PRINCIPIOS N°29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

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  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    1/22

    C A R L O S

    I A B A R C A

    h29

    N O V I E M B R E

    ID IO

    f h

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    2/22

    R E V I S T A M E N S U A L T E R I C A Y P O L T I C A E D I T A D A P O R M,

    C O M I T C E N T R A L

    D E L

    P A R T I D O C O M U N I S T A

    D E

    C H I L E

    n

    y Administracin:

    ;. 712

    Tel. 64530.

    'D E CHIL E

    D I R E C T O R :

    G A L O

    G O N Z L E Z

    SEGUNDA

    POCA.

    Santiago,

    Noviembre

    d*

    1943. -

    Nmero Z3 .

    S U M t R

    C A R L O S C O N T K E R A S LABARCA:

    A la luz t la experiencia

    sovitica.

    P R O B L E M A S D E C H I L E

    TUSTO

    Z A M O R A :

    R O D O L F O , G UZ MAN:

    R C A D I O

    M EZA

    Cmo

    aumentar

    nuestra producolSn car-

    bonfera.

    La

    campana de Alfabetizacin y la ultura

    Pcatlca del

    Pueblo..

    T R I B U N A D E L P A R T I D O

    N I C O

    El

    Partido

    nico

    y los trabajadores

    *J

    carbn.

    C U E S T I O N E S D E A M E R I C A L A T I N A

    S AL V ADO R OC A M P O: :

    Sobre

    la situacin en Solivia.

    D E L

    P A N O R A M A I N T E R N A C I O N A L

    PALMIRO

    TOGLIATT1 (Ercoli).

    O. F R I E D R I C H . -

    A l 'pueblo

    Italiano

    La

    propaganda

    alemana.

    E N E L P A S D E L S f l A L I S M O

    J.

    A L E X A N D R O V :

    Las conquistas de la revolucin sovitica

    'y la lucha actual.

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    PLAN

    N A C I O N A L d e E M U L A C I N

    Distribucin de

    PRINCIPIOS

    A c o n t i n u a c i n

    i n d i c a m o s

    la

    d i s t r i b u c i n

    d e l o s

    n m e r o s

    2 7 y 2 8 d e

    la

    revista,

    c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s m e s e s d e o c t u b r e y n o v i e m b r e , r e s p e c t i -

    v a m e n t e .

    A l m i s m o t i e m p o s e a l a m o s l a c a n t i d a d q u e s e g n e l

    P l a n N a -

    c i o n a l d e E m u l a c i n

    c o r r e s p o n d e

    a

    c a d a

    C , R .

    C o m p l a c i d o s

    c o n s t a t a m o s q u e

    r e c i n i n i c i a d a l a c a m p a a , l a m a y o r a d e l o s

    C C .

    R R . t i e n e n y a c u m p l i d a

    s u

    c u o t a ,

    l o q u e n o s

    h a c e c o n f i a r

    q u e l a s

    c i f r a s i n d i c a d a s

    e n e l

    P l a n s e r n

    superadas.

    C a b e d e s t a c a r q u e e l C o m i t R e g i o n a l d e C o n c e p c i n y a t i e n e s u p e -

    rada su

    c u o t a .

    C O M I T S R E G I O N A L E S

    P L A N

    T A R A P A C A ... 800

    A N T O F A G A S T A

    1.000

    A T A C A M A 7 0 0

    C O Q U I M B O

    7 6 0

    A C O N C A G U A

    19 5

    V A L P A R A S O 2 . 5 0 0

    S A N T I A G O 2 . 7 0 0

    O ' H I G G I N S

    8 5 5

    C O L C H A G U A 6 5

    C U R I C O

    1 0 0

    T A L C A ... 20 0

    L I N A R E S

    9 5

    N U B L E

    2 0 0

    C O N C E P C I N

    U

    J O

    A R A U C O

    1 7 0

    B IO B I O 6 5

    M A L L E C O

    2 1 5

    C A U T N 1 1 5

    V A L D I V I A

    1 5 0

    O S O R N O 1 2 0

    L L A N Q U I H U E

    1 5 0

    M A G A L L A N E S . . . . 200

    12 445

    N U M E R O 2 8

    d e s p a c h a d o

    8

    1

    5 5

    74 5

    2

    2 6

    85 5

    65

    1

    2

    85

    175

    13

    17

    65

    21 5

    11 5

    15

    12

    15

    15

    1

    11.635

    N U M E R O 2 9

    p e r

    d e s p a c h a r

    8 0 0

    1 . 0 0 0

    5 5 0

    76 5

    1 9 5

    2 . 0 0 0

    2 . 6 0 0

    8 5 5

    65

    1 0 0

    20 0

    85

    1 7 5

    1 . 1 3 0

    ,

    1 7 0

    6 5

    2 1 5

    1 1 5

    1 5 0

    1 2 0

    1 50

    1 5 0

    11.655

    T R A B A J E M O S P O P , S U P E R A R E L P L A

    I - ' A c r i b e C a r l o s Cuntieras

    A LA LUZ

    DE LA

    E X P E R I E N C I A SOVITICA

    C H I L E

    N E C E S I T

    U N

    P L N N C I O N L

    D E

    E C O N O M

    - ( C O N F E R E N C I A

    L E D A A N T E L O S D I R I G E N T E S

    N A C I O N A L E S

    D E L

    P A R T I D O

    C O M U N I S T A D E C H I L E E L 6 D E

    N O V I E M B R E

    D E

    1943)

    Cubiertos de gloria y rodeados de la admiracin

    fervorosa

    de todos

    los

    pueblos

    de la,

    tierra,

    los

    heroicos soldados

    y

    ciudadanos

    de la Unin,

    1

    Sovitica

    conmemoran

    el

    X X V I

    aniversario de la gran

    Revolucin

    So -

    cialista de Octubre.

    Este acontecimiento histr ico t iene

    un a

    trascendencia fundamen-

    tal y decisiva en el desarrollo de 3a

    c ivi l izacin h u m a n a .

    Stalin lo ha def in ido en los trminos siguientes:

    "La Revolucin de Octubre no es slo una revolucin circuns*

    " crita

    "a un

    m ar co

    nacional". Es, ante todo, una revolucin d

    "

    t ipo internacional,

    de

    tipo mundial, pues representa

    un

    viraje

    " radical en la

    historia

    d

    e

    la hu m an i d ad , un

    v ira je

    de l viejo

    mun-

    " do,

    del mundo capitalista,

    al

    mundo nuevo,

    al

    mundo socialista".

    "L a

    Revolucin

    de

    Oc t u br e

    se

    distingue

    fundamentalmente de

    " estas revoluciones

    -

    -agrega

    ms

    adelan te Stalin ref i r i ndose

    a to-

    " das las revoluciones anteriores. Se.p ropone, como objetivo, no la

    " sustitucin de una

    ' forma

    de exp lotacin por ot ra forma de

    expo-

    "

    t acin .

    de un

    g r u p o

    de

    exp lotadores

    po r

    otro grupo

    de

    explotado-

    " res, sino la supres in de toda clase de explotacin del hombre por

    "

    el hombre, la supresin de todos y

    cada

    uno de los grupos de ex

    " plotadres , la ins tauracin de la

    d ictadura

    del

    p roletar iado,

    la

    ins-

    "

    t auracin

    del

    poder

    de la clase ms

    revolucionaria

    entr

    e

    todas

    las

    "

    clases oprimidas que han existido

    hasta hoy ,

    la

    organizacin

    de 'la

    "

    nueva sociedad socialista

    si n

    clases"(1).

    A l

    cabo

    de un

    cuarto

    de

    siKlo de

    la

    creacin

    del rg imen sovitico

    y de las

    grandes realizaciones*

    .socialistas, las ms

    prom inentes persor.a.-

    l idades del mundo contemporneo reconocen lealmente la

    s ignif icacin

    histrica de esta

    Revolucin

    en la marcha de la humanidad haciai

    for-

    mas ms

    elevadas

    de

    convivencia social.

    A s i , Mr .

    Henry Wallace Vicepresidente

    de

    Estados Unidos

    de

    (1) S T A L I N , "C uestiones del Leninismo", pgina S12, Ediciones en Lenguas

    Extran

    jeras, Mosc 1941,

    J P A G I N A TRES

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    Norteamrica,

    f igura sobresaliente

    'del

    movimiento mundial antinazi

    afirma que la revolucin sovitica constituye un suceso

    culminante,

    un

    eslabn

    decisivo n la serie de

    movimientos

    que l denomina "la gran

    Revolucin

    de los Pueblos".

    M r.Wal lace. tiene

    el

    alto mrito

    de

    haber comprendido

    la

    Revolu-

    cin

    Rusa,

    en su

    verdadero va lor , como hecho histrico

    de

    alcance uni-

    versal,

    a la

    cual considera como

    el comienzo de una

    nueva era,

    en el des-

    arrollo

    de l g ner o h um a no , co m o la Revolucin

    Francesa,

    la Independen-

    cia de Estados Unidos, la abolicin de la. esclavitud y las insurrecciones

    patriticas en Amrica Latina en 1810.

