Guia de Recursos de Turismo Activo (Portugues)

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SOPRODEVAJE, el grupo de Acción Local del Valle del Jerte, ha desarrollado una nueva y completa guía de recursos de turismo activo de la comarca. Como novedad cabe destacar que en esta guía están presentes de una forma integral todas las actividades y recursos que pueden disfrutarse en el Valle.Así, puede consultarse información referente a barrancos, caminos del agua, miradores, rutas BTT, senderos, zonas de escalada, lugares de interés ornitológico, árboles singulares, pueblos, zonas de baño o zonas de pesca.

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POSTO MUNICIPAL DE TURISMO Paraje de Peñas Albas s/n10610 Cabezuela del Valle. CáceresTel.: 927 47 25 58turismo@mancomunidadvalledeljerte.comwww.turismovalledeljerte.com

SOPRODEVAJECtra. N-110 Km. 381-10613 Navaconcejo (Cáceres)Tel.: 927 47 11 00 www.valledeljerte.nethttp://soprodevaje.blogspot.com.es/

TUJERTE (Associação de turismo do Vale do Jerte)www. vallecereza.comhttp://vcereza.blogspot.com.es/.

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Índice

Apresentação

As nossas povoações

Pontos de interesse

Caminhos da água

Zonas de escalada

Canyoning

Roteiros de Caminhada

Roteiros de alta montanha

Roteiros BTT

Mapa da região

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O Vale do Jerte é uma região natural localizada no extremo Nordeste da província de Cáceres, na encosta Sul da Serra de Gredos, e emoldurado ao Norte pela província de Ávila e o Vale do Ambroz e a Sul pela região de La Vera e Plasencia. O relevo é o protagonista de excepção, porque, com 40 quilómetros de comprimento, cerca de 10 de largura e altitudes entre os 350 e os 2400 metros, o Vale do Jerte é facilmente visível em qualquer mapa e mesmo nas actuais fotografias de satélite.

A variação de altura e as várias orientações possibilitam a existência de numerosos ecossistemas: bosques ribeirinhos, pastos de azinheiras, carvalhais, matas e pastos de alta montanha, ao lado de um bosque cultivado de cerejeiras, com a presença de castanheiros e oliveiras.

A economia do Vale do Jerte centra-se principalmente no cultivo da cereja.

Os habitantes das suas onze povoações fazem parte de uma sociedade agrária viva, onde o passado e a natureza estão em constante relação com a mudança e o futuro. Fruto do seu compromisso de dar dinamismo e rentabilidade ao trabalho na terra, são os 40 anos de cooperativismo, exemplo de eficácia organizacional.

A palavra Jerte, que vem do árabe xerete, significa águas cristalinas ou vale estreito e dá nome quer ao vale quer ao rio que o atravessa.

Destino de turismo activoNão pode haver melhor lugar para aqueles que querem viver a natureza passo a passo. No Vale do Jerte, temos uma vasta gama de possibilidades e actividades, pensadas para satisfazer todos os seus desejos. Poderá conhecer a sua paisagem através dos seus caminhos e os caminhos da água; aproveitar as zonas balneares, descobrir os seus miradouros, observar aves, fazer escalada, canyoning, canoagem, cicloturismo no seu Centro BTT, aventurar-se na alta montanha, ou simplesmente deixar-se impressionar pela contemplação das cerejeiras em flor ou o cromatismo do Outono, sentindo o Vale do Jerte em toda a sua maravilhosa plenitude, como se fosse um milagre único e exclusivo para os seus olhos. Convidamo-lo a sentir-se viajante e não turista, conhecendo as suas paisagens espectaculares.

Apresentação

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BarradoAltitude: 796 m. Habitantes: 439

A meio caminho entre o Vale do Jerte e La Vera encontra-se esta vila, de ruas íngremes em forma de labirinto, situada na encosta oriental da Serra de San Bernabé. Nasceu como um núcleo pastoril do final da Idade Média e obtém o título de vila no séc. XVIII.

Não pode perder:• Igreja de São Sebastião, séc. XVI.• Ermida N.ª S.ª do Viso, séc. XVIII.• Miradouro de El Risco.• Festas: La Alborá, São Gregório, e a do Palo de San Juan.• Área de Lazer Las Camellas.• Carvalho da Solana (Árvore sin-gular)

O Vale do Jerte é composto por onze municípios, agrupados

na Mancomunidade de Municípios do Vale do Jerte, onde

é desigualmente distribuída a população vallense, que

consiste de aproximadamente 11.000 habitantes.

Hoje desapareceram outras povoações que, durante o curso

da história, também fizeram parte do vale: Asperilla,

Oxalvo, Peñahorcada e Vadillo.

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Cabezuela del ValleAltitude: 515 m. Habitantes: 2443

Está localizada entre a margem do Rio Jerte e a Garganta del Tornadero. As suas origens remontam à Idade Média e começou como um pequeno núcleo chamado La Aldea. O seu centro histórico, declarado conjunto histórico e artístico, abriga o que foi a sua judiaria, de grande importância na Idade Média. Na verdade, a igreja de São Miguel Arcanjo foi construída sobre a antiga sinagoga.

Não pode perder:• Igreja São Miguel Arcanjo do século XVI e XVIII.• Ermidas de N.ª S.ª de Peñas Albas, S. António e Cristo da Paz.• Bairro Judeu.• Miradouro da ermida de São Felipe e Santiago.• A Queima do Judas (Semana Santa).• Museu da Cereja e Centro de Interpretação da Água.

CabreroAltitude: 739 m. Habitantes: 351

Localizada na encosta oriental do Vale, esta povoação tem a sua origem no final da Idade Média como núcleo pastoril. Foi preservada a arquitectura tradicional da serra pela adaptação ao terreno acidentado. O seu mais notável edifício é a igreja de São Miguel, construída no séc. XVIII sobre os restos de um templo datado do séc. XVI.

Não pode perder:• Igreja São Miguel, séc. XVIII.

Casas del CastañarAltitude: 675 m. Habitantes: 631

Perto de Cabrero, está rodeada por terraços de figueiras, vinhas e cerejeiras, bem como florestas luxuriantes de carvalhos e castanheiros. Ao redor da praça da Igreja, nas suas ruas sinuosas, pode ver exemplos de casas tradicionais de estrutura de madeira.

Não pode perder:•Eglise San Juan Bautista, XVIème siècle.• Ermitage Cristo del Humilladero, XVIIIème siècle.• Musée Ethnographique Sayans.• Zone de loisirs ”El Arroyo”.

Cabezuela del Valle Conjunto histórico artístico

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Altitude: 769 m. Habitantes: 960

Situada no sopé dos montes de Tras la Sierra, é um miradouro natural do Vale, dada a sua localização estratégica. Ainda conserva exemplos da arquitectura tradicional no bairro de Portugal. Destacam-se as antigas cabanas dos pastores no lugar de Las Vaquerizas.

Não pode perder:• Igreja da Virgem da Piedade séc. XVI e XVII• Cabanas de pedra nas vaquerizas• Carvalho do Acarreadero. Árvore Singular.

JerteAltitude: 604 m. Habitantes: 1288

Rodeada por prados e pomares de cerejeiras, está situada ao longo do rio que tem o seu nome. É a localidade mais aberta e turística do Vale. Destaca-se a Praça da Independência, de arcadas antigas, presidida pela igreja barroca de N.ª S.ª da Assunção.

Não pode perder:•Igreja de N.ª S.ª da Assunção, séc. XVIII.• Ermida Cristo do Amparo do séc. XVIII.• Centro de Reprodução de Salmonídeos.• C. I. da Reserva Natural.• Área de lazer “El Nogalón”. Piscina natural.

NavaconcejoAltitude: 458 m. Habitantes: 1975

Também situada nas margens do Jerte, a rua Cañada Real, paralela ao rio e à E.N. 110, conserva parte do carácter ancestral da povoação, casas de adobe com balcões, grandes alpendres, amplas varandas e grades de madeira. No âmbito natural destacam-se o miradouro del Cerrillo e a Garganta de las Nogaleas, com espectaculares cascatas.

Não pode perder:• Igreja N.ª S.ª Assunção, séc. XVI.• Ermida Cristo do Vale.• Ermida de São Jorge, séc. XII.• Edifício “la Fabrica”, antiga fábri-ca de Sayales.• Garganta Nogaleas.

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PiornalAltitude: 1175 m. Habitantes: 1564

Localizada num planalto da Serra de Tormantos, entre o Vale do Jerte e La Vera, é a aldeia mais alta da Extremadura. A sua origem pastoril remonta ao séc. XII e deve o seu nome ao sub-bosque de piornos que a rodeiam. Aqui, tinha a sua residência de Verão o bispo de Plasencia. É de destacar a Festa de Interesse Turístico Nacional “Jarramplas” que se realiza a 19 e 20 de Janeiro.

Não pode perder:• Igreja de São João Baptista.• Praça da Câmara.• Cascata Caozo e garganta Bonal.

RebollarAltitude: 622 m. Habitantes: 224

Povoação pequena e adorável, fundada por vizinhos do actual despovoado de Ojalvo, o seu nome vem de rebollo, ou seja, monte de carvalho pequeno. Localizada na encosta tem uma boa visão da área baixa do Vale. Da sua arquitectura destacam-se as casas del Canchal, empoleiradas precariamente sobre enormes pedras de granito.

Não pode perder:• Igreja Paroquial de Santa Catarina do séc. XVII.• Casas del Canchal.• Área de lazer garganta Puria.

“Jarramplas” Festa de Interesse Turístico Nacional

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TornavacasAltitude: 871 m. Habitantes: 1181

Porta de entrada e miradouro natural do Vale do Jerte, é a antiga capital do senhorio dos Álvarez de Toledo. Fruto da sua antiga prosperidade foi o enobrecimento das casas, muitas das quais apresentam brasões nobres e lintéis de granito, como a casa onde Carlos V dormiu a caminho do Mosteiro de Yuste. As serras de Tornavacas fazem parte dos maciços da Covacha (2395) e do Calvitero (2397) e oferecem inúmeros roteiros de montanha. Na sua extremidade está a maior área da Reserva Natural Garganta de los Infiernos.

Não pode perder:• Igreja de N.ª S.ª da Assunção séc. XVI, bem de interesse histórico cultural, e capela do Cristo do Perdão.• Ponte Cimero e Puentecilla.• Pelourinho ou rolo.• Miradouro Monte La Cruz.• Noite das Fogueiras e recreação da lenda que dá nome à povoação (1 e 2 de Maio).

ValdastillasAltitude: 638 m. Habitantes: 334

Valdastillas é o primeiro dos municípios serranos. A sua localização na encosta norte da Serra de San Bernabé proporciona belas vistas do Vale.

No interior do centro histórico conservam-se exemplos da sua arquitectura tradicional.

Não pode perder:• Igreja dedicada a Santa Maria da Graça, séc. XVI.• Roteiro Cascata e Lagar Marta.

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Iglesia de TornavacasBién de interés histórico cultural

“Cerejeiras em Flor” Festa de Interesse Turístico Nacional

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O Vale do Jerte oferece muitos recursos naturais e equipamentos para utilização turística:• Espaços naturais protegidos e árvores singulares.• Locais para observação de aves.• Áreas de pesca, prática de parapente e canoagem.• Miradouros naturais.• Centros de interpretação.• Zonas balneares.

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Espaços Naturais Protegidos

A paisagem jerteña é obra da natureza, mas também da actividade secular do homem. Esta variedade de orientações e altitudes permite o desenvolvimento de vários ecossistemas: bosques ribeirinhos, carvalhais, mato e pastos de alta montanha. Sobre esta base, os povoadores do vale deixaram uma marca indelével no território, criando um mosaico de prados e cultivo de cerejeira, castanheiro e oliveira.

