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Anno XVII Maranhão.—Sexta-feira 26 de Novembro de m. JV. 2Cè Assinaturas. fará a capital. Por «nno I .$000 for tomoitra 7.$ OOQ Por tri mauro 4$U0U ¦ - ¦ ¦ L¦-¦¦.¦¦¦. —— " ¦ ¦ | rrrnur^1|r|LMJLUJ|_____|,| ||), ¦ | |- ¦•¦ _ Asulgnaturus, Para fora. For anno 11$/.'. For Hiimiinlro Ktflll'0 For tiimoitro 4$!»t_| O Pubücàdor-Maranhense, folha ollicial e diária, é propriedade de I. José Ferreira. 4 assignaluras silo pagas adiantadas: abrem-se en qualquer dia, e (inato en março. Junho, setembro t dezembro. SnSscreTe.se na sna tjp., n>. iu so! ¦. *4 EDITAL. --Do ordem de S. Exc. o Sr. presidente da provincia.íiiço publico qne no dia 2 de dezem- bro próximo vindouro, Anuiversario de S. Ala- gestade o Imperador, áa horas da manha] ee tem de celebrar por esse motivo solemne/1 Te-Deum, na Cathedral desta cidade, para assistirem ao qual sffo convidados todos os fun- cionarios públicos e mais cidadãos.-—Secreta- ria do governo do Maranhão, 24 de novembro de 1858.—'Antônio Alves de Souza Carvalho. PARTE OFFIGIAL. GOVERNO DA PR0VIN0ÍA. Expediente do dia 22 de novembro. O presidente da provincia, usando da at- trib.uiçfio que lhe confere o art. 2.* da reso- luçSo de 25 de outubro de 1831, resolve ap- provar, a mandar que se execute provisória- mente a seguinte* postura, proposta pela ca- mara municipal desta capital: Fica desde prohibido o desembarque de porcos, aves, canas e friictas vindas do in- terior da provincia nas praias do Tra piche e suas immediuçòis, devendo os barcos ei- fectuar a descarga destes gêneros no praia do Açòügúe Velho, e, quando; tenha falta de maré, na do Pórtinho, sendo os ditos gêneros conduzidos para a praça do novo mercado, que ficará sendo o lugar designado para a venda dos mesmos gêneros. —Ao agente da companhia de paquetes a vapor.—Em um dos lugares de estado de con- ves, que se achâo desoecupados, no vapor Cruzeiro do Sul, mande Vmc. dar passagem para Pernambuco a Jófio Salles de Azevedo —Ao mesmo.—Em um dos lugares de es- FOLHETIM. QUARTA PARTE. O PALÁCIO REAL. Vide Publicador _.' 265. V.—Os dominós côr de rosa. Ohaverny fez ainla um movimento para impe- , dir-lhe a passagem. Estendeu a mão para esse fim. O corcunda pegou-lhe na mão e apertou-a entre as suas. —Marquez, disse elle em voz baixa, vô* sois me- lhor do que as vossas apçõo. mostrão. Nas minhas excursões por esse bollo paiz de Hespanlm, onde nós ambos tjeinos viajado, eu vi uma vez ura facto mui- to extravagante.... um nobre ginete de guerra com- prado por uns negociantes judeus; estava junto com os burros de carga.... Era em Oviedo. Quando pu tornei a passar por ahi o ginete tinha morr. lo do trio- teza.... Marquez, vós não estais no logar que vos coropet«: morrereis rtiuito moço, porque hu do ser muito difficil fazer de vós um velhaco! Fez um comprimento, e passou. D'«»hi a pouco tinha desapparecido por detrás dos arbustos. Ohaverny tinha ficado immovel oom a caboça ca- hida sobre a peito. —Foi-se emboTa emflm I exolamou Oriol. +-E' o diabo em pessoa este homemziuho, disse Ha' vailles. —Olhem como este pobre Ohaverny ficou pensa-, tivo f —Mas que diabo anda tramando iate curounda do inferno ? , —Ohaverny,, elle nâo te dieee ? todo de câmara, que se acha desoecupado no vapor Cruaeiro do j?ul, mande Vmc. dar passagem para o Kiô do Janeiro a Dionisio de Araujo Cantanliede. -—Ao mesmo.—Haja Vmc de mandar, por conta do ministério da guerra, dar passagem para a corte, no vapor Cruzeiro do Sul, ao voluntário Adão Pedro de Andrade, que as- sentou praça coin destino ao V batuihfio de Infantaria. —Ao mesmo —Por conta do ministério da justiça mande Vmc. dar passagem, para Per- nambuoo ás tres praças do corpo de policia d'aquella provincia.quo d'alli vierffo escoltan- do um prezo de justiça, as quaes lhe serão mandadas apresentar pelo Doutor chefe de policia. —Ao mesmo.—Haja Vmc. de mandar dar üma das passagens de estado de convés do vapor Cruzeiro do Sul até as Alagoas a Lau- rina Maria Franci_oa. —Ao mesmo,—Haja Vmc. de mandar dar passagem para o Ceará no vapor Cruzeiro do Sul, por conta do ministério da guerra, ao 2 * cadete do meio batalhão d'aquella pro- vincia Manoel Firmino da Costa e á familia do mesmo composta de sua mfie, Felicia Maria da Costa, e de quatro irmãs menores, visto nSo terem podido para alli seguir no vapor Oyapoek. —Ao commandante superior da guarda nacional da capital.—Nao posso deixar de fa- zer sentir, a V. S. a minha sati.ftçfio pelo. asseio e disciplina, que apresentarffo na re- vista de hontem o 1.° e 2 " batalhão da guarda nacional ao seu commando, sendo por isso dignos de louvor os respectivos olliciaes. —Ao promotor publico da comarca da Ca- rolina.—pecluro a Vmc. em soluçffo as tres cousultaaapresentadas era seu oflicio de G do corrente: 1." que, nfio havendo inconveniente —Ohaverny, conta-nos isso 1 Rodeíi.ão-o. Ohaverny olhava para todos com ar dÍ9truhido. E inuensivelraenfco murmurou: —Ha festas que não acabão bem ! Tinha parado a musica nos salões, Era o inter- vallo entro dous minuefces. Por isso a multidão tinha uffluiilo paru o jardim , onde se urdiâo mil intrigas a* morosas. O Sr. de Gonzaga, cangado de esperar na anto- câmara, dirigiu-se para os salões. A eua graça natu- ral e as suas palavras amáveis faziâ«—no muito quer i- do iIiih damas,que dizião to«1as que ainda que Philippe de Gonzaga f. _sse pobre e de medíocre nobreza, seria sempre um cavalheiro completo. Jii se que o seo titulo de principo, cuja legi-1 timidado era apenas oontestaiia por algumas vozes ti- midas, e fteus roilbôe^, de quo uinguem podia duvidar, contribuião para fazè-lo estimado. Oum quanto ello vive-se ua intimidado do regen- te, nâo nffectava essas maneiras desembaraçadas que estavão então tanto em moda. Suas palavras «rão corteses o reservadas, e suas maneiras dignas e sérias. Ninguém acreditaria que elle era um malvado. A Sra. duqueza de Orleans tinha-o na «mis alta estiroa; e esse bom abbade de Fleury, preceptor do jo- ven rei, que nSo gostava cie ninguém, báo estava lon- ge de julga-lo um santo. O que se tinha passado tipquelle mesmo dia tio palácio de Gonzaga tinha sido referido .diversamente pelos g". .eteiros da corto. As senhoras em geral entendíâo que. a Condueta do Gonzaga para com sua mulher eXcedia os limites do heroísmo. Era um apóstolo esse homem, tua martyr. Vinte annos de eofírimento e de paoienoia ! vinte annos do nma brandura inalterável em trooo do ura e- terno desprezo ! A historia antiga consignou factos muito menos bellos que este. priuco atui ___iâo do magnífico rasgo do elo- algum para a administração da justiça em mi- lustrar o promotor publico,maximeonde liou- ver falta de advogados,petiçdes de queixas nos oíTendidos, que particularmente lh'o pedirem, nos crimes em qne quiserem ser partes , e ac- cuaar sem a sua intervenção, é-lhe isso ticito, visto n3o o prohibirem os artigos 37, 72 o 74 do código do processo criminal; antes, la- zendo-o a respeito de crimes, em que nffo ti- ver competência, Bollicita indirectamente a, puniçío dos criminosos, dever que lhe ü in- cumbido pelo g 2 f do citado artigo 37; 2 ° que, pelo fliinpjps facto de ministrar taes pe- tiçòes nos referidos termos e conforme o art. 78 do citado código nfio incorro o dito fnnc- cionario nas penas do art. 13:1 do código cri- minai, salvo provando-se que no procedimen- to havido se verificâo as bases , ou os nio- ti vos que alli constituem o crime previsto pelo citado art. 133: 3* finalmente que, assim como e permittido á parto auxiliar o proruo- tor publico no proseguimento criminal, atte'n- ta a disposição do art. 279 do cotligo do pro- cesso, e como declara») os avisos de 15 de fo- vereiro do 1837 e de 3 de julho de 1842, n2o ha inconveniente em que o promotor publico auxilie a porte, quando esta promover a ac- cusaçSo de criminosos, uma vez que nfio per- ceba retribuição alguma pelo seu trabalho nos casos em que possa ter lugar o procedi- mento olíi.ial. —Ao inspector da thesouraria do fazen- da.—Em conseqüência de requisição que aca- ba de fazer o Êxm. presidente da provincia do Pyauhy, haja V. S. de mandar cessar do 1? de janeiro vindouro em diante a correi- gnnçffo mensal de vinte mil reis, que aqui deiiura o alferes do meio batalhão de ci.ça- dores d'aquella provincia Raymundo di. AU- uieida Sampaio a seu procurador Júí-ò Hen- rioties Garras Montenekro. quencia «jue o Sr. de Gonzaga tinha ti Io perante o conselho de família. A mài do rebente, quo er_ mui- to boa, estendeu-lho cordialmente a sua gi,.»»<8a mão bavnrezn; a duqueza de Orlóana envinu-lbe os bpub comprimentos; a hella abbadessa de Oliellas prometteu lembrar-se delle nas suas on»çõct», e a duqueza de Berry «lisae-lho quo elle eraile uinasa blimoingenui- dade] Quanto a esma p««bro princesa de Gonzaga,que- rião apredeju-la por ter feito a desgraça de um ho- mem tão digno ! Bem «cubeis quo foi na Itália que Moliôro aohon esse admirável nome de '.Tartuffb 1 Gonzaga, no meio da Bua gloria, avistou de re- pente no vâo do uma porta, o rosto comprido do seu Peyrolles. De ordinário a piiysionomla desse fiel ser- vidor não respirava muita alegriaj ma» hoje era um vi* '"' vo símbolo de desgraça^ Estava pallído, parecia assustadoj enxugava oonj o lenço a testa coberta de suor. Gonzaga chamou-o. Peyrolles atravessou o sa- lão muito vexado, e vnio tor com elle. Disse algumas palavras ao ouvido de seu amo. Este levantou-se imraediatamonte» e oom um» presença de espirito que pertence ao. tratatttes d• 8Ua qualidade! •e-A Sra. princeza de Gonzaga acaba de entrar nQ« baile), disso ello, eu corro ao Seu encontro. Peyrolles mesmo ficou admirado. •^Onde posso encontral-a f Peyrolles não sabia de nada a e .ee respeito» Ia- clinou-se, e caminhou adiante. —Ha homens que são bons de mais! disso amai do regente com uma jura que ella aprendera na Ba- viofa. As princesas olhavSo com ternura pára GodEaca que sahia da sala precipitadamente.—Pobre homem I —Que quedos de mim í pCrgütitõb ello a Pevrollei quando se virão _,(_«. --O coróündttWtá aqui no baile, respondeu o/ac- totum.' "?* - . . %

