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INSTITUTO POLITÉCNICO NACIONAL ESCUELA SUPERIOR DE INGENIERÍA MECÁNICA ELÉCTRICA UNIDAD PROFESIONAL ADOLFO LÓPEZ MATEOSZACATENCO ANÁLISIS DE FRECUENCIA DE EMISIONES ELECTROMAGNÉTICAS POR DESCARGAS PARCIALESREPORTE TÉCNICO Que para obtener el título de: Ingeniero Electricista Presenta: C. Omar Brandon Macías Rivera Asesores: Ing. Roberto Linares y Miranda Ing. José Luis Delgado Mendoza México, Ciudad de México Abril, 2018

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INSTITUTO POLITÉCNICO NACIONAL

ESCUELA SUPERIOR DE INGENIERÍA MECÁNICA ELÉCTRICA

UNIDAD PROFESIONAL “ADOLFO LÓPEZ MATEOS”

ZACATENCO

“ANÁLISIS DE FRECUENCIA DE EMISIONES

ELECTROMAGNÉTICAS POR DESCARGAS

PARCIALES”

REPORTE TÉCNICO

Que para obtener el título de:

Ingeniero Electricista

Presenta:

C. Omar Brandon Macías Rivera

Asesores:

Ing. Roberto Linares y Miranda

Ing. José Luis Delgado Mendoza

México, Ciudad de México Abril, 2018

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ÍNDICE

CAPÍTULO I. ............................................................................................................... 1

INTRODUCCIÓN ........................................................................................................ 1

1.1 Planteamiento del problema ............................................................................... 1

1.2 Objetivo general .................................................................................................. 2

1.2.1 Objetivos particulares ...................................................................................... 2

1.3 Justificación ........................................................................................................ 3

1.4 Alcance ................................................................................................................. 4

1.5 Antecedentes ....................................................................................................... 5

CAPÍTULO II. .............................................................................................................. 8

AISLAMIENTO Y DESCARGAS PARCIALES ........................................................... 8

2.1 Aislamiento eléctrico ................................................................................... 8

2.1.1 Propiedades de los materiales aislantes ............................................. 8

2.1.1.1 Rigidez dieléctrica ......................................................................................... 8

2.1.1.2 Constante dieléctrica .................................................................................. 10

2.1.1.3 Pérdidas dieléctricas ................................................................................... 11

2.2 Clasificación de aislantes ................................................................................. 11

2.2.1Clasificación de materiales aislantes por su estado .................................... 11

2.2.2 Clasificación de aislamientos por su uso .................................................... 12

2.2.3 Clasificación de aislamientos por sus características................................ 13

2.3 Campos eléctricos ............................................................................................ 13

2.3.1 Campos eléctricos uniformes ....................................................................... 13

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2.3.2 Campos eléctricos no uniformes .................................................................. 15

2.3.2.1 Arreglos concéntricos cilíndricos y esféricos .......................................... 15

2.3.2.2 Cilindros y esferas: arreglos gemelos y conductores encima de una

superficie plana ....................................................................................................... 15

2.4 Campos magnéticos ......................................................................................... 16

2.5 Descargas Parciales ......................................................................................... 16

2.5.1 Descarga disruptiva y Descarga Parcial ...................................................... 17

2.5.2 Causas y efectos de las Descargas Parciales ............................................. 18

2.5.3 Clasificación de Descargas Parciales .......................................................... 18

2.5.3.1 Descargas Parciales internas ..................................................................... 18

2.5.3.2 Descargas Parciales corona ....................................................................... 20

2.5.3.3 Descargas Parciales superficiales ............................................................. 20

2.5.4 Circuito equivalente de una Descarga Parcial ............................................. 21

CAPÍTULO III. ........................................................................................................... 24

CARACTERÍSTICAS DE LAS ANTENAS. ............................................................... 24

3.1 Antenas .............................................................................................................. 24

3.1.1 Tipos más comunes de antenas ................................................................... 25

3.2 Parámetros generales de antenas en transmisión ......................................... 26

3.2.1 Impedancia ...................................................................................................... 26

3.2.2 Intensidad de radiación ................................................................................. 27

3.2.3 Diagrama de radiación ................................................................................... 27

3.2.4 Polarización .................................................................................................... 28

3.2.5 Directividad ..................................................................................................... 28

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3.2.6 Ganancia ......................................................................................................... 29

3.2.7 Ancho de banda ............................................................................................. 29

3.3 Parámetros generales de antenas en recepción ............................................ 30

3.3.1 Teorema de reciprocidad o de Lorentz ......................................................... 30

3.3.2 Adaptación ...................................................................................................... 30

3.3.3 Área y longitud efectiva ................................................................................. 31

3.3.4 Factor de antena ............................................................................................. 32

3.4 Selección de antena .......................................................................................... 32

3.4.1 Antena Monopolo ........................................................................................... 32

3.4.2 Dipolo .............................................................................................................. 33

3.4.3 Antena de lazo ................................................................................................ 34

3.4.4 Antena helicoidal ............................................................................................ 34

3.4.5 Antena de corneta .......................................................................................... 35

3.4.6 Antenas tipo parche ....................................................................................... 36

3.4.7 Arreglo de antenas ......................................................................................... 37

3.4.8 Antena log-periodic (logarítmico-periódica) ................................................ 37

3.4.9 Antena bicónica - híbrida logarítmico periódica ......................................... 38

Capítulo IV. ............................................................................................................... 41

MEDICIÓN DE DESCARGAS PARCIALES EN AMBIENTES CONTROLADOS. ... 41

4.1 Normatividad de Descargas Parciales............................................................. 41

4.2 Medición de Descargas Parciales .................................................................... 42

4.2.1 Métodos de detección de Descargas parciales ........................................... 42

4.2.1.1 Métodos eléctricos ...................................................................................... 42

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4.2.1.2 Métodos no eléctricos ................................................................................. 42

4.2.2 Tipos de medición de Descargas Parciales ................................................. 43

4.2.2.2 Medición Descargas Parciales fuera de línea ........................................... 43

4.2.2.1 Medición de Descargas Parciales en línea ................................................ 43

4.2.3 Medidas convencionales de Descargas parciales ...................................... 44

4.2.3.1 Circuito directo de detección ..................................................................... 44

4.2.3.1 Circuito indirecto de detección .................................................................. 45

4.2.4 Medidas no convencionales de Descargas parciales ................................. 46

4.2.4.1 Pruebas de emisiones radiadas ................................................................. 46

4.3 Celdas de ensayo para simular Descargas Parciales .................................... 47

4.3.1 Spark gap ........................................................................................................ 48

4.3.2 Arreglo de electrodos .................................................................................... 48

Capítulo V. ................................................................................................................ 50

EXPERIMENTACIÓN ............................................................................................... 50

5.1 Sistema de medición de Descargas parciales utilizado................................. 50

5.1.1 Componentes del sistema de medición en condiciones normales ........... 50

5.1.2 Ubicación de los componentes en el sistema de medición en condiciones

normales. ................................................................................................................. 52

5.1.3 Componentes del sistema de medición, humedad y temperatura mayores.

.................................................................................................................................. 54

5.1.4 Ubicación de los componentes en el sistema de medición, humedad y

temperatura mayores. ............................................................................................. 55

5.2 Medición en condiciones normales ................................................................. 56

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5.2.1 Emisiones obtenidas en condiciones normales condiciones normales ... 56

5.2.2 Cálculo de intensidad de campo eléctrico para condiciones normales .... 58

5.3 Medición en condiciones de humedad y temperatura mayores. .................. 59

5.3.1 Emisiones obtenidas en condiciones mayores de humedad y temperatura.

.................................................................................................................................. 60

5.3.2 Cálculo de intensidad de campo eléctrico para condiciones mayores de

humedad y temperatura .......................................................................................... 64

Capítulo VI. ............................................................................................................... 65

ANÁLISIS DE RESULTADOS Y CONCLUSIONES ................................................. 65

6.1 Análisis de resultados ...................................................................................... 65

6.1.1 Mediciones en condiciones normales .......................................................... 65

6.1.2 Mediciones en condiciones mayores de humedad y temperatura ............ 68

6.2 Conclusiones ..................................................................................................... 72

Referencias .............................................................................................................. 74

Índice de imágenes ................................................................................................. 78

Índice de tablas ....................................................................................................... 81

Abreviaturas ............................................................................................................ 82

Anexo A

Apéndice A

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1

CAPÍTULO I.

INTRODUCCIÓN

1.1 Planteamiento del problema

Muchos de los equipos que se encuentran en centrales de distribución llevan más de

20 años operando, por lo que la posibilidad de que ocurra una falla aumenta. Estos

equipos no se cambian de manera continua ya que esto tiene un costo elevado que

las empresas no consideran viable, así que un mantenimiento correcto del equipo es

lo más adecuado.

El desgaste en el aislamiento de los equipos puede conducir a que se presenten

estos fenómenos de descargas parciales y con el tiempo causar una ruptura en el

mismo, pero estas descargas emiten una radiación electromagnética que puede ser

detectada para poder corregir el problema a tiempo. Estas radiaciones

electromagnéticas deben de ser tomadas en cuenta no solo para el mantenimiento

de los equipos, sino también para equipos electrónicos que se encuentren cercanos

de donde el efecto de DP’s que se estén presentando, ya que estas emisiones

pueden bajar su desempeño o inclusive impedir su funcionamiento, y si estos son

utilizados en la comunicación de datos para el monitoreo y desempeño de la central

no deben de ser afectados, ya que son de gran importancia para mantener la

continuidad del servicio de energía eléctrica. Se debe de tener una adecuada

Compatibilidad Electromagnética, para que ningún equipo sea afectado por

emisiones externas.

El no corregir el problema presentado en los equipos en el momento adecuado

puede llevar a fallas considerables en los equipos y además afectar a las personas.

Al ocurrir una falla en equipos de centrales de distribución, conduciría a no tener un

suministro de la energía por algún tiempo o a tener un servicio de mala calidad, pero

lo más importante es el personal y los usuarios, ya que, estas son la prioridad.

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1.2 Objetivo general

Analizar el espectro de frecuencias de las ondas electromagnéticas radiadas,

generadas por descarga eléctrica como estudio básico para desarrollar una técnica

de diagnóstico en línea, para equipos eléctricos instalados en centrales de

distribución.

1.2.1 Objetivos particulares

- Identificar un rango adecuado de frecuencia en el que las Descargas Parciales

ocurren para su posterior detección.

- Proponer un tipo de antena adecuada para la medición en el rango de frecuencias

propuesto.

- Simular el efecto de Descarga Parcial para el análisis de emisiones

electromagnéticas.

- Explicar los efectos y/o problemas que pueden causar las emisiones

electromagnéticas radiadas por descargas parciales en equipos eléctricos y

electrónicos.

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1.3 Justificación

Las investigaciones sobre técnicas de diagnóstico para equipos de energía han sido

activadas durante mucho tiempo para lograr fuentes de alimentación altamente

estables. Las principales causas de fallas en los equipos ubicados en centrales de

distribución son la ruptura del aislamiento y malas conexiones que se manifiestan por

el fenómeno de DP’s, los cuales son causados por tensiones eléctricas, efectos

térmicos y químicos; todo esto está estrechamente relacionado con el rendimiento y

la vida útil de los equipos. Además de que una falla en estos equipos puede provocar

accidentes al personal que lo opera o al usuario. Esto define la importancia de

conocer las frecuencias que emite dicho fenómeno.

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1.4 Alcance

En este trabajo, se hace un análisis de emisiones electromagnéticas, que son

causadas por las DP’s. Tomando esto en cuenta se hacen también experimentos y

simulaciones para observar el comportamiento de estas descargas.

Se presenta un análisis de los resultados obtenidos por experimentos que se

realizaron y se explican los posibles efectos que las emisiones electromagnéticas

pueden causar en los equipos ubicados en centrales de distribución. El estudio de

DP’s tiene ciertas bases de acuerdo con normas y diversas investigaciones que se

han dado, además que se tienen diferentes tipos de medición para estas. En este

proyecto se desarrolla una técnica de diagnóstico en línea para la detección de DP’s

que se tendrá como propuesta.

Los experimentos se realizaron en el laboratorio de Compatibilidad Electromagnética

de la sección de posgrado de la Escuela Superior de Ingeniería Mecánica y Eléctrica

Unidad profesional Adolfo López Mateos (ESIME Zacatenco), con equipo que este

cuenta.

Como se mencionó, este trabajo no se enfoca a un equipo eléctrico en especial,

como puede ser un transformador, motor, celdas de media tensión, interruptores,

entre otros, ya que lo que se pretende es el análisis de emisiones electromagnéticas

por DP’s, su interpretación y aportar una técnica de diagnóstico en línea. En futuros

trabajos se puede tomar en cuentan el análisis hecho del espectro electromagnético

y sus implicaciones para poder construir equipos que puedan ser utilizados en campo

en mediciones enfocadas a equipos eléctricos como los ya mencionados, ya que se

cuenta con las bases de las pruebas realizadas en laboratorio de este trabajo.

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1.5 Antecedentes

Los equipos eléctricos de potencia son de gran importancia para mantener la

continuidad del servicio de energía eléctrica, si alguno de estos equipos falla el

tiempo y costo de reparación es muy elevado. Por lo que técnicas de mantenimiento

preventivo son de vital importancia en estos equipos.

Hay diversos procedimientos de detección de DP’s que se han desarrollado a lo largo

del tiempo, cada vez considerando un rango mayor de frecuencias conforme estos

procedimientos evolucionan y considerando emisiones electromagnéticas externas,

ajenas al propio efecto de DP’s, en el análisis de este fenómeno.

Los inicios del reconocimiento de las DP’s, se remontan al año de 1777, donde

Lichtemberg reportó resultados novedosos de estudios experimentales; durante una

sesión de la Real Sociedad en Göttingen. Utilizando el “Elektrophor” de Volta, este

instrumento mostraba fantásticas figuras de polvo, semejantes a estrellas y círculos.

