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ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO AFECTIVO DEL NIÑO DE PRIMER GRADO DE
PRIMARIA
PROYECTO DE INNOVACIÓN
Que para optar al título de Licenciada en Educación
Presenta
HORTENCIA CHÁVEZ CASTAÑEDA ASESORA: ANTONIA YUDELEVICH PEKALOK
________________________________________________________________
Ciudad de México, D. F., marzo del 2012.
2
3
AGRADECIMIENTOS
4
A D I O S :
G r a c i a s p o r p e r m i t i r m e c e r r a r e s t e c í r c u l o , r o d e a r m e d e
p e r s o n a s s a b i a s , g e n e r o s a s y a f e c t u o s a s .
A M I P A D R E :
M i g u e l C h á v e z F l o r e s+
T e a g r a d e z c o t u s e n s e ñ a n z a s y a c t i t u d e s e n e l r e c o r r i d o
d e t u v i d a ; l a f o r t a l e z a , s e n s i b i l i d a d y f e . S o n g r a n d e s
p i l a r e s p a r a c o n t i n u a r c o n m i e v o l u c i ó n p e r s o n a l .
A M I M A D R E :
M a r í a d e l a L u z C a s t a ñ e d a P e ñ a+
T o d a l a g r a n d e z a d e v a l o r e s e n l a q u e m e g u i a s t e ;
r e s p o n s a b i l i d a d , c o n s t a n c i a , r e s p e t o , t r a b a j o , d i g n i d a d ,
e t c .
U n a g u e r r e a r a c o n u n g r a n s u e ñ o … ¡ Q u e e s t u d i a r a ! M e
l l e v a r o n a c u m p l i r t u s u e ñ o y a s í p o d e r s e m b r a r u n a
s e m i l l i t a d e i n q u i e t u d y a m o r e n l o s n i ñ o s q u e l l e g u e n a
m i s m a n o s .
A q u í e s t á m i g r a n o b r a , t e l a d e d i c o c o n t o d o m i a m o r
i n f i n i t o , q u e l a d i s f r u t e s e n l a d i m e n s i ó n d o n d e t e
e n c u e n t r e s . E r e s m i Á n g e l .
5
A M I E S P O S O
L u i s Á n g e l L ó p e z G a r c í a
E s e a p o y o m o r a l y a c o m p a ñ a m i e n t o e n l a t r a n s c r i p c i ó n
d e m i s n o t a s , r e f l e x i o n e s v e r b a l e s i n t e r a c t i v a s .
M e a y u d ó a v e r t u n o b l e z a , g r a c i a s p o r s e r p a r t e d e m i
v i d a .
A M I S H I J O S :
L u i s Á n g e l L ó p e z C h á v e z
F u e u n a g r a n a l e g r í a , t e n e r t e e n m i s b r a z o s a l n a c e r y a
l a v e z , u n c o m p r o m i s o d e m e j o r a r l o s r o l e s c o m o M a d r e
y M a e s t r a .
C é s a r M i g u e l L ó p e z C h á v e z
E s a s o n r i s a e i n q u i e t u d q u e t e c a r a c t e r i z a n , m e
i n s p i r a r o n a m a n t e n e r u n a s o n r i s a y s e n s a c i ó n d e a g r a d o
e n m i s a l u m n o s .
A m b o s f u e r o n m i i n s p i r a c i ó n y m o t o r d e v i d a p a r a
s e g u i r s u p e r á n d o m e .
S a i d a E d i t h F o n s e c a R o d r í g u e z
T e a g r a d e z c o l o s a b r a z o s y l a s p a l a b r a s a l e n t a d o r a s
c u a n d o l a s n e c e s i t é , m e a y u d a r o n a l e v a n t a r m e y
c o n t i n u a r .
6
A M I S N I E T O S
Y k e r E m i l i a n o L ó p e z F o n s e c a
S i g n i f i c a s l a l u z q u e g u í a a l a l i b e r t a d d e s e r u n o
m i s m o .
Y a m i l e G a b r i e l a L ó p e z F o n s e c a
E r e s e l a m o r y e s p o n t a n e i d a d n a t u r a l d e u n a n i ñ a
a m o r o s a y a u t ó n o m a , g r a c i a s p o r m o s t r a r m e e l a n h e l o
d e l a m o r r e f l e j a d o e n t u m i r a d a i n o c e n t e y c r i s t a l i n a ;
m o s t r á n d o m e e l s e n d e r o q u e t e n g o q u e s e g u i r .
A M I S A M I G A S
G r a c i a s p o r s u e n e r g í a , i n t e r é s y b u e n o s d e s e o s .
A M I A S E S O R A D E T E S I S
A n t o n i a Y u d e l e v i c h P e k a l o k
M i E s t r e l l a
G r a c i a s p o r c r e e r e n m í , s u s c o n s e j o s , a p o r t a c i o n e s y
p a c i e n c i a .
C o m o l a e s t r e l l a t i t i l a n d o , d á n d o m e l u z y e s p e r a n d o c o n
c a l m a h a s t a c o n c l u i r e s t e s u e ñ o .
A M I S L E C T O R E S
M a e s t r a E l v i a y M a e s t r o J u l i o
G r a c i a s p o r s u s v a l i o s a s a p o r t a c i o n e s y c o n s e j o s p a r a
c o n s u m a r e s t e p r o y e c t o .
7
A M I S A L U M N O S
Q u e f u e r o n l a r a z ó n p a r a r e a l i z a r y a p l i c a r e l p r o y e c t o ,
f a c i l i t a n d o e l r e c o n o c i m i e n t o y e x p r e s i ó n d e s u s
s e n t i m i e n t o s .
A L A S M A D R E S P A R T I C I P A N T E S
O l g a , G u a d a l u p e , T r i n i d a d , M a r í a L u i s a , E s t h e r ,
M e r c e d e s .
Q u e d e c i d i e r o n a c u d i r a l t a l l e r p a r a t r a n s f o r m a r s u v i d a
y l a d e s u s h i j o s .
A L A U N I V E R S I D A D P E D A G Ó G I C A N A C I O N A L .
P o r d a r m e l a o p o r t u n i d a d d e p e r t e n e c e r a e s t a
i n s t i t u c i ó n , e x i s t i e n d o l a S u b - S e d e 9 4 c e n t r o , q u e m e
g u i ó p a r a r e a l i z a r y c o n c l u i r u n s u e ñ o . A t r a v é s d e l
c o n o c i m i e n t o y a u t o c r í t i c a , p o d e r m e j o r a r m i v i s i ó n y
m i s i ó n c o m o p r o f e s o r a f r e n t e a g r u p o , d a n d o l o m e j o r
d e m í a m i s a l u m n o s y m a d r e s d e f a m i l i a .
8
Í N DI CE
INTRODUCCIÓN 11
CAPÍTULO I
CONTEXTO Y DIAGNÓSTICO
1.1. CONTEXTO DE LA DELEGACIÓN IZTAPALAPA 15
1.1. ASPECTO FÍSICO – GEOGRÁFICO 15
1.1.2. ASPECTO ECOLÓGICO – DEMOGRÁFICO 16
1.1.3. ASPECTO – HISTÓRICO 18
1.2. MARCO ESTRUCTURAL 20
1.2.1. ASPECTO SOCIOECONÓMICO 20
1.2.2. ASPECTO JURÍDICO – POLÍTICO 22
1.2.3. ASPECTO CULTURAL – EDUCATIVO 23
1.3. INSTITUCIÓN ESCOLAR 24
1.3.1. EDIFICIO ESCOLAR 24
1.3.2. DESCRIPCIÓN FÍSICA DE LA ESCUELA 25
1.3.3. ORGANIZACIÓN ESCOLAR 26
1.3.4. EL CONSEJO TECNICO CONSULTIVO 27
1.3.5. FUNCIONES 27
1.3.6. SOCIEDAD DE PADRES DE FAMILIA 27
1.3.7. CARACTERÍSTICAS DEL GRUPO 1° “A” 28
1.3.8. PLANES Y PROGRAMAS 29
1.4. DIAGNÓSTICO 32
1.4.1. DESCRIPCIÓN DE UN DÍA DE CLASES 32
1.4.2. PROBLEMÁTICA 35
1.4.3. CASOS PARTICULARES 39
1.4.4. EXPECTATIVAS 41
1.4.5. JUSTIFICACIÓN 42
9
CAPÍTULO II
PROYECTO DE INNOVACIÓN
FUNDAMENTACIÓN TEÓRICA
2.1. ASPECTO INSTITUCIONAL 43
2.2. DESARROLLO AFECTIVO 43
2.3. DESARROLLO BIOLÓGICO 45
2.4. DESARROLLO PSICOLÓGICO DEL NIÑO 47
2.5. DESARROLLO INFANTIL SEGÚN LA PSICOLOGÍA GENÉTICA 55
2.6. DESARROLLO Y APRENDIZAJE 57
2.7. ASPECTO PEDAGÓGICO 60
2.7.1. RELACIONES DEL MAESTRO CON EL ALUMNO 63
2.7.2. RELACIÓN DE MAESTROS Y PADRES 64
2.8. ASPECTO SOCIAL 73
2.8.1. LA CONDICIÓN HUMANA ACTUAL 73
2.8.2. LA MORAL 75
2.9. EL ROL DE LA FAMILIA EN LA EDUCACIÓN 76
CAPÍTULO III
3.1. PROPUESTA DE INNOVACIÓN 79
3.1.1. PROPÓSITOS 79
3.1.2. JUSTIFICACIÓN 79
3.1.3. ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO
AFECTIVO 80
3.1.4. PLANEACIÓN 87
3.1.5. FORMA DE EVALUAR 104
3.2. APLICACIÓN Y VALORACIÓN 109
3.2.1. APLICACIÓN 109
3.2.2. VALORACIÓN 127
10
3.2.3. CONCLUSIONES FINALES 129
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131
ANEXOS 132
11
INTRODUCCIÓN
La presente investigación realizada para el mejoramiento del método de
enseñanza-aprendizaje en la comunidad donde desarrollo mi actividad docente,
me ha brindado la oportunidad de descubrir numerosos elementos que influyen
y repercuten en los educandos, entre los que destacan la convivencia, la
solidaridad y el cultivo de los afectos. La escuela se encuentra en constante
interacción y está llamada a su reconocimiento para el logro del desarrollo
integral del ser humano.
En el cuerpo del trabajo se presentan datos cuantitativos que muestran el alto
nivel poblacional de la delegación Iztapalapa; su problemática económico -
social y de vivienda; el modo de vida; la cultura y tradiciones; su religión, tan
importante en todos los aspectos de su vida y, sobre todo, el panorama
educativo.
Como en toda sociedad, la escuela está inmersa en una comunidad urbana
determinada que día con día trata de satisfacer sus necesidades básicas para
sobrevivir
La comunidad que es objeto de mi estudio, es emprendedora y trata de
cooperar en acciones que le beneficien, como mantener en buen estado los
servicios públicos con que cuentan sus escuelas y en lo social, conservar sus
tradiciones que son producto de su historicidad local, cuyos testimonios aún
existen.
Todo cuanto se encuentra en la comunidad donde laboro, que es Culhuacán
(Iztapalapa) debe coadyuvar a la formación de los alumnos y de la escuela,
siendo ésta portadora de mensajes constructivos, aunada a las reflexiones de
12
su profesorado consciente de la imperiosa necesidad de transmitir valores,
además del currículo planeado que complementará y acrecentará dicha
formación.
El propósito central de esta investigación es realizar un análisis de las
condiciones del ambiente donde se desarrollan los alumnos de primer grado,
tanto familiar como escolar a efecto de determinar los niveles de nutrición
afectiva y plantear el procedimiento que dé cuenta de la manera en que se
pueden mejorar las condiciones cercanas a los alumnos para intentar cambios
permanentes en ellos con el fin de lograr individuos seguros, libres,
independientes y autónomos.
Es un tema difícil de tratar toda vez que es necesario establecer las condiciones
de normalidad en las cuales el niño, desde su más tierna infancia, viva los
afectos de manera equilibrada que le capacite para un cultivo adecuado de las
emociones.
En el capítulo primero se establece la contextualización del tema, es decir, se
delimita el estudio a la delegación de Iztapalapa considerando aspectos
económicos, históricos, geográficos y sociales; los cuales, atendiendo a las
energías latentes en el inconsciente de cada ser humano, forman parte de la
definición de su identidad y, por lo tanto, entran en acción en la búsqueda del
equilibrio de los afectos.
En la investigación se tocan aspectos de los Planes y programas de estudio, el
ambiente en la escuela y, de manera concreta, el contenido de la práctica
docente, todo lo cual se considera importante para el desarrollo de los afectos.
Considero que es necesario crear un ambiente propicio que los nutra
afectivamente, esto es, que les permita brindar una respuesta positiva, de buen
13
ánimo; iniciativa y gran entusiasmo para el aprendizaje en cualquiera de sus
ámbitos: científico, cultural, biológico, etcétera.
En general, considero importante mejorar la calidad de las familias, definiendo
un espacio para el diálogo y la expresión de las vivencias y de las experiencias
en un ambiente sano emocionalmente que les permita en su conjunto,
integrarse en la vida. De aquí que para cultivar las emociones se requiera el
trabajo constante con los padres de familia, considerando que el niño en esta
edad (seis años), refleja la forma en que logró equilibrar sus emociones desde
su nacimiento.
Jean Piaget, considera el afecto (o la emoción), originariamente, como una
parte indivisible del desarrollo intelectual primario; expresa: “existe, en efecto, a
partir del período pre-verbal, un estrecho paralelismo entre el desarrollo de la
afectividad y el de las funciones intelectuales, puesto que son dos aspectos
indisociables de cada acción: efectivamente, en cada conducta los móviles y el
dinamismo energético provienen de la afectividad, mientras que las técnicas y el
ajustamiento de los medios utilizados constituyen el aspecto cognoscitivo
(sensorio-motor o racional)”1
La lucha que produce la adaptación en un ambiente de opuestos, lo agradable y
lo desagradable, el placer y el displacer, el amor y el odio, genera la energía
psíquica que se canaliza mediante la afectividad, por lo que ésta para Piaget,
constituye el aspecto energético de la conducta.
Con esta base se tocan los aspectos relativos a la educación de las emociones
teniendo conocimiento de los miedos manifiestos y los mecanismos de defensa
generados por el niño para lograr el nivel de adaptación a los roles sociales.
1 Jean Piaget. Seis Estudios de Psicología, Editorial labor, S. A. Colombia 1995, página 48.
14
En el capítulo segundo se tratan los aspectos teóricos en los que se
fundamenta el estudio considerando las bases pedagógicas, psicológicas,
biológicas y sociales, teniendo como referencia las necesidades individuales del
grupo.
El propósito es establecer las acciones que permitan un cambio profundo en la
labor docente, trabajando con los niños y con los padres con el fin de incorporar
en el nivel interno una serie de valores elementales que permitan alcanzar el
pleno dominio de las circunstancias a su alrededor.
En el capítulo tercero, hablo de la aplicación de las estrategias propuestas y
valoración de las mismas. Cómo se llevó a cabo la planeación, aplicación y
evaluación de estas mismas. Cuáles fueron los resultados y las conclusiones
obtenidas.
Finalmente se presentan los anexos y la bibliografía en la que está
fundamentado el proyecto.
15
CAPÍTULO I
CONTEXTO Y DIAGNÓSTICO
1.1. CONTEXTO DE LA DELEGACIÓN IZTAPALAPA
1.1.1 ASPECTO FÍSICO - GEOGRÁFICO
La comunidad objeto este estudio se encuentra dentro del país que oficialmente
se llama Estados Unidos Mexicanos, porque 31 Estados están unidos por un
gobierno federal que reside en la capital y el Distrito Federal, dividido
políticamente en l6 delegaciones; en una de ellas, en Iztapalapa, se localiza la
Escuela Primaria 41-208-43-VIII-X “Mártires de la Reforma”, donde realizo mi
labor docente. (Ver Anexo No. 1, página 133)
La delegación Iztapalapa se encuentra ubicada en la zona oriente del Distrito
Federal, cuenta con una superficie de 117.5 km2. Sus límites son: al Este, los
Municipios del Estado de México: Los Reyes La Paz e Ixtapaluca; al oeste, las
delegaciones de Coyoacán y Benito Juárez; al sur, las Delegaciones Tláhuac y
Xochimilco y al norte, con la Delegación de Iztacalco y el municipio de
Netzahualcóyotl.2
La región se localizaba en su mayor parte sobre los terrenos que antiguamente
formaban parte del Lago de Texcoco. Destacan el Cerro de la “Estrella”, el
Peñón Viejo o del Marqués y la Sierra de Santa Catarina, en la cual se
encuentran los volcanes de San Nicolás, Xaltepec y el cerro de la caldera. La
atravesaban el río Churubusco y el Canal Nacional, actualmente convertido en
la Calzada de la Viga, donde recogían las aguas de los canales de Chalco, de
Tezontle, de Del Moral y el de Garay, posteriormente desembocaban en el
Canal del Desagüe.
2 Los datos correspondientes a los diferentes aspectos acerca de la delegación Iztapalapa, se
tomaron de la Monografía de Iztapalapa, México Gobierno de la Ciudad. página 13.
16
La delegación tiene actualmente 126 colonias, 8 barrios y 6 pueblos que se
extienden continuamente hasta juntarse con el Estado de México, esto debido a
la migración rural hacia el Distrito Federal.
Culhuacán está dividido en 7 barrios: La Magdalena, San Francisco, Los Reyes,
San Andrés Tomatlán, San Antonio, Tula y San Simón. En este último barrio se
ubica la Escuela donde desempeño mi labor docente.
1.1.2. ASPECTO ECOLÓGICO - DEMOGRÁFICO.
En Iztapalapa existen pocas áreas ecológicas que puedan ayudar a mejorar el
ambiente como es el Parque Nacional del Cerro de la Estrella, los deportivos de
Santa Cruz Meyehualco y el de la Cascada. Esta Delegación es la más
poblada; en 1996 tenía un millón seiscientos noventa y seis mil habitantes de
los cuales el 51% es representado proporcionalmente por las mujeres y el 49%
por los hombres. Anteriormente las familias eran numerosas, en la actualidad
están conformadas por 4 o 5 personas.
El 72.1% de las casas están construidas con cemento. Las paredes del 97.3%
de las viviendas particulares están construidas de tabique, ladrillo, piedra y
cemento. El 15.5% de las viviendas particulares están hechas de lámina de
asbesto o metálica, esto indica niveles bajos de vida.
A partir de estos datos puede inferirse que los habitantes precisan de energía
eléctrica, agua entubada y drenaje. Para 1990 se contaba con el 99.3% del
suministro de estos servicios, sin embargo en la actualidad este índice es más
bajo.
Tanto la densidad de la población, como la falta de espacios para el
esparcimiento, la cultura y el deporte influyen de manera negativa para el logro
17
de la integración de la familia que sería la base para un desarrollo equilibrado
de la afectividad.
Respecto a la comunidad donde realizo mi labor docente, aunque no es
esencialmente rural, se ha tratado de concientizar de la importancia que tiene el
aspecto ecológico, pues cada día repercute en el medio ambiente donde se
desenvuelven los alumnos.
Así como el Deportivo de San Simón, Culhuacán, donde los habitantes
aledaños, practican su deporte favorito en el tiempo libre que dispongan, en
algunas escuelas se organizan campamentos por dos días al Cerro de la
Estrella, logrando con esta actividad, un acercamiento con la naturaleza para
apreciarla y cuidar de ella.
El clima y las condiciones ambientales se pueden considerar como favorables
para la vida de los habitantes. La vida de esta comunidad transcurre
normalmente adaptándose a las estaciones del año, sin que estos factores
constituyan problemas en el aprovechamiento escolar.
El crecimiento de la población que genera la necesidad de viviendas ha llevado
a la desaparición de las chinampas y en la actualidad hay pobladores que se
dedican a la crianza de aves de corral y ganado vacuno para la obtención de
leche.
Recientemente, se le dio un aspecto agradable al Canal Nacional ubicado en
los límites de Iztapalapa con Coyoacán. Por parte de la Delegación, se
plantaron una gran variedad de plantas en todo su alrededor, lo bardaron con
malla ciclónica y en ciertos tramos lo adornaron con jardineras y en toda su
longitud, al borde del piso llenaron un pasillo de tepetate para que los lugareños
puedan correr o simplemente caminar por él, propiciando así un ejercicio al aire
libre. Cabe mencionar, que antes estaba muy descuidado y se convertía en un
18
sitio para depositar la basura y de concurrencia nociva, tanto de animales, como
de personas malvivientes. Este cambio crea seguridad en los habitantes y un
bienestar en los alumnos que llegan a la escuela por ese lugar.
1.1.3. ASPECTO HISTÓRICO:
Esta comunidad cuenta con siglos de historia y también ha tenido que
adecuarse a los momentos históricos que le ha tocado vivir; sin embargo, ha
sabido conservar durante todos estos años, ese sabor especial que tiene lo
típicamente mexicano, lo cual se puede apreciar en toda la demarcación,
aunque se acentúa en los sitios de mayor interés turístico y durante sus
celebraciones, como la Ceremonia del Fuego Nuevo en el Cerro de la Estrella
que se remontan a la época prehispánica y la representación en semana santa
del “viacrucis”, eventos de renombre internacional y de gran participación
comunitaria.
Durante la época prehispánica al Cerro de la Estrella se le conocía con el
nombre de Huixachtepec o Cerro de Huizaches y en él se realizaba la
ceremonia del fuego nuevo, por lo que los habitantes le tenían mucha devoción
a esa ceremonia y de acuerdo con la leyenda de los soles, los hombres
padecerían hambre al término de un Xiumolpilli o atado de años, de tal manera
que un día determinado, se apagaban los fuegos, incluyendo el de los templos
e iban por la lumbre nueva al afamado cerro, donde se han encontrado una
serie de cuevas –adoratorios con diversas ofrendas.
Dicha ceremonia, se efectuaba cada 52 años, lapso en que duraba el fuego en
los templos y hogares. El último acontecimiento de esta índole, se celebró en
1507, cuando gobernaba Cuitláhuac y tenía 10,000 habitantes dedicados a la
horticultura y la floricultura, mediante el sistema de chinampas.
Durante la época colonial, con la conquista material que se da a la llegada de
los españoles, éstos se apoderaron del pueblo de Iztapalapa junto con otras
19
poblaciones cercanas, muriendo más de la mitad de los habitantes por la guerra
y las epidemias. Hernán Cortés asignó 6 pueblos como propios de la Nueva
España, entre los que estaba la Delegación Iztapalapa en mención,
Mexicaltzingo, Culhuacán y Churubusco.
A principios de la colonia, en el poblado de Iztapalapa, sus habitantes se
encontraban distribuidos en cinco barrios y al finalizar el Virreinato tenían bajo
su jurisdicción 3 haciendas y dos ranchos.
Existían dos vías fluviales, que eran los canales que partían de Chalco y
Xochimilco, se unían para formar el Canal Nacional (actualmente tiene poca
agua pero ya no hay acceso a él; la Escuela Primaria "Mártires de la Reforma"
está precisamente a la orilla de ese canal). Antes de su paso por Culhuacán y
Mexicaltzingo, al cruzar el Camino Real de Iztapalapa – Camino Ermita –
Iztapalapa se convertía en el Canal de la Viga, que llegaba hasta el
embarcadero de Roldán en el Mercado de la Merced. A través de este canal se
transportaban los productos agropecuarios de los Pueblos de la región de
Iztapalapa y del campo que recorría el Canal.
La urbanización de la delegación se desarrolló en la primera década del siglo
XX en que se inició su expansión hasta confundir su mancha urbana con las
colonias de las delegaciones vecinas.