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Anno XVII Maranhão.—Sexta-feira 26 de Novembro de m. JV. 2CèAssinaturas.

fará a capital.Por «nno I .$000for tomoitra 7.$ OOQPor tri mauro 4$U0U

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Asulgnaturus,

Para fora.For anno 11$/.'.For Hiimiinlro Ktflll'0For tiimoitro 4$!»t_|

O Pubücàdor-Maranhense, folha ollicial e diária, é propriedade de I. José Ferreira.4 assignaluras silo pagas adiantadas: abrem-se en qualquer dia, e (inato en março. Junho, setembro t dezembro. SnSscreTe.se na sna tjp., n>. iu so! ¦. *4

EDITAL.--Do ordem de S. Exc. o Sr. presidente da

provincia.íiiço publico qne no dia 2 de dezem-bro próximo vindouro, Anuiversario de S. Ala-gestade o Imperador, áa lü horas da manha]ee tem de celebrar por esse motivo solemne/1Te-Deum, na Cathedral desta cidade, paraassistirem ao qual sffo convidados todos os fun-cionarios públicos e mais cidadãos.-—Secreta-ria do governo do Maranhão, 24 de novembrode 1858.—'Antônio Alves de Souza Carvalho.

PARTE OFFIGIAL.GOVERNO DA PR0VIN0ÍA.

Expediente do dia 22 de novembro.O presidente da provincia, usando da at-

trib.uiçfio que lhe confere o art. 2.* da reso-luçSo de 25 de outubro de 1831, resolve ap-provar, a mandar que se execute provisória-mente a seguinte* postura, proposta pela ca-mara municipal desta capital:

Fica desde já prohibido o desembarquede porcos, aves, canas e friictas vindas do in-terior da provincia nas praias do Tra pichee suas immediuçòis, devendo os barcos ei-fectuar a descarga destes gêneros no praia doAçòügúe Velho, e, quando; tenha falta demaré, na do Pórtinho, sendo os ditos gênerosconduzidos para a praça do novo mercado,que ficará sendo o lugar designado para avenda dos mesmos gêneros.—Ao agente da companhia de paquetes avapor.—Em um dos lugares de estado de con-ves, que se achâo desoecupados, no vaporCruzeiro do Sul, mande Vmc. dar passagempara Pernambuco a Jófio Salles de Azevedo

—Ao mesmo.—Em um dos lugares de es-

FOLHETIM.

QUARTA PARTE.O PALÁCIO REAL.

Vide Publicador _.' 265.V.—Os dominós côr de rosa.

Ohaverny fez ainla um movimento para impe-, dir-lhe a passagem. Estendeu a mão para esse fim.

O corcunda pegou-lhe na mão e apertou-a entre assuas.

—Marquez, disse elle em voz baixa, vô* sois me-lhor do que as vossas apçõo. mostrão. Nas minhasexcursões por esse bollo paiz de Hespanlm, onde nósambos já tjeinos viajado, eu vi uma vez ura facto mui-to extravagante.... um nobre ginete de guerra com-prado por uns negociantes judeus; estava junto comos burros de carga.... Era em Oviedo. Quando putornei a passar por ahi o ginete tinha morr. lo do trio-teza.... Marquez, vós não estais no logar que voscoropet«: morrereis rtiuito moço, porque hu do sermuito difficil fazer de vós um velhaco!

Fez um comprimento, e passou. D'«»hi a poucotinha desapparecido por detrás dos arbustos.Ohaverny tinha ficado immovel oom a caboça ca-

hida sobre a peito.—Foi-se emboTa emflm I exolamou Oriol.+-E' o diabo em pessoa este homemziuho, disse Ha'

vailles.—Olhem como este pobre Ohaverny ficou pensa-,tivo f—Mas que diabo anda tramando iate curounda do

inferno ? ,—Ohaverny,, elle nâo te dieee ?

todo de câmara, que se acha desoecupadono vapor Cruaeiro do j?ul, mande Vmc. darpassagem para o Kiô do Janeiro a Dionisiode Araujo Cantanliede.

-—Ao mesmo.—Haja Vmc de mandar, porconta do ministério da guerra, dar passagempara a corte, no vapor Cruzeiro do Sul, aovoluntário Adão Pedro de Andrade, que as-sentou praça coin destino ao V batuihfio deInfantaria.

—Ao mesmo —Por conta do ministério dajustiça mande Vmc. dar passagem, para Per-nambuoo ás tres praças do corpo de policiad'aquella provincia.quo d'alli vierffo escoltan-do um prezo de justiça, as quaes lhe serãomandadas apresentar pelo Doutor chefe depolicia.—Ao mesmo.—Haja Vmc. de mandar darüma das passagens de estado de convés dovapor Cruzeiro do Sul até as Alagoas a Lau-rina Maria Franci_oa.

—Ao mesmo,—Haja Vmc. de mandar darpassagem para o Ceará no vapor Cruzeiro doSul, por conta do ministério da guerra, ao2 * cadete do meio batalhão d'aquella pro-vincia Manoel Firmino da Costa e á familiado mesmo composta de sua mfie, FeliciaMaria da Costa, e de quatro irmãs menores,visto nSo terem podido para alli seguir novapor Oyapoek.

—Ao commandante superior da guardanacional da capital.—Nao posso deixar de fa-zer sentir, a V. S. a minha sati.ftçfio pelo.asseio e disciplina, que apresentarffo na re-vista de hontem o 1.° e 2 " batalhão da guardanacional ao seu commando, sendo por issodignos de louvor os respectivos olliciaes.

—Ao promotor publico da comarca da Ca-rolina.—pecluro a Vmc. em soluçffo as trescousultaaapresentadas era seu oflicio de G docorrente: 1." que, nfio havendo inconveniente

—Ohaverny, conta-nos isso 1Rodeíi.ão-o. Ohaverny olhava para todos com

ar dÍ9truhido.E inuensivelraenfco murmurou:

—Ha festas que não acabão bem !Tinha parado a musica nos salões, Era o inter-

vallo entro dous minuefces. Por isso a multidão tinhauffluiilo paru o jardim , onde se urdiâo mil intrigas a*morosas.

