Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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Fine
Arts Library
Fogg
Art
Museum
Harvard
University
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PACHECO Y
SUS O B R A S .
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F R A N C I S C O P A C H E C O :
S U S OBRAS
ARTÍSTICAS
Y
LITERARIAS,
ESPE I LMENTE
EL LIBRO DE DESCRIPCION DE
VERDADEROS
RETRATOS DE ILUSTRES Y MEMORABLES
VARONES,
QUE
DEJÓ
INÉDITO.
APUNTES
QUR PODRAN
SERVIR
DE INTRODUCCIÓN Á ESTE
LIBRO,
SI
ALGUNA
VEZ LLEGA Á PUBLICARSE.
POR
DON
J O S É
M A R Í A
A S E N S I O
Y
T O L E D O .
SEVILLA:
Imprenta: Litografía y Librería Española y E xt ra nge ra
de D . J o s é A f . a
Geofrin.
—ierpes 35.
1867.
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F U T Í
AuTS LIBRARY,
/ / .
TIRADA DE CIEN EJEMPLARES.
No
se vende.
wm
l o , a /2). y/£auf*i*¿- '^
a
-
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I .
I N C O NV E N I E N T E S
Y D IFIC ULTA D ES
D E
E S T E
TRABAJO.
Todos cuantos h a n
tratado
de e s c r i b i r
l a
h i s t o r i a
de
alguno de
l o s i l u s t r e s
h i j o s
de nuestra nacion española h a n recor
dado
y repetido involuntariamente
l o s
conceptos d e l docto P adr e Juan de Ma
r i a n a , porque espresan con grande e s a c -
t i t u d l a s d i f i c u l t a d e s que s e tocan e n t o
da i n v e s t i g a c i o n b i o g r á f i c a . España s e
h a
cuidado
mas
de
producir
homb re s
i l u s t r e s
que
de
narrar
s u s
hechos.
Tan
t o s son l o s
h i j o s
i n s i g n e s de
nuestro
sue
l o , que no h ay pluma que bastante s e a
para h i s t o r i a r l o s ; y
s i
s u s e s t á t u a s
h u
bieran
de
colocarse
e n
s i t i o s
públicos,
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n o habria
lugar
donde no s e tropezase
con alguna .
C i e r t o
e s
e n
verdad.
En
España mas
abundan
l a s
hazañas que l o s
e s c r i t o r e s
como decia e l sabio j e s u i t a . Ignóranse
l o s hechos
de
muchos varones
dignos de
eterna
memoria,
con
s e r
t a n t o s ,
que
a l
r e u n i r l o s , dejaríamos muy a t r á s , e n e s t e
concepto, á
l a h i s t o r i a de
todas
l a s
n a
ciones .
Y
tan e s
a s í ,
que
e l autor
de e s t o s
apuntes
h a
tenido
e n
mas
de
un a
oca
s i o n e l pe nsamie nt o de r e c o j e r e n un
l i b r o c i e n
años de l a h i s t o r i a de
España,
desde p r i n c i p i o s d e l s i g l o XVI á i g u a l e s
años d e l XVII ; período b r i l l a n t í s i m o que
come nz aria e n
e l
cardenal
Jimenez de
Cisneros
y
e n
H e r n a n
Cortés,
y
acaba
r i a
e n
Diego
Velazquez
de
S i l v a
;
y que
desde e l Emp e rador Cárlos V y e l G r a n
Capitan
y con
Leiva, y Pescara,
y
D ie
go García de Pare de s
y e l gran Duque
de
Alba,
encerraria miles
de
nombres
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i l u s t r e s
y
de
asombrosas
hazañas
abra
zando e n un magnífico cuadro á l o s con
quistadores de un mundo nuevo, con e l
creador
d e l
Ingenioso
hidalgo
D . Quijo
t e ,
y
con l o s poetas dramáticos que
h oy
son l a admiracion d e l orbe l i t e r a r i o .
¡Grandiosa
época
aquella
que
pro
dujo a l lado de un He r n a n Cortés un
Garcilaso;
junto á Gonzalo
de Córdoba
y
D . Juan de
Austria, un
F e rn a ndo de
Herrera un
Lope de
Ve ga y
un
Cervan
t e s ;
y
con
Calderon
y
Juan
Martinez
Montañez
á
Velazquez y á
Murillo
No
creo tenga nada que envidiar á l o s
l l a
mados
s i g l o s de
P e r i c l e s de L eo n X
y
de
Luis
XIV.
Terminando ya e s t a d i g r e s i o n , n a c i
da de l a índole misma de nuestro
traba
j o , ocupémonos de l a vida d e l sabio pin
t o r
FRANCISCO
PACHECO.
Todas l o s
d i f i c u l t a d e s
que s e
h a n
e n
contrado para l a s b i o g r a f í a s de
nuestros
grandes
hombres,
l a s
h e mo s
tropezado
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a l i n v e s t i g a r l a de PACHEC O. Por e s t a r a
z on
no
l a s r e f e r i m o s .
Recuerden
l o s l e c
t o r e s cuanto acerca d e l estado de nue s
t r o s
archivos i n c u r i a de l o s
antiguos,
y o t r o s inconvenientes, h a y a n l e i d o e n
obras nacionales y e s t r a n j e r a s , y téngan
l a s
por
dichas
e n
e s t e
l u g a r .
No h e mos podido encontrar
hasta
h oy
l a p a r t i d a de baut ismo de
FRANCIS
C O
PACHECO.
Hemos
sospechado,
y con
algunos
fundamentos, que m a s adelante van e s
puestos, que e l
i l u s t r e
p i n t o r no
e r a h i j o
de S e v i l l a , como
s e
supone. Quizá por
e s t a
razon h a y a n s i d o
i n ú t i l e s
nuestros
a f a n e s .
Tampoco s e
h a n encontrado
l a s
de
su
casamiento
,
n i
l a
de baut ismo de
su
h i j a Doña
Juana;
n i a un l a d e l e n t i e r r o
d e l
a r t i s t a , que e s mas
estraño todavia,
habiendo f a l l e c i d o despues de mediado
e l s i g l o XVII, e n e l año de 1654, a l
de
c i r de s u s
b i ó g r a f o s .
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A
f a l t a
de datos tan
d i r e c t o s
nos l a n
zamos
á
buscar
o t r o s
que
s e
relaciona
sen tambien con l o s h e ch os de l a vida
d e l p i n t o r - p o é t a ,
y pudieran
derramar
alguna
l u z s o b r e - e l l o s . Velazquez,
e l
f a m o s o , , e l jamás como s e debe alabado
autor
de
l a
Rendicion
de
Breda
y
d e l
cuadro llamado de l a s Meninas, casó
con Doña Juana Pacheco. D espues de
muchos
afanes
y de i n ú t i l e s pesquisas e n
c a s i todos l o s archivos e c l e s i á s t i c o s de
S e v i l l a , encontramos e n
l a
parroquia de
S a n Miguel l a p a r t i d a de casamiento, y
o t r a s dos
que mas adelante
insertamos.
Este e s
e l
único
hallazgo de que
hasta
ahora podemos
envanecernos.
Sabiendo, por último, á c i e n c i a f i j a ,
l a s
fechas
d e l
f a l l e c i m i e n t o
de
Diego
Ve
lazquez, y d e l de su mujer, que murió
s i e t e d i a s despues,
recurrimos
á
Madrid
á l a i g l e s i a parroquial de
Santiago
y S a n
Juan B a u t i s t a .
Velazquez,
segun afirman Palomino,
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B a u t i s t a , a l f . ° 153 vuelto s e h a l l a l a
s i g u i e n t e :
PARTIDA.
—
n s i e t e de Agosto de mil y
s e i s
c i e n t o s sesenta murió e n e s t a par
roquia
de S a n
Juan
Bautista de
M adr id Don D i ego
Velazquez,
ca
ballero de l a
orden
de
Santiago
y
aposentador de su
Magestad.
Re
c i b i ó l o s Santos Sacramentos y dejó
poder
para t e s t a r á Doña
Juana
Pacheco,
su
muger,
y á Don
Gas
par de Fuensalida, y á cada uno i n
solidum
ante
Escribano
de S.
M.
que
a s i s t e En
terróse
e n
l a
bóveda
de l a dicha
i g l e s i a
y
dieron
de
sepultura
paño
y
tumba 3200.—
En
e l
mismo
l i b r o
y a l
f . ° 5
4
s e h a l l a
l a s i g u i e n t e
PARTIDA.—
n
catorce de
Agosto
de
mil
s e i s
cientos
sesenta murió e n e s t a P ar
roquia de S . Juan
Bautista
de Ma
drid (habiendo
recibido
l o s
Santos
Sacramentos) Doña Juana Pacheco,
.
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muger que
fue de Don D i ego de
S i l v a Velazquez caballero del
h á
b i t o de
Santiago
y aposentador de
S . M.
que
v i v í a e n
casa
del Tesoro:
otorgó
poder
para t e s t a r ante
Escribano nomb r a ndo por
Albaceas
y testamentarios á
Don
G a s p a r de Fuensalida,
Furriel de
S . M. que v i v e
e n
l a c a l l e de
A l
c a l á ma s
abajo
de l a Concepcion
de Calatrava, y á su yerno Juan
Bautista de Ima z o, del Mazo que
v i v e
e n l a dicha casa del Tesoro.
Ent e rróse
e n l a bóveda
de dicha
i g l e s i a ,
pagaron de sepultura 200
r e a l e s
y de paño y
t u m b a
nueve.—
Concuerdan
ambas con sus orijina-
les á que me remito.
S a n t i ago
y San
Juan
Bautista
de
Madrid,
doce
de
Ju-
n i o de 1 8 6 6 .
MANUEL URIBE.
