JÍ. ANNO VI - ABRIL A PROVmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01127.pdfmas tanto amor...

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'.'; :, ANNO VI ASSIGNATURAS (Eecife ) Trimestre 8:000 Anno 12:000 ( Provincias e Interior) Trimestre4:500 Anno 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo e termina no «ltimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. ."-•V.. "''.;• '3gau*f'.t- JÍ...... RECITE-SABBADO 28 DB ABRIL DE 1877. A PROV - ' ¦- éiüi §è-f'êã mm usm\ ásMa Vejo por toda parte um Byropthoma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisaçào. Um dia os povoa despertarão clamando: Onde nossas liberdades ? p- felix—Dise. no Congree. de Malinas, 1864. »'. 1127 CORRESPONDÊNCIA A Redação aoceita e agradece a collaboracão. As.pubhcaçoes particulares o annnncios deverão ser dirigidos para o esoriptorio da typograohia a rua do IMPERADOR N .77! (PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. Edigão de hoje 2500 A PROVÍNCIA Recife, 28 de Abril de 1877. Os grandes Jornaes diários, deram-nos a noticia de que foi exonerado, á pedido, •eu, do cargo de chefe de policia, o Sr. Dr. Antônio Francisco Correia de Arau- Foi exonerado á pedido, diz a gazeta: mas tanto amor epromptidão do governo em demittil-o não se comprehende,quando se contempla e considera a falta de amor e promptidão em dar-lhe destino, ou en- carregando-o de outra commissão hon- rosa, ou assignando-lhe a comarca em que elle deve applicar a eburnea vara aos seus comareões. Em quanto 09 collegas do Tempo que sabem com todos os ff e rr a chronica do interior dos resposteiros, não nos escla- recerem sobre a verdadeira causa da dig- na exoneração, ficaremos em reserva,e não engoliremos o carrapetão. Por quanto, corre o boato em sentido opposto. Dizem que foi demittido, sem serápe- dido, o Sr. Antônio Francisco, por mo- tivos politicos: que sendo S. Mercê in- fenso e profundamente hostil a cândida- tura ou eleição do Sr. Dr. Joaquim de Souza Reis, e estando este candidato acceito pelo ministério, era urgente e de summa conveniência remover o opposi- cionista na hgpothese, e mandar outro que calce pela fôrma do do feliz adop- tado Joaquim de Souza Reis Dizem mais que os deputados geraes, que adoptaram em conclave privado a candidatura do Sr. Gaspar Drumond, (de horrenda catadura politica em Seri- phaera) foram vencidos pela ramificada influencia e vasta perícia dos Paulinos, .dos Theodoros,, et reliqua dissidentes. Portanto, virá chefe de policia que seja amigo do futuro representante na- cional Joaquim de Souza Reis. Uma ultima consideração ainda fa- Bem. ¦ Uomo é possivel que o Manoel Clemen- tino, que degolou ha pouco o dissidente Souza Heis,—pondo-o fóra dos treze ¦bemaventurados nos tres terços, haja de hoje empenhar um dente queixai e os ca- bellos de sua barba, pelo triumpho do mesmo cavalheiro, á quem levou de vencida? , W admirável aos homess que presam a dignidade dos elevados cargos que exercem. Ou o Sr. Manoel Clementino faltará a <. sse attributo que ó tão respei- lado na sociedade, ou mais uma vez re- presentará o papel de Jano, com duas caras Bem pudor. Jano antes da liga, e depois da liga, e Jano na dissidência, e depois da dis- sidencia. E assim parece: porque o Sr. Manoel Clementino nuo achou nenhum juiz de direito capaz de servir interinamente de chefe de policia, senão um seu aparenta- do, que soffre, ou padece, ou padeceu da cabeça, si vera est fama. Ao meio dia do hoje renuirnm sa, no pa- l'i<sio riu. presidência, á convite do presiden- te da provinoia, diversos cidadãos impor- tantes da capital, para assentarem uos meios de soooorrer a população indigente assolada pela fome. Tomaram-se as providencias necessárias, Será muito bo» justiça não pagar ». quem trabalha e será economia e zelo muito lou- vaveis pagar ordenados a quem não tiver o que faaer e somente pura conversar, resar e dormir. » Eleição ile <leout<Mlo geral —-Nesse mesmo dia publicou tambom a fo determinando-se os pontOB em que s. deve- j lha official o. seguinte: rão cr. ar depósitos dos genero3 alimentícios. -r-_ (Agencia IIa vas:) Londres, 26 de Abril. No porto de S^ulina, na emboecadma do Danúbio, acham-se fundeados diversos mo- nitoros turcos. Houve uma escaramuça entre forças turcas a russas próximo da cida le de Kirs, na Armênia Administração «Ia provin. Cia—Diz a folha offioial de hoje que: por portarias da presidência da provincia, de hontem foi designado para exeroar inte- rinaraente o cargo de obefe de pdicia. o Sr. Dr. Heimogeues ^oçratés Tavares íe Vas* conceitos, juiz de direito da eouiàiv.a de Olinda. Assembléa •»roi iuciul—Dei xou honte n de funecionar, por fvlta de nu- meri> legal d»'dt-puiad-.. ©i»veruo «Ia bl«4»:»'lo Lê-se ainda no Diário ia, ante honti i.u : * Tendo S. Exe. Rvoia. o S<- bispo dio- oe«»*uo. D. Frei Vilai, seguido hontem (25) parao Rio deJaue>io deti.rn.iunu queo substituíam uo governo do bispado os Rvs. Srs. Dr. Joaquim Graciano de Araujo, em primeiro lugar, e S.bastião Cüiistaiitiui de Medeiros, etn segundo.» Falleeimeato—Enterrou -sè hoje no cemitério o c*d*ver do homem qii" nm vida t)hamou-..e Fraucisco Ferreira M*iá. Moço ainda, desce ao tnmrilo succimbiiido !'xilios ot CHRONICA de Telegr»_Hui.is _ Do BiaHo hoje, transcrevemos os seguintes : (Particular): Parahyba, 27 do Abril, ás 5 horas e 55 minutos da tarde. á uma «nfermidade de annos, o pranteado por qnantos o conh'-ciara de feito e o apre- cievam. A ainabilüado que o cüráoterisa- va,' conquistou-lhe muitas sympathias: despretencioso e de bondade expansiva, go 8ava da estima social proporcionada a tão nobres qualidades Grande foi o concurso de amigos que foram feelwlhe a sepultu- fa, proferiudo o ultimo adeus. Fica mergulhada na dor e no pranto in- defiuivel da saudade, uma esposa ainda jo* vem e respeitável, á qual, e aos parentes do fallecido, damos sinceros pezaraes. Melhoramento <lo porto— Communicam-nos: « Os empregados e operários desta re- partição estão condomnados a morrer de f->me, na administração do Sr. Manoel Cie- mentino. Hn ranitos mezes que nâo ha credito para se effectuar o pagamento dos empre gados e operários d'cssa importante repar- tição, e o Sr. Manoel Clementino, devendo dar sobre isto alguma providencia, abrio credito para pagamento dos empregados de nom^ição do governo eom°nte, deixando a brxços com a raiz.ria os operários e os em- pregados de nomeação do engenheiro ! Entendemos nós que se o presidente da provincia tem attribuiçòes para abrir oe créditos necessários em cireumstancias como esta, não deve nem procede com jus- tiça usando d'essa attribuição somente em favor dos melhor amparados, tratando oom desdém os outros, porque essa desigualdade além do injusta, é odioza o porqne a con- sorvição e o adiantamento do serviço pu* blico não depende somente dos empregados de nomeação do governo, depende igual- mente, senão mais ainda, dos outros em- pregados e dos operários. De modo que a sabia providencia do Sr. M»noel Clementino pôde dar em resultado o abandono dos operários e dos empregados particulares em prejuizo do serviço publico e dos grandes capitães despendidos pelos cofres pnblicos, ficando a repartição redu- zida semente a empregados do governo que por fa^a de expediente ficarão ociosos e do<rainhocos pagando-lhes, para isso o go- verno, Em cumprimente do aviso n. 2,940, de 7 de Março ultjrao, do ministério do impe- rio. desiguou a presideucia da província o dia 1 de Jnlho próximo oara. a reuuião dos collegios eleitoraes da proviucia para elege- retn nm deputado á assembléa geral legis- hjtiva, qne preencha u vaga doixada pelo Exm. 8r. Conselheiro João Alfredo Correia de O!ivpir»,.qüo tomou asseuto no senado 1 Ob«eryoçõ4_0 HHlviometri- C.