El Escultor Enrique Alciati

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E L  E S C U L T O R  E N R I Q U E  A L C I A T I  p o r  E li s a  C a r d a  B a r r a g á n  a  J u s t i n o  F e r n á n d e z  D u r a n t e  e l  s i g l o  X I X  a t r a í d o s  p o r  e l  e x o t i s m o   l a  b e l l e z a  d e  M é x i c o ,  v i n i e r o n  m u c h o s  a r t i s t a s  e x t r a n j e r o s , a l g u n o s  d e  e l l o s  l l a m a d o s  p o r  e l  g o b i e r n o  m e x i c a n o  p a r a  r e o r g a n i z a r  l a  a n t i g u a  A c a d e m i a  d e  S a n  C a r lo s ,  C O m o  e l  p i n t o r  P e l e g r í n  C l a v é  y  e l  e s c u l l o r  ~ {  n u e l  V i la r . L a  l I c g a d a  d e  n u e \ ' o s  p i n t o r e s  y  e s c u l t o r e s  d i s m i n u y ó  d e s p u é s  e l  t r i u n f o  d e  la  R e p ú b l i c a  s o b r e  l a  I n te r v e n c i ó n  F r a n c e s a , d e b i o ,  s in  d u d a  a  l a  i g n o m i n i o s a  c a m p a í i a  q u e  s e  r e a l i z ó  e n  E u r o p a  e n  c n t r a  d e  J  u á r e z  y  d e  n u e s t r o  p a í s .  E s  h a s t a  e l  a ñ o  d e  1 8 8 9 ,  d u r a n t e  l a  G r a n  E x p o s i c i ó n  I n t e r n a c i o n a l  d e  P a r í s ,  c u a n d o  l a  a t e n c i ó n  d e  l o s  e u r o p e o s  s e  v u e l c a  f a v o r a l e m e n t e  h a c i a  l o s m e x i c a n o s ,  g r a c i a s  a  l a  o b r a  p r e s e n a d a  p o r  e l m a g n í f i c o  p i n t o r  J s é  M a r í a  V e l a s c o .  E l  p ú b l i c o  y l a  c r í t i c a  q u e d a ro n  a d m i r a d o s  a l  v e r  l o s  c u a d r o s  d e  e s t e  e x t r a o r d i n a r i o  p a i s a j i s t a .  1  V e l a s c o  n o  s ó l o  r e c i b i ó  m e r e c i d o  h o m e n a j e  s i n o  t a m b i é n  s e  e n c o n t r ó  r o d e a d o  p o r  l a  s i m p a t í a  y  a d m i r a c i ó n  d e  l o s  d e m á s  a r t i s t a s  q u e ,  c o m o  p a r t i c i p a n t e s .  )  e s p e c t a d o r e s ,  a c u d i e r o n  a  d i c h a  x p o s ic i ó n . E s  c a s i  s e g u r o  q u e  u n o  d e  lo s  c a u t i v a d o s  p o r  e l  a r t e  m e x i c a n o  f u e  e l  e s c u l t o  i t a li a n o  E n r i q u e  A 1 c i a t i ,  q u i e n  d e b i ó  h a b e r  p e n s a d o  q u e  u n  p a f s  e n  e l  q u e  s e  d e s e n v o l v i a n  t a l e n t o s  c o m o  e l a s c o .  a c o g e r í a  t o n  b e n e p l á c i t o  a  l o s  a r t i s t a s  d e  c u a l q u i e r  n a c i o n a l i d a d ,  y  d e c i d i r í a ,  p o r  lo  m i s m o .  t r a s l a d a r s e  e s e  m i s m o  a ñ o  a M é x i c o ,  s e g ú n  p u e d e  i n f e r ir s e  d e  l o s  p o q u í s i m o s  i n f o n n e s  q u e  e x i s t e n  a c e r c a  d e  s u  l l e g a d a .  E s c a s o s  s o n  l o s  d a t o s  b i o g r á f i o s  q u e  s e  c o n o c e n  s o b r e  A l c i a t i .  L a  ú n i c a  n o t i c i a  q u e  s e  t i e n e  y  q u e  a p a r e c e e n  l  D i c c i o n a r t o  e  p in t o r e s  y  e sc u l - t o r e s  d e  B é n é z i t  e s  l a  s i g u i e n t e :  E r i q u  A l c i a t í ,  e s c u l t o r .  n a c i d o  e n  M a r s e ll a  e n  d o n d e  tr a b a j ( )  e n  e l  s i g l o  X I X . P e r t e n e c i e n t e  a  l a  E s c u e l a  F r a n c e s a  ;  o b t u v o  u n a  m e n c i ó n  h o n o r í f i c a  e n  1 8 6 8  e n  e l  S a l ó n  d e  l o s  A r t i s t a s F r a n c e s e s  d o n d e  é l  e x p o n e  h a s t a  e l  a ñ o  d e  1 9 1 3 . D e s c o n c i e r t a  u n  p o c o  e l q u e  e s t e  a r t i s t a  n a c i d o  e n  M a r s e l l a ,  a  s u  l l e g a d a  a  M é x i c o  s e  p r e s e n t e  c o m o  e s c u l t o r  i t a l i a n o , p e r o , i n d u d a b l e m e n t e , s e  t r a ta  d e  l a  m i s m a  p e r s o n a  y  l o  m á s  p r b a b l e  e s  q u e ,  s i e n d o d e  a s c e n d e n c i a  i t a l i a n a ,  n o  h a y a  q u e r i d o  p e r d e r  l a  n a c i o n a l i d a d  d e  s u s  a n t e  p a s a - 1  F e r n á n d c  J u s t i n o . E l  r t e  d e. l ú g l o  X I X  l ¡  M é x i (  o . M éx i c o .  H E .  l ~ ~ A M  1 9 6 7 . p .  9 6 .  5 1  

