Nuevos datos para una vieja cuestión: La hipótesis del ...€¦ · Toda esta documentación forma...

16
NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL TEMPRANO ENSORDECIMIENTO DE [2] EN EL ROMANCE NAVARRO CRISTINA TABERNERO SALA Universidad de Navarra RESUMEN Se retoma en este artículo la hipótesis propuesta por Dámaso Alonso res- pecto al temprano ensordecimiento de las dentoalveolares en el norte peninsu- lar, corroborada posteriormente por numerosos estudios realizados sobre textos redactados en romance navarro medieval, dialecto en el que se puede hablar de una pérdida de la oposición sonoridad/no sonoridad en las dentoalveolares anterior a otros romances peninsulares. A esta conclusión se llega a partir del análisis de las grafías que corresponderían a la evolución fonética de C e >' inter- vocálica y de los grupos -TJ-, -CJ-. También desde el examen de una grafía, la occitana tz, rastreada en documentos navarros de los siglos XIII y XIV, intento apoyar la idea ratificada por trabajos precedentes. PALABRAS CLAVE grafías, dentoalveolares, sonoridad, diferenciación, confusión, pérdida, ensordecimiento, contexto fónico, occitano, romance navarro ABSTRACT I return in this article to the hypothesis proposed by Dámaso Alonso about the early deafness of the dentoalveolars in the peninsular North, corroborated later by numerous studies on the texts of medieval navarrese romance, dialect that shows a loss of the sonority/non sonority opposition in the dentoalveolars previous to the other peninsular romances. Scholars reach this conclusion beginning from the analysis of the graphs appertaining to the phonetic evolu- tion of the intervocalic C e > 1 and -TJ-, -CJ- groups. I try to support the opinion 615 CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica, n.° 18-19. 1995-96/págs. 615-630

Transcript of Nuevos datos para una vieja cuestión: La hipótesis del ...€¦ · Toda esta documentación forma...

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL TEMPRANO ENSORDECIMIENTO DE

    [2] EN EL ROMANCE NAVARRO

    C R I S T I N A T A B E R N E R O S A L A

    Universidad de Navarra

    RESUMEN

    Se retoma en este artículo la hipótesis propuesta por Dámaso Alonso respecto al temprano ensordecimiento de las dentoalveolares en el norte peninsular, corroborada posteriormente por numerosos estudios realizados sobre textos redactados en romance navarro medieval , dialecto en el que se puede hablar de una pérdida de la oposic ión sonor idad /no sonoridad en las dentoalveolares anterior a otros romances peninsulares. A esta conclusión se llega a partir del análisis de las grafías que corresponderían a la evoluc ión fonética de C e>' intervocálica y de los grupos -TJ-, -CJ-. También desde el examen de una grafía, la occitana tz, rastreada en documentos navarros de los siglos X I I I y XIV, intento apoyar la idea ratificada por trabajos precedentes.

    P A L A B R A S CLAVE

    grafías, dentoalveolares, sonoridad, di ferenciación, confusión, pérdida, ensordecimiento, contexto fónico, occitano, romance navarro

    A B S T R A C T

    I return in this article to the hypothesis proposed by Dámaso Alonso about the early deafness of the dentoalveolars in the peninsular Nor th , corroborated later by numerous studies o n the texts o f medieval navarrese romance, dialect that shows a loss o f the sonor i ty /non sonority oppos i t ion in the dentoalveolars previous to the other peninsular romances. Scholars reach this conclusion beg inn ing f r o m the analysis o f the graphs apperta ining to the phonet ic evolut ion o f the intervocalic Ce> 1 and -TJ-, -CJ- groups. I try to support the o p i n i o n

    615 CAUCE, Revista de Filología y su Didáctica, n.° 18-19. 1995-96/págs. 615-630

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    ratif ied by the preceding works w i t h the examinat ion o f a graph, the occitain tz, attested in the navarrese documents o f the thirteenth and fourteenth centu-ries.

    K E Y W O R D S

    graphs, dentoalveolars, sonority, difference, confusion, deafness, phonic context, occitain, navarrese romance

    R É S U M É

    O n reprend dans cet article l 'hypothèse proposée par Dámaso Alonso sur le précoce assourdissement des dentoalvéolaires au n o r d péninsulaire et vér i -fiée par des nombreuses études réalisées sur des textes rédigées en roman nava-rrais médiéval , dialecte dans lequel o n peut parler d'une perte de l 'opposi t ion sonor i té /non sonorité dans les dentoalvéolaires antérieure aux autres romans péninsulaires. O n arrive à cette conclusion à partir de l'analyse des graphies appartenant à l 'évolut ion phonét ique de C e ' ' intervocal ique et des groupes -TJ-, -CJ-. De même, en m'appuyant à l 'examen d'une graphie, l 'occitanne tz, dans des documents navarrais des X I I I e et X I V e siècles, j'essais de démontrer l ' i -dée ratifiée par les études précédentes.

    M O T S - C L É

    graphies, dentoalvéolaires, sonorité, dist inct ion, confusion, perte, assour-dissement, contexte phon ique , occitain, roman navarre

    «La declinación y muerte de las formas idiomáticas ofrece tanto interés histórico-lingüístico,

    tanta complejidad geográfica, cronológica y social, como su nacimiento, expansión y triunfo»

    (A. Alonso, De la pronunciación medieval a la moderna en español, 1, p. 323).

    E n t r e l o s v a r i o s r e a j u s t e s f o n o l ó g i c o s q u e e l e s p a ñ o l s u f r i ó e n la

    é p o c a d e t r a n s i c i ó n e n t r e e l p e r í o d o m e d i e v a l y e l c l á s i c o s e e n c u e n t r a

    e l d e la c o n f u s i ó n y p o s t e r i o r i g u a l a c i ó n d e l p a r d e n t o a l v e o l a r a f r i c a d o ,

    o p u e s t o e n l o s s i g l o s m e d i o s p o r e l r a s g o s o r d e z - s o n o r i d a d , r a s g o q u e

    6 1 6

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    c o n t i n u ó d i s t i n g u i é n d o l o s a u n c u a n d o [s] p e r d i ó s u o c l u s i v i d a d y s e

    c o n v i r t i ó e n f r i c a t i v o . As í , p u e d e a f i r m a r s e c o n A. A l o n s o q u e «la v i e j a y

    t r a d i c i o n a l d i f e r e n c i a d e s o n o r i d a d e r a la ú n i c a q u e v a l í a e n e l s e n t i -

    m i e n t o l i n g ü í s t i c o d e l o s e s p a ñ o l e s c o m o s u f i c i e n t e y s e g u r a p a r a u s a r y

    s e n t i r c y z c o m o d o s s i g n o s d i f e r e n t e s » 1 . P o r t a n t o , s i , c o m o a p u n t a e s t e

    m i s m o e s t u d i o s o , « c o n s e r v a r o a b a n d o n a r la s o n o r i d a d d e la z e r a e n t o n -

    c e s c o n s e r v a r o a b a n d o n a r s u e n t i d a d c o m o s i g n o » 2 , h a d e c o n c l u i r s e

    q u e f u e la i n d i s t i n c i ó n d e e s t e r a s g o la q u e p r o v o c ó la r e d u c c i ó n d e

    e s t o s d o s s o n i d o s a u n o s o l o 3 , q u e r e s u l t ó s o r d o y f r i c a t i v o , n o p o r p u r o

    a z a r , « c o m o si l o m i s m o s e p u d i e r a n i g u a l a r e n z q u e e n p» 4, s i n o c o m o

    r e s p u e s t a a l a s t e n d e n c i a s f o n é t i c a s q u e d o m i n a b a n e n a q u e l m o m e n t o :

    la p é r d i d a d e la s o n o r i d a d e n t o d a s l a s r e h i l a d a s y e l a b l a n d a m i e n t o

    g e n e r a l d e l a s a r t i c u l a c i o n e s 5 .