O Vale do Jerte abriga, hoje em dia, a maior biodiversidade da Extremadura: 150 espécies de aves, 15 de anfíbios, 23

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de répteis, 56 de mamíferos e centenas de plantas e invertebrados, entre estes, mais de 100 espécies de borboletas. Fruto lógico de toda esta riqueza é a protecção jurídica de quase toda a região, porque 95% da Mancomunidade do Vale do Jerte faz parte da Rede Natura 2000 da União Europeia. O equilíbrio entre a agricultura e o meio ambiente, a declaração de uma área natural protegida, a biodiversidade das paisagens da região, entre outros factores, têm sido a chave para a manutenção de um meio natural “Vivo” e bem conservado.

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O desafio como região é converter o valor ambiental em ícone do território, preservar a paisagem agrícola, valorizar a água e o meio ambiente natural, tornando sustentável o binómio cerejeira e biodiversidade.

Reserva Natural da Garganta de los Infiernos

Território de cerca de 7000 hectares no sector Nordeste do vale e incluída no SIC Serra de Gredos e Vale do Jerte, dentro dos limites de Tornavacas, Jerte e Cabezuela del Valle. Este espaço natural destaca-se, além da sua fauna e flora, pela sua atraente paisagem, com variações de altitude que oscilam entre os 600 e os quase 2400 metros. Devido a estas variações de altitude, encontramos três ecossistemas característicos: o bosque ribeirinho, a floresta de folha caduca ou de encosta e, por último, o ecossistema alpino ou de alta montanha, formado por piornais serranos e pastagens alpinas. Toda esta cadeia montanhosa dá origem ao aparecimento de diferentes fluxos e desfiladeiros que desembocam no Rio Jerte: Garganta da San Martín e Garganta de los Infiernos, que recebe a água da Garganta de la Serrá, Asperones e Garganta Chica ou do Collado de las Yeguas. Los Pilones é o ponto de maior atração e visitas da reserva.

Árvores singulares

Castanheiro de Prado Sancho em Cabezuela del Valle. Carvalho isolado no centro de um prado, perto da coroação de puerto de Honduras.

Carvalho Grande de La Solana em Barrado. Acessível a partir de puerto del Rabanillo e seguindo pelo roteiro PR-CC 18.

Castanheiros centenários em Casas del Castañar. 5 Castan-heiros (escondelobos e mais 4) entre os maiores da Penín-sula em três lugares próximos unidos por um roteiro especí-fico SL-CC 35.

Muito perto do Vale estão o Carvalho do Acarreadero em Cabezabellosa e a Bétula de Puerto de Honduras em Gar-gantilla.

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Observação de avesExistem cerca de 150 espécies de aves, as quais podem ser ob-servadas em vários pontos da toda a região.

LUGARES DE INTERESSE ORNITÓLOGICO• Pasto bovino e Penhascos de Villavieja. Casas del Castañar. Caminho em floresta de carvalhos com aves florestais. Avistam-se Los Riscos, rochedo em granito onde nascem abutres e aves rupícolas.• Final da Barragem do Jerte. Casas del Castañar. Única zona húmida do vale. De Agosto a Outubro: cegonha-preta, limícolas, patos e gaivotas.• Puerto de San Camello. El Torno-Cabezabellosa. Aves de rapina e florestais. Vistas panorâmicas. Carvalho do Acarreadero.• Puerto de Piornal. Piornal-Garganta la Olla. Andorinhão-pálido, caminho até à barragem de Piornal e subida à Peña Negra. Aves florestais e arbustivas. Excelente Carvalhal a caminho da Garganta la Olla.• Puerto de Honduras. Longa estrada que vai até 1400 metros. Aves de rapina, florestais e arbustivas, duas colónias de abutres próximas. Miradouro/ observatório no Arroyo Dehesa Vadillo “Penhascos de Cabeza merina”. •Garganta de los Infiernos. Jerte-Cabezuela. Carvalhos, castanheiros e aves florestais.• Garganta de San Martín. Tornavacas. Carvalhal denso com aves florestais. Nos picos, aves de rapina e cabra montês.• Puerto de Tornavacas. Carvalhal e piornal. Passagem natural, especialmente no Outono, para aves migratórias.

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Zonas de pescaP

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Actualmente, existem 11 reservas em todo o Município para poder desfrutar do desporto da pesca tanto no Rio Jerte, como nas diferentes Gargantas.As diferentes reservas estão assinaladas no mapa com o seu nome. Mais informações no Centro de Reprodução de Salmonídeos em Jerte ou pelo tel.: 0034 927 194 165.

Zonas de prática de parapente

Sem dúvida, o Vale do Jerte é um bom lugar para a prática deste desporto em lugares como:

VALDEAMOR. Localização: Cabezuela del Valle

EL PITOLERO. Localização: Perto de El Torno

Zonas de prática de canoagemBarragem de Plasencia. Final do pântano. Rio Jerte.

Para más información: Consultar la Oficina de Información Turística Comarcal.

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Miradouros naturaisQualquer uma das 11 localidades do município oferece-lhe excelentes vistas panorâmicas, estes são alguns dos lugares mais conhecidos:

• Miradouro da Memória, conjunto escultórico de F. Cedenilla dedicado aos esquecidos da Guerra Civil, localizado num lugar privilegiado com uma vista espectacular na localidade de El Torno.

• Miradouro Puerto de Tornavacas. Ponto de visita obrigatório com uma excelente vista de toda a região.

• Miradouro El Cerrillo. Navaconcejo. Excelente vista sobre a localidade, a garganta Nogaleas e a parte baixa do Vale.

• Miradouro Puerto de Honduras. Passagem natural que liga o Vale do Jerte ao vizinho do Ambroz. Cada curva é um excelente miradouro.

• Miradouro de Piornal. Este miradouro oferece uma vista panorâmica deslumbrante da barragem do Jerte e da parte baixa do Vale. As estradas que ligam Piornal a la Vera têm vistas soberbas sobre grande parte da província de Cáceres.

• Miradouro Ermida São Felipe e Santiago. Cabezuela del Valle. Localizado na parte alta da povoação, este miradouro é caracterizado por oferecer uma visão de 360º de toda a Região.

• Miradouro da Cabra Montês. Cabrero. Parque-Miradouro que homenageia os cabreros. Está à saída do município.

• Miradouro da Cruz. Tornavacas. acessível por uma estrada sinuosa local -Deste miradouro temos uma vista profunda do Vale com a corda de Traslasierra e o maciço do Torreón à direita (ponto mais alto da Extremadura).

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Centros de Interpretação

Centros de InterpretaçãoCentros de Interpretação da Reserva Natural de la Garganta de Los Infiernos:

• C.I. da Água em Cabezuela del Valle. Tel. 0034 927 472 004 Composto por cinco blocos temáticos, começando a visita na Área da Recepção, com módulo informático através do qual se dão a conhecer em detalhe os diferentes roteiros.

• C.I. da Fauna e Flora em Jerte. Tel.: 0034 927 014 936. Composto por 2 salas com uma grande quantidade de painéis e modelos que explicam a fauna e flora do Vale do Jerte.

• Centro de Reprodução de Salmonídeos localizado a 2 km de Jerte. Tel.: 0034 927 19 41 65.

Museus• Museu da Cereja. Onde se mostra a evolução, ao longo dos anos, do cultivo e colheita da cereja. Cabezuela del Valle. Tel.: 0034 636 731 862.

• Museu Etnográfico Temático sobre o Legado de Sayans. Casas del Castañar. Tel.: 0034 927 478 001.

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Zonas balneares

Ao longo de todo o Vale do Jerte tanto no Rio que atravessa todo o Município, como nas gargan-tas que descem das montan-has, existem diversas zonas balneares onde pode desfrutar de um agradável mergulho.

Piscinas

Barrado: Zona balnear “las Camellas” na garganta do Bispo e piscina municipal.

Cabrero: Piscina Natural na garganta del Rabanillo, a 1 km.

Casas del Castañar: Zona Bal-near “el Benidor” no Rio Jerte e piscina municipal.

Cabezuela del Valle: 3 piscinas naturais no Rio Jerte à sua passagem pela povoação. Dois à frente do Posto de Turismo “La Pesquerona”, e “El Simón”. Serviços: bar e parque infantil,

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etc. Uma na parte baixa da povoação “ El Vao”. Serviços: bar e parque infantil, etc.

El Torno: Zonas balneares no Rio Jerte, “La Tabla” e “La Ala-meda del Pino”. Localização: estrada de El Torno a partir da N-110. Piscina Natural na garganta La Puria, a 200 m. da povoação. Piscina municipal à entrada da povoação.

Jerte: •Piscinas Naturais “el Nogalón e las Tenerías”, no Rio Jerte. Serviços: bar, área de estar e parque infantil. •Piscina Municipal a 2 Km. da povoação.Navaconcejo: Varias zonas balneares no Rio Jerte à sua passagem pela povoação. Poças na Garganta das Nogaleas

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Piornal: Poça El Calderón a cerca de 3 Km. da povoação e 2 piscinas municipais.

Tornavacas: Piscina Natural “El Pinguero” no Rio Jerte área da rua Real de Arriba. Piscina municipal a 500 m da povoação. Serviço de Snack-bar.

Valdastillas: Piscina Natural na Garganta Bonal. Acessível a partir da povoação. Piscina Municipal a 1 km.

Réserve Naturelle de la Gorge des Enfers: LOS PILONES. Caminhar cerca de 3 km. para chegar a Los Pilones. Início na entrada principal da Reserva Natural da Garganta de los Infiernos.

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Caminhos da Água

O Vale do Jerte é o Vale da Água, a ligação entre vale e rio é tal, que os leva a partil-har até o nome. O rio nasce na cabeceira do Vale próximo ao puerto de Tornavacas, uma origem humilde para uma verdadeira força da natureza, sobre a qual se sustenta a vida desta região. Vale e rio não podem ser entendidos sem a rede de ribeiros e gargantas que os alimentam, formando um sistema hídrico de sangue transparente que circula vale abaixo à procura do seu cam-inho entre imponentes mural-has de rocha. Esta luta de mi-lénios formou uma espécie de intricados labirintos, onde se escondem um punhado de es-paços geográficos singulares: As gargantas do Vale do Jerte, autênticos tesouros geológi-cos e ambientais. Contemplar este caminho de água e rocha, é fazê-lo ao coração e história deste Vale no sopé da Serra de Gredos. Uma viagem que nos leva a recantos onde a beleza natural se mostra em todo o seu esplendor.

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PIORNAL. A Cascata do Caozo, localizada na Garganta Bonal, é uma das cascatas mais famosas do Vale, quer pela sua espectacularidade e beleza quer pelo seu fácil acesso. É acessível por carro da estrada que une Valdastillas a Piornal. De Valdastillas parte um caminho, o “SL-CC 32 Cascata do Caozo”, para aqueles que preferem desfrutar deste local com a calma da caminhada. Aqui, a água cristalina divide-se em cortinas brancas líquidas que se despenham pelas costas vertiginosas de um gigante de pedra.

Além do Caozo, a garganta Bonal conta também com a Cascata do Calderón e uma zona balnear do mesmo nome, um pouco mais acima, ao lado de uma humilde ponte de pedra: a Puente de los Molinos.

Zona de lazer e cascata

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Área de laZer, cascata e miradouro

VALDASTILLAS. Localizado a 200 m da estrada que une Valdastillas a Cabrero. Desde tempos medievais, nas margens dos leitos do Vale do Jerte, foram construídos com engenharia hidráulica moinhos, serrarias, fábricas de luz, lagares… como o Lagar de Marta, adquirido pela Câmara de Valdastillas em 1992. Aqui eram prensadas as azeitonas para obter azeite nos meses de Janeiro a Março pagando cada família pelos pés de azeitona prensados; um pé equivalia a 20 ou 30 cestas de azeitonas.

