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•«& Fundado, en_fll869, per JOSÉ MARIA CORREIA OE FRIAS *>~

Anno XL-TfT

S. LUIZ-Sabbado, 16 de Outubro de 1909. Numero 10885í

Telegra mm as

Serviço especialDO

A. lápis

Interior

RIO. 10

_l embaixada chineza, an-les de deixar esta cidade, of-ferecerá um grande banque-te ao barão do Rio Branco,em retribuição ás finezasque lhe teem sido dispensa-das pelo governo brasileiro.

Chegou inesperadamentede S. Paulo o dr. RodriguesAlves.

Toda a imprensa fluminen-se condemna em, termosacres o fuzilamento do pro-fessor hespanhol FranciscoFerrer.

Despachos da Europa di-zem que augmentam em Fa-ris, Roma e Portugal os pro-testos contra o governo deAffonso XIII, da Hespanha.

ExteriorMONTEVIDÉO, 15

«La Razori» noticia que obarão do Rio Branco, minis-tro das relações exterioresno Brasil, visitará breve-mente esta cidade.

LISBOA, 15Está enfermo o rei d. Ma-

noel II.BUENOS-AIRES, 15

Foi publicado violento ma-nifesto anarchista contra orei Affonso XIII.

0 general Pinheiro Machado,que a golpes de audácia se querfazer de «grande eleitor», de ar-bitro supremo da politica nacio-nal, acaba de sor entrevistado, noRio de Janeiro, pela «Tribuna Ita-liana». Nesta entrevista, cujo resu-mo nos vem em telegrammus dehontem, o general, em sentenciosas palavras quo nos lembramo molvidavel Pacheco.de Poriugal,traça o prog.-amma de governo docandidato da convenção de Maioe, com uma segurança inaudita,allirma de um modo categórico esolemne o seu triumpho nasnas.

Quem estiver, porém, perfeitamente a par do actual movimentopolítico em torno das candulaturas presidenciaes, não quererá decerto jurar nas palavras do-gene-ral gaúcho, tal a diversidade deopiniões, tal a athmosphera politi-ca de duvidas e incertezas quepezadamenle sufoca o Brazil in-teiro no momento actual. .

Os jornaes cariocas que se di-zem hermistas e incondicionalmente defendem a candidatura militar,estiram, todos os dias,nas sins co-lumnas, listas intermináveis deadhezões ao nome do marechalHermes da Fonseca.

Por outro lado, os civilistas,pelo seu órgão principal, a va-lente e denodada c<Gazeta de Noticia», fazem uma propagandaverdadeiramente patriótica emprol do seu eminente candidatoe, nomo os hermistas, publicamcentenas, milhares de adhezõesao nome do Ruy Barboza.

Dií-icilmente, pois, se poderácom a segurança com que fez osenador Pinheiro Machado, prcyf

PLANTÃOPermanecerá hoje de plantão,

durante a noite, a pharmacia deJoaquim Luis Ferreira A C.a, áavenida Maranhense.

—Amanhã ficará a de AugustoCesar Marques «Sc Filho, á praçaJoão Lisboa.

Termina hoje o praso assignádoaos membros da Sociedade Fune-raria 6 de laneiro, para entraremcom as contribuiçõe-- relativas aosfallecimentos de Acrisio MarquesNelto. Antônio José de Sousa eRomana Maria Vianna.

—Amanhã íinda se também opraso para o pagamento das quo-tas concernentes ao lallecimentode Anna Maria Branco, da Socie-dade Funerária de S. José dosÍndios.

Foram exonerados, a pedido,dos cargos de I." e 3.° supplen-tes do delegado de policia do mu-nicipio de Caxias, os srs. Antôniode Mello Bastos e João .BaptistnNunes" de Almeida, sendo nomea-dus para subst tuil-os, respectiva-mente, o 2.° supplente tia mesmaautoridade,Domingos Rabello Gui-uiarães e o sr. Alcides Vasconcel-los Santos.

Escola Normal

o resultado da eleição de 1;.° deMarço, que, visto a agitação rei-nante.a efiervescencia politica tpiese vae operando, principalmenteno sul do paiz, promette ser disputadissima e, porisso mesmo se-rá como nenhuma outra o temsido.

E' certo que a candidatura domarechal tem já o apoio de qu .sitodos os governadores dos Esla-dos e isto, no Brazil, é o bast-.nli-, ¦para que seja ella considerada vi- PSn°„S%m nue asGloriosa nas urnas Todavia.é pre | ggif Hlie dS

ciso notar que os dois altivos Fstados de S. Paulo eBahia repellem onome do candidato de Maio ec>mverdadeiro amor á causa, batem-sepela victoria de Ruy Barbosa, suo-do que S. Paulo, dispondo dusrecursos que dispõe, é um poderozo inimigo que se antulha aoshermistas.

Além disso, o nome de Ruy Barbosa é hoje no Brazil tão conheci-do, cercado de tamanha veneraçãopor parte do povo, que fácil seráaos propagandistas convenceremao eleitor de que só nelle deverávotar, mostrar numa ligeiro, confrontação a distancia immensa queo separa do seu antagonista

Ruy Barbosa é hoje um verda-deiro idolo nacional. E' a próprianação. E oseu nome resóa portodos os recantos da Pátria, vi-brando intensamente no coraçãodo povo.

D'ahi a minha atlirmação deque é uma temeridade asseguraro triumpho do marechal, mesmoporque num paiz como o Brazil,onde não ha partidos disciplina-dos e cohesos, onde não haverdadeiramente «influencias elei-toraes», ha de pezar muito nagrande balança politica a «influen-cia intellectual» de Ruy Bar-bosa

I.e.ultado das sabatinas finaesrealizadas hoje:

1.' Serie1." anno

Arithmetica

Zuleide Bogéa—gru 7Maria Segadilha—grau 4:i inhabilitadasU não compareceram.

PHYSICA4." anno

Elzira Machado grau 10Ipmdida Porto-grau 9-

p-m

Raul.

Os Correios

Será realisado'amanhã no Correiodo Estado o concurso para 2\ o(ü-ciai, tendo sido composta dos seguin-tes senhores a mesa examinadora:

Presidente—Leopoldo Josó da Sil-va Tavares.

Examinadores—Antônio R. MoraesRego e Alfonso H. C. Lins

Secretario - Custodio Fonseca.

A repartição postal expede malasamanhã, pelo «Pirangy», para o Pará,recebendo impressos, jornaes e obje-ctos para registro ate às 10 horas dodia e cartas para q intorior da Repu-blica atò ás 11.

Cotas aos casosD. Carlos, pretendente ao thro-

no de Hespanha recentemente fal-lecido, deixou um testamento po-litico, endereçado aos curlistas,digno de ser divulgado.

E' datado de 6 de Janeiro de1897 e foi escripto pelo Príncipeno Palácio Loredan, Campo San-Vio Veneza.

«—No pleno gozo das mi-nhas faculdades,começa elle,quan-*lo minha vida, mais carregada deexperiência que de annos, nãoparece ainda, segundo o calculodos homens, prestes a findar-se.quero dirigir-me a vós, meus fieis

lir' partidários, a vós. que consideroj umi parte de mim propno».

