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FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA MARILEIA ALVES CISTO DENTÍGERO: RELAÇÃO ENTRE IMAGEM RADIOGRÁFICA DO ESPAÇO PERICORONÁRIO E LAUDO HISTOPATOLÓGICO EM TERCEIROS MOLARES INCLUSOS PASSO FUNDO 2013

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED

ESCOLA DE ODONTOLOGIA

MARILEIA ALVES

CISTO DENTÍGERO: RELAÇÃO ENTRE IMAGEM RADIOGRÁFICA

DO ESPAÇO PERICORONÁRIO E LAUDO HISTOPATOLÓGICO EM

TERCEIROS MOLARES INCLUSOS

PASSO FUNDO

2013

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MARILEIA ALVES

CISTO DENTÍGERO: RELAÇÃO ENTRE IMAGEM RADIOGRÁFICA

DO ESPAÇO PERICORONÁRIO E LAUDO HISTOPATOLÓGICO EM

TERCEIROS MOLARES INCLUSOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pela acadêmica de Odontologia Marileia Alves, da Faculdade Meridional - IMED, como requisito indispensável para a obtenção de grau em Odontologia.

PASSO FUNDO

2013

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MARILEIA ALVES

CISTO DENTÍGERO: RELAÇAO ENTRE IMAGEM RADIOGRÁFICA

DO ESPAÇO PERICORONÁRIO E LAUDO HISTOPATOLÓGICO EM

TERCEIROS MOLARES INCLUSOS

Professora Orientadora:

Professora Ms. Karen Corrêa de Oliveira

PASSO FUNDO

2013

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BANCA EXAMINADORA

________________________________________________________

Professora Orientadora Ms. Karen Corrêa de Oliveira

______________________________________

Professor Ms. Alexandre Basualdo

______________________________________

Professor Esp. Vinícius Fabris

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AGRADECIMENTOS

À Deus, pela fé e coragem durante esta longa caminhada.

Aos meus pais, João (in memoriam) e Zenaide, que sempre me incentivaram e me

apoiaram.

Ao meu esposo, Itamar e ao meu filho Marcos por todo o apoio, companheirismo,

carinho e compreensão.

À Professora Karen C. de Oliveira pela orientação, confiança e paciência à mim

dedicados.

Ào professor Alexandre Basualdo, pelo apoio na realização deste trabalho.

À todos os professores, pelos ensinamentos, em especial à professora e

coordenadora do curso, Dra. Lílian Rigo pelo apoio.

À minha amiga e colega Daniele pela amizade, companheirismo e auxílio nos

momentos difíceis, durante essa caminhada.

Aos professores do CEOM pela disponibilidade do local para a realização deste

estudo.

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“Olhar pra trás após uma longa caminhada, pode fazer perder a noção

da distância que percorremos. Mas, se nos detivermos em nossa imagem,

quando iniciamos e ao término, certamente nos lembraremos de quanto custou

chegar até o ponto final e hoje temos a impressão de que tudo começou ontem”.

João Guimarães Rosa

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RESUMO

O Cisto Dentígero é uma patologia que se origina pela separação do

folículo da coroa de um dente incluso, sendo o tipo mais comum de cisto

odontogênico de desenvolvimento. É de grande importância para o Cirurgião

Dentista o correto diagnóstico através de evidências radiográficas, clínicas e

histopatológicas para a indicação do melhor tratamento. O objetivo deste trabalho

foi verificar a relação entre a imagem radiográfica do espaço pericoronário e o

laudo histopatológico para o diagnóstico de cisto dentígero em terceiros molares

inclusos, de pacientes do Curso de Atualização em Cirurgia Oral Menor no Centro

de Estudos Odontológicos Meridional–CEOM (Passo Fundo, RS-BR). Foram

analisados 18 laudos histopatológicos e radiografias panorâmicas de pacientes

submetidos à exodontia de terceiros molares inclusos. Foi realizada mensuração

das imagens radiolúcidas pericoronárias no exame radiográfico, utilizando como

parâmetros medidas iguais ou superiores a 2,5 mm. Os resultados mostraram que

11,11% da amostra foram diagnosticados como cisto dentígero. Foi predominante

em pacientes de pele branca (100%). Os dois casos diagnosticados como cisto

dentígero foram mais prevalentes entre a segunda e a terceira décadas de vida,

afetou o gênero feminino e envolveu os terceiros molares inferiores. Concluiu-se

que a medida de 2,5 mm para o halo radiolúcido foi pouco significativa para o

diagnóstico de cisto dentígero. Para o diagnóstico diferencial devem ser analisados

dados clínicos, histopatológicos e radiográficos.

Palavras-chave: Cisto dentígero. Folículo Dentário. Diagnóstico Diferencial.

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ABSTRACT

The dentigerous cyst is a disease that originates the separation of the

follicle from the crown of an impacted tooth , the most common type of odontogenic

cyst development. It is of great importance to the Dentist correct diagnosis through

radiographic , clinical and histopathological to indicate the best treatment evidence .

The objective of this study was to investigate the relationship between radiographic

image of the dental space and for histopathological diagnosis of dentigerous cyst in

third molars included , the patients Refresher Course in Minor Oral Surgery in

Dental Studies Center - South CEOM (Passo Fundo , RS-BR). 18 histopathological

examinations and panoramic radiographs of patients undergoing extraction of third

molar were analyzed. Measurement of radiolucent images pericoronárias

radiographic examination was performed, using as parameters equal to or greater

than 2.5 mm steps. The results showed that 11.11 % of the sample were diagnosed

as dentigerous. Was predominant in patients with white skin (100%). The two cases

diagnosed as dentigerous cysts were more prevalent in the second and third

decade of life, affected females and involved the lower third molars. It was

concluded that the extent of 2.5 mm for the radiolucent halo was not significant for

the diagnosis of dentigerous cyst. For differential diagnosis clinical,

histopathological and radiographic data should be analyzed .

