O Problema Do Mal

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  • O PROBLEMA DO MAL

    WILLIAM R. DOWNING

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    Traduzido do original em Ingls

    The Problem Of Evil

    By William R. Downing

    Via: SGBCSV.org Copyright William R. Downing

    (Sovereign Grace Baptist Church of Silicon Valley)

    Traduo e Capa por William Teixeira

    Reviso por Camila Almeida

    1 Edio: Junho de 2015

    As citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida Corrigida Fiel | ACF

    Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a graciosa

    permisso do Dr. William R. Downing, sob a licena Creative Commons Attribution-NonCommercial-

    NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    O Problema do Mal Por William R. Downing

    INTRODUO

    Desde os tempos dos primeiros filsofos gregos, muitos pensadores se preocuparam com

    o que se tornou conhecido como o problema do mal1. O presente artigo visa apresentar e

    analisar esta questo a partir da perspectiva da Escritura, e, a partir do raciocnio das

    Escrituras, fazer uma defesa inteligente e coerente da posio bblica.

    Qual o problema do mal?

    O problema do mal pode ser indicado nos seguintes termos: Como pode existir o mal em

    um universo criado e governado por um Deus todo-poderoso e benevolente [inerentemente

    e completamente bom]?

    PRESSUPOSTOS

    Deve ser entendido desde o incio que todo o pensamento humano pressuposicional, ou

    seja, o homem no intelectualmente neutro [no tem a mente completamente aberta],

    mas se aproxima de um determinado assunto com certos pressupostos que regem o seu

    processo de pensamento. Isto certamente evidente no mbito da teologia e da metafsica.

    Questes como a finitude da razo humana, a natureza da revelao especial Divina2, e os

    efeitos noticos do pecado3, todos estes trs exercem uma influncia determinante sobre o

    tema da origem do pecado e do problema do mal. Criaturas finitas simplesmente no podem

    compreender um Ser infinito, a menos que o Ser infinito, de alguma forma condescenda em

    revelar-Se ou revelar Suas aes a elas. parte de uma revelao Divina, eles so simples-

    mente deixados com uma especulao centrada no homem, finita, emprica ou filosfica.

    __________

    [1] Este artigo foi adaptado do Apndice II do livro, Lectures on Calvinism and Arminianism [Estudos Sobre o

    Calvinismo e o Arminianismo], por W. R. D.

    [2] Deus Se revelou tanto de forma geral [natureza, criao] quanto de forma especial [comunicao direta e

    inteligente que foi escrita]. A especial revelao Divina as Escrituras no deve ser explicada

    antropomorficamente ou figurativamente. fundamental compreender que a revelao especial foi dada para

    ser compreendida pelo homem.

    [3] O termo notica deriva de , pensar, e refere-se aos efeitos pecaminosos e limitantes da Queda

    sobre o processo de pensamento humano. O Esprito de Deus na iluminao Divina compensa alguns destes

    no caso dos verdadeiros crentes (1 Joo 2:20, 27), mas nem toda limitao ou prejuzo so removidos.

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    O Deus Triuno e autorrevelado, o Criador e Governador do universo, no entanto, escolheu

    revelar a Si mesmo, Sua auto-consistncia moral, Seu propsito redentivo e algumas das

    principais questes acerca do bem e do mal, da justia e do juzo, em Sua Palavra escrita

    Palavra esta que compreensvel, inspirada, infalvel e autoritativa. Esta revelao

    especial Divina no exaustiva, mas suficiente para a f e prtica. O conhecimento do

    homem, no entanto, no apenas finito, ainda limitado pelos efeitos noticos do pecado.

    Assim, h uma determinada quantidade de prejuzo ou limitao pecaminosa de sua parte

    quando se aproxima da verdade Divina. As Escrituras devem ser tomadas como elas so,

    e a pessoa, carter, propsitos e aes de Deus no devem ser postos em questo

    criaturas finitas no tm esse direito (Romanos 9:14-21). As Escrituras devem falar como a

    autoridade final. Qualquer explicao sobre a origem do pecado ou o problema do mal

    devem ser encontrados na natureza, aes ou propsito de Deus medida que Ele os

    revela.

    O MISTRIO DO MAL

    A existncia do mal no universo de um Deus justo e santo um grande mistrio, mas as

    Escrituras revelam que Deus determinou todas as coisas e isso deve incluir o pecado.

    Negar ou tentar contornar isso traria Deus at o nvel do finito e tornaria o mal um mistrio

    inexplicvel existente em oposio a Deus num sentido dualista. Isto certamente insa-

    tisfatrio. I. Howard Marshall, um estudioso do Novo Testamento, procura fazer isso por

    causa de seus pressupostos Arminianos em relao a Deus e natureza do mal:

    A Bblia clara em dizer que Deus no o autor do mal. Sua origem e talvez deva

    ser um mistrio. Esta maldade reside na falta de bom propsito, e, portanto, na

    irracionalidade e oposio ao propsito de Deus. Como o mal pode ter vindo a existir

    em um universo criado por Deus incognoscvel. Temos de nos contentar em deixar

    a questo em aberto. O Calvinista cai em erro quando atribui a razo de algumas

    pessoas no serem salvas vontade decretiva de Deus; na verdade, ele est tentando

    explicar o mal. mais sbio identificar no puro mistrio do mal a razo do porqu

    algumas pessoas no so salvas4.

    A SOBERANIA DIVINA

    Que Deus absolutamente soberano sobre todas as coisas, e mesmo sobre o mal, e usa

    o tal para o Seu propsito e glria, um fato bblico: Eu formo a luz, e crio as trevas; eu

    __________

    [4] I. Howard Marshall, Predestination in the New Testament [Predestinao no Novo Testamento], Grace

    Unlimited, p. 138.

