Manual historia

download Manual historia

of 67

Transcript of Manual historia

  • 8/18/2019 Manual historia

    1/67

     AGRADECIMENTO

     Ao publicar esta fonte de consulta, a Escola de Educação Fsica do E!"rcito e!ternasseus sinceros a#radeci$entos ao General R%& 'A(R 'ORD)O RAMO*, e!+ instrutor destacasa, ue e$ seu ele-ado esprito autori.ou a consulta de suas publicaç/es -ersando sobre o

    M0*E0 DA ED0CA1)O F2*ICA+

    O Co$andante+

  • 8/18/2019 Manual historia

    2/67

    CA32T04O I

    5I*T6RIA DA ED0CA1)O F2*ICA

    &+ INTROD01)O

     A 5ist7ria da Educação Fsica te$ por fi$ a narração -erdica dos fatos relacionados 8ori#e$ do trabal9o fsico, be$ co$o a $aneira pela ual se processou sua e-olução,$etodi.ação e re#ula$entação+

    Contudo, não se pode estudar 5ist7ria da Educação Fsica se$ considerar a 9ist7ria #eralpropria$ente dita nos seus aspectos polticos, econ:$icos $ilitares e sociais+

    ;+ O

  • 8/18/2019 Manual historia

    3/67

    J+ GRANDE* DI=I*KE* DA 5I*T6RIA

    3ara apreciar$os os principais sucessos relacionados co$ a -ida do 9o$e$ na terra,separa$os aueles ue se situa$ anterior$ente ao li$ite da 5ist7ria e ue caracteri.a$ a

    fase deno$inada de 3r"5ist7ria+Esue$atica$ente, podere$os ter a se#uinte representação

    B3OCA* GEO46GICA*

    GRANDE* DI=I*KE* DA 5I*T6RIA

    5I*T6RIA 3RB5I*T6RIA 3RB5I*T6RIA 3RO3+ DITA ANTE* DE CRI*TO

     ANTIGA DE3OI* DE CRI*TO IDADE DA 3EDRA

    CO

  • 8/18/2019 Manual historia

    4/67

    CA32T04O II

     A 3RB5I*T6RIA E A ANTIG0IDADE ORIENTA4

    Obedecendo a cronolo#ia dos fatos, pode$os distin#uir cinco fases na sua e-olução, orade pro#resso, ora de decad@ncia, e ue nos per$ite di-idir a 5ist7ria e$ cinco perodos, osuais se relaciona$ co$ os #randes aconteci$entos 9ist7ricos ue $arcara$ a cronolo#ia9ist7rica

    &U 3erodo 3r"9ist7rico anti#o

    Co$eça co$ o apareci$ento do 9o$e$ sobre a Terra, sendo os #rupa$entos 9u$anos$ais e!pressi-os os c9ineses, 9indus, e#pcios, persas e $esopotHnicos+ B a anti#>idadeoriental+

    ;U 3erodo Cl?ssico

    B o perodo e$ ue a 5ist7ria da Educação Fsica assu$e $ais precisão e$ face de u$con9eci$ento $el9or das condiç/es das ci-ili.aç/es ue o caracteri.ara$+ Iniciase co$ aGr"cia e -ai at" o I$p"rio Ro$ano do Ocidente+

    U 3erodo Medie-al

    Vue abran#e a Idade M"dia, desde o I$p"rio

  • 8/18/2019 Manual historia

    5/67

    a IDADE DA 3EDRA

    No perodo Eoltico, o 9o$e$ se ser-ia da pedra co$o encontra-a na nature.a se$aperfeiço?la no perodo 3aleoltico o 9o$e$ aprendeu, ainda ue tosca$ente, a usar apedra de $aneira $ais adeuada as suas necessidades no perodo Neoltico o 9o$e$ sabia

    polir as pedras, fabricar fac9ados, pontas de lanças, pun9ais, arp/es, etc o perodoMe#altico est? caracteri.ado pelos #randes $onu$entos de pedra $en9ires, del$ens ecro$elec9es+

    b IDADE DO* METAI*

     A idade dos $etais co$eça pelo uso do cobre, tal-e. por ser $ais $ale?-el a fusão docobre co$ o estan9o d? ori#e$ ao bron.e+ O 9o$e$ $el9ora seus utenslios e suas ar$as,corta a pedra, fabrica tiolos, $olda a ar#ila, culti-a a terra, or#ani.a reban9os e final$ente,descobre o ferro industriali.ao e co$eça a do$inar o $undo+ Fi#+&

    Fi#+ &

    4H$ina de pun9al pri$iti-o na Idade do Metal

    + ATI=IDADE* F2*ICA*

     As ati-idades fsicas do 9o$e$ pr"9ist7rico passa$ por est?#ios+

    a A*3ECTO NAT0RA4

    Inicial$ente a ati-idade fsica do 9o$e$ pr"9ist7rico aparece sob aspecto $ais

    rudi$entar ue " o NAT0RA4 correr, trepar, saltar, lançar, etc+

    b A*3ECTO 0TI4ITYRIO

     A preocupação de abater a caça ou o ini$i#o ao pri$eiro #olpe, de subir e$ ?r-ores $aisrapida$ente, saltar $aior distancia, de transportar $aior peso, le-ouo a adestrarse parareali.ar suas tarefas co$ $aior rendi$ento+ fi#+ ;

    FIG0RA ;

    c A*3ECTO G0ERREIRO

    Fi!andose 8 terra co$ sua culturas, seus reban9os, suas 9abitaç/es, sobre-eio anecessidade de defender sua propriedade e sua -ida contra as tribos n:$ades, ue -i-ia$ depil9a#e$ sur#e então a finalidade #uerreira na pr?tica dos e!erccios fsicos e a precessão noarre$esso de fle!a ou de lança, a se#urança e a -iol@ncia nos #olpes de espada, a-elocidade na corrida, a resist@ncia nas $arc9as, o do$nio das artes de nadar, na-e#ar e$ontar, -alori.ouse e!traordinaria$ente $es$o e$ te$po de pa., era preciso estar preparado para a #uerra+

    II A ED0CA1)O F2*ICA NO* *I*TEMA* ED0CACIONAI* DO* 3O=O* 3RIMITI=O*

     A+ O* C5INE*E*

  • 8/18/2019 Manual historia

    6/67

    &+ EWI*TZNCIA

     A C9ina " tão anti#a uanto a 9u$anidade afir$a$ os c9ineses, atribuindol9e pelo $enosS $il anos de e!ist@ncia $as os dados 9ist7ricos re$onta$ ao ano $il A+C+

    Conf[cio \un#FuTseu foi u$ #rande $oralista e e!erceu sobre a sociedade c9inesa

    u$a influ@ncia duradoura+ *?bio e douto, co$ suas doutrinas refor$ar a sociedade c9inesaue esta-a e$ declnio e -isa-a co$ e!erccios fsicos, le-antar o $oral de seu po-o e obter are#eneração dos costu$es+

    Durante o do$nio da Dinastia C9u &&; a ;QQ A+C a C9ina alcançou o $aior esplendor desua cultura, ue 9oe c9a$ara$os de pri$?ria, secund?ria e superior+

    FIG0RA

    ;+ A ATI=IDADE F2*ICA ENTRE O* C5INE*E* Fi#+

    De u$a for$a sint"tica assi$ podere$os apresentar as principais ati-idades fsicas

    reali.adas pelos c9ineses e$ diferentes "pocas de sua 9ist7ria, ue se perde e$ te$po$e$or?-eis

    40TA Inicial$ente, desporto $ilitar ue depois se populari.a-a, inte#rando as festastradicionais+

    TIRO DE ARCO E DAN1A* 3ropa#a$se co$o for$a de ceri$:nia+

    'OGO* *OCIAI* Esta-a$ funda$ental$ente baseados na i$itação dos ani$ais+

    E*GRIMA DE *A

  • 8/18/2019 Manual historia

    7/67

    ;U Os #uerreirosU Os $ercadoresJU Os a#ricultoresQU Os p?rias

    ;+ FONTE* 5I*T6RICA* DA ED0CA1)O F2*ICA ENTRE O* 5IND0*

     As principais fontes 9ist7ricas de ue nos -ale$os para estudar os 9indus, são os seusli-ros a saber+ Os =EDA*, o MA5A

  • 8/18/2019 Manual historia

    8/67

    C+ O* 'A3ONE*E*

    &+ INTROD01)O

    Co$o os c9ineses e os 9indus, os aponeses te$ ori#e$ lend?ria+ A -erdadeira 9ist7ria do

    'apão co$eça $ais ou $enos e$ A+C, co$ o pri$eiro dos Mi`ados+ A reli#ião do$inante era o *5INTOI*MO ca$in9o dos deuses ou dos espritos+ Os aponeses de-ia$ ce#a obedi@ncia ao seu i$perador, soberano e #rande sacerdote+

    De-ido 8 influ@ncia c9inesa " introdu.ido no 'apão o

  • 8/18/2019 Manual historia

    9/67

    ;+ ATI=IDADE* F2*ICA* DO* EG23CIO*

    3elas pinturas e desen9os encontrados nas paredes das tu$bas, pode$os reconstituir asati-idades fsicas ue fi#ura-a$ entre os costu$es dos e#pcios+ Assi$, os e!erccios#in?sticos, arco e fle!a a corrida, o salto, os arre$essos, a euitação, a es#ri$a, a luta, o bo!,

    a natação, o re$o, as corridas de carros ao lado das danças, tradu.e$ a intensa e!citaçãofsica dos e#pcios+Na tu$ba de MERER0\A, e$ *a``ara, 9? desen9os ue representa$ u$ o#o duas

    euipes de tr@s $eninos cada, estão lutando os dois pri$eiros de cada euipe estãoenlaçados pelas $ãos e se e$purra$ co$ os p"s, enuanto os de$ais co$pan9eiros osen-ol-e$ pela cintura e os pu!a$ co$ força, cua tradução re-elou estas inscriç/es ]Teubraço " $ais forte ue o dele, não cedas^ e ]Nosso #rupo " $ais forte ue o deles, forçaco$pan9eiros^+

    idade+ 5abita-a$ a -asta plancie cortada pelos rios Ti#re e Eufrates+

    -  ATI=IDADE* F2*ICA*

    3elas condiç/es de sua pr7pria -ida, tais po-os culti-a-a$ e!a#erada$ente a força fsica,a destre.a a resist@ncia, entre#andose as $ais -ariadas ati-idades co$o as lon#as$arc9as, as r?pidas corridas, o $aneo do arco e fle!a, o arre$esso da lança, as lutas, aeuitação e a canoa#e$ constitura$ os e!erccios indispens?-eis a sua for$ação fsica+

    C+ O* MEDO* E 3ER*A*

    &+ INTROD01_O

    Os $edos ocupa-a$ o norte e os persas o sul altiplano ue se estende do $ar C?spio aoGolfo 3"rsico e do rio Ti#re ao rio Indu+ Nesta re#ião 9oe se locali.a o Irã+

    ;+ ATI=IDADE* F2*ICA*

    *e#undo 5er7doto, ensina-a$ funda$ental$ente tr@s coisas 8s crianças $ontar a ca-alo,atirar co$ o arco e fle!a e di.er a -erdade+ Entre as coisas desonrosas, deplora-a$ ]di.er $entiras ou contrair d-idas ue não podia$ pa#ar +̂ A educação dos o-ens eracaracteristica$ente $ilitar a parte intelectual esta-a bastante descuidada+ Durante tr@ss"culos tais po-os -i-era$ e$ seu apo#eu na Ysia, c9e#ando a se i$por a #re#os ero$anos+

    D+ FEN2CIO* E IN*04ARE*

     A+ FEN2CIO*

    &+ INTROD01_O

  • 8/18/2019 Manual historia

    10/67

    *ituados e$ u$a fai!a de terra entre os $ontes do 4bano e o MediterrHneo, os fencioslançara$se 8 na-e#ação e ao co$"rcio, preferindoos 8 a#ricultura+ Inteli#entes ee!peri$entados pelo contato constante co$ outros po-os, ensina-a$ os -i.in9os ae!ploração do solo e a $anufaturação dos $ais distintos obetos, entre#andose ao co$"rciopor $eio de trocas e ta$b"$ 8 pirataria, ao saue e a traficHncia de escra-os+ Fundara$

    nu$erosas col:nias na orla do MediterrHneo+

    ;+ ATI=IDADE* F2*ICA*

     As principais ati-idades fsicas são a na-e#ação, a euitação, o $aneo do arco e flec9a,o arre$esso de lanças, a caça e a luta+

  • 8/18/2019 Manual historia

    11/67

    roubar para co$er e, se fosse descoberta, era punida -iolenta$ente co$ obeti-o de controlar a resist@ncia $oral da criança e$ relação ao sofri$ento fsico+

    III+ATENA*

    E$ Atenas, lo#o ap7s o nasci$ento, o fil9o era apresentado ao pai, ue o adota-a ou não+ At" aos anos, a criança dedica-ase aos brinuedos infantis, sendo a esfersticabrinuedo o#ado co$ u$a bola o predileto+

     Aos anos, a criança era entre#ue a u$a do Estado, para receber os pri$eiros rudi$entosde #ra$?tica, aprender co$o de-e o indi-duo $anterse na sociedade, con9eci$ento de$[sica, etc+, era então a educação oru"strica+

     A educação intelectual era feita pelo #ra$?tico e a educação $oral social e artstica era$inistrada pelo citarista+

     Aos &; anos, a criança inicia-a a Educação Fsica co$ a pr?tica da Gin?stica f?cilfle!iona$ento e continua-a a educação oru"strica+

     Aos &S anos, final$ente, o indi-duo inicia-a a pr?tica da educação atl"tica #uerreira na

    ef"bia+Na Gr"cia, nen9u$ 9o$e$ li-re era dado dei!ar de fre>entar as instituiç/es educacionais

    do corpo e do esprito+ Os cidadãos de Atenas e de Esparta #uarda-a$ por toda a sua -ida,os traços e os benefcios salutares resultantes dos e!erccios fsicos+ Era u$a condiçãoi$posta pela sociedade a fre>@ncia aos lu#ares onde se pratica-a os e!erccios fsicos e os$aiores fil7sofos poetas e 9istoriadores, participando desses e!erccios, distin#uira$se$uitas -e.es+

    3it?#oras foi -encedor no pu#ilato, Eurpedes nos o#os ol$picos e $uitos outros fora$atletas respeit?-eis+