O Sr. de Gonzaga, cangado de esperar na anto-câmara, dirigiu-se para os salões. A eua graça natu-ral e as suas palavras amáveis faziâ«—no muito quer i-do iIiih damas,que dizião to«1as que ainda que Philippede Gonzaga f. _sse pobre e de medíocre nobreza, seriasempre um cavalheiro completo.

Jii se vê que o seo titulo de principo, cuja legi-1timidado era apenas oontestaiia por algumas vozes ti-midas, e fteus roilbôe^, de quo uinguem podia duvidar,contribuião para fazè-lo estimado.

Oum quanto ello vive-se ua intimidado do regen-te, nâo nffectava essas maneiras desembaraçadas queestavão então tanto em moda. Suas palavras «rãocorteses o reservadas, e suas maneiras dignas e sérias.Ninguém acreditaria que elle era um malvado.

A Sra. duqueza de Orleans tinha-o na «mis altaestiroa; e esse bom abbade de Fleury, preceptor do jo-ven rei, que nSo gostava cie ninguém, báo estava lon-ge de julga-lo um santo.

O que se tinha passado tipquelle mesmo dia tiopalácio de Gonzaga tinha sido referido .diversamentepelos g". .eteiros da corto.

As senhoras em geral entendíâo que. a Conduetado Gonzaga para com sua mulher eXcedia os limitesdo heroísmo. Era um apóstolo esse homem, tuamartyr.

Vinte annos de eofírimento e de paoienoia ! vinteannos do nma brandura inalterável em trooo do ura e-terno desprezo !

A historia antiga consignou factos muito menosbellos que este.

A» priuco atui já ___iâo do magnífico rasgo do elo-

algum para a administração da justiça em mi-lustrar o promotor publico,maximeonde liou-ver falta de advogados,petiçdes de queixas nosoíTendidos, que particularmente lh'o pedirem,nos crimes em qne quiserem ser partes , e ac-cuaar sem a sua intervenção, é-lhe isso ticito,visto n3o o prohibirem os artigos 37, 72 o74 do código do processo criminal; antes, la-zendo-o a respeito de crimes, em que nffo ti-ver competência, Bollicita indirectamente a,puniçío dos criminosos, dever que lhe ü in-cumbido pelo g 2 f do citado artigo 37; 2 °que, pelo fliinpjps facto de ministrar taes pe-tiçòes nos referidos termos e conforme o art.78 do citado código nfio incorro o dito fnnc-cionario nas penas do art. 13:1 do código cri-minai, salvo provando-se que no procedimen-to havido se verificâo as bases , ou os nio-ti vos que alli constituem o crime previstopelo citado art. 133: 3* finalmente que, assimcomo e permittido á parto auxiliar o proruo-tor publico no proseguimento criminal, atte'n-ta a disposição do art. 279 do cotligo do pro-cesso, e como declara») os avisos de 15 de fo-vereiro do 1837 e de 3 de julho de 1842, n2oha inconveniente em que o promotor publicoauxilie a porte, quando esta promover a ac-cusaçSo de criminosos, uma vez que nfio per-ceba retribuição alguma pelo seu trabalhonos casos em que possa ter lugar o procedi-mento olíi.ial.

—Ao inspector da thesouraria do fazen-da.—Em conseqüência de requisição que aca-ba de fazer o Êxm. presidente da provinciado Pyauhy, haja V. S. de mandar cessar do1? de janeiro vindouro em diante a correi-gnnçffo mensal de vinte mil reis, que aquideiiura o alferes do meio batalhão de ci.ça-dores d'aquella provincia Raymundo di. AU-uieida Sampaio a seu procurador Júí-ò Hen-rioties Garras Montenekro.

quencia «jue o Sr. de Gonzaga tinha ti Io perante oconselho de família. A mài do rebente, quo er_ mui-to boa, estendeu-lho cordialmente a sua gi,.»»<8a mãobavnrezn; a duqueza de Orlóana envinu-lbe os bpubcomprimentos; a hella abbadessa de Oliellas prometteulembrar-se delle nas suas on»çõct», e a duqueza deBerry «lisae-lho quo elle eraile uinasa blimoingenui-dade] Quanto a esma p««bro princesa de Gonzaga,que-rião apredeju-la por ter feito a desgraça de um ho-mem tão digno !

Bem «cubeis quo foi na Itália que Moliôro aohonesse admirável nome de '.Tartuffb 1

Gonzaga, no meio da Bua gloria, avistou de re-pente no vâo do uma porta, o rosto comprido do seuPeyrolles. De ordinário a piiysionomla desse fiel ser-vidor não respirava muita alegriaj ma» hoje era um vi*'"' vo símbolo de desgraça^

Estava pallído, parecia assustadoj enxugava oonjo lenço a testa coberta de suor.

Gonzaga chamou-o. Peyrolles atravessou o sa-lão muito vexado, e vnio tor com elle. Disse algumaspalavras ao ouvido de seu amo.

Este levantou-se imraediatamonte» e oom um»presença de espirito que só pertence ao. tratatttes d•8Ua qualidade!•e-A Sra. princeza de Gonzaga acaba de entrar nQ«baile), disso ello, eu corro ao Seu encontro.

Peyrolles mesmo ficou admirado.•^Onde posso encontral-a f

Peyrolles não sabia de nada a e .ee respeito» Ia-clinou-se, e caminhou adiante.—Ha homens que são bons de mais! disso amaido regente com uma jura que ella aprendera na Ba-viofa.

As princesas olhavSo com ternura pára GodEacaque sahia da sala precipitadamente. •—Pobre homem I

—Que quedos de mim í pCrgütitõb ello a Pevrolleiquando se virão _,(_«.

--O coróündttWtá aqui no baile, respondeu o/ac-totum. ' "?* -

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.TOBLIC Â.D OB. MABANUBNSEI. *_.' *

•—Ao «A.Mistente do ajudante general —!Fico-inteirado, polo neti ollioio de 2» Ido cot-rente, (io haver S. ill. qamr^radoT, por avião .Üo .iimint erio-tla jruerru. de 1'J do mo_ pus-snuV.dutorminado qneo 2f cirurgião do cor- .podo miúdo do exerci to Dr. iloftolgtmmol-o- •telho de MagalhAes continue a conservar-ae'nesta, 'provineia para „er empregado como.ibrwuüi. sfouvetiiente..

, —Ao mesmo.—Tenho presente o _eu of-íiioio ú. ,5i) do corrente, em qne commumea-mehavur ti..M. o;lmperadot*, por decreto de

.'5*. 7 do nie_-pitHsndo,tf ~"*<í'»*>do o tenente coro-nel Joiqiiitn Mendes Guimarães do conimnn-do do 6 p -batalhão tio intiintaria para o do.orpo.txo tlu -guarnição deSâo Pnulo, e deste

para o com unindo d'aquelle bfttal__.o o tenentecoronel José Antonio da'Fonceca Galvíío; eiioo .ciente das ordena por -Vme. expedidas ftrespeito dn entregai do »5° batalliílo ao major•José Domingue- do Conto, alim de quo siga¦para seu destino o dito tenente-coronel Joa-quirn Mendes Guimarães.

DIA. UVE NOVEMP/RO. !

Forão despachadas asjictições deiÂngelo de Castro'Rochit.Aurora . onquina Baima.

j OapitSo Ca.in.i.o-1. ia& Vieira..Estaniál ão-Pereira Gonsalves-e outros..Alie» _s José Pedro Domingues do Couto.JosC Guilherme de Almeida.«Teronimo Josõ Tavares Sobrinho. ¦

-iJoâo Raimundo da-(Joneeiçao e Silva..D. Joseíitia Amàlia de Moraes Silveira.Murcellino da Silva Ramos.¦Vicei)te Ferreira Rodrigues.

A^nfarmar de:_?homaz da -Silva-Fontes & C.

"Olficiosdo tenente coronel assistente (2)Um dito do inspector da instrucção pu-

TDlica.U'm'dito do direótor da casa dos* edu-

•candoK.Um dito da professora interina de pri-

xneiraslatras da -villa de Santa Helena.**4nHM_aV9WMMBM>(9HHMBHMH_MC3ENHBRHM

decretaria do governo.*

—tS.Exc. o Sr. presidente da provineiafica inteirado de ter o-lllm. Sr. Doutor juizde direito da .1 f -vara aberto, no dia 18 docorrente, concurso*por espa.çode sessenta dias

—Om viva ! eu beto sei, pois fui eu que lhe dei o•convite!

-—Ainda não-tomastes informações a respeito des-eecorrundn?

