E-book 2015 - Grupo de Aprendizado - G.A.
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Transcript of E-book 2015 - Grupo de Aprendizado - G.A.
COORDENADOR
Rogger André Paulino
ORGANIZADORES
Adilson Dvulathca
Fernanda Miranda Corrêa
Rogger André Paulino
COAUTORES
Ademar H. da Silva Alexandrino
Alan Eduardo Meira Bastos
Alcides Cardozo
Beatriz Gouvea
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cláudia M. K. C. Funes
Cleber Gusso Andrade
Cristiane F. Lima de Souza
Daniele Bergamasco
Juarez Serenato
Katherine Gonçalves
Liliane do Rocio Rigoni
Marcelo Pizani
Maria de Fátima T. de Oliveira
Nathan Wünsch
Raquel dos Santos Vieira
Ricardo Blauth
Rodrigo de Castro Proença
Thais Marion Cordeiro
Zeno B. Ribeiro da Silva Júnior
PARTICIPANTES
Anderson Alessandro Oleranos
Beatriz Sampaio
Claudio Marlus Skora
Franciele Santos
Gabriel Trindade
Gisele Hofman
Gustavo Carnasciali
Henrique Watanabe
Nolberto Neto
Valdinei Chimborski Lopes
Vanessa Cristina Freitas
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO - MEG® .......................................... 6
FOCO DO GRUPO DE APRENDIZADO – G.A. EM 2015 ................................ 8
CAPÍTULO 1: LIDERANÇA - ÉTICA EMPRESARIAL E COMPLIANCE ................. 9
CAPÍTULO 2: ESTRATÉGIAS E PLANOS - MONITORAMENTO DA
IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS .... 19
CAPÍTULO 3: CLIENTES - AVALIAÇÃO DA IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO E
TRATAMENTO DAS SOLICITAÇÕES, RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DOS
CLIENTES .............................................................................................. 24
CAPÍTULO 4: SOCIEDADE - SELEÇÃO E PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E DIRECIONAMENTO DOS ESFORÇOS PARA O
FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE ......................................................... 29
CAPÍTULO 5: INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO - GARANTIA DA SEGURANÇA
DA INFORMAÇÃO E COMPARTILHAMENTO E RETENÇÃO DO CONHECIMENTO
............................................................................................................ 37
CAPÍTULO 6: PESSOAS - ESTÍMULO AO ALCANCE DE METAS E
IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E UTILIZAÇÃO DAS NECESSIDADES E
EXPECTATIVAS DA FORÇA DE TRABALHO ............................................... 44
CAPÍTULO 7: PROCESSOS: GERENCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE
ECONÔMICA - INDICADORES RELATIVOS AOS GRUPOS DE ESTRUTURA,
LIQUIDEZ, ATIVIDADE E RENTABILIDADE E DEFINIÇÃO DOS RECURSOS E
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS – CAPTAÇÃO DE RECURSOS .................. 52
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 60
4
INTRODUÇÃO
implantação do Modelo de
Excelência da Gestão® –
MEG da Fundação Nacional
da Qualidade – FNQ tem gerado
bons resultados nas organizações
que o adotam, sendo possível
evidenciar inclusive o aumento de
produtividade, capacidade de
superação em momentos de crise e
aumento de participação de
mercado, segundo dados
divulgados pela própria FNQ.
Devido ao MEG se tratar de um modelo completo e abrangente, que
requer um estudo aprofundado para seu entendimento, podem surgir
algumas dificuldades quando as pequenas e médias empresas tentam sua
implantação. Também no momento da avaliação, quando os examinadores
se deparam com empresas dos mais variados ramos de atuação, surgem
questionamentos quanto da forma de avaliação dos requisitos do modelo.
Entendendo a importância do MEG para o desenvolvimento das
organizações de forma sustentada, levando em consideração as dificuldades
encontradas no momento de sua implantação e dúvidas evidenciadas quando
da avaliação realizada pelos diversos prêmios, foi criado em 2014 o Grupo
de Aprendizado – G.A., atividade vinculada ao Clube do Voluntário da
Excelência – CVE, para avaliadores e examinadores atuantes no Prêmio de
Competitividade para Micro e Pequenas Empresas- MPE Brasil Etapa Paraná e
no Prêmio Paranaense da Qualidade em Gestão – PPrQG, sob coordenação do
Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade – IBQP, por meio do
Movimento Paraná Competitivo – MPC, tendo a participação dos facilitadores
voluntários Adilson Dvulathca e Henrique Kadzuma Watanabe, em seu
A
5
primeiro ano foram discutidos em oito encontros cada um dos critérios da
Excelência de Gestão.
Em 2015 foram realizados sete encontros conduzidos pelo facilitador
voluntário Adilson Dvulathca, abordando sete dos critérios da excelência com
intensa interação dos examinadores participantes do G.A.. A proposta desde
o primeiro encontro foi o desenvolvimento de um material que pudesse ser
compartilhado com o público, multiplicando assim o conhecimento gerado
pelos estudos e discussões.
Assim, a proposta deste e-Book é levar a informação a quem possa
interessar, sejam empresários, profissionais envolvidos com o tema,
examinadores voluntários dos prêmios da qualidade e demais profissionais,
sendo apresentado em sete capítulos:
1. Liderança - ética empresarial e compliance.
2. Estratégias e Planos - monitoramento da implementação dos planos de
ação e alocação de recursos.
3. Clientes - avaliação da imagem da organização e tratamento das
solicitações, reclamações e sugestões dos clientes.
4. Sociedade - seleção e promoção do desenvolvimento sustentável e
direcionamento dos esforços para o fortalecimento da sociedade.
5. Informações e Conhecimento - garantia da segurança da informação e
compartilhamento e retenção do conhecimento.
6. Pessoas - estímulo ao alcance de metas e identificação, análise e
utilização das necessidades e expectativas da força de trabalho.
7. Processos: gerenciamento da sustentabilidade econômica - indicadores
relativos aos grupos de estrutura, liquidez, atividade e rentabilidade e
definição dos recursos e avaliação de investimentos – captação de
recursos.
6
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO - MEG®
egundo a FNQ, o MEG está alicerçado em 13 Fundamentos de
Excelência, presentes em organizações de classe mundial e por isso
reconhecidos internacionalmente. Esses fundamentos devem ser
traduzidos em práticas de gestão capazes de alavancar os resultados da
organização. Abaixo, seguem os fundamentos da excelência:
1. Pensamento sistêmico
2. Atuação em rede
3. Aprendizado organizacional
4. Inovação
5. Agilidade
6. Liderança transformadora
7. Olhar para o futuro
8. Conhecimento sobre clientes e
mercados
9. Responsabilidade social
10. Valorização das pessoas e da
cultura
11. Decisões fundamentadas
12. Orientação por processos
13. Geração de valor
A FNQ estruturou o MEG em critérios de excelência para torná-lo
tangível e mensurável, traduzindo os fundamentos da excelência em
requisitos e os agrupando conforme sua afinidade. Em cada critério da
excelência são apresentadas questões compostas de requisitos que abordam
processos gerenciais e solicitam resultados para sua avaliação completa.
S
7
A figura abaixo mostra o modelo e sua integração:
Fonte: FNQ.
Conforme explicação da FNQ sobre o modelo, as demandas apresentadas
pelos clientes e pela sociedade são utilizadas pela liderança para definir suas
estratégias e planos, que são executadas pelas pessoas por meio dos processos
definidos, sempre com o objetivo de gerar resultados. Os resultados em forma de
informações e conhecimento, retornam a organização para que ela aprenda com os
acertos e erros cometidos e inicie o planejamento, recomeçando o ciclo.
8
FOCO DO GRUPO DE APRENDIZADO – G.A. EM 2015
om base em levantamento feito pela FNQ no 14º Fórum de Boas
Práticas alguns dos principais desafios enfrentados pelas
organizações na implantação do MEG são:
Falta de constância e comprometimento da liderança.
Falta de engajamento das pessoas.
Dificuldade para tangibilizar os resultados da excelência de gestão.
Resistência à mudança:
Comunicação e desdobramento das estratégias:
Falta de visão sistêmica e corporativa:
Pensando em como resolver esses desafios, os voluntários discutiram
nos encontros do Grupo de Aprendizado – G.A. como implementar práticas
de gestão que superem as dificuldades relatadas.
