REDACTOR Arturo Revilla Bonnin - sarria.es · 4.2.4. Rochas metamórficas..... 37 4.2.5. Rochas...
Transcript of REDACTOR Arturo Revilla Bonnin - sarria.es · 4.2.4. Rochas metamórficas..... 37 4.2.5. Rochas...
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 1 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
REDACTOR
Arturo Revilla Bonnin Xeógrafo
maio, 2009
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 2 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Índice
1. Antecedentes ............................................................................................................ 6
1.1. O marco normativo........................................................................................... 6
2. Descrición do Plan Xeral de Ordenación Municipal ........................................... 7
2.1 Descrición xeral do territorio do concello ....................................................... 7
2.2. Descrición do PXOM........................................................................................ 12
2.2.1. Antecedentes e xustificación ................................................................. 12
2.3. Relación do PXOM con outras lexislacións sectoriais ................................ 14
3. Situación actual do medio socioeconómico .................................................... 15
3.1. Demografía....................................................................................................... 15
3.2. Actividade económica................................................................................... 19
3.3. Dotacións, infraestruturas e equipamentos................................................. 23
3.4. Abastecemento de auga, saneamento e outros servizos ....................... 26
3.4.1. Abastecemento de auga....................................................................... 26 3.4.2. Rede de saneamento ............................................................................. 27 3.4.3. Outros servizos ........................................................................................... 28
3.5. Vivenda e planeamento ................................................................................ 28
3.6. Patrimonio histórico-artístico........................................................................... 31
4. Situación actual do medio ambiente e alternativa “cero” ............................. 33
4.1. Hidrografía......................................................................................................... 33
4.2. Xeoloxía ............................................................................................................. 33
4.2.1. Materiais graníticos................................................................................... 34 4.2.2. Rochas metasedimentarias.................................................................... 36 4.2.3. Rochas sedimentarias de natureza silícea .......................................... 36 4.2.4. Rochas metamórficas ............................................................................. 37 4.2.5. Rochas filonianas...................................................................................... 37
4.3. Hidroxeoloxía..................................................................................................... 38
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 3 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.3.1. Hidrografía ................................................................................................. 38 4.3.2. Características e factores hidroxeolóxicos........................................... 38 4.3.3. Unidades hidroxeolóxicas........................................................................ 40
4.4. Hidroxeología.................................................................................................... 42
4.4.1. Orientación ó vertido ............................................................................... 42 4.4.2. Xeotécnia .................................................................................................. 43
4.5. Edafoloxía.......................................................................................................... 47
4.5.1. Introducción .............................................................................................. 47 4.5.2. Solos sobre rochas graníticas ................................................................. 48
4.5.2.1. Aspectos teóricos .............................................................................. 48 4.5.2.2. Tipos de solos ..................................................................................... 48 4.5.2.3. Unidades cartografadas .................................................................. 49
4.5.3. Solos sobre xistos e lousas ....................................................................... 49 4.5.3.1. Aspectos teóricos .............................................................................. 49 4.5.3.2. Tipos de solos ..................................................................................... 50 4.5.3.3. Unidades cartografadas .................................................................. 50
4.5.4. Solos sobre sedimentos ........................................................................... 51 4.5.4.1. Aspectos teóricos .............................................................................. 51 4.5.4.2. Tipos de solos ..................................................................................... 52 4.5.4.3. Unidades cartografadas .................................................................. 53
4.6. Climatoloxía ...................................................................................................... 53
4.6.1. Temperaturas ............................................................................................ 54 4.6.2. Precipitacións ............................................................................................ 55 4.6.3. Evapotranspiración potencial (ETP)........................................................ 56 4.6.4. Índices climáticos..................................................................................... 57
4.6.4.1. Índice de continentalidade ............................................................ 57 4.6.4.2. Índice de oceanicidade ................................................................. 58
4.7. situación medioambiental ............................................................................. 58
4.7.1. Fontes de contaminación potenciais................................................... 59 4.7.2. Inventario de zonas con fraxilidade ambiental................................... 59
4.8. Vexetación ........................................................................................................ 60
4.9. Flora.................................................................................................................... 60
4.9.1. Coroloxía .................................................................................................... 61 4.9.2. Bioclimatoxía ............................................................................................. 61
4.9.2.1. Índices climáticos ............................................................................. 61 4.9.2.2. Pisos de vexetación .......................................................................... 64
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 4 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.10. Vexetación potencial e actual ................................................................... 65
4.10.1. Introducción ............................................................................................ 65 4.10.2. Series de vexetación.............................................................................. 65 4.10.3. Estado actual da vexetación............................................................... 67
4.11. Fauna............................................................................................................... 67
4.12. A paisaxe......................................................................................................... 68
4.12.1. Tipoloxías de paisaxe............................................................................. 70
4.13. Síntese da situación actual e problemática do concello...................... 71
4.14. Evolución en caso de non aplicación do PXOM (Alternativa “0”)......... 74
5. Criterios e obxectivos ambientais estratéxicos................................................... 75
5.1. Criterios e obxectivos de ordenación .......................................................... 78
5.2. Criterios específicos de marcado caracter ambiental ............................ 79
5.2.1. Criterios respecto á sostibilidade territorial e densidade urbana ..... 79 5.2.2. Criterios respecto dos límites territoriais do crecemento ................... 80 5.2.3. Criterios de planeamento respecto ó tratamento do medio rural . 80 5.2.4. Criterios respecto dos asentamentos rurais ......................................... 81 5.2.5. Criterios de planeamento respecto á paisaxe ................................... 81 5.2.6. O valor estratéxico do patrimonio natural do concello..................... 82 5.2.7. Criterios de planeamento respecto do patrimonio natural .............. 82
5.3. Integración das variables e criterios do AAE no PXOM ............................. 83
5.3.1. Consumo de solo ..................................................................................... 83 5.3.2. Ciclo hídrico .............................................................................................. 84 5.3.3. Enerxía ........................................................................................................ 85 5.3.4. Emisións contaminantes.......................................................................... 85 5.3.5. Xestión dos residuos ................................................................................. 86 5.3.6. Actividades económicas ........................................................................ 86 5.3.7. Integración social ..................................................................................... 87 5.3.8. Medio natural ............................................................................................ 87 5.3.9. Medio rural ................................................................................................. 87 5.3.10. Paisaxe ..................................................................................................... 88 5.3.11. Medio urbano ......................................................................................... 88 5.3.12. Patrimonio................................................................................................ 89 5.3.13. Poboación ............................................................................................... 89 5.3.14. Vivenda .................................................................................................... 89
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 5 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
5.3.15. Mobilidade .............................................................................................. 89
5.4. Recomendacións para as variables non integradas no PXOM .............. 90
6. Identificación dos impactos e efectos negativos ............................................. 91
6.1. Accións urbanísticas do PXOM e os seus previsibles impactos ............... 94
6.1.1. Ampliación da malla urbana ................................................................. 94 6.1.2. Novos asentamentos programados ..................................................... 95
6.1.2.1. Solo Industrial...................................................................................... 95 6.1.2.2. Solo residencial.................................................................................. 96
6.1.3. Novos asentamentos non programados ............................................. 98 6.1.4. Ampliación dos núcleos rurais ............................................................... 98 6.1.5. Novas Infraestruturas ................................................................................ 99
6.2. Avaliación dos impactos. A matriz de Leopold.......................................... 99
6.3. Descrición dos impactos .............................................................................. 101
6.3.1. Solos .......................................................................................................... 101 6.3.2. Augas........................................................................................................ 101 6.3.3. Clima ........................................................................................................ 101 6.3.4. Calidade ambiental (aire e afeccións sonoras) ............................... 102 6.3.5. Flora e fauna ........................................................................................... 102 6.3.6. Paisaxe ..................................................................................................... 102
7. Medidas preventivas a adoptar ......................................................................... 103
8. Descrición das alternativas analizadas ............................................................. 105
9. Sistema de indicadores e plan de seguimento .............................................. 106
9.1. Indicadores dos obxectivos ambientais .................................................... 106
9.2. Programa de seguimento ............................................................................ 111
10. Resumo non técnico do ISA.............................................................................. 113
11. Informe da viabilidade económica das alternativas e das medidas para
prever, reducir ou paliar os efectos negativos do PXOM. .................................. 132
12. Bibliografía e referencias ................................................................................... 133
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 6 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
1. Antecedentes
O presente Informe de Sostibilidade Ambiental é parte integrante do proceso de Avaliación
Ambiental Estratéxica ao que é sometido o Plan Xeral de Ordenación Municipal do concello
de Sarria. A súa elaboración responde ás esixencias e requirimentos da Lei 9/2006 de 28 de
abril, o que se describe no seguinte punto (Marco Normativo).
A finalidade do proceso de avaliación ambiental estratéxica é integrar o medio nas políticas
sectoriais, garantindo deste xeito a consecución dun desenvolvemento sostible que permita
acadar os grandes retos en materia de prevención e redución da contaminación, uso
racional dos recursos naturais, innovación tecnolóxica e cohesión social. O proceso fomenta,
así mesmo, a transparencia e a participación cidadán que permita o acceso a unha
información exhaustiva e fidedigna do proceso planificador.
O concello de Sarria, responsable da elaboración do Plan Xeral de Ordenación Municipal e,
polo tanto, órgano promotor do proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica, inicia os
traballos para a elaboración do PXOM no ano 2006. Posteriormente emite, en febreiro do
2007, o Informe Previo para o Procedemento de Avaliación Ambiental Estratéxica, cuio
contido se axusta ao especificado no artigo 18 da Lei 9/2006, dándose comezo á
avaliación.
A partir deste documento, a Consellería de Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible,
órgano ambiental no mencionado proceso de AAE remite ao órgano promotor, en xaneiro
do 2007, o “Documento de referencia para a AAE do PXOM do Concello de Sarria”, tal como
o prevé o artigo 19 da citada Lei 9/2006. Este documento de referencia determina unha serie
de pautas adicionais para a elaboración dos distintos puntos do Informe de Sostibilidade
Ambiental (ISA), precisando a información que, como mínimo, deberá conter (anexo I da
citada Lei).
1.1. O marco normativo
Con data 30 a abril do 2006 (B.O.E. núm. 102 de 29 de abril do 2006) entrou en vigor a Lei
Básica 9/2006, sobre Avaliación dos efectos de determinados plans e programas no
medioambiente, que supón a transposición da Directiva 2001/42/CE do Parlamento Europeo
e do Consello, de 27 de xuño de 2001, relativa á avaliación dos efectos de determinados
plans e programas no medioambiente. No ámbito de aplicación, explicítase que os plans
que afecten á ordenación do territorio e ós usos do solo deberanse someter á mesma.
No seu artigo 8º, respecto dos contidos e alcance do Informe de Sostibilidade Ambiental
(ISA), determínase que o órgano promotor deberá identificar, describir e avaliar os probables
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 7 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
efectos significativos sobre o medioambiente que poidan derivarse da aplicación do plan,
así como das alternativas razoables, técnica e ambientalmente viables, incluída, entre outras,
a alternativa cero, que tingan en conta os obxectivos e o ámbito de aplicación do plan.
O artigo 9º da citada Lei estatal establece que a amplitude, nivel de detalle e o grao de
especificación do ISA determinarase polo órgano ambiental, que no noso caso, é a
Consellería de Medio ambiente e Desenvolvemento Sostible da Xunta de Galicia, logo de
identificar e consultar ás Administracións públicas afectadas e ó público interesado.
Polo que fai ós plans de ordenación municipal, esta lei supera o marco normativo anterior
(Decreto da Xunta de Galicia 442 de 1990 de Avaliación de Impacto Ambiental e o Decreto
327/1991 de Avaliación de Efectos Ambientais), que regulaba o documento esixido pola Lei
de Ordenación Urbanística do Medio Rural de Galicia, que di que os efectos da
documentación necesaria para os plans de ordenación municipal, é preceptiva a
elaboración do documento “Estudio de Sostibilidade Ambiental, Impacto Territorial e
Paisaxístico”.
Por último, coa entrada en vigor da Lei 6/2007 de medidas urxentes en materia de
ordenación do territorio e do litoral de Galicia, o procedemento de Avaliación Ambiental
Estratéxica dos plans e programas queda integrado e lexislado pola citada lei.
2. Descrición do Plan Xeral de Ordenación Municipal
2.1 Descrición xeral do territorio do concello
Sarria é un concello lucense situado ó sur da capital provincial, da que dista 34 km. e está
integrado na comarca do mesmo nome, da que é historicamente a cabeza. Tamén é a
cabeza do partido xudicial de Sarria. A octocentenaria vila de Sarria ten sido lugar de paso
dos peregrinos que, desde a Idade Media percorrían o Camiño de Santiago en dirección a
Santiago de Compostela. Ademais, a vila é unha encrucillada de camiños, onde coinciden
as estradas de Lugo a Ourense por Monforte; a de Becerreá a Vendas de Narón; e a que ven
de Pedrafita e pasa por Samos. esta situación xeográfica, xunto a súa importancia histórica,
converteron a esta vila no centro rector dunha extensa e rica comarca gandeira.
Actualmente, Sarria segue a ser un importante centro comercial, administrativo e de servicios
cunha área de influencia que sobrepasa amplamente os límites municipais.
O concello de Sarria ten unha superficie de 184,6 km2, organizados nun total de 52
parroquias –das que 49 son rurais e 3 urbanas- e 241 entidades de poboación, segundo o
INE (305 núcleos rurais), cun total de 13.422 habitantes (Padrón Municipal de Habitantes de
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 8 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
2007). Sarria limita ó norte co concello de Láncara; cos de O Incio e Paradela polo sur; cos
de Láncara e Samos polo leste e cos de O Páramo e Paradela polo oeste, conformando
todos eles a comarca natural, histórica e funcional de Sarria.
O territorio municipal aparece situado na área da penechaira e das depresións da Galicia
centro-oriental. Dende o punto de vista físico pódense diferencias tres unidades: a Depresión
de Sarria, tamén chamada val ou “Veiga de Sarria”, que ten unha orixe tectónica, formada
por fertis materiais terciarios, onde a altitude apenas sobrepasa os 400 metros; presenta unha
dirección N-S, e está localizada ó NE do concello, en terreos drenados polo río Sarria e polos
seus afluentes. A segunda unidade está formada pola penechaira que ocupa o centro e o
oeste do concello, e que está formada por materiais graníticos e metamorfizados, situados
nunha altitude que oscila entre os 500 e os 700 metros. Cara ó oeste, a continuidade desta
superficie queda interrompida polos rebordos montañosos que, con altitudes que pasan dos
800 metros no monte Páramo ou no de santa Icia, constitúen o límite occidental do
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 9 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
concello. Morfolóxicamente, podemos falar dunha depresión tectónica e dunha gran
superficie de erosión resultante dun intenso proceso de aplanamento. Dende o punto de
vista litolóxico temos unha terceira unidade, diferenciada entre materiais graníticos e
depósitos non consolidados de idade terciaria. Nestes terreos, delimitados e cortados por
fallas, atópanse augas termais, relacionadas cos granitos dos macizos da Pobra de San Xiao
e de Sarria, en contacto cos xistos precámbricos de Vilalba.
Estas augas termais actualmente son aproveitadas como auga envasada co nome
comercial de Fontecelta, que é o nome dun antigo balneario, situado en Céltigos, con
augas bicarbonatadas sódicas de media mineralización, cunha temperatura de xurdencia
de 21ºC. Hoxe, nesta finca, existe unha planta envasadora de augas minerais naturais que
extrae a auga duns sondeos coa mesma composición, bicarbonatada-fluorada sódico-
cálcica de débil mineralización.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 10 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
O río Sarria é o principal colector, e constitúe o eixo da depresión, pola que discorre
aproveitando unha fractura. Nace nas montañas de Triacastela, e recebe as augas do río
Celeiro e o Ferreiros, contribuíndo á riqueza agrícola e a calidade paisaxística deste territorio.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 11 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Río Sarria
Os solos sarrianos están representados polos cambisois (húmico e gléico), situados
principalmente na metade sur e oeste do territorio municipal; e os solos ranker nas ladeiras e
áreas de pendente.
O clima dominante en Sarria é o oceánico, aínda que bastante degradado pola
continentalidade, a causa do afastamento do mar, efecto que se ve algo suavizado pola
situación: nun amplo val situado a unha altitude media. As temperaturas son frías no inverno -
6ºC de media- e elevadas no verán -18ºC nos meses de xullo e agosto-. A temperatura
media anual é de 10,9ºC. As precipitacións son abondosas (1.467 mm anuais) e ben
repartidas ao longo do ano, agás os meses estivais, que presentan sequedade estival e
déficit hídrico.
Na paisaxe de Sarria predominan os tons esverdeados perante case todo o ano, ó que
contribúe un clima caracterizado por abondosas precipitacións e unhas temperaturas
axeitadas dende o punto de vista agroclimático. Efectivamente, o marco físico presenta
unhas boas condicións para o desenvolvemento das actividades agrícolas, o que explica a
extensión do labradío, dedicado principalmente a prados e ó cultivo de forraxeiras. Pola
contra, os montes ocupan unha extensión menor, e compre destacar a existencia de
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 12 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
pequenas formacións de vexetación natural: carballos, castiñeiros e bidueiros; así coma
vexetación ripícola na beira dos cursos fluviais. Non faltan as plantacións de piñeiros. Os toxos
e outros matorrais ocupan as áreas menos axeitadas para a agricultura, como ladeiras de
montes e zonas expostas os ventos.
2.2. Descrición do PXOM
2.2.1. Antecedentes e xustificación
O Concello de Sarria dispón para a ordenación urbanística do seu territorio de Normas
Subsidiarias de Planeamento, aprobadas definitivamente pola Comisión Provincial de
Urbanismo De Lugo, o 30 de xullo de 1986, e publicadas no Boletín Oficial da Provincia de
Lugo o 13 de decembro de 1986.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 13 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Dende o ano 1986, data de aprobación das NNSS de Planeamento e o ano 2006, data de
inicio da redacción do PXOM, aprobáronse diversas modificacións puntuais a esas NNSS,
regulando a ordenación do territorio municipal entre os anos citados.
Durante o período transcorrido desde a entrada en vigor das Normas Subsidiarias Municipais
de Planeamento de Sarria, o 13 de decembro de 1986, xurdiu unha importante normativa
tanto estatal como autonómica, que incide nos aspectos territoriais e urbanísticos da
actividade municipal.
As normativas en vigor, constitúen o marco regulador no que debe inscribirse a actividade de
planificación física e urbanística do territorio, e introduciron trocos importantes no xeito de
entender a planificación territorial e a traducción física da mesma na figura do Plan Xeral de
Ordenación Municipal. Por outra banda producíronse, asemade trocos na normativa sectorial
con incidencia na planificación urbanística, que conflúen tamén na conveniencia da
redacción dun novo instrumento de Planeamento Xeral.
O novo marco legal da planificación urbanística municipal, introduce suficientes novidades
como para que deban ser considerados á súa luz determinados e relevantes aspectos. O
cambio de categorías de solo e os seus réximes ou as determinacións a conter polo Plan,
son aspectos que por si mesmos implican a necesidade dunha reflexión planificatoria,
condicionando aspectos de estratexia e estrutura. O solo urbano consolidado e o non
consolidado, o solo urbanizable delimitado e non delimitado, a importancia da concertación
e os ámbitos dos núcleos rurais son determinacións de planeamento cun alcance que vai
máis ala da simple clasificación e cualificación urbanística.
Por outra banda, o forte desenvolvemento urbanístico, do termo municipal de Sarria, dentro
do marco delimitado polas Normas Subsidiarias, e coas limitacións de modelo urbano e
xestión do mesmo que estas conlevan, supuxo disfuncións na formalización urbanística
municipal, que se acentúan coa aparición de circunstancias non previstas nas citadas
Normas e xurdidas como consecuencia do propio desenvolvemento do Concello nun prazo
tan dilatado de tempo.
A necesidade de establecer un Modelo Territorial e Urbano Municipal que plantexe un
desenvolvemento coherente e sostible no tempo para Sarria, foi considerada prioritaria pola
Corporación Municipal e recibiu axeitada resposta coa elaboración do documento
estratéxico do “Modelo Urbano da Vila de Sarria. Propostas de mellora Medioambiental” que
o Plan Xeral de Ordenación Municipal considera como referencia. O PXOM constitúe a
ferramenta axeitada para afondar de xeito eficiente nesta prioridade, estendendo a
metodoloxía e a proposta plantexada a todo o termo municipal.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 14 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
É necesario tamén, introducir mecanismos de planeamento que permitan artellar
urbanísticamente a implantación das novas infraestructuras de comunicación de vital
importancia para o futuro de Sarria utilizándoas como elementos de soporte do
desenvolvemento territorial, así como a obtención do solo necesario para establecer os
Sistemas Xerais, Servicios Públicos, Dotacións e Equipamentos que plasmen o Modelo Urbano
deseñado, así como establecer as medidas para a correcta implantación do novo tecido
construído, o saneamento do existente e a correcta implantación e pulo das actividades no
territorio.
As circunstancias actuais do municipio, en definitiva a detección de novos problemas e
temas de ordenación, a adecuación ó marco xurídico do planeamento e da ordenación
urbanística, supón a incorporación de novos enfoques no método de redacción do Plan,
introducindo unha maior atención á implantación das infraestruturas, ó reforzo das funcións
centrais urbanas no marco comarcal e subrexional, ó equilibrio entre a protección e
desenvolvemento do medio rural e natural e o desenvolvemento urbano, todo iso poñendo o
acento nun maior compromiso estratéxico e na calidade como factores de competitividade
municipal.
Faise pois, necesaria a redacción do Plan Xeral de Ordenación Municipal, para adecuar o
planeamento ás novas formas de concibir a planificación territorial, así como permitir a
introducción dos mecanismos, instrumentos e técnicas que a lexislación permite, co fin de
facer a normativa máis flexible nas súas determinacións, mais áxil en canto á xestión, á vez
que permite a introducción das técnicas previstas na lexislación para reparto de beneficios e
cargas derivadas do planeamento. Compre así mesmo establecer no medio rural a correcta
ordenación de usos que permitan o seu desenvolvemento económico sostible, o
entendemento do territorio como recurso e a preservación do medio ambiente natural de
xeito compatible cos asentamentos de poboación.
Polo que fai ao resto da información sobre o PXOM, de acordo co punto 4 do Documento
Marco de Referencia para a AAE dos PXOM do 19 de xaneiro do 2007, e co fin de evitar a
duplicidade e reiteración da información relativa ás características, obxectivos, modelo
territorial proposto, bases do planeamento, contido do PXOM, medidas e efectos previsibles,
este Informe remite á memoria do PXOM.
2.3. Relación do PXOM con outras lexislacións sectoriais
O Plan Xeral de Ordenación Municipal de Sarria estará vencellado xerarquicamente, á
lexislación sectorial de aplicación vixente en cada caso, ás Directrices de Ordenación do
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 15 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
territorio, así como ós demais instrumentos establecidos pola Lei 10/1995 de Ordenación do
Territorio de Galicia e no decreto 20/2002, e en especial á lei 9/2002 modificada pola lei
15/2004 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia.
Pola súa incidencia no eido medioambiental é de sinalar a especial importancia que terán,
de existir, para o P.X.O.M. os Proxectos Sectoriais de Parques Eólicos, así como os Plans de
Ordenación dos Recursos Naturais, que se puideran plantexar.
Para ver unha relación completa da lexislación sectorial que incide no PXOM de Sarria,
consultar o punto 2.6.3.2. do Documento de Aprobación Inicial do PXOM de Sarria.
3. Situación actual do medio socioeconómico
3.1. Demografía
O estudio da poboación ten un interese decisivo en calquera traballo de planeamento físico.
O coñecemento de cuestións tais como a dimensión do stock de poboación e a súa
evolución histórica, o movemento natural ou os movementos migratorios, a estrutura de
idades e sexos ou a distribución da poboación sobre o territorio é de primordial interese á
hora de establecer a ordenación física do mesmo.
Por outra parte, a realización dunhas prediccións da futura poboación en función do seu
comportamento histórico é un requirimento esencial para orientar a ordenación con criterios
rigorosos.
Sarria ten unha poboación de 13.422 habitantes (Padrón Municipal de Habitantes do ano
2007), o que resulta unha densidade municipal de 72,7 Hab./Km2, superior á media
provincial. Desta poboación total do concello, un pouco máis do 50% viven no núcleo
urbano de Sarria. A evolución demográfica caracterízase por un lixeiro e sostido crecemento
durante a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do XX. Este crecemento era
consecuencia das baixas taxas de mortalidade e unhas taxas de natalidade relativamente
elevadas, o que permitía un crecemento vexetativo positivo, que permitía cubrir as perdas
ocasionadas polo saldo migratorio negativo.
A partir dos anos 1940 do século XX iniciouse unha fase negativa, caracterizada pola perda
de poboación, fase na que se alternan períodos de equilibrio con momentos francamente
regresivos. Nos últimos vinte anos, a poboación ven experimentando un lento crecemento,
que se explica por un saldo migratorio positivo, xa que o saldo vexetativo é negativo dende o
ano 1983, en que se inicia a tendencia negativa. O feito de que Sarria presente un saldo
migratorio positivo proporciona a este concello características demográficas urbanas, é dicir,
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 16 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
a pesar de manter un saldo vexetativo negativo, a poboación medra porque o saldo
migratorio é positivo pois o seu sistema productivo é suficientemente dinámico como para
atraer poboación.
Por outra parte, esta ganancia de poboación debida ó saldo migratorio positivo faise en
detrimento dos restantes concellos da comarca, cuxa poboación decrece na mesma
proporción que o fai a de Sarria. En conxunto, a comarca de Sarria perdeu, nos últimos 33
anos, 0 27,6% da súa poboación, pasando de 33.026 hab. en 1975 ós 25.881 hab. do ano
2003.
Analizando a poboación comarcal ó longo do período 1975-2003, vemos que Sarria é o
único concello que rexistra un aumento poboacional, aínda que sexa dun 7,11%. este
aumento semella pouca cousa, pero non o é se temos en conta a situación do contexto
demográfico galego. O resto dos concellos que conforman a comarca presentan datos
moito máis negativos: O Incio perdeu un 47,123% da súa poboación, Láncara o 30,97%,
Paradela o 31,75%, O Páramo o 51,01%, e Triacastela o 38,26%. Estes datos explican o
crecemento da poboación sarriana, a pesar de presentar taxas de crecemento vexetativo
negativas.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 17 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 18 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Na actualidade (datos do ano 2007), a demografía presenta unha tendencia ó
estancamento, con taxas de natalidade moi baixas (5,8 ‰) e de mortalidade elevadas
(12,8 ‰), negativas en definitiva, e en continuo descenso dende hai vinte anos, unha
pirámide de idades cunha base estreita –poucos efectivos novos- e un predominio das
idades adultas e vellas, o que leva inexorablemente a un envellecemento da poboación. A
idade media no período 2006 dos habitantes de Sarria é de 46,3 anos (44,8 nos homes e
47,7 as mulleres), o que pode considerarse elevado. Baste ver que o índice de
envellecemento é de 176,3, o que significa que o reemprazo xeneracional está
exclusivamente nas mans da poboación que chega a Sarria.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 19 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
PIRÁMIDE DE POBOACIÓN, 2005Sarria
85 e mais anos
de 80-84 anos
de 75-79 anos
de 70-74 anos
de 65-69 anos
de 60-64 anos
de 55-59 anos
de 50-54 anos
de 45-49 anos
de 40-44 anos
de 35-39 anos
de 30-34 anos
de 25-29 anos
de 20-24 anos
de 15-19 anos
de 10-14 anos
de 5-9 anos
de 0-4 anos
Gru
pos
de id
ade
012345 0 1 2 3 4 5
HomesMulleres
%
3.2. Actividade económica
A finais do século XIX a vila de Sarria experimentou un importante crecemento económico e
urbanístico debido á posta en servicio do ferrocarril, primeiro coa cidade de A Coruña, e
posteriormente con Monforte de Lemos. Nos anos seguintes a rede de estradas experimentou
un importante pulo, coa construcción de novas estradas e mellora das existentes. Toda esta
mellora na accesibilidade e nas infraestructuras trouxo consigo un cambio na agricultura,
gandería e silvicultura de autoconsumo, desenvolvidas con técnicas arcaicas, cara á
producción para os mercados. A partir de mediados do pasado século XX, iniciase unha
transformación dos procesos productivos agrarios, sobre todo na medida en que a
alimentación do gando con base cerealística vai mudando en favor da forraxeira e do
pasto. No aspecto gandeiro, da década dos sesenta en adiante iso leva en paralelo a
substitución da raza rubia galega por vacas foráneas con mellor aptitude leiteira, como é o
caso da frisona. Por outra parte Sarria, así como o resto da comarca, rexistra un forte auxe do
gando porcino, base dunha importante industria agroalimentaria. Mención especial merece
a industria do moble, que sitúa ó concello de Sarria como o primeiro da provincia dedicado
a esta actividade.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 20 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Por outra parte, compre facer constar que no momento da redacción deste Informe (ano
2008), os datos de actividade que proporciona o IGE aínda están referidos ó Censo do 2001,
mentres que os datos demográficos refírense xa ó Padrón do 2007.
A taxa de actividade xeral (ano 2001) é do 50,9%, cifra elevada, pero que esconde a
realidade do subemprego feminino, principalmente no sector agrario: as taxas de actividade
das mulleres é o 41,2%, mentres que a dos homes é o 61,2%. Polo que atinxe ás taxas de
paro (tamén do ano 2001), estas están por baixo das medias provincial e autonómicas: a
taxa xeral de paro é do 10,5%, sendo 8,1% para os homes e 13,9% para as mulleres.
Vila de Sarria. Panorámica
Na actualidade hai que falar da coexistencia de diversas actividades económicas, aínda
que destaca claramente o sector terciario.
Efectivamente, Sarria presenta unha estructura productiva caracterizada por un proceso
crecente de terciarización da súa economía, cunha perda acelerada de peso do sector
primario. Este sector representaba, no ano 1991, o 35,5% dos activos, mentes que no ano
2001 a porcentaxe era do 19,9% (1.016 traballadores). Segundo o censo gandeiro do ano
2003, Sarria conta con 658 explotacións de gando bovino, e cun total de 21.047 cabezas de
bovino, datos ilustrativos da importancia da cabana gandeira deste concello.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 21 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Foto aérea da vila de Sarria (ano 2001)
A actividade industrial, que supón ó 28,1% dos activos (921 traballadores dedicados a
industria, e 508 á construcción, o que representa o 18,1% e o 10% respectivamente), está
representada principalmente pola agroindustria, que produce embutidos de calidade, como
chourizos ou xamóns, ademais de productos leiteiros; e, sobre todo, polo subsector da
transformación da madeira, cun elevado número de pequenas e medianas empresas de
fabricacións de mobles, que forman a chamada “rota dos mobles”, ó longo da estrada de
Sarria a Nadela. Tamén compre citar as tres fábricas de pensos, a planta envasadora de
augas Fontecelta, a industria extractiva, a fábrica de cementos Cosmos de Oural, e unha de
derivados.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 22 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Contrariamente ó que ocorre cos sectores primario –perde peso- e o terciario –aumenta a
súa importancia-, o sector secundario apenas varía nos últimos dez anos, a pesar de que, en
conxunto, a actividade industrial ten medrado bastante.
Pero, como xa se ten dito, o sector que máis se ten desenvolvido nos últimos anos é o
terciario –pasou do 25,7% no ano 1981 ó 52,0% en 2001 (2.652 traballadores)-, feito que é
consecuente coa importancia que tradicionalmente ten a vila de Sarria coma centro
administrativo, de servicios e de mercado e cabeceira comarcal. Así, Sarria é un centro
comercial consolidado, con importantes transaccións mercantís, destacando as súas tres
feiras mensuais e a feira anual, que conta cun concurso gandeiro. Dentro do sector terciario
destaca o subsector turístico, tamén vencellado ao Camiño de Santiago, e que conta cunha
boa dotación hostaleira, composta por dous hoteis de 3 estrelas, un hotel residencia de dúas
estrelas, outro de unha, e dous hostais, dúas pensións e dous establecementos de turismo
rural, o que representa un total de algo máis de 350 prazas.