    I=+4OCAI* 3ARA A 3RYTICA DA ED0CA1)O F2*ICA

    Os locais onde se pratica-a a cultura fsica na Gr"cia era$ GINY*IO, 3A4E*TRA EFB

  • 8/18/2019 Manual historia

    12/67

     A ad$inistração do Gin?sio era feita pelo #inasiarca sua influ@ncia era $ais $oral+ 3ossua-?rios au!iliares, dos uais o pri$eiro era o #inasta ue, tendo noç/es de 9i#iene e $edicina,orienta-a as liç/es de #in?stica, o treina$ento, etc+

    O au!iliar do #inasta era o pedotriba, ue se#uia os preceitos do #inasta a#indo na#in?stica nos desportos+ *ua ins#nia era u$a -ara co$ u$a forueta+

    9a-ia ainda o !istarca treinador de corridas e o a#onistarca treinador de lutas ue fa.ia$parte do corpo de treinadores do #in?sio+3ertencentes a ef"bia 9a-ia os sofronistas ensina-a$ a $oral e 9oplo$acoss #ladiador,

    ue treina-a$ os efebos+ A partir dos &S anos, era o ateniense obri#ado a se inscre-er na ef"bia, estabeleci$ento de

    aspecto pura$ente $ilitar, instituda pelo #o-erno e destinada a preparar os efebos para aarte da #uerra uartel de 9oe+

    Na ef"bia, o &U ano era destinado para o adestra$ento de ar$as e das lon#as $arc9as, no;U ano os efebos se entre#a-a$ aos e!erccios correspondentes 8s $anobras+

    FIG0RA Q GINY*IO GREGO

    FIG0RA QA

    Mais tarde, finalidade da ef"bia foi se deturpando+ 3assara$ a ser nela ad$itidos so$enteos ricos, transfor$andose nu$a acade$ia superior e nela aparece a fi#ura dos fil7sofos eseus estudos+

    =+ O* 'OGO*

    &+ 'OGO* FNE

  • 8/18/2019 Manual historia

    13/67

    atletas escol9idos e a reunião ecu$@nica de -?rios #re#os+ Ale!andre, apreciando a Gr"cia dolado de fora, considera-a Ol$pia, a capital do $undo #re#o+

    Todos os o#os se adapta-a$ a $edida do te$po ol$pico+ No pri$eiro ano da Oli$pada,reali.a-a$se as pun#as e$ Ol$pia+ E$ $aio do se#undo, os atletas diri#ia$se ao Ist$oe$ ul9o, co$petia$ na Ne$"ia, disputas ue se repetia$, na $es$a "poca, de dois e$ dois

    anos+ O $@s de a#osto esta-a reser-ado para os 'o#os 3ticos+

    ;+ A 'OGO* O42M3ICO*

    Os 'o#os Ol$picos, celebrados cada J anos e$ Ol$pia, na 5"lida era$ disputados e$9ora 8 'upiter+

    B incontest?-el o #rau de adianta$ento e esplendor ue a Educação Fsica atin#iu naGr"cia Anti#a+ Os o#os ol$picos nela ti-era$ ori#e$ e se destina$ a durar $uito te$poainda+

    5a-ia na Gr"cia Anti#a, a crença de ue os reis e as altas persona#ens das diferentescidades era$ descendentes direto dos deuses e na 9ist7ria $itol7#ica da Gr"cia encontra$

    se, co$u$ente, descriç/es de lutas entre 9er7is e atletas #re#os e$ ue estes, #eral$ente,le-a-a$ a $el9or+ Isso fa.ia co$ ue cada #re#o procurasse ser u$ atleta e, portanto, u$9er7i, u$ se$ideus, dedicandose a pr?tica da Educação Fsica, -isando seuaperfeiçoa$ento fsico, a par do seu desen-ol-i$ento intelectual e $oral+

    5"rcules " citado co$o instituidor dos o#os ol$picos, uando apresenta a corrida dosstadiu$ ou est?dio &; $ts ta$b"$ o epis7dio 9er7icodesporti-o da corrida de carrosdisputada entre o Rei Gene$aus e 3el7pidas " citado co$o #@nese dos referidos o#os+

    Depois de u$a lon#a interrupção, IFITO*, Rei da 5"lida, restabeleceu os 'o#os Ol$picosno ano PP A+C+

     As Oli$padas con-ertera$se e$ era, para toda a Gr"cia, ser-indo de base 8 suacronolo#ia+

    Na confusão cronol7#ica do $undo anti#o, as Oli$padas con-ertera$se e$ era co$u$para toda a Gr"cia, constituindose e$ $arcas do te$po+ Os 'o#os deter$ina-a$ o seuincio, sendo atribudo, co$u$ente, o no$e do corredor da corrida de est?dio para desi#n?las+

     Aos 9elidenses, e$ cuo pas se celebra-a$ os o#os, cabia a 9onra de presidilos e areco$pensa aos -encedores era u$ ra$o de oli-eira+

     Ao te$po de 3ndaro, as pro-as ue e$ Ol$pia se concedia$ pre$ios era$ a corrida ap" o diaulo ou duplo est?dio, a luta, so pentatlo considerado o desporto $ais co$pleto,co$preendendo a corrida, o salto, disco, dardo e a luta, o pu#ilato, o pancr?cio, a corridaar$ada, a corrida de carros e a corrida de ca-alos+

    Dos o#os não participa-a$ so$ente os atletas de escol, co$o ta$b"$ a fina flor dacultura liter?ria e artstica da "poca+ 5a-ia concursos $usicais, de elo>@ncia, de canto oral,de 9arpa, da ctara, de lira, de flauta, de danças e de decla$aç/es, sobre tudo das obras de5o$ero+ 3ndaro recita-a e entusias$a-a o po-o co$ as suas odes e 5er7doto, o pai da5ist7ria, e$ $ais de u$a Oli$pada, leu as suas ad$ir?-eis cr:nicas sobre as #uerraspersas+ Representaç/es teatrais consta-a$ ta$b"$ do pro#ra$a+ 5a-ia$ duas cate#orias deco$petidores at" &S anos u-enis e $ais de &S anos adultos+ E$ certa "poca sur#ira$pro-as de &S; anos+ Nos de$ais o#os pan9el@nicos e!istia$ tr@s cate#orias+

     A corrida de carros era a pro-a $ais e$ocionante e 3nadaro conta ue e$ u$a delas-irara$ J carros+

    No co$eço os atletas usa-a$ u$ peueno calção+ A partir da W= Oli$pada P; AC,

    por"$, passara$ a co$petir inteira$ente nus+

  • 8/18/2019 Manual historia

    14/67

     Ap7s a -it7ria, o -encedor apresenta-ase ao ?rbitro, ue coloca-a na sua cabeça u$ fio delã p[rpura e l9e entre#a-a, costu$e introdu.ido na "poca de Ale!andre Ma#no, u$a pal$aue si#nifica-a a eterna u-entude+

     A notcia da -it7ria c9e#a-a rapida$ente a p?tria por $eio de po$bos $ensa#eiros+ O-encedor era recebido, na sua terra, de $aneira apote7tica+

     Ap7s u$ lar#o perodode decad@ncia, e$ J DC fora$ os 'o#os supri$idos por Teod7sio,o Grande, I$perador Ro$ano+

    ;+< 'OGO* 32TICO*

    Criados e$ Q;S AC e reali.ados e$ Delfos, e$ 9onra de Apolo, era$ os $ais anti#os,i$portantes e populares+ *ob o ponto de -ista reli#ioso, " interessante ressaltar o papel dossacerdotes de Delfos sobre toda a -ida #re#a, sobre tudo na caracteri.ação do senti$ento deresponsabilidade coleti-a+

    Nos 'o#os 3ticos, al"$ das co$petiç/es desporti-as, uase id@nticas 8s de ol$pia, $asabertas para adultos e adolescentes e$ pro-as distintas, disputa-a$se, co$ $uito

    entusias$o, pr@$ios de poesia de canto e de $[sica+ Nunca falta-a a co$posição de u$ 9inoa Apolo+ A parte artstica do pro#ra$a, nos pri$eiros te$pos a [nica pre-ista, $ais do ue nosde$ais 'o#os, se$pre foi $uito cuidada, tornando a festi-idade u$a -erdadeira sntese dearte e desporto+

    ;+C 'OGO* 2*TMICO*

    Reali.ados no 2st$o de Corinto e$ 9onra de 3oseidon+Disputados e$ Corinto, de dois e$ dois anos, baseados e$ u$ culto local de te$pos

    i$e$oriais+ As pro-as era$ as $es$as constantes do pro#ra$a ol$pico, co$ co$petiç/esatl"ticas e 9picas, -ariando apenas e$ peuenos por$enores+ No pentatlo por e!e$plo, a

    cada pro-a especiali.ada cabia e$ pr@$io+ 5a-ia ta$b"$ co$petiç/es artsticas einter-enç/es de poetas e 9istoriadores, apontandose *7crates e Bsuilo entre s seusfre>entadores+ O -encedor recebia u$a coroa de aipo sil-estre, substitudo $ais tarde pelopin9eiro+

    E$ certas "pocas, aplicouse aos 'o#os 2st$icos co$o aos de Ol$pia, a ]tr"#ua sa#rada^+Os #re#os $uito se interessa-a$ por tais co$petiç/es Corinto constitua centro de atração,por sua situação inter$edi?ria entre o Oriente e o Ocidente+ Fora$ i$itados e$ An`ara, Nicea

  • 8/18/2019 Manual historia

    15/67

    a Não ser escra-o ou b?rbaro ser #re#o purob Não ser culpado de cri$e difa$ante, de $orte, sacril"#io ou $ultado por falta para co$ o

    Estadoc Não c9e#ar atrasado 8 disputasd Não ser do se!o fe$inino+

    =II ANY4I*E DA* 3RO=A* 3RATICADA* 3E4O* GREGO*

    &+ CORRIDA*

     A corrida era o $ais natural, anti#a, e o $ais popular dos desportos praticados na Gr"cia+O est?dio ou stadiu$ era a corrida de -elocidade de apro!i$ada$ente &; $etros+O diaulio era a corrida e$ ue o concorrente corria duas -e.es a e!tensão do est?dio+ A 9pica era u$a corrida de PJ $etros, ue apresenta-a analo#ia ao se percurso co$ as

    corridas de ca-alos+D"lica era u$a corrida de fundo, atin#indo J+JJ $etros+

     Antes das corridas, os corredores pratica-a$ #in?stica preparat7ria para beneficiar os$[sculos e lubrificar as articulaç/es+ 0sa-a$ a corrida para tr?s, e$ crculo co$otreina$ento e u$a esp"cie de corrida de oel9os+

     A t"cnica dos concorrentes era uase i#ual dos nossos dias e isso se prende ao fato de ser a corrida u$ desporto e$inente$ente natural+

    Da-ase a sada, tirandose brusca$ente u$ cordão colocado na frente dos concorrentes ea $eta final era assinalada por ; est?tuas de 5"rcules ou Leus, 8 #uisa de poste de c9e#ada+ A partida e a c9e#ada era$ indicadas co$ precisão por lin9a de pedras brancas cra-adas non-el do solo+

    C9e#a$ at" os nossos dias, ainda ue en-ol-idas nas n"-oas da lenda, as façan9as dosladas de 4aced:nia cua corrida era tão -elo., ue seus p"s não dei!a-a$ $arcas na areia,

    de 4ast9eno ue no traeto de Vueronea a Tebas, conse#uiu -encer u$ ca-alo, de3olXnestor ue conse#uiu alcançar u$a lebre na corrida+ Entre os corredores de fundo,cita-ase 39ilonide, corredor de Ale!andre, O Grande, ue #astou apenas 9oras para ir deCiciono a 5elos ; \$+

    5a-ia ainda o 57plito, ue era u$a corrida no ual o corredor corria ar$ado+ O percursoera dentro da arena e a corrida representa-a u$a e!altação do -alor #uerreiro do #re#o+ Fi#+

    FIG0RA

    Corrida de carros, pro-a de aristocracia, u$a das causas do apareci$ento do atletaprofissional, ue, -encendo a pro-a, d? o pr@$io ao seu sen9or+

    O carro era u$a cai!a bai!a sobre duas rodas, $uito le-e e fr?#il, pu!ado por dois ca-alosbi#as ou J ca-alos uadri#as+ Mais tarde o n[$ero de ca-alos au$enta$+ Fi#+ P

    Corrida de ca-alos

    Era$ de duas esp"cies, reali.adas e$ 9ip7dro$os u o ca-aleiro $onta-a se$ sela ou co$u$a si$ples $anta+ *e o ca-aleiro casse e o ca-alo c9e#asse e$ &U lu#ar, assi$ $es$o eraconsiderado -encedor+

    ;+ *A4TO*

  • 8/18/2019 Manual historia

    16/67

    Os #re#os con9ecia$ os saltos e$ altura, e$ e!tensão co$ e se$ i$pulso, salto e$profundidade e o salto e$ e!tensão co$ au!lio de u$a -ara+

    O [nico salto e$pre#ado nos 'o#os Ol$picos era salto e$ e!tensão+ A partir da W=IIIoli$pada, saltos fora$ praticados co$ au!lio de 9alteres+

    *e#undo De$enX, e$pre#o de 9alteres tin9a por finalidade au$entar a força de i$pulsão+

    Fi#+ S

    + ARREME**O*

     Arre$esso do dardo

    No princpio nada $ais era do ue o arre$esso de u$ lança, utili.ada uer co$o ar$a de#uerra, uer co$o ar$a de caça+ Era e$pre#ada a p" ou a ca-alo, co$o ar$a de c9oue oude arre$esso+ Inicial$ente os arre$essos fora$ feitos e$ precisão, $ais tarde e$ alcance e,final$ente, e$ distHncia e ao al-o+

    De incio, os arre$essos era$ feitos co$ dardo de #uerra desde ue 9ou-e u$ acidente,

    foi ele substitudo por de $adeira, co$ a ponta de $etal+ Tin9a$ de ;,J $ a , $ deco$pri$ento e de peso -ariado+ Fi#+

     Arre$esso do disco

    B ta$b"$ u$a pro-a $uita anti#a+ Co$eçou co$ o arre$esso de u$ peueno escudo,nas oli$padas, o arre$esso era feito de u$a platafor$a inclinada, sendo sua t"cnica id@ntica8 dos nossos dias+ *eu peso -aria-a de ; a ;,Q \# co$ diH$etro de $ais ou $enos ; c$+