¿Puede
darse
mayor desgracia?
Los
c l a r o s ,
que e n
l a s
partidas se observan,
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son
dejados,
á no
dudar,
para poner mas
t a r d e e l nombre y domicilio d e l Escri
bano,
que
e l Cura ignoraba
a l
estender
l a s
y e l hu eco quedó s i n l l e n a r por un
descuido lamentable.
Semejante f a l t a nos
i m p o s i b i l i t a
h oy
de
obtener
l a s
copias
de
esos
poderes
e n e l Archivo general, por ignorarse e l
o f i c i o
e n que s e r e g i s t r a r o n .
Y
a l pro
p i o
tiempo, nos
priva de l a s
n o t i c i a s que
por e s e
medio esperábamos
y
que
pro
bablemente
nos hubie ran
conducido
á
encontrar
o t r a s .
A f a l t a , pues,
de todo
género de
do
cumentos h e mos recurrido á l a s obras
d e l autor e n busca de datos auto-bio
g r á f i c o s .
La s
n o t i c i a s
que
acerca
de
FRANCIS
C O P A CHE C O y de su
f a m i l i a
van á con
t i n u a c i o n ,
s e
h a n reunido
poniendo
á
contribucion,
e l Arte de
l a pintura, e l
Libro de
Descripción
de
verdaderos r e
t r a t o s ,
o b j e t o
e s p e c i a l
de
e s t o s
apuntes;
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e l tomo 7 1 de v a r i o s de l a B i b l i o t e c a
colombina, que contiene opúsculos i n é
d i t o s de
P ACHE C O,
y hasta
l a s
firmas
de sus cuadros, aprovechando l a s
f e
chas que
e n alguno
que o t r o dejó
e s
tampadas.
No
arrojan
mucho
de
s í
l o s
medios
indicados; pero
tampoco
h e mos querido
s e g u i r e n nada
l o
dicho por
l o s
ante
r i o r e s b i ó g r a f o s .
El l e c t o r puede tener
l a seguridad, de
que
e n
e s t a
reducida
b i o g r a f í a n o h ay un s o l o d a t o , que no
h a y a s i d o minuciosamente comprobado
por e l c o l e c t o r .
II.
P A C H E C O
Y S U
FAMILIA.
D e b i ó venir a l
mundo
e s t e celebrado
a r t i s t a por l o s años de 1573 ó 1 5 7 4 , y
no a n t e s . El lugar de su
nacimiento
no
e s conocido hasta ahora, á l o m e nos con
segundad.
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Ambos
a s e r t o s
necesitan
alguna de
mostracion, cuando s e h a venido
r e p i
tiendo
que P A CHE C O vió l a primera l u z
e n S e v i l l a , e n 1 5 7 1 .
En cuanto á su edad, e n épocas de
terminadas, tenemos un dato i r r e c u s a
b l e ,
sus
propias
p a l a b r a s .
En e l Libro
de
d e s c r i p c i o n
de verda
deros r e t r a t o s , d i c e , e n
e l E l o j i o de F r a y
Juan Bernal, que estaba e n l o
mejor de
s u s
e s t u d i o s ,
cuando
e s t e
l o e l i j i ó
para
p i n t a r l o s cuadros d e l c l a u s t r o
de
l a Mer
ced.
Estos cuadros
s e
concluyeron
e l
año
de
16oo, segun l a
fecha de
un o
de
e l l o s y l o que é l
mismo
asegura
e n
e l
Arte de l a Pintura. Muy jóven debia
s e r e n aquella época.
En
e s t a
obra, publicada
e n
S e v i l l a
e n
1649,
d i c e ( l i b . 3 . ° c a p . u). Servirán
mis
a v i s o s
de saludables
c o n s e j o s
e n
1 0
años de edad. Por mucho que quiera e s
t i r a r s e l a
f r a s e ,
esos
eran
l o s años
que
contaba
P A CHE C O
cuando
l a
e s c r i b i ó '
. •
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porque n o
d i c e
n i
mas
de 7 0 años, n i
c e r c a
de
7 0
años,
s i n o
llanamente
e n
1 0
años de e dad. La l i c e n c i a d e l ordinario
para l a impresion
d e l Arte de
l a P i n t u r a ,
l l e v a l a fecha de 24 de Diciembre de
1641;
y de aquí h a n
deducido
l a
edad
d e l
autor
sus
b i ó g r a f o s ;
pero
no
e s c r e i
b l e que P A CH E C O d e j a s e s i n r e v i s a r y cor
r e g i r e s e c a p í t u l o y o t r o s cuando l l e v ó
á cabo l a impresion, ocho años de spue s
de l a l i c e n c i a .
O tro dato e x i s t e t ambie n e n e l men
cionado
Libro
de r e t r a t o s .
Cuenta
P A
CHECO, que
e n
14 de A b r i l
de
i 5 8 j , mu
r i ó
e l P.
Rodrigo Álvarez, de
l a
com
pañía de J e s u s . ''Acudió á
su
e n t i e r r o ,
(donde
me
h a l l é )
innumerable g e n t e . . . .
d i c e
e l
p i n t o r ;
y
luego añade:
á
cuyo
r e t r a t o
h i z e
e n t o n c e s e s t o s
versos
ju
v e n i l e s atendiendo mas á l a devocion
que á l a
e l e g a n c i a .
Nacido
e n
1573 ó 5 7 4 , segun mi o p i
n i o n , contaba
s o l o
1 4
años e n
e l de 1 5 8 7 .
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Podemos añadir o t r a
prueba,
aunque
tambi é n n e g a t i v a . En
e l
Libro de r e t r a
t o s s e contienen cuarenta y cuatro Elo-
j i o s , y e n t r e e s t o s v e i n t i s i e t e s e r e f i e r e n
á h i j o s i n s i g n e s de l a ciudad de S e v i l l a .
Todos p r i n c i p i a n d i c i e n d o , e n s u s t a n c i a ,
que
aquel
hom b r e
i l u s t r e
nació
para
h on
r a r á l a
ciudad
donde vió l a l u z primera,
y e n ninguno d i c e e l autor que é l t a m
bien vino a l
mundo
e n
e l l a .
En
un hom
bre como P A C H E C O e s muy s i g n i f i c a t i v o
e s t e
s i l e n c i o .
A favor de su n ac imi en to e n S e v i l l a
nada h ay tan d i r e c t o como un soneto
de D . Francisco de Medrano,
y un a
s i l v a
A r i l f U U t i , $«D.
Francisco
de
Que-
vedo.
El
soneto,
e n
alabanza
d e l
r e t r a t o
d e l Dr.
Luciano
de Negron, Arcedia
n o de S e v i l l a ,
pintado por
PACHECO, em
pieza a s í :
Este
breve
r e t r a t o , l o s mayores
D os
varones,
que
a l
mundo
d i ó
S e v i l l a
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ÍO
Francisco
Herrera, e l v i e j o .
Jóven
todavia,
y
probablemente
e n
casa
de
su mismo maestro,
desde e l
año 1 5 94
para
adelante, p i n t ó cinco e s
tandartes Reales; l o s cuatro para l a s f l o
t a s de Nueva España,
de
á
t r e i n t a
v a r a s ,
y
e l
postrero
para
Tierra
Firme,
de
c i n
cuenta, y todos de Damasco carmesí. E s
curiosa l a d e s c r i p c i o n . , y
digna
de s e r
conocida. Pintábale cerca
d e l
a s t a un b i
zarro escudo de l a s armas
Reales,
con
toda l a grandeza y magestad p o s i b l e ,
enriquecido
de oro
y
p l a t a ,
y
de muy
f i n o s c o l o r e s , todo á ó l i o .
En
e l espa
c i o r e s t a n t e , hácia
e l medio
c í r c u l o e n
que remataba l a
seda,
l e pintaba e l A-
p ó s t o l S a n t i a g o , Patron de España, co
mo
e l
n a t u r a l ,
ó
mayor,
a rm ado
á
l o
antiguo,
l a espada e n l a mano dere
ch a levantada, y e n l a izquierda un a
cruz, sobre
un
c a b a l l o blanco corriendo;
y e n e l suelo cabezas y brazos de mo
r o s .
Demás de e s t o s e hacia
un a azene-
•
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21
f a por guarnicion e n todo e l e s t a n d a r t e ,
de mas de cuarta de a n c ho e n propor
c i o n , con
un
Romano de oro y p l a t a ,
p e r f i l a d o con negro y s omb re a do donde
convenia;
l a
espada
y
morrion, de
p l a t a ;
l a
empuñadura, riendas,
t a h a l í , e s t r i b o s
y
o t r a s
guarniciones
y
diadema
d e l
S a n
t o , de oro; y l o demás pintado á ó l i o
con mucha a r t e y buen colorido
Apreciábase e n
mas
de
doscientos
du
cados l a p i n t u r a , conforme á l a calidad
y c o s t a que t e n i a ( 1 ) .
En
1
5 98 t uvo e n ca rgo de
p i n t a r
un a
p a r t e d e l suntuoso túmulo levantado e n
e l
crucero
de
l a Catedral para
l a s
h on
r a s d e l
Rey
D . Felipe I I .
En
1 5 99, p i n t ó y firmó poniendo l a
fecha
dos
Santos
de cue rpo
entero,
S a n
Antonio y S a n
Francisco,
para dos
a l
t a r e s l a t e r a l e s e n l a I g l e s i a
de
un con
vento
de
R e l i g i o s o s de
Lora d e l
Rio. Uno
de e l l o s , e l S a n Antonio, firmado
FRAN.
( i )
A r t e
de
l a
Pintura.—
1 6 4 9 . —
P a g . 4 0 0 .
2
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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22
PACIECUS. 1 5 g g . h a venido, desde e l año
1 86
1 ,
á enriquecer l a coleccion d e l
que
e s c r i b e e s t o s apuntes.
