Hoyos, Luis E., El escepticismo y la filosofía trascendental. Cap. II

8/2/2019 Hoyos, Luis E., El escepticismo y la filosofa trascendental. Cap. II

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IIVIVIR AL AIRE LIBRE:E L E S C E P T I C I S M O D E G O T T L O B E R N S TSC HU L Z E (AE NE SIDE M US) Y LA FIL OSO FAT R A S C E N D E N T A L

H a l e i d o e l A e n e s i d e m u s ?A m i m e h a c o n f u n d i d o p o r u n b u e n t i e m p o .p a r a m d e r r u m b a R e i n h o l d .m e h i z o a K a n t s o s p e c h o s oy l e d io vue l t a a mi s i s t ema n t egr oNo se puede vivi r a l a i re l ibre !E s t o n o h a a y u d a d o e n n a d a ,s e d e b e v o l v e r a c o n s t r u i r d e n u e v o .

J . G . F i c h t e .C a r t a a H . S t e p h a n i(Die. de 1793)G e s a m t a u s g a b e I I I , 2 . p . 2 8

. y l o s e s c p t i c o s . u n a e s p e c i e d e n m a d a s q u e a b o r r e c e n t o d oc u l t i v o d u r a d e r o d e l s u e l o , d i v i d a n d e c u a n d o e nc u a n d o l a u n i d a d c i u d a d a n a .

I . KantKrV. p. IX


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l . S I G N I F I C A D O D E L E S C E P T I C I S M O F I L O S F I C O D E S C H U L Z E 1 . S c h u l z e e n l a h i s t o r i a d e l a filosofa a l e m a n aA pa r t e de l no m br e de l e sep t i co g r iego En es id em o, de l qu e ses i rv i Got t lob Ernst Schulze (1761 -1833) de modo p rovocador pa rat i tu la r su demoledor a taque cont ra la Elementarphi losophie de K,L. Reinhold y para vindicar, a l mismo t iempo, e l esceptic ismo deHume contra las pre tensiones de la f i losof a c r t ica kant iana , espoco lo que ha quedado de e s t e au to r en l a memor ia de los h i s to riadores de la filosofa occ ide nta l. Tal vez se p u e d a exp licar e steo lv ido por e l hecho de que l a s inocu l t ab le s marcas empi r i s t a yescpt ica de la f i losof a de Schulze . aadidas a su constante ape la c in a f r ea l i smo de l sano sen t ido comn , apa rec ie ron y s iguenapa rec ie nd o co m o poca cos a f rente a las pro du cc io ne s f ilosf icasde una poca en la que f lorec i desa tado con tan to empuje e l pensamien to e specu la t ivo . Como s i hub ie ra s ido consc ien te de l ca rc ter inoportuno de su f i losofa , o contrario a ki corriente de su poc a , S c h u l z e p u b l i c a el A e n e s i d e m u s d e m o d o a n n i m o y s i nindicac in de l lugar de impresin . 1 Muy pron to , s in embargo , e l

Aenes idemus oder ber d ie Fundamente der von dem Herm Professor Reinhold inJena gel iefer ten Elementar-Phosophie (1792) (Berl n, 191 1} [Enes idemo. o sobrelos fu nd am en to s de l a f los oj ia e lementa l , expu es ta por e l s r . prof. Reinhold en Jen a .En adelante : Aenes idemus) . Cuando me ref ie ro no a l a obra de Schulze o a lmismo , sino al no m br e del filsofo esep tico anti gu o, lo ha r en esjDaol (Enesidemo ),

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l ibro se conver t i r a en uno de los tex tos ms le dos y d iscut idos enlas univers idades a lemanas a f ina les de l s ig lo XVIII .An a s , l a Impor tanc ia h i s t r i co - f i lo s f i ca de Schu lze se has l ido ve r exc lus ivamen te de modo ind i rec to y reac t ivo con re s pec to a la evoluc in de la f i losof a especula t iva a lemana . Da av e c e s l a i m p r e s i n c o m o s i l a v o z d e S c h u l z e , c o n s i d e r a d o p o rm u c h o s d e s u s c o n t e m p o r n e o s c o m o u n o d e l o s m s a g u d o sc o n t r a d i c t o r e s d e K a n t , 2 y e l esp r i tu o m en ta l id ad f ilosfica qu ese e x p r e sa e n e sa v o z , h u b i e r a n s i d o a c a l l a d o s y c o m o a r r o l l a dos por la poderosa explosin de la f i losof a de l idea l i smo a le m n . E l c a so m s n o t a b l e d e e s t e n f a s i s e n l a i m p o r t a n c i a s l oind i rec ta o reac t iva de Schu lze e s , t a l vez , e l que a soc ia su nombre con e l de F ich te . En e fec to , pa ra lo s e s tud iosos de l pensa miento de Fichte y de l desarro l lo in ic ia l de la f i losof a de l idea l i s m o a l e m n , S c h u l z e e s a n t e t o d o i m p o r t a n t e p o r h a b e r s i d o u n od e l o s f a c t o r e s d e c i s i v o s q u e p r o v o c a n l a p r i m e r a c o n s t r u c c i ns i s t e m t i c a d e l a f i l o so f a e sp e c u l a t i v a a l e m a n a d e sp u s d e K a n ty e n i n m e d i a t a c o n e x i n c o n el p r o y e c t o f u n d a m e n t a d o r d eRe inho ld . Me re f i e ro a l a Wissenscha f t s l eh re de 1794 . Nc leosm u y i m p o r t a n t e s d e e s t a c o n s t r u c c i n s e h a l l a n , c o m o e s s a b i d o , e n l a f a m o s a R e z e n s i o n d e s A e n e s i d e m u s ( e n a d e l a n t e ,R e z e n s i o n ) .3T a m b i n h a b l a a f a v o r d e e s t a v a l o r a c i n d e l p e n s a m i e n t od e S c h u l z e e l e l e c t o r e a c t i v o q u e p r o d u c e e n l a r a d i c a l i z a c i n

La impre s in que ca us a e l Aen es idem us en e l j oven F ich t e hab la a avor de e saop in in . Sche ll i ng p i ens a qu e Aenes id em us e s "t al vez m s p ro fundo que l a mayora de los otros" contradictores de la f i losofa kantiana (Schell ing. 1985. p. 13),Schopenhaue r . po r su pa r t e , cons ide ra a Schu lze como " e l ms agudo" oponen tede Kant (Schopenhauer , 1986, T. I , p . 591) . En un sent ido s imi lar se pronunciarLiebmann (1865. pp . 40 ss . ) Sobre la prol f ica recepcin del Aenes idemus contam os con un exhaus t ivo e s tu d io r ea li zado por A . Pup i (1967-1969) , qu i en r ecue rdaen ot ro lugar que la pr imera obra de Schulze fue rec ib ida en Alemania comodestinada "a hacer poca en la historia de la filosofa" (I>upi. 1966, p. 537). Cf.,tam bin , Verra . 195 2: Beiser . 199 3. p . 26 7; Fra nk . 1 997. pp . 26 0-2 85 , En s upresentacin de la bibl iografa sobre la KrV. Vaihinger se refiere a la Krt ik dertheoret ischen Philosophie [1 y 11 1801) [Cii k:a d e la j i losojla te rica En ad ela nte :KthPh 1 y t), en los s iguie ntes t rm inos : "mu y dig na de se r le da , g uiad a porco rrec tos prin cipios exe gticos." (Vaihinger. 1892, T. I. p. 20). El m ism o Kantr econoce l a impor t anc i a de l e scep t i c i smo de Schu lze , No sabemos s i l ev e lAen es idem us . pe ro de un com en ta r io que le hac e a S igm und Beck de e s t a ob ra s epuede infer i r n t idamente que Kant supo ubicar uno de los focos de l a taque esept ico a la f i losofa cri t ica; a saber: el problema que gira en lomo al concepto de"obje to de las repres ent ac io nes ." Cf. Kant . AAXI.. p . 39 5: v ase m s a de lan te 5 .donde me ocupo de e s t e comen ta r io . Re fe renc i a s de Kan t a Aenes idemus en e lOpus Pos tumum pueden ve r se en Ad ickes . 1920 . pp . 616-628 ,E n ; J , G . F i c h t e . G e s a m t a u s g a b e 1. 2 . j ^ p. 4 1 - 6 7 ,

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d e l i d e a l i sm o c r i t i c o l l e v a d a a c a b o p o r S a l o m n M a i m n . 4 a s ic o m o t a m b i n e n e l p r o y e c t o s i s t e m t i c o d e S i g m u n d B e c k d eexp l i ca r l a f i lo so f a c r i t i c a desde un n ico pun to de v i s t a . 5 E s t av i s i n c o n c u e r d a c o n u n c o n c e p t o p r o g r e s i v o y u n i l a t e r a l d e ldesarro l lo de la f i losof a moderna en genera l y de la f i losof a de li d e a l i s m o a l e m n e n p a r t i c u l a r . D e a c u e r d o c o n u n a v i s i nc o m o e s t a s e h a p o d i d o d e c i r :Algo si han puesto en claro conocimiento las investigaciones deAen esidem us. a saber: en el estado en que la doctrina ka ntian a,tanto como sistema escolstico de los kantianos, como en laforma de la Elementarphilosophie de Reinhold, es imposible quese mantenga en pie. O bien ella tiene cjue retroceder, o bienavanzar. El retroceso es imposible, pues l significara la destruccin de la filosofa critica y el restablecimiento del escepticismo. El movimiento progresivo slo puede ir en una direccin, y es evidente en cul. (K. Fischer, 1900. pp. 59 s.)6Re c i e n t e m e n t e s e h a v u e l t o a t r a e r a c o l a c i n e l n o m b r e d eS c h u l z e e n r e l a c i n c o n l a i m p o r t a n c i a q u e j u e g a e l e s c e p t i c i s mo a l in te r ior de la f i losof a de Hegel . 7 Co n e s t e p r o p s i t o s e h a

l l a m a d o l a a t e n c i n s o b r e l a r e s e a , n o p r o p i a m e n t e c o r t s ,q u e H e g e l e s c r i b i e r a e n J e n a s o b r e l a s e g u n d a o b r a m s i m p o r t a n t e d e S c h u l z e ; D i e K r ti k d e r t h e o r e t i s c h e n P h i l o so p h ie .8

E s a r a d i e a l i z a c i n p u e d e s e r e n t e n d i d a c o m o el e s f u e r z o d e M a i m n d e d e s a r r o l l a r u n c o n c e p t o d e l i d e a l i s m o t r a s c e n d e n t a l d e l c u a l s e s i g u e c o m o c o r o l a r io f u n d a m e n t a l l a d e s v i r t u a c n d e l s i g n i fi c a d o q u e t i e n e el p r o b l e m a d e l a" cosa en s " pa ra l a fi lo sof a t r a sc en de n t a l . A su p roy ec to f il os fi co M aim n led i o e l t i t u l o d e " e s c e p t i c i s m o c r t i c o " : p r o y e c t o i n t i m a m e n t e l i g a d o a l as o b r e v a l o r a c i n d e l a p r e g u n t a Q u i d F a c l t r . n o r e s p o n d i d a e n m o d o a l g u n op o r K a n t . s e g n l [C f. V e r s u c h b e r d i e T r a n s z e n d e n t a l p h i l o s o p h e [ E n s a y osobre l a f i l o so fa t r a sce nd en ta l . E n ade l an t e : VT |, pp . 70 s s . ), Me oc up o ende ta l l e de Maimn en e l l t imo e s tud io de e s t e l i b ro .Cf. S. Beck. 1975 (1 795) . Es no rma l en l a i n t e rp re t ac in de l a f i l o so f a a l emana d e l o s a o s 90 de l sig lo XVIII qu e se co ns ide re e l p ro yec to de Beck com oi n t e n t o d e s u p e r a c i n d e l e s c e p t i c i s m o . S o b r e e s t o K . F i s c h e r . 1 9 0 0 . p p . 8 5s s . : E r d m a n n . 1 9 3 ! . p p . 5 3 7 s s . E l p u n t o d e v i s t a d e B e c k h a s i d o r e c i e n t e m e n t e r e i v i n d i c a d o p o r P . B a u m a n n s ( 1 9 9 7 , p p . 7 3 ; 8 0 4 s s. )S o b r e e s t a v i s i n "l in e a l" C f.. E r d m a n n . 1 9 3 1 ; H a r t m a n n . 1 9 2 3 . p e r o p r i n c i p a l m e n t e K r o n e r . 1 9 6 1 . T a m b i n W i e g e r s h a u s e n . 1 9 1 0 . p . 3 .V7ose. F u l d a - H o r s t m a n n ( e ds .) 1 9 9 6 . M s p r e c i s a m e n t e E n g s t l e r . 1 9 9 6 . T a m b i n R t t g c s . 1 9 8 7 . e s p e c i a l m e n t e p p . 1 3 s s . T a m b i n F o r s t e r . 1 9 8 9 .G.W .F . Hege l : " Verh l tn i s des Skep t i z smus zu r Ph i losoph ie . Dar s t e l l ung se ine rve r sch edenen Modi f ika t ionen . und Verg l e chung des neues t en mi t dem a l t en"["Relac in del escept ic i smo con la f i losofa , expos ic in de sus d i ferentes modif i cacio nes y conrpcurrcin del m s mo der no con el antigu o". En a de la nt e: Verhltnis).

