PALAMOS Ì8 DE FEBRERO DE 188«.

SEMNÂRIO DE PiLAMÛS. PRECIOS DE SUSCRICIÓN. |

Pillamos, un mes. . . . • pese'.aB. I Resto de España, trimestre. 1'50 » |

^ Países de la Unión Postal, 2*50 » T

ANUNCIOS Y COMUNICADOS ^

pago lie í?!iscri;iún aili^lanFado. —Remití-dos y anunctos a precios convencionales. |

1 —Publiquense 6 nó, no se devuelvea los i * oi'iginales. T

ANO IV I T Pago de suscriciones cu sellos de correo o"

letras de fácil cobro. Se pública todos los jueves.—ADMINISTRA.- ^ VTTTlf -i QK

CÍÓN Y REDACCIÓN: caUe de la Marina, i3.

/ ••ve

/

TEATRO ROMANO DE ORANGE {FRANCIA.

Servei d'Arxiu Municipal de Palamós

oO SivMAiNAiUO D E P A L A : \ ! ( ) S .

NUESTROS GRABADOS.

SA^NTA I S A B E L , E J C I N A D E H T O Ü K Í A .

C r e e m o s e x c u s a d o I m b ' a r e x t o i i s a m e n t e ( Id m a s

egrej^io tic los p i t i t o r e s r e l ig iosos e spu f iu l e s , Bai ' to-

l o m é J i s t e b a n M u r i l l o , p o r ser c o n o c i d o p o r s u s

o b r a s , d e t o d o s n u e s t r o s -«bonados y p o r iio p e r -

i n i l í r n o s l o a d e m á s el c o r t o e spac io d e q u é p o d e m o s

d i s p o n e r en el p r e s e n t e n ú m e r o .

El i nagn í í i co c u a d r o , de l q u e es c o p i a n u e s t r o

g r a b a d p : y q u e r e p r e s e n t a S a n t a I s a b e l , R e i n a d e

H u n g r í a , so b a i l a , si m a l n o r e c o r d a m o s , en la p a -

r r o q u i a d o Sev i l l a , S a n t a M a n a la b l a n c a .

E s t a i n e s t i m a b l e j o y a d e l a r t e p i c t ó r i c o r e l i g i o -

so e s p a ñ o l p e r t e n e c e , c o m o las m e j o r e s o b r a s d e

.Muri l lo , a l s e g u n d o p e r í o d o d e su v i d a a r t í s t i c a ,

en c u v o s c u a d r o s M u r i l l o , en la p l e n i t u d d e sus '

f a c u l t a d e s , e m p l e ó m á s b r i l l a n t e c o l o r i d o , los p r o -

d ig iosos r e c u r s o s d e su c i e n c i a , d e su f e c u n d a é i n s -

p i r a d a i m a g i n a c i ó n y d e s u s e g u r a m a n o , t a n h á -

bil p a r a s e g u i r la i n s p i r a c i ó n d e los m i s t e r i o s d e

la í'é c a t ó l i c a c o m o la o b s e r v a c i ó n m á s d i s c r e t a m e n -

t e r ea l i s t a d e la v ida v u l g a r , así p a r a d a r u n a s u a -

v i d a d y u n a v a p o r o s i d a d d e s c o n o c i d a á s u s v í r g e n e s ,

c o m o p a r a r e p r e s e n t a r c o n m a r a v i l l o s a v e r d a d s u s

p o b r e s y m e n d i g o s .

E n e s t e s e g u n d o p e r í o d o d e j ó M u r i l l o las i m i t a -

c i o n e s V se c o n v i r t i ó en v e r d a d e r o m a e s t r o y

o r t g i n a l í s i m o j e f e d e n u m e r o s a y m u y s e l e c t a e s -

c u e l a .

E l c r e b r e p i n t o r t i e n e S s v i l l a p o r c u n a , E s p a -

rta p o r p a t r i a y el m u n d o e n t e r o p o r a d m i r a d o r .

T E A T R O R O I L A N O D E O R A Í T G E ( F R A N C I A )

Ü r a n g e es u n a p o b l a c i ó n n o t a b l e p o r s u s r e -

c u e r d a s m o n u m e n t a l e s d e l t i e m p o d e los r o m a n o s .

