ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

    FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    TRABALHO DE GRADUAÇÃO

    JÉSSICA CLOVONI BERTO DOCKHORN

    ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE

    CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

    CUIABÁ/MT

    FEVEREIRO/2!"

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus, pela sa%de e pela &orça para superar as di&iculdades$

    ' minha &am"lia, meus pais Gelson e (indala, meu irmão )e&&erson Andr* e meu &ilho

    Arthur, pelo amor, pelo apoio e pela con&iança$

    Ao meu namorado )oão Ant+nio, pelo carinho, pela compreensão e pelo incentio$

    Aos amigos &eitos durante o curso de Engenharia Ciil, pelo companheirismo, pelos

    esclarecimentos e pela pacincia$

    ' !adeireira !enino Claudio (tda$, pelo &ornecimento da madeira necess-ria para a

    elaboração deste e de outros trabalhos$

    Ao pro&essor )os* !anoel .enriques de )esus, pela orientação &ornecida, pelacon&iança, pela dedicação e pela ami/ade demonstrada durante a elaboração deste e de outros

    trabalhos$

    Ao pro&essor 0orman #arros (ogsdon, pela interpretação dos dados coletados, pela

    disposição, pela disponibilidade para esclarecer todas as d%idas e pelo &ornecimento do

    material bibliogr-&ico para as pesquisas reali/adas neste e em outros trabalhos$

    Ao pro&essor 1enesio Finger, pela acessibilidade, pela atenção, pela identi&icação e

     pela descrição dendrol2gica da esp*cie de madeira utili/ada neste trabalho e em outrostrabalhos$

    Aos pro&essores Adriana Elo- #ento Amorim, Alberto 3odrigues Dalmaso e Ale4

     0ees )%nior, membros da Comissão de Aaliação, por terem aceitado o conite para

     participar do 5emin-rio de 6uali&icação$

    Aos pro&essores Adriana Elo- #ento Amorim e Ale4 0ees )%nior, membros da banca

    e4aminadora, por terem aceitado o conite para participar do 5emin-rio de De&esa Final e

     pelas contribuiç7es &undamentais para o Trabalho de Graduação$Ao pro&essor 8aulo Celso do Couto 0ince, Coordenador de Trabalho de Graduação,

     pela a&eição e pela cooperação$

    Aos pro&essores e aos &uncion-rios do Departamento de Engenharia Ciil da

    Uniersidade Federal de !ato Grosso, pelos ensinamentos e pela colaboração$

    A todos que contribu"ram direta ou indiretamente para a minha &ormação, os meus

    sinceros agradecimentos$

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    RESUMO

    A madeira * um material higrosc2pico, deste modo procura atingir um equil"brio com as

    condiç7es de apor de -gua da atmos&era ao seu redor$ Ao absorer -gua as suas dimens7es

    aumentam 9inchamento: e ao liberar -gua as suas dimens7es diminuem 9retração:$ A maioria

    dos trabalhos no passado, at* ;s coe&icientes de anisotropia dimensional no inchamento 9A i,B=H: e na retração

    9Ar ;,

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    ABSTRACT

    The Lood is a hMgroscopic material, in this LaM it tries to reach an equilibrium Lith the

    conditions o& Later apor &rom the atmosphere around itsel&$ To absorb Later its dimensions

    increase 9sLelling: and to realease Later its dimensions decrease 9shrinkage:$ !ost o& the

    studies in the past, until ;

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura ; 5eção transersal de um tronco, mostrando as camadas$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;=

    Figura 5eç7es muito ampliadas do tecido celular de -rore con"&era$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;Q

    Figura H 5eç7es transersais ampliadas t"picas de madeira$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;<

    Figura R Corpo@de@proa e sistema de orientação para determinação das propriedades de

    retração e inchamento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B

    Figura I Diagramas de retraç7es obtidos e4perimentalmente$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$H

    Figura Diagramas t"picos de inchamento e de retração olum*tricos$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$R

    Figura = Curas obtidas no estudo da &ase de encharcamento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$HB

    Figura Q Diagrama de Oollmann com a superposição de curas e4perimentais, obtidas emumedecimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$H

    Figura < Diagrama de Oollmann com a superposição das curas e4perimentais, obtidas em

    secagem$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$RB

    Figura ;B Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante o

    umedecimento da madeira, com o teor de umidade$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$R;

    Figura ;; Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante o

    umedecimento da madeira, com o teor de umidade, com curas e4perimentais superpostas$ $RFigura ; Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante a secagem da

    madeira, com o teor de umidade$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$RR

    Figura ;H Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante a secagem da

    madeira, com o teor de umidade, com curas e4perimentais superpostas$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$RI

    Figura ;R Comparação entre os diagramas representatios da ariação da densidade

    aparente com o teor de umidade, durante o umedecimento e a secagem da madeira$$$$$$$$$$$$$$$R=

    Figura ;I Sista da -rore de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IFigura ; !aterial para o ensaio de estabilidade dimensional e para a identi&icação

    dendrol2gica$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IH

    Figura ;= !aterial para a identi&icação dendrol2gica$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IH

    Figura ;Q Disco para a obtenção dos corpos@de@proa$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IR

    Figura ;< 8rocesso de obtenção dos corpos@de@proa$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IR

    Figura B Corpos@de@proa utili/ados no ensaio de estabilidade dimensional$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$II

    Figura ; 8ontos do ensaio obtidos na amostra total para o traçado dos diagramas

    representatios do comportamento m*dio da esp*cie$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IQ

    Figura Aspectos da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

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    Figura H Comportamento da ariação do inchamento da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, para o corpo@de@proa CA H@, em um

     processo de umedecimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=H

    Figura R Comportamento da ariação da retração da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, para o corpo@de@proa CA H@, em um

     processo de secagem$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=H

    Figura I Comportamento da ariação do inchamento da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa, em um

     processo de umedecimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=R

    Figura Comportamento da ariação da retração da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa, em um processo de secagem$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=R

    Figura = Comportamento da ariação da densidade aparente da madeira de Cambar-@rosa,

    Qualea paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa,

    em um processo de umedecimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=R

    Figura Q Comportamento da ariação da densidade aparente da madeira de Cambar-@rosa,

    Qualea paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa,

    em um processo de secagem$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=IFigura < Comparação do comportamento das curas representatias da ariação da

    densidade aparente da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, em &unção do teor 

    de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa, em um processo de umedecimento e em um

     processo de secagem$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=I

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    LISTA DE TABELAS

    Tabela ; 3esultados e4perimentais para algumas &olhosas brasileiras, durante o

    umedecimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$H

    Tabela 3esultados e4perimentais em &olhosas brasileiras 9&ase de secagem estu&a:$$$$$$$$$$RB

    Tabela H 3esultados e4perimentais em &olhosas brasileiras 9&ase de condicionamento:$$$$$$$RB

    Tabela R Coe&iciente de anisotropia dimensional na retração, qualidade e uso da madeira$ $RQ

    Tabela I Coe&iciente de anisotropia dimensional, qualidade e uso da madeira$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I;

    Tabela Classes de resistncia das Con"&eras$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I;

    Tabela = Classes de resistncia das &olhosas$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I;

    Tabela Q Kdenti&icação dos corpos@de@proa e composição da amostra de controle e daamostra total$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$II

    Tabela < Caracter"sticas &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, nos

    ensaios de inchamentos$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=B

    Tabela ;B Caracter"sticas &"sicas de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, na &ase de

    condicionamento dos ensaios de retraç7es$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=B

    Tabela ;; Caracter"sticas &"sicas de Cambar-@rosa, Qualea paraensis  Ducke, na &ase de

    secagem dos ensaios de retraç7es$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=;Tabela ; >utras caracter"sticas &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis

    Ducke$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=

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    SUMÁRIO

    ! INTRODUÇÃO$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;

    ;$; TE!A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;

    ;$ DE(K!KTA> D> TE!A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;H

    ;$H 83>#(E!A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;H

    ;$R .K8VTE5E5$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;H

    ;$I >#)ETKS> GE3A($$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;R

    ;$ >#)ETKS>5 E58ECWFKC>5$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;R

    ;$= )U5TKFKCATKSA$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;I

    2 REVISÃO DE LITERATURA$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;$; E5T3UTU3A E C3E5CK!E0T> DA !ADEK3A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;

    2&!&! C#+'3+*1$ + 3)#$+'1#1#) 0) 3)0+#)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;

    2&!&2 M#$+'1#1#) 0) 3)0+#)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;=

    $ 83>83KEDADE5 FW5KCA5 DA !ADEK3A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;<

    2&2&! A*'$1#$4) 0) 3)0+#)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;<

    2&2&2 U30)0+ 0) 3)0+#)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$B

    $H E5TA#K(KDADE DK!E05K>0A( DA !ADEK3A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$;$R SA3KA> DA DE05KDADE A8A3E0TE DA !ADEK3A C>! 5UA U!KDADEH;

    $I K0DKCATKS>5 DE 6UA(KDADE DA !ADEK3A$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$RQ

    2&"&! C$+%+*1+' 0+ )*'$1#$4) 03+*'$*) 0) 3)0+#)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$RQ

    2&"&2 D+*'0)0+ )4)#+*1+$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I;

    5 MATERIAL E MÉTODOS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I

    H$; !ATE3KA($$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I

    5&!&! L$) 0+ $+1) 0$ 3)1+#) + %$#3) 0+ )$*0$*)3+*1$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I5&!&2 P#+4)#$ 0$' $#4$'-0+-4#$6)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$IH

    H$ !XT>D>5$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$I

    5&2&! I0+*1%)78$ + 0+'#78$ 0+*0#$9:) 0) +'4(+ + *$3+*)1#) +*1;%)$$I

    5&2&2 E*')$ 0+ +'1)'+ +'1)1;'1)$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$Q