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Tambin pueden tomarse como test imonio de la act iva presencia de Schulze en el debate filosfico de su poca dos hechos . El primero de ellos, su escrito tambin apcrifo cont r a l a Iden t i t a t sph i losoph ie de Sche l l ing . 9 El segundo , l ainf luencia que ejerci sobre Schopenhauer y que ha sido mucho menos estudiada que el efecto reactivo que produjo al interior del l lamado idealismo alemn. 10Se sabe, c ier tamente , que el joven A r thur Sch ope nha uervisit du ra nt e dos sem estre s las clases de Schulze en Gott ingenen el perodo en que fue estudiante en esta ciudad (de 1809 a1811) y que el contacto personal con el autor de Aenesidemustuvo algo que ver con su decisin de estudiar filosofa.11 M axWundt ha considerado a Schulze como el eslabn perdido delvoluntar i smo a lemn ent re Chr is t ian August Crusius (1712-1775) y Schopenhauer , a t ravs de Franz Volkmar Reinhard

9 G. E. Schulze : Aphor ismen ber d a s Absolue . Von e inem fi l rd ieses Mal wigena nnten,abe r n ichts wen iger a i s u nb ek an nte n Verfasser [Afoi ismos sobr e lo absoluto . Por unautor annim o es ta vez , pero todo m eno s que desconocido) (Schulze , 1803) . Es te esun escr i to i rnico de Schulze . compues to en e l es t i lo de Schel l ing y que pre tendel levar a l absurdo e l modo de argumentac in de la f i losof a de la ident idad. Lono tabl e es qu e es te escr i to fue tenid o por a lgu no s (ent re el los Reinhold) por or iun do de la p l um a de a lg n seguid or de Schel l ing y or ig in u n a polmica " inm ane nte"en t o m o a la fi losofa de es t e l t imo . [Cf M eis t, 199 3, p p . 194 ss . ) .10 Un a excepcin la cons t i tuye , seg n mi conocim iento , e l es tud io com para t ivo de E.Fischer (1901) . Cf . tambin la aproximacin temt ica de G. Baum, de cara a lacont rovers ia contempornea sobre la d is t inc in ' fundamentac in ' (Begrndwig) -'explicacin' [Erkrung] (Baum. 1979, esp. pp. 361 ss.). Referencias al influjo deSchu lze en e l pensamien to de Schopenhaue r t ambin pueden ve r se en Schrde r1911 , e s p . p p . 1 1 s . : 3 4 s s . : 5 6 s s . . e n \ V u n d t , 1 9 4 5 , p p . 2 9 6 y e n B o u ll ar t, 1 9 7 8 . p .270 . El l ibro de Boul lar t la n ica m onograf a exclus iv ame nte d edicada a l de sar rol lo f i losfico de Schulze, est, desgraciadamente, escri to en f lamenco. De la pgina 259 a la 270 e l autor of rece , no obs tante , un resumen en a lemn de su tes i sinterpretat iva. La bibliografa ofrecida por Boullart . puede ser considerada an hoyen da como la ms comple ta sobre Schulze . Cf Boul lar t . ib id , pp . 240-256,11 En un a ca r t a a J . E . E r dm an n de l 9 de ab r il de 18 51 , Sc ho pe nh au e r hace u nresumen autobiogrf ico a pe t ic in del conocido his tor iador de la f i losof a moderna . Al l informa Schopenhauer "que ent r en 1809 a la Univers idad de Got t ingen,en don de a s i s t a c l a se s de c i enc i a s na tu ra l e s e h i s to r ia , ha s t a que en e l s egund osemest re fu i desper tado a la f i losof a grac ias a las lecc iones de G. E. Schulze .Aenes idemus. Es te l t imo me dio e l sabio consejo de apl icar mi dedicacin persona l exc lus ivam en te a P l a tn y a Kan t y en no oc upa rm e de n ing n o t ro , n i s iqu i e r a Ar i s t t e l e s o Sp inoza . has t a t an to no tuv i e ra dominados a aque l los . Me sen t mu y b i en s igu i endo e se conse jo . " (Schope nha ue r . 193 3T, I I., p . 55) . En u na ca r t aque d i r i ge Schu lze a Schopenhaue r (20 de ene ro de 1814) con ocas in de habe rrec ib ido de es te l t imo un e jemplar de su d iser tac in doctora l sobre "e l pr inc ip iode razn suficiente" , el autor de Aenesidemus elogia el talento f i losfico de suant iguo a lumno y le l lama la a tencin sobre e l parentesco ent re la "di ferenciain terna ent re las razones idea les y las rea les" , por la que l abog en la KthPh D

n o


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( 1 7 5 3 - 1 8 1 2 ) , d e q u i e n e l " n u e v o E n e s i d e m o " f u e d i s c p u l o e nW i t t e n b e r g a p r i n c i p i o s d e l o s a o s 8 0 . E n 1 7 8 6 S c h u l z e e sn o m b r a d o p r o f e s o r a d j u n t o e n e s t a U n i v e r s i d a d y e n 1 7 8 8 o c u p a u n a c t e d r a e n H e l m s t a d t . 1 2A p a r t e d e e s t o s d o s h e c h o s , a l g u n o s i n t r p r e t e s e h i s t o r i a d o r e s d e l a f i l o s o f a m o d e r n a t a m b i n h a n e s t i m a d o e l a t a q u ede Schulze a l a t eor a de l a facu l tad de l a represen tac in (Vors te -l l ungs ve rm ge n ) de R e inho ld c om o una a n t i c i pa c in de l a c r t i c a d e H e r b a r t a l p s i c o l o g i s m o , p r e s e n t e e n l a e p i s t e m o l o g aque a pe l a a un l e ngua j e de l a s f a c u l t a de s pa ra e xp l i c a r l a pos i b i l i d a d d e l c o n o c i m i e n t o . 1 3 P e r o , a u n q u e p u e d e e x t r a e r s e u n ac o n s e c u e n c i a s e m e j a n t e d e l a c r t i c a d e S c h u l z e , t a m b i n e sc o r r e c to a f i rm a r que e n s u c on t r i buc in f i l o s f i c a y c r t i c a s em a n i f i e s t a u n a c l a r a t e n d e n c i a d e c o r t e e m p i r i s t a s e g n l a c u a ln o h a y , n i p u e d e h a b e r , q u i z s , u n m b i t o m e t a - t e r i c o p r i v i l e g i a do pa ra l a t e o r a de l c onoc im ie n to , s i no que e s t a t i e ne quer e s u l t a r d e u n a i n v e s t i g a c i n s o b r e l a s c o n d i c i o n e s d e l c o n o c i m i e n t o e m p r i c o , e n e l m i s m o m b i t o e n e l q u e e s t e c o n o c i m i e n t o t i e n e l u g a r . D e a h q u e t a m b i n s e h a y a n a s o c i a d o l a side a s de Sc hu l z e c on e l pos i t i v i s m o m ode rno y c on l a s e xp l i c a c i o n e s a n t r o p o l g i c a s y p s i c o l g i c a s d e l c o n o c i m i e n t o h u m a n ode f ines de l s ig lo XVIII y pr inc ipios de l XIX. 14 E n e s t e o r d e n d ei d e a s , s e ha de r e c onoc e r que s i s e pue de e x t r a e r de l e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e u n a c r t i c a a l a e p i s t e m o l o g a p s i c o l o g i s t aque a pe l a a un l e ngua j e de l a s f a c u l t a de s , no e s po rque l pon ga e n c ue s t i n l a e xp l i c a c in e m p r i c a de l a s c ond i c ione s de lc o n o c i m i e n t o s i n o p o r q u e , c o n s i d e r a n d o e s t a e x p l i c a c i n c o m ol a n i c a p l a u s i b l e , a d v i e r t e q u e e l l a s e e n f r e n t a i r r e m e d i a b l e -

( e sp e c ia l in e n te e n el e x a me n d e la c a u sa l id a d e n re l a c i n c o n lo s ju ic io s h ip o t -t icos , p . 46 4 ss ; 48 4 s . Cf . in fra ., 5 C) con un a de las d is t in c ion es es ta b lec idasa l l p o r S c h o p e n h a u e r : l a d i s t in c i n e n t re "p r in c ip io d e ra z n d e l d e v e n i r "[causa l idad} y "pr inc ip io de raz n lgico" ( re lac in fun dam en to- con sec uen c ia ) .[Cf. Sc ho pe nh au er , 1933 T. I ., pp . 161 -162) . Sob re es ta d i fe renc iac in tam bi nhaba insist ido Jacobi [Cf. Werke IV. 2 . pp. 145 ss. ; II , p . 193).1 2 C f W u n d t . 1 9 4 5 . p p . 3 3 7 s : t a m b i n p . 2 9 6 : a s i m i s m o W u n d l , 1 9 2 4 , p p ,5 1 7 s s . E l c r c u l o d e d i s c p u l o s d e R e i n h a r d e s t a b a b a s t a n t e f a m i l i a ri z a d oc o n l a d o c t r i n a d e C r u s i u s . L a m a r c a d e l a i n f l u e n c i a d e R e i n h a r d e n S c h u l z ee s . s e g n W u n d t . e v i d e n t e e n l a p r i m e r a o b r a d e e s t e l t i m o , e l G r u n d r i f i d e rp h o s o p h i s c h e n W l s s e n s c h a f t e n [ C o m p e n d i o d e l a s c i e n c i a s f i lo s f ic a s ] (2T o m o s . H e l m s t e d t 1 7 8 8 - 1 7 9 0 : Cf. W u n d t , 1 9 2 4 . p p , 5 1 7 : 5 4 0 ) .1 3 Cf. W i e g e r s h a u s e n . 1 9 1 0 . p p . 2 4 ; 8 9 . Cf. t a m b i n W i n d e l b a n d . 1 9 2 2 . p p ,2 0 4 s s .1 4 C f B o u l l a r t , 1 9 7 8 , p p . 2 5 9 - 2 7 0 . B o u l l a r t s u b r a y a l a c o n e x i n de S c h u l z e c o ne l e p i s t e m o l o g a p s i c o l o g i s t a y c o l o r e a d a c o n a l g o d e k a n t i a n i s m o d e J a c o bF r ie d r i c h F r i e s .