Existen la capilla del Señor del Calvario y la Parroquia de San Juan Evangelista,
en ellas se realizan grandes fiestas, en el mes de mayo y a principios de junio
se reúnen todos los pobladores de los barrios para realizar las festividades de la
Santísima Trinidad; esta fiesta dura ocho días. Así, año con año se realizan las
Mayordomías, que consisten en organizar los eventos religiosos y dar de comer
a todos los que participan en ella, cambiando de mayordomo al término de un
año.
20
Junto a estas iglesias se encuentra el Ex – convento de Culhuacán y un molino
de papel, donde producía el papel que constituía la materia prima fundamental
para el Monasterio de los frailes Agustinos. (Ver anexo 2, página 134)
En ese Convento, fundaron el Seminario de las Lenguas, el que funcionó por
más de cien años preparando a los religiosos en el aprendizaje de los idiomas y
dialectos indígenas y de la labor evangelizadora.
La Iglesia de El Calvario en Culhuacán, fue edificada sobre el basamento de un
templo prehispánico.
1.2. MARCO ESTRUCTURAL
1.2.1. ASPECTO SOCIO - ECONÓMICO
La población de Iztapalapa, es una sociedad en crecimiento, pues el sector
mayoritario es de 14 a 16 años. De las personas mayores de 15 años, existe
una tercera parte que son casadas, otra que son solteros, y una quinta parte de
divorciados, este fenómeno social es muy cotidiano hoy en día, por lo que
afecta principalmente a los alumnos pues es causa de desintegración familiar y
es un serio problema para la misma sociedad.
Por las estadísticas del Censo General de Población y Vivienda de 1990,
sabemos que la actividad económica que desempeña más de la mitad de la
población económicamente activa es la del comercio y servicios públicos.
El salario que perciben los individuos de esta zona varía desde 1 a 5 salarios
mínimos; el 45.5% de los obreros obtiene de 1 a 2 salarios y, más grave aún es
que el 21.3% percibe menos de uno.
21
La comunidad de Culhuacán cuenta ya con todos los servicios: alumbrado
público, agua potable, drenaje, servicio de limpia, medios de transporte. En la
colonia existen varios tipos de comercio, fuente de ingreso de un 50% de las
familias de mis alumnos. En la actualidad se han incrementado los
establecimientos comerciales, pues cada día es más difícil conseguir empleo y
se recurre a esa actividad.
No todos los comercios son nocivos, hay también de los que ayudan o tal vez
necesarios en la vida de los habitantes de la comunidad tales como: dos
farmacias, un mercado popular, una tintorería, cinco tiendas de abarrotes, dos
papelerías, una vulcanizadora, tres torterías, dos estéticas, varios talleres de
reparación de aparatos domésticos y automovilísticos, un hospital (particular) y
una tienda de autoservicio del ISSSTE. Estos comercios se encuentran en una
zona de más o menos un kilómetro cuadrado alrededor de la escuela "Mártires
de la Reforma”.
Para medir el desarrollo social, es determinante la calidad de la vivienda donde
habitan los pobladores de la comunidad, hablo de hogares con cuatro y cinco
miembros, muchos de los alumnos, provienen de familias originarias de esta
colonia: Estrella Culhuacán, cuentan con una vivienda propia, algunos viven con
sus familiares cercanos como abuelos o tíos. La mayoría de sus viviendas no
tienen un diseño definido.
Las familias que pagan renta, por lo general son inmigrantes del interior de la
República, con esfuerzo pagan de $1000 a $1500 pesos mensuales, siendo
este el mayor egreso familiar.
22
1.2.2. ASPECTO JURÍDICO - POLÍTICO
La delegación tiene que sujetarse a los ordenamientos que dan legitimidad a su
funcionamiento y que confiere a las autoridades que gobiernan a esta
Delegación. Por medio del Delegado, se aplican las leyes que determinan la
forma de actuación de los poderes públicos.
En el Articulo 122 de la Constitución Política de Los Estados Unidos Mexicanos,
se encuentran las bases para la organización de Distrito Federal, destacando la
determinación de sus autoridades y las facultades de las que disponen.
También se precisan los derechos políticos y la participación social, así como
las bases de colaboración que las autoridades tendrán con las entidades.
Cabe mencionar que dentro de la nueva política de gobierno, la pluralidad de
los diferentes partidos políticos ha logrado iniciar un ajuste a la organización del
Distrito Federal y a partir de 1994 cuenta con un Jefe de Gobierno
perteneciente al Partido de la Revolución Democrática (PRD). El Gobierno
Federal está representado por el candidato elegido del Partido Acción Nacional.
(PAN).
Con la nueva Ley de Participación Ciudadana, se eligieron los Comités
vecinales que son órganos de representación ciudadana.
Con el propósito de que exista una adecuada atención a las necesidades y
demandadas de la colonia para entablar relaciones con las autoridades de la
delegación y todas las oficinas de gobierno, estos comités evaluarán
supervisarán y gestionarán los servicios públicos así como realizarán
propuestas para mejoras de la misma. Cuenta con una diversidad de partidos
políticos.
23
1.2.3. ASPECTO CULTURAL - EDUCATIVO
El promedio de escolaridad, ha ido mejorando; sin embargo, es lamentable que
en Iztapalapa aún exista un 5.1% de la población que es analfabeta. El reto
educativo es grande, debemos dar instrucción primaria y, sobre todo, una
educación básica a una población rezagada que necesita por lo menos tener las
bases para alcanzar un mejor nivel cultural.
La delegación junto con la Secretaría de Educación Pública, ha hecho lo posible
para mejorar la educación en esta comunidad, construyendo planteles que
brinden servicios de educación a toda la población.
Con relación al aspecto cultural, Iztapalapa cuenta con puntos de interés
cultural como son: el Cerro de la Estrella, el Parque Nacional, museos, parques
recreativos y deportivos y bibliotecas.
La comunidad de la colonia Estrella cuenta con varias alternativas para
acrecentar su cultura como lo son: la biblioteca que se encuentra en el Ex -
convento de Culhuacán, en el mismo ex –convento, se encuentra una fototeca,
el museo que ahí se encuentra, ofrece una visión real sobre la historia de esta
comunidad.
Se cuenta con cuatro escuelas primarias oficiales, un jardín de niños, y una
escuela primaria particular (con dos años de antigüedad).
La comunidad no está acostumbrada a aprovechar la biblioteca, por lo que se
observa que muy pocas personas asisten a ella.
24
1.3. INSTITUCIÓN ESCOLAR
En la página web de la Subsecretaría de Educación básica, destaca la Misión,
que a continuación transcribo: “En el marco de la democracia del Estado
mexicano, la Subsecretaría de Educación Básica tiene la misión de garantizar el
derecho a la educación pública y gratuita de todos los niños, niñas y jóvenes,
como lo estipula el artículo tercero constitucional, mediante la elaboración y el
establecimiento de normas que aseguren la igualdad de oportunidades para
acceder, permanecer y obtener los resultados de una educación de calidad,
donde adquieran los conocimientos y desarrollen las competencias necesarias
para su formación ciudadana, a fin de que aprendan a ejercer con
responsabilidad sus derechos y obligaciones y puedan continuar superándose a
lo largo de su vida como buenos ciudadanos mexicanos.”3
Si bien es la Secretaría de Educación Pública, quien define los planes y
programas de estudio, es en la Dirección General de Servicios Educativos en
Iztapalapa (DGSEI), donde se controla la operación del servicio que se imparte
en la escuela objeto de este estudio.
La DGSEI, se inicia como un proyecto sustentado en las necesidades de la
descentralización educativa y como un programa piloto, el cual está integrado
por 4 regiones que son: Región Centro, San Lorenzo Tezonco, San Miguel
Teotongo y Cabeza de Juárez. La Escuela "Mártires de la Reforma" pertenece a
la región San Lorenzo Tezonco.
1.3.1. EDIFICIO ESCOLAR
La Escuela primaria Mártires de la Reforma fue inaugurada en 1958, se
construyó sobre lo que era en el período colonial, una chinampa a la orilla del
3 http://basica.sep.gob.mx/seb2010/start.php?act=filosofia.
25
Canal Nacional. Después de la Revolución todas las chinampas se convirtieron
en ejidos, siguiendo el ideario revolucionario planteado por Emiliano Zapata,
sólo cambió de nombre, pero su actividad era la misma pues en ella se
sembraban hortalizas y flores.
Al principio del siglo pasado la enseñanza escolar fue muy esporádica debido a
que los niños y jóvenes se empleaban en el campo. Los niños que tenían la
oportunidad de aprender a leer recibían clases debajo de un árbol de "pirul" que
se localizaba en el vecino barrio de San Andrés, esas clases las impartía la
esposa del entonces Presidente Porfirio Díaz, por lo que mandó construir una
escuela en el centro de Culhuacán, la que después fue llamada "Gustavo A.
Madero".4 Posteriormente en el barrio de San Simón, donde se encontraban los
ejidos ya mencionados se acordó construir otra para los hijos de sus
pobladores.
Ellos donaron un área regular para que se hicieran unas seis aulas, un teatro al
aire libre, la consejería, una dirección y dos baños para niños y niñas, esto
conformó en un principio el Centro de Trabajo clave 09DPR1252Z "Mártires de
la Reforma".
1.3.2. DESCRIPCIÓN FÍSICA DE LA ESCUELA.
La Escuela Primaria Mártires de la Reforma cuenta con un terreno que abarca
una manzana limitada al norte con la calle Hacienda, al sur se encuentra la calle
Educación, al este la calle Presidencia y al oeste el Canal Nacional.
Su construcción es de cemento y ladrillos, techo de concreto en dos aguas,
ventanas laterales de cada salón y pisos de loseta antiderrapante.
El edificio escolar ha sido mejorado a través de sus cuarenta años; en el
aspecto material, se cambió el piso de concreto por el de loseta, se construyó
4 Testimonial oral de la profesora Domitila Nava Rodríguez, Supervisora de la zona 43
Proporcionado el día 20 de marzo del 2001.
26
un salón de usos múltiples y una bodega, se pavimentó todo el patio, el cual era
de tierra y se acortó el jardín con el objeto de contar con una mayor área de
juego. Al crearse dos turnos, la Dirección se dividió para ambos turnos
(matutino y vespertino). (Ver anexo 3, página 135)
Se cuenta con sanitarios separados y otros para niñas con seis sanitarios cada
uno, además de uno para los maestros.
Los 223 alumnos disfrutan de recreo o de actividades de educación física en un
patio de 4,250 m2, en él hay un espacio para una cancha de basquetbol, un
espacio para diferentes juegos y un pequeño jardín. Aquí hay árboles que dan
sombra a los alumnos.
Los alumnos cuentan también con una biblioteca y salón de usos múltiples
acondicionados sobre lo que fue el teatro al aire libre. En ella se puede
consultar las colecciones que la Secretaría de Educación Pública ha mandado
para formar el rincón de la lectura, el RILEC, en el salón de usos múltiples se
puede aprovechar el material didáctico que hay en él, además del audiovisual
con que se cuenta.
1.3.3. ORGANIZACIÓN ESCOLAR
Para un mejor funcionamiento de la escuela, se forman diversos organismos
que tienen funciones específicas para coadyuvar al mejoramiento del
funcionamiento del plantel como son: Consejo Técnico Consultivo, Sociedad de
Padres de Familia y el Comité de Emergencia Escolar.
1.3.4. EL CONSEJO TÉCNICO CONSULTIVO
27
Está constituido por el Director y todo el personal docente que labora dentro de
la escuela. Su principal función es analizar los planes y programas de estudio,
los métodos de enseñanza, la evaluación de los programas tendientes a la
superación del servicio educativo.
1.3.5 FUNCIONES
El Director tiene el cargo de encauzar y dirigir el funcionamiento general del
plantel a su cargo, definiendo las metas, estrategias y políticas de operación;
dentro del marco legal, pedagógico, técnico y administrativo que le señalen las
disposiciones normativas vigentes.
Los maestros de grupo son los principales agentes de cambio social y líderes
comunitarios de manera que estas funciones estén acordes con las nuevas
circunstancias de la realidad del educando y ser parte de la realidad en que
está inserta la escuela, de tal manera que, al proponer un aprendizaje al
alumno, éste se apropie de los métodos y estrategias que le permitan situarse
en su entorno y transformarlo.
Los trabajadores manuales, un conserje y un asistente, dan el debido
mantenimiento de limpieza al edificio escolar, con el fin de que los alumnos y
personal docente trabajen en un medio agradable e higiénico. Ellos realizan una
tarea importante, que coadyuva al buen funcionamiento del plantel.
1.3.6. SOCIEDAD DE PADRES DE FAMILIA
Ellos colaboran con todos los maestros de una manera o de otra, aunque todos
tienen puntos de vista diferentes, aceptan los acuerdos que toma la mayoría.
28
Los padres de familia se organizan con el fin de coadyuvar en el mejoramiento y
conservación de las instalaciones, mobiliario y equipo del plantel. Las
asociaciones de padres de familia son un mecanismo de apoyo esencial para la
formación integral del educando, en virtud de que por medio de ella puede
motivarse a los padres de los alumnos, a fin de que se interesen en el
aprovechamiento de sus hijos y procuren brindarles los cuidados, alimentación
y vestido necesarios para facilitar el proceso de enseñanza aprendizaje.5
Los padres de familia que desean participar en una forma más directa con la
escuela, pertenecen a la Asociación y como miembros de ella, trabajan de una
manera organizada y en conjunto con la dirección y apoyo de los profesores y
autoridades, se puede llevar a cabo una colaboración más productiva y benéfica
que repercutirá en el desarrollo de sus hijos.
1.3.7. CARACTERÍSTICAS DEL GRUPO 1º "A"
Está integrado por 9 niños y 15 niñas, en total 24 alumnos con edades que
fluctúan entre 6 y 7 años. Con el apoyo de la mayoría de los padres se está
trabajando en la formación de los valores de responsabilidad, puntualidad,
orden y limpieza en su trabajo, pertenencia, respeto, justicia y tolerancia.
Hay niños inquietos, les gusta jugar, cantar, realizar dibujos, participan
activamente en clase; cuatro alumnos presentan déficit de atención con las
siguientes características: se distraen fácilmente, escasa atención, no prestan
atención a las indicaciones o instrucciones para realizar las actividades en el
salón de clases, sus trabajos están inconclusos.
Un alumno hiperactivo continuamente se encuentra fuera de su lugar, muestra
excesiva inquietud; sus útiles están en el piso: libros, colores, cuadernos, etc.,
5 Manual del director del Plantel de Educación Primaria, México, Secretaría de Educación
Pública, 1986, página 84.
29
molesta frecuentemente a sus compañeros en el salón. A la hora de recreo
pelea con los alumnos de quinto y sexto grado; recurre a la agresividad verbal,
se dicen palabras altisonantes y discuten frecuentemente; también hay
agresividad física, pelean por cualquier cosa, por ejemplo: al pasar lo movió o
por un lápiz que ambos reclaman su pertenencia. De estos alumnos tres tienen
dificultad en la relación con sus compañeros, los molestan cuando están
trabajando como faltarle al respeto a la mamá diciéndole: “¡tu mamá esta gorda
como hipopótamo!”. Estas actitudes influyen en su rendimiento escolar ya que
en su mayoría no concluyen sus trabajos por las actitudes antes mencionadas,
el avance académico es lento y deficiente en comparación con el resto del
grupo.
1.3.8. PLANES Y PROGRAMAS6
El plan y los programas han sido elaborados por la Secretaría de Educación
Pública. En su preparación fueron tomadas en cuenta sugerencias y
observaciones en las cuales participaron maestros, especialistas en educación
y científicos, así como representantes de agrupaciones de padres de familia y
de distintas organizaciones sociales.
Son los lineamientos académicos para los seis grados de la educación primaria,
en los cuales se presenta una visión de conjunto de los propósitos y contenido
de todo el ciclo y no sólo los que corresponden al grado en el cual enseñan, de
esta manera podrán establecer una mejor articulación de su trabajo docente
con los conocimientos previos de los niños y con los que posteriormente
aprenderán en los siguientes grados.
A partir de esta formulación, la Secretaría de Educación Pública inició la
evaluación de planes, programas y libros de texto, procediendo a la formulación
6 Plan y programas de estudio 1993. Educación Básica primaria, México, Secretaría de
Educación Pública, 1993, página 11.
30
de propuestas de reforma. En 1990 fueron elaborados planes experimentales
para la educación preescolar, primaria y secundaria que dentro del programa
denominado "Prueba operativa" fue aplicada a un número limitado de planteles
con el objeto de probar su pertinencia y viabilidad.
En la formulación del plan y en base a consultas, se fue creando un consenso
en torno a la necesidad de fortalecer los conocimientos y habilidades realmente
básicos entre los que destacan las capacidades de lectura y escritura, el uso de
las matemáticas en la solución de problemas en la vida práctica, la vinculación
de los conocimientos científicos con la preservación de la salud y la protección
del ambiente y un conocimiento más amplio de la historia y la geografía de
nuestro país. Considero que no solamente debemos enfocarnos a lo cognitivo
sino que de manera paralela, han de desarrollarse procesos del área afectiva
los cuales complementan la formación integral del niño.
En mayo de 1992, al suscribirse el Acuerdo Nacional para la Modernización de
la Educación Básica, la Secretaría de Educación Pública inició la última etapa
de la transformación de los planes y programas de estudio siguiendo las
orientaciones expresadas en el acuerdo.
1ª Realizar acciones inmediatas para el fortalecimiento de los contenidos
educativos básicos.
2ª Organizar el proceso para la elaboración del nuevo currículo, que debería
estar listo para su aplicación en septiembre de 1993.
Estas acciones, integradas en el Programa Emergente de Formulación de
Contenidos y Materiales Educativos fueron acompañadas de la actualización de
los maestros en servicio, destinada a proporcionar una orientación inicial sobre
el fortalecimiento de temas básicos.
31
Los planes y programas de estudio son un medio para mejorar la calidad de la
educación, atendiendo a las necesidades básicas de aprendizaje de los niños
mexicanos. Tiene como propósito organizar la enseñanza y el aprendizaje de
contenidos básicos para asegurar que los niños:7
1º Adquieran y desarrollen las habilidades intelectuales que les permitan
aprender permanentemente y con independencia, así como actuar con eficacia
e iniciativa en las cuestiones prácticas de la vida cotidiana.
2º Adquieran los conocimientos fundamentales para comprender los fenómenos
naturales, en particular los que se relacionan con la preservación de la salud,
con la protección del ambiente y el uso racional de los recursos naturales, así
como aquellos que proporcionan una visión organizada de la historia y la
geografía de México.
3º Se formen éticamente mediante el conocimiento de sus derechos y
deberes y la práctica de los valores de su vida personal, en sus relaciones
con los demás y como integrantes de la comunidad nacional.
4º Desarrollen actitudes propicias para el aprecio y disfrute de las artes y del
ejercicio físico y deportivo.
Los contenidos básicos son un medio fundamental para que los alumnos logren
los objetivos de la formación integral, como se define en el artículo tercero
constitucional y su ley reglamentaria.
En cuanto a la forma tradicional de transmitir los conocimientos se establece
que "Uno de los propósitos centrales del plan y programas de estudio es
7 Plan y programas de estudio 1993. De Educación Básica PRIMARIA. México, Secretaría de
Educación Pública 1994. página 12.
32
estimular las habilidades que son necesarias para el aprendizaje permanente
por esta razón se ha procurado que en todo momento la adquisición de
conocimientos esté asociada con el ejercicio de las habilidades intelectuales y
de la reflexión. Con ello, se pretende superar la antigua disyuntiva entre
enseñanza informativa o enseñanza formativa, bajo la tesis de que no puede
existir la sólida adquisición de conocimientos sin la reflexión sobre su sentido,
así como tampoco es posible el desarrollo de habilidades intelectuales si éstas
no se ejercen en relación con conocimientos fundamentales."8
Se espera que la escuela cumpla con diversas y complejas funciones, de
carácter cognitivo, social y cultural. En el documento rector del plan se enfatiza
la formación de valores dentro de la asignatura de educación cívica, sin
embargo la esfera afectiva como parte integrante de la personalidad del
alumno requiere de un desarrollo complementario en todas las
asignaturas e incluso en los hábitos y conducta de profesores y
directivos.
1.4. DIAGNÓSTICO
1.4.1. DESCRIPCIÓN DE UN DÍA DE CLASES
Es el día lunes 11 de septiembre, los alumnos van llegando y se
dirigen al salón de clases a dejar su mochila y a acomodar su silla.
Se acciona el timbre que indica la entrada, se hacen honores a la enseña
nacional, la ceremonia tarda de 20 a 30 minutos, después les dan indicaciones
para avanzar a sus salones.
8 Ibídem, página 13
33
Ya dentro del salón unos niños sentados, otros niños de pie dialogan de
algunos sucesos ocurridos en el fin de semana.
Nos saludamos y enseguida pasan a venderles los desayunos. Les doy 10
minutos para que lo tomen. Al terminar iniciamos la clase con una introducción
como motivación, para concentrar la atención, para la visualización y retención
de las vocales, realizando varios juegos que incluyen las vocales como:
Dormidos. En el pizarrón se anotan las vocales (mayúsculas y minúsculas), se
leen salteadas, enseguida los niños fingen que se duermen, borro una vocal y al
despertar deben contestar que vocal desapareció y así sucesivamente hasta
que se borran todas las vocales.
Timbre. Se escriben las vocales en el pizarrón, las cuales de manera
imaginaria están conectadas a sus manos, la profesora, al tocar con el dedo
cualquier vocal los niños aplauden, en cuanto se retira el dedo dejan de
aplaudir. Enseguida se invita de manera cordial que un alumno salga del salón,
entonces al resto del grupo se le dan indicaciones respecto a que el timbre en
alguna o algunas vocales está descompuesto, de tal manera que al entrar de
nuevo el niño se sorprende porque cuando pasa a tocar ese timbre no hay
aplausos. Así se pasa a cinco niños como máximo.
Tripas de gato. Se reparte a todos los niños una hoja en la cual se encuentran
las vocales en minúsculas de un lado y mayúsculas del otro, entonces se les da
la instrucción de que relacionen con una línea (tripa de gato) las vocales que
son iguales; esto es muy importante para ir asociando el sonido con la grafía
minúscula y mayúscula.
Cine. Se les reparte una mica aproximadamente de 10 cm por 10 cm. Y una
hoja que contiene las vocales, con la finalidad de que coloquen la mica sobre
una vocal y con su dedo índice utilizando los movimientos correctos "engorden"
34
la letra que se les va indicando. La profesora supervisa que los movimientos
sean los correctos.
Al término de estas actividades, se les indica que realicen trazos de series en
sus cuadernos (sólo 2 renglones).
Las series son trazos de figuras como la siguiente: X O / U. Esto permite
practicar sobre la ubicación espacial en los cuadros del cuaderno.
Mirna fue a mi escritorio y me comentó que su compañera estaba llorando.
Llamé a Jazmín y le pregunté qué le sucedía y me contestó que sus papás se
habían peleado en la noche, la abracé y le dije que se tranquilizara, se me
ocurrió preguntar al grupo si se peleaban sus papás; fue grande mi sorpresa al
ver que todos levantaban la mano afirmando que sí. Platiqué con ellos y les dije
que la mayoría de los padres tienen algunos problemas y a ellos les
corresponde resolverlos.
Se reiniciaron las actividades en el salón, trabajamos con ejercicios de
ubicación espacial (series), pasé a sus lugares a observar sus trabajos
indicándoles sus errores y corregirlos. Esto me ayuda a ir conociendo a mis
alumnos e ir detectando los problemas que presenten como: ubicación espacial,
ritmo, etc.
Pienso que el conocimiento de cada uno de los alumnos ayudará a mejorar el
proceso enseñanza - aprendizaje. Cabe mencionar la importancia del estado
emocional en que los alumnos llegan cada día a la escuela, (tristes,
enojados, cansados, contentos) ya que es muy importante establecer la
confianza y quietud básica en el grupo.
