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Curso Ética e Responsabilidade Técnica na Auditoria Enfª MSc. Helena Maria Romcy 11.09.2018

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Curso

Ética e Responsabilidade Técnica na Auditoria

Enfª MSc. Helena Maria Romcy

11.09.2018

DECISÃO COFEN Nº

0096/2017, que aprovou o

cadastro da Associação

Brasileira dos Enfermeiros

Auditores (ABEA), junto ao

Conselho Federal de

Enfermagem

Princípios essenciais da ABEA

• Missão: Contribuir com o aprimoramento técnico e

científico dos profissionais, garantindo qualidade e

segurança aos cidadãos;

• Visão: Integrar todos os profissionais com assuntos de

interesse relacionados à Auditoria;

• Valores: Integridade, Excelência, Inovação, Qualidade,

Segurança, Respeito e Sustentabilidade.

Objetivos da ABEA

• Representar em âmbito nacional todos os Enfermeiros Auditores;

• Promover atualização e aprimoramento técnico / profissional;

• Estimular a produção científica;

• Divulgar as especialidades e as áreas de atuação que representa;

• Promover o intercâmbio com Profissionais de áreas afins no Brasil e

exterior;

• Promover eventos científicos relacionados à Auditoria de

Enfermagem e Auditoria em Saúde;

• Buscar a integração dos membros desta entidade;

• Cooperar para o aumento da divulgação da atividade da Auditoria

de Enfermagem na área acadêmica;

• Promover a prova de título de Especialista em Auditoria de

Enfermagem aos profissionais associados;

• Uniformizar conceitos e práticas da Auditoria de Enfermagem em

todo o território nacional.

Prova de Título ABEA

RESOLUÇÃO COFEN Nº 0570/2018, que fixa as Especialidades de

enfermagem, bem como atualiza os procedimentos para registros de títulos

concedidos por associações e revoga a resolução Nº389/2011.

A PROVA DE TÍTULO concedida pela ABEA trata-se da VALIDAÇÃO da EXPERIÊNCIA do PROFISSIONAL na AUDITORIA.

A ESPECIALIZAÇÃO concedida por instituições de ensino, trata-se de da iniciação técnica do Profissional naquele ramo de atuação.

Prova de Título x Especialização

Prova de Título x Especialização

ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

NA AUDITORIA

Alguns conceitos:

• Ética (ethos): modo de ser, caráter, costume.

• Responsabilidade: obrigação de responder pelas ações

próprias ou dos outros.

• Responsabilidade Técnica: a atividade que trata do

exercício profissional com vistas a garantir a qualidade de

produtos e serviços prestados.

COMO DEVO AGIR EM

RELAÇÃO AOS OUTROS?

Questão central da Ética:

ÉTICADireitos Deveres

Responsabilidade LiberdadeMORAL

• Auditoria:

“Exame analítico e pericial que segue o desenvolvimento das operações contábeis ...”

• Análise:

“Conhecer cada parte de um todo, sua natureza, proporções, relações ...”

• Analisar:

“Decompor um todo em suas partes componentes; submeter a crítica ...”

(Aurélio)

Alguns conceitos:

- 1910 – 1928: Primeiros trabalhos de auditoria naÁrea Médica nos EUA;

- 1955: Primeiros trabalhos de auditoria na Área deEnfermagem nos EUA;

NO BRASIL:

- Década 70: INAMPS: criação das UAC’s p/ controle defraudes no Sistema de Saúde Público;

- Década 80: Iniciação da Auditoria Médica no Sistemade Saúde Privado;

- Década 90 aos dias atuais: ascendência daAuditoria Médica e de Enfermagem no SUS e noSistema Privado de Saúde.

Um pouco de história

Auditoria em Saúde

“Comparação entre a Assistência de Saúde Prestada

e Padrões de Assistência considerados como

aceitáveis.”

“... avaliar a qualidade, a propriedade e a efetividade

dos serviços de saúde prestados à população,

visando a melhoria progressiva da assistência à

saúde”.

1996 - MS

Equipe multidisciplinar de

auditoria médica hospitalar

• Médico

• Enfermeiro

• Assistente Social

Administração da qualidade dos serviços médicos, qualidade essa, definida como grau de conformidade com padrões e

práticas aceitáveis.

Johnson&Schultz (1979)

Auditoria Médica

Auditoria Médica

A Resolução 1614/2001, CFM, define a auditoria medica

como ato médico que se encontra sob a égide do

preceituado no Código de Ética Médica que controla e

avalia os recursos e procedimentos adotados em

tratamentos médicos, visando sua resolubilidade e melhoria

na qualidade da prestação dos serviços.

