Proyecto de reestructuración de la Licenciatura en química

UNIVERSIDAD JUÁREZ AUTÓNOMA DE TABASCO

DIVISIÓN ACADÉMICA DE CIENCIAS BÁSICAS

Plan de Estudios de la Licenciatura en Químico

Farmacéutico Biólogo

14 de marzo de 2013

Plan de Estudios de Químico Farmacéutico Biólogo Aprobado por el H. Consejo Universitario el 20 de marzo de 2013

ÍNDICE

1. PRESENTACIÓN ............................................................................................................... 1

1.1 Nombre de la Licenciatura ............................................................................................. 1

1.2 División Académica donde se imparte ........................................................................... 1

1.3 Título que se otorga ...................................................................................................... 1

1.4 Modalidad en que se imparte ........................................................................................ 1

1.5 Total de créditos ............................................................................................................ 1

2. FUNDAMENTACIÓN .......................................................................................................... 2

2.1 Análisis de las políticas educativas y la ubicación del proyecto en la planeación

institucional. ........................................................................................................................ 2

2.2 Análisis histórico del desarrollo socioeconómico, científico, y tecnológico de la

profesión en un contexto regional, nacional e internacional. .............................................. 28

2.3 Vinculación universidad-sociedad................................................................................ 32

2.4 Estudios del campo profesional. .................................................................................. 35

2.5 Análisis del mercado. Demanda real y potencial. ........................................................ 35

2.6 Oferta Educativa y Análisis comparativo de Planes de Estudio. .................................. 40

3. DEFINICIÓN DEL PERFIL PROFESIONAL ..................................................................... 46

3.1 Misión de la Licenciatura ............................................................................................. 46

3.2 Visión de la Licenciatura .............................................................................................. 46

3.3 Objetivos de la Licenciatura......................................................................................... 46

3.4 Perfil de ingreso .......................................................................................................... 47

3.5 Perfil de egreso ........................................................................................................... 48

4. EL CURRICULUM ............................................................................................................ 52

4.1 Socio económico. ........................................................................................................ 54

4.2 Epistemológico. ........................................................................................................... 59

4.3 Pedagógico ................................................................................................................. 64

5. EXPLICACIÓN DEL PLAN DE ESTUDIOS ...................................................................... 71

6. ESTRUCTURA CURRICULAR DEL PLAN DE ESTUDIOS ............................................. 74


6.1 Descripción del Plan de Estudios ................................................................................ 74

7. FACTIBILIDAD ACADÉMICA .......................................................................................... 84

7.1 Infraestructura disponible ............................................................................................ 84

7.2 Personal académico .................................................................................................... 84

7.3 Recursos bibliográficos ............................................................................................... 87

7.4 Presupuesto ................................................................................................................ 90

8. IMPLEMENTACIÓN DEL PLAN DE ESTUDIOS .............................................................. 91

8.1 Requisitos de ingreso y egreso ................................................................................... 91

8.2 Antecedentes académicos .......................................................................................... 91

8.3 Límites de tiempo para cursar el plan de estudios ....................................................... 91

8.4 Créditos mínimos y máximos por cada ciclo escolar ................................................... 91

8.5 Ciclos largos y ciclos cortos......................................................................................... 91

8.6 Examen de competencia ............................................................................................. 92

8.7 Movilidad estudiantil .................................................................................................... 92

8.8 Servicio Social y Prácticas Profesionales .................................................................... 92

8.9 Actividades obligatorias sin valor crediticio .................................................................. 93

PROGRAMAS DE ESTUDIO ............................................................................................... 95

ANEXO 1. Formato de encuesta empleada para análisis de mercado de trabajo ........ 100

ANEXO 2. Encuesta empleada para estudio de demanda potencial ............................. 102

ANEXO 3. Comparativo de Planes de Estudio ................................................................ 103

ANEXO 4. Propuestas de Trayectorias Académicas ...................................................... 122


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36960 Asignaturas obligatorias + 3 Optativas + Servicio Social + Prácticas Profesionales

UNIVERSIDAD JUÁREZ AUTÓNOMA DE TABASCODivisión Académica de Ciencias Básicas

Químico Farmacéutico Biólogo 2013Propuesta de Trayectoria Académica para 7 años

Asignaturas 4 Asignaturas 4 Asignaturas 4 Asignaturas 5 Asignaturas 5 Asignaturas 5 Asignaturas 4

Créditos 24 Créditos 24 Créditos 24 Créditos 27 Créditos 24 Créditos 28 Créditos 30

Servicio Social Optativa 2 Inglés Técnico 2 Optativa 1

Laboratorio de Control

FarmacéuticoSeminario de Bioética Prácticas Profesionales

ParasitologíaLaboratorio de

Microbiología 2

Fitoquímica y

FarmacognosiaMetodología

Taller de Diseño de

Proyectos

Seminario de Legislación

en SaludOptativa 3

Hematología Micología y Virología

Bioquímica Metabólica Farmacología ToxicologíaLaboratorio de

Desarrollo de Fármacos

Seminario de

AdministraciónCalidad Total Derechos Humanos

Laboratorio de

Bioquímica Clínica

Laboratorio de

Hematología y Banco de

Sangre

Farmacia ClínicaLaboratorio de

Farmacología

Tecnología

FarmacéuticaBiofarmacia

Décimo

Ciclo Largo

Décimo Primer Ciclo

Largo

Décimo Segundo Ciclo

Largo

Décimo Tercer Ciclo

Largo

Deécimo Cuarto Ciclo

Largo

Bioestadística Elucidación de

Estructuras Moleculares

Seminario de Mercado

Farmacéutico

Octavo

Ciclo LargoNoveno Ciclo Largo

Asignaturas 5 Asignaturas 4

Créditos 27 Créditos 24

Total de Créditos

Asignaturas 7 Asignaturas 4 Asignaturas 5 Asignaturas 4

Créditos

Asignaturas 4

39 Créditos 24 Créditos 26 Créditos 24 Créditos 24

Cultura Ambiental

Filosofía

Ética

Lectura y RedacciónHerramientas de

Computación

Laboratorio de

Microbiología 1Matemáticas Básicas

Fundamentos de

Química AnalíticaLengua Extranjera Anatomía y Fisiología

Instrumentación

Analítica

Química de los

Compuestos Biológicos

Laboratorio de Química

Orgánica

Laboratorio de

Inmunología

Inglés Técnico 1

Pensamiento

Matemático

Fundamentos de

Química Orgánica

Biología Celular y

MolecularFísica General

Sexto Ciclo Largo Séptimo Ciclo LargoPrimer Ciclo Largo |

Laboratorio Básico de

Química

Fundamentos de

Química Inorgánica

Segundo Ciclo Largo Tercer Ciclo Largo Cuarto Ciclo Largo Quinto Ciclo Largo

Fundamentos de

Fisicoquímica

BacteriologíaQuímica BásicaCálculo Diferencial e

Integral

Laboratorio de Análisis

Químico e Instrumental Enlaces Múltiples C-C

Química de los Grupos

FuncionalesInmunología

Fisicoquímica

FarmacéuticaBioquímica Clínica

Laboratorio de

BioquímicaAnálisis Químico


........................................................................................................................................... 125


DIRECTORIO INSTITUCIONAL

Dr. José Manuel Piña Gutiérrez

Rector

Dra. Dora María Frías Márquez

Secretaria de Servicios Académicos

Dr. Wilfrido Miguel Contreras Sánchez

Secretario de Investigación, Posgrado y Vinculación

M.A. Rubicel Cruz Romero

Secretario de Servicios Administrativos

L. C. P. Marina Moreno Tejero

Secretaria de Finanzas


Directorio Divisional

Dr. Víctor Castellanos Vargas

Director

Dr. José Gilberto Torres Torres

Coordinador de Investigación y Posgrado

L.C. Tito Mundo Nájera

Coordinador de Docencia

M.D. Lorena Isabel Acosta Pérez

Coordinador de Difusión Cultural y Extensión

M. S. C. Hugo Del Ángel Delgado

Coordinador Administrativo

Mat. Antonio Guzmán Martínez

Coordinador de Estudios Terminales

Dr. Fidel Ulín Montejo

Coordinador de Estudios Básicos


Comisión Curricular

Dra. Dora María Frías Márquez

Presidente

Mtra. Leticia del Carmen López Díaz

Secretario

Dra. Clara Luz Lamoyi Bocanegra

Directora General de Planeación y Evaluación Institucional

M. A. E. E. Carolina González Constantino

Directora de Servicios Escolares

M.A.E.E. Thelma Leticia Ruíz Becerra

Directora de Educación a Distancia


Comisión de Planes y Programas de la División

Dr. Víctor Castellanos Vargas

Presidente

Dr. José Gilberto Torres Torres

Secretario

L.C. Tito Mundo Nájera

Asesor

M.D. Lorena Isabel Acosta Pérez

Profesor Investigador

Dr. Carlos Ernesto Lobato García


M.E. Laura Fabiola Estrada Andrade


M.C. Abraham Gómez Rivera


M. C. Francisco Hernández de la Rosa


M. E. María del Carmen Frías Olán

Asesor en Diseño Curricular


Colaboradores de la Academia de Química

Dr. Isaías Magaña Mena

Dra. Nancy Romero Ceronio

Dra. Hermicenda Pérez Vidal

M. E. Karina Martínez Morales

M.C. Carlos Rogelio Beltrán Moha

M.C. Armando Escobar Ramos

M.I.P.A. Carlos Mario Morales Bautista

M.C.A. Juan Carlos Arévalo Pérez

Dr. Durvel de la Cruz Romero

Dr. Luis Fernando Roa de la Fuente

Dr. José Miguel Mora Fonz

Colaboradores de la División Académica de Ciencias de la Salud

Dra. Hidemi Aguilar Mariscal

Dr. Heberto Romeo Priego Álvarez

Colaboradores de la División Académica de Ciencias Biológicas

Dra. María Teresa Gamboa Rodríguez


Colaboradores Externos

Dr. Oscar García Barradas

Facultad de Q.F.B.-Xalapa Universidad Veracruzana

Dr. José Gustavo López y López

Facultad de Ciencias Químicas de la BUAP

Dra. María Concepción Lozada García

U.A.M. Xochimilco

1. PRESENTACIÓN

1.1 Nombre de la Licenciatura

Químico Farmacéutico Biólogo

1.2 División Académica donde se imparte

División Académica de Ciencias Básicas

1.3 Título que se otorga

Químico Farmacéutico Biólogo

1.4 Modalidad en que se imparte

Escolarizada

1.5 Total de créditos

369 créditos


Página 2

2. FUNDAMENTACIÓN

2.1 Análisis de las políticas educativas y la ubicación del proyecto en la

planeación institucional.

Políticas internacionales

Los procesos de mundialización derivados de la globalización, han generado

cambios en las diferentes manifestaciones sociales, la educación no se escapa de

este hecho. Se han podido observar diferentes procesos en los últimos 20 ó 25 años

en lo que a educación superior se refiere, pasando de cambios formales en la

estructura organizativa de los diferentes sistemas educativos hasta otros más

profundos que tienen que ver con la finalidad de la enseñanza.

El documento emitido por la UNESCO en el año 2004,1 propone mecanismos para

impulsar la exploración y comprensión de la educación superior en una sociedad más

mundializada; así como la formulación de políticas y estrategias específicas para

responder a los desafíos que plantea la mundialización a la educación superior. Así

mismo analiza las repercusiones potenciales de la mundialización en la educación,

la creciente importancia de la sociedad/economía del saber, la elaboración de

nuevos acuerdos comerciales que abarcan el comercio de los servicios educativos,

las innovaciones relacionadas con las tecnologías de la información y la

comunicación (TIC), con particular hincapié en la función del mercado y de la

economía de mercado. Estos elementos entrañan importantes consecuencias para la

educación superior en lo que respecta a: calidad, acceso, diversidad y

financiamiento. Se comenta que la educación superior en su función de producción y

difusión de conocimientos, es una fuerza motora esencial para el desarrollo nacional

tanto en los países desarrollados como en los países en vías de desarrollo. La

educación superior es considerada como un agente y una reacción del fenómeno de

la mundialización. El documento hace mención que para lograr la mundialización a la

educación superior es necesario tener en cuenta:2

1 UNESCO. (2004). Educación Superior en una Sociedad Mundializada. UNESCO: París. p. 1-7

2 Idem. p. 8


Página 3

- La importancia creciente de la sociedad/economía del saber.

- El establecimiento de nuevos acuerdos comerciales que abarcan el comercio

de los servicios de educación.

- Las innovaciones relacionadas con las técnicas de la información y la

comunicación.

- La importancia atribuida a la función del mercado y a la economía de

mercado.

Cabe destacar que estos factores a su vez han sido los motores de nuevos cambios

en la educación superior que incluyen:

- La aparición de nuevos proveedores de educación como las empresas

multinacionales, universidades corporativas y empresas de medios de

comunicación.

- Nuevas formas de proporcionar educación, a través del uso frecuente de

tecnologías de la información y de la comunicación, las cuales

posibilitan la creación de un nuevo espacio social-virtual para

las interrelaciones humanas, mismo que se está desarrollando en el área

educativa coadyuvando en los nuevos procesos de aprendizaje y transmisión

del conocimiento a través de las redes modernas de comunicación.

- Aumento de la movilidad de los estudiantes, programas y proyectos a través

de las fronteras nacionales.

- Una mayor diversificación de los diplomas y los títulos universitarios.

- Mayor hincapié en la enseñanza permanente, lo que a su vez aumenta la

demanda de educación post-secundaria.

- El incremento de la inversión privada en el suministro de educación superior.

La UNESCO advierte que sin instituciones de educación superior y de investigación

adecuadas, los países en desarrollo no pueden esperar apropiarse y aplicar los

descubrimientos más recientes y, menos todavía, aportar sus propias contribuciones


Página 4

al desarrollo y a la reducción de la brecha que los separa de los países

desarrollados.3

Por otro lado, en el citado documento la UNESCO hace relevancia al enfoque

basado en competencias en un momento histórico donde la educación tiene una

creciente importancia, en la agenda pública de los países latinoamericanos, la

ciudadanía demanda más equidad y calidad en la educación. Para responder a esta

demanda, es necesario definir con mayor precisión las capacidades profesionales de

los docentes en el aula, en la gestión de los establecimientos escolares, y la relación

entre la escuela y la comunidad, acorde a lo que requiere una sociedad de mayor

complejidad y diversidad.4

Reiterando lo anterior, la propia UNESCO emite en el año 2009 un comunicado final

de la Conferencia Mundial sobre Educación Superior celebrada en París, dentro de

este comunicado, se destacan los siguientes puntos:5

- La Educación Superior es un bien público y es una responsabilidad de todos

los actores que en ella participan y de manera especial de los gobiernos.

- De cara a la complejidad de los retos mundiales presentes y futuros, la

Educación Superior tiene la responsabilidad social de avanzar en la

comprensión de problemáticas multifacéticas, que involucran dimensiones

sociales, económicas, científicas y culturales, además de proveer la habilidad

para responder a las mismas.

- La Educación Superior debe llevar a la sociedad a obtener un conocimiento

global que se dirija a los retos mundiales en campos tales como: el

abastecimiento de alimentos, el cambio climático, el aprovechamiento racional

del agua, el diálogo intercultural, las energías renovables y la salud pública.

3 Idem. p. 12

4 Idem. p 9

5 UNESCO. 2009. World Conference on Higher Education: The New Dynamics of Higher Education

and Research for Societal Change and Development. Communique. Paris: 2009. 10 p.


Página 5

- Las Instituciones de Educación Superior, a través de sus funciones

sustantivas (investigación educación y servicio a la comunidad), conservando

la autonomía institucional y la libertad académica, deben incrementar los

enfoques interdisciplinarios y promover el pensamiento crítico en una

ciudadanía activa. Lo anterior para contribuir al desarrollo sustentable, la paz,

el bienestar y los derechos humanos, incluyendo la libertad de género.

- La Educación Superior no debe estar dirigida a proporcionar únicamente

habilidades sólidas para el mundo actual, debe también contribuir en la

formación de ciudadanos éticos comprometidos con la construcción de la paz,

la defensa de los derechos humanos y los valores de la democracia.

- Se requiere un énfasis mayor hacia las áreas de ciencia, tecnología, ingeniería

y matemáticas, además de las ciencias sociales y humanísticas.

- El entrenamiento ofertado por la Instituciones de Educación Superior debe

responder y anticipar las necesidades sociales, estas incluyen la promoción

para el desarrollo y uso de nuevas tecnologías y asegurar además el

entrenamiento técnico y vocacional, la educación emprendedora y programas

de educación continua.

La sociedad del conocimiento requiere que la formación de recursos humanos ocupe

un lugar primordial, por lo que es importante la adecuación de las carreras a las

necesidades de las sociedades tanto a nivel local y global. Por tanto, es necesario

dimensionar un horizonte académico y profesional desde una perspectiva global

acorde a los retos que plantea el mundo actual, mismo que se encuentra en

constante transformación, a nivel internacional, tal como lo centra el proyecto

Tuning.6

Como resultado de la primera fase de la reunión “Tuning en América Latina”,

celebrada en el mes de mayo de 2011 en la ciudad de Bogotá, se presentaron cuatro

6 Ruíz, M., Parrillo, M., López, C., Ramírez, E., Díaz, A. (septiembre 2011). Proyecto ALFA Tuning

América Latina: El acercamiento a la calidad en educación superior. Recuperado febrero 08 2012 de http://www. calidadeneducacionuft.blogspot.com/2011/09proyecto-alfa-tuning-america-latina-el.html


Página 6

líneas metodológicas que han de dirigir las políticas educativas en las instituciones

de educación superior en la región, en búsqueda de puntos de referencias comunes.

La primera línea se enfoca a las competencias genéricas y específicas de las áreas

temáticas; la segunda línea va dirigida a temas relacionados con el proceso

enseñanza-aprendizaje y la evaluación del mismo; la tercera se centra en los créditos

académicos y finalmente, la cuarta línea se relaciona con la calidad de los programas

educativos.

En relación a las competencias compartidas, presentan importancia desde cualquier

tipo de titulación y en su mayoría son consideradas de mucha relevancia dentro de

ciertos grupos sociales. Dentro de éste grupo de competencias se consideran la

capacidad de aprender, la de análisis y síntesis, entre otras. Por otra parte, las

competencias pueden diferir de una disciplina a otra, lo que conlleva a las

competencias específicas, mismas que confieren identidad, abordando temáticas en

el conocimiento específico del área de interés.

Para elaborar programas más transparentes y comparables, es necesario conseguir

resultados del aprendizaje y competencias para cada titulación. La definición de

estas competencias es responsabilidad de los académicos, por lo que se requiere

socializar previamente con otros sectores interesados en la temática; por lo que se

pueden alcanzar puntos de referencia consensuados que sienten las bases para

garantizar la calidad tanto a nivel nacional como internacional.

La segunda línea propone que se desarrollen métodos de enseñanza, aprendizaje y

evaluación que permitan alcanzar las competencias propias del perfil profesional.

Los cambios de enfoques y de objetivos de enseñanza y aprendizaje implican

también las modificaciones correspondientes en los métodos de evaluación y en los

criterios para evaluar la realización. Estos deben considerar no sólo el conocimiento

y los contenidos sino las habilidades y destrezas generales. Cada estudiante debe

experimentar una variedad de enfoques. Por lo tanto, es necesario que se tenga la


Página 7

forma más apropiada para aprender, enseñar y evaluar las competencias genéricas y

específicas.

La tercera línea denota el impacto y la relación que tienen las competencias con el

desempeño del estudiante a lo largo de su trayectoria académica, permitiendo definir

los créditos académicos que han de conformar el programa de estudio.

Finalmente, la cuarta línea, asume la calidad como una parte integral del diseño del

curriculum basado en competencias, lo que resulta fundamental para articularla con

las dos líneas anteriores. En la elaboración de los programas de estudio es necesario

contar con los elementos que garanticen la calidad de los programas educativos. Es

necesario pensar cómo incorporar la calidad a los programas de estudio, y cómo

demostrar que dicha calidad ha sido alcanzada. La confianza mutua entre las

instituciones de educación superior y el reconocimiento de las titulaciones que éstas

expidan, debe tener como soporte básico una metodología común y contrastada de

evaluación de la calidad. La movilidad y el reconocimiento de estudios no sólo

requieren un clima de confianza y de transparencia, sino también una

correspondencia entre los elementos básicos de la formación en los distintos

sistemas de educación superior.

Por lo anterior, es imperativo que los estudiantes adquieran más competencias

concretas que impacten en el alcance de objetivos planteados dentro de un

programa educativo específico, siendo necesario que se cuente con indicadores que

puedan ser medidos con detalle y considerando que los objetivos tienen que ser

dinámicos y acordes con las necesidades de la sociedad y del empleo. Tales

cambios conducirán siempre a una transformación en el enfoque de las actividades

educativas, puesto que propiciarán la participación sistemática del estudiante, ya sea

como sujeto individual o como grupo, en la preparación de trabajos pertinentes, en

presentaciones, además de las necesidades específicas del área profesional.


Página 8

Particularmente, la formación de profesionales en el área química tanto en México

como en el resto de América Latina, muestra características especiales, de acuerdo

con el proyecto Tuning (2007).7 Si bien en el proyecto Tuning se considera a la

enseñanza de la química como un área estratégica, se reconoce que esta ciencia

presenta una gran diversidad de carreras; desarrollándose un fenómeno que, con el

paso del tiempo, ha generado que los programas académicos fluctúen en el amplio

espectro desde la química básica hasta la aplicada. Ello ha generado una gran

variedad de áreas de especialización, destacándose el caso de México, donde se

señala la presencia de programas académicos del área química que incluyen

además a la farmacia y a la biología, como lo es el caso de la presente propuesta.

Ya dentro del área químico-farmacéutica se presentan características que bien vale

la pena señalar: en principio, es pertinente aclarar que existen diferencias en la

extensión y amplitud de la actividad del profesional de la farmacia en las diferentes

partes del mundo. En los Estados Unidos de América se desempeñan principalmente

en la dispensación de medicamentos y el cuidado de la salud, con menor

componente de participación en la industria farmacéutica. En los países europeos, en

general, aun cuando existen diferencias entre ellos, han mantenido una tradición del

ejercicio en la dispensación y en la industria farmacéutica con matrices variables de

participación en las áreas de la química clínica y alimentos. Los países

latinoamericanos, que han acuñado los términos químico farmacéutico, bioquímico

farmacéutico y otros similares, han mantenido con mayor énfasis un componente

químico que amplía su perfil profesional y campo de actividades.8

Las universidades, y particularmente las escuelas y facultades de farmacia no han

estado ajenas a los cambios que se han producido en la farmacia y han ajustado, en

mayor o menor medida, los objetivos profesionales en los planes de estudios.

7 Beneitone P., Esquetini C., González J., Marty-Maleta M., Siufi G., Wagenaar R. Reflexiones y

Perspectivas para la Educación Superior en América Latina. Proyecto Tuning. Universidad de Deusto. Bilbao. p. 270-273. 8 Martínez Sánchez A. M. (2004). La atención farmacéutica en el centro de la misión profesional y

educativa: perspectivas en América. Revista de la Organización Farmacéutica Ibero-Latinoamericana. 14(3):28-41.


Página 9

La Organización Mundial de la Salud asigna al farmacéutico la responsabilidad de

informar a los consumidores, a los otros profesionales de la salud y a los

responsables de los servicios de salud sobre los medicamentos y su utilización. Al

mismo tiempo se les encarga promover, en colaboración con otros profesionales, el

concepto de la atención farmacéutica como medio de garantizar el uso racional de

los medicamentos.9

En América Latina, más que en otras zonas geográficas, se hace evidente la división

profunda que se crea entre las sociedades que necesitan farmacéuticos sólo para

producir, almacenar y disponer de medicamentos y otras en las que se considera

necesario llenar el vacío que se produce desde que la población puede disponer de

ellos hasta que se consigue la eficacia y seguridad con su consumo.10

Una de las conclusiones derivadas de la 4ª Conferencia Panamericana de Educación

Farmacéutica consiste en la propuesta de un curriculum profesional conformado por

las siguientes áreas y asignaturas:11

- Ciencias Biomédicas: Anatomía, Fisiología, Patología, Bioquímica,

Microbiología, Inmunología.

- Ciencias Farmacéuticas: Química Médica, Química de los Productos

Naturales, Farmacología, Toxicología, Biofarmacia, Farmacocinética,

Farmacogenética, Cálculos

- Ciencias Sociales/Administrativas: Farmacoeconomía, Farmacoepidemiología,

Ética, Legislación, Sistemas de Atención en Salud, Gerencia de Sistemas,

Bioestadística, Comunicación.

- Ciencias Clínicas: Terapéutica, Evaluación de pacientes, Nutrición,

Información y manejo de medicamentos, Laboratorio, Atención Farmacéutica,

Productos Parenterales, Farmacocinética Clínica.

9 Sánchez A. (2000). ¿Qué estamos enseñando en las Facultades de Farmacia?. Pharm Care Esp. 2:

132-138. 10

Martínez Sánchez A. M. (2004). Op. Cit. 11

Organización Panamericana de la Salud. (1999). IV Conferencia Panamericana en Educación Farmacéutica. Santiago de Chile. 80 p.