    L A S M A S A S L A B O R I O S A S S I G U E N C O N F E EL D ES A R R O L L O DE L A U R S S

    Desde el pr imer momento de su exis tencia , la Unin Sovitica co -

    menz

    a

    ganar la simpata de las masas obrera, y campesina y d

    los sectores m s

    avanzados

    de la

    intelectualidad

    de

    todo

    el

    mundo que,

    po r

    encima

    de las calumnias de los

    enemigos,

    se

    daban cuente

    de que

    en la

    URSS

    se estaba

    construyendo

    una

    nuev a sociedad,

    un

    baluarte

    del progreso, la libertad y la civilizacin contra, la reaccin y el fascismo.

    Esas masas

    seguan

    paso a paso, con creciente fe y entusiasmo,

    la titnica labor de construccin del socialismo en la URSS, la. cual,

    venciendo inmensas d if icul tades , edif icaba sobre la s ruinas de l rg imen

    zarista

    de serv idumbre y a traso , un

    nuevo

    mundo f loreciente, sin explo-

    tacin ni odios raciales, en que el hombre , d ue o de su dignidad y su

    destino, despl iega sus

    energas

    en bien de la colectividad.

    Escritores

    ta n

    p rominentes como Bernard Shaw, Henr i B arbusse,

    Romain Rol land, entre

    tantos

    otros; hombres de ciencia ,

    artistas,

    esta-

    distas, d ir igentes

    obreros,

    comprendieron desde el

    primer

    momento qu e

    en la URSSs e estaban rea l izandolos sueos de los hombres avanzados de

    tedas las pocas.

    Si n

    embargo ,

    h ub o m uch a

    gente

    honrada que le v ctima de la

    ruin campaAa antisovitica , dando crdito a

    la

    ca lumnias y fa lacias

    di fundidas y

    f inanciadas

    por la

    banca internacional.

    C A E DErlNITIVA M E N T E LV E L O D E L A P R O P A G A N D A A N T I S O VI T IC A

    La pr f ida agresin nazi contra la URSS, que

    v iv a

    entregada a

    las labores pac f icas de Ja construccin de la nueva v ida , la resistencia

    heroica del Ejrcito

    Rojo

    y, en segu ida, su contraofen siva victoriosa que

    va expulsando

    a los

    invasores f u e ra

    de l

    territorio

    sovitico,

    hicieron caer

    definitivamente el espeso velo con que se intent ocultar la grandiosi-

    dad y la potencia g igantesca del rgimen socialista.

    Durante ms de veinte aos, ningn pa s

    fu e

    m s enca r n iza d a -

    men te negado y discutido que la Uni n Sovitica . Preva leca a su res-

    pecto el preju icio estrech o de clase, el error delibe rado. Algunos la des-

    criban

    como una especie d "esf inge

    asitica"

    inasequible a

    Is

    menta-

    lidad occ idental. Rec urrie ndo a todos los medios, por absurdos que fue-

    sen, s tra taba de ocul ta r el verdadero carcter de la nueva civ il izacin,

    la civilizacin

    socialista.

    Ahora todos comp renden que, s in haber

    derr ibado

    la autocracia

    aarista bruta l y retrgrada , y s in haber implantado en su lugar el rgi-

    m en

    sovitico,

    la

    humanidad

    no contarla, con

    esta fuerza decisiva

    para

    derro tar a los brbaros. Po r

    sQ,

    todas las naciones admiran el

    ge -

    nio creador de los

    pueblos

    de la Unin Sovitica y de sus lderes.

    LA

    U N IO N S O VI T IC A D E S P I E R T A L A A D M I R A C I N

    DE L

    M U N D O

    Junto al valor inigualado de los hombre s soviticos, el mundo

    en-

    tero

    ve alzarse la

    igura

    inmorta l del fundador del primer Estado pro-

    FJGINA tuAIRO

    o. Lnln. y la Imagen vigorosa 'del for jador tie la grandeza

    stwiti-

    < C o m nr t > ' > Sup r em o de sus fuerzas militares,Mariscal

    Stalin.

    .

    Lo *

    qi

    i t lclnaban

    hasta hatee poco el derrumbe inevitable-del

    n,mtn < > \ : :i y loa que, a pesar de su

    simpata,

    consideraban utpi-

    cos lo

    plan

    e 1

    coi At ruccln

    socialista,

    :

    se ven hoy

    ante

    una

    reajli-

    dad prten te^ . i . < | i i *e

    l ev n n t a

    gracias a la potencia creadora del

    genio

    del hombre,

    y

    obre

    IR

    biwe g r r v n l t l c a

    de un

    pueblo unido

    que ama a su

    p a t r ia

    y que eald d e fe nd i nd o l a heroicamente contra el ataque sangui-

    r .nilo de los can bales

    n a / U n . Incluso

    lo s enemigos que hasta ayer esgr-

    nleron

    el

    a r g um en to

    de la

    j tupueta desorganizacin econmica

    y

    mili-

    u - de la URSS

    pa ra , i mpe d i r

    la allaiv/.n do sta con las dems

    naciones

    i cinocrt icas ,

    hoy, aoite la verdad

    I r r e f u t a b l e ,

    buscan nuevos pretextos

    ' . i ra minar la gran coalicin

    ant ihi t ler lsta ,

    pretendiendo

    hacer

    creer

    i ' - i el desarrol lo de la URSS, el crecimiento de su prestigio

    internaioio-

    i l

    y A U v ictor ia sobre Hitler son una amenaza , para el resto de l mundo.

    Rocxsevelt , Church il l , Wal lace, Oordell Hul l , S u m n e r

    Welles, v r j

    * "i

    de

    Y o r k , - e l

    Dean de

    Canterbury

    ha n

    rendido homenaje

    a

    los

    le

    la

    Un i n

    Sovitica. Mr.

    Joseph

    Davies, ex Embajador en Mos-

    W en d e l l

    Wil lk ie ha n

    escrito litaros

    en

    cuyas pginas

    se

    revela

    .-Ion

    de grandeza imponente que el nuevo mundo sovitico de-

    ;

    .unbos estadistas.

    He

    aqu

    lo que

    escribe

    M r.

    Willkie,

    a

    quien

    nadie

    puede

    atribuir

    I mpa t l a s por el comunismo:

    "N o tenemos por qu temer a Rusia. Tenemos que aprender a

    '"

    t rabajar

    con ella, contra nuestro comn enemigo, Hitler. Tenemos

    " que aprender a trabajar con

    ella,

    en el mundo de la postguerra.

    " Pues Rusia

    es un

    pas dinmico,

    una

    nueva sociedad llena

    de vi-

    " da, una

    fuerza

    de la que no podr prescindirse en un mundo

    fu-

    " turo". (2) .

    Esta es la Unin

    Sovitica

    qu e

    luicha

    ho y bajo la direccin s-uj?^

    ma de

    Stalin,

    a

    quien

    M r.

    Davies

    califica-

    como"genio

    de laorganizacin".,

    ELPUEBLODE CHILEESTAJUNTO L URSS

    Tambin en nuestro pas ha cambiado profundamente el juicio

    respecto

    de la

    Un i n

    Sovitica ,

    Personal idades

    eminentes de todos tos

    sectores han. manifestado su admiracin hacia el Ejrcito Rojo y su

    opinin favorable al

    establecimiento

    de

    relacionas comerciales

    y diplo-

    mticas de Chile con la URSS.

    En primer

    trmino,

    cabe destacar la opinin del Presidente de la

    R epb l i ca , do n Juan Antonio Ros, quien ha< expresado con m ucho

    acier to

    el

    sentir

    del

    pas

    en las siguientes palabras:

    "L a forma en que el pueblo

    ruso

    ha sabido defender su territo

    " rio y el derecho qu

    e

    tiene a disponer de sus propios destinos,

    lia

    " despertado la admiracin del mundo entero, y los

    nombre

    s

    de Le-

    "

    ningrado,

    Mosc y S talingrado pasarn a la historia como acciones

    " guerreras notables y como demostracin elocuente

    d

    e

    lo qttf

    " puede un

    pas cuando combate estrechamente unido

    por su.

    lito-

    " tad e independencia .

    "El

    pueblo

    de Chile ha seguido con viva simpata las vicisitudes.

    "

    de la

    lucha a

    que ha

    sidoarrastrada

    la

    Unin Sovitica

    en

    defen-,

    "

    sa de su

    integridad territorial

    y se

    congratula de

    que su

    esfuerzo

    " blico sirva al

    propio

    tiempo de poderosa ayuda a las naciones de-

    "mccrt icas empeadas

    en

    preservar

    los

    principios

    de

    justicia

    y de

    " derecho".

    ( 3 ) .

    (2)

    W E X D E L L

    W I L L K I E , "Un

    Mundo",

    pg. 91; Editorial "Xuevo

    MunOO",

    Mxico.

    (3) C A R L O S C O N T R K R A S L A B A R C A ,

    "unin

    Nacional y Partido nico", pgina ZS t

    Editorial*,IAP,

    CINCO

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    5/22

    Opiniones semejantes han expresado el

    presidente

    "delPartido

    Conservador de

    Antofagasta.

    don

    Augusto

    de

    Ram n ;

    los

    senadores

    li-

    berales seores Gregorio Amuntegi y Jos Maza; don Gustavo Ross

    Santa

    Mara; los generales en

    retiro, seores Enrique

    Bravo, Armando

    Castro y Osvaldo Valencia, el Presbtero don Marcos Moya, de

    Antofa-

    gasta,

    y

    casi

    todos los dirigentes de los partidos

    democrticos, hombres

    d% ciencia., catedrticos, artistas y escritores.

