NormasNBR 10146Critrios de Utiliza227o de Talhas de Cabo de Ao Motorizada

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Objetivo Normas complementares DefiniNes Aplicaçtío Documentos Inrpeçües iniciais Instalação VerificaMes Ensaios operacionais operação Manutenção CRITERIOS DE UTILIZAÇ~O DE TALHAS DE CABO COM ACIONAMENTO MOTORIZADO Procedimento OBJETIVO 04.035 NBR 10146 NOVI1987 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para a inspeção, instalação, en- sa ios operac iona i s, manutenção e operação de talhas de cabo com ac ionamento moto - rizado, visando garanti r a segurança na sua utii ização e fornecer, aos usuãrios, informações gerais sobre as caracteristicas e cuidados a dispensar a estes equi- pamentos. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na apl icação desta Norma 6 necessário consultar: NBR 3967 - Talhas com acionamento motorizado - Classificação NBR 9974 - Talhas de cabo com acionarnento motorizado - Especificação NBR 9986 - T a l h a s em g e r a l - Terminologia NBR 10145- Talhas de cabo com acionamento motorizado - Metodologia de ensaios ~étodo de ensaio Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos nas NBR 9986 e NBR 9967. Origem: ABNT - 4:10.04-010/87 ( ~ ~ . 1 0 g g ) CB-4 - Comite Brasileiro de Mecânica CE4:10.04 - Comido de Estudo de Talhas em Geral CDU: 621.86.06 SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇAO E QUALIDADE INDUSTRIAL Palavras-chave: talha. talha de cabo. ~.- Todos os direitos reservedoi ABNT - ASSOCIAÇAO BRASILEI RA DE NORMAS TÉCNICAS 0 NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 14 páginas

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Objetivo Normas complementares DefiniNes Aplicaçtío Documentos Inrpeçües iniciais Instalação VerificaMes Ensaios operacionais

operação Manutenção

CRITERIOS DE U T I L I Z A Ç ~ O DE TALHAS DE CABO COM ACIONAMENTO MOTORIZADO

Procedimento

OBJETIVO

04.035

NBR 10146

NOVI1987

Esta Norma f i x a as condições mínimas e x i g í v e i s para a inspeção, i ns ta l ação , en-

sa i os operac iona i s, manutenção e operação de t a l h a s de cabo com ac ionamento moto - r izado, v isando ga ran t i r a segurança na sua u t i i i zação e f o rnece r , aos usuãr ios ,

informações g e r a i s sobre as c a r a c t e r i s t i c a s e cu idados a d ispensar a es tes equ i -

pamentos.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na ap l icação desta Norma 6 necessár io c o n s u l t a r :

NBR 3967 - Talhas com acionamento motor i zado - C l a s s i f i c a ç ã o

NBR 9974 - Talhas de cabo com acionarnento motor i zado - Espec i f i cação

NBR 9986 - Talhas em ge ra l - Terminolog ia

NBR 1 0 1 4 5 - Talhas de cabo com acionamento motor i zado - Metodolog ia de ensaios

~ é t o d o de ensa io

Os termos técn icos u t i l i z a d o s nesta Norma es tão d e f i n i d o s nas NBR 9986 e NBR 9967.

Origem: ABNT - 4:10.04-010/87 ( ~ ~ . 1 0 g g ) CB-4 - Comite Brasileiro de Mecânica CE4:10.04 - Comido de Estudo de Talhas em Geral

CDU: 621.86.06

SISTEMA NACIONAL DE

METROLOGIA, NORMALIZAÇAO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

Palavras-chave: talha. talha de cabo. ~.-

Todos os direitos reservedoi

ABNT - ASSOCIAÇAO BRASILEI RA

DE NORMAS TÉCNICAS 0

NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

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2 NBR 10146f1987

0s c r i t é r i o s de u t i l i z a ç ã o d e f i n i d o s n e s t a Norma, pressupõe que o t i p o e modelo

da t a l h a tenha s i d o se lec ionado conforme p r e s c r e v e aNBR 9967 no que tange ao t i -

po de s e r v i ç o e e s p e c i f i c a d a co r re tamen te q u a n t o ao l o c a l de i n s t a l a ç ã o e ao am - b i e n t e de operação, ass im como even tua lmen te a o u t r o s r e q u i s i t o s e s p e c í f i c o s .

5 DOCUMENTOS

Todos os documentos t é c n i c o s r e f e r e n t e s ao f o r n e c i m e n t o , t a i s como manuais, es - quemas e l é t r i c o s , desenhos e l i s t a s de peças devem s e r c r i t e r i o s a m e n t e a n a l i s a - dos e as i n s t r u ~ õ e s n e l a s c o n t i d a s r i g o r o s a m e n t e observadas p e l o s usuár ios , v i - sando g a r a n t i r o funcionamento do equ ipamento e a segurança do pessoa l e n v o l v i - do, assim como eventua lmente manter o d i r e i t o à g a r a n t i a d o equipamento, c o n f o r

me e s t i p u l a d o p e l o f a b r i c a n t e .

6 INSPEÇ~ES INICIAIS

6.1 Todas a s t a l h a s devem s e r i nspec ionadas p e l o f a b r i c a n t e , a n t e s de seu f o r n e - c i m e n t o a o c l i e n t e e a s t a l h a s que tenham s i d o c o n s e r t a d a s ou a l t e r a d a s devem

s e r inspecionadas a n t e s da sua i n s t a l a ç ã o , p a r a g a r a n t i r a c o n f o r m i d a d e com a

N B R 9974 e com a s espec i f icaçÕes do f a b r i c a n t e .