En e s t e mismo
año,
f u é e l e j i d o
por
e l Santo varon Frai Juan Bernal, para
p i n t a r l o s cuadros d e l convento de l a
Merced,
e n
union
con Alonso
Vazquez.
Él mismo l o espresa a s í e n e l Libro de
r e t r a t o s , y
e n
e l
Arte
de l a pintura,
página
884.
En
16o3 p i n t ó en
e l
Palacio
de
Don
F e r nando
Enriquez
de
Ribera, t e r c e r
Duque de Alcalá, para un camarin, vá
r i o s p a s a j e s de
l a Fábula de
í c a r o , a l
temple
sobre
l i e n z o ; y para
e l
o r a t o r i o
o t r a s
obras
de h i s t o r i a
sagrada.
No e s
nuestro
á n i mo hacer catálogo
de
s u s
pinturas
y
únicamente
h e mo s
t r a
tado de sus
primeros
pasos e n e l a r t e ,
entresacando l o que
d i c e
e n s u s
obras.
D e sde
entonces s i g u i ó pintando
para
t o
das l a s I g l e s i a s , y casas p a r t i c u l a r e s ,
relacionándose con todos l o s hombres
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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23
i l u s t r e s
que á
S e v i l l a
llegaban, y mas
aun
con
l o s
que
e n
S e v i l l a
v i v i a n .
No
sabemos e l
año
e n
que
contrajo
matrimonio; pero h oy
podemos
asegu
r a r , que su esposa
s e llamaba Doña Ma
r í a d e l
Páramo
constando tambien que
hizo
e l
r e t r a t o
de
e s t a
e n
un a
t a b l a
r e
donda, que é l mismo c a l i f i c a b a por e l
mejor de
t o d o s .
De su
consorcio n o s e
s a
be t u v i e r a o t r a s u c e s i o n , que un a
h i j a l l a
mada
Juana,
que
casó e n
1 6 1 8 con e l
f a
moso Diego Velazquez,
segun
l o com
prueba l a s i g u i e n t e p a r t i d a ,
desconocida
hasta
hoy.
D e v e ? ¿ T o n , y En
Lúnes> veintitrés dias de l
mes de Abril
de l a ño de mil y
seis-
D iego Velazquez
DoñaJoanade Bachiller Andrés Miguel, cura de
l a Iglesia de e l Sr. S. Miguel de
esta ciudad de Sevilla, h a b i e n d o
p r e c edido l a s tres amonestaciones
conforme á
de re ch o e n
virtud
de
un mandamiento de e l Sr. D. An
tonio de Covarrubias, Juez de
l a
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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24
S t a. Igle si a de
esta
dicha ciudad,
firmado
de
su
nombre
y
de
Fran
cisco Lo p e z , Notario, su f e c h a e n
5 dias
de l
mes de Abril de e l di
c h o año, desposé por palabras
de
pr e s e n t e que hicieron
verdadero
ma t r imonio
á
Diego V el a z qu e z ,
hijo de Joan Rodríguez
y
de Do
ña
Gerónima
Vela zque z,
natural
de
esta
ciudad, j un t am e nt e c on
Doña Joana
de Miranda, hija de
F r a n c i s co
Pacheco y
de Doña Ma
r í a de e l
Páramo; fueron testigos
e l
D r.
Acosta,
Pro., y
e l Licdo.
Rioja y
e l
P.
Pavon,
Presbíteros,
y
otras muchas personas. Y
luego
e l mesmo dia, mes y a ño velé y di
l a s bendiciones nupciales á l o s so
br e dichos: f ue ron pa dr in os
Joan
P é r e z
Pacheco
y
Doña María de
l o s Ángeles,
su
muger, vecinos de
l a Iglesia Mayor, y fue ron
t e s t i
gos
l o s
sobre
dichos
y otras mu
c h a s personas,
y por ve rdad
Jo
firmé
de mi
nombre, que
es
f e c h a
ut supra.
EL
BACHILLER ANDRÉS MIGUEL.
( 1 )
( 1 ) Su encuentra a l
f o l i o 1 8
d e l L i b r o 4 . ° d e c a s a
m i e n t o s d e l a I g l e s i a d e S . M i g u e l , que comprende l o s
a ñ o s
d e s d e
1614
á
1 6 3 2 .
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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25
Corridos l o s primeros años d e l s i g l o
XVII
habia l l e g a d o á
su
mayor
. a l t u r a
l a fama
de FRANCISCO PACHECO. La nom
bradla de s u s
cuadros
no
eclipsaba
l a de
su doctrina; e l p i n t o r no hacia
o l v i d a r
a l l i t e r a t o , n i a l p o e t a . El t a l e n t o , e l buen
j u i c i o ,
l a
erudicion
de
PACHECO,
corrian
p a r e j a s ; y a s í contribuia con un gran
Elogio en v e r s o , ensalzando á Juan de
l a
Cueva,
para que s e i n s e r t a r a a l f r e n t e
d e l
poéma
Conquista de l a B é l i c a , como
defendia
e l
compatronato
de
Santa
Te
r e s a contra D . Francisco de Quevedo,
y
l a s
prerogativas
de l o s p i n t o r e s
contra
e l
c é l e b r e
e s c u l t o r
Juan
Martinez Monta-
ñ e z ;
ó
tomaba l o s
p i n c e l e s para p i n t a r
l a
magnífica
e f í j i e de
S .
Miguel,
que aun
s e
conserva
e n
l a
I g l e s i a
d e l
c o l e g i o
de
S . Alberto, y e s un a de sus
mas
v a l i e n
t e s p i n t u r a s .
En e l
e s t u d i o
de
P A CH E C O r e c i b i e r o n
educacion a r t í s t i c a Alonso C a n o y Diego
de
S i l v a
Velazquez.
Habiéndose
casado
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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26
e s t e
último
con
Doña
Juana
Pacheco,
j u s t o e s que digamos algo de su
persona
y f a m i l i a .
N a c ió
Velazquez e n
l a ciudad de S e
v i l l a
y
f u é
bautizado e n l a Parroquia
de
S . Pedro e l
6 de Junio
de
1 5 9 9 . D a r e
mos
l a
partida
sacramental,
que
e s
poco
conocida.
El Domingo, s e i s días de l mes de
Junio
de
mil y quinientos y n ove nt a
y nueve
años, bapt iz a yo e l Licdo.
G r e gor i o de
S alazar
cura
de
l a
Igle
s i a
de S. Pedro de
l a
ciudad de
Se
v i l l a ,
á D i ego,
hijo de Juan Rodrí
guez
de
Silva y de Doña Gerónima
Vela zque z, su muger. Fue su padri
no Pablo de Ojeda
vecino
de l a
co
llación de l a Magdalena; advirtióse-
l e
l a
cognacion
espiritual
f e c h a
ut
supra.
EL
LICDO.
GREGORIO
D E
SALAZAR.
Muy
luego
dedicaron sus
padres
á
D .
Diego á que aprendiese á dibujar,
y
parece
l e
pusieron
bajo
l a
direccion
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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de
Francisco Herrera,
e l v i e j o , que go
z aba
ya gran
reputacion
: pero d i s g u s t a
do e l d i s c í p u l o de l a áspera condicion y
duro t r a t o d e l maestro, pasó desde e l
año
1613,
cuando
aun
no contaba ca
t o r c e de edad, a l
e s t u d i o
de
FRANCISCO
PACHECO,
e l
c u a l
prendado
de
su
v i r t u d
y
f e l i c e s
d i s p o s i c i o n e s ,
l e casó con su
h i j a despues
de
cinco años de enseñanza.
V e r i f i c ó s e l a union, segun h e mo s
d i
cho e l L ú n e s 23 de Abril de 1 6 1 8 f i g u
rando
e n t r e
l o s
t e s t i g o s
de
e l l a
e l
célebre
Francisc o de
Rioja;
y e s de c r e e r que
por entonces Velazquez y su esposa con
tinuaron
viviendo reunidos
con
P A CHE C O
e n l a
casa de
e s t e .
A poco mas d e l año, e n 1 3 de Mayo
de
1619,
r e c i b i ó
l a s
aguas
d e l
bautismo
un a n i ñ a , f r u t o de a q u e l l a union, á l a
que s e d i ó e l nombre de Francisca.
En 29 de
E n e r o
de 1621 s e h i c i e r o n
l o s
exorcismos y
s e puso
e l
sagrado c r i s
ma
á
un a
segunda
h i j a
de
Diego
Velaz
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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28
quez
y
de Doña
Juana Pacheco, que r e
c i b i ó
e l
nombre
de
I g n a c i a .
El
parto
de
b i ó s e r l a b o r i o s o ; l a
h i j a
c o r r i ó p e l i g r o
de muerte, y quizá
tambien
l a madre,
por l o c u a l
aquella
f u é bautizada e n e l
acto y bajo condicion.
Véanse
l a s
p a r t i d a s
que
e x i s t e n
á
l o s
f ó l i o s 17o
vuelto
y 182 e n e l Libro 5 . °
de b aut i smos de l a
I g l e s i a
de S . Miguel
de
l a
ciudad de
S e v i l l a .
En
Domingo
deziocho
de
Mayo
día de Pas cua de Espíritu S a n to
yo
e l
M.» S a n c h o de l a
Torre
cura
de
e s t a
I g l e s i a
de S r .
S .
Miguel
bauticé
á
Francisca
h i j a de
D i ego
F r a n c i s c a . Velazquez y de Doña Joana de Mi
randa,
su l e j í t i m a muger: f u e su pa
drino
E st e ba n D e lga do,
vecino
de
l a c o l l a c i o n de S . Lor enzo a l que l e
amonesté l o dispuesto por e l
sacro
c o n c i l i o , de que doy f e fecha ut
supra.
