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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXI - Nº 139 - QUINTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2006 BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXI - Nº 139 - QUINTA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2006 BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006)

PRESIDENTE ALDO REBELO - PCdoB - SP

1º VICE-PRESIDENTE JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL

2º VICE-PRESIDENTE CIRO NOGUEIRA - PP - PI

1º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE

2º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA - PTB - RO

3º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES - PSDB - TO

4º SECRETÁRIO JOÃO CALDAS - PL - AL

1º SUPLENTE GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL

2º SUPLENTE JORGE ALBERTO - PMDB - SE

3º SUPLENTE GERALDO RESENDE - PPS - MS

4º SUPLENTE MÁRIO HERINGER - PDT - MG

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CÂMARA DOS DEPUTADOSSEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 134ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATU-RA, EM 9 DE AGOSTO DE 2006

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

Nº 626/2006 – Do Poder Executivo – Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Mecanismo para o Exercício Profissional Temporá-rio, aprovado pela Decisão CMC 25/03, emanada da XXV Reunião de Cúpula do Mercosul, realizado em Montevidéu, em 15 de dezembro de 2003. ..... 40120

OFÍCIOS

Nº 1.591/06 – Do Senhor Luiz Marinho, Minis-tro de Estado do Trabalho e Emprego, acusando o recebimento do Ofício 1.234/06/SGM/P, e encami-nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os devidos esclarecimentos sobre o assunto. ......................... 40124

Nº 311/06 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, comunican-do a constituição de Comissão Mista e encaminhando calendário para tramitação da MP nº 312/06. ......... 40135

Nº 312/06 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, encaminhan-do calendário para tramitação do PL nº 5/06-CN. ....... 40138

Nº 314/06 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, encaminhan-do calendário para tramitação da MP nº 313/06. ......... 40138

Nº 315/2006 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, comunicando a leitura da Mensagem nº 73/06-CN e seu despacho à Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização. ........................ 40139

Nº 1.465/06 – Do Senhor Deputado Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados, encaminhando em devolução ao Deputado Francisco Garcia, o PLP nº 369/06, de autoria deste, pela razão que aduz. .... 40139

Nº 226/06 – Do Senhor Deputado Sigmarin-ga Seixas, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando que o PL nº

3.648-A/04, por ter recebido pareceres divergentes nas Comissões que lhe apreciaram o mérito, passa doravante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário. 40140

Nº 295/06 – Do Senhor Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 2.548-B/03, pela referida Comissão. ....... 40141

Nº 296/06 – Do Senhor Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 5.505-B/05, pela referida Comissão. ....... 40141

Nº 297/06 – Do Senhor Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 3.992/00, pela referida Comissão. .......... 40141

Nº 298/06 – Do Senhor Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 4.796-A/05, pela referida Comissão. ....... 40141

Nº 234/06 – Do Senhor Deputado Asdru-bal Bentes, Presidente da Comissão de Turismo e Desporto, comunicando a apreciação dos PLs nº 1.956/03 e 6.430/05, pela referida Comissão. ....... 40141

Nº 236/06 – Do Senhor Deputado Asdrubal Bentes, Presidente da Comissão de Turismo e Des-porto, comunicando a apreciação do PL nº 6.322/05, pela referida Comissão. ......................................... 40142

Nº 239/06 – Do Senhor Deputado Asdrubal Bentes, Presidente da Comissão de Turismo e Des-porto, comunicando a apreciação do PL nº 6.760/06, pela referida Comissão. ......................................... 40142

Nº 01/06 – Do Senhor Deputado Sandro Ma-tos, Presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 479-A/05, comunicando a aprovação da PEC nº 479-A/05, com substitutivo, nos termos do parecer do relator. .......................... 40142

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 559/2006 – Do Sr. Eunício Oliveira – Dá nova redação ao § 6º do art. 14 da Constituição Federal. .................................................................. 40142

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 371/2006 – Do Sr. Ricardo Izar – Altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para estabelecer tamanhos diferenciados das cédulas e moedas nacionais. ................................................ 40145

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40118 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

PROJETOS DE LEI

Nº 7.308/2006 – Do Sr. Ronaldo Cunha Lima – Altera os artigos 61, 69, 72, 74, 75, 76, 77, 78, 83 e 84 e o parágrafo único do art. 66 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e acresce os artigos 76-A e 89-A ao mesmo diploma legal. ................... 40146

