Plan Estratégico para el Desarrollo Territorial de General Conesa (Rio Negro, Argentina)

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PLAN ESTRATÉGICO PARA EL DESARROLLO TERRITORIAL DE GENERAL CONESA 1 GENERAL CONESA PROVINCIA DE RIO NEGRO Argentina Mayo de 2011 Plan Estratégico para el Desarrollo Territorial de General Conesa D OCUMENTO FINAL

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P L A N E S T R A T É G I C O P A R A E L D E S A R R O L L O T E R R I T O R I A L D E G E N E R A L C O N E S A

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GENERAL CONESA PROVINCIA DE RIO NEGRO

Argentina Mayo de 2011

Plan Estratégico para el Desarrollo Territorial de General Conesa

DOCUMENTO FINAL

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P L A N E S T R A T É G I C O P A R A E L D E S A R R O L L O T E R R I T O R I A L D E G E N E R A L C O N E S A

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A g r a d e c e m o s e l t r a b a j o d e r e v i s i ó n ; c o m p a g i n a c i ó n y o t r o s a p o y o s a l p r o c e s o ,

r e a l i z a d o s p o r :

M a r í a J o s é F e r r e i r a M a r t i n s , G u i l l e r m o G o y e n e c h e a , D a n i e l N a h u e l c u r a , H e l g a

P a r r a , G u s t a v o R o d r i g u e z , S o l e d a d C e r e c e r a , P a u l a C a s t r o , S a n d r o G i m e n e z ,

J a v i e r V a z q u e z d e l a M u n i c i p a l i d a d d e G e n e r a l C o n e s a .

E n t e d e D e s a r r o l l o d e l a Z o n a d e G e n e r a l C o n e s a e n l a s p e r s o n a s d e A l b e r t o

P e r e z y U ñ a , L a u r e a n o C a t t a n i , O s c a r N u ñ e z , M i g u e l B a r b e r i s , J u a n D a n e s a ,

S o l e d a d B o t i n e l l i , A n t o n e l l a G a l l i , P a o l a L ó p e z G e r ó n i m o , y r e s t o d e P e r s o n a l

y t é c n i c o s .

M g . J u a n S i l v a r e p r e s e n t a n t e d e l a R e d d e C o m e r c i o J u s t o y d o c e n t e d e l a

U n i v e r s i d a d d e B u e n o s A i r e s

P e r s o n a l y t é c n i c o s d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l d e T e c n o l o g í a A g r o p e c u a r i a M e d .

V e t . J o r g e R e y n a l s , I n g . A g r . C a r l o s B e n i t e z , A t i l i o S e g u r a , D e l i a P i n t o s .

P r o f . G r a c i e l a V a l e n t i n i r e p r e s e n t a n t e d e l a S u b s e c r e t a r í a d e A g r i c u l t u r a

F a m i l i a r d e l a N a c i ó n .

L a P r o f . B e a t r í z L a v a l l e n d e l I n s t i t u t o T e r c i a r i o N o U n i v e r s i t a r i o d e R i o

C o l o r a d o – A n e x o G e n e r a l C o n e s a .

C o m e r c i a n t e s y e m p r e s a r i o s d e G e n e r a l C o n e s a .

I n t e g r a n t e s d e l a J u n t a P r o m o t o r a y C o n s e j o C o n s u l t i v o A s e s o r d e l P l a n

E s t r a t é g i c o p a r a e l D e s a r r o l l o T e r r i t o r i a l d e G e n e r a l C o n e s a .

Y a l o s v e c i n o s d e G r a l C o n e s a q u e g e n t i l m e n t e p a r t i c i p a r o n d e l o s t a l l e r e s ;

e n t r e v i s t a s y e n c u e s t a s , a p o r t a n d o d a t o s s u g e r e n c i a s , p a r e c e r e s y v i s i o n e s .

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INDICE

Índice ........................................................................................................................................... 3 Resumen ...................................................................................................................................... 5 Introducción ................................................................................................................................. 6 El Desarrollo Económico Territorial en la Argentina ....................................................................... 8 Características generales de la provincia ....................................................................................... 9 Población ................................................................................................................................... 11 Diagnóstico y presentación de General Conesa ............................................................................ 18

Reseña Histórica ........................................................................................................................... 18 Localización ................................................................................................................................... 18 Entorno Biofísico ........................................................................................................................... 20 Vías de comunicación .................................................................................................................... 23 Climatología .................................................................................................................................. 24 Topografía y tipos de suelo ........................................................................................................... 25 Hidrología ..................................................................................................................................... 25 Flora y Fauna................................................................................................................................. 26

Las Políticas productivas en Río Negro ......................................................................................... 26 Dinámica Poblacional ................................................................................................................. 27

Población y características demográficas ....................................................................................... 27 Características socio económicas de la localidad ........................................................................... 29 Caracterización Ocupacional de la población ................................................................................. 30 Relación entre empleo público y privada ....................................................................................... 31 Principales características de la población desocupada ................................................................. 31 Nivel de Instrucción de la población .............................................................................................. 33

Características de la Estructura Productiva de la Localidad ........................................................... 34 Estructura Productiva de la Localidad .......................................................................................... 36 Principales Atractivos culturales, turísticos de la localidad y la región .......................................... 37 Oferta Educativa de la Localidad ................................................................................................. 56 Dinámica Social .......................................................................................................................... 60 Dinámica Institucional ................................................................................................................ 61

Mapeo Institucional ...................................................................................................................... 61 Características Institucionales del Municipio ................................................................................. 63 Instituciones del Sector Público ..................................................................................................... 64

En camino a la elaboración de Estrategias de Desarrollo Local. .................................................... 69 Esquema Metodológico de Planificación Estratégica .................................................................... 71 Entrevistas a Informantes calificados .......................................................................................... 72 Entrevista a Informantes Claves .................................................................................................. 73 Encuestas a Vecinos .................................................................................................................... 74 Talleres Participativos ................................................................................................................. 85 Matrices de Potencialidades; Limitaciones y Problemas ..............................................................101 Vocación ...................................................................................................................................108 Arboles de Problemas ................................................................................................................109

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Bibliografía ................................................................................................................................113 Anexos ......................................................................................................................................115

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Resumen

Este documento sintetiza los trabajos realizados por los vecinos de

la ciudad de General. Conesa; miembros de la Junta Promotora

del Plan Estratégico de Desarrollo de Gral. Conesa (PEDGC) y del

equipo técnico del mismo. Con la asistencia técnica del Centro

Tecnológico de Desarrollo Territorial “Los Reyunos” de la UTN

(Universidad Tecnológica Nacional), culminado esta 1ra fase

(Diagnóstico del PEDGC), en Diciembre del 2010, y luego las fases

de definición de estrategias y cartera de Programas y proyectos en

mayo de 2011.

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INTRODUCCION

Lo local se transformó en un lugar importante donde la gente busca respuestas a sus necesidades, además, en algunos casos, comienzan a construir alternativas de abajo hacia arriba, movilizando los recursos que toda sociedad tiene en su interior. En este sentido, el territorio ya no es entendido sólo como un espacio físico sino también como un entorno con fortalezas y debilidades, donde una sociedad se desarrolla con sus valores, su cultura, su educación, entre otros elementos del capital social.

Emerge un nuevo nivel de construcción de competitividad, un lugar donde este concepto se torna más rico y complejo e involucra aspectos organizativos, donde no son ajenos activos intangibles como el grado de confianza existente entre los actores de una sociedad, las normas de comportamiento y el nivel de asociatividad entre los actores sociales. Todos los agentes se vinculan y se relacionan entre sí generando aprendizajes y conocimientos. La densidad de estos vínculos y la existencia de un entramado articulado, con proyectos conjuntos y trabajos en red, juegan un papel importante en el aumento de las oportunidades que tienen las firmas para enfrentar las dificultades que se presentan, mejorando de esta forma sus capacidades y competencias para resolver problemas y para definir estrategias frente a los grandes desafíos que impone la dinámica económica actual (Costamagna y Ferraro, 2002).

Aún en este marco, el desarrollo local no es pensable si no se inscribe en la racionalidad globalizante de los mercados, pero tampoco es viable si no planta sus raíces en las diferencias identitarias que lo harán un proceso habitado por el ser humano. (Arocena, José).

Por lo tanto lo externo y lo interno al territorio no son contrapuestos, “el desarrollo se produce como consecuencia de la utilización del potencial y del excedente generado localmente y la atracción, eventualmente, de recursos externos, así como de la incorporación de las economías externas ocultas en los procesos productivos. Para neutralizar las tendencias al estado estacionario es preciso activar los factores determinantes de los procesos de acumulación de capital, como son la creación y difusión de las innovaciones en el sistema productivo, la organización flexible de la producción, la generación de economías de aglomeración y de diversidad en las ciudades y el desarrollo de las instituciones”. (Vázquez Barquero, Antonio)

En este sentido es clave el pensamiento y la elaboración de la estrategia. Es necesario aceptar y comprender la complejidad de la realidad local y luego, en el marco de la articulación público-privada, intentar una prospección de acciones que permitan saltar hacia una situación mas justa para cada sociedad.

Otro aporte importante de los procesos impulsado con esta herramienta, tienen relación con el tema de

generar movimientos sociales dentro de las comunidades que en el proceso de planificación, rescaten

visiones comunes, descubran estas visiones en sus territorios, aunque sea logrando consensos mínimos.

La planificación estratégica también supone en su construcción, la dinámica de aprender-haciendo,

generando información sobre lo local y / o regional, procesando esa información, a la vez, generando

conocimiento. Crear conocimiento sobre el lugar donde se vive, no es poco esfuerzo, y tiene gran

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mérito, si se revisa el estado actual del conocimiento sistematizado sobre los lugares, que tienen las

distintas localidades de América Latina. Porque al conocimiento tácito no hay por qué negarlo, el

problema radica en cómo; cuando, y en qué tiempo lo sistematizamos (Pérez Rozzi, S. 2009).

Algunas experiencias como los distritos italianos o las regiones españolas ya cuentan con largos trayectos recorridos, pero, en otras grandes regiones, como la latinoamericana, se necesita aún superar restricciones ligadas a la construcción de nuevas visiones estratégicas.

En este sentido, el “Centro Tecnológico de Desarrollo Territorial “Los Reyunos” de la UTN (Universidad Tecnológica Nacional) tomando la metodología desarrollada por Iván Silva Lira del Instituto Latinoamericano de Planificación Económica y Social (ILPES-CEPAL). Impulsa procesos de “Gestión Estratégica del Desarrollo Local y Regional”, que tienen por objetivo aportar metodología y, a la vez, elementos para una estrategia real en los territorios donde interviene.

Se intenta transferir técnicas y métodos sin perder de vista la globalidad del proceso de desarrollo local y regional en que los involucrados están insertos con la modalidad de "aprender, a la vez haciendo" y permitir, de tal manera, la aplicación de los instrumentos al caso territorial.

Este documento incluye diagnóstico; definición de principales problemáticas; estrategias y cartera de programas y proyectos, pretende arrojar luz sobre la realidad económica, social e institucional del territorio de General Conesa, para conocer qué potencialidades, limitaciones, desafíos y riesgos presenta, para hacer posible sus estrategias de desarrollo.

A continuación de esta introducción, se presenta el territorio aludido para realizar el abordaje diagnóstico y un resumen de la metodología para la elaboración de estrategias de desarrollo local propuesta por el ILPES, y luego, la batería de propuestas surgidas de los referentes territoriales para abordarlas..

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El Desarrollo Económico Territorial en Argentina.

Argentina, al igual que otros países de la Región, está abriendo nuevas oportunidades para la instrumentación de políticas de Desarrollo Económico Territorial1, fenómeno reciente que lentamente intenta dejar atrás una mirada solo centralizada para comenzar a intentar dar respuesta teniendo en cuenta la existencia de una gran heterogeneidad territorial con un sinnúmero de posibilidades.

Para esta etapa, el Desarrollo Económico Territorial, es un gran marco de referencia que le permite a las ciudades emprender un camino para la definición de nuevas acciones y estrategias profundizando en el armado de relaciones entre el Gobierno Nacional, Provincial y Municipal.

Un incipiente aporte del gobierno central, tal vez desordenado y con distintos niveles de impacto donde, los diferentes Ministerios (Trabajo, Desarrollo Social, Economía, Educación, Producción y Turismo, entre otros) y entes autónomos vinculados al desarrollo tecnológico (INTA, INTI, Universidades), entre otros, tienen ideas, programas y acciones. Estos importantes actores institucionales destinan recursos para que los temas sectoriales que ellos abordan (empleo, microempresas, autoempleo, pymes, etc.) incorporen una dimensión territorial que hasta hace pocos años no tenían y que permite superar, también, la visión asistencialista más tradicional.

En este escenario, donde aún prima la desarticulación entre los distintos niveles desicionales, las competencias para trabajar en Desarrollo Económico Territorial no están específicamente asignadas a ninguno y todos pueden ejercerla pero donde el DET es un “fenómeno integral que requiere inter-actuación de diversas disciplinas; ni el derecho, ni la política, ni la economía tienen el monopolio, por el contrario, se deben generar instancias en las que exista coordinación e intercambio y este “diálogo” no ha tenido lugares permanentes de encuentro y todavía no se visualiza al Territorio como un buen ámbito de coordinación”2

Por otro lado, de abajo hacia arriba, viene naciendo demandas potenciadas por, entre otras razones, la reforma constitucional del 1994 donde la autonomía municipal está ganando terreno en la Organización Federal Argentina. También algunos municipios junto a sus comunidades han comenzado a realizar intentos de modificar el rol del Estado local y emprender un camino distinto y aprovechar todas sus capacidades endógenas.

Ante este escenario, es evidente la necesidad de trabajar sobre la reconversión de los estados locales, sus objetivos, sus estructuras y el perfil de sus recursos humanos, dotando a los mismos de capacidades de gerenciamiento, de diseño de proyectos y legitimidad social.

También será importante en la Argentina de los próximos años la discusión sobre los recursos; incrementar la capacidad financiera propia de los Municipios desde un sistema de transferencias de impuestos nacionales y provinciales equitativo y previsible, así como también, un redimensionamiento de los sistemas tributarios locales donde las autonomías planteadas sean realmente validas.

1 Políticas e Instituciones del DET en Argentina. Pablo Costamagna (2005). ILPES CEPAL.GTZ 2 Costamagna (2005). Ob cit

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Características Generales de la Provincia

La historia del poblamiento de Río Negro, puede contarse a partir del origen y desarrollo de los tres principales centros de asentamiento de sus habitantes: Viedma, el Alto Valle y San Carlos de Bariloche.

En 1779, Francisco Fernández de Viedma desembarcó en la costa sur del Río Negro, e instaló allí a los colonos que lo acompañaban. Pero, a dos meses de su llegada, una gran inundación los obligó a trasladarse a la orilla opuesta, dando origen a la ciudad de Carmen de Patagones. Luego, la costa sur, fue repoblada y así nació la localidad de Mercedes de Patagones, donde se desarrollaron las actividades agrícolas del Valle Inferior del río Negro.

El pueblo, tomó el nombre de Viedma en 1879 en homenaje a su fundador y, cuando Río Negro se constituyó como Territorio Nacional (1885), fue su capital.

General Roca, la más antigua ciudad del Alto Valle, se fundó por decisión del General Lorenzo Vintter, con el propósito de consolidar el avance de las tropas expedicionarias que redujeron a los Araucanos, luego de tres siglos de enfrentamientos.

A los soldados que inicialmente se establecieron, se sumaron pronto riojanos y sanjuaninos expertos en el manejo del riego en zonas áridas. En 1884, un grupo de inmigrantes alemanes fracasó en su intento de afincarse en la región del valle. A ellos siguió un grupo de colonos franceses, que con la colaboración de tropas militares y bajo la dirección de Hilarión Fourques construyeron el primer canal de riego del Alto Valle que fue la base de la producción agrícola e industrial que se inicia en esos años y se consolidaría con la llegada del ferrocarril en 1899.

Posteriormente, nuevos asentamientos poblacionales, son causales de la fundación de nuevas localidades en el Alto Valle como, Cipolletti en 1903, al lado del viejo fortín Primera División, Allen en 1907, Ingeniero Huergo en 1912.

La plantación de las especies de frutales que darán el prestigio y reconocimiento internacional a Río Negro, se realiza entre los años 1922 y 1925 comenzó En la década de los años treinta se instalaron las primeras plantas procesadoras, produciendo un desarrollo agroindustrial de características muy singulares y que fueron motor del rápido progreso del Alto Valle, consolidándose así su poblamiento.

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Mapa Nº 1 – Ubicación Geográfica de la Provincia.

Carlos Wiederhold, es el fundador de San Carlos de Bariloche (1895) y quien inicia las primeras construcciones, junto con su hermano, Hernán. La localidad tuvo un rápido crecimiento por su relación comercial con Chile. Al crearse el Parque Nacional Nahuel Huapi (1924), se organizaron las primeras excursiones turísticas a la zona, en los años cuarenta llegó el ferrocarril y el desarrollo turístico fue notable, asi como su reputación y reconocimiento internacional.

La evolución de estas tres zonas, ha sostenido y marcado, el ritmo de crecimiento poblacional, económico y productivo de la provincia y, en menor medida, el Valle Medio.

La provincia de Río Negro, pasó de tener 9.200 habitantes en 1895, a 633.374 según datos provisionales del censo 2010, crecimiento que es característica distintiva de las provincias patagónicas.

Haciendo referencia a la geografía, se encuentra en la Región Norpatagónica, limitando con las provincias de La Pampa, Buenos Aires, Neuquén, Chubut; el Mar Argentino y la República de Chile.

Se extiende desde la Cordillera de los Andes al Océano Atlántico, con una superficie de 203.013 km² (según el Instituto Geográfico Militar); el límite norte se encuentra en el paralelo 37º32’35”, y en el sur en el paralelo 42º.

La Provincia, representa el 7% de la superficie total de la República Argentina y el 26% de la Región Patagónica.

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Población

La provincia de Rio Negro posee una población total según datos provisionales del Censo 2010 de 633.374 habitantes.

Cuadro Nº 1 - Provincia de Río Negro según departamento. Población, superficie y densidad. Años 1991 – 2001

2001 2010

Población Superficie Densidad

Población Superficie Densidad

en km2 hab/km2 en km2 hab/km2

Total 552.822 203.013 2,7 633.374 203.013 3,11

Adolfo Alsina 50.701 8.813 5,8 57.512 8.813 6,5

Avellaneda 32.308 20.379 1,6 35.508 20.379 1,7

Bariloche 109.826 5.415 20,3 131.067 5.415 24,20

Conesa 6.291 9.765 0,6 7.062 9.765 0,72

El Cuy 4.252 22.475 0,2 4.795 22.475 0,21

General Roca 281.653 14.655 19,2 320.362 14.655 21,86

9 de julio 3.501 25.597 0,1 3.481 25.597 0,13

Ñorquincó 2.079 8.413 0,2 1.835 8.413 0,21 Pichi Mahuida 14.026 15.378 0,9 14.772 15.378 0,96

Pilcaniyeu 6.114 10.545 0,6 7.365 10.545 0,69

San Antonio 23.972 14.015 1,7 29.469 14.015 2,10

Valcheta 4.946 20.457 0,2 4.863 20.457 0,23

25 de Mayo 13.153 27.106 0,5 15.342 27.106 0,56

Fuente: INDEC. Censo Nacional de Población y Vivienda 2001 y Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas 2010.Datos provisionales.

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Mapa Nº 2 – Distribución Poblacional por Departamento

La población, se encuentra concentrada en tres núcleos: el Alto Valle del Rio Negro, la Ciudad de San Carlos de Bariloche y Viedma la ciudad capital. Los habitantes de los tres departamentos sumados, son 508.941 y representan el 80,35% de la población total provincial.

Los Departamentos de Bariloche, General Roca y Adolfo Alsina poseen la mayor densidad poblacional, en tanto que el resto, se encuentran insertos en procesos de despoblamiento continuo.

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Mapa Nº 3 – Densidad Poblacional por Departamento

La Población Económicamente Activa (PEA), es de aproximadamente el 43 % (estimada en 275. 000 habitantes, según datos provisionales del Censo 2010). En tanto que la Población No Económicamente Activa (PNEA) es de 157.387, siendo 28,46% de la población total. De la PEA, el 69,16% representa a la Población Ocupada, en tanto el 30,83% esta constituida por la población desocupada o sub-ocupada.

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Mapa Nº 4 – Distribución Poblacional por Localidades

Cuadro Nº 2 Población de 14 años o más por condición de actividad económica según sexo. Año 2001

Sexo

Población de 14 años o

más

Condición de Actividad Económica

Población Económicamente Activa Población no Económicamente Activa Ocupada Desocupada

Total 1 2 3 4 5 6 Total 7 8 9

Total 392869 235482 151511 11356 8058 50827 10933 2797 157387 49705 31730 75952

Masc. 193307 141352 97442 5541 4513 27430 5064 1362 51955 22150 12908 16897

Fem. 199562 94130 94130 5815 3545 23397 5869 1435 105432 27555 18822 59055

Categorías:

1) Solo Trabaja 2) Trabaja y Estudia 3) Trabaja y percibe jubilación o pensión 4) Solo busca trabajo 5) Busca trabajo y estudia 6) Busca trabajo y percibe jubilación o pensión 7) Estudiante 8) Jubilado/a o pensionado/a 9) Otra situación.

Fuente: Censo Poblacional, Hogares y Viviendas 2001. Nota: dado que al momento de realizar el presente diagnostico la información correspondiente al Censo 2010 aun no se encuentra disponible, para la elaboración de este cuadro se toma información del Censo 2001.

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Cuadro Nº 3 Población de más de 14 años, por condición de Actividad

Población de 14

años o más

Condición de Actividad

Activos Inactivos

Ocupados Desocupados

Total Provincial 392.869 170.925 64.557 157.387

Gral. Conesa 3585 1.571 439 1.575 Fuente: Censo Poblacional, Hogares y Viviendas 2001. Nota: dado que al momento de realizar el presente diagnostico la información correspondiente al Censo 2010 aun no se encuentra disponible, para la elaboración de este cuadro se toma información del Censo 2001.

Gráfico Nº 1 – Relación PEA/PNEA

La tasa de empleo, se calcula en 30,9 %, se encuentra conformada por: Empleados u Obreros del Sector Privado 46,60%; Empleados u Obreros del Sector Público 24,45%; en relación de dependencia/ bajo patrón 6,30%; Trabajador por Cuenta Propia y/o Trabajador Familiar 22,15%.

Durante el año 2006 la actividad económica de Río Negro, que había crecido en promedio al 9% durante los años anteriores, se incremento en un 7,1% en el primer semestre del 2006, crecimiento que se tradujo en la generación de nuevos puestos de trabajo, a razón de un 4% en el Alto Valle y un 5% en el Valle Inferior.

Cuadro Nº 4 - Población Ocupada por Categoría Ocupacional.

Población Ocupada

Empleado u Obrero Patrón

Trabajador por Cuenta Propia

Trabajador Familiar S. Público S. Privado

Total Pcial. 170.925 41.863 79.736 10.813 31.909 6.964

Gral. Conesa 1571 442 604 138 316 71 Fuente: Censo Poblacional, Hogares y Viviendas 2001. Nota: dado que al momento de realizar el presente diagnostico la información correspondiente al Censo 2010 aun no se encuentra disponible, para la elaboración de este cuadro se toma información del Censo 2001.

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Teniendo en cuenta el índice Nacional de NBI, (según el Censo 2001 y proyección al 2010) que en promedio es de 14,3%, y siendo el índice provincial, del orden del 16,1 %, puede apreciarse que la Provincia de Rio Negro, compone un mapa heterogéneo en cuanto a la distribución poblacional con NBI, donde se pueden distinguir tres grupos: Niveles Altos de NBI, en los cuales se supera el 22%, se incluyen los Departamentos de El Cuy y 9 de Julio. Los Niveles Medios de NBI, donde los porcentajes van entre el 13 y el 22%, como en los Departamentos General Roca, General Conesa y Bariloche. Encontrándose a los Departamentos de San Antonio, Adolfo Alsina y Pichi Mahuida con Niveles Bajos de NBI, que no superan el 13%, es decir por debajo del promedio Provincial y Nacional.

Mapa Nº 4 – Necesidades Básicas por Departamento.

Gráfico Nº 2 -Estructura del PBG a precios de mercado. Año 2005

La estructura del Producto Bruto Geográfico (PBG) de la provincia ha sufrido una fuerte modificación a lo largo de los últimos años, como resultado de los cambios generados en la propia estructura productiva y a nivel nacional.

Como se menciona precedentemente, durante el año 2006 la actividad económica de Río Negro creció en promedio un 9%, en tanto que en los últimos tres años, el PBG creció un 30%, representando el 1,4% del Producto Bruto Interno del país. El incremento en el PBG de la provincia ha posibilitado disminuir la tasa de desempleo e incrementar los ingresos de la población ocupada.

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Según datos de la Dirección General de Estadísticas de Rio Negro el PBG actual, presenta una fuerte participación del Sector Terciario ( 68%), en segundo lugar, se ubica el Sector Secundario, ( 22%) y por último el Sector Primario( 10%.)

Cuadro Nº 5 Principales Indicadores de la Provincia de Rio Negro

Superficie 203.013 km²

Cantidad de Habitantes 633.634 Densidad de Población 3,12 hab/km²

Principales Actividades Productivas fruticultura, turismo, ganadería, pesca, hidrocarburos, minería.

PBG 5.918,9 millones de pesos

PBG per Cápita 7.545 pesos

NBI 16,1%

Tasa de Natalidad 19,6 por mil

Tasa de Mortalidad Infantil 8,9 por mil

Tasa de Empleo 30,9% Fuente: Dirección General de Estadísticas y Censos Rio Negro y Censo Poblacional, Hogares y Viviendas 2001/2010 Nota: salvo el dato de cantidad de habitantes y densidad poblacional (que corresponden a información provisional del Censo 2010) para la elaboración de este cuadro se toma información del Censo 2001 por no encontrarse disponible al momento de realizar el presente diagnostico la información correspondiente al Censo 2010.

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Diagnóstico y presentación de la localidad de General Gral. Conesa.

En este capítulo se expone la situación referida al entorno biofísico, localización, infraestructura y organización territorial, dinámica poblacional, dinámica económica, dinámica social y dinámica institucional.

Reseña histórica.

Si bien no existe un registro histórico sistematizado, se ha encontrado documentación que da cuenta de un asentamiento poblacional anterior a 1866. La familia de Jhon Jones introdujo la agricultura y la ganadería en el que, posteriormente, se llamará Valle de Conesa, además, consta de esta época, el primer antecedente de industrialización con el establecimiento de un molino harinero.

Dadas las condiciones de aislamiento en la Patagonia de aquel momento, la familia Jones, estableció relaciones comerciales amistosas con las comunidades originarias que poblaban la región. Esta convivencia pacífica, permitió el desarrollo de una colonia que llegó a tener 1.500 habitantes.

La Ciudad de General Conesa como tal, tuvo su origen en l869, cuando se estableció un fortín de avanzada, para proteger a los nuevos asentamientos poblacionales de las incursiones de los malones. El 14 de octubre de 1879, fue creado el Fuerte de General Conesa, en principio sobre la margen izquierda del Río Negro, con mil indígenas del Cacique Catriel para trabajar la tierra hasta que, como consecuencia de una gran inundación, el asentamiento debe trasladarse a la margen derecha en 1880, donde se fijaría definitivamente, creándose en 1883 la Colonia General Conesa junto a la Colonia Teniente Frías, ambas explotaciones ganaderas.

La primera escuela, se funda en 1881, y en 1886, el Comisario Gómez se encarga de la construcción del primer canal de riego. Se constituye como municipio entre 1891, siendo Macario Rodriguez, el primer intendente municipal elegido por el pueblo, y en 1919, se conformó la primera Comisión de Fomento; sin embargo las condiciones meteorológicas y la falta de obras de infraestructura para la irrigación de cultivos, fueron una limitante para el desarrollo económico.

En 1905 los hermanos Kolman fundan una fábrica de cerveza artesanal que se abastecía con producción local. Se produce en este período una fuerte corriente migratoria, principalmente de franceses, galeses y españoles de bajos recursos económicos, que traían consigo la organización del trabajo hacia adentro del núcleo familiar, desarrollando diferentes actividades agropecuarias en pequeñas superficies, se introduce la fruticultura en la zona y el concepto de la diversificación productiva. Pude considerarse que en este momento histórico se genera la identidad productivo- cultural de la zona, como así también, es el momento en el cual se inician “las chacras” como figura organizativa de la producción, que subsiste en la actualidad.