A 100 m. do lagar, encontraremos a espectacular cascata de Garganta Marta, com uma passarela para a visita e aproveite o espectáculo que nos oferecem as suas águas, especialmente em épocas de chuva e degelo.

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Lagar hidráulico

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Percurso com inúmeros miradouros sobre diferentes cascatas da garganta

NAVACONCEJO. O caminho SL-CC 33, que passa pela Garganta de las Nogaleas permite-nos admirar inúmeras cascatas num local exuberante e selvagem, sendo um verdadeiro espectáculo para os sentidos. Grandes quedas d’água, com vários braços e queda acentuada, entre densa vegetação ribeirinha típica, com choupos, freixos e amieiros; ao lado de carvalhos, castanheiros e cerejeiras cultivadas em terraços íngremes. Boas épocas para desfrutar destas cascatas são o Outono, o Inverno e a Primavera, quando o caudal de água é mais abundante. No trecho alto, uma passarela permite-nos atravessar o curso de água e trazer-nos mais perto para contemplar uma das suas quedas d’água de uma perspectiva mais próxima.

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Área de lazer, miradouro, cascata e observação de aves

CABEZUELA DEL VALLE. Miradouro acessível por Puerto de Honduras. Estamos num espaço protegido europeu, a SIC “Serra de Gredos e Vale do Jerte”, relativa à conservação dos habitats naturais, da flora e fauna selvagem. Ao lado do Penhasco de Cabeza Merina e da Garganta de los Buitres, daqui, mostram-se uma combinação de penhascos graníticos, aves de rochedo, florestas de carvalhos melojo, culturas de castanheiros e cerejeiras, bosques ribeirinhos (de amieiros, freixos e salgueiros) e, evidentemente, uma espectacular e pouco conhecida cascata: o Salto del Arroyo Dehesa Vadillo, que tem a sua época de maior esplendor no período chuvoso e de degelo. Este ribeiro cai por um cume cheio de abutres e outras aves de rochedo, mas as rainhas dos cumes são as águias reais e de Bonelli, cujas silhuetas ainda sobrevoam estes vales e montanhas que farão as delícias dos ornitólogos e apaixonados.

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Área de lazer e miradouro

CASAS DE CASTAÑAR. Este parque está localizado ao lado da Fonte del Santo, a frescura da água corrente que lhe dá o nome e que nasce na Fonte de las Escobachas, ambiente de castanheiros centenários na encosta da Serra de San Bernabé. A localidade tem a sua origem nos secadores de castanhas dos vizinhos de Asperilla (dedicados à exploração silvícola destes montes) e nos assentamentos para a caça de ursos e lobos, de acordo com o livro de caça do Rei Afonso XI. O centro histórico apresenta a arquitectura popular serrana, com ruas estreitas e tranquilas; casas de estruturas de diversas alturas, com alpendres e rematadas com varandas no último andar.

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Área de laZer e miradouro.

EL TORNO. A quase 1000 m. de altitude encontra-se um local conhecido como “El Labradillo”, (SIC “Serra de Gredos e Vale do Jerte”), aqui ouvimos a água cair à procura da Garganta del Tejo para depois abraçar as águas da Garganta de la Puria. Além da vista deslumbrante do Vale, este lugar é singularmente rico em construções agropastoris (cabanas, tinados, zahurdas, currais...), espalhadas ao longo da encosta. A amostra mais representativa é o “Chozo”, edifício de pedra seca para o abrigo de pessoas, com centenas de anos de idade, feito com os materiais disponíveis no ambiente para se abrigarem das intempéries e permanecerem próximas ao sustento da vida. Testemunhos da nossa cultura tradicional.

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Área de laZer situada na estrada que une el torno a rebollar

REBOLLAR. Antigamente era designada como a garganta “La Furia””, o que nos dá uma ideia de como caem as suas belicosas cascatas e riachos em épocas de chuva e degelo. Local desconhecido e pouco visitado, oferece-nos uma grande variedade de recantos com piscinas de águas cristalinas e pequenas quedas d’água de sonho, matas de vegetação ribeirinha e vistas panorâmicas do Vale. Acessível a partir de um desvio na estrada que une as localidades de Rebollar e El Torno. Se deseja um caminho mais amplo, pode fazer o percurso pedestre PR-CC 8 “Arroyo Labradillo-Garganta de la Puria” a partir da mesma área de lazer. Roteiro circular de 9 km. com início e fim em El Torno.

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Área de lazer

BARRADO. Perto de La Vera, ligada pelo Puerto del Rabanillo com o Vale do Jerte, próximo ao rio da Garganta do Bispo, iremos encontrar-nos com a “Barragem das Camellas e Garganta do Bispo”. Perto da barragem, a jusante, a escassos 1.5 km, encontramos uma zona balnear natural conhecida como “Las Camellas”. O Vale da Garganta do Bispo povoado desde há muito tem vestígios vetões e romanos. Aqui foi encontrada uma tábua visigótica de finais do século VI, doada ao Museu da Real Academia da História em 1889, conhecida a nível mundial, foi de especial importância no período visigótico. A sua importância hoje em dia reside no facto de que é considerada como uma peça quase única como exemplo da transformação do latim para a língua castelhana.

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27

Área de lazer e miradouro

CABRERO. A “Fonte El Tomillar”, tem o nome do lugar onde está localizada. O conjunto foi recuperado numa operação realizada em 2014, podemos desfrutar das suas vistas. Cabrero foi fundada na Alta Idade Média, sendo o seu nome mais antigo “Las Casas del Cabrero”. O Rei Afonso XI escreveu no seu livro de caça, “que existiam ursos, javalis e um tipo de cabras selvagens”. As cabras mencionadas acima estão plasmadas no escudo do município e num monumento de um macho montês de bronze, colocado no miradouro da cidade.

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Área de lazer

JERTE. É uma pequena vila com arquitectura popular, que ainda é possível admirar entre as suas ruas sinuosas, com casas brasonadas no bairro dos Bueyes, que sobreviveu à pilhagem durante a Guerra da Independência pelas tropas francesas. Tem duas piscinas naturais, uma ao lado do parque El Nogalón e outra, a de Tenerías. Também pode visitar o Centro de Reprodução de Salmonídeos: dedicado à criação e observação da truta comum para fins de repovoamento dos rios da Extremadura, o Centro de Interpretação da fauna e flora da Reserva Natural da Garganta de los Infiernos.

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Área de lazer e miradouro.

TORNAVACAS. Antiga capital do senhorio dos Álvarez de Toledo, marcada pela sua condição fronteiriça, era a primeira povoação que alcançavam os rebanhos da Mesta provenientes de Castela. No início de Maio realizam-se importantes festas locais, como a noite de fogo, a representação de uma lenda local “Ya Tornan las Vacas” e a Procissão da Cruz. Nesta última, os vizinhos sobem ao Monte da Cruz, onde é celebrada uma missa popular, depois há comida do campo de convivência com jogos tradicionais e charanga. Neste monte existe um miradouro natural de onde pode desfrutar de magníficas vistas sobre o Vale a partir de puerto de Tornavacas, o maciço del Torreón (2400 m.) e até Plasencia, além do cume de Castilfrío (2338 m.) e da Garganta de San Martín ao Leste.

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aZonas de escaladaO Vale do Jerte conta com diversas áreas de escalada, descrevemos as três mais utilizadas, que têm um painel informativo sobre as diferentes vias e dificuldades.

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Localidade: El Torno. Perto do Miradouro da Memória.

Coordenadas: 40.121989, -5.951210

Acesso: Da N-110, iremos pela estrada CV-51 que sobe até El Torno. Antes de chegar à povoação, encontramos à direita um desvio com um miradouro e umas esculturas antropomórficas. Há um quadro interpretativo da zona de escalada.

Melhor época:Está orientada para Sul e os dias de sol de Inverno são muito bons para escalar aqui e a Primavera e o Outono são as melhores épocas, pois, além disso, pode apreciar o colorido do Vale do Jerte.

Vias, rocha e equipamento: A rocha é granito sólido não-agressivo, predominam as placas de fixação com extremidades cegas e as vias de fissura. Com mais de 50 vias com altura variável entre os 6m. e os 18m. Além de 20 blocos limpos e marcados. O grau é indicativo e vai do III+ até ao 8.

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Localidade: Cabezuela del Valle.

Coordenadas: 40.190003, -5.818137

Acesso: De Plasencia, pela N-110, antes de entrar em Cabezuela del Valle, encontramos à esquerda uma estrada, com uma seta a indicar a zona de escalada e um cartaz da “Casa de Ejercicios San José”. A 1 km. do desvio encontramos a zona de escalada. De Barco de Ávila, temos que ultrapassar a localidade de Cabezuela e ir pelo desvio anterior, agora à direita.

Melhor época:Na zona dá a sombra na parte da manhã e o sol na parte da tarde pelo que pode escalar o ano inteiro. Evitar as manhãs de frio no Inverno e as tardes soalheiras de Verão.

Vias, rocha e equipamento: A rocha é granito sólido, dominam as placas pequenas e de fixação. Existem 55 vias com alturas variáveis entre os 5 e os 16 metros, além de 20 blocos limpos e marcados. O grau é indicativo e fica entre o IV e o 7c.

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1. La Huerta del Abuelo José1. Parabolt giratorio – IV2. Papa Jose y Mama Juani - 6c3. Cachorrillos - III+4. Los 2 cerdillos - III+5. El Chipilicuatro - III+6. Balanolas - V+7. Bichomanía - V+8. Llamada perdida - 6ª9. Sin nombre – IV

2. Muro Central1. Tiranosaurusmen – 7c2. El recolector de cerezas – V+3. PowerMan – 7b+4. Bob es monja – 7a+5. De Capullo a mariposo - 7a+/7b6. Cazatalentos – 8a/+7. Fritanga – 7c+8. Tikimania – 8b+9. Esterilla y empotres de rodilla - 6b10. Oráculo – 7a/+11. Simbiosis – 7c12. Grabedad O – 8a

3. Canchal de la Sonrisa1. Cuando una puerta se cierra... - 6b2. Minimalista - ¿?3. Extrema y dura - 7a+4. Ojos rojos - 6c5. Al filo de lo posible - 6a

4. Naranjito1. Nasti de plasti –IV2. El palmeo de los 1000 dedos - 6b+3. Tocino Lay/Chorizo Lay - /b o /c4. La calidad del tordo - 6c

5. Madroñera1. Madroños – V2. La Visagra - V+3. Fisurita troglodita - 6b+4. Variante del tunante - 6b+

6. Coco Loco1. El lagartijo pijo –V2. El ronchador - 6c3. Espolón Yeti´s line - 7b4. El bicho -6ª5. Copito de nieve - 6b6. Placódromo - 6c+7. Lagartijazo - V

7. Apache1. Benji - 6b+2. Ciclo formativo - IV+3. Luz de Luna - 6b4. La escondida - 6b5. Paranoia - ¿?6. Empotramientos - 6a+

8. La Cueva de los Maquis1. Pájaro cagón - V+2. Criswinisia musiquitas - ¿?3. Ergo sum - 7b+4. El semental - 7a+5. Más chula que un 8 - 7b+6. Enamorado de sus cadenas - 6b7. Síganme los buenos!!! - 6a

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Localidade: Tornavacas, nos arredores.

Coordenadas: 40.257606, -5.679818

Acesso: Saindo de Tornavacas pela sua parte alta, pela Calle Real de cima, a escassos 300m. das últimas casas da povoação, iremos encontrar o muro de escalada, ao lado do campo de futebol.

Melhor época:Como todas as zonas do Vale do Jerte, as melhores épocas para escalar são a Primavera e o Outono. No entanto, pela sua orientação Sul-Oeste. Podemos escalar à sombra no período da manhã no Verão e ao sol nas tardes temperadas de Inverno.