Transcurrieron más de 100 años hasta que se aclaró, que las figuras de polvo

representaban descargas en superficies dieléctricas, apareciendo como canales de

descargas eléctricas (Carvajal Martínez, 2003, pág. 2).

El primer instrumento de medición utilizado para la detección eléctrica de DP’s, fue el

puente de factor de pérdidas aplicado por Schering, desarrollado en 1919 y aplicado

para este propósito en 1924. Un año después en 1925 Schwaiger reconoce las

características de radio frecuencia de las descargas corona (Carvajal Martínez, 2003,

pág. 3).

En 1928, Lloyd y Starr utilizan dos pares de placas de deflexión perpendiculares en

el interior del tubo de Braun para la visualización de eventos de DP. Un par fue

sometido a la tensión de prueba instantánea, mientras que el otro par se conectó a

un condensador, que se utiliza para la acumulación de carga de Corona Generada.

Este enfoque temprano, llamado el Método del Paralelogramo, permitió una

excelente medición de banda ancha en líneas aéreas de transmisión. Ese mismo

año, Byrstly introdujo un circuito equivalente para la evaluación de las pérdidas de

DP bajo condiciones de C.A. (Contreras Carrillo, 2016, pág. II).

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En las primeras etapas, un progreso esencial en el desarrollo de detectores sensibles

de DP, se logró debido a la aplicación de amplificadores de banda agosta, basados

en circuitos resonantes tal como lo reportó Arman y Starr en 1936 (Carvajal Martínez,

2003, pág. 3).

El primer intento exitoso para medir DP’s en línea fue un sistema desarrollado por

J.S. Johnson, utilizado para detectar descargas en las ranuras de motores y

generadores en 1951. Las descargas parciales eran detectadas como pulsos de

voltaje en el neutro del generador, tratadas con un filtro pasa-banda y desplegadas

en un osciloscopio. Esta técnica tenía el serio inconveniente de que el

reconocimiento y discriminación de las DP’s enmascaradas por el ruido

electromagnético, la cual dependía de la habilidad de un experimentado observador

(Hernández Berber, 2008, pág. 10).

En 1954 se tuvo disponible comercialmente el primer detector de DP portátil

diseñado por Mole (Carvajal Martínez, 2003, pág. 3).

En 1966 Bailey estimó la duración de pulsos originados en cavidades de dieléctricos

sólidos, encontrando duraciones del orden de nanosegundos (Carvajal Martínez,

2003, pág. 3).

Algunas mediciones en laboratorio bajo condiciones controladas de interferencia

demostraron que las formas de onda de la corriente producida por las DP’s pueden

alcanzar frentes de corta duración, del orden de 0.7ns, lo cual equivale a frecuencias

cercanas a 1 GHz (Azcárraga Ramos, 2004, pág. 5).

En los años 70’s, empezaron a utilizarse las técnicas de radio frecuencia (RF) para

detectar DP’s en hidrogeneradores y turbogeneradores por medio de un

Transformador de Corriente (TC) de alta frecuencia instalado en el neutro del

generador (Hernández Berber, 2008, pág. 10).

En 1973 Okamoto reportó la supresión del ruido en el caso de pruebas de DP en

transformadores de 500 kV. Así también en 1975 Black presentó un sistema para la

discriminación de pulsos para la detección de descargas en ambientes ruidosos

(Carvajal Martínez, 2003, pág. 3).

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En los 80’s, los detectores de descargas parciales, disponibles comercialmente,

utilizaban solamente un ancho de banda de medición en frecuencias menores a 1

MHz. Mediciones prácticas llevadas a cabo por Fujimoto y Boggs en 1981 y por

Boggs y Stone en 1982, mediante la utilización de la técnica de osciloscopios de alta

velocidad con un ancho de banda de hasta 1 GHz, confirmaron la duración de pulsos

originados en cavidades de dieléctricos sólidos (Carvajal Martínez, 2003).

La aparición de las computadoras personales en los 80’s y su uso intensivo en los

90’s rápidamente influenciaron el enfoque en el área de análisis de la distribución de

pulsos de las descargas, principalmente en lo que respecta a los sistemas de

medición, ya que estos cambiaron de sistemas con instrumentación basada en

hardware a sistemas con técnicas basadas en software (Carvajal Martínez, 2003,

pág. 4).

En el moderno diagnóstico de las DP’s, no solo los pulsos individuales de DP son de

interés. Mucha información puede ser obtenida por los también llamados patrones de

DP’s (Partial Discharge Pattern Analysis, PDPA) (Contreras Carrillo, 2016, pág. II).

Se tomarán en cuenta trabajos anteriores basados en el método de medición

convencional para el desarrollo del presente trabajo, pero también trabajos como el

de Yorgo Psonis Sánchez, Dae-Won Park, Gyung-Suk Kil, Sang-Gyu Cheon, Sun-

Jae Kim, Hyeon-Kyu Cha, y otros autores más que se enfocan en métodos más

actuales de medición de DP’s, más en específico los que detectan las emisiones

electromagnéticas radiadas por este fenómeno.

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CAPÍTULO II.

AISLAMIENTO Y DESCARGAS PARCIALES

2.1 Aislamiento eléctrico

En los equipos eléctricos ubicados en centrales de distribución tales como

transformadores, celdas eléctricas de media tensión, interruptores, transformadores

de potencial (TP’s), transformadores de corriente (TC’s), entre otros, tienen

diferentes medios aislantes. La calidad de los aislamientos y el envejecimiento de

estos, hace que se generen DP’s que pueden causar daños.

Un aislante eléctrico es un material con baja capacidad de conducción, esto implica

que tenga una resistencia eléctrica muy elevada, “la circulación de corriente de fuga

o de paso a través de ellos es muy débil, el nivel de aislamiento no es siempre

absoluto” (Saguay Tacuri & Torres Cuenca, 2011, pág. 20). Idealmente no tienen que

conducir corriente eléctrica, pero todos tienen un punto o valor en el que llegan a

conducirla, así que si se quiere utilizar un aislante se debe tener en cuenta los

parámetros de corriente y tensión que se tienen en el conductor o medio a aislar.

2.1.1 Propiedades de los materiales aislantes

2.1.1.1 Rigidez dieléctrica

La rigidez dieléctrica de un material es conocida, como el máximo gradiente de

potencial que puede soportar el mismo, sin que llegue a producirse una descarga

disruptiva, antes de que se produzca su destrucción por perforación, sin que llegue a

una degradación física de sus propiedades aislantes (Saguay Tacuri & Torres

Cuenca, 2011, pág. 27).

En la tabla 1 se muestran valores de rigidez dieléctrica para algunas substancias.

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Tabla 1. Valores de rigidez dieléctrica para algunas substancias (Enríquez Harper,

1978, pág. 105).

SUBSTANCIA

Rigidez dieléctrica

kV/cm Volt/m

Aire 30 3 x 106

Aceite 300 30 x 106

Baquelita 250 25 x 106

Caucho 210 21 x 106

Ebonita 200 20 x 106

Mica 2000 200 x 106

Papel 400 40 x 106

Vidrio 300 30 x 106

Parafina 400 40 x 106

Porcelana 300 30 x 106

También existe la rigidez dieléctrica superficial cuando la tensión se aplica entre dos

puntos de la superficie del aislante. En este caso la rigidez dieléctrica es el cociente

entre la tensión de perforación y la distancia entre los electrodos (que se colocan de

una manera similar a la indicada en la imagen 1) (Rodriguez Pozueta, 2015, pág. 3).

Imagen 1. Rigidez dieléctrica superficial (Rodriguez Pozueta, 2015, pág. 2).

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2.1.1.2 Constante dieléctrica

La constante dieléctrica o permitividad relativa representa la cantidad de energía

electroestática que puede ser almacenada por unidad de volumen y por unidad de

gradiente de potencial, y es una propiedad característica de cada material (Saguay

Tacuri & Torres Cuenca, 2011, pág. 24).

La constante dieléctrica del vacío es de Ɛ0 = 8.85 x 10-12 F/m, y para obtener la

constante dieléctrica absoluta del medio es:

Ɛ = Ɛ𝑟 ∗ Ɛ0

Donde Ɛr es la constante dieléctrica o permitividad relativa del material. En la tabla

número 2 se muestran algunas de estas constantes.

Tabla 2. Valores de constante dieléctrica o permitividad relativa de materiales

dieléctricos (Saguay Tacuri & Torres Cuenca, 2011, pág. 25).

(1)c

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2.1.1.3 Pérdidas dieléctricas

Estas ocurren cuando se aplica una tensión a el aislamiento y presentaran las

siguientes características:

a) Se presentara una corriente que dependerá de la resistividad del aislamiento y su

paso producirá calentamiento por efecto Joule (Saguay Tacuri & Torres Cuenca,

2011, pág. 25).

b) Las masas polares vibrarán siguiendo la excitación a la que están sometidas. Este

fenómeno producirá un calentamiento en el material que reflejará el proceso

energético que ocurre en su interior (Saguay Tacuri & Torres Cuenca, 2011, pág. 26).

Cuando la tensión a la que se somete el aislante es alterna o, al menos, variable en

el tiempo, aparece el fenómeno de la histéresis dieléctrica. Las pérdidas por

histéresis dieléctrica son mayores que las debidas al efecto Joule de las corrientes

de fuga (Rodriguez Pozueta, 2015, pág. 7).

2.2 Clasificación de aislantes

2.2.1Clasificación de materiales aislantes por su estado

-Aislantes solidos: estos tipos de aislantes deben tener buenas propiedades

mecánicas ya que se les somete a condiciones rigurosas. Por ejemplo, una cadena

de aisladores en una torre de transmisión está en continuo esfuerzo. Algunos

materiales aislantes sólidos comunes son: el cristal y la cerámica utilizados en las ya

mencionadas cadenas de aisladores, las resina epoxica que también tienen una gran

resistencia a golpes y esfuerzos físicos, el mylar, el teflón, materiales plásticos como

el PE y el PVC, la madera utilizada frecuentemente en estructuras y postes, el

caucho que es flexible y puede soportar ciertas deformaciones sin romperse.

-Aislantes líquidos: este tipo de aislantes suele tener una doble función, que es la de

aislar y disipar calor. Un ejemplo de esto es el aceite utilizado en transformadores,

aunque un problema común es que este es inflamable. Los aislantes líquidos deben

tener cierto valor de rigidez dieléctrica y viscosidad que les permita ser usados como

tales, ya que si son utilizados en grandes equipos se les hace una revisión periódica

para verificar que se encuentren aun en buen estado y para ello se toma una

pequeña muestra del aislante.

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-Aislantes gaseosos: algunos aislantes gaseosos que comúnmente se utilizan son el

aire y el nitrógeno, este último solamente a presión de 1 atmósfera y se encuentran

en transformadores y en el caso del aire en interruptores de media tensión, pero se

busca sustituirlos ya que el tiempo de arqueo es muy elevado. Uno de los

aislamientos gaseosos más aceptados es el SF6 ya que al utilizarlo se ocupan

espacios más reducidos por sus propiedades dieléctricas y además en interruptores

el tiempo de arqueo es mucho menor comparándolo si lo utilizamos en aire,

mencionando también que este es no corrosivo, no inflamable y no contaminante.

“La tensión de ruptura de los gases es aproximadamente proporcional a su densidad.

El valor de la tensión de ruptura también aumenta con la presión del gas, pero

limitada debido a su licuefacción” (Saguay Tacuri & Torres Cuenca, 2011, pág. 20).

-Vacío: también se es común encontrar en interruptores que utilicen el vacío como

medio aislante ya que no se produce ninguna ionización. Es claro que no se puede

obtener un vacío absoluto ya que siempre se tienen impurezas que, aunque mínimas

no se pueden evitar.

2.2.2 Clasificación de aislamientos por su uso

-Aislamiento externo: comprende las superficies externas de los equipos, el aire

ambiente que lo rodea y las distancias en aire. La tensión de aguante del aislamiento

externo depende de las condiciones atmosféricas (presión, temperatura y humedad)

y de las condiciones de la intemperie (contaminación, niebla, lluvia, rayos ultravioleta,

etc.) (Guevara Cortés, 2011, pág. 44).

-Aislamiento exterior tipo exterior: es el aislamiento diseñado para operar fuera de los

edificios y consecuentemente está expuesto a las condiciones atmosféricas y de

intemperie (Guevara Cortés, 2011, pág. 45).

-Aislamiento exterior tipo interior: es el aislamiento externo diseñado para operar

dentro de los edificios y consecuentemente no está expuesto a las condiciones de la

intemperie (Guevara Cortés, 2011, pág. 45).

-Aislamiento interno: comprende los aislamientos internos sólidos, líquidos o

gaseosos que forman parte del aislamiento de los equipos, los cuales están

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13

protegidos de los efectos de las condiciones atmosféricas y algunas otras

condiciones externas como la contaminación y la humedad (Guevara Cortés, 2011,

pág. 45).

2.2.3 Clasificación de aislamientos por sus características

-Aislamiento autorrecuperable: es el aislamiento que recupera completamente y en

un tiempo relativamente corto sus características aislantes después de la aplicación

de un esfuerzo de tensión, aunque haya ocurrido o no una descarga disruptiva. Un

aislamiento de este tipo es generalmente un aislamiento externo que ocurre en la

parte externa del mismo (Guevara Cortés, 2011, pág. 45).

-Aislamiento no autorrecuperable: es un aislamiento que pierde sus propiedades

aislantes o que no las recupera completamente después de una descarga disruptiva

causada por la aplicación de un esfuerzo de tensión. Un aislante de este tipo es por

general un aislamiento externo (Guevara Cortés, 2011, pág. 45).

2.3 Campos eléctricos

Un campo es formalmente descrito como una distribución espacial de una cantidad,

la cual puede o no ser una función del tiempo. Un campo eléctrico que varía en el

tiempo está acompañado por un campo magnético y viceversa, formando un campo

electromagnético. Esta interacción prevalece a altas frecuencias y puede ser usado

para explicar la propagación de ondas a lo largo de líneas de transmisión

(Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 28).