E com eloqüente commoção,refere-se D. Carlos á coragem he-roica, á constância, á nobreza, ádedicação dus carlistas que lhe Io.ram estimulo sublimes nas jorna-das de luta e de gloria, bem comoinabaláveis siistentaculos nas provações, nos sofl ri mentos, na ter-rivel inacção. a mais pesada dascruzes.

Faz, ein segui Ia. ardente pro-fissão de fé catholica e de pátriotismo.

Regressar á Hespanha, consti-tuiu sempre o seu ideal.

Não sabe se o realizará; mas,mesmo quando expire no exílio,espera voltar por meio deseus princípios e da sua bandeira,que soube conservar indemne dequalquer nodon, ou capitulação.

Acreditando na regeneração daHespanha. confia na victoria des-ses princípios e dessa bandeira.

Governar não é transigir, comopensam e vergonhosamente prati-cam muitos que alcançam appa-

"Jrencias externas de triumpho; go-^'ivernar é resistir, da mesma lor

ma que, no liomem bem organi-í sado, a cabeça resiste ás paixões

Cumpre resistir á revoluçãoprogramma exeqüível unicamenteá sombra das francas doutrinas|. gitimistas.

Têm estas realizado o milagrede se manterem puras no meiodos furiosos assaltos da revolução,predominante: são como um rioque atravessasse compacto o lim-

conservando asalsas

vagas envolventes lhe embacias-sem o espelho das ápuas doces.

Ninguem ha sido victimado demaiores calumnias do que os car-listas.

Não importa ! Trabalhando paraa historia, indiflerentes aos juízosindividuaes, cada carlistas viril-menle vai carregando, á custade inauditos sacrifícios, um grãode areia, que seja. para a basemonolítica da grandeza nacional.

Gibraltar hespanhol. união comPortugal, Marrocos pura a Hespa-nha. confederação com as antigascolônias, isto é, a integridadeterritorial, honra e poder, eis asprincipaes aspirações carli?tas.

Para conseguil as, importa ban-nir as instituições importadas depaizes estrangeiros e restaurar astradicionaes que tanta gloria pro-poroionafiim á Hespanha.

Sem estas, o corpo do Estadoserá nm corpo de que a alma seausentou.

Relativamente ás formas e aoprocesso tudo quanto é contin-gente e exterior.as circunstanciase exigências da época lhes devemdeterminar as necessárias mudan-ças, sem detrimento da substan-oia intima.

Reinvindica ainda D Carlosseus direitos á coroa de França,como decendente directo dos an-tigos reis francezes.

Recommendado a seus correli-gionarios o Príncipe D. Jayme,preconisando o perdão e o esque-cimento das injurias e hostilida-des, desde que se permaneça ina-balavel e refractario a toda con-cessão quanto aos princípios, de-clarando-se sustentado.' das velhasliberdades populares, fecha D.Carlos o seu testamento, notávelpela dignidade, pela franqueza,pela convicção, evocando tocan-temente as imagens de sua mãe.ede sua esposa hem amadas.

"Vida jSocial O passeio

Fazem annos:

Ilojçr—o menino Luis Lima, lilhodo sr. Raymundo .1. tPOlivoirá Lima,chefe da soeção typographica do Dia-rio;

a senhorita Antônia MarlinianaBarradas, irmã do sr. alleres Ray-inundo do Carmo.

Amanhã—a oxm.' sr." ti. SophiaRocha Santos Nelto Passos, virtuosaConsorte do sr. Joaquim Netto Passos,thesoureiro dá Intendência Munici-pai;

«i dr. Lauro Sodré;o sr. Sophoeles Magalhães Carnei-

ro, escripturario da Delegacia Fis-cal;

a gentil senhorita Luiza F. Gar-cia, dileeta filha do sr. Manoel Gar-cia.

Parabéns.

Baplisa-sc amanhã a iiinócenteAnna, lilhinlia tlu sr. tenente Hypolito

I Diniz, sorvihdo-lhe de padrinhos o si'.Florencio da Silva Pedreiras c ilRomana Pereira.

Nova reunião familiar se reali-sa amanhã á noile na praça JoãoLisboa.

Fará retreta, das 6 1/2 horasda tarde ás 9 1/2 da noite, a ban-da do musica do 48." de Caça-dores, executando o seguinte pro-gramma:

¦l,a i'aiitb-_V.JO, marcha; Ikuresdoré"s, valsa; The Lady Slavcy,selecção.

2." parte-Mos i/Aos, polka;Lnrlricl, polka-, Quáiul 1'amourmeurt, valsa.

—Lembramos á distinctn com-missão promotora das reuniõesdominicaes a conveniência de serem desdobradas as lilás de ban-cose cadeiras ao longo do muroda egreja e do convento do Car-mo, conveniência essa que já foidemonstrada em carta dirigidaa esle jornal e por nós publicadaha dias.

loi pressões deF rance

A natole

O formicidá SchomakerRealisou-so hoje pela manhã,

no largo do Quartel, a experien-cia publica do formicidá «Scho-maker», a que ha dias nos referi-mos.

A experiência foi feita em umgrande formigueiro existente emfrente ao Quartel do 48.° de Ca-çadores e que se ramifica portodo o largo, conlorme mostramos innumeros olheiros que appa-recém em. vários pontos, á llor daterra.

A appiicação do lormicida«Sclioinaker, que foi feila pelosr. Julio Esteves, propagandistado excellente preparado nacional,é lacilima e commoda. sendo-lhe inteiramente oxlraiiho o em-prego de foles e maehinas. Foramempregados tres frascos do íor-micida,—o bastante para a exlinc-ção completa do grande saúveiro.

No seu regresso do Pará, paraonde segue brevemente, pretendeo sr. Julio Esteves mandar pro-ceder á exeavação do formigueiro,alim de pdentear as exceilenciasdo formicidá, aliás já garantidíispor innumeros attestados. de agri-cultores do sul. A esse tempo jádevem estar destruídas as formt-gas, os ovos e as lavras, apresentando-se as cavernas absoluta-mente vasias e inofiensivas.

A experiência foi assislida pelusr. coronel Antônio de Lima Junior, fiscal geral da intendênciamunicipal, representantes da im-prensa e vários cavalheiros.

Apanharam-se algumas photo-graphúts do local.

—Segunda-feira próxima o sr.Julio Esteves irá fazer appiicaçãodo formicidá em um saúveiro exis-lente no interior do Quartel do48." de Caçadores e que parecemanter communicações com o dolargo.

Sepultou se hontem á tar»le nocemitério municipal, d. SabinaRosa Serra, mãe do sr. JoséAnastácio Alves, chefe da secção.de tecelagem da Fabril Maranhense, e sogra do proíessorFrancisco Antônio de MoraesRego.

Aos parentes da extineta envia-mos sentidos pesames.

Foi nomeado para o cargo desubdelegado de policia do 1- dis-tricto do Bacanga, o sr. EduardoPascoal da Silva, ficando exonera-do o funcionário actual.