—Onde queres qne as vá buscar'?•—•Eu desconfio delle.—Desconfia-se-te parece.... Que mais queres ?—Elle conversoa couro regente esta noite mais do,

•Hieiadiera....—Com o. regente ? repetiu Gonzaga admirado.

Mas recuperou logo o sangue-frio, o aceresoentou: ;—:]_' que talvez tivesse muito que lbe dizer.

—Muito com effeito , re.p.uiicu •Pyyrolle-, podeisjulga-lo .

A.qui o fcrc^totn?n, contou a scena que "tivera lo-gar .Va barraca indiana.

¦Qónndo acabou, Gonzaga poz-se a rir com ar docompaixão.

-—rr<*-dos os .orcundas teora- espirito'! disse élleooraar do pouco caso, mas um espirito exquisito e di .for-

^roé como o corpo; ton-5o-po8Ío/3esjextia_;. varrtes e re-presentão sempre,-comedi-aa-ridículas 'Quem queimou¦o templo de Epheso para dar que.fallar dee» devia ter¦sido -nm coi-uridá.._ _-N5o lhe dais mais Importância, que isso? excla-

mou 1 .yrolles.ft// ^A 'monos que, próBcginu Gonzaga reflecrindo , a

rner.os que esse corcanda »nâo se queira vendar ibüitocaro. ^l ,

—¦Elle nos awaiçôa,-meu serihor! disse Peyrollesoom-enorgia.

«Gonzaga-earriu, <e olhou para;'e_e por cima do;homhto. , _. _ —Meu prlbre rapaz, i_.urmurou-.lle, ba de ser muito 'dillicil ___er de ti alguma couea. Ainda não _éivi-,

• übaótei-fj-ue esse corcotida -zela os tiomos 'intórosseó 'l \"Nâo.... confesso , meu seiíhbr , que nâo adivi-

nhei isso....... —Nâo .gosto de muito zeln, prof»egtliu Gonzãga,héide reprdiender eps.ocorcuuda. 1p»é o queé verdadeé que elle nos Buggoriu num excèlleü.e idóa,

para provimento do ollieio dn contador e dis* ,tribuidor do tormo da <;npitiil, qne se achavngopor . t.letdiurii.o de Joio Manoel Bote*.lho de Miigallia .i-voomo coinniunicoti polo seuoíficio daquella data

—Du ordem do ' l-xm. »Sr. presidente M

provineia eomniunico ao lllm Sr ehefo da

policia, em resposta uo seu ollieio desta data,n, 4, que lica expedida ordem para . erein ve*'eebidiis no vapor Cruzeiro do Sul, aíim (leseguiiom para Pernanlljueo, as «tivs praçasdo corpo do policia, que d.dli vieramescol*tando uui;prt|sode justiça.

ThcsftKraria-dc Fazenda.

sO Joaquim Ferreira , a quantia do l.)l$20()ri?., constantes da couta

'inclusft {irocctlunte do

•transporte de Owlauionto para a 1. * com-panliia du pedubtres estacionada na comarcado Piistos-Óotis:

£M_t:tâ,t>i

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Ej.Ii_iH.i-le (lotllu 17 dc_o.Tei_t.ro.—Ao cônsul da biiçâò portugueza—'Da in

formii^So da eon tudo riu do li° de outubi'0 pro-'xiuio passüdo e do piiroc.u* dn Dr. procuradoríi .ai, de bontetn, está -veriliciido que os doeu-mentos remi .tidos por esse consulado em oííi-cio n. 1 d. *24 de acosto nilo satislu-zem a exi- >

gonoia íi ii fi 1 do -meu -ollieio n. 14S de 7 de tfulho, isto õ, que nSo provão; _ia conformidade^da decido do governo h. 86 de 18 de feverei-ro de-1BÕ6 em eomo-oe subdllos-portujíuexesAntônio-llodriguee Pereira e Antônio 'Lopes

da Silva Filho firtlaoerfio posteriormente a. 9de dezembro de '18õ l, «por ísbo nSo pode esta-r-piir.ieíío realizar ainda .-entrega das res-»peetiva8--ie._.ioas,-visto-como se o fa-llecimeti-to tiver tido ltigur anteriormente a esta epo-clia, nSo compete a esse consulado a arreca-.di»f/_o de taes heranças. -Ptevíile^o-uie des*.a oocasfão pura protestar a V. S. a minhaconsideração e estima.

—Ao collector da capital—-Ordenando qne •fiiça annülkr os lançamentos do 'foro do ter-

-reuo de marinha na praia dus Mercez d'esta--eidude com 7 _[2 brsças de-fronte e 15 defundo, -rèl.rfcivoo nos annos de 18f»7 u 1Í.Õ8 e1858 a -859, qiie*por aforamento perpetuo fo-rra concedido a José (Tavares de jMedeiros,visto terá 'fnsenda nacional totn..]o posse domesmo terreno em 20 de abril de '180_, ãüiude fazer parte do em que se*está'cdiíicando o .-dique.

—Ao colletítor de Caxias —'Ordenando de-conformidade com o officio da prezidenoia n.1)5 de 10 do corrente que -pague pelivcolleeto*riu a seu Óiítgo ao negociante d'essa-pia»ça 8o-

Se o me» soulior so .ignttKHG explicar-me.... *Elles estavão na .8t.c..»lu que occupavu o .oger

onde¦ é uctualmen.e a rua Montr>oii'9Ít-r. Gonzaga deu'.'fati.ilii.rmente o bruço on Beivfac-totum.

—^Em ptimeiio loeor, ieplicou elle, dize-me o que'se passoirna«rua do Cluintre.

— .\sv«ifi.ftS ovd.tis f.ivào porf tu .vira ente exoeutadus 'respondeu 1 .yroll»!.; eu não voltei p_ra o palaoio.se-não dpp'Í9 dò -ter vii.o emn os meus olhos a liteira .dirigir.do-aH para S. .Mngbiire.

—E B. _._%...... Mllo, de Nevers ?.....—.... Gruz deve estar aqui......—Vai ¦procurá-la !..'...,. es6n_ senhoras ep-peran-

nn.... eu preparei • ..tido._-.-. "ella vai aor aiuito bemrecebida .... A,i;ora. voltemos ao corcuuda.... Quodisse elle oo regente^

!- —ÜH_o*é que nós não ._h-T_._'! '1 —Eu 8éi.'(.i. pelo meuodadivinho.... Elledisseao

•feg.ntaí—(. assassino do Nev*. • exi->té....''—Ohiton"! dtase' .nVoluntariinnentco Sr. de Pey-

riill-H estremecendo dos píís h. _. a otíbeçir.—'_-lle fez bem, prose}_;oii) Gon.ugft-, .em se portar-

bar. O assassino do Tílevers existe. Que intoressétenho eu cm nccUlt_-lo, eu, o-marido da viuva de Ne-vers; -oi», o|uiz liiítnrul; ou. o legitimo vingador. O•asB.asaihir do Novers existe ! Eu quereria que toda acorto eptivèsse aqui para oüvir-me.'Pey-oHes suá',va' ein bica.

—E visto que ello existe, continuou Gonzaga, com-todoa'os flij?bo8.'l havemos dè descobri-lo.:Paroa pnra olliar pnra o een fac-toínm.Ente tremia, e fazia contorsões com o rosto.

—^Comprebendeste .? dissel. otizaga.—Coinprehèndoqiie is.o 6'brincar «om o fogo, meu•senhor.

' —Eis-ahi a idía do coroundo, continuou óvpVinoi-pe' nbnixn-iiilo de repetiie à voz, «ila f» boa, por minha

Jiyíira'! 8Ci o qué eu ádmí.ó _ qlié¦ eTle tivesse (.ssii i .'6a;-epara que qu.r ellescr mais eaporto qnè

'.nós ?!....-lliiveml>8 do esclarecer isto.... As pensoas quo teemUuLu .Spiiit. ooiâo bujoitas a umu morte"m-ewutura.

. ¦: pi; i}]&>._!i u-.Áíiífjf.âti» i-k W^Cjíb > __ . .-„¦'.V*;.!."., ísii, i

AO TU BLICO..- ,. Tranacrovendo no Glnho n 41 do lf» do correnlo,

o Sr Miiuoül Marques 1 *i nhr.ro, á a. ntcrir}. pelu qtfn.1foi servido o Snr Antônio Joaquim Mòseoso Salgadonbtfolvol-.o do criino tío mjitriui. eaoriptas qaa-ôie irro-gou, trepi.land.» ih gáudio poja sua victoria, tào maljilcaiiçuda, que embom livre de culpa o poria sua merconão podo .ouitudo estar too pnr'» c.irió InctiWn; tenhopor dever dar ao respeitável public», cuja opinião nUose cifra uo dito S»?t\, nohi n» soa juiz-commissiirio, a(|itei\-n que dirigi uo iilustrado c recto Tribunal daReluçào, que me lan'» a justiça merecida,

MiuiíuIihü £1 do no .ombro do 1.58.Oli.gmio Josc Ua Cunha.

