Galego Xunta

download Galego Xunta

of 55

description

lm

Transcript of Galego Xunta

  • Educacin secundaria para persoas adultas

    Pxina 1 de 55

    mbito da comunicacin Educacin a distancia semipresencial

    Mdulo 2 Unidade didctica 6

    Textos argumentativos

  • Pxina 2 de 55

    ndice

    1. Introducin.................................................................................................................4 1.1 Descricin da unidade didctica ................................................................................... 4

    2. Secuencia de contidos e actividades en lingua galega .........................................5 Comunicacin oral ..................................................................................................... 5 2.1 Argumentacin e disputas na cultura tradicional: as regueifas ................................ 5 Comunicacin escrita................................................................................................. 6 2.2 Textos argumentativos (aspectos tericos)................................................................... 6 2.3 O conservatorio de msica ...................................................................................... 8 2.4 As causas da fame .................................................................................................. 9 2.5 A poboacin xuvenil no mercado de traballo ......................................................... 11 Coecemento da lingua ........................................................................................... 12 2.6 Normas ortogrficas: o uso do r /rr . O grupo nh (aspectos tericos) .......................... 12 2.7 Clases de palabras: os adverbios, as preposicins e as conxuncins (aspectos

    tericos)...................................................................................................................... 13 Educacin literaria.................................................................................................... 16 2.8 O ladrn de palabras ............................................................................................. 16 2.9 Principais subxneros literarios (aspectos tericos).................................................... 17 2.10 A traxedia de Macbeth........................................................................................... 18

    3. Contenidos y actividades en lengua castellana ...................................................19 Comunicacin oral ................................................................................................... 19 3.1 La cara oscura de la luz ........................................................................................ 19 3.2 Las exposiciones orales planificadas (aspectos tericos) ........................................... 20 Comunicacin escrita............................................................................................... 22 3.3 Textos argumentativos (aspectos tericos) ........................................................... 22 3.4 La prohibicin de fumar ......................................................................................... 22 3.5 Mercado editorial ................................................................................................... 23 Conocimiento de la lengua ...................................................................................... 24 3.6 Normas ortogrficas (aspectos tericos)..................................................................... 24 3.7 Clases de palabras: adverbios, preposiciones y conjunciones en castellano (aspectos

    tericos)...................................................................................................................... 25 3.8 Soy leyenda........................................................................................................... 26 Educacin literaria.................................................................................................... 28 3.9 La botellita de cristal.............................................................................................. 28 3.10 Llanto por Ignacio Snchez Mejas ........................................................................ 29 Lengua y sociedad ................................................................................................... 30 3.11 El periodismo (aspectos tericos) ............................................................................... 30

    4. Resumo de contidos ...............................................................................................32 4.1 Contidos en lingua galega .......................................................................................... 32 4.2 Contenidos en lengua castellana ................................................................................ 34

    5. Exercicios de autoavaliacin .................................................................................36 6. Solucionarios...........................................................................................................40

  • Pxina 3 de 55

    6.1 Solucins das actividades propostas en lingua galega ............................................... 40 6.2 Soluciones a las actividades propuestas en lengua castellana ................................... 46 6.3 Solucins dos exercicios de autoavaliacin ................................................................ 51

    7. Bibliografa e recursos............................................................................................55

  • Pxina 4 de 55

    1. Introducin

    1.1 Descricin da unidade didctica Esta unidade denomnase Textos argumentativos. recomendable que diariamente traba-lle con ela entre unha e das horas.

    Ademais, debe ter en conta as seguintes cuestins:

    A unidade contn textos e exercicios en galego e casteln, separados en das partes ben diferenciadas. Ambas as linguas, xunto coa estranxeira, intgranse no mbito da comunicacin.

    A unidade consta de dous tipos de textos ou contidos: uns que levan a etiqueta de "aspectos tericos", que son os que debe comprender e memorizar, e outros que ca-recen desa etiqueta, que son os que debe ler, comprender e comentar (aparecen pre-cedidos do smbolo ).

    Os contidos e exercicios van clasificados en bloques ou partes, relacionados con dis-tintos aspectos do estudo da lingua: comunicacin oral, comunicacin escrita, coe-cemento da lingua, lingua e sociedade e educacin literaria.

    Logo de rematada a unidade deber ser capaz de:

    Valorar a importancia que ten a lingua oral como forma de comunicacin universal.

    Expor textos orais sobre temas actuais de forma clara e concisa nas das linguas.

    Recoecer e identificar as caractersticas que definen os textos argumentativos.

    Comprender diversos tipos de textos narrativos pertencentes s das linguas do m-bito.

    Redactar textos escritos, de tipo narrativo e argumentativo, sobre temas de actuali-dade e persoais, de forma clara e concisa, nas das linguas do mbito.

    Identificar e usar adecuadamente as normas ortogrficas nas das linguas do mbito.

    Identificar e usar adecuadamente os elementos morfolxicos bsicos de certas clases de palabras nas das linguas do mbito.

    Recoecer os tipos de xneros xornalsticos nas das linguas do mbito.

    Valorar o papel da prensa dixital ou tradicional como provedora de servizos infor-mativos, as como da funcin social e cultural que cumpre.

    Identificar os elementos que forman parte do relato literario.

    Diferenciar os principais subxneros literarios das das literaturas do mbito.

  • Pxina 5 de 55

    2. Secuencia de contidos e actividades en lingua galega

    Comunicacin oral

    2.1 Argumentacin e disputas na cultura tradicio-nal: as regueifas

    A regueifa unha cantiga improvisada entre das ou mis persoas que seguen un mesmo cantar ou son durante o tempo que dura unha disputa sobre un tema determinado. Ademais, ten a caracterstica de que cada regueifeiro canta unha es-trofa de catro versos octoslabos nos que riman os pares e quedan libres os impares (de maneira que formalmente coinci-de coa copla popular). Pode verse certo parecido coa tenzn medieval, na que tamn haba unha disputa entre dous tro-badores sobre un tema determinado, mais a regueifa foi e mis popular.

    Os temas da regueifas son variados, mais polo xeral, hai unha boa dose de humor ou retranca, o que fai que este tipo de cantares sexan moi divertidos para todos os pblicos. A controversia entre os regueifeiros pode durar horas, e gaa o que canta a ltima copla. A regueifa un xnero musical e popular que se est perdendo, ao igual que a cultura tradicional ga-lega (contos, cantigas, refrns, algns bailes...), pois normalmente non hai relevo xeracional por diversas razns, anda que hai zonas mis ricas neste tipo de literatura popular, como pode ser o caso da costa da Morte. As mesmo tamn se poden escoitar en Portugal os denominados cantares ao desafo, no Brasil e Colombia os chamados repentistas, e na Ar-xentina e no Uruguai o desafo entre payadores, mais a temtica destes ltimos seria e mis potica.

    Son poucos os regueifeiros activos que quedan, mais hai algns recuperadores e divulgadores deste xnero como Pinto d'Herbn ou Lus Caruncho.

    [http://www.youtube.com/watch?v=Y_bqbcTbRjI]

    Actividades propostas

    S1. Texto 2.1. Se ten acceso a internet, vexa o seguinte vdeo. Lea o texto e res-ponda. [http://www.youtube.com/watch?v=Y_bqbcTbRjI]

    Que caractersticas propias da regueifa pode apreciar? (escenario, regueifeiros, coplas, pblico...).

    O feito de que a rima non sexa perfecta, rstalle valor ou achega espontaneida-de?

  • Pxina 6 de 55

    Comunicacin escrita

    2.2 Textos argumentativos (aspectos tericos) Argumentar consiste en achegar razns para defender unha opinin. A argumentacin em-prgase para desenvolver temas que se prestan controversia e, ao mesmo tempo, que in-tentan dar unha informacin o mis completa posible sobre eles; pretenden persuadir o lector mediante un razoamento. A argumentacin apoiarase en ideas loxicamente acepta-bles.

    Cando queremos manifestar, defender ou contradicir opinins, empregamos diversos argumentos. A solidez das nosas opinins vn dada por eses argumentos e a forma de ex-polos, que ten que ser clara, ordenada, coherente e xerarquizada, como veremos mis adiante.

    Elementos da argumentacin

    Tese: a idea fundamental que se defende. Constite o ncleo da argumentacin, onde se expn o tema do que vai tratar o texto. Ten que presentarse de xeito claro, obxectivo e conciso.

    Corpo: logo de exposta a tese, ofrcense os argumentos para confirmala ou rexeitala (contraargumentos).

    Conclusin: que reafirma ou reitera a tese, a partir dos elementos do apartado anterior.

    Elaboracin dun texto argumentativo

    Tcnicas para expoer as nosas razns de maneira convincente:

    Presentar con sinxeleza e claridade o que queiramos expor. conveniente expormos a nosa opinin cunha frase breve e simple, sen palabras intiles. Exemplos: eu penso que, quero expresar o meu desacordo, sobre ese asunto eu quero manifestar, vou dar a mi-a opinin sobre...

    Definir previamente o significado das principais palabras coas que expresamos a nosa opinin. Cando poida haber dificultade para que o auditorio ou o lector entendan do que imos falar, preciso aclarar cal para ns o significado daqueles termos que poi-dan interpretarse mal.

    Termos en conta cal o pblico ao que nos diriximos (adecuacin). Non o mesmo unha argumentacin dirixida a un pblico experto ou coecedor da materia que trata-mos, que a un que non sabe nada do asunto, se un auditorio infantil ou adulto, forma-do ou non, etc.

    Empregar argumentos vlidos para xustificar a nosa opinin: os que sexan mis efica-ces para o pblico ao que nos diriximos (adecuacin). Non podemos usar os mesmos argumentos con nenos que cos adultos, cun auditorio culto que con xente iletrada, etc.

    Tipos de argumentos para defender a nosa opinin

    Experiencia persoal. Hai xente que basea a sa argumentacin apelando sa experien-cia: vino eu mesmo, pasoulle a un amigo, segundo a mia experiencia... Son argumen-

  • Pxina 7 de 55

    tos moi pouco consistentes, porque a visin e a experiencia de cada un pode ser moi li-mitada e a sa opinin, parcial.

    Argumento de autoridade. Moitas veces para dar forza nosa opinin apelamos a ou-tras persoas mis sabias que opinan igual. Exemplos: Estudos realizados en Gran Bre-taa demostran isto.. O gran cientfico Grande Cobin opina de este modo; Spinoza ti-a razn cando escriba...

    Argumento de universalidade. Consiste en defender algo que aceptado pola opinin xeral. Isto supn que todo o mundo est de acordo. un argumento moi utilizado na publicidade: Todo o mundo o usa, Todos o toman... Pero un razoamento pouco con-sistente e non pode ser o nico. Exemplos: xente xa non lle produce estraeza ver es-tas cousas; A maiora dos pases europeos hai tempo que recoecen eses dereitos.