El año 1929 significo un punto de inflexión para el crecimiento de la localidad, a partir de la inauguración de un ingenio azucarero ubicado a 15 kilómetros de la localidad, en la colonia San Lorenzo, que utilizaba como materia prima la remolacha.

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Juan Pegassano y Benito Lorenzo Raggio fueron los inversores, quienes instalaron en tierras de su propiedad la infraestructura de la fábrica; además realizaron las obras para regar 4.000 hectáreas, radicando y dando empleo a más de 350 familias.

En las colonias San Lorenzo, La Luisa y San Juan se construyeron viviendas para obreros, empleados, chacareros y administradores, usinas, depósitos y galpones, un hotel, talleres mecánicos, una estación de policía, granjas, panaderías y proveedurías.

Las primeras zafras iban en aumento y la compañía instaló un ramal de ferrocarril con una extensión de 107 kilómetros para favorecer el traslado del azúcar. El rendimiento obtenido alcanzó casi el 15% en el año 1935, comparado con los de caña azucarera en las provincias del norte (Tucumán, Jujuy y Salta entre otras) era superado ampliamente.

El clima templado del sur argentino, podía permitir la creación, de una nueva región azucarera, y con un centro portuario en Bahía Blanca. Frente a esto, se manifiesta la molestia del empresariado azucarero del Norte y de sus poderosos intereses. La presión era tal que lograron la sanción, por parte del gobierno, de una ley azucarera que fijó una mezquina cuota de 2000 toneladas anuales para Río Negro, contra unas 5000 que producía. Junto a este impedimento del crecimiento de la producción de azúcar a partir de remolacha, se sumaron otros factores, como la aparición de un virus que afectaba las plantaciones, la inconclusa construcción de la infraestructura de riego, que estaba proyectada para la zona por el Gobierno Nacional, y la falta de apoyo por parte del mismo, ya que Río Negro, era Territorio Nacional, no se había declarado provincia.

La compleja y dificultosa situación, provocó la decisión de sus dueños de dejar el negocio en el año 1941, vendiendo todas sus instalaciones. Una empresa del norte, que pertenecía a Patrón Costa, demolió el ingenio, levantó el ramal ferroviario, provocando la postergación de toda la región y de una industria que sin dudas era prospera para el país.

En la actualidad, solo quedan ruinas de las construcciones. Quedando en pie solo un par de viviendas y un puente ferroviario.

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El cese de esta importante fuente de trabajo provocó la migración de gran parte del personal, ya que la economía local, fundamentalmente la ganadería, no permitía generar los puestos de trabajo que se requerían para el establecimiento del personal de la fábrica.

Desde 1924 se proyecta la irrigación de la región, que finalmente, se realizó entre 1936 y 1951, sirviendo cerca de 12.000 hectáreas. También fue afectada esta zona por las leyes de expropiación hasta 1960, frenándose todas sus posibilidades de desarrollo.

Desde 1958, aumenta la población de General Conesa por el asentamiento de personas de muy variado origen, que se suma al grupo existente, polacos, italianos, españoles, yugoslavos y argentinos.

En los años posteriores, Aparecen firmas procesadoras de tomates que estimulan y difunden el cultivo que prospera muy bien sobre los alfalfares que se roturan a tal fin.

El 7 de noviembre de 1965, el Intendente Municipal Sr. Héctor Larreguy, presenta a los Vecinos del Pueblo al Ing. M. Colombo, jefe Técnico de Vialidad Nacional y a varios funcionarios más, para comunicarles que la construcción del puente carretero tan esperado para la Localidad y para el Sur del País habría sido adjudicada a la Empresa D`Elia.

La necesidad de construir un Puente era imperante ya que durante muchos años para cruzar el río Negro se utilizaba una balsa, única manera de trasportarse de una orilla a otra, siendo fundamental, para viajar de norte a sur del país.

Luego de 2 años, y de un arduo trabajo, el 5 de octubre de 1968 se inaugura la obra máxima de nuestro Valle: EL PUENTE CARRETERO “SENADOR ENRIQUE GADANO”, emplazado sobre Ruta Provincial Nº 251.Desde entonces, comunica sin interrupciones el Sur y Norte de nuestro País, colocando a nuestra Localidad en el paso obligado de Viajeros y Turistas…

La infraestructura industrial de la zona se estableció entre los años 1964 y 1975. Durante los años posteriores se produce un proceso migratorio hacia la zona de Viedma, Alto Valle y Neuquén con el consecuente despoblamiento de la localidad.

A fines de los ochenta durante la hiperinflación y la sanción de la Ley Nacional Nº 1.050, el sector agropecuario local se endeuda fuertemente y, sumado a la situación económica que es vivida durante los años 90, resulta en la salida definitiva del sistema productivo de la mayoría de las explotaciones agropecuarias.

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Localización

Mapa Nº 5 Ubicación Geográfica del Departamento Gral Conesa.

La Ciudad de General Conesa, es el Municipio cabecera del Departamento homónimo y el único conglomerado con características urbanas, constituyéndose en un centro de abastecimiento de bienes y servicios en la región.

Está conformado por las “Colonias Rurales” de Chocorí, San Juan, María Teresa, Rodríguez, Santa Teresita, La Florentina, San Lorenzo, La Luisa, Paileman, y Frías, interconectadas por una red de de caminos rurales.

Ubicada a la vera de las Rutas Nacionales 251 con dirección NS y la 250 con dirección EW. La localidad se comunica con el resto del territorio por medio de tres rutas, que enlazan a la cabecera departamental con las principales ciudades de la provincia: las Rutas Nacionales 250 y 251, y la Ruta Provincial 53. Se encuentra distante a 167 km de Viedma, capital de la provincia; a 143 km del Puerto de Aguas Profundas de San Antonio Este; 100 km de San Antonio Oeste y Balneario Las Grutas hacia el Sur, a 150 km de Rio Colorado (“La Puerta de la Patagonia”) y a 180 km, en dirección NW, de Choele Choel, principal centro urbano del Valle Medio. Situada en la margen sur del río Negro, se extiende en una superficie de 9.765 km2 (casi un millón de hectáreas).

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Mapa Nº 6 – Red Vial y Accesos a General Conesa.

Mapa Nº 7 – Mapa del Ejido Municipal.

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Entorno Biofísico

La Ciudad de General Conesa, se encuentra ubicada a 40º 06’ latitud Sur y 64º 25’ de longitud OMG y a 60 msnm. El clima, seco, muy caluroso en verano y frío en invierno, con una marcada amplitud térmica diaria y estacional, un régimen pluvial con precipitaciones totales anuales medias de 300 mm y vientos predominantes del oeste (W) y el norte (N), definen claramente las características climáticas propias de la región Norpatagónia.

El territorio, cuenta con infraestructura adecuada para el asentamiento poblacional y desarrollo de una amplia gama de actividades productivas. La provisión de los servicios de luz, gas, telefonía, es suficiente para cubrir la demanda de la actividad agropecuaria, industrial y de servicios instalada, aunque se ha considerado escaso y limitado para la potencialidad productiva del territorio. Actualmente desde la Municipalidad y el ENDECON, se está trabajando en el desarrollo de un proyecto de aprovechamiento de energía eólica.

El gas natural provee al casco urbano con una planta compresora ubicada a 5 km, en la que confluyen 2 gasoductos de la Región Patagónica (Plaza Huincul y Pico Truncado) unificándose a partir de esta en un solo ducto. La provisión eléctrica es del sistema de Interconexión Nacional de alta tensión (33.000 voltios) con capacidad actual de 2.500 Kw/h y potencialmente de 4.000 Kw/h.

Vías de comunicación.

Además de las vías de comunicación mencionadas precedentemente, si bien la localidad no cuenta con un trazado de ferrocarril con estación propia, existen en la provincia dos líneas ferroviarias, una de ellas, hace el recorrido desde Viedma a Bariloche, pasando por San Antonio Oeste, y las localidades de la Línea Sur, es posible comunicarse desde General Conesa, a través de San Antonio Oeste (distante a 90 Km.), con dos de los centros poblacionales mas grandes de la provincia (Bariloche y Viedma). En tanto, la segunda línea ferroviaria, une las localidades de Rio Colorado (150 km) con Cipolletti.

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Mapa Nº 8 – Red Ferroviaria

Climatología. Las condiciones climáticas que predominan en la región pueden ser consideradas de excelente aptitud, tanto para el asentamiento humano como para la práctica de cualquier actividad agropecuaria propia del clima templado-frío de tipo continental. Los principales datos climáticos regionales son los que a continuación se detallan:

Temperatura media anual 15ºC

Temperatura máxima media anual 22ºC

Temperatura mínima media anual 8ºC

Temperatura máxima absoluta 42ºC

Temperatura mínima absoluta -10ºC

Humedad relativa media 53%

Presión atmosférica media 1.005,8 mb

Velocidad media del viento 13 km/h

Frecuencia media de heladas 41 días

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Fecha media de primera helada 23 de Abril

Fecha media de última helada 2/3 de Octubre

Período medio libre de heladas 201 días

Precipitación media anual

437 mm

Verano: 26,2 %

+ Otoño: 22,8 % Invierno: 17,9 %

Primavera: 33,1 %

Topografía y tipo de suelo.

Casi el 90 % del Departamento presenta el típico relieve de meseta con ondulaciones, propio de la Región Norpatagónica. Predominan los suelos poco profundos, de textura arenosa y escaso contenido en materia orgánica.

El 10 % restante, corresponde a la zona del valle conocida con la denominación regional de "Valle de Conesa". Esta fracción, está ubicada sobre ambas márgenes del río Negro, con suelos de origen aluvional, entre los que predominan los de textura franco-arenosa, con variable profundidad y aptos para múltiples actividades agropecuarias. Sobre la margen sur, la superficie de este valle es de aproximadamente 30.000 ha, 20.000 de las cuales se encuentran sistematizadas con riego gravitacional. En la margen norte, la superficie es de 55.000 ha pero no se han realizado las obras para la aplicación de riego.

Hidrología. El río Negro, cuyo curso atraviesa la totalidad del Departamento en sentido NW-SE con un recorrido de 150 km y un caudal medio de 928 m3/seg (aprox. un millón de litros por segundo), es el principal recurso hídrico del Valle de Conesa (y de los valles irrigados de la provincia). Sus características hidrológicas permiten la navegabilidad con pequeñas embarcaciones.

De acuerdo a estudios de la F.A.O., las aguas de este río son de excelente calidad para su utilización en el riego de todo tipo de cultivos, no registrándose restricción alguna. En el Departamento, se han contabilizado en el orden de 80.000 ha fértiles en ambas márgenes del Rio Negro, con un sistema de riego de aproximadamente 500 km de canales que permite el regado de unas 20.000 ha.

Dado que el río Negro, se sirve de los ríos Neuquén y Limay, está fuertemente influenciado por las precipitaciones y los deshielos que se producen en la zona cordillerana, por tal razón, en condiciones naturales, su caudal, no es constante a lo largo del año, y es regulado por el sistema de represas hidroeléctricas ubicadas aguas arriba.

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Flora y fauna.

La vegetación natural predominante corresponde a la formación del tipo de monte xerófilo, cuyas especies más representativas son, el piquillín, el alpataco, la jarilla y el chañar, entre otras.

La fauna característica está compuesta por especies típicas de la meseta patagónica, tales como el guanaco, el zorro gris, el puma, el jabalí europeo, la liebre europea y la patagónica, la vizcacha y el ñandú.

Las Políticas Productivas en la Provincia de Río Negro

En el marco descrito, es importante relevar la Provincia de Río Negro, que es el espacio subnacional donde se encuentra la Localidad de General Conesa.

Este territorio, cuenta con un batería de programas, instrumentos e instituciones ligados al desarrollo de su economía, por ejemplo, el Ministerio de la Producción, Ministerio de Turismo, Instituto de Planificación y Promoción de la Vivienda (IPPV) Aguas Rionegrinas S.A.; Departamento Provincial de Aguas (DPA), Consejo Federal de Inversiones (CFI), Administración de Parques Nacionales (APN), Secretaria Provincial de Planificación y Control de Gestión, Agencias de Desarrollo, Entes de Desarrollo (ENDECON, ENDEMAS, Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, ENDECIC, ENDECA, ENDESUR) Fundación para el Desarrollo de la Norpatagonia (Fudenpa), entre otros.

Además, Programas Nacionales y Provinciales de aplicación en el territorio, se destaca al Programa Ganadero, Ley Caprina y Ovina, Programa de Recuperación de la Producción Ovina, Programa Mohair, Programa de Vigilancia Fitosanitaria y Monitoreo, Programa de Recuperación de Suelos en Valle Medio, Plan Exploratorio Hidrocarburifero Provincial, Pequeños Productores Ganaderos, Programa de Desarrollo Rural de la Patagonia (PRODERPA), Manos a la Obra y Plan Nacional de Seguridad Alimentaria (Ministerio de Familia), Programa de Desarrollo Local y Fondo Solidario de Asistencia a Desocupados (Dirección de Desarrollo Socio-Productivo del Ministerio de Familia).

Otros instrumentos de aplicación en el Departamento General Conesa, implementados a través del ENDECON son: el Plan Maíz, Plan Alfalfa, Plan de Resistematización, Plan Ganadero, Programa de Fortalecimiento de la Actividad Hortícola, Programa de Producción Frutícola, Servicio de Frio, Plan Olivícola, Programa Forestal Integrado, Programa de Desarrollo Apícola, Plan Avena, Programa de Micro-emprendimientos Productivos, Programa de Marketing Estratégico y Promoción de Inversiones, Producción Bovina en Áreas Bajo Riego, Programa de Microcréditos “Padre Carlos Cajade”, Programa de Capacitación (Curso para Manipuladores de Alimentos, Elaboración, Transformación y Conservación de los Alimentos, Sensibilización Turística para Personal de Contacto, Poda de Frutales de Pepita y Carozo, Herramientas para la Gestión de Pequeñas Empresas, Manejo de Maquinarias Rurales, Manipulación de Plaguicidas, Poda en Verde, Factibilidad de la Olivicultura en la Patagonia Verde, entre otros.

Desde el ámbito local el Municipio de General Conesa está trabajando en diversos proyectos, entre ellos: Ampliación de la Frontera Agrícola y Generación de Energía Eólica (UNPRE), Fondo Rotatorio Frutícola, Fortalecimiento de las Capacidades Locales y Mejora de las Calificaciones Laborales para la Población Desocupada y Subocupada.

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Dinámica Poblacional

Población y Características Demográficas.

Según el Censo Nacional de Población, Hogares y Vivienda del 2010, la población total del Departamento General Conesa es de 7.062 habitantes, con una población rural de 1.342 (19%). Se trata, entonces, de un Departamento poco poblado (0,72 hab/km2) y con una población rural estricta intermedia a baja (0,12 hab/km2).

A esto debería agregarse la relativamente reciente inmigración de ciudadanos de la comunidad Boliviana, aproximadamente 1.000 individuos, constituyendo alrededor de un 33 % de los habitantes rurales.

Del análisis de la situación global y los fenómenos migratorios en el periodo intercensal 2001/2010 se pueden realizar algunas consideraciones importantes:

• En el Departamento ha habido éxodo de pobladores estrictamente rurales, con preeminencia numérica y porcentual de los varones sobre las mujeres.

• La población total creció en el orden del 11%, influenciado este aumento por las personas que se establecieron en la ciudad cabecera.

Cuadro Nº 6 Características Demográficas Básicas – Depto. Gral. Conesa

Superficie Densidad Pob. Población Características

General Conesa 9.750 km2 0,72 hab/km2 7.062 Capital Departamental Fuente: Censo Nacional de Poblacional, Hogares y Viviendas 2010.

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Gráfico Nº 3-Estructura de la población del Municipio de General Conesa según Grupos de Edad y Sexo.

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Características Socio Económicas de la localidad. Relación entre PEA y PNEA / Desocupados y Ocupados.

Cuadro Nº 8 Población de más de 14 años, por condición de Actividad

Población de 14

años o más

Condición de Actividad

Activos Inactivos

Ocupados Desocupados

Total Provincial 392.869 170.925 64.557 157.387

Gral. Conesa 3585 1.571 439 1.575 Fuente: Censo Poblacional, Hogares y Viviendas 2001. Nota: dado que al momento de realizar el presente diagnostico la información correspondiente al Censo 2010 aun no se encuentra disponible, para la elaboración de este cuadro se toma información del Censo 2001.

Gráfico Nº 4- Relación entre Población Ocupada y Desocupada.

La Población Económicamente Activa de General Conesa representa el 35,92%, de la población total, en tanto el 64,08% constituye la Población No Económicamente Activa, sin embargo, dentro de esta, el rango “menos de 14 años” representa el 35,92% del total de la población local, es decir el 56,06% de la Población Económicamente No Activa.

Esto muestra una importante tendencia, en la PNEA, cuya principal composición está dada por los jóvenes menores de catorce años, los cuales deberán recibir una formación educativa que les permita incorporarse al mercado laboral, además de lograr que las características de las demandas laborales de los ejes productivos y económicos de la localidad y la región, posibiliten un desarrollo más armónico y continuo, para que los actuales jóvenes estudiantes, no sean futuros desempleados.

La relación entre población Ocupada y Desocupada de General Conesa muestra una media superior a la Nacional, la cual se encuentra en el orden del 21,85% para la PEA que se encuentra desocupada y el 78,15% para la que se encuentra ocupada.

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Categoría Ocupacional de la Población Ocupada.

Cuadro Nº 9 Población Ocupada según categoría ocupacional

Categoría de Trabajador Municipio Provincia País

Empleado del Sector Público

25,94 % 24,18 % 21,20 %

Empleado del Sector Privado

38,71 % 47,48 % 48,94 %

Trabajador bajo Patrón 9,41 % 6,33 % 6,24 %

Trabajador por cuenta propia

20 % 17,91 % 20,26 %

Trabajador Familiar 5,94 % 3,75 % 3,37 % Fuente: Ministerio del Interior – Dirección de Asuntos Municipales – Censo Poblacional, Hogares y Viviendas 2001. Nota: dado que al momento de realizar el presente diagnostico la información correspondiente al Censo 2010 aun no se encuentra disponible, para la elaboración de este cuadro se toma información del Censo 2001.

En la Localidad de General Conesa, existen aproximadamente 1600 personas ocupadas, y una población total de 5.595 habitantes, (según datos del censo 2001) La actividad económica de los ocupados se distribuye de la siguiente manera,

• Empleados del Sector Público: 25,94%,

• Empleados del Sector Privado: 38,71%,

• Trabajador bajo Patrón: 9,41%,

• Trabajador por cuenta propia: 20%,

• Trabajo Familiar: 5,94%

Gráfico Nº 5 - Categoría ocupacional.

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Relación entre Empleo Público y Privado.

Tomando como base el cuadro “Categoría Ocupacional de la Población Ocupada” se observa que en la no es preponderante el empleo público, ya sea en las esferas Nacionales, Provinciales o Municipales. En este sentido, solo el 26% de la población ocupada posee un empleo estatal. Gráfico Nº 6- Relación Empleo Público/Privado

Principales características de la Población Desocupada.

En este apartado, se hará referencia a los desocupados que reciben planes sociales u otro tipo de asistencia directa, ya sea que se trate de fondos Nacionales, Provinciales o Municipales.

Según datos obtenidos de la Secretaría de Acción Social de General Conesa, en entrevista a la Sra. Secretaria de Acción Social, María José Ferreira Martins, existen en la localidad 380 familias asistidas con planes sociales de diferente carácter, que recibe sus ingresos, o un complemento, a través de algún beneficio social. El mayor porcentual de personas desocupadas asistidas con planes sociales se encuentra a través de la Asignación Universal por Hijo.

En segundo lugar, se ubican los Planes Días de Trabajo, que son otorgados y financiados por el Municipio. Este Plan otorga la suma máxima de $ 175 mensuales por la realización de trabajos en diferentes tareas que generalmente se encuentran vinculadas con el mantenimiento de la Ciudad, actualmente, se asiste a unas 80 personas.

Por último, existen en la localidad 70 personas beneficiarias de los Planes Provinciales Trabajo y Capacitación que asignan, como mínimo, un aporte de $ 300 mensuales los cuales son pagados directamente por Secretaria General de la Gobernación.

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Además de los mencionados planes, la asistencia a la población desocupada o con bajos recursos se complementa con los siguientes Planes:

Planes Alimentarios.

Cuadro Nº 10 – Planes Alimentarios existentes en la localidad.

Programa/Plan Total de Población Asistida

PNSA/El Hambre mas Urgente

178 familias beneficiarias La modalidad es la entrega de tickets

alimentarios, los cuales son canjeados en comercios de la localidad por alimentos, el

monto de los ticket es de $ 65 por mes.

Refuerzo Alimentario Municipal 80 familias beneficiarias. La modalidad de

entrega es de módulos alimentarios de 5 a 8 productos.

Programa Provincial Comer en Familia

147 familias beneficiarias. La modalidad de entrega es un ticket para compra de

alimentos frescos y modulo alimentario de acuerdo a la composición de la familia, por un

monto que oscila entre 100 y 250 pesos.

Otro tipo de Asistencia.

Cuadro Nº 11 – Asistencia Directa.

Asistencia Total de Población Asistida Mensual

Becas Nivel Terciario ($300) 12 beneficiarios

Residencia Universitaria San Antonio Oeste - Viedma

20 beneficiarios

Subsidios para la adquisición de garrafas 30 beneficiarios ($ 18)

Subsidios para la adquisición de pasajes 60 beneficiarios aproximados por mes ($ 60)

Servicios atmosféricos 25 ($ 50)

Subsidios para pago de servicios varios 80 beneficiarios ($ 50)

Surge del análisis realizado a partir de la información recopilada, que la población urbana desocupada, con dificultades para conseguir empleo, con empleos temporarios y/o en situación de vulnerabilidad social, se encuentra asistida en un 100%, sea con planes sociales o con asistencia alimentaria.

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Nivel de Instrucción de la Población de la Localidad.

Cuadro Nº 12 – Nivel de Instrucción alcanzado

Nivel de Instrucción Municipio Provincia Nación

Sin instrucción o Primario incompleto

26,87% 23,01% 17,90%

Primario completo o secundario incompleto

54,11% 49,93% 48,87%

Secundario completo y terciario o universitario

incompleto 12,90% 19,48% 24,49%

Terciario o universitario completo

6,13% 7,59% 8,73%

Fuente: Ministerio del Interior – Dirección de Asuntos Municipales

El nivel de formación básica de la población local es satisfactorio, el 54,11% posee el primario completo, en tanto que el 19,03%, un nivel de instrucción superior al Secundario completo.

Sin embargo, más de un cuarto de la población (26,87%), no posee un mínimo requerido de formación. Esta cifra, por si sola, marca un fuerte señalamiento de alerta, resulta imprescindible encarar intensos e ininterrumpidos procesos de re-escolarización y de reinserción de amplios sectores de la población que no terminaron o no iniciaron los ciclos educativos, con el fin de favorecer la inserción en el mercado laboral y los procesos de formación profesional.

Cuadro Nº 13 Asistencia a Establecimientos Educativos

Grupos de Edad Municipio Provincia Nación 3 a 4 años 30,58% 33,78% 39,13%

5 años 87,61% 80,71% 78,80%

4 a 11 años 99,87% 99,22% 98,20%

12 a 14 años 94,79% 96,62% 95,11%

15 a 17 años 78,61% 81,49% 79,40%

18 a 24 años 26,70% 35,42% 36,86%

25 a 29 años 6,13% 11,46% 14,41%

30 y mas años 2,07% 3,30% 3,01% Fuente: Ministerio del Interior – Dirección de Asuntos Municipales

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Características de la Estructura Productiva de la localidad.

Estructura Comercial de la Localidad.

La ciudad de General Conesa cuenta con 110 comercios, todos estos conformados por capitales locales, no existe en la localidad ningún emprendimiento comercial que pertenezca a una cadena o franquicia externa, salvo el caso de los bancos (Banco Nación y Banco Patagonia) y las estaciones de servicio distribuidoras de combustibles.

Según la cantidad de empleados, puede caracterizarse a la estructura comercial local en:

• Grandes: con 5- 10 empleados (10 %)

• Medianos, comercios familiares, sin empleados extra familiares (80 %)

• Chicos, también familiares pero sin empleados (10 %).

Algunos emprendimientos del sector, se agrupan en la Asociación de Comerciantes y Servicios de General Conesa (ACySGC). Posee 30 socios, sus autoridades se renuevan cada 3 años y se encuentra vinculada con la Federación Provincial de Comerciantes. A su vez se ha conformado en el año 2004 una multisectorial integrada por los Industriales, la Cámara Agraria, la Sociedad Rural y la Asociación de Comerciantes de General Conesa

A partir de un relevamiento realizado por la ACySGC se ha detectado que el 15 % de los comercios desarrollan sus actividades en la informalidad tributaria.

Haciendo referencia a los comerciantes, se diferencian dos tipos, los que han podido y querido innovar, incorporando tecnologías y capacitándose, que reconocen la necesidad de mejora permanentemente; y por otro lado, los comercios que se quedaron en el tiempo, no utilizan tarjetas de crédito ni débito, llevan precarios sistemas de registración, los locales suelen requerir mejoras estructurales y no participan en actividades de formación y capacitación.

A su vez, al consumidor local, se lo puede caracterizar con un rol pasivo, poco exigente, que compra por costumbre o por tradición determinados productos y en determinados comercios, en este sentido, si bien existe la idea que “afuera es mejor y más barato”, en la mayoría de los casos, se compra en la localidad, salvo el caso de algunos insumos agrícolas. Hay una fuerte presencia del crédito personal, considerándoselo un aspecto cultural que, sin embargo, denota una alta morosidad.

Uno de los aspectos más notables de la dinámica comercial de la localidad es la relacionada a la situación por la cual atraviesa el sector rural, “…si las cosechas son buenas, a todo el pueblo le va bien, si

las cosechas o los precios no son favorables, a todo el pueblo le va mal, repercutiendo fuertemente en el

sector comercial, ya solo se compra lo mínimo e indispensable…”.3

3 Diagnóstico Local – Documento Base de Análisis Territorial Plan Integral Más y Mejor Trabajo (2007) Entrevista realizada a Estela Brillo y Hugo Fontanini - Asociación de Comerciantes y Servicios de General Conesa.

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Cuadro Nº 14 - Establecimientos por Sector Económico

Sector Ramo total porcentual

Primario

Productor de Frutas 10

7,14% Productor de Cebollas 5 Productor Apícola 25

Secundario

Aserradero 9

4,37% Elaboración de jugos 1 Tomate envasado 1

Sector Terciario

Transporte 2

88,49%

Talleres Mecánicos, Metalúrgicos 12 Quioscos, Almacenes, Despensas 36

Farmacias 2 Restaurante, Bar, Confitería, Pizzería, Heladería 13

Verdulerías y Carnicerías 7 Taxis 14

Bancos 2 Panadería 7

Hotel, Hostería, Residenciales 5 Estaciones de Servicios, comercializadoras de combustible 4

Ventas de Ropa, Boutique, Regalería 22 Supermercados y autoservicios 6

Soderia 2 Funeraria 2 Mueblería 2 Peluquería 6

EDERSA (Dist. Energía) 1 Venta Automotores 2

Veterinaria, Forrajera, Semillería, Vta. Agroquímicos 6 Venta de Repuestos 5

Locutorios, Vta. Celulares y Cyber 5 Telefónica de Argentina 1

Radio 4 Confitería Bailable y Night Club 7

Correo Postal 3 Distribuidora Gas 1

Distribuidora Televisión por Cable 1 Ferretería, Bulonera y Corralón 5 Gimnasios y Clubes Deportivos 6

Consignatarios de Hacienda 4 Transporte de Cargas 8

Bicicleteria 3

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Vta. Artículos del Hogar y Eléctricos, Bazar 3 Librería y Cotillón 6

Distribuidores de Bebidas y Productos Comestibles 6 Servicios Atmosféricos 3

Zapatería 2 Vta. Artículos de Limpieza 1

Herrería 1 Vta. De Blancos y Telas 2

Lavadero 2 Agencia de Juego 1

Servicios de Pagos y Gestorías 2 Geriátrico 2

Óptica 1 Estudios de Fotografía 2

Fotocopiadoras 6 Imprenta 1

Estructura Productiva de la Localidad.

Características Productivas.

La Región del Valle de Conesa, presenta un diverso desarrollo agropecuario, característico de los valles fértiles, abarcando la actividad, frutícola, hortícola, ganadera, forrajera, forestal, apícola y otras de características alternativas y en baja escala, como la cunícola y avícola.