.QUEIXA. APRESEXT_D_ AO TRIBÜ-NA.L DA RELAÇÃO.

SENHOR.—-A V. M, I. -vem pouar-sq "Olega.-

rio - isé da Cuulm, cidadão brasileiri», natural destaciiluile, onde he casado-e vive thseu em|.rc,ro «lo solli*ettatlor dos feitos da, fazenda nacional-e dos a.ttlitirios etribunaes desta *»ue.mn cidade, de Antônio•JoiupiitaMoscpso Salgado, quo .onjlp_ vereador <l.v câmara nm-»iricipal, pm* .itl-..titui»'f>o, "servió do juiz do direito da:2. p. >vai-.i crime desta capital; o n razão de sua- just-.queixa be ai|UO passiireí^c-itosameute a subaiet ter aoeoitheoiiaciit» do V. M 1.

Km dia_ dc ael.mbró divcorrent-e anno o suppli*caule apresentou pèn»nte-ft dolçgiiuía Héfíoiicia liuma-queixa contra Manoel •_ larques 1 .uliciro pelas -injuri-j,.esctiptus ein Imiti do.*» pe.iodicw inípVè..Us tiè.._ capi-tal irrogadas a,o queixoso couio .pessoa.particular, aqual (|i»eixa correndo os tormo. legaes, «foi por ellas odito Mitiioel Marques Pinheiro condeniniylo a quatrontt-zes dc prisão, e a multa correspondente como seprova pela certidão u. 1.

Desta sentença appo.lou• o quebeoso para o juiz-dodireito da 2. '*"" vara-, c j.utque dev-jnae-a upjtllaçao serdecidida iiiiiueduitameute. nos intere&ses do condemna.riu; eis que Antônio-Joaquim Moscpso Salgado naqua-

'lidade de vereador ria câmara se constituo a pessoam:iis própria, *proiiiptii, e única para prolmr sontençndc absolvição. /'Em 20 ..'outubro 'toma conta da sobredita varadocumento n 2, ecm tres dias pi .tei _> seutenço -a iiivor

¦ de Manool Marques Pinheiro com ioaudit-. escan.laAo,sem respeitoi- as disposições do n.sso direito criminal,quo mareio os doveros e obrigoções dos juizes da -ap-

pellação, docunieiito ii '3.

'Peyrolles levantou vivamento a cub^çá. Finul-monte Gonzaga düix-ava defallar-lho hebreu.

—Será esta noite? murmurou "ello.Gonzaga *. P»_yrolles chega vão _ arcada oen-tral

da estacada, .1'onde so «viãtava a longa fileira de lios*quezjuhoB .Iluminados o a-estatua do dous M.ssi.-sipi, á roda da qual O ropuxo lançava uma i*huva-fina. Uma íiiulbèr A'es*tid« •com úm rigoroso vestua-ria de corte, coberta com- um 'grande dominó pretoe masca rada., dirigia-se pur»'elles tlo-outro lado da•estacada. Ella vinha ,pelo.braço de ura velho de ca-belloa brancos. '. :

No momento _m *qne ollos 'Chegavão á arcada,Gonzaga euipur-rou Pcyiolles o,obrigou-o a eacouder-se ,em um logar mais escuro.

A mulher mascurada o o velho passarão a^ar-''ca.de* -,.- „,,:'_.; -;l ii ¦

—'Ro_o».heceB'te-a . perguntou Gonzaga.-rNàfi, respondeu ofoc-totum.-—Meu caro piesid.ii.c, di-ia nesse ^motpênto a

mulher maseava-la, tende a bundude do não uie acoin-•punha mais longe.

—A Sra. priiHí.za precisará «inla dos meus ser-viçosesta noite? perguntou o Yelho.

—Daqui a uma 'hxTa vireis ter comigoi aqui,nestelogar.

—E' o presidente dè lipmoignon í murmurou Pey*»'rollep. . .*'.".

O preéidoTÍte; 'foz uih cumprimento .â. sua c^m-

pnnbe.ira, e d_s_ppa'rcc-U om uma "das ala-iedasla-'terátís. '' ¦< .,. , - . ¦

Gomsngá disse. ' _,.':. '.,,,

_,- "J-I^atéceí q_e"à Sra. pvinèezaaínd^ não achou O

que procura,... Não a.percaroos dèvist»1-, »,A miilher : tiiá!.carad_, que cr

'ti, coiii çlfoitó 5 Sra,

priiiòeza;' do GohziigaV boi. riu-'Wjòto coíij'o' Capuz uoseu dominó, e dingiu-BC pura o repuxo.. ..£n

_' ;iv »*»

{Continua,)_a„ oo»... r.p ¦ ,; -"•aí". _'-'¦

iiiií .íf»V'iXiiwtiiiLy

¦IIITI1 llllfl;

Page 3: EDITAL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00268.pdf · —Marquez, disse elle em voz baixa, vô* sois me-lhor do que as vossas apçõo. mostrão. Nas minhas excursões

- Conste da cortino n, 4 tltié Antônio -JntmuimMoto* Salgado om lü «lo outubro,!,,,,,, «lia nntX»njieilo cu quo iiHiiiiiura a vara do juiz de dirt-ito, ofli.

nm vo l°8 *m iVm*H. l""^ip«.ndi-ll,C q„o eo-

«> do muleta niiposinbdunilo «lc funcoionar, pUo quoi. o puva

o. oxuroioiHiH 3 » vara municipafA.Ln n « oaquu,, Moscoso Sal^o que no dia loVimla nàod.on

(1nV*6UU Vt-TO-,*»9?-<»™ '"War.adá parte «loa Z ís« T/ W^ffy ,,IV 'lU!l1 '"»»'«'li!«íam«nit«eonpoMa t0 l.asogainto 21), logo quo,essa intòrvon-«SS H & ««lu ! I V. M. 1. Wtfcrto nu doSdc conhecer cmao se dirimo o facilitou então a ,«b*,,lvi<*&odo Manoel Mivrquos Pinheiro !Em oxi-rciçió n .is 0 vereador, quo vinte o mntrohoras antes havia di.do parte «lo mpossihitinulo p«2oxetçorus funeções «Io j„ 2)C mcttido

'então na jüffiça«> h«e.ao.M-lk. conclusos som perVla dó toinjit, t>8a < «lo queixa : ? suppbpiinte «.lícndo-o requfej-m loco, qiiu bc «lesse por suspeito, o que lho Li des-

•nucito o proler.o, ducumentu a. 5. .Xào ol.stai.tco lirme propósito coto que AntônioJoaquim Moscoso Salgado oitava de-cumprir a soam.ssao, o queixoso (n-[be ver que elle não podia co-dado por 8Uf)pBI(> entre partos Olègurio Jusfi «Ir. On-.ha o Manoel Marquei Pinheiro era hnm rcqucrimen-to no qm.1 se lhe pedi» certu certidão docniionto n. 0:Outro qualquer, 8e.,h«.r, quo tivesse consciência dea mo roo, o dos seus actos, teria suspendido o seuProceder, recuaria, o esperaria pelos artigos «ie eus-pç..;,,o, como so protestou; mus era preeixo hir a

í «V , ,,,i,v,f,0<30"si,1^açõc9 de moralidade nc.fido honestidade que podeasem sustar a absolvição deManoel Marques Pinheiro ja decretada, ü documentoB. 7 que he a contra fo «Io oíliciul de justiça mostrara¦a \ . B9j 1. quo rccel.endo o juiz de direito o requm-meto do queixoso cm tempo, só ««m 20 do dit. me-/,lo outõGro depois «Ia sentença de absolvição em 25he quo o entroSoú ao oíficial com a sua ultima deci-Zdü.

í;n,^ÍA1Stt °Tl'hrur<™ ào Y M- X o q«eixosotem ainda do ufferobet a «nonrafestação do empenho«ra quo estava o jnu do direito «Ia 2." vara em profe-

fà.é"?™*' ^ ab8ü,viçíio' ° a Precipitação cò|

Do documento ti. 3 vê -no que 03 autos de queixaentre o supphconte e Manoel Ma.qaes Pinheiro lhe, torao conclusos «... dia 22 de outubro em grão <l'api oi-Hao, e sem conceder os ,lias da. lei áf partos paradiserem a bem de 6eu direito como lhe cumpria, o sincha .jt.heeo.do polo aviso dò mihitóo « e 0áde 29 dejolho «le 1842, prescindi., hAoeu vista: prí*feno a sentença. Trez ,Has fifôo büt.intà par, umjuiz que nao tem nenhum éonhenbnortíó «Io direito,Jor, meditar e julgar hum processo critiio !. Antônio Joaquim Moscoso Salgado constituindo-se juiz neste procosso, estando no dia 19 irapossibili-. tado por motivo de moléstia, porem assumindo n *,„*..