35
1.4.2. PROBLEMÁTICA
En el ciclo escolar 2000 - 2001 soy la titular del primer grado, el cual está
integrado por un total de 24 alumnos; estando conformado por 9 niños y 15
niñas cuyas edades fluctúan entre 6 y 7 años de edad.
La Secretaría de Educación Pública ha dispuesto en la Dirección Técnica de la
Dirección General de Servicios Educativos Iztapalapa, la integración de niveles
mediante los talleres interniveles que se efectúan con personal docente de
educación preescolar y educación primaria, así como, de educación primaria
con educación secundaria.
Este año escolar; acudí al taller que se realizó con educadoras que atienden el
tercer grado de preescolar y las maestras de primer grado; efectuado en la
Escuela Primaria 41-204-43-VIII-X "Lic. Mariano Otero". Menciono esto porque
se cuestionaba sobre algunos niños que iniciaban los estudios de la escuela
primaria demasiado inmaduros (no conocían los colores, problemas con su
lateralidad, ubicación espacial, etc.) y argumentaron que se debe a los padres
de estos alumnos que no los apoyan o los sobreprotegían o bien los
dejaban en el abandono afectivo. Desde hace 10 o más años en los niveles
de preescolar, primaria y secundaria, los docentes se quejan de la falta de
apoyo de los padres.
Reflexionando acerca de las actitudes negativas de algunos padres como
sobreproteger a sus hijos, aquellos no toman en cuenta mis comentarios sobre
la conducta, el incumplimiento, el desorden, etc., los golpean o regañan frente a
sus compañeros provocando inseguridad, temor y baja autoestima. Se observa
que la mayoría de los alumnos, se les dificulta desarrollar sus habilidades para
tener un buen rendimiento escolar y resolver sus pequeños problemas
cotidianos como por ejemplo: si no lleva lápiz, él puede trabajar con el color
negro o gris o pedir prestado uno, y si lo cree necesario, comentar a la maestra
36
que lo olvidó pero se comprometen a llevarlo al día siguiente. Cuando tiene
necesidad de ir al baño puede salir sin permiso aun cuando la maestra se
encuentre ausente.
Llegué a la conclusión de que nos enfocamos más a los alumnos y nos
olvidamos de los padres de familia, que son la base fundamental para lograr un
alumno seguro de sí mismo. La realidad que se presenta indica que es
necesario involucrarlos e intentar que sean más comunicativos, responsables,
comprometidos y le brinden un mayor apoyo a sus hijos, ya que no se pueden
estar desintegrados padre - hijo / alumno - profesor porque trabajar
conjuntamente logra mejores resultados de valía y autonomía.
Mi experiencia docente durante 29 años y la observación directa en el
aula/escuela demuestran que en todos los grados existen alumnos
agresivos, inseguros, retraídos y reservados; a quienes se les castiga y
etiqueta constantemente, menospreciando su persona, olvidando que
esas actitudes nos dicen o nos demandan algo. Los docentes no
dialogamos con ellos, no tenemos tiempo para escucharlos, no reconocemos su
núcleo familiar que puede ser conflictivo y los calificamos como “alumno
problema” y se le aísla.
Es de suma importancia reflexionar o cuestionarse, si realmente la educación
que se imparte en el salón de clases es integral, abarcando las tres esferas:
cognitiva, socio-afectiva y psicomotriz para lograr un buen desarrollo infantil y
consecuentemente mejorar el rendimiento escolar.
Hay que recordar que el pensamiento, las acciones y la emotividad se
relacionan entre sí y se manifiestan en el comportamiento infantil. En la práctica
cotidiana, se enfatiza solo en lo cognitivo la socio-afectividad.
37
Es el momento para hacer un alto en esta vida llena de presiones, para
reflexionar sobre la labor docente. Los alumnos suelen ser vistos como un
objeto más del salón, los profesores no se involucran en sus sentimientos y
pensamientos, no se toma en cuenta su vida familiar y personal, no se le
escucha, no se le observa, no se le comprende y mucho menos se cumple con
la función de orientarlos. La comunicación de los padres con los hijos en la
mayoría de los casos no existe sobre todo con el padre, regresa noche del
trabajo y cansado, a la madre poco le interesan los sentimientos de sus hijos,
para ellas carece de importancia las necesidades del hijo, porque tienen que
lavar, hacer la comida, el aseo de la casa, etc.; además, existen las madres que
realizan una doble labor: trabajo en casa y fuera de ella. No hay tiempo para
estar con los hijos y no existe la comunicación adecuada, la cual se reduce a
ciertas actitudes, que transmiten y comunican información tales como: gestos
(el movimiento del cuerpo, miradas, aspecto del rostro), el cansancio, la apatía,
el enojo y la frustración; no saben que les interesa: los gustos, las tristezas, los
enojos, las alegrías, las comidas preferidas, el deporte preferido de sus hijos,
etc. A partir de mi experiencia docente, mi contacto y comunicación con las
madres de familia, deduzco que en algunas familias no se comparten y no
se escuchan los sentimientos y pensamientos de los miembros. Por eso se
hace necesario establecer una relación afectiva positiva que aporte beneficios
tanto a la persona que educa como al niño.
La acción docente se potencia, si los diversos contextos en los que vive el niño
están interrelacionados a través de la comunicación y de las actividades
compartidas y afectivas.
Teniendo presente estos antecedentes, como docente de primer grado tuve la
inquietud de ayudar a estos alumnos, a través de un proyecto conocido como
“Estrategias para propiciar el desarrollo afectivo”, en ese ciclo escolar 2000
- 2001. Este proyecto sensibiliza y apoya a los padres para coadyuvar en el
38
fortalecimiento del desarrollo integral de los niños, que marca nuevos retos y
compromisos.
Observando a los pequeños alumnos de primer grado en el salón de clases, en
el recreo y en las sesiones de educación física, pude darme cuenta de que
algunos eran retraídos y agresivos y que manifestaban sus miedos e
inseguridades a través de su expresión corporal y actitudes negativas como:
descontrol de sus necesidades fisiológicas en el salón de clases, las manos
sudorosas, atención dispersa, agresión física hacia sus compañeros, la no
participación en clase, etc.
Los propios comentarios de algunos niños hacían alusión al maltrato físico de
que eran objeto y a los pleitos que observan entre sus padres, lo cual permitía
pensar en familias conflictivas en cuyo entorno habían crecido éstos.
La problemática se centra en la esfera afectiva, donde se desarrollan actitudes
y valores que son parte de la formación integral del alumno, de tal manera que
el desarrollo afectivo permite al alumno, el conocimiento de sus estados de
ánimo y, como consecuencia, la libertad de expresarse de manera saludable y
armónica, que se traducen en adaptación al medio, mediante la confianza, el
respeto y el entusiasmo que son un importante soporte para alcanzar la
autonomía.
Por lo antes mencionado, el presente proyecto incorpora la idea de que el
alumno debe expresar y reconocer sus afectos, debe ser respetado y orientado
para lograr el cambio de actitudes en él, mediante el apoyo de sus padres, por
considerar, que es en el núcleo familiar donde aprenden y se consolidan los
valores.
La afectividad siempre está presente en cada ser humano, a la edad de seis
años los niños muestran una cierta evolución en su desarrollo, un cierto orden
39
en su expresión afectiva, denotado por su disposición al aprendizaje al asistir a
la escuela; como he mencionado líneas arriba en el diagnóstico del grupo se
observan niveles de inseguridad, timidez, falta de aceptación e integración al
grupo, es decir, carencias que dificultan el proceso de relación con sus
compañeros. Es por ello que resulta conveniente la formación de valores, que
permita la realización creciente de todas las potencialidades, capacidades y
talentos del ser humano. Considero que es el mejor momento para iniciar esta
tarea en el primer grado de educación primaria.
1.4.3. CASOS PARTICULARES
Cada año escolar recibí diferentes niños con distintas necesidades.
A. Rodrigo
Rodrigo era un alumno que tenía problemas de lenguaje, el cual fue canalizado
desde preescolar al Instituto de la Comunicación y llegaba tarde o faltaba un día
a la semana, ya que la mamá lo llevaba a su terapia al instituto mencionado.
Era un niño inseguro, no hablaba y cuando presentaba su cuaderno con su
trabajo que se le había indicado, la hoja se veía húmeda, esto era porque sus
manos le sudaban excesivamente. Y me pregunté ¿a qué se debe su timidez?,
entonces me cuestionaba: “algo está sucediendo con este niño en casa”.
B. Víctor Manuel
Era un niño exageradamente agresivo, no respetaba; yo no podía ir al baño
porque inmediatamente las niñas me estaban tocando en la puerta y
diciéndome: “Víctor ya le pegó a fulanito, a zutanito y ya están llorando”. No
podía estar sentado un minuto en su lugar ni mucho menos sentarse con algún
compañero o compañera, ya que les pegaba por debajo de las bancas con el
pie; les quitaba el lápiz, la goma, en sí, su material de trabajo, etc. Y sus
trabajos estaban inconclusos, ni un renglón había terminado.
40
Está en permanente movimiento, yace tirado en el piso con los pies hacia
arriba, se rodaba por todo el salón. Demasiado impulsivo. A la hora del recreo
eran quejas de los otros alumnos, incluso hasta de los grados superiores 5° y
6°.
Me cuestionaba: ¿Qué está pasando con él? ¿Qué está sucediendo en casa?
C. Manuel
Manuel era un niño que también era agresivo en el salón de clases y en el
recreo, pero el negaba lo acontecido teniendo como testigo a sus compañeros
que lo vieron pegar o yo misma en el salón de clases, al estar trabajando les
pega a sus compañeros. Lo vi cuando lo hacía, me acerqué y le pregunté: “¿Por
qué lo hiciste?” y me respondió: “Yo no le pegué, yo no fui”. Yo le contestaba:
“Te vi cuando lo hiciste”. Y lo negaba: “¿Yo… no hice nada?”
D. Marco Antonio
Era un niño calladito que no me causaba problemas, era tímido, introvertido y
respetuoso, dedicado a hacer los trabajos que se le indicaban.
E. Carmelita
Era una niña que la llevaba a la escuela su abuelita, ya que ambos padres
trabajaban. El papá era mayor que la mamá, divorciado, de lunes a viernes
vivían con la abuela y los fines de semana se iba con sus padres a su casa.
Faltaba frecuentemente porque se enfermaba de gripa o del estómago, lloraba
fácilmente porque la miraban o le hacían algún gesto sus compañeros.
Estos son algunos casos que me llamaron la atención y dada la diversidad en
este grupo, me llevó a reflexionar y preguntarme. ¿Qué sucedía en cada
familia? ¿Cómo interactuaban papá – hijo – hermanos – mamá?
41
Esto me hizo pensar que hay dos instituciones importantes en la formación de
los alumnos: la escuela y la familia. Los profesores nos hemos olvidado que los
alumnos son seres humanos que cada uno tiene su propia historia personal y
familiar.
Reflexionando sobre los casos antes mencionados me hizo analizar y pensar en
mi proyecto que es de suma importancia involucrar a las madres de familia, no
juzgándolas, satanizándolas, criticándolas negativamente. Como: que no
apoyan a sus hijos en la elaboración de tareas, no se involucran en la formación
de hábitos y valores, etcétera. Las madres también son seres humanos y tienen
la necesidad de ser escuchadas.
1.4.4. EXPECTATIVAS
Con la problemática mencionada me di cuenta que es necesario impartir una
educación integral, ya que nos enfocamos más en el área cognoscitiva y se
deja de lado el desarrollo afectivo.
Involucrar a las madres de familia, alumnos y maestro; para crear, en la casa y
el aula, una esfera o área que garantice el desarrollo afectivo en los hijos –
alumnos.
Para mi es importante, propiciar a los niños de primer grado de primaria, un
espacio en el cual reconozcan sus sentimientos, para mejorar sus relaciones
con sus compañeros y con la sociedad en general, dándole un sentido humano
en el valor del Ser y no del tener.
Por ello, el propósito de este proyecto, es relacionar a los padres con el hijo,
sabiendo que la estabilidad emocional del núcleo familiar, es el cimiento de la
calidad del educando. A través de la aplicación de estrategias que ayuden a los
padres, a cuestionarse y comprometerse a cambiar actitudes negativas, para
así poder acompañar a su hijo o hijos, en sus logros y fracasos.
42
1.4.5. JUSTIFICACIÓN
En este proyecto se presentan ideas tendientes a mejorar la labor educativa y
formativa del ser humano que año con año llega a la escuela en busca de
crecimiento y desarrollo. A la edad de seis años el niño presenta un cierto
desarrollo físico y psicológico producto de la educación en el seno familiar y
pueden observarse actitudes negativas y situaciones conductuales producto de
su vida afectiva en los primeros años.
Es importante saber orientar a los padres de familia en la forma de brindarles
afectividad a sus hijos. De igual manera que podemos elegir los alimentos que
nutrirán a sus hijos para un buen desarrollo corporal, también pueden elegir las
palabras, gestos, actitudes y valores que los nutrirán emocionalmente para
elevar su autoestima logrando así unos hijos seguros de sí mismos, autónomos
y triunfadores, en quienes predomine el amor y la razón.
Así como en el seno familiar tiene que existir respeto para el niño así también
de parte del maestro ha de respetarse la personalidad del alumno, analizando
sus propias actitudes y participar en la nutrición afectiva de sus alumnos
mediante un gesto de aprobación, una sonrisa, una palmada, una palabra de
aliento, etc., logrando con esto un incremento en el rendimiento escolar,
desarrollar valores como la libertad, la constancia, el respeto, colaboración,
autonomía y la justicia.
43
CAPÍTULO II
PROYECTO DE INNOVACIÓN
FUNDAMENTACIÓN TEÓRICA
2.1. ASPECTO INSTITUCIONAL
Por lo general, la educación escolarizada se restringe a la instrucción y
considera como meta esencial el desarrollo cognoscitivo, no obstante que el
desarrollo integral del educando solo es posible si se consideran los aspectos
afectivos y sociales. Se ha descuidado la formación integral que propone el
artículo tercero de la Constitución de los estados Unidos Mexicanos:
La educación que imparta el Estado tendrá a desarrollar armónicamente todas
las facultades del ser humano y formará en él, a la vez, el amor a la patria y la
consciencia de la solidaridad internacional, en la independencia y en la justicia.
En este mismo orden de ideas y considerando la afectividad en el niño, que los
padres forman en los primeros años de vida, es básica y está protegida en el
principio 6 de la declaración de los derechos del niño, se dice que:
“El niño, para el pleno y armonioso desarrollo de su personalidad necesita amor
y comprensión. Siempre que sea posible, deberá crecer al amparo y bajo la
responsabilidad de sus padres y, en todo caso, en un ambiente de afecto y de
seguridad moral y material; salvo circunstancias excepcionales, no deberá
separarse al niño de corta edad de su madre.”9
2.2. DESARROLLO AFECTIVO
Según Jean Piaget, a partir del período proverbial, existe un estrecho
paralelismo entre el desarrollo de la afectividad y el de las funciones
9 Ma. Teresa Alonso Palacios.-“La afectividad en el niño”. México, Editorial Trillas, 1990, página
37
44
intelectuales (cognición). Son dos aspectos indisociables de cada acción: en
cada conducta los móviles y el dinamismo energético provienen de la
afectividad.
En el nivel de desarrollo que estamos considerando, las tres novedades
afectivas esenciales son el desarrollo de los sentimientos, inter-individuales
(afectos, simpatías y antipatías) relacionados con la socialización de las
acciones.
La aparición de los sentimientos morales intuitivos, provenientes de las
relaciones entre adultos y niños y las regulaciones de intereses y valores,
relacionadas con las del pensamiento intuitivo en general.10
Respecto al desarrollo afectivo menciona seis etapas:
1° La etapa de los reflejos, así como las primeras tendencias instintivas
(nutriciones) y las primeras emociones.
2° La etapa de las primeras costumbres motrices y las primeras percepciones
organizadas, así como los primeros sentimientos diferenciados.
3° La etapa de la inteligencia sensorio motriz, de las regulaciones afectivas
elementales y de las primeras fijaciones exteriores de la afectividad.
4° La etapa de la inteligencia intuitiva, de los sentimientos inter-individuales
espontáneos y de las relaciones sociales de sumisión al adulto (2 a 7 años).
5° La etapa de las operaciones concretas (inicio de la lógica), y de los
sentimientos morales y sociales de cooperación (7 a 11-12 años).
6° La etapa de las operaciones abstractas, de la formación de la personalidad y
de la inserción afectiva e intelectual en la sociedad de los adultos
adolescencia).11
10
Jean Piaget.- “Seis estudios de psicología”. Colombia, Editorial labor, 1995, página 49. 11
Ibídem, Páginas 13 y 14
45
2.3. DESARROLLO BIOLÓGICO
NACIMIENTO Y CONCEPTUALIZACIÓN DEL DESARROLLO DEL NIÑO.
ORGANIZACIÓN DEL PROCESO DE CRECIMIENTO
El desarrollo del niño obedece a la información que portan los genes. El
proceso es muy regular y muy organizado hasta expresarse en la estructura del
adulto que continuamente responde a la acción química primaria éstos y a sus
concentraciones de compuestos reaccionantes. El medio también tiene su
influencia en la configuración de la estructura de tal manera que el proceso de
diferenciación busca una meta para estabilizarse. Esta capacidad de
autorregulación es una propiedad de los sistemas complejos que va mas allá de
los seres vivos.12
Existen fuerzas reguladoras que armonizan la velocidad del crecimiento o el
ritmo de una reacción química con otra que llevan a la integración de cada una
de las partes del cuerpo. Si las fuerzas genéticas originales empiezan siendo
desequilibradas se presentan anormalidades como el mongolismo o la pubertad
patológicamente precoz debido a una disfuncionalidad de las glándulas
endocrinas respecto al crecimiento del cerebro.13
Estudios psicológicos concluyen que existen anormalidades que tiene su origen
en la "armonización insuficiente de las velocidades con que se desarrollan
varias estructuras y funciones".
Puede ser genético cuando el niño es portador de un juego de genes
relativamente inarmónicos o bien por influencia del medio que aceleró el
desarrollo de una determinada área quedando otras relativamente atrasadas.
12
J. M. Tanner, “Educación y Desarrollo Físico”. En Antología Básica: “El niño: Desarrollo y proceso de construcción del conocimiento”, Licenciatura en Educación, plan 1994. Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández, México, UPN, 2004, p-9. 13
Ibídem Pág 12
46
Se señala que diferentes funciones psicológicas se desarrollan en un individuo
en un orden fijo de tal manera que considerando la estructura neurológica
pueden tener un desarrollo inarmónico por interacción del niño con los padres o
maestros. Puede ser que la participación sea demasiado pequeña o bien tardía
o deformada para el avance de una determinada actividad psicológica.
Asimismo se señalan períodos críticos en los cuales la respuesta puede ser
benéfica y hasta esencial para el crecimiento normal o bien puede ser
patológica. Por ejemplo, una madre que padece sarampión entre la primera y la
duodécima semana de embarazo, tiene el riesgo de que el bebé nazca con
cataratas u otros defectos.14
El crecimiento del niño se realiza de una manera continua. Según estudios de
Piaget el desarrollo parece ser también continuo, sin encontrar evidencias de
una evolución por etapas como pudiera pensarse al considerar las habilidades
motoras como gatear, andar, etc., las cuales van madurando también de
manera gradual. Solo cuando todos los procesos que requiere una función se
han completado, ésta se realiza.
Aparecen etapas discontinuas en el desarrollo del ser humano en funciones
denominadas complejas en las cuales se han integrado muchas partes del
cerebro. Piaget observa que la máxima aplicación de la noción de etapas
discontinuas se localiza en el campo cognitivo.
En los mamíferos, incluyendo al hombre, los distintos sistemas que lo
conforman se desarrollan en una sucesión y con relativa independencia. Esto
es muy importante: "al nacer se establecen ajustes considerables de circulación
y respiración, más el cerebro y el desarrollo bioquímico de los tejidos sigue sin
14
J. M. Tanner, Lectura: “Organización del proceso de crecimiento” en Op. Cit, p - 13.
47
perturbarse."15 Lo mismo acontece en la actividad psicológica en la cual no se
perciben períodos simultáneos de reposo.
A manera de síntesis se plantea que la mejor manera de considerar el
desarrollo es como una serie de múltiples procesos que se traslapan y se
enlazan en ocasiones de manera estrecha en otras levemente.16
No todos los genes se encuentran activos en el momento del nacimiento,
durante toda la vida se están produciendo nuevos efectos de ellos. A medida
que crece el niño entran en actividad un mayor número. Los correspondientes a
la estatura parecen estar ejerciendo sus efectos alrededor de los 3 años de
edad.17
La total expresión, tiene la limitante de la edad fisiológica más que la
cronológica ya que tienen gran importancia en la evolución del sistema
endocrino y del cerebro, en la manifestación de determinados tipos de
capacidad y comportamiento.
2.4. DESARROLLO PSICOLÓGICO DEL NIÑO
Los factores que influyen en el desarrollo surgen antes de que el individuo sea
concebido, principalmente la madurez de los padres, así como las
circunstancias que determinan si el embarazo es esperado, deseado, no
deseado, repudiado o vehementemente anhelado. Si bien es cierto que no se
conoce cuál es la forma en que afectan los estados emocionales de la madre,
los avances recientes de endocrinología y la bioquímica de las emociones
hacen relevante el estudio de las emociones de la madre para conocer la
evolución del proceso de maduración del niño.
15
Ibídem, pág. 14 16
Ibídem, pág. 14 17
Ibídem, Pág. 16
48
Cobra importancia el estudio de las emociones de la madre durante el
embarazo, sus relaciones con el marido y con toda la familia, la existencia de
problemas económicos y sobre todo si el embarazo fue planeado. "Las
actitudes de sobreprotección y de permisividad de los padres afectan de
diversas formas el desarrollo de la personalidad del niño que desarrollará
tendencias especiales y defectos de conducta que afectan a la socialización y
aprendizaje escolar, sumándolos así a otros factores de alteración posterior".18
Las depresiones o estados psicóticos, los vómitos incoercibles durante el
embarazo, las amenazas de aborto o el parto prematuro, equivalen al rechazo
del nuevo ser y dejan marcada una profunda huella en el desarrollo posterior
del individuo. Así también las enfermedades infecciosas durante el primer
trimestre de gestación, la desnutrición fetal, el uso de antibióticos o
tranquilizantes y cualquier traumatismo u hospitalización de la madre,
incluyendo las circunstancias que rodean el parto, influyen de manera
determinante en el ulterior desarrollo del aparato mental. Existe evidencia que
parece indicar que el cambio repentino de presión producido por cesárea puede
tener efectos nocivos en el sistema nervioso central del producto.
Aunque no se ha demostrado el efecto nocivo del llamado "trauma del
nacimiento", es de considerar que tiene una gran influencia en las respuestas
que el sujeto pueda tener a los estímulos posteriormente. Las escuelas
psicoanalíticas enfatizan la importancia a este aspecto indicando que es el
prototipo de todo trauma y de toda respuesta a la ansiedad y a los trastornos de
personalidad.
Las primeras semanas de vida son fundamentales para el posterior crecimiento.
El recién nacido requiere de constante atención y gratificación y aun así
18
Ibídem, pág. 17.
49
experimenta sensaciones displacenteras para las cuales carece de tolerancia.
El contacto entre la madre y el bebé es de gran importancia para ambos. La
madre debe desarrollar un estado emocional que transmita a su bebé para que
produzca una respuesta emocional adecuada que asegure un desarrollo óptimo
de su aparato mental.
Un niño recién nacido -desde el punto de vista psicológico- se encuentra en un
estado en el que aun no ha sido tocado por estímulos que alcancen imágenes
previamente guardadas en la memoria. Su atención no ha sido atraída por
ningún objeto, por lo que no existe representación alguna en su aparato mental.
