Especial Colegiada

HIDROLOGIA

As guas subterrneas

Bacias Hidrogrficas Urbanas

Inundao

guas Subterrneas e as Bacias Hidrogrficas Urbanas

A guas Subterrneas

A gua subterrnea forma-se quando as gotas de chuva se infiltram no solo e em outros materiais superficiais no-consolidados, penetrando at mesmo em rachaduras e fendas do substrato rochosos, onde flui lentamente at descarregar em corpos de gua de superfcie, ser interceptada por razes de plantas ou ser extrada em poos. Tem papel essencial na manuteno da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos.

A guas Subterrneas

A gua subterrnea tambm responsvel pelo fluxo de base dos rios, sendo responsvel pela sua perenizao durante os perodos de estiagem.

As camadas que armazenam e transmitem a gua subterrnea em quantidade suficiente para o abastecimento so chamadas de aqferos.

A guas Subterrneas

Aqufero poroso: a gua circula nos poros dos solos e gros constituintes das rochas sedimentares ou sedimentos;

Aqufero crstico: a gua circula pelas aberturas ou cavidades causadas pela dissoluo de rochas, principalmente nos calcrios;

Aqufero fissural: a gua circula pelas fraturas, fendas e falhas nas rochas.

A guas Subterrneas

A guas Subterrneas

Aquferos livres: so aqueles constitudos por formaes geolgicas superficiais, totalmente aflorantes, portanto com a recarga no prprio local, em toda a extenso da formao. Os aqferos livres tm a chamada recarga direta

A guas Subterrneas

Aquferos confinados: as formaes geolgicas portadoras de gua superpostas por camadas impermeveis so denominadas aqferos confinados. O seu reabastecimento ou recarga, atravs das chuvas, d-se somente nos locais onde a formao aflora superfcie. Neles o nvel hidrosttico encontra-se sob presso, causando artesianismo nos poos que captam suas guas

A guas Subterrneas

Praticamente todos os pases do mundo utilizam-se da gua subterrnea, dentre eles

destacam-se a Frana, Rssia, Alemanha, Austrlia, Dinamarca e Arbia Saudita. Estima-se que 1,5 bilhes de pessoas so abastecidos com este tipo de recurso hdrico. No Brasil, a situao no poderia ser diferente, sendo que cerca de 61% da populao abastecida dessa forma para fins domsticos. Assim existem algumas vantagens para o uso das cavernas:

A guas Subterrneas

Grande quantidade (volume) disponvel em reservas; Alta qualidade da gua, j que, por ocorrerem no

subsolo, essas guas so naturalmente protegidas, mesmo no sendo no isentas de poluio e de

Contaminao Atendem a uma grande variedade e padres de usos,

como o abastecimentos humano, indstrias, servios, lazer e agricultura;

Vida til dos poos estimada em 20 anos, se construdos de acordo com as normas;

Baixo impacto ambiental na sua explorao

Aqufero Guarani:

1,2 milho de m

Alter do Cho:

437,5 mil m

A guas Subterrneas


Os recursos hdricos tm sofrido aes antrpicas desde o surgimento da civilizao, e que se utilizavam deles para transporte, alimentao, higiene, construo entre outras coisas.


Nas pequenas como nas grandes cidades as bacias hidrogrficas foram adaptadas para satisfazer as necessidades da nova configurao (a urbana), porm por mais que se buscasse o equilbrio entre as relaes naturais e antrpicas tal fato no foi conseguido a contento.


Qualquer interveno nos rios faz o mesmo buscar se reajustar a nova configurao e assim veremos a seguir os processos:


Capibaribe

Beberibe Tejipi

Inundao

Inundao

- Introduo

- Enchente x Inundao

- Tipos de Inundao

- Dinmica das inundaes

- Coeficiente de Torrencialidade

- Maiores inundaes ocorridas no Brasil

- Controle e Preveno

- Concluso

- Principais impactos sobre a populao

- O que fazer para evitar inundaes

Intr

odu

o

Inundao

Quantidade de gua

sob o solo maior

que sua capacidade

de drenagem

Intr

odu

o

Inundao

Pode ser o resultado de um grande furaco que deixa

cair uma chuva que no foi suficientemente absorvida

pelo solo e outras formas de escoamento, causando

transbordamentos.

Intr

odu

o

Inundao

Tambm pode ser provocada de forma induzida

pelo homem atravs da construo de barragens

e pela abertura ou rompimento de comportas de

represas.

Intr

odu

o

Inundao In

trod

uo

Inundao

Enchente X Inundao Intr

odu

o

-Diferena conceitual;

-1 refere-se a uma ocorrncia natural, que

normalmente no afeta diretamente a populao,

tendo em vista sua ciclicidade;

-2 decorrente de modificaes no uso do solo e

naturais provoca danos de grandes propores;

Inundao In

trod

uo

Diques

marginais

Plancie de inundao

Inundao In

trod

uo

Inundao

Existem vrios tipos de inundaes:

a) inundao fluvial, quando h uma grande

precipitao, causando o transbordamento de rios e

lagos;

b) inundao de origem martima, causada por

grandes ondas (ressacas);

c) inundaes artificiais, causadas por falhas

humanas na operao de diques, comportas,

rompimento de barragens, etc.