El precio elevado del alimento balaceado, su fuerte incidencia sobre los costos totales de la actividad, la falta de infraestructura de apoyo al desarrollo de la producción, como un matadero de pequeños animales y aves, se plantean como limitantes al momento de promocionar un incentivo a este tipo de producción, que pueden realizarse comercialmente en pequeñas empresas familiares.

Tanto el estímulo a la producción comercial de animales de granja, como la instalación de una fábrica de alimento balanceado y un matadero de pequeños animales y aves, se visualizan como elementos necesarios para incrementar la rentabilidad de las chacras, hoy en su mayoría al borde de la quiebra, además para retener la población rural, sostener los puestos de trabajo existentes y generar nuevos por dos vías, una es la vinculada a los hijos de los productores, que desde hace varios años migran hacia los centros urbanos en busca de trabajo, y la otra es la que directamente se genera en los establecimientos a partir de las nuevas demandas.

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Cuadro Nº 15- Distribución del uso del suelo en ha.

Secano Riego Total

Cereales 1.055 271 1.326

Forrajeras 7.088 5.545 12.633

Hortalizas 0 2400 2.400

Frutales 51 450 501

Pastizales / Ganadería

875.127 9.444 884.571

Total 883.321 18.110 901.431

Fuente: Datos suministrados por el ENDECON.

Cuadro Nº 16- Superficie según actividad área bajo riego

Uso de la tierra Hectáreas Porcentaje

Actividades Agrícolas 1.877 23,3 %

Actividades pecuarias 6.145 76,7 %

Total 8.022 100 %

Fuente: Datos suministrados por el ENDECON.

Caracterización de los Productores Locales.

La mayoría de los productores revisten en la categoría de “pequeños y medianos”. En el área bajo riego se caracterizan por poseer una explotación diversificada, predominando los cultivos forrajeros, hortícolas y frutales. Los productores más antiguos no poseen una especialización definida, excepto el estrato de los fruticultores, que avanzan hacia la reconversión del sector. Un alto porcentaje de ellos, tienen ingresos extraprediales. Generalmente, el propio productor, realiza la gestión administrativa, el manejo del cultivo y demás actividades.

Una excepción a estas características la constituyen los productores hortícolas especializados en el cultivo de cebollas, los cuales se encuentran altamente tecnificados.

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Los que se han especializados en estos cultivos intensivos disponen de infraestructura de resguardo (galpones y tinglados) y de un parque de maquinarias que, en la mayor parte de los casos se encuentra obsoleto.

Aquellos dedicados a la producción pecuaria o diversificada, en términos generales, no incorporaron nuevas tecnologías en las prácticas de manejo durante los últimos años. Salvo el caso de dos Cabañas, establecimientos dedicados al mejoramiento genético de bovinos y a la producción de reproductores. En los establecimientos ubicados en la zona de secano, la aplicación de tecnologías modernas es casi nula.

En la mayoría de los casos, el nivel de instrucción de los productores, es muy bajo, poco más del 50% tiene el ciclo primario completo. La proporción con estudios terciarios es mínima y suele ocurrir que las especializaciones y profesiones, no se relacionan con las que son propias del sector agropecuario. Existe un bajo nivel de organización y vinculación entre los productores ya que “principalmente las

motivaciones a formar estos grupos son generalmente inducidas por terceros, con fines que no

responden a las legítimas necesidades del productor”.

Se ha dado el caso del desarrollo de proyectos, o la oferta de asistencias técnicas “enlatadas” o predefinidas, que posteriormente, requieren un permanente ajuste o adaptación por parte del productor, constituyéndose en la principal razón por la que no prosperan los grupos, ni bien alcanzan el objetivo de lograr tener el incentivo (frecuentemente recursos económicos) se desarman los grupos y cada uno sigue por su cuenta, descontinuando las estrategias asociativas.

No obstante esto, existen en la localidad experiencias de grupos que llevan reuniéndose más de 15 años, con varios proyectos formulados y ejecutados sin inconvenientes. En la actualidad hay 8 grupos que involucran a 84 familias en actividades diversas como horticultura, ganadería y granja, entre otros.

Un capítulo aparte merecen las promesas de campaña electorales y los proyectos de gestión de gobierno que, o bien no son cumplidas en el primer de los casos o no existe una continuidad o permanencia de las políticas públicas destinadas a la producción, resultando frecuentemente, que “una gestión borra lo realizado hasta el momento e impone (o intenta imponer) su visión de la producción y de las dificultades vinculadas, siendo que los productores son siempre los mismos.”4

Debemos mencionar por último a los contratistas de maquinaria agrícola, quienes se encuentran altamente tecnificados y organizados en un esquema empresarial. La chacra. Estructura productiva básica.

Si bien existen en el Departamento establecimientos ganaderos que practican la cría extensiva de bovinos, la unidad económica más tradicional y frecuente es la chacra.

Esta tiene su origen en la concepción del trabajo familiar y la diversificación productiva que traían los primeros inmigrantes y que, sumada al arraigo cultural de cultivar frutales, generó una subdivisión posterior en superficies que en promedio tienen 20 ha.

Es característico de la chacra, que la familia resida en el predio y allí desarrolle las diversas actividades agropecuarias. Un modelo típico destina a la producción de frutales la mitad de la superficie,

4 Observación sugerida por Atilio Segura – Referente Local INTA AER General Conesa.

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dividiéndose el resto entre las actividades hortícola, forrajera con destino a la producción de fardos, generalmente de alfalfa pura y de excelente calidad y otra porción a la ganadería.

La división de la segunda mitad que se menciona, tienen proporciones muy variables, encontrándose con pequeñas superficies de no más de 1 ha, donde se realiza un engorde intensivo de ganado lanar, hasta situaciones en las que se alquila la totalidad de la superficie libre de frutales para la producción de cebolla, desvirtuándose la lógica de la diversificación tradicional.

Es conveniente señalar, que muchos montes frutales de este tipo de chacras se encuentran desde hace varios años en estado de semi- abandono. Esta condición, si se suma a las distancias que separan a una chacra de otra, a la necesidad de combatir plagas endémicas de los frutales, como la Carpocapsa (Cydia pomonella), y a la dificultad que se genera para controlar heladas, resulta en un fuerte condicionante de la competitividad del sector, que tiene especial relevancia en el cuadro de motorizar la economía local, ya que claramente, es el sector agropecuario quien la moviliza.

En relación a la competitividad del sector agrícola, en especial el hortícola, se marca una clara tendencia a revertir la situación actual, mediante la práctica (cada vez más difundida) de alquilar de las chacras para la exclusiva producción de cebolla.

La Vitivinicultura.

Si bien, a diferencia de la situación que se da en el Alto Valle del Río Negro, la viticultura regional, se encuentra asociada a la elaboración de vinos comunes artesanales, debido en parte, a limitantes tecnológicos para el desarrollo del cultivo y la industria de vinos finos y varietales, esta ha sido una actividad ampliamente difundida llegando a contarse 30 bodegas de las cuales solo una continúa operando, y con infraestructura obsoleta.

A pesar de esto, es uno de los cultivos que potencialmente podría impulsar el desarrollo económico con un importante agregado de valor a la producción y la incorporación de mano de obra.

Cuadro Nº 17- Distribución de la superficie destinada a cultivos de uva con el total

provincial en ha.

Destino de los frutos Conesa Provincia

vinificar 31 1081

mesa 32,5 731

Uva de mesa: En el General Conesa, existen 32.5 ha que se cultivan en parrales y espalderas, de estas, se considera que el 50%, se encuentra en buen estado, aproximadamente un 25% en regulares condiciones y el 25% restante está en condiciones de abandonado o semi- abandono. El rendimiento promedio entre las 3 categorías es de 10.000 kg/ ha con una producción total estimada en 280 tn.

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Uva para vinificar: En relación a este tipo de cultivo, hay 31 ha censadas, de las cuales 20 están en buenas condiciones y producen en promedio 10.000 kg/ha, se han encontrado 6 ha en condiciones regulares, con una producción media de 4.000 kg/ ha, y 5 ha en malas condiciones o abandonadas. La producción total estimada es de 224 tn. La Horticultura. La Horticultura, se ha desarrollado tradicionalmente con el cultivo intensivo de diversas especies (zapallo, tomate, morrón, melón, sandía, papa, lechuga, choclo, etc.). Pero en los últimos años, esta actividad se reconvirtió a los cultivos extensivos, principalmente cebolla y zapallo anko, modificando notablemente el esquema productivo, ocupando menor cantidad de mano de obra, venta de productos sin agregado de valor en la localidad y acompañado de un fuerte proceso migratorio de la comunidad boliviana; constituyendo en la actualidad, en aproximadamente el 10% de la población total.

Cuadro Nº 18- Distribución de la superficie destinada a los cultivos hortícolas comparando con el total provincial en ha.

Especie Conesa Total Provincial

Cebolla (*) 2000,00 3463,49

hortaliza 11,39 231,95

Lechuga 0,5 86,98

maíz choclo 337,8 2562,5

Melón 48,5 87,37

Papa 56,25 631,28

pimiento / ají / morrón 11 57,34 Repollo 1 20,61

Sandia 1,25 6,36

Tomate 61,25 1333,79

zanahoria 16 121,85

zapallito 123,75 863,7

Zapallo 34,75 419,12

En relación al cambio en la matriz productiva hortícola, se ha planteado en forma conjunta entre la Municipalidad, el Ente para el Desarrollo de la Zona de General Conesa, los productores y los agentes comercializadores, la importancia acompañar el proceso y de retener la mayor parte de la renta hortícola en la localidad.

Una parte importante de la selección, clasificación, acondicionamiento y embalaje, se realiza en una planta clasificadora de la localidad de Pedro Luro, perdiéndose no solo la posibilidad de agregar valor a la producción en la localidad, sino también la identidad patagónica, por la cual se obtienen precios diferenciales en el mercado internacional, ya que se comercializa como un producto de la provincia de Buenos Aires. Cabe aclarar que la mayor parte de la cebolla se exporta al Brasil y a países de la Union Europea

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Se plantea como una forma de vehiculizar esta propuesta la instalación de una planta clasificadora que permita completar todo el proceso productivo en la localidad, saliendo al mercado con un producto identificado y trazable. En este sentido, en el año 2001 se a registró la marca “Valle de Conesa” como un sello de identidad local, se pretende que todos los productos de la localidad que cumplan con el protocolo de calidad de origen sean identificados con este sello.

La Fruticultura.

Como se comentara precedentemente, el Valle de Conesa es apto para la producción de frutales de pepita y carozo. Pero, si se revisan las estadísticas, se verá que más del 60% de los ciclos productivos no llegan a fin de temporada sin algún tipo de daño a causa del clima. Eso, genera pérdidas en los productores, que lentamente, van disminuyendo en número. “Analizándolo como causa efecto, creo que la causa de la baja rentabilidad de los productores frutícolas no es la falta de capital de trabajo, ni el parque de maquinaria obsoleto… es la poca aptitud climática para este tipo de cultivos y la falta de técnicas de manejo y control de los factores climáticos”5 La fruticultura es una de las actividades económicas más relevantes de la provincia de Rio Negro. En referencia a la localidad, sin bien su incidencia y representatividad en el total provincial es baja, por la historia productiva, por la raigambre cultural y por los puestos de trabajo que genera, directa e indirectamente, sí reviste de gran importancia, y es uno de los ejes principales que estructura el entramado productivo local, junto a la ganadería, y la actividad forestoindustrial.

5 Observación sugerida por Atilio Segura – Referente Local INTA AER General Conesa.

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Debemos destacar que a partir de la crisis del 2001, la fruticultura ha sufrido un fuerte estancamiento, repercutiendo fuertemente en el desarrollo económico de la región.

Esta situación, se visualiza a partir de la falta de inversión en infraestructura productiva, maquinaria y renovación de varietales. Todo esto, generó un marco propicio para el avance de la producción de cebolla que en 2002 solo se contaban 150 ha y en la actualidad posee una superficie cultivada de mas de 3.000 ha.

El parque de maquinarias utilizado es mayormente obsoleto (característica que comparte con las otras zonas bajo riego de la región), existiendo incluso en las pequeñas explotaciones implementos de laboreo de tracción a sangre. Como en todos los valles irrigados de la zona, hay muchas chacras con marcada pérdida de fertilidad, salinización y productividad de sus suelos.

Una mirada desde la AER INTA General Conesa respecto a la perdida de fertilidad y productividad, y otras cuestiones propias del manejo inadecuado de diferentes actividades agropecuarias, involucra fuertemente el accionar de las instituciones de asistencia técnica y transferencia tecnológica, por sobre la responsabilidad de los productores.

Una característica que diferencia a la fruticultura conesina de la del Alto Valle, es la predominancia de empresas familiares y la dispersión geográfica de las unidades económicas. A su vez, la mayoría de las chacras, tradicionalmente han manejado el concepto de diversificación productiva, realizando más de una actividad.

La superficie total dedicada a la fruticultura es aproximadamente de 850 ha, dividida de la siguiente manera: 360 ha, destinadas a la producción de manzana; 190 ha a la producción de peras; 170 ha, a la producción de frutales de carozo (durazno, damasco y pelón), 50 ha se utilizan para la producción de de uva, 45 ha a frutos secos (nueces y avellanas) y 35 ha, al cultivo de olivos.

En la localidad, existen 70 chacras, de las cuales 3, concentran una superficie de 170 ha (20%) dedicadas a la fruticultura con destino al mercado interno y exportador. Las 67 chacras restantes, constituyen el modelo típico de productor regional, caracterizado con una superficie media de 20 ha, de las cuales entre 8 a 10 ha se destinan a la fruticultura, 2 ha son dedicadas a la producción de pasturas, 2 a 3 ha dedicadas a la actividad hortícola (incluida la producción de maíz para alimento de animales de granja) y el resto, destinada a la producción de bovinos/ ovinos en un esquema semi intensivo rotatorio y una superficie variable destinada a la producción de cerdos y aves de corral.

Actualmente, existen 25 chacras que han quedado relegadas del circuito económico/ productivo, encontrándose en estado de cuasi abandono, otras 15, se encuentran produciendo plenamente, en tanto que 30, producen con notables deficiencias, repercutiendo en una situación de subsistencia, estos casos, son los que no han logrado recomponerse de la crisis del 2001. A esto se suman los fenómenos meteorológicos adversos (granizo, heladas tardías, vientos) y el deterioro de la maquinaria e infraestructura existente ya mencionada.

La fruticultura, por su parte, está orientada al mercado nacional de fruta fresca, y en menor medida para la exportación de fruta fresca y jugos concentrados. La producción total, se estima en 15.000.000 kg de fruta fresca. Como principal y más antigua ocupante de mano de obra, incorpora en forma directa a más de 600 personas de las cuales 370 son extra-familiares y 80 de ellos, son empleados permanentes.

Este valor, tiende a incrementarse en función de las actividades complementarias a la fruticultura (plantas de empaque, frigoríficos, juguera, transportistas, etc.).

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A partir del año 1998 y por el término de casi 9 años se implementaron programas de apoyo socio-productivo orientadas por el gobierno municipal y provincial, orientados, en mayor medida, a sectores en situación de vulnerabilidad social. Sin embargo, estos fondeos no pudieron dar respuestas a las causas de la situación/problema, ya que no tuvieron continuidad y no se aplicaron como políticas productivas a largo plazo.

Cuadro Nº 19 - Distribución de la superficie destinada a los diferentes cultivos frutales comparando con el total provincial en ha.

carozo Pepita

Especie Conesa Provincia Especie Conesa Provincia Cereza 13 263 manzana 409 21.740

Ciruela 11 1.226 membrillo 6 93

Damasco 2,5 17 pera 170 17.622

Durazno 74 1.627

Guinda 2 7

Pelón 33 485

Cereza 14 263

Cuadro Nº 20 - Distribución de la superficie destinada a los diferentes cultivos frutales comparando con el total provincial en ha.

Secos Uva

Especie Conesa Provincia Especie Conesa Provincia Almendra 8 24 vinificar 31 1081

Avellana 13,5 115 mesa 32,5 731

Nogal 34 636

Cuadro Nº 21 Estado de las plantaciones comparando con el total provincial en ha.

abandonado bueno malo regular

local prov. local prov. local prov.. local prov.

manzana 1,50 81 298,5 17.88 28,4 584,2 72,61 2.502

membrillo 0,30 0,72 3,6 58 0,50 17,99 1,71 13,15

pera x 53,8 151,8 15.655 4.05 252 13,66 1.238

cereza x 0,89 9,85 222,41 0,22 3,40 3,04 20,15

ciruela x 3,26 24,91 1.004 0,15 47,46 8,82 134,70

damasco x x 1,21 12,89 X 1,99 0,07 1,81

durazno x 0,57 56,01 1.315, 2,25 30,11 13,06 232,44

pelón x 1,21 29,51 439,5 0,12 5,57 3,23 31,74

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La Ganadería.

Por las características agrometeorológicas de la zona de secano, la ganadería es una de las principales actividades económicas de la región, es la mas importante en ocupación de superficie, utilizándose 987.000 ha de las 990.000 ha totales.

El destino más frecuente, es la producción de terneros para engorde, que se comercializan fuera de la región y se realiza en forma extensiva (mucha superficie, poca mano de obra, baja inversión en infraestructura y baja tecnificación) contándose con un stock de 75.000 cabezas.

En las área bajo riego, es decir, en las chacras, se destinan pequeñas superficies, que en algunos casos no alcanzan a las 15 ha, al engorde o invernada, utilizando pasturas (alfalfa pura o consociada) que, generalmente, son cultivadas en el mismo predio.

En otros casos, la actividad predominante es la ganadería de cría con una posterior recría y la comercialización de novillos de 250 a 300 kilos.

La tenencia promedio es de una legua y media (1 legua= 2.500 ha); con una carga animal de 240 vientres. La carga animal es variable a lo largo del tiempo según condiciones meteorológicas, siendo unos de los principales problemas de la ganadería extensiva la poca incorporación de tecnologías (blandas) en el manejo, afectando principalmente la disponibilidad forrajera, a la que se suma la fuerte sequía de los últimos años y a la variabilidad de los mercados.

Es importante destacar, que como consecuencia de la sequía de los últimos 6 años, las existencias ganaderas han disminuido en un 70% y, por las restricciones que implica la barrera sanitaria, la repoblación de vientres, es lenta y dificultosa, ya que no es posible pasar el Río Colorado con animales adultos.

En la localidad, hay 4 firmas comercializadoras, Farid Sarquis, Juan Ramon Lesiuk, (que trabajan a firmas asociadas de Carmen de Patagones) Amado Moron, Raul Cruce. La Municipalidad cuenta con un matadero concesionado, en el cual se faenan en promedio 160 cabezas de ganado vacuno por mes, generando trabajo permanente a 4 personas.

Con un esquema productivo similar, se desarrolla con excelentes resultados la ganadería ovina semi intensiva con doble propósito, esto es carne (capón de 80- 90 kg) y lana con cruzas (Merino-Texel, Corredial, New Hampshire) con más desarrollo de la actividad cárnica sobre la lanera.

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En general, estos productores, son propietarios de chacras y se dedican a otras actividades agropecuarias. La distribución de animales es más regular con un promedio de 250 por productor. Se vende el vellón acondicionado sin otro agregado de valor.

Se está analizando la viabilidad técnica y económica del desarrollo del tambo ovino y la elaboración de productos derivados.

En cuanto a la cría de caprinos, se realiza con características trashumantes, existen 15 productores con un promedio de 150 – 200 cabezas, son dueños de pequeñas parcelas con una escasa disponibilidad forrajera, ocupan además, islas fiscales con permisos de pastaje, los ingresos son el resultado de la comercialización del Mohair (participan 7 productores) y chivitos.

Se encuentran trabajando coordinadamente con productores de la Línea Sur, el Comité Mohair – Rio Negro, el ENDESUR y el EDECON en la mejora de la calidad de la fibra mohair.

Existen también producciones domesticas de porcinos y aves de corral, ampliamente difundidas en todas las chacras, las cuales son realizadas en pequeñas escalas y comercializadas en el mercado local sin las habilitaciones bromatológicas correspondientes, se realizan controles de triquinosis y salmonella.

Cuadro Nº 19- Existencia de bovinos en cantidad de animales

Secano Riego Total

Vacas 55.699 8.435 64.134

Terneros/as 33.667 4.677 38.344

Novillos/ novillitos 15.954 1.767 17.721

Vaquillonas 11.452 2.153 13.605

Toros 2.639 385 3.024

Total 119.411 17.417 136.828

Cuadro Nº 20- Existencia de ovinos y caprinos en cantidad de animales

Conesa Total Provincial

Caprinos

3.000 4.845

Ovinos

11.000 32.085

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La Forrajicultura.

Esta actividad se asocia directamente a la ganadería, existiendo dos modalidades de producción según su destino, para pastoreo directo o henificación (rollos o fardos). Existen 13.233 ha destinadas a los cultivos forrajeros, estas se dividen en 7.088 de secano y 6.145 bajo riego. En estas últimas se encuentran las especies de mayor calidad como los tréboles y alfalfas, pudiéndose realizar cultivos puros o consociados que, en general son henificados como fardos o rollos.

Entre las especies que se cultivan en secano (sin riego) se pueden encontrar verdeos de invierno, tales como avena y centeno, y cultivos de verano como maíz y sorgo.

No obstante esto, tal como se mencionara anteriormente, la ganadería extensiva se desarrolla en una importante superficie de pastizales naturales, mejorados con la introducción de agropiro, festuca, trébol blanco y rojo, solo en zonas bajo riego.

Cuadro Nº 21 – Forrajicultura

Sup. total Perennes

secano Anuales secano

ha forrajeras bajo riego

Destino

13.233 2.362 4.726 6.145 Fardo Rollo Pastaje

846 996 4.303 Fuente: Censo Provincial de Agricultura Bajo Riego. Actualización 2007

La Silvicultura.

El recurso forestal, posee muy bajo aprovechamiento, sobre todo si se tiene en cuenta que históricamente fueron otras actividades las que han conformado la matriz productiva local, es entendible entonces, la poca participación de los productores en el desarrollo comercial de la actividad forestal, foresto- industrial y silvopastoril.

Es así que puede justificarse el desincentivo generalizado para la incorporación de superficies a la explotación forestal, siendo que se encuentran importantes y valiosas especies autóctonas, como el piquillín, algarrobo y olivillo, y una gran cantidad de álamos (de mediana a baja calidad maderera).

Esto se debe a que los álamos se plantaron con el objeto de proteger otros cultivos que, con la incorporación de tecnología adecuada en el manejo de las cortinas, permite su utilizaron regular aprovechando los renuevos.

De todas formas, se obtiene una madera de baja calidad, con muchos nudos, formas irregulares en los rollizos, repercutiendo en una elevada proporción de madera no aprovechable.

A partir de la incorporación de un manejo que integre la forestación a la matriz productiva actual, trabajando sobre la implantación de híbridos de elevado valor maderero, es decir, de crecimiento rápido, parejo y sin nudos como principales características, es posible aprovechar un recurso existente en la consolidación de una industria foresto/ maderera sustentable.

Si se considera además el requerimiento permanente de insumos para el sector frutícola y hortícola regional, tales como cajones, jaulas y pallets, se entiende que fortalecer esta actividad, implica agregar valor a la producción local dentro de un proceso de consolidación de la matriz productiva actual.

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En este sentido, es deseable abarcar la totalidad de la cadena de valor, es decir que a partir de la producción de tablas de álamo de calidad maderable se desarrollen distintas líneas de producción y trabajo, p. ej: insumos frutihortícolas, aberturas y mobiliarios, tableros de aglomerado de diferentes grosores y OSM, entre otras.

Cuadro Nº 22 - Distribución de la superficie destinada a los cultivos forestales comparando con el total provincial en ha.

Especie Conesa Total Provincial

Álamo 760.024 7.905,5

Coníferas 2.390 23.010

Eucalipto 2.756 15.188

Sauce 4.322 120.751

Otros 1.391 39.271

La Apicultura.

Si bien es una zona con excelente aptitud apícola, con una importante disponibilidad de flora de preferencia para la abeja (frutales, alfalfares, piquillín, olivillo, radicheta, monte, abrepuño, entre otras) esta se encuentra muy poco desarrollada contado solo con 20 productores con 2.055 colmenas en total, destinándose la producción principalmente al abastecimiento del mercado interno, y con un rendimiento promedio de 35 kilos por colmena. (Fuente: CAR Actualización 2007)

En tanto fuentes locales (AER INTA General Conesa) estiman en el orden de 50 a los productores que se dedican parcialmente a la actividad, promediando las 10 colmenas cada uno, planteando además como una de las principales limitantes para el desarrollo de la actividad, el incumplimiento de la Ley Apícola que, restringe la circulación de colmenas, permitiendo el ingreso desde el norte, siendo en muchos casos portadores de diferentes afecciones patógenas, que afectan la sanidad y el rendimiento de los colmenares del Departamento.

Cuadro Nº 23- Existencia de colmenas

Conesa Total Provincial

2.055 35.793

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Establecimientos Transformadores.

Para el año 2010 existían en la localidad algunos establecimientos transformadores, que se abastecieron o prestaron servicios a la producción primaria. Ellos son:

• Frupaco: Sociedad de Responsabilidad Limitada. Acondicionó y comercializó la producción de ocho productores frutícolas, que reunían 76 ha de frutales. Mantuvo estrecha vinculación con el ENDECON. Certificaron producción de fruta integrada (PFI) e intentaron la certificación de producción orgánica.

• Fundación Innovar: Integró un equipo de profesionales interdisciplinarios orientados a la capacitación en gestión a asociaciones civiles y a micro y pequeña empresa, aplicando la metodología GTZ (Cooperación Alemana).

• Kairos: Sociedad de Hecho dedicada al empaque y comercialización de hortalizas (melón y zapallo Anko), con unas 90 ha de cultivos.

• Cooperativa de Aguas y Servicios Públicos de Gral. Conesa Ltda.: Extrajo, potabilizó y distribuyó agua en al área urbana. Responsable de la prolongación del servicio eléctrico a las Colonias Santa Teresita, San Lorenzo y Frías.

• FRANOI: Galpón de empaque y frigorífico para la comercialización de frutas, con 150 ha de producción propia y de terceros de carozo y pepita.

• Carlini Hnos.: Galpón de empaque y comercialización de frutas, principalmente producción propia.

• Frutos Patagónicos S.A.: Galpón de empaque y comercialización de frutas, con producción propia y de terceros.

• Galpón Mariano Palomar: Galpón de empaque y comercialización de frutas y hortalizas, cultivos propios.

• Ariel Perelló: Galpón de empaque y comercialización de cebolla de producción propia y de terceros.

• Germán Lavayen: Galpón de empaque y comercialización de cebolla de producción propia y de terceros.

• Baritoli: Galpón de empaque y comercialización de cebolla de producción propia y de terceros.

• Raúl Oñate: Galpón de empaque y comercialización de cebolla y zapallo Anko y Cabuto de producción propia y de terceros.

• Mariano Palomar: Aserradero, procesado de madera y construcción de binnes y cajones con materia prima propia y de terceros.

• Aserradero Rodriguez: Aserradero, procesado de madera y construcción de binnes y cajones con materia prima propia y de terceros.

• Aserradero D´Andrea Hnos.: Aserradero, procesado de madera y construcción de binnes y cajones con materia prima propia y de terceros.

• Álamos SRL.: Aserradero, procesado de madera y producción de tableado y tirantería corta con materia prima propia y de terceros.

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La Actividad Turística en la Localidad. Los principales atractivos naturales turísticos de la Localidad y la Región son, El Río Negro.

Constituye la segunda cuenca hídrica del país, tras la del Plata, es la mayor cuenca hídrica de la Patagonia, y es uno de los cinco ríos con mayor caudal del país. La calidad de su agua muestra el valor que tiene el río, no ya como recurso regional o nacional sino de toda la humanidad.

Con sus características de río adulto, con numerosas islas y remansos y custodiado por un bosque en galería que lo acompaña a lo largo de todo el trayecto circundante por nuestro Departamento. Se pueden practicar deportes náuticos, paseos educativos, natación, excursiones y avistajes de flora y fauna. Teniendo en cuenta que la corriente del agua en su gran mayoría es muy fuerte, se recomienda tomar las precauciones necesarias al utilizar sus costas como balneario.

La Pesca.

El río también ofrece sus atributos a los pescadores, especies muy codiciadas y de difícil captura habitan esta parte del Río Negro, generando una propuesta de excursión, a veces embarcada o desde la costa. Pejerreyes, Truchas Marrones, Percas y Carpas son las especies más comunes, siendo el Pejerrey el más buscado por los deportistas y aficionados.

Además de otros reductos donde concurren los aficionados a lo largo del río, está “la laguna”, que es un lugar creado como pesquero mediante la siembra de alevinos. Distante a unos 20 km río abajo (o en sentido oeste), donde se ha conformado un lugar ideal para el disfrute de esta actividad en familia; aquí se realizan importantes torneos de pesca a lo largo de toda la temporada.