El espacio alrededor de componentes energizadas en alta tensión es ocupado por un

campo eléctrico. El campo tiene la misma frecuencia que la señal de tensión. La

magnitud de estas influencias de campos afecta el comportamiento del aislamiento

(Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 29).

2.3.1 Campos eléctricos uniformes

La disposición de los materiales aislantes cuando se aplica una tensión eléctrica

establecida entre dos electrodos no solo depende de las propiedades aislantes de los

materiales, sino del arreglo geométrico (Valdez Nájera & Vilchis Sánchez, 2015, pág.

31).

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14

Si una diferencia de potencial existe entre dos placas de electrodos paralelas de

dimensiones largas, el campo eléctrico entre las placas es uniforme, como se

muestra en la imagen 2 (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 29).

Imagen 2. Campo uniforme (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 29).

En general la intensidad de campo eléctrico esta dado en Volts/metro o por la

siguiente fórmula:

𝐸 =𝑉

𝑑

Donde E representa la intensidad de campo eléctrico, V la tensión entre electrodos y

d la distancia entre electrodos.

Los campos homogéneos se presentan en pocos arreglos, como ejemplo en el

diseño de interruptores de hexafluoruro de azufre, en las subestaciones aisladas en

gas (GIS, por sus siglas en inglés), en equipos de laboratorio (explosores de esferas,

etc.). La tensión disruptiva en campos homogéneos coincide con la tensión de inicio

de efecto corona (tensión de ionización) (Valdez Nájera & Vilchis Sánchez, 2015,

pág. 34).

(2)

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15

2.3.2 Campos eléctricos no uniformes

2.3.2.1 Arreglos concéntricos cilíndricos y esféricos

Si los electrodos son curvados, la fuerza de campo no es constante a través de la

región. En la imagen 3 se muestra una sección a través de una configuración

concéntrica cilíndrica, como es usado en sistemas aislados en SF6. Nótese que las

líneas equipotenciales son mucho más cernas entre si cerca del conductor interno,

produciendo una fuerza de campo mayor cerca del conductor interno. La fuerza de

campo eléctrico es por lo tanto no constante a través de la región y tal campo es

conocido como campo no uniforme (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 30).

Imagen 3. Campo no uniforme (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 30).

2.3.2.2 Cilindros y esferas: arreglos gemelos y conductores encima de una

superficie plana

Otro arreglo práctico que ocurre seguido es el de un cilindro o una esfera con un

radio “a” a una altura “h” sobre una superficie plana conductora aterrizada como se

muestra en la imagen 4. Previsto que la razón h/a es larga, los cilindros pueden ser

representados por una línea de carga en la línea central del cilindro y las esferas por

cargas puntuales en sus centros (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 31).

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16

Imagen 4.Conductor sobre plano de tierra (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 31).

2.4 Campos magnéticos

Mientras que los campos eléctricos son causados por tensiones, los campos

magnéticos son causados por corrientes. Las líneas de campo magnético, indicando

la dirección del campo, forman lazos cerrados alrededor del conductor portador de

corriente que causa el campo (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 40).

La densidad de flujo magnético, B en tesla está dada por:

𝐵 = µ0𝐼

2𝜋𝑟

Donde “I” es la corriente en ampers, “r” es la distancia desde el conductor en metros

y µ0 es la permeabilidad absoluta (4πx10-7 H/m). La dirección del campo está dada

por la regla de la mano derecha.

2.5 Descargas Parciales

El fenómeno de Descargas parciales involucra aspectos físicos y químicos y su

aparición constante deteriora los aislamientos, reduciendo su tiempo de vida útil o

llegando a la ruptura dieléctrica hasta producir una falla.

La definición de acuerdo a la norma IS/IEC 60270:2000 de pruebas de técnicas de

alta tensión-medidas de descargas parciales, es la siguiente: descarga eléctrica

localizada que solo parcialmente puentea el aislamiento entre conductores y el cual

puede o no ocurrir adyacente a un conductor.

(3)

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17

“Usualmente estas ocurren en el aislante o en su superficie y tienen una duración

muy corta, alrededor de 1µ” (International Electrotechnical Commission, 2000, pág.

2), aunque esto no indica que solo hasta ese valor ocurra, solamente es menos

común su ocurrencia en valores mayores.

Cuando la DP ocurre en un medio gaseoso habitualmente se le llama descarga

parcial corona o simplemente corona.

En el proceso de una DP hay muchas formas de intercambio de energía tales como

pulsos de corriente, radiación electromagnética, sonido, emisiones acústicas y

reacciones químicas.

2.5.1 Descarga disruptiva y Descarga Parcial

En la norma IEEE-Std-4-2013 de técnicas de prueba en Alta Tensión, se define a una

Descarga disruptiva como una descarga que completamente puentea el aislamiento

bajo prueba, reduciendo la tensión entre electrodos prácticamente a cero.

“Cuando se origina una descarga disruptiva en un dieléctrico sólido pierde su

característica dieléctrica permanentemente, mientras que en un dieléctrico líquido o

gaseoso la pérdida de característica dieléctrica puede ser solamente temporal”

(Valdez Nájera & Vilchis Sánchez, 2015, pág. 15). Las Descargas Parciales son

descargas no disruptivas, como se mencionó en el punto anterior solo parcialmente

puentean el aislamiento entre dos conductores y tienen duración de microsegundos o

inclusive nanosegundos, al ocurrir estas no se pierde su característica dieléctrica en

materiales sólidos, pero pueden llegar a dañarlos, al igual que en materiales

gaseosos.

Como se verá más adelante un tipo de DP es la corona y estas “aparecen a un nivel

de tensión muy inferior al necesario para alcanzar la descarga disruptiva entre

electrodos en los puntos del conductor de mayor curvatura, donde la intensidad de

campo eléctrico es mayor. Si la tensión aumenta la descarga se hace visible y con

mayor tensión en estas zonas aparece un halo resplandeciente de color blanco

azulado” (Valdez Nájera & Vilchis Sánchez, 2015, pág. 34).

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18

2.5.2 Causas y efectos de las Descargas Parciales

Pequeñas cavidades en el aislamiento se pueden dar por la degradación del

aislamiento, ya sea este sólido o líquido. Estas cavidades pueden darse también

entre aislamiento y electrodos o por una mala conexión, y al aplicar tensión en el

equipo a utilizar se puede generar una diferencia de potencial en estas cavidades

para dar origen a una DP. Algunos ejemplos de cavidades son: burbujas de aceite,

fracturas internas en aislamiento, generación de gas en aceite y desalineamiento

entre dos superficies.

Una contribución a la degradación de los materiales, y por consiguiente que se

generen las cavidades, es el estrés al que estén sometidos los equipos ya sea este

eléctrico, mecánico, térmico o químico. Estos tipos de estrés pueden o no estar

ligados entre sí, pero provocan desgaste irreversible en el aislamiento.

Las DP’s pueden causar la degradación localizada del aislamiento, lo que puede

conducir a la formación de ramificaciones, eventualmente causando un fallo

dieléctrico. Las corrientes de DP’s disipan energía, que puede causar calentamiento

del equipo o inclusive alterar las características de operación del equipo debido a un

exceso de corriente. DP’s intermitentes pueden producir transitorios en circuitos de

A.T. e influenciar componentes de control, un problema relacionado son los

transitorios eléctricos radiados de equipos, causando problemas de interferencia

electromagnética (EMI, Electromagnetic Interference) en otros equipos (Institude of

Electrical and Electronics Engineers, 2013b, pág. 178).

2.5.3 Clasificación de Descargas Parciales

2.5.3.1 Descargas Parciales internas

Estas aparecen por inclusión de materiales extraños en el aislamiento tales como

partículas extrañas, burbujas de gas, protuberancias metálicas y cavidades de aceite.

“Cuando las cavidades se forman en un material aislante sólido o líquido, el gas en la

cavidad sobre pasa el nivel de estrés y como resultado se produce la descarga”

(Guillén Aparicio, 2015, pág. 16)

En la imagen 5 se puede observar la representación de una descarga parcial interna.

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19

Imagen 5. Descarga parcial interna o en cavidades (Guillén Aparicio, 2015, pág. 16).

La descarga formada en el interior de las cavidades se distribuye en función de la

polaridad dentro de la misma. La descarga crea un campo eléctrico que se suma al

campo eléctrico creado por la tensión de servicio. En la imagen 6 se muestra cómo

se distribuyen las líneas de campo eléctrico en el interior de una cavidad esférica

(Psonis Sánchez, 2013, pág. 15).

Imagen 6. Distribución de campo eléctrico en una cavidad (Psonis Sánchez, 2013,

pág. 15).

La siguiente ecuación explica matemáticamente esta distribución (Psonis Sánchez,

2013, pág. 15):

𝐸1 = 𝐸0

3Ɛ2

Ɛ1 + 2Ɛ2

Donde:

E1= Campo eléctrico en el interior de la cavidad (V/m).

E0= Campo eléctrico homogéneo en un punto lejano a la cavidad (V/m).

(4)

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20

Ɛ1= Permitividad dieléctrica en el interior de la cavidad (F/m).

Ɛ2= Permitividad dieléctrica del material aislante donde está la vacuola (F/m).

2.5.3.2 Descargas Parciales corona

También conocidas como Descargas Parciales externas, como ya se mencionó

corona es una forma de descarga parcial que ocurre en medios gaseosos. En la

imagen 7 se muestra el fenómeno de descarga corona.

Imagen 7. Descarga parcial externa o corona (Guillén Aparicio, 2015, pág. 16).

El efecto corona se produce por el exceso de ionización en un punto determinado del

espacio que hace que aparezcan grandes gradientes de campo eléctrico. El medio

ionizado permite el paso de corriente lo que produce pérdidas (Psonis Sánchez,

2013).

“Puede ser formada en la región de un campo electrostático alto causado por algún

punto de una componente energizada o una estructura en un sistema gaseoso”

(Torres Peñaloza, 2010, pág. 22). Además, existen varias condiciones que controlan

la tensión de ruptura tales como la presión del aire, el tipo de conductor y la tensión

aplicada.

2.5.3.3 Descargas Parciales superficiales

Se presentan en materiales laminados con diferentes interfaces de material

dieléctrico, tal como en interfaces de gas/sólido, donde la permeabilidad relativa del

gas se estresa más que la del material sólido (Guillén Aparicio, 2015, pág. 16).

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21

La diferencia en permitividades ocasiona el aumento del campo en cualquiera de los

materiales que forman la interfaz, y esto puede ocasionar una ruptura (Torres

Peñaloza, 2010, pág. 23).

En las imágenes 8 a) y b) se muestran las representaciones de una DP superficial.

Imagen 8. a) y b) Representación de una DP superficial (Guillén Aparicio, 2015, pág.

16).

Las descargas parciales superficiales pueden ser el resultado de una mala

distribución de campo eléctrico o por una corriente de fuga que fluye a través de una

capa conductora debido a contaminación o humedad, en la superficie del aislamiento

(Torres Peñaloza, 2010, pág. 23).

2.5.4 Circuito equivalente de una Descarga Parcial

Para la evaluación de cantidades fundamentales relacionadas a los pulsos de DP se

simulan los objetos de prueba, usualmente, por el arreglo simple de capacitor como

se muestra en la imagen 9, comprendiendo materiales dieléctricos solidos o líquidos

entre los dos electrodos o terminales A y B, y una cavidad llena de gas. líneas de

campo dentro de la cavidad se representan por CC, aquellas al inicio o final de los

muros de la cavidad forman dos capacitancias C’b y C’’b. Todas las líneas fuera de la

cavidad son representadas por Ca=C’a+C’’a. Debido a dimensiones geométricas

realistas involucradas, y como Cb=C’bC’’b/( C’b+C’’b ), la magnitud de las

capacitancias será entonces controlada por la desigualdad Ca>>Cc>>Cb (Kuffel,

Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 424).

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22

Imagen 9. Simulación de un objeto de prueba de DP. Esquema de un sistema de

aislamiento comprendiendo una cavidad (Kuffel, Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 424).

Este hueco se convertirá en el origen de una DP si la tensión aplicada es aumentada,

mientras los gradientes de campo en el huevo son fuertemente realzados por la

diferencia en permitividades, así como por la forma de la cavidad. Si la tensión esta

aún incrementada o decaída por la pendiente negativa de una tensión de C.A.,

nuevas líneas de campo serán construidas arriba y por lo tanto el fenómeno de

descargas es repetido durante cada ciclo. Si la tensión esta aun incrementada en

C.C., una o pocas DP’s ocurrirán durante la parte creciente de la tensión (Kuffel,

Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 424).

Este fenómeno puede ahora ser simulado por el circuito equivalente del esquema

mostrado en la imagen 10. Aquí, el interruptor es controlado por la tensión Vc a

través del hueco de capacitancia Cc, y S está cerrado solo por corto tiempo, durante

el cual el flujo de corriente ic(t) toma lugar. La resistencia Rc simula el periodo de

tiempo durante el cual la descarga se desarrolla y es completada. Esta corriente de

descarga ic(t), la cual no puede ser medida, tendrá forma mientras es gobernada por

el proceso de descarga en el gas, esta corriente es generalmente un pulso muy corto

en el rango de los nanosegundos (Kuffel, Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 425).

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23

Imagen 10. Simulación de un objeto de prueba de DP. Circuito equivalente (Kuffel,

Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 424).

Los circuitos de detección pueden ser derivados de un circuito cercano al mostrado

en la imagen 11. El objeto de prueba, mostrado en la imagen 9, es conectado a una

fuente de tensión. Una impedancia Z, abarcando la impedancia natural del cable

entre la fuenten de tensión y el arreglo en paralelo de Ck y Ct o engrandecido por una

inductancia libre de DP o un filtro, puede desconectar el capacitor de acoplamiento

Ck y el objeto de prueba Ct de la fuente de tensión durante la corta duración del

fenómeno de DP solamente (Kuffel, Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 425).

Imagen 11. Objeto de prueba de DP, Ct dentro de un circuito de prueba de DP

(Kuffel, Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 425).

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24

CAPÍTULO III.

CARACTERÍSTICAS DE LAS ANTENAS.