Keywords: Dentigerous cyst. Dental Sac. Diagnosis Differential.

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APRESENTAÇÃO

Acadêmica: Marileia Alves

Nome: Marileia Alves

E-mail: [email protected]

Telefones:

Celular: 054 9964-3170

Comercial: 054 3342-8747

Área de Concentração: Clínica Odontológica

Linha de Pesquisa: Propriedades físicas e biológicas dos materiais

odontológicos e das estruturas Dentais.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Demonstração dos resultados..................................................... 28

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Paquímetro digital ............................................................................ 24

Figura 2 Medida do halo radiolúcido ............................................................. 24

Figura 3 Radiografia panorâmica evidenciando terceiro molar incluso........ 25

Figura 4 Radiografia panorâmica evidenciando terceiro molar incluso........ 26

Figura 5 Relação entre cisto dentígero e largura do espaço pericoronário .. 29

Figura 6 Relação entre faixa etária, gênero e presença de cisto dentígero.. 30

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 11

2 REVISÃO DE LITERATURA......................................................................

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3

3.1

3.2

OBJETIVOS ...............................................................................................

OBJETIVOS GERAIS ................................................................................

OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................

22

22

22

4 METODOLOGIA......................................................................................... 23

4.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO................................................................ 23

4.2 AMOSTRA................................................................................................. 23

4.3 PROCEDIMENTOS................................................................................... 23

4.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA............................................................................. 27

4.5

5 6 7

QUESTOES ÉTICAS..................................................................................

RESULTADOS ..........................................................................................

DISCUSSÃO ............................................................................................

CONCLUSÃO............................................................................................

27

28 31 33

REFERÊNCIAS.......................................................................................... APÊNDICE A - Termo de confidencialidade dos dados.............................

APÊNDICE B - Termo de autorização de local..........................................

APENDICE C - Termo de autorização de pesquisa em prontuário............

APÊNDICE D - Termo de consentimento livre e esclarecido.....................

ANEXO A - Parecer substanciado do CEP................................................

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1 INTRODUÇÃO

O Cisto Dentígero (Cisto Folicular) é uma patologia que se origina pela

separação do folículo da coroa de um dente incluso, sendo o tipo mais comum de

cisto odontogênico de desenvolvimento. Sua etiologia é desconhecida, podendo

estar associado a qualquer dente incluso, porém envolve frequentemente os

terceiros molares inferiores e tem discreta predileção pelo gênero masculino.

Geralmente são assintomáticos e identificados através de exames radiográficos,

como uma lesão radiolúcida unilocular associada à coroa de um dente incluso.

Estas lesões podem aumentar consideravelmente de tamanho, causando

assimetria facial, migração dentária e podem ser confundidas com outras

patologias, como ceratocistos odontogênicos, ameloblastomas uniloculares entre

outros. O revestimento dos cistos odontogênicos tem potencial de transformar-se

em neoplasias malignas não odontogênicas, como carcinoma de células

escamosas, carcinoma mucoepidermóide e tumores odontogênicos, sendo de

grande importância para o cirurgião dentista o correto e precoce diagnóstico

dessas lesões (NEVILLE et al., 2004; MOOSVI; TAYAAR; KUMAR, 2011).

Depois do terceiros molares inferiores os elementos mais afetados por cisto

dentígero são caninos superiores, pois estes são os dentes que se apresentam

impactados com maior frequência. A maior incidência ocorre por volta da segunda

e terceira década de vida. Raramente podem estar associados a dentes

supranumerários e odontomas complexos ou compostos (REGEZI; SCIUBBA;

JORDAN, 2008; SOAMES; SOUTHAM, 2008).

Diferentes lesões do complexo maxilo-mandibular apresentam

radiograficamente aspecto de lesão cística, radiolúcida, de formato elipsóide e halo

radiopaco bem definido; desse modo, torna-se difícil a diferenciação dessas lesões,

quando o cirurgião dentista baseia seu diagnóstico unicamente em características

radiográficas. O cisto dentígero é o tipo de cisto odontogênico de desenvolvimento

mais comum, compreende cerca de 20% de todos os cistos epiteliais dos

maxilares. O índice de recidiva é baixo (3,7%), possuindo assim um prognóstico

favorável. Os métodos empregados no tratamento incluem a enucleação cirúrgica

com a remoção do dente envolvido, descompressão e marsupialização (NEVILLE

et al., 2004).

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Para a lesão ser considerada cisto dentígero, alguns pesquisadores

acreditam que a área radiolúcida deve ter no mínimo, 3 a 4 mm de diâmetro,

ressaltando que nem sempre a medida do halo radiolúcido pericoronário em

radiografias são suficientes para um diagnóstico definitivo de folículo pericoronário

e cisto dentígero (NEVILLE et al., 2004). Para se estabelecer a diferença entre o

folículo dentário normal. Alguns critérios são sugeridos, como: Diâmetro entre as

corticais menores que 2,5 mm para folículo dentário ou espaço pericoronário maior

que 2,5mm para cisto dentígero (PRADO; SALIM, 2004).