    A s í p u e s , e s t a d i s t i n c i ó n ir ía p e r d i e n d o t e r r e n o m u y r á p i d a m e n t e y

    s e h a b r í a r e d u c i d o a r i n c o n e s r e g i o n a l e s 6 y a c a s o s i n d i v i d u a l e s a n t e s d e

    e x t i n g u i r s e d e f i n i t i v a m e n t e 7 . S i n e m b a r g o , la c o n f u s i ó n y p o s t e r i o r

    e n s o r d e c i m i e n t o d e la d e n t o a l v e o l a r a f r i c a d a s o n o r a n o d e b i ó d e p r o -

    d u c i r s e s i m u l t á n e a m e n t e e n t o d o e l t e r r i t o r i o h i s p á n i c o . Y a e n 1 9 4 7 A.

    A l o n s o s u g e r í a q u e A r a g ó n p a r e c í a h a b e r s e a d e l a n t a d o e n e l p r o c e s o d e

    e n s o r d e c i m i e n t o d e l a s s i b i l a n t e s s o n o r a s , f e n ó m e n o d e d u c i d o d e la

    d o c u m e n t a c i ó n a n t i g u a o r i g i n a r i a d e e s t e r e i n o m e d i e v a l 8 , y e n 1 9 6 2 D .

    1. A. Alonso 1967b, p. 320. Afirma también en otro artículo este mismo autor que «en el sentimiento fonológico de las sibilantes la correlación de sonoridad era más firme diferenciación (oposición) que las articulaciones» (A. Alonso 1947, p. 12).

    2. A. Alonso 1967b, p. 321. 3. Señala A. Alonso, una vez «perdida la conciencia y voluntad de los signos, pron-

    to se cumple la unificación fonética» (A. Alonso 1967b, p. 322). 4. A. Alonso 1967b, p. 322. 5. Cfr. A. Alonso 1967b, p. 322. 6. Cfr. A. Alonso 1951, p. 41. Hace referencia A. Alonso en varios de sus escritos a zonas donde todavía subsis-

    te la distinción como ciertas áreas salmantinas y extremeñas -«casi toda la provincia de Cáceres y una larga faja de E. a O. en el sur de la Salamanca»-, sin olvidar el caso del judeo-español (A. Alonso 1967b, p. 325).

    7. «Las confusiones entre estas parejas [de sibilantes] no aparecen hasta los poetas de finales del siglo [XVI], cuando la correlación de sonoridad se pierde en el sistema» (A. Alonso 1947, p. 12).

    A. Alonso ofrece una cronología de la igualación de c-z en español, a la luz de los datos que sobre la pronunciación de estos sonidos proporcionan tratadistas y gramáticos españoles y extranjeros de los siglos XVII y XVIII (Cfr. A. Alonso 1951, pp. 37-58 y 143-164).

    8. Cfr. A. Alonso 1947, p. 11, n. 17.

    6 1 7

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    A l o n s o h a b l a b a d e u n t e m p r a n o e n s o r d e c i m i e n t o d e a l v e o l a r e s y p a l a t a l e s f r i c a t i v a s e n t o d o e l n o r t e p e n i n s u l a r - á m b i t o n a v a r r o a r a g o n é s , n o r t e d e la P e n í n s u l a y a l g u n o s p u n t o s d e Cas t i l l a - , d e b i d o a u n s u s t r a t o c o m ú n 9 , h i p ó t e s i s q u e s e r a t i f i ca c o n l o s r e s u l t a d o s q u e o b t i e n e Y. M a l k i e l s o b r e la d i s t r i b u c i ó n d e c y z e n la d o c u m e n t a c i ó n c a s t e l l a n a a n t i g u a , p u e s n i s i q u i e r a h a c e m e n c i ó n d e u n a p o s i b l e c o n f u s i ó n d e d e n t o a l v e o l a r e s e i n c l u s o e n u n c i a c o m o c a r a c t e r í s t i c a g e n e r a l d e l c a s t e l l a n o a n t i g u o la e s c a s a f r e c u e n c i a c o n q u e a m b o s f o n e m a s s e c o n f u n d i e r o n , p r u e b a d e q u e la o p o s i c i ó n s o n o r i d a d / n o s o n o r i d a d t e n í a p l e n a v i g e n c i a d u r a n t e l a E d a d M e d i a 1 0 . D e l m i s m o m o d o , l o s d i s t i n t o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s h a s t a e l m o m e n t o s o b r e e l r o m a n c e n a v a r r o m e d i e v a l s e m u e s t r a n c o n f o r m e s c o n la d o c t r i n a e n c a b e z a d a p o r D . A l o n s o 1 1 .

    T o m a n d o c o m o b a s e l a c o n f u s i ó n d e g r a f í a s q u e s e p r o d u c e e n t r e g y z - s o b r e t o d o a f a v o r d e la r e p r e s e n t a c i ó n d e l s o n i d o s o r d o (g), q u e s e r e g i s t r a al l í d o n d e s e r í a e s p e r a b l e e l s o n o r o z-, la m a y o r í a d e l o s e s t u d i o s o s d e e s t a m o d a l i d a d l i n g ü í s t i c a d e l m e d i e v o c o n t e m p l a n la i n d i s t i n c i ó n q u e t u v o q u e e x i s t i r e n t r e la c o n s o n a n t e s o r d a y la s o n o r a . F. Y n d u r á i n 1 2 i n f o r m a d e q u e e n e l Fuero General de Navarra e l u s o d e g y z n o p u e d e s e r m á s c o n f u s o y s e p r e g u n t a s i , e n r e a l i d a d , r e s p o n d e r á n a d o s s o n i d o s d i s t i n t o s , s o r d o y s o n o r o , p u e s e l c o p i s t a u s a l a s d o s g r a f í a s i n d i s t i n t a m e n t e y e n la m i s m a p a l a b r a 1 ^ T a m b i é n C . S a r a l e g u i , t r a s e l a n á l i s i s d e l o s d a t o s o b t e n i d o s e n s u e s t u d i o a c e r c a d e d o c u m e n t o s n a v a r r o s f e c h a d o s e n t r e 9 5 8 y 1 3 9 7 s o b r e la e v o l u c i ó n d e -C e> y d e l o s g r u p o s -TJ- y -CJ- , q u e s e r e p r e s e n t a n t a n t o c o n g, c c o m o c o n z, o b t i e n e la m i s m a d e d u c c i ó n q u e l o s l i n g ü i s t a s a n t e r i o r m e n t e c i t a d o s 1 4 . A. L í b a n o e n e l e s t u d i o l i n g ü í s t i c o d e l o s m a n u s c r i t o s d e l F u e r o A n t i g u o d e l Fuero General de Navarra a p u n t a q u e n i n g ú n m a n u s c r i t o d i s t i n g u e g r á f i c a m e n t e la a l v e o l a r s o r d a y la s o n o r a 1 5 . A p a r t i r d e e s t e e s t u d i o c o n c l u y e L í b a n o q u e «el n a v a r r o n o d i s t i n g u í a e n t r e l a s a l v e o l a r e s a f r i c a d a s

    9. D. Alonso 1962, pp. 85-103. 10. Cfr. Malkiel 1971-1972, p. 31 y Pérez-Salazar 1993, p. 142 y n. 256. 11. Al igual que ocurre con los realizados sobre el dialecto aragonés, cfr. a este

    respecto Alvar 1953, pp. 37-41. 12. Cfr. Ynduráin 1945, pp. 50-51 y 101. 13. Estas confusiones se atribuyeron en un primer momento a impericia de los

    escribas. Cfr. D. Alonso 1962, pp. 85-103-14. Cfr. Saralegui 1977, pp. 135-136 y 149. 15. Advierte además que «el resultado del grupo latino -TJ- vacila, en la mayoría

    de los ejemplos, entre ambas; predominando corrientemente la sorda» (Líbano 1977, p. 77).