3.1 Antenas

En la norma IEEE Std. 145-2013 se define a la antena como aquella parte de un

sistema transmisor o receptor que es designada para radiar o recibir ondas

electromagnéticas.

Si bien sus formas son muy variadas, todas las antenas tienen en común el ser una

región de transición entre una zona donde existe una onda electromagnética guiada

y una onda en el espacio libre, a la que puede además asignar un carácter

direccional (Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 15).

Toda onda se caracteriza por su frecuencia (f) y su longitud de onda (λ), ambas

relacionadas por la velocidad de propagación en el medio, que habitualmente en

antenas tiene las propiedades del vacío (c=3*108 m/s), con c=λf. El conjunto de todas

las frecuencias, o espectro de frecuencias, se divide por décadas en bandas, con la

denominación presentada en la tabla 3. Cada aplicación tiene asignada por los

organismos de normalización unas determinadas porciones de ese espectro

(Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 16).

Tabla 3. Denominación de las bandas de frecuencias por décadas (Cardama Aznar,

y otros, 2005, pág. 16).

BANDA FRECUENCIA LONG. DE ONDA DENOMINACIÓN

ELF VLF LF

<3 kHz 3-30 kHz

30-300 kHz

>100 km 100-10 km

10-1 km

Extremely Low Frequency Very Low Frequency

Low Frequency

MF HF

VHF

0.3-3 MHz 3-30 MHz

30-300 MHz

1.000-100 m 100-10 m

10-1 m

Medium Frequency High Frequency

Very High Frequency

UHF SHF EHF

0,3-3 GHz 3-30 GHz

30-300 GHz

100-10 cm 10-1 cm 10-1 mm

Ultra High Frequency Super High Frequency

Extremely High Frequency

La transmisión de una antena en la imagen 12 a es una región de transición de una

onda guiada en una línea de transmisión al espacio libre. La recepción de una

antena, en la imagen 12 b, es una región de transición del espacio libre de la onda a

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una onda guiada en una línea de transmisión (Fernández Monroy & Lima Rodríguez,

2013, pág. 4).

Imagen 12. a) Enlace de radio (o forma inalámbrica) llevando a cabo comunicación

con la antena transmisora y b) la antena receptora (Fernández Monroy & Lima

Rodríguez, 2013, pág. 4).

3.1.1 Tipos más comunes de antenas

Existen varias clasificaciones de antenas, y cada clasificación depende de su

aplicación, las antenas pueden transmisoras o receptoras, esto implica diferentes

frecuencias de trabajo, niveles de potencia, y diferentes valores en los parámetros

que se mencionarán más adelante dando así origen a un gran número de tipos de

antenas.

En una forma amplia y no exhaustiva, los tipos más comunes se pueden agrupar en

los grandes bloques siguientes:

-Antenas alámbricas: Se distinguen por estar construidas con hilos conductores que

soportan las corrientes que dan origen a los campos radiados. Pueden estar

formadas por hilos rectos (dipolo, V, rómbica), espiras (circular, cuadrada o de

cualquier forma arbitraria) y hélices. Este tipo de antenas se caracterizan por

corrientes y cargas que varían de forma armónica con el tiempo y con amplitudes

que también varían a lo largo de los hilos (Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 17).

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-Antenas de apertura y reflectores: En ellas la generación de la onda radiada se

consigue a partir de una distribución de campos soportada por la antena y se suelen

excitar con guías de ondas. Son antenas de apertura las bocinas (pirámides y

cónica), las aperturas y las ranuras sobre planos conductores, y las bocas de guía.

Este tipo de antenas se caracterizan por los campos eléctricos y magnéticos de la

apertura, variables armónicamente con el tiempo (Cardama Aznar, y otros, 2005,

pág. 17).

-Agrupaciones de antenas: En ciertas aplicaciones se requieren características de

radiación que no pueden lograrse con un solo elemento; sin embargo, con la

combinación de varios de ellos se consigue una gran flexibilidad que permite

obtenerlas. Estas agrupaciones pueden realizarse combinando, en principio,

cualquier tipo de antena (Cardama Aznar, y otros, 2005).

3.2 Parámetros generales de antenas en transmisión

3.2.1 Impedancia

“La impedancia de la antena (ZAnt) se define como la impedancia presentada por la

antena en sus terminales, representada como una razón de voltaje a corriente, la

cual depende de las propiedades de los campos eléctricos y magnéticos” (Buenrostro

Rocha, 2007, pág. 9). En la imagen 13 se muestra el circuito equivalente del

generador de señales y el de una antena.

Imagen 13. Circuito equivalente del generador y la antena (Buenrostro Rocha, 2007,

pág. 9).

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A la entrada de la antena puede definirse la impedancia de entrada Ze mediante

relaciones tensión-corriente en ese punto. En notación fasorial de régimen

permanente sinusoidal poseerá una parte real Re(ω) y una imaginaria Xe(ω), ambas

dependientes en general de la frecuencia. Si Ze no presenta una parte reactiva a una

frecuencia, se dice que es una antena resonante (Cardama Aznar, y otros, 2005,

pág. 18).

3.2.2 Intensidad de radiación

La intensidad de radiación es la potencia radiada por unidad de ángulo sólido en una

determinada dirección; sus unidades son Watts por estereorradián y a grandes

distancias tiene la propiedad de ser independiente de la distancia a la que se

encuentre la antena (Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 19).

3.2.3 Diagrama de radiación

Un diagrama de radiación es una representación gráfica de las propiedades de

radiación de la antena, en función de las distintas direcciones del espacio, a una

distancia fija. Normalmente se empleará un sistema de coordenadas esféricas. Con

la antena situada en el origen y manteniendo constante la distancia se expresará el

campo eléctrico en función de las variables angulares (Ɵ, Ф) (Cardama Aznar, y

otros, 2005, pág. 20).

“El diagrama de radiación se puede representar en forma tridimensional utilizando

técnicas gráficas diversas, como las curvas de nivel o el dibujo en perspectiva”

(Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 20). La imagen14 muestra un diagrama

tridimensional de una antena y los planos E y H.

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Imagen 14. Diagrama de radiación tridimensional (Cardama Aznar, y otros, 2005,

pág. 20).

3.2.4 Polarización

La polarización de una antena en una dirección es la de la onda radiada por ella en

esa dirección. La polarización de una onda es la figura geométrica descrita, al

transcurrir el tiempo, por el extremo del vector de campo eléctrico en un punto fijo del

espacio en el plano perpendicular a la dirección de propagación (Cardama Aznar, y

otros, 2005, pág. 24).

3.2.5 Directividad

La directividad D de una antena se define como la relación entre la densidad de

potencia radiada en una dirección, a una distancia dada, y la densidad de potencia

que radiaría a esa misma distancia una antena isótropa que radiase la misma

potencia que la antena (Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 22).

𝐷(Ɵ, Ф) =𝑃(Ɵ, Ф)

𝑃𝑟/(4𝜋𝑟2)

Si no se especifica la dirección angular se sobreentiende que la directividad se

refiera a la dirección de máxima radiación (Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 22).

𝐷 =𝑃𝑚𝑎𝑥

𝑃𝑟/(4𝜋𝑟2)

(5)

(6)

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3.2.6 Ganancia

La ganancia de la antena (G) es un parámetro que está relacionado de manera muy

cercana a la directividad, y representa la razón de la intensidad de radiación en una

dirección, a la intensidad de radiación de una antena que radia de manera isotrópica.

La intensidad de radiación correspondiente a la potencia radiada isotrópica es igual a

la potencia de entrada de la antena dividida por 4π (Buenrostro Rocha, 2007, pág.

14).

𝐺 =4𝜋𝑈

𝑃𝑒𝑛𝑡

3.2.7 Ancho de banda

Todas las antenas, debido a su geometría finita, están limitadas a operar

satisfactoriamente en una banda o margen de frecuencias. Este intervalo de

frecuencias, en el que un parámetro de antena determinada no sobrepasa unos

límites prefijados, se conoce como el ancho de banda de la antena (Cardama Aznar,

y otros, 2005, pág. 25).

El ancho de banda (BW) se puede especificar como la relación entre el margen de

frecuencias en que se cumplen las especificaciones y la frecuencia central. Dicha

relación se suele expresar en forma de porcentaje (Cardama Aznar, y otros, 2005,

pág. 25).

𝐵𝑊 =𝑓𝑚𝑎𝑥 − 𝑓𝑚𝑖𝑛

𝑓0

En antenas de banda ancha se suele especificar en la forma:

𝐵𝑊 =𝑓𝑚𝑎𝑥

𝑓𝑚𝑖𝑛: 1

El ancho de banda de la antena lo impondrá el sistema del que forme parte y

afectará al parámetro más sensible o crítico de la aplicación (Cardama Aznar, y

otros, 2005, pág. 26).

(7)

(8)

(9)

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3.3 Parámetros generales de antenas en recepción

Una antena capta de una onda incidente sobre ella parte de la potencia que

transporta y la transfiere al receptor. La antena actúa como sensor e interacciona con

la onda y con el receptor, dando origen a una familia de parámetros asociados con la

conexión circuital a éste y a otra vinculada a la interacción electromagnética con la

onda incidente (Cardama Aznar, y otros, 2005, pág. 27).

3.3.1 Teorema de reciprocidad o de Lorentz

Si a un circuito se le aplica una corriente entrante IA, ésta da como resultado una

corriente saliente IB. Si al mismo circuito se le aplica la corriente de entrada IA en el

lado de salida, entonces aparece una corriente IB en el lado de entrada. Este

principio se ilustra en la imagen 15 (Psonis Sánchez, 2013, pág. 33).

Imagen 15. Teorema de reciprocidad (Psonis Sánchez, 2013, pág. 33).

Este modelo eléctrico es aplicable a elementos lineales y pasivos, por tanto, se

puede aplicar al funcionamiento de una antena, excepto en los casos en los que las

antenas estén fabricadas con materiales magnéticos. Debido a este teorema se

puede considerar que los parámetros, tales como el diagrama de radiación, definidos

anteriormente, serán iguales para una antena en recepción que para la misma en

modo emisión (Psonis Sánchez, 2013, pág. 33).

3.3.2 Adaptación

La impedancia de una antena receptora es la misma que la impedancia de dicha

antena actuando como transmisora. En recepción, la antena se conecta a una línea

de transmisión o bien directamente a un receptor. Para que haya máxima

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transferencia de potencia, la impedancia de la antena Za = Ra + jXa y la impedancia

de carga ZL = RL + jXL deben ser complejas conjugadas ZL = Za* (Cardama Aznar, y

otros, 2005, pág. 27).

En este caso:

𝑃𝐿𝑚𝑎𝑥 =|𝑉𝑐𝑎|2

4𝑅𝑎

En general si no hay adaptación tendremos:

𝑃𝐿 = 𝑃𝐿𝑚𝑎𝑥𝐶𝑎 = 𝑃𝐿𝑚𝑎𝑥(1 − |𝑝|2)

Conde Ca es el coeficiente de desadaptación, que se puede calcular a partir de:

𝐶𝑎 =4𝑅𝑎𝑅𝐿

(𝑅𝑎 + 𝑅𝐿)2 + (𝑋𝑎 + 𝑋𝐿)2

3.3.3 Área y longitud efectiva

La antena extrae potencia del frente de onda incidente, por lo que presenta una

cierta área de captación o área efectiva Aef, definida como la relación entre la

potencia que entrega la antena a su carga (supuesta para esta definición sin

pérdidas y adaptada a la carga) y la densidad de potencia de la onda incidente que

representa físicamente la porción del frente de onda que la antena ha de interceptar

y drenar de él toda la potencia contenida hacia la carga (Cardama Aznar, y otros,

2005, pág. 27).

𝐴𝑒𝑓 =𝑃𝐿

𝜌

[𝑊]

[𝑊/𝑚2]

La definición anterior lleva implícita la dependencia del área efectiva con la

impedancia de carga, la adaptación y la polarización de la onda. La longitud efectiva

lef, se determina mediante la relación entre la tensión inducida en circuito abierto en

bornes de la antena y la intensidad del campo incidente en la onda (Cardama Aznar,

y otros, 2005, pág. 28).

𝑙𝑒𝑓 =|𝑉𝑐𝑎|

|𝐸|

[𝑉]

[𝑉/𝑚]

(10)

(11)

(12)

(13)

(14)

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32

3.3.4 Factor de antena

Este es un parámetro de una antena EMC (Compatibilidad Electromagnética) que es

usado en cálculos de fuerza de campo durante medición de emisiones radiadas.

Relaciona el voltaje de salida de una medición de antena con el valor del campo

incidente produciendo ese voltaje. Las antenas típicas usadas para medición son

antenas de banda ancha tales como la BiconiLog y la Log periodic. En caso de

cualquier discrepancia, una antena de referencia –un dipolo resonante sintonizado-

es considerada para ser arbitro para los propósitos de medición (ETS Lindgren, S.F.,

pág. 68).

Imagen 16. Medición de emisiones radiadas (ETS Lindgren, S.F., pág. 68).

3.4 Selección de antena

Como se mencionó las DP’s ocurren en un tiempo de hasta de 1µs e incluso

nanosegundos, lo que implica frecuencias de ondas electromagnéticas en el rango

de MHz y hasta 1 o 2 GHz, ya que estas varían mucho en sus tiempos de descarga.

Por norma las frecuencias en los años 70 para la detección de DP’s se encontraban

entre los 100kHz y los 300 kHz, pero estos valores no están relacionados con el

fenómeno de DP’s y su evolución en el tiempo.

Tomando lo anterior en consideración se necesita una antena que trabaje en las

bandas VHF y UHF.

3.4.1 Antena Monopolo

Es una antena situada perpendicularmente sobre un plano conductor o plano de

tierra. Esta antena lineal está formada por un alambre o hilo conductor alimentado

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33

por una corriente de excitación que circula a través de una línea de transmisión

(Psonis Sánchez, 2013, pág. 41).