O Cisto dentígero pode ser confundido com outras patologias sendo de

grande importância para o Cirurgião Dentista o correto diagnóstico através de

evidências radiográficas, clínicas e histopatológicas para a indicação do melhor

tratamento.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

O objetivo de um estudo realizado em São Paulo – SP foi verificar a relação

entre a largura do espaço pericoronário medida radiograficamente e os aspectos

microscópicos do folículo o que contribuiu com o diagnóstico de pequenos cistos

dentígeros e cistos paradentários. Cento e trinta dentes não-irrompidos e trinta e

cinco dentes parcialmente irrompidos foram radiografados e extraídos. O estudo

radiográfico consistiu na medição da largura do espaço pericoronário seguida pelo

exame microscópico do folículo. Na maioria dos casos com alargamento do espaço

pericoronário, sugeriu-se que o primeiro diagnóstico radiográfico deva ser "folículo

inflamado". "Cisto dentígero" ou "cisto paradentário" deve ser sugerido como

segundo diagnóstico. O diagnóstico diferencial final entre um pequeno cisto

dentígero ou cisto paradentário e um folículo pericoronário dependerá de achados

clínicos e/ou cirúrgicos da cavidade e de seu conteúdo (DAMANTE; FLEURY,

2001).

Um estudo realizado por Godoy (2001) teve como objetivo realizar uma

análise clinicopatológica de casos diagnosticados como cisto dentígero,

enfatizando uma possível correlação entre achados histomorfológicos e dados

epidemiológicos constantes nas fichas de solicitação de exames histopatológicos,

no intuito de caracterizar uma possível variante da lesão denominada cisto

dentígero de origem inflamatória. Foi verificado que o cisto dentígero apresentou-se

mais frequentemente nas três primeiras décadas de vida, com maior número de

casos na segunda década, tendo sido o gênero masculino o mais afetado e

pacientes leucodermas os mais acometidos. A região mais afetada foi a anterior de

maxila e a posterior de mandíbula, apresentando-se assintomática e o aspecto

radiográfico mais frequentemente identificado foi o radiolúcido unilocular,

concluindo que esta lesão é passível de ser considerada uma variante do cisto

dentígero, sendo denominado, "cisto folicular inflamatório".

O Cisto Dentígero (Cisto Folicular) é uma patologia que se origina pela

separação do folículo da coroa de um dente incluso, sendo o tipo mais comum de

cisto odontogênico de desenvolvimento. Sua etiologia é desconhecida, podendo

estar associado a qualquer dente incluso, mas frequentemente envolve os terceiros

molares inferiores. São geralmente assintomáticos, ocorrendo com mais frequência

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em pacientes de 10 a 30 anos de idade, tendo discreta predileção pelo gênero

masculino, com maior prevalência em indivíduos de raça branca (NEVILLE et al.,

2004).

Um estudo realizado em Madrid relatou que o cisto dentígero ou cisto

folicular é um cisto odontogênico de desenvolvimento. Ele é coberto pelo epitélio do

folículo, e que tende a estar relacionado com um dente permanente impactado. O

estudo relatou o caso de um paciente que desenvolveu cisto dentígero decorrente

do folículo de um terceiro molar impactado não extraído. Este foi então comparado

com a evolução do terceiro molar contralateral e ao seu folículo que foi extraído. O

tratamento definitivo para um cisto dentígero associado a um terceiro molar

impactado é cirúrgico, extração do dente e enucleação do cisto. Folículos medindo

mais de 2 mm, e que estão associados com terceiros molares retidos

frequentemente desenvolvem cistos foliculares (dentígeros) portanto a extração

destes terceiros molares está indicada (GONZALEZ et al., 2005).

Um estudo foi realizado sobre as possíveis relações imaginológicas do

espaço pericoronário em relação à presença de cistos dentígeros relacionados com

terceiros molares inferiores. As radiografias panorâmicas foram divididas em 2

grupos: dentes não irrompidos e dentes parcialmente irrompidos, relacionados a

gênero, idade, tecido inflamatório e de cistos dentígeros. Estes dados foram

obtidos a partir de prontuários de pacientes (gênero e idade) e por meio de

traçados e mensuração com o auxílio de instrumentos, com base em imagens

obtidas em radiografias panorâmicas de prontuários, que já eram acompanhados

pelos resultados do exame histopatológico. As amostras revelaram que não houve

relação entre a largura do capuz pericoronário e a presença de cistos dentígeros,

pois foram encontrados casos de cistos desta natureza com larguras a partir de 1,8

mm. Foram consideradas evidências de que em larguras maiores teriam uma maior

incidência de lesões como esta, porém os resultados demonstraram não ser

possível estabelecer um diagnóstico preciso com base apenas em informações de

natureza dimensional. Os resultados obtidos comprovaram que o exame

histopatológico, complementando o exame imaginológico, é o único meio confiável

para determinar a presença de cistos dentígeros (MESZBERG, 2005).

Segundo um estudo realizado, os cistos dentígeros geralmente são fáceis de

tratar quando pequenos. No entanto, os cistos extensos são mais difíceis de

efetuar a enucleação e a extração de dentes associados. Os autores defenderam a

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utilização de critérios de avaliação para a modalidade de tratamento indicada

individualmente em cada caso: como o tamanho do cisto e local, a idade do

paciente, o dente envolvido, e o envolvimento de estruturas vitais. Enucleação do

cisto, sem extração do dente envolvido, e descompressão são duas modalidades

de tratamento indicado para crianças e adolescentes para salvar o dente envolvido

(MOTAMEDI; TALESH, 2005).

O objetivo de um trabalho foi realizar uma revisão a respeito dos cistos

dentígeros, descrevendo suas características clínicas, radiográficas, diagnóstico

diferencial e abordagem terapêutica atual, onde foi relatado um caso clínico de

Cisto Dentígero mandibular associado às coroas de dois dentes permanentes, que

foi tratado por meio de uma biópsia/marsupialização, colocação de um dreno e

após 1 mês foi realizada a enucleação total da lesão. O paciente encontra-se sob

controle pós-operatório, clínico e radiográfico, sem sinais de recidiva. Os autores

concluíram que este estudo destacou a importância da detecção precoce das

lesões císticas dos maxilares, onde recidivas são raras, se forem diagnosticados

precocemente e corretamente tratados (SILVA et al., 2006).