    L A EPOPEYA MILITAR

    M A S G R A N D E D E L A

    H I S T O R I A

    U n suceso

    que no

    tiene paralelo

    en la

    historia militar

    de

    todos

    lo s

    tiempos

    elev

    a un

    grado mximo

    la

    admiracin y < * e l asombro

    ante la

    vitalidad sorprendente de la URSS: la defensa, de

    Stalingracio.

    Mucho

    se ha

    escrito

    ya y se escribir

    todava

    m s

    sotare este

    hecho,

    pero nun-

    ca se podr expresar de manera cabal el e jemp lo que esa epopeya gran-

    diosa ha

    legado

    a la

    humanidad para

    las

    generaciones venideras.

    El

    mundo entero

    estuvo

    pendiente de esa batalla que defina los

    destinos de la civilizacin. De todos los rincones de la tierra se mir a

    Stalingrado

    con

    angustioso anhelo,

    icn

    fervor

    y esperanza, mientras

    all se levantaba, como una coraza invencible, el amor a la patria, la ve-

    neracin

    por la

    gigantesca obra creada

    y un

    herosmo ilimitado.

    Una so-

    la decisin inspir a sus hroes: la derrota de los invasores nazis.

    La

    prensa

    inglesa, en aquellos das, sintetiz as su juicio acerca

    de

    la

    gran

    batalla:

    "Jams en la

    historia ningn ejrcito

    ha

    combatido

    con

    tanta

    "sangre fra

    y

    firmeza,

    con tan

    insuperable maestra,

    con tan

    in >

    "

    agtatele energa, como el.ejrcito

    dirigido po r Stalin".

    ( 4 ) .

    v

    Ante

    estosi

    hechos,

    los pueblos, han

    comprendido

    que los

    hroes

    de

    Stalingrado defendan contra la esclavitud h it ler iana , no slo a su pa-

    tria,

    sino

    a toda la humanidad progresiva.

    H O M E N A J E A L A

    URSS

    El

    XXVI aniversario

    de

    la, Revolucin Rusa

    se

    celebra cuando

    las

    armas de las Naciones Unidas, despus de imponer la rendicin al

    fascis-

    m o italiano,

    va n

    destruyendo

    la

    mquina

    guerrera de la Alemania, nazi

    y cuando el Ejrcito Rojo, en su tercer ao de lucha, va liberando los

    ltimos rincones de la tierra sovitica, hollada por los fascistas.

    En

    su

    XXVI aniversario,

    la

    Unin Sovitica

    goza

    de la

    admiracin

    y

    el cario de millones y millones de seres en todas las latitudes de la

    tierra y

    especialmente,

    en lospases que

    gimen bajo

    la bestial

    opresin

    y

    el sangriento terror

    hitlerianos.

    En

    este aniversario,

    el

    pueblo

    de

    Chi le saluda fervorosamente

    a la

    Uniftn Sovitica, a sus hroes militares y civiles, a sus valerosos guerri-

    lleros

    y guerrilleras, a sus

    obreros,

    campesinos e intelectuales, a sus hom

    bres

    y

    mujeres ,

    a su

    magnfica juventud,

    a su

    genial conductorStalin.-

    En

    este aniversario nuestro pueblo

    recoge le

    fecunda enseanza

    que 26

    aos

    de

    existencia

    de la

    URSS ponen

    a

    disposicin

    de la humani-

    dad entera .

    n

    Lenln

    ha

    dicho:

    'Todacrisis quebranta a unos y

    templa

    a

    otaos",-

    ( 5 ) ,

    La crisis m s

    aguda

    de la

    sociedad

    os la

    guerra , prueba mxima pa-

    ra la

    vitalidad

    de un

    pas

    y

    para

    la

    estabilidad

    de un

    rgimen; prueba

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    6/22

    "Los gobiernosfranceses que no han querido 1* paz no se han

    *

    preparado para

    J a

    guerra

    y han

    organizado

    co n

    plena

    conciencia'

    "

    la

    traicin.

    "Antes

    de la gran ofensiva

    a lemana

    de mayo ltimo, los

    polt

    0

    * eos y losgenerales

    f ranceses

    han hecho

    la

    guerra en elinterior,

    *

    contra los

    obreros, pero al

    mismo

    tiempo han desorganizado

    la'

    t

    produccin ,

    ha n saboteado la

    fabricacin

    detanquesy aviones, han.

    ' *

    saqueado los

    depsitos

    del e jrci to

    francs para

    aprovisionar a los

    "

    reaccionaf ios finlandeses. N o ha n

    previsto

    nada, no han

    organi-

    :

    j

    ' ' zado nada; han

    cont inuado

    la tradicin de criminal abandono d$

    " los generales del Segundo Imperio. Todos estos hombres. civile

    s

    y,

    '*

    mi li tares ,

    han

    t raicionado

    a Francia y son indignos de la ms m -

    "

    nima

    conf ianza".(6).

    'Por qu cay el rgimen de Mussolini al primer contacto

    real

    con

    la crisis quesignifica la guerra?

    Dimitrov dijo:

    "La

    dictadura fascista

    de la

    burguesa

    es un

    poder

    feroz,

    pero

    pr ecario". (7).

    El

    fascismo fu e

    un

    rgimen impuesto

    por la violencia

    sobre

    ei pue-

    blo; las masas italianas no

    queran

    a guerra y menos an viendo a su

    pas

    convertido de heclio en un simple vasallo de Hitler, en un

    apn-

    dice econmico

    y

    poltico

    de la

    A l e ma n ia

    nazi.

    En

    estas condiciones, bast

    el primer choque directo con la crisis, para que toda la podredumbre, la

    precariedad del rgimen de Mussolini saliera a f lote, sepultndose en su

    propia crueldad y abyeccin .

    E L " M I L A G R O " D E L A UNION SOVITICA

    E

    X A MINE MOS , ahora , e l caso

    de la Unin Sovitica.

    Cuando al .sexto da de su

    alevosa invasin, el Alto Comando

    nazi anunci t r i un fa lm er i t e que las

    principales fuerzas de l Ejrcito Ro -

    jo hablan sido destruidas y que Ru-

    sia estaba derrotada, millones de

    sinceros demcratas, vctimas del

    p r f i d o complot de

    falsi f icac in

    y

    de si lenc io

    respecto de

    la

    Unin

    Sovitica ,

    aceptaron las me ntiras

    hitlerianas

    corno

    una terr ible ver-

    dad, como un 'amargo e incuestio-

    nable hecho consumado.

    "Slo un milagro puede salvar

    a la Unin Sovitica y a la

    huma-

    nidad entera", pensaban muchos

    hombres de buena fe, aterrados por

    los xitos espectaculares de los na-

    zis en Europa.

    Ho y todo el inundo ve que ese

    E j r c i t o , tantas veces "destruido

    y

    aniquilado" por

    la

    delirante propa-

    ganda de Goebbels, se ha lanzado

    en una contraofensiva demoledora.

    C m o

    se explica este hecho ines-

    perado para muchos?

    Se

    haba

    producido, acaso, un milagro? C-

    m o pudo el Ejrcito Ro jo detener,

    solo,

    a

    Jas hordas nazis, considera-

    das invencibles?

    U

    LA U N I D A D M O R A L Y POLTICAD EL PUEBLO

    NA clave para explicarlo

    se

    encuentra

    en las

    siguientes

    de Stalin:

    palabras

    La fue rza del Ejrcito Rojo "reside, ante todo, en que no

    sostie-

    ne una

    guerra

    de

    rapia,

    una

    guerra imp erialista, sino

    una

    gue-

    rra , patr ia ,

    liber tadora

    y

    justa". (8).

    (6)

    M A R I C E

    T H O R EZ, " La derrota de

    Francia" (Indito),

    (7)

    3. D I M I T R O V : "Problemas

    del

    Frente

    nico y del

    Frente Popular, pg. 19

    Edic io nes

    Europa

    Am ri c a ,

    1939.

    (8) "La Gran Guerra Patria de la Unin

    Sovitica",

    pg. 30. Ediciones en Lftnpi49

    Sxtranjeras. Orden de

    Da

    de23de

    rehrejn 4e

    1

    fi.

    O C H O

    La fuerza del Ejrcito Ro jo radica en la unidad

    moral

    y

    poltica

    'dl pueblo sovitico, en la Indisoluble

    alianza

    de obrerosycampesinos, en

    raternal' amistad y colaboracin de los pueblos y nacionalidades de la

    URSS, en la i den t i f i c ac i n absoluta entre stos y su Gobierno,

    Frente

    a la

    invasin nazi,

    los

    pueblos soviticos

    se han

    levantado

    Acorn un solo hombre en de f ensa de su suelonatal.

    En la

    Unin Sovitica, la- poblacin abandon

    los

    hbitos

    de

    loa

    ,tiempos

    de paz y

    organiz

    su

    vida sobre

    un pie de

    guerra.