Los objetos del exterior que de alguna forma hieren sus sentidos no evocan
ninguna imagen, ya que no se ha alcanzado la maduración necesaria de los
conductos nerviosos hacia la corteza por lo que no existe concientización ni
resonancia afectiva de lo que afecta al bebé que solo experimenta displacer.
Este estado ha sido llamado "autismo". La atención del bebé no se ha adherido
todavía a objetos por lo que no existe representación alguna en su mente.
Desde un punto de vista psicoanalítico toda su atención y energía se
encuentran vírgenes, es decir no han sido vertidas en ningún objeto, ni siquiera
en él mismo como tal. Este fenómeno fue llamado "narcisismo primario" por
Freud, es una etapa en que el niño está completamente solo, no distingue
emocionalmente la existencia de nada ni nadie, ni siquiera de su misma
persona.
Después de la tercera o quinta semana de vida empieza a haber respuestas,
sobre todo al asociar la cara de la madre con la gratificación de sus
necesidades. Para la décima semana el bebé muestra respuesta específica de
sonrisa a la madre, Spitz (1965)19 indica que esto significa que el niño ha
establecido un contacto emocional con la madre y su estado de autismo ya no
19
M. Isaías López; en: Psiquiatría infantil Desarrollo Infantil normal. Monografía No.1, México, 1976. p.11 –
13 Antología básica “El niño: Desarrollo y proceso de construcción del conocimiento. Licenciatura en Educación, plan 1994, Coordinación: Xochitl Leticia Moreno Fernández México, UPN, 2004, p - 19
50
es absoluto. De esta manera se va desarrollando una relación intensa
aprovechando la disponibilidad afectiva de la madre y la respuesta del bebé, la
cual, según Margaret Mahler (1968)20 es requisito fundamental para el
desarrollo del aparato psicológico del niño. Así la relación pasa de una etapa
pre-objetal donde el bebé percibe a la madre como parte de sí mismo o
percibiéndose él como parte de la madre; a un máximo de intensidad hacia el
quinto mes de vida. El niño no experimenta ansiedad frente a la frustración, solo
experimenta el displacer, percibe que sus deseos son gratificados de manera
automática o en otras palabras que la gratificación es producto de sus deseos.
Como el niño a esta edad tan temprana carece de capacidad de integración, no
distingue las características aisladas de la madre de sus propias características
y confunde las que vienen de su madre con las que provienen de él mismo. Los
niveles de simbiosis crecen hasta que alrededor de los 5 o 6 meses se produce
la ansiedad de separación que resulta ser la precursora de toda clase de
estados neuróticos posteriores.
En la primera fase de la etapa de separación que va de los 5 ó 6 meses a los 10
ó 13, se observa la ansiedad de separación cada vez que el bebé es expuesto a
otras personas, vive "el miedo a perder el objeto" como lo expresó Freud, es
decir a ser separado o abandonado por la madre. La disponibilidad de la madre
es extremadamente importante ya que si el bebé experimenta una Separación
cuando ha establecido una relación afectiva intensa con la figura materna pues
sobreviene, según Spitz(1947),21 desinterés, perdida de sus logros motores,
anorexia, tristeza lo cual produce gran pérdida de peso y deshidratación que por
complicaciones puede llegar hasta la muerte.
En la siguiente fase la de práctica, que va de los 10 ó 12 meses hasta los 16 ó
18, el niño se fascina con el mundo objetal ya que da los primeros pasos y
20
Ibídem, página 19 21
Ibídem, página 20
51
empieza a valerse por sí mismo, los logros motores alcanzan un buen
desarrollo e inicia el control de los esfínteres con lo cual pone en práctica la
separación de la madre. El júbilo y la fascinación que expresa el bebé
representan su ganancia de dominio sobre la separación y la ansiedad que ésta
produce. En esta etapa aparece lo que Winnicot (1953)22 denomina "objeto
transicional", en el cual el niño desarrolla un apego afectivo intenso con el
objeto de su preferencia que puede ser un oso de peluche, un sarape, un pañal
etc., el cual es extremadamente importante para la tranquilidad del niño. Este
objeto parece representar a la madre pero con la diferencia que siempre está
bajo su dominio y lo manipula a su antojo quedando la madre en un papel
pasivo. En esta etapa el niño participa activamente en su proceso de
aprendizaje, es decir no es solo el condicionamiento, lo que le mueve es el
deseo de complacer a la madre y conservar su amor. Satisface a la madre
controlando sus esfínteres, defecando u orinando cuando y como se le pide,
expresando así su cariño.
Es muy frecuente que los niños opongan resistencia a tener control de sus
necesidades fisiológicas, lo cual es una expresión de la hostilidad hacia la
madre. Esta etapa que Freud llama "anal", resulta de suma importancia en la
vida del ser humano, ya que la hostilidad y el enojo pueden llegar a niveles
extremos donde al niño no se le permite la expresión de su ira, llegando por
temor el niño a perder habilidades para manejar sus músculos voluntarios y la
inhibición.
El niño aprende lo que es aceptable y lo que no lo es, de acuerdo con el núcleo
social donde se desarrolla. Satisface su deseo de manipular la comida
manipulando plastilina. La madre le enseña esta forma de sublimar sus actos
innatos. En general por la vía de la satisfacción o no aparecen los mecanismos
22
Ibídem, Página 20.
52
de anulación y formación reactiva como alternativa para el manejo de los
impulsos propios de esta edad.
En la siguiente fase, que va de los 18 meses hasta los 22 o 24, denominada de
reconciliación, el niño aprovecha todo el equipo adquirido en la fase de práctica
para enfrentar nuevamente el problema de la separación. Las primeras
verbalizaciones además de demostrar nuevas funciones del Yo, le brindan
mayor autonomía e individuación. Aparece la expresión "NO" con lo cual parece
representar su autonomía es decir pasar de pasivo a activo donde "SI" significa
pasividad. Finalmente hay una fase que se extiende hasta el trigésimo cuarto o
trigésimo sexto meses de vida y se caracteriza por la formación de la capacidad
de mantener nítidamente la representación mental de los objetos externos. Es
decir, adquiere una constancia objetal, el niño capta la existencia de los objetos
aunque no los vea.
Para Piaget la aparición de la constancia es lo que determina que el tipo de
pensamiento pase a ser de exclusivamente sensorio motor a pre-operacional.
Se requiere la función de la memoria y para la utilización de ésta se requiere la
noción de espacio tiempo.
Otra capacidad que se desarrolla en esta fase es la de distinguir con claridad lo
que proviene del exterior de lo que procede de la propia persona, bien se trate
de afectos o de otros estímulos. Aparece la capacidad de síntesis e integración
en un grado incipiente lo cual permite el sentido de realidad que descarta lo
incongruente y lo inaceptable. Es entonces cuando podrá existir una barrera
que separe lo consciente de lo inconsciente.
El niño percibe nítidamente la figura de la madre y la del padre sin confundir los
estímulos que vienen de ellos y sin confundir los diferentes afectos que siente
hacia cada uno de ellos, asimismo distingue y tiene una representación mental
de sí mismo que puede evocar, delinear y distinguir sus límites. Sullivan
53
(1953)23 llama a este tipo de pensamiento sintáxico. Erikson describe que de
acuerdo con las vivencias que la persona tenga en esta etapa y de las
relaciones que logre establecer con la madre determinarán las relaciones
futuras. La calidad de la relación simbiótica que logre, el niño desarrolla la
confianza de que a pesar de los peligros de la separación, sus necesidades
afectivas van a ser satisfechas, ya que va a ser aceptado es decir llegar a una
“confianza básica”. Adler vio los defectos de esta relación materno – infantil
como determinantes de lo que describió y llamó “complejo de inferioridad”.24
Hacia los tres años de edad el niño ha adquirido un gran equipo psicológico, por
lo que en buena parte, el curso del desarrollo de la personalidad y su patología
ya está determinado. En la vida mental del niño se establece el triángulo Yo-
mamá-papá, con todo el conjunto de relaciones, afectos de amor y odio co-
existentes; rivalidad y resentimiento hacia la madre por la ternura y cariño que
le manifiesta al padre y por la interferencia en el acercamiento del niño hacia el
padre. Al mismo tiempo habrá resentimiento y hostilidad hacia el padre por la
interferencia que provoca hacia la relación con la madre. A esta edad las
funciones de síntesis e integración hacen difícil para el niño la coexistencia de
impulsos contradictorios hacia las personas que más quiere, por lo que recurre
a la utilización de mecanismos presentes anteriormente en su desarrollo, es
decir, percibe como provenientes de sus progenitores los impulsos inaceptables
que tiene hacia ellos.25
Este mecanismo llamado de proyección hacia sus padres, le resulta también
conflictivo por lo que busca realizar un desplazamiento del objeto hostil,
escogiendo un objeto exterior como perro, gato, insectos y otros objetos
producto de la fantasía como bruja, vampiro, monstruo o seres extraterrestres.
Tanto el mecanismo de proyección, como el de desplazamiento, parecen tener
23
Ibídem, página 21. 24
Ibídem, Página 21. 25
Ibídem, Pagina 22.
54
su origen en etapas anteriores, cuando el niño en la etapa pre-objetal en donde
todavía no se sintetizan los objetos no logra sentir hostilidad y amor como
provenientes del mismo objeto, los percibe como provenientes de fragmentos
de distintos objetos.
Estos mecanismos de defensa son necesarios para el manejo de los conflictos
(hostilidad contra amor) y no dejan de serlo hasta que el aparato psíquico no
alcanza el dominio de la presencia de afectos contradictorios a través de la
mayor evolución de las funciones de síntesis, integración y neutralización.
Cuando estas funciones no se han desarrollado adecuadamente, la presencia
de estos mecanismos continúa en etapas posteriores de la vida, se consideran
patológicos.
En la etapa siguiente denominada por Freud “fálica”, el niño vuelca su interés
hacia los genitales con la consiguiente dificultad para manejar las preguntas por
parte de los padres generando ansiedad y alejando al niño del camino al
sentido de realidad ya que crea fantasías y distorsiones que a su vez producen
ansiedad. A partir de los cinco años se inicia una etapa de “latencia” en la cual
el complejo de Edipo desaparece de lo observable y también del campo de la
conciencia, cada vez externaliza menos sus afectos, sus fantasías y sus
preocupaciones las cuales ocupan cada vez menos lugar en su vida consciente.
Desde el exterior se le observa cómo menos vivaz y mucho menos espontáneo.
Los mecanismos de defensa aprendidos en la etapa de separación vuelven a
aparecer, lo sexual es sumergido en el inconsciente. Si el pequeño aprendió a
sublimar, dirige toda su atención a actividades productivas, aprende nuevas
cosas, adquiere nuevas habilidades. Si lo que aprendió fue a negarse la
satisfacción del placer, utilizará los mecanismos defensivos de formación
reactiva e intelectualización en ocasiones útiles para el aprendizaje, ya que los
55
utilizará compulsivamente, pero la satisfacción placentera que derivará será
mínima o nula.26
2.5. DESARROLLO INFANTIL SEGÚN LA PSICOLOGÍA GENÉTICA
Jean Piaget establece que para considerar un estadio se requiere un orden
sucesorio, que exista un orden de sucesiones constantes.
Todo estadio ha de ser integrador. Las estructuras elaboradas en una edad
determinada se integran a las estructuras desarrolladas en los años siguientes.
Un estadio comprende, al mismo tiempo, un nivel de preparación y un nivel de
terminación.
No se ha logrado unanimidad acerca de la definición del término pero parecen
coincidir en que existe un período de preparación, de coordinación de base en
una época dominada por fenómenos de maduración y que coincide más o
menos con el primer año. Otro, aplicado al campo de lo concreto, inteligencia
sensorio motriz. Un tercero dominado por la aparición de la capacidad
representativa. Posteriormente el niño comienza a considerar al mundo que lo
rodea como algo impersonal.
Al mismo tiempo aparece la toma de conciencia de sí mismo con respecto a
otros y frente a las cosas del mundo que le rodea. En este período se elabora la
lógica concreta y aparece el pensamiento formal. En el plano afectivo muchos
autores hablan de la primera crisis de oposición hacia los 30 meses de edad.
Algunos señalan una crisis de inseguridad, una fase conflictiva y una serie de
dificultades al llegar a los 5 años de edad relacionada con el período edipiano
del que hablan los psicoanalistas.
26
Ibídem Página 23.
56
Piaget utiliza el término estadio como un instrumento indispensable para el
análisis de procesos formativos.27 Razzo diferencia entre crisis y estadio,
menciona que la crisis incorpora un nuevo estadío que permite una
reorganización.28 Piaget y Wallon29 definen el desarrollo psíquico del niño como
una construcción progresiva tanto cuantitativa como cualitativa que se produce
por la interacción del individuo con el medio ambiente. Piaget profundiza en los
procesos que dan origen al desarrollo cognitivo y Wallon se centra en el papel
de la emoción en el crecimiento del ser humano. Se ha fijado en el desarrollo de
la personalidad como una totalidad y su aportación consiste en caracterizar
cada etapa con un rasgo dominante es decir existe el predominio de una
función sobre las demás: Piaget insiste en que cada etapa del desarrollo
cognitivo presenta cambios estructurales que determinan la conducta infantil de
manera general; asigna gran importancia al proceso de adaptación que
presenta diversas formas o estructuras.
Hay dos aspectos opuestos y complementarios, como las dos caras de una
moneda: la asimilación de lo externo a las propias estructuras y la
transformación de las propias estructuras de la persona en función al mundo
exterior, de ahí que establezca la noción de equilibrio como mecanismo
regulador entre la persona y el medio en el cual se desarrolla. Se considera la
adaptación mental como una prolongación de la adaptación biológica, siendo
una forma de equilibrio superior.
El modelo matemático es un auxiliar en la explicación del desarrollo cognitivo
con el término de reversibilidad, así también esta idea es aplicable a los
aspectos afectivos y sociales de la evolución del niño. El sentido de totalidad
respecto al desarrollo que incorpora Wallon, remarca el valor funcional de la
27
J DE AURRIAGUERRA. "El desarrollo infantil según la psicología genética"; en: Op. Cit. página 25. 28
Ibídem, página 26 29
Ibídem, página 26
57
emoción, aclarando que es el intermedio genético entre el nivel fisiológico y
psicológico que permiten la adaptación progresiva al mundo exterior. Dice “El
niño que siente va camino al niño que piensa”.30
2.6. DESARROLLO Y APRENDIZAJE
El desarrollo del conocimiento es un proceso espontáneo, vinculado a todo el
desarrollo del cuerpo conjugando la evolución del sistema nervioso y las
funciones mentales (embriogénesis). Es un proceso que se relaciona con la
totalidad de las estructuras del conocimiento. El aprendizaje presenta el caso
opuesto. Es provocado por situaciones externas bajo la dirección de un
experimentador psicológico o por un maestro de acuerdo a cierto aspecto
didáctico.
Para entender el desarrollo del conocimiento, es necesario comenzar con la
idea de una operación. El conocimiento no es una copia de la realidad. Conocer
un objetivo, un evento, no es simplemente verlo y hacer una copia mental o
imagen de él. Conocer un objeto es actuar sobre él. Conocer es modificar,
transformar el objeto y entender el modo como el objeto está construido. Una
operación es la esencia del conocimiento, es una acción interiorizada que
modifica el objeto del mismo. Una operación consiste en reunir objetos en una
clase para construir una clasificación. Una operación es ordenar por ejemplo o
bien es contar o medir, un conjunto de acciones que modifican al objeto. Una
operación es una acción interiorizada y reversible, por ejemplo sumando o
restando, uniendo o arando. Una operación nunca se encuentra aislada está
siempre vinculada a otras operaciones. Una clase lógica no existe aislada. La
seriación es la estructura operacional básica natural.
30
Ibídem, página 27.
58
La base del conocimiento son esas estructuras operacionales. Distingue Piaget
cuatro etapas en el desarrollo de estas estructuras.
La primera etapa es sensorio motriz que dura los primeros 18 meses de vida,
en la cual se desarrolla el conocimiento práctico. Una segunda etapa se tiene la
representación pre-operacional: los principios del lenguaje, de la función
simbólica y por lo tanto del pensamiento o de la representación. En la tercera
etapa aparecen las primeras operaciones a las que llama el autor operaciones
concretas porque operan objetos. Existen otras de clasificación, ordenamiento,
la construcción de la idea de número, operaciones espaciales y temporales y
todas aquellas que se relacionan con la lógica elemental de clases y relaciones,
de las matemáticas elementales, de la geometría elemental y hasta de la física
elemental.
En la etapa número cuatro, el niño puede razonar de acuerdo a hipótesis y no
sólo a objetos. Construye nuevas operaciones de lógica proporcional y no
simplemente operaciones de clases, relaciones, números, etc. Obtiene nuevas
estructuras que son por un lado combinatorias. En el desarrollo de un grupo de
estructuras a otro intervienen una serie de factores entre los que destacan la
maduración, el papel que juega la experiencia de los afectos del ambiento físico
sobre las estructuras de la inteligencia, la transmisión lingüística y lo que el
autor llama el factor de autorregulación.
El factor de maduración juega un rol de suma importancia en cuanto al
desarrollo del niño ya que forma parte de cada transformación. La experiencia
de la realidad física tiene un papel central en el desarrollo de las estructuras
cognitivas pero al igual que la maduración, tampoco la experiencia lo explica
todo. En cuanto al tercer factor la transmisión lingüística, Piaget también lo
considera insuficiente porque el niño puede recibir información valiosa vía
lenguaje sólo si se encuentra en la etapa en la cual puede comprender esa
información. Esta es la razón por la que a los cinco años no puede recibir
59
matemáticas superiores, ya que no posee todavía las estructuras que lo
capaciten para entender. El factor de autorregulación o de equilibración como le
denomina Piaget, es el que regula los otros tres. En el acto de conocimiento el
sujeto es activo y cuando se enfrenta con una molestia externa reacciona con
objeto de compensar y consecuentemente tenderá al equilibrio. Toda
transformación en una dirección es equilibrada en la dirección opuesta.
La idea expresada por Piaget, como bien lo señala, hace referencia a los
procesos de alimentación hacia atrás y adelante aplicados en cibernética que
son regulados por sí mismos por medio de una compensación progresiva de los
sistemas.31 Todo el proceso de equilibración ocurre en una secuencia de
niveles; una etapa posterior sólo se equilibra después de que exista equilibrio
en la etapa precedente. En el curso del desarrollo se encuentra siempre una
actividad de autorregulación la cual es fundamental en la adquisición del
conocimiento lógico matemático.
En cuanto al aprendizaje el autor empieza por aclarar que la respuesta no es
producida por el estímulo como todo mundo cree, por el contrario "la respuesta
estaba primero". Menciona que un estímulo, lo es hasta el punto en que se
convierte en significativo y es significativo sólo hasta el grado en que una
estructura permita su asimilación es decir lo integre y produzca una respuesta.
El esquema que propone es circular no en una sola dirección. La respuesta sólo
se presenta por medio de la estructura. La estructura lógica no resulta de la
experiencia física, se alcanza solamente a través de la equilibración interna por
medio de la autorregulación. El aprendizaje es posible si se basan estructuras
más complejas en estructuras más simples. El aprendizaje está subordinado al
desarrollo. El cuestionamiento es la durabilidad del conocimiento aprendido, su
transferibilidad y el nivel operacional que alcance con el aprendizaje. Otra
conclusión a la que llega Piaget es la relación de asimilación entendida como la
31
Ibídem, Página 35.
60
integración de cualquier tipo de realidad en una estructura, a diferencia de la
asociación.
El aprendizaje es posible sólo cuando exista una asimilación activa, es esta
actividad por parte del sujeto lo que está presente en el esquema estímulo
respuesta.
Haciendo referencia al trabajo de Berlyne32 menciona en el esquema estímulo
respuesta puede haber dos tipos de respuestas la ordinarias y las de
transformación a las cuales se denomina operaciones, con lo cual se establece
el nivel de asimilación no solo de asociación de la teoría.
Otra modificación que este autor introduce es el reforzamiento interno, lo cual
es similar al proceso de equilibración. Éste capacita al individuo para eliminar
contradicciones, incompatibilidades, conflictos. Todo desarrollo se compone de
conflictos momentáneos que deben ser superados para alcanzar un nivel
superior de equilibrio.
2.7. ASPECTO PEDAGÓGICO.
La noción de que la clase sea el lugar adecuado para la educación tiene sus
raíces en el hábito, la costumbre, el ritual. Otros saberes como sería la teoría de
las diferencias individuales son esencialmente abstractos, por lo que para su
aplicación crítica se requiere el estudio de sus implicaciones. La acción
estratégica que requiere un marco de racionalidad y una práctica que le confiere
significado es aplicable en la reflexión crítica.
32
JEAN PIAGET, "Development and learning". Ed The Journal of Research Science Teaching Vol. No. 2 ISSUE n.3 1964 Op. Cit., página 37.
61
Tanto los aspectos abstractos como los concretos o prácticos son susceptibles
de modificación a la luz de la experiencia.33
Entre los saberes de los maestros se encuentra, en primer lugar el sentido
común de la práctica que consta de suposiciones, por ejemplo, la opinión de
que los estudiantes necesitan disciplina o la idea de que el profesor que no
contesta una pregunta de un alumno pierde autoridad. El saber popular,
mediante el cual se supone que los alumnos están más inquietos cuando hace
mucho viento o que les cuesta más estudiar el día que van a vacunarlos o que
el viernes por la tarde es el día más difícil en clase. Hay también una serie de
destrezas que aplica el profesor para que los alumnos respeten la fila o para
que permanezcan callados cuando les dan instrucciones sobre un trabajo.
Hay una serie de saberes contextuales: lo que sabemos de esta clase, de esta
comunidad, o de este alumno nos da referencia para conocer los alcances. En
quinto lugar viene el cuerpo de conocimientos profesionales sobre las
estrategias de la enseñanza y sobre el currículo. Luego se tiene las ideas
relacionadas con las teorías morales, sociales y los planteamientos filosóficos
generales sobre cómo deben interrelacionarse las personas, desarrollo y
reproducción de las clases sociales, sobre la verdad y la justicia.
Para algunos de estos tipos de saber, las raíces están enterradas en la práctica,
otros se circunscriben a la palabrería, a los primeros hay que rescatarlos del
dominio de lo salvaje para someterlos al análisis, a los segundos hay que
infundirles realismo y concreción para comprender sus implicaciones. Ciertos
hábitos mentales nos dificultan tratar como problemáticos lo teórico y lo
práctico. Debemos tener la disposición para actuar de manera correcta,
prudente, ajustada a las circunstancias. Un investigador prudente no caerá en la
33
Wilfred Carr Y Stephen Kemmis "Teoría crítica de la enseñanza." La investigación acción en la formación del profesorado. Barcelona, Martínez Roca, 1988. pp 58-62 Citado en UPN Antología Básica El Maestro y su Práctica Docente. Pág. 9. Lectura: el saber de los maestros.
62
trampa de considerar sus teorías como “verdades” sino que para él serán
problemáticas abiertas a la reconstrucción.
Hemos de considerar los distintos tipos de saberes que los maestros poseen
como problemáticos, para su uso en una acción planificadora y su puesta a
prueba en una acción estratégica.
Han de considerarse como un punto de reflexión crítica, toda vez que los actos
educativos tiene que ver con lo social y por tanto reflexivos, históricamente
localizados y sumergidos en contextos intelectuales y sociales concretos de tal
manera que el saber acerca de la educación ha de cambiar de acuerdo con las
circunstancias históricas, los contextos sociales y el diferente entendimiento de
los protagonistas en cuanto a lo que sucede durante el encuentro educativo.