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    fao a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, fao todas estas coisas (Isaas 45:7)5. Deus enviou

    um esprito maligno entre os cidados de Siqum e Abimeleque (Juzes 9:23-24). Ele

    enviou um esprito maligno para atormentar o Rei Saul (1 Samuel 16:14, 18:10, 19:9). Ele

    trouxe o mal sobre Israel por seus pecados (1 Reis 9:9). Um esprito de mentira foi enviado

    por Deus para conduzir Acabe, sua derrota e morte (1 Reis 22:20-23). O Senhor designou

    aniquilar o conselho de Aitofel para que Ele trouxesse o mal sobre Absalo (2 Samuel

    17:14). Deus mudou o corao dos egpcios para que odiassem os israelitas (Salmo

    105:25). O maior crime da histria a ilegalidade do julgamento, o abuso, a vergonha, o

    sofrimento e a morte do Filho de Deus, com todo o pecado inerente deste ato da parte dos

    homens foi predeterminado por Deus (Lucas 22:22; Atos 2:23; 4:27-28). Como Deus

    pode fazer essas coisas e ainda assim permanecer santo, justo e livre do pecado? Os

    problemas so dois: a origem do pecado e do problema do mal.

    A ORIGEM DO PECADO

    Como caste desde o cu, Lcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que

    debilitavas as naes! E tu dizias no teu corao: Eu subirei ao cu, acima das estrelas de

    Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregao me assentarei, aos lados do norte.

    Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altssimo. E contudo levado

    sers ao inferno, ao mais profundo do abismo (Isaas 14:12-15)6.

    E disse-lhes: Eu via Satans, como raio, cair do cu (Lucas 10:18).

    Vs tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida

    desde o princpio, e no se firmou na verdade, porque no h verdade nele. Quando ele

    profere mentira, fala do que lhe prprio, porque mentiroso, e pai da mentira (Joo 8:44)7.

    __________

    [5] Observe a declarao feita pela Bblia de Referncias Scofield: Heb. ra, traduzido como tristeza, misria,

    adversidade, aflies, calamidades, mas nunca traduzido como pecado. Deus criou o mal s no sentido

    de que Ele criou a tristeza, a misria, etc., para serem os frutos certos do pecado. p. 754.

    ; (ra), no entanto, a palavra comum para o mal moral e, embora nunca tenha sido traduzida como

    pecado, ela traduzida centenas de vezes como mal e oitenta e uma vezes como mpios, impiedade e

    iniquidade, referindo-se a todos os tipos de pecados. Neste contexto, nem a paz nem o mal podem ser

    usados em um sentido restrito, tais como a Bblia de Referncia Scofield tentou dar a estes termos paralelos,

    como as Escrituras na sua utilizao destes revela.

    [6] No contexto de Isaas 14 (v. 4ss) esta declarao refere-se ao rei de Babilnia, dirigindo-se, eviden-

    temente, a Satans atravs deste rei.

    [7] ...desde o princpio... deve referir-se tentao e subsequente queda de Ado atravs da tentao do

    Diabo por meio da serpente.

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    E aos anjos que no guardaram o seu principado, mas deixaram a sua prpria habitao,

    reservou na escurido e em prises eternas at ao juzo daquele grande dia (Judas 6).

    E vi descer do cu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua

    mo. Ele prendeu o drago, a antiga serpente, que o Diabo e Satans, e amarrou-o por

    mil anos. E lanou-o no abismo, e ali o encerrou, e ps selo sobre ele, para que no mais

    engane as naes, at que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um

    pouco de tempo... E o diabo, que os enganava, foi lanado no lago de fogo e enxofre, onde

    esto a besta e o falso profeta; e de dia e de noite sero atormentados para todo o sempre

    (Apocalipse 20:1-3, 10).

    O pecado no se originou com a Queda [apostasia] do homem. O pecado se originou no

    mundo espiritual [anglico]. Lcifer [Sat, o Diabo] apostatou de Deus e levou consigo uma

    parte de outros de seres angelicais com ele. Ele esteve sob o disfarce de serpente e tentou

    Ado e Eva e, atravs disto provocou a Queda da humanidade. A entrada do pecado na

    raa humana veio atravs de desobedincia deliberada de Ado ao mandamento explcito

    de Deus (Gnesis 2:16-17, 3:1-7; Romanos 5:12, 3:23)8. A raa humana apostatou de Deus

    em Ado como seu cabea e representante. Ao lidar com a origem do pecado, porm,

    temos de chegar a um acordo, no s com a sua histria revelada nas Escrituras, mas

    tambm com a sua relao com um Deus absolutamente justo ou reto e santo. Sustentado

    que as Escrituras so a Palavra de Deus escrita, inspirada e infalvel, devemos aceitar seu

    registro quanto origem do pecado.

    O PROBLEMA DO MAL

    Declaraes Escritursticas:

    Porque eis que eu trago um dilvio de guas sobre a terra, para desfazer toda a carne em

    que h esprito de vida debaixo dos cus; tudo o que h na terra expirar (Gnesis 6:17).

    Vs bem intentastes mal contra mim; porm Deus o intentou para bem, para fazer como se

    v neste dia, para conservar muita gente com vida (Gnesis 50:20).

    __________

    [8] A utilizao do aor. em ambas as passagens de Romanos, em seu determinado contexto, aponta para um

    evento, ou seja, a humanidade no simplesmente herda uma natureza pecaminosa ou tendncia de Ado

    todos pecaram, refere-se assim experincia e atividade pessoal, mas todos pecaram refere-se tambm

    a um evento, um ponto no tempo (Romanos 3:23: :

    Porque todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus.... Romanos 5:12: ...

