Los Libros Condenados - Jacques Bergier

7/30/2019 Los Libros Condenados - Jacques Bergier

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Ttulo original:

LES LIVRES MAUDUITS

Traduccin do

J. FERRER ALKU

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Portada do

R. MUNTAOLA

Edltlons J'nl Lu, 1971

1975, PLAZA & JANES, S. A.. Editores

Virgen de Guadalupe, 21-33

Esplugas de Llobregat (Barcelona)

P r l n t e d I n S p a l n

Im p r e s o e n E s p a a

D e p s i t o L e ja !: B . 1 G . 0 1 9 - 1 9 7 B

IS B N : 8 4 - 0 1 - 4 4 0 9 3 - 9

G R A F IC A S G U A D A , S . A . - V ir g e n d e G u a d a lu p e , 3 3

E s p l u g a s d e Llo b r e g a t (B a r c e lo n a )


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PRLOGO

L O S H O M B R E S D E N E G R O


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Parece f an t s t i co im ag ina r que ex i s t a unaSan ia A l i anza con t r a e l s abe r , una s ina rqu a o r gan i zada pa ra hace r desapa rece r c i e r tos s ec r e tos . S in embargo , es ta h ip tes i s no es ms fan t s t ica qu e la de la gran < m sp lra c in n azi. S loa h o r a n o s d a m o s c u e n t a d e h a s t a q u p u n i e r aperfecta la organizacin del Orden Negro, dehas t a qu pu n to e r an n u m erosos sus a filiad os enlodos los pa ses de l mundo, de has ta qu puntoes tuvo es t a consp i r ac in a pun to de t r i un fa r .

Por e s lo no hay que r echaza r a p rior i la hip t es i s de una consp i r ac in m s an t igua .

Evidentemente , e l l ema de l l ib ro condenado ,des t ru ido por s i s t ema a lo l a rgo de l a His tor ia ,inspir a muchos novel is tas , como H. P. I .ove-craf l , Sax Rohmer y Edgar Wal lace . S in embargo , es te t ema no es exc lus ivamente l i t e ra r io .Es t a des t rucc in s i s t em t i ca e s t an r ea l que

podem os p r egun ta rnos s i no ex i s t e una consp i r a c i n p e r m a n e n t e q u e s e p r o p o n e i m p e d i rque ; e l saber humano se desar ro l l e con demas iada rap idez . Colcr idge es taba convent i l lo deque ex i s t a es ta conspi rac in , y l l amaba perso nas de F or loc k a sus m iem bros . Es to n om bre lerecordaba la vis i la de u n p e r s o n a j e venido delpueblo ' . le PorlOck y que le impidi realizar un

t r a b a j o m u y i m p o r t a n t e q u e e s t a b a l l e v a n d o acabo.E n c o n t r a m o s h u e l l a s d e e s t a c o n s p i r a c i n ,


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10 J a cqu es De rg ie r

t an t o en l a h i s t o r i a de Ch i na o de l a Ind i a ,com o en la d e Occ iden t e . Por es t o h em os c re d on e c e s a r i o r e u n i r t o d a l a i n f o r m a c i n p o s i b l e

ace rca de a l gunos de e s t os l i b ros condenadosy de sus adve r sa r i os .V a m o s a d a r , a n t e t o d o , a l g u n o s ; e j e m p l o s d e

l ibros condenados . En 1885, e l escr i tor Sa int -Yves clAlveyd r e r ecib i la ord en , so pen a dem u e r t e , d e d e s t r u i r s u l t i m a o b r a : Mis in del a Ind ia en Europa y Mis in de Europa en As ia .La cu e s tin d e los Ma h a tm a s y s u s olu cin .

Saint -Yves d 'Aiveydre obedec i la orden. S ine m b a r g o , u n e j e m p l a r e s c a p a l a d e s t r u c c i n ,y, gra cia s a es t e e jem p la r n ico, en 1909 e l ed it o r D o r b o n , el Viejo, r e e d i t l a o b r a , c o n u n at i rada muy l imi tada . Pero , en 1940, los a leman e s , d e s d e s u e n t r a d a e n F r a n c i a y e n P a r s ,d e s t r u y e r o n t o d o s l o s e j e m p l a r e s q u e e n c o n t r a

r o n d e e s t a e d i c i n . E s m u y d u d o s o q u e q u e d euno solo de e l los .

En 1897 , los he rede ros de l e sc r i to r Es tan i s l aode Gua i t a r e c i b i e ron l a o rden , ba j o pena dem u e r t e , d e d e s t r u i r c u a t r o m a n u s c r i t o s i n d i t o s de l au t o r sobre l a mag i a negra , a s co rnosus a r ch i vos . La o rden fue cumpl i da , y nada

q u e d a d e e s t o s m a n u s c r i t o s .En 1933, en Alemania , los nazis quemaron lato t a l idad de los e j empla res de l l i b ro sobre losr o s a c r u c e s , Die R os e n k re u z e r, Z u r Ge s ch ic lite e in e r R e f orm a t io n .

Una edic in de es te l ibro reaparec i en 1970,pe ro nada demues t ra que sea f i e l a l o r ig ina l .

Pod r a m u lt ip lic a r e s t os e jem p los , p e ro el le ct o r l o s e n c o n t r a r e n n m e r o s u f i c i e n t e a l ol a rgo de e s t ob ra .

Quines son los enemigos de es tos l ibrosc o n d e n a d o s ? S u p o n g a m o s l a e x i s t e n c i a d e u ngru p o a l que lla m a r los H om b re s de Negr o.Es t a denomi nac i n se me ocur r i a l ve r , entodas l a s confe renc ias sobre e l t ema a l a s que

a s i s t , u n g r u p o d e h o m b r e s v e s t i d o s d e n e g r oy e l e s in i e s t ro a spec to , que s i empre e ran losm is m os . C r eo q u e es t os H o m b r e s d e N e g r o


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Los lib ros con d en a d os 11

son t an an t iguos como la c iv i l i zac in ; op ino quepue de n c i t a r s e , e n t r e su s m ie m br os , a l e s c r i t o rf r a nc s Jo se ph de Ma i s t r e y a N ic o l s I I deRusia .

A m i m od o de ve r , su pa pe l cons is t e en im pe d i r una d i f u s in de m a s i a do r p ida y e x t e n s a de l s a be r , d i f u s in que pudo p r ovoc a r l ades t rucc in de l a s c iv i l i zac iones que p reced ie r on a l a nue s t r a . A l m i sm o t i e m po que l a hue l la de es tas c iv i l izac iones , nos ha quedado, c reoyo , una t r ad ic in cuyo p r inc ip io cons i s t e en sos

t e n e r q u e e l s a b e r p u e d e s e r t e r r i b l e m e n t e p e l ig roso . Las t cn icas de conse rvac in de l a ma g ia y de l a a lqu imia compar ten , a l pa rece r , e s t epun to de v i s t a .

S e pue de c om pr oba r , t a m b i n , que l a c i e nc i amoderna conf ie sa , hoy , que , en ocas iones , pue de l legar a se r exces ivamente pe l igrosa . Miche lMaga t , p r ofes or de l C ollge de Fr a n co, dec la

r no ha c e m uc ho , e n una ob r a c o l e c t i va sob r elos a r m a m e n t o s m od e r n o s (F la m m a fio n ): T a lvez hay que admi t i r que toda l a c i enc ia e s t c o n d e n a d a .

El g ran ma tem t ico f r ancs A . Gro thend iccke sc r i b i e n e l p r im e r nm e r o de l bo l e t n S u r -vivre , re f i r indose a los pos ib les e fec tos de la

cien cia : / I f o rt io ri, s i p iensan ustedes en la de s a pa r i c in de l a H um a n ida d de n t r o de l o s p r x im os de c e n io s ( t r e s m i l m i l l one s de hom br e s ,t r e s mi l mi l lones de aos de evo luc in b io l g i c a . . . ; , e s a l go de m a s i a do e no r m e pa r a s e rc o n c e b i b l e , e s u n a a b s t r a c c i n a b s o l u t a m e n t enu l a e n c on t e n ido e m o t ivo y , po r t a n to , im po

s ib le de se r tomada en se r io . Se lucha por losa um e n tos de s a l a r i o , po r l a l i be r t a d de e xp r e s in , con t r a l a d i sc r iminac in en l a s Unive r s i dades , con t r a l a burgues a , e l a l coho l i smo, l apena de muer te , e l c nce r , e l r ac i smo; en r igor ,c on t r a l a gue r r a c u V ic tna m o c on t r a l a gue r ra a secas . Pero, y la aniqui lac in de la vidasob r e l a T i e r r a ? E s to r e ba sa l a c om pr e ns in de

todos y c a da uno de noso t r o s ; e s a l go " i r r e a l i


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12 J a cqu es B crg icr

zab l e . C as i nos ave rgonzamos de hab l a r dee l l o , p a r a n o p a r e c e r s o s p e c h o s o s d e b u s c a re fec tos fc i l es r ecur r i endo a un t ema que , s inembargo , e s t odo l o an t i e f ec t i s t a que s e pueda

i m a g i n a r . Y aade :Ac t u a lm e n t e , cu a n d o n os e n fr e n t a m o s c on

el pe l igro de ex t inc in de toda v ida sobre laT i e r r a , e s t e m i s m o m e c a n i s m o i r r a c i o n a l s eopone a l a comprens in de es t e pe l ig ro , y a l a sr eacc i ones de de fens a neces a r i a s , po r l a mayo r a de noso t ros , i nc lu idas l as " l i t e s" in t e l ec tua les y c ien t f i cas de todos los pa ses . Slop o d e m o s e s p e r a r q u e p u e d a s e r v e n c i d o p o ra lgunos , g rac i as a un es fuerzo sos t en ido y al a toma de conc ienc ia de t a l es mecan i smos in h i b i d o r e s .

Despus de haberse escr i to es te t ex to , y en fe chas muy r ec i en t e s , he o do muchas veces , enlos congresos c ien t f i cos , exponer l a idea deque l o s des cub r i mi en t o s demas i ado pe l i g ro s ost en an que s e r cens u rados o p roh i b i dos . A p r i n c ip ios de l cor r ien te ao , y en la reunin de laAsociac in Inglesa para e l Progreso de lasCien c ia s , se c it , com o e jem p lo d e des cu br im i en t o que hab a que cens u ra r , l a pos i b i l i dad

de que l as d i s t in t as va r i edades de l a espec iehumana no t engan l a m i s ma i n t e l i genc i a . S a b io s de p r im era ca t ego r a a firm aron - qu e e s t edes cub r i mi en t o fomen t a r a e l r ac i s mo en t a l o sp r o p o r c i o n e s q u e e r a p r e c i s o i m p e d i r p o r t o dos los med ios su pub l i cac in . Ser a , pues , b i env i s t o que a l gunos s ab i o s emi nen t e s de nues t ro s

d a s s e p a s a r a n a l c a m p o d e los H o m b r e s d eNegro.E n e f e c t o , p a r e c e q u e e s t o s d e s c u b r i m i e n t o s ,

demas i ado pe l i g ro s os pa ra s e r r eve l ados , ex i s t en t . ' n to en l as c i enc ias l l amadas exac tas comoen la ; lla m a da s c ien cia s fa lsa s y a las qu e yopre f i e ro l l amar parac icnc ias .

P e r i ha ce m u ch s im o t iem po qu e s e p r a c t ica l a l e s t rucc in s i s t emt i ca de l i b ros o docu-


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Los lib ros con d en a d os 13m cn t os f ob re des cu b r im ien t o s pe ligro s os , m ile so en e l momento mismo de su pub l i cac in . As ha s ido, a lo largo de toda la His tor ia . Y es toe s l o q u e v a m o s a i n t e n t a r d e m o s t r a r .


