O modelo básico de corrente-tensão dos MOSFETs - 1

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1 O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETS - 1 Regiane Ragi SiO2(óxido) Dreno Fonte Porta Silíciotipo-p Canal deportadores VG y z x Silíciotipo-n

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O modelo básico de corrente-tensão I-V dos MOSFETS - 1

Regiane Ragi

SiO2 (óxido)

Dreno

Fonte Porta

Silício tipo-p

Canal de portadores

VG

y

z

xSilício tipo-n

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O MOSFET é um dos dispositivos semicondutores mais predominantes em circuitos integrados.

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É o bloco de construção básico (building block) de circuitos digitais, analógicos e de memória.

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Seu pequeno tamanho permite a fabricação de circuitos baratos e de alta densidade, como chips de memória de gigabit (GB).

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Sua potência baixa e velocidade altíssima tornam possíveis chips para processadores de computador em gigahertz (GHz) e rádio-frequência (RF) para telefones celulares.

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O MOSFET quando integrado ocupa menos área do que o transistor bipolar. Por isso, são amplamente utilizados para integração em larga escala (LSI).

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Obtenção da corrente de dreno-fonte Ids para investigação da característica corrente-tensão dos MOSFETs nos

regimes de polarização.

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Quando uma pequena tensão Vds é aplicada entre os terminais de fonte (S) e dreno (D), a corrente de fonte-dreno é dada por

S D

G++++++

+-----------

RVds+

+

-

-Vgs

tipo-n+

tipo-n+

Onde W é a largura do canal, e Qns é a densidade de carga, neste caso, devido aelétrons na camada de inversão.

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S D

G++++++

+-----------

RVds+

+

-

-Vgs

Id

tipo-n+

tipo-n+

Fonte DrenoCanal-n

L

xW

Qns é a densidade de

carga devido a elétrons na camada de

inversão

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A corrente Ids pode ser escrita como

S D

G++++++

+-----------

RVds+

+

-

-Vgs

tipo-n+

tipo-n+

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Vamos a seguir mostrar como obtemos esse resultado.

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Partindo do cálculo de corrente numa estrutura 3D, e fazendo-se algumas

adaptações de interpretação, chegamos ao resultado da corrente através da superfície de carga da

inversão do MOSFET.

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L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

Considere inicialmente um material semicondutor

macroscópico, bulk, altamente dopado tipo-n, dopagem uniforme, de comprimento L, largura W e altura Z, em cujas extremidades estão os contatos de dreno e fonte. z

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L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

Tomemos uma seção reta transversal do condutor de comprimento dx, e vamos encontrar o elemento de resistência dR a partir da definição:

z

Onde A é a área da seção reta transversal do condutor, ρ a resistividade do material, e σ a condutividade.

A = W.Zdl = dx

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L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

Assim,

z

σ A/V.cm (S/cm)

ρ Ω.cm

As unidades padrão

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L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

A condutividade σ no semicondutor é definida como

Desde que estamos considerando um canal condutor de elétrons, então p = 0, e podemos escrever simplesmente,

z

Vamos chamar Qn a densidade volumétrica de carga devido aos elétrons de condução no semicondutor, e μn é a mobilidade eletrônica, devido a presença de um campo elétrico E.

- v

E

[μn] = cm2/V.s

[Qn] = C.cm-3

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A mobilidade eletrônica é uma quantidade representada como a proporcionalidade entre a velocidade média do portador e o campo elétrico.Define-se a velocidade de deriva do elétron no semicondutor como

L

W

Fonte

Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

O sinal negativo significa que a deriva dos elétrons tem direção oposta ao campo elétrico E.

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Do inglês, drift, ou deriva, é o movimento dos portadores de carga causados por um campo elétrico, e surgem sempre que tensões são aplicadas a um semicondutor.

L

W

Fonte

Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

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Quando um campo elétrico é aplicado a um semicondutor, a velocidade média dos portadores de carga não é zero.

L

W

Fonte

Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

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Esta velocidade diferente de zero é chamada de velocidade de deriva ou velocidade de drift.

L

W

Fonte

Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

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Uma velocidade de portador mais rápida é desejável, pois permite que um dispositivo semicondutor, ou um circuito funcione a uma velocidade muito mais elevada.

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Em geral, para o silício considera-se um valor μn em torno de 300 cm2/Vs.

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Voltando ao elemento de resistência dR podemos escrever

L

W

Fonte Dreno

dx

x

Y

y

- v

E

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Por outro lado, pela Lei de Ohm

IDS é a corrente de dreno-fonte

L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

Juntando-se estes dois resultados

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Podemos escrever

Entendamos aqui, V como a tensão no canal condutor V=Vc.