    ... : Por um homem entrou o pecado no mundo... por isso que todos

    pecaram). Todo ser humano pecador por imputao, por natureza e por atividade pessoal.

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    ...E irs, tu com os ancios de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor Deus dos he-

    breus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de trs dias para o deserto, para

    que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus. Eu sei, porm, que o rei do Egito no vos deixar

    ir, nem ainda por uma mo forte. Porque eu estenderei a minha mo, e ferirei ao Egito com

    todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixar ir (xodo 3:18-20).

    Ento disse Moiss ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu no sou homem eloquente, nem de

    ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou

    pesado de boca e pesado de lngua. E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem?

    ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que v, ou o cego? No sou eu, o Senhor? Vai, pois,

    agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hs de falar (xodo 4:10-12).

    E disse o Senhor a Moiss: Quando voltares ao Egito, atenta que faas diante de Fara

    todas as maravilhas que tenho posto na tua mo; mas eu lhe endurecerei o corao, para

    que no deixe ir o povo. Ento dirs a Fara: Assim diz o Senhor: Israel meu filho, meu

    primognito E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste

    deix-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primognito (xodo 4:23).

    Ento disse o SENHOR a Moiss: Eis que te tenho posto por deus sobre Fara, e Aro, teu

    irmo, ser o teu profeta. Tu falars tudo o que eu te mandar; e Aro, teu irmo, falar a

    Fara, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. Eu, porm, endurecerei o corao de

    Fara, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. Fara, pois,

    no vos ouvir; e eu porei minha mo sobre o Egito, e tirarei meus exrcitos, meu povo, os

    filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juzos. Ento os egpcios sabero que eu

    sou o Senhor, quando estender a minha mo sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do

    meio deles (xodo 7:1-5).

    E aconteceu, meia-noite, que o Senhor feriu a todos os primognitos na terra do Egito,

    desde o primognito de Fara, que se sentava em seu trono, at ao primognito do cativo

    que estava no crcere, e todos os primognitos dos animais. E Fara levantou-se de noite,

    ele e todos os seus servos, e todos os egpcios; e havia grande clamor no Egito, porque

    no havia casa em que no houvesse um morto (xodo 12:29-30).

    E sucedeu que, ao stimo dia, madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodea-

    ram a cidade sete vezes; naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes. E sucedeu

    que, tocando os sacerdotes pela stima vez as buzinas, disse Josu ao povo: Gritai, porque

    o Senhor vos tem dado a cidade. Porm a cidade ser antema ao Senhor, ela e tudo

    quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viver; ela e todos os que com ela esti-

    verem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos... E tudo quanto havia

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    na cidade destruram totalmente ao fio da espada, desde o homem at mulher, desde o

    menino at ao velho, e at ao boi e gado mido, e ao jumento (Josu 6:15-17, 21).

    E ser que, assim como sobre vs vieram todas estas boas coisas, que o Senhor vosso

    Deus vos disse, assim trar o Senhor sobre vs todas aquelas ms coisas, at vos destruir

    de sobre a boa terra que vos deu o Senhor vosso Deus. Quando transgredirdes a aliana

    do Senhor vosso Deus, que vos tem ordenado, e fordes e servirdes a outros deuses, e a

    eles vos inclinardes, ento a ira do Senhor sobre vs se acender, e logo perecereis de

    sobre a boa terra que vos deu (Josu 23:15-16).

    Por onde quer que saam, a mo do Senhor era contra eles para mal, como o Senhor tinha

    falado, e como o Senhor lhes tinha jurado; e estavam em grande aflio (Juzes 2:15).

    Enviou Deus um mau esprito entre Abimeleque e os cidados de Siqum; e estes se

    houveram aleivosamente contra Abimeleque (Juzes 9:23).

    E o Esprito do Senhor se retirou de Saul, e atormentava-o um esprito mau da parte do

    Senhor... E aconteceu no outro dia, que o mau esprito da parte de Deus se apoderou de

    Saul, e profetizava no meio da casa; e Davi tocava a harpa com a sua mo, como nos

    outros dias; Saul, porm, tinha na mo uma lana. E Saul atirou com a lana, dizendo:

    Encravarei a Davi na parede. Porm Davi se desviou dele por duas vezes... Porm o esprito

    mau da parte do Senhor se tornou sobre Saul, estando ele assentado em sua casa, e tendo

    na mo a sua lana; e tocava Davi com a mo, a harpa. E procurou Saul encravar a Davi

    na parede, porm ele se desviou de diante de Saul, o qual feriu com a lana a parede; ento

    fugiu Davi, e escapou naquela mesma noite (1 Samuel 16:14, 18:1-11, 19:9-10).

    Ento disse Absalo e todos os homens de Israel: Melhor o conselho de Husai, o arquita,

    do que o conselho de Aitofel (porm assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom

    conselho de Aitofel, para que o Senhor trouxesse o mal sobre Absalo) (2 Samuel 17:14).

    E houve nos dias de Davi uma fome de trs anos consecutivos; e Davi consultou ao

    SENHOR, e o SENHOR lhe disse: por causa de Saul e da sua casa sanguinria, porque

    matou os gibeonitas. Ento chamou o rei aos gibeonitas, e lhes falou (ora os gibeonitas no

    eram dos filhos de Israel, mas do restante dos amorreus, e os filhos de Israel lhes tinham

    jurado, porm Saul, no seu zelo causa dos filhos de Israel e de Jud, procurou feri-los).

    Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faa? E que satisfao vos darei,

    para que abenoeis a herana do Senhor? Ento os gibeonitas lhe disseram: No por

    prata nem ouro que temos questo com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos

    matar pessoa alguma em Israel. E disse ele: Que , pois, que quereis que vos faa? E

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    disseram ao rei: O homem que nos destruiu, e intentou contra ns de modo que fssemos

    assolados, sem que pudssemos subsistir em termo algum de Israel, De seus filhos se nos

    deem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor em Gibe de Saul, o eleito do

    Senhor. E disse o rei: Eu os darei... E os entregou na mo dos gibeonitas, os quais os

    enforcaram no monte, perante o Senhor; e caram estes sete juntamente; e foram mortos

    nos dias da sega, nos dias primeiros, no princpio da sega das cevadas... E fez subir dali

    os ossos de Saul, e os ossos de Jnatas seu filho; e ajuntaram tambm os ossos dos enfor-

    cados. Enterraram os ossos de Saul, e de Jnatas seu filho na terra de Benjamim, em Zela,

    na sepultura de seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e depois disto Deus se

    aplacou com a terra (2 Samuel 21:1-14).

    E diro: Porque deixaram ao Senhor seu Deus, que tirou da terra do Egito a seus pais, e

    se apegaram a deuses alheios, e se encurvaram perante eles, e os serviram; por isso trouxe

    o Senhor sobre eles todo este mal. (1 Reis 9:9).

    Disse mais Jeosaf ao rei de Israel: Peo-te, consulta hoje a palavra do Senhor. Ento o

    rei de Israel reuniu os profetas at quase quatrocentos homens, e disse-lhes: Irei peleja

    contra Ramote de Gileade, ou deixarei de ir? E eles disseram: Sobe, porque o Senhor a

    entregar na mo do rei. Disse, porm, Jeosaf: No h aqui ainda algum profeta do

    Senhor, ao qual possamos consultar? Ento disse o rei de Israel a Jeosaf: Ainda h um

    homem por quem podemos consultar ao Senhor; porm eu o odeio, porque nunca profetiza

    de mim o que bom, mas s o mal; este Micaas, filho de Inl. E disse Jeosaf: No fale

    o rei assim. Ento o rei de Israel chamou um oficial, e disse: Traze-me depressa a Micaas,

    filho de Inl... E o mensageiro que foi chamar a Micaas falou-lhe, dizendo: Vs aqui que as

    palavras dos profetas a uma voz predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra

    como a palavra de um deles, e fala bem. Porm Micaas disse: Vive o Senhor que o que o

    Senhor me disser isso falarei. E, vindo ele ao rei, o rei lhe disse: Micaas, iremos a Ramote

    de Gileade peleja, ou deixaremos de ir? E ele lhe disse: Sobe, e sers bem sucedido;

    porque o Senhor a entregar na mo do rei. E o rei lhe disse: At quantas vezes te

    conjurarei, que no me fales seno a verdade em nome do Senhor? Ento disse ele: Vi a

    todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que no tem pastor; e disse o Senhor:

    Estes no tm senhor; torne cada um em paz para sua casa. Ento o rei de Israel disse a

    Jeosaf: No te disse eu, que nunca profetizar de mim o que bom, seno s o que

    mal? Ento ele disse: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado sobre o

    seu trono, e todo o exrcito do cu estava junto a ele, sua mo direita e sua esquerda.

    E disse o Senhor: Quem induzir Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E

    um dizia desta maneira e outro de outra. Ento saiu um esprito, e se apresentou diante do

    Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com qu? E disse ele: Eu sairei, e

    serei um esprito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirs,

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    e ainda prevalecers; sai e faze assim. Agora, pois, eis que o Senhor ps o esprito de men-

    tira na boca de todos estes teus profetas, e o Senhor falou o mal contra ti (1 Reis 22:5-23).

    Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus moradores, a

    saber: todas as palavras do livro que leu o rei de Jud (2 Reis 22:16).

    E disse o Senhor a Satans: Observaste tu a meu servo J? Porque ningum h na terra

    semelhante a ele, homem ntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. Ento

    respondeu Satans ao Senhor, e disse: Porventura teme J a Deus debalde? Porventura

    tu no cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mos

    abenoaste e o seu gado se tem aumentado na terra. Mas estende a tua mo, e toca-lhe

    em tudo quanto tem, e vers se no blasfema contra ti na tua face. E disse o Senhor a

    Satans: Eis que tudo quanto ele tem est na tua mo; somente contra ele no estendas a

    tua mo. E Satans saiu da presena do Senhor... E disse o Senhor a Satans: Observaste

    o meu servo J? Porque ningum h na terra semelhante a ele, homem ntegro e reto,

    temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retm a sua sinceridade, havendo-me

    tu incitado contra ele, para o consumir sem causa. Ento Satans respondeu ao Senhor, e

    disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dar pela sua vida. Porm estende a tua

    mo, e toca-lhe nos ossos, e na carne, e vers se no blasfema contra ti na tua face! E

    disse o Senhor a Satans: Eis que ele est na tua mo; porm guarda a sua vida. Ento

    saiu Satans da presena do Senhor, e feriu a J de lceras malignas, desde a planta do

    p at ao alto da cabea. E J tomou um caco para se raspar com ele; e estava assentado

    no meio da cinza. Ento sua mulher lhe disse: Ainda retns a tua sinceridade? Amaldioa

    a Deus, e morre. Porm ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o

    bem de Deus, e no receberamos o mal? Em tudo isto no pecou J com os seus lbios

    (J 1:8-12; 2:3-10).

    E o Senhor virou o cativeiro de J, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescen-

    tou, em dobro, a tudo quanto J antes possua (J 42:10).

    Certamente a clera do homem redundar em teu louvor; o restante da clera tu o

    restringirs (Salmos 76:10).

    O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus prprios desgnios, at o mpio para o

    dia do mal (Provrbios 16:4).