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m e nte a l o s l m i t e s de t oda e xp l i c a c in r a c iona l s ob re l a s c on d i c i o n e s d e l c o n o c i m i e n t o . C o m o e s t a e x p l i c a c i n r a c i o n a l e se xp l i c a c in de l o r i ge n de l c onoc im ie n to , e n tonc e s l o s l im i t e s del a e xp l i c a c in r a c iona l s e r e ve l a r n a l m i s m o t i e m po c om o l m i te s de l a exp l icac in causa l . 1 5La pr es en ci a de Sch ulz e en e l de ba te fi losfico d e su p oc a y laa t e n c i n q u e p r e s t a r o n s u s c o n t e m p o r n e o s a s u s e s c r i t o s , i n duc e n a pe ns a r que s u pun to de v i s t a e s e p t i c o de s e m pe e lm i s m o pa pe l p rovoc a do r que s e ha v i s t o de s e m pe a r a l e s c e p t i c ismo f i losf ico en diversos momentos c laves de la h is tor ia de laf i losof a . De hecho, muy def ini t ivas cons t rucciones ter icas de li de a l i s m o a l e m n , de s de l a E l e m e n ta rph i l o s oph i e de R e inho ldhas ta , por lo menos , l a Fenomenolog a de l e sp r i tu de Hege l , pue de n s e r v i s t a s c om o p roye c to s que t i e ne n c om o m o t iva c in unae xp l i c a c in de l o s funda m e n tos y na tu ra l e z a de l c onoc im ie n to noe xpue s t a a l a s a po r t a s a l a s que e s t a ba e xpue s t a l a e p i s t e m o log akan t iana . Ese ca rc te r apor t i co de l a f i losof a kan t iana de l conoc imien to es , a su vez , e l que l a pone i r remediab lemente en l a mi rade l a t a que e s e p t i c o . C om o s e ve r m s a de l a n t e , e l e xa m e n c r i t i co schu lz iano de l a f i losof a t ra scendenta l y de su in ten to defunda m e n ta c in p r im e ra po r pa r t e de R e inho ld c ons i s t e , b s i c a m e n te , e n una a gud i z a c in de a lguna s de l a s a po r a s m s im por tan tes de l a f i losof a kan t iana y , e spec ia lmente , de aque l la quet iene que ve r con e l concep to de ' cosa en s i ' y l a ambigedad entomo a l concep to de un ' ob je to ' .1 6 As l a s cosas , l a agudizac in delas aporas de la f i losof a cr t ica por par te de Schulze podra sert o m a d a c o m o l a f u n c i n p r o v o c a d o r a q u e d e s e m p e a s u e s c e p t i c ismo en la d iscus in f i losf ica de su poca . Pero es ta va lorac invale , p o r s u p u e s t o , t a m b i n p a r a J a c o b i y M a i m n , a l m e n o s e nlo que a la aporia de la cosa en s se refiere.D e s d e q u e D e s c a r t e s j u g a p a r e n t e m e n t e e n s e r i o el j u e g ode l e s c e p t i c i s m o e n l a p r im e ra m e d i t a c in y K a n t s e r e f i r i aH u m e c o m o q u i e n l o s a c d e s u s u e o d o g m t i c o , 1 7 se le has l ido a t r ibu i r a l e scep t ic i smo f i losf ico moderno un pape l desa f ia d or y u n a f u n ci n d e s p e r t a d o r a , a c t iv a d o r a d e l a a r g u m e n t

i s M s a d e l a n t e m e o c u p o c o n m a y o r d e t e n i m i e n t o d e e s t a "c o n f u s i n " , o m e jo r , d e e s t e " in t r in c a m ie n t o " , e n t r e el l e n g u a je d e l a s c a u s a s y e l l e n g u a je d ela s c o n d ic io n e s e n l a c r t i c a sc h u lz a n a d e l c o n o c imie n to . Es te e s . a mi mo d od e v e r . u n o d e l o s p r i n c i p a l e s " m o m e n t o s " d e l e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e : e l"mo me n to " e n e l q u e e sc e p t i c i smo e p i s t e mo l g ic o y n a tu ra l i smo (o " re a l i smon a t u r a l " ) a p a r e c e n c o m o d o s c a r a s d e la m i s m a m o n e d a . V a s e 4 .16 Cf . infr a 517 Cf P ro le gm ena AA IV. p . 26 0 ,

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c lon f i losf ica . Algo parec ido podr a dec i rse de Schulze de cara al a p r e se n c i a d e su s p r o v o c a c i o n e s e n e l m o m e n t o e n e l q u e su r g e n l a s p r i n c i p a l e s c o n s t r u c c i o n e s e s p e c u l a t i v a s d e l i d e a l i s m oa lemn . E l p re sen te e s tud io se a l e j a , s in embargo , de e sa v i s inen c ie r to sent ido "edi f icante" de la func in de l escept ic ismo eng e n e r a l y d e l d e S c h u l z e e n p a r t i c u l a r . M i p r o p s i t o c o n s i s t e ,m s b i e n , e n h a c e r e l a n l i s i s d e l o s p r i n c i p a l e s a p o r t e s d e le sc e p t i c i sm o d e S c h u l z e c o n m i r a s a d e s t a c a r e l r e su l t a d o c e n t r a l a l q u e e s t e c o n d u c e ; a s a b e r : a la c o n s t a t a c i n d e l o s l i m i t e s( insa lvab le s ) de l a a rgumentac in f i lo s f i ca en re l ac in con l af u n d a m e n t a c i n d e l c o n o c i m i e n t o y l a o b j e t i v i d a d . En u n a p a l a b ra : a l a impos ib i l idad de l a t eo r a de l conoc imien to .

P a r t o a q u d e l a b a s e q u e l o s a r g u m e n t o s p r o p u e s t o s p o rS c h u l z e c o n m i r a s a r e f o r z a r e s a c o n s t a t a c i n c o n s t i t u y e n e lnc leo de su f i losof a . Con es ta va lorac in es ev idente que se lee s t d a n d o u n s e sg o c a r a c t e r s t i c o a l a i n t e r p r e t a c i n so b r e l acon t r ibuc in f i lo s f i ca de Schu lze , pues se e s t en fa t i zando cone l l a u n o d e p o r l o m e n o s t r e s d e l o s a sp e c t o s q u e d e b e n s e rc o n s i d e r a d o s e n u n e s t u d i o h i s t r i c o - f i l o s f i c o d e su p e n sa m i e n to . E s o s t r e s a s p e c t o s s o n :1. El h e c h o d e q u e S c h u l z e f o r m a p a r t e i m p o r t a n t e d e u nmovimiento filosfico que tambin floreci a finales del siglo XVIIIen Aleman ia y que tuvo como cen t ro l a Un ive rs idad de Got t ingen .La s m s i m p o r t a n t e s c a b e z a s d e e se m o v i m i e n t o f u e r o n J . G e o r gHe in r i ch Pede r (1740-1821) y Chr i s t i an Garve (1742-1798) , lo sautores de la conocida resea de la pr imera edic in de la KrV,ap ar ec id a en los Gt t inger Geleh r te r An ze igen en 178 2. Si ha ya lgo a s como un "empi r i smo a lemn" , e s t e podr a loca l i za r se ju s t a m e n t e e n t o r n o a e s t e m o v i m i e n t o f i l o s f i c o d e G o t t i n g e n .Schu lze , como e s sab ido , tuvo un con tac to d i rec to y e s t recho cones te g rupo de in te l ec tua le s . Con Fede r tuvo , inc luso , una re l ac inpe rsona l y fami l i a r a l c a sa r se con una h i j a suya . 1 8 T a m b i n s esabe que despus de d i sue l t a l a Un ive rs idad de He lmsted t , de l a

1 8 S o b r e e s t o e x i s t e u n p a s a j e m u y p i n t o r e s c o d e u n a c a r t a q u e F e d e r te e n v i a r aa Re in ho ld e l 23 de j u l i o de 1794 . y e l cua l va l e l a pe na r ep ro du c i r aq u i .Re inho ld s e hab a de t en ido un pa r de d a s en Go t t i ngen en su v i a j e de f in i t i voa Kiel , a do nd e se d i r i g a pa ra o cu pa r la c t e d r a de Te teu s . Se de be t en e r enc u e n t a q u e R e i n h o ld a c a b a b a d e a b a n d o n a r J e n a ( el p u e s t o e n K ie l e r a , alpa rece r , ms l uc ra t i vo ) como uno de lo s f i l so fos ms f amosos de Aleman iae n e s e m o m e n t o . E l p a s a j e d e la c a r i a d e F e d e r re z a : "D e s d e q u e U d . a b a n d o n G o t t i n g e n . y c a s i i n m e d i a t a m e n t e d e s p u s , h a n o c u r r i d o c o s a s m u y c u r iosa s . E l d i a de su p a r t i d a l leg a la m i s m a po sa da S ch u lz e (e l au to r de lA e n e s i d e m u s ) , p r o v e n i e n t e d e H e l m s t e d t . c o n e l p r o p s i t o , q u e l o g r a n t e sde su i da , de conoce r a mi h i j a I s abe l l e y e l eg i r l a como esposa . Duran te l a s

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que Schu lze e ra p ro fe so r , y de se r anexada a l a Un ive rs idad deG o t t i n g e n e n 1 8 1 0 , e l a u t o r d e A e n e s i d e m u s c o n t i n u su l a b o rd o c e n t e e n e s t a l t i m a U n i v e r s i d a d h a s t a su m u e r t e .G . E . S c h u l z e r e p r e se n t a a l g o a s c o m o e l a l a c o m b a t i v a d e l" e m p i r i s m o a l e m n " , u n o d e c u y o s r a s g o s m s c a r a c t e r s t i c o ses l a de fensa de l " rea l i smo emp r i co" d i rec to rec ib ido de l a e s c u e l a e sc o c e sa d e l a f i l o so f a d e l c o m m o n se n se , e sp e c i a l m e n t ed e Th o m a s Re i d y a t r a v s d e F . H . J a c o b i , e n t r e o t r o s . 1 9 Ela c e n t o e m p r i c o r e a l i s t a d i r e c t o t u v o t a n t o p a r a J a c o b i , c o m op a r a S c h u l z e , u n a c l a r a i n t e n c i n a n t i - i d e a l i s t a . C i e r t o e s q u ee l r e a l i sm o d i r e c t o d e l s e n t i d o c o m n e s l a e s t r a t e g i a u t i l i z a d apor Reid para sacar a la f i losof a de l ca l le jn s in sa l ida a l que la

h a b a c o n d u c i d o e l e s c e p t i c i sm o d e H u m e , d e c a r a a l a s d i f i c u l t a d e s i n h e r e n t e s a l r e p r e s e n t a c i o n a l i s m o m o d e r n o , a l " u i a yo f i d e a s " d e l a t r a d i c i n l o c k e a n a y c a r t e s i a n a : e s t o e s , q u ee s t e r e a l i s m o e m p r i c o d e l s e n t i d o c o m n t a m b i n t i e n e u n am o t i v a c i n a n t i - e s c p t l c a . 2 0 P e r o n o m e n o s v e r d a d e r o e s q u ee s t e r e a l i s m o d i r e c t o p u e d e c o e x i s t i r s i n m a y o r e s p r o b l e m a sc o n u n e sc e p t i c i sm o c o m o e l d e f e n d i d o p o r S c h u l z e , y a q u e s eo r i e n t a p r i n c i p a l m e n t e a c u e s t i o n a r e l a l c a n c e y p o s i b i l i d a d e sd e l a t e o r a f u n d a m e n t a l d e l c o n o c i m i e n t o l o q u e l l l a m a b ala " f i lo so f a t e r i ca", y no los re su l t ados de l conoc imien to emp r i c o m i s m o .2 . E l s e g u n d o a s p e c t o a t e n e r e n c u e n t a c u a n d o s e c o n s i d e ra l a f i lo so f a de Schu lze lo cons t i tuye e l hecho de que l , y