Camping Municipal.

El Camping Municipal, se encuentra conformado por un área de 8 ha, que incluye una zona amplia en forma de isla integrada a través de un brazo menor (sur) del Río Negro. Tiene características especiales por la vegetación que posee; sauces, olivillos de gran desarrollo, tamariscos, y una gran variedad de arbustos que se alternan con pastizales de baja altura abriendo las pequeñas lagunas formadas por el desnivel del terreno.

Posee una zona balnearia de unos 500 metros de largo, con una playa donde

predomina el canto rodado y algunos sectores de arenas finas. Debido a que ésta es una zona donde el río suele desbordar, no existe vegetación en altura sobre la costa, lo cual facilita el ingreso con vehículos hasta la costa.

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La entrada es libre y gratuita; y cuenta con baños públicos, duchas, agua caliente, sector de parrillas (con sombra, iluminación y agua potable), sector de camping, kiosco / proveeduría, servicio de limpieza y seguridad las 24 hs.

Balneario La Ribera.

Ubicado en el extremo este de la localidad, río abajo, a solo 800 m del centro urbano. Tiene una superficie de poco más de 2 ha, es con entrada libre y gratuita. Cuenta con baños públicos, sector de parrillas, sector de camping, sector de juegos; cancha de fútbol 11, futbol – tenis, beach voley, tejo y bochas, juegos para niños, kiosco y proveeduría, guardavidas, y seguridad las 24 hs.

En este balneario funciona la Colonia de Vacaciones durante la temporada estival. El predio se extiende a lo largo del río, con espacio suficiente para acampar en temporada, ya que fuera de estos meses queda solamente habilitado en el predio los

fogones y los juegos.

Principales atractivos culturales turísticos de la Localidad y la Región.

Museo Histórico Regional.

Se encuentra ubicado en la intersección de las calles Sarmiento e Irigoyen, fue inaugurado en octubre de 1989, el edificio donde se alberga actualmente, fue una antigua casa de ramos generales construida en 1927. En el Museo, se exponen materiales de la cultura de los Pueblos Originarios de la region, objetos históricos y elementos antiguos de uso cotidiano distribuidos en las 5 vitrinas de la sala principal y en el escenario. Además, se muestran elementos que identifican los principales rasgos sociales y culturales de la historia de la localidad.

Ruinas del Ingenio San Lorenzo.

En el año 1929, se inauguró un ingenio azucarero a 15 km de la localidad de General Conesa, en la colonia San Lorenzo. Además de la construcción de imponentes edificios para la elaboración del producto, se trajo maquinaria de Checoslovaquia y se construyeron canales y obras secundarias.

Verdadero complejo industrial se construyó en las colonias San Lorenzo, La Luisa y San Juan donde, entre otras dependencias, se encontraban las viviendas (para obreros, empleados, chacareros y administradores), usinas, depósitos y galpones, un hotel, los talleres mecánicos, una estación de policía, granjas, panaderías y proveedurías.

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Hoy en día se mantienen en pie las ruinas de lo que fue la empresa que generó el mayor crecimiento de la localidad y la región.

Monolito del antiguo asentamiento.

El primer sitio donde se asentó General Conesa, era conocido y descripto en la cartografía levantada por expertos, viajeros y cronistas como: “Boca de Arriba de la Primera Travesía del Norte” (donde actualmente se encuentran el establecimiento agropecuario “La Dolores”, con una demarcación y quedando solamente un Monolito del antiguo Fortín y en la orilla de enfrente “La Chacra 14”, tierras experimentales de la Escuela Provincial Agrotécnica CEY 14).

La ribera norte, fue una ubicación estratégica elegida para asentar un fuerte en plena campaña al desierto; este sitio pareció apropiado por varios motivos, entre otros, para establecer un control, vigilancia, y asegurar el tránsito de mercaderías, parte por tierra, y parte con la intención declarada de usar la alternativa de navegabilidad por el río.

Una fuerte creciente destruyó los pocos labrantíos y casas, tras casi doce años de existencia del fuerte en ese lugar, la situación obligó a trasladar la población a la margen sur del río, que se encontraba a mayor altura. El nuevo emplazamiento fue constituido a partir de 1879 sobre la margen derecha.

Capilla de San Juan.

Esta Capilla fue construida en 1933 por Don Juan Pegasano en memoria de su madre Florentina, residentes de la Colonia de San Juan. El santuario está ubicado a 17 km de General Conesa. Posee un pulmón verde en pleno crecimiento, conformado por diversas variedades de plantas traídas por el Sr. Ventureti. Se ha sistematizado el riego desde un canal cercano y en los últimos años se refaccionaron los sanitarios para un mejor servicio a los visitantes.

Todos los años se realiza una peregrinación el segundo domingo de octubre, mes de las misiones, convocando a vecinos de San Antonio Oeste, Río Colorado, Guardia Mitre, Sierra Grande, Choele Choel y otros puntos de la región. Cientos de fieles inician dicha procesión en la Parroquia San Lorenzo, ubicada en pleno corazón del pueblo, hasta el Santuario de la Virgen Misionera, “Capilla de San Juan”.

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Desarrollo y Fortalecimiento del Agroturismo.

Constituye una alternativa turística de esparcimiento que ofrece la región. Ofreciendo un amplio potencial territorial, conformado por alrededor de 5.000 ha productivas condiciones de ser visitadas por los turistas.

En la zona del Valle de Conesa existe un importante número de establecimientos con comodidades para la recepción de visitantes, en los cuales se pueden obtener productos regionales de elaboración casera, y realizar actividades recreativas, como paseos a caballo, en bicicleta, caminatas, canotaje o simplemente, descansar.

Dentro de los potenciales sitios para el desarrollo de esta actividad se menciona el Casco La Luisa, Establecimiento Arco Iris, Establecimiento Bonanza, Establecimiento Don Quinti, Bodega Islas Canarias y Cabaña las Tres Lanzas.

Si bien el desarrollo de esta actividad requiere una adecuada formación de quienes participen en el agronegocio, incluyendo técnicas de planificación, organización de las empresas, planes de mercadotecnia, gestión para la competitividad, capacitación de los recursos humanos, así como, una adecuada administración de la amplia información disponible, varios de estos establecimientos ya están trabajando en la recepción de turistas, acondicionando y realizando acciones de capacitación.

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Infraestructura para el Servicio Turístico.

Rubro Nombre del Comercio Dirección Teléfono

Hoteles

Del Turista Ruta 251 y Av. San Martín (02931) 498252

Parador Patagonia Ruta 251 – km 114 (02931) 498218

Conesa Gran Hotel Av. San Martín 818 (02931) 498957

Dobra Nich Av. San Martín 1489 (02931) 498201

Restaurantes

Restaurante Los Alamos Ruta 251 – km 118 (02931) 498444 Restaurante Del Turista Ruta 251 y Av. San Martín (02931) 498252

El Oasis del camionero Ruta 251 – km 116 (02920) 15622727

Restaurante Parador Patagonia

Ruta 251 – km 114 (02931) 498218

Restaurante Dobra Nich Av. San Martín 1489 (02931) 498201

Restaurante Lo de Gigi 25 de mayo y San Luis ******

Resto Bar Napopizza 25 de Mayo ******

Empresas de Transporte de

Pasajeros

Vía Bariloche

Terminal de Ómnibus – Belgrano y Moreno

(02931) 498720

Fredes (02931) 498727

Tramat – Andesmar – TUP – Don Otto

(02931) 498141

Empresa Plaza ******

Rubro Nombre del Comercio Dirección Teléfono

Estaciones de Servicio

Los Alamos Ruta 251 – km 118 (02931) 498444

Y.P.F. Conesa Av. San Martín 451 (02931)498128

Estación Murhuen Av. 25 de Mayo y Av. San Martín (02931) 498162

Full GNC Ruta 251 (0291) 154293023

Entidades Financieras

Banco Patagonia c/cajero automático

Av. San Martín 248 (02931) 498110

Banco Nación Argentina c/cajero automático

Julio A. Roca 586 (02931) 498118

Servicios Públicos al Visitante

Correo Argentino H. Irigoyen y San Martín (02931) 498137

Hospital Rural “Dr. Hector Monteoliva”

Sarmiento 285 (02931) 498111

Actividades Recreativas

Cine Municipal

Museo Histórico Regional Yrigoyen y Sarmiento

Biblioteca Popular General Conesa

02931 – 498717

Centro Municipal de Cultura

Av. San Martín y Mitre (02920) 407952

Camping Municipal Ruta Nº 251 ---

Balneario La Ribera Luis Martín ---

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En la Localidad, existen cuatro Hoteles con una capacidad de 150 plazas, se ubican a la vera de la Ruta 251 (2) y en la Av. San Martín (2). Además, siete restaurantes con una capacidad de 200 mesas. La Ciudad de General Conesa, posee una oferta recreativa diversa contando con Bares, Confiterías, Cine, Salón de Exposición, además de las mencionadas anteriormente.

Recientemente, se ha inaugurado una Oficina de Informes Turísticos, sobre la Ruta Nº 251, con el propósito de atender la demanda de los turistas de paso por la localidad. Esta Oficina, es el producto de una iniciativa privada y, se integra con la participación del ENDECON, el Municipio y referentes del sector privado local.

Para la atención al público, posee una planta de 8 personas (Informantes Turísticos) y atienden en el horario de 8:00 a 23:00 hs. Realizan la entrega de folletería ilustrativa y suministran información general sobre la localidad, los principales atractivos, puntos clave, servicios e información a nivel regional.

Además se presta el servicio de visitas guiadas por la localidad y agroturismo.

Sector de la Construcción6.

El sector de la construcción es uno de los que involucra mayor cantidad de trabajadores en el Departamento, con más de 500 personas en las distintas actividades vinculadas, de las cuales solo 70 se dedican exclusivamente y 58 están agremiados a la UOCRA.

Como en la mayor parte de la Patagonia, este sector está condicionado por una marcada estacionalidad como consecuencia de la rigurosidad del invierno.

A su vez, se da un fenómeno cíclico en los trabajos temporales donde los trabajadores rotan entre las chacras en época de cosecha, poda, desmontes, aserraderos y la obra. El trabajador de la construcción se caracteriza porque si no tiene trabajo, se dedica a otra actividad.

Se trata en general, de un sector que involucra a personas con una muy baja formación básica y laboral. Solo el 80% tiene la primaria completa y prácticamente ninguno a realizado cursos que certifiquen sus saberes y conocimientos.

Las estadísticas de las escuelas locales, dan cuenta de la elevada deserción, salvo algún caso excepcional y aislado, esta se produce por la necesidad de generar ingresos, y es la construcción la actividad en la cual se da mas rápida y fácilmente la posibilidad de obtenerlos.

Se encuentra entonces, una proporción mayor al 60% de los albañiles que son menores de 20 años, y se desempeñan como ayudantes, sin capacitación, sin estudios formales, con familia y un promedio de 2 hijos. Estos ayudantes, provienen en muchos casos, de una familia de pobres estructurales y ellos repiten el ciclo, reproduciendo la situación de sus padres.

No existe en la localidad empresas constructoras, cuando surgen obras en las cuales es necesaria la presentación de factura para hacer efectivo el cobro de honorarios, es una práctica frecuente que bajo la figura de un monotributista, cobren 3 o 4 obreros, los que conforman una cuadrilla. En este punto cabe aclarar que los delegados gremiales se encuentran inscribiendo a los trabajadores en el monotributo social.

6 Entrevista realizada con los Sres. Eduardo Labraña y Carlos Kolman Referentes de UOCRA en la Localidad, el día 28/07/2008.

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Algunas de las Empresas constructoras de la zona que ocupan mano de obra local, son: Luciano S.A. (Empresa vial), Vertua, Constructora Rionegrina, Constructora Normalizada. Está pendiente de ejecución, con presupuesto asignado, el Plan Municipal de Cloacas y un Plan de Viviendas, para esta obra se está trabajando articuladamente entre el municipio y los delegados gremiales de la UOCRA.

En relación a la mejora en las calificaciones laborales, se trabajó conjuntamente con la UOCRA, la Fundación UOCRA, los afiliados y los obreros no afiliados, el Municipio y el ENDECON, sobre las necesidades de formación de los trabajadores, se han identificado como prioritarias a las especialidades en instalador electricista, sanitarista y gasista, carpintería de obra, de banco y fina, entre otras. A estas se suma la demanda en formación básica.

La necesidad de contar con mano de obra calificada para la construcción se manifiesta a nivel regional, con lo cual al no haber obras en la localidad, es normal que los hombres dejen a sus familias durante largos periodos.

La demanda de construcción es regional, siendo las ciudades de San Antonio Oeste y Río Colorado las más cercanas que absorben la mayor cantidad de mano de obra.

Oferta Educativa en la localidad.

La oferta educativa local cubre los distintos niveles en Zona Urbana y Rural; la localidad y el Departamento General Conesa cuentan con: Nivel Inicial Jardín Preescolar Nº 22 Jardín Maternal “Ruca Liue” Nivel Primario Escuelas Primarias Urbanas: Escuela Nº 9 “Emilio Conesa” Av. San Martín y Cagliero Escuela Nº 219 “Hugo Wats” B. Mitre y Libertad Escuela Especial Nº 14 Paraná Escuela de Enseñanza Básica para Adultos Nº 15 B. Mitre y Libertad De Gestión Privada: Colegio Maria Auxiliadora C. Cagliero Escuelas Primarias Rurales: Escuela Nº 224 – Colonia General Conesa Escuela Nº 224 – Anexo Jardín de Infantes / Jornada Extendida bajo experiencia. Escuela Nº 8 – Colonia Eustoquio Frías / Anexo Jardín de Infantes Escuela Nº 205 – Colonia Sta. Teresita Escuela Nº 108 – Colonia La Luisa Escuela Nº 127 – Colonia San Juan / Anexo Jardín de Infantes Escuela Nº 186 – Colonia Santa Rosa

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Nivel Secundario CEM Nº 53 - Independencia 314 CEM Nº 59 - Independencia 314 CEM Nº 60 - Independencia 314 Nivel Terciario Instituto de Nivel Superior de Rio Colorado – Anexo General Conesa Principales características de la población adulta demandante de Formación en Oficios o Terminalidad

Educativa7.

• La mayor parte de los asistentes son personas de bajos recursos que poseen asistencia social y son pobres estructurales, generalmente son trabajadores ocasionales y/o informales en la construcción o en las chacras.

• Fuerte presencia de mujeres adolescentes.

• La principal razón por la cual se abandona la educación formal y de adultos es por razones de búsqueda laboral.

• No se visualiza a la formación como un mecanismo de crecimiento personal y profesional.

• En la localidad no se exige formación, ya que para recolectar (fruta) no se pide educación, han bajado las demandas formativas; por lo cual la población no ve la necesidad de capacitarse, ya que el trabajo al cual se pretende acceder no lo requiere.

• Los alumnos (madres solteras) solicitan guarderías para los hijos mientras concurren a la institución; además se solicitan instancias de apoyo pedagógico para poder rendir las materias o para la presentación en exámenes libres.

• Las principales demandas de capacitación solicitadas en las instituciones educativas son las relacionadas con los oficios, que posibiliten una pronta salida laboral (Carpintería, Panadería, Costura, Plomería y Gasista, etc.)

Características específicas de cada Institución Educativa.

Escuela Educación Básica de Adultos Nº 15.

La Escuela de Educación Básica para Adultos Nº 15, posee como visión institucional ofrecer al alumno adolescente y adulto la posibilidad de integrar la educación y el trabajo; valorizando el mundo del trabajo como ámbito en el que los hombres producen y se auto realizan, respondiendo a los diferentes y múltiples necesidades de educación según las circunstancias de la población adulta de la región.

La matrícula de la institución se encuentra compuesta por alumnos pre-adolescentes, adolescentes y adultos; los cuales por su edad cronológica y por las necesidades económicas personales y familiares que no les permitieron continuar su educación formal, han decidido continuar su educación en la escuela para adultos, para recibir una certificación de nivel primario, pudiendo luego, continuar con sus estudios secundarios.

7 Realizado en base a los Talleres con Directores de los Establecimientos para Adultos.

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En cuanto a las características socioeconómicas y culturales de los alumnos, nos encontramos en presencia de un nivel bajo, muchos son beneficiarios de planes sociales y asistenciales.

El CEM Nº 15 no posee edificio propio, y funciona en diferentes establecimientos y centros comunitarios. Posee una plantilla docente de cuatro personas, la cual resulta suficiente, la institución recibe apoyo de la Municipalidad mediante la entrega de refrigerio, mantenimiento de las instalaciones que se utilizan, y colabora con material didáctico con los alumnos.

La matrícula histórica, es del orden de los 60 alumnos, quienes se inscriben al comienzo de los ciclos, que se organizan como: 1º Ciclo (1, 2, 3 grado); 2º Ciclo (4 y 5 grado) y 3º Ciclo (6 y 7 grado), en total, son de 3 a 4 años.

La escuela, posee un aceitado mecanismo de vinculación con la comunidad mediante la elaboración de Censos y visitas personales para receptar la demanda de formación y ofrecer a aquellas personas que muestran interés, su propuesta educativa, este mecanismo ha dado muy buenos resultados, según lo manifestado por la Sra. Directora. Para la promoción, se utilizan también avisos y pautas publicitarias en los medios de comunicación locales.

Escuela Educación Básica de Adultos C.E.M. Nº 59. La escuela se fundó en el año 1984, y funciona en las instalaciones de la escuela agrotécnica, como un anexo para adultos, está destinada a la terminalidad de la educación secundaria, poseyendo una fuerte vinculación con la EEBA Nº 15. La matrícula de la institución se compone por alumnos adolescentes; los cuales por su edad y por las necesidades económicas personales y familiares que no les permitieron continuar su educación formal, han decidido continuar su educación en la escuela para adultos. La mayor parte de los alumnos son jóvenes, entre 16 a 25 años (80 a 85%) sin distinción porcentual por sexo.

En cuanto a las características socioeconómicas y culturales, nos encontramos en presencia de un nivel bajo. El 15% de los estudiantes es beneficiario de algún plan social o asistencial.

La plantilla docente es de diecisiete profesores, un Director, un Secretario y dos Preceptores, considerándose (por su Director) suficientes para la institución.

El CEM Nº 59 posee una matrícula histórica de 130 alumnos que se inscriben al comienzo de los ciclos, sin embargo existe un importante desgranamiento, frecuentemente por razones laborales, alcanzándose en promedia los 80 alumnos. El ciclo de terminalidad secundaria para adultos, tiene una duración de cuatro años, los alumnos pueden rendir en condición de libre, con lo cual pueden disminuir considerablemente este tiempo.

La institución realiza la difusión de su oferta formativa utilizando avisos y pautas publicitarias en los medios locales (radio – televisión), además de cartelería pública.

Instituto Superior de Rio Colorado – Anexo General Conesa.

El nivel terciario se encuentra cubierto por el Instituto Superior de Rio Colorado, con su Anexo General Conesa, dependiente del Consejo Provincial de Educación de Rio Negro, comenzó sus actividades en el año 2003 con la apertura de la Tecnicatura Superior en Gestión y Organización de Empresas Agropecuarias.

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Las carreras son a término, los docentes que dictan las materias en su gran mayoría no pertenecen a la localidad, en tanto que los títulos poseen validez nacional; la actualidad se han dictado las siguientes tecnicaturas:

1) Tecnicatura Superior en Gestión y Organización de Empresas Agropecuarias. 2) Tecnicatura Superior en Gestión de Empresas y Comercialización con orientación en

Agroempresas. 3) Tecnicatura Superior en Tecnología Informática Aplicada a la Empresa. 4) Tecnicatura Superior en Empresas de Turismo.

Mayoritariamente los estudiantes son mujeres, y el rango etareo es heterogéneo; menores a 35 años. En el perfil del ingresante, se destaca la falta de empleo, o con empleo temporal, generalmente egresados de la Secundaria de adultos.

La Institución posee una planta funcional docente de diez profesores, un Director, un Coordinador, un Administrativo y un Portero.

La difusión de su oferta formativa se realiza utilizando avisos y pautas publicitarias en los medios locales (radio – televisión), además de cartelería, folletería y pasacalles; además, se realizan anualmente encuestas sobre las necesidades, visión de la institución y demandas de capacitación. En forma paralela a las tecnicaturas, se brindan cátedras abiertas a la comunidad (por ejemplo: Informática, estadística, matemática) y seminarios (Diseño de Páginas Web, Prácticas Impositivas) otorgándose certificado de aprobación de los mismos.

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Dinámica Social. (Primeras aproximaciones a características relevantes)

Aspectos Características relevantes

MULTICULTURALIDAD E

IDENTIDAD

• Heterogeneidad y diversidad social, convivencia cultural de antiguos pobladores, (rurales y urbanos) migración externa, migraciones internas, pueblos originarios.

• Momentos o situaciones de intolerancia social y cultural.

• Apropiación, pertenencia del lugar, el paisaje (el recurso natural aglutina)

• Apropiación de la cuestión ambiental, valoración geográfica.

EDUCACION Y TRABAJO

• Hay problemas de vínculo entre la EDUCACION y el TRABAJO como herramienta de inicio en el mercado laboral, de movilidad y de reinserción social.

• Dificultades para la formación de ciudadanos, en relación a las exigencias del nuevo mundo del trabajo.

INSTITUCIONES

• Existencia de instituciones; productivas; sociales; religiosas; tecnológicas; de servicios; etc.

• Atravesadas por lo cotidiano, en continua redefinición y con dificultades para convertirse en facilitadores para la red.

• Debilidad de dirigentes en materia de formación.

INDIVIDUALISMO Y PARTICIPACION

• Escasa cultura (participativa) y ejercicio de la participación.

• Apertura del gobierno local a partir del PEDGC.

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Dinámica Institucional.

Mapeo Institucional

Cuadro Nº 24 - Organizaciones e Instituciones de la localidad. Institución/Organismo Referente Cargo Tel. Contacto

Escuela Nº 9 Prof. Elena Harismendi

Directora 02931 - 498116

Escuela Nº 219 Prof. Hugo Milán Director 02931 - 498274

Supervisión Zonal (CPE) María Beatriz Lavayén

Supervisora 02931 - 498274

Instituto Terciario no Universitario de Rio Colorado. Anexo General Conesa.

Mgter. Nora Lavayen Coordinadora 02931 - 498116

EEBA Nº 15 Escuela Primaria para Adultos

Prof. Gloria Fresco Directora 02931 – 498384 (mañana)

CEM Nº 59 (Secundario para Adultos) Prof. Antonio Marcattilli

Director 02931 - 498117

CEM Nº 53 (Bachiller) Prof. Jorge Amado Director 02931 - 498117

Escuela Agrotécnica CET Nº 14

Prof. Milton Sandoval Director 02931 - 498117

Escuela Primaria “María Auxiliadora” Prof. Nora Idiarte de Acedo

Directora 02931 - 498174

Escuela Primaria Nº 186 Colonia Santa Rosa

Prof. Ibe Chader Directora ******

Escuela Primaria Nº 205 Colonia Santa Teresita

Prof. Ester Lozano Directora 02920 - 605640

Escuela Primaria Nº 108 Colonia La Luisa Prof. Gloria Gallardo Directora 02920 - 605641

Escuela Primaria Nº 127 Colonia San Juan

Prof. Luis Alvarez Director 02920 - 605649

Escuela Primaria Nº 224 Colonia Conesa Prof. Mara Inda Directora 02920 - 605650

Escuela Primaria Nº8 Colonia Eustaquio Frías

Prof. Lidia Reisvig Directora *******

Parroquia San Lorenzo Martir Edgardo Gómez Representante Cagliero y San

Martín

Pastoral Evangélica Victor Aramendi Pastor *******

Sociedad Rural de General Conesa Gustavo Sacco Presidente 02931 - 498123

Cámara de Industria Local Sebastian Olivera Presidente *******

Caritas Arquidiosesanas Mabel Landa ******* San Martín y

Cardenal Cagliero

Municipalidad de Gral. Conesa Daniel Contin Intendente 02931 - 498113

Municipalidad de Gral. Conesa Guillermo

Goyenechea Secretario de Gobierno y

02931 - 498113

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Desarrollo Económico

Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa

Alberto Perez y Uña Presidente 02931 - 498149

UOCRA Eduardo Labraña Representante

Local 02931 - 15546329

Cámara Agraria de General Conesa Lucas Palma Presidente 02931 - 498816

Fundación Pro Patagonia Angela Viccidomini Presidenta 02931 - 498633

INTA AER Conesa Atilio Segura Referente Local

a/c 02920 - 15411431

Cámara de Apicultores Adolfo Carosso Presidente 02931 - 498166

Asociación de Comercio y Servicios de General Conesa

Stella Brillo Presidente *******

Asociación Deportiva y Cultural San Lorenzo

Adolfo Carosso Presidente San Martín

Club Atlético Monumental Argentino Luis Rodriguez Presidente

Belgrano y B. Mitre

Club Atlético Villa Arana Hector Bras Presidente Av. 25 de Mayo

Círculo Italiano Argentino de General Conesa

Marcelo Pierini Presidente San Luis 23

Asociación Española Carlos Reñones Presidente Urquiza s/n

Biblioteca Popular Gral. Conesa Susana Schmidt Directora 02931 - 498717

Centro Comunitario Manos Solidarias Carlos Poblete ****** ******

Centro Comunitario Padre Juan Edgardo Gómez ****** ******

Sindicato de Luz y Fuerza Pablo Carosso Delegado Independencia C.T.A. Ramón Montecino Delegado Belgrano s/n

UNTER Delegada 02931 - 498156

Supervisión de Nivel Primario – Consejo Provincial de Educación

Prof. María Beatriz Lavayen

Supervisora 02931 - 498116

SENASA Dra. Patricia Massaro Jefa Regional 02931 - 498212

Hospital Rural “Dr. Hector Monteoliva” Dr. Carlos Neme Director 02931 - 498111

Sec. Trabajo de la Provincia Eva Tapia Delegada 02931 - 498904

Radio AM Municipal Ricardo

Guerrero/Marigual *******

J.A. Roca y Av. San Martín

EDERSA Antonio Barroso ******* 02931 - 498143

CAMUZZI Juan C. Aguero ******* 02931 - 498215

Cooperativa de Agua y Servicios Públicos de General Conesa

Adolfo Carosso Presidente 02931 - 498166

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Características Institucionales del Municipio.

Poder Legislativo Municipal. Julio A. Roca 512 - (02931) 498500 - [email protected]

El Gobierno Municipal se rige por el principio constitucional de División de Poderes, componiéndose 8 por tres poderes, el Ejecutivo, el Legislativo (Concejo Deliberante) y un Contralor (Tribunal de Cuentas). Según Ordenanza Municipal Nº 1822/07, el Ejecutivo Municipal será ejercido por el Sr. Daniel Eugenio Contín desde el 10 de diciembre de 2007 hasta el 10 de diciembre de 2011; en tanto el Concejo Deliberante quedará constituido por cinco miembros y el Tribunal de Cuentas por tres.

El Ejecutivo Municipal se encuentra conformado por tres Secretarías, una de Acción Social, a cargo de la Sra. María José Ferreyra Martins; una de Obras y Servicios Públicos a cargo (interino) del Sr. Guillermo Goyenechea y una de Gobierno, Hacienda y Desarrollo Económico a cargo del Sr. Guillermo Goyenechea.

Estas Secretarías concentran todas las actividades y funciones político- administrativas. El Municipio cuenta con una planta permanente de 38 personas, en tanto la Planta Política es de 12 personas.

Por otra parte el presupuesto municipal, correspondiente al año 2010 asciende a la suma de ocho millones de pesos ($ 8.000.000), y el presupuesto planificado para el año 2011 asciende a diez millones quinientos mil pesos ($ 10.500.000).

El Departamento General Conesa, cuenta desde el año 1992, con un Ente de Desarrollo de la Zona, por lo cual todas las actividades y planificación regional/ local relacionada con el empleo, el desarrollo, el fortalecimiento de la producción y los productores, es realizada de manera conjunta entre el municipio y el Ente.

Este es un elemento destacable ya que el Municipio de General Conesa no cuenta con una Planta de técnicos y profesionales encargados de la planificación, el desarrollo económico y la producción, ya que son los técnicos del Ente los encargados de esta tarea en función de las prioridades y de los acuerdos alcanzados con los funcionarios municipales encargados de la temática específica.