La configuración más común del monopolo es la de λ/4. La antena monopolo tienen

un patrón de radiación omnidireccional. Se emplea más que el dipolo por su sencillez

y buena disposición para medir en las bandas de frecuencia requeridas para la

detección de DP (Psonis Sánchez, 2013, pág. 41).

Imagen 17. Monopolo de λ /4 de longitud h sobre un plano conductor (Psonis

Sánchez, 2013, pág. 41).

3.4.2 Dipolo

El principio de funcionamiento del dipolo es similar al de la antena monopolo, pero a

diferencia de ésta, el dipolo radia tanto en el semiplano superior como en el inferior.

Ambos tienen la misma corriente y radian el mismo campo en el semiplano superior.

Está formada por un elemento conductor recorrido por una corriente uniforme (Psonis

Sánchez, 2013, pág. 39).

En la siguiente imagen se observa el diagrama de radiación de un dipolo:

Imagen 18. a) Diagrama de radiación del dipolo de λ/4 b) Diagrama para dipolo de

λ/2 (Psonis Sánchez, 2013, pág. 39).

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34

3.4.3 Antena de lazo

La antena de lazo es un conductor curveado en forma de círculo o rectángulo con

una abertura en el conductor, que conforman las terminales, como se muestra en la

imagen 19. Existen dos tipos de antenas de lazos: antena de lazo eléctricamente

pequeña y antena de lazo eléctricamente grande. Si la circunferencia total del lazo es

muy pequeña, en comparación a la longitud de onda (λ<<L), entonces se dice que la

antena de lazo es eléctricamente pequeña. En una antena de lazo eléctricamente

grande, la circunferencia es cercana a la longitud de onda (Buenrostro Rocha, 2007,

pág. 22).

Imagen 19. Antena de lazo. a) Antena de lazo circular pequeña b) Antena de lazo

circular grande (Buenrostro Rocha, 2007, pág. 23).

Las antenas de lazo generalmente tienen una ganancia de -2dB A 3dB y un ancho de

banda de aproximadamente 10%. La antena de lazo pequeño es muy popular

empleado como antena receptora. Las antenas de lazo de una vuelta son utilizadas

en localizadores y los de varias vueltas son utilizados en receptores AM (Buenrostro

Rocha, 2007, pág. 24).

3.4.4 Antena helicoidal

Este tipo de antena, puede diseñarse para una gran cantidad de frecuencias de

operación, y puede emplearse en comunicaciones espaciales, en telefonía satelital,

GPS, televisión en las bandas UHF y VHF, etc. La antena helicoidal o de hélice

consiste de un conductor en forma de pequeños lazos y dipolos conectados en serie

en forma circular a lo largo del eje normal a la tierra. Las características de radiación

de la antena varían controlando el tamaño de sus propiedades geométricas en

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comparación a la longitud de onda y puede generar la polarización elíptica, lineal y

circular (Buenrostro Rocha, 2007, pág. 24).

En la imagen 20 se muestran distintas características físicas de la antena:

Imagen 20. Características físicas de la antena helicoidal (Buenrostro Rocha, 2007,

pág. 24).

3.4.5 Antena de corneta

Las antenas de corneta se utilizan típicamente a frecuencias de microondas. Utiliza

las guías de onda como estándar de alimentación con el puerto de entrada, dado que

consisten de una guía de onda cuyas paredes terminales se abren al exterior en

forma de campana. Dentro delas ventajas de este tipo de antena, es que

proporcionan alta ganancia, bajo VSWR (Voltage Standing Wave Ratio), ancho de

banda muy grande y son de bajo peso. La apertura de la corneta puede ser

rectangular, circular o elíptica, sin embargo, las cornetas rectangulares son

ampliamente utilizadas.

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Imagen 21. Tipos de antenas de corneta (Buenrostro Rocha, 2007, pág. 27).

3.4.6 Antenas tipo parche

Estas antenas son diseñadas a partir de líneas de transmisión o resonadores sobre

un sustrato dieléctrico, se debe de elegir las dimensiones de la estructura para que

se disipe la potencia en forma de radiación, su estructura como su nombre lo dice

consiste en un parche metálico, el cual su tamaño tiene que ser comparable con la λ

que tiene el sustrato, la parte inferior de la estructura está conformado por un plano

de tierra, su grosor se encuentra aproximadamente en los 0.5λ y la constante

dieléctrica (Ɛr) el cual su valor normalmente se encuentra entre 2 a 12, un ejemplo de

este tipo de antenas se muestra en la imagen 22 (Fernández Monroy & Lima

Rodríguez, 2013, pág. 24).

Imagen 22. Antena tipo parche (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág.

24).

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Las principales ventajas que tiene una antena de parche es que su fabricación es

sencilla y barata, peso reducido, fácil adaptación a grandes y pequeños sistemas,

como desventaja, tiene limitación en potencia y requiere sustrato de calidad para un

buen desempeño (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág. 24).

3.4.7 Arreglo de antenas

Este tipo de antenas se conforman por un conjunto de dos o más antenas que son

idénticas, las cuales al ser colocadas de manera adecuada forman una sola antena

con un solo diagrama de radiación. La principal característica de este tipo de antena

es que su diagrama de radiación se puede adaptar según las necesidades que se

tenga controlando la amplitud y la fase de la señal que alimenta a cada uno de los

elementos de la antena (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág. 22).

Imagen 23. Arreglo de antenas (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág.

23).

Hay tres diferentes tipos de arreglos de antenas: arreglos lineales; sus elementos se

encuentran alineados, arreglos planos; son agrupaciones cuyes elementos se

encuentran sobre un plano, y arreglos conformados; se encuentran colocadas sobre

una superficie curva (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág. 23).

3.4.8 Antena log-periodic (logarítmico-periódica)

Esta antena se diseña manteniendo una relación geométrica entre los dipolos que la

forman. Consigue un amplio ancho de banda debido a la diferencia entre longitudes

de las antenas que la componen. Está constituida por varios dipolos rectos paralelos

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que decrecen de forma logarítmica entre sí, manteniendo siempre una relación de

tamaño comprendida entre 0.8 y 0.96. Se diseña teniendo en cuenta que la longitud

de su brazo más largo debe ser L= λ/2 para la frecuencia más baja de utilización y su

dipolo más corto debe medir L= λ/4 para la frecuencia más alta. Su alta ganancia,

directividad y ancho de banda hace que se emplee en radio y televisión a frecuencias

VHF y UHF, 30 a 3000 MHz (Psonis Sánchez, 2013, pág. 46).

Imagen 24. Antena Log-periodic con booms en paralelo (Cruz Ornetta, 2005, pág. 6).

3.4.9 Antena bicónica - híbrida logarítmico periódica

Desde su primera introducción en 1994 en el Simposio internacional en Roma de

EMC. Antenas bicon/log hybrid log periodic (bicónica-híbrida logarítmico periódica) se

han hecho muy populares mundialmente en laboratorios de EMC. A causa de que no

hay rupturas de banda en su barrido de frecuencia, los tiempos de prueba y

esfuerzos son reducidos (Chen, 1999, pág. 1).

La antena a utilizar en las mediciones en el laboratorio de Compatibilidad

electromagnética será una antena comercial de nombre SAS-521-2 bilogical, o

también conocida como antena bicónica- híbrida logarítmico periódica. “Es una

antena de peso ligero que ha sido designada para asegurar ganancia media y

capacidades de manejo de alta potencia. Construida de aluminio de bajo peso, ha

sido fabricada para operar en una banda muy ancha” (A.H. Systems, 2008, pág. 3).

Esta antena se muestra en la imagen 25.

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Imagen 25. Antena bicónica-híbrida logarítmico periódica (A.H. Systems, 2008, pág.

3).

Los parámetros de esta antena son los siguientes:

a) Rango de frecuencia: 25MHz – 2 GHz

b) Factor de antena: 7 a 30 dB/m

c) Ganancia: 6.4 dBi

d) Potencia máxima continua: 1000 Watts

e) Impedancia (nominal): 50Ω

Sus especificaciones físicas son las siguientes:

a) Peso: 4.4lbs (2 kg)

b) Medidas:

-Largo: 37.3’’ (94.7cm)

-Ancho: 38.5’’ (98cm)

-Altura: 22.2’’ (57cm)

Usada en pruebas de emisiones se tiene la siguiente fórmula para el cálculo de

intensidad de campo:

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𝐹𝑆 (𝑑𝐵µ𝑉

𝑚) = 𝑆𝐴(𝑑𝐵µ𝑉) + 𝐴𝐹(𝑑𝐵) + 𝐶𝐿(𝑑𝐵)

Donde:

FS= Intensidad de campo eléctrico (Field Strength) en dBµV.

SA = Lectura del analizador de espectros o del receptor (Spectrum Analyser

Reading) en dBµV.

AF= Factor de antena (Antenna Correction Factor) en dB.

CL= Pérdidas de cable (Cable Loss) en dB.

Para obtener el factor de antena se tiene la siguiente imagen:

Imagen 26. Factor de antena y ganancia (A.H. Systems, 2008, pág. 11).

(15)

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41

Capítulo IV.

MEDICIÓN DE DESCARGAS PARCIALES EN AMBIENTES

CONTROLADOS.

4.1 Normatividad de Descargas Parciales

Se tienen diferentes normas tanto nacionales como internacionales, muchas

especifican la medición DP’s enfocándose en un equipo en especial, como pueden

ser motores o transformadores, por ejemplo, la norma IEEE C57.113-2010: Práctica

recomendada para la medición de Descarga Parcial en transformadores aislados en

aceite y reactores derivados. También las hay para determinación de DP’s en

conductores o cables como lo es la norma NMX-J-030-ANCE-2006: Conductores-

Determinación de Descargas Parciales en cables de energía de media y alta tensión-

método de prueba, y la norma IEEE 400.3-2006: guía para pruebas de Descarga

Parcial de sistemas de cables de potencia blindados en un ambiente de campo.

Cabe aclarar que dichas normas no serán tomadas en cuenta en este proyecto ya

que en este proyecto no se enfocará la medición de DP’s a un equipo en particular

por lo cual las normas más adecuadas para tomar en cuenta son las siguientes:

IEC 60270: 2000. Técnicas de prueba de alta tensión- medición de Descargas

Parciales. Una norma muy utilizada en medición de DP’s por la especificación de los

diferentes circuitos a utilizar en su método de detección, además de que incluye la

definición de una DP. Esta ya ha sido mencionada anteriormente en el capítulo 2 y

será tomado en cuenta, pero no se seguirán sus procesos al pie de la letra ya que los

rangos de frecuencia para la medición de DP’s utilizados en esta norma son muy

bajos. De esto se hablará mas adelante en el punto de: Mediciones convencionales

de DP’s.

IEC TS 62478:2016. Técnicas de prueba de alta tensión – Medición de Descargas

Parciales por métodos electromagnéticos y acústicos. Esta se asemeja más al tipo

de mediciones que se harán en este proyecto. Algunos trabajos como el de Psonis

Sánchez (2013), Rojas Moreno (2011) y Álvarez Gómez (2015) mencionan para su

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utilización en métodos de medición de DP’s no convencionales, y que en este trabajo

serán tomados en cuenta.

4.2 Medición de Descargas Parciales

Para la medición de DP’s se tienen se deben de considerar tanto los métodos de

detección y el tipo de medición para así ubicarse en el proceso adecuado que se

está realizando. Además, de tomar en cuenta la normativa correspondiente de la que

se habló en el punto anterior.

4.2.1 Métodos de detección de Descargas parciales

4.2.1.1 Métodos eléctricos

Hay tipos de medición que se mencionarán más adelante como lo son el en línea y el

fuera de línea, pero ambos entran en los métodos eléctricos y no eléctricos, solo hay

que identificar las características de cada uno. Puede diferir la manera de dividir los

equipos a utilizar, pero en general “para la descripción del sistema de medición de

Descargas Parciales puede ser dividido en subsistemas: Dispositivo de

Acoplamiento, sistema de transmisión y el equipo de Medición” (Contreras Carrillo,

2016, pág. 47)

Para este tipo métodos se consideran ciertos detalles con respecto a los dispositivos

de medición, tales como la influencia de la frecuencia y su respuesta del sistema de

detección que determina la cantidad de energía de DP a ser detectada, la banda de

frecuencias que se mencionó en el punto 3.1, los circuitos de prueba que consisten

principalmente en una fuente de alta tensión, un dispositivo de medición de alta

tensión, un dispositivo de acoplamiento, un sistema de medición y sus conexiones

adecuadas. Por último se considera la visualización y análisis de los valores

obtenidos.

4.2.1.2 Métodos no eléctricos

Entre los más comunes están los siguientes: método óptico o visual que son

limitados para DP’s dentro de medios transparentes y de esta manera no aplica en

muchos casos, aunque también hay pruebas en cuartos obscuros utilizando equipo

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de detección ultravioleta. También está el método acústico ya que como se mencionó

las DP’s están acompañadas con cierto ruido y otros efectos, para este método se

utilizan transductores para tener una mejor percepción de lo que se mide, pero si la

DP es muy pequeña el sonido generado puede ser imperceptible, y finalmente el

método químico que de igual forma se mencionó que las DP’s también van

acompañadas por efectos químicos que conllevan al deterioro y contaminación del

aislante que inician una reacción química.

4.2.2 Tipos de medición de Descargas Parciales

La detección de DP’s se puede observar cuando el equipo está en funcionamiento,

en línea, o cuando no está operando, fuera de línea. Este trabajo tiene como objetivo

un método en línea, pero se darán a conocer las características de ambos para

observar que ventajas tienen.

4.2.2.2 Medición Descargas Parciales fuera de línea

Esta requiere de más tiempo y costo para su aplicación, pero puede ser un buen

complemento para la prueba en línea si no es la única prueba de DP’s que se está

realizando al momento. Usualmente se hacen en equipos nuevos o que apenas

salen de fabricación. Una de las desventajas principales de este tipo de medición es

que no se tiene carga, debido a que el equipo no se encuentra operando, así que no

es posible detectar todos los posibles casos de DP’s que pudieran estar ocurriendo.