E l p r n i c i p a l es el t e a t r o c u y a r e p r o d u c c i ó n p u e -

d a n ve r n u e s t r o s l e c t o r e s . A s i e n t a s o b r e , u n a c o -

l i n a ' e n c u y a p e n d i e n t e se b a i l a n las g r a d a s .

E s t a p a r t e d e l ed i f i c io y t o d o e l i n t e r i o r e s t á n

h o y d í a i a s t i m o s a . p e n t e d e s f i g u r a d o s p o r las casas

q u e se b a n c o n s t r u i d o c o n s u s d e s p o j o s . L a f a c h a -

d a d e l t e a t r o se d e s p l e g a e n u n a | , la/.a d e la m i s -

m a . lon j^ i tud , p e r o c u y a a n c h u r a n o l lega á la d e

la m i t a d d e l e d i f i c i o .

Kata l a c h a d a es u n m u r o d e 4 0 m e t r o s d e a l -

t u r a , i d e e s p e s o r y 8 0 d e l a r g o , y es tá c o n s -

t r u i d a con e n o r m e s p i e d r a s l i g a d a s e n t r e s í , s in a r -

g a m a s a a l g u n a , d e l a d m i n i b l e m o d o q u e obse rv - i -

m o s en los a c u e d u c t o s d e S e g o v i a , M é r i d a y o t r o s .

A s o m b r a t a n t o m á s c u a n t o q u e se la vé dos -

p o j a d a ile sus a d o r n o s , á e x c e p c i ó n d e u n a b e l l a

c o r n i s a , p r i v a d a d e l a p o y o q u e la p r e s t a b a n o t r a s

p a r t e s dol cd i í l c io y r o d e a d a d e r u i n a s , c o m o u n

g i g a n t e c u y a s f u e r z a s son s u p e r i o r e s á las del t i e m -

p o .

E n t r o d o s pisos d e a r c o s a b o v e d a d o s d e s c o l l a b a uti

b a l c ó n q m ; ha v e n i d o á t i e r r a . H o y , e n los a r c o s

d e l p iso b a j o se ven c o m o a n i d a d a s a l g u n a s t i e n -

d a s y d e n t r o di-I a n f i t e a t r o se e leva u n d e p a r t a m e n -

to c u a d r a d o , m u y a l t o , d o n d e d e b í a n t e n e r s u s

h a b i t a c i o n e s los a c t o r e s y la s e r v i d u m b r e d e l t e a -

t r o .

S e o b s e r v a n n u m e r o s o s n i d i o s en la p a r t e i n -

t e r io r d e l m u r o , los c u a l e s c o n t e n í a n las e s t a t u a s

q u e d e c o r a b a n la e s c e n a . .No q u e d a e n pié n i n -

g u n a . g r a d a , p e r o t e s o s t i e n e n m u c h a s g a l e r í a s .

RESULTADOS PRÁCTICOS.

CojemoB l a p l u m a con sa t i s f acc ión p a r a d a r ü n u e s -t r o s l ec to res l i ge ra i dea de l res ju l tado a l t a m e n t e s a -t i s f ac to r io , q u e e s t á a l c a n z a n d o en n u e s t r a p a t r i a u n a i n s t i t u c i ó n c i en t íñco -económica , q u e ú p e s a r de l a s i n a p r e c i a b l e s v e n t a j a s q u e p r o p o r c i o n a a la soc i edad h a c e m á s d e u n s ig lo en l a s n a c i o n e s m á s a d e l a n -t a d a s de l m u n d o , h a b i a p a s a d o cas i d e s a p e r c i b i d a eii E s p a ñ a , ó se a b r i g a b a n c o n t r a l a s m i s m a s p r e o c u -p a c i o n e s n a c i d a s de l a f a l t a d e e s t u d i o y d e los r e -s u l t a d o s q u e d i e r o n e n s a y o s d e f e c t u o s o s , p r a c t i c a -d o s p o r c o m p a ñ í a s q u e t o m a r o n el n o m b r o d e la i n s -t i t uc ión á q u e n o s re fe r i i í ios .

