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:... , B %êM. f'»',-."- .3 __v Pi ^É_i^ f_Aíd *rMSrW.Í'_"r*- Orgam dos interesses geraes do Departamento DIRECTOR-PASSOSGALVÂO Departamento do Alto Purús * (Vi_iJ_,MMji_i_—_h_miii_-¦¦¦ii.n-nmn-nn-nirrm-i-iTrt-ir»-; L__T B«jmsimar»cn»iwiz^__mj_;wBa^_5-3wm^OT^—¦ nr ,Ha rio /; '''_»/_ ;:r_r.7i___wT_3_C-___,_-'-ffT»:v.iwr ANNO VII Serviço radiographico A' hora de entrar para o prelo q.-nosso jornal não tínhamos ain- $a recebido o nosso serviço ra- ^íiiographico. Senna Madureira, domingo, 20 de dezembro de 1914 Numero 326 _________ -m____i I iii! fl HAG1E ü Seguiu hontem para o sul da Republica, o illustre dr. Oodofre- do Maciel, notável advogado nes- ta cidade e consultor jurídico da Prefeitura deste Departamento. O dr. O. Maciel vae em busca de melhoras á sua saúde algo al- terada, e uma vez completamente restabelecido voltará ao nosso meio, pois aqui tem vivido, com peque- nas interrupções, desde 1911, quan- do exerceu as elevadas funeções de prefeito deste Departamento, com inexcedivel honestidade e proveito muito para esta cidade. D^ádesse tempo a sua coopar- ticipação no progresso e desen- volvimento de nossa cidade, e, de tal fôrma se tem havido que con- seguiu reunir em torno de seu nome, as sympathias de Senna Ma- dureirâ quase unanime. Grande é a saudade que deixa o dr. O. Maciel, mas, consola-nos a certeza de que muito breve esta- novamente, forte e sadio, entre nòs, trabalhando pelo bem estar geral dos que moirejam nesta lon- ginquo e esquecido pedaço do ter- ritorio nacional. Bons ventos o conduzam ao porto de seu destino. II- IV- V- VI- * * O embarque do dr. Godofredo Maciel effectuou-se hontem ás 9 horas, e, dentre a numerosa ãSsis- tencia, podemos notar as* seguiu- tes pessoas: Dr. Samuel Barreira, coronéis Julião Sampaio e José de Alencar Mattos; desembargadores J. Alves de Castro e J. Virgolino de Alen- car; drs. Alencar Mattos, Passos Galvão, Raul. Uchôa, José Lopes de Aguiar, Aristides Campos, Cas- tello Branco, Victoriano Freire e Jüvefel Antunes; capitão Jovino Marques, coronel Francisco Bar- reira Nanan, coronel José Pedro Soares Bulcão, Ruy de Alencar Mattos, Mario Pinheiro, José Ja- cob Chamma, coronel Sebastião Rezende Maia, Horacio Costa Sou- sa, Marcellino Antônio Saraiva, Oscar Barreira, Rubens Nelson, João da Costa Carneiro, Milton Varella, Fabricio Wandeiiey, Leo- nel de Alencar Mattos, Lauro Bar- reira, Orlandino Cardoso, Pompeu de Araújo Chaves, Carlos Cunha, Manoel Luiz de Medeiros Filho, João Felicio de Sousa, Dorvalino Lautert, Antônio Pinto de Vascon- cellos e' outros cujos nomes nos escaparam. ™4*__4.* FlSTâ !§<_© LAR Terminando, como noticia- mos, a 24 do corrente, os exa- mes que, desde a semana passa- da, se estão realizando nas esco- las publicas desta cidade e no Gymnasio Acreano, haverá, na- quelle dia, á noite, uma encan- tadora festa escolar para com- memorar o encerramento do cor- rente amío lectivo. Esse festival, que se effectuará na séde do Grupo Escolar, cons- tara de uma sessão littero-mu- sical," durante a qual serão lidos os resultados alcançados nos exa- mes, fazendo-se ainda a distribu- ição de prêmios aos alumnos que mais se houverem destinguido por seu aproveitamento. I Não havendo convites especi-j paes, o dr. Luiz Santos pede-nos | í para declararmos que, por isso] mesmo, ficam desde convida-1 das, para assistirem a esse acto, as familias dos .alumnos das es- . colas publicas e do Gymnasio •Acreano, bem como asautorida- des e o publico em geral. A sessão terá inicio~ás 19 ho- ras (7 da noite) obedecendo ao I seguinte programma: I—Abertura da sessão pelo dr. Samuel Barreira, prefeito do Departamento. A Infância, hymno escolar (musica de Francisco Bra Iga e versos de Azevedo Junior), cantado por um grupo de alumnas do Gru- po Escolar, com acompa- nharaeuto de orchestra, sob a direcção do profes- sor Souza Leão. III—Discurso do dr. I^uiz San- tos, director da Instrucção Publica. - Chopin— Fantaisie-Improm- ptu, em sustenido me- nor, op. 66, para piano, por d. Hemengarda Cabral Santos. Leitura das notas dos exa- mes das escolas publicas. -Eecoq—Romance da opera Le jour et la nuit, canto, com acompanhamento de orchestra, pelo professor Souza Leão. VII—Distribuição de prêmios aos alumnos das escolas publicas. -- VIII—Fantasia da opera Lúcia Lammermoor, por uma or- chestra. IX—Leitura das notas dos exa- mes do Gymnasio Acreano. X—M. L. Gottschau. Tre- molo, grande estudo de concerto, op. 58, para pia- no, por d. Hemengarda . Cabral Santos. XI—Distribuição de prêmios aos alumnos do Gymnasio Acreano. XII— Romance da Princeza, da opereta A bota do diabo, canto, pelo professor Sou- za Leão. XIII—Discurso pela menina Cus- todinha Freire, alumnado Grupo Escolar. XIV—G. Bohzom--Melodie, para orchestra. XV—Discurso pela senhorita Ju- lia Machado, alumna do curso secundário do Gym- nasio Acreano. XVI—Beethoven—Sonata n.° 14, em sustenido me- nor, op. 27, n.° 2, para piano, por d. Hemengar- , da Cabral Santos. -Encerramento da sessão pelo dr. prefeito do De- partamento. XVIII—Hymno nacional, com acompanhamento de or- chestra, pelas alumnas do Grupo Escolar. O "Unitário", em franca oppo- sição ao governado!,'defendendo os interesses do acciolysmo, ex- cedeu-se na aggressão, de modo que o "Diário do Estâ'do" teve de acompanhal-o na virulência das expressões, para poder rebater as catilinarias do offensor. Os partidários de um e de ou-, tro, isto é, governistas é acciolys- tas começaram a acompanhar com vivo interesse a escandalosa po- lemica, a ponto de se extremarem os ânimos. Hontem a exaltação chegou ao auge, correndo pela cidade boa- tos sobre a atttitude do grupo do coronel João Brigido que, segun- do se dizia, açulava o povo a uma reacção contra os processos de que está usando o coronel Libe rato Barroso na administração do Estado. A' tarde os rumores se^accen- tuaram, obrigando o jjç_y__nador a tomar medidas de precaução. Mesmo assim, á noute, na "Pen- são Familiar", um sobrinho do co- ronel João Brigido atacou inopi- nadamente o jornalista João De- metrio de Menezes, director do "Diário do Estado', eo assassinou. O criminoso foi preso em fia- grante e, conduzido á repartição da policia, fez as suas declarações, confessando a delinqüência e af- firmando que a sua missão não estava terminada, pois se compro.- mettera com seus amigos e corre- ligionarios a eliminar outras vi- das." O assassinato de João Demetrio, produzindo^ndígnação entre os amigos do governador, e até mes- mo entre populares, ia dando em resultado uma vin dieta, que a tem- po foi evitada pela policia, por- quanto grande massa se dirigia para a residência do coronel João Brigido, afim de incendial-a. Comtudo, a situação não é cal- ma, razão por que o governador, no intuito de restabelecer a or- dem, que chegou a ser alterada, poz de promptidão os batalhões policiaes e a guarda civica". -..***- Noticias -..¦.„¦ . ¦'_:-_?»_____[ da guerra (ATRAVEZ DOS JORNAES) XVII- á|^|t CEARA' Sobre o assassinato do jornalista Demetrio de Menezes, encontra- mos no "Jornal do Commercio'' de Manáos de 23 de novembro, o telegramma abaixo: "Desde dois dias se tornou violentíssima a linguagem dos jor- naes "Unitário" e "Diário do Es- tado", o primeiro dirigido pelo co- ronel João Brigido dos Santos e o ; segundo, orgam governista,de que director o dr. João Demetrio de I Menezes. O notável romancista inglez H. Q. Wells, autor da «Guerra dos Mundos», das «Doze historiase um sonho», de tan- tas outras obras admiradas no mundo inteiro, escreveu, no jornal londrino «Dai- ly News», um artigo, do qual foram repro- produzidos por diversos jornaes os seguiu-1" tes tópicos: «Sou grande enthusiasta desta guerra contra o militarismo prussiano. Assisti- mos, creio eu, á agonia dc uma vasta e detestável oppressão imposta á civilisação Lutámos para libertar a Allemanha e o mundo inteiro da superstição, que con- siste em se acreditar que a brutalidade e o cynismo são os melhores meios de êxito; que a autocracia é superior á democracia, e que o exercito de quartel vale mais que a nação armada. Sentimo nos anciosos deante da missão que se nos depara, mas a nossa decisão é inabalável. Estamos dispostos a affron- tar todos os desastres, as peores privações, a bancarota, a fome, tudo-menos a der- rola. Uma vez que emprehendemos a luta, lutaremos, se tanto fôr necessário, até que .nossos filhos morram de fome, nos nossos lares, e o ultimo dos nossos navios mergulhe nas profundezas do Oce- ano. Esta guerra não acabará diplomática- incute, mas antes dará fim á diplomacia. E, quando ella terminar, não haverá uma conferência européa, á moda antiga, mas unia conferência universal» -No exercito allemão, o recrutamento c baseado uo principio do serviço militar pessoal e obrigatório. Os allemães devem o seu serviço ás íi- leiras durante 23 annos; começando aos 17 e lermando aos 45 de idade. O exercito assim é constituído: a)exercito activo. b)reserva do exercito activo. c)landwehr, devidido em duas parles. d)laiidsturin, idem. .. A primeira linha é coustiuida pelo ex- ercito activo e a sua reserva; a segunda linha pela landwehr, ea terceira linha pela laiidsturm. No exercítoactiyo, as tropas a ser- vem por dous annos eas tropas a cavallo por três annos; na reserva cinco annos e meio as tropas a e quatro anno e meio as tropas a cavallo. NÚâhdwehr, (primeiro bando) o servi- ço é de 5 annos, para as tropas a e de 3 para as montadas; na landwehr (segundo bando) esse serviço é, respectivamente, de 7 e 9 annos. No primeiro bando da landsturm, se incorporam os'rapazes de 17 a 20 annos, a espera do limite da -idade para coiicor- rcrem ao sorteio, que começa aos 20 an- nos. No segundo bando da landsturm; ser- vem todos quantos, terminando o seu tem- po de estadia no landwehr, têm que agu- ardar á idade regulamentar (45 annos) para ultimar o seu tempo de fileiras. Entre 20 e 32 annos de idade, aquèlles que não tenham sido sorteados constitu- em, juntamente com os djspensados, para arrimo de familia ou por motivo de saude, o que os allemães chamam ersatz reserve, e que vale uma reserva de recrutamento, destinada a alimentar os depósitos no mo- mento da mobilização. No primeiro bando da landsturm, são ainda incluídos os dispensados e os que têm adiado o seu tempo de serviço desde que a commissão superior de recrutamen- to não os julgue aptos para fazerem parte do crstz reserve. Os soldados da reserva do exercito adi vo estão sujeitos, annualmente, a dous períodos de oito semanas, uo max i mo, de* exercícios. No primeiro bando da landwehr, acon- vocação é feita, somente para as tropas a pé, em períodos nunca excedentes de 14 dias. O segundo bando, da landwehr e a lan- dsturin não ficam adstrictos a nenhuma convocação para exercicio. Uma parle dz_]crsatz reserve está sujeita' á convocação e, feitos os exercícios, essa parte passa para o segundo bando da landwehr. -O almirantado inglez tomou medi- das extremas para castigar o procedi- mento das- auctòridades navaes da Alie- manha, mandando melter a pique navios mercantes inoflensivos e desarmar os que cruzam os mares. Neste sentido foram dadas ordens para que os cruzadores das marinhas de guer-j ra dos paizes alliados, que se têm oceu- pado em coinboiar os navios, que condu- zem tropas, dem caça aos cruzadores ale- mães que metteram a pique innumeros navios mercantes no Atlântico e no Oce- ano Indico. - De accordo com as praxes interna- cional, começou a ser feita, entre a Fran- ça c a Allemanha, a permnta de prisio- iieiros civis -- A campanha da imprensa de Londres contra a presença de alleinaes e austria- cos em território inglez, continua inten- cissima. Na capital, foram effectuadas num dia duzentas prisões de subditos allemães e austríacos não'naturalizados. -O marechal lord Roberts, chefe do estado maior do exercito britânico, que havia seguido para Calais, acaba de fal- iecer nessa cidade. —Um capitão do exercito allemão que se achava eni. Londres fazendo-se crer que era um cidadão norte americano, descoberto o embuste foi o capitão Ledy, tal era o seu nome, passado pelas armas. !;áo pela rua Amazonas passava Ü um çuafda da Mesa de Ren- mas, foi o facto levado ao co- I nhecimento do proprietário do ¦estabelecimento, que immedia- tamente deu queixa á policia. O capitão Jovino Marques, activo delegado auxiliar de po- j licia, não tem poupado esíorços | para descobrir os autores de I tão audacioso roubo. Do que [apurar a policia daremos co- í nhecimento aos nossos leitores, -^«.#.H Ul Tribunal de Appellação Appellação criminal da Comarca de Rio Branco. Appellante: -Manoel Gomes dc Oli* veira.; Appellado: -A Justiça Publica. SUMMARIO: __ nullo o julgamento: a) quando o conselho de sentença julga prejadi- cados os quesitos cia defesa á vista da resposta dada aos quesitos da ac- cusação; b) quando ns quesitos da defesa uão são organisados devida- mente, não por estar, incompleta a serie determinada pelo artigo 34 do Código Penal, como tambem por te- rem sido englobados os respectivos quesitos. Accordam 306: Vistos e examinados estes autos de ata- pellaçãp crime, entre partes, appellante Manoel Gomes de Oliveira e àppellada a Justiça Publica Comarca de Rio Bran- co: \ Accordam, de conformidade com o pa-. _\ recer do exni.<\ sr. desembargador procu? radòr geral, dar provimento á appellação afim cie annullar o julgamento do réo ap- pcllaut®: primeiro-, porque o conselho de sentetaça julgando prejudicados os que- sitos cia defesa á vista das respostas dadas aos quesitos da aceusação, violou o dis- posto/no árt. 72 § 16 da Constituição da Répjfbíica; segundo-, porque os quesi- tos Ba defesa não foram organisados devi» damente, não por estar incompleta a se- r\p determinada pelo art. 34 do Cod. Pen. como tambem porque foram englobadas duas preposições distinc.las, separadas pélá disjuuctiva-ou-e que requeriam outros tantos quesitos, como por diversas ve- zes tem dicidido este Tribunal. Assim julgando, determinam que o réo appellante seja submcttido a novo jury ;em que se observem todas as fonnalida- Ides legaes. Custas da lei. Reiteram a cen- Isura feita ao dr. juiz dc direilo interino ' da Comarca de -Rio Branco, bem como i as demais observações que se encontram no accordam proferido uos autos de ap* ! pcllação da mesma Comarca, eiii que foi ; appellante Rodòlpho Tavares Serra, por | se repetirem as mesmas faltas e invgula- ridade.; c recommendam ao escrivão que faça juntada aos processos crimes, de to- das as actas dc sorteio do conselho deju- rados. Salla das. sessões do Tribunal de Appellação de Senna Madureira, 17 de outubro de 1914.J. Alves de Castro, pre- sidente com voto. /. Virgolino de Alen- car, relator. Alfredo Fleury. Fui presen- te, R. de Araújo forge. i,< _H»——— f * ' -«•••?- ©itlfefQ) ROUBO Audaciosos gatunos pene- traram em a noite de quinta- feira no estabelecimento com- mercial, á rua Amazonas, do sr. coronel Francisco Barreira Nanan, e de surripiaram um cofre portátil, contendo valio- sos documentos e avultada somma em dinheiro. Os gatunos forçaram a por- ta principal do estabelecimento, a qual não oífereceu grande resistência, e uma vez dentro do armazém realizaram o seu intento exclusivo, que era o roubo do cofre. Somente pela manhã, quan- O sr. Maximino Ladeira, activo e intelligente auxiliar do commer- cio em nossa praça, enviou á re- dacção do "Lusitano", orgam por- tuguez no Amazonas, a correspon- dencia que abaixo transcrevemos, com os nossos agradecimentos pe- las bondosas referencias feitas Alto Purús. "0 5 do outubro om Senna MadiiroirUt O Natal da Familia Hcpu- blicana Portugueza Bem se pôde chamar Natal da Familia Republicana Portugueza, á gloriosa data de 5 de outubro de 1910. Ella marca e rememora um grande feito emancipador dum povo que foi grande uo passado, que o c ainda e que será maior no futuro; ella marca a proclama- ção Republica, a decretação de ! sábias e moralisadoras leis, como í a de separação das egrejas do Es- » 1;