Vias, rocha e equipamento: É uma parede artificial de rocha natural de 12m. de altura, com as características originais da rocha real: pegas ocultas, toque aderente e um número infinito de bordas. Pode aprender e praticar diferentes estilos de escalada (Boulder, desportiva, vários longos, artificial e mesmo dry tooling). Conta com 8 vias com carácter de escola, com graus de V a 6c, e a possibilidade encadear uma travessia de mais de 150m. de comprimento e com cerca de 7a+ de dificuldade, que percorre rente ao solo toda a parede.

Equipadas en Abril 2010. Revisadas Octubre 2013

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osZonas de canyoning

No Vale do Jerte encontra-se uma das maiores teias de desfiladeiros do Norte da Extremadura, três delas estão equipadas para a prática de Canyoning ou localmente conhecido como Gargantismo.

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Esta falésia esconde alguns dos

locais e poças mais belos da área, rapel de até 30 metros,

salto de 12 e slides, fazem dela a descida mais completa e agradável da área. Esculpida em granito duro, irá surpreender os locais e estranhos pela sua continuidade e estética, própria de paisagens calcárias,

uma verdadeira aventura no Vale.

LOCALIDADEJerte

ÉPOCA RECOMENDADAVerão e Primavera, cuidado com o caudal,

pode ser impraticável.DIFICULDADE

V4. A4.II (segundo a escala francesa)COMPRIMENTO DO TRECHO

1100 mALTURA INICIAL

1100 mDESNÍVEL

214 mALTURA FINAL

886 mCOMBINAÇÃO DE CARROS

NãoRAPEL MAIS LONGO

30 mSLIDES

4RAPELS

9SALTOS

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A: AbertoC: CorrimãoS: SaltoS: SlidesR: RapelOs números são os metros de corda necessários

Ficha técnica

APROXIMAÇÃO1h 30min (a pé) 5HORÁRIO DE DESCIDA7 horas 15 min 6REGRESSO45 min (a pé)

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de las Nogaleas, localizada no sopé dos

Montes Traslasierra, no limite municipal de Navaconcejo, é

famosa pelas suas cascatas, pelo seu roteiro de caminhada e pelas suas piscinas, que atraem os moradores para se refrescarem.

Aqui encontraremos alguns dos locais mais deslumbrantes

que nos esperam no Vale.

Los números son los metros de cuerda necesarios

A: AbertoC: CorrimãoS: SaltoS: SlidesR: Rapel

Ficha técnicaLOCALIDADENavaconcejo

ÉPOCA RECOMENDADAVerão e Primavera, cuidado com o

caudal, pode ser impraticável.DIFICULDADE

V3. A2.II (segundo a escala francesa)COMPRIMENTO DO TRECHO

500 mALTURA INICIAL

800 mDESNÍVEL

300 mALTURA FINAL

500 mAPROXIMAÇÃO25 min (a pé) 5

HORÁRIO DE DESCIDA3 horas 30 min 6

REGRESSO5 min (a pé)

COMBINAÇÃO DE CARROSNão

RAPEL MAIS LONGO30 m

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Os números são os metros de corda necessários

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Los Hoyos, é uma pequena garganta

indicada especialmente para os praticantes de canyoning prin-

cipiantes que desejam aperfeiçoar a sua técnica de instalação; com rapel

divertido, slides e recantos surpreen-dentes, porque, do exterior a aparência é totalmente diferente da realidade. Perto da povoação de Jerte, este lugar es-

conde muito bem os seus segredos. O acesso é muito curto e não

há possibilidade de combi-nação de carros.

Ficha técnicaLOCALIDADE

JerteÉPOCA RECOMENDADA

Verão e Primavera, cuidado com o caudal, pode ser impraticável.

DIFICULDADEV3. A2.II (segundo a escala francesa)

COMPRIMENTO DO TRECHO350 m

ALTURA INICIAL790 m

DESNÍVEL90 m

ALTURA FINAL700 m

APROXIMAÇÃO15 min (a pé) 5

HORÁRIO DE DESCIDA2 horas 6

REGRESSO5 min (a pé)

COMBINAÇÃO DE CARROSSim

RAPEL MAIS LONGO15 m

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SALTOS0

Os números são os metros de corda necessários

A: AbertoC: CorrimãoS: SaltoS: SlidesR: Rapel

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Roteiros para caminhadasO Vale do Jerte possui 21 roteiros de caminhos sinalizados através dos quais poderá conhecer bem as paisagens naturais mais emblemáticas da região. Nada melhor do que esquecer o carro e explorar a pé pelos antigos caminhos pronto para descobrir como foi e como é a vida nesta terra fértil e generosa. Além disso, ao aventurar-se nas ruas das suas povoações poderá encontrar vestígios interessantes da arquitectura tradicional das casas. E, acima de tudo, desfrutar das belas vistas panorâmicas que podem ser contempladas dos seus inúmeros miradouros naturais.

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Sinalização de caminhosEstes são alguns dos sinais que pode encontrar quando rea-lizar os roteiros descritos abaixo.

Informação prática

MIDE é um sistema de comunicação entre caminhantes para avaliar e expressar as exigências físicas e técnicas dos percursos. O seu objectivo é unificar avaliações sobre a dificuldade dos passeios para permitir a cada praticante uma melhor escolha.

MIDE (Método de Informação de Passeios)

1. O meio natural não está isento de riscos2. Existe mais do que um factor de risco3. Existem vários factores de risco4. Existem bastantes factores de risco5. Existem muitos factores de risco

1. Caminhos e cruzamentos bem definidos2. Vias ou sinalização que indica a continuidade3. Requer identificação precisa dos acidentes geográficos e pontos cardeais4. Requer técnicas de orientação e navegação fora do traçado5. A navegação é interrompida por obstáculos que devem ser ultrapassados

1. Caminhada por superfície lisa2. Caminhada por caminhos de cabras3. Caminhada por vias com degraus ou terrenos irregulares4. É necessário o uso das mãos para manter o equilíbrio5. Requer etapas de escalada para a progressão

1. Até 1 hora de caminhada efectiva2. Mais de 1 hora e até 3 h. de caminhada efectiva3. Mais de 3 h. e até 6 h. de caminhada efectiva4. Mais de 6 h. e até 10 h. de caminhada efectiva5. Mais de 10 h. de caminhada efectiva

*Calculado segundo critérios MIDE para um caminhante com meia para pouca carga.

MédioSeveridade do meio natural

ItinerárioDificuldade de orientação no itinerário

DeslocamentoDificuldade de deslocamento

EsforçoQuantidade de esforço necessário

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Começa o trecho do Vale do Jerte no Cordel do Vale, no puerto de Tornavacas. Atravessaremos Tornavacas para seguir o traçado do PR-CC 1 Rota de Carlos V e do PR-CC 2 Cerejeiras em Flor, que entre prados e terras de cultivo avança até à entrada da R. N. Garg. de los Infiernos, onde a GR segue em direcção a Jerte, que iremos contornar para chegar à recepção da Reserva Natural, onde se encontram o Centro de Interpretação, o camping e o acampamento juvenil. De lá até Los Arenales e depois de atravessar a Garganta de los Buitres voltamos ao cordel até Cabezuela del Valle.

Aqui o caminho começa a subir para Pto. de Honduras, por um caminho com forte inclinação, início da antiga rota de arrieiros até ao Vale do Ambroz. Coincide na íntegra com o PR-CC 10 Roteiro das Judiarias, que leva até Gargantilla e parcialmente com o SL-CC 22 Roteiro do Convento. Passa o vale de Honduras por uma via no início e por caminho na sua parte alta, atravessando a bela ponte de Garganta honda e superando a encosta entre carvalhos. No alto atravessa uma cancela, e depois de passar por uma casa, a via que seguimos leva-nos até Pto. de Honduras, onde termina o trecho jerteño desde caminho.

Col de Tornavacas-Col de HondurasRoteiro das Judiarias

TornavacasJerte

Cabezuela del Valle

GR

10

O trecho jerteño do GR

10 discorre entre duas importantes passagens naturais

de tradição milenar na passagem de pessoas, animais e mercadorias.

De Castela, afunda-se na cova do Vale para percorrer, ao lado do Rio que lhe dá nome, uma paisagem variada de terraços de cerejeiras e povoações

dinâmicas, até subir à garganta das Honduras e ao acesso a

Puerto de Honduras.

Page 45: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Col de Tornavacas-Col de HondurasRoteiro das Judiarias

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Parcours: LinéairePercurso: LinearSaída: Puerto de TornavacasChegada: Puerto de HondurasDistância: 26.0 km.Tempo estimado: 8h 30min.Dificuldade: Média-altaDesnível 5: 1030 m.Desnível 6: 885 m.

1 2 2 4

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Page 46: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Trecho Vale Jerte: O caminho parte de Cabezuela del Valle, do mesmo local do GR 10, e percorre o Rio Jerte abaixo, sempre pela sua margem direita salvo um curto trecho à sua passagem por Navaconcejo. A partir daqui, continua a atravessar primeiro a estrada de Rebollar (CC-133), por uma via através da Garganta de la Puria, deixando as instalações de Balneario abaixo de nós até atravessar a estrada de El Torno. Percorridos escassos 200 metros de subida pelo CC-51, seguiremos por um caminho que nos irá levar pelo sopé da serra de Cabezabellosa, primeiro sem muita inclinação por um caminho cimentado em parte e, em seguida, virando à direita, por uma viela estreita que sobe entre paredes de pedra até ao limite municipal de El Torno e Vale do Jerte.

Trecho Plasencia: Do limite municipal com El Torno, o caminho irá avançar (sem sinalização) pelo Caminho Velho de Plasencia e o Cordel de Merinas até chegar a Plasencia. Atravessando a cidade, encaminha-se até ao Roteiro da Prata para o encontrar na comuna de San Gil, e de lá a Via da Prata. Este caminho articula o Vale do Jerte longitudinalmente permitindo ligar o Roteiro da Prata e o GR-10 E7.

Vale do Jerte - Via de La Plata

Cabezuela del ValleNavaconcejo

Plasencia

GR

11

0

O eixo do Vale. Este caminho,

pretende servir como elo de união das bacias média e

baixa do Vale do Jerte. Início do GR 10 Cabezuela del Valle, para se juntar com o Roteiro da Prata além de Plasencia, na comuna de San Gil, andando de mãos dadas no

seu último trecho com outro caminho verato com a

mesma vocação.

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0 km 4 8 12 16 20 23.91

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GR 110

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GR

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Percurso: LinearSaída: Final de El TornoChegada: San Gil. Roteiro da PrataDistância: 24.5 km.Tempo estimado: 7 h. 10 m.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 145 m.Desnível 6: 210 m.M

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Percurso: LinearSaída: Cabezuela del ValleChegada: Final de El TornoDistância: 24.0 km.Tempo estimado: 7 h.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 400 m.Desnível 6: 445 m.

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Page 48: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Esta caminho leva-nos através dos vales mais conhecidas do Norte da Extremadura: o do Jerte e o de La Vera. Saíremos de Tornavacas pelo Pelourinho e pela Ermida do Cristo, atravessando o Rio Jerte, que iremos seguir à sua esquerda até à entrada da R. N. Garg. de los Infiernos. O próximo lugar característico será a Pte. Nuevo, de onde iremos subir para passar a Garganta de Las Yeguas, até ao lugar de El Hornillo, coberto por um extensa charneca. Por uma ponte atravessaremos a Garg. del Hornillo, chegando assim ao Collado de las Yeguas. Daqui iremos descer, já em La Vera, pela Garganta del Yedrón até Fte. del Nuncio. Atravessaremos uma floresta de carvalhos e a estrada de Guijo de Santa Bárbara até passar a Garganta Jaranda pela Puente de Palos, de onde entraremos em Jarandilla.