SüllllK o Biusn,O eminente escriplor

mico francez que o Rioaulo

e acadedo Janei-

ca-

preeusão exacta do assumpto odas idéas desenvolvidas. Certonão lhe regateavam applausos,porém, a ciida vez que o upplau-diàm, o autor do «Tais», pôde,com renl prazer, observar queesses applausos não lhe eram pro-digilizailos por coisa nenhuma.

0 Ibeatro municipal do Rio,Anatole France o apreciou, po-rém prelere-lhe o novo theatrode São Paulo.

O grande escriplor, que é aomesmo tempo um observadorcompetente, não passou pela Ame-rica do Sul sem notar as rivalida-dos internacionues que alu exis-lem, como. de reslo, na velhaEuropa. Anatole France compre-ht-ndeu a situação, porém, piraelle, essa rivalidade não tem ocaracter agudo que pó le ser assi-gualado entre outras nações. São—diz elle—os mesmos sentimen-tos, mas altenuados e incapazes,pela força das coisas, de causargrande mal, no caso de um rom-pimento de relações, além dissocomprovuvpl.

Antes de deixara eminente aca-jdemico, o amável redactor do«Cotirrier dü Brésil» formulou-lhe

: nina pergunta que, sem duvida,í lhe, queimava os lábios.\ Parece, «cher Maitre»—disseI elle—tpie o senhor tem a intençãode crear, em Piris, na Faculdadede letras, uma cadeira de linguaportugueza

;?E Anatole France, com um sor-

O JurySerá aberta na próxima segunda-

fera, ás 10 horas da manhã, a S."sessão judiciaria, que funecionaráno salão do tribunal do jury, na casada câmara mim cipal, sob a presi-dencia do sr. dr Tavares de Hol-landa.

Será submettido a julgamentoCregorio Naziaseno Ferreira, ac-cnsado como autnr do crime delesões corporaes graves.

Para o consumo publico de hoje(oram abatidas 2G rezes.

0 gado abatido foi de:M. Pereira St CA Succs. 16Empreza de Carnes Verdes 6Pereira Lima & CA 4Existem nos curraes 62 rezes

de diversos donos.

Affonso Celso,

Noticias religiosasSegunda feira próxima Será suf-

frada, na egreja do Carmo, ás6 1|2 horas dá maqh-i, a alma donosso illustre conterrâneo dr. EJdu-ardo Jansen Vieira de Mello, fal-lecido na Suissa. .

A tamilia do extineto convidaos seus parentes e amigos a assis-tirem a esse acto religioso.

ro e S. Pnnlo acabam de lãoíoròsamenta festejar, confiou assuas impressões ao nosso ex». 1-lente confradéd. Javme.do «Cour-rier du Biésil». Eis em que ter-! riso enigmático:mos esse distincto e amável coll"-1 —«Fala-se nisso... Recebi mes-ga ipie é, ao mesmo lempo, o mo uma carta ein que se me dizmais encantador dos companhei-'que essa cadeira dev. ser de...ros, reproduz pelas columnas da | língua brasileira».excellente revista brasileira, dePariz, as impressões que AnatoleFrance lhe coníiou-.

- «Soberba, incomparavel essabahia de Guanabara, vista da suaentrada ou tio cume do Corcova-do, de onde se gosa de ura pano-rama uuico. E' uma grande capi-bil a cidade do Rio e acreditar-se-ia sonhar quando se ouve dizerque essas soberbas avenidas fo-ram construídas em pouco maisde trez annos. A «Central», máugrado as suas belias construcçõese alguns dos seus edifícios quelembram demasiadamente os «ar-ranha-céus» americanos, não faráesquecer a doce frescura da ruado Ouvidor e todo o attraclivo dalivraria Garnier, «rendez-vous»dos intellectuaes da cidade.

Por pouco que se freqüente omundo em que se pensa, sente-se,a cada passo, que os senhores tèmo espirito francez no Brasil, queos senhores se nutrem das nossasprodueções literárias e scientifi-cas. E' uin regalo trocar as suasvistas con_3homensti.es como ossrs Ruy Barbosa, Rio Branco,Domicio da Gama, José Veríssimo,ou Alfredo Pujol. Alem disso, ossenhoras tèm uma originalidadeque lhes é própria e que realça,por assim dizer, o titulo que jus-tamente se lhes deu de filhos in-tellectuaes da França».

Continuando a dizer todo o seupensamento leal e franco sobre oBrasil e o os brasileiros, AnatoleFrance acha que o brasileiro li-beral, no sentido mais amplo emais nobre do termo, não é se-clario e que se, no Brasil, maisdo que em outro qualquer paiz,se encontram numerosos positi-vistas, elles não pensam de ma-neira alguma em fazer triunfarsua doutrina, senão por uma len-ta persuasão semelhante á quedeveria convencer o francez deque tem muito que fazer no Bra-sil.

E o philosopho precisa, assim,o seu pensamento.

A scieneia e o espirito france-zes entram sosinhos, por interme-dio do livro; os capitães aííluem,felizes de encontrar um empregorc mune ria dor; mas seria necessa-rio juntar-lhes a companhia dehom.nã instruídos, de agentes ca-p.zs de .restaurar a situaçãocommercial que a França se dei-xou arrebatar. Quanto ao colonofrance», o Brasil não deva contarcom elle, «et pour cause».

Durante as suas duas conferen-cias no Rio e da que lez em S8oPaulo, Anatole France ficou ad-mirado de vêr quanto os seus au-ditores davam provas da com:

Nu estação do Cabo Submarinoacha-se retido, por ser deseonhe-cido a respetiva destinatária,um despacho para Antônia Bas-tos, procedente do Pará.

Mares e rios

de 21

Vapores a untrar

«Pará», do norle, a 18.«Alagoas», do sul, a 18.(«Gran-Pará»,do sul, em viajem ex

traoi .Hiiaria, de "20 em diante.«Manaós», do norto, a 21.«Sanla Ursul.i», da Europa,

a 22.«Maranhão», do sul, a,25.«Ceará», do norte, a 26.«Acre», do sul, a 30.«Guahyba», do sul, no lim ido mer..:

Vapoh.es a SAIR«C. Coelhoo, para Caxias, a 16, áá

10 horas da noite.«Brasil», para Caxias, a 18, à meia

noile.

E' esperado amanhã de Caxias o«Barão de Grajahii», que hontem pas-sou pelo porto do Itapecurü.

Acaba do sair dos estaleiros daCompanhia Fluvial Maranhense, ondepassou por grandes reformas, o vapor«Vianna», de propriedade dessa em*preza.

O «Vianna» realisou hoje pela toa-nhã experiência preliminar, cujos re-sultados foram satisfactorios. _ j

Consta que a experiência offlcial seeffectuarà na semana vindoira.

Deve entrar depois de amanhSjprocedente do norte, o «Pará».

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Diário do Maranhão •Ék

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Diário do MaranhãofOI.II* lSlll--rKSI>lí.NTK

Jornal do Commereio,Lavoura e da Industria.

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Lenvnntou a cabec-a, olhou tirai-diirnento. Mann Mindiion rclia acarta. Por corto que orra dello...Milagrosa Nossa Senhora das Do-res!

—Tá inlrégue ?

Rodacçío, sala de leitura, admi-nistração o typographia, rua da Pai-ma, n."4 e 6.