Página 10

Políticas nacionales

De acuerdo al informe de ANUIES del 2006, sobre la educación superior en México

para el año 2020, las tendencias de cambio en el contexto global serían las

siguientes:12

Desarrollo de la ciencia y la tecnología, que revoluciona la organización de los

procesos productivos

Mayor acceso y distribución de la información.

Bloques regionales dentro de una economía cada vez más globalizada pero

segmentada entre países pobres y ricos, influyendo esto es una distribución

de la riqueza cada vez más inequitativa.

Formas de gobierno con mayor democracia, libertad y pluralidad.

Según este informe, México atraviesa por diferentes procesos que a su vez influyen

en el ritmo de cambio que debe y tiene que presentar el sistema de Educación

superior. Estas variaciones son presentadas como tendencias las cuales las

clasifican de la siguiente forma:

- En los últimos tres lustros, se han puesto en operación estrategias que

buscan la incorporación de México en los mercados mundiales.

- Conformación de una sociedad más urbana y moderna en coexistencia con

sectores y grupos sociales marginados.

Por otro lado, el Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012 (PND),13 propone al

desarrollo humano sustentable como visión transformadora de México en el futuro, y

al mismo tiempo como derecho de todos los mexicanos de hoy, donde sea que estos

radiquen. Ello significa, asegurar para los mexicanos de hoy la satisfacción de sus

necesidades fundamentales como la educación, la salud, la alimentación, la vivienda

y la protección a sus Derechos Humanos. Significa también que las oportunidades

12

ANUIES. (2006). Consolidación y Avance de la Educación Superior en México. México: ANUIES. p. 19 13

Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012. Poder Ejecutivo Federal. Gobierno de los Estados Unidos Mexicanos, Presidencia de la República, 2007.


Página 11

para las generaciones actuales y futuras puedan ampliarse, y que el desarrollo de

hoy no comprometa el de las siguientes generaciones.

Ampliar la cobertura educativa y proveer a los estudiantes de las competencias

necesarias para formar parte activa de la sociedad a la que pertenecen son algunos

de los elementos básicos que debe ofrecer una educación de calidad.14

Es imperante que México obtenga un fortalecimiento educativo a través de la mejora

de la calidad del gasto público, en donde uno de los sectores que más recursos

destina a la educación es el sector privado (21.5% del gasto nacional en educación

en 2010), incluso más que los gobiernos de las entidades federativas (14.3%, sin

considerar los Fondos de Aportación que canaliza el gobierno federal a las

entidades) y los municipales (0.2%).

México ocupaba el primer sitio entre los países de la Organización para la

Cooperación y el Desarrollo económicos (OCDE) en la proporción del gasto público

total asignado a la educación, que fue de 22%, mientras que el promedio de los

países que integran la OCDE fue de 9%. Si bien es cierto, un gasto creciente y

ampliado en educación tiene pocas posibilidades de generar un efecto favorable en

la calidad educativa (ver gráfica 1), si la mayor parte del mismo se destina a gastos

administrativos, en donde el 82.6% se destina a sueldos y salarios y únicamente el

4.8% es canalizado a infraestructura y equipamiento escolar.15

14

Gobierno de los Estados Unidos Mexicanos (2011). V Informe de Gobierno Resumen Ejecutivo. Presidencia de la República. México. 48 p. 15

Fundación México Evalúa (2010). Una evaluación del Gasto Educativo en México. Revista este País. p. 53-56


Página 12

Gráfica 1. Distribución del Gasto Federal en Educación en el año 2010

El presupuesto asignado a los ramos que ejercen la función educación, creció en

términos reales aproximadamente 3.1 % con respecto del año 2009 al año 2010. Por

otro lado, este presupuesto disminuyó para el 2011 en aproximadamente 1.9 % en

términos reales con respecto de lo que era en 2010.16

Entender y analizar el presupuesto que es destinado a este sector contribuye a tener

un sistema más transparente que favorece a una mejora en la rendición de cuentas

del gasto público. Para logar alcanzar los objetivos estipulados en el Plan Nacional

de Desarrollo (2007-2012) además de incrementar el presupuesto, es necesario

como ya se mencionó con anterioridad una mejora educativa que provea una

formación sólida en todos los ámbitos de la vida, incluidos el buen desempeño en el

trabajo, la plena participación social y política y el valor de la realización personal.

En México, muchas instituciones de educación superior trabajan por debajo de su

capacidad, ya que la demanda educativa está muy concentrada. El 50% de los

estudiantes se inscriben en áreas de ciencias sociales y administrativas, en

contraposición con las ciencias agropecuarias, naturales y exactas, en las que se

observa una disminución en la matrícula.

16

Plan Nacional de Desarrollo. Op. Cit. p. 11

3% 5%

8%

82%

2% Infraestructura

Gastos de inversión

Subsidios

Sueldos y salarios

Equipamiento escolar


Página 13

Para combatir lo anterior se propone promover la educación de la ciencia desde la

educación básica. La matriculación en opciones educativas orientadas a la ciencia y

la tecnología ha tenido un crecimiento mínimo en los últimos años. Se trata de

campos prioritarios del conocimiento, con amplio potencial para apoyar el crecimiento

económico, generar mejores empleos y elevar la participación exitosa de México en

un mundo altamente competitivo como el que se prefigura en el siglo XXI.

Por otra parte, es impostergable una renovación profunda del sistema nacional de

educación, para que las nuevas generaciones sean formadas con capacidades y

competencias que les permitan salir adelante en un mundo cada vez más

competitivo, obtener mejores empleos y contribuir exitosamente a un México con

crecimiento económico y mejores oportunidades para el desarrollo humano.

La educación es un gran motor para estimular el crecimiento económico, mejorar la

competitividad e impulsar la innovación. Para esto, los programas de estudio deben

ser flexibles y acordes a las necesidades cambiantes del sector productivo y a las

expectativas de la sociedad. Los métodos educativos deben reflejar el ritmo

acelerado del desarrollo científico y tecnológico, y los contenidos de la enseñanza

requieren ser capaces de incorporar el conocimiento que se genera constantemente

gracias a las nuevas tecnologías de información.

Por tanto, se tiene que ampliar la cobertura, favorecer la equidad y mejorar la calidad

y pertinencia de la educación superior. El PND busca que las Instituciones de

Educación Superior (IES) funcionen con mayor equidad en la formación de

ciudadanos, profesionales creativos y científicos comprometidos con su país y de

competencia internacional. También, se buscará que dichas instituciones, consoliden

grupos de investigación capaces de generar conocimientos de vanguardia que sean

útiles para generar desarrollo económico con justicia y equidad.

Asimismo, las IES buscarán fortalecer la identidad de México como nación,

enriqueciendo y ampliando las culturas que la nutren con las aportaciones de todos


Página 14

los países. El propósito es convertir a la educación superior en un verdadero motor

para alcanzar mejores niveles de vida, con capacidad para transmitir, generar y

aplicar conocimientos y lograr una inserción ventajosa en la emergente economía del

conocimiento.

Aunado a todo esto, es importante impulsar mecanismos sistemáticos de evaluación

de resultados de aprendizaje de los alumnos, desempeño de los maestros,

directivos, supervisores y jefes de sector, y de los procesos de enseñanza y gestión

en todo el sistema educativo. La evaluación es una de las herramientas más

poderosas para mejorar la calidad de la educación.

Para lograr lo anterior, se tiene que reforzar la capacitación de profesores,

promoviendo su vinculación directa con las prioridades, objetivos y herramientas

educativas en todos los niveles.17

Se considera que la educación no está hoy, a la altura de los retos del país y que la

escuela pública ha perdido la centralidad en el desarrollo nacional, el reto ahora es

que la escuela pública recupere su papel protagónico como portadora del Proyecto

Nacional, y su papel como factor de movilidad social ascendente.

La escuela debe asegurar una formación basada en valores y una educación de

calidad, que propicie la construcción de ciudadanía, el impulso a la productividad y la

promoción de la competitividad para que las personas puedan desarrollar todo su

potencial. Para ello debe de hacerse una reforma curricular pertinente.

El documento impulsa “la revisión de la totalidad de los planes de estudio fijando con

claridad la extensión real de los mismos... es necesario introducir la mayor flexibilidad

posible en el diseño de un plan que posibilite la mayor movilidad inter e intra

universitaria”. En cuanto a la calidad de la educación, el énfasis está puesto en la

promoción de una cultura de la evaluación y en la necesidad de acordar los

17

Idem. p.176


Página 15

requisitos mínimos que deben cumplir las diferentes carreras de grado para ser

aprobadas.18

De esta forma y atendiendo a la formación de profesionales en el área químico

farmacéutica, se creó en 1999 el Comité Mexicano para la Práctica Internacional de

la Farmacia (COMPIF), institución que dio origen al Consejo Mexicano para la

Acreditación de la Educación Farmacéutica (COMAEF), asociación civil reconocida

por el Consejo para la Acreditación de la Educación Superior (COPAES) para realizar

la acreditación de las IES que imparten carreras en el área farmacéutica. La

COMAEF ha establecido características básicas que debe tener un programa

educativo del área farmacéutica, donde enfatiza que el plan de estudios debe cubrir

conocimientos en área básica de: matemáticas, física, biología, química general y

química inorgánica, en un área media en: química orgánica, química analítica,

fisiología, bioquímica, microbiología y anatomía, dejando un área profesionalizante

como específica para cada plan de estudios.19

En el mismo tenor, el Centro Nacional de Evaluación (CENEVAL), asociación civil

integrada por especialistas de diferentes ramas del conocimiento, representantes del

área educativa y de instancias empleadoras del sector público y privado, establece

de manera colegiada, niveles de desempeño satisfactorios en su guía para la

evaluación de egresados de este tipo de licenciaturas, las cuales se enumeran a

continuación:20

- Procesos de análisis: El sustentante aplica la normativa nacional e

internacional vigente con base en los estándares de calidad establecidos,

asimismo, fundamenta, emite e interpreta los resultados e identifica

problemáticas en todas las fases del proceso analítico además de solucionar

posibles causales de anomalías, asegura el control de calidad total y participa

en la implementación de nuevos procesos analíticos.

18

Idem. p. 5 19

COMAEF (2012). Requerimientos Mínimos que deben cumplir los Programas Académicos en Ciencias Farmacéuticas. México: COMAEF. p 4 20

Ceneval (2012). Guía para el sustentante. Examen General para el Egreso de la Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo (EGEL- QFB). 6ta, Edición. México: CENEVAL. p 48


Página 16

- Obtención y análisis de fármacos: El sustentante aplica procedimientos de

obtención, caracterización y evaluación de fármacos con base en protocolos

establecidos, es capaz de diseñar métodos para la síntesis, caracterización y

evaluación de fármacos y además, emite un dictamen con base en los

resultados.

- Diseño, desarrollo y producción de medicamentos: El sustentante selecciona

los insumos, equipos y condiciones necesarios para desarrollar diferentes

formas farmacéuticas conforme a la normativa nacional e internacional vigente

en la producción de medicamentos. Además diseña y desarrolla formas

farmacéuticas e interpreta resultados de los procesos farmacéuticos, con base

en el análisis de los parámetros farmacocinéticos y en las propiedades

fisicoquímicas del fármaco.

- Servicios farmacéuticos. El sustentante identifica y aplica los reglamentos y

procedimientos requeridos para la dispensación, control y gestión de

medicamentos, además identifica los problemas relacionados con el control,

gestión y dispensación de medicamentos, desarrollando propuestas para su

solución y para el mejoramiento de la atención farmacéutica.

Políticas estatales

En el Plan Estatal de Desarrollo 2007-2012 (PED),21 se plasma el compromiso de la

sociedad y el gobierno, con el propósito de trabajar para transformar, fincando el

futuro de Tabasco en el diálogo, la concertación y el respeto entre las fuerza

políticas, los ciudadanos, empresarios y trabajadores, todos actores representativos

de la vida social y económica, con un espíritu de inclusión, tolerancia y equidad.

En el quinto eje de este plan, se busca fortalecer la formación de capital humano, con

fin de contar con niños, jóvenes y adultos que desarrollen sus capacidades,

habilidades y destrezas necesarias para respaldar el desarrollo social y económico,

tal y como se describe a continuación:

21

Plan Estatal de Desarrollo 2007-2012. Gobierno Constitucional del Estado de Tabasco.


Página 17

En cuanto al rubro educación de calidad para todos, el PED establece que la escuela

es un factor fundamental para que las sociedades modernas impulsen el desarrollo

económico, abatan exitosamente la desigualdad, amplíen y profundicen los valores

cívicos y democráticos y promuevan la calidad de vida de todos sus miembros.

Durante la última década el sistema educativo de Tabasco, se ha caracterizado por

un crecimiento sostenido. Actualmente cuatro de cada cinco habitantes en edad

escolar asisten a las escuelas y nueve de cada diez se preparan en instituciones

públicas.

En relación a la educación superior, en los últimos diez años destaca la puesta en

marcha de once instituciones públicas, gracias a las cuales se ha expandido y

diversificado la oferta educativa en todas las regiones del estado, lo que permite una

cobertura del 24.6% por ciento en estudios de licenciatura, porcentaje superior a la

media nacional que es de 20.8%.

Las tendencias indican que para el ciclo escolar 2012-2013, el número total de

estudiantes del nivel superior será 26.6%, superior al actual, principalmente por el

crecimiento de la matrícula de alumnos de carreras universitarias y tecnológicas, no

obstante, estos avances, aún persisten rezagos regionales y desigualdad de los

servicios educativos que se ofrecen en el estado.

Para lograr la calidad educativa es necesario evaluar y exigir un mejor desempeño a

los profesores y estudiantes, estimular el desarrollo de nuevas competencias y

replantear la utilización de los recursos educativos desde el centro escolar hasta los

niveles más altos de la administración del sector.

En el documento se plantean puntos importantes para alcanzar una educación de

calidad, los cuales se mencionan a continuación:

- Infraestructura y equipamiento adecuados.

- Planes y programas pertinentes.


Página 18

- Formación y actualización docente.

- Gestión centrada en la escuela.

- Participación social.

- Consolidación de valores y de identidad cultural.

- Atención a la diversidad cultural y de capacidades.

- Equidad e igualdad de oportunidades.

La visión de la educación en el plan estatal de desarrollo se dirige a un sistema

educativo con amplios estándares de calidad que garantiza a la población igualdad

de oportunidades, conocimientos pertinentes y competencias emprendedoras, para

que se desempeñe con éxito en la economía global.

El objetivo del mismo, se centra en contar con una educación de calidad que

favorezca el desarrollo integral de las personas y el crecimiento económico de la

entidad.

Las principales estrategias y líneas de acción son:

- Impulsar la superación profesional del magisterio.

- Fortalecimiento al desempeño docente para que propicie un mejor

aprovechamiento escolar.

- Compromiso para que la escuela resuma su función formadora de individuos

preparados y responsables, que desarrollen al máximo sus competencias.

- Atención a la demanda social del servicio educativo.

- Fortalecimiento de la vinculación de los centros educativos con los sectores

social y productivo.

Con respecto a la gestión de la educación en el estado, existe un agotamiento de los

modelos tradicionales y de los tipos de relaciones que se generan en el interior del

sistema educativo. Para esta situación, es necesario fortalecer los procesos de

desconcentración y delegación de funciones hacia unidades más pequeñas de

gestión educativa.


Página 19

En cuanto a la infraestructura, se requiere de inversión para construir espacios más

adecuados, mantenerlos en condiciones aceptables, equiparlos con tecnologías que

permitan a los alumnos una mejor formación y cubrir requerimientos de laboratorios

de vanguardia.

En relación al apartado “Ciencia y Tecnología para mejorar la calidad de vida”, el

PED tiene como objetivo “lograr que Tabasco cuente con el capital intelectual

necesario para la transformación como un estado próspero, a partir de la formación

de ciudadanos competitivos que impulsen el desarrollo de la sociedad del

conocimiento”.22

En concordancia con el PED, la Secretaría de Educación en Tabasco elaboró el

Programa Nacional 2007-2012,23 a partir de un foro de consulta en el cual

participaron la estructura educativa, diversas organizaciones de la sociedad,

funcionarios federales, estatales y municipales.

El objetivo de la reforma es mejorar la calidad educativa en las instituciones, para

evitar que los jóvenes deserten, lograr que egresen con mayores herramientas para

enfrentarse a la vida, que sepan resolver situaciones y problemas de manera efectiva

y que las competencias que adquieran en el aula le sean útiles en su vida diaria.

Para ello, se deben conformar nuevas estructuras curriculares cada vez más

pertinentes en el sistema universitario, revisión de planes y programas de estudio en

forma permanente, diseño de modelos académicos que favorezcan la inserción de

más tabasqueños a la educación superior e incrementar el nivel académico de los

profesores a fin de lograr una mejor vinculación con las necesidades del estado, la

nación y el mundo.

22

Idem. p. 176. 23

Propuesta de la Secretaría de Educación en Tabasco al Programa Nacional de Educación 2007-2012. http://upepe.sep.gob.mx/cont_portada/pdf_foros/tabasco.pdf. Fecha de búsqueda: 19 de enero del 2010.


Página 20

En cuanto al desarrollo curricular, se habla de flexibilizar las currículas, que ofrezcan

a la población estudiantil una diversidad de modelos para realizar estudios de este

nivel, que correspondan a las necesidades y exigencias de formación profesional

técnica y humana.

Políticas institucionales

En el Plan de Desarrollo Institucional (PDI-UJAT) 2012-2016,24 se hace énfasis en el

hecho de que la Universidad Juárez Autónoma de Tabasco ha adoptado valores que

sustentan y orientan el ejercicio del quehacer universitario institucional y todas las

acciones que realizan sus integrantes, reafirman estos valores como elementos

fundamentales de carácter filosófico y ético que impregnan sus documentos,

políticas, programas y acciones. Asimismo, dichos valores ofrecen a alumnos,

maestros, investigadores, empleados, trabajadores y directivos, elementos

fundamentales para un comportamiento ético en su vida personal y en el desempeño

de sus responsabilidades como miembros de la comunidad universitaria. Dichos

valores son los siguientes:

Pluralidad: identifica a la institución universitaria como espacio para la búsqueda, el

análisis, la crítica y la invención, donde se desarrollan la creatividad y la imaginación

en un marco múltiple de diversidad en cuanto a concepciones, corrientes, filosofías e

ideologías, que enriquecen el trabajo académico.

Libertad: es un propósito de la institución, crear un ambiente sin ataduras y ofrecer

independencia para que cada quien ejerza sus funciones, desempeñe sus

responsabilidades y logre los objetivos en los ámbitos que le compete.

Respeto: reconoce a este valor como algo inherente al ser humano en sociedad, que

le permite identificarse a sí mismo y confrontarse con los demás, aceptando y

24

UJAT. (2012). Plan de Desarrollo Institucional 2012-2016. Colección Justo Sierra. UJAT: Villahermosa. p. 18.


Página 21

reconociendo al otro en su forma de ser, pensar y actuar para la armonía en un

ámbito plural y diverso.

Equidad: entendida como la igualdad de derechos dentro de la comunidad

institucional, bajo las mismas condiciones, independientemente de género,

realidades, circunstancias, pensamiento e ideología.

Calidad: que es el valor inherente a todo acto humano que impregna toda la vida

universitaria, al realizar los propósitos institucionales con los más altos niveles de

perfección en concordancia con las necesidades y expectativas de la sociedad en

cada momento histórico.

Excelencia: la cual sustenta un reconocimiento y un compromiso en el logro

permanente de altos niveles de calidad creciente en todo lo que se realiza, produce y

logra.

Innovación: pensada en el ejercicio permanente de búsqueda para inventar o

descubrir nuevos caminos que transformen los saberes y quehaceres, parte del

reconocimiento de un proceso de acumulación histórica, pero aprovecha el ingenio y

la capacidad creativa para modernizar, transformar y mejorar cualitativamente.

Honestidad: se considera como un valor que sustente toda la acción institucional,

pero también el desempeño de todos los miembros de la comunidad universitaria,

como conducta sustentada en el respeto a las normas y disposiciones y en la

congruencia entre el ser y el deber ser, entre pensamiento y acto.

Servicio: actitud que se sustenta en la disposición de la Universidad para ofrecer sus

servicios en un acto de beneficio recíproco. Consiste en estar atentos para ayudar a

personas, instituciones, organismos, comunidades y entidades diversas de la

sociedad, a partir del trabajo propio de la vida académica.


Página 22

Presencia social: que significa estar siempre atentos a personas, instituciones,

organismos, comunidades y entidades diversas de la sociedad, para que a partir de

sus necesidades, requerimientos y expectativas, la universidad realice aportes a

partir del trabajo propio de la vida académica.

Desarrollo Sustentable: la calidad de vida es una premisa que guía la educación

integral que imparte la Universidad, por lo que en todos los campos del conocimiento

y las disciplinas está presente la responsabilidad de asegurar la permanencia de los

recursos naturales para las futuras generaciones.

Integración: proceso dinámico mediante el cual los integrantes de la comunidad

universitaria se asumen parte de la institución y corresponsables de sus procesos y

su desarrollo.

Armonía: se considera elemento fundamental porque induce al apoyo, comprensión

y confianza recíprocos entre los miembros de la comunidad universitaria y favorece

el ejercicio coordinado, complementario y congruente en todas las actividades

universitarias.

Ética: a efecto de realizar todas las acciones personales e institucionales conforme a

las normas jurídicas y morales vigentes y aplicables a la universidad.

Transparencia: disposición a que todos los integrantes de la sociedad sepan

oportuna y eficazmente lo que hace y produce la universidad y conozcan lo que por

su naturaleza debe ser de observación pública.25

En este marco de valores, el mismo documento define al modelo educativo de la

UJAT, señalando que éste se encuentra sustentado en los principios educativos de la

25

Idem. p. 19-20.


Página 23

formación integral del estudiante, la calidad educativa, el sentido de pertenencia, la

pluralidad, la igualdad y la ética.26

Desde el punto de vista psicopedagógico, el modelo educativo de la UJAT se

sostiene en los principios y paradigmas vigentes de las teorías psicológica y

pedagógica, particularmente, de las teorías constructivistas y humanistas. Resalta la

singularidad e integralidad del sujeto que aprende, la libertad, como principio para la

construcción del aprendizaje, la autogestión y la autonomía como propósitos y

contextos para aprender y, particularmente, la significatividad del aprendizaje, hacia

la cual confluyen todos los esfuerzos de organización del proceso educativo, con la

intención de formar profesionales competentes, comprometidos con su entorno,

capaces de aprender a aprender.27

Con base en ello, las características que se adscriben al Modelo Educativo, son las

siguientes: la flexibilidad curricular y académica, la centralidad del aprendizaje y del

estudiante, la definición de competencias profesionales, la redefinición de los roles

del docente y del estudiante; la diversificación de las experiencias de aprendizaje y

evaluación, y la pertinencia y suficiencia de las condiciones institucionales para la

operatividad del Modelo. De igual manera se considera como sus principales ejes

sustanciales: la Formación Integral del Estudiante, Centrado en el Aprendizaje y con

un Curriculum Flexible.28

Se entiende a la formación integral del estudiante como un proceso donde se

desarrollan todas las dimensiones de la persona: intelectual, humana, social y

profesional.

Otra característica esencial del Modelo Educativo es que se privilegia una formación

que pone al estudiante en el centro de la atención del proceso académico, construye

su propio conocimiento, diseña y define sus propias trayectorias e intensidades de

26

Idem. p. 21 27

Idem. p. 21 28

Idem. p. 21.


Página 24

trabajo, dejando de lado la concepción tradicional del estudiante como receptor de

conocimientos y de información.29

El currículum flexible, como eje de construcción del Modelo Educativo, permite la

adecuación de los estudios universitarios considerando circunstancias externas y las

propias características de los estudiantes, mediante una selección de rasgos y

matices de construcción de los planes de estudio y de sus condiciones de operación.

Es una mejora ordenada e inteligente de los programas académicos y de su entorno

para realizar un propósito educacional concreto y bien definido, que tiene las

características de flexibilidad en el tiempo, de espacios y de contenido, y que se

ajusta a los ritmos y necesidades de aprendizaje de los estudiantes.

La flexibilidad incluye también la movilidad estudiantil caracterizada por estancias y/o

prácticas profesionales, y contempla la diversidad de espacios, las adecuaciones

temporales y la flexibilidad en el tratamiento de los contenidos, además de

incorporarse el tutor como figura principal en sus funciones académicas,

profesionales y de apoyo al desarrollo socio afectivo del estudiante.30

Para la UJAT es sumamente importante tener en cuenta que los conocimientos que

se transmiten en sus aulas, así como los temas que se investigan deben vincularse

con los problemas y necesidades reales de una sociedad compleja y cambiante

como la nuestra y sobre todo, dirigirlos a atender a los que sobresalen en el estado y

la región Sureste.

En este sentido, se buscan los mecanismos que permitan que las Divisiones

Académicas, a través de sus programas educativos se vinculen con los problemas

del entorno social de la región, mediante actividades extracurriculares, relaciones de

intercambio, estancias académicas, el servicio social, y las prácticas profesionales.

Asimismo, la participación de los Cuerpos Académicos en equipos de trabajo que

29

Idem. p 22. 30

Idem. p. 22.