«o juiz no dia seguinto e não se reconhecendo soslpeito apesar do constar dos autos o sem espertir "^Wartigos do suapeição como" se lhe fiz ver, vc.it, fôií*et vixit; o seu procedimento he inqualificável.

U juiz de direito que precedeo como acabamosUe ver, ho hom juiz prev-nicador, porque tudoquanv.te* foi por contemplação a Manoel M.urques Pinheirode cuja falha ho procurador nas.queeíôo-j qjio tra/. emjniíOj, o sobeitador dos au.litorios Bernardo SouzaJ.íosa, do quem Antônio do Joaquim Moscoso Siduario

, he humilbssimo servo, e he elle quem o dirige em to-das as decisões1 judiciarias, ainda as mais treviaes,como sunplea despachos; o dando por conseguinte ásentença o kvor de Manoel Marques Pinheiro porcontemplação e affeição 110 seu accessor, ha AntônioJoaquim Moscoso Salgado comettido o crime clasci*ficado no art. 129 do código criminai; i.,fringio u lei,poijulgar-so competente para decidir h*ama cauzaentro partes para as quaes se declarara anteriormen-te suspeito, não lhes dando vista por ultimo para ar-raaourom o allogarem o seu direito como está estabe-looido.

O juiz do direito deixiu-^se corromper decidindopor influencia oíi mais certo por peditorio do dito so-Jicitador Souza Rosa interosaado qno o pai do auaconstituinte D. Virgínia Candiih" Pinheiro "Cuvuoonao soltresse cousa alguma, ulom da prevatiauçâotem ainda comottido o crime previsto no . art. 183 domesmo código, por se reputar subornado e por esteíi.«íto está incurso nas penas escabelecidi.s para oaeaso3 do peita, art. 131 com referencia ao lut, 130.E paia tomar mais claro o crime do juiz de di-reito, que he dirigido pelo procura.lor Sonza Rosa«eu amigo intimo e interessado lias decisões a favorde Manoel Marques Pinheiro,,o qunixoso traz â proeença do V. M. I. o «documento n. 8 no qual se vôque tendo D. Virgínia Cândida Pinheiro Cavaco dadohuma queixa <«>'>tfao ediotor do Publicador Mara*•"flhense o capitão Ignoòio.JosÔ Ferreira lhe foi regei-tilda a responsabilidade aprosentaduj e cQiidémnailu odito editor por sontença do referido Antônio *Jo.í-qnira Moscoso Salgado então servindo na vara muni'-pai, fiel o cego instrumento de Souza Rosa, interes-Bado ein tudo «jue tenha relação eom o pai on filha. I

PtrRLtOADOn MAR ANHBWSB,Na quçHtfio spresentída Pd olle o procurador do D.>irgn.iu Ühii«Ii.Iii Pinhoiro Cavaco.

PjVerond.ir d«« oimatá municipal «•xorcend. a«si«n av»m 'io j.nz ,1o diroito foi levado a dar ti Hont-*nça im-pjnao por hum motivo reprovado, oirennttanna quo'¦K^ruva o crime art. 11 $ -l,aflcre8cnn«lo no «lelinquln-tu u proiiie«l.t..çi»o, isto he o «Ii*-irfiiiol»rmiidoaiite8 dou.«r a sentença, pois mediou dp dia 20 ein que tornouoqnta ,1» >.-,... nt(, a thtHt 2'A, em que a proferio maisdc vmto eqn,tr„ horas §. 8, sur.ireh «ndondo p ,r e,t,maneira o queixoso «,.10 opreaent«ndo-íhe a*"eu» ropli-ca para o c..nvi«n..i,«r «Ia Suspoiçào, BÓ entregou o«irupnc iii «lepois quo absolveu o seu protegido vS l5:vo-rifict.ird,».se ignalmoiito o ajuste de ab-iulveAlanoclMarques Pinheiro, *(» queixoflo d<) a V, M. T. a presente queixa sem0,110 ™'""*';•'" «jura sor verdado quanto allego.e re-quer a V. M. I. 9ü digno recob..|-n, 0 mandar r.roco-ffer na confor,n..|.,dc da loi, nfim do ser o *«fori«l«, A,..tomo Jpaqulm Mosçnsb Salgado òondeinnndo nas pè-

Sin.)fUt' mi,xi,li0 d<18 urt8* 12!)»c 133 do código

Da in.lefectivel justiça do V. M. I.E. R Me.

/ir .r , . P^irio JosC da Cunha.1B-9W reconhecida .. assjgijütura pelo tubcllião

publico desta cidade J«.sC Nunes .íe Souza Bérfórtf )

Eíiilacs.--S. Lxc. ofer. presidente da provincia «mn-da lazer publico que tem do ser provido vitali-

ciiiiiiiiiite o logar de contador, distribuidor epArtidordq termo de ÍSffo Bento, que foi ero.vdo pela lei provincial n. «186 de 21 dé Junhodo corrente anno, e çonyidSo os pretendentesa apresentarem nesta, secretaria, dentro dopraso do sessenta dias, seus requerimentos ins-truidus com os documento* exigidos pelos de-'cretos 11 817 de 30 de agosto de 18.il è ti1204 de lGde dezembro de 18-53, a fim «lequetenhao o devido destitio.--Secrtítaria do 2ò-verno do Mariinliffo 23 de novembro de 1858.

Antônio Alves de Souza Carvalho.

—Sua Exc. o Sr. preoidento da província mendatazer publico que tem de ser providos vitaliciamentèos logares do partidores de juizo municipal o d'orfàosdo tormo «le Alcântara, que forão creadoa pelo lei pro-vinca n. 48Ü de 21 de junho do corrente anuo, econvidar os pretendentes u aposentarem nesta secro-tana, dentro do praso de sessenta dias, seus requeri-mentos instruídos com oa .locumeiitos exigidos pelesdeoretoM n. 817 de 3t) do agosto do 1851 e n 1294do 16 de dezembro de 1853, afim dc que teiihàó o de-vido destina.Secretaria do governo do Maranhão 2-1 do No-vombro de 1858.Antônio Alves de Sonza Carvalho.

-Repartição da policia.Parte das novidades do dia 23 dada no dia 24 de

de novembro de 1858.Foi presa ás 11 horaa da noite dâlartfo do Carmoa preta livre lheresa, poveèV encontra.ln espannadn, ebastante ensangüentado cujo espancamento diz ellater sido frito pnr Sergi, Mari..ho. Foi remottida aodelegado de policia parafeser o corpo do delicto e ins-taurar o processo.

Foi preso as 3 horas da madrugada da fonte do ítbbeirao, a man.lado do alferes Angolo Mano.d de Frei-tjs os pretos Joào Germano e bamasío escravos deMalaqun.8 Antônio Gonçalves, por estarem fasendo vo-zenas. 1'orao entregue a seu senhor.A illuminação da cidade teve principio âs 6 liO

oTlLl oonHorVüU-fle *» ^m.cstado.-Matarào-ííia»-IIJIJimi 1UJJ1.IL.II I il—»___ -__

Estatística da cidade.

wrtb mmmi.Braça 25 tio novombro do IS58.DIREOTORES DA UATXA F|LIAX.Antônio Xavier da Silva Leito.Aluluquiiw Autonio Gonsnlvos.

Dlrcetores rto llanc7rto JWarunlíft^Joiío José Fonmndes Silva.Autonio da Cunha Sobrinho.

Alfândega.Manifesto da carga da barc.n inglesa Sowcigu/

vinda de Cardif.C00 Tonolla-Jaa «le cíirvâo.

Rond.mento(lodia2a24 10I:984$433Idem do dia 2o 7798680

lliosoiiro Provincial.Rendimento do dia 2 a 24 ÍÍ$W&ldemdo-dia.ü^.. 551JS020

17:;912$5ÜNAVIOS A' OARGA.

Barca porlopner Felz Unido para Lisboa,«arca portugueza Carolina,para o Porlo.Bngoe escuoa kreelinu para a ParnabiÍM.

NAVIOS A'1>KSCARGA.,Barca ingleza llarbinger.Bürca ingleza Senezeigu.Barca franci-ta Cephisi.Cutter nacional Camimim.Hiate nacional Progresso.Brigue escuna Graciosa.Barca portugii- za Linda.Barca inglesa Scn/lewcr.

——' —..-.

¦^—^—¦—«•- - 1

'1!.

MORTALIDADIí.Cadáveres seouitnaos no cemitério ,i» «Caza da MlzericoriJa? StNOVEMBUO.24—N5o houve.

20 annos, Muranhào-esquinencia gungrenoza '

-Carluta, escrava do-FranciscO Raimundo Quad!«•db annos, Maranhâo-l^dropesia. ^uaa,a8'-Oi.lu.de, escravo de Fáistilio.Leite de Meirelles2 meses, Muranlião-congestâo cerebral.