Polo que fai ó comercio polo miúdo, en Sarria rexístranse 258 establecementos comerciais
(ano 2001), cunha superficie media de venda de 108 m2. Compre destacar, dentro deste
apartado, a existencia dunha certa especialización comercial, como é o caso dos
anticuarios, aspecto que exerce un especial atractivo, e que se complementa con outras
actividades relacionadas, como a restauración de obras de arte, a talla e a elaboración de
instrumentos musicais.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 23 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Consecuente co dinamismo da estructura productiva de Sarria son os datos de actividade
da poboación correspondentes ó Censo do 2001. A taxa de actividade xeral é do 50,9%, e
é bastante máis superior a dos homes (61,2%) ca das mulleres (41,2%). No que fai á
estructura empresarial, domina claramente a microempresa, aínda que a pequena e
mediana empresa está ben representada, con 42 empresas.
En xeral, e analizando as empresas no seu conxunto e empregando como fonte a base de
datos ARDAN do ano 2003, atopamos 50 empresas de diversos sectores, entre os que
destacan a construcción, os detallistas (mobles) e os fabricantes (material de construcción e
carpintería metálica). Destas 50 empresas, unha delas, pertencente o sector de fabricantes
(actividade “chapas, contrachapados e madeiras duras”) ten unha facturación de algo máis
de 17 millóns de €; 30 empresas facturan máis de 1 millón de €, e 5 delas, facturan más de
4 millóns de €. Por outra parte, no listado de ARDAN non figura a cementeira de Cosmos S.A,
por ter a sede social fora do concello de Sarria, nin a empresa Fontecelta.
3.3. Dotacións, infraestruturas e equipamentos
Sarria conta con unha boa infraestructura educativa: de titularidade privada son o CEMU
Profesional Cantiga, o CPR Nosa Señora da Asunción, e o CPR La Merced. De titularidade
pública son o CEIP de Oural, en San Xulián de Chorente, o CEIP Frei Luís de Granada, o IES
Gregorio Fernández, o IES Xograr Afonso Gómez, o EEI de Sarria e o ESMU Municipal de Sarria.
No referente á saúde, os habitantes deste concello teñen o Centro de saúde de Sarria, que
proporciona servicios básicos (medicina xeral e pediatría) e servicios de apoio (farmacia,
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 24 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
fisioterapia e traballo social). Para urxencias, existe o P.A.C. de Sarria. Ademais existe o
consultorio de Oural, de titularidade municipal e cedido ó SERGAS; un centro de diminuídos
psíquicos dependente do Ministerio de Asuntos Sociais e unha residencia de anciáns.
Ademais, está prevista a construcción dun novo centro de saúde.
Outras dotacións son a Expo Sarria, feira multisectorial que se celebra no mes de xuño, o
matadoiro municipal, situado no polígono industrial de San Xulián de Veiga; dous pavillóns
polideportivos, dúas piscinas, unha delas cuberta, dous campos de fútbol, Casa de Cultura,
escola taller e varios centros sociais.
Polideportivo
Os principais servicios públicos, ademais do concello, son o xulgado e o cuartel da Guarda
Civil.
Compre citar ademais a dotación de solo industrial de Sarria, elemento fundamental, xunto
coas infraestructuras de comunicacións, para un desenvolvemento económico equilibrado
deste territorio. Na actualidade, Sarria conta co polígono industrial de San Xulián de Veiga, do
que está prevista a construcción e entrada en funcionamento dunha segunda fase, cun total
de 120.000 m2. Ademais, existen outros conxuntos de solo industrial, na actualidade fora de
ordenación, todos eles situados ó longo da estrada C-535, de Sarria a Becerreá e tamén
vinculados á estrada provincial que vai de Sarria a Céltigos.
Sarria é, como xa se ten dito, unha encrucillada de camiños. As estradas teñen unha
configuración radial, e o centro é a vila de Sarria. As principais estradas son: a C-535, que vai
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 25 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
dende o entronque coa N-540 ata a N-VI, en Becerreá; a C-546, de Monforte de Lemos ata
ó entronque coa N-VI e a A-6 no P.K. 488; e a LU-636, de Sarria a Samos.
Esta rede principal verase sensiblemente mellorada coa próxima construcción da autovía
CRG 2.2, de novo trazado, que vai dende o entronque coa A-6 en Nadela (Lugo) ata o sur
da vila de Sarria, finalizando na estrada C-546 unha vez circunvalado o núcleo. Esta
infraestructura completarase coa vía de alta capacidade Sarria-Monforte de Lemos, que é
unha prolongación da anterior autovía. Por outra parte, a estrada C-535 verase
proximamente ancheada e mellorada no seu trazado.
A rede viaria complétase cunha serie de estradas que comunican as parroquias entre sí e a
vila de Sarria, en diferente estado de conservación aínda que están previstas unha serie de
obras, incluídas no Plan Galicia Interior, e que entre outras, afectan á realización de obras de
mellora de capa de rodaxe da estrada de Baxán ata a estrada de Oural-Vilamaior; do
camiño da Igrexa-Chorente, tamén na estrada Oural-Vilamaior; do camiño da estrada de
Domiz a Meixenta; dos camiños de Padrián a Santa María de Vilar, Reboredo a Goimil; da
estrada de Céltigos ata a a Veiga, o do acceso ó Castelo dos Infantes e o camiño da
estrada de Tosal. Asi mesmo, váise arranxar o pontón do camiño de San Andrés-Biville e o
pontón de Rubín, así como a realización de bases de formigón de camiños no núcleo de
Cortiñas (Biville).
Estación de Sarria
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 26 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Sarria conta con estación de ferrocarril, na liña A Coruña-Monforte, así como estación de
autobuses, con servicios intramunicipais, rexionais e extrarexionais.
Todas estas vías de comunicación –as que proximamente unirase o AVE- proporcionan a este
territorio unha privilexiada accesibilidade e conectividade cos principais eixes de
comunicación, tanto a escala provincial, como rexional e extrarexional.
3.4. Abastecemento de auga, saneamento e outros servizos
3.4.1. Abastecemento de auga
O abastecemento municipal existente na actualidade en Sarria non chega á totalidade do
concello pero si chega ás zonas mais poboadas do mesmo e en concreto ós dous núcleos
urbanos: a Vila de Sarria e a Oural. O abastecemento existe no norte do municipio de Sarria
na propia Vila e nas parroquias de Vilar de Sarria, San Xulián da Veiga, Sta. María de Corvelle,
Fontao, Farbán, Requeixo Betote y Ferreiros, dando servicio ó val do río Sarria (un continuo
artellado en torno o río e a LU-636), a área do territorio con maior poboación. No sur existe
abastecemento nas parroquias de Chorente (núcleo de Oural), A Chanca (lugar de A Baliña),
San Pedro de Froian e San Sadurniño de Froian, zonas poboadas en torno da LU-546 e o val
do río Celeiro.
Abastecemento da zona norte
Existe para o servicio da zona norte do concello unha E.T.A.P. no lugar de As Aceñas cun
caudal de subministro de 65 l/seg, que establecendo unha ratio de consumo segundo os
parámetros aconsellados de 200 litros por habitante e día equivale a unha poboación
potencial abastecida de aproximadamente 28.000 habitantes (equivalente a 12.764
vivendas). Tendo en conta que a área servida abrangue 4.511 vivendas (datos 2007 e
elaboración propia) a E.T.A.P.atópase dimensionada para o triple das necesidades
existentes.
Desde a E.T.A.P. das Aceñas se bombea ata o depósito do Campo da Feira de 300 m3 de
capacidade e o depósito de San Fiz de 980 m3 de capacidade. O depósito de San Fiz se
atopa a unha altitude 540 metros e o do Campo da Feira a unha altitude 485 metros, o que
garante condicións de presión suficiente para todo o val de Sarria.
Abastecemento da zona sur
A zona sur abastécese mediante un bombeo existente en As Aceñas augas arriba da E.T.A.P.
antes citada, cunha conducción ata a E.T.A.P. e o depósito de Os Remedios. Este depósito
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 27 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
conta con cunha capacidade de 1.000 m3 e se atopa a unha altitude de 680 metros, e
abastece ás parroquias de San Pedro de Froián, San Sadurniño de Froián, A Chanca e
Chorente, dando servicio na actualidade a 404 vivendas. Realizando unha estimación de
capacidade de recarga de 12 horas e unha estimación de consumo de 200 litros por
habitante e día, está moi por riba das necesidades da poboación actual.
O depósito de San Fiz atópase conectado a outro deposito en cola en Teivente, con
capacidade para 200 m3 e que presta servicio practicamente en exclusiva ó núcleo de
Oural.
O abastecemento dos núcleos mais alonxados destas zonas centrais do concello desde o
punto de vista demográfico e edificatorio, se realizan mediante distintas captacións
individuais e colectivas que os serven en exclusiva.
Abastecemento da vila de Sarria.
En canto o deseño de detalle do abastecemento do continuo urbano da Vila de Sarria,
construíuse un anel de diámetro 200 de fundición que enlaza os depósitos do Campo da
Feira e San Fiz e circunda o casco urbano, pola zona de Ribela, Centros Escolares, Vigo de
Sarria, Vilar de Sarria, Rúa Greco, As Insuas, O Mazadoiro, Estación, A Mercede, Campo da
Feira e Farbán. A partires deste anel se xenera unha estrutura maiada que se estende pola
totalidade das rúas da Vila en condicións de presión e caudal suficiente.
O sistema de abastecemento, dada a dispersión da poboación, e a necesidade de chegar
a un maior número de usuarios, está baseado en varias captacións e varios depósitos.
3.4.2. Rede de saneamento
O núcleo urbano de Sarria conta cunha estructura ramificada que abrangue a totalidade da
malla urbana. Existen dous colectores xerais, un paralelo ó río Sarria e outro paralelo o río
Celeiro, un aliviadoiro próximo ás Insuas e a E.D.A.R. de A Veiguiña para tratamento das
augas.
O sistema de saneamento é unitario, o que está a provocar problemas de capacidade na
rede nos picos de fortes precipitacións; non obstante e gracias á adxudicación da nova
concesión de xestión, estase a proceder á implantación progresiva do sistema separativo.
A capacidade da depuradora de A Veiguiña é de 105 m3/hora o que, considerando o
consumo recomendado de 200 litros por habitante e día, equivale a unha demanda de
saneamento de 5.800 vivendas, moi superior ás 3.956 existentes.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 28 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
As áreas industriais da zona Norte de Sarria concéntranse nas parroquias de Betote e San
Xulián da Veiga. A maior parte destas áreas, segundo o xa indicado, teñen xurdido en
contornos marxinais e con ausencia de xestión previa a excepción do polígono de O Morelle.
Grazas ó esforzo inversor realizado polo concello, melloráronse notablemente as condicións
medioambientais destes asentamentos e así dotouse de saneamento ós conxuntos industriais
de Balmao en Betote e San Xulián conectándoos á depuradora existente en San Xulián. A
esta depuradora conéctase tamén o polígono desenvolvido polo SEPES de O Morelle.
Na zona sur do concello, en Oural, a fábrica cementeira existente dispón dentro das súas
instalacións dunha planta de depuración propia. O conxunto de vivendas, unifamiliares na
súa maior parte, do núcleo teñen unha rede de saneamento con verquido a unha E.D.A.R.
de tipo “fosa” con capacidade suficiente dado o escaso numero de vivendas a que da
servicio. A fosa esta verte ó río Celeiro.
3.4.3. Outros servizos
A rede eléctrica chega á totalidade do municipio mediante tendido aéreo na maioría do
seu percorrido.
A rede telefónica e de datos é a infraestrutura que comporta menos condicionantes
urbanísticos, aínda que as disposicións establecidas na nova lexislación levan á tendencia
xeneralizada de subterraneización da rede, especialmente naqueles ámbitos de maior
interese patrimonial.
A rede de gas esta implantada no casco urbano da Vila de Sarria e está en fase de
desenvolvemento ás acometidas individuais.
3.5. Vivenda e planeamento
No concello de Sarria están vixentes as Normas Subsidiarias de Planeamento, aprobadas
definitivamente no ano 1986. Trátase dunhas normas adaptadas á LASGA que define as
características do solo da vila de Sarria. Na actualidade está en fase de redacción o PXOM.
A paisaxe urbana de Sarria caracterízase pola presencia de edificacións colectivas en mazá
pechada, que vai conformando unha retícula máis ou menos regular, con numerosos
exemplos de rúas non confrontadas entre si, xenerando certo caos nalgunhas zonas.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 29 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Catro Camiños
Por outro lado, a tipoloxía dominante de edificación en mazá pechada, engadido ó
excesivo tamaño do solo urbano e a falla de resposta da promoción, xeran a aparición de
numerosas medianeiras vistas, algunhas tratadas e outras en estado de abandono. A este
problema, e derivado do anterior, habería que engadir o excesivo número de solares
vacantes, que en moitos casos están invadidos polas silvas, cos conseguintes problemas
sanitarios e de ornato urbano. Mención aparte merece o casco histórico, formado
basicamente en torno á rúa Maior e os seus contornos. Neste caso histórico podemos atopar
edificios residenciais e institucionais de gran valor arquitectónico, aínda que nalgún caso en
deficiente estado de conservación. Neste sentido, a recente creación da Oficina Municipal
de Rehabilitación contribuirá a paliar, na medida do posible, estes problemas.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 30 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Rúa Maior
O Censo de Vivendas do ano 2001 rexistra 6.889 vivendas familiares, das que 4.319 son
vivendas principais, 759 son secundarias e 1.791 están baleiras. En total, o concello de Sarria
conta con 3.605 edificios e 1.137 locais.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 31 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
3.6. Patrimonio histórico-artístico
O temperán poboamento destas terras, así como a situación de Sarria no Camiño de
Santiago propiciou a existencia dun rico patrimonio histórico, tanto prehistórico como
medieval, con abondosas mostras de arquitectura relixiosa e civil.
No apartado relixioso destaca o románico, e compre cítaa a igrexa de Sta. María de
Corvelle, a de San Xián de Chórente (mistura románica e do século XVIII, Sta. María de Albán
(século XII), Santiago de Barbadelo (S. XII), Sta. María de Belante (S. XII), San Vicente de Betote,
San Miguel de Biville e Santo Estevo de Calvor, todas elas de finais do século XII.
Vinculados ó Camiño de Santiago, existen unha serie de edificacións como o convento da
Mercede (S. XVI e XVII), con claustro gótico, elementos románicos e fachada plateresca, con
pezas manuelinas que indican relacións con Portugal. Este convento foi centro de acollida
para pobres e peregrinos.
No eido da arquitectura civil destaca o pazo do Tumbiadoiro, do século XVI; o pazo de
Louseiro (século XV), no monte da Meda; a o pazo de Vilasante, construcción típica galega
do século XVI.
Por último, non se pode esquecer a torre-fortaleza de Sarria, construída polos señores de
Sarria e Lemos no século XIII. Constaba de tres torreóns, unha muralla e profundos fosos. Foi
destruída nas revoltas irmandiñas, e reconstruídas no século XV por Pedro Ossorio, aínda que
a finais do s. XVI estaban outra vez en estado ruinoso. Hoxe só queda en pé unha das torres
da fortaleza.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 32 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 33 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4. Situación actual do medio ambiente e alternativa “cero”
Neste apartado descríbese a situación actual do medio ambiente e a súa probable
evolución de non aplicarse o PXOM (alternativa “cero”). A metodoloxía baséase no
desenvolvemento dunha prognose dos aspectos ambientais para, a continuación, expoñer a
problemática actual do concello de Sarria e a súa posible evolución no caso de non aplicar
o PXOM.
4.1. Hidrografía
O río Sarria é o principal colector, e constitúe o eixo da depresión, pola que discorre
aproveitando unha fractura. Nace nas montañas de Triacastela, e recebe as augas do río
Celeiro e o Ferreiros, contribuíndo á riqueza agrícola e paisaxística deste territorio.
4.2. Xeoloxía
O concello de Sarria encádrase dentro do Macizo Hespérico, configurado por materiais
precámbricos e paleozóicos, afectados, deformados e metamorfizados durante a Oroxenia
Herciniana.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 34 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Sarria. Mapa físico
As diferentes litoloxías que a constitúen pertencen a tres zonas ou dominios diferentes. De
leste a oeste os materiais pertencen á zona de Galicia e Tras-os-Montes (dominio xistoso),
zona Centroibérica (dominio do Ollo de Sapo) e zona Asturoccidental-leonesa (dominio do
Courel).
Todos estes materiais atópanse intruídos por importantes plutóns graníticos hercinianos de
diferente quimismo.
Por último, compre cita-lo recheo das depresións orixinadas polo rexogo da fracturación
herciniana durante o Terciario, dando lugar á cunca sediplana de Monforte.
4.2.1. Materiais graníticos
Agrúpanse dentro de dúas tendencias xeoquímicas: os granitos de tendencia calcoalcalina.
Os tipos graníticos presentes en Sarria son os seguintes:
Granitos de tendencia calcoalcalina
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 35 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Localízanse afloramentos en toda a comarca, concretamente na zona sur desta area (zonas
de San Estevo, Freán, Escairón e Morgade).
Constitúeno granítos e granodioritas precoces, predominantemente biotíticos. Forman os
chamados macizos de Chantada-Taboada e o plutón de Mao. Este último presenta
características moi peculiares que o aproximan a outros tipos de granitos.
O macizo de Chantada-Taboada intrúe os materiais metasedimentarios paleozóicos e o Ollo
de Sapo. Presenta tres tipos de facies: un granito biotítico porfírico (a máis abondosa),
granitos biotíticos pouco porfíricos e tonalitas.
As rochas graníticas biotítico-porfíricas posúen unha textura de gran medio e medio groso.
Neles observase unha xistosidade deformativa. Alternan con faixas pouco porfíricas, o que lle
outorga heteroxeneidade ó macizo. Como minerais principais aparecen cuarzo, feldespato
potásico (microclina), plaxioclasio e biotita. Como accesorios temos moscovita, apatita,
circón, esfena, rútilo, ilmenita e outros opacos. Como secundarios aparecen clorita, prenita,
epídotos, sericita e carbonatos.
A facies biotítica pouco porfírica posúe unha textura que vai de gran medio ata fino, con
algún megacristal de feldespato potásico. Presenta unha importante deformación por
cizallamento, e posúen tons agrisados. Nelas dáse unha alternancia de faixas claras e
escuras (ricas en biotita). Dende o punto de vista mineralóxico é similar á anterior.
As tonalitas son frecuentes en todo o macizo e aparecen como enclaves microgranulares,
aínda que nSarria son moi pouco frecuentes.
Granitos de tendencia alcalina
Os granitos de dúas micas moderadamente leucocráticos afloran o norte do concello, e
inclúen varios tipos de granitos cun tamaño de gran e texturas diferentes, todos eles con
tonalidades claras.
Distínguense unhas áreas homoxéneas e masivas con textura equigranular, con poucos
diques, que cortan os granitos de xeito limpo e en sentido vertical ou subvertical, e que
corresponden a zonas internas dos macizos. Por outro lado, existen outras áreas con diques
de aplitoides e de pegmatoides nas que o granito é heterogranular, e pertencen a zonas dos
bordos. Presentan numerosos enclaves do encaixe metasedimentario, de tamaños medios e
grandes.
Os granitos de tendencia alcalina presentan, en xeral, un carácter masivo e homoxéneo. Así
mesmo, posúen numerosos meso e megaenclaves do encaixe metasedimentario. A súa
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 36 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
textura é de gran medio e groso. Localmente existen facies de gran fino-medio. Nas facies
porfíricas os megacristais son de feldespato. Nas texturas de gran medio son menos
frecuentes os fenocristais de feldespato potásico que as facies de gran groso.
Composicionalmente, destaca a maior abundancia ou a igualdade da biotita fronte á
moscovita, malia a existir casos en que ocorre o contrario, aínda que moi escasos. Como
minerais principais aparecen cuarzo, feldespato potásico, plaxioclasio (albita e oligoclasa),
biotita e moscovita. Como accesorios, apatita, circón, opacos, silimanita, andalusita,
granate e turmalina. Como secundarios clorita, sericita, esfena, rútilo e epídotos.
4.2.2. Rochas metasedimentarias
Grupo de Santabaia
Está constituído por un conxunto de xistos micáceos e cuarzosos, paragneises e
metavulcanitas ácidas, e outros niveis de escasa continuidade lateral e potencia reducida
de rochas calcosilicatadas, anfibolitas, cuarcitas e cuarcitas micáceas intercaladas.
As cuarcitas e os xistos afloran, entre outras zonas, en áreas do río Miño, e conforman unha
serie de intercalacións de cuarcitas e xistos. Os xistos están constituídos por moscovita e
biotita, ademais de cuarzo. Poden presentar estaurolita, andalusita (nas proximidades dos
macizos graníticos) e silmanita (nas proximidades das áreas migmatíticas e dalgúns macizos
graníticos).
Grupo de Nogueira
Presenta unha grande abundancia de micaxistos grafitosos e de cuarcitas grafitosas, así
como liditas que dan tonalidades negras a estes niveis. Existen ademais niveis de xistos e
intercalacións de cuarcitas.
Os xistos micáceos e cuarzosos (do Silúrico) afloran o leste da zona, no encoro de Belesar,
Segán e Rebordaos, e están constituídos por moscovita e sillimanita seguindo a zona
metamórfica na que se localicen, e en menor cantidade circón, turmalina e opacos.
4.2.3. Rochas sedimentarias de natureza silícea
Lousa dos montes (ordovícico inferior)
Pertencen ó dominio do Ollo do Sapo, zona Centro-Ibérica. Os seus afloramentos sitúanse,
entre outros lugares, no concello de Sarria, en faixas de dirección noroeste-sueste. Están
constituídas por unha alternancia de lousa e cuarcitas que na súa base posúen niveis de
cuarcitas conglomeráticas ou cuarcíticas brancas. Estes niveis basais son lenticulares.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 37 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
A lousa presenta tons escuros e un tamaño de gran xeralmente fino. Mineralóxicamente
posúen cuarzo, mica branca, sericita e clorita como minerais principais. Como minerais
accesorios atopamos óxidos de ferro, opacos, turmalina, circón e apatita. As cuarcitas
presentan tons claros cuns tamaños de gran finos ou medios. A súa mineraloxía componse
de cuarzo, algo de mica e biotita. Como minerais accesorios presentan circón, turmalina,
óxidos de ferro, opacos e apatita.
Cuarcita armoricana
Tamén está presente en Sarria, e pertence tanto ó dominio do Courel (zona Asturoccidental-
leonesa) coma ó dominio do Ollo de Sapo (Zona Centroibérica). Presenta uns tons grises
escuros inconfundibles, e conforman os principais relevos destas áreas.
Trátase de cuarcitas brancas estratificadas, con algunhas intercalacións de lousa e areíscas.
Están compostas fundamentalmente por cuarzos e cantidades variables (sempre inferiores ó
5%) de moscovita, biotita e clorita. como minerais accesorios posúen turmalina, circón e
óxidos de ferro.
4.2.4. Rochas metamórficas
Constitúen a chamada formación Ollo de Sapo, que pertence á zona Centroibérica. A súa
idade considérase Precámbrica. Distínguense dous membros: o inferior, denominado Ollo de
Sapo de gran groso (ausente desta zona), e o superior, chamado Ollo de Sapo de gran fino.
Estas denominacións baséanse na presencia ou ausencia de megacristais de feldespato. Co
metamorfismo estes materiais transformáronse en gneis glandulares. Recoñécense tamén
facies mixtas, con gneis de gran groso e fino, ademais de materiais cuarcíticos e
metapelíticos. Estas facies mixtas incorpóranse ós gneis de gran fino debido á súa difícil
separación cartográfica.
Ollo de Sapo de gran fino
Este Ollo de Sapo está constituído por gneis glandulares de aspecto uniforme. Componse por
sericita, cuarzo, feldespato potásico, plaxioclasio, clorita e biotita.
4.2.5. Rochas filonianas
Dos diversos tipos de rochas filonianas, en Sarria só aparecen pequenos depósitos detríticos
de idade Terciaria. Na cartografía xeolóxica distínguense tres tipos de depósitos a medida
que nos achegamos ó centro da cunca. Esta está subdividida en sectores ou subcuncas
producto dos resaltes da base paleozoica.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 38 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Un primeiro depósito é o dos conglomerados. Estes sitúanse nas partes máis afastadas do
centro das cuncas, directamente sobre os materiais paleozóicos. Están constituídos por
bloques, grixios e callaos, cun aspecto que vai dende redondeado a subangular e con
tamaños variables que chegan mesmo o metro de diámetro. Posúen unha matriz areento-
limosa. Constitúen corpos canalizados dun sistema fluvial con canles de tipo Braided.
Unha segunda clase de depósito é o conxunto areento-arxiloso. Sitúase en zonas máis
próximas ó centro da cunca. Presenta tons avermellados ou verdes. Pode presentar niveis de
lignitos e intercalacións ou lentellóns de carbonatos. Disponse en corpos canalizados
representando un sistema fluvial de tipo meandriforme situado en zonas topográficamente
máis baixas cas facies anteriores. Paralelamente, presenta estructuras sedimentarias como
por exemplo estratificación cruzada e cicatrices de erosión. Á súa vez, estes corpos areentos
atópanse separados por arxilas.
Por último compre cita-la presencia de arxilas vermellas e verdes que representan as zonas
máis internas das cuncas. A diferencia de cor débese á procedencia das mesmas segundo
a área de contribución. En xeral interdixítanse entrambas e aparecen en estratos paralelos
ben definidos. Neles observase bioturbación e moldes de raíces. Aparecen en ocasións niveis
de carbonatos, margas e estratos areentos. Representan facies de tipo palustre.
4.3. Hidroxeoloxía
4.3.1. Hidrografía
O río Sarria é o principal colector, e constitúe o eixo da depresión, pola que discorre
aproveitando unha fractura. Nace nas montañas de Triacastela, e recebe as augas do río
Celeiro e o Ferreiros, contribuíndo á riqueza agrícola e paisaxística deste territorio.
4.3.2. Características e factores hidroxeolóxicos
Dende o punto de vista hidroxeolóxico, o concello de Sarria presenta uns valores ou graos de
permeabilidade maioritariamente baixos ou moi baixos. Así, os materiais metasedimentarios,
xistosos principalmente (agás as metavulcanitas) e as rochas sedimentarias de natureza
silícea –xistosas- presentan graos moi baixos de permeabilidade ou son practicamente
impermeables.
As rochas graníticas presentan graos de permeabilidade baixos no caso dos granitos
calcoalcalinos e alcalinos (estes sen alterar), e media-baixa no caso de granitos alcalinos
alterados. Tamén se representaron, pola súa abundancia, os niveis da cuarcita armoricana
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 39 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
que, de xeito local e/ou descontinuo, pode dar lugar a bos acuíferos, cun grao de
permeabilidade medio-baixo.
Pola contra, nas áreas onde aparece (de xeito marxinal e de pequena superficie) a cunca
sedimentaria (reenchida de materiais terciarios no caso de Sarria) poden aparecer
importantes acuíferos, aínda que a importante presencia de arxilas outorga un plus de
impermeabilidade a estas áreas.
As condicións hidroxeolóxicas dos diferentes acuíferos están definidas por unha serie de
características que determinan o tipo de permeabilidade das rochas da zona. Estas
características son: as características litolóxicas axeitadas (texturas e estructuras –porosidade
e conductividade hidráulicas-), as características estructurais tectónicas (diaclasas, fracturas,
etc.), a topografía (zonas cóncavas, chairas, etc.), ou a alteración superficial (formación de
mantos de alteración en granitos, como o xabre).
A porosidade ven definida por:
P = Vh / Vo x 100 (coeficiente de porosidade),
Sendo Vh o volume dos poros e Vo o volume da rocha en estado seco. Depende da
disposición dos grans (soltos ou apertados), da homoxeneidade das partículas (a porosidade
diminúe en penedos heteroxéneos), do grao de cementación das partículas e grans da
rocha (menor porosidade canto maior cementación) e do carácter de fisuración das rochas
(que ademais de poros teñen físgoas de orientación de dimensións diferentes).
Un primeiro tipo de permeabilidade é a porosidade intergranular (onde a auga circula entre
os poros existentes entre os grans e partículas que constitúen o depósito). Nesta zona é a que
posúen sobre todo os materiais detríticos da Idade Terciaria.
A porosidade intergranular tamén pode existir nos materiais graníticos. En ocasións pode
darse tamén nos gneises cando estes sufriron unha alteración superficial importante que xera
depósitos ou mantos de alteración (xabres). Danse principalmente en zonas chairas ou
cóncavas (no pé de monte, cubetas, etc., onde os depósitos areníferos posúen unha
porosidade intergranular ben desenvolvida.
A fisuración pode ser de tres tipos:
a. As físgoas litoxenéticas son aquelas orixinadas durante o proceso de formación da rocha.
Son ínfimas en canto ó seu tamaño e a súa acuosidade é moi pequena. A miúdo
atravesan a rocha en tódalas direccións, aínda que a súa importancia hidroxeolóxica é
escasa.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 40 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
b. As físgoas tectónicas fórmanse a consecuencia dos movementos tectónicos que
renovan e amplían so sistema de físgoas litoxenéticas e crean novos sistemas de
fracturas.
c. As físgoas de meteorización orixínanse pola actuación de fenómenos esóxenos sobre as
rochas (principalmente a temperatura e a auga). A formación de físgoas por
meteorización prodúcese de xeito máis intenso naquelas áreas nas que xa existe unha
fisuración previa, quer litoxenética, que tectónica, ou ámbalas dúas conxuntamente.
A permeabilidade por fisuración afecta sobre todo ós materiais graníticos. Nestes macizos a
auga discorre esencialmente por escorrentía superficial ata acada-los leitos dos torrentes e,
posteriormente, os principais leitos fluviais. Sen embargo, a existencia de fisuración na
superficie vai permiti-la infiltración e circulación de auga por dentro do macizo hidroxeolóxico
ata a súa posterior saída, que se produce a través de mananciais ou fontes, ou ben,
alimentando acuíferos en zonas afundidas.
4.3.3. Unidades hidroxeolóxicas
Tódalas características anteriores permítennos realizar unha cartografía hidroxeolóxica da
zona agrupando as unidades litolóxicas en tres grandes grupos segundo o grao de
permeabilidades:
Materiais de moi baixa permeabilidade ou impermeables
Este grupo constitúeno os materiais metasedimentarios, é dicir, terreos antigos,
metamorfizados e deformados. Está constituído polos materiais xistosos do grupo de
Nogueira, así como rochas eminentemente xistosas das series sedimentarias.
As súas características litolóxicas e de textura non permiten a entrada e circulación de auga
no seu interior, de xeito que a existencia de auga restrínxese ós niveis superiores. Neles, e
debido ó seu elevado contido en arxilas, pode darse un empozamento e saturación da
auga en momentos de gran pluviosidade. Así, aínda que en ocasións presentan un gran
número de físgoas na superficie, no interior do macizo estas atópanse ateigadas ou
reenchidas por partículas arxilosas producto da propia alteración da rocha. En xeral
presentan un baixo grao de permeabilidade ou son impermeables.
Materiais de baixa a media permeabilidade
Constitúeno basicamente as rochas graníticas da zona: granitos alcalinos de dúas micas,
granitos e granodioritas precoces e as tonalitas, así como as series metamórficas gnéisicas -
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 41 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Ollo de sapo- si presentan unha alteración superficial ou unha rede de fisuración
desenvolvida.