*éS —O Sr. Dr. Francisco Apoiigorio Leal, .digno e zeloso engenheiro director da repartição das obras publicas, mandou publicar o seguinte: « Perunmbqco. Repartição das Obras 1 Publicas, em 26 de Abril de 1877.—Segnn- I do as observações pluviometricas feitas nes- j ta repartição, vè-se que tendo-se recolhido j no respectivo instrumento durante o mez de Março do anno pas?ado 489,2 raillime- tros d'agna de chuva, no mesmo mez do corrente anuo, anea ts recolheu ae 116 7 millimetros, .esul.aüdò a enorme differeu- .ça para menos de 872,5 millimetros. ¦ S<tcco.ro«a'« vlctiaias rio seccafr.B.iio referido or^ão esta noticia- ; « T*ndo áooéitado os Srs. Dr. Joaquim | Gou^nives Lim.», Viscoud.i do Livramento I e J ão 1-nnci d.i R.^o Medeiros, a incum- . b nçia de a3'ejiij.i»»iüui donativos para as vi limas di. ex.* no interior da provinoia, ¦ u 1 disiTibud-os, como tambem os au, esít'i..s pelo» cofres geraes é pro- vinciaes, reuniram se na terça feira (28 do corrente)^ n'um dos salões do palácio da presidência, e ahi deliberaram remetter [vira o termi d* Ingazeira 2:000$. para o de Flores 2:000$, para o de Triumpho 1:500$, para ò de Villa-Bella 2:000$, para o do Salgueiro 1:400$, para o de Cabrobô 1:600$, para o do Granifco 1:400$, para ó do Exú 1:000$ e para o de Ouricury 2:000$, bem oomo nomeai as seguintes commissões para distribuírem os obulos com os neces. sitados: « Ihgqzeira—Coronel Francisoo Miguel de Siqueira, José Mathens Coimbra Cam- pos e Marcolino Antônio Xavier. « Flores—Juiz de direito Dr. Francisco Domiugues Ribeiro Vianna, teuentecoro- nel Pe.lro Pessoa de Siqueira Campos e pa dre Manoel Ferreira Rabello Aranha. Triumpho José Fernaudes Lopes, Olympio Elysio do Nascimento Wandutley e Joaquim Duarte Pinto. a Villa^Bella,---I>r:. José Virgolino Corroa de Qaeiroz, vigário Manoel Lopes Rodri. gues de Barros e Gonçalo da Costa Lima. « Salgueiro—Juiz de direito Dr. Miguel Gonçalves Lima, Romão Pereira Filgueiras Sampaio e juiz municipal Dr. Antônio de Souza Gouveia Filho. « Cabrobô—Tenente coronel José Soares de Mello Avelins, padre Manoel Zacarias de Mello e Washington lldefonso de Novaes Calnraby. t Granito Tenente-coronel Cornolio Carlos Peixoto de Alencar, juiz municipal Dr. Cândido Alves Machado e Manoel Ri- cardo di Paixão Quina-quina. Exú-iCoronel Gualter Martiniano de Alencar Araripe, vigário Manoel Antônio Thomaz de Aquino e tenente coronel Igna- cio Caetano Rodovalho. « Ouricury— Juiz da direito Dr. João Carlos de Mendonça Vasconcellos, juiz mu- nicipül Dr. Luiz Antônio de Andrade e Ze- ferino Gonçalves de Lima Granja.» Digna de louvor como é a providencia tomada pelo governo em beneficio das infe- lizes victimaB da secca em nossa proviucia, c de esperar que não fique burlado esse fim, ee^oomo se deprehende dos termos da no- ticia acima, forem remettidas para as loca- idades especificadas as quantias designa- dns em dinheiro, porque seria augmentar UntalLT8 V1CtÍma8 COm Um 8QPPlicí? Acreditamos que a commiBsão nomeada sabendo que o dinheiro u'aqaellas paragenâ nada vale, porquejjoauelle não se poderá adquirir os geueros alimeatioioa que alli faltam, apphoará essas quantias á meroa- donas e as remetterão para os lugares fia- gelladoa pela secoa. Conuiiiftsaõ ile soccorros a'ilacinii vlctlmas-o Jornal do Recife, de hontem, deu nos a seguinte noticia:b»»"<"» Efifectuou se anto hontem, à noite, a annuuciada reunião das commissões central e paroohmes encarregadas de promover soccorros era favor dae victimas da secca no nore do Império. Andam em 15:000$ as quantias ató a^o- ra arrecadadas. A commissão parochial de S*Fr. Pedro Gonçalves agenciou mais de 8:500$, e aa de Santo Antônio, Boa-Vista e S. José, que ainda não concluíram as respectivas aubscnpções, entregaram por adianta- SSn« * P»ímeÍ?a 2:329*' a 8eganda 1:450$ e a ultima 484$. acrescendo a estaa a de 77$, qne foi agenciada pelo Sr. capi- tão de íragata Francisco Joaé Coelho Neto entre alguns membros do Arsenal de Mari- nha, de que ó inspector. Além destas quantias figuram os donati- vos dos membros da directoria da commis- são central. Foi unanimemente deliberado na alludi- da reunião que sem demora tivesse o devi- do destino o dinheiro arrecadado, e por isto concordou-se em por ora applicar.se 6:000$ em-favor dos famintos da provinoia do Ceará, 4:000$ aos do Rio Grande do Norte e 4:000 aos da Parahyba. Estas quantias serão empregadas em »e- neros alimentícios e seguirão no dia l-°de Maio, no vapor Companhia Pernambu- cana, que franqueou ás commissões a re- messa gratuita dos gêneros que quizerem enviar. Para effectuar a compra dos gêneros foi nomeada uma commissão composta doa Srs. commendador Joaquim Felippe da Costa, Joaquim Lopei Machado e ^ranois- 00 Ribeiro Pinto Guimarães, Dr. Manoel Gomes de Mattos e José Lopes Alheiro. As commissões andaram muito acertada- mente deliberando remetter gêneros ali* menticios era vez de dinheiro. Este è que o o meio proveitoso de socoor- rer os famintos. Cotações da praçu— As do dia 27 foram as seguintes: Apólices da divida provincial, de 7 0/0 e valor de 1:000$ pnr 955$ cada uma, juros a favor do comprador. Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 d. o ban- cario 28 3/4 d. por 1$000. Cambio sobre Paris, 90 d/v. 402 rs. o fran- co, bancário. Dito sobre dito,_ á vista, 406 rs. o franoo, bancário. Cambio sobre Lisboa, 90 d/v. 118 0/0 de premio, bancário. Dito sobre dito, 90 d/v. 120 0/0 de premio. Desconto de lettras, 9 0/0 ao anno. Dito de ditas, 12 0/0 ao auno, hontem. Passageiros Vindos dos mortos do sul no vapor Ceará: Dr. Cypriano Fenelon Guedes Alcofora- do, D. Izabel Lucas da Silva, D. AnnaMu* rato, 1 orphã e 2 escravos, Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão, Augusto Cons- tancio Roechling, te lente Josó Ignacio Ri- beiro, Jean C, Martinho Teixeira Leite, Antônio Pinto Rodrigues, Josó Francisco de SanfAnna, Antônio Basilio Ribeiro Dantas, Luiz Cerqueira Lima, Guilherme 0. de Castro e sua familia, Dr. Basilio Go- mes Farias, Lúcio Bienaime, Gustavo Her- velw, L. Cube, 7 praças de marinha, 8 do exercito, 2 de policia e 1 escravo do des- embargador Lucena. .*-" * -