    La

    conciencia

    patritica, del pueblo sovitico se c on v i r t i en una

    f u e rz a impulsora

    v

    contenible. El amor de cada ciudadano por la madre patria, do nde sus an^

    Repasados vivieron y lucharon, es un sentimiento sagrado y ac t i vo . La

    conviccin de

    la.

    justicia

    e

    su causa lo anima. El pueblo

    ruso

    l iberado

    > de toda explotacin,s e sabe dueoy constructor de su propio destino. Ca"

    S e t a trabajador sabe que el Estado sovitico est f undado sobre la' unin

    indisoluble de los trabaj ador es, que su libertad y el alto n i ve l de vida ai-

    danzados b a jo el rgimen socialista slo pueden ser conservados' yacre-

    centados aplastando implacablemente a los conquistadores alemanes.E

    presente y el futuro de cada hombre sovitico

    estn

    fundidos ce /1 el dest

    1

    10 del

    pas,

    del Estado mu l t in a c ion a l .

    El pueblo sovitico no escatima nada para

    .su

    E j r c i t o . Honraa

    f l osq ue sirven al pueblo, a los que

    muestran

    in icia tiva , voluntad y valer

    |>ara

    el

    combate. Honra la- lealtad

    a la

    causa patria, exalta

    el

    espritu

    de

    ofensiva.,

    una de

    las

    admirables cualidades morales del

    E j r c i t o Ro jo .

    S O L IDE Z

    DE L RGIMEN S O V I T I C O

    E

    STA guerra ha sido la ms se-

    vera prueba para la estabill-

    f

    dad del rgimen

    socialista

    y

    jpe ella est

    saliendo

    plenamente ai-

    Iroso y triunfante.

    La Unin Sovitica ha podido

    Ifeoportar esta tremenda crisis, gra-

    jeias a la

    solidez recia

    e

    inconmovi-

    ibe de su rgimen social y pol t ico;

    pas an,

    esta crisis templ yforta-

    [leci

    al

    Poder sovitico, nacido as

    la entraa

    misma

    del

    pueblo.

    Hitler,

    neciamente engaado por

    us

    experiencias victoriosas

    en

    Francia

    y

    dems pases ocupados,

    crey encontrar tambi n en el rgi-

    ; 'mn ovitico grietas que al primer

    choque p r o duc i r an su desmorona-

    miento. El rgimen

    nazi ,

    que funda"

    menta su existencia y su xito en

    la

    cnica

    u t i l i z ac i n de

    odios racia-

    les y

    nacionales, basaba

    sus

    planes

    contra la URSS en e hecho de ser

    sta

    un pas m u l t i nac i o na l , c uyas

    nacionalidades c r e i a p o der azuzar

    f c i l m e n t e

    unas contra otra* ,

    p a va

    provocar la

    descomposic in

    interna.

    Hitler

    s u f r i

    esta vez un estrepi-

    toso

    fracaso: los pueblos y nacio-

    nalidades de la Unin S o v i t i c a es-

    trecharon an ms su un i dad alre-

    dedor del Poder Sovi t ico, compren-

    diendo que slo este Poder les ase-

    gura una existencia digna como

    p u e b l os libres.

    D E S T R U C C I N

    D E L A Q U I N T A

    C O L U M N A

    F

    RA C A S O

    tambin su "arma

    secreta":

    la quinta columna.Los trotskis-

    tas,

    bujarinistas,- zinovievistas y dems agentes del enemigo,

    f u e -

    ron ajusticiados

    a

    tiempo.

    Sirvmonos nuevamente de un testimonio insospechable. Tres das

    Despusde la alevosa agresin germano-fascista, el ex Embajador en Mos-

    c,

    Mr.

    Davies,

    fu e

    interrogado en el Club

    Univers itar io

    de

    Chi c a g o :

    " Q u

    ha y

    sobre las quintas

    eo lumnas en Rusia?

    Inmediata-

    ." jnente respond; "NQ exisM

    H

    -; & s Ki'-aife

    10

    * fue ron

    fusilados' *

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    7/22

    * La purga que

    limpi

    al pas lo libr de la

    traicin".

    ' ( 9 ) Y *

    C A R C T E R PO PUL AR DE L A G UE RRA

    P

    OR

    eso,

    la "brtekrieg" que tan aplastantes

    resultados obtuvo

    en

    los campos de batalla de Europa, f racas en f o rma sangrienta en;

    la t ierra sovit ica.

    "L a

    daga- nunca lleg

    al

    corazn

    y no

    pudo,

    por lotanto, causar la

    parlisis

    y el colapso". (10).Fu e derrotada y deshecha por un pueblo que

    se levant entero y compacto en armas , al lado de sus fu*rza.s militares.

    Cada

    ciudad sovitica a t acada

    se

    convirti

    en una

    fortaleza inexpugnable,

    donde

    la.

    p oblac i n

    civil

    colaboraba

    con el Ejrcito

    Rojo ,

    combatiendo

    desde las

    ve ntanas , desde

    l os

    stanos, desde

    las

    terrazas ,

    y en las calles,sin'

    dar t regua al enemigo.

    El

    Ejrci to

    Rojo,

    desp legando

    una

    prodigiosa

    riqueza deiniciativas

    y una admirable habi lidad y

    coraje

    en el combate, destroz una por

    KI&

    todas las ofensiv as alem anas y hoy avanza impetuosamente a lo largo

    S f d Q el frente de guerra.

    El

    senador norteamericano Mr. James E. Murray ha dicho:

    "El

    Ejrcito

    Rojo

    sabe

    por qu

    est peleando; est defendiendo

    " su pas, su pueblo, sus

    casas

    y su familia contra los

    brbaros

    ms'

    "

    salvajes

    que el mundo

    haya

    conocido

    jams" .

    U na delas m s

    importantes fuentes

    de la potencia del

    Ejrcito

    Rojo'

    descansa

    en el genio

    poltico-militar

    de su

    Jefe

    Supremo, el Mariscal

    Sta;,

    lin. Este ejrcito

    q ue

    "rompe

    las

    posiciones fortificadas

    del

    enemigo

    consideradas n*

    * expugnables, liquida los ncleos de resistencia

    estimados inSupe-

    *

    rabies,

    cruza los

    ros tenidos

    como infranqueables,

    persigue, cerca'

    * y aniquila al invasor con

    tanta

    maestra, audacia, valor y

    patrio-

    41

    tismo" (11).

    \

    Demuestra

    la visin y

    sabidura

    de

    Stalin. ,,

    Ba jo su

    inspiracin

    y

    direccin

    se han forjado po r

    millares

    magnl-,

    leos oficiales y

    cuadros

    de

    mando

    y se han

    cubierto

    de

    gloria jefes

    mili-,,

    tares tan destacados

    como Tlmoshenko, Zhukov, Vasilevsky, Voronov,

    R Q

    cesos

    e

    senciales de la

    produccin tie-

    nen a su ve z un rol de primera im-

    >

    po rtao la en la

    preparacin

    y adve-

    nimlento de las nuevas formas socia-

    ' l es .

    Lus grandes cambios sociales no

    son

    movimientos automticos;

    in-

    .

    conscientes,

    que

    deban producirse

    fatalmente a plazo

    s

    determinados;

    antes

    por el contrario, constituyen

    ' procesos conscientes que

    las

    clases

    progresistas deben impulsar de acuer-

    '

    do con el

    desarrollo

    de las

    condicio-

    nes materiales de la sociedad.

    El marxismo

    es la doctrina cien-

    t f ica que ha formu lado las leyes por

    las

    cuales

    se

    rige

    el

    desarrollo

    de la

    ' sociedad, los procesos que en ella se

    generan,

    las

    fue rzas sociales

    y los

    Intereses sobre cuya base actan.

    Ensea que las clases progresis-

    tas

    tienen

    una

    responsabilidad

    de

    vanguard ia en la

    tarea

    de la

    libera-

    cin

    humana

    por

    estar

    vinculada

    s

    al

    proceso

    m s avanzado de la

    p roduc-

    cin como es la industria.

    D

    E esta conc lus in surge la necesidad impostergable de asimilar la

    cien-

    cia

    del marxismo por ser la n ica filosofa

    verdader

    a

    que da un

    a

    inter-

    pre tac in

    cabal

    del

    mundo

    y que

    permite

    al

    hombre orientarse

    en los

    Complejos p roblemas de la lucha'social de nuestros tiempos. Pero, comprender

    el marxismo

    s igni f i ca

    tambin posesionarse de los elementos de la cultura ge-

    neral; saber leer

    y

    escribir

    es

    previo, conocer

    los

    rudimentos,

    por lo

    menos,

    de

    las ciencias naturales y fsicas, de las matemticas, etc. Marx, Engek,

    Le

    v

    njn

    y

    Stalin,

    los

    clsicos

    de i

    marxismo,

    son al

    mismo tiempo

    profundos

    conocefo-

    res

    de la

    historia,

    de las

    ciencias. Lenin

    y

    Stalin

    han

    estudiado

    el

    (desairadlo

    de

    la f i losofa desde sus ms remotos orgenes hasta la concepcin del mate-

    rial ismo dialctico cerno la

    verdadera

    ciencia de la vida de la naturaleza y de

    lasociedad.