    Ai da Assria, a vara da minha ira, porque a minha indignao como bordo nas suas

    mos. Envi-la-ei contra uma nao hipcrita, e contra o povo do meu furor lhe darei ordem,

    para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos ps, como

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    a lama das ruas. Ainda que ele no cuide assim, nem o seu corao assim o imagine; antes

    no seu corao intenta destruir e desarraigar no poucas naes. Porque diz: No so

    meus prncipes todos eles reis? No Calno como Carquemis? No Hamate como

    Arpade? E Samaria como Damasco? Como a minha mo alcanou os reinos dos dolos,

    cujas imagens esculpidas eram melhores do que as de Jerusalm e do que as de Samaria,

    porventura como fiz a Samaria e aos seus dolos, no o faria igualmente a Jerusalm e aos

    seus dolos? Por isso acontecer que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte

    Sio e em Jerusalm, ento castigarei o fruto da arrogante grandeza do corao do rei da

    Assria e a pompa da altivez dos seus olhos. Porquanto disse: Com a fora da minha mo

    o fiz, e com a minha sabedoria, porque sou prudente; e removi os limites dos povos, e

    roubei os seus tesouros, e como valente abati aos habitantes. E achou a minha mo as

    riquezas dos povos como a um ninho, e como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu

    ajuntei a toda a terra, e no houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou murmurasse.

    Porventura gloriar-se- o machado contra o que corta com ele, ou presumir a serra contra

    o que puxa por ela, como se o bordo movesse aos que o levantam, ou a vara levantasse

    como no sendo pau? (Isaas 10:5-15).

    Eu formo a luz, e crio as trevas; eu fao a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, fao todas estas

    coisas (Isaas 45:7).

    ...Suceder algum mal na cidade, sem que o Senhor o tenha feito? (Ams 3:6).

    Disse-lhe, pois, Pilatos: No me falas a mim? No sabes tu que tenho poder para te cruci-

    ficar e tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se

    de cima no te fosse dado... (Joo 19:10).

    A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e prescincia de Deus, prendestes,

    crucificastes e matastes pelas mos de injustos (Atos 2:23).

    ...E, ouvindo eles isto, unnimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu s o

    Deus que fizeste o cu, e a terra, e o mar e tudo o que neles h; que disseste pela boca de

    Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vs? Levan-

    taram-se os reis da terra, e os prncipes se ajuntaram uma, contra o Senhor e contra o

    seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se

    ajuntaram, no s Herodes, mas Pncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; para

    fazerem tudo o que a tua mo e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se

    havia de fazer (Atos 4:24-28).

    E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a

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    Deus, daqueles que so chamados segundo o seu propsito... Quem nos separar do amor

    de Cristo? A tribulao, ou a angstia, ou a perseguio, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo,

    ou a espada? Como est escrito: Por amor de ti somos entregues morte todo o dia; somos

    reputados como ovelhas para o matadouro (Romanos 8:28, 35, 36)

    Porque, no tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propsito

    de Deus, segundo a eleio, ficasse firme, no por causa das obras, mas por aquele que

    chama), foi-lhe dito a ela: O maior servir ao menor. Como est escrito: Amei a Jac, e

    odiei a Esa. Que diremos pois? que h injustia da parte de Deus? De maneira nenhuma.

    Pois diz a Moiss: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericrdia de

    quem eu tiver misericrdia. Assim, pois, isto no depende do que quer, nem do que corre,

    mas de Deus, que se compadece. Porque diz a Escritura a Fara: Para isto mesmo te

    levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda

    a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer. Dir-me-s ento:

    Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido sua vontade? Mas, homem,

    quem s tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dir ao que a formou: Por

    que me fizeste assim? Ou no tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa

    fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Romanos 9:11-21).

    profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da cincia de Deus! Quo inson-

    dveis so os seus juzos, e quo inescrutveis os seus caminhos! Por que quem compre-

    endeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele,

    para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, so todas as coisas;

    glria, pois, a ele eternamente. Amm (Romanos 11:33-36).

    Digno s, Senhor, de receber glria, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e

    por tua vontade so [existem] e foram criadas (Apocalipse 4:11).

    A QUESTO ESSENCIAL E POSSVEIS RESPOSTAS

    O problema do mal pode agora ser reconsiderado: Como o mal pode existir em um uni-

    verso criado e governado por um Deus todo-poderoso e benevolente [inerentemente e com-

    pletamente bom]? As respostas possveis, de acordo com o raciocnio humano, so:

    Se o mal existe (e ele de fato existe como uma realidade triste e terrvel), ento, no h

    nenhum Deus onipotente [todo-poderoso] e benevolente o argumento do ateu.

    O mal existe, e, portanto, se Deus existe, Ele deve ser ou limitado em Seu poder ou arbi-

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    trrio em Seu carter moral. O primeiro o argumento do Pelagiano ou Arminiano; o ltimo,

    o argumento dos que defendem um conceito no-bblico [pago] de Deus.

    O mal existe, portanto, h mais de um nico Deus, ou h foras iguais [o bem e o mal] em

    conflito. Este o argumento no-bblico [pago] daqueles que postulam um dualismo (um

    deus bom e um deus mau ou foras opostas ou princpios do bem e do mal iguais), ou

    um politesmo em conflito pelo controle do universo9.

    O mal no existe, exceto como uma iluso no nosso pensamento humano a viso de

    alguns cultos ocidentais e religies orientais (por exemplo, da Cincia Crist [Christian

    Science] e o Budismo). Isto faria qualquer distino final entre o bem e o mal arbitrria e,

    portanto, nega a auto-consistncia moral do carter Divino.

    O mal existe como um mistrio, independente de Deus, o Qual permanece, embora em

    um grau limitado, poderoso e benevolente. Este o argumento inconsistente de alguns

    (incluindo Pelagianos e Arminianos), que tentam livrar Deus da acusao de ser o autor

    do pecado, e ainda procuram manter a Sua bondade10.