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ANNO VIASSIGNATURAS

(Eecife ) •Trimestre 8:000Anno 12:000

( Provincias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000A assignatura começa em

qualquer tempo e termina no«ltimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

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RECITE-SABBADO 28 DB ABRIL DE 1877.

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éiüi §è-f'êãmm usm\ ásMaVejo por toda parte um Byropthoma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a centralisaçào.Um dia os povoa despertarão clamando: — Onde nossasliberdades ?p- felix—Dise. no Congree. de Malinas, 1864.

»'. 1127CORRESPONDÊNCIA

A Redação aoceita e agradecea collaboracão.

As.pubhcaçoes particulares oannnncios deverão ser dirigidospara o esoriptorio da typograohiaa rua do IMPERADOR N .77!

(PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.Edigão de hoje 2500

A PROVÍNCIARecife, 28 de Abril de 1877.

Os grandes Jornaes diários, deram-nosa noticia de que foi exonerado, á pedido,•eu, do cargo de chefe de policia, o Sr.Dr. Antônio Francisco Correia de Arau-

Foi exonerado á pedido, diz a gazeta:mas tanto amor epromptidão do governoem demittil-o não se comprehende,quandose contempla e considera a falta de amore promptidão em dar-lhe destino, ou en-carregando-o de outra commissão hon-rosa, ou assignando-lhe a comarca emque elle deve applicar a eburnea vara aosseus comareões.

Em quanto 09 collegas do Tempo quesabem com todos os ff e rr a chronica dointerior dos resposteiros, não nos escla-recerem sobre a verdadeira causa da dig-na exoneração, ficaremos em reserva,e nãoengoliremos o carrapetão.

Por quanto, corre o boato em sentidoopposto.

Dizem que foi demittido, sem serápe-dido, o Sr. Antônio Francisco, por mo-tivos politicos: que sendo S. Mercê in-fenso e profundamente hostil a cândida-tura ou eleição do Sr. Dr. Joaquim deSouza Reis, e estando este candidatoacceito pelo ministério, era urgente e desumma conveniência remover o opposi-cionista na hgpothese, e mandar outroque calce pela fôrma do pé do feliz adop-tado Joaquim de Souza Reis

Dizem mais que os deputados geraes,que adoptaram em conclave privado acandidatura do Sr. Gaspar Drumond,(de horrenda catadura politica em Seri-phaera) foram vencidos pela ramificadainfluencia e vasta perícia dos Paulinos,.dos Theodoros,, et reliqua dissidentes.

Portanto, virá chefe de policia queseja amigo do futuro representante na-cional Joaquim de Souza Reis.

Uma ultima consideração ainda fa-Bem.

¦ Uomo é possivel que o Manoel Clemen-tino, que degolou ha pouco o dissidenteSouza Heis,—pondo-o fóra dos treze¦bemaventurados nos tres terços, haja dehoje empenhar um dente queixai e os ca-bellos de sua barba, pelo triumpho domesmo cavalheiro, á quem já levou devencida?, W admirável aos homess que presama dignidade dos elevados cargos queexercem. Ou o Sr. Manoel Clementinofaltará a <. sse attributo que ó tão respei-lado na sociedade, ou mais uma vez re-presentará o papel de Jano, com duascaras Bem pudor.

Jano antes da liga, e depois da liga,e Jano na dissidência, e depois da dis-sidencia.

E assim parece: porque o Sr. ManoelClementino nuo achou nenhum juiz dedireito capaz de servir interinamente dechefe de policia, senão um seu aparenta-do, que soffre, ou padece, ou padeceu dacabeça, si vera est fama.

Ao meio dia do hoje renuirnm sa, no pa-l'i<sio riu. presidência, á convite do presiden-te da provinoia, diversos cidadãos impor-tantes da capital, para assentarem uosmeios de soooorrer a população indigenteassolada pela fome.

Tomaram-se as providencias necessárias,

Será muito bo» justiça não pagar ». quem •trabalha e será economia e zelo muito lou-vaveis pagar ordenados a quem não tiver oque faaer e somente pura conversar, resar edormir. »

Eleição ile <leout<Mlo geral—-Nesse mesmo dia publicou tambom a fodeterminando-se os pontOB em que s. deve- j lha official o. seguinte:rão cr. ar depósitos dos genero3 alimentícios.

-r-_ (Agencia IIa vas:)Londres, 26 de Abril.No porto de S^ulina, na emboecadma do

Danúbio, acham-se fundeados diversos mo-nitoros turcos.

Houve já uma escaramuça entre forçasturcas a russas próximo da cida le de Kirs,na Armênia

Administração «Ia provin.Cia—Diz a folha offioial de hoje que:por portarias da presidência da provincia,de hontem foi designado para exeroar inte-rinaraente o cargo de obefe de pdicia. o Sr.Dr. Heimogeues ^oçratés Tavares íe Vas*conceitos, juiz de direito da eouiàiv.a deOlinda.

Assembléa •»roi iuciul—Deixou honte n de funecionar, por fvlta de nu-meri> legal d»'dt-puiad-..

©i»veruo «Ia bl«4»:»'lo — Lê-seainda no Diário ia, ante honti i.u :

* Tendo S. Exe. Rvoia. o S<- bispo dio-oe«»*uo. D. Frei Vilai, seguido hontem (25)parao Rio deJaue>io deti.rn.iunu queosubstituíam uo governo do bispado os Rvs.Srs. Dr. Joaquim Graciano de Araujo, emprimeiro lugar, e S.bastião Cüiistaiitiui deMedeiros, etn segundo.»

Falleeimeato—Enterrou -sè hojeno cemitério o c*d*ver do homem qii" nmvida t)hamou-..e Fraucisco Ferreira M*iá.Moço ainda, desce ao tnmrilo succimbiiido !'xilios ot

CHRONICAdeTelegr»_Hui.is _ Do BiaHo

hoje, transcrevemos os seguintes :(Particular):Parahyba, 27 do Abril, ás 5 horas e 55

minutos da tarde.

á uma «nfermidade de annos, o pranteadopor qnantos o conh'-ciara de feito e o apre-cievam. A ainabilüado que o cüráoterisa-va,' conquistou-lhe muitas sympathias:despretencioso e de bondade expansiva, go8ava da estima social proporcionada a tãonobres qualidades Grande foi o concursode amigos que foram feelwlhe a sepultu-fa, proferiudo o ultimo adeus.

Fica mergulhada na dor e no pranto in-defiuivel da saudade, uma esposa ainda jo*vem e respeitável, á qual, e aos parentesdo fallecido, damos sinceros pezaraes.

Melhoramento <lo porto—Communicam-nos:

« Os empregados e operários desta re-partição estão condomnados a morrer def->me, na administração do Sr. Manoel Cie-mentino.

Hn ranitos mezes que nâo ha creditopara se effectuar o pagamento dos empregados e operários d'cssa importante repar-tição, e o Sr. Manoel Clementino, devendodar sobre isto alguma providencia, abriocredito para pagamento dos empregados denom^ição do governo eom°nte, deixando abrxços com a raiz.ria os operários e os em-pregados de nomeação do engenheiro !

Entendemos nós que se o presidente daprovincia tem attribuiçòes para abrir oecréditos necessários em cireumstanciascomo esta, não deve nem procede com jus-tiça usando d'essa attribuição somente emfavor dos melhor amparados, tratando oomdesdém os outros, porque essa desigualdadealém do injusta, é odioza o porqne a con-sorvição e o adiantamento do serviço pu*blico não depende somente dos empregadosde nomeação do governo, depende igual-mente, senão mais ainda, dos outros em-pregados e dos operários.

De modo que a sabia providencia do Sr.M»noel Clementino pôde dar em resultadoo abandono dos operários e dos empregadosparticulares em prejuizo do serviço publicoe dos grandes capitães despendidos peloscofres pnblicos, ficando a repartição redu-zida semente a empregados do governo quepor fa^a de expediente ficarão ociosos edo<rainhocos pagando-lhes, para isso o go-verno,

Em cumprimente do aviso n. 2,940, de7 de Março ultjrao, do ministério do impe-rio. desiguou a presideucia da província odia 1 de Jnlho próximo oara. a reuuião doscollegios eleitoraes da proviucia para elege-retn nm deputado á assembléa geral legis-hjtiva, qne preencha u vaga doixada peloExm. 8r. Conselheiro João Alfredo Correiade O!ivpir»,.qüo tomou asseuto no senado 1

Ob«eryoçõ4_0 HHlviometri-C.*éS —O Sr. Dr. Francisco ApoiigorioLeal, .digno e zeloso engenheiro directorda repartição das obras publicas, mandoupublicar o seguinte:

« Perunmbqco. — Repartição das Obras1 Publicas, em 26 de Abril de 1877.—Segnn-I

do as observações pluviometricas feitas nes-j

ta repartição, vè-se que tendo-se recolhidoj no respectivo instrumento durante o mez

de Março do anno pas?ado 489,2 raillime-tros d'agna de chuva, no mesmo mez docorrente anuo, anea ts recolheu ae 116 7millimetros, .esul.aüdò a enorme differeu-

.ça para menos de 872,5 millimetros. ¦S<tcco.ro«a'« vlctiaias rioseccafr.B.iio referido or^ão esta noticia-

; « T*ndo áooéitado os Srs. Dr. Joaquim| Gou^nives Lim.», Viscoud.i do Livramento

I e J ão 1-nnci d.i R.^o Medeiros, a incum-. b nçia de a3'ejiij.i»»iüui donativos para asvi limas di. ex.* no interior da provinoia,¦ u nã 1 só disiTibud-os, como tambem os au,

esít'i..s pelo» cofres geraes é pro-vinciaes, reuniram se na terça feira (28 docorrente)^ n'um dos salões do palácio dapresidência, e ahi deliberaram remetter[vira o termi d* Ingazeira 2:000$. para ode Flores 2:000$, para o de Triumpho1:500$, para ò de Villa-Bella 2:000$, parao do Salgueiro 1:400$, para o de Cabrobô1:600$, para o do Granifco 1:400$, para ódo Exú 1:000$ e para o de Ouricury 2:000$,bem oomo nomeai as seguintes commissõespara distribuírem os obulos com os neces.sitados:

« Ihgqzeira—Coronel Francisoo Miguelde Siqueira, José Mathens Coimbra Cam-pos e Marcolino Antônio Xavier.