M.
SANCHO
D F .
r , A
TORRE.
-
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En S e v i l l a viernes á 29 de Ene
r o
de
mil
y
s e i s c i e n t o s
y
veintiún
años yo e l D r. Alonso
Ba e n a
Ren-
don, beneficiado y Cura propio de
e s t a I g l e s i a
de S r . S . Miguel hice
l o s exorcismos y puse l a crisma á
I g n a c i a , que
estaba baptizada
e n
s u
casa
, h i j a
de D i ego
Velazquez,
y
de
Doña
Juana P ac he co
su
l e j í -
tima mugen fue su padrino Juan
Velazquez de S i l v a vecino de l a co
l l a c i o n
de S . Vicente y l e fue a v i s a
do e l impedimento
conforme
á
de
recho,
y l o firmé fecha
u t supra.
DR.
ALONSO
BAENA
RENDON.
Ansioso de g l o r i a y deseando e s t u
d i a r l a s obras de o t r o s maestros, s a l i ó
Velazquez
de
S e v i l l a
y l l e g ó
á l a c ó r t e
e n e l
m e s
de Abril de 1622, con e s p r e -
s i v a s
recomendaciones
de
su
suegro
y
maestro;
pero no logrando por entonces
s u s
i n t e n t o s ,
volvió á S e v i l l a , para r e
g r e s a r á Madrid
e n e l
verano d e l año s i
g u i e n t e .
A
3o
de
Octubre
de
1628
s e
l e
de s
-
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3 o
pach ó t í t u l o de p i n t o r
de
cámara, man
dándole
l l e v a r
su casa á Madrid, con
2o ducados de s a l a r i o a l mes, casa, mé
dico y
b o t i c a ,
y pagadas l a s obras que
e j e c u t a s e . D esde
entonces
n o volvió
D ie
go Velazquez á S e v i l l a , ó á
l o
menos,
no
consta
que
e s t u v i e s e
e n
e l l a .
P A CH E C O regresó á su casa s o l o , de
jando
i n s t a l a d o
e n
Madrid á
su
yerno.
Y puede
asegurarse que
s i
con
s u s l e c
c i o n e s , y
severidad
e , n e l dibujo, a l l a n ó
á
Velazquez
e l
camino
para
que
ocupa
r a tan señalado y preeminente lugar e n
e l
a r t e , con sus r e l a c i o n e s é i n f l u e n c i a
contribuyó tambien a l rápido engrande
cimiento
que
aquel obtuvo.
De l a
b r i l l a n t e
página de
l a carrera
a r t í s t i c a
de
Velazquez,
solamente
hace
á
nuestro propósito d e j a r
consignado,
que e n e l Real Museo de Madrid
s e
con
serva, e n t r e muchos, un r e t r a t o de
su
mano
superiormente
e j e c u t a d o .
Repre
s e n t a
á
un a
mujer
muy
b e l l a ,
y
s e
a s e -
-
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-
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D A
J U A N A
P A C H E C O
C u a d r o
p i n t a d o p o r
V e í a z q u e z
s e
c r e e
r e t r a t o
d e
s u
r
-
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3 1
gura por
constante
t r a d i c i o n ,
que
e s
e l
de l a
esposa
d e l
a r t i s t a
Doña
Juana Pa
checo.
La doctrina, e l j u i c i o de FRANCISCO
PACHECO, y l a s ó l i d a piedad que á t a l e s
d o t e s
unia
,
fueron
p a r t e
á que e l c e l o s o
Tribunal
de
l a
I n q u i s i c i o n ,
queriendo
e j e r c e r
alguna
v i j i l a n c i a sobre l o s a bu
s o s , que a r t i s t a s adocenados s e permi
t i a n a l p i n t a r l a s imágenes
de
l o s santos
l e
d i e s e
comision
e n 7 de
M a r z o de
1618,
para
que
mirase
y
v i s i t a s e
l o s
cua
dros
de
asuntos
sagrados que
s e
esponian
e n l u g a r e s p ú b l i c o s .
P A CHE C O t r a n s c r i b e e n e l Arte de l a
pintura p a r t e de esa cédula de comision,
y creemos
un
dato curioso e l
c o n s i g n a r l a :
Por t a n t o por l a s a t i s f a c c i o n que t e
jemos de
l a
persona de
FRANCISCO
PA-
CHECO ,
vecino
d e s t a ciudad, p i n t o r
exe-
l e n t e ,
i Ermano de
Juan Perez P ach e -
co Familiar d e s t e Santo O f i c i o : i tenien
do
atencion
á
su
cordura
i
prudencia,
•
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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32
l e comet emos i encargamos que de aquí
adelante tenga
p a r t i c u l a r cuidado de mi-
rar
i
v i s i t a r l a s pinturas de cosas
s a g r a -
das que estuvieren e n t i e n d a s i l u g a r e s
públicos, i
e n
suma a d v i e r t e que
h a
llando
e n
que reparar e n e l l a s l a s l l e v e
ante
l o s
Señores
Inquisidores,
para
que
v i s t a s s e provea l o que convenga, i aca
b a : i para
e l l o l e damos
comission c u a l
s e requiere de
derecho.
Pocas
veces anduvo
e l
Santo
Tribu
n a l
tan
acertado
como
e n
e l
caso
pre
s e n t e ; l o s
apasionados a l Noble a r t e
de
l a Pintura
desearian
que
hubiese
todavia
o t r a comision semejante;
mas
necesaria
hoy, t a l
vez, que
e n e l
tiempo
de
P A
CHECO para
que s e
guarde e l decoro
que
á
l a
R e l i j i o n
e s
debido.
Récia contienda s e movia entonces,
y s e sostenian empeñados debates acerca
de
l a
Inmaculada Concepcion de N u e s
t r a
Señora. Los que
seguian
l a
doctrina
de
S t o .
Tomás,
impugnaban
e s a
opinion
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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3 3
entonces cuestionable, h oy a r t í c u l o de
f e ; a l lado
contrario
militaban
con
l a s
demás órdenes R e l i j i o s a s , e l pueblo con
s u s poetas y l o s hombr e s piadosos, da
dos a n t e s a l
sentimiento
que á
l a discu
s i o n .
S i
Miguel
Cid,
poeta
s i n
l e t r a s
h u
m a n a s , y que a l c o r o
de l a s
Musas
pone
e s p a n t o ,
segun l a
espresion
e n t r e agra
dable y
zumbona de
Miguel
de
C ervan
t e s ,
s e hacia
popular con s u s
s e n t i d a s
y
f á c i l e s
r e d o n d i l l a s ;
l a
pluma
de
P A CH E
C O tampoco podia
permane c e r muda,
y
e n
terreno mas
elevado
que
e l de
Mi
g u e l Cid, t e r c i a b a
tambien
e l p i n t o r e n
tan acalorada contienda.
S u Conversacion e n t r e un Tomista y
un
congregado
acerca
d e l
m i s t e r i o
de
l a
Pur ís ima Con c e pc ion,
no
s e
h a impreso
nunca, que sepamos.
Lleva
Dedicatoria,
á l a venerable h e r m a n d a d de l a Santa
Cruz
e n
J e r u s a l e n ,
e n
S a n
Antonio
Abad,
fecha
1 . °
de
E n e r o
de
1 6 2 o :
y
aproba
-
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3 4
cion d e l
Padre Pascual
Ruiz, de
l a
Com
pañía
de
J e s u s ,
d e l
1 7
de
Marzo.
Obligado s e v i ó nuestro PACHECO, e n
e l
año de 1622 á s a l i r á
l a
l i z a
e n
com
bate bien d i f e r e n t e .
Tratábase
de
un l i t i j i o
con e l
famoso
e s c u l t o r
Juan
Martinez
Montañez,
que
habiendo
cobrado un a c r e c i d a suma por
c i e r t a s e s c u l t u r a s , d i ó escasa r emunera
cion a l p i n t o r que s e
l a s
e s t o f ó y p i n t ó .
Parece que hubo acaloradas c u e s t i o n e s ,
y P A C H E C O e s c r i b i ó un e r u d i t o p a p e l ,
e n
careciendo y demostrando l a s u p e r i o r i
dad de l a Pintura sobre l a Escultura. De
d i c ó l e
á l o s Profesores de su
a r t e ,
y no
h a l l e g a d o á publicarse hasta hoy.
Otra c u e s t i o n , tambien de c i e r t a , gra
vedad,
aunque
de
índole
muy
d i f e r e n
t e , movió á P A C H E C O á tomar l a pluma
nada m e nos que contra e l docto Don
Francisco de
Quevedo y V i l l e g a s .
D esde tiempos
muy
antiguos r e mo n
tándose
hasta l a primera predicacion
de
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
43/160
3 5
l a divina palabra e n España, y despues
á l a
sobre-natural aparicion
e n Compos-
t e l a
( ó Campus A p o s t o l i ) e r a
tenido
S a n
t i a g o por e s p e c i a l patrono y defensor de
l a s Españas. Nue s t ros piadosos abuelos,
debieron
á su ayuda y
am p a ro
señaladas
v i c t o r i a s ,
y
l a
i n o l v i d a b l e
de
C l a v i j o .
El
nombre
d e l Santo
Apóstol
e r a
e l g r i t o
de
guerra de
nuestros
e j é r c i t o s .
Canonizada l a reformadora d e l ór
de n d e l C á r m e n, Doña Teresa de
Cepeda
y
Ahumada, y
puesta e n l o s
a l t a r e s con
l a advocacion dulcísima de
Teresa
de
J e s u s , s e l a
d i ó
e l
compatronato, motivo
entonces, y mucho tiempo despues
de
graves a l t e r c a d o s .
