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    CMARA DOS DEPUTADOSCOMISSO DE FINANAS E TRIBUTAO

    PROJETO DE LEI N757, de 2011

    (Apenso: PL 1.378, de 2011)

    Institui o Cultura Viva Programa Nacional deCultura, Educao e Cidadania, estabelecenormas para seu funcionamento, e d outrasprovidncias.

    Autora: DEPUTADA JANDIRA FEGHALIRelator: DEPUTADO OSMAR JNIOR

    I RELATRIO

    O projeto de lei em exame, de autoria da Deputada Jandira Feghali,institui o Cultura Viva Programa Nacional de Cultura, Educao e Cidadaniae estabelece normas para seu funcionamento.

    Foi apensado o projeto de lei n 1.378, de 2011, do DeputadoValadares Filho, que dispe sobre a instituio do Programa Pontos deCultura.

    As proposies tramitaram pela Comisso de Educao e Cultura(CEC), onde receberam duas emendas. Esse colegiado aprovou os doisprojetos de lei e as Emendas n 1/2011 e n 2/2011 da CEC, na forma do

    substitutivo apresentado pelo Relator, Deputado Antnio Roberto.No mbito desta Comisso de Finanas e Tributao no foram

    oferecidas emendas no prazo regimental.

    o relatrio.

    II - VOTO DO RELATOR

    Compete Comisso de Finanas e Tributao, apreciar a proposta,nos termos do art. 54, inciso II, do Regimento Interno desta Casa e da Norma

    Interna da Comisso de Finanas e Tributao, de 29 de maio de 1996, quanto compatibilizao ou adequao de seus dispositivos com o plano plurianual

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    (PPA), com a lei de diretrizes oramentrias (LDO), com o oramento anual edemais dispositivos legais em vigor.

    Sujeitam-se obrigatoriamente ao exame de compatibilidade ou

    adequao oramentria e financeira as proposies que impliquem aumentoou diminuio da receita ou despesa da Unio ou repercutam de qualquermodo sobre os respectivos oramentos, sua forma e contedo, conformeestabelece a norma interna desta Comisso em seu art. 1, 2.

    Da anlise dos Projetos de Lei ns 757/11 e 1.378/11, sob o aspectofinanceiro e oramentrio, nota-se que a matria neles contidas no implicarnecessariamente no aumento da despesa pblica. No mbito do Ministrio daCultura (MinC) funciona o Programa Nacional de Cultura, Educao eCidadania (Cultura Viva), institudo e regulamentado pelas Portarias ns 156,de 6 de julho de 2004, e n 82, de 18 de maio de 2005, do MinC, em moldes

    similares aos previstos nas propostas legislativas em anlise.Cumpre registrar que o MinC instituiu, por meio da Portaria n 45, de

    19 de abril de 2012, instituiu Grupo de Trabalho, denominado GT-Cultura Viva,para elaborar proposta de redesenho do Programa Cultura Viva, criado pormeio da Portaria MinC n 156, de 2004, alterado pela Portaria MinC n 82, de2005. O GT-Cultura Viva, composto por representantes de diversos rgos eentidades relacionados proposta, coordenado pelo Instituto de PesquisaEconmica Aplicada (IPEA) sob a superviso do Ministrio da Cultura, por meioda Secretaria de Cidadania Cultural - SCC/MinC.

    Atualmente, no tocante ao aspecto oramentrio, o MinC possui na

    lei oramentria de 2012 - LOA 2012 (Lei n 12.595/12) aes voltadas para aexecuo do Cultura Viva, em especial a 20K9 Fortalecimento de Espaos ePontos de Cultura e desenvolvimento e Estmulo a Redes e CircuitosCulturais, com recursos autorizados da ordem de R$ 103,5 milhes. Amencionada ao integra o programa oramentrio 2027 Cultura:Preservao, Promoo e Acesso, o qual consta do Plano Plurianual para operodo 2012-2015 (Lei n 12.593/12).