    Argumento de singularidade. o contrario ao anterior. Pode resultar convincente per-tencer a unha minora intelixente, que se distingue dos demais nas sas opinins. un argumento tamn moi utilizado na publicidade: Poucos o fan as, Pase a formar parte dunha minora selecta, Sexa nico... Tampouco este un argumento consistente se o nico. Exemplos: Unha minora distnguese pola sa elegancia; S uns poucos son ca-paces de se entregar as.

    Argumento de semellanza. s veces argumentamos expondo un caso de similares ca-ractersticas. As, para defender un argumento falamos dunha situacin semellante (analoxa) ou exemplo onde se cumpre o que ns sostemos. Exemplo: Como unha noite dos cristais rotos en Alemaa, as viviron os cidadns vascos a xornada de onte.

    Argumentos baseados nas consecuencias dun feito (argumento causa-efecto): defndese un feito polas boas consecuencias que pode producir ou, pola contra, xlgase un feito como malo cando as repercusins son perniciosas. Exemplos: tanto o inmenso dano que causan as drogas que todo pouco para evitalas; Se todos fixsemos as cousas as, o noso pas sera un caos.

    Argumento por xeneralizacin. Tmase un acto individual e illado como representativo dunha situacin xeral. Non lcito nin xusto utilizar este razoamento nas argumenta-cins. Exemplo: Habera que deportar todos eses ilegais que estn roubando os nosos postos de traballo.

    Argumento baseado na persoa en vez das sas razns. Consiste en valorar o que di a persoa polo seu aspecto ou pola estima que se lle ten. Este argumento tampouco lcito nin xusto empregalo. Exemplo: S un fachendoso aparvado coma el podera dicir iso.

    Os conectadores nos textos argumentativos

    Os conectadores de orde (primeiro, segundo, terceiro, por unha banda, doutra banda, etc.); explicativos (ou sexa, dicir, isto , a saber; noutras palabras, etc.) e de contraste (en cambio, pola contra e por contra, etc.) son moi tiles cando redactamos este tipo de textos. Tamn se utilizan moito os conectadores de causa: por, porque, como, posto que, dado que, debido a (que), a causa de (que), considerando (que), tendo en conta (que)...

  • Pxina 8 de 55

    2.3 O conservatorio de msica Seor alcalde, vostede xa coece a mia opinin contraria a que o conservatorio de msica de X se constra no solar inte-rior que est formado polas ras Marcelo Macas, Avenida de Ourense, Curros Enrquez e Cruceiro. Como agora xa unha realidade que se vai facer a de acordo coa axuda do Goberno do Estado, quero lembrarlle a vostede, seor A, e cidadana en xeral, o enorme desatino que implica o tomar esta decisin, ao meu entender.

    As persoas que coezan o lugar saben que o nico acceso que queda a ese patio a travs da praza Carlos Casares, tendo que facer o mesmo a p xa que por ese oco non colle ningn coche. Que pasar no caso dunha emerxencia? Por onde accederan os vehculos de bombeiros, ambulancias, etctera? Por outra banda, as ras de Curros Enrquez e Cru-ceiro teen prohibido estacionar vehculos nelas. Se se fai ocupando a beirarra.

    Ademais, os usuarios/as do conservatorio (a maior parte crianzas) teen que cruzar a ra para poder acceder a estas ins-talacins. Na actualidade, os pais e nais do alumnado aparcan al espera de que saian das aulas. Ata cando llo vai per-mitir, seor alcalde? E cando deixe de consentirllo, onde van poder aparcar? No Toural? Ademais, a obra que se vai a fa-cer a estrutura. E o resto, para cndo? Calquera pode ver a Casa do Concello, que leva mis de 10 anos en continuas reformas e con visos de que iso vai continuar as. Vostede, seor A, o alcalde mis chapuceiro que coezo. As poucas obras que inicia non as remata. Agora que na Xunta van mandar os seus, pode retomar aquela idea do multisos e facer al o conservatorio (por certo, aquel proxecto fralle aprobado unha vez que xa perderan as eleccins, dicir, cando go-bernaban en funcins, lmbrase?).

    Por outra banda lembre que a Asociacin de Vecios de Marcelo Macas ten formuladas varias reclamacins a ese conce-llo sobre, entre outras cousas, parte da propiedade dos terreos onde quere vostede construr o esqueleto do conservato-rio. Que pasar se o da de ma a Xustiza d a razn aos vecios? Claro que para aquelas vostede xa non ser alcalde e os que vean, peor para eles.

    Reitrolle, seor A, faga por primeira vez na sa historia de alcalde un conservatorio que sexa a admiracin de todo o mundo e nun lugar que se poida ver e dixese de andar con chapuzas.

    Texto extrado de Cartas ao director da edicin dixital do xornal La Regin [adaptado]

    Actividades propostas

    S2. Texto 2.3. Lea o texto detidamente e responda s cuestins: Cal o tema principal do texto?

    Este un texto argumentativo. Identifique e marque nel as tres partes que for-man os elementos da argumentacin: tese, corpo da argumentacin e conclu-sins.

    Que tipo de argumentos se utilizan para defender a tese? Utilice exemplos ex-trados do texto.

    Sublie os conectadores que aparecen neste texto.

  • Pxina 9 de 55

    2.4 As causas da fame Outro exemplo de texto argumentativo: un artigo de opinin aparecido na revista El Co-rreo de La Unesco. O tema do artigo determinar as causas da fame que afecta un impor-tante sector da humanidade. un problema de falta de recursos econmicos? Dervase da "explosin demogrfica", dicir, do elevado nmero de persoas que viven en determina-das zonas? un problema de escaseza na producin de alimentos? un problema deriva-do das estruturas sociais? O autor do artigo expn a sa opinin sobre estas cuestins:

    A nosa poca e o mundo no que vivimos non ofrecen moitas razns para ser optimistas.

    As grandes cantidades de dieiro que se gastan en armas poderan e deberan destinarse ao desenvolvemento e a satis-facer as urxentes necesidades dos pases do Terceiro Mundo.

    Pero, pola contra, a carreira de armamentos contina. Mis de medio milln de cientficos e de tcnicos do mundo enteiro estn dedicados a perfeccionar armas cada vez mis destrutivas, e mis do setenta por cento das investigacins que se estn a realizar na actualidade son de carcter militar. evidente o desperdicio de recursos que esas actividades entra-an, pero non hai que esquecer que elas comportan enormes ganancias a certas persoas e organismos.

    Ao mesmo tempo, os pases do Terceiro Mundo sofren de pobreza, de fame e de malnutricin, males que frecuentemente son atribudos "explosin demogrfica". Pero as verdadeiras causas hai que buscalas na estrutura mesma dos sistemas de producin, se a xente ten fame non por falla de alimentos. Mesmo no ano 1974, durante a peor crise alimentaria que sufriu o mundo, as reservas mundiais de cereais eran abondas para dar de comer a todos os habitantes do planeta. Pero cada vez meirande o nmero de persoas que non poden pagar polos alimentos que necesitan. De a que, mentres non se produzan cambios estruturais nas relacins de producin ( dicir, quen produce os alimentos, quen os vende, a que prezos, etc.), a acumulacin de produtos agrcolas pouco ou nada influir na erradicacin da fame. En Asia do sueste, por exemplo, existen actualmente vinte e dous millns de toneladas de excedentes alimentarios, mentres que na mesma re-xin se contan por millns as persoas famentas.

    A fame , pois, consecuencia da organizacin social mis que da producin, e non abonda con aumentar esta ltima para suprimir a fame no mundo.

    Muzammel Huq, El Correo de la UNESCO [adaptacin]

    Actividades propostas

    S3. Lea detidamente o texto e responda: Cal a idea fundamental (tese) que defende o autor sobre as causas da fame no

    mundo?

    Escriba das razns que expoa o autor para defender a sa opinin.

    Sublie os conectadores textuais que utiliza o autor.

    Este texto argumentativo. Por que?

    S4. dereita de cada un destes fragmentos, escriba se se trata dun texto narrativo, instrutivo ou argumentativo.

    A pesar de que os transplantes se converteron nunha prctica habitual, anda existen fortes temores na poboacin para doar rganos. Lograr a sa superacin a clave para aumentar o nmero dos dadores solidarios que fan falta para sal-var miles de vidas. As razns que dificultan a decisin de ser doante son mlti-ples. En moitos casos, arraigan en conviccins de tipo relixioso, moral ou filosfi-co que cuestionan a doazn.

    A mia opinin que hai que realizar campaas educativas fortes para superar esas ideas previas...

  • Pxina 10 de 55

    Para conectar este aparato de lector de CD preciso seguir estes pasos. Primei-ro, desenvolva con coidado a caixa. Despois, retire acuberta plstica que a co-bre. Terceiro, comprobe que a sa conexin elctrica de 220 voltios...

    Para realizar o caldo, escaldamos os grelos en auga moi quente para limpalos e que perdan algo de verde. Poemos o caldo limpo a quentar e ao ferver engadi-mos as patacas, cortadas como para tortilla, os grelos escaldados, as fabas, re-molladas do da anterior e o anaco de unto. Ten que cocer moi forte primeiro e logo mis suave...

    O bioetanol un combustible que se obtn a partir de materias vexetais como a cana de azucre , o sorgo, etc. Chmase por iso biocombustible e defendido por moitos como a gran alternativa aos combustibles fsiles, como a gasolina ou o carbn. Non contamina, non produce gases de efectos invernadoiro, etc.

    Pero temos que facernos unha pregunta fundamental. Ten sentido dedicar gran-des cantidades de vexetais a producir combustible cando hai millns de persoas que pasan fame?...

    Meu av morreu dun ataque ao corazn nada mis estoupar a guerra. Caeu ao p dunha via e ficou abrazado a ela. Sei que a sa sensibilidade e o seu amor pola sinxeleza da vida non puideron aturar tanto desastre. Eu non puiden ir des-pedilo no seu derradeiro adeus porque a guerra colleume en Madrid onde recn remataba a carreira de Dereito. Coa sa falta medrou a mia atraccin pola sa rexa figura, para min un mito de enerxa e valor... Eu fun fillo nico e crieime sen nai, quen morreu ao darme luz. Sempre tiven a sensacin de que meu pai non mo perdoara completamente... (Alfonso lvarez Ccamo, O Bandeira).

    S5. Escriba vostede agora un texto argumentativo sinxelo, seguindo os pasos sina-lados. Pode escoller un tema que lle interese persoalmente ou un tema de inte-rese xeral. Por exemplo, calquera destes: Debe prohibirse camiar en traxe de bao, sen camiseta, polo centro das cida-

    des?

    Est de acordo co carn de conducir por puntos?

    certo que os condutores mis perigosos son as persoas novas?

  • Pxina 11 de 55

    2.5 A poboacin xuvenil no mercado de traballo

    [Extrado de: VVAA, Informe da situacin da mocidade no mercado laboral, Xunta de Galicia, Instituto Galego das Cualificacins, 2007]

    Actividades propostas

    S6. Lea o texto (A poboacin xuvenil no mercado de traballo) detidamente e respon-da s cuestins: De que se fala no texto?

    Que feito destaca neste texto que o diferenza doutros vistos nesta unidade?