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C a p t u l o p r i m e r o

EL LI BRO D E TO TH

Sir Mo r l im cr Wh cc lc r , c leb re a rqu e logo in g ls , pudo escr ib i r : La a rqueologa no es unaciencia , s ino una v e n d e t t a .

Es ta a f i rmac in es sobre todo c i e r t a en e lcampo de la a rqueologa eg ipc ia , donde lucharf e r ozmen t e l o s a r que l ogos r omn t i cos con t r alos arquelogos c ls icos . Segn los c ls icos , laa rqueo log a eg ipc ia no p l an tea n ingn p rob le

ma , y s e de scub r e en e l l a una t r ans i c i n con t i nu a del n eol t ico a u n a for m a d e c iviliza cinms avanzada , t rans ic in que . se e fec ta de unm o d o a b s o l u t a m e n t e n a t u r a l . E n c a m b i o , p a r alos a rque logos romnt i cos y pa ra los inves t i gado r e s i ndepend i en t e s , que no pe r t enecen a lc lan de la arqueologa of ic ia l , e l ant icuo Egipto

e s m u c h o m s i m p o r t a n t e , y l o s p r o b l e m a s n or e sue l t o s , mucho ms numer osos de l o que s ec ree . En t re e s tos adver sa r ios de l a a rqueo log ac ls ica eg inc ia , e leg i r dos nombres : RcnSchwal ler de Lubicz y C. Daly King. El pr imero, n a cid o en 1891 y m u er t o en 1961, es cr ib i,en t r e o t r a s , l a s s igu ien tes y no tab les obras :

A or, Ad am , V h om m e rou ge (ed ic in pr ivada , nopuesta a la venta, 1925); L'a p p e l d a / cu (ed icinpr ivada , no pues t a a l a ven ta ) ; A or, sa \ >ie, s on


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16 Ja cqu es B e rg ie r

aeuvre (Pa r ?, ' .d i lion s d e la C olom b c, 1963);Le ro d e la th ocra t ie p h a ra on iqu e (Pa r s ,F la m m a r ion , 1961); I.e m ira rle gy p lie u ( Pa r s , F la m m n r ion , 1963); Le tem ple , d e l'lio m -m c A p e t d a S u d i Lu u k s o r (en deps i to en l acasa Dervy, Pars, 1957, 3 vols.); P r o p o s s u r s ot ris m e e t s y m b olis m e (Pa r s , La C olom b e,1960), as como diversos ar t culos cu los Cahiers d u S u d , de Marse l l a , p r inc ipa lmen te en e l n mero 358 . En pr inc ip io , fue p in tor , d i sc pu lo deMat i s se . Duran te l a Gran Guer ra , fue qu mico

mi l i t a r , y l a qu mica l e condujo a l a a lqu imia .E n t o n c e s c o n s t i t u y u n g r u p o d e n o m i n a d o l aFralern i t des Vei l l eurs , d e l q u e f o r m a r o n p a r t e , como nombres p r inc ipa l es , Henr i de R-gn ie r , Pau l Fo r t , Andr Sp i re , Henr i Barbusse ,Vincen t d Indy , Anto ine Bourde l , Fcrnand L-ge r y Geo r ges Poli i.

Den t ro de e s l e g rupo , un c r cu lo e so t r i co ce r r a do , ios He rm a n os d e la Orden Ms t ica dela Res u r r ecc in , e s tu d iab a c ie r to s p r ob lem a s ,en t r e e llos el de las c iviliza c ion es des a pa rec ida s .Schwal ler de Lubicz , que l i j su res idencia enSa i r i t -Mor i l : , despus en Pa lma de Mal lo rca yluego en Luxor , es tud i los secre tos de Egip to .

Algunos eg ip t logos , como Alexandre Var i l l e ,

a c e p t a r o n s u p u n t o d e v i s t a ; e n c a mb i o , o t r o ss e o p u s i e r o n v i o l e n t a me n t e a l , y e mp e z u n ac o n t i e n d a q u e t o d a v a d u r a .

C. Da ly Kin g fu e u n s a b io en el se n t ido l it e ra l de l a pa labra , ps ic logo mater ia l i s t a ,au to r de t r e s t r a t ados c l s i cos u t i l i zados enl a enseanza ang losa jona : B e y oin l B clta v iou -rism (1927), hi tegra l ive Psychology , en cola boracin con W. M. y H. E. H. Marstou (1931) yThe psycho logy o f consc ionsness (1932).

C. Da ly Kin g pr es en t en Ya lc, en 1946, u nates i s para e l doc torado en F s ica , sobre los fe n m e n o s e l e c t r o m a g n t i c o s q u e s e p r o d u c e nduran te e l sueo . Despus , se ded ic a l es tud iode lo s e s t ados super io res de conc i enc i a , e s t ados

en e l cu r so de l o s cua l es s e e s t ms desp i e r toque en la vigi l ia normal , y el lo Je l lev a es


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Los lib ros con d en a d os 17c r ib i r o t ro l ib ro c l s i co : T h e s t a i c s o f h u m a n consc ionsness (Un ive r s i ly Books , Nueva York ,1963).

M u r i c u a n d o e s t a b a c o r r i g i e n d o l a s p r u e b a sd e e s t e l i b r o y p r e p a r a n d o u n a o b r a i m p o r t a n t e sob re l a s c i enc ias de l e sn r i tu en e l an t iguoE gip to (1 ).

Ta l vez lo t n ico que tuv ieron en comnSch vva ller d e Lu b iez y C. Da ly Kin g fu e el ele vado nivel de sus conocimientos c ient f icos . Sinem b a r g o , e s t a s d o s m en ta l i d ad es t an d i s t i n t a sco inc iden en dos conc lus iones esenc ia les . Enp r im er l u g a r , l a co n s id e r ab l e an t i g ed ad d e l ac iv i l izac in eg ipc ia , que se remonta a l menos a20.000 anos y tal vez a 40.000; en segundo lugar,l a g ran a l tu ra de lo s conoc imien tos en e l an t i guo Eg ip to , t an to en lo conce rn ien te a l un ive r so ex te r io r como en lo locan te a l e sp r i tu hu

m an o . Co m p ar em o s e s t e p u n to d e v i s t a co n e lde la a iqu colog a o fic ia l. Un p or t a voz s er io yreconocido de los a rquelogos of ic ia les , Loonard Cot l re l ! , escr ib i , en T he Pengn in books o f los t w orld s : Algo ocur r i que , en un t iempoe x t r a o r d i n a r i a m e n t e c o r t o , t r a n s f o r m e l c o n g lo m er ad o d e t r i b u s s em i r ab es q u e v iv an a

o r i l l a s do l Ni lo en un Es tado a l t amen te c iv i l i zado que dur 3 .000 aos . En cuanto a la na tu ra leza Je lo que suced i , s lo podemos t r a t a rde ad iv ina r lo . Pe ro l a s p ruebas a rqueo lg icasn o s p r o p o r c i o n a r o n n u m e r o s o s i n d i c i o s , y p o d e m o s e s p e r a r q u e f u t u r o s d e s c u b r i m i e n t o svengan a l l ena r l a s l agunas ex i s t en tes .

L o s a r q u e lo g o s r o m n t i co s y l o s d i s i d en t e sr ep l i c an d i c i en d o q u e j am s se p r o d u jo e s t at r ans fo rmac in b ru ta l . Segn e l lo s , l a c iv i l i za c i n eg ip c i a n o t i en e ab so lu t am en te n ad a q u ever con lo s p r im it ivos qu e pe r t en ec ie ron a sum ism a p o ca , co m o los p r im ilvo s d o Nu evaGuinea per tenecen a la nues t ra . Segn e l los , los

(1 ) fln y q u e d e c i r , c o m o d a t o c u r i o s o , q u e C. D n lv Kin i* e s c r i b i t a m b k n n o ve la s p o l i c a c a s q u e fu e r o n t r a d u c id a s e n F r a n

c ia a n t e s d e l a g u e r r a y p u b l ic a d a s e n la c o le c c i n + l 'E m -

p r c in t c .

2 - l o s l i b r o ; c o n d e n a d o s


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18 J a cqu es B crg ie r

or genes de la c iv i l i zac in eg ipcia deben bus c a r s e e n o t r a p a r t e y n o h a n s i d o t o d a v a d e s cub ie r tos .

La mayor a de los a rque logos de l f r i ca l i b e r a d a c o m p a r t e n e s t a o p i n i n , y a l g u n o s d ee l los p i ensan inc luso que los an t iguos eg ipc iose ran neg ros y que hay que bus ca r en f r i ca l o so r genes s ec re t o s de Eg i p t o .

P a r a e s t u d i a r e l p r o b l e m a d e l L ib ro de To th d e b e m o s s i t u a r n o s e n e s t a h i p t e s i s d e u n a a n

t iqu s ima c iv i l i zac in preegipcia .To t h e s un pe r s ona j e m i t o l g i co , ms d i v i noque humano , e l cua l , s egn t odos l o s documen tos eg ipc ios q i : e poseemos , fue an te r io r a Eg ip to . En e l i ns t an te de l nac imien to de l a c iv i l i za c i n eg i pc i a , hay que s upone r que l o s s ace rdo t es y los fa raones pose an e l L ib ro d e Toth ,

q u e er a , p r o b a b le m e n t e , u n r o llo o u n a s e r ie d eho j a s que con t en an t odos l o s s ec re t o s de l o sd i v e r s o s m u n d o s y d a b a n u n p o d e r c o n s i d e r a b l e a sus poseedores .

2.500 a os a. d e ,T. C., los egip c ios con oca n yala esc r i tu ra y componan l ib ros . Es tos l i b ros sees c r i b an en pap i ro s . La pa l ab ra b i b l i a , quequ i e r e dec i r l i b ro , s e de r i va de l nombre de lpuer to l i banes de B ib los , que e ra e l p r inc i pa l pue r t o de expo r t ac i n de ro l l o s de pap i ro .E n la lite r a tu r a egip cia d el 2500 a. de J . C. en c o n t r a m o s y a t r a t a d o s d e c i e n c i a y d e m e d ic ia , t ex tos re l ig iosos e inc luso obras de c ien-ci a -ficcin !

P o r e j emp l o , e l r e l a t o de l a s aven t u ra s de l

f a r a n S n o f r u , p a d r e d e K c o p s , e s u n a v e r d a d e r a nove l a de an t i c i pac i n , con ex t r ao rd i na r i o si n v e n t o s , m o n s t r u o s y m q u i n a s . P o d r a h a b e rs i do pub l i cada en nues t ro s d a s .

E l L ib ro d e To th deb a de s e r , pues , un pa p i ro an t i qu s i mo , cop i ado en s ec re t o en s uces i vas ocas i ones , v cuya an t i gedad s e r emon t a r a

a 10.000 quizs a 20.000 aos. PerO un objetoma t e r i a l no e s en modo a l guno un s mbo l o .U n o b j e t o m a t e r i a l q u e p o d a s e r d e s t r u i d o ,


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Los lib ros con d en a d os 19p r i n c i p a l m e n t e , p o r e l f u e g o . V e a m o s l o q u efu e d e l.

P e ro l i j monos an t e t odo en e l p rop i o To t h .

s t e e s r e p r e s e n t a d o c o m o u n s e r h u m a n o c o nc a b e z a d e i b i s . T i e n e e n l a m a n o u n a p l u m a d ecaa y una pa l e t a con l a t i n t a que s e u t i l i z abap a r a e s c r i b i r s o b r e p e r g a m i n o . S u s o t r o s d o ss mbo l os s on l a l una y e l mono . S egn l a t r ad i c i n m s a n t i g u a , i n v e n t l a e s c r i t u r a y a c t u de s ec re t a r i o en t odas l a s r eun i ones de l o sdioses .