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Rearranjando

resulta a expressão geral

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L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

Também, a partir da equação

Como

então

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De modo que

[Qn] = C.cm-3

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Agora considere o transistor MOSFET de canal-nSiO2 (óxido)

Dreno

Fonte Porta

Silício tipo-p

Canal de portadores

VG

y

z

xSilício tipo-n

N-FET

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S D

G+++++++

-----------

RVds+

+

-

-

Vgs

Id

tipo-n+ tipo-n+

Polarizando-se adequadamente

o MOSFET,

N-FET

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S D

G+++++++

-----------

RVds+

+

-

-

Vgs

Id

tipo-n+ tipo-n+

Fonte DrenoCanal-n

L

xW

Forma-se uma região tipo-n,

chamada canal, a qual conecta as

duas regiões tipo-n+ do

dispositivo, o contato de fonte

e dreno.N-FET

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Fonte Dreno

dx

Elemento de resistência dR

Canal

L

x

z

W

Analogamente, ao realizado para o caso do gás de elétrons 3D, suponha agora que desejamos escrever um elemento incremental de resistência dR nesse canal condutor de espessura dx

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Fonte Dreno

dx

Elemento de resistência dR

Canal

L

x

z

W

Somente temos que ter o cuidado de introduzir a fórmula do elemento de resistência de uma forma um pouco diferente.

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pois, no caso do MOSFET, a região de condução de portadores, a altura Z passa a ser um δz

L

W

Fonte Dreno

dx

x

Z

z

- v

E

Fonte DrenoCanal

L

x

z

W

δz

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E onde tínhamos uma distribuição volumétrica de carga, agora temos uma distribuição superficial de carga.

L

W

Fonte Dreno

dx

x

z

z

- v

E

Fonte DrenoCanal

L

x

z

W

δz

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Fonte Dreno

dx

Elemento de resistência dR

Canal

L

x

z

W

Desta forma, no primeiro caso, tínhamos no denominador da fórmula da resistência uma condutividade volumétrica, e uma área A=WZ.

δz

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Fonte Dreno

dx

Elemento de resistência dR

Canal

L

x

z

W

Agora, temos que remodelar essa situação para uma descrição mais compatível com a nova situação, na qual os elétrons formam uma camada de inversão em uma suposta folha fina de superfície de carga, com praticamente nenhuma espessura

δz

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E uma condutividade superficial σs obtida a partir da seguinte consideração

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Seja uma quantidade de carga q, o volume xyz, a área xy, e o comprimento x. Definimos:

Densidade volumétrica de carga

Densidade superficial de carga

Densidade linear de carga

Uma quantidade de carga q ocupando o

volume xyz

Uma quantidade de carga q ocupando a

área xy

Uma quantidade de carga q ocupando o

comprimento x

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Dessas considerações podemos escrever para o MOSFET

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Agora, a fórmula do elemento de resistência incremental pode ser reescrita de uma forma mais conveniente

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A condutividade volumétrica σv = σ foi definida como

Com Qn a densidade volumétrica de carga devido aos elétrons de condução no semicondutor, e μn é a mobilidade eletrônica, devido a presença de um campo elétrico E.

[μn] = cm2/V.s

[Qn] = C.cm-

3

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Analogamente, a condutividade superficial σs pode ser escrita como

Com Qns a densidade superficial de carga devido aos elétrons na camada de inversão, e μns é a mobilidade eletrônica superficial, uma quantidade a qual deve ser medida para cada sistema.

[μns] = cm2/V.s

[Qns] = C.cm-2

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Sendo que o elemento de resistência incremental é simplesmente

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Podemos finalmente encontrar a corrente de forma semelhante ao efetuado anteriormente

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A expressão para a corrente de fonte-dreno fica

Ou em termos da velocidade

resulta

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Mobilidade eletrônica de

superfícieμs

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É altamente desejável que o MOSFET tenha uma grande corrente de transistor, para que possa carregar e descarregar a capacitância do circuito muito rapidamente, e assim, alcançar velocidade de circuito muito alta.

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Um fator importante que determina a corrente no MOSFET é a mobilidade de elétrons µns ou de lacunas µps na camada da superfície de inversão, ou também denominada mobilidade efetiva.

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W é a largura do canal e L é o comprimento do canal.

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E é o campo elétrico no canal.

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Como de aulas passadas tínhamos que a carga por área na inversão total no MOSFET de canal-n é

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Como de aulas passadas tínhamos que a carga por área na inversão total no MOSFET de canal-n é

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Nos MOSFETs, as mobilidades µns e µps são diversas vezes menor do que a mobilidade µn e µp no bulk, e podem ser obtidas usando-se a equação

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Como de aulas passadas tínhamos que a carga por área na inversão total no MOSFET de canal-n é

Logo,

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Desta forma, podemos usar esta equação

Para calcular µns, uma vez que todas as quantidades além de µns sejam conhecidas, ou possam ser medidas.

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Mobilidade de superfície é uma função da média dos campos

elétricos no fundo e no topo da camada de carga de inversão,

Eb e Et.