Nº 7.311/2006 – Da Srª Socorro Gomes – Inscreve o nome de Eduardo Angelim no Livro dos Heróis da Pátria. .................................................... 40152

Nº 7.320/2006 – Da Srª Maria do Rosário – Altera a Lei nº 11.282, de 23 de fevereiro de 2006, que “Anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT punidos em razão da participação em movimento grevista”. .............. 40153

Nº 7.323/2006 – Do Sr. Jaime Martins – Dis-põe sobre o contrato de cessão de ponto de venda em centros de compra. .......................................... 40154

Nº 7.338/2006 – Do Sr. Carlos Mota – Dispõe so-bre a renegociação de dívidas oriundas de operações de crédito urbano contratadas por micro e pequenos empresários na área de atuação da Agência de De-senvolvimento do Nordeste – ADENE, em situação de inadimplemento, e dá outras providências. ......... 40156

Nº 7.342/2006 – Do Senado Federal – Altera o § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para estabelecer regime inicial de cumpri-mento e condições de progressão de regime para o cumprimento de pena. ........................................ 40161

Nº 7.350/2006 – Do Sr. Bernardo Ariston – Acrescenta inciso ao art. 10 da Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que dispõe sobre o exercício do direito de greve, a fim de incluir entre os serviços ou atividades essenciais a educação. .................. 40161

Nº 7.360/2006 – Do Senado Federal – Altera o parágrafo único do art. 39 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras provi-dências, no que concerne ao salário-maternidade devido à segurada especial. .................................. 40162

Nº 7.375/2006 – Do Senado Federal – Altera a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, para tornar obrigatória a colocação de advertência nas emba-lagens de bebida. .................................................. 40162

Nº 7.384/2006 – Da Srª Maria do Rosário – Altera a redação do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de incluir como perigosas as operações com energia elétrica. ...... 40163

Nº 7.385/2006 – Do Sr. Marcelo Ortiz – Modi-fica o Decreto-Lei nº 791, de 27 de agosto de 1969, dispondo sobre a isenção de pagamento de pedágio em rodovias federais e dá outras providências. .... 40163

Nº 7.387/2006 – Do Senado Federal – Alte-ra os arts. 125, 126, 131, II, e 132 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para dispor sobre o seqüestro de bens provenientes de ações criminosas, acrescen-tando-lhes os arts. 144-A e 144-B, para introduzir

a indisponibilidade dos bens no rol das medidas assecuratórias, modificando o caput do art. 4º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998. .................... 40164

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.349/2006 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo sobre o Fortalecimento da Cooperação na Área de Implementação de Infra-Estrutura de Cons-trução entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006. ....... 40165

Nº 2.350/2006 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazú, em 30 de novembro de 2005. .................. 40169

Nº 2.351/2006 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto da Convenção Nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação Nº 192, assinadas em 21 de junho de 2001. ........... 40173

INDICAÇÕES

Nº 9.449/2006 – Do Sr. Marcelo Ortiz – Sugere ao Senhor Presidente da República, no âmbito da Secre-tária-Geral / Subsecretaria de Comunicação Institucio-nal, que viabilize estudo técnico no sentido de destinar parte da Publicidade Institucional do Governo Federal e de suas Estatais para as emissoras de Televisão e Rádios Educativas e Comunitárias do país. ................. 40184

Nº 9.450/2006 – Da Srª Perpétua Almeida – Sugere ao Ministério da Saúde a regularização dos vencimentos dos servidores da Fundação Nacional de Saúde demitidos no governo Collor e anistiados pela Lei nº 8.878, de 1994. .................................... 40184

REQUERIMENTO

Nº 4.282/06 – Do Senhor Deputado Moroni Torgan, Presidente da CPI destinada a “Investigar as Organizações Criminosas do Tráfico de Armas” solicitando a prorrogação do prazo de funcionamento da referida Comissão, por mais 60 (sessenta) dias. 40184

Presença no plenário de delegação de Par-lamentares da Indonésia. ...................................... 40185

IV – Pequeno Expediente

LUPÉRCIO RAMOS (PMDB – AM) – Convo-cação de Assembléia Nacional Constituinte para realização da reforma do sistema político-eleitoral brasileiro. .............................................................. 40185

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA – Como Líder) – Anúncio de apresentação do relatório parcial da CPMI dos Sanguessugas. Abertura, pelo PFL – de processo para exclusão dos quadros do partido dos Deputados indiciados pelo órgão. Denúncia do jornal O Globo sobre irregularidades praticadas por Parlamentar na aquisição dos chamados ônibus de