Las relaciones cotidianas del maestro con sus alumnos son de suma
importancia ya que éstas deberían ser mas humanizadas. El contacto cotidiano
apela evidentemente con los afectos más variados y se trata de sentimientos de
sí (enunciados según el grado de intensidad): simpatía, inclinación, amor; y de
los sentimientos del no (también éstos ordenados según el grado de
intensidad): antipatía, aversión, odio. Entre ambos grupos está como “tercero
neutral”. Somos indiferentes hacia aquellas personas con las cuales tener o no
contactos posee para nosotros el mismo valor. También se da el sentimiento de
la indiferencia hacia algunos alumnos, sobre todo con los que repiten el año, no
hay interés por apoyarlos.34
Reflexionando acerca de los afectos que se dan en las relaciones cotidianas en
el proceso de enseñanza aprendizaje, se debería tener en cuenta o recordar
que cada uno de nuestros alumnos tienen una personalidad diferente de todos
34
Agnes Heller. El contacto cotidiano, en “sociología de la vida cotidiana”, 2ª. Ed. Barcelona, península 1987.pp 359-381.
63
los niños que asisten al aula, es una maravilla contenida en ellos que hay que
orientar para su propio encuentro.
En este siglo XXI de cambio y de ambiente para la construcción del
conocimiento, como docentes debemos tratar de desechar los sentimientos del
“no” para mejorar las relaciones humanas con los alumnos. Lograr una mayor
empatía con el grupo, ya que cada uno tiene su propia historia individual y
familiar, pero es muy importante porque es único e irrepetible, por lo que en
cada uno de ellos se encuentran en potencia los más altos valores universales.
Hemos de acabar con el maltrato que lo único que produce es aversión y odio
dificultando en quien lo recibe equilibrar las emociones que genera, provocando
falta de autoestima y constituyéndose en venenos emocionales que en gran
medida serán perjudiciales para su desarrollo personal y por tanto para el
desarrollo de la sociedad. Debe existir orientación plena y práctica con talleres
para docentes y padres de familia con el fin de atender la desnutrición afectiva
que viven los niños.
El maestro debe conocer la dinámica grupal donde entra en juego su madurez
emocional, ya que es el elemento que equilibra las energías de todos los
alumnos y la suya propia; es decir, las manifestaciones grupales son la
resultante de ese equilibrio; para evitar proyectar en sus alumnos sus propias
carencias originadas por las condiciones emocionales no resueltas que se
transformaron en afectos negativos y dejaron su huella en el inconsciente.
2.7.1. RELACIONES DEL MAESTRO CON EL ALUMNO
Los docentes sufren la herida narcicista de no ser reconocidos como el maestro
ideal o deseado, de aquí que se manifiesten altos niveles de ansiedad y
frustración que repercuten en el desarrollo de la actividad docente, así se
desenvuelven las relaciones matizadas de un amor que tiene todas las
64
características de su opuesto; es decir, se habla de gran cariño y estima cuando
las actitudes representan la aversión y el odio al observar que dan
“coscorrones” por ejemplo.
Existen conflictos padres – Institución escolar debido a la “posesión” del niño.
Esta circunstancia entreteje un intrincado cruce de relaciones de amor y odio en
distintos ámbitos de la vida escolar. En la escuela hay una estructura que marca
jerarquías donde existen normas, poderes y saberes. Tanto los padres como los
profesores cuentan con objetivos o una imagen contradictoria de lo que se
espera de la institución, con lo que se generan conflictos y crisis lo cual es
aceptable en el devenir de toda institución.35
Esto puede ocasionar un caos pero a la vez la puerta que permita un
crecimiento en cuanto a la interpretación de la realidad. El conflicto es
estructurante, ya que la energía busca una salida y en ese proceso crecemos.
2.7.2. RELACIONES DE MAESTROS Y PADRES
Realizo el abordaje de este tema, con el fin de hacer una reflexión sobre
aquellos aspectos que marcan la relación entre padres y maestros - familia y
escuela - en la difícil tarea que a ambos les concierne: la educación de los hijos,
ya que estas dos instituciones hacen equipo para complementar la vida afectiva
de los hijos-alumnos. Por ello, para mí son importantes estos tres aspectos:
- Mantener buenas relaciones con los padres de familia y con las
autoridades para hacer que colaboren con empeño.
- Aprovechar la espontaneidad y el interés del alumno.
35 Mirella Crema y Alicia E. De Guebel. Lectura: Educación amor y odio un conflicto institucional o ¿quién
dijo que la maestra es la segunda mama? vs ¿quién dijo que la madre es la primera maestra? Pág 26, en Antología Básica: Escuela, comunidad y cultura local. Licenciatura en Educación, plan 1994, Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández. México, UPN, 2004, p - 4
65
- Es innecesario hablar fuerte para volver a acaparar la atención.
“La experiencia me ha dado la oportunidad de conocer a los padres de familia
del medio rural y saber lo inoportuno que es dar quejas específicas de malas
conductas sobre sus hijos ya que éstos los sancionan de manera física, sin
remordimientos, en la misma escuela o en sus hogares.36
Con relación a la Educación de la afectividad, Juan José Diez37 expresa
acertadamente los niveles de participación de padres, profesores y los propios
educandos, señalando que el terreno propio de la afectividad es enormemente
difuso, está constituido por una serie de dinamismos sensibles, instintivos y
pasionales de difícil delimitación. Alegría y tristeza, gozo estético y desagrado,
amor y odio, exaltación y depresión, esperanza y frustración, coraje y desánimo,
supervaloración personal y complejo de inferioridad; son realidades psíquicas
no fáciles de encuadrar.
En esquemas preconcebidos, el mundo de afectividad impacta mucho más al
hombre y le problematiza infinitamente más que su mundo intelectual.
La afectividad es una necesidad psicológica básica que da calor y colorido a la
existencia, la falta de madurez afectiva puede engendrar neurosis, obsesiones,
complejos, desdoblamiento de la personalidad, desajustes, inadaptaciones
familiares y sociales, etc. El equilibrio afectivo produce serenidad, optimismo,
paz, alegría, ganas de vivir.
Acción específica de los padres.
36
Federico Acosta Cruz. Lectura: “Mis experiencias en escuelas unitarias”. En Antología Básica: “El Maestro y su práctica docente”, Licenciatura en Educación, plan 1994. Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández, México, UPN, 2004, p-17. 37
Juan José Diez. Lectura: “Familia – Escuela Una Relación Vital”.- México Narcea S.A. de Ediciones. Año 1983.
66
La educación afectiva implica el equilibrio interno de los mecanismos sensibles.
Es de una trascendencia capital en la configuración de su personalidad.
Georges Mauco, habla sobre la educación de la afectividad y resalta lo
siguiente. “Nadie niega hoy en día el error de la enseñanza, que descuida el
desarrollo de la sensibilidad y del carácter”.38
Si el niño tropieza con dificultades para la expresión de sus primeros
sentimientos, toda su existencia corre el riesgo de verse falseada.
Algunos padres, victimas a su vez de una desacertada influencia paterna, son
poco aptos para desempeñar su papel de educadores. La pérdida ocasional del
dominio de sí mismo resulta menos nefasta para el niño que el continuo
ocultamiento de esa afectividad natural cuyo calor es necesario para el
desarrollo de la sensibilidad infantil.39
Es de suma importancia el ambiente que reine en la familia y la estimación que
en ella se haga de los valores estéticos, sociales, morales y religiosos.
Debe existir un clima de comprensión, entrega y amor entre los miembros, para
que cada uno se sienta protagonista de su propia historia y comprometido en la
historia de los demás.
El diálogo es el vehículo privilegiado, para que se den estas relaciones.
El hijo que no ha dialogado con sus padres y no ha jugado con ellos desde
pequeño, tenderá a cerrarse sobre sí mismo o a su ámbito de compañías.
38
Mauco Georges. Educación de la sensibilidad en el niño. Madrid, Aguilar 1981.- Citado por Juan José Diez Op. Cit. Páginas 30 y 31 39
Georges Mauco. Educación de la sensibilidad en el niño. Aguilar. Madrid, 1981.- Citado por Juan José Diez Op. Cit. Páginas 30 y 31.
67
Acción específica de la escuela.
El compromiso de la escuela en la educación afectiva es prolongación del que
tiene la familia: creación de un ambiente agradable, afirmación de los valores
estéticos y morales, fomento de las relaciones cordiales, y el diálogo.
La realidad que existe en los centros escolares es la de un marco didáctico que
impide la relación personal, individualizada, entre el educador y el educando.
La relación humana en el aula, por muy personal que sea, no es suficiente para
que el alumno equilibre su vida afectiva. Hay problemas sentimentales y de
identidad que requieren un diálogo más íntimo.
La escuela debe buscar momentos, fuera o dentro del horario lectivo, para
posibilitar el encuentro libre e individual del alumno con aquel profesor que le
merezca su confianza.
La función de la escuela es el intercambio personal y libre entre el docente y el
educando en función de la maduración de éste.
Acción común.
La educación de la afectividad requiere una estrecha relación entre los padres y
la institución escolar.
El aspecto en el que debe darse la coordinación entre la familia y la escuela, es
entender la educación sexual como un proceso. Al igual que cualquier otro
campo educativo, requiere un planteamiento de objetivos escalonados, la
educación de un presente tiene la proyección de un futuro.
68
Se educa para que el hombre viva, con la plenitud de que sea capaz en las
diferentes etapas de su maduración, cada momento de su existencia.
Familia y escuela han de entender la educación de la sexualidad como un
proceso. Y coordinar sus criterios a la hora de establecer los fines últimos y la
progresión de los objetivos propios de cada edad.
Es fundamental para el desarrollo del ser humano que nace tan indefenso y con
necesidades de supervivencia, la atención que le brindan los padres, por lo que
a continuación se hace referencia a la angustia y el miedo en el niño.40
El miedo primario del lactante.
En primer término se trata de necesidades primarias como hambre, sed, deseo
de calor y ternura, así como una postura cómoda y descanso. Naturalmente
estas necesidades se vuelven más intensivas si no se satisfacen. Pero el
lactante solo puede soportar una tensión de necesidad hasta cierto límite
cuando el organismo del pequeño sufre un agudo estado de carencia, indicando
con ello que su existencia ulterior se halla en peligro. Puede soportar un poco
pero repetidas circunstancias pueden perturbar el equilibrio corporal del niño y
motivan en él la primera desconfianza hacia el medio ambiente y el primer
temor instintivo de sobrevivencia.41
Miedo a la separación y a ser abandonado.
Aparece entre el 6º y 8º mes de vida. Cuando no reconocen a la madre en otra
persona y sienten el miedo de ser abandonado por el objeto mas significativo
que hasta ese momento tienen.
40 Anita Heiliger. “La angustia y el miedo en el niño”. Pedagogía México, Roca, 1988 (Colección
Pedagogía), página 87 41
Ibídem, página 13.
69
El desmedido miedo a la separación en la infancia produce estructuras
neuróticas del carácter, en especial el carácter esquizoide.
También se origina porque el niño no experimenta suficiente ternura ni
suficiente contacto corporal cercano. Una madre temerosa y dependiente
produce un alto grado de miedo en el niño.42
Aparece un círculo diabólico –miedo, decepción, miedo renovado- el niño no
logra desarrollar su confianza y cae de esta manera en una creciente
dependencia de su madre. Esto puede causar que el individuo no pueda
desprenderse de sus padres. El miedo genera un profundo sentimiento de odio
hacia la madre porque se siente rechazado y no querido.
Una mirada a los diferentes aspectos del miedo.43
El miedo primario aparece principalmente en el estado de lactancia, debido a la
extrema dependencia de los cuidados externos.
El miedo a la separación y al castigo que aparecen más tarde tienen una raíz
común: siempre se trata del temor a perder el cariño y según Freud este es el
fondo de todos los temores, sea cual fuere la forma en que se presenten.
Miedo al examen.
Por miedo al castigo de los padres que se origina en una situación escolar u
otra que exija eficiencia.
Miedo a la escuela en general.
42
Ibídem, página 15 a 17. 43
Anita Heiliger, Op. Cit. Páginas 87-89
70
Puede implicar el miedo a la separación de la persona querida. Con el miedo al
castigo pueden aparecer trastornos en el aprendizaje, debido a masturbaciones
y los conflictos subsecuentes, especialmente respecto a interrogantes sexuales.
La fobia.
En sí ya es un intento para evitar el miedo que amenaza crearse en
determinadas situaciones. La causa en nuevamente el miedo al castigo, debido
a diferentes excitaciones indeseables; por ejemplo, los impulsos sexuales o
agresivos.
El miedo a la noche, trastornos en el dormir y las pesadillas.
Reflejan un conflicto con la propia agresividad, que debe reprimirse a toda costa
ante un posible castigo.
El miedo a la castración.
Por otra parte es el temor a ser castigado con daño a los genitales por deseos
sexuales.
El miedo a la conciencia.
Es un miedo al castigo; cuida de que no se realicen acciones que podrían
suponer castigos verdaderos o imaginarios. El sentimiento de culpabilidad es
una expresión del miedo a la conciencia, y la necesidad del castigo, así como el
auto-castigo, deben tranquilizarlo o apartarlo.
Los mecanismos compulsivos.
Deben –como la fobia- evitar el sentimiento de angustia. Se debe prevenir un
castigo que se teme, impidiendo que nuevamente afloren los impulsos
reprimidos.
71
El miedo de hablar y el tartamudeo.
Estriban asimismo en el temor a un castigo por impulsos agresivos, que por lo
tanto se reprimen. Con ello también se limita entonces la actividad física.
El miedo a la persecución.
Se crea a raíz de la agresión reprimida, que no debe demostrarse, y que por tal
motivo se transforma de tal manera, que se temen agresiones externas de otras
personas.
El placer en el miedo.
Se anticipa a un castigo que se espera por una experiencia de placer que solo
entonces se lo permite el individuo.
En todos estos temores hay que acentuar lo siguiente:
El castigo que se teme no necesariamente tiene que realizarse. También puede
ser imaginativo; por ejemplo, porque la actitud de los padres ha dado a
entender cierto rechazo –y con ello la amenazadora privación del cariño-. Para
la experiencia psíquica, el castigo imaginativo tiene el mismo efecto que uno
que amenaza de verdad o que haya tenido lugar. A mayor abundamiento; en la
imaginación, el castigo puede asumir proporciones mayores y tener como
consecuencia un miedo particularmente intenso.
La mayoría de las veces el miedo al castigo en sí no es consciente. Uno no
sabe que castigo puede esperar, ni por qué. Solo se experimenta el sentimiento
de temor que aflora en determinadas situaciones. Uno mismo apenas puede
explicarlo. Inclusive hay adultos que temen inconscientemente –como ya lo
hemos mencionado anteriormente- los castigos que esperaban en la niñez. Y
72
en aquel entonces el castigo aún era posible, debido a la disparidad de fuerzas
entre los padres y el niño o al menos parecía posible en la imaginación del niño.
El miedo a la privación del cariño, al castigo, también se encuentra detrás de las
demás formas del miedo irreal, que no hemos mencionado, como por ejemplo,
el miedo a la oscuridad, al agua, a la tormenta, a objetos guardados, etcétera.
La forma de miedo que se desarrolla en determinado niño, siempre depende de
diferentes factores, que en todos los casos se encuentran unidos de manera
diferente.
Determinantes son por ejemplo:
- La rigidez de los padres.
- Las condiciones de vida de la familia.
- Las experiencias que haya tenido el niño en general.
- La manera en que los padres amenazan con el castigo
- Los propios conflictos de los padres.
- La intensidad de los impulsos reprimidos del niño.
- El momento en que tienen lugar las fallas de los padres.
- El cariño o rechazo –abierto o encubierto- por parte de los padres,
que el niño experimenta.
Desde luego que cada caso es diferente, pero en todos ello siempre actúan
varios factores en conjunto.
Hasta qué punto el niño efectivamente espera que los padres le retiren el
cariño, o que ya lo haya experimentado, representa un papel decisivo, ¿Puede
el niño estar seguro de que sus padres lo quieren? ¿O siente su rechazo abierto
o encubierto, el cual también se puede ocultar detrás de los mimos?
73
2.8. ASPECTO SOCIAL.
2.8.1. LA CONDICIÓN HUMANA ACTUAL. Erich Fromm expresa que el carácter del hombre contemporáneo ha sido
moldeado por las exigencias del mundo creado por él. A medida que ha
evolucionado el desarrollo tecnológico ha orientado su vida a una pasividad
donde poco le interesan los valores humanos, donde ha perdido sentido por la
vida y tiene una identificación con los valores del mercado donde se equilibran
los precios de los bienes y servicios, así el hombre se constituye en un bien de
consumo, el capital es su propia vida la cual ha de invertir provechosamente
para sentirse triunfador.44
En esta sociedad consumista, en un mundo mercantilista globalizado, el hombre
ha dejado de ver sus cualidades de amor y de razón para sustituir el valor
humano por el precio que se paga en el mercado por sus servicios. De esta
manera, ha dejado de ver su interior para darle sentido a su vida por factores
externos, en un proceso de enajenación constante que conviene a la sociedad
actual para mantener su hegemonía, ya que necesita hombres que cooperen
dócilmente en grupos numerosos que consuman cada vez más y que puedan
ser fácilmente influidos y manipulados.45
La automatización en las empresas con la diversificación de tareas ha llevado al
obrero a convertirse en autómata en las peores condiciones de trabajo en las
empresas y un ser humano se convierte en mero objeto de la actividad
empresarial donde los dueños de los medios de producción aprovechan su
esfuerzo sin hacerlo partícipe de su planeación y mucho menos de sus frutos.
44
Erich Fromm. La condición humana actual. En Antología Básica: La formación de valores en la escuela primaria. Licenciatura en Educación, plan 1994, Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández, México, UPN, 2004, p – 46. 45
Ibídem. Página 47
74
El consumo está determinado mas por la influencia de la publicidad que por las
verdaderas necesidades del hombre actual manifestando una pérdida de
significado lo cual le hace anhelar una vida pasiva y ociosa donde lo único
importante será la tarea de consumir lo cual le lleva a olvidarse de sí mismo, la
maquinaria económica le estimula a complacerse en sus deseos, a vivir para
satisfacerlos y ello le lleva a olvidarse de su condición humana original, le
permite percibir solo el exterior.
Observamos una creciente producción, hay infinidad de satisfactores, más
comodidades y cada vez más el hombre pierde sentido por sí mismo, de tal
manera que es necesario revertir el proceso buscando el sentido de ser y estar
en el mundo, el ser debe ser capaz de amar y de convertir su trabajo en una
actividad concreta y llena de significado, ha de rescatar los más altos valores
espirituales de amor, verdad y justicia.46
Fromm indica que los pueblos han de introducir los cambios económicos y
políticos que se requieran para vencer la enajenación, es importante dar
dimensiones humanas al trabajo, en un marco de democracia industrial. De esta
manera, para lograr el cambio es necesaria la participación del estado y la
dirección conjunta de todos los que trabajan donde se combinen la educación y
el arte para sanar la sociedad y se ajuste a las necesidades del hombre donde
el vínculo principal sea el amor y le permita la trascendencia para alcanzar los
más altos valores espirituales. Significa construir una sociedad que permita a
sus integrantes enfrentar las contradicciones propias del desarrollo humano en
un ambiente armonioso donde sus fuerzas sirvan a la vida, no a la muerte y
cada día sea un nuevo comienzo.
46
Ibídem, Página 49
75
2.8.2. LA MORAL Para Agnes Héller, “la moral es la relación entre el comportamiento particular y
la decisión particular, por un lado; y las exigencias genérico sociales por otro”47
El contenido moral de las acciones particulares está influido por gran diversidad
de factores, entre los que menciona cuatro principales.
La regulación de las motivaciones particulares.
La base se encuentra en subordinar las necesidades, deseos, aspiraciones
particulares a las exigencias sociales. Esto ocurre de formas muy variadas,
entre ellas la represión. La propia estructura familiar permite transmitir las
exigencias del entorno con lo cual se va formando un sistema de valores que
llevan al sometimiento, de esta manera la exigencia es interiorizada y se eleva
al nivel de motivación personal quedando la moral en un nivel donde puede
aplicarse de manera autónoma en las esferas más diversas.
La elección (decisión) de valor
Un ambiente determinado transmite un sistema de exigencias determinado,
pero sucede que en la mayoría de los casos es heterogéneo, en todo caso la
elección de un sistema normativo forma parte de la esencia moral, bien se trate
de exigencias abstractas o concretas. En la moral se ha de considerar el
contenido de valor del marco normativo social que el hombre elige, frente a sus
motivaciones particulares, lo cual de manera conjunta interioriza.
La constancia
Sería la firmeza de carácter. La moral comprende por su esencia no sólo la
superación o la canalización de las motivaciones particulares y la elección de
47
Agnes Héller, “La Moral”, en Sociología de la Vida Cotidiana, Barcelona, Edición Península, 1997. pp. 132 – 138.
76
normas genéricas a interiorizar sino también la permanencia de tal
comportamiento. Dice el autor, “sin firmeza de carácter no hay comportamiento
moral”48
La frónesis
Es la capacidad de aplicar las exigencias. El hombre actúa según el modo que
le presente la exigencia y juzga a los otros adecuándose a la norma, cada
persona debe subdividir el sistema de exigencias a fin de extraer de la
exigencia general, qué y que es válido en la situación concreta.
Estas lecturas se apegan a mi objeto de estudio que es “LA FAMILIA COMO
APOYO PARA UN MEJOR RENDIMIENTO ESCOLAR” y me lleva a la
conclusión de que el ser humano en la actualidad no reflexiona ante las
situaciones que le toca vivir. Es mejor no tener responsabilidades, dejar que
decidan por él indicándole por qué, cómo y cuándo debe realizar las actividades
tanto en su trabajo o casa cayendo en la rutina.
No toma conciencia de sus actitudes actuando como autómata sin conocer y
expresar sus propios sentimientos.
La condición humana actual está manipulada e influenciada por los avances
tecnológicos y los medios de comunicación ya que la TV en la mayoría de los
casos es la “nana” perdiéndose la convivencia y la comunicación con los hijos.
2.9. EL ROL DE LA FAMILIA EN LA EDUCACIÓN
La familia es el núcleo vital para la reproducción y preservación de la sociedad.
Tiene una importante y decisiva función dentro de la estructuración de la
48
Ibídem página 53
77
personalidad infantil, ya que contribuye a formar su carácter. En su interior se
desarrollan y superan las experiencias y conflictos preescolares del niño, así
como el tipo de contacto e influjo que desarrolla (afectivo, desinteresado).
Con la madre y después con el padre y demás parientes cercanos serán las
relaciones más significativas con las cuales el niño determinará su posición ante
el medio. La unidad psicológica del hogar y la carencia de factores degradantes
son los elementos más eficaces de que un niño puede disponer para conseguir
su equilibrio personal y social, la primera exige comprensión mutua, confianza,
carencia de crítica entre los padres, convivencia en trabajos y diversiones.
Unida a otros factores como salud, trabajo aceptado e interesante la familia
crea un clima óptimo para la educación. La unidad, que involucra además un
equilibrio en los afectos y sus manifestaciones y, la valoración de las faltas a
través de una disciplina razonada y constante, permite las confidencias
mediante las cuales se pueden resolver los conflictos personales.
Las disociaciones familiares por la falta ya sea voluntaria o involuntaria de uno
de los cónyuges, es una de las causas principales de los hechos delictivos y de
las perturbaciones del carácter.49
Las condiciones de vida impuestas por la degradación familiar o incitaciones
son funestas para el equilibrio psicosocial de los hijos; entre dichas condiciones
se cuentan fundamentalmente la corrupción moral de los padres o su
delincuencia, la frecuente embriaguez, la mendicidad y el vagabundeo. En este
medio el niño se acostumbra al robo para satisfacer pequeñas necesidades, y
desconoce las leyes normales de moralidad y sociabilidad.