    6 1 8

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    c o n n i n g u n a p r e c i s i ó n , e s d e c i r , f o n o l ó g i c a m e n t e , s e h a b í a o s e e s t a b a n

    n e u t r a l i z a n d o l o s d o s f o n e m a s » 1 6 . C. P é r e z - S a l a z a r a n a l i z a d i p l o m a s

    n a v a r r o s d e l p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o XII I e n l o s q u e e n c u e n t r a la m i s m a

    s i t u a c i ó n a n á r q u i c a q u e la s e ñ a l a d a h a s t a e l m o m e n t o p a r a l o s r e s u l t a -

    d o s d e -C e >'- i n t e r v o c á l i c o s , t e s t i m o n i o q u e l e i n d u c e a c o r r o b o r a r la i d e a

    d e l e n s o r d e c i m e n t o t e m p r a n o d e a l v e o l a r e s e n e l n o r t e d e la P e n í n s u l a 1 7 .

    E s t a m i s m a a u t o r a o f r e c e u n a s e r i e d e d o c u m e n t o s r e a l e s e x p e d i d o s e n

    N a v a r r a e n t r e 1 3 2 2 y 1 3 4 9 c o m o « u n a p r u e b a m á s d e la i n d i s t i n c i ó n e n t r e

    g y z q u e s e m a n i f i e s t a d e s d e e l s i g l o XII I e n e l á m b i t o n a v a r r o a r a g o -

    n é s » 1 8 ; a s i m i s m o , a d u c e l o s r e s u l t a d o s d e -TJ- , -CJ- l a t i n o s c o m o m u e s t r a

    d e la i n d i s t i n c i ó n p o r s o n o r i d a d / n o s o n o r i d a d d e a m b o s f o n e m a s y

    c o m o m a n i f e s t a c i ó n d e la t e n d e n c i a a l e n s o r d e c i m i e n t o 1 9 . P o r ú l t i m o , C.

    M a r t í n e z P a s a m a r s e u n e a l a s a f i r m a c i o n e s d e D . A l o n s o , a p a r t i r d e l o s

    r e s u l t a d o s q u e o b t i e n e d e l e s t u d i o d e u n d o c u m e n t o n a v a r r o - e l

    Privilegio de la Unión - d e l s i g l o X V ( 1 4 2 3 ) 2 0 .

    T o d a v í a u n d a t o m á s c a b e a ñ a d i r a l o s q u e s e e n u n c i a n e n l a s l í n e -

    a s p r e c e d e n t e s d e r i v a d o s d e e s t u d i o s s o b r e e l r o m a n c e n a v a r r o m e d i e -

    v a l . E n f e c h a s m u y r e c i e n t e s h e c o n c l u i d o m i t e s i s d o c t o r a l t i t u l a d a La

    configuración del vocabulario en el romance navarro: Estudio sobre

    documentos reales de los siglos XILL y XIV, q u e p r e t e n d e c o n t r i b u i r a l

    c o n o c i m i e n t o d e l l é x i c o d e l r o m a n c e d e la N a v a r r a d e l o s s i g l o s m e d i o s

    a p a r t i r d e l e s t u d i o d e u n a c o l e c c i ó n d e 5 9 9 d o c u m e n t o s r e a l e s - 4 6 1

    r e d a c t a d o s e n l a t í n , 1 3 3 e n r o m a n c e n a v a r r o , c u a t r o e n f r a n c é s y u n o e n

    o c c i t a n o - e x p e d i d o s e n t r e 1 2 7 4 y 1 3 2 1 2 1 . C o m o d e c í a , t a m b i é n l a r e f l e -

    x i ó n q u e s e d e s p r e n d e d e e s t o s d i p l o m a s c o n c u e r d a c o n l o s r e s u l t a d o s

    a n t e r i o r e s , s i b i e n , h a s i d o o t r o e l c a m i n o q u e m e h a p e r m i t i d o a l c a n z a r

    e s t a c o n c l u s i ó n , c o m o i n t e n t a r é d e m o s t r a r e n l a s p á g i n a s s i g u i e n t e s .

    16. Líbano 1977, 78. 17. Cfr. Pérez-Salazar 1992, p. 774. 18. Pérez-Salazar 1995, p. 49. Además es normalmente la grafía g (o c) la que inva-

    de los resultados sonoros (dicen, decimas, homicidios, ragon, pregien, docge), pues los casos de z por g son excepcionales (Cfr. Pérez-Salazar 1995, p. 50). Sigue diciendo la autora que «la inseguridad de los escribas en la representación de las dentoalveolares queda patente a la vista de estos testimonios, lo que no descarta, a mi juicio, que hubie-ra ocurrido una neutralización de ambos fonemas en el habla» (Pérez-Salazar 1995, p. 50).

    19. Cfr. Pérez-Salazar 1995, pp. 110-111. 20. Cfr. Martínez Pasamar 1995, p. 58. 21. Toda esta documentación forma parte de la tesis todavía inédita de I. Zabalza

    Aldave, Documentos reales navarros (1274-1321), que me fue gentilmente cedida por su autora para mi investigación.

    6 1 9

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    D a d a la l o c a l i z a c i ó n g e o g r á f i c a - N a v a r r a - y la d a t a c i ó n - f i n a l e s d e l

    s i g l o XI I I y p r i m e r o s a ñ o s d e l X I V - q u e p o s e í a n l o s m e n c i o n a d o s d o c u -

    m e n t o s , s e p r e s e n t a b a i n t e r e s a n t e , t r a s u n p r i m e r a c e r c a m i e n t o a e s t o s

    e s c r i t o s , la c o m p r o b a c i ó n d e l o s e l e m e n t o s u l t r a p i r e n a i c o s q u e e n e l l o s

    p o d í a n h a b e r s e i n t e r c a l a d o , p u e s , c o m o y a e s s a b i d o , e l r e i n o d e

    N a v a r r a e s t u v o d u r a n t e a q u e l l a é p o c a e n e s t r e c h o c o n t a c t o , t a n t o s o c i a l

    c o m o p o l í t i c o , c o n l a s m o d a l i d a d e s l i n g ü í s t i c a s d e l o t r o l a d o d e l o s

    P i r i n e o s . E s p e c i a l m e n t e r e v e l a d o r e s e r a n l o s d a t o s o b t e n i d o s p a r a e l

    n i v e l g r á f i c o . A p e s a r d e q u e t o d o s l o s r a s g o s d e i n f l u e n c i a g r á f i c a r a s -

    t r e a d o s s e p r o d u c í a n d e m a n e r a a i s l a d a y e s p o r á d i c a , s i n d a r l u g a r a u n

    f e n ó m e n o g e n e r a l i z a d o b a j o e l q u e p o d e r a g r u p a r l o s o q u e h i c i e r a p e n -

    s a r e n u n a m o d i f i c a c i ó n , a n o s e r o c a s i o n a l , d e l s i s t e m a g r á f i c o d e l d i a -

    l e c t o n a v a r r o m e d i e v a l , s e c o n s t a t a b a , s i n e m b a r g o , u n r a s g o c o m ú n a

    g r a n p a r t e d e l a s v o c e s a n a l i z a d a s , la g r a f í a te, r a s g o a p a r t i r d e l c u a l s e

    p o d í a n e x t r a e r c o n c l u s i o n e s d e v a l i d e z g e n e r a l p a r a e s t a m a n i f e s t a c i ó n

    l i n g ü í s t i c a . P r e s e n t a r é a h o r a l o s t e s t i m o n i o s e n c o n t r a d o s j u n t o c o n u n

    b r e v e a n á l i s i s , p a r a p o d e r e n u n c i a r a c o n t i n u a c i ó n l o s r e s u l t a d o s q u e d e

    e l l o s s e d e d u c e n .