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40119

inclusão digital, em Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Envolvimento do Governo petista com o escândalo dos sanguessugas. Necessidade de realização da reforma política. ............................... 40186

JULIO LOPES (PP – RJ) – Apresentação de projetos de lei sobre a concessão de crédito con-signado para locação de imóveis e aquisição da casa própria. Empenho na aprovação, pela Casa, da proposta de estabelecimento do marco regula-tório do setor de saneamento básico. .................... 40188

ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ) – Anún-cio de apresentação do relatório da primeira fase dos trabalhos da CPMI destinada à investigação de es-quema de fraudes na aquisição de equipamentos da área de saúde, especialmente de ambulâncias, para Prefeituras Municipais (CPMI dos Sanguessugas). .. 40188

V – Grande Expediente(Não houve oradores.) ................................. 40189Apresentação de proposições:VANDERLEI ASSIS, CHICO ALENCAR, SENA-

DO FEDERAL-OSMAR DIAS, SENADO FEDERAL-ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, CARLOS ALBERTO LERÉIA. 40189

VI – Ordem Do Dia(Debates e trabalho de Comissões.) ........... 40190VII – Comunicações Parlamentares(Não houve oradores.) ................................. 40190VIII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO ORLANDO FANTAZZINI (PSOL, SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 130, REALIZADA EM 1º DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Repúdio aos ataques bélicos de Israel contra o Líbano. Tentativa, pelo Partido dos Trabalhadores, da obstrução de depoimentos de ex-Ministros de Estado na CPMI dos Sanguessugas. Defesa de punição dos envolvidos no caso. .......... 40199

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO ORLANDO FANTAZZINI (PSOL, SP – Pela ordem) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUE-NO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Utilização pela Prefeitura Municipal de Guarulhos, Estado de São Paulo, de recursos destinados à saúde pública para a compra de automóveis. Contestação ao pronunciamento do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito do posicionamento da Oposição sobre o reajuste dos proventos de aposentados e pensionistas. ............ 40199

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO NILTON BAIANO (PP – ES) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA RE-

VISÃO: Perplexidade ante a inclusão, pela revista Veja, do nome do orador em lista de Parlamentares envolvidos na aquisição superfaturada de ambulân-cias para Prefeituras Municipais. .......................... 40200

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPU-TADA JANDIRA FEGHALI (PCdoB, RJ) NO PERÍO-DO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Repúdio aos ataques bélicos realiza-dos por Israel contra o Líbano. Conveniência de desativação da Embaixada do Brasil em Israel até o restabelecimento da paz na região. .................... 40201

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO PAES LANDIM (PTB, PI – Pela ordem) NO PERÍODO DESTINADO À ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVI-SÃO: Desagravo das tentativas de envolvimento do Governador do Estado do Piauí, Wellington Dias, no escândalo dos sanguessugas. ......................... 40201

2 – PARECERES – Proposta de Emenda à Constituição nº 479-B/05; Projetos de Lei nºs 3.992-A/00, 1.956-A/03, 2.548-C/03, 4.796-B/05, 5.505-C/05, 6.322-A/05 e 6.760-A/06. ............................. 40202

COMISSÃO

3 – ATAComissão Especial destinada a proferir pare-

cer ao PL nº 2.671/89 (Código Brasileiro de Com-bustíveis), *16ª Reunião (Audiência Pública) em 11.6.2006. .............................................................. 40212

* Ata com notas taquigráficas

SEÇÃO II

4 – ATOS DO PRESIDENTEa) Dispensar: Alcinda Maria Machado Godoi,

Carmen Isabel Delpino Lima, Paulo César Ribeiro Lima. ...................................................................... 40220

b) Designar: Cassiano Luiz Crespo Alves Negrão, Marcelo Sobreiro Maciel, Márcio Achilles Sardi, Maria Aparecida Andres Ribeiro, Walter Si-mões Filho. ............................................................ 40221

c) Designar (Substitutos): Luiz Alberto da Cunha Bustamante, Sônia Maria da Silva Araújo. . 40221

d) Exonerar: Celso Luiz Escaquette, Igor Danin Tokarski, Isadora de Paulo Fonseca, Maria Amélia Sasaki, Silvana Maria Casadio Thomaz. ... 40222

e) Nomear: Camila Dorea Lagos, Eduardo de Oliveira Silva, Erivan Floriano Alves, Júlio Juli-nho Marcondes Moura, Patrícia Guilherme Araújo Schüller. ................................................................. 40222