Quevedo, v a l i e n t e
y
arrogante, l l e n o
d e l
e s p í r i t u
de
l o s
antiguos
e s p a ñ o l e s ,
e s c r i b i ó primero un docto Memorial, y
o f r e c i ó luego Su espada por
Santiago;
PACHECO, piadoso y
e n t u s i a s t a
l e contes
t ó , moderada y l í j e r a m e n t e e n un papel
que
tampoco
s e
h a
impreso nunca.
- -
-
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3 6
P ero l a obra que
habia
de
poner
e l
s e l l o á su reputacion, f u é
e l Arte
de l a
Pintura
su ant igüe dad y
grandezas pu
blicado e n
S e v i l l a ,
por S imon Faxar-
d o ,
año
de 1649;
que
entonces
obtuvo
grandísimo é c s i t o , y todavía conserva
suma
importancia
e n t r e
l i t e r a t o s
y
a r
t i s t a s .
Por un a
de
aquellas
rarezas que
ah o
r a no podemos e s p l i c a r n o s , e s t e l i b r o
tan
e r u d i t o , cuyo
manuscrito estaba t e r
minado
desde e l año
de
1 6 3 8 , segun no
t i c i a de D . Juan A. C e an Be r mude z , no
s a l i ó
á
l u z
hasta
1 6 4 9 ,
y aun
entonces
s e publicó s i n e l Prólogo que e l
autor
t e n i a compuesto, y que no
f u é conocido
hasta
e l
año
de 1 8 o o , que
l o i n s e r t ó
e l
dicho
C e a n
Bermudez
e n
su
Diccionario
h i s t ó r i c o
de l o s
Profesores
de
b e l l a s a r t e s .
-
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3 ?
I I I .
C U E S T I O N E S GRAVES.
-
D os
importantes
cuestiones
debemos
ecsaminar,
a n t e s
de pasar a d e l a n t e .
E s l a primera
r e l a t i v a
á l o s v i a j e s
de
FRANCISCO
PACHECO,
a l
complemento
de
su educacion
a r t í s t i c a .
Opinan
muchos que P A CH E C O v i a j ó por
I t a l i a ; que a l l í vió y e s t u d i ó l a s obras de
l o s
grandes maestros
d e l s i g l o XVI: y e s
t o
l o
confirman
con
e l
e s t i l o
y
sabor
que
notan
e n sus cuadros,
y
con l a s
palabras
estampadas á
l a pág.
205 d e l
Arte de
l a
pintura.
P ero yo (aunque no e s de mi i n t e n t o ) ,
d i c e PACHECO, hurtaré e s t o s
versos
de
una
E p í s t o l a
que
envié
á don
luan de
Xáure gui estando
e n
Roma, i passen
por variedad i por p i n t u r a .
Cuán f r á g i l e r e s hermosura umana
t u g l o r i a ,
e n
esplendor, e s cuanto dura
breve
sueño,
v i l
humo,
sombra
vana.
3
-
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3 8
Eres
umana
i f r á g 1 l hermosura
á l a mesclada rosa semejante,
que a l e g r e s e l e v a n t a
e n l a
l u z pura,
Pero, b u e l t a l a v i s t a , e n un i n s t a n t e
cuánto
cambia
e l
azul
e l
puro c i e l o ,
l a s hojas
trueca
e n p á l i d o
semblante.
Y a z e
s i n
onra
e n
e l
umilde
s u e l o ;
quién
no
vé
e n
e s t a f l o r
e l
desengaño?
que
a b r e , c a e ,
seca
e l S o l , e l
v i e n t o ,
e l y e l o .
Supónese
a l
l e e r e s t o que P A CH E C O e s
taba
e n
Roma, cuando
envió
l a e p í s t o l a á
D . Juan de Jáuregui: y creemos que e l
párrafo
t r a n s c r i t o , aunque de s e n t i d o un
t a n t o
a n f i b o l ó g i c o , d i c e precisamente l o
c o n t r a r i o : PACHECO, estando e n S e v i l l a ,
envió esa
e p í s t o l a
á su amigo que s e h a l l a
ba e n Roma.
No
h e mos
v i s t o
hasta
ahora,
n i
creemos
que l a
haya, prueba
j u s t i f i c a t i v a
de
que
FRANCISCO
P A CHE C O
s a l i e s e
de España á
perfeccionar
su
educacion.
D os v i a j e s hizo á Madrid; y de ambos
dejó
abundantes
n o t i c i a s
e n
su
l i b r o
c i
-
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-
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40
h a procur ado con r e t r a t o s y e l o g i o s
e t e r n i z a r s u s
nombres,
que
siempre
l a Poesía y l a Pintura s e prestaron
l o s c o n c e p t o s . '
Pasó tambien P A CH E C O á Toledo, don
de
s e encontraba
Dominico
Theotocopu-
l i ,
llamado
entónces
y
despues
€ /
G r e c o . ,
con
deseo s i n duda de
conocer su singu
l a r e s t i l o ; y luego
s e
d i r i j i ó a l Escorial
para e s t u d i a r l a s
riquezas a r t í s t i c a s
a l l í
reunidas.
De todos
e s t o s pasos
h ay r e f e r e n c i a s
e n e l Arte de l a pintura.
A
su v u e l t a á S e v i l l a modificó P A CHE C O
su e s t i l o . Conservando siempre i g u a l s e
veridad
y
conciencia e n e l d i b u j o ; e s t u
diando
continuamente
e l natural hasta
para
l o s
menores
a c c i d e n t e s ,
d i ó
mayor
importancia que a n t e s a l c o l o r i d o , s e
permitió
o t r a
riqueza y variedad e n l a s
t i n t a s ,
y aprovechó
e n cuanto
pudo,
l a s
l e c c i o n e s de l o s maestros cuyas obras h a
b i a e s t u d i a d o .
-
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A e s t e tiempo s e r e f i e r e n sus mejores
l i e n z o s .
Entónces
p i n t ó
e l
S a n
Miguel,
que e x i s t e e n l a I g l e s i a de S . A l b e r t o , l a
hermosísima Concepcion, y o t r o s
cuadros
para l a
Parroquial
de
S . Lorenzo,
y em
p r e n d i ó - l a composicion d e l J u i c i o f i n a l , .
©bra
magnífica
muy
celebrada
e n
su
t ie mpo y que h oy s o s t i e n e todavia á gran
de a l t u r a ,
e n
P a r í s , donde s e encuentra,
e l
nombre
d e l a r t i s t a
que l a e j e c u t ó .
T a m b i e n dejó consignados e n su l i b r o
algunos
recuerdos
d e l segundo v i a j e que
h i z o á Madrid e n 1 Ó 2 3 , acompañando á
D .
Diego
Velazquez, su yerno.
S i P A CH E C O hubiera estado e n I t a l i a ,
s i hubiera podido admirar e n s u s o r i j i -
n a l e s l a s creaciones de Migue l
Ángel y
de
R a f a e l ,
ciertamente
no
hubiera
deja
do de d e c i r l o un a y mil veces e n su Arte,
estimulando
á
todos l o s
Pintores á que
s i g u i e r a n su
ejemplo.
Con e s t e
s i l e n c i o
bastaba
para
com
prender que P A CH E C O
no . e s t u v o nunca
-
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42
f u e r a de España; pero h ay prueba mas
d i r e c t a .
A l a p á g . 242 d e l Arte de l a pintura d i
c e , combatiendo
un a opinion d e l
Greco;
Así
que e n e l D e b u xo d e l desnudo
ciertamente
yo
s e g u i r i i a á Micael
Ángel,
como
á
mas
p r i n c i p a l ,
i
e n
l o
r e s t a n t e
d e l
i s t o r i a d o , g r a c i a i
composicion de l a s
f i g u r a s , b i z a r r i a
de
t r a j e s , decoro i pro
piedad,
á Rafael de Urbino.
A quien
( p o r
oculta fuerza
de n a t u r a l e z a )
desde mis
t i e r n o s
años
e
procurado
siempre
i m i -
t a r ,
movido de
l a s b e l l í s i m a s invencio-
n es
s u y a s . I de un papel o r i g i n a l de l a
escuela
de
su mano
de aguada
(que vino
a
mis manos, i e conservado conmigo
much os años
á ) debuxado con
maravi
llosa
d e s t r e z a
i
hermosura.
Dá
lugar á l a cuestion segunda,
mas
grave y d i f í c i l que l a primera, c i e r t o pre
ciosísimo
cuadro
que s e
guarda
e n
l a
ga_
l e r í a
que formó e l
S r .
D .
M a nu el Lo
pe z
Cepero,
D e a n
de
l a
Santa
I g l e s i a
de
-
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4 ?
S e v i l l a y h oy conservan s u s s o b r i n o s , h e ^
rederos de su a p e l l i d o y
f o r t u n a ,
a s í co
mo de su
e s q u i s i t o
gusto a r t í s t i c o .
E s una t a b l a como de t r e s p i e s escasos
de a l t o por dos de ancho; representa l a
c a l l e de l a A ma rgur a , y
t i e n e e s t a
f e
cha
y
f i r m a :
FRANCISCO
P A CH E C O
F E C I T .
AÑO 1 5 8 . 9 - ,
Para c a l i f i c a c i o n de su
mérito y e s t i l o
únicamente diremos,
que e l
S r .
C e p e ro
tuvo
c u b i e r t a con un a
t a r j e t a ,
durante
mucho tiempo l a
firma
d e l precioso cua
d r o , , y a s í l o mostraba á l o s muchos e s -
t r a n j e r o s
i n t e l i j e n t e s que v i s i t a b a n
su
co
l e c c i o n . Hubo quien
l o
estimó
l a
mas
p e r f e c t a pintura de Luis de Várgas; quien
l o juzgó obra de J u l i o
Romano; algunos
hasta
l l e g a r o n
á
c r e e r l o d e l
mismo
Ra
f a e l . Tal e s l a correccion
de su
d i b u j o ,
l o
p e r f e c t o de
su e j e c u c i o n .