    T I marxismo

    es la

    ciencia

    al servicio

    1

    de la

    liberacin

    y el

    progreso

    hu-

    nano.

    Es por

    esta razn

    de

    orden cientfico

    que el

    Partido

    y

    -la clase obrera

    de-

    ben

    abordar

    la

    solucin

    del

    problema

    del

    analfabetismo,

    que

    constituye -n

    Chile un enorme factor

    negativo

    en el

    desarrollo d

    e

    su capacidad

    para resol-

    ve r los'grandes problemas nacionales.

    El ciudadano

    que no

    sab

    e

    leer

    ni

    escribir, desde luego,

    no

    tiene

    la

    to-,

    talicfd de los derechos que garantiza la Constitucin. Su comprensin de los

    probie ms R de la democraciano

    pued

    e

    se r completa y, en consecuencia, sU con-

    ciencia

    en este

    sentido est

    debilitada en

    gran parte.

    La

    capacidad

    de p rcduc-

    t AGTSA.

    V E I N T I N U E V E

    I

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    17/22

    casa e

    na persona

    qu

    eareee fie

    cultura

    esmi s restringida, que la de

    a i c j u e -

    1

    liaque

    la tiene.

    Actualmente , las escuelas de instruccin primaria existentes no satisfa-

    cen

    las

    necesidades

    de

    l

    a

    poblacin chilena

    y

    esta carencia

    de

    educacin es

    ms evidente en el campo, donde la escuela cuenta con un solo grado escoiar.

    lo que

    determina

    un fenmeno de

    p ro fundo

    carcter

    negativo como

    es el au-*

    ment constan te

    de l

    analfabet i smo.

    La

    in f luenc ia

    decisiva que ha tenido

    -en

    el

    pas

    un a minora de g randes

    terratenientes, enemigos

    d e

    la

    educacin,

    ha

    influido para que,

    en ms de

    cen

    aos de vida independiente ,

    Ch i le

    no haya abordado nunca la solucin de este

    gravsimo

    mal que

    com p r om et e

    en

    f o rm a seria

    el

    po rvenir

    de la

    nacin .

    Es una responsabilidad histrica de la clase obrera y sectores democrt i -

    cos el

    da

    un a

    salida

    al problema^diel analfabetismo y

    extender

    un a

    amplia

    di-

    usin cultural como accin paralela a la defensa y superacin de la democra-

    cia.

    La

    fa l t a

    de sensibilidad e iniciativa que se

    dviert

    e

    en las esferas res-

    ponsables de la

    educacin

    nacional debe ser

    reemplazada

    p or una ac tividad

    creadora

    y

    const ruct iva

    d e

    democracia y cu l tura

    y es evident

    e

    qu e

    la moviliza-

    cin consciente de las

    fuerzas

    democrt icas ayudar posi t ivamente en es te as-

    pecto.

    El Comi t Nacional de

    Alfabetizacin

    y Cultura ha elaborado un Silaba-

    rio Democrtico

    que

    debe

    ser

    editado este

    mes y

    puesto

    a

    disposicin de

    la

    ciu-

    dadana

    chilena

    para

    organizar en cada local social una

    Escuela

    de Alfabet iza-

    cin

    y

    Cultura.

    EI valor histrico

    de

    esta iniciativa reside

    en que el

    desarrollo

    de lacul-

    tura com ienza a v incu larse a la marcha de las fuerzas sociales progresistas que

    en estos mom entos se agru pan bajo las banderas de la democ racia contra el

    liazifascismo. Esta cruzada debe ser llevada a t rmino por toda

    s

    i?s organizacio-

    nes nacionales y el Gobierno.

    El

    Partido y

    la

    clase obrera tienen

    un a

    responsabilidad directa en esta

    cam p a a y

    la

    1

    obligacin de t rans formar este inter,

    5

    por la cultura, desde un a

    preocupacin parcial , como

    es

    actualmente,

    al

    grado

    de un

    movimiento

    de ma-

    sas en favor de una educacin y cultura que sirva los intereses nacionales en

    est

    a

    etapa

    histrica,

    M a es t r o s en l a

    G u e r r a M o d er n a

    gN el procesode la lucha el pueblo sovitico ha adquirido el arte

    de la guerra. Se ha adiestrado en .los mtodos de la guerra

    moderna

    y se ha

    posesionado

    de los

    ltimos adelantos

    de la

    ciencia

    militar.

    E s

    obvio que todo esto

    no

    hubiera sido posible

    adquir ir lo

    antes

    de la guerra. La historia ha demostrado que las nacionalidades que

    habitan en la

    Unin Sovitica

    so n

    pueblos bien

    dotados , qu e so-

    bresalen en la ciencia y en la industria, qu e aman la libertad y

    estn orgullosos de las hazaas gloriosas de sus antepasados; que

    constituyen pueblos amantes

    de la paz y

    estn,

    sin

    embargo, l istos

    para luchar

    po r

    S u libertad

    y

    honor.

    L a

    guerra patritica

    ha

    revelado

    que son capaces de adquirir velozmente la moderna ciencia militar

    y de

    asimilar

    la s

    experiencias

    de l

    combate moderno.

    L os

    maestros

    de la industria de ayer se han transformado hoy en los maerstrr

    de

    la

    guerra.

    ElPartido nico y

    Trabajadores

    del

    Carbn

    -Por Arcadia Meza-

    LOTA, septiembre O del 43.

    C o m p a e r o D i r e c t o r de la

    Revista

    " P R I N C I P I O S " .

    Santiago.

    Estimado camarada:

    He

    l e do

    con gran

    inters,

    en los dos

    ltimos nmeros

    de la

    interesante

    revts-

    tu

    qu e

    Ud . dirige,

    lo s artculos publicados e n a

    leccin

    'Tribuna

    Ael Partido UnleS?'nocimento y comprensin. Se han ido eliminando muchas

    diferen-

    c Ione s y resabios que an subsistan. Han podido , as,borrarse anti

    -fi los y rencores de tiempos pasados, que 'algunos compaeros se obstina

    '

    recordar

    a

    estas

    alturas del

    movimiento obrero. Tambin

    ha

    sido

    po*

    n

    vencer a los

    recalcitrantes,

    de la

    buena

    fe y

    sinceridad dte]

    Partido

    unLsta. Una prueba de estas afirmaciones est en que,al reorganizarse

    el

    Local

    de la CTCH,se han entregado dos carteras al

    Partido

    Socialista

    r do al Socialista de Trabajadores, quedando con tres el Partido

    Comunista,

    rrun.stancias

    que an ter iormente este

    l t i m o

    l as

    cont rolaba

    en

    su

    totalidad.

    ( O M I T E S

    DE

    E N L A C E

    P

    ERO

    todos estos pasos, con ser

    grandes avances,

    constituyen

    s -

    lo un a

    dbil muestra

    de lo

    mucho

    p u e d e hacerse. Es necesario cons-

    i l r a la brevedad posible Comits

    i l ace

    en

    cada barrio,

    en

    cada sitio

    trabajo,

    en

    cada sindicato

    y, en

    Keneral ,

    e n

    cada

    centro obrero, hacien-

    do participar en ellos al gran n m er o

    obreros sin par t ido qu e viven en

    Lota y que no pueden comprender por

    qu razn la clase obrera, siendo una

    i ,

    permanece dividida en tres orga-

    nizaciones. Es necesario educar y poli-

    nizar

    a este enorme conglomerado, es-

    i udiar sus problemas, darles soluciones

    adecuadas, etc. Es necesario, en una

    pa labra ,

    crear un "clima", un ambien-

    ;e de Partido nico. Una idea de lo

    m u c h o

    que se puede hacer en estesen-

    '

    ido, nos la da el hecho de que en Lo-

    'a

    existe

    un a

    poblacin

    de

    cuarenta

    .nil

    habitantes, de la cual un 70 por

    iento

    aprox imadamente t rabaja en la

    Compaa Carbon fera (mina

    y

    super-

    ficie),

    en los

    muelles, fbricas,

    cons-

    rucciones, industrias, comercio,etc.

    Vale decir, un 70 por ciento de explo-

    :ados que no tienen otros medios de

    vida

    que su fuerza de t rabajo. Y de

    'stog

    28 mi l proletarios, apenascua-

    a

    -

    o mil estn organizados poltica-

    irtente. El Sindicato Minero que es

    el m s poderoso cont rola nueve mi l

    trabajadores. Quiere decir, entonces,

    que

    por medio de una accin

    tenaz

    e

    inteligente,

    puede y debe connuistar-

    se a la mayorparte dsesta' mas

    a

    para

    ei Partido nico y sus p ostulados.

    En el

    terreno juvenil

    se han lo-

    grado mayores xitos tai vez

    1

    po

    aquello

    de qu

    e

    la

    juventud '

    es ms

    generos

    a

    y

    visionaria

    y

    f u n c i on an

    Comits de Enlace que coordinan el

    trabajo de las juventudes

    marxistas.