Inclúense neste grupo os filóns de cuarzo e as súas áreas próximas pola posible aparición de
auga a muro e a teito dos mesmos en relación coas fracturas ás que se asocian en
determinados casos. Tamén as cuarcitas (cuarcita armoricana) cando teñen unha
importante fisuración ou se asocian con fracturas ou fallas importantes presentan boas
condicións hidroxeolóxicas, cun grao de permeabilidade que pode ser medio-baixo.
A porosidade intergranular tamén pode existir nos materiais graníticos e gnéisicos cando estes
sufriron unha alteración superficial importante que xera mantos de alteración (xabres). Estes
danse principalmente en zonas chairas ou cóncavas (zonas de pé de monte, cubetas, etc.),
onde os depósitos areníferos posúen unha porosidade intergranular ben desenvolvida. Este
tipo de depósitos depende basicamente da recarga procedente das precipitacións
atmosféricas e da escorrentía superficial que se infiltre neles, polo que a súa dependencia do
réxime de choivas é moi forte. En épocas estivais a evaporación tende a reducir o contido en
auga do acuífero. Así mesmo, as fendas e fracturas do macizo hidroxeolóxico permiten a
entrada e circulación de auga no seu interior e naquelas zonas favorables, tales como o
cruzamento dos horizontes acuíferos coas estructuras de erosión e con outras formas
negativas do relevo, zonas de fractura ou zonas de contacto de rochas intrusivas e filonianas
con rochas sedimentarias nas que se poden formar gretas, a auga pode saír o exterior
dando lugar a fontes ou fontenlas.
Os materiais terciarios desta área teñen un elevado contido en arxilas tal e como se describiu
no apartado de litoloxía. Os acuíferos quedan restrinxidos a aqueles niveis de conglomerados
e areas que presentan baixos contidos en arxilas. Son depósitos constituídos por grixos,
callaos e areas, é dicir, heterogranulares, cunha alta porosidade intergranular, nos que a
auga pode circular con relativa facilidade.
Materiais permeables.
Neste terceiro grupo inclúense tódolos depósitos de idade cuaternaria Pleistocenos, socalcos,
glacis e abanos aluviais. Nesta área dominan no centro da cubeta de Monforte, pero están
case ausentes do borde norocidental desta cubeta, que é o concello de Sarria.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 42 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.4. Hidroxeología
4.4.1. Orientación ó vertido
Dende o punto de vista xeolóxico, o concello de Sarria presenta un relativamente elevado
número de tipos de rochas, e que se poden agrupar en grandes grupos: graníticas,
metasedimentarias, sedimentarias de natureza silícea, metamórficas, filonianas, detríticas da
Idade Terciaria e Cuaternaria. Esta primeira clasificación de tipo litolóxico permítenos
desagrega-los diversos tipos de rochas en función das características destes terreos e o seu
comportamento fronte ó vertido de substancias e líquidos contaminantes.
As rochas graníticas, de non presentar alteración superficial ou unha rede de fisuración
importante, permiten un alto grao de escorrentía superficial ou subsuperficial polas capas do
solo areento, desenvolvido a partir dos propios materiais graníticos, a favor da pendente. A
auga circula ata chegar ós leitos fluviais, polo que en caso de vertidos contaminantes, a
contaminación afectaría unicamente ás augas superficiais.
En xeral, os macizos graníticos presentan áreas con físgoas ou con fracturas, polo que a
auga pode infiltrarse nestas zonas e pasa a circular polo interior do macizo hidroxeolóxico ata
a súa saída ó exterior por fontes ou mananciais. Polo tanto, en caso de vertidos, a
contaminación do acuífero pode chegar a ser total, afectando a tódalas fontes de grandes
áreas graníticas.
Así mesmo, como xa se viu no apartado de litoloxía, estes materiais poden sufrir unha
alteración importante, permitindo en zonas chairas, afundidas ou en zonas con forma de
cubeta a acumulación de materiais que poden acadar certo volume e dar lugar a bos
acuíferos, aínda que dependan do réxime estacional de choivas. De situarse sobre estes
depósitos zonas de vertido ou vertedoiros, a auga e os distintos vertidos contaminantes pasan
directamente ó acuífero, xa que este non posúe ningunha protección natural, contaminando
o acuífero libre de natureza porosa.
As rochas metamórficas existentes na zona, de exceptuármo-los materiais metasedimentarios
de baixo grao metamórfico, están constituídas pola formación gneísica Ollo de Sapo. En
xeral presentan os mesmos problemas cas rochas graníticas.
As rochas filonianas, concretamente, os diques de cuarzo, ó ir asociados a fracturas, poden
presentar a favor destas liñas de fracturación unha circulación de auga, que en ocasións
pode chegar a ser importante. Nesta zona, os diques de cuarzo adoitan ser de pequeno
tamaño.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 43 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Os materiais metasedimentarios, agás as metavulcanitas, presentan un grao de
permeabilidade moi baixo ou son impermeables. Isto favorece a escorrentía superficial,
contaminándose deste xeito, en caso de existir un vertido, as augas superficiais.
Os materiais sedimentarios de natureza silícea presentes nesta zona –os de Idade Terciaria-
son practicamente impermeables a causa do gran porcentaxe de arxila que teñen e na
maioría dos casos están cubertos por materiais cuaternarios que serven de protección á
entrada directa de contaminantes ó acuífero. Así e todo, presentan niveis permeables
constituídos por grixos e areas que deben ser protexidos fronte a posibles vertidos, polo que é
necesario evita-la instalación de vertedoiros sobre este tipo de materiais. Compre ter en
conta que as poboacións adoitan a situarse sobre estes materiais, co perigo de
contaminación que comporta, porque se realizan vertidos incontrolados, fertilizantes
orgánicos e inorgánicos, zurros, insecticidas sobre cultivos, etc.
4.4.2. Xeotécnia
No mapa xeotécnico obsérvanse unha serie de contactos –co trazo continuo- que separa
nas diferentes zonas con grao de riscos xeotécnicos dentro de cada litoloxía. As
características xeotécnicas que posúen cada unha das zonas en que se divide o concello
explícanse a continuación. Así mesmo, os diferentes tipos de tons do mapa indican o grao
de perigo da construcción en cada área: os tons claros indican un menor risco, mentres que
os máis escuros indican un maior risco.
Tal e como xa sen dito en repetidas ocasións, esta zona caracterízase por unha gran
variedade litolóxica, entre os que destacan nos granitos, gneis, xistos, lousa, cuarcita se
depósitos detríticos de diversas idades.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 44 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Mapa sísmico
Para realizar a cartografía tivéronse en conta catro factores principais: xeomorfolóxicos,
litolóxicos, xeomecánicos e hidrolóxicos. Entre os primeiros compre subliña-las pendentes que
presentan os diferentes materiais. Fixéronse tres grupos: entre 0-7%, que constitúen zonas
chairas; entre o 7-15% representando desde zonas alombadas ata montañosas e, por último,
as que sobrepasan o 15%, xa claramente montañosas e de carácter abrupto. Outros
factores xeotécnicos son as zonas de difícil accesibilidade, as zonas con posibilidade de
esvaramentos e desprendementos de rochas, así como áreas con bolos de disxunción de
granito.
Os condicionantes litolóxicos principais son a alteración da rocha, a heteroxeneidade
litolóxica, a distribución errática dos materiais, os materiais facilmente erosionables e as
formación de escasa potencia (estes factores afectan ós materiais da cunca sedimentaria).
Por último, compre cita-lo grao de tectonización ou disgregación dos materiais.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 45 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Os factores xeotécnicos de índole xeomecánica son: a necesidade de elimina-los
recubrimentos producto da alteración e a existencia de zonas arxilosas con propiedades
mecánicas inferiores ás da rocha limpa, a capacidade de carga, os asentos diferenciais e o
coñecemento daquelas áreas fracturadas.
Finalmente, débense cita-los factores hidrolóxicos, tales como a existencia dun nivel freático
próximo á superficie, as zonas con mala drenaxe, as zonas con risco de asolagamento e as
áreas propensas a encharcarse temporalmente.
A seguir, explícanse os principais condicionamentos xeotécnicos en función dos tipos de
litoloxías.
Materiais graníticos e gnéisicos
Predominan os granitos de dúas micas. O rango de pendentes que poden presentar varia
desde as menores do 7% ata chegar a ser maiores incluso do 30%. A principal característica
é o encaixe dos leitos fluviais. Este é o caso das ribeiras do Miño.
As características xeomecánicas que presentan son favorables, con alta capacidade de
carga e cunha nula aparición de asentos diferenciais.
Os condicionantes hidrolóxicos limítanse á escorrentía superficial e a existencia de zonas con
pendentes suaves ou chairas onde se desenvolven capas de alteración. Así, a baixa
permeabilidade destes materiais favorece a escorrentía superficial, permitindo só a infiltración
naquelas zonas areentas que constitúen acuíferos libres, tal e como se detalla no apartado
de hidroxeoloxía.
Materiais xistosos
Son rochas xistosas con planos de xistosidade de orixe tectónica. Xeralmente están
recubertos por materiais de alteración de carácter arxiloso.
Xeomorfolóxicamente a pendente pode varias dunhas zonas a outras. Naquelas que
combinan pendentes fortes e planos de tectonización existe un certo grao de inestabilidade.
Xeomecánicamente constitúen terreos con propiedades aceptables, a pesar de ter en
conta a existencia de planos de debilidade. Son materiais competentes, con capacidade
de carga alta. A presencia dunha capa de alteración arxilosa na superficie confire certo grao
de risco por presentar valores de capacidade de carga menor cós da rocha limpa, así
como a posibilidade de asentos diferenciais entre as zonas alteradas e as zonas de rocha
limpa. Existe o risco de esvaramentos a favor dos planos de debilidade ó descalzar volumes
de rocha, á hora de realizar noiros.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 46 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Hidrolóxicamente constitúen terreos impermeables onde a escorrentía superficial cobra
grande importancia. Unicamente naquelas zonas de menor pendente pode existir drenaxe
deficiente.
Materiais sedimentarios de natureza silícea
Inclúen os materiais xistosos, cuarcitas e areiscas.
A xeomorfoloxía que presentan tamén é variable. Xeomecánicamente, a presencia de
planos de debilidade, coa típica estructura foliada, confírelles a estes terreos un alto grao de
inestabilidade pola posibilidade de esvaramentos a favor dos mesmos ó descalzar algunhas
zonas. A presencia de capas de alteración arxilosa é mínima e case non ten importancia.
Presentan unha capacidade de carga alta, sen posibles asentos diferenciais.
Hidrolóxicamente son materiais impermeables que favorecen a escorrentía superficial,
acentuada pola forte pendente.
Materiais detríticos
Inclúense neste grupo os materiais detríticos da Idade Terciaria da conca de Monforte, e son
materiais formados por grixos, areas e arxilas.
Xeomorfolóxicamente orixinan terreos chairos e ondulados. Constitúen o recheo da fosa
tectónica que representa a cunca de Monforte.
Desde o punto de vista litolóxico e xeomecánico hai que destaca-la gran heteroxeneidade
destes depósitos, a distribución errática que presentan uns materiais dentro de outros, as
interdixitacións entre os diferentes tipos de depósito, a escasa potencia nalgúns casos, e a
posibilidade de erosión que presentan por situarse en contacto coas zonas de leitos fluviais.
Tamén a presencia de capas de lignitos diminúe considerablemente as propiedades
xeomecánicas. Presentan, pois, unha baixa capacidade de carga e a frecuente posibilidade
de asentos diferenciais.
Entre os factores hidrolóxicos que posúen, hai que destaca-la escasa drenaxe que presentan,
causa directa da impermeabilidade do solo, da topografía e da altura do seu nivel freático.
Nas zonas de explotación de arxila que sofren frecuentes inundacións na época de choivas a
causa dos motivos anteriores.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 47 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.5. Edafoloxía
4.5.1. Introducción
Os materiais xeolóxicos presentes na superficie de Sarria son: lousa, xistos cuarcíticos e rochas
graníticas cuaternarias de orixe aluvial ou coluvional.
A maior extensión ocúpana rochas de alterabilidade media ou baixa. Así, atoparemos solos
máis esqueléticos nas terras máis elevadas, mentres que cara ás partes máis baixas os solos
vanse facendo máis profundos, aló onde aparecen materiais detríticos terciarios. Neste último
sector detéctanse solos con diferentes graos de desenvolvemento, aínda que son as
formacións superficiais de maior grosor.
Desde o punto de vista litolóxico e a efectos de formación de solos, Sarria presenta unha
escasa diferenciación. Todo o territorio inclúese dentro da Galicia Oriental, na denominada
Zona III (Matte). Os materiais dominantes son os metamórficos, existindo dous grandes tipos:
as lousas e xistos e as rochas pertencentes á formación Ollo de Sapo. Entre elas, tapizando as
zonas afundidas do Terciario e os fondos do val producidos pola dinámica fluvial, localízanse
materiais sedimentarios moi heteroxéneos en textura e coloración.
As rochas de formación Ollo de Sapo teñen unha composición granítica e facies de
diferentes tamaños de grao. Na súa composición mineralóxica predominan os minerais
resistentes á alteración, se ben, cando están fracturadas poden dar facilmente horizontes
cámbicos e saprolitos dun certo grosor e texturas francas e franco-areentas.
Tamén se atopan materiais ígneos de composición granítica con dúas micas e granodioritas
precoces.
Os materiais metamórficos son xistos cuarcíticos (con moscovita ou cloritoides), lousas
moscovíticas, lousas carbonosas e cuarcitas. Todas elas son rochas moi pobres en minerais
alterables.
Nas partes máis baixas aparecen os materiais sedimentarios, depositados durante o Terciario,
e están constituídos por unha alternancia de arxilas de diferentes cores e areas con
numerosos cambios laterais e acuñamentos sobre as que se depositaron os materiais máis
recentes ligados ós procesos aluviais.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 48 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.5.2. Solos sobre rochas graníticas
4.5.2.1. Aspectos teóricos
Os afloramentos de materiais de composición granítica pertencen a rochas de natureza
gnéisica (formación Ollo de Sapo), granitos de dúas micas e granodioritas.
Trátase de rochas de alteración lenta e escasa capacidade de formación de arxilas por
meteorización dos materiais primarios. O grosor dos solos e das capas meteorizadas varia
fortemente de acordo coa posible presencia de fracturas tectónicas ou diaclasas. Esta
situación da lugar a un predominio dos Leptosois e fases superficiais de Cambisois dístricos ou
húmicos. Daquela, propiedades como a profundidade efectiva e con ela a reserva de auga
útil, presentan condicións limitantes.
A maioría dos perfis son de tipo AR ou AC (respectivamente con contactos líticos ou
paralíticos dentro dos 50 cm superficiais). Os horizontes B cámbicos son pouco frecuentes e
só se presentan en zonas de menor pendente con saprolitos como substrato.
Os epipedons son de tipo úmbrico aínda que nas áreas máis erosionadas non se cumpre o
requisito do grosor. A textura é de tendencia areenta e a estructura esfaragullada con poros
moi abundantes. Son solos ben drenados, agás pequenas depresións, onde se acumulan
augas de escorrentía, dando lugar á presencia de horizontes moi ricos en materia orgánica.
O pH é ácido e o complexo de cambio caracterízase polo predominio das cargas variables
polo que existen fortes diferencias da capacidade de intercambio catiónico co pH. O ión
dominante no complexo de cambio nos solos non cultivados é o Al, que pode acadar
valores moi elevados da porcentaxe de saturación.
É bastante elevado o contido de materia orgánica, cunha relación C/N ó redor de 14-16,
propia das formas de humus mull ácido ou moder.
As arxilas (sempre inferiores ó 25% e moitas veces ó 10%) están constituídas por unha
asociación de minerais herdados, máis ou menos degradados (ilitas e velmiculitas), con
filosilicatos 1:1 (haloisita e caolinita) de baixa cristalinidade.
Os horizontes subsuperficiais, de existir, son saprolitos e horizontes cámbicos escasamente
desenvolvidos (sobre 5,0) e os coloides dominantes son caolinita e gibsita asociadas con
cantidades variables de micas (ilitas) herdadas.
4.5.2.2. Tipos de solos
As unidades de solos existentes en Sarria son as seguintes:
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 49 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
1. Leptosois: solos de perfil AR, con epipedón úmbrico ou ócrico e presencia de rocha
continua nos 30 cm superficiais (contacto lítico). Nesta zona recoñécense Leptosois líticos
con menos de 10 cm de grosor e Leptosois úmbricos con epipedón úmbrico.
2. Regosois: solos de perfil AR ou AC con máis de 30 cm de grosor nos que unicamente se
identifica a presencia dun horizonte de diagnóstico úmbrico (Regosois úmbricos).
3. Cambisois: solos de perfil ABC cun epipedón úmbrico e un horizonte B cámbico
(Cambisois húmicos). Son moi pouco frecuentes.
4.5.2.3. Unidades cartografadas
As unidades de solos distribúense de xeito mesturado, polo que resulta bastante difícil
delimitar unidades cartográficas homoxéneas. Sen embargo, pódense efectuar asociacións
espaciais nas que exista un predominio dunha ou máis unidades definindo en cada caso as
inclusións máis significativas. As empregadas na cartografía dos solos de Sarria son:
1. Leptosois e Regosois úmbricos: asociación dos dous tipos de Leptosois existentes (líticos e
úmbricos) que pode levar como inclusións solos de tipo Regosol úmbrico.
2. Regosois úmbricos e Cambisois húmicos: trátase fundamentalmente de solos de tipo
Regosol úmbrico. As posibles inclusións son de Leptosois úmbricos e, en moita menor
medida, de Cambisois húmicos. Os Cambisois aparecen máis ben en áreas de granitos
gnéisicos, aínda que a efectos de claridade na expresión cartográfica foron incluídos
nesta unidade.
4.5.3. Solos sobre xistos e lousas
4.5.3.1. Aspectos teóricos
Os xistos e lousas de Sarria son rochas formadas a partir do metamorfismo de sedimentos de
textura fina, ricos en cuarzo e moscovita. Existen lousas con cloritoide, carbonosas ou facies
moito máis cuarcíticas. Incluímos tamén neste epígrafe os solos desenvolvidos a partir de
xistos pouco alterables.
Todas elas son rochas dificilmente alterables que orixinan en moitos casos unha paisaxe de
fortes pendentes con solos continuamente anovados, dando lugar a solos con perfís de tipo
AR. Non obstante é relativamente fácil atopar horizontes B cámbicos a favor de pequenas
rupturas de pendente ou zonas de escasa erosión.
No caso dos xistos existen diferencias de alterabilidade en función da proporción de minerais
lábiles presentes. Cando son ricos en biotita orixinan mantos grosos de alteración de textura
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 50 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
fina (franca a franco-limosa). As facies máis ricas en cuarzo, moscovita e/ou clorita son máis
resistentes e só nelas a rocha dura chega a atoparse próxima á superficie.
O epipedón adoita ser de tipo úmbrico, aínda que en ocasións non cumpre os requisitos de
grosor. O seu contido de materia orgánica soe ser superior ó 5%. O pH nos solos
desenvolvidos a partir de lousas é inferior a 5,0, chegando nalgunhas situacións a valores o
redor de 4,0. cando se cultiva prodúcese un descenso significativo do grosor, do contido de
materia orgánica e un aclarado que pode levar a clasificalo como ócrico.
A textura dominante é a franca con tendencia limosa e a estructura esfarelada con certa
tendencia a volverse masiva e lentamente permeable nas zonas máis afundidas.
As arxilas son de tipo mica, máis ou menos degradadas e os filosilicatos son de tipo 1:1,
haloisita e/ou caolinita.
Os horizontes B, de existir, están configurados pro procesos de alteración in situ e son, xa que
logo, horizontes cámbicos. O grao de alteración é escaso, por veces é simplemente un
horizonte no que unicamente se produciu unha modificación estructural, manténdose os
minerais primarios dada a súa gran resistencia. Nos enclaves máis ricos en cuarzo e en zonas
de montaña apréciase a existencia de solos cunha certa tendencia podsolizante, con
formación dun horizonte subsuperficial máis rico en sesquióxidos, intermedio entre un
cámbico e un espódico.
4.5.3.2. Tipos de solos
As unidades de solos desenvolvidos a partir de rochas xistosas e xistos son:
1. Leptosois líticos: solos de perfil AR con menos de 10 cm de grosor.
2. Leptosois úmbricos: solos de perfil AR con menos de 30 cm de grosor e un epipedón
úmbrico.
3. Regosois úmbricos: solos de perfil AR ou AC con máis de 30 cm de grosor e epipedón
úmbrico.
4. Cambisois húmicos: solos de perfil ABC con horizonte cámbico e ausencia das
propiedades típicas dos horizontes de diagnóstico ferrálicos e árxicos. O epipedón é de
tipo
4.5.3.3. Unidades cartografadas
1. Leptosois (líticos e úmbricos), con inclusións de Regosois úmbricos.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 51 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
2. Regosois. Trátase de Regosois úmbricos cos que aparecen asociados, por veces,
Cambisois húmicos.
Paisaxe xerada por leptosois e acrisois
4.5.4. Solos sobre sedimentos
4.5.4.1. Aspectos teóricos
Recubrindo as zonas afundidas do Terciario e os fondos dos vales producidos pola dinámica
fluvial atópanse materiais sedimentarios moi heteroxéneos en textura e coloracións pero de
certa homoxeneidade mineralóxica.
O Terciario está constituído por areas, arxilas e conglomerados cunha gran variedade de
cores (verdosas, agrisadas, etc.), formadas por unha asociación de minerais caoliníticos,
micas de tipo moscovita, cuarzo e feldespatos.
O epipedón é de tipo ócrico, ás veces úmbrico, e as condicións de acidez son moderadas
aínda cando pode haber modificacións significativas segundo o uso ó que se sometesen.
Os sedimentos de texturas máis finas orixinan solos cun grao de desenvolvemento moi
variable con presencia ou ausencia de horizontes B recoñecibles. Un certo carácter vértico,
con profundas fendeduras na estación seca e unha estructura masiva na estación húmida,
pódese desenvolver cando o contido de arxila dos horizontes superficiais supera o 30%. A
presencia de procesos de iluviación de arxila é outro trazo significativo, especialmente nos
materiais do Cuaternario.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 52 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Algo semellante sucede sobre os sedimentos de texturas area-arxilosas ou limosas de cores
esbrancuxadas e sobre as rouñas. O recoñecemento dun horizonte subsuperficial de tipo B
non sempre é factible.
Finalmente, nos aluvións actuais, unicamente se aprecia un epipedón úmbrico con
caracteres que poñen claramente de manifesto a súa xénese aluvial. Trátase, por tanto, de
Fluvisois.
A presencia dun elevado contido de arxila en moitos sedimentos e a topografía con escasas
pendentes da zona, así como o escaso encaixe da rede fluvial nesta comarca, comunican
un forte carácter hidromórfico a amplas zonas xeralmente asociadas ás beiras fluviais e ás
áreas afundidas nas que o Terciario ten unha escasa cobertura.
Acrisol
4.5.4.2. Tipos de solos
1. Fluvisois dístricos: solos AC con epipedón ócrico, grao de saturación inferior ó 50%, entre
20 e 50 cm de profundidade e propiedades fluvénticas.
2. Fluvisois eútricos: solos AC con epipedón ócrico, grao de saturación superior a 50%, entre
20 e 50 cm de profundidade e propiedades fluvénticas.
3. Fluvisois úmbricos: solos AC con propiedades fluvénticas pero con epipedón úmbrico.
4. Cambisois dístricos: solos ABC con epipedón ócrico e horizonte B cámbico.
5. Cambisois húmicos: solos con horizonte cámbico e epipedón úmbrico.
6. Antrosois úrbicos: son solos fortemente modificados pola acción antrópica.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 53 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
7. Antrosois áricos: solos fortemente modificados por unha labra profunda, de xeito que nas
capas superficiais se recoñecen restos de horizontes de diagnóstico.
8. Acrisois úmbricos: son solos con horizonte B árxico. Normalmente presentan evidencias de
formación de características de fraxipán.
4.5.4.3. Unidades cartografadas
a) Cambisois dístricos e húmicos con inclusións de Fluvisois e Antrosois.
4.6. Climatoloxía
Para acadar unha axeitada caracterización climática desta zona faise necesario transcender
do ámbito municipal e chegar, como mínimo, o comarcal, dada a unidade xeográfica do
sur da provincia de Lugo, ámbito ó que pertence o concello de Sarria.
Esta area climática limita o oeste e o sur polos ríos Sil e Miño, e o leste por serras que van
dende os 800 metros ata os 1.300 m (Serra do Oribio, Montes de Lóuzara e Serra do Courel).
Esto fai que existan fortes gradientes altitudinais nas zonas de transición, desde as beiras da
zona cara ás áreas veciñas e que a climatoloxía se vexa afectada polos gradientes, así
como pola influencia dos vales dos ríos principais.
Para a caracterización climática recorreuse ós datos de 18 estacións meteorolóxicas (Belesar,
Bóveda, A Pobra do Brollón, Conchada, Monforte, O Incio, Os Peares, Pedrouzos, San Estevo,
Veiga, Folgoso do Courel, Guístolas, Guntín, Montefurado, Alto do Rodicio, Sarria, Sequeiros e
A Pobra de Trives).
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 54 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.6.1. Temperaturas
A temperatura media anual na zona oscila entre os 15,2ºC na estación dos Peares e 9,4ºC
en Pedrouzos, estación situada a 950 m de altitude. O valor mínimo alcánzase en Folgoso,
con 7,9ºC. O territorio de referencia presenta temperaturas superiores ós 13ºC e as máis
elevadas rexístranse na zona centro e suroccidental.
A zona pertence á Zona IV de gradiente térmico vertical (GTV) definida por Carballeira et al.
(1983). Nela obtivéronse para este parámetro valores de -0,2ºC/100 m a -0,8ºC/100 m. O
gradiente lonxitudinal máis intenso ten lugar na beira sueste da comarca, onde se pasa de
máis de 14ºC a menos de 11ºC nunha distancia non superior ós 18 Km (en liña recta). Esta
circunstancia implica, non obstante, un gradiente altitudinal de -0,7ºC/100 m, igual ó que
existe cara ás áreas situadas ó noroeste. Os gradientes altitudinais máis intensos rexístranse
cara o norte e o noroeste, sendo de -1,2ºC/100 m e 1,5ºC/100 m respectivamente. De
tódolos xeitos, dada a escasa variación en altitude dentro da comarca, estes últimos
gradientes teñen un efecto espacial reducido ás zonas limítrofes da mesma.
Xa se ten dito que Pedrouzos é a estación que rexistra as temperaturas medias anuais máis
baixas. Agás esta estación, o resto atópase nun rango máis estreito. Para a comarca, a
temperatura media do inverno é de 7,2 a 9,5ºC; a da primavera de 13,6-17,1ºC; a do verán
de 18,7-22,2ºC e a de outono é de 12,7 a 15,2ºC. A amplitude térmica oscila entre os
13,2ºC (Belesar) e os 17,3ºC (A Pobra do Brollón), e este feito pode considerarse como unha
continentalización do clima, porque esta amplitude case duplica a rexistrada en estacións
costeiras.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 55 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Os valores de temperatura media anual atópanse nos grupos percentílicos de temperaturas
altas a extremas de Galicia, agás Pedrouzos, que pertence ó grupo de temperatura baixa.
4.6.2. Precipitacións
A precipitación anual acumulada na zona oscila entre os 694 mm do Incio e os 1.494 mm
de San Estevo. Malia forte diferencia que representan estes valores, a maior parte da
comarca non supera os 1.000 mm de precipitación anual. A precipitación increméntase
fortemente nos sectores sur e nordeste, para os que se establece un gradiente de aumento
coa altitude duns 180 mm/100 m. Ó igual ca temperatura, o gradiente de maior importancia
espacial na zona é o do sector sur.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 56 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
A estación máis chuviosa é o inverno (302.581 mm), cunha contribución anual dun 30-39%,
ou o outono (228-506 mm) cunha achega do 31-38%. Durante a primavera recóllense entre
156 mm e 281 mm, cifras que representan un 18-25% do total anual; e durante o verán
recóllense uns 67-142 mm, que non representan máis do 13% do total anual.
O carácter da precipitación anual é de seco a moi seco, agás en Pedrouzos e San Estevo,
onde é subhúmido. Este caracter tende a conservarse ó longo do ano, o que fai desta zona
unha das áreas de menor precipitación total de Galicia.
4.6.3. Evapotranspiración potencial (ETP)
Os valores de ETP na zona son bastante homoxéneos. O valor mínimo de tódalas estacións
meteorolóxicas é o de Pedrouzos (578 mm) e o máximo o dos Peares (693 mm).
A estación de maior demanda de auga é o verán, oscilando os valores entre 256 mm
(Pedrouzos) e 303 mm (O Incio), cunha contribución anual dun 44%. O outono é a estación
cos valores máis baixos (44-51 mm) –ó redor dun 8% anual-; durante a primavera o rango de
ETP é de 22-271 mm (38% do total anual) e durante o inverno de 56-69 mm (10% do total
anual).
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 57 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
O carácter da ETP anual é moderado, agás as estacións dos Peares, en que é alto, e de
Pedrouzos, onde é baixo. O inverno, o outono e a primavera manteñen este ton moderado
da ETP, mentres que no verán os valores observados son elevados na Pobra do Brollón,
Monforte e San Estevo, e moi altos no Incio e nos Peares.
O período de alta ETP (ETP>100 mm) ocupa os meses de xuño a agosto, mentres que de
novembro a febreiro, a ETP non acada os 20 mm mensuais. Xullo é, en tódolos casos, o mes
de máxima ETP (109-128), e decembro é o mes de mínima (8-10 mm). Entre os meses de
maio a setembro concéntrase un 65-70% da ETP anual, mentres que entre o outono e o
inverno apenas se rexistra un 20% da demanda total anual.
4.6.4. Índices climáticos
4.6.4.1. Índice de continentalidade
Este índice ten carácter térmico e é especialmente útil para medi-lo grao de
continentalidade do lugar considerado. Neste caso elixiuse a fórmula de Gorezynsky,
baseada en que a diferencia existente entre a temperatura media do mes máis cálido e a
do mes máis frío é tanto maior canto máis lonxe do mar. Por outra parte, a mesma diferencia
indica menor continentalidade canto máis perto do ecuador, razón pola cal divídese polo
seno da latitude. Segundo esta fórmula, o índice de continentalidade ven determinado por:
A K=1,7-------------- -20,4
sen ø
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 58 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Onde A é a amplitude anual media da temperatura e ø a latitude do lugar considerado.
Neste caso, o índice de continentalidade (K) é de 18,85, valor que demostra a escasa
importancia da influencia oceánica na comarca se temos en conta que valores por baixo
de 10 amosan condicións climáticas netamente oceánicas e que valores por riba de 20 son
netamente continentais.
4.6.4.2. Índice de oceanicidade
O igual co anterior, trátase dun índice térmico, que se basea en que nos climas marítimos os
meses de primavera son máis fríos cos do outono. O índice de Kerner (M) defínese pola
seguinte fórmula:
to - ta
M=100----------- A
sendo to e ta as temperaturas medias dos meses de outubro e abril, respectivamente e A a
amplitude anual media da temperatura. No caso que nos ocupa, as temperaturas
primaverais son lixeiramente máis elevadas cas de outono. Os datos desta comarca
proporcionan un índice (M) de 10.76 o que indica a forte continentalización deste territorio,
(os valores de M oscilan entre os 8 das áreas continentais e os 50 das zonas costeiras
occidentais).