    O mal existe no universo de um Deus benevolente e onipotente, o Qual completamente

    soberano sobre ele e usa-o para a Sua prpria glria e para o bem maior o consistente

    argumento do Calvinista.

    __________

    [9] Este o pensamento de alguns Cristos professos quando reduzem o seu conceito de Deus ao nvel do

    Diabo, considerando-os iguais, o que um conceito dualista, pago. Tal [falta de] pensamento est presente

    em tais declaraes como: Deus pede sua escolha, o Diabo pede sua escolha, e agora cabe a voc decidir,

    quando se refere eleio dos pecadores para a salvao. Tal fala totalmente irracional. Assim eles mantm

    um conceito de Deus que simplesmente no bblico, pois a Palavra revela que Deus absolutamente

    soberano, mesmo sobre os atos perversos dos homens e a Escritura a autoridade mxima.

    [10] Alguns deste grupo afirmam que Deus est ou trabalhando de uma forma utilitria da melhor maneira

    possvel, ou que Ele apenas previu o mal e os seus resultados, mas no foi capaz de impedi-los; ou que

    existem algumas situaes provocadas por agentes moralmente livres que at mesmo Deus no previa.

    Enquanto os dois ltimos so um pouco extremos, a ideia de que Deus meramente previu ou pr-conheceu

    o mal no eliminaria a culpabilidade de Deus. Se Deus previu o que aconteceria e, em seguida, fez Seus

    planos de acordo com o previsto, ento Ele poderia ter evitado o pecado, mas evidentemente escolheu no

    faz-lo. Assim, Deus seria o responsvel final pelo pecado, sendo permissivo a este, e ainda no exercendo

    controle sobre ele para o bem maior e Sua glria. Alm disso, se Deus apenas previu o mal como uma certeza

    e isto deve ter acontecido certamente pois Deus prev como tal no sentido bblico , ento o prprio Deus

    no poderia ter evitado o pecado. O pecado teria vindo existncia e sido determinado por uma fora que

    est fora de Deus. Ele teria, assim, existido finitamente dentro de um universo sobre o qual Ele no exerceu

    o controle final, um universo controlado no sentido final por um determinismo atesta!

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    DEUS SOBERANO SOBRE O MAL

    A ltima viso de que Deus absolutamente soberano tanto sobre o mal natural como

    moral11, e usa o mal para a Sua prpria glria e para o bem maior a nica viso que

    pode ser consistentemente alinhada com o ensino das Escrituras. Todas as outras vises

    derivam-se do raciocnio humanista pecaminoso [incapacitado pelos efeitos noticos do

    pecado e pela rebelio deliberada contra Deus e Sua verdade], e assim colocam Deus e

    Suas aes em questo, visando apontar uma incoerncia no sistema Cristo. Estes pontos

    de vista ou negam a Deus e o mal, ou limitam Deus e procuram rebaix-lO para o nvel do

    finito e destroem Sua auto-consistncia moral e, assim, qualquer base suficiente ou con-

    sistente para moralidade12.

    A verdade da soberania de Deus sobre o mal pode ser esclarecida pelas seguintes consi-

    deraes e implicaes:

    A existncia do mal em um universo criado e governado por um Deus benevolente no

    incoerente se Deus tem uma razo moralmente suficiente para esse mal de existir. Este

    problema mais psicolgico do que lgico ou filosfico13. Homens preferem colocar Deus

    e Suas aes em questo do que submeterem-se em completa confiana (Romanos 9:11-

    24), mesmo a um Deus que benevolente no contexto da Sua justia.

    Tal viso no remove todo o mistrio do problema do mal. Deus infinito, e assim so

    Sua sabedoria, poder e propsito. Ns somos finitos, e simplesmente no podemos com-

    preender tudo o que est implcito nesta profunda questo. Por que Deus, que absoluta-

    mente auto-consistente moralmente, ordenou o mal, deve, em um determinado grau, per-

    manecer como um mistrio para seres finitos. Tais assuntos devem ser abordados por uma

    f que repousa em um Deus sbio e moralmente auto-consistente.

    Como criaturas finitas, estamos temporalmente limitados em nosso pensamento ao

    __________

    [11] O mal natural o mal que ocorre no reino da natureza (calamidades como inundaes, fome, doena,

    sofrimento, terremotos e peste). O mal moral o mal ou pecado que ocorre por causa da maldade do homem

    contra o homem (por exemplo, guerras, estupros, torturas, assassinatos, dio, engano, roubo, destruio,

    etc.).

    [12] Esta , muitas vezes, a abordagem dos professores seculares de colgios ou universidades ao desafia-

    rem os alunos que professam ser Cristos, mas que so doutrinariamente dbeis e inconsistentes em sua f.

    Eles procuram destruir tanto a sua f quanto a sua base para a moralidade.

    [13] Esta questo totalmente tratada por Greg Bahnsen em Always Ready [Sempre Pronto]. Texarkana:

    Covenant Media Foundation, 1996. pp. 165-174. Ele afirma que O Problema do Mal na verdade uma

    expresso pessoal de uma falta de f.

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    presente e o passado. Ao considerar o problema do mal, preciso levar em conta a reali -

    dade do tempo. O que pode ser considerado como o mal no contexto da realidade passada

    ou presente pode mais tarde vir a ser uma grande bno ou resultar em tal. Isto certamente

    foi verdade em todas as ms realidades e eventos que conspiraram na providncia de Deus

    ao exaltar Jos para se tornar o primeiro-ministro do Egito (por exemplo, o fato dele ter sido

    mimado por seu pai, a inveja e o dio de seus irmos, o fato de ter sido vendido como

    escravo, a tentativa de seduo pela esposa de Potifar, o seu encarceramento, o esqueci-

    mento do copeiro de Fara, etc.). Nenhuma dessas coisas eram boas em si mesmas, mas

    cada uma era, sem dvida, m contudo todas elas contriburam juntamente para o bem.