Tip

os d

e in

unda

o

Inundao

As inundaes tambm podem ser

classificadas como:

a) Inundaes repentinas, bruscas ou

enxurradas

b) Inundaes lentas ou de plancie

c) Inundaes em cidades ou alagamentos

Tip

os d

e in

unda

o

Inundao

Inundaes repentinas, bruscas ou enxurradas:

- regies de relevo acentuado, montanhoso (regio Sul do Brasil);

- acontecem presena de grande qtd de gua curto espao

de tempo;

- comuns em rios de zonas montanhosas bastante inclinao,

vales profundos;

- as guas de chuva arrastam terra sem vegetao

deslizamentos nas margens dos rios grande poder destruidor.

Tip

os d

e in

unda

o

Inundao

Inundaes lentas ou de plancie:

- as guas elevam-se de forma paulatina e previsvel;

- mantm-se em situao de cheia durante algum tempo

e, a seguir, escoam-se gradualmente;

- normalmente so cclicas e nitidamente sazonais.

- exemplo tpico de periodicidade: inundaes anuais da

bacia do rio Amazonas.

Tip

os d

e in

unda

o

Inundao T

ipos

de

inun

da

o

Inundaes em cidades ou alagamentos:

- guas acumuladas no leito das ruas e permetros urbanos

fortes precipitaes pluviomtricas, em cidades com

sistemas de drenagem deficientes;

- o fenmeno relaciona-se com a reduo da infiltrao

natural nos solos urbanos, a qual provocada por:

Inundao T

ipos

de

inun

da

o

Inundaes em cidades ou alagamentos:

1. compactao e impermeabilizao do solo;

2. pavimentao de ruas e construo de caladas;

3. construo adensada de edificaes,

4. desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que

se desenvolvem no espao urbano;

5. acumulao de detritos em galerias pluviais, canais de

drenagem e cursos d gua;

6. insuficincia da rede de galerias pluviais.

Inundao

Vrias reas do conhecimento estudam os

fenmenos das inundaes:

-Geomorfologia

-Climatologia Geogrfica;

-Hidrologia (cursos de Engenharia Hidrulica,

Engenharia Sanitria, Engenharia Ambiental,

Geografia, etc);

Din

mic

a da

s in

unda

es

Inundao

Maiores inundaes ocorridas no Brasil

Din

mic

a da

s in

unda

es

Itaja SC (2008)

Inundao

2010

AL e PE

RJ

SP (S. Luiz do Paraitinga)

2008

SC

2004

PB

2001

Minas Gerais

Din

mic

a da

s in

unda

es

1997

AC

1988

RJ

1983

SC (Blumenau)

1979

MG e ES

1974

SC

1966 e 1967

Rio de Janeiro

1941

RS (Porto Alegre)

1911

SC (Blumenau)

Inundao

Controle e Preveno:

-Ocupao acelerada do solo sem que sejam

tomadas as devidas precaues que levem em conta

riscos ambientais e tecnolgicos;

- imprescindvel planos de ao de preveno

contra essas catstrofes;

Din

mic

a da

s in

unda

es

Inundao

Controle e Preveno:

Algumas obras podem ser realizadas para controle

das inundaes no meio urbano:

- bueiros, diques, barragens de defesa contra

inundaes, valas, tanques de conteno (piscines) ou

ainda obras de revitalizao de rios (Holanda e

Alemanha);

Din

mic

a da

s in

unda

es

Inundao

Impactos sobre a populao so causados:

pela ocupao inadequada do espao urbano;

Plano Diretor Urbano no h restries loteamento reas

risco inundao (maioria das cidades);

sequncia de anos sem enchentes razo de loteamento

reas inadequadas;

invaso de reas ribeirinhas (pertencem ao poder pblico);

Con

clus

o

Inundao

Cheia do Rio Acara (Sobral-CE, 2009)

Con

clus

o

Inundao C

oncl

uso

Cheia do Rio Acara (Sobral-CE, 2009)

Inundao

Principais impactos sobre a populao:

prejuzos de perdas materiais e humanas;

interrupo da atividade econmica das reas

inundadas;

contaminao por doenas de veiculao hdrica

leptospirose, clera;

contaminao da gua pela inundao de depsitos

de material txico, estaes de tratamentos;

Con

clus

o

Inundao

Necessrio administrar...

1) problemtica gerada pela ocupao urbana

desenfreada medidas de controle do destino que

dado aos resduos obstruindo canais, impede gua

escoar facilidade;

2) como a ocupao do solo, levando-se em conta a

capacidade da gua de se escoar para os rios, que so

os canais naturais de escoamento.

Con

clus

o

Inundao

Necessrio regular o espao urbano...

3) Zoneamento criar e manter reas de uso social

comum reas livres no centro das cidades;

-Reflorestamento

-Certos tipos de uso recreacional

Con

clus

o

Inundao

O que fazer para evitar inundaes?

Dar destino certo ao lixo: No jog-lo terrenos

baldios ou rua; no jogar papel na rua;

no jogar sedimentos, troncos, mveis, materiais e

lixo que impedem o curso dos rios, provocando

transbordamentos;

Con

clus

o

Inundao

O que posso fazer para evitar inundaes?

No jogue lixo nos bueiros (boca de lobo), para no

obstruir o escoamento da gua;

Limpe o telhado e canaletas de guas para evitar

entupimentos; Con

clus

o

Referncias

- Rios, J.L.P. et al. 2002. Revitalizao de Rios - GTZ-

SEMADS . Rio de Janeiro.

-Enchentes no Rio de Janeiro. 2002. SEMADS-GTZ - Rio de

Janeiro.

-www.sobralce.gov.br, visitado em 01 de novembro de 2010.

Con

clus

o

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