6 .2 Nova inspeção v i s u a l deve s e r e f e t u a d a p e l o responsáve l p e l a montagem, an - tes da i n s t a l a ç ã o da t a l h a , para c e r t i f i c a r - s e de que a t a l h a e /ou seus acesse

r i o s não foram d a n i f i c a d o s no t r a n s p o r t e ou manuseio.

Para a i n s t a l a ç ã o da t a l h a deve s e r observado o p r e s c r i t o de 7.1 a 7.4.

7 Estrutura suporte

A e s t r u t u r a s u p o r t e onde e s t á i n s t a l a d a a t a l h a , t a l como monovia, pon te , deve

se r dimensionada cons iderando as cargas ãs q u a i s devem s e r submet idas em função

da u t i l i z a ç ã o da t a l h a . Devem s e r observadas a i n d a , as dimensões mÍnimas reque - r i d a s ass im como as t o l e r â n c i a s permi s s i v e i s (dimensão, forma, p o s i ç ã o ) , vaio - res esses a serem ind i cados pe los f a b r i c a n t e s .

7.2 Elementos de cmando

Os elementos de comando pendentes, t a i s como b o t o e i r a s , devem s e r l o c a l i z a d o s a

uma a1 t u r a adequada para o operador .

7 . 3 Percurso do gancho

A t a l h a não pode s e r i n s t a l a d a em um l o c a l onde o gancho possa s e r d e s c i d o além

do l i m i t e o p e r a c i o n a l , a menos que a t a l h a possua f i m de c u r s o p a r a p o s i ç ã o i n - f e r i o r .

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7 .4 ~Zimentução de energ ia

7 . 4 . 1 . 1 A l i n h a de a l imentação, a s e r dimensionada conforme ind icações do fa - b r i c a n t e da t a l h a , deve se r secc ionável da rede po r d i s j u n t o r ou chave secciona - dora de f á c i 1 acesso.

7 . 4 . 1 . 2 A seqüência de fases deve se r r espe i t ada para que a d i r e ç ã o dos movi - mentes (gancho, t r o l e ) c o i n c i d a com a marcação dos elementos de comando. Em ca - so de d ive rgênc ia , devem s e r i n v e r t i d a s duas fases na l i n h a ; não é p e r m i t i d a

qualquer mod i f i cação nas l i gações do motor ou dos elementos de comando.

7 .4 .1 .3 O equipamento deve s e r convenientemente a t e r r a d o .

As ta lhas devem se r adequadamente l i g a d a s ãs l i n h a s de a r , que de - vem s u p r i r a vazão, pressão e c a r a c t e r i s t i c a s de a r compat íve is com a t a l ha , de

acordo com as ind icações do f a b r i c a n t e .

Antes dos ensaios operac iona is , os segu in tes pontos devem s e r v e r i f i c a d o s :

a) apoios e/ou elementos de f i xação ;

b) batentes na monovia ou t r a v e da pon te ou do braço g i r a t ó r i o , conforme 0

caso ;

c ) l igações e l é t r i c a s ou pneumáticas conforme o caso;

d) n Í v e i s de ó l e o e pontos de l u b r i f i c a ç ã o ;

e) condições do cabo de aço e sua acomodação do tambor;

f ) d i s p o s i t i v o s f im-de-curso;

g) t e rm ina i s do cabo de aço.

9 ENSAIOS OPERACIONAIS

Tanto às t a l h a r novas como as que tenham s i do reparadas ou modi f i cadas, bem com,

as que tenham permanecido inoperantes por mais de 30 d ias , devem se r ensaiadas

sob a o r ien tação de pessoa devidamente q u a l i f i c a d a , antes do i n i c i o ou r e i n í c i o

da sua operação.

9.1 Ensaios em vaz io

9.1 . 1 São efetuadas para cons t a tação de funcionamento e r e g u l a r idade de atua - ção de todos os comandos e funções, devendo s e r ensaiados, no minimo,os segui" - tes i tens:

a) os movimentos de subida e desc ida do gancho e de deslocamento do t r o l e ,

se houver, observando-se a c o i n c i d ê n c i a com as marcações ;

b ) a atuação dos f r e i o s ;

c) a atuação dos d i s p o s i t i v o s l i m i t a d o r e s e de segurança.

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4 NBR 10146/1987

9 .1 .2 Com re lação aos d i s p o s i t i v o s l i m i t a d o r e s e de segurança deve-se, antes

de sua regulagem f i n a l e conf i rmação da c o r r e t a a tuação, e f e t u a r os movimentos

de forma l e n t a e v isua lmente con t ro l ada . Os d i s p o s i t i v o s devem a t u a r com reser - va de curso s u f i c i e n t e para,; p lena ve loc idade , g a r a n t i r a parada da t a l h a sem

danos para qualquer das suas pa r t es . O f im-de-curso i n f e r i o r deve g a r a n t i r a

parada da t a l h a com, no mínimo, duas e s p i r a s de cabo de aço a inda acomodadas

no tambor.

9 .2 Compatibi Zidade

E necessár io comprovar a compa t i b i l i dade da t a l h a com os demais equipamentos e

com o l oca l de operação.

No caso de eventua is obstruções f i x a s ou mÕvei s no caminho da t a l h a ou de seus

acessõr ios bem como no caso da e x i s t ê n c i a de desv ios, s is temas de segurança,

necessariamente independentes da atuação do operador ou de t e r c e i ros , devem i m - ped i r que a t a l h a tenha acesso a obst ruções ou a descon t inu idades da v i g a de

rolamento.