v a c a c i o n e s d e P e n t e c o s t s e s t u v o a q u p o r s e g u n d a v e z , y a c o m o n o v i o o f i c i a ly pa ra l a f i e s t a de San Migue l s e r l a boda . Schu lze , a qu i en an t e s yo noc o n o c a p e r s o n a l m e n t e , e s u n h o m b r e d e 3 2 a o s b e l l o y f o g o s o , m u y d i f e r e n t e e n t e m p e r a m e n t o a n o s o t r o s d o s , p e r o , e n l o m s n t i m o d e l c a r c t e r ,u n s e r h u m a n o b a s t a n t e n o b l e . Al m i s m o ti e m p o e s t u v o a q u T i e d e m a n n , d eM a r b u r g , y U d , m i s m o p u e d e s u j D o n e r c o n q u f r e c u e n c i a f u e e x p r e s a d o e ldeseo de que Ud . e s tuv ie ra p re sen te en e sa convenc in de f i l so fos . " (E .Re inho ld . 182 5 . p . 380J .19 S o b r e e s t o , v a s e K u e h n . 1 9 8 7 . Cf. W i e g e r s h a u s e n . 1 9 1 0 . p . 2 5 . W i e g e r s -h a u s e n h a b l a d e u n a p r e f i g u r a c i n e n la K t h P h d e l " r e a l i s m o n a t u r a l " q u eS c h u l z e d e f e n d e r e x p r e s a m e n t e c o n e s e t i t u l o a p a r t i r d e 1 8 1 0 . V a s e , d eS c h u l z e . b e r d i e m e n s c h l i c h e E r k e n n t n i s ( 1832) [Sobre el conoc imien to hu ma no), p. IV: pp. 1-217. E s t e " r e a l i s m o n a t u r a l " i d e n t i f i c a d o e n l a n o c i n d eu n " c o n o c i m i e n t o i n m e d i a t o y d i r e c t o d e lo r e a l e x i s te n t e " . e s d e f e n d i d o p o rS c h u l z e e n c o n e x i n c o n J a c o b i [ C f . W i e g e r s h a u s e n . i b i d . p . 2 7 ) . . S o b r eS c h u l z e . j u n t o a J a c o b i . c o m o i m p u l s o r e s d e u n a t e n d e n c i a " r e a l is t a " e n l af il os of a a l e m a n a p o s t k a n t i a n a . u o s e W u n d t . 1 9 2 4 . p p . 5 1 7 s s : 5 3 3 s s . S o b r e l a i n f l u e n c i a d e R e i d e n J a c o b i . v a s e G . B a u m . 1 9 6 9 . p p . 4 2 s s . : 7 5 s s .C f. inf ra. III 3 .20 Cf T h . Re id . An Inqu i ry i n to t he H um an Mind ( en ade l an t e : Inqu i ry ) . e sp . pp .95 s . : 101 ss . : 201 ss .

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p r i n c i p a l m e n t e s u o b r a A e n e s i d e m u s . s e p u e d e c o n s i d e r a r c o m op i e d r a d e t o q u e d e l a r a d i c a l i z a c i n d e l g i r o i d e a l i s t a k a n t i a n op o r p a r t e d e l i d e a l i sm o a l e m n . Es t o s e p u e d e v e r t a n t o e n u nm o m e n t o d e l a e v o l u c i n d e l p e n s a m i e n t o d e R e i n h o l d , 2 1 c o m oe n el e f ec to q u e p r o d u j o e s t a o b r a e n M a i m n , p e r o t a m b i n , yso b r e t o d o , e n l a Re z e n s i o n d e F i c h t e , l a c u a l p u e d e s e r c o n s i de rada como la pa r t ida de nac imien to de l a f i lo so f a de l idea l i s mo c l s i co a l emn . Es te a spec to de l a f i lo so f a de Schu lze e s .s i n d u d a , u n o d e l o s m s i m p o r t a n t e s a l a h o r a d e v a l o r a rh i s t r i c o - f i l o s f i c a m e n t e su c o n t r i b u c i n . l c o n c u e r d a , en lof u n d a m e n t a l , c o n l a a r r i b a m e n c i o n a d a v i s i n s t a n d a r d q u e s et iene de su f i losofa .3. F i n a l m e n t e , e l p e n s a m i e n t o d e S c h u l z e p u e d e s e r c o n s i d e r a d o d e s d e s u p u n t o d e v i s t a p u r a m e n t e d e s t r u c t i v o o c r t i c o .E s t o e s , c o m o u n a p r o p u e s t a e s c p t i c a q u e c u e s t i o n a r a d i c a l m e n t e l a p o s i b i l i d a d d e u n a f u n d a m e n t a c i n d e l c o n o c i m i e n t o ,o l a v iab i l idad de una exp l i cac in de l a s cond ic iones y p r inc ip iosque hacen pos ib le e l conoc imien to de ob je tos . Es ta c r t i c a de lconocimiento f i losf ico , o de la teor a de l conocimiento , es l levad a a c a b o p o r S c h u l z e h a c i e n d o n f a s i s so b r e l a s a p o r a s c e n t r a l e s I n h e r e n t e s a l a f i l o so f a t r a s c e n d e n t a l y a l i n t e n t o d ef u n d a m e n t a c i n d e e s t a p o r m e d i o d e u n a p r i m a p h i l o s o p h i at r a n s c e n d e n t a l . U n a t a l p r i m a p h i l o s o p h i a t r a s c e n d e n t a l e s t e n c a m a d a , p a r a S c h u l z e , e n la E l e m e n t a r p h i lo so p h i e d e Re i n h o ld ,p e r o t a m b i n e n l a Wi s se n sc h a f t s l e h r e d e F i c h t e . 2 2E n e l p r e s e n t e e s t u d i o s e o p t a , e n t o n c e s , p o r e n f a t i z a r e s t e l t imo a spec to de l a f i lo so f a de Schu lze . Esa opc in o f rece dosv e n t a j a s : p r i m e r a , e n e l a sp e c t o d e s t r u c t i v o d e l a f i l o so f a d eS c h u l z e s e p u e d e h a l l a r c o m p e n d i a d a u n a s e r i e d e a r g u m e n tos a tn muy va l iosos con t ra e l p royec to de una f i lo so f a t r a s -

21 Cf. B ey t ra ge II. pp , 3- 72 : cf. Pupi . 196 6. p . 5 47 .22 En el p r log o a l t om o II de l a Klh Ph Sc hu lze ha ce r e f e ren c i a a u n fu tu rot e r ce r vo lumen que se ocupa r a de l a c r t i ca de l a f i l o so f a de F i ch t e . Es t et r a b a j o s e v io a p l a z a d o d e b i d o a q u e e l a u t o r s u p o d e u n n u e v o p r o y e c t or e f o r m u l a d o r d e la W i s s e n s c h a f t s l e h r e . p o r p a r t e d e F i c h t e [ K tlU 'h II. p p . Vs . J . Con todo , en su " expos i c in de l e scep t i c i smo en l a f i l o so f a t e r i ca"[ K tl iP h I. p p . 5 8 3 - 7 2 8 ) y e n o t r o s p a s a j e s d e e s t a m i s m a o b r a , s e p u e d en o t a r c l a r a m e n t e q u e el a u t o r t ie n e u n c o n o c i m i e n t o d e , p o r lo m e n o s , laW i s s e n s c h a f t s l e h r e d e 1 7 9 4 . A l o l a r g o d e l a K l h P h se p u e d e o b s e r v a r q u eS c h u l z e t i e n e e n m e n t e u n a c r t i c a a F i c h t e q u e s e r i a , d e a l g n m o d o , u n ar e s p u e s t a a s u R e s e a d e l A e n e s i d e m u s . P e r o e s t a c r ti c a d e b e s e r s i t u a d aa l i n t e r io r de l p royec to e scp t i co - f i l o s f i co con t r a l a f i l o so f a t e r i ca , o t eo r a de l conoc imien to , como p royec to de f i l o so f a c i en t f i ca a pa r t i r de p r inc i p i o s a b s o l u t o s .

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cendental y fundamental o. si se prefiere, contra el modo trascendental y fundamentalista de fi losofar. Una escogencia semejante est l igada a una interpretacin de la f i losofa deSchulze que. pese a su s def iciencias y su s m alinterpretacion esde la f i losofa trascendental, no la asume en su mero valorhistrico como eslabn entre Kant y el idealismo alemn o entre Kant y cualquier otra suerte de posible orientacin en fi losof a, s ino que intenta, ms bien, l levar a cabo una presentacin de su contra-argumentacin escpt ica como provista ande cierto valor: esto es, como la expresin de un tipo de filosofar diferente del trascendental. Cierto es, por supuesto, quedesde su punto de vista esept ico razonado, Schulze no estnicamente in teresado en marcar una d i ferencia con respectoal modo trascendental de f i losofar , s ino que adems quieremostrar las razones de la no viabilidad de una fi losofa trascenden ta l .La segunda venta ja de optar por e l anl i s i s del aspectol lamado aqu cr i t ico y destruct ivo del escept icismo f i losf icode Schulze cont ra las pre tensiones del modelo t rascendenta l de argumentacin, consis te en que es ta opcin recoge, dealgn m odo, los as pe cto s me nc iona do s en 1 y 2 , pu es , poruna par te , es la conviccin acerca de las paradojas insa l vab les a l a s que se ve abocado e l r ep resen tac iona l i smo moderno la que l leva a Schulze a adoptar el punto de vista delreal ismo directo del common sense, tal como ya lo haba propuesto Reid , para dar con e l lo una solucin a l problema dela rea l idad externa; una solucin que no sucumbiera anteuna nueva s i tuac in r epresen tac iona l i s t a y , por e l lo , pa ra dj ica. A este resul tado haba l legado el mismo Reid, consciente del carcter insostenible al que haba sido l levado esemismo represen tac iona l i smo moderno por pa r t e de l e scep t i c ismo de Hume.Pero, por otra parte, un examen de la agudizacin de lasparadojas de la filosofa trascendental como la que lleva a caboel escept icismo de Schulze, muestra claramente cmo el ideal ismo trascendental puede ser l levado a una si tuacin tal detensin que puede (no t iene que) ser resuel ta mediante unaelaboracin filosfico-conceptual en la que prima la identidadentre el sujeto cognoscente y el objeto conocido. Esta va parece ser la elegida por el idealismo alemn en sus variantes msrepresen ta t ivas .En lo que sigue ( 2 y 3), se har una presentacin delescepticismo de G. E. Schulze tal como l lo expone en sus dosobras p r inc ipa les y en su esc r i to Die Hauptmomente der1 1 6


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skeptischen Denkart23 [Los momentos principales del modo depensar eseptico. En adelante: Hauptmomente). Con ello se desea ganar una caracter izacin lo ms adecuada posible sobrelo que es y no es el "escepticismo filosfico" o el "modo eseptico de filosofar", en la versin de Schulze. Una vez establecidaesa caracterizacin, se entrar al anlisis de los principalesmotivos de Schulze contra la f i losofa trascendental kantiana ycont ra su in tento de fundamentacin pr imera por par te deReinhold ( 4-6). 2 . E s c e p t i c is m o r a z o n a d oSi un nombre se le puede dar al escept icismo de Schulze, estees el de escepticismo razonado. La eleccin del nombre deAenesidemus para el t tulo del l ibro que lo hizo famoso entresus contemporneos es ya un buen ejemplo del carcter razonado y polmico con el que Schulze pens dotar a su punto devista ese ptico. De entre los filsofos esc ptico s griegos se cu enta, en efecto, a Enesidemo como uno de los ms agudos pole-mizadores contra el dogmatismo filosfico en la antigedad.Sexto Emprico refiere en su informe sobre las diferentes formas que adopt el escept icismo gr iego que Enesidemo puedeser conside rado como el au tor de los ocho tropos q ue con st i tuyen la crit ica escptica a la "doctrina de las causas". Si no elautor de ellos, s por lo menos quien los transmiti de formasistemtica. 2 4 Como es sabido, sobre la autora de los diferentes tropos de los escpticos griegos es muy poco lo que se puede establecer con precisin. Se sabe si que el conjunto de ellosera patrimonio comn de las escuelas f i losficas escpticas yque eran ut i l izados como instrumentos dialct icos para demostrar el carcter aport ico de los razonamientos dogmticos, osea, de los razonamientos de aquellas escuelas f i losficas quese crean capaces de afirmar algo con seguridad y suficiencia,p r i n c i p a l m e n t e l o s e s t o i c o s . H a y q u i e n e s s o s t i e n e n q u eEnesidemo, a diferencia de Pirrn, estuvo ms interesado enlas cuestiones de orden dialctico que en las prcticas, y l legana decir , incluso, que es muy probable que haya sido l quien

2 3 N t e s e e n e s t e t i t u l o l a a l u s i n a K a n t , q u i e n a l p r e s e n t a r s u " g ir o c o p e r n i -e a n o " h a b l a d e u n " c a m b i o e n e l m o d o d e p e n s a r " [ V e r n d e r u n g d e r D e n k a r t ) .KrV. p. B XIX.24 Sex to Em p r i co . Esb ozo s p i r rn icos (en ad e l an t e . Esbozos ) I. 17 [180 s s . ] . Cf.BARNES. 1 9 8 3 . p p . 1 5 0 s s . ; H a n k i n s o n , 1 9 9 5 . p p . 1 3 1 - 1 3 4 : 2 1 3 .