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

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40120 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Ata da 134ª Sessão, em 9 de agosto de 2006Presidência dos Srs. José Carlos Aleluia, Lupércio Ramos,

§ 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (José Carlos Aleluia) – Não havendo quorum regimental para abertura da ses-são, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento In-terno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO

(Às 14 horas e 30 minutos)

O SR. PRESIDENTE (José Carlos Aleluia) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. LUPÉRCIO RAMOS, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (José Carlos Aleluia) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. LUPÉRCIO RAMOS, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 626, DE 2006 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 862/2006 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Mecanismo para o Exercício Profissional Temporário, apro-vado pela Decisão CMC nº 25/03, emanada da XXV Reunião de Cúpula do MERCOSUL, realizado em Montevidéu, em 15 de dezem-bro de 2003.

Despacho: Às Comissões Parlamen-tar Conjunta do MERCOSUL; Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional; Trabalho, de Administração e Serviço Público, e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania(art. 54 RICD) Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de exposição de motivos do senhor ministro de estado, das relações exteriores, o texto do mecanismo para o exercício profissional temporário, aprovado pela Decisão CMC nº 25/03, emanada da XXV Reunião de Cúpula do MERCOSUL, realizado em Montevidéu, em 15 de dezembro de 2003.

Brasília, 26 de julho de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 179 DSF/DMC/DAI-MRE-ESER-MSUL

Brasília, 12 de junho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Elevo à consideração de Vossa Excelência a ane-

xa minuta de mensagem aos membros do congresso nacional, que encaminha a Decisão CMC nº 25/03. A decisão em apreço – aprovada durante a XXV Reunião de Cúpula do MERCOSUL, realizada em Montevidéu, em 15 de dezembro de 2003 – trata do mecanismo para o exercício profissional temporário.

2. Decisão nº 25/03 constitui importante passo rumo à mobilidade das pessoas naturais no âmbito do MERCOSUL, por disciplinar o estabelecimento de normas de caráter quadripartite para a outorga de li-venças temporárias aos prestadores de serviços pro-fissionais dos Estados Partes e para a celebração de acordos de reconhecimento recíproco entre as entida-des profissionais. Atende, assim, ao estabelecido no art. XI do Protocolo de Montevidéu sobre o Comércio de Serviços no MERCOSUL.

3. Ao prever que as entidades responsáveis pelo controle e fiscalização do exercício profissional deverão organizar-se em Grupos de Trabalho para a elaboração da normativa comum, a Decisão nº 25/03 envolve a sociedade no esforço de aprofundamento do MERCOSUL. Ao mesmo tempo, define as linhas gerais de atuação desses atores, a fim de garantir que as normas criadas se baseiem em critérios transpa-rentes. Nesse sentido, o Grupo de Serviços e o Gru-po Mercado Comum estarão plenamente envolvidos no processo e em constante diálogo com os Grupos de Trabalho.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amo-rim.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40121

MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 25/03

MECANISMO PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL TEMPORÁRIO

Tendo em Vista: O Tratado de Assunção, o Pro-tocolo de Ouro Preto, o Protocolo de Montevidéu so-bre Comércio de Serviços e a Resolução nº 36/00 do Grupo Mercado Comum.

Considerando:Que existe a necessidade de estabelecer normas

de caráter quadripartite dentro do contexto e objetivos do MERCOSUL para outorgar licenças temporárias aos prestadores de serviços profissionais nos Esta-dos Partes.

Que o Protocolo de Montevidéu contempla no Ar-tigo XI o compromisso dos Estados Partes de alentar nos seus respectivos territórios as entidades compe-tentes governamentais, assim como as associações e colégios profissionais, a desenvolver normas para o exercício de atividades profissionais para a outorga de licenças e propor recomendações ao GMC sobre reconhecimento mútuo, considerando a educação, ex-periência, licenças, matrículas ou certificados obtidos no território de outro Estado Parte.

Que as referidas normas devem basear-se em critérios e objetivos transparentes, que assegurem a qualidade do serviço profissional, a proteção ao con-sumidor, a ordem pública, a segurança e a saúde da população, o respeito pelo meio ambiente e a identi-dade dos Estados Partes.

Que as disposições e recomendações não devem constituir-se em barreiras ou restrições para a presta-ção de um serviço profissional temporário.