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Page 2: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

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dos; aucm¡ís, en la época, según se lee

en

los diarios mexicanos, lLalia

era el país

en donde se cultivaba

con mayor

éxito la

escultura.

l

González de la

Torre había dicho

al respecto en un

artículo publi-

cado

por

La

Voz de

México

el

2

de

junio

de

1879.

En

Italia hay un verdadero fanatismo por

la

escultura. se la cultiva con

pasión,

con

frenesí, acaso

sea entre las

Bellas Artes,

según hemos oído

decir a un escultor.

la

que obtiene la preferencia. Y a la verdad que

como

ella

está

encargada

de eternizar los grandes caracteres y

las nobles

acciones, y lo

puede

hacer con más

duraderos

fundamentos, que cual-

quiera

de las otras artes, hay

una

razón verdadera

para darle preferencia.

Una vcz Alciati, en la capital de la

República

Mexicana se pone de

ínmcdiato

a

trabajar.

Sus

primeras obras

son acogidas

con

elogio

por

la crítica. El

28 de enero

de

1890

el periódico El Tiempo en un pequcfío

artículo alaba los bustos de los señores Ermilo

G.

Cantón y

del doctor

Rafael Lucio, ambos ejecutados por Alciati, que

estaban

exhibiéndose

en los aparadores de la joyería "Sornrner". El articulista se alegraba de

que un

artista como éste, trabajara

en

beneficio

del arte mexicano

y

añadía que

la

familia del doctor Lucio

había quedado

muy complacida:

fOil la ejecución de esta

soberbia

obra de arte,

para

la cual no

tuvo el

Sr. Alciati a su disposición

sino una fotografía sin haber tenido la ventaja

de

(Ollocn

p c t ~ o n l m e n t e al Dr. Lucio.

Celebramos

que comiencen a vjsitarnos artistas del talento

del

Sr. Alciati

y

que

dejen entre

nosotros obras de arte para

enriquecer

nuestros musCos

y

los sajones de lmestra sociedad.

Prosigue afirmando que,

en

virtud

de

la habilidad artística de Akiati,

algunos de los gobernadores de los Estados le confiarían la ejecución de

las

estatuas que cada una

de

las

distintas entidades

federati"as debi:

mandar

al Pasco

de

la

Reforma,

y

tennina

sosteniendo:

No se arrepentirán de su elección, PU ;S el Sr. Alciad a

5U

indisputable

talento

reúne conocimientos

a

propósito p:ua

hacer

un trabajo digno

de

nuestra cultura.

El Sr lciati

por

eStas cuali{lades

ha obtenido merecidas recompensas

en el Salón anual

de París

y

cuatro

primeras medallas en el Instituto de

BcHas Artes de Turín.

Otros

diario;;

elogian

los bustos expuestos

por

este esculto:' el J:¡ joye-

ría "Sornrner". El gacetillero de El

Partido Liberal

en su Crónica Gene-

rar', el 3 de encro de lR90 va n <Ís allá en sus alabanzas, ]0 ~ e ¡ í a l a como

ln posible

renovador

de

la

Escuela 'Nacional de Bellas Artes.

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poco un

incendio destruye las

instalaciones, etcétera,

no obstante

tantos

contratiempos, Alciati -afirma la revista

El

Arte

l

iencia

de

mayo

de

1900-

obtuvo

un

premio con su escultura. 1\Lis adelante, en

1895,

en

la Exposieiün de Atlanta, logró

otro

también

con

la

estatua

del

coronel

López.

En

ese

mismo

mes

El

arte

y

l iencia publicó la fotografía

de

la

estatUJ

del

coronel

Miguel

López

con este

pequeño

pálTafo:

Llamamos

la

atención de

nuestros lectores respecto

de

la bella

estatua

del coronel

don l\fig-uel

Lópcz

flue

hoy

publica la

Re ista.