4.2.2.1 Medición de Descargas Parciales en línea

Hay pruebas normalizadas para la detección en línea de los equipos tales como

motores y transformadores y este tipo de pruebas es útil cuando es difícil sacar al

equipo de funcionamiento o si esto produce un costo elevado.

Considerando también que la medición en línea puede ser de manera directa o

indirecta, siendo directa al colocar o hacer una conexión en el equipo a probar e

indirecta siendo esta sin perturbar o modificar de alguna forma el equipo a probar.

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Ciertos circuitos y métodos de detección de DP’s se pueden encontrar en normas,

pero no todos los métodos están normalizados, así que la norma se tomará como

punto de partida y el método a elegirse para la detección en conjunto con su circuito

se harán basándose en investigaciones previas y conocimientos propios.

4.2.3 Medidas convencionales de Descargas parciales

Estas medidas convencionales se hacen con base en la norma IEC 60270 ya

mencionada anteriormente.

Para detectar la actividad de DP en los sistemas de aislamiento eléctrico se necesita

un circuito en el que se establezca un camino de baja impedancia para los pulsos, en

el que se conecten los sensores a utilizar. En la norma IEC 60270 se definen las

técnicas de ensayo para la medida de DP en los equipos eléctricos de AT, cuando se

ensayan con tensiones en C.A. de hasta 400 Hz o con tensión en C.D. (Álvarez

Gómez, 2015, pág. 14).

Las frecuencias de medida para este método convencional normativo son las

siguientes:

Medida en banda ancha:

30 kHz < f1 < 100 kHz

f2 < 500 kHz

100 kHz < ∆f < 400 kHz

Medida en banda estrecha:

9 kHz < ∆f < 30 kHz

50 kHz < fm < 1 MHz

4.2.3.1 Circuito directo de detección

La impedancia se sitúa en serie con el objeto de ensayo. La polaridad de los pulsos

de las DP es la misma que la tensión de entrada. El objeto de ensayo se encuentra

en serie con el dispositivo de acoplamiento CD (Psonis Sánchez, 2013, pág. 17).

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Imagen 27. Circuito directo de detección (International Electrotechnical Commission,

2000, pág. 25).

4.2.3.1 Circuito indirecto de detección

En este circuito indirecto la impedancia de entrada del sistema de medida Zmi está en

serie con el condensador de acoplamiento Ck. Los pulsos de DP tienen una polaridad

opuesta a la tensión aplicada.

Imagen 28. Circuito indirecto de detección (International Electrotechnical

Commission, 2000, pág. 25).

Para los circuitos tanto directo como indirecto los elementos para formarlos son:

-U: Fuente de alta tensión.

-Z: Filtro para reducir el ruido e impedir que los pulsos de las DP circulen hasta la

fuente.

-CC: Cable de Conexión al instrumento de medida.

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-MI: Instrumento de Medida.

-OL: Enlace óptico.

-Zmi: Impedancia de entrada del sistema de medida por donde circulan los pulsos de

DP.

-CD: Dispositivo de acoplamiento

-Ca: Objeto de ensayo considerado como una capacidad.

-Ck: Condensador de acoplamiento que facilita el paso de los pulsos de DP de alta

frecuencia.

4.2.4 Medidas no convencionales de Descargas parciales

La IEC 62478-2016 recoge todas las técnicas o sensores no contemplados en la

convencional. Se basa en que el análisis de la forma del pulso de una DP en el

dominio del tiempo ofrece más información sobre el fenómeno porque permite el

reconocimiento de sus fuentes y la identificación del estado de la actividad de la DP

(Streamer, Townsend, o Pitting) para relacionarlo con el deterioro del aislante. Para

obtener este tipo de información se requieren sistemas de detección de alta

frecuencia, debido a que el ancho de banda de las DP puede variar entre 100 kHz y

1 GHz o hasta 2 GHz (Rojas Moreno, 2011, pág. 33).

Los métodos no convencionales comprenden tres rangos de medida de frecuencia:

alta frecuencia (HF, High Frequency), muy alta frecuencia (VHF, Very High

Frequency) y ultra alta frecuencia (UHF, Ultra High Frequency). La aplicabilidad de

cada rango depende del componente del sistema eléctrico, para cables y máquinas

rotativas se usa HF y VHF y para transformadores o GIS(Gas Insulated Switchgear,

Subestaciones Aisladas en Gas), UHF (Rojas Moreno, 2011, pág. 34).

4.2.4.1 Pruebas de emisiones radiadas

En pruebas de emisiones radiadas, se miden emisiones electromagnéticas

emanadas de equipos bajo prueba “EBP” (Equipment Under Test, EUT). El objetivo

de estas pruebas es el de verificar la capacidad del EBP para permanecer debajo de

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niveles de emisiones electromagnéticas especificados durante su operación. Una

antena receptora es colocada a 3 o 10 metro del EBP. De acuerdo con la norma

ANSI C 63.4, la antena receptora debe escanear de 1 a 4 metros en altura. El

escaneado ayuda a localizar el peor caso de niveles de emisión del EBP (ETS

Lindgren, S.F., pág. 74).

La imagen 29 muestra un diagrama de bloques de un sistema de pruebas de

emisiones tal como el que es usado por la ANSI C 63.4. El montaje de la prueba está

compuesto de una antena receptora, un primer cable de interconexión, un conector,

un segundo cable de interconexión, y un analizador de señales(ETS Lindgren, S.F.,

pág. 74).

Imagen 29. Prueba de emisiones radiadas (ETS Lindgren, S.F., pág. 75).

Para este trabajo el objeto bajo prueba o EBP serán las celdas de ensayo para

simular patrones de Descarga parcial, un arreglo de electrodos.

4.3 Celdas de ensayo para simular Descargas Parciales

Ya que las pruebas a realizar se harán en un ambiente controlado, se utilizan objetos

como estas celdas de ensayo para generar las Descargas Parciales, para poder

observar su comportamiento y en este caso las radiaciones electromagnéticas que

emite, pudiendo obtener así un rango de frecuencias en el que estas ocurren.

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4.3.1 Spark gap

Un Spark Gap consiste en un arreglo de dos electrodos conductores separados por

un espacio o gap ya sea de algún aislamiento (usualmente aire) el cual está un

electrodo conecta a una fuente de alta tensión y el otro a tierra. Al reducir el espacio

entre los electrodos dependiendo del medio aislante en el que se encuentre y con el

nivel de tensión adecuado se puede dar una descarga a este nivel de tensión para

que así se ionice el gas y la resistencia eléctrica disminuya resultando como

consecuencia una corriente que fluye por el gas ionizado y es una acción de gas

violento y disruptivo que produce sonido, luz, calor y ondas electromagnéticas.

4.3.2 Arreglo de electrodos

Existen diversos arreglos como los que se muestran en las siguientes figuras:

Imagen 30. Arreglo plano-plano (Park, Kil, Cheon, Kim, & Cha, 2012, pág. 391).

Imagen 31. Arreglo punta cónica-plano (Salazar del Moral V. M., 2002, pág. 13).

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Imagen 32. Arreglo punta semiesférica-plano (Salazar del Moral V. M., 2002, pág.

13).

Imagen 33. Arreglo punta cuadrada-plano (Salazar del Moral V. M., 2002, pág. 13).

Existen diferentes geometrías para estos arreglos, pero en el experimento que este

trabajo muestra se utilizó el arreglo punta cónica-plano.

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50

Capítulo V.

EXPERIMENTACIÓN

5.1 Sistema de medición de Descargas parciales utilizado

5.1.1 Componentes del sistema de medición en condiciones normales

Para poder realizar el experimento con el arreglo de electrodos punta cónica-plano,

se cuenta con una fuente de alta tensión de Corriente Directa comercial (Stun gun

Taser típica) modelo TL-801 MINI Style de 4 Kv, conectada al arreglo con el positivo

la parte del electro punta cónica y con el negativo al electrodo plano como se

muestra en la imagen 34. El electrodo punta cónica está hecho de bronce y el plano

de aluminio.

Imagen 34. Arreglo punta cónica-plano utilizado en experimentación.

Para la detección de las emisiones radiadas se empleó una antena bicónica-híbrida

logarítmico periódica, ya mencionada en el punto 3.4.1, con un rango de frecuencias

de 25 MHz a 2 GHz, esta se muestra en la imagen 35.

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51

Imagen 35. Antena bicónica-híbrida logarítmico periódica del laboratorio de EMC.

Para observar las señales medidas se utilizó el analizador de señales Agilent EXA

Signal Analyzer N9010A mostrado en la imagen 36.

Imagen 36. Agilent EXA Analizador de Señales N9010A del laboratorio de EMC.

Los cables utilizados para la conexión de la antena con el analizador de señales son:

primeramente, el cable que va conectado a la parte posterior de la antena, este es un

SC-N-MM-315, y el cable que va conectado al analizador que es el 15NN50-3.0C.

Estos cables ya conectados se muestran en las imágenes 37 y 38. Se mencionan

estos ya que las pérdidas de ambos cables serán tomadas en cuenta para el cálculo

de intensidad de campo eléctrico.

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52

Imagen 37. Conexión de cable SC-N-MM-315 a la antena.

Imagen 38. Conexión del cable 15NN50-3.0C al analizador de señales.

5.1.2 Ubicación de los componentes en el sistema de medición en condiciones

normales.

Las mediciones se realizaron en la cámara semi-anecoica del laboratorio de

Compatibilidad Electromagnética de la ESIME Unidad Zacatenco, mostrada en la

imagen 39. Se realizaron dentro de esta cámara para enfocarse solo en las

emisiones radiadas por la descarga y evitar emisiones externas. La cámara semi-

anecoica es un recinto blindado electromagnéticamente, forrado en su interior con

material absorbente.

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53

Imagen 39. Cámara semi-anecoica del laboratorio de EMC.

Los componentes del sistema de medición quedaron como se muestra en la imagen

40: primero el arreglo de electrodos ubicado a la parte más cercana de la entrada, en

seguida la antena ubicada en frente del arreglo de electrodos a una distancia de 3m.

El primer cable, SC-N-MM-315 va de la antena a un conector de la cámara semi-

anecoica, y el segundo, 15NN50-3.0C, va de este mismo conector al analizador de

señales dentro del cuarto de control.

Imagen 40. Ubicación de los componentes del sistema en condiciones normales

dentro de la cámara semi-anecoica.

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54

5.1.3 Componentes del sistema de medición, humedad y temperatura mayores.

Se tienen para este segundo sistema los mismos componentes mencionados en los

puntos 5.1.1 y 5.1.2, añadiendo la cámara de ambiente. Dentro de esta se encontrará

el arreglo de electrodos punta cónica-plano como se muestra en la imagen 41.

Se tiene este nuevo sistema modificando las condiciones de ambiente para observar

el comportamiento que presentan las descargas, y tener datos y resultados que

aporten más a la investigación del espectro electromagnético que se genera a causa

de estas.

Imagen 41. Arreglo de electrodos dentro de la cámara de ambiente.

Esta cámara cuenta con tres sensores de humedad y temperatura DHT11, de estos 3

sensores se obtiene una humedad y temperatura promedio ya que para modificar

estas condiciones se cuenta con una regadera en la parte superior de la cámara y

esta no proporciona condiciones uniformes dentro de toda la cámara, y un sensor de

flujo de agua YF-S201. Los cuatro sensores se conectan a una placa de Arduino

UNO para poder monitorear las condiciones en las que se encuentra.

Para hacer fluir el agua se tiene una pequeña bomba de agua sumergible, la cual se

muestra en la imagen 42. Esta bomba tiene las siguientes características de trabajo:

127V, 60Hz, 0.5A

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55

Imagen 42. Bomba sumergible.

5.1.4 Ubicación de los componentes en el sistema de medición, humedad y

temperatura mayores.

De igual forma se colocarán los componentes del sistema de medición en la cámara

semi-anecoica, teniendo esta vez dentro la cámara de ambiente con el arreglo de

electrodos dentro de ella. Estos componentes del sistema de medición quedaron

como se muestra en la imagen 43.

Imagen 43. Ubicación de los componentes del sistema de medición en condiciones

mayores de humedad y temperatura, dentro de la cámara semi-anecoica.

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56

5.2 Medición en condiciones normales

La problemática en la medición radica en que cuando se produce la descarga, se

presentan una serie de impulsos cubriendo un amplio intervalo de frecuencia y el

analizador tomo muestras con un intervalo de tiempo que se fija en función SPAN y

el RBW, esto implica que se requiere una sincronización del inicio de la descarga con

el tiempo de barrido del analizador. Para un SPAN de 25 MHz a 2 GHz y para tener

la mayor cantidad de impulsos en las descargas y poder obtener su espectro, se

requiere que la descarga mantenga un tiempo mucho mayor que el barrido del

analizador.

Como no se tiene un proceso de sincronización y la descarga se acciona de forma

manual, los tiempos para mantener la descarga se realizan de forma arbitraria, con el

fin de que puedan ser controlados manualmente, con barrido continuo de 1ms en el

analizador. De acuerdo a lo anterior se midieron las emisiones de las descargas para

tres casos:

a) Manteniendo las descargas por 3 segundos.

b) Manteniendo las descargas por 5 segundos.

c) Manteniendo las descargas por 10 segundos.

5.2.1 Emisiones obtenidas en condiciones normales condiciones normales

Para el caso a, manteniendo las descargas por 3 segundos las mediciones obtenidas

con el analizador de señales se muestran en la imagen 44.

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Imagen 44. Emisiones medidas caso a (3s).

Para el caso b, manteniendo las descargas por 5 segundos las mediciones obtenidas

con el analizador de señales se muestran en la imagen 45.

Imagen 45. Emisiones medidas caso b (5s).

Para el caso c, manteniendo las descargas por 10 segundos las mediciones

obtenidas con el analizador de señales se muestran en la imagen 46.

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Imagen 46. Emisiones medidas caso c (10s).