Página 25

aborden objetos de estudio como resultado de los problemas específicos de las

comunidades del estado es una condición indispensable para que nuestra

Universidad cumpla con su misión.31

Asimismo se reconoce que el sistema educativo en Tabasco, afronta retos

importantes como ampliar y diversificar la oferta en todos sus niveles y modalidades;

garantizar la calidad de sus servicios fomentando el uso de las tecnologías de

información y comunicación; mejorar la equidad, el acceso y la permanencia;

fortalecer la pertinencia de sus programas educativos; realizar aportes significativos

para la solución de los problemas de la sociedad a través de la investigación y la

formación; asegurar la igualdad de oportunidades; promover el respeto a la

diversidad; así como apoyar la construcción de una sociedad del conocimiento que

permita un desarrollo sustentable del estado y la elevación de los niveles de calidad

de vida de sus habitantes.32

Por ello se recomienda analizar con gran detalle la oferta educativa de TSU,

licenciaturas y de posgrado, para reformularla e incrementarla de acuerdo a los

cambios que exigen las nuevas condiciones sociales, económicas, culturales, de

mercado y de competitividad en un nuevo universo que rebasa las fronteras del

estado. Con ello se asegura la pertinencia y calidad de los Programas Educativos

ofertados por la Institución.

El crecimiento en la oferta educativa y en la matrícula permitirá aprovechar la

infraestructura física, tecnológica y el gran capital humano con que cuenta la

Institución, de tal forma que el impacto de la presencia de la Universidad en el estado

de Tabasco tenga una respuesta acertada hacia las necesidades de la población

tabasqueña; si bien es cierto, no resolveremos todos los problemas de la sociedad,

indudablemente nuestra participación coadyuvará a que esta sociedad tenga una

mejor calidad de vida, con mejor educación y mayor bienestar social.33

31

Idem. p. 25. 32

Idem. p. 53. 33

Idem. p. 60.


Página 26

Aunado a lo anterior, el PDI-UJAT 2012-2016 evidencia la problemática dada por el

hecho de que, a pesar de los grandes esfuerzos nacionales para mejorar el acceso y

asegurar la equidad, la tasa de cobertura educativa es inferior a los niveles que

ostentan los países desarrollados. También las estadísticas nacionales muestran que

en los próximos años el mayor estrato poblacional corresponderá a los jóvenes

adultos del grupo de 19 a 23 años de edad, lo que representará un crecimiento

proporcional en la necesidad de espacios de educación superior. Otro factor que

elevará esta demanda es la decisión del poder legislativo en relación con la

obligatoriedad de la educación media superior mediante una reforma constitucional.

Lo anterior refleja la necesidad de la Universidad de ampliar el acceso a la educación

superior con equidad, pertinencia y manteniendo los niveles de calidad alcanzados.

En este sentido se requerirá diversificar e incrementar la oferta educativa

escolarizada y a distancia, así como ampliar el uso de las Tecnologías de la

Información y la Comunicación [TIC’s] como un factor estratégico para la innovación

y desarrollo del quehacer académico. En este punto se concreta una importante

responsabilidad de distribuir la matrícula de acuerdo a niveles y áreas del

conocimiento, de manera tal que la proporción y características de los egresados en

cada área satisfagan las necesidades de los diversos sectores económicos.34

En consecuencia, se debe brindar una oferta educativa de calidad que responda de

manera pertinente a las circunstancias y demandas actuales; que incorpore la

información más actualizada; que llegue a una mayor población estudiantil y que

pueda equipararse con ventaja a la que se imparte en las mejores IES. De lo anterior

se indica que uno de los retos principales que enfrenta la Universidad Juárez

Autónoma de Tabasco es sin duda: ampliar la cobertura con pertinencia, calidad y

equidad con la apertura de nuevos espacios educativos y el fortalecimiento de la

oferta educativa a distancia.35

34

Idem. p. 84. 35

Idem. p. 88.


Página 27

Por ello, dentro de las líneas de desarrollo que orientarán el rumbo de la Universidad

Juárez Autónoma de Tabasco durante la Gestión Rectoral 2012-2016. Se encuentra

aquella dirigida a la Cobertura, Calidad y Oferta Educativa Pertinente.36

Las políticas a seguir dentro de esta línea de desarrollo, expresan claramente la

posibilidad de ampliar la cobertura de los programas educativos de la UJAT en sus

distintas modalidades y niveles comprobando su pertinencia y equidad. Además de

asegurar que la formulación, revisión y actualización de planes y programas de

estudio se sustente en un perfil explícito del egresado; con el soporte cognitivo,

axiológico, social y humano necesario para el desempeño profesional.37

En función de lo anterior, se marca como un objetivo importante: ampliar, diversificar

y reestructurar la oferta educativa de técnico superior, licenciatura y posgrado de

buena calidad que responda a las necesidades del estado, la región y del país y en

concordancia con los Planes Nacionales y Estatales de Desarrollo para asegurar la

sólida formación de los estudiantes.38 Para ello se establecen las siguientes

estrategias:

- Realizar un estudio de las condiciones de oferta y demanda de servicios

educativos en el estado y la región.

- Realizar estudios de factibilidad para verificar la posibilidad de instalar un

nuevo campus universitario con carácter multidisciplinario, que atienda la

demanda de educación superior del estado.

- Incrementar y regular el crecimiento de la matrícula estudiantil de Licenciatura

y Posgrado.

- Realizar, a través de las Comisiones Divisionales correspondientes, los

estudios de Seguimiento de Egresados y de Empleadores de todos los PE

analizando su pertinencia, calidad y equidad.

- Considerar en la nueva oferta educativa aspectos de sustentabilidad.39

36

Idem. p. 103 37

Idem. p. 105 38

Idem. p. 105. 39

Idem. p. 106.


Página 28

2.2 Análisis histórico del desarrollo socioeconómico, científico, y tecnológico

de la profesión en un contexto regional, nacional e internacional.

En el contexto de la mundialización y las economías del saber, se reconoce que la

educación superior en su función de producción y difusión de conocimientos es una

fuerza motora esencial para el desarrollo nacional tanto en los países desarrollados

como en los países en desarrollo. Al mismo tiempo, en sus dimensiones universal e

internacional, la educación superior puede considerarse como un agente y una

reacción del fenómeno de la mundialización.40

Por lo anterior, el fortalecer las instituciones de educación superior e investigación

es un factor clave para aumentar la competitividad de su estructura productiva y

acceder a un nivel de alta expansión económica de largo plazo. Ciertamente, en la

región las universidades públicas, son las que mantienen el avance de la ciencia y la

tecnología; sin este conocimiento sería altamente improbable que la región alcance

un desarrollo económico.41

A pesar de la falta de estudios sobre el impacto económico de las universidades en

general, es innegable que la formación de profesionistas en química y farmacia es

una labor prioritaria y estratégica, con un impacto económico fundamental en la

sociedad, tal y como se muestra en el esbozo histórico de estas disciplinas que se

describe a continuación.

Hablar del pasado de la química y la farmacia es referirnos a una historia en marcha,

ya que ambas ciencias no terminan por definir su identidad y su plaza en la geografía

del saber. Las fronteras de una y otra, con otras ciencias no son nítidas y en cada

época las relaciones que guardan con sus disciplinas vecinas (físicas y de la vida)

son renegociadas. Aún más, el territorio de la farmacia y la química se extiende de lo

infinitamente pequeño a lo inmenso, de lo inerte a lo vivo y de lo humano a lo social;

con sus implicaciones en la salud, la industria, la economía, la política y el ambiente.

40

UNESCO (2004). Op cit. París: UNESCO. p. 11 41

Herradón. B. (2012). Química y Sociedad. Recuperado de: http://www.madrimasd.org/blogs/ quimicaysociedad/


Página 29

Lo anterior ha estado presente en la historia de la química y farmacia en México y en

el mundo, por lo que en las líneas siguientes sólo se presentan algunas etapas y

acontecimientos que han marcado su desarrollo y nos permiten entender el presente.

Dentro de los orígenes de la química relacionados con la farmacia es importante

destacar la actividad realizada por Paracelso (1493-1541), quien junto con sus

seguidores incorporan procedimientos químicos de la época en la preparación de

medicamentos, uno de ellos, es una sal de mercurio con la que logra tratar con éxito

la sífilis. Sin embargo, a partir del siglo XIX tanto la química como la farmacia

entraron en un proceso de consolidación, en especial, los trabajos de Claude

Bernard, de Pasteur, de Koch, así como la introducción de alcaloides, anestésicos y

antisépticos, dirigen esfuerzos conjuntos desde ambas perspectivas, abriendo

nuevas áreas de oportunidades y del quehacer profesional.42

En nuestro país, las culturas mesoamericanas a lo largo de los años generaron

conocimientos muy valiosos sobre las propiedades terapéuticas de los recursos

naturales vegetales, minerales y animales. Estos conocimientos producto de

observaciones sistemáticas conformaron una materia médica mexicana con múltiples

fármacos, medicamentos y remedios, ordenados y clasificados dentro de un marco

conceptual acorde a la cosmovisión de nuestros antepasados. Hasta nosotros han

llegado los nombres de los especialistas en estas artes, para los mayas el Ah men y

para los mexicas el Panamcani. De la época colonial, dos tratados importantes

recopilaron esos conocimientos de propiedades terapéuticas de nuestros recursos

naturales, dichas obras son, el llamado Códice de la Cruz-Badiano y el de Historia

General de las cosas de la Nueva España.43

Durante todo el tiempo de la colonia, así como durante el México independiente y

revolucionario la actividad de los farmacéuticos estuvo presente dentro de la

42

González-Bueno A., Rodríguez-Nozal R. (2003) La Historia de la Farmacia hoy: proyectos y perspectivas de futuro. Madrid: Universidad Complutense de Madrid. 43

Aceves-Pastrana. P. (2012). Breve Historia de la Farmacia en México. Recuperado de: http://www. colegioqfb.org.mx/inicio.php/historia


Página 30

sociedad entremezclándose con la labor de los médicos muchas veces y en otras

manteniendo su identidad propia sobre todo cuando se hizo necesaria la

incorporación de técnicas analíticas y procedimientos químicos.

Uno de los productos de esa ardua labor, es la publicación de la Farmacopea

Mexicana que se publicó por primera vez en 1846 y que desde esa fecha hasta la

actualidad ha sido en gran medida un referente de la actividad farmacéutica en

nuestro país; sobre todo que hoy en día que la actividad farmacéutica ha alcanzado

niveles industriales en muchas regiones del país y que demanda cada vez más de

profesionales de la química y la farmacia competitivos en el plano global para

responder a los retos en salud pública y privada.

Esta tendencia se mantiene actualmente, permitiendo tanto a la química como a la

farmacia retroalimentarse y desarrollar nuevos productos farmacéuticos bajo nuevos

enfoques de síntesis como lo son la química sustentable y la química combinatoria,

así como dirigir la investigación a resolver problemáticas en áreas como la clínica, la

ciencia de los alimentos, la salud pública, el diagnóstico y el control de calidad,

además de explorar nuevas áreas como el análisis del mercado farmacéutico y la

farmacoeconomía que actualmente demandan profesionales de química y farmacia

preparados para éstos nuevos campos en el mercado laboral.

El reto central de la química y la farmacia en este milenio, se establece sin duda en

elevar la calidad de vida, buscando que el costo sea el menor posible. El reto

consiste en desarrollar procesos que maximicen los beneficios y reduzcan al mínimo

el impacto sobre la salud y el ambiente. Se trata de contar con profesionales en

química y farmacia con responsabilidad social y que sean sujetos activos para llegar

a formar una sociedad química y farmacológicamente informada y educada, que

pueda juzgar y tomar decisiones sobre los materiales y sustancias que quiere utilizar,

el manejo de los desechos que genera y las consecuencias de usar tal o cual

producto.


Página 31

La globalización como un fenómeno inherente a la dinámica social de nuestro

tiempo, marca como megatendencias para los profesionales en el área clínica y

farmacéutica, contar con la capacidad de respuesta en la atención de las

necesidades emergentes como consecuencia de las reformas en los sistemas de

atención médica, el avance en los métodos de diagnóstico clínico, las regulaciones

sanitarias, el uso eficaz de medicamentos así como también en la investigación y

desarrollo de nuevas patentes, además de demandar una participación activa en la

economía farmacéutica.

En nuestro país, el papel del QFB asume día con día una mayor responsabilidad

social, estableciendo estrategias y líneas de acción que permitan que un mayor

sector de la población tenga acceso a servicios de salud de calidad, coadyuvando en

la promoción de una cultura de uso racional de los medicamentos, participando en

líneas de innovación, desarrollo, y evaluación de nuevos fármacos, atendiendo en su

labor los aspectos económicos involucrados. Todo ello atendiendo a las políticas,

normas y regulaciones que las leyes nacionales e internacionales indiquen para la

consecución de los objetivos antes planteados.44,45

Tabasco no es la excepción en lo que se refiere a las necesidades apremiantes

antes descritas, por lo que la creación de programas educativos que permitan la

formación de profesionales responsables y eficientes, que atiendan estas áreas de

oportunidad, representa sin duda una demanda social que las IES comprometidas

con su entorno deben atender. En particular, la Universidad Juárez Autónoma de

Tabasco, preocupada y atenta a las necesidades que demanda su entorno, tiene sin

duda un compromiso social para actuar en consecuencia, por lo que la propuesta de

creación del PE de Químico Farmacéutico Biólogo es pertinente en cuanto a que

apoya el desarrollo de la entidad, debido a que formará profesionales que se

44

Secretaría de Salud (2005). Hacia una política Farmacéutica integral para México. Sistema Federal Sanitario. México. p. 21-25. 45

González, P. H. (2008). Política farmacéutica saludable. Revista Salud Pública en México. Vol. 8 (4), p.488-495.


Página 32

involucren y den respuesta a problemáticas existentes y necesidades detectadas en

la sociedad.

2.3 Vinculación universidad-sociedad.

La vinculación de la universidad con la sociedad ha sido por lo menos en la última

década un tema de políticas educativas en América Latina. A veces da la impresión

de tratarse de una discusión sobre qué hacer con la Universidad Pública.46

Se considera que las instituciones de educación superior son una pieza clave en el

entorno de la globalización y de la sociedad del conocimiento, lo que exige a los

países, regiones y localidades contar con instalaciones de formación profesional e

investigación científica y humanística útiles para orientar aquellos procesos de

modernización, innovación y proyección cultural, que sirvan de apoyo a la

construcción de proyectos de desarrollo con la capacidad de enfrentar los retos del

presente y futuro inmediato.

Las universidades, en su papel de formación de cuadros profesionales, fungen como

ámbitos relevantes en el sistema político y social en que éstas se localizan. La

educación superior continúa concentrando, quizá de manera renovada, las

aspiraciones de movilidad, prestigio y acceso a posiciones relevantes de un sector

amplio de la sociedad, y con ello la opción de brindar respuesta a contener una

vertiente importante de las demandas de la sociedad al Estado contemporáneo.

La función sustantiva de la universidad pública sigue siendo la formación, la

investigación, la generación de conocimiento y la difusión de la cultura como los ejes

fundamentales de su quehacer institucional. Sin embargo, las condiciones actuales y

las características sociales y económicas de la sociedad mexicana han puesto en el

punto de discusión el tema polémico y recurrente de la relación entre universidad y

sociedad, entre conocimiento y economía, entre autonomía y dependencia.

46

Soto Vázquez, R., Castaños Rodríguez, H., García Ponce de León, O. Parra Cervantes, P. Espinosa Meléndez, J.; Vázquez Piñón, J.L. (2007) Vinculación Universidad-Empresa-Estado en la Realidad actual de la Industria Farmacéutica Mexicana. Edusfarm. 2:1-27.


Página 33

La vinculación no es un proceso aislado, se sitúa en distintos contextos y coyunturas

que conllevan diversas acciones que la relacionan con otros conceptos como el

desarrollo científico y la innovación tecnológica en las cuales la investigación

científica es piedra angular. El conocimiento que generan las universidades y su

utilización en los procesos industriales ha generado polémica y más de una discusión

sobre la función de las universidades y su relación con las empresas.

La vinculación puede ser un aspecto estratégico para la formación de los recursos

humanos que se integran al campo laboral y también puede impactar en el diseño

curricular en la elaboración de planes y programas de estudio que realizan las

universidades para que respondan a las necesidades de la sociedad. Actualmente en

México hay una ausencia de políticas de vinculación entre el aparato productivo

nacional y la educación superior, la investigación y el desarrollo tecnológico. 47 Sobre

todo por la falta de políticas de vinculación. De hecho, una característica en el

desarrollo científico y tecnológico en América Latina es precisamente la ausencia de

una política de vinculación, industrial y científico-tecnológica que logre motivar a los

principales actores y sectores de la economía, la sociedad y el sistema político.

La función y el papel que tienen las universidades se relacionan con su

trascendencia social, por lo que se discute muchas veces la definición de las

actividades científicas y tecnológicas, así como la necesidad de formar recursos

humanos críticos bajo una actividad académica sin divisiones entre las diversas

disciplinas. De tal forma que se puede explicar el surgimiento de disciplinas como la

biología molecular y la biotecnología.

Han existido varias propuestas para desarrollar la vinculación universidad-sociedad,

una de las que más se han empleado es la de la creación de un ambiente innovador,

47

Zubieta, J. y Jiménez, J.. (2003). Acercamientos entre academia e industria: el futuro de la vinculación. En Santos, M. J. (Coord). (2003). Perspectivas y desafíos de la educación, la ciencia y la tecnología. México: UNAM, Instituto de Investigaciones Sociales.


Página 34

este ambiente está constituido con una serie de aspectos y objetivos que lo

caracterizan, dentro de los cuales pueden destacarse: 48

- La formación de empresas universitarias de base tecnológica.

- La formulación de iniciativas que involucran a la universidad, la empresa y el

estado para el desarrollo económico a partir de la generación de

conocimiento.

- La consolidación de alianzas estratégicas entre empresas a fin de fortalecer la

capacidad tecnológica.

- Los laboratorios financiados por el gobierno.

- La conformación de grupos de investigación académica.

La actividad farmacéutica se realiza vinculada al conocimiento, la investigación y el

desarrollo tecnológico. En México se han producido medicamentos novedosos en el

tratamiento de enfermedades, tal es el caso de la diosgenina, que en su tiempo

modificó el estado de la técnica y cuya historia demuestra la capacidad de desarrollo

en materia de investigación y diseño de medicamentos en nuestro país.

La relación de la universidad con la sociedad es una actividad cada vez más

cotidiana con diversas prácticas sociales. En México se trata todavía de una

actividad en proceso de consolidación, con importantes problemas de organización,

comunicación, grupos de poder e ideologías. Es importante analizar la vinculación

entre la Universidad-Empresa-Estado, como un fenómeno participativo basado en la

aplicación del conocimiento y la investigación científica a proyectos de carácter

social, que puede ser una actividad universitaria y que en el marco actual de la

economía, la apertura de mercados y la competitividad ha tenido diversas

interpretaciones.49

48

Eskowitz H., Leydesdorff L. (2000). The dynamics of innovation: from National Systems and “Mode 2” to a triple helix of university-industry-government relations. Research Policy 29:109-123 49

Soto Vázquez et al. Op cit.


Página 35

2.4 Estudios del campo profesional.

El campo de trabajo del Químico Farmacéutico Biólogo es extenso, puede laborar en

centros hospitalarios y de salud tanto públicos como privados, en actividades de

diagnóstico en laboratorio clínico, administración y dispensación de medicamentos,

en farmacia comunitaria y en la dispensación profesional de los medicamentos

promoviendo un uso racional de los mismos. Por otro lado, la aplicación de sus

habilidades y conocimientos le permiten desarrollarse en ámbitos legales como en la

química forense. En el ámbito industrial en la síntesis, desarrollo y control de

fármacos y sustancias relacionadas. Extendiendo su campo de acción, el Químico

Farmacéutico Biólogo puede encargarse de realizar determinaciones analíticas,

control de calidad, investigación y desarrollo, supervisión de la producción y

asesorías en su área.

Cabe mencionar que en México, el Químico Farmacéutico Biólogo desarrolla la labor

que en otros países realiza el Farmacéutico, campo de acción emergente en virtud

de participar no sólo en el aspecto industrial concerniente a la producción de

sustancias con fines terapéuticos, sino también en la participación activa en la

sociedad como un profesional que puede apoyar en el establecimiento de regímenes

adecuados y personalizados de dosificación, establecer criterios farmacocinéticos y

farmacodinámicos para un medicamento en un sector poblacional específico y

orientar en el uso adecuado de los mismos por parte de la población.

2.5 Análisis del mercado. Demanda real y potencial.

Análisis del mercado profesional

Para el análisis del mercado de trabajo se desarrolló una investigación de campo

descriptiva por medio de encuestas. Se encuestaron a 17 empleadores de

instituciones gubernamentales, del sector comercial e industrial y del servicio

hospitalario (ver anexo 1).


Página 36

Del total de las instituciones encuestadas 7 son de carácter público y 10 privadas.

Los sectores en los que se desenvuelven son los siguientes: el 56 % de las

instituciones pertenecen al sector salud, el 17 % al sector de alimentos y bebidas, el

11.1 % pertenece al farmacéutico. El mismo porcentaje (11.1 %) es parte del sector

de investigación y desarrollo, mientras que el 5.6 % de las instituciones encuestadas

pertenece al sector agroindustrial (ver tabla 1).

Tabla 1

Instituciones encuestadas en el Análisis de Mercado de Trabajo

Institución Carácter

Centro Médico ISSET Público

Coca-Cola FEMSA Privado

Dipromed S.C. Privado

Embotelladora tropical S.A. de C.V Privado

Frigorífico y Empacadora de Tabasco, S.A. de C.V. Privado

Hospital de Alta Especialidad “Dr. Juan Graham Casasús” Público

Hospital General “Dr. Daniel Gurria Urgell” Público

Hospital Regional de Petróleos Mexicanos, Vhsa., Tab. Público

Hospital Rovirosa Público

IMSS Hospital General de Zona 46 Público

Laboratorio de Salud Pública de Tabasco Público

Laboratorio PISA S.A. de C.V. Privado

Laboratorios Chontalpa Privado

Reactivos y Equipos del Sureste S.A. de C.V. Privado

Ultralácteos S.A. de C.V. Privado

Unidad de diagnóstico clínico Privado

UNILABOR Privado

Con base al análisis de las encuestas se obtienen los siguientes resultados:

- Los problemas en donde las instituciones requieren la aplicación de

conocimientos o habilidades específicas para resolverlos se encuentran

relacionados con: el análisis microbiológico (21% de las instituciones

encuestadas). El 14 % de las instituciones mencionó análisis clínico y/o banco

de sangre. El apoyo en el diagnóstico y tratamiento de enfermedades, es

referido también por el 14% de las instituciones.


Página 37

- Para la resolución de las problemáticas mencionadas, el 41% de las

instituciones encuestadas indica que su personal tiene como perfil profesional

el Químico Farmacéutico Biólogo, le sigue con un 24% el perfil de Ingeniero

Bioquímico.

- El 88% de las instituciones encuestadas demandará de un profesional para el

área químico-biológica a corto, mediano y largo plazo.

- El 77% de las instituciones encuestadas prefiere contratar a su personal con

grado de estudio de licenciatura y el 18% con un nivel de posgrado.

- El 33% de las instituciones encuestadas dicen que el problema con los

recursos humanos en su institución es que no poseen el conocimiento

adecuado y el 30% de escasez de personal capacitado. Cabe destacar que un

15% de las instituciones detalla aspectos específicos en donde los aspirantes

son deficientes, los cuales son:

- Uso de tecnología de punta

- Actitud de servicio

- Formación humanística

- Capacidad para analizar datos

- Capacidad crítica

- Responsabilidad

- El 39% de las instituciones encuestadas señalan que el método más eficiente

para la contratación del personal es la captación por servicio social o prácticas

profesionales. El 30% contrata a su personal por publicidad en medios.

- El 24% de las instituciones encuestadas consideran que el área emergente a

desarrollarse en la región es el análisis genómico y la biología molecular. Así

como también, otro 24% se inclina por el área de biotecnología.

En función de lo anterior se observa que existe la necesidad de contar con

profesionistas preparados en las áreas de estudio del Químico Farmacéutico Biólogo,

con conocimientos adecuados y de vanguardia, con alto compromiso ético y social,

críticos y responsables.


Página 38

Un dato importante arrojado por las encuestas es la sugerencia de que los

profesionistas formados en esta licenciatura cuenten con la oportunidad de realizar

prácticas profesionales en el sector productivo, como parte de su formación

profesional.

Demanda real y potencial

Respecto a la demanda real y potencial, se aplicaron 778 encuestas a estudiantes

del nivel medio superior. Del total de los estudiantes, el 61 % son mujeres y el 39 %

son hombres. El 94 % de los estudiantes son menores a los 18 años de edad y el 92

% estudian en una institución educativa de carácter público (Ver Anexo 2).

El 57% de los estudiantes encuestados cursan la especialidad en Químico-Biólogo y

Análisis y Tecnología de Alimentos. El 37 % se encuentra distribuido en: Química

Industrial, Laboratorista Clínico y Laboratorista Químico, mientras que el 6 % cursa

una orientación de las áreas Socio-Humanística o Administrativa.

Se consideraron 20 escuelas pertenecientes a los diferentes subsistemas que

existen en el estado: COBATAB, CBTIS, CETIS, CONALEP y Colegios Privados (ver

tabla 2).