Después

de

agotar

sus

municiones

los soldados

que

mandaba,

quiere

el jefe

todavía

defender

el puesto,

y dando

el ejemplo, ase un fusil como si

fuera

garrote

y

hasta

morir

golpea desesperadamente

al enemigo.

el

inicuo

invasor francés.

¡Bendito

el

arte

que dignifica al bravo mexicano, muerto heroicamente

en defensa de su

patria

el

8 de

mayo

de 18 j3, en

San Lorenzo

frente

a ]a

ciudad

de Puebla. 1

Al

comentario

anterior hay que

agregar

que

se

trata

de la

escultura

más

dramática y

realista

de

Alciati,

y acaso pudiera

afirmarse

que está

influida

por

la obra de Rodin.

Alciati, a

pesar de

la

rápida

y

merecida fama

adquirida.

se

muestra

generoso

con los

jóvenes

escultores. El afío de

1894 presta su

taller

y

otorga dirección

a

un

alumno de

l

Escuela de Bellas

Artes apellidado

Cárdenas. a

quien

el Comité de Festejos del Centenario de Colón,

reunido

en la cinda(l de Toluca, le encargó

la

estatua

del

descubridor de

América.

que

debería medir tres

y medio

metros de altura.

El deseo de

comunicar

sus conocimientos a

la juventud

mexicana lo

hacen pensar en la

docencia.

En enero de 1895 presentó

ante el

director

de

la Escuela

Nacional

de Bellas Artes,

una

solicitud para ocupar la

cátedra de

Escultura, Ornato

y Modelado como profesor interino. Su

solicitud fue bien

recibida.

pues el profesor

titular

de la materia

Epita

cio Calvo se encontraba gravemente enfermo. Enrique

Alciati

es

nom

brado maestro titular de

dicha cátedra

con un sueldo anual de SI ,200.85,

la que desempcfió por

l i i s i ~

:tiios.

La actividad docente

no disminuyó

su labor

creadora

como escultor.

El

21

de enero de 1897 informa

El

Tiempo que

Alciati

estaba por con

cluir

un

monumento de cuatro metros veinte centímetros de altura en

4 Rodrígucz Prampolini, Ida. La critica de arte en México t el siglo XIX México,

HE. UN,\M. 1964 serie de Estudios

y

Fuentes

del Arte en México , vols. XVI, XVII Y

XVIII, t. XVIII. p.

386.

54

Page 5: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 5/32

honor del doctor José

Ma. Mata,

que se englna en la Rotonda

de

1m

Hombres Ilustres.

Poco

tiempo después El Mundo

Ilustrado

de 20 de

junio

del

mismo

año,

da a

conocer

un

proyecto de este escultor

para

un

Monumento

a los

Héroes

Sin

Nombre.

La

iniciativa

partió del

general

Francisco

Ü

Arce quien decía contar con el

apoyo del

presidente

de

la

República Porfirio

Díaz.

para llevarla a

su realización.

te monumento,

se colocaría

en

la calle

de Bucareli aprovechando la

base de otro

que

no se

había terminado. Desafortunadamente quedó

en

un

hermoso

proyecto cuya fotografía

apareció

en El

Muncio

ilustrado de la misma

fecha.

En 1898. durante la XXIII Exposición de la Academia de Bellas Artes,

tanto

él

como

sus

alumnos:

Arnulfo Domíngucz, :\1anuel Concha, José

Tovar, Leopoldo Godoy, Enrique

Guerra

y Fidencio Nava,

demostraron

su

laboriosidad y

presentaron gran número de obras.

Enrique

Alciati,

titular

de

la

cátedra exhibió

diecinueve,

mencionadas en

el siguiente

orden

en

el

Catálogo

de

dicha

Exposición:

Núm. 38: Estatua

del

Gral.

D.

Miguel

Lópel, E. Alciati. Núm. 39: }lacero

para la

capilla

r.epulcral

de la

familia de Teresa, E. Alciati.

Núm.

40: Bo·

ceto

para

la capilla sepulcral

de

la familia

de

Teresa,

E. Aleiati.

Núm.

41:

Un ángel en oración. E. Alciati. Núm. 42: Busto en

mármol

del señor

Lic. D.

José

Ives

Limantour, E.

Alciati. Núm. 43: ldem,

del señor

Líe.

D. Joaquín Baranda, E. Alcíati. Núm. 44: ldem

de la

Srita. Ma. Teresa Li·

mantour, E.

Alciati. Núm. 45: ídem del Sr. D. ~ a p o l c ó n Sicni, E. Alciati.