5.2.2 Cálculo de intensidad de campo eléctrico para condiciones normales

Para cada caso se calculó la intensidad de campo eléctrico utilizando la fórmula 15

vista en el punto 3.4.9. Para esto se tiene que considerar las perdidas en los dos

cables ya mencionados en el punto 5.1.1, por lo que hizo un through (paso) con

ambos cables, se cerró el lazo para la caracterización de estos, y las pérdidas totales

en dB obtenidas en cada valor de frecuencia se dividen entre 2. Estas pérdidas se

muestran en la imagen 47. Para cada valor de frecuencia se tiene una medición y en

esta frecuencia corresponde un valor de pérdidas, así que solo se tiene una sola

gráfica para los valores de perdidas, para todas las mediciones, tanto para

condiciones normales, como para condiciones de humedad y temperatura mayores.

Esto es, se tiene un valor dBµV obtenido de la gráfica en cierta frecuencia, y con este

valor de frecuencia se recurre a la gráfica de pérdidas para obtener un valor de

pérdidas de cable en dB. Aplicándolo así para cada valor pico de la gráfica, en todas

las gráficas de medición con la antena.

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Imagen 47. Atenuación de los cables usados en la medición.

El factor de antena se toma de la imagen 26 del punto 3.4.9, al igual que las pérdidas

se tiene solo una gráfica para el factor de antena, ya que para cada valor medido en

esa frecuencia se tiene un valor fijo de factor de antena, esta gráfica es útil para

todos los casos de condiciones normales y condiciones de humedad y temperatura

mayores. Los valores obtenidos en dBµV se convierten a valores de volts por metro

con la siguiente fórmula (A.H. Systems, 2008, pág. 23):

𝑉

𝑚= 10(

(𝑑𝐵µ𝑉𝑚

)−120

120)

Entonces para los casos a, b y c los valores de intensidad de campo eléctrico

obtenidos se muestran en las tablas A1 a A6 del Anexo A.

5.3 Medición en condiciones de humedad y temperatura mayores.

Para poder realizar las mediciones modificando las condiciones de humedad y

temperatura insertando lluvia con una regadera dentro de la cámara de ambiente, se

realizó de la siguiente manera: para el proceso de medición, se considera que no

habrá flujo de agua dentro de la cámara de ambiente cuando la cámara semi-

(16)

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60

anecoica esté cerrada. Para esto, primero se toman las lecturas en condiciones

normales de humedad y temperatura, las cuales son las siguientes:

Sensor DHT11-1:

Humedad: 50% Temperatura: 18°C

Sensor DHT11-2:

Humedad: 54% Temperatura: 20°C

Sensor DHT11-3:

Humedad: 56% Temperatura: 22°C

Promedio de los 3 sensores:

Humedad: 53.3333% Temperatura: 20°C

Entonces se procede a encender la bomba de agua para hacer fluir el agua, el agua

se tiene en un contenedor y se dejara fluir hasta que se agote, esto lleva

aproximadamente 2 minutos. Mientras el agua fluye los sensores de humedad y

temperatura están tomando una lectura cada segundo, al igual que el sensor de flujo.

Una vez que se termina el agua del contenedor se toman lecturas de las condiciones

en las que se encuentra la cámara de ambiente y se procede a cerrar la cámara

semi-anecoica para producir las descargas y tomar las lecturas correspondientes.

Considerando los mismos casos que en condiciones normales para la medición de

emisiones por descargas, se tienen de la siguiente manera:

d) Manteniendo las descargas por 3 segundos.

e) Manteniendo las descargas por 5 segundos.

f) Manteniendo las descargas por 10 segundos.

5.3.1 Emisiones obtenidas en condiciones mayores de humedad y temperatura.

Para el caso d, manteniendo las descargas por 3 segundos las mediciones obtenidas

con el analizador de señales se muestran en la imagen 48.

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61

Imagen 48. Emisiones medidas caso d (3s).

Para el caso e, manteniendo las descargas por 5 segundos las mediciones obtenidas

con el analizador de señales se muestran en la imagen 49.

Imagen 49. Emisiones medidas caso e (5s).

Para el caso f, manteniendo las descargas por 10 segundos las mediciones

obtenidas con el analizador de señales se muestran en la imagen 50.

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Imagen 50. Emisiones obtenidas caso f (10s).

El flujo del agua medido con el sensor es:

Flujo: 719 L/hora.

Las mediciones finales de humedad y temperatura con los sensores para cada caso

(condiciones en las que se produjeron las descargas) son las siguientes:

Casos d:

Sensor DHT11-1:

Humedad: 89% Temperatura: 20°C

Sensor DHT11-2:

Humedad: 92% Temperatura: 21°C

Sensor DHT11-3:

Humedad: 91% Temperatura: 22°C

Promedio de los 3 sensores:

Humedad: 90.67% Temperatura: 21°C

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Casos e:

Sensor DHT11-1:

Humedad: 86% Temperatura: 19°C

Sensor DHT11-2:

Humedad: 92% Temperatura: 21°C

Sensor DHT11-3:

Humedad: 90% Temperatura: 22°C

Promedio de los 3 sensores:

Humedad: 89.33% Temperatura: 20.67°C

Casos f:

Sensor DHT11-1:

Humedad: 86% Temperatura: 19°C

Sensor DHT11-2:

Humedad: 92% Temperatura: 21°C

Sensor DHT11-3:

Humedad: 92% Temperatura: 23°C

Promedio de los 3 sensores:

Humedad: 90% Temperatura: 21°C

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5.3.2 Cálculo de intensidad de campo eléctrico para condiciones mayores de

humedad y temperatura

De igual forma que para condiciones normales se calculó para cada caso la

intensidad de campo eléctrico utilizando la fórmula 15 vista en el punto 3.4.1,

teniendo en cuenta las pérdidas de cable de la imagen 47 y el factor de antena de la

imagen 26. Esta intensidad de campo eléctrico obtenida para cada valor pico medido

está en unidades de dBµV y es convertido a volts por metro con la fórmula 16.

Entonces para los casos d, e y f los valores de intensidad de campo eléctrico

obtenidos se muestran en las tablas A7 a A12 del Anexo A.

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Capítulo VI.

ANÁLISIS DE RESULTADOS Y CONCLUSIONES

6.1 Análisis de resultados

6.1.1 Mediciones en condiciones normales

Para poder tener una mejor visualización de los resultados obtenidos en las tablas

A1 a A6 del Anexo A se graficaron los resultados de intensidad de campo eléctrico

como se muestran en las imágenes 51, 52 y 53.

Imagen 51. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso a.

Para el caso a se observa que los valores de intensidad de campo eléctrico van de

valores desde 0.388 V/m hasta 0.7377 V/m. Además, los valores obtenidos no son

muy continuos, esto debido a que las descargas no se mantuvieron por mucho

tiempo. Los valores pico detectados en el menor y mayor valor de frecuencias son de

31.3MHz y 1.8965GHz respectivamente. Se notan claramente valores considerables

en todo el espectro medido, se tienen valores muy cercanos a los 25MHz y a los

2GHz.

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0.1

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10 100 1000 10000

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dad

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Cam

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V/m

]

Frecuencia [MHz]

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Imagen 52. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso b.

Para el caso b se observa que los valores de intensidad de campo eléctrico van de

valores desde 0.3912 V/m hasta 0.7391 V/m. Los valores picos de las descargas se

observan un poco más continuos que en el caso a. Los valores pico detectados en el

menor y mayor valor de frecuencias son de 144.1MHz y 1.8777GHz

respectivamente. En este caso se observa que el valor pico en la menor frecuencia

se encuentra muy alejado de los 25MHz, esto debido al problema mencionado de la

sincronización del barrido del analizador y la activación de las descargas, se tuvieron

previstos problemas de este tipo manteniendo las descargas por más tiempo, para

poder obtener el mayor número de señales. En este caso, al igual que en el caso a,

se notan también componentes muy cercanas a los 2GHz.

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Frecuencia [MHz]

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Imagen 53. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso c.

Para el caso c se observa que los valores de intensidad de campo eléctrico van de

valores desde 0.3676 V/m hasta 0.7356 V/m. En este caso se observa que los

valores son más apreciables y continuos. Los valores pico se notan en un valor

mínimo de frecuencia de 37.6MHz y un máximo de 1.8965GHz, muy cercanos a los

valores de 25MHz y 2GHz respectivamente.

En los 3 caos se observa que la mayor cantidad de pulsos está concentrada en un

rango de 100MHz a 500MHz, que son valores comunes en sensores de corriente

utilizados para la detección de Descargas Parciales, o inclusive antenas utilizadas

para este mismo propósito, pero con un ancho de banda menor. Sin embargo, se

observan claramente que también hay valores cercanos a los 2GHz, indicando que

los sensores de corriente y antenas de ancho de banda menor no están cubriendo

todo el ancho de banda de ocurrencia de Descargas Parciales.

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0.1

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Frecuencia [MHz]

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6.1.2 Mediciones en condiciones mayores de humedad y temperatura

De igual forma que en el punto anterior, para condiciones normales, para poder

visualizar mejor los resultados obtenidos de intensidad de campo eléctrico, las tablas

A7 a A12 del Anexo A se graficaron como se muestra en las imágenes 54, 55 y 56.

En la cámara de ambiente, antes de iniciar las descargas, la humedad aumento

hasta un 90.67% en el caso d, hasta 89.33% en el caso e y hasta 90% en el caso f,

por lo que es un aumento considerable con respecto al inicial en condiciones

normales de 53.333%. En cuanto a la temperatura aumento hasta 21°C en el caso d,

hasta 20.67°C en el caso e y hasta 21°C en el caso f, lo cual no es un aumento

realmente considerable con respecto al inicial en condiciones normales que es de

20°C. Ya dicho esto, es claro que las descargas se facilitan más por las condiciones

de humedad presente que por las de temperatura.

Para estos 3 últimos casos se observa un menor número de pulsos obtenidos en el

analizador de señales, esto debido a que el arreglo punta cónica-plano está

encerrado en la cámara de ambiente, en la cual se atenúan las emisiones radiadas.

Al aumentar la humedad y temperatura se facilitan aún más las descargas en los

electrodos, por lo que algunas emisiones si son detectadas a pesar de la atenuación

que se tiene por la cámara de ambiente.

Con respecto a los casos de condiciones normales los valores obtenidos, aunque en

menor cantidad, son muy parecidos. Esto indica que a pesar de la atenuación que

presenta la cámara de ambiente hay información sustancial para considerar los

valores cercanos a los 2GHz. Además, el mayor valor pico de intensidad de campo

eléctrico en condiciones mayores de humedad y temperatura, es mayor que todos los

otros valores calculados en condiciones normales, esto dado en V/m, indicando que

al facilitarse la descarga aún más con estas condiciones de ambiente nuevas, se

emiten valores de mayor intensidad de campo electromagnético dentro del rango de

frecuencias de 25MHz a 2GHz.

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Imagen 54. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso d.

Para el caso d se observa que los valores de intensidad de campo eléctrico van de

valores desde 0.2961 V/m hasta 0.6766 V/m. Los valores obtenidos no son muy

continuos, esto debido a que las descargas no se mantuvieron por mucho tiempo, y

recordando la atenuación que se da por la cámara de ambiente. Los valores pico

detectados en el menor y mayor valor de frecuencias son de 98.07MHz y 1.9803GHz

respectivamente.

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Imagen 55. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso e.

Para el caso e se observa que los valores de intensidad de campo eléctrico van de

valores desde 0.2746 V/m hasta 0.6256 V/m. Los valores picos de las descargas se

observan un poco más continuos que en el caso d, como es de esperar. Los valores

pico detectados en el menor y mayor valor de frecuencias son de 72.4MHz y

1.811GHz respectivamente. Para estos 3 casos es notorio que los valores de

frecuencia en los que ocurren las descargas son un poco más cercanos a los 2GHz,

en comparación con los valores obtenidos en condiciones normales.

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Imagen 56. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso f.

Para el caso f se observa que los valores de intensidad de campo eléctrico van de

valores desde 0.2798 V/m hasta 0.7604 V/m. En este caso se observa que los

valores son más apreciables y continuos, y recordando que en este caso es en el

que se encuentra el valor pico en V/m mayor de todos los casos. Los valores pico se

notan en un valor mínimo de frecuencia de 52.65MHz y un máximo de 1.994GHz,

muy cercanos a los valores de 25MHz y 2GHz respectivamente.

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Cam

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V/m

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Frecuencia [MHz]

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6.2 Conclusiones

La parte importante de este trabajo es que se muestra que en la mayoría de las

emisiones medidas se tienen niveles de señales emitidas casi hasta los 2GHz. Como

se puede observar en las imágenes de los resultados los niveles mayores de

emisiones radiadas están en el intervalo de frecuencia de 100MHz a 500MHz.

Niveles sustanciales de campo eléctrico se encuentran entre 400MHz y 800MHz.

Esto es importante porque muchos de los sistemas de radiodifusión actual están en

la banda de 700MHz y son bastante sensibles, por lo que pueden ser interferidos.

Con este trabajo se demuestra que se tiene un campo de investigación respecto a

las emisiones radioeléctricas en Descargas Parciales, aquí solamente se presentó un

simulador básico.

También se ha mencionado que muchas investigaciones utilizan sensores de

corriente y antenas de menor ancho de banda que el utilizado en este trabajo, para la

detección de Descargas Parciales y sus patrones, teniendo rangos de medición en el

caso de los sensores de corriente de hasta 500MHz y en el caso de las antenas de

hasta 1GHz. Esto indica que no se está cubriendo todo el ancho de banda de las

Descargas Parciales y que al respecto hace falta mayor investigación en el tema.

Los resultados obtenidos son fiables ya que mantienen un comportamiento de

descargas en los tres tiempos, tanto para condiciones normales como para

condiciones de humedad y temperatura mayor (aunque la variación de temperatura

resulta no relevante ya que solo aumenta 1° C al realizar las pruebas); lo que indica

que los tiempos de muestreo, aunque no sincronizados con la ocurrencia de las

descargas, fueron los adecuados para realizar las mediciones.

Aunque se tuvo el pequeño inconveniente de que la cámara de ambiente atenuara

las emisiones radiadas por la descarga, se obtuvieron resultados positivos.