Como tema para o ano, foi utilizado o Exército Brasileiro, sendo os
voluntários divididos em tropas, onde o subtenente rotativo (a cada encontro
a configuração dos grupos foi alterada com substituição da liderança)
conduzia as discussões e condensava o material produzido para
compartilhamento com os demais participantes. Após cada encontro era
escolhido um Sargento, responsável por agregar as discussões do encontro
presencial e produzir um material único para Critério de Excelência.
O resultado deste ano de discussões sobre o Modelo de Excelência de
Gestão – MEG e sua aplicação apresentam-se nos capítulos a seguir.
C
9
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
CAPÍTULO 1: LIDERANÇA - ÉTICA EMPRESARIAL E
COMPLIANCE
COAUTORES:
Ademar H. da Silva Alexandrino
Cristiane F. Lima de Souza
Liliane do Rocio Rigoni
Nathan Wünsch
Ricardo Blauth
Rodrigo de Castro Proença
Zeno B. Ribeiro da Silva Júnior
PARTICIPANTES:
Alan Eduardo Meira Bastos
Alcides Cardozo
Anderson Alessandro Oleranos
Beatriz Gouvea
Beatriz Sampaio
Carmem Lucia Gomes de Assis
Claudio Marlus Skora
Franciele Santos
Gabriel Trindade
Gisele Hofman
Juarez Serenato
Marcelo Pizani
Maria de Fátima T. de Oliveira
Raquel dos Santos Vieira
Thais Marion Cordeiro
Vanessa Cristina Freitas
10
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
TEMA: ÉTICA EMPRESARIAL
ética empresarial é à base da responsabilidade social, expressa nos
princípios e valores adotados pela organização, sendo definidos
padrões de conduta, adotados pelos dirigentes e colaboradores,
abrangendo os principais processos e relacionamentos em que há risco de
ocorrência de assédio não ético, corrupção e fraudes.
Principais barreiras nas organizações:
Falta de constância e comprometimento da liderança.
Falta de engajamento das pessoas.
Dificuldade em tangibilizar os resultados da excelência de gestão.
Lei Gerson: “levar vantagem”.
Relações com Clientes e Fornecedores utilizando-se de
procedimentos obscuros.
Manter treinamento e conscientização constantes.
Excesso de regras governamentais desenvolvidas para a prevenção
de distorções.
Lacunas na Legislação.
Velocidade dos negócios e amplitude dos relacionamentos.
O homem não nasce ético.
Fazer o mesmo que o discurso.
Falta de sistematização de um processo de
Governança.
Abuso do poder hierárquico.
Personalização das relações funcionais.
Pessoas: talentos e virtudes + vícios e mazelas.
Comportamentos gerenciais inadequados.
Falta de políticas de relacionamento com clientes.
Práticas financeiras não adequadas.
Seguir o princípio: Primeiro o outro....
Falta de processos de negócio adequados.
A
11
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
O sofrimento de constantes tentações para quebrar as regras.
Busca incessante para vencer e ter bons resultados.
Conquista obtida num momento e perdida em outro.
“Confiar desconfiando”….
Ideais Éticos: teoria X prática.
Oportunismo.
Desafios enfrentados:
A escassez de referenciais de boa conduta ética nas relações
empresariais.
Boa parte de nossas concepções de liderança competente está
impregnada de oportunismo.
Posição confortável de aguardar que primeiro o outro seja ético
conosco para que, depois, receba o benemérito de nossa confiança.
Práticas financeiras, processos de negócio, comportamentos
gerenciais, políticas de relacionamento com clientes, busca
incessante de resultados, comportamentos sociais mais flexíveis,
tudo parece tornar sua prática objetiva algo nebuloso e complexo.
Líderes de negócios estão frequentemente sujeitos a grandes
pressões para vencer e, por isso, são constantemente tentados a
quebrar as regras, muitas vezes induzindo seus liderados,
silenciosamente, a fazerem o mesmo.
A grande tarefa da liderança ética e estabelecer escolhas moralmente
aceitáveis.
O que fazer:
Não basta seguir a lei.
Ir além dos limites da própria empresa.
Comprometimento dos lideres com uma cultura ética de longo
prazo.
Construção e disseminação de códigos e conduta.
12
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
Canais de denúncias e sistemas de monitoramento e controle das
ocorrências.
Mecanismos de investigação dos indícios de transgressão das
normas, que podem resultar na aplicação de sanções.
Serviços de atendimento e suporte efetivos a clientes, acionistas e
demais partes interessadas em questões relacionadas à ética.
Ações de educação e treinamento vinculados aos tipos de
ocorrências observadas e às necessidades de desenvolvimento.
Liderança e engajamento da alta administração e criteriosa
implementação de ações de melhoria.
Cumprimento dos dispositivos legais e regulatórios.
Parcerias com instituições especializadas.
Como fazer:
Disseminação de valores e comportamentos morais de respeito aos
direitos humanos e de cidadania e do meio ambiente, junto aos
colaboradores, fornecedores e clientes, entre outras partes.
Envolvimento nas comunidades onde atuam, contribuindo para o seu
crescimento econômico e social, participando ativamente da
sociedade ou mesmo atuando diretamente na realização de projetos
e investimentos sociais em parcerias com ONGs, governos, outras
empresas etc.
Cumprimento da legislação social e das convenções da ONU e da
OIT, bem como outras referentes aos direitos humanos, trabalhistas
e sociais.
Adoção de sistemas e normas que contemplam critérios
internacionais de gestão da qualidade e da ética, como, entre outras,
as ISO 9001 (qualidade), 14001 (meio ambiente), 26000, SA 8000
(responsabilidade social) AAA1000 (Lançada em novembro de 1999,
em versão ainda não definitiva, a norma AA1000 tem o desafio de
ser o primeiro padrão internacional de gestão da responsabilidade
corporativa, com foco na contabilidade, auditoria e relato social e
ético).
13
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
Implementação dos indicadores do Instituto Ethos, do GRI – Global
Re- porting Initiative, dos princípios da OCDE e do Global Compact,
entre outros instrumentos. Apoio à realização de políticas públicas
de governo etc.
Implementação de um Programa de Compliance abrangente que seja
capaz de: treinar, orientar, monitorar, fiscalizar, avaliar, ouvir, dar
feedback, tomar ações corretivas/preventivas e combater quaisquer
atos que desrespeitem a legislação e os regulamentos inerentes aos
negócios da empresa, incluindo todos os seus relacionamentos.
Estabelecimento de um Código de Ética capaz de: Sustentar o
programa. Refletir a cultura da organização. Ser coerente com suas
práticas. Ser vivo e obedecido por todos. Abranger valores e
princípios necessários para a promoção da Excelência, Criação de
Valor e Desenvolvimento Sustentável.
Áreas envolvidas:
Alta Direção e gestores.
Recursos Humanos.
Jurídico.
SAC.
Comunicação e Endomarketing.
Auditorias.
Melhorias esperadas:
Identificação das pessoas com os valores e princípios estabelecidos.
Alinhamento de todos em um mesmo rumo.
Valores e princípios disseminados e compreendidos.
Adesão da força de trabalho.
Ênfase nos padrões morais serem respeitados,
Concentrar energia dos empregados no trabalho.
Obtenção de maiores ganhos de produtividade.
Maior confiança das partes interessadas.
14
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
Credibilidade frente a Órgãos Reguladores e Governamentais.
Segurança para os Fornecedores.
Desenvolvimento Sustentável do Negócio.
Satisfação e Orgulho da Força de Trabalho.
Satisfação dos Clientes.
15
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
TEMA: COMPLIANCE
compliance corporativo pode ser definido como o conjunto de
procedimentos adotados por uma organização com o objetivo de
fazer valer as leis aplicáveis, as políticas corporativas e os valores e
padrões éticos, bem como identificar e prevenir qualquer violação ou desvio
que possa ocorrer. O termo compliance tem origem no verbo em inglês to
comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna,
um comando ou um pedido. No âmbito corporativo, entende-se esse termo
como o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e
regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e
para as atividades da instituição ou da empresa.
Principais barreiras nas organizações:
Mudança de Paradigma na empresa.
A forma de fazer negócios arraigada na organização. Mudança
Cultural.
Diferenças educacionais e culturais dos funcionários dificultam a
expansão de um código de ética firme na instituição.
Para pequenas empresas os donos se preocupam em pagar as
contas como obrigações trabalhistas e dar lucros para acionistas.
Consciência da responsabilidade social.
Cultura do País (“Jeitinho Brasileiro”).