L a d e lo s s e g u r o s s o b r é l a v i d a , b a s a d a en cál -cu los c ien t iüco- m a t e m á t i c o s e x a c t í s i m o s , f u ó i n t r o d u -c ida en n u e s t r a p à t r i a h a c e p o c o s a ñ o s , p roced ida d e la b r i l l a n t a h i s t o r i a q u e c o n s t i t u y e n lo s f e c u n d o s r e -s u l t a d o s a l c a n z a d o s en I n g l a t e r r a h a c e p r ó x i m a m e n t e d o s s ig los y cas i u n o ' e n A u s t r i a , A l e m a n i a , F r a n c i a , Bé lg ica , I t a l i a , etc^, p o r m u c h o s c e n t e n a r e s de soc ie -d a d e s .

L a acog ida q u e h a m e r e c i d o t a n b e n é f i c a i u s t i t u -t n c i ó n , la d e m u e s t r a c o n s o b r a d a e l o c u e n c i a lo« m i -l l a r e s de pó l izas l i b r a d a s p o r el . l i a n c o Vi ta l i c io d e C a t a l u ñ a . » q u e h a t e n i d o el b u e n a c u e r d o do p u b l i -ca r e n s u s Bo le t i ne s l a s o p e r a c i o n e s q u e t r i m e s t r a l -m e n t e e f ec túa y s i n i e s t r o s q u e s a t i s f a c e .

JEs v e r d a d e r a m e n t e c o n s o l a d o r . e s t u d i a r l a s r e l a -c iones d e s e g u r o s q u e c o n t i e n e d icha p u b l i c a c i ó n , p o r q u e p o n e n d e n ian i l i e s to q u e c e n t e n a r e s de f a m i l i a s

Servei d'Arxiu Municipal de Palamós

SEMANARIO D E PALAMOS. ()0

previsoras, düdicaii sus economLíi.s á fo rmar por me-dio dftl seguro sobre su vida, un eapi la l , r^ue lu muer -te les impidiera Lal vez reuni r , por medio del ahorro pa ra l ibrar ú su fauii i ia de Ío^ azares de la mise-ria y numerosos riesgos que s iempre la üUima lle-va consigo. Todas las famil ias que no cuentan con grandes íbr lunas , y aún los que las poseen, ten ien-do en cuenta que por mil azares desaparecen, t ienen en su mano el crear un capital InstantáneanienLe por mei-Uo del contrato del seguro pa ra el caso de que les sorprenda la muer te , que no perdona edades, com-plexiones. se.^üs n i estados sociales.

Los snücs t ros .ocurridos entre los socios del Ban-co i-i lal id o de Caluluña contienen pr inc ipalmente va-rias eusefuuizas: reve lan que entre el respetalde nú-mero de asegurados, la mortal idad es reducidísima y m u y iníurior á la que ocurre ord inar iamente . De este lieclio se doduc« no solo lo absurda (p.ie es la preocupación vulgar de ciertas personas que creen pró-x ima la muer te al t ra tar del seguro sino los sores cálculos de lan impor tan te compañía, cuya mar -cha financiera es y debe ser necesar iamente según l o s datos que dá á luz, s u m a m e n t e próspera y r iure-reciente.

Felici tamos u n a vez más al Banco Vitalicio de Ca-taluña por la estimación genera l que le ha granjea-do su recto y leal proceder, dando al pútjlico mi-nuciosa y detal lada cuenta ile sus upcraciunes y por su exquisi ta prudencia en" la admisión de los ries-go.s demost rada en la escasa mor ta l idad de socios.

No concluiremos estas l ineas, sin ilanuu- la a ten-ción sobre el art iculo La {amilia inserto en el úl-timo número del Bauco Vitalicio tral'.ajo que los seño-res letrados y notar ios u t i l izarán sin duda-en la re-solución -de var ios contlictos que ocurren en las fa-milias y pueden salvíu-se por me<üü del seguro so-bre la vida, cómo so efactúa ya "on otras naciones, l íccomendamos á tan i lus t radas clases el pensamict i lo de introducir en las escri turas de capitulaciones ma t r imoniales el pacto de cont ra ta r un seguro, d e m á s fácil cunípl imiento que el ar t icúlo de la iey hipo-tecaria. Las fó rmiüas que transcribe.i y que princi-pian á getieralizarf.e en I tal ia , caben perfeotamente con arreglo á nues t ra legislación en los contratos de pactos nupciales.