Auditoria de Enfermagem

Método de avaliação da qualidade do cuidado de enfermagem, mediante o exame dos registros de enfermagem, após a alta do paciente.

Phaneuf (1972)

É a avaliação, não somente da eficácia da assistência que o paciente recebe, mas também da integridade e exatidão da demonstração dessa assistência no prontuário.

Kron (1978)

Auditoria de Enfermagem

É avaliar continuamente a qualidade da assistência

de enfermagem prestada ao paciente, desde a

internação até a alta. (MENDES, 2009).

ASSITENTE SOCIAL

MEMBRO DA EQUIPE MULTIDISSIPLINAR

AUDITORIA FUNÇÃO

• O atendimento do paciente, se o

paciente esta sendo bem atendido

• Se tem carência no EXAME

• AUXILIA NA CELERIDADE DO

INTERNAMENTO DO PACIENTE

• Avalia simultaneamente a satisfação do

paciente no período da internação

MULTIDISSIPLINARIDADE

DENTRO DA AUDITORIA

• NUTRICIONISTA AUDITOR

• FARMACEUTICA AUDITOR

• DENTISTA AUDITOR

• FISIOTERAPEUTA AUDITOR

Aspectos Ético-Legais

• Lei 7.498/1986, art. 11 - Reconhece a função doEnfermeiro Auditor;

• Resolução 240/2000 - Aprova código de Ética dosProfissionais de Enfermagem;

• Resolução COFEN 266/2001 - Fixa especialidadesde Enfermagem, de competência do Enfermeiro,entre elas a Auditoria.

Atuação da Auditoria de

Enfermagem

SISTEMA

PÚBLICO

SISTEMA

PRIVADO

Auditoria in loco

RESOLUÇÃO DO COFEN 266/2001

p) Enfermeiro auditor, no cumprimento de sua

funções, tem o direito de visitar/entrevistar o paciente,

com o objetivo de constatar a satisfação do mesmo

com o serviço de Enfermagem prestado, bem como a

qualidade.

Se necessário ACOMPANHAR os procedimentos

prestados no sentido de dirimir quaisquer dúvidas que

possam interferir no seu relatório.

Saúde no Brasil

Aumento

dos

Custos

Assistenciais

DIÁRIAS TAXASHM SADT MED MAT OPME/DMI

• Auditoria Preliminar ou

Prospectiva (pré-auditoria);

• Auditoria Concorrente (in-loco);

• Controladoria Hospitalar;

• Auditoria Retrospectiva (após a

alta).

Tipos de Auditoria

Ferramentas da Auditoria

PRONTUÁRIO

CONTRATOS

TABELAS AMB / CBHPM / ROL DE

PROCEDIMENTOS ANS:

TABELAS REFERENCIAIS

Prontuário

É o conjunto de documentos e informações destinados ao

registro do atendimento e dos gastos realizados com o

paciente no hospital;

Importante para:

• Hospital

• Paciente / Cliente

• Médico

• Operadora de Plano de Saúde

Resolução CFM 1997/2012 – sigilo, cópias, etc.

Prontuário - composição

Evoluções

Prescrições

Pareceres

Exames / SADT Solicitações / Laudos

Folha do Centro Cirúrgico Descrição Cirúrgica / Saída de Sala / Folha da Anestesia

O auditor jamais pode interferir ou alterar

as informações contidas no prontuário do cliente.

Registros de Enfermagem

• Atender às Legislações vigentes;

• Garantir a continuidade da assistência;

• Segurança do paciente;

• Segurança dos profissionais;

• Ensino e Pesquisa;

• Auditoria.

Registros de Enfermagem

“O que não está registrado, não está feito”: registro de

enfermagem é comprovação da assistência prestada

40% dos registros são da Enfermagem

Estima-se perda de até 25% por não estar registrado

Principais irregularidades: checagens, ausência ou

registros incompletos.

Registros de Enfermagem

Curativos: prescrição enf. de cada curativo,local,

frequência, tipo, produto especial. Anotar local, aspecto, tipo

de curativo realizado.

Punção venosa: local, tipo e nº cateter. Dificuldades,

justificativa para uso excessivo, motivo de troca, etc...

Manutenção de acesso venoso: prescrição, checagem

com horários.

Sondagens: prescrição médica, tipo de sondagem, n⁰

sonda, intercorrência, volume e aspecto da drenagem...

Descrição Cirúrgica

• Dados de identificação do paciente.

• Data.

• Membros da equipe

• Tipo de anestesia

• Horário de início e término

• Diagnóstico pré e pós operatório

• Código e nome da cirurgia proposta e realizada

• Intercorrências.