P A CHE C O e n 1 5 8 g , t e n i a quince años ó
poco mas.
Conocemos obras suyas f e
chadas
y
firmadas
e n
1 5 g g ,
en
1 6 o 0 ,
e n
> -
-
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4 4
1 6 n ,
cuando
l a
edad
y
l o s e s t u d i o s h a
bian
perfeccionado
su
i n j e n i o ,
cuando
su
mano
estaba mas
segura y e j e r c i t a d a .
Ninguno de sus
l i e n z o s l l e g a , n i aun de
l e j o s , á competir con e s a c a l l e de l a
Amargura fechada e n 1 5 8 g .
¿Es e s t o p o s i b l e ? Y s i no l o e s ¿quién
f u é e l
autor de
e s e cuadro?
¿Por
qué l l e
va e l nombre
de
FRANCISCO PA CHECO?
Mil
conjeturas
s e h a n formado, y todas
h a
s i d o
p r e c i s o d e s e c h a r l a s , unas e n pos
de o t r a s .
•
Apuntaremos
un a
solamente,
que
r e
s i s t e a l g o
mas
e l a n á l i s i s ; pero s i n
preten
de r n i aun remotamente, darla v i s o a l
guno de c e r t e z a .
Hombre
muy
d o c t o ,
de educacion e s
meradísima,
de
t a l e n t o
nada
comun,
y
de
e s q u i s i t o
g u s t o ,
era
e l
canónigo
F r a n
c i s c o
Pacheco, t i o carnal d e l p i n t o r ,
que
s e formó
á
su
l a d o , segun dejamos d i c h o .
¿Pintaba t a l ve z e l canónigo desde su j u
ventud, aunque solamente l o
h i c i e r a por
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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4 5
a f i c i o n y recreo? ¿ R e c i b i r i a l e c c i o n e s y
consejos
d e l
eminente
Luis
de
Várgas,
cuando e s t e regresó á
S e v i l l a ,
despues de
haber
estudiado
profundamente
e n
I t a l i a
con Perin d e l Vaga,
y
e n l a s
obras
de
e l mismo
Rafael
de Urbino?
¿Em p r e n
d e r l a entonces e s a c a l l e de l a Amargura
bajo l a direccion de Várgas?
¿Concluiria
e s t e y
perfeccionaria
e l cuadro?
De e s t e modo s e e s p l i c a r i a
l a
firma
que
d i c e
Francisco Pacheco, e n c a s t e l l a
n o , cosa que
jamás
hizo nuestro
p i n t o r ;
y
s e e s p l i c a r i a
tambien
e s a
f e c h a ,
que
convendria mejor á l a e dad avan z ada
d e l
canónigo,
que á l a j u v e n i l de su s o
b r i n o .
No aspiramos á d e c i d i r l a c u e s t i o n . La
h e mos
planteado,
y
hacemos
votos
por
que o t r o s mas f e l i c e s ó con mejores
da
t o s ,
nos de n l a palabra que s i r v a para
d e s c i f r a r e s e , que para nosotros
e s un
enigma.
-
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I V .
NOTICIAS D E
L A
E C SI STE N CIA Y
OBJETO
D E L
LIBRO D E
RETRATOS.
E r a l a casa de P A CHE C O c á r c e l dora
da
d e l
a r t e , ,
academia
y
escuela
de
l o s
mayores
i n j e n i o s
de S e v i l l a , , a l
d e c i r
de
D . 'Antonio Palomino.
Reuníase
e n
e l l a
un a t e r t u l i a a r t í s t i c a y
l i t e r a r i a
á un tiem
p o , á l a que concurrian frecuentemente
l o s
mas
i n s i g n e s oradores
sagrados de
aquellos d i a s , y l o s poétas de mayor e s
t r o y ma s
a l e g r e i n s p i r a c i ó n .
Alguna ve z
aparecieron e n l a reunion Lope
de
Vega ó
Cervantes, Pablo de Cé spe de s y Vicente
E s p i n e l ;
pero por l o comun l a formaban
l o s
h i j o s
mas
i l u s t r e s
de
S e v i l l a .
A l l í
s e debatian,
e n
amigable contro
v e r s i a , l o s
mas
delicados puntos d e l
a r t e ;
a l l í s e consultaban l a s obras preparadas
para
s a l i r
a l
p ú b l i c o . Tal vez e n pos
de
algun
párrafo
de
l a
severa
prosa
d e l
P a
-
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4 7
dre Valderrama, s e escuchó
e n aquella
a r t í s t i c a sociedad l a l e c t u r a de Rinconete
y C o r t a d i l l o ó de alguno de l o s D e scan
s o s d e l Escudero Márcos de Obregon;
t r a s
de
un a oda de F e r n a ndo de Herrera,
s e
l e e r i i a n
a l l í algunos picarescos refranes
glosados
por
e l
Maestro
Mal-Lara,
ó
a l
guna
zumbona l e t r i l l a de Baltasar d e l
Alcazar
ó
de
D .
Juan S a l i n a s
y C a s t r o .
FRANCISCO P A CHE C O a l ve r l l e g a r á
su
reunión t a n t o s varones n o t a b l e s , tuvo l a
f e l i z idea de i r l o s retratando unos de s
pues de o t r o s ; y l a delicada atencion de
añadir
á cada imájen un r e s ú m e n ó e l o -
j i o , e n e l
que daba
n o t i c i a
de l a
vida
y
de
l a s
obras
d e l
personaje.
De
e s t e
pensamiento
que com e n z ó á
poner
e n
ejecucion
siendo todavia
muy
j o v e n ,
e n
e l año
1 5 g g ,
y que
prosiguió
constantemente
por mas de cincuenta
años, dejó
n o t i c i a
b a s t a n t e c l a r a y c i r
cunstanciada en su c i t a d o l i b r o
d e l
Arte
de
l a
pintura.
Habla
e n
é l
doctamente
-
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4 8
de l a s cualidades de l o s
r e t r a t o s , c i t a c é
l e b r e s a r t i s t a s
y v a l i e n t e s
cuadros,
y aña
d e , ( p á g . 4 3 7 . )
Har é
memoria de l o s
mios,
de
l á p i z negro
i roxo ( s i
e s
p e r -
' ' m i t i d o )
tomando
por p r i n c i p a l
i n t e n t o
entresacar
de todos
hasta
c i e n t o , emi-
nentes
e n
todas
f a c u l t a d e s ;
hurtando
para e s t o e l
tiempo
que o t r o s dan á
r e -
c r e a c i o n e s :
peleando
por ve nc er l a s d i -
f i c u l t a d e s de l u c e s
i
p e r f i l e s , como e n
tretenimiento
l i b r e
de o b l i g a c i o n :
bien
pasaran de c i e n t o i s e t e n t a
l o s de
h a s t a
a q u í , atreviéndome á hazer algunos de
muger e s. De su c a l i d a d podrán
hablar
o t r o s cuando
desaparezcan
e s t a s v a n a s
Asombras.
Por comentario á e s t a s palabras d e l
a u t o r ,
debemos
hacer
algunas
l i j e r a s
i n
d i c a c i o n e s .
E r a e l
Libro de d e s c r i p c i o n de verda
deros
r e t r a t o s ,
l a obra p r e d i l e c t a d e l doc
t o y concienzudo PACHECO: á é l d e s t i n a
ba
l o s
r e t r a t o s
mas
s o b r e s a l i e n t e s ,
l o s .
-
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4 9
de
personajes mas
n o t a b l e s . Peleaba e l
autor
por
vencer
e n
sus dibujos
á dos
l á p i c e s l a s graves d i f i c u l t a d e s de
l a
l u z
y
l a s
sombras:
y convencido y s a t i s f e c h o ,
a s í d e l
mérito a r t í s t i c o de
su
t r a b a j o ,
co
mo de l a gran importancia que
alcanza-
r i a
andando
l o s
tiempos,
s e
sometia
a l
f a l l o
imparcial
é
i n a p e l a b l e
de l a
p o s t e
r i d a d .
¡Con cuánta
modestia y s e n c i l l e z s e
queja e l eminente a r t i s t a
de
l a s
i n j u s t a s
censuras con que l e
a b rum ab a n
sus con
temporáneos
Tal
d e c i a ,
que mal
podria
P A CH E C O haber enseñado á Velazquez,
valiendo t a n t o
e l d i s c í p u l o
y tan poco
e l
maestro; t a l o t r o l e c r i t i c a b a su
e s c e s i v a
severidad en e l d i b u j o ,
y
l a poca riqueza
de
c o l o r i d o ,
escribiendo
á
l o s
p i e s
de
un
c r u c i f i j o pintado de su mano, aquella
conocida r e d o n d i l l a :
¿Quién
os
h a
p u e s t o ,
Señor,
Tan
descarnado
y tan
seco?
¿
-
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5 o
Vos
me
d i r e i s que e l
amor,
Y yo
digo que
P A C H E C O .
D e su calidad
podrán
hablar
o t r o s
cuando
desaparezcan e s t a s vanas som-
' ' b r a s .
Hé
aquí l a
única
respuesta d e l
sábio injustamente u l t r a j a d o . Con mi
muerte
c a l l a r á
l a
e n v i d i a ,
y
s e
hará
j u s
t i c i a
á mis t r a b a j o s .
Pongamos
f i n
á
e s t a
d i g r e s i o n , y con
tinuemos nuestro p r o p ó s i t o .
La
e x i s t e n c i a
d e l Libro de r e t r a t o s
consta
de
l a s
palabras
misma s
d e l
a u t o r .