    E x a m i n a r é s e g u i d a m e n t e , p o r r i g u r o s o o r d e n a l f a b é t i c o l a s v o c e s

    q u e e n la c o l e c c i ó n d i p l o m á t i c a q u e m e s i r v i ó d e Corpus p a r a m i e s t u -

    d i o s e a t e s t i g u a n c o n la g r a f í a tz.

    a n t z i a n e m i e n t ' a n t i g u a m e n t e '

    «et los mercaderos que an husado de passar a n t z i a n e m i e n t pora la

    puent de Sangossa, et pagar el peage hii» ( 3 4 8 , 1 3 0 7 ) 2 2

    A d v e r b i o q u e n o s e c o n s t a t a e n e l t e r r i t o r i o h i s p á n i c o n i e n l a s l e n -

    g u a s g a l o r r o m a n c e s - f r a n c é s y o c c i t a n o - . Andan, -a y anclen, -ne2$ s o n

    l a s f o r m a s p r o p i a s d e l o c c i t a n o y f r a n c é s , r e s p e c t i v a m e n t e , p a r a d e s i g -

    n a r e l c o n c e p t o ' a n t i g u o ' . Antzianemient p u e d e s e r la f o r m a o c c i t a n a

    ( g r a f í a -tz- c a r a c t e r í s t i c a d e e s t a l e n g u a y -a- d e antzia-), c o n t a m i n a d a

    p o r e l f r a n c é s ancienne (-0- d e antzianemient). E s t a c r e a c i ó n q u i z á

    f u e r a d e b i d a a l o s h a b l a n t e s o c c i t a n o s e s t a b l e c i d o s e n N a v a r r a , q u e

    h a b r í a n s u f r i d o i n f l u e n c i a s d e la l e n g u a d e oi'l, e s d e c i r , u n a m a n i f e s t a -

    22. Señalo entre paréntesis el número que I. Zabalza, autora del trabajo que ha constituido la base de mi estudio (cfr. n. 21), ha otorgado a cada uno de los documen-tos dentro de la colección diplomática seguido del año de expedición.

    23. REW 494.

    6 2 0

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    c ión ajena al occitano común , d o n d e c precedida de una consonante (r, /, n) ( c o m o e n A N T E ) se conserva c o m o final de palabra: lat. A N T E > oc . ang24, u n o de los e l ementos de formación del hipotét ico ét imo de andan, * A N T E A N U S , c u y o resultado, el de A N T E , influye e n ¿mezan 2 5 .

    dietz 'diez'

    «por cient et dietz libras de sanchetes» ( 3 6 8 , 1 3 0 8 )

    Esta forma presenta rasgos navarros y occitanos: navarros e n cuan-to que diez e s el numeral correspondiente a los romances hispánicos en general, c o n la normal diptongación de la E breve y tónica de D E C E M , evo luc ión extraña al occitano, que deja dicha vocal inalterada 2 6 ; occita-n o s e n cuanto a la grafía final tz, y hablo de grafía porque n o e s difícil suponer que el s o n i d o correspondiente a dicha grafía n o difiriese m u c h o del dentoalveolar sonoro o sordo representado por g y z e n el dialecto navarro medieval .

    d o t z e 'doce'

    «ítem que pechen de cada casa en cada un aynno al primero dia de

    genero dotze dineros de quoal moneda corriere en Nauarra» ( 2 1 3 , 1 2 8 1 )

    Dotze es la forma del numeral 'doce' e n la lengua occ i tana 2 7 , utili-zada e n otros textos navarros 2 8 y a r a g o n e s e s 2 9 c o n influencia proven-zaf30.

    La expl icación ofrecida para el numeral dietz (cfr. dietz, supra) e n lo que se refiere a la aparición de la grafía occitana tz p u e d e hacerse extensible a dotze, añadiéndose e n este caso la casi completa identidad entre el término navarro, doze, y el occitano, dotze.

    f a t z e n 'hacen'

    «algunos mercaderos fatzen la passadapor Carcastieyllo» ( 3 4 8 , 1 3 0 7 )

    24. Anglade 1921, p. 163. 25. DCECH, s.v. anciano. 26. Salvat 1951, p. 47. 27. Cfr. Salvat 1951, p. 47. 28. GTLN, s.v. dotze. 29. Documenta J.A. Frago dotze como forma de numeral en un pregón municipal

    en aragonés de 1450 (Cfr. Frago 1991, p. 119). 30. DJaca, s.v. dotze.

    6 2 1

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    F o r m a v e r b a l i n e x i s t e n t e e n o c c i t a n o ^ i , o r i g e n p r e s u m i b l e a n t e l a

    p r e s e n c i a d e la g r a f í a tz. P o r e s t a r a z ó n , h a b r á q u e c o n s i d e r a r fatzen v o z

    h i s p á n i c a d e l p a r a d i g m a d e fazer, e n la q u e s e h a i n t e r c a l a d o u n a g r a -

    fía p r o p i a d e l o c c i t a n o , -tz-, s e g ú n l a i d e a q u e h e e x p u e s t o m á s a r r i b a

    (cfr. dietz, dotze, suprd).

    fitzo ' h i z o '

    «e eyl f i t zo sus clamos a los onbres de Bayonna» ( 3 7 4 , 1 3 0 8 )

    F o r m a v e r b a l q u e e n n a d a s e a p r o x i m a a l a s d e l p e r f e c t o o c c i t a n o

    fetz, fes, fe$2, p o r l o q u e s ó l o c a b e e x p l i c a r fitzo m e d i a n t e e l r a z o n a -

    m i e n t o q u e h e a d u c i d o a l h a b l a r d e dotze (cfr. suprd), e s d e c i r , la i n t e r -

    c a l a c i ó n d e u n a g r a f í a o c c i t a n a , tz, e n u n a f o r m a p u r a m e n t e i b e r o r r o -

    m a n c e , fizo, c o n b a s e e n u n a s i m i l i t u d f o n é t i c a , la d e l o s s o n i d o s r e p r e -

    s e n t a d o s p o r f o z e n e l d i a l e c t o n a v a r r o a n t i g u o y p o r tz e n la l e n g u a

    o c c i t a n a .

    palatzin ' p a l a t i n o , d e p a l a c i o ' «conté p a l a t z i n » ( 4 0 5 , 1 3 1 3 )

    La f o r m a palatzin, o c c i t a n a a j u z g a r p o r la g r a f í a c a r a c t e r í s t i c a tz, n o

    s e r e g i s t r a e n l a s f u e n t e s d o c u m e n t a l e s n i l e x i c o g r á f i c a s d e la l e n g u a d e

    o c , e n la q u e t a n s ó l o a p a r e c e u n a f o r m a palazin ' p a l a t i n o ' 3 3 y s u s i n ó -

    n i m o palatz¡4, v o z é s t a ú l t i m a q u e ta l v e z p u d o i n f l u i r e n la a p a r i c i ó n

    d e palatzin e n l o s d o c u m e n t o s n a v a r r o s ; e n t a l c a s o h a b r í a q u e c o n s t a -

    t a r la p r e s e n c i a d e u n s o n i d o i m p r o p i o p a r a e l s i s t e m a f o n é t i c o d e l

    r o m a n c e n a v a r r o , a u n q u e n o s e d e s c a r t a la p o s i b i l i d a d d e q u e s e t r a t e ,

    c o m o e n c a s o s a n t e r i o r e s , d e la i n t r o d u c c i ó n d e l d í g r a f o tz e n u n t é r m i -

    n o a u t ó c t o n o d e la N a v a r r a m e d i e v a l .

    patz ' p a z ' «queriéndolo mantener en p a t z et en iusticia» ( 1 7 , 1 2 7 6 )

    31. Cfr. Anglade 1921, pp. 269, 194 y 333, para las formas del verbo occitano faire, far.

    32. Cfr. Anglade 1921, p. 302. 33- PDPF, s.v. palazin y LR, s.v. palais. 34. LR, s.v. palais, 2. palatz, adj., palatin, du palais.