    S7. Este texto pertence aos chamados informes. Trate de dicir por que.

  • Pxina 12 de 55

    Coecemento da lingua

    2.6 Normas ortogrficas: o uso do r /rr . O grupo nh (aspectos tericos) Escrbese sempre r:

    En posicin inicial de palabra (rato, Ramn, recuar, rito).

    En posicin final de slaba (altar, mercar, dicir).

    Cando vai despois doutra consoante (outro, tres, xenro, honra).

    En posicin intervoclica:

    Escrbese r cando representa o son suave (vibrante simple): caro, fero,lira.

    Escrbese rr cando representa o son forte (r vibrante mltiple):carro, ferro, terra.

    Cando a unha palabra que comeza por r se lle antepn outra palabra ou un prefixo re-matados en vogal, non separados dela por guin, hai que duplicar a consoante: rtmico /monorrtmico, rogativa / prerrogativa, redor / arredor, rei / vicerrei, romnico / ibe-rorromnico.

    O grupo nh

    O dgrafo nh representa a consoante nasal velar en posicin interior antevoclica: unha, algunha, ningunha. Este son non exista en posicin intervoclica en latn nin na lingua medieval; por iso carece de representacin antiga. Debe ter en conta que este grupo non debe separarse cando vai en posicin final de lia.

    Actividades propostas

    S8. Complete con r ou rr:

    ___adio ___ecepto ___ ga ___da ___oupa anglo- ___uso g ___eco ___omana

    banca ___ota a ___ebatado co ___upcin Hen ___ique

    Is ___ael en ___evesado ___plica cont ___a ___plica

    ___esultou i ___ompible

    Para realizar mis exercicios, pode acudir a: http://www.ogalego.eu/exercicios_de_lingua/exercicios/ortografia.htm

    http://dl.dropbox.com/u/13228951/ie/index.html

  • Pxina 13 de 55

    2.7 Clases de palabras: os adverbios, as preposicins e as conxuncins (aspectos tericos) En anteriores unidades vimos que existen clases de palabras coas que podemos referirnos ou sinalar persoas ou cousas sen nomealas directamente. Son as expresins decticas. Es-tudamos as os pronomes persoais e os demostrativos.

    Existen outras expresins decticas que nos serven para sinalar circunstancias de lugar ou tempo. Se estou a falar cun coecido e lle digo "vmonos al", o meu interlocutor ten que saber previamente a que lugar me refiro; doutro modo non entendera o significado da palabra "al". Igualmente, se lle digo "prefiro que nos vexamos antes", non me entender se non sabe a que momento ou hora nos estabamos a referir. "Al" unha expresin decti-ca de lugar e "antes", de tempo.

    Os adverbios

    As palabras que expresan a dexe temporal son adverbios. Os adverbios son palabras inva-riables; isto quere dicir que non teen xnero, nmero nin persoa. Serven para modificar un verbo, un adxectivo ou outro adverbio. Exemplos: Vermonos ma, pouco traballa-dora Pilar conduce moi ben..

    Cando un grupo de palabras realizan a mesma funcin que un adverbio chmanse locu-cins adverbiais: pouco a pouco, de cando en vez, etc.

    Os adverbios clasifcanse segundo a circunstancia que expresan; hainos de tempo, lu-gar, cantidade, modo, afirmacin, negacin e dbida.

    Tempo. Os adverbios de tempo son os que utilizamos para expresar circunstancias de tempo. Algns deles son: a cada pouco, a destempo, a diario, a mido a tempo, acoto, agora, anda, antes, antes de, antonte, ao outro da, ao pouco, aos poucos, arestora, arreo, s veces, axia, daquela, decontado, deseguida, deseguido, decote, decoto, en-tn, entrementres, hogano, hoxe...

    Modo. Existe unha forma moi comn de formar adverbios de modo a partir dos adxec-tivos. Engdese o sufixo -mente aos adxectivos na sa forma feminina. Fxese que estes adverbios son palabras graves rematadas en vogal e polo tanto non levan til. Exemplos: de fcil, facilmente; de difcil, dificilmente; de soa, soamente...

    Lugar. As palabras que expresan circunstancias espaciais son adverbios de lugar. Al-gns deles son: beira, a carn, abaixo, ac, ac, acol, adiante, a, al, algures, al, al, ao lado, ao redor, arredor, arriba, atrs, cerca, debaixo, dentro, derredor, derri-ba, detrs, diante, embaixo, en fronte, fra, lonxe, ningures...

    As preposicins

    As preposicins son un grupo de palabras invariables que teen como funcin servir de enlace entre outras palabras. Son preposicins: a, ags, ante, baixo, cabe, canda, con, con-forme, consonte, contra, de, deica, dende, en, entre, malia, mediante, menos, para, peran-te, por, segundo, sen, senn, sobre, tras...

    Algunhas preposicins poden contraerse cos artigos determinados, cos indeterminados e cos demostrativos: a (ao, , aos, s), de (do, da, ... dun, dunha,... deste, dese, daquel...), en (no, na, ... neste, nese, naquel...), por (polo, pola, polos, polas).

  • Pxina 14 de 55

    As conxuncins

    As conxuncins son un grupo de palabras invariables que permiten relacionar entre si pa-labras ou oracins. Serven para unir das ou mis oracins, para establecer relacins de contraposicin, de explicacin, etc.Tamn poden expresar relacins de causa, condicin, comparacin, etc.

    Cando redactamos textos, moitos dos conectadores que utilizamos son conxuncins. A continuacin ten, a ttulo informativo, un cadro coas conxuncins mis importantes:

    Copulativas e, nin, que

    Disxuntivas ou

    Adversativas mais, pero, anda que

    Distributivas ou...ou, ben...ben, xa...xa, ora...ora

    Coo

    rdinantes

    Explicativas ou sexa, dicir, isto , mis

    Causais pois, logo entn, as que, as pois, polo tanto, xa que logo, por conseguin-

    te

    Comparativas como, coma, tan...como /coma, tanto /-a /-os /-as...como ou coma, igual...

    que/ca, mis/menos... que /ca /do que.

    Concesivas malia, (a)inda que, mesmo que, pese a que, a pesar de que, por pouco

    que, por mis que, por moito que...

    Condicionais se, en caso de que, sempre que, a pouco que, a non ser que, salvo

    que/se, senn que, ags que...

    Consecutivas conque, logo, as que, de sorte que, de tal xeito que, de tal maneira que,

    de tal sorte que, polo tanto, xa que logo.

    Con

    xuncins

    Subo

    rdinantes

    Finais para que, a que, a fin de (que)...

    Actividades propostas

    S9. Sublie nestas frases os adverbios de lugar e tempo. Despois, clasifqueos. Esa lmpada d pouca luz; s veces, tardia xa parece que noite.

    Agora vive lonxe e nunca chega cedo oficina, pero despois, traballando a pr-sa, recupera o perdido.

    Vai de vagar, que Pontevedra est preto e, se corres demasiado, quizais non chegues nunca.

    Antonte contaba o av como antano sempre haba un pillabn que mataba a luz do candil para andar s apalpadelas.

    Fuches antes al?

    Sando, beira da parede, onde deixan decote o lixo.

  • Pxina 15 de 55

    Estn fra, non as deixei dentro porque a moita calor.

    Para onde vas? Vou para ningures.

    S10. No exercicio anterior, cales son adverbios e cales locucins adverbiais?

    S11. Substita os adverbios e locucins subliados por outros equivalentes: Agora deben estar xantando na casa.

    Estaba a diario coa teima de sar de vacacins.

    Ven axia, non tardes, que non chegamos ao cine.

    Sempre bota unha soneca despois de xantar

    S12. Encha os ocos das frases coas preposicins axeitadas. Todos na familia usan lentes, [______________] ta Minia.

    Gustarame ir no tren [______________] alta velocidade.

    Agardei por el [______________] as oito [______________] as nove.

    [______________] ma!

    Teo que ir [______________] vs, [______________] chegarmos todos mesma hora.

    [______________] o manual de instrucin, hai que premer nesta tecla.

    S13. Sublie as contraccins que atope no texto de Alfonso lvarez Ccamo do exer-cicio S4.

    S14. Sublie as conxuncins que hai nestas oracins. Non quixo cear nin quedarse conversa.

    Ira contigo de boa gana, pero teo moito traballo.

    Aceptar a proposta sempre que as condicins sexan as que esixe.

    Debe saber a verdade a fin de non andar matinando seguido.

    Por moito que diga, non ousar enfrontarse ao patrn.

    Colle o paraugas ou vai en autobs.

    Xa quedou amaado, polo tanto podemos sar sen ansias.

    Para realizar mis exercicios pode acudir a: http://www.ogalego.eu/exercicios_de_lingua/morfoloxiaexercicios.html

  • Pxina 16 de 55

    Educacin literaria

    2.8 O ladrn de palabras Era un pas hai moito tempo no que as palabras eran valiosas como o pan ou a auga, como en todos os pases do mundo.

    Un da chegou un estranxeiro e parou a falar cunha muller nun camio. Aquel home levaba un coitelo ao cinto e un dente de ouro. Estiveron falando e falando e, nun momento dado, o estranxeiro fixo as coa man e rouboulle unha palabra mu-ller e saltou ao cabalo e marchou a galope.

    O ladrn de palabras seguiu galopando at que chegou a unha aldea. Al entrou nunha pousada e pxose a falar cun m-dico que via de curar un enfermo. O ladrn sacou unha moeda de ouro e dixo:

    Cmbioche esta moeda de ouro polas tres ltimas palabras que acabas de dicir.

    O mdico dixo que non. As palabras non son mias, que son de moita outra xente. Mais o ladrn de palabras agardouno no bosque e pxolle na gorxa o coitelo e rouboulle aquelas tres palabras sen perder o sorriso dourado.

    Ao da seguinte o ladrn chegou a unha cidade e entrou nun pazo. Nunha man levaba unha bolsa con ouro e noutra, unha bolsa con palabras. Dxolle ao seor mostrndolle o ouro:

    Mrcoche todas as palabras que pronunciaches hoxe.

    Non dixo o nobre, as palabras non se venden.

    Mais o estranxeiro ameazouno co coitelo e rouboullas unha a unha.

    Mis adiante, o ladrn de palabras asaltou un home que viaxaba a cabalo. Era un poeta especialista en cancins de amor. O ladrn sacou a daga e dxolle:

    As palabras ou a vida.

    O poeta respondeu:

    As palabras non son mias, son do meu pobo. Eu nunca as vendera.

    Mais o ladrn de palabras foi contra el e arrincoulle as palabras do corazn.

    Axia correu a voz por todo o pas de que lles estaban roubando as palabras. E moita xente botou man das armas para defendelas. Cntase que, de entre toda a xente da vila, os que mellor protexeron as palabras foron os labregos coas ga-daas e as foucias, e os marieiros, cos coitelos e os arpns. E que as mulleres mis valentes as escondan nas faldri-queiras ou nas camisas de lio.