    De acordo com o cadastro de aes da Secretria de OramentoFederal SOF do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto1, a ao20K9 visa ao fortalecimento de espaos, redes, circuitos e pontos de cultura

    para a criao, pesquisa, memria, produo, formao, circulao, fruio,cooperao, intercmbio, inovao, comunicao, articulao e mobilizaoartstico-cultural. A iniciativa executada diretamente pelo MinC ou emparceria com estados e municpios, por meio de seleo pblica de agentes,grupos ou organizaes, segundo o referido cadastro de aes.

    Portanto, este relator entende que os projetos de lei n 757, de 2011,e 1.378, de 2011, esto adequados e compatveis com a norma financeira eoramentria, haja vista que o programa proposto j existe e vem sendoexecutado com recursos oramentrios pelo MinC. Assim, o programa,

    1Disponvel em: Acessado em : 19/11/12.

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    institudo e regulamentado por meio de portaria, passaria a ser disciplinado porlei ordinria, com pequenas alteraes do modelo atual.

    No tocante anlise do Substitutivo aprovado pela Comisso de

    Educao e Cultura (CEC), verificam-se as seguintes inadequaes eincompatibilidades com a norma oramentria e financeira:

    a) O caput do art. 8 prev a transferncia direta de recursosfinanceiros do Fundo Nacional da Cultura e/ou seus congneresnos Estados, Distrito Federal e Municpios aos beneficiriosdesignados nesta Lei, sem necessidade de convnios, acordo,contrato, ajuste ou instrumento congnere, mediante depsitoem conta corrente especfica (gn);

    b) O 3 do art. 8 condiciona o repasse dos recursos de que trata ocaput deste dispositivo capacitao prvia de membros dosncleos culturais beneficiados que ser obrigatoriamenteoferecida pelo Poder Pblico (gn);

    c) O 4 do art. 8 autoriza a reprogramao para o exercciosubsequente dos saldos oramentrios existentes no final doexerccio;

    d) O 5 do art. 8 exclui a incidncia de qualquer nus fiscal outributrio sob os recursos repassados aos beneficirios doprograma institudo, o que configura evidente renncia fiscalsem a devida observncia dos preceitos legais contidos na LRF eLDO.

    No que tange ao item a, acima, entendemos a necessidade de seinstituir um mecanismo de controle para a transferncia de recursos pblicos.Nesse sentido, este Relator prope, por meio de emenda de adequao, acriao de um Cadastro Nacional de Pontos e Pontes de Cultura para incluiras entidades interessadas que sejam previamente certificadas pelo Ministrioda Justia. A referida certificao dever considerar a identificao da entidadebem como seu histrico nas reas de cultura, educao e cidadania e serregulamentado pelo Ministrio da Cultura. Alm disso, para que a entidade

    receba recursos pblicos, dever assinar e cumprir um Termo de CompromissoCultural que conter identificao e delimitao das aes a serem financiadas,as metas, o cronograma de execuo fsico financeiro, previso de incio etrmino da execuo das aes ou das fases programadas, conformeregulamento do Ministrio da Cultura.

    Em relao ao item b, a capacitao prvia de membros dosncleos culturais beneficiados que ser obrigatoriamente oferecida peloPoder Pblico como condicionante para repasse dos recursos de que trata o 3 do art. 8 do Substitutivo da CEC fixa para o errio despesa de carterpermanente.

    Desse modo, determina o 1 do art. 17 da LRF que os atos quecriarem ou aumentarem despesa de que trata o caputdevero ser instrudos

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    com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dosrecursos para seu custeio. O art. 16, inciso I, preceitua que:

    Art. 16. A criao, expanso ou aperfeioamento de ao governamentalque acarrete aumento da despesa ser acompanhado de:I estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que devaentrar em vigor e nos dois subseqentes.