    6 2 2

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    El s u s t a n t i v o patz d e l o s d o c u m e n t o s n a v a r r o s a n a l i z a d o s e n e s t a s

    l í n e a s c o i n c i d e c o n la f o r m a o c c i t a n a 3 5 , p e s e a l o c u a l n o d e b e c o n s i d e -

    r a r s e , e n m i o p i n i ó n , u n o c c i t a n i s m o f o n é t i c o n i l é x i c o , s i n o g r á f i c o , q u e

    r e c i b i r í a la m i s m a e x p l i c a c i ó n q u e l o s c a s o s s i m i l a r e s v i s t o s h a s t a e l

    m o m e n t o (cfr. dietz, dotze, fitzo, supra); t a m b i é n a h o r a , a l i g u a l q u e e n

    e l n u m e r a l dotze (cfr. suprd), la c o i n c i d e n c i a d e v o c e s e n t r e u n a l e n g u a

    y o t r a h a b r á f a v o r e c i d o la i n t r o d u c c i ó n d e la g r a f í a o c c i t a n a .

    T a m b i é n s e a t e s t i g u a patz e n la c o m p i l a c i ó n a r a g o n e s a d e Vidal

    Mayor ( 1 2 5 7 ) y e n e l Libro de Apolonio.

    p r e i u d i t z i o ' p e r j u i c i o '

    «a grant p r e i u d i t z i o de la dicha ville de Sanguessa» ( 3 4 8 , 1 3 0 7 )

    Prejudici y n o preiuditzio e s la f o r m a o c c i t a n a q u e c o r r e s p o n d e a l

    s i g n i f i c a d o ' p e r j u i c i o ' , p o r l o q u e s e r í a p r e c i s o h a b l a r d e u n o c c i t a n i s m o

    g r á f i c o a n t e s q u e l é x i c o , y a q u e , c o m o e n o t r a s v o c e s (cfr. dietz, dotze,

    patz, suprd), la s i m i l i t u d e n t r e la f o r m a o c c i t a n a prejudici y la h i s p á n i c a

    prejudicio p o d í a n h a b e r p r o v o c a d o la p r e s e n c i a d e tz.

    s e t z e ' d i e c i s é i s '

    «E por que ay en la villa algunos que son vezinos e moradores, e no

    an heredamiento ni moble, e uiuen en la villa con sus mesterespor razón

    d'estos, cada un aynno echen por cabeca a cada uno, sea vezino, sea

    morador en la villa de s e t z e aynnos a suso dotz en dinero» ( 2 8 6 , 1 3 0 1 )

    Setze e n 3 6 9 , 1 3 0 8 .

    F o r m a o c c i t a n a d e l n u m e r a l ' d i e c i s é i s ' 3 6 , m u y s i m i l a r a l t é r m i n o u t i -

    l i z a d o e n l o s r o m a n c e s h i s p á n i c o s m e d i e v a l e s p a r a d e s i g n a r e s t a c i f ra ,

    seze ( < l a t . S E D E C I M ) 3 7 . C o m o y a h e s e ñ a l a d o e n l í n e a s p r e c e d e n t e s (cfr.

    dotze, patz, preiudiditzio, supra), la p r o x i m i d a d d e s o n i d o s y d e s i g n i f i -

    c a n t e s p u d o l l e v a r a la i n t e r c a l a c i ó n d e l a g r a f í a -tz-.

    35. DOF, s.v. patz; PDPF, s.v. patz y LR, s.v. patz. 36. Cfr. Anglade 1921, p. 236. 37. DCECH, s.v. dieciséis.

    6 2 3

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    J . V i l l a r 3 8 y C. S a r a l e g u i 3 ' c o n s i d e r a n e s t a f o r m a d e l n u m e r a l c o m o

    p r o b a b l e o c c i t a n i s m o . P é r e z - S a l a z a r a p u n t a u n a i n f l u e n c i a d e la l e n g u a

    d e o c e n la r e p r e s e n t a c i ó n d e l o s f o n e m a s d e n t o a l v e o l a r e s 4 0 .

    A l v a r p r o p o n e setze c o m o f o r m a e t i m o l ó g i c a p a r a e l a r a g o n é s d e l

    s i g l o X I V a p a r t i r d e l l a t í n S E D E C I M , j u n t o c o n dotze ( < l a t . D U O D E C I M )

    e n l o s s i g l o s X I V y X V y tretze ( 1 4 3 7 ) 4 1 . P o t t i e r o f r e c e a s i m i s m o v a r i o s

    t e s t i m o n i o s a r a g o n e s e s d e setze p e r t e n e c i e n t e s e n s u m a y o r í a a l s i g l o X V

    ( 1 3 1 6 , 1 4 1 6 , 1 4 4 7 , 1 4 7 4 , 1 4 9 2 y 1 5 0 7 ) 4 2 . P o d r í a p e n s a r s e , p o r t a n t o , e n

    u n r e s u l t a d o a u t ó c t o n o p a r a e s t e d i a l e c t o p e n i n s u l a r , a u n q u e c r e o q u e

    h a d e r e c o n o c e r s e , si n o i m p r o n t a o c c i t a n a , a l m e n o s i n f l u e n c i a d e l c a t a -

    l á n 4 3 , p u e s s e a t e s t i g u a t a m b i é n e n e s a é p o c a la f o r m a seze*4, c o m ú n a

    t o d o e l á m b i t o h i s p á n i c o e n g e n e r a l .

    E n e l r o m a n c e n a v a r r o p a r e c e c l a r a la h u e l l a o c c i t a n a , r e s t r i n g i d a ,

    c o n t o d a p r o b a b i l i d a d , a l a s p e c t o g r á f i c o .

    uetz 'vez'

    «e el rey li demando el castieillo e rendio gelo vna u e t z » ( 3 7 4 , 1 3 0 8 )

    Uetzes e n 3 7 4 , 1 3 0 8 ; vetz e n 3 7 4 , 1 3 0 8 .

    Uetz c o i n c i d e c o n la f o r m a o c c i t a n a 4 5 , a u n q u e , e l p l u r a l uetzes ha.ce

    p e n s a r e n q u e e l e s c r i b a q u e r e d a c t ó e l d o c u m e n t o e s c u c h a b a e l m i s m o

    s o n i d o d e n t o a l v e o l a r - s o r d o o s o n o r o - e n e l c a s o d e uetz, q u e p o r ir e n

    p o s i c i ó n f ina l t e n d í a a e n s o r d e c e r s e , q u e e n uetzes.

    38. Villar 1992, s.v. setze. 39- Saralegui 1977, pp. 122, 154 y 267. 40. Tz, representante en occitano, junto con iz, de la evolución del grupo -TJ-

    cuando queda en final de palabra (Cfr. Anglade 1921, p. 178), es habitual en documen-tos navarros, tanto en los redactados en occitano como en los escritos en romance nava-rro. (Ciérbide 1988b, pp. 60-61). (Cfr. Pérez-Salazar, p. 50, n. 124).

    41. Cfr. Alvar 1953, p. 210. 42. Cfr. LMH, s.v. setze. Entre los usos morfosintácticos propios del dialecto autóctono de Aragón en un

    estatuto de 1490 sobre la fabricación del aceite, escrito en una lengua en la que arago-nés y castellano convergen, con cierto predominio del primero, señala JA. Frago la uti-lización del numeral setze. (Cfr. Frago 1991, p. 120).