E s t a s o c i a d o c o n l a c i u d a d d e H e n n p o l i s ,d e l a q u e s a b e m o s m u y p o c o , y c o n u n o s r e i n o ss u b t e r r n e o s d e l o s q u e a n s a b e m o s m e n o s .Ms t a rde , To t h s e r i den t i f i cado con Hcr t ncs .

T r a n s m i t i l a e s c r i t u r a a l a H u m a n i d a d y e s c r i b i u n l i b r o f u n d a m e n t a l , e l f a m o s o L ib ro de To th , e l ms an t iguo de todos los l i b ros an

t i guos , que con ten a e l s ec re to de l poder i l i m i t a d o .L a p r i m e r a a l u s i n a e s t e l i b r o a p a r e c e e n e l

p a p i r o d e T u r i s , d e s c i f r a d o y p u b l i c a d o e n P a r s , en 1868 . Es t e pap i ro re l a t a una consp i rac inm g i c a c o n t r a e l F a r a n , c o n s p i r a c i n e n c a m i n a d a a a n i q u i l a r l o , j u n t o c o n s u s p r i n c i p a l e s

c o n s e j e r o s , p o r m e d i o d e h e c h i z o s p r a c t i c a d o scon f i gu r i t a s de ce t a cons t ru i das a s u i mageny s e m e j a n z a . L a r e p r e s i n f u e t e r r i b l e . C u a r e n t a f u n c i o n a r i o s y s e i s e n c u m b r a d a s d a m a s d el a C o r t e f u e r o n c o n d e n a d o s a m u e r t e y e j e c u t ados . Ot ros se su ic idaron . En tonces , e l l i b roc o n d e n a d o d e T o t h f u e q u e m a d o p o r p r i m e r avez.

Es t e l i b ro r eapa rece ms t a rde en l a h i s t o r i ad e E g i p t o , e n m a n o s d e K a n u a s , h i j o d e R a m -ss I I . Por lo v i s to , s te pose a e l o r ig ina l , escr i t o de puo y l e t r a de To t h , y no po r un e s c r i ba .S egn l o s documen t os , e s t e l i b ro ens eaba l amane ra de mi ra r a l s o l ca r a a ca r a . C onfe r apoder sobre l a t i e r ra , e l ocano y los cuerpos

ce l e s t e s . Daba l a f acu l t ad de i n t e rp re t a r l o smed i os s ec re t o s u t i l i z ados po r l o s an i ma l e sp a r a c o m u n i c a r s e e n t r e e l l o s . P e r m i t a r e s u c i


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20 J a cqu es B e rg ie r

t a r l o s m u e r t o s y o b r a r a d i s t a n c i a . T o d o e s t onos lo re f i e ren los documentos eg ipc ios de l apoca .

N a t u r a l m e n t e , u n l i b r o c o m o s t e c o n s t i t u y eu n p e l i g r o i n s o p o r t a b l e . K a n u a s q u e m a e l l i b r oo r i g i n a l , o p r e t e n d e h a c e r l o . C o m o e l m i s m otexto dice que e l l ibro, nacido del fuego, es in combus t ib l e , e l r e l a to e s cont rad ic tor io . Pe ro , s is e p r od u jo r ea lm en t e es t a d es a p a r ic in , lami sma fue s l o p rov i s i ona l . E l l i b ro r eapa rece

en las inscr ipc iones de la es te la Met te rnich,l l amada a s po rque fue r ega l ada a Me t t e rn i chp o r M o h a m e d A H B a j . F u e d e s c u b i e r t a e n1828, y d a ta de l a o 360 p. d e J . C. A es ca la d el a h i s t o r i a eg i pc i a e s , pues , un document o mo d e r n o . P a r e c e , a d e m s , q u e p r o t e g e c o n t r a l am o r d e d u r a d e los e s c o r p io n e s , vir t u d d ifc ilm e n t e c o m p r o b a b le , p u e s t o qu e los e s c or p io n e s s o nmuy r a ros en Aus t r i a . En t odo ca so , apa recenr e p r e s e n t a d o s e n e s t a e s t e l a m s d e t r e s c i e n t o sdioses y , ent re e l los , los d ioses de os p lane tasque g i r an a l r ededor de Ot ros a s t ros . No i nven t o nada : l a mayor a de l o s de sc i f r adore s mode r n os d e la es t e la Met t e r n ich d icen qu e in t e re sa r a mucho a los au tores de c i enc ia - f i cc in .

E l p rop i o To t h anunc i a , en e s t a e s t e l a , queh i z o q u e m a r s u l i b r o y q u e e x p u l s a l d e m o n i oSet y a los s ie te seores de l mal .

Es t a vez , l a cue s t i n pa rece so l ven t ada . Enel a o 360 a. de J .C. , e l L ib ro d e T o th es so l e m n e m e n t e d e s t r u i d o . S i n e m b a r g o , l a h i s t o r i a n o h a h e c h o m s q u e e m p e z a r . A p a r t i r d e l

a o 300 a. de J . C., vem os a p a recer de n u evo aToth , ident i f icado es ta vez con 1Termes Tr i sme-g i s t o , f u n d a d o r d e l a a l q u i m i a . T o d o m a g o q u es e r e s p e t e , p a r t i c u l a r m e n t e e n A l e j a n d r a , a l a r d e a d e p o s e e r e l L ib ro d e T o t li; pero es te l ibron o a p a r e c e n u n c a : c a d a v e z q u e u n m a g o s e

ja c t a d e p os ee r lo, u n a cc id en t e p on e fin a su

c a r r e r a .E n t r e p r in c ip ios d e l s ig lo i a . de J . C. 3 fin a les de l t t d . d e J . C., a p a recen n u m erosos lib rosq u e c o n s t i t u y e n , e n s u c o n j u n t o , e l Corpus her -


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met ie ran . A part i r clcl s iglo v, estos textos sonco lecc ionados , y encon t ramos en e l lo s r e fe ren cias ni L ib ro d e Toth , p e ro n u n c a m a i n d i c a c i n p r e c i s a q u e p e rm i t a e n c o n t r a r l o . L o s t e x tos ms c lebres de es ta se r ie son los t i tu lados

A s cle p iu s , K or Kos n w u y P o i m a n d r e s . Tociosse ref ieren a i l ibro c e Tot l i , pero n inguno loc i t a d i r e c t a m e n t e , n i d i c e c m o p u e d e c o n s u l tarse .

S in embargo , e l A s cle p iu s n o s b r i n d a e x t r a as imgenes de l poder de las c iv i l i zac iones de

s a p a re c i d a s .N u e s t r o s a n t ep a s a d os h a b a n d e s c u b ie r to

e l a r t e d e c r e a r d i o s e s . C o n s t ru y e ro n e s t a t u a s ,y , como no sab an c rea r a lmas , l l amaron a lo sesp r i t u s de lo s demon ios y de lo s nge les , ylo s in t rodu je ron , g rac i a s a l mi s t e r io s ag rado ,en las imgenes de los d ioses , de modo quees t a s e s t a tuas r ec ib i e ron e l poder do hace r e lb ien y e l mal .

De es t e modo hab r an s ido c reados lo s d ioseseg ipc ios y e l p rop io Toth .

Creados , por qu in? E l t ex to no lo d ice . Porla gran c iv i l izacin que precedi a la de Egipto .

Segn e l As cle p iu s , es tos d ioses e s t aban anpresen tes y ac t ivos en t i empos de Cr i s to : Vi

r e n e n u n a g r a n c i u d a d d e l a s m o n t a a s d eL ib ia , pe ro no d i r ms .E s t e c o n j u n t o d e e s c r i t o s h e r m t i c o s p u e d o

e n c o n t r a r s e p r i n c i p a l m e n t e e n e l Corpus bcr-m e tie w n , pub l i cado po r Nock e t Fes tug io rc(serie Bucl, Pars, 1945-1954). Aun consideradoscomo obras de c ienc ia - f icc in , es tos t ex tos ex

c i tan v ivamente la imaginac in . San Agus t n ynumerosos te logos y f i lsofos se in te resaronmucho po r e l lo s .

Sin duela a lguna es tos textos son los que pro p a g a r o n e l L ib ro d e Toth . Tsle aparece lan amenudo, desde e l s ig lo v de la Era Cris t ianah a s t a n u e s t r o s d a s , q u e p o d e m o s p r e g u n t a r n o scmo fue rep roduc ido an tes de l a i nvenc in

de la impren ta y de la fo tograf a . La Inqu is ic inlo quem a l menos t re in ta veces , y se ncces i -

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t a r a t o d o u n l i b r o p a r a e n u m e r a r l o s e x t r a o sa c c i d e n t e s s u f r i d o s p o r l o s q u e s e j a c t a b a n d ep o s e e r e l L ib ro d e Toth .

Sea lo que fuere, jams l ia s ido v is to impre so o r eproduc ido de a lgn modo . En e l s ig lo xv ,empez a c i r cu l a r una l eyenda ex t r aa . S egns ta , l a soc iedad sec re ta que pose a e l L ib ro de T o th , vu lga r i z un r e s umen de l mi s mo , una e s pecie de f ichero acces ib le a todos . Es te f icheron o s e r a o t r a c o s a q u e l a f a m o s a b a r a j a d e n a i

pes l l amados tarots . E s t a i d e a s e e n c u e n t r a e x p r e s a d a s i n a m b a g e s , p o r p r i m e r a v e z , e n u nl ib ro de Anto in Cour t de Gbe l in : Le m o n d e

p rim it if . Cou r t de G be lin , h om b re d e c ien c ia ,m iem b ro de la Aca dem ia Rea l de La Roch e lle ,p u b l i c e s t a o b r a e n n u e v e v o l m e n e s , e n t r e1773 y 1783. En el la pretende haber tenido acceso a un ant iguo l ibro egipcio , que Se l ibr de

la des t rucc in de Ale jandr a , y dec la ra , a sur e s p ec to: Con ten a , p e r fec t a m en te con s e rva das , sus enseanzas acerca de los m s i n t e r e san tes t emas . Es te l ib ro de l an t iguo Eg ip to esla ba ra ja de los tarots , y n o s o t r o s l o t e n e m o sp o r n a i p e s d e j u e g o .

E s t e p a s a j e n o m e p a r e c e c l a r o . Q u i e r e d e

c i r e l a u t o r q u e h a b a y a u n a b a r a j a d e tarots en l a B ib l io teca de Ale jandr a? O b ien qu ie redec i r que un l ib ro eg ipc io , s a lvado de l desas t red e Ale ja n d r a , a firm a ba qu e el ju ego d e tarots e r a un fich e ro, u n r es u m en de la s en s ea n zasd e l L ib ro d e T o t h ?

No lo s. Lo cier to es qu e el ju ego d e tarots

h a s ido ob je to , pa r t i cu l a rmen te en l a poca mo de rna , de e s tud ios muy in t e r e s an te s , en t r e e l l o se l d e l p i n t o r c o n t e m p o r n e o B a s k i n e , q u e p o rdes g rac i a pe rmanece ind i to .

L imi t ndonos a l campo de lo s hechos , obs e r va m os que . e l ju ego d e tarots a p a r e c e a l r e d e d o rdel ao 1100. Se compona , y se compone anen la ac tua l idad , de 78 car tas , y suele deci rsequ e la b a r a ja de 52 na ipes qu e s irve pa r a ju gar , y l a que se emplea para ad iv inar e l porve n i r s on de r ivadas de aqu l . Es una idea p r c -


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Los lib ros con d en a d os 23conceb ida , f a l sa como la mayor a de l a s de suclase.