    No mesmo sentido dispe a Lei n 12.465, de 12 de agosto de 2011(LDO 2012):

    Art. 88. As proposies legislativas, sob a forma de projetos de lei, decretoslegislativos ou medidas provisrias e respectivas emendas que, direta ouindiretamente, importem ou autorizem diminuio de receita ou aumento dedespesa da Unio, devero estar acompanhadas de estimativas dessesefeitos no exerccio em que entrar em vigor e nos dois subsequentes,detalhando a memria de clculo respectiva e correspondentecompensao, para efeito de adequao oramentria e financeira ecompatibilidade com as disposies constitucionais e legais que regem amatria.

    A Lei n 12.708, de 17 de agosto de 2012 (LDO 2013), tambmapresenta dispositivo com contedo semelhante:

    Art. 90. As proposies legislativas, conforme art. 59 da Constituio, que,

    direta ou indiretamente, importem ou autorizem diminuio de receita ouaumento de despesa da Unio, devero estar acompanhadas deestimativas desses efeitos no exerccio em que entrar em vigor e nos doissubsequentes, detalhando a memria de clculo respectiva ecorrespondente compensao, para efeito de adequao oramentria efinanceira e compatibilidade com as disposies constitucionais e legais queregem a matria.

    Confirma o entendimento dos dispositivos supramencionados aSmula n 1, de 2008, da Comisso de Finanas e Tributao, que consideraincompatvel e inadequada a proposio que, mesmo em carter autorizativo,conflite com a LRF, ao deixar de estimar o impacto oramentrio-financeiro e

    de demonstrar a origem dos recursos para seu custeio, exarada nos seguintestermos:

    SMULA n 1/08-CFT - incompatvel e inadequada a proposio,inclusive em carter autorizativo, que, conflitando com as normas da LeiComplementar n 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de ResponsabilidadeFiscal - deixe de apresentar a estimativa de seu impacto oramentrio efinanceiro bem como a respectiva compensao.

    Tendo em vista que o parecer da CEC no estima o impacto dadespesa em comento nos termos da legislao supramencionada, tal

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    dispositivo do Substitutivo inadequado e incompatvel com a normaoramentria e financeira.

    Quanto ao item c, que trata da reprogramao para o exerccio

    subsequente dos saldos oramentrios existentes no final do exerccio,verifica-se que essa matria conflita com a definio legal de Restos a Pagar,prevista no art. 36 da Lei n 4.320/64, a qual pressupe a existncia de umempenho e, portanto, de uma relao previamente estabelecida entre o PoderPblico e o fornecedor de servios e/ou bens. Os termos propostos peloSubstitutivo remetem a uma situao em que ainda no se conhece a partecontratada pelo Poder Pblico, ou seja, desconhece-se quem ser inscrito emrestos a pagar.

    Por fim, em relao ao item d, o 5 do art. 8 do Substitutivo propeevidente renncia fiscal, ao excluir a incidncia de qualquer nus fiscal ou

    tributrio sob os recursos repassados aos beneficirios do programa institudo,sem a devida observncia dos preceitos legais contidos na LRF e LDO. A LRFpreceitua em seu art. 14 que:

    Art. 14. A concesso ou ampliao de incentivo ou benefcio de naturezatributria da qual decorra renncia de receita dever estar acompanhada deestimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que devainiciar sua vigncia e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei dediretrizes oramentrias e a pelo menos uma das seguintes condies:

    I - demonstrao pelo proponente de que a renncia foi considerada naestimativa de receita da lei oramentria, na forma do art. 12, e de que no

    afetar as metas de resultados fiscais previstas no anexo prprio da lei dediretrizes oramentrias;II - estar acompanhada de medidas de compensao, no perodo

    mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente daelevao de alquotas, ampliao da base de clculo, majorao ou criaode tributo ou contribuio.