9 . 3 Ensaios com carga

9.3 .1 Os ensaios com carga, t a n t o nas t a l h a s novas como nas reparadas e cu jos

meios de levantamento tenham s i d o s u b s t i t u í d o s ou alterados,devem a tender ao

p r e s c r i t o na NBR 3374 e NBR 10145 quanto aos ensa ios dinâmicos e dos

f re ios , com exceção das medições de ve loc i dade e de pe rcu rso de f renagem, que

podem ser s u b s t i t u i d o s por c o n t r o l e v i s u a l , caso o ensa io i n i c i a l já tenha s i - do executado p e l o f ab r i cante.

9.3.2 Devem ser tomados, durante os ensaios, todos os cuidados e x i g i d o s em

operação normal, acresc idos de c a u t e l a de i ç a r i n i c i a l m e n t e a carga .na menor

a l t u r a possíve l , elevando-a somente após cons ta tação da c o r r e t a a tuação dos

f r e i o s .

9.3.3 Em t a l has com d i s p o s i t i v o s que impedem o levantamento de sobrecarga,

os ensaios devem ser e fe tuados com carga nominal e com sobrecarga, mantendo-se

os d i s p o s i t i v o s bloqueados; pos te r io rmente , deve se r ensaiada a a t u a ~ ã o dos

d i s p o s i t i v o s .

As ta lhas devem s e r operadas somente pe las segu in tes pessoas:

a) operadores espec i f icamente designados e t r e i nados para t a i s t a r e f a s ;

b) pessoal de manutenção, e t e s t e s desde que necessá r i o para o cumprimen

t o de suas funções;

c) i nspetores.

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NBR 10146/1987 5

0s. operadores selecionados devem t e r a i t o g rau de responsab i 1 i dade e bom enten -

dimento de equipamentos mecânicos. Cabe observar que o t r a b a l h o com t a l h a s e

equipamentos s i m i l a r e s pode a c a r r e t a r s i t uações de p e r i g o para pessoas e equipa -

mento,que somente podem s e r ev i t adas a t r a v é s de uma operação cuidadosa e respon - sãvel pe los operadores de t a i s equipamentos.

Teste p r á t i c o s , l i m i t a d o s ao equipamento e s p e c í f i c o a se r operado, devem ser

efetuados com o pessoal a se r se lec ionado .

10.2 Práticas operacionais

Na operação da t a l h a as segu in tes p r ã t i c a s g e r a i s devem s e r observadas:

a) o operador deve e v i t a r que,durante a operação com a t a l h a , sua atenção

se ja desviada por o u t r a s t a r e f a s ou mo t i vos ;

b) caso tenham s i d o colocadas na t a l h a p lacas i n d i c a t i v a s de que a t a l h a

se encont ra em reparos, a j u s t e s , e t c . , o operador não deve ac i ona r a

t a l h a a t e que as pessoas responsáveis tenham terminado o s e r v i ç o e r e

t i r a d o as p lacas i n d i c a t i v a s ;

c) antes de comandar qua lquer movimento da t a l h a o operador deve c e r t i f i - car-se que a operação não c o l o c a em p e r i g o pessoas que e s t ã o na área;

d) o operador deve f a m i l i a r i z a r - s e com o equipamento e com o cu idado que

deve l h e dar . Caso a j u s t e s ou reparos tornem-se necessár ios , ou que

danos l he sejam conhecidos ou suspei tados, deve comunicá-10 prontamen - t e ãs pessoas p e r t i n e n t e s . Em caso de t r o c a de t u r n o deve s e r informa - da ao novo operador qua lquer anomal i a ;

e) todos os con t ro l es devem s e r tes tados p e l o operador antes de i n i c i a r

a jornada. Caso algum c o n t r o l e não e s t e j a funcionando s a t i s f a t o r i a m e n 7

t e , es te deve ser a j us tado ou reparado antes de i n i c i a r o s e r v i ç o ;

f ) antes de operar a t a l h a o operador deve assegurar -se que as mãos e s t e - jam longe das pa r t es em movimento.

1 0 .3 ~an ipuzação da carga

Na manipulação da carga, devem se r observadas no mÍnimo, as p r ã t i cas e r e s t r i - çÕes de 10.3.1 a 10.3.3-

i O. 3. i Capacidade

Nenhuma t a l h a deve se r carregada acima de sua capacidade nominal , exce to para

e f e i t o de t es tes devidamente au to r i zados .

O cabo de aço da t a l h a não pode s e r en ro l ado na carga. A carga deve s e r f i x a d a

ao gancho da ta lha ,a t ravés de laços ou ou t ros meios adequados ao seu manuseio

cuidando-se para que não h a j a p o s s i b i l i d a d e de des l izamento mesmo quando a ca r - ga o s c i l a r nas pa r t i da5 e paradas.

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6 NBR 10146/1987

Na movimentação da ca rga deve s e r observado:

a) a carga não deve s e r e levada mais que uns poucos c e n t i m e t r o s , a t é se

c o n s t a t a r que e s t á devidamente ba lanceada nos l a ç o s o u nos meios de

manuseio da carga;

b) deve-se c u i d a r , d u r a n t e o içamento, p a r a que:

- o cabo de aço não e s t e j a "dobrado" o u r e t o r c i d o e n o caso de vã

r i o s ramais de cabo e s t e s e s t e j a m e n r o l a d o s e n t r e s i ;