En su or igen , es la s ca i t a s se lla m a ba n nabi,

p a l a b r a i t a l i a na que s i gn i f i c a p r o f e t a . E n c a m bio , no se conoce la e t imologa de la pa labratarot .

C ons ide r a m os c on e l m a yo r e sc e p t i c i sm o l ah ip te s i s segn l a cua l tar, p r o n u n c i a c i nf r a nc e sa de l a pa l a b r a tarot, e s u n a n a g r a m ad e orto, u o rd e n d e l t e m p le . Con los anagramas ,

se puede l l ega r a donde uno qu ie ra . Es pos ib leque l o s t e m p la r i o s c onoc i e r a n l o s tarots y lospose ye se n , pe r o na da de m ue s t r a que l o s d i f un d iesen . E l b ib l io tecar io de Ins t rucc in Pbl icae n t i e m pos de N a po le n I I I , C h r i s l i a n P i l o i s ,d ice en su H is to ire de la Ma gie , pub l i cada en1876 , que los ms impor tan te s sec re tos c i en t f i cos de Eg ip to , an te r io re s a l a des t rucc in de

su c iv i l izac in , es tn grabados en los taro ts , yque s tos enc ie r r an lo e senc ia l de l L ib ro ile Toth .

Oja l fuese a s ; pe ro yo qu i s i e r a que me d ie s e n p r ue ba s m s c onv inc e n t e s . E n s m bo lossumamente Vagos , como son los tarots , p u e d ee n c o n t r a r s e , y e f e c t i v a m e n t e s e h a e n c o n t r a d o ,

c u a lqu ie r co sa . P o r c ons igu ie n t e , y ha s t a qu e s ede m ue s t r e l o c on t r a r i o , l a h i s t o r i a de l L ib ro deToth r e s u m i d o e n l o s tarots m e pa r e c e r l e genda r i a .

En e l s ig lo XVTli , todo char la tn que se res p e t a s e a l a r d e a b a d e p o s e e r e l L ib ro d e Toth .N inguno de e l l o s pudo m os t r a r l o , y m uc hosm ur i e r on e n l a s hogue r a s de l a I nqu i s i c in po res ta causa , has ta e l ao 1825.

En los s ig los x ix y xx , tampoco fa l tan char l a t anes que se j ac tan de posee r e l pap i ro o e lL ib ro d e T o t h (que , d icho sea de paso , vemosin te rveni r en la c lebre nove la de Gas tn l . e -roux, Le (a it t cu il h a n tc).

P e r o na d i e s e a t r e ve r a a pub l i c a r l o , po r que

los acc iden te s su f r idos por sus poseedores hans i d o d e m a s i a d o n u m e r o s o s .S i ex is te , como yo c reo y como es te l ib ro in-


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24 J a cqu e s B e rg ie r

t e n i a d e m o s t r a r , u n a a s o c i a c i n i n t e r n a c i o n a ld e H o m b r e s d e Ne g r o , s t a d e b e s e r c on t e m pornea de l F .g ip lo ms an t iguo y e j e rce r sua c t i v i d a d d e s d e a q u e l l o s t i e m p o s . E n c o n t r a m o s r e f e r e n c i a s a e s t e r e s p e c t o e n a u t o r e s t a nser ios como C. Daly King , que a lude a gruposcon t emporneos que pos een y u t i l i z an l o s s e c r e t o s d e l L ib ro d e Toth . C. Daly King sost ieneq u e O r a ge y G u r d jie ff fo r m a b a n p a r t e d e t al es grupos . Yo no he conocido a Orage , pero s a Gurd j i e f f , que e r a un f a r s an t e .

La buena fe de C. Daly King pudo verse sor p r end i da en e s t e pun t o pa r t i cu l a r . Es c r i be , s i nembargo , que e s i mpos i b l e l l ega r a a l canza r l aconc i enc i a s upe r i o r s egn e l m t odo eg i pc i ocon s l o e l t r aba j o pe r s ona l , y aade que s e r as u m a m e n t e p e l i g r o s o e f e c t u a r u n i n t e n t o d ees t a na t u ra l eza s i n d i r ecc i n adecuada . Es t o

p o d r a t e n e r l a s m s g r a v e s c o n s e c u e n c i a s y ,s ob re t odo , p roduc i r l e s i ones .Segn l , s lo una o rgan izac in de personas

ca l i f i cadas y e f i caces puede ensear es t a t c n i ca , y s lo en e l s eno de una o rgan izac in dees t a c l a s e puede ap l i ca r s e l a d i s c i p l i na ap ro p iada . Aconsejo a l l ec tor , con la mxima ser ie

dad , que no se en t regue so lo a t a l es exper i en c i as . S in embargo , es t a t cn ica cons t i tuye unmed i o p rc t i co pa ra l a ac t i vac i n de l a con c ien c ia h u m an a.

S i ex is te t a l o rganizacin , debe poseer nece s a r ia m e n t e el L ib ro d e Toth , o l o que queda del . Y, s i los egipcios apl icaron al papiro lasm i s m a s t c n i c a s d e c o n s e r v a c i n q u e a l a s m o m i a s , n o e s e n m o d o a l g u n o a b s u r d o p e n s a rq u e u n p a p i r o p u d i e s e c o n s e r v a r s e h a s t a e l s i g l o x i x , a pa r t i r de cuya poca pudo s e r fo t o g ra f i ado . A menos que l a o rgan izac in de ques e t r a t a conoc i e s e l a fo t og ra f a mucho an t e s de ls i g l o x i x , h i p t e s i s que no debe des ca r t a r s e .

Th u r lo e , c u a d o d e C r o m w e ll y je fe d e su

po l i c a s ec re t a , pa rece que emp l e en s u gab i ne t e negro una t cn ica an loga a l a fo togra f a .Pexo , se ha pod ido desc i f ra r es t e t ex to? Yol -


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Los lib to s con d en a d os 25vemos a l a d i sputa de los eg ip t logos . Sax Roh-mer esc r ib i , r e f i r i ndose a los eg ip t logos o f i ciales:


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C o m p l e m e n t o a l C a p t u l o p r i m e r o

COMO E NCONT R NE FE R KA PT AI IE L IJ B R U DE T O T H

H e e n c o n t r a d o e s t e r e l a t o i n g e n u o , p e r oau tn t i co , en T h e w is d o m o f Ih c E gy p t ia n s , deI3rian Brovvn (Nueva York, Brentanos, 1928),c i t ado po r L in Cr te r en l a an to log a Golden cilie s , ja r.

El pap i ro eg ipc io de l que fue ex t r a da e s t a

h i s t o r i a t i en e u n o s t r e in t a y t r e s s i g lo s d e an t igedad .Ne f e r Ka P t ah en co n t r l a p i s t a d e l L ib ro de

Toth grac ias a un an t iguo sace rdo te . E l l ib roe s t a b a g u a r d a d o p o r s e r p i e n t e s y e s c o r p i o n e sy , so b r e t o d o , p o r u n a se r p i en t e i n m o r t a l . Seh a l l ab a en ce r r ad o en u n a se r i e d e r ec ip i en t e se n c a j a d o s u n o d e n t r o d e o t r o y s u m e r g i d o s e ne l fondo de un r o . Con la ayuda de un mago,sace rdo te de I s i s , Nefe r Ka P tah ex t r a jo l ac a j a p o r m e d i o d e u n a p a r a t o m g i c o d e e l e v a c i n . Co r t l a s e r p i en t e i n m o r t a l en d o s , y en t e r r l a s dos mi tades en l a a rena , a su f i c i en ted i s t an c i a l a u n a d e l a o t r a p a r a q u e n o p u d i e sen un i r se de nuevo . En tonces , l ey l a p r imera

pgina de l l ib ro , y comprendi e l c ic lo , l a T ie r r a , e l ab i smo , l a s mon taas y e l mar , y l a slenguas cc los pjaros , de los peces y de las


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bes t ias . Ley la segunda pgina , y v io luc i r e lSol en e l c ie lo nocturno, y , a l rededor de l Sol ,l a s g randes fo rmas de lo s d ioses mismos .

Despus , vo lv i a su casa , se p rocur pap i ronuevo y una j a r r a de ce rveza , e sc r ib i l a s f r m u l a s s e c r e t a s d e l L ib ro d e Toth en el papiro,las ba en la cerveza y bebi s ta . De es tamanera , posey todo e l s abe r de l g ran mago .

Pero Toth vo lv i de l pa s de los muer tos yse veng te r r ib lemente . Mur i e l h i jo de Nefe r

Ka P lah y , despus , mur i e ron s t e y su muje r .N e f e r K a P l a h f u e e n t e r r a d o c o n l o s h o n o r e sd eb id os a u n h ijo d e rey, y e l Gro s ec re to d eT o t h f u e e n t e r r a d o c o n l .

Po r l o v i s to , no pa ra s i empre . Pues e l L ib ro de To th reaparece a lo la rgo de los s ig los . Unal e y e n d a p o s t e r i o r n o s d i c e q u e l a m o m i a d e

N e f e r K a P t a h , c o n e l L ib ro d e T o th a p r e t a d oe n t r e l a s m a n o s , f u e e n c o n t r a d a p o r A p o l o n i ode Tiana .

I

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C a p t u l o I I

LO QUE SE D E S TRUY E N ALE J ANDR A

La destruccin


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30 J a cqu es B e rg ie rDesde e l p r inc ip io , reun i se tec ien tos mi l l i

b r o s , a l o s q u e c o n s t a n t e m e n t e a a d i o t r o s .Lo s l i b r o s e r a n c o m p r a d o s p o r c u e n t a d e l r e y .

h s lc Dem etr io de Fnlern , n a c id o en t re 354y 348 a . de J .C. , parece haber conocido a Aris tt eles en p ers on a . E n 324 a. d e J . C., se d a aconocer como rador ; en 317 , es e leg ido gober nador de Atenas , y , como t a l , manda en Ate nas durante d iez aos , desde 317 has ta 307 a .d e J . C .

Dic t c ie r to nmero de leyes , en t re e l las unas obr e la res t r icc in de l lu jo en los en t ie r ros .En su poca , Atenas contaba con 90.000 c iuda danos, 45.000 extranjeros autorizados y 400.000esc lavos . En lo que a tae a la pe rsona de De m e t r i o , l a H i s t o r i a n o s l o p r e s e n t a c o m o r b i t ro de la e legancia en su pa s : fue e l pr imer

a ten iense que se deco lor e l cabe l lo con aguaoxigenada , pa ra que se vo lv iese rub io .Despus le despose do de l gob ie rno y pa r

t i hac ia l ebas . A l l e sc r ib i g ran nmero deobras , una de las cua les , que l l eva e l ex t raot tu lo de S ob re e l ha z ele lu z en el cie lo, esp r o b a b l e m e n t e l o p r i m e r o q u e s e h a e s c r i t o s o

bre los p la t i l los volantes .En 297 a. de J .C., To lom eo con s igu e qu evaya a in s t a l a r se a Ale jand r a . En tonces fun da la Bib lio teca . Tolom eo 1 muere en 283 a .de J . C., y su h ijo , Tolom eo I I, d es t ie r r a a Dem et r io a Bu sil is , E gip to . All, D em et r io es m or d i d o p o r u n a s e r p i e n t e v e n e n o s a y m u e r e .