    1o A renncia compreende anistia, remisso, subsdio, crditopresumido, concesso de iseno em carter no geral, alterao dealquota ou modificao de base de clculo que implique reduodiscriminada de tributos ou contribuies, e outros benefcios quecorrespondam a tratamento diferenciado.

    Por sua vez, o art. 88 da LDO 2012, assim como o art. 90 da LDO2013 (anteriormente transcritos), tambm exigem, para as proposieslegislativas que importem diminuio de receita da Unio, a estimativa desseefeito no exerccio em que entrar em vigor e nos dois subsequentes,detalhando a memria de clculo respectiva e correspondente compensao.

    Para sanear essas incompatibilidades do Substitutivo da CEC com anorma financeira e oramentria bem como inserir mecanismos de controlepara a transferncia de recursos pblicos, este Relator apresenta cincoemendas de adequao ao referido Substitutivo.

    Por fim, da anlise das emendas de ns. 1 e 2 da CEC, verifica-se

    que a matria nelas contidas possuem cunho meramente normativo e, por isso,

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    no apresentam implicaes oramentrias e financeiras. Aplica-se, dessemodo, o art. 9 da Norma Interna desta Comisso:

    Art. 9 Quando a matria no tiver implicaes oramentria efinanceira deve-se concluir no voto final que Comisso no cabeafirmar se a proposio adequada ou no.

    Pelo exposto, submeto a este colegiado meu voto pela adequaoe compatibilidade dos Projetos de Lei n. 757, de 2011, e n 1.378, de 2011,com a norma oramentria e financeira e, no tocante s Emendas de ns 1 e 2da CEC, pela no implicao da matria , em aumento ou diminuio dareceita ou da despesa pblica, no cabendo pronunciamento quanto adequao financeira e oramentria. Quanto ao Substitutivo aprovado pela

    CEC ao Projeto de Lei n 757, de 2011 (apenso: PL n 1.378, de 2011) votopela adequao oramentria e financeira, desde que seja aprovado com asemenda de adequao ns. 1 a 5, de 2012, desta CFT.

    Sala da Comisso, em de de 2012.

    DEPUTADO OSMAR JNIORRelator

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    PROJETO DE LEI N 757, DE 2011 (APENSO PL N 1.378, DE 2011)

    Institui a Poltica Nacional de Cultura Viva,destinada a promover a produo, a difuso e oacesso aos direitos culturais dos diferentesncleos comunitrios de cultura, e d outrasprovidncias.

    EMENDA DE ADEQUAO N 01/2012

    D-se ao inciso VI do art. 2 do Substitutivo ao Projeto de Lei n 757,de 2011 (apenso PL n 1.378, de 2011), a seguinte redao:

    VI - Estimular iniciativas culturais j existentes, por meio do apoiofinanceiro da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios;

    Sala de Comisso, de de 2012.

    DEPUTADO OSMAR JNIOR

    Relator

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    PROJETO DE LEI N 757, DE 2011 (APENSO PL N 1.378, DE 2011)

    Institui a Poltica Nacional de Cultura Viva,destinada a promover a produo, a difuso e oacesso aos direitos culturais dos diferentesncleos comunitrios de cultura, e d outrasprovidncias.

    EMENDA DE ADEQUAO N 02/2012

    D-se ao inciso III do art. 4 do Substitutivo ao Projeto de Lei n 757,de 2011 (apenso PL n 1.378, de 2011), a seguinte redao:

    III. Cadastro Nacional de Pontos e Pontes de Cultura, integradopelas pessoas jurdicas de direito privado sem fins lucrativos que

    desenvolvem aes culturais e que possuam certificao simplificadaconcedida pelo Ministrio da Justia.

    Sala de Comisso, de de 2012.

    DEPUTADO OSMAR JNIORRelator

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    PROJETO DE LEI N 757, DE 2011 (APENSO PL N 1.378, DE 2011)

    Institui a Poltica Nacional de Cultura Viva,destinada a promover a produo, a difuso e oacesso aos direitos culturais dos diferentesncleos comunitrios de cultura, e d outrasprovidncias.