VII. EL COMPAÑERO DE VIAJE.

—¿Salx-n V.\ ' . si se encuentra en o.sla villa •lustn MnntaniC?

— Si. fiefior; contesté yo. Vive en d mism.i esta-Idecimicnto que nosotros.

—En esto caso me harán V.V. el obsequio do acom-p a ñ a r m e á otro, pues tengo ¡fue ver al citado c a b a -llero; pero no me conviene hacei'lo sin haber i'eco-gido antes a lgunas noticias. Asi escojan el que est.; más dist.inte del de V.V. y en el que pueda per-manecer como oculto.

—Fáci l será complacerle expuso D. Andrés . Yo ten-go casa aqui , y en ella podrá estar á su gusto y con toda l i j jer tad.

—¡A las mil maravi l las! pero no; esto serla abusar . . . —De n ingún modo; y la p rueba es que á casa ire-

mos todos enseguida. Asi lo veriQcamos ai mismo ins tante . D . Andrés

le acompaño . al cuar to que le dest inaba y le dió t j l j b n};)-i-u'i,) p.uM 1 ivarse y qu i t a r el polvo de su traje. Pasados diez ó doce minutos salió ya arre-glado, diciendo: y Iñen ¿como les v a á V.V. desde que nos separamos?

—Pésimamente , contestó D. Andrés . —¿Kstá enfe rma a lguna de las dos señoras que

les] acompañaban? —¡Üh! no. gracias u Dios, este jóven es ijuien su-

fre. —En efecto lo encuentro asi . . . .cariacontecido. ¿Amo-

res tal vez? —Es una historia m n y larga , que con gusto le re-

liriria si no necesitase V. el t iempo p a r a cosas más impor tan tes , respondí yo.

—Cuente Y. que hasta esta noche no pienso em-pezar mis averiguaciones.

Enseguida le referí todo lo acaecido ilesde nues-t ra salida de Mollet has ta el día en que Roberto ha-bía desaliado á Florencio.

—¡Otra ba rba r idad de Roberto Montante! A este loco hab rá que dar le u n a lección.

—¿Le conoce V- por ventura? —Si, señor: ¿Y en que a r m a es V. m á s diestro.

Florencio? —En n inguna , pero en uu día aprenderé lo más

necesario. —¡Como en un dia! Este duelo no puede realizar-

se. Seria un asesinato si él ma ta ra ú V. ó u n a mofa san-gr ien ta si se l imitase á desarmar lo . Tranqui l ícese V. que este a sun to corre por mi cuenta .

—Do ninguna manera lo permit i ré . —¡Acaso no soy y a su amigo! Además» quiero qu«.

sepa V. que lo soy de veras . —Si, señor; lo creo pero yo nunca abuso de la

amis tad , ni quiero que nadie exponga su vida por cuestiones mías . Yo soy el retado, yo solo debo f r i r las consecuencias de esta rhra aven tu ra .

(Continuará.)

GACETILLA. -Para el Trauvia de l Bajo Auipurdúu lia desem-

Servei d'Arxiu Municipal de Palamós

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Servei d'Arxiu Municipal de Palamós

(Ki S E M A N A R I O D E S A L A M O S

b u r e a d o en n u e s t r o p u e r t o es la s e m a m i 4 0 0 Loiie-

hitlas (le r ie les el Víifiüi' Muutiiñes.

— S a b i d o es qiní el a l l a b e l o tle las l e i i - u a s ch inu

v j a p t j i i e á a se c o ü i p . m e de i i i n i n e r a b l e c a i U i d a J de

c a r a c t e r e s .

