Ictiologia General - Mario Barreda Escaneado

7/23/2019 Ictiologia General - Mario Barreda Escaneado

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ICTIOLOGIA GENERAL ING. MARIO BARREDA OYANGUREN UNFV

1


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2


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3

Hfll l l

B I A R R E I I I I Y I H B I J H E N

I n g ' - * . e g r e u m e - , f M a s t e r D I S e i e n e e i x i s i e u l t u f e j -

C a t e d r t i c a

P r i r a e i p e l

e

d e d i e e e i e n

e x c l u s i v e

d e

e

U n i e e r s i d e e H e e i e n e l

F e d e r i e e

' - f i l l e r r e e l

D i r e e e r

d e l

P r e g r e m e . l e e e e m i e e d e D e e e n e r e fu e

f

P e e : ; u e r | ' a

P r e f e e e r

- , r

F u e d e d e r n e l

e e f e a I C I I D L U G I A

G E N E R A L d e s d e

e l

e e

1 9 5 0

e n

i a

' J n i e e r e id a d H e e in n e l F e d e r i c a V i l l a r r e a l .

ICTIOLOGIA

GENERAL

LIH

- P E R U

IEITB


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4


5/473


5

'flfi

Ieufu

ra

c e 1 ' m [ e r a : ' u ' n e n

I . - _ :

_ f r = * e e - s .

e m e a m is p - = 1 ' r r e .

F . e r

m i

e s p e s a E l - I e e f :

L * par s u Wfnsa

e ' | I 1 1 ' - - 1 ' 1 : f J ' : 7 r 1

f r

f e ? - ' I


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6


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7

PIESEI*iT:CI.'*i

La actividad p c - e q n e r a e n

e l

p a i s e s u n a d e

l a s m s d e e n -

rrelladee,

v

tante,

q u e hehe

I a p s e a en

q u e

s e

l e recenecie e e m e

la

m ie

ianpertante

e n

e l rhe ,

e n

arden u l a cep ture

v p r e c e s e -

rniente para

transformacin

d e l a

a n c h e v e t e . e n harina.

Lamen-

L e t i l e t a e n t e ,

l a

e a c p e c t e c i i i n q u e

s u a c i i d c n

cierta

m e r n e n t e .

n e

s e

t raduje e n e e t u d i e s . s e r i e s d e i n v e s t i g a c i n q u e . e e e : - t e d e

l e s

renl ieedes p e r I i \ L ' i . R . P E ,

nnirchasen

p a r e i e i e e c e n s u i e e i -

d e a c i a

e n e i

c a m p e

e e e n i i m i c e _

t e n e n

p e r

ie

s e r p n e s i v a

apari-

, c i i i e i d e i Been pfiquere ,

la

act iv idad

nniversi tar ieee Iirnitii a

le

crcaci i in de nlg tmes

Preg ramee Acadm icas,

ee tne e i d e D e e u -

nngref ia 3 ' Pesqneria

d e

nuestra C e s e

d e

Eeindie

v

d e

e t r e e

Centres

d e Educac in Supe rie r-

Ii-'ueatre

Pregun ta , sineniharge, h e cen t r ibu ide e prehsnd i -

: - . a r la

ehra d e

es tud ie que reseein para

e l Per

| , u : i . a

iecneiegia

digna

d e

p a i s p e s q u e r a . q u e

le

e s

p e r

i e s

e m n d e e

r e c u r s - e e

q u e

S u mar

encierra.

A

l a

a n t e d - c h a

creacin

d i e t

Pregrame e n

n u e s -

t ra Univers idad, han

eegu ide

E e c a i n d e e

ecc ienea e e n e i ebjetni d e

per fecc ienar l e e n s e a n s a 3 ;

I s

investigacin

universi taria. En-

tve t a l e s

n c c i e f n e s p e d e n i - e n ci tar veries c e n v e n i e e

e e l e i i r e d e e

c e n

L a

U I 's I . * 1

1 r e i

Ministerie

d e

P e s e u e r i a ,

e e m e e i deat inede a

r e a -

l izar investigacienea e n

e l Lage Titicaca; e i q e e persigue l a e s t -

per i rnentec idn

c en e ense rv a

d e

p e s c a d e

3 '

e l

m u y

i inpertnt iee

q u e

n - e e cenceda le

ut i l izacin

d i e la Isla de P e n c h a c e m a c pere esta-

blecer Leiierateriee , v u n

cerep le je

d e inveet iguci i in eceenegri i f i i : -a.

e l e s e m i s m e t in

h e n - i e e r

dest inade e l b e . r c e recin

b e i a t i e n d e

c e n e l neinhre d e l insigne maestre v iile r rea line Erw in Schwe i -

g g e r , q u e a c t u a - lm e n t e realize

invest igaeienes

hidrebieiegieas

mediante e r u c e r e e

e c e a n e g v i i c e e

3

a a t i i d i e e i

e n

b a l i a s c e n gran

e s n e r a e

d e l

Claustre 1 -

l a i n f a t i g a i : - [ ' e

g r

penderada

c e n e e e g r a c i d i i

de s u s decentes.


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8

El Prefeser Marie Barreda D v a n g r r r e n , a c r u a l

Direc ter

d e i

P r o g r a m a

i - ' t c a d e m i e e

d e

e e a n e g r n i a v

P e - s q u e r i a d e nuestra

Universidad

v

r e n e d e l e s m s a c r e d i t a d a s e s t u d i e s e s d e

la

fau-

n a rn arin a.

h a

p i * e s e 1 1 t a d e ,

para

su

pu i r l i cnc idn ,

la

eh ra

ICTI-

LGGL4 GENERAL, q u e r e s p e n d c a l

r n i s r n e

n n n r h r e d e l a a s i e -

natura

q u e

l

inaugurara e n e l P r n g r a r r r a . e h r a q u e v a a

s e r ,

sin i uga r a dudas , tan te carne u . n

tas te

d e d-deene i l

un i vers i ta -

rifls u n

v e i umen

d e

eensui ta

para t e - d a s

i a s

p - e r s n n n s

v

ent ida-

d e s

v i n c u l a d a s

e e n e l

medie a c u 1 r e I e _

N e e s t a n t e l e s

p e . - a e s u s

1 - e e e r t e s

d i c i a d e s

per c i

G e h i e r n e ,

q u e a f e c t a n .

r m s - t a n c i e i m e u t c .

l a partida

- p a r a

p u t r i c a e i e u e s e n

terhs l a s

u n i v e r s i d a d e s

d e i

S i s t e m a , l a . n u e s t r a p u b l i c a

e s t a

ehra,

ms qu e I i - n t '

h n b e r side er l i enndn

su ed i c in

en tes d e

ln d ispe -

s i e i r i n restrictiva, pe r ia s e g u r i d a d d e l valer q u e t i e n e . e e r n e

u n e

d e

l a s i r n s d a m e n t a l e s

iestes d e s u g n e r e e n

e l

p a i s .

El q u e h a c e r

universitaria

n e d e i i e l i m i t a r - s e a

n e a s im - p l e

t i - n s r n t s i d n

d e

c e n e c i r n i e n t e s

d e

d e c e n t e s

u

i i i c e u t e s .

q u e

e s

s r i l e

u n a

d e s u s

m i s i e n e s .

O t r a ,

3 - ' d e

l a s

m s

i n r p e r t a n t e - s ,

e s

l a

i n -

v e s r i g a c i r i n . C u a s s d e c i t e e s p r e f u a d e . c e - n s t i s u v e u n m e n s a je q u e

la

l in ivers id-ad

exfiende

3 presfee tn har ia la Cuinunidsid . s i

ia

q u e s e

d e b e . E s e h a c e h e v la Universidad H a c i e n a l F e d e r i e e

" 0 ' i . l l i L r r \ I s i 1 i , frnle i i i l ldie '

in

nieta d i e - I

i n g *

Barreda

i } ; ' u t r ' 1 r r i r n ,

q u e

t a n s u g e s t i v e s anlisis d e

prehienit ica

n a c i e e r a i

c e n t t e n e ,

e n

e r r a n t e

e l l a p u e d e

suscitar

e s t i r n u i n s

p a r a

c i

r e h i r s t e c i n r i i e n -

t e d e u n a t e e n e l e g i n

p - e s q u e . - . r a

n a e i n n s l , q u e enrumbe e s t a

a c t i -

vidad pe r s e n d e r c r s s e r i e s d e d e s e a r - r e l l e , sin m e - n g r r a r e l d e b e r

pu t r i d t i en eric-ntadn

hac ia

la en-r|.sarvaeirin d e

nues t rn ree i i rse

ifi l i ieia.

Lima,

Junin

d e

I E J T E .

JUST ENRIQUE DEBAHBIEHI

R . ,

HECTH.


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9

PREFAI

E l

auter ,

Prefeser

Princ ipa l

a

D . E.

en ia

U.

N.

F.

i f . ,

e s ingeniera agrdnerne de

fern iac idn 3 ' pesquera

p e r

especial i -

e a c i d n . heh iende estudiada e n

l a Universidad

agraria d e l a Z i d a -

iina

3 , '

lnege e n

la L - ` r i . i v e r s i d a d

d e

Mich igan A - n _ n Arhe r

(U.

5 .

d r . )

respec t i vamen te dende

eb tuve e l

grade a c a d r f - m i c a d e Master

e t

S c i e n c e

(1947- ifli l l .

S u Enrrnecidn e n e l

campe

Ic t ie ldg tce

s e la

d e b e

a

i e s insig-

n e s

prefese-res

ner-tearnericanes

Karl

F.

Lagier,

d e h n

i fan

G e s -

L e n ,

He l p

I - L i l a .

Gesilce 1 , ' etres, destacadas

ic t in leges

1 , ' hid ieges

pesqueras. '

En e l E - ' e - e r i trabaj

d e s d e t 9 E n ' i hasta

t l idil

en e l tai:-eraterie

de Bieiegia Marina d e la

Punt i l la ,

dependenc ia d e Ea 5 E ' I ~ i P r F E R ,

c l e c l l c n d n s e

a es tud iar I-.rndarnenralmente

a s p e c t e s

tale s c nrnn

e l p lanc ten

g r

la

fau n a ie tie ld g tc a de

nuestra l i teral ,

par t icu lar-

men te

en

la

anna d e

la

bahia

d e ' 1 ` * i s c e .

H a

par t ic ipada

act ivamente

e n l e s

cruceres eeeanegraf iens

internaeienales

de l S H E L L B A C E - Z EKEEDITIGN

p

ANTNN

T E i E i . i . l T * T , hah iende via jade tambin en e i barca e c e a - n e g r e i i i e e

CHATTEHDAG-

E te ce rrid te d e

e l l i tera l peruana

e iee tuande in -

vest igaeienes

3 , -

eniecc ienes hie ldgieas ce laherande

c e n e l

Prefe-

s e r

Eriv in

E c h a . - e i g g e c .

i iepresentd

a l

Per

en

cer tmenes internaeienaies

de

c ien-

c i a s

d e l

mar, rea lisades e n ifia

de l

M ar (Chi le) g r etres;

s i e n -

d e

invitaele

asinrisnie a part ic ipar v e s - r p e n e r

s a b r e

a s p e e t e s d e

I imneiegia 1 - '

hielngia

marina pe r e l Insti tute

Nacienal

d e Lim-

ne leg ia ldrrgent inaj l

I i * i . f ' r . T . . I I E E E , p e r e l

C e n g e e s n Mund ia l

d e

Limneleg ia |[I.B.P.- g r

F.A...l e n Inglaterra ( 1 9 7 2 ) , g r pe r e l

Inst i tute

d e

ceanegraf ia

d e M e r i c e .

c e m e

e a r p e s i t e r e n

l t l ,

entre ntres- Uitirnarnente asistid

al

Certamen Internacienal de

Ciencias d e l M ar e e n v e c a d e

p er UNES CU

e n

B u e n a s aires.


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10

E l

s u s c r i t a

t a m b i n r e a l i z i n v e s t i g s c i e n e s h i d r e h i e i r g i e a s

e n

e l i a g e T i t i c a c a

[ 1 E I l i ' i

j r l t iflii j.

E i

a u t e l '

e s

p i d a s - r e

e n

E l

P e r

d e

l a

e n s e a n s a

d e

l a

i c t i e -

l e g i a

a

nive l universitaria.

h a l s i r i n d e i n a u g u r a d a l a

C t e d r a d e

Ic -

t i e i e g i a G e n e r a l

e n

si F r e g r a n s a . a c a d e m i c a

d e E t c e a n e g r a i i a

3 , -

P e s q u e r i e d e i a

U.i*l.F.li'.

e n e t

a a

1 9 5 2 . d i c t a d a q u e m a n t i e n e

h a s t a l a f e c h a .


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11

PRO L O G O

E l e h je t i v e

p r i n c i p a l

q u e

p e r s i g u e

e l a u t e r

d e l p r e -

s e n t e t r a b a j e e s e i r e e e r u n c e r n p e n d i e s n h r e i e s c e n e e i n d e n t e s

f u n d a m e n t a l e s r e f e r e n t e s a l e s p e c e s ,

n p l i e n d e i e s

e n

l e

p c s i h i e

s

n u e s t r a

m e d i e .

a

i i a

d e

q u e

s i r v a n

d e

b a s e ,

e r i e n t a c i d n

g r

r e -

i e r e n e i a

a

e a t e d r t i e e s . p r e f e s i e n a i e s , e s t u d i a n t e s ,

f a n e i e e a r i e s ,

d e p e r r i s t a s e i n d u s t r i a l e s p e s q u e r a s j r p e n e n a s e n g e n e ra l r e la -

c i e n a c l a s e n I e r r n a

d i r e c t a

e i n d i r e c t a c e n

l a s a c t i v i d a d e s p e s q u e -

r a s e n e l p a i s e f u e r a d e l .

S e e i r p n n e n e n

f e r i n a

e r d e n a r l a

j r s e n c i l l a l e s

c e n e c i r n i e n t e s

g e n e r a l e s

r e f e r e n t e s

a

l e s

p e c e s .

t r a r s n d e

s a b r e

s e

e r i g e n ,

n a r u -

r a i e e a .

a n a r e n - r i a , t i s i e l n g i a ,

r n n n e r n d e v i v i r , e t c . S e a n e r d a n

t a m h i i - n i a s r e l a c i n n e s

d e

l e s p e c e s c e n e l m e d i e

a m b i e n t e

e n

q u e v i v e n

v

e e n

e l

h e r n h r e ;

a s i c a r n e l a s i n t e r r e l a e i e n e s

q u e

u a r d a n e s t e s

e e n e i

r e s t e d e n r g a n i s n i e s q u e

p d e h l a n

e l m e d i e

a c a t i

_

S e `

-

' ` '

e

d e d ic a n a lg u n a s c a p i t a l e s a

i a c i a . - n n c a c r e n d e

l e a

p e c e s

d u l c e - e c n i c e i a s v a

l e s

d e a u c s t r e l i t e r a l

m a r i n e .

l


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12

En la

abra Iet ieiogia

General, que

p r e s e n t - a _ e i

a u t e r . _ j - * - E

W21-

can

in f in idad

de da tes p ' ebeervac innes i c t ie ldg icas

5 '

a 1 1 I 1 E 5 = _ } ' "

gradas

a

t ravs

d e numereses aes d e es tud ie e inves t lgac iee,

ta i

v e a came

un afan de enmpensar la

inrperdenabie infi i iflflfl ifl

de

ne

dar'

pub l i c i dad

adecuada

p

npnr tuna

a

l e s

estudias

que rea

liaaba.

Carne la c iencia

i c t in ldg ica ,

a la p ar que muchas atras,

avan-

z a

a r i tme

acelerada,

p u e d e

eenrr i r que

ia gran

acumulac in

d e

dates

prev ias a

s u pubi icacir in ,

hayais

cendic ienade c ier ta pr -

d ida d e

v igenc ia d e

algunas t ermines

g r

e n - n c e p t e a n la

nrnisidn

d e

dates recientes.

s i - e n d e p e r elle

la

in tenc in d e l

aut-er s u p e -

rar en

e l

f u t u r e

d ichas i imitacienes. s i las hub ie re , median te

nuevas ed ic ienes

que

aaidrian a p e n a s

haya

j us t i f i cac len

para

e l l e .

Algunas d e

las

i lust rac ienes u t i l i zadas en

e l

p r m c n t e t raba-

ja h an side

inspiradas e

s e

basan

en g r d t e e s de aires autares.

que

e n l a rriaynria de l e a c a s e s

l a s

rep redu je rnn

a

s u v e a d e etras abras.

l


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13

SUMAR

_

I.

Presentacin

Pre fac io

Pr l og o

-

CAPITULCI

I

-

e s

'

-ntroduccin , . . . . . . . .

.

. .

.

. . _

. . .

.

. .

.

.

. .

. .

. . . . . - 1 fina

-- His to r ia

de la

I c t i o l og ia

.

.

.

. . .

.

. .

. .

.

. . . ,

.

.

.

.

. . .

ll

-sp e c t o s qu e abarca la

I c t i o i og ia

. . . . . . . . . . . . . .

le

-- p o r t u n i d a d c s

qu e

s e

presen tar .

p ara u n i c t i d i o go

I?

-

mportancia

de

la

i c r i o l og in

. .

.

.

. .

.

. .

.

.

.

.

. .

1 9

CJIPITULU II

E . . I 1 - l a - T . . | - e l ' - J ' - I

- i : : o ' - I c e

-

e f i n i c i ones g r

d f c r en c i a c i on c s . . .

.

. . . . . . . . .

. . . 2 '?

-

an t i dad g r

va r i edad d e

lo s peces .

.

. . . . . . . .

. .

3 2

-ar iac in

en

la f o rnsa, , tan1ao g r

c o l o r

. . . .

.

. ji'-

- Lo s

peces . la

evo l uc i i n '

j r e l h om bre

.

. . . .

.

. . ..

.id

csriruro

u r

A

-o s p e c e s 1 - r

su r i redio

amb ien te .

lil-l habitat

d e

lo s

p e c s .

.

.

. . . .

.

. . . . ' . .

.

.

. . 3 9

ll

_Introduccin

c i e c s p e c i c s

f o rncas . . . . . . .

. .

. .

. .

-il

1 2

-ango

d e

distribucion

e n r i i f e ren tes ambien tes

a cu t i c o s . . . . . . .

.

. . . . . . . . . . . . _ . ' . . . . . . . . .

.

. . . . . _ 4 2

li-is t r j ihuc idn e n al tura _ - , - p ro f und i dad 4 3

1 4

-

s pec t o s

i n co n ven i en t es

d e l m e d i o

acu t i co

para

lo s

p e c e s . . . . . . _

_ _

_

_

.

. _

.

.

. .

.

. . .

. . .

- i d -

l5

-

ormas

d e con taminac ion

ambienta l . . . . . . . . . . 4 3

CAPITULU Iii'

B

-

o s peces

r

e l

h o m b r e

I -

Lo s

recursos i c r io log i cos

j r lo al imentac ion .

_ h u m a n a

..................

_ _ ' . . . . . . . _ ; . . . . . . . . _ . s e

1 ?

--

E l

p e s c a d o

c o m o

a l imen t o

.

.

. . . .

.

.

.

. . .

. .

. .

.

5 3

IB

-

a l o r

nutritivo' - - -

-

- - - - - - -

-

- - - - - -

-

- - - - - - - -

-

- -- 55

19

-

o s

r e cu rso s

pes que r o s g r e l h o m b r e . . . . . . . .

..

58


14/473


14

I

car t ru to

v

Tasonornin

_

P g i n a

E t )-b ic ac io n taso n o mic a .

till

El-.lilcanccsdeiatasonornra.-..._............... . se

2 2 -

to d o s ta so rio m ic o s

. .

.

. .

.

. .

. _

.

.

.

. . . .

. . .

. . .. en

13

-

osic ion d e . _ l o s

peces den t r o

d e

lo s

( Io rdados . _ . + 5 5

24 -r u pos

pr inc i pa les

en lo s

peces v i v i en tes

. . . . . _ 1 5 9

2 5

-

aracter is t i cas

genera les

de

lo s

pr inc i pa les

.grupos .

.

. .

. . .

. .

.

. .

.

.

. . . . . .

. .

.

_ :

.

.

. . . . . . ..

'Fl

E n -l gunos

grupos

impor tantes d e

p e c e s

g r a

c i l t t ingu ic l c ls

.

.

.

. .

. . .

.

. . . . .

.

. .

.

. .

.

. . . .

. .

.

.

.

.

. .

.

. .

76

CAPITULD VI

2 7 '

-dentificacin

cientifica

dc lo s

c c e s .

. . .

.

. . .

_ . ' F 9

23 -is temas

u t i l i zados

e n la

i den t i cac in .

. .

.

. .

..

B 0

29

--

Carac te r is t icas anatmicas u t i l i zadas en

la

i d en -

tificacion

d e

n ues t r o s p e c e s

m as

c o m u n e s

(Glosa-

rio

ictioldg-leo) .

.

. . .

. . .

_ _ _ .

.

_ _

.

_ .

.

.

B 3

30

-

u m e r a c i n

d e

e l e m e n t o s

mt-:r is t icos

iii

3 1

-tras

est ruc turas g r

te rminos

. _

. . - -.

H 2

S E G U N D A PARTE

Anatomia

bds i ca

d e lo s p e c e s .

11

33 -- Ana tom ia

es t c rnn

ge ne ra l . . . . . . . .

.

. .

.

. . . . . . . . _ Id ?

33

-Forma

t r '

ic a

delos p e c e s - - i f - I - F

3 - 4

-u n c i o n a l i d a d

d e la forma

ac t toc l i narn i ca

. _ . . .. I-id

35

-

o rmas

qu e

s e

a po r t a n

riel

t ip ic o c o n to rn o

ac uoc l i nam i c o . . . . . . . . . . . . . . .

I - 4 9

3 o '

-

ubier ta es te r i o r

d e lo s

peces

.

. . l5i

CAPITUL 'v'Il

Las escamas.

3?-r igen

g r

for-trracitn

d e l a s

r- scnmns dseas

. .

.

.

. .

t5 ?

. 3 5

-

Es t r u c t u ra

d e

la s

escamas

o s - c a s

. . .

.

_

_

.

.

-

- -

- -

. -

1 5 ?

39 -t r os t i pos de escamas 1 1 5 2 -


15/473


15

4 1 -

f lod i f icac ioncs de las

e s c a m a s

. . .

. .

.

.

.

.

.

.

. .

. .

P _

- lo

-unc iones

de las

escamas _ . . .

.

. . . . . . . . . . .

la

I I 5 5

l o l i

2

-

l l cacon

d o las e sc am as

. . .

.

. . . . .

.

.

.

. .

.

. . . .

..

4 3 -cc tura d e

c s c a m a s

p a r a calcu lar e d a d

y

c re c im ien to

.

.

. .

.

.

.

. . . . .

. .

. . .

.

. . . . . .

.

. . .

..

l?3

PTUL VTI

Colorac in d e lo s pe c es

4 - 4

-_

Gene ra l i dades . . . . . .

_

. . .

.

.

.

. . .

.

.

.

.

. . . . . . .

.

.

. .

179

4 5

-atcn tcs

d c co lo rac lon . .

.

. . . . . .

.

. .

.

. . . . f

.

. .

.

., 1 7 9

4o

-- S ign i f i cado d e la co lorac ion c n

lo s p - c c c s

. . . -

--

1 3 1

4 ?

--

Tipos

d e

coloracion

.

.

.

.

.

. .

.

.

. .

.

. .

.

.

.

.

. . . .

. .

1 8 2

43

-rganos

d c

co lo rac in

.

. . .

. . .

_

_ . . , . .

. .

.

.

.

.

. . .

.

. _ i - B ?

'

CJLPITUL IX

Lu: c n lo s

pecas

49

-

Organos

l uminosos

. . .

.

.

. . .

.

. . . . _

. .

. . .

.

. . . . . .

. .

[ Q I

Iii]

-i p os

de o rganos l um inosos ........ 1 9 1

5 1

-ecanismo d e

la

p roduc c i on luminosa 1 9 4

CPITUL I

Electricidad c n

lo s

p e c e s

5 2 - Producc ion

cloczr ica, organos

y

s u descr ipc ion . 1 9 7

53-Rayaclctricah... _ .

.

. . . . . . . . . .

_ .

I??

5 4 _

Anguila cloctrica

. . .

.

.

.

. . .

.

. . . . . . . . , . .

.

.

.

. . . . .

..

199

55-Fcjegalocloctroo.................

. .

. . .

.

.

. .

.. [H

S o

-

ecan ismo

d e

la

p r o d u c c i o n

c l cc i r i ca

.

.

.

.

.

.

. . . .

200

c . u = r r u 1 . o : s l

_

iicncno c n lo s p c c c s

5 1 - ' -roducc in

d e

vcncao . C-cncral idadcs

.

.

. .

_ . 2 0 3

5 8 -- Organos

ven -enosos

en Chondrichthes .

.

.

. . .

. . .

2 93

5 9 -

rganos ccncnosos

e n

s lc ich ths fcs

. . . . . . . . . . . . i fl .

ogl]-SintornaIologia...--..... .

.

.

.

.

.

.

.

. .

.

.

.

.

.

.

.

.

. .

1 - G Q ;

ol-Toxicidad

2 1 1 ' -

(C


16/473


16

62

6 . 3

1 5 4

65

o

6 ?

6 - 5

6 9

'lil

'll

T 2 .

u f

. TERHIEFLA

PARTE

`

Cl|tPlTl. iLt l l Zl l

El

esque le to

e n

lo s

pe ces

E s q u e l e t o - es te ruo .

. . . . .

. . . .

.

.

.

. . .

. .

. .

.

. . . .

.

. . .

Esqueleto meml t r ranoso .

.

.

.

-

-

Esqueleto interno

. _

. .

_

. .

_ _

. . . .

.

. . . . . . .

.

.

.

. .

. ..

Crarteo

. . . . . .

.

.

. . .

. . . ..

C o l u m n a

v e r t e b r a l - . . . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --

Ver te laras

1 - ;

sus ss t i r u c t u os i da des . . . .

.

. . . . . ..

E squ e le to ap ic al

e n

p e c e s o se o s

.

.

.

- -

.

-

-

.

-

-

-

- -

Esque le to

ap ica l e n peces

car t i lag inosos

.

. .

. .

.-

Algunos

aspec tos d i fe renc ia les en t re

e l esque le to

oseo 5 - ' e l car t i l ag noso - . - - . . - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Tejido muscular .

.

. -

-

- - - - - -

- -

- -

- -

-

- - - -

- - -

-

- -

-

- -

La natac ion en lo s peces . . . . - . - - . . - - - - - - - - - - - -

--

__-

--

-

11

11

-1-

-

,.1

'

f .` . tPlTl_ILD Kill

RGAHDS

I1~lTElU-IDS

Tracto

d i ges t i v o

Generalidades .

.

.

.

. .

. .

. .

.

.

. . . .

.

. _ _ _ .

_

Tracto

d i ges t i v o

e n _ - i t g n a t a . . . .

- .-

--

Trac to

d i g e s t i v o e n C h o n d r i e h t h y e s . . . . . . . . - - --

'racto d i g e s t i v o e n l f l s te i ch thvc -s . . - - .

- - - - - - - -

T ipos d e e s t o m a g o en lo s

p e c e s

oseos . . - - - . - - --

Fisiologa d e l tracto digestivo

.

. -

-

- - - - - - -

- -

- - - -

M e c a n i s m o

i n ges t i v o

3 . -

ha b i t o s

a l imen ta r ios

.

.

.

.

R g i m e n alimentario

e n lo s p e c e s

- - -

- -

- -

-

-

-

-

- - -

T3

T4

T5

T5

TT

TS

T9

S D

-I

i

1n

in

--

11

CAFITULU

? ~ ' 2 l v '

_ Apara to respiratorio

El

-es p i c a c i on

e n

la -c lase l t gna ta --

' 3 2

-

Resp i rac i on e n t2hondr ic th'cs

.

. . . . - . . . - -

-

- - - - -

- S 3

--

Resp i ra c i on

en

s t e i c h t y e s

.

.

-

-

- -

-

- -

--

-

-

- - - -

--

E 4 -structura

d e

la lo ran qu ia d e

u n

p e z oseo

P

2 5

15

2 1 5 3

T U

2 1 4

2 ' . l ` I 5

1 2 - 9

agina

2 1 5

2 1 1 5

2 1 5

22i i

1 2 5

2 3 1 1

1 3 4

2 3 9

2 - t s

1 - 1 4

1 - t e

2 5 3

3

5

2 9 3

2 9 4 5 : -

2 9?

2 9 7


17/473


17

fsr

-

s s

35'-

fio -

rganos

g i es t ruc tu ras acc-csorias

t ic la

s s -

o[_

'Ell-

92-

93-

' I|e:I ,_...

95-

*:?o-

l" . -" -

95-

' 9 9

IU

--

llfll-

ll

-

lil3

-

1 ' . l - 4-

l l l . - l5

__

l l fi l o

-

l I 1 . l ' ?

_

l - D E

-

l l i l l

_

Fis l p l og ia

d e l

apara to respiratorio .

respiracion

. . . . . . . . . . .

.

. . . . . . . . . . . . .

_

CPITULO

lili'-

` aparato c i r cu la to r io

Genera l i dades

- . . . - . -

- -

-

- - -

-

-

- -

- -

- - --

||q--|

au

-

,

s

u | | - -4

3 0 1

303

3 l . " . l

Organos

d e l aparato c i r cu la to r io .

.

.

.

- - -

-

-

-

-

-

-

- -

3 0 3

Sang re 3 - ' linfa

Bill'

Par t i c u l a r i dades

circulatorias

en | - U S P " 3 " 3 5 W5

1 - '

cartilaginosos

3 15

i f .- i tPlTLiLO XVI

S is te m a n e rv io so

Genera l i dades

- - 319

3 2 1

Cerebro . . . .

.

. . . . .

.

. . .

. .

. _ . . . . . . .

.

.

.

. . . . . . . _ _ . .

Modulo

espinal

..

l ' ~ l e | r i o s

3 '

su

f u n c i o n

-

-

-

-

.

.

-

- -

-

- - -

- -

Fisio loga

d e l

siste m a n e rv io so - - - - - - - - - - - - - - -

figififl _ . .

.

_

.

. . . .

.

.

.

. . _ . . . . .

. .

. . . . . . . . . . .

-

.

-

. _.

Olfato . . . .

. .

.

.

.

.

. . . . . . . . . . _ .

_

. . . _

.

. . . . . . .

.

. . . .

Lir lea la tera l

. . . . . . . . . . . . . - - -

-

- - - -

- --

32 4

3 2 4

32 ?

32 ?

331

332

3 3 4

Es t r u c t u t a s

sensor ia les

' -

-- . _ / 4 5

IIHPITUL

J ' -W i i

_

R e p r o d u c c i o n

en l o s , p e c e s

General idades . . . . . . . . _ . __... . . _

Caracteres sexua les _ . . . . . . . _ . .

T ipos d e r e p r o d u c c i o n en

lo s

p e c e s

Ov ipa r i dad c o n f e c u n d a c i n etterna

Ovipari - t lad

c o n f e c u n d a c i n

i n t e rna

Ovov i v i pa r i c l ad

. . . -

-

- - - -

-

. . . . -

-

-

-

.

. -

Viviparidad . . . . . . .

.

. . . . . . .

Fecundac i on

s f

r iesarrol lo

ernbr iona l

.

Oeu los j i ' esperrnato i to ifi les - - - - - - ' - - - - - - - - - - - - - -

-

-

l

_ ,.-

.

| | a a

c

|

I

| 11

L

| - |

L I I I II-

L I I

- - -

-I

-

-

| |

r

|

1

| I Il

. . . . . c

|

-

|

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.

| n

. c

1 - - - tf

|| :-

339

340

345

34?

3 5 5

3 5 - E l

355

3 5 ' . - '

355


18/473


18

O

lll

2

ll

ll-l

_Etap_as e n e l desarrollo

d e l

h u e v o _. . _

H u e v o s

d e

lo s p e c e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - _

Fdrrnac ion

d e l

ern lor ion . .

.

. _

. .

. . .

.

.

. . .

. . . _ .

Pigmentacion

d e

ojos

o

estado

ojado

Es tados :

la rvas,

a l e v inos .

juveniles

v

a d u l t o s

. _

APE-`:lDICE.5: Claves d e clasificacion 1 ;

re la c ion

de nombres

d e peces . . _ . . . . . .

.

. . . . . . _ _ . . . . . . . . 3 - o i l

NDICE: Po r nombres 3 . - '

por

rnttterias.

Claves

para

gene ros . e t c .

Re lac i on d e p r inc ipa l es

fami l ias- gen e r o s 5 - '

esp e c i e s

.

. .

.

. .

.

. .

.

. .

.

. . _ 335

Bibl iograf ia

se lec ta .

Fe

d e er ra tas-


19/473


19

Cr'l.PITUL{l

l

I.

In t ro r t ucc i oa . -

D e s d e que

e l

hombre

alla

p o r lo s

t i empos

de l aposto l

Pedro

3 - *

ms

antes

an,

s e

dedicaba a l a s

faenas

piscatorias, segura-

mente s e formulaba ga l o s p rime ro s in te rro gantes sobre

la

na-

tu rale za, o rigen , habitos, etc. ,

d e

l o s p e c e s . D e aquel t ie tnpo a

esta

p arte , sin

ernbargo,

'ita

con t inuado

la

act i tud

in-quisi t iva

d e l

hombre f ren te a lo s aspectos ms

diversos

de l a

biologia

de e a -

to s

impor tan tes

ver tebrados acuaticos. p lanteondose in terrogan-

t e s sobre

s u naturaleza,

la ntagni tud

d e s u

poblacion, la

edad

que a l - c a n s a .

fo rma

e n ,

que

s e

rep roducen .

s u

rgimen almienta-

rin,

su s

e n f e r m e d a d e s 3 - ' predalores, elc.

Otras .preguntas m a s

suti les

aun, como l a s referentes a s u

ve loc idad

d e

nataiciol l t

e n

la

percepc ion

audi t i va,

medios

d e comun icac ion

entre ellos. percepe ion

d e

l o s

colores,

sensacion

d s

l o s - d o l o r e s

s t otros, h an sido tambin

fo rmuladas.

En

las l t imas d c a d a s

s e ha ver i f i cado

que e l

in ters pues -

to

p o r l o s

hombres

de estud io

e

invest igac ion

dedicados

a

la ic -

t ic logia

en e l avance d e e s t a c iencia s e ha incrementado con-

s iderab lemente ,

ya

qu e s e h a

c o mp re nd id o . p o r

t in.

e l verdade-

ro

signi f icado

de

la

la-una

i c t io log lea

que

pueb la

mares

1 ;

aguas

mediterrneas,

c o m o fuente d e r e c u r s o s

alimentarios

d e gran

va l o r pro to ieo .

-

Nuestro l i tora l cons t i tuye e n

e s t e

sent ido

una g ran re se rv a

de alim e nto s p ara

e l

consumo h u mano d ire c to 1 . - f s u ut i l izacion

indus t r ia l ,

j r nuestras

aguas

con t inen ta les

pueden

conver t i rse

tambin en f uen tes de permanen te

suministro

zoopro t t i co , c a -

p az

d e

reso lver

e l

t l ofic l t

alimentario

que

eitiste

en

l o s

pueb los

d e

nuestra se rran ia

y selva.


20/473


20

La de t e c c i on

de

ea r dmenes

e f e c t ua da con

equ i pos d e e c o -

sonda 3 - ' sonar, a s i como l o s muestreos,

3 alguna

p e s c a esper i -

menta l

e fec tuada p o r armadores i ta l ianos, japoneses

g r

rusos c l u -

rante la

l t ima

d e c a d a ; _ v

mu y especialmente l a s investigacio-

nes

real izadas

e n

este

sen t i do

p o r

exped i c i ones

c ient i f i cas

e x f -

tranjeras (Anton Bruno . Korcha t o v , Ciiatierdag, e tc i ,

ban

c o n -

f i rmado

la

generosidad d e n uestro s re cu rso s i cncos .

La expl icac ion de e s t e pr i v i leg io d e fer t i l idad

acut ica

c o n

que

la n atu rale z a

n o s h a quer ido favorecer , rad ic a, lo g ic amen -

t e ,

e n las

conven ien tes

caracterist icas oeeanogrici icas y biologi-

c e s

que

p o s e e nuest ro m ar terr i tor ia l ; e n e s t e sent ido

h ay

qu e

refer irse especialmente e la r iqueza r i e nu t r ien tes e n

solucion,

al

f enomeno

d e

la

surgencias

3 . -

consecuen temen te

a

l a

gran

r iqueza

plan-ctonica

q u e

p o s e e n nuestras a g u a s

costeras,

p ied ra

angu lar sobre la

que

s s -

sustenta di rec ta o

ind i rec tamente

t oda

nuest ra ic t iofauna _ v m u y espec ia lmente nuest ra anchoveta, e s -

pec imen ie t ico qu e representa algo a s i

como

u n comn deno -

ini-aador t ro f i co para l o s ver tebrados marinos

carn voros.

1 .

Historia

d i e

la Ic t fl lo g a.

Aunque s e afirma que unos m il

aos

antes d e Cristo lo s

ebinos ya indsgaban

sobre

la propagacion d e l o s p e c e s , la bis-

histnr ia d e la ict inlogia, a l igual que e l d e l a

roolngis

misma,

puede decirse que empezo c o n Aristo-teles,

qu ie n lo gro

una

gran

co lecc ion

d e datos sobre l o s

p e c e s

d e Grecia.

S u s

in formes

sobre

la

estruc tura, habi tos,

rnigracio-nes,

ov i -

pos i c i on ,

e t c . , son

has ta

d o nd e h a s ido

pos ib le confirmar,

asom-

brosamente precisos, sin e m barg o . s u s ideas respecto d e la e s -

pec ie 3 ;

otros

a s p e c t o s re ferentes a l o s p e c e s , f ue ron

e n cambio

algo vagos

e

imprecisos.

En e fec to , l o s nombres que s e

aplica-

ban

a i o s

p e c e s eran enspiricos 1 ; p o r

ton to

l ibrados al capr icho

d e lo s

p e s c a d o r e s d e c a d a region.

Pl in io , Ptel ianus s f

Ateneus ,

asi c o mo

ot ros

estud iosos

d e

la

o p o e a

habian

anotado

algunas

observaciones

originales

pero

la

rnayoria

d e l o s

q u e

siguieron a .fitrisioteles

hasta

e l

siglo

XVI,

l


21/473


21

s e

l imi taron

i in ioamente

a c o p l a r s u s trabajos,

aad iendo

sola-

mente algunos

datos

sin im p o rt an c ia, h is to rias fic t ic ia s o mitos

diversos sobre la

v i da

d e l o s p e c e s .

A

mediados

d e l

siglo

XVI,

la pub l i cac ion

d e

impor tantes

t ra-

bajos

de

Beion, Etonde ie t g r Sa lv ian t , asi como a l g u n o ; o t ros de

m e n o r impor tanc ia ,

d ie ron

u n nu e v o impu l s o a esta c ienc ia 3 - '

establec ieron, p or e je mp lo , la idea d e especie.

D e sd e e nto nc es

e l progreso

d e

la i c t i o l og ia

h a

sido rp i do

y

con t inuo . S u histor ia

inc luye

nombres

como

e l d e

Llnneo,

Risso

Raf inesque , Bloch , Lacepede , Oliv ier v m u c h os

otros,

hombres

cu yo s

t rabajos

p ioner ia t i cos

tenia-ti,

l og i camente . qu e t r opeza r

con

la

fa l ta

d e

medios adecuados

a s i

como

i ns t rumentos

y r

equi -

p o d e invesagacion en g e ne ral. N o -o bstan te estes l imi taciones

s e

f ue ron fo rmando a s i l a s

b a s e s f tcodarnsntales

d e

l a c iencia

i c t in log ica .

Co n e l descub r im ien to d e l microscop io , la ins ta lac ion

de

la-

borator ios

especial izados,

la ut i l izac ion de

i ns t rumenta l v moto -

d n s

adecuados g r espec ia lmente c o n e l desarro l lo d e l a s

ciencias

ausi l iares,

s e

d io un de f i n i t i vo impu lso a l a c ienc ia i c t i o log i ca ,

f o r jndose

sinui l taneamen-te

la

ampl ia

jr

variada

bibl iograf ia

c o n

que hoy d ia

contamos 3

que

tan

rapidamente s s inc rementa .

As i e n

e s t o s l t imos

t i empos vemos que

s e coosogran

i c t io logos

tales

c o mo

l - i i ldebrandt , P - . b b - o t ,

Bigeiov.- ,

Hub-be, Jo rdan , Tschu -

d i. Berg g r otros.

En

e i

Pero

e s

ev i d en t e qu e ia a te i v i dad pesquera

data

p o r I n

me nos d e la poca pre - l oca les .

e n

que l a s c iv i l i zac iones

costeras,

como

p o r e jemp lo ,

las d e

Chim. Paramonga r Pachacamac, f lo -

rec ie ron a l r e d e d o r

d e

ac t i v i dades f undamen ta l es

c om o

p . e .

la

p e - s e a .

de

el lo n o s puede d ar fe e l mater ia l

que

s e obt iene al

h -saquear"

v escarbar lo s basura ies" 3 - ' ' * concha les" ; l o s

res-

t o s

bio logicos ah i encont rados

demuest ran que hubo

intensa a c -

t i v i dad pesquera en

aque l la

epoca, en

espec ia l

de anch o ve t a .

Lo s

mot i vos

u t i l i zados

en

la ce ramica

pre - inca ica que

s e

observa

en lo s

museos

arqueo lg i cos

peruanos ,

asi c o mo

lo s

restos

d e

aparejos d e p e s c a , gran cant idad d e

escamas,

vr tebras

_ v

otros

huesos d e

e s t e

eng rou l l de .

prueban f csc ien tcmen te

nuestra afir-

mac lon

sobre

l a

an t i gedad

de

la

p e s c a

d e

snchnve ta -

La

i d e n -

t i f i csc ion

d e

los

restos

a lud l dos la hizo e l a u t o r

en

l f loo.

l


22/473


22

En e l inconato no fu e

menor

la impor tanc ia que s e d io

a

la

p e s c a ,

pues

ya e n aque l t i empo e ra

p reocupac ion

d e l o s legis-

ladores incaicoa

d ar

ciertas, r eg lamen tac iones

para

p rese rva r

nues t ra

r iqueza

i c t i o log i ca .

S e

const ru an

embarcac iones

ade -

cuadas ji s e

conoc ia

e l

arte

d e

t e j e r

redes d e

pesca. S e

i nd i co .

p o r o tra p arte , qu e a

lo s

incas

lo s

gustaba

m u c h o

saborear e l

pescado

de

m ar

f resco,

jr

qu e para ta l e lec t o

s e t ranspor taba

d e s d e la c o sta h asta e l Cusco e l prec iado al imento mediante e l

sistema

d e

cbasquis". S in embargo,

con e l

respeto

q u e

mere-

cen

nues t ros h is to r iadores qu e asi escr ib ieron, me

pe rm i t o

dis-

coepa r d e su s

af i rmac iones,

p u e s

cons ide ro

prc t i camen te im -

p o sib le qu e

u n

pescado ,

l o r oma to log i can t en t e de f i n i d o

c o m o f r es -

co

p u e d a

l l egar

en

ta l

estado

d e

a lgn

p un t o

de la

cos to

hasta

e l Cu zc o u t i l i zando c l t ranspo r t e p o r chasqu is " .

E n

algunas

reg iones

d e l - F t s i a lo s

m e rc ad e re s su e le n

t rans-

po r ta r pescado f resco jr so n con

v i da

a t ravs de

grandes

dis-

tancias jt p o r zonas t lesort icas, p e ro e llo s e exp l i ca p o r

la

ut i l iza-

c i on de c ier tas

- e s p e c i e s ic t icas

con

pecu l iares caracter is t icas

anatomicas

(aber tu ras o p erc u lare s m u y pequeas , es t ruc t u ras

+

"

adap tadas

a

la

r e tenc ion

d e

aire.

e t c ) ,

jr

otras

de

mdo l e

f is io lo -

g l ea [minimo r e q u e r i m i e n t o d e

o xig e n o , u n

metabo l i smo basal

probablemente bajo l ;

ademas

lo s re fer idos

mercaderes

encie-

rran e l pescado den t ro

d c

ve rdade ros

co l chones

de algas

satu -

radas dc h u m e d a d . S i recu rsos simi lares hub iesen emp leado

nues t r os "chesqu is" e n

e l

re f e r i do t ranspor te de peces , en tonces

la af i rmac ion d e la

his tor ia

podr ia t e n e r

ma yo r

acep tac ion .

Po r

a lgunos

h is to r iadores

de

la

poca

s e

sabe

tambin

que

e n e l impe r i o inca ico s e

ut i l izaba ' l e

o nc ho ve ta c omo fe r t i l i zan-

te jr qu e las prc t i cas d e abonamiei t to con e s t e p e z e staban bien

reg lamentadas ,

psnondose

severamente

a

lo s

in f rac tores .

S i

qu is ie ramos resear algo

de

los apor tes

c ien t i f i cos

qu e

en este campo nos Iegaron lo s inves t igadores ex t ran je ros ,

t e n -

dr iamos

qu e

r e f e r imos

a

l o s t rabajos

de T sc h u d i i jr Castelnau,

Agassiz,

Ge rm an , S t c in d ac h n e r,

l lou langer,

Bar le t

s i

otros.

qu i e -

n e s en e l siglo lili-f n o s ofrecieron impor tan te in fo rmac in s n -

bre

la

l c t i o fauna peruana .

_


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23

I iober t E

Calser fu e ccmis ienadc en 1 - i i l 'i - i i

p o r

e l

geb ieme

peruana para estud iar

las

r c c u r s a s . pesqueras d e

nuest ra

l i teral,

lagraade una importante

cniecciau

q u e s a b r e p a s d a fi i l

e s p e -

c ies. Esta, asi

cama

atras calccciaaes, fueran

cuidadcsamente

estudiadas

en

l a a

m u s e a s

cienti f icas

d e

Inglaterra

[British

M u-

seum),

3 :

de Estaclcs

Unidas d e Nor te America

UB.

Natu ra l

Hiur M u s e i i m , e tc .) p m ' Ber t fln

W a r r e n

Etfcrmeii 5 1 '

Lfeuf is

Radcl i f fe . E s t a s i n t r e s t i g a d m v a s descr ib ierenen d icha

e i r t imidad

1 3 0

e s p e c i e s , siendo 1 2 de

elias

nuevas

para

la c i e n c .

L a s misrncs au tnres aad ie ron pcsberiarmente ( 1 9 1 7 ) nue-

vas dese rip c i enes cn rrespand ien t es al literal mar ina 3 al lago Ti-

t icaca,

tatal isauda i i i - ' i '

e s p e c i e s

para l a s a g u a s peruanas.

Las ei- :pedcnnes d e la Univers idad d e Ind iana (Irving El t -

ped i t i o n

1 , f ' C e n t e n L n i a 1 Ei t pcd l t i an ,

1 9 1 3 - l E i 2 1 }

lagraren u na gran

eeiecc idn de

mater ia l ic t ic igca

d e l a s cuencas

l i idragrii icas

de l

Oeste S u d amer icana. Ets -

3 atras materiales

dieran apar-

tun idad a

Carl

H . Eigcnmann 3 ; ' Wil l iam Ray

Alien,

para p u -

bl icar 'baje las auspic ias d e la Univers i dad de K e n t u c k y {1942)

u n m ag nific a trabaje descr ip t i va in t i iu ladn "Fishes - 1 1 .

Wes tem

Sauth Amer ica" 3 1 ' atras

similares. '

Varias

atras auiares carne James

Francis

Ahbe t e n

1 5 9 9 ,

Charles Ta te

Regin ,

Alber t

Gun the r

jr

aires,

h an pub l i cada t ra-

b a j a s s a b r e l a s

p e c e s p a n t a n o s

d e mar y a g u a s c c n t i n e n t a i e s

p e -

ruanas.

-

Ul t imamen te ,

en

1 lH l ,

quisas

e l etrenie

m , s

imper ian, ic

en

e l

campo

d e

la

ic talagia

s e a la - l l e g a d a c i e

la

delegac in d e l

Fish and Wi ld l i f e Serv i ce , c a n s lit u irla p a r

ln ;

c ient i f iees

F led l e r ,

Jarvis

3 '

Label l ,

quienes

lagraran

i dent i f i car

e n

isl

epur tun idad

2 5 4 especies- _

S i n e r n b a r g a d e t a d a

lc

refer ida, e l en te r

e s t i m a

q u e e l tra-

baja

mas

cernp le ta

3 '

d e m a g f a r t rascendenc ia

re fe ren te

a nues-

tras - p e c e s marinas,

la e an stitu ye

sin d ud a alguna e l Catalega

Descript i i re d e

Samue l Hi lc iehranci A Descr ip t i ve

Cataleg

si

th e S hare Fishes ai

Per" .

Can

re lacin

a

las

a g u a s

cent incn ta ies,

ccnsidera

que

una

d e

las

abras m s impactantes

ficrita

sabre

nuestras p e c e s e s

F ishes af Western

S ou t h

America" . d e Elger irnsnn g r Al len.


24/473


24

_.-Upectes qu e

abarca la io t io io g ia .

El

es tud io

d e

lo s

peces

o

I c t i o leg ia .

slo

s e

- pod r ia cons i de -

ra r

como

u na d isc ip l ina c ien t i f i ca a partir

d e i siglo

HHH. ini-

c indose c o n

espec ia l auge

en Eu r c p fl t d e s d e en tonces

la

Ic t io-

l eg ia h a desar ro l lado en t o do e l m u n d o o cu p nd o se d e

aspec tos

tales com o :

r . .na tem. ia . - Q u e es t ud i a lo s sistemas, rganos g r

t e j i dos

d e l

cuer ipo d e lo s pe ces e n f o r m s espec i f i ca 3 * co mpa ra da ; s e

ocn -

p a de i a s estructura

in ternas 1 ;

c:-: iernas

que

caracter izan a

e s -

to s

animales ,

tan to

en

las

f o rmas

v i v i e n t e s

c o m o

en

lo s

f s i l es .

e

Fisiolog'a.----

Trata sobre e l

f nn c i one rn i en i o

d e

l o g

sistemas,

rganos

g r

t e j i d os

an at m ic o s. E ste

c a m p o e stu d ia la

ac t i v idad .

d e lo s peces e n su m e d i o

amb ien te

3 . ' en su s re lac iones eco l g i -

cas asi c o m o su capac i dad d e

adap tac in

3 , ' la

tn ie ranc in

s

cen -

d i c i ones adversas,

qu e

exh iben - las d i f e r en t e s espec i es e n lo s d i-

ve rsos es tades de desar ro l le p o r

lo s

q u - _ '

a t rav iesan.

-

l I ' . ' iasificecn--

E s tud i a

lo s

bases

c ie n t if ic a s u t il iz a d a s

e n

la

i den t i f i cac in

tai- :onmica de lo s

peces

para

su

cnns igu ien te cla-

si f icac in, lo s

metodos

ut i l izados para ca ta logar

a

las d i fe ren tes

c lases

d e peces , tan to fs i les c o m o v i v i en t es .

.

E v o l u c i n 3 gentica.- Trata sobre e l

o r i g en

d e lo s peces .

la manera s f se c ue nc ias c o mo

l o s p e c e s

modernos

h an

e . f o i u c i o

necio

desde

sus ances t ros primitivos, es t u d i a n do e l rnecamisrno

p o r e l c ua l

s e h an

ope rado

e s t o s

cambios .

Exp l i ca

la f o rmac ion

de

las especies.

e l

or i gen

g r

train-iniisin

de

lo s

caractere-s

gene-

t i cns g r lo s

cambios

qu e p u e d e n operarse

e n

es tos .

1

Historia

natural

ir

eccicgia.- Abarca aspec tos

de la

b io log ia ,

hbi tos ,

manera

d e vivir

e i n te r re lac in eco lg i ca de los peces

e n su

med i o

ambien te , asi

c om o la qu e man t i enen

en t r e

e l los .

' I|rle1iaiDlog-ia---- Etudia t o dos

l o s

fac to res rnorbosos o l e ia -

ian qu e

afectan

la salud 3 la

v i da

d e - l o s peces. i nc luyndose e n -

, . - e i l e s .

grmenes infecciosos,

parsitos,

e n f e r m e d a d

f is iol-

Ilau, c a s o s

tcratolgicos,

factores ambientales

a b i d - t i c o s , e t c .

Los


25/473


25

es tud i os t f e i c on t r o l sanitario _ q u . e

s e

l l e va

s e f ec t o

e n e ste carn-

p o t i enen espec ia l impo r tanc ia e n lo s

med ios du l c e -acu i co las

3 '

doqu ie ra que s e

tengan

p e c e s estabuiados

o

semi

estabulados,

p a

qu e

m u c h a s

veces

la

p rospe r i dad

g r

ia

ren tab i l i dad

d e

u na

pis -

c i cu l t u ra , 3 '

an

- l a sa lud d e l consu m id o r ,

d e p e n d e n

exc lus iva -

men te

de u n

al ic ien te c o n t r o l

sani tar io d e l o s peces .

Ex is ten

ademas una_ser ie d e d isc i p l i nas

modernas

1 ; espe-

c i f i cas

qu e t i enen es t recha e i n t ima r e lac i n c o n la

c i enc ia

ictic-

l g i ca .

Ta i e s

e l caso

de Piso i cu i t u ra , Bio log a

Pesquera ,

Con-

servac in

de Recursos Pesqueros , e tc ,

1 4

d e

c ie r tas

ac t i v i dades

flflmfl f fl i l fl . i ndus t r ia les

o depo r t i va s

c om o so n : acuar ismo, t e c -

no log ia

pesquera, pesca comerc ia l

3 depo r t i va , caza

submari

n a"

g r

otras,

c u ; - f o

desen vo l v i m i en t o

r

xi to

e stan en

c ie r ta

f o rm a

v i n cu ladas o asoc iad as

al

conoc im i e n t o de

d i f e r en t es

aspec tos

d e la I c t l o l og ia -

4 . 'Opor tun idades que se

presen tan

para u n ictidlogo.- La s

op o r t u n i d ad e s qu e s e p re s e ntan p a ra ded i carse al es tud i o d e loa

peces 1 , * su ap l i cac in son p rc t i camen te

i l imi tadas,

exist-en p a-

ra

todas las personas

sean

o nd i c t i l ogos pro fes iona les . La bis-

tor ia nos

demues t r a

que m u c h a s de las con t r ibuc i ones a l a c ien -

c ia

i e t i o lg i ca

h an

p r e v e n i d o

d e

gen t es

qu e m u c h as

veces

nada

t ienen q u e

ve r c o n

Ia [et iologa misma. Asi,

p o r

e jemp lo ,

f t i

sofo, c l r igos ,

md i cos , depo r t i s tas , pescadores ,

acuaris tas,

e tc , .

ban

apor tado

c on muestras , observac iones ,

e t c . ,

qu e

b ien

i den t i -

f i cadas

e

i n t e r p re tadas

p o r

e l

i c t i o logo , c ons t i t u y en

apor tes

p a-

ra

esta c ienc ia . Ademas, antao lo s pro fes iona les no eran tan

espec ia l i zados

3 :

las

ac tiv id a d e s labo rale s s e

rea l izaban

c o n Lin

sen t i do

ms human i s t i c o .

E n cambio op o r t u n i d ad e s para

ded i ca rse

a la

inves t i gac in

pu ra e n iez iologia, Biologia Pesquera

p r

otras ciencias,

anque

magn i f i cas , no

so n

tan f r e cuen tes , ya qu e

lo s

laborator ios d e

las

un i ve rs i dades jr otras i ns t i t u c iones

c o m o

museos,

i ns i t u tos c ien-

t i f i cos, e tc . ,

of ic ia les o

par t i c u la res ,

qu e

o f r e c e n o po r t un i da des

para rea l izar este t i po d e

i nves t i gac in c ien t i f i ca , no son tan

numerosos

n i ac c e sible s a nues t ros

i n ves t i gado res .

Las

razo ne s qu e

exp l i can

esta

l t ima

s i tuac in

parecen nb-

v ias . .En e f e c t o , s iendo la i c t i o l og ia

u na

d isc ip l ina n u e v a

e n

nues t ro

med io ,

t o dav ia c are ce rno s d e i n ves t i gado res

con

suf i -


26/473


26

c i en t e

p repa rac i n

y expe r i enc i a e n es tos campos , lo qu e s e

agrava p o r

e l

f r e cuen t e

desco n o c i m i en t o d e

u n i d i oma

extran-

jero

d e valor c i en t f i c o , h e c h o qu e h - . a c e

p r c t ie am e r iu e inac ce s ib le

la

bibliografia

espec ia l i zada .

y m o d e r n a

qu e

e n e l

c a m p o

l e t i o l -

g ico

nos

brindan lo s paises desa r ro l l ados 5 ' d e al ta t e c no l og i a .

E n

t o d o

caso

la s

en t idades

y

repar t i c iones

par t i cu la res y

cs-

ta ta les qu e

t i enen

r e l a c i n c o n la pesque r i a

d e b e n

se r

a dm i -

nist radas

sobre bases

t ecn icas y t

es t imo que son

nues t ros

i nge -

n ie ros

p e s q u c r o s

y b i logos

espec ia l i zados [ p -esqueros l ,

e n

pri-

m e r t rm ino ,

lo s l l amados a

orientar y c o n d u c i r

t cn i ca men t e

ta les d e p e nd e nc ias .

Por

o t ra par ta ,

e i c on c u r s o de nues t ros i c t i- logos e s r eque -

r ido e n la docenc ia

e

i nves t i gac in

c ien t i f i ca

y aunque la s opo r -

t un i dades e n estas ac t i v idades no son m u y f recuen tes , const i t u -

ye n s ie mp re u na e xc e le nte pos ib i l i dad d e trabajo. M e n o s fre-

cuen tes son los p ue sto s qu e s e o fre c e n p ara

administ radores

d e

m u se o s

d e Historia Natural u o t ros d e p e n d e n c i a s simi lares, d o n -

d e

s lo

e l pe r s ona l

t cn i co a l t a m en t e

espec ia l i zado

t i ene cab ida ,

e f e c t uando

labores

d e

es tud io

e

i den t i f i cac in

de

val iosas

co -

l e c c i ones

i c t i o lg i cas

u

otras o cu p ac i o ne s de g ra n re s p o n s ab ili-

d ad y

t r as c endenc i a .

Ai

margen

d e la s ap re c i ac iones ver t i das,

s e

cons ideran mag-

ni f icas e i l imi tadas' las opo r tun idades qu e

t i enen lo s pro fes iona-

le s pes que r os

e n

gene ra l , para d ar

ap l i cac in p rac t i ca a

su s

c o -

noc imien tos

qu e

sobre

bio log ia

d e los p e c e s

y

o t ros

campos afi-

ne s

ha ya n

a d q u i r i d o ,

p u d i e n d o

incursionar

t amb in

en

e l c am -

p o

de ia ac t i v i dad

p r o f es i ona l

particular,

ya

qu e p u e d e resultar

d e g ran

factibilidad e c o n m i c a

la in sta la c i n , por

e j e m p l o

d e

pesquer ias, piseigranjas, c r iaderos d e peces

a

cua lqu ie r n ive l ,

acua r i smo , asesoramien to

t e c n i c o e n esas ac t i v i dades u

otras

s i-

mi la res , qu e

p u e d e n

se r a l tamen te -

remunerativas

La p e sq u e -

ria depo r t i va ,

la

cr ianza de peces

ornamenta les , la

ins ta lac in

d e es tab lec im ien t os comerc ia l es

ded i c a do s

a la v e n t a de apare jos

y d iv e rso s

p rodu c t os

re lac io n ad o s d ire c t a o

i nd i rec tamen te

c on

la

ac t i v i dad

pesquera . cons i tuyen ,

e n

lo s

p aise s ms

desarro l la-

dos, reng l ones m u y d ignos d e tomarse e n c uen ta como negoc io

p rog res i s ta .


27/473


27

Las aguas d e nues t r o largo litoral,

d e

n u e s t r o ;

lagos

ser ra -

no s

jr

d e

lo s

cau d a l osos r ios se l va t i cos ,

e s t n

e sp e rand o

sola-

1I ten:e n u e s t r a dec i s i n para

o f r e c e r n o s

la

r i queza

d e

lo s

r e c u r -

sos p e s q u e r o s ; , - f o t r os

qu e

tan cc losa i l l cn tc

g u a r d a n .

F ren te a

las

desven ta ja s

qiie

d e b e m o s supe ra r , nos espe ra u n

c a m p o virgen y

promisor

pa ra

e f e c t u a r i n ves t i ga c i n cientifica

i c t io iog ica y concre tn r ia en

apl icacion pract ica,

que tanto nece-

s i tamos e n es tos m o m e n t o s d e r e f o rmas esthicturales sus tan-

c ia l e s en e l sector

p e s q u e r o , y

q u e no s ayudaria positivamente

s i culminar lo s

o b j e t i v o s

de

la

l l amada

rnarc l ta hac ia

e l

Gesta , y

la c o n q u i s t a

d e

las aguas m-editerr-.r icas_ qu e tan p r o m i s o r i a m e n t e

hab ia i n i c iado nues t r o flamante

l t - l in fs ter io

rie

l` ies-queria. So l o este

tipo

de

es t u d i o

e

i n v es t i gac i n

y '

su

ap l i ca c i n

p rac t i ca

nos

ap t i -

d a r , e n f o rm a e f e c t i v a , a r e s o l v e r lo a g r a v e s p r ob l emas

de

d e -

ficiencia

zo o p ro te ic a qu e a f e c t a

a lo

a l imen tac i n d e nues t ros

p u e b l o s ;

e ah i p u e s

en t r e

o t r os lo s r e t os

qu e

d e b e n

afrontar y

lo s

o b j e . i v o s qu e

d e b e n p e r s e g u i r nues t r os p ro f es i ona les pesque ros .

Importancia d e la Iciinlngia en el Per y en el

mundo.-

Hn-

c e relativamente p o c o t i e m p o

q u - e

lo s p e r u a n o s nos h e m o s

d a-

d o caba l

c u e n t a

d e

la gran riq u e z a c t io l g ic a qu e a lbe rgan n ues -

t ras aguas

territoriales y

t ' i ' . t irnan1ente i n v es t i ga do r es

ex t ran -

j e r o s

nos

ban

c o n f i rm a d o

qu e

esta

es

e n o r m e

y

va r i ada .

S e

c u o n tn e n tre su s c o m p o n e n t e s espec i es d e exquisito sabor 5 ; d e

g ran v a l o r

nutritivo. tal e s e l c a s - o

d e nues t r os

a tunes"

iTliun-

nu s

m a c r o p t e r u s

y

otros),

eorvinaa

(Sc - iaena gilbertil, len-

guado-s" , [P ara lic i1 Ll'iy s a ria p e ra u s 5 - ),

as i c o m o

otras

d e g ran

valor industrial,

ta l c o m o

la ancboveta [Engraulis 1- Ingensfl l l .

n t a c l 1e t e " {Brevoortia m a cu l a t a cbilcael,

e t c -

U l t i m a m e n t e

s e corriirm la ex is t enc ia

d e

e s t e m o s

ca rd -

m e n e s

d e

merluza

i i i - ' l e r l ucc ius

g ay i p e ru an os

Gi

1 - '

( l id.

g ay i

ga-

yi ill,asi

c o m o

d e o t ra e sp e c i e similar a nues t ra

caballo

i S c o m -

be r =

Poecumatophortut

j a p o n i c u s , p e r u a n u s . l ' . y

H.l,

c e r ca

al

b o r d e d e

-nues t ra plataforma continental.

Tambin nues t ras aguas

d u l c e s

poseen i m p o r t a n t e s espec ias

na t i vas , asi

c o m o

f o r neas ; en t r e las primeras po d r i a n men c i o -

narse al

" p a i c h e "

litrapaima g igas C.l . ias "boga s " lrestias-

pentlandi l . T , ] , y e l su - che " , [Trichomycterus

=

Figidium rivu-

l a t us

o

d isp-ar .

Entre

las

s eg un da s

i n d i ca r em os

a l g unas

espe -

c ies

i m po r t a n t e s

d e truchas, ( S a l m o g a i n d n e r i

i r i deus f l

y (S al-

velinus

forttinalis) .


28/473


28

L e a

c j c a

d e l mundc

entcrc

: e p - a : * c r n n a b a c r t c a e n l a gran

ri-

queza

c t i c l cg ica d e nucatrc mar Ierrncral, ya que e l Per.

a 1 c a : 1 a e n p u c c a a c s . ciiraa

que a e

ccnaderarcn

un reccrd mun-

dial,

m s d e l mil lcnes d e tcneladas

d e

captura bruta

anual.

Tal

situacin,

ainembargc,

s e

l cgr

c a s i

exclusivamente

c n

h a c e

a

la c ap tu ra g r

eap lc tac icn

d e

una

s l a e s p e c i e , "ia anchcvc ia p e -

ruana" {Eng1'au1is

r ngens F -

J.} .

Graf.

1 .

Graf. H *

1

F -

1

'-

.

# fi F fi

fi

fi F f `

a . ' - ` - ' - ' _ - ' P

f - L 1 - 1 ; .

b : a _

- f c -

~ r

f

c a

. FH

' n' _ . - `F'

f-

H . -a f a~ee

'

-

-

1 1 - - : '

- . _ " f - -

~ - '

"I f

4 . 1 5 ?

1-

' . j " : . ' - f l -

ar

?'f_1:

-

1"'

-ill-|'_J

n . J fl 3 flfi

nhvata peruana

(ngraulia

rin@

H

El pe:

ms

valcac del Per

_

En e

c a s e

ccncre t c de la anchcve ta ,

p cdemcg

c f r ece r

dates

que

reve lan e l

i nc remente

I cgradc

en a u

cap tura

anual a t ravs

d e

ia

l t ima d c a d a

(1960-),

a s ccmc

l a s

c a n u d a c e a d e h a -

r ina

que cen

s u

e laborac in indur a l s e

ub t u vc .

D e

i gua l m c d c al

inicie de

l a sigu iente

dcada

H Q T D - H U ) ,

a e

chaerva

la

dcp iecn

q u a

sufre

e s t e

vc l icsc

recurso

a n u y

prcha-

h l emen t c debida a la ac brc -p e sc a d e que fu e cb j e t c .


29/473


29

C ap t ma bruta .

anua l

d e

ancheee ta

3 *

5 1 1

Nllfllflflflffl E 1 1 J H I I H H

a

Captura Har ina

{Tcns. Met-1

(Tena. Ma t i

1 9 5 9

1 - 9 5 0

1 9 6 1

1 9 6 2

1 9 6 3

1 . 9 5 - 1

I i - i fi

iiiiili

1 9 5 ?

1 9 5 3

1 9 5 9

1 , s c s , e s s . s

e s - s a c a s . - c

s ' : fi s , 1 c s . s

e ' 2 1 i , s e 4 _ a

s ' e s , e - i a s

e ' a s s , s s s . a

s - e e e , s s s . e

e s c a n e a . s

s e e = i , s e s . s

1 * ; 1 a ' s a e . a s 1 . a

s ' s s n , i e c . a

{ -

aw)

i-

mv i

I

-

mu)

s e r i u t n z

a e s m e

e a a a a a

1 ' 1 1 ' i , a a 1

1 ' 1 s 1 . s a a

1 ' 5 5 2 , e 1 e

1 ' e a e , 2 e e

1 ' - i a , - n a

1 ' a 1 _ s _ s e a

1 ' s 2 2 . a e a

1 ' s 1 c _ - n a

J

Nam.-

Le s

p a rc n ic s is in d ic a n

c i

nmcr-r i

d e meses

dc

1 - ' c d a -

reparemes e n

que

au n s e

esta

estud iando le pcsibi i idad

d c i cg ra r la

p r c d u c c d n

d c u na

har ina

d e pescad n que

s e a cli-

r e c tamen te

uti i izaine

e n Ia

ai i rnentac idn

humana . pnderncs pen -

sar e n que estanics

prx imas a

resaiuer,

aunque

fuese

parcial -

mente . e l gi-en pi-nbiema

de

la def ic ienc ia : c c - p r c t i ca

que

a u -

f re ia alim e ntac i n d e nuestra

pueb la -

_

U) Esta

can t i dad

h a sida p r u h a h i c me n t c

m u y

auacri-ar (1 2 a I5 m i-

I 1 . | : . n ~ 5 f 1

la que flfiflialmflflid

5

1EE.'i5Il'iI.


30/473


30

S in e rnh arg c , e n cp i n i n

d e l

austin e l

signi i i cadn i ndus t r i a l

de

h a b e r nsteni-adn e l

rece rd murndiai de cap tu ra

bru ta

anua l d e

anchcnreta, para s u t ransfnrrnacin

e n

harina ;f aceite

d e

p e a c a d e .

d e l qu e estan ccnc i en tes

g r nrgu l iuscs la

mas-cr ia de

peruanas ,

e s

superada

g randemen te

p c r

e i

signi f i cad

ecn ig ica

de

se r p re -

c isamente

nues t ra

e . n c i . c t - e t a e l denc -maadc r

cc rnn

al imenta-

ria

de nues t ra

fauna i c t i c ig ica.

Esperamcs

qu e

la dep l e c c i n

qu e

sufr i 1 - f

au n

prcbain lemen-

te

sufre nues t ra vai icsn

eng rau l i de .

represen tan te sin

gu ia r

d e l a

fauna

i c t i e ig ica peruana, s e a superada

e n fc -rrna

i c ta l 3 * nc cem-

prcrnc ta

g ' r a t f s t 1 . s n : e e l equi i ibr iu ecn lg ice e n e l b icma

marine

c en 'su s

funestas

repercus inncs

sabre la

i ndus t r ia

pesquera

3 '

guanera .

Las

varias establecidas

sabre

base

c ient i i i ca,

asi

cama

u na c ap tu ra rac ian u l d e ia

anchaee tn

g r ia

d ivers i f i cac in

d e l a

p e s c a para ccnsurnc hurnaric- e n

E r e s - : t i

c . e n ccnse r ra . se n ne r -

.mas t e cn i cas

qu e

p u e d e n a j f u da r

a

cr i j t t rar

e n dc i in i t t -a e l pe -

l igra d e

u na d e p ie c i n tetal c n

las

pab iac ianes

d e aneh t we t a .

E n t ada

case

nues t r a industria

c-anseruera,

asi cc rnc e l

apra-

visitinalniena e n nues t ras

m e r e d e e d e p e s e ad ii fre s c a. dflbflfl

S E ?

especiaknelste

incent iuadas

3

desarro l ladas.

La

pcs i i i i l i dad

de

fcrjar

nuevas indust r ias e b a s e d e

la

u t i -

l i zac in

de

= . - ' i e e r s s

i i t i gadc , g n n a d a s . _ e t c . ) u

atras

es t ruc tu ras

(pie l , rnucus, escamas: e tc . ) d e pescado, s e ra p a ina inuandc en

la s i nqu ie tas

men t es

de nues t ras j v e n e s p rn fe s ic n ale s

pesqueras .

Estaria

demas reca lcar

la

gran i inpc- : tanc ia d e i a c ienc ia ic

t i e ig ica

i f

su s

apiicacic-nes

en

e l

m a nd e .

Las

paises

qu e

p u e ~

d en ccns iderarse l deres, p ar ia

impar tanc ia

3 ' e i

desarre l le

qu e

h an i rnp r im idc a la indus t r ia paiiera

sn:

J apn.

Noruega .

Esta-

d cs Unidas de

Nnrie

Fsmrica,

:an

Bretaa. Auira l ia , Rusia,

Espaa , Canada 1 , ' at ras .

En t re las

ac t i v i dades

pesque ras qu e

ms

h an

sch resa i l da

f i gu ran la pesca d e la sardina en Cal i crnia,

d e l

a tn en la par-

te

nnrie

d e l

Oceana

Pac f ica ,

d e l

arenque

en

U.

5 . 1 - i r .

Canada

e t c ,

d e l l e ngu ad n

tambin e n U . S . iii..

E u r e p a

g r J a p n , la

d e l

es t u r i n en

Rus ia ,

Espaa

3 '

Canad ,

e b c . _


31/473


31

La p e s c a

depo r t i va

cuenta

c a n

g ran nm era d e adeptas

3

h a

l e g i - a d a inclusive fermar p e q u e a s industrias r e i a c a n a d a s

c a n

e s t a act iv idad

e n

e i

manda

entere. E n a t t e . - s t r c

p a i s

C a b e

Bianca s e

censi- tuy en un centre

d e

atrac c i n p ara la p e s c a

d c -

per t i va ,

sienda

e l

Mer l i n

(Maisaira,

mart ina

tnari ina

F

1 :

H ]

3 '

p e e

espada

(X iph ias

g lad ius

L. )

Graf.

2 , las

pr inc ipales e s p e c i e s a b

j e ta d e cap tura .

Hit- l"IEfi FE

_

_,.|_rr|I.

I fi'

JIpr|I't -1

_

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'

r ' - - T - - ' ' . J | , . = ' L . - - ` .- ';

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" , - ' : " d t i - - 3 ; ' - ' - ' F T ' r i . ' T ` - E - H ' - . = | .

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'-"~ ' - - - ' = - 1 , - ; _ - '- e ' - . '~ . . ~ ; i* = - - t t '- . 1 3 . - f :- _ : 1 - . - = 1 - f *- f s ; -= - 1 5 1 - _ s . e 1 , = - ,

1 . _ 'oJ.'_" I --I -L

II'

-_ I" I _ . I '..- _

i

1

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n . _ , ; i f `

i a - v e i s

_ 1' - . . . _ _ +

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I-

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P1l .1.I'I-I-'

_ Eflfl. llll.P-1q1,||&_|r|_|f|_| - _ .,n.fll

lI'II-1.3 -

Iulrh

1 1 1 . 1 1 1

nin : L una

th

caduca

c - elulll.

La

indus t r ia censervera d e l

pescada

ha

[agrade

gran

d e -

sarreiic

e n

t c da

e i

i nunda ,

sienda prabalslemente

las

p a i s e s

atte

estn a

ia vanguard ia

cn can t idad.

varied-ad y

calidad d e - p r a d u c -

c in: i ' ~ I e ' r t e America, Japn . Can ad , R u sia, Espaa,

Naruega g r

atras; 3 l a s

pre-duc tcres

m a s representat ivas d e e s t a indus t r ia :

atn, salmn, tru c ha , sard in a,

arenque,

estur in

(aves).

e tc .

En e l Peru

la

indus t r ia

ccnservera

Iegr

cier ta

desarai le

alta p ar l a s

dcadas

de l * i l l

al F i t i .

Luega de este per ada sin em-

berga,

s e

pradu j c

s u

decadenc ia , para

d ar

p a s e a

la

_ - p u j a n t e

in -

dustr ia de la

har ina

_ v acei te dc

pcscadc .

Actua lmen te ia indus-

tr ia censervera e s t a recebranda cier ta auge nuevamen te .

si Im

. 'I-' .'.'

JP

|" '

. - -

1.

" 2

t t . Ir

_ - -7-.--, ,_, .

.

t

s

I,

H


32/473


32

Par l a s aas 1 9 5 - i i

a I E I E 2 ,

ingr algn desarral ia ia ind us-

tria d e

c a n s e r v a s

d e

t t - u c i . a

a cri l lss de l l a g n

Titicaca.

Sinem-

berga ,

su

du rac i n fu m u y e fm e ra p e r la

dep i e c i n

ebserv-ada

en

las pati iacianes d e

t r ucha

arca-ir is, especiairnet l ie-

. F r i

margen

d e las

apinianes

ver t idas

af ic iairnente

sabre la

d e - p l e c i n

re fer ida, crea que la c a u s a f undamen ta l d e el la rad i -

c e n

la captu ra ind iscr iminada

d e este snimnnidta

1 1 1 5 1 5 1 ' - 1 1 1 1 1 1 0

redes t rampa duran te la pcca r ep rndue t i va d e

las

re fer idas pd

c e s - En e s t a

ierrna s e

impeda e i v ia je

nu,pciai"

d e l a s e s p e c i -

rnencs se :- tua lmen te

rnaduraa.

qu e ab i igadamen te t i enen qu e in -

gresar a

t ravs d e l a desembocadura d e l a s

rias,

para remantar

aguas arriba, d en d e

d e be n

c lesavar 3 : f c c u n d a r

sus

uvas ( peces

petamcdrc -mas) .

AI

impedi rse

p u e s

la

mater ia l izac in

de

s u

ins-

t in ta r e p r e d u c t i v a ,

s e

i r t tstralsa

e L

nac mien ta de generac iones

anuales sucesivas, cancretndase asi

la

dep iec in a lud i da .

Fe i l rmente ,

g r

te l v e r

tadav ia a

t i empe ,

s e d ic taran vedns.

que auque

na

estuv ieran

m u y ajustadas a nerrnas

tecnicas,

p a -

re c en h abe r

de ten ida

le que pud e

t e rminar en

u n a c atastrafe

h la ig i ca .

La in d u s t ria

d e

la p rese r vac in d e l pcscade seca 1 : salada

s e

prac t ica

en a lguna e s c a l a c a n e s p e c i e s marinas

cama e l

p e s

gui tarra

i l i th inat iatcs

p lan iceps G - . i 3

Graf.

Ni* 3 g r atras, en

e l ner -

te

d e l pais,

,

GLFCCI 5

3

__.|

II

.1

I -|

' - e ' * . _ : ' .

- '

_ - _ .

, - '

-I

Il .'__'

- -

r

1 _ l .

-

.

-_ II_-,

`*

. .'..1.H;;HuJ._=**-*

:- ' .'

.I

pa;

guitarra iflninabatan planicepe G.)

1

-

danesa

Iubetrilngnlar

deprimida

c e n

g ran

cartilnna

unani-

CD


33/473


34/473


34

E A . PITT.iLli Il

I le f in iccnes

3 dfere-nciacanes

I1 .

Def inic iones 3 di ferenciacianes.

1 -ef inic in t i e la c iencia

i c t ie lg ica._. Etirnalgieaniente

l a

palabra

ictialagia

p r e c e d e

d e d a s

v e c e s

g r i e g a s :

I c h t h s f a .

q u e

signif ica p e s ,

3 , - i a g a s ,

que

quiere

dec i r

t ratada.

La Ic t ia lag ia h a sida def in ida d e s d e e l pun ta

d e

vista can-

cep tuai d e varias m a n e r a s , s in embargc, estima q u e p c d i a m a s

resumir 3 - ' simpl i f i car s t a s , s i decimea:

I g t _ . i _ a _ l _ c g i a

e s

l a rama

par t i cu lar

d e | a _ _ _ Z e - e l e g a

que

trata

d e la anatenta,

sa i g i ,

bielagia

g r

e c aiag ia d c i e s pes; g r s u distr ibucin

e n

e l t iempe

p

e n e l

e s p a - c i e " .

"

'

'

2

_

Pnaicin

d e la

Ict iclc-gin

dentre de l a s

atras

c ienc i . -u .

Aunque la lc t iaiage

t iene

prc t icamente u n nrig en g r desarral la

simul tanea c e n re lacin al

d e l a

Eealegia. e s l g ica censiderarla

c a m e una

rama

d e sta.

S e relacinna

n t imamente

c e n atras c ie nc ias

tale s c ama i a

Uceanngrafia,

Lirnnalngia,

Paienntalaga.

Ecalcg ia,

e t c . ,

e

indu-

d abie me nte re c ibe la ayuda

d e

una serie

d e

ciencias auxil iares

t a l e s cama l a i t- l icrcscnpia,.Parasitelagia, Eacteriniaga, e tc .

[ e n -

t re

i a s ciencias bialgicasl ,

j r

la Fisic a,

Quimica,

Matemt icas.

Estadistica

[entre

las c ie nc ias

fisicas y

matemti t icasi .

li-ef in ic in d e u n p e s - Pumta

que -en

e l presente

tra-

baja, l a s desaripc icnes, c a n c e p t e s ,

c c - n c l u s i a n e s

1 . * atras cenaide-

r a c i e n e s

d e b e n

girar

alrededcr

d e l

p e s ,

e s

imprescindible

determi-

nar

e n

ferina precisa

y

clara le q u e e s u n pes.


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35

'|

L a s definiciones d e

antao correspond an a c o n c e p t o s

v a g o s

e

incomple tos. . - i s i , p o r e jemp lo ,

s e

d e c i a

que:

pes

e s todo

ani-

mal q u e v ive

dentro

d e l

agua",

forma d e def in i r un p e r q u e e s t

mu y l e j o s ,

p o r cier to,

d e

l a verdad .

p u e s b a s t a reparar e n

c l h e -

c h o

d e

q u e

l a s

I t tlnflflfls,

crustceos

y

otros

innumerables

o r g a -

n i s m o s

q u e

comparten

e i

m e d i o

a c u a t i c o n o

s o n

p e c e s . M u c h a s

v e c e s ciertos

animales que v i ven e n e l

medio

Ictiologia General - Mario Barreda Escaneado

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