- a carga não e s t e j a impedida p o r q u a l q u e r obs t rução ;

c ) a t a l h a deve e s t a r c e n t r a l i z a d a acima da c a r g a de t a l fo rma que o

içamento s e j a f e i t o v e r t i c a l m e n t e , sem a r r a s t e s que podem d a n i f i c a r

a t a l h a . Somente em casos e x c e p c i o n a i s e após v e r i f i c a r que t a n t o a

t a l h a como a sua f i x a ç ã o não s o f r e r a m danos, pode t o l e r a r - s e um des -

v i o des ta r e g r a ;

d) t a l h a s não devem s e r u t i l i z a d a s p a r a o t r a n s p o r t e de pessoas a menos

que e s t e j a e s p e c i f i c a m e n t e a u t o r i z a d o p e l o f a b r i c a n t e , e o s i s t e m a

s e j a devidamente aprovado p e l a s a u t o r i d a d e s competentes;

e) o operador não deve passa r com ca rgas acima de pessoas. No caso de

serem u t i l i z a d o s d i s p o s i t i v o s pega de c a r g a t a i s como e l e t r o i m ã s ,

s is tema de vácuo e s i m i l a r e s , e s t a p r o i b i ç ã o é a b s o l u t a e e x t e n s i v a

a uma f a i x a de segurança a s e r de te rm inada em cada caso;

f) caso a t a l h a opere regu la rmen te com ca rgas pequenas com r e l a ç ã o ã sua capacidade nomina l o operador deve t e s t a r o s f r e i o s cada vez que

opera r com uma ca rga próx ima da capac idade nomina l , l e v a n t a n d o a c a r - ga um pouco acima do piso ou d o s u p o r t e da carga, e v e r i f i c a n d o a

ação do f r e i o . Somente após c o n s t a t a d o o bom func ionamento d o f r e i o

pode s e r p r o c e d i d o o içamento da c a r g a ;

g) o operador deve e v i t a r l i gaçÕes desnecessãr i as do(s) mo to r (es) da t a - l h a a f i m de e v i t a r e v e n t u a i s danos p o r excesso de l i g a ç õ e s do (s ) mo - t o r ( e s ) .

h) o operador não deve abondonar a ca rga suspensa p e l a t a l h a a menos

que sejam tomadas as dev idas precauções.

i ) os meios de comando (ex : bo toe i r a ) deve e s t a r sempre ao a l cance da

mão do operador quando e s t i v e r manipu lando a ca rga .

j) as chaves- l imi t e e/ou d i spos i t i vos l i m i t a d o r e s do p e r c u r s o do gancho

da t a l h a não deyem s e r u t i l i z a d o s p e l o ope rador p a r a l i m i t a r o peL curso do gancho1.

- - --

I Caso s e j a necessá r io a1 cançar constantemente as ~ o s i çÕes ex t remas d o gancho,

c h a v e s - l i m i t e ou d i s p o s i t i v o s l i m i t a d o r e s a d i c i o n a i s devem s e r i n c o r p o r a d o s

à t a l h a .

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1 1 . 1 Manutenção preven t i v a

Deve se r e s t a b e l e c i d o e segu ido p e l o u s u á r i o , um programa de manutenção preven -

t i v a , baseado nas recomendações do f a b r i c a n t e .

I nspeçÕes f reqÜen t e s e p e r i ó d i cas do equ i pamen t o , i nserem-se nos programas de

manutenção, t a n t o n o s e n t i d o de f o r n e c e r s u b s í d i o s , como de e v i t a r que f a l h a s

ou d e f e i t o s não de tec tados nas manutenções, venham a se c o n v e r t e r em f a t o r e s de

r i s c o s mais graves.

11.2 .1 Os i n t e r v a l o s u s u a i s das inspeções, permi tem d i s t i n g u í - I a s como d i á - r i a s e

11.2.2 As inspeçÕes d i ã r i a s devem c o b r i r , n o mynimo:

a) a c o n s t a t a ç ã o do c o r r e t o func ionamen to dos s i s t e m a s :

- de f r e i o s ,

- de f i ns -de -cu rso ,

- de comando e de e v e n t u a i s d i s p o s i t i v o s de p r o t e ç ã o ;

b) o exame v i sua1 do e s t a d o de conservação:

- dos meios de carga, em e s p e c i a l do cabo de aço,

- dos ganchos, mo i toes e /ou d i s p o s i t i v o s de carga, v e r i f i c a n d o a i n e

x i s t ê n c i a de deformações, ou o u t r o s danos.

As d e f i c i ê n c i a s devem s e r cuidadosamente examinadas e c o r r i g i d a s , e e l i m i n a d a s

as suas causas. Deformações e x c e s s i v a s do gancho, ge ra lmen te i n d i c a m que o s i s

tema f o i operado de forma i m p r ó p r i a , o que pode t e r i n d u z i d o danos em o u t r o s

componentes.

11.2.3 As inspeçÕes p e r i ó d i c a s da t a l h a devem s e r comp le tas , r e a l i z a d a s em i n - t e r v a i o s d e f i n i d o s , dependendo da s e v e r i d a d e do s e r v i ç o , das cond ições ambien - t a i s e das i nd i cações e s p e c í f i c a s do f a b r i c a n t e . Além das i n d i c a d a s na sesão

11.2 .2 , as inspeçÕes p e r i ó d i c a s devem abranger , no mÍnimo, as p a r t e s do equ ipa - mento, i n d i c a d a s a s e g u i r , cons ta tando :

a) f i x a ç ã o e a p e r t o de p a r a f u s o s e /ou r e b i t e s ;

b) desgaste de tambores e p o l i a s ;

c ) desgaste e x c e s s i v o , c o r r o s ã o , deformação ou r u p t u r a de elementos

t a i s como: ro lamentos , e i x o s , engrenagens, p i n o s , grampos;

d) desgaste e x c e s s i v o dos componentes do mecanismo de f r e i o ; -

e ) desgaste excess i vo , c o r r o s a o , deformação o u r u p t u r a s p a r c i a i s do ca - bo de aço ( v e r seção i 1.7) ;

f ) es tado do gancho: p e l o menos uma vez po r ano o gancho deve se r inspe - c ionado com l í q u i d o p e n e t r a n t e , ou o u t r o meio a p r o p r i a d o , v i s a n d o de - -