P o r eso lii di. ' icuilotl p a r a a p r e n d e r es tas l e n g u a s ,

n o es só lo ile los e x t r a n j e r o s , s ino tan .b ién <le los

inisi i ios n a t u r a l e s del p a í s . E n í l l i ina son m u y

pocos los liLerau)3 ( jne c o n u ( ; j n r c ^ u l a r n i e n l e

el id ioma j i a c i o n a l . E n el Jap(')n snn n e c e s a r i o s

sois ú o d i o a ñ o s s o l a m e n t e para l i j a r en la

n i o m o r i a los 8 . 0 Ü Í ) si^ínos q u e c o n s t i t u y a n el a l f a b e t o

j a p o n é s , c o n lo c u a l es tá d i c b o q u e se m u e r e n de v i e -

jos los h o m b r e s sin c o n o c e r el i d i o m a .

P o r eso h a c e t i e m p o q u e e l g o b i e r n o de es te país

se p r e o c u p a de estas cosas , h a b i e n d o e n c a r g a d o á u n a

c o i i n s i ó n , c o m p u e s t a de cuatro , i n d í g e n a s y dos e u -

r o p e o s , do. e s l a b l e c e r las reg las para la i r a n s c r i p c i ú n

d e las pa labrus j a p o n e s a s en c a r a c t e r e s r o m a n o s .

H a c e poco d i c h a comis ión t e r m i n ó su t r a b a j o y se

ha c o m e n z a d o á p u b l i c a r un D i c c i o n a r i o y a l g u n o s

l ibros in7presí)s con c a r a c t e r e s l a t i n o s .

— . M r . E a u t h , s u p e r i n t e n d e n t e de la f á b r i c a de

p o r c e l a n a d e S e v r e s , ha d e s c u b u j r l o una n u e v a

[>orcelana q u e , s e g ú n d i c e , es m u y s u p e r i o r á la

l a m o s a í int igua del ya c i t a d o S e v r e s .

D e s p u é s d e m u c h o s a ñ o s d e e . x p e r i n i e n l o s p a r e c e

q u e se ha l o g r a d o p r o d u c i r u n a p o r c e l a n a i d é n t i c a

á la de c h i n a , q u e no s o l a m e n t e se p r e s t a á t o d o

g é n e r o de d e c o r a d o a r t í s t i c o , s ino q u e t o m a c u a l -

q u i e r v idr iado , y es s u p e r i o r en h e r m o s u r a á la

c e l e b i a d a p o r j c l a / i a del C e l e s t e i m p e r i o .

— E s t á á p u n t o de t e r m i n a r s e en N u c v a - V o r k

un b u q u e q n e p r e s e n t a las m á s raras c o n d i c i o n e s

q u e p u e d e n i m a g i n a r s e .

Mide :JÜ\'3Ü m e t r o s de l a r g o - p o r 8 ' Oo de a n c h o .

V t i ene 7 o t o n e l a d a s . S u a r m a m e n t o c o n s i s t e en

c u a t r o c a n o t i é s tuuy l a r g o s q u e se c a r g a n [)or la

c á m a r a , q u e se h a l l a n c o l o c a d o s á un m e t r o p r ó -

x i m a m e n t e de la q u i l l a , y s u s e x t r e m o s á 4Ü

m e t r o s de b o r d e d e l b u q u e ; u n o á p r o a , o t r o á

p o p a y los o t r o s dos á a m b o s lados .

E s t e será p u e s t o en m o v i m i e n t o d i s p a r a n d o u n o

(le los c a ñ o n e s , s e g ú n sea la d i recc ión q u e se le

q u i e r a d a r . L o s d i sparos á p o p a le h a r á n m a r -

c h a r , á la proa r e t r o c e d e r . J' los d e los lados p a -

ra h a c e r l e c a m b i a r de d i r e c r i i n i .

L o s i n v e n t o r e s t i enen g . a n confian/.a en ese s is -

t e m a de p r o d u c i r m o v i m i e n t o , y p r e t e n d e n o b t e n e r

una g r a n ve loc idad c o n un g a s t o de p:)lvoi'a c u y o

p r e c i o ser ía i i i s ign i í i cante .

E l [ ir i tner ensi iyo se h a r á ' i l e s d e N m i v a - X o r k á

N e w p o r t , ¡ ¡ue dista de acjuel ei8S k ü i í i n e t r o s , y el

g a s t o de la pólvora (|ue so neces i te se c a l c u l a ( j u e n o

Ihígará á c u a r t o IVanctJS.