4.7. situación medioambiental
Considéranse en primeiro lugar as infraestructuras de saneamento que teñen unha grande
influencia sobre o estado medioambiental, especialmente sobre as augas continentais.
Particularmente importante é a calidade das augas dos ríos principais porque o
abastecemento de augas pode verse afectado se a calidade non é boa e non se conta
con axeitadas infraestructuras de potabilización.
Un sistema deficiente de tratamento de RSU –normalmente vertedoiros en lugares inaxeitados
pode afectar á calidade das augas superficiais ou causar graves danos en ecosistemas
valiosos desde o punto de vista botánico, xeolóxico, faunístico ou paisaxístico.
Certas actividades recreativas (caza, pesca) poden afectar negativamente ó
medioambiente se non se efectúa unha regulación axeitada. O mesmo ocorre coas
actividades productivas (agricultura e gandería, industria, etc.). un factor de especial
incidencia son os incendios forestais.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 59 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Unha adecuada xestión do medio natural para a que é imprescindible a planificación das
infraestructuras e usos do territorio pode non só evitar danos ó medio, senón que serve de
base para o desenvolvemento.
4.7.1. Fontes de contaminación potenciais
O Concello da Sarria conta cunha depuradora no núcleo urbano, con tratamento biolóxico,
e con outra en Oural, que depura os verquidos procedentes de Cementos Cosmos.
Canto ás RSU, Sarria pechou e selou o vertedoiro de Santa Cristina (Santalla), e na
actualidade existe no concello unha planta de transferencia de SOGAMA.
Non existe unha actividade industrial importante susceptible de provocar emisións ou
verquidos contaminantes, agás as procedentes da mencionada empresa Cementos
Cosmos, cuxa actividade produce emisións á atmosfera potencialmente perigosas.
No concello de Sarria non aparece ningún espacio natural catalogado, aínda que as beiras
do río Sarria, tanto no seu percurso urbano como fora do núcleo, teñen interese paisaxístico e
natural, polo que estas áreas deberían estar protexidas máis aló da “zona de policía” que
marca a Lei de Augas de Galicia.
4.7.2. Inventario de zonas con fraxilidade ambiental
Co fin de elaborar un inventario de zonas con fraxilidade ambiental, identificamos catro tipos
de espacios susceptíbeis de albergar medios fráxil dende o punto de vista ecolóxico e
paisaxístico:
1. Espacios naturais protexidos
Espacios con protección legal que, en Galicia, se clasifican en nove categorías, en
función dos bens e valores a protexer:
• Reservas naturais • Parques Nacionais e parques naturais • Espacios naturais de protección xeral • Monumentos naturais • Humedais protexidos • zonas de especial protección de aves (ZEPAs) • Zonas de especial protección de valores naturais • Espazos naturais de interese local • Espazos privados de interese natural
2. Espacios de interese paisaxístico
Concas e fitos visuais con alta calidade paisaxística
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 60 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
3. Zonas costeiras, cursos fluviais e espacios de ribeira
Aquelas áreas costeiras, ríos e bosques ripícolas que non teñan de protección específica,
pero que merecen especial consideración polas súas cualidades naturais.
4 .Ecosistemas fráxiles
Áreas de bosque autóctono e outras zonas que, en xeral, presentan unha escasa
capacidade de acollida de actividades antrópicas.
No concello de Sarria non se detectan zonas ou áreas con fraxilidade ambiental ou espazos
naturais que se poidan ver afectados polo desenvolvemento do PXOM.
4.8. Vexetación
O val do río Sil marca o punto de inflexión entre a vexetación atlántica, propia da maior parte
de Galicia e a vexetación mediterránea, típica do val do Sil. Nesta zona pode verse
vexetación atípica de tipo mediterráneo, como a carpaceira, a sobreira e a aciñeira. Este
feito outorga a este territorio un plus de orixinalidade e un ecosistema peculiar que é preciso
protexer axeitadamente.
4.9. Flora
Neste reducido territorio danse cita taxóns de catro orixes diferentes: Atlántico, Medio
Europeo, Lusitano-Duriense e Ibérico de Meseta (Izco Sevillano, 1987).
Pertencen á rexión eurosiberiana os de orixe atlántica e medioeuropea. Proceden os
primeiros de zonas baixas (piso colino) de clima suave, oceánico, como por exemplo as
zonas situadas en posicións máis occidental. O carballo (Quercus robur) é o representante
típico desta flora. A vía de penetración para a flora Medio Europea montana, de relacións
continentais, serían as altas montañas pirenaicas e cantábricas, dividíndose cara o occidente
en dúas polas: a norte (serras dos Ancares, O Courel, etc.) e a Sur (serras do Eixe, pena
Trevinca, etc.). un representante típico desta flora sería a faia (Fagus sylvatica).
O val do Sil pertence, desde o punto de vista florístico, á rexión mediterránea, distinguíndose
dous niveis: mesomediterráneo (<400-450 m de altitude) e supramediterráneo (>450 m). O
primeiro é máis cálido e suave, e de veráns secos, mentres que o segundo é máis
continental, sen apenas primavera.
A flora do piso mesoamericano que ven do sur e do oeste é de orixe lusitano-duriense, e
penetra polos vales do Miño e da Limia a través de territorios eurosiberianos. A árbore que a
simboliza é a sobreira (Quercus suber).
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 61 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
A flora procedente da Meseta penetra desde León a través das montañas que marcan o
límite con Galicia. A aciñeira (Quercus ilex sp. rotundifolia) é unha boa representante desta
flora.
4.9.1. Coroloxía
Preséntase na área unha vexetación pertencente a dúas grandes rexións florísticas: a
Mediterránea e a Eurosiberiana.
Unha pequena parte da zona –a máis oriental do concello-, pertence á rexión Mediterránea,
provincia Carpetano-Ibérico-Leonesa, sector Ourensán-Sanabrino, subsector ourensán.
Trátase dunha rexión con vexetación máis xerófila capaz de resisti-las longas secas estivais.
O resto do territorio encádrase nunha zona fronteiriza coa rexión eurosiberiana, pero doutra
provincia distinta: a Cantabro-Atlántica. Presenta unha influencia máis oceánica e un clima
suave, con altitudes inferiores ós 1.000 m.
4.9.2. Bioclimatoxía
4.9.2.1. Índices climáticos
A partir dos datos das estacións meteorolóxicas empregados no apartado de climatoloxía,
calculáronse os parámetros que permitiron defini-los pisos bioclimáticos da zona.
Os índices calculados son o It (índice de termicidade) e o Im (índices de mediterraneidade).
O ombroclima establecese de acordo coa pluviometría (precipitacións en mm anuais).
Outros valores útiles son os relacionados coas xeadas: D1x (días libres de xeada) e X (meses
en que as xeadas son estatisticamente posibles). Por último, o Pav (período de actividade
vexetativa) é moi útil para coñece-la productividade dos ecosistemas naturais na rexión.
Na seguinte táboa e a partir da temperatura media anual (T), a temperatura media das
mínimas do mes máis frío (m) e a media das máximas do mes máis frío (M), calcúlase a
seguinte fórmula:
It = (T+m+M) x 10
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 62 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
O cálculo dos índices de mediterraneidade (Im1, Im2 e Im3) faise a partir dos valores de
precipitación (P) e evapotranspiración potencial (ETP) dos meses de verán.
Segundo se deduce dos valores de precipitación (P), o clima faise máis húmido segundo nos
afastamos das depresións do Sil, Miño, etc. Cara o oeste aparece unha maior influencia
marítima e cara o nordeste maior continentalidade, adquirindo caracteres centroeuropeos
nas zonas altas do Courel.
A relación entre precipitacións e ETP nos meses de verán permite calcula-los índices de
mediterraneidade
Estes índices calcúlanse efectuando o cociente ETP/P, e indícanos en que medida a ETP
supera as precipitacións (un cociente elevado indica seca).
Os Im calcúlanse para xullo (Im1), xullo e agosto (Im2) e xuño, xullo e agosto (Im3). O mes
máis seco é, normalmente, xullo, por iso, o Im1 adoita ser maior cos outros dous. A seca de
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 63 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
xullo e agosto pódese compensar coas precipitacións de xuño, por este motivo, Im3 soe ter
valores máis baixos.
Para a rexión mediterránea:
Im1 >4,0
Im2 >3,5
Im3 >2,5
Observamos que tódalas estacións da comarca dan resultados correspondentes á rexión
mediterránea segundo os índices de mediterraneidade. Están en valores límite Manzaneda e
Guístolas (fora da área obxecto de análise); e claramente non mediterránea –e polo tanto
eurosiberiana- Vilar do Courel. Identifícase un límite altitudinal no val do Sil sobre os 700-800 m
de altitude, a partir desta altura as precipitacións aumentan, a ETP diminúe e non se dá a
seca estival, que é a característica principal da rexión mediterránea e que determina un tipo
de vexetación esclerófila e xerófila característica.
As limitacións por frío teñen unha gran importancia para o crecemento da vexetación.
Escolléronse como variables características os días libres de xeada (D1x) e o período de
actividade vexetativa (Pav). Esta última variable ven determinada polos meses de
temperatura media superior a 7,5ºC, que se considera a mínima imprescindible para que
exista actividade vexetativa.
Obsérvase como os días libres de xeada (D1x) diminúen coa altitude, e como se reduce
paralelamente o período de actividade vexetativa desde os Peares, onde todo o ano hai
crecemento (Pav = 12 meses) ata as alturas superiores a 700 m, onde é inferior a 9 meses..
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 64 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.9.2.2. Pisos de vexetación
A partir dos valores do It defínense os pisos bioclimáticos e subpisos ou horizontes. O
ombroclima establecese segundo as precipitacións, Xunto o nome da estación indícase a
altitude da mesma.
Destes parámetros bioclimáticos dedúcese o seguinte:
a) Unha parte da zona encádrase na rexión mediterránea: tódalas estacións da zona teñen
Im1>4,0; Im2>3,5 e Im3>2,5.
b) Nas zonas altas, por riba dos 1.000 m son eurosiberianas.
c) A partir dos 700 m os índices aproximaríanse a valores eurosiberianos, de xeito similar ó
que ocorre nas estacións próximas de Manzaneda e Guístolas. Deste xeito, boa parte da
zona pertence bioclimáticamente á rexión mediterránea e son eurosiberianos o NW e
máis o NE.
Unha posible delimitación dos pisos bioclimáticos sería a seguinte:
1. Rexión mediterránea
Piso mesomediterráneo
Ten un límite altitudinal de 400-500 m. O ombroclima é predominantemente subhúmido e a
temperatura media anual é superior a 12,5ºC. Os meses de xeadas van de novembro a
marzo e os días libres de xeadas (D1x) oscilan entre os 304 dos Peares e os 215 na Pobra do
Brollón. O Pav varía entre 9 e 11 meses.
Piso supramediterráneo
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 65 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Sitúase entre os 500 e os 1.000 m. No NE, nos contrafortes montañosos meridionais do Courel
o piso supramediterráneo contacta co montano propio da rexión eurosiberiana en zonas
onde a influencia mediterránea é menos intensa e maior a oceánica, a unha altura
aproximada duns 1.000 m. O piso montano supera os picos máis altos desta zona.
Na zona supramediterránea a temperatura media anual sería de 8ºC a 13ºC. O ombroclima
é húmido (P>1.000 mm). Son meses de xeadas octubro a maio e os días libres de xeadas
son menos de 200, de xeito que son posibles as xeadas máis da metade dos días do ano. O
Pav é curto, de 6 a 8 meses, o que non permite un bo desenvolvemento da vexetación
2. Rexión eurosiberiana
Piso montano
Ocupa un pequeno enclave ó NE da comarca, por riba dos 1.000 m. Caracterízase por
temperaturas medias anuais inferiores ós 8ºC e o ombroclima húmido ou hiperhúmido.
Polo que fai á incidencia sobre a producción vexetal da seca estival, estímase un déficit de
precipitación estival ó redor dos 200 mm. Por tanto, a limitación ó crecemento vexetal está
orixinada polas xeadas e as baixas temperaturas, non pola seca estival.
4.10. Vexetación potencial e actual
4.10.1. Introducción
Desde o punto de vista corolóxico ou fitoxeográfico e como xa se ten dito, unha parte deste
territorio pertence á rexión mediterránea. En Sarria, as comunidades climax e as series
correspondentes (sigmetum) son:
a) Carballeiras acidófilas, do sector galaico-portugués do piso colino: Rusco aculeati-
Queceto roboris sigmetum.
b) Carballeiras acidófilas, do sector galaico-portugués do piso montano: Vaccinio myrtilli-
Querceto roboris sigmetum.
4.10.2. Series de vexetación
Serie das carballeiras colinas galaico-portuguesas
Ocupando o piso colino atopámo-la serie galaico-portuguesa acidófila do carballo (Quercus
robur): Rusco aculeati-Querceto roboris sigmetum v.p. carballeiras acidófilas. O seu límite
sitúase sobre os 700 m. Por riba destas cotas o bosque pertence á serie Vaccinio myrtilli-
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 66 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Querceto roboris sigmetum. Esta serie colina, polo sur, remonta o Miño e, río arriba, chega
casi a Lugo.
Esta serie corresponde a unha carballeira relativamente densa de Quercus robur que ocupa
solos pobres en bases (terras pardas oligotrofas) con tendencia á podsolización. Unha
primeira etapa de degradación destes bosques produce a matogueira densa de xesteiras
da alianza Cytisenion striati (asociación Ulici europaei-Cytisetum striati), cunha estructura que
corresponde a unha xesteira de gran tamaño rica en fentos, silvas e toxos. Unha etapa
posterior conduce ó mato degradado, formado por breixeiras (Ulicetum latebracteato-
minoris, Erico umbellatae-Ulicetum minoris e Ulic-Ericetum cinereae), que aparecen tralos
lumes continuados e polas repoboacións de piñeiros resiñeiros (Pinus pinaster sp. Atlantica).
Finalmente chégase ó pasto graminoide de Agrostis.
Debido á intensa explotación agrícola e forestal é difícil atopar bosques ben conservados, o
carballo foi frecuentemente substituído polo piñeiro do país (Pinus pinaster sp. Atlantica). Por
outra parte, os fondos dos vales, de solos máis profundos, foron cavados e neles aséntanse
pastos e cultivos agrícolas. A vocación do territorio é agrícola, forestal e gandeira. Son
especies aptas para a repoboación do piñeiro do país, o piñeiro insigne ou de Monterrei
(Pinus radiata) e o castiñeiro (Castanea sativa).
Serie das carballeiras montanas galaico-portuguesas
Estas carballeiras que se sitúan por riba da serie anterior, sobre os 600 ou 700 m. Ocupan o
piso montano e parte do colino superior (submontano) e constitúen a serie montana galaico-
portuguesa, acidofila do carballo (Quercus robur): Vaccinio myrtilli-Querceto roboris
sygmetum: Nestes bosques o bidueiro (Betula pubescens subsp. Celtiberica) aparece con
frecuencia, non necesariamente ligado a condicións de humidade edáfica, debido á maior
humidade do clima. Tamén aparece mesturado co castiñeiro (Castanea sativa).
Desenvólvense sobre solos silíceos, pobres en bases (terras pardas oligotrofas)
frecuentemente podsolizados, proceso que se acentúa nas etapas de degradación (toxeiras
e breixo). Estas carballeiras son relativamente frecuentes, sobre todo en zonas pouco
aproveitables para a agricultura (fortes pendentes e solos pedrallentos) concentrándose sobre
todo nos fondos dos torrentes, xa que foron moi castigados polos lumes. Substituíuse nalgúns
lugares por pasto, pero sobre todo abunda o monte con mato de toxos e breixos, con pés
illados de carballo ou de bidueiro, reflexo de épocas de maior forestación.
As xesteiras (alianza Cystisenion striati) que orlan –ou substitúen- estes bosques posúen aínda
solos mulliformes. Son comúns Cytisus scoparius subsp. Scoparius –xesta marela-, Genista
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 67 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
florida subsp. Polygaliphylla –pudia-. Son máis resistentes e aceptan climas contrastados con
precipitacións que poden ir de subhúmidas a hiperhúmidas (de 7000 a máis de 1.400 l/m2).
Nun estado de degradación máis avanzado as xesteiras dan paso á matogueira degradada,
as breixeiras e as toxeiras. Estas matogueiras diferéncianse pouco das do piso colino. Neste
mato son comúns o toxo arnal (Ulex europaeus), a queiroga da cruz (Calluna vulgaris) e o
toxo femia (Ulex minor e Ulex gallii non se distinguen na linguaxe popular) e diversas especies
do xéreno Erica, como a Erica cinerea (carpaza), Erica umbellata (uz ou urce) e Erica
aragonensis (urce vermella).
A vocación do territorio é forestal e gandeira, e é apto para a repoboación de piñeiro insigne
e o piñeiro rubio, así como o castiñeiro.
4.10.3. Estado actual da vexetación
A superficie dedicada a cultivos e pasto ocupa o 26,3% do territorio municipal e nesta
superficie só quedan vestixios da vexetación natural. Na superficie forestal hai que distinguir
entre mato e arboredo, e a superficie total é de 15.262 ha (10.525 ha de mato e 4.737 ha
de arboredo). O mato predomina sobre o arboredo, e as dúas especies principais de
frondosas, o carballo e o cerquiño ou rebolo prefiren alturas entre 400 e 800 m, aínda que se
da ben ata os 1.200 m. Entre as coníferas o piñeiro negral e o insigne prefiren situarse por
debaixo dos 800 m. Son substituídos polo piñeiro rubio, que se desenvolve preferentemente
entre os 800 e os 1.200 m.
4.11. Fauna
Non existen estudios nin catálogos faunísticos rigorosos sobre a fauna do Concello de Sarria.
En xeral, poderíase dicir que é a típica do centro de Galicia, aínda que as especies mais
comúns están abondo diminuídas pola presión cinexética.
A continuación cítanse algunhas das especies que pertencen a distintos grupos
mencionados en diversos estudios consultados.
Vertebrados
PEIXES
• Salmo trutta trutta (reu)
• Salmo trutta fario (troita)
• Chondrostoma polylepis (boga)
• Anguita anguita (anguila)
ANFÍBIOS E REPTIS
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 68 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
• Tritorus boscai (tritón)
• Salamandra salamandra (salamandra)
• Bufo bufo (sapo comun)
• Lacerta schreiberi (lagartixa)
• Natrix natrix (cobra de collar)
• Vipeira seoani (vibora de seoane)
MAMÍFEROS
• Erinaceus europoaeus (ourizo)
• Talca ocidental (toupa)
• Ripistrellus pipistrellus (mórcego comun)
• Oryctolagus cuniculus (coello)
• Sciurus vulgaris (esquio)
• Arvicola japidus (pouca de auga)
• Rattus norvegicus (pouca comun)
• Rattus rattus (pouca cenicienta)
• Apodemus sylvaticus (rato de campo)
• Mus musculus (rato caseiro)
• Vulpes vulpes (raposo)
• Lutra lutra (lontra)
• Os seus scrofa (xabaril)
Aves
• Buteo buteo (ratoeiro)
• Tyta alba (coruxa)
• Cinclus cinclus (melro)
• Erithacus rubecula (petirrojo)
• Passer domesticus (gorrión)
• Pyrrula pyrrula (reiseñor)
Non se detecta ningunha especie con perigo ou ameazada, segundo a clasificación que
segue a Unión Internacional para a Conservación da Natureza (UICN).
4.12. A paisaxe
A paisaxe pode definirse como a percepción que se posúe dun sistema ambiental. A
consideración da paisaxe como medio ambiente implica dous xeitos fundamentais: a
paisaxe como aglutinador dunha serie de características do medio físico e a capacidade
que ten unha paisaxe para absorber os usos e actuacións que teñen lugar sobre él. Non
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 69 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
obstante, o tratamento da paisaxe presenta a dificultade de atopar unha sistemática
obxectiva para o medir, se ben case todos os modelos cadran en tres apartados: a
visibilidade, a calidade paisaxística e a fraxilidade da paisaxe, definida como a capacidade
para absorber os cambios que se producen nel. Así, os factores que integran a fraxilidade
son: biofísicos (solo, vexetación, cromatismo, etc.), morfolóxicas (concas e fitos visuais, etc.) e
a presión humana.
O territorio municipal aparece situado na área da penechaira e das depresións da Galicia
centro-oriental. Dende o punto de vista físico pódense diferencias tres unidades: a Depresión
de Sarria, tamén chamada val ou “Veiga de Sarria”, que ten unha orixe tectónica, formada
por fertis materiais terciarios, onde a altitude apenas sobrepasa os 400 metros; presenta unha
dirección N-S, e está localizada ó NE do concello, en terreos drenados polo río Sarria e polos
seus afluentes. A segunda unidade está formada pola penechaira que ocupa o centro e o
oeste do concello, e que está formada por materiais graníticos e metamorfizados, situados
nunha altitude que oscila entre os 500 e os 700 metros. Cara ó oeste, a continuidade desta
superficie queda interrompida polos rebordos montañosos que, con altitudes que sobrepasan
os 800 metros no monte Páramo ou no de santa Icia, constitúen o límite occidental do
concello. Morfolóxicamente, podemos falar dunha depresión tectónica e dunha gran
superficie de erosión resultante dun intenso proceso de aplanamento. Dende o punto de
vista litolóxico temos unha terceira unidade, diferenciada entre materiais graníticos e
depósitos non consolidados de idade terciaria. Nestes terreos, delimitados e cortados por
fallas, atópanse augas termais, relacionadas cos granitos dos macizos da Pobra de San Xiao
e de Sarria, en contacto cos xistos precámbricos de Vilalba.
Na paisaxe de Sarria predominan os tons esverdeados perante case todo o ano, ó que
contribúe un clima caracterizado por abondosas precipitacións e unhas temperaturas
axeitadas dende o punto de vista agroclimático. Efectivamente, o marco físico presenta
unhas boas condicións para o desenvolvemento das actividades agrícolas, o que explica a
extensión do labradío, dedicado principalmente a prados e ó cultivo de forraxeiras. Pola
contra, os montes ocupan unha extensión menor, e compre destacar a existencia de
pequenas formacións de vexetación natural: carballos, castiñeiros e bidueiros; así coma
vexetación ripícola na beira dos cursos fluviais. Non faltan as plantacións de piñeiros. Os toxos
e outros matorrais ocupan as áreas menos axeitadas para a agricultura, como ladeiras de
montes e zonas expostas os ventos.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 70 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
4.12.1. Tipoloxías de paisaxe
Unha vez analizado o territorio, este divídese en unidades homoxéneas, e para iso, realízase
un inventario dos feitos parciais que compoñen a paisaxe, mediante:
• Análise da cartografía existente da zona obxecto de análise.
• Fotointerpretación de fotogrametría.
• Traballo de campo, no que se confirman ou modifican os limites das unidades e a
veracidade dos dados reflectidos na cartografía consultada.
• Análise dos factores que inciden no territorio –xeomorfoloxía, hidroloxía, vexetación,
edafoloxía e incidencia humana, entre outros, e establécese a cartografía definitiva.
As distintas características superpóñense para formar as Unidades da Paisaxe. Esta división do
territorio debe permitir obter maior información sobre as súas cualidades para o seu posterior
tratamento. Trátase de lograr unidades de paisaxe homoxéneas tanto nos compoñentes que
a conforman como na resposta visual ante posíbeis actuacións.
Estas unidades, á súa vez, agrúpanse no que se denomina tipoloxías de paisaxe, e son as
seguintes:
Paisaxe urbanizada
A paisaxe urbana redúcese practicamente ó núcleo de Sarria. A paisaxe urbana de Sarria,
aínda que existe tamén un pequeno eixo urbano en Oural. At rama urbana do concello de
Sarria caracterízase pola presenza de edificacións colectivas en mazá pechada, que vai
conformando unha retícula máis ou menos regular, con numerosos exemplos de rúas non
confrontadas entre sí, xenerando certo caos nalgunhas zonas.
Por outro lado, a tipoloxía dominante de edificación en mazá pechada, engadido ó
excesivo tamaño do solo urbano e a falla de resposta da promoción, xeneran a aparición de
numerosas medianeiras vistas, algunhas tratadas e outras en estado de abandono. A este
problema, e derivado do anterior, habería que engadir o excesivo número de solares
vacantes, que en moitos casos están invadidos polas silvas, cos conseguintes problemas
sanitarios e un impacto visual negativo. Mención aparte merece o casco histórico, formado
basicamente en torno á rúa Maior e os seus contornos . Neste casco histórico podemos
atopar edificios residenciais e institucionais de gran valor arquitectónico, aínda que nalgún
caso en deficiente estado de conservación.
Paisaxe rural
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 71 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
É a paisaxe dominante no concello de Sarria, onde se mestura a construción illada, as aldeas
e os núcleos rurais coas as terras de cultivos, formando un mosaico característico das áreas
chairas ou de fondo de val.
Paisaxe natural e seminatural
A paisaxe natural retrocedeu bastante nos últimos anos, reducíndose na actualidade a
pequenos bosquetes interpenetrando as terras de cultivos ou nas orlas máis elevadas e
periféricas e á vexetación ripícola que xurde a carón dos ríos e regatos. A vexetación
seminatural, bastante mesturada coa natural aparece de xeito intermitente nas áreas máis
elevadas do concello.
4.13. Síntese da situación actual e problemática do concello
Neste apartado recóllese un resumo da información presentada no presente documento co
fin de detectar os problemas ós que se debería dar resposta dende o planeamento
municipal.
A ocupación do solo está relacionada cos feitos fisiograficos xa vistos e así, en xeral,
podemos afirmar que a zona leste e sur do concello está ocupado polo monte mentres que
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 72 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
as amplas zonas da penichaira e do val se aproveitan como asentamentos de actividade e
no referido ao sector agrogandeiro como terras de cultivo e pastos.
Os asentamentos de poboación constitúen unha rede mesta no rural, distribuidos de xeito
uniforme en función dun territorio, con caracter xeral, de suaves pendentes. Nas zonas de
relevo máis accidentado, os núcleos rurais sitúanse a media ladeira manténdose, dada a
vixencia do modelo produtivo agrogandeiro, no rural de Sarria non periférico da vila, a
estrutura tradicional de poboamento, con núcleos ven delimitados e estruturados, e terras de
cultivo e monte en produción e escasamente alteradas no formal. Nesta nebulosa de
asentamentos, que presenta unha concentración maior no contorno do Camiño de Santigo,
emerxe con toda a potencia, como elemento construido dotado de centralidade e
preminente no territorio, a Vila de Sarria, e dous núcleos menores no norte e no sur do
concello, vencellados a dúas actividades productivas diferenciais: Céltigos, rural no norte, e
en regresión, orixinado no antigo balneario e baseado na actual produción de Fontecelta, e
Oural no Sur, apoiado na estrada LU-546, e na factoría da empresa Cementos Cosmos S.A.,
con unha estrutura urbana definida.
Nunha análise espacial do municipio pódese afirmar que co relevo, ó numero de
asentamentos por unidade de superficie se incrementa desde o borde cara á centro do
municipio, con dous eixos que modifican esta distribución isótropa que son o Camiño de
Santiago (estrada de Samos a Portomarín) e a estrada LU-546 incrementando a densidade
dos asentamentos
O tipo de asentamento correspondente os núcleos rurais con caracter xeral é o poboamento
de aldeas pechadas compactas de casarío claro. Sitúanse na zona de contacto entre o
monte e os solos dedicados ó cultivo agrícola ou a gandería extensiva. No interior destas
aldeas hai unha importante ocupación do solo, atópandose entremezcladas entre as
vivendas as edificacións agrícolas (cuadras, cortellos…). Aparece tamén como tipoloxía
propia desta zona de Galicia o casal illado que coas súas construcións auxiliares para dar
soporte a actividade produtiva agro-gandeira, vencella unha extensión de terreo de
produción de importante tamaño.
Na actualidade existe un problema de colonización en disperso de vivenda unifamiliar preto
dos núcleos rurais existentes sendo este feito tanto máis relevante canto máis próximos se
atopan a vila de Sarria. Os núcleos mais afastados da Vila Central presenta unha menor
problemática neste sentido, debido en grande medida a permanencia dun sector primario
agrandeiro en produción.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 73 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Polo que fai á demografía, nos últimos vinte anos, en Sarria a poboación ven
experimentando un lento crecemento, que se explica por un saldo migratorio positivo, xa que
o saldo vexetativo é negativo dende o ano 1983, en que se inicia a tendencia negativa. O
feito de que Sarria presente un saldo migratorio positivo proporciona a este concello
características demográficas urbanas e diferenciais do seu contorno, é dicir, a pesar de
manter un saldo vexetativo negativo, a poboación medra porque o saldo migratorio é
positivo pois o seu sistema productivo é suficientemente dinámico como para atraer
poboación. Por outra banda, esta ganancia de poboación debida ó saldo migratorio
positivo faise en detrimento dos restantes concellos da comarca, cuxa poboación decrece
na mesma proporción que o fai a de Sarria. En conxunto, a comarca de Sarria perdeu, nos
últimos 33 anos, 0 27,6% da súa poboación, pasando de 33.026 habs en 1975 ós 25.881
habs do ano 2003. Na actualidade, a demografía presenta unha tendencia ó
estancamento, aínda que cun punto de posible inflexión vencellado ós movementos
migratorios globais que en Sarria están a comezar a ter incidencia, con taxas de natalidade
moi baixas (5,2‰) e de mortalidade elevadas (13,2‰), negativas en definitiva, e en
continuo descenso dende hai vinte anos, unha pirámide de idades cunha base estreita e un
predominio das idades adultas e vellas. A idade media dos habitantes de Sarria é de 45,3
anos, que pode considerarse elevado, pero non con relación o seu contorno comarcal e
provincial. Non obstante a capacidade de atracción da Vila, cun importante pulo industrial,
de transporte e servizos pode equilibrar os valores demográficos internos para configurar un
escenario demográfico positivo.
En relación coa planificación urbana de Sarria, o Concello de Sarria dispón para a
ordenación urbanística do seu territorio de Normas Subsidiarias de Planeamento, aprobadas
definitivamente pola Comisión Provincial de Urbanismo de Lugo, o 30 de xullo de 1986, e
publicadas no Boletín Oficial da Provincia de Lugo o 13 de decembro de 1986. Estas normas
adaptadas a LASGA foron adaptadas por sucesivas Modificación Puntuais de Planeamento
Xeral segundo o recollido no punto 1.2. do presente documento, para dar respostas ás novas
necesidades planificatorias xurdidas no tempo. Logo do paso de vinteún anos (1986-2007)
desde a data de aprobación do citado documento e da evolución de grande dinamismo
do concello neste período, as citadas normas están a dar mostras da súa insuficiencia e
ineficiencia tanto no referente ó modelo planificatorio proposto, á estrutura xeral e orgánica
do territorio, á clasificación do solo e os instrumentos de xestión previstos. En xeral o modelo
territorial plantexado polas normas non resposta no solo rústico, ós novos plantexamentos de
protección medioambiental, paisaxística e sectorial, asignación de riscos e desenvolvemento
sostible do territorio. Presenta un solo de Núcleo Rural excesivamente dimensionado e que
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 74 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
non responde ós criterios establecidos pola LOUPMRGA e non dá resposta ás novas
implantacións de infraestruturas. No solo urbano non se establece a diferenciación entre
consolidado e non consolidado o que está a plantexar importantes problemas tanto de
incapacidade para obtención de espazos libres e equipamentos como de falla de remate
da trama urbana e de inseguridade xurídica na xestión urbanística. Así mesmo no solo urbano
se establecen uns parámetros de aproveitamento superiores os establecidos pola LOUPMR e
se fixa á altura das edificacións en función do ancho da rúa, técnica desnaturalizada que
está a dar non poucos problemas pola descontextualización da súa aplicación. (Ordenanza
RC- Residencial Cerrada). O solo urbanizable carece de programación, o tamaño das
polígonos previstos, a ausencia de estudio da base parcelaria subxacente e de concertación
para o seu desenvolvemento son parte dos problemas detectados no documento de
Planeamento Xeral analizado.