Gontracta-se publicação de aniuiii-cios pelos mais módicos preços.

ASSIGNATURAS

PAHA A CAPITAI,

Veio para a janella. Santa deipie ella ís liovota, poupao-lbe adòr de ficar ali eternamente aesperiil-o... Fora, ia cahindo anoite. Muna Minduca debruçou-sequasi toda pura us trevas; intnr-rogava o fim da rua, longe. Nin-guem; a noite upenus. Manu Min-duca meigulhavu bem os olhosnamem passou, lépido, correndo deuni para outro ludo. Atraz delleiam ficando uccesos os lampiõesde gaz... O frio uugmentava sem-pre; frio de Junho, frio que pene-

anima.1 Manalonge,via-lhe

Por annoa semestre..,

12*000(5*000

PARA O INTKIU0U

Poranno 135000

PARA O EXTERIOR

Poranno 205000

PAGAMENTO ADEANTADO.

AI.HAVKB*

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Sexta-feira —

Sabbado

Domingo

Segunda-feira.

Terça-feira...

Quarta-feira..

Quinta-feira...

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O amo qno fosso, ficaria paraali, sem resposta, como o mole-qlio. Mana Minduca estava quenao cabia em si de contente «Vol-to, nlinal...» ií aquelle «afinal»dizia bem. Doze annos ha que o

I espera. Viram-se no fogo da Lupa.! Qne festa! Povo nssim... Mana'•Minduca deixava-se levar á toa.Chegou a pensar que aquillo já se lira a anna.

; iu demorando muito. Mas, de su-1 Valha lho Nossa Senhorabito, o coração lhe estremeceu; i Minduca distinguiu alguém.quasi parou,'até... Corou muito, j Não lhe via bem o rosto,Que tinha? Nada. Nio deu mais {apenas o vulto. Vulto de homemum passo que se mio voltasse para

! Debruçou-se mais du janella. Otraz; os olhos delia achavam sem- homem apoiara se a um lampião;pre um pur de olhos que iam em; alguém, perto, dizia-lhe qualquersuu procura. . cousa Agora eil-o que nièltià u

Doces, bèmavenlurados olhos limão no bolso, tirou um objecto,

(Nãn unicamente os delia; os de deu-o. 0 outro desapparceeu, a¦ ambos. Os delle então, foi turba-1 correr. Em pouco já se não a avis-

nha a impressão que lhe fizeram, tava. E o homem approximou-se.ia ella, que ainda agora se lhe!ThIvpz fo se o Luslosa... Não era.destaca a scena da primeira noite iEn nm sujeito baixo, gordo. A

: em que os viu. Attenta Dem rio barba inteira cobria lhe o rostomodo por que ella a laz reviver jantipathico. Mana Minduca teve

r-| agora, á simples leitura daquella I vontade de sahir da janella. Antescarta.' Parece-lhe que lá vae oulra sahisse !vez pelo meio do largo. Povo.~iassim-.. O dono dos olhos lá

dU está, apoiado a um lampião, quasio. jjuntinho do coreto. 1) zn aunosá'

j passaram já sobre tudo isto, e ella— í ainda os' revê. áquelles doces! olhos. Que lesta ! Mana Minduca,demorava o passo. . «Anda mais¦ depressa..:?' — recotnmendaram.i Era o pae. Ella disse que sim :—i «Sim senhor». E voltou a cabeça| para o lado do lampião. D'ahi por\ diante andou ainda mais devagar.

- Tá intrégue '

dn dizendo ser iintiinil du cidadedo Vianna deste Estado o residen-te nesta capital; ella filha naluraldn Romana Lourenço Mendes com24 áiinosi de idade, dizendo sernalural du cidade de Alcântara,desto Estado e residente nesta ca-pilai.

Apresentaram os documentosescuridão da noite. Um ho- exigidos por lei. So alguém tiver

conhecimfenlo do existir algumimpedimento legal aceuse-o, paraos fins de direito.

E para constar e chegar ao co-nbecimento de todos, lavro o pre-sente para ser ulVixido no logardo costume.Maranhão.U do Outubro de 1909

O escrivão de casamentos,Nuno Alvares de. Pinho.

1070—1

Juizo de Direito iComarca dado Maranhão.

EDITAL N. 385

29

Quarto minguante a 6

Lua uova a 14

Quarto crescente a 22

Lua cheia a 28.

Mas ficou.O homem approximava-se.Quem

quer que fosse com certeza queandava á procura de alguém. De-morou-se um bocadinho ao can- jto da rua dos Inválidos. Depois,veio devagarinho Mana Minducaviú-o passar, òlhando-a muito. Parecia que o homem tinha vontadede lhe dizer o quer que era. Ellaprópria julgava que já o viraMas onde"? Náo sabia. O homemfoi alé mais adiante, e voltou.

Agora, vinha resolutamente.Deteve-se á porta, tirou o chapéo.

gêneros a lornocor durante o so-

mestre; qiíft so sujoitafn ú uma mui-la ffiiquella importunem so doixu-ram dè empai ocer paru assiguaro respectivo contracto dentro do

pritâv de tres dias. notificados emànnuncios; exhibitáó -amostras dos

gêneros otlerecidos. assistindo aleitura e apuração das propostas,o só podendo levantar a cauçãodepois de um mez do fornecimen-to.

IIiibilittiçi-M»

I ."—Documento, de haver pagoem seu nome ou no da firma so-ciai de que fizer parte, impostoda respectiva casa ou escriptoriocommercial relativo ao ultimo se-mestre vencido.

2,u_Documento, que provepossuir bens de raiz, moveis ousemovenles, mercadorias, dinhei-ro ou títulos do valores, que im-

de CiisampntóM*3 portem nunca mètiós da sommaCapital do Estado do valor do fornecimento prelen-

dido. salvo se aprezentar liadoridôneo que se responsabilise pelopagamento das multas, em qunpossam incorrer.

Quartel General da 3.a Regiãode inspecção Permanente, em SáoLuiz do Maranhão, 13 de Outubrode 1909.

Niiia Rodrigues,

Silveira, o graça» n este importanteremédio uiliu-iic coniplutoniontc curado.

O (iim acabo (Io dizer é unia verdadec nherida lior muita gente, e moro inm iOdeJulhon.no, para mostrar aen nue cicatriz a quem duvidar.

Pelotas, lii de FeveroiçJoaquim Anionio Benlo.

Vendo-se nas boas pharmaciase drogarias 'lesta cidade.

NEÜROSINE PRUNIERKECONSTITUINTE UEHAL

O EupeptolCarvalho

uuicopouci

Faço saber que pretendem ca-sar-so Álvaro de Mendonça Limaie Anna Amélia Náya Rodrigues;

elle filho legitimo de José Ma-jria de Lima e Anna de Mendonça jLima, com 27 annos do idade, di-j

e residente

elle? O ho-alguma cousa.

AS POMBAS

-- Ah ! Diga que está entregue... ] Que diabo quereriaOlhe... Diabo de moleque! Dig.. mem murmuravaque venha cedo, ouviu ? A's 6 Mana Minduca debruçou-se mais,horas. Passe pela porta, que eu | para ouvil o.estou na janella. Que venha cedo, í —O sr. Vianna de Barros?ouviu? —E' papae; mora aqui mesmo.