    = RESULTADOS E DISCUSSÃO$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$<

    R$; DE5C3K> DE0D3>(VGKCA$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$<

    R$ 83K0CK8AK5 CA3ACTE3W5TKCA5 FW5KCA5$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=B

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    " CONCLUS?ES$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=

    @ SUGEST?ES PARA TRABALHOS FUTUROS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$==

    REFERNCIAS$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$=Q

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    ;

    ! INTRODUÇÃO

    A madeira * um material higrosc2pico, deste modo procura atingir um equil"brio com

    as condiç7es de apor de -gua da atmos&era ao seu redor$ Ao absorer -gua as suas dimens7es

    aumentam, &en+meno conhecido como inchamento, e, ao liberar -gua as suas dimens7es

    diminuem, &en+meno conhecido como retração$

    > estudo da ariação dimensional da madeira com o teor de umidade se iniciou pelo

     processo de umedecimento, e indicou um modelo para o diagrama de inchamentos

    caracteri/ado por uma reta e uma constante$ >s trabalhos e normas t*cnicas que se seguiram

    admitiram o mesmo modelo para o diagrama de retraç7es, e o constru"ram com a aaliação

    das massas e das dimens7es dos corpos@de@proa em trs instantes do ensaioJ madeirasaturada em -gua 9teor de umidade, U, superior ao limite de saturação das &ibras:, madeira

    condicionada 9seca ao ar em clima padroni/ado:Y e, madeira seca em estu&a 9UB:$

    >s dois &en+menos são di&erentes, com o modelo para o diagrama de retraç7es

    caracteri/ado por duas curas abatidas, Zs e/es separadas por um patamar$ Eidentemente, a

    leitura das massas e das dimens7es dos corpos@de@proa em trs instantes do ensaio, como o

    estabelecido na atual 0orma #rasileira 0#3 =;

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    ;H

    ;$ DE(K!KTA> D> TE!A

    A pesquisa consistiu na obtenção das propriedades &"sicas de inchamento e de retração

    da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, por meio do ensaio de estabilidade

    dimensional, que inclui os ensaios de inchamento e de retração$

    Com a aaliação das massas e das dimens7es dos corpos@de@proa durante um

     processo de umedecimento, seguido de um de secagem, &oram traçados os diagramas de

    inchamentos e de retraç7es em cada um destes processos$ Em seguida, &oi analisado se os

    diagramas obtidos se a?ustam aos modelos para especi&icação das curas dos diagramas

     propostos por (ogsdon e Finger 9BBB:$

    Com os resultados do ensaio de estabilidade tamb*m &oram traçados os diagramasrepresentatios da ariação da densidade aparente com o teor de umidade durante os

     processos de umedecimento e de secagem$ >s modelos para especi&icação das curas dos

    diagramas propostos por (ogsdon 9BBR: &oram empregados para reportar a densidade

    aparente obtida no ensaio ao teor de umidade de re&erncia 9U;:$

    >s alores m*dios obtidos para a densidade aparente 9U;: e para os coe&icientes

    de anisotropia dimensional permitiram, respectiamente, indicar a possibilidade de utili/ação

    da madeira como material estrutural ou de construção e na &abricação de m2eis$

    ;$H 83>#(E!A

    > comportamento da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, com relação

    as ariaç7es dimensionais e da densidade aparente com o teor de umidade, di&ere con&orme o

    sentido de percolação da -gua]

    ;$R .K8VTE5E5

    8ara responder ao problema &ormulado &oram estabelecidas as seguintes hip2tesesJ

    a: para um mesmo teor de umidade, obtido nos processos de umedecimento e de

    secagem, as dimens7es dos corpos@de@proa da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis Ducke, são di&erentesY e,

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    ;R

     b: as curas representatias da ariação da densidade aparente da madeira de Cambar-@

    rosa, Qualea paraensis  Ducke, com o teor de umidade, obtidas nos processos de

    umedecimento e de secagem, são di&erentes$

    ;$I >#)ETKS> GE3A(

    > ob?etio geral &oi estudar a estabilidade dimensional e as principais caracter"sticas

    dendrol2gicas e &"sicas, identi&icando poss"eis utili/aç7es da madeira de Cambar-@rosa,

    Qualea paraensis Ducke$

    ;$ >#)ETKS>5 E58ECWFKC>5

    >s ob?etios espec"&icos &oram os seguintesJ

    a: identi&icar e descreer dendrologicamente a madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis DuckeY b: Determinar o interalo de con&iança da m*dia das principais caracter"sticas &"sicas da

    madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis  DuckeJ de&ormaç7es espec"&icas de

    inchamento 9m-4imas, nas direç7es radial e tangencial:, de&ormaç7es espec"&icas de

    retração 9da madeira saturada e condicionada, nas direç7es radial e tangencial:,

    inchamento olum*trico 9m-4imo:, retração olum*trica 9da madeira saturada e

    condicionada:, coe&icientes de inchamento 9olum*trico e nas direç7es radial e

    tangencial:, densidade aparente 9a B e a ; de umidade:, densidade b-sica e

    coe&icientes de anisotropia dimensional no inchamento e na retraçãoYc: traçar os diagramas de inchamentos e de retraç7es da madeira de Cambar-@rosa,

    Qualea paraensis DuckeYd: traçar os diagramas representatios da ariação da densidade aparente com o teor de

    umidade durante os processos de umedecimento e de secagem da madeira de

    Cambar-@rosa, Qualea paraensis DuckeYe: indicar a classe de resistncia pro-el da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis  Ducke, e a possibilidade de utili/ação como material estrutural ou de

    construçãoY e,&: quali&icar a madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, quanto aos de&eitos

     proenientes da secagem e indicar a possibilidade de utili/ação na &abricação dem2eis e as poss"eis restriç7es$

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    ;I

    ;$= )U5TKFKCATKSA

    Estudos recentes, reali/ados por (ogsdon 9BBB: e por (ogsdon e Finger 9BBB:,

    mostram que os resultados obtidos no passado, at* ;

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    ;

    2 REVISÃO DE LITERATURA

    $; E5T3UTU3A E C3E5CK!E0T> DA !ADEK3A

    2&!&! C#+'3+*1$ + 3)#$+'1#1#) 0) 3)0+#)

    A madeira * um produto natural de estrutura comple4a$ De acordo com 8&eil, P$ e

    8&eil, !$ 9B;H:, a seção transersal do tronco de uma -rore permite distinguir, de &ora para

    dentro, as seguintes camadas 9Figura ;:J

    a: cascaJ &ormada por uma camada e4terna de tecido morto e seco, que protege a -roredo meio e4terior, e por uma camada interna de tecido io e macio, que transporta os

    alimentos preparados nas &olhas para as partes em crescimentoY b: c^mbio ou l"berJ camada de tecido io locali/ada sob a casca, respons-el pela

     produção das c*lulas da casca e pelo crescimento do tronco$ Este crescimento * do tipo

    e4ognico, ou se?a, ocorre pela adição de an*is em olta da medulaYc: alburno ou brancoJ camada e4terna do lenho, de coloração mais clara$ Formada por 

    c*lulas atias 9ias: que transportam a seia bruta, por ascensão capilar, desde as

    ra"/es at* a copaYd: cerne ou dur^menJ camada interna do lenho, de coloração mais escura$ Formada por 

    c*lulas do alburno que tornaram@se inatias 9mortas:, e que passaram a ter apenas a

    &unção de sustentar o troncoY e,e: medulaJ camada de tecido macio locali/ada no centro do tronco, em torno da qual se

    eri&ica o primeiro crescimento da -rore$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

    18/84

    ;=

    Figura ; 5eção transersal de um tronco, mostrando as camadas

    FonteJ Adaptado de U/unian e #irner 9BB=:

     0os climas &rios e temperados, os an*is anuais de crescimento são &ormados por umacamada clara de tecido brando e uma camada escura de tecido mais resistente$ Aquela *

    &ormada por c*lulas grandes de paredes &inas, correspondentes ao crescimento intenso do

    tronco na primaera e no in"cio do erão$ Esta * &ormada por c*lulas pequenas de paredes

    grossas, correspondentes a diminuição do crescimento do tronco no &inal do erão e no

    outono$ )- nos climas equatoriais, nem sempre * poss"el distinguir os an*is anuais 98FEK(,

    P$Y 8FEK(, !$, B;H:$

    2&!&2 M#$+'1#1#) 0) 3)0+#)

    > lenho das -rores * constitu"do por di&erentes tipos de c*lulas$ 5egundo 8&eil, P$ e

    8&eil, !$ 9B;H:, as &ibras _traque"des` são como tubos de paredes &inas alinhados

    longitudinalmente e colados entre si 9al"nea a, Figura :, e se distribuem em an*is,

    correspondentes aos ciclos anuais de crescimento$ )- o parnquima * um tecido pouco

    resistente, &ormado por grupos de c*lulas espalhas no lenho, com as &unç7es dearma/enamento e de distribuição de mat*rias aliment"cias$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    ;Q

     0as con"&eras, as &ibras apresentam e4tremidades perme-eis e per&uraç7es laterais

    que permitem a passagem de l"quidos 9al"nea b, Figura :, e comp7em cerca de s asos ou canais, c*lulas ?ustapostas, de grande di^metro e de seção transersal

    a/ada, possuem a &unção de condução de seia$ 0estas -rores, o parnquima se distribui

    transersal 9raios medulares: e longitudinalmente 98FEK(, P$Y 8FEK(, !$, B;H:$

    A Figura H apresenta seç7es transersais t"picas de madeira de -rore con"&era e de

    -rore &rondosa$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    ;<

    Figura H 5eç7es transersais ampliadas t"picas de madeiraa: De con"&era b: De -rore &rondosa

    FonteJ 8&eil, P$ e 8&eil, !$ 9B;H:

    $ 83>83KEDADE5 FW5KCA5 DA !ADEK3A

    2&2&! A*'$1#$4) 0) 3)0+#)