Roteiro de Carlos V

TornavacasJarandilla de La VeraP

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PR-CC 1

Percurso: LinearSaída: Tornavacas (Plaza Nueva)Chegada: Jarandilla.Distância: 27.7 km.Tempo estimado: 9 h. 45 m.Dificuldade: Média-altaDesnível 5: 1145 m.Desnível 6: 1145 m

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Carlos I de Espanha e V da Alemanha, decidiu passar os seus últimos dias de vida no Mosteiro de Yuste. A sua viagem teve início no dia 5 de Outubro de 1556 e terminou no dia 11 de Novembro, chegando a Tornavacas para pernoitar e começar no dia seguinte, a mais dura etapa da sua viagem.

Para encurtar o caminho, o Imperador pediu para ser levado através da Serra Tormantos, de Tornavacas até à Garganta de los Infiernos. Após superar com grande dificuldade o Collado de las Yeguas, a 1478 m. de altitude, chega a Jarandilla. Ali ficaria hospedado no Castelo dos Condes de Oropesa (hoje Parador Nacional de Turismo) até que foi construído o seu Mosteiro em Cuacos de Yuste.

1 2 2 4

Page 50: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

50

Mapa

Saída e chegada: Tornavacas (Plaza Nueva)Distância: 22.0 kmTempo estimado: 7h 00min.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 760 m.Desnível 6: 760 m.

De Tornavacas, pelo “PR-CC 1 Carlos V” e pelo GR 10 neste trecho inicial, entraremos na RN Garganta de los Infiernos até ao quilómetro 8, onde no outeiro de Tierra Blanca (ou das Losas), deixaremos o PR de Carlos V para descer por um caminho até à Puente Sacristán, atravessar a Garganta de los Infiernos e continuar por um caminho até à Puente de los Pilones. Aqui, mostra-se a imagem mais conhecida da Reserva: Los Pilones. Subiremos até ao Miradouro do Chorrero da Virgem e sem sairmos do caminho entraremos no GR 10, perto de Jerte. Sem entrar na povoação, o roteiro passa perto do centro de reprodução de salmonídeos, e irá levar-nos ao cruzamento com o PR Carlos V e de lá para o ponto de partida.

Roteiro Cerejeiras em Flor

Tornavacas /Jerte

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rote

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Ao realizar o roteiro nas semanas

de floração: final de Março e começo de Abril, irá desco-

brir um dos espectáculos mais famosos do Vale do Jerte, as Ce-rejeiras em Flor, festa de interesse turístico nacional. Mas, apesar do nome do roteiro, pode ser feito em qualquer altura pelos atractivos

que nos oferece. Não se irá decepcionar.

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Page 51: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

51

Percurso: CircularSaída e chegada: Tornavacas (Fonte dos Mártires)Distância: 12 km.Tempo estimado: 4h. 15min.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 630 m.Desnível 6: 630 m.

Da zona alta da povoação, ao lado da Fonte dos Mártires, subiremos primeiro por estrada e, em seguida, por um caminho estreito até chegar a uma derivação que nos permite subir até ao miradouro Monte da Cruz (2.5 km ida e volta). Do ponto anterior, o caminho atravessa um riacho e passa perto de uma antiga prospecção, até sair do GR 10 para subir para Puerto de Tornavacas. Lá, a rota atravessa a estrada e leva-nos a uma antiga mina, a de Sta. Ana, onde se podem observar as ruínas do moinho-triturador e as casas dos responsáveis e do escrivão. De volta ao puerto, desceremos por um caminho paralelo ao riacho Martidegundi, que depois de atravessar a N 110, continua por um caminho cimentado que convenientemente nos leva ao ponto de partida e fim do caminho.

Minas de Volfrâmio

Tornavacas

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do

rote

iro

A extracção do minério volfrâmio

(ou tungsténio), conhecido na área como wólfram, mar-

cou uma época e uma maneira de sobreviver da população de Tor-

navacas, com a sua exploração mais intensa durante a Segunda Guerra Mundial. Existem várias explorações deste tipo em toda a região, em-

bora actualmente o que pode ser visto é o que resta das

escavações.

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El TornoPR

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7

Partimos da Fonte do Regajo de El Torno. Subiremos pelo antigo caminho de cabras, alternando trechos cimentados com o caminho de pedra original, até chegar ao local conhecido como El Labradillo, rico em obsoletas construções agropastoris em pedra seca: as cabanas de pedra, testemunhos da cultura tradicional do Vale. O roteiro continua a ganhar altitude passando por cercas com castanheiros e algumas cerejeiras, atingindo assim um alto depois de atravessar um riacho. Continuaremos por um caminho entre densa vegetação até chegar à estrada dos pinheiros, que iremos seguir cerca de 2.5 km até virar para um caminho à esquerda, que em poucos metros nos deixa nas rochas que compõem o Canchal del Maqui, ponto culminante deste caminho. O regresso é feito pelo mesmo caminho.

Canchal del Maqui

O caminho utiliza alguns dos

caminhos que usavam os guerrilheiros anti-franquistas

nas suas actividades de resistên-cia no final da Guerra Civil. Culmina

numa área rochosa, que serviu como refúgio temporário aos protagonistas daquela luta desigual. O caminho, al-terna áreas de baldio com prados e

áreas de cultivo, mostrando mui-tos exemplos da arquitectura

vernacular do Vale.

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Percurso: Linear ida-voltaSaída: El Torno (Fonte El Regajo)Chegada: El Torno (Fonte El Regajo)Distância: 16.8 km.Tempo estimado: 5h 15min.Dificuldade: Média-altaDesnível 5: 685 m.Desnível 6: 685 m.

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Page 53: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Percurso: CircularSaída e Chegada: El Torno (Av. Manuel Martín)Distância: 12 km.Tempo estimado: 4h. 40min.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 615 m.Desnível 6: 615 m.

Saíremos pela estrada local de El Torno em direcção a Rebollar para virar à esquerda num caminho em subida, que nos levará até meio da encosta até uma via cimentada, pela qual desceremos até um caminho à esquerda que nos levará a uma ponte que atravessa a Garg. La Puria. Lá, sai a derivação do caminho que nos leva a uma área de estar ao lado da garganta. Regressando ao ponto anterior, iremos iniciar uma subida por caminho em ziguezague, paralelo à garganta, pode desfrutar neste trecho de espectaculares cascatas e recantos que revelam a alma do vale. Do local anterior, o caminho avança em descida para se juntar ao PR Canchal del Maqui e após se desviar mostrar-nos algumas vistas espetaculares do Vale, para nos levar até El Torno.

Gorge La Puria-A. Labradillo

El TornoRebollar

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Em El Tor-no, as pedras falam e

irão contar-nos uma história simples embora valiosa, que re-

monta há muitos séculos. Na arqui-tectura popular extremeña existe uma

manifestação única, uma construção rural que encontramos especialmen-te representada nestes locais (mais de 200): o Choço. Construções vernácu-

las, abobadadas em pedra seca, “articulação orgânica e viva de

tradições materializadas em coisas” (Eugenio Trías,

1998).P

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Page 54: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Percurso: CircularSaída e Chegada: El Torno (Av. Manuel Martín)Distância: 12 km.Tempo estimado: 4h. 40min.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 615 m.Desnível 6: 615 m.

As Judiarias

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PR-CC 10

O roteiro das Judiarias ou dos

Carvoeiros, em referência ao caminho arrieiro para o

carvão vegetal, é uma amostra da ligação entre três culturas: Árabe, Judaica e Cristã, que con-viveram abertamente na área há 500 anos, deixando legados

como as judiarias de Hervás e Cabezuela del Valle.

Coincide no seu primeiro trecho, com o SL-CC 22 “Roteiro do Convento” e na sua totalidade com parte do GR 10. Começaremos em Cabezuela del Valle, junto à ponte, subindo por um caminho até vermos o vale de Honduras. Continuaremos por um pequeno trecho pela via da IRYDA, que iremos deixar para continuar a subir ao lado da garganta de Honduras, por um caminho com inclinação acentuada. Numa curva fechada, seguimos à esquerda um caminho estreito, que, depois de atravessar a ponte de Gargantahonda, começa a ganhar altitude à sombra de grandes carvalhos e amieiros até ao puerto de Honduras. Até à vertente do Ambroz, desce um antigo trilho arrieiro, que deve ser seguido na sua totalidade. Chegaremos à Gargantilla atravessando uma ponte sobre a garganta de las Buitreras, na mesma entrada da povoação.

Cabezuela del Valle

Page 55: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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NavaconcejoPiornal

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Percurso: LinearSaída: NavaconcejoChegada: PiornalDistância: 10 km.Tempo estimado: 3hDificuldade: Média-baixaDesnível 5: 735 m.Desnível 6: 35 m.

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Saímos de Navaconcejo partilhando 500m. do traçado com o GR 110, sempre à esquerda do Rio, deixando a ponte do Camping à direita, onde nos separamos do GR. Atravessaremos a N-110 para seguir um caminho ascendente, cimentado em alguns trechos, que ganha altitude separando-se do fundo do vale. Vamos continuar a subir para seguir um caminho que passa por um castanhal, antes de atravessar a via da IRYDA. Continuamos pelo caminho que sobe entre as últimas quintas de cerejeiras, antes de chegar à garganta Bonal, que atravessamos pela antiga Puente de los Molinos, próxima à cascata do Calderón. A partir daqui, é só seguir a ampla calçada empedrada do Caminho da Vinha até ao seu final, à entrada da localidade de Piornal, onde acaba esta rota.

Caminho Real: Navaconcejo-Piornal

O Caminho da Vinha. É chama-

do assim um trecho em-pedrado de cerca de 2 km.,

desde a origem da povoação, foi usado para transportar azeitonas e castanhas, descer até às quintas e comunicar com Navaconcejo e Cabezuela. No final deste trecho, vamos encontrar A Fábrica da

Luz, hoje ruínas do que foi uma pequena indústria

nos anos 20.

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Page 56: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Percurso: CircularSaída e Chegada: BarradoDistância: 17,30 km.Tempo estimado: 4h. 30min.Dificuldade: BaixaDesnível 5: 135 m.Desnível 6: 135 m.

Saímos de Barrado pelo antigo caminho descendente à esquerda da estrada. Atravessamos a Garganta do Bispo por uma ponte e imediatamente o caminho vira à esquerda para seguir uma via que ganha altitude ao entrar no bosque de carvalhos. A via leva-nos à zona alta da Serra de San Bernabé e posteriormente ao Carvalho da Solana, árvore singular da Extremadura. A poucos metros seguiremos pela via à esquerda em descida, que nos deixa numa área de pasto e prados. Por vias entre pomares e quintas com cerejeiras, oliveiras e videiras, atravessaremos por uma ponte a Garganta do Bispo, até apanhar um caminho empedrado à esquerda, o Caminho de la Cuesta, que, em subida, nos deixa no ponto onde começa o roteiro.

Carvalhal de la Solana

Barrado

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O Vale, “Agri-cultura Viva”. O Vale

é “agricultura viva”, onde o passado e a natureza estão em

constante relação com a mudança e o futuro. Aparecem enormes flores-

tas de carvalhos e castanheiros inter-caladas com as explorações agrícolas cultivadas e plantadas de cerejeiras. O roteiro mostra-nos que estamos pe-

rante um campo activo, capaz de oferecer impressões fascinan-

tes de uma agricultura viva.

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Page 57: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Casas del Castañar

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Percurso: CircularSaída e chegada: Casas de CastañarDistância: 10.5 km.Tempo estimado: 3hDificuldade: BaixaDesnível 5: 393 m.Desnível 6: 393 m.