Burocracia pública.
Vazamento de informações éticas e financeiras como resultado de
mau comportamentos de executivos.
Legislação, leis regulamentares.
Desafios enfrentados:
Pressão do mercado envolvendo clientes exigentes, necessidades de
atualizações tecnológicas, novos concorrentes, fornecedores, busca
O
16
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
permanente por inovação, escassez de recursos, e Acionistas ou
cooperados exigindo melhores resultados.
Complexidade do ambiente regulatório e adequação a legislação.
Assegurar que a área de compliance torne-se mais envolvida nas
decisões estratégicas.
Garantir a independência da área de compliance.
O compliance não deve ser visto como uma atividade isolada, e sim
alinhado com a estratégia, com os objetivos e com os valores de
uma organização.
Implementação de um código de ética aplicável na instituição a
ponto de alcançar todos os profissionais independentemente do
nível hierárquico, bem como, atingir também seus clientes,
fornecedores e demais interessados em seu negócio.
O que fazer:
Comprometimento da Alta Administração.
Garantir boas práticas de governança corporativa.
Estabelecer procedimentos e programas de compliance alinhados
com a estratégia, visão e valores da organização.
Alocar recursos apropriados para desenvolver, implementar, manter
e melhorar o programa.
Boas praticas de comunicação interna e externa para que a empresa
seja vista como agente de transformação social.
Desenvolvimento de um ambiente de ética empresarial.
Agir com transparência, mostrando para sociedade e para os
funcionários como será conduzido o compliance da organização.
Como fazer:
Inicia com o planejamento estratégico contendo as diretrizes da
organização.
Estabelecer políticas organizacionais, padronização de
procedimentos, código de ética e código de conduta.
17
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
Catalogar os procedimentos e políticas existentes na instituição,
disseminando por toda a pirâmide e deixá-los publicados na intranet
ou outro local de fácil acesso aos colaboradores, proporcionado uma
comunicação eficaz.
Treinamentos presenciais ou via e-learning para todos os
funcionários sobre o tema, de forma a uniformizar o conhecimento.
Tanto a aplicação como a cobrança da aplicação devem ser inseridas
de cima para baixo, ou do escalão superior da empresa ao inferior,
fazendo com que todos se sintam donos do negócio da empresa, e
que por meio de um portal de acesso direto aos representantes
legais da empresa, qualquer funcionário ou interessado possa relatar
ocorridos e situações que coloquem em risco o produto da
instituição.
Quanto mais organização interna nas empresas, menos risco corre
com irregularidades ou situações privilegiadas.
Instituir canais e mecanismos de comunicação, investigação e
analise (auditoria, ouvidoria, conselho de ética).
Autonomia de um setor ou uma comissão independente do nível
hierárquico para advertir e punir qualquer cargo da empresa.
Iniciar com um modelo de compliance simplificado e com o avanço
da maturidade da gestão ampliá-lo.
Áreas envolvidas:
Alta Administração da organização (Governança Corporativa).
Unidade de Gestão de Riscos Corporativos.
Áreas de negócio da organização. Ex: Suprimentos (Compras),
Comercial (Vendas).
Área de Recursos Humanos e Assessoria Jurídica.
Compliance exige o comprometimento de toda a empresa desde o
nível estratégico até o operacional. Requer mudanças da cultura
corporativa. Necessita da supervisão de um departamento ou de
pessoas designadas pela sua implementação e manutenção.
18
CAPÍTULO 1 - LIDERANÇA
Cada empresa também deve levantar seus principais stakeholders e
incluí-los em seus programas de compliance, como por exemplo:
clientes, fornecedores, acionistas, governo e sociedade.
Melhorias esperadas:
Evitar práticas que possam afetar ou prejudicar a imagem da
organização.
Demonstrar que a organização não possui apenas comprometimento
com a lei, mas também com uma gestão responsável e transparente,
conduzindo seus negócios com ética e integridade.
Fortalecer a cultura de controles internos, conscientizando as áreas
quanto à importância da adequação aos parâmetros, métodos e
padrões, estabelecidos internamente e pelas autoridades
fiscalizadoras, buscando minimizar os riscos nas atividades
desenvolvidas.
Garantir sempre que as boas práticas na organização estejam
sempre sendo cumpridas e que os colaboradores também estejam
em conformidade.
Melhorias em controles e otimização de processos.
Valor, Visão, Políticas e Missão da instituição conhecidos por todos
os interessados e principalmente aplicados no dia-a-dia de todos.
Tendo em vista que sem ética não existe excelência em gestão,
pode-se dizer que o compliance aproxima a organização da
excelência em gestão.
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CAPÍTULO 2 - ESTRATÉGIAS E PLANOS
CAPÍTULO 2: ESTRATÉGIAS E PLANOS -
MONITORAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS
DE AÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS
COAUTORES:
Beatriz Gouvea
Cláudia M. K. C. Funes
Daniele Bergamasco
Maria de Fátima T. de Oliveira
PARTICIPANTES:
Ademar H. da Silva Alexandrino
Alan Eduardo Meira Bastos
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cristiane F. Lima de Souza
Juarez Serenato
Marcelo Pizani
Nathan Wünsch
Raquel dos Santos Vieira
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CAPÍTULO 2 - ESTRATÉGIAS E PLANOS
TEMA: MONITORAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS
DE AÇÃO
monitoramento da implementação dos planos de ação visa assegurar
a implementação das estratégias e se antecipar aos problemas
ocasionados por atrasos e descompassos entre os planos.
Principais barreiras nas organizações:
Falta de compromisso da liderança para execução dos planos de
ação.
Designar pessoas sem visão sistêmica da organização ou sem
habilidades de cobrança para monitorar/gerenciar os planos.
Planos de ação cancelados ou adiados por falta de recursos
financeiros, devido à falta de alinhamento do orçamento com a
estratégia organizacional.
Desafios enfrentados:
Definir claramente os objetivos.
Estabelecer metas e prazos coerentes.
Monitorar a execução e eficácia dos planos de ações.
Manter a continuidade das estratégias e planos.
Disponibilidade de Recursos (financeiros, humanos, tecnológicos,
materiais).
Comunicação: engajamento das pessoas na causa comum,
comunicação vertical e horizontal considerando os canais formais
(como por exemplo, editais, reuniões e intranet).
O que fazer:
Reuniões periódicas de acompanhamento dos planos.
Estabelecer desdobramento dos planos e das metas, assegurando a
coerência com as estratégias.
O
21
CAPÍTULO 2 - ESTRATÉGIAS E PLANOS
Alocar corretamente os recursos, garantindo o cumprimento dos
planos.
Manter a comunicação sobre o andamento das atividades.
Como fazer:
Análise do ambiente (interno e externo).
Envolver setores e pessoas (diversos níveis).
Definir formalmente os objetivos, metas e prazos.
Estabelecer metodologia de gerenciamento do plano através de
responsáveis (padrinhos) e suas equipes (reuniões de Análise
Crítica).
Tomar ações corretivas quando necessário.
Manter histórico da tomada de ações (informações e aprendizado
sobre ações de sucesso ou fracasso).
Áreas envolvidas:
Todas as áreas são envolvidas no monitoramento de planos de ação,
em especial a Diretoria, Auditoria, Qualidade, Planejamento e
Projetos.
Melhorias esperadas:
Coerência entre o planejamento e a prática.
Comprometimento da força de trabalho.
Resultados financeiros alcançados.
Satisfação dos clientes.
22
CAPÍTULO 2 - ESTRATÉGIAS E PLANOS
TEMA: ALOCAÇÃO DE RECURSOS
alocação de recursos visa assegurar a implementação dos planos de
ação que sustentam as estratégias. Esses recursos podem abranger os
financeiros, humanos, materiais, tecnológicos, de capacidade
produtiva ou de gestão, informação, conhecimento e outros.
Principais barreiras nas organizações:
Foi identificada como principal barreira a falta de capital humano
qualificado dentro das organizações para gerenciar o processo de
alocação de recursos de forma global (visão sistêmica), e, em muitas
empresas, a falta de uma área neutra que faça a distribuição dos
recursos.
Desafios enfrentados:
Escassez de recursos e a dificuldade (burocracia) para obter mais
recursos.
Cortes orçamentários.
Falta de planejamento (orçamentário e outros).
Manter a racionalidade/coerência na alocação de recursos com o PE.
Falta de constância de propósitos (mudança de planos/estratégias).