Resumiendo todos los valores obtenidos de intensidad campo eléctrico de los 6

casos presentados se tiene un valor mínimo 0.2961 V/m y un valor máximo de

0.7604 V/m. Además, el valor mínimo de frecuencia en el que se presentaron los

valores medidos fue de 31.3MHz y el máximo de 1.994GHz.

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73

El dispositivo de alimentación de los electrodos punta cónica-plano (stun gun taser

convencional), fue de gran ayuda para obtener valores fiables de ocurrencia de

Descargas Parciales, pero este es un dispositivo comercial no muy estable en cuanto

al valor de tensión que maneja, se menciona esto para que si en trabajos futuros se

llegue a ocupar este tipo de arreglos se utilicen también fuentes más estables de alta

tensión, preferiblemente con valores de tensión aun mayor para un análisis más

completo de las Descargas.

Como ya se mencionó estas descargas son fuentes de interferencia para los

dispositivos de comunicación, podrían parecer muy bajos los niveles de intensidad de

campo eléctrico, pero en este tipo de sistemas de radiocomunicación si pueden ser

afectados debido a su alta sensibilidad. Se presenta niveles de intensidad de campo

eléctrico mayores a los 20dBm que por ejemplo son las potencias típicas

normalizadas en los módems para internet. Estos sistemas de comunicaciones son

muy comunes en la vida diaria de las personas, y tienden a popularizarse con el

llamado “internet de las cosas”, por lo que es importante tener la menor cantidad de

fuentes de interferencia posible.

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Índice de imágenes

Imagen 1. Rigidez dieléctrica superficial (Rodriguez Pozueta, 2015, pág. 2). ............. 9

Imagen 2. Campo uniforme (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 29). ........................ 14

Imagen 3. Campo no uniforme (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 30). ................... 15

Imagen 4.Conductor sobre plano de tierra (Holtzhausen & Vosloo, 2014, pág. 31). . 16

Imagen 5. Descarga parcial interna o en cavidades (Guillén Aparicio, 2015, pág. 16).

.................................................................................................................................. 19

Imagen 6. Distribución de campo eléctrico en una cavidad (Psonis Sánchez, 2013,

pág. 15). .................................................................................................................... 19

Imagen 7. Descarga parcial externa o corona (Guillén Aparicio, 2015, pág. 16)....... 20

Imagen 8. a) y b) Representación de una DP superficial (Guillén Aparicio, 2015, pág.

16). ............................................................................................................................ 21

Imagen 9. Simulación de un objeto de prueba de DP. Esquema de un sistema de

aislamiento comprendiendo una cavidad (Kuffel, Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 424). 22

Imagen 10. Simulación de un objeto de prueba de DP. Circuito equivalente (Kuffel,

Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 424). ............................................................................. 23

Imagen 11. Objeto de prueba de DP, Ct dentro de un circuito de prueba de DP

(Kuffel, Zaengl, & Kuffel, 2000, pág. 425). ................................................................ 23

Imagen 12. a) Enlace de radio (o forma inalámbrica) llevando a cabo comunicación

con la antena transmisora y b) la antena receptora (Fernández Monroy & Lima

Rodríguez, 2013, pág. 4). .......................................................................................... 25

Imagen 13. Circuito equivalente del generador y la antena (Buenrostro Rocha, 2007,

pág. 9). ...................................................................................................................... 26

Imagen 14. Diagrama de radiación tridimensional (Cardama Aznar, y otros, 2005,

pág. 20). .................................................................................................................... 28

Imagen 15. Teorema de reciprocidad (Psonis Sánchez, 2013, pág. 33). .................. 30

Imagen 16. Medición de emisiones radiadas (ETS Lindgren, S.F., pág. 68). ............ 32

Imagen 17. Monopolo de λ /4 de longitud h sobre un plano conductor (Psonis

Sánchez, 2013, pág. 41). .......................................................................................... 33

Imagen 18. a) Diagrama de radiación del dipolo de λ/4 b) Diagrama para dipolo de

λ/2 (Psonis Sánchez, 2013, pág. 39). ........................................................................ 33

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Imagen 19. Antena de lazo. a) Antena de lazo circular pequeña b) Antena de lazo

circular grande (Buenrostro Rocha, 2007, pág. 23). .................................................. 34

Imagen 20. Características físicas de la antena helicoidal (Buenrostro Rocha, 2007,

pág. 24). .................................................................................................................... 35

Imagen 21. Tipos de antenas de corneta (Buenrostro Rocha, 2007, pág. 27). ......... 36

Imagen 22. Antena tipo parche (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág.

24). ............................................................................................................................ 36

Imagen 23. Arreglo de antenas (Fernández Monroy & Lima Rodríguez, 2013, pág.

23). ............................................................................................................................ 37

Imagen 24. Antena Log-periodic con booms en paralelo (Cruz Ornetta, 2005, pág. 6).

.................................................................................................................................. 38

Imagen 25. Antena bicónica-híbrida logarítmico periódica (A.H. Systems, 2008, pág.

3). .............................................................................................................................. 39

Imagen 26. Factor de antena y ganancia (A.H. Systems, 2008, pág. 11). ................ 40

Imagen 27. Circuito directo de detección (International Electrotechnical Commission,

2000, pág. 25). .......................................................................................................... 45

Imagen 28. Circuito indirecto de detección (International Electrotechnical

Commission, 2000, pág. 25)...................................................................................... 45

Imagen 29. Prueba de emisiones radiadas (ETS Lindgren, S.F., pág. 75). .............. 47

Imagen 30. Arreglo plano-plano (Park, Kil, Cheon, Kim, & Cha, 2012, pág. 391). .... 48

Imagen 31. Arreglo punta cónica-plano (Salazar del Moral V. M., 2002, pág. 13). ... 48

Imagen 32. Arreglo punta semiesférica-plano (Salazar del Moral V. M., 2002, pág.

13). ............................................................................................................................ 49

Imagen 33. Arreglo punta cuadrada-plano (Salazar del Moral V. M., 2002, pág. 13). 49

Imagen 34. Arreglo punta cónica-plano utilizado en experimentación. ..................... 50

Imagen 35. Antena bicónica-híbrida logarítmico periódica del laboratorio de EMC. . 51

Imagen 36. Agilent EXA Analizador de Señales N9010A del laboratorio de EMC. ... 51

Imagen 37. Conexión de cable SC-N-MM-315 a la antena. ...................................... 52

Imagen 38. Conexión del cable 15NN50-3.0C al analizador de señales. .................. 52

Imagen 39. Cámara semi-anecoica del laboratorio de EMC. .................................... 53

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80

Imagen 40. Ubicación de los componentes del sistema en condiciones normales

dentro de la cámara semi-anecoica. ......................................................................... 53

Imagen 41. Arreglo de electrodos dentro de la cámara de ambiente. ....................... 54

Imagen 42. Bomba sumergible. ................................................................................. 55

Imagen 43. Ubicación de los componentes del sistema de medición en condiciones

mayores de humedad y temperatura, dentro de la cámara semi-anecoica. .............. 55

Imagen 44. Emisiones medidas caso a (3s). ............................................................. 57

Imagen 45. Emisiones medidas caso b (5s). ............................................................. 57

Imagen 46. Emisiones medidas caso c (10s). ........................................................... 58

Imagen 47. Atenuación de los cables usados en la medición. .................................. 59

Imagen 48. Emisiones medidas caso d (3s). ............................................................. 61

Imagen 49. Emisiones medidas caso e (5s). ............................................................. 61

Imagen 50. Emisiones obtenidas caso f (10s). .......................................................... 62

Imagen 51. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso a. ................ 65

Imagen 52. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso b. ................ 66

Imagen 53. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso c. ................ 67

Imagen 54. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso d. ................ 69

Imagen 55. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso e. ................ 70

Imagen 56. Valores de intensidad de campo eléctrico graficados caso f. ................. 71

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81

Índice de tablas

Tabla 1. Valores de rigidez dieléctrica para algunas substancias (Enríquez Harper,

1978, pág. 105). .......................................................................................................... 9

Tabla 2. Valores de constante dieléctrica o permitividad relativa de materiales

dieléctricos (Saguay Tacuri & Torres Cuenca, 2011, pág. 25). ................................. 10

Tabla 3. Denominación de las bandas de frecuencias por décadas (Cardama Aznar,

y otros, 2005, pág. 16). ............................................................................................. 24

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82

Abreviaturas

DP Descarga Parcial

DP’s Descargas Parciales

TP Transformador de Potencial

TC Transformador de Corriente

PE Polietileno

PVC Policloruro de vinilo

EMC Compatibilidad Electromagnética

EMI Interferencia Electromagnética

AT Alta tensión

C.C. Corriente Continua

C.A. Corriente Alterna

C.D. Corriente Directa

EBP Equipo Bajo Prueba

EUT Equipment Under Test (Equipo Bajo Prueba)

RF Radio Frecuencia

VSWR Voltage Sanding Wave Ratio (Tensión de Onda de Radio

Estacionaria)

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I

Anexo A Tablas de valores obtenidos de Campo Eléctrico

Tabla A1. Valores de intensidad de Campo eléctrico caso a (3s).

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II

Tabla A2. Valores de intensidad de campo eléctrico caso b (5s).

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III

Tabla A3. Valores de intensidad de campo eléctrico caso b (5s), continuación.

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IV

Tabla A4. Valores de intensidad de campo eléctrico caso c (10s).

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V

Tabla A5. Valores de intensidad de campo eléctrico caso c (10s), continuación 1.

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VI

Tabla A6. Valores de intensidad de campo eléctrico caso c (10s), continuación 2.

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VII

Tabla A7. Valores de intensidad de campo eléctrico caso d (3s).

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VIII

Tabla A8. Valores de intensidad de campo eléctrico caso e (5s).

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IX

Tabla A9. Valores de intensidad de campo eléctrico caso e (5s), continuación.

Tabla A10. Valores de intensidad de campo eléctrico caso f (10s).

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X

Tabla A11. Valores de intensidad de campo eléctrico caso f (10s), continuación 1.

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XI

Tabla A12. Valores de intensidad de campo eléctrico caso f (10s), continuación 2.

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XII

Apéndice A

Código de Arduino utilizado para los sensores de la Cámara de

Ambiente

Como se mencionó, se tienen 3 sensores de humedad y temperatura DHT11 y un

sensor de flujo de agua YF-S201. Primero se explicará la programación del sensor

DHT11.

El sensor DHT11 necesita de una librería especial para este tipo de sensores, ya sea

para un DHT11 o para un DHT22. Esta librería se incluye así:

#include <DHT.h>

Una vez teniendo esta librería se necesita definir el tipo de sensor a ocupar ya sea

DHT11 o DHT22, como se muestra a continuación:

#define DHTTYPE DHT11

Ahora se declara el número de pin a utilizar para cada sensor (en este caso 3), a

continuación, se muestra la declaración para uno de ellos:

const int DHTPin3 = 7;

DHT dht3(DHTPin3, DHTTYPE);

Enseguida se procede a trabajar con las dos partes principales del código de

Arduino, que son el void setup y el void loop. En el void setup se inicializa como en

cualquier programa el “Serial.bengin” y además se inicializa cada sensor ya

declarado como se muestra a continuación:

dht1.begin();

Dentro del void loop se declaran variables tipo “float” para almacenar los valores de

humedad y temperatura medidos, esto para cada sensor, siendo float por que los

valores que se obtienen pueden utilizar puntos decimales. En estos valores se

almacenará el valor ya inicializado y declarado anteriormente, esto se muestra como

así:

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XIII

float h1 = dht1.readHumidity();

Si por algún problema en el sensor no se obtiene una lectura (por ejemplo, de una

mala conexión) se puede mostrar el mensaje de error con un “if”, indicando que

sensor es el que está fallando, y este if queda así:

if(isnan(h1)|| isnan(t1))

Serial.println("Failed to read form DHT1 sensor!");

return;

Finalmente se imprimen los valores medidos en el monitor de la computadora.

Ahora se procede con la programación del sensor de flujo.

El sensor de flujo YF-S201 necesita primero de una calibración, ya que este capta

cierto número de pulsos, y puede diferir un poco entre un sensor y otro. Aunque esta

variación no sea muy grande, se pretende hacer esta calibración para tener un valor

más exacto. La programación para la calibración se muestra en la siguiente imagen:

Imagen A1. Código de calibración para el sensor de flujo.

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XIV

Se carga este programa a la placa de Arduino UNO, y se deja correr agua por el

sensor. Se debe dejar correr agua hasta llenar un recipiente con una cantidad de

litros determinada. Así, obteniendo un número de pulsos para una cantidad de litros.

Se deben hacer al menos 10 pruebas para poder calcular un promedio de estos.

Para el caso del sensor utilizado en este trabajo, el número de pulsos promedio

obtenidos fue de 400 pulsos/min. Para obtener la frecuencia de este sensor se divide

entre 60 este número de pulsos, obteniendo un valor de 6.67 Hz. Entonces

para tener obtener los litros por hora, se usa la siguiente fórmula:

litrosPorHora = (pulsos * 60 / 6.67);

Con esta fórmula ya se puede configurar el código del sensor de flujo como se

muestra en las imagnes A2 y A3. Muestra un valor de litros por hora cada segundo y

además también muestra el número de litros totales que han pasado por el sensor.

Imagen A2. Código del sensor de flujo parte 1.

(16)

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XV

Imagen A3. Código del sensor de flujo parte 2.

Finalmente, estos códigos se juntan en un solo programa, no requiere otros ajustes

para poder tener un código único, solo ajustar el orden de este. Entonces el

programa final, utilizado para monitorear las condiciones de la cámara de ambiente

es el de las imágenes A4, A5, A6 y A7:

Imagen A4. Código de sensores de humedad, temperatura y flujo, parte 1.

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XVI

Imagen A5. Código de sensores de humedad, temperatura y flujo, parte 2.

Imagen A6. Código de sensores de humedad, temperatura y flujo, parte 3.

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XVII

Imagen A7. Código de sensores de humedad, temperatura y flujo, parte 4.