O moleque batia longe. Deitaraa correr pela rua do Riachueloacima. Em pouco já se não o avis-tava. Mana Minduca ficou á janel

Vue-se a priuinini pomba despertada.Vne-se outra e mais outra, emfim dezenasDe pombas viio-se ilos poiubiies, apenasKaia sangüínea e fresca u madrugada,

F. 4 tarde, quando a rigida mortadnSopra de leve, plácidas, serenas,Kuflando as azas, sacudindo as penúas,Voltam de novo em liando e em revoada.

Assim dos corações, onde abotoamOs souhos, ura por um, céleres voamComo voam as pombas dos pombaes...No azul da adolescência as azas soltam...Fogem. Mas aos pombaes as pombas voltam1? elles aos corações não voltam mais !

Raymímdo Corria.

Mana Minduca

la; os olhos vagavam lhe aoSi elle não viessA-.. Mas

;de vir. E fechava ns olhos, para' revel-o bem. Que figura teria elle

O homem levantou a cabeça,fitou-lhe bem o rosto magro. Queolhar curioso ! E agora o Jrostodelle tomava uma expressão de

unge. | piedade:havia i

dendo ser niituranesta capital;

ella filha legitima de José An-tonio Rodrigues Junior e AnnuRosa Navu Rodrigues, com 2S an-nos de idade, dizendo ser naturale residente nesta capitil.

Apresentaram os documentosexigidos por lei. Si alguém tivprconhecimento de existir algumimpedimento legal, aceuse-o parios fins de direito.

E para constar e chegar ao conbecimento de todos, lavro opresente, para ser atirado nologar do costume.Maranhão, 15 de Oulubro de 1909.

O Escrivão de Casamentos,Nuno Alvares de Pinho.1678 3

I." Tenente Assistente.«•1673-2

¦...^tj-aiij^-w'^***^™^*"1'^*11^1*

Fedido

agora ?grinho,

Volto, afinal... Espera-me; irei!hoje... Mana Minduca sorriu. Dejpé, ao la.io, o moleque esperava, jEra em 80, na velha casa da rua jde Riachuelo. ao canto da rua dos|Inválidos. «Vulto afinal...» Manu!Mm.iuca fitava attentamenle os Iolhos no,papel; sofíria acaso da jduviala de que aquella não fosse ajsuu letra... E mirava o talhejdelgado da escripta. Verdade é]que não parecia a mesma. Um jpaauco mais firme.. D'ahi, em |doze aunos a gente muda de le-

: tra. Viilha-lhe Nossa Senhora ! Omoleque esperava, tímido, amar-rotando o chapéo enlre as mãos.

Bemdita carta ! E Mana Min-duca mirava o talhe delgado daescripta. Agora já lhe parecia queera delle, o corte daquelle t, e asll... «Vulto, afinal...» Era. ManaMiiidii.ua sorria; o sorriso derra-mou-sii-lhe por todo o rosto, ap-pareceu brilhando nos olhos. Nemhavia mais duvidas, era delle;Nossa Senhora trazia-o alíim. EMana Minduca olhou em roda.

. Pareceu-lhe que se alegrava a sala.SÁ mesa redonda, ao centro, co-'"'berta de poeira e de livros, erajustamente agora tocada de umraio de sol.

Esses que ha doze annos lhefilam do rosto pailido. das lagrimas"e da voluntária clausura, vis-sem-n'a agora! Mana.Minducasorria ; nem se lembrava mais domoleque. Si alguém houvesse,quefosse passando pela rua, que sur-preza não haveria de ter quandovisse que ella abria as janellas.Abriu-as todas; não um bocadinhocomo o fazia ha doze annos, nãocomo aquella por onde entrou oraio de sol; abriu-as de par empar. Debruçou se bem para fora,cantarolando. Voltou, sentou-se.£) moleque espereva, olhos fitos«o chão, amarrotando o chapéo..

Ua doze annos era ma-com um pequeno buço,

mas em doze annos a -«ente mudaDeve estar gordo; dizem que emS. Paulo se engorda, por causado frio. E elle de volla de lá -bacharel em direito.

Levou doze annos a fazer o cur-so. E' muilo tempo, mas ha tantacontranedade, annos perdidos,

j moleslias, um horror ! Outros se| demoraram mais tempo, e vieramIde lá sem diploma. Um visinho,' para amostra -o Quincas, neto doconselheiro Domingues. Levou dezoito annos em S. Paulo, veiocom o curso ainda por acabar.Concluiu-o em Pernambuco. Ba-charei em direito ! Dr. Eduardode Campos Lustosa. Os velhosviam-lhe já o nome do marido, áentrada da casa, num quadro assim

Campos Lustosa

Advogado

Campos Lustosa é um nome quefica bem á porta, numa chapa es-cura, com leiras pintadas a ouro.Que depressa- que ia o sonho deMana Minduca ! «O Dr. Eduardode Campos Lustosa e d. Carmindade Barros Lustosa participam aV. S. o seu casamento.. »

Pensamentos de Mana Minduca,detende-vos ! Cousas ha em quetoda a precipitação é perigosa.Rias vão lá deter o pensamentode uma moça que esperou dozeannos pelo noivo e t.em-n'o agoraá mão. Veiam com que deliciaella lhe repete o nome, e como oespirito se lhe não ntiasta das par-ticipações de casamento. Dr Cam-pos Lustosa... «O Dr. Eduardode Campos Lustosa e D. Carmindade Barros...» Ahi a difíiculdadedo nome futuro. Carminda deBarros ou Carminda Vianna Lus-tosa ? O pae é Francisco Viannade Barros; Chico Vianna, confe-rente da alfândega. Vianna talvezficasse melhor, ou Vianna de Bar-ros. E eil a que sonha já com osseus cartões de visita—lilaz, doi-rado nas extremidades, com umapontinha dobrada e o nome emcorpo minúsculo—-«Carminda Vi-anna de Barros Lustosa.»

Volta, afinal ! Doida era ellaque se não preparava para rece-bel-o. E Mana Minduca correupara o quarto. Abria gavetas, fe-chava gavetas. Tres vezes sahioprompta. O espelho, porém, gri-tava-lhe que já se não sabia ves-tir. E Mana Minduca voltou Des-trançou os cabellos. soltou-os,trançou-os de novo. Davam cincoe meia. Vai ha-me Nossa Senhora!Mana Minduca vçio para, a

E... E uma sua filha solteira? jMana Minduca não respondia. |

O homem não lho tirava os olhosdo rosto: •

E uma sua filha solteira?—Minduca? Sou eu.—Ah ! E' a senhora?E o homem levou a má.» no

chapéo. Sanla de que Mana Min-duca é devota, dizei-lhe qun esseque ahi está é o mesmo que ellaespera ha doze annos. Mas o ho-mem levou a mão ao chapéo:

—Ah! éa senhora! Pois, minhasenhora, queira desculpar.. '

E seguiu. Que bem verdade éque doze annos de lagrimas en-velhecem a gente. Nessa que ahilicou á janella, quem ha que pos-sa reconhecer a moça dn logo daLapa? O tempo encheu lhe a facede rugas. Pérfido tempo! A ellea culpa de que esses dois na mo-rados já se não reconheçam aocabo de doze annos. Vejam comoo Lustosa lá vae a toda pressa, áprocura do bonde. Esse nâo voltanunca mais E mana Minduca fi-cou á janella. Não sabe quemelle é, não comprehende nada.Espera sempre, como na v. spera,como ha doze annos. E a noiteaugmonta. o frio cresce com ella;Mana Minduca mergulha bem osolhos na escuridão da noite.