Um estudo realizado em São Paulo relatou que o não irrompimento de um

dente sem que haja impedimento mecânico ou que o dente esteja em posição

anormal ou devido à causas sistêmicas é um fenômeno raro e não foi associado

com alterações do folículo dentário. Este trabalho descreveu um caso de falha

primária de erupção de um primeiro molar inferior direito permanente, localizado na

base da mandíbula onde o folículo pericoronário do molar apresentou aspectos

microscópicos de inflamação. Assim como os tecidos pericoronários dos dentes

não irrompidos à longo prazo, os folículos pericoronários dos dentes com falha

primária de irrompimento têm o potencial para desenvolver cistos odontogênicos.

Esta lesão provavelmente surgiu em associação com uma bolsa periodontal na

mesial do segundo molar adjacente, caracterizando um cisto folicular inflamatório

atípico (LAUTENSCHLAGER, 2007).

Um estudo realizado em Madrid relatou que cisto dentígero é uma entidade

comum patológica associada a um dente impactado geralmente os terceiros

molares. Geralmente são assintomáticos, encontrados nos exames odontológicos

de rotina radiográfica. Este estudo descreveu o caso de um homem de 43 anos

com um grande cisto dentígero associado ao canino inferior, primeiro e segundo

pré-molares que causaram parestesia do nervo alveolar inferior (SUMER, 2007).

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Um estudo realizado avaliou as características do tecido conjuntivo de 11

folículos pericoronários, 12 cistos dentígeros e de 14 tumores odontogênicos

ceratocísticos. Os resultados mostraram semelhança entre o folículo pericoronário

e o tumor odontogênico ceratocístico. As cápsulas de cistos dentígeros eram

compostas por fibras colágenas desorganizadas, ou não paralelas, em um arranjo

frouxo com presença de infiltrado linfoplasmocitário. Segundo o estudo não foi

observada marcação para fibras do sistema elástico. Com base nos resultados,

conclui-se que a cápsula do tumor odontogênico ceratocístico representa o estroma

da lesão, desempenhando função de suporte e que, diferentemente, o tecido

conjuntivo do cisto dentígero é parte da resposta inflamatória (MOURE, 2007).

Segundo trabalho realizado por Sette Dias et al. (2008), o cisto dentígero é

definido como um cisto que se origina pela separação do folículo pericoronário de

um dente incluso devendo estar associado à coroa do mesmo e unido à junção

cemento-esmalte. Este estudo foi um relato de caso de um paciente de 16 anos,

sexo masculino, queixando-se de aumento de volume do lado esquerdo da

mandíbula com evolução lenta. Após exame físico, radiográfico e histopatológico,

foi diagnosticado cisto dentígero. Após 12 anos de controle do paciente, houve

aparecimento de imagem radiolúcida associada ao dente 48, que teve o

diagnóstico de cisto dentígero. O paciente encontra-se em acompanhamento e

após de 16 anos da primeira, não apresenta sinais clínicos e radiográficos de

recidivas.

O Objetivo de um estudo realizado em São José dos Campos – SP foi

discutir a etiopatogenia de lesões Clínicas compatíveis com Cisto Dentígero, que

apresentaram aspectos histopatológicos de cistos inflamatórios. Foram

selecionados cinco cistos associados a dente permanente incluso, com

características inflamatórias ao exame microscópico, sendo os dados tabulados e

analisados. A idade dos cinco pacientes variou entre 16 e 50 anos, com média de

34,6, sendo estes pacientes quatro homens e uma mulher. Quanto à localização

dos cistos, quatro ocorreram na mandíbula e um na maxila e histopatologicamente

todos exibiam fragmentos de lesão cística e eram parcialmente revestidos por

epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Em todos os casos havia

lesão radiolúcida envolvendo a coroa do dente. Os autores concluíram que com

base na literatura e nos cinco casos estudados sugere-se que um processo

infeccioso pode originar uma variante inflamatória de Cisto Dentígero com aspectos

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histopatológicos semelhantes aos de um cisto odontogênico inflamatório

(SILVEIRA et al., 2008/09).

Um estudo relatou que cistos dentígeros são cistos odontogênicos benignos

associados à coroa de dentes permanentes. A enucleação é indicada quando não

há risco de danos às estruturas anatômicas como ápices de dentes vitais, seio

maxilar ou do nervo alveolar inferior. Marsupialização pode manter o dente

impactado nessa cavidade e promover a sua erupção. Os autores relataram dois

casos: um paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, com um grande cisto

dentígero associado a segundo molar mandibular e terceiros molares que foi

marsupializado e enucleado e outro de um paciente do sexo masculino, 9 anos de

idade com um grande cisto dentígero associado ao segundo pré-molar inferior em

que se optou, apenas, pela enucleação. Os pacientes foram acompanhados

mensalmente (BLAYA et al., 2010).

O objetivo de um estudo foi relacionar os diagnósticos histopatológico e

radiográfico para casos de folículo pericoronário e cisto dentígero de terceiros

molares inferiores. Foram selecionadas, em arquivos, as lâminas histológicas e as

respectivas radiografias panorâmicas dos casos diagnosticados como folículo

pericoronário e cisto dentígero. Obteve-se uma amostra de 62 casos, 45 folículos

pericoronários e 17 cistos dentígeros, para a confirmação do diagnóstico

histopatológico foram reavaliadas as informações clínicas dos pacientes e as

lâminas histológicas. No exame radiográfico foi realizada a mensuração das

imagens radiolúcidas pericoronárias, sendo que medidas iguais ou maiores do que

2,5mm foram utilizadas como parâmetro para o diagnóstico de cistos dentígeros.

Os resultados mostraram que a medida de 2,5mm para o halo radiolúcido

pericoronário foi pouco sensível no diagnóstico de cisto dentígero, e concluiu-se

que o diagnóstico diferencial da imagem radiolúcida pericoronária deve ser

esclarecido pela soma de dados clínicos, histopatológicos e radiográficos (CARLI,

2010).