    Mais o ladrn de palabras continuou roubndolles as palabras mesmo s nenas que aprendan a ler e aos nenos que an mercar zapatos. E aos mestres nas escolas e aos avogados que saban de leis. E pouco a pouco aquel pas seguiu per-dendo moitas das sas palabras e foise facendo da a da cada vez mis pobre porque era o pas ao que lle roubaban as palabras.

    Dise que a xente para protexer as palabras e gardalas en segredo mesmo as deixou de escribir. E que por medo ao ladrn de palabras moitas persoas, desconfiadas, durante sculos s pronunciaban as sas palabras coa familia ou entre xente amiga.

    As pasaron os anos e cntase que naquel pas anda hai xente que segue tendo medo do ladrn de palabras. E hai quen di que s veces o ladrn segue aparecendo nunha parada de bus ou nunha florara ou nunha escola cunha bolsa e un coi-telo e un sorriso cun dente de ouro.

    Sende, Sechu, Made in Galiza, Galaxia, Vigo, 2007

    Actividades propostas

    S15. Lea o relato O ladrn de palabras e responda as cuestins: Cal o tema principal do texto?

    Este relato divdese en tres partes diferenciadas: presentacin, n e desenlace. Mrqueas e delimteas no texto. De que se nos fala en cada unha das partes? Hai algn tipo de relacin entre elas? Por que?

  • Pxina 17 de 55

    2.9 Principais subxneros literarios (aspectos teri-cos) Os grandes xneros literarios divdense en grupos mis concretos de acordo coas caracte-rsticas das obras que inclumos neles. Podemos dicir que unha obra literaria unha narra-cin, pero esa obra quedar mellor cualificada se dicimos que unha novela, un conto, unhas memorias. O mesmo ocorre co resto dos xneros literarios. As, dunha obra teatral diremos se unha comedia, un drama, unha traxedia; e dun texto lrico, concretaremos se se trata dunha poesa buclica, dunha oda, etc.

    Subxneros narrativos

    Conto: narracin dunha accin irreal, de carcter sinxelo e breve extensin, de moi va-riadas tendencias a travs dunha rica tradicin literaria e popular. Polo xeral, o desen-volvemento narrativo do conto rectilneo, presenta poucos personaxes e o proceso do relato concdelle moita importancia ao desenlace.

    Novela: obra na que se narra unha accin irreal ou semirreal, e cuxo fin producir pra-cer esttico aos lectores por medio da descricin de sucesos interesante, de personaxes, de paixns e de costumes. Salvo excepcins, a novela utiliza a prosa, e en contra do conto, nunca moi breve. A accin necesaria nesta obra, pero o fundamental son os personaxes e o mundo irreal que os rodea.

    Novela curta: a representacin dun acontecemento, mais non ten a amplitude da no-vela normal no tratamento dos personaxes e da trama. A accin, o tempo e o espazo aparecen dunha forma condensada, e presenta un ritmo acelerado no desenvolvemento da trama. As longas digresins e descricins propias da novela desaparecen na novela curta, as coma as exhaustivas anlises psicolxicas dos personaxes.

    A fbula: un relato breve de ficcin, en verso ou en prosa, xeralmente con animais como personaxes, do que se tira unha ensinanza moral.

    As memorias: son unha narracin nas que o autor expn os feitos mis importantes da sa vida ou dunha determinada etapa da mesma.

    Subxneros dramticos ou teatrais

    Traxedia: obra teatral con personaxes ilustres, cuxa finalidade producir unha crise, dicir, unha purificacin no espectador e que culmina en moitas ocasins coa destrucin social ou fsica do protagonista. Edipo rei de Sfocles un exemplo deste xnero..

    Comedia: reflicte a vida humana desde un punto de vista alegre. Produce riso nos es-pectadores. Sempre acaba ben. Na comedia os personaxes son correntes e encarnan os defectos e vicios dos humanos; o conflito que se presenta posible e probable na vida real, anda que o seu contido se esaxera ou ridiculiza para provocar a risa do receptor.

    Drama: caracterzase por ter personaxes comns e complexos que se enfrontan a situa-cins lmites da sa vida e que rematan por recoecer, anda que isto non necesaria-mente xera un cambio interno no protagonista

    Farsa: obra teatral cmica que se escribe e se representa co nico fin de facer rir ao pblico, coa posta en escena de situacins e personaxes ridculos. Nela defrmase a realidade estilizndoa, facndoa grotesca ou dndolle un aire de Entroido.

  • Pxina 18 de 55

    Subxnero lricos

    Oda e himno: a oda relacinase cos sentimentos de admiracin e entusiasmo. Ten ca-rcter solemne e linguaxe de gran admiracin. A etiqueta himno aplcase en cantos li-trxicos da igrexa e cancins con msica cun sentido nacional, poltico ou ideolxico.

    Poesa buclica: un canto paz e beleza do campo, vida de pastores, nun ton ide-alista.

    Elexa: unha composicin que denota lamentacin por diversas causas. Hainas amo-rosas, relixiosas, patriticas e, sobre todo, funerarias.

    Stira: ridiculiza vicios ou defectos alleos. Adoita ser de ton lixeiro e carcter burles-co; outras veces adquire un sentido mis grave e educador.

    Copla: calquera composicin potica breve que, illada ou en serie, serve de letra nu-nha cancin popular.

    2.10 A traxedia de Macbeth Escena I

    Un ermo. Tronos e lstregos. Entran TRES BRUXAS

    A primeira das bruxas Cndo imos todas tres ter outra reunin, No lstrego, no trono ou no trebn?

    A segunda Cando a liorta estea rematada Cando estea a batalla perdida e gaada.

    A terceira Iso ha ser antes do solpor.

    A primeira E en que lugar?

    A segunda Sobre o Ermo.

    A terceira Al atoparemos o Macbeth.

    A primeira Vou deseguida, Micho!

    A segunda O Sapo chmanos!

    A terceira Imos xa!

    As tres xuntas O bo noxento e o noxento bo; pairemos entre a nboa e o sucio ar!

    [...]

    Duncan E non desacougou iso aos nosos capitns, o Macbeth e o Banquo?

    Oficial Ai, iso si!... Como o pardal s guias ou a lebre ao len. Hei decirvos que foron como canns que levan dobre carga e dobremente tumban no enemigo. Non sei se quereran baarse nas feridas fumeantes ou facer outro Glgota... Pero estame indo mal, e estas coiteladas berran pedindo axuda.

    [...]

    Actividades propostas

    S16. Os textos 2.8 e 2.10 son exemplos de dous subxneros literarios que acabamos de ver. Lea os textos e realice as seguintes cuestins: O ladrn de palabras. Trate de dicir a que subxnero narrativo pertence este

    texto. Razoe a resposta.

    A traxedia de Macbeth. A que xnero e subxnero pertence? Razoe a resposta.

  • Pxina 19 de 55

    3. Contenidos y actividades en lengua castellana

    Comunicacin oral

    3.1 La cara oscura de la luz Si tiene acceso a internet vea el siguiente vdeo perteneciente a un programa de televisin que nos habla sobre temas relacionados con la naturaleza. El ttulo del vdeo es El escara-bajo verde - La cara oscura de la luz. La direccin es:

    [http://www.youtube.com/watch?v=idAc2XFskuc]

    Actividad propuesta

    S17. Vea el texto y responda a las cuestiones: De qu se habla en el texto?

    Qu le parece el uso del lenguaje verbal, no verbal y de los elementos para-verbales que utiliza la presentadora del programa? (correcto, incorrecto, inade-cuado...) Por qu?

  • Pxina 20 de 55

    3.2 Las exposiciones orales planificadas (aspectos tericos) Las intervenciones orales que los polticos hacen en el parlamento, las que hacen unos conferenciantes en unas jornadas sobre un determinado tema, una profesora en una aula, etc., son todas exposiciones orales planificadas, es decir, estn preparadas de antemano pa-ra que su eficacia comunicativa sea la mejor posible. Adems, se debe procurar que los temas de los que se hable en ellas estn suficientemente contrastados para suscitar una va-loracin personal positiva y la confianza del auditorio que las escucha.

    Los pasos que debemos seguir si queremos desarrollar una exposicin oral planificada de esas caractersticas pueden variar segn el tema al que nos enfrentemos pero, por lo ge-neral, son los siguientes:

    Tema: cuando sepamos el tema sobre el que tenemos que hablar en la exposicin, de-bemos procurar informarnos lo ms posible sobre l, comprender las cuestiones que abarca y delimitar qu subtemas entran en l y cuales no.

    Bsqueda de fuentes fiables: para lograr la informacin necesaria, debemos seleccio-nar las fuentes (peridicos, libros, revistas, vdeos...) ms fiables y rechazar aquellas que no lo son: Es objetiva la informacin?Es fiable el medio de informacin en el que aparece?

    Anlisis y resumen de la informacin: en esas fuentes fiables de informacin que te-nemos, debemos hacer lo siguiente: volver a leer la informacin detenidamente, marcar palabras o conceptos que no entendamos y, por ltimo, resumirla.

    Extraer conclusiones: en este paso debe extraer conclusiones de toda la informacin relevante que tiene delante; es decir, debe elaborar un texto donde exprese una opinin sobre el tema en cuestin. Ponga atencin en la redaccin del texto porque ese va a ser el contenido de su exposicin oral.

    Guin: como vio en unidades anteriores, en una adecuada comunicacin oral no debe-mos estar mirando continuamente los papeles que tenemos delante o leer directamente lo que decimos, sino que debemos ser capaces de exponer un tema dirigindonos hacia nuestro auditorio o pblico y centrar su atencin. Por tanto, debemos tener memoriza-dos los aspectos fundamentales de nuestra exposicin oral. Esto no quiere decir que no podamos tener una especie de guin escrito donde estn formuladas las ideas centrales sobre las que gira nuestra intervencin; todo lo contrario, es til que lo tengamos.

    En ese guin, que como mximo debe ocupar una cara de un folio, debe poner por es-crito, segn el orden en el que vaya a hablar de ellas, las principales ideas (sin desarro-llar) que va a exponer.

    La exposicin. No debe ser muy larga ni tener un excesivo contenido de datos tcni-cos. Si la hace muy larga, su pblico perder inters y dejar de prestarle atencin. Re-cuerde tambin que el lenguaje oral es inmediato y no perdura en el tiempo como el es-crito, por lo que el auditorio debe ir procesando lo que vaya diciendo.

    Utilice, a ser posible, vdeos o material multimedia para reforzar y hacer ms amena su exposicin. El auditorio se lo agradecer.

  • Pxina 21 de 55

    Actividades propuestas

    S18. Siguiendo los pasos que se indican en el texto anterior, debe preparar material para una exposicin oral sobre un tema de actualidad (por ejemplo: Descarga libre de msica y pelculas en internet?; el envejecimiento de la poblacin en Ga-licia...). Debe centrar la exposicin en los puntos de vista de asociaciones, escritores, or-ganizaciones sociales, etc., que encuentre en las informaciones consultadas. Debe-r extraer sus propias conclusiones e indicar, de modo objetivo, qu punto de vista le parece el acertado y por qu.