    Es as

    cmo

    se ha

    logrado fortalecer

    el

    Frente Patritico de la Juventud y se

    ha constituido el Comit

    Juvenil

    de

    Unin

    para la Victoria, participando

    activamente los jvenes de Lota en el

    aporte del pueblo chileno a los

    pases

    en

    lucha cont ra

    el

    nazifascismOi ,

    En suma, podemos decir qu e l a / '

    clase obrera

    de l

    a

    zona

    del

    carbn,

    dando

    muestras de una

    alta responsa-i

    bilidiad

    1

    y madurez poltica, ha

    acogida

    con carioso entusiasmo

    la

    idea de

    una sola organizacin poltica de loa

    t rabajadores de Chi le . Ahora es tarea

    de

    sus dirigentes responder lealmente

    a este anhelo y a

    esta

    esperanza,

    salvando audazmente, con visin

    y

    serenidad, todos los escollos quepue-

    da n

    oponerse

    a que

    se cumpla

    el

    'des-

    tino histrico y la misin que nos

    co-

    rresponde como clase

    de l

    porvenir:

    derrotar ai fascismo no slo en los

    campos de batal la , sino tambin en

    el

    frente interno, y.

    construir

    en la

    postguerra

    un

    mundo nuevo

    y mejor, ,

    sin las contradicciones e

    injusticias

    que conldujeron a la humanidad a la

    actual hecatombe: el mundo de los

    hombres

    libres

    sobre

    un

    a

    tierra

    libre,

    el mundo del Socialismo.

    ,YTBJ8

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    19/22

    LASiTVACIN KN BOLIVIA

    Po r Salvador

    Ocampo

    En la sesin

    da

    la Cmara

    de

    Diputados

    -del

    7

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    20/22

    Olvidarn

    la de

    Catavl,

    en diciembre de 1942, que

    conmovi

    a

    Amrica

    entera,

    y que ha tenido en un

    seor ZUve t t i

    Arse, un defensor tan desvergonzado.

    No

    hay en la

    historia americana otro caso

    en que

    desde

    el sitial de una

    cartera gubernamental ,

    sin otros

    documentos

    que una

    tarjet

    a

    de

    visita,

    una

    carta

    fami l i ar membretada

    en

    Chile,

    un

    a

    solici tud

    de

    ingreso

    a

    Solivia,

    qu e

    hiciera

    el

    d iputado

    Daz

    Iturrieta,

    un a

    visita

    hech

    a

    a

    Bolivia

    por un

    d iputa-

    do chileno, sean suficientes pruebas para mentir a un pas, y pretender des-

    viar la atencin de un pueblo entero.

    Mantengo lo dicho en otra oportunidad: el Presidente Pearanda,c o-

    iipce la

    tragedia

    de su

    pueblo, pero sabemos tambin

    que hay

    personajes

    si-

    niestros rodendolo.

    Esta lucha no es nueva en nuestros pases. Es oocur re en

    Bolivia; ms estamos seguros que el caso de

    Bolivia

    ha hecho

    iOoneiencia

    en

    Amrica. Los Zilvett i

    A r z - e

    no podrn detener el cumplimiento de los postu-

    lados encarnados en la Carta de l Atln tico, aunqu e para ello

    busquen

    la

    alianza de las ms negras fuerzas reaccionarias del imperialismo internacio-

    nal. No no podrn detener el renacimiento de las fuerzas progresistas bo-

    livianas

    que

    destruirn

    los estreches

    marcos

    en

    que.

    hast

    a

    la

    f e c h a

    se les ha

    obligado a subsist ir ; no lo podrn detene.r porque todos los hcmbres

    p rogre -

    sistas,repetiremos

    con el mismo vigor con que lo hizo Mr . Wallace lo

    siguien-

    te: "Bolivia, es

    quizs

    el pueblo ms americano de todos y cuyo

    fondo

    hist-

    rico

    y

    acervo cultural

    estn

    unidos

    a la

    vitalidad

    1

    persistente de sus

    razas

    ay

    mar y quechua, promet iendo un renacimiento cercano" .

    Y

    ese renacimiento viene porque ya las grandes

    -y

    amplias masas ind-

    genas, y

    obreras, empiezan

    a

    aparecer

    vi;orosarnentp -

    Pn

    el

    vas to

    escenario ta

    l a .v ida nac iona l

    bol iviana.

    La Segunda Mis in en M o s c

    Por

    Joseph Davies

    gustaradecirles que las expe-

    riencias

    de

    este

    v ia je me

    in-

    fundieron renovada con f i an za

    en

    nuestra victoria

    f i na l , en un mundo

    mejor y ms pac f i co . Regres

    a

    Mosc despus

    de cinco aos. Hay

    grandes cambios. Mosc mismo ha

    cambiado grandemente.

    Los

    sufrimientos del pueblo, as

    como la determinacin de sus dirigen-

    tes,

    no se satisfarn con

    nada

    menos

    que la victoria absoluta y la

    rendi-

    cin

    incondicional.

    Sostuvelargasconversaciones con

    sus ms grandes je fes , el Mariscal

    Stalin,

    el Ministro de Relaciones

    Exteriores,

    Molotov; el MariscalVo-

    .roshov yotros

    viejos

    amigos. Todos

    trabajan largas horas y con

    gran

    intensidad.

    1BEINXA

    Y

    SEIS

    El Mariscal Stalin tena

    buen,

    aspecto, f ue r t e y sereno. Q ued nue-

    vamente impresionado por la modes-

    tia,

    el sentido

    c o m n prctico

    y la

    sabidura de este hombre extraordi-

    nario. En mi

    opinin,

    a l se deben,

    en

    primer

    trmino, la

    creacin

    del

    Ejrci to Rojo , de l poder o

    industrial

    de Rusia, y la utilizacin de ellos en

    la

    mquina

    que ha

    sido

    capaz de

    resistir y detener a Hi t ler . El es, por

    encima

    de

    todo,

    un

    hombre tranquilo;

    pero

    r e f le ja una

    inmensa for taleza,

    valenta

    y

    poder innato.

    Visit

    tambin

    v ie jos

    amigos,

    q ue

    no

    ocupaban pos i c iones

    dirigentes.

    N o

    estaban interesadosen los

    proble-

    mas de postguerra.

    Tenan

    una

    sola

    idea

    en sus

    cabezas:ganar

    la

    guerra

    yganarlalo msrpidamenteuosible.

    l.ns

    Conquistasde

    la

    Revolucin

    Sovitica

    y la Lucha Actual

    Por J . A l ex a nd r ov

    E

    L 26

    aniversario de

    la

    Gran

    Revolucin

    Socialista

    de c t u or e es

    con-

    memorado por e l

    pueblo

    sovitico en un momento

    sumamente

    grave,

    conquistas

    de la revolucin proletaria estn actualmente sometidas a una

    I

    v < . v a

    y

    difcil

    prueba. A l a t acar t ra idoramente a la Unin Sovitica,i

    a

    Ale,

    hit leriana ha a t entado contr

    a

    lo ms caro que el pueblo sovitico ha-

    aquistado

    durante los aos del

    Podter

    Sovitico. El enemigo quiere

    des-

    a

    U R S S

    de su

    libertad

    e

    independencia ;

    aspira

    a

    destruir

    y a

    saquear

    cas y

    usinas, plantas

    elctricas y

    ferrocarriles,

    las minas,

    canales

    e

    nes

    hidrotcnicas, creadas

    por los

    obreros, campesinos

    e

    intelectua*

    ; q u i t a r a los hombres soviticos su casa, su tierra, sus bosques, su pan y

    .u.ido; toda su

    riqueza. Log

    hit lerianos quieren exterminar la miultior

    cu l t u r a

    socialista

    de los

    pueblos

    de la

    U n i n

    Sovitica. El

    pr f ido

    ene-

    i i l g o quiere

    despojar

    a los

    hombres soviticos

    de

    todo

    lo que les

    hace

    gran-

    i l c . s , l ibres y

    poderosos.

    Pero

    el astuto

    enemigo

    ha

    ca lculado mal .

    Lo s

    aos

    del

    Poder Soviet

    no han pasado en vano para su pueblo. Bajo la direccin del Partido Bol-

    hevique el

    camino

    trazado po r Lenin y

    Sta l in ,

    la

    U RS S

    se ha

    desarrollado

    t u r an t e 'esos

    aos .

    Y la

    patria sovitica

    ha

    llegado

    a ser un

    poderoso

    Esta-

    ,1 o que

    di spone

    de

    suf i c i ente fuerza para ,

    en su

    lucha tenaz, oponerse

    a cual,

    o.uier enemigo y, en

    lt imo trmino,

    salir

    vencedor

    de las

    pruebas

    m s din-.

    :.

    :

    iles. Y son precisam ente las grandes conquistas de Octubre, el desarrollo

    durante 26 aos de la URSS

    bajo

    las condiciones del PODER SOVITICO, las

    j u e

    estn sa lvando actualmente

    a

    ese pas en la lucha contra lo s invasores

    jermanofascistas.

    LOS RESULTADOS DEL

    DESARROLLO

    DE LA URSS

    DUR NTE

    LOS 26 AOS

    6T )U R A N T E

    los aos del Poder

    Sovitico, despus de poner

    ln

    a la guerra civil, ai hambre y a l

    desorden, el pas sovitico, en la nue-

    va

    ruta socialista, slo c onoce

    un

    rumbo:

    el progreso en todos los do-

    minios de la

    v ida

    social. Y

    e\ resul-

    tado

    de

    este desarrollo est

    a la

    vis-

    ta y asombra a los pueblos de

    todo

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    21/22

    ragio universal, aumentando con ello"

    la actividad poltica de las extensas

    masas t rabajadoras en la Unin So .

    yitioa.