« Flores—Juiz de direito Dr. FranciscoDomiugues Ribeiro Vianna, teuentecoro-nel Pe.lro Pessoa de Siqueira Campos e padre Manoel Ferreira Rabello Aranha.

Triumpho — José Fernaudes Lopes,Olympio Elysio do Nascimento Wandutleye Joaquim Duarte Pinto.

a Villa^Bella,---I>r:. José Virgolino Corroade Qaeiroz, vigário Manoel Lopes Rodri.gues de Barros e Gonçalo da Costa Lima.

« Salgueiro—Juiz de direito Dr. MiguelGonçalves Lima, Romão Pereira FilgueirasSampaio e juiz municipal Dr. Antônio deSouza Gouveia Filho.

« Cabrobô—Tenente coronel José Soaresde Mello Avelins, padre Manoel Zacariasde Mello e Washington lldefonso de NovaesCalnraby.

t Granito — Tenente-coronel CornolioCarlos Peixoto de Alencar, juiz municipalDr. Cândido Alves Machado e Manoel Ri-cardo di Paixão Quina-quina.

Exú-iCoronel Gualter Martiniano deAlencar Araripe, vigário Manoel AntônioThomaz de Aquino e tenente coronel Igna-cio Caetano Rodovalho.

« Ouricury— Juiz da direito Dr. JoãoCarlos de Mendonça Vasconcellos, juiz mu-nicipül Dr. Luiz Antônio de Andrade e Ze-ferino Gonçalves de Lima Granja.»

Digna de louvor como é a providenciatomada pelo governo em beneficio das infe-lizes victimaB da secca em nossa proviucia,c de esperar que não fique burlado esse fim,ee^oomo se deprehende dos termos da no-ticia acima, forem remettidas para as loca-

idades especificadas as quantias designa-dns em dinheiro, porque seria augmentarUntalLT8

V1CtÍma8 COm Um 8QPPlicí?Acreditamos que a commiBsão nomeadasabendo que o dinheiro u'aqaellas paragenânada vale, porquejjoauelle não se poderáadquirir os geueros alimeatioioa que allifaltam, apphoará essas quantias á meroa-donas e as remetterão para os lugares fia-gelladoa pela secoa.Conuiiiftsaõ ile soccorrosa'ilacinii vlctlmas-o Jornaldo Recife, de hontem, deu nos a seguintenoticia: b»»"<"»

• Efifectuou se anto hontem, à noite, aannuuciada reunião das commissões centrale paroohmes encarregadas de promoversoccorros era favor dae victimas da seccano nore do Império.Andam em 15:000$ as quantias ató a^o-ra arrecadadas.A commissão parochial de S*Fr. PedroGonçalves agenciou mais de 8:500$, e aade Santo Antônio, Boa-Vista e S. José,

que ainda não concluíram as respectivasaubscnpções, já entregaram por adianta-SSn« * P»ímeÍ?a 2:329*' a 8eganda1:450$ e a ultima 484$. acrescendo a estaaa de 77$, qne foi agenciada pelo Sr. capi-tão de íragata Francisco Joaé Coelho Netoentre alguns membros do Arsenal de Mari-nha, de que ó inspector.

Além destas quantias figuram os donati-vos dos membros da directoria da commis-são central.Foi unanimemente deliberado na alludi-da reunião que sem demora tivesse o devi-do destino o dinheiro arrecadado, e por istoconcordou-se em por ora applicar.se 6:000$em-favor dos famintos da provinoia doCeará, 4:000$ aos do Rio Grande do Nortee 4:000 aos da Parahyba.Estas quantias serão empregadas em »e-

neros alimentícios e seguirão no dia l-°deMaio, no vapor d« Companhia Pernambu-cana, que franqueou ás commissões a re-messa gratuita dos gêneros que quizeremenviar.

Para effectuar a compra dos gêneros foinomeada uma commissão composta doaSrs. commendador Joaquim Felippe daCosta, Joaquim Lopei Machado e ^ranois-00 Ribeiro Pinto Guimarães, Dr. ManoelGomes de Mattos e José Lopes Alheiro.

As commissões andaram muito acertada-mente deliberando remetter gêneros ali*menticios era vez de dinheiro.

Este è que o o meio proveitoso de socoor-rer os famintos. •

Cotações da praçu— As do dia27 foram as seguintes:Apólices da divida provincial, de 7 0/0 evalor de 1:000$ pnr 955$ cada

uma, juros a favor do comprador.Cambio sobre Londres, 90 d/v. 24 d. o ban-

cario 28 3/4 d. por 1$000.Cambio sobre Paris, 90 d/v. 402 rs. o fran-

co, bancário.Dito sobre dito,_ á vista, 406 rs. o franoo,

bancário.Cambio sobre Lisboa, 90 d/v. 118 0/0 de

premio, bancário.Dito sobre dito, 90 d/v. 120 0/0 de premio.Desconto de lettras, 9 0/0 ao anno.Dito de ditas, 12 0/0 ao auno, hontem.

Passageiros — Vindos dos mortosdo sul no vapor Ceará:

Dr. Cypriano Fenelon Guedes Alcofora-do, D. Izabel Lucas da Silva, D. AnnaMu*rato, 1 orphã e 2 escravos, Amaro Barretode Albuquerque Maranhão, Augusto Cons-tancio Roechling, te lente Josó Ignacio Ri-beiro, Jean C, Martinho Teixeira Leite,Antônio Pinto Rodrigues, Josó Franciscode SanfAnna, Antônio Basilio RibeiroDantas, Luiz Cerqueira Lima, Guilherme0. de Castro e sua familia, Dr. Basilio Go-mes Farias, Lúcio Bienaime, Gustavo Her-velw, L. Cube, 7 praças de marinha, 8 doexercito, 2 de policia e 1 escravo do des-embargador Lucena.

.*-"

*

-

Page 2: JÍ. ANNO VI - ABRIL A PROVmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01127.pdfmas tanto amor epromptidão do governo em demittil-o não se comprehende,quando se contempla e considera

lS____________ã_________i___ãiããíaãS

— Seguem para 03 portos do norte nomesmo vapor;

Claudino L. Penna, Francisco J. Mari-pjiho, Estevão Ernesto Bezerra, AntonioGerencio Carvalho, Manoel do.NascimontoMoroira, Jobó Raymundo .Pessoa e sua fa-milia, padre Dome, Francisco Silveira Va-rella, Manoel cia Silva Rodrigues e 1 escra-vo, Olavo G. do Mattos, Guilherme Sbe-macke Juuior, Clemente Jubert, Luiza J.dos Santos, 0 praças de marinha e 8 doexercito.¦OfoStiiíariií'— A mortalidade do dia26 foi de 9 pessoas :

As •uok.f.tias que occaí?ioji:iram estes fai-lecimeutos foram as seguintes:Tuberculos pulmonares 2Phtysica palniomir 1Nãn mencionada 1Tétano espontâneo 1Infecção pnrnlenta 1Desinteria 1Hemorrhagia 1Ao nascer 1

A PROVÍNCIA \

mortal, mas porque o ofíendido não ap-plicasse todo a necessária diligenciapara removel-o. Penas.jno grau maxi-mo, dez annos de prisão jcom trabalho;no grau medio, seis ánnoè de prisão comtrabalho; no grau mininíio, dois annosde prisão com trabalho.»