    Para la consulta de informacin puede recurrir tanto a la prensa escrita coma a la digital y a otros recursos, como pelculas, documentales, etc., que traten el tema elegido.

    Si es posible, realice la actividad mediante un procesador de textos.

  • Pxina 22 de 55

    Comunicacin escrita

    3.3 Textos argumentativos (aspectos tericos) Recuerde que argumentar consiste en aportar razones para defender una opinin. La ar-gumentacin se utiliza para desarrollar temas que se prestan a la controversia. Al mismo tiempo, se intenta dar una informacin lo ms completa posible sobre ellos.

    Elementos de la argumentacin

    Tesis: es la idea fundamental que se defiende. Constituye el ncleo de la argumenta-cin, y en ella se expone el tema del que va a tratar el texto.

    Cuerpo: despus de exponer la tesis, se ofrecen los argumentos o razones para confir-marla o rechazarla (contraargumentos).

    Conclusin: que reafirma o reitera la tesis, a partir de los elementos del apartado ante-rior.

    Los conectores en los textos argumentativos

    Cuando redactamos este tipo de textos son muy tiles los conectores:

    De orden (primero, segundo, tercero, por un lado, por otro, etc.);

    Explicativos (o sea, es decir, esto es, a saber; en otras palabras, etc.)

    De contraste (en cambio, por el contrario, etc.).

    Tambin se utilizan mucho los conectores de causa: por, porque, como, puesto que, da-do que, debido a (que), a causa de (que), considerando (que), teniendo en cuenta (que)...

    3.4 La prohibicin de fumar Durante los ltimos meses se ha debatido mucho sobre la prohibicin de fumar en los lugares pblicos. Los argumentos relacionados con la salud y el bienestar se mezclan con los temas econmicos. Se afirma que hay una gran hipocresa por parte de las autoridades. Por una parte, se prohbe fumar; por otra, se aumentan los impuestos al tabaco, que son una fuente de ingresos importante para la hacienda pblica.

    La verdad es que mi opinin es muy clara. No se debe fumar en aquellos lugares que compartimos todos.

    Las razones son aplastantes. En primer lugar, porque fumar junto a una persona que no lo hace es agredir su espacio per-sonal con olores y sustancias que son desagradables. Es una razn sobre todo de comodidad. En segundo lugar, porque est demostrado por innumerables estudios cientficos que fumar favorece el desarrollo de muchas enfermedades graves, como los tumores de pulmn o laringe. Y en tercer lugar, porque, aunque no seamos fumadores directos, ser fumadores pasivos es igualmente perjudicial y peligroso.

    Las opiniones en contra no se mantienen en pie. Se dice que la prohibicin atenta contra la libertad de los que quieren fu-mar. Muy bien, peo que lo hagan en lugares especficos y propios para ellos, no en lugares donde entramos todos.

    En conclusin, la prohibicin de fumar en lugares pblicos es acertada y necesaria.

    Texto extrado de la seccin Cartas al director, edicin digital de El clarn

  • Pxina 23 de 55

    Actividad propuesta

    S19. Texto 3.4. Lea con atencin el texto y responda a las cuestiones: Cul es el tema principal del texto?

    ste es un texto argumentativo. Identifique y marque en l las tres partes que forman los elementos de la argumentacin: tesis, cuerpo de la argumentacin y conclusiones.

    Qu tipo de argumentos se utilizan para defender la tesis? Utilice ejemplos ex-trados del texto.

    Subraye los conectores utilizados.

    3.5 Mercado editorial

    La edicin de libros en Galicia aument un 60 % en el 2008, segn las cifras del INE

    El nmero de libros editados en Galicia registr en el 2008 un aumento del 60 % respecto al ao anterior, segn los datos que fueron difundidos ayer por el Instituto Nacional de Estadstica.

    Mientras que el INE recoge la cifra 3.242.000 ejemplares editados en el 2007, un ao despus estos dgitos haban au-mentado hasta los 5.240.000. Esta gran subida tambin se reflej en el nmero de ttulos publicados, que pas de los 2.364 del 2007 a los 3.747 del ao siguiente. Todo un rcord que caus sorpresa en las empresas editoriales gallegas consultadas ayer por este peridico, que haban detectado una mayor actividad editorial en segmentos como el libro en castellano, la exportacin de libro infantil o los libros de texto, pero no hasta el punto de que las cifras creciesen un 60 %.

    Aunque no a los niveles gallegos, la produccin editorial aument el pasado ao en el conjunto de Espaa en ejemplares impresos, que alcanzaron los 255,5 millones de libros, y en nmero de ttulos, que registraron el mayor incremento en diez aos, aunque las tiradas cayeron a la cifra ms baja del ltimo decenio, menos de 3.000 ejemplares de media.

    Segn los datos difundidos por el Instituto Nacional de Estadstica, la edicin de libros aument un 12,6 %, mientras que el nmero de ttulos editados ascendi a 86.330. De estos ttulos, 80.299 corresponden a primeras ediciones ?un 17,2 % ms que en el 2007 y 6.101 a reediciones un incremento del 36,3 %.

    El 27,9 % de los ttulos editados pertenecen a la categora de literatura, historia y crtica literaria, categora que experimen-t un aumento del 24,4 % respecto al ao anterior. Junto al aumento de ejemplares y ttulos editados, la estadstica de la produccin editorial de libros del Instituto Nacional de Estadstica indica una reduccin del 4,9 % en la tirada media, que se situ en 2.960 ejemplares.

    Las mayores tiradas medias se dieron en geografa (5.941 ejemplares por ttulo), ciencia domstica (5.226) y literatura, his-toria y crtica literaria (4.557). Un 18,2 % de los ttulos editados se dedicaron a ciencias naturales; el 16,7, a filologa, idio-mas y lingstica, y el 14,3 %, a matemticas.

    Los volmenes ms extensos ms de quinientas pginas registraron un incremento del 31,7 %. El tamao ms habi-tual de los libros se situ entre las 101 y las 200 pginas. Por otra parte, la edicin de libros de texto se redujo un 6,1 % el pasado ao.

    [...].

    Noticia extrada de la edicin digital de La Voz de Galicia

    Actividad propuesta

    S20. Texto 3.5. Lea el texto detenidamente y responda a las cuestiones: De qu nos habla el texto?

    Por qu contiene una gran cantidad de cifras y nmeros?

  • Pxina 24 de 55

    Conocimiento de la lengua

    3.6 Normas ortogrficas (aspectos tericos) Uso de la r

    La letra r puede representar dos fonemas distintos, dependiendo de la posicin en que apa-rezca: el fonema vibrante simple de aro y el fonema vibrante mltiple de rosa.

    Se escribe r:

    En posicin inicial de palabra. Ejemplos, razn, regla, risco, rosa, rumor.

    Despus de otra consonante. Ejemplos, brazo, cromo, drama, fresa, grande, krau-sismo, prado, tramo.

    En final de slaba. Ejemplos, arpegio, perla, olivar, amor.

    Se escribe rr entre vocales y siempre representa el fonema vibrante mltiple de carro o perro. Se escribe rr:

    En posicin intervoclica. Ejemplos, parra, cerro, barra, cerrojo, arrullo.

    En las palabras compuestas cuyo segundo formante comienza por r, de manera que el sonido queda en posicin intervoclica. Ejemplos, andarros, contrarrplica, pro-rrata, vicerrector.

    Actividades propuestas

    S21. Complete con r o rr:

    En ___edade ___as ja ___dn al ___ededo ___

    ___einado son ___ojar ___umo ___ te ___emoto

    ___amaje a ___eaba bece ___o peli ___ojo

    i ___epetible mani ___oto pa ___a ___ayos hispano- ___omanos

    auto ___etrato

    Para realizar ms ejercicios puede acudir a: http://www.aplicaciones.info/ortogra/ortogra.htm

    http://boj.pntic.mec.es/psuare2/ortografia.htm

  • Pxina 25 de 55

    3.7 Clases de palabras: adverbios, preposiciones y conjunciones en castellano (aspectos tericos) Los adverbios

    Como vimos en el apartado de lengua gallega, los adverbios son palabras invariables, es decir, carecen de gnero (masculino y femenino), de nmero (singular y plural), etc. Los adverbios se clasifican segn la circunstancia que expresan: de tiempo, de lugar, de canti-dad, de modo, afirmacin, negacin y duda. Se llaman locuciones adverbiales al grupo de palabras que realizan la funcin del adverbio. Aadiendo el sufijo mente a un adjetivo formamos adverbios de modo.

    Tiempo. Son adverbios de tiempo: ahora, antes, an, ayer, cuando, cundo, constan-temente, despus, enseguida, hoy, luego, mientras, maana, a diario, a menudo, con frecuencia, todava

    Lugar. Son adverbios de lugar: adonde, ah, aqu, all, all, arriba, cerca, delante, de-trs, dnde, donde....

    Las preposiciones

    Las preposiciones son un grupo de palabras invariables que tienen como funcin servir de enlace entre otras palabras. Son preposiciones: a, ante, bajo, con, contra, de, desde, du-rante, en, entre, hacia, hasta, mediante, para, por, pro, segn, sin, sobre, tras.

    Las preposiciones a y de se contraen con el artculo determinado masculino singular el: a (al), de (del).

    Las conjunciones La conjuncin es, segn el Diccionario de la Real Academia Espaola de la Lengua, "pa-labra invariable que encabeza diversos tipos de oraciones subordinadas o que une voca-blos o secuencias sintcticamente equivalentes".

    Las conjunciones se utilizan para unir elementos de funcin idntica en el seno de una oracin, coordinar dos proposiciones (coordinantes) o subordinar una proposicin a otra (subordinantes). A ttulo informativo, incluimos un cuadro con las conjunciones ms usuales.

    Copulativas y ,e, ni, que

    Disyuntivas o

    Adversativas mas, pero, aunque

    Distributivas o...o, bien...bien, ya...ya, ora...ora Coo

    rdinantes

    Explicativas o sea, es decir, esto es

    Causales Porque, pues, as que, as pues, por lo tanto, por consiguiente

    Comparativas como, tan...como, tanto /-a /-os /-as...como igual... que, ms /menos... que.

    Con

    junciones

    Subo

    rdinantes

    Concesivas aunque, bien que, por ms que, si bien

  • Pxina 26 de 55

    Condicionales si, en caso de que, siempre que, a poco que, a no ser que, salvo que/se, se-

    nn que, ags que...

    Consecutivas conque, luego, as que, de suerte que, de tal modo que, de tal manera que,

    de tal suerte que, por lo tanto.

    Finales para que, a que, a fin de (que)...

    Actividades propuestas

    S22. Localice y subraye en el siguiente texto (Soy leyenda) los adverbios de lugar y de tiempo. Clasifquelos.

    3.8 Soy leyenda Soy leyenda (en ingls I Am Legend) es el ttulo de una novela de ciencia ficcin escrita por Richard Matheson en 1954. Trata sobre el ltimo hombre vivo en Los ngeles, tras una epidemia que ha transformado a todos los seres humanos en vampiros.