    43. Cfr. Molí 199b p. 135. 44. Cfr. Alvar 1953, p. 210. 45. DOF, s.v. vetz; PDPF, s.v. vetz y LR, s.v. vetz.

    6 2 4

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    El Vidal Mayor a r a g o n é s d o c u m e n t a t a m b i é n l a f o r m a uetz 'vez',

    c i t a d a a s i m i s m o p o r A n d o l z c o m o t é r m i n o d e u s o e n l o s t e x t o s a n t i -

    g u o s 4 6 .

    v e t z e r o s ' b e c e r r o s '

    «Clámame los de Maya de XL buyes e vacas que li an preso por Juerga

    los ommes de Labord de Lana e IX u e t z e r o s , e XXVI esquilas, e XIV

    arrouas de trigo, e I capa de stanfort, e otra capa de sayal» (374, 1 3 0 8 )

    E s t e t é r m i n o , d o c u m e n t a d o ú n i c a m e n t e e n e s p a ñ o l y p o r t u g u é s ,

    a p a r e c e e s c r i t o c o n s t a n t e m e n t e c o n - z - 4 7 e n c a s t e l l a n o m e d i e v a l , d a t o

    q u e p r o p i c i a r í a la i n t r o m i s i ó n d e l d í g r a f o o c c i t a n o -tz-, c o m o o c u r r e e n

    o t r a s o c a s i o n e s (cfr. suprd).

    R. C i é r b i d e h a a f i r m a d o e n s u s e s t u d i o s s o b r e l a s m a n i f e s t a c i o n e s

    d e l o c c i t a n o e n la N a v a r r a m e d i e v a l q u e « p o d r í a c o n s i d e r a r s e d e o r i g e n

    o c c i t a n o la g r a f í a -tz, e s p e c i a l m e n t e e n f in d e p a l a b r a e n v o c e s t o p o n í -

    m i c a s y o n o m á s t i c a s d u r a n t e e l s i g l o X I I I 4 8 y q u e e s c o n s t a n t e c o m o

    m a r c a d e p l u r a l e n s u s t a n t i v o s y v e r b o s e n l o s d o c u m e n t o s o c c i t a n o s

    n a v . d e l o s s i g l o s XI I I y X I V » 4 9 . E n e f e c t o , d i p l o m a s n a v a r r o s r e d a c t a d o s

    e n l e n g u a o c c i t a n a 5 0 r e g i s t r a n t a n s ó l o la g r a f í a -tz e n f i na l d e p a l a b r a ,

    c o m o r e s u l t a d o d e la p é r d i d a d e la v o c a l f i na l - s o b r e t o d o e n s i n g u l a r e s

    e n -o , e n p a r t i c i p i o s p a s a d o s e n -d(o)s, -d(a)s y e n p a r t i c i p i o s p r e s e n t e s

    46. Cfr. DAragonés, s.v. vetz. 47. DCECH, s.v. becerro. Sesma y Líbano documentan en un texto aragonés de Zaragoza la forma vezeros y

    vezerillos en otro de Barracas, con el significado de 'becerro, cría del toro de menos de dos años', textos ambos pertenecientes al siglo XV (Sesma y Líbano 1982, p. 368, s.v. vezeros). Castro, en la introducción a los glosarios latino-españoles, ofrece vezero 'bece-rro' como testimonio de la presencia de una grafía aragonesa en estos textos (Cfr. Castro 1991, p. LXXIX).

    A partir de esta información tal vez pueda considerarse vezero como variante ara-gonesa medieval del común becerro.

    48. También en los documentos que he examinado en mi tesis (La configuración del vocabulario en el romance navarro: Estudio sobre documentos reales de los siglos XILI y XIV) se registran numerosos antropónimos con -tz final: Gargeytz, Lorentzen 17, 1276; Basatz, Crotze, Erascotz, Lopeitz, Peritz, Santz, Semeneitz, Utztaritz en 374, 1308; Vrrotz en 379, 1309; Maninitz, Sanchitzen 422, 1315 y Pontz en 524, 1318.

    49. Ciérbide 1986, p. 135. 50. Cfr. García Larragueta 1990.

    6 2 5

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    e n -t(e)s, e n p l u r a l e s e n -(o)s, -(a)s y -(e)s y e n f o r m a s d e q u i n t a p e r s o -n a v e r b a l e n -a(i)s, -eOJs51-.

    S e ñ a l a n l a s g r a m á t i c a s d e l o c c i t a n o q u e -tz r e p r e s e n t a e n e s t a l e n -

    g u a la e v o l u c i ó n d e K l a t i n a s e g u i d a d e l a s v o c a l e s p a l a t a l e s e, i, e n p o s i -

    c i ó n f ina l y a e n r o m a n c e , t r a s la p é r d i d a d e -e (PACEM>patz) y la e v o -l u c i ó n d e -TJ- c u a n d o q u e d a e n p o s i c i ó n f ina l ( P R E T I U M > pretz; PALA-Tl\JM>palatz...)^2, s o n i d o q u e t a m b i é n a p a r e c e g r á f i c a m e n t e c o m o t&. P a r e c e q u e la g r a f í a tz, p o r e n c o n t r a r s e s i e m p r e e n f ina l d e p a l a b r a e n

    o c c i t a n o y n u n c a f u e r a d e e s t e c o n t e x t o , c o r r e s p o n d e r í a a u n s o n i d o

    s o r d o , c o m o a f i r m a n F e r n á n d e z G o n z á l e z y C i é r b i d e 5 4 . El h e c h o d e q u e

    s e e s c o g i e r a d i c h a g r a f í a p a r a r e p r e s e n t a r u n s o n i d o s o r d o p o d r í a e x p l i -

    c a r s e m e d i a n t e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s d e A. A l o n s o : «Por s e r l a a n t i g u a

    -z ( f i n a l ) c a s t e l l a n a s o n o r a e n e n l a c e , a u n q u e s o r d a e n o t r a p o s i c i ó n , s e

    g e n e r a l i z ó la g r a f í a z y n o f. L o m i s m o s u c e d i ó e n a n t . f r a n c é s y p r o -

    v e n z a l » 5 5 . E s d e c i r , e n f ina l d e p a l a b r a n o e x i s t i r í a o p o s i c i ó n e n t r e s o r d e z

    y s o n o r i d a d y l o s s i g n o s c o r r e s p o n d i e n t e s a l a s d e n t o a l v e o l a r e s a f r i c a -

    d a s f u n c i o n a r í a n c o m o u n o s o l o 5 6 .

    51. Reproduzco a continuación una muestra de los testimonios que he recogido en estos documentos: abbatz, adobatz, afforatz, affmnquitz, qffrontatz, alienatz, antz, aquetz, asignatz, auantz, auetz, auretz, ayatz, cambiatz, cassatz, cinqcentz, clamatz, conoyssutz, complitz, comunitatz, conplitz, conseilltz, conuenentz, costumpnatz, costz, credutz, cuilgatz, cuülitz, datz, deffuntz, desfaytz, desuezinatz, detz, deuanditz, deuetz, ditz, dozentz, dreitz, emprimiatz, enfantz, enpeinatz, entegratz, escriptz, esleitz, esta-yantz, faitz, filz, fissetz, fruitz, gainnatz, garnimentz, gentz, heredatz, hortz, juratz, lais-satz, mandamentz, manifestz, maritz, martz, melloretz, metatz, meyntz, moltz, mouentz, naucentz, nebotz, nuitz, oditz, ostiltz, paramentz, parentz, partz, patz, pec-catz, pendentz, petitz, platz, poblatz, possediscatz, potz, pratz, pregnatz, presentz, prestz, priuilegiatz, quitatz, reçebutz, recognoissementz, rendutz, sanchetz, santz, sarmentz, sedentz, seguentz, seyscentz, siatz, sobreditz, sobrenomnatz, soltz, tailletz, tantz, tengutz, trobatz, totz, tmbailtz, traitz, uetz, uiandantz, uieiltz, uoluntatz, uotz, vendutz, vestitz, vetz, vintz, volontatz, yssutz.