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Orgam dos interesses geraes do DepartamentoDIRECTOR-PASSOSGALVÂODepartamento do Alto Purús

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ANNO VII

Serviço radiographicoA' hora de entrar para o prelo

q.-nosso jornal não tínhamos ain-$a recebido o nosso serviço ra-

^íiiographico.

Senna Madureira, domingo, 20 de dezembro de 1914 Numero 326_________ -m____i

I iii! fl HAG1E ü

Seguiu hontem para o sul daRepublica, o illustre dr. Oodofre-do Maciel, notável advogado nes-ta cidade e consultor jurídico daPrefeitura deste Departamento.

O dr. O. Maciel vae em buscade melhoras á sua saúde algo al-terada, e uma vez completamenterestabelecido voltará ao nosso meio,pois aqui tem vivido, com peque-nas interrupções, desde 1911, quan-do exerceu as elevadas funeçõesde prefeito deste Departamento,com inexcedivel honestidade eproveito muito para esta cidade.

D^ádesse tempo a sua coopar-ticipação no progresso e desen-volvimento de nossa cidade, e, detal fôrma se tem havido que con-seguiu reunir em torno de seunome, as sympathias de Senna Ma-dureirâ quase unanime.

Grande é a saudade que deixao dr. O. Maciel, mas, consola-nosa certeza de que muito breve esta-rá novamente, forte e sadio, entrenòs, trabalhando pelo bem estargeral dos que moirejam nesta lon-ginquo e esquecido pedaço do ter-ritorio nacional.

Bons ventos o conduzam aoporto de seu destino.

II-

IV-

V-

VI-

* *O embarque do dr. Godofredo

Maciel effectuou-se hontem ás 9horas, e, dentre a numerosa ãSsis-tencia, podemos notar as* seguiu-tes pessoas:

Dr. Samuel Barreira, coronéisJulião Sampaio e José de AlencarMattos; desembargadores J. Alvesde Castro e J. Virgolino de Alen-car; drs. Alencar Mattos, PassosGalvão, Raul. Uchôa, José Lopesde Aguiar, Aristides Campos, Cas-tello Branco, Victoriano Freire eJüvefel Antunes; capitão JovinoMarques, coronel Francisco Bar-reira Nanan, coronel José PedroSoares Bulcão, Ruy de AlencarMattos, Mario Pinheiro, José Ja-cob Chamma, coronel SebastiãoRezende Maia, Horacio Costa Sou-sa, Marcellino Antônio Saraiva,Oscar Barreira, Rubens Nelson,João da Costa Carneiro, MiltonVarella, Fabricio Wandeiiey, Leo-nel de Alencar Mattos, Lauro Bar-reira, Orlandino Cardoso, Pompeude Araújo Chaves, Carlos Cunha,Manoel Luiz de Medeiros Filho,João Felicio de Sousa, DorvalinoLautert, Antônio Pinto de Vascon-cellos e' outros cujos nomes nosescaparam.

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FlSTâ !§<_© LARTerminando, como já noticia-

mos, a 24 do corrente, os exa-mes que, desde a semana passa-da, se estão realizando nas esco-las publicas desta cidade e noGymnasio Acreano, haverá, na-quelle dia, á noite, uma encan-tadora festa escolar para com-memorar o encerramento do cor-rente amío lectivo.

Esse festival, que se effectuarána séde do Grupo Escolar, cons-tara de uma sessão littero-mu-sical," durante a qual serão lidosos resultados alcançados nos exa-mes, fazendo-se ainda a distribu-ição de prêmios aos alumnos quemais se houverem destinguidopor seu aproveitamento.

I Não havendo convites especi-jpaes, o dr. Luiz Santos pede-nos |í para declararmos que, por isso]mesmo, ficam desde já convida-1das, para assistirem a esse acto,as familias dos .alumnos das es-

. colas publicas e do Gymnasio•Acreano, bem como asautorida-des e o publico em geral.

A sessão terá inicio~ás 19 ho-ras (7 da noite) obedecendo ao

I seguinte programma:I—Abertura da sessão pelo dr.

Samuel Barreira, prefeitodo Departamento.

A Infância, hymno escolar(musica de Francisco Bra

Iga e versos de Azevedo

Junior), cantado por umgrupo de alumnas do Gru-po Escolar, com acompa-nharaeuto de orchestra,sob a direcção do profes-sor Souza Leão.

III—Discurso do dr. I^uiz San-tos, director da InstrucçãoPublica.

- Chopin— Fantaisie-Improm-ptu, em dó sustenido me-nor, op. 66, para piano, pord. Hemengarda CabralSantos.

Leitura das notas dos exa-mes das escolas publicas.-Eecoq—Romance da operaLe jour et la nuit, canto,com acompanhamento deorchestra, pelo professorSouza Leão.

VII—Distribuição de prêmiosaos alumnos das escolaspublicas. --

VIII—Fantasia da opera LúciaLammermoor, por uma or-chestra.

IX—Leitura das notas dos exa-mes do Gymnasio Acreano.

X—M. L. • Gottschau. — Tre-molo, grande estudo deconcerto, op. 58, para pia-no, por d. Hemengarda

. Cabral Santos.XI—Distribuição de prêmios aos

alumnos do GymnasioAcreano.