    5a-ia$ duas esp"cies de arre$essos0$a e$ distHncia e outra e$ altura+O arre$esso e$ alcance era feito de u$ pedestal e parado+ Fi#+ &

    J+ 40TA*

     A $ais co$u$ era a luta -ertical e$ p", -encendo auele ue derrubasse o outro+ 5a-iata$b"$ a 9ori.ontal, e$ ue -encia o ue colocasse as esp?duas do outro contra o solo por u$ deter$inado te$po+

    FIG0RA P

    FIG0RA

    FIG0RA &

    3u#ilato era a luta co$ os pun&9os, $uito -iolenta, pois as lu-as era$ li#aduras de couroue ia$ da $ão at" o alto do antebraço, e possua$ pontas de ferro+ Tais lu-as era$deno$inadas cestos+ Fi#+ &&

    FIG0RA &&

    3ancr?cio era a luta li-re co$binada co$ a o pu#ilato, $as praticada se$ cesto+ Nela -aliatudo e te-e enor$e prest#io+

  • 8/18/2019 Manual historia

    17/67

     As lutas apai!onara$ os #re#os+ Nas Oli$padas acaba$ por sur#ir as lutas para crianças,e, nas palestras, lutas entre as $ul9eres co$ o cesto $odificado e as re#ras atenuadas+ Fi#+&;

    FIG0RA &;

    Q+ 3ENTAT4O

    Era a pro-a ol$pica $ais i$portante, reunindo as se#uintes pro-as corrida, arre$esso dodisco, salto e$ distHncia, arre$esso do dardo e luta+

     As pro-as era$ eli$inat7rias de $odo ue s7 c9e#asse$ para a [lti$a pro-a, a luta, doisatletas ue iria$ disputar a -it7ria+

    =III CA0*A* DA DECADZNCIA DA ED0CA1)O F2*ICA NA GRBCIA

     A pri$eira causa da decad@ncia da cultura fsica na Gr"cia foi o ciclo de sua ci-ili.ação, o

    deter$inis$o 9ist7rico+ A $entalidade, a cultura, a ci-ili.ação desse po-o, teria ue nascer, ascender e$

    pro#resso, atin#ir seu apo#eu e, fatal$ente, de#radarse na sucessão $ut?-el dos fatos9ist7ricos+

     A cultura fsica não se poderia furtar a esse calend?rio ue deter$ina a $arc9a dosaconteci$entos atra-"s dos te$pos+

    O a$or ao lu!o e a de#radação dos costu$es dos [lti$os te$pos da Gr"cia fora$ oprel[dio de sua a#onia, sob a #arra do poderoso I$p"rio Ro$ano+

    Vuando as 4e#i/es de Ro$a pusera$ os p"s no solo sa#rado das cidades 9el@nicas,restou para o soldado #re#o, a le$brança dos feitos de seus 9er7is, a #rande.a de seusatletas+

     A decad@ncia da cultura fsica da Gr"cia ue se sinteti.ou no desprest#io dos 'o#osOl$picos te-e co$o causa direta a intrnseca a a#onia do idealis$o #re#o, ue se e!tin#uiu aproporção ue se i$pun9a o profissionalis$o no atletis$o e nos 'o#os Ol$picos+

    O profissionalis$o sur#iu, na Gr"cia, de duas causas distintas e anta#:nicas a aristocraciae plebe+

     Assi$ " ue, nas pro-as 9picas, ue fa.ia$ delrio da nobre.a da "poca, era per$itido aosinscritos, dele#ar poderes aos seus assalariados, para disputar as pro-as, sendoconsiderados nas $es$as condiç/es ue os atletas e, conuistando os trof"us das suas-it7rias+ Isto porue, sendo pro-as $uito nu$erosas, e$ -irtude do alto custo dos carros edos ca-alos, so$ente os ricos poderia$ darse ao lu!o de nelas, se inscre-er, e co$o suascondiç/es fsicas #eral$ente não per$itisse$ ue eles pr7prios as disputasse$, lança-a$$ão de atletas profissionais ue a peso de ouro e de reco$pensas, ia$ arriscar a -ida e$busca de u$ ttulo de -it7ria para seu c9efe ou sen9or+

    De outro lado, o instinto san#>in?rio da $ultidão recla$a incessante$ente, a reali.ação delutas, pu#ilatos e pancr?cios, ue se 9a-ia$ tornando nos [lti$os te$pos, a sensação$?!i$a para a plebe+ Os atletas especiali.a$se cada -e. $ais nas lutas, lutando a poder dedin9eiro, cercados de -ultosas apostas+ B o profissionalis$o, arrastando o seu coteo de$is"rias, deturpando o idealis$o puro dos pri$eiros te$pos, corro$pendo a di#nidade at"dos pr7prios 5elan7dios+ Iniciase o processo de -enali.ação dos ui.es+

     Al"$ disso a especiali.ação nas lutas carreta-a$, co$o conse>@ncia, u$a 9ipertrofia$uscular, e$ detri$ento do euilbrio do or#anis$o+ O 9er7i ol$pico não era $ais o tipo

    euilibrado e perfeito do pentatleta, ue nos le#ou a escultura de 3ra!iteles, dando lu#ar 8fi#ura nodosa e #i#antesca de 3ancrasiasta+

  • 8/18/2019 Manual historia

    18/67

    3odera$os acrescentar, co$o causa subsidi?ria para o apareci$ento do profissionalis$o,o fato de ue, passados os pri$eiros o#os Ol$picos, o pr@$io ao -encedor não se li$ita-a 8coroa de fol9as de oli-eira, sur#indo reco$pensas $ateriais, co$o a isenção de i$postos, aspens/es -italcias dadas pelo Estado, o lucro das apostas, etc+

    Era supre$o o contraste co$ os te$pos ue e$ Esparta, o -encedor ol$pico alcança-a a

    #l7ria, co$batendo no posto de $aior peri#o+Desencadeouse, então, u$a enor$e ca$pan9a contra a Educação Fsica pelas classescultas das cidades #re#as, representadas pelos literatos, $"dicos e fil7sofos+ 5ip7crates di.iaue o atleta supertreinado era u$a coisa absurda, antinatural e ue, o ue se de-ia procurar era$ as condiç/es 7ti$as de sa[de, Galeno ironi.a-a o ac[$ulo constante de $ontes decarne e san#ue, enuanto o esprito se ac9afurda-a na la$a, e conclua ue a al$a de u$Milone de Cretena não era superior a do touro ue ele carre#a-a nas costas+ De$onstra-a,teorica$ente, a fra#ilidade do atleta treinado, pois ue, sendo u$a coisa ue atin#ira o seuapo#eu, não era suscept-el de aperfeiçoa$ento e, não podendo estacionar, necessaria$enteteria ue decair+ E sur#e u$ Di7#enes ]o cnico^, ue no recinto sa#rado da arena ol$pica,te-e a ousadia de aparecer co$ a coroa de louros do -encedor, e!plicando ue tin9a o direito

    de us?la porue 9a-ia -encido suas pr7prias pai!/es+3ara ter$inar esse processo ue ? -in9a se deteriorando ano ap7s ano, o I$perador 

    Ro$ano Teod7sio supri$e os o#os e$ J DC, 9a-endo sido reali.ados at" então ;oli$padas+

    &+ CARACTER2*TICA* DA CI=I4ILA1)O ROMANA

    Os ro$anos construra$ u$ dos $ais poderosos i$p"rios da anti#>idade, do$inando todaa orla do MediterrHneo sua 9ist7ria pode ser di-idida e$ tr@s perodos+

    I+ ORGANILA1)O MONYRV0ICA DO E*TADO

    =ai da fundação de Ro$a PQ AC at" o ano Q& AC, co$ pelo $enos, sete reis+

    II+ =IGZNCIA RE30

  • 8/18/2019 Manual historia

    19/67

     Ap7s o nasci$ento, a criança era colocada aos p"s do pai ue a er#uia nos braços uandoa recon9ecia se per$anecesse indiferente, isto si#nifica-a o rep[dio+ Neste [lti$o caso acriança ou era colocada sob tutela do Estado ou adotada por al#u$a fa$lia nobre al#u$as-e.es era recol9ida por #ente inescrupulosa, ue depois a e!plora-a de todas as for$as+

     At" os sete anos a criança per$anecia sob os cuidados $aternos a partir desta idade, se a

    fa$lia era abastada, a sua educação se processa-a e$ casa co$ a auda de preceptor,#eral$ente escra-o ou liberto e uase se$pre #re#o+ Vuando a fa$lia não dispun9a derecursos para isso, a criança fre>enta-a escolas deno$inadas ]4udus^, $antidas por particulares, ue, $ediante pa#a$entos $7dicos, se encarre#a-a$ de sua educação+ Oprofessor, uase se$pre liberto, deno$ina-ase ]4udi$a#ister^+

     A educação li$itase a ensinar a ler, escre-er e contar os e!erccios fsicos esta-a$representados por o#os e peuenas tarefas a#rcolas ou $ilitares+

     Aos do.e ou tre.e anos o $enino passa a fre>entar u$a escola diri#ida pelo #ra$$aticus,ue o fa.ia ler e l9e e!plica-a os poetas latinos e #re#os+

    O casti#o corporal era 9abitual e a FER04A era e$pun9ada co$ facilidade, da deri-ando oc"lebre refrão ]letra co$ san#ue entra^+

    Os de.esseis anos o o-e$ in#ressa-a na escola de ret7rica, onde aprendia a arte dedi.er discurso praticando a elo>@ncia, poltica e forense+ Al"$ desses, al#uns o-ensreali.a-a$ estudos co$ple$entares de ci@ncias ou artes+ A $[sica e a dança,

    CA32T04O I=

     A ED0CA1)O F2*ICA NA ROMA ANTIGA

    pouco a pouco #an9ara$ $uita aceitação a #in?stica foi co$batida porue os ro$anosac9a-a$ i$oral e repulsi-a a nude. dos #inastas e atletas+

     A partir dos de.oito anos, os o-ens substitua$ a to#a prete!to pela to#a -iril, ins#nia doscidadãos ro$anos al#uns era$ en-iados ao estran#eiro para aperfeiçoare$ a sua educação+Os e!erccios fsicos era$ praticados co$ a finalidade $ilitar e não co$ a preocupaçãoest"tica dos #re#os+

     As $ul9eres era$ educadas para as tarefas do lar, al#u$as -e.es aprendendo danças,$[sica, poesia e canto+

    + A ED0CA1)O F2*ICA ENTRE O* ROMANO*

    3ara o estudo da Educação Fsica entre os ro$anos, di-idi$os e$ dois perodos+3erodo AnteGr"cia e 3erodo 3ostGr"cia+

    I+ 3ER2ODO ANTEGRBCIA

    Caracterstica 0tilit?rio $ilitar, co$ tend@ncias san#uin?rias+

    4ocal Ca$po de Marte+

    O Ca$po de Marte, situado fora de Ro$a, nu$a #rande plancie unto ao rio Ti#re, por tr?s

    do Capit7lio e do Vuirinal, era u$a enor$e e!tensão de tr@s uil:$etros de co$pri$ento e

  • 8/18/2019 Manual historia

    20/67

    u$ $eio uil:$etro de lar#ura era o local onde os o-ens adestra-a$se diaria$ente nose!erccios $ilitares 8 se$el9ança dos espartanos+

    No Ca$po de Marte, assi$ c9a$ado e$ 9o$ena#e$ ao Deus da Guerra, efetua-a$sefestas e co$petiç/es fsicas, intelectuais e era u$a das $ais estupendas construç/esro$anas+ Todo ele ac9a-ase rodeado de outros edifcios nacionais e $onu$entos co$o o

    3ANTECA Tu$ba dos Deuses, o MA0*O4B0 Tu$ba da Fa$lia I$perial, ANFITEATRODE *TATI4I0*, estres, natação no rio Ti#re 9idroterapia $assa#e$+

    II+ 3ER2ODO 3O*TGRBCIA

    Notase a #rande influ@ncia #re#a, atra-"s de assi$ilação de $uitos desportos praticados

    pelos 9elenos e pela adoção de locais se$el9antes, para as pr?ticas desporti-as+ A E*FEROMAV0IA era a $es$a esferstica dos #re#os, o#ada co$ u$a bola 3ela e

    apresentando J $odalidades C5O4I, TRIGON, 3AGANI e 5AR3A*T0M se$el9ante aonosso futebol+

    O V0INV0ERTI0M, oriundo do pentatlo, consta-a das $es$as pro-as corrida, salto,arre$esso do disco e dardo e luta+

     A M*ICA e a DAN1A, aos poucos #an9ara$ $uita aceitação a GINY*TICA foi $uitoco$batida porue os ro$anos ac9a-a$ i$oral e repulsi-a a nude. dos #inastas e atletas+

     As $ul9eres era educadas para as tarefas do lar al#u$as -e.es aprendendo danças,$[sica, poesia e canto+

    Moldados nos 'o#os Ol$picos, os ro$anos criara$ os 'OGO* A0G0*T0* reali.ados

    anual$ente, os 'OGO* ACCIACO* cada Q anos para co$e$orar a -it7ria de Au#usto sobreMarco Ant:nio e Cle7patra, 'OGO* CA3ITO4INO* reali.ados de Q e$ Q anos, paraco$e$orar a libertação do Capit7lio das de-astaç/es dos #auleses, $as se$ o $es$o @!ito,de-ido e$ particular 8 $entalidade ro$ana, contr?ria a ue o Estado diri#isse a educação dacriança co$o se fa.ia na Gr"cia e a concepção do po-o ro$ano, orientada uase ueso$ente para a pr?tica das #uerras de conuista e do$nio do $undo+

    J+ 4OCAI* 3ARA A 3RYTICA DE*3ORTI=A EM ROMA

    CIRCO

    Co$ aruibancadas enor$es e lu!uosas, era u$a i$itação do 9ip7dro$o #re#o+ Nele sereali.a-a$ as pro-as 9picas e as co$petiç/es atl"ticas+ Ficara$ c"lebres os circosCO4I*TE0 e MAWIM0M+