    8&eil, P$ e 8&eil, !$ 9B;H: de&inem a madeira como um material anisotr2pico, deido

    Z orientação das suas c*lulas _&ibras, asos ou canais, raios medulares e c*lulas do parnquima

    longitudinal`$ A 0#3 =;

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    21/84

    B

    Figura R Corpo@de@proa e sistema de orientação para determinação das propriedades de retração einchamento

    FonteJ (ogsdon 9BBa:

    2&2&2 U30)0+ 0) 3)0+#)

    > teor de umidade corresponde Z relação entre a massa da -gua contida na madeira e a

    massa da madeira seca$ De acordo com #auer 9BBI:, a -gua ocorre na madeira em trs

    condiç7es di&erentesJ

    a: -gua lire, de embebição ou de capilaridadeJ as mol*culas de -gua ocupam os a/ios

    capilares$ 5ua presença ou eliminação não prooca quaisquer alteraç7es no estado ouno comportamento do materialY

     b: -gua de impregnação _adesão`J as mol*culas de -gua aparecem na madeira in&iltradas

    ou impregnadas entre as &ibrilas de celulose que estruturam as paredes das c*lulas

    lenhosas$ Essa in&iltração prooca not-el inchamento dessas paredes e eidente

    alteração do olume da peça de madeira$ 5ua presença ou ariação prooca alteraç7es

    no comportamento &"sico@mec^nico do materialY e,c: -gua de constituiçãoJ as mol*culas de -gua estão em combinação qu"mica com os

     principais constituintes do material lenhoso$ 5ua eliminação s2 ocorre com adestruição do material$

    >lieira e 5ila 9BBH apud F3A0AY CU0.A, B;:, a&irmaram que a umidade não

     pode ser considerada como uma caracter"stica insepar-el da madeira, e de&iniram o seu

    estudo como [_$$$` de &undamental import^ncia por se tratar de um par^metro que a&eta o

    comportamento do material quanto Z estabilidade dimensional, resistncia mec^nica e

    durabilidade natural$\$

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    ;

    Como a umidade a&eta as propriedades &"sicas e mec^nicas da madeira, a 0#3 =;0, ;

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    Siδ J coe&iciente de inchamento olum*trico, que caracteri/a o coe&iciente angular da reta

    inicial do diagramaY e,

    8KU J teor de umidade no ponto de interseção$

     

    8ara a secagem da madeira não &oram &eitos estudos espec"&icos, &oi admitido o

    mesmo comportamento obserado durante o umedecimento$

    A hip2tese b-sica, que leou a admitir os comportamentos iguais, &oi a deque para um mesmo teor de umidade a peça de madeira teria as mesmasdimens7es$ Esta hip2tese não * erdadeira, as ariaç7es dimensionais nãosão &unção direta do teor de umidade, mas de uma parcela dele, o teor de

    -gua de impregnação, ?- que a -gua lire não causa ariaç7es dimensionais9(>G5D>0, BBb, p$ :$

    Como e4emplos, a A#0T 9; modelo proposto por Tsukamoto Filho 9;

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    H

    constantes βB, β;, β  e βH se?am obtidas por meio de regressão com os pontos lidos, o que

     permite minimi/ar os erros aleat2rios de ensaio$

    9H:

    >ndeJ

    βdir$J retração, na direção considerada, para ariação de umidade de U at* BY

    UJ teor de umidadeY e,

    βB, β;, β e βHJ coe&icientes do modelo$

    3ocha 9;

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

    25/84

    R

     0este momento, * importante ressaltar que as Equaç7es ; e &oram apresentadas para

    o inchamento olum*trico, entretanto equaç7es semelhantes são -lidas para os inchamentos

    lineares 9de&ormaç7es espec"&icas:$ Este procedimento ser- adotado ao longo do te4to, ou se?a,

    equaç7es e &iguras representarão a ariação de olume, mas equaç7es e &iguras semelhantes

    são -lidas para as direç7es radial e tangencial$

    (ogsdon 9BBB: preparou um estudo comparatio das propriedades de inchamento e

    de retração da madeira, e concluiu que o comportamento da madeira Z sorção 9umedecimento:

    * di&erente do comportamento da madeira Z dessorção 9secagem:$ A Figura apresenta a

    di&erença entre os &ormatos dos diagramas de inchamentos e de retraç7es olum*tricas$

    Figura Diagramas t"picos de inchamento e de retração olum*tricosa: Diagrama de inchamentos olum*tricos b: Diagrama de retraç7es olum*tricas

    FonteJ Adaptado de (ogsdon 9BBa:

    (ogsdon e Finger 9BBB: estudaram os diagramas obtidos com os dados dos ensaios de

    inchamento e de retração e de&iniram os modelos matem-ticos que melhor se a?ustam a estes

    dados$ >s modelos obtidos para a especi&icação das curas que constituem o diagrama de

    inchamentos são &ormados por duas retas, uma paralela ao ei4o 4 9constante: e outra passando

     pela origem do sistema de ei4os$ Assim, estes modelos con&irmaram a hip2tese introdu/ida

     por Oollmann e C+t* )r$ 9;G5D>0, ;s modelos de (ogsdon e Finger 9BBB: para a especi&icação das curas que

    constituem o diagrama de retraç7es, ap2s a obtenção dos par^metros para o corpo@de@proa

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

    26/84

    I

    saturado 9&im da &ase de encharcamento: e condicionado em ambiente climati/ado 9&im da

    &ase de condicionamento:, são apresentados nas Equaç7es R a $

    8ara $condUUDB   ndeJ

    U J umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio$ Em particular, $satU e $condU

    correspondem, respectiamente, aos teores de umidade do corpo@de@proa saturado em -gua e

    condicionado em clima padroni/ado, com temperatura de B C e umidade relatia do ar 

    de I IY

    U,r S∆ J ariação olum*trica na retração, em um instante qualquer do ensaio$ Em particular,

    $sat,r S∆  e $cond,r S∆  correspondem, Zs ariaç7es olum*tricas do corpo@de@proa saturado e

    condicionado, at* seco 9UB:Y e,

    S,Bβ  e S,;β J e4poentes das curas$

    (ogsdon 9BBb: a&irmou que um ensaio de estabilidade dimensional caracteri/ado

     por trs pontos, como o descrito na atual 0#3 =;

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    Com este estudo, (ogsdon 9BBb: concluiu que o ensaio de estabilidade dimensional

    dee conter as &ases de secagem pr*ia, de encharcamento, de condicionamento e de secagem

    em estu&a$

    A &ase de secagem pr*ia pode ser uma secagem ao ar, sob as condiç7es gerais de

    laborat2rio 9abrigado de intemp*ries:, ou o condicionamento dos corpos@de@proa em sala ou

    c^mara de climati/ação com clima controlado, buscando iniciar o ensaio de inchamento com

    um teor de umidade pr24imo de ; 9   D;UU in"cio  ≅= :$ A &ase de encharcamento dee ser 

    &eita em sala ou c^mara de climati/ação com clima controlado, na qual os corpos@de@proa

    serão imersos em -gua destilada at* a completa saturação da madeira 9   $satUU = :$

    A &ase de condicionamento dee ser &eita em sala ou c^mara de climati/ação com

    clima controlado, leando os corpos@de@proa a um teor de umidade pr24imo de ; 9

    D;UU $cond   ≅= :$ 0a &ase de secagem em estu&a os corpos@de@proa serão completamente

    secos 9UB:$

    Entende@se por clima controlado ou padroni/ado a temperatura de B C e a

    umidade relatia do ar de I I$

    (ogsdon 9BBb: determinou que aaliaç7es das massas e das dimens7es dos corpos@

    de@proa deem ser &eitas nos seguintes instantes do ensaioJ

    ;$ 0o &im da &ase de secagem pr*ia 9   D;UU in"cio ≅= , in"cio do ensaio de inchamento:,

    quando a madeira estar- condicionadaY

    $ 0o &im da &ase de encharcamento 9   $satUU = , &im do ensaio de inchamento e in"cio do

    ensaio de retração:, quando a madeira estar- saturadaY

    H$ Ap2s um dia na sala ou c^mara de climati/ação 9   5Cd;UU −= , ponto intermedi-rio da

    &ase de condicionamento:Y

    R$ 0o &im da &ase de condicionamento 9   D;UU $cond   ≅= , in"cio da &ase de secagem em

    estu&a:, quando a madeira estar- condicionadaY

    I$ Ap2s uma hora secando em estu&a 9   esth;UU −= , ponto intermedi-rio da &ase de

    secagem em estu&a:Y e,

    $ 0o &im da &ase de secagem em estu&a 9   DBU = , &im do ensaio de retração:, quando a

    madeira estar- seca$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    =

    8ara o traçado do diagrama de inchamentos, de acordo com (ogsdon 9BBb:, podem

    ser utili/adas as Equaç7es ; e , ou as correspondentes para os inchamentos lineares, nas

    quais os par^metros podem ser determinados pelas Equaç7es = a ;;$

    9=:

    9Q:

     

    9ndeJ

    Siδ J coe&iciente de inchamento olum*tricoY

    in"cio,iS∆  e  sat,iS∆ J ariação olum*trica no inchamento, da madeira, a partir de DBU = , at*

    o teor de umidade do in"cio do ensaio 9   in"cioU :, e na situação saturada em -gua 9   8KUU ≥ ,

    &im da &ase de encharcamento:Y

    in"cioU J teor de umidade da madeira no in"cio do ensaio 9&im da secagem pr*ia:Y

    in"ciom e asecm J massa do corpo@de@proa, no in"cio do ensaio 9&im da secagem pr*ia:, e

    completamente seco 9   DBU = , &im da &ase de secagem em estu&a:Y

    in"cioS , asecS   e satS J olume do corpo@de@proa, no in"cio do ensaio 9&im da secagem

     pr*ia:, completamente seco 9   DBU = , &im da &ase de secagem em estu&a: e saturado em -gua