    Tales son

    algunos

    de los

    resultados

    del desarrollo, durante 26 aos, de la

    Unin Sovitica

    por el

    camino sea-

    lado

    por los grandes

    jefes,

    Lenin y

    Stalin.

    '

    LA U N I O N

    S O V I T I C A

    Q U E B K O

    L A

    M A Q U I N A B L I C A A L E M A N A

    T A Gran

    Revolucin

    Socialista de Octubre en la URSS emancip y f i

    rienda suelta a las

    poderosas

    fuerzas creadoras del

    pueblo.

    Cre la

    posibilidad

    de un i l imi tado desarrollo econmico, poltico y cultural de l pas.

    La Revolucin de Oc tubre abri ante los pueblos de Rusia amplias posibilida-

    des para la organizacin de una e fec t iva defensa del pas, para defender la

    patria contra todas las fueras reaccionarias del mundo caduco. Slo gracias

    a la

    reconst ruccin revo luc ionaria

    de

    Rusia, gracias

    al

    Poder sovitico,

    la

    URSS

    ha podido

    superar

    su atraso de siglos. Se

    fortaleci

    y se Consolid

    has-

    ta tal punto

    qu e

    hoy da est en condiciones de oponerse al ataque del exte-

    rior, y, en una lucha cruenta,

    infligir

    al enemigo golpes que preparan su

    de-

    rro ta definitiva

    en los campos de ba ta l l a .

    C aro est, que los 26 aos de la vida

    libre

    de los pueblos soviticos no

    es un lapso ord inar io, un

    1

    cuarto de siglo casi igual a la vida de una genera-

    cin. Dura nte los 26 aos del Poder sovitico, la UR SS se ha conve rtido en unEstado potente

    al que

    no puede vencer

    n in g u n a

    fuerza

    enemiga, sean cuales

    fueran los "ejes" y "alianzas" que ella l evante , El enem igo no puede

    obtenr

    la victoria sobre el pueblo

    sovitico,

    po r difciles que

    sean

    las derrotas

    parcia-

    les en

    1

    los diversos

    perodos

    aislados- de la

    g ue r r a .

    Los enemigos mortales no

    pueden vencer

    a l

    a

    Unin de

    Repblicas

    Socialistas

    Soviticas, aunque t ra ten

    de u t i l iza r

    en la lucha contra ella los recursos de casi toda E u r o pa .

    Ninguno de los grandes Estados europeos qu e

    tuvo

    qu e aguantar la

    fuer-

    za del golpe de ]a mquina blica alemana pudo resistir las acciones bandi-

    descas

    del

    ejercito imper ial is ta alemn.

    En 28

    das pereci Polonia,

    en 45

    Francia, en 2-3 , s [ > m a . n n ; . fu e conquistada N o ru e g a . Igual tiempo necesitaron

    los hitlerianos para esclavizar y saquear los Balcanes. Y slo la Unin So-

    vitica soport la fuerza de los

    primeros

    y sucesivos

    golpes

    del ejrcito germa-

    no y, con su tenaz

    resistencia,

    aniquil en un solo ao a 10 millones de ale-

    manes, o sea, una cantidad igual a la .que puede nacer en

    1

    los p rx imos 15-20

    aos .

    Ve in t inueve

    meses de guerra

    e

    n

    e

    l

    frente

    germano-sovitico socavaronel

    podero militar de la A lemania hitleriana, esfumaron

    1

    la

    mentira

    hitleriana so -

    bre la invencibilidad de su ejrcito y crearon condiciones favorables, para en

    un perodo prximo, liquidar al enemigo jurado de todos los pases democr-

    ticos

    de l

    m u n d o .

    LA

    U N I O N S O V I T I C A L U C H A

    P O R L A L I B E R T A D DE L M U N D O

    T OS xitos del Poder sovitico du-

    *"*

    rante

    los 26 aos de su existen,

    fcia

    hicieron posible

    que el

    Estado s f>

    vitico realice lo que otros pases so

    mostraron incapaces de hacer: detener

    a los bandidos hitleristas, infligirles

    prdidas irreparables

    en

    lumbres

    y

    preparar

    la

    base

    para

    destruir

    al

    ene-

    migo en los

    prximos combates.

    La

    Unin Sovitica se

    halla ahora

    al

    frente de

    l

    a

    lucha de los pueblos del

    mundo por la

    conservacin

    de los

    f u n -

    damentos

    de la

    civilizacin

    y de la

    cul-

    tura modernas, contra

    los

    aten tados

    de los vndalos hitlerianos. La

    Unin

    1

    Sovitica,

    su

    Ejrcito,

    salvaron a su

    pas en una difcil lucha contra los

    imperialistas hitlerianos. Pero al mis-

    m o

    tiempo, por su valerosa lucha, el

    jereito Rojo, atrayendo sobre

    s'las

    principales fuerzas armadas de Alema.

    Bia,

    est salvando

    a los

    Estados demo-

    crticos,

    an

    libres,

    de

    Europa

    y de

    Amrica,

    ; i l u l m i en el sentido

    r t lvo

    militar

    no es

    ' te rminadas

    lneas,

    i

    risica

    d e l

    enem-

    do a estos malditos

    K

    ' ' r y Chamber lain en

    .son

    demasiado cobar-

    r. Slo

    se

    l imi tarn

    al

    l O Q U f o . . . Polonia

    ser

    asolada

    y

    c l e . s -

    pu4 i poblada de alemanes. Llegar

    * aurora del imperio germano sobre

    'I

    m u n d o . . .

    Con e l

    Japn tendremos

    < i u e contar durante todo un ao...

    'reseguiremos

    provocando desrdenes

    n el Lejano Oriente y en A r a b i a . . .

    Para ello disponemos ahora de posi-

    bilidades

    qu s nunca hemos t e n i d o . . .

    Sed crueles, no.tengis n inguna com-

    pasin".

    Esta amenaza contra la h uma n i -

    dad

    moderna

    po r

    par te

    de l

    fascismo

    germano

    no es, ni

    mucho menos ,

    un a

    amenaza

    abstracta, acadmica. Todo

    el curso de la guerra, durante los cua-

    tro aos, en Europa, ha convencido

    palpablemente

    a

    todo

    el

    m u n d o

    de

    qu e

    sotare todos penda

    una

    amenaza

    mortal completamente

    real.

    Se trata

    efect ivamente de si los Estados demo-

    crticos, los pueblos amantes de la

    libertad, conservarn, defendern

    su

    existencia, la civilizacin y la cultu-

    ra

    modernas,

    o el

    hitlerismo destruir

    los fundamentos de la moderna vida

    social, cu l tural

    y

    econmica, haciendo

    retroceder siglos enteros a los pue-

    blos.

    Se trata de si los pueblos

    aman,

    tes de la libertad

    conservarn

    1

    la in-

    dependencia de sus Estados o, al coru

    trario, el e j rc i to hitleriano

    ahogar

    en

    sangre

    a los

    pueblos

    a n

    libres de, .

    Europa y de Amrica, aniquilando ai '

    la mayor parte de los pueblos

    demo-j

    orticos

    y convirtiendo al resto em

    temos esclavos de los plutcratas]

    alemanes.

    La poblacin de Polonia;

    de

    Noruega,

    Yugoeslavia,

    Grecia,

    B L

    gica, Dinamarc a, H olanda,

    FranciaJ

    sobro la base de su propia

    experien,?.:

    ca, se han convencido de lo

    efectit'

    vamente

    p rofunda, de lo efect ivameni

    te real que es esta amenaza, y ms

    an se ha convencido de ello la. gp.

    blacin sovitica de los distritos y re-

    giones ocupadas

    por los alemanes.

    E L E JE R C I T O R O J O P R E P A R A L A S C O N D I C I O N E S P A R A L A V I C T O R I A

    JJAY qu e tener constantemente a l

    a

    vista que el Ejrci to

    Rojo,

    duran.

    1

    te los 29 meses de guerra, ha exterminado una considerable parta

    de las mejores

    divisiones

    del ejrcito alemn y con ello ha creado la base

    fa -

    vorable para

    la

    conduccin

    de la

    guerra

    con xito por

    par te

    de las

    Naciones

    Aliadas.

    El Ejrci to

    Rojo

    es t cump liendo actualmente un a

    tarea' qu

    f

    .

    histrica-

    mente est planteada

    ante

    todos los pueblos del mundo amantes de

    la

    libertad:

    El Ejrcito Rojo

    est

    exterminando al ejrcito de los fascistas alemanes, el ene-

    migo

    comn de los pueblos del Estado sovitico, de Gran Bretaa, de ios Estados

    Unidos de Norteamrica y de todos los dems pases democrticos del mundo;

    La s divisiones alemanas exterminadas , los millones de soldados y

    oficiales

    ale-

    mane s' muertos en el frent e germano-so vitico, son la fuerza contra la cual,

    t arde o temprano habr a de om bat i r Ing later ra, A mrica y los dems pueblos

    a ma n t e s

    de la libertad. Es por eso por lo que la muerte de cada uno de los ale-

    manes en los campos de batalla de la

    URSS,

    significa no slo la

    iquidacin

    del

    " " . v a s o r

    ex t ran jero

    del

    pu-.blo

    sovitico

    y el

    cast igo

    de los

    delitos

    realizados por

    los

    hitleristas.