— - l i a s ido n o m b r a r l o a d m i n i s t r a d o r de pro[) ie-

d a d e s é i m p u e s t o s de esta P r o v i n c i a 1). J o s é E e r -

nande/, de la P r a d i l l a .

— E l (lia 1 3 tomi') [)osesi(>n del c a r g o de Ofi -

cial s e c u n d o <lel G o b i e r n o de esta p r o v i n c i a j iara

el <jue liu; n o m b r a d o h a c e [)0C0s d ías . D . A l e j a n -

d r o A l v a r e z .

•—Uno do los [)asados días se d e s c u b r i ó un c o n -

t r a b a n d o en G e r o n a q u e se i n t e n t a b a i n t r o d u c i r d e n -

tro de un c a r r o c a r g a d o de l e ñ a .

— L o s m a n a n t i a l e s de p e t r ó l e o de P e n s i h ' a n i a y

de Nueva Y o r k han p r o d u c i d o , en 1 8 8 á t re in ta m i -

l l o n e s de b a r r i c a s de - ace i te en bi 'uto y los de la

Ci i l i fornia 7Ü,ÜDÍ} nú inoros , q u e han a u m e n t a d o

e x t r a o r d i n a r i a m e n t e en los a ñ o s s u c e s i v o s .

La b a r r i c a c o n t i e n e 4 2 g a l o n e s (ITií) l i t ros ) , y si se

a d m i t e O ' S l p o r la dens idad media del potr<íleo b r u t o ,

u n a b a r r i c a posa l ü ) k i l . ) g r a m o s , do c o n s i g u i e n t e

las «iO ó 7 0 . 0 0 0 bari ' icas i n d i c a d a s r e p r e s e n t a n

3 , 8 7 0 , ü ü ü t o n e l a d a s .

Es c u r i o s o el s iguiente c u a d r o e s t a d í s t i c o :

Pozos

AíiO«. Uoi'ricii R. l'nidiiiMon'S.

1 8 7 Í 5 , : : Í 0 ü , 0 0 t í «

c

187-2 0 , ü í ) 3 , 0 0 0

I 8 7 : j 0 , 8 4 a , 0 ü 0 4 , 1 0 9

1 8 7 4 i O , í ) á 7 , ü O O 8 . ^ 7 í )

1 8 7 ; Í 8 J 8 7 , 0 0 í ) 8 , 0 9 8

1 8 7 f ) 8 , 9 0 9 , 0 0 0 4 , 0 9 ' i .

•1877 i 3 , 1 8 5 , 5 y O 7 , ; Í 8 ; Í

•1878 O.í iOl

1 8 7 0 1 9 , 7 7 5 , 0 0 0 1 I . 2 8 : Í

1 8 8 0 í á t í . 0 : 2 7 . 0 0 0 Vi.'-iu

1 8 8 1 1 0 , 0 ( ) 8

1 8 8 i : Ì 0 , 0 5 ; Ì , 0 1 ) 0 19 ,0 -27

c e n s o ó r e c u e n t o del n ú m e r o de poxos e\is-

l e n t e s se prac t i ca • todos los m e s e s , y las c i fras an-

te r iores r - 'prósenlan el n ú m e r o p r o m e d i o c o r r e s p o n -

d i e n t e á los d o c e m e s e s d e cai la a ñ o .

— E l m a r t e s sal ió á la m a r y r e g r e s o á remol -

q u e d e sus b o t e s y una e s c a m p a v i a , e l c a ñ o n c n i

Di\i[ii')ne, p o r h a b e r sufr ido aver ia en la m á q u i n a

q u e i m p i d i ó c o n t i n u a s e esta f u n c i o n a n d o .

Servei d'Arxiu Municipal de Palamós

SKAIANAiUO UE P A L A M ü S .

—JUÜÜKTH LHi'EiiiAL.—La jovoii avchitlufjU.íSc' Isa-

bel hija del Ai'diicliK.iue Rodolfo de Auslriii , ha re-

(^¡bido con -motivo del año n u e v o , ' un rci-alo d<3 lo?

más oi'iguiales. un cabal lero eslá sentado írenle á

un [)iano, y en cuauto se oyen las p r imeras no tas

de r igodón , se ponen un pié ssis cabal leros los

cuales se ade lan tan a invitar á otras tantas señoras.