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8 NBR 10146/1987

g ) e s t a d o da p o r c a e t r a v a do gancho e dos e lemen tos do m o i t ã o , t a i s c o - mo: a n é i s de re tenção , p i n o s , s o l d a s ou r e b i t e s ;

h) desgastes anormais ou d e t e r i o r a ç ã o dos componentes e l é t r i c o s , em es - p e c i a l c o n t a t o r e s , chaves f im-de -cu rso e b a t o e i r a de comando;

i ) es tado do t r o l e , em e s p e c i a l das rodas, p a r a f u s o s de f i x a ç ã o e /ou f e

chamento e mecanismos de acionamentos;

j) e s t a d o das e s t r u t u r a s s u p o r t e , monovia e seus complementos e dos e l e - mentos de f i x a ç ã o ;

k ) es tado das l i n h a s de a l i m e n t a ç ã o e do que possa i n f l u i r na o p e r a c i o

n a l i d a d e do equipamento e na segurança do p e s s o a l , t a i s como a l impe - za em g e r a l e , ' e m e s p e c i a l das b o t o e i r a s e demais mecanismos de con - t r o l e , mantendo os s imbo los l e g í v e i s .

As d e f i c i ê n c i a s devem s e r cuidadosamente examinadas e c o r r i g i d a s , e e l i m i n a d a s

as suas causas.

11.2.4 P r o t o c o l o s mensais das inspeções e fe tuadas , com des taque pa ra as p a r t e s

c r í t i c a s re lac ionadas com a segurança, t a i s como f r e i o s , gancho e cabo de aço,

devem s e r e laborados e ass inados p e l o s responsáve is , f i c a n d o f a c i lmente acess í - v e i s .

1 1 . 3 Talhas u t i z i z a d a s de forma descont ínua

As ta lhas u t i l i z a d a s de forma descon t ínua , s u j e i t a s a p a r a l i s a ç õ e s da ordem de

um mês, ou mais , devem s e r preparadas pa ra os p e r í o d o s de p a r a l i s a ç ã o , de forma

adequada as cond ições a m b i e n t a i s , v i s a n d o de fendê- la da u m i d i f i c a ç ã o dos campo -

nentes e l é t r i c o s e da c o r r o s ã o de uma forma g e r a l , p r i n c i p a l m e n t e do cabo de

aço. C recomendavel que, p e l o menos uma vez p o r mês s e j a s i m u l a d o o uso da t a - lha e f e i t a s as inspeções ind i cadas na seção 1 1 . 2 . 2 .

1 1 . 4 ~ r e c a u ~ õ e s na manutenção

Antes do i n í c i o dos repa ros ou a j u s t e s na ta lha ,as precauções de 1 1 . 4 . 1 a

11 .4 .4 devem s e r tomadas.

1 1 . 4 . 1 Se a t a l h a possu i acionamento e l é t r i c o , o c i r c u i t o deve s e r desenerg i za - do a t ravés da chave secc ionadora do sup r imen to de f o r ç a da t a l h a , sendo que a

d i t a chave deve s e r b loqueada na p o s i ção "des 1 i gada" a t r a v é s de cadeados o u s i

m i l a r e s .

11.4.2 Se a t a l h a t i v e r acionamento pneumãt ico a v á l v u l a na l i n h a de f o r n e c i - mento de a r deve s e r fechada, e b loqueada.

1 1 - 4 . 3 Placas contendo as i nd i cações de: "em reparo" , "manutenção" ou s i m i i a -

res devem s e r co locadas na t a l h a de t a l forma que f i q u e c l a r a m e n t e i n d i c a d o que

o equipamento não pode s e r u t i l i z a d o .

11.4.4 Após o té rn i ino dos reparos e a j u s t e s , a t a l h a não deve s e r p o s t a eni f un - cionamento antes que todas as p ro teções tenham s i d o r e i n s t a l a d a s , OS d i s p o s i t i -

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NBR 10146/1987 9

vos de segu ranqa rea t i vados e todos os equ i parnen t o s de manutenção reinov i dos.

1 1 .5 A jus tes e reparos

Qualquer cond ição de insegurança de te rm inada p e l a s inspeções deve s e r c o r r i g i d a

antes de c o l o c a r a t a l h a novamente em func ionamen to .

1 1 . 5 . 1 A j u s t e s devem s e r e f e t u a d o s v i s a n d o g a r a n t i r a boa operação dos mecanis - mos, t a i s como:

a) f r e i o s e c a t r a c a s ;

b ) c h a v e s - l i m i t e e o u t r o s d i s p o s i t i v o s 1 i m i t a d o r e s ;

c ) s i s tema de c o n t r o l e .

11.5.2 Reparos ou s u b s t i t u i ções devem s e r e f e t u a d o s opor tunamente conforme r e - q u e r i d o pa ra o func ionamento c o r r e t o .

1 1 . 5 . 2 . 1 Devem s e r s u b s t i t u r d a s todas as peças v i t a i s que apresentem desgas te

excess i vo ou e s t e j a m deformadas, quebradas, o u apresentem f i s s u r a s .

- 11.5.2.2 Soldas no gancho pa ra , po r exemplo, compensar o desgaste , não sao p e r

mi t i d a s .

11.5.2.3 Os elementos de c o n t a t o nos componentes e l é t r i c o s que e s t e j a m gas tos

ou apresentem e rosão e x c e s s i v a devem s e r s u b s t i t u í d o s e sempre em j o g o s comple - t o s .