    Esse bem pode ou no ser visto ainda nesta vida, mas tambm pode aguardar para a

    revelao da eternidade (Romanos 8:28-31)14.

    As Escrituras ensinam que Deus benevolente [absolutamente bom] e tambm que Ele

    ordena aes ms. A citao a seguir est de acordo com o testemunho das Escrituras e

    merece ser cuidadosamente estudada:

    Deus bom, mas Ele decreta aes ms. Sabemos que estas verdades so compatveis,

    pois a Escritura ensina ambos e Deus no pode negar a Si mesmo... Deus pode preordenar

    o mal somente se Ele prprio for bom, porque na Escritura o mal mal apenas por

    contraste com a bondade de Deus. Deus verdadeiramente bom apenas se o mal no

    mundo foi preordenado por Ele, pois s se o mal for totalmente controlado por Deus que

    podemos estar confiantes de que h um bom propsito nisso, e somente se houver um bom

    propsito nisso que podemos confiar no bom propsito geral de Deus15.

    Deus preordena o mal; Ele no se limita a permitir ou consenti-lo. A expresso: Deus

    permite [consente] o mal muitas vezes usada pelos telogos que visam ou procuram

    evitar a ideia de que Deus o autor culpvel do pecado, ou esto usando a linguagem

    humana por falta de uma outra forma de expressar16.

    __________

    [14] importante notar que a verdade de Romanos 8:28 ocorre no contexto da eternidade, e no se limita a

    esta vida terrena (cf. vv. 28-31). Alm disso, o contexto envolve aquilo que de pior os homens podem fazer

    para os crentes (vv. 35-36).

    [15] John M. Frame, The Problem of Theological Paradox [O Problema do Paradoxo Teolgico], Foundations

    of Christian Scholarship [Fundamentos do Conhecimento Cristo] p. 321.

    [16] Tal linguagem como autorizar ou permitir quando usada para se referir a Deus, embora como uma

    acomodao a ttulo de compreenso, no contexto da linguagem humana e finita, pode sugerir que Deus

    relativo, ou seja, que h algo absoluto acima ou parte dEle, ao qual Ele mesmo ou sujeito ou contra o qual

    Ele deve lutar (ou seja, o mal existe independentemente de Deus). Ambos no so verdade.

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    Deus, claro, no o autor do mal no sentido de que Ele prprio culpvel [censurvel]

    ou maculado pelo pecado. Isto seria uma negao da Sua bondade inerente. A verdade de

    que Deus no o autor do pecado pode ser esclarecida pelas seguintes consideraes:

    1. As Escrituras sustentam que os homens so totalmente responsveis por seus prprios

    pecados, o que no seria e nem poderia ser verdade se Deus fosse o autor do pecado (Atos

    2:23; Romanos 1:18-32; 2 Tessalonicenses 1:7-9; Judas 14-15; Apocalipse 20:11-13).

    2. Se Deus cobrasse dos homens pelos pecados dos quais eles no fossem verdadeira-

    mente responsveis, ento Ele no seria e nem poderia ser justo, na verdade, Ele seria

    menos do que justo Ele prprio se tornaria um criminoso, um pecador! Tal seria absoluta-

    mente impensvel e antibblico. Assim, a realidade bblica da culpabilidade humana

    necessariamente exclui qualquer alegao de Deus ser o autor do pecado.

    3. Embora Deus queira o mal, no se deve imaginar que Ele o quer, no mesmo sentido e

    forma que Ele quer o que justo, santo e bom. Ele decreta que o mal exista e controla-o,

    revertendo para o bem maior e a Sua glria (Salmos 145:17; Romanos 11:33-36;

    Apocalipse 4:11). Ele no tem prazer no mal em um sentido positivo. Assim, pode ser

    correto a Deus decretar o que no correto para o homem fazer e, portanto, errado para

    Deus comandar o homem a fazer sob a sua vontade preceptiva. O Telogo holands

    Herman Bavinck procura explicar esta verdade por uma ilustrao:

    Porque o homem um ser racional, moral, Deus no trata-o como se ele fosse uma pedra

    ou um cepo, mas lida com ele e se dirige a ele de acordo com sua natureza. Assim como

    um pai probe seu filho de tocar em uma faca afiada, embora ele mesmo a use sem provocar

    ferimentos ou danos, assim Deus nos probe de pecar embora Ele mesmo seja capaz de

    usar e fazer uso do pecado como um meio de auto-glorificao17.

    Deus decreta o pecado, mas no o comanda. O pecado existe como parte do propsito

    teleolgico Divino, mas no forado sobre os homens por necessidade. Os homens no

    podem fazer de Deus culpado por seu prprio pecado e violao da vontade preceptiva de

    Deus. Eles devem, como seres morais, racionais e responsveis, arcar com as consequn-

    cias de suas prprias transgresses. Deus, portanto, controla o mal, mas no no sentido de

    que Ele Se alegra ou tem prazer nele. Dizer que Deus no controla o mal negar Sua oni-

    potncia. Dizer que Ele quer o mal no mesmo sentido em que Ele quer o que certo e santo

    negar Sua justia e santidade. Dizer que Ele controla o mal de tal forma que os homens

    __________

    [17] Herman Bavinck, The Doctrine of God [A Doutrina de Deus], p. 240.