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orden y sistematiz los famosos diez primeros tropos que nosha legado Sexto Emprico en su informe.25 Schulze, quien contoda seguridad tenia not icia de la importancia de Enesidemocomo eseptico dialctico y como posible autor de los troposcontra la doctr ina de las causas, ha debido adoptar su nombreconsciente de esa importancia.2 6Sea de ello exactamente lo que fuere, lo cierto es que loprimero que se ha de decir del escepticismo de Schulze es quees un escept icismo interes ado en propo ner razone s por las cuales se duda de algo, o se pone en cuestin. Se ha de subrayaren pr imer luga r esta caracter st ica del escept icismo de Schulzecontra un cargo que se le ha hecho a l en particular y que seha slido extender al escepticismo filosfico en general. A saber: el cargo de que este escepticismo se autocontradice debido a que al poner en accin sus razones de dudar est suponiendo en este acto que por lo m eno s se debe tene r por verdaderoun principio de racionalidad que haga posible la formulacinde una duda .Contra el cargo de incurr ir en lo que hoy se l lama unaautocontradiccin performativa ya se haba defendido el escept icismo clsico anteponiendo al instrumentar io racional que sehal la compendiado en su s t ropos , o razones par a duda r , un aexplicacin de por qu no se puede sostener que el escepticismo dogmatice. El eseptico ni afirma ni niega en relacin conlo que sean las "cosas mismas" u "ocul tas" sobre las que sejuzga, o que son objeto de las ciencias, sino que cuando tieneque af irmar o negar sobre estas cosas, lo hace atenindose almbito de las apariencias o del "parecer" (Sexto Emprico, Esbozos I, 7 [13-15]). De modo que cuando el eseptico tiene quesentar su opinin, por as decir, "slo dice lo que a l le parece"(o "aparece"). Con eso, "l tan slo informa sobre su propiavivencia de modo no dogmtico sin asegurar nada acerca delos objetos externos (ton exolhen hgpokeimnorj." [Esbozos l, 7[15]. Cf. ibid.. I. 23 [197], 28 [206]).Semejante punto de vista esept ico es el resul tado de lacreencia en que las af i rmaciones o negaciones que van msal l de lo que aparece y tienen m s p retens ione s q ue las implicadas en la expresin de un parecer, provocan forzosamenteuna opinin contrapuesta. El esept ico que razona apl ica todo25 Cf. Brocha re ! . 195 9 . I II . pp . 22 7 s s . : 24 1 s s . : S to ug h . 196 9 . pp . 67 -1 05 :S t r i k e r , 1 9 8 3 , p , 9 5 : R l c k e n . 1 9 9 4 . p p . 6 8 - 8 4 .26 Cf. M. F ra nk . 199 6. pp . IX s .

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su arte y habilidad dialctica al descubrimiento de las posiciones cont rapuestas y presenta sus t ropos , o razones para dudar, como un m todo que debe con duc ir a la su sp en si n (epqj)del Juicio, la cual, a su vez, tiene como propsito el alcance deun estado de equilibrio, de tranquilidad anmica [ataraxia).27Un tropo eseptico es, entonces, la exposicin de una raznpor la cual se llega a la conclusin de que, con relacin a undeterminado objeto de estudio que ha dado lugar a una si tuacin aport ica, se ha de suspender el juicio. El escepticismo deSchulze no es razonado en el sentido clsico, es decir, l noconduce la posicin que se quiere controvertir a un enfrenta-miento con la posicin contraria, la cual surge forzosamentedel carcte r ap ortico de la prim era todo esto con el objeto dedarle paz al nimo a travs de la suspensin del juicio, sinoque , ms bien, debe su carcter argumentat ivo o racional alhecho de hacer evidente, al mximo posible, s i tuaciones aporticas e insolubles de la f i losofa moderna del conocimiento,con el objeto de mo str ar los l mites infranqu eab les a los que setiene que atener la explicacin de los fundamentos de la experiencia objetiva. Es to es algo qu e ha sta cierto pun to tienenen comn Schulze y Hume. El escept icismo de Hume no consiste, en lo que al mtodo se refiere, en la exposicin de opiniones cont rapuestas , s ino ms b ien en la mxima agudizacinposible de las paradojas de la teora moderna del conocimientoy de sus presupuestos representacional i s tas , para most rar e lcallejn sin salida al que esa teora se ve abocada. Ms prximas al procedimiento ant i tt ico del escept icismo gr iego parecen las ant inomias kant ianas que el mismo modelo de argumentacin destruct ivo de Schulze o Hume.2 8

Pero, aunque e l mode lo de a rgumentac in de l e scep t i c i s mo razon ado de Schulze no sea an t inm ico salvo en el casode su defensa del escept ic ismo, como se ver ms adelante( 3), no hay duda de que su resul tado es t ms prximo ala indecisin escpt ica que la solucin kant iana de los conf l ic tos ant inmicos , basada como se sabe en la tes i s delideal i smo t rascendenta l , es to es , en la d is t incin de los ob-

27 Sex to Em p r i c o . Esbo zos I. 4 [8] . "La sk ep s i s e s l a f acu l t ad de en f r e n t a r u n aa o t r a s , d e t o d o s l o s m o d o s p o s i b l e s , l a s c o s a s c o m o a p a r e c e n [ p h e n o m e n a ) yl a s c o s a s c o m o s o n p e n s a d a s ( n o m e n o ) ; c a p a c i d a d p o r l a c u a l , d e b i d o a le q u i l i b r i o [ i s o s t h e n e l a ] d e l o s o b j e t o s y r a z o n a m i e n t o s c o n t r a p u e s t o s , l l e g a m o s p r i m e r o a l a s u s p e n s i n d e l j u i c i o , y p o s t e r i o r m e n t e a l a t r a n q u i l i d a da n m i c a " .28 Cf. Brand t . - K lem me , 198 9 , p . 13 : t am bi n Tone l l i . 1967 ,

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j e t o s c o n s i d e r a d o s c o m o f e n m e n o s y c o m o c o s a s e n s i. y e nl a c o n v i c c i n d e q u e e s t a d i s t i n c i n e s c o m p a t i b l e c o n u n ad e c i s i n a f a v o r d e u n a t e o r a d e l a o b j e t i v i d a d d e l a e x p e r i e n c i a . R e s p e c t o d e l o b j e t o h a c i a e l c u a l s e d i r i g e n c o n p r e f e r e n c i a s u s d u d a s e s c p t i c a s , a s a b e r : l a ( p r e t e n d i d a )f u n d a m e n t a c i n f il os f ic a d e l c o n o c i m i e n t o o b j e ti v o , S c h u l z el l e g a , p o r e l c o n t r a r i o , a l r e s u l t a d o d e q u e s o b r e e s t o n o e sp o s i b l e e s t a b l e c e r d e c i s i n s a t i s f a c t o r i a a l g u n a . E s t e r e s u l t a d o e s m s e v i d e n t e e n H a u p t m o m e n t e q u e e n A e n e s i d e m u so e n K t l t P h ; y e s t o d e b i d o a l c a r c t e r , p o r a s d e c i r , p r o g r a m t i c o d e l p r i m e r e s c r i t o . L o s o t r o s d o s , s a l v o l a s e c c i n s o b r e el e s c e p t i c i s m o e n K t h P h 1 ( p p . 5 8 3 - 7 2 8 ) s o n , a n t e t o d o ,l i b r o s d e c o m b a t e e n l o s q u e l a o r i e n t a c i n e s t d a d a p o r e le x a m e n c r t i c o d e l a s p r e t e n s i o n e s f u n d a m e n t a d o r a s d e l at e o r a m o d e r n a d e l c o n o c i m i e n t o . 2 "E n H a u p t m o m e n t e s e p u e d e v e r u n a m u e s t r a e j e m p l a r d e le s t a d o d e i n d e c i s i n o a b s t i n e n c i a d e j u i c i o a l a q u e s e v e a b o c a d o e l e s c e p t i c i s m o s c h u l z i a n o c o n r e s p e c t o a l a s a t i s f a c t o r i af u n d a m e n t a c i n d e l c o n o c i m i e n t o h u m a n o y a l a s e g u r i d a d( d o g m t i c a ) d e su a l c a n c e o b j e t i v o y u n i v e r sa l :

11. El escepticism o... con siste en el reconocim iento de que noes posible arrogarse nada acerca del carcter correcto de laspretensiones de validez objetiva y universal, las cuales tienenlugar en los conocimientos adecuados a nuestra naturaleza. Siesa validez proviene tan slo de una constitucin especial de lamente humana y entonces, en ese caso, seria una mera imaginacin, o si ella tiene su fundamento y su existencia porfuera de esa constitucin, es algo que, segn el escepticismo,const i tuye un problema insoluble . 12. El reconocimiento del escepticismo, segn el cual la validez objetiva y universal de los conocimientos que son adecuados a nuestra naturaleza, o que coinciden con las reglas de laexperiencia y del pensamiento, constituye un problema insoluble, se extiende a cada uno de esos conocimientos, ya sea positivo o negativo, externo o interno, sensible o meramente intelectual. Segn eso, no estam os ni siquiera en condiciones de sosteneralgun a informacin sobre el hecho de que la pretens in de aquella

29 Es pe c i a l m en te e l ex am en c r i t ico de l p ro yec to de Locke [Kl liPh II. pp . 7 -90) ,de l p ro yec to de I^e ibn iz [KlhPh I, pp . 91 -125) y de l p roy ec to t r as ce nd en ta l enla fo rm a q ue es te adq ui r i e n Kant [Ktl iPh II . jop 12 6-7 09 : A en es id em us . pp ,1 1 8 - 1 3 0 : 2 5 6 - 2 7 2 : 3 7 4 - 3 8 2 ) y e n R e i n h o ld [ A e n e s i d e m u s ) .