1 1 . 5 . 3 Devem s e r ç u b s t i t u í d o s os ganchos que apresentem qualquer- um dos d e f e i -

t o s a segui r :

a) deformações :

- aumento em 10% da a b e r t u r a da g a r g a n t a do gancho,

- t o r G ã o em mais l o O do p l a n o do gancho,

Nota: Os v a l o r e s mencionados a p l icam-se e x c l u s i v a m e n t e p a r a d e t e r m i - nados t i p o s de m a t e r i a i s , t a i s como a ST 41 e ST 52. Para ou-

t r o s m a t e r i a i s a p l i c a m - s e o s v a l o r e s de te rm inados p e l o f a b r i -

c a n t e .

b ) desgas t e s :

- desgaste de mais 5% na base d o gancho,

- desgaste na po rca de f i xação o u nos e1 emen t o s de t r a v a de f i xaç&

do gancho;

C) c o r r o s ã o :

- a1 t e r a ç ã o de mais de 5% nas dimensões da rosca da p o r c a do gancho,

- a l t e r a ç ã o das medidas do gancho acima das t o l e r â n c i a s o r i g i n a i s de - terminadas p e l o f a b r i c a n t e ;

d) f i s s u r a s s u p e r f i c i a i s :

- no caso de f i s s u r a s s u p e r f i c i a i s que não podem s e r e l i m i n a d a s sem

u l t r a p a s s a r as t o l e r â n c i a s p e r m i s s í v e i s r e f e r e n t e s ãs medidas cons -

Page 10: NormasNBR 10146Critrios de Utiliza227o de Talhas de Cabo de Ao Motorizada

10 NBR 10146/1987

11.6.1 Todas as p a r t e s móveis da t a l h a p a r a as q u a i s e s t e j a e s p e c i f i c a d a uma

l u b r i f i c a ç ã o devem s e r l u b r i f i c a d a s p e r i o d i c a m e n t e , nos i n t e r v a l o s i n d i c a d o s pe - 1 0 f a b r i c a n t e . Os pontos que devem s e r l u b r i f i c a d o s , ass im como o t i p o e q u a n t i -

dade de l u b r i f i c a n t e devem s e r conforme i n d i c a ç õ e s do f a b r i c a n t e .

11.6.2 Devem s e r tomadas precauções e q u i v a l e n t e s às d e s c r i t a s em 11.4, quando

os mecanismos da t a l h a es te jam sendo l u b r i f i c a d o s .

1 1 . 7 Inspeção, subst i tu ição e manutenç& do cabo de aCo

11 .7 .1 .1 Todos os cabos de aço em movimento da t a l h a , devem s e r i nspec ionados

v isua lmente a cada j o r n a d a de t r a b a l h o p e l o ope rador ou o u t r a pessoa e s p e c i a l - mente i nd i cada p a r a e s t a t a r e f a . Uma i n s p e ~ ã o d e t a l h a d a deve s e r e f e t u a d a ~,;s.em - pre que necessá r io , porém p e l o menos uma vez p o r mês. Os i n t e r v a l o s de inspeçáo

devem se r determinados cons iderando-se as cond ições e s p e c í f i c a s de s e r v i ç o , de

t a l forma que e v e n t u a i s danos sejam d e t e c t a d o s opor tunamente , e as r e s p e c t i v a s

medidas de c o r r e ç ã o possam s e r tomadas a tempo.

11.7.1.2 Os i n t e r v a l o s de inspeção devem s e r ma is c u r t o s nas p r i m e i r a s semanas

de u t i l i z a ç i o e após a cons ta tação das p r i m e i r a s r u p t u r a s dos arames do cabo.

Um r e l a t ó r i o e s c r i t o , da tado e a s s i n a d o , i n d i c a n d o os r e s u l t a d o s da i nspeção de - ve se r e labo rado e devidamente a r q u i v a d o .

11.7.1.3 No caso de s o l i c i tações anorrnai s, ou caso h a j a s u s p e i t a de um dano

o c u l t o , os i n t e r v a l o s de inspeção devem s e r e n c u r t a d o s . Devem a i n d a s e r i n s p e - cionados antes de serem novamente u t i l i z a d o s , os cabos que permanecerem sem u t i ' - l i z a ç ã o por um p e r í o d o de um mês ou mais , ou no caso de remoção da t a l h a para

o u t r o s l o c a i s de operação ass im como no caso de a lgum a c i d e n t e , ou dano que t e - nha o c o r r i d o no s i s tema de acionamento dos cabos da t a l h a .

l i . 7 .1 .4 Qua lquer d e t e r i o r a ç ã o que r e s u l t e em uma pe rda a p r e c i á v e l da capac ida - de de carga o r i g i n a l , deve s e r cuidadosamente a n a l i s a d a e deve s e r d e f i n i d o se

o cabo pode c o n t i n u a r em operação sem r e p r e s e n t a r p e r i go.

11 .7 .1 .5 A inspeção deve s e r e f e t u a d a em e s p e c i a l nas p a r t e s do cabo que c o r

rem nas po l i as, ou que f i cam próximas 5 p o l i a de compensação e da f i xação ou

suspensão do cabo.

11.7.1.6 A inspeção pode s e r e fe tuada a n a l i s a n d o - s e os s e g u i n t e s a s p e c t o s :

a) d i m i n u i c ã o do d i â m e t r o do cabo;

b) t i po e número de arames rompi dos ;

c) l o c a l i zação dos aranies rompi dos ;

d) do aparec imento de r u p t u r a nos arames;

e ) c o r r o s ã o e x t e r n a e i n t e r n a ;

Page 11: NormasNBR 10146Critrios de Utiliza227o de Talhas de Cabo de Ao Motorizada

NBR 10146/1987 11

f ) abrasão;

g ) deformação;

h ) danos causados p e l a ação de tempera tu ras e l e v a d a s ;

i ) tempo de u t i l i z a ç ã o .