-Polo joiio dos orpbáo. se tk poblieo no dia 27 docorrente as II horas da munbãa no leilão do agenteManoel José Gome. t,* lugar a arrémataíõo du ".-

cravo Benedicto avaliado por 1,000,000; pertenceo*casal da finada I) Isabel Marcellina Nunes BlfojÇ.Goo>olvea.»M»ranhfio 25 de novembro de 185S.No impedimento dn e-crivâo Lob.to,Otaballiáodojudirial-y. C\ V.Martins.

'"" '

Ate as 11 horas da inanhâado diu 3 do «lesembropróximo futuro, o ôopseiho administrati.o deSZgt»

os, receberá propostas para fornecimento d pe-V« da «.rdamento» qtt0 «baixo ea secruoin, a saber:Paraserde.tr,bu.do aos recrutas ^ ..ss^taremw 15 pr"ç,_ no 5 l)ttta,hâo ^ínlanteíia.JOU Konnets de panno azul.150 Sobrec«socas de dito dítov1.00 gravatas de sola do lustro.150 Polainas do panno.pretò, pares.100 ÍVJantaa do lan.

150 F««f«letas de brim do linho. ' --3^0 Calças de dito dito.itô&^r"^"1*3*"*1*

Fernanda Liiiz FerreiraTfnente-coronel presidonté*Cinlhcrmef,. dè Freitas.

v ógal secretario, i

kicar.,10 doníéld tom -1 vonda nesta t-meu«ma porção dé Ribliaso Novos lVsbimer. C raí0 '

í_i!^^Coíiipanliiade ti&vegaçãoá"

vapor do-MaVanAàOa

í

&^&ÈÊÊéi

'.'" •-. ¦:*.'.''¦ •."!¦;• A ' ¦ ?:'. ¦ ' ' ':-.."-.. :'.AA ._'_'.¦¦..'

Mr j Vw¦PMfarê partira pamAlcanta.a no dommgo 28 do corrente ás 6 1,2tgjrp dã ihanha, j regressará para este portono mesmo dia &s 6 heras da tarde.

^0 "mesmo

vapor .partirá'* para o ítapucuriino diadü as 9 horas da manhff,Vrecebe*à ba-gftgein dos paaBag^roB na véspera ate ás 6 ho-ras da tnrde Escriptorio da gerencia 2G denovembro de Im. João 1'tdro màh. '

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Page 4: EDITAL. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00268.pdf · —Marquez, disse elle em voz baixa, vô* sois me-lhor do que as vossas apçõo. mostrão. Nas minhas excursões

P0KLIOADOK MARANHEWSB

ISsta-çâo Naval do Maranhão.0 oonoelho do compras, para suprimento dos na-

vfio»da^8ti»câo naval do Maranhão surtos n*eate por.tnpnnniWfiwer publico quo no dia 30 doslo corrente mez6a 4 l horas .Ia manhã.» reunido om uma dai aalla-a dacapitania «leate porto s« hade prooadera arromataçaode viveroa-e mais ohjoctos parao dito suprimanto uoJccurao do próximo moz de dezembro: consistindo oma<-oaiilonte de 20 grãos, assucar branco ou mascavinno,apita doeo do l * qualidade, dito inferior, arroz, ba-ÍL. »"»laoho,o'»fé c«n grão, carna aulgatla, dita secca,dita verde, ."irinha de mandioca,'feijão, lonha de man-

guo iloHcasoada. o poeta a bordo, pão, peixe secco, sol,toucinho, vinagro, água".--.-W-ão da Suécia, algo-dão om lio, dito-em rama, alvaiade, arôa do osoripta,•irrcboui, baetilba, breu, brins, bandeiras nacionaes de2 a 6 «anoHjbroxas para pintar, cabo do hnho.dito ditode roauiihu, dito do cairo, canetas, chumbo om lenç«*l,cobre cm folho, oalças e camisaa de brim branco,oalç.iao oamisas de algodão ozul, canivetes, estopa du tom»,iostoparos, fezes d\>uro, filole aorti«lorfio de vella, lucre,lápis, livros embrauoode bom papel pautado, lmaaalcatroadu, «hta de barca, dita otua, dita de sondareaa,lona dé Unho e algodão, lantornas do patente, merlun,obrcias.olv de linhaça, oleado.para roezas.papel alma-.«jo, dito bbrrador, dito de IlAUanda, dito de pezo,,pan»nos para mozaa, pucaros de folha dc Flandos, penaad»aço, piaasaba, póa de sapatos, pregoa de cobre,re-

.anos de fuia, sabão, aebo em pão, dito em velas, stean-nas-o eapermacati em vellaa, saccos do condução, ta-

,boaa de cedro, ditas de pinho de'Flandres, taxas «ebombas, ditas de cobre, tapeto, tinta de eacrever, «lia

preta c verdeprepartvln, tijolos Ingleses vaquetas da\-aola, zarcâo, deposito para azeite, de folha de.Ülan-

dreadobrada, a-agua;potovol,poBta abordo.As neasoas quo quiztTora arremuttnr o torneei-

.manto de qualquer dos ohjoctos acima mencionados,po-¦dom ooprescotarenae propostas porescripto cem cai-,(„ fechada-ao roeBmo conselho n» lugar e dia acima de--datados, das 10 ás 11 horas dB manhãa, na intelligen-cia de que.principialoo processo da abortura das mea-:xnas propostas não ao recebem mais.

As pro-poscaa deverão aer aoo.upanbadas com amas-•trás dos geaeres a quo se referirem. As condiçoos duarrematarão são ob seguintes: 1 ? serem todos os go,,nerosde boa qualidade, o enturem em perfeito eatade;2 o serem postos no logar do embarque por conta dorespectivo arreroatauto, a excepçãoda lenha jjue seiu

posta a b«.rdo: 3 o serom as-importâncias do lorneci-monto pagas pela thesouraria de ..fazenda na^torma do

• costume.Quando os arrematantes naosppresentarem osge-

xieros que so compromettorão fornecer no tempo que aer]hes marcar ou se os appresenturern -em «néo estado ou'de inferior qualidade á das amostras, ficao obnpdos l

a satisfazer suas importanoias no lugar do mercado ou-Hde os houver nas exigidas ctfxliçõeft-e mandal-osi con-idnzir ao lugar do embarque, por sua conta. lJordo rto.brigue—Calliope—surto noi porto da cidade do Mara-nhão em 22 de novembro de 1858. #

O òsorivão-do-navio chefe,Antônio Eduardo de Oliveira.

*JÓ Exm. Sr. thèfo ile divisão commandante-tla es»tação naval do Maiaobâo.de conformidade cotn o art.40, das-instrucções mandadas obaenar por decreto i».l£»9l, dol* de abrilde 1S55; contida para qoe se lheapresentem, não só os indivíduos qoe qoetrao seryirna .qualidade de voluntário,-nas guarnições dos navios

que compõe a respactita divisôo, com os leoeiweotweuai» lantagent declaradas «o decretou. 4 A6tf de 25 de

.oot-abro-dei85&, como tambem-es que pretenderemagenciar o aliilamento de taes folootarioa, mediante a

gratificação, marcada no art.-8 <Jas Téferidasiostro-ções. . Bordo do -brigue Calliope, surto em o porto doMaranhão, «ua 22 de novembro-da 1*858. -José F.

^Çinto, i.teneote secretario da dtvUao.

—No dia 27 do corrente, oo lugar e*ás horas do«oitome, ocooielbo adoiinUtrativo de-fardamento re»tceberá propostas até a» 11 hora* da manhã desse mes

<mo dia.Hpawfornecimento dos objectos que-ao diante•*ão declarados, a iaber:

•Para «o 5. batalhão de irifantama.ih E»padas para castigos, sendo duas para o forte

de S. Loiz,l«egaodo as.dimeosões umais declarações,moe poresteyoroal leern corrido impressas)."?'

Para oMioapital regimental do indicado corpo.2 Guaritas de eedro (idem-idem como uo artigo

antecedente). ... . .Para a 1. compatíbia de pedestres.

7$ Calças desbrim de linho,79 Camiaai de panno d'algodão americano.79 Polaina» de panno.pr«to, .pares.79 Sapatos.rpares.Na mesma ocoeaiao se Tecet>erao proposta! para

O concerto dos seguintes objeclos do,•Laboratório .pyroiechnico,

Me podarão aer Vistos das 10 horas da manhã ás 2 ila'Jaidc,

nos afiíiaieos dVtígos bellico»,;por debartodoáalBCiodo governo, a sabar:.

.5 Bolsa» de sola.4 Serpentina. _ _M ,

2 Porta-ieloi de sola.1 Gsrf «-grande de ferro.4 B doim» grandes de brome. „tnnni{tO mesmo conselho faz constar, quanto M*JP°"

do Sr Manoel Jo.e Anlunes.qtie em data de 201he ô*

,..o "ent.da,(p»M'orora

nada podetaiolver á. rw-

neimda ne,.,a? vi,to tel-a snb.nollido -considera»

riens acnarda relaiivamento ao mo.mo objecto.