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    so escusados de sua responsabilidade moral negar tanto a liberdade de sua vontade

    quanto a sua natureza essencial. Dizer, porm, que Deus ordena homens a contradizerem

    Sua Lei/Palavra atravs de suas prprias aes intencionais, e que Ele controla isso para

    o bem e glria de Seu eterno propsito final, afirmar a soberania absoluta de Deus sobre

    o mal e ainda assim preservar Sua sabedoria, justia e santidade. Criaturas finitas devem

    deixar tal mistrio para o Deus infinito.

    Donald Macleod procura colocar as questes da pr-ordenao do pecado e da liberdade

    humana em simples, mas profundas declaraes, afirmando que Deus pr-ordenou tanto o

    pecado quanto a liberdade humana:

    ...Deus no o autor do pecado. Deus decretou o pecado. Ele preordenou tudo que

    venha a acontecer, o pecado veio a acontecer, e Deus em Seu propsito controla,

    limita, preserva e governa o universo, mesmo na presena deste fato do pecado... Ele

    mesmo no comete pecado. Ele no tolera o pecado. Ele no compele a pecar. Ele

    no induz ao pecado. Ele no tenta ao pecado... A pr-ordenao no destruidora

    da liberdade; Deus decretou a liberdade... A pr-ordenao o que estabelece a liber-

    dade... nada pode tirar do ser humano a liberdade essencial para a responsabilidade

    moral, porque Deus tem pr-ordenado a liberdade dos homens no momento da

    tomada da deciso moral... Deus decretou suas aes, mas ele as decretou como

    aes livres: medida que eles fazem as coisas baseados em sua prpria vontade

    pessoal... Eu sou livre porque Deus decretou minha liberdade18.

    NOTA: A declarao acima por Macleod no deve ser interpretada no sentido Arminiano

    que Deus criou o homem com uma vontade livre e por isso no pode violar essa vontade,

    mas no sentido de que Deus criou o homem como um livre agente moral e responsvel.

    Deus no limitaria, sim, no poderia limitar externamente Sua prpria soberania a tal ponto

    de tornar-se moralmente incapacitado ou at mesmo inconsistente. Ele, ento, deixaria de

    ser Deus.

    Na grande teodicia de Romanos 919, o apstolo responde a acusaes relativas

    soberania absoluta de Deus sobre o carter moral e destino dos homens. (Seu argumento

    assume trs perguntas: Ser que Deus infiel Sua promessa da aliana [vv. 6-13]? Deus

    injusto em Sua prerrogativa soberana [vv. 14-18]? Deus injusto ou arbitrrio por manter

    _________

    [18] A Faith to Live By [Uma F Pela Qual Viver]. Mentor, Geanies House, Fearn, Ross-Shire: Christian

    Publications Foco, 1998, pp. 40-44.

    [19] Teodicia, uma defesa de Deus, (theos), Deus, e (diqe), justia, portanto, uma tentativa de

    justificar Deus no contexto do problema do mal. Os argumentos do apstolo, no entanto, so mais do que

    uma tentativa, eles so a Escritura inspirada e, portanto, a palavra final sobre o assunto.

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    os homens responsveis [vv. 6-29]?). Ele afirma que Deus , de fato, absolutamente

    soberano nas esferas espirituais, morais e ticas, e que ningum tem o direito de questionar

    a prerrogativa ou propsito Divino.

    A soberania absoluta e a natureza moral de Deus devem nos levar concluso de que

    Deus no o autor do pecado, pelo fato dEle controlar completamente o mal de Suas

    criaturas morais. Deus aquele grande e incompreensvel Absoluto, a fonte ltima de todo

    o significado. Em ltima anlise, no h verdadeiro significado parte de Deus. O universo

    criado e todos os fatos nele (sendo um fato criado) derivam seu significado de Deus e

    devem ser interpretados por Ele. Assim, o mal em si deve ser, e s pode ser compreendido

    e interpretado no contexto de Deus medida que Ele tem tido o prazer de revelar-Se nas

    Escrituras. Assim, ao invs de fazer de Deus o autor do pecado, a predestinao no contex-

    to da revelao bblica da Sua natureza e carter, preserva Deus dessa acusao e uma

    garantia de Sua perfeio moral absoluta.

    A f ou confiana do Cristo em Deus como Ele revelado nas Escrituras. Sua espe-

    rana e conforto no descansam apenas na onipotncia ou soberania absoluta de Deus,

    embora tais verdades so certamente reconfortantes e encorajadoras. A esperana ltima

    do crente repousa sobretudo na auto-consistncia do carter moral de Deus que Ele

    absolutamente justo, bom e verdadeiro, gracioso e misericordioso; que Ele no pode mentir,

    e que Suas promessas permanecem fiis. A verdade, glria e esperana de Romanos 8:28

    Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem que Deus

    moralmente auto-consistente e Seu propsito infalivelmente resultar em Sua prpria glria

    e no bem maior20. A verdadeira f bblica no meramente ou somente intelectual; ela

    tambm inclui um compromisso sem reservas e uma confiana em uma Pessoa infinita e

    na auto-consistncia moral de Sua personalidade.

    __________

    [20] Romanos 8:28, (E sabemos [pela f, que vai muito alm de toda experincia])

    (que para os que so caraterizados habitualmente como aqueles que amam a Deus)

    (todas as coisas esto constante e conjuntamente trabalhando para o seu bem)

    (para aqueles que so caracterizados como sendo chamados segundo o seu [eterno, infalvel]

    propsito). O contexto (vv. 28-39), que contm o que de pior os homens podem fazer para os crentes, ainda

    assim declara que o amor imutvel de Deus por meio de Cristo pertence a eles, o que demonstra a verdade

    do verso 28. Observe que usado, e no , para enfatizar uma percepo que ultrapassa a

    experincia e as relaes. Isto , necessariamente, a percepo de uma f que repousa no eterno e infalvel

    propsito de Deus.

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

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    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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