Um estudo teve por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os

conceitos atuais dos cistos dentígeros, ressaltando suas principais características

etiológicas, clínicas, radiográficas, histopatológicas e formas de tratamento, de

modo a auxiliar os profissionais de Odontologia na resolução dessa patologia e

com isso indicar qual o melhor tratamento e diferenciar o cisto dentígero de outras

imagens radiográficas semelhantes. Concluiu-se que para se chegar ao real

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diagnóstico de cisto dentígero, não se deve apenas avaliar os aspectos

radiográficos, porque existem outras entidades patológicas que se assemelham e,

exames histopatológicos são indispensáveis. O cisto dentígero é um dos tipos de

cisto mais comum entre os cistos odontogênicos, sua localização mais frequente é

na região de terceiros molares inferiores e caninos superiores retidos. O tratamento

pode ser feito por marsupialização e é realizado quando a lesão é muito extensa e

há risco de fraturas ósseas; ou somente enucleação do cisto quando existe espaço

viável para erupção dentária ou então enucleação total com exodontia do dente

envolvido (SILVA, 2010).

Um estudo realizado em Bauru - SP, teve como objetivo comparar 3 casos

clínicos em pacientes portadores de cisto Dentígero em dentes irrompidos. Os

critérios utilizados para o diagnóstico foram exame clínico e radiográfico, exame

histopatológico e como tratamento, marsupialização e a enucleação foram

empregadas. Os autores concluíram que como o Cisto Dentígero é de grande

ocorrência entre os cistos dos maxilares e o Cirurgião Dentista deve estar

preparado para o seu diagnóstico, indicando o tratamento mais adequado e

consequentemente a preservação de estruturas anatômicas e dentes adjacentes

(VAZ et al., 2010).

Um estudo relatou que cistos dentígeros estão sempre associados com um

dente incluso. O envolvimento de mais do que um dente permanente num único

folículo (cisto) é extremamente raro. Nesse estudo foi relatado um caso raro de

cisto dentígero associado com dois dentes permanentes, causando deslocamento

do canino e pré-molar superior. Um pré-requisito para este tipo de cisto

desenvolver é que o tamanho do cisto deve ser significativamente grande para

deslocar os dentes em torno de seu trajeto de erupção natural. Isso parece ser

verdade em todos os casos relatados na literatura apoiando esta hipótese e explica

também a presença de múltiplos dentes num cisto dentígero, foi concluído que são

necessários outros estudos para verificar esta teoria (AGRAWAL et al., 2011).

Em um estudo retrospectivo realizado na base de dados de 5.200 laudos no

setor de Patologia Oral e Maxilofacial e Centro de Pesquisa Clínica em Cirurgia e

Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia, da Universidade

de Pernambuco, foram selecionados 192 casos diagnosticados como cisto

dentígero. As variáveis analisadas foram: gênero, etnia, faixa etária, sintomatologia,

localização anatômica, tamanho da lesão e realização de biópsia. Quando

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analisado o tamanho das lesões, 84,8% dos casos mostraram não exceder 4 cm

em seu maior diâmetro sendo a biópsia excisional, em sua maioria (67,4%), o tipo

de intervenção realizada, revelando ser significante estatisticamente, nos casos de

lesões com dimensões maiores de 4 cm. Na amostra estudada, a lesão mostrou

maior manifestação no gênero masculino, caucasianos, jovens, assintomáticos,

com lesões de pequena extensão, com leve predileção pela mandíbula, sendo a

biópsia excisional a intervenção de escolha (CARVALHO et al., 2011).

Um estudo relatou que a cavidade bucal é afetada por uma série de lesões,

entre os quais estão os cistos dentígeros. Estes são os cistos de desenvolvimento

mais comuns da mandíbula, frequentemente associados a terceiros molares

impactados. São geralmente encontrados após tomadas radiográficas para

investigar a ausência na erupção de um dente, mais comumente afetando os

homens. Normalmente, nenhuma dor ou desconforto é associado ao cisto, a menos

que sejam secundariamente infectados. O tratamento do cisto é baseado na

remoção cirúrgica da lesão. Foi relatado um caso de cisto dentígero localizado no

ramo mandibular direito, de tamanho grande e caracterizado pela destruição da

maior parte do mesmo. Concluiu-se que o cisto dentígero é mais comum entre a

segunda e terceira década de vida, é mais comum no sexo masculino e em

terceiros molares inferiores e a remoção completa do cisto ajuda a melhor

cicatrização do tecido (GONZÁLEZ et al., 2011).

Um estudo realizado definiu o cisto como uma cavidade patológica

revestida por epitélio que encerra em seu interior material fluído ou semi-fluído. A

separação do folículo da coroa de um dente incluso culmina com a formação cística

denominada cisto dentígero e corresponde ao mais comum dos cistos de

desenvolvimento, geralmente assintomáticos, podendo causar movimentações

dentárias e maloclusão. A remoção do dente associado e a enucleação cuidadosa

do componente do tecido mole é o tratamento definitivo na maioria dos casos.

Neste estudo foi relatado um caso clínico bilateral em mandíbula, cuja ocorrência é

incomum, foi tratado e submetido ao controle pós-operatório, onde os autores

concluíram que por apresentar características clínicas e radiográficas semelhantes

ou idênticas a outras lesões císticas, considerou-se o cisto dentígero uma lesão de

difícil diagnóstico, entretanto, o mesmo pode ser tratado com eficiência,

prognóstico favorável e baixo índice de recidivas (MORAIS et al., 2011).