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validez sea ms correcta en el caso de un tipo de conocimientoque en el del otro. 13. Por el escepticismo no se aniquilan las pretensionesque hacen a nues t ros conocimientos , or iginalmente y por s imismos , obje t ivos , s ino que l nicamente impide que unose arrogue un saber sobre e l carc ter correc to de esas pretens iones . l , s implemente , pone a la mente en un es tado desuspensin de toda decis in categrica sobre el hecho de s ia los objetos a los que se refieren nuestros conocimientos,les corresponde una rea l idad independiente de la concienciaque tenemos de ellos, o no. Ese estado se llama duda (epoj).Por lo dems, las dudas del eseptico son diferentes a lasdudas que tambin t ienen lugar en la mente de l no esept icocontra la verdad de ciertos conocimientos, no en cuanto el lascons t i tuyen determinaciones de la mente , s ino slo segnsus razones, su objeto y su alcance. [Hauptmomente, pp. 359s. [7]).30C o n t o d o , l o m s i m p o r t a n t e a t e n e r e n c u e n t a e n e s t a p r i m e r a c a r a c t e r i z a c i n d e l e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e , c o m o e s c e p t i c i s m o r a z o n a d o , e s e l h e c h o d e q u e s u s d u d a s c o n r e s p e c to a l a f i l o s o f a t r a s c e nde n t a l y a l a t e o r a de l c onoc im ie n to e ng e n e r a l , 1) n o s o n d u d a s i n m o t i v a d a s , s i n o q u e e l l a s m i s m a se s t n a s i s t i d a s p o r r a z o n e s , e s t o e s , t i e n e n e n c o m n c o n l o st r o p o s d e l a n t i g u o e s c e p t i c i s m o e l h e c h o d e f u n d a m e n t a r l a n ov i a b i l i d a d d e l p u n t o d e v i s t a q u e a t a c a n , 3 1 y 2 ) t a m poc o s e t r a t a d e d u d a s q u e i m p l i q u e n c o n t r a d i c c i n p e r f o r m a t l v a , p u e se l l a s n o a f i r m a n o n i e g a n e n a b s o l u t o , e s t o e s , n o d o g m a t i z a n .P a r a S c h u l z e , e s t e l t i m o a s p e c t o d e s u e s c e p t i c i s m o e s d e l a

m a y o r i m p o r t a n c i a p u e s b a s a d o e n l e s q u e p r o n u n c i a s ue x t r a e z a f r e n t e a l c a l i f i c a t i vo de " e s c e p t i c i s m o dogm t i c o" c one l q u e s e h a s l i d o p r e s e n t a r a l e s c e p t i c i s m o , e s p e c i a l m e n t e a lm o d e r n o . E n , p o r lo m e n o s , d o s o c a s i o n e s i m p o r t a n t e s S c h u l z ere f i e r e e l de ba t e que p rodu jo a l i n t e r i o r de l e s c e p t i c i s m o c l s i -3 0 C o m p r e s e e s t a c o n c e p c i n c o n a q u e l l a q u e S c h u l z e h a b a t r a n s m i t i d o e nAe n e s id e mu s , y se t e n d r u n a id e a c o mp le ta d e su e sc e p t i c i smo : "S e g n mi

pu nt o de v is ta , el e sce p t ic i sm o no es m s qu e la a f i rmac in de que en la f lo sof i ano ha s ido es tab lec ido , segn pr inc ip ios ind iscu t ib les g v l idos un iversa lmente .n ad a acer ca de ha ex is tenc ia o no e jds tenc ia de la s co sas en s i y sus p ro p ie dad es ,n i t a m p o c o s o b r e l os l im i t e s d e l a s f a c u l t a d e s d e c o n o ci m i e n to h u m a n a s . "[Aenesidemus. p . 24) . No de ja de se r l lamat iva , por supuesto , la in te rpre tac inde la epo j como "duda" . E l lo de la ta una suer te de mest iza je en tre escep t ic ismomoderno (Descar tes . Pr imera Medi tac in) y an t iguo (Sex to Empr ico) ,3 1 S o b re e so c f , e n t r e o t ro s . Ha u p t m o m e n te 1 4,

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co la posicin del neo-acadmico Arcesilao segn la cual "nadase puede saber en absoluto." 3 2 Una posicin como esta, lo mismo que afirmaciones de carcter absoluto tales como: "todo esfalso, nada es verdadero", no pueden ser tomadas como genui-namente escpticas por ir contra el carcter relativista que espropio del escepticismo. Pero lo inaceptable de una posicinsemejante consiste, ante todo, en que l leva claramente a unacontradiccin performativa y por ello se anula a s misma o,como dice Schulze, "se supera a si misma" [sie hebt sich selbstwiederauj) [KlhPh 1, p. 607, n.).Pese a esta enftica aclaracin, la recepcin crtica del escept ic ismo de Schulze estuvo siempre acompaada por e l cargo de dogmatismo.3 3 Pero, se Justifica verdaderamente la imputac in de este cargo, asi s in m s? La re sp ue sta que se ha deda r a esta pre gu nta es, prim a facie, negativa.Al menos en dos sent idos se debe examinar e l cargo dedogmatismo imputado al escept ic ismo de Schulze. El primero,en cuanto se sostiene que l incurre en dogmatizacin al afirmar absolutamente la imposibil idad del conocimiento: esto es.en cuanto l incurre en la autocontradiccin performativa mencionada. El segundo sent ido, en cuanto que sus dos contribuciones ms poderosas: la que se refiere a las aporas relativas3 2 C f. A e n e s i d e m u s . p . 2 6 . K l h P h 1. p . 6 0 6 . n o t a ( p p . 6 0 6 - 6 0 9 ) . S c h u l z e t i e n e e nm e n t e l o s p a s a j e s [ 2 2 0 ] y [ 2 2 6 ] d e l o s E s b o z o s d e S e x t o E m p r i c o ( I . 3 3 ) . A l l im u e s t r a S e x t o E m p r i c o c m o e l e s c e p t i c i s m o c l s i c o s e d i s t a n c i a d e l a l l a m a d a " n u e v a A c a d e m i a " d e b i d o a d i c h a a f i r m a c i n ( d o g m t i c a ) , q u e c o n l l e v aa u n a a u t o c o n t r a d i c c i n ; " I a n u e v a A c a d e m i a , a u n q u e e l la d i c e q u e t o d o e si n c o g n o s c i b l e , s e d i s t i n g u e q u i z s j u s t a m e n t e d e l o s e s c p t i c o s e n q u e e l l as o s t i e n e q u e t o d o e s i n c o g n o s c i b l e . P u e s , c o n e s t o , e l l a a f i r m a a l g o c o n s e g u

r i d a d , m i e n t r a s q u e e l e s e p t i c o c u e n t a c o n l a p o s i b i l i d a d d e q u e a l g o p u e d eser conoc ido" [Esbozos . I , 33 [226] ) .3 3 Cf. R e i n h o l d . B e y t r a g e 11. p p . 2 0 2 s s . R e i n h o l d m i s m o h a b a p r e t e n d i d o y am o s t r a r e l c a r c t e r d o g m t i c o d e t o d o e s c e p t i c i s m o [C f. V e r s u c h . pj x 1 3 0 s.) .C f . t a m b i n . F i c h t e , R e z e n s i o n . e s p . p . 6 1 : H e g e l. V e r h l tn i s . e s p . p . 2 2 3 .E s t e c a r g o h a s l i d o a s o c i a r s e a l a i d e a d e q u e S c h u l z e l l e g a a u n r e s u l t a d oe s e p t i c o d e b i d o a s u s "p r e j u i c i o s m e t a f s i c o - r e a i s t a s " ( L e cl a ir . 1 8 7 9 , p . 8 1 :C f . B e i s e r . 1 9 9 3 , p p . 2 8 3 s . ) . G a w l i e k - K r e i m e n d a h l ( 1 9 8 7 . p p . 1 1 1 s . ) h a nm o s t r a d o , p o r lo d e m s , q u e e s t e e x p e d i e n t e fu e m u y c o m n e n la r e c e p c i nt a r d a ( l a n i c a s e r i a y t e m t i c a , s e g n e l l o s ) d e H u m e e n A l e m a n i a . E s t ee x p e d i e n t e e s . c o m o s e m o s t r a r e n s e g u i d a , m u y p r o b l e m t i c o , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o s e o r i e n t a a s e a l a r l a p r e s u n t a c o n t r a d i c c i n p e r f o r m a t i v ad e l e s c e p t i c i s m o . P a r a v e r h a s t a q u p u n t o e r a c o n s c i e n t e S c h u l z e d e q u ee s t e n o p o d r a s e r s u c a s o . Cf. K l h P h 1. p p . 6 0 6 - 6 0 9 n . ( C o m p r e s e c o n l ai n t e r p r e t a c i n q u e h a c e H e g e l d e e s t e p a s a j e : V e r h l t n i s . p p . 2 0 9 s s . ) . R e c i e n t e m e n t e s e h a v u e l t o a i n s i s t i r e n e l c a r c t e r d o g m t i c o d e l e s c e p t i c i s m od e S c h u l z e . e a s e T h . G r u n d m a n n 1 9 9 8. p p . 1 3 4 - 1 4 1 . C f . t a m b i n l a d i s c u s i n d e E n g s t l e r ( 1 9 9 8 ) , p p , 1 6 0 s s .

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a l concep to de cosa en s . y l a que se re f i e re a l a impos ib i l idadd e f u n d a m e n t a r el c o n o c i m i e n t o , t i e n e n co m o p r e s u p u e s t o c o m n u n a c o n c e p c i n r e a l i s ta (y c a u s a l - n o u m e n a l ) t a n t o d elo b j e t o , c o m o d e l su j e t o d e l c o n o c i m i e n t o . 3 1A d e c i r v e r d a d , l a r e sp u e s t a n e g a t i v a a l a p r e g u n t a a c e r c a d es i se ju s t i f i ca el ca rgo de "e scep t i c i sm o do gm t ico" ach ac ad o aS c h u l z e d e b e s e r m s e n f t i c a c o n r e sp e c t o a l p r i m e r s e n t i d oq u e t i e n e l a i m p u t a c i n q u e c o n r e sp e c t o a l s e g u n d o . P e r o e na m b o s c a s o s s e t r a t a , d e t o d a s m a n e r a s , d e u n a r e s p u e s t a n e ga t iva . No se r a necesa r io in s i s t i r en e s t e pun to s i no fue ra po r q u e e s t a e s t r a t e g i a c o n t r a e l e s e p t i c o h a s l i d o s e r u n a p r e d i l ec ta e s t ra t eg ia pa ra en f ren ta r lo y . po r a s dec i r , r e so lve r con unb r u s c o g e s t o d e e x c l u s i n e l p r o b l e m a q u e s u s c i t a s u i n c m o d ap r e s e n c i a . 5 5 P e r o e l r e c u r so a l c a r g o d e d o g m a t i sm o p a r a e n -

34 Re inho ld ba sa su ca rgo de dog ma t i sm o en e s t e s eg un do sen t ido en r e l ac in conel supues to de l obje to de l conocimiento como cosa en s . [Beyt rage / / . pp . 202ss.). Fichte . por su par te , tanto en re lac in con e l obje to , como en re lac in con e lsuje to . De ah su res is tencia a la in terpre tac in ' cs ica ' , por as dec i r , que t ieneSchulze de la " facul tad de representac in" [Cf Rezens ion. pp . 49 s . : 52-53) . Noes absu rdo pensa r que con su noc in de una " TaL-hand lung" ( " hecho-acc in" ,"accin or ig inar ia" ) , como pr inc ipio de la f i losof a . F ichte quiera evi tar , jus tam ente , esa sue r te de cos i ficac in del yo qu e l ve a en la in terp re tac in sch ulz ian ade la f i losofa reinholdiana de los "hechos {Tat-sachen) de la conciencia" (sobrees to , cf G. Baum. 1979. p . 361) . El ncleo de la c r i t ica de Fichte cons is te enind ica r que Sch u lze ex ige (dogm t i camen te ) ca us as o fun da m en tos r ea l e s , a ll donde , j u s t amen te , l o que a l a f i l o so f a l e i n t e r e sa e s e s t ab l ece r un fundamen tolgico [Cf F ichte , Rezen s ion. p . 53). Cier to es qu e la ' sup era c i n ' l ic hle an a delesc ept ic i sm o lo l levar a un subje t iv ism o en e l qu e e l pr inc ip io de raz n lgieoy elpr inc ipio r e razn rea l se ident i f ican: "E n eso no s e apl ica ta m po co e l pr inc ip io derazn rea l , s ino tan slo e l pr inc ip io de razn lgico , e l cual , empero, en cuantola mente es el ul t imo principio de la mleligencia, l lega a ser principio real ." [ ibid. .p. 57) . Una iden t i f i cac in inacep tab l e pa ra Schu lze , La in t e rp re t ac in de Hege lt ambin denunc ia r e l p r e supues to de una r ea l idad en s i con r e l ac in a l ob j e todel conocimiento [Veri il lnis . p, 223), por un lado, y con relacin al sujeto (nere su l t a s e r absu rdamen te cos i f cado . po r e l o t ro : " Segn e l ms r ec i en t e e scept i c i smo l a f acu l t ad de conoc imien to humana e s una cosa que t i ene concep tos , ycomo no t i ene ms que concep tos no puede sa l i r hac i a l a s cosas que e s t na f u e r a ; n o p u e d e i n v e s t i g a r l a s n i d a r c u e n t a d e e l l a s , p u e s a m b a s s o n . . .e spec i f i camen le d i f e r en t e s . N ingn se r r ac iona l c r ee r e r rneamen te posee r .e s t ando en l a poses in de l a r ep re sen tac in de a lgo , e se a lgo a l mi smo t i empo . "[ibid.. p. 225) {Cf. infra., n. 43).35 Es te "ges to de exclus in" se hac e sobre todo pa ten te en la idea de qu e e l escept ic i s mo de sca nsa en un co n t r a sen t id o , o e s i nco nse cuen te , al nece s i t a r sup on e r ens u s d u d a s lo q u e . j u s t a m e n t e , p o n e e n d u d a . D o s m o d e l o s p a r a d i g m t i c o s d ees t a co m n fo rma de r azon a r con t r a el e sep t i co pu ed en se r ha l l ad as en H usse r l ,1980 3 2 - 3 3 : Cf. tambin, de l mismo 1973. pp . 21 s . . y , ms abier tamente , enSt rawson, 1959, p . 32 ss . ; 40 . Es te recurso tambin es carac ter s t ico de la es t rategia de K.-O. Apel para es tablecer e l fundamento de ia pragmt ica t rascendenta l ,Cf Apel . 1993, esp . pp , 409 ss . : Cf tambin, de l mismo. 1976. pp . 55-82.