8 Título II – Capítulo III Carta Orgánica de General Conesa

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Poder Ejecutivo Municipal. Municipalidad de General Conesa - Julio A. Roca 512 Tel.:(02931) 498113/235 - [email protected]

Sitio web: http://www.valledeconesa.com.ar/

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INSTITUCIONES DEL SECTOR PÚBLICO

MUNICIPAL

PROVINCIAL

NACIONALES

• Secretaría de Gobierno, Hacienda y

Desarrollo Económico.

• Secretaría de Acción Social.

• Secretaría de Obras y Servicios

Públicos.

• Honorable Concejo Deliberante

• Delegación de Rentas.

• I.Pro.S.S.

• C.A.S.A. Rio Negrina para la

construcción.

• Aguas Rionegrinas.

• Secretaría de Trabajo.

• Registro Civil

• Juzgado de Paz

• Unidad Policial Nº 20

• Destacamento Caminero

• Hospital Rural “Dr. Hector

Monteoliva

• INTA

• INSS P.A.M.I

• SENASA

Relaciones interinstitucionales – Características

• Formales: salud, seguridad, educación, cuidado del medio ambiente.

• Visión estratégica: desarrollo productivo, empleo, medio ambiente.

• Informales: desarrollo local, cooperación recíproca. Los dos últimos dependen de los atributos personales y del liderazgo de las conducciones, así como de la comunicación entre los niveles técnicos y operativos.

INSTITUCIONES DEL SECTOR PRIVADO

ECONÓMICAS FINANCIERAS

Cámara Agraria de General Conesa Banco de la Nación Argentina

Sociedad Rural de General Conesa Banco Patagonia

Asociación de productores

Cámara de Comercio

SINDICALES

UNTER

UOCRA

ATE

Otras SERVICIOS PÚBLICOS

Cooperadora Biblioteca Popular General Conesa EDERSA

Asociación de Bomberos Voluntarios CAMUZZI

Círculo Italo Argentino Correo Argentino

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Asociación Chilena “Pablo Neruda” Radio FM Contacto

PA.DI.CO. Comisión de Padres de Discapacitados Radio FM Conesa Cable Visión

Comisión del Santuario de la Virgen Misionera Radio AM Municipal

CARITAS

Asociación Folklórica “Raíces Conesinas”

Cooperativas

Cooperativa de Agua y servicios Públicos

Relaciones interinstitucionales – Características

• Formales: promoción económica, servicios, legales.

• Visión Estratégica: negocios, promoción.

• Informales: sectorial, desarrollo económico.

INSTITUCIONES EDUCATIVAS, CIENCIA Y TÉCNICA

INSTITUTOS DE CIENCIA Y TÉCNICA INSTITUCIONES EDUCATIVAS

INTA Jardín Preescolar Nº 22

ENDECOM Jardín Maternal “Ruca Liue”

Escuela Nº 9 “Emilio Conesa”

Escuela Nº 219 “Hugo Wats”

OTROS Escuela Especial Nº 14

Supervisión de Nivel Primario CPE Escuela de Enseñanza Básica para Adultos Nº 15

Colegio Maria Auxiliadora

Escuela Nº 224 – Colonia General Conesa

Escuela Nº 8 – Colonia Eustoquio Frias

Escuela Nº 205 – Colonia Sta. Teresita

Escuela Nº 108 – Colonia La Luisa

Escuela Nº 127 – Colonia San Juan

Escuela Nº 186 – Colonia Santa Rosa

CEM Nº 53

CEM Nº 59

CEM Nº 60

Instituto de Nivel Superior de Rio Colorado – Anexo

General Conesa

Relaciones interinstitucionales – Características

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• Formales: participación proyectos de desarrollo, investigación aplicada.

• Visión estratégica: desarrollo local, empleo.

• Informales: desarrollo local, cooperación recíproca.

INSTITUCIONES CON BASE EN LA COMUNIDAD

INSTITUCIONES BARRIALES IGLESIAS

Centro Comunitario “Padre Juan” Parroquia San Lorenzo Martir

Comisión Barrio 16 Viviendas Iglesia Asamblea de Dios Cristiana

Comisión Barrio 100 Viviendas Iglesia Menonita

Manos Solidarias Iglesia Pentecostal Argentina

Junta Vecinal “La Ribera” Asamblea de Dios Misión Argentina

CLUBES DEPORTIVOS Iglesia Luz y Restauración

Club Atlético Monumental Argentino Movimiento Cristiano Misionero

Asociación Deportiva y Cultural San Lorenzo Unión Pentecostal Lirio de los

Valles

Club Villa Arana Asociación Asamblea de Dios Filial 35

Liga Independiente de Futbol OTROS

Colegio de Árbitros Asociación de Defensa del Consumidor

Peña Automovilística “La Pamplona” Centro de jubilados y pensionados “Mariano Ruiz”

Club de Pesca “Las Lagunas” Hogar de Ancianos “San Jose”

Automoto Club

Relaciones interinstitucionales – Características

• Formales: promoción económica, servicios, legales.

• Visión estratégica: negocios, promoción.

• Informales: sectorial, desarrollo económico.

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En camino a la elaboración de Estrategias de Desarrollo Territorial.

Metodología para la elaboración de la estrategia de desarrollo territorial.

La recolección de insumos para la Estrategia de Desarrollo de General Conesa, parte de la elaboración del diagnóstico, cuyo contenido fue transcripto más arriba.

Se estructuró en dos partes centrales, en primer lugar el levantamiento de información existente, de carácter secundaria, es decir, todo el material que está elaborado al momento de la intervención y que no es necesario duplicar. A partir de allí, se identificaron los vacios existentes en la información, y por tanto se procedió a llenarlos a través de las siguientes instancias:

A. Entrevistas a informantes clave.

B. Entrevistas a informantes calificados.

C. Encuestas a los vecinos (a través de una muestra).

D. Grupos focales.

E. Talleres.

La metodología utilizada en el proceso de Planificación Estratégica para el Desarrollo de General Conesa, determina que el análisis del espacio territorial se organiza en torno a cuatro ejes temáticos:

▪ Desarrollo económico local y fomento productivo.

▪ Ordenamiento territorial y desarrollo de infraestructura.

▪ Desarrollo social y capital humano.

▪ Desarrollo institucional, articulación de actores y participación.

Las etapas que siguieron para la realización del trabajo hasta ahora presentado, se resumen a continuación:

1. El equipo técnico inició el trabajo de campo a partir de preguntas sugeridas y derivadas de un marco teórico de referencia establecido por la UTN, el cual fue enriquecido por el aporte local.

2. El equipo recibió un conjunto de información cuantitativa y cualitativa antes de iniciar el trabajo en terreno que le permitió ir construyendo conocimiento del territorio. Básicamente los datos surgieron de las encuestas, relevamientos, censos, documentos oficiales, investigaciones y todo tipo de trabajo que fue de utilidad para realizar un pre-diagnóstico.

3. Desarrollo del trabajo en el espacio local. En esta instancia, el equipo técnico tomó contacto directo con el territorio, recogió información producida en entrevistas a informantes clave, observación directa, trabajo con grupos focales, etc.

4. En forma simultánea al trabajo en campo, se realizaron talleres, a partir de los cuales se analizó la información obtenida.

Con toda la información recogida en las distintas instancias:

a. Se elabora el borrador del diagnóstico. b. Se construye la matriz potencialidades, limitaciones y problemas. c. Se define la vocación del territorio.

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Esquema Metodológico de Planificación Estratégica utilizado.

La elección de la metodología del ILPES – CEPAL fue definida sobre la base de dar celeridad y prontitud al proceso, para poder tener de manera rápida pero clara y precisa, lineamientos de acción para resolver las problemáticas detectadas en el diagnóstico.

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Esta metodología, lamentablemente no es muy utilizada en Argentina, aunque sí en algunos lugares de América Latina, pues suele optarse por metodologías de origen europeo. En este caso, la herramienta se ajusta mucho más a escalas poblacionales no tan grandes como la localidad de General Conesa (RN).

Refrendando lo antedicho, el proceso se ha extendido a lo largo de 8 meses (desde el mes de octubre de 2010 a mayo de 2011), cuando las metodologías anteriormente señaladas suelen hacerlo por más de un año.

Entrevistas a informantes claves.

Entrevista Referente Sector Rural. Fecha de realización: Miércoles 3 de octubre de 2010 Entrevistador: Mg. Sergio Pérez Rozzi Lugar de Realización: Secretaría de Acción Social de la Municipalidad de Gral. Conesa

¿Cuáles son las principales restricciones o temas conflictivos para la cooperación interinstitucional? Debilidad de la sociedad civil. Cuestiones y tiempos políticos. Debilidad de técnicos en el ENTE y en el EEA- INTA local. Problemas de asistencia técnica o financiera (a destiempo). Acciones aisladas y voluntaristas desde el gobierno provincial y el ENTE (“no hay un plan”). Baja participación. Bajo involucramiento de las instituciones. ¿Sobre qué cuestiones se debería accionar para solucionar esos conflictos o restricciones? Capacitar al dirigente y al técnico con continuidad e integralidad (abordaje conjunto).

Entrevista a Pobladora Local. Fecha de realización: 13 de octubre de 2010 Entrevistador: Mg. Sergio Pérez Rozzi Lugar de Realización: Secretaría de Acción Social de la Municipalidad de Gral. Conesa

¿Cuáles son los principales problemas / restricciones, que afectan al desarrollo de Gral Conesa?

• Los problemas en la producción agrícola. Los productores no cuentan con un plan de inversión.

Cuando les va mal le tiran la culpa al Estado. Cuando les va bien, gastan mal las ganancias. No toman

conciencia en invertir bien, por ejemplo en sistema de riego por aspersión, lo cual representaría una

solución a futuro.

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Traducción: debilidad en la gestión su emprendimiento por parte del productor.

• Falta compromiso a la hora de asumir unas responsabilidades. Se exige demasiado sin la intención de

contribuir en nada.

Traducción: Falta de compromiso/ bajo nivel de involucramiento de la sociedad conesina.

• Problema socio-cultural. Hay una generación que se educó con la idea de que la culpa es siempre del

otro, “si a mí me falta algo, siempre el otro (gobierno) debe traerme la solución. Que hago yo para

estar mejor? ”. Hay una gran falta de compromiso. Estamos autorizados a criticar pero nunca a actuar

justamente por miedo a ser criticados.

Traducción: Falta de compromiso / bajo nivel de involucramiento de la sociedad conesina.

¿Cuáles son las potencialidades más importantes que tiene Gral. Conesa?

• Gran cantidad de tierras aptas para cultivos con riego disponible.

• Acceso al río.

• Varios lugares que “guardan” el pasado del lugar para poner en valor y atraer turismo.

• El paso de la ruta, en el que puede ofrecerse al que pase, la producción de Conesa (frutas; hortalizas; artesanías; conservas; etc.).

Entrevistas a informantes calificados.

Entrevistas realizadas a Empresarios, profesionales y técnicos de ENDECON*1 y referentes de Instituciones de la Sociedad Civil. Fecha de realización: Meses de octubre y noviembre de 2010 Entrevistador: Sergio Pérez Rozzi, Alejandro M. Regueiro, Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Diversos

*1 Los aspectos específicos de las distintas temáticas abordadas se encuentran incorporadas en el cuerpo del presente diagnóstico.

Otros comentarios generales señalados:

Problemas que hacen al desarrollo;

Baja actitud emprendedora; individualismo; “quedarse en el pasado que no fue”; discusiones y actitudes mezquinas; baja propensión a la gestión colectiva; baja capacitación de los recursos humanos (principalmente en hotelería y RR turísticos); escasa señalética en las rutas; ruidos en la comunicación; resistencia al cambio.

Potencialidades;

Recursos naturales (suelo y agua); conectividad vial; saber hacer en materia productiva.

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Entrevistas realizadas a Walter Bini y Gustavo Iparraguirre del Departamento Provincial de Agua (DPA). Fecha de realización: Mes de Mayo de 2011 Entrevistador: Sergio Pérez Rozzi. Lugar de Realización: Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa

Aspectos salientes de la entrevista realizada: Desde la mirada de funcionarios del DPA, a vuestro juicio ¿Cuáles serían las principales restricciones al desarrollo territorial? No hay apropiación del verdadero valor del recurso agua por parte de la gente del lugar. En cambio, sí se valora el recurso, por parte de la “gente de afuera” que viene a invertir o a trabajar en Gral. Conesa. Existen muchas dificultades para cobrar por el uso del recurso agua, y eso que las tarifas están muy subvaluadas. Actualmente hay un 30% menos de superficie trabajada en la producción, respecto de los mejores años. Los “externos” tienen mayor cultura de trabajo. El factor cultural es una gran limitante para el desarrollo. La gente local es “quedada”. NO emprende. Se conforma con muy poco, y a la vez espera que del estado lo asistan. A la vez, los distintos organismos públicos contribuyen a tal situación, generando un círculo vicioso. En estos organismos es difícil encontrar una mirada estratégica. Se visualizan dificultades desde lo local para aprovechar las oportunidades generadas por las inversiones que llegan al departamento. No hay una estrategia para aprovecharlas. A veces el inversor compra o contrata cosas afuera, que bien podría adquirir en Conesa. Señalan que faltan espacios de encuentro para trabajar en conjunto.

Nota del entrevistador:

Se perciben dificultades para hacernos de información sistematizada. Nos comentan que prepararan

algo en unos días. Nos indican que veamos a Fontanini en la Municipalidad.

Respecto de este último punto, hacen un mea culpa. Señalan que tienen equipamiento desactualizado, y

muy escasos recursos para actuar. Debilidad en materia de soportes de información.

Encuestas a Vecinos.

Se realizaron un total de 160 encuestas en 6 barrios de Genera Conesa, la selección de los hogares fue al azar, tomando como criterio de muestreo la sectorización en cuatro núcleos barriales, la encuesta fue realizada por el Equipo Técnico del PEDGC y se contó con la participación de 4 encuestadores (H e l g a P a r r a , G u s t a v o R o d r í g u e z , S o l e d a d C e r e c e r a , P a u l a C a s t r o ) coordinados por María José Ferreyra Martins. Se realizaron entre los meses de septiembre y octubre de 2010.

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72

La encuesta consta de 11 preguntas destinadas a conocer el nivel de conocimiento en la población del proceso iniciado de planificación estratégica participativa; la visión o parecer (humor de la población) acerca de algunos elementos o situaciones que vinculan a la población con la localidad, la provincia y la nación; la identificación de las principales problemáticas y potencialidades locales; la valoración e importancia de las organizaciones/ instituciones existentes en la localidad y su participación en el proceso de planificación estratégico, la visión sobre el origen de los fondos que ingresan en la localidad (niveles de dependencia) y el nivel de participación de la población en las organizaciones locales.

A continuación se detallan las principales conclusiones. Ante la pregunta ¿Conoce el proceso de Planificación Estratégica iniciado en la Localidad?, las respuestas no marcaron diferencia significativas entre los que lo conocen y aquellos que no lo conocen, sin embargo es destacable el grado de conocimiento que existe en la población del proceso de planificación, esto permite dar pie para socializar el trabajo que se desarrolla, permitiendo incluir cada vez a mas personas, permitiendo generar un proceso de construcción social y participativo. Cuadro Nº 1 Gráfico Nº 1

Respuesta Nº de

respuestas Porcentaje

SI 68 44,50%

NO 85 55,50%

El segundo punto consultado fue: ¿Por qué medio se entero del mismo?, de las 71 respuestas afirmativas, el medio por el cual mayoritariamente los vecinos conocieron la implementación a nivel local del proceso de planificación fue la radio, en segundo lugar la TV a través del canal local, en tercer lugar las invitaciones a reuniones y por último por comentarios de vecinos.

Se destaca que desde el comienzo del trabajo en el mes de septiembre de 2010, se realizaron varias entrevistas en el canal y radios locales, informando sobre la importancia de la participación de los vecinos, organizaciones y agentes locales, invitando a los mismos a las diferentes actividades planificadas y comentando los avances realizados en el mismo.

Desde el inicio del trabajo, se han mantenido instancias informativas con el fin de lograr un proceso multuplicador en la participación de los vecinos que permita no solo alcanzar acuerdos locales consensuados, sino también, para que exista una apropiación del proceso y los resultados del mismo.

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C u a d r o N º 2 G r á f i c o N º 2

A partir de la tercera pregunta se comienzan a identificar las principales problemáticas locales según la visión de los vecinos, para ello se definieron 15 puntos o elementos básicos para la población que involucra aspectos económicos nacionales, provinciales, locales y personales, aspectos educativos, de salud, de seguridad, y aspectos vinculados a infraestructura de servicios para la población.

Una segunda pregunta toma en cuenta los 15 puntos anteriores, pero planteando una visión retrospectiva, proponiendo una situación de mejora, igualdad o empeoramiento de los mismos. De esta manera no solo sabemos cuál es la visión de la población sobre estos puntos en la actualidad, sino que podemos analizar si en el ideario local, estas situaciones han variado en los últimos diez años.

La primera pregunta realizada en este apartado fue: Indique cual es su visión o parecer con respecto a la situación actual de los puntos que se detallan a continuación, fue respondida según los puntos que se presentan en el cuadro Nº 3:

La situación económica nacional para los vecinos de General Conesa, está entre buena y regular en un 72% de las respuestas, en tanto el 15,3% considera que es muy buena; en líneas generales puede concluirse, que existe una visión positiva; a esto podemos incorporar el análisis de la comparación retrospectiva en donde el 54% de los casos se consideran que la misma ha mejorado en los últimos 10 años.

La situación económica provincial muestra un variado abanico de respuestas, con tendencia hacia una visión negativa; en este sentido el 56% de la población posee una visión regular a mala. Este punto marca una clara diferencia con la situación económica nacional, en la cual los vecinos de la localidad no consideran que la mejoría a nivel nacional, se haya reflejado en el provincial.

Las opiniones sobe la situación económica en la localidad, al igual que la provincial, muestran una tendencia hacia una visión negativa, manifestándose en el 61% de las respuestas como de regular a muy mala. En tanto 35% de los encuestados, considera que la situación económica de la localidad es buena y solo el 3,5% la consideró como muy buena.

Respuesta Nº de

respuestas

Porcentaje

Invitación Personal a Reuniones

14 19,70%

TV 23 32,40%

Radio 29 40,90%

Vecinos 5 7,00%

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En cuanto a la situación económica personal, se marca una fuerte concentración de respuestas entre buena y regular (87,5%), en tanto el 7,5% de los encuestados considera su situación personal como muy buena.

La oferta educativa primaria, secundaria, terciaria de la localidad, ha sido considerada como muy buena y, en visión retrospectiva, se considera mayoritariamente que la misma ha mejorado en los últimos 10 años.

C u a d r o N º 3

Respuestas

1 2 3 4 5 6 7

Situación Económica Nacional 4 23 52 56 13 2 0

Situación Económica Provincial 0 22 41 63 21 2 1

Situación Económica en la Localidad 0 5 53 62 22 7 1

Situación Económica Personal 1 11 79 52 6 0 1

Oferta Educativa en Nivel Primario y Secundario 3 34 73 30 7 1 2

Oferta Educativa en Nivel Terciario y Universitario 0 4 65 60 12 1 8

Prestación de Servicios a nivel barrial 0 17 86 40 4 2 1

Infraestructura Edilicia y de Comunicación 0 10 42 59 36 2 1

Seguridad 3 26 83 30 6 2

Salud 1 21 80 40 8 0 0

Transporte Público 0 12 65 30 13 11 19

Oferta Cultural 7 18 68 34 15 2 6

Oferta Deportiva y Recreativa 5 15 77 39 7 2 5

Vivienda 1 19 55 47 22 3 3

Trabajo 0 15 44 47 32 8 4 1 (Excelente) – 2 (Muy buena) – 3 (Buena) – 4 (Regular) – 5 (Mala) – 6 (Muy mala) – 7 (NS/NC)

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Teniendo en cuenta los últimos diez años la situación en los siguientes puntos ha: C u a d r o N º 4

Mejorado Esta Igual Empeorado NS/NC

Situación Económica Nacional 81 47 20 2

Situación Económica Provincial 50 68 28 4

Situación Económica en la Localidad 48 65 34 3

Situación Económica Personal 75 59 14 2

Oferta Educativa en Nivel Primario y Secundario 86 54 6 4

Oferta Educativa en Nivel Terciario y Universitario 72 60 10 8

Prestación de Servicios a nivel barrial 88 46 12 4

Infraestructura Edilicia y de Comunicación 42 69 39 0

Seguridad 79 60 10 1

Salud 80 56 13 1

Transporte Público 71 48 16 15

Oferta Cultural 86 48 14 2

Oferta Deportiva y Recreativa 79 57 11 3

Vivienda 76 48 25 1

Trabajo 42 52 53 3

Ante la pregunta Enumere cuales son las cinco principales problemáticas que dificultan el desarrollo de la Localidad de General Conesa; existieron cuatro respuestas que se destacaron. La falta de trabajo constituye la primera respuesta y la opción más mencionada alcanzando un total de 97, correspondiendo al 27,56% del total, en segundo lugar, la falta de participación y/o compromiso ciudadano, alcanzando 59 respuestas correspondiendo al 16,76%. La tercera opción más mencionada es la Mala Dirigencia Política/Diferencias/Municipio con 48 respuestas y el 13,64% del total. La última respuesta, entre las opciones mas elegidas, es la falta de capacitación/Oferta formativa Universitaria, alcanzando un total de 38 respuestas, correspondiendo al 10,80% del total.

En este grupo de respuestas, aparte de la mención a la falta de trabajo, problemática que aflora de manera común, surgieron dos problemáticas que poseen un carácter subjetivo e involucran de manera directa a los actores del territorio, por un lado la falta de participación y/o compromiso por parte de los vecinos en los asuntos públicos y comunes a la localidad, la escasa participación en organizaciones e instituciones locales, sumado a la falta de compromiso de los vecinos con lo local y en segundo lugar una visión desfavorable o negativa sobre la clase política y la dirigencia local.

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C u a d r o N º 5

Respuestas

Falta de Trabajo 97 27,56

Falta de Participación y/o Compromiso Ciudadano 59 16,76

Mala Dirigencia Política/Diferencias/Municipio 48 13,64

Falta de capacitación/Oferta formativa Universitaria 38 10,80

Falta de Proyectos y políticas de desarrollo por parte de las autoridades gubernamentales 23 6,53

Asistencialismo 22 6,25

Mal Uso de los Fondos Públicos 12 3,41

Falta de fomento a emprendimientos productivos por parte del gobierno 6 1,70

Sin visión de futuro en la localidad 6 1,70

Falta de Inversión/Empresas e Industrias 6 1,70

Falta de Infraestructura para el desarrollo 5 1,42

Falta de explotación de Recursos Naturales 5 1,42

Falta de Lugares de recreativos 3 0,85

Falta de Viviendas 3 0,85

Falta de interacción entre las instituciones locales 3 0,85

Falta de Apoyo del Gobierno Provincial 2 0,57

Falta de medios de comunicación 2 0,57

Políticas Sociales 2 0,57

Falta de Profesionales 2 0,57

Falta de Atención Médica/Salud 2 0,57

Perros 2 0,57

Basura 2 0,57

Falta de Planificación 1 0,28

Inseguridad 1 0,28

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G r á f i c o N º 3

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Al consultar sobre las cinco principales potencialidades que existen en la localidad y/o región que posibilitarían su desarrollo, las respuestas fueron contundentes y reflejaron la visión sobre el potencial productivo de General Conesa, sumado a su ubicación estratégica y los recursos humanos existentes. Estas respuestas permitirán dar el marco sobre el cual se desarrollaran los objetivos estratégicos del PEDGC. C u a d r o N º 6

Respuestas

Recursos Naturales 123

Ubicación estratégica 57

Recursos Humanos 52

Turismo 28

Tierras desocupadas 10

Educación 10

Proyectos Deportivos y Lugares de Recreación 9

Juventud 9

Producción Local 5

Acceso a la Tecnología 4

Participación y Compromiso Ciudadana 2

Seguridad 2

Historia del Pueblo 1

Energías alternativas (eólica/hídrica/solar) 1

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G r á f i c o N º 4

El tercer núcleo de preguntas hace referencia a la participación e importancia de las instituciones y organizaciones locales en el desarrollo de la localidad y la planificación de los procesos de crecimiento. Para ello se solicitó que los encuestados enumeren en orden decreciente de importancia la necesidad de contar con la participación en el Plan Estratégico de General Conesa de las siguientes organizaciones:

C u a d r o N º 7

Nº Orden Organización

1175 Ente de Desarrollo de la Zona de Gral. Conesa

1169 Municipalidad de General Conesa

1076 INTA

895 Instituciones Educativas

863 Organismos e Instituciones Públicas Provinciales

840 Cámaras y Asociaciones Comerciales, Productivas, etc.

637 Clubes Sociales y Deportivos

629 Sindicatos y Gremios

500 Iglesias

460 Partidos Políticos

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Las tres principales instituciones locales consideradas por los vecinos como necesarias en el proceso de planificación de General Conesa son: el Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa, la Municipalidad de General Conesa y el Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. Claramente las respuestas coinciden con los las principales potencialidades de la localidad que marcaron a los recursos naturales y el potencial productivo que existe en la región; es por ello que instituciones vinculadas al fomento de la producción, el acompañamiento técnico y la capacitación/ formacion sean consideradas en el primer nivel.

Por otro lado debemos destacar que las tres principales instituciones mencionadas pertenecen al sector público y se vinculan con decisiones políticas.

Enumere de manera nominativa las tres organizaciones más importantes y necesarias de la localidad en el desarrollo de un proceso de planificación estratégica. C u a d r o N º 8 G r á f i c o N º 5

Respuestas Cant. de

respuestas

Municipalidad 110

ENTE 108

INTA 76

Instituciones Educativas 53

Cámaras y Asociaciones Comerciales

40

Organismos e instituciones públicas

17

Clubes Sociales y Deportivos 14

Partidos Políticos 11

Sindicatos y Gremios 5

Iglesia 3

Salud 1

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81

Un segundo elemento en este núcleo de preguntas hace referencia a la relación o trabajo mancomunado entre las diferentes organizaciones/instituciones de la localidad. En las respuestas, queda reflejada una visión sobre la poca o nula relación entre ellas. C u a d r o N º 9 G r á f i c o N º 6

Mucha Relación y trabajo conjunto 5

Algo de relación y trabajo conjunto 36

Poca relación y trabajo conjunto 65

Ninguna relación y trabajo conjunto 25

NS/NC 13

De donde considera que ingresan principalmente fondos a la localidad de Gral. Conesa. C u a d r o N º 1 0

Sector público (Pago a Agentes/trabajadores)

Municipal Provincial Nacional

38 92 30

Sector Privado

Comercial Agropecuario Industrial Servicios Construcción Otro (Especifique)

85 28 4 11 31 1

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G r á f i c o N º 7

Participa activamente en alguna organización, cámara, gremio o institución. (Se toma como participación activa la ocupación de un cargo o la participación periódica en reuniones – más de cinco veces por año) C u a d r o N º 1 1 G r á f i c o N º 8

SI 23

NO 119

Respuestas

Bomberos Voluntario 1

Dirección de Cultura Municipal 2

Club Deportivo 3

Partidos Políticos 2

Instituto No Universitario 1

Centro de Jubilados 2

Iglesia 2

Sindicatos 3

Comisión Vecinal 3

Cámara Apícola 1

CET Nº 4 1

UNTER 1

Coopecon 1

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83

Talleres Participativos.

Primera Reunión Informativa con Instituciones Locales. Fecha de realización: Martes, 12 de octubre de 2010, de 16:00 a 18:30 hs. Equipo Coordinador del Taller: Mg. Sergio Perez Rozzi, Ing. Alejandro M. Regueiro, Lic. Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Centro Municipal de Cultura – Av. San Martín esq. Mitre

Participantes:

Nombre Apellido Organización/Institución Teléfono Correo Electrónico

Noemí Rodriguez Centro Comunitaria Manos

Solidarias 02920 - 486753

Cristina Repasi Biblioteca Popular 02931 – 498717

Maria Cristina Carrizo Colegio María Auxiliadora 02931 - 498174 mariacristina.carrizo

@yahoo.com

Luis Carlos Poblete Centro Comunitario Manos

Solidarias 02920 – 307398

Alejandro Anibal

León Colegio de Arbitros de Futbol 02920 –

15554167

Alberto Perez y Uña ENDECON

Facundo Galarza Aves en Libertad 02920 -

15664415 balletavesdelibertad

@hotmail.com

Huerta Iglesia Evangélica

Claudio Bustos Club Hípico

Sergio Pesoba Junta Vecinal Barrio La Rivera 02931 – 498380

Edgardo Jorge Amado CEM Nº 53 02931 – 498117

Adolfo Carosso Club San Lorenzo ¨/ Coop.