    9   8KUU ≥ , &im da &ase de encharcamento:Y e,

    8KU J teor de umidade no ponto de interseção$

    in"cio

    in"cio,i

    SiU

    S∆=δ

    D;BB$m

    mmU

    asec

    asecin"cio

    in"cio

    −=

    D;BB$

    S

    SSS

    asec

    asecin"cioin"cio,i

    −=∆

    D;BB$S

    SSS

    asec

    asecsat

    sat,i

    −=∆

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

    29/84

    Q

    8ara o traçado do diagrama de retraç7es, de acordo com (ogsdon 9BBb:, podem ser 

    utili/adas as Equaç7es R a , ou as correspondentes para as retraç7es lineares, nas quais os

     par^metros podem ser determinados pelas Equaç7es ; a ;=$

       

      

     

       

      

     

    =β−

    $cond

    esth;

    $cond,r 

    esth;,r 

    S,B

    U

    Ulog

    S

    Slog

     

    9;:

    D;BB$S

    SSS

    esth;

    asecesth;esth;,r 

    −−

    −=∆

    9;H:

    D;BB$m

    mmU

    asec

    asecesth;

    esth;

    −=   −−

    9;R:

       

      

     

       

      

     

    ∆∆

    =β−

    $sat

    5Cd;

    $sat,r 

    5Cd;,r 

    S,;

    U

    Ulog

    S

    Slog

     

    9;I:

    D;BB$S

    SSS

    5Cd;

    asec5Cd;5Cd;,r 

    −− −=∆

    9;:

    D;BB$m

    mmU

    asec

    asec5Cd;

    5Cd;

    −=   −−  

    9;=:

    >ndeJ

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    <

    S,Bβ  e S,;β J e4poentes das curasY

    U J teor de umidade da madeira$ Em particular, $condU ,   satU , esth;U −   e  5Cd;U −

    correspondem, respectiamente, ao teor de umidade nas situaç7es condicionada 9&im da &ase

    de condicionamento:, saturada em -gua 9&im da &ase de encharcamento:, ap2s uma hora em

    estu&a 9ponto intermedi-rio da &ase de secagem em estu&a: e ap2s um dia na sala ou c^mara de

    climati/ação 9ponto intermedi-rio da &ase de condicionamento:Y

    U,r S∆ J ariação olum*trica da madeira na retração, a partir de um teor de umidade

    qualquer, at* a completa secagem 9   DBU = :$ Em particular, $cond,r S∆ ,  sat,r S∆ , esth;,r S −∆  e

    5Cd;,r S −∆   correspondem, respectiamente, Z essa ariação, a partir das situaç7es

    condicionada 9   $condUU = :, saturada em -gua 9   $satUU = :, ap2s uma hora em estu&a 9

    estihUU −= : e ap2s um dia na sala ou c^mara de climati/ação 9   5CidUU −= :Y

    Um J massa do corpo@de@proa, para um teor de umidade qualquer$ Em particular, esth;m − ,

    5Cd;m −  e asecm  correspondem, respectiamente, a massa do corpo@de@proa nas situaç7es

    obseradas ap2s uma hora em estu&a 9   estihUU −= :, ap2s um dia na sala ou c^mara de

    climati/ação 9   5CidUU −= : e da madeira completamente seca 9   DBU = :Y e,

    US J olume do corpo@de@proa, para um teor de umidade qualquer$ Em particular, esth;S − ,

    5Cd;S −  e asecS  correspondem, respectiamente, ao olume nas situaç7es obseradas ap2s

    uma hora em estu&a 9   estihUU −= :, ap2s um dia na sala ou c^mara de climati/ação 9

    5CidUU −= : e da madeira completamente seca 9   DBU = :$

    A 0#3 =;

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    HB

    dos corpos@de@proa 9ariação da massa, entre duas leituras consecutias, em um interalo

    m"nimo de seis horas, menor ou igual a B,I:$

    Tsukamoto e (ogsdon 9;EK3A D>5E3T>, Astronium urundeuva 9Fr$ All$: Engl$

     b: 8orcentagem de ariação da massa com otempo de imersão em -gua destilada, para a

    A!E5C(A, Trattinickia burserifolia 9!art$:Pilld$

    FonteJ (ogsdon 9BBa:

    (ogsdon et al$ 9;

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    H;

     publicado pelo K#3A!E! 9;0, BBa:, a&irmou que as dimens7es na

    direção a4ial deem ser obtidas apenas para o c-lculo do olume do corpo@de@proa$

    8ara o estudo do inchamento, a 0#3 =;

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    H

     0#3 =;

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    34/84

    HH

    8KU J teor de umidade no ponto de interseção$

    (ogo depois, Oollmann 9;G5D>0, BBc: colocou a massa e o olume

    do corpo@de@proa %mido 9umidade de U: em &unção dos seus alores secos 9umidade de

    B:$ 8ara isto, ele manipulou as equaç7es para o c-lculo do teor de umidade 9Equação ;Q: e

    do inchamento olum*trico 9Equação B: e obtee as Equaç7es ;< e ;$

    D;BB$m

    mmU

    B

    Bu −

    =   9;Q:

       

       +=

    ;BB

    U;$mm Bu   9;ndeJ

    um  e  Bm J massa do corpo@de@proa, respectiamente, para madeira com umidade qualquer 

    9U: e seca 9B:Y

    U,i

    S∆

    J ariação olum*trica para o inchamento, correspondente a uma ariação de umidadedesde B at* UY e,

    US  e BS J olume do corpo@de@proa, respectiamente, para madeira com umidade qualquer 

    9U: e seca 9B:$

    Aplicando o conceito de densidade aparente 9Equação :, Oollmann 9;G5D>0, BBc: obtee a Equação R, da densidade aparente do corpo@de@proa %mido

    9umidade de U: em &unção da densidade aparente do corpo@de@proa seco 9umidade de B:$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    HR

    u

    u

    uS

    m=ρ   9:

       

      

        ∆+

       

       +

    ;BB

    S;$S

    ;BB

    U;$m

    U,i

    B

    B

    u

    9H:

       

      

        ∆+

       

       +

    ρ=ρ;BB

    S;

    ;BB

    U;

    $U,i

    Bu   9R:

    >ndeJ

    uρ  e Bρ J densidade aparente, respectiamente, para madeira com umidade qualquer 9U: e

    seca 9B:$

    8or &im, Oollmann 9;G5D>0, BBc: substituiu a ariação olum*trica

    no inchamento, do modelo apresentado nas Equaç7es ;, , = e ;; na Equação R, e obtee as

    Equaç7es I e , que representam a ariação da densidade aparente da madeira com o teor 

    de umidade em um processo de umedecimento$

    8ara 8KUUDB  

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    HI

      

     

     

     

        ∆+

       

       +

    ρ=ρ

    ;BB

    S;

    ;BB

    U;

    $$sat,i

    Bu

    9:

    (ogsdon 9BBR: ressaltou que estas equaç7es dependem de par^metros que ariam

    con&orme a esp*cie de madeira utili/ada, comoJ densidade aparente seca 9   Bρ :Y coe&iciente de

    inchamento olum*trico 9   Siδ :Y ariação olum*trica total para o inchamento 9   sat,iS∆ :Y e,

    teor de umidade no ponto de interseção 9   8KU :$

    Com base em obseração e4perimental de madeiras europeias, con"&eras na maioria,

    Oollmann 9;G5D>0, BBc: admitiu a relação da Equação = e adotou o alor 

    m*dio da umidade no ponto de interseção da Equação Q$ Assim, a partir das Equaç7es I e

    , ele obtee as Equaç7es < e H; e construiu o Diagrama de Oollmann, apresentado na

    Figura Q$

    BSi   $QR,B   ρ=δ

    9=:

    DAQU8K =   9Q:

    8ara 8KUUDB  

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    H

     

     

     

     

        ρ+

       

       +

    ρ=ρ

    ;BB

    Q$$QR,B;

    ;BB

    U;

    $B

    Bu

    9HB:

      

      

        ρ+

       

       +

    ρ=ρ

    ;BB

    $I,H;

    ;BB

    U;

    $B

    Bu  

    9H;:

    (ogsdon 9BBc: concluiu queJ o Diagrama de Oollmann não se mostrou adequado

     para e4plicar o &en+meno em &olhosas brasileirasY o modelo proposto por Oollmann 9;G5D>0, BBc:, durante o umedecimento, &ornece um a?uste ra/o-el apenas para

    as &olhosas brasileiras de menor densidade aparenteY e, o modelo proposto por Oollmann

    9;G5D>0, BBc: parte de uma l2gica correta ao se imaginar o umedecimento,

    mas as apro4imaç7es utili/adas por ele 9   BSi   $QR,B   ρ≅δ  e DAQU8K  ≅ : parecem não se aplicar 

    Zs &olhosas brasileiras$

    De acordo com (ogsdon 9BBR:, com base em resultados e4perimentais em &olhosas,

    alguns autores constru"ram curas representatias da ariação da densidade aparente com o

    teor de umidade durante o umedecimento, utili/ando o modelo apresentado nas Equaç7es I e

    , que con&irmam as conclus7es de (ogsdon 9BBc:$ 0a Tabela ; são apresentados estes

    resultados e4perimentais$ 8ara &ins de comparação, a Figura Q apresenta estas curas

    esboçadas sobre o Diagrama de Oollmann$

    Tabela ; 3esultados e4perimentais para algumas &olhosas brasileiras, durante o umedecimento

    ESPÉCIE   Siδ  $sat,iS∆

    9:Bρ

    9gcmH:8KU

    9:FONTE

    8A3KC B,IB= ;B,QH@CA5CUD> B,R=RH ;;,;HR B,Q0A(EK3> B,RHRQ

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    H=

    Figura Q Diagrama de Oollmann com a superposição de curas e4perimentais, obtidas emumedecimento