Solho admiaietrati.0^0 Maranhão 22 de no-

,embrodel8ôb. ç^^im ferremTenente coronel presidente.Guilherme L. dc Freitas.Vogai secrolario.

-ZÕe ordem rle sua Exc. Rvm , o Sr. Bis»

no Diooosano, faço publico, que domingo, £6

do comuto, âs 10 horas da mnuha huvera

cidado Moroohâo 25 do novembro do 18ob.

0 W"»-, 'GamMo.Pcmm de ímos.Secretario do Bispado.

Venenivei Irmandade <la I«-niacHilada 8-enhora da Con-

ceiçã©-A meza adminintrativa manda fazor publico qne

oa acto^tivos da-6onhora da 'Co.ioe.çao^terao

nrincir.0 na noite do 29 do corrente, havendo no d.a 8

5 doBem^o m saa resadaa das4 as-7 horas da ma-

Procissão o tarde que dará o g.ro do estiho, para os

íales onvid.» at5d«. o. *seusIrmãos e'Devo os da

Sintissim.» Mãi de Dooa, rt,gnaodo-8o elles do tr,.n-

darem anjoa para maior esplendor ria Procissão j|e-

,1o aos moradores das ru-»s por onde tem ella de pa#r

queirào laoatifal-aa de flores-e foioas aroniat eaa e ov-

nirem as trentes de suaB caaascou, corunas, bem como

rog>» aos mesmos devotos queirào mandar jotas para o

Sào. onde acharão a troca resistes e r,c«« medalhase mclidaa afim de com estes rendimentos sustentar-se o culto da meBtna Senhora. _

A mesma mesa declara ser a musica do npven,yrio composição nova, offerecida a Senhora.^ção pelo ineigne professor Berg.o Augusto Marinho.

Maraohào 22 de novembro do 18o».•O secretarto,

José ThiophUodeVatsro. ^"^MnuTTc

Swaab retira^e para fora da

provincia ^.para traetar de aoos negócios.

à th^nêiTM ar a« he inae;Doiiüngo 28 ile novembro, sessão or-

dlnaria.-Ordem tt« <Ua»- Oqnee a e-teraidaue O 2»; ^ecretivrlo,A. P. F. de Mattos.

.---.Preêis^se de um Soríe-lho «a rua -da-Aladre-de Deoscasa n 44.

EETROZ-.

-Corítinua a vender-se no escriptorio deCândido Cezar da Silva Rosa.

u-Viu»a 3ü!6 Ferreir<Filti<Íí& Rihoiro, compram

pra«o brasileira do cunho antigo, o pa^am a 23101) ra;

por palaoSo. ...

CA M S5A. ¦—Vpnde-s« oa aloga-ae a toois morada de caiai d«

lobrado, na praça d'Alogria.o qoal acha-se novamnntaconstruída cou» todo o aveeio, como poderá ser vuta

por aquellw que a pretenderem para cujo llindoteraudirigir-ie a roa do Apionm casa u. <i, para trataremcom o seo proprietário. ^

Ai-ii^a-seO «obrado amarello.-sito na travessa do Pontal n. 10:

quem o nerteodnr dirija-so ao larnc» do Carmo na casacommercial do Cuitba «obriobo & t»™. que acharácom quom trnetor. ..

t-Jesto-lypttgruphia, ae diz quem comprj toda a o*

bra complota, «cripta por Frei lodo Pa-luxo,, mt.tu.â9—Divertimento

'Erudito, impressa -em Luboa de•1735 a 4,738, pouco mais ou<moooi. ^

r-ujo^é J^iúifii Lopes daSILVA, tem a venda-no seu escriptorio o seguinte:

Engenho de serra para descarocar algodão.Moinho para moer milho.Dittos para ijebulhar.Machados americanos formato portuguez.Bittos de lomba.Verdadeiros charutos d'H«vana.Chá Ily-on superior, om caixas e a retalho.

—Diogo Msooel de Souza, rua do Nazareth ao ladodo&irdinvtemem seu eitabolecimeoto, alem docoaiu-mado sorlimento de calçado para bomom, saohoras,meninas e crianças, mais lindas botinas de setim branco

para senhoras. '.

No Bazar-novoHi-lovas de pellica muito snpenoros. assim como da

seRunda qualidade a mil e quinhentos reis o paT. ' r *

-baile» sapatos de setim bordado».Para

1

GRANDE 'BBD-RE1UA.• V-ende,ou arrenda-se, a abiindii.iti->aiina pedreira

do rio Crapàra, pertencente ao Sr. Jofiô Tavares de•Medeiros, qnem .pertender entonda-se com AntônioFerreira do Valle, á praça da fonte das Pedras casade sobrado n. 14.

_ ,

Banco do Maranhão.A-directoria-do banco do Maraithão <>,?»> confor-

midadedo art. & dos estatutos convida -os Srs. oe,cio»ktas ajaser-emno.praso -de 15 •dta.ycontadosdcü de desenibro enidiaMe,a eutradada o pres-•tação de 2Q por cento sobrei valor de suas acçoes.

Secretaria do'banco do Maranhão 6 de novem-brodeWÍZ. T V secretario,

João-José Fernandes Silva.

infalível rimento hrabieo.lista iosigoe composição, he própria para concer»

tar, com a maior perfeição, e-Segurança possível, todaa qualidade de louça, Vidro &, resistindo depoisdo bemseco ao fego e égua quente, Nesla typ. ¦« di* quemvende e g; ranU om hom resultado.

1,400 ES. .1.400

Ilua ©rãnde, armasemLUSO-BRASILEIRO. . S

líesie novo estabelecimento acha-se ó venda, supe-rior tinho de liíboa a 1,400 teis o frasco.

Attenção!!!Rou Grande so pé do Passo, tom a venda Chegadoi

; oltimamonie muito superior*» presonlos doporto,inar-

| n.cla.himperial,ditadecoiit.nha8, sardi.fba» em lati-

nhi'« biscouiinhos de diversas qualidade»?eml-taa o

meias ditas, próprios para tomar com chá; velaii stia_-

ríhai polo deminuto preço de*8U0 reis a libra; chô hy.

soua2:u00rs a libra; vinho do Porto, dito de Lis-boa;=,Moiio cábedaes para sapateiro, e moito outroi

gêneros doste estabelecimento. y""—VENDE-SE

bi'rato,oo arranda-se um terreno ns

1»raia Pequena, coro três casas construídas de madeira,e qoe deitão-os fuodos.para a roa do Egypto tendo se»

te braças e três palmo, de frente. Quem o pretenderdirija-se a casa n. 2 nvmesmaToa, qoe achará cota

quem tratar. _'-Antônio

Ferreira do Valk, por ter de retirai--st com sua familia para -Portugal, vende defnnti-vamaite a sua casa. de sobrado, com mirante, m

praça da Fonte das Pedras ri. 14, cuja caza ojfe-recê cxcellentes commodos, para wnu numerosa Ja-miliaAendodiias lindas salas, seis-quartos interio-res, dispença, cosinha, lojas, fr. a««» P^efe.[comprar dirija-se ã mesma para ver c tratar aoseu ajuste.

O mesmo vende dons terrenos místicos, com

frente aoíado esquerdo da nova cadeia, sendo nmcom 21 brnç-as de frente e 21 de fundo, o outro «oi»9 dc frente e 9 de fundo, os quaes vendo muito ba*rato, pela rasão acima dita. Accresse mais a-casade sobrado duos tanqvea d\igua -corrente

—Vicente Martins Áreas, armador na rua Grandan. 31 avisa aosfreguezes decompras de galões qoe des-.pacOou vindo na barca Carolina um grande e variadc»sortimènio do 1aes objeotôs de todas as qualidades a»«ende-muito eTntionta. •¦• - ¦ ¦ .-; ____.'^Perdeo-seo

moio -bilhete da íl rt lote-•ria n. 1129, quem o achar c entregar na rua

do Trapixe n. 25 se lhe ficará obngado. ,""ZSa

rua da" Estrêiía caso n. €6, alugn-rs»

um,grande arniazem com serventia por mar

ou pelo cães junto ao dique.

Apia de íeile.Sm casada Domingos5 Oontjalves Branco, ha

para alugar huma ama de leite: ^^S^^^~ -PiirlinrtVoTisBvao do llirn" Sr.'Dr. joiz dos orfSoí

e aozentoô se arremalaré em leilào commercial do cor»redor Manoel J. só Gomes oo dia 29 do corrente, o es-

polio do finado Thomaz Gllroy sobdllo britaooicOr*Maranhão 20 de novembro de 1858. ^^

MI1TI1 MUI