PEDno Rabello,

EDITAL

Guam ção FederalDe ordem do Sr. Tmenle Co-

ronel Inspector desta Região Mi.li-tar, faço publico que na secretariado Quartel General, são aceit.isaté o dia 20 do corrente mez pro-postas para o fornecimento de ge-néros alimentícios, forragem. fer-ragem e artigos de illuminação;para os corpos da guarnição destacapital, durante o l.° semestre doanno vindouro, a saber:

Corpos da GnariiiçãÒ

Enxaquecas e Doença tio Es-tomago complicadas comDoença do Utero

Exms. Snrs. Agentes.Posso certificar, como promcili,

se me curassem, (pie substitui todosos remédios, (|iit) tomava durantedous annos, pelas excellentes Pi-lu».'**» Anildyspeptlca** dodr. Oscar Heinzelmann-, e que asEnxaquecas, que me atormentavamdiariamente, fazendo vomitar e es-tar deitada qiiasi todo o dia p.issa-ram, assim como fiquei bem curadade meu Estômago e das Dores noUterò e Corrimentõ que tinha já liadous annos.

Posso garantir que, abaixo deDeus, devo minha salvação ás aben-coadas IMJiil;»* AuiídyMpe-ptícaSdo di\ (iscar Heinzelmann,e (pie neste remédio todos os do-entes, como eu, encontrarão ver-dádeiròs milagres.

Rio, S de Novembro de 1906.De vv. eex. criada muito obrigada,

Maria Luiza Croikfeb

(Firma reconhecida)

e o mais poderoso remedio contratodas as moléstias do estômago U'o

que cura radicalmente o emtempo as mais antigas e re-

heldesa ffeições gástricas.Attesto «pie o I5UPEPT0L C\H-

VALHO, preparado pelos Snrs.Carvalho & Comp., é um excellen-te remédio conlra as moléstias gas-tro-inlestinaes.

Maranlião. 17 de Fevereiro de1909,

Dr. Manoel Bernardino da CostaRodrigues

Attesto que tenho empregado emminha clinica, c iu optimos resulta-(lós,o EUPEPTOL CAR -/ALjlO,pre.

parado dos Srs. Carvalho & Comp-Este novo remedio é de extremautilidade aos que solírem do eslo-mago e intestino.

Maranhão. 8 de Janeiro de 1909.Dr. Antônio Alves Teixeira. (Ca-

pitão medico do Exercito)Attesto que tenho empregado em

minha clinica com excellentes resul-tados nas affeições gastro intesti-naes o EUPEPTOL CARVALHO,preparado pelos Snrs. Cavalho &Comp.

Maranhão, 20 dé'Janeiro de 1809.

Dr. Carlos da Costa Rodrigues-Firmas reconhecidas pelo Tabel-

lião .Machado.

DEPOSITO GEIS.U.

Pliariuiicia ile Carvalha & C.a

MARANHAO ,

K loidemidemlitrokilo

idem

idemidemidemlitro

idemidemidem

kilo

ilegi§tro CivilNascimentos

Dia *J4

José Raimundo dos Reis, filhonatural de Cândida Diniz da SilvaReis.

Jenny Marques de Freitas, filholegitimo de Ubaldo Cezar de Frei,

José de Riba Mar, filho naturalde Antonia de Jesus Victor.

ÓbitosDia 14

Bernarda Maria da Conceição,80 annos, maranhense, impalu*dismo.

EditaesJuízo de Direito de Casamentos

da Comarca da Capital do Esta-do do Maranhão. *

EDITAL N. 383

Faço saber que pretendem ca-sar-se Christovão de Oliveira eSouza e Elisa Rosa dos Santos;

elle filho natural de Cora Mariade 01iveira,..com 26 annos de ida-

Assucar brancoDito mascavinhoArroz nacionalAzeite doceBatatasCale em grãoCarne secca de vacca do

Rio Crande do SulCarne verde de porcoCarne verde de vaccaFeijão pretoI Dito vermelho

| Aguardente| Farinha de mandiocaGoiabadaMarmelladaManteigaMassa nacional para sopaPão frescoPeixe salgadoBacalháoQueijo nacionalSal finoSobremeza de I ruelas raçãoTempciros e verduras idemToucinho nacional kiloVinagre linto litroDito branco idemVinho para meza idemLenha em acha de 3 kilos umaBanha de porco kiloLixa esmeril folhaSabão de andiroba kiloDito amareilo , idemTijollo para arear umVassoura de piassava umaDita de carnaúba idemAlfafa kiloFarello idemMilho idemCapim verde idemFerradura para cavallo umaDita para muar idem

Forte de Santo Antônio daBarra

Kerosene litroPavio de algodão metroTubo de vidro para can-dieiro umAs propostas que serão abertas

as 12 horas do dia e no lugar acima indicados, devem ser escri-ptas com clareza, sem omissão ourazura, em duas vias, sendo umadellas sellada. Os proponentes, de-verão declarar, que caucionam5 0r° da importância provável dos.

CONVÉM LER: As pessoas quesolírem de prisão de ventre, indi-geslões, piilpitâções, dores no co-ração, molleza, desanimo, 1'aslio,tristeza, dores de cabeça, nevral-gia. enxaquecas, eólicas, heniorrhoides, doenças graves do estornago, figado, rins, intestinos, estir*'*-lulas e cores pallidas; pessoas fra-cas, nervosas,sem vontade própria,irregularidade na menstruação, corrimento, tlôres brancas, fastio etantas outras moléstias cousequen-tes destas, serão radica'menle cu-radas, e em pouco tempo, com as

idem I «'.Pilulas Antidyspepticas» do dr Os-idem! ca|' Heinzelmann.

Síiem' ÓBSESyAÇÃO UTIL: As verdai.lem I ('eiras «Pilulas Antidyspepticas» doidem i -''"• Oséai" Heinzeltnmin têm os vi-idem

''¦ c'1'os embrulhados em Rótulos En-

PIANOSA's pessoas qne desejarem

nossos prestimos em qual-quer trabalho concei-nentea estes instrumentos, avisa-mos que exclusivamente at-tendemos a chamados queforem feitos á rua daEstrellan. 37, ou em casa do LuizMendonça, á rua da Saúden. 84, qúe tambem pode en-carregar-se de nossos ser-viços.

Ambrosio Mathias, ex-aíi-nador do conservatório doPará.

Augusto .Jaudoii, ex-oííi-ciai da fabrica de pianos («a-veau, de Paris.