Que se deve buscar que a harmonização previs-ta minimize a modificação da legislação vigente nos Estados Partes que contém com regulamento sobre exercício profissional e impulsione o seu estabeleci-mento nos Estados Partes que não contém com tal normativa.

Que se deve oferecer a cada Estado Parte e aos profissionais os instrumentos adequados ante o descumprimento do mecanismo para o reconhecimen-to mútuo de matrículas para o exercício profissional temporário por parte de uma entidade responsável pelo registro e fiscalização profissional de outro Es-tado Parte.

Que se deve buscar a obter benefícios preferen-ciais no exercício profissional para os Estados Partes junto a outros países ou blocos, mantendo os critérios de transparência, imparcialidade e eficiência.

Que um número significativo das entidades profis-sionais dos Estados Partes se agruparam naturalmente por disciplinas ou grupos de disciplinas e estão reali-

zando reuniões, trocando informações e alcançando consensos sobre os critérios e procedimentos comuns para um exercício profissional na região.

O CONSELHO MERCADO COMUM DECIDE:

Art. 1º Aprovar as “Diretrizes para a celebra-ção de acordos marco de reconhecimento recípro-co entre entidades profissionais e a elaboração de disciplinas para a outorga de licenças temporárias”, que constam como anexo I e formam parte da pre-sente Decisão.

Art. 2º Aprovar as “Funções e Atribuições dos Centros Focais de Informação e Gestão” que constam como Anexo II e formam parte da presente Decisão.

Art. 3º Aprovar o “Mecanismo de Funcionamento do Sistema” que consta como Anexo III e forma parte da presente Decisão.

Art. 4º A presente Decisão deverá ser incorporada aos ordenamentos jurídicos nacionais, de acordo aos procedimentos respectivos de cada Estado Parte.

XXV CMC – Montevidéu, 15/XII/03

ANEXO I

DIRETRIZES PARA A CELEBRAÇÃO DE ACORDOS MARCO DE RECONHECIMENTO

RECÍPROCO ENTRE ENTIDADES PROFISSIONAIS E ELABORAÇÃO DE DISCIPLINAS PARA A OUTORGA DE

LICENÇAS TEMPORÁRIAS

A – Disposições GeraisArt. 1º A outorga de licenças, matrículas ou cer-

tificados para a prestação temporária de serviços pro-fissionais no marco do Protocolo de Montevidéu para o Comércio de Serviços, realizar-se-á por meio dos organismos profissionais responsaveis pelo controle e a fiscalização do exercício profissional. O sistema funcionará de acordo com o estabelecido ao estable-cido no Anexo III.

Para efeitos deste documento, entende-se como serviços profissionais os prestados por profissionais universitários ou de nível superior, e os profissionais de nível técnico.

Art. 2º As normas e diretrizes para a outorga de licenças temporárias deverão ser comuns para os es-tados partes. Para a elaboração da normativa comum, conformar-se-á um grupo de trabalho para cada pro-fissão ou grupo de profissões.

Art. 3º Cada grupo de trabalho estará conforma-do pelas entidades responsaveis da fiscalização do exercício de cada profissão ou grupo de profissões, de acordo com a legislação vigente em cada estado

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parte, ou pela organização nacional que as compre-enda. Quando não exista fiscalização delegada em uma entidade profissional, ou organização nacional legalmente facultada que as compreenda, o grupo de serviços, seção nacional de cada estado parte desig-nará as entidades profissionais que conformarão o grupo de trabalho.

Art. 4º Os grupos de trabalho terão como mandato a elaboração das diretrizes e disciplinas para a outorga de licenças ou matriculas para o exercício profisssio-nal temporário e os acordos marco de reconhecimento recíproco entre entidades profissionais, conforme as diretrizes que figuram no item 3 deste anexo.

Art. 5º As entidades Profissionais, que desejem constituir um grupo de trabalho, solicitarão seu reco-nhecimento como tais ao grupo de serviços do MER-COSUL. Se constituirá um grupo de trabalho para cada profissão ou profissões afins reconhecendo para tal aos já existentes.

Art. 6º As propostas elaboradas e que chegarem a consenso nos Grupos de Trabalhos, serão postas em consideração do grupo de serviços, que avaliará sua consistência em relação ao Protocolo de Montevidéu e com o establecido na presente decisão, a viabilidade de sua aplicação, e as levará a consideração do GMC para sua aprovação.

Art. 7º Para a implementação do mecanismo, as entidades de cada estado parte, responsáveis pela fis-calização do exercício em cada profissão, subscritará os acordos marco de reconhecimento recíproco, que deverão ser elevados por meio do grupo de serviços ao GMC para sua aprovação.