    [...] Al principio su estmago no poda soportar el olor de ajo. Ahora lo tena impregnado en las ropas, y a veces pensaba que hasta en la piel, y casi no lo notaba. Cuando le pareci que tena suficientes volvi a casa y los coloc en el vertedero. Accion el interruptor de la pared. La luz vacil unos instantes antes de brillar normalmente. Neville dej escapar un chasquido de disgusto entre las mandbulas apretadas. Otra vez el generador. Tendra que repasar el maldito manual y comprobar los cables. Y si la reparacin era demasiado complicada, debera comprar un nuevo generador. Se sent, malhumorado, en un taburete junto al vertedero y sac un cuchillo. Primero, fue separando los pequeos dientes rosados entre s, luego los cort por la mitad. El acre y penetrante olor inund la cocina. Puso en funcionamiento el acon-dicionador de aire y la atmsfera qued bastante limpia. Luego, con un punzn, practic un agujero en cada mitad de diente y las atraves con un alambre hasta formar unos vein-ticinco collares. En un principio colgaba estos collares en los cristales, pero la pedrea le haba obligado a tapar todos los cristales con ma-dera terciada. Finalmente haba sustituido estas maderas por tablones, con lo que la casa se haba convertido en un lgu-bre sepulcro; pero haba puesto fin a aquella lluvia de piedras y vidrios rotos que entraba todas las noches en las habita-ciones. Y una vez instalados los tres acondicionadores de aire, se pudo respirar mejor. Un hombre puede acostumbrarse a todo. Cuando tuvo terminados los collares, sali y los clav en los tablones de las ventanas, y retir luego los viejos porque ya haban perdido casi todo el olor. Realizaba este trabajo dos veces por semana. No haba otra forma de defenderse mejor que sta, por el momento [...].

    Matheson, Richard, Soy leyenda, ediciones Minotauro, Barcelona, 2007

  • Pxina 27 de 55

    Actividades propuestas

    S23. Escriba en el lugar que les corresponda de este texto estos adverbios de lugar y de tiempo: posteriormente, ahora, all, dnde, pronto.

    La Barceloneta era un barrio de pescadores que haba surgido durante el siglo XVIII fuera de las murallas de

    Barcelona. [_______________] haba quedado integrado en la ciudad y sometido a un proceso acelerado de

    industrializacin. En la Barceloneta estaban [________] los grandes astilleros. Paseando por [________]Onofre

    Bouvila encontr un grupo de mujeres campechanas y rechonchas que seleccionaban pescado entre risotadas.

    Alentado por estas muestras de buen talante se dirigi a ellas para recabar informacin. Quiz estas mujeres

    sepan decirme [_______] puedo encontrar trabajo, pens. [________] se percat de que el buen humor apa-

    rente de aquellas mujeres se deba en realidad a un trastorno nervioso que les haca rer descompasadamente,

    sin motivo ni control.

    Mendoza, Eduardo, La ciudad de los prodigios, Barcelona, 1986.

    S24. Qu clase de adverbio es descompasadamente? De qu adjetivo procede?

    S25. Subraye las preposiciones que encuentre el texto de Eduardo Mendoza.

    S26. Subraye las conjunciones de estas frases extradas del texto 3.8. Cuando le pareci que tena suficientes, volvi a casa.

    Si la reparacin era demasiado complicada, debera comprar un nuevo genera-dor.

    Se sent, malhumorado, en un taburete junto al vertedero y sac un cuchillo

    En un principio colgaba estos collares en los cristales, pero la pedrea le haba obligado a tapar todos los cristales con madera terciada

    Retir los viejos porque ya haban perdido casi todo el olor.

    .La luz vacil unos instantes antes de brillar normalmente

    Finalmente haba sustituido estas maderas por tablones, con lo que la casa se haba convertido en un lgubre sepulcro.

    Para realizar ms ejercicios puede acudir a: http://personal.telefonica.terra.es/web/apuntesasr/ESOIndEjGramatica.htm http://www.xtec.cat/~jgenover/morfo.htm

  • Pxina 28 de 55

    Educacin literaria En el apartado correspondiente, se ha hablado de los subgneros literarios.

    Gnero narrativo: en l distinguimos la novela, el cuento, las memorias, la fbula.

    Gnero lrico: la oda, el himno, la elega, la poesa buclica, la copla, la stira

    Gnero dramtico: tragedia, comedia, drama, farsa

    A continuacin tenemos fragmentos de obras literarias que vamos a leer y tratar de encua-drar en su gnero y subgnero correspondientes.

    3.9 La botellita de cristal

    "Parad, hay algo flotando a sotavento" el que hablaba era un hombre bajo y robusto llamado William Jones, era el patrn de un pequeo lad en el que navegaban l y sus hombres en el momento en que empieza esta historia.

    "S, s, seor" contest John Towers y detuvieron la embarcacin. El patrn John alarg la mano hacia el objeto descu-briendo ahora que era una botella "Slo es una botella de ron que ha tirado algn barco que pasaba" dijo, pero en un im-pulso de curiosidad la cogi. Era una botella de ron e iba a devolverla al agua cuando se dio cuenta de que dentro TENA un trozo de papel. Lo sac y ley en l lo siguiente:

    1 de enero de 1864

    Soy John Jones el que escribe esta carta mi barco se est hundiendo deprisa con un tesoro a bordo Estoy donde hay marcado un * en la carta que incluyo.

    El patrn Jones le dio la vuelta a la hoja y en la otra cara tena un mapa

    En el borde haba escritas estas palabras:

    Las lneas de puntos representan la ruta que llevbamos.

    "Towers" Dijo el patrn Jones con excitacin "lea esto" Towers hizo lo que pedan "Creo que merece la pena ir" dijo el pa-trn Jones "usted qu opina?" "Igual que usted" replic Towers. "Alquilaremos una goleta hoy mismo" dijo el patrn exci-tado "De acuerdo" dijo Towers, conque alquilaron una embarcacin y zarparon siguiendo las lneas de puntos de la carta en 4 das llegaron al lugar donde se indicaba y varios bajaron y subieron cargados con una botella de hierro en ella encon-traron las siguientes lneas garabateadas en un trozo de papel de estraza:

    3 de dic de 1880 Querido buscador disculpa la broma pesada que te he gastado pero te mereces no haber encontrado nada por tu estupidez.

    "Razn tiene" dijo el patrn Jones "contino"

    Sin embargo pagar tus gastos de ida y vuelta al lugar donde has encontrado la botella calculo que sern 25.0.00 dlares as que encontrars esa cantidad en una arqueta de hierro s dnde has encontrado la botella porque la he puesto yo ah y la arqueta de hierro y luego busqu un buen lugar para dejar una segunda botella esperando que el dinero que contiene pague los gastos, de manera que termino Annimo"

    "Me gustara arrancarle la cabeza de un puntapi" dijo el patrn Jones "Buzo baja y saca los 25.0.00 dlares" en un minuto el buzo subi con una arqueta de hierro dentro encontraron 25.0.00 dlares Esto pag los gastos pero no creo que vuelvan nunca ms a un lugar misterioso siguiendo las instrucciones de una botella misteriosa.

    Lovecraft, H.P., Narrativa completa I, Valdemar Gtica, Madrid, 2008

  • Pxina 29 de 55

    Actividad propuesta

    S27. Lea este relato (La botella de cristal) y responda a las cuestiones: Cul es el tema principal del texto?

    Este relato se divide en tres partes diferenciadas: presentacin, desarrollo y desenlace. Mrquelas y delimtelas en el texto. De qu se nos habla en cada una de las partes? Hay algn tipo de relacin entre ellas? Por qu?

    A qu gnero literario pertenece este texto?

    3.10 Llanto por Ignacio Snchez Mejas Llanto por Ignacio Snchez Mejas es un poema que escribi el gran poeta Federico Gar-ca Lorca a la muerte del torero Ignacio Snchez Mejas, en 1934. A continuacin tenemos un fragmento de ese poema.

    Que no quiero verla! Dile a la luna que venga,

    que no quiero ver la sangre de Ignacio sobre la arena. Que no quiero verla!

    Por las gradas sube Ignacio con toda su muerte a cuestas.

    ... No hubo prncipe en Sevilla que comparrsele pueda, ni espada como su espada, ni corazn tan de veras. Como un rio de leones su maravillosa fuerza,

    y como un torso de mrmol su dibujada prudencia. Aire de Roma andaluza le doraba la cabeza

    donde su risa era un nardo de sal y de inteligencia.

    Qu gran torero en la plaza! Qu gran serrano en la sierra! Qu blando con las espigas!

    Qu duro con las espuelas! Qu tierno con el roco!

    Qu deslumbrante en la feria! Qu tremendo con las ltimas

    banderillas de tiniebla! Pero ya duerme sin fin.

    Ya los musgos y la hierba abren con dedos seguros la flor de su calavera.

    Y su sangre ya viene cantando: cantando por marismas y praderas, resbalando por cuernos ateridos vacilando sin alma por la niebla, tropezando con miles de pezuas

    como una larga, oscura, triste lengua, para formar un charco de agona

    junto al Guadalquivir de las estrellas. Oh blanco muro de Espaa! Oh negro toro de pena!

    Oh sangre dura de Ignacio! Oh ruiseor de sus venas!

    No. !Que no quiero verla!

    Lorca, Federico, Llanto por Ignacio Snchez Mejas

    Actividad propuesta

    S28. Lea este poema y responda: Para qu escribi Federico Garca Lorca este poema?

    En qu versos habla directamente de la muerte del torero?

    Qu palabras o expresiones se repiten a lo largo del poema?

    A qu subgnero lrico pertenece? Por qu?

  • Pxina 30 de 55

    Lengua y sociedad

    3.11 El periodismo (aspectos tericos) Tanto dentro de las TIC como en soporte impreso, el periodismo es la literatura al servicio de la prensa, y tiene un gran valor social, ya que contribuye a informar y a crear un estado de opinin entre la poblacin.

    El periodismo tambin se da en los medios audiovisuales, tales como la televisin o la radio. En este caso adquiere mucha importancia el lenguaje verbal, el no verbal y los ele-mentos paraverbales (comunicacin oral).

    Gneros periodsticos

    Algunos de los gneros periodsticos ms importantes, tanto en la prensa escrita y digital como en la televisin y en la radio son:

    Noticia: relato o redaccin que hace referencia a un suceso de actualidad o atpico, ocu-rrido dentro de una comunidad o en determinado mbito, y que merece su divulgacin debido a su relevancia. Ejemplo: "Os EEUU retiran las tropas de Afganistn". Reportaje: relato periodstico de historias vividas por personas a las que se relaciona con su contexto. Se basa en un testimonio lo ms directo posible que explica con pala-bras, imgenes y/o sonidos, desde una perspectiva actual, sucesos de inters pblico. Ejemplo: un reportero de la TVG se acerca la una brigada forestal para observar cmo hacen su trabajo un determinado da en el que su actuacin sea necesaria.