    Os circos ro$anos apresenta-a$ $a#nfica construção aruitetural, co$ pa-i$entos,arcadas, escadarias interiores, colunas, pilastras, $ural9a e!terior e fac9ada $onu$ental+Constitua$ u$a p?lida i$itação dos #re#os, de lin9as si$ples e se$pre locali.ados pr7!i$osde bosues e rios+ Nele se reali.a-a$ pro-as 9picas corridas de carros e o c"lebre torneio]troia^+ No perodo de decad@ncia do I$p"rio Ro$ano, as lutas de #ladiadores, entre si ouco$ feras, constitua$ ta$b"$ partes i$portantes do espet?culo+

    E$ Ro$a, os circos fora$ nu$erosos, podendo citarse o M?!i$o, o de Fla$nio, o de

    *al[stio, o de Nero, o de Do$iciano, o de Adriano, etc+ E$ Constantinopla, foi construdo u$de rara bele.a, c9eio de $onu$entos de arte #re#ra+

  • 8/18/2019 Manual historia

    21/67

     As corridas de carros fa.ia$ as delcias dos espectadores+ Os carros deno$ina-a$sebi#as, tri#as ou uadri#as, confor$e fosse$ pu!ados por dois, tr@s ou uatro ani$ais+ Ocondutor, c9a$ado ]auri#a^, no decorrer da corrida, bastante peri#osa, $uitas -e.es perdia a-ida+

     ANFITEATRO

    O anfiteatro, espl@ndida obra aruitetural ro$ana, diferia do circo, ? pela sua finalidade,sua for$a e disposição interna, $as a ele se ni-ela-a no fausto, na $aestade e nacapacidade de p[blico+ Tin9a por peça principal u$a arena circular ou elptica, circundada por $aciça aruitetura, onde se desenrola-a$ os co$bates de #ladiadores, de feras e ossacrifcios+ Estes consistia$ e$ lançar 8s feras os cristãos indefesos, ue era$ de-oradosante os aplausos fren"ticos da $ultidão+

    O pri$eiro anfiteatro foi construdo por '[lio C"sar, $as o $ais c"lebre, conser-ado$utilado at" 9oe, foi de Fla-ios, $ais con9ecido pelo no$e de Coliseu+ Ao lado dele, oCastrense ou $ilitar o de C?pua e o de =erona ti-era$ ta$b"$ os seus dias de fausto+

    I#ual$ente e$ Ni$es, Arles, 3ola, 3oestu$, 3o$p"ia, 3uteoli e A#ri#ento, $a#nficasinstalaç/es no #@nero fora$ estabelecidas+

    E*TYDIO

    Nos $oldes dos e!e$plares #re#os+Os est?dio era destinado 8s co$petiç/es e lutas atl"ticas+ Os 'o#os Capitolinos, $uito

    parecidos co$ os Ol$picos, tin9a$ lu#ar nos est?dios+Neles, $uitas -e.es, reali.a-a$se concursos de #in?stica, e!erccios e>estres, canto,

    $[sica, poesia e elo>@ncia+ No Ca$po de Marte se$pre 9ou-e est?dios aparel9ados+ O deDo$iciano, nele assentado, esta-a situado no centro da cidade, na atual 3ia..a Na-ona+

    TERMA*

    4ocais pr7prios para ban9os uentes duc9as, $assa#ens, fricç/es e ban9os a -apor+3ossua$ piscinas, onde o belo se!o se fa.ia apresentar+

    E$ Ro$a fa.ia$se construir tais locais e$ centros populosos, -isando o lucro $onet?riodas #randes assist@ncias, contraria$ente ao ue sucedia na Gr"cia, onde se da-a prefer@ncia8s pro!i$idades dos bosues, onde a sa[de e a 9i#iene seria$ $el9or fa-orecidas+

    Q+ DE*3ORTO* 3RATICADO* NA ROMA ANTIGA

    Nesse perodo pratica-a$se os se#uintes desportos Esfero$auia, corrida de carros,corrida a ca-alo e$ pelo, uinuertiu$, luta de #ladiadores, atletis$o, nau$auiaco$petiç/es na-ais " luta entre e$barcaç/es+

    + CA0*A* DA DECADZNCIA DA ED0CA1)O F2*ICA EM ROMA

    a CRI*TIANI*MO

    O Cristianis$o, na sua reação contra os e!cessos do 3a#anis$o, pu#na-a pela ren[nciade tudo ue era $aterial e rele#ou a u$ se#undo plano a inte#ridade corporal, tornandose,

    assi$, funesto 8s ati-idades fsicas+ Filostrato, autor de u$ ]TRATADO DE GINY*TICA^,

  • 8/18/2019 Manual historia

    22/67

    escrito no s"culo I DC $ostranos ue tal estado de coisas trou!e ine-ita-el$ente s"riospreu.os e a deturpação da pr?tica dos e!erccios fisicos+

    Co$ o decorrer do te$po, os espet?culos b?rbaros a opul@ncia, o lu!o e as or#ias fora$,pouco a pouco abastardando o po-o os ro$anos torna$se indolentes e dei!ara$ de praticar os e!erccios, preferindo os f?ceis pra.eres de Ro$a 8s duras lides dos ca$pos de co$bate+

    b CONCE31)O G0ERREIRA DA ED0CA1)O F2*ICA

    c 3ROFI**IONA4I*MO

    Vue $uito contribuiu para a de#radação $oral do po-o+O profissionalis$o, principal$ente as pr?ticas san#rentas e a$orais, fe. o desporto, cada

    -e. $ais, perder a sua nobre.a e as suas ess@ncias $ais puras+ A plebe ro$ana, e$bota e$sua sensibilidade, so$ente al$ea ]pane$ e circenses^+

    d IN=A*KE* DO*

  • 8/18/2019 Manual historia

    23/67

     A ED0CA1)O F2*ICA NA IDADE MBDIA

    1. INTRODUÇÃO

    Quando o Imperador Teodósio, no século IV de nossa era, aoliu os !o"os Ol#mpicos $ue

    le%a%am mais de 1&'' anos de e(is)*ncia, a ci%ili+ao elena e a romana $ue a sucedeu, es)a%am /0

    eridas de mor)e.

    2or den)ro, o cris)ianismo a%ia suplan)ado as an)i"as crenas nas di%indades ol#mpicas3 por ora,

    o Império Romano es)a%a ameaado pelas in%as4es dos 0raros.

    5o o comando de 6enser#co, ordas de 0raros in%adem e sa$ueiam Roma, a%endo um

    re)rocesso cul)ural, depois len)amen)e assimilado pelos po%os 0raros.

    &. 2OD7R75 D8 ID8D7 9:DI8

    8 Idade 9édia se carac)eri+a pela dispu)a en)re ; poderes para a direo do mundo europeu< 1= a

    ora dos 0raros represen)a%a o poder mili)ar3 &= as or"ani+a4es municipais e pro%inciais

    >es)aelecidas pelo Direi)o Romano=, os cos)umes, a am#lia, )radu+iam o poder ci%il3 ;= a

    sus)i)uio do pa"anismo pelo cris)ianismo e a sua disseminao e es)ru)urao alicera%am o

    crescen)e poder reli"ioso.

    ;. O ?RI5TI8NI59O

    O cris)ianismo era o re@"io dos pores e dos escra%os $ue nele encon)ra%am a i"ualdade e

    ra)ernidade3 a isso, sore)udo, se de%e a sua r0pida propa"ao.

    O orror as circos e aos /o"os $ue neles se celera%am e uma reli"io $ue pre"a%a o descanso pelas coisas do corpo para a sal%ao da alma, o despre+o por )udo is)o concorreu para $ue a

    7ducao A#sica se )ornasse ine(pressi%a duran)e a Idade 9édia.

    8s cru+adas $ue a I"re/a pos)eriormen)e or"ani+ou duran)e os séculos BI, BII e BIII, e(i"iram

     preparao mili)ar, cu/a ase )eria $ue ser os e(erc#cios corporais. 7 assim, as /us)as e )orneios se

    encarre"a%am do ades)ramen)o dos ca%aleiros3 a es"rima, o mane/o do arco e leca, as marcas e

    corridas a pé, oram as pr0)icas mais desen%ol%idas.

    O desen%ol%imen)o do cris)ianismo, como no poderia dei(ar de suceder, )rou(e uma "randeapa)ia pelos espe)0culos p@licos3 oi a época das "randes cru+adas, das "uerras san)as e, por 

  • 8/18/2019 Manual historia

    24/67

    circuns)Cncias decorren)es dos próprios in)eresses dominan)es, a ca%alaria sus)i)uiu as an)i"as es)as

     populares.

    . 8 ?8V8E8RI8

    IDEA4 NO=O, =IDA NO=A

    5ur"e en)o a ca%alaria, $ue no é uma ins)i)uio e sim o ideal mesmo na Idade 9édia.

    O ca%aleiro é sempre nore, mas é mais $ue um nore3 represen)a uma nore+a den)ro da

    nore+a. O )#)ulo de ca%aleiro no de erda, se ad$uire. ?omoF ?om o próprio esoro colocando-se

    G ser%io das causas /us)as, a deesa dos ideais da i"re/a, ao ser%io da p0)ria, ao apoio dos

    des%alidos, ao império da /us)ia, em suma ormam o ideal da ca%alaria.

    Quando se arma um no%o ca%aleiro, se o di+< H5e /0 esorado3 e ser esorado si"niica ser 

    di"no d le%ar as armas e con%er)er-se no rao armado da /us)ia. 5imul)aneamen)e a sociedade se

    )ransorma, /0 no é só o esp#ri)o3 )amém os cos)umes e os "es)os se modiicam. Toda%ia, ainda no

    a%ia se in%en)ado a imprensa, mas os manuscri)os correm de mo em mo e os !O6R8I5 %o de

    cas)elo em cas)elo, con)ando a pre+a dos ca%aleiros.

    O ca%aleiro par)icipar0 nas caas eudais e nas /us)as e )orneios. 7le domina duas espécies de

    e$ui)ao3 as deslumran)es car"as $ue se pra)ica nas "uerras e a do ades)ramen)o $ue aprendeu com

    as 0raes.

    Os ca%aleiros )*m a pala%ra 0cil, oni)a e lu)uan)e, sem a $ual é imposs#%el arir-se camino a)é

    o corao das damas. : preciso saer narrar e )er a respos)a pron)a e en"enosa. No seria poss#%el

    )amém, ao ca%aleiro, correr mundo sem le%ar impresso em seu corao o nome da dama a $uem

    dedica )odas as suas proe+as. >Ai". 1;=.

    Ai"ura 1;

    Indumen)0ria comple)a, de "ala, de um ca%aleiro na Idade 9édia.

    J. U5O5 7 ?O5TU975 D8 :2O?8

    Renasceu com a pa+, as comodidades e o lu(o $ue se impor)a das cor)es i+an)inas ou dos reinos

    molo-andalu+es, /un)o com al"uns ins)rumen)os musicais, a)é en)o desconecidos.

  • 8/18/2019 Manual historia

    25/67

    Os )ra/es dos ca%aleiros e das damas, alcanam a aus)osidade e colorido a)é en)o /amais %is)o

    no Ociden)e. do Orien)e ce"am )amém os perumes e, $uando os ca%aleiros %ol)am das cru+adas,

    aumen)ar0 mais o lu(o. 8s muleres e os omens le%am o caelo cuidadosamen)e encrespado3 as

    muleres aprendem o uso do caelo pos)io e di%ersos procedimen)os para impedir a $ueda do

    caelo.

    !0 no se come em pra)o só, com os dedos e con)ando com um copo para )r*s pessoas.

    8s casa se adornam com pin)uras e se aprende a apreciar o %alor dos )ape)es, os cris)ais )alados,

    os mó%eis esculpidos e as pedras preciosas.

    K. !O6O5 7 O5 D752ORTO5 97DI7V8I5

     Na educao ad$uire maior predom#nio a des)re+a da e$ui)ao e no mane/o das armas. Nos

     p0)ios cas)elanos e nos campos %i+inos, os /o%ens se ades)ram na es"rima da lana, da ada"a, da

    espada e da maa. 2ra)icam corridas e a doma de po)ros ra%ios.

    Os meninos maiores e os /o%ens se di%er)em ao ar li%re com uma enormidade de /o"os, cerca de

    &&', se"undo a recompilao de $ue deles e+ um "rande escri)or do século BV. 8prendem )amém a

    danar e a can)ar. Nos dias cu%osos e de in)enso in%erno, se /o"a /un)o ao o"o o (adre+ e a dama.

    9as os "randes despor)os da Idade 9édia, como a caa de eras e a caa por in)ermédio do

    alco, sero< o )orneio e a /us)a. Aoram pra)icados in)ensamen)e na Arana, 8lemana, In"la)erra,

    I)0lia e na 7spana, al)ernando com a ca%alaria de )orear, dos en)re%ersos e ou)ros, duran)e %0rios

    séculos. 7m )odos eles, no só se poro a pro%a da ora, a ailidade e a resis)*ncia, em como a

    ar)e e idal"uia. 2or$ue )odos esses despor)os )endem a um só im< H7norecer ao omem e a+*-lo

    or)e e ap)o.

    O %erdadeiro esp#ri)o despor)i%o )em sido sempre o mesmo deai(o de )odas as suas ormas e

    )odas épocas.

    L. O5 TORN7IO5

    a M 5U85 ORI67N5

    O )orneio, é por e(cel*ncia o despor)o da Idade 9édia $ue se pra)icou com maior en)usiasmo, e o

    $ue a)raiu maior n@mero de espec)adores. 5uas ori"ens so oscuras. Os alems di+em )*-lo

    in%en)ado3 o mesmo di+em os ranceses.

  • 8/18/2019 Manual historia

    26/67

    5em emar"o, no se )em no)#cias de $ue se ou%essem )orneios na 8lemana an)es de princ#pios

    do século BII. o/e se acei)a a crena de $ue cada nao or"ani+ou seus )orneios, $ui0, sem copi0-

    los3 mas, depois se codiicaram suas re"ras, de sor)e $ue ce"aram a ser poucas as %arian)es se"undo

    os pa#ses.

    5eu codiicador, oi o ranc*s 6eoro de 2reuill, cu/as re"ras oram uni%ersalmen)e ado)adas a

     par)ir do século BIII e passou por mui)o )empo como in%en)or dos reeridos )orneios.

      M O TORN7IO, I98679 D8 6U7RR8

     A esta festa, ue apesar de todos os paliati-os não cessa-a de ser san#renta e$ $aior ou

    $enor #rau, assinala-a$se duas fases+

    Uma delas, a de maior durao, de ru)alidade $uase sem reio e a ou)ra mais moderada. 8)é

    ce"ar a se"unda, ou%e mui)a mor)andade.