    La

    muer te

    de

    cada

    uno de los

    alemanes supone tambin

    la

    dis-

    minucin

    numrica de l e jrci to alemn , su desangramiento, ei aumento de las

    venta jas de la lucha v ictor iosa de los pases aliados;

    significa

    qu e cada uno de

    ' s t o s alemanes

    ya no

    puede masacrar

    y

    exterminar

    no

    slo

    a los

    rusos, ucrania-

    n o s ,

    bielorrusos.

    georgianoB y a los hombres de las dems nacionalidades de la

    Unin

    Sovitica, sino

    qu e

    tampoco podr

    ya

    a h o rc p r , fusilar, encadenar

    y

    humi-

    llar a ingleses, franceses, suecos, americanos, canadienses, australianos, etc.

    Es as cmo la lucha del

    Ejrcito Rojo

    contra las tropas

    germano-fascis'

    tas duran te los 29 meses de guerra pasados c rea las condiciones favorablespara

    el t r iunfo de las Naciones Unidas sobre la Alemania hi t ler iana.

    LA

    .GRAN

    P R U E B A D E L A VITALI-

    DAD DE L RGI ME N SOV ITI C O

    LA guerra actual

    desencadenada

    p or

    los bandidos hitlerianos ha con-

    ducido a reultados completamente dis-

    tintos de los que esperaban sus provo-

    cadores.

    La

    guerra germano-sovitica

    puso a los p*ueblos de la Unin Sovi"

    tica

    ant

    e

    duras pruebas , p rovocando

    la

    extrema tensin

    de

    todas

    la s

    ffierzas

    de] pueblo sovitico. Al mismo tiem-

    po ha

    demost rado

    qu e

    dudante

    los 28

    aos

    de

    desarrollo

    del

    Estado soviti-

    co

    se han

    creado fuerzas

    tan

    podero-

    P A G I N A T R E I N T A

    T

    JUEVI

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N29 - NOVIEMBRE DE 1943 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    22/22

    gas

    S las uu

    e

    no conmueve ni podra

    conmover incluso

    el

    ejrcito multimi-

    llonario

    .de

    la

    Alemania

    hitleriana y

    de sus' vasallos.

    Durante lo s l timos 26 anos, la

    URSS ha sealado ms de una vez a

    los pueblos y a los Estados una

    salida

    a la catstrofe que les amenazaba. Pe-

    ro un

    signif icado

    extraordinar iamente

    especial tiene el

    actual e jemplo

    de la

    lucha de la Unin Sovitica contra la

    Alemania hitleriana.

    En

    estos duros

    y

    terribles das, cuando la historia de

    la humanidad se encuentra en un mo-

    mento crucial, cuando en los campos

    de

    batalla

    se

    decide -ei problema

    de

    cmo y qu rumbo ha de tomar el ul-

    terior

    desarrollo

    de los

    acontecimien-

    tos,

    en

    este tiempo ocupa

    el

    pr imer

    lu -

    gar la gran fuerza de la Unin Sovi-

    tica, el Ejrcito Rojo, que con su lu-

    cha decidida y valerosa contra ei hit-

    lerismo

    predetermina

    el futuro desa-

    rrollo

    do

    la

    historia

    mundial

    hacia

    el

    orogresu.

    El Poder sovitico abri un nuevo

    camino para

    el

    desarrollo social

    pre-

    gresivo, para la transform acin cul-

    tural y tcnica de un

    gran

    Estado,

    Jo

    que consti tuye una gran conquista

    his-

    trica. Los 29meses de guerra han

    de-

    mostrado tambin cmo el Poder so-

    vitico, el nuevo sistema de rgimen

    social en que el pueblo es d ue o de su

    propio destino, puede defender con xi-

    to su

    patria contra cualq uier invasin

    enemiga del exterior.

    La guerra f ue en el curso de to-

    da-

    la

    historia

    contempornea un im-

    por tante

    medio de

    comprobacin

    de 1

    vitalidad y solidez de las fuerzas de

    los

    Estados.

    ^i pai

    s

    sovitico

    ha atravesado du-

    r a n w - l

    n

    3

    26 aos de .s u existencia por

    muchas nruebas duras,

    saliendo

    de

    ellas

    fortalecido

    y ms confiado que

    nunca en ns f ue r za .

    U na gran prueba de la vitalidad y

    e la fuerza, de l rgimensovitico

    fue

    la

    guerra civil, en el curso de la cual el

    pueblo

    venci a sus

    enemigos. U n

    importante prueba

    de l

    rgimen sovi-

    tico

    f ue la

    liquidacin

    de la

    interven-

    cin

    de los 14

    Estados qu

    e

    fueron

    in-

    capaces,

    con sus

    fuerzas

    unidas, de

    vencer la resistencia, el

    espritu

    heroi-

    co

    de

    lucha

    de

    la

    inven

    Repblicasovitica.

    En un cor to t iempo l iquid l h a m -

    bre,*

    el

    caps, restableciendo

    la

    econo-

    m a

    y

    poniendo

    en

    marcha

    el desarro-

    llo

    econmico

    del

    pas. Hacia 1941,

    el

    Estado sovitico se

    coloc

    en la prime-

    ra

    fi la

    de los

    Estados productores

    de

    metales, energa elctrica, carbn, pe-

    trleo; se convirti

    en e]

    pas ms

    avanzado

    en el terren o cultural, un

    pas entre cuya poblacin se ha li -

    quidadopor completo

    e

    l

    analfabetismo.

    Este solo hecho sin hablar ya de su

    avanzado y democr t ico rgimen p o-

    ltico

    constituye

    un

    maravilloso tes-

    t imonio

    de

    la gran vi tal idad

    del r-

    gimen sovitico.

    La guerra acta,constituye la prue-

    ba ms seria para la patria sovitica,

    La 'URSS ha

    estado

    en gran peligro.

    EJ

    enemigo

    ha

    ocupado

    y

    conserva toda-

    va en su poder muchas regiones so -

    viticas. "Es completamente

    -probable,

    dijo

    el

    c amarada

    Stal ln, que cualquier

    otro Estado, al tener las prdidas de

    territorio tjue nosotros tenemos ahora

    no soportara la p rueba y se vendra

    abajo. Si el rgimen sovi t ico ha so-

    portado ta n f c i lmente la p ruebay con-

    solid

    an ms su retagu ardia,

    quie-

    re esto decir que el rgimen

    soviti-

    co

    es

    ahora

    ei

    r g imen

    m s

    slido".

    D el

    hecho de soportar las pruebas

    de la guerra dependen los destinos da

    todas

    las

    conquistas

    d

    e

    la

    Gran Revo-

    lucin Socialista de Octubre , el des-',

    tino

    de todo lo que el pueblo sovitica

    haba creado durante los 26

    aos

    da

    Poder

    sovitico.

    LA U R S & Y S U S A U A L H J S T ' K 1 V N h ' A R A N

    ^

    >

    A

    lucha qu e tenemos

    p o *

    delante ser

    comple ja

    y

    d i f c i l .

    El pueblosovitico

    t iene todava delanteuna guerra m s g rande y ms difcil contra los odiosos

    invasores

    germano-fascistas. Pero

    la

    URSS dispone

    de

    fuerza

    y de

    voluntad

    pa-

    ra

    pelear contra

    el

    enemigohasta

    su

    pleno t r i un fo ; tiene todava

    un

    odio inex-

    tinguible a los esclvizadores fascistas extranjeros. Tiene por qu pelear con-

    tra losinvasores, por iras caro que le cueste la lucha. Por eso el pueblo sovitico

    en el 26 aniversar io m ira conf iadam ente hacia e] fu t u ro . Los pueblos

    soviticos

    sabenque en sus banderas est inscrita una consigna justa, una consignacorta:

    VICTORIA. Su

    voluntad ,

    su

    deseo

    m s

    hondo ,

    su

    vida ,

    su s

    intereses

    estn

    com-

    prendidos en las ardien tes pa labras de las consignas del C.C. del PartidoBol -

    chevique:

    "EL E N E M I G O Q U I E RE O C U P A R N U E S T R A T I ER R A Y CONVERTIR-

    NOS EN ESCLAVOS DE LOS B A R O N E S ALEMANES. DEFENDAMOS NUES-

    TR A

    PATRIA

    TODAS LA S F U E R Z A S D EL P U EB L O P AR A LA DESTRUCCIN

    DEL ODIOSO

    ENEMIGO

    MUERTE

    A L O S I N V A S O R E S G E R M A N O - F A S C I S T A S , LOS S A N G U I N A -

    RIOSFSCLAVIZADORES DE LOSPUEBLOS DE

    EUROPA

    LOS ENEMIGOS JU-

    R A D O S

    DE LOSPUEBLOS

    A M A N T ES

    DE LALIBERTADDETODOELMUNDO "