Variações mercadológicas, tributárias, legais, entre outras.
Enfrentar a indecisão (onde, quanto, quando...).
Descompasso entre planejamento orçamentário e PE.
Administrar prioridades concorrentes em virtude disputa de recursos
pelas áreas.
Priorizar as ações a fim de otimizar os recursos.
Dificuldade em projetar o retorno obtido com a alocação definida.
O que fazer:
Priorizar os processos principais de negócio.
Levar a termo o planejamento estratégico e as estratégias definidas.
A
23
CAPÍTULO 2 - ESTRATÉGIAS E PLANOS
Alinhar o planejamento orçamentário ao PE, a fim de assegurar os
recursos necessários para implementação dos planos de ação.
Priorizar a alocação de recursos de acordo com o retorno financeiro
dos produtos/serviços oferecidos.
Estabelecer as estratégias de acordo com os recursos disponíveis.
Buscar fontes alternativas no mercado (ex.: empréstimos,
financiamentos, terceirização, parcerias, mão de obra temporária...).
Como fazer:
Estabelecer um PE participativo (operacional + estratégico).
Analisar a priorização das ações estratégicas.
Analisar cenário (ambiente interno e externo).
Definir nível de investimentos.
Definir margem de riscos.
Estabelecer acompanhamento e controles.
Alocar recursos necessários para atender as metas críticas.
Capacitar às pessoas e engajar as lideranças.
Áreas envolvidas:
Alta administração e demais áreas envolvidas no planejamento
estratégico da organização.
Melhorias esperadas:
Otimização de recursos.
Redução de custos.
Eliminação de desperdícios.
Consecução dos planos de ação.
Atingimento dos objetivos organizacionais.
Promoção da sustentabilidade organizacional.
Atendimento das expectativas e necessidades das PIs.
24
CAPÍTULO 3 - CLIENTES
CAPÍTULO 3: CLIENTES - AVALIAÇÃO DA IMAGEM DA
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DAS SOLICITAÇÕES,
RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DOS CLIENTES
COAUTORES:
Alan Eduardo Meira Bastos
Beatriz Gouvea
Katherine Gonçalves
Thais Marion Cordeiro
PARTICIPANTES:
Ademar H. da Silva Alexandrino
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cláudia M. K. C. Funes
Cristiane F. Lima de Souza
Daniele Bergamasco
Juarez Serenato
Marcelo Pizani
Maria de Fátima T. de Oliveira
Nathan Wünsch
25
CAPÍTULO 3 - CLIENTES
TEMA: AVALIAÇÃO DA IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO
avaliação da imagem da organização visa verificar se os atributos
que se deseja evidenciar estão sendo percebidos pelos clientes e
mercados alvos.
Principais barreiras nas organizações:
Obter respostas dos clientes referente aos atributos buscados pela
marca.
Avaliações com caráter subjetivo, criando diferenças de percepção.
Identificar referenciais comparativos relevantes.
Falta de inclusão desta prática no planejamento estratégico e
orçamentário.
Desafios enfrentados:
Estabelecer indicadores de satisfação confiáveis e adequados.
Dificuldade na análise e interpretação dos resultados das avaliações.
Tornar a imagem desejada em percebida.
Lidar com o intangível.
Falta de conhecimento para desenvolver avaliação de imagem.
As organizações limitam-se a examinar a sua própria inserção,
descartando a avaliação de seus concorrentes. Sem esta referência,
que serve de parâmetro para comparação, é impossível uma visão
estratégica da visibilidade da organização.
Tornar a imagem desejada em percebida.
O que fazer:
Gerenciamento / monitoramento da marca - Branding.
Identificar os atributos buscados pela marca.
Pesquisa de imagem corporativa (interna ou externa), definindo
forma, instrumento, atributos, público, tamanho da amostra
e período.
Monitorar e tratar reclamação dos clientes.
A
26
CAPÍTULO 3 - CLIENTES
Pesquisa de satisfação e insatisfação.
Ações pós-venda.
Monitorar os meios de comunicação internos e externos.
Como fazer:
Pesquisa via focus group para identificar requisitos percebidos pelos
clientes, com posterior pesquisa de maior abrangência em relação a
estes requisitos.
Sistema de reclamações e sugestões, monitorando a percepção
acerca da empresa e seus produtos/serviços.
Compras simuladas.
Avaliação da marca na pesquisa “Top of Mind”.
Áreas envolvidas:
Direção da Empresa.
Planejamento.
Marketing.
Assessoria de Comunicação.
Área de Negócios.
Desenvolvimento de mercado.
Vendas.
Comunicação.
Melhorias esperadas:
Obtenção de informações precisas quanto à percepção dos clientes à
marca, subsidiando a tomada de decisão por parte da direção.
Estabelecimento de um plano de melhorias para fortalecer o
relacionamento com os clientes e otimizar o desempenho
organizacional.
Coerência entre imagem desejada e percebida.
Satisfação dos clientes e mercado(fidelização).
Atratividade para conquistar novos públicos.
Aumento da rentabilidade.
27
CAPÍTULO 3 - CLIENTES
TEMA: TRATAMENTO DAS SOLICITAÇÕES, RECLAMAÇÕES E
SUGESTÕES DOS CLIENTES
tratamento das reclamações ou sugestões de forma pronta e eficaz
tem a finalidade de eliminar falhas em produtos e melhorar suas
características, além de aumentar a satisfação e a fidelidade dos
clientes.
Principais barreiras nas organizações:
Falta de foco no Cliente, não dando a devida atenção.
Falha no encaminhamento correto dos problemas para as áreas
pertinentes em busca de solução eficaz à causa do problema.
Falta de controle e acompanhamento dos canais de comunicação
com o Cliente.
Desafios enfrentados:
Falta de compreensão e comprometimento da gestão e
colaboradores de que o foco principal é o cliente.
Falha no cumprimento das regras de atendimento ao cliente (tempo
médio de atendimento, encaminhamentos e cumprimento de metas
de solução e conclusão dos atendimentos, frente ao número total de
atendimentos).
Dificuldade de organização das Áreas de Atendimento ao Cliente.
O que fazer:
Identificar os problemas e suas causas e estabelecer um
procedimento de trabalho envolvendo todas as áreas da empresa.
Identificar as necessidades de cada área (atividades, sistemas,
maquinários, força de trabalho e outras dificuldades) e solucionar
para aplicar o procedimento de trabalho estabelecido.
Treinamento e conscientização da força de trabalho.
O
28
CAPÍTULO 3 - CLIENTES
Estabelecer responsáveis das áreas para dar andamento, solução e
conclusão às solicitações.
Como fazer:
Utilizar Normas e práticas constantes na ISSO 10002:2015 –
Operação do processo de tratamento de reclamações.
Outras normas e fontes pertinentes como base metodológica.
Ter a aprovação dos gestores das áreas para implantação do novo
procedimento de trabalho.
Áreas envolvidas:
Todas as áreas da empresa, a fim de que o fluxo das tratativas e
soluções dos problemas dos clientes tenham o devido
comprometimento de solução dentro do prazo estabelecido,
partindo principalmente da gestão das áreas.
Melhorias esperadas:
Assegurar o atendimento adequado às manifestações dos clientes.
Execução e conclusão das tarefas com eficiência.
Satisfação dos clientes internos e externos.
Satisfação e motivação da força de trabalho.
Engajamento das áreas da empresa.
Melhoria contínua.
29
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
CAPÍTULO 4: SOCIEDADE - SELEÇÃO E PROMOÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E
DIRECIONAMENTO DOS ESFORÇOS PARA O
FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE
COAUTORES:
Daniele Bergamasco
Raquel dos Santos Vieira
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cláudia M. K. C. Funes
PARTICIPANTES:
Ademar H. da Silva Alexandrino
Alcides Cardozo
Gustavo Carnasciali
Juarez Serenato
Katherine Gonçalves
Marcelo Pizani
Maria De Fátima T. de Oliveira
Nathan Wünsch
30
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
TEMA: SELEÇÃO E PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
seleção e promoção de ações com vistas ao desenvolvimento
sustentável visam engajar a organização na causa da
sustentabilidade do planeta, abrangendo a minimização de consumo
de recursos renováveis, de conservação de recursos não renováveis,
reciclagem ou reutilização de materiais ou mesmo a contribuição para a
solução dos grandes temas mundiais.