    Crnica: se narran acontecimientos por su orden cronolgico, a travs de testigos pre-senciales o contemporneos, sea en primera o tercera persona. En la crnica se utiliza un lenguaje directo, sencillo y muy personal, y admite el uso de lenguaje literario con un frecuente uso de adjetivos. Ejemplo: una testigo (el capitn del buque) relata crono-lgicamente los sucesos que dieron pie al hundimiento del Prestige.

    Editorial: texto no firmado que explica, valora y juzga un hecho de especial importan-cia. Se trata de una opinin colectiva, de un juicio institucional formulado de acuerdo con la lnea ideolgica del peridico. Ejemplo: el peridico l Pas publica un editorial sobre la crisis econmica y las causas que nos llevaron la ella (esta opinin es colecti-va, representa todo el peridico, no slo una persona).

    Artculo: presenta la postura personal de un periodista frente a un acontecimiento o un problema actual o de inters general. Mediante l se pretende, generalmente, influir en la opinin que los lectores pueden tener sobre un determinado hecho. Para lograrlo, el escritor emplea argumentos o razones que convenzan al lector para que modifique su punto de vista sobre ese tema, aproximndolo a su postura. Ejemplo: Fernando nega escribe un artculo en La Voz de Galicia donde expone una serie de argumentos y razo-nes por las cuales no est de acuerdo con la poltica econmica del Gobierno actual.

    La entrevista: dilogo entre dos o ms personas, el entrevistador o entrevistadores, que interrogan, y las personas que contestan. Se trata de una tcnica o instrumento emplea-do en diversas actividades profesionales (por ejemplo, en investigacin, medicina, se-leccin de personal, etc.). Una entrevista no es casual, sino que es un dilogo interesa-do, con un acuerdo previo y unos intereses y unas expectativas por ambas partes. Ejemplo: un periodista de la TVG entrevista al actual Consejero de Pesca.

  • Pxina 31 de 55

    Actividades propuestas

    S29. Lea detenidamente el texto terico El periodismo y haga lo siguiente: Busque en los peridicos escritos que tenga a mano o en las ediciones digitales de internet un ejemplo de cada un de estos gneros periodsticos. Despus, escriba en una tabla como la que sigue la localizacin de cada uno de los ejemplos, su ttulo y el gnero al que pertenezca, y diga con pocas palabras por que encuadr cada ejemplo en un determinado gnero periodstico.

    Gneros para buscar

    Localizacin y ttulo de los ejemplos Razones del encuadramiento de los ejemplos

    Noticia

    Reportaje

    Editorial

    Artculo

    Entrevista

  • Pxina 32 de 55

    4. Resumo de contidos

    4.1 Contidos en lingua galega Bloque de comunicacin oral: a regueifa

    Importancia da lingua oral como transmisora da tradicin popular. Os regueifeiros impro-visan coplas sobre diferentes temas, con moita retranca e humor.

    Bloque de comunicacin escrita: textos argumentativos

    Elementos da argumentacin.

    Tese: idea que se defende.

    Corpo: argumentos para confirmar ou rexeitar a tese.

    Conclusin: reafirma ou reitera a tese a partir dos argumentos.

    Tcnicas para elaborar textos argumentativos

    Presentacin sinxela e clara do que queremos expor.

    Definicin previa das palabras coas que expresamos a opinin.

    Adecuacin da argumentacin ao pblico a quen se dirixe.

    Emprego de argumentos vlidos para xustificar a opinin.

    Tipos de argumentos:

    Experiencia persoal: adoitan ser pouco consistentes.

    Argumento de autoridade: aplase a persoas importantes ou a estudos realizados.

    Argumento de universalidade: aplase ao aceptado maioritariamente.

    Argumento de singularidade: toma como exemplo a unha minora distinguida.

    Argumento de semellanza: bscanse analoxas, situacins semellantes.

    Argumentos de causa-efecto: defndese ou rexitase un feito polas consecuencias.

    Argumento por xeneralizacin: xeneralzanse feitos individuais.

    Argumento baseado na persoa: valora tan so o aspecto, posicin ou estima que se ten a unha persoa.

    Conectadores que se empregan nos textos argumentativos: os de orde, explicativos, de contraste e de causa.

    Bloque de coecemento da lingua: o uso do r/rr, o dgrafo nh, o adverbio, a preposicin e a conxuncin

    O r debe empregarse en posicin inicial ou final de slaba e cando segue a outra conso-ante. Debe empregarse rr en posicin intervoclica e cando a unha palabra que comeza por r se lle antepn outra ou un prefixo rematados en vogal.

    O dgrafo nh non debe separarse ao final de lia.

    Os adverbios son palabras invariables que modifican a un verbo, adxectivo ou a outro adverbio. Expresan circunstancias de lugar, tempo, modo e cantidade entre outras. P-dense formar adverbios de modo a partir de adxectivos engadindo o sufixo mente.

  • Pxina 33 de 55

    As preposicins son palabras invariables que serven de enlace. A, de, en con, por con-traen cos artigos e demostrativos.

    As conxuncins son palabras invariables que enlazan palabras, oracins ou proposi-cins. Poden ser coordinantes ( copulativas, disxuntivas, adversativas, distributivas, ex-plicativas) ou subordinantes (causais, comparativas, concesivas, condicionais, consecu-tivas, finais) .

    Bloque de educacin literaria: subxneros literarios. Narracin, teatro e lrica

    Subxneros narrativos.

    Conto: narracin breve, nalgns casos de procedencia tradicional e popular.

    Novela: ficcin xeralmente en prosa de maior extensin, con descricin de persona-xes, accin e ambiente e narracin de acontecementos.

    Novela curta: relato mis breve c novela, con accin, tempo e espazo condensados e ritmo acelerado no desenvolvemento da trama.

    Fbula: ficcin en prosa ou verso, con animais en moitos casos, e da que se tira unha ensinanza moral.

    Memorias: o autor narra os feitos mis salientables da sa vida ou dunha etapa.

    Subxneros dramticos.

    Traxedia: tenta producir unha especie de catarse no espectador, a travs de aconte-cementos terribles e funestos.

    Comedia: obra con personaxes que encarnan as virtudes e defectos das persoas. En moitos casos busca provocar a risa dos espectadores con esaxeracins e escenas rid-culas.

    Drama: os personaxes, mis complexos que na comedia, enfrntanse a situacins que xeran cambios na sa vida ou xeito de proceder.

    Farsa: obra cmica na que se deforma a realidade de xeito grotesco e cuxo fin di-vertir ao pblico.

    Subxneros lricos.

    Oda e himno: a oda entusiasta e solemne. O himno aplcase a cantos litrxicos ou/ e patriticos.

    Poesa buclica: canto idealizado paz, natureza e vida pastoril.

    Elexa: lamento amoroso, patritico, relixioso ou/ e funerario.

    Stira: ridiculiza os vicios e defectos alleos dun xeito burlesco ou moral.

    Copla: composicin breve que serve de letra a cancins populares.

  • Pxina 34 de 55

    4.2 Contenidos en lengua castellana Bloque de comunicacin oral: presentacin de programa televisivo y exposiciones orales planificadas

    Importancia de adecuar el tono y volumen de voz, as como vocalizar correctamente. Uti-lizar elementos no verbales correctos para reforzar el discurso.

    Las exposiciones orales planificadas se preparan de antemano para que resulten efica-ces. Previamente se deben contrastar los datos que se van a utilizar, buscar fuentes fiables y objetivas, analizar y resumir la informacin y extraer conclusiones. Se elabora un guin con las ideas principales y se memorizan los aspectos fundamentales de la exposicin, que no debe ser larga ni repleta de datos tcnicos. Es aconsejable utilizar material multimedia.

    Bloque de comunicacin escrita: textos argumentativos

    Elementos de la argumentacin.

    Tesis o idea que se defiende.

    Cuerpo de la argumentacin, o razones para confirmar o rechazar.

    Conclusin para reafirmar la idea central.

    Conectores en la argumentacin.

    De orden (primero, segundo, por un lado...); explicativos (o sea, esto es, en otras pala-bras...); de contraste (en cambio, por el contrario...); de causa (por, porque, puesto que...).

    Bloque de conocimiento de la lengua: uso de r, y rr , clases de palabras: adverbios, pre-posiciones y conjunciones Se escribe r en posicin inicial o final de slaba, en posicin intervoclica, despus de

    consonante y detrs de cualquier consonante que pertenezca a otra slaba.

    Se escribe rr en posicin intervoclica y en las palabras compuestas cuyo segundo for-mante comienza por r.

    Los adverbios son palabras invariables y se clasifican segn la circunstancia que expre-san: de tiempo, de lugar, de cantidad, de modo, afirmacin, negacin y duda.

    Las preposiciones son un grupo de palabras invariables que sirven de enlace entre otras palabras. Las preposiciones a y de contraen con el artculo determinado.

    Las conjunciones se utilizan para unir elementos de funcin idntica dentro de una ora-cin, coordinar dos proposiciones o subordinar una proposicin a otra. Pueden ser coordinantes (copulativas, disyuntivas, distributivas y adversativas) y subordinantes ( causales, comparativas, concesivas, condicionales, consecutivas, finales y temporales).

    Bloque de educacin literaria: subgneros literarios

    Gnero narrativo: novela, cuento, memorias, fbula.

    Gnero lrico: oda, himno, elega, poesa buclica, copla, stira.

    Gnero dramtico: tragedia, comedia, drama, farsa.

  • Pxina 35 de 55

    Bloque de lengua y sociedad: el periodismo

    El periodismo es la literatura al servicio de la prensa y contribuye a informar y a crear un estado de opinin entre la poblacin. Se da en los medios audiovisuales, como la televi-sin o la radio. En este caso adquiere importancia el lenguaje verbal, el no verbal y los elementos paraverbales.

    Algunos gneros periodsticos importantes en los medios de comunicacin:

    Noticia: suceso de actualidad o atpico, ocurrido dentro de una comunidad o en deter-minado mbito, y que merece ser divulgado.

    Reportaje: relato periodstico basado en un testimonio lo ms directo posible, acompa-ado de imgenes o sonidos y desde una perspectiva actual.

    Crnica: narracin de acontecimientos en orden cronolgico, a travs de testigos, en primera o tercera persona. Lenguaje directo, sencillo y personal.

    Editorial: texto de opinin colectiva, no firmado, formulado de acuerdo con la lnea ideolgica del peridico.

    Artculo: presenta con argumentos la postura de un periodista frente a un acontecimien-to o un problema actual o de inters general. Pretende influir en los lectores.

    Entrevista: dilogo entre dos o ms personas, el entrevistador o entrevistadores, que in-terrogan, y las personas que contestan. Se utiliza en diversas actividades profesionales.

  • Pxina 36 de 55

    5. Exercicios de autoavaliacin

    1. A que se chama regueifa?

    A un subxnero narrativo.

    A unha disputa en forma de copla improvisada entre das persoas.

    A un subxnero dramtico.

    A unha disputa entre dous oradores que defenden a sa postura.