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O roteiro começa na estrada de acesso a Casas del Castañar, próxima ao parque del Arroyo. Atravessaremos a localidade pela sua travessia, para chegar ao início do SL-CC 35 “Roteiro dos Castanheiros”, que partilha o percurso nestes trechos iniciais. Saímos por uma rua cimentada que sobe e após nos separarmos do SL, o caminho segue plano até uma bifurcação à direita, para começar a descer até um cruzamento. Um dos caminhos leva-nos de volta ao início e o outro, o da esquerda, até à Eira de San Barnabé, com excelente vista para o trecho final do Vale, o pântano e a cidade de Plasencia. Voltamos até ao cruzamento anterior e continuamos, em suave descida pela via, até à estrada local, ao lado do ponto de partida do caminho.

Eira de San Bernabé

A Eira de San Bernabé dá

nome ao sítio que a rodeia. Durante o Verão tinha lugar a

ceifa das pastagens, com a foice, das pradarias das montanhas do Vale. Depois de recolhida, a ceifa era levada para a “Eira”, espaço de terra limpa, firme, de pedra e circular onde se debulhava o

trigo, centeio, etc.

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Page 58: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Percurso: Linear (ida-volta)Saída e Chegada: TornavacasDistância: 7.3 km. (apenas ida)Tempo estimado: 4h. 45min.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 860 m.Desnível 6: 860 m.

Da N-110 em Tornavacas, subindo pela rua Piscina e deixando as últimas casas pela via de cimento, ganhamos altitude com vista para a garganta de Calvarrasa. Vamos passar pela garganta mencionada e, já em suave subida, iremos percorrer o lugar de Longueras até à garganta Becedas, a qual atravessaremos, por um pontão de tubos de cimento, para dar início a uma ziguezagueante mas fácil subida à sombra do bosque de carvalhos, que nos irá levar até uma pequena planície conhecida como Llanomínguez. Deste ponto, parte o caminho de montanha, que em suave subida passa pelo riacho Banquillo e chega ao pasto do Tejadillo, onde está o refúgio do Guerrilheiro Carlista Santiago León, objectivo do roteiro. Falta o regresso, outros 7.3km. pelo mesmo caminho até Tornavacas.

Gruta de Santiago León

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S a n t i a g o Leon foi o último gue-

rrilheiro carlista extremeño. As guerras civis do século XIX

originam um florescimento inusita-do de guerrilheiros no Vale. O relevo

com elevações imponentes e depres-sões profundas é o tabuleiro ideal para a prática do banditismo e acções de gue-rrilha, permitindo-lhes refugiarem-se

em matas profundas, cavernas na-turais, rochedos e outros inúme-

ros abrigos serranos.

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Page 59: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Valle del Jerte

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Percurso: LinearSaída: N-110. Km. 392.3Chegada: EX-203. Km. 6 Distância: 9 kmTempo estimado: 2h. 30min.Dificuldade: BaixaDesnível 5: 231 m.Desnível 6: 163 m.

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O roteiro começa onde a estrada N-110 atravessa o caminho para gado, a 1 km. do restaurante Regino, conhecido pelos agricultores transumantes como Venta Serafín. O percurso é óbvio e simples, pois é ladeado por muros de pedra à medida que avançamos. Em várias ocasiões, chegam ou saem do caminho para gado, vias ou caminhos até às quintas vizinhas, mas não há nenhuma possibilidade de se perder. Aos 6.5 km. o cordel é atravessado pelo caminho antigo de Plasencia para Gargüera, que percorre o GR 111 (hoje em dia sem homologação). Acaba a sinalização do caminho ao chegar à estrada EX-203, que liga Plasencia ao município de La Vera, embora a própria canada se dirija até Malpartida de Plasencia, Monfragüe e Trujillo.

Cordel do Vale a Cuadrilleros

Os vestígios da transumância. Este

trecho da Vía Pecuaria é um dos mais frequentados pelos

transumantes, principalmente pelos vaqueiros de Ávila que guiam o seu

gado da serrania gredense até aos ribei-ros do Tejo pelas serras meridionais de Tormantos, especificamente a de San Bernabé, de pouca altura, mas com

a particularidade do seu bem con-servado bosque mediterrânico

de azinheiras pascícolas.

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Page 60: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Percurso: LinearSaída: Cabezuela del ValleChegada: GargantillaDistância: 14,2 km.Tempo estimado: 5 h. 45 min.Dificuldade: MédiaDesnível 5: 985 m.Desnível 6: 840 m.

Este percurso tem o seu início partilhado com o GR 10 e o PR-CC 10, saindo da estrada N-110 perto da ponte em Cabezuela del Valle. O roteiro segue por um caminho com forte inclinação (antigo caminho de cabras, agora cimentado), antiga rota arrieira até ao Vale do Ambroz, subindo até à área conhecida como Rozo del Río e o pico de San Salvador. Aqui seguimos um caminho (caminho da Cuesta de los Praos) separando-se do GR e do PR, descendo estreito entre quintas até à Garganta da Luz, que iremos seguir em paralelo (por uma estrada asfaltada) até à sua foz no Rio Jerte, passando pela entrada da Casa do Convento, que dá o seu nome ao Roteiro. Seguiremos pelo caminho cimentado rio acima até ao ponto de partida.

Roteiro do Convento

Cabezuela del Valle

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A paisagem consagrada. Podemos

supor que desde antiga-mente existiam grupos de asce-

tas recolhidos em locais isolados do Vale. Na sequência da atracção exer-

cida por estes recantos, em meados do século passado, foi construído neste local, o Convento das Josefinas, como uma varanda sobre a garganta de Hon-

duras, entre enormes rochedos e montes de pedra, que são agora

cenário de atléticas e moder-nas vias de escaladas.

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Page 61: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Rebollar

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Percurso: CircularSaída e chegada: RebollarDistância: 6.3 km.Tempo estimado: 1h. 45min.Dificuldade: BaixaDesnível 5: 265 m.Desnível 6: 265 m.

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O roteiro começa no final da povoação, pela estrada que se dirige à localidade de El Torno. A cerca de 800 m. iremos por uma via à esquerda, cimentada em alguns trechos, que desce entre carvalhos. Desconsiderando os desvios que possam surgir, vamos perdendo altitude entre plantações de cerejeiras, até chegar a um cruzamento com uma via asfaltada. Daqui, vamos para direita para chegar em cerca de 300 m. à área de piquenique ao lado da garganta que dá o seu nome ao roteiro. Refazemos este último trecho e continuamos pela via, até sair na estrada local (CV-133) que sobe da N-110 para Rebollar. Em poucos metros, seguimos por uma via à esquerda, que em forte inclinação se dirige para a entrada de Rebollar, onde concluímos o roteiro.

Garganta la Puria

Rebollar: O seu nome deriva de

“Rebollo”, “monte de carvalho pequeno”. Localizado numa en-

costa dos Montes Traslasierra, com um urbanismo serrano de vielas estrei-

tas e íngremes. A povoação é equivalente a um museu vivo de arquitectura popular jerteña, onde varandas e balcões quase se tocam e algumas das suas casas,

as casas del Canchal, sobem sobre imponentes moles de granito,

como casas suspensas.

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Page 62: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

62

Percurso: CircularSaída e Chegada: TornavacasDistância: 4.2 km.Tempo estimado: 1h. 15min.Dificuldade: BaixaDesnível 5: 166 m.Desnível 6: 166 m.

Da parte alta de Tornavacas, ao lado da fonte de Santa Ana, saímos por um caminho que rapidamente ganha altitude acima da povoação, até se transformar numa viela entre paredes de pedra, alternando o cimento firme com a terra. Atravessamos um carvalhal e após uma bifurcação começamos a descer entre cerejais, até à garganta de San Martín, por um estreito caminho de cabras, atravessando 2 vezes a garganta. Depois de uma breve subida, chegamos a um novo cruzamento à direita, a 50 m. encontram-se as ruínas da ermida de Santa Maria. Do ponto anterior, tem que descer pela via que nos leva até à povoação, deixando à esquerda a ponte sobre o Rio Jerte para, agora em subida, continuar em frente e chegar ao mesmo ponto de partida.

Ermida de Sta. Maria

Tornavacas

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A Lingua-gem das Pedras.

Desde a Idade Média, a his-tória do Vale foi escrita e exte-

riorizada nas pedras das fachadas. Neste roteiro, encontramo-nos com

os símbolos e elementos urbanísticos históricos, que nos farão lembrar dos seus primitivos habitantes. Para os interessados no conhecimento da

língua das pedras, recomenda-se um calmo percurso pelas

ruas da povoação.

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Page 63: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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El Torno

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Percurso: CircularSaída e chegada: El TornoDistância: 3.2 km.Tempo estimado: 1h. Dificuldade: BaixaDesnível 5: 137 m.Desnível 6: 137 m.

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Da parte alta da localidade, na área conhecida como Fonte Regajo e partilhando o ponto de partida com o PR-CC 7 Canchal del Maqui, parte o roteiro. Seguindo o caminho estreito entre paredes de pedra, passamos pelo riacho da Hoya de las Canales e subindo entre carvalhos, chegaremos a um caminho largo que desce um pouco, aproximando-nos das visíveis antenas de telefone que dominam El Torno. Após ultrapassá-las, segue à esquerda por um caminho que desce à procura do riacho anterior. Uma vez lá, atravessa-se junto a uma piscina natural e às ruínas de um moinho. Continuando pelo caminho, chegamos às primeiras casas de El Torno, passando pela praça e pela igreja aproximamo-nos do ponto de partida.

Fonte Regajo

A serra de El Torno é rica em

exemplos de construções vernaculares ou tradicionais,

entre as quais estão os choços de pedra, currais tinados, cercas,

etc., todos eles com a característica comum de serem construídos com a técnica “pedra seca”. Chama a atenção esta antiga forma de

vida, engolida pelo avanço dos novos meios de produção.

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Page 64: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Percurso: CircularSaída e Chegada: ValdastillasDistância: 7 km.Tempo estimado: 2h. 15min.Dificuldade: BaixaDesnível 5: 265 m.Desnível 6: 265 m.

Iniciaremos o caminho na estrada estreita do Agrupamento das Cooperativas. A cerca de 500 m., passado o caminho de volta deste roteiro e uma ponte sobre a garganta Bonal, seguiremos por um caminho cimentado à direita, iniciando uma subida entre pomares de oliveiras e cerejeiras até à estrada da IRYDA, que seguimos à direita até à garganta Bonal, no sopé da espectacular cascata do Caozo. De volta à estrada, temos de continuar por cerca de 800 m. até ao cruzamento com a estrada local que sobe para Piornal, ali, em seguida, viramos à esquerda no primeiro caminho à direita que acaba por se tornar um caminho estreito, que entra no bosque de carvalhos para nos levar às proximidade de Valdastillas e da sua piscina natural, muito perto do ponto de partida.

Cascata do Caozo

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Valdastillas, cujo nome significa

vale das lascas ou achas, seria o lugar para onde vieram

os colonos de Ojalvo recolher len-ha para o fogo das suas casas. Foi

fundada por moradores da área do actual território despovoado de Ojal-vo, aldeia medieval situada ao lado do Rio Jerte, que se dividiu em dois pequenos núcleos de população no meio da encosta, uma na parte

sombria (Valdastillas) e outro na parte com sol (Rebollar).

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Page 65: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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Navaconcejo

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Percurso: CircularSaída e chegada: NavaconcejoDistância: 4.8 km.Tempo estimado: 2h. Dificuldade: MédiaDesnível 5: 330 m.Desnível 6: 330 m.

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Iremos começar o caminho na foz das Nogaleas no Rio Jerte, em Navaconcejo. Começaremos a subir por um caminho cimentado paralelo à garganta e a poucos metros seguiremos por um caminho à esquerda que nos aproxima do mesmo canal. Sem a possibilidade de se perder no terreno escarpado, o caminho ousado e exigente vai rio acima em constante ziguezague, ao lado do riacho, atravessando uma estrada vizinha na sua subida. Na parte alta, há uma cascata das mais espectaculares do Vale. De lá, e depois de outra breve subida, seguiremos pelo caminho que desce que nos levará confortavelmente até ao ponto de partida. O esforço que este caminho exige é recompensado pelas inúmeras cascatas e belos locais que esconde.