XII— Romance da Princeza, daopereta A bota do diabo,canto, pelo professor Sou-za Leão.

XIII—Discurso pela menina Cus-todinha Freire, alumnadoGrupo Escolar.

XIV—G. Bohzom--Melodie, paraorchestra.

XV—Discurso pela senhorita Ju-lia Machado, alumna docurso secundário do Gym-nasio Acreano.

XVI—Beethoven—Sonata n.°14, em dó sustenido me-nor, op. 27, n.° 2, parapiano, por d. Hemengar-

, da Cabral Santos.-Encerramento da sessãopelo dr. prefeito do De-partamento.

XVIII—Hymno nacional, comacompanhamento de or-chestra, pelas alumnasdo Grupo Escolar.

O "Unitário", em franca oppo-sição ao governado!,'defendendoos interesses do acciolysmo, ex-cedeu-se na aggressão, de modoque o "Diário do Estâ'do" teve deacompanhal-o na virulência dasexpressões, para poder rebater ascatilinarias do offensor.

Os partidários de um e de ou-,tro, isto é, governistas é acciolys-tas começaram a acompanhar comvivo interesse a escandalosa po-lemica, a ponto de se extremaremos ânimos.

Hontem a exaltação chegou aoauge, correndo pela cidade boa-tos sobre a atttitude do grupo docoronel João Brigido que, segun-do se dizia, açulava o povo a umareacção contra os processos deque está usando o coronel Liberato Barroso na administração doEstado.

A' tarde os rumores se^accen-tuaram, obrigando o jjç_y__nadora tomar medidas de precaução.

Mesmo assim, á noute, na "Pen-são Familiar", um sobrinho do co-ronel João Brigido atacou inopi-nadamente o jornalista João De-metrio de Menezes, director do"Diário do Estado', eo assassinou.

O criminoso foi preso em fia-grante e, conduzido á repartiçãoda policia, fez as suas declarações,confessando a delinqüência e af-firmando que a sua missão nãoestava terminada, pois se compro.-mettera com seus amigos e corre-ligionarios a eliminar outras vi-das."

O assassinato de João Demetrio,produzindo^ndígnação entre osamigos do governador, e até mes-mo entre populares, ia dando emresultado uma vin dieta, que a tem-po foi evitada pela policia, por-quanto grande massa se dirigiapara a residência do coronel JoãoBrigido, afim de incendial-a.

Comtudo, a situação não é cal-ma, razão por que o governador,no intuito de restabelecer a or-dem, que chegou a ser alterada,poz de promptidão os batalhõespoliciaes e a guarda civica".

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Noticias-..¦.„¦ . ¦' _:-_?»_____[

da guerra(ATRAVEZ DOS JORNAES)

XVII-

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CEARA'Sobre o assassinato do jornalista

Demetrio de Menezes, encontra-mos no "Jornal do Commercio''de Manáos de 23 de novembro, otelegramma abaixo:

"Desde dois dias se tornouviolentíssima a linguagem dos jor-naes "Unitário" e "Diário do Es-tado", o primeiro dirigido pelo co-ronel João Brigido dos Santos e o

; segundo, orgam governista,de que!é director o dr. João Demetrio deI Menezes.

O notável romancista inglez H. Q.Wells, autor da «Guerra dos Mundos»,das «Doze historiase um sonho», de tan-tas outras obras admiradas no mundointeiro, escreveu, no jornal londrino «Dai-ly News», um artigo, do qual foram repro-produzidos por diversos jornaes os seguiu-1"tes tópicos:

«Sou grande enthusiasta desta guerracontra o militarismo prussiano. Assisti-mos, creio eu, á agonia dc uma vasta edetestável oppressão imposta á civilisaçãoLutámos para libertar a Allemanha e omundo inteiro da superstição, que con-siste em se acreditar que a brutalidade eo cynismo são os melhores meios de êxito;que a autocracia é superior á democracia,e que o exercito de quartel vale mais quea nação armada.

Sentimo nos anciosos deante da missãoque se nos depara, mas a nossa decisãoé inabalável. Estamos dispostos a affron-tar todos os desastres, as peores privações,a bancarota, a fome, tudo-menos a der-rola. Uma vez que emprehendemos aluta, lutaremos, se tanto fôr necessário,até que .nossos filhos morram de fome,nos nossos lares, e o ultimo dos nossosnavios mergulhe nas profundezas do Oce-ano.

Esta guerra não acabará diplomática-incute, mas antes dará fim á diplomacia.E, quando ella terminar, não haverá umaconferência européa, á moda antiga, masunia conferência universal»

-No exercito allemão, o recrutamentoc baseado uo principio do serviço militarpessoal e obrigatório.

Os allemães devem o seu serviço ás íi-leiras durante 23 annos; começando aos17 e lermando aos 45 de idade.

O exercito assim é constituído:a) exercito activo.b) reserva do exercito activo.c) landwehr, devidido em duas parles.d) laiidsturin, idem.

.. A primeira linha é coustiuida pelo ex-ercito activo e a sua reserva; a segundalinha pela landwehr, ea terceira linhapela laiidsturm.

No exercítoactiyo, as tropas a pé ser-vem por dous annos eas tropas a cavallopor três annos; na reserva cinco annos emeio as tropas a pé e quatro anno e meioas tropas a cavallo.

NÚâhdwehr, (primeiro bando) o servi-ço é de 5 annos, para as tropas a pé e de3 para as montadas; na landwehr (segundobando) esse serviço é, respectivamente, de7 e 9 annos.

No primeiro bando da landsturm, seincorporam os'rapazes de 17 a 20 annos,a espera do limite da -idade para coiicor-rcrem ao sorteio, que começa aos 20 an-nos.

No segundo bando da landsturm; ser-vem todos quantos, terminando o seu tem-po de estadia no landwehr, têm que agu-ardar á idade regulamentar (45 annos)para ultimar o seu tempo de fileiras.

Entre 20 e 32 annos de idade, aquèllesque não tenham sido sorteados constitu-em, juntamente com os djspensados, paraarrimo de familia ou por motivo de saude,o que os allemães chamam ersatz reserve,e que vale uma reserva de recrutamento,destinada a alimentar os depósitos no mo-mento da mobilização.

No primeiro bando da landsturm, sãoainda incluídos os dispensados e os quetêm adiado o seu tempo de serviço desdeque a commissão superior de recrutamen-to não os julgue aptos para fazerem partedo crstz reserve.

Os soldados da reserva do exercito adivo estão sujeitos, annualmente, a dousperíodos de oito semanas, uo max i mo,de* exercícios.

No primeiro bando da landwehr, acon-vocação é feita, somente para as tropas apé, em períodos nunca excedentes de 14dias.

O segundo bando, da landwehr e a lan-dsturin não ficam adstrictos a nenhumaconvocação para exercicio. •

Uma parle dz_]crsatz reserve está sujeita'á convocação e, feitos os exercícios, essaparte passa para o segundo bando dalandwehr.

-O almirantado inglez tomou medi-das extremas para castigar o procedi-mento das- auctòridades navaes da Alie-manha, mandando melter a pique naviosmercantes inoflensivos e desarmar os quecruzam os mares.

Neste sentido foram dadas ordens paraque os cruzadores das marinhas de guer-jra dos paizes alliados, que se têm oceu-pado em coinboiar os navios, que condu-zem tropas, dem caça aos cruzadores ale-mães que metteram a pique innumerosnavios mercantes no Atlântico e no Oce-ano Indico.

- De accordo com as praxes interna-cional, começou a ser feita, entre a Fran-ça c a Allemanha, a permnta de prisio-iieiros civis

-- A campanha da imprensa de Londrescontra a presença de alleinaes e austria-cos em território inglez, continua inten-cissima. Na capital, foram effectuadasnum só dia duzentas prisões de subditosallemães e austríacos não'naturalizados.

-O marechal lord Roberts, chefe doestado maior do exercito britânico, quehavia seguido para Calais, acaba de fal-iecer nessa cidade.

—Um capitão do exercito allemão quese achava eni. Londres fazendo-se crerque era um cidadão norte americano,descoberto o embuste foi o capitão Ledy,tal era o seu nome, passado pelas armas.

!;áo pela rua Amazonas passavaÜ um çuafda da Mesa de Ren-mas, foi o facto levado ao co-I nhecimento do proprietário do¦estabelecimento, que immedia-tamente deu queixa á policia.

O capitão Jovino Marques,activo delegado auxiliar de po-

j licia, não tem poupado esíorços| para descobrir os autores deI tão audacioso roubo. Do que[apurar a policia daremos co-í nhecimento aos nossos leitores,

-^«.#.H

Ul

Tribunal de Appellação

Appellação criminal da Comarca de RioBranco.

Appellante: -Manoel Gomes dc Oli*veira. ;

Appellado: -A Justiça Publica.SUMMARIO:

__ nullo o julgamento: a) quandoo conselho de sentença julga prejadi-cados os quesitos cia defesa á vistada resposta dada aos quesitos da ac-cusação; b) quando ns quesitos dadefesa uão são organisados devida-mente, não só por estar, incompleta aserie determinada pelo artigo 34 doCódigo Penal, como tambem por te-rem sido englobados os respectivosquesitos.

Accordam 306:Vistos e examinados estes autos de ata-

pellaçãp crime, entre partes, appellanteManoel Gomes de Oliveira e àppellada aJustiça Publica dá Comarca de Rio Bran-co:

\ Accordam, de conformidade com o pa-. _\recer do exni.<\ sr. desembargador procu?radòr geral, dar provimento á appellaçãoafim cie annullar o julgamento do réo ap-pcllaut®: primeiro-, porque o conselhode sentetaça julgando prejudicados os que-sitos cia defesa á vista das respostas dadasaos quesitos da aceusação, violou o dis-posto/no árt. 72 § 16 da Constituição daRépjfbíica; segundo-, porque os quesi-tos Ba defesa não foram organisados devi»damente, não só por estar incompleta a se-r\p determinada pelo art. 34 do Cod. Pen.como tambem porque foram englobadasduas preposições distinc.las, separadas péládisjuuctiva-ou-e que requeriam outrostantos quesitos, como já por diversas ve-zes tem dicidido este Tribunal.

Assim julgando, determinam que o réoappellante seja submcttido a novo jury

;em que se observem todas as fonnalida-Ides legaes. Custas da lei. Reiteram a cen-Isura feita ao dr. juiz dc direilo interino' da Comarca de -Rio Branco, bem comoi as demais observações que se encontramno accordam proferido uos autos de ap*

! pcllação da mesma Comarca, eiii que foi; appellante Rodòlpho Tavares Serra, por| se repetirem as mesmas faltas e invgula-ridade.; c recommendam ao escrivão quefaça juntada aos processos crimes, de to-das as actas dc sorteio do conselho deju-rados. Salla das. sessões do Tribunal deAppellação de Senna Madureira, 17 deoutubro de 1914.J. Alves de Castro, pre-sidente com voto. /. Virgolino de Alen-car, relator. Alfredo Fleury. — Fui presen-te, R. de Araújo forge.

i, < _H» ———

f * ' •

-«•••?-©itlfefQ)

ROUBOAudaciosos gatunos pene-

traram em a noite de quinta-feira no estabelecimento com-mercial, á rua Amazonas, dosr. coronel Francisco BarreiraNanan, e de lá surripiaram umcofre portátil, contendo valio-sos documentos e avultadasomma em dinheiro.