1676—5

itro cornados; sobre os Rotiws vae im-pressa a marca registrada, compôs-ta de Tres Cobras Entrelaçadas for-mando o monògramma - O. II.—

Todas asaPilulas Antidyspepticas»do ir Oscar Heinzelmann, que nãoapresentarem estes signaes, devemser recusadas como falsificadas.

Vende se em todas as pharmaciase drogarias desta cidade.

Vidro, 3,5000Agentes geraes e únicos introduc-

torcsiSILVA GOMES & Ç?

Rua S. Pedro, 24—Rio de Janeiho

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Piríunwrle LUBIN, Parti. ,

Soffreu tres operaçõesO abaixo-Assignado vem por meio

destes attestados, fazer publico a quempossa interessar, que solTrendo ha oitoannos de uma fistuia riàhadega direitae tendo tomado muitos medicamentos,além de tres operações por que passou,e sendo cons nerado incurável, teve afelicidade de tomar o aa Elixir di Nogui-ra, Salsa, Caroba e Guayaco» prepara-ção do s-r. pharmaceutico. J ãv da Silva

Sociedade Funerária lllimi-tada Reformada

Manoel Jesus FiiazãoJosé Mòheiiia de Souza Junior.

Tendo fallecido estes nossos conso-cios convido a todos os sócios sobi e-viventes a virem pagar(sem mulla),aquota de 4)5000, relativa a estesfallecimentos, no prazo improroga-vel de 15 dias, que terminará em21 do corrente mez.

Previno que os recibos estão emminlia residência á rua de S. Pauta-leão n. 74 A.

MaranhãJ, G de Oulubro de 1009.

José Dorotheu dAkraujo,Director-Thezoureiro.

1036-8

Aug:. e Resp:. Loj,'. Cap.'.Beckman

Sess.•. esp.•. de fin. •.

Devendo realisar-se no dia 19deste mez, no logar e hora docostume, uma sess. •. esp. • • defin. •. após a econ. •., ficam des-dejá_convidados todos os pobiv.do L desta Oft. •. para assistila.De ordem do Pod. •. Ir. •. Ven.-.peço instantemente ò compereci-mento de todos.

Secr/. da Aug.*. e Resp.". Loj.*,Gap.*. «Beckman» ao Or.*. de S.".Luiz do Mar.-., 6 de Outubro de1909—E.-. V.-.

7.-.

1642-6

Al:-. V.Secr.* int."

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-x m m ¦ ¦ *:X: : &'.'

Page 3: Fundado, en fll869, per JOSÉ MARIA OE FRIAS *>~ -TfT ...memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1909_10885.pdf · Numero 10885 í Telegra mm as Serviço especial DO A. lápis Interior

Diário do Maranhão

Ermida de N/S. dosRemédios

Movimento dos mezes de Agosto e Seümbro clc 1009.RECEITA

Saldo que existia no dia 1." de Agosto 8730600Producto da venda de diversos objodos oITe-

recíiiòs pelo Illm." sr. Tenente Benediclo|jCa|... 140(5000

Exm.'* sr." d. Gracinha Gandra Pereira 80000Um distineto cavalheiro (A. It.) 100,51000Uetiriulo do cofre do interior da Ermida... 2S0OOOTroca de medalhas feita pola exm." sr.a d.

ltosa Pereira dos Sanlos e por suas exinaJ.tildas 27(5400

Idem cm casa de minha familia 755900Importe de 8 porcas o I parafuso vendidos 2r>000

Hs Tií «6900

DESPEZAFolha de pagamento do pessoal que trabalhou

na semana de 20 a 31 de Julho mMMConsumo de agua em 10 dias do mez de Julho 3*300Pago ao servente Raymundò ila Cunha por 2

dias de serviço na condução de canos paradentro da Ermida .¦ ">0()0

Pago ao carpina Feliciano Lopes por 2 diasde serviço para reforçar as 3 portas dafrente e preparar uma interna <><h,u"

Pago ao illm.0 sr. João Fernandes Marques.. importe de uma Nota Promissória que se ^ y_

venceu a 19 de Agosto .• • 6000000Pago a exm." sr.» d. Isabel Barradas Saulmer

de Pierrelevée pola reforma de uma NolaPromissória de Rs. 0000000 em outra de n .nnnRS.35W0O •••••;• 2;,0'>000

Juros da Nota Promissória de Rs. 3nO#':uu ,„.,,„„em 3 mezes l0l^°

Selios da mesma.. .. í>MUPago a mesma exm* sra pelos juros resul-

tantes da reunião de 3 Notas Promissóriasde Rs. 350,) Rs. 8006 e Rs. 1:0006 emnma só de Rs. 2:15O6O00 ow.40

Sellos desta Nola • • 'ii>m)Carreio de uma caixa com estampas de allu-minio... ^°

Rs 1:0356280Saldo para Oulubro 213»

rs 1:124 86900

Agradeço profundamente penhorado ás pessoasque me honraram com a sua confiança e especial-menle a exm.a sr.a d. Rosa Pereira do< Sanlos e suasexm3 filhas, as incancaveis auxiliares de meu Pae,.quemuito me tèm captivado pela boa vontade e solhei tiulecom que sempre se prestam a tudo o que diz respeito aErmida de N. S. dos Remédios.

Maranhão, 30 de Selembro de 1909.Carlos A. Barbosa Marques.

1671) Encarregado das Obras.

Loterias do Estado deS. Paulo

Agencia iu» Maranhilo.Teleqrmnina da if),1 exlracçãò. n,

;í."-9, Extrahida em 14 de Ou-tubro de 1909.

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40 Prêmios de I00$0003850 3869 4711 5568 1437017338 19902 24112 31318 3333034206 35137 35640 38471 409084329'i 43332 45956 46459 4660450405 52892 55689 67156 68i9073448 74250 76585 80871 8222383674 83859 83979 84676 8773488133 94596 95195 96249 97514

União Militar da GuardaNacional

Teneneto Coronel José AntonioCoelhoConvido os senhores olficiaos

membros dosta Unido, á virompagar a quota de 5$000 rs. rola-tiva ao funeral do oílicial acima,cujo lallecimenlo oceorreu nostacapital em 24 do Julho ultimo.

Previno quo os recibos se achamom mou poder á rua Coronel Col- jlares Moreira ri. 27, e que o pra-so linalisa no dia 26 do corrente.;

Josó Apolonio de Castro,Tenente coronel Thesourèirò.

1633-4 !

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ESTA SENHORA FOICurada Radicalmentede Tuberculose Pulmonar

APPROXIMAÇÜES• 84704866589)33•8991

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[. Buarque & 0.Vapores esperados:

Do lui«Alagoas»—esperado a 18 do

corrente escalando por Tutoya, |oGram-Pará»-esperado de 20

do em diante. Uecebe carga eanimaes. •_ í

«Maranhão» —esperado a 25 docorrente.

«Acre»—esperado a 31 do cor-rente.

Do Norte«Pará»—esperado a 17 ilo cor-

rente em diante.«Manáos»—esperado de 21 do

corrente em diante.«Ceará»—esperado a 26 do cor-;rente. ]Maranhâo.15 de Outubro de 1909

José Antonio da Silva Guimarães1661 Agente.

Vapores AllemãesVapor «Santa Ursula»

Esperado da Europa via Pará a21 ou 22 do corrente mez, segui-rá depois da indispensável demorapara o Sul.