49
Visual enciclopedia de pedagogía y psicología.- Educador lenguaje. Página 286
78
PRINCIPALES CLASES DE CLIMA FAMILIAR
CLIMA VERBALIZACIÓN
CARACTERÍSTICA
COMPORTAMIENTO
HACIA EL NIÑO
REACCIÓN
DEL NIÑO
ACEPTACIÓN
Y AFECTO
El niño hace la vida familiar
más interesante.
Ternura, Juegos paciencia Seguridad: desarrollo
normal de la personalidad
RECHAZO Lo detesto no quiero que
me estorbe
Negligencia: Severidad
horror al contacto castigos
severos
Agresividad: inadaptación
social, pobreza afectiva
PERFECCIONISMO Me gustaría que fuese de
otra manera. Hay que
hacerle cambiar
Desaprobación críticas
obstáculos
Decepción: Falta de
confianza en sí mismo;
manifestaciones obsesivas
SOBREPROTECCIÓN Claro está que lo quiero
miren como me sacrifico por
él.
Indulgencia excesiva o
dominio agobiante.
Inmadurez; retraso en la
adquisición de la
autonomía. Prolongada
dependencia
Es decisivo que la educación familiar, resulta un factor determinante en la
formación de la personalidad individual, los niños aprenden de sus padres por
vía afectiva y ejemplar, ideas actitudes y costumbres, que hacen posible la
tradición y la pervivencia de lo pasado en lo presente. El amor de los padres
proporciona a los hijos seguridad emotiva y genera el sentimiento de confianza
primordial el cual es cimiento de una personalidad sana.
La educación familiar ha de ser querida y planeada. Los padres deben valorar
ampliamente las relaciones familiares.
El amor en el seno familiar base de la educación, debe ser racional y generoso
y no perderá de vista la progresiva independencia material y espiritual del hijo,
cuya fase última es la unión de este con otro ser.50
50
Op. Cit. Página 288
79
CAPÍTULO III
3.1. PROPUESTA DE INNOVACIÓN
3.1.1. PROPÓSITOS
El propósito del presente proyecto es relacionar a los padres con el hijo, en
materia afectiva, para mejorar la calidad del educando basando ésta en la
estabilidad del núcleo familiar.
Es muy importante analizar las dificultades en la vida afectiva en el núcleo
familiar, en torno a la cual se desarrolla el niño. Las carencias afectivas
contribuyen a la desintegración familiar y a la deshumanización del ser con los
consiguientes desequilibrios en la sociedad.
Se pretende lograr un acercamiento con los padres a fin de que organicen y
jerarquicen los valores desarrollando una sistematización de los valores que
generen un ambiente propicio para la nutrición afectiva en el niño. Ayudar a
elevar su propia autoestima y consecuentemente elevar la de sus propios hijos.
Se pretende que los padres sean conscientes del acompañamiento nutricio que
deben proporcionar al niño en su crecimiento por las distintas etapas.
3.1.2. JUSTIFICACIÓN
En este proyecto se presentan ideas tendientes a mejorar la labor educativa y
formativa del ser humano que año con año llega a la escuela en busca de
crecimiento y desarrollo. A la edad de seis años el niño presenta un cierto
desarrollo físico y psicológico producto de la educación en el seno familiar y
pueden observarse actitudes negativas y situaciones conductuales producto de
su vida afectiva en los primeros años.
80
Es importante poder orientar a los padres de familia en la forma de brindarles
afectividad a sus hijos. De igual manera que debemos elegir los alimentos que
nutrirán a sus hijos para un buen desarrollo corporal, también deben saber
elegir las palabras, gestos, actitudes y valores que los nutrirán emocionalmente
para elevar su autoestima logrando así unos hijos seguros de sí mismos,
autónomos y triunfadores, en quienes predomine el amor y la razón.
Así como en el seno familiar debe haber respeto para el niño así también de
parte del maestro ha de respetarse la personalidad del alumno, analizando sus
propias actitudes y participar en la nutrición afectiva de sus alumnos mediante
un gesto de aprobación, una sonrisa, una palmada, una palabra de aliento, etc.,
logrando con esto un incremento en el rendimiento escolar, desarrollar valores
como la libertad, la constancia, el respeto, colaboración, autonomía y la justicia.
3.1.3. ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO AFECTIVO
PROPÓSITO GENERAL
Sensibilizar a los padres de familia sobre los procesos de la dinámica familiar,
brindándoles los elementos que propicien mejores relaciones en el ámbito
familiar, a través de estrategias para compartir e intercambiar experiencias e
intereses comunes, donde se impartirán temas de formación y desarrollo
integral del ser humano dando énfasis en el aspecto afectivo, para contribuir a
mejorar su calidad de vida propiciando una familia reflexiva, respetuosa y
comunicativa.
81
PROPÓSITOS ESPECÍFICOS
Dar a conocer las diferentes etapas del desarrollo de un individuo, desde
la concepción, la influencia del ambiente en el feto, el nacimiento,
infancia, adolescencia, juventud, madurez y senectud.
Comprender la influencia del ambiente familiar en los primeros años del
desarrollo de la persona.
Analizar los elementos que influyen en la formación de la familia como
institución social, vinculada a los procesos de salud mental de los
individuos.
Identificar los procesos de cambio y la conflictiva social, psicológica y
física del niño a fin de que los padres de familia se concienticen de las
actitudes y los cambios propios de este periodo.
Comprender la estructura familiar ubicando los roles de cada integrante,
principalmente los parentales y su función en la dinámica familiar.
ASPECTOS DE IMPORTANCIA
Los padres de familia han de conocer las necesidades afectivas de sus hijos
para así poderlas cubrir y las consecuencias que ocasiona la falta de éstas,
asimismo ellos deben reconocer sus carencias.
Estoy consciente de que ser padre de familia representa un papel difícil ya que
cada hijo requiere diferente atención, se tenga preparación profesional o no,
estamos propensos a cometer errores con los hijos.
82
Los padres aceptarán a sus hijos con sus cualidades y carencias, no
presionándolos ni exigiéndoles más de lo que pueden dar.
Se ha buscar el mejoramiento familiar, creando un espacio para el diálogo y la
expresión de las vivencias y experiencias, un ambiente sano emocionalmente
que les permita en su conjunto encontrar el éxito en la vida.
Debido a que las técnicas y las actividades que se realizan en la escuela para
padres, se fundamentan en las disciplinas sociales, es conveniente puntualizar
algunos conceptos de importancia.
EDUCACIÓN.
En un sentido amplio, como se establece en el artículo tercero constitucional, la
educación tenderá a desarrollar armónicamente todas las facultades del ser
humano, contribuirá a la mejor convivencia humana promoviendo un alto
aprecio por la dignidad de la persona y la integridad de la familia.51
El proceso educativo puede ser formal o escolarizado y no formal. La primera
se enfoca al aprendizaje escolar con base en un currículo académico, en tanto
que la educación no formal atiende los procesos de formación del individuo o
grupo en su entorno social.
La escuela para padres se inscribe dentro de la educación no formal. De aquí
que el proceso de enseñanza - aprendizaje se realice considerando la dinámica
social en que se desenvuelve cada grupo de padres y no fundamentado en un
programa académico estandarizado.
51
Miguell Carbonell. Constitución Política de los estados Unidos Mexicanos. México, Porrúa Páginas 7 y 8.
83
La escuela para padres es eminentemente socializadora e incorpora los
saberes de las técnicas y la experiencia que poseen los propios padres de
familia.
En la escuela para padres se introducen nuevas experiencias, que vinculadas a
un cúmulo de conocimientos, permiten alcanzar los propósitos planteados para
que se presente un cambio de actitudes y el desarrollo integral del individuo.
A partir de la identificación de necesidades de los padres con intereses
comunes, se definen los contenidos que conforman el programa a seguir, sus
objetivos, métodos y técnicas. El aprendizaje ocurre mediante la interacción de
orientador y grupo, así el proceso está centrado en el planteamiento de la
problemática, buscando un cierto nivel de catarsis que en el marco de la
energía grupal encuentre una salida válida que el participante considere como
solución.
El aprendizaje parte de la colectividad y se socializa por medio de la interacción
grupal, con lo cual se presentan aprendizajes significativos respecto a los
vínculos sociales, el aprender a comunicarse, a escuchar, a tener pertenencia
por la confianza en el grupo, a cooperar y ser solidario, a tolerar los saberes y
las ignorancias que también se comparten en el grupo y que son la base para la
modificación de la conducta.
La escuela de padres se constituye de esta manera en un espacio para la
reflexión e intercambio entre los miembros del grupo que desean resolver su
conflicto familiar, aprender a superarse, para brindar un mejor ejemplo a sus
hijos por medio de la sensibilización del significado de ser padre de familia.
84
FAMILIA
"La familia es en esencia un sistema vivo, ligado e intercomunicado con
otros sistemas como el biológico, el psicológico, el social y el ecológico.
Además la familia pasa por un ciclo donde despliega las funciones de
nacer, crecer, reproducirse y morir, las cuales pueden encontrarse dentro
de un marco de salud y normalidad o bien adquirir ciertas características
de enfermedad o patología".52
"La familia primero y la escuela después constituyen los espacios en los
que al niño se le facilita o se le impide adquirir los sentimientos de
confianza, autoestima, productividad, cooperación y autonomía.
Elementos fundamentales en la construcción de su personalidad".53
Es en la familia, donde se articulan las personalidades de sus miembros, las
cuales incorporan los fenómenos inconscientes que por ser así pasan
desapercibidos desconociendo el origen de los comportamientos inaceptables,
llegando incluso a ser fuente de rechazo, creando las condiciones para el
deterioro de la autoestima, cuando debiera considerarse el sistema completo.
La composición de la familia y las relaciones interpersonales que tienen lugar
entre sus miembros, están determinadas por su estrato económico, su nivel
social y cultural, así como por la época y el contexto histórico en que se
encuentra. La familia como formadora y deformadora del comportamiento
humano, transmite la salud y la enfermedad, reproduce condiciones que pueden
fortalecer u obstaculizar el desarrollo armónico de los hijos, que van asimilando
actitudes y comportamientos sociales como un reflejo de la dinámica social. De
52
Lauro Estrada Inda. El ciclo vital de la familia. México. Ed. Posada.1996, página 21. 53
Guía Técnico pedagógica. El maestro y el desarrollo del niño. México, Secretaría de Educación Pública, p -14.
85
esta manera es una estructura en la cual se da una gran influencia afectiva,
social y cultural entre sus miembros.
"Esta influencia va conformando en el individuo estructuras psíquicas
conscientes e inconscientes. Desde que el hijo es concebido, por ejemplo,
su padre o su madre, en sus fantasías le destinan un lugar que al nacer él
viene a ocupar, es por eso que ser un hijo deseado o no serlo, influye en
la personalidad del individuo. Sin embargo esta posición inicial puede
modificarse a través de las relaciones familiares, donde entran en juego
todos los deseos inconscientes de sus miembros. La escuela para padres
pretende proporcionar elementos teóricos y prácticos que ayuden a los
padres a identificar el origen de actitudes negativas con la pareja y los
hijos, para lograr un cambio a favor de un desarrollo más pleno y
equilibrado en todos los integrantes de la familia".54
EL DESARROLLO INFANTIL CON UN ENFOQUE INTEGRAL.
La conducta de un individuo se manifiesta en tres esferas que son: el cuerpo, la
afectividad y la forma de relacionarse con las demás personas.
En este sentido, se habla de un ser bio - psico - social que debe ser
comprendido en su totalidad; una esfera no funciona independientemente de las
otras. Por ejemplo las acciones del sujeto con el medio que le rodea, tienen un
reflejo en su conocimiento intelectual y afectivo, una cosa no se encuentra
separada de la otra, siempre hay un efecto, individual o grupal.
El grupo familiar debe ver al niño como un ser integral en constante cambio y
desarrollo. La Escuela para Padres parte de este marco de referencia. El
54
Enrique Pichón Riviere. Escuela para padres. México, Patronato Nacional de promotores Voluntarios. Voluntariado nacional, páginas 12 a 14.
86
estudio y análisis del individuo, para comprender sus actitudes, no sería posible
si se toma al sujeto como un ser aislado de su entorno familiar y social.
GRUPO.
Un proceso de enseñanza - aprendizaje, no se da en forma unilateral entre
alguien que enseña y otro que aprende, sino que existe una interacción entre
ellos a diferentes niveles, como pueden ser: cultural, intelectual, social, afectivo
e ideológico.
El grupo es un conjunto restringido de personas, ligadas entre sí por constantes
de tiempo y espacio y orientados por su mutua representación interna, que está
dada por el inter-juego de roles que se proponen una tarea explícita y otra
implícita que constituye su finalidad.55
En la escuela para padres, la tarea explícita del grupo es obtener conocimientos
teórico - prácticos sobre la dinámica familiar y el desarrollo de los hijos. Esto se
obtiene a través de la interacción que se lleva a cabo entre los miembros del
grupo.
Dicha interacción dará lugar a un aprendizaje, en el cual se van a reproducir
situaciones ya vividas por los integrantes. La toma de consciencia es
fundamental para propiciar un cambio en las actitudes de los padres de familia.
TEMARIO
FORMACIÓN Y DESARROLLO INTEGRAL DEL SER HUMANO
Desarrollo biológico
Socialización
Autoestima
55
Ibídem, página 15.
87
Comunicación
Valores y virtudes
3.1.4. PLANEACIÓN
Se pretende impartir una serie de actividades relativas a la educación de las
emociones, en las cuales participen activamente los padres de familia. Se
promoverá la interacción de los padres, conformando un taller en el cual se
compartan situaciones personales y de grupo, lo cual permitirá enriquecer el
contenido.
Elaborar su álbum personal. La idea es reconocer su niño interior el cual
deberán traer a su conciencia y le den cariño y afecto. Se pretende hacer
consciente el hecho de que las carencias generan resentimiento y lo desquitan
en sus hijos sin darse cuenta.
88
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Curso Taller de Estrategias de Afectividad para Madres de Familia.
Actividad No.1 “Nace un ser”
Inicio: 12 de febrero del 2001.
Tiempo: 1 sesión de 1 hora 30 minutos.
Tema: Desarrollo biológico del ser humano y sus necesidades según la pirámide
de Maslow
Objetivo. Sensibilizar a los padres de familia acerca del desarrollo biológico y
las necesidades afectivas de sus hijos, para lograr un buen desarrollo
psicológico.
Actividades
1.- Se les explicará brevemente en qué consiste el curso taller
2.- Formarán un semicírculo tomando un gafete en el cual anotarán su nombre
3.- Enseguida se presentarán uno a uno diciendo su nombre, edad y ocupación.
4.- Se les pasará el video “Nace un ser”. (Ver anexo 4, página 136)
5.- Explicación de la pirámide de las necesidades de Maslow
Recursos didácticos
Video “Nace un ser” Reader’s Digest.
T. V.
Videocasetera
Rotafolio
Fomi
CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD
TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE
APOYO
CRITERIOS DE
EVALUACIÓN
OBSERVACIONES
Desarrollo biológico
del ser humano y sus
necesidades
1.- Se les explicará
brevemente en qué
consiste el curso -
taller.
2.- Formarán un
semicírculo tomando
un gafete en el cual
anotarán su nombre
3.- Enseguida se
presentarán uno a
uno diciendo su
nombre, edad y
ocupación.
4.- Se les pasará el
video “Nace un ser”.
5.- Explicación de la
pirámide de las
necesidades de
Maslow
1 hora 30 minutos Video “Nace un ser”
Reader’s Digest.
T. V.
Videocasetera
Rotafolio
Foummi
Las Madres
visualizaron las
necesidades a través
de la pirámide
Maslow
Presentaron:
Interés
Aprendizaje
Compromiso
Puntualidad
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 2
Inicio: 19 de febrero del 2001.
Tiempo 1 sesión de 1 hora 30 minutos.
Tema: Socialización
Objetivo. Reflexión acerca de las necesidades afectivas de las diferentes etapas
de un ser humano.
Concienciar a las Madres que la primera socialización se da en la familia.
Actividades:
1.- Se trabajará con la técnica del feto.
2.- A cada mamá se le entregará una fotocopia de un feto diciéndoles que son
ellas de bebé y lo van a recibir. (Ver anexos 5 y 6, páginas 137 y 138)
3.- Se les explicará que todo ser humano desde su nacimiento y el lugar donde
se da la socialización es en la familia.
4.- Cómo el niño interactúa con papá o mamá.
Recursos didácticos
Fotocopias del feto
Rotafolios
Hojas blancas
Grabadora
Casete de música relajante.
CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD
TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE
APOYO
CRITERIOS DE
EVALUACIÓN
OBSERVACIONES
SOCIALIZACIÓN
Tomando como
referencia la pirámide
de las necesidades
de Maslow
1.- Se trabajará con la
técnica del feto
2.- A cada mamá se
le entregará una
fotocopia de un feto
diciéndoles que son
ellas de bebé y lo van
a recibir.
3.- Se les explicará
que todo ser humano
desde su nacimiento
y el lugar donde se da
la socialización es en
la familia.
4.- Cómo el niño
interactúa con papá o
mamá.
1 hora y media Fotocopias del feto
Rotafolios
Hojas blancas
Grabadora
Casete de música
relajante.
Las Madres se
sensibilizaron y se
comprometieron a
una mejor
socialización familiar.
Puntualidad
Motivación
Cambio de actitudes
Participación en
actividades
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 3
Inicio: 26 de febrero y 5 de marzo del 2001.
Duración: 2 sesiones de 1 hora 30 minutos.
Tema 3: “Autoestima”
Objetivo: Darles a la Madres de familia las herramientas suficientes para elevar
su autoestima y la de sus hijos.
Contenido:
1.- Que es la autoestima y cómo desarrollarla
2.- Tu mandala personal, elaboración del mismo.
3.- Herramientas para propiciar la autoestima de sus hijos.
4.- Reflexión sobre la canción No basta de Franco de Vita.
5.- Video de claroscuro.
Actividades.
1.- Se trabajará con la línea de la vida. (Ver anexos 7 y 7ª, páginas 139 y 140)
2.- Explicación sobre la autoestima.
3.- Explicación y elaboración de su mandala personal. (Ver anexo 8, página
141)
4.- Sensibilización y reflexión de la canción No Basta de Franco de Vita. Lo más
importante es darles afecto. (Ver anexo 9, página 142)
5.- Reflexión sobre las actitudes impositivas para con los hijos tomando como
referencia el Video Claroscuro. (Ver anexo 10, página 143)
Recursos didácticos: Canción “No basta” de Franco de Vita, hojas blancas,
grabadora, video “claroscuro”, televisión, videograbadora
CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD
TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE
APOYO
CRITERIOS DE
EVALUACIÓN
OBSERVACIONES
AUTOESTIMA 1.-Elaboración de la
línea de la vida o
historia existencial
2.- Explicación de
autoestima a través
de una metáfora
3.- Explicación de los
puntos más
importantes para
elevar la autoestima
de sus hijos
4.- Concientización y
reflexión sobre la
copia de "mi
declaración de
autoestima.
Dos horas Rotafolio
Hojas blancas, lápiz,
plumas, Fotocopias
Desarrollaron interés
para mejorar su valía
personal y la de sus
hijos
Responsabilidad
Compromiso
Interés
Perseverancia
94
TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE
APOYO
CRITERIOS DE
EVALUACIÓN
OBSERVACIONES
AUTOESTIMA
Tu Mandala Personal
1.-Video de
"Claroscuro" El cual
se pasará el viernes.
2.- El lunes se
realizarán
comentarios y
reflexiones sobre el
video.
3.- Reflexión sobre la
necesidad de tener un
mayor conocimiento
personal.
4.- Explicación sobre l
mandala personal.
5.- Elaboración de su
mandala.
6.- Sensibilización a
través de la canción
"No basta" de Franco
de vita
Dos horas Rotafolio
Hojas blancas, lápiz,
plumas, Fotocopias
Reflexionaron sobre
el maltrato hacia los
hijos, que afecta
integralmente a la
persona.
Aprendieron a valorar
y cuidar su cuerpo
Interés
Participación
Motivación
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 4
Inicio: 12 de marzo del 2001.
Tiempo: 1 sesión de 1 hora 30 minutos.
Tema 4 “Comunicación”
Objetivos: Lograr la integración familiar a través de la comunicación.
Contenido:
1.- Comunicación: hablar y escuchar.
2.- Importancia de la comunicación.
3.- Seis características indispensables para que se dé una efectiva
comunicación.
Actividades:
1.- Se trabajará con el teléfono descompuesto.
2.- Comunicar una experiencia sentadas de espalda.
3.- Dialogar una en cuclillas y otra parada en una silla.
4.- Reflexión sobre la conducta de sí mismas en cuanto a la comunicación.
Recursos didácticos
Rotafolio
Pizarrón
Sillas
Fotocopias
CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD
TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE
APOYO
CRITERIOS DE
EVALUACIÓN
OBSERVACIONES
COMUNICACIÓN
1.- Se trabajará con el
teléfono
descompuesto.
2.- Ejercicios de
comunicación.
3.- Diálogos para
destacar la
importancia de la
comunicación.
4.- Conocimiento de
seis características
indispensables para
que ocurra la
comunicación.
1 hora y media Rotafolio
Pizarrón
Sillas
Fotocopias
Reflexionaron sobre
la importancia de la
comunicación para
lograr una mejor
relación social, en el
contexto que se
encuentre.
Participación
Aprendizaje
Concientización
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 5 “Valores y virtudes”
Inicio: 19 de marzo del 2001.
Tiempo: 1 sesión de 1 hora 30 minutos.
Tema: educación en valores y virtudes en la familia
Objetivo: Conocimiento de las virtudes y valores para integrar mejores familias.
Que las madres de familia aprendan a jerarquizar los valores acordes a las
necesidades de su propia familia. (Ver anexo No. 11, página 144)
Que las madres tengan conciencia de que ellas son el pilar más valioso y de la
gran influencia negativa o positiva que proyectan al reflejar sus propios valores.
Que las madres se percaten que los valores se forman con las actitudes.
Contenidos:
1. Búsqueda de la propia identidad basándose en las dos facultades más importantes que le fueron dotadas al ser humano. Inteligencia y voluntad. 2. Jerarquización de valores: Respeto, responsabilidad, constancia, Tolerancia Orden, justicia, humildad, sabiduría, amor
Actividades. 1.- Proyectarles el video “Voluntad de Acero” 2.- Reflexión de los valores que contiene el video. 3.- Aprender a jerarquizar los valores.
Recursos didácticos Aula, mesas y sillas, Pizarrón, gis, borrador, fotocopias Videocasetera vhs, televisor y extensión; Video (vhs) voluntad de acero Rotafolios, hojas bond lápiz y pluma
CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD
TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE
APOYO
CRITERIOS DE
EVALUACIÓN
OBSERVACIONES
VALORES Y
VIRTUDES
1.- Proyección del video “Voluntad de Acero” 2.- Reflexión y comentarios acerca del contenido del video. 3.- Conocimiento de las cuatro virtudes cardinales 4.- Esquema de
virtudes por edades.
5.- Virtudes
recomendables para
los padres
Dos horas Rotafolio
Videocasetera
Televisión
A través del video
conocieron los
valores, jerarquizando
los que aplicarán con
sus hijos.
Comprendieron la
importancia de un
sistema de valores
para una mejor
convivencia.
Se cumplió con el
horario.
Empatía entre la
Maestra y las Madres
Estrategias de Afectividad para Alumnos de primer grado.
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 1
Inicio: 12 de febrero del 2001.
Tiempo: flexible
Tema: "Este Soy Yo"
Objetivo: Que el niño se conozca, sus gustos y preferencias.
Actividades.
1.- Recortar en revistas lo que más les guste. En su álbum personal pegar su
fotografía y las cosas que recortaron para formar un marco alrededor de su foto.
2.- Sentados en el piso se forma un círculo en el cual se compartirá su trabajo.