« Art. .195—O mal se julgará mortal ajuizo dos facultativos ; e discordando es

« Que examinando o cadáver de um« homem de côr parda

'que dizem cha-« inar-se Manoel José do Sacramento,« que representando ter pouco mais de« quarenta annos de idade e se achava« já amortalbado na casa u\ já dito á« rua do Alecrim, encontraram na parte« esquerda inferior da região gástrica« uma solução de continuidade de mar-,, ~. w-«Y»t^, ww vwuwawvuuivuu Vl*U l-Li.(LJ.

tes, ou não sendo posisivel ouvil-os?, será |« gens regulares e ângulos vivos, tendo

PUBLICAÇÕES SOLICITADASManoel

Amori mb,<&oiBie$ «Ia Silvasaaít a^aiaaçaõ <;defesa

IExaminemos attentamente o processo

instaurado contra Manoel Gomes da Sil-va Amorim, e vejamos que bases existempara que seja considerado como man-dante do assassinato,perpretado na pes-soado infeliz Manoel José do Sacramen-to, e como tal condemnado ás penas quecontra elie se pede pelo respectivo libel-ao aceusatorio.

Demonstraremos até a evidencia qnôo aceusado Manoel Gomes da Silva Amo-rim, nem directa nem indirectamente,concorrera para o crime de que fora vie-tinia Manoel José do Sacramento; an-tes porém de entrarmos na apreciaçãodesta questão principal, estudaremos to-das as outras que a cercam e se agitamno processo.

Admittindo, momentaneamente e porhvpothese, a criminalidade do aceusadoAmorim, examinaremos, dosde logo, asquestões que se prendem ás bases doprocesso, isto é, ao corpo de delicto eesame cadaverico constantes dos respec-tivos autos. '

O sábio e prudente Legislador Brazi-leiro, estabelecendo nos Arts. 192 e 198do Cod. Crim. penas mais ou menos se-veras para os casos de homicídio, em se-gnida dispõo o seguinte :

«. Art. 194—Quando a morte se veri-ficar, não, porque o mal causado fosse

polhbtjST"^1(141)

ÓDIO DE BOUKBONSPOK

Tarrago y Mateus

PEIMEIRA PARTE

o réo punido com as pentis do artigo antecedente.»

Se Amorim fora criminoso, se houve-ra elle concorrido, directa ou indirecta-mente,para o assassinato de que se trac-ta, outras penas lhe não poderiam serapplicadas, senão as de que falia o cita-do Art. 194 do Cod. Pen. e isto em facedo preceituadono dittoArt. 195 e doqueconsta do corpo de delicto e exame ca-daverico, como passaremos a demons-trar, no entretanto o libello aceusatoriopede as penas previstas, pelo Art'. 192do Cod. Pen. e os promotores públicoshão conseguido a condemnação de Amo-rim ás penas de gales perpétuas previs-tas no grau medio do citado artigo !

Só não conseguiram a pena de morte!Examinando o oífendido, os peritos do

corpo de delicto, que foram os Srs. Dr.Francisco de Paula Soares e pharma-ceutico ManoelThomaz Pereira do Rego,declararam :

« Que na parte esquerda e inferior da« região inesogastrica encontrara-se uma(i solução de continuidade de muito re-« cente dacta, de forma linear recta e« direcção pouco mais ou menos horison-« tal, bordos regulares, ângulos agudos« e extensão de cinco centímetros; ten

de extensão cerca de duas polegadas« Essa solução está unida por pontos« de soltura, e penetrara na cavidado« pela qual em vida do ferido e logo de-« pois do ferimento sahio uma ara intes-« tinal, e parte do epiplon, conforme« consta do auto de vistoria feito pelo« Dr. Francisco de Paula Soares. Esse« ferimento era de recente dacta pare-« cendo detres a quatro dias. »

Respondendo aos quesitos que lhes fo-ram apresentados disseram os mesmosperitos que—o ferimento descripto foraa causa da morte.

Da confrontação do corpo de delicto eexame cadaverico resultam as seguintesquestões:

1. O exame .cadaverico está de accor-do com o corpo de delicto ou discorda-ram os facultativos que o fizeram ? 2.Reconhecida a discordoncia entre os pe-ritos que procederam ao corpo de delictoe os que fizeram o exame cadaverico,que bases tiveram os segundos para adivergência? 3. Taes bases siio de natu-reza a poderem os peritos do exame ca-daverico estabelecer que fora lethal oferimento de que ora se tracta ? 4. Qualo sentido que deu o Legislador Brazilei-ro á palavra mortal emprogada no Art

« do sua profundidade penetrado toda a ! 194 do Cod. Pen. ? 5. Tal disposição do

TI10CA DE PAPEIS

{Continuação)

, A condessa comprehendeu que eeaquelle homem se retirasse podia ellaver-se muito em perigo, o exclamou dosúbito.

--* Ah ! não, não. «Tá que precisamosum do outro, sejamos amigos. Acceitouh suas propostas.

E estendeu a mão que o barão aper-tou.

Muito bem, condessa. Creio quesabe dar o devido apreço aos seus inte-jresses. Agora vamos faílar com mais in-tim idade.

--- F aliemos. --- Mostrei-lho no principio do nosso

dialogo que^ tinha na marqueza de Vie-dma uma rival terrivel.

A palavra rival fez .mipallidecer acondessa.

Sim?Sim, por causa delia foi que V.Ex.

esteve a ponto de ir á Allemanha.Mas já não vou.

« parede do ventre e dado sahida a uns« tres dec:metros de intestinos delgado<j ..' alçum epiplon. Que o offendido es-« tava muito pallido e desanimado, o« que denotara ter perdido crescida« quantidade de sangue, no transito qued fizera da rua era que fora ferido até a«* em que fora vistoriado. »

E passando a responder aos quesitosque lhe foram apresentados.em respostaao segundo, disseram que—« o ferimen-to não era mortal.»

No entretanto, sendo feito o corpo dedelicto momentos depois do crime, istoé, em a noite, de treze de Abril de 1870;

Cod. allude as mal causado necessária-mente mortal, ou tractando da lethali-dade in absoluto abrange tambem a le-thalidade per accidens ?

A estas questòes,que surgem da con-frontação do corpo de delicto o examecadaverico,vem juntar-se uma sexta re-sultante das disposições dos àrtt. 194 e195 do cod.pen.combinadas com o corpode delicto e exame cadaverico, istoó,querhaja harmonia no juizo dos Facultati-vos,quer se verifique a discordancia,quala pena que ao réo dove ser imposta ?.

Sobre a primeira questão, que tem porüm veriíicar-se o examo cadaverico estátres dias depois fallecera o offendido, e j de accordo com o corpo de delicto ou senesse mesmo dia, isto é, aos 16 do mes-mo mez e anno, procedeu-se ao examecadaverico. sendo peritos os Srs. Drs.José Soriano de Souza, e Luiz José Cor-reia de Sá, os quaes declararam :

—_Effectivamenre. Agora bem. querseguir o meu conselho'?

Quero.Nuo faça caso dessa rivalidade.Será possivel?Tudo ó possivel quando a vontade

quer. E'que...O que?Receio.Bem a couiprehendo, exclamou

Emmanuè]: receia perder a estima d'al-guem ?

E deu a esta palavra toda a entoaçàoque as circumstancias permittiam.

A condessa corou.Sabe ler no coração das mulheres,

exclamou afinal.

E' por isso mesmo que lhe fallocom tanta lealdade. Mas vou dizer-lheuma cousa.

O que?Essa pessoa nào abandonara... por jagora. ;

Como, por agora!Porque o coração do homem e leve I

como uma palha. Como mulher do mun-1do que é não se deve fiar nas apparen-cias.

Quer dizer que vaticina o que eunão quizera quesuecedesse?

Sim.E será possivel isso ?Será possivel se eu quizer.Se o senhor quizer ?Se eu quizer.

A condessa estremeceu.Quer dizer que os sentimentos mais

discordaram os peritos que os fizeram,penso que não ha opposição alguma en-tre dittos peritos e para isto me estribonas considerações que passo a expen-der :

Íntimos da alma estão sujeitos á suavontade ?

Não nos enganemos, disse Emma-nuel. Ü calculo não é amor; o nego-cio não é talento.

Accaso suppõe...Supponho a verdade, senhora.Está bom, disse a condessa; mas

seja calculo ou negocio não me convémque qualquor das cousas termine.