Después de los saludos recíprocos comienzan el

baile con todas sus f iguras , acabado el baile los

caballeros a c o m p a ñ a n á las sefioras á sus puestos

se sientan un m o m e n t o y pa ra volver al baile en

cuanto oyen los pre ludios del wa l s .

E l inventor de este jugue te ha empleado seiá

años en la construcción do su complicado mecanis-

m o .

Observaciones meleorolüyicaa del til timo sete-

nario. El ba róme t ro osciló en tre tí40 y iiÜS n . i l imetros

y el t c r m ó m e l r o en t r e 9.'^ y 1U.°.

E l cielo gene ra lmen te cubier to ó ace la jado y llo-

vió el día l i ) .

Los vientos variables y Ilujos y la mar picada

del Es te ó S u r . Al t e rminar el septenar io , el cariz me jo ra .

BUQUES ENTKADOS EN ESTE PUERTO.

l-'ebrero.r^iü De Vinaroz laúd Joaquín de iU t. p.

lUifael Adel í con vino de ar r ibada .—iü De hi m a r

.•[iñonoro Di li gente.^Và De id. id. iú.=iDe Auibores

y escalas vapor Montañés de 7U'iü t. c. i 'edro l lomela

roa efectob ü M a t a « . " i 5 De i 'aliiia j abeque i.-. Sebas-tián de Dt t. p. Ja ime EiiseñaL con algarrobas á Malas.

• 10 13e Alicante y escalas vapor Monxen-at ilo iuy^i t.

r. Martin Tor réus con efectos ¿ Matas.—De la mar ca-

iionero Diligente. Dkspachado8

Kebrero.^10 P a r a Tolón laúd Joaquina p. llaiaei A d d i

. on v i n o . - P a r a Barcelona B. goleta Pedro Turmll c.

.losé Gísa Gelpi coa l a s t r e . - P a r a id. l aúd Xy.ipunhf

ncsa^ . Antonio Foaol let coa i d . = 1 2 Para Sevilla paile-

bote í / í i ioup . Agustín Maspous coa e f e c t o s . - P a v a la

mar caüoaero Pa ra id. i<l. id .zzb. Para

Marsella B. Goleta c. Antonio Mart inel lo

con lu8lro.=16 Para la mar cañonero UUUfc-nte.-V-.n-xK

Marsella vapor Uonserrat c. Martin Tor reas con .^fnc-

tos .—Para Tar ragona vapor ^[oiitañi's c. Podro Ilome-

la uún id.

E E e i 8 X K 0 C I V I L D-E

Nota dü ios fallecidos eu el últ imo seleiuirio. Teresa Ganet de 87 años de odad.

Naciíios eu igual periodo: Varones O Hembras Ü iotal ü.

ANUNCIOS. Hay uiia liiierta cou. su casa, uoria, la-

vadero etc. Dicha liiiorta es de 2 vosanas

de cabida.

Si alguien desea su arriendo x)uede di-

rigirse á D. Pedro Blanco residente eu Pa-

lamós.

Tratamiento de las enfermedades del SISTEMA NERVIOSO coa aplica-

ción de la ELECTRICIDAD en sus diversas formas.

Por el

D O C T O K I - R A N C I S C O J A M E K V I L A T Ú ,

Auxiliar de Cátedras de la Facultad do

Medicina, Profesor encargado de la consulta

piiblica especial do dichas enfermedades esta-

blecida en la C]asa de socorro del Distri to

do Atarazanas (calle de Barbará).

Consulta particular, de 8 á 10 de la

mañana.

yau Pablo, ii." 7 í, p.o

BARCELONA-

Pidamos: ímin'eiifa dd Son una rio.

Servei d'Arxiu Municipal de Palamós

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llagas Inreteradas, Erupciones malignas»

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Reumatismo, y t o d a c lase d e enfermof ' iades p r c - p n i p n t « « á « i m p u r e z a d o l a « in i r re y los bumores . K u u r a f u l l a e u bus cfectud ci se u sa el t iem« p o Buficieute.

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Servei d'Arxiu Municipal de Palamós