Debe mostrar su fotografía y platicar cuando fue tomada así como comentar
porqué les gustan las cosas que recortaron y pegaron.
3.- Se hará comprender a los niños con una pequeña plática lo importante que
es conocernos, saber que nos gusta, que no nos gusta, lo que preferimos, etc. y
conocer a los demás, para descubrir las cosas que tenemos en común y en las
que somos diferentes.
Recursos didácticos.
Álbum personal
Fotografía del alumno.
Revistas
Tijeras.
Resistol.
100
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 2
Inicio: 19 de febrero del 2001.
Tiempo: Flexible
Tema: "Mi cuerpo es mi instrumento"
Objetivo: Que el niño conozca su cuerpo, valore su utilidad y reconozca la
necesidad de cuidarlo y apreciarlo.
Actividades
1.- Iniciar la relajación de los niños con música suave. Se les dirige un viaje
imaginario a la playa y ya recostados en la arena se les va dirigiendo un
recorrido sobre su cuerpo, destacando el funcionamiento de cada una de las
partes.
2.- Para concluir se les pide a los niños que expresen verbalmente o en figuras
de plastilina lo que vivieron.
Recursos didácticos.
Grabadora.
Temas musicales.
Cartulina.
Plastilina.
101
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 3
Inicio: 26 de febrero del 2001.
Tiempo: Flexible.
Tema "Adivina que siente"
Objetivo: Descubrir y reconocer sentimientos.
Actividades.
1.- Sentados todos en círculo, se les explica a los niños que les mostraré
tarjetas, una a una, para que ellos adivinen que es lo que ese animalito, niño,
plantita, sol o persona de la tarjeta, sienten.
2.- Si los niños no adivinan el sentimiento, se les dirá: "yo pienso que lo que
siente es... Fíjense en la expresión o miren lo que su cuerpo o figura nos dice".
También se les explicará como los sentimientos pueden ser muchos y
expresarse de diferentes maneras.
Recursos didácticos.
Recortes de revistas de animalitos tristes, contentos, enfermos, caritas de niños
que expresen alegría, miedo, asombro, tristeza, etc.
102
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 4
Inicio: 5 de marzo del 2001.
Tiempo: flexible
Tema: "Como me siento ahora"
Objetivo: Que el niño aprenda a reconocer los sentimientos y a comunicarlos.
Actividades
1.- Colocar en el pizarrón las cartulinas con caritas que expresen sentimientos.
2.- Los niños se sientan formando un semicírculo; debe decírseles algo sobre
cada uno de nosotros vive muchos sentimientos distintos que pueden cambiar a
lo largo del día.
3.- Se reparten 4 caritas a cada alumno y se les pide que elijan aquella que
muestre como se sienten y que la muestren al grupo y expliquen por qué se
sienten así. (Ver anexos 12 y 13, páginas 145 y 146)
4.- La carita puede colgarse con un alfiler en la ropa.
Si su sentimiento cambia el niño puede cambiar la carita.
Recursos didácticos.
Cuatro caritas que demuestren un sentimiento distinto: Enojo, tristeza, felicidad
y cansancio o aburrimiento, pegadas en cartulinas.
Cuatro caritas por alumno que expresen diferentes estados de ánimo.
Alfileres.
103
Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”
Actividad No. 5
Inicio:
Tiempo: flexible
Tema: "La cunita"
Objetivo El niño aprenderá a responsabilizarse por otro. Aprender a dar y
recibir.
Actividades.
1.- Se les indica que van a realizar un ejercicio en el cual lo más importante es
hacer sentir bien a una persona.
2.- Las reglas del juego son:
Cuidar a su compañero que va a recibir el cuidado y cariño de los demás
No jugar durante el ejercicio
Darse cuenta de que en ellos recae la responsabilidad de cuidar a su
compañero.
Recursos didácticos
Ninguno
3.1.5. FORMA DE EVALUAR.
Los criterios de evaluación se inscriben en las aportaciones de Benjamím S.
Bloom, respecto al concepto abstracto de “valor” el cual constituye una
resultante de la actividad de evaluar o valorizar que el sujeto realiza, pero es
también un producto social que lentamente el sujeto va aceptando y llevando a
su interior, hasta llegar a ser utilizado como su propio criterio de valor.56
En un nivel bajo se observa que la persona cree en algo, se limita a aceptar un
valor, luego se observa una preferencia por algún valor y en nivel más alto se
llega al compromiso o convicción con lo que se alcanza la condición afectiva del
sujeto.
El término creencia en cuanto a la “Aceptación de un valor” se define como la
aceptación emocional de una proposición o doctrina. Si bien la creencia carece
de sólidos fundamentos posee un cierto grado de certeza. Es una actitud en un
cierto sentido tentativa. El examen de la aceptación de un valor se consideran
aquellos comportamientos que prueben que se está buscando o queriendo un
objeto porque se lo considera valioso e importante por sí mismo. Cada uno de
los comportamientos que se observan en el sujeto indica un sentimiento positivo
en relación con el objeto de análisis y se cree que éste posee un valor
intrínseco. A medida que se avanza en la aceptación el objeto (valor) adquiere
una cualidad más profunda y rica y más adelante crea en el sujeto nuevos
intereses, por ejemplo se fascina con el objeto y todo lo que se relacione con él.
Sostener creencias personales y actitudes específicas implica que el sujeto ha
aceptado valores. El examen clásico, directo y estructurado, de creencias y
actitudes es el instrumento más corriente para evaluar este nivel de
comportamiento. Consiste en una serie de afirmaciones cargadas de valor. El
56
Benjamín S. Bloom. Taxonomía de los objetivos de la educación, sexta edición Editorial El Ateneo, página 307.
105
participante debe indicar si está de acuerdo con su contenido, lo que importa es
saber si acepta (no si rechaza) determinados valores.57
S significa que su respuesta a la pregunta es positiva
D quiere decir que la respuesta a la pregunta es dudosa
N expresa que la respuesta a la pregunta es negativa.
Se plantean una serie de preguntas relativas a la aceptación de un valor, cuya
respuesta se ajuste a esta escala estimativa.
En el nivel de compromiso la creencia implica un alto grado de certeza. La
persona que muestra el comportamiento de convicción, manifestará claramente
al mismo tiempo el valor que sostiene. Actuará de alguna forma en beneficio del
objeto valorizado, buscará las oportunidades de desarrollarlo, hará cada vez
más profundo su grado de compromiso con el valor y las cosas que lo
representan. Trata de convencer a otros y busca adeptos a su causa. Hay una
verdadera motivación que lleva al sujeto a actuar de un determinado modo.
El compromiso nunca es un entusiasmo momentáneo o pasajero o una pasión
presente hoy y que desaparece mañana para ser remplazada por otra
igualmente efímera. Al examinar el grado de compromiso se debe recoger la
evidencia sobre a) cuanto tiempo se ha sostenido el valor en cuestión y b)
cuales son las probabilidades de su permanencia como valor sostenido.
Sostener un valor durante un lapso prolongado, no es por sí mismo evidencia
suficiente de compromiso. También debe haber una inversión considerable de
energía aplicada al objeto o fenómeno valorizado, El examen de compromiso
implica recoger evidencia de la presencia del impulso y la perseverancia del
sujeto o evidencias de que la prosecución de un objeto altamente valorizado
satisface una necesidad profunda. Debe haber acción a favor del valor, creencia
o sentimiento, acción que por su propia naturaleza implique compromiso. La
57
Ibídem página 311.
106
persona desarrolla fuertes sentimientos acerca del objeto o fenómeno y nunca
se siente inhibido cuando debe ponerlos de manifiesto ante otras personas.
Hay una gran variedad de técnicas, tanto directas como disimuladas que
pueden emplearse para medir estas actitudes, creencias y valores.58
En el nivel de respuesta se observarán las conductas que presenten la
evidencia de la respuesta adecuada en distintas actividades como el trabajo en
equipo, la responsabilidad en su tarea o en auxilio del compañero por ejemplo.
Además podrán hacerse preguntas directas sobre los temas de que se trate.
Tiene gran importancia observar si la respuesta responde a una motivación
interna o simplemente es por cumplir, esto se hace pidiendo las razones que lo
mueven a hacer dar o cual argumento pudiendo ser mediante respuesta libre o
bien dándole opciones. En todo momento hemos de observar que la energía se
dirige a manifestar un total interés y entusiasmo por responder a los mandatos.
Cuanto mayor es la frecuencia con que el estudiante debe recibir una orden,
mayor es el grado de su consentimiento si existe.59
Cuando se realiza más trabajo del que se ha dejado es indicativo de esa
motivación interna que denota el deseo de respuesta, la prolijidad en la
ejecución de la tarea, los informes minuciosamente mecanografiados y
encarpetados, sin embargo se ha de tener presente que hacer la inferencia del
interés por participar con una sola evidencia puede ser causa de error. La
valorización incluye comportamientos tales como la búsqueda, el esfuerzo por
conseguir algo, el deseo y conductas que implican una manipulación activa con
el fin de lograr una meta cargada emocionalmente. Se ha de observar la gama
de manifestaciones conductuales de la valorización desde la simple opinión sin
compromiso en el plano afectivo hasta la convicción plena del sistema de
valores. La adjudicación de un valor emocional ocurre con frecuencia en los
58
Ibídem página 319. 59
Ibídem página 291.
107
primeros niveles de respuesta, por eso se ha de observar que en al principio del
curso o del tema la respuesta no manifieste el agrado y el compromiso
requerido sin embargo poco a poco el nivel de emoción va creciendo
gradualmente a medida que ocurre el proceso de internalización y va
dominando las conductas de la persona en las distintas áreas como respuesta a
un sistema de valores. En el caso más profundo se ha de observar la respuesta
por el sentimiento de satisfacción o bien una reacción emocional positiva.
Disfrutó, encontró placer, experimentó agrado, se sintió conmovido; las
respuestas afirmativas son indicativos de una respuesta comprometida. Se ha
de considerar que las respuestas emocionales no necesariamente deben ser
explícitas, dependerá de las personas y las situaciones a evaluar, por ejemplo
hay personas que expresan siempre las emociones y hay quienes son mas
reservados y pueden disfrutar silenciosamente de una actividad, y hay
actividades que suscitan una reacción explícita y otras no. Una técnica que
podrá aplicarse es el registro metódico de las expresiones de satisfacción
En este trabajo se considera importante evaluar estos aspectos iniciales de lo
que sería la caracterización por un valor o complejo de valores que en la
taxonomía afectiva ocupan el más alto nivel, con lo que se pretende colaborar
en cimentar las bases para un desarrollo futuro del alumno donde la
conjugación de experiencias en los aspectos cognoscitivo, afectivo y
psicomotriz le permitan madurar y lograr una integración de su personalidad tal
que pueda responde a preguntas cruciales como “¿Quién soy yo?” o “¿por qué
cosas estoy verdaderamente dispuesto a luchar?”60
Bloom destaca que la persona que ha logrado una filosofía de la vida –
sabiendo quien es – ha llegado a ésta mediante un proceso de costoso
esfuerzo intelectual en el cual los mecanismos mentales más complejos de la
clasificación cognoscitiva han alcanzado un funcionamiento óptimo. Es decir el
conocimiento en sus distintos niveles, la actuación y movimiento en los distintos
60
Ibídem, página 332.
108
campos albergados en un desarrollo emocional donde se conjugan valores
constituyen una personalidad integral, única y evolucionada.
109
3.2. APLICACIÓN Y VALORACIÓN
3.2.1. APLICACIÓN
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
A continuación se describen las actividades realizadas en el curso – taller de
Padres de Familia.
Actividad No. 1 Desarrollo biológico.
Se presentaron 16 madres de familia.
Se inició saludándolas y entregándoles un gafete a cada una de las madres
asistentes en el cual cada una de ellas le escribió su nombre. A continuación se
realizó una dinámica grupal en la cual cada una se presentó diciendo su
nombre, edad y ocupación.
Se hizo la presentación del curso – taller explicando el objetivo que consiste en
sensibilizarlos acerca del desarrollo biológico y las necesidades afectivas de
sus hijos, para lograr salud mental. Inmediatamente se proyectó el video “nace
un ser”.
A continuación se explicó, una a una, las 5 etapas de la pirámide de las
necesidades humanas según Maslow.
110
I.- Necesidades Fisiológicas, son llamadas necesidades vitales o vegetativas
relacionadas con la supervivencia del individuo. Las necesidades corporales se
manifiestan en forma de sensaciones y deseos como el comer, dormir,
abrigarse, etc.
Se les hizo hincapié en que no nada más piense que con darle de comer, bañar
y vestir al bebé, están cumpliendo.
II.- Necesidades de seguridad (psicológicas). Se manifiestan en la necesidad de
sentirse amado, comprendido y aceptado.
El ser humano para su equilibrio y crecimiento armónico necesita no solo
saberse amado sino también sentirse amado, aquí se les concientizó de la
importancia de cómo amamantaban a su bebé o darle el biberón cansadas,
enojadas apáticas e indiferentes y la importancia de la afectividad que se
reflejaba en la forma de abrazarlos y mirarlos, etc. Es muy importante tener un
contacto cercano y que aprendan a satisfacer las necesidades psicológicas, las
cuales proporcionan seguridad al hijo o hija desde la concepción y durante el
embarazo quien percibe la aceptación o rechazo de los padres.
V. de auto perfeccionamiento
IV. autoestima del yo Propia reputación
III. Sociales
II. De seguridad
I. Fisiológicas
111
III.- Necesidades sociales. Para la persona es indispensable pertenecer a un
grupo: familia, sociedad y nación.
IV.- Autoestima (necesidades del yo). El ser humano necesita amarse a sí
mismo y saberse amado por los que le rodean.
Es la manera como cada persona se ve y se evalúa, al auto respeto y a la
consideración que tiene consigo mismo.
Este concepto se adquiere con el trato que se les da a los hijos, con actitudes o
palabras positivas o negativas.
La necesidad de afecto es la necesidad de dar amor y cariño. La actitud de los
padres elevan o nulifican la autoestima.
V.- Necesidades de autorrealización. Es la síntesis de las demás necesidades,
es el impulso de cada uno para realizar su propio potencial, de estar en
continuo auto desarrollo.
La persona es un ser de aportaciones y su máxima realización la alcanza al dar
lo mejor de sí mismo, ya sea por medio del arte, la ciencia o el trabajo.
Al terminar de la explicación del conocimiento del desarrollo biológico del niño y
sus necesidades humanas, quedó aclarado que es el ser más perfecto gracias
a su inteligencia y voluntad.
Pero si ellas tienen carencia en alguna de las necesidades mencionadas
tendrán grandes dificultades para satisfacer las de sus hijos.
Se les hizo reflexionar que ellas son adultas y tienen el compromiso de
satisfacer sus propias necesidades, sublimando sus limitaciones y carencias
112
para ser madres que brinden una adecuada afectividad a sus hijos ya que quien
carece de algo no lo puede dar.
Al final de la actividad, se pudo comprobar el interés de las madres
participantes ya que hubo comentarios por escrito como los siguientes: “Hoy
vimos como se forma un bebé fue emocionante ir viendo cada fase de su
formación, yo tenía dudas de cómo se alimentaba pero al ver el video lo
comprendí”; “Vimos las fases para llegar a ser una persona autosuficiente y me
di cuenta que a mí no me dieron varias cosas pero que yo estoy tratando de dar
a mis hijas lo mejor para que ellas lleguen a ser autosuficientes”
Actividad No. 2 Socialización.
Se presentaron 10 madres de familia.
Se inició la sesión con un saludo de mi parte y la expresión de mi agrado por su
presencia. Les obsequié una fotocopia de un feto indicándoles que ese feto es
cada una de ellas cuando eran bebés y que ellas se iban a recibir al momento
de nacer; les fui dirigiendo su nacimiento, como fondo se utilizó música relajante
de lluvia en un bosque tropical.
Se sientan cómodamente, en una posición relajada, el feto que tienes en tus
manos eres tú misma, trátalo con mucha delicadeza, mucho cuidado, con amor
porque es un ser único, maravilloso ya que viene al mundo una niña con
muchas ganas de vivir y triunfar en la vida, ella es merecedora de mucho
respeto, amor, aceptación e impulso lo cual poco a poco se lo darán a sí
mismas. Está a punto de nacer y vas a ser recibida por ti misma con mucha
alegría y mucho amor, observa los sentimientos que aparecen en ti al ver ese
ser tan pequeño, delicado e indefenso que viene a la vida. Se mantienen en
silencio respetuoso
113
Al término de esta dinámica se retomó la pirámide de Maslow indicándoles que
ellas pueden cubrir alguna carencia (necesidad) que no obtuvieron de sus
padres. Solicité a los participantes que compartieran con sus compañeros la
experiencia y me pude dar cuenta de que hubo gran afluencia de emociones.
Se destacó la importancia de la socialización, es decir la manera en que el niño
aprende a convivir con los demás, para que no tenga problemas en su actuar y
asimile las normas establecidas. La familia es la primera experiencia de
sociabilidad humana. Se les explicó de la importancia de la relación de papá y
mamá y la relación con los hijos, desde su nacimiento hasta actualmente ya que
es el primer contacto social y el crisol del desarrollo de la personalidad y en el
cual se conjugan emociones, normas de convivencia y conocimientos. Al niño
se le enseñan hábitos, costumbres o juegos y también se le transmiten ideas de
lo que es correcto e incorrecto, bueno o malo.
De la calidad de socialización que se da en la familia, adquirirá actitudes
sociales positivas o negativas y así el niño va desarrollando su habilidad para
relacionarse con los demás.
A partir de esta actividad se les sugirió si podían o querían hacer su diario
personal, en el cual registren las emociones o sentimientos que fueran
surgiendo con motivo de estas pláticas.
Pude observar que continúan siendo bastante receptivas y la respuesta que
presentaron denota un gran interés, un gran deseo por seguir adelante. En su
diario personal escribieron:
“Este día fue muy especial para mí. La maestra nos regaló algo muy bonito que
éramos nosotras mismas cuando éramos pequeñas (bebés), nos dijo que nos
viéramos y fue muy bonito ya que al verlo sentí como si viera toda mi vida en un
minuto hasta el momento que era bebé. Me dieron ganas de besarme y
114
abrazarme y decirle que luchara, que fuera fuerte. Fue una experiencia muy
especial”, otra señora escribió “Este embrión que acaba de nacer soy yo y me
dio tanta emoción el haberlo tenido en mis brazos, besarlo, decirle cuanto amor
tenía para él, me recordó el hecho de cuando fui pequeña y recordar cosas que
ya ni recordaba, como el hecho de haber pasado privaciones, no haber tenido
paseos, día de reyes, pero aun así con lo poco que tuve fui feliz”; “Me dio
tristeza lo que ha sido mi vida, pero realmente quisiera cambiar por mí y por mi
familia”
Se llegó a la conclusión que todas habían tenido carencias afectivas pero a
partir de ese momento como adultos ellas se tienen que dar el mejor trato para
satisfacer los deseos no cumplidos y son responsables de su propia vida sin
culpar a sus padres de sus limitaciones sino que cada una puede
proporcionarse el afecto que requiere, para que de esta manera puedan
transmitir un mayor gozo en la relación con su familia lo cual mejorará la
socialización de sus miembros. (Ver anexo 6, página 138)
Actividad No. 3 primera sesión Autoestima.
Se presentaron 10 madres de familia.
Al inicio de la sesión agradecí su presencia y les indiqué que íbamos a hacer un
trabajo a lo cual respondieron todas afirmativamente con agrado; les entregué
una hoja en blanco y les expliqué que la actividad se llama línea de la vida o
historia existencial, la cual consiste en que dibujen los sucesos más importantes
de su vida, sobre su pasado, presente y futuro. Los dibujos pueden ser
realistas, o simbólicos. Se les dio 10 minutos de tiempo. Al terminar, 4
participantes compartieron con el grupo su dibujo explicándolo y comentándolo.
115
Se inició el tema de la autoestima, presentando un dibujo de una olla y rotafolio
con la definición de autoestima. Es un concepto, una actitud, un sentimiento,
una imagen y está representada por la conducta.
Se les contó una breve historia de una familia campirana en la que tenían una
olla llena de jabón, otras ocasiones de cocido y otras de estiércol para los
rosales de la mamá. Les solicité que se imaginaran que todos tenemos una olla
individual, la cual puede contener sentimientos de valía o culpa, de vergüenza o
inutilidad, de enojo, resentimiento, etc.
Al hablar de la “olla” nos referimos a la valía personal o autoestima.
Cuando regañan o golpean a sus hijos, piensen que sentimientos llenan la olla
para actuar así. Se les hizo notar que en los primeros 5 o 6 años la autoestima
del niño quedará conformada casi exclusivamente por su familia, ya que cada
palabra, expresión facial, ademán o acto de papá o mamá, envía al niño un
mensaje de autoestima.
Los padres con una autoestima elevada tienen mayor capacidad para crear
familias nutridoras y los de autoestima baja producen familias conflictivas y
disfuncionales.
Con esta explicación deseo que reconozcan como se encuentra su autoestima,
como tratan a sus hijos y comprometerse a reconocer y cambiar de actitudes. Al
final les presenté en papel bond los puntos más importantes para elevar la
autoestima de sus hijos.61
Aceptarlo con amor desde antes de nacer y al nacer, sin rechazar su
sexo ni sus características individuales.
61
Gerardo Canseco Herrera.- Excelencia personal Módulo 3 Valores y Virtudes.- México, Editorial GER, año 1990, página 81.
116
Comprender y aceptar sus sentimientos espontáneos, incluso tristeza, ira
o miedo para después ayudarlo a irlos controlando en forma creciente,
en actitud amorosa y serena.
Premiar con frecuencia y felicitar siempre –reconocer, alentar- sus
buenas acciones brindándole por ellas calificativos virtuosos; que él
escuche que nos referimos a su persona con calificativos de estima – no
inventados ni “porque sí “sino conforme a sus acciones positivas que
haya cometido -, cuando hablamos con otras personas.
Valorar y respetar sus opiniones ubicándolas en su edad, y ajustando o
corrigiendo sus juicios erróneos con suavidad y sin menosprecio o burla
Responder todas sus preguntas con veracidad y de acuerdo a su
capacidad de comprensión.
Poner con firmeza, constancia y amor, límites razonables a su conducta,
y facilitar el cumplimiento de “las reglas del juego”; cuando falte a las
reglas, corregir y reconvenir su conducta, pero sin calificar
negativamente a su persona.
Nunca retirar el amor incondicional ni el afecto explícito, aunque
tengamos que privarlos de un bien deleitable, pero no ceder ante una
expresión de tristeza, rabia o llanto.
Aumentar la responsabilidad de funciones: orden en sus cosas
materiales, en la comida, etc.
Más que nunca en esta etapa importa lo que los padres hacen y no lo
que predican; el niño capta por amor e imitación de aquellos a quienes
admira; su inteligencia intuitiva – entiende, pero no ha aprendido a
razonar- respetará con facilidad a papá y a mamá si éstos se respetan,
aman y admiran entre sí.
117
Mi declaración de autoestima.62
Yo soy yo.
En todo el mundo no hay otro que sea igual a mí. Hay personas que tienen
algunas partes semejantes a las mías, pero nadie es exactamente como yo. Por
tanto, todo lo que provenga de mí es auténticamente mío, porque yo así lo he
decidido.
Soy dueño de todo lo que hay en mí: mi cuerpo, incluyendo todo lo que hace; mi
mente, incluyendo todos sus pensamientos e ideas; mis ojos, incluyendo las
imágenes que contemplan; mis sentimientos, cualesquiera que sean: ira,
alegría, frustración, amor, desencanto, emoción; mi boca y todas las palabras
que salgan de ella: amables, dulces o ásperas, correctas o incorrectas; mi voz,
fuerte o suave; y todos mis actos, ya sean dirigidos a otros o a mí mismo.