Os gatunos forçaram a por-ta principal do estabelecimento,a qual não oífereceu granderesistência, e uma vez dentrodo armazém realizaram o seuintento exclusivo, que era oroubo do cofre.

Somente pela manhã, quan-

O sr. Maximino Ladeira, activoe intelligente auxiliar do commer-cio em nossa praça, enviou á re-dacção do "Lusitano", orgam por-tuguez no Amazonas, a correspon-dencia que abaixo transcrevemos,com os nossos agradecimentos pe-las bondosas referencias feitas aòAlto Purús."0 5 do outubro om Senna MadiiroirUt

O Natal da Familia Hcpu-blicana Portugueza

Bem se pôde chamar Natal daFamilia Republicana Portugueza,á gloriosa data de 5 de outubrode 1910. Ella marca e rememoraum grande feito emancipador dumpovo que foi grande uo passado,que o c ainda e que será maiorno futuro; ella marca a proclama-ção dá Republica, a decretação de

! sábias e moralisadoras leis, comoí a de separação das egrejas do Es- » 1;

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ExpedienteALTO l^UlrttJS

ASSIGNATURASCidade

Anno•Semestre ....Numero avulso .

atrasado

15$0009$000

300õOo

In teriorN Anno 30$000Semestre \ Í(_|oOO .

As assignaturas começam e terminamem qualquer tempo.0 ALTO PURÚS publica-so semanal-mente, nos domingos.Sobro qunesquer assumptos que se en-tendam com o ALTO PURÚS os interes-tados deverão dirigir-se ao director Pas-sos Galvão.As assignaturas são pagas adeantada-mente, bem assim os annuncios e as pu-blicações da—Columna Livre.A redacção não se responsabiliza pelosartigos insertos na—Columna Livre —os

quaes deverão ser asssignados pelos seusa u ctor es.Os autographos não serão restituidos,ainda mesmo não publicados.End, telegr: ALTORÚS

Redacção e officinasPRAÇA 25 DE SETEMBRO

** tado -Basilar da Republica-as do Divorcio e Familia; a rehabilitação financeira pela com-pletã eliminação desse cancro quese chamava déficit, alimentado as-sustadoramente de anno para annopor essa raça abjecta dos Bragan-ças, seus governos e ineptos e in-~decorosos

sustentaculos.Ao citar estes factos, ha uma for-

ça occulta que me impelle a gra-var nestas despretenciosas linhas,em toda a amplitude de meu or-gulho e enthusiasmo de portu-guez e republicano, o nome dessafigura gigantesca que se chama dr.Affonso Costa; elle é a mais per-feita personificação da Democra-cia; elle tem sido e é o mais fielexecutor do programma do velhopartido republicano, delineado natribuna publica, nos saudosos tem-pos da propaganda perante a na-ção inteira, que esperançosa econ

O occupado, raartyrde canceiraO sábio, martyr de invejas.O ocioso, martyr dos vicios.O néscio, martyr de presum-

pçao.O despachado, martyr de en-

fados.O escuso, martyr do desejo.O virtuoso, martyr de escru-

pulo.O peccador, martyr de culpas.O temerário, martyr de riscos.O cobarde, martyr de temores.O retirado, martyr de esqueci-

mentos.O valido, martyr de receios.O des valido, martyr de senti-

mentos.O glutão, martyr de achaques.O necessitado, martyr de mi-

serias.O casado, martyr de obriga-

ções.O solteiro, martyr de discora-

modos.O ambicioso, raartyrde sustos.O bemfeitor, martyr de ingra-

tidões.O avarento, martyr de faltas.O amante, martyr de ciúmes».

ES

Domingo, 20 de dezembro de'1914

DO ALTO MACAUHAN: descaso revoltante com que o-p:"~'~u" governo da União lança as suasvistas para esta terra infeliz e

ii--ii__-B_^i_^_GK-B_S_XS---E--EEMBE-aEaaE-MB

; Sociaes*:

Anni v erearlos:FIZERAM ANNOS: ~

No dia 15, d. Noemia da Rocha, es-posa do habü e esforçado gerente denossas officinas, Francisco Galdino daRocha.No dia 18.. o brioso official doExercito, tenente^ugo de Alencar Mat-tos, presentemente no. Estado do Paranáno 51° batalhão de caçadores, acam padona cidade de União.No mesmo dia, o sr. Jocob Leãoi-enchimo], auxiliar do Commercio napraça de Belém.D. Maria Pessoa Ferreira Lima, ge-nitora dos srs. Clovis e Francisco F«r-reira Lima, residentes nesta cidade.No dia 19, o pequeno Armando,nino do sr. major Horacio Costa Sousafunecionario da Prefeitura. '

*r-M° m.esm<? dia> a interessante Ara-cy, filha do sr. capitão Miguel Feitozafunecionario da Intendencia Municipal.'FAZEM ANNOS

«Riozinho.ENTRADAS:Dia 14.—gancha Assis.—De

Manáos. Commandante Francis-co de Assis Vasconcellos. Conduzcargas para o alto rio Yaco e nãotrouxe passageiros.

Dia i5%--Vapor Riozinho.—DeBelém, via Manáos. Commandan-te Rodolpho Pampolha. Trouxecargas para o rio Macauhan e osseguintes passageiros para diver-sos portos: J. Lourenço do Car-mo, Marianna V. Pereira, Fran-cisca Pereira, Onofre Pereira, Na-poleão Pereira, Francisco Perei-ra, Augusto Silva, Aatonio Joa-quira Ribeiro e 8 de y classe.

Dia 17.—Vapor Loreto. -Doalto Purús. Commandante Ma-thias José Rodrigues Monteiro.Trouxe ar toneladas de borra-cha para Manáos e Belém e os se-guintes passageiros para diver-sos portos: Julio Silva, José Frei-tas, José Pinto, Gualter Sá, Ma-ria Ramos Fernandes, Franciscode Alencar Fernandes, José Ho-norato e 1 de 3.» classe.

sahidas:Dia 7.—Vapor Rio Yaco. - Para

o alto rio Yaco. CommandanteRoberto de Figueiredo. Conduzcargas e passageiros para os por-tos de sua escala.

Dia 12.—Vapor Óbidos.—Parao rio Purús até a Bocca do Chan-dless. Commandante Irineu Ben

vepor compra a Antônio Barbosa deSousa, conformese vê do documentojunto.-Como requer.

moi tr,A*nAn _. -i "•"*"—"¦¦ ~1 -Thomé de Castro Damaso, pedindomai radada, prestes a desappare- licença para vender a Seraphim Raposocer n um sorvedouro de misérias; j Branco, as bemfeitorias existentes no lotetudo isto graças aos homens que de terra urbano »-° 26, á rua Yaco destana hora nrPSPnFA ri...5™.,. ™ A„ cidade. - Pagos a transmissão e o lande-na hora presente dirigem os destinos do paiz, homens sem a ver-dadeira moral administrativa,sem a indispensável capacidadede mando e direcçâo, homensemfim que, ao alvorecer de quin-ze de novembro de 1914, deixa-ram bem patente quão justa e pre-vidente era a acção dos conven-cionaes partidários da cândida-tura salvadora da águia deHaya.E, quando esgottados os últimosrecursos, na dolorosa contingen-cia de mendigar o credito parti-cular para não morrer á mingua,clama o juiz pela percepção dosseus vencimentos, em atrazo hadez longos meses, o governo, essegoverno inepto que ahi está, n'umgesto bem digno de histrião, ati-ra-lhe um reles osso de três mê-ses, que não chegará ás mãos dojuiz, porquanto o indomito Ju-rná revoltado, traga-o na suaprofundeza immensuravel, n'ummovimento incontido de protes-to e indignação.»

Por decreto de 17 de novem-bro foi reformado, a pedido, o ge-neral de divisão Vespasiano deAlbuquerque Silva.

Conforme edital que vae pu-u.c&í,. comraanaante irineu Ben- *-""««"« euiu-i que vae pu-tes. Conduz cargas e passageiros I b"ca(3° na. secção competente ha-para diversos portos de sua es-!verá no d*a 8 de janeiro proxi-

fiante acclamava com phenesi os N° dia 22 do corrente completa o seupwpagandistas da Libífdade per-1 Rnmc'ro anjio de existência o pequeninocr.nif;/<nr_n «« r>,.~..u.__.- r. .. r Kaymundo. filho do «r fninA. **«*..pmpagdiiwsias ua uDcFaaae per-sonificada na Republica. E por es-tes factos, o 5 de outubro repre-senta para todos os corações por-tuguezes a mais sublime epopéada mais brilhante pagina da suahistoria, depois de 1640.-Não podia, portanto, em SennaMadureira, progressiva e futurosacidade acreana, onde a colôniaportugueza é bastante numerosae bemquista, passar despercebidatão faustosa data. Nesta altura não uaura-posso resistir a tentação de trans- HosPedes e viajantes:creyer, com a devida venia, uma v JULIO MASCARENHAScamivante oca insprfa nn A.™ n-_ : ...

Raymundo, filho do sr. João da CostaCarneiro, escrivão do Tribunal de Apnel-lação desta cidade.? No dia 24, o joven Francisco Sousa,auxdiar de nossas officinas.Nascimentos:

p° ?r> I?eJrm<;t0 Jacob- chefe do PostoFiscal Estadual em Santa Appolonit. esua esposa d. Josepha Maciel Jacob, tive-rama delicadeza de communicar-nos onascimento de uma sua filhinha, que re-cebeu o nome de Potyra Coema, no dia15 do corrente*Felicidades

para diversos portos de sua es-cala.-Vapor Rio Macauhan.—Para

o mesmo destino. CommandanteNemesio Cordeiro. Conduz car-gas e passageiros para os por-tos de sua escala.

Dia 14.—Lancha Assis.—Parao alto rio Yaco. CommandanteFrancisco de Assis Vasconcellos.Conduz cargas para os portos desua escala. Não levou passarei-ros.

Dia 15.—Vapor Uruguayana.-Para Bocca do Acre. Comman-dante João Francisco da Cruz.Conduz cargas epassageiros paraManáos e Belém, era baldeacão.—Vapor Riozinho.-Para o altorio Macauhan. Commandante Ro-dolpho Pampolha. Conduz car-gas e passageiros para diversosportos de sua escala.

- janeiro proxi-mo, correição geral do foro, soba presidencia do dr. juiz de di-reito desta Comarca, em exerci-cio, no edifício do Fórum á ruaYaco.

captivante local inserta no AltoPurús, brilhante orgam defensordos interesses do Departamentode seu nome, competentementedirigido e redigido pelos exm.ossrs. drs. Passos Oalvão e Francis-co de Alencar Mattos, periódica-mente publicado nesta cidade, pa-tenteando assim aos illustres bra-sileiros amigos e poderosos facto-res do progresso desta região, amais elevada gratidão dos que as-sistiram á modesta commemora-ção.

São do conceituado orgam, soba epigraphe 5 de outubro, em seunumero 316 de 11 do fluente, asgentis e significativas seguintes re-ferencias".

(Segue-se a nossa local).<*•*

Martyres Sociaes

Regressou segunda-feira para a cidadede Xapury, o sr. capitão Julio Mascare-nhas, que viera a este Departamento aserviço da Associação Commercial da-quella cidade.Agradecendo a visita que nos fez, de-sejamos-lhe mui feliz viagem.