--- E] isso que torna precisa a nossaalliança. Eu posso fazer durar ambasas cousas.

O tempo que quizer?Com uma condição apenas.Qual? '

A de se prestar a servir aos meusplanos.

Isto para a condessa era pouco menosque vender a alma ao diabo; mas es-tava n'um dos declives da vida em quenão era possivel deter-se.

--- O.s seus planos ?Sim. Não sirvo eu ixs de V. Exc. ?

Emmauuel mostrou um dos seus maisamáveis sorrisos.

--- Ah ! é verdade.Então acceita?

A condessa não respondeu logo: pen-sou e calculou.

Acceito, exclamou por fim.Então, senhora, disse Emmanuel,

envolvendo-a com um olhar luminoso,e minha.

E eu?V. Exc. continuará a dominar tu-

do. Preciso de um anjo e de uni demo-nio,—que a palavra não a assuste.--Sc-rá ambas as cousas, condessa.

Se os peritos, que procederam ao cor-po de delicto,declaravam que o ferimen-to não fora mortal, os peritos do exa-me cadaverico, affirmando que—o feri-mento descripto fora a causa damorte-não estabelecerão a lethalidade do feri-mento de modo a excluir que a mortese dera por causas sobrevenientes e in-dependentemente da própria naturezado mesmo ferimento.

O quesito, sobro que responderam osperitos do exame cadaverico, lhes foraproposto nos seguintes termos-qual acausa immediata da morte ? e a respos-ta que derão os mesmos peritos, não estáde accordo com a pergunta, porqnaitoresponderam simplismente-quo o feri-mento descripto fora causa da morte-por conseguinte, subsiste a questão desaber-se se o ferimento foi causa damorte raediata ou iunnediatamente;questão que é ponto de summa impor-tancia como se comprenhenderá emface do disposto no Art. 194 do Cod.Pen. e do mais que passaremos a ex-

• pender.Se por occazião do corpo de delicto,

fazendo o prognostico, dissesse um pe-rito que--o ferimento não fora mortal eoutro affirmasso que o ferimento eramortal.então duvida não haveria sobre adiscordância acerca do juizo dos Faculta-tivos, porém quando o prognostico dizque o ferimento não foi mortal e o postmortem .simplesmente se afíirma queo mesmo ferimento fora a causa damorte, não ha contradicção porque umferimento pode não ser mortal e emborade natureza grave ou mesme leve, pro-duzir a morte, dadas certas e determí-

| nadas circumstancias supervenientes.j A contradicção somente subsistiria ses no exame cadaverico, os peritos em vezI de declarar que o ferimento fôra a causaj da morte dissesem que o mesmo feri-I mento fora causa immediata da mor-I te ou fora mortal o que não é mes-! mo que dizer simplesmente que fora a| causa da morte.j Em seu Ensaio Medico-Legal, a

pag. 10 o Sr. Dr. José Sorianno de Sou-| za, que foi nm dos peritos do exane oa-daverici, admitte a distineção entre asferidas mortaes por si o mortaes- por:*vculpa do ferido, distineção quo, seguá-do cl)o, se acha estabelecida pela doii-trina do Art; 194 dó Cod. Crim.

Tractando da classificação dos feri-mentos c outras offensas physiças, omesmo Sr. Dr. a pag. 101 de seu dit/$o-Ensaio Medico-Legal-diz o seguinte :

«Finalníente, a terceira classe que--- Seja assim, respondeu esta.Momentos depois o barão tinha des-

apparecido.A do Luna julgou que tudo fora um

sonho.Tinha formado um pacto oomo Fatâ-

to com Mephistopheles.LI

AMÀKÁ SEM .'•.SPHKANÇA

Xão é tão subr.il uma teia de aranhacomo a que ia tecendo o homem singu*lar e mysterioso que apresentam^ umscena com o titulo de barão de Yisconti.Graças á sua sagacidade, á sua intt lli-gencia, tudo dominava. Qual fosse ofim ^ supremo que se propozara alcançaro leitor devo ter adivinhado, se bem qneo ha de ver uu decurso desse livro.

E fique entendido que as paginas quesaem da nossa penu.i regulam-so pelosentimento da verdade e não pela àeiri-pre falsa u deslumbrante miragem daphantasia.

Quando se escreve sobre cousas con-temporaueas, quando se investigam aacausasdeumacatastrophe, não,se achamestas muitas vezes no quo se vê, mas noque não se vc.

Milhares de vezes temos dito e torna-mos agora a repetir: um grão de areiaque se desprende de um edifício é mui-tas vezes a causa da sua mina, c uãoob-stante um grão de areia é um atonioquasi'invisível.

Não procureis o colossal u o enorme;uma formiga tem mais força que umelephante. {CuntutmJ

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"^P??ps

A PROVINOIA

«' eomprehende as offensas mortaes está« bazeada no Art. 194, onde o Legisla-« dor tracfca do ultimo resultado dos fe-« rimentos, isto ó, do homicídio.

« Tambem aqui julguei sar de necesci-« dade legal, para adaptar a classifi-« cação á lettra da Lei, fazer uma sub-

¦« divisão, admittindo duas ordens nesta« terceira classe,

« Com effoito, segundo a disposiçãod do Art. 194 lia ofiensas physieas que« causam a morte por força de sua na-« tural intensidade, quo nem a nature-« zu, nem a arte pode vencer ; havendo« outras que, posto sejam graves, toda-« via só causaram a morte porque o of-« fendido não applicou toda necessária« deligencia em se tractar.»

Fezendo considerações particularessobre o Art. 194 do nosso Cod. Pen., oSr. Dr, Josó Sorianno a pag. 12 do En-saio Medico-Legal, diz o seguinte:

« Ha no estudo-medico-legal dos feri-« mentos mn principio director, que do-« mina todas asquestões,que podem sera Suscitadas á cerca do resultado fatal« dos mesmos ferimentos; principio« que os peritos e autoridades não de-« vem jamais esquecer, porquanto o« esquecimento delle conduz inevitável-« mente á injustiça na indagação dosa casos particulares. 0 principio a que« me redro foi formulado pelo sábioa Fodoré nos seguintes termos :--Tudo« quanto nâo depender propriamente da* natureza da ferida, não pode ser im-a putado ao seu autor.--

« Esto principio salutar, cuja etacti-« dão o justiça são universalmente re-r conhecidas,;; parece ter sido consagra-« do pelo uosso legislador criminal,a posto que de um modo restricto,d quando no Art. 194 estabelece que, se« a morte se verificar, não porque o inal« causado fosse mortal, mas porque o« offendido não applicasse toda a neces-« sarja diligencia para removèl-o, nestea caso o autor da offensa seja punido« com penas inferiores á aquellas que« são comminadas aos outros dois ca-» sos de homicídio mencionados nos« Art 192 e 198 do mesmo Código. Se-« ria, certamente uma iniqüidade tor-a nar o autor de um ferimento respon-

sibvél pela morte do ferido, quandoesta não é ama conseqüência directa eimmediata do acto daquelle.« Entretanto o nosso legislador,longe

de estabelecer aqnelle principio de ummodo geral, fazendo-o extensivo á

« todos os casos occurentes,restringin-o« á quelles èm que a morte sobre-« vier por falta da necessária diligencia« do offendido, no emprego dos rneios afl dequados ao seu tratamento

9tratamento, empregando meios oapa-

xos de obstar a cicatrização do ferida,dando deste modo lugar a que ella se

<t torne mortal. Ora, neste caso, é ma-nifesto que João não pôde ser inteira-mente responsável pela morte de Pe-dro, nem soffrer penas superiores as doArt. 194. Supposta pois a verdade de

« n'este caso, e em outros semelhantes« tornar o autor do ferimento responsa-« vel pela morte que delle resultar ?»

Alonguei-me em transcrever doutrinasque no Ensaio Medico-Legal professarao Sr. Dr. José Sorianno; e o fiz, não sóporque algumas dellas me servirão maisadiante para defeza de¦ Amorim,e portan-

sa da morte, como se tanto importasseresponder que o ferimento fora a causaimmediata da mesma morto por não ha-ver distincção entre um e outro caso!