Polo que fai á paisaxe urbana, a tipoloxía dominante de edificación en mazá pechada,
engadido ó excesivo tamaño do solo urbano e a falla de resposta da promoción, xeneran a
aparición de numerosas medianeiras vistas, algunhas tratadas e outras en estado de
abandono. A este problema, e derivado do anterior, habería que engadir o excesivo número
de solares vacantes, que en moitos casos están invadidos polas silvas, cos conseguintes
problemas sanitarios e un impacto visual negativo.
4.14. Evolución en caso de non aplicación do PXOM (Alternativa “0”)
A non aplicación do PXOM ou Alternativa “cero”, dende o punto de vista ambiental e
urbanístico non producirá efectos positivos no conxunto do territorio municipal, senón máis
ben o contrario, toda vez que, precisamente, a aplicación do PXOM ten a intención de
corrixir problemas xerais do concello, tal como queda reflectido ao longo do punto 4.10
(Síntese da situación actual e problemática do concello) e tamén no punto 5 (Criterios e
obxectivos ambientais estratéxicos do PXOM de Sarria) do presente informe.
Pola contra, a non aplicación do PXOM ou Alternativa “cero” podería xerar, dende o punto de
vista ambiental e urbanístico, os seguintes efectos xerais negativos ou non desexados:
• Unha degradación da paisaxe rural pola planificación de tipoloxías construtivas sen
planificación e sen tratamento axeitado, apoiadas nunha rede viaria non deseñada para
este fin.
• A falla de concreción no desenvolvemento urbano supón un desequilibrio entre o número
de vivendas e as expectativas reais do concello. Esta situación pode desembocar en
unha maior proliferación de situacións de indisciplina urbanística en solos non axeitados
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 75 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
para o desenvolvemento urbano. Mantemento da situación actual da paisaxe urbana:
espazos vacantes, diferenzas de altura nas edificacións e inadecuación nos usos do solo.
• Déficits de equipamentos socioculturais que dean resposta axeitada á malla difusa
xerada pola falla de centralidades claras.
• Inaxeitado dimensionamento da rede de sumidoiros e tratamento de refugallos. O difuso
construtivo impide a concreción dunha rede que de resposta a esta eventualidade dun
xeito sostible.
• Unha ocupación anárquica do territorio sobre a base dunha rede urbana e rural de
camiños xurdida sen planificación previa.
• Inexistencia de factores de atractividade para as industrias a causa da ausencia de
planeamento para esas actividades, o que conlevaría a perda de inversións, diminución
da oferta laboral e o reforzo da tendencia á emigración cara outras áreas con máis
oferta de solo industrial.
• Paulatino empeoramento da rede de comunicacións por falla de previsión e deseño
acorde coas necesidades.
• Problemática coa conservación dos espazos naturais.
• Limitación ó desenvolvemento do concello en tódolos seus aspectos, reforzo da
tendencia ao estancamento demográfico e retroceso socioeconómico.
En definitiva, a non aplicación e desenvolvemento do PXOM (alternativa “cero”) suporía o
mantemento do actual statu quo, é dicir, a carencia dun planeamento municipal e a
vixencia das xa superadas Normas Subsidiarias, que datan do ano 1986, causantes da actual
situación urbanística e dos problemas identificados.
5. Criterios e obxectivos ambientais estratéxicos
Os criterios básicos da política urbanística contida no PXOM de Sarria recollen o emanado na
LOUPMRG e atópanse de acordo coa lexislación sectorial galega, e son os seguintes:
• Viabilidade: canto a localizar as distintas accións en función das súas posibilidades reais e
dos obxectivos propostos, minimizando as afeccións negativas e simplificando, na
medida do posible, a xestión administrativa.
• Flexibilidade: o planeamento debe posibilitar a súa adaptación ós distintos estadios ou
fases de desenvolvemento e a diferentes alternativas que se poden producir.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 76 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
• Realidade: O planeamento debe estar de acordo coa capacidade económica, tanto
da administración pública como do sector privado. Tamén, debe contemplarse como
condicionante a parcelación actual do solo.
• Equidade: Debe evitarse a xerarquización do territorio en áreas de diferente nivel de
calidade como consecuencia do planeamento.
Pola súa parte, os obxectivos xerais deste PXOM, entendidos como metas ou aspiracións
fixadas son os seguintes:
A redacción do Plan Xeral de Ordenación Municipal do Concello de Sarria parte co propósito
de adaptar a ordenación urbanística á lexislación vixente, e o de acometer unha nova
política urbanística tendinte a perfeccionar o modelo territorial existente mediante a
introdución dos sistemas de xestión e actuación que o novo marco legal nesta materia
posibilitou, evitando que o proceso urbanizador xere desequilibrios, e polo contrario, poda ser
utilizado para mellorar a realidade física existente e o nivel de equipamentos e servizos.
A inexistencia dun Plan Director Comarcal, que defina as directrices xerais de estruturación do
territorio, obriga a efectuar unha análise das necesidades e posibles demandas de solo para
efectuar a ordenación xeral.
Os grandes apartados orientadores do PXOM de Sarria son os seguintes:
• Entendemento do PXOM como un documento orientado ó Desenvolvemento sostible de
Sarria
• Dimensión territorial do planeamento, atendendo a realidade de Sarria como subcentro
rexional parte do eixo dinámico interior de Galicia, e ó equilibrio rural-urbano do concello,
para entender esta dimensión como o escenario dos problemas de localización,
mobilidade e transporte. Posibilitando a implantación de equipamentos, espacios libres e
servicios que dean resposta a esta realidade.
• Innovación das políticas urbanísticas para adaptalas á nova realidade de
desenvolvemento da Vila de Sarria como cidade central e a súa periferia, á
consolidación de Oural como subcentro urbano, á resolución dos problemas das
implantacións industriais e asentamentos residenciais periféricas, a o ordenación dos
núcleos rurais, para artellar o conxunto do concello no horizonte temporal de vixencia do
novo Plan.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 77 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
• Perfección técnica do documento, implantando unha nova cultura urbanística ,
mellorando a escala de aproximación ós problemas formais e creando un corpo
regulador adaptado á normativa xurdida.
• A xestión do Plan confiada en gran medida o seu desenvolvemento mediante á
redacción de instrumentos de desenvolvemento (Unidades de Actuación, Plans Especiais
e Parciais) para conquerir un documento flexible e perdurable no tempo, si ben moi
concreto á hora de establecer os trazados para garantir a súa viabilidade.
• Atención ó medio ambiente e a utilización sostible dos recursos naturais e productivos do
territorio e a paisaxe, ordenando e protexendo o solo rústico.
Tendentes á consecución destes fins, o PXOM debe recoller os seguintes obxectivos e criterios
de carácter xeral:
A) Reestruturación funcional do tecido urbano:
A.1) Equilibrio urbanístico entre diferentes áreas do concello.
A.2) Impedir a invasión indiscriminada do territorio.
A.3) Completar a trama urbana do núcleo urbano existente, mellorando a súa
funcionalidade.
A.4) Prever o enlace dos novos crecementos cos núcleos rurais circundantes
B) Consideración da importancia do medio rural:
B.1) Manter e fortalecer o actual sistema de núcleos.
B.2) Conservar a parroquia como institución básica da convivencia rural.
B.3) Potenciar as actividades agropecuarias e forestais.
B.4) Potenciar a rehabilitación e recuperación do patrimonio arquitectónico popular.
B.5) Eliminar usos non desexados e incompatibles co uso residencial.
C) Conservación ambiental:
C.1) Conservar a paisaxe natural e os seus compoñentes individualizados (acuíferos,
cursos fluviais, masas forestais, etc.).
C.2) Conservación e recuperación do patrimonio arquitectónico, cultural e
medioambiental. O estudio pormenorizado establecerá detalladamente este
obxectivo en relación co patrimonio arquitectónico e cultural.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 78 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
C.3) Conseguir para uso público, áreas de interese que pasen a constituír o sistema
xeral de espazos libres do termo municipal.
C.4) Recoñecer e potenciar aquelas áreas con alto valor ecolóxico, incluídas ou non
en inventarios de espazos naturais.
C.5) Ordenar axeitadamente as actividades vinculadas co aproveitamento dos
recursos naturais e transformación de produtos do sector primario.
D) Dotación de elementos Comunitarios:
D.1) Equilibrio dos aproveitamentos lucrativos e os usos comunitarios a establecer nos
solos intersticiais vacantes situados dentro da trama urbana.
D.2) Mellora das actuacións infraestruturais que supoñan unha recuperación da
calidade de vida (saneamento, viario e rede xeral de comunicacións).
E) Integración dos diferentes grupos sociais, urbanos e rurais do concello, conservando cada
unha das súas particularidades.
E.1) Respecto á distribución descentralizada e xerárquica da poboación no concello.
E.2) Defensa do equilibrio intersectorial existente.
E.3) Fomento, de acordo coa Lei 9/2002, modificada pola Lei 15/2004, da
construción de vivendas suxeitas a algún réxime de protección.
E.4) Fomento da rehabilitación da arquitectura tradicional.
5.1. Criterios e obxectivos de ordenación
A formulación e realización do Plan Xeral de Ordenación municipal para o municipio de
Sarria ten unha orientación destinada a obter un modelo de utilización do solo a longo prazo,
urbanísticamente equilibrado e de desenvolvemento sostible, que consiga as mellores
condicións e calidade de vida para os seus habitantes.
A formulación do Plan Xeral preparará ó municipio para resolver os actuais problemas de
modernización e procura de maior dinamismo dos sectores produtivos, neste caso os
industriais, agropecuarios, forestais ou ecoturísticos, sendo capaz de prever un crecemento
continuado e sostido nos próximos anos.
Apoiándose na mencionada estrutura xeral, recoñece a existencia dun núcleo urbano, no
que a día de hoxe se concentra a principal consolidación edificatoria e existencia de
servizos, a existencia dun entramado de núcleos máis miúdo cuia organización principal é a
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 79 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
parroquia, así como os solos urbanizables e rústicos tendo en conta o conxunto de
obxectivos urbanísticos.
O Plan Xeral plantéxase como obxectivo favorecer o desenvolvemento cualitativo de Sarria e
ser eminentemente realista e capaz de ser levado á práctica, permitindo conseguir a
materialización das determinacións de planeamento que se fixan, nos prazos que se
determinan. Un Plan Xeral no que o equilibrio entre as propostas de planeamento, as de
xestión urbanística e a capacidade da Administración actuante, sexa notoria e patente.
Como desenvolvemento deste obxectivo xeral, considérase, asemade, obxectivo básico
para o conxunto do termo municipal coñecer a vocación fundamental de cada parte do
seu solo, a fin de recuperar e desenvolver de forma positiva os recursos do medio físico, as
actividades agrarias, industriais e comerciais: desenvolver as comunicacións e os servizos
comunitarios e favorecer o máximo rendemento posible a través das determinacións de
planeamento que ós solos se lle asignen.
A relación dos obxectivos e criterios de ordenación do PXOM de Sarria atópase no capitulo 4
da Memoria do PXOM.
5.2. Criterios específicos de marcado caracter ambiental
Completando o anterior, o PXOM de Sarria debe basearse nos seguintes criterios específicos:
5.2.1. Criterios respecto á sostibilidade territorial e densidade urbana
A relativa escaseza de solo como soporte da actividade económica, os especiais valores
naturais e paisaxísticos do territorio municipal de Sarria, a singular orografía, a fraxilidade dos
ecosistemas e o risco de perda de calidade de vida dos habitantes, posto xa de manifesto
en diversas áreas da nosa Comunidade Autónoma, obriga a propor accións e previsións
dirixidas máis que ó control do crecemento, a evitar a urbanización e a edificación dispersa
ou o consumo inxustificado de novos solos, orientando as actuacións públicas e privadas
cara a recuperación, rehabilitación ou reforma da edificación existente e a colmatación dos
espazos baleiros no único núcleo urbano do concello ou en áreas xa antropizadas nos
núcleos rurais.
O aumento da densidade nos núcleos rurais tradicionais ten que ir acompañado dunha
política de preservación do medio rural co fin de potenciar o seu insubstituíble valor
paisaxístico e ecolóxico, así como soporte de outros usos e actividades innovadoras, dentro
do que se entende como “conservación activa do medio rural”.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 80 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
5.2.2. Criterios respecto dos límites territoriais do crecemento
Na proposta de clasificación adoptaranse criterios restritivos de crecemento. Concretamente,
son os seguintes:
• Os crecementos propostos deberán ser proporcionais ó crecemento efectivo da
poboación, entendendo como poboación a do núcleo urbano e a dos núcleos rurais.
Farase unha proxección demográfica para o tempo de duración do PXOM,
contemplando varios escenarios tendenciais.
• Empregaranse os solos urbanos non consolidados, de pequena superficie nas áreas
intersticiais da trama urbana existente, e sectores de solo urbanizable de ensanche na
trama existente, estritamente dimensionados ó crecemento previsible.
• Non se plantexarán crecementos por ocupación de solo de nova creación, non previstos
no planeamento vixente, xa que con este solo e mediante a colmatación dos solares e
parcelas vacantes existentes en solos urbanos ou nos núcleos rurais resólvense as
necesidades na maior parte dos casos.
• En ningún caso se proporán solos residenciais nas proximidades de calquera espazo
natural ou proposto para a súa inclusión na Rede Natura, ou de calquera área recollida
neste informe ou no Plan como de Protección Ambiental. Tampouco se proporán solos
residenciais ocupando formacións orográficas e susceptibles de producir impacto visual
ou paisaxístico, así como de aqueles solos con pendente superior ó 30%.
5.2.3. Criterios de planeamento respecto ó tratamento do medio rural
Fora das áreas delimitadas polo planeamento como asentamentos, só se permitirán as
edificacións relacionadas coa conservación e xestión do medio, actividades agropecuarias
e industriais e de servizos incompatibles cos usos propios dos asentamentos ou non
procedentes nos solos urbanos, as instalacións precisas para a extracción de minerais e o
aproveitamento das enerxías renovables, as actividades turísticas vencelladas ó medio rural e
natural, e as declaradas de interese xeral que precisen de emprazamentos singulares.
En ningún caso de permitirá a edificación nos elementos relevantes da paisaxe, como
cumios ou na franxa de protección dos cursos fluviais.
O PXOM establecerá as características da edificación en solo rústico. Especialmente,
deberán establecerse as condicións de edificabilidade, altura, ocupación, distancia entre
edificacións, implantación topográfica e paisaxística, con expresa referencia ós accesos e o
contorno.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 81 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Ademais, o PXOM controlará as súas condicións de implantación no territorio e os impactos
producidos, e establecerán as medidas correctoras e compensatorias que procedan.
5.2.4. Criterios respecto dos asentamentos rurais
Os criterios para a delimitación dos asentamentos serán os seguintes:
• O grao de colmatación edificatoria e a antropización do solo
• O carácter tradicional do asentamento e a súa evolución histórica
• As dotacións infraestruturais que posúe ou que faltan
• Para a súa delimitación, terase en conta a estrutura da propiedade
O Plan Xeral establecerá a capacidade máxima de cada núcleo en termos de densidade e
de edificabilidade. Así mesmo, independentemente das previsións de crecemento,
reservaranse solos para dotación de equipamentos e servizos.
5.2.5. Criterios de planeamento respecto á paisaxe
A paisaxe constitúe un importante elemento na planificación do territorio, cuia consideración
e análise producen decisións directas na ordenación, tales como a preservación de áreas
vacantes, corrección de dinámicas e tendencias, emprego como recurso para un eventual
uso turístico, etc.
Neste sentido, plantéxanse os seguintes aspectos e análises:
• Insolación e reflectividade.
• Identificación e apartación de novos valores escénicos mediante o deseño.
• Novos roles de elementos singulares da paisaxe abandonados ou deteriorados.
• Escala e características dos proxectos necesarios para preservar, restaurar ou refacer a
paisaxe.
• Criterios para actuacións territoriais que destaquen o valor da paisaxe.
Elementos da paisaxe
• A maior parte do conxunto de estruturas e elementos que aínda conforman e
caracterizan a paisaxe agrícola tradicional, debe considerarse patrimonio de valor
etnográfico, por ser testemuña e expresión relevante da cultura tradicional galega.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 82 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
• O conxunto das estruturas rurais constitúe unha importante caracterización da paisaxe
tradicional de Galicia, merecedor dunha protección efectiva, integral e xeral, sexa cal
sexa o seu estado de conservación
Desde o Plan Xeral crearanse as condicións –na medida do posible- para a aplicación
dunha política centrada na axeitada ordenación do deseño vexetal e o arborado, en
especial o mantemento e recuperación das árbores existentes no medio rural, mediante a
conservación ou rehabilitación das características ecolóxicas e culturais de cada contorno.
Por outra parte, terase en conta que na ordenación, deseño e tratamento dos diferentes
espazos urbanos, rurais e naturais, deberán contar coas afeccións sonoras, e plantexar
formas axeitadas para a protección, tratamento e xestión.
5.2.6. O valor estratéxico do patrimonio natural do concello
A preservación da biodiversidade tense convertido nun obxectivo fundamental de tódalas
políticas de conservación da natureza, entendendo por conservación o conxunto de
medidas encamiñadas ó mantemento dos procesos ecolóxicos esenciais, a preservación da
diversidade xenética e o emprego ordenado dos recursos naturais e culturais. En Galicia, este
obxectivo debe ser prioritario, atendendo ó importante e diverso patrimonio natural con que
aínda contamos.
Requisito previo e necesario de sustentabilidade do modelo é articular os mecanismos
necesarios que propicien a conservación da biodiversidade e o uso racional e eficiente dos
recursos naturais, compatibilizándoo cun equilibrado desenvolvemento económico e social.
A axeitada valoración do patrimonio natural non é, por tanto, un máis dos problemas a
afrontar, senón que debe ser a base do crecemento, calquera que sexa o modelo definitivo.
5.2.7. Criterios de planeamento respecto do patrimonio natural
Dende o PXOM estableceranse normas de protección do medioambiente e reguladoras dos
recursos naturais non incluídos na lexislación autonómica, para evitar actuacións oportunistas
e insolidarias.
A actividade industrial estará convenientemente ordenada dende criterios de máxima
concentración, evitando superar niveis de prexuízos para o contorno, e prestando especial
atención ós efectos ambientais sinérxicos que se puideran producir e tendo en conta os
posibles impactos positivos no eido socioeconómico.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 83 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Dende o planeamento se empregarán criterios de concentración urbana e rural co fin de
facilitar a xestión das infraestruturas en particular as relacionadas coa auga:
abastecementos, depuración e vertidos.
O planeamento protexerá especialmente os recursos forestais do concello non incluídos na
Rede Natura de Galicia.
Dende o planeamento impedirase a fragmentación ecolóxica. É dicir, os usos e actividades
permitidos no medio rural deberán evitar, na medida do posible, afeccións ós hábitats
naturais que impidan o libre movemento das especies ou limiten a interacción dos
compoñentes da biodiversidade dentro de un mesmo hábitat.
No PXOM se delimitarán zonas susceptibles de receber políticas de restauración ecolóxica,
en especial de restauración forestal polos innegables beneficios que reporta ó mantemento
de determinados procesos ecolóxicos esenciais.
Delimitaranse aquelas áreas susceptibles –e axeitadas dende o punto de vista da normativa-
de albergar parques de enerxías alternativas renovables, así como aqueles equipamentos
illados para tratamento e reciclaxe de refugallos.
5.3. Integración das variables e criterios do AAE no PXOM
O Documento de referencia define o alcance e o nivel de detalle do ISA, determinando os
criterios e obxectivos ambientais que debera abordar para acadar a correcta integración do
Plan co medio ambiente.
Este apartado describe o grao de integración das variables e criterios indicados e ven a
completar, confirmar ou desenvolver o exposto ao longo do punto 5 do presente ISA (Criterios
e obxectivos ambientais estratéxicos).
5.3.1. Consumo de solo
O equilibrio entre a necesidade de ocupación do solo e a planificación prevista polo Plan
está xustificada ao longo de varios puntos da Memoria do PXOM, sendo especialmente
relevante ao respecto a xustificación exposta na estratexia de actuación do Plan.
Do total da superficie municipal de Sarria -18.798,5 Ha-, o PXOM clasifica o 1,36% como solo
urbano, un 6,4% como solo de núcleo rural, un 2,32% como solo urbanizable, e un 89,9%
como solo rústico protexido, do que o 50,1% ten a cualificación de agropecuario e o 20,6%
forestal.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 84 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Ao longo dos capítulos 4 e 5 do Documento de Aprobación inicial do PXOM de Sarria (4.-
Definición de obxectivos e criterios de ordenación; e 5.- Descrición e xustificación dos
parámetros urbanísticos da ordenación proposta) detállase e xustifícase máis polo miúdo o
consumo de solo contemplado no PXOM e as súas estratexias asociadas e, ao mesmo
tempo, dáse resposta aos criterios establecidos para esta variable.
5.3.2. Ciclo hídrico
As instalacións de abastecemento e saneamento do concello son capaces e suficientes
para a poboación de Sarria e o seu eventual crecemento.
A capacidade de recarga do sistema de abastecemento é suficiente para a poboación
actual e para as afeccións do Plan ao longo de todo o ano, tendo en conta a variabilidade
interanual da dispoñibilidade do recurso.
Os puntos 2.8.4.1. e 2.8.4.2. do Documento de Aprobación Inicial indican as capacidades e
potencialidades dos servizos de abastecemento e saneamento, así como a poboación total
que dispón destes servizos e a súa previsión futura. Indícase tamén a capacidade do sistema
segundo a variación anual da demanda de auga. Este punto indica tamén as necesidades
de saneamento da poboación co fin de garantir a depuración dos efluentes.
O Plan non contempla actuacións nos sistemas de depuración particulares por exceder do
ámbito no plan. Non obstante, e vía ordenanzas estableceranse as condicións mínimas de
seguridade, salubridade e ornato, e se formulará un sistema de mantemento e limpeza
periódicos das fosas sépticas que permanezan activas no territorio municipal, tanto de
carácter urbano como industrial.
No solo urbanizable, o Plan establece o 35% como porcentaxe mínima de zona sen
impermeabilizar.
O Plan promove o emprego de pavimentos drenantes na urbanización co fin de facilitar a
filtración de auga, compatibilizando a urbanización coa dinámica propia do ciclo hídrico. Así
mesmo, o Plan establece unha rede separativa de augas pluviais e residuais.
O punto 5.1.6.3. do Documento de Aprobación Inicial do PXOM inventaria o Solo Rústico de
Protección de Augas.
Os focos de vertidos da rede municipal aos leitos fluviais están convenientemente
inventariados, así como a orixe da auga que abastece ao concello. As augas residuais, xa
depuradas, vértense ao ríos Sarria e Ferreiros.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 85 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Non se detectan cambios de usos nas escorrentías, e nos solos urbanizables o Plan
contempla a imposición dunha rede de recollida de pluviais no viario público dos novos
desenvolvementos. Para a trama urbana xa consolidada, dotarase á depuradora dun vaso
de tormentas para evitar que episodios intensos de augas pluviais asolaguen á EDAR,
impedindo o seu correcto funcionamento e vertidos de efluentes sen depurar.
5.3.3. Enerxía
O consumo enerxético e a contaminación lumínica do alumeado público regularase vía
ordenanza municipal, na que se contemplará o emprego de dispositivos de baixo consumo
e alta eficiencia enerxética e a instalación de pantallas que concentren a luz no chan.
Polo que fai á previsión de implantación de infraestruturas para a xeneración de enerxía
sostible procedente de fontes renovables, estes sistemas, tendo en conta a Lei 9/2002,
modificada pola Lei 15/2004 e a Lei de medidas urxentes en materia de ordenación do
territorio e do litoral de Galicia, só poden situarse en solo rústico de protección ordinaria.
Segundo o disposto na citada Lei, a clasificación de solo rústico de protección ordinaria
deberá estar especialmente xustificada en base á non concorrencia de potencialidades que
fagan necesaria a súa protección. Este feito limita de xeito evidente a posibilidade de
clasificación de este tipo de solo e, por tanto, a implantación de sistemas de obtención de
enerxía de fontes renovables.
5.3.4. Emisións contaminantes
En Sarria non existen fontes importantes de contaminación atmosférica, e só se identifica
unha actividade industrial importante susceptible de provocar emisións ou verquidos
contaminantes, a empresa Cementos Cosmos, cuia actividade produce emisións á
atmosfera potencialmente perigosas. Por outra parte, os efluentes deste empresa depúranse
nunha depuradora situada en Oural.
As fontes de contaminación radioeléctrica, procedentes fundamentalmente de antenas de
telefonía celular, cartografaranse, co obxecto de que a poboación coñeza a súa posición.
Polo que fai ás infraestruturas de transporte de enerxía eléctrica, nos núcleos rurais elimínanse
todo tipo de trazado aéreo, mentres que o resto quedarán clasificadas como Solo Rústico de
Protección de Infraestruturas. Ademais, non se permitirá a urbanización en zonas afectadas
por liñas de alta tensión.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 86 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
5.3.5. Xestión dos residuos
O Plan xustificará a capacidade de tratamento e xestión dos residuos, industriais e urbanos,
en función dos crecementos previstos e o aumento asociado de produción de RSU da actual
planta de transferencia a SOGAMA.
Regularanse as actividades e procesos construtivos para minimizar o impacto do consumo
de materiais e a súa eliminación e reciclaxe vía ordenanza municipal.
Reservanse espazos para a implantación de puntos de recollida de RSU, con facilidades para
o reciclado dos diferentes tipos de residuos.
Polo que fai ao deposito e recollida de residuos procedentes da actividade gandeira
(plásticos procedentes do empacado da herba), o concello deseñará un Plan de Xestión de
Residuos Agrícolas, que determinará a ubicación de puntos de recollida destes refugallos,
procurando a máxima centralidade, co obxectivo de reducir ao mínimo os desprazamentos
da maquinaria agrícola polo territorio municipal.
Os solos do vertedoiro selado de Santalla clasificaranse tendo en conta as súas especiais
características: eventuais bolsas de metano, dioxinas, contaminación do contorno por
lixiviados e contaminación das eventuais augas subterráneas.
Polo que fai aos solos circundantes á cementeira de Oural, na súa clasificación terase en
conta tamén a posibilidade de contaminación por dioxinas e metais pesados procedentes
da incineración de pneumáticos.
5.3.6. Actividades económicas
O Plan xustifica razoablemente a idoneidade do planeamento con respecto ás necesidades
das actividades económicas actuais e potenciais de Sarria, así como ao axeitado
dimensionamento e distribución dos equipamentos e infraestruturas. Estes equipamentos e
infraestruturas sitúanse no territorio segundo criterios de centralidade e de sustentabilidade,
buscando o máis baixo nivel de necesidades de desprazamento dos usuarios e,
consecuentemente, a máxima accesibilidade.
Vía ordenanza establécense os criterios de sustentabilidade en tódolos tipos de edificación
no concello, segundo o seu uso ou actividade a desenvolver. (Condicións de
sustentabilidade do uso industrial).
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 87 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
5.3.7. Integración social
Prevense infraestruturas sociais e equipamentos para a poboación actual e a potencial
segundo as previsións do Plan e se inclúe tamén a perspectiva de colectivos vulnerables no
deseño tanto das infraestruturas como dos equipamentos e redes de espazos e centros
públicos, suficientes e ben comunicados. Garántese tamén a proporción regulamentaria de
vivendas protexidas.
Na edificación, o Plan aplicará criterios de sustentabilidade en tódalas tipoloxías e, dende o
punto de vista ambiental, a súa localización estará de acordo coa actividade a desenvolver.
O Plan contempla a participación da poboación no proceso de planificación urbanística e
tamén se presenta, en forma de charlas para a poboación, na vila de Sarria, en tódalas
parroquias ou en donde sexa requirido pola poboación, resolvendo as dúbidas que poidan
ter os interesados ou a poboación en xeral.
Dende o punto de vista social, en Sarria non se identifican áreas degradadas ou marxinais,
nin bolsas de exclusión social nas que o Plan deba intervir.
5.3.8. Medio natural
Calquera dos espazos de interese natural do concello de Sarria, estean ou non baixo algún
tipo de figura de protección, están tamén protexidos polo Plan. De acordo co anterior, están
protexidas as ribeiras dos ríos Sarria e Celeiro, as masas de vexetación natural e/ou
autóctona, as masas forestais, os humedais, ou calquera outro ecosistema de interese, así
como as súas áreas de transición. As diversas figuras de protección presentes no
planeamento están de acordo coa lexislación sectorial vixente.
Así mesmo, establecen medidas de protección para áreas forestais afectadas por incendios
segundo a lexislación vixente.
Por último, o Plan recolle medidas activas de recuperación e mellora do medio natural.
5.3.9. Medio rural
O Plan protexe suficientemente os espazos de interese produtivo para o sector primario, con
alternativas de ordenación.
Localizaránse e protexeranse os ecosistemas de valor natural, como áreas forestais de
especial valor, bosques naturais de especies autóctonas e bosques ripícolas.
Polo que fai á ampliación dos núcleos rurais, a edificación farase a partir do núcleo orixinal,
favorecendo a rehabilitación, a regularización, a compactación e o mantemento da
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 88 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
configuración tipolóxica tradicional. Así mesmo, o Plan impide calquera tipo de afección
negativa nestes núcleos, contribuíndo deste xeito a conservar e protexer a paisaxe rural
tradicional e o alfoz destes núcleos. A tipoloxía das novas vivendas adaptarase á tradicional
vía ordenanza. Por outra parte, o Plan garantirá o acceso a servizos básicos aos que teñen
dereito como cidadáns: dotacións e equipamentos, subministración de auga potable,
saneamento e recollida de RSU.
No medio rural reservaranse, vía ordenanza, espazos axeitados para o depósito e recollida
de residuos da actividade agropecuaria en aqueles lugares que determine o Plan de Xestión
de Residuos Agrícolas. O Plan prefire esta solución antes que situar un só punto de recollida
para evitar desprazamentos innecesarios da maquinaria agrícola polo territorio municipal.
O Documento de Aprobación Inicial do PXOM demostra a suficiencia e eficiencia dos
sistemas de depuración existentes e previstos segundo as previsións de crecemento do
concello.
5.3.10. Paisaxe
Polo que fai á paisaxe, o ISA inclúe unha análise da paisaxe e, dende o punto de vista da
urbanización, considérase que esta producirá impactos neutros ou positivos: tanto nos
núcleos urbanos do concello de Sarria como nos núcleos rurais, o Plan contempla accións
de compactación, regularización e colmatación de espazos intersticiais, velando pola
tipoloxía e evitando accións negativas.
Calquera outra actuación fora dos ámbitos citados farase tendo en conta a non afección ás
características paisaxísticas ou, en todo caso, a máxima integración na paisaxe circundante,
evitando, en todo caso, presións sobre os elementos singulares da paisaxe.
5.3.11. Medio urbano
O Plan garante a accesibilidade ao núcleos urbanos de Sarria –Sarria e Oural- e, en especial,
á vila de Sarria como centro administrativo e de servizos do concello de da comarca. Tamén
contribúe á habitabilidade do medio con zonas verdes accesibles e de calidade e
mellorando a calidade da paisaxe urbana actual.
O Plan recoñece e trata a paisaxe como un elemento importante do entorno e o benestar
humano.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 89 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
5.3.12. Patrimonio
O Plan protexe os enclaves de interese cultural, histórico, arquitectónico e arqueolóxico e ten
actualizado e catalogado o parque de edificios destacables. Polo que fai á rehabilitación,
esta corresponde á iniciativa privada, aínda que, vía ordenanza, esixirase aos propietarios o
correcto mantemento dos edificios catalogados. (Deber de conservación da edificación).