1 1 . 7 . 2 . 1 Não é p o s s í v e l o e s t a b e l e c i m e n t o de r e g r a s que determinem o momento

e x a t o no qua l deve s e r s u b s t i t u í d o o cabo, dado as m ú l t i p l a s v a r i ã v e i s e n v o l v i - das.

11.7.2.2 A segurança o f e r e c i d a p e l o s i s t e m a de cabos da t a l h a depende p o r t a n t o ,

em grande p a r t e do bom ju lgamen to da pessoa responsáve l em d e t e r m i n a r a capac i -

dade remanente de c a r g a do cabo, da qua l depende a segurança.

11.7.2.3 Baseado nos parâmet ros i n d i c a d o s em 10.7.1, são r e l a c i o n a d o s a s e g u i r

os graus de d a n i f i c a ç ã o do cabo que c o n s t i t u e m f a t o r s u f i c i e n t e p a r a a s u b s t i - t u í ção:

a) d i m i n u i ç ã o do d i â m e t r o do cabo:

- no caso da d i m i n u i ç ã o do d i â m e t r o de cabo de 10% o u mais com r e

l a ç ã o ao d i â m e t r o nominal o r i g i n a l , sendo que a d i t a d i m i n u i ç ã o

a t i n g e grandes ex tensões, o cabo deve s e r s u b s t i t u ~ d o .

- a d i m i n u i ç ã o do d i â m e t r o pode s e r ocas ionado p e l a decomposicão

da alma do cabo, c o r r o s ã o e x t e r n a o u i n t e r n a ou desgaste dos a r a - mes e x t e r n o s ;

b) t i po e nüme r o de arames rompi dos :

- a v i d a i t i l do cabo de aço é l i m i t a d a e p o r t a n t o os arames do ca

bo começam a romper-se após um de te rm inado tempo. Um cabo de aço

deve s e r s u b s t i t u í d o imedia tamente se f o r c o n s t a t a d a a r u p t u r a

de uma quan t idade de arames conforme i n d i c a d o na Tabe la ;

c ) l o c a l i zação dos arames rompi dos :

- no su rg imen to de r u p t u r a s concen t radas em um l u g a r o cabo deve

s e r s u b s t i t u í d o ;

- no caso de r u p t u r a de uma pe rna de cabo, e s t e deve s e r s u b s t i t u í - do imediatamente;

d) p e r í o d o do aparec imento de r u p t u r a nos arames:

- em casos e s p e c i a i s pode s e r recomendável a n a l i s a r a quan t idade

de cabos rompidos em função do tempo, podendo-se ass im p r e v e r de

forma o r i e n t a t i v a a época na q u a l o cabo deve s e r t rocado .

- cabe obse rva r que o rompimento dos p r i m e i r o s arames surge após

um determinado tempo de u t i l i z a ç ã o e d e p o i s acontece em espaços

de tempo cada vez mais c u r t o s ;

e) co r rosão :

- a c o r r o s ã o surge, e m espec ia l , quando o cabo t r a b a l h a em ambientes

Page 12: NormasNBR 10146Critrios de Utiliza227o de Talhas de Cabo de Ao Motorizada

12 NBR 10146/1987

marít- inios em a tmos fe ras c o r r o s i v a s ou ao a r l i v r e . A c o r r o s ã o e x t e r - na do cabo pode s e r c o n s t a t a d a f a c i l m e n t e a t r a v é s da inspeção v i - s u a ] . A c o r r o s ~ o dos arames i n t e r n o s , não v i s T v e i s , 6 de d i f í c i l

cons ta tação . Em caso de s u s p e i t a sugere-se l a v a r bem, com querosene,

um t r e c h o de cabo que em s e r v i ç o s e j a s u j e i t o 2 f l e x ã o p o r passagem

em p o l i a ( s ) ; a s e g u i r l u b r i f i c á - l o f a r t a m e n t e com Ó leo f i n o 1 impo;

- após aproximadamente 100 f lexÕes com carga, r e c o l h e r com pape l ab -

sorven te , uma amostra s i g n i f i c a t i v a do Ó l e o a p l i c a d o e a n a l i s ã - 1 0

quanto à presença de r e s Íduos;

- a c o r r o s ã o t r ã z c o n s i g o uma d i m i n u i ç ã o da capac idade de c a r g a do ca -

bo p e l a d i m i n u i ç ã o da seção, e uma d i m i n u i ç ã o da v i d a o p e r a c i o n a l

p e l a d e t e r i o r a ç ã o dos arames;

- se em função da c o r r o s ã o , o d i â m e t r o nomina l do cabo f i c a d i m i n u í d o

em 10% ou mais , e s t e deve s e r s u b s t i t u í d o a i n d a que não se jam cons - ta tadas r u p t u r a s nos arames;

f ) abrasão:

- a abrasão dos arames 6 mot i vada p e l o movimento r e l a t i v o dos arames

e n t r e s i quando o cabo 6 dobrado sob re uma p o l i a , tambor o u p e l o es - carregamento do cabo s o b r e o tambor, p o l i a s ou a i n d a sob re o p i s o .