    52. Cfr. Anglade 1921, pp. 163-164 y 178-179 y Fernández González 1985, p. 202. 53- «Quand le c devenu final en roman et placé après l'accent était suivi de e, i,

    en latin, il s'est transformé en ts, tz, écrit quelquefois z.» (Anglade 1921, pp. 163-164). «Si /ke,i / intervocálica latina queda final en romance, por pérdida de la vocal final,

    entonces se mantiene la fase / z / , pero ensordecida en / s / por su posición final (graf. ts, tz, etc.).- (Fernández Gonzalez 1985, 202).

    54. Cfr. Fernández González 1985, p. 202 y Ciérbide 1988, p. 88. 55. A. Alonso 1967c, p. 159. 56. Principio fonológico que expone con claridad A. Alonso cuando afirma que

    «las parejas de correlativas perdían su dualidad y oposición en la distensión silábica, y

    6 2 6

  • NUEVOS DATOS PARA UNA VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    E n l o s t e s t i m o n i o s d e d o c u m e n t o s n a v a r r o s a n a l i z a d o s e n l a s p á g i n a s a n t e r i o r e s s e o b s e r v a , c o m o y a s e h a e x p u e s t o , l a i n t r o d u c c i ó n d e l a g r a f í a tz e n c o n t e x t o s f ó n i c o s i n t e r v o c á l i c o s , s o b r e t o d o e n v o c e s q u e p e r t e n e c e n a l c a u d a l l é x i c o h i s p á n i c o y n o a l o c c i t a n o (dietz, fitzo, palatzin, preiuditzio, uetzes, vetzeros), e i n c l u s o e n t é r m i n o s n o d o c u m e n t a d o s e n n i n g u n o d e l o s d o s á m b i t o s m e n c i o n a d o s c o m o antziane-mient, d a t o q u e i n d u c e a h a b l a r d e i n f l u e n c i a g r á f i c a d e la l e n g u a d e o c , i n f l u e n c i a q u e , s i g u i e n d o l a s p a l a b r a s d e C i é r b i d e s o b r e d o c u m e n t o s n a v a r r o s e x p e d i d o s e n o c c i t a n o , p u e d e s e r c o n s i d e r a d a c o m o c a r a c t e r í s t i c a d e la m a n i f e s t a c i ó n d e la m o d a l i d a d l i n g ü í s t i c a d e l M i d i f r a n c é s e n N a v a r r a . P o r o t r a p a r t e , e l h e c h o d e q u e e s t a g r a f í a , p r o p i a d e l o s f i n a l e s d e p a l a b r a , s e c o n s t a t e e n p o s i c i ó n i n t e r v o c á l i c a l l e v a r í a a p e n s a r q u e la m i s m a i n d i s t i n c i ó n d e l r a s g o s o n o r i d a d / n o s o n o r i d a d q u e s e p r o d u c í a e n f ina l d e p a l a b r a p o r p é r d i d a d e v o c a l s e e s t a r í a d a n d o e n c o n t e x t o s f ó n i c o s e n l o s q u e a n t e r i o r m e n t e h a b í a e x i s t i d o u n a d i f e r e n c i a c i ó n c l a r a e n t r e [s] y [z].

    S e r í a p o s i b l e a f i r m a r e n t o n c e s q u e , f r e n t e a l o s d o c u m e n t o s n a v a r r o s r e d a c t a d o s e n o c c i t a n o , d o n d e n u n c a s e e n c u e n t r a tz e n p o s i c i ó n q u e c o r r e s p o n d e r í a a z, e n l o s d i p l o m a s r e d a c t a d o s e n r o m a n c e n a v a r r o e x i s t í a n s ó l o i n t e r f e r e n c i a s d e u n a g r a f í a q u e r e p r e s e n t a b a e n a m b o s c a s o s e l m i s m o s o n i d o 5 7 . O t r o d a t o p u e d e s u m a r s e a e s t a c o n s i d e r a c i ó n y e s e l r e s u l t a d o [z] q u e p o s e e r í a n e n e l á m b i t o p e n i n s u l a r , s e g ú n l a s l e y e s d e e v o l u c i ó n d e l o s d i a l e c t o s h i s p á n i c o s , a la m a y o r í a d e l a s v o c e s q u e l o s d o c u m e n t o s e x a m i n a d o s a t e s t i g u a n c o n tz -antzianemient, fat-zen, fitzo, palatzin, preiuditzio, uetzes, vetzeros-, d í g r a f o i d e n t i f i c a d o c o n e s a p é r d i d a d e o p o s i c i ó n e n t r e s o r d a y s o n o r a , f e n ó m e n o q u e p l a n t e a l a p o s i b i l i d a d d e q u e l a d i s t i n c i ó n e n t r e [s] y [z] q u e c o n o c i ó e l d i a l e c t o n a v a r r o p e n i n s u l a r h a b r í a d e s a p a r e c i d o y a e n e s t a é p o c a ( f i n a l e s d e l s i g l o XI I I y p r i n c i p i o s d e l X I V ) d e n t r o d e l p l a n o f o n é t i c o y s e h a b r í a r e d u c i d o a u n a c u e s t i ó n p u r a m e n t e g r á f i c a c o n la c o n s e r v a c i ó n d e g, c y z a l l í d o n d e a n t e r i o r m e n t e s e p r o n u n c i a b a u n s o n i d o s o r d o o s o n o r o , r e s p e c t i v a m e n t e 5 8 . E n a p o y o d e e s t a s p a l a b r a s s e c o n s t i t u i r í a n l o s c a s o s

    como representación gráfica podía preferirse la sonora, como en b-p, pero casi siempre era la sorda, con ciertas vacilaciones» (A. Alonso 1967c, p. 164). Y en concreto, refiriéndose a la pareja p-zdice: «la dualidad z-g no existía fonológicamente más que en comienzo de sílaba; en el fin, no funcionaba» (A. Alonso 1967c, p. 161).

    57. Recuérdese a este respecto la profunda coherencia entre sonido y grafía en la lengua medieval.

    58. Aunque a veces ni los hábitos escriptorios conseguían velar la identificación: «Se comprueba, por tanto, ya que el resultado esperable sería la dentoalveolar sonora, la

    6 2 7

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    r a s t r e a d o s e n l o s d o c u m e n t o s o b j e t o d e e s t u d i o d e l p a r a d i g m a d e l v e r b o

    fazer c o n e n s o r d e c i m i e n t o d e la d e n t o a l v e o l a r -«E en testimonio de esto

    madamos f a c e r dos cartas de sentencia» (434, 1316); «Et el dicho logar-

    tenient queriendo f a c e r drecho, en commo a eyll conuenia, mando f a c e r

    pesquisa de todas las cosas sobredichas» (435, 1316); «et lo f i c i e s s e n lo

    mas diligenment que podiessen» (435, 1316)-; p a r a d i g m a , q u e p o r l o

    g e n e r a l c o n s e r v a , c o n m a y o r f r e c u e n c i a q u e c u a l q u i e r o t r o t é r m i n o d e

    e s t o s d i p l o m a s , l a g r a f í a c o r r e s p o n d i e n t e a l s o n i d o d e n t o a l v e o l a r s o n o -

    r o p r o p i o d e s u e v o l u c i ó n l a t i n a , l o q u e d e m o s t r a r í a e l g r a d o d e c o n f u -

    s i ó n a l q u e h a b í a l l e g a d o e l s i s t e m a d e d e n t o a l v e o l a r e s e n e l r o m a n c e

    n a v a r r o m e d i e v a l .