De su
p r i n c i p i o
debió s e r causa, ade
más de l o notable y numeroso de su
t e r t u l i a , que ya indicamos, e l f a l l e c i m i e n
t o d e l
Re y D . Felipe I I , que
años a n t e s
habia v i s i t a d o l a ciudad de S e v i l l a . P A
CHECO,
que
ya
t e n i a
concebido
su
p l a n ,
s e determinó á d a r l e p r i n c i p i o con tan
e g r e j i o r e t r a t o , que tomaria a l vuelo e n
l a s d i v e r s a s ocasiones e n que pudo ve r
a l Rey, y pensó e n colocarlo á l a cabeza
de
l a
obra
(aunque
h oy
no ocupa
e s e
-
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5 1
• d i s t i n g u i d o
l u g a r ) segun
l o
dicen
c l a r a
m e n t e
l a s
palabras con que
comienza e l
E l o g i o . D i c e n a s í :
Avien do
de
da r
p r i n c i p i o
á
e s t a
obra,
f u é
necesario para
l a
c a l i f i c a c i o n , a u t o -
r i d a d , i
conservacion
d e l l a ( p u e s a v i a
de
s e r
un a
general descripcion
de
me -
^'morables varones) que empe z as e por e l
gran Mon a r c a
Don
Felipe
de Austria
s egundo d e s t e nombre, f e l i c i s s i m o Rei
de
España, i
Señor
n u e s t r o ,
que á
l a
saz on
r e i n a
va.
Animado con e s t a i d e a , t r a z ó l a por
tada
de su
obra a l
año s i g u i e n t e de l a
muerte
d e l
Monarca, y l e d i ó t í t u l o .
Figura
un e l e g a n t e medallon, sobre e l
c u a l t i e n d e sus a l a s l a F a m a : á l o s l a
dos
Hércules
y
César,
reputados
funda
dores de
S e v i l l a :
e n l a p a r t e i n f e r i o r ,
un
anciano apoyado
sobre
l a urna,
y
a l o t r o
lado un a matrona h ermosa coronada
de
t o r r e s , con un perro ( s i g n o de f i d e l i d a d )
echado
á
sus
p i e s ,
y
algunos
n i ñ o s .
El
an
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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52
ciano
simboliza
e l
Padre
B e t i s ;
l a
ma
trona á S e v i l l a ;
l o s
niños á
s u s
h i j o s i l u s
t r e s .
En e l centro
d e l
medallon, s e
l e e .
LIBRO
DE
DESCRIPCION
DE VERDADEROS
RETRATOS,
DE
ILUSTRES Y MEMORABLES
VARONES
POR
FRANCISCO PACHECO.
EN SEVILLA
l 5 9 9 -
Aumentándose
cada
d i a ,
c r e c i a
e n i m
portancia e l manuscrito,
que P A C H E C O
guardaba como
preciosa
j o y a , y
d e l cual
s e s e r v i a
e n
ocasiones para i l u s t r a r l a s
obras
de
s u s
mas apreciados amigos. Por
e l l o s hizo e l s a c r i f i c i o de publicar algun
que o t r o
r e t r a t o . Véanse l a s
n o t i c i a s que
sobre
e s t o
h a podido a l l e g a r e l e d i t o r .
Concurrente á l a t e r t u l i a a r t í s t i c a y
l i
t e r a r i a , que s e formaba e n e l t a l l e r de
FRANCISCO
PACHECO,
era
e l
c é l e b r e
pre
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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53
dicador agustiniano
Frai P edro
de
Val-
derrama, que e n t r e o t r a s obras e s c r i b i ó
unos
E j e r c i c i o s e s p i r i t u a l e s pa ra
t o d o s
l o s d í a s de l a Quare sma, que
s e
publica
ron por
primera
ve z
e n S e v i l l a e n 1 6 o 2 .
Multiplicáronse
l a s e d i c i o n e s de e s t a obra,
a c o j i d a
con
e s t r a o r d i n a r i a
aceptacion,
r e
p i t i é n d o s e e n
Barcelona,
Zaragoza y Lis
boa, y ya e n e l año 1 6
1 1 ,
s e preparó por
Juan
García, mercader
de l i b r o s de
S a
lamanca,
un a
buena
edicion
e n f ó l i o , que
s e estampó e n
l a s
prensas
de
Francisco
de C e a Tessa. A
e s t a
edicion acompañó
por primera ve z
( y
única que sepamos)
e l
r e t r a t o
d e l eminente orador, dibujado
por FRANCISCO P A C H E C O y gr aba do por
Francisco
Heylan, copiado
exactamente
d e l
que
aquel
habia
h e c h o
para
su
Libro.
D . Juan
A. C e a n
Bermudez
vió
e s t e
grabado
f u e r a de su l u g a r ,
y
h abló de
é l e n su Diccionario de l o s p r o f e s o r e s de
b e l l a s a r t e s , e n l a vida de Heylan, como
r e t r a t o
de
un
r e l i j i o s o
agustino
s i n
nom
4
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
62/160
5 4
b r e , porque e n
e f e c t o
no
l o t i e n e e n l a
lámina.
Amigo y
admirador
de F e r nando de
Herrera, verdadero Maestro
de
l a escue
l a s e v i l l a n a , y a s t r o b r i l l a n t e cuya
l u z
s e
difundia por toda España, quiso P A CHE
CO
honrar
su
memoria
reuniendo
e n
un
cuerpo s u s mejores composiciones; que
no l e s a t i s f a c i a por l o diminuto, e l
volú
men que e n vida de Herrera
( 1 5 8 2 ) s e
p u b l i c ó ,
y
e n
e l que
t a l vez
por buenos
r e s p e t o s , , ó por escrúpulos d e l autor
s e
habian
omitido
muc has
p o e s í a s , que e s
taban á
punto
de p e r d e r s e , corriendo en
pésimas copias
e n t r e l o s
a f i c i o n a d o s .
Publicó P A CH E C O su edicion
e n Sevi
l l a , impresa
por
Gabriel
Ramos
Vexara-
no,
e n
e l
año
1 6 1 9 ;
y
l a
i l u s t r ó
con
un
l i j e r o prólogo y un precioso s o n e t o , y
con e l r e t r a t o d e l celebrado vate andaluz.
Hoy que, por f o r t u n a ,
podrán cono
c e r
l o s
e r u d i t o s un a gran
parte d e l Li
bro
de
r e t r a t o s , e n t r e l o s
que s e
conser
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
63/160
5 5
van e l de Frai Pedro de Va lde r ra ma y
e l
de
Fernando
de
Herrera,
s e
puede
asegurar
que
P A CH E C O tomó de
aquel
Libro ambos r e t r a t o s , reduciéndolos á l a
e s c a l a que necesitaban l a s ediciones á
que habian de acompañar.
V e h e m e n t e s
sospechas
t e n g o ,
de
que
tambien s e publicase
e n
vida de
P A C H E C O
e l r e t r a t o d e l Padre Luis d e l
Alcazar,
docto
j e s u i t a , t i o d e l
f e s t i v o poeta
Balta
s a r , y me induce á c r e e r l o a s í l a ob
servacion de que
l o s
r e t r a t o s que
de é l
h e
v i s t o , t a n t o
e n
l a B i b l i o t e c a
colombi
n a , como e n
o t r o s
l u g a r e s , tienen indu
dable
parecido
con e l que s e conserva
en e l L i b r o , siendo
i g u a l e s l a
posicion
d e l cuerpo y l a de l a cabeza. P ero e s
sospecha
que
no
h e
podido
convertir
e n
c e r t e z a .
V .
EL LIBRO D E S P U É S D E LA M U ERTE D E S U AUTOR.
La t e r t u l i a de PACHECO s e deshizo
á
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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5 6
l a
muerte d e l reputado
a r t i s t a .
P ero
quedó
imperecedero
re cue rdo de
aque
l l a reunion,
e n
aquel Libro de d e s
c r i p c i o n de
verdaderos
r e t r a t o s de i l u s
t r e s
y memorables v a r o n e s . El Libro, s i n
embargo, no
estaba
concluido. P A CH E C O
s e
habla
ocupado
de é l con
s i n g u l a r
a f e c t o hasta
sus últimos d i a s ; pero no
habia podido d a r l e
f i n .
Abundan
l a s
r a
zones para demostrarlo.
En primer l u g a r , porque h ay v a r i o s
r e t r a t o s , unos s i n nombre,
o t r o s
s i n o r l a ;
y
o t r o s
con
nombre
y
o r l a ,
y
s i n
E l o g i o ,
aunque conservan á continuación l a hoja
e n
blanco
destinada á
c o n t e n e r l o . Hasta
puede s e ñ a l a r s e e l Elogio e n
que
s e
ocu
pó
e l
autor
poco tiempo
a n t e s de morir,
que e s e l
de D. Ma nu el
Sarmiento
de
Mendoza, e l c u a l
e s t á
s i n
c o n c l u i r ,
que
dando
suspendido e l período y s i n t e r
minar
n i aun l a
f r a s e .
P ero
¿ c u á l
f u e l a s u e r t e de aquel pr e
c i o s o manuscrito, tan
estimado
por su
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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5 ?
a u t o r ,
despues
d e l
f a l l e c i m i e n t o
de e s t e ?
Para i n d a g a r l a , s e lanzaron l o s erudi
t o s á r e j i s t r a r l o s mas
c é l e b r e s
h i s t o r i a
dores de l a ciudad de S e v i l l a . ¡Pero con
qué c r i t e r i o
Rodrigo Caro, e l docto
a n t i c u a r i o ,
de
j ó
manuscrito
y
s i n
concluir
un
Libro
que habia i n t i t u l a d o
Claros
varones en
l e t r a s , naturales de l a ciudad de
S e v i l l a , ' ' 1
e n e l
c u a l
hizo propósito
de r e u n i r ,
co
mo l o d i c e e n e l Prólogo, un a breve
s i n o p s i s
ó
c a t á l o g o ,
de
aquellos
cuyos
i n j e n i o s
fabricaron
para s í , con i l u s t r e s
o b r a s ,
monumen tos mas
firmes y dura
bles
que
l a
dureza
d e l bronze.