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Um estudo realizado relatou que cistos e tumores odontogênicos são

entidades distintas e uma ocorrência bastante comum nos ossos da mandíbula. O

revestimento dos cistos odontogênicos mostra um potencial de transformação

neoplásica de malignidades não odontogênicas como, carcinoma de células

escamosas, carcinoma mucoepidermóide, tumores odontogênicos como

ameloblastoma e tumor odontogênico adenoamatoide, benigno, tumor epitelial

odontogênico, sendo a região anterior da maxila a mais comum. A origem a partir

de um cisto dentígero na mandíbula é raro, este estudo destaca o potencial

neoplásico de cistos odontogênicos e alerta para um exame histopatológico

meticuloso dos espécimes biopsiados (MOOSVI; TAYAAR; KUMAR, 2011).

O objetivo de um trabalho foi relatar através de um caso clínico o

deslocamento dentário causado por um cisto dentígero na mandíbula, além de

alertar a classe odontológica quanto à presença de dentes retidos com o

desenvolvimento de lesões associadas. O cisto dentígero ou folicular é considerado

o tipo mais comum de cisto de desenvolvimento, envolve a coroa de um dente

incluso de forma silenciosa, apresentando potencial de expansão, erosão das

corticais ósseas e deslocamento das unidades dentárias envolvidas. Nesse estudo

foi relatado um caso de paciente do gênero feminino, 37 anos de idade, com a

necessidade de exodontia dos terceiros molares ao exame de imagem observou-se

sinal sugestivo de cisto dentígero associado à coroa do elemento 48 retido. Foi

realizada biópsia excisional, com confirmação microscópica do diagnóstico clínico

prévio. O Paciente em cinco meses de controle pós-operatório demonstrou

radiograficamente, neoformação óssea na região retromolar direita (DANTAS et al.,

2012).

Um estudo relatou que cisto dentígero é o tipo mais comum dos cistos

odontogênicos de desenvolvimento decorrentes das coroas de dentes impactados,

incorporado ou dentes inclusos. Eles constituem cerca de 20% de todos os cistos

dos maxilares. Os dentes envolvidos na maioria das vezes são terceiros molares e

caninos maxilares inferiores. Cerca de 70% dos cistos dentígeros ocorrem na

mandíbula e 30% na maxila. Cistos dentígeros associados dentes ectópicos dentro

do seio maxilar são bastante raros, e apenas 20 casos foram notificados no

Medline desde 1980. Neste estudo, relatou-se um caso de cisto dentígero

associado a terceiro molar ectópico em seio maxilar direito. Concluiu-se que a

ocorrência de um dente ectópico no seio maxilar e associação de um cisto

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dentígero é um fenômeno raro. Sua presença pode ser assintomática, inicialmente,

podendo ter mais tarde manifestações clínicas, quando estruturas adjacentes são

afetadas. As radiografias são suficientes para o diagnóstico, mas meios mais

avançados de imagem são úteis para o planejamento do tratamento (KASAT;

KARJODKAR; LADDHA, 2012).

O objetivo de um trabalho foi apresentar dois casos de cisto dentígero

associado aos dentes permanentes em crianças, tratadas por técnicas

conservadoras. Cisto dentígero é o cisto de desenvolvimento mais comum dos

maxilares. O tratamento conservador é muito eficaz e visa eliminar o tecido cístico

e preservar o dente permanente envolvido na patologia. Duas crianças tiveram

cistos dentígeros. Uma criança do sexo feminino foi afetada por uma grande lesão

no lado direito da mandíbula associado ao dente 45. A outra lesão no maxilar

esquerdo surgiu associada ao dente 21 de uma criança do sexo masculino. Cada

cisto dentígero promoveu deslocamento grave no dente. O primeiro paciente foi

tratado com descompressão e o segundo com marsupialização. Considerado um

tratamento seguro e eficaz. Marsupialização e técnicas de descompressão são

muito pouco invasivas e podem ser facilmente realizados por qualquer dentista

familiarizado com procedimentos cirúrgicos básicos, a fim de tratar a patologia e

preservar os dentes envolvidos com o cisto (CARRERA et al., 2013).

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho foi verificar a relação entre a imagem radiográfica

do espaço pericoronário e o laudo histopatológico no diagnóstico de cisto dentígero

em terceiros molares inclusos.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Verificar se há relação entre a imagem radiográfica do halo radiolúcido com

o laudo histopatológico do folículo pericoronário em terceiros molares inclusos no

diagnóstico de cisto dentígero;

- Analisar a prevalência de cisto dentígero, bem como, o perfil (gênero,

idade, etnia) dos pacientes acometidos por cisto dentígero no CEOM Passo Fundo-

RS, no período de fevereiro a agosto de 2013.

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4 METODOLOGIA

4.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO

Estudo transversal, prospectivo, com abordagem quantitativa dos dados.

4.2 AMOSTRA

Foram analisados 18 laudos histopatológicos e radiografias panorâmicas de

pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares inclusos, no período de

fevereiro de 2013 a agosto de 2013 no Centro de Estudos Odontológicos

Meridional – CEOM (Passo Fundo – RS – Brasil).

4.3 PROCEDIMENTOS

Foram coletados os folículos pericoronários de terceiros molares inclusos

extraídos de pacientes do curso de atualização em Cirurgia Oral Menor no Centro

de Estudos Odontológicos Meridional - CEOM (Passo Fundo–RS–Brasil), no

período de fevereiro de 2013 a agosto de 2013. As peças coletadas foram

armazenadas em frascos contendo formol a 10%, devidamente identificados com

nome e data da coleta e levados até o Serviço de Anatomia Patológica da

Universidade de Passo Fundo – UPF (Passo Fundo – RS – Brasil) para a análise

histopatológica.

Após a emissão do laudo histopatológico, foi efetuada uma análise

comparativa entre a imagem radiográfica do folículo pericoronário e o laudo

histopatológico obtido.