    FonteJ (ogsdon 9BBR:

    (ogsdon 9BBB: estudou o comportamento da madeira durante a secagem e apresentouo &ormato gen*rico do diagrama de retraç7es, caracteri/ado por duas curas abatidas, Zs e/es

    separadas por um patamar$ > modelo para a especi&icação das curas do diagrama de

    retraç7es &oi estabelecido por (ogsdon e Finger 9BBB: e * dado pelas Equaç7es R a $

    8ara $condUUDB  

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    HQ

    S,;

    $sat

    $sat,r U,r U

    U$SS

    β

       

      

     ∆=∆

    9:

    >ndeJ

    U J umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio$ Em particular, $satU e $condU

    correspondem, respectiamente, aos teores de umidade do corpo@de@proa saturado em -gua e

    condicionado em clima padroni/ado, com temperatura de B C e umidade relatia do ar 

    de I IY

    U,r S∆ J ariação olum*trica na retração, em um instante qualquer do ensaio$ Em particular,

    $sat,r S∆  e $cond,r S∆  correspondem, Zs ariaç7es olum*tricas do corpo@de@proa saturado e

    condicionado, at* seco 9UB:Y e,

    S,Bβ  e S,;β J e4poentes das curas$

    Assim como Oollmann 9;G5D>0, BBc:, (ogsdon 9BBc: colocou a

    massa e o olume do corpo@de@proa %mido 9umidade de U: em &unção dos seus alores

    secos 9umidade de B:$ 8ara isto, ele manipulou as equaç7es para o c-lculo do teor de

    umidade 9Equação ;Q: e da retração olum*trica 9Equação H: e obtee as Equaç7es ;< e HH$

    D;BB$m

    mmU

    B

    Bu −

    =   9;Q:

       

       +=

    ;BB

    U;$mm Bu   9;ndeJ

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    H<

    U,r S∆ J ariação olum*trica para a retração, correspondente a uma ariação de umidade

    desde um teor de umidade qualquer U at* B$

    Aplicando o conceito de densidade aparente 9Equação :, (ogsdon 9BBc: obtee a

    Equação HI, da densidade aparente do corpo@de@proa %mido 9umidade de U: em &unção da

    densidade aparente do corpo@de@proa seco 9umidade de B:$

    u

    u

    uS

    m=ρ   9:

       

      

        ∆−

       

       +

    ;BB

    S;S

    ;BB

    U;$m

    U,r 

    B

    B

    u   9HR:

       

      

        ∆− 

      

       +ρ=ρ

    ;BB

    S;$

    ;BB

    U;$

      U,r 

    Bu

    9HI:

    8or &im, (ogsdon 9BBc: substituiu a ariação olum*trica na retração, do modelo

    apresentado nas Equaç7es R a na Equação HI, e obtee as Equaç7es H a HQ, que

    representam a ariação da densidade aparente da madeira com o teor de umidade em um

     processo de secagem$

    8ara $condUUDB  

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    RB

       

      

        ∆− 

      

       +ρ=ρ

    ;BB

    S;$

    ;BB

    U;$

      $cond,r 

    Bu  

    9H=:

       

      

     ∆− 

      

       +ρ=ρ

    β   S,;

    $sat

    $sat,r 

    BuU

    U$

    ;BB

    S;$

    ;BB

    U;$  

    9HQ:

    (ogsdon 9BBR: ressaltou que estas equaç7es dependem de par^metros que ariam

    con&orme a esp*cie de madeira utili/ada, comoJ densidade aparente seca 9fB:Y teor de umidade

    da madeira condicionada 9Ucond: em clima padroni/ado, com temperatura de 9B C: e

    umidade relatia do ar de 9I I:, que teoricamente seria ;Y ariação olum*trica

    9Sr,cond:, para a retração ocorrida entre a situação da madeira condicionada em clima

     padroni/ado 9UUcond: e completamente seca 9UB:Y teor de umidade da madeira saturada

    em -gua destilada 9Usat:Y ariação olum*trica 9Sr,sat:, para a retração ocorrida entre a

    situação da madeira saturada 9UUsat: e completamente seca 9UB:Y e, e4poentes das curas

    correspondentes ao trecho em secagem na estu&a 9βB,: e ao trecho inicial do condicionamento

    9β;,:$

    (ogsdon 9BBc: concluiu que o Diagrama de Oollmann não se mostrou adequado

     para e4plicar a ariação da densidade aparente com o teor de umidade durante a secagem da

    madeira$ De acordo com (ogsdon 9BBR:, com base em resultados e4perimentais em &olhosas,

    os autores relacionados na Tabela ; tamb*m constru"ram curas representatias da ariação da

    densidade aparente com o teor de umidade durante a secagem, utili/ando o modelo

    apresentado nas Equaç7es H a HQ, que con&irmam a conclusão de (ogsdon 9BBc:$ 0as

    Tabelas e H são apresentados os resultados e4perimentais destes autores$ 8ara &ins de

    comparação, a Figura < apresenta estas curas esboçadas sobre o Diagrama de Oollmann$

    Tabela 3esultados e4perimentais em &olhosas brasileiras 9&ase de secagem estu&a:

    ESPÉCIE   Bρ 9gcmH

    :$condU

    9:$cond,r S∆ 9

    :  S,Bβ FONTE

    8A3KC B,H@CA5CUD> B,Q ;,BIR= ;I,= ,BR ;,=;R A33UDA et al$ 9;:

    FonteJ (ogsdon 9BBR:

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    R;

    Tabela H 3esultados e4perimentais em &olhosas brasileiras 9&ase de condicionamento:

    ESPÉCIE   Bρ 9gcmH

    :$satU

    9:$sat,r S∆

    9:  S,;β FONTE

    8A3KC B,H0TA B,IBQ et al$ 9=:

    A0GKC>@CA5CUD> B,Q

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    R

    densidade aparente da madeira apenas em &unção do teor de umidade, o que possibilitou o

    traçado dos dois diagramas$

    > diagrama obtido por (ogsdon 9BBR:, representatio da ariação da densidade

    aparente com o teor de umidade, durante o umedecimento da madeira, * apresentado na

    Figura ;B$ Este diagrama pode ser utili/ado para reportar a densidade aparente, obtida em

    ensaio, ao teor de umidade de re&erncia$

    Figura ;B Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante o umedecimento damadeira, com o teor de umidade

    FonteJ (ogsdon 9BBR:

    8ara &ins de comparação, a Figura ;; apresenta as curas e4perimentais, cu?os dados

    são encontrados na Tabela ;, superpostas ao diagrama constru"do por (ogsdon 9BBR:$

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    RH

    Figura ;; Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante o umedecimento damadeira, com o teor de umidade, com curas e4perimentais superpostas

    FonteJ (ogsdon 9BBR:

    (ogsdon 9BBR: recomendou que a secagem do corpo@de@proa, necess-ria para

    identi&icar o teor de umidade do ensaio e para obter a densidade aparente da madeira seca,

    se?a &eita usando uma &ase de condicionamento, para ameni/ar os de&eitos proenientes da

    secagem$

    De acordo com (ogsdon 9BBR:, com o alor da densidade aparente da madeira seca,

    as Equaç7es H

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    RR

     

     

     

     

        δ+

      

      

      +ρ=ρ

    ;BB

    U$;

    ;BB

    U;

    $Si

    Bu   9I:

    8ara 8KUU ≥ J

     

       

      

        ∆+

       

       +

    ρ=ρ

    ;BB

    S;

    ;BB

    U;

    $$sat,i

    Bu

    9:

    >ndeJ

    Siδ J coe&iciente de inchamento olum*trico 9adimensional:Y

    sat,iS∆ J ariação olum*trica no inchamento, desde a situação da madeira seca em estu&a at*

    saturada em -gua destilada, em Y

    8KU J umidade no ponto de interseção, em Y

    U J teor de umidade para o qual se dese?a obter a densidade aparente, em Y

    uρ J densidade aparente ao teor de umidade U, por e4emplo o teor de umidade de re&erncia

    U;, em gcmHY e,

    Bρ J densidade aparente da madeira seca, em gcmH$

    (ogsdon 9BBR: a&irmou que pode ser mais pr-tico utili/ar a equação da densidade

     b-sica para reportar o alor da densidade aparente, obtida no ensaio com umedecimento da

    madeira, ao teor de umidade de re&erncia, isto que a secagem da madeira * agressia e a

    massa seca pode ser obtida mesmo com o corpo@de@proa de&eituoso$ 0este caso, antes de

    aplicar as Equaç7es H

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    RI

    $ bas$ basB   $H

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    R

    Figura ;H Diagrama representatio da ariação da densidade aparente, durante a secagem damadeira, com o teor de umidade, com curas e4perimentais superpostas

    FonteJ (ogsdon 9BBR:

    (ogsdon 9BBR: recomentou que a secagem, necess-ria para obter a densidade

    aparente da madeira seca, se?a &eita usando uma &ase de condicionamento, para ameni/ar os

    de&eitos proenientes da secagem$

    De acordo com (ogsdon 9BBR:, com o alor da densidade aparente da madeira seca,

    as Equaç7es H= e RH a R= podem ser utili/adas para reportar o alor da densidade aparente,

    obtido no ensaio com secagem da madeira, ao teor de umidade de re&erncia$

      9RH:

    FIQF,;

    B$sat   $FF

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    R=

    8ara $satUUD;   ≤≤ , o alor m"nimo obtido entre as Equaç7es H= e R=J

       

     

     

        ∆

    −   

      

    +ρ=ρ ;BB

    S

    ;$;BB

    U

    ;$

      $cond,r 

    Bu

    9H=:

       

      

     ∆− 

      

       +ρ=ρ

    HI,B

    $sat

    $sat,r 

    BuU

    U$

    ;BB

    S;$

    ;BB

    U;$

    9R=:

    >ndeJ

    $cond,r S∆ J ariação olum*trica na retração, desde a situação da madeira condicionada em

    clima padroni/ado, com temperatura de B C e umidade relatia do ar de I I, at*

    seca em estu&a, em Y

    $satU J teor de umidade da madeira saturada em -gua destilada, em Y

    sat,r S∆ J ariação olum*trica na retração, desde a situação da madeira saturada em -gua

    destilada at* seca em estu&a, em Y

    U J teor de umidade para o qual se dese?a obter a densidade aparente, em Y

    uρ J densidade aparente ao teor de umidade U, por e4emplo o teor de umidade de re&erncia

    D;AU = , em gcmHY e,

    Bρ J densidade aparente da madeira seca, em gcmH$

    Deido ao car-ter pr-tico, (ogsdon 9BBR: obtee a Equação RQ para reportar 

    diretamente o alor da densidade aparente seca, obtido no ensaio de retração, ao teor de

    umidade de re&erncia de ;$

      9RQ:

    >ndeJ

    D;,apρ J densidade aparente ao teor de umidade de re&erncia D;AU = , em gcmH$

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    RQ

    (ogsdon 9BBR: destacou que, para o caso de se obter a densidade b-sica, antes de

    aplicar as Equaç7es H= e RH a R=, seria necess-rio aplicar as Equaç7es R; e R$

    $sat

    B$ bas

    S

    m=ρ

    9R;:

    $ bas$ basB   $H

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    R<

    Figura ;R Comparação entre os diagramas representatios da ariação da densidade aparente com oteor de umidade, durante o umedecimento e a secagem da madeira

    FonteJ (ogsdon 9BBR:

    > pro?etista não precisa considerar se a alteração da umidade &oi em umedecimento ou

    em secagem para corrigir o peso da estrutura de madeira$ >s coe&icientes de modi&icação

     podem ser mantidos, uma e/ que os resultados &inais serão apro4imados 9(>G5D>0, BBR:$

    8or outro lado ao reportar o resultado de um ensaio Z umidade de re&erncia,isso precisa ser considerado, pois al*m de esperar@se precisão nos resultadosreportados dos ensaios, sabe@se que os comportamentos são distintos e, principalmente, e4istem di&erenças entre os alores da densidade aparente a; de umidade, para a maioria das esp*cies$ Essa di&erença s2 não seobsera, na &ig$ ;< _Figura ;R`, para as esp*cies de densidades muito bai4ase muito altas 9(>G5D>0, BBR, p$ ;Q:$

     0os diagramas das Figuras ;B e ;, a cura superior direita, segundo (ogsdon 9BBR:,

    representa o limite, a?ustado aos dados e4perimentais, do teor de umidade de saturação da

    madeira em -gua destilada$

    $I K0DKCATKS>5 DE 6UA(KDADE DA !ADEK3A

    2&"&! C$+%+*1+' 0+ )*'$1#$4) 03+*'$*) 0) 3)0+#)

     0ock et al$ 9;G5D>0Y 8E00A, BBI: relacionaram a qualidade 9com

    relação a tendncia a apresentar de&eitos oriundos da secagem: e a utili/ação indicada para a

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    IB

    madeira ao coe&iciente de anisotropia dimensional na retração 9A r :, con&orme apresenta a

    Tabela R$

    Tabela R Coe&iciente de anisotropia dimensional na retração, qualidade e uso da madeiraC$+%+*1+ 0+)*'$1#$4) *)R+1#)78$, r A

    Q)0)0+ 0)3)0+#)

    U1)78$ *0)0) 4)#) ) 3)0+#)

    ;, a ;,I E4celente!2eis &inos, esquadrias, barcos, aparelhos musicais,

    aparelhos de esporte e etc$$

    ;,I a ,B 0ormalEstantes, mesas, arm-rios, en&im usos que permitam

     pequenos empenamentos$

    Acima de ,B 3uimConstrução ciil 9obseradas as caracter"sticas

    mec^nicas:, carão, lenha e etc$$FonteJ (ogsdon e 8enna 9BBI:

    Embora a Tabela R tenha sido ideali/ada com os alores de Ar , alguns autores utili/am

    as suas in&ormaç7es empregando os alores do coe&iciente de anisotropia dimensional no

    inchamento 9Ai:$

    Como a literatura a respeito apresenta contro*rsias sobre a igualdade entre estes

    alores, (ogsdon e 8enna 9BBI: &i/eram um estudo comparatio entre os coe&icientes de

    anisotropia dimensional no inchamento e na retração para eri&icar se e4iste di&erença entre

    eles e, assim, colaborar para a correta quali&icação da madeira$(ogsdon e 8enna 9BBI: utili/aram o ensaio de estabilidade dimensional proposto por 

    (ogsdon 9BBa: para a reisão da 0#3 =;

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    I;

    D;BB$sat,H

    B,Hsat,H

    H,r 

      −=ε   9IH:

    ,i

    H,i

    iA

    εε

    =   9IR:

    ,r 

    H,r 

    r A ε

    ε=   9II:

    >ndeJ

    A,iε   e H,iε J de&ormação espec"&ica, por inchamento, para ariação do teor de umidade da

    madeira completamente seca at* saturada em -gua, respectiamente, nas direç7es radial

    9inchamento radial total: e tangencial 9inchamento tangencial total:Y

    A,r ε   e H,r ε J de&ormação espec"&ica, por retração, para ariação do teor de umidade da

    madeira saturada em -gua at* completamente seca, respectiamente, nas direç7es radial

    9retração radial total: e tangencial 9retração tangencial total:Y

    B,  e sat,A J dimens7es na direção radial 9m*dia das quatro arestas:, respectiamente paramadeira completamente seca e saturada em -guaY

    B,H  e sat,H J dimens7es na direção tangencial 9m*dia das quatro arestas:, respectiamente

     para madeira completamente seca e saturada em -guaY e,

    iA   e r A J coe&icientes de anisotropia dimensional, respectiamente, no inchamento e na

    retração$

    Com o estudo, (ogsdon e 8enna 9BBI: conclu"ram que o coe&iciente de anisotropia

    dimensional no inchamento * em torno de R, superior ao seu correspondente na retração,

    e que e4iste dependncia entre eles, com uma estimatia de boa precisão para o coe&iciente de

    anisotropia dimensional no inchamento obtida pela Equação I$

    9I:

    (ogsdon e 8enna 9BBI: aplicaram esta relação aos alores de Ar  constantes na TabelaR e apresentaram a Tabela I$ Apesar de o erro cometido ao se utili/ar as in&ormaç7es da

    BR

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    I

    Tabela R empregando o alor de Ai  não ser grande, os autores recomendam, no caso da

    necessidade de precisão maior, o uso da Tabela I, cu?os limites &oram corrigidos$

    Tabela I Coe&iciente de anisotropia dimensional, qualidade e uso da madeiraC$+%+*1+ 0+ )*'$1#$4)

    +3 Q)0)0+ 0)3)0+#)

    U1)78$ *0)0) 4)#) ) 3)0+#)R+1#)78$,

    r A

    I*)3+*1$,

    iA

    At* ;,IB At* ;,IR E4celente!2eis &inos, esquadrias, barcos, aparelhos

    musicais, aparelhos de esporte e etc$$

    ;,IB a ,BB ;,IR a ,;B 0ormalEstantes, mesas, arm-rios, en&im usos que

     permitam pequenos empenamentos$Acima de

    ,BBAcima de ,;B 3uim

    Construção ciil 9obseradas as caracter"sticasmec^nicas:, carão, lenha e etc$$

    FonteJ (ogsdon e 8enna 9BBI:

    2&"&2 D+*'0)0+ )4)#+*1+

    A densidade aparente * uma caracter"stica &"sica &irmemente relacionada Zs

    caracter"sticas mec^nicas da madeira, deste modo, obtida a sua densidade aparente * poss"el

    in&erir sobre a sua resistncia mec^nica 9D>CO.>30 et al$, B;R:$

    As classes de resistncia das madeiras de&inidas no pro?eto de reisão da 0#3 =;

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    IH

    F$$')' V)$#+' *) $*078$ 4)0#8$ 0+ #+%+#*) U!2

    C)''+'   k ,Bc& 

    MP)k ,& 

    MP)m,BcE

    MP)

    aparenteρ

    :/35DB

    DHBDRBDIBDB

    B

    HBRBIBB

    R

    I=Q

    < IBB

    ;R$IBB;

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    IR

    Figura ;I Sista da -rore de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke

    FonteJ Elaborado pela autoraFigura ; !aterial para o ensaio de estabilidade dimensional e para a identi&icação dendrol2gica

    a: Disco para a con&ecção dos corpos@de@proa e

     para a identi&icação dendrol2gica

     b: Corpos@de@proa acondicionados em sacos

     pl-sticos

    FonteJ Elaborado pela autora

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    II

    Figura ;= !aterial para a identi&icação dendrol2gicaa: Flores e &olhas b: Flor  

    FonteJ Elaborado pela autora

    5&!&2 P#+4)#$ 0$' $#4$'-0+-4#$6)

    8ara a obtenção dos corpos@de@proa, de cada -rore &oi retirado um disco, com

    espessura entre ;B e ; cm, do di^metro Z altura do peito 9DA8:, ou se?a, a ;,HB m da linha de

    a&loramento da -rore ?unto ao solo$

    Em uma marcenaria no munic"pio de 5ão )os* do 3io Claro !T, a partir de cada

    disco, &oram preparadas quatro t-buas diametrais ortogonais, e, neste processo, a camada da

    medula &oi descartada$ 8or &im, ao longo da altura de cada t-bua diametral, na camada do

    cerne, &oram con&eccionados dois corpos@de@proa com as dimens7es nominais de ,B 4 H,B 4