Núm. 46:

ídem. de

Victor Hugo, lOmado

de

fotografía, E. Alciati. ~ l í m

47: ídem de Darwin,

ídem,

E. Aldati. Núm. 48: ídem, de Spencer, 1dem,

E. A1ciati.

Núm.

49: ídem

de

Thindal. tdem, E, Alciati. Núm. 50:

ídem

de

Pa5lcur. ídem.

L ,\lciati.

~ , ; ú m . jI: ldcm de RCllan, ídem,

E,

Alciati. Núm. 52: ídem de

Huxley.

ídem,

E.

Alciati.

Núm.

53: Proyecto

para el monumento de D. Melchor Ocampa.

E.

Alciati.

¡ ¡m,

:)4:

Busto

1 figura para

el

mismo

monumento.

E. Alciati.

Núm.

55:

Jarrón decorativo.

E. Alciati.

Núm. 56: Brazo

de

Rómulus, E,

Alcíati. r

Al iniciarse el año de 1899 surgió

una nueva

publicación:

El

Arlf: \

la Ciencia.

Revista mensual

de Bellas AJ t{ s e

ln,f ,cnicrífl,

dirigida

por

Nicolás Mariscal

y en

cuya lista de colaboradores especiales se encuentra

el

nombre

de Enrique Alcíati. escultor

italiano .

No existe en dicha

publicación

ningún

articulo firmado

por él. su participación debe d('

haber consistido en

dar

las noticias

de

los

principales

eventos

que teníal1

{

Romero de Terreros. Manuel.

Catálogos de

In:;

Exposíciollf's de l Antigua

Aca·

demia de

ml

Carlos de Mh:iro. \ fh :ko, IJE, l':,,\:\\1. 1 :\, Serie (le " E ~ U d i ( ) s y

Fuentes

del

Arte en

M('xico , X \ p (j{Jg,

55

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7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 6/32

lugar en la Escuela Nacional de Bellas Artes. Gracias a esos infozmes

se guarda constancia de los concursos

y

exposiciones efectuados

en

la

Escuela, asl como de

las

actividades desarrolladas

por

los profesores de

la misma.

El rte

y l

Ciencia

con

un

precioso formato

y

contando con la colabo

ración de los artistas. arquitectos e ingenieros de más renombre en

México, inició sus actividades reseñando la Exposición de 1898 en una

serie de artículos titulada:

Pintura y

Escultura. El

autor

de los pri

meros de

esa

serie,

Julio A.

de Gorgoza

al

comenzar la publicación

en

enero de 1899, celebra

que

se

hubiera

efectuado la Exposición, pues

además de los beneficios intelectuales

que

acarrea

es

interesante la

exhibición

de

las

obras

de

los

artistas . después destaca

los

trabajos

más importantes

que

se exhibieron

y

reproduce un

grupo

escultórico

de

Enrique

A1ciati, con el siguiente comentario:

Se

presentó

en

la

composición

el momento

en

que

el

ángel de la

verdadera vida despierta a una mujer

que

murió creyendo y la levanta

de

su sepulcro

para conducirla

a las

moradas

celestiales, el hermoso

grupo

fundido en bronce. se

halla

colocado en la

Capilla

del señor D. Gabriel

Gamío. en el

Panteón Español de

esta ciudad.

El Arte y l Ciencia

da

constantes noticias sobre

A1ciati

en

varias

de

sus

secciones

principalmente

en

la

denominada

Ecos creada con el

fin de informar, con brevedad al público sobre las actividades artísticas

y

científicas etcétera, efectuadas 'no solamente en México sino en

l

mundo entero, y así, en los Ecos de

julio

de 1899 dice:

Ha sido aprobado por la Secretaría de Comunicaciones y Obras Públi

cas el proyecto de

Monumento

a los

Héroes de

]a Independencia

en

el

Panteón

de

Dolores.

presentado

por

el Arq. D.

Guillermo

de

Heredia.

quien adoptó en dicha

obra el e.qi1o del

Renacimiento.

habiéndose con

fiado

la

parte escultórica a D. Enrique Alciati

En agosto de 1899 la revista agrega otros datos relacionados al anterior

proyecto:

El distinguido escultor D.

Enrique

A1ciati en breve

presentará

un

boceto

general

del

Monumento

en Honor de los

Héroes de la Indepen-

dencia, así

como cuatro

bocetos

de

la ;

alegorías

en

bronce

que fonnan

parte de el.

Estos trabajos. así como una

importante memoria que

eseri-

6 R o d r i ~ u c 7 Pra111polini. Ida. IlJidem vol. Xl'l11. p

.340.

56

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7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 7/32

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probablemente

el Sr. Heredia,

autor

del proyecto, se remitir; n a la

Exposición

de París.

Tanto

la

idea

de

Heredia,

como

los

bosquejos

de

Alciati,

tuvieron

éxito pues fueron enviados en maqueta a la Exposicí()l1 de París.