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Foi encontrado que µns é uma função da média dos campos elétricos no topo Et, e no fundo (em inglês, bottom) Eb, da camada de carga de inversão.

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Baseado em um novo modelo de mobilidade empírica que é dependente apenas de Vgs, Vt e Tox, e de um modelo correspondente de corrente de saturação, Idsat, o impacto sobre o escalonamento do dispositivo e as variações na fonte de alimentação sobre o desempenho do inversor CMOS é investigado neste trabalho.

ABSTRACT

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É mostrado que o Tox o qual maximiza a velocidade do inversor pode ser mais espessa do que as condições de confiabilidade requer.

... continuação do ABSTRACT

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Além disso, velocidades muito altas podem ser alcançadas mesmo em valores baixos de Vdd (para aplicações de baixa potência), se Vt puder ser diminuído.

... continuação do ABSTRACT

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GATE

Substrato-p

- - --N+ N+- - --

ToxeEt

Eb

Vg

Podemos provar isto nos passos seguintes.

Wdmax

Usando a Lei de Gauss e a camada de depleção como

caixa Gaussiana temos:

N-FET

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GATE

Substrato-p

- - --N+ N+- - --

ToxeEt

Eb

Vg

Se recordarmos o resultado obtido para a tensão de threshold no modelo que considera a espessura da camada de inversão uma quantidade finita,

Wdmax

Podemos usá-la para escrever o campo elétrico no fundo:

N-FET

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GATE

Substrato-p

- - --N+ N+- - --

ToxeEt

Eb

Vg

Aplicando-se agora a Lei de Gauss à caixa que engloba a camada de depleção e a camada de inversão teremos:

Wdmax

Mas,

Então

N-FET

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GATE

Substrato-p

- - --N+ N+- - --

ToxeEt

Eb

Vg

De aulas passadas tínhamos que a carga por área na inversão total é

Wdmax

De modo que, podemos escrever

N-FET

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Conhecendo-se o campo elétrico no topo e no fundo (bottom), Et e Eb, respectivamente, podemos calcular

Para um MOSFET de canal-n, NMOSFET, de gate poli-cristalino N+.

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µns foi encontrada como uma média de Et e Eb.

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Esta conclusão é muitas vezes apresentada com a afirmação equivalente, de que µns é uma função de

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O µns medido é mostrado no gráfico abaixo, usando-se a função

e fitado através da função

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Em um outro trabalho, encontra-se o resultado para

Como função de

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74https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

O efeito da orientação da superfície da wafer e da direção de deriva.

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75https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

A mobilidade de superfície é uma função da orientação da superfície e da direção de deriva, ou da direção do

drift.

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76https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

A tecnologia CMOS padrão emprega wafers de silício de superfície [100], índices de Miller, e os transistores são dispostos de modo que os elétrons e lacunas fluam ao longo de direções idênticas (0 ± 1 ± 1) sobre a superfície da pastilha.

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77https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

Uma das razões para a escolha é que esta combinação oferece os mais altos µns, embora não os mais altos µps.

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78https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

Os dados de mobilidade na Fig. 6-9 são para esta escolha padrão.

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79https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

A orientação da wafer e direção da corrente também determinam como µns e µps respondem ao estresse mecânico.

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80https://people.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch6.pdf

Estes efeitos de orientação podem ser explicados pela solução da equação de Schrödinger.

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Normalmente, VGS e Vt são negativos para uma PFET.

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Este modelo de mobilidade explica os principais efeitos das variáveis na mobilidade superficial.

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Quando as variáveis do dispositivo Vgs, Vt, e Toxe são adequadamente consideradas, todos os MOSFETs de silício apresentam essencialmente a mesma mobilidade superficial como ilustrado na Figura 6-9.

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Assim exprime uma mobilidade efetiva universal de Si.

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A mobilidade de superfície é mais baixa do que a

mobilidade no bulk por causa do espalhamento na superfície áspera.

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Isto faz a mobilidade diminuir à medida que o campo na camada de inversão (Eb,Et) torna-se mais forte e os portadores de carga são confinados mais próximos da interface de Si-SiO2.

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μns e μps ainda seguem aproximadamente a dependência de temperatura T3/2, que é característica do espalhamento por fônons.

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Na Fig. 6-9, a mobilidade de superfície em torno de Vg ≈ Vt, especialmente no semicondutor fortemente dopado (2 × 1018 cm-3), é mais baixo do que a mobilidade universal.

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Espalhamento por íon dopante é o responsável.

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Em valores mais altos de Vg, o efeito de espalhamento por íon dopante é rastreado pelos portadores na camada de inversão.

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91

... Continua

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Referências

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http://www.eecs.berkeley.edu/~hu/Chenming-Hu_ch5.pdf

https://engineering.purdue.edu/~ee606/downloads/T5.PDF