Agua 02920 -

15625458

Temáticas Abordadas: 1. Presentación del proceso de planificación y esquema metodológico. 2. Importancia de la participación de las instituciones en los procesos de planificación. 3. Proceso delimitado en el tiempo y que tenga como resultado una cartera de proyectos a presentarse. 4. Presentación de las etapas del PE. 5. Función de difusión por parte de los representantes de las instituciones en el proceso. 6. Definición de los proyectos viables que serán acompañados por todas las instituciones locales. 7. Proyecto a largo plazo por encima de los cambios de gestión de las organizaciones e instituciones. 8. Realización de acciones y proyectos específicos que se materializarán antes de la cartera de

proyectos. 9. Presentación de acciones anticipadas: Curso de Extensión Universitaria, Comercio Justo, Cursos de

Formación Laboral.

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10. Ejes del Proceso de Planificación:

• Desarrollo Económico.

• Infraestructura.

• Socio culturales

• Articulación Interinstitucional.

11. Asegurar la aplicación del Plan fuera de los cambios en la gestión. 12. Necesidad de apropiación del proceso de planificación. 13. Problemas de cloacas, falta de playones deportivos, problemas energéticos.

Reunión Participativa Barrial Nº 1. Fecha de realización: Miercoles, 13 de octubre de 2010, de 15:00 a 16:40 hs. Equipo Coordinador del Taller: Mg. Sergio Perez Rozzi, Ing. Alejandro M. Regueiro, Lic. Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Escuela Especial

Participantes:

Nombre Apellido Teléfono Barrio Correo electrónico

Alberto Perelló 02931-498114 Centro [email protected]

Carlos Mazzara 02931-498486 Centro

Hilda Cristina Entraigas 02931-498538 San José

Iris Valera 02931-498474 100 viviendas

María Magdalena Carrasco 02920-15482552 San Lorenzo

Temáticas Abordadas: 1. En su opinión ¿Cuáles son los principales problemas que dificultan el desarrollo de su barrio?

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2. En su opinión ¿Cuáles son las potencialidades mas importantes que tiene General Conesa?.

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86

• Necesidad de respuesta.

• Poner en funcionamiento las ordenanzas municipales.

Reunión Participativa Barrial Nº 2. Fecha de realización: Miercoles, 13 de octubre de 2010, de 15:00 a 16:40 hs. Equipo Coordinador del Taller: Mg. Sergio Perez Rozzi, Ing. Alejandro M. Regueiro, Lic. Pablo E. Cressa Lugar de Realización: UNTER

Participantes:

Nombre Apellido Teléfono Dirección

Hernán Villegas Corrientes 357

Luz Fernández 15535628 Corrientes 357

Celeste Vázquez 02931 - 15412555 San Luis 120 Delia Mabel Leinaker 02920 - 1562152 Misiones 53

Marta Centeno 02920 - 15649772 Baigorria 337

María Luisa Rapasí 15540959 Bº Villa Arana

Beti Graño 15481003 Independencia 591

Hugo Jara 0299 - 154094438 Berutti 386

Elida Bartolo Bº Bomberos

Dardo Vichich 02920 - 15412265 Baigorria 31

Sandra Miller Rio Negro 726

Mabel Miller 15575533 Libertad 315

Gabriela Rocha 15575533

Martín Domínguez Córdoba 142 Lucas Hernández

Reunión de carácter informativo, donde se narró el proceso de puesta en marcha del PEDTGC y sus aspectos salientes en cuanto a lo metodológico; las formas de participación y los tiempos de sus fases.

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Reunión Participativa Barrio Centro. Fecha de realización: 1 de Noviembre de 2010 Equipo Coordinador del Taller: Sergio Perez Rozzi, Alejandro M. Regueiro, Pablo E. Cressa Lugar de Realización: UNTER

¿Cuáles son los principales problemas / restricciones, que afectan al desarrollo de su barrio?

• Desarticulación interinstitucional (Falta de trabajo en red entre el municipio y las organizaciones).

• Baja Apropiación territorial (la no apropiación del lugar, es decir, es MI casa, pero no MI vereda; MI

Barrio; MI pueblo, etc).

• Indiferencia (la indiferencia de los vecinos; el NO compromiso; No participar; No involucrarse).

• Baja valoración auto-referencial (El NO reconocernos ni valorarnos por el solo hecho de ser de

Conesa).

• Baja conciencia ciudadana.

• La higiene urbana, principalmente por los perros sueltos.

¿Cuáles son las potencialidades más importantes que tiene Gral. Conesa?

• Los recursos naturales (el río; la tierra bajo riego; la producción).

• El instituto terciario.

• La cercanía al balneario Las Grutas es una oportunidad.

• Lugar estratégico por el cruce de rutas. Emplazamiento.

• Diversidad de aves.

Reunión Participativa Barrio Villa Arana. Fecha de realización: 2 de Noviembre de 2010 Equipo Coordinador del Taller: Sergio Perez Rozzi, Alejandro M. Regueiro, Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Salón Club Villa Arana

¿Cuáles son los principales problemas / restricciones, que afectan al desarrollo de su barrio?

• Insuficientes espacios de recreación y sociabilización para niños.

• Insuficientes cestos para la basura en espacios públicos.

• Insuficiente de iluminación en las últimas calles del barrio.

• Insuficiente red cloacal.

¿Cuáles son las potencialidades más importantes que tiene Gral. Conesa?

• La existencia del cuartel de bomberos

• El balneario.

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• La producción frutícola en G. Conesa.

• La solidaridad de la población.

Reunión Participativa Barrio La Ribera. Fecha de realización: Miercoles, 2 de noviembre de 2010 Equipo Coordinador del Taller: Sergio Perez Rozzi, Alejandro M. Regueiro, Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Salón Padre Juan

¿Cuáles son los principales problemas / restricciones, que afectan al desarrollo de su barrio?

• Poco acompañamiento y apoyo institucional

• Insuficientes mecanismos para la contención a jóvenes

• Escasa comunicación boca a boca, de vecino a vecino

• Escasa integración de los vecinos- participación

• Poco interés por lograr un objetivo • Falta mas participación

• Capacidad para intervenir en la solución de problemas

• Baja participación e interés

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• Desinformación

• Baja participación, falta de información, falta de concientización, falta de interés.

• Escasa integración con el resto del pueblo

• Poco interés por mejorar la calidad de vida (problemas socio ambientales)

• los perros porque desechan basuras, y contaminan el ambiente

• Animales sueltos

• Los animales sueltos, porque a la vez también dificultan la limpieza de veredas. ¿Cuáles son las potencialidades más importantes que tiene Gral. Conesa?

• Localización estratégica

• Aprovechamiento del uso de la tierra

• Vivimos en un valle apto para la agricultura y ganadería

• Tierras con potencialidad para diferentes cultivos. Saber cuales son los mas apropiados.

• En tiempos buenos exportamos ganadería y agricultura

• Hay tierras aptas y fértiles para cultivo de cebolla, pera zapallo papa, etc.

• Sería bueno mas producción de fruta, o sea en variedad porque la tierra son buenas

• Las potencialidades son buenas tierras con riegos para una buena siembra de remolacha azucarera

• Campos donde se crían vacunos también para exportación

• Solidaridad ante causas concretas

• Seguridad

• Recreativo turismo

• Lugares privilegiados para el turismo, río, el ingenio azucarero y las regatas

• Para el turismo por tener lugares espectaculares como son los ríos sus paisajes y las regatas. ¿Cuáles son las principales restricciones o temas conflictivos para la cooperación entre las instituciones de General Conesa?

• Individualismo/ individualismo

• Falta de unidad en proyectos comunes para General Conesa

• Restricciones, falta de diálogo y liderazgo

• Desunión entre instituciones

• El bombardeo constante a favor del individualismo

• Cuesta lograr un dialogo sincero

• Cuesta pensar en el bien común

• Falta de diálogo civilizado

• Desilusión y defraudación con las autoridades

• Hay desaliento

• No hay vinculo con el gobierno

• Desconfianza al gobierno municipal

• Incredulidad

• Poco incentivo para el futuro

• Se vive sin esperanza

• El poco valor sobre la vida

• Falta un disparador que moviliza a todas las instituciones que nos lleve a tomar un camino seguro hacia el futuro.

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• Falta conocimiento sobre el tema antropológico

• Poca conciencia sobre la dignidad humana

• Politizar las ideas ¿Sobre qué cuestiones se debería accionar para solucionar esos conflictos y restricciones?

• Capacitación a dirigentes e instituciones para fijar objetivos comunes

• Capacitación

• Más instituciones involucradas ¿Cómo? Haciendo creíble este proyecto para eliminar la desconfianza

• Insistir con las instituciones que faltan

• Sobre la participación en actividades dinámicas (talleres) difundiendo previamente con disparadores atractivos y fuertes como: ¿querés a tu pueblo? ¿te interesa mejorar el futuro de tus hijos? Esta es la ocasión, lo hacemos entre todos o callamos nuestras críticas destructivas.

• Crear espacios de dialogo

• Encuentros- convivencias

• Información y capacitación

• Información sobre temas de interés • Despertar el sentido solidario y solidario, caer en la cuenta que todos somos hermanos

• Mayor participación e talleres participando activamente en buscar soluciones (no tanto problemas) ser mas comunicativos

• Sobre la responsabilidad que a cada uno le compete en todos los ámbitos institución, salud, educación.

Reunión Junta Promotora. Fecha de realización: Martes, 2 de octubre de 2010, de 159:00 a 20:30 hs. Equipo Coordinador del Taller: Mg. Sergio Perez Rozzi, Ing. Alejandro M. Regueiro, Lic. Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Centro Municipal de Cultura – Av. San Martín esq. Mitre

Invitados: Sociedad Rural de General Conesa – Cámara Agraria de General Conesa – Honorable Legislatura de la Provincia de Rio Negro – Municipalidad de General Conesa – Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa – Consejo Provincial de Educación – Asociación de Comercio y Servicios de General Conesa – Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. Participantes: Municipalidad de General Conesa Daniel Eugenio Contin Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa Alberto Pérez y Uña Consejo Provincial de Educación Beatriz Lavayen Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria Atilio Segura Entrevistas realizadas posteriormente: Cámara Agraria de General Conesa Lucas Palma Asociación de Comercio y Servicios de Gral. Conesa Estela Brillo

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Temáticas Abordadas: 1. Se realizó una breve reseña de las motivaciones e historia de las razones por las cuales se ha puesto

en marcha el proceso de planificación estratégica participativo, a cargo del Sr. Intendente, Daniel Contin.

2. El Mgter. Sergio Pérez Rozzi, expuso con un breve relato, las principales funciones de la Junta Promotora y del modelo de gestión de la misma. Por otra parte se discutió acerca del proceso y del modelo de planificación utilizado (ILPES – CEPAL).

3. Se puso en marcha el taller de definición de problemáticas y potencialidades para el trabajo de articulación interinstitucional.

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Conclusiones: 1) ¿Cuáles son las principales restricciones o temas conflictivos para la cooperación interinstitucional?

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*1 Respuestas agregadas por la Sra. Estela Brillo en entrevista personal realizada el día 13 de octubre de 2010. 2) ¿Sobre qué cuestiones se debería accionar para solucionar esos conflictos o restricciones?

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Reunión Junta Promotora. Presentación Diagnóstico Borrador. Fecha de realización: Jueves, 16 de Diciembre de 2010, de 20:00 a 21:30 hs. Equipo Coordinador del Taller: Mg. Sergio Perez Rozzi, Ing. Alejandro M. Regueiro, Lic. Pablo E. Cressa Lugar de Realización: Centro Municipal de Cultura – Av. San Martín esq. Mitre

Invitados: Sociedad Rural de General Conesa – Honorable Legislatura de la Provincia de Rio Negro – Municipalidad de General Conesa – Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa – Consejo Provincial de Educación – Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria – Subsecretaría de Agricultura Familiar – Parroquia San Lorenzo Martir – Grupo de Productores Manos Unidas – Honorable Concejo Deliberante – Biblioteca Popular General Conesa. Participantes: Intendente Municipal Daniel Eugenio Contin Secretaria de Acción Social María José Ferreyra Martins Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa Alberto Pérez y Uña Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria AER Atilio Segura INTA – Proyecto Cambio Rural Ciro Saber INTA – Proyecto Cambio Rural Exzequiel Sociedad Rural de General Conesa Gustavo Sacco Subsecretaría de Agricultura Familiar Prof. Graciela Valentini Med. Vet. Fernando Ivars Grupo de Productores Manos Unidas Gerardo Martinez Parroquia San Lorenzo Martir Edgardo Gomez Biblioteca Popular General Conesa Susana Schmidt Referente Comercial Local Alberto Perelló Consejo Provincial de Educación Beatriz Lavayen Temáticas Abordadas: Reunión con Junta Promotora donde se transfirió y se informo a la misma lo actuado durante el proceso durante los meses de octubre, noviembre y diciembre. Se realizó una presentación en PP que se adjunta en Anexos.

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Matrices de Potencialidades; Limitaciones y Problemas.

Matrices de Potencialidades; Limitaciones y Problemas POTENCIALIDADES LIMITACIONES PROBLEMAS

De

sarr

ollo

Eco

mic

o

Existencia en la localidad del ENDECON y del INTA

Aspectos climáticos vinculados a la sequía, heladas y granizo.

Baja actitud emprendedora

Existen algunos emprendimientos con buen nivel tecnológico, con productores emprendedores.

La regulación, los criterios y los mercados económicos y financieros así como la demanda y oferta de productos están sometidos a una gran volatilidad y por tanto a unos niveles de incertidumbre elevados.

Fuerte presencia de productores en situación de vulnerabilidad y con chacras sin producción.

Diversidad productiva. Provisión de energía eléctrica acotada que impide posibilidades de desarrollo.

Parque de maquinarias mayoritariamente obsoleto (mayoría de los productores)

“Saber hacer” por parte de los agricultores en materia productiva.

Acciones aisladas y voluntaristas (“no hay un plan”) o existe una superposición de acciones.

Baja propensión a la innovación y a la aplicación de nuevas tecnologías (principalmente los productores pecuarios)

Disponibilidad de energías limpias, principalmente eólica.

Bajo nivel educativo de los productores en general.

Disponibilidad de recursos hídricos en cantidad y calidad.

Dificultoso acceso de la administración local a programas de financiación/cooperación internacional centralizada no es posible por la necesidad de encauzarse a través de la administración central.

Bajo nivel de organización de los productores, y bajo nivel de vinculación a cooperativas, grupos técnicos o gremiales del sector.

Cercanía al puerto de aguas profundas de San Antonio Este.

Alto nivel de endeudamiento de los productores que nos les permite solicitar nuevos créditos.

Los montes frutales de las chacras pequeñas, se encuentran desde hace varios años en estado de semi abandono.

Productos turísticos con posibilidades de poner en

Informalidad de los productores

Las distancias entre las pequeñas chacras

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valor (río; camping; aves; ingenio; producción frutícola; historia; Balneario municipal)

frutihortícolas y ganaderos que no les permite ingresar a líneas crediticias.

profundizan el problema de coordinación para tareas productivas y sanitarias.

Red comercial de propietarios locales.

Falta de un frigorífico de fruta de última generación.

Baja capacidad de gestión de su emprendimiento por parte de algunos productores.

La historia vitivinícola, y la producción de uvas de mesa y para vinificar.

Falta de frigorífico cárnico y de animales menores para tránsito Federal.

Obsolescencia de la infraestructura asociada a la industria vitivinícola.

Producción hortícola diversa y de calidad. Gran parte de la misma se vende en otras provincias, e incluso se exporta.

Falta de Sala de extracción y fraccionamiento apícola.

Capacidad de producción de terneros para engorde.

No hay posibilidades de faenar a nivel local animales menores.

Capacidad de producción en la ganadería ovina y caprina semi intensiva con doble propósito

Capacidad edafoclimática para la Forrajicultura.

Capacidad edafoclimática para la apicultura.

La informalidad de gran parte de los productores apícolas. Individualismo.

Existencia de actividad forestoindustrial

La dispersión geográfica de las unidades económicas.

Existencia de una importante colonia de inmigrantes bolivianos con amplia capacidad de trabajo y un arraigado carácter de esfuerzo y sacrificio

Actualmente existen 25 chacras que han quedado relegadas del circuito económico/ productivo, encontrándose en un estado de cuasi abandono; 30 se encuentran produciendo mínimamente en situación de

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subsistencia

El Valle de Conesa es apto para el correcto desarrollo de cultivos de frutales caducifolios, principalmente de pepitas y carozo; y en menor escala, existen cultivos de frutos secos (nogales, castaños y avellanos) y finos (olivos, cerezos y vides).

Baja inversión en infraestructura productiva, maquinaria, renovación de varietales, y el notable avance de la producción de cebolla.

La cría y engorde de ganado bajo la modalidad de 100% orgánico representa un factor de diferenciación muy apreciado actualmente en los mercados internacionales más exigentes. A ello se une el enorme prestigio que posee la carne de origen argentino para facilitar su exportación con sello de calidad superior

Asistencia (técnica o financiera) a destiempo

Existen instalaciones hoteleras en la localidad aunque la calidad de su oferta no es uniforme en todos los casos

Empleos no declarados, lo que familiarmente se conoce como “en negro”.

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POTENCIALIDADES LIMITACIONES PROBLEMAS

Infr

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rde

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to t

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tori

al

Obras de canalización para regadíos

Centralismo administrativo y de recursos, tanto en nación como en provincia.

La higiene urbana, principalmente por los perros sueltos.

El predio del ex Ingenio azucarero y las colonias agrícolas para el desarrollo del turismo histórico y agroturismo

Distorsión de los niveles de coparticipación nacional y provincial que perjudica a la localidad

Insuficientes espacios de recreación y sociabilización para niños.

La infraestructura vial, cuya conectividad le otorga una ubicación estratégica privilegiada.

Bajo nivel de recaudación local y existencia de tasas municipales subvaluadas

Insuficiente existencia de cestos para la basura en espacios públicos.

Gas natural Falta de inversión de las empresas de prestación de servicios públicos

Insuficiente iluminación urbana y suburbana y estado de obsolescencia

La existencia del cuartel de bomberos

Insuficiencia en el tendido de la red cloacal.

El Plan Estratégico Río Negro 2015 contempla el desarrollo de un proyecto de corredor bi-oceánico que transitaría por la localidad

Insuficiencia en la existencia de cordones cuneta y badenes para desagües pluviales

Existencia de Galpones de empaque y procesamiento de productos frutihortícolas; frigoríficos y cámaras de frío.

Falta de entubamiento de los colectores pluviales

Existencia de un Frigorífico Clase D (Matadero Rural)

Deficiencia en el acceso de la rotonda por calle San Martín

Deficiente abastecimiento de la red de agua potable en el período estival

Insuficiencia de cateleria indicativa vial e informativa

Deficiente servicios de telefonía e internet en las zonas rurales

Insuficiente abastecimiento de energía eléctrica

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POTENCIALIDADES LIMITACIONES PROBLEMAS

Asp

ecto

s so

cio

cult

ura

les

Diversidad cultural a partir de las distintas corrientes migratorias, tanto europeas como de países limítrofes

Baja valor auto-referencial del Conesino

Baja emprenditorialidad

El instituto terciario.

Baja Apropiación territorial (La no apropiación del lugar, es decir, es MI casa, pero no MI vereda; MI Barrio; MI pueblo, etc).

Practicas asistencialistas

La solidaridad de la población en acciones puntuales.

Individualismo Falta de integración de los vecinos- participación

Seguridad Debilidad de la sociedad civil en materia de cultura ciudadana.

Amplia oferta educativa a nivel primario y secundario.

Desconfianza

Baja contención a jóvenes

Bajo nivel de compromiso comunitario. Indiferencia.

El Capital Social está escasamente trabajado. Los vínculos entre los individuos de la sociedad conesina son escasos y los pocos existentes no se traducen en oportunidades para la acción colectiva y el bienestar de la comunidad.

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POTENCIALIDADES LIMITACIONES PROBLEMAS

Entr

amad

o in

stit

uci

on

al

Diversidad de instituciones, a pesar de ser un territorio con reducida población

Bajo involucramiento en las actividades institucionales

Dirigencia con baja formación en la materia y actualización en temas de desarrollo territorial (en términos grales).

Roles poco claros

Baja interacción interinstitucional. Desarticulación.

Escasa práctica en materia de trabajo interinstitucional.

Entramado institucional débil.

Bajo recambio de dirigentes.

Individualismo.

Liderazgos fuertes que imposibilitan el recambio.

Desconfianza.

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VOCACIÓN TERRITORIAL.

En este momento metodológico, la Vocación Territorial, es entendida como aquellas aptitudes y

actitudes que surgen del diagnostico situacional y que deberán ser tenidas en cuenta para apoyarse en

ellas en la elaboración de la estrategia de desarrollo a elaborar. Por tanto, visto lo relevado,

documentado, analizado, discutido y plasmado anteriormente, parece concluir que:

GENERAL CONESA SE CONFIGURA COMO UN TERRITORIO CON UNA IMPORTANTE VOCACIÓN PRODUCTIVA LIGADA A LA FRUTIHORTICULTURA DE ALTA CALIDAD Y EXIGENCIA, Y A LA GANADERÍA;

EN EL CONTEXTO DE UN MEDIO AMBIENTE PRIVILEGIADO QUE DEBE SER VALORADO Y PRESERVADO,

EN RESGUARDO DE LA SOSTENIBILIDAD DEL PROCESO DE DESARROLLO Y DE LA CALIDAD DE VIDA DE

SUS HABITANTES.

EL TURISMO, RESULTA UNA ASPIRACIÓN DE LOS CONESINOS, Y PUEDE SER EL MOVILIZADOR DE

OTRAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS ENCADENABLES AL MISMO, APUNTANDO AL CRECIMIENTO

SUSTENTABLE DE LA CONSTRUCCIÓN, LA AGROINDUSTRIA Y EL SECTOR FORESTAL.

SU DIVERSIDAD SOCIOCULTURAL CONSTITUYE SU GRAN SUSTENTO, LO QUE LE DA IDENTIDAD PROPIA

Y DISTINTIVA COMO SOPORTE DE SU PATRIMONIO NATURAL.

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ARBOLES DE PROBLEMAS

Las opciones para enfrentar las problemáticas que obstaculizan los procesos de desarrollo en un territorio se dividen en dos grandes grupos; una forma es la tradicional y meramente voluntarista, donde se impone tratar de acometer contra todo, sin orden de prioridades, donde prima el voluntarismo. Ergo, se dilapidan recursos y no se es ni eficaz ni eficiente.

En el otro grupo, tenemos a los métodos, para intentar resolver las distintas problemáticas. En este caso, se trata de “encadenar” los problemas en una relación de Causa – efecto, a los fines de trabajar primero intentando de resolver los problemas causales, a través de proyectos definidos por los diversos actores intervinientes en el proceso, y luego, al modificarse hacia arriba la situación problema, por “efecto cascada” se tenderá a impactar en los “problemas efectos”. De esta manera se hace más eficiente y eficaz el uso y gestión de los recursos disponibles. Lo expresado, tiene un abordaje por eje temático, como se aprecia a continuación.

EJES ABORDADOS

DESARROLLO ECONÓMICO INSTITUCIONAL

INFRAESTRUCTURA Y ORDENAMIENTO TERRITORIAL SOCIAL

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EJE DESARROLLO ECONÓMICO

Las distancias entre las pequeñas chacras

profundizan el problema de coordinación para tareas productivas y sanitarias.

Empleos no declarados, lo que familiarmente se

conoce como “en negro”.

Obsolescencia de la infraestructura

asociada a la industria vitivinícola.

Actualmente existe 25 chacras que han quedado relegadas del circuito

económico productivo, encontrándose en un estado de

cuasi abandono; 30 se encuentran produciendo mínimamente, en

condición de subsistencia.

Los montes frutales de las chacras pequeñas, se encuentran desde hace varios años en estado de

semi abandono.

La dispersión geográfica de las unidades

económicas.

Fuerte presencia de productores en situación de vulnerabilidad y

con chacras sin producción.

La informalidad de gran parte de los productores apícolas. Individualismo.

Baja inversión en infraestructura productiva, maquinaria, renovación de varietales, y el notable avance de la producción de

cebolla.

Bajo nivel de organización de los productores, y ba jo nivel de vinculación a cooperativas, grupos técnicos o gremiales del sec tor.

Asistencia (técnica o financiera) a destiempo

Parque de maquinarias mayoritariamente obsoleto (mayoría de

los productores)

Baja actitud emprendedora

Baja propensión a la innovación y a la aplicación de nuevas tecnologías (principalmente los productores pecuarios)

Baja capacidad de gestión de su emprendimiento por parte de algunos productores.

Bajo nivel educativo de los productores en general.

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EJE INSTITUCIONAL

Baja interacción interinstitucional. Desarticulación.

Roles poco claros

Liderazgos fuertes que imposibilitan el

recambio.

Dirigencia con baja formación en la materia y

desactualización en temas de desarrollo territorial (en

términos generales).

Escasa práctica en materia de trabajo interinstitucional.

Entramado institucional débil.

Bajo involucramiento en las actividades

institucionales.

Individualismo. Desconfianza.

Bajo recambio de dirigentes.

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EJE SOCIAL

El Capital Social está escasamente trabajado. Los ví nculos entre los individuos de la sociedad conesina son escasos y los pocos

existentes no se traducen en oportunidades para la acción colectiva y el bienestar de la comunidad.

Bajo nivel de compromiso comunitario. Indiferencia.

Baja emprenditorialidad Debilidad de la sociedad civil en materia de cultura ciudadana.

Practicas asistencialistas

Baja contención a jóvenes

Desconfianza Individualismo Falta de integración de los

vecinos- participación escasa.

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Ausencia / Desactualización de

herramientas de planeamiento territorial (NORMATIVA)

Insuficiente iluminación

urbana y suburbana y estado de

obsolescencia

Insuficiencia en la existencia de cordones cuneta y badenes para

desagües pluviales

Baja interacción interinstitucional

Entramado institucional débil

Insuficiencia de cartelería indicativa vial e informativa

Insuficiente existencia de cestos para la

basura en espacios públicos.

La higiene urbana,

principalmente por los perros

Insuficiencia en el tendido de la

red cloacal.

Falta de entubamiento

de los colectores pluviales

Deficiente abastecimiento de la red de agua potable en el período

estival.

Insuficientes espacios de recreación y

sociabilización para niños.

Deficiencia en el acceso de la rotonda por

calle San Martín

EJE INFRAESTRUCTURA Y ORDENAMIENTO TERRITORIAL

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DEFINICIÓN POR OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Una vez relacionados los problemas a través de los llamados árboles de causa – efecto, y siempre respetando el trabajo por eje temático, observamos que cada árbol tienen un tronco al que se denomina “problema central”, que hace las veces de nexo o vínculo entre los problemas raíz o causales, y los problemas efecto, que serían “las ramas” dicho en términos botánicos. Esos problemas centrales, son nuestras aspiraciones de resolución a alcanzar, o lo que es lo mismo; son nuestros objetivos estratégicos a abordar.

De misma manera que en el paso anterior, o sea siguiendo lo trabajado en cada uno de los ejes, se toma el objetivo estratégico que se pretende alcanzar en cada caso, y se le aplica un análisis siguiendo la metodología F.O.D.A. En un marco de talleres participativos, distintos actores de las instituciones locales relacionadas con cada temática, realizó el análisis que se plasma más abajo.

El objeto de este paso metodológico es obtener dos tipos de insumos:

1) Definición de la estrategia por cada eje temático;

2) Obtener insumos para contribuir a definir programas y proyectos.

A continuación se plasman las matrices FODA por eje, con los análisis acordados en los referidos talleres.

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EJE INSTITUCIONAL El siguiente cuadro fue confeccionado con los aportes realizados en el taller realizado el día jueves 3 de marzo de 2011 en las Instalaciones de la Municipalidad de General Conesa; participaron en el mismo las siguientes instituciones: Biblioteca Popular de General Conesa – Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa - Municipalidad de General Conesa - Instituto Terciario no Universitario Rio Colorado Anexo General Conesa - Parroquia San Lorenzo Martir - Junta Vecinal La Rivera - INTA AER General Conesa – CET Nº 4 – Grupo Católico de General Conesa. Objetivo estratégico a alcanzar:

“Articulación Interinstitucional”

Fortalezas (+ internas): 1) Buena cantidad y diversidad de

instituciones en el territorio (incluso sector educativo y de extensión).

2) Decisión de algunas instituciones de apoyar el proceso del P.E.D.G.C. apostando a fortalecer la trama institucional.

3) Existencia de profesionales con capacidades especificas.

4) Valoración de las instituciones por la sociedad.

Debilidades (- internas): 1) Debilidad en las capacidades de la

dirigencia local (en general); (baja renovación).