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f r e n t a r e l e s c e p t i c i sm o d e S c h u l z e d e sv i r t a e l g e n u i n o s e n t i d od e su s a p o r t e s . En e l p r i m e r s e n t i d o q u e t i e n e e s t e c a r g o (el d e l aa u t o c o n t r a d i c c i n o c o n t r a se n t i d o ) , e s t o e s r e l a t i v a m e n t e f cild e m o s t r a r , p u e s el e s c e p t i c i sm o d e S c h u l z e n o s e o r i e n t a n i a lan e g a c i n d e c r i t e r i o s b s i c o s d e l a r a c i o n a l i d a d . 3 6 n i a l d e sc o n o c i m i e n t o d e a l g o u n p o c o m s d e t e r m i n a d o , c o m o e l s a b e r e ng e n e r a l , s i n o q u e s e d i r i g e a l c u e s t i o n a m i e n t o d e l p o d e r e x p l i c a t ivo y fu n da m en ta do r de l a f ilo so fa de l cono c im ien to . 3 7E l e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e c o n s i s t e , p r i n c i p a l m e n t e , e nm o s t r a r l a i n su f i c i e n c i a d e l a f i l o so f a e sp e c u l a t i v a d e l c o n o c i m i e n t o e n s u p r e t e n s i n d e d e t e r m i n a r el f u n d a m e n t o l t im od e e s t e . D a d a e s t a i n su f i c i e n c i a , q u e e l e s e p t i c o s e c o m p r o me te a saca r c l a ramen te a l a luz con su fo rma de f i lo so fa r , e lr e su l t a d o d e l a r e f l e x i n e sc p t i c a e s u n a s i t u a c i n d e i n d e c i s i n a c e r c a d e l f u n d a m e n t o l t i m o d e l c o n o c i m i e n t o o b j e t i v o yn o p o s e e l a s m i s m a s p r e t e n s i o n e s e p i s t e m o l g i c a s q u e c a r a c t e r i zan l a fo rma de f i lo so fa r que s c ree e s t a r en cond ic iones dee s t a b l e c e r el f u n d a m e n t o m e n c i o n a d o :

Por lo dems, en lo que a las razones de la duda escptica serefiere, ellas no constan de un conocimiento que pretende validezobjetiva. Pues ellas no son ms que una conciencia de la carenciade aquellas condiciones bajo las cuales un saber puede tener lugar, y esa carencia no es ninguna cosa diferente respecto de laconciencia de la misma. [Hauptmomente 45. p. 379 [49]).En e l s e g u n d o s e n t i d o q u e e l c a r g o d e d o g m a t i sm o t i e n e ( e ls e n t i d o e n e l q u e s e so s t i e n e q u e a l a b a se d e su c r t i c a d e l a

36 Uno de estos criterios es, por sup ue sto , la lgica formal que. ju nt o al hechoindiscut ible de que poseemos representaciones, es puesto enft icamentepor Schulze como principio de orden muy general y elemental, el cual sesustrae a su anlisis crtico de la f ilosofa kantiano-reinholdiana del conocimiento. Al mism o tiempo, la lgica formal y la posesin de rep resen taciones, son "hechos" cjue deben ser forzosamente tenidos por supuestos alinterior del esfuerzo fundamentador de la f ilosofa primera trascendental oElementarphilosophie. esto es. que no pueden ser derivados (ni. tal vez,derivablcs) por ella. Cf. Aenesidemus p. 45: "Pongo a la base del examencrtico de la Elementarphilosophie. com o ya prob ad as y vlidas, las siguien tes proposiciones: 1) Hay representaciones en nosotros, en las cuales existen mltiples diferencias entre s, asi como tambin se hallan ciertas caractersticas en relacin con las cuales ellas concuerdan. 2) La piedra de toquede lodo lo verdadero es la lgica general y todo razonamiento sobre hechosslo puede pretender correccin en cuanto concuerda con las leyes de lalgica general."37 Cf. Hau ptm om ente 44 -4 5. pp. 37 8 s, [47 s.J,

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t e o r a d e l c o n o c i m i e n t o y a c e c o m o p r e s u p u e s t o u n a c o n c e p c i n c a u sa l - n o u m e n a l t a n t o d e l su j e t o c o m o d e l o b j e t o d e l c o n o c i m i e n t o ) , e n e s t e s e g u n d o s e n t i d o , d i g o , s e h a d e m o s t r a rq u e l a a l e g a d a i m p o s i b i l i d a d d e l a t e o r a f u n d a m e n t a l d e l c o n o c i m i e n t o d e o b j e t o s , p o r p a r t e d e S c h u l z e . e s t p l a n t e a d a d ec a r a a u n a c o n c e p c i n q u e s u p o n e , c i e r t a m e n t e , u n r e a l i s m on o u m e n a l y c a u s a l . P e r o e s t e s u p u e s t o t a m b i n y a c e a l a b a s ed e l a f i l o so f a t r a s c e n d e n t a l d e l c o n o c i m i e n t o q u e e s p u e s t a e nc u e s t i n p o r e l e s e p t i c o y n o d e b e t o m a r s e c o m o p r e s u p u e s t od o g m t i c o q u e e s e x c l u s i v o d e l e s c e p t i c i sm o . D i c h o e n o t r o st r m i n o s , e l a t a q u e a l a l c a n c e e x p l i c a t i v o d e l a t e o r a ( t r a s c e n d e n t a l ) de l c o n o c i m i e n t o p o r p a r t e d el e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e ,e s t c o n d i c i o n a d o p o r l o s p r e s u p u e s t o s d e e s a t e o r a t r a s c e n d e n t a l d e l c o n o c i m i e n t o . A s , p o r e j e m p l o , p u e d e d e c i r s e q u e s is e a c e p t a c o m o c o n d i c i n d e l c o n o c i m i e n t o d e l o s o b j e t o s e lq u e e s t o s t e n g a n u n a r e a l i d a d i n d e p e n d i e n t e d e l a r e p r e s e n t a c i n , p e r o a l m i sm o t i e m p o s e r e c o n o c e t a m b i n c o m o c o n d i c in de l conoc imien to de ob je tos e l que e s t e se expre se en re p r e s e n t a c i o n e s , e n t o n c e s n o q u e d a m s q u e a f i r m a r q u e , d a d a se s t a s d o s c o n d i c i o n e s , n o e s p o s i b l e c o n o c e r o b j e t o s i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s : o s e a ( s e g n l a p r i m e r ac o n d i c i n ) , n o e s p o s i b l e c o n o c e r .Dicho de o t ro modo, la negac in [condic ionada) de la posib i l i dad de l conocimiento se puede ident i f icar as i : no es posib le e lconoc imien to de ob je tos [ s lo ) s i e s t e se supone como conoc i miento de lo que los obje tos son en s i .3 8 Se d i r que e s to e s unat r iv ia l idad ya sea lada ent re o t ros por Kan t . Cie r to , pe ro loqu e no e s u n a t r iv ia lidad e s l a ind icac in de que l a p r e s un c i n de lconoc imien to de una rea l idad independ ien te de l a conc ienc ia , seh a l l a p r e su p u e s t a e n t o d a t e o r a d e l c o n o c i m i e n t o d o m i n a d a p o rla concep c in rea l i s t a de l a ve rd ad com o con espo nden c ia [ bere in -s l immun g) . Y es ta con cep c in es u n a r t cu lo p rec iad o de la f ilosof a k a n t i a n a . P a r a S c h u l z e , s e t r a t a d e u n b a s t i n q u e d e n i n g u na manera se le puede ent regar a l idea l i smo, o a la f i losof a de laident idad , o a a lguna forma de coherent ismo. como se d i r a hoy.El mot ivo que l leva a defender es te bas t in rea l i s ta es . en c ie r tosen t ido , c ls ico en la f ilosofa m od er na . A sa be r : e l tem or a qu eu n c o h e r e n t i sm o d p i e a u n a m e r a c o n e x i n d e r e p r e se n t a c i o nes i lu so r i a s o a un en t re l azamien to de fo rmas vac a s . Es to e s .que se p ie rda e l c r i te r io de la re fe renc ia obje t iva para las proposi -

38 Cf. H au pt m om en te 15 {cont ra la va l idez obje t iva! y 17 (co nt r a la va l ide zu n i v e r s a l )

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c iones con p re te ns ion es ep i s t m icas . I^a de fensa de e se b as t inrea l i s ta es la que se ha l la a la base de l cargo de "n ih i l i smo" que lea c h a c a J a c o b i a l i d e a l i sm o a l e m n , 3 ' ' como tambin a l mote de"formalismo" que Schulze le cuelga a la f i losofa de Kant . 1 0El objeto escribe Schulze. en relacin con el cual y en concordancia con el cual el conocimiento es siempre conocimientode algo, y no mera imaginacin, debe constituir siempre algodistinto e independiente de aquella determinacin de la conciencia que es su conocimiento, ya sea que se trate de un objeto externo o de uno interno. Como es sabido, esa relacin seexpresa a travs del juicio: un conocimiento es verdadero. Perose entiende por error en un conocimiento el hecho de que elobjeto, respecto del cual una modificacin de la conciencia posee la dignidad de un conocimiento, exista nicamente en laimaginacin. [Hauptmomente 6. p. 358 [5]).41Si con e s t e concep to de l a va l idez ob je t iva de l conoc imien tov e r d a d e r o s e e s t p r o p o n i e n d o u n a c o n d i c i n i m p o s i b l e d e c u m p l ir , n o d e b e e n t o n c e s e x t r a a r q u e el n i c o c a m i n o q u e q u e d ese a e l d e l e s c e p t i c i s m o . A m e n o s q u e s e a c e p t e u n a v a l i d e z

ob je t iva re l a t iva , que e s l a que va l ida nues t ros ju ic ios en l a v idad i a r i a y l o s Ju i c i o s d e l a s c i e n c i a s e m p r i c a s . Es t e t a m b i n e su n a r t c u l o p r e c i a d o d e l e s c e p t i c i sm o d e S c h u l z e . O m e j o r : c o nr e s p e c t o a e s t o s j u i c i o s , S c h u l z e n o e n c u e n t r a u n s e r i o m o t i v od e d u d a . 4 2 E l e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e e s , e x c l u s i v a m e n t e , u ne sc e p t i c i sm o t e r i c o - f i l o s f i c o , e s d e c i r , u n c u e s t i o n a m i e n t o d e la lcance y los log ros de l a p re tens in f i lo s f i ca de re so lve r , med i a n t e r a z o n a m i e n t o , e l p r o b l e m a d e l o r i g e n y p o s i b i l i d a d d e lc o n o c i m i e n t o h u m a n o .Co n r a z n d e t e c t a H e g e l u n a d e l a s f u e n t e s d e l e s c e p t i c i s m o d e S c h u l z e e n e l f r r e o d u a l i s m o q u e s u b y a c e a s u c o n c e p t o d e u n c o n o c i m i e n t o v e r d a d e r o e n t e n d i d o c o m o c o r r e s p o n -