El Imparcial de

7

de

junio

de 1900 en

el

artículo

La l'otonda

de

los

Héroes

de la Independencia informaba que en la Exposición del

Círculo Católico de

Puebla

el proyecto Alciati-Heredia había alcanzado

el primer premio.

Todo

hada creer que este proyecto

sería

el elegido para el Monu·

mento a

la

Independencia, El

Imparcial

en ese mismo artículo, recogía

lo

que

se

daba

por

un

hecho:

Ames de dos meses comenzarán los trabajos para la construcción de b

magnífica

Rotonda,

donde quedarán depositados los restos de los primeros

caudillos

de nuestra Independencia,

Monumento

que proyectó el

señor

Ing.

don Guillenno de Heredia, quien deberá también encargarse

de

la

dirección.

Asimismo

asentaba

que

varios peritos

trataban

de encontrar

el

mejor

sitio para la colocación

del

monumento. En un

principio

comenta

El

Impa1·cial se pensó

situarlo

en el centro

de

la glorieta de los Hombres

Ilustres lugar que fue descartado por

su

lejanía. lo

mismo

que

el

Jardín

de San Fernando y

el

Bosque de Chapultepec.

Respecto

a los diferentes

planes para

honrar a los héroes de

nuestra

Independencia, Justino Femández en El Arte

del

Siglo XIX en México

explica:

La

erección de un monumcnto a la

Independencia

tenia sus antece-

dentes

en aquel proyecto de De la Hidalga, en tiempos del general Santa

Anna,

que

no se

ejecutó

y

en

el

acuerdo

del gobierno de ]877; primero

se aprobó un proyecto de Ramón Rodríguez Arrangoyti; sin embargo, no

fue sino hasta 1866 que se

expidió una

convocatoria

para

la formación

de

uno

nuevo,

en

que salió triunfante

el

de los

arquitectos

norteameri

canos

Cluss y Schultzc,

de

\Vashington

pero

tampoco se llevó a cabo;

por fin,

en

1900, se

encomendó

el proyecto al Arq. Antonio Rivas Mercado

y fue

inaugurado

en 1910

7

En

efecto,

El Arte

y

la

Ciencia

de

agosto

de

1900 comUnIca a sus

lectores:

7 Fernández, Justino. lbidem pp. 164 165.

57

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Page 10: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 10/32

tante información acerca del adelanto de los trabajos.

l

Imparcial de

agosto 30 de 1907 vuelve a mencionar a Enrique Alciati al avisar,

en

el

suelto Estatuas para el Monumento a la Independencia , la llegada de

los bloques de

mármol

ya

tallados

que

representan

a

Hidalgo,

la

Patri'l

y

la

Historia y que

A1ciati

deberá terminar

aquí

la obra. Al

mismo

tiempo el periódico aJiade que se ha

ordenado

el pago de diecinueve

mil pesos que importa la

labor del escultor ,

l

Imparcial,

el diario más importante de esa época, proporcionó a sus

lectores las noticias relacionadas con los progresos del monumento, estas

noticias las insertó siempre en su primera plana. El 15 de abril de 1908

comentaba que los modelos en yeso de las figuras decorativas saldrían

el

26

de

ese mes

para

Europa,

a

bordo

del

vapor Correo

Español

con

destino a

Italia, y

que Alciati calculaba

que

el trabajo quedaría termi.

nado en

un plazo de diez meses. Alciati,

aclaraba

l

Imparcial, había

escogido Italia:

Porque

allí

son

más

perfectos los sistemas

de

vaciado.

Usan por ejemplo

el vaciado a l cera, por

medio

del

cual

las figuras sacan todos sus

detalles, aun los más finos.

Como dato

complementario

diremos

que el artista

en

cuestión se tardó

en

la

obra de

estas

esculturas

cinco años,

l

Imparcial de 23, 24 Y 5 de julio de

1909

otorgó ponnenores

sobre

el viaje de A1ciati a Florencia, se

refüió

a los desperfectos sufridos por

los modelos durante

la

travesía

y

su restauración,

retoque y fundición

dirigidos por el artista, quien se encuentra satisfecho del resultado .

l Imparcial reproduce el 4 de julio de 1909, el torso y algunas partes

de la

estatua

de

la Libertad

[el ángel] y afíade las siguientes líneas:

Dicha

estatua,

que,

según

el

modelo aprobado.

es

de un

efectismo

artístico sobresaliente, por

tratarse

de una figura

larga y

en posición

airosa cuyas líneas

de

contorno se destacarán sobre el firmamento, que

servirá

al fondo

natural

a

la vista de eUa.