Demet r io se hab a hecho c leb re en Eg ip tocomo mecenas de las c ienc ias y de las a r tesen n om bre de l r ey To lom eo I. To lom eo I I s igu ein te re sndose po r l a B ib l io t eca , a s como po rJas c iencias y , sobre todo, la zoologa . Nombrab ib l io tecar io a Zendoto de feso , nac ido en327 a . de J .C. y cuyas c i rcuns tanc ias ignora

mos , as como la fecha de su muer te .Despus , una suces in de b ib l io tecar iosaumenta, a t ravs de los s iglos , la B i b l i o t e c a ,acumulando en e l l a pe rgaminos , pap i ros , g ra bados e inc luso l ibros i m p re so s , s i hemos de


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dar c r d i t o a c i e r t a s t r ad i c i ones . La B i b l i o t ecac o n t e n a , p u e s , d o c u m e n t o s e n v e r d a d i n e s t i m ab l es . Pe ro t am b i n co l ecc i onaba enem i gos ,

p r i n c i p a l m e n t e e n R o m a .C i e r t o s d o c u m e n t o s p e r m i t e n e s t a b l e c e r u n al i s t a bas t an t e ve ros m i l de b i b l i o t eca r i o s has t ael a o 131 a. d e J . C.:

a. d e J . C.d e s d e h a s t a

Dem et r io de Pa le r a . . 282Zen d oto de fes o . . . 282 260 (? )Ca lim a co de Ciren e . . 260 (?) 240 (? )Ap olon io d e Roda s . . . 240 (? ) 230 (? )E ra l s t en cs de C ir en e . . 230 (? ) 195Ar i s t fanes de Bizanc io . 195 180

Ap olon io el E id gr a fo . .180 160

(? )A r i s t a r c o d e S a m o t r a c i a . 160 (? ) 131

A par t i r c e es ta l t ima fecha, l as indicacio nes se vue l ven m uy vagas . Sabem os que un b i b lio t e c a r io s e op u s o vio le n t a m e n t e a u n p r im e rp i l l a j e de l a B ib l io teca por Ju l io Csar , e l ao

47 a . de J .C . , p ero la His t o r ia n o ha con s er vado su nombre . Lo c i e r to es que , ya en pocade Ju l io Csar , l a Bibl io teca de Alejandr a te n a b i e n g a n a d a f a m a d e c o n t e n e r l i b r o s s e c r e t os q u e d a b a n u n p o d e r p r c t ic a m e n t e ilim itado.

l ln e l momento en que Csar l l ega a Ale jan d r a , l a B i b l i o t eca con t i ene a l m enos se t ec i en

t o s m i l m anusc r i t o s . De qu c l a se? Y po r quem pi ezan a da r m i edo a l gunos de e l l o s?

Los docum en t os que han sob rev i v i do nos danuna i dea bas t an t e exac t a de e l l o . Es t aban , enp r im er lu ga r , los lib ros es cr itos en gr iego . Era n ,e vid e n t e m e n t e , u n ve r d a d e r o t e s o r o: t o d o loque nos fa l l a de l a l i t e ra tu ra g r i ega c l s i ca .Pe ro no pa rece que , en t r e e l l o s , deb i esen en c o n t r a r s e m a n u s c r i t o s p e l i g r o s o s .


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E n cam b i o , e l co n j u n t o d e l a o b r a d e B e r o -s o t en a a l g o i n q u i e t an t e . S ace r d o t e b ab i l o n i ore fug iado en Grec i a , Bo toso nos de j e l r e l a to

d e u n e n c u e n t r o c o n s e r e s e x t r a t e r r e s t r e s : l o sm i s t e r i o s o s A k p a l u s , s e r e s p a r ec i d o s a p ece s ,q u e v i v a n e n e s c a f a n d r a s y h a b r a n a p o r t a d oa l o s h o m b r e s l o s p r i m e r o s c o n o c i m i e n t o s c i e n tficos. .

B e i o s o v i v i en t i em p o s d e A l e j an d r o M ag n oy h a s t a la p oc a d e T o lo m e o I. F u e s a c er d o t e

de Baa l -Mardu lc en Bab i lon ia . E ra h i s to r i ador ,a s t r l o g o y a s t r n o m o . I n v e n t e l c u a d r a n t e s o l a r s em i c i r cu l a r . C o n c i b i u n a t eo r a s o b r e co n f l ic tos ent re los rayos del Sol y los de la Lunaq u e f u e r o n an t i c i p ac i n d e l o s t r ab a j o s m sm o d e r n o s s o b r e l a i n t e r f e r en c i a d e l a l u z . P o demos f i j a r l a f echa de su nac imien to en 356

a. d e J . C., y la d e su m u er te en 261. Un a ley e n d a c o n t e m p o r n e a d i c e q u e l a f a m o s a S i b i l a , l a p rofe t i sa , e ra h i j a suya .

La H is toria d e f Mu n d o, de Beroso , que desc r i b a s u s p r i m e r o s c o n t a c t o s c o n l o s e x t r a t e r r e s t r e s , s e h a p e r d i d o . Q u ed an a l g u n o s f r ag m en t o s , p e r o l a t o t a l i d ad d e e s t a o b r a e s t ab a enA l e j a n d r a . C o m p r e n d i d o l o q u e h a b a n e n s e a d o l o s e x t r a t e r r e s t r e s .

T am b i n s d h a l l ab a en A l e j an d r a l a o b r ac om p le t a d e M a n d il n . s t e , . s a c e r d o t e c h is t o r i ad o r eg i p c i o , co n t em p o r n eo d e T o l o m eo Iy do To lom eo I I , ha b a llegad o a con ocer lodosl o s s cc r c l o s d e E g i p t o . S u n o m b r e p u ed e i n c l u s o in t e r p r e t a r s e c o m o el a m a d o d o T o t h o el

p o s eed o r d o l a v e r d ad d o T o t h .E r a e l h o m b r e q u e l o s a b a t o d o s o b r e E g i p

to , que l e a los j e rogl f i cos y que manten a con t ac tos con los l t imos s ace rdo tes eg ipc ios . Sed i c e q u e e s c r i b i p e r s o n a l m e n t e o c h o l i b r o s yq u e r eu n i en Ale ja n d r a c u a r e n t a r o llo s d e p e r g am i n o , p a r t i cu l a r m en t e s e l ec t o s , q u e co n t e

n an todos los s ec re tos do Eg ip to y , p robab le m en t e , e l L ib ro d e Toth . Si esta Coleccin seh u b i e s e co n s e r v ad o , q u i z s ab r am o s l o d o l oque hay que s abor sobre los s ec re tos eg ipc ios .


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Los lib ros con d en a d os 33Sin duele fu e es to lo qu e se qu is o im p ed ir .

La B ib l io t eca de A le j andr a con ten a i gua l mente l as obras de un h i s tor iador ( ' c i l i c io . Mo

n i s , a qu ien s e a t r i buye e l i nven to de l a t eo r aa t m i c a .C o n t e n a t a m b i n m a n u s c r i t o s i n d i o s e x t r a o r

d i n a r i a m e n t e f a r o s y p r e c i a d o s .D e t o d o s e s t o s m a n u s c r i t o s n o q u e d a e l m e

n o r r a s t r o . S a b e m o s c u l e r a e l n m e r o t o t a ld e r o l l o s cu an d o em p ez l a d e s t r u cc i n : q u i

n i en t o s t r e i n t a y d o s m i l o ch o c i en t o s . S ab em o sq u e ex i s t a u n a s ecc i n q u e p o d r am o s l l am ard e Cien c ia s m a tem t ica s y ot r a de Cien c ia sn a tu ra le s . Y un ca t logo genera l, qu e t a m binf u e d e s t r u i d o .

Csa r i n i c i e s t a s des t rucc iones . Rob c i e r ton m e r o d e l i b r o s , q u e m u n a p a r t e d e e l l o s y

se guard l a o t r a . Por l o dems , i nc luso enn u e s t r o s d a s p e r s i s t e a l g u n a i n c e r t i d u m b r esobre es te ep i sodio , y , a los 2.000 aos de sum u e r t e , C s a r co n s e r v a p a r t i d a r i o s y n d v e i . s a l i o s . S u s p a r t i d a r i o s d i c e n q u e j a m s q u e m l ib ros en l a m i sma B ib l io t eca ; t odo lo ms ,c i e r t o n m e r o d e l i b r o s p r e p a r a d o s p a r a s e re m b a r c a d o s c o n d e s t i n o a R o m a a r d i e r o n e nu n a l m acn d e l o s m u e l l e s d e A l e j an d r a , p e r on o f u e r o n l o s r o m an o s q u i en es J e s p r en d i e r o nfuego.

E n cam b i o , l o s ad v e r s a r i o s d e C s a r d i cenq u e u n g r a n n m e r o d e l i b r o s f u e d e l i b e r a d a m e n t e d e s t r u i d o . E l c l c u l o d e e s t e n m e r o v a r a en t r e 40.000 y 70.000.

U n a t e s i s i n t e r m ed i a s o s t i en e q u e l l am as p r o c e d e n t e s l e u n b a r r i o d o n d e s e l u c h a b a a l c a n za r o n l a B i b l i o t eca y l a d e s t r u y e r o n acc i d en t a l m en t e .

E n t o d o c a s o , p a r e c e c i e r t o q u e e s t a d e s t r u c c in no fue to ta l . N i los adversar ios n i los par t i da r ios de Csa r nos dan da los exac tos ; l o s

co n t em p o r n eo s n o d i cen n ad a , y l o s r e l a t o sm s p r x i m o s a l s u ce s o d a t an d e d o s s i g l o s d e s p u s .

E l p r o p i o C s a r , en s u s o b r a s , n o d i ce u n a

3 LOS LUIROS CONMINADOS


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p a lab r a s o b r e el a su n to. Pa r ece h a b e r s u s t r a d o c i e r t o s l i b r o s q u e co n s id e r a p a r t i cu l a r m en t e in te resan tes .

La mayora de los especia l is tas en Historia de Egipto creen que e l edif ic io de la Bibl io tecad eb a d e s e r d e g r an d es d im en s io n es , ya qu econ ten a se tec ien tos mi l vo lmenes , sa la s det r a b a j o y gabine tes espec ia les , y q u e u n m o n u m e n t o d e e s t a i m p o r t a n c i a , s i t u a d o e n t r a n c ed e i n cen d i a r se , n o p u d o se r co m p le t am en te

des t ru ido . Es pos ib le que e l incend io consumie se deps i tos de t r igo , as como ro l los de pa p i r o en b l an co . No e s s eg u r o q u e a r r u in a se u n ap a r t e i m p o r t a n t e d e l a b i b l i o t e c a p r o p i a m e n t ed icha , y e s i n d u d ab l e q u e n o l a d e s t r u y d e lt o d o . Pe r o t am b in e s c i e r t o q u e d e sap a r ec iu n a b u e n a c a n t i d a d d e l i b r o s c o n s i d e r a d o sc o m o p a r t i c u l a r m e n t e p e l i g r o s o s .

L a s i g u i en t e o f en s iv a im p o r t an t e co n t r a l aB ib l i o t eca p a r ece q u e f u e l an zad a p o r l a em pe ra t r i z Zenob ia . Una vez ms , l a des t rucc in110 fu e t ot a l, p e r o d e sa p a r ecie r on lib r o s im p o r t an tes . Conocemos l a r azn de l a o fens iva que ,despus de s t a , l anz e l emperador Dioc lec ia -n o (284-305 d. de J . C.). Los d ocu m en tos con

t e m p o r n e o s e s t n a c o r d e s s o b r e s t e p u n t o .Dioc lec iano quer a des t ru i r todas l a s ob rasque r eve laban los sec re tos de l a f ab r i cac in de lo ro y de l a p la ta . En o t r a s pa lab ras , todas l a sobras de a lqu imia . Pues pensaba que , s i lo seg ipc ios e ran capaces de f ab r i ca r o ro y p la taa vo lun tad , t endr an lo s med ios necesa r ios pa rale va n t a r u n e j r c it o y c o m b a t ir c on t r a el Im per io . Dioc lec iano , h i jo de un esc lavo , hab as id o p r o c l am ad o em p e r ad o r e l 1 7 d e s e t i em b r ede 284 . Era , segn pa rece , un pe r segu idor na to ,y e l l t imo decre to que f i rm, an tes de su ab dicacin en 1. de mayo de 305, ordenaba laan iqu i lac in de l c r i s t ian ismo. Dioc lec iano t ro pez en Egip to con una v io len ta rebe l in , y , en

el m es de ju lio d e 295, pu s o s it io a Aleja n d r a .Se apoder de la c iudad , y es to d io ocas in amatanzas e span tosas . S in embargo , segn l a l e


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Los lib ros con d en a d os 35yenda , e l caba l lo de Dioc l ec i ano d io un pasoen fa l so a l en t r a r en l a c iudad conqu i s t ada , yD i o c l e c i a n o i n t e r p r e t e s t e i n c i d e n t e c o mo u nme n s a j e d e l o s d i o s e s , q u e l e o r d e n a b a n q u en o d e s t r u y e s e l a c i u d a d .