Para isto, foram avaliadas as radiografias panorâmicas e informações

clínicas dos prontuários desses pacientes. Entre estes, foram definidos como

elegíveis para o estudo os casos diagnosticados como terceiros molares inferiores

ou superiores, não irrompidos, que apresentassem radiografias panorâmicas de

boa qualidade e dados clínicos disponíveis no prontuário dos pacientes como idade

e gênero.

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Para a análise radiográfica, foram realizadas mensurações das áreas

radiolúcidas pericoronárias (halo radiolúcido), mesial e distal dos terceiros molares

inclusos.

O método para a realização da medida foi proposto pelo autor do trabalho.

As medidas foram efetuadas com o auxílio de um negatoscópio e de um

paquímetro digital nas superfícies mesial ou distal dos dentes, onde somente a

maior medida foi considerada.

Figura 1 – Paquímetro Digital Fonte: CEOM, 2013

Figura 2 – Medida do halo radiolúcido. Fonte: CEOM, 2013

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A medida da imagem radiolúcida foi realizada traçando uma linha reta da

superfície proximal do dente (mesial ou distal, separadamente) até a linha

radiopaca (superfície interna da cortical óssea da imagem). Para evitar super ou

subestimação de resultados, todas as mensurações foram realizadas na região

correspondente à maior convexidade da superfície proximal do elemento dentário,

ou seja, na região do ponto de contato. Quando a medida obtida se igualasse ou

ultrapassasse 2,5 mm era considerada sugestiva de cisto dentígero e quando

inferior a esta medida, folículo pericoronário.

Os dados obtidos nas análises histopatológica e radiográfica foram

tabulados em planilhas no programa Excel® (Microsoft Inc.®, EUA).

Figura 3 – Radiografia panorâmica evidenciando terceiro molar incluso

Com halo radiolúcido pericoronário maior de 2,5 mm.

Fonte: CEOM, 2013

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Figura 4 – Radiografia panorâmica evidenciando terceiro molar

incluso com halo radiolúcido pericoronário menor de 2,5 mm.

Fonte: CEOM, 2013.

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27

4.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA

A análise foi realizada através da estatística descritiva com abordagem

quantitativa dos dados, utilizando-se do sistema de porcentagem e prevalência dos

dados.

4.5 QUESTÕES ÉTICAS

O projeto foi submetido e aprovado pelo CEP/IMED, sob o número de

protocolo 197.690 em 15/02/2013.

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5 RESULTADOS

Os resultados encontrados estão demonstrados abaixo:

Tabela 1- Demonstração dos resultados: elemento dentário envolvido, presença de cisto dentígero

e medida do halo radiolúcido pericoronário.

Elemento envolvido Cisto Dentígero Medida (mm)

48 1

38 1,1

48 1,5

18 1,5

38 1,5

18 2

28 2

38 2

28 2,5

38 2,5

48 2,5

38 3

48 3

48 3,4

38 3,5

48 3,6

48 X 2,1

48 X 3,1

Fonte: CEOM, 2013

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Figura 5 - Relação entre cisto dentígero e largura do espaço pericoronário

Fonte: CEOM, 2013

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Figura 6 – Relação entre faixa etária, gênero e presença de cisto dentígero.

Fonte: CEOM, 2013

0

2

4

6

8

10

12

10|--|20 21|--|30 31|--|40

Fre

qu

ên

cia

(N)

Faixa etária (anos)

Mas Fem Cisto

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6 DISCUSSÃO

O cisto dentígero é o tipo de cisto mais comum dos cistos odontogênicos,

são comumente associados a terceiros molares, seguido por caninos superiores,

sendo o tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento. São

encontrados com mais frequência em pacientes entre as três primeiras décadas de

vida (NEVILLE et al., 2004; REGEZI; SCIUBBA; JORDAN, 2008).

No presente estudo dos 18 folículos pericoronários analisados, 11,11%

foram diagnosticados como cisto dentígero pelo exame histopatológico e os

elementos dentários envolvidos foram os terceiros molares inferiores.

A idade dos pacientes variou de 15 a 40 anos, e os dois casos

diagnosticados como cisto dentígero foram entre a segunda e a terceira década de

vida (Figura 6), o que coincidiu com os dados encontrados por Mezsberg (2005),

onde a maior incidência de cisto dentígero também ocorre durante a segunda e

terceira década de vida (42,7%). Para Carli et al. (2010), a segunda década de vida

foi a mais afetada pelo cisto dentígero, tendo maior prevalência entre 15 a 20 anos

(51,15%), seguida pela faixa etária entre 21 e 25 anos (27,9%). Para Godoy (2001)

a segunda década de vida é a mais afetada (40,74%). Para Silveira et al. (2008/09)

a maior incidência ocorre nas três primeiras décadas de vida, dos cinco pacientes

selecionados, dois encontravam-se na faixa de 21 a 30 anos, um de 11 a 20, outro

de 31 a 40 e outro de 41a 50 anos.

Em se tratando do gênero, no presente estudo os dois casos

diagnosticados como cisto dentígero foram em pacientes do gênero feminino e está

de acordo com os resultados encontrados por Carli et al. (2010), onde 64,7%,

foram encontrados em mulheres. Diferente dos dados relatados por, Meszberg

(2005) que encontrou maior prevalência do cisto dentígero no gênero masculino

(52%). Carvalho et al. (2011) também teve maior prevalência no gênero masculino

(77%). Para Silveira et al. (2008/09) quatro pacientes foram do gênero masculino e

um do gênero feminino. Godoy (2001) constatou 57,41% no gênero masculino e

42,59% no gênero feminino.

Neste estudo, o cisto dentígero foi mais prevalente em pacientes de pele

branca (100%), semelhante ao estudo realizado por Godoy (2001), que obteve 68%

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em pacientes de pele branca. Carli et al. (2010), verificaram 94,1% de cisto

dentígero em pacientes de pele branca.