    O Torneio 3ri$iti-o

    Era u$a escala redu.ida das #uerras $edie-ais de -erdade+ 5a-ia no torneio, dois #rupos,

    $ais ou $enos nu$erosos, ue se c9oca-a$ u$ contra a o outro, de sol a sol, ao

    ter$inar a luta 9a-ia$ $ortos e feridos e prisioneiros u$ #rupo -itorioso e outro -encido+

     No e(is)ia, o propósi)o delierado de ma)ar-se ou de erir-se e, depois da a)ala os con)endores

    de amos os "rupos se reuniam em um an$ue)e, ao $ual se se"uia um aile.

    O campo de a)ala, pra)icamen)e ilimi)ado era escolido cercado de os)0culos, ma)a"ais e

     arrancos. Nele era assinalado um lu"ar de re@"io, no $ual os coma)en)es no podiam ser a)acados3

    es)a era, )al%e+ a @nica re"ra $ue era respei)ada, )odas as armas eram %0lidas, a lana, a espada e a

    maa, e )odas as maneiras de coma)e se considera%am l#ci)as. Os lu)adores le%a%am co)a de mala,

    elmo ou capace)e de erro e escudo. >Ai". 1=.

    Ai"ura 1

    c M R78EIP8ÇÃO DO5 TORN7IO5

    No dia e 9ora co$binados, co$parecia$ ao lu#ar da luta, dois #rupos de ca-aleiros, cada

    u$ dos uais tin9a$ seus c9efes e bandeiras e le-a-a$ os correspondentespalafraneiros, para a cust7dia das ar&$as e ca-al#aduras de reser-a+ 5a-ia$ ta$b"$ os

  • 8/18/2019 Manual historia

    27/67

    Marec9ais de Ca$po ue da-a$ o sinal de incio e assinala-a$ o fi$ da luta, 8 cada da

    tarde, caso a falta de co$batentes não o 9ou-esse antecipado+

    O primeiro co$ue era )err#%el, pois os dois andos ao sinal de in#cio do )orneio, se precipi)a%am

    um con)ra o ou)ro, arreme)endo-se com )oda a ora $ue da%a as )err#%eis e emocionan)es car"as.

    2rocura%am os "ine)es derruar de suas ca%al"aduras o maior n@mero poss#%el de ad%ers0rios. 7m

    con)inuao, prosse"uia a lu)a com a espada ou maa. Os derruados $ue no conse"uiam mon)ar,

    con)inua%am a lu)a de pé.

    8lém da nore+a, mui)as %e+es )oma%am par)e nos )orneios proissionais denominados

    Trapaceiros, man)idos pelos senores eudais e $ue lana%am mo de )odos os meios il#ci)os para

    alcanar a %i)ória.

    8o por do sol, o 9arecal de ?ampo da%a por inda a a)ala e se a+ia o alano dos mor)os e

    eridos, aos $uais se a)endiam. a%ia )amém %encedores e %encidos. Os primeiros )inam direi)o de

    icar com os ca%alos dos %encidos e e(i"ir-les um res"a)e em dineiro.

    O capi)o da e$uipe %encedora receia das mos da dama do cas)elo pró(imo, o roce ou /óia

    $ue simoli+a%a a %i)ória e para cu/a en)re"a solene ee)ua%a a es)a mundana, compos)a de an$ue)e

    e aile. Nes)a es)a, en$uan)o os ca%aleiros repassa%am as %i)órias e derro)as, )ra)a%am de dissimular 

    o melor $ue podiam o mui)o $ue do#am os ossos. Tal oram os )orneios de primeira época.

    O Torneio 9oderno, is)o é, na se"unda época >após o século BIV3 apro(imadamen)e=, con)inuou

    ainda a produ+ir %#)imas, parecendo-se mais um /o"o.

    !0 se lu)a com armas sem pon)a e sem "ume, assinala%am-se uma série de "olpes proiidos, e o

    ca%aleiro $ue cai ao solo no pode ser a)acado ou se le%an)a a %iseira do elmo, )amém no pode ser 

    a)acado. D0-se maior pro)eo aos dispu)an)es, sus)i)uindo-se a Hco)a de mala por uma armadura.

    Do campo li%re os )orneios primi)i%os se )ransladaram aos p0)ios ou praas de armas dos cas)elos

    senoriais, donde se reali+a%a a lia com )riunas para os numerosos assis)en)es. 8 lia se compuna

    de um cercado, mais comprido $ue lar"o, cu/os limi)es eram marcados por duas arreiras paralelas,

    separadas en)re si por uma dis)Cncia de passos3 elas ser%iam para $ue no seu in)erior sereu"iassem "en)e a pé $ue em caso de necessidades socorreriam os coma)en)es desmon)ados.

     No limiar do Renascimen)o, apareceu o ?arrossel, $ue consis)ia em coma)es simulados de

    ca%aleiros $ue, em "rupo de lana em puno, arreme)iam con)ra mane$uins de madeira, colocados a

    $ui0 de al%o, na arena, onde se reali+a%a o /o"o.

    . 85 !U5T85

  • 8/18/2019 Manual historia

    28/67

    Dois ca%aleiros $ue se arreme)em, lana em resis)e com o propósi)o de derruar-se do ca%alo, eis

    a$ui a /us)a.

    5e o )orneio é /o"ar-se G "uerra, a /us)a é /o"ar-se ao duelo.

     Nos primeiros )empos, os ca%aleiros na /us)a, ao precipi)ar-se um con)ra o ou)ro, com )odo o

    %i"or de suas mon)adas, o $ue procura%am era desmon)ar o ad%ers0rio, alcanando-o de ceio com

    lana3 no raro, a arreme)ida era )o %iolen)a $ue a lana )ranspasa%a a caea ou o pei)o dos

     /us)adores.

    8 lana era pesada e )ina em seu e()remo oensi%o o erro. 2os)eriormen)e, /0 no se )ra)a%a de

    derruar o ad%ers0rio e sim, o de $uerar a lana sore sua armadura ou escudo. 6ana%a, pois,

    a$uele cu/a lana %oa%a ei)a em pedaos, o $ual indica%a $uem a%ia ei)o melor pon)aria.

    ?ada parela de /us)adores )ina o direi)o a correr ; lana, e para saer $ual deles a%ia "ano,

     as)a%a con)ar o n@mero de lanas $ue cada um a%ia par)ido.

    8s modiica4es sucessi%as $ue as le%aram ao seu apereioamen)o se reerem ao elmo, a lana,

    a armadura e a disposio da lia.

    2ara e%i)ar $ue os ca%alos se cocassem, e in)rodu+ida na lia, a arreira. >Ai". 1J=.

    Ai"ura 1J !us)a de ?a%aleiros

    . O 2855O DS8R98

    2ar)icipa%am )amém dois "rupos. 9as, em %e+ de lu)ar em campo aer)o ou lia, a+iam

    dis)riu#dos em dois min@sculos e(érci)os, um dos $uais era deensor e ou)ro era a)acan)e.

    O $ue se deendia era um cas)elo, uma mon)ana, a passa"em de um rio, uma pon)e, e)c.

    1'. D7?8DN?I8 D8 ?8V8E8RI8

    5ucessi%amen)e, em épocas pos)eriores, os ideais de ?a%alaria se )ransormaram, a)é

    des%ir)uaram-se e perecer.

    8 ca%alaria de"enerou em uma espécie de andoleirismo, em es)@pida anarrice ou em /ac)Cncia

    rid#cula.

     Nessa orma decaden)e a ridiculari+ou ?er%an)es no seu li%ro HDON QUIBOT7.

    8o )orneios, a ora de come)er-se neles ausos como do proissionalismo, con%er)eram-se em

    uma os)en)ao de lu(o $ue arruina%a os nores.

  • 8/18/2019 Manual historia

    29/67

    8 Idade 9édia, emora reple)a de asce)ismo, no oi um per#odo de comple)a i"norCncia, uma

    noi)e de )re%as na cul)ura do an)i"o mundo europeu. Di"a-se a em da %erdade $ue, a)é cer)o pon)o,

    e(is)e um e(a"ero sore isso. De a)o, os po%os, acorren)ados ao re"ime eudal, soreram o impac)o do

    cris)ianismo, porém, nos mos)eiros e uni%ersidades, rades e es)udan)es, 0%idos de saer, con)inuaram

    enri$uecendo o pa)rimnio dos conecimen)os umanos. 8 cul)ura no desapareceu, )an)o $ue, nessa

    época, loresceu a ar)e "ó)ica, e %i%eram personalidades "eniais como 5an)o Tom0s de 8$uino, Ro"ério

    acon e Dan)e 8li"iere. O Renascimen)o receeu da Idade 9édia numerosas con)riui4es. : uma

    reao $ue se processa em )odos os se)ores de a)i%idades con)ra a opresso e as limi)a4es impos)as ao

    esp#ri)o. Os umanis)as se e()asiam a redescorem as ci%ili+a4es "re"as e romanas.

    8 ilosoia, a li)era)ura, as ar)es, as ci*ncias, receem um ma"n#ico inlu(o e encon)ram campo

     próprio G sua loresc*ncia, com o Renascimen)o )i%emos 27TR8R?8, na poesia, O?8??IO na prosa

    i)aliana AR859O na li)era)ura, 9I6U7E WN67EO na pin)ura, escul)ura, ar$ui)e)ura e en"enaria,

    R8A87E na pin)ura, E7ON8RDO D8 VIN?I na pin)ura, ar$ui)e)ura e en"enaria, 68EIE7U e

    8RV7X nas ci*ncias e de+enas de ou)ros so nomes $ue simoli+am uma época as)an)e e(pressi%a do

    dom#nio cul)ural.

    Os sis)emas educacionais no Renascimen)o assimilam a nomencla)ura das ins)i)ui4es "re"as e

    sur"em o "in0sio na 8lemana, o Eiceu na Arana e a 8cademia na In"la)erra.

    O* 3REC0**ORE*

    *BC04O WI=

    ?arac)er#s)icas<

    Tentati-as de restabelecer e!erccios Gre#os e Ro$anos+

    VITORINO D8 A7ETR7

    =itorino da Feltre &PS &JJ, #rande precursor, sur#e e$ fins do s"culo WI= no

    ca$po educacional da It?lia+ Esprito clari-idente, foi professor de filosofia e ret7rica+

    Inspirandose na cultura #recoro$ana, =ittorio Ra$baldoni, deno$inado =itorino da Feltre,

    pela sua di$inuta estatura local de nasci$ento, dedicouse inteira$ente 8 educação,

    diri#indo sua escola deno$inada ]4a Giocosa de Monta-a^ Casa Ale#re, de-ido 8s cores

    -i-as e ale#res dos seus pain"is decorati-os, ue representa-a$ crianças brincando e o#ando+ Fa.ia praticar pelos seus alunos a #in?stica, luta, arco e flec9a, bola as lon#as

  • 8/18/2019 Manual historia

    30/67

    $arc9as, os e!erccios de resist@ncia ao frio e ao calor+ Aconsel9a-a a per$itia o alarido e a

    ale#ria+ Não poupa-a esforços para -er seus alunos se$pre reunidos e condena-a a solidão,

    8 ue c9a$a-a de #rande inspiradora de $aus 9?bitos+ E$bora tendo escrito pouco, foi u$

    9o$e$ de ação, consa#rado inteira$ente 8 sua obra escolar, procurando reali.ar, na pr?tica,

    o ideal #re#o de educação inte#ral, e!presso pela perfeita 9ar$onia entre o corpo e o

    esprito+

    *BC04O W=

    ?arac)er#s)icas<

    Inicio das preocupaç/es fisiol7#icas e $etodol7#icas+

    MAFFEO =EGGIO

    Maffeo =e##io &JP &JQS, professor entusiasta, #rande con9ecedor da #in?stica e

    da fisiolo#ia e considerado o $aior peda#o#o de sua "poca+

    CA32T04O =I

    8 7DU?8ÇÃO AY5I?8 NO R7N85?I97NTO

    E 3REC0**ORE*

    7m 11, ainda $uando imprensa da%a os seus primeiros passos, pulicou, em 9ilo, a ora

    H7ducao da ?riana, na $ual en)re ou)ras coisas, pre"a%a $ue an)es dos cinco anos, no se de%ia

    e(erci)ar criana por ser ainda mui)o no%a, sendo, por conse"uin)e, as)an)e r0"il seu or"anismo. 7s)aairmao, apesar do %alor do "rande peda"o"o, es)0 comple)amen)e superada, sendo, o/e em dia,

    aconselada a)é uma "in0s)ica especial para lac)en)es.

    ?ondena%a a "in0s)ica %iolen)a, aconselando a pr0)ica de e(erc#cios dosados, a im de

    desen%ol%er a a"ilidade e a a)i%idade. Indica%a os /o"os como e(celen)e meio de e(erci)ao, con)an)o

    $ue no ossem demasiadamen)e randos, nem mui)o a)i"an)es, e di"nos de pr0)ica pelo omem li%re.

    FRAN1OI* RA

  • 8/18/2019 Manual historia

    31/67

    François Rabelais &JS &QQ, parece ter sido o pri$eiro a obser-ar na peda#o#ia o

    realis$o+ Foi o autor da c"lebre obra GARGANT0A+ Neste li-ro se poder? depreender a

    i$portHncia dos e!erccios fsicos na educação ue 9a-ia i$a#inado para o persona#e$

    criado pela ficção+

    *BC04O W=I

    ?arac)er#s)icas<

    8cen)ua-se o ressur"imen)o dos e(erc#cios "re"os e romanos3 apereioa-se a isiolo"ia aplicada

    e aparece a educao #sica proissional.