    I,B cm, respectiamente, nas direç7es tangencial, radial e a4ial$

    As Figuras ;Q e ;< esclarecem o processo descrito, que garante a orientação

    satis&at2ria das direç7es pre&erenciais dos corpos@de@proa$

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    I

    Figura ;Q Disco para a obtenção dos corpos@de@proa

    FonteJ Elaborado pela autora

    Figura ;< 8rocesso de obtenção dos corpos@de@proa

    FonteJ Elaborado pela autora>s R corpos@de@proa obtidos &oram identi&icados de acordo com a posição em que

    &oram e4tra"dos e a -rore de origem$

    Dos R corpos@de@proa, ; &oram selecionados para compor a amostra total, sendo

    quatro de cada -rore, o que corresponde a amostragem m"nima estabelecida pela 0#3 =;

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    I=

    9A#0T, ;

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    IQ

    a: paqu"metro digital com precisão de B,B; mm para leitura das dimens7es dos corpos@

    de@proa, da marca !itutoMo, modelo !K8E@;BHY

     b: balança anal"tica com precisão de B,B; g para leitura das massas dos corpos@de@proa,

    da marca >haus, s*rie Adenturer, modelo A3D;;BY

    c: condicionador de ar para controle da temperatura, da marca Consul, ;$BBB #TUsY

    d: psicr+metro para determinação da umidade relatia do ar, da marca K. .idrologia

    5$A$Y

    e: estu&a para esterili/ação e secagem dos corpos@de@proa, da marca >lide& C1Y

    &: -gua destilada para imersão dos corpos@de@proaY e,

    g: recipientes para arma/enamento, transporte e imersão em -gua destilada dos corpos@

    de@proa$

    H$ !XT>D>5

    5&2&! I0+*1%)78$ + 0+'#78$ 0+*0#$9:) 0) +'4(+ + *$3+*)1#) +*1;%)

    Do material coletado no campo &oram preparadas e4sicatas;$

    A esp*cie &oi identi&icada por meio dos padr7es cl-ssicos utili/ados pela Dendrologia e pela Ta4onomia, com base em caracteres mor&ol2gicos &lorais e egetatios, pela comparação

    das e4sicatas preparadas com o material catalogado no .erb-rio Central da Uniersidade

    Federal de !ato Grosso, e pela consulta a bibliogra&ias especiali/adas$

     0o campo &oram coletadas in&ormaç7es sobre as particularidades das &olhas, do caule,

    das gemas, Z presença de e4sudaç7es e odores caracter"sticos, cu?as caracter"sticas &oram

    utili/adas para a descrição da esp*cie$

    > nome cient"&ico &oi citado con&orme a nomenclatura do Index Kewensis$5&2&2 E*')$ 0+ +'1)

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    I<

    A &ase de secagem pr*ia, reali/ada em sala climati/ada 9temperatura de B C e

    umidade relatia do ar de I I:, tee o ob?etio de diminuir o teor de umidade dos corpos@

    de@proa 9   D;UU in"cio  ≅= :, permitindo obter pontos na parte linear do diagrama de

    inchamentos$

     0a &ase de encharcamento, reali/ada em sala climati/ada, os corpos@de@proa &oram

    imersos em -gua destilada at* a completa saturação da madeira 9   satUU = :$

    A &ase de condicionamento, reali/ada em sala climati/ada, tee os ob?etios de

    ameni/ar o processo de secagem e de condicionar os corpos@de@proa a um teor de umidade

    em torno de ; 9   D;UU $cond   ≅= :$

     0a &ase de secagem em estu&a, reali/ada em estu&a regulada para manter a temperatura

    de ;BH C, os corpos@de@proa &oram completamente secos 9   DBU = :$

    A &ase de encharcamento e o instante do ensaio correspondente ao corpo@de@proa

    completamente seco comp7em o ensaio de inchamento$ As &ases de condicionamento e de

    secagem em estu&a comp7em o ensaio de retração$

    As dimens7es &oram consideradas como a m*dia das quatro arestas, medidas em cada

    direção principal do corpo@de@proa$ As dimens7es na direção a4ial &oram obtidas apenas para

    o c-lculo do olume do corpo@de@proa, ou se?a, não &oram aaliados os inchamentos e as

    retraç7es a4iais$

    As massas e as dimens7es da amostra de controle 9trs corpos@de@proa: &oram

    aaliadas ao longo de cada &ase 9a cada B minutos na parte da manhã do primeiro dia e

    diariamente nos demais:$ > t*rmino de cada &ase &oi detectado pela const^ncia de massa dos

    corpos@de@proa da amostra de controle 9ariação de massa entre duas leituras sucessias, em

    um interalo m"nimo de seis horas, não superior a B,I:$

    As massas e as dimens7es dos corpos@de@proa da amostra total 9; corpos@de@proa:

    &oram aaliadas nos seguintes instantes do ensaioJ

    ;$ 0o &im da &ase de secagem pr*ia 9   D;UU in"cio ≅= :, que corresponde ao in"cio do

    ensaio de inchamentoY$ 0o &im da &ase de encharcamento 9   $satUU = :, que corresponde ao &im do ensaio de

    inchamento e ao in"cio do ensaio de retração, quando a madeira estaa saturada em

    -gua destiladaYH$ Ap2s um dia na sala ou c^mara de climati/ação 9   5Cd;UU −= :, que * um ponto

    intermedi-rio da &ase de condicionamentoY

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    B

    R$ 0o &im da &ase de condicionamento 9   D;UU $cond  ≅= :, que corresponde ao in"cio da

    &ase de secagem em estu&a, quando a madeira estaa condicionadaYI$ Ap2s uma hora secando em estu&a 9   esth;UU −= :, que * um ponto intermedi-rio da

    &ase de secagem em estu&aY e,$ 0o &im da &ase de secagem em estu&a 9   DBU = :, que corresponde ao &im do ensaio de

    retração, quando a madeira estaa seca$

    A Figura ; apresenta os pontos obtidos na amostra total para a correta interpretação

    do ensaio de estabilidade dimensional e para o traçado dos diagramas de inchamentos e de

    retraç7es representatios do comportamento m*dio da esp*cie$

    Figura ; 8ontos do ensaio obtidos na amostra total para o traçado dos diagramas representatios docomportamento m*dio da esp*cie

    a: Diagrama de inchamentos olum*tricos b: Diagrama de retraç7es olum*tricas

    FonteJ Elaborado pela autora

    5&2&5 I*1+#4#+1)78$ 0$ +*')$

    8ara a interpretação do ensaio &oram utili/adas as seguintes equaç7esJ

    a: umidadeJ

    D;BB$m

    mmU

    asec

    asecu  −=   9;Q:

    D;BB$m

    mmU

    asec

    asecsat

    sat

    −=   9I=:

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    ;

     b: inchamentosJ

    ;BB$(

    ((

    a,sec

    a,secU,

    U,,i    

      

        −=ε

    9IB:

    ;BB$(

    ((

    a,secH

    a,secHU,H

    U,H,i    

      

        −=ε

    9I;:

    ;BB$S

    SSS

    asec

    asecU

    U,i    

      

        −=∆

    9B:

    c: retraç7esJ

    ;BB$(

    ((

    U,

    a,secU,

    U,,r     

      

        −=ε

    9I:

    ;BB$(

    ((

    U,H

    a,secHU,H

    U,H,r     

      

        −=ε

    9IH:

    ;BB$S

    SSS

    U

    asecU

    U,r     

      

        −=∆

    9H:

     0as quaisJ

    U,HU,U,;U   ($($(S   =

    9IQ:

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    asec,Hasec,asec,;asec   ($($(S   =

    9IndeJ

    U  e satU J umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio, e umidade de saturaçãoY

    um , asecm  e satm J massa do corpo@de@proa, respectiamente, para madeira com umidade

    qualquer 9U:, seca e saturada em -guaY

    U,;( , U,(   e U,H( J dimens7es do corpo@de@proa, com teor de umidade qualquer 9 U :,

    respectiamente nas direç7es a4ial 9;:, radial 9: e tangencial 9H:$ Em particularJ asec,;( ,a,sec(   e asec,H( , re&erem@se a estas dimens7es para a madeira secaY cond,;( , cond,(   e

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    H

    cond,H( , para o corpo@de@proa condicionadoY e, sat,;( , sat,(  e sat,H( , quando saturado em

    -guaY

    US J olume do corpo@de@proa, com teor de umidade qualquer 9 U :$ Em particularJ asecS ,

    re&ere@se ao olume para a madeira secaY condS , para o corpo@de@proa condicionadoY e,

    satS , quando saturado em -guaY

    U,A,iε e U,H,iε J de&ormaç7es espec"&icas, deido ao inchamento, para uma ariação no teor de

    umidade desde a situação completamente seco 9   DBU = : at* um teor de umidade qualquer 9U

    :, respectiamente nas direç7es radial 9: e tangencial 9H:$ Em particularJ in"cio,,iε e in"cio,H,iε ,

    re&erem@se a estas de&ormaç7es espec"&icas para o corpo@de@proa no in"cio do ensaio de

    inchamento, ap2s secagem ao ar ou condicionamento pr*ioY e, sat,A,iε e sat,H,iε , quandosaturado em -guaY

    U,A,r ε e U,H,r ε J de&ormaç7es espec"&icas, deido a retração, para uma ariação no teor de

    umidade desde um teor de umidade qualquer 9 U : at* a situação completamente seco 9   DBU =