    2. Que temas aborda a regueifa?

    Variados, e sempre con retranca e bo humor.

    Case sempre sobre poltica local.

    Temas poticos.

    Sobre o problema lingstico.

    3. Que pasos debemos seguir para lograr facer unha exposicin oral planificada?

    Localizar o tema, buscar fontes fiables, analizar e resumir a informacin, com-parar as informacins, extraer conclusins, elaborar un guin e expor oralmen-te o tema.

    Localizar o tema, analizar e resumir a informacin, comparar as informacins, extraer conclusins, elaborar un guin e proceder exposicin oral do tema.

    Localizar o tema, buscar fontes fiables, analizar e resumir a informacin, com-parar as informacins, elaborar un guin e expor oralmente o tema.

    Localizar o tema, buscar fontes fiables, comparar as informacins, extraer con-clusins, elaborar un guin e finalmente expor oralmente o tema.

    4. Que argumentar?

    o mesmo que narrar.

    Consiste en achegar razns para atacar a algun.

    Consiste en achegar razns para defender unha opinin.

    o contrario da descricin.

    5. Cales son os elementos da argumentacin?

    A tese, a anttese e a sntese.

    As conclusins e as ideas.

    A tese e o corpo da argumentacin.

    A tese, o corpo da argumentacin e as conclusin.

  • Pxina 37 de 55

    6. Cales son das das tcnicas para elaborar un texto argumentativo?

    Presentar cunha linguaxe o mis coidada posible o que queiramos expor.

    Presentar con sinxeleza e claridade o que queiramos expor e definir previamen-te o significado das principais palabras coas que expresamos a nosa opinin.

    Definir posteriormente o significado das principais palabras coas que expresa-mos a nosa opinin.

    Presentar cunha linguaxe culta o que queiramos expor.

    7. Que tipos de argumentos hai para defender a nosa opinin?

    A experiencia persoal; o argumento de autoridade, de universalidade e o de singularidade.

    A experiencia persoal; o argumento de autoridade, de universalidade, de singu-laridade, de semellanza, por xeneralizacin, baseado na persoa en vez das sas razns; argumentos baseados nas consecuencias dun feito.

    Depende do tipo de texto que teamos diante.

    Depende a quen vaia dirixido o texto que teamos diante.

    8. Para que tipo de textos son tiles os conectadores de orde, explicativos e de contraste?

    Para os textos argumentativos.

    Para os textos teatrais.

    Para os textos poticos.

    Non son especialmente tiles para ningn tipo de texto.

    9. Que pasos podemos obviar se redactamos un texto escrito de carcter persoal?

    Non podemos obviar ningn paso.

    Busca de fontes fiables e anlise e resumo da informacin.

    Busca de fontes fiables, anlise e resumo da informacin, comparar as infor-macins e extraer conclusins.

    Os que ns queiramos.

    10. Que son os adverbios?

    Son palabras variables; dicir, que non teen xnero, nmero nin persoa.

    Son palabras invariables, isto quere dicir que non teen xnero.

    Son palabras invariables, isto quere dicir que non teen xnero, nmero nin persoa.

    Son palabras invariables, isto quere dicir que non teen nmero nin persoa.

  • Pxina 38 de 55

    11. Que modifican os adverbios?

    Adxectivos, substantivos e verbos.

    Verbos.

    Verbos, adxectivos e adverbios.

    Todas as clases de palabras.

    12. Que son as preposicins?

    Un grupo de palabras invariables que teen como funcin servir de enlace.

    Un grupo de palabras variables que teen como funcin servir de enlace.

    Un grupo de palabras invariables coa funcin de servir de ncleo silbico.

    Un grupo de palabras invariables que s existen en galego.

    13. Con que clases de palabras contraen as preposicins a, con, de, en e por en galego?

    Cos substantivos e adxectivos, entre outros.

    Cos adverbios.

    Con outras preposicins.

    Cos artigos determinados.

    14. Para que serven as conxuncins?

    Para unir o suxeito con predicado.

    Para unir oracins e proposicins.

    Para modificar aos adverbios.

    Para cualificar ao substantivo.

    15. As conxuncins coordinantes...

    Unen elementos de funcin idntica ou coordinan proposicins.

    Subordinan unha proposicin a outra.

    Utilzanse en contadas ocasins.

    Unen unha palabra co seu complemento.

    16. As conxuncins subordinantes...

    Unen elementos de funcin idntica nunha oracin.

    Subordinan unha proposicin a outra.

    Serven de enlace entre un substantivo e un verbo.

    S se utilizan en casteln.

  • Pxina 39 de 55

    17. Cales son algns dos xneros xornalsticos mis importantes?

    Noticia, reportaxe, crnica, editorial, e artigo.

    Noticia, reportaxe, crnica, artigo e entrevista.

    Noticia, crnica, editorial, artigo e entrevista.

    Noticia, reportaxe, crnica, editorial, artigo e entrevista.

    18. Quen asina o editorial?

    Os redactores dun xornal.

    O director do xornal.

    O editorial non leva sinatura.

    Depende de quen o escriba.

    19. Principais subxneros narrativos:

    Conto, novela e elexa.

    Conto, novela e novela curta.

    Conto e novela curta.

    Conto, novela e sainete.

    20. Principais subxneros lricos:

    Oda e himno, poesa buclica, elexa e stira.

    Poesa buclica, elexa, stira e copla.

    Oda e himno, poesa buclica, elexa, stira e copla.

    Oda e himno, poesa buclica e elexa.

    21. Principais subxneros dramticos:

    Traxedia, comedia e elexa.

    Poesa buclica, elexa, stira e copla.

    Traxedia, comedia e farsa.

    Conto e novela curta.

  • Pxina 40 de 55

    6. Solucionarios

    6.1 Solucins das actividades propostas en lingua ga-lega

    S1.

    Caractersticas da regueifa (escenario, regueifeiros, coplas, pblico...)

    O escenario onde disputan os regueifeiros unha solaina con todos os trastes que se supn hai nun lugar as. Os regueifeiros son persoas de enxeo xil e gran sentido do humor, que buscan a complicidade do pblico, ci-tando a algn deles, marcas comerciais, etc. As coplas son improvisadas, divertidas e ocorrentes. O pblico asiste divertido e o ambiente informal e espontneo: uns sentados en cadeiras, outros de p, algn no chan... Acompaan o retrouso con palmas. A gravacin non profesional. E sobre todo hai moita risa.

    Que a rima non sexa perfecta, rstalle valor ou achega espontaneidade?

    Achega espontaneidade, est moi acorde coa informalidade do ambiente e d idea da ocorrencia improvisada, que a base da regueifa.

    S2.

    Tema principal do texto.

    O desacordo manifesto dunha persoa coa construcin dun conservatorio de msica nun espazo da sa vila que para el non o lugar adecuado por diversos motivos que argumenta.

    Tese, corpo e conclusins da argumentacin.

    Tese

    Seor alcalde, vostede xa coece a mia opinin contraria a que o Conservatorio de Msica de X se constra no solar interior que est formado polas ras Marcelo Macas, Avenida de Ourense, Curros En-rquez e Cruceiro. Como agora xa unha realidade que se vai facer a de acordo coa axuda do Goberno do Estado, quero lembrarlle a vostede, seor A, e a cidadana en xeral, o enorme desatino que implica o tomar esta decisin, meu entender.

    Corpo

    As persoas que coezan o lugar saben que o nico acceso que queda a ese patio a travs da praza Carlos Casares, tendo que facer o mesmo a p xa que por ese oco non colle ningn coche. Qu pasar no caso dunha emerxencia? Por onde accederan os vehculos de bombeiros, ambulancias, etctera? Por outra banda, as ras de Curros Enrquez e Cruceiro teen prohibido estacionar vehculos nelas. Se se fai ocupando a beirarra.

    Ademais, os usuarios do Conservatorio (a maior parte crianzas) teen que cruzar a ra para acceder s instalacins. Na actualidade, os pais e nais do alumnado aparcan al espera de que saian das aulas. Ata cando llo vai permitir, seor alcalde? E cando deixe de consentirllo, onde van poder aparcar? No Toural? Ademais, a obra que se vai a facer a estrutura. E o resto, para cndo? Calquera pode ver a Casa do Concello, que leva mis de 10 anos en continuas reformas e con visos de que iso vai continuar as. Vostede, seor A, o alcalde mis chapuceiro que coezo. As poucas obras que inicia non as re-mata. Agora que na Xunta van mandar os seus, pode retomar aquela idea do multisos e facer al o Con-servatorio (por certo, aquel proxecto fralle aprobado unha vez que xa perderan as eleccin, dicir, can-do gobernaban en funcins, lmbrase?).

    [...]

  • Pxina 41 de 55

    Corpo

    Por outra banda lembre que a Asociacin de Vecios de Marcelo Macas ten formuladas varias reclama-cins a ese Concello sobre, entre outras cousas, parte da propiedade dos terreos onde quere vostede construr o esqueleto do Conservatorio. Qu pasar se o da de ma a Xustiza d a razn s vecios? Claro que para aquelas vostede xa non ser alcalde e os que vean, peor para eles

    Con

    clusins

    Reitrolle, seor A, faga por primeira vez na sa historia de alcalde un Conservatorio que sexa a admira-cin de todo o mundo e nun lugar que se poida ver e dixese de andar con chapuzas.

    Tipo de argumentos para defender a tese. Exemplos extrados do texto.

    Argumento da universalidade: as persoas que coezan o lugar saben que o nico acceso que queda a ese patio a travs da praza Carlos Casares, tendo que facer o mesmo a p, xa que por ese oco non colle ningn coche. Que pasar no caso dunha emerxencia? Por onde accederan os vehculos de bombeiros, ambulan-cias, ...?

    Argumento baseado nas consecuencias: ademais, os usuarios do Conservatorio (a maior parte crianzas) te-en que cruzar a ra para poder acceder a estas instalacins. Na actualidade, os pais e nais do alumnado aparcan al espera de que saian das aulas. Ata cando llo vai permitir, seor alcalde? E cando deixe de con-sentirllo, onde van poder aparcar? No Toural?

    Argumento baseado na persoa: Vostede, seor A, o alcalde mis chapuceiro que coezo. As poucas obras que inicia non as remata. Agora que na Xunta van mandar os seus, pode retomar aquela idea do multisos e facer al o Conservatorio (por certo, aquel proxecto fralle aprobado unha vez que xa perderan as eleccin, dicir, cando gobernaban en funcins, lmbrase?)/ Claro que para aquelas vostede xa non ser alcalde e os que vean, peor para eles.

    Argumento de autoridade: a Asociacin de Vecios de Marcelo Macas ten formuladas varias reclamacins a ese Concello sobre, entre outras cousas, parte da propiedade dos terreos onde quere vostede construr o es-queleto do Conservatorio. Qu pasar se o da de ma a Xustiza d a razn s vecios?

    S3.

    Idea fundamental (tese) sobre as causas da fame no mundo.

    Que a explosin demogrfica non a causa da pobreza,