Depois de pequena demora entrenós regressou para Porto Acre, onde exer-ce as funeçoes de adjuneto de promotor,o sr. José Olympio da Rocha.Oratos á visita que nos fez, desejamosque tenha feito bôa viagem. ucscjaraos

Acha-se nesta cidade, a passeio orLÃg04tmh_. Cha&as' residente no x-ringal «Tabatinga», no alto rio Yaco.mSA b?.rdo.d° Coreto», seguiu paraSM* AmudZtomar Pa^gem para òEstado da Bahia, sua terra natai; o intelhgente pharmaceutico Braulio RochaBôa viagem.

VARIAS HOTICIASO ministro da Fazenda cassouo poder de que usava a «Manáos

Harbour Limited», para cobrartaxas de transporte.

. "A Malarina" é o reme-dio por excellencia para o tra-tamento de sezões, febres inter-mittentes e remittentes, inflama-ções do ligado. K' de effeito se-guro nas moléstias acima indi-cadas.

Vende-se unicamente na Phar-macia Mattos.

- — . # ÊWI_ Inicia-se no dia 12 de janeiro

próximo a primeira sessão doTribunal do Jury, em 1915.

Na secção competente publicamos a lista dos 15 jurados sorteados.

Foi um frade, do tempo de d.João V. que escreveu, num livrode apontamentos, hoje conserva-do, a seguinte curiosa relação:

«Lista dos martyres do mun-do apud. Escol. Dccur, tom. foi. 133:

O soberano, martyr de impor-tunações*.

O pretendente, martyr de es-peranças.

O rico, martyr de cuidados.O pobre, martyr de necessida-

des.O poderoso, martyr de arubi-

ções.O discreto, martyr de entendi-

mento.

SECÇÃO COMUERdALCotação da borrachaDurante os uítimosdias da se-mana finda, a borracha teve asseguintes cotações:

Sernamby l$oooS<SuchS- 'e 2*300Mercado firme.Não chegou nova cotação.

Um gaiato que a policia doRio procura descobrir quem seja,escreveu cartas, com a assignatu-ra imitada do dr. VVenceslau Brazao general Sousa Aguiar, ao con'tra-almirante Gustavo Garnier eao deputado federal pèloJBstadode Pernambuco Cunha Vascon-cellos, convidando-os para o Mi-nisterio.

Acreditando na veracidade dasmissivas compareceram no «Ho-tei Metropolitano», onde verifica-ram que haviam sido victimasde uma pilhéria.

Desde 2 de dezembro actualficou dissolvida a firma socialSampaio & Ç>, exploradora doseringal «Irapuan» (antigo «Ira-ceraa») no rio Cayaté, retirando-se o sócio dr. Victoriano Freire,ficando o activo e passivo da so-ciedade a cargo do sócio coro-nel Julião Sampaio, que conti-nua com o mesmo ramo de ne-gocio.

mio, deferido.-Francisca das Chagas Duarte,jDedin-do licença para vender a JoaquiifrSeve-riano da Silva, as bemfeitorias existentesem um lote de terra suburbana margemesquerda da estrada Juruá, á.mitando-secom terras de Maria Amélia Barbosa, Ma-noel Lopes e Pergentina Ramalho da Ro-cha.-Pagoso foro,a transmissão eolau-demio, deferido.

MEZ DE DEZEMBRODia 2.-Vicente Felix de Figueiredo,requerendo em aforamento perpetuo, umlote de terra rural á margem direita dorio Yaco, medindo approximadamente 500metros de frente por 800 ditos de fundos,limitando-se pela frente com o referidorio, pelo lado de baixo com terras oceu-v.

padas por Antonia Justina dos Santos,pelo lado de cima com o travessão quedivide este patrimônio e o seringal «Boc-ca do Macauhan» e «Lua Nova».-Satis-faça as exigências da Secção de Terraspara poder ser atteridido.-Antonia Justina dos Santos, reque-rendo em aforamento um lote de terra ru-ral situado á margem esquerda do rioYaco, medindo approximadamente 400metros de frente por 800 ditos de fundos,limitando-se pela frente com a margemdo referido rio, pelo lado de cima comterra oecupadas por Vicente Felix de Fi-gueiredo, pelo lado de baixo com terrasoecupadas por Izaac José da Costa e pelosfundos com o travessão que divide o se-ringal «Bocca do Macauhan».-Satisfaçaas exigências da Secção de Terras parapoder ser attendida.

Dia 3.-Seraphim Raposo Branco, pe-dindo transferencia para seu nome dosdireitos de posse do lote de ter.ra urbanon.o 26 á rua Yaco desta cidade o qualhouve por compra a Thomé de CastroDamazo, as bemfeitorias existentèé' nomesmo.—Como requer. ''-**-João Gonçalves, pedindo diminui-ção sobre o lançamento de décima urba-na de sua casa á rua Canamary na im-portancia de rs. 144$000, visto o rendimen-to não permittir áquelle lançamento. -Re-duzo para rs. 70$000.-Augusto Ribeiro de Almeida, pedin-do dispensa do imposto de industria éprofissão na importância de rs. 180$00Qde sua mercearia á rua Purtís desta cida-de, visto só ter negociado um mês nocorrente anno. - Deferido.

Dia 7,-Philomena Maria de Jesus, pe-dindo licença para vender a Arthur An-tonio da Cruz, as bemfeitorias existentesno lote de terra n.o 307 á rua Cayaté des-ta cidade.-Pagos o foro e o laudemio,defendo.- Arthu» Antônio da Cruz, pedindotransferencia para seu nome dos direitosde posse do lote de terra n.o 307 á ruaCayaté desta cidade o qual houve porcompra a Philomena Maria de Jesus -Pago a transmissão, deferido.Dia ll.-Camello&Sahed, pedindo li-cença para se estabelecerem com mercea-na á rua Purús desta cidade e que lheseja feito o lançamento do imposto de in-dustria e profissão.-Como requer.

COLUMNALIVRB

Oratifica-se generosamente aquem tiver encontrado e entregarnesta redacção, ou em casa dosr.major Rodrigues de Almeida, umbroche de ouro, formando um laço,com rubis e brilhantes.

Esse objecto. que é de muitaestima por ter sido um presente,foi perdido nos primeiros dias des-te mês, nas ruas Yaco, Canamarye Amazonas.

O senador Ruy Barbosa rece-beu delegação especial para re-presentar na posse do dr. Wen-ceslau Braz, o dr. J. J. Seabra eo Estado da Bahia.

Movimento do PortoVapores esperadosDO AI/TO PURÚS:«Rio Macauhan»«Óbidos»DO ALTO YACO:Lancha «Soberana»«Rio Yaco»

O juiz de direito da Comarcade Cruzeiro do Sul no Departa-mento do Alto Juruá, dr. Ernes-to Frederico de Albuquerque Ma-ranhão, fez inserir no protocollode audiências do dia 13 de outu-bro findo, as seguintes palavrasde censura, ao estado de misériaem que se encontra áquelle De-partamento:

«Mandou que, ante a situaçãovergonhosa, miserável e verda-deiramente deprimente porqueatravessa ha longos meses a Just>ça nesta Comarca, ficasse con-stgnado no termo presente o seu,P.r£test0 vehemente por esse in-| dii_crentis.no criminoso, por esse

«GUARAFENO"curaempoucos minutos: dôr de cabeçadôr de dente, dôr rheumatica eeólicas uterinas.

Vende-se unicamente na Phar-macia Mattos.

Intsndaicla MnnlolpedAdministração do exm. sr. coronel

Julião A. de A. SampaioGabinete do Intendente

Requerimentos despachados:MEZ DE NOVEMBRO

Dia 26.-Francisco de Assis Qondim,pedindo licença para vender á Maria Bal-thazar Dantas, as bemfeitorias existentesno lote de terra urbano n.o 545 á nia Mi-nas Qeraes desta cidade. - Pagos o foro,a transmissão e o laudemio, deferido.—João Bernardo de Miranda, pedindolegalização de posse do lote de terra ur-bano n.° 489 á rua Maranhão o qual hou-

AVISOJosé Seraphim de Araújo avisa

ao publico e aos seus freguezes.que no dia 18 do andante, jwu-dou a sua pensão e mercearia darua Purús para a esquina, destacom a Macauhan, onde encontra-rão os seus freguezes a melhorattenção.

Declaração Commercial .Abaixo assignados declaram dis-solvida em notas do tabellião Mo-

niz desta cidade a sociedade mer-cantil que até hoje girou sob a fir-ma Sampaio & C.» no antigo se-ringal "Iracema" hoje "Irapuam",no rio Cayaté, com a retirada dosócio dr. Victoriano Freire, pagode seu capital e lucros e a conti-nuaçao do sócio Julifio Sampaio,sob esta firma, como mesmo ramode negocio e unico responsável dafirma dissolvida.

Senna Madureira, 2 de dezembrode 1914.

Julião Sampaio.Dr. Victoriano Freire.

Casa Quatro IrmãosAcaba de receber grandesortimento de tecidos de phan-tazias, fazendas grossas, tran-

ças, bordados, rendas, meias emuitos outros artigos. -'Com uma só visita ficarão con-vencidos de seus preços semcompetência.

-Rua, .PurúsSENNA MADUREIRA

Page 3: %êM. f'»',-.- .3 v Pi Departamento do Alto Purús nrmemoria.bn.br/pdf/214248/per214248_1914_00326.pdf · 2012. 5. 7. · - Chopin— Fantaisie-Improm-ptu, em dó sustenido me-nor,

•msÈ

Domingo, 20 de dezembro de 1914 ALTO PURÚS 3

"ITENDEM-SE um gabinete ci-II rurgico dentário completo eI diversos moveis quasi no-

vos de salas de visita, jantar edormitório.

Informações com o dr. Affon-so Penteado, em sua residênciaá rua Vaco. (5—v 2.)

EM.viiEirci.op_m.c_.Guarda-livros diplomado pela Escola

Acadêmica de Lisboa, represen-taute da "Folha do Amazonas")''Predial Amazonas" e Companhiade Seguros de Vida "A Sul Ame-rica".Encarrega-se de todo e qualquer *er-

viço de escripturação mercantil, registrode firma, livros, matricula de negociantes,liquidações amigáveis, dentro ou fora doDepartamento, traducções, naturalisaçõe»de extrangeiros, dactylographia; desem-baraça papeis e documentos em qualquerrepartição; ornamentações; arranja pen-soai para extracção de gomma elástica,encommendas de qualquer artigo nacio-uai ou estrangeiro com rapidez e exacti-dão na entrega; informações, concertos demachinas de escrever, instrumentos deóptica e precisão, gramophones, objectosde arte, etc, etc.Informações e catálogos

CASA PHÉNIXRUA PURÚS

onJosé Joaquim Ribeiro Emm&rSLes

Português^ 28 annos mais oumenos, natural de Caldas dasTaipas Jjreguezia de Sampaio deFigueiredo, filho de João da Sil-va Pereira e Maria Rosa Ribei-ro. Seguiu do Rio de Janeiro, faz8 annos, para o Norte em excur-são com uma companhia de ope-retas, cuja se dissolveu em Ma-náos. Mais tarde foi empregadona cidade de Sobral em umacharutaria; d'ahi sahio e estabe-leceu-se na cidade do Pará comuma charutaria onde es.teve, maisou menos um anno, e, tendo ven-dido a charutaria, constou quesubio o rio Amazonas, ignorando*se o seu paradeiro. O seu irmãoanocl MRibefro-Guimarães, mo-rador á rua dos Ourives n.° 100,deseja noticias delle. {3—1 v.)