    :, respectiamente nas direç7es radial 9: e tangencial 9H:$ Em particularJ cond,A,r ε e cond,H,r ε ,

    re&erem@se a estas de&ormaç7es espec"&icas para o corpo@de@proa condicionadoY e, sat,A,r ε e

    sat,H,r ε , quando saturado em -guaY

    U,iS∆ J ariação olum*trica, deido ao inchamento, para uma ariação no teor de umidade

    desde a situação completamente seco 9   DBU = : at* um teor de umidade qualquer 9 U :$ Em

     particularJ in"cio,iS∆ , re&ere@se a esta ariação olum*trica para o corpo@de@proa no in"cio do

    ensaio de inchamento, ap2s secagem ao ar ou condicionamento pr*ioY e, sat,iS∆ , quando

    saturado em -guaY e,

    U,r S∆ J ariação olum*trica, deida a retração, para uma ariação no teor de umidade desde

    um teor de umidade qualquer 9U : at* a situação completamente seco 9   DBU = :$ Em particularJ cond,r S∆ , re&ere@se a esta ariação olum*trica para o corpo@de@proa

    condicionadoY e, sat,r S∆ , quando saturado em -guaY

    u,apρ J densidade aparente da madeira com teor de umidade qualquerY

     basρ J densidade b-sicaY e,

    iA   e r A J coe&icientes de anisotropia dimensional, respectiamente, no inchamento e na

    retração$

    8ara o traçado dos diagramas de inchamentos &oram utili/adas as seguintes equaç7esJ

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    R

    a: diagrama de inchamentos na direção radial 9:J

    8ara 8KUUDB  

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    I

    in"cio

    in"cio,H,i

    H,iU

    ε=δ

    9I:

    c: diagrama de inchamentos olum*tricosJ

    8ara 8KUUDB   ndeJ

    A,iδ , H,iδ e Siδ J coe&icientes de inchamentos, respectiamente, na direção radial 9:, na

    direção tangencial 9H: e olum*tricoY

    in"cioU J teor de umidade no in"cio do ensaio de inchamento, ap2s secagem ao ar ou

    condicionamento pr*ioY e,

    8KU J teor de umidade no ponto de interseção$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    8ara o traçado dos diagramas de retraç7es &oram utili/adas as seguintes equaç7esJ

    a: diagrama de retraç7es na direção radial 9:J

    8ara $condUUDB  

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    =

     b: diagrama de retraç7es na direção tangencial 9H:J

    8ara $condUUDB  

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    Q

    c: diagrama de retraç7es olum*tricasJ

    8ara $condUUDB   ndeJ

    $cond,r U,r    SS   ∆=∆

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    <

    UJ umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio$ Em particular, satU , 5Cd;U − ,

    condU  e esth;U   −  correspondem, respectiamente, aos teores de umidade do corpo@de@proa

    saturado em -gua, ap2s um dia na sala de climati/ação 9ponto intermedi-rio da &ase de

    condicionamento:, condicionado em clima padroni/ado 9temperatura de B C e umidade

    relatia do ar de I I:, e ap2s uma hora em estu&a 9ponto intermedi-rio da &ase de

    secagem em estu&a:Y

    ,Bβ , H,Bβ  e S,Bβ J e4poentes das curas dos diagramas de retraç7es, correspondentes a &ase

    de secagem em estu&a, respectiamente, na direção radial, na direção tangencial e

    olum*tricaY e,

    A,;β , H,;β  e S,;β J e4poentes das curas dos diagramas de retraç7es, correspondentes a &ase

    de condicionamento, respectiamente, na direção radial, na direção tangencial e olum*tricaY

    8ara o traçado dos diagramas representatios da ariação da densidade aparente com o

    teor de umidade &oram utili/adas as seguintes equaç7esJ

    a: Diagramas representatios da ariação da densidade aparente com o teor de umidade

    durante o umedecimentoJ

    8ara 8KUUDB  

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    =B

     b: Diagramas representatios da ariação da densidade aparente com o teor de umidade

    durante a secagemJ

    8ara $condUUDB  

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    =;

    A partir dos resultados obtidos na amostra total, &oram calculados os alores m*dios

    das principais caracter"sticas &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, e

    os correspondentes interalos de con&iança da m*dia, dados pela Equação =$

    n

    5D:$

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    =

     0esta esp*cie o &uste * cil"ndrico, a rami&icação * cimosa, sendo a copa do tipo

    capitata es&*rica$ 5uas &olhas são simples, opostas, cori-ceas, el"pticas, m*dio pecioladas,

    limbo aneo, glabras, de base cuneada e -pice agudo caudado$ Apresenta dois pares de

    nect-rios e4tra@&lorais interpeciolares$ 5ua casca * rugosa, acin/entada, com ritidoma

    escamoso de deiscncia em placas$ A madeira dessa esp*cie * moderadamente pesada, alburno

    e cerne distintos, aria de bege a r2seo acastanhado, apresenta te4tura grosseira, grã irregular,

    de m*dia resistncia mec^nica, sem cheiro e o gosto * indistinto, sendo &acilmente atacada por 

    4il2&agos por apresentar grande quantidade de parnquima com deposição de amido e

    carboidratos$ Floresce de agosto a outubro e os &rutos amadurecem e as sementes se dispersam

    de &eereiro a abril$

    5ua madeira, apresentada na Figura , * boa de trabalhar, recebendo bomacabamento, podendo ser utili/ada para marcenaria e cai4otaria em geral, na construção ciil

    como caibros, igas, assoalhos, esquadrias e tamb*m para compensados$

    Figura Aspectos da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Duckea: Sista longitudinal b: Sista transersal

    FonteJ Elaborado pela autora

    R$ 83K0CK8AK5 CA3ACTE3W5TKCA5 FW5KCA5

    As principais caracter"sticas &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis

    Ducke, obtidas neste trabalho, são apresentadas nas Tabelas < a ;$

  • 8/19/2019 ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE CAMBARÁ-ROSA, Qualea paraensis Ducke

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    =H

    Tabela < Caracter"sticas &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, nos ensaiosde inchamentos

    C$#4$-0+-

    4#$6)

    U30)0+ 0+')1#)78$

    C$+%+*1+ 0+ *)3+*1$I*)3+*1$ 1$1) 3)0+#)

    ')1#)0)

    R)0) T)*:+*) V$3(1#$ R)0) T)*:+*) V$3(1#$U')1   δ ,2   δ ,5   δV   ε ,2    ε ,5    V CA ;@; Q,BR B,;BI B,QQH B,IIQ= R,IBH Q,;=BR ;H,;Q=CA ;@I QR,R< B,;=B B,HBR B,RR< R,H

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    =R

    CA H@ R,BQHB Q,IHIR ;,QBHQ B,HH B,R

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    =I

    Tabela ; >utras caracter"sticas &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke

    C$#4$-0+-4#$6)

    U30)0+ 4$*1$ 0+*1+#'+78$

    D+*'0)0+ )4)#+*1+0) 3)0+#) D+*'0)0+

    ')

    C$+%+*1+ 0+)*'$1#$4) +3

    S+) A !2 I*)3+*1$ R+1#)78$

    UPI    ρ )4,:/35 ρ)4,!2

    :/35   ρ

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    =

    Figura H Comportamento da ariação do inchamento da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, para o corpo@de@proa CA H@, em um processo de

    umedecimento

    FonteJ Elaborado pela autora

    Figura R Comportamento da ariação da retração da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensisDucke, em &unção do teor de umidade, para o corpo@de@proa CA H@, em um processo de secagem

    FonteJ Elaborado pela autora

    As m*dias das principais caracter"sticas &"sicas, apresentadas nas Tabelas < a ;, &oram

    utili/adas para construir os diagramas apresentados nas Figuras I a Q, os quais podem ser 

    interpretados, e utili/ados, como correspondentes ao comportamento m*dio da esp*cie$

    A Figura mostra que o diagrama de retraç7es da esp*cie não apresenta patamar,

    sendo &ormado apenas por duas curas abatidas$

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    ==

    Figura I Comportamento da ariação do inchamento da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa, em um processo de

    umedecimento

    FonteJ Elaborado pela autora

    Figura Comportamento da ariação da retração da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensisDucke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa, em um processo de secagem

    a: Teor de umidade entre B e

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    =Q

    Figura Q Comportamento da ariação da densidade aparente da madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, em &unção do teor de umidade, m*dia dos do/e corpos@de@proa, em um processo de

    secagem

    FonteJ Elaborado pela autora

    A comparação entre os diagramas representatios da ariação da densidade aparente

    com o teor de umidade, durante o umedecimento e a secagem, apresentados na Figura

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    =<

    " CONCLUS?ES

    A madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke,   pertence Z &am"lia

    SochMsiaceae$

    A descrição dendrol2gica permitiu caracteri/ar a -rore desta esp*cie como sendo de

    grande porte 9alcançando mais de HI m de altura e alor m*dio obtido para a densidade aparente a ; de umidade 9ρap,;B,=B

    gcmH: indica que a madeira de Cambar-@rosa, Qualea paraensis Ducke, possui m*dia

    densidade e sugere a classe de resistncia DB ou DHB das dicotiled+neas, de&inidas no

     pro?eto de reisão da 0#3 =;s coe&icientes de anisotropia dimensional no inchamento 9A i,B=H: e na retração

    9Ar ;,

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    QB

    @ SUGEST?ES PARA TRABALHOS FUTUROS

    Este trabalho reali/ou uma caracteri/ação preliminar, reunindo dados sobre as

     principais caracter"sticas dendrol2gicas e &"sicas da madeira de Cambar-@rosa, Qualea

     paraensis Ducke$

    3ecomenda@se, para trabalhos &uturos, estudos sobre as principais caracter"sticas

    anat+micas, mec^nicas e qu"micas, complementando a caracteri/ação da madeira desta

    esp*cie$ 3ecomenda@se, ainda, estudos sobre acabamentos, adesão e trabalhabilidade,

     permitindo uma indicação mais segura da madeira desta esp*cie para a &abricação de m2eis$

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    Q;

    REFERNCIAS

    Ales, )$ D$ M)1+#)' 0+ C$*'1#78$$ 5ão 8auloJ 0obel, ;CKA> #3A5K(EK3A DE 0>3!A5 TXC0KCA5$ MB@2@J  ensaios &"sicos emec^nicos de madeiras$ 3io de )aneiro, ;

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