5.3.13. Poboación
O Plan ten analizado a estrutura demográfica de Sarria e as súas proxeccións demográficas
á hora de planificar e situar as infraestruturas, dotacións e equipamentos de carácter social,
pero non intervén na procura do equilibrio demográfico nin da súa distribución territorial.
5.3.14. Vivenda
O Plan contempla a vivenda colectiva fundamentalmente no núcleo da Vila de Sarria,
mentres que a unifamiliar resérvase para os núcleos rurais. Tamén contempla a rehabilitación
e o aproveitamento do patrimonio, a diversificación das tipoloxías residenciais, o emprego
das ferramentas de xestión urbanística para facilitar o acceso á vivenda e o fomento da
harmonía entre as novas construcións e as existentes no seu contorno.
5.3.15. Mobilidade
Incentivarase o uso peonil e da bicicleta en Sarria a través de proxectos urbanísticos e vía
ordenanza. (Urbanización da rede viaria)
O Plan, como xa se ten dito, concentra os servizos e equipamentos públicos, e tamén
privados, na vila de Sarria, favorecendo así a súa accesibilidade. O resto da poboación
municipal, para ter a mesma accesibilidade, precisa de ter acceso á mobilidade, a través
do transporte público ou privado. O transporte público, como é habitual no medio rural
galego (e tamén en moitas áreas urbanas) presenta unha extraordinaria debilidade
(excepción feita do sistema de transporte escolar). A consecuencia principal é que a
poboación que ten necesidades de mobilidade opta polo desprazamento por medios
privados, nun modelo de transporte claramente insostible polo custo que ten, pola
contaminación atmosférica que produce e polo consumo de espazo que fai (aparcadoiros,
ocupación das vías de comunicación, etc.). Polo que fai ao ámbito urbano de Sarria, o Plan
propón a creación dunha liña circular de transporte público, cun réxime de frecuencias
axeitado e funcional.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 90 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Por outra parte, acadar un sistema viable de transporte público no medio rural é moi
complicado, porque a iniciativa privada está ausente a causa da falla de rendibilidade das
explotacións e porque as competencias para outorgar liñas de transporte non están nos
concellos.
No punto 9 do presente ISA (indicadores) faise unha estimación dos GEI ocasionados polo
transporte e os desprazamentos, que son o 48% dos totais emitidos á atmosfera. O cálculo
faise tomando como referencia o CO2 como GEI con maior incidencia nesta área
xeográfica, tendo en conta que un automóbil emite, de media, 2,5 Kg de CO2 por litro de
combustible, que circulan máis de 8.800 automóbiles/día (datos de aforo do ano 2007 na
estrada LU-546, en Céltigos), percorrendo unha media de 23,5 Km polo concello. Pola súa
parte, o PXOM trata de reducir as necesidades de mobilidade da poboación.
5.4. Recomendacións para as variables non integradas no PXOM
Este apartado recolle unha serie de recomendacións acerca de variables que, polo seu
carácter ou tipoloxía, non se poden integrar directamente nas accións contempladas polo
Plan. Estas recomendacións, para levarse a cabo, poden acadar financiamento a través das
diversas liñas de actuación sectorial dos distintos niveles das Administracións ou a través de
proxectos específicos para qualquera destas recomendacións.
• Dende o concello deseñaranse plans para a extensión e mellora da rede de recollida de
RSU e o fomento da separación de refugallos para a súa reciclaxe mediante campañas
dirixidas á sensibilización da poboación. Así mesmo, o concello tratará de estender o
máximo posible a rede de saneamento co fin de ir eliminando o sistema de fosas
sépticas que teñen na actualidade as vivendas illadas do ámbito rural.
• O concello contemplará accións de modernización e/ou mellora das explotacións
agrogandeiras.
• O concello contemplará medidas de intervención na oferta de servizos de atención e
ocio da terceira idade e a poboación infantil, da difusión da información sobre servizos
que oferta o concello e o fomento da preservación da memoria histórica.
• O concello contemplará accións de intervención nos leitos fluviais (limpeza, mantemento
e vixilancia), fomento da repoboación forestal e de mellora do medio natural.
• Dende o concello procurarase a axeitada posta en valor e difusión do patrimonio natural
e cultural de Sarria, como punto de apoio para a axeitada posta en valor da súa
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 91 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
posición no Camiño de Santiago como recurso que poida ser explotado dun xeito
sostible e contribúa á diversificación do tecido económico municipal.
6. Identificación dos impactos e efectos negativos
O impacto é o efecto, pegada ou sinal que deixa unha obra ou actividade humana no
medio ambiente, alterando a súa situación inicial. O seu efecto será máis negativo canta
maior sexa a calidade ambiental e menor a súa capacidade para o resistir .Pero tamén a
súa transcendencia depende do signo positivo ou negativo do impacto e do seu valor pola
súa magnitude e incidencia. O impacto derívase dunha acción que produza un efecto sobre
valores ambientais protexidos:
1. Unha acción, por medio de obras ou actividades, que se produce nun entorno do que se
obteñen recursos que utiliza; sobre o que se asenta a súa actividade e os elementos que
a fan posible e sobre a que recaen os efluentes que produce.
2. Que produzan unha alteración, directa ou indirecta, das condicións ambientais por
afectar ós recursos naturais ou ós ecosistemas, produción de emisións ou contaminantes,
por cambios nos usos do solo ou utilizándoo de xeito inadecuado. Enténdese por efecto
directo en que ten unha incidencia inmediata no medio, mentres que o indirecto ou
secundario, afecta á interdependencia ou relación entre os sectores ambientais. O
efecto é acumulativo cando se prolonga no tempo ou se incrementa a súa gravidade,
por non existir ou non aplicarse os sistemas axeitados para a súa eliminación, redución ou
compensación.
3. Que afecte a valores ambientais protexidos como a saúde humana, a calidade de vida,
a diversidade de especies e a capacidade de reprodución do ecosistema como recurso
fundamental da vida.
A continuación descríbense os impactos previstos nas variables de sustentabilidade,
mencionando o tipo de impacto, o seu caracter (positivo ou negativo) ou a neutralidade do
indicador fronte a implantación do Plan.
As principais alteracións ou impactos potenciais nas variables de sustentabilidade derivadas
da implementación do Plan Xeral de Ordenación Municipal de Sarria, e tendo en conta a
natureza do concello, as características do PXOM e a intensidade e alcance das accións
previstas polo PXOM, produciranse case exclusivamente nas eventuais fases de urbanización
(obras), impactos que desaparecerán ao finalizar as obras. Con posterioridade á fase de
obras, os impactos previstos non difiren substancialmente dos rexistrados na actualidade
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 92 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
(alternativa 0) porque non se esperan movementos significativos da poboación nin cambios
de actividade importantes. En calquera caso, os impactos esperados son da escasa
intensidade dado o pequeno tamaño das actuacións a levar a cabo.
Os solos poden sufrir impactos moderados, polo seu consumo directo ou por cambio de
usos, por alteración da súa estrutura e composición e perda de solo por erosión (nas fases de
obras).
Nas augas e os seus dominios naturais poden producirse impactos por invasión dos cauces,
polo verquido de efluentes sen depurar ou calquera outra substancia contaminante, pola
alteración da calidade das augas superficiais ou subterráneas e pola sobreexplotación de
acuíferos. Existe risco de contaminación de augas superficiais ou subterráneas por filtración
de fosas sépticas.
No desenvolvemento e implementación do PXOM non se identifica ningunha acción que
teña incidencia directa sobre as augas superficiais ou subterráneas.
Producirase tamén un aumento no consumo enerxético municipal, a causa da extensión do
alumeado público nos novos viais e nas novas estacións depuradoras. Este impacto é
negativo e moderado.
En Sarria, como xa se ten posto de manifesto, a única actividade industrial de entidade
suficiente como para xerar niveis elevados de contaminación, nocivos para a saúde
humana, é a cementeira de Oural. O proceso levado a cabo nas cementeiras é intensivo en
consumo de enerxía, e a contaminación xerada depende de cal sexa o combustible
empregado na incineración do mineral. Dende o ano 2002 queimáronse en Oural
pneumáticos, o que xeraba emisións contaminantes moi perigosas pasa a saúde humana,
como as dioxinas, bencenos, HAPs e metais pesados volátiles entre outras substancias
contaminantes. A partir do ano 2006 e por sentenza do TSXG, prohibiuse a queima de
pneumáticos, pero os efectos nocivos destas emisións aínda poden estar presentes nos solos
das proximidades do emprazamento da cementeira.
Outras fontes de contaminación a ter en conta –máis pola súa presenza ao longo do tempo
que polo seu volume e incidencia no medio- son as procedentes da actividade
agrogandeira, e estas fontes poden concretarse nos xurros e nos residuos plásticos do
empacado de herba. Polo que fai á contaminación por xurros, esta incide basicamente nos
solos e nas augas. No eido atmosférico incide en aspectos de “confort” ambiental, pois
redúcese a maos cheiros en puntos de concentración de gando e, en moito menor medida,
á difusión aérea de patóxenos. Canto os efectos nos solos, destacan os problemas derivados
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 93 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
dos compostos nitroxenados, potásicos e fosfatados presentes nos xurros. En Sarria ten
algunha incidencia a presenza de metais pesados, presentes nos xurros de porco. Mesmo
cando a forma predominante do nitróxeno nos xurros son os derivados amoniacais, a rápida
oxidación que experimenta no solo pódeo converter nunha fonte de nitratos para a auga. O
fósforo atópase en xeral en formas facilmente mobilizables, polo que pode ser lixiviado e
arrastrado aos cursos fluviais, onde a súa acumulación, en conxunción cos nitratos presentes
nelas, pode dar lugar a problemas de eutrofización e, consecuentemente, de perda de
calidade das augas. A contaminación procedente dos xurros pode ser tamén de tipo
orgánico, porque os elevados valores de DBO (moito maior no caso dos xurros de porco) dos
xurros poden dar lugar a episodios anóxicos nas augas. Tamén compre sinalar a posible
difusión de patóxenos a través da dispersión nos solos dos xurros, sobre todo do xénero
Salmonella, Brucella ou Mycobacterium tuberculosis A contaminación da auga a partir do
vertido de xurros segue as tres vías clásicas de distribución de augas sobre a superficie:
superficial , subsuperficial e profunda, e os compostos causantes cítanse xa no caso dos
solos, e a súa incidencia é máis baixa que no caso dos solos, a causa do maior poder de
renovación das augas. Canto á contaminaciòn microbiolóxica das augas redúcese aos
focos puntuais dos vertidos. Os problemas medioambientais derivados da xeración de
residuos de plásticos baséanse na práctica habitual do seu abandono ou incineración de
xeito incontrolado, o que orixina un deterioro paisaxístico progresivo e acumulativo do
contorno a causa da proliferación de puntos de abandono destes plásticos. Por outra parte,
a incineración incontrolada produce emisións perigosas para o medio ambiente e a saúde
humana. Destes compostos contaminantes compre destacar as dioxinas polo seu efectos
para as persoas.
Polo que fai á contaminación radioeléctrica, en Sarria esta procede exclusivamente das
emisións activas de radio, das antenas de telefonía celular e das emisións WIMAX-WIFI. Todas
elas son de baixa potencia e,estas últimas emisións, do rango das microondas, cuios efectos
sobre a saúde humana aínda non son ben coñecidos. En calquera caso, ambas emisións
forman parte do saturado espectro radioeléctrico no que estamos inmersos, máis intenso nas
áreas urbanas, e máis débiles no medio rural.
Aumentará moderadamente a produción de residuos, tanto os de tipo urbano como os do
tipo industrial, aumentos asociados ao aumento da poboación e ao previsible aumento da
actividade industrial.
Non se identifican impactos negativos no eido das actividades económicas, e si de tipo
positivo, ao ordenar o Plan a axeitada distribución dos servizos e equipamentos e os
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 94 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
dedicados á propia actividade económica e industrial. Por outra parte, a actividade
gandeira verase beneficiada pola ubicación de puntos de depósito e recollida dos residuos
desta actividade.
Dende o punto de vista social, non se detectan impactos negativos, e sí positivos, ao reforzar
o Plan o sistema-rede de infraestruturas públicas do concello.
O medio natural non se verá afectado pola implantación do plan, porque tódolos espazos
naturais do concello, así como as súas áreas de transición, están protexidas, ben por figuras
de xerarquía superior ou ben polo propio Plan.
No medio rural tampouco se identifican impactos negativos. Pola contra, o Plan establece
medidas de protección, compactación e mantemento da compoñente tradicional (na
edificación e na ordenación do espazo), o tempo que se protexe e potencia o alfoz destes
núcleos, reservándose espazo para actividades produtivas tradicionais nos núcleos rurais,
como a artesanía ou a agricultura a tempo parcial e/ou de autoconsumo.
Na paisaxe, a maior parte dos impactos que se prevén son positivos, e tamén están
derivados da urbanización, por canto contribuirán a mellorar a paisaxe urbana e a dos
núcleos rurais, mantendo ou mellorando o seu carácter tradicional. Concretamente, no
medio urbano prodúcense impactos positivos, orientándose o Plan á colmatación dos
espazos vacantes, á rehabilitación da edificación e a consolidación do tecido urbano, sen
que se produzan consumos inxustificados de solo. Por outra parte, ao concentrar os servizos e
equipamentos municipais no núcleo urbano, facilítase a accesibilidade á poboación do
concello. Ademais, a previsión de futuras dotacións faise de acordo coa estrutura
demográfica actual e futura.
Pola súa parte, o patrimonio de Sarria está suficientemente catalogado e protexido, é non se
identifica ningún tipo de impacto. Este patrimonio é susceptible de recibir accións positivas
de posta en valor, o que, xunto ao seu valor natural, reforzaría á posición de Sarria en circuítos
turísticos de baixa intensidade aproveitando a súa condición de “fito” no Camiño de
Santiago, contribuíndo á, entre outras cousas, á diversificación económica do concello.
6.1. Accións urbanísticas do PXOM e os seus previsibles impactos
6.1.1. Ampliación da malla urbana
O PXOM non contempla ningunha acción de ampliación da malla urbana. Conservase
integramente a delimitación de solo urbano das NNSS. Dentro do interior da trama urbana
existente contémplanse unidades de execución integral e reforma interior en solos que antes
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 95 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
eran de licenza directa, xerando no interior do solo urbano parcelas de espazos libres, zonas
verdes e equipamentos. En total, delimítanse 32 polígonos en Sarria e dous en Oural, e o
impacto que producirán será baixo e, en todo caso, positivos dende o punto de vista da
paisaxe urbana.
6.1.2. Novos asentamentos programados
Os novos asentamentos programados agrúpanse do seguinte xeito:
6.1.2.1. Solo Industrial
• SUD-1. Solo urbanizable, propiedade do SEPES, xa delimitado e ordenado por un plan
parcial en situación transitoria. Trátase da segunda fase do polígono industrial de O
Morelle, xa executado e en funcionamento. Antes de iniciar esta segunda fase, o SEPES
está a realizar unha modificación puntual. O SUD-1 ten unha superficie de 23,2 Ha, e
corresponde a solo agrícola, xa expropiado para o polígono. Os principais impactos
identificados relaciónanse co cambio de usos do solo e coa actividade industrial, que se
engadirá á actividade vixente na fase que xa está en funcionamento.
• SUD-2. Plantéxase como unha reserva para a terceira fase do polígono de O Morelle en
previsión do esgotamento da segunda fase. A superficie é de 17,3 Ha, e o seu uso é
maioritariamente agrícola, parcialmente transformado porque o ámbito a desenvolver
linda nun 40% do seu perímetro coa nova variante do corredor Lugo-Monforte.
• SUD-3 e SUD-4. Nas inmediacións do polígono de O Morelle, na zona de San Xulián,
sitúanse numerosas empresas, fora de ordenación e situadas en solo rústico, e que o
PXOM ten a necesidade de ordenar. Plantexanse dous polígonos: o SUD-3, que engloba
os terreos de tres empresas, cunha superficie de 21,3 Ha e case totalmente transformado
e edificado. O segundo polígono, o SUD-4, recolle o resto das empresas situadas na
veiga de San Xulián. O SUD-4, de 60,2 Ha, non está tan consolidado como o anterior,
pero está parcialmente edificado, cunha tipoloxía de naves industriais de tamaño
diverso, concentrada nunhas áreas e máis dispersa noutras. En definitiva, esta acción
pode contemplarse como positiva, ao ordenar a actividade industrial da zona, e
proporcionando o mesmo nivel de servizos e equipamentos de que dispón o solo
industrial ordenado.
• SUD-5. O igual que os anteriores, este polígono, de 32,5 Ha, está destinado á ordenación
de industrias situadas en solo rústico, na zona de Balmao. Trátase dun terreo parcialmente
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 96 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
edificado con naves industriais, moi transformado xa que linda gran parte do seu
perímetro co corredor Lugo-Monforte.
• SUD-12. Igual que o anterior, na zona de A Valiña, cunha superficie de 31,3 Ha. Tamén
está parcialmente edificado con naves indistriais e moi transformado, situado a medio
camiño entre Sarria e Oural, entre a estrada LU-546 e o corredor Sarria-Monforte.
• SUD-13. Polígono situado en Oural, e está destinado á ampliación de Cementos Cosmos.
Trátase dun solo pouco transformado, de pequenas dimensións (4,5 Ha), dedicado a
prado e con algo de vexetación ripícola vencellada a un regato que cruza a peza –que
deberá ser protexido na medida do posible, restituíndo naturalidade se fora preciso-. O
grao de naturalidade é alto, aínda que linda polo Sur coa citada fábrica.
Como se comentaba no caso dos SUD 3 e 4, o impacto será positivo para esta peza –e para
as anteriores- ao ordenar a industria espallada polo medio rural e dotándoa de servizos e
equipamentos necesarios para o correcto desenvolvemento e práctica da actividade
industrial. No seu momento, a ocupación por estas industrias destas áreas rurais supuxo un
impacto ambiental elevado e un consumo inxustificado de solo. Por iso, a única alternativa
viable que ten o PXOM é a de ordenar estes ámbitos. Por outra parte, a actual lexislación
impedirá que estas actuacións teñan lugar outra vez no futuro. Outro impacto positivo é que
as empresas ordenadas, dotadas e equipadas verán depurados os seus efluentes, e os RSU e
residuos industriais serán clasificados e recollidos conforme á ordenanza e a lexislación
vixente.
Canto aos impactos negativos, estes son derivados da actividade industrial, e xa se están a
producir, porque, aínda que a clasificación industrial destes solos é nova, cumpre recordar
que se trata dunha reordenación para as industrias que xa están instaladas.
6.1.2.2. Solo residencial
• SUD-6. Solo destinado a desenvolvemento residencial de baixa densidade situado ao NW
de Sarria, separado deste tecido urbano pola vía férrea. A peza ten unha superficie de
15,5 Ha e a paisaxe mestúrase entre poboamento difuso, terras cultivadas e prados. A
súa naturalidade é baixa, pois é unha zona antropizada, cunha calidade visual media. A
peza está atravesada por un regato, no que necesariamente se concentrarás as zonas
verdes que correspondan.
• SUD-7. Solo destinado para desenvolvemento residencial de media densidade, é dicir,
vivenda colectiva en edificación aberta. Na actualidade está composta por
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 97 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
poboamento difuso, cultivos e praderías. Ten unha superficie de 8,2 Ha e presenta unha
calidade natural alta, xa que, a pesar de que existen varias vivendas unifamiliares, o seu
extremo NE linda co ámbito de protección que o PXOM outorga ao río Sarria. Esta zona
converterase no principal sistema xeral de zonas verdes do concello.
• Sud-8. Solo para desenvolvemento residencial de media densidade, é dicir, vivenda
colectiva en edificación aberta, situado ao leste da vila de Sarria. Está formado por
poboamento difuso, cultivos e prados, e ten unha calidade media, formando un
conxunto bastante antropizado. Ten unha superficie de 19,1 Ha e actúa como enlace
entre o tecido urbano da vila e o conxunto de núcleos rurais de Vilar de Sarria.
• SUD-9. Solo urbanizable situado no interior da trama urbana de Sarria, inmerso no medio
urbano, con calidade visual baixa e carente de naturalidade. Ten unha superficie de 5,1
Ha.
• SUD-10. Solo urbanizable en Cimo do Agro de 8,4 Ha. Trátase dun asentamento xurdido
ao marxe do planeamento. Está clasificado como urbanizable amparado na disposición
transitoria decimoterceira da LOUPMRG. Atópase consolidado pola edificación nas súas
dúas terceiras partes, e o resto está composto por poboamento difuso, con baixa
naturalidade e escasa calidade visual
• SUD-11. Solo urbanizable de Ribela, de baixa densidade de 17,3 Ha de superficie. Esta
peza está en situación transitoria xa clasificado nas NNSS, e conta cun plan parcial
aprobado, cun proxecto de reparcelación aprobado e proxecto de urbanización tamén
aprobado. Está a espera dun promotor para iniciar os traballos de urbanización.
En xeral, estas accións están dirixidas a corrixir situacións indesexadas dende o punto de vista
urbanístico, completando a trama urbana e integrando na ordenación a edificacións que
están fora dela. Tamén, como se pode ver na descrición que figura no punto 6.1.2.2., o
PXOM integra outras situacións herdadas das NNSS. Dende este punto de vista, os impactos
ambientais son baixos porque afectan a espazos con escasa naturalidade e xa antropizados,
son actuacións de urbanización de baixa densidade e non xeran cambio nos usos do solo,
porque a actividade agrícola está case que ausente destas áreas. Por outra parte, estas
accións contribuirán a mellorar a calidade visual do tecido urbano de Sarria, e tamén a
racionalizar e controlar a produción de RSU e o saneamento.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 98 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
6.1.3. Novos asentamentos non programados
Aínda que estas accións non producirán impactos ata a súa sectorización e
desenvolvemento, descríbense para identificar o seu impacto potencial.
• SUND-1. Solo de reserva industrial, de 37 Ha de superficie, para a futura ampliación de
Balmao (SUD-5). O uso actual é forestal (piñeiro de repoboación).
• SUND-2. Solo terciario e industrial de 12,7 Ha, vencellado á estrada LU-547, á entrada de
Sarria. É un solo para ordenar algunha actividade industrial e comercial á entrada da vila.
• SUND-3 e 4. Solos residenciais de baixa densidade como reserva para remate da malla
urbana, situado ao oeste da vila. A dedicación actual é solo agrícola (maioritariamente:
19,4 Ha) e forestal, con vexetación natural, de 4,6 Ha de superficie. A súa naturalidade é
boa, e a calidade visual tamén boa.
• SUND-5, 6 e 7. Solos residenciais de baixa densidade para completar a trama urbana e
os espacios intersticiais situados entre o solo urbano e os solos programados SUD-8 e 10. A
extensión é de 29,6 Ha (5,3; 15,7 e 8,6 Ha respectivamente) e está formado por
poboamento difuso, cultivos e praderías, conformando unha paisaxe humanizada e de
baixa naturalidade.
• SUND-8. Situado na Valiña, fronte ao SUD-12, ao lado leste da estrada, con 24,5 Ha de
extensión. É un solo para uso residencial de baixa densidade, xa parcialmente edificado
con vivendas unifamiliares, algunha nave industrial e algunha granxa. Presenta un
poboamento difuso, cultivos e praderías, cunha naturalidade baixa e escasa calidade
paisaxística.
• SUND-9. Situado en Oural, é un solo de reserva para vivenda unifamiliar, destinado a
absorber o eventual crecemento do núcleo de Oural. Na actualidade presenta
poboamento disperso, cultivos e praderías, de baixa naturalidade e baixa calidade
visual. Linda co acceso de Oural ao corredor Lugo-Monforte, en fase de execución. A
superficie é de 10,2 Ha.
En xeral, o impacto destas accións será baixo, porque se insire en espazos xa antropizados e
de escasa calidade.
6.1.4. Ampliación dos núcleos rurais
As vixentes NNSS municipais clasifican un total de 2.167,5 Ha (para máis de 50 parroquias e
305 núcleos de poboación) de solo en núcleo rural. O PXOM clasifica 1.197,3 Ha de núcleo
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 99 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
rural tradicional e áreas de expansión. Con respecto ás NNSS, o PXOM diminúe a superficie
ampliable en 970 Ha, o que significa unha superficie media de ampliación de 3,9 Ha para
cada núcleo rural. Esta acción non producirá impactos negativos, xa que se protexe o alfoz e
as actividades tradicionais, prímase a rehabilitación da vivenda tradicional e contrólase a
tipoloxía da nova edificación. Ao mesmo tempo, o PXOM impide a edificación en disperso.
6.1.5. Novas Infraestruturas
O PXOM propón como sistema xeral viario unha variante que una a estrada de Samos (LU-
633) coa estrada de Triacastela (CP-5602); coa estrada de Becerreá (LU-636) e coa variante
do corredor Lugo-Monforte á altura do polígono industrial de San Xulián. Esta infraestrutura
completará a variante norte do citado corredor de xeito que se conseguirá unha
circunvalación en boa parte do perímetro da vila, unindo as principais estradas que, de
forma radial, conflúen en Sarria.
Polo que fai ao saneamento, contémplanse tres actuacións:
• Ampliación da depuradora de A Veguiña e construción de tanques de tormentas
• Ampliación da depuradora de San Xulián
• Nova depuradora de A Valiña
Aos efectos de impactos, só hai que ter en con ta a construción da nova depuradora de A
Valiña, que afecta a 0,6 Ha de terreo natural a carón do río Celeiro. O resto das actuacións
se executan sobre solos xa transformados.
6.2. Avaliación dos impactos. A matriz de Leopold
A matriz de Leopold é unha ferramenta útil para analizar un sistema complexo. Identificando
e cualificando con precisión os riscos medioambientais derivados, neste caso, da
urbanización. Este sistema emprega un cadro ou matriz de dobre entrada. Nas columnas
detállanse as accións humanas que poden alterar o sistema en cuestión, mentres que nas
filas colócanse as características do medio susceptibles de ser alteradas. Compróbase se
cada unha das accións que se van a levar a cabo poden afectar ó factor ambiental
correspondente. Se é así, ponse unha diagonal: no triángulo esquerdo valórase (de 1 a 10) a
magnitude do impacto (extensión ou escala do impacto), e no dereito, a importancia do
impacto (consecuencias do impacto. Así mesmo, ponse un + ou un – segundo o impacto
sexa positivo ou negativo respectivamente.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 100 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 101 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
6.3. Descrición dos impactos
6.3.1. Solos
Identifícanse impactos negativos sobre a estrutura e composición dos solos, sobre todo na
fase de execución das obras (fases de urbanización do PXOM).
Refírese á alteración da calidade do solo e os seus compoñentes a causa do movemento
de terras, pola propia urbanización e, en moito menor medida, polo derrame de augas
contaminadas, hidrocarburos e lubricantes durante a fase de obras en practicamente toda a
superficie da peza obxecto de análise, se ben a importancia do impacto é máxima, no o é
tanto a súa magnitude por tratarse de solos ácidos e moi lixiviados.
Tamén existe a posibilidade do aumento da erosión durante a fase de obras, que se corrixirá
á finalización das obras mediante a estabilización de taludes (estes serán mínimos grazas ás
características topográficas dos espazos urbanos de Sarria) a revexetación e as zonas verdes
previstas.
6.3.2. Augas
O principal curso fluvial de Sarria, o río Sarria. está encauzado ao seu paso pola vila de Sarria,
e non se verá afectado por accións urbanísticas. O resto dos ríos e regatos do concello non
se verán afectados polas accións urbanísticas previstas polo PXOM, nin na calidade da auga
nin na súa naturalidade.
Evitaranse calquera tipo de invasións de maquinaria, depósitos de materiais e calquera tipo
de vertidos que poidan incidir na calidade das augas dos rios.
As eventuais correntes de augas subterráneas poden verse alteradas pola xeración de
residuos susceptibles de alterar a calidade das augas na fase de obras. Estes efectos
negativos corrixiranse á finalización das obras. No interior dos diversos ámbitos da
urbanización non se identifican fontes ou mananciais que se poidan ver afectados.
6.3.3. Clima
As accións previstas para a urbanización, tanto nas etapas de execución do proxecto como
na de funcionamento, non terán impacto sobre o clima da área obxecto de estudio, nin
sequera a escala microclimática.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 102 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
6.3.4. Calidade ambiental (aire e afeccións sonoras)
Refírese ó impacto sobre a calidade do aire xerado pola existencia de partículas en
suspensión, emitidas polo movemento de terras e polo aumento de tráfico e maquinaria
pesada na etapa inicial das obras de urbanización. Esperase que o impacto sexa baixo e
puntual.
Esperase que o impacto sexa baixo porque o perfil topográfico das áreas urbanizables fai
que non sexan necesarios grandes traballos de escavación nin de movemento de terras.
Por outra parte, esperase un aumento dos ruídos producidos na fase de obras polo
movemento de maquinaria pesada e, na fase de funcionamento, polo aumento do tráfico
na área. O primeiro impacto desaparecerá á finalización das obras, e o segundo, de menor
nivel, permanecerá na zona.
6.3.5. Flora e fauna
A principal alteración da flora debese á perda de calidade dos solos e o propio desbroce e
tala de vexetación. No ámbito da peza a urbanizar a vexetación existente está formada por
eucaliptus de escasa idade debido á sucesivos rozados e monte baixo. Non existe
vexetación ripícola asociada aos regos presentes na zona.
Polo que fai á fauna, o impacto neto é baixo e puntual, xa que logo só se verán afectados
pequenos mamíferos e aves, que ausentaranse durante a fase de obras, e regresando ás
zonas verdes da zona e as áreas naturais das proximidades á finalización das obras.
6.3.6. Paisaxe
Este impacto refírese á alteración da paisaxe preexistente, alteración producida pola perda
de naturalidade das pezas e solos a urbanizar a causa dos traballos da urbanización, pero se
espera que o impacto sexa baixo porque o PXOM non contempla actuacións en medios
naturais. Nas ampliacións do medio rural, o impacto será neutro, porque as accións van
encaminadas a manter a paisaxe tradicional. Polo que fai ao núcleo urbano da vila de
Sarria, o impacto considerase positivo, porque contempla a colmatación dos espazos
baleiros, a ocultación das medianeiras e a reordenación dos usos no solo urbano.
En resumo, a valoración os impactos identificados e cuantificados mediante a matriz de
leopold indica que a importancia (264 puntos) e a magnitude (330) destes son baixos.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 103 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
7. Medidas preventivas a adoptar
Este apartado describe as medidas que se adoptarán para prever, reducir e contrarrestar
calquera efecto negativo para medio ambiente ou socioeconómico derivado da aplicación
do PXOM de Sarria. Ademais, este apartado complétase co programa de seguimento que
figura no punto 9.2 do presente documento.
Como xa se ten dito en varias oportunidades neste documento, os impactos máis
importantes que se preven no desenvolvemento e aplicación do PXOM de Sarria procederán
da propia urbanización, na súa fase de obras, impactos que son puntuais e que cesarán ao
finalizar as obras. Son de escasa magnitude e importancia dado o pequeno tamaño das
actuacións, o escaso consumo de solo e o mínimo cambio de uso deste, reducíndose a
pequenas bolsas de solo urbanizable. Por outra parte, e dado o modelo centralizado que
persegue o Plan, tampouco se contemplan actuacións de construción de viais, senón que se
aproveita e adecúa o preexistente.
Posteriormente, ao finalizar as obras, os impactos derivados dos potenciais incrementos de
poboación a causa das novas capacidades (maior necesidade de abastecemento de
auga, maior necesidade de saneamento, maior volume de produción de RSU e residuos
industriais, necesidade de novos equipamentos e servizos, incremento nas necesidades de
mobilidade e creación de emprego) están suficientemente contempladas e previstas polo
Plan, e, en todo caso e no horizonte de vixencia do propio Plan, serán de escasa entidade e
magnitude.