Principais barreiras nas organizações:
Falta de engajamento dos empresários. Para muitos a
sustentabilidade e responsabilidade socioambiental é apenas um
modismo ou uma obrigação legal, não percebendo que ações
voltadas a esse conceito ajudam a perenidade organizacional.
Custos e incertezas relacionados às novas tecnologias disponíveis no
mercado.
Falta de recursos para avanços tecnológicos e investimento em
ações socioambientais.
Desafios enfrentados:
Conscientização da direção e da força de trabalho acerca da
importância da sustentabilidade.
Reformulação do pensamento para adoção do conceito Triple
BottomLine (pessoas, planeta, lucro).
Liberação de orçamento para esse fim.
Falta de articulação institucional (entre empresas, setor público e
sociedade civil), atuando em parceria para solução das questões
socioambientais.
Capacitação de profissionais - ampla atualização nas habilidades e
na educação da força de trabalho global para que as oportunidades
desta nova forma de se fazer negócios sejam aproveitadas.
A
31
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
O que fazer:
Identificar impactos negativos ao meio ambiente e/ou sociedade.
Estar constantemente preparado para eventuais acidentes,
desenvolvendo ações de correção e mitigação.
Comunicar a sociedade de forma transparente sobre o impacto de
seus produtos, processos e instalações.
Conhecer e atender a legislação vigente aplicável aos seus produtos,
processos, serviços e o local onde estão as instalações.
Contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio do
desenvolvimento de ações/programas sustentáveis de forma
voluntária.
Atuar de forma ética.
Ter lideranças transformadoras.
Olhar para o futuro: analisar os cenários e tendências e os impactos
para a organização.
Considerar a cadeia de valor como um todo: todos precisam ser
levados em consideração (clientes, fornecedores, colaboradores).
Definir uma política de responsabilidade social e ambiental.
Respeitar os interesses das partes interessadas.
Como fazer:
Operar com ética e transparência nos negócios (criar comissão de
ética e desenvolver programas de compliance).
Valorizar colaboradores e tratá-los com respeito e dignidade.
Trabalhar com os fornecedores/vendedores para assegurar que eles
operem de forma ética e responsável.
Proteger o meio ambiente natural, identificando, tratando e
mitigando os impactos ambientais e sociais decorrentes das
atividades da organização.
Proteger consumidores.
Gerir e reportar as finanças precisamente.
Realizar marketing dos produtos de maneira responsável.
32
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
Responder às comunidades/grupos de interesse as questões com as
quais eles se preocupam e as quais afetam seu desenvolvimento e
bem-estar (criar canal de comunicação).
Inovar na forma de gerir as organizações, a fim de buscar modelos
mais enxutos, limpos e inteligentes e para trazer soluções para os
problemas presentes e futuros.
Sensibilizar e capacitar toda a cadeia através de campanhas de
conscientização.
Gerar valor para todas as partes interessadas.
Adotar projetos que visem o desenvolvimento educacional e cultural
da comunidade em que a empresa está inserida, envolvendo a força
de trabalho.
Não adotar práticas que visem tirar vantagens em concorrências
públicas. A empresa sustentável não deve aderir, em hipótese
alguma, a esquemas de corrupção.
Familiarizar-se com os objetivos do milênio, os princípios do Pacto
Global, as diretrizes do Instituto Ethos e da GRI (Global
ReportInitiative).
Áreas envolvidas:
Alta Administração da organização (Governança Corporativa)
obrigatoriamente fornecendo os subsídios necessários às demais
unidades organizacionais: Jurídica, Responsabilidade
Socioambiental, Gestão, Finanças e RH.
Melhorias esperadas:
Imagem positiva perante o mercado e sociedade (credibilidade).
Retorno financeiro.
Melhoria do Clima Organizacional.
Fortalecimento e fidelidade à marca e ao produto / serviço.
Sustentabilidade empresarial.
33
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
TEMA: DIRECIONAMENTO DOS ESFORÇOS PARA O
FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE.
direcionamento dos esforços visa fortalecer a sociedade, por meio de
execução ou apoio a projetos voltados para o desenvolvimento
nacional, regional, local ou setorial, em função do porte e tipo de
atividade da organização.
Principais barreiras nas organizações:
Conscientização e comprometimento das lideranças com relação aos
impactos gerados pela organização.
Entender como a própria organização é impactada por essas
questões socioambientais.
Implementar ações internas e externas que promovam melhoria
voltada à sustentabilidade.
Abandonar o modelo da organização chamada “Corporação1920”
(domínio de mercado, lobby para obter vantagens, marketing sem
ética e uso indevido de fundos para satisfazer os acionistas).
Desafios enfrentados:
Empresas que não se adequarem terão desvantagens competitivas.
Entender os resultados de práticas de excelência voltadas para
sociedade e a conscientização das pessoas.
Disponibilizar recursos para ações relacionadas à sustentabilidade.
Envolvimento das pessoas.
Continuidade ao longo do tempo de ações sustentáveis para o
negócio e a sociedade.
Implementar o conceito do tripé da sustentabilidade:
pessoas,planeta e lucro, tentando assegurar o desenvolvimento
sustentável, não só das organizações, mas da cidade, estado ou
país.
O
34
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
O que fazer:
Tratar o tema “sustentabilidade” como estratégia de negócio.
Atuar de forma ética.
Capacitar seus colaboradores nesse tema de forma a alinhar
conhecimento e responsabilidades.
Trabalhar com educação continuada abrangendo o tema sociedade.
Inovar.
Entender a relação com a sociedade como um dos princípios
institucionais.
Adotar práticas, ações e iniciativas em benefício da sociedade e do
ambiente. Ex: Realização de projetos sociais.
A organização pode adotar nove dicas para implementar a gestão
sustentável:
1. Identificar impactos negativos ao meio ambiente.
2. Prevenir-se constantemente.
3. Comunicar a sociedade de forma transparente.
4. Conhecer a legislação vigente.
5. Contribuir para o desenvolvimento sustentável.
6. Atuar de forma ética.
7. Ter lideranças transformadoras.
8. Olhar para o futuro.
9. Considerara cadeia de valor como um todo.
Como fazer:
Treinamentos e palestras para todas as áreas da instituição.
Campanhas de conscientização sobre responsabilidade social.
Programas de treinamento de voluntários.
Divulgação interna dos projetos apoiados e desenvolvidos pela
organização e geração de oportunidades de trabalho voluntário.
Autorização de uso de horas de trabalho para a realização de
trabalho voluntário.
Desenvolvimento de projetos alinhados com as competências
técnicas da força de trabalho.
35
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
Envolvimento das lideranças na execução de ações sociais.
Código de conduta da instituição.
Adotar prática de Governança Corporativa (transparência, equidade,
prestação de contas, responsabilidade corporativa).
Apoio à formulação, implementação e melhoria de políticas públicas
inclusivas, ambientalmente saudáveis e sustentáveis por meio de
compromissos públicos voluntários e por meio de parceria com
empresas, instituições ou organizações em projetos e iniciativas
sociais e ambientais.
Utilização de incentivos fiscais para promover o desenvolvimento da
sociedade.
Áreas envolvidas:
Deve iniciar pela Alta Direção e envolver a empresa.
Stakeholders.
Sociedade.
Melhorias esperadas:
Realização profissional.
Satisfação de clientes.
Melhorando relacionamento com a sociedade e stakeholders.
Imagem Institucional de forte impacto positivo na sociedade.
Ações estratégicas integrando as pessoas da organização e a
sociedade onde todas as partes estarão em uma relação ganha a
ganha.
Alinhamento das metas da empresa com a sociedade.
A corporação como uma fábrica de capital.
A corporação como uma comunidade.
Compromisso para desenvolver a corporação como um instituto de
aprendizado.
Aumento da produtividade.
36
CAPÍTULO 4 - SOCIEDADE
Maior comprometimento dos funcionários e melhores relações de
trabalho.
Criatividade e abertura para novos desafios, estimulando a inovação.
Melhoria das relações como setor público, as comunidades e os
Ambientalistas.
Acesso assegurado a mercados externos.
Renovação do portfólio de produtos.
Cumprimento das normas e da legislação.