E para que chegue ao conhe-cimento de todos mandou lavraro presente edital, que será lido oaffixado nos logares mais publi-cos e publicado pela imprensa.Dado e passado nesta cidade deSenna Madureira, aos doze diasdo mês de dezembro do anno demil novecentos e quatorze. Eu,Octavio Moniz de Sousa, escri-vão do jury o escrevi. Senna Ma-dureira, 12 de dezembro de 1914.(a) Joaquim de Oliveira Valença.Está conforme o original. O es-crivão, Octavio Moniz de Sousa.

De Correição Geral do ForoTorno publico que o exm.° sr.

dr. juiz de direito, em obedien-cia a designação feita pelo exm.0sr. desembargador presidente doTribunal de Appellação, ex-vi dodisposto no artigo 256 § 23 n.° 2do Decreto n.° 9831, convida aosseuhores juiz municipal do pri-meiro Termo e seus supplentes,Promotor Publico, juizes e escri-vães de paz dos Districtos dodito Termo, escrivães do eivei edo crime, tabelliãés de notas eseus annexos, porteiro dos audi-torios, officiaes de justiça e bemassim a todos os que exercemofficios de justiça era primeirainstância da sede dai Comarca eDistrictos, a comparecerem nodia oito de janeiro vindouro, ás9 horas da manhã, no edifício doFórum, á rua Yaco afim de ex-hibirem os seus títulos de nomea-ção, livros, autos e papeis a seucargo, ná audiência geral de cor-reição que vae proceder, sob aspenas da lei. Outrosim, torno pu-blico que logo que termine acorreição na sede da Comarca,passará o exm.0 sr. dr. juiz de di-reito a fazer esse serviço nos de-mais Termos desta mesma Co-marca, para o que será opportu-namente designado dia por edi-tal.

Juizo de Direito da Comarcade Senna Madureira, 15 de de-zembro de 1914. Eu, Octavio Mo-niz de Sousa, escrivão do crimee escrivão da correição o escrevie assigno. O escrivão, OctavioMoniz de Sousa. (4—v.)

EDITABSDe Convocação do Jury

O doutor Joaquim de Oliveira Va-lenha, juiz d& direito, em exerci-cio, da Comarca de Senna Madu-reira do Território do Acre, pornomeação legal, etc.FAZ saber que havendo Fido

designado o dia doze de janeiropróximo vindouro, de mil nove-centos '# quinze, pelas 13 horas,para abrir a primeira sessão or-dinaria do j$ry, que trabalharáem dias consecutivos, e, que ha-vendo sido procedido ao sorteiodos quinze jurados que têm deservir na mesma sessão, em con-formidade do art 359 do Dec n.°9.831 de 23 de outubro de 1912e artigos 328 e 331 do Reg. n.°120 de 31 de janeiro de 1842, fo-ram sorteados os cidadãos seguin-tesj

Nathalicio Libanio FerreiraRaymundo MagalhãesJosé Libanio FerreiraOrlando Domingues RegadasIzaias FariasPhiladelpho MaiaJoão Gonçalves Franco Bas-tosTrajano Campos SilvaPedro Pinheiro de Abren

10 Pedro Paschoal Duarte Pi-nheiro

11 Manoel dos Passos Galvão12 José Florencio de Sousa Leão13 José Carlos Sampaio14 Francisco Lopes de SanfAnna

Lima15 Miguel Fei tosa.

A todos os quaes, e a cada umde per si, bem como a todos osinteressados em geral se convidapara conlparecerem no edificio doFórum, á rua Yaco, em a sala dassessões do jury, tanto no referidodia e hora, como nos mais diasconsecutivos, emquanto durar asessão, sob as penas da lei, seal tarem.

DE INTIMAÇÃO DB PROTESTO

O doutor Joaquim de Oliveira Va-lença, juiz de direito ia Cornar-ca de Senna Madureira, em exer-cicio pleno, nomeação legal, etc.

FAZ saber que por parte deHerculano Cabral de Lyra, me foifeita uma petição na qual me re-queria que lhe tomasse por termoo seu protesto contra João AlvesVieira, pelo facto de ter este one-rado os seus bens, em fraude deexecução. E porque ordenei, pormeu despacho do dia trinta de no-vembro ultimo findo, que tal pro-testo fosse tomado ao supplicante,e achando-se o interessado ausen-te lhe mandei passar a presentecarta de edito pela qual hei porintimada toda e qualquer pessoa aquem interessar o referido protes-to, que nesta data também §e affi*xa e publica. E para que cheguea noticia ao conhecimento de to-dos, será esta publicada e affixadanos logares do costume. Dada epassada nesta cidade dò Senna Ma-dureira, aos três dias do mez dedezembro do anno de mil novecentos e quatorze. Eu, Júlio d'Auzicourt, escrivão interino o escrevi.Senna Madureira, 3 de dezembrode 1914. (a) Joaquim de OliveiraVahnça. Estavam duas estampilhasfederaes no valor total de seiscen-tos reis devidamente inutilisadas)Está conforme o original. O escri-vao interino, Júlio oVAuzicourt.

DB PROTESTO

O doutor Joaquim de Oliveira Va-lença, juiz de direito em exerci-cio da Comarca'de Senna Madu-reira, no Território do Acre, pornomeação legal, etc.FAZ saber a todos que este vi-

rem e a quem interessar possa, que,por parte do cidadão HerculanoCabral de Lyra residente no se-ringal "Recife,, deste Departamen-to do Alto Purús, por seu procu-rador o advogado doutor ModestoFrancisco da Costa, me foi reque-

rido/lhe fosse tomado por termo oprotesto que adiante se segue: Ter-mo de Protesto: Aos dois dias domez de dezembro de mil novecen-tos e quatorze nesta cidade de Sen-na Madureira, do Território doAcre, em meu cartório á rua Ama-zonas, compareceu o advogado dou-tor Modesto Francisco da Costacomo procurador de Herculano Ca-bral de Lyra, negociante residenteno seringal "Recife" deste Depar-ttmt-nto do Alto Purús, credor deJoão Alves Vieira, negociante, re-sidente e domiciliado no seringal"Nova Olinda", também deste De-partamento, e disse que, em nomedo dito seu constituinte e na for-ma de sua petição que abaixo vaitranscripta, e que fica fazendo par-te integrante deste termo, protes-ta como de facto tem protestado,na fôrma dos arts. 390 a 392 dodec. 737 de 25 de novembro de1850, para conservação e.resalvados seus direitos, contra qualquertransacçâo onerosa ou alienaçãoque sob qualquer pretexto, o ditoJoão Alves Vieira tenha feito ouvenha a fazer de seus bens, no-meadamente do seu seringal "NovaOlinda", sendo na fôrma da alludi-da petição que se segue: Excellen-tissimo senhor dr. juiz de direito.—Diz Herculano Cabral de Lyra,negociante residente no seringal"Recife" deste Departamento doAlto Purús, que sendo credor deJoão Alves Vieira, negociante re-sidente e domiciliado no seringal"Nova Olinda", também deste De-partamento, da quantia de sessentae dois contos de reis (62:000$000;comprovada com as respectivasnotas promissórias e mais docu-mentos em seu poder, chega agora,ao conhecimento do supplicanteque o supplicado tem, em fraudede execução, onerado os bens quepossue, quer o supplicante protestar,como de facto protestado tem, nafôrma dos arts. 390 a 392 do dec.737 de 25 de novembro de 1850,para conservação e resalva dos seusdireitos, contra qualquer transac-ção onerosa ou alienação que sobqualquer pretexto o supplicado te-nha feito ou venha a fazer de seusbens, nomeadamente do seringal"Nova Olinda", já referido. Assim,requer a vossa excellencia que sedigne de mandar, em respeitáveldespacho, que seja tomado por ter-mo o seu protesto e sejam delleintimados, para os devidos effeito*legaes o supplicante è o supplicadoe publicado pela imprensa, parasciencia de terceiros. Nestes Ter-mos. P. deferimento. Senna Madu-reira, trinta de novembro de milnovecentos e quatorze. ModestoFrancisco da Costa. Estava devi-damente sellado. (Com uma procu-ração.) Despacho, A. Como requer.Senna Madureira, 30 novembro de1914 (a) Oliveira Valença. E, decomo assim o disse, do que dou fé,assignou o presente, depois de lheser lido e o achar conforme. Eu, Ju-lio d'Auzicourt, escrivão interino oescrevi e subscrevo. Modesto Fran-cisco da Costa. E, para que che-gue a noticia a quem interessarpossa mandei lavrar o presente edi-tal que será affixado em lugar pu-blico e do costume, e outro de igualtheor que será publicado pela im-prensa. Dado e passado nesta ci-dade de Senna Madureira, aos trêsdias do mez de dezembro do anno demil novecentos e quatorze, Eu,Júlio d'Auzicourt, escrivão interi-no o escrevi e subscrevo. SennaMadureira, 3 de dezembro de 1914(a) Joaquim de Oliveira Valença.Está sellado com duas estampilhasfederaes no valor total de mil eduzentos réis devidamente inutili-sadas.) Está conforme o original.O escrivão interino, ]ulio oVAuzi-court.

prazo de vinte dias virem, que poreste Juizo, têm de ser arrematados,á quem mais der e maior lance ofíe-recer, na primeira audiência desteJuizo, depois de findo o prazo, osbens penhorados a Reick Stegel-manu & Companhia, em execnçftoque lhes move Abel Perez cujosbens são os seguintes: Uma casaá rua Yaco, onde funeciona o esta-belecimento commercial de Será-phim Raposo Branco, avaliado emrs. 6:000$000 (seis contos de réis);uma dita árua Purús, canto da ruaYaco, onde reside Alexandre Ber-nardes, avaliado em rs. 1:000$000(um conto de réis; uma dita á ruaYaco, avaliado em rs. 2:300$000(dois contos e trezentos mil réis);e uma dita á rua Macauhan, ava-liado em rs. 2:300$000 (dois con-tos e trezentos mil réis), perfazen-do um total de rs. 11:600$.000(onze contos e seiscentos mil réis).E quem os ditos bens quizer arre-(matar deverá comparecer no edi-1ficio do Fórum á rua Yaco, ás 11horas da manhã, depois de findo oprazo acima designado, onde, peloporteiro dos auditórios, serão osditos bens trazidos a publico pre-gao de venda e arrematação á quemmais der e maior lance offerecersobre a avaliação.

E para que chegue ao conheci-mento de todos se passou o pre-sente edital e mais dois de igualteor, para serem publicados pelaimprensa e affixado no lugar de cos-tume.

Dado e passado nesta cidade deSenna Madureira, aos trinta diasdo mês de novembro do anno demil novecentos e quatorze. Eu, Ju-lio d'Auzicourt, escrivão interino oescrevi. Senna Madureira, trinta denovembro de mil novecentos e qua-torze. (a) Joaquim de Oliveira Va-lença. Estavam dois sellos federaes,do valor total de seiscentos réis,devidamente inutilizados. Está con-forme o origiual. O escrivão inte-rino Júlio d'Auzicourt.

das comprehendidas no art. 41poderá ser htílisada sem ter sidoarroladas na forma do art. anterior.

Oa infractores incorrerão namulta de 10$ a 50$000 impostapor esta administração

E para constar eu OrlandinoHermano Cardoso, escrivão destarepartição, faço publico do referi-do edital a quem interessar possa.