Tabla 2

Instituciones educativas encuestadas en el Análisis de Demanda Real y Potencial

Institución Carácter

CETIS #40 Público

CETIS #70 Público

CBTIS #32 Público

CBTIS #93 Público

CBTIS #163 Público

COBATAB #02 Público







Página 39




CONALEP #53 Público




COLEGIO JEAN PIAGET Privado

COLEGIO TABASCO Privado

Los resultados obtenidos son los siguientes:

- El 77% de los estudiantes manifiestan conocer la carrera de Químico

Farmacéutico Biólogo.

- El 70% de los estudiantes saben que un Químico Farmacéutico Biólogo es un

profesionista con una sólida formación en química, microbiología y

farmacología, entre otras áreas. Este porcentaje es menor que el anterior de

77%, ya que existen estudiantes que conocen la carrera pero no saben la

formación profesional del QFB.

- El 84% de los estudiantes saben que un Químico Farmacéutico Biólogo se

desempeña en laboratorios: clínicos, farmacológicos, toxicológicos,

patológicos y forense, así como en bancos de sangre, hospitales públicos y/o

privados, entre otros. Este porcentaje es mayor en comparación a los dos

últimos porcentajes, ya que existen estudiantes que no conocen la carrera de

QFB pero saben el escenario en donde se desempeña el QFB.

- El 54% de los estudiantes estaría interesado en estudiar la carrera de Químico

Farmacéutico Biólogo. Con respecto a este porcentaje, el 95% de los

estudiantes estudiaría QFB en la UJAT.

Los resultados obtenidos muestran que existe un alto conocimiento por parte de los

estudiantes de bachillerato de la carrera de Químico Farmacéutico Biólogo y

además, conocen el escenario donde labora un QFB. Por otro lado, existe una

demanda suficiente por parte de los estudiantes por estudiar esta licenciatura,

además de que un alto porcentaje de los estudiantes encuestados interesados en


Página 40

estudiar QFB considerarían a la UJAT como su primera opción educativa, lo cual

puede explicarse en función de que esta institución es el referente de la educación

superior en el estado, sin soslayar el hecho de que en Tabasco ya existen otras

instituciones de educación superior que ofertan esta licenciatura.

Cabe señalar que de las dos IES que ofertan la licenciatura en QFB en Tabasco, una

de ellas es de carácter privado con una matrícula total, en el año 2012, de cerca de

100 alumnos, con un ingreso promedio de 20 alumnos por año. Por otro lado la

universidad pública que oferta esta licenciatura, para este año cuenta con una

matrícula total de alrededor de 550 alumnos, con un ingreso promedio anual de 150

alumnos. Esto lleva a constatar que la educación superior pública constituye la

opción de mayor demanda en nuestra sociedad y que todavía no ha alcanzado una

cobertura completa, por lo que abrir nuevas opciones y espacios de educación en

nuestra institución coadyuvará a que un mayor número de jóvenes tengan acceso a

estudios profesionales de calidad, para que puedan responder a las demandas

actuales de nuestra sociedad.

2.6 Oferta Educativa y Análisis comparativo de Planes de Estudio.

Análisis de Planes de Estudio de IES nacionales

Se compararon los planes de estudio de 13 Licenciaturas en Químico Farmacéutico

Biólogo o Químico Farmacobiólogo ofertadas en IES del país, acreditadas por el

Consejo Mexicano para la Acreditación de la Educación Farmacéutica A. C.

(COMEAEFAC): Universidad Autónoma de Campeche (UAC), Universidad de Colima

(UCOL), Universidad Autónoma de Chiapas (UNACH), Universidad Nacional

Autónoma de México (UNAM), Universidad Autónoma del Estado de México

(UAEMEX), Universidad de Guanajuato (UGTO), Universidad de Guadalajara

(UdeG), Universidad Autónoma de Nuevo León (UANL), Universidad Autónoma de

Yucatán (UADY), Universidad Veracruzana (UV), Benemérita Universidad Autónoma

de Puebla (BUAP), Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca (UABJO) y

Universidad Autónoma de Tamaulipas (UAT). Aún cuando no están acreditadas, por


Página 41

el hecho de encontrarse dentro de la entidad, se incluyeron también las carreras de

Químico Farmacéutico Biólogo ofertadas por la Universidad Popular de la Chontalpa

(UPCH) y la Universidad Autónoma de Guadalajara campus Tabasco (UAG-T),

dando un total de 15 IES analizadas. Para efectos de comparación se incluyen

también en cada rubro, las características de la propuesta de QFB presentada en

este documento (QFB-UJAT).

En todas los programas educativos (PE) analizados, los requisitos de ingreso están

marcados por la propia legislación universitaria. En cuatro IES (UCOL, UABJO, UAT

y UPCH) se establece únicamente como deseable que los estudiantes provengan de

un bachillerato en el área químico-biológica. En la propuesta QFB-UJAT se indica

que los requisitos de ingreso están marcados por la legislación universitaria y en el

perfil de ingreso se mantienen como constantes aspectos tales como: gusto por las

ciencias, capacidad de análisis, destreza manual, gusto por el trabajo en el

laboratorio y en equipo, entre otras características; Además, se considera como

deseable que el aspirante posea conocimientos básicos (a nivel educativo medio

superior) en temáticas específicas de las ciencias naturales y exactas.

Los requisitos de egreso los marca igualmente la legislación universitaria de cada PE

analizado, mientras que para el perfil de egreso puede observarse la atención al

desarrollo de competencias para la resolución de problemáticas específicas en cada

IES analizada, sin embargo, pueden establecerse criterios comunes en cuanto al

desarrollo de competencias tanto en el área de diagnóstico clínico, como en las

distintas ramas del quehacer farmacéutico (desarrollo de nuevos fármacos, farmacia

industrial, farmacología, farmacia clínica, farmacia hospitalaria y farmacia

comunitaria). De la misma forma puede observarse un consenso general en cuanto a

formar competencias para el trabajo en equipos multidisciplinarios y para la

comunicación oral y escrita. En este sentido la propuesta de QFB-UJAT indica que

los requisitos de egreso están planteados por la legislación universitaria y retoma en

su perfil de egreso el énfasis en la formación de un egresado competente en el

quehacer farmacéutico en sus distintas vertientes (desde la investigación y desarrollo


Página 42

de fármacos hasta la administración y procuración de los mismos), así como ser

capaz de desempeñarse en la realización e interpretación de análisis clínicos,

fisicoquímicos y microbiológicos de diversas matrices. En la propuesta se acentúa

además que la formación académica del QFB le permite colaborar en la promoción y

cuidado de la salud, con responsabilidad hacia el cuidado del medio ambiente, así

como para desempeñarse en proyectos de investigación.

En cuanto a la duración de los estudios, dos IES ofertan sus licenciaturas en 8 ciclos

(4 años): UAC y UPCH, el grueso de las IES (8) contemplan una duración de 9 ciclos

(4.5 años) para concluir los estudios, mientras que 4 IES proponen sus estudios de

licenciatura para ser completados en 10 ciclos (5 años): UADY, UANL; UGTO y

UAEMEX. Caso especial es el de la UAG-T cuyo mapa curricular marca siete ciclos

(3.5 años) para completar la totalidad de créditos, con un octavo ciclo adicional para

cursar una especialidad en Sistemas de Calidad y que sirve como opción de

titulación. La propuesta QFB-UJAT incluye el diseño de trayectorias académicas para

completar los estudios en 3.5 y 7 años, que son respectivamente los tiempos mínimo

y máximo marcados por la legislación universitaria. Se propone además una

trayectoria para 4.5 años, la cual se contempla como la más adecuada para la

terminación de los estudios en esta licenciatura.

El número de créditos es muy variable, se ubica en un promedio de 388, siendo la

UAC quien oferta la licenciatura con el menor número de créditos (278) y la UdeG es

quien tiene el máximo de créditos en su PE (490). La propuesta de QFB-UJAT se

localiza por abajo del promedio al considerar 369 créditos.

En el análisis de los contenidos curriculares se observaron tendencias generales en

cuanto a proporcionar una base conceptual centrada en química, biología, física y

matemáticas. Este mismo énfasis se observa de manera uniforme en las áreas de

diagnóstico clínico y farmacia, que en todos los programas educativos representan

los ejes de formación profesional. Las variaciones se encuentran sobre todo cuando

el programa educativo incluye líneas de acentuación o especialización. Cabe señalar


Página 43

que en los PE analizados los nombres de las asignaturas reflejan los contenidos en

ellas abordadas, evitando el uso de nombres de carácter general. Estas tendencias

generales se presentan también en la propuesta de QFB-UJAT.

Un aspecto que es necesario hacer notar es el hecho de que cuatro de las IES

analizadas: UAC, UNAM, UAEMEX y UdeG mencionan explícitamente que

comparten créditos comunes con otras licenciaturas afines dentro de la misma

institución, sobre todo en la formación básica. El porcentaje de coincidencias se sitúa

alrededor del 30%. Para el caso de la propuesta QFB-UJAT hay una coincidencia del

17.6% de los créditos con la Licenciatura en Química que se imparte en la DACB.

Una característica común en los PE analizados es que la proporción de asignaturas

optativas es relativamente baja (menor o igual al 10% de los créditos totales), incluso

hay tres PE que no cuentan con asignaturas optativas: UABJO, UANL y UAG-T. El

máximo de asignaturas optativas se presenta en la UADY, en donde el 12.9% de los

créditos cursados corresponde a asignaturas optativas disciplinares y el 3.3% se

asigna a créditos de asignaturas de elección libre. La propuesta QFB-UJAT

considera 351 créditos obligatorios y 18 créditos optativos que representan el 4.9%

de los créditos totales.

De los quince programas analizados, seis de ellos (40 %) no consideran áreas de

especialización terminales para sus PE o cuentan con paquetes de asignaturas

optativas en bloques de acentuación, dando la posibilidad de elección libre de la

trayectoria por parte del estudiante. Esto está presente en los PE de: UAG-T,

UABJO, BUAP, UNAM, UAT y UGTO. A diferencia de lo anterior, nueve PE (60 %)

incluyen áreas de especialización en donde los estudiantes cursan trayectorias

específicas al final de su carrera: UADY, UNACH, UdeG, UAC, UANL, UAEMEX, UV,

UCOL, UPCH. En la propuesta QFB-UJAT no se consideran líneas terminales de

especialización o acentuación, ya que se desea que el egresado de esta licenciatura

posea una formación integral, que le permita desarrollarse en diferentes escenarios

inherentes en el ejercicio de su profesión.


Página 44

Con respecto a estos bloques de acentuación o áreas de especialización, se

mantienen constantes el diagnóstico clínico y las ciencias farmacéuticas, aunque

algunas IES incluyen otras áreas como son: microbiología (BUAP, UdeG y UNACH),

química de alimentos (UADY, UV y UPCH), biotecnología (UdeG) y química

ambiental (UdeG, UAEMEX, UANL y UPCH). Para el caso de QFB-UJAT se

mantienen constantes las ciencias farmacéuticas y el diagnóstico clínico como ejes

centrales en la formación del estudiante.

En nueve de los quince PE analizados (60 %) se encontró la presencia de Prácticas

o Estancias Profesionales, obligatorias dentro del plan de estudios, aunque no en

todos los casos se les asigna un valor en créditos. Las IES que incluyen a esta

actividad dentro de su plan de estudios son: UANL, UCOL, UAC, UADY, UGTO,

UAT. En los casos de la BUAP, UNAM y UAEMEX este requisito puede cubrirse

alternativamente con una estancia en un laboratorio de investigación. En el caso de

QFB-UJAT, se incluyen prácticas profesionales con valor crediticio, de acuerdo con

la legislación universitaria.

Análisis de Planes de Estudio de IES internacionales

Se analizaron cuatro Programas Educativos de IES internacionales que ofertan el

grado de Licenciado en Farmacia, considerando que esta profesión se ocupa, en

otros países, de la labor realizada en México por el Químico Farmacéutico Biólogo.

Los PE analizados son: Grado en Farmacia de la Universidad de Barcelona, Grado

en Farmacia de la Universidad de Alcalá, Químico Farmacéutico de la Universidad de

Uruguay y Licenciado en Farmacia de la Universidad del Estado de Bahía, Brasil.

En relación al perfil de egreso existen coincidencias en cuanto al desempeño del

profesional en las distintas áreas farmacéuticas y de la salud y se enfatiza la

participación del mismo en trabajos de equipo multidisciplinarios. Los estudios se

cursan en 5 años, 3 PE ofertan 300 créditos, mientras que la Universidad de Bahía

oferta 493. En general se mantiene una proporción relativamente baja de créditos


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optativos, la mayor proporción la tiene la Universidad de Barcelona con 14 %. Los

cuatro PE establecen la necesidad de realizar prácticas o estancias profesionales

obligatorias con valor en créditos. (Ver anexo 3).

En síntesis, la propuesta de plan de estudios de QFB presentado en este documento

tiene similitudes con programas educativos vigentes a nivel nacional e internacional,

en aspectos relativos a número de créditos, duración, trayectoria académica,

vinculación con el sector productivo a través de prácticas profesionales, entre otras;

esto brindará al estudiante la oportunidad de aprovechar las opciones de crecimiento

académico que representa la movilidad estudiantil tanto nacional como internacional.

Por otra parte la fortaleza medular de este proyecto se centra en la sólida formación

en las áreas farmacéutica y clínica, conforme a las tendencias marcadas por la

globalización y demanda social para el QFB.


Página 46

3. DEFINICIÓN DEL PERFIL PROFESIONAL

3.1 Misión de la Licenciatura

Formar Químicos Farmacéuticos Biólogos con bases conceptuales, habilidades y

competencias, que le permitan participar en la resolución de problemáticas en

ámbitos estratégicos como: desarrollo, caracterización y control de fármacos y otras

sustancias biológicamente activas; aplicación e implementación de procedimientos

analíticos para el diagnóstico clínico; así como la colaboración en la promoción y el

cuidado de la salud; con un alto grado de compromiso ético con la sociedad y con

responsabilidad hacia el cuidado del medio ambiente.

3.2 Visión de la Licenciatura

Ser una licenciatura comprometida con su entorno, con reconocimiento nacional e

internacional, formadora de profesionales éticos, que participen en: el desarrollo,

manejo y control responsable de fármacos y otras sustancias biológicamente activas,

el diagnóstico clínico, así como la colaboración en la promoción y cuidado de la

salud, con responsabilidad hacia el cuidado del medio ambiente.

3.3 Objetivos de la Licenciatura

3.3.1 General

Formar Químicos Farmacéuticos Biólogos con ética y responsabilidad social, que

participen en: el desarrollo, manejo y control responsable de fármacos y otras

sustancias biológicamente activas; el diagnóstico clínico, así como colaborar en la

promoción y cuidado de la salud, con responsabilidad hacia el cuidado del medio

ambiente.

3.3.2 Específicos

-Generar el conocimiento sobre el uso racional, manejo adecuado y procesos

normativos de control farmacéutico y compuestos con actividad biológica.


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-Desarrollar los conocimientos y habilidades implicados en las estrategias de

obtención y caracterización de moléculas biológicamente activas, así como en el

diseño y control de las diferentes formas farmacéuticas.

-Propiciar la capacidad para el manejo, implementación y adecuación de

metodologías analíticas empleadas en el diagnóstico clínico.

-Emplear los conocimientos y habilidades involucrados en la administración de

laboratorios y establecimientos relacionados con las áreas clínica y farmacéutica.

- Fomentar la capacidad para establecer canales de comunicación eficientes que le

permitan transmitir sus conocimientos a los diversos sectores de la sociedad,

incluyendo actividades de capacitación y docencia.

-Incentivar la participación en proyectos científicos que permitan continuar con

estudios de posgrado.

-Inculcar un espíritu emprendedor y de búsqueda constante de actualización

profesional.

-Promover una actitud de servicio a la sociedad, con valores éticos y responsabilidad

con el medio ambiente.

3.4 Perfil de ingreso

El estudiante que desee ingresar a la Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo

deberá contar con:

-Gusto por la ciencia, particularmente la química y la biología.

-Interés por el trabajo en el laboratorio.

-Capacidad para leer y comprender textos científicos.

-Espíritu emprendedor y colaborativo.

-Capacidad para analizar y resolver problemas.

-Conocimientos a nivel bachillerato de química, biología, matemáticas, física, e

inglés.

Para su ingreso a la universidad, es deseable que el aspirante identifique y

comprenda los elementos básicos (a nivel educativo medio superior) de las

siguientes temáticas asociadas a los campos de las ciencias naturales y exactas:


Página 48

- Química: estructura atómica, enlaces químicos, reacciones y ecuaciones

químicas.

- Biología: ecología, la célula, materia viva y procesos.

- Matemáticas: álgebra, trigonometría, geometría.

- Física: sistema internacional de unidades, mecánica, electricidad y magnetismo.

- Inglés: comprensión de lectura, tiempos y formas verbales (affirmative-negative-

interrogative), gramática, vocabulario.

3.5 Perfil de egreso

Es un profesional de la química que además cuenta con conocimientos en biología,

física y matemáticas; aplica sus conocimientos para colaborar activamente en la

resolución de problemas de salud presentes en la sociedad. Su ejercicio profesional

se centra en: desarrollar, manejar y controlar responsablemente fármacos y otras

sustancias biológicamente activas; realizar e interpretar análisis clínicos,

fisicoquímicos y microbiológicos de diversas matrices; proveer atención en las áreas

de farmacia clínica y comunitaria; además de administrar laboratorios y

establecimientos relacionados con las áreas clínica y farmacéutica, de acuerdo con

la legislación y normatividades vigentes. Su formación académica le permite

colaborar en la promoción y cuidado de la salud, desempeñarse en proyectos de

investigación y en el ejercicio docente, con un sentido ético y de responsabilidad

hacia el cuidado del medio ambiente.

Para su ejercicio profesional, el QFB debe contar con las siguientes competencias:

Competencias genéricas y transversales

- Trabaja armónicamente en equipos multidisciplinarios.

- Aplica adecuadamente las herramientas informáticas y de cómputo en el

ejercicio de su práctica profesional.

- Se comunica de manera efectiva en los diferentes sectores de la sociedad.

- Comprende y aplica el conocimiento científico.

- Selecciona adecuadamente la información científica.


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- Se comunica efectivamente de manera oral y escrita.

- Maneja habilidades básicas para la comprensión y comunicación en un idioma

distinto al español, preferentemente en inglés.

- Ejerce su profesión con principios éticos, es incluyente, con sensibilidad social

y tolerancia.

- Toma decisiones, organiza y planea su trabajo para la resolución de

problemas relacionados con su práctica profesional.

- Aprovecha de manera racional los recursos naturales renovables y no

renovables para el beneficio de la humanidad.

Competencias disciplinares (profesionales)

- Aplica conocimientos en química, física, biología y matemáticas en la

resolución de problemáticas específicas.

- Realiza e interpreta análisis clínicos.

- Realiza pruebas de control de calidad mediante análisis fisicoquímicos y

microbiológicos en diversas matrices.

- Selecciona adecuadamente métodos analíticos.

- Desarrolla, analiza y evalúa nuevas sustancias con actividad biológica.

- Administra y controla de forma racional los medicamentos considerando los

aspectos de dosificación, reacciones adversas e interacciones de los

fármacos.

- Promueve el uso racional de medicamentos y la farmacoeconomía.

- Aplica en su ejercicio profesional la legislación y normatividad vigentes en

materia de salud.

- Aplica técnicas analíticas de apoyo para aspectos legales y de prevención de

la delincuencia.

- Administra de manera eficiente las instalaciones y/o laboratorios donde

desempeña su actividad profesional.

- Es capaz de continuar con estudios de posgrado.


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Para el desarrollo de estas competencias el QFB deberá contar con:

Conocimientos:

En química: que le permitan comprender la estructura y transformación de la materia

para aplicarlas en el desarrollo de nuevas sustancias y en la implementación de

métodos analíticos en matrices diversas.

En matemáticas: para contar con las herramientas necesarias en el análisis del

comportamiento de analitos a través del tiempo. Realizar análisis de control de

calidad y efectuar estimaciones estadísticas y de probabilidad ante eventos

específicos.

En física: que le lleven a comprender los principios físicos implícitos en los métodos

modernos de análisis.

En biología celular: que le permitan una visualización de los aspectos estructurales

y fisiológicos de la célula.

En anatomía y fisiología humana: enfocados en el reconocimiento de la estructura

y funciones del cuerpo humano que le sirvan de apoyo en su labor de diagnóstico

clínico mediante estudios de laboratorio.

En farmacología: para comprender y aplicar los aspectos relacionados con la

interacción de las moléculas bioactivas en un ser vivo.

En administración y legislación: que le proporcionen aspectos procedimentales y

normativos para el manejo de insumos e instalaciones involucrados en su ejercicio

profesional.

Habilidades

- En el manejo de material y equipo de laboratorio.

- En la comprensión, aplicación y modificación de metodologías analíticas.

- En la obtención y elucidación estructural de nuevos compuestos.

- En el desarrollo y diseño de nuevos productos.

- En el control de calidad.

- En el trabajo en equipos multi e interdisciplinarios.

- En la interpretación y análisis de resultados.


Página 51

- En la comunicación interpersonal con sectores diversos de la sociedad.

Actitudes y Valores:

- Carácter emprendedor.

- Liderazgo.

- Actitud proactiva e innovadora.

- Con sentido ético y honestidad.

- Con responsabilidad social y comprometido con el cuidado y mejoramiento del

medio ambiente.


Página 52

4. EL CURRICULUM

Los sistemas educativos se encuentran en correspondencia directa con los modelos

de desarrollo de una realidad social dada. Los modelos actuales tienden hacia la

apertura comercial y la internacionalización de la economía, características que les

confieren propiedades diferentes a la demanda educativa.

Enfrentar los nuevos retos que representan los modelos actuales de desarrollo

implica, en el caso de la educación superior, asumir el compromiso y la

responsabilidad que les confiere el desarrollo de la tecnología, la investigación y la

producción de conocimientos, dando mayor versatilidad a sus tradicionales funciones

sustantivas de docencia, investigación y extensión. En consecuencia, existe una gran

demanda social para que la educación superior mejore la calidad académica de sus

servicios, produzca mejores egresados, se modernice y retome el liderazgo en las

áreas estratégicas para el desarrollo nacional, de tal manera que realice su labor

educativa, dando mayor importancia a los objetivos de calidad, interdisciplinariedad,

vinculación y responsabilidad social en la realización de sus funciones sustantivas.

En virtud de ello, se intensifican algunas líneas de acción y se corrigen otras,

impulsando estrategias de corresponsabilidad hacia la madurez y capacidad para la

labor de conjunto, en la planeación, ejecución y evaluación de programas de

superación académica que permitan atender con mejor calidad la demanda

educativa, diversificar la formación del estudiante para hacerlo un profesional más

flexible; como una actitud emprendedora hacia el trabajo y la producción, fomentando

el auto aprendizaje, el ejercicio interdisciplinario y la actualización permanente. El

curriculum designa todo el conjunto de esfuerzos que despliega la universidad para

la realización de tales fines, explicitados en su modelo educativo, el cual conduce el

quehacer académico, responde de una manera eficiente a la necesidad de un nuevo

horizonte de desarrollo de la educación y del conocimiento, más acorde con los

desafíos del cambio y con las expectativas de la sociedad, mediante la

transformación de sus procesos académicos, con la finalidad de que los estudiantes


Página 53

construyan aprendizajes centrados en su desarrollo personal que garanticen un

nuevo profesional, competente y competitivo50.

Por su naturaleza, el curriculum flexible presenta características que satisfacen

ampliamente los requerimientos curriculares de la educación superior, ya que en su

amplio espectro constituye una organización académico-administrativa dúctil,

cambiante, que promueve el flujo, la interacción, el auto aprendizaje, la incorporación

de transformaciones y el aprovechamiento de recursos.

Vinculado directamente al desarrollo histórico de su realidad con un carácter

prospectivo, adaptable a las continuas modificaciones de su contexto y posibilitador

del flujo de docentes, investigadores, estudiantes, experiencias y actividades,

convirtiéndose en un proyecto educativo que conceptualiza y orienta tanto el

proceso institucional como el profesional e individual. Así mismo se basa en el

principio de que la educación debe centrarse en el aprendizaje de formas y métodos

de pensamiento e investigación, bajo un enfoque holístico que rescate y ponga en

práctica la formación integral y autónoma del estudiante, contando para ello con la

participación directa y activa de éste en el diseño de su plan de estudios y en los

procesos formativos, promoviendo el ejercicio investigativo y el trabajo

interdisciplinario como formas didácticas idóneas.

Desde una perspectiva operativa, el curriculum flexible se define como una propuesta

alternativa a la concepción lineal y rígida de los estudios profesionales, que rompe

con el sistema de materias y asignaturas seriadas y obligatorias, y presenta en su

lugar una amplia gama de opciones para la formación profesional del estudiante. En

consecuencia, es una mejora ordenada e inteligente de realizar un propósito

educacional concreto y bien definido en el modelo educativo, que consta de los

siguientes elementos:

50

ANUIES (2012). Propuesta para un modelo curricular flexible. Rescatado de: www.anuies.mx/servicios/p_anuies/publicaciones/revsup/.../txt10.htm


Página 54

4.1 Socio económico.

Actualmente nuestro país atraviesa desde hace ya unos años por una transformación

en su estructura económica, proceso que ha sido factor condicionante para el

desarrollo de las IES en el país. La crisis económica de los últimos años determinó

que las universidades públicas se transformen con escasez de recursos financieros.