La estatua

que nos

ocupamos

ser;l

sostenida en

su

propia estructura

y en su

unión Con

la columna por un alma

de

fierro central, que la te-

corre interiormente

y

que

asegura

la permanente unidad

en

ella... ]a

estatua

alcanza un

tamaño

de

unos cuatro y

medio

metros

de

altura

aproximadamente.

Llama

la

atención igualmente

el

tipo

correctísimo

y las

facciones ver·

daoeramente esculturales

de la hermosa

figura

que

pudiera

reputarse

como

principal en

el

grandioso

monumento

por el sitio

prominente en

que

va a ser colocad;).

60

Page 11: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 11/32

El 25

de julio

este mismo periódico

publica

las fotografías del

Genio

y

el León . El 10 de

octubre

de ese año notifica

la

llegada de las figuras

de

la

citada

alegoría.

Para

el dorado

de

la

estatua

que

coronará el

monumento

dice

la Secretaria

de Gobernación había

acondicionado

un local especial para el escultor Enrique Alciati.

En febrero

de

1910,

la

revista

literaria

y artística rte Letras diri-

gida

por

Ernesto Chavero dedica un largo artículo a las esculturas

que

ornamentarían

el

Monumento

a

la Independencia,

artículo

ilustrado

con

el

único retrato que

se conoce

de

Alciati

y

varias fotografías de esas

esculturas.

Indiscutiblemente que

la

Libertad

o Victoria

alada

fue la escultura

que

más

llamó la atención del

público, con seguridad

por

el

lugar

pri-

mordial que

ocuparía

y

también,

por

sus colosales dimensiones. Los

reporteros

en

su

admiración

día

tras días se

ocuparon

de

la

Victoria

alada. El 2

de

junio de 1910

el

reporter de El Imparcial después de

haber

estado en el alelier del escultor describe emocionado la estatua:

De bronce

fulgente el

ángel, sostendrá

en

sus mallOS que se

abren

suavemente victoriosamente

como si ofrecieran

un

don, las

cadenas que

ha

cien afias derramando su sangre, hicieran pedazos nuestros héroes, por

conseguir

la

autonomía

de

nuestra patria

. . .una impresión

de

grandiosidad se recibe de la hermosa imagen.

El

escultor ha modelado una obra de

arte,

una obra que

desde

la fundición

italiana donde

el

bronce cuajó en

los moldes

del

artista,

ha

escuchado

entusiastas elogios.

Los

paños que

envuelven de la cintura a abajo al ángel, están dispues-

tos

de

tal

manera que parece que un

aire

fuerte

los

inflara y

así

se

e

el

contorno de las extremidades inferiores,

perfectamente dibujadas y en

actitud

de emprender el vuelo la alada figura.

Para terminar

su artículo, agrega

que

Alciati

ha

empezado a

dorar

la

estatua de la Ley

El Imparcial nuevamente el lO de

julio, indica

que

el ángel

había

sufrido algunos desperfectos al caerIe encima una viga. pero

que

el

artista

había reparado

los daños. Según parece el accidente fue de un:l

gran magnitud,

ya

que

hubo varios heridos

y

un operario falleció

POCO\

días después a consecuencia

de

las heridas sufridas.\) Junto a eHa lamen-

table noticia

se comunica

al público

que

el

Ángel de la

Libertad,

l El Áng-cI estaba destinado a su

frir

más desperfectos.

Como

es bien sabido. el 28

de

julio

de 1957 a

las dos horas

y cuarenta

minutos de la

madrugada.

a causa de

un

fuerte

sismo.

la escultura se ,illo

ahajo,

TC mltando f l l n f'T;]\T<;

daño<; El

p r e ~ i d c l 1 t e

de

la

República D. Adolfo

Ruiz

Conines. ordenó

su inmediata reposición y el jde

6

Page 12: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 12/32

estará a todas horas del día y de la noche envuelto

en

luz. De día será

el sol el

que

arranque reflejos de la dorada estatua y de noche

la

luz

que bañe el hermoso ángel será la que proyecten unos reflectores eléctri-

cos ocultos

en el capitel de la columna.

Como no se verán los focos y sí la claridad de ellos, la estatua, el ángel,

que abre las alas en actitud

de

emprender el vuelo, estará

envuelta

en

una claridad auroral suavísima. Ni la noche más oscura impedirá pues, que

el bello símbolo de nuestra Independencia sea contemplado coronando el

grupo heroico de los que sucumbieron por nuestra patria.

El

monumento

fue solemnemente

inaugurado por

el presidente

de

la

República en la fecha deseada.