A abrasão é aumentada p e l a f a l t a ou d e f i c i ê n c i a de l u b r i f i c a ç ã o bem

como p e l a i n f l u ê n c i a de pó;

- p e l a abrasão f i c a d i m i n u í d a a capac idade de c a r g a do cabo p e l a d i m i -

nu ição da seção, e a v i d a o p e r a c i o n a l p e l o s " e n t a l h e s " nos arames;

- se, em função da abrasão, o d i â m e t r o nomina l do cabo f i c a d i m i n u í d o

em 10% ou mais, e s t e deve s e r s u b s t i t u í d o a i n d a que não se jam cons -

tatadas r u p t u r a s nos arames;

g) deformações pronunc iadas no cabo t a i s como dobras , adelgaçamentos,

amassarnentos, são f a t o r e s que determinam a i m e d i a t a s u b s t i t u i ç ã o do

cabo ;

h) cabos expostos de forma anormal a a l t a s te rnpera tu ras , fa to que pode

s e r cons ta tado p e l a c o l o r a ç ã o dos arames, devem s e r s u b s t i t u i d o s ;

i ) tempo de u t i 1 i zação:

- no caso de haver e x p e r i ê n c i a s passadas n o que r e s p e i t a a v i d a Ü t i l

de cabos que operam nas mesmas cond ições , a época na q u a l o cabo

deve s e r s u b s t i t u í d o pode s e r es t imada e a s u b s t i t u i ç ã o pode s e r

f e i t a no c o n t e x t o da manutenção p r e v e n t i v a . Os c r i t é r i o s de te rm i - nantes pa ra uma subs t i t u i ção são, porérn,os c i t ados nas a 1 Íneas

a t é "h".

1 7 . 7 . 3 Procedimento para a subst ituicão

1 1 . 7 . 3 . 1 O cabo a s e r i n s t a l a d o na t a l h a deve e s t a r i s e n t o de c o r r o s ã o ou da d

nos e deve e s t a r l impo . Deve s e r u t i l i z a d o um cabo com as mesmas c a r a c t e r í s t i -

Page 13: NormasNBR 10146Critrios de Utiliza227o de Talhas de Cabo de Ao Motorizada

NBR 10146/1987 1 R

cas do cabo o r i g i n a l . A f i x a ç ã o do cabo no tambor e no p o n t o f i m de cabo deve

s e r a mesma que a o r i g i n a l m e n t e p r e v i s t a . Deve s e r obse rvado que as ranhuras do

tambor e p o l i a s sejam compa t í ve i s com o d i â m e t r o do cabo. No caso de s e r u t i l i -

zado cabo armazenado em uma bob ina , deve s e r usado um p roced imen to adequado na - r a que o c o r t e do - -50 não d a n i f i q u e o u t r a s e s p i r a s da b o b i n a .

11.7.3.2 Ao d e s e n r o l a r o cabo da bob ina , o u de um r o l o , ass im como a o e n r o l a r

o cabo no tambor e p o l i a s da t a l h a , o cabo não pode s o f r e r t o r ç õ e s nem formar

amassamentos.

11.7.3.3 Observar sempre as i n s t r u ç õ e s e s p e c i f i c a s f o r n e c i d a s p e l o f a b r i c a n t e

de cabos.Emendas de cabos e s t ã o p r o i b i d a s . Antes de o p e r a r a ta lha ,após t e r s i - do i n s t a l a d o um novo cabo, deve s e r v e r i f i c a d o que o cabo e s t ã bem p o s i c i o n a d o

no tambor, na g u i a do cabo e nas p o l i a s . pós, o cabo deve s e r movimentado com

uma carga pequena (10% da carga nomi na 1) p a r a comprovação.

1 1 . 7 . 3 . 4 Todos os e lementos da t a l h a que operam em c o n j u n t o com o cabo devem

s e r i n s p e c i o n a d o s , ~ i s a n d o g a r a n t i r seu c o r r e t o funcionamento,apÓs a i n s t a l a ç ã o

do cabo novo.

1 1 . 7 . 3 . 5 T a i s e lementos são,por exemplo: s i s t e m a s de compensação, chaves f i m -

-&-curso, acionadas p e l a g u i a do cabo, d i s p o s i t i v o s de sob reca rga , d i s p o s i t i v o s

de segurança.

11.7.4 Manutenção do cabo

O cabo de aço deve e s t a r sempre bem l u b r i f i c a d o . O l u b r i f i c a n t e u t i l i z a d o deve

s e r compát ive1 com o o r i g i n a l m e n t e u t i l i z a d o e deve e s t a r de aco rdo com o espe - c i f i c a d o p e l o f a b r i c a n t e . Em ambiente a b r a s i v o , o cabo deve s e r l i m p o e r e l u b r i

-

f i cado com ma i o r f reqüênc i a .

Page 14: NormasNBR 10146Critrios de Utiliza227o de Talhas de Cabo de Ao Motorizada

14 NBR 10146/1987

TABELA - Tipos e numero de arames rompidos

nas externas I lDm, lCm, IBm, 1Am

Quan t i dade de

arames por tan v .

t e s nas per-

Onde :

d: d iâmetro nominal do cabo.

Quant idade v i s í v e l de arames rompidos, que e x i g e uma subs- t i t u i ç ã o do cabo

n: número de arames po r t an tes .

Grupo do mecanismo

(A) Arames de enchimento não são cons i derados p o r t a n t e s . Em cabos com v á r i a s

Grupo do mecanismo

camadas de pernas, somente a camada ex te rna i5 cons iderada .

( B ) Os va lo res ca lcu lados devem se r cons iderados.

Nota: Em cabos nos qua i s os arames ex te rnos nas pernas são espec la lmente gros-

sos, po r exemplo const rução 6 x 19 Seale, 8 x 19 Seale, o número de ara-

mes rompidos que determinam a s u b s t i t u i ç ã o cor responden te ao v a l o r i n d i -

cado na Tabela duas 1 inhas antes. Ex: cabo 6 x 19 Seale, grupo lBm, c m -

pr imento 6 d . , número de arames p o r t a n t e s : 114, e de arames rompidos: 3.