37
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
CAPÍTULO 5: INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO -
GARANTIA DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E
COMPARTILHAMENTO E RETENÇÃO DO
CONHECIMENTO
COAUTORES:
Ademar H. da Silva Alexandrino
Alan Eduardo Meira Bastos
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cristiane F. Lima de Souza
Juarez Serenato
Marcelo Pizani
PARTICIPANTES:
Alcides Cardozo
Cláudia M. K. C. Funes
Claudio Marlus Skora
Daniele Bergamasco
Franciele Santos
Katherine Gonçalves
Maria de Fátima T. De Oliveira
Nolberto Neto
Raquel dos Santos Vieira
Rodrigo de Castro Proença
Thais Marion Cordeiro
Vanessa Cristina Freitas
Zeno B. Ribeiro da Silva Júnior
38
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
TEMA: GARANTIA DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
segurança das informações é tratada quanto à atualização, a fim de
garantir que os usuários estejam utilizando informações atuais para
tomar decisões e realizarem seu trabalho, não havendo pendências de
registros de fatos e lançamentos de documentos nos sistemas de informação;
quanto à confidencialidade, com a finalidade de restringir o acesso e a
distribuição das informações aos usuários e públicos autorizados a recebê-
las, protegendo o acervo de informações da organização contra o uso
indevido; quanto à integridade, com o objetivo de garantir a qualidade e a
autenticidade da informação recebida, armazenada e distribuída; quanto à
disponibilidade, visando assegurar a continuidade dos serviços de
informação ao usuário e do pronto acesso às informações desejadas.
Principais barreiras nas organizações:
Falta de envolvimento dos líderes das organizações na implantação
de políticas, diretrizes, vinculando a segurança da informação na
estratégia da organização.
Desafios enfrentados:
Falta de conhecimento de metodologias definidas para identificar
quais são os ativos confidenciais, como manter estas informações
atualizadas com engajamento e compromisso das pessoas, contando
com continuidade dos projetos implantados. Além disso, em
pesquisa recente foi abordado à possibilidade de demonstrar
fraqueza e oportunidades perante os concorrentes quando do
tratamento de questões desta natureza.
O que fazer:
Dispor de um repositório centralizado de dados com perfis de
inserção e consulta de informações, criando metodologias, políticas,
diretrizes e processos para manutenção da gestão de informações,
definindo quais ferramentas deverão ser utilizadas, garantindo
A
39
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
recuperação de informações em casos de perda de dados, atrelando
a segurança da informação à gestão de risco, sendo uma área
inclusa no planejamento de custos da organização (NBR ISO/IEC
27000).
Como fazer:
Definir políticas e diretrizes de gestão da informação, com a criação
de uma matriz de responsabilidades, identificando quais
informações são estratégicas e quais devem ser os perfis de acesso
necessários conforme a classificação de cada informação (NBR
ISO/IEC 27000. TCU).
Definir plataformas dentro destas políticas para uso de documentos
e mensageira, implementando políticas específicas para tal (NBR
ISO/IEC 27000. TCU).
Documentar e divulgar a política de gestão da segurança da
informação, implementando auditorias periódicas, garantindo
correto treinamento a todos os públicos da organização (NBR
ISO/IEC 27000. TCU).
Áreas envolvidas:
Todas as áreas da empresa, começando pela alta direção, TI, gestão
de pessoas, jurídico e compliance, setor/escritório de processos, etc.
Melhorias esperadas:
Melhor aproveitamento do conhecimento da organização e aumento
da competitividade, otimizando processos, reduzindo custos e
agilizando a tomada de decisão. Com isso, diminui-se o risco de
vazamento de informações confidenciais e/ou sigilosas, reduzindo a
possibilidade de fraudes e erros técnicos e comportamentais,
garantindo o correto manuseio das informações (NBR ISO/IEC
27000. TCU).
40
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
TEMA: COMPARTILHAMENTO E RETENÇÃO DO
CONHECIMENTO
compartilhamento e a retenção do conhecimento têm a finalidade de
proteger a organização dos riscos da perda de diferenciais
conquistados em virtude dos conhecimentos adquiridos e gerados.
Principais barreiras nas organizações:
Sistemas legados: são uma barreira significativa ao gerenciamento
do conhecimento. Todavia, conectar os diversos sistemas de
múltiplos departamentos e de forma inter operacional verdadeira é
difícil de obter na prática.
Cultura Organizacional.
Recursos: financeiro, tecnológicos, mecanismos de transferência de
informação e tempo.
Proteção da propriedade do conhecimento.
As ações adotadas para reter o conhecimento das equipes são
isoladas.
Retenção do conhecimento apenas pela pessoa que o desenvolveu.
Falta de programas internos que estimulem criatividade para o
conhecimento.
Desafios enfrentados:
Identificar e reter os conhecimentos críticos, transformando-os em
conhecimento institucional, por meio da conversão do conhecimento
tácito em explícito e vice-versa, diminuindo sua evasão quando um
colaborador deixa a empresa.
Entender e valorizar como o conhecimento é produzido, armazenado
e compartilhado dentro da empresa.
Novas Tecnologias - identificar qual o melhor sistema, plataforma
tecnológica para a organização, se desenvolver internamente ou
utilizar algum software disponível no mercado.
O
41
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
Identificar, classificar, mensurar e gerenciar o capital intelectual e
conhecimento - eficácia dos treinamentos.
Tratar a Gestão do Conhecimento unicamente como repositório de
informações ou que é somente tecnologia de ponta.
Não alinhamento com a estratégia de negócios.
O que fazer:
Garantir boas práticas de compartilhamento e retenção do
conhecimento.
Mudança no método de trabalho. Provocar uma mudança na forma
como a empresa atua no mercado e se relaciona com seus clientes e
colaboradores, uma vez que o conhecimento é fundamental para se
manter competitivo, pois ele é um recurso estratégico.
Desenvolver uma política de Gestão do Conhecimento aprovada e
formalizada.
Alocar recursos apropriados para desenvolver, implementar, manter
e melhorar os sistemas de informação.
Atração e Retenção de profissionais, com políticas de remuneração e
reconhecimento.
Compartilhamento e retenção do conhecimento: focar o seu
compartilhamento de forma mais eficiente (entre os especialistas ou
equipes responsáveis) e com desenvolvimentos dos mesmos, em
incentivo a sua formação.
Planos de sucessão de cargos, gerenciando o conhecimento.
Identificar as necessidades das informações (apoio às operações
diárias, acompanhamento dos planos de ação e de subsídio ao
processo de tomada de decisão).
Controle de documentação interna (Políticas, procedimentos,
instruções de trabalho, fluxograma de processos).
Implementar e buscar a atualização tecnológica de sistemas que
assegurem registro, acesso e compartilhamento das informações.
Garantir a segurança das informações.
42
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
Como fazer:
Tecnologias para capturar, armazenar e compartilhar o conhecimento:
Mapeamento de conhecimentos.
E-learning.
Banco de talentos.
Memória organizacional.
Banco de Competências: trata-se de um repositório de informações
sobre a localização de conhecimentos na organização, incluindo
fontes de consulta e também pessoas ou equipes detentoras de
determinado conhecimento ou competência, de forma específica.
Processos e práticas de Gestão de Pessoas:
Mapeamento de competências.
Programas de desenvolvimento profissional.
Cultura de retenção.
Desligamento em etapas.
Planejamento de sucessão.
Práticas de Transferência
Melhores práticas.
Comunidades de práticas.
Mentoring.
Entrevistas.
Histórias de sucesso.
Áreas envolvidas:
Iniciando da Alta Administração da organização (Governança
Corporativa) e posteriormente envolvendo toda a organização,
lideranças, processos, pessoas e tecnologia.
Melhorias esperadas:
Criar a memória organizacional e evitar a amnésia organizacional.
43
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
Reaproveitar o conhecimento no futuro.
Registros, de forma a poder ser rapidamente recuperado sempre que
solicitado.
Minimizar custos.
Promover a sustentabilidade organizacional.
Auxiliar na redução de falhas e erros – informações confiáveis.
Manutenção e desenvolvimento das competências essenciais.
Livre circulação do conhecimento.
Rapidez no desenvolvimento de talentos – amplia e motiva
participação.
44
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
CAPÍTULO 6: PESSOAS - ESTÍMULO AO ALCANCE DE
METAS E IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E UTILIZAÇÃO DAS
NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DA FORÇA DE
TRABALHO
COAUTORES:
Daniele Bergamasco
Nathan Wünsch
Raquel dos Santos Vieira
Thais Marion Cordeiro
PARTICIPANTES:
Beatriz Gouvea
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cláudia M. K. C. Funes
Cleber Gusso Andrade
Cristiane F. Lima de Souza
Juarez Serenato
Marcelo Pizani
Maria de Fátima T. de Oliveira
45
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
TEMA: ESTÍMULO AO ALCANCE DAS METAS
remuneração, reconhecimento e incentivos visam estimular o alcance
de metas e desenvolvimento da cultura da excelência, sendo eles
aspectos alavancadores da mobilização das pessoas e devem ser
definidos em função das práticas da análise de desempenho.