16

de septiembre de 1910. Uno de los

oradores de la ceremonia

inaugural Antonio

Rivas Mercado. director

de

la Escuela Nacional

de

Bellas Artes

y

encargado

de

dirigir

el

proyecto

hizo

una

detallada descripción

y al

final de su discurso, señaló las

diferentes ciudades europeas en

donde

se realizó

gran parte

del pro-

yecto

de

Enrique

Alciati.

a estatuaria fue modelada

por

el escultor D. Enrique Aleiati, profesor

de la Escuela Nacional de Bellas Artes desbastándose en Carrara las

estatuas de mármol

y

concluyéndose en México; las estatuas de

bronce

fueron fundidas en Florencia; de acuerdo con los modelos enviados. Los

modelos

en

staf(

para

los ornatos, fueron ejecutados

en

París,

adonde

tuvo que trasladarse el

autor

de la obra

para

que

se

hicieran bajo su

inmediata dirección siendo hábilmente tallada la obra en México

por

el

ornamentista Nezzi

y

Regazzoni. 10

La Secretaria del Estado y Despacho de Gobernación, encargada de la

construcción del

Monumento

a la Independencia,

publicó el año

de

1910. un

pequeño álbum 11

con la descripción. historia

y

costos,

de

cuyas

páginas, me parece

pertinente

transcribir la relación

de

la obra realizada

por Alcia ti.

del

Departamento Central

licenciado

Ernesto

P.

Uruchurtu encomendó la

restau-

ración de la figura al escultor José María Fernández

Urbina. La

tarea duró casi un

año. Como fecha para reinaugurar la

estatua

se pensó en el 16 de

septiembre de

1958.

El

artista terminó

oportunamente su labor

reparadora

se hicieron todos los prepara-

tivos

para

que

la

develación

constituyera una ceremonia

tan florida y solemne como

la de 1910, pero como una cosa curiosa, el Ángel fue develado por

un fuerte viento

el

13

de septiembre. con el consiguiente regocijo de los capitalinos, el desencanto de

los organizadores y la tristeza

de

}<'crnández

Urbina

al que ni siquiera se mencionó

en l diSCurso

de

reinauguración.

10

Carda

Genaro.

Crónica Oficial

de

las Fies/as

del

Primer

Centenario

de

l Inde-

pendencia de México México, Secretaría de

Gobernación

1911,

p.

75.

11 Agradezco al señor Felipe

Teixidor

el haberme permitido consultar el ya muy

raro álbum onumento

a

l

Independencia

';ota: Las fotografías 4 a 16 fueron tomadas por

Constantino

Reyes Valerio.

62

Page 13: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 13/32

LAS ESTATUAS DE BRONCE

Las

estatuas

sedentes ocupan los cuatro pedestales y

representan

la

Paz,

la

Ley,

la

Justicia y

la

Guerra:

significan que. conseguida

la

Inde

pendencia por el esfuerzo de las armas.

se

ha afianzado la Paz, y con ella

el imperio de la Ley

y

de la Justicia. El león, 'cargado de laureles

y

guiado por un genio,

figura

al pueblo mexicano que s cubre

de

lauros

y

es sumiso

y

dócil al deber: el león es emblema de majestad

y

fuerza;

pero al ser conducido por el genio, expresa también la suave obediencia

y la

inefable dulzura; simboliza la poderosa voluntad encadenada por la

fuerza superior de la

ley_

Todas las estatuas del monumento fueron esculpidas en México por el

señor

don

Enrique

Alciati, profesor

de

Escultura de

la Academia Nacional

de Bellas Artes.

La

fundición de las estatuas sedentes. la del grupo del león y el genio.

y la de la Independencia que corona el

monumento,

fue

hecha

en Flo

rencia, en los talleres de los señores Galli Hermanos, Sucesores de Papi.

por

el sistema

a

cera perdida

bajo la

dirección del mismo señor Alciati.

Su precio fue de 107.000.00.

El color de las estatuas de bronce, con excepción de la Independencia,

es

de

tono claro e igual al empleado en los

monumentos de

Juana

de

Arco

y

de la

Plaza

de

la República.

en

París.

El peso de

cada una

de

las estatuas sedentes es

de

S OOO k.ilogramos y

de

5,500

el del

grupo

del león y el genio.

LAS ESTA'ftIAS DE MÁRMOL. APOnÓSlS DE HIDALGO. INSCRIPCIONES

Sobre el sólido

basamento y por

medio

de una

colosal

moldura

llamada

escocia y decorada con

hojas

de acanto, arranca el cofre o zócalo

de

la

columna

propiamente dicho.

En los cuatro ángulos

de

la cornisa

superior de

este cofre y en idéntica

dirección

que

las estatuas sedentes, descuellan las estatuas de mármol del

estratégico e insigne Morelos, del firme Guerrero. del intrépido

Mina y

del

magnánimo Nicolás Bravo.

En

la

ejecución

de

las estatuas

se empleó

mármol hlanco-claro Ravac

done,

de Carrata, Italia. Los modelos en

yew y

el cincelado del mármol

fueron hcchos en México. El dc baste del mármol se ejecutó en Seravczza.

Italia.