Garganta de las Nogaleas

O embalo da água, a presença

constante da água na re-gião torna-se num atributo que

caracteriza o seu ambiente natu-ral. O murmúrio da água é notado

em qualquer recanto jerteño, forman-do por vezes espectaculares cascatas ou breve quedas. Os inúmeros cur-sos de água dão vida aos campos

vallenses e são a garantia da manutenção da abundante

vida natural das suas margens.

1 2 3 2

Page 66: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

66

Percurso: Linear (ida-volta)Saída e Chegada: JerteDistância: 4.6 km.Tempo estimado: 1h. 30min.Dificuldade: BaixaDesnível 5: 220 m.Desnível 6: 220 m.

Começamos na localidade de Jerte, ao lado do posto de informações turísticas, subindo pela rua da Tahona até superar as últimas casas e virando à direita, passamos pela margem esquerda da garganta dos Papúos. Em subida contínua por caminhos, deixamos o reservatório de água à direita e aproximamo-nos do leito da garganta, sem perder o caminho, vamos ganhando altitude. No início sob choupos e amieiros, e pouco depois, ao lado do bosque de carvalhos e algumas quintas com cerejeiras mais acima. Um curto trecho que sai à esquerda do caminho para não se separar da garganta, deixa-nos ao lado da ponte Los Papúos, onde acaba o caminho. O regresso ao ponto de partida é feito pelo mesmo caminho.

Ponte los Papuos

Jerte

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rote

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O caminho de Los Papúos, é o

início do roteiro de subida aos campos de neve perma-

nente da serra, nas imediações do Torreon, onde se abasteciam da

preciosa mercadoria, utilizada para a conservação de alguns alimentos no Verão, bebidas e gelados nas

festas locais para fabricar o po-pular “tivitalve”, misturando-

o com vinho ou sumos de fruta.

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Casas del Castañar

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Percurso: CircularSaída e chegada: Casas del CastañarDistância: 4.5 km. Tempo estimado: 1h 30min. Dificuldade: BaixaDesnível 5: 250 m.Desnível 6: 250 m.

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Da área mais alta de Casas del Castañar, começa o caminho por uma rua que se transforma em caminho cimentado entre quintas, ganhando altitude. Separa-se do PR-CC 24, para entrar numa área de castanheiros, lá observamos o primeiro castanheiro centenário, no lugar de Condelobos. Continuaremos a subir passando por outros castanheiros espectaculares mas anónimos, até chegar a um caminho entre carvalhos e uma clareira na floresta, de onde já em descida, abandonaremos o caminho à altura de um painel temático, ao lado dos castanheiros da Fonte das Escobachas, por um caminho estreito à direita. A poucos metros, iremos seguir outro caminho que em descida nos aproxima da povoação, já em área de cerejais até às primeiras casas de Casas del Castañar, onde termina o roteiro.

Os Castanheiros

Te ste m u n-has centenárias. Ao

lado do carvalho, o cas-tanheiro tem dominado estes

montes desde tempos imemoriais. Já no século XVI, o médico e escri-

tor Luis de Toro aludia à “infinita e numerosa selva de castanheiros”. As doenças (a tinta) e a monocultura da cerejeira acabaram com aquela abundância, da qual hoje restam

poucos, embora espectacula-res, exemplares, declara-

das árvores singu-lares.

1 2 2 1

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69

Alta

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Roteiros de alta montanha

Os altos picos do Vale do Jerte, são o prolongamento natural do Sistema Central no Nordeste da Extremadura. Graças à sua inacessibilidade, preservam uma natureza selvagem e a acção humana é pouco percebida.

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Os altos picos do Vale do Jerte, são o prolongamento natural do Sistema Central no Nordeste da Extremadura. Graças à sua inacessibilidade, preservam uma natureza selvagem e a acção humana é pouco percebida. 2401 metros é o número que a marca o tecto da Extremadura, a altitude máxima regional. Este pico tem vários nomes, o correcto é El Torreón, mas o mais habitual nos mapas é pico Calvitero, ponto de união de Cáceres, Salamanca e Ávila. Está localizado a Noroeste de puerto de Tornavacas e é acessível através do Roteiro del Rebeco. Do outro lado de puerto está outro gigante de dimensões semelhantes, apenas dois metros mais baixo, o pico La Covacha de 2399 metros, e o segundo cume extremeño. O seu acesso é por outro roteiro de alta montanha, a Travesía de la Alta Extremadura.

Das duas grandes torres que coroam o vale, descem gradualmente os cordões de Traslasierra, ao Norte, e Tormantos, ao Sul. Na primeira encontram-se os cumes de Valdeamor (1850 metros), El Camocho (1825 m.) e Las Calamochas (1490 m.). No lado de Tormantos, simetricamente sucedem-se os picos La Panera (1850 m.), Peña Negra (1450 m.), Cerro Bullón (1100 m.) e Villavieja (910 m.).

Além de ir pé, pode subir até à paisagem de alta montanha por puerto de Honduras, estrada de maior altitude do município, e igualmente pela estrada de Puerto Piornal, que nos aproxima da paisagem da montanha, de onde parte um caminho, asfaltado no início, até à barragem de Piornal, muito próximo da Peña Negra. Descrever estes picos é simples: neve e gelo grande parte do ano, apenas o Verão os liberta do seu manto branco e expõe a sua natureza rochosa. É o “coração de rocha viva”, citado por Unamuno.

Roteiros de alta montanha

Page 71: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

71

De Tornavacas subimos pelo caminho de El Chorrillo, atravessando a N-110 e seguindo pelo Arroyo de Don Pedro e o Llano de la Fuente. Saímos da via e já pelo caminho estreito, voltaremos ao caminho íngreme, entre carvalhos que escasseiam à medida que ganhamos altitude. Deixamos à direita um prado com pasto para entrar na Dehesa de la Campana, pela corda principal e chegando ao pico homónimo que é delimitado pela encosta de Ávila para descer a um amplo outeiro. Temos que voltar ao outeiro largo que culmina no Turmal e perder altitude até à Portilla de Talamanca. Aproxima-se a passagem mais delicada da travessia mudando de vertente para procurar a cada momento o melhor itinerário. Em seguida, chega a planície da corda do Calvitero. Continuando para Sul, seguimos em direcção ao El Torreón, defendido pela passagem do Tranco del Diablo, que é facilmente superada pela encosta Tornavaqueña graças a uma corrente instalada. Temos de começar a descida para chegar até Tornavacas, para Leste pelas Lagunillas até à Gruta de Santiago León, de onde tomamos o caminho sinalizado que nos irá deixar em Tornavacas.

Tornavacas

Tornavacas – Calvitero / Torreón – Tornavacas

Ficha Técnica:

Itinerário: Tornavacas (898 m.) - Penhasco de la Campana (2091 m.)

- Canchal del Turmal (2315 m.) - Portilla Talamanca (2268 m.)

– Calvitero/Torreón (2401 m.) - Gruta de Santiago León (1483 m.)

- Tornavacas (898 m.).Horário aproximado: 10 horas.

Distância: 26.00km.Desnível: 5 1700 m. / 6 1700 m.

Percurso: Circular

El R

ebec

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O nome do roteiro é em honra

de um dos mais notáveis montanhistas que existiu

na Extremadura, natural de Tornavacas, uma das maiores promessas do alpinismo nacio-nal da época. Falamos de José

Ángel Lucas, que morreu no início da década de 70

nos Alpes.

Page 72: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

72

Este roteiro, como o seu nome indica é feito ao longo dos picos de maior altitude da Extremadura. Começando em Puerto de Tornavacas, Vale do Jerte e terminando na povoação de Guijo de Santa Bárbara, Vale de La Vera. A maior parte do trajecto ocorre entre terras de Castela e Leão e Extremadura.

O início do roteiro por uma confortável estrada de terra batida, torna-se difícil, porque é necessário subir a forte inclinação da colina Sillares num monótono caminho de subida entre sabinas, até encontrarmos uma parede de pedra, a linha de demarcação com Ávila, que seguiremos até Mojón Alto, de onde se avista o circo do Barco, com a sua lagoa ao fundo e os paredões da Covacha em frente. Temos que subir até Castilfrio para percorrer rodeando o circo de La Angostura. Pelo estreito cordão de Cuerda Mala, chegamos a Estecillo. De lá, temos que apanhar a corda que vai para Sul pelo Barrerón del Escobalejo até ao Refúgio-capela de Nossa Senhora das Neves e de lá descer até Guijo de Sta. Bárbara.

Tornavacas

Puerto de Tornavacas - Guijo de Santa Bárbara

Ficha Técnica:

Itinerário: Puerto de Tornavacas (1275 m.) - Collado Herido (1486 m.) - Collado del Carbiel (1962 m.) - Mojón Alto (2164 m.) - Castilfrío (2324 m.) – Las Azagayas - Cordal de Cuerda Mala - Estecillo (2290 m.) - Barrerón del Escobalejo - Refúgio-capela de N. Sra. Das Neves (1508 m.) - Guijo de Santa Bárbara.

Horário aproximado: 9 horas.Distância: 23.00km.Desnível: 5 1270 m. / 6 1400 m.Percurso: Linear

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Saindo de Piornal, este roteiro atravessa o altiplano piornalego seguindo nos primeiros quilómetros, o roteiro La Serrana. Pela via do pântano subimos até ao pico Peñanegra, deixando-o à es-querda para caminhar sobre a larga corda que divide o Jerte de La Vera. Entre pastagens de montanha e formações herbáceas de Nardus chegamos ao pico de La Panera, para iniciar a descida em direcção a Puerto de las Yegüas pelo Canchal Negro. Uma vez em puerto terá de continuar até Jerte pelo roteiro de Carlos V. Passando pela ponte Nuevo ou de Carlos V, volta ao Collado de las Losas, onde uma rápida descida pelo Caminho de Jarandilla nos deixa ao lado da ponte Largo, em Jerte.

Piornal - Jerte

Piornal – Jerte

Ficha Técnica:

Itinerário: Piornal – Peñanegra (1373 m.) – La Panera (1850 m.) - Collado de las Yeguas (1475 m.) – Puente del Hornillo - Puente Nuevo ou de Carlos V - Collado de las Losas – Puente Largo – Jerte.

Horário aproximado: 10.5 horas.Distância: 30.00km.Desnível: 5 800 m. / 6 1500 m.Percurso: Linear

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O Pico de La Covacha é o cume mais alto do sector ocidental da Serra de Gredos, está localizado na cabeceira do impressionante circo da Laguna del Barco. O percurso proposto, é executado na sua totalidade pela linha de demarcação entre as províncias de Ávila e Cáceres, coincidindo na sua primeira parte com o descrito anteriormente para a Travessia Alta Extremadura. Ao chegar a Las Azagayas, deve dirigir-se para Leste pela crista estreita que constitui a principal divisão, procurando em alternativa a melhor passagem por ambas as vertentes, até culminar no pico da Covacha (2399 m.).

Tornavacas

Puerto Tornavacas - La Covacha - Puerto Tornavacas

Ficha Técnica:

Itinerário: Puerto de Tornavacas (1275 m.) - Collado Herido (1486 m.) - Collado del Carbiel (1962 m.) – Mojón Alto (2164 m.) - Castilfrío (2324 m.) – Las Azagayas – La Azagaya (2367 m.) - La Covacha (2395 m.) – Regresso.

Horário aproximado: 8.5 horas.Distância: 24.00km.Desnível: 5 1300 m. / 6 1300 m.Percurso: Linear ida-volta

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Centro BTT

6 roteiros desenhados para a prática do BTT com cerca de 160 km de caminhos sinalizados, com diferentes graus de dificuldade, que permitem conhecer o Vale do Jerte em profundidade, aproximando-nos de vários recantos da região.