Em face do expendido, concluo queentre o corpo de delicto e exame cada-venço, de que acima se trata, não hacontradicção alguina,e que esta ó a uni-

« tranhas a ferida podem tornal-a mor- ciue não o advogado, mie iwlm-.r ««•• «rt„. ;.„_. *„i,l • , iJlimeira

« Pela lettra do Art. 194 do Código« vê-se, quo o nosso legislador crimi-« nal não levou em conta para a mino-

ração da penalidade, em caso de ho-a micidio, se não à circumstancia do

mal causado tornar-se mortal, por« não ter o offendido applieado toda a« necessária diligencia em removel-o;« entretanto havendo algumas outras« circumstancias que são capazes de

,r tornar mortal uni ferimento, que na-« turalmente o uão era, convém quea estas circumstancia sejam bem co-« nliedidás pelos tribunaes, a fim de«¦ que, bem descriminadas, não possuo« induzir em erro, contrariando o pen-

sarnento da Lei.« Com effeito, o que teve em mente o

« legislador confeccionando o Art. 194 ?« Parece-me que não podia ser outra« cousa, senão tornar o offensor respon-a savel somente pelas conseqüências dir

rectas do seu acto, e não por aquillo« que accidentalmente podesse sobrevir,« sem ter nenhuma relação de casuali-« dade com a offensa praticada.« Assim, por exemplo, supponhamos« que João fere a Pedro, não sendo o golpe« absolutamente mortal, na hypothesed de ser convenientemente tratado; mas« Pedro recusa prestar-se ao tratamento« que lhe é proposto, ou acceitanclo-o

procura voluntariamente, com o fim« reprovado de aggravar a sorte do seu

offensor, neutralisttr os effeitos do mes-

« tranhas á ferida podem tornal-a mor« tal, quando, livres das mesmas cir« cumstancias, poderia ella se terminar« felizmente, estudemos de um modo ge-« ral cada uma dessas circúínstáncias, e« fazendo-o apreciaremos a importância« que eom justiça se pôde dar a cada« uma dellas.D

Finalmente,traotando das quatro elas-ses de circumstancias inteiramente es-tranhas ájjferida, porém que podem tor-nal-a mortal, acerca da segunda classe,isto é, das que dependem das paixões dodoente, da sua negligencia, ou da dosassistentes, o Dr. Sorianno no seu En-saio Medico-Legal a pag. 189 diz aindao seguinte:

« Hypocrates diz que não basta que o« medico faça no tratamento das doen-« ças o que convém, mas que é preciso« tambem que o doente, os que o assis-« tem e as cousas exteriores concorram:« Ncqac ven satis est dd ctí qúk facto opus« 8unt preesto esse, sed et mgrum et eos qui«;;pxoese)ites snnt, cl res e.c erm.is, adid« probe comparatas esse oportet..

o E com effeito ó de experiência e ob-« servação quotidiana que os doentes por« sua vontade fazem muitas vezes com« que uma moléstia se torne mortal,« sem que ella o seja por sua natureza :« podendo dizer-se o mesmo com relação« aos que lidam com odoeute, prestando-« lhes os serviços de enfermeiros

« Isto posto, e incontestável quo uma« ferida pode se tornar mortal, óu por« que o ferido não quiz snfi\iiíar-se n um« tratamento conveniente, on a urna ope-« ração que o cirurgião lhe aconselhara« como necessária ; ou porquedesarran-« jcu os appareihos que se lhe applica-« ram ; ou porque commetteu erros no« regimem que lhe foi prescripto, co-« mendo e bebendo o quo ihe havia sido« berminantemente prohibido ; ou porque« linalmenie se entregou ás paixões de« qual qu br espeeic.

« Por outro lado os assistentes díí.fé-« rido podem tambem não observar as« ordens do medico, '»ltoral-as, ou snbs-« tituil-as por outras do sou bestuiito ;«¦ concorrendo deste modo para que se« aggrave a ferida á pouto de causar a« morte. Pergunta-se : nestes casos, o« vulnerador estará incurso nas penas« dos Arts. 192 e 193, ou nas do Arfc.« 194?

« Para responder á questão propostad de conformidade com a lettra do Art.« 194 do nosso Cod., parece-me que se« devem distinguir os casos em que á« morte se seguio em virtude das circum-« stancias dependentes da vontade do« offendido, d'aquelles em que o mesmo« resultado só dependeu da falta dos as-« sistentss ou enfermeiros

« Na primeira hypothese, se, por ex-« emplo, o ferido não quiz sujeitar-se ao« tratamento, ou á operação aconselha-« da, é claro que havendo de sua parte« falta de necessária diligencia em re-« mover o mal causado, o offensor deve« ser punido com as penas do Art. 191;« porquanto tanto importa não procurai-« os não satisfazendo aos preceitos, sema a observância dos quaes esses meios« não podem produzir o effeito desejado.

« Entendo que deve ser tambem com-« prehendido na hypothese precedente,

que nao o advogado, que poderá ser con-, das questões, que acima foram apresen-siderado suspeito por interessado na de- j tadas como resultado da confrontação dofeza do consti umte, como tambem por corpo de delicto e exame cadaverico • nocumprir apanhar aqui e acolá todos os j entretanto, para maior esclarecimentofeím^âoVí ^ m a ríaturef

indos da gestão ea bem da defza, sobre estet. i i.li . e ou{.ros pontoSj foi-rnulei uma consultamedico-legal sobre que respondessemFacultativos que,por suas luzes, viessemdesenvolver e illustrar a matéria.

Procedendo desta fôrma, procurei oe-cultar todas as circumstancias que pu-dessem revelar qual a causa de que setratava,e assim é que, como se verá, nãofallei da dacta do crime, da residência dooffendido, sua côr e nem tão pouco dosnomes dos peritos que fizeram o corpo dedelicto e exame cadaverico, e assim fiz,cingindo-me ao preceito deDevergie quan-cio, tractando das consultas medico-le-gaes, diz que ha uma precaução que é ne-cessaria tomar.consistindo ella em oceul-

¦ -l , tar-se os nomes dos primeiros peritos atécio numero cios que sabem tomar sangue j o momento em que esteja completamentede palavra, pode tornar-se mortal, pag. j terminada a consulta medico-legal, pois14U, claro e que não ha contradicção 1 que, qualquer que seja aposição em que

ferimentos e varias causas cie sua lethalidrde, bem como a não responsabüida-de do aceusado por actos cuja autoriasomente a outros deve ser imputada.

Se, como diz o Sr. Dr. José Sorianno,os ferimentos se dividem em mortaespor si e mortaes por culpa do ferido —pag. 10 —; se ha offensas physieas quecausam a morte por força de sua naturalintensidade, havendo outras que, postosejam graves,todavia só causam a morteporque o offendido não applica toda anecessária deligencia em se tratar—pag.101—, se ume ferida que divide uma ar-teria fina e superficial, sendo nas mãosde um medico caso de pouca importan-cia, nas de um charlatão supersticioso,

quando o perito do corpo de delicto nodiagnostico diz que, o ferimento não émortal e o perito do exame cadavericodiz simplesmente que o ferimento des-cripto fora a causa da morto porquantopoderá mui bem ser que, por culpa doferido, por não ter este applieado toda anecessária diligencia em se tratar ou porse ter entregado ás máos de um charla-tão supersticioso do numero dos que to-mam sangue de palavra, a ferida que nãofora mortal, nem mesmo grave, porém•tao somente de caracter leve, se conver-tesse em mortal e conseguintemente pro-duzisse a morte.

Neste caso portanto, é de fácil intui-ção que o ferimento não fora causa im-mediata da morte,e os peritos do examecadaverico, aftirmando que o ferimentodescripto fora a causa da morte, jamaispoderiam ter em vista contestar á vera-cidade do prognostico do corpo de delicto demonstrar aos magistrados as falsas

nos achamos collocados, deixamos-nosmais ou menos influenciar pela autori-dade de um nome ou por sua mullídade.»

No seguinte artigo, transcreverei aconsulta bem como a resposta que deraoos iilustres médicos que foram consulta-dos,e então veremos como elevem ser re-solvidas a primeira questão como todasas outras resultantes do corpo de delictoe exame cadaverico.

« Quer o medico seja consultado peloaceusado, diz Devergie, quer o seja peloministério publico, seu dever é sempreo mesmo: e necessário que se encerrena sir teta apreciação dos factos ¦ todavia,nos casos duvidosos, a balança devesempre inclinar-se em favor do aceusado.Com mais forte razão, se conclusões des-favoráveis ao aceusado não repousamsobre uma base solidai noste ciso, deveo medico conibattel-as com energia e

quando afiirina que o ferimento não foramortal.