2) Baja participación de la dirigencia y de las instituciones.

3) Entramado institucional débil, con baja interacción en involucramiento en el P.E.D.G.C. e instancias similares.

Oportunidades (+ extra territorial):

1) Herramientas diversas del

MTEySS de apoyo al fortalecimiento de los entramados interinstitucionales.

2) Medios para fortalecer la comunicación.

3) Instituciones del Estado de apoyo y transferencia tecnológica

4) Existe una apertura que favorece

POTENCIALIDADES (++) Gral. Conesa, presenta un entramado institucional cuantioso, incluyendo la presencia de entidades educativas y de extensión, varias de ellas cuentan con dirigentes que apoyan el proceso del P.E.D.G.C. , donde existen varios profesionales con capacidades específicas, denotándose cierta

DESAFÍOS (-+) Para aprovechar la disponibilidad de herramientas del MTEySS y demás reparticiones de los niveles superiores del Estado y otras entidades de apoyo a la transferencia tecnológica; los medios de comunicación y la apertura a favor del cambio, se deberá trabajar para revertir la debilidad de las capacidades de la

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el cambio.

valoración de las instituciones por parte de la sociedad local. Lo que se ve favorecido por la existencia de herramientas de apoyo a los entramados institucionales por parte del MTEySS; contando con medios para favorecer la comunicación; más otras reparticiones del estado e instituciones que apoyan procesos de este tipo y la trasferencia de tecnología, en un marco de apertura que favorece el cambio.

dirigencia local; así como hacer esfuerzos metodológicos para contribuir a incrementar y sostener la participación de esa dirigencia, pugnando por fortalecer el entramado institucional debilitado, para propender hacia la interacción en el marco del proceso del P.E.D.G.C.

Amenazas (- extra territorial): 1) Maraña en las normativas de los

Ministerios Nac / Pcia complican la gestión favorable de herramientas e instrumentos p/ promover la articulación interinstitucional.

2) Cultura individualista a nivel global, impacta en el territorio en detrimento de las formas de articulación.

3) Prácticas arbitrarias en la administración y gestión del poder entre las distintas esferas; nac; Pcia y municipio, complican la articulación interinstitucional.

RIESGOS (+-) A pesar de que Gral. Conesa, presenta un entramado institucional cuantioso, incluyendo la presencia de entidades educativas y de extensión, varias de ellas cuentan con dirigentes que apoyan el proceso del P.E.D.G.C. Donde existen profesionales con capacidades específicas, denotándose cierta valoración de las instituciones por parte de la sociedad, se requerirá estar especialmente atentos a la maraña en las normativas de los Ministerios Nac / Pcia que complican la gestión favorable de herramientas e instrumentos p/ promover la articulación interinstitucional; sumado a

LIMITACIONES (--) Es necesario evitar que la maraña en las normativas de los Ministerios Nacionales/ Provinciales que complican la gestión favorable de herramientas e instrumentos p/ promover la articulación interinstitucional; sumado a la cultura individualista a nivel global, impacta en el territorio en detrimento de las formas de articulación y a las prácticas arbitrarias en la administración y gestión del poder entre las distintas esferas; Nación ; Pcia y municipio, las que complican la articulación interinstitucional, se confabulen con la debilidad en las capacidades de la dirigencia local (en general); (Baja renovación); la baja participación de la

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la cultura individualista a nivel global, impacta en el territorio en detrimento de las formas de articulación y a las prácticas arbitrarias en la administración y gestión del poder entre las distintas esferas; Nación ; Pcia y municipio, las que complican la articulación interinstitucional.

dirigencia y de las instituciones, y el entramado institucional débil, con baja interacción en involucramiento en el P.E.D.G.C. e instancias similares.

Fortalezas: Para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico.

a) El P.E.D.G.C. y la vocación y compromiso de algunos dirigentes.

b) Espacios de encuentro (fiestas, convivencias, encuentros).

c) Instituciones comprometidas con su rol.

d) Tener en cuenta el rol central de la familia.

Debilidades: Al igual que en el punto anterior, para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico. a) Poco involucramiento y baja participación.

b) Individualismo

c) Temor al dialogo sincero. Miedo a la critica

d) Dificultad para lograr objetivos de mediano y largo plazo

e) Poca identidad

f) Falta de autocritica.

g) Poca constancia.

h) Excesiva dependencia con otros niveles institucionales foráneos.

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Oportunidades: Las siguientes, si bien están correctamente definidas como oportunidades, corresponden al eje Desarrollo Productivo. Por tanto, serán reservadas e incorporadas a la discusión del citado taller. a) Ampliación de la matriz económico- productiva.

b) Expansión turística.

c) Iniciativas privadas.

Amenazas: Están correctas. Nota: Para el cruce de los cuadrantes internos (Potencialidades; Desafíos; Riesgos y Limitaciones) se redactaron los contenidos de los mismos respetando los aportes realizados por los participantes en el taller, vinculando cada “cruce” a los efectos de hacer aflorar más claramente, las ideas de proyectos o acciones que podrían emanar de los mismos (principalmente en Desafíos y Riesgos), respaldándonos desde la mejor condición territorial para el eje (Potencialidades), y a la vez, visualizando lo que podría suceder o persistir (Limitaciones) si no se obra en consecuencia a través de los proyectos.

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DEFINICION DE LA ESTRATEGIA

PARA ALCANZAR EL OBJETIVO DE CONSEGUIR LA ARTICULACION INTERISTITUCIONAL EN GENERAL CONESA

ESTRATEGIA: Gral. Conesa, presenta un entramado institucional cuantioso, incluyendo la presencia de entidades educativas y de extensión, varias de ellas cuentan con dirigentes que apoyan el proceso del P.E.D.G.C., donde existen varios profesionales con capacidades específicas, denotándose cierta valoración de las instituciones por parte de la sociedad local. Lo que se ve favorecido por la existencia de herramientas de apoyo a los entramados institucionales por parte del MTEySS; contando con medios para favorecer la comunicación; más otras reparticiones del estado en sus niveles superiores e instituciones que apoyan procesos de este tipo y la trasferencia de tecnología, en un marco de apertura que favorece el cambio. Para aprovechar la disponibilidad de herramientas del MTEySS y demás reparticiones de los niveles superiores del Estado y otras entidades de apoyo a la transferencia tecnológica; los medios de comunicación y la apertura a favor del cambio, se deberá trabajar para revertir la debilidad de las capacidades de la dirigencia local; así como hacer esfuerzos metodológicos para contribuir a incrementar y sostener la participación de esa dirigencia, pugnando por fortalecer el entramado institucional debilitado, para propender hacia la interacción en el marco del proceso del P.E.D.G.C. A pesar de que Gral. Conesa, presenta de los elementos favorables con que se requerirá estar especialmente atentos a la maraña en las normativas de los Ministerios Nac / Pcia que complican la gestión favorable de herramientas e instrumentos p/ promover la articulación interinstitucional; sumado a la cultura individualista a nivel global, impacta en el territorio en detrimento de las formas de articulación y a las prácticas arbitrarias en la administración y gestión del poder entre las distintas esferas; Nación ; Pcia. y municipio, de forma tal de atemperar sus efectos y no compliquen la articulación interinstitucional. Es necesario evitar que la maraña en las normativas de los Ministerios Nac / Pcia que complican la gestión favorable de herramientas e instrumentos p/ promover la articulación interinstitucional; sumado a la cultura individualista a nivel global, impacta en el territorio en detrimento de las formas de articulación y a las prácticas arbitrarias en la administración y gestión del poder entre las distintas esferas; Nación ; Pcia. y municipio, las que complican la articulación interinstitucional, se confabulen con la debilidad en las capacidades de la dirigencia local (en gral); (Baja renovación); la baja participación de la dirigencia y de las instituciones, y el entramado institucional débil, con baja interacción en involucramiento en el P.E.D.G.C. e instancias similares.

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EJE INFRAESTRUCTURA El siguiente cuadro fue confeccionado con los aportes realizados en el taller realizado el día jueves 17 de marzo de 2011 en las Instalaciones de la Municipalidad de General Conesa; participaron en el mismo las siguientes instituciones: PROMEBA – URBAN SA – Dirección Provincial de Aguas (Departamento Riego) - Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa - Municipalidad de General Conesa (Intendente Municipal, Secretario de Gobierno, Director de Obras Públicas) Objetivo estratégico a alcanzar:

“Normativa de PLANEAMIENTO TERRITORIAL actualizada (Herramienta para la

infraestructura del DT) ”

Fortalezas (+ internas): 1) Presencia de técnicos y

profesionales en G. Conesa. 2) La infraestructura vial, cuya

conectividad le otorgan una ubicación estratégica privilegiada.

3) Zonas rurales con muy buena infraestructura de riego.

Debilidades (- internas): 1) Falta de apoyo y vinculación entre las

instituciones locales. 2) Poca interacción entre las instituciones

y las personas capacitadas. 3) Desconocimiento de Programas

Nacionales vinculados al planeamiento. 4) Debilidad en la acción de contralor del

municipio por normativas poco claras.

Oportunidades (+ extra territorial):

1) Existencia de Programas

Nacionales para el apoyo a la adquisición de infraestructura básica.

2) Existencia de financiamiento para elaboración de códigos urbano territoriales / ambientales (CFI).

3) Contexto nacional propicio para fomentar políticas de planeamiento territorial

POTENCIALIDADES (++) Gral. Conesa cuenta con la presencia de técnicos y profesionales relacionados con la temática de planeamiento; una infraestructura vial cuya conectividad le da realce a su ubicación estratégica, ello aunado a sus sistemas de regadíos en la zona rural, lo que se ve favorecido por la existencia de programas nacionales para el apoyo de infraestructura básica;

DESAFÍOS (-+) Para aprovechar la disponibilidad de herramientas disponibles a nivel del estado central, y las fuentes de financiamiento para actualizar la normativa de planeamiento, en el actual contexto macro favorable al fomento de políticas de planeamiento territorial, se deberá trabajar intensamente en la interacción y articulación de las instituciones y actores locales vinculados al tema, así como en la

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junto a la existencia de fuentes de financiamiento para la elaboración y/o actualización de normativas de planeamiento, en un contexto macro, propicio para el fomento de políticas de planeamiento territorial.

facilitación y esclarecimiento de la existencia de programas vinculados al planeamiento y en superar las debilidades en la acción de contralor en la materia, por la poca claridad de las normativas en materia de planeamiento territorial.

Amenazas (- extra territorial):

1) Falta de apoyo para el desarrollo

de proyectos y fuentes de financiamiento del provincial.

2) Escasez de provisión de energía eléctrica.

RIESGOS (+-) Más allá de que Gral. Conesa presenta con la presencia de técnicos y profesionales en la materia; con una infraestructura vial que realza su ubicación estratégica, junto a los sistemas de regadíos rurales, se requiere estar especialmente atentos al escaso apoyo desde la provincia, sumado esto a la limitante energética en materia de electricidad.

LIMITACIONES (--) Resulta imperioso evitar que la falta de apoyo externo a proyectos de planeamiento, y la escases de provisión energética, se asocien a la baja interacción y pobre articulación entre las instituciones y actores locales relacionados a la temática del planeamiento, los que, aunados al desconocimiento desde lo local de la existencia de programas nacionales vinculados al planeamiento, y a la baja capacidad de contralor del municipio podrían complicar aún más la situación.

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Fortalezas: Para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico.

a) Disponibilidad de Gas natural b) El predio del ex Ingenio azucarero. La colonia San Juan; San Lorenzo y La Luisa.

Debilidades: Al igual que en el punto anterior, para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico.

a) Obsolescencia de los Servicios Urbanos. b) Deficiencia en los servicios cloacales y recolección de residuos. c) Necesidad de una mayor presencia del municipio (ausencia) d) Falta de un mayor control del municipio. e) Problemas de infraestructura básica. f) Falta de actualización de las normativas y tasas por parte del municipio. g) Obsolescencia de la Maquinaria y vehículos del Municipio. h) Existencia de muchos baldíos y terrenos descuidados. i) Obsolescencia de los desagües pluviales. j) Demasiada vinculación o dependencia partidaria de los programas y/o proyectos. k) Falta de devolución de los vecinos de las mejoras en infraestructura realizadas en los frentes.

Oportunidades: Están correctas. Amenazas: Están correctas. Nota: Para el cruce de los cuadrantes internos (Potencialidades; Desafíos; Riesgos y Limitaciones) se redactaron los contenidos de los mismos respetando los aportes realizados por los participantes en el taller, vinculando cada “cruce” a los efectos de

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hacer aflorar más claramente, las ideas de proyectos o acciones que podrían emanar de los mismos (principalmente en Desafíos y Riesgos), respaldándonos desde la mejor condición territorial para el eje (Potencialidades), y a la vez, visualizando lo que podría suceder o persistir (Limitaciones) si no se obra en consecuencia a través de los proyectos.

DEFINICION DE LA ESTRATEGIA

PARA ALCANZAR EL OBJETIVO DE CONSEGUIR LA;

“Normativa de PLANEAMIENTO TERRITORIAL actualizada (Herramienta para la infraestructura del DT) ”

EN GENERAL CONESA

ESTRATEGIA: Gral. Conesa cuenta con la presencia de técnicos y profesionales relacionados con la temática de planeamiento; una infraestructura vial cuya conectividad le otorga realce a su ubicación estratégica, todo ello aunado a sus sistemas de regadíos en la zona rural, lo que a su vez, se ve favorecido por la existencia de programas nacionales para el apoyo de infraestructura básica; junto a la existencia de fuentes de financiamiento para la elaboración y/o actualización de normativas de planeamiento, en un contexto macro, propicio para el fomento de políticas de planeamiento territorial. Para aprovechar la disponibilidad de herramientas disponibles a nivel del estado central, y las fuentes de financiamiento para actualizar las normativas de planeamiento, en el actual contexto macro favorable al fomento a ese tipo de políticas de planeamiento territorial, se deberá trabajar intensamente en la interacción y articulación de las instituciones y actores locales vinculados al tema, así como en la facilitación y esclarecimiento de la existencia de programas vinculados al planeamiento, y en superar las debilidades en la acción de contralor municipal en la materia, por la poca claridad de las normativas relacionadas con el planeamiento territorial. Más allá de que Gral. Conesa cuenta con la presencia de técnicos y profesionales en la materia; con una infraestructura vial que realza su ubicación estratégica, junto a los sistemas de regadíos rurales, se requiere estar especialmente atentos al escaso apoyo brindado desde la provincia en esta temática, sumado esto a la limitante energética en materia de electricidad.

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Finalmente, resulta imperioso evitar que la falta de apoyo externo a proyectos de planeamiento, y la escases de provisión energética, se asocien a la baja interacción y pobre articulación entre las instituciones y actores locales relacionados a la temática del planeamiento, los que, aunados al desconocimiento desde lo local de la existencia de programas nacionales vinculados a este objetivo, y a la baja capacidad de contralor del municipio, podrían complicar aún más la situación.

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EJE SOCIOCULTURAL El siguiente cuadro fue confeccionado con los aportes realizados en el taller realizado el día miércoles 30 de marzo de 2011 en las Instalaciones del Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa; participaron en el mismo las siguientes instituciones: E.E.B.A. Nº 15 – Centro Comunitario Padre Juan – Club La Ribera – Club Valle de Conesa - Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa - Municipalidad de General Conesa (Secretaría de Acción Social) – Instituto Terciario no Universitario de Rio Colorado Anexo General Conesa – Asociación Civil Nueva Vida. Objetivo estratégico a alcanzar:

“ARTICULACIÓN DE ACTORES VINCULADOS AL CAPITAL

SOCIAL”

Fortalezas (+ internas): 1. Existencia de Organizaciones,

asociaciones y juntas vecinales que integran a los conesinos.

2. Existencia de referentes sociales capacitados para dar respuestas a las problemáticas locales.

3. Presencia de juntas vecinales y fuerte impulso a su conformación.

4. Fuerte historia de la localidad.

Debilidades (- internas): 1) Falta de trabajo en red. 2) Falta de conocimiento y capacidad para

acceder a programas provinciales y nacionales.

3) Falta de capacidad y compromiso para enfrentar situaciones conflictivas.

4) Falta de capacitación y formación de los dirigentes.

Oportunidades (+ extra territorial):

1) Existencia de Programas

Nacionales y provinciales que favorecen el fortalecimiento de vínculos y el desarrollo de actividades deportivas, culturales y sociales.

2) Existencia de programas nacionales para fortalecer las capacidades locales…

3) Existencia de programas de la

POTENCIALIDADES (++) Gral. Conesa, cuenta con organizaciones diversas y Juntas vecinales, en las que se identifican referentes socioculturales con capacidad, donde se rescata la tradición histórica del territorio, situación que se ve favorecida en el contexto actual por la existencia de programas nacionales y provinciales

DESAFÍOS (-+) A los efectos de aprovechar el contexto favorable por la oferta de programas nacionales y provinciales que impulsan el fortalecimiento de vínculos interinstitucionales, en las temáticas socioculturales, sumado esto a la disponibilidad de herramientas para fortalecer las capacidades de esa dirigencia, tanto desde el contexto macro,

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cooperación internacional de apoyo al desarrollo social (UIM; AECI; ILPES; MASHAV…)

que impulsan el fortalecimiento de vínculos interinstitucionales, en las temáticas socioculturales, sumado esto a la disponibilidad de herramientas para fortalecer las capacidades de esa dirigencia, tanto desde el contexto macro, como desde algunos organismos de la cooperación internacional al desarrollo.

como desde algunos organismos de la cooperación internacional al desarrollo; se deberá trabajar intensamente en estimular y fortalecer el trabajo en red; junto a elevar las capacidades locales para propender a ubicar y gestionar la disponibilidad de programas a territorializar que mejores la articulación de loas actores socioculturales, junto a contribuir a elevar las capacidades de los dirigentes locales.

Amenazas (- extra territorial): 1) Escaza información sobre

Programas nacionales y provinciales.

2) Debilitamiento de la familia como pilar de la sociedad.

3) Excesiva burocracia en las diferentes esferas nacionales y provinciales para alcanzar a gestionar programas y proyectos.

RIESGOS (+-) No obstante saber que Gral. Conesa, cuenta con organizaciones diversas y Juntas vecinales, en las que se identifican referentes socioculturales con capacidad, donde se rescata la tradición histórica del territorio, resulta imperioso tener especial cuidado en que la escaza oferta informativa sobre los programas nacionales y provinciales de utilidad para el territorio y la excesiva burocracia en tales esferas, se comploten en detrimento del objetivo a alcanzar.

LIMITACIONES (--) Es menester impedir que la escaza oferta informativa sobre los programas nacionales y provinciales de utilidad para el territorio y la excesiva burocracia en tales esferas, adosado a las dificultades para trabajar en red; la baja capacidad y compromiso de algunos de los referentes del sector, se comploten complicando el cuadro.

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Fortalezas: Para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico.

a) Existencia de trabajo de algunos clubes deportivos que permiten insertar a los jóvenes de la localidad. b) Preocupación y trabajo de instituciones locales para mejorar la calidad de vida de los habitantes de la localidad. c) Recursos Humanos y capital social comprometido con la localidad. d) Existencia de metas claras a alcanzar por cada organización. e) Comunidad con pocos habitantes donde todos se conocen. f) Ganas de emprender nuevas actividades utilizando el material humano y conocimiento existente localmente. g) Unión entre los vecinos para conformar grupos.

Debilidades: Al igual que en el punto anterior, para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico.

a) Mal pago en los trabajadores de las organizaciones. b) Falta de iniciativa para generar acciones, se espera que todo venga de arriba. c) Crisis familiar. d) Mala situación económica que limita el compromiso con el trabajo social. e) Miedo a la frustración. f) Existencia de organizaciones nuevas sin experiencia ni personería jurídica. g) Falta de compromiso. h) Asistencialismo. i) Escaso apoyo gubernamental a las organizaciones que trabajan para mejorar la calidad de vida de la comunidad. j) Falta de vinculación entre la oferta cultural y recreativa y la real demanda de la comunidad. k) Falta de involucramiento social en actividades colectivas. l) Escaso compromiso de instituciones para generar proyectos destinados a los jóvenes.

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m) Desconfianza e individualismo. n) Falta de valoración de las personas que vienen de afuera.

Oportunidades: Están correctas. Amenazas: Están correctas. Nota: Para el cruce de los cuadrantes internos (Potencialidades; Desafíos; Riesgos y Limitaciones) se redactaron los contenidos de los mismos respetando los aportes realizados por los participantes en el taller, vinculando cada “cruce” a los efectos de hacer aflorar más claramente, las ideas de proyectos o acciones que podrían emanar de los mismos (principalmente en Desafíos y Riesgos), respaldándonos desde la mejor condición territorial para el eje (Potencialidades), y a la vez, visualizando lo que podría suceder o persistir (Limitaciones) si no se obra en consecuencia a través de los proyectos.

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DEFINICION DE LA ESTRATEGIA

PARA ALCANZAR EL OBJETIVO DE CONSEGUIR LA

“ARTICULACIÓN DE ACTORES VINCULADOS AL CAPITAL SOCIAL”

EN GENERAL CONESA ESTRATEGIA SOCIOCULTURAL:

Gral. Conesa, cuenta con organizaciones diversas y más recientemente con Juntas vecinales, en las que se identifican referentes socioculturales con capacidad, donde se rescata la tradición histórica del territorio, situación que se ve favorecida en el contexto actual, por la existencia de programas nacionales y provinciales que impulsan el fortalecimiento de vínculos interinstitucionales, en las temáticas socioculturales, sumado esto a la disponibilidad de herramientas para fortalecer las capacidades de esa dirigencia, tanto desde el contexto macro, como desde algunos organismos de la cooperación internacional al desarrollo. A los efectos de aprovechar el contexto favorable por la oferta de programas nacionales y provinciales que impulsan el fortalecimiento de vínculos interinstitucionales, en las temáticas socioculturales, sumado esto a la disponibilidad de herramientas para fortalecer las capacidades de esa dirigencia, tanto desde el contexto macro, como desde algunos organismos de la cooperación internacional al desarrollo; se deberá trabajar intensamente en estimular y fortalecer el trabajo en red; junto a elevar las capacidades locales para propender a ubicar y gestionar la disponibilidad de programas a territorializar que mejores la articulación de los actores socioculturales, junto a contribuir a elevar las capacidades de los dirigentes locales. No obstante saber que Gral. Conesa, cuenta con organizaciones diversas y Juntas vecinales, en las que se identifican algunos referentes socioculturales con capacidad, donde se rescata la tradición histórica del territorio, resulta imperioso tener especial cuidado en que la difusa oferta informativa sobre los programas nacionales y provinciales de utilidad para el territorio y la excesiva burocracia en tales esferas, se comploten en detrimento del objetivo a alcanzar. Finalmente, es menester impedir, que la escaza oferta informativa sobre los programas nacionales y provinciales de utilidad para el territorio y la excesiva burocracia en tales esferas, adosado a las dificultades para trabajar en red; la baja capacidad y compromiso de algunos de los referentes del sector, se comploten complicando el cuadro.

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EJE DESARROLLO ECONÓMICO Y FOMENTO PRODUCTIVO. El siguiente cuadro fue confeccionado con los aportes realizados en el taller realizado el día jueves 31 de marzo de 2011 en las Instalaciones de Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa; participaron en el mismo las siguientes instituciones: Ente de Desarrollo de la Zona de General Conesa – INTA AER General Conesa - Municipalidad de General Conesa – Sociedad Rural de General Conesa – Empresarios y Comerciantes Locales Objetivo estratégico a alcanzar:

“Organización y buena

vinculación de los actores ligados al desarrollo económico del

territorio”

Fortalezas (+ internas): 1) Algunas entidades dispuestas a

colaborar con los procesos asociativos ligados al desarrollo territorial.

2) Visión en algunos productores de las ventajas asociativas.

Debilidades (- internas): 1) Desarticulación entre las instituciones

relacionadas con el desarrollo y el fomento (accionar mezquino e individualista /desconfianza).

2) Recursos humanos y técnicos poco adaptados al trabajo en red.

3) Baja capacidad de la dirigencia p/ gestionar, a nivel Pcial y bajar articuladamente programas y herramientas.

4) Problemas identitarios. Baja vocación productiva. Conservadurismo.

Oportunidades (+ extra territorial):

1) Líneas de fomento asociativas. 2) Créditos y subsidios para grupos. 3) Programas para el fortalecimiento

al entramado productivo en Universidades y en organismos nacionales e internacionales.

POTENCIALIDADES (++) Gral. Conesa, presenta algunas entidades dispuestas a colaborar en los procesos asociativos, donde algunos productores se destacan por su visión en cuanto a las ventajas que supone trabajar de manera asociada. Lo que se ve favorecido por la existencia de líneas de fomento para las iniciativas de grupos asociados; con disponibilidad de créditos y subsidios para grupos de productores, sumado a

DESAFÍOS (-+) Para aprovechar la existencia de líneas de fomento para las iniciativas de grupos asociados; con disponibilidad de créditos y subsidios para grupos de productores, sumado a la oferta de programas de fortalecimiento del entramando productivo en algunas universidades; organismos nacionales e internacionales, se deberá trabajar intensamente para revertir la

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la oferta de programas de fortalecimiento del entramando productivo en algunas universidades; organismos nacionales e internacionales.

debilidad de las capacidades de la dirigencia territorial; los problemas de desarticulación; los RR.HH. y técnicos poco adaptados al trabajo en red; los problemas identitarios y la baja vocación productiva en muchos sectores.

Amenazas (- extra territorial):

1) Mensajes contradictorios desde el

gobierno nacional en materia de fomento productivo (subsidios a las grandes empresas).

1) Mensajes contradictorios desde el gobierno nacional en materia de fomento productivo Pues atentan contra cultura del trabajo (planes sociales sin focalizar).

2) No se visualiza a G. Conesa con claridad como interlocutor para políticas de fomento.

3) Progs de estimulo al fomento de grupos a partir de la “zanahoria”.

RIESGOS (+-) A pesar de que Gral. Conesa, presenta algunas entidades dispuestas a colaborar en los procesos asociativos, donde algunos productores se destacan por su visión en cuanto a las ventajas que supone trabajar de manera asociada, se requerirá estar especialmente atentos a los mensajes contradictorios que llegan desde el gobierno nacional en materia de fomento productivo (subsidios a grandes empresas) pues atentan contra la cultura del trabajo asociado; ello sumado a que desde los niveles superiores del gobierno no se visualiza a G. Conesa para las políticas de fomento; junto a los programas de fomento para grupos del tipo “zanahoria”, que no van destinados de manera genuina al espíritu asociativo.

LIMITACIONES (--) Es necesario evitar que los mensajes contradictorios que llegan desde el gobierno nacional en materia de fomento productivo (subsidios a grandes empresas) pues atentan contra la cultura del trabajo asociado; ello sumado a que desde los niveles superiores del gobierno no se visualiza a G. Conesa para las políticas de fomento; junto a los programas de fomento para grupos del tipo “zanahoria”, que no van destinados de manera genuina al espíritu asociativo, se confabulen con la debilidad de las capacidades de la dirigencia territorial; los problemas de desarticulación; los RR.HH. y técnicos poco adaptados al trabajo en red; los problemas identitarios y la baja vocación productiva en muchos sectores.

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Fortalezas: Para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico.

a) Gran Valle bajo riego. Conectividad vial. b) Clima propicio para variedad de cultivos. c) Disponibilidad de gas natural.

Debilidades: Al igual que en el punto anterior, para facilitar el “cruce” con las oportunidades (ver cuadrante) se ponderaron las ideas más fuertes y de contenido más aglutinante. No obstante, a continuación se plasman el resto de los aportes sugeridos en el taller, a los efectos de rescatarlos para integrarlos al diagnóstico, entendiendo además, que están contenidos en los conceptos vertidos en el cuadrante de debilidades de la matriz.

a) Malas experiencias / prejuicios arraigados en los actores. b) Retaceo de información. c) Informalidad. d) Políticas económicas no sustentables. e) Carencia de planificación integral. f) Áreas productivas en franco retroceso de rendimiento. g) Perdida de importante stock ganadero. h) Deserción social-económica de estos sectores. i) Ausencia de renta agregada.

Oportunidades:

a) Inversiones exógenas en los últimos 10 años. b) Demanda mundial de productos alimenticios que se producen o pueden producirse en Conesa.

Amenazas: Están correctas.

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Nota: Para el cruce de los cuadrantes internos (Potencialidades; Desafíos; Riesgos y Limitaciones) se redactaron los contenidos de los mismos respetando los aportes realizados por los participantes en el taller, vinculando cada “cruce” a los efectos de hacer aflorar más claramente, las ideas de proyectos o acciones que podrían emanar de los mismos (principalmente en Desafíos y Riesgos), respaldándonos desde la mejor condición territorial para el eje (Potencialidades), y a la vez, visualizando lo que podría suceder o persistir (Limitaciones) si no se obra en consecuencia a través de los proyectos.