Soy dueño de mis fantasías, mis sueños, esperanzas y temores.
Soy dueño de todos mis triunfos y éxitos, de todos mis fracasos y errores.
Como soy dueño de todo lo que hay en mí, puedo conocerme íntimamente. Al
hacerlo, puedo amar y ser amistoso conmigo en todas mis partes. Así, puedo
hacer posible que todo mi ser trabaje en beneficio de mis intereses.
Reconozco que hay aspectos en mí que me intrigan, y que hay otros aspectos
que desconozco. Pero mientras sea amistoso y amoroso conmigo, puedo
buscar con valor y esperanza las soluciones a estas interrogantes y los medios
para descubrir mas sobre mí.
Como quiera que parezca y suene, cualquier cosa que diga y haga, y cualquier
cosa que piense y sienta en un momento determinado, seré yo, esto es
auténtico y representa lo que soy en ese momento.
Cuando más tarde analicé como parecía o sonaba, lo que dije e hice, y cómo
pensé y sentí, algunas partes podrían parecer inadecuadas. Puedo desechar
aquello que no sea adecuado y conservar lo que sí lo sea, inventar algo nuevo
para lo que haya descartado.
62
Virginia Satir, “Nuevas relaciones humanas en el núcleo familiar”. México, Editorial Pax 1996, página 42 y 43.
118
Puedo ver, escuchar, sentir, pensar, decir y hacer. Tengo los medios para
sobrevivir, para estar unido a los demás, para ser productivo y encontrar sentido
y orden en el mundo de las personas y cosas que están fuera de mí.
Me pertenezco y, por tanto, puedo construirme.
Yo soy yo y estoy bien.
Algunos comentarios vertidos con respecto a esta actividad son:
“Me doy cuenta de muchas cosas si no me acepto como soy, si no me quiero,
nunca voy a aceptar a los demás como son. Quiero cambiar, creo que me va a
costar trabajo pero poco a poco voy a lograrlo”, Esta persona la veo
verdaderamente interesada y dispuesta a reconocer errores y cambiar en bien
de su familia.
Actividad No. 3 segunda sesión Tu mandala personal.
Se presentaron 10 madres de familia.
Como motivación el viernes 2 de marzo les pasé el video de “claroscuro”. El
lunes se inició la actividad con los comentarios y reflexiones acerca de la
película, resaltando las actitudes del papá hacia el hijo, autoritarismo,
dominación y rechazo, las cuales se vieron reflejadas en su juventud
provocando un desequilibrio mental.
Después de esta reflexión se resaltó la necesidad de tener un mayor
conocimiento personal, despertando el interés en aprender cómo funcionan las
diversas partes del individuo, descubriendo que cada una es una maravilla.
Les presenté una figura que muestra ocho círculos los cuales son una parte
esencial del individuo y se le explicó uno a uno.
119
1. El primer círculo representa el cuerpo físico con todas sus partes y
sistemas.
2. El segundo círculo representa su intelecto, la parte cognitiva de su
cerebro. Revela la información que reciben, sus pensamientos que tienen
y el significado que les asignan. ¿Cómo analizo las situaciones y
resuelvo problemas?
3. El tercer círculo representa sus emociones y sentimientos. ¿tienen
libertad para reconocerlos y aceptarlos? ¿Cómo los expresan? Sin
sentimientos serían como máquinas.
4. El cuarto círculo representa la sensualidad, (desarrollo de los cinco
sentidos) como se perciben ¿cuál es el estado físico de sus órganos de
los sentidos? ¿qué libertades se toman para mirar, oír, tocar, gustar y
oler?
5. El quinto círculo representa la interacción, cómo interactúan con su
esposo e hijos ¿forman equipo con los miembros de su familia u otras
personas, para realizar cosas, juntos? ¿se divierten, hacen bromas y
utilizan el buen humor para que la vida sea más amable y feliz?
6. El sexto círculo representa la nutrición. ¿qué clase de comida y bebida
ingieres?
7. El séptimo círculo representa su contexto. Las imágenes, sonidos,
temperatura, luz, calidad del aire y el espacio donde viven y trabajan.
Cada uno de estos factores ejerce una influencia importante en su vida.
8. El octavo círculo representa la espiritualidad. ¿cómo consideran la vida?
¿la respetas?
Se enfatizó el hecho de que estas ocho partes realizan una función distinta y
pueden estudiarse de manera independiente. Todas las partes interactúan entre
sí en todo momento. Lo que le sucede a una afectará a las demás.
Enseguida se procedió a elaborar su mandala personal, le entregué a cada
mamá nueve tarjetas pequeñas de diferente color, en las cuales trazaron un
120
círculo y lo recortaron, se unen con estambre ocho círculos por el centro y en el
noveno pegaron su fotografía que representa el Yo. En cada círculo escribieron
la representación personal.
Con esta actividad valoraron su riqueza natural con que fueron dotadas al tener
un cuerpo tan armónico y el compromiso de cuidarlo y así también el de sus
hijos. Se concluyó esta actividad analizando la canción “no basta” de Franco de
Vita, sensibilizándolas que lo más importante es darles afecto a sus hijos y a sí
mismas.
Una madre de familia escribe en su diario personal “Me gusta mucho ir a las
pláticas me han servido mucho, siempre tuve ganas de asistir a unas platicas
así.
Mi forma de ser ha cambiado ahora analizo más las cosas no me enojo con
tanta facilidad, trato de pasar más tiempo con mis hijas y valoro más las cosas
internas que las cosa materiales gracias maestra por darme este curso.”
Otra señora escribe “espero que con las siguientes pláticas siga aprendiendo a
valorarme yo misma a saber que tanto valgo aunque no le importe a nadie sino
para mí misma”
Actividad No. 4 Comunicación.
Ya reunidos en el salón de usos múltiples, les solicité la participación de 6
voluntarias, las cuales pasaron al frente para realizar el ejercicio del "teléfono
descompuesto", se numeraron en forma progresiva del 1 al 6, cinco de ellas
salen del salón.
Se lee el mensaje a la número 1 y se le pide que lo repita a la número 2 quien
entra al salón y así sucesivamente. El resto de participantes se encuentran
como observadoras. Al final de la actividad les pregunté sus observaciones.
121
Una de ellas comentó que el mensaje lo cambiaron, otra expresó que se
equivocaron y otra de ellas solo se concretó a reírse, al cuestionarle el motivo
de su risa, me contestó, "se ve y oye gracioso que cada quien dio el mensaje
como lo entendió.
Con auxilio del rotafolio, les expliqué la importancia de la comunicación. Muchos
de los principales problemas que afligen a los individuos neurotizándolos,
amargándolos y bloqueándolos, son problemas de comunicación.
Todo el tiempo nos estamos comunicando, lo hacemos a través del lenguaje
hablado u oral, corporal: miradas, postura, gestos, volumen y tono de voz, por
ello es necesario desarrollar comunicación de calidad.
Elementos de la comunicación.
EMISOR MENSAJE RECEPTOR
Carga afectiva
RESPUESTA
Carga afectiva
La comunicación deficiente crea sentimientos de inseguridad, desconfianza y
agresividad, favoreciendo la distancia entre los seres humanos.
Al término de esta explicación, realizamos el siguiente ejercicio: Les indiqué que
colocaran las sillas respaldo contra respaldo, separación de cinco centímetros,
tomen asiento y hablen, dialoguen. Al compartir la experiencia mencionaron que
se sintieron incómodas, no les gusta platicar de espaldas, no escuchan bien lo
122
que les dicen. Analizamos como ocurre la comunicación entre el esposo y los
hijos.
Actividad No. 5 Valores y Virtudes.
Se pasó el video "Voluntad de acero" el cual ayuda a concientizar que la familia
es la primera escuela de las virtudes humanas sociales.
Se explicaron las cuatro virtudes cardinales: Prudencia, justicia, fortaleza
templanza y de dio un esquema de virtudes por edades.
Hasta los 7 años: Obediencia, sinceridad y orden.
Desde los 8 hasta los 12 años: Fortaleza, perseverancia, laboriosidad,
paciencia, responsabilidad, justicia y generosidad.
Desde los 13 hasta los 15 años: Pudor, sobriedad, sencillez, sociabilidad,
amistad, respeto, patriotismo.
Virtudes recomendadas para los padres: perseverancia, paciencia y optimismo.
Estas son sugerencias para apoyarlos a decidir más prudentemente en que es
mejor para ellos y para sus hijos.
Trabajo con los alumnos.
A continuación se describen las actividades realizadas con los alumnos del
primer grado grupo “A”
El objetivo es lograr un ambiente de confianza, pertenencia, respeto y
socialización de los alumnos del grupo. Para empezar las bancas se tienen
colocadas de manera que los niños se están mirando de frente, hay libertad del
niño, se trabaja con el semáforo el cual a partir de las nueve se voltea en verde
para que quienes quieran puedan ir al baño. Si ya terminaron su trabajo
123
encomendado, para esperar a sus compañeros pueden realizar un dibujo o leer,
etc. Hay colaboración, se realizan trabajos en equipo, cuando algún compañero
tiene dudas, los alumnos le explican o le hacen ver su error de manera sana sin
burla.
Para lograr la seguridad en sí mismos y el apoyo y colaboración de sus padres
y hermanos se llevó a cabo la conferencia durante los meses de enero a abril
donde participaron la mayoría de los niños.
Actividad No.1 “Este soy yo”
Les pedí que sacaran sus revistas y recortaran alimentos, juguetes, animales,
etc. que más les gusten.
Rodrigo preguntó ¿cuántos juguetes, animales? Le contesté los que tu
desees recortar
Como a los diez minutos empezaron a decir algunos alumnos.
Ya terminé, yo también y yo
Les dije suspendan su trabajo, guarden su revista y tijeras, saquen su resistol,
les entregué su foto y un cuarto de una hoja bond amarilla, indicándoles que
colocaran su foto en el centro de la hoja y con sus recortes le formaran su
marco pegándolos.
Ramón dice Ya terminé y otros más dicen lo mismo.
Enseguida los invito a que formen un círculo, sentados en el piso, les pregunto
quién quiere compartirnos su trabajo.
Mirna levanta la mano y le digo que pase al centro, camine despacio y nos diga
porque recortó y pegó esos animales y frutas. Ella dice que le gusta comer fruta
124
y los animales porque tiene un perro y sirven de mascotas y así sucesivamente
pasan cinco alumnos más.
Me pongo de pié y les hago notar que los gustos son diferentes y la importancia
de conocer que me gusta, que no me gusta y conocer a los demás
Los alumnos mostraron gusto e interés por el trabajo que realizaron, recortaron
comidas, juguetes y animales de su preferencia, pegaron su foto y los alumnos
que no llevaron su foto se dibujaron.
Actividad No. 2 “Mi cuerpo es mi instrumento”
Tema musical Concierto No.2 “Otoño” Allegro de Vivaldi.
Vamos a realizar un viaje imaginario.
Algunos contestan con una sonrisa y afirmación si, si, otros preguntan
¿a dónde?
Guarden todos sus útiles no debe haber nada en su banca. Contentos
escuchan mis instrucciones, van a recostar su cabeza sobre la banca y se van a
dormir, pongo la música y los voy dirigiendo. Vamos a hacer un viaje imaginario
al mar, llegamos, nos ponemos nuestro traje de baño, nos recostamos en la
arena, escucho el ruido del mar y siento que las olas acarician mi cuerpo.
Observo que tengo dos ventanitas por las cuales miro el cielo azul y son mis
ojos, una boca que me sirve para comer unos sabrosos camarones, dos oídos
para escuchar el mar o los distintos sonidos a mi alrededor, mi cuerpo es como
una máquina perfecta que tiene un corazón, pulmones, cerebro, etc., puedo
moverlo como quiera, tengo dos pies que me transportan y me sirven para
saltar las olas y dos manos para juguetear con el agua.
Les pido que respiremos profundamente; al inspirar, imaginamos que nos
inflarnos como globos y al exhalar nos desinflarnos; repetir tres veces y,
125
después, poco a poco, se vayan estirando muy lentamente hasta volver al aquí
y ahora.
Algunos expresan ¡hay que seguir en el viaje!, paso con Brenda y le pregunto te
gustó; contesta sí y ¿qué piensas de tu cuerpo? Que lo quiero.
Al final modelaron con plastilina lo que vivieron. Hubo modelos con traje de
baño recostados en la arena, otros recostados en el parque, otros en el campo.
Los niños respondieron a las instrucciones, los observé relajados y la gran
mayoría muy interesados en la actividad, cuando terminé de explicarles cada
parte de su cuerpo para que sirve y la importancia de ellas.
Expresaron que les gustó tocarse los ojos, nariz, manos, pies y que deben
cuidarlos. Una niña sintió bonito por la música y el viaje imaginario y que su
mamá estaba con ella y que su cuerpo estaba bonito. Otra sintió que estaba de
verdad en el mar y que ella debe de cuidar su cuerpo y no su mamá, otra niña
sintió que estaba nadando, que su cuerpo esta bonito y le gusta.
Actividad No. 3 "Adivina que siente”
Hoy voy a mostrarles dibujos que expresan diferentes sentimientos, les pido
que se sienten en sus sillas formando un círculo.
Se apresuran, unos chocan con su silla y finalmente están todos
sentados, se observa un gran interés y motivación en ellos para realizar
esta actividad.
Voy a mostrar unos dibujos que expresan diferentes sentimientos y les muestro
uno y lo pego en el pizarrón, Carmen dice la luna esta triste, muestro otro
Yamilet levanta la mano, le pregunto ¿cuál es el sentimiento del niño? contesta
126
está enojado. Al final les comento que cada uno vive diferentes sentimientos
como enojo, tristeza, alegría, cansancio o aburrimiento.
Actividad No. 4 "Como me siento ahora"
Este día llegué las 7:30 de la mañana y coloqué en mi escritorio las caritas con
los siguientes estados de ánimo: enojo. Tristeza, alegría, aburrimiento.
Tocan el timbre de entrada y los niños se forman, les dan indicaciones de no
tirar basura en el patio a la hora del recreo, etc., les indican que pasen a sus
salones. Los niños van entrando al salón y ven las caritas, escogen una y se la
colocan en la ropa. Ya sentados paso a observar las caritas que tiene cada uno
y las voy mencionando en voz alta. Pregunto si nos quieren decir por qué se
colocaron carita de tristeza o enojado.
Kevin, se colocó una carita de enojado, expresa que en su casa se sintió
enojado porque su mamá le pegó en la mañana, porque no lustró los zapatos,
pero sí lo hizo en la noche, le dio manazos, llegó a la escuela enojado, después
trabajó y se sintió feliz y cambió su carita. Pregunto si alguien quiere expresar
como se siente Estefani pasó a que miraran su carita y comentaron esta triste;
ella se fue a su lugar y nos relató que estaba triste porque se murió su perrito, le
dije ven mi amor y me abrazó y lloró, pasaron sus compañeros y nos rodearon,
Carmen Jazmín le dijo "tengo una perra que va a tener cinco perritos y creo que
te voy a regalar uno", otros la acariciaban y le decían ya no llores, poco a poco
se fue calmando, no salió al recreo porque seguía triste, después le comenté
hay personas o animalitos que queremos mucho y se mueren porque todo ser
vivo muere no sabemos cuándo pero tiene derecho a estar triste. Lo bonito es
que todos la acompañamos y después del recreo al variar su estado de ánimo
se cambió su carita por una feliz.
127
Actividad No. 5 "Sociodrama"
Sé que a ustedes les gusta ser actores, que pueden actuar como papás,
mamás, doctores, carteros, maestros, hijos, etc., contestan afirmativamente y
con emoción que denota su gran interés por participar en esta actividad.
Van a formar equipos de cinco integrantes y se organizan porque van a
representar una familia y un doctor, les di diez minutos. Iniciaron diciendo que
eran la familia Vargas, ellos no hacían nada sólo permanecían de pié; la familia
tiene que estar haciendo algo, se vuelven a organizar a asignar los roles de la
familia, Stefani decide ser la doctora. Toca en una banca, la mamá pregunta
¿quién?, Contesta Soy la doctora, abre y le dice pase. Dice señora le voy a
recetar a su esposo un jarabe, unas inyecciones y cápsulas para las anginas.
Le digo nada más eso, ¿qué otras recomendaciones? Contesta señor no ande
encuerado y se abriga muy bien.
Les costó un poco de trabajo representar a los personajes, no todos
intervinieron. Un grupo representó a la familia en sus distintos roles, los hijos
regresan de la escuela, uno de ellos se acerca al papá y el papá le da
"nalgadas" yo le pregunto ¿por qué le pegas? y el papá contesta es que así me
pega mí papá, los otros dos hijos se pelean, les cuestiono el porqué contestan
que están jugando. Los papás intervienen pegándoles. En el momento de
compartir las experiencias les comenté no es correcto pegarles a los hijos, que
primero hay que dialogar con ellos, escuchar a unos y a otros su versión. Lo
mismo el papá no tiene porque pegar sin ninguna razón a los hijos.
3.2.2. VALORACIÓN.
MADRES DE FAMILIA
La actitud de las madres de familia asistentes fue de gran entusiasmo, interés y
constancia en cada una de las estrategias que se presentaron, alcanzando el
128
objetivo planteado de lograr un cambio en su comportamiento que permita
mejorar el clima familiar alcanzando la comunicación y el respeto para colaborar
en el logro de la estabilidad emocional de los alumnos.
1º Aceptación.
El trabajo con las madres me permitió comprobar que por su propio esfuerzo y
reflexión se dieron cuenta que cada hijo es diferente y aprendieron a que
aceptarlo y valorarlo es de gran importancia para acrecentar la autoestima
personal.
2º Comunicación
Asimilaron que es necesario establecer una buena comunicación y sobre todo
saber escuchar a sus hijos, esposo y familia cercana con lo cual se acompaña a
los hijos en su crecimiento y desarrollo en los distintos aspectos de la
personalidad, mejorando sus relaciones personales
3º Respeto
Comprendieron la función del respeto a la individualidad de cada persona.
Saben que el ser es único e irrepetible y se ha de considerar su propia
individualidad a fin de mantener niveles altos de autoestima al sentirse el niño
parte de la familia ya que el autoritarismo y la imposición solo es causa de
conflictos.
ALUMNOS
1º Participativos.
Les agrada trabajar en equipo, se observa una gran disposición para el
aprendizaje, son ordenados, solicitan a menudo participar y se observa que
dominan el temor aunque la respuesta sea incorrecta. Son disciplinados para
salir al baño, para repartir el trabajo, para mantener la limpieza y el orden en el
salón de clase.
129
2º Comunicativos.
En general hubo una gran aceptación en cuanto a la cultura de las emociones,
sin embargo de manera muy marcada el 70% de los alumnos conocen y
expresan sus sentimientos en el grupo, lo cual resulta de gran valor al saber
que tienen derecho a expresar sus emociones y saberse también con la
posibilidad de cambiar y además compartir con los compañeros los estados de
ánimo que viven en el salón de clase así como las causas que los originan.
3º Responsables.
Los alumnos del primer grado, comprendieron que ellos son los responsables
de cuidar su cuerpo en el lugar donde se encuentren, aprecian su cuerpo, se
valoran a sí mismos y se observa su responsabilidad en cuanto a los útiles, su
aseo personal, su puntualidad y sobre todo por las actitudes hacia sus
compañeros al darse cuenta que actuaron mal; se ofrecen disculpas y se dan la
mano.
3.2.3. CONCLUSIONES FINALES
Con gran satisfacción observo, que hubo un gran desarrollo tanto en lo que se
refiere a las madres de familia, como en los hijos. Además de las sesiones (5)
que se han considerado en el presente trabajo, he mantenido un ambiente que
favorece la interacción de los niños ya que se miran de frente por la ubicación
de las mesas y sillas; el cambio de hábitos de acuerdo a técnicas Freinet como
el semáforo para la salida al baño.
Considero que este proyecto, es de suma importancia para iniciar la educación
en la afectividad en el niño, ya que se presentan los recursos y sugerencias
involucrando a los primeros educadores que son los padres, quienes requieren
ser orientados y escuchados para mejorar la relación con sus hijos, tener metas
personales y familiares, en una palabra, elevar su autoestima y establecer
130
cambios en su vida para poder transmitirlos a sus propios hijos y en general
reconstruir su vida familiar en un ambiente de armonía y respeto.
Otro aspecto que considero importante es que los docentes se comprometan en
un cambio de actitud a fin de que haya un mayor nivel de reflexión en cuanto a
su propia afectividad, en la medida de lo posible involucrarse en los problemas
que manifiestan los niños, sin utilizar la violencia y la agresividad para corregir,
precisamente la autoridad se ejerce con respeto. Es indispensable entender que
en el grupo existe una resultante de todas las fuerzas, representadas por los
niños y el profesor, de tal manera que los logros y el fracaso los involucra, y
todo problema es problema de ambas partes y es necesario atenderlo de igual
manera, con el compromiso y la experiencia del profesor para asegurar la
modificación de la conducta.
El profesor ha de estar dispuesto para propiciar en el grupo un ambiente de
respeto, pertenencia, cooperación, compañerismo y autonomía. Libertad para
expresarse; aprender a escuchar sus emociones. Estar consciente de
considerarlos como seres humanos que son y no como solo objetos a quienes
se trata mal y se les grita.
131
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Barcelona, península 1987.pp 359-381
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Aires, Editorial El Ateneo 1977.
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1983
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Heiliger, Anita “La angustia y el miedo en el niño” México, Editorial Roca
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1990.
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Educación Plan 1994, México, 1994.
UPN. Antología Básica “El niño: Desarrollo y Proceso de construcción del
conocimiento.” Licenciatura en Educación Plan 1994.
UPN. Antología Básica “Escuela. Comunidad y Cultura Local”.- Licenciatura en
Educación Plan 1994.
UPN. Antología Básica “La Formación de los Valores en la Escuela Primaria”.-
Licenciatura en Educación Plan 1994.
Visual Enciclopedia pedagogía – psicología.
132
A N E X O S
133
ANEXO 1
DIVISIÓN POLÍTICA DEL DISTRITO FEDERAL
DELEGACIÓN IZTAPALAPA
134
MOLINO DE PAPEL
ANEXO 2
135
PLANO DE LA ESCUELA PRIMARIA 41-208-43-VIII SECTOR
ESCUELA MÁRTIRES DE LA REFORMA
AVE. PRESIDENCIA No. 43 COL. ESTRELLA
CULHUACAN IZTAPALAPA, D. F.
CA
LLE
CONSERJERÍA
RIN
CÓ
N D
E LEC
TUR
A
SALA DE MAESTROS
ANEXO 3
136
ANEXO 4
REFLEXIÓN DE LA SEÑORA OLGA SOBRE EL VIDEO
“NACE UN SER”
137
ANEXO 5
FOTOSTÁTICA DE UN BEBÉ
138
ANEXO
OPINIÓN SOBRE LAS ESTRATEGIAS
SEÑORA TRINIDAD
139
ANEXO 7
LÍNEA DE LA VIDA
DIBUJO
140
ANEXO 7-
LÍNEA DE LA VIDA
REFLEXIONES
141
ANEXO 8
MANDALA PERSONAL
142
ANEXO
ANALOGÍA DEL AFECTO HACIA LOS HIJOS
143
ANEXO 10
REFLEXIÓN DEL VIDEO CLAROSCURO
144
ANEXO 11
JERRQUIZACIÓN DE VALORES SRA. GUADALUPE
145
ANEXO 12
CARITAS QUE EXPRESAN LOS SIGUIENTES SENTIMIENTOS: CANSADA (SUEÑO), FELIZ, TRISTE Y ENOJADA
146
ANEXO 13
CARITAS QUE EXPRESAN LOS SIGUIENTES SENTIMIENTOS: CANSADO (SUEÑO), FELIZ, TRISTE Y ENOJADO