Dende o punto de vista da naturalidade, non se afectan espazos protexidos ou de valor
natural ou paisaxístico, e as eventuais afeccións poden derivarse das fases construtivas,
restaurándose a naturalidade ao finalizar as obras.
As medidas correctoras ou preventivas a adoptar serán as seguintes:
• Nas fases de obras, reconstruirase sempre a topografía orixinal, traballando dende o
punto de vista orográfico no sentido das curvas de nivel.
• Non se alterará a cobertera edáfica e se protexerá ao máximo en aqueles lugares onde
se desenvolvan obras. A protección do solo é fundamental dado o seu poder depurador
a través da súa capacidade filtrante, actividade biodegradante, retención de anións e
retención de catións. Este punto é especialmente importante xa que logo se ten
identificado a produción de xurros como unha das fontes de contaminación en Sarria.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 104 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
• A cuberta vexetal que se vexa alterada reconstruirase na medida do posible mediante
solucións de revexetación ou reposición das especies alteradas. As zonas verdes
deseñaranse do xeito máis natural posible, alterando a mínima fracción posible. Polo que
fai ás zonas verdes dos ríos situados no espazo urbano, respectarase a totalidade da
vexetación ripícola e se manterá a máxima naturalidade.
• En calquera fase de obras nas que se empregue maquinaria pesada, evitarase a
compactación do terreo, a invasión de áreas naturais ou patrimoniais, os vertidos de
calquera tipo procedente das máquinas e as invasións de cauces fluviais. Tamén se
impedirán aportacións de materiais alóctonos destinados a recheos e, en xeral,
impedirase calquera alteración das cualidades medioambientais do contorno.
• Evitarase a dispersión indiscriminada de xurros e os vertidos debidos dunha mala práctica
no seu almacenaxe.
• O viario (novo ou o acondicionado) farase do xeito máis permeable posible, deixando as
solucións de viario impermeable estritamente para as zonas rodadas. O cicho hídrico nas
vías respectarase mediante unha rede de recollida de pluviais.
• O alumeado público do concello deseñarase tendo en conta as medidas de
contaminación lumínica, dotando ás luminarias de pantallas protectoras axeitadas e
conforme á lexislación vixente. Así mesmo, contemplaranse medidas de aforro e
eficiencia enerxética onde sexa posible.
• Estableceranse as garantías necesarias para o depósito dos materiais sobrantes de
escavacións, construcións ou calquera outra fonte de residuos da construción en
vertedoiros autorizados e en aqueles lugares que garantan o seu correcto reciclado.
Posteriormente á fase de obras, estableceranse as garantías necesarias, vía ordenanza
municipal, para evitar verquidos, indicando as características destes e os niveis máximos
permitidos, co fin de protexer axeitadamente os cursos fluviais de Sarria de vertidos
líquidos.
• Reservarase un espazo para situar un punto limpo e centro de clasificación de residuos
urbanos e industriais reciclables. Este punto limpo terá a dimensión suficiente e conexión
co viario. Tamén reservaranse espazos para o depósito e recollida de residuos
procedentes da actividade gandeira (principalmente, plásticos do ensilado de forraxes),
evitando a súa dispersión polo territorio e impedindo, vía ordenanza, a incineración
destes residuos.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 105 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
• A infraestrutura de subministración eléctrica estará baixo terra be convenientemente
illada, así como as subestacións e transformadores, co fin de evitar a contaminación
electromagnética. Por outra parte, en Sarria identifícase, alomenos, unha antena de
telefonía celular na parroquia de Cabaleiros, da que non se coñece a potencia de
emisión nin a súa cobertura de radiofrecuencia.
• A subministración de auga potable e a rede de saneamento proxectada garantirá o
correcto abastecemento e evacuación para a súa carga máxima prevista.
8. Descrición das alternativas analizadas
A alternativa ao PXOM do concello de Sarria é a non realización do Plan (alternativa 0). As
consecuencias de non levar a cabo este Plan descríbense no punto 4.14 do presente
Informe de Sostibilidade Ambiental.
Por outra parte, este extremo xustifícase porque o modelo proposto no PXOM parte da
concentración dos novos desenvolvementos urbanísticos e das dotacións arredor do núcleo
urbano de Sarria, optando por un modelo centralizado, de baixo impacto e cun axeitado
nivel de servizos para o conxunto da poboación. Este modelo centralizado xa existe de facto,
posto que Sarria é o principal núcleo urbano do concello, e o Plan non fai senón confirmar e
ordenar a tendencia do concello, corrixindo os problemas detectados, desde os ambientais
ata os urbanísticos, pasando por toda a gama de problemáticas socioeconómicas e de
paisaxe urbano. Non se aposta, por tanto, por un modelo descentralizado, que presenta un
maior consumo de solo e ofrece un sistema de dotacións de menor tamaño e disperso, cun
maior custo de mantemento e xestión e, en definitiva, menos sostible.
As únicas excepcións a este modelo, e polo que fai a novos desenvolvementos, atópase nos
núcleos de Morelle, Balmao, A Valiña e Oural, nos que as accións previstas teñen a finalidade
de regularizar actividades industriais e edificacións preexistentes, sen crear novos focos de
centralidade.
En definitiva, por pura coherencia interna do Plan e procurando a máxima sostibilidade
ambiental, o Plan non contempla outras alternativas que as descritas no PXOM polas razóns
descritas máis arriba.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 106 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
9. Sistema de indicadores e plan de seguimento
Co fin de poder realizar unha avaliación das determinacións e criterios emanados do PXOM
de Sarria, tómase a decisión de seguir uns indicadores, os cais afectan ao propio seguimento
e avaliación do Plan canto aos contidos propostos.
9.1. Indicadores dos obxectivos ambientais
Aos efectos do presente Informe de Sostibilidade do PXOM de Sarria e recollendo o
emanado do Documento de Referencia e dos criterios xerais e específicos de dito Plan,
establécense os seguintes Indicadores Ambientais, co fin de servir de instrumentos
aproximadores da realidade municipal, e alerten de posibles desviacións dos criterios e
obxectivos establecidos neste Plan Xeral.
Sistema de indicadores municipais
Este sistema presenta os indicadores en forma de ficha, que consta dos seguintes
apartados:
• Nome do indicador
• Descrición
• Cálculo
• Parámetros ou unidades en que é expresado
En definitiva, estes indicadores deben servir para acadar tres obxectivos:
• Presentar unha impronta do estado que presentan os indicadores ambientais, sociais e
económicos afectados polo Plan,
• Permitir a realización dun seguimento áxil de ditos factores que revele a incidencia das
actuacións derivadas do plan
• Valorar e poñer de manifesto as tendencias de acercamento ou alonxamento da
sostibilidade durante o desenvolvemento do Plan.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 107 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 108 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 109 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 110 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 111 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
9.2. Programa de seguimento
A Lei 9/2006 de 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas
no medio ambiente sinala, no seu artigo 15, a necesidade de que os órganos promotores
leven a cabo un seguimento dos efectos no medio ambiente da aplicación ou execución
dos plans e programas, así como para identificar con prontitude os efectos adversos non
previstos e permitir levar a cabo as medidas axeitadas para evitalos.
Os criterios ambientais estratéxicos e os indicadores dos obxectivos ambientais están expostos
e desenvolvidos no punto 5 do presente informe. Seguindo a batería de indicadores que
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 112 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
figura no punto anterior e os impactos identificados e/ou previstos nas diferentes fases da
implantación do PXOM, elabórase o seguinte plan de seguimento, de acordo co indicado
na citada Lei 9/2006 e co indicado no Documento de referencia para a AAE do PXOM do
Concello de Sarria:
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 113 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Ademais do indicado nos cadros anteriores, terase en conta calquera desviación significativa
dos valores indicados nos cadros de indicadores de seguimento e control (cadros 3, 4 e 5).
10. Resumo non técnico do ISA
O presente Informe de Sostibilidade Ambiental é parte integrante do proceso de Avaliación
Ambiental Estratéxica ao que é sometido o Plan Xeral de Ordenación Municipal do concello
de Sarria. A súa elaboración responde ás esixencias e requirimentos da Lei 9/2006 de 28 de
abril, o que se describe no seguinte punto (Marco Normativo).
O concello de Sarria, responsable da elaboración do Plan Xeral de Ordenación Municipal e,
polo tanto, órgano promotor do proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica, inicia os
traballos para a elaboración do PXOM no ano 2006. Posteriormente emite, en febreiro do
2007, o Informe Previo para o Procedemento de Avaliación Ambiental Estratéxica, cuio
contido se axusta ao especificado no artigo 18 da Lei 9/2006, dándose comezo á
avaliación.
A partir deste documento, a Consellería de Medio Ambiente e Desenvolvemento Sostible,
órgano ambiental no mencionado proceso de AAE remite ao órgano promotor, en xaneiro
do 2007, o “Documento de referencia para a AAE do PXOM do Concello de Sarria”, tal como
o prevé o artigo 19 da citada Lei 9/2006. Este documento de referencia determina unha serie
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 114 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
de pautas adicionais para a elaboración dos distintos puntos do Informe de Sostibilidade
Ambiental (ISA), precisando a información que, como mínimo, deberá conter (anexo I da
citada Lei).
Sarria é un concello lucense situado ó sur da capital provincial, da que dista 34 km. e está
integrado na comarca do mesmo nome, da que é historicamente a cabeza. Tamén é a
cabeza do partido xudicial de Sarria. A octocentenaria vila de Sarria ten sido lugar de paso
dos peregrinos que, desde a Idade Media percorrían o Camiño de Santiago en dirección a
Santiago de Compostela. Ademais, a vila é unha encrucillada de camiños, onde coinciden
as estradas de Lugo a Ourense por Monforte; a de Becerreá a Vendas de Narón; e a que ven
de Pedrafita e pasa por Samos. esta situación xeográfica, xunto a súa importancia histórica,
converteron a esta vila no centro rector dunha extensa e rica comarca gandeira.
Actualmente, Sarria segue a ser un importante centro comercial, administrativo e de servicios
cunha área de influencia que sobrepasa amplamente os límites municipais.
O concello de Sarria ten unha superficie de 184,6 km2, organizados nun total de 52
parroquias –das que 49 son rurais e 3 urbanas- e 241 entidades de poboación, segundo o
INE (305 núcleos rurais), cun total de 13.422 habitantes (Padrón Municipal de Habitantes de
2007). Sarria limita ó norte co concello de Láncara; cos de O Incio e Paradela polo sur; cos
de Láncara e Samos polo leste e cos de O Páramo e Paradela polo oeste, conformando
todos eles a comarca natural, histórica e funcional de Sarria.
O territorio municipal aparece situado na área da penechaira e das depresións da Galicia
centro-oriental. Dende o punto de vista físico pódense diferencias tres unidades: a Depresión
de Sarria, tamén chamada val ou “Veiga de Sarria”, que ten unha orixe tectónica, formada
por fertis materiais terciarios, onde a altitude apenas sobrepasa os 400 metros; presenta unha
dirección N-S, e está localizada ó NE do concello, en terreos drenados polo río Sarria e polos
seus afluentes. A segunda unidade está formada pola penechaira que ocupa o centro e o
oeste do concello, e que está formada por materiais graníticos e metamorfizados, situados
nunha altitude que oscila entre os 500 e os 700 metros. Cara ó oeste, a continuidade desta
superficie queda interrompida polos rebordos montañosos que, con altitudes que pasan dos
800 metros no monte Páramo ou no de santa Icia, constitúen o límite occidental do
concello. Morfolóxicamente, podemos falar dunha depresión tectónica e dunha gran
superficie de erosión resultante dun intenso proceso de aplanamento. Dende o punto de
vista litolóxico temos unha terceira unidade, diferenciada entre materiais graníticos e
depósitos non consolidados de idade terciaria. Nestes terreos, delimitados e cortados por
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 115 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
fallas, atópanse augas termais, relacionadas cos granitos dos macizos da Pobra de San Xiao
e de Sarria, en contacto cos xistos precámbricos de Vilalba.
O río Sarria é o principal colector, e constitúe o eixo da depresión, pola que discorre
aproveitando unha fractura. Nace nas montañas de Triacastela, e recebe as augas do río
Celeiro e o Ferreiros, contribuíndo á riqueza agrícola e a calidade paisaxística deste territorio.
Na paisaxe de Sarria predominan os tons esverdeados perante case todo o ano, ó que
contribúe un clima caracterizado por abondosas precipitacións e unhas temperaturas
axeitadas dende o punto de vista agroclimático. Efectivamente, o marco físico presenta
unhas boas condicións para o desenvolvemento das actividades agrícolas, o que explica a
extensión do labradío, dedicado principalmente a prados e ó cultivo de forraxeiras. Pola
contra, os montes ocupan unha extensión menor, e compre destacar a existencia de
pequenas formacións de vexetación natural: carballos, castiñeiros e bidueiros; así coma
vexetación ripícola na beira dos cursos fluviais. Non faltan as plantacións de piñeiros. Os toxos
e outros matorrais ocupan as áreas menos axeitadas para a agricultura, como ladeiras de
montes e zonas expostas os ventos.
O Concello de Sarria dispón para a ordenación urbanística do seu territorio de Normas
Subsidiarias de Planeamento, aprobadas definitivamente pola Comisión Provincial de
Urbanismo De Lugo, o 30 de xullo de 1986, e publicadas no Boletín Oficial da Provincia de
Lugo o 13 de decembro de 1986.
Dende o ano 1986, data de aprobación das NNSS de Planeamento e o ano 2006, data de
inicio da redacción do PXOM, aprobáronse diversas modificacións puntuais a esas NNSS,
regulando a ordenación do territorio municipal entre os anos citados.
O forte desenvolvemento urbanístico, do termo municipal de Sarria, dentro do marco
delimitado polas Normas Subsidiarias, e coas limitacións de modelo urbano e xestión do
mesmo que estas conlevan, supuxo disfuncións na formalización urbanística municipal, que
se acentúan coa aparición de circunstancias non previstas nas citadas Normas e xurdidas
como consecuencia do propio desenvolvemento do Concello nun prazo tan dilatado de
tempo.
A necesidade de establecer un Modelo Territorial e Urbano Municipal que plantexe un
desenvolvemento coherente e sostible no tempo para Sarria, foi considerada prioritaria pola
Corporación Municipal e recibiu axeitada resposta coa elaboración do documento
estratéxico do “Modelo Urbano da Vila de Sarria. Propostas de mellora Medioambiental” que
o Plan Xeral de Ordenación Municipal considera como referencia. O PXOM constitúe a
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 116 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
ferramenta axeitada para afondar de xeito eficiente nesta prioridade, estendendo a
metodoloxía e a proposta plantexada a todo o termo municipal.
As circunstancias actuais do municipio, en definitiva a detección de novos problemas e
temas de ordenación, a adecuación ó marco xurídico do planeamento e da ordenación
urbanística, supón a incorporación de novos enfoques no método de redacción do Plan,
introducindo unha maior atención á implantación das infraestruturas, ó reforzo das funcións
centrais urbanas no marco comarcal e subrexional, ó equilibrio entre a protección e
desenvolvemento do medio rural e natural e o desenvolvemento urbano, todo iso poñendo o
acento nun maior compromiso estratéxico e na calidade como factores de competitividade
municipal.
Faise pois, necesaria a redacción do Plan Xeral de Ordenación Municipal, para adecuar o
planeamento ás novas formas de concibir a planificación territorial, así como permitir a
introducción dos mecanismos, instrumentos e técnicas que a lexislación permite, co fin de
facer a normativa máis flexible nas súas determinacións, mais áxil en canto á xestión, á vez
que permite a introducción das técnicas previstas na lexislación para reparto de beneficios e
cargas derivadas do planeamento. Compre así mesmo establecer no medio rural a correcta
ordenación de usos que permitan o seu desenvolvemento económico sostible, o
entendemento do territorio como recurso e a preservación do medio ambiente natural de
xeito compatible cos asentamentos de poboación.
Polo que á demografía, Sarria ten unha poboación de 13.422 habitantes (Padrón Municipal
de Habitantes do ano 2007), o que resulta unha densidade municipal de 72,7 Hab./Km2,
superior á media provincial. Desta poboación total do concello, un pouco máis do 50% viven
no núcleo urbano de Sarria. A evolución demográfica caracterízase por un lixeiro e sostido
crecemento durante a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do XX. Este
crecemento era consecuencia das baixas taxas de mortalidade e unhas taxas de natalidade
relativamente elevadas, o que permitía un crecemento vexetativo positivo, que permitía
cubrir as perdas ocasionadas polo saldo migratorio negativo.
Por outra parte, esta ganancia de poboación debida ó saldo migratorio positivo faise en
detrimento dos restantes concellos da comarca, cuxa poboación decrece na mesma
proporción que o fai a de Sarria. En conxunto, a comarca de Sarria perdeu, nos últimos 33
anos, 0 27,6% da súa poboación, pasando de 33.026 hab. en 1975 ós 25.881 hab. do ano
2003.
Na actualidade (datos do ano 2007), a demografía presenta unha tendencia ó
estancamento, con taxas de natalidade moi baixas (5,8 ‰) e de mortalidade elevadas
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 117 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
(12,8 ‰), negativas en definitiva, e en continuo descenso dende hai vinte anos, unha
pirámide de idades cunha base estreita –poucos efectivos novos- e un predominio das
idades adultas e vellas, o que leva inexorablemente a un envellecemento da poboación. A
idade media no período 2006 dos habitantes de Sarria é de 46,3 anos (44,8 nos homes e
47,7 as mulleres), o que pode considerarse elevado. Baste ver que o índice de
envellecemento é de 176,3, o que significa que o reemprazo xeneracional está
exclusivamente nas mans da poboación que chega a Sarria.
A finais do século XIX a vila de Sarria experimentou un importante crecemento económico e
urbanístico debido á posta en servicio do ferrocarril, primeiro coa cidade de A Coruña, e
posteriormente con Monforte de Lemos. Nos anos seguintes a rede de estradas experimentou
un importante pulo, coa construcción de novas estradas e mellora das existentes. Toda esta
mellora na accesibilidade e nas infraestructuras trouxo consigo un cambio na agricultura,
gandería e silvicultura de autoconsumo, desenvolvidas con técnicas arcaicas, cara á
producción para os mercados. A partir de mediados do pasado século XX, iniciase unha
transformación dos procesos productivos agrarios, sobre todo na medida en que a
alimentación do gando con base cerealística vai mudando en favor da forraxeira e do
pasto. No aspecto gandeiro, da década dos sesenta en adiante iso leva en paralelo a
substitución da raza rubia galega por vacas foráneas con mellor aptitude leiteira, como é o
caso da frisona. Por outra parte Sarria, así como o resto da comarca, rexistra un forte auxe do
gando porcino, base dunha importante industria agroalimentaria. Mención especial merece
a industria do moble, que sitúa ó concello de Sarria como o primeiro da provincia dedicado
a esta actividade.
Por outra parte, compre facer constar que no momento da redacción deste Informe (ano
2008), os datos de actividade que proporciona o IGE aínda están referidos ó Censo do 2001,
mentres que os datos demográficos refírense xa ó Padrón do 2007.
A taxa de actividade xeral (ano 2001) é do 50,9%, cifra elevada, pero que esconde a
realidade do subemprego feminino, principalmente no sector agrario: as taxas de actividade
das mulleres é o 41,2%, mentres que a dos homes é o 61,2%. Polo que atinxe ás taxas de
paro (tamén do ano 2001), estas están por baixo das medias provincial e autonómicas: a
taxa xeral de paro é do 10,5%, sendo 8,1% para os homes e 13,9% para as mulleres.
Na actualidade hai que falar da coexistencia de diversas actividades económicas, aínda
que destaca claramente o sector terciario.
A actividade industrial, que supón ó 28,1% dos activos (921 traballadores dedicados a
industria, e 508 á construcción, o que representa o 18,1% e o 10% respectivamente), está
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 118 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
representada principalmente pola agroindustria, que produce embutidos de calidade, como
chourizos ou xamóns, ademais de productos leiteiros; e, sobre todo, polo subsector da
transformación da madeira, cun elevado número de pequenas e medianas empresas de
fabricacións de mobles, que forman a chamada “rota dos mobles”, ó longo da estrada de
Sarria a Nadela. Tamén compre citar as tres fábricas de pensos, a planta envasadora de
augas Fontecelta, a industria extractiva, a fábrica de cementos Cosmos de Oural, e unha de
derivados.
Contrariamente ó que ocorre cos sectores primario –perde peso- e o terciario –aumenta a
súa importancia-, o sector secundario apenas varía nos últimos dez anos, a pesar de que, en
conxunto, a actividade industrial ten medrado bastante.
Pero, como xa se ten dito, o sector que máis se ten desenvolvido nos últimos anos é o
terciario –pasou do 25,7% no ano 1981 ó 52,0% en 2001 (2.652 traballadores)-, feito que é
consecuente coa importancia que tradicionalmente ten a vila de Sarria coma centro
administrativo, de servicios e de mercado e cabeceira comarcal. Así, Sarria é un centro
comercial consolidado, con importantes transaccións mercantís, destacando as súas tres
feiras mensuais e a feira anual, que conta cun concurso gandeiro. Dentro do sector terciario
destaca o subsector turístico, tamén vencellado ao Camiño de Santiago, e que conta cunha
boa dotación hostaleira, composta por dous hoteis de 3 estrelas, un hotel residencia de dúas
estrelas, outro de unha, e dous hostais, dúas pensións e dous establecementos de turismo
rural, o que representa un total de algo máis de 350 prazas.
Polo que fai ás infraestruturas, Sarria conta con unha boa infraestructura educativa: de
titularidade privada son o CEMU Profesional Cantiga, o CPR Nosa Señora da Asunción, e o
CPR La Merced. De titularidade pública son o CEIP de Oural, en San Xulián de Chorente, o
CEIP Frei Luís de Granada, o IES Gregorio Fernández, o IES Xograr Afonso Gómez, o EEI de
Sarria e o ESMU Municipal de Sarria.
No referente á saúde, os habitantes deste concello teñen o Centro de saúde de Sarria, que
proporciona servicios básicos (medicina xeral e pediatría) e servicios de apoio (farmacia,
fisioterapia e traballo social). Para urxencias, existe o P.A.C. de Sarria. Ademais existe o
consultorio de Oural, de titularidade municipal e cedido ó SERGAS; un centro de diminuídos
psíquicos dependente do Ministerio de Asuntos Sociais e unha residencia de anciáns.
Ademais, está prevista a construcción dun novo centro de saúde.
Outras dotacións son a Expo Sarria, feira multisectorial que se celebra no mes de xuño, o
matadoiro municipal, situado no polígono industrial de San Xulián de Veiga; dous pavillóns
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 119 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
polideportivos, dúas piscinas, unha delas cuberta, dous campos de fútbol, Casa de Cultura,
escola taller e varios centros sociais.
Os principais servicios públicos, ademais do concello, son o xulgado e o cuartel da Guarda
Civil.
Compre citar ademais a dotación de solo industrial de Sarria, elemento fundamental, xunto
coas infraestructuras de comunicacións, para un desenvolvemento económico equilibrado
deste territorio. Na actualidade, Sarria conta co polígono industrial de San Xulián de Veiga, do
que está prevista a construcción e entrada en funcionamento dunha segunda fase, cun total
de 120.000 m2. Ademais, existen outros conxuntos de solo industrial, na actualidade fora de
ordenación, todos eles situados ó longo da estrada C-535, de Sarria a Becerreá e tamén
vinculados á estrada provincial que vai de Sarria a Céltigos.
Sarria conta con estación de ferrocarril, na liña A Coruña-Monforte, así como estación de
autobuses, con servicios intramunicipais, rexionais e extrarexionais.
Todas estas vías de comunicación –as que proximamente unirase o AVE- proporcionan a este
territorio unha privilexiada accesibilidade e conectividade cos principais eixes de
comunicación, tanto a escala provincial, como rexional e extrarexional.
O abastecemento municipal de auga potable existente na actualidade en Sarria non chega
á totalidade do concello pero si chega ás zonas mais poboadas do mesmo e en concreto
ós dous núcleos urbanos: a Vila de Sarria e a Oural. O abastecemento existe no norte do
municipio de Sarria na propia Vila e nas parroquias de Vilar de Sarria, San Xulián da Veiga,
Sta. María de Corvelle, Fontao, Farbán, Requeixo Betote y Ferreiros, dando servicio ó val do río
Sarria (un continuo artellado en torno o río e a LU-636), a área do territorio con maior
poboación. No sur existe abastecemento nas parroquias de Chorente (núcleo de Oural), A
Chanca (lugar de A Baliña), San Pedro de Froian e San Sadurniño de Froian, zonas poboadas
en torno da LU-546 e o val do río Celeiro.
Existe para o servicio da zona norte do concello unha E.T.A.P. no lugar de As Aceñas cun
caudal de subministro de 65 l/seg, que establecendo unha ratio de consumo segundo os
parámetros aconsellados de 200 litros por habitante e día equivale a unha poboación
potencial abastecida de aproximadamente 28.000 habitantes (equivalente a 12.764
vivendas). Tendo en conta que a área servida abrangue 4.511 vivendas (datos 2007 e
elaboración propia) a E.T.A.P.atópase dimensionada para o triple das necesidades
existentes.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 120 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Desde a E.T.A.P. das Aceñas se bombea ata o depósito do Campo da Feira de 300 m3 de
capacidade e o depósito de San Fiz de 980 m3 de capacidade. O depósito de San Fiz se
atopa a unha altitude 540 metros e o do Campo da Feira a unha altitude 485 metros, o que
garante condicións de presión suficiente para todo o val de Sarria.
A zona sur abastécese mediante un bombeo existente en As Aceñas augas arriba da E.T.A.P.
antes citada, cunha conducción ata a E.T.A.P. e o depósito de Os Remedios. Este depósito
conta con cunha capacidade de 1.000 m3 e se atopa a unha altitude de 680 metros, e
abastece ás parroquias de San Pedro de Froián, San Sadurniño de Froián, A Chanca e
Chorente, dando servicio na actualidade a 404 vivendas. Realizando unha estimación de
capacidade de recarga de 12 horas e unha estimación de consumo de 200 litros por
habitante e día, está moi por riba das necesidades da poboación actual.
O depósito de San Fiz atópase conectado a outro deposito en cola en Teivente, con
capacidade para 200 m3 e que presta servicio practicamente en exclusiva ó núcleo de
Oural.
O abastecemento dos núcleos mais alonxados destas zonas centrais do concello desde o
punto de vista demográfico e edificatorio, se realizan mediante distintas captacións
individuais e colectivas que os serven en exclusiva.
En canto o deseño de detalle do abastecemento do continuo urbano da Vila de Sarria,
construíuse un anel de diámetro 200 de fundición que enlaza os depósitos do Campo da
Feira e San Fiz e circunda o casco urbano, pola zona de Ribela, Centros Escolares, Vigo de
Sarria, Vilar de Sarria, Rúa Greco, As Insuas, O Mazadoiro, Estación, A Mercede, Campo da
Feira e Farbán. A partires deste anel se xenera unha estrutura maiada que se estende pola
totalidade das rúas da Vila en condicións de presión e caudal suficiente.
O sistema de abastecemento, dada a dispersión da poboación, e a necesidade de chegar
a un maior número de usuarios, está baseado en varias captacións e varios depósitos.
O núcleo urbano de Sarria conta cunha estructura ramificada que abrangue a totalidade da
malla urbana. Existen dous colectores xerais, un paralelo ó río Sarria e outro paralelo o río
Celeiro, un aliviadoiro próximo ás Insuas e a E.D.A.R. de A Veiguiña para tratamento das
augas.
O sistema de saneamento é unitario, o que está a provocar problemas de capacidade na
rede nos picos de fortes precipitacións; non obstante e gracias á adxudicación da nova
concesión de xestión, estase a proceder á implantación progresiva do sistema separativo.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 121 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
A capacidade da depuradora de A Veiguiña é de 105 m3/hora o que, considerando o
consumo recomendado de 200 litros por habitante e día, equivale a unha demanda de
saneamento de 5.800 vivendas, moi superior ás 3.956 existentes.
As áreas industriais da zona Norte de Sarria concéntranse nas parroquias de Betote e San
Xulián da Veiga. A maior parte destas áreas, segundo o xa indicado, teñen xurdido en
contornos marxinais e con ausencia de xestión previa a excepción do polígono de O Morelle.
Grazas ó esforzo inversor realizado polo concello, melloráronse notablemente as condicións
medioambientais destes asentamentos e así dotouse de saneamento ós conxuntos industriais
de Balmao en Betote e San Xulián conectándoos á depuradora existente en San Xulián. A
esta depuradora conéctase tamén o polígono desenvolvido polo SEPES de O Morelle.
Na zona sur do concello, en Oural a fábrica cementeira existente, dispón dentro das súas
instalacións dunha planta de depuración propia. O conxunto de vivendas, unifamiliares na
súa maior parte, do núcleo teñen unha rede de saneamento con verquido a unha E.D.A.R.
de tipo “fosa” con capacidade suficiente dado o escaso numero de vivendas a que da
servicio. A fosa esta verte ó río Celeiro.
A rede eléctrica chega á totalidade do municipio mediante tendido aéreo na maioría do
seu percorrido.
A rede telefónica e de datos é a infraestrutura que comporta menos condicionantes
urbanísticos, aínda que as disposicións establecidas na nova lexislación levan á tendencia
xeneralizada de subterraneización da rede, especialmente naqueles ámbitos de maior
interese patrimonial.
A rede de gas esta implantada no casco urbano da Vila de Sarria e está en fase de
desenvolvemento ás acometidas individuais.
No concello de Sarria están vixentes as Normas Subsidiarias de Planeamento, aprobadas
definitivamente no ano 1986. Trátase dunhas normas adaptadas á LASGA que define as
características do solo da vila de Sarria. Na actualidade está en fase de redacción o PXOM.
A paisaxe urbana de Sarria caracterízase pola presencia de edificacións colectivas en mazá
pechada, que vai conformando unha retícula máis ou menos regular, con numerosos
exemplos de rúas non confrontadas entre si, xenerando certo caos nalgunhas zonas.
Por outro lado, a tipoloxía dominante de edificación en mazá pechada, engadido ó
excesivo tamaño do solo urbano e a falla de resposta da promoción, xeran a aparición de
numerosas medianeiras vistas, algunhas tratadas e outras en estado de abandono. A este
problema, e derivado do anterior, habería que engadir o excesivo número de solares
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 122 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
vacantes, que en moitos casos están invadidos polas silvas, cos conseguintes problemas
sanitarios e de ornato urbano. Mención aparte merece o casco histórico, formado
basicamente en torno á rúa Maior e os seus contornos. Neste caso histórico podemos atopar
edificios residenciais e institucionais de gran valor arquitectónico, aínda que nalgún caso en
deficiente estado de conservación. Neste sentido, a recente creación da Oficina Municipal
de Rehabilitación contribuirá a paliar, na medida do posible, estes problemas.
O Censo de Vivendas do ano 2001 rexistra 6.889 vivendas familiares, das que 4.319 son
vivendas principais, 759 son secundarias e 1.791 están baleiras. En total, o concello de Sarria
conta con 3.605 edificios e 1.137 locais.
O temperán poboamento destas terras, así como a situación de Sarria no Camiño de
Santiago propiciou a existencia dun rico patrimonio histórico, tanto prehistórico como
medieval, con abondosas mostras de arquitectura relixiosa e civil.
No apartado relixioso destaca o románico, e compre cítaa a igrexa de Sta. María de
Corvelle, a de San Xián de Chórente (mistura románica e do século XVIII, Sta. María de Albán
(século XII), Santiago de Barbadelo (S. XII), Sta. María de Belante (S. XII), San Vicente de Betote,
San Miguel de Biville e Santo Estevo de Calvor, todas elas de finais do século XII.