    EMENDA DE ADEQUAO N 03/2012

    Inclua-se o pargrafo 3 no art. 4 do Substitutivo ao Projeto de Lein 757, de 2011 (apenso PL n 1.378, de 2011):

    3 A certificao simplificada prevista no inciso III deste artigodever considerar a identificao das entidades e seu histrico nas

    reas de cultura, educao e cidadania, conforme regulamentaodo Ministrio da Cultura.

    Sala de Comisso, de de 2012.

    DEPUTADO OSMAR JNIORRelator

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    PROJETO DE LEI N 757, DE 2011 (APENSO PL N 1.378, DE 2011)

    Institui a Poltica Nacional de Cultura Viva,destinada a promover a produo, a difuso e oacesso aos direitos culturais dos diferentesncleos comunitrios de cultura, e d outrasprovidncias.

    EMENDA DE ADEQUAO N 04/2012

    D-se ao art. 8 do Substitutivo ao Projeto de Lei n 757, de 2011(apenso PL n 1.378, de 2011), a seguinte redao:

    Art. 8 A Poltica Nacional Cultura Viva de responsabilidade doMinistrio da Cultura, dos Estados, Distrito Federal e Municpiosintegrantes do Sistema Nacional de Cultura.

    1 Nos casos da inexistncia dos Fundos de Cultura estaduais emunicipais o repasse ser efetivado por estrutura definida pelorgo gestor de cultura em cada nvel de governo. 2 O Ministrio da Cultura dispor sobre os critrios gerais dedistribuio e destinao dos recursos, com ateno especial aoscustos diferenciados das regies do pas e os procedimentosoperacionais para elaborao e divulgao das prestaes decontas, que sero simplificadas e essencialmente fundamentadasnos resultados previstos nos editais. 3 Podero ser beneficiadas entidades integrantes do cadastroNacional de Pontos e Pontes de Cultura, nos termos dos planosde trabalho por elas apresentadas, que se enquadrem nos critrios

    gerais de distribuio e destinao dos recursos de que trata o 2deste artigo.

    Sala de Comisso, de de 2012.

    DEPUTADO OSMAR JNIORRelator

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    PROJETO DE LEI N 757, DE 2011 (APENSO PL N 1.378, DE 2011)

    Institui a Poltica Nacional de Cultura Viva,destinada a promover a produo, a difuso e oacesso aos direitos culturais dos diferentesncleos comunitrios de cultura, e d outrasprovidncias.

    EMENDA DE ADEQUAO N 05/2012

    Inclua-se no Substitutivo ao Projeto de Lei n 757, de 2011 (apensoPL n 1.378, de 2011), o seguinte artigo, renumerando o prximo:

    Art. 9 A Unio por meio do Ministrio da Cultura fica autorizada atransferir de forma direta os recursos s entidades culturaisintegrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontes de Cultura,com a finalidade de prestar apoio financeiro execuo das aesda Poltica Nacional Cultura Viva: 1 A transferncia dos recursos de que trata o caput ficar

    condicionada ao cumprimento de Termo de Compromisso Culturalque dever conter identificao e delimitao das aes a seremfinanciadas, as metas, o cronograma de execuo fsicofinanceira, previso de inicio e trmino da execuo das aes oudas fases programadas; 2 Os recursos financeiros sero liberados s entidadesculturais integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontesmediante depsito em contas correntes especficas abertas emantidas exclusivamente para este fim; 3 Sem prejuzo da fiscalizao de competncia dos rgos decontrole interno e externo, o Ministrio da Cultura regulamentar asregras de comprimento do Termo de Compromisso Cultural de que

    trata o artigo e de sua prestao de contas simplificada conformeestabelecido no 2 do art. 8 desta lei.

    Sala de Comisso, de de 2012.

    DEPUTADO OSMAR JNIOR

    Relator