No obstante, es un reto permanente de contribuir a solucionar los problemas de

rezago social y político que nuestro país arrastra desde hace varias décadas, y de

aportar respuestas a los problemas nuevos que se derivan de su inserción en los

procesos de internacionalización económica.

Una de las causas más importantes del estancamiento del desarrollo en nuestro país

es que no ha logrado generar ciencia y tecnología suficientemente articuladas con

las necesidades sociales y los procesos productivos, que le permitan competir

internacionalmente. Diversos análisis que tratan de explicar la crisis del desarrollo en

México durante las últimas décadas, así como su situación actual, indican la

necesidad de profundizar en la reflexión sobre el estado que la educación superior

guarda al respecto.

México cuenta actualmente con un sistema de educación superior amplio y diverso,

que incluye Instituciones de Educación Superior públicas y particulares, tales como

universidades, institutos tecnológicos, universidades tecnológicas, universidades

politécnicas, universidades pedagógicas, universidades interculturales, centros de

investigación, escuelas normales y centros de formación especializada.

En los últimos años se ha planteado la necesidad de incrementar las aportaciones y

buscar alternativas para su financiación. También, se han tomado medidas con el

objeto de mejorar los mecanismos de financiamiento público, tratando de superar los

esquemas incrementalistas que operaban de forma exclusiva hasta el siglo XX y que

además operaban mediante criterios subjetivos de las autoridades educativas poco

claros y transparentes, muchas veces resultado de negociaciones entre los rectores

y los responsables de definir las asignaciones. Hoy en día, se han definido


Página 55

programas novedosos para la distribución de un financiamiento tratando de

considerar criterios que tomen en cuenta los controles de calidad y eficiencia de las

Instituciones de educación superior públicas.51

Es necesario desarrollar mecanismos que permitan la participación efectiva de las

universidades en la política científica y tecnológica del país; situación que se refleja

en los: problemas de vinculación entre universidades y el sector productivo; la falta

de políticas de investigación básica y aplicada en las universidades; la escasa

incidencia de las universidades en la formación de recursos humanos para

desarrollar procesos de creación tecnológica que alcancen las etapas de invención,

la innovación y la difusión tecnológica, y la falta de unidades de investigación y

desarrollo en las empresas. Todos ellos elementos necesarios para el proceso de

creación de tecnologías que inciden en el proceso productivo.52

En el marco de la globalización o la nueva economía y a partir del análisis de la

educación superior en las últimas décadas, los estudiosos del tema han coincidido en

la necesidad de “prevenir el futuro” en la formación de los profesionales que deben

responder a los retos propios de este proceso de constantes cambio. En este

aspecto, cobra gran relevancia la incorporación de la tecnología a la educación y la

necesidad de hacer flexible la currícula así como replantear la educación con un

nuevo enfoque. La estructura académica será interdisciplinaria, los planes de estudio

adquirirán flexibilidad en sus contenidos y métodos; se logrará la vinculación entre

teoría y práctica53 de tal manera que el conocimiento científico se transforme en una

fuerza productiva para las sociedades industrializadas, ha creado la necesidad

urgente de evaluar claramente su significado y su impacto inclusive en el hecho

social como tal. Desde finales del siglo XX, la obsesión dominante ha sido el control

51

Axel Didriksson. La Universidad del Futuro. México, UNAM, 1993, p. 170. 52

Corona L, citado por Alcántara, S et al. "La investigación educativa de los ochenta, perspectiva para los noventa". En Cuaderno No. 20. 2o. Congreso Nacional de Investigación Educativa. México, 1993, p.34. 53

Tamayo Salcedo Ana Leticia. (2006). Congreso: retos y expectativas de la universidad la flexibilidad curricular, experiencias en la UAEM. Rescatado de: http://www.congresoretosyexpectativas.udg.mx/Congreso%203/Mesa%205/Mesa5_9.pdf


Página 56

de las innovaciones tecnológicas, sociales y culturales que la sociedad industrial

difunde en todo el mundo.

Las evaluaciones que sobre la educación, en todos sus niveles, y fundamentalmente

en el de educación superior que organismos internacionales han llevado a cabo,

particularmente, el Banco Interamericano de Desarrollo, Banco Mundial, Fondo

Monetario Internacional y otros organismos financieros internacionales, han

conducido, en estos últimos años a profundos cambios programáticos y también a

graves restricciones y ajustes presupuestales. Es decir, estas organizaciones

financieras internacionales han marcado la pauta a la hora de diseñar currículos para

algunos países del mundo.

Ante el fenómeno de la globalización les corresponde a las universidades ofrecer

respuestas viables y críticas frente a las presiones y realidades de cada día, que

pretenden dejar en manos del mercado su supervivencia. Dentro de este contexto

mundial, la educación superior tiene la exigencia de la internacionalización de sus

instituciones educativas, ya no se puede concebir solamente a partir de situaciones y

criterios locales o regionales.

Dentro de las consecuencias de los procesos de globalización en la educación

superior se han tenido entre otras cosas: restricciones en la matrícula, actividades

empresariales del profesorado, ligas con el sector de negocios, aumento o

introducción de cuotas de los alumnos como resultado de la crisis fiscal del estado y

sus recortes presupuestales. Las disciplinas científicas tienen que probar su valor

mediante su contribución a la economía, además de una reducción en la autonomía

institucional por la gran influencia del mercado y el estado en los asuntos

universitarios. De acuerdo a esto, se deriva la urgente necesidad que presenta la

universidad de efectuar cambios que le posibiliten una transformación académica-

administrativa que pueda coadyuvar a la formación de futuros profesionistas que

estén capacitados para enfrentar y responder a los requerimientos que demanda la

dinámica social, económica y política de escala nacional e internacional, planteando


Página 57

la necesidad de adecuar los planes de estudio considerando las nuevas tendencias

educativas, por lo que se requiere que el diseño de la nueva propuesta curricular se

realice con criterios de flexibilidad, en busca de la reafirmación de esquemas de

formación de calidad.

Por lo tanto, los desafíos en el ámbito educativo son: educar para el futuro,

internacionalizar la educación, cambiar la estructura del sistema educativo,

innovación educativa, estructuras curriculares con mayor flexibilidad, intercambios

académicos a nivel nacional e internacional, cambiar los contenidos y su

organización, transformar los papeles del profesorado y el alumnado, revisar la

concepción del aprendizaje, dar otra orientación a la función de la institución

educativa, uso eficiente de los recursos financieros y calidad en la educación.54

Ante estos desafíos las instituciones educativas están llamadas a cumplir un papel

fundamental, donde su objetivo es formar un nuevo tipo de persona, más abierta,

flexible, solidaria, democrática y crítica, ya que el mundo actual necesita de personas

con una formación cada vez más polivalente para hacer frente a una sociedad donde

la palabra cambio es uno de los vocablos más frecuentes. Dentro de este contexto

mundial, la educación superior vive la exigencia de la internacionalización de sus

instituciones educativas; ya no se puede concebir a partir de situaciones y criterios

solamente estatales o regionales. Las disciplinas científicas tienen que probar su

valor mediante su contribución a la economía, además de una reducción en la

autonomía institucional por la gran influencia del mercado y el Estado en los asuntos

universitarios.55

En el plano latinoamericano, las instituciones de educación superior se encuentran

bajo importantes presiones para que sean más productivas, en cantidad y calidad,

disponiendo de los mismos recursos o, incluso, con menos; también se están viendo

54

Hernández, A., Hernández, M. (2007). Otros conceptos de economía. Revisado 28 febrero 2012.http://www.gestiopolis.com/canales8/eco/prevenir-el-futuro-en-la-globalizacion.htm 55

Alcántara, A. (2000). Tendencias mundiales en la Educación Superior: el papel de los organismos multilaterales. En Encuentro de Especialistas en Educación Superior. Tomo I. UNAM. México. pp. 82.

http://www.gestiopolis.com/canales8/eco/prevenir-el-futuro-en-la-globalizacion.htm#mas-autor

http://www.gestiopolis.com/dirgp/eco/otros.htm


Página 58

forzadas a realizar reformas institucionales para incluir mayor transparencia en su

funcionamiento y sus resultados. Esto implica la realización de evaluaciones, el

establecimiento de sistemas de clasificación de instituciones y la creación de

organismos de acreditación a la manera de los que existen en Europa y Estados

Unidos. Los esquemas de administración y gestión institucional tendrán que ser

reemplazados o combinados por formas administrativas completamente diferentes.

En este contexto, la educación superior enfrenta situaciones difíciles como el

financiamiento; equidad, porque el alto crecimiento de la población obliga a atender a

mayor número de alumnos en lapsos más cortos; permanencia en los estudios;

necesidad de mejorar la capacitación del personal; optimizar y preservar la calidad

de la educación debido a que las tendencias económicas mundiales exigen

competencia y competitividad en todos y cada uno de los niveles educativos;

incentivar la investigación y los servicios; impulsar la educación continua; promover

acuerdos de cooperación eficaces, así como la igualdad en el derecho a los

beneficios que reporta la cooperación internacional; asegurar la pertinencia de los

planes de estudio en virtud de que se requiere adecuar el tipo y modelos educativos

a las tendencias socioeconómicas que se presentan.

De este modo, reconocer e identificar con precisión los logros alcanzados por la

educación superior en las últimas dos décadas de expansión y de modernización es

fundamental como punto de partida para señalar los nuevos retos que se enfrentan.

En México, el presupuesto asignado a la función educación para el ejercicio fiscal de

2010 fue de 511,540 millones de pesos corrientes que correspondieron al 4.1% del

PIB de este año. Por otro lado, para el ejercicio fiscal de 2011, se aprobaron 533,548

millones de pesos, lo representa el 3.7 % del PIB proyectado para este año.56

Cabe destacar que el 90% de los recursos se destinó al gasto corriente, lo cual

significa un monto disponible para inversión e innovación significativamente pequeño

en comparación con las necesidades de cambio cualitativo que presenta el sistema

56

Carbajal, Z. (2011). Gasto Presupuestado y Ejercido del Sector Educación en México (2009-2011). Educación y Finanzas Públicas. 1-4 p.


Página 59

educativo. Por lo anterior debe promoverse una mejora educativa con bases sólidas

en todos los ámbitos de la vida, incluidos el buen desempeño en el trabajo, la plena

participación social y política y la realización personal.57

La educación superior se enfrenta a grandes desafíos a niveles nacionales e

internacionales, en donde es necesario adecuar los planes de estudio considerando

las nuevas tendencias educativas, por lo que se requiere que el diseño de la nueva

propuesta curricular se realice con criterios necesarios para lograr una actitud

transformadora de los alumnos y una orientación hacia la investigación e integración

creativas que le permitan un mejor desarrollo profesional.

4.2 Epistemológico.

La palabra “epistemología”, encuentra las bases que propician la introducción

profusa de su estudio, en esa misma raíz etimológica. Ella procede de la palabra

latina scientia, equivalente al vocablo de origen griego episteme, que significa

conocimiento, doctrina, erudición o práctica58.

Esta confluencia semántica pudiera ser lo que condujo al pensamiento occidental, a

referirse a la ciencia como todo conocimiento cuya validez podría defenderse sobre

fundamentos metodológicos.59

En la actualidad se cuenta con los cuestionamientos epistémicos, los cuales parten

desde el problema de cómo podemos obtener conocimiento, sobre el propio proceso

de conocimiento, y la cuestión de la relación conocimiento-mundo real, con todas sus

implicaciones acerca de la comprensión de la objetividad, la verdad y el conocimiento

científico, por referir sólo algunos, a ello se añade el problema de la vinculación entre

las ciencias, la génesis de nuevos campos del saber y la ampliación de otros

considerados tradicionales.

57

Malo, S. (2005). La Educación Superior en el nuevo milenio. CENEVAL. 58

García, J.L., González G.M., Ballesteros V. (2001). Introducción a la investigación en educación. UNED. Madrid. p. 30 59

Maturana, H. (2000). La ciencia y la vida cotidiana: la ontología de las explicaciones científicas. en el ojo del observador. Barcelona. p. 157.


Página 60

Actualmente la epistemología se entiende como el “producto de una reflexión sobre

la ciencia, sobre sus fundamentos, sus métodos y su modo de crecimiento, no

constituye una construcción racional aislada en las alturas de su nivel metacientífico

sino que forma parte de un entramado de relaciones fluidas con la ciencia, con su

enseñanza y con su aprendizaje, algunos de los cuales tienen una indiscutible

dimensión práctica.”60

Todo apunta a concebir la epistemología no como ciencia, sino como enfoque,

método, reflexión sistematizada y profunda sobre las ciencias, el conocimiento, y la

investigación, como sus tres relaciones sustantivas actuales. Pero todo ello, visto

necesariamente, a partir de sus implicaciones ante el entorno social donde se

destaca el sentido de la vida, de lo humano y de lo ético, por lo que es necesario

reconocer en la epistemología una visión externalista que asuma la connotación

social, política y cultural del conocimiento, la investigación y las ciencias.

Las funciones sustantivas de las universidades se centran en tres aspectos

fundamentales: generación del conocimiento, enseñanza y difusión de la cultura. La

formación integral del estudiante universitario constituye el propósito educativo

central de la educación superior. Ello viene implicando modificaciones sustantivas en

el quehacer docente, de extensión, investigación y administrativo de las casas de

altos estudios, a toda la actividad universitaria y a amplios sectores de la población

siendo la universidad uno de los actores principales del programa de socialización de

esas tecnologías, son algunos de los más importantes pasos que ha venido dando

las universidades para afianzar su pertinencia en el marco de las nuevas exigencias

sociales de la nación. Todo ello ha de conducir a la formación de una población más

culta, graduados y estudiantes más integrales, profesionales en ejercicio más

competentes y comprometidos con la obra revolucionaria que los formó. Un

componente de esa formación, proviene de la educación de un pensamiento

60

López R. F., (1990). Epistemología y didáctica de las ciencias. Un análisis de segundo orden. Revista Enseñanza de las Ciencias. No. 8 (1). p.66.


Página 61

profesional responsable, culto, honesto, pleno y de los valores humanos que deben

constituir la base para un ejercicio profesional integral.

Desde hace varios años se viene discutiendo el problema de la identidad de la

química.61 El mismo se manifiesta en las carreras de química, no sólo en América

Latina, sino prácticamente en todo el mundo. Al analizar las carreras que se imparten

universidades de países diferentes es posible reconocer dos grandes áreas: 62

1) Química pura (científica).

2) Química aplicada (ingeniería, farmacia y educación).

Para continuar con esta caracterización es preciso reconocer la diversidad de

Escuelas y Facultades en las que se imparten las carreras de química. Éstas van

desde la integración casi total de la mayoría de las carreras en escuelas y facultades

de química, hasta la presencia de una carrera relacionada con la química en una

Facultad de Ingeniería, de Ciencias o de Farmacia. Las razones para esa dispersión,

única entre las diversas disciplinas científicas es seguramente específica de cada

universidad, sin embargo se puede aventurar una primera explicación de lo anterior

en la propia historia de la química.63

El hecho de que la química, dentro del proceso global de profesionalización de las

ciencias que durante la primera mitad del siglo XIX afecta a todos los campos del

saber, estuviera a menudo a la vanguardia, se debe también a que este proceso se

alimentaba de una transformación efectiva y no solamente formal de las prácticas

químicas. Pero sobre todo, es su promoción en la enseñanza superior la que

transforma el estatuto de la química. En España, en Alemania, en Francia, en Gran

Bretaña, en los Estados Unidos, en todas partes donde se desarrolla la enseñanza

de las ciencias experimentales, se multiplican las cátedras de química. La Química

61

Scerri, E. R. (2000): “Philosophy of Chemistry. A New Interdisciplinary Field?”, J.Chem.Ed., 77, pp. 522-525. 62

Chamizo, J.A. (2008). Las carreras de química en América Latina. Dos agendas que enfrentar. UNAM. Ed. Revista Iberoamericana de Educación. Pp 3-5 63

Idem.


Página 62

se impone poco a poco en los distintos estudios, entre ellos los farmacéuticos. El

fenómeno es internacional y sus efectos son numerosos e importantes.64

En este ir y venir entre química pura y química aplicada hay que precisar que en

América Latina estamos muy retrasados. Recientemente hemos estado compitiendo

con economías en constante innovación que invierten, investigan y aplican lo así

descubierto en la industria y en nuevos productos, lo cual prácticamente no ocurre en

nuestra región. Al menos en el caso de México, y que sirva éste como ejemplo: se

han hecho aportaciones importantes a la química internacional, por ejemplo el

desarrollo de hormonas esteroidales a través de una transnacional mexicana,

(Syntex), cuando las condiciones han sido propicias para ello, tiempo, dedicación y

compromiso con la resolución de problemas específicos.65

Como una prolongación natural de la química, el quehacer farmacéutico ha

experimentado grandes cambios, de esta forma se señala la existencia de tres

períodos de su desarrollo: el tradicional, el de transición y el de la atención al

paciente.66

Durante el período tradicional la función del farmacéutico fue procurar, preparar y

evaluar productos medicinales. La principal obligación fue asegurar, que los

fármacos que se vendieran fueran puros y preparados secundum arte.67

La revolución industrial de fines del siglo XIX, tiene su expresión en el desarrollo de

la industria farmacéutica a comienzos del siglo XX, en el traslado del proceso de

preparación de gran parte de los medicamentos, de la farmacia a la industria. La gran

expansión del arsenal farmacológico, producto de la investigación y la aplicación y la

aplicación del método científico en las ciencias químico – farmacéuticas y biomédicas

64

Bensaude-Vincent, B., Stengers, I. (1997): Historia de la Química. Madrid: Addison Wesley/Universidad Autónoma de Madrid. 65

Chamizo, J. A. (2003). Química Mexicana. México: CONACULTA. 66

Martínez-Sánchez, A.M. (2004). Op. Cit. 67

Hepler C.H. (1999). Oportunidades y responsabilidades en atención farmacéutica. Pharm Care Esp 1: 35 – 47.


Página 63

produjeron cambios profundos y permitió una ampliación de la cobertura tanto en

enfermedades que es posible curar como en el número de personas a las que es

posible llegar.

En 1960, con la práctica de la farmacia clínica, se inicia el período de atención al

paciente. Así, ahora el papel de las ciencias farmacéuticas se aplica

fundamentalmente para ayudar a maximizar la eficacia y a minimizar los riesgos de la

toxicidad de los medicamentos en los pacientes. Esta disciplina dota al farmacéutico

de habilidades y conocimientos para ofrecer orientación referente al uso de los

medicamentos y educar al paciente para que obtenga lo mejor de sus

medicamentos.68

Desde sus inicios, el objetivo de la farmacia clínica y por tanto de todas sus

funciones ha consistido en garantizar la utilización segura y adecuada de los

medicamentos por parte del paciente y profesionales relacionados con él. El enfoque

de toda esta actividad estuvo siempre en el medicamento, de ahí que el farmacéutico

haya sido considerado por muchos autores como un proveedor de información de

medicamentos.

Durante todo el siglo XX, muchos caracterizaron al farmacéutico dentro y fuera de la

profesión, como un dispensador y hombre de negocios. Sin embargo, algunos de los

que están dentro de la profesión han tratado de promover el papel clínico del

farmacéutico y en las dos últimas décadas este papel profesional ha ganado terreno,

tanto dentro como fuera de las filas de los farmacéuticos.

Sin embargo, en los planos internacionales se ha tergiversado el sentido de esta

práctica, incluso algunas definiciones del mismo están centradas en el medicamento

y no en el paciente; servicios farmacéuticos como la farmacocinética clínica, a pesar

de estar dirigida al paciente a través de su evolución, continúan centrándose en el

68

Kusserow RP .The Clinical Role of the Community Pharmacy. Washington: Department of Health & Human Services. 43 pp.


Página 64

medicamento y su distribución, en un ente biológico abstracto; más que en el

paciente. La práctica farmacéutica debe restaurar lo que se ha perdido por años, un

claro énfasis en el paciente y en su bienestar. El propósito social de la farmacia debe

ser bien delineado primero y principalmente como clínico. Esta debe ser su razón de

ser esencial; hacerlo de otra manera es abdicar a los imperativos éticos que van de

mano con su preparación educacional y profesional.69

4.3 Pedagógico

En la actualidad, la educación superior debe ofrecer a los jóvenes un espacio para el

desarrollo personal y profesional que valore la libertad, el desarrollo cultural y la

cohesión social. Por tanto, en relación con los estudiantes, son dos las grandes

responsabilidades de la educación superior: esmerarse en mejorar continuamente la

calidad de la formación en lo cognitivo e instrumentar los conocimientos, destrezas y

habilidades que requiere el individuo para una vida profesional en continua

transformación, y en ofrecer un espacio en que se reconozca su autonomía

intelectual y se ensanche su horizonte ético y cultural, que se permita bregar con las

exigencias y tensiones de un mundo globalizado. Respecto a sus responsabilidades

sociales, la educación superior esta llamada a operar con flexibilidad y transparencia

explorando nuevas opciones y estrategias de desarrollo equitativas y sustentables.

Los planes y programas educativos deben estar diseñados para considerar las

nuevas necesidades que plantea el mundo del trabajo y los perfiles profesionales

requeridos en el contexto de una mutación cualitativa en el ámbito laboral resultante

de dos grandes tendencias en el mundo contemporáneo: por un lado las exigencias

de la producción basada en el conocimiento y sus aplicaciones, y por otro lado, las

incertidumbres derivadas de la movilidad del capital y la necesidad de la formación

permanente. Asimismo, es impostergable considerar como ejes de toda la formación

superior la dimensión ética y la visión humanista que no puede faltar en el ejercicio

de las profesiones y que en su definición contemporánea incluya una nueva

conciencia de la relación entre la especie humana y la naturaleza. Las

69

Martínez-Sánchez, A.M. (2004). Op. Cit.


Página 65

transformaciones de la educación superior deberán guiarse por un criterio amplio de

pertinencia social que potencie su contribución integral al desarrollo sostenible del

país y a la solución de sus problemas más graves con atención especial a las

comunidades más desfavorecidas.

En la sociedad del conocimiento, la ciencia y la tecnología van conquistando los

distintos ámbitos que comprenden la vida. La transformación de nuestro modo de

pensar, sentir, y actuar como aspectos fundamentales de lo cognitivo, lo axiológico y

lo motor, dimensiones esenciales del hombre se hacen necesarias para subsistir. Por

tanto, los oficios de la sociedad del conocimiento tienen un creciente contenido

técnico y cada vez es mayor el número de ocupaciones de alta tecnología. No da lo

mismo manejar un arado que manejar un tractor, una máquina de escribir que un

computador, un bisturí que un rayo láser, y en la cima de la pirámide ocupacional se

encuentra una nueva clase de talentos, dedicados a diseñar soluciones únicas para

problemas únicos. Cada día las competencias que exige la sociedad son más

sofisticadas ya no es suficiente hablar de una profesión, sino que se exigirán unas

competencias que cambiarán su perfil.

Esto trae como consecuencia, que la educación esté experimentando una serie de

cambios que van desde su estructura administrativa hasta educativa, este fenómeno

es resultante de los cambios antes mencionados y que se presentan a nivel

mundial.

En atención a estas exigencias, las instituciones educativas presentan la

flexibilización de su curriculum, buscando satisfacer las demanda del sector

productivo y social, lo cual permite que las actividades de aprendizaje se seleccionen

considerando tanto los requerimientos del programa, como las características del

alumno, en este modelo no hay un listado predeterminado de materias a cursar, sino

que se definen con precisión de los objetivos del programa, perfil de ingreso y


Página 66

egresos.70 Cabe destacar que la flexibilidad pone de relieve la promoción de cada

estudiante, elevando su autoestima, promoviendo la capacidad de correr riesgos,

tomar decisiones, investigar y aplicar los conocimientos adquiridos en nuevos

contextos.

El curriculum flexible se basa en el principio de que la educación debe centrarse en

el aprendizaje de formas y métodos de pensamiento e investigación, bajo un enfoque

holístico, constructivista que rescate y ponga en práctica la formación integral y

autónoma del estudiante; contando para ello con la participación directa y activa de

éste en el diseño de su plan de estudios y en los procesos formativos, promoviendo

el ejercicio investigativo y el trabajo interdisciplinario como formas didácticas idóneas.

Dadas las características de la demanda curricular, resulta imprescindible el análisis

y replanteamiento de las bases teóricas y operativas que sustentan al quehacer

educativo en las instituciones de enseñanza superior. El cambio señala la necesidad

de un acercamiento al trabajo interdisciplinario, producto de una organización

flexible, que obedezca a un enfoque integrador para elevar la calidad del trabajo

académico y centrar la educación en el aprendizaje de formas, métodos de

pensamiento e investigación y así generar en los estudiantes la capacidad de auto-

aprendizaje y de trabajo Interdisciplinario.

El curriculum flexible se caracteriza porque:

- Permite la participación activa del estudiante en su formación al brindarle la

posibilidad de diseñar su propio plan de estudios, ya que con el apoyo de un

tutor o de un asesor, selecciona las asignaturas según sus intereses,

capacidades y orientación, no siendo una limitante el que se impartan en

carreras o escuelas diferentes y siguiendo las normas establecidas por cada

unidad académica.

70

Soto, R. P. 1993. “Propuesta para un modelo curricular flexible”. Revista de la Educación Superior. 85:103-116.


Página 67

- Propicia la formación interdisciplinaria al permitir un contacto directo con

contenidos, experiencias, estudiantes, docentes, investigadores y

profesionales de otras unidades e instituciones, enriqueciendo la formación

profesional.

- Brinda al estudiante un ambiente más propicio para su formación científica,

profesional y humana, ya que ofrece mejores condiciones de trabajo.

- Permite individualizar y madurar las decisiones de orientación al no obligar,

desde el ingreso, a optar por una trayectoria rígida.

- Posibilita la vinculación constante con el entorno socioeconómico, pues su

carácter flexible permite la incorporación y modificación de contenidos de

acuerdo con los cambios de la realidad.

- Conjuga intereses (personales, profesionales, institucionales, educativos,

sociales y económicos), necesidades y aptitudes.

- Amplía y diversifica las opciones de formación profesional.

- Logra que los recursos financieros y humanos alcancen niveles óptimos.

En conclusión se puede decir que los estudiantes diseñan su propio programa de

trabajo, lo que permite el contacto e intercambio disciplinario y facilita el flujo de la

dinámica académica. El crédito es la expresión cuantitativa del trabajo académico

efectuado por el estudiante; actúa como unidad de valor o puntuación de un curso,

asignatura, práctica o actividad.

Por lo anterior, la Universidad Juárez Autónoma de Tabasco, a través de la División

Académica de Ciencias Básicas, plantea en el presente proyecto la creación de la

carrera de Químico Farmacéutico Biólogo, teniendo como finalidad la formación de

profesionales con bases conceptuales, habilidades y competencias específicas, que

le permitan participar activamente en la resolución de problemáticas en ámbitos

estratégicos como son: la aplicación del conocimiento científico para el desarrollo,

caracterización y control de fármacos y otras sustancias biológicamente activas; la

aplicación e implementación de procedimientos analíticos como herramientas de


Página 68

apoyo para el diagnóstico clínico; así como la colaboración en el desarrollo de

medidas para la promoción y el cuidado de la salud.

Esta propuesta se encuentra justificada desde el punto de vista académico,

considerando que la planta docente con la que actualmente cuenta la DACB puede

cubrir los requerimientos académicos iniciales para una primera cohorte

generacional. La apertura y desarrollo de esta licenciatura, generará además la

oportunidad de enriquecer la planta académica con la integración a mediano plazo de

especialistas en áreas específicas, además de acrecentar las actividades

académicas actuales y desarrollar nuevos espacios del quehacer académico,

impactando en funciones sustantivas de la universidad como son: docencia,

investigación, difusión y vinculación.

Los programas educativos que se ofertan en la DACB, poseen un perfil académico

científico, reconocido por instancias nacionales y que responden a necesidades

específicas de diferentes sectores de la sociedad, esto ha venido generando una

dinámica académica y profesional de alta calidad. La apertura de la licenciatura en

QFB, igualmente de corte científico, con un perfil definido hacia áreas de oportunidad

que no se abordan actualmente, vendrá sin duda a enriquecer dicha dinámica.

No se puede dejar pasar por alto que la propuesta de QFB aquí presentada, es una

licenciatura del área de las ciencias químicas, como lo es la Licenciatura en Química

que actualmente se imparte en la DACB. Por ello, es preciso mencionar que ambas

licenciaturas poseen perfiles y campos de acción diferentes, como lo corrobora el

hecho de que a nivel curricular solamente comparten un 17.6% de créditos, que

corresponden en su mayoría a la formación disciplinar básica. Asimismo, conviene

resaltar que en otras IES se ofertan simultáneamente ambos programas educativos,

y que en su dinámica han permitido un enriquecimiento académico mutuo, en

beneficio de los estándares de calidad universitarios. Ejemplos de lo anterior son: la

UNAM, la BUAP, la Universidad de Guanajuato y la Universidad Autónoma

Metropolitana, entre otras.


Página 69

Actualmente la DACB cuenta con una sólida infraestructura que le permite atender

las necesidades inmediatas derivadas de la creación de la presente propuesta. Así

como equipos especializados para hematología, química sanguínea, inmunología,

uroanálisis, microbiología y parasitología. Sin embargo, la proyección de crecimiento

a futuro implicará una gestión administrativa que impulse la modernización y

ampliación de la infraestructura de tal manera que responda a las necesidades de

cobertura y pertinencia que en su momento se demanden.

Desde el punto de vista social, es evidente que existe una demanda creciente por

parte de la población joven del estado de contar con espacios que oferten una

educación de calidad, y en este sentido en la línea de desarrollo Cobertura, Calidad y

Oferta Educativa Pertinente, incluida en el Plan de Desarrollo Institucional UJAT

2012-2016, se plantea la necesidad de ampliar y diversificar la cobertura de los

programas educativos; por lo que la presente propuesta se suma y responde a la

estrategia para incrementar y regular el crecimiento de la matrícula estudiantil de

licenciatura.71

Más allá de lo anterior, esta propuesta tiene una alta pertinencia social, en virtud de

que toma en cuenta las necesidades apremiantes de la sociedad en aspectos de:

búsqueda, control, desarrollo y administración eficaz de los fármacos, así como la

aplicación de nuevas metodologías analíticas en el apoyo del diagnóstico clínico;

retos y tendencias que el mundo globalizado demanda a los nuevos profesionales del

área químico-farmacéutica. Por ello, a diferencia de los programas tradicionales de

QFB, que establecen áreas de especialización; esta propuesta formará profesionales

proactivos y emprendedores, con un sólido bagaje de conocimientos, habilidades,

actitudes y destrezas, que le permitan desarrollarse en grupos multidisciplinarios, en

atención a los retos y problemáticas anteriormente descritos.

Para tal efecto, se plantea un Plan de Estudios Flexible en tiempo, espacio y

contenidos, que permitirá al estudiante de esta carrera tener una formación de un

71

UJAT. (2012). Plan de Desarrollo Institucional 2012-2016. Op cit. p. 105-106


Página 70

Químico Farmacéutico Biólogo con sólidos valores humanos y espíritu emprendedor,

con habilidades y actitudes autogestoras, desarrollándose profesionalmente de

manera eficaz y con un alto grado de compromiso ético con la sociedad.


Página 71

5. EXPLICACIÓN DEL PLAN DE ESTUDIOS

Para el diseño del plan de estudios de Químico Farmacéutico Biólogo se

consideraron los siguientes aspectos medulares: por un lado se tomaron en cuenta

las necesidades planteadas por el sector productivo en el sentido de contar con

personal del área químico biológica con un perfil hacia el análisis y diagnóstico

clínico-microbiológico. Por otro lado, se valoró la participación cada vez más

incluyente de los profesionales de la farmacia en aspectos relativos al manejo

racional de los fármacos y que van más allá del campo industrial. Estos aspectos

incluyen la investigación de nuevas sustancias y compuestos bioactivos; la

dosificación de medicamentos en pacientes de alto riesgo; el monitoreo efectivo de

los fármacos en el cuerpo humano y la promoción en la sociedad del uso razonado,

consciente y controlado de los medicamentos.

Por otro lado, se prestó atención al hecho de que esta licenciatura cuenta con la

aceptación y conocimiento de la sociedad en general. Particularmente los jóvenes del

nivel medio superior, conocen y están familiarizados con el quehacer del Químico

Farmacéutico Biólogo tal y como lo muestran las encuestas efectuadas ex profeso.

Siendo la UJAT el referente obligado de la educación superior en Tabasco, la

apertura de esta carrera proporciona a los jóvenes pre-universitarios una oportunidad

atractiva para su formación profesional, con buenas expectativas para integrarse

exitosamente al campo laboral.

Un aspecto medular que se cuidó en el diseño del plan de estudios, fue el

proporcionar al Químico Farmacéutico Biólogo los conocimientos y habilidades para

construir una base sólida en química, contando además con las herramientas

metodológicas adecuadas proporcionadas por las matemáticas y la física. En este

sentido, el marco académico ya implementado en el desarrollo de la Licenciatura en

Química en la DACB, proporciona este necesario soporte curricular.

La formación disciplinar necesaria para el ejercicio profesional del Químico

Farmacéutico Biólogo, se realiza a lo largo de tres ejes conceptuales: la


Página 72

microbiología, las ciencias farmacéuticas y el diagnóstico clínico. El diseño del plan

de estudios está pensado hacia la formación de un profesionista integral capaz de

desarrollar eficientemente su trabajo en el área del análisis microbiológico con un

énfasis en microbiología médica; en farmacia, considerando su participación integral

en todo el proceso económico y social que conlleva el diseño, la producción y el uso

racional de los medicamentos; y, en el diagnóstico clínico apoyando en el diseño,

implementación y aplicación de pruebas analíticas que apoyen la prevención, el

control y el diagnóstico de las enfermedades.

Un aspecto que no puede descuidarse, es sin duda la formación experimental; el

desarrollo de competencias y habilidades en el manejo de material, equipos y

reactivos en el laboratorio es una habilidad indispensable en esta profesión, así como

lo es el desarrollo de técnicas y procedimientos experimentales específicos. Para ello

se han diseñado laboratorios integrales que cubran los aspectos teóricos de varias

asignaturas teóricas. De esta forma se valora de manera independiente de la teoría

el aprendizaje en las competencias necesarias para el trabajo de laboratorio, se

fomenta el aprendizaje experimental mediante el diseño de experiencias

integradoras, y se vincula a éstas con la resolución de problemáticas que se acercan

más al quehacer real de la profesión. Además se procuró que en estas asignaturas

experimentales se cuente con esquemas de trabajo y de evaluación propios.

Cabe señalar que paralelamente a la formación disciplinar descrita, en el plan de

estudios se incluyen asignaturas que apoyan el perfil profesional del Químico

Farmacéutico Biólogo, al abordar aspectos relativos a la administración, el control de

calidad y la legislación, enfocados a su área.

Considerando esta formación integral, las asignaturas optativas no marcan una

especialización, sino que están destinadas a la profundización en temas selectos que

complementan el perfil profesional y están circunscritas al área integral profesional

del plan de estudios.


Página 73

Es necesario puntualizar también que se han incluido las Prácticas Profesionales

como una actividad obligatoria con valor crediticio (10 créditos), para generar un

espacio que permita al estudiante aplicar sus conocimientos en ambientes

específicos de su profesión. La regulación de las Prácticas Profesionales se realizará

de acuerdo con la legislación universitaria.


Página 74

6. ESTRUCTURA CURRICULAR DEL PLAN DE ESTUDIOS

6.1 Descripción del Plan de Estudios

La estructura curricular del plan de estudios de Químico Farmacéutico Biólogo

presenta las siguientes características: El alumno debe cursar un total de 369

créditos de los cuales 351 son obligatorios (distribuidos en 60 asignaturas, servicio

social y prácticas profesionales) más 18 créditos optativos (que se cubren con 3

asignaturas). Las asignaturas se encuentran agrupadas en las cuatro áreas de

formación: General, Sustantiva Profesional, Integral Profesional y Transversal, con

un porcentaje específico dentro de la formación integral del estudiante (ver tabla 3).

Tabla 3 Distribución y ponderación de los créditos y asignaturas que se deben cursar en las

cuatro áreas de formación

Área de Formación

Créditos Total Porcentaje Asignaturas

Obligatorios Optativos

General 110 0 110 29.81% 20

Sustantiva Profesional

186 0 186 50.41% 31

Integral Profesional

21 18 39 10.57% 8

Transversal* 34 0 34 9.21% 6

Total 351 18 369 100.00% 65 *Incluye a las Prácticas Profesionales y al Servicio Social, cada actividad con un valor de 10 créditos

Área de Formación General

Conformada por 110 créditos obligatorios

Es el área que pretende lograr la comprensión del entorno y la construcción de

conocimientos propicios para la integración a una disciplina. Se estructura por nueve

asignaturas: Derechos Humanos, Cultura Ambiental, Pensamiento Matemático,

Herramientas de Computación, Lectura y Redacción, Filosofía, Lengua Extranjera,

Ética, Metodología, así como por once asignaturas de iniciación a la disciplina, que

sirven de fundamento para todo conocimiento profesional.72 (Ver tabla 4).

72

UJAT (2006). Modelo Educativo. Colección Justo Sierra. México. Universidad Juárez Autónoma de Tabasco. p. 36


Página 75

Tabla 4

Asignaturas del Área de Formación General

Área de Formación General 110 créditos obligatorios (29.81 % del total)

Clave Asignatura HT HP H CR CAR

F1001 Ética 2 1 3 5 OB

F1002 Filosofía 2 1 3 5 OB

F1003 Metodología 2 1 3 5 OB

F1004 Cultura Ambiental 2 1 3 5 OB

F1005 Lengua Extranjera 1 2 3 4 OB

F1006 Lectura y Redacción 1 3 4 5 OB

F1007 Derechos Humanos 2 1 3 5 OB

F1008 Pensamiento Matemático 1 4 5 6 OB

F1009 Herramientas de Computación 0 4 4 4 OB

F1407 Química Básica 2 2 4 6 OB

F1402 Fundamentos de Química Analítica 2 2 4 6 OB

F1403 Fundamentos de Química Inorgánica 2 2 4 6 OB

Laboratorio Básico de Química 0 6 6 6 OB

Biología Celular y Molecular 2 2 4 6 OB

Fundamentos de Fisicoquímica 2 2 4 6 OB

F1422 Fundamentos de Química Orgánica 2 2 4 6 OB

Física General 2 2 4 6 OB

F1406 Matemáticas Básicas 2 2 4 6 OB

F1400 Cálculo Diferencial e Integral 2 2 4 6 OB

Bioestadística 2 2 4 6 OB

Total de asignaturas: 20 obligatorias 33 44 77 110

HT: horas teoría, HP: horas práctica, H: total de horas, CR: créditos. CAR: carácter, OB: Obligatoria

Área de Formación Sustantiva Profesional

Conformada por 186 créditos obligatorios.

Promueve la formación que dota de identidad a una profesión determinada, se

orienta hacia la adquisición del conocimiento y la experiencia práctica de una

disciplina. Se integra por asignaturas que proporcionan conocimiento teórico y

metodológico de un campo disciplinario y práctico del ejercicio profesional.73 (Ver

tabla 5).

73

Idem. p.37


Página 76

Tabla 5 Asignaturas del Área de Formación Sustantiva Profesional

Área de Formación Sustantiva Profesional 186 créditos obligatorios (50.41 % del total)


F1417 Enlaces Múltiples Carbono-Carbono 2 2 4 6 OB

F1440 Química de los Grupos Funcionales 2 2 4 6 OB

Laboratorio de Química Orgánica 0 6 6 6 OB

Análisis Químico 2 2 4 6 OB

Laboratorio de Análisis Químico e Instrumental 0 6 6 6 OB

Instrumentación Analítica 2 2 4 6 OB

Química de los Compuestos Biológicos 2 2 4 6 OB

Bioquímica Metabólica 2 2 4 6 OB

Bacteriología 2 2 4 6 OB

Micología y Virología 2 2 4 6 OB

Parasitología 2 2 4 6 OB

Laboratorio de Microbiología 1 0 6 6 6 OB


Fisicoquímica Farmacéutica 2 2 4 6 OB

Tecnología Farmacéutica 2 2 4 6 OB

Laboratorio de Desarrollo de Fármacos 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Control Farmacéutico 0 6 6 6 OB

Fitoquímica y Farmacognosia 1 4 5 6 OB

Farmacología 2 2 4 6 OB

Biofarmacia 2 2 4 6 OB

Farmacia Clínica 2 2 4 6 OB

Toxicología 2 2 4 6 OB

Laboratorio de Farmacología 0 6 6 6 OB

Anatomía y Fisiología 2 2 4 6 OB

Hematología 2 2 4 6 OB

Bioquímica Clínica 2 2 4 6 OB

Inmunología 2 2 4 6 OB

Laboratorio de Hematología 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Inmunología 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Bioquímica 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Bioquímica Clínica 0 6 6 6 OB

Total de asignaturas: 31 obligatorias 39 108 147 186

HT: horas teoría, HP: horas práctica, H: total de horas, CR: créditos. CAR: carácter, OB: Obligatoria


Página 77

Área de Formación Integral Profesional

Conformada por 21 créditos obligatorios y 18 optativos.

Es la formación dirigida a la profundización de una disciplina determinada, se orienta

a ofrecer competencias profesionales, para la redefinición de la formación técnico-

profesional, en el marco de las transformaciones profesionales derivadas de los

cambios socioproductivos en la región y de las formas de intervención en los

mercados de trabajo.74 En esta área se contemplan 5 asignaturas obligatorias y 3

optativas (Ver tablas 6 y 7).

Tabla 6 Asignaturas del Área de Formación Integral Profesional

Área de Formación Integral Profesional 21 créditos obligatorios + 18 créditos optativos (10.57 % del total)


F1408 Elucidación de Estructuras Moleculares 2 2 4 6 OB

F1410 Taller de Diseño de Proyectos 0 3 3 3 OB

Seminario de Legislación en Salud 0 3 3 3 OB

Seminario de Bioética 0 3 3 3 OB

Calidad Total 2 2 4 6 OB

Optativa 1 2 2 4 6 OP



Total de asignaturas: 5 obligatorias + 3 optativas= 8 10 19 29 39

HT: horas teoría, HP: horas práctica, H: total de horas, CR: créditos. CAR: carácter, OB: Obligatoria, OP: Optativa.

Tabla 7 Oferta de asignaturas optativas del Área de Formación Integral Profesional


Genómica 2 2 4 6 OP

Química Forense 2 2 4 6 OP

Proyectos Emprendedores en Farmacia y Clínica 2 2 4 6 OP

Estrategias en Síntesis de Fármacos 2 2 4 6 OP

Biotecnología 2 2 4 6 OP

Farmacoeconomía 2 2 4 6 OP

Microbiología Sanitaria 2 2 4 6 OP

74

Idem. p. 37


Página 78

Salud Pública y Epidemiología 2 2 4 6 OP

Historia de la Farmacia 2 2 4 6 OP

Modelación de Biomoléculas 2 2 4 6 OP

Modelos Pedagógicos en la Formación Científica 2 2 4 6 OP

Didáctica de las Ciencias 2 2 4 6 OP

HT: horas teoría, HP: horas práctica, H: total de horas, CR: créditos. CAR: carácter, OP: Optativa.

Área de Formación Transversal

Conformada por 34 créditos obligatorios.

Este tipo de formación promueve la integración de la profesión con otras de la misma

área, se orienta a conformar un pensamiento y formas de trabajo transdisciplinario.

Incluye asignaturas vinculadas a la solución de problemáticas sociales bajo un

enfoque integrador e interdisciplinar. Su particular aportación consiste en hacer

explícitas una serie de aspiraciones de cambio en la práctica educativa y en el perfil

del futuro profesional que los constantes cambios producidos en la sociedad

reclaman, tanto en el ámbito teórico como práctico.75

Además de las asignaturas obligatorias en esta área se han incluido al servicio social

y a las prácticas profesionales como actividades curriculares obligatorias con valor

crediticio (Ver tabla 8). Cabe señalar que se han diseñado propuestas para

trayectorias académicas estimadas en 3.5, 4.5, 5 y 7 años (Ver anexo 4).

Tabla 8 Asignaturas y actividades curriculares del Área de Formación Transversal

Área de Formación Transversal 34 créditos obligatorios ( 9.21% del total)


F1436 Inglés Técnico 1 0 4 4 4 OB

F1437 Inglés Técnico 2 0 4 4 4 OB

Seminario de Administración 0 3 3 3 OB

Seminario de Mercado Farmacéutico 0 3 3 3 OB

F9999 Servicio Social 10 OB

Prácticas Profesionales 10 OB

Total de asignaturas: 4 obligatorias + Prácticas Profesionales + Servicio Social

0 14 14 34

HT: horas teoría, HP: horas práctica, H: total de horas, CR: créditos. CAR: carácter, OP: Obligatoria.

75

Idem. p. 37


Página 79

Con el fin de hacer más eficiente el proceso de definición de trayectorias

académicas, es necesario asegurar que las nueve asignaturas institucionales sean

ofertadas en los ciclos cortos, además de que la opción de cursar estas asignaturas

a distancia, sea eficiente y viable.

A continuación se presentan el mapa curricular y el mapa de seriación del plan de

estudios. Igualmente se presenta el esquema de seriación explícita de las

asignaturas obligatorias. (Ver tabla 9).


Página 80

Mapa curricular

Mapa de seriación


Página 81

Tabla 9

Seriación de asignaturas obligatorias del Plan de Estudios de Químico Farmacéutico Biólogo

2

26

2

26

2

26

2

26

22

6

22

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2

26

2

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26

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Página 82


Página 83

Existen asignaturas que son comunes con las otras licenciaturas de la División

Académica de Ciencias Básicas. Cabe mencionar que además de las nueve

asignaturas institucionales, se comparten 12 asignaturas (65 créditos) con la

Licenciatura en Química, lo que representa un 17.6%. (Ver tabla 10).

Tabla 10 Asignaturas comunes con otros Programas Educativos de la División Académica

de Ciencias Básicas

Asignaturas comunes

Clave Asignatura Programas Educativos

donde se imparte

F1001 Ética LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1002 Filosofía LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1003 Metodología LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1004 Cultura Ambiental LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1005 Lengua Extranjera LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1006 Lectura y Redacción LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1007 Derechos Humanos LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1008 Pensamiento Matemático LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1009 Herramientas de Computación LCC, LF, LM, LA, LQ, QFB

F1407 Química Básica LQ, QFB

F1402 Fundamentos de Química Analítica LQ, QFB

F1403 Fundamentos de Química Inorgánica LQ, QFB

F1422 Fundamentos de Química Orgánica LQ, QFB

F1406 Matemáticas Básicas LQ, QFB

F1400 Cálculo Diferencial e Integral LQ, QFB

F1417 Enlaces Múltiples Carbono-Carbono LQ, QFB

F1440 Química de los Grupos Funcionales LQ, QFB

F1408 Elucidación de Estructuras Moleculares LQ, QFB

F1410 Taller de Diseño de Proyectos LQ, QFB

F1436 Inglés Técnico 1 LQ, QFB

F1437 Inglés Técnico 2 LQ, QFB

LCC: Licenciatura en Ciencias Computacionales, LF: Licenciatura en Física, LM: Licenciatura en Matemáticas, LA: Licenciatura en Actuaría, LQ: Licenciatura en Química, QFB: Químico Farmacéutico Biólogo.


Página 84

7. FACTIBILIDAD ACADÉMICA

7.1 Infraestructura disponible

Para la operatividad del Plan de Estudios, la División Académica de Ciencias Básicas

cuenta con 34 aulas de clases para licenciatura, 2 salas de usos múltiples, 1 sala

audiovisual, 78 cubículos para profesores, 1 auditorio, 1 taller, 2 centros de cómputo,

1 sala de maestros, 1 biblioteca y 18 laboratorios (Ver tabla 11).

Tabla 11

Laboratorios disponibles en la DACB

Química General Química Analítica

Química Orgánica Análisis de Materiales

Análisis Clínicos Laboratorio de Rayos X y RMN

Fisicoquímica Corrosión y Electroquímica

Catálisis Contaminación Ambiental

Cómputo Básico Cómputo Avanzado

Laboratorio de Redes Laboratorio de Electrónica

Laboratorio General Laboratorio de Materiales

Laboratorio de Enseñanza de la Física Laboratorio de Óptica

Adicionalmente, para la práctica del deporte, se cuenta con las siguientes áreas: una

cancha reglamentaria de futbol, una cancha de futbol rápido y dos canchas de usos

múltiples.

La División cuenta con un total de 265 equipos de cómputo, destinados a profesores,

alumnos y personal administrativo (Ver tabla 12).

Tabla 12 Distribución de equipo de cómputo

Asignación Profesores Alumnos Administrativos Total

Equipos 150 100 15 265

7.2 Personal académico

Para la ejecución del programa educativo de Químico Farmacéutico Biólogo se

cuenta con el personal académico suficiente y adecuado para el inicio del mismo

(Ver tabla 13), la atención de la matrícula y la cobertura de aspectos disciplinares

específicos sugieren que a mediano plazo se considere la posibilidad de establecer

un programa de capacitación y actualización disciplinar de la planta docente para la


Página 85

atención de asignaturas específicas del PE, además de prever la contratación de

cuatro nuevos PTC en las áreas de farmacia y diagnóstico clínico.