    67ROE89O 97R?URI8E7

    Gerola$o Mercuriale &Q &, professor, $"dico e 9u$anista, sendo apontado,

    na sua "poca, co$o ]bo$ e$ ci@ncia e sapi@ncia^+ Fundador da $oderna $edicina

    desporti-a, dei!ou nu$erosos escritos de orde$ $"dica e pr?tica+ 3ara Ippolito Galante,

    tradutor atual de seus trabal9os, ele foi o $ais ilustre representante da ci@ncia $"dica de seu

    te$po+ Na sua obra $estra ]De Arte Gin?stica^, escrita e$ lati$ e inspirada nas id"ias de

    Galeno e de outros #re#os anti#os, apresenta, co$ #rande erudição preciosa infor$aç/es

    sobre e!erccios fsicos, atra-"s de u$a concepção siste$?tica e racional respeitando a

    $aneira de pratic?los, e!pondo teorias no-as e criticando os trabal9os inerentes a #in?stica

    at" então aparecidas+ *uas apreciaç/es são ori#inais suas #ra-uras, bastantes elucidati-as

    seus co$ent?rios, profundos e precisos+ Cita $ais de &; autores #re#os, ro$anos e ?rabes

    co$o fontes 9abituais e fa. refer@ncia a c7di#os $anuscritos ainda in"ditos e$ seu te$po+

     Ade$ais, fornecenos u$a -alorosa descrição de #in?sios, palestras e ter$as #recoro$anas+

    Di-idida e$ seis li-ros, trata a obra na sua pri$eira parte 4i-ro I III dos e!erccios#in?sticos de u$a $aneira #eral, independente do estado de ri#ide. do e!ecutante na

    se#unda 4i-ro I= =I cuida da #in?stica, particular ou aplicada, relacionada co$ o #rau de

    sa[de do praticante+ Di.

  • 8/18/2019 Manual historia

    32/67

    retirado o $?!i$o pro-eito+ 3or"$, o $aior $"rito de seu trabal9o foi, afir$a$ nu$erosos

    co$entaristas, o de ter indu.ido $uitos fil7sofos e renascentistas a estudare$ os autores da

     Anti#>idade Cl?ssica, possibilitando assi$ o reapareci$ento da pr?tica das ati-idades fsicas

    siste$?ticas, rele#ada, ap7s o declnio da ci-ili.ação #recoro$ano, a u$ abandono uase

    co$pleto pela $assa das populaç/es do $undo con9ecido+

     A4E**ANDRINI

    8ca%a $ue a educao in)elec)ual só de%ia )er in#cio depois de es)ar a criana desemaraada

    isicamen)e.

    MARTIN5O 40TERO

    7ra de opinio $ue a 7ducao A#sica de%ia ser pra)icada como pre%en)i%o con)ra a "ula, a

    lu(uria e a pre"uia.

    9ONT8I6N7

    3ublicou u$a obra ue interessa direta$ente a peda#o#ia deno$inada ]Ensaios^, da

    ual fora$ tiradas Q ediç/es no curto espaço de S anos, fato rarssi$o para "poca+ 0$ dos

    pontos $ais interessantes da obra de Montai#ne " a diferença ue estabelece para $ul9er,

    ne#andol9e o direito de instruirse fisica$ente co$o o 9o$e$, u$a -e. ue as considera-a

    dotadas de espritos $edocres+

    *BC04O W=II

    ?arac)er#s)icas<

     Au$ento dos con9eci$entos de fisiolo#ia aplicada 8 Educação Fsica fe$inina

    aplicação da #in?stica correti-a e curati-a i$portHncia da es#ri$a+

    FRANCI*

  • 8/18/2019 Manual historia

    33/67

    Ailósoo in"l*s, cons)a)ou a impor)Cncia da 7ducao A#sica no $ue di+ respei)o G assimilao e

    desassimilao dos alimen)os. Di+ia $ue se de%ia pra)icar os e(erc#cios #sicos de orma na)ural,

    classiicando-os em sin)é)icos e anal#)icos. Ten)ou classiic0-los )amém como médica M corre)i%a e

     pre%en)i%a.

    FRAN1OI* FENE4ON

    Me$bro de u$a fa$lia de alta lin9a#e$, bispo cat7lico, publicou e$ &SP u$ tratado

    sobre ]A Educação das 'o-ens^, no ual defende o ponto de -ista de ue a função do

    professor de-er? consistir e$ tornar o ensino atraente e con-encer os alunos de sua utilidade+

    3ara isso, o o#o de-e ser $inistrado co$ o ensino de $aneira tal ue não se possa distin#uir 

    u$ do outro+

    Aenelon ce"a a airmar $ue as crianas poderiam aprender )odas as coisas simplesmen)e

     /o"ando. Recomenda para as /o%ens Hum sono moderado, acompanado de e(erc#cio re"ular, com o

    o/e)i%o de alcanar a pereio do corpo. Aenelon, na sua ora HTR8T8DO 5OR7 8 7DU?8ÇÃO

    D8 9UE7R, mos)ra a necessidade da 7ducao A#sica eminina, oser%ando $ue as i"uras

    emininas de seu )empo era, disorme lassas.

    NICO4A0 A0DRI( DE *OI*REGARD

    Nascido na França e$ &QS, apresentou u$ tratado sobre ortopedia da criança, sob o

    ttulo ]Co$o proceder para pre-enir e corri#ir na criança as defor$idades corporais,

    i$portHncia do desen-ol-i$ento tor?cico+

    8n)eriormen)e a%ia apresen)ado G Aaculdade 9édica de 2aris e )ese Ho e(erc#cio moderado é

    melor meio de conser%ar a sa@de.

    *BC04O W=III

    ?arac)er#s)icas<

    8parecimen)o dos primeiros mé)odos re"ulares, 82EI?8ÇÃO INT76R8E D8 AI5IOEO6I83

    7VOEUÇÃO, 28R8 O5 7B7R?Y?IO5 N8TUR8I5, aplicao da "in0s)ica médica.

    !78N !8QU75 ROU5578U

  • 8/18/2019 Manual historia

    34/67

    Nascido e$ Genebra, fil9o de u$ relooeiro, publicou -?rias obras, dentre as uais

    ressalta ]EMI4E O0 4ED0CATION^, profunda$ente li#ada 8 peda#o#ia ele ac9a-a ue a

    pr?tica da Educação Fsica de-ia correr paralela$ente co$ a educação intelectual e ue o

    indi-duo de-ia ter ali$entação pura e sadia+

    3E*TA4OLLI

    7ducador, imu#do das idéias de Rousseau, conse"ue p-las em pr0)ica nas escolas $ue diri"iu3

    classiicou os e(erc#cios de acordo com a posio social e a proisso do indi%#duo. 8irma%a do %alor 

    da adap)ao dos e(erc#cios e da or"ani+ao do "rupamen)o omo"*neo. 2reconi+a%a o e(erc#cio

    u)ili)0rio.

    6UT5 9UT5

    Considerado o pai da #in?stica peda#7#ica $oderna, concreti.ou a id"ia do e!erccio

    $et7dico e racional+ E$ sua obra ]GINY*TICA 3ARA A '0=ENT0DE^, preconi.a-a ue o

    obeti-o a atin#ir era ]*er belo, forte e destro, e ue os e!erccios s7 beneficia-a$ se

    aco$pan9ados de o#os, natação, $arc9a e corridas+

    FRAN\ NAC5TEGA44

    B considerado o ap7stolo da #in?stica na Dina$arca foi o introdutor da #in?stica

    obri#at7ria neste pas fundou u$a sociedade de #in?stica, ue -e$ a ser o pri$eiro instituto

    particular de #in?stica da Europa+ *eus cursos fora$ se#uidos por u$a elite na ual

    fi#ura-a$ o prncipe 9erdeiro Frederico e 4in#, o futuro criador do $"todo sueco+

    Inspirado em 6u)s 9u)s, ele se ser%e para e(erc#cios de cordas %er)icais >lisa e com nós=, %ara

    escadas i(as e oscilan)es, mas)ros e ou)ros aparelos de marina, coisa compreens#%el para uma nao

    essencialmen)e mar#)ima.

    7m 1'1, so a inlu*ncia de Nac)e"all, a "in0s)ica é in)rodu+ida nas escolas prim0rias de

    ?opena"ue. 7m 1', depois de in)ensa campana, o)ém a undao de um ins)i)u)o mili)ar de

    "in0s)ica.

  • 8/18/2019 Manual historia

    35/67

    FREDERIC5 40DIG 'A5N

    Nascido e$ 4an., -ila 3russiana, a && de a#osto de &PPS, " o fundador " o fundador da

    #in?stica patri7tica co$ fi$ poltico nacionalista+ Na 0ni-ersidade de 5alle estuda teolo#ia,

    ue abandona para se entre#ar 8 literatura ale$ã+

    7(plodindo a "uerra en)re a Arana e 2r@ssia, alis)a-se como %olun)0rio3 seu re"imen)o par)icipa

    do desas)re de I7N8 >1 OUT 1'K= e is)o o ae)a )o proundamen)e $ue seus caelos se )ornam

    "risalos em uma noi)e.

    7m 11', p@lica HD7UT5?75 ZOE[5TU9, ora $ue pro%oca sensao, ru)o de

    rele(4es sore o esp#ri)o, l#n"ua, )radio e cos)ume alemo.

    0 de se ressal)ar a inlu*ncia de Aic)e >!oan 6o))lies= com os seus HDiscursos G Nao

    8lem, com os $uais )en)a%a le%an)ar a moral dos alemes, cu/a p0)ria ser0 ocupada pelos ranceses de

     Napoleo na época.

    O mé)odo de !an )ina um cuno acen)uadamen)e espar)ano e oi pra)icado na 8lemana a)é

    1;L.

    2ara em marcar o car0)er nacional de seu sis)ema, !an sus)i)uiu a pala%ra H"mnas)i\ por 

    HTurn\uns) por$ue desde o ano 1&&; a pala%ra HTurn se encon)ra na l#n"ua alem, de onde a%ia

     passado G l#n"ua rancesa >Tounneer, )ournnoir=.

    3ara si$boli.ar a sua ação, 'a9n d? aos seus ]Turners^ a se#uinte ins#nia

    1

    TURN[UN5T

    1J1

    111

    4e$bra-a a -it7ria aos #er$anos sobre os latinos e$ Teutber#+

    1 M Recorda%a a in)roduo da ?a%alaria na 8lemana.

    1J1 M 7%oca%a a mor)e do Imperador 9a(imiliano, o @l)imo ca%aleiro.

    111 M 8ssinala%a o renascimen)o do TURN[UN5T, $ue de%eria ormar uma no%a ca%alaria para a

    8lemana indi%is#%el e li%re.

    Vemos, assim, $ue o mo%imen)o "in0s)ico de !an )ina um undo proundamen)e pa)rió)ico.

    Aundam-se %0rias sociedades de "in0s)ica inspiradas nas idéias e princ#pios de !an. Tina por lema<HVi%e $uem pode M H5upresso dos Aracos M H8i dos %encidos.

  • 8/18/2019 Manual historia

    36/67

    *BC04O WIW

    ?arac)er#s)icas<

    ?arac)eri+ou-se pelo aparecimen)o dos mé)odos modernos a)uais e, no seu decorrer, pelo

    en)relaamen)o desses %0rios mé)odos.

    CA32T04O =II

    828R7?I97TO DO5 2RI97IRO5 9:TODO5 R76UE8R75 D7 7DU?8ÇÃO AY5I?8,

    9:TODO5 9OD7RNO5, O!7TIVO5, ?8R8?T7RY5TI?85, 2RO?755O5 D7 TR88EO 7

    97IO5 D7 V7RIAI?8ÇÃO.

    I. O5 2RI97IRO5 9:TODO5 R76UE8R75 D7 7DU?8ÇÃO AY5I?8.

    Os primeiros mé)odos re"ulares de 7ducao A#sica, calados em ases e princ#pios cien)#icos,

    sur"iram em ins do século BVIII, com 89ORO5 e EIN6.

     No in#cio do per#odo con)emporCneo D797NX3 cri)icando as alas do mé)odo de EIN6, d0

    ori"em ao aparecimen)o do mé)odo $ue )em seu nome, 9é)odo de Demen. 2os)eriormen)e, no%os

    mé)odos oram aparecendo, podendo-se ci)ar en)re eles, como primeiros mé)odos re"ulares de 7ducao

    A#sica<

    1= 9é)odo ?ul)uris)a

     No era propriamen)e um mé)odo e é por isso, camado )amém "in0s)ica cul)uris)a, pois sua

    inalidade principal é a cul)ura das $ualidades #sicas do indi%#duo, procurando desen%ol%er i sis)ema

    muscular por meio de e(erc#cios anal#)icos, e(ecu)ados com resis)*ncia e u)ili+ando, com re$]*ncia

    al)eres le%es.

    &= 9é)odo Na)ural de eer)

  • 8/18/2019 Manual historia

    37/67

    aseado nos e(erc#cios necess0rios Gs a)i%idades do indi%#duo, para sua manu)eno na lu)a pela

    %ida. 5eu criador oi 6eor"e eer), oicial da marina rancesa, $ue o criou após oser%a4es ei)as

    sore o es)ado de sa@de perei)o de cer)os sil%#colas e dos po%os primi)i%os, acos)umados a %ida ao ar 

    li%re.

    ;= 9é)odo Despor)i%o

    aseado e(clusi%amen)e nos despor)os, %isando melorar o )raalo #sico nesse sen)ido. 5eu

    criador oi o Dr. elli de ?o)eau.

    = 9é)odo ?alis)*nico

    5eu nome é oriundo do "re"o H[alis)enios $ue si"niica ceio de %i"or >[alos M elo e s)eno M

    ora=. 9odernamen)e, calis)enia si"niica um %erdadeiro sis)ema de e(erc#cios #sicos, e(ecu)ados,

     principalmen)e sem aparelos, oedecendo a um ri)mo se/a musical >piano= ou por %o+es de

    comando. Visam esses e(erc#cios coma)er os eei)os deprimen)es mo)i%ados pela ao $ue a %ida

    a"i)ada das cidades causa ao or"anismo.

    J= 9é)odo 8lemo

    8pareceu em 1;L, oriundo da 7ducao A#sica da 8lemana Na+is)a, )endo como principal

    o/e)i%o o "rau de superioridade racial de $ue se in)i)ula%am os "ermCnicos.

    K= 9é)odo Nacional Aranc*s

    Te%e sua ori"em na 7scola de !oin%ille Ee 2on), sendo o mé)odo $ue melor se adap)ou aorasil. In)rodu+indo em nosso pa#s em 1&L, somen)e em 1;; oi ado)ado oicialmen)e pelas nossas

    7scolas.

    O5<

    a= 8inda como mé)odo podemos ci)ar o H9é)odo Tceco de 5o\ol, oriundo da sociedade do mesmo

    nome e $ue %isa a cul)ura #sica e a educao da /u%en)ude )ceca. O )ermo 5o\ol >alco=, em

    sen)ido i"urado, si"niica erói, ra%o. 8s $ualidades de des)re+a, rapide+ e ma"es)osidade demo%imen)os dessa a%e so as %isadas pelo mé)odo.