Art. 8º As entidades profissionais que subscritem o acordo deverão cumprir os seguintes requisitos: a) ser legalmente responsáveis da outorga de licenças e matrículas para o exercício profissional e de sua fiscali-zação em suas respectivas jurisdições; b) abarcar todo o território do estado parte ou uma parte substantiva do território desse estado parte que seja considerada equi-tativa pelas entidades dos outros estados partes.

Art. 9º Cada estado parte disporá de um centro focal por profissão ou grupo de profissões, que cons-titua o centro de informação sobre normativa e regula-mentação nacional e de cada uma das jurisdições que o integram, cujas funções e atribuições figuram como anexo II e fazem parte da presente decisão.

Art. 10.Os Acordos Marco subscritos se aplicarão em conformidade com o Protocolo de Montevidéu e as normas dos convênios existentes sobre nacionalidade, residência, domicílio, visto de trabalho, migrações.

A aplicabilidade dos acordos marco subscritos estará sujeita à existência de organismos em cada Estado Parte de registro e fiscalização do exercício

das profissões carrspondentes a cada Acordo Marco, aos quais a filiação dos profissionais dos respectivos Estados Partes seja obrigatória.

Art. 11. Cada Estado Parte se comprete a imple-mentar os instrumentos necessários para assegurar a plena vigência com alcance nacional dos acordos mar-cos subscritos, assim como a harmonização da legis-lação vigente, para permitir a aplicação dos mesmos.

Art. 12. Cada acordo marco colocará em vigência com adesão das entidades de fiscalização do exercício profissional de Sois (2) dos Estados Partes. Uma vez em vigor, o acordo somente se aplicará aos Estados Partes cujas entidades de fiscalização do exercício profissional tenham aderido ao acordo.

Art. 13. A pedido de um Estado Parte o presente mecanismo poderá ser examinado a de comum acor-do, modificado para seu aperfeiçoamento.

B – DiretrizesPara que um profissional matriculado em um

Estado Parte do MERCOSUL desenvolva uma ativi-dade profissional em outro Estado Parte, cada acordo marco deverá contemplar os aspectos mencionados a continuação:

a) a necesidade de contar com um con-trato para desenvolver sua atividade no país receptor;

b) requisitos comuns nos quatro países para sua inscrição no registro profissional tem-porário da entidade de fiscalização profissional da jurisdição onde vá exercer a profissão;

c) os requisitos em matéria de tradução de documentos para a inscrição;

d) os critérios de equivalências na for-mação e seus alcances ou competências e experiência mínima requerida, a definir por co-missões quatripartites por profissão ou grupo de profissões, podendo efetuar-se testes de aptidão ou exames de habilitação não discri-minatórios e estabelecer requerimentos de educação permanente;

e) os procedimentos e prazos de comu-nicação entre as entidades profissionais de origem e receptora durante a inscrição e a fiscalização da atividade;

f) as causas de negação de inscrição e o procedimento de recurso;

g) as competências, direito e obrigações do profissional em exercício temporário, não podendo ser eleitor nem elegível na entidade de fiscalização local;

h) o reconhecimento expresso do pro-fissional em relação à jurisdição disciplinária,

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ética e técnica da entidade fiscalizadora re-ceptora, respeitando a mesma e toda outra legislação local;

i) o compromisso do profissional de res-tringir sua atividade exclusivamente ao pre-visto no contrato e compatível com sua for-mação profissional sendo a violação a esta causa de anulação da inscrição no registro temporário;

j) a implementação de um código de ética comum para cada profissão ou grupo de profissões;

k) a aplicação dos procedimentos vi-gentes na jurisdição local e o compromisso por parte da entidade fiscalizadora respectiva de um trato justo e igualitário entre os profis-sionais em exercício temporário e os dessa jurisdição;

l) o registro temporário será de até dois anos, prorrogáveis por igual período, vinculado a uma prorrogação de contrato;

m) não impor avaliação sobre conheci-mento local não vinculados ao exercício pro-fissional para o registro;

n) os requerimentos para assegurar a responsabilidade civil emergente do exercício profissional;

o) o procedimento para a solução de controvérsias;

p) o estabelecimento de um mecanismo de sanções.

Cada grupo de trabalho, poderá constituir comis-sões por profissão, quando seja necessário, a fim de contribuir para a definição dos critérios de equivalