Influencia Del Cristianismo en El Derech

7/24/2019 Influencia Del Cristianismo en El Derech

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,\i

A

>

i

,


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INFLUENCIA

1

wsl ajism

EN

f

EL,

DERE HO

ROM NO

OBRA E S C R I T A E N F R A N C E S

FdDIE ME. FEIPLTCS

M I N I S T R O DEL

TRIBUNAL B E C A S S A T I O N ,

O F I C I A L D E

LA L E S I O N D E H O N O R , MIEMBRO

D E L

I N S T I T U T O ,

AUTOR

D E L

DERECHO C I T I L E S P L I C A D O

traducida

POR

D. MANUELBE

ZEQUEIRA

TGARO,

ABOGAD O

D E L A S A U D I E N C I A S D E E S T A

I S L A .

IMPRENTA D E L

G O B I E R N O

P O R S . M .

1847.


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H A RV A R D C 0L L E6E L I B S A B Y

lATIN-AHERICMl

PROFESSORSHIP F H D

A P R 3 1925


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D . FRANCISCO

JAVIER CARO DE

TORQUEMADA,

CONSEJERO

DE ESTADO &c.

P e r s u a d i d o d e que la t r a d u c c ion d e esta obra del

clebre jurisconsulto Mr. Troplong, ser t i l , particu

l a rmente todos

l o s qu e

estn ded i c a dos la

noble

c a r

rera d e l a jurisprudencia, he

creido

que un d eber d e

gratitud,

me

obliga

d ed ic ar la al hombre que nutrido

en

la

misma ciencia, es tambien al

qu e

debo

los

escasos

conocimientos

que

tengo

d e

e l l a .

S i

este

a n c i a no

ma

gistrado,

enc anec i do en

los trabajos d e t a n

del i c a d a

co

mo

d i f i c i l

carrera,

no fuera un hermano

entero

d e

mi

madre,

yo l e d a r i a en esta

dedicatoria

los adjetivos que

l e han

conquistado

su saber y probidad,

pero

debo a bs

tenerme

en

u so d e

la

modestia qu e t anto l e distingue, y

d e

que

participa

su sobrino

a g r a de c i do


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DR.

D.

FRANCISCO

GAMBA

CUY

A ,

A B O G A D O D E L A S R E A L E S A U D I E N C I A S D E E S T A I S L A , I N

D IV I D U O D E L

R E A L C U E R P O E C O N O M I C O , S E C R E T A R I O

D E

SU S E C C I O N D E H IS TORIA, C I E N C I A S Y B E L L A S A R T E S

& C .

Certifico: Que en junta ordinaria qu e celebr

dicha seccion

en

7

de

Mayo

prximo

pasado

present

elL.

D . Manuel

de

Zequeira

y

C a r o l a traduccion qu e

habia hecho de u na obra t i t u l a d a

"Influencia

del Cris

tianismo sobre e l derecho romano," e s c r i t a en frances

por M r .

Troplong,

pidiendo l a

clase

su c a l i f i c a c i o n

mediante qu e s e proponia p u b l i c a r l a ; en c uya virtud

s e acord nombrar a l amigo

D r.

D . Manuel

Gonzalez

del V al le, quien se pasara d i c ha t r a d uc c ion para qu e

en

su

v i s t a

informase

l o

qu e

creyera

arreglado:

Certi

f i c o igualmente qu e en l a

sesion

ordinaria

de

s e i s

de

Julio prximo

pasado

se ley

u n informe estendido en

3 3 de J unio por e l citado amigo Gonzalez del

Valle

c uyo tenor e s e l s i g u i e n t e .Presta s i n d u d a u n bu en

s e r v i c i o

a l

estudio

de l a

Jurisprudencia

e l

letrado D .

Manuel

de

Zequeira y

C a r o

con l a

version

a l

c a s t e l l a

no

del

i n f l u j o

del Cristianismo en e l De rec ho C i v i l

de l o s

Romanos, obra

de

Troplong,

u no

de

l o s j u r i s t a s

mas aventajados y laboriosos de

l a

Francia.

No

f a l t a

ron en

nuestra

Espaa i l u s t r e s cultivadores de

l a cien

c i a , qu e

encarecieron e l

conocimiento del De rec ho Ca

nni c o pa r a mejor

inteligencia

del

Patrio intjimando

l a

frecuente

conexion

sque

ambos

dos gu a r d an entre

s i sobre

muchos

puntos de

importancia.

Esperaban

s i n embargo,

unesplorador entendido

qu e s e

diera de

propsito descubrir l a accion bien

hechora

d e l Evan

g e l i o

en

e l

primer

derecho

de

E u ropa

hasta

e l

momen

t o

de imprimirle u n nuevo carcter reformando aquel


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luminoso tratado de Troplong en asunto tan digno de

l o s amigos de l a

ciencia

d e l derecho."

n cuya virtud

s e acord por

unanimidad

despues de u na detenida

discusion en qu e se tuvo muy presente

l o favorable

y

s a t i s f a c t o r i o de di c ho informe; que s e devolviese e l

manuscrito

a l traductor c on u n vot o d e e s p l i c i t a apro

bacion: qu e s e subscribiese lacl ase c on l o s ejemplares

qu e sean s u f i c i e n t e s para destinar dos l a b i b l i o t e c a ,

u no

c a d a

diputacion

de

l a

Real Sociedad y otro

a l

autor M r . Troplong, quien se d i r i j a oportunamen

t e

por

e l

S r .

Presidente

c on

atento

o f i c i o ,

en

prueba

del

aprecio c on qu e

e s t a corporacion

h a

v i s t o

su t r a

b a j o : qu e v e r i f i c a d a que

sea

la impresion s e

remitan

tambien

dos

ejemplares

a l

Escmo. S r .

Presidente Go

bernador Superior C i v i l , c on

l a

splica de qu e s e sirva

r ec omend a r l a l a Direccion general de e s t u d i o s , por

s i

e s t e respetable cuerpo quisiere hacerlo para c on l o s

i n s t i t u t o s

de enseanza u n i v e r s i t a r i a ;

proveyndose a l

traductor

e l e

u na

copia

c e r t i f i c a d a

del

informe

y

de

este a c uerdo para

e l

uso qu e pueda convenirle, des

pu es qu e recaiga l a aprobacion de l a Sociedad m a d r e

e t c .

Y por ltimo

c e r t i f i c o

que

habindose

d a d o

cuen

t a en l a

misma

sociedad madre, en junta ordinaria

de

t r e i n t a

del

pasado, presidida por

e l

Escmo.

S r . Conde

de Pealver,

como director

y delegado para p r e s i d i r

l a del

Escmo. S r . Gobernador Superior c i v i l , s e

acor

d

en

u n

t od o d e

conformidad

c on

l o

propuesto

por

l a

Seccion de

Historia,

segun comunica c ion qu e me h a

hecho e l amigo

secretario

de l a

precitada

sociedad

madre.

Y

en

cumplimiento de dichos

acuerdos l i b r o

l a

presente para

entregarla a l

Licenciado D . Manuel

de

Zequeira

y Caro.

t

Habana y

Agosto

2

de 1847.r .

Francisco

C a m i lo Cuyas.


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FROLOfifl DEL TRADUCTOR.

S i h ubo u n tiempo e n que pudo p o n e r s e en duda p o r

e s p i r i t u s

s u p e r f i c i a l e s , l a i m p o r t a n c i a d e l

d e r e c h o romano,

ya no hay

q u i e n

i g

n o r e s u n e c e s i d a d

s i

han de

p e n e t r a r s e

f o n d o

l o s a r c a n o s de l a j u

r i s p r u d e n c i a . L a F r a n c i a y l a s demas n a c i o n e s que marchan a l f r e n

t e

de

l a

c i v i l i z a c i o n , han r e h a b i l i t a d o s u

e s t u d i o .

La Espaa

y

l a

Alemania nunca d e s c o n o c i e r o n e s t a v e r d a d , y en t o d a s s u s u n i v e r s i

dades

s e

c u l t i v

con esmero

e l

e s t u d i o

d e

l a s i n s t i t u c i o n e s

de

J u s t i -

n i a n o ,

qu e

son

l o s p r i m e r o s

e l e m e n t o s de

l a

c i e n c i a

j u r i d i c a .

En l a

nueva

forma

que n u e s t r o

Gobierno d i

e st a c a r re ra p o r

e l d e c r e t o de 1 ? d e O ct ubr e d e 1 8 4 2 , s e a s i g n a n p a r a s u p r i m e r c u r s o

l o s elementos d e l

d e r e c h o

romano y

s u

h i s t o r i a , p r e v i n i n d o s e l o s

p r o f e s o r e s que d e s p u e s d e r e c o r r e r e s t a , e n t r e n e n l o s t i t u l o s d e l a I n s t i

t u a verdaderamente d o c t r i n a l e s y que s i r v e n de fundamento a l

d e r e

cho

p r i v a d o

d e

t o d a s l a s n a c i o n e s i l u s t r a d a s .

Empero

s i e s

i n n e g a b l e qu e no han f a l t a d o

g e n i o s

eminentes que

p r e s t a r o n

l a

c i e n c i a

inmensos s e r v i c i o s ,

como

V i n n i o , G r a v i n a ,

Hu

g o ,

S a v i g n i

y o t r o s , no l o

e s

menos e l que e s t o s

e s c r i t o r e s

no s e

h i

c i e r o n c a r g o n i tomaron en c u e n t a , e l elemento

que

m o d i f i c aunque

g r a d u a l

y s u c e s i v a m e n t e

e l

d e r e c h o c i v i l ,

e l c r i s t i a n i s m o .

El

c l e b r e j u r i sc o ns u l t o

f r a n c e s ,

Mr.

Troplong, s e propuso en

e s t a o b r a l l e n a r l a f a l ta

en

que

s u j u i c i o ,

i n c u r r i e r o n

c u a n t o s a n t e

r i o r m e n t e h a b i a n e s c r i t o en l a m a t e r i a . Bajo e s t e a s p e c t o s u t r a b a j o

e s

d e l

t o d o

n u e v o , y l a c i e n c i a t i e n e s i n d u d a , mucho que

a g r a d e c e r l e .

Como

p a r a

s u o b j e t o ,

e s t o

e s , p a r a d e m o s t r a r l a

b e n f i c a i n f l u e n

c i a que

e l

c r i s t i a n i s m o e j e r c i en l a s o c i e d a d romana,

l e

e r a i n d i s p e n

s a b l e h a c e r un exmen d e l a s a n t i g e d a d e s d e a q u e l d e r e c h o , puede


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d e c i r s e que s u

l i b r o

e s una

h i s t o r i a

completa que e s p l i c a l a s v e r d a d e

r a s t e n d e n c i a s

y

e s p i r i t u

f i l o s f i c o

de

l a j u r i s p r u d e n c i a d e

u n

p u e b l a

t a n digno de s e r e s t u d i a d o p o r l a o r i g i n a l i d a d d e s u s costumbres

y

s a b i a o r g a n i z a c i o n d e s u s l e y e s . Obra c o n c e b i d a

con

n o v e d a d , l l e v a

da cabo

con

p r o f u n d a

i n t e l i g e n c i a , y

que e n r i q u e c i d a

con

n o t a s

e r u

d i t a s , debe c o n s i d e r a r s e , segun n u e s t r a humilde

o p i n i o n ,

no s o l o c o

mo l a m e j o r , s i n o como l a n i c a

en

s u g n e r o .

Los

c u r s a n t e s y demas p e r s o n a s que s i g u e n l a c a r r e r a d e l d e r e

c h o , e n c o n t r a r n en l a o b r a de Troplong,

un c a u d a l d e

c o n o c i m i e n t o s

i n d i s p e n s a b l e en e l

e s t a d o d e

p r o g r e s o

que

h a h ec ho e st a f ac ul t ad .

C on

e s t e

f i n

emprendi

s u t r a d u c c i o n ,

s i n o t r a

mira

que

l a

d e

con

t r i b u i r l a g e n e r a l i z a c i o n de u n l i b r o

que

juzgo

d e grande

u t i l i d a d

p a r a

l o s e s t u d i o s s e r i o s y c o n c i e n z u d o s .

S i p o r d b i l que s e a mi t r a b a j o , s e toma en c o n s i d e r a c i o n l a r e c t i

t u d de mi s i n t e n c i o n e s , quedarn d e l

t o d o

s a t i s f e c h o s l o s d e s e o s de

M . d e Z .

y C .


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t e en

la

civilizacion

romana.

Xacido

del mismo

pensa

miento

religioso

y

p o l i t i c o , que

e l

derec ho

pblico,

c on

tribuy en gran

parte,

d a r

Roma

los

elementos

d e

su pod er ; y no seria d i f i c i l hermanar la historia d e su s

progresos, c on l a d e

las

revoluciones romanas. Pero es

te asunto i r i a mas all d e nuestro plan, cuyo principal

objeto se d i r i j e una sola poca del derecho

c i v i l ,

e l

periodo cristiano.

Cuando

apareci e l

cristianismo, empezaba e l d e

rec ho

c i v i l

separarse

mucho

del

elemento

religioso

y

aristocrtico,

p ro c u r a n do ceirse los limites d e l a f i l o

s o f i a . Me

abstendr por tanto

d e

toda investigacion

concerniente al i nfl ujo del

cristianismo,

sobre la consti

t u c ion politica

y e l derec ho

pblicof

dej ando

tambien

otros

e l exmen

del derec ho penal.

Unicamente me

atendr al derecho c i v i l , y no h a r

fuera d e

l ,

otras es-

cursiones que

las necesarias

para la mayor c l a r i d a d d e

mi objeto, y

esplicacion

d e aquellos resortes los cua

les

impr imi

e l cristianismo

su

poderosa accion.

La

misma na t u r a leza d e las

cosas

me i nd i ca est a reserva.

La Religion

Cristiana

h ubier a sin d u d a , marchado mas

rpidamente,

identificndose

c on

e l derec ho c i v i l ,

s i

lo

h ubier a

encontrado, como en l o s

tiempos

pu r os d e l a

R ep bl i c a c ompa c t o, y u ni d o los otros el ement os d e

que

se

hizo

seora.

Empero

ya

se

h ab i a

operado

una

especie

d e

separacion;

e l derec ho

tenia su

existencia

independiente, y h a b i a por f i n llegado al estado d e s i s

tema enrgica y

r a c ionalmente

formulado.

Y

ste

sin

d u d a , fu e l

motivo porque e l Cristianismo encontr

t anta

resistencia1

en dominarlo, pudiendo asegurarse

que no se

identific

c on l h ast a l o s tiempos modernos.

An tes

d e

la edad media,

la

soc i ed a d er a unas veces

mas

cristiana

qu e

las

leyes,

y

otras

las

leyes

respiraban

mas

espiritu

d e

cristianismo qu e l a sociedad. Hubo siempre


20/223


21/223


22/223


23/223


24/223

-13-

e l Senado

cerca

del

Emperador

para defender la causa

del

altar

d e

la victoria,

pa l a d ion

d e

la

fortuna

roma

na .

( 1 ) Pero

que elocuencia

podria

levantar

l a

c a u s a

d e

una

religion

gast a d a impotente? San Ambrosio acept

e l desafio en nombre d e las nuevas generaciones, del

porvenir y del

progreso, sus'palabras

filosficas y

c r i s

t i anas

la

vez, a terra ron

l

hombre

d e

l o s antiguos

tiempos, al abogado

d e

la idolatria. ( 2 )

Teodosio

some

t i

la

suerte

d e

Jpiter votacion

del mismo

Senado que

acababa

d e

elegir

Symmaco,

y

Jpiter

fu condenado

por una inmensa

mayoria.

( 3 ) Desde entonces acab

solemnemente la l u c h a entre las

antiguas

y las nue

va s

ideas. El rompimiento entre e l estado

y e l

ant iguo

. c u l t o

se realiz

definitivamente d e un modo

radical.

La

Iglesia

sell

su a l i anza c on

e l

imperio,

sobre

las

r u in as

d e los templos,

entregados

en las c i u d a des y en los cam

pos,

la venganza

d e

la

muchedumbre.

( 4 )

T a l es son

lastres pocas c u y a s diferencias son demasiado nota

bles para no colocarlas

l a

cabeza

d e mis

investi

gaciones.

Pero mintras qu e l o s hombres y

l as

cosas se per

t u rbaron en

la

primera poca, y

fueron

en

l o

sucesivo

siguiendo por e l declive d e l a c ivi li za ci on cristiana,

cul

fu e l

impulso que

recibi d e

este

movimiento

e l

derec ho

c i v i l ?

D i v er sa s son las opiniones sobre esta cuestion.

Mr.

Hugo, en

su

h istor i a del

derec ho rombo, piensa que e l

establecimiento

del

cristianismo

no

ejerci sobre

e l de-

( 1 )

M o n t e s q . g r a n d . d e c a d . C . 1 9 . Gibbon t . 5 . p .

3 4 3 . C h a t e a u b r i a n d .

Ensayos t .

2 . p .

4 0 .

( 2 )

Gibbon y C h a t e a u b r i a n d ( l u g a r c i t a d o . )

( 3 ) P r u d e n c i o ( i n Symmac.)

l i b .

1 . p . 6 0 9 .

G i b .

t . 5 . p .

3 4 6 .

C h a t . E n s .

t . 2 .

p . 4 2 .

( 4 ) G i b b o n . t . 5 . p . 3 4 8 .


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14

rec ho

un

i n f l u j o " t a n

considerable

como

h ubiera

podido

esperarse.

( 1 )

Por e l

contrario

dice

Montesquieu:

E 1

Cristianismo impr imi su carcter

la

jurisprudencia,

porque

e l imperio tiene

siempre

relaciones

c on

e l sa

cerdocio.

Vase e l Cdigo Teodosiano que no es sino

una compil a c ion

d e

ordenamientos d e los emperadores

cristianos." ( 2 )

O t ros escritores

han

abanzado

aun mas

que Montesquieu. Admirados d e l a sabiduria d e las l e

yes romanas,

las

han

tenido

como por una emanacion

divina,

ap l i c ando

a s i

la

letra

estas

bellas

pa l ab r as

d e

S.

Agustin. Leges

romanorum divinitus

per

or a princi-

pum

emanarunt.

E l los

vieron

en l o s jurisconsultos

pa

ganos,

que consul t aban l o s

emperadores idlatras,

mi

nistros del D i os

d e los

cristianos, y e l brazo

seglar

d e la

Iglesia. ( 3 ) Baldo cree que e l edicto d el P ret or , sobre

l a recision

d e

las

obligaciones efectuadas

por

violen

c i a , ( 4 ) h ab i a sido d i c t a do por e l

mismo

E s p i r i t u - S a n

t o . ( 5 )

Intentamos investigar

la

verdad

sobre

un

punto

t a n interesante y t a n digno d e

meditacion.

Pero para

que mejor se nos comprenda, hay que d a r una rpida

ojeada sobre

a l g u n a s antigedades del

derecho romano.

Este derec ho

t u v o

tres grandes periodos: e l periodo

aristocrtico,

e l

f i l o s f i c o y e l

cristiano.

No podremos

formarnos

una

ide

exacta

del

ltimo,

sin

penetrar per

fectamente

e l

espiritu

d e

los

d os

primeros.

( 1 ) Tom. 2 .

p .

2 1 3 . ,

( 2 )

L i b . 2 3 . C . 2 1 .

( 3 )

A r t h u r

D u c k d e

a u t .

j u r i s

c i v i l i s . C .

2 . nm.

9 , p . 1 6 . , , P l u r e s q u e

, ,

i n t e r

e o s

e t s i

r e l i g i o n e c h r i s t i a n a a l l i e n i

b r a c h i u m s e c u t a r e c h r i s t i a n i s

i n d u l -

, , s 8 s e , p r o t u e n d c o n c i l i o r u m e t e p i s c o p o r u m a u t h o r i t a t e . . . . q u e o m n i a ,

, , p o s t

d i v i n a m c l e m e n t i a m ,

t r i b u e n d a s u n t

j u r i s c o n s u l t i s i l l i s , q u i s u b

i i s

, , r e s a d m i n i s t r a b a n t , quorum

s c r i p t a

i n l i b r i s

j u r i s

r o m a n i h o d i e h a b e m u s . "

( 4 )

D i g e s t .

q u o d

metus

c a u s a .

( 5 ) V a s e

A r t u r

D u k . C .

1 .

n .

1 8 . p . 8 . d i c e a s i . , , P r e t o r i s e d i c t i v e r -

, , v a

S p i r i t u m

Santum

i n

o s

p r e t o r i a

i n m i s i s s e B a l d u s e x i s t i m a v i t . "


26/223

m V

CAPITULO I I I .

Espritu

del

dereclw

romano

en

e l

periodo

aristocrtico.

La civilizacion romana se desenvolvi bajo l a i n

fluencia

d e

d os elementos que

pudiramos,

en cierto mo

do,

l la ma r d e primera y d e segunda formacion, y que

existieron juntos

en

una d i l a t a d a alternativa d e l u c h a s

y

d e reconciliaciones, h asta que e l

tiempo

realiz su

fusion mas mnos completa.

Es te d u a l i smo

se en

c uentra

en l a

teologia

romana,

bajo

la

alegoria d e d os

sexos que dan

nacimiento

los fenmenos d e l a n a t u r a

leza

fsica

i nt el ec t u al t e l l u s , tellumno, anima, animus.

En e l orden p o l i t i c o ,

est representado

por

e l

m i t ho d e

dos gemelos, por e l trono doble d e Rmulo, ( 1 ) por el

Jano d e d os caras,

y

se ma ni fi est a h i st r i c a ment e en

e l

Populus

y

la plebs: en e l gran

antagonismo

d e los

patricios

y

plebeyos.

( 2 )

En

e l

derecho

privado,

que

t a n

al

vivo

refleja

las

ideas religiosas

y

politicas d e

Roma,

preside

casi

todas l as relaciones. Su f rm u l a mas es

tensa es

e\jus

c i v i l e y

l a

equitas,

opuestos

constante

mente

e l

uno al

otro

como

d os

principios distintos y

desiguales. De aqui, un doble derecho para casi todas

las cosas;

un parentesco c i v i l

agnatio y

un parentesco

na t u r a l cognatio; e l matrimonio

c i v i l

justa nuptie y la

( 1 )

S e r v i o a d

E n e i d . 1 .

2 7 6 .

( 2 )

M r .

N i e b u h r t .

1 . p .

4 1 0 , 4 1 1 , 3 1 8 y t .

2 . p .

2 6 3 . *


27/223

16

union

natural

del

concubinato concubinatus; ( 1 )

la

pr o

piedad

romana

dominium

ex

j u re

quiritum,

y

la

propie

dad

na t u r a l in

b o n i s ;

e l testamento

y

e l codicilo;

los

contratos d e riguroso derecho s t r i c t i juris, y l o s contratos

d e buena f bone fidei t y c . - c .

, j

.

Pero

que idea deberemos

formarnos d e estas

pa l a

bras

equ i d a d y derecho c i v i l que contienen

todo

e l se

creto d e l a h istor ia del

derecho

romano?

L a -

equ i d a d

quien algunos han l l a m a d o e l derec ho

( 1 ) Los

c i u d a d a n o s

r o m a n o s d i c e

P o t h i e r ,

, , p o d i a n

c o n t r a e r d o s d i f e r e n -

, , t e s e s p e c i e s d o m a t r i m o n i o s . U no l l a m a d o j u s t o n u p t i e , y o t r o c o n c u b i n a -

t u s .

( C o n t .

d e m a r i a g e nm.

6 . )

H a b i a t a m b i e n e n t r e

l o s

r o m a n o s ,

un

e s t a d o i n t e r m e d i o ; e l m a t r i m o n i o

i n j u s t o , nom l e g i t i m u m m a t r i m o n i u m

( 1 . 3 7 .

D . a d m u n i c i p . y

1 .

1 3 . 1 . D .

a d

l e g .

j a l . d e

a d u l t . )

q u e

t e n i a

l u g a r p o r

e j e m p l o , e n t r e

p e r s o n a s q u e n o g o

z a b a n e l c o n n u b i u m .

A

e s t o s

m a t r i m o n i o s

h ac i a a l us i on e l o r g u l l o

d e l o s

p a

t r i c i o s

e n l a s q u e j a s

q u e p o n e

T i t o L i v i o

e n

s u

b o c a , c u a n d o e l

t r i b u n o

C a -

n u l e y o p r o p u s o

l a

f a m o s a l e y q u e a u t o r i z a b a l o s m a t r i m o n i o s e n t r e p a t r i c i o s

y

p l e b e y o s .

( L i b .

4 .

2 . )

Qu

q u i e r e

C a n u l e y o ? M e z c l a r l a s

r a z a s ,

c o n f u n

d i r l o s

a u s p i c i o s p b l i c o s y p a r t i c u l a r e s , n o d e j a r n a d a p u r o , i m p e d i r q u e p u e

d a

r e c o n o c e r s e u n o m i s m o ,

n i

l o s s u y o s .

Qu

e f e c t o s p r o d u c i r n e s t o s

m a t r i m o n i o s s i n o l a s u n i o n e s c a s u a l e s l a manera d e

l o s

b r u t o s Q u am e n i m

a l i a m v i m c o n n u b i o , p r o m i s c u u l i a b e r e , n i s i u t , f e r a r u m p r o p r i t u , v u l g e n -

t u r c o nc u bi t u s p l e b i s p a t r u m q u e ? u t q u i n a t u s s i t i g n o r e t , c u j u s s an gu i n i s ,

quorum s a c r o r u n s i t , d i m i d i u s

p l e b i s

, n e s e c u m q u i d e m i p s e c o n s o r s

E s t a s

o r g u l l o s a s

e x a g e r a c i o n e s m u e s t r a n p o r o t r a p a r t e , l a s i d e a s

q u e

l o s romanos s e f o r m a b a n

d e

l o s m a t r i m o n i o s e n t r e

p e r s o n a s

q u e n o t e n i a n

e l c o n n u b i u m . Los h i j o s

s e g u i a n

l a c o n d i c i o n d e l a madre ( U l p . f r a g . 5 . 8 . ) y

l a

u n i o n

q u e

l o s

h a b i a

e n g e n d r a d o n o

e r a s i n o

un

e s t a d o

a n m a l o ,

i r r e g u l a r ,

v i c i o s o ;

u n a

p o s i c i o n f a l s a .

( C a y o

1 . 8 7 . )

Por

e l c o n t r a r i o ,

e l

c o n c u b i n a t o f u

c o n s i d e r a d o d e s d e A u g u s t o , como u n a u n i o n r e c o n o c i d a y a p r o b a d a p o r l a s

l e y e s

y p o r l a s c o s t u m b r e s .

Puede c o n s u l t a r s e ,

s o b r e e l m a t r i m o n i o

i n j u s t o y s u s d i v e rs a s e s pe c i e s

R a e b a r d o

( v a r i o r . l i b . 4 . c . 1 6 ) H a y s i n embargo e n

s u

d i s e r t a c i o n a l g u

n o s p u n t o s q u e n o d e b e

d a r s e

e n t e r a c o n f i a n z a . Segun

l ,

un m a t r i m o n i o

e s i n j u s t o d e v a r i o s m o d o s : u n a

e s p o s a

e s i n j u s t a p o r v a ri a s c a us as .

1 ? Es

i n j u s t a u n a

e s p o s a ,

c u a n d o

n o s e h a

c e l e b r a d o e l m a t r i m o n i o

c o n

l a s c e r e m o n i a s q u e d a n l a p o t e s t a d m a r i t a l , f a r re o, c o em pt i on e. P e r o t o d o

e s t o

e s

f a l s o .

R s e b a r d o

n o h a

e n t e n d i d o

e n

e s t e

p u n t o ,

n a d a

d e l

d e r e c h o

r o

m a n o . *

2 U na e s p o s a e s i n j u s t a c u a n d o n o e s p e r m i t i d o c o n e l l a , e l m a t r i m o n i o ;

i


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32/223

21

la

del

marido, y er a recibida

como su

h i j a , sin otro r a n

go

que e l

d e

hermana

consanguinea

d e

los

hijos

qu e

da

ba su esposo. ( 1 ) En l o esterior

participaba sin

d u d a ,

d e l o s honores

del

consorte,

y er a

r o de a d a

d e todo e l res

peto o f i c i a l , porque la l ey no podia olvidar que s i la vir

gen sabina fu

oonquistada,

la muger romana salv

e l

Capitolio d e la venganza d e Ta c io. ( 2 ) Empero en e l

seno

d e

l a fa mi li a,

se

eclipsa

en cierto

modo l a

muger

ante la magestad del marido

majestas

v i r i . ( 3 ) No tenia

e l

derecho

d e

propiedad mintras vivia

su

esposo,

y las

llaves

d e

la c as a no

se l e entregaban

sino t i t u l o

d e

depsito. ( 4 ) Como hija adoptiva d e este p a d r e c i v i l ,

l o heredaba, ( 5 ;

pero l a

muerte

del

esposo no la h a c i a

vol ver

entrar

en su familia paterna. Un vinc u lo sa

g r a d o la retenia en

la

que

l a h a b i a

adoptado, y a l l i en

contraba un tutor legitimo en medio d e su s nuevos

ag

nados,

un

tutor

testamentario

elegido

por

su

c on

s o r t e . ( 6 )

Al

l a d o d e

esta potestad en que t a n al

vivo

se pinta

e l derec ho del mas fuerte, se colocaba otra que na d ie

u s como e l ciudadano romano. ( 7 ) Y qu podr decir

d e este

poder

terrible que er a una d e

las

mas sag r a d as

bases d e la Constitucion d e Roma? Absorvia esta po

testad en e l padre,

la

persona del h i j o ,

la

muger some

tida

su

vez

la

d e

este,

y los

hijos

y

los

bienes

que

e a s

q u e

s e

e c h a d e v e r a l

t r a v e s

d e l a s ma s s e v e r a s

l e y e s ,

l a a n c d o t a d e l a

j o v e n F a b i a , c u y a v a n i d a d

h e r i d a ,

e x i l

e l

c e l o

d e m o c r t i c o d e s u p a d r e

Ambusto y d e s u e s p o s o L i c i n i o S t ol o n . T i t . L i v .

l i b .

6 .

n . 3 4 .

( 1 )

C a y o . I n s t .

I .

I I I . f i l i a ? l o c u m

o b t i n e b a ta p u d

eu m f i l i a ?

l o c o

s i t .

( 2 )

M r .

N i e b u h r . 1 . 1 . p . 3 2 4

r e c u e r d a

l o s h o n o r e s d e c r e t a d o s l a s roma

n a s p o r Rmulo e n e s t a o c a s i o n .

( 3 ) T i t . L i v .

3 4 .

2 . V a l e r . Max. H.

I .

6 .

( 4 )

N i e b u h r .

t . l . p . 3 2 4 .

( 5 )

C a y o .

Comm.

I I I .

3 .

N i e b u h r .

1 .

1 .

p .

3 2 4 .

( 6 ) Cayo I . 1 4 8 y 1 4 9 . L i b er i s m ei s , v e l u x o r i m e t e T i t i u s t u \ o r e s t o .

O )

C a y o .

Comm. I .

3 5 .


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26

particular: res mancipi.

( 1 )

Quiere que no puedan ad

quirirse

sino

por

los

que

estn

investidos

c on

e l

carcter

d e c i ud a da nos r oma nos.

En vano

l as

poseeria por e l

mas d i l a t a do tiempo un estrangero; jamas podria c on

seguir su propiedad. ( 2 ) La

muger co lo c a d a

bajo

la

t u

tela d e su s agnados no podria

venderlos

sin l a

autoriza

cion

d e

su

tutor. ( 3 )

Su enagenacion

estaba sometida

solemnidades religiosas

y

pblicas, instituidas espresa-

mente, y que no podian emplearse sino en estos casos:

esto e s : l a mancipacion

mancipatio.

( 4 )

Dbales

l a

man

cipacion cierta investidura

c i v i l ,

que

las

servia d e seal,

y que las h a c i a r ec onoc er como romanas,

cualesquiera

que fueran las manos en que vinieran parar, con

tal

que

se hubiesen

recibido con estos ritos

juridicos.

S i

eran enagenadas si n la mancipacion, e l comprador no

a dqu i r i a l a propiedad, l as recibia la ventura,

sin

ga

rantias,

y

e l

vendedor

quedaba

los

ojos d el

derec ho

c i v i l ,

ve r d a d e r o propietario,

mientras

no l as

permitiese

usucapir. ( 5 ) Es te rasgo d e

las

costumbres romanas se

manifiesta c on c l a r i d a d en ciertas escenas d e

las

come

d i as

d e

P l a u to. Se vn

en ellas hombres

dolosos que

venden

c on engao

ignorantes, sin l a mancipacion,

cosas d e mancipacion, por

ejemplo

un esclavo.

El com

prador creia

haber hecho

un buen negocio porque no l e

costaba

caro,

pero

bien

pronto

otro

astuto

se

presentaba

reclamando

e l

esclavo como suyo, y

e l

pobre comprador

( 1 ) U l p .

l u g . c i t .

( 2 )

1 2

t a b l a s .

Ley

3 .

( 3 ) C a y o . Com. II.

8 0 ,

y I . 1 9 2 . U l p .

t .

X I . $

2 7 .

( 4 ) C a y o . Com. I I .

2 3 . 4 1 .

6 5 .

y

I . 1 1 2 . L a c e s i o i n j u r e o t r o p r o c e d i

m i e n t o

s o l e m n e ,

p o d i a t a m b i e n a d a pt a r se l a e n a g e n a c i o n d e a s c o s a s ma n

c i p i a u n q u e

p o d i a i g u a l m e n t e e m p l e a r s e

p a r a l a s n e e m a n c i pi : P e r o Cayo d i c e

q u e

l a

i n j u r e

c e s i o

e r a

p o c o

u s a d a

L i v .

2 .

$

2 5 .

( 5 ) C a y o . Com. I I .

6 5 .

U l p .

1 . I . n .

1 6 . H o r a c i o

e p . l i b .

2 .

e p .

2 . v e r s . 1 5 8 .

C i c e r . T o p i c .

n .

5 .


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39/223

28

la civilizacion romana, y

las

otras d e condicion secun

daria,

er an

consideradas

como

indignas

d e

participar

d e

las

solemnidades

sacr amenta les d e

la

mancipacion, y

se

co loc aban en la clase d e

res

nec

mancipi.

, Habia para

ellas

un modo no c i v i l d e

enagenarlas: la

tradicion na

tura l er a bastante para h a ce r l as

pasar

d e una

mano

otr a ( l) y . en todo se gobernaban por e l derec ho na

tural. ( 2 )

Las cosas mancipi colocadas, segun la opinion del

derecho

c i v i l ,

en

mas

elevado

rango

permanecian den

tro d e la esfera en que l as retenia su or i gen ( 3 ) y privi

legiad a na t u r a leza

y

e l

derec ho

c i v i l er a muy dbil y

vu lga r

para tener c on r espec t o ellas e l menor

ascen

diente.

AJ l a d o d e esta

gerarquia, d e

esta

d obl e na tu ra le

za d e

las

cosas, es indispensable que digamos a lgo d el

d u a l i smo

d e que tambien participaba e l derec ho d e pr o

piedad.

El derecho c i v i l no r ec onoc i a por legitimo mas que

un solo

derecho

d e propiedad, dominium. ( 4 )

Es te es e l

organiza do siguiendo

las ideas

sistemticas

que

l e son

propias, e l que se ha revestido con e l nombre d e dominio

por escelencia, propiedad ex j u re quiritum. La propie-

( 1 )

C a y o . c o m .

l i b .

1 1 .

1 9 .

nuda

t r a d i t i on e a b a l i e n a ri

p o s s u n t .

( 2 ) A p p a r e t , d i c e C a y o , quedam n a t u r a l i j u r e a l i e n a r i q u a l i a s u n t q u e

t r a d i t i o n e a l i e n a n t u r ; quedam c i v i l i ; n o n m a n c i p a t i o n i s e t i n j u r e c e s i o n i s e t

u s u c a p i o n i s

j u s p r o p r i u m e t c i v i u m

r o m a n o r u m .

l i b . 2 . 6 5 .

( 3 )

L a

d i s t i n c i o n d e l a s c o s a s

e n

m a n c i p i , y n e c m a n c i p i e s c i e r t a m e n t e

a n

t e r i o r l a s 1 2 t a b l a s . Cayo d urm p r u e b a q u e n o p o d r r e s i s t i r l a mayor

i n c r e d u l i d a d , l i b . I I . $ 4 7 .

( 4 )

C a y o . I I . 4 0 .

s e q u i t u r ,

u t admoncmns

o p u d

p e r e g r i n o s q u i d e m

unum

e s s e d o m i n i u m , i t a u t d o m i n u s

i m u s q u i s q u e

s i t , a u t d o m i n u s non i n t e l l i g a t u r .

Quo j u r e e t i a m p o p u l u s r o m a n u a o l i m u t e b a t u r . A ut e n i m e x j u r e q u i r i t um

u n u s q u i s q u e d o m i n u s e r a t , a u t n o n i n t e l l i g e b a t u r d o m i n u s . Sed p o s t e a d i f i -

s i o n c m

a c e r p i t

d o m i n i u m ,

u t a l l i u s p os si t e x j u r e q u i r i t u m d o m i n u s , a l i u s i n

b o n i s h a b e r e .


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32

sent a r

Pytio

l o s

mas

deliciosos pescados. Canio se l l e

n

d e

a d m i r a c i on

y

al

notarlo

su

husped

l e

dijo esto

os sorprende? Todo

e l

pesc a d o d e S i r a c u s a se lleva d e

este

s i t i o ,

no se pesca en

otra parte,

y estos pescadores

les

esjndispensable esta casa. Entonces

Canio

se a l u c i

na, i n s t a ,

suplica

al

banquero se

l a vendiese y

este

aun

que

resisti al principio al

f i n

cedi.

Se realiz

e l

c on

trato,

y

Canio

pag c u a n t o quiso e l vendedor.

Al

d i a

siguiente

queriendo e l caballero romano,en

sear

su s

amigos

este

hermoso

s i t i o

l o s

invit

pasa r

a l l i todo e l

dia.

Desde muy

temprano, f i j o s

l o s ojos en

e l

horizonte,

esperaba Canio ver arribar la bulli ciosa es

c u a d r a , pero

la

orilla estaba

desierta, y no

se descubria

e l mas pequeo esquife. En qu consiste

pregunt

un vecino, que no se

ven hoy los

pesc a d or es? c el ebr a n

alguna

f i e s t a ? No, que yo

sepa

respondi,

ademas

aqui

no

se

pesca nunca y la verdad que

tod a v i a

estoy ad

mirado del espectculo d e ayer. Canio

no

pudo conte

ner

su furor mas

que

podia

ha cer? La

venta estaba

perfecta y e l

derec ho c i v i l encadenado en

e l materialis

mo d e l a

l e t r a ,

no conocia aun ningun modo d e a t a c a r

una convencion hecha por sorpresa d e l a mas insigne

supercheria. ( 1 )

Mr. d e M a ist re siempre

inclinado

ver

elevacion

y

profundi d a d

en

l o

que

h u m i l l a

la

razon,

no

nos

permi

te ni reimos d e t a n est r a a mor a l , y aun

quiere

que l a

( 1 ) Nood

e n

s u p ro f i n d a o br a d e

f o r m .

e m e n d .

d o l i

m a l i c .

1 5 .

S o s t i e n e

q u e

e n

e s t a a n c d o t a , C i c e r o n

n o

h a c e

a l u s i o n s i n o

un c o n t r a t o s t r k t i j u -

r i t ;

p u e s

q u e

l o s

d e b u e n a f e s e h a c i a n

n u l o s

d e

p l e n o

d e r e c h o , p o r

c a u s a

d e d o l o , a u n

a n t e s

q u e A q u i l i o

G a l l o i n t r o d u j e r a

l a f r mu l a d e

d o l o .

P e r o e s t a i n t e r p r e t a c i o n n o me

p a r e c e

a d m i s i b l e . Nood h a

q u e r i d o

p l e

g a r e l d e r e c h o a n t i g u o d e

l o s

r o m a n o s , a l d e l a

p o c a

c l s i c a . V i c o h a com

p r e n d i d o

m e j o r ,

l a

d i f e r e n c i a d e l a s d o s p o c a s ,

p . 1 8 5 ,

3 1 4 y 3 1 6

y demues

t r a

p e r f e c t a m e n t e

q u e e n

s u

o r i g e n

n o

e r a

l a

v e n t a ,

l o

q u e

s e

l l a m

d e s p u e s

un

c o n t r a t o

d e b u e n a

f e .

L a s

c o m e d i a s

d e P l a u t o l o p r u e b a n c o n h e c h o s .


44/223

33

admiremos. ( 1 ) Por l o que mi respecta, no participo

l a

verdad, d e

su opinion, h c i a un

derec ho

t a n esclavo

d e la l e t r a ,

y

t a n

rebelde

a l espiritu del buen sentido;

derecho orgulloso,

qu e tiene

la

pretension

d e

ocurrir

todo,

y no

conoce

las mas

sencillas garantias

que se

deben la buena f .

Los jurisconsultos no

pod i an mnos d e

conocer que

ya er a imposible permanecer,

por mas

tiempo,

c a u t ivos

en

este

circulo

enteramente

material

y

su

genio

f i l o s f i

c o

se elev

h ast a la

idea

d e una

justicia

abstracta,

su

perior las palabras.

Aquilio,

colega y amigo d e C i c e

ron,

public su s f rmu l as contra e l dolo. ( 2 ) Desde en

tonces la buena f

comenz

ser

algo,

en la

interpreta

cion d e los contratos y aqui, como en

la familia,

y como

en l a propiedad, vino c ol oc a r se l a equ i d a d al l a d o del

derec ho

c i v i l .

Bastan

estos

ejemplos

del

d u a l i smo

naciente,

que

aunque tarde, v ino mod i fi c ar l a omnipotencia

celosa

d e la institucion aristocrtica. P o d r i a a a d i r otros mu

chos, pero seria detenerme

en pormenores,

que

ninguna

fuerza pr est a r ia n estos rasgos t a n significativos.

( 1 )

Des d e l a i s

d e l a j u s t i c e d i v i n e , n o t a 4 .

$ 9 7 .

( 2 )

O f f i c i s I I I . 1 6 .

5


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37

mas esplicita y orgullosa contra la ma ter i a ? Y

cuando

por

la

contemplacion

d e

la

inmor t a l i d a d

del

a l m a,

( 1 )

se

escita

a la muerte voluntaria,

qu

sublevacion mas

terrible contra e l materialismo, que la que

no soporta

ni

l as

cadenas d e la vida?

Co locbase

entre

estas

d os sectas, una

clase

nume

rosa d e

pensadores

que desde luego l l a m a r i a eclcticos,

sino temiera cometer un

anacronismo

en la espresion,

cuya cabeza

figuraba

C i c e ron como e l mas elocuente

ilustrado. Una simpatia que se deja ver en todas su s

obras, l o a r r astraba

l a f i l o s o f i a

d e Platon.

Elevbase

en a l as d e la inteligencia h c i a las regiones sublimes

del idealismo

y

d e

l a abstracta

meditacion.

Pero tem

plaba

estos

brillantes

ensueos,

or a con e l mtodo mas

prctico

d e Aristteles, or a c on

las

doctrinas mas

posi

tivas y mas austeras d el P r ti co. Bajo esta influencia

compuso

su

a d m i r a b l e

t r a t a d o

d e

l o s

Deberes,

libro

t a n

sabio como bello, y que no ha sido aventajado, sino

por

e l Evangelio y su s t r at a dos d e Divinatione,

y

Naturale

za d e los

Dioses,

obras en que campea una f i l o s o f i a t a n

pura, que merecieron e l honor

d e ser

quemados, por or

den d e

D io c lec i ano

( 2 ) c on l o s libros d e

la

Religion

cris

tiana. Era C i ceron por su posicion politica, l o que l l a m a

r i amos

hoy

un conservador. Empero su preferencia por

e l

orden

existente,

no

er a

ciega;

y

veces

se

a r rojaba

c on

a r d imiento

una critica atrevida.

Habia

sido

au

gur;

h izo, [tal

vez por esta

razon] una

stira

ingenio

sa

d e l a

ciencia

etrusca d e la adivinacion. ( 3 )

Magis

trado,

jurisconsulto,

puso en

ridiculo, c on

aquella g r a c i a

aguda qu e l o caracteriza, la ciencia formulista d e los

( 1 ) C a t o n d e U t i c a s e d i o m u e r t e

d e s p u e s

d e

h a b e r

l e i d o e l d i l o g o d e

P l a t o n ,

s o b r e

l a

i n m o r t a l i d a d

d e l

a l m a .

( 2 ) E n 3 0 2 .

( 3 )

D e d i v i n a l , l i b . 2 . n . 4 ,


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51/223

40

Elevado

formas mas p u r a s y mas

bellas, ( 1 )

mnos in

tolerante, mnos spero, se desembarazaba d e las su

persticiones

que

l e

reprobaba

la

recta razon, en l o s

tiempos

d e

su s primeras conquistas en Roma.

( 2 ) Era

cada vez mas, una f i l o s o f i a espiritual que proclamaba

e l gobierno d e

la

Providencia divina, e l

parentesco

d e

todos

l o s

hombres y e l poder d e la equid a d

natural.

Grandes acontecimientos

habian tenido l uga r

en

esta

poca,

en

e l

Oriente.

La c r u z

en

que

h a b i a

sido

in

molado

Jesus-Cristo, er a ya , e l estandarte d e una r e l i

gion

que iba regenerar e l mundo, y l o s

apstoles,

par-

t i a n d e

l a J u dea,

para

llevar

las naciones

e l evangelio.

Cuanto

existia

c on respecto

los principios civilizado

r e s ,

diseminados

en las diversas escuelas filosficas d e

la

sociedad pag an a, l o

poseia

e l Cristianismo c on mu-

i

mas riqueza,

y

sobr e t od o c on

la

vent aja d e

ser

un

homogneo

en

qu e

todas

las

gr andes

verda des

estn coor d ina d as c on una union a dmirable, y co loc a d as

bajo l a sa l v ag u a r d i a

d e la mas ardiente f e . Ademas

d e

este

vaso

d e t i e r r a , qu e como

d i ce

San Pablo, ( 3 ) encer

r ab a los tesoros

d e Jesus-Cristo, se escapaban

nociones

d e

moral,

que saliendo al enc u ent r o d e

las

masas aban

donadas por

l a f i l o s o f i a ,

les

anunciaba el ve r d a d e r o

destino

d e

la humanidad, en esta y en la

otra

vida.

El Cristianismo en efecto,

apa rec i

no solamente

como un

progreso

sobre

las

verda des proclamadas ntes

d e l , no solo estendi y revisti estas ve r d a des d e un

carcter mas sublime, y d e una fuerza mas simptica

sino

que tambien fu (y

esto

debe entenderse al pi e

d e

la

letra

aun

por l o s

mas

incrdulos)

la

antor c h a que

( 1 )

H e r d e r - t o m .

I I I .

p .

7 0 .

( 2 ) C i c e r . d e D i v i n a t . l i b . 1 . c . I I I . V I . XX. XXX. XXXIX.

( 3 ) A

l o s

c o r i n t .

I V . . 7 .


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57/223

46

quezas, toda la

insolencia-de los hombres

elevados dela

na d a,

y

todos

los

vicios

d e

los

corazones

quienes

ha

sonreido

la

suerte

antes

d e haber

recibido la e d u c a c i on

que

es la que prec a ve su s

peligros.

En rango mas ele

vado se co loc aban todas las ambiciones, ardientes

antes,

ahora

gast a d as indiferentes, que se habian

distinguido

en la poca del Triunvirato, por e l trfico d e

las

cosas

pblicas, (l)*por la compra y venta

d e los

juicios

( 2 )

por

los

falsos juramentos, ( 3 ) por e l desprecio del pueblo ( 4 )

y

d e

la

Religion.

( 5 )

Eran

estas

l as

reliquias

del

E p i c u -

rismo, que habian a t r avesado entre placeres y peli-

( 1 ) C i c e r .

a d A t t i c .

I V .

1 8 . [ e d

d e P a n c k .

1 .

1 9 . p .

3 6 4 .

t . I V . 1 6 . p . 2 9 2 . ]

E l t r f i c o

d e l a s c o n c i e n c i a s

s e h a c i a

p b l i c a m e n t e . ,,Ammonius l e g a t u s

r e g i a , [ d i c e C i c e r . e n

u n a d e

s u s c a r i a s L e n t u l o ]

, , a p e r t e

p e c u n i a n o s o p -

pugnat"

| a d

f a m i .

l i b . I . c . 1 . e d

d e

P a n c k . 1 . 1 9 .

p .

3 6 . ] Son

ademas b i e n

c o n o c i d a s l a s

p a l a b r a s d e

Y u g u r t h a . , , O

u r b e m

v e n a l e m . "

( 2 ) L a

c o r r u p c i o n d e l o s

j u e c e s

e r a

e s p a n t o s a ;

C i c e r o n l a

s e a l a

c a d a

i n s t a n t e

e n

s u s

c a r t a s ,

como

un

h e c h o

n o t o r i o .

, , D e P r o c u l i o

r u m o r e s

non

, , b o n i , s e d

j u d i c i

n o t i .

D e i n d e P o m p e i m i r a c o n t e n t i o , j u d i c u m

s a r d e s - * . .

, , s e d o m n c s

a b s o l v e n t u r , n e c p o s t h a c

q u i s q u a m d a m n a b i t u r ,

n i s i q u i h o m i n e m ,

o c c i d e r i t . " [ I V , a d

A t i i c

1 6 . e d d e P a n c k . t . 1 9 . p . 2 9 2 3 0 4 . ]

( 3 )

C i c e r . n o s d a un

memorable

e j e m p l o

d e l a i n mo r a l i d a d d e

l a s c l a s e s

s u p e r i o r e s . , , L o s C n s u l e s , d i c e , p e r d i e r o n

s u

r e p u t a c i o n d e s d e q u e Mem-

mio

l e y e n p l e n o S e n a d o , e l c o n t r a t o q u e l y

s u

c o m p e t i d o r h a b i a n c e l e

b r a d o c o n e l l o s . D e c i a

e s t e

c o n t r a t o q u e s i

l o s

C n s u l e s d e a q u e l a o

p o d i a n

h a c e r

q u e s e

l e s d e s i g n a s e

p a r a e l

s i g u i e n t e , e l l o s l e s d a r i a n 4 0 0 0 0 0 s e s t e r c i o s ,

menos q u e n o l e s a p r o n t a s e n t r e s

a u g u r e s

p a r a a f i r m a r q u e h a b i a n e s t a d o

p r e s e n t e s

e l

d i a

q u e

s e d i

l a

l e y c u r i a t a [ q u e n i s e

h a b i a

p r o p u e s t o ]

y

ma s

d o s C o n su l a r e s q u e a t e s t a r a n q u e e s t a b a n p r e s e n t e s c u a n d o s e e s t e n d i e l

d e c r e t o p ar a a r r e g l a r e l e s t a d o d e l a s p r o v i n c i a s d e e s t o s

mismos

C n s u l e s ,

a u n q u e e l S e n a d o n o s e r e u n i

[ a d

A t t i c . l i b . I V . 1 8 .

e d

d e

P a n c k .

t o m . 1 9 .

p . 3 4 4 ]

S o b r e

l o

q u e ,

h a e s c l a m a d o

M o n t e s q u i e u , ,

C u n t o s

hombres s i n h o

o r p a r a

un s ol o c o nt r at o

[ G r a n d . y d e c .

c . 1 0 . ]

Puede v e r s e t a m b i e n e n

s u

d e f e n s a p r o C l u e n t i o c ua l e ra l a c o r r u p c i o n y

c u a l e s m o n s t r u o s o f r e c i a l a s o c i e d a d r o m a n a E n un p e q u e o p u e b l o o r i

l l a s d e l A d r i t i c o , s e

v i e r o n

d i v o r c i o s , i n c e s t o s , f a l s e d a d e s , e n v e n e n a m i e n t o s ,

j u ec e s c o r ro m pi d o s , u n a

madre

e n c a r n i z a d a c o n t r a s u h i j o , &c. & c .

( 4 )

M o n t e s q u i e u

G r a n d . y D e c a d .

c .

1 0

C i c e r .

a d

A t t i c .

l u g .

c i t .

( 5 )

I d e m .


58/223

47

gros,

( 1 )

por

las

l t im as

borrascas

d e

l a

Repblica;

y

reposaban la

sombra

del despotismo y en las

delicias

d e una

v i d a

muelle, d e

las fatigas

y trabajos militares.

E l

tipo

d e estos elegantes epic reos er a

Mecenas,

mi

nistro

d e A u gu st o, que

componia

libros

sobre las modas

y e l tocador. Mecenas, que daba

la norma

al

lujo d e las

mugeres d e su poc a , y se presentaba en pblico,

entre

los pliegues d e una

t n i c a t a l a r escoltado

por

d os eunu

c o s ,

mas

hombres

que

l .

Desgraciado

cansado

d e

su

f e

licidad, buscaba en

e l

vino, en

los

conciertos, en

e l

r u i do

d e las cascadas, y en los divorcios, mi l vec es repetidos,

a lgo con que d esper t a r su ya embotada sensibilidad.

( 2 )

En esta elegante y co rrompida ( 3 ) sociedad, reinaba al

l a d o del desprecio d e

los

Dioses, la

moral

del

interes,

el

c u l to del egosmo, y la embriaguez d e l a v i d a sensual.

De estas fuentes, como veremos despues, sac Augusto

e l

principio d e su c ue rpo d e

leyes

para l a regeneracion

d e l a I t a l i a .

R igi

su poc a,

c on los

medios que la

ha

dan mover; pero nunca un mal principio puede produ

c i r

e l

bien. La corrupcion

march

adelante, en vez d e

detenerse,

y lleg su colmo

c on los

abominables esce-

sos pintados por Tcito, en e l reinado d e

Mesa l ina,

( 4 )

c on

l as

infamias

d e Neron,

( 5 )

y

c on

las fiestas

d e

T i-

gellin.

( 6 )

( 1 ) V a s e e n S u e t o n i o l a c e n a d e O c t a v i o ( O c t a v . Aug.

7 0 )

T a l e s e r a n

l o s i n d e c e n t e s

p l a c e r e s d e l o s hombres d e a q u e l l a p o c a d e d e s o r d e n m o r a l

y

p o l i t i c o .

( 2 )

S n e c a h a t r a z a d o c o n

mano

m a e s t r a e s t e r e t r a t o . E p i s t . 1 1 4 y

D e

P r o v i d 1 1 1 .

( 3 ) L a c o r r u p c i o n d e l

p u e b l o romano

h a s i d o d es c ri pt a a d m i r a b l e m e n t e

p o r M r . d e V i l l e m a i n

e n s u s

M e l a n g e s

t .

3 .

p .

2 0 1 y s i g .

( 4 ) A n n a l . I I .

2 6 .

2 7 .

2 8 . 2 9 . 3 0 . 3 1 .

X I I I .

3 0 .

3 4 .

( 5 )

A n n a l .

X I I I .

1 3 .

14.

XIV. 1 .

8 .

y

s i g .

XVI.

4 5 .

&c.

H i s t .

I .

1 6 .

Puede t a m b i e n

v e r s e l o

q u e

d i c e

a c e r c a d e l a

d i s o l u c i o n d e l a s m u g e r e s i g

n o m i n i a d e

l o s S e n a d o r e s . A n n a l . l i b .

I I . 8 5 y

l i b . XV. 3 2 .

( 6 )

A n n a l .

l i b .

XV.

3 7 .


59/223


60/223

grande influencia en l o s ulteriores destinos d e la f i l o s o

f a stoica, y marcan sobre todo, un progreso consi d er a

bl e

en

las

obras, c u y a s

ma te r i as

h ab i a

t r a t a d o e l mismo

Ciceron.

Tenia

Sneca c er c a d e sesenta aos, cuando S . Pa

blo, h abiendo .osado

apelar para e l Emperador,

d e

la

j u

risdiccion

d e P o r c io

Festo, llev

Roma

su filosofia t a n

ardientemente espiritualista. Sbese que e l grande Aps

t o l ,

cuyas

pa l ab r as

habian

per t u rba do

Agrippa,

Bere-

nice y al procnsul

Sergio, ( 1 )

predico libremente en

esta c i u d a d,

d u r a n t e

d os

aos enteros; ( 2 )

y que se l e

form

una

causa en que

l mismo

se defendi, ( 3 ) Y

puede creerse

que

la

novedad d e esta

enseanza, y e l

r u i d o d e este proceso fuesen i gnor a d os d e S nec a , cuyo

talento se alimentaba

si n

cesar d e las mas

gr andes

cuestiones

f i l o s f i c a s

y

sociales? Sneca, ademas debia

conocer

S.

Pablo

d e

reputacion,

aun

antes

del

v i age

d e este

l t imo

la

capital del imperio romano; porque

G a l l ion

su

hermano

mayor

figur

d u r a n t e su proconsu

l a d o

d e

Acaya, en las cuestiones y querellas d e los ju

dios d e Corinto con S . Pablo

y

ante

su

tribunal, a c u s a

r on su s enemigos

al

Apstol como

c u lpable d e nuevas

supersticiones. G a l l ion si n querer oir su defensa l o ab

solvi,

( 4 )

con una moderacion y espiritu d e tolerancia,

que justifican los elogios que

por

su

sabiduria

l e

tributa

Snec a . La amistad d e los d os

hermanos

er a gr a nd e;

G a l li on d ed i c su s

tratados sobre

la clera, ( 5 ) y

sobre

l a v i d a venturosa, ( 0 ) y muy comunmente hace mencion

( 1 ) A c t .

n p o s t . XXVI.2 6 3 0 .

( 2 )

Idem XXVI I I . 3 0 . 3 1 .

( 3 ) S . P a b . I I a d T i m o t h e . I V .

1 6 .

( 4 ) A c t . d e

l o a

a p o s t . XV I I I . 1 4 .

( 5 )

Llamyase

e n t o n c e s

N o v a t u s ;

ma s

a d e l a n t e

tom

e l

nombre

d e

Ju

n i o

G a l l i o n .

( 6 )

D e

v i t a

b e a t a

I .


61/223

-50-

d e

l ,

en su s otras obras, c on

las

mas vivas demostra

ciones

d e

amist a d

y

oonsideracion.

( 1 )

como

podemos

suponer que G a l l ion no

l e

comunicara este aconteci

miento t a n notable, cuando

ya

hombres suspicaces atri

bulan

las pr ed i c a c i on es d e

S .

Pablo, a l g u n a s

tentati

va s

d e la insurreccion que h ab i a estallado en O r i e n

te? ( 2 )

Lo

que

n

tiene duda es que

e l

cristianismo d es

d e su

nacimiento, h ab i a estend i d o sus rayos

h asta

Ro

ma, aun ntes del vi age d e S. Pablo. ( 3 ) En efecto, en

su epistola los

romanos,

s a l u d a cierto nmero de

cristianos

designndolos

por

su s nombres

( 4 )

y

elogia

su f conocida

ya en todo

e l

universo;

( 5 ) en f i n

cuando

desembarc en Pouzoles, y en la travesia d e

esta

c i u d a d

Roma,

salieron

muchos

d e

su s hermanos recibir

l e . ( 6 ) Durante su permanencia en Roma, no ces S.

P a -

( 1 ) Consola H e l v i e , 1 6 . E p i s t . 1 0 4 . V . Tambien S n e c a d e Mr. D n r o -

s o i r ,

1 .

I .

p .

4

d e l

p r o l o g o

d e

I r a .

( 2 )

A c t . A po s t .

XXI.

3 8 . XXII. 2 4 .

J o s e f o . A n t . j u d .

XV .

g u e r r a s d e

j u d . I I .

( 3 )

S .

P a b l o

l o s

Rom.

c .

7 . 8 .

A c t .

A p o s t . XXVIII.

1 5 .

( 4 ) c . XVI.

( 5 ) c . I . 8 .

( 6 )

A c t .

A p o s t . XXVIII. 1 5 . E l t e s t i m o n i o d e

T a c i t o

e s ademas muy

n o t a b l e s i s e

c o n s i d e r a

s u

h o s t i l i d a d .

Empieza p o r c a l u m n i a r

l o s

c r i s t i a n o s :

Homines p e r f l a g i t i a i n v i s o s q u o s

v u l g u s

c r i s t i a n o s

a p p e l l a b a t . A u c t o r n o m i -

, , n i s h u j u s C h r i s t u s , T i b e r i o i m pe r a n t e , p e r

p r o c u r a t o r e m

Pontium P i l a t u m ,

, ,

s u p l i c i o

a f f e c t u s

e r a t .

R e p r e s s a q u e

i n

p r a e s e n s

e x t i a b i l i s s u p e r s t i t i o ,

r u r -

, , s s

e r u m p e b a t ,

nom modo p e r J u d o e a m , o r i g i n e m e j u s

m a l i ,

s e d p e r

u r b e m -

.

, , e t i a m ,

q u c u n e t a u n d i q u e a t r o c i a

a u t p u d e n d a c o n j l u u n t

c e l e b r a n t u r q u e .

I g i t u r

p r o i n d e c o r r e p t i

q u i

f a t e b a n t u r ;

d e i n d e i n d i c i o eorum m u l t i t u d o i n -

, , g e n s ,

a u t p e r i n d e i n c r i m i n e i n c e n d i i ,

qum

o d i o g e n e r i s

humani c o n v i c t i

, , s u n t . " ( A n n a l . XV . 4 4 . ) A s i e s c r i b i a

T a c i t o

c o n m ot i v o d e l a p e r s e c u c i o n

q u e

s n f r i e r o n l o s c r i s t i a n o s , c u a n d o

e l i n c e n d i o

d e Roma b a j o N e r o n . E s t e

i n c e n d i o o b r a d e l

mismo E m p e r a d o r ,

a c a e c i

e l

a o 6 4 d e

l a

e r a

c r i s t i a n a ,

e s d e c i r , d o s 6 t r e s a o s d e s p u e s d e l v i a g e

d e

S .

P a b l o .

Notemos d e

p a s o ,

l a i m p e r d o n a b l e l i g e r e z a d e T a c i t o , q u e

a c u s a

J o s

c r i s t i a n o s ,

d e

o d i o

h c i a

e l

g n e r o

humano

Acaba

p o r

c o n f e s a r

q u e

l o s

s u p l i

c i o s h i c i e r o n n a c e r

l a c o m p a s i o n . M i s s e r a t i o

o r i e b a t u r ,

quamquam a d v e r s u s

s o n t e s e t n o v s i m a e x e m p l a m e r i t o s .


62/223

51

bl o d e escribir, ( 1 ) d e tener

conferencias,

y d e conver

t i r .

( 2 ) Su

p a l a b r a

penet r h a st a e l

pa l a c io del

Empe

r a dor

y a l l i encontr f i e l e s y hermanos. ( 3 )

De modo que l a verdad evanglica, h a b i a echado

sus raices en l a c api ta l d el mundo, y a l l i lev an tab a al

l a d o d e

Senea, su

frente impvida contra las c a l u m n i a s

con

qu e

ya se pre l u d i ab an las

persecuciones,

y

aquellos

suplicios d e t a n refinada atrocidad, ( 4 ) que fueron e l

mejor

medio

d e

h a c e r

conocer

e l

Cristianismo

y

d e

l l a

mar

h c i a

l ls simpatias. ( 5 )

Porque

l a verdad tiene

siempre un poder secreto para

propagarse;

se apodera

d e l o s espiritus y

germina

en e l l o s , como

las

buenas se

millas que a r rojadas por

e l

viento sobre un

terreno i r -

t i l , crecen bien pronto y se convierten en rboles gigan

tescos, sin

que

la

vista

mas perspicaz, pueda

percibir e l

misterio d e

su

nacimiento

y

desarrollo. El que haya

leido

Sneca

c on

atencion,

no

podr

menos

d e

a d v e r

t i r

qu e

hay en

su moral,

en

su f i l o s o f i a ,

en su

e s t i l o , un

reflejo d e ideas cristianas que colora su s

composiciones

d e

un

resplandor enteramente

nuevo. No d a r yo

mas

( 1 )

S u s e p is t ol a s s e

e s c r i b i e r o n

c a s i

t o d a s

e n Roma.

( 2 ) A c t . A p o s t . XXVIII. 2 1 .

( 3 )

A l o s

F i l p . I V .

2 2 .

Les e n v i a l a s s a l u t a c i o n e s d e t o d o s

a q u e l l o s

q u e

p e r t e n e c i a n l a

c a s a d e l

C s a r .

D e s p u e s

d e s u

d e g o l l a c i o n ,

u n a s e o r a

r o

mana

r e c o g i s u

c u e r p o

y

l e d i o

s e p u l t u r a e n

un j a r d i n

d e l a

v i a o s t i a .

( 4 ) T c i t o

d e s c r i b e

a s i

l o s

s u p l i c i o s d e q u e h a c i a n u n a d i v er si on . , , P e-

, , r e u n t i b u s

a d d i t a

l u d i b r i o , u t ,

f e r a r u m

t e r g i s

c o nt e c t i l a ni a t u canum

i n t e r i -

r e nt , a ut c r u c i b u s a f f i x i , a u t f l am an d i , a t q u e u bi d e f e c i s s e t d i e s ,

i n

usum

, , n o c t u r n i

l u m i n u s u r e r e n t u r .

H o r t o s

s u o i n s p e c t a c u l o

ero

o b t u l e r a t ,

e t

, , c i r c e n s e l u d r i c u m

e d e b a t , h a b i t u a u r i g o o

p e r m i x t u s p l e b i ; v el c ur r i e u l o

, , i n s i s t e n s . ,

S n e c a v i v i a e n t o n c e s a l e j a d o d e l a C o r t e y amenazado p o r e l Empera

d o r . Muri e l a o s i g u i e n t e .

( 5 ) Hemos v i s t o q n e e l mismo T c i t o c o n f i e s a q u e l a c o m p a s i o n e r a e x i -

t a d a p o r

e s t a s a t r o c i d a d e s . Los c r i s t i a n o s

l o s a b i a n ,

p o r q u e

T e r t u l i a n o ,

Apo-

l o g e t .

$

5 0 .

d e c i a

ma s

t a r d e .

, ,

Q u i n p u e d e

s e r t e s t i g o

d e

l a

c o n s t a n c i a

d e

, , l o s c r i s t i a n o s e n

medio

d e

l o s

s u p l i c i o s ,

s i n

a d m i r a r s e y

s i n

b u s c a r l a

c a u -

, , s a ? Y q u i n l a b u s c a r

s i n

h a c e r s e c r i s t i a n o ? "


63/223


64/223

53

c r i t o r , se d esl i z 6 introdujo en l a f i l o s o f i a del Prtico,

modific ando

su s

tendencias

y

su

lenguage.

Epitecto

no

er a cristiano,

ha d i c ho M r .

d e V i ll ema i n, pero

e l

mundo

ya haba recibido l a impresion del Cristianismo. ( 1 ) Mar

c o A u re l io que

persigui

l o s cristianos, er a

mas

c r i s

tiano que l o que l se creia, en su s bellas

meditaciones.

El jurisconsulto

U l p i a n o que los

h a c i a

crucificar, ( 2 )

se

espresa en su mismo lenguaje, creyendo h ab l a r l del

Stoicismo

en muchas d e su s mximas f i l o s f i c a s . ( 3 )

C ier t amente

no puede

considerarse

como

casual,

e l

encuentro d e

la f i l o s o f i a

y

e l Cristianismo.

Preciso

seria

discurrir

c ont r a t od a s las probabilidades, para atribuir

la

simple y

espontnea elaboracion

d e l a

primera, al

solo progreso

d e su

madurez, unos principios t a n nuevos

para e l l a , ( 4 ) Las gr a nd es v er d a des que tanto admira

mos en Florentino

y

Ulpiano,

las

profesaba desde siglo

y

medio

e l

Cristianismo, si n

rebozo,

con

valentia,

y

costa d e

l a

sangre

d e

sus mr t ires; y

l o

ma r a v i l loso hu

biera sido que

c on

su poder d e atraccion, no penetrara

hasta

las f i l a s

que colocaba la

poltica en

una posicion

h o s t i l .

Por otra parte,

e l nmero d e

l o s

cristianos empe

zaba

ser respetable.

Plinioeljoven

se lamentaba

bajo

e l

reinado

d e Trajano [ao 98

117]

d e que la nueva

religion

se

propagaba rpidamente en las ciudades, en

las

aldeas,

en

l o s

campos,

entre

personas

d e

todas

edades,

y

S n e c a .

[ M . S c h s e l l .

H i s t .

d e l a l i t . ' r o m . t o m . I I . p .

4 8 8 ;

Mr. D u r o s o i r

l u g a r c i t a d o . ]

Vase t a m b i e n

Mr. d e

M a i s t r e S o i r e s

d e

S .

P e t e r s b u r g o ,

t o m . I I .

p .

1 8 7 . Y u n a d i s e r t a c i o n d e

G e l p k e .

i n t i t u l a d a

T r a c t a t i u m c u l a d e

f a m i l i a -

r i t a t e q u e Paulo a p o s t o l o , cum S n e c a f i l o s o f o i n t e r c e s s i s s e t r a d i t u r v e r i s i m i -

l l i m a . [ L i p s . 1 8 1 3 . ]

( 1 )

M e l a g e s . t . I I I .

p .

2 7 9 .

( 2 )

V a s e

s u

v i d a e n

P o t h i e r . P a n d .

p r e f a c i o 3 9 .

( 3 )

Ley

4 .

D . d e j u s t e t j u r e : l e y 3 2

d e

s t a t u

h o m i n .

( 4 )

M r .

d e V i l l e m a i n "

t a m b i e n

m o .

[ M e ' a n g e s t .

I I I .

p .

2 7 9 . ]


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66/223

55

p o l i s , (1)

Ta c io,

discipulo d e San Justino, ( 2 )

San I r e -

neo,

obispo

d e

Leon,

( 3 )

Apolonio,

Senador

romano

que

pronunci en pleno Senado l a defensa d e la Religion, ( 4 )

San

Clemente

d e A lej and r i a discipulo

d e

Panteno, ( 5 )

Te r t u l i ano

en f i n ,

n a c i do

pagano y

convertido

l a

f ,

Te r t u l i ano

digo,

t a n seductor por la rudeza elocuente

d e su e s t i l o , como por e l vigor d e su lgica i r r e s i s t i b l e .

Y puede

creerse

que

estas pa l ab r as

ardientes, sosteni

d a s por e l martirio permaneciesen improduc t ivas? P u e

d e creerse que tales protestas, venidas

l a

vez d e la

Grecia,

d e la

Siria,

del

Africa,

d e la G a l i a meridional,

del

mismo seno d e Roma, y

del

primer

c uerpo del

Esta

do,

se detuvieran la puerta del Stoicismo, y no abrie

sen una c a r re r a mas estensa las ciencias

metafisicas

y morales? En

los

intervalos en que

se

suspendian las

persecuciones, ya e l

Cristianismo

se aproximaba

al tro

no

imperial.

Sptimo

Severo

confi

la

ed u ca c i on d e

su

hijo

mayor, ( 6 ) al cristiano Proculo. A l e j a n d r o Severo,

hijo

d e una madre casi cristiana, adoraba Jesucristo,

al l a d o d e Abrahan y d e Orfeo; ( 7 ) y sin

cesar

tenia en

los labios estas

pa l ab r as

evanglicas:

No

h a g a s otro l o

que no quisieras t e s e hiciera t : pa l ab r as que hizo gr a

ba r

en

su palacio,

y en

los

edificios pblicos. ( 8 ) Aun

( 1 )

A o

1 7 2 .

MfetfM

( 2 ) A o

1 8 0

t o d a v i a

b a j o Marco A u r e l i o .

( 3 )

A o

1 7 9 .

( 4 )

A o 1 8 9 b a j o

Commodo.

( 5 ) A o 1 9 4 b a j o ^ S e v e r o .

( 6 )

C a r a c a l l a :

T e r t u l i a n o d i c e : l a c l e c r i s t i a n o e d u c a t u s

[ a d

S c a p . ]

Va

s e S p a r t . C a r c a l l a 8 5 .

( 7 ) Lamp, i n v i t a A l e x . S e v . , . C r i s t o templum f a c e r e v o l u i t , eumque i n -

, , t e r d e o s r e c i p e r e . " 1 2 9 ; y e n o t r a p a r t e . , , I n l a r a r i o s u o , d i v o p r i n c i p e s ,

, , s e d o p t i m o s e l e c t o s , e t a n i m a e s a n c t o r e s , i n quem c t

A p o l l o n i u m ,

e t

quamtum

s c r i p t o r

temporum

suorum

d i c i t

c h r i s t u m ,

e t

orpheum

e t h u j u s c e

, , m o d i

Deos

h a b e b a t . " 1 2 3 .

( 8 ) Lamp.

p .

3 5 0 . , , l n p u b l i c i $ a p e r i h u s

p r w s c r i b i

j u b e r e t . "


67/223

56

no se

h ab i a n

pasado doscientos a os d esd e

la

muerte d e

Jesucristo,

y

ya

su

Religion

apa rec i a

en

l a

sociedad

pa

gana,

conteniendo las

mximas mas p u r a s

d e

l a sabidu

r i a . Y

cuando

la historia

nos

presenta

tantos y t a n

au

tnticos testimonios d e su s progresos, en todos sentidos,

se

dudar en reconocer su a c c i on sobr e las mejoras d e

l a

f i l o s o f i a ? Repugna la r azon

a dmiti r qu e

e l Cristia

nismo

y la f i l o s o f a hayan marchado paralelamente; en

frente

e l uno d e

la

otra, sin tocarse en ciertos puntos.

No

puede

l a

f i l o s o f i a

aspirar

al

privilegio

d e

quedar

mas fuera d e

la

influencia del

Cristianismo,

que

la

mis

ma

sociedad que

l o

recibia

por t od os su s poros. En un

tiempo

en

qu e todas las cosas tendian aproximarse y

unirse; en qu e l o s

hombres p a r e c i a n

poseidos

d e

una

incesante nec esi d ad d e comunicacion y transforma

cion; ( 1 ) en qu e e l eclecticismo f i l o s f i c o , meditaba

la

fusion

d e

todos

los

gran des

sistemas

en

un

Syncretismo

poderoso; en que l a c i u d a d romana abriendo su seno

un

pensamiento

d e

homogeneidad,

qu e por

t anto t iem

po

h abia

repugnado, daba e l

t i t u l o d e ciudadano

todos

los

vasallos del imperio, ( 2 ) bor r ando d e este modo l a

distincion d e

razas, y d e

origenes, confundiendo al ro

mano

c on

e l

galo,

al

italiano

c on l o s hijos d e la

S i r i a

y

del

Africa. En

medio

de tal

a c c ion

d e

todos

los elemen

tos

sociales

no

seria

a bsu r d o pensa r

que

solo

e l

C r is

tianismo no d i su contingente

la

masacomun d e ideas,

estando en posesion d e

las mas

c om u n i c a t i v a s y c i v i l i

zadoras? No; esto seria dudar d e la

poderosa harmonia

d e

l a

verdad . S in d ud a ,

no

er a todavia

su

ascendiente

sino indirecto:

no

dominaba

en toda su fuerza y esplen

d ) T e r t u l i a n o l i a s e a l a d o e l c a r c t e r d e e s t a p o c a

d e

t r a s f o r m a c i o n y

d e

t e n d e n c i a

l a f u s i o n , [ d e P a l l 2 2 5 ] ;Como l i a t r a s f o r m a d o ,

d i c e ,

e s t e s i

g l o

a l

mundo

( 2 ) B a j o

( J a r a c a l l a .


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69/223

58

d a d e r a civilizacion

universal. E l cristianismo,

debia

pues,

encontrar

en

t od as pa rt es

afinidades

y

simpatias

preexistentes. Aqui, e l pl a t o ni smo d e

A lejandri a podia

veces,

darse conocer, y a dm i r a rse en

S . Juan Evan

gelista:

all elStoicismo d e

Roma volvia

enc ont ra r

sus mximas favoritas en las elocuentes epistolas d e

San

Pablo, en e l desprecio

d e l o s cristianos por

e l dolor,

y

en

su

constancia en los males. En t od a s pa rt es t eni a

e l Cristianismo inteligencias

preparadas. Los

cimientos

est a ba n ec h a d os para

asegurar los

fundamentos d e su

poder.

Por eso fu su propagacion t a n rpida y prodi

giosa.

Me h e

detenido

en

esta digresion,

porque es

muy

necesaria

para mostrar

e l sentido en

qu e

se

debe

estu

d i a r

la

f i l o s o f i a ,

y

e l derecho romano, desde

Sneca

h as t a

Constantino.

N uest ros mejores

historiadores

d e

l a

jurisprudencia

romana, Gravina

por

ejemplo,

han

desconocido este pun to d e vista;

no

han tomado

en

Influencia Del Cristianismo en El Derech

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