  • 8/18/2019 Manual historia

    38/67

     = Ainalmen)e, )emos o 9é)odo de Niel uc\, $ue, como o mé)odo cul)uris)a, no é propriamen)e um

    mé)odo e sim uma "in0s)ica.

    II .9:TODO5 9OD7RNO5

    1= O/e)i%os<

    Os mé)odos modernos de%em sa)isa+er a uma série da carac)er#s)icas undamen)ais, para $ue

     possam ser aplicados com pro%ei)o.

    8 inalidade principal do empre"o de um de)erminado mé)odo é a)in"ir um perei)o e )o)al

    desen%ol%imen)o do indi%#duo, so os pon)os de %is)a #sico, isioló"ico, moral e in)elec)ual.

    &= ?arac)er#s)icas Aundamen)ais

    a M 5er adap)0%el a )odos os indi%#duos, sem dis)ino de se(o, idade, proisso, e)c., le%ando-se em

    con)a o %alor #sico e isioló"ico do indi%#duo.

    Tal adap)ao é ei)a<

    - "raduando os e(erc#cios em in)ensidade

    - "raduando em diiculdade3 pela adap)ao ma)erial ao %alor #sico.

      M 8)rao

    : a principal carac)er#s)icas do mé)odo. 7la pode ser o)ida<

    -  por meio de /o"os3

    -  pela ao do próprio ins)ru)or >om umor, car0)er, e)c.=,

    -  pela con)inuidade da lio3

    -  pela al)ernCncia dos e(erc#cios.

    c M Disciplina

    8 )urma de%e ser disciplinada, de%endo o ins)ru)or )*-la so seu con)role, para $ue possa ser

    a)in"ido o o/e)i%o dese/ado, com pro%ei)o.

    ;= 2rocesso de )raalo

    Os processos de )raalo de um mé)odo de%ero ser %ariados e le(#%eis, para se moldarem a

    )odas as cons)i)ui4es. De%em con)er e(erc#cios anal#)icos e sin)é)icos, $ue possam )er eei)o locali+ado,

    a im de $ue os ene#cios no se/am somen)e locais ou "erais, com pre/u#+o do or"anismo.

    = 9eios de %eriicaoUm mé)odo de%e possuir meios de %eriicao, $ue permi)am.

  • 8/18/2019 Manual historia

    39/67

    - de)erminar os %alores moro-isioló"icos, ps#$uicos e pr0)ico.

    - acili)ar a a%aliao dos pro"ramas reali+ados

    75TUDO DO 9:TODO 5U7?O M R76R85 67R8I5 D7 82EI?8ÇÃO M ?RYTI?85

    8 concepo e os undamen)os do 9é)odo 5ueco, de%em-se a 2edro enri$ue Ein", nascido na

    5uécia em 1LLK.

    8 ora de Ein", dei(ada so a orma de idéias "erais e numerosas precei)os sore "in0s)ica, só

    aparecem um ano após sua mor)e, o $ue a+ mui)a "en)e /ul"ar, $ue no se/a dele o mé)odo e sim dos

    seus disc#pulos. Aoi modiicada e melorada por sucessi%as comiss4es e pelos resul)ados oser%ados no

    Ins)i)u)o Real de 6in0s)ica de 7s)ocolmo, do $ual ce"ou a ser um dos dire)ores o próprio Ein".

    ?er)os au)ores /ul"a%am $ue Ein" ou%esse inspirado sua dou)rina na "in0s)ica usada no

    Orien)e, em par)icular, en)re indus e cineses. 2ara ou)ros en)re)an)o, o mais pro%0%el é $ue ele )ina

    sido inluenciado pelos precursores do Renascimen)o, como 2es)alo++i.

    Iniciou-se )arde no es)udo de "in0s)ica, con)udo encon)ra%a nele um meio de re"enerao para

    espécie umana $ue, se"undo sua opinio, de"enera%a de "erao em "erao. ?onse"uiu alcanar as

    un4es de Dire)or do Ins)i)u)o de 6in0s)ica de 7s)ocolmo.

    Ein" preocupou-se, em primeiro plano com a correo das deormidades corporais, )al%e+

    de%ido a um deei)o $ue possu#a num dos raos, dominados por essa preocupao, Ein" e seus

    disc#pulos, dian)e de um es$uele)o nu e depois %es)ido de seus )ecidos musculares, oram criar os

    e(erc#cios $ue iriam )raalar es)a ou a$uela ar)iculao, es)a ou a$uele siner"ia muscular. Da# airma-se

    o car0)er anal#)ico do seu mé)odo. 9orreu aos K; anos de idade, dei(ando um nome $ue é s#molo em

    seu pa#s3 em sua omena"em oram ins)i)u#das as Ein"#adas, sendo a primeira reali+ada em 1; e a

    se"unda em 1.

    I. R76R85 67N7R8I5 D7 82EI?8ÇÃO

    1. 7(erc#cios classiicados se"undo sua "raduao em in)ensidade e diiculdade.

    &. 7(erc#cios classiicados se"undo seus eei)os corre)i%os sore as deormidades corporais.

    ;. 8plicao do mé)odo a $ual$uer %alor #sico, )an)o masculino $uan)o eminino.

    . 2ara os poucos e(erc#cios sin)é)icos $ue empre"a%a, de)ermina%a a in)ensidade por meio da

    acelerao do pulso.

    J. 6rupamen)o omo"*neo, ei)o pelo o e(ame médico inicial.K. O mé)odo sueco aran"ia modalidades de "in0s)ica

  • 8/18/2019 Manual historia

    40/67

    a= 6in0s)ica peda"ó"ica ou educa)i%a

    Des)inada aos indi%#duos sos. Todos os mo%imen)os )*m )r*s aspec)os undamen)ais< a posio

    inicial, a e(ecuo do e(erc#cio e a posio inal so e(ecu)ados com %i"or, o mé)odo possui in@meras

     posi4es deri%adas, pro%enien)es das undamen)ais, %isando o desen%ol%imen)o normal do indi%#duo.

     = 6in0s)ica médico-or)opédica

    Visando doena dos m@sculos, ossos, ar)icula4es e ór"os adominais. 7mpre"a mo%imen)os

    a)i%os e passi%os, es)aelecendo seis posi4es de par)ida para o doen)e< meio dei)ado, dei)ado, sen)ado

    a/oelado, em pé e em suspenso pelas mos. 8 massa"em era lar"amen)e empre"ada e a mecano)erapia,

    "raas ao Dr. P7ND7R.

    c= 6in0s)ica mili)ar 

    aseada na "in0s)ica peda"ó"ica e acrescida de e(erc#cios próprios aos mili)ares.

    6in0s)ica es)é)ica

    aseada )amém na "in0s)ica peda"ó"ica, %isa%a a ele+a e a armonia de ormas.

    Aoi da$ui "raas a 7lli /or\s)en, proessora da Uni%ersidade de elsin"ords, alecida em 1L,

    $ue se ori"inou a moderna "in0s)ica eminina emora o nome da "in0s)ica r#)mica es)e/a )o li"ado a

    !ac$ues Dalcro+e.

    L. No mé)odo sueco e(is)iam res)ri4es G educao eminina3 a saer<

    - e()enso orada para )r0s3

    - e(erc#cios $ue con"es)ionam a acia3

    - as)er-se de )raalo #sico duran)e a mens)ruao3

    - as)er-se de sal)os.

    . 2reer*ncia dos e(erc#cios $ue desen%ol%am m@sculos adominais, dorsais e lomares.

    . 8parelos usados< arras i(as, $uadros %er)icais "uarnecidos de )ra%es, ca%alos de pau, as)es,

    cordas, escadas inclinadas e %er)icais.

    1'. 9eios de %eriicao< e(ame médico anual e e(ame compara)i%o das medidas com o es)aelecimen)o

    de "r0icos.

    II. 7VOEUÇÃO DO 5I5T798

    Um dos mais sis)ema)i+adores da ora de Ein" oi seu ilo !8E98R, nascido em 1&' e

    alecido em 1K, $ue imprimiu "rande impulso Gs ideais de seu pai, desen%ol%endo a "in0s)ica

     peda"ó"ica ou educa)i%a, o $ue le %aleu ser considerado pai da "in0s)ica sueca escolar.

  • 8/18/2019 Manual historia

    41/67

    ?om es)e mo%imen)o, a "in0s)ica escolar ou i"i*nica dissemina-se pelas escolas as 5uécia,

     principalmen)e pelo o apoio de 7EEI9 A8E[, inspe)ora de "in0s)ica das escolas elemen)ares de

    7s)ocolmo.

    6raas ao 9a/or !. 6. TUEEIN, oi $uerada a ri"ide+ disciplinar do )radicional mé)odo

    sueco, sendo ainda, com "rande *(i)o, in)rodu+idos os con)os animados >sess4es is)oriadas=, $ue

    encon)ram "rande acei)ao por par)e das crianas suecas.

    7s)a mudana )em prounda si"niicao, pois assinala a passa"em da concepo puramen)e

    an0)omo-isioló"ico para a concepo psicoló"ica-social.

    8s associa4es de "in0s)ica mul)iplicaram-se, ce"ando em 1J' a cerca de .''', $ue re@nem

    ;'' mil memros. TUEEIN e OE95TRON imprimiram ainda "rande impulso G 6in0s)ica

    Volun)0ria, le%ando-a ao lar em 1, por ocasio do &^ Ein"iada, ou%e uma demons)rao le%ada a

    eei)o por J.''' donas de casa, en)re as $uais mui)as com mais de J' anos.

     Na 6in0s)ica Aeminina, oi no)0%el a inlu*ncia de !OR[5T7N $ue alcanou a sua

    consa"rao por ocasio das Olimp#adas de 11&, em 7s)ocolmo.

    5uas idéias podem ser resumidas na preocupao de $ue a "in0s)ica eminina )radu+isse a

    armonia corporal e espiri)ual, sendo o "es)o no um a)o puramen)e mecCnico, mas a e(presso dos

    sen)imen)os, a lier)ao da alma oprimida no corpo $ue, por essa orma se lier)aria, encon)rando a

    %erdadeira elicidade.

    Aoi nesse clima de e%oluo do sis)ema sueco $ue os dinamar$ueses EIND8RD e NI7E5

    U[ reali+aram suas impor)an)es oras.

    Eindard, dire)or do laora)ório de "in0s)ica da Uni%ersidade de ?opena"ue, apresen)ou as

     ases para uma no%a classiicao dos e(erc#cios #sicos, reali+ando ainda se%era cr#)ica, aseada em

    )raalos e(perimen)ais, sore os e(erc#cios respira)órios, $ue con)riui "randemen)e para $ue os

    mesmos ossem e(clu#dos no moderno mé)odo sueco.

     Niels u\, undador do Ins)i)u)o de Ollerup, criou a "in0s)ica 0sica dinamar$uesa,

    sus)i)uindo a "in0s)ica de posio pela "in0s)ica de mo%imen)o, )al como /0 i+era /or\s)en na par)eeminina.

    III. ?8R8?T7RY5TI?85 DO 9OD7RNO 9:TODO 5U7?O

    O a)ual sis)ema de "in0s)ica sueca poder0 ser assim apresen)ado $uan)o as par)es $ue

    compreende<

        7scolar ou i"i*nica Volun)0ria  De $uar)o

  • 8/18/2019 Manual historia

    42/67

      6in0s)ica peda"ó"ica ou educa)i%a De eli)e

      De campeona)o

      7(iio ou espe)acular 

      6in. Aeminina ou r#)mica >an)i"a es)é)ica=  6in0s)ica 9ili)ar 

      6in0s)ica 9édica

    IV. O!7TIVO5 D8 6IN_5TI?8 5U7?8

    Os o/e)i%os a serem alcanados pela "in0s)ica sueca podem ser resumidos nos cinco i)ens

    se"uin)es<

    a= 9an)er-se poss#%el, melorar a eici*ncia uncional dos ór"os in)ernos, especialmen)e dos ór"os

    circula)órios e respira)órios.

     = 9an)er e, se poss#%el, melorar a moilidade normal das ar)icula4es, e a capacidade uncional dos

    m@sculos.

    c= ?riar o "os)o por uma oa a)i)ude #sica e es)é)ica.

    d= 8)ender as imposi4es da %ida real e le%ar a pr0)ica de um mé)odo econmico de mo%imen)o e

    repouso, por in)ermédio de e(erc#cios ade$uados.

    e= 8lém do desen%ol%imen)o indi%idual e ormao de car0)er, asse"urar o e$uil#rio men)al, e "os)o

     pela %ida e a ale"ria do )raalo, dando aos e(erc#cios um con)e@do de in)eresse e u)ilidade de

    maneira a )orn0-los es)imuladores do pra+er.

    V. ?RYTI?85

    O mé)odo sueco ao ser criado apresen)ou alas, o/e plenamen)e superadas. 7n)re as cr#)icas da

    época, podemos ci)ar<

    1. Na própria concepo do mé)odo, no se le%ou em con)a a inlu*ncia do sis)ema ner%oso3 as rea4es

    or"Cnicas e o )emperamen)o de cada raa3

    &. Aal)a de u)ilidade pr0)ica, pelas con)ra4es es)0)icas e mo%imen)os ruscos3

    ;. 8solu)a al)a de a)rao, de%ido a imoilidade e a disciplina e(a"erada3

    . Aal)a de con)inuidade e al)ernCncia nos e(erc#cios3

    J. Ri"ide+ nas posi4es de par)ida.

    9:TODO D7 89ORO5

  • 8/18/2019 Manual historia

    43/67

    Arancisco 8moros e Xondeana >1LL' M 1= era espanol, mas na)urali+ado ranc*s .como

    educador #sico a)uou primeiramen)e na 7spana. ?oma)eu nas os)es de Napoleo, demons)rando

    "rande capacidade mili)ar. Aei)o ?oronel do 7(érci)o Aranc*s após )er se e(ilado na Arana, diri"iu o

    6in0sio de 6renelle e, mais )arde, oi dire)or-"eral dos "in0sios re"imen)ais. 2ode ser considerado como

    o undador da escola rancesa. 7m seus )raalos sen)e-se inluenciado por 6u)s 9u)s e 2es)alo++i,

    )endo o @l)imo ado)ado a órmula< H)odo es)udo aorrece por si mesmo Gs crianas se no le a/un)armos

    um a)ra)i%o. 9an)e%e memor0%el pol*mica com ?lias e ?om)e, peda"o"os $ue le i+eram séria

    concorr*ncia, pre)endendo mesmo pre%alecer as suas orien)a4es. 7m 1;', pulicou o seu manual de

    7ducao A#sica, 6in0s)ica e 9oral, premiado pela H8cademia de ?i*ncias. No ano de sua mor)e,

    apareceram as HIns)ru4es por ele elaoradas, com seu respec)i%o a)las, para o ensino da "in0s)ica nos

    corpos de )ropa e es)aelecimen)os mili)ares. Aoi o primeiro re"ulamen)o mili)ar de "in0s)ica rancesa.