Vinculados ó Camiño de Santiago, existen unha serie de edificacións como o convento da
Mercede (S. XVI e XVII), con claustro gótico, elementos románicos e fachada plateresca, con
pezas manuelinas que indican relacións con Portugal. Este convento foi centro de acollida
para pobres e peregrinos.
No eido da arquitectura civil destaca o pazo do Tumbiadoiro, do século XVI; o pazo de
Louseiro (século XV), no monte da Meda; a o pazo de Vilasante, construcción típica galega
do século XVI.
Por último, non se pode esquecer a torre-fortaleza de Sarria, construída polos señores de
Sarria e Lemos no século XIII. Constaba de tres torreóns, unha muralla e profundos fosos. Foi
destruída nas revoltas irmandiñas, e reconstruídas no século XV por Pedro Ossorio, aínda que
a finais do s. XVI estaban outra vez en estado ruinoso. Hoxe só queda en pé unha das torres
da fortaleza.
Canto a paisaxe de Sarria, o territorio municipal aparece situado na área da penechaira e
das depresións da Galicia centro-oriental. Dende o punto de vista físico pódense diferencias
tres unidades: a Depresión de Sarria, tamén chamada val ou “Veiga de Sarria”, que ten unha
orixe tectónica, formada por fertis materiais terciarios, onde a altitude apenas sobrepasa os
400 metros; presenta unha dirección N-S, e está localizada ó NE do concello, en terreos
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 123 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
drenados polo río Sarria e polos seus afluentes. A segunda unidade está formada pola
penechaira que ocupa o centro e o oeste do concello, e que está formada por materiais
graníticos e metamorfizados, situados nunha altitude que oscila entre os 500 e os 700 metros.
Cara ó oeste, a continuidade desta superficie queda interrompida polos rebordos
montañosos que, con altitudes que sobrepasan os 800 metros no monte Páramo ou no de
santa Icia, constitúen o límite occidental do concello. Morfolóxicamente, podemos falar
dunha depresión tectónica e dunha gran superficie de erosión resultante dun intenso proceso
de aplanamento. Dende o punto de vista litolóxico temos unha terceira unidade,
diferenciada entre materiais graníticos e depósitos non consolidados de idade terciaria.
Nestes terreos, delimitados e cortados por fallas, atópanse augas termais, relacionadas cos
granitos dos macizos da Pobra de San Xiao e de Sarria, en contacto cos xistos precámbricos
de Vilalba.
Na paisaxe de Sarria predominan os tons esverdeados perante case todo o ano, ó que
contribúe un clima caracterizado por abondosas precipitacións e unhas temperaturas
axeitadas dende o punto de vista agroclimático. Efectivamente, o marco físico presenta
unhas boas condicións para o desenvolvemento das actividades agrícolas, o que explica a
extensión do labradío, dedicado principalmente a prados e ó cultivo de forraxeiras. Pola
contra, os montes ocupan unha extensión menor, e compre destacar a existencia de
pequenas formacións de vexetación natural: carballos, castiñeiros e bidueiros; así coma
vexetación ripícola na beira dos cursos fluviais. Non faltan as plantacións de piñeiros. Os toxos
e outros matorrais ocupan as áreas menos axeitadas para a agricultura, como ladeiras de
montes e zonas expostas os ventos.
A paisaxe urbana redúcese practicamente ó núcleo de Sarria. A paisaxe urbana de Sarria,
aínda que existe tamén un pequeno eixo urbano en Oural. At rama urbana do concello de
Sarria caracterízase pola presenza de edificacións colectivas en mazá pechada, que vai
conformando unha retícula máis ou menos regular, con numerosos exemplos de rúas non
confrontadas entre sí, xenerando certo caos nalgunhas zonas.
Por outro lado, a tipoloxía dominante de edificación en mazá pechada, engadido ó
excesivo tamaño do solo urbano e a falla de resposta da promoción, xeneran a aparición de
numerosas medianeiras vistas, algunhas tratadas e outras en estado de abandono. A este
problema, e derivado do anterior, habería que engadir o excesivo número de solares
vacantes, que en moitos casos están invadidos polas silvas, cos conseguintes problemas
sanitarios e un impacto visual negativo. Mención aparte merece o casco histórico, formado
basicamente en torno á rúa Maior e os seus contornos . Neste casco histórico podemos
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 124 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
atopar edificios residenciais e institucionais de gran valor arquitectónico, aínda que nalgún
caso en deficiente estado de conservación.
A paisaxe rural é a dominante no concello de Sarria, onde se mestura a construción illada, as
aldeas e os núcleos rurais coas as terras de cultivos, formando un mosaico característico das
áreas chairas ou de fondo de val.
A paisaxe natural retrocedeu bastante nos últimos anos, reducíndose na actualidade a
pequenos bosquetes interpenetrando as terras de cultivos ou nas orlas máis elevadas e
periféricas e á vexetación ripícola que xurde a carón dos ríos e regatos. A vexetación
seminatural, bastante mesturada coa natural aparece de xeito intermitente nas áreas máis
elevadas do concello.
A continuación recóllese un resumo da información presentada no presente documento co
fin de detectar os problemas ós que se debería dar resposta dende o planeamento
municipal.
Polom que fai á situación actual do concello e a súa problematica, resúmese o seguinte: a
ocupación do solo está relacionada cos feitos fisiograficos xa vistos e así, en xeral, podemos
afirmar que a zona leste e sur do concello está ocupado polo monte mentres que as amplas
zonas da penichaira e do val se aproveitan como asentamentos de actividade e no referido
ao sector agrogandeiro como terras de cultivo e pastos.
Os asentamentos de poboación constitúen unha rede mesta no rural, distribuidos de xeito
uniforme en función dun territorio, con caracter xeral, de suaves pendentes. Nas zonas de
relevo máis accidentado, os núcleos rurais sitúanse a media ladeira manténdose, dada a
vixencia do modelo produtivo agrogandeiro, no rural de Sarria non periférico da vila, a
estrutura tradicional de poboamento, con núcleos ven delimitados e estruturados, e terras de
cultivo e monte en produción e escasamente alteradas no formal. Nesta nebulosa de
asentamentos, que presenta unha concentración maior no contorno do Camiño de Santigo,
emerxe con toda a potencia, como elemento construido dotado de centralidade e
preminente no territorio, a Vila de Sarria, e dous núcleos menores no norte e no sur do
concello, vencellados a dúas actividades productivas diferenciais: Céltigos, rural no norte, e
en regresión, orixinado no antigo balneario e baseado na actual produción de Fontecelta, e
Oural no Sur, apoiado na estrada LU-546, e na factoría da empresa Cementos Cosmos S.A.,
con unha estrutura urbana definida.
Nunha análise espacial do municipio pódese afirmar que co relevo, ó numero de
asentamentos por unidade de superficie se incrementa desde o borde cara á centro do
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 125 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
municipio, con dous eixos que modifican esta distribución isótropa que son o Camiño de
Santiago (estrada de Samos a Portomarín) e a estrada LU-546 incrementando a densidade
dos asentamentos
O tipo de asentamento correspondente os núcleos rurais con caracter xeral é o poboamento
de aldeas pechadas compactas de casarío claro. Sitúanse na zona de contacto entre o
monte e os solos dedicados ó cultivo agrícola ou a gandería extensiva. No interior destas
aldeas hai unha importante ocupación do solo, atópandose entremezcladas entre as
vivendas as edificacións agrícolas (cuadras, cortellos…). Aparece tamén como tipoloxía
propia desta zona de Galicia o casal illado que coas súas construcións auxiliares para dar
soporte a actividade produtiva agro-gandeira, vencella unha extensión de terreo de
produción de importante tamaño.
Na actualidade existe un problema de colonización en disperso de vivenda unifamiliar preto
dos núcleos rurais existentes sendo este feito tanto máis relevante canto máis próximos se
atopan a vila de Sarria. Os núcleos mais afastados da Vila Central presenta unha menor
problemática neste sentido, debido en grande medida a permanencia dun sector primario
agrandeiro en produción.
Polo que fai á demografía, nos últimos vinte anos, en Sarria a poboación ven
experimentando un lento crecemento, que se explica por un saldo migratorio positivo, xa que
o saldo vexetativo é negativo dende o ano 1983, en que se inicia a tendencia negativa. O
feito de que Sarria presente un saldo migratorio positivo proporciona a este concello
características demográficas urbanas e diferenciais do seu contorno, é dicir, a pesar de
manter un saldo vexetativo negativo, a poboación medra porque o saldo migratorio é
positivo pois o seu sistema productivo é suficientemente dinámico como para atraer
poboación. Por outra banda, esta ganancia de poboación debida ó saldo migratorio
positivo faise en detrimento dos restantes concellos da comarca, cuxa poboación decrece
na mesma proporción que o fai a de Sarria. En conxunto, a comarca de Sarria perdeu, nos
últimos 33 anos, 0 27,6% da súa poboación, pasando de 33.026 habs en 1975 ós 25.881
habs do ano 2003. Na actualidade, a demografía presenta unha tendencia ó
estancamento, aínda que cun punto de posible inflexión vencellado ós movementos
migratorios globais que en Sarria están a comezar a ter incidencia, con taxas de natalidade
moi baixas (5,2‰) e de mortalidade elevadas (13,2‰), negativas en definitiva, e en
continuo descenso dende hai vinte anos, unha pirámide de idades cunha base estreita e un
predominio das idades adultas e vellas. A idade media dos habitantes de Sarria é de 45,3
anos, que pode considerarse elevado, pero non con relación o seu contorno comarcal e
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 126 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
provincial. Non obstante a capacidade de atracción da Vila, cun importante pulo industrial,
de transporte e servizos pode equilibrar os valores demográficos internos para configurar un
escenario demográfico positivo.
En relación coa planificación urbana de Sarria, o Concello de Sarria dispón para a
ordenación urbanística do seu territorio de Normas Subsidiarias de Planeamento, aprobadas
definitivamente pola Comisión Provincial de Urbanismo de Lugo, o 30 de xullo de 1986, e
publicadas no Boletín Oficial da Provincia de Lugo o 13 de decembro de 1986. Estas normas
adaptadas a LASGA foron adaptadas por sucesivas Modificación Puntuais de Planeamento
Xeral segundo o recollido no punto 1.2. do presente documento, para dar respostas ás novas
necesidades planificatorias xurdidas no tempo. Logo do paso de vinteún anos (1986-2007)
desde a data de aprobación do citado documento e da evolución de grande dinamismo
do concello neste período, as citadas normas están a dar mostras da súa insuficiencia e
ineficiencia tanto no referente ó modelo planificatorio proposto, á estrutura xeral e orgánica
do territorio, á clasificación do solo e os instrumentos de xestión previstos. En xeral o modelo
territorial plantexado polas normas non resposta no solo rústico, ós novos plantexamentos de
protección medioambiental, paisaxística e sectorial, asignación de riscos e desenvolvemento
sostible do territorio. Presenta un solo de Núcleo Rural excesivamente dimensionado e que
non responde ós criterios establecidos pola LOUPMRGA e non dá resposta ás novas
implantacións de infraestruturas. No solo urbano non se establece a diferenciación entre
consolidado e non consolidado o que está a plantexar importantes problemas tanto de
incapacidade para obtención de espazos libres e equipamentos como de falla de remate
da trama urbana e de inseguridade xurídica na xestión urbanística. Así mesmo no solo urbano
se establecen uns parámetros de aproveitamento superiores os establecidos pola LOUPMR e
se fixa á altura das edificacións en función do ancho da rúa, técnica desnaturalizada que
está a dar non poucos problemas pola descontextualización da súa aplicación. (Ordenanza
RC- Residencial Cerrada). O solo urbanizable carece de programación, o tamaño das
polígonos previstos, a ausencia de estudio da base parcelaria subxacente e de concertación
para o seu desenvolvemento son parte dos problemas detectados no documento de
Planeamento Xeral analizado.
Polo que fai á paisaxe urbana, a tipoloxía dominante de edificación en mazá pechada,
engadido ó excesivo tamaño do solo urbano e a falla de resposta da promoción, xeneran a
aparición de numerosas medianeiras vistas, algunhas tratadas e outras en estado de
abandono. A este problema, e derivado do anterior, habería que engadir o excesivo número
de solares vacantes, que en moitos casos están invadidos polas silvas, cos conseguintes
problemas sanitarios e un impacto visual negativo.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 127 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
A continuación descríbense os impactos previstos nas variables de sustentabilidade,
mencionando o tipo de impacto, o seu caracter (positivo ou negativo) ou a neutralidade do
indicador fronte a implantación do Plan.
As principais alteracións ou impactos potenciais nas variables de sustentabilidade derivadas
da implementación do Plan Xeral de Ordenación Municipal de Sarria, e tendo en conta a
natureza do concello, as características do PXOM e a intensidade e alcance das accións
previstas polo PXOM, produciranse case exclusivamente nas eventuais fases de urbanización
(obras), impactos que desaparecerán ao finalizar as obras. Con posterioridade á fase de
obras, os impactos previstos non difiren substancialmente dos rexistrados na actualidade
(alternativa 0) porque non se esperan movementos significativos da poboación nin cambios
de actividade importantes. En calquera caso, os impactos esperados son da escasa
intensidade dado o pequeno tamaño das actuacións a levar a cabo.
Os solos poden sufrir impactos moderados, polo seu consumo directo ou por cambio de
usos, por alteración da súa estrutura e composición e perda de solo por erosión (nas fases de
obras).
Nas augas e os seus dominios naturais poden producirse impactos por invasión dos cauces,
polo verquido de efluentes sen depurar ou calquera outra substancia contaminante, pola
alteración da calidade das augas superficiais ou subterráneas e pola sobreexplotación de
acuíferos. Existe risco de contaminación de augas superficiais ou subterráneas por filtración
de fosas sépticas.
No desenvolvemento e implementación do PXOM non se identifica ningunha acción que
teña incidencia directa sobre as augas superficiais ou subterráneas.
Producirase tamén un aumento no consumo enerxético municipal, a causa da extensión do
alumeado público nos novos viais e nas novas estacións depuradoras. Este impacto é
negativo e moderado.
En Sarria, como xa se ten posto de manifesto, a única actividade industrial de entidade
suficiente como para xerar niveis elevados de contaminación, nocivos para a saúde
humana, é a cementeira de Oural. O proceso levado a cabo nas cementeiras é intensivo en
consumo de enerxía, e a contaminación xerada depende de cal sexa o combustible
empregado na incineración do mineral. Dende o ano 2002 queimáronse en Oural
pneumáticos, o que xeraba emisións contaminantes moi perigosas pasa a saúde humana,
como as dioxinas, bencenos, HAPs e metais pesados volátiles entre outras substancias
contaminantes. A partir do ano 2006 e por sentenza do TSXG, prohibiuse a queima de
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 128 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
pneumáticos, pero os efectos nocivos destas emisións aínda poden estar presentes nos solos
das proximidades do emprazamento da cementeira.
Outras fontes de contaminación a ter en conta –máis pola súa presenza ao longo do tempo
que polo seu volume e incidencia no medio- son as procedentes da actividade
agrogandeira, e estas fontes poden concretarse nos xurros e nos residuos plásticos do
empacado de herba. Polo que fai á contaminación por xurros, esta incide basicamente nos
solos e nas augas. No eido atmosférico incide en aspectos de “confort” ambiental, pois
redúcese a maos cheiros en puntos de concentración de gando e, en moito menor medida,
á difusión aérea de patóxenos. Canto os efectos nos solos, destacan os problemas derivados
dos compostos nitroxenados, potásicos e fosfatados presentes nos xurros. En Sarria ten
algunha incidencia a presenza de metais pesados, presentes nos xurros de porco. Mesmo
cando a forma predominante do nitróxeno nos xurros son os derivados amoniacais, a rápida
oxidación que experimenta no solo pódeo converter nunha fonte de nitratos para a auga. O
fósforo atópase en xeral en formas facilmente mobilizables, polo que pode ser lixiviado e
arrastrado aos cursos fluviais, onde a súa acumulación, en conxunción cos nitratos presentes
nelas, pode dar lugar a problemas de eutrofización e, consecuentemente, de perda de
calidade das augas. A contaminación procedente dos xurros pode ser tamén de tipo
orgánico, porque os elevados valores de DBO (moito maior no caso dos xurros de porco) dos
xurros poden dar lugar a episodios anóxicos nas augas. Tamén compre sinalar a posible
difusión de patóxenos a través da dispersión nos solos dos xurros, sobre todo do xénero
Salmonella, Brucella ou Mycobacterium tuberculosis A contaminación da auga a partir do
vertido de xurros segue as tres vías clásicas de distribución de augas sobre a superficie:
superficial , subsuperficial e profunda, e os compostos causantes cítanse xa no caso dos
solos, e a súa incidencia é máis baixa que no caso dos solos, a causa do maior poder de
renovación das augas. Canto á contaminaciòn microbiolóxica das augas redúcese aos
focos puntuais dos vertidos. Os problemas medioambientais derivados da xeración de
residuos de plásticos baséanse na práctica habitual do seu abandono ou incineración de
xeito incontrolado, o que orixina un deterioro paisaxístico progresivo e acumulativo do
contorno a causa da proliferación de puntos de abandono destes plásticos. Por outra parte,
a incineración incontrolada produce emisións perigosas para o medio ambiente e a saúde
humana. Destes compostos contaminantes compre destacar as dioxinas polo seu efectos
para as persoas.
Polo que fai á contaminación radioeléctrica, en Sarria esta procede exclusivamente das
emisións activas de radio, das antenas de telefonía celular e das emisións WIMAX-WIFI. Todas
elas son de baixa potencia e,estas últimas emisións, do rango das microondas, cuios efectos
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 129 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
sobre a saúde humana aínda non son ben coñecidos. En calquera caso, ambas emisións
forman parte do saturado espectro radioeléctrico no que estamos inmersos, máis intenso nas
áreas urbanas, e máis débiles no medio rural.
Aumentará moderadamente a produción de residuos, tanto os de tipo urbano como os do
tipo industrial, aumentos asociados ao aumento da poboación e ao previsible aumento da
actividade industrial.
Non se identifican impactos negativos no eido das actividades económicas, e si de tipo
positivo, ao ordenar o Plan a axeitada distribución dos servizos e equipamentos e os
dedicados á propia actividade económica e industrial. Por outra parte, a actividade
gandeira verase beneficiada pola ubicación de puntos de depósito e recollida dos residuos
desta actividade.
Dende o punto de vista social, non se detectan impactos negativos, e sí positivos, ao reforzar
o Plan o sistema-rede de infraestruturas públicas do concello.
O medio natural non se verá afectado pola implantación do plan, porque tódolos espazos
naturais do concello, así como as súas áreas de transición, están protexidas, ben por figuras
de xerarquía superior ou ben polo propio Plan.
No medio rural tampouco se identifican impactos negativos. Pola contra, o Plan establece
medidas de protección, compactación e mantemento da compoñente tradicional (na
edificación e na ordenación do espazo), o tempo que se protexe e potencia o alfoz destes
núcleos, reservándose espazo para actividades produtivas tradicionais nos núcleos rurais,
como a artesanía ou a agricultura a tempo parcial e/ou de autoconsumo.
Na paisaxe, a maior parte dos impactos que se prevén son positivos, e tamén están
derivados da urbanización, por canto contribuirán a mellorar a paisaxe urbana e a dos
núcleos rurais, mantendo ou mellorando o seu carácter tradicional. Concretamente, no
medio urbano prodúcense impactos positivos, orientándose o Plan á colmatación dos
espazos vacantes, á rehabilitación da edificación e a consolidación do tecido urbano, sen
que se produzan consumos inxustificados de solo. Por outra parte, ao concentrar os servizos e
equipamentos municipais no núcleo urbano, facilítase a accesibilidade á poboación do
concello. Ademais, a previsión de futuras dotacións faise de acordo coa estrutura
demográfica actual e futura.
Pola súa parte, o patrimonio de Sarria está suficientemente catalogado e protexido, é non se
identifica ningún tipo de impacto. Este patrimonio é susceptible de recibir accións positivas
de posta en valor, o que, xunto ao seu valor natural, reforzaría á posición de Sarria en circuítos
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 130 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
turísticos de baixa intensidade aproveitando a súa condición de “fito” no Camiño de
Santiago, contribuíndo á, entre outras cousas, á diversificación económica do concello.
Este apartado describe as medidas que se adoptarán para prever, reducir e contrarrestar
calquera efecto negativo para medio ambiente ou socioeconómico derivado da aplicación
do PXOM de Sarria. Ademais, este apartado complétase co programa de seguimento que
figura no punto 9.2 do presente documento.
Os impactos máis importantes que se preven no desenvolvemento e aplicación do PXOM de
Sarria procederán da propia urbanización, na súa fase de obras, impactos que son puntuais
e que cesarán ao finalizar as obras. Son de escasa magnitude e importancia dado o
pequeno tamaño das actuacións, o escaso consumo de solo e o mínimo cambio de uso
deste, reducíndose a pequenas bolsas de solo urbanizable. Por outra parte, e dado o
modelo centralizado que persegue o Plan, tampouco se contemplan actuacións de
construción de viais, senón que se aproveita e adecúa o preexistente.
Posteriormente, ao finalizar as obras, os impactos derivados dos potenciais incrementos de
poboación a causa das novas capacidades (maior necesidade de abastecemento de
auga, maior necesidade de saneamento, maior volume de produción de RSU e residuos
industriais, necesidade de novos equipamentos e servizos, incremento nas necesidades de
mobilidade e creación de emprego) están suficientemente contempladas e previstas polo
Plan, e, en todo caso e no horizonte de vixencia do propio Plan, serán de escasa entidade e
magnitude.
Dende o punto de vista da naturalidade, non se afectan espazos protexidos ou de valor
natural ou paisaxístico, e as eventuais afeccións poden derivarse das fases construtivas,
restaurándose a naturalidade ao finalizar as obras.
As medidas correctoras ou preventivas a adoptar serán as seguintes:
• Nas fases de obras, reconstruirase sempre a topografía orixinal, traballando dende o
punto de vista orográfico no sentido das curvas de nivel.
• Non se alterará a cobertera edáfica e se protexerá ao máximo en aqueles lugares onde
se desenvolvan obras. A protección do solo é fundamental dado o seu poder depurador
a través da súa capacidade filtrante, actividade biodegradante, retención de anións e
retención de catións. Este punto é especialmente importante xa que logo se ten
identificado a produción de xurros como unha das fontes de contaminación en Sarria.
• A cuberta vexetal que se vexa alterada reconstruirase na medida do posible mediante
solucións de revexetación ou reposición das especies alteradas. As zonas verdes
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 131 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
deseñaranse do xeito máis natural posible, alterando a mínima fracción posible. Polo que
fai ás zonas verdes dos ríos situados no espazo urbano, respectarase a totalidade da
vexetación ripícola e se manterá a máxima naturalidade.
• En calquera fase de obras nas que se empregue maquinaria pesada, evitarase a
compactación do terreo, a invasión de áreas naturais ou patrimoniais, os vertidos de
calquera tipo procedente das máquinas e as invasións de cauces fluviais. Tamén se
impedirán aportacións de materiais alóctonos destinados a recheos e, en xeral,
impedirase calquera alteración das cualidades medioambientais do contorno.
• Evitarase a dispersión indiscriminada de xurros e os vertidos debidos dunha mala práctica
no seu almacenaxe.
• O viario (novo ou o acondicionado) farase do xeito máis permeable posible, deixando as
solucións de viario impermeable estritamente para as zonas rodadas. O cicho hídrico nas
vías respectarase mediante unha rede de recollida de pluviais.
• O alumeado público do concello deseñarase tendo en conta as medidas de
contaminación lumínica, dotando ás luminarias de pantallas protectoras axeitadas e
conforme á lexislación vixente. Así mesmo, contemplaranse medidas de aforro e
eficiencia enerxética onde sexa posible.
• Estableceranse as garantías necesarias para o depósito dos materiais sobrantes de
escavacións, construcións ou calquera outra fonte de residuos da construción en
vertedoiros autorizados e en aqueles lugares que garantan o seu correcto reciclado.
Posteriormente á fase de obras, estableceranse as garantías necesarias, vía ordenanza
municipal, para evitar verquidos, indicando as características destes e os niveis máximos
permitidos, co fin de protexer axeitadamente os cursos fluviais de Sarria de vertidos
líquidos.
• Reservarase un espazo para situar un punto limpo e centro de clasificación de residuos
urbanos e industriais reciclables. Este punto limpo terá a dimensión suficiente e conexión
co viario. Tamén reservaranse espazos para o depósito e recollida de residuos
procedentes da actividade gandeira (principalmente, plásticos do ensilado de forraxes),
evitando a súa dispersión polo territorio e impedindo, vía ordenanza, a incineración
destes residuos.
• A infraestrutura de subministración eléctrica estará baixo terra be convenientemente
illada, así como as subestacións e transformadores, co fin de evitar a contaminación
electromagnética. Por outra parte, en Sarria identifícase, alomenos, unha antena de
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 132 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
telefonía celular na parroquia de Cabaleiros, da que non se coñece a potencia de
emisión nin a súa cobertura de radiofrecuencia.
• A subministración de auga potable e a rede de saneamento proxectada garantirá o
correcto abastecemento e evacuación para a súa carga máxima prevista.
11. Informe da viabilidade económica das alternativas e das medidas para
prever, reducir ou paliar os efectos negativos do PXOM.
Neste punto preténdese expoñer a viabilidade económica das alternativas analizadas.
Enténdese a necesidade de que o planeamento estudado no presente Informe entre en
vigor, co obxectivo de poder organizar os usos e actividades produtivas, así como ser un
medio para protexer as áreas de interese ecolóxico, paisaxístico, histórico ou ambiental
existentes no territorio municipal de Sarria.
Actualmente, é unha necesidade a adopción de novos criterios respecto da estrutura xeral e
orgánica do territorio, así como da clasificación do solo, o que se ve favorecido pola
elección dun modelo territorial renovado e pola aparición de circunstancias sobrevenidas, de
carácter demográfico e económico, que inciden sustancialmente sobre a ordenación, e
ademais polo esgotamento da capacidade do planeamento vixente nos últimos anos. Este
PXOM, cando entre en vigor, determinará a substitución das vixentes Normas Subsidiarias,
cuia última modificación data de 1985.
A Ley 9/2006, no seu anexo I, punto K, determina a inclusión no contido do ISA dun informe
sobre a viabilidade económica das alternativas e das medidas dirixidas a prever, reducir ou
paliar os efectos negativos do plan ou programa. Este contido correspóndese co que
establece o Decreto 35/1995 no seu artigo 10, punto 8, onde se determina que o estudo
económico financeiro debe conter unha avaliación das medidas correctoras e as
actuacións ambientais positivas susceptibles de valoración.
Na memoria do PXOM, no seu punto 4, figura a estratexia de actuación e estudo económico
do PXOM e, dada a entidade e escasa importancia, desde o punto de vista
medioambiental, dos previsibles impactos derivados da implantación do PXOM, estes poden
considerarse como integrados no custo de execución das accións urbanísticas
programadas, xa que logo non son precisas accións específicas de corrección.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 133 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
12. Bibliografía e referencias
Arias, P. y Cancio, M. (dir) (2000) “Situación y perspectivas socioeconómicas de los 94
concellos de la provincia de A Coruña”. A Coruña. Diputación Provincial de A Coruña.
Ayuga, F. (Dir.) (2001) “Gestión sostenible de paisajes rurales” Madrid. Fundación Alonso
Martín Escudero
Benayas, J. (1992) “Manual de Ciencia del Paisaje. Teoría, métodos y aplicaciones”
Madrid. MOPT.
Blanco, J.C., et al. (1992). Libro Rojo de los Vertebrados de España. ICONA. Madrid
Bolós, M. ((dir) (1992). Manual de Ciencia del Paisaje. Teoría, métodos y aplicaciones.
Masson. Barcelona.
Briz, J. (2003). Naturación Urbana: Cubiertas ecológicas y mejora medioambiental. Mundi-
Prensa. Madrid.
Burel, F. Y Baudry, J. (2002). Ecología del Paisaje. Mundi-Prensa, Madrid.
Carballeira et al. (1983). “Bioclimatología de Galicia”. Fund. P. Barrié de la Maza. La
Coruña.
Carballeira, A. Martinez, A. y Carral, E (1986) “Subregiones bioclimáticas en Galicia.
Consellería de Agricultura, Xunta de Galicia.
Canter, L.W. (1998) “Manual de Evaluación de Impacto Ambiental. Técnicas para la
elaboración de los estudios de impacto” Madrid, McGraw Hill
Conesa, V. (1997) “Guia metodológica para la evaluación del impacto ambiental”.
Madrid, Mundiprensa.
Corraliza, J. A. Et al. (1991). Predictores del juicio de preferencia de paisajes naturales. Un
análisis cognitivo. Arquetipo. Sevilla
C.O.T.O.P. (1990) Proposta de Normas Complementarias e Subsidiarias de planeamiento
das Provincias de A Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra. Xunta de Galicia.
Consellería de Medioambiente e Desenvolvemento Sostible, Xunta de Galicia.
Farina, A (1998) “Principes and methods in landscape ecology” Cambridge, Chapman &
may
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 134 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial
Forman, R & Godron, M (1986) “Landscape Ecology” New York, John Willey & Sons
Galicia en Cifras. Anuarios de 1999, 2000,2001 y 2002. Xunta de Galicia
Gómez, D (1994) “Ordenación del Territorio. Una aproximación desde el medio físico”
Madrid, Instituto Tecnológico Geominero de España
IGE (Instituto de Estadística de Galicia). Estadísticas varias
Martínez, E (Dir) (2000) “Estudios sobre el paisaje” Murcia, Fundación Duques de Soria –
Ediciones de la UA de Madrid.
Martinez Vega, J. (2003). Tecnología de Información Geográfica en la Planificación de los
Espazos Naturales Protegidos. CEASan CSIC. Madrid.
Porta, J. (2005). Agenda de campo de suelos. Mundi-Prensa, Madrid.
Precedo, A (Dir) (1993). “Plan de Desenvolvemento Comarcal de Sarria”. Santiago de
Compostela. Xunta de Galicia.
Precedo, A (Dir) (1995). “Galicia Pueblo a Pueblo”. Santiago de Compostela. Xunta de
Galicia.
Precedo, A (Dir) (1997). “O Mapa Comarcal de Galicia”. Santiago de Compostela. Xunta
de Galicia.
Precedo, A (1998) “Geografía Humana de Galicia”. Barcelona. Oikos Tau.
Purroy, F.J., (1975-1995). Atlas de las aves de España. Lynx Eds. Barcelona.
Revilla, A (Dir.) (2000) “Informe Socioeconómico das Comarcas de Galicia”. Santiago de
Compostela. SDCG. Xunta de Galicia
Revilla, A. (Coord) (2001) “Los problemas demográficos en el cambio de siglo” A Coruña.
IEEG-Fundación Pedro Barrié de la Maza.
Revilla, A. y López, I. (2003). “Herramientas para el análisis del paisaje”. A Coruña, F. Barrié
de la Maza.
Rougerie, G. y Beroutchachvili, N. (1991) “Geosystemes et paysajes” Paris, Armand Colin
Seoanez, M. (2002). Tratado de climatología aplicada a la ingeniería medioambiental.
Mundi-Prensa, Madrid.
Wenche, E. (2005) Principios de Ecología del Paisaje en arquitectura y planificación
territorial. Ed. Fundación Conde del Valle Salazar.
oficina de arquitectura, urbanismo & planificación slp
Páxina 135 de 135
o aplan xeral de ordenación municipal
documento de aprobación inicial