Mesa de Rendas Federaes doAl tu Purús, em Senna Madureira,20 de novembro de 1914..

Orlandino Hermano Cardoso, es-crivão. (5—3 V.)

Mesa de RendasEDITAL N. 3

De ordem do senhor Adminis-trador da Mesa de Rendas, chamoattenção dos senhores proprieta-rias de embarcações neste Depar-tamento para o disposto nos arti-gos 41 e 43 do Novo Regulamen-to de Cabotagem ánnexo ao Dec.n.° 10.524 de 23 de Outubro de1913, abaixo transcripto afim deque os mesmos requeram a estaadministração, o arrolamento desuas embarcações, sob pena de lheser imposta a multa de 10$000 a50$000 e não poder serem as mesmas utilisadas sem que tenham sidoarroladas.

JUIZO DE DIREITO DA CO-MARCA DE SENNA MA-

DUREIRADe primeira praça com o praso de

vinte diasO doutor Joaquim de Oliveira Va-

lença, juiz de direito em exerci-cio da Comarca de Senna Madu-reira, do Território do Acre pornomeação legal, etc.FAZ saber aos que o presente

edital de primeira praça com o

Art. 41.—São isentas de regis-tros:

a) as embarcações que fazem apesca nas costas, respeitadas asdisposições do regulamento daInspectoria da Pesca;

b) as embarcaçães empregadasexclusivamente nos serviços de re-boque nos portoserios navegáveis;

c) as embarcações á vela ou mo-movidas por machinas, destina-das no interior dos portos no trans-porte de passageiros e bagagens,ao serviço de carga e descarga etransporte de. mercadorias, e nãose comprehendendo neste numeroas embarcações destinadas ao trans-porte de mercadorias extrangeirasainda nfto despachadas para o con-sumo e transportadas dòs naviosque as tiverem trazido e foremdestinadas ás alfândegas do inte-rior.;

d) as embarcações ao serviçodas associações de praticagem, desport e de recreio;

e) as canoas, botes, catraias,igarités e chalanas e outras seme-lhantes movidas á vela, a remo oupor qualquer espécie de motor;

/) estas embarcações serão ar-roladas nas Capitanias dos portose na falta destas em que se faz oregistro, mediante requerimentodo séu proprietário ou procurador.

Paragrapho único. O arrolamen-to será permanente e a sua baixanos assentos da capitania só pode-rá dar-se a requerimento do pro-prietario da embarcação.

! Art. 43.-—Nenhuma embarcação

JUIZO MUNICIPALDe primeira praga com o praso

de viuto dias, para venda e arre*matação dos bens penhorados aJoaquim Antônio de Mello, por exe-cação qne lhe move dona Adelia PI-nheiro Pessoa, na fôrma abaixo

O doutor José Lopes de Aguiar,juiz municipal em exercicio do1.° Termo da Comarca de SennaMadureira, etc.FAZ saber aos que o presente

edital de primeira praça, com oprazo de vinte dias, Yirem, que oofficial de justiça que serve depor-teiro dos auditórios deste Juizo hade trazer a publico pregão de ven-da e arrematação a quem mais dére maior lanço offerecer, no dia 22de Dezembro corrente, ás nove ho-ras do dia, depois da audiência doestylo, á porta do edificio do Fo-rum desta cidade, os bens abaixodeclarados, penhorados a JoaquimAntônio de Mello por execuçãoque lhe move dona Adelia Pinhei-ro Pessoa, para pagamento daquantia de cinco contos de réis(5:000$000), os quaes bens sao osseguintes: seis pelles de borrachafina com o peso total de duzentose doze kilos (212) avaliados eraseiscentos e trinta e seis mil réis(636$000), a 3$000 cada kilo, odois batelões de madeira em bomestado de conservação, avaliadosem um conto de réis (1:000$000)os dois. E quem os mesmos bensquizer arrematar, dev%rá compa-recer no dia, hora e logar acimadesignados, onde pelo official dejustiça que serve de porteiro dosauditórios deste Juizo serão os di-tos bens trazidos a publico pregãode venda e arrematação a quemmais dér- e maior lanço offerecersobre a avaliação. E para que che-gue ao conhecimento de todos sepassou o presente edital e maisdois de igual teor para serem pu-blicados pela imprensa e affixadosno logar do costume. Dado e pas-sado nesta cidade de Senna Ma-dureira, aos dois dias do mez deDezembro do anno de mil nove-centos e quatorze. Eu, Pompeu daAraújo Chaves, escrivão o escrevi.(Assignado) José Lopes de Aguiar*Está devidamente sellado com duasestampilhas federaes no valor deseiscentos réis. Está conforme ooriginal. Senna Madureira, 2 deDezembro de 1914.—O escrivão,Pompeu de Araújo Chaves.

DR. ALENCAR MATTOSEscriptorio na «Pharmacia Mattos»

DR. AREAL SOUTOEscriptorio na rua Chandless.

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Domino-o o, 20 de dezembro de 1914

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Os signatários do presente,j ^rtig-o 3.°—A conta apre-jdera exigir do novo patrão des-proprietários,cominercianteseiu-isentada pelo credor soffrerá, para te nenhuma responsabilidade

Pãrtigrapho 2.°— Aquelle queincorrer üa mul.ta determinadano Paragrapho antecedente sen-

düstrraes c.on..c.liados no A ern- os efreitos da responsabilidade Paragrapho Í.°-.São considera- j no raragrapno antecedente seu-tono do Acre tendo ein vista as do novo patrão o abatimento de dos motivos justos para os effei.Ido preciso recorrer a meios iu-consmeraçoes feitas em um abai- vintk por cento. tos do estipulado neste Artigo, diciaes para o respectivo recebi-xo . » nado, datado de 1.° de| Artigo 4.--0 patrão que entre outros factos geralmente mento, toniar-se-á obrigado,^-facto; por todas as despezas de-;correntes em juizo e mais vinte1por cento extra judicial sobre aimulta cobrada. j

Paragrapho S.° -Para os effei- itos deste Artigo considera-se'como fugido o freguez que nãojapresentar ao novo patrão suascontas encerradas e balanceadasnos termos do Artigo 4.0, salvoprova de recusa do patrão ante-rior conforme se estipula no re-ferido,^Artigo 4.0, caso em quecessará a responsabilidade. .

-á_.rtig-o ¦y.-wEsta conven-ção começará a vigorar, depoisde sua approvação na Associa-

; ção Commercial de Xapury e deser registrada no Registro Es-pecial de Títulos e. Documentos.

Paragrapho unico- O registroserá feito depois de contar estaconvenção cincoenta assignan.es.pelo menos, vigorando desde en-tão entre estes.

_-4_.i--t-.g--o ®-°—E' acceita asolidariedade de qualquer patrão,posteriormente ao registro de quetrata o Artigo 7.0.

Paragrapho i.°—A solidarieda-de posteriormente ao registro,

| será declarada por escripto diri-gido á Associação Commercial

¦• ,«=>-, v, «v , v.n,.x^. V..UHVO j.av.LU3 JiClcoutubro do anuo próximo passa-\expulsar ou despedir qualquer reprovados, os seguintes-do, dirigido • á Associação Com-1 freguez, deverá entregar-lhe a sua A— Ser o freguez desordeiromercial »'!e Xapury, com'relaçãoIconta devidamente extrahida e reincidente on implantar a de-a necessidade, cada vez mais pai» | encerrada demonstrando o resul-lsordeni e desharmonia entre ospitauiede adoptar-seum metho- tado das operações de debito e seus companheiros de trabalho*do-.u.nííorme fundado em bases credito, sob pena de provada a j B—Dar-se habitualmente aoseguras, .de conveniências reci-j recusa ao cumprimento deste de- vicio da embriaguez;procas, estabelecendo e firmando | ver, não poder exigir a respon-1 Q—TJzar, no serviço da serin-relações de solidariedade entre habilidade do novo patrão que ga do emprego de arrochos fi-patrões, uo que concerne á ad-kiver admittido o freguez expul- lhotes, fogo e baterias sem omissão, expulsão, dispensa e ajus- so ou despedido. consentimento do dono do serin-te de contas de seus freguezes ou I Paragrapho 1.°—Sob pretexto! gal ou patrão;extractores de gomma elástica,!de especie alguma o patrão po- D—Provocar rebellioes ou le-teem convencionado o seguinte: j dera recuzar-se por mais de quin- vantamentos do pessoal contra.A.rí.igo II0---O patrão quejzE dias a extrahira couta de seu o-patrão ou contra a administra-a seu serviço, commercio ou iti-J freguez, quando este exponta- ção do seringal.dustria admittir freguez ou ex- ueamente queira trabalhar com Paragrapho 2.°— Não se com-tractor de gomma elástica ex-J outro patrão ou tenha saldo e prehendena disposição deste Ar-pulso qu despedido de outro se-] queira retirar-se. tigo a despensa ou despedida denugal ou que simplesmente des- Parag)ixpho £.e—Quando o fre- freguezes pelo motivo de nãote se tenha despedido, fica obri- guez nas condições do Paragra- querer ou não poder o patrãogado, como -principal responsa- pho antecedente queira retirar- continuar com os negócios dovel pelo seu debito ao patrão de se do seringal, tendo saldo de- seu estabelecimento de seringalcujo serin gal /tenha o frequez sa- pendente de contas de venda a ou ter de mudar o seu éstabele-Indo. ü 'máximo desta responsa- chegarem, ^o patrão, para rep- cimento para outro seringal eobilidade será de dois contos de larisar as contas com seu freguez, freguez não querer acompanhal-oREís, salvo convenção especial, j cotará a borracha embarcada ao Antigo O.0—E' prohibida.Aj-fcig-o ^-°—Para exigir o j preço corrente na praça mais a admissão de freguezes fugidoscuuípnmcnto cia obrigação esti- j próxima e, para o embolso do de outro seringal.pulada uo Artigo 1.° deverá o respectivo saldo, basear-se-á 110 Paragrapho 1.°—A infracção dôcredor cio freguez apresentar a|regulamento do seringal quede- estipulado neste Artigo obriga orespectiva couta por este firma- vera ser elaborado em plena bar- infractor ao pagamento da mui-da, ofl reconhecida mesmo porjmonia com o presente contractò. ta de dois contos de réis aoconfissão verbal, ou ainda com- Artigo S.»~0 patrão que patrão prejudicado, reiativamen- ->uio a Associarão Lommercialprovada por outro meio adm.tti- sem motivojusto expulsar de seu te a cada freguez fugido e ad- ^X^nry^Jd^^^áo em direito. |seringalqualquerfregueznão po-ímittido. bida nestes termos

«Sr. Presid^te e maismembros da AssociaçãoCommercial de Xapury.

Declaro para os effeitosnecessários, que sousolidário com a con-venção entre patrões,

neste Território ceie-- brada a i.° de março

de 1914, por intèrme-dio desta Associação.

F. . .(nome)»

Paragrapho£.°—As declaraçõesfeitas para tal fim serão publica-das pela Associação e levadas aomesmo Registro Especial de Ti-tulos eDocumentos,sendo desdeesse registro considerado o decla-rante como solidário, gosandoigualmente de todas as vanta-gens decorrentes da convenção.

Artigo ¦».«--¦ Os casos o-inissos neste contractò serão re-sol vidos de commum accordo en-tre as partes interessadas e, nadifficuldade ou impossibilidadede accordarem-se, resolverá aAssociação Commercial da respe-ctiva zona onde effe tenha ouvenha a produzir seus effeitos,uma vez levados a seu conheci-mento por qualquer das partesa que affectarem.