La toma de Ale j andr a fue s egu ida de s i s t e m t i c a s p e s q u i s a s , e n c a m i n a d a s a b u s c a r t o d o slos manusc r i t o s sob re a lqu imia . Y todos l o s ques e e n c o n t r a r o n f u e r o n d e s t r u i d o s . Co n t e n a n ,segn parece , l as c laves esenc ia les de l a a lqu i m i a , n e c e s a r i a s p a r a c o m p r e n d e r e s t a c i e n c i a ,

h o y q u e s a b e m o s q u e l a s t r a n s m u t a c i o n e s m e t l icas son pos ib les . [Vase , a es te respecto , lao b r a d e J a c q u e s S a d o u l , E l te s oro d e los a lq u im i s tas (1 ) . ] No poseemos n inguna l i s t a de losma n u s c r i t o s d e s t r u i d o s , p e r o l a l e y e n d a n o sd ice que a lgunos e ran ob ra de P i t go ras , deSalomn o de l p rop io Mermes . Cosa que , ev i

d e n t e me n t e , h a y q u e c o n s i d e r a r c o n c o n f i a n z arelat iva.Se a c o mo f u e r e , c i e r t o s d o c u me n t o s i n d i s

pensab les daban l a s c l aves de l a a lqu imia y s epe rd i e ron pa ra S i empre . Pe ro l a B ib l io t eca con t inu . A pesar de l as suces ivas des t rucc ionesd e q u e f u e v c t i ma , p r o s i g u i s u o b r a h a s t a q u elos rabes l a an iqu i l a ron po r comple to . Y , s il o h i c i e ron , s ab an po r qu lo hac an . Hab andes t ru ido ya , en e l p rop io I s l am y t ambine n Pc r s i a g r a n n me r o d e l i b r o s s e c r e t o s s o b re mag ia , a lqu imia y a s t ro log a .

La cons igna de l o s conqu i s t adores e ra : nohacen fa l ta l ibros que no sean e l Libro ' , es de cir , e l Corn. As , la destruccin en 646 d. de

J . C . t u v o p o r o b j e t o , m s q u e l a d e s t r u c c i nde los l ib ros condenados , l a de los l ib ros engenera l . E l h i s to r i ado r musu lmn Abd a l -La l i f (1160-1231) es cr ib i: La B ib liote ca de Aleja n d r a f u e i n c e n d i a d a y d e s t r u i d a p o r A mr i b n -e! As , p or ord en del t r iu n fa d or Orn a r . Ll talO r n a r s e h a b a o p u e s t o , p o r o t r a p a r t e , a q u e

se e sc r ib i e sen l i b ros musu lmanes , s i empre s i -(1 ) C o le c c i n O t r o s M u n d o s . P la z a & J a n s .


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guiendo e l p r inc ip io de que e l l ib ro de Diosn os b a s t a . E r a u n m u s u lm n r e ci n c o n ve r t id o , e x t r a o r d i n a r i a m e n t e f a n t i c o , q u e o d i a b a

lo s lib r o s y h ab a d e s t r u id o m u ch s im o s d e ello se n n u m e r o s a s o c a s i o n e s , p o r q u e n o h a b l a b a ndel Profeta.

E s , p u es , n a tu r a l q u e acab a se la o b r a in ic iad apor .Tul io Csar y con t inuada por Dioc lec iano yo t r o s m s . '

S i a l g u n o s d o cu m en to s s e s a lv a r o n d e e s to s

au to s d e f e , h an s i d o cu id ad o sam en te o cu l t a dos d esd e 646 d. de J . C. y n o h an re a p a rec idoja m s . Y s i a lgu n os gr u p os s ecr et os p os een a ct u a l m e n t e m a n u s c r i t o s p r o c e d e n t e s d e A l e j i n -d r a , lo d i s imulan pe r fec tamen te .

Vo lva m o s a h or a a l exam en d e lo s a co n t ec imien tos a l a luz de l a t e s i s que sos tenemos : l aex i s t en c i a d e l g r u p o d e l o s q u e h em o s l l am ad oH o m b r e s d e Neg r o y q u e con s t it u ye u n a si-n a r q u a e m p e a d a e n l a d e s t r u c c i n d e c i e r t ot i p o d e s ab e r .

Pa r ece ev id en t e q u e e s l e g r u p o se d e l a t en391 , ya que , ba jo Dioc lec iano , se buscaron yd e s t r u y e r o n s i s t e m t i c a m e n t e l a s o b r a s d e a l q u im ia y d e m ag ia .

Y p a r ece t am b in evid en t e q u e e s le gr u p on o t u v o n ad a q u e v e r co n l o s a co n t ec im ien to sd e 6 4 6 : p a r a s to s b a s t e l f an a t i sm o m u s u l m n .

En 1692 , un cnsu l f rancs , l l amado M. deMai l le t , es env iado a El Cai ro . Observa que Ale ja n d r a es u n a ciu d a d p r c t ica m en t e va ca y

t o t a l m e n t e a b a n d o n a d a . S u s r a r o s h a b i t a n t e s ,l a d r o n e s e n s u m a y o r a , p e r m a n e c e n a g a z a p a d o s en su s m ad r ig u e r a s . Nad i e h ab i t a l a s r u i nas de lo s ed i f i c ios . Pa rece , pues , muy p roba b le que , s i a lgunos l ib ros se sa lvaron de l in cendio en 646 , no es taban en Ale jandr a enaquel la poca; a lguien se los haba l levado ya.

A p a r t i r d e en to n ces , s lo p o d em o s f o r m u la rh ip tes i s .L i m i t m o n o s a l a m a t e r i a q u e n o s i n t e r e s a ,

e s dec i r , a lo s l ib ros sec re tos que t r a t an de l a s


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Los lib ros con d en a d os 37c iv i l i zac iones desaparec idas , de l a a lqu imia , dela magia o de t cn icas que l ioy nos son desco noc idas . Presc indamos de los c ls icos g r iegos ,c u y a d e s a p a r i c i n e s s i n d u d a mu y l a me n t a b l e !p e r o q u e n a d a t i e n e n q u e v e r c o n n u e s t r o t e ma .

Pendemos , an te todo , en Egip to . S i ex i s t i une j e m p l a r d e l L ib ro d e T oth en Alejandr a , Cs a r d e b i a p o d e r a r s e d e l , c o mo f u e n t e p o s i b l e d e p o d e r . Pe r o , n a t u r a l me n t e , e l L ib ro d eToth n o e r a e l n i c o d o c u me n t o e g i p c i o d eAlejandr a . Y es muy pos ib le que todos los enig

ma s q u e a n s e p l a n t e a n e n l a a c t u a l i d a d a c e r ca de Eg ip to hab r an s ido so luc ionados s i no seh u b i e s e n d e s t r u i d o t a n t o s d o c u m e n t o s e g i p cios.

E n t r e e s t o s d o c u me n t o s , e x i s l a n a l g u n o s q u ec a n p a r t i c u l a r m e n t e b u s c a d o s y d e l o s q u ed e b i e r o n d e s t r u i r s e i mp l a c a b l e me n t e l o s o r i g i nales , las copias e incluso los resmenes: losque descr ib an l a c iv i l i zac in que preced i a lEg ip to conoc ido . Es pos ib l e que hayan subs i s t i do a lgunos r e s tos , pe ro l o e senc i a l desapa re ci, y 3 t a d e s t r u c c i n f u e t a n c o mp l e t a y p r o funda que lo s ac tua l es a rque logos r ac iona l i s t a s sos t i enen que se puede segu i r , cu Eg ip to ,el desarrol lo de la civi l izacin desde el neol

t i co has t a l a s g randes d inas t a s , s i n que nadademues t re l a ex i s t enc i a de una c iv i l i zac in an t e r io r .

E n r e a l i d a d , d e s c o n o c e mo s a b s o l u t a me n t e l ahis tor ia , la c iencia y la s i tuacin geogrf ica dees ta c iv i l i zac in an te r io r . Se ha fo rmulado lah ip tes i s de que se ha l aba de una c iv i l i zac in

de neg ros . En es t e caso , hab r a que busca r enAfr ica e l o r igen de Egip to . Ta l vez desaparec ie ron , en Ale jandr a , reg i s t ros , pap i ros o l ib rosprocedentes de es ta c iv i l i zac in ex t ingu ida .

Tambin fue ron des t ru idos l o s t r a t ados de a l q u i mi a m s c o mp l e t o s , l o s q u e p e r mi t a n r e a l me n t e c o n s e g u i r l a t r a n s mu t a c i n d e l o s e l e me n t o s . Fu e r o n d e s t r u i d a s l a s o b r a s d e ma g i a .Se d e s t i u y e r o n l a s p r u e b a s d e l e n c u e n t r o c o ns e r e s e x t r a t e r r e s t r e s d e q u e h a b l a b a B e r o s o a


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p r o p s i t o d e l o s A k p a l u s . F u e r o n d e s t r u i d o s . . . ,p e r o , c m o s e g u i r e n u m e r a n d o l o q u e i g n o r a mos? La des t rucc in , t an log rada , de l a B ib l io

t eca de A le j andr a e s s in duda a lguna e l x i tom s grande de los H om b r es de Negr o.


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I

C o m p l e m e n t o a l C a p t u l o I I

Y LAS PIRAMIDES?

Sin duda no fa l t a rn l ec to res c inc pensarnque: los manuscr i tos que se sa lvaron do l as su ces ivas des t rucciones e le la Bibl io teca de Ale

ja n d r a h a lla r on r e fu gio en la s b ved a s s ecr e t a s de l a s p i r m i des . Lo m s ex t r ao rd i na r i o e sque t a l vez no van de l todo desencaminados . E lm is te r io ele Eg ip to es t a n m U y lejos ele su

solucin def in i t iva .C i t e m o s s o l a m e n t e , a e s t e r e s p e c t o , d o s o b servac iones de l eg ip t logo f rancs AlexandreVa r i lle . s te m u r i , e l 1. ele n oviem b r e d e1951 , en un ex t rao acc iden te cuya responsab i l i dad nos sen t i m os cas i t en t ados a a t r i bu i r alos H om b r os de Negr o. Va r i llo es cr ib i :

Ign or a m os la filosofa fa ra n ica , por qu e la

m e n t a l i d a d o c c i d e n t a l s e m u e s t r a i m p o t e n t ep a r a d e s c i f r a r e s t o s p e n s a m i e n t o s .

Y aad i :La eg i p t o l og a em pez a e s t e r i l i za r se cuan

do en t r en e l marco o f i c i a l de l a Univers idady l o s eg i p t l ogos p ro fes i ona l es r em pl aza ronprog res i vam en t e a l o s eg i p t l ogos po r voca c i n .