Tabla 13 Personal académico para Químico Farmacéutico Biólogo

Profesor Disciplina dedicación

Máximo grado Disciplina

grado Tutor

ACOSTA PÉREZ LORENA ISABEL Química Maestría Docencia Sí

ALOR CHÁVEZ MARICELA DE JESÚS Tecnología de

Alimentos Doctorado

Tecnología de Alimentos

No

BELTRÁN MOHA CARLOS ROGELIO Ciencia de Materiales Maestría Ciencia de Materiales

Sí

DE LA CRUZ ROMERO DURVEL Ciencia de Materiales Maestría

Tecnología de Petróleo,

Petroquímica y Polímeros

Sí

ESCOBAR RAMOS ARMANDO Química Analítica Maestría Química Analítica

Sí

ESPINOSA DE LOS MONTEROS REYNA ALEJANDRA ELVIRA

Química de Polímeros

Maestría Química de Polímeros

No

ESTRADA ANDRADE LAURA FABIOLA Tecnología de

Alimentos Maestría Educación Sí

FRÍAS OLÁN MARÍA DEL CARMEN Química Maestría Educación No

LOBATO GARCÍA CARLOS ERNESTO Química Orgánica Doctorado Química Orgánica

Sí

MAGAÑA MENA ISAIAS Química Doctorado Química Orgánica

Sí

MORA FONZ JOSÉ MIGUEL Química (Otros) Doctorado Química (Otros) Sí

MARTÍNEZ MORALES KARINA Química Maestría Educación No

PACHECO SOSA JOSÉ GUADALUPE Ciencia de Materiales Maestría

Tecnología de Petróleo,

Petroquímica y Polímeros

Sí

PÉREZ VIDAL HERMICENDA Contaminación

Ambiental Doctorado

Química Aplicada A la

Ingeniería Sí

ROA DE LA FUENTE LUIS FERNANDO Química Orgánica Doctorado Química Orgánica

Sí

ROMERO CERONIO NANCY Ciencias Químicas Doctorado Química Orgánica

Sí

TORRES TORRES JOSÉ GILBERTO Ciencia de Materiales Doctorado Ciencia de Materiales

Sí

LUNAGÓMEZ ROCHA MARÍA ANTONIA Química Maestría Ciencias

Ambientales NO

RUIZ NÁJERA JOSÉ ALFREDO Química Licenciatura Ciencias

Ambientales NO

GÓMEZ RIVERA ABRAHAM Química Maestría Ciencias

Biomédicas SI

MORALES BAUTISTA CARLOS MARIO Contaminación

Ambiental Maestría

Ciencias Ambientales

NO

ARÉVALO PÉREZ JUAN CARLOS Contaminación

Ambiental Maestría

Ciencias Ambientales

NO

El personal académico distribuye su tiempo en las actividades de docencia, apoyo

académico, investigación y extensión (Ver tabla 14).


Página 86

Tabla 14

Distribución de actividades del personal académico Nombre Perfil Docencia Apoyo

Técnico Investigació

n Extensión

ACOSTA PEREZ LORENA ISABEL

PERFIL 3 PTC COLABORADOR EN

PROYECTO SIN FINANCIAMIENTO ID

10 22 0 14 3 3 0 3

ALOR CHAVEZ MARICELA DE JESUS

Perfil 16 PROFINV Y TECACAD BECARIOS

TIEMPOS COMPLETOS 0 0 40 40 0 0 0 0

AREVALO PEREZ JUAN CARLOS

TÉCNICO ACADÉMICO TC ID 12

0 0 40 40 0 0 0 0

BELTRAN MOHA CARLOS ROGELIO

PERFIL 1 PTC DEDICADOS A LA

DOCENCIA SIN INV. ID 1

21 25 12 16 0 0 3 3

DE LA CRUZ ROMERO DURVEL

PERFIL 7 PTC PERFIL PROMEP Y/O ASPIRANTE

A S.N.I. SIN PROYE

13 15 12 14 10 10 3 3

ESCOBAR RAMOS ARMANDO

PERFIL 9 PTC PERFIL PROMEP Y/O S.E.I. COLABORADOR EN

PROYEC

18 20 10 12 5 5 5 5

ESPINOSA DE LOS MONTEROS REYNA ALEJANDRA ELVIRA

Perfil 16 PROFINV Y TECACAD BECARIOS

TIEMPOS COMPLETOS 0 0 40 40 0 0 0 0

ESTRADA ANDRADE LAURA FABIOLA

PERFIL 1 PTC DEDICADOS A LA


21 25 12 16 0 0 3 3

FRÍAS OLÁN MARÍA DEL CARMEN

Perfil 3 PTC PERFIL PROMEP. COMISIÓN

SINDICAL

0 0 0 0 0 0 0 0

GOMEZ RIVERA ABRAHAM PERFIL 1 PTC DEDICADOS A LA


21 25 12 16 0 0 3 3

LOBATO GARCIA CARLOS ERNESTO

PERFIL 8 PTC PERFIL PROMEP Y/O S.E.I. RESPONSABLE EN

PROYEC

13 15 10 12 10 10 5 5

MAGAÑA MENA ISAIAS PERFIL 1 PTC DEDICADOS A LA


21 25 12 16 0 0 3 3

MARTINEZ MORALES KARINA

ASIGNATURA INTERINO ID 10

10 19 0 0 0 0 0 0

MORA FONZ JOSE MIGUEL PERFIL 11 PTC S.N.I. CON PROYECTO ID 30

7 11 4 8 20 20 5 5

MORALES BAUTISTA CARLOS MARIO

ASIGNATURA BASE ID 9 18 18 0 0 0 0 0 0

PACHECO SOSA JOSE GUADALUPE

PERFIL 9 PTC PERFIL PROMEP Y/O S.E.I. COLABORADOR EN

PROYEC

10 20 0 12 5 5 0 5

PEREZ VIDAL HERMICENDA PERFIL 11 PTC S.N.I. CON PROYECTO ID 30

7 11 4 8 20 20 5 5

ROA DE LA FUENTE LUIS FERNANDO

PERFIL 11 PTC S.N.I. CON PROYECTO ID 30

7 11 4 8 20 20 5 5

ROMERO CERONIO NANCY PERFIL 11 PTC S.N.I. CON PROYECTO ID 30

7 11 4 8 20 20 5 5

RUIZ NAJERA JOSE ALFREDO

TÉCNICO ACADÉMICO TC ID 12

0 0 40 40 0 0 0 0

TORRES TORRES JOSE GILBERTO

PERFIL 11 PTC S.N.I. CON PROYECTO ID 30

10 11 0 8 20 20 0 5


Página 87

7.3 Recursos bibliográficos

Para el desarrollo del Programa Educativo se cuenta con la Biblioteca “Ing. César O.

Palacio Tapia” perteneciente al Sistema Bibliotecario de la Universidad Juárez

Autónoma de Tabasco, que proporciona servicio a todas las carreras de las

Divisiones Académicas de Ciencias Básicas, Informática y Sistemas e Ingeniería y

Arquitectura. Por tanto, la mayoría de su acervo es compartido y distribuido en los

distintos Programas Educativos que se ofertan. Actualmente, esta biblioteca

resguarda acervos distintos, desde mapas, diapositivas hasta colecciones completas.

En una de sus principales colecciones: “Libros”, posee un total de 14,280 títulos con

36,474 volúmenes. En la parte de “Publicaciones Periódicas” (Revistas, Magazines,

Journals) se cuenta con 102 Títulos y 3,813 volúmenes.

El acervo para la División Académica de Ciencias Básicas es de 2,233 títulos con

4,147 volúmenes (Ver tabla 15).

Tabla 15 Distribución de libros existentes en la biblioteca “Ing. César O. Palacio Tapia” que

apoyan directamente a la DACB

Ciencias Básicas Títulos Volúmenes

Matemáticas 611 1,032

Licenciatura en Física 347 720

Licenciatura en Ciencias Computacionales 432 897

Licenciatura en Química 800 1433

Licenciatura en Actuaría 43 75

Total: 2,233 4,157

Cabe señalar que en el Sistema Bibliotecario de la UJAT, existe el programa de

Movimiento de Colecciones, el cual tiene como objetivo apoyar el desempeño de las

actividades de docencia, investigación, difusión y extensión de la cultura con el

préstamo de las colecciones en el interior de las bibliotecas, a domicilio y renovación

de las mismas. Esto se aplica a las colecciones de acervo general, consulta, reserva,

posgrado, especiales, UJAT, INEGI, club de lectores, audiovisual, cartográfica, tesis


Página 88

y realias del Sistema Bibliotecario en los servicios de préstamo en sala, a domicilio,

devolución y renovación; para su realización,el Movimiento de Colecciones se apega

al Reglamento vigente del Sistema Bibliotecario de la UJAT.

Se cuenta con Recursos Electrónicos y Digitales (Bases de datos referenciales y

publicaciones periódicas con acceso por Internet) que apoyan directamente el

quehacer científico (Ver tabla 16).

Tabla 16 Recursos Electrónicos y Digitales

Libros Electrónicos

Springer Link e-Libro

Revistas Electrónicas (Agregadores y Editores de Información)

Gale Cengage Learning (Academic One File/Informe)

Ebsco (Acad. Search Complete, Fuente Académica, MedicLatina…)

Springer Link Science (American Association for the Advancement of Science)

Science Direct BioOne

Annual Reviews American Mathematical Society (MathSciNet)

Nature (Nature Publishing Group ) Thomson – Reuters

Journal of The Mexican Chemical Society

Journal of Chemical Educatión (Indizada por ACS)

Revista Mexicana de Física IEEE América Latina

VLex

Por otro lado existen publicaciones periódicas impresas disponibles en la Biblioteca

(Ver tabla 17).

Tabla 17 Catálogo de Publicaciones Impresas

Matemáticas

Mathematics and Computers in Simulations

Mathematics of Computation

Mathematical Programming Annals of Mathematics

Proceedings of the London Mathematical Society

Siam Journal of Applied Mathematics

Bulletin of the American Mathematical Society

Journal of the American Mathematical Society

Proceedings of the American Mathematical Society

Boletín de la Sociedad Matemática Mexicana


Página 89

Física

Revista Mexicana de Física Boletin de la Sociedad Mexicana de Física

Revista Mexicana de Astronomía y Astrofísica

American Journal of Physics

Physica a Statistical Mechanics and its Applications

Computer Physics Communications

Physical Review

Ciencias Computacionales

Computer Aided Design Computer Innovative Technology for Computer Profesionals

IEEE Computer Graphics And Applications

IEEE Design and Test of Computers

Mathematics and Computers in Simulation

Mathematics of Computation

Computer Networks Computer Physics Communications

Journal of Parallel and Distributed Computing

Pc Computing en Español

Electronic Design Asian Sources Electronics

Saber Electrónica

Química

Revista de la Facultad de Ingeniería Química

Educación Química

Ingeniería y Ciencia Química CA Selects-Chemical Engineering Operations.

Ca Selects-Chemical Processing Apparatus.

Chemical Engineering Progress

Chemical and Engineering News Journal of Chemical Education

Además, se cuenta con el acceso al CATÁLOGO COLECTIVO DE

PUBLICACIONES DE LA RED DE BIBLIOTECAS DE LA REGIÓN SUR SURESTE

ANUIES (http://www.bibliotecas.ujat.mx/rebiss/index.html) , cuyo objetivo es Integrar

la red de colaboración en línea entre las instituciones participantes a través de

acceso y difusión de información científica y tecnológica.

Sin embargo, se requiere contar con acceso permanente y eficiente a las normas

oficiales mexicanas para el análisis y metodologías oficiales del ámbito profesional

del QFB, así como también enriquecer y acrecentar el catálogo bibliográfico de

acuerdo con las necesidades marcadas en los programas de las diferentes

asignaturas de esta licenciatura.


Página 90

7.4 Presupuesto

El costo anual por alumno de Químico Farmacéutico Biólogo se estima es de

veinticinco mil doscientos cincuenta y cuatro pesos, con 94 centavos ($25,254.94);

considerando una matrícula de 100 alumnos se estima un presupuesto de

$2,525,494.00 para el año lectivo 2012-2013.


Página 91

8. IMPLEMENTACIÓN DEL PLAN DE ESTUDIOS

8.1 Requisitos de ingreso y egreso

Los requisitos de ingreso y egreso son los indicados por el reglamento escolar

vigente.

8.2 Antecedentes académicos

El estudiante que desee cursar la Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo

debe tener concluido los estudios correspondientes al nivel medio superior.

8.3 Límites de tiempo para cursar el plan de estudios

Los estudios de la Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo deberán cubrirse

en un plazo comprendido entre tres años y medio y siete años, de acuerdo con la

legislación universitaria.

8.4 Créditos mínimos y máximos por cada ciclo escolar

Para culminar sus estudios en los tiempos marcados por la legislación universitaria,

el estudiante de la Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo deberá cursar

como mínimo 24 y como máximo 52 créditos por ciclo largo. Cabe señalar que si

bien, el total de créditos dividido entre el número máximo de ciclos da un valor

mínimo de 26 créditos, se utiliza el valor de 24 como créditos mínimos debido a que

en el primer ciclo se propone una carga académica estándar de 39 créditos, común

para las trayectorias propuestas, lo que disminuye la cantidad de créditos restantes.

8.5 Ciclos largos y ciclos cortos

En un año escolar están establecidos dos ciclos largos y un ciclo corto, definidos por

la legislación universitaria. Todas las asignaturas que integran el plan de estudios,

son factibles de ser ofertadas durante los ciclos cortos, excepto las asignaturas de

tipo laboratorio (Ver tabla 18).


Página 92

Tabla 18 Asignaturas tipo laboratorio que no pueden ofertarse en ciclo corto


Laboratorio Básico de Química 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Química Orgánica 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Análisis Químico e Instrumental 0 6 6 6 OB



Laboratorio de Desarrollo de Fármacos 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Control Farmacéutico 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Farmacología 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Inmunología 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Hematología 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Bioquímica 0 6 6 6 OB

Laboratorio de Bioquímica Clínica 0 6 6 6 OB

HT: horas teoría, HP: horas práctica, H: total de horas, CR: créditos, CAR: Carácter, OB: Obligatoria

8.6 Examen de competencia

Para la realización de los exámenes de competencia el estudiante se ajustará a lo

marcado por los lineamientos para los exámenes de competencia.

8.7 Movilidad estudiantil

El estudiante de la Licenciatura en Química Farmacéutico Biólogo podrá realizar

actividades de movilidad estudiantil ajustándose a los requerimientos marcados por

el Reglamento Escolar del Modelo Educativo Flexible.

8.8 Servicio Social y Prácticas Profesionales

El Servicio Social y las prácticas profesionales serán de carácter obligatorio con un

valor de 10 créditos cada actividad. Su realización estará sujeta al Reglamento de

Servicio Social y Prácticas Profesionales. Dentro de los lugares en donde se

recomienda la realización de las Prácticas Profesionales están: Laboratorios de

Análisis Clínicos Laboratorios Farmacéuticos y otras empresas dedicadas a la

distribución, comercialización y expendio de fármacos, Laboratorios de Control

Analítico, Laboratorios y Centros de Investigación, tanto del sector público como

privado, entre otros.


Página 93

8.9 Actividades obligatorias sin valor crediticio

Además de lo indicado en la normatividad universitaria vigente, el alumno deberá

cumplir con las actividades obligatorias sin valor crediticio que se describen a

continuación.

Para culminar sus estudios de Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo, el

estudiante deberá haber cumplido con las siguientes actividades extracurriculares:

Realizar al menos una de las siguientes actividades:

a) Presentar un trabajo de investigación (bibliográfico o experimental)

en un evento de carácter institucional, local, regional, nacional o

internacional (ejemplos de eventos en donde pueden presentarse estos

trabajos son: foros, seminarios, congresos, simposios, entre otros) esta

actividad será avalada con la constancia de participación respectiva;

b) Asistir a un mínimo de tres cursos extracurriculares de formación

disciplinar, esta actividad será avalada con las constancias de

asistencia correspondientes.

Participar en un evento o taller institucional de carácter deportivo, artístico o

cultural, el cual será avalado mediante constancia expedida por la

Coordinación de Difusión y Extensión de la División Académica de Ciencias

Básicas.

Participar en una actividad institucional de carácter emprendedor,

entendiéndose ésta como toda actividad donde el alumno por iniciativa propia

y en base a sus intereses, desarrolle y genere un resultado susceptible de ser

presentado en espacios de difusión apropiados (foros, talleres, ferias,

exposiciones, entre otros), la cual será avalada mediante constancia expedida

por la División Académica de Ciencias Básicas. Esta actividad puede también

ser cubierta por la asistencia a un curso o taller de temática emprendedora,


Página 94

siendo avalada por la presentación de la constancia de asistencia

correspondiente.


Página 95

PROGRAMAS DE ESTUDIO

PROGRAMA DE ESTUDIO

Programa Educativo:

Licenciatura en Químico

Farmacéutico Biólogo

Área de Formación :

Sustantiva Profesional

Farmacología

Horas teóricas: 2

Horas prácticas: 2

Total de Horas: 4

Total de créditos: 6

Clave:

Tipo : Asignatura

Carácter de la asignatura

Obligatoria

Programa elaborado por: Carlos Ernesto Lobato García, Lorena Isabel Acosta Pérez, Abraham Gómez Rivera, Hidemi Aguilar Mariscal

Fecha de elaboración: Julio 2012

Fecha de última actualización:

Seriación explícita No

Asignatura antecedente Asignatura subsecuente

Seriación implícita Si

Conocimientos previos: Conocimientos generales de bioquímica, anatomía y fisiología, cinética química y equilibrio ácido-base

Presentación

El curso de Farmacología es de carácter obligatorio y se encuentra ubicado en el área de formación sustantiva profesional del plan de estudios de la Licenciatura en Químico Farmacéutico Biólogo, en este curso se presenta al estudiante una visión introductoria de los conceptos básicos relacionados con esta ciencia y aspectos fundamentales de la farmacocinética para después pasar al análisis de los mecanismos de acción de los fármacos a nivel molecular y, finalmente analizar las relaciones que guardan la estructura química y la actividad biológica de una molécula determinada.

Objetivo General

Proporcionar al estudiante las bases para el entendimiento de los mecanismos de acción de los fármacos a nivel molecular y celular para que pueda relacionarlos con los efectos farmacológicos globales y con sus aplicaciones clínicas.

Competencias que se desarrollarán en esta asignatura

Comprende los mecanismos básicos involucrados en la actividad biológica de un compuesto. Reconoce las relaciones existentes entre la estructura química y la actividad biológica de una molécula.


Página 96

Competencias del perfil de egreso que apoya esta asignatura

Aplica conocimientos en química, física, biología y matemáticas en la resolución de problemáticas específicas. Desarrolla, analiza y evalúa nuevas sustancias con actividad biológica. Administra y controla de forma racional los medicamentos considerando los aspectos de dosificación, reacciones adversas e interacciones de los fármacos.

Escenario de aprendizaje

Salón de clases, biblioteca, centro de cómputo y los que sean pertinentes para la asignatura.

Perfil sugerido del docente

Profesionista del área química o biomédica con experiencia en farmacología, de preferencia con estudios de posgrado en el área. De actitud positiva y dinámica en el trabajo del aula.

Contenido Temático

Unidad No. 1 Conceptos básicos en farmacología

Objetivo particular Conocer los aspectos básicos de la farmacología

Hrs. Estimadas 8

Temas Resultados del

aprendizaje Sugerencias didácticas

Estrategias y criterios de evaluación

1.1. Terminología en Farmacología.

1.2. Desarrollo histórico e importancia actual de la Farmacología.

1.3. Clasificación y nomenclatura de fármacos.

1.4 Formas farmacéuticas y vías de administración.

Manejará adecuadamente los términos y conceptos principales de la farmacología. Conocerá los principales hechos históricos que han marcado el inicio y evolución de la farmacología, en México y el mundo. Manejará los esquemas generales de nomenclatura y clasificación de los fármacos. Conocerá las características de las formas farmacéuticas y su relación con las vías de administración, estableciendo ventajas y desventajas de cada una de ellas.

Dirección en la elaboración de mapas conceptuales y/o mentales, líneas de tiempo, bitácoras de aprendizaje, cuadros descriptivos, entre otros instrumentos. Selección de lecturas. Exposición de temas mediante el uso de herramientas pertinentes como: diaporamas, mapas, esquemas, videos, entre otros. Elaboración de instrumentos de evaluación adecuados como: bitácoras, listas de cotejo, exámenes, entre otros. Organización y supervisión de seminarios de exposición.

Portafolio de evidencias. Asistencia en clases. Participación en seminarios. Examen escrito.

Unidad No. 2 Farmacocinética


Página 97

Objetivo particular

Conocer los principios elementales de la farmacocinética y aplicarlos en la resolución de problemas básicos.

Hrs. Estimadas 20




2.1. Mecanismos de absorción y biodisponibilidad de fármacos. ABC y modelo de compartimentos.

2.2. Distribución de fármacos. Volúmenes de los compartimentos fisiológicos

2.3. Metabolismo: inducción e inhibición enzimática.

2.4. Excreción y reabsorción de fármacos. Vías y productos de eliminación.

2.5. Parámetros farmacocinéticos. Cinética de primer orden y de orden cero. Vida media.

Establecerá los mecanismos implicados en la absorción, distribución, metabolismo, excreción y reabsorción de los fármacos. Realizará los cálculos de los parámetros farmacocinéticos. Analizará la información proporcionada por los parámetros farmacocinéticos.

Elaboración de notas, apuntes y antologías. Selección de lecturas. Exposición y discusión dirigida de temas. Selección y diseño de problemas para la determinación de parámetros farmacocinéticos. Organización y supervisión de talleres de resolución de problemas. Dirección en la realización de tablas, esquemas y resúmenes. Elaboración de instrumentos de evaluación adecuados: bitácoras, listas de cotejo, exámenes, entre otros.


Unidad No. 3 Farmacodinámica

Objetivo particular

Establecer las características estructurales que se encuentran relacionadas con la actividad biológica de una sustancia.

Hrs. Estimadas 16




3.1. Respuesta farmacológica y variabilidad biológica.

3.2. Blancos moleculares de los fármacos: sitio y mecanismo de acción farmacológica.

3.3. Familias de receptores.

3.4. Relación estructura- actividad biológica.

Establecerá los factores que regulan la respuesta farmacológica. Identificará los blancos moleculares receptores de los fármacos. Clasificará los receptores farmacológicos. Resolverá problemas relacionados con la farmacodinámica. Establecerá las relaciones que pueden existir entre estructura química de un

Dirección en la elaboración de mapas conceptuales y/o mentales, líneas de tiempo, bitácoras de aprendizaje, cuadros descriptivos, entre otros instrumentos. Selección de lecturas. Selección y diseño de problemas. Exposición de temas mediante el uso de herramientas



Página 98

fármaco y su actividad biológica.

pertinentes como: diaporamas, mapas, esquemas, videos, entre otros. Organización y supervisión de talleres de resolución de problemas. Elaboración de instrumentos de evaluación adecuados como: bitácoras, listas de cotejo, exámenes, entre otros. Organización y supervisión de seminarios de exposición.

Unidad No. 4 Farmacometría

Objetivo particular Conocer los aspectos básicos de la farmacometría y aplicarlos en la resolución de problemas básicos.

Hrs. Estimadas 20




4.1. Clasificación de los tipos de relación dosis-respuesta. Ventana terapéutica y DE50

4.2. Factores que modifican el efecto de los fármacos.

4.3. Reacciones adversas a los fármacos.

4.4. Mecanismos de interacciones de fármacos.

Clasificará los diferentes tipos de relación dosis-respuesta de los fármacos. Manejará los conceptos derivados del análisis de las curvas dosis-respuesta. Reconocerá los factores que modifican el efecto de los fármacos. Establecerá los tipos generales de reacciones adversas que pueden provocar los fármacos en el organismo. Conocerá los mecanismos de interacción que pueden presentar los fármacos.

Elaboración de notas, apuntes y antologías. Selección de lecturas. Exposición y discusión dirigida de temas. Selección y diseño de problemas para la determinación de los diferentes tipos de curvas dosis-respuesta. Organización y supervisión de talleres de resolución de problemas. Dirección en la realización de tablas, esquemas y resúmenes. Elaboración de instrumentos de evaluación adecuados como: bitácoras, listas de cotejo, exámenes, entre otros.

Portafolio de evidencias. Asistencia y participación en clases y talleres de resolución de problemas. Examen escrito.

Bibliografía básica

1. Brunton L. et al. (2011). Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basics of Therapeutics. 12th. Edition. United States of America: Mc Graw Hill.

2. Kester M. et al. (2011). Elsevier’s Integrated Pharmacology. 2nd. Edition. England: Saunders. 3. Grahame-Smith, D.G., Aronson, J.K. (2002). Oxford Textbook of Clinical Pharmacology and Drug


Página 99

Therapy, 3rd. Edition, England: Oxford University Press. 4. Finkel, R. et al (2008). Lippincott’s Illustrated Reviews: Pharmacology. Wolters Kluwer 5. Kerns E. (2008). Drug-like Properties: Concepts, Structure Design and Methods: from ADME to Toxicity

Optimization. United States of America: Academic Press. 6. Katzung B. et al. (2009). Basic and clinical pharmacology. 11th. Edition. United States of America: Mc

Graw Hill. 7. Velázquez. A. Farmacología. (2009). 18ava. Edición. México: Editorial Médica Panamericana. 8. Mendoza-Patiño N. (2008). Farmacología médica. México: Editorial Médica Panamericana.

Bibliografía complementaria

1. Villarreal, J. (2000). La farmacología mexicana historia y futuro, México: CINVESTAV-IPN. 2. Rosenfeld G., Loose D. (2008). Temas Clave en Farmacología. 4a. Ed. Estados Unidos: Lippincott

Williams & Wilkins. 3. Naranjo, C.A.,(ed,), (2002). Métodos en Farmacología Clínica, Estados Unidos: Organización

Panamericana de la Salud, 4. Tallarida, R.J. (2000), Drug Synergism and Dose-effect Data Analysis, United States of America:

Chapman & Hall /CRC.