    P o r t a n t o , s i n t r a t a r d e l l e g a r a c o n c l u s i o n e s d e v a l i d e z g e n e r a l e n

    u n t e m a t a n d e b a t i d o y a p a r t i r d e u n m a t e r i a l t a n l i m i t a d o c o m o e l p r e -

    s e n t e , s e c u m p l e n t a m b i é n e n e s t a o c a s i ó n l a s p a l a b r a s e n u n c i a d a s p o r

    A. A l o n s o : «La t e n d e n c i a m á s g e n e r a l ( n o e s p e c í f i c a m e n t e v u l g a r ) r e n u n -

    c i ó a t o d a d i f e r e n c i a , a l p e r d e r e l e l e m e n t o t r a d i c i o n a l d e d i f e r e n c i a c i ó n ,

    l a s o n o r i d a d » 5 9 , t e n d e n c i a q u e , c o m o y a h a n p r o b a d o o t r o s e s t u d i o s , s e

    h a b r í a p r o d u c i d o , e n e l c a s o d e l a s a l v e o l a r e s , e n e l n o r t e p e n i n s u l a r c o n

    a n t e r i o r i d a d a la m o d a l i d a d r o m a n c e , e l c a s t e l l a n o m e d i e v a l , d e s a r r o l l a -

    d a e n e l c e n t r o .

    R E F E R E N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S :

    ALIBERT, L., (DOF) , Dictionnaire Occitan-Français d'après les parlers languedo-ciens, Toulouse, Institut d'Études Occitanes, 1966.

    ALONSO, A . , (1947), «Trueques de sibilantes en antiguo español», NRFH, 1 (1947), pp . 1-12.

    ALONSO, A . , (1951), «Cronología de la igualación ç-zen español», HR, 19 (1951), pp . 37-58 y 143-164.

    ALONSO, A . , (1967a), De la pronunciación medieval a la moderna en español, 1 y 2, Madr id , Gredos.

    ALONSO, A . , (1967b) «La «Ç», la «Z»», De la pronunciación medieval a la moderna en español, 1, Madr id, Gredos, 1967, (3 a éd.) , pp. 83-369.

    ALONSO, A . , (1967c) ««S», «Z» y «X» finales», De la pronunciación medieval a la moderna en español, 2, Madr id , Gredos, 1967 ( 3 a éd.), p p . 145-174.

    posibilidad de que hubiera ocurrido un ensordecimiento de la alveolar, ni siquiera ocul-to en este caso,por la norma gráfica aprendida por los escribas» (Pérez-Salazar 1995, p. 98).

    59. A. Alonso 1967b, p. 319.

    628

  • NUEVOS DATOS PARA U N A VIEJA CUESTIÓN: LA HIPÓTESIS DEL

    A L O N S O , D., (1962) «Ensordecimiento en el norte peninsular de alveolares y pala-tales fricativas», EUH, 1 , Suplemento, Madr id , 1962, pp . 85-103.

    ALVAR, M., (1953), El dialecto aragonés, Madr id , Gredos. ALVAR, M., (Dfacd), «Documentos de Jaca (1362-1502)», en Estudios sobre el dia-

    lecto aragonés, 2, Zaragoza, Inst i tución Femando el Católico, 1978, p p . 139-275.

    A N D O L Z , R., (DAragonés), Diccionario aragonés, Zaragoza, Librería General, 1977.

    A N G L A D E , J. d' , (1921), Grammaire de l'ancien provenzal ou ancienne langue d'oc (Phonétique et Morphologie), Paris, Kl incksieck.

    CASTRO, A. , ( 1 9 9 D , Glosarios latino-españoles de la Edad Media, Madr id , CSIC. CIÉRBIDE, R., (1986), «El Romance Navarro Antiguo», Lengua y literatura romá-

    nicas en torno al Pirineo, Bi lbao, Servicio Editorial Universidad del País Vasco, 1986, pp . 124-150.

    CIÉRBIDE, R., (1988), Estudio lingüístico de la documentación medieval en len-gua occitana de Navarra, Bi lbao, Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco.

    COROMINAS, J. con la colaboración de J.A. PASCUAL, (DCECH), Diccionario críti-co etimológico castellano e hispánico, 6 vols. , Madr id , Gredos, 1987-1991-

    FERNÁNDEZ GONZÁLEZ , J.R., (1985), Gramática histórica provenzal, Ov iedo, Universidad de Oviedo.

    FRAGO, J.A., (199D, «Determinación sociolingüística en la castellanización del Valle del Ebro», / Curso sobre lengua y literatura en Aragón (Edad Media), Zaragoza, Inst i tución Fernando el Católico, 1991, p p . 115-130.

    GARCÍA LARRAGUETA, S., (1990), Documentos navarros en lengua occitana, San Sebastián, Eusko Ikaskuntza.

    G O N Z Á L E Z OLLÉ, F, (GTLN), Textos lingüísticos navarros, Pamplona, Inst i tución Príncipe de Viana, 1970 (2 a ed.) .

    LEVY, E., (PDPF), Petit dictionnaire provençal-français, Heidelberg, Cari Winter, 1 9 6 6 .

    L Í B A N O ZUMALACÁRREGUI, M.A., (1977), El Romance navarro en los Manuscritos del Fuero Antiguo del Fuero General de Navarra, Pamplona, Inst i tución Príncipe de Viana.

    MALKIEL , Y., (1971-1972) «Derivational transparency as an occasional co-deter-minant o f sound change. A n e w causal ingrédient i n the d is t r ibut ion o f -c-and -z- i n Ancient hispano-romance», RPh, 25, 1971-1972, p p . 1-52.

    M A R T Í N E Z PASAMAR, C , (1995), S «Privilegio de la Unión» de Carlos III el Noble de Navarra. Edición, estudio filológico y vocabulario, Pamplona, Ayuntamiento de Pamplona.

    MEYER-LÜBKE, W., (REW), Romanisches Etymologisches Worterbuch, Heidelberg, Cari Winters, 1935-

    M O L L , F. de B., (1952), Gramática histórica catalana, Madr id , Gredos. PÉREZ-SALAZAR, C , (1992), «Aportación al estudio gráfico y fonét ico del romance

    navarro. Primer tercio del siglo XIII», PV, 53, 1992, pp . 751-796.

    6 2 9

  • CRISTINA TABERNERO SALA

    PÉREZ-SALAZAR, C. (1995), El romance navarro en documentos reales del siglo XIV'(1322-1349), Pamplona, Gobierno de Navarra.

    POTTIER, B., (LMH) «Lexique médiéval hispanique», CLHM, 5, 1980, p p . 195-247; 6, 1981, pp . 179-217; 7, 1982, pp. 135-152; 8, 1983, pp . 197-209; 9, 1984, pp . 177-187; 12, 1987, pp . 5-26; 16, 1991, pp . 53-101.

    RAYNOUARD, F., (LR), Lexique roman ou dictionnaire de la langue des trouba-dours, 6 vols. , Heidelberg, Cari Winters, 1838-1844.

    SALVAT, J. , (1951), Gramática occitana, Toulouse, Edouard Privât. SARALEGUI, C , (1977), El dialecto navarro en los documentos del monasterio de

    Irache (958-1397), Pamplona, Inst i tución Príncipe de Viana. SESMA M U Ñ O Z , J .A . y M . A . L Í B A N O ZUMALACÁRREGUI, (1982), Léxico del comercio

    medieval en Aragón (siglo XV), Zaragoza, Inst i tución Fernando el Católico. VILLAR, J.M., (1992), Léxico navarro en los documentos del Gran Priorado de

    Navarra de la Orden de San Juan de Jerusalén, (tesis doctoral inédita) , Pamplona.

    Y N D U R Á I N , F., (1945), Contribución al estudio del dialecto navarro-aragonés antiguo, Zaragoza, Inst i tución Fernando el Católico.

    Z A B A L Z A ALDAVE, I., (1988), Documentos reales navarros (1274-1321), (tesis doc-toral inédita), Pamplona.

    6 3 0

    CampoTexto: CAUCE. Núm. 18-19. TABERNERO SALA, Cristina. Nuevos datos para una vieja cuestión: ...