Principais barreiras nas organizações:
Falta de clareza no Planejamento Estratégico.
Falta de metas bem definidas.
Falta de compreensão e conhecimento dos colaboradores com o que
lhes é proposto.
Desafios enfrentados:
Um dos grandes desafios das organizações de todo o mundo é garantir que
suas estratégias se transformem nos resultados esperados euma das
características essenciais para um ótimo alcance de metas, sem dúvida é a
motivação.Porém, não há motivação se a satisfação no trabalho não for
tratada com importância pela empresa. Satisfação dentro da empresa
depende da organização, respeito, responsabilidades, dedicação,
comprometimento e, muitas vezes, um planejamento estratégico eficiente.
Formas para motivação:
Teoria da Fixação de Objetivos.
Dinheiro.
Definição de Objetivos.
Participação na tomada de decisões e na definição de objetivos.
Redesenho de cargos e tarefas para proporcionar maior desafio e
responsabilidade das pessoas.
O que fazer:
Definir as questões abaixo:
Como se fará a exposição de ideias.
A
46
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
Formas de comunicação.
Melhorias nos salários e benefícios.
Oportunidade de treinamentos e desenvolvimento.
Orientação dos supervisores.
Possibilidade de ascensão.
Práticas de reconhecimento e valorização.
Práticas para desenvolver o relacionamento com os colegas.
Respeito e tratamento.
Segurança no trabalho.
Como fazer:
Implementação de um programa que trabalha a avaliação por meio
de “Melhoria de Processos” e “Orientação para Resultados” que
incentiva a busca por inovações e o crescimento profissional de cada
um, premiando os empregados que apresentam bom desempenho
com promoções salariais.
Estímulo à melhoria de desempenho aos que não alcançam índices
mínimos nos resultados.
Recebimento de remuneração como prêmio.
Áreas envolvidas:
Planejamento.
Financeiro/ Orçamentário.
Sindicatos.
Nível estratégico.
Nível operacional/ setorial.
Áreas meio (suporte).
Melhorias Esperadas:
Assiduidade do empregado, diminuição do absenteísmo e turnover.
Atendimento aos objetivos organização.
Capacidade de administrar e se adaptar a mudanças.
47
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
Criação de valor ao empregado e à organização, proporcionando
vantagem competitiva.
Desenvolver e manter a qualidade de vida e satisfação dos
empregados no trabalho.
Diminuição das perdas, qualidade do produto e serviço.
Manter políticas éticas, confiança mútua e comportamento
socialmente responsável.
Manutenção de ambiente propício à criatividade e à inovação.
Melhoria na imagem da organização.
Produtividade e lucratividade (maior remuneração aos acionistas).
Proporcionar à organização empregados bem treinados, motivados e
envolvidos em melhoria contínua.
Segurança no trabalho e diminuição de acidentes.
48
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
TEMA: IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E UTILIZAÇÃO DAS
NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DA FORÇA DE TRABALHO.
identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas da
força de trabalho visam estabelecer ações para melhorar a qualidade
de vida das pessoas. A identificação visa determinar o que é
importante para as pessoas com relação ao bem-estar, a sua satisfação e ao
seu comprometimento. A análise procura dar uma ideia clara de escala de
importância, para que com base no perfil e nas estratégias da organização,
definir as informações a serem utilizadas para concepção de práticas de
gestão, a fim de melhorar a qualidade de vida da força de trabalho.
Principais barreiras nas organizações:
Recrutar, selecionar e contratar pessoas que se identifiquem com o
propósito e os valores da organização. Considerando que a
diversidade entre os colaboradores gera necessidades e expectativas
diferenciadas.
Entendimento da força de trabalho quanto ao que a empresa espera
dela para alcançar seus resultados.
Comunicação clara e objetiva entre os níveis hierárquicos da
empresa, objetivando informar os resultados esperados, o
posicionamento da empresa e as vantagens do trabalho em equipe
para alcançar os objetivos.
Desafios enfrentados:
Identificação de líderes que promovam engajamento e a melhoria do
clima organizacional.
Canais de comunicação internos que informem e captem as
necessidades e expectativas da força de trabalho para posterior
análise e tratativa.
Processo desafiador de compatibilização entre as expectativas
individuais dos colaboradores e as necessidades da organização.
A
49
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
Identificação clara pela empresa, em termos de reconhecimento
financeiro, das necessidades e expectativas da força de trabalho,
para que o recurso financeiro realmente seja um elemento de
motivação.
Disponibilidade orçamentária.
Convencimento dos empresários sobre a importância do tema e do
desenvolvimento de programas que satisfaçam a maioria dos
envolvidos.
O que fazer:
Conhecer as necessidades e as expectativas da força de trabalho
adotando medidas para melhorar a qualidade de vida dos
colaboradores com base em dados e fatos. É importante que os
colaboradores percebam valor nas ações voltadas ao seu bem-estar.
Contato direto das chefias com seus colaboradores.
Capacitação dos colaboradores através de identificação de
necessidades de treinamento, bem como, ações internas que
fortaleçam o bom relacionamento entre as áreas da empresa.
Garantir a saúde e a segurança dos colaboradores no ambiente de
trabalho.
Assegurar a melhoria contínua das condições de trabalho, visto que
a Gestão de Pessoas é algo dinâmico, que muda com a entrada e a
saída de pessoas e com a contratação de profissionais de diferentes
gerações.
Avaliação de desempenho pelo menos uma vez ao ano para que os
gestores conheçam seus liderados e possam através desse vínculo
identificar novas lideranças, perceber possíveis insatisfações e
melhorar o desempenho da equipe através de feedback.
50
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
Como fazer:
Realizar Pesquisa de Clima Organizacional, composta de perguntas
agrupadas em três dimensões: Indivíduo, Ambiente de Trabalho e
Empresa.
Elaborar plano de ação da Pesquisa de Clima Organizacional para
tratar as demandas diagnosticadas.
Divulgar os resultados da Pesquisa de Clima Organizacional, das
ações realizadas e a diferença entre ciclos.
Promover práticas de integração das lideranças com os
colaboradores como “Café com o Diretor” e reuniões periódicas das
equipes.
Concretizar reuniões que alinhem os objetivos estratégicos, onde os
dirigentes possam receber feedback das principais expectativas da
equipe e criar o sentimento de pertencimento da organização.
Realizar avaliações de desempenho com base em resultados e de
potencial dos colaboradores (180 e 360 graus).
Identificar os perigos e os riscos que possam comprometer a saúde
e a segurança dos colaboradores.
Desenvolver e implantar programas que visem à saúde, segurança e
qualidade de vida do empregado.
Desenvolver políticas, indicadores e metas de segurança dos
colaboradores.
Utilizar o Ciclo PDCL no processo de gestão.
Áreas envolvidas:
Alta Administração.
Recursos Humanos.
Marketing Corporativo.
Colaboradores.
51
CAPÍTULO 6 - PESSOAS
Melhorias esperadas:
Construção de um clima organizacional colaborativo voltado para
qualidade de vida, respeito e reconhecimento, ampliando a
qualidade e produtividade das atividades realizadas pelos
colaboradores.
Maior engajamento dos colaboradores à organização gerando
aumento do desempenho desta.
Atração e retenção de talentos na organização.
Redução no absenteísmo.
Diminuição da ocorrência de acidentes no trabalho.
Proatividade da força de trabalho.
Melhorias nos processos e produtos.