Las estatuas de

H i d a l ~ o

de

la Patria y de

la

Historia.

importaron

$

51,500.00,

Y las de

~ I o r c l o s .

Guerrero. Bravo y Mina. causaron un

desembolso de $ 56.000.00.

Las dimensiones y peso

aproximado de

las estatuas

.son

como signe:

63

Page 14: El Escultor Enrique Alciati

7/25/2019 El Escultor Enrique Alciati

http://slidepdf.com/reader/full/el-escultor-enrique-alciati 14/32

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SEÑOR ENRIQUE

ALOIATI

1

Retrato de Enrique lciati

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General Jesús

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5

General Ignacio Pesqucira  1891 Bronce en el pasco de la Ref  ma

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Victoria Alada

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con esculturas de Alriat; 

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la Francisco J;l\icr ~ l i n m;irmol)

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 5 a Justicia bron ce

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  a Guerra bronce)

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magueyes o

bien bailando en derredor

de

la piedra de

los sacrificios,

muy sorprendente será la idea de que exista en

ese país. un

periódico

de

Bellas Artes; peto que se

cultivan

las Bellas

Artes

en

México, lo

prueba

evidentemente este

primer

número

del periódico que hemos recibido

con

el

fotograbado

en

medio tono de

un grupo

escultórico

singulanncnte

hermoso de

D. Enrique Alciati,

profesor de Escultura de la Academia

de

Bellas Artes

de

México. Este

grupo hecho en bronce para la capilla

fúnebre de

Gamio

en

el Panteón

Español de la ciudad

de México.

representa

al

Ángel de la Muerte levantando

de

su

sepulcro

a

una

mujer que murió en la

fe,

según

lo

dice la descripción para

llevarla

al cielo; y se

refleja en la escultura juntamente con la ternura y

pureza de sentimientos la

sencillez, el candor

de

la fe que se dice ser

característico

de

los

mexicanos y centroamericanos cualidades

raras en las

obras

modernas de

este

género.

Confesamos

habernos interesado mucho

los

ángeles

en

arte,

y

que

habíamos

llegado

a

la conclusión de que

entre

los

contemporáneos

sólo los rusos

eran

capaces

de representar

esos

amores sobrenaturales;

pero

ciertamente que

les

corresponde un

lugar al lado

de

ellos a los mexicanos.

En 1900, también en el mes de abril El rte y l Ciencia alababa la

calidad de otra

de

las esculturas de A1ciati: el busto de

don

José hes

LimantOllf reproducido

en

su número de marzo:

Obra modelada admirablemente

y

con semejanza

perfecta

al original,

fue la mejor

producción

escultórica

y una

de

las

m;is notables en l

mencionada Exposición

[la

número XXIII

de

1898].

Debe felicitarse

la

Escuela

de

Bellas

Artes de tener

entre sus profesores

a

un hombre de las facultades

artísticas

del señor

Alciati,

pues

es

un

elemento

de

progreso en

el

bello

arte de

Fidias, tan importante como

poco

cultivado

en

nuestra Patria.

Sin duda alguna la obra más destacada de A]ciati en México

y

fácil-

mente accesible en la actualidad es

el

grupo escultórico

del

monumento

a

l

Independencia. en cuyos bronces sedentes, se

advierte

la influencia

de

Pradier

el gran

escultor

francés autor de las estatuas de Estrasburgo

y Lille que se encuentran en ]a Plaza de la Concordia

de

la dudad de

París.

Enrique

Aleiati

durante

su estancia en nuestro país, no aportó

nin-

guna

novedad

dentro

de

la escultura y que

era un

continuador

de

la

corriente académica. predominante en Francia dUl ante )a primera

mitad

del siglo

XIX

con la

que

estaba

plenamente

identificado

y que

fue

tal vez

la

que

lo decidió

a trasladarse a

América

por sentirse falto

de

afinidad

con la nueva escultura

que

se hada en Francia

siguiendo

:

6

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corriente impresionista de

Carpeaux ese escultor realista, admirador

de la naturaleza de la vida

del movimiento.

A p s ~ i de seguir la línea académica, la influencia de

Rodin

se advierte

en

el idealismo de

algunas

de las

obras

de Alciati y como ya se dijo en

el

d r ~ m á t i c o

realismo de

la

mencionada

estatua de Miguel

López.

Sin poder reseñar toda la trayectoria artística de Enrique Alciati.

puesto que su obra

ejecutada

en Europa nos

es

inaccesible, lo

poco que

se conoce de la vasta labor realizada en México, muestra un artista

hábil fecundo,

con

buena técnica, quien dentro de la línea académica

sin te.ner por ejemplo. el talento de un Vilar, demostró

con

decoro en

los diversos temas presentados el amplio

conocimiento de

su oficio y su

calidad de

escultor.