Va i lie es t m u y le jos de la s u p er va lora cini ngenua y a l ocada e l e l a s p i r m i des . Pe l o no

i


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por e l lo de ja de pensa r que lo s ed i f i c io s eg ip c ios t i enen una s ign i f icac in c ien t f ica concre taq u e p u e d e s e r d e s c u b i e r t a .

E l c o n j u n t o d e e s t o s s e c r e t o s c i e n t f i c o s p u d os e r r e d a c t a d o p o r K e o p s y e n c o n t r a r s e , a l av e z , e n u n l i b r o r e p r o d u c i d o e n v a r i o s e j e m p l a r e s , y e n a l g u n a s d e l a s p r o p i a s p i r m i d e s .P r i n c i p a l m e n t e , l a s d o s g r a n d e s p i r m i d e s d eGizeh.

L a m a y o r p r l e d e e s t e s a b e r d e b i s e r d e s

t ru ido en Ale jandr a . Pero ta l vez no su to ta l i dad . No hay que exc lu i r l a pos ib i l idad deque , inc luso an tes de la l l egada de Cesar , a lgu n o s d o c u m e n t o s e s e n c i a l e s f u e s e n s u s t r a d o s yo c u l t a d o s . Y t a m p o c o e s i m p o s i b l e q u e a n s econse rven .

E l f s i co amer icano Lu i s lva rez ha t r a t ado

d e s o n d e a r l a g r a n p i r m i d e p o r m e d i o d e r a d i ac iones . Los p r imeros r e su l t ados pa recen r e ve la r , e f ec t ivamen te , l a ex i s t enc ia de cmarass e c r e t a s q u e h a b r q u e d e s c u b r i r . N o s e h ah e c h o e l s o n d e o d e o t r a s p i r m i d e s y t u m b a s .Pe ro no hay que exc lu i r l a pos ib i l idad de und e s c u b r i m i e n t o t a n i m p o r t a n t e c o m o e l d e l a

t u m b a d e T u t a n k a m n , a u n q u e s e r a d e d o c u m e n t o s y n o d e o b j e t o s .


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C a p t u l o I I I

LAS ESTANCIAS DE DZYAN

Es d ifc i l s a be r qu in fu e el p r im er o qu e a lu

d i a un l ib ro l l egado a l a Ind ia y que procedad e l p lae tn Ven u s . S e su pone qu e fu e e l a s t r nomo f rancs Ba i i ly , a f ina les de l s ig lo xvnt ,p e r o e s p o s i b l e q u e e x i s t a n r e f e r e n c i a s a n t e r io res .

E l f r a n c s L o u i s J a c o l l i o t p a r e c e h a b e r s i d oqu ien bau t i z e l l i b ro con e l nombre de E s ta n cia.'; d e Dz y a n , en el s iglo xix. Desde, mediados

de e s t e s ig lo , s e r eg i s t r a una s e r i e de acc iden t es a ca ec id os a pe r s ona s qu e dec an t en e r es la sEs tancias . Pero es con e l auge y la ca da deM a d a m c B l a v a t s k y c u a n d j l a h i s t o r i a d e l a s

Es ta n cia :; d e Dz y a n a d q u i e r e t o d a s u a m p l i t u d .E s d i f c i l h a b l a r d e M a d a m c B l a v a t s k y d e u n

m o d o a b s o l u t a m e n t e i m p a t c i a l . L a s o p i n i o n e s

a s u r e s p e c t o s o n c o n t r a d i c t o r i a s , y l a s p a s i o n e s , i n c l u s o e n n u e s t r a p o c a , s i g u e n s i e n d oviolentas .

E l m e j o r lib r o en fr a n c s s o b r e e s t e le m a fu ee s c r i t o p o r J a c q u e s L a n t i e r : La th d os n p h ic (CAL) . Por mi par te , s lo d i r de Madamc Bla v a t s k y l o n e c e s a r i o p a r a c o m p r e n d e r l a f a n t s t i c a h i s to r i a de l a s Es ta n cia s d e Dz y a n .

E l e n a P e t r o v n a B l a v a t s k y n a c i e n R u s i a , e l


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42 J a cqu es t ie rg ic t

30 de jul io de 183), bajo el s igno de mlt iplesca lamidades . s tas empiezan e l d in de su bau t izo: se prende [uego a la casul la del pope; s tesu f re g raves quemaduras , y va r ios de l os a s i s t en t e s r e su l t an conm oc i onados a c ausa de l p n ico . Despus de es te br i l l an te pr inc ip io , y apa r t i r de l os c inco aos , E l ena B lava t sky s i emb ra e l t e r ro r a su a l r ededo r , h i pno t i z ando asus com pae ros de j uego : uno de e l l o s s e a r ro

ja a l r o y se a h oga .A los 15 aos , empiez a mani fes tar dotes de

c l a r iv idenc i a comple t amente imprev i s tos y , enpar t i cu l a r , descubre de l i ncuen tes que l a Po l i c as e m o s t r a b a i n c a p a z d e d e s e n m a s c a r a r .

La gente empieza a ponerse nerv iosa ; se p ien sa en meter a l a joven en l a crce l , has ta qued una exp l i cac in razonab le a sus ac t i v idadesy sus dones . Afor tunadamente , i n t e rv i ene sufami l i a : l a casan , pensando que as l a ca lma

rn ; pe ro e l l a se e scapa y embarca en Odessacn rumbo a Cons tan t inopla . De a l l , psa aEgipto .

Una vez ms , nos ha l l amos an te l as mismasp i s t a s que en e l cap tu lo p r imero : e l L ib io deT o t h , l as obras sa lvadas del desast re de Ale

ja n d r a . _

En todo caso, Madame Blavatsky vive , en h\Ca i ro , con un mago de or igen copto y , por aa d idura , g ran e rud i to musu lmn . s t e l e r eve l ala ex i s t enc ia de un l ib ro condenado muy pe l i g roso , pe ro que l e ensea a consu l t a r por c l a r iv idencia . El or iginal se encuent ra , segn e lmago, en un monas te r io de l T ibc t .

El l ibro se l lama: Es ta n cia s d e Diy a n .Segn e l mago copto , es te l ib ro reve la secre t os de o t ros p l ane t as y r e fe ren t es a una h i s to r i a de c ien tos de mi l lones de aos de an t i gedad .

Como dice H. P . Lovccraf t :Los t esofos anuncian cosas que he la r an l a

sangre de t e r ro r s i no fuesen expues t as con uno p t i m i s m o t a n a p a c i g u a d o r c o m o b e a t o . Se ha quer ido busca r l a fuen t e de e s t a s Es -


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i m s u o r o s c o n d e n a d o s 43t a n d a s . M i a m i g o J a c q u e s v a n H c r p c r e c h a b e re n c o n t r a d o u n a e n u n o s c u r o a r t c u l o d e l a

A s ta tic R e v ie w q u e , p r o b a b l e m e n t e , m i n e a t u v oo c a s i n d e c o n s u l t a r M a d a m e B l a v a t s k y .

Podemos dec i r , a l menos , qe Madame Bla -va ts ky , cu ya imaginacin fue s i empre muy v iva ,se a pa s ion a ba l c ilm cn te p or los re la tos fa n t s t i c o s d e r i v a d o s d e u n a t r a d i c i n m u y a n t i gua . S i quis iramos l levar r . l mximo la h ip t e s i s , p o d r a m o s i m a g i n a r c u a l q u i e r c o s a . Enrea l idad , ex i s t en casos muy excepc iona le s dec la r ivid en c ia . O t r o bu en e jem p lo es el de Ed ga rCayce (vase l a ob ra de Joseph Mi l l a rd : L'h on i-m e d u m y s l r e , E d g a r C a y c e . El hecho de (pieM a d a m e B l a v a t s k y r e a l m e n t e l e y e s e p o r c l a r i v i d e n c i a u n a o b r a e x t r a o r d i n a r i a n o e s a b s o l u t a m e n t e i m p o s i b l e .

Ms ta rde , d ice poseer , en fo rma de l ib ro , l a sEs ta n cia s d e Dz y a n . Al sal i r de El Cairo, se

d i r ige a Par s , donde v ive g rac ias a l d inero quele env a su pad re ; despus marcha a Amr ica ,d o n d e s e r e l a c i o n a c o n l o s m o r m o n e s y e s t u d i ael Vud.

Luego, en el P a r W e s t se conv ie r t e en ban d ido . . . No exagero ; es un hecho h is t r ico .

V u e l v e d e s p u s a L o n d r e s , p a r a e n c o n t r a r s e

con c ie r to Kout Houmi La! S ing . A props i tod e e s t e p e r s o n a j e , s e h a n e m i t i d o c u a t r o h i ptes is :

1.a S lo exis t i en la im a gin a cin d e Ma d a me Blava t sky .

2.a No exis t i , p er o era u na p royeccin def u e r z a s m e n t a l e s p r o c e d e n t e s d e a d e p t o s q u e

vivan en Asia.3.a E ra u n in d io , a gen te d e u na socieda d se

c r e t a , q u e p r e t e n d a h a c e r d e M a d a m e B l a v a t s k y u n i n s t r u m e n t o e n f a v o r d e l a i n d e p e n d e n c ia de la In d ia . Es t i tes is p a rece s or la p r efe r ida po r Jacques Lan l i e r , cuya p ro fe s in e s l ade polica.

4.a Es te p er s on a je e ra un a gen te de l t n tc lli-gence Service.La cua r t a h ip te s i s s e desa r ro l l a en l a l i t e


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44 J a cqu e s B e rg ie r

r a t u r a s o v i t i c a , q u e c o n s i d e r a a Ma d a r n e B l a v a t s k y y t o d a s u a c t u a c i n c o m o u n i n s t r u m e n to de l imper ia l i smo ing ls .

E s d e s c o n c e r t a n t e o b s e r v a r q u e , u n s i g l o d e s pus de lo s sucesos , y hab indose e sc r i t o mi l l a r e s d e a r t c u lo s y c en t e n a r e s d e lib r o s , s a b e m osl o m i s m o q u e a l p r i n c i p i o s o b r e e s t e m i s t e r i o s opersona je des ignado con las in ic ia les K. H. S lop u e d e n h a c e r s e c o n j e t u r a s , y c a b e l a p o s i b i l i d a d d e q u e l a s c u a t r o h i p t e s i s e n u n c i a d a s m s

ar r iba sean todas e l l as fa l sas .Sea lo que fuere , K . I I . empieza a esc r ib i r aMadame Blava t sky . A lgunas de sus ca r t a s hans ido pub l i cadas . En t r e o t r a s cosas , hab la ene l l a s de l pe l ig ro de a rmas fundadas en l a ene r g a a tmica , y , en consecuenc ia , de l a neces idadde gua rda r c i e r to s s ec re tos . Es to , hace c i en

a o s ! E n c o n t r a r e m o s u n e c o d e e s t a s c a r i a s e nla n ovela d e c ien cia - ficc in d e Lou is J a collio t ,Les m a n ge u rs d e i en , donde a s i s t imos ya a l aconve r s in to t a l de l a ma te r i a en ene rg a .

E s t a s c a r t a s c o n t i e n e n o t r a s m u c h a s c o s a s .A med ida que l a s r ec ibe , Madame Blava t sky ,m u je r in c u lt a cu ya b ib lio t e ca s e c o m p o n e n i

c a m e n t e d e n o v e l a s b a r a t a s c o m p r a d a s e n l a se s t ac iones de f e r roca r r i l , s e conv ie r t e r p ida m e n t e en la p e r s on a m e jo r in fo r m a d a d e l s ig lo x ix en todo lo que a tae a l as c ienc ias .Bas t a l ee r l i b ros t a l e s como La d octrin e s e cre te ,

Is is d v oil e y Le s y m b olis m e a rch iq u e d es re ligin s, f i r m a d o s p o r e l l a , p a r a c o m p r o b a r s u

inmensa cu l tu ra , que va desde l a l i ng s t i ca ( e sl a p r i m e r a e n e s t u d i a r l a s e m n t i c a d e l s n s c r i to a rca ico) has ta l a T s ica nuc lea r , pasando portodos lo s conoc imien tos de su poca y de l an u e s t r a , a m n d e a lgu n a s c ie n c ia s q u e es t n a np o r i n v e n t a r .