Se, como diz ainda o Sr. Dr. JoséSoriano, o Legislador Brazileiro nãopodiu ter em vista outra cousa senãotornar o offensor responsável somentePELAS CONSEQÜÊNCIAS DIRECTAS DE SEUacto e não por aquillo que accidental-meute podesse sobrevir—pag. 132; sefora uma iniqüidade tornar o autor deum ferimento responsável peia mortedo ferido, quando esta nào êÜmu come-quencia directa e immediata do aptoJ'aquelle-.pag. 131,se finalmente ó prin-cnno director que domina todas asquestões,que podem ser suscitadas acer-ca do resultado fatal dos mesmo feri-mentos, principio que os peritos e ad-

conseqüências a que poderiam ser ar-rastados. Em uma palavra, é nas con-suitas medico-legal que o medico podemanifestar seu caracter de homem pro-bo, imparcial, inaccessivel as paixões bemcomo ao clamor publico.»

Recife 28 de Abril de 1877.•João Francisco Teixeira.

O I»risEdtsa<'iro <I<» KomtAo Conde de Mastai-Ferreth

Ei-dis outr'ora o rei de uniu cidado hmnensa !Di' posse de um poder enorme, illimitado,governaveis tambem em nome de um Papado,que sem manter afó, só destruía a crença !Contemplando ta! vez do povo ii indifferença,e do Catholicistno o templo arruinado,formaates um Concilio, e tostes acclaaado

idea á liberdade infensa.TORIDADES NÃO DEVEM JAMAIS .ESQUECER-, —¦ -porquanto o esquecimento delle condu- 'inMivel-iiievitavcimente á injustiça, ha indagação ! \r , ,

n'irthMÍ.,r«'c ' • • • lShs veuceu a razit0> flosi Capotas espectro !pai üicuiares, o principio j üm rei veio arrancar das vossas niãos o sceptro,

1/*. JL /

o caso em que ferido podendo chamar« para tratai-o homens professionaes,« prefere entregar-se ás mãos de um« charlatão, qve não tem outros recursos« senão o empirismo cego ou a supersti-« ção. Deste moAo,uma pequena ferida quea djvideuma alteriafina e superficial, sen-« donas mãos de um medico, caso de pou-« ca importância, nas de um charlatãoo supersticiozo, do numero dos que sa-« bem tomar sangue de palavra, pôde« tornar-se mortal por não obedecer a« hemorrhagia aos signaes e palavras do« benzedeiro. Como, pois, será possível

aos casoslormulado por Fodoré de qno tudo quan-to não depender propriamente da na-tuiozü da foriçlti não poíle sor impufcách)ao seu autor—pag.-130,é conseqüêncialógica que,respondonilo os peritos que oferimento fora a causa da morte, naoquizeram dizer que o ferimento fora acausa immediata cia mosma morte, usim admittir a possibilidade de queoutra, causa concorrera para a morte econseguintemente não ha opposiçãoentre tal resposta e o corpo cie delictoquando considera este o ferimento comonão mortal, do contrario seguir-se-hiaque os peritos do exame cadaverico, ig-norando o principio reconhecido porFodoré, desconhecendo que o Cod. Pen. Isomente responsabilisa o offensor pelasconseqüências directas dc seu acto, des•«inhecendo que fora iniqüidade tornar oirlensor 'responsável

pela morto do feri-co:íonsor'l-tdu quando esta não é uma conseqüênciad:nr.ia <>, immediaU do acto daquela,

íerimento fora u ena-:) •ram que

como desmascarando um pérfido embusteiro!Deu-vos por piedade o nso da tinra !Roma quiz libertar de uma potência ignara...O' Papa ! agora sois de Eomii prisioneho !

Abril—1877.Evaristo Coelho.

THEAiRÕ

SANTA IZABELEMPREZA—VICENTE

HOJESabbado 28 de Abril de 1877

Segunda representação do notável e im-portantiesiiüo drama em 1 prólogo e 5 actos,ultima producção do laureado dramaturgo-PINHEIRO CHAGAS, auetor daMOjR;

'

Page 4: JÍ. ANNO VI - ABRIL A PROVmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01127.pdfmas tanto amor epromptidão do governo em demittil-o não se comprehende,quando se contempla e considera

A PROVINOIA

¦MC y

m Mfe

'¦ ¦•"¦* *; ;,>.' -

ií^.l-.-V*'* ¦¦

GADINHA DE VAL FLOR, e outms dra- fffias au go udií iimiit-ad i :

0 drama do povo( Entra em scena toda a oompanhia )

Começi-iá ás.8 h. ras.—

Era ensaios n rir'-dia d.p Bno<.e.-**íii I?ari>-aiense—AS DUAS OliPHÃS.

AVISOS "

Em todoH oh niltbiub'**, i* i;.;-'i< x--1 -leslc,haverá trem até A»i^iiO'V.-.».oòVvr>ib cui todcOS pon to s.

Ãn tjDnt*.iH dent« mu^reüii bcV» i i",' -'8 áaBeguuui'.> f-.Hi.o, ni, th-3'.i.•¦(¦>, dm- '.ü aurasdo dia ás x au i.uãc'.

Amanhão

Ultima representação du muito festejadodrama em 1 piblògn e 6 actos, do laureadodramaturgo Pinheiro Chagas :

O drama do povoComeçará às 8 horas.

Os camarotes de íV ordem, custarão dehoje em diante 6$Ü00, com 6 entredas.

¦-..--«^,Ls.tijg**ãaw*»-t*»»»'----'

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excellente casa de moradia, com os seguia.tes òommodoa : 3 salas, 8 quartos, cozi-nha fora teudo do freute 30 palmos e 60ditos de fundo, omn 3 janellae de frente e1 portão de ferro ao lado, tendo parte mu-rada e cerca nativa, era terreno foreirn,fióándò u i ferido sitio parto dá Imha debonds

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N» seu ndcriptorio à rua do Marquez deOlinda ir õ3, 1; andar. O agente Remi-gio, compe-ontomente autorizado, fará lei-lão do refoiido sitio acima declarado, porponta o risco de qtmm pi-rtenoer.

MedicoO Dr. Malsq.úias retirando-se inespera-

damente para o Pará ondo pretende de-morasse apenas d-iia meies, despode-wede seus amigos e á seus clientes commu»nica que íica o siibatituindü o seu particu-lar amigo e distineto collega o Sr. Dr. Rnymnndo Vianna.

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Dr. Franco de Sá, Geographia, Historia eGeometria.

Dr. Doruella-í, Portuguez fi Arithmetiea.Dr. Diniz Barreto, Latim.Dr. Bandeira de Mello, Philosophia e Rhe-

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.AtteucãoArrenda»se,e também vende-se e perinu»*

ta-se por prédios ua cidadã do Recife o eng6.nho Pimenta,sito na fregueziá do Gabo, mo-ente e corrente d'agua, contendo nm grandecercado de vailado, casa de farinha d'agua,distilaçãp', estufa, assentamento de reta me ebààtantes matas; quom preténdâf diiija-seao ma<-mo engenho nu á rua dâ Cruz u. 27,

-!• andar.

Attenção ;O abaixo nssignado pede ao Br. capitüo

Thomaz Rodrigues Pereira, morador nncidade da Escada, qne lhe responda trencartas, que lhe tem enviada sobre negocio,que não ignora.

Recife 23 de Abril de 1877.Manoel, Joaquim de Castro Madeira.

Leite ! íeiteT íeke !Leite puro ao pé da vacca, ou tirado á

visla do comprador; no fim da rua de S.João, portão da bandeira branca.

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AttencaoPerganta-HG por c s » térreas no bairro

da Boa-Vista ou í-b !•¦ i d¦-, mais da metadedo Sobrado da rua rto darqúéz He-vai n'23,perguutaise mesmo ^ur A.polioes da devida publica a casa ei*tá ¦*-. o perfeito estadotem muito boa viát ito iresca, col<*cadaentre as duasponti- . tr..tar no corredordo Bispo 73 a casa ren ie um conto e dozen- It08.

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No dia 7 do corrente fugio.da casa do seuSr. >i es-orava Alexandrina, criola, represen»tan I» ter 40 annos, alta, côr fala, faliamuitn quando bebe, e levando vivido escuroe chalé azul.

E' muito conhecida na Bôa-Vista ondecniiegi »goa do chafariz do cáes da Pontenova o Praça do Conde Deu.

R cotnenda-se as autoridades policias esapitaes de campo,pagando-se com gênero-;'d •<•<¦ a quem u levar ua rua 7 de Setembrou. 24.

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