52
CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
CAPÍTULO 7: PROCESSOS: GERENCIAMENTO DA
SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA - INDICADORES
RELATIVOS AOS GRUPOS DE ESTRUTURA, LIQUIDEZ,
ATIVIDADE E RENTABILIDADE E DEFINIÇÃO DOS
RECURSOS E AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS –
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
COAUTORES:
Alan Eduardo Meira Bastos
Alcides Cardozo
Cleber Gusso Andrade
Maria de Fátima T. de Oliveira
PARTICIPANTES:
Ademar H. da Silva Alexandrino
Beatriz Gouvea
Carmem Lucia Gomes de Assis
Cristiane F. Lima de Souza
Daniele Bergamasco
Henrique Watanabe
Juarez Serenato
Katherine Gonçalves
Marcelo Pizani
Raquel dos Santos Vieira
Valdinei Chimborski Lopes
53
CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
TEMA: GERENCIAMENTO DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA -
INDICADORES RELATIVOS AOS GRUPOS DE ESTRUTURA,
LIQUIDEZ, ATIVIDADE E RENTABILIDADE
gerenciamento da sustentabilidade econômica visa analisar os
aspectos que podem causar impacto na saúde financeira da
organização, sendo monitorados por indicadores de desempenho
econômico-financeiro, específicos em função da natureza do negócio, ramo
de atividade e mercado de atuação.
Principais barreiras nas organizações:
As práticas voltadas para a sustentabilidade social, econômica e
ambiental é uma realidade da gestão das empresas. Portanto, a
principal barreira é integrar a sustentabilidade ao planejamento
estratégico. Em um prazo curto, as organizações colocarem essas
práticas de forma consistente, adequarem-se e adaptarem-se a essas
mudanças drásticas, quebrar paradigmas e disseminar para todos os
seus stakeholders.
Desafios enfrentados:
Vincular os investimentos ao planejamento estratégico.
Análise complexa de indicadores com impacto da política
econômica.
Variações de câmbio, taxa de juros e intervenções, criando novos
paradigmas de mercado, com a incerteza econômica causada pela
instabilidade política, que aumenta os riscos.
Inadimplência de clientes.
Índices macroeconômicos vinculados ao segmento do negócio.
Legislação e regulamentação.
Barreiras econômicas e socioambientais.
Concorrência.
Novos arranjos físicos – parcerias.
O
54
CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
Passivos socioambientais, trabalhistas, ações judiciais.
O que fazer:
Focar o retorno financeiro em todas as atividades.
Definir e acompanhar os indicadores relativos à sustentabilidade
econômica.
Definição de investimentos e metas financeiras e planejamento
orçamentário alinhados com o planejamento estratégico para
atender às expectativas levantadas dos acionistas e demais partes
interessadas, com planejamento de curto, médio e longo prazo.
Gerenciar os riscos financeiros na análise de riscos do negócio.
Monitoramento e avaliação dos investimentos através de indicadores
e relatórios vinculados com índices macroeconômicos.
Decisão estratégica de fontes e formas de captação de recursos
próprios e de terceiros.
Novas formas de captação de recursos reduzindo despesas
financeiras.
Parcerias na contratação de empresas próprias especializadas em
ações de cobrança – remuneração de acordo com o sucesso na
recuperação dos créditos.
Como fazer:
Análise das opções de financiamento buscando a menor taxa de
risco, ou seja o custo financeiro ótimo, ampliando a capacidade de
solvência e liquidez.
Análise financeira integrada acompanhando diversos indicadores,
como Análise DuPont.
Identificar as melhores taxas de rentabilidade no negócio com
menor risco.
Gerenciamento e alocação eficientes de recursos em todas as
atividades da empresa.
Acompanhamento e revisões estratégicas periódicas.
55
CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
Acompanhamento e inclusão na gestão de riscos as decisões político
econômicas que possam impactar na sustentabilidade financeira da
organização.
Áreas envolvidas:
Alta Administração.
Financeiro.
Jurídico.
Demais áreas para a redução de custos e despesas.
Melhorias esperadas:
Antecipação a pressões legais e da sociedade.
Facilidade no acesso ao capital e menor taxa de juros.
Menor exposição a riscos.
Rentabilidade e lucratividade.
Redução de custos de investimentos.
56
CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
TEMA: DEFINIÇÃO DOS RECURSOS E AVALIAÇÃO DE
INVESTIMENTOS – CAPTAÇÃO DE RECURSOS.
gestão financeira do negócio deve, também, assegurar os recursos
financeiros necessários para os investimentos que vão apoiar ou
implementar as estratégias e seus respectivos planos de ação. A
capacidade de buscar investimentos sustenta a competitividade no mercado,
a continuidade no longo prazo, o atendimento das necessidades de todas as
partes interessadas e outros objetivos estratégicos específicos.
Principais barreiras nas organizações:
Recursos financeiros, estão no desequilíbrio das taxas de juros,
desajustes de mercado, ausência de poupança a longo prazo,
intervenções frequentes nas regras da economia, entre outros
aspectos, vêm exigindo uma capacidade mais analítica e
questionadora das unidades decisórias.
Os riscos inerentes às incertezas e instabilidade do mercado,
acompanhado da inexistência de uma metodologia segura.
Ausência de habilidade e planejamento quanto à alocação de
recursos financeiros da organização.
Falta de um Planejamento Orçamentário detalhado nos setores da
Empresa.
Desafios enfrentados:
Estabelecer métodos confiáveis para se avaliar o risco do
investimento.
Focar no indicador de mark-up sem perder o controle dos custos
fixos (overhead) e o foco na estratégia de crescimento e
diversificação de produtos, pois controlar somente o mark-up pode
indicar um desprezo por outros indicadores mais importantes para a
empresa.
A
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CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
Tomar as duas grandes decisões relativas a investimento e captação
de recursos.
Falta de preparo dos gestores com relação à administração
financeira.
O que fazer:
Análise de investimentos, mediante método de avaliação para
verificar se o projeto vai se pagar, se vai aumentar ou diminuir as
riquezas dos acionistas e se esta é a melhor alternativa de
investimento.
Na etapa de formulação das estratégias e no seu desdobramento
pela organização, identificar e definir os recursos financeiros para
realizar os investimentos necessários à implementação das
estratégias e seus respectivos planos de ação.
Fazer um planejamento orçamentário detalhado por áreas ou setores
da empresa, utilizando-se de ferramentas como DRE.
Buscar recursos financeiros externos para garantir a implementação
das estratégias formuladas, assegurando a manutenção do equilíbrio
do fluxo financeiro e atender às necessidades operacionais da
organização.
Como fazer:
Obtendo as informações necessárias à avaliação de investimento tais
como fluxo de caixa líquido, valores incrementais e taxa mínima de
atratividade.
Adotando indicadores associados à rentabilidade tais como VPL, TIR
os indicadores associados ao risco do projeto tais como TIR e
payback.
Montando o Orçamento de Investimentos na etapa dois do ciclo de
PE (>5a) por meio do planejamento baseado em valor (ver 2.2d), com
a finalidade de refletir as iniciativas que sustentam as estratégias,
bem como o retorno esperado, na projeção de resultados do Plano
Plurianual e do Orçamento.
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CAPÍTULO 7 – PROCESSOS
Definindo os recursos necessários para implementação das
estratégias.
Alocando os recursos no fluxo financeiro.
Áreas envolvidas:
Alta Direção.
Área Financeira.
Planejamento Estratégico.
Gestão Operacional.
Melhorias esperadas:
Maximização do valor da organização.
Uma gestão de recursos mais assertiva, de maneira que nenhuma
das áreas ou setores da empresa tenha suas operações prejudicadas
no decorrer do ano.
Manutenção da saúde financeira da organização.
Implantação de estratégias e planos que visem melhorias na
organização.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
s atividades de pesquisa e discussão conduzidas durante todos os
encontros do Grupo de Aprendizado – G.A. ao longo de 2015 – as
quais foram utilizadas para elaboração deste e-Book – reforçaram a
importância do aprofundamento dos temas contemplados pelo Modelo de
Excelência de Gestão – MEG®.
Serviram também para evidenciar as dificuldades encontradas pelas
organizações no momento em que definem pela implantação do modelo,
bem como, as encontradas pelos examinadores no momento da avaliação
dos prêmios da qualidade.
Como resultado positivo de todo o trabalho pode-se ressaltar as
formas encontradas e propostas para evitar as dificuldades e as barreiras que
as organizações se deparam ao implantar o MEG, bem como, os
examinadores na hora da avaliação. Assim, este material demonstra que
mesmo com as dificuldades encontradas é possível implantar o MEG e colher
os benefícios que o mesmo proporciona.
Fica claro também a necessidade contínua de pesquisa e discussão
sobre as práticas de gestão necessárias para atender os requisitos do MEG
em sua plenitude.
Assim, as empresas que optarem pela implantação do MEG terão
condições de driblar as dificuldades momentâneas e dar um passo
importante rumo a sua perenidade, aumento da participação de mercado e
melhoria na produtividade.
A
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