    ?riou a "in0s)ica amorosiana de maneira ori"inal, sem conecimen)o do $ue a+iam Ein" e !an.

    O mé)odo criado por 8moros, pon)o de par)ida da sis)ema)i+ao da 7ducao A#sica na Arana,

    )ina por o/e)i%o a+er omens comple)os, no somen)e or)e e endurecidos, mas, sore)udo, cora/osos e

    auda+es, possuindo um /us)o sen)imen)o do em, do de%er e do de%o)amen)o. Tina em mira o

    desen%ol%imen)o das $ualidades #sicas, o aumen)o da ener"ia e a e(al)ao dos sen)imen)os ele%ados.

    O u)ili)arismo ocupa%a um lu"ar pri%ile"iado en)re os precei)os 0sicos do sis)ema, cons)i)uindo

    mesmo pos)eriormen)e, uma carac)er#s)ica cons)an)e da lina rancesa.

    2ara a %eriicao dos resul)ados do )raalo #sico, de maneira apropriada, es)aeleceu 8moros

    dois )ipos de icas indi%iduais. 8 primeira era de inorma4es "erais e a se"unda, do apro%ei)amen)o do

    )reinamen)o.

    8dmi)ia o sis)ema )r*s )ipos de "in0s)ica< ci%il, mili)ar e médica. Na pr0)ica, a rude+a e a

     ru)alidade eram repudiadas3 mui)a impor)Cncia )ina a educao moral dos pra)ican)es, as e(erci)a4es,

    con%enien)emen)e condu+idas, procura%am sempre in)e"rar o corpo e o esp#ri)o do educando.

    8 sucesso e a al)ernCncia dos e(erc#cios, no $uadro de uma sesso de )raalo, eram mais oumenos semelan)es ao a)ual H?ircui) Trainin".

    De 1&' M 1' oi a "in0s)ica mais se"uida na Arana, superada pelas no%as orien)a4es dos

    )raalos de 9are, Demen, Ea"ran"e, Tissié e ou)ros. 8 par)ir da mesma época, a "in0s)ica sueca,

    impulsionada pelos dois @l)imos ci)ados, comeou a crescer, principalmen)e no noroes)e do pa#s.

    1. ?lassiicao dos 7(erc#cios

  • 8/18/2019 Manual historia

    44/67

    a= Duran)e a Eio< e(erc#cios elemen)ares com can)o, marcar, correr e sal)ar, e(erc#cios de e$uil#rio,

    )ransposio de os)0culos, lu)ar, )repar em escadas e cordas, a)ra%essar espaos com suspenso,

    le%an)ar e )ranspor)ar, lanar e nadar.

     = Aora da Eio< )iro ao al%o, es"rima, >a pé e a ca%alo=, e$ui)ao, danas, e(erc#cios especiais paraaumen)ar a resis)*ncia a dor >es)es mais )arde aandonados=.

    &. 9eios de Veriicao

    7mpre"a%a icas onde eram o)idos<

    inorma4es "erais >dados psicoló"icos, moroló"icos e isioló"icos=

    medidas de ora

    inorma4es suplemen)ares >rea4es de ordem in)elec)ual e moral=

    ;. ?r#)icas ao 9é)odo

     Na$uela opor)unidade oram ei)as oser%a4es e cr#)icas ao mé)odo de 8moros, en)re as $uais<

    a= ?uno acen)uadamen)e mili)ar3

     = 2ouca preocupao com a 7ducao #sica inan)il e eminina.

    c= Aal)a de e(erc#cios educa)i%os e de con)inuidade da lio.

    d= 8us*ncia de preocupao com o desen%ol%imen)o in)elec)ual.

    9:TODO D7 77RT

    Tamém camado Hmé)odo na)ural, oi or"ani+ado por 6eor"e eer), oicial da marina

    rancesa. Via/ando a)ra%és de re"i4es pouco ci%ili+adas, pode eer) oser%ar os sel%#colas $ue a

    ai)a%am, $ue desru)a%am de e(celen)e sa@de, conse$]en)e das perei)as $ualidades #sicas de $ue

    eram possuidores.

    7s)udando po%os an)i"os, %eriicou a$uele oicial, $ue a %ida ao ar li%re, em con)a)o com a

    na)ure+a, da%a-le perei)as condi4es #sicas em ace das a)i%idades cons)an)es $ue se a+em necess0rias

    G manu)eno da %ida.

    Tamém os animais, macos e *meas, oram oser%ados por eer), $ue ce"ou a concluso

    de $ue a%ia uma perei)a i"ualdade de condi4es no )reinamen)o desses animais na lu)a pela

    sore%i%*ncia.

    aseado nesses a)os, $ue se carac)eri+am pela %ol)a a na)ure+a criou eer) o seu mé)odo

    na)ural. 8pro%ei)a%a )r*s carac)er#s)icas impor)an)es< u)ili)arismo M i"iene M es)é)ica.

    2rescre%e o mé)odo um concurso as)an)e in)eressan)e M o a)le)a comple)o, onde o dispu)an)e

    de%e demons)rar $ualidades de a"ilidade, ora, %elocidade e resis)*ncia.

  • 8/18/2019 Manual historia

    45/67

    Quan)o ao %alor do mé)odo, nenum elo"io le é mais su"es)i%o do $ue o e(presso por oi"e,

    lemrando a4es mili)ares da 2rimeira 6rande 6uerra >11 M 11=< H7le nos deu os imor)ais u+ileiros

    do Xser.

    Duran)e a ocupao alem na Arana, de 1' M 1J, %ol)ou o 9é)odo Na)ural, /0 em decl#nio,

    a )er um no%o per#odo de adoo, )endo sido a sua pr0)ica de)erminada pelas au)oridades de Vic.

    1. Re"ras de aplicao do mé)odo

    a= 8plic0%el a )odos os indi%#duos pela "raduao em in)ensidade e diiculdade3

     = Todo o indi%#duo $ue procura a pr0)ica da educao #sica de%e es)ar em ó)imas condi4es de sa@de,

    no a%endo necessidade de e(ame médico inicial.

    c= 6rupamen)o omo"*neo >pelas pro%as pr0)icas=

    d= ?oloca a muler em i"ualdade de condi4es com o omem3

    e= 7mpre"o e(clusi%o de e(erc#cios sin)é)icos >u)ili)0rio=

    = ?lassiicao dos e(erc#cios u)ili)0rios indispens0%eis em oi)o am#lias< 9, ?, 5I, T, ET, E, 8D, N

    es)ando em primeiro plano, 9, ? e 5 >na)urais por e(cel*ncia=3

    "= U)ilidade secund0ria< es"rima, e$ui)ao e os demais despor)os >res)ri)os a cer)as pessoas=.

    = Traalo ao ar li%re o mais nu poss#%el. anos de sol, mar e massa"em3

    i= Eio con)#nua, al)ernada, %ariada e "raduada3

     /= Repouso rela)i%o com o im de man)er a con)inuidade, o)ido pela diminuio da in)ensidade e pela

    mudana de "*nero dos e(erc#cios3

    \= O ins)ru)or pode %ariar a ordem dos e(erc#cios, para a)ender a al)ernCncia, sendo $ue os mais

    %iolen)os de%em )er menor durao.

    l= !o"os a"rad0%eis e a a)rao o)ida pela con)inuidade e al)ernCncia3

    m= Au"ir da imoilidade3

    n= Um só cee e %0rios moni)ores3

    o= 8 cur%a de esoro na lio é semelan)e a nossa.

    &. 9eios de Veriicao

    8precia%a o %alor #sico pelas pro%as pr0)icas.

    ;. ?r#)icas

    a= Impropriedade do nome, um e(erc#cio na)ural para um sil%#cola, no pode ser para o omem a)ual da

    sociedade moderna e das no%as condi4es da %ida de o/e3

     = I"ualdade se(ual, os e(erc#cios para crianas e muleres de%em ser dosados e "raduados, no podendo a%er i"ualdade se(ual.

  • 8/18/2019 Manual historia

    46/67

    c= Aal)a do médico, 0 enermidades, aparen)emen)e sem impor)Cncia, $ue podem pre/udicar o

    indi%#duo, como )amém 0 indi%#duos doen)es $ue dese/am pra)icar a educao #sica.

    d= O )empo pre%is)o era mui)o e(#"uo para o "rande n@mero de e(erc#cios da lio3

    e= 7ducao pre%en)i%a somen)e e no cura)i%a3

    = Uso e(clusi%o de e(erc#cios sin)é)icos.

    . Van)a"ens

    a= ?on)inuidade, %ariedade e mo%imen)ao3

     = ?ompreenso de %alor i"i*nico do sol e do ar li%re3

    c= Van)a"em de empre"o de moni)ores3

    d= 8)rao pela %ariao, al)ernCncia e mo%imen)ao.

    J. Inlu*ncia sore o re"ulamen)o ranc*s

    9ais )arde iria ser%ir com ase para o sur"imen)o do mé)odo Aranc*s.

    a= 6rupamen)o das am#lias3

     = ?on)inuidade e %ariedade3

    c= 7(ame #sico3

    d= Repouso rela)i%o.

    9:TODO D7 D:97NX 1J' - 11L

    iolo"is)a, isiolo"is)a, peda"o"o e dedicou-se mais )arde, ao es)udo da educao #sica. Veio a

    ser cee da 7scola de 7ducao A#sica.

    8s alas apresen)adas pelo mé)odo sueco na época, deram a ori"em ao aparecimen)o do

    mé)odo de Démen. 5eu criador, apoiado na ci*ncia, e+ suas cr#)icas ao H9é)odo Ein" e lanou as

     ases da educao #sica racional, de carac)er#s)icas essencialmen)e eclé)icas e(perimen)ais eisioló"icos.

    6eor"e Démen, personalidade sin"ular e "enial, no)0%el cien)is)a, colaorador de 9are e

    con)inuador de seus e()raordin0rios es)udos cinesioló"icos. 7m 1', ps por )erra a dou)rina de 8moros

    e de seus con)inuadores. Diri"iu o laora)ório de pes$uisa da 7scola de !oin%ille e au(iliou a elaorao

    do HRe"ulamen)o dos 7(erc#cios A#sicos no 7(érci)o.

    2ara Démen, a educao #sica é o con/un)o de meios des)inados a ensinar o omem e e(ecu)ar 

    $ual$uer )raalo #sico, com o m0(imo de economia no empre"o da ora.

  • 8/18/2019 Manual historia

    47/67

    8poiado na ci*ncia, e+ sérias cr#)icas ao mé)odo sueco e lanou as ases da educao #sica

    rancesa de carac)er#s)ica essencialmen)e eclé)icas, e(perimen)ais e isioló"icos a)ra%és da e(ecuo de

    mo%imen)os "in0s)icos comple)os, arredondados e con)#nuos. 2reconi+ou )amém a "in0s)ica eminina

    danada com acompanamen)o musical. 2reocupou-se com a sa@de da muler, procurando coma)er os

    camados 0i)os ele"an)es< uso de cin)as, sal)os al)os, por)a seios e)c. 8pesar de )udo, )an)o a sua

    "in0s)ica como a sua pre"ao, assen)adas em sérios es)udos, no o)i%eram "rande *(i)o no campo

     pr0)ico.

    8 lio do mé)odo, $ue inluiu na or"ani+ao de sua con"*nere do 9é)odo de !oin%ille, e @)il,

    "raduada em in)ensidade e diiculdade, a)raen)e e disciplinada. 7ei)os i"i*nicos >sa@de= es)é)ico

    >ele+a=, econmicos >ailidades e morais= e %irilidade so procurados no )raalo reali+ado.

    7s)a "in0s)ica inluiu, no res)a d@%ida, sore as ormas r#)micas e(pressi%as dos e(erc#cios

    emininos modernos. 2ropriamen)e dela, o/e em dia nada mais res)a.

    2rincipal ?r#)ica

    8 principal cr#)ica do mé)odo é a $uera de con)inuidade do )raalo, pela in)roduo do )empo

    de repouso após cada e(erc#cio da série apresen)ada na lio.

    9:TODO AR8N?5

    O mé)odo Aranc*s, produ)o de mais de um século de )raalo per)ina+ a par)ir de 8moros, oi

    elaorado na 7scola de !on%ille-le-2oin), undada em 1J&, e $ue con)ou, de in#cio, com a colaorao

    do ?m) DS8r" e de Napoleón Eaisné amos disc#pulos do ci)ado precursor. No im do século BIB,

    soreu inlu*ncia do despor)o in"l*s e da "in0s)ica sueca. 9ais )arde, Ea"ran"e, Démen e oi"e

    con)riu#ram, de maneira no)0%el, na es)ru)urao isiopeda"ó"ica do mé)odo, )amém as)an)e

    inluenciado pelos )raalos de eer). 8 codiicao do HRe"ulamen)o 6eral da 7ducao A#sica.In)rodu+ido no rasil, oi diundido por )odos os recan)os do )erri)ório nacional "raas ao )raalo

    en)usi0s)ico, a operosidade e ao esp#ri)o de ci%ismo dos pioneiros da nossa 7ducao A#sica.

    7minen)emen)e eclé)ico, é o mé)odo con)r0rio a es)a"nao. Nele, cada e(peri*ncia no%a

    sancionada cons)i)ui um passo na senda do pro"resso.

    2ara a reali+ao do )raalo, $ua)ro so as re"ras a se"uir< "rupamen)o dos indi%#duos,

    adap)ao do e(erc#cio, a)rao do e(erc#cio e %eriicao periódica.

  • 8/18/2019 Manual historia

    48/67

    O mé)odo para alcanar os seus o/