• Descrição de tempos cirúrgicos, vias de acesso

• Materiais: OPME’s/DMI’s, fios por planos, drenos,

sondas...

• Medicamentos: infiltração, irrigação, contraste, etc.

• Equipamentos, Exame anátomo patológico

• Assinatura e carimbo

Ficha de Anestesia

• Identificação do paciente

• Identificação equipe cirúrgica.

• Tipo de cirurgia e anestesia

• Horário de inicio da indução, início e término da cirurgia e

do ato anestésico

• Equipamentos: monitor, capnógrafo, oxímetro, pressão

invasiva...

• Registro da gasoterapia e agentes anestésicos

• Registro dos parâmetros vitais, medicamentos, soluções,

hemocomponentes.

• Tipo e número da agulha de anestesia, acesso venoso

• Justificar materiais em excesso: cateteres, agulhas, tubos,

etc.

• Condições de admissão, alta do CC. Destino do paciente.

Saída de Sala / Folha de Gastos

• Materiais e Medicamentos (ideal vir por KIT da farmácia

satélite)

• Lançamento de materiais e medicamentos de centro de

custo. Materiais de arsenal (ex: dreno penrose, cotonóides).

• Equipamentos

• Gasoterapia

• Anotar troca de luvas, intercorrências.

• Etiquetas de materiais de alto custo

• Medicamentos

• Assinatura e carimbo

Etiquetas OPME/DMI

Etiquetas p/ produtos implantáveis (EXCETO ORTOPEDIA – Art.3): é

necessário que a etiqueta do produto seja colocada em prontuário (RDC

14/2011):

Art. 18. Para os materiais de uso em saúde implantáveis de uso permanente de

alto e máximo risco, o fabricante ou importador deve disponibilizar etiquetas de

rastreabilidade com a identificação de cada material ou componente de sistema

implantável.

§1º Devem ser disponibilizadas no mínimo 3 (três) etiquetas para fixação

obrigatória: no prontuário clínico, no documento a ser entregue ao paciente, e

na documentação fiscal que gera a cobrança.

E para aqueles implantes que

são esterilizados no Hospital?

E para aqueles implantes que

são esterilizados no Hospital?

Serviços

Pactuados

Fluxos e Processos

Contratos

• Instrumento que estabelece a relação formal entre a fonte

pagadora e a instituição prestadora de serviço.

• Segue legislação determinada pela ANS (Agencia Nacional

de Saúde Suplementar) ou normativas acordadas nos

casos dos Planos não regulamentados.

• Define tabelas (Honorários Médicos, Exames, Diárias e

Taxas, Materiais, Medicamentos e OPME/DMI).

• Anexos e Aditivos Contratuais / protocolos /

• regras acordadas

Novas Tecnologias

Critérios p/ incorporação: Protocolos;

Negociação de valores;

Resolução da Diretoria Colegiada 36/2013

A RDC no. 36 da ANVISA, publicada em 2013,

institui ações para a segurança do paciente, ou

seja, a gestão do risco do paciente passou a ser

item regulado e fiscalizado e seu

descumprimento pode resultar em penalizações

previstas em Lei, por exemplo, a não obtenção

do Alvará Sanitário

Resolução da Diretoria Colegiada 36/2013

• Para a unidade Hospitalar e para quem contrata

seu serviço é de suma importância além do

atendimento da RDC no. 36, seguir os protocolos

determinados pelo Ministério da Saúde/ANVISA

com o objetivo de evitar eventos adversos e

consequentemente contribuir para a diminuição

dos custos gerados pelo desperdício e pelos

erros.

Protocolos Validados

COMPOSIÇÃOInformações Técnicas Critérios de AutorizaçãoReferências BibliográficasValidação Sociedades Especialidades / Comitês Técnicos

Melhores Práticas

• Estruturação;

• Gestão da Informação com indicadores de Saúde;

• Fazer o básico – focar o avançado;

• Do MACRO para o DETALHE.

Hoje: Reduzir custos

(meta), indicador de

eficiência;

Amanhã: melhorar o

atendimento ao cliente,

indicadores da qualidade.

Nós não queremos enriquecer

com a saúde do Brasil!

Nós queremos enriquecer

“A SAÚDE DO BRASIL”

Jacson Fressatto

CEO na Laura

Criador da primeira plataforma de inteligência

artificial gerenciadora de risco do mundo

Obrigada!

Enfª MSc. Helena Maria Romcy(85) 9 8849-2442

[email protected]

www.abeabrasil.com.br

Atibaia-SP, 11 de setembro de 2018.