_ Approvado em sessão extraordina-ria dà Associação Commercial doXapury, em 1.° de maio de 1914.

O Presidente: Augusto MariaBocha Neves.

O Secretario: Lincoln Alen-car Mattos.

Nomes Rios Logar Nomes

Antônio VieiraAntônio Pinto de Mesquita. .AlHOIíÍoV_i'.»h,ieli'i ii, {.'.''-, . .Antouio Febronio ile Sousa. .Antônio AcostaAntônio Evangelista WanderleyAntônio RosasAntônio Ferreira da Britto. .Antônio LeiteAntônio Henrique. ....Antônio Mendonça; r . . .Antônio Borges de Andrade .Antônio. BurbuMi Maynart . .Anlonio Alves Ferreira , . .Angelo*J!..»e(:M ......Araujo & Oliveira

- Almeida & Q.aA. Miranda Araújo ....Amadeu ViguoíoA. Bãrbüe.àÁlvaro Carvalho . . .

'. ,

Antouio I'. CunhaAffonso Lopes.& 0.--V . .

'.AngeUi Ferreira Pinto ...Alfredo Alves de Sousa . . . ,Adriano M. da Roolífi . . , ,Alc-miara & Vaseoncellos . , .Audio »¦;. Diniz & C.!»Amando José dos Santos . . ,Alfredo Mai tins da Silveira. . .Amado Silvo.' ....,.**,A. M. Chaves . , ... .Alexandre FernandesAlfredo de Sousa Freire. . . .Adolpho BastosB_llarm.no Freire & Irmãos . .Bravo & PimentaBernardo CosiaBertholdo SousaBenjamim Duarte Pontes Franco:Bento Carneiro Filho. . . .Cavídeaiite &Villnriuhn.. . . .Gosta?& Candüira ......Carlos Gomes da Silva . . . .Ctínstanünd & (!.!-Uhihlérii.o Ribeiro Maciel . . .-.(.!els»j Cnnip.rgo Filho. .: . . .Cunha & [rrnãos . ..- •. . . .Uámillo Zaire Si. C.'1 . .- . . .Cavalcante & .SouzaClara Lindri do Amor Divino . .Custodio Miguel d,».s Anjos. . .Cusíoiiir) PiinentJi .Maehado. . .

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Dias Peixoto & Ç.a AcreDoiüiiigris N. de Meilo . . . .Dutra &('.*»» XapuryDeiiietn», Pariiüfl CayatóEmilio A. Falcão AcreEduardo -Üelvas YacoFraíicitcrt Uimij.ío de Queiroz. AcroFrai:cií»c:i Antônio de Uritto , _Fm.;io.ò-í. llãtí;-.») 'nFraucisc. »! .'fins Jo Carmo . _Frauei-.ri M scim _Fraiíç-iíí».»» s*-'aitt-Quintino. . XapuryFraiii-i. ¦; r Wii.aimo Haiboza . „Flanei-»..- Faüi^a de Mello . YacoFranvií!-! 'Alv - >'" Arruda. . MacauhãFrar,..*; » ¦ í'-M»;a-T-.ia ..... Cayaté

PorvirBôa FéAtahualpaBello JardimSanta LuziaLiberdadeEtelvíRedempçãoPiauhySanto AntoiiioBomlirnChaváscalCruzeiro do SulAmapáSanta CruzindependênciaQuixadáRòmansoEtelvíPanoramaSão JoãoS. FranciscoFloriano PeixotoTambaquiVista alegreNazarethTabatingaBaturitéPorangabaPotyguarGermaniaGuanabaraSão RaphaelExtremaRiozinlioParagüássúBuenos AyresSão PedroRedempção

dBòcoà.dò Macauhã•Santa Luzia" ''' "CarmenGranada.Santa CruzNovo BelmonteVelho PorvirSanto AntônioLua CheiaFlorestaJerusalémSanta ClaraSão BentoSoledadeMontevidéoBocea do LagoFldrcsfeReformaAfjuidabanSão JoséBaixo PorvirS. VrS • do IracemaFelippinasSaudadeAquidabauSanto AntônioPlorèstàPrainhaCaicóBella Vista

Ferreira & Jobim. . . ;. .F. Tabosa & C.!lFaria & Campos . -. —....,. ,_Gonçalves, Barbosa & C.1- . .G. Mendes & C.aGraciano Rodrigues dos SantosGomes Teixeira & C.11 . . .Gonçalo Pereira de Andrade .Gervasio G. de Souza. . . .Hugo Berta ........Honorio Alves das Neves . .Hypolito BragaHoyos & Hérmanos ....Izidoro Gomes Pimentol. . .Innocencio Miquilino da CunhaIsmael Ferreira da Cunha . .Ignacio Joaquim da Costa . ,José Raymundo Pimenta . ..José Ferreira d'Almoida. .. .José Pedro Virginio ....José Ferreira Liina ....José Francisco Nogueira . .Josó Jardim de Lima . . .José CostaJosé Alves Ferreira . , . .José Procópio Nogueira. - ,Josó de Souza Freire . -. .,Iosó Benicio Pinheiro . . .Josó Antônio Cavalcante . .Josó Joaquim da Silva . . .José Ferreira de Lima . . .Joaquim Alves d'01iveira . .Joaquim Rodrigues d'01iveira.Joaquim Nogueira Borges . .Joaquim Domingues Carneiro..Joaquim BacuráoJoaquim de Mello Filho. . . ,João Soares & Filhos. ...João Carlos de Mello. . . . ,João Firmino do Britto . . . ,João Fagundes de Carvalho . ,João Vicente VieiraJoão A. Ferreira do Amaral . .João Felippe da Silva . . . .João de Senna e Silva- . . . ¦ .João Izidio dos Santos . . . .João Alves VieiraJoão Lourenço do Carmo . . .J. Soares , .J. Camello . . . . . / . .J. C. de VasconcellosJ. Monte.1. Vellozo . .»r. Correia do Mello .... '.José RolaJ. SoaresJúlio TupyJoanna do Hollanda o Silva . .Jayme Pinto de Paula . . . .»T. Gadelha & IrmãosLuiz LopesLuiz Augusto LeitoLuiz Ferreira . . .Luiz Martin3 da .Silva .Luiz Nogueira de Freitas . . .Luiz Leite ....L. Arana Lucas F«-lix ...Lúcio Telles de Carvalho

'.

Logar

Acre ' Capatarái, PirapornYaco -Mercê:--

Acre AlbraoiaCampinas

,, PrainhaXapury Tupá

Alta EmprezaSanta Izabel

Acre São FranciscoItú

,, - ExtremaYaco Florescência

Muimano Vao-Quem-QuerAcre Lua NovaYaco São Sebastião

,, MaracanahúAcre Nazareth

Novo Aripuanã,, Etelví,, Bagaço

Vista AlegreMaloca

,, Fonte NovaXapury São DomingosMacauhã Riozinho

ExtremaYaco Areai

ExtremaParahyba

,, Fonte Bôa,, Paraizo,, Novo Destino

Porto BrazilAcre Floresta

Xapury Bôa SorteAcre Floresta

Xapury Cafezal,, São José

Ouro Vale-Quem-TemXipamanu Valo-Quom-Tem

Nova VidaAcre Marary

Novo HorizonteRevoltaSanto Antouio

Yaco Nova OlindaMacauhã Providencia

Acre Sibéria,, São Pedro

EtelvíVilla NovaVictoriaPalmares

,, Bocea do RiozinhoXapury Venezuela

,, CastanheiraAcre AripuanãYaco Oriente

CuritybaAcre Etelví

GloriaAqüidaban

Riozinho FortalezaHumaytá

Macauhã VallidadeAcre Porto Carlos

Volta RedondaYaco • Bomfim

Nomes

L. Arana & C.aManoel AvelinoManoel Conde ^ -r -, . ..

'-¦jManoel Gomes de Queiroz .Manoel Ribeiro. .': V. . .Manool Pereira Lima. . ,Manoel Martins Teixeira .Manoel Pereira Lima. . .Manoel Euzebio do Barros .Manoel Nunes Tavares . .Manoel Luiz do Lima. . .Manoel Gomes da Silva , .Maneei Ferreira Canella. .Manoel Escossio d'Avila. .Manoel dos Santos Lima . ,Mariano Luiz de Paula . . ,Miguel de Castro Moura. . ,Moysés A. de Sousa . . . ,Maia & C.aMarcionilio Alves do Oliveira,M. J. Lopes FilhoMaia & SilveiraMaia & Primo . , *. . , .Miguel Pinheiro Castello . .Maria Carneiro da Silva. . .•Mello & SilvaN. C. de MelloNagib Mustapha Assen . . .Oliveira & SoaresPorfirio P. SáPaes & SampaioPedro Miguel da Costa . . .Porfirio José da Silva. . . .Pinho, Certo & 0a

Rios

JavaricaXapury

Xiaamanu

Pedro Pinheiro Castello. . . .Pedro Gomes d'01iveira. . . .Raymundo BaymaRaymundo Vieira Lima. . . .Raymundo Nonato Brazil . . .Raymundo Medeiros Araujo . .Raymundo Góes da Silveira . .Rocca & Hérmanos . . . . .R» C. Freire ,,,...,Souza & NerySebastião de MelloSouza, Irmão & C,ftSalv-aflor RoffóSabino Benevenuto do Lima . .Severiano Carreira Muniz . . .Suarez Hermano & C.11 Ltd. . .Sebastião DantajSalvirio CavalcanteSebastião dc MelloSampaio & C.».......Severiano Alves Lima ....Thomaz PenaTheodoro Ferreira de Sousa . .Theophilo MonteiroTheotonio José da Costa . . .Tito C. Machado ......Theodoro Chaves Viceute Ferreira Gadelha . . .Viuva G. Miranda Filho & C.» .Viuva Agostinho Escossio Vieira.Vicente Ferreira Maia ....Vicente Escossio Drumond. . .Zaeharias José de Sousa. . . .XanhariasCypriano de VasconcellosZeferíno Rodrigues Chaves. . .

Acre

XipamanuAcre

MacauhãYaco

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Acre

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Acre. YacoXapury

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--Sfiflta Maria-Nova UniãoSanfAnnaEuropaVida NovaBoa UniãoCaquetáSanta PhilomenaRepousoNovo DestinoSanto EliasCanamaryVale-Q^em-TemNovo São JoséCampo OzorioBoa EsperançaSão PodroNatalSanta FóBelmonte*^Equador •'TriumphoValéSçaFortalezaSão JoãoBoa VistaFronteiraNova OlindaNova EsperançaPrataBella VistaOrienteSão FranciscoRio GrandeEtelvíIracemaSaccadoSanto AntônioSão SebastiãoSaccadoAmapáReductoCatuabaPorto LimpoColibryBom JesusNazarethNova AméliaNovo AndiráEntre RiosPorto CentralIrapuanPoraugabaPorto luugasSão GabrielSão SebastiãoJarinalFortalezaEsperançaApuhyPerseverançaSão JoãoAmbição >AracajuQuatipurúBom JesusEtc! VI

.Notar-O presente contado está registrado no Registro Especial de Títulos e Documentos, pelo escrivão át Magalhães Filho, em Xapury, com 90 íiTm^TO Encarreoado JÚLIO MÂSCARjENHAS