S e h a d i c h o q u e s u s e c r e t a r i o , G e o r g e R o b c r t

S t o w Me a d , e r a u n h o m b r e m u y c u l t o . P e r oMead no conoc i a Madame Blava t sky has t a1889, y slo estuvo con el la durante los t res l t imos aos de su v ida . Adems , s i e s te an t iguoa l u m n o d e C a m b r i d g e c o n o c a m u y b i e n l o d o s


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Los lib ros con d en a d os 45los problemas re la t ivos a l gnos t ic i smo, no pue de dec i r s e que poseyese l a cu l tu r a un ive r sa l ,t an ade l an tada en r e l ac in con su poca , que s e

manifiesta en l a ob ra de Madame B lava t sky . s t a p r e t en d i s i em p r e q u e s u i n f o r m ac i nprovenfa de las Es ta n cia s de Dz y a n , que a l p r in c ipio haba consul tado a d is tancia y e le las que,despu s , r ec ib i u n e jem p la r en la In d ia . Nos ab em o s m u y b i en d n d e ap r en d i e l s n s c r i t o :es to fo ' -ma par te clel mis ter io.

En 152, Madame Blavatsky reaparece en laIndia ; vuelve despus a Nueva York, y v iveo t ros dos aos en e l Far West . En 1855, se encuen t r a de nuevo en Ca lcu ta ; l uego , t r a t a de pe ne t r a r en e l T ibc t , pe ro e s en rg i camente r e chazada . En tonces empieza a r ec ib i r av i sos : s ino devuelve las Es ta n cia s d e Dz y an , lo ocur r i r

una desgrac i a . E fec t ivamente , cae en fe rma en1?J60. Durante t res aos, huye de un lado ao t ro , por Europa , como s i l a per s igu iesen .

En 1870, regresa de Or iente a bordo de unbarco que c ruza e l cana l de Suez , r ec in ab ie r to . E l buque hace explos in . Se d i jo que t r ans por t aba p lvora pa ra l a a r t i l l e r a , pe ro e s to no

ha s ido demos t r ado . La mavor a de los v i a j e r o s q u ed an r ed u c i d o s a p o l v o , d e m o d o q u e n ose encuen t r a r a s t ro de sus cadveres . La des c r ipc in de l a exp los in r ecuerda , ms quenada , l a de una bomba a tmica t c t i ca . Mada m e B l av a t s k y s e s a l v a , n o s ab em o s p o r q u c lase de mi lagro .

Despus , t r a a c e dar una conferenc ia de1 1 cusa cu Londres . Un loco (?) d ispara conl rael la var ios t i ros de pis to la , y declara en segui da que l ia s ido te leguiado, ant ic ipndose dees te modo a Lee I - Iarvey Oswald, Shi rhan Shi r -l i an y Char les Manson .

Madame Blava t sky sa le con b ien de l a len ta do , pe ro e s t t e r r ib l emen te a sus t ada . Organ iza

u n a c o n f e r e n c i a d e P r e n s a p a r a p r e s e n t a r l a sEs ta ncia s d e Dz y an , p e n s a n d o s u p r i m i r d e e s t em o d o l a am en aza . P e r o e l m an u s c r i t o d e s ap a r ece . Desaparece de una ca j a fue r t e , moderna


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46 J a cqn cs B e rg icr

p a r a s u p o c a , q u e s e e n c o n t r a b a e n u n i m p o r t an te hote l .

M a d a m c B l a v a t s k y s e c o n v e n c e a h o r a d e q u e

t i ene que l ucha r con una soc i edad s ec r e t a ex t r a o r d i n a r i a m e n t e p o d e r o s a . E l e p i s o d i o p r i n c i pa l de e s t a l ucha deb a p r oduc i r s e unos aosm s t a r d e , c u a n d o M a d a m e B l a v a t s k y c o n o c i en Amr ica a Henry S tee l O lco i t , que se dec ac o r o n e l , c o m o m u c h o s a m e r i c a n o s d e s u p o c a ,en t r e e llos , B u ffa lo Bill.

O l co i t s en t a pa s i n po r l a s cosa s ex t r aas .Madame Bl ava t sky l e pa r ec i f a sc i nado r a . P r i m ero , [lin d con e lla u n c lu b d e los m ila gros ;ms t a r de , una soc i edad a l a que qu i so pone rel n om b re de S oc ied a d cg ip to lgica ; pe r o , des pus de r ec i b i r va r i a s adve r t enc i a s , l o c ambi por e l de Sociedad teosf ica. As l legamos a l8 de se t iembre de 1875. Los s ignos y los prodi g ios se m an ifie s t a n en segu id a . La soc ieda d qu ie r e i n c i n e r a r l o s d e s p o j o s m o r t a l e s d e l b a r n d eP a l m , e x t r a o a v e n t u r e r o , m i e m b r o d e a q u l l a .L a c r e m a c i n e s u n p r o c e d i m i e n t o a b s o l u t a m en t e nu evo, a l m en os en Am r ica . La soc ieda d

tcosf ica neces i ta una au tor izac in espec ia l paracon s t r u ir e l c r e m a t o r io . En cu a n t o s e coloca a ll e l cadver de l ba rn de Pa lm, s t e l evan ta e lb razo de recho en sea l de p ro tes t a . A l mismot i empo , en e l m i smo i n s t an t e , s t a l l a un eno r m e in cen d io en Br ook lyn : a rde! un gra n tea t i'o,y pe r ecen dosc i en t os neoyor qu i nos . La c i udad

en t e r a s e echa a t emb l a r .Al cabo de a lgn t i empo, se dec ide que e l co rone l O lco i t . y Madamc Blavas lky marchen aA s i a pa r a e s t ab l ece r con t ac t o con l o s g r andesMaes t ros de l a L^gin Blanca . La mis in es to mada t an en se r io por e l Gobie rno de los Es t ados Unidos que , en e l momento de l a pa r t i

da , en 1878, e l pres idente , Ruther ford l ayes ,n o m b r a c o m o su s env iados pe r sona les a Ma dame Blava t sky y a l co rone l O lco i t y l e s da r d e n e s a u t g r a f a s d e m i s i n y p a s a p o r t e s d i p l om t i cos . G r ac i a s a e s t o s documen t os ev i t a r n que los ing leses los enca rce l en en l a Ind ia ,


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Los lib ros con d en a d os 47co m o e sp a s d e Ru s i a : e sp io n a j e , l o n i co q u ef a l t ab a en e s l a h i s t o r i a .

El 16 ile febrero de 1879, la expedicin llega

a l a I n d i a . E s r e c ib id a p o r e l Pan d i t Sch i am j iKr i sh n av a r in a y o t r o s i n i c i ad o s . Pe r o l a r e cep c i n t i e n e o t r o a s p e c t o m e n o s a g r a d a b l e : n a d ams l l ega r , son lobados lo . ; documen tos y lodoe l d ine ro de lo s v ia je ros . La Po l i c a ing lesa en co n t r a r e l d in e r o , p e r o n o l o s d o cu m en to s .

E s el c o m ie n zo de u n a d e s p ia d a d a gu e r r a , qu ea t i aba r de un modo ca tas t r f i co . Se suceden

las detenciones y los regis t ros de la Pol ic a . I I Ico rone l Olco t t p ro tes ta , exh ibe l a ca r t a de l P re s iden te de lo s Es tados Un idos y e sc r ibe : E lGo b ie r n o d e l a I n d i a r e c ib i i n f o r m es f a l so sace r ca d e n o so t r o s , f u n d ad o s en l a i g n o r an c i ao la mal ic ia , y nos l ia somet ido a una v ig i lanc iat an t o r p e q u e h a l l am ad o l a a t en c i n d e l o d o

e l pa s y ha hecho c ree r a lo s ind genas que e lh e c h o d e s e r a m i g o s n u e s t r o s p r o v o c a r a l am a lq u e r en c i a d e l o s f u n c io n a r io s su p e r io r e s yp o d r a p e r j u d i c a r s u s i n t e r e s e s p e r s o n a l e s . D ee s t e m od o , s e h a n vis t o s e r ia m e n t e en t o r p e c id a sla s l audab les y benvo las in tenc iones do l a so c i ed ad , y h em o s s i d o v c t im as d e im p r o p e r io s

a b s o l u t a m e n t e i n m e r e c i d o s , a c o n s e c u e n c i a d elas dec i s iones de l Gob ie rno , engaado por f a l s o s r u m o r e s .

Despus de e s to , l a pe r secuc in po l t i ca d i s m in u y e , p e r o s e m u l t i p l i c an l a s am en azas : s iMad am e Blav a t sk y se o b s t i n a en h ab l a r d e l l i b r o d e Dzy an , d eb e a t en e r se a l a s p eo r e s co n secuencias . S in embargo , e l la no cede .

Ahora l i ene en su poder l a s Es ta n cia s d eDz y a n , que n i s iqu ie ra e s t n en snsc r i to , s inoesc r i t a s en una l engua l l amada Senza r , de l aq u e n ad i e h a o d o h ab l a r , n i an t e s n i d e sp u sd e e l l a . Mad am e Blav a l sk y t r ad u ce i n c lu so e ltex to a l ing ls : es ta t raducc in ser publ icadaen 1915 p or la H er m et ic Pu b lis h in g Com p a n y

de San Diego , Es tados Un idos , con un p r logodel doc tor A. S . Rale igh . Yo pude consu l ta r es tedocumento , en 1947 , en la b ib l io teca de l Con


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48 Ja cqu es B crg ie r

g r e s o , e n W a s h i n g t o n . E s m u y c u r i o s o y m e r e c e r a s e r e s t u d i a d o .

La rp l i ca de l os Desconoc idos e s t e r r i b l e ; y

a d m i r a b l e m e n t e o r g a n i z a d a . H i e r e n a M a d a m eBlavatsky e n s u p u n t o m s sensible: s u s p r e t en s i ones de ocu l t i s t a . L a S oc i edad de E s t u d io s P s qu icos in gle sa pu b lic a u n in fo rm e a b s o l u t a m e n t e d e v a s t a d o r , r e d a c t a d o p o r e l d o c t o r H od gs o n : Ma d a m e B la va t s k y n o es m s q u euna vu l ga r p r e s t i d i g i t ado ra ; t oc i a su h i s t o r i a e s

u n f r a u d e . M a d a m e B l a v a t s k y n o s e r e p o n d r ja m s d el go lp e p r od u c id o p o r es te in fo r m e .Viv i r has t a 1891 , ps qu i camente des t rozada , enu n l a m e n t a b l e e s t a d o d e d e p r e s i n m e n t a l .

D e c l a r a p b l i c a m e n t e q u e l a m e n t a h a b e r h a b l ado de l a s Es ta n cia s d e Dzyan-, pe ro e s de m as i ado t a rde . C i e r t o s i nd i o s e s t ud i o sos , com o

E. S . Dut t , c r i t i can y hacen a icos e l in formeH odgson ; pe ro no l l egan a t i em po de s a l va r aM a d a m e B l a v a t s k v .

D e s p u s d e s u m u e r t e , s e s a b r q u e u n a v e r dade ra consp i r ac i n hab a s i do o rgan i zada , s i m u l t neam en t e , po r e l

Los Libros Condenados - Jacques Bergier

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