Rote

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BTT

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Informação prática

Interpretação da sinalização

Centro BTT Valle do Jerte

O Centro BTT Vale do Jerte consiste de 6 roteiros desenhados para uso com Bicicletas de Montanha ou Bicicleta Todo Terreno (BTT). São 157 Km de caminhos sinalizados, de diferentes níveis de dificuldade, que permitem conhecer o Vale do Jerte em profundidade, aproximando-nos de vários recantos da região, permitindo até mesmo usar os caminhos do Centro BTT para nos deslocarmos entre as diferentes povoações do Vale do Jerte.

O Centro BTT homologado pela International Mountain Bicycling Association, portanto, cumpre os mínimos em termos de balizamento e sinalização dos percursos.

Recomendações:1- Antes de sair verifique o estado da sua bicicleta e informe-se sobre o tempo e o roteiro. 2- Adapte o percurso às suas capacidades físicas, não subestime a montanha. 3- Não se esqueça de levar água, acessórios de reparação e telefone.4- Use sempre o capacete, não sabe onde pode cair.5- Respeite as cercas e feche-as ao passar.6- Respeite a prioridade dos peões e as regras gerais de circulação.7- Respeite a sinalização dos roteiros e o seu sentido de circulação.8- Respeite o meio ambiente, a população local e os animais.9- Desfrute da natureza, sem barulho e sem pressa.10- Se observar alguma falha, informe pelo tel.: 0034 927 471 100.11- O Centro BTT Vale do Jerte não será responsável pelo uso inadequado dos circuitos, nem pelas imprudências cometidas pelos utilizadores.

PLACA DE DIRECÇÃO. Indica a direcção a seguir e o número do roteiro ou roteiros, a cor indicativa do nível de dificuldade de cada um deles. Estes sinais podem ser encontrados em postes verticais, paredes ou mobiliário urbano.

FÁCIL MÉDIO DIFÍCIL MUITO DIFÍCIL

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79

O roteiro percorre o Vale servindo como eixo de ligação entre as outras rotas de Centro BTT.

Iniciaremos o roteiro junto à Fonte Santa Ana na parte alta de Tornavacas. Partilhando o traçado com o GR 10, continuaremos até Cabezuela del Valle, passando pela localidade de Jerte e pela entrada da RN Garganta de los Infiernos. Em Cabezuela, abandonaremos o GR 10 e continuaremos pelo GR 110, chegando assim a Navaconcejo. Iremos avançar paralelos ao rio e por áreas de Vega, atravessando a estrada de Rebollar, onde, agora, pelo Cordel, e paralelos à N-110, vamos continuar a nossa descida. Iremos contornar Balneario e após um declive, encontramos uma via que irá continuar até um desvio por um caminho à nossa esquerda, que nos irá levar até à ponte de El Torno, fim do nosso percurso ao longo do Rio Jerte.

CircularMédia 34 km.3 h. 30 minutos375 m. 18% 25%

2.00 km. 6%7.50 km. 22%22.50 km. 66%100%

Percurso:Dificuldade:

Distância percorrida: Tempo Estimado: Desnível positivo:

Inclinação máxima: Inclinação máxima:

Terreno Estrada:

Estrada de Terra: Estrada Cimentada:

Ciclabilidade:

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1

TornavacasJerte

Cabezuela del ValleNavaconcejo

Cordel del Valle

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Ruta 1 BTT

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Rot

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2

Encontramo-nos num dos mais belos roteiros do Centro BTT. Longas subidas e vistas de cortar a respiração, temperadas com um trecho técnico de descida na sua parte final.

Partilhamos o início com o Roteiro 1, separamo-nos do mesmo para iniciar a subida por umas rampas cimentadas. Após atravessar a garganta San Martín iremos continuar a subir por vias até à entrada da Reserva Natural Garganta de los Infiernos. Temos pela frente uma via de terra de cerca de 10 km. de subida contínua por paisagens espectaculares, até ao cimo da colina, de onde iremos começar uma descida vertiginosa e técnica entre castanheiros, até ao outeiro das Losas, prosseguimos até Tornavacas, seguindo o PR-CC 1 e coincidindo um pouco com o roteiro 1 em contramão, até ao ponto de partida do presente roteiro.

Pinheiros de Tornavacas

Ruta 2 BTT

26.50m 600

700

800

900

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1100

1200

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Reserva Natural Garg. de los Infiernos

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CircularDifícil 26.50 km.3 h. 30 minutos970 m. (subida)20% 25%

18.00 km. 68%3.50 km. 13%5.00 km. 19%100%

Percurso:Dificuldade:

Distância percorrida: Tempo Estimado:

Desnível: Inclinação máxima: Inclinação máxima:

TerrenoEstrada de Terra:

Estrada Cimentada:Caminho:

Ciclabilidade:

Tornavacas

56

Page 81: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

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CircularMédia 13,70 km.1 h. 30 m.500 m. 30% 528% 6

5,00 km. 36%6,70 km. 49%2,00 km. 15%100%

Percurso:Dificuldade:

Distância percorrida: Tempo Estimado:

Desnível: Inclinação máxima: Inclinação máxima:

TerrenoEstrada de Terra:

Estrada Cimentada:Caminho:

Ciclabilidade:

Rot

eiro

3

Jerte

Monte Reboldo

Ruta 3 BTT

m 500

600

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0 km 2 4 6 8 10 12 13.77

13.70

Reserva Natural Garg. de los Infiernos

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O roteiro parte do Parque El Nogalón, em Jerte, perto da piscina natural homónima. Atravessando o Rio Jerte, pelo caminho de Las Vegas (R-1) chegaremos ao Centro de Interpretação da Reserva Natural Garganta de los Infiernos. Daqui subimos pela via até ao outeiro das Losas, com a opção a meio da subida, de nos desviarmos cerca de 2 km. pelo R-4 para visitar Los Pilones, um dos lugares mais famosos de todo o Vale. Voltando à via e chegados ao outeiro, tomamos o caminho à esquerda, iniciando uma descida técnica pelo PR-CC 1 (R-2), um belo caminho entre castanheiros. No km. 10 saímos do R-2 à direita e continuamos a descer por uma via florestal para chegar ao cordel do Vale (R-1) e voltar a Jerte.

Page 82: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

82

Rot

eiro

4

Cabezuela del Valle

Umbria de Cabezuela

13.40

Ruta 4 BTT

m 400

500

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0 km 2 4 6 8 10 12

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Reserva Natural Garg. de los Infiernos

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Em Cabezuela del Valle, junto à ponte sobre o Rio, vamos começar o percurso atravessando a localidade para sair pela rua San Felipe, deixando a ermida de Santiago à esquerda, seguindo por via florestal em direcção à Reserva Natural da Garganta de los Infiernos ao longo do roteiro da umbria. Depois de algumas duras subidas chegamos ao acesso à reserva, dando início a uma descida entre carvalhos, até um local conhecido como los Pilones. Lá teremos de carregar a bicicleta durante um trecho, mas a beleza da paisagem vale bem a pena. Atravessaremos a ponte e iremos em direcção ao Centro de Interpretação. A partir daqui, coincidindo com o R-1, voltaremos ao ponto de partida.

Este roteiro tem um trecho de variante no seu km. 2.5, deixando uma rota de cerca de 5.5 km. Ideal para fazer com a família.

CircularDifícil 13.40 km.1 h. 30 minutos450 m. (subida)23% 526% 6

1,00 km. 7%4,40 km. 33%7,00 km. 53%1,00 km 7%90%

Percurso:Dificuldade:

Distância percorrida: Tempo Estimado:

Desnível: Inclinação máxima: Inclinação máxima:

TerrenoRoteiro

Estrada de Terra: Estrada Cimentada:

Caminho: Ciclabilidade:

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Page 83: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

83

Rot

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5

Umbría de Cabezuela

Montes TraslasierraO roteiro começa em Navaconcejo, ao lado do parque infantil que existe nas margens do Rio Jerte, próximo à área de bares. A partir daqui, voltamos à povoação pelo passeio do Rio, atravessaremos a ponte e continuaremos rio acima até à ponte de Las Monjas. Começaremos uma longa subida de cerca de 15 km., no início por estrada asfaltada e, em seguida, por estrada de terra batida. Uma vez no topo, vamos iniciar a descida passando pela área conhecida como las Vaquerizas, até chegar a El Torno, de onde seguiremos por uma via cimentada de forte inclinação que desce pelo pasto bovino. Continuando por uma via em direcção ao Nordeste chegamos à estrada de Rebollar. A partir daqui, sempre em direcção ao Nordeste, iremos rodar por estradas confortáveis até Navaconcejo, partilhando em alguns trechos o R-1 em sentido contrário.

CircularMuito difícil45,10 km.4 h. 301570 m. 34% 528% 6

1,00 km. 2%16,00 km. 36%27,10 km. 60%1,00 km 2%98%

Percurso:Dificuldade:

Distância percorrida: Tempo Estimado:

Desnível: Inclinação máxima: Inclinação máxima:

TerrenoRoteiro

Estrada de Terra: Estrada Cimentada:

Caminho: Ciclabilidade:

Ruta 5 BTT

m 300

500

700

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1100

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0 km 8 16 24 32 40 45.24

45.10

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Navaco

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Page 84: Guia de Recursos de  Turismo Activo (Portugues)

84

Rot

eiro

6

Casas del CastañarPiornal

ValdastillasCabrero

Serra de Tormantos

Ruta 6 BTT

m 400

500

600

700

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900

1000

1100

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0 km 4 8 12 16 20 24

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De Casas del Castañar subiremos para puerto del Rabanillo pela estrada velha. Uma vez no topo, desceremos 1 km. pela estrada para tomar uma via de subida que nos vai levar até Piornal. Agora, a recompensa pelo nosso esforço, uma descida de mais de 500 metros de desnível que desce até Valdastillas pelo Caminho Real, passando pela Puente de los Molinos ao pé da Cascata del Calderón. Continuaremos a descer pela estrada da IRYDA, que seguiremos à esquerda por 2 km., atravessando a Garganta Bonal no ponto conhecido como Cascata El Caozo. No cruzamento de estradas, faremos um desvio à direita por um caminho até Valdastillas, passando pela sua piscina natural. Atravessaremos a localidade e sairemos por uma via cimentada que entre campos de cerejeiras nos leva até Cabrero e Casas del Castañar.

CircularDiffícil 24,00 km.3 h. 30850 m. (subida)22% 527% 6

4,50 km. 19%7,50 km. 32%7,50 km. 32%4,50 km 19%99%

Percurso:Dificuldade:

Distância percorrida: Tempo Estimado:

Desnível: Inclinação máxima: Inclinação máxima:

TerrenoRoteiro

Estrada de Terra: Estrada Cimentada:

Caminho: Ciclabilidade:

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Editor: Sociedade para a Promoção e Desenvolvimento do Vale do Jerte - Maio 2015.Design e Produção gráfica: Entorno Rural Comunicación S.L.U.

Textos: Soprodevaje / Domingo Fernández Jaraíz / Antonio Aparicio.

Cartografia: Domingo Fernández Jaraíz.

Fotografias: Soprodevaje / Ángel Vicente Simón / Domingo Fernández Jaraíz / Chelo S. Bardón / Antonio Aparicio.

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POSTO MUNICIPAL DE TURISMO Paraje de Peñas Albas s/n10610 Cabezuela del Valle. CáceresTel.: 927 47 25 58turismo@mancomunidadvalledeljerte.comwww.turismovalledeljerte.com

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TUJERTE (Associação de turismo do Vale do Jerte)www. vallecereza.comhttp://vcereza.blogspot.com.es/.