DEFINICION DE LA ESTRATEGIA

PARA ALCANZAR EL OBJETIVO DE CONSEGUIR LA “ORGANIZACIÓN Y BUENA VINCULACIÓN DE LOS ACTORES LIGADOS AL DESARROLLO ECONÓMICO DEL

TERRITORIO”

EN GENERAL CONESA ESTRATEGIA DE DESARROLLO ECONÓMICO Y FOMENTO PODUCTIVO: Gral. Conesa, presenta algunas entidades dispuestas a colaborar en los procesos asociativos, donde algunos productores se destacan por su visión en cuanto a las ventajas que supone trabajar de manera asociada. Lo que se ve favorecido por la existencia de líneas de fomento para las iniciativas de grupos asociados; con disponibilidad de créditos y subsidios para grupos de productores, sumado a la oferta de programas de fortalecimiento del entramando productivo en algunas universidades; organismos nacionales e internacionales. No obstante ello, para aprovechar la existencia de líneas de fomento para las iniciativas de grupos asociados; con disponibilidad de créditos y subsidios para grupos de productores, sumado a la oferta de programas de fortalecimiento del entramando productivo en algunas universidades; organismos nacionales e internacionales, se deberá trabajar intensamente para revertir la debilidad de las capacidades de la dirigencia territorial; los problemas de desarticulación; los

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RR.HH. y técnicos poco adaptados al trabajo en red; los problemas identitarios y la baja vocación productiva en muchos sectores. A pesar de los aspectos favorables con que se cuenta en el territorio, como algunas entidades dispuestas a colaborar en los procesos asociativos, donde algunos productores se destacan por su visión en cuanto a las ventajas que supone trabajar de manera asociada, se requerirá estar especialmente atentos a los mensajes contradictorios que llegan desde el gobierno nacional en materia de fomento productivo (subsidios a grandes empresas) pues atentan contra la cultura del trabajo asociado; ello sumado a que desde los niveles superiores del gobierno no se visualiza a G. Conesa para las políticas de fomento; junto a los programas de fomento para grupos del tipo “zanahoria”, que no van destinados de manera genuina al espíritu asociativo. Por tanto, será necesario evitar que los mensajes contradictorios que llegan desde el gobierno nacional en materia de fomento productivo (subsidios a grandes empresas) pues atentan contra la cultura del trabajo asociado; ello sumado a que desde los niveles superiores del gobierno no se visualiza a G. Conesa para las políticas de fomento; junto a los programas de fomento para grupos del tipo “zanahoria”, que no van destinados de manera genuina al espíritu asociativo, se confabulen con la debilidad de las capacidades de la dirigencia territorial; los problemas de desarticulación; los RR.HH. y técnicos poco adaptados al trabajo en red; los problemas identitarios y la baja vocación productiva en muchos sectores. Nota: Para la redacción de la Estrategia, se hilvanó lo redactado en los cuadrantes internos (Potencialidades; Desafíos; Riesgos y Limitaciones) respetando sus contenidos, y amalgamando la redacción para que la estrategia quede esbozada en un texto amigable, que mantenga el espíritu genuino de lo trabajado en el taller, en cada instancia. Como se apreciará, de su lectura, emanan claramente algunas ideas de acciones a realizar, para intentar revertir las problemáticas detectadas. Estas serán “atacadas” a partir de los programas y proyectos a definir, siguiendo la metodología.

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Listado de Programas y Proyectos del PEDGC.

Estado situacional: Luego de analizar el material diverso existente y construido a tal fin, a través de la metodología del ILPES-CEPAL, el equipo técnico de la UTN, fue construyendo con el aporte de los vecinos y de los distintos actores relacionados con el desarrollo territorial de Gral. Conesa, su diagnóstico situacional. A partir del mismo se contribuyó a identificar las principales problemáticas que el territorio presenta y que están condicionando su desarrollo. A los fines de su mejor visualización, y siguiendo la metodología, se dividió su abordaje en cuatro ejes:

1) Eje desarrollo económico y fomento productivo.

2) Eje Ordenamiento territorial e infraestructura.

3) Eje de aspectos socioculturales.

4) Eje Institucional para el desarrollo territorial.

De lo actuado, comienzan a emerger ideas de los principales programas desde donde se pretenderán resolver las principales problemáticas identificadas en cada uno de los ejes. Más abajo se van plasmado las mismas, agrupándolas por cada eje, a los efectos de ir definiendo de manera concertada, el listado final de la cartera de programas y proyectos. 1. EJE DE FOMENTO PRODUCTIVO Y DESARROLLO ECONÓMICO Problemáticas asociadas al Eje desarrollo económico y fomento productivo;

Los principales problemas señalados fueron; Baja actitud emprendedora (“Productor envejecido”); Asistencia (técnica o financiera) a destiempo; Parque de maquinarias mayoritariamente obsoleto (mayoría de los productores); Baja propensión a la innovación y a la aplicación de nuevas tecnologías (principalmente los productores pecuarios); Bajo nivel educativo de los productores en generral; Bajo nivel de organización de los productores, y bajo nivel de vinculación a cooperativas, grupos técnicos o gremiales del sector; Baja capacidad de gestión de su emprendimiento por parte de algunos productores; La informalidad de gran parte de los productores apícolas. Individualismo; Empleos no declarados, (en negro”) y Los montes frutales de las chacras pequeñas, se encuentran desde hace varios años en estado de semi abandono, entre los más destacados.

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Objetivo estratégico: “Organización y buena vinculación de los actores ligados al desarrollo económico del territorio”. Programas:

• Programa de Desarrollo y fortalecimiento del tejido económico. 1. Proyecto de elevación de la cultura emprendedora (cultura del trabajo). 2. Sub- Programa de capacitación en Desarrollo territorial; liderazgo y trabajo en red. 3. Sub- Programa de desarrollo rural. 4. Ciclo de Foros sobre: ”Desarrollo rural y empleo; cultura y turismo; cultura y

desarrollo territorial; producción, comercio justo y turismo”. 5. Sub- Programa de fortalecimiento al ENDECON y al Municipio de General Conesa. 6. Sub programa de Desarrollo del Agroturístico (Plan de desarrollo turístico). 7. Subprograma de Apoyo a los espacios interinstitucionales vinculados a la producción.

• Programa de formación y capacitación de dirigentes (Transversal a los 4 ejes) • Programa de fomento y apoyo a la producción local.

2. EJE DE ORDENAMIENTO TERRITORIAL E INFRAESTRUCTURA Problemáticas del Eje Ordenamiento territorial e infraestructura.

Los principales problemas señalados fueron; Ausencia / desarticulación de herramienta de planeamiento territorial (Normativa); Ausencia de un espacio de recreación y sociabilización para niños; La higiene urbana, principalmente por los perros sueltos; Baja interacción interinstitucional; Entramado institucional débil; Ausencia de cestos para la basura en espacios públicos; Ausencia de iluminación en las últimas calles del barrio. (v. Arana) y Ausencia de cloacas, entre los más destacados. Objetivo estratégico: “Actualización de las herramientas de planeamiento territorial (Normativas) “. Programas:

• Programa de calidad urbano ambiental / Territorial.

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1. Proyecto formulación del nuevo código ordenamiento urbano ambiental / territorial. Puesta en marcha de un “Consejo consultivo asesor de ordenamiento territorial”.

2. Proyecto de educación para la cultura e higiene urbana. 3. Proyecto de recuperación; desarrollo y creación de espacios públicos / arbolado urbano. 4. Proyecto de fortalecimiento al área de planeamiento municipal. 5. Proyecto estudio pre-factibilidad energías alternativas. 6. Proyecto de señalización y cartelería indicativa urbana y periurbana.

• Programa de formación y capacitación de dirigentes (Transversal)

3. EJE DE ASPECTOS SOCIOCULTURALES. Problemáticas del Eje Sociocultural: Los principales problemas señalados fueron; Practicas asistencialistas; Baja emprenditorialidad; Individualismo; Falta de integración de los vecinos- participación; Debilidad de la sociedad civil en materia de cultura ciudadana; Desconfianza; Baja contención a jóvenes; Bajo nivel de compromiso comunitario. Indiferencia y Existencia de personas que no cuentan con recursos económicos suficientes para subsistir (…) poseen un alto riesgo de exclusión social. Objetivo Estratégico: “Articulación de actores vinculados al capital social” Programas:

• Programa de promoción del Desarrollo Humano. 1. Proyecto de fortalecimiento de la participación ciudadana. 2. Sub- Programa de capacitación en desarrollo social; liderazgo y trabajo en red. 3. Proyecto de fortalecimiento al área de trabajo social del Municipio, en gestión;

mediación y resolución de conflictos. • Programa de Difusión de Actividades Culturales. 1. Proyecto de Difusión Integral de la Oferta cultural, social, artística y Deportiva Local y

regional.

• Programa de formación y capacitación de dirigentes (Transversal)

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4. EJE INSTITUCIONAL PARA EL DESARROLLO TERRITORIAL Problemáticas del Eje Institucional: Bajo involucramiento en las actividades institucionales; Dirigencia con baja formación en la materia y actualización en temas de desarrollo territorial (en términos generales); Roles poco claros; Individualismo; Entramado institucional débil; Baja interacción interinstitucional; Desarticulación y Escasa práctica en materia de trabajo interinstitucional. Objetivo estratégico: “Articulación Interinstitucional” Programas: “Programa de fortalecimiento Institucional”.

• Programa de formación y capacitación de dirigentes (Transversal) • Sub- Programa de capacitación en Desarrollo territorial; liderazgo y trabajo en red.

1. Proyecto de fortalecimiento al entramado institucional para el desarrollo territorial.

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REFLEXIONES FINALES.

Con el objeto de presentar una propuesta unificada de Estrategia de Desarrollo Territorial se realizan

desde el equipo externo, algunos aportes para el ordenamiento de lo actuado, intentando mostrar las

propuestas presentadas por vecinos de General Conesa que han trabajado de las distintas fases

metodológicas, desde una visión sistémica.

La idea es que éste material, que ordena lo producido, se transforme en insumo de base para que en

sucesivas instancias, los actores involucrados puedan continuar los debates, completen la Estrategia; la

mejoren; la consensuen y la implementen, y así sucesivamente, en un círculo virtuoso permanente.

Se parte de recuperar la integración de las vocaciones territoriales emanadas de lo discutido en las

distintas instancias de trabajo, quedando la misma expresada de la siguiente manera:

GENERAL CONESA SE CONFIGURA COMO UN TERRITORIO CON UNA IMPORTANTE VOCACIÓN

PRODUCTIVA LIGADA A LA FRUTIHORTICULTURA DE ALTA CALIDAD Y EXIGENCIA, Y A LA GANADERÍA;

EN EL CONTEXTO DE UN MEDIO AMBIENTE PRIVILEGIADO QUE DEBE SER VALORADO Y PRESERVADO,

EN RESGUARDO DE LA SOSTENIBILIDAD DEL PROCESO DE DESARROLLO Y DE LA CALIDAD DE VIDA DE

SUS HABITANTES.

EL TURISMO, RESULTA UNA ASPIRACIÓN DE LOS CONESINOS, Y PUEDE SER EL MOVILIZADOR DE

OTRAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS ENCADENABLES AL MISMO, CON EL DESAFÍO DE PONERLO EN

VALOR, APUNTANDO AL CRECIMIENTO SUSTENTABLE DE LA CONSTRUCCIÓN, LA AGROINDUSTRIA Y EL

SECTOR FORESTAL.

SU DIVERSIDAD SOCIOCULTURAL CONSTITUYE UN IMPORTANTE SUSTENTO, LO QUE LE DA IDENTIDAD

PROPIA Y DISTINTIVA COMO SOPORTE DE SU PATRIMONIO NATURAL.

Es probable que la vocación pueda ser re-consensuada o redefinida por los actores locales en función de

la interpretación que los mismos hagan en futuras instancias de revisión de las potencialidades, y

necesidades del territorio y su entorno.

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Estrategia Unificada.

Dentro de la zona de los valles de la provincia de Río Negro, el Valle de Conesa tiene localización

geográfica privilegiada, con un entorno natural de alta potencialidad para el desarrollo productivo y

turístico durante gran parte del año.

La actividad económica se ve, al momento de este trabajo, favorecida por una excelente ubicación

geográfica a la vera de las rutas Nacionales 251, 250 y la Ruta Provincial 53, permitiendo una correcta

conectividad con el resto de la provincia y constituyéndose en un paso para acceder a la capital

provincial y a la zona atlántica; una cercanía (130 kms.) con el Puerto de aguas profundas de San

Antonio Este hacia el Sudeste, permitiendo constituirse en una salida exterior a la producción local.

La localidad de General Conesa, cuenta con una excelente provisión natural de agua en cantidad y calidad proporcionado por el Río Negro (unificación de los Ríos Limay y Neuquén) que, junto con una infraestructura que a pesar de no contar con una buen mantenimiento, posibilita disponer de un eficiente sistema de riego (aproximadamente unos 500 km) por canales que permite el regado de unas 20.000 ha. Se cuenta además con condiciones agrometerorológicas optimas para el desarrollo de una gran diversidad de actividades de agropecuarias. General Conesa cuenta con una fuerte y arraigada historia productiva basada en la agricultura y ganadería, la cual se ha manifestado en cada una de las entrevistas, reuniones e intervenciones realizadas a nivel territorial, lo que posibilita en la población conocer sus potencialidades y principales problemáticas productivas. En la actualidad según comentarios que se han visto reflejados en el cuerpo principal del Documento se está produciendo una “vuelta a la chacra” por parte de jóvenes que anteriormente migraban de la localidad para realizar estudios y hoy ven nuevamente, la actividad agrícola y ganadera como principal fuente de ingresos. Para fortalecer este proceso, será necesario vincularlo a las potencialidades del territorio que se han mencionado en párrafos anteriores y, a su vez, elaborar estrategias que se fundamenten en la Vocación Territorial emanada del análisis que se realizara a partir de los insumos que aportaron los conesinos en las diferentes instancias participativas. Teniendo presente la posición privilegiada del territorio, tanto en lo referido a la geografía, al entorno biofísico, a la imagen de “ambiente natural”, entre otros aspectos, podría plantearse como alternativa para el arraigo y vuelta a la actividad productiva de los jóvenes que les cuesta visualizar una posibilidad laboral en “las chacras”, a la conjunción de algunos de estos aspectos, como lo son, la producción familiar, el cuidado al medio ambiente, una producción saludable y un mercado transparente. Referido a lo anterior, se destaca la experiencia de venta en el Mercado Bonpland, perteneciente a la Red de Comercio Justo, donde se puso en valor, los aspectos antes citados, además, si esto se articula con el pretendido desarrollo turístico y en especial, el agro turismo, estamos en presencia de una estrategia innovadora para el territorio del Valle de Conesa.

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Esto permitiría mejorar los niveles de ingreso de las familias y también, indirectamente, a otros prestadores de servicios locales que se verían beneficiados por la circulación local de la rente. Además, se plantea una oferta turística diferente y atractiva, para el visitante que se encuentra de paso, camino hacia el sur de la Patagonia (Puerto Madryn, Comodoro Rivadavia, Río Gallegos, etc.) Además, es ampliamente valorado como impulsor y motorizador de nuevos espacios productivos, el proyecto de “Ampliación de la Frontera Agrícola y Generación de Energía Eólica, que actualmente se encuentra en etapa de realización del Estudio de Factibilidad a través de la DiNAPRI (ex UNPRE, Ministerio de Economía de la Nación) Este Proyecto, surge a partir del análisis de la situación actual de General Conesa en cuanto a su matriz energética. Describiendo brevemente, en la proximidad de Conesa, sobre la barda sur aledaña a la ruta 251 hay una subestación transformadora que recibe la energía eléctrica de una línea de 33 Kv desde la localidad de San Antonio Oeste (aprox. 90 km). Esta línea es propiedad de la empresa EDERSA, que transporta y distribuye la energía eléctrica a toda la provincia de Río Negro.

En SAO la empresa compra la energía en el punto de medición de CAMMESA, transformándola de 132 Kv a 33 Kv y de allí, la transporta en la línea precitada. En la estación transformadora de Conesa se reduce a 13.2 Kv, y luego, se distribuye a toda la localidad y zonas rurales. Esta estación transformadora, tiene una capacidad de 2,5 Mw, que es lo que demanda la ciudad. Se realizó la readaptación de la estación a 4 Mw, pero aún, no está prestando el servicio requerido. Es importante aclarar que la línea de transporte entre SAO y Conesa permite solo hasta los 4Mw.

En el año 2004, se comenzó a trabajar conjuntamente con las autoridades de la vecina ciudad de Choele Choel, para impulsar la generación de un proyecto de transporte de energía eléctrica desde el Nodo Choel Choel- Gral Conesa, con un tendido que correría por la margen Sur hasta Colonia Josefa y desde ahí cruzaría el río a la altura del paraje conocido como Negro Muerto y desde allí se dirigiría hacia Conesa por la margen Norte, llegando hasta la ciudad volviendo a cruzar el río. El proyecto, fue realizado por la Secretaría de Obras Públicas de la Provincia de Río Negro, para ser financiado con los fondos que le llegan al Estado Provincial para la afectación especifica en la generación de energía.

En el año 2005, las autoridades Municipales y del ENDECON, toman contacto con la Universidad Tecnológica Nacional, Regional Buenos Aires, y desde ahí, con el Departamento de Energía, produciéndose posteriormente el Proyecto de Prefactibilidad. Basándose en el Mapa Eólico Nacional estimaron que la direccionalidad del viento y la velocidad harían que el estudio de factibilidad sea necesario para la concreción final del proyecto.

Se estimaba que en el año 2008 se podrían hacer las mediciones, pero la falta de presupuesto del ENDECON, jugó en contra de la continuidad del proyecto.

El obstáculo principal con que se encuentra General Conesa para el desarrollo del proyecto, es la carencia de una línea de alta tensión que permita la conexión al Sistema Interconectado Nacional, y de esta forma, la generación sobrante se pueda inyectar al Mercado Eléctrico Mayorista.

La crisis severa de los grandes centros urbanos como Bariloche y el Alto Valle, llevó a la postergación de este proyecto, hasta ahora, que se visualiza la necesidad de incrementar la capacidad y disponibilidad de energía eléctrica, a partir del acuerdo firmado por el Gobierno Provincial, con el

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Gobierno Chino para la producción agropecuaria, que sumado a la aprobación de la DINAPREI del Estudio de factibilidad, harán que este proyecto transformador de la realidad local pueda concretarse.

Asimismo General Conesa tienen atributos para convertirse en una “marca territorial” que podría atraer

más inversiones e instituciones que contribuirían al proceso de desarrollo. Con ese objeto es vital lograr

acuerdos interinstitucionales, con el fin de fomentar la concertación entre los diferentes actores

públicos y privados, para lo cual se propone impulsar la capacitación en mecanismos y metodologías con

esa finalidad, tal como surge en el marco de la cartera de programas y proyectos, aprovechando el

marco propicio generado por la iniciativa tomada por el municipio en este proceso; acompañado por el

ENDECON y el INTA, para también por las instituciones del territorio que supieron ver esta iniciativa

como una oportunidad. El respaldo del Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social de la Nación

(MTEySS); de la Honorable Legislatura de la Provincia de Río Negro, y de la Universidad Tecnológica

Nacional (UTN), han contribuido a propiciar un fermento que estará en los propios Conesinos saber

capitalizarlo; apropiarlo y sostenerlo en el tiempo.

Para aprovechar las potencialidades señaladas, se deberá afianzar la representatividad de las

instituciones, el ejercicio de la participación, la comunicación vertical y horizontal, la asimetría en las

visiones institucionales respecto al turismo y la planificación coordinada, generando condiciones para la

consolidación de los espacios de integración existentes y el desarrollo de los que sean necesarios. En

este aspecto, General Conesa, cuenta con una herramienta muy importante, el ENDECON, y cuyo

desafío territorial – principal, será darle mayor potencia al mismo para optimizar su aprovechamiento.

Sin lugar a dudas, la cartera emanada del proceso deberá ejecutarse desde algún lugar, y es evidente

que el ámbito del ENDECON, tal vez ampliado; quizás con algunas reformulaciones para adecuarlo a la

altura de los tiempos, será una herramienta para aprovechar.

Además se propenderá a mejorar la articulación entre todos los actores (sectores públicos y privados)

potenciando ese ámbito de desarrollo y lograr tener una mejor visión del sector productivo como

cadena de valor, que permita un mayor aprovechamiento de las oportunidades de integración y

diversificación, mejorando la performance territorial en lo productivo y también en lo turístico pues la

demanda actual es de concentración estacional, esto es, turismo “de paso”.

Así también, se deberá mejorar la infraestructura de comunicaciones; la oferta energética, y tener un

sistema de información integral que contribuya a orientar la inversión y el uso racional y optimizado de

los instrumentos de fomento productivo.

Simultáneamente se sugiere trabajar en potenciar la concientización de la población para neutralizar los

efectos negativos de la baja autoestima, y escasa auto - referenciación territorial.

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Con la finalidad de enriquecer aún más el presente insumo para rediscutir de manera regular el futuro

territorial, su diseño y concertación de una estrategia para General Conesa y su entorno, se pretende

remarcar algunos ítems para ser tenidos en cuenta:

▪ Quedan aspectos fundamentales que si bien se mencionaron en las etapas de diagnóstico, no se

desarrollan posteriormente en la estrategia, pero que sin duda deben ser discutidos por los

actores del territorio. Entre estos, es importante profundizar el debate sobre temas como la

educación y capacitación para la dirigencia y para el trabajo y la corriente migratoria que el

territorio recibe.

▪ Asimismo está el desafío de continuar discutiendo e insertar en las estrategias temas específicos

del desarrollo económico como ser; la sistematización y democratización de la información

económica para una mejor toma de decisiones; la redefinición de un área de fomento al

desarrollo en el territorio, de acuerdo al nuevo contexto.

▪ La articulación institucional, es sin dudas un tema relevante, que como se observa en el

presente documento ha sido abordado prácticamente en todos los ejes de trabajo. Los objetivos

estratégicos especificados señalan a este intangible9 como el elemento central a ser abordado

en una futura agenda de desarrollo territorial.

▪ Los referentes técnicos locales, que llevarán adelante el proceso de desarrollo que se abre a

partir del presente trabajo, deberían tener una conformación interdisciplinaria y una

representación mixta (gobierno local / sociedad civil) que permita una visión superadora de los

tiempos y avatares políticos e institucionales, dando mayores garantías de continuidad y de

éxito de los acuerdos tomados.

9 En desarrollo local cada vez se le da más importancia a “los capitales intangibles” como elementos centrales para disparar procesos de desarrollo local. Sergio Boisier, ha propuesto diez categorías: capital cognitivo, capital simbólico, capital cultural, capital social, capital cívico, capital institucional, capital psicosocial, capital humano, capital mediático, y, el más importante en el planteamiento desarrollado en estas páginas, capital sinergético.

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ANEXOS

Anexo 1.

P l a n E s t r a t é g i c o p a r a e l D e s a r r o l l o d e G e n e r a l C o n e s a 1 ° E n c u e s t a p a r a V e c i n o s d e l a L o c a l i d a d N º E n c u e s t a

E l p r o c e s o d e p l a n i f i c a c i ó n e n G e n e r a l C o n e s a p e r s i g u e c o m o o b j e t i v o c o n c e r t a r d e m a n e r a p a r t i c i p a t i v a l o s p r o y e c t o s v i a b l e s , q u e c o n s t i t u y a n a l d e s a r r o l l o d e l

t e r r i t o r i o e n b e n e f i c i o d e s u g e n t e .

A - I D E N T I F I C A C I O N D E L E N T R E V I S T A D O

Nombre y Apellido:

Domicilio:

Edad: Teléfono:

Estado civil: Lugar de Nacimiento:

Ocupación:

Escolaridad:

C o m p o s i c i ó n d e l G r u p o F a m i l i a r

N o m b r e L a z o F a m i l i a r E d a d E s t u d i o s

A l c a n z a d o s O c u p a c i ó n

R e c i b e A s i s t e n c i a

S o c i a l / P l a n

¿ C o n o c e e l p r o c e s o d e P l a n i f i c a c i ó n E s t r a t é g i c a i n i c i a d o e n l a L o c a l i d a d ?

Si

No

¿ P o r q u é m e d i o s e e n t e r o d e l m i s m o ? .

1. ___________________________________________________________

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2. ___________________________________________________________

3. ___________________________________________________________

A - I D E N T I F I C A C I Ó N D E P R I N C I P A L E S P R O B L E M Á T I C A S L O C A L E S

1 - Indique cual es su visión o parecer con respecto a la situación actual de los puntos que se detallan a continuación: (Marcar con una cruz)

Excelente Muy

Buena Buena Regular Mala

Muy Mala

NS/NC

Situación Económica Nacional

Situación Económica Provincial

Situación Económica en la Localidad

Situación Económica Personal

Oferta Educativa en Nivel Primario y Secundario

Oferta Educativa en Nivel Terciario y Universitario

Prestación de Servicios a nivel barrial (Luz, Agua, Cloacas, Gas)

Infraestructura Edilicia y de Comunicación (Edificios públicos, calles, accesos)

Seguridad

Salud

Transporte Público

Oferta Cultural

Oferta Deportiva y Recreativa

Vivienda

Trabajo

2- Teniendo en cuenta los últimos diez años la situación en los siguientes puntos ha: (Marcar con una cruz)

Mejorado

Esta Igual

Empeorado NS/NC

Situación Económica Nacional

Situación Económica Provincial

Situación Económica en la Localidad

Situación Económica Personal

Oferta Educativa Primaria y Secundaria

Oferta Educativa Terciaria y Universitaria

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Prestación de Servicios (Luz, Agua, Cloacas, Gas)

Infraestructura Edilicia y de Comunicación (Edificios públicos, calles, accesos)

Seguridad

Salud

Transporte

Oferta Cultural

Oferta Deportiva y Recreativa

Vivienda

Trabajo

3- Enumere cuales son las cinco principales problemáticas que dificultan el desarrollo de la Localidad de General Conesa. (Mencionar de manera concisa y clara, en no más de un renglón)

1. ___________________________________________________________

2. ___________________________________________________________

3. ___________________________________________________________

4. ___________________________________________________________

5. ___________________________________________________________

4- Enumere cuales son las cinco principales potencialidades que existen en la localidad y/o región que posibilitarían su desarrollo. (Mencionar de manera concisa y clara, en no más de un renglón)

1. ___________________________________________________________

2. ___________________________________________________________

3. ___________________________________________________________

4. ___________________________________________________________

5. ___________________________________________________________

5- Según su opinión enumere en orden decreciente de importancia la necesidad de contar con la participación en el Plan Estratégico de General Conesa de las siguientes organizaciones: (Comenzando

desde el 10 como más importante y finalizando en el 1 como el menos importante – Rellenar de manera completa con todos los números)

Nº Orden Organización

Instituciones Educativas

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Partidos Políticos

Iglesias

Municipalidad de General Conesa

Clubes Sociales y Deportivos

Cámaras y Asociaciones Comerciales, Productivas, etc.

Sindicatos y Gremios

Organismos e Instituciones Públicas Provinciales

Ente de Desarrollo de la Zona de Gral. Conesa

INTA 6- Enumere de manera nominativa las tres organizaciones más importantes y necesarias de la localidad en el desarrollo de un proceso de planificación estratégica.

1. ___________________________________________________________

2. ___________________________________________________________

3. ___________________________________________________________

7- Como definiría la relación o trabajo mancomunado entre las diferentes organizaciones/instituciones de la localidad.

Mucha Relación y trabajo conjunto (1)

Algo de relación y trabajo conjunto (2)

Poca relación y trabajo conjunto (3)

Ninguna relación y trabajo conjunto (4)

NS/NC (5) 8- De donde considera que ingresan principalmente fondos a la localidad de Gral. Conesa.

Sector público (Pago a Agentes/trabajadores)

Municipal Provincial Nacional

Sector privado

Comercial Agropecuario industrial servicios construcción Otro (Especifique)

9- Participa activamente en alguna organización, cámara, gremio o institución. (Se toma como participación activa la ocupación de un cargo o la participación periódica en reuniones – más de cinco veces por año)

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No

Si

Cuál?

OBSERVACIONES: (Datos, información, aclaraciones o apreciaciones que se deseen realizar sobre las preguntas o respuestas realizadas hasta el momento tanto por parte del encuestador como del encuestado). ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

………………