Vapor «Guahyba»Esperado dos portos do Sul no

fim do corrente mez, seguirá de-pois da indispensável demora di-rectamente para Lisboa, Leixões,Havre e Hamburgo.

Recebe carga e passageiros,a tratar com

Friedheim, Aguiar & C*Agentes.

Maranhão ,7 de Outubro de 1909.

Para Caxiasi

! O vapor «Rrazil» sahirá no diaj 18 á meia noite.

Recebe passagens e eneommen-\ das até ás 5 horas da tarde.

Companhia de Navegação a Vapordo Slaranhão

•Para Caxias e escalas ao encontrodo vapor «Carlos Coelho»

Seguirá no dia 18 de Outubroás 10 horas da noute o vapor«Ipyranga».

Recebe-se cargas, eneommen-das e valores desde já e fecha se

j o expediente ás 5 horas da tarde.

Evarintã de Caslro Gomes

Maria Anacleta de Caslro Co-mes, Maria Luiza de França Go-mes e sua família, Mariana Fran-cisca Gomes e sua familia (auzentes), Cândido Mendes da Cruz esua familia, João Graciliano daSerra Pinto (auzente) e seu filho—Oswaldo Enerito Gomes Pinto,agradecem do fundo da alma atodos que os acompanharam du-rante a enfermidade e o momen-to angustioso da morte de suainesquecível filha, mãe, irmã, noracunhada e tia— Evarinta de CastroGomes; agradecendo ¦ tambemaquelles que a levaram aló a ulti-ma morada.

Outrosim convidam aos seusparentes e amigos e aos da extin-

,cta, para assistirem a missa que,; no 30° dia do seu passamento.(terça-feira, 19 do corrento),man-dam celebrar na Igreja do Reco-

¦ Ihimenb, ás 6 1/2' da manhã;agradecendo a todos mais essseobséquioMaranhão, 15 de Outubro de 1990

1677-2

Fundição á rua PortugalLiquidam-se os machiiiisiiíos, fòr-

ramentas, obras feilas, materiaes,etc. por junto ou relalliadainenle

Alexandre W. Be.v ;i1050 -11

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" Quatro annos e meio fazemjá que estando minha esposaameaçada de anemia, necessitouser operada de apendicitee desdeentão começou a peorar até queno mez de Abril ultimo foi ata-cada de tisica pulmonar."Quando já pareciam esgota-dos todos os recursos da sciencia,dou graças a Deus por ter conha-cido o Dr. Risso Patrón, d'estacidade, quem receitou a EMUL-SÃO de SCOTT e aesta maravilhosa medi-cina—alimento, deveminha esposa o ter-securado completamentede tão terrível en-fermidade."-JOSEWALKER, Ensign doExercito de Salvação,La Plata, Argentina.

1Sem eslnmu rea ne*nhuma élegitima.

Peça a EMULSÃO DE SCOTT legitimaque foi a que curou esta senhora e nãose-deixe enganar com imitações quelevam nomes parecidos.SCOTT & BOWNE CHIMICOS NOVA YORK

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LOTTOLU I L_! SitioUkV I fcral 8 I í '- <ttj'

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fi Uri íiLw S LULS lil

Éxtraeqões publicas, sob a fiscalisaçao do governo federal, ás 2 1|2 e aos sabbadosás 3 horas, á rua Visconde de ítaborahy n. 45.

Quarta-feira 20 d© corrente

25:000$ StfgoSabbado 23 do corrente

100:0091000 por 61000 reissextos l$000 reis

Kin 18 de

Companhia de Navegação aVapor do Maranhão

Convoco aos Srs. accionistasdesta Companhia a se reuniremem Assembléa Geral extraordina-ria no dia 21 do corrente as 2horas da tarde, no escriptorio damesma Companhia, afim de pro-ceder a eleição para .os cargos deDirectoria, Commissão Fiscal eseus supplentes, em virtude dareununcia dos actuaes membrosdas mesmas.Maranhão, 13 de Outubro de 1909.

Antonio de Gouveia Proenças.Presidente da Directoria renun-

ciante 1666—4

Fivellas de vidro para cal-çado

Recebeu á SAPATARIA ASSISbom sortemento, e vende muitobarato,

Rua de S. João n. 53 canto coma do Sol. 1680-5

¦¦¦«¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦BBBSBI 500:0dezembro

Dr. Eduardo Jansen Vieira dc Mello

Francisco Carneiro Jansen Vi-eira de Mello e sua familia, .loa-quim José Ribeiro Junior e suaespoza, irmão e cunhado do Dr.EíluãruÒ Jansen Vieira de Mello,fallecido no dia ÍI do correntena Suissa, convidam os parentese amigos do finado,e os seus, aassistirem a missa que por suaalma mandam celebrar segunda-feira 18 do corrente, na egrejado Carmo, ás 6 lj2 horas damanhã, desde já se confessam-sesummamente agradecidos.Maranhão 14 de Outubro de 19091667-1 .

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Page 4: Fundado, en fll869, per JOSÉ MARIA OE FRIAS *>~ -TfT ...memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1909_10885.pdf · Numero 10885 í Telegra mm as Serviço especial DO A. lápis Interior

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ctor e proprietário da Gazeta Colonial, que ve á luz em Caxias, adian-tada e prospera cidade deste Estado, exponlaneamente dirigiu ao de-

positario geral do Peitoral de Angico Pèlotense a carta queabaixo transcrevemos ipsis verbis: .

Caxias, 16 de novembro de 1908 -Sr. Eduardo C. Sequeira-Pe-lotas—Ao ler a serie de attestados que está publicando em vários jor-naes do Estado inclsivé a «Gazeta Colonial», de minha propriedade eredacção. resolvi por minha vez experimentar o vosso tao preconisadoPeitoral de Angico Pèlotense. aflrn de combater nma bronchite que,«havia dois annos», me altormenbva, principalmente ii noite.

Como sabeis. sou pharmacèütico diplomado; e, foi no largo exer-cicio desta profissão que me convenci de que Oü °,„ dos medicamentosapregoados como heróicos para certas e determinadas moléstias, saoverdadeiras paiíaceas de que se servem alguns profissionaes para mys-tificarem os crédulos em proveito da bolsa; e, com franqueza vos d gofoi animado por essa natural desconfiança que resolvi usar o vossoPeitoral de Angico Pèlotense cujas virtudes thérapeuticas posso hojede conciencia attestar em fè de meu grau, autorisando-vos a lazer des-ta o uso que vos convier. Sem mais, me subscrevo

De v. s. att collega e obrig.

Assignado: llerculano Montenegro

Após a leitura de um documento desse peso moral e desta idonei-dade fica exuberantemente provado que o Peitoral de Angico leio-tense é o melhor, não o unico verdadeiro e ellicaz peitoral, curandorealmenle as tosses, bronchites e outras moléstias semelhantes dos

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cio da campanha. Pedir sempre o verdadeiro Peitoral de Angico Pelo-tense Deposito geral: drogaria EDUARDO C. SIQUEIRA - Pelotas NoMaranhão: Ferreira Junior & C, 1t)12

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