Prado e Salim (2004) afirmam que a principal diferença a ser estabelecida

entre o folículo dentário normal e cisto dentígero é sugerida como: a medida do

diâmetro das corticais menores que 2,5 mm para folículo dentário e espaço

pericoronário maior que 2,5mm para cisto dentígero. Isto não se observa no

presente estudo, onde foi encontrado espaço pericoronário com medida

radiográfica de 2,1 mm de diâmetro, com diagnóstico histopatológico de cisto

dentígero (Figura 5), em conformidade com o estudo realizado por Carli et al.

(2010), onde foram observados casos com descrição clínica e histopatológica de

cisto dentígero apresentando medidas radiográficas inferiores a 2,5 mm. Outros

resultados também estão de acordo, Damante e Fleury (2001) obtiveram a maioria

dos casos variando entre 1 e 3 mm e Meszberg (2005) revelou que não há relação

entre a largura do capuz pericoronário e a presença de cisto dentígero, pois foram

encontrados casos de cistos dentígeros com larguras a partir de 1,8mm.

Estudos indicaram que o exame radiográfico não é o método mais preciso

para detectar o cisto dentígero, quando se utiliza como parâmetro a medida de 2,5

mm para o halo radiolúcido pericoronário (CARLI et al., 2010; NEVILLE et al.,2004;

MESZBERG, 2005).

Quanto ao tamanho halo radiolúcido, não pode ser comprovada a presença

de cisto dentígero, levando em consideração apenas os dados radiográficos a

respeito do halo, autores relatam que aspectos radiográficos da lesão considerados

como tamanho mínimo 3 a 4 mm de diâmetro para ser considerado cisto dentígero,

não são suficientes para o diagnóstico, porque outras lesões podem ter aspectos

radiográficos idênticos (DAMANTE E FLEURY, 2001; NEVILLE et al.,2004).

Os resultados demonstraram não ser possível estabelecer um diagnóstico

preciso com base apenas em informações de natureza dimensional, não sendo

possível estabelecer um diagnóstico definitivo de cisto dentígero a partir do

tamanho do halo radiolúcido pericoronário, havendo a necessidade de se somar

exames de imagem, exames histopatológicos e avaliação clínica, para um

diagnóstico definitivo e a indicação do melhor tratamento (DAMANTE; FLEURY,

2001; MESZBERG, 2005; REGEZI; SCIUBBA; JORDAN, 2008; NEVILLE et

al.,2004).

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7 CONCLUSÃO:

Com base nos resultados deste estudo, concluiu-se que o cisto dentígero foi

mais prevalente entre a segunda e a terceira décadas de vida. Teve Maior

prevalência no gênero feminino e em pacientes de pele branca, envolveu os

terceiros molares inferiores.

O tamanho do halo radiolúcido pericoronário evidenciado nas radiografias,

isoladamente, não é um dado confiável no diagnóstico de cisto dentígero, sendo

necessário se somar além de evidências radiográficas, dados clínicos e exame

histopatológico para a confirmação do diagnóstico e indicação do tratamento mais

adequado.

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SUMER, M.; BAS, B.; YILDIZ, L. Inferior alveolar nerve paresthesia caused by a dentigerous cyst associated with three teeth. Department of Oral and Maxillofacial Surgery, Faculty of Dentistry, Ondokuz Mayis University, Samsun, Turkey, v. 12, n. 5, p. 388-390, sept. 2007.

VAZ L. G. M. et al. Cisto Dentígero: Características clínicas, radiográficas e critérios para o plano de tratamento. RGO, Porto Alegre, v.58, n. 1, p. 127-130, jan./Mar.2010.

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APÊNDICE A

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APÊNDICE B

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APÊNDICE C

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APÊNDICE D

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado(a) Sr. (Sra.)______________,

Estamos desenvolvendo um estudo que visa realizar uma análise comparativa dos

exames radiográficos e histopatológicos dos folículos dentários para avaliar a relação entre

o espaço pericoronário e o laudo histopatológico no diagnóstico de cisto dentígero em

terceiros molares inclusos, cujo título é CISTO DENTÍGERO: RELAÇAO ENTRE IMAGEM

RADIOGRÁFICA DO ESPAÇO PERICORONÁRIO E LAUDO HISTOPATOLÓGICO EM

TERCEIROS MOLARES INCLUSOS. Você está sendo convidado a participar deste estudo.

Esclareço que durante o trabalho não haverá riscos ou desconfortos, nem tampouco custos

ou forma de pagamento pela sua participação no estudo.

Eu, KAREN CORREA DE OLIVEIRA e a minha equipe MARILEIA ALVES,

estaremos sempre à disposição para qualquer esclarecimento acerca dos assuntos

relacionados ao estudo, no momento em que desejar, através do telefone (54) 8148-5454 e

do endereço Rua do Retiro, 908, Passo Fundo, RS.

É importante que você saiba que a sua participação neste estudo é voluntária e que

você pode recusar-se a participar ou interromper a sua participação a qualquer momento

sem penalidades ou perda de benefícios aos quais você tem direito.

Pedimos a sua assinatura neste consentimento, para confirmar a sua compreensão em

relação a este convite, e sua disposição a contribuir na realização deste trabalho, em

concordância com a Resolução CNS n° 196/96 que regulamenta a realização de pesquisas

envolvendo seres humanos.

Desde já agradecemos a sua atenção.

_____________________________

Assinatura do Pesquisador Responsável

Eu, _________________________________, após a leitura deste consentimento, declaro que

compreendi o objetivo deste estudo e confirmo o meu interesse em participar desta pesquisa.

_________________________________

Assinatura do Participante

Passo Fundo, ____ de ___________ de _____

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ANEXO A

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