3 9 Cf. M l l e r - L a u t e r 1 9 7 5 : t a m b i n V e r r a 1 9 6 3 . e s p . . p p . 2 3 1 - 2 7 0 : V e r r a 1 9 6 9 .Me r e f i e ro a l ca rgo de n ih i l i smo en con t r a de l i dea l i smo en e l s i gu i en t e e s tu dio [Cf . inf ra . I I I , 3) .40 Cf Ae ne s id em us . p , 38 7 ; Kl l il 'h I. p . 99 .4 1 La c o n c e p c i n r e a l i s t a o " c o n t r a s t i v a " [ p a r a u t i l i z a r l a e x p r e s i n d e D a v i d s o n[ 1 9 8 3 ] . | 1 9 8 4 . p p . 1 8 3 - 1 9 8 ] ) d e l a v e r d a d c o m o a d e c u a c i n , e s u n e l e m e n t oq u e e s t p r e s e n t e , c o m o s u p u e s t o , e n t o d a l a f i l o s o f a e s c p t i c a d e S c h u l z e ,C f . A e n e s i d e m u s . p p . 2 2 3 s s : K l h P h f p p . 6 9 s s ; C r u n d s t z e d e r a l l g e m e l n e nLog ik ( en ade l an t e : Log ik ) . pp . 9 : 135 s s . Pe ro e s t a concepc in t ambin e sco m pa r t i da por Kant [Cf . inf ra . IV. 4)4 2 C f H a u p t m o m e n t e 1 6 .

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d e n c i a , o a d e c u a c i n ( b e r e i n s t i m m u n g ) . d e l a s r e p r e se n t a c i o n e s su b j e t i v a s c o n l o s c o n t e n i d o s o b j e t i v o s . P e n sa r q u e u n e s c e p t i c i s m o s e m e j a n t e p u e d e s e r d e s a r m a d o m e d i a n t e u n a t e o r a d e l a i d e n t i d a d e n t r e l o s d o s p o l o s o p u e s t o s d e l a d u a l i d a dm e n c i o n a d a , e s a l g o p e r f e c t a m e n t e c o n s i s t e n t e c o n e s t a p o s i c i n h e g e l i a n a . Co n t o d o , l o q u e n o e s a c e p t a b l e s i n m s e ne s t a e s t r a t e g i a a n t i - e s c p t i c a , e s l a i d e n t i f i c a c i n h e c h a p o rH e g e l e n t r e t e o r a r e a l i s t a d e l a v e r d a d c o m o c o r r e sp o n d e n c i a oa d e c u a c i n y t e o r a d e l a i d e n t i d a d su j e t o - o b j e t o , c o n e l p r o p s i t o d e m o s t r a r q u e e l e s c e p t i c i sm o f i l o s f i c o d e sc a n sa e n e ls u p u e s t o q u e l m i s m o q u i e r e n e g a r . 4 3 V i s t o c o n a t e n c i n , l ac o r r e s p o n d e n c i a s u p o n e s o b r e t o d o d u a l i d a d o , c o m o m n i m o ,d i f e r e n c i a e n t r e c o r r e s p o n d i e n t e y c o r r e s p o n d i d o , p e r o n o i d e n t i d a d . C o r r e s p o n d e n c i a e i d e n t i d a d s o n . e n t r m i n o s g e n e r a l es , d o s r e l a c i o n e s d e ti p o m u y d i f e r e n t e . Y e s t a d i f e r e n c i a s eh a c e e x t e n s i v a a l u s o e p i s t e m o l g i c o d e e s t o s d o s t r m i n o s . E nq u m e d i d a e l p r o b l e m a d e l a c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e r e p r e s e n t a c i o n e s s u b j e t i v a s y c o n t e n i d o s o b j e t i v o s d e l q u e h a b l a l ae p i s t e m o l o g a c l s i c a m o d e r n a y c u y a l e g i t i m i d a d e s a c e p t a d ap o r S c h u l z e , d e b e s e r t e n i d o c o m o u n a d e l a s f u e n t e s p r i n c i p a l e s d e l e s c e p t i c i s m o d e l " n u e v o E n e s i d e m o " . e s a l g o q u e a ne s t p o r e sp e c i f i c a r e n e s t e e n sa y o . P e r o l o q u e s s e p u e d ea n t i c i p a r d e sd e a h o r a e s q u e l a i d e n t i f i c a c i n e n t r e l a r e l a c i n :"A co r r e s po nd e a B" (o : "A s t imm t mit B be re in" qu e t a m bi np u e d e t r a d u c i r s e p o r : "A c o n c u e r d a c o n R") y la r e l a c i n : "A e si d n t i c o a B " , n o s o l a m e n t e n o e s p l a u s i b l e , s i n o q u e a d e m sn o a y u d a e n a b s o l u t o a c o m p r e n d e r l a r e l a c i n d e c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e A y B . Q u e m i m a p a d e la c i u d a d d e P a r i s c o r r e s p o n d a e f e c t i v a m e n t e c o n l a c i u d a d d e P a r s , o c o n c u e r d e c o n

43 Ba sad o en la ident if icacin de am b as teo r as (la de la cor resp on den cia y la de laiden t idad su j e to -ob je to ) e s que Hegel p re t end e mo s t r a r que Schu lze . a l su po ne r l aco r r e spondenc ia como e fec t ivamen te l og rada en e l conoc imien to co t id i ano , e s t ,a l mismo t iempo, poniendo a la base de su dual idad la ident idad: "En la v idadiar ia , d ice e l seor Schulze . suponemos aquel la ident idad. Que e l la es una ident idad p res up ue s ta en la v ida d iar ia s igni fica que no existe en la conc iencia co m n .La metaf sica m ode rna busc ar a fund am enta r la pos ib i l idad de esa iden t idad. Perono es c ier to que la f i losof a moderna busque fundar la pos ib i l idad de la ident idadpresupues t a en l a v ida comn , pues e l l a no hace ms que expresa r y r econoce re s a i d e n t id a d . J u s t a m e n t e p o r q u e a q u e l la id e n t i d a d es u n a i d e n ti d a d p r e s u p u e s ta , la conciencia comn pone e l obje to s iempre como a lgo di ferente a l su je to y loobje t ivo bajo ambos , as como tambin lo subje t ivo , como una divers idad inf in i tade a lgo ab so l u t a m en te d if e ren t e . Es t a i den t idad , p r e su pu es t a , i ncons c i en t e pa rala conciencia comn, l leva a la metafsica a la conciencia, el la es su principioabsoluto y nico ." (Ver / ia i n s . p . 226) , Con es ta ident i f icac in. Hegel pre tendemos t r a r e l modo ex imo e l e scep t i c i smo se supe ra r a a s mi smo .

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p o d r a s a l v a r S c h u l z e d e l a i n c o n s i s t e n c i a i n d i c a d a . S i n e m b a r g o , y o c r e o q u e l n o s q u e d a d e b i e n d o e sa e x p l i c a c i n .P e r o , a u n q u e e s t o s e a c i e r t o , n o s e j u s t i f i c a l a i d e n t i fi c a c i nq u e h a c e H e g e l e n t r e i d e n t i d a d y c o r r e sp o n d e n c i a , c o n e l p r o p s i t o d e m o s t r a r q u e e l e s c e p t i c i s m o s e s u p e r a a s i m i s m o a lsu p o n e r a la b a s e lo q u e q u i e r e n e g a r . Y e s t a i d e n t i fi c a c i n e sm s i m p e r d o n a b l e a n s i s e t i e n e e n c u e n t a q u e e l m i s m oSchu lze adv ie r t e en l a p . 69 ( l a c i t a de Hege l p rov iene de l a p .7 0) q u e s e d e b e d i f e r e n c ia r c l a r a m e n t e la " c o r r e sp o n d e n c i a e n t r er e p r e se n t a c i n y c o sa " d e ( a ) l a " c o r r e sp o n d e n c i a l g i c a d e l o sc o n c e p t o s ( s e g n l a c u a l u n c o n c e p t o n o c o n t r a d i c e a l o t r o ,s in o qu e pu ed e se r co ne c ta do c on l) ", y de (b) l a " id en t id ad del o s c o n c e p t o s ( s e g n l a c u a l u n c o n c e p t o c o i n c i d e c o n e l o t r oc o m p l e t a m e n t e ) . " 4 6L a c o n c e p c i n r e a l i s t a d e l c o n o c i m i e n t o v e r d a d e r o c o m oc o r r e s p o n d e n c i a e n t r e r e p r e s e n t a c i o n e s y c o s a s q u e s o n c o n o c i d a s a t r a v s d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s s u p o n e , p u e s , l a d i f e -

a d e m s d e c o n o c i m i e n t o m e d i a t o t e n e m o s u n a r e l a c i n e p i s t m i c a c o n l o so b j e t o s q u e n o s e h a l l a m e d i a d a p o r r e p r e s e n t a c i o n e s ( e s e l c a s o d e l a p e r c e p c i n y l a i n t u i c i n , e s p e c f i c a m e n t e d i f e r e n t e s d e l a r e p r e s e n t a c i n ) .Engs t l e r exp l i ca e s t e descu ido de Hege l po r e l hecho de que su l ec tu ra de l aK t li Ph p o s i b l e m e n t e e s t u v o v i c i a d a p o r e l A e n e s i d e m u s . e n d o n d e S c h u l z ea n de f i end e el r ep re se n tac iona l i sm o ep i s t emolg ico . (CJ. En gs t l e r , 199 6 . pp ,1 1 0 s s . ) . E s c o r r e c t o a f i r m a r q u e e s t a e s u n a d e l a s d i f e r e n c i a s p r i n c i p a l e se n t r e a m b a s o b r a s d e S c h u l z e . E n o t r a s p a l a b r a s : e l e s e p t i c o d e A e n e s i d e m u se s u n e s e p t i c o b s i c a m e n t e h u m e a r l o , m i e n t r a s q u e e l d e l a K t h P h e s u ne s e p t i c o q u e y a h a l e d o a R e i d , p e r o q u e s i g u e s i e n d o e s e p t i c o . T a m b i np u e d e r e c o n o c e r s e u n d e s c u i d o e n H e g e l a l n o r e f e r i r s e , e n s u r e s e a d e l aK t h P h , a l a n o c i n d e c o n o c i m i e n t o i n m e d i a t o c o m o m e r e c e . P e r o l o q u e n o s ep u e d e , a m i m o d o d e v e r . e s a c h a c a r d i c h o d e s c u i d o a H e g e l e n e l c o m e n t a r i oa l p a s a j e c i t a d o , p u e s e n l S c h u l z e e s t t r a t a n d o e l p r o b l e m a d e l a c o r r e s p o n d e n c i a e n r e l a c i n c o n e l c o n o c i m i e n t o a t r a v s d e r e p r e s e n t a c i o n e s , oc o n o c i m i e n t o m e d i a t o , n i c o c o n o c i m i e n t o e n e l q u e t i e n e s e n t i d o e s e p r o b l e ma . La c r i t i ca de Hege l a l a i dea de un conoc imien to i nmed ia to s e puedeha l l a r , po r o t r a pa r l e , en o t ro l uga r , a s abe r : en e l cap i tu lo sobre l a Ce r t ezasens ib l e en l a Fen om eno lo g a d

Hoyos, Luis E., El escepticismo y la filosofía trascendental. Cap. II

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