Página 100

ANEXO 1. Formato de encuesta empleada para análisis de mercado de trabajo


Página 101


Página 102

ANEXO 2. Encuesta empleada para estudio de demanda potencial


Página 103

ANEXO 3. Comparativo de Planes de Estudio

Universidades Nacionales

Universidad Autónoma de Campeche: Facultad de Ciencias Químico Biológicas

Nombre del Programa Educativo: Químico Farmacéutico Biólogo

Requisitos/Perfil de Ingreso

Requisitos/ Perfil de Egreso

Duración / Créditos

Áreas de especialización

Otras características del PE

Requisitos: los que marca la legislación universitaria. No considera especialidad o subsistema de procedencia

Requisitos: los señalados por el reglamento universitario. En el perfil se señalan competencias genéricas y específicas, dentro de éstas últimas destacan: Ejercicio profesional con apego a normas y reglamentos, principios bioéticos y normas internacionales en las áreas clínica y de farmacia. Labor analítica, de desarrollo e investigación. Apoyo para actividades de farmacovigilancia y establecimiento de tratamientos fármaco terapéuticos. Labor administrativa en instalaciones relacionadas con el área clínica y farmacéutica

8 ciclos / 278 créditos

Dos orientaciones: Farmacia y Análisis Clínicos

El PE está dividido en tres niveles:

Básico 81 créditos (29 %)

Sustantivo: 89 (32 %)

Integral: 100 (36 %) Créditos comunes a otras licenciaturas: 83 (29.8 %) Total de créditos optativos 20 (7.2%) Prácticas profesionales obligatorias: 8 créditos Servicio Social obligatorio sin valor en créditos. Incluye 6 cursos de inglés obligatorios. Exige una certificación obligatoria en Microsoft® sin valor en créditos.


Página 104

Universidad de Colima: Facultad de Ciencias Químicas







Bachillerato preferentemente en área químico biológica. Incluye un curso propedéutico obligatorio. Especifica aspectos deseables: vocación, conocimientos básicos de ciencias, manejo de material de laboratorio, capacidad de análisis y reflexión. Disciplina y orden en el trabajo

Los requisitos son los que marca su legislación. Dentro del perfil de egreso destaca: El QFB es un profesionista capaz de participar en la obtención, desarrollo, producción, control, almacenamiento y vigilancia de productos farmacéuticos, así como la resolución de problemas de salud en donde debe desempeñar funciones específicas en la prevención, control, diagnóstico y tratamiento de enfermedades.

9 semestres / 76 asignaturas

Dos núcleos de asignaturas optativas en Farmacia y Bioquímica Clínica

Total de asignaturas: 76 Asignaturas optativas: 4 (5.2 %) Incluye nueve cursos de inglés. Incluye prácticas profesionales obligatorias.


Página 105

Universidad Autónoma de Chipas: Facultad de Ciencias Químicas

Nombre del Programa Educativo: Químico Farmacobiólogo






Los que marca su legislación

Dentro de su perfil destaca: El profesional egresado de esta carrera contará con la información, formación científica, habilidades prácticas, destrezas y actitudes necesarias para dar respuesta a necesidades sociales, mediante: La realización de análisis químicos, físicos, biológicos, fisioquímicos y microbiológicos, aplicados. El establecimiento de normas y sistemas de calidad. El manejo y adaptación de métodos eficaces que le permiten intervenir en diagnóstico y prevención de enfermedades y tratamiento y recuperación de la salud. La participación en diferentes aspectos legales y administrativos relacionados con su profesión. El trabajo en equipo y de manera interdisciplinaria.

9 semestres / 450 créditos

Tres áreas de formación: Microbiología, Farmacia y Análisis Clínicos.

54 asignaturas de las cuales 4 son optativas (12.7 %). Servicio social obligatorio sin valor en créditos.


Página 106

Universidad Nacional Autónoma de México: Facultad de Química







Los señalados por la legislación universitaria

Los requisitos son los estipulados por la legislación universitaria. Dentro de las actividades desarrolladas por el egresado, destacan: Diseño y desarrollo de fármacos y medicamentos; Obtención de principios con actividades terapéuticas a partir de fuentes naturales; Evaluación de eficacia y seguridad de los medicamentos Producción y control de fármacos, medicamentos y productos auxiliares para la salud; Diseño, desarrollo, realización e interpretación de la metodología analítica asociada con el diagnóstico clínico de estados fisiológicos diversos; Regulación sanitaria y ambiental; Docencia e investigación.

9 semestres/ 417 créditos

No marca áreas de especialización. Las asignaturas disciplinares optativas están agrupadas en tres paquetes: Fármacos y Medicamentos, Bioquímica-Microbiológica y Atención Farmacéutica.

Créditos obligatorios:351 (84.2 %) Créditos optativos: 66 (15.8 %) Créditos comunes con otras licenciaturas: 129 (30.9 %) Créditos fundamentales de la profesión: 197 (47.24) Créditos humanísticos optativos: 18 (4.3 %) Créditos disciplinares optativos: 88 (21.1 %) Estancia estudiantil obligatoria: 25 (6 %)


Página 107

Universidad Autónoma del Estado de México: Facultad de Química







Los considerados en su legislación

Los considerados en su legislación. Describe a su egresado destacando: Será el profesional competente capaz de coadyuvar a la solución de los problemas de salud de nuestra población participando, a través del diseño, la producción, evaluación, distribución, manejo y dispensación de medicamentos; además de contribuir en la prevención, tratamiento, diagnóstico y seguimiento de enfermedades que afectan principalmente al hombre, así como, participar en el control y remediación de la contaminación del medio reduciendo con ello el impacto en la salud humana todo esto enmarcado en los principios científicos, éticos y legales.


Tres líneas de acentuación en: Clínica, Farmacéutica, Ambiental

Dividido en cuatro núcleos: Básico: con 145 créditos obligatorios (35.5 %) Sustantivo: con 150 créditos obligatorios (36.7 %) Integral: con110 créditos (26.9 %) de los cuales 68 (16.6%) son obligatorios y 42 créditos optativos (10.3 %) Estancia académica obligatoria sin valor en créditos. Servicio social sin valor en créditos. Cuatro cursos de inglés


Página 108

Universidad de Guanajuato: División de Ciencias Naturales y Exactas







Los establecidos en su legislación

Los establecidos en su legislación. Define a su egresado como: El profesional que, basando sus estudios en la naturaleza y procesos químicos de los seres vivos, y con una sólida formación en Química y Biología, los aplica a la preparación y control de sustancias o sistemas que los modifiquen o regulen, tales como medicamentos, cosméticos, alimentos y agentes de diagnóstico; además, junto con otros profesionales de la salud coopera en el diagnóstico y prevención de enfermedades, y en equipos multidisciplinarios interviene en el control y/o cuidado del medio ambiente.


No define áreas de especialización

Créditos agrupados en 72 asignaturas de las cuales: Dos son optativas humanísticas (2.4 %) Dos son optativas disciplinares (2.4 %) El décimo semestre está destinado a la estancia profesional.


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Universidad de Guadalajara: Centro Universitario de Ciencias Exactas e Ingenierías







Los requisitos los marca la legislación universitaria. Describe intereses, aptitudes y actitudes deseables en el aspirante, como por ejemplo: Descubrir nuevos hechos y resolver problemas, razonamiento gráfico, observación y retentiva, destreza manual, minuciosidad, de concentración, gusto por la química, la medicina, la bioquímica, las matemáticas y la computación.

Requisitos marcados por la legislación universitaria. Describe capacidades del egresado entre las que destacan: Efectuar análisis clínicos para el diagnóstico, establecer sistemas de control de calidad, administrar laboratorios de análisis químico clínicos. Participar en detección y solución de problemas de salud e higiene pública. Encargarse de producción, acondicionamiento y control de calidad de fármacos, farmoquímicos. Participar en evaluación de actividad farmacológica, biofarmacéutica y farmacocinética de los fármacos. Evaluar nuevas acciones de fármacos. Desarrollar y evaluar la forma farmacéutica más apropiada. Administrar la farmacia hospitalaria y la industria farmacéutica

Nueve ciclos / 490 créditos

Cinco orientaciones: Química clínica, Microbiología, Biotecnología, Farmacia, Química Ecológica.

El PE está dividido en cuatro áreas: Formación básica común obligatoria: 112 créditos (22.8 %) Formación básica particular obligatoria: 302 créditos (61.6 %) Formación especializante selectiva: 51-67 créditos (10-13 %) Formación optativa abierta: 9-24 créditos. (2-5 %)


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Universidad Autónoma de Nuevo León: Facultad de Ciencias Químicas







Conocimientos generales de las ciencias básicas, habilidades para aprender por si mismos, habilidades para resolver problemas, habilidades para el razonamiento numérico y verbal, actitud emprendedora, y actitud proactiva.

Es un profesionista de nivel competitivo, capaz de resolver problemas en el campo de la salud en lo que respecta a la química de la vida y altamente comprometido con el servicio a comunidad. Es una profesión con amplias bases de química, química analítica, análisis instrumental y microbiología, aplicadas para resolver problemas en áreas de biotecnología, ciencias de los alimentos, ciencias del ambiente, atención farmacéutica diagnóstico clínico por el laboratorio y análisis farmacéutico.


Tres áreas de especialización: Diagnóstica, Farmacéutica y Ambiental

No hay asignaturas optativas. El Servicio Social tiene un valor de 4 créditos Hay una Práctica Profesional obligatoria con valor de 6 créditos


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Universidad Autónoma de Yucatán: Facultad de Química







La selección de aspirantes se realizará de acuerdo con la normativa de la universidad. Se sugieren conocimientos, habilidades y actitudes deseables en los aspirantes, entre las que destacan: conocimientos en ciencias exactas, habilidad para comprender conceptos abstractos, actitud crítica, responsable y honesta

El perfil describe competencias en cuatro grandes grupos: básicas, genéricas, profesionales, transversales, de ellas destacan: Promover y llevar a cabo el desarrollo profesional en el marco de la conservación del medio ambiente. Desarrollar, seleccionar, adaptar y/o generar tecnologías analíticas para la evaluación de productos en diferentes sistemas. Participar en la modificación y/o desarrollo de productos alimenticios, medicamentos, reactivos y/o pruebas de diagnóstico. Colaboración con otros profesionales de la salud en la prestación de una farmacoterapia adecuada. Actitudes de respeto, tolerancia y comunicación

5 años / 361 créditos

Tres campos: Química Clínica Farmacia comunitaria Química de los Alimentos

Créditos obligatorios: 309 Créditos optativos: 40 disciplinares (12.9 %), 12 de elección libre (3.3 %) El Servicio Social tiene un valor de 12 créditos. Se requiere una Práctica Profesional obligatoria con valor de 8 créditos.


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Universidad Veracruzana: Facultad de Química Farmacéutica Biológica







Estudios concluidos de bachillerato. Aprobar examen de ingreso Cubrir cuotas de inscripción En el perfil de ingreso se destaca: Interés en el conocimiento de Química, Matemáticas, Física y Biología. Habilidad para manejo de instrumentos y equipo de laboratorio. Capacidad de observación y análisis. Disciplina orden, compromiso, responsabilidad y respeto. Trabajo en equipo.

Los que marque la legislación universitaria. En su perfil de egreso destaca: Dar respuesta a las necesidades sociales en el campo relacionada con la Farmacia, Bioquímica Clínica, Ciencia de los Alimentos y otras áreas de la Química relacionadas con el quehacer profesional. Incursionar en la Farmacia Industrial en el diseño, desaño y producción de fármacos y Ejercer la Farmacia Clínica. Desempeñarse en el área de Análisis Clínicos, participando en la realización e interpretación de las pruebas de laboratorio para contribuir al diagnóstico, control y prevención de enfermedades.

9 periodos / 436 créditos

Incluye 3 áreas de formación terminal: Biomédica, Ciencias Farmacéuticas y Ciencias de los Alimentos

Área de formación básica: 175 créditos obligatorios (40.13 %) Área de formación disciplinaria: 191 créditos obligatorios (43.8 %) Área de formación terminal: 24 créditos optativos (5.5 %). Área de formación libre: 22 créditos (5.0 %) El Servicio Social tiene un valor de 12 créditos. La Experiencia Recepcional tiene un valor de 12 créditos.


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Benemérita Universidad Autónoma de Puebla: Facultad de Ciencias Químicas







Los que marca la legislación universitaria. Entre otros aspectos es deseable: conocimientos sobre los fundamentos de las ciencias naturales y exactas, respeto a la multiculturalidad Habilidades para hablar y escribir de manera clara, precisa y correcta, comprensión lectora suficiente Leer textos en el idioma Inglés. Búsqueda permanente del autoconocimiento, independencia de criterio

Lo marcado en su legislación. Profesionista capacitado para desempeñarse en las áreas: químico-biológica, farmacéutica y bromatológica, con compromiso social que sigue códigos de ética profesional y cumple con la normatividad vigente en un marco de responsabilidad hacia el medio ambiente. Organiza, dirige y ejecuta actividades propias de laboratorios de análisis clínicos, salud pública, alimentos y farmacéuticos. Asimismo participa en la industria alimentaria y farmacéutica, también se desempeña como asesor, consultor y gestor en las áreas de su competencia.

9 semestres / Número de créditos variable: mínimo 286 máximo 314

Considera 3 áreas de desempeño: Químico-Biológica, Farmacéutico Microbiológica

Créditos optativos: 25 (8.7 – 7.9 %) El Servicio Social tiene un valor de 10 créditos. Actividades obligatorias a elegir: Práctica profesional o Laboratorio de con un valor de 7 créditos.


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Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca: Facultad de Ciencias Químicas







Preferentemente egresado de bachillerato con orientación químico biológica. El perfil muestra como deseables manejar conocimientos en: Matemáticas, Biología, Física y Química. Habilidades: Potencialidad observar e interpretar. Capacidad de análisis, síntesis y creatividad. Facilidad para el trabajo en equipo. Con Actitudes de: Creatividad. Respeto. Iniciativa. Con valores: éticos, de dignidad, equidad

El Químico Farmacéutico Biólogo será un profesionista con conocimientos para contribuir al diagnostico, prevención y control de enfermedades a través del laboratorio clínico, atención farmacéutica, farmacovigilancia, calidad del agua y su saneamiento; interaccionando con los sectores afines para brindar una mejor calidad de vida a la sociedad.


No tiene Las 62 asignaturas se dividen en tres fases: Básica: 9 asignaturas (17.3 %) Media: 17 asignaturas (32.7 %) Profesionalizante: 21 (40.4 %) Integración: 6 (9.6 %)


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Universidad Autónoma de Tamaulipas: Unidad Académica Multidisciplinaria Reynosa-Aztlán







Bachillerato preferente en área químico biológica. Aspectos destacados del perfil de ingreso: conocimientos básicos de biología, química y física. Habilidades para expresión oral y escrita, capacidad de análisis y síntesis, desarrollo de trabajo individual y en equipo. Destreza para manejar material y equipo básico de laboratorio.

El Químico Farmacéutico Biólogo, es un profesional íntegro, capacitado para laborar en las áreas de diagnóstico de laboratorio clínico y farmacia. Su formación académica le permitirá desarrollarse en la sociedad, ofreciendo servicios profesionales con calidad. Sus conocimientos en el diagnóstico de enfermedades infecciosas, tratamiento y prevención, así como, en la producción y desarrollo de productos farmacéuticos le permitirán orientar a la población en general, acerca de dichos aspectos, para un mejor estado de salud.


No tiene El plan de estudios está dividido en tres núcleos: Núcleo de formación básica: 82 créditos obligatorios (27.1 %) Núcleo de formación disciplinaria: 124 créditos obligatorios (41.1 %) Núcleo de formación profesional: 80 créditos (26.5 %) de los cuales 69 (22.8 %) son obligatorios y 11 (3.6 %) son optativos ( El Servicio Social tiene un valor de 10 créditos. Contempla Prácticas Profesionales obligatorias con un valor de 6 créditos.


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Universidad Popular de la Chontalpa: División de Ingenierías







Es deseable que provengan del área de conocimientos de ciencias básicas, preferentemente de química en ciencias biológicas y de la salud. Aspectos del perfil: habilidad para organizar y dirigir equipos, interés por la biología, la medicina, la química, facilidad para comunicarse, destreza manual y hábitos de estudio, capacidad de observación y análisis.

El egresado de QFB será un profesional capaz de emplear metodologías científicas y tecnológicas que le permitan dominar la práctica de análisis químico-clínicos, estudios histológicos y bacteriológicos e investigación de parásitos, con el fin de establecer un diagnóstico etiológico de las enfermedades, tanto del hombre como de los animales y de las plantas. Será capaz de elaborar sueros, vacunas y productos opoterápicos, así como realizar aplicaciones de la microbiología en campos tan diversos como la elaboración de antibióticos, fertilizantes, la conservación de alimentos y la transformación microbiológica de productos químicos intermediarios en diferentes industrias.


Cuatro áreas terminales: ambiental, alimentaria, diagnóstico clínico y farmacéutica

Tronco común hasta el séptimo semestre. El octavo semestre debe optar por una de las cuatro áreas terminales.


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Universidad Autónoma de Guadalajara Campus Tabasco: Área de Ciencia y Tecnología







Cualidades deseables en el perfil de ingreso: Gusto por las ciencias exactas y biológicas. Capacidad de observación, análisis e inclinación por la investigación. Disposición para el trabajo en equipo. Comprensión de lectura y buena redacción. Constancia, disciplina y orden

Profesional capacitado para medir, evaluar e investigar los parámetros bioquímicos en todos los seres vivos mediante la aplicación de las ciencias exactas, participando en la detección y solución de los problemas de salud e higiene pública. Con herramientas para establecer sistemas de control de calidad; administrar laboratorios químico-clínicos; así como evaluar al control de calidad de las distintas fases de fármacos, farmacoquímicos y cosméticos.


No tiene Existe la posibilidad de cursar un octavo semestre en una especialidad en Sistemas de Calidad con opción a titulación.


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Universidades Internacionales Universidad de Barcelona: Facultad de Farmacia

Nombre del Programa Educativo: Grado en Farmacia






Conocimientos generales de biología. Buen nivel de química general, con conocimientos básicos de química inorgánica y de química orgánica. Formación básica en matemáticas y física. Dominio del inglés en cuanto a comprensión lectora. Conocimientos de informática a nivel de usuario. Interés por el trabajo en el laboratorio.

La formación de Farmacia capacita para desarrollar la profesión en oficinas de farmacia, en la industria farmacéutica, en especialidades hospitalarias (farmacia, bioquímica clínica y microbiología clínica), en laboratorios de análisis, en gestión sanitaria, y en actividades de educación e investigación.


Establece dos acentuaciones: Farmacia Asistencial y Análisis Clínicos. Farmacia Industrial e Investigación Farmacéutica

Distribución de créditos: Formación básica: 63 (21 %) Obligatorios: 165 (55 %) Optativos: 42 (14 %) Prácticas externas obligatorias: 24 (8 %) Trabajo final de grado: 6 (2 %)


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Universidad de Alcalá: Facultad de Farmacia

Nombre del Programa Educativo: Grado en Farmacia






El alumno debe tener interés por la ciencia, sobre todo por las ciencias experimentales relacionadas con la farmacia. Debe tener capacidad de trabajo, atención y concentración, capacidad de análisis y síntesis, razonamiento lógico, rigor y atención al detalle, sensibilidad por los problemas sociales y atención hacia los demás.

Los graduados en Farmacia realizan funciones profesionales de gran variedad. Lo que la sociedad contempla como más visible es el ejercicio en oficinas de farmacia (conservación, asesoramiento, dispensación y elaboración de medicamentos), en el sector industrial farmacéutico, donde realizan funciones de investigación, producción, control de calidad, venta y marketing ejerciendo también como visitadores médicos. Igualmente, ejercen su profesión en laboratorios de biomedicina, hospitalarios o independientes. Además, estos titulados actúan en campañas de salud pública e higiene, tanto en laboratorios especializados, como en organismos sociales que supervisan la salubridad de los suministros alimentarios y establecimientos públicos diversos.


Establece dos acentuaciones: Farmacia Asistencial y Análisis Clínicos. Farmacia Industrial e Investigación Farmacéutica

Distribución de créditos: Formación básica: 60 (20 %) Obligatorios: 174 (58 %) Optativas propias de la titulación: 24 (8 %) Materias transversales: 6 (2 %) Prácticas tuteladas: 30 (10 % %) Trabajo final de grado: 6 (2 %)


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Universidad de Uruguay: Facultad de Química

Nombre del Programa Educativo: Químico Farmacéutico






Establecidas por su legislación. Admite estudiantes con bachillerato en Ingeniería o Ciencias Médicas

El Quimico Farmaceutico es el profesional de la Salud con sólidos conocimientos relacionados con el medicamento y productos afines así como con la interacción de sustancias químicas con los seres vivos sanos o enfermos. Es un profesional tanto capacitado para integrarse e equipos multidisciplinarios en el área de la Salud, como comprometido con la satisfacción de las necesidades de la sociedad relativas a la salud y a la calidad de vida de sus integrantes.


Área tecnológico-biotecnológica. Área de la atención farmacéutica. Área de salud pública y medio ambiente.

Distribución de créditos: Asignaturas obligatorias: 300 (71.4 %) Asignaturas electivas: 70 (16.6 %) Internado, Practicantado o Proyecto específico: 50 (12.0 %)


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Universidade do Estado de Bahia, Brasil: Departamento de Ciéncias da vida

Nombre del Programa Educativo: Bacharelado em Farmácia






No menciona Profesional de la Salud con sólidos conocimientos relacionados con el medicamento y productos afines así como con la interacción de sustancias químicas con los seres vivos sanos o enfermos. Es un profesional tanto capacitado para integrarse e equipos multidisciplinarios en el área de la Salud, como comprometido con la satisfacción de las necesidades de la sociedad relativas a la salud y a la calidad de vida de sus integrantes.


No establece Distribución de créditos: Asignaturas obligatorias: 375 (76.0 %) Asignaturas optativas: 38 (7.7 %) Estancia profesional: 80 (16.2 %)


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ANEXO 4. Propuestas de Trayectorias Académicas

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UNIVERSIDAD JUÁREZ AUTÓNOMA DE TABASCODivisión Académica de Ciencias Básicas

Químico Farmacéutico Biólogo 2013Propuesta de Trayectoria Académica para 7 años

Asignaturas 4 Asignaturas 4 Asignaturas 4 Asignaturas 5 Asignaturas 5 Asignaturas 5 Asignaturas 4

Créditos 24 Créditos 24 Créditos 24 Créditos 27 Créditos 24 Créditos 28 Créditos 30

Servicio Social Optativa 2 Inglés Técnico 2 Optativa 1

Laboratorio de Control

FarmacéuticoSeminario de Bioética Prácticas Profesionales

ParasitologíaLaboratorio de

Microbiología 2

Fitoquímica y

FarmacognosiaMetodología

Taller de Diseño de

Proyectos

Seminario de Legislación

en SaludOptativa 3

Hematología Micología y Virología

Bioquímica Metabólica Farmacología ToxicologíaLaboratorio de

Desarrollo de Fármacos

Seminario de

AdministraciónCalidad Total Derechos Humanos

Laboratorio de

Bioquímica Clínica

Laboratorio de

Hematología y Banco de

Sangre

Farmacia ClínicaLaboratorio de

Farmacología

Tecnología

FarmacéuticaBiofarmacia

Décimo

Ciclo Largo

Décimo Primer Ciclo

Largo

Décimo Segundo Ciclo

Largo

Décimo Tercer Ciclo

Largo

Deécimo Cuarto Ciclo

Largo

Bioestadística Elucidación de

Estructuras Moleculares

Seminario de Mercado

Farmacéutico

Octavo

Ciclo LargoNoveno Ciclo Largo

Asignaturas 5 Asignaturas 4

Créditos 27 Créditos 24

Total de Créditos

Asignaturas 7 Asignaturas 4 Asignaturas 5 Asignaturas 4

Créditos

Asignaturas 4

39 Créditos 24 Créditos 26 Créditos 24 Créditos 24

Cultura Ambiental

Filosofía

Ética

Lectura y RedacciónHerramientas de

Computación

Laboratorio de

Microbiología 1Matemáticas Básicas

Fundamentos de

Química AnalíticaLengua Extranjera Anatomía y Fisiología

Instrumentación

Analítica

Química de los

Compuestos Biológicos

Laboratorio de Química

Orgánica

Laboratorio de

Inmunología

Inglés Técnico 1

Pensamiento

Matemático

Fundamentos de

Química Orgánica

Biología Celular y

MolecularFísica General

Sexto Ciclo Largo Séptimo Ciclo LargoPrimer Ciclo Largo |

Laboratorio Básico de

Química

Fundamentos de

Química Inorgánica

Segundo Ciclo Largo Tercer Ciclo Largo Cuarto Ciclo Largo Quinto Ciclo Largo

Fundamentos de

Fisicoquímica

BacteriologíaQuímica BásicaCálculo Diferencial e

Integral

Laboratorio de Análisis

Químico e Instrumental Enlaces Múltiples C-C

Química de los Grupos

FuncionalesInmunología

Fisicoquímica

FarmacéuticaBioquímica Clínica

Laboratorio de

BioquímicaAnálisis Químico

Proyecto de reestructuración de la Licenciatura en química

Documents

Transcript of Proyecto de reestructuración de la Licenciatura en química