Estudo Eletrofisiológico
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Aspectos Epidemiológicos dos Estudos Eletrofisiológicos Realizados
no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes
STEPHANIE I RIZK, FABRÍCIO S VASSALLO, CARLOS A V LOVATTO,ALBERTO P NOGUEIRA JR., ALOYR SIMÕES JR., EDUARDO G SERPA, HERMES CARLONI e ALAOR QUEIROZ A. FILHO
Distúrbios do ritmo:
Traduzidos como: Palpitação, pausa, tontura, síncope, parada cardíaca Assintomáticos
Podem ser diagnosticados utilizando-se uma grande variedade de métodos, e suas indicações dependem do tipo de arritmia que se suspeita
34%
10%9%8%
6%6%
4%
3%
2%18%
FA
TV
Dça Nó Sinusal
Dist de condução
ESV
TSV
Flutter
MS
FV
Não especificado
Bailey D. J. Am Coll Cardiol. 1992. 19(3):41A
Gráfico 1: Prevalência do diagnóstico de arritmia na alta hospitalar
Epidemiologia das Arritmias:
Tabela 1: Epidemiologia das internações por taquiarritmias
Arritmias %
Fibrilação Atrial 44.8
Flutter Atrial 5.2
TSV 3.8
Blomström-Lundqvist and Scheinman et al. 2003 ACC/AHA/ESC Practice Guidelines
Epidemiologia das Arritmias:
Estudo Eletrofisiológico:
Forma mais extensa e completa do estudo do sistema de condução
O EEF é útil na estratificação de risco de morte súbita secundária a arritmias
Incidência de Morte Súbita em Populações Específicas e Números Anuais de Morte Súbita
0 10 20 30 %0 10 20 30 %
0 100 200 300 (x 1000)0 100 200 300 (x 1000)
Incidência de MSIncidência de MS Nº de MS/anoNº de MS/anoPopulação adultaPopulação adulta
Sub-grupo de risco múltiploSub-grupo de risco múltiplo
Evento Coronariano Prévio
Evento Coronariano Prévio
FE <30% ou ICCFE <30% ou ICC
MS AbortadaFV/TV
MS AbortadaFV/TV
Sub-grupo deAlto risco pós-IAM
Sub-grupo deAlto risco pós-IAM MADIT, MUSTT, MADIT II
AVID, CASH, CIDS
SCD-HeFT
Myeburg RJ (Circulation, 1992)
Indicações para EEF: Avaliação do mecanismo, sítio e extensão das lesões na
geração de impulso ou da condução elétrica;
Esclarecimento dos mecanismos das taqui e bradiarritmias;
Pesquisa de BAV, Síndrome de Brugada, vias acessórias e outros distúrbios;
Investigação de síncope e palpitações de origens desconhecidas sem registros eletrocardiográficos;
Para avaliar terapêutica (ablação);
Estudo Eletrofisiológico Invasivo:
Utilidade limitada na avaliação de síncope em pacientes sem doença cardíaca estrutural
Maior utilidade em pacientes com doença cardíaca estrutural Com doença cardíaca 50 - 80% Sem doença cardíaca 8 - 50%
Relativamente ineficaz nas bradiarritmias
Brignole M, Alboni P, Benditt DG, et al. Eur Heart Journal 2001; 22: 1256-1306.
Objetivo:
Analisar os aspectos epidemiológicos dos estudos eletrofisiológicos realizados no Serviço de Eletrofisiologia Clínica Invasiva do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM);
Identificar as complicações relacionadas ao procedimento.
Casuística:
Período: De outubro de 2005 a maio de 2009
Analisados prontuários de 49 pacientes encaminhados ao ambulatório com indicação de EEF pelo médico assistente (exceto os de classe III) ou pela equipe de arritmologia após avaliação 25 pacientes do sexo feminino (51,02%) Idade média de 43 anos (13 a 84 anos)
Indicações:
30,6%
34,8%
26,4%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
% de indicações
Síncope
Palpitação
Outras
Gráfico 2: Tipos de indicações para o EEF
Resultados:
Negativo em 28 (58%) pacientes; FA não laboratorial e TA sustentada em 4
(8%) pacientes cada; BAV 2º grau, TRN, TRAV em 3 (6%)
pacientes cada; Outras arritmias em 4 (8%) pacientes; Baixo índice de complicação: 2 (4%)
hematomas no local da punção.
Resultados:
58%
6%6%
6%8%
8%
8%
Gráfico 3: Prevalência do diagnóstico pós EEF
8%
8%
6%
6%
6%8%
58%
Negativo FA não laboratorialTA sustentada BAV 2º grauTRN TRAVOutras
Conclusão:
O EEF foi capaz de evidenciar arritmias em 21 pacientes (42%) e excluir arritmias significativas em 28 pacientes (58%).
O EEF mostrou-se um exame seguro, eficaz, com baixo índice de complicações auxiliando o diagnóstico e a conduta dos pacientes estudados.