A e s t e l i b r o i n é d i t o acudieron l o s i n
v e s t i g a d o r e s , despreciando o t r o s que an
daban
impresos,
y
de
é l
sacaron
e s t a
n o t i c i a
:
'Tintó (PACHECO) l a s imájenes de l o s
varone s
i l u s t r e s
que é l habia conocido,
4 o
c u a l
alcanzó
con su l a r g a
edad,
po
di e ndo
á
cada
uno
un
E l o j i o ,
l a s
cuales
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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5 8
pintadas
y e nc ua de rn ada s en
un
volú-
men
r e m i t i ó
a l Conde-Duque de Oliva-
r e s ,
D . Gaspar de
G u z m a n , que l o
puso
e n su
l i b r e r í a . 1 '
Ya e s t á m a n i f i e s t a l a s u e r t e d e l Librot
que r e f i r i ó
P A CHE C O e n
su Arte de l a pin
tura
i b a
formando
con
l o s
r e t r a t o s ;
d i j e
ron l o s e r u d i t o s , y l a n o t i c i a d e l r e g a l o
h e c h o
a l Conde-Duque, como
dada
por
un autor
contemporáneo
y tan amigo de
P A CH E C O como l o e r a
Rodrigo
Caro, voló
s i n
contradiccion.
Y e s ,
e n
verdad
estraño que ningu
no de l o s doctos que c i t a n e l
pasaje
de
Caro h a y a conocido que n i e s , n i puede
s e r suyo
y por l o t a n t o no
mer e c e
e l
c r é d i t o
que
h a querido d á r s e l e .
Por
e l
contesto
s e
conoce
desde
l u e g o ,
que e s e párrafo e s t á e s c r i t o despues de
l a muerte de PACHECO, y por eso s e d i c e ,
usando l o s
ve rb os e n tiempo
pasado,
que
pintó l a s imágenes de l o s varones i l u s
t r e s
que
é l
había
conocido,
declarando
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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5 9
con
c l a r i d a d
que ya
entonces
no e c s i s t í a ,
y corroborándolo despues a l añadir, l o
c u a l alcanzó con su larga edad.
A hora b i e n , Rodrigo Caro
f a l l e c i ó
e l
1 o de Agosto de 1 6 4 7 , y P A CH E C O e n 1 6 5 4 ;
luego e l párrafo que s e e s c r i b i ó despues
de
l a
muerte
d e l
segundo
no
puede
s e r
obra d e l primero.
Y para que
de
e s t o no quede
duda a l
guna
h ay o t r a s pruebas.
E s
l a
primera, que
antes
de e s e pár
r a f o
,
que
por
desgracia
h a
logrado
tanto
c r é d i t o e n t r e nuestros e r u d i t o s , e s t á otro
e n e l que s e
d i c e :
Escribió :
Arte de l a
pintura,
su antigüedad y
' ' g r a n d e z a s . Imprimióse e n S e v i l l a , año
vde
1649,
e n
4 . °
por
S imon
Faxardo.
M al p o d r i i a
e s c r i b i r
e s t o Rodrigo Ca
r o ,
muerto
e n 1 6 4 7 .
La segunda
prueba
no e s m e no s de
c i s i v a . Por e l
pasaje
que antes copiamos,
tomándolo
d e l
Arte
de
l a
pintura,
vemos
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
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6 o
que
P A CHE C O
e n a q u e l l a época todavía
i b a haciendo sus
r e t r a t o s
tomando por
principal i n t e n t o entresacar
de
t o d o s has
t a c i e n t o
;
e s d e c i r , que
e n 1
6 4 9 todavía
estaba e n i n t e n t o aquella obra, que n o
s e habia concluido, y que s e ocupaba e l
autor
e n
l l e v a r l a
á su
término.
El
Conde-Duque
cayó de su valimien
t o e n
23
de E n e r o de 1 6 4 8 , y f a l l e c i ó e n
22
de J u l i o d e l año 1 6 4 5 ; luego no pudo
P A CHE C O hacerle obsequio con su L i b r o .
Hubo, pues, un autor que e s c r i b i ó
e n
e f e c t o
l a
n o t i c i a , de que
P A CH E C O h a
b i a reunido s u s
Retratos y
Elogios
y
l o s
habia regalado á D .
Gaspar
de
G u z m a n ,
pero conste que n i f u é
Rodrigo
Caro
quien
l o d i j o , n i
autor contemporáneo
d e l
suceso
quien
t a l
aseguró.
Es e soñado r e g a l o
debió
s e r
l a
prime
r a c o n j e t u r a , que formaron l o s curiosos
acerca d e l paradero d e l Libro de r e t r a t o s ,
que
desapareció
desde e l
punto
e n que
l a
muerte
arrebató
á
PACHECO.
D .
N i
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
69/160
6
c o l a s
Antonio prohijó
l a n o t i c i a y l e dió
cabida
e n
su
B i b l i o t e c a
hispana,
h a c i é n - .
dola a s í m a s j e n e r a l y admitida; pero e n
verdad s e puede asegurar, que nunca
e l
Libro de r e t r a t o s l l e g ó á s a l i r de l a s ma
nos de PACHECO.
La
verdadera
s u e r t e
de
e s e
precioso
manuscrito f u e , s i n duda,
l a
que i n d i c ó e l
d i l i j e n t e D . D iego
O r t i z de
Zúñiga
e n
su
e s c e l e n t e obra. Anales e c l e s i á s t i c o s y
s e
c u l a r e s
de l a muy noble ciudad de
Sevi
l l a . Madrid:
Imprenta
Real:
por Juan
García Infanzón: añó 1 6 7 7 .
Francisco
Pacheco,
d i c e (año 1 5 g 8 ,
p á g . 5 8 8 )
sobrino
d e l canónigo,
p i n t o r
r e x e l e n t e e n e l dibuxo, y docto e n bue-
n as l e t r a s , e s c r i b i ó para l o s de su a r t e
e l
de
l a
p i n t u r a ,
y
i b a
formando
un
l i -
bro
de
r e t r a t o s y
Elogios de
personas
notables de S e v i l l a , con e l o g i o s , y breves
c ompe ndios de s u s v i d a s , de que he v i s t o ,
y t e n i d o a l g u n o s . Perdióse
e n su
muerte
dividié ndose e n v a r i o s
a f i c i o n a d o s .
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
70/160
02
A e s t a n o t i c i a de un t e s t i g o de v i s t a ,
s e l e d i o
m e no s
c r é d i t o
que
á l a
o t r a
a t r i b u i d a á Rodrigo Caro. Sin embargo,
Zúñiga e s
quien
nos
d i c e
l a verdad.
Pero,
s e preguntará a l l l e g a r
á
e s t e
punto; s i e l Libro de r e t r a t o s s e ocultó
á
l a
muerte
de
PACHECO,
¿quiénes
fueron
l o s
que l o arrebataron?
¿Dónde
s e
h a
conservado
i n t a c t o e s e considerable f r a g
m e n t o que h oy s a l e á l u z ?
A
semejante i n t e r r o g a c i ó n ,
s o l o
puede
c o n t e s t a r s e con un a
c o n j e t u r a ,
que
t i e n e
algunas presunciones e n su f a v o r .
Los
c o n t e r t u l i o s de
P A CH E C O fueron
l o s que s e apoderaron d e l Libro de r e
t r a t o s ; e l fragmento que h oy s e publica
f u é á
parar
á
l a s
manos
de
algun r e l i j i o -
so
que
l o
colocó
e n
l a
B i b l i o t e c a
de
su
convento. El estado de
conservacion
e n que h oy s e encuentran l o s r e t r a t o s ,
da c i e r t a fuerza á e s t a h i p ó t e s i s . P e ro
h ay alguna prueba mas.
Nueve
años
despues de
l a
muerte
de
-
8/15/2019 Francisco Pacheco: Sus obras artísticas y literarias.
71/160
6 3
P A CH E C O cuando ya l o s r e t r a t o s eran co
s a perdida,
s a l i ó
á
l u z
e n
Málaga
un
l i
bro
i n t i t u l a d o :
VlDA, VIRTUDES Y
D O N E S
SOBERANOS,
D E L
VE NERABLE
Y
AP O STÓLICO
P A DRE
HERNANDO D E MATA, CON E L O G I O S
D E
S US
PRINCIPALES
DISCÍPULOS.
POR FRAI
PEDRO
D E JESÚS MARÍA,
MONGE D E LA
C O N GREGA CI O N
REF ORM A D A,
D E L OR D E N D E
S . BASILIO
MAGNO, D E L
YERMO
D E L
TARDON.
D E D Í C A L O A L
MISTERIO
D E LA I N M A
C U L A D A C O N C E P C I O N D E MARÍA S A N T Í
SIMA NUESTRA SEÑORA.
CON LICENCIA:
E N
MÁLAGA,
P OR
MATEO LOPEZ HIDALGO. ESTE
AÑO
D E 1 6 6 3 .
E s
un tomo
e n
4 . °
español
impreso
á
dos columnas, y l l e v a a l f r e n t e e l Retra
t o d e l Venerable Padre, copiado d e l ú l
timo que e x i s t e e n e l Libro
d e
d e s c r i p
c i o n
de verdaderos
r e t r a t o s . E s un
gra
bado
harto
i n f e l i z ,
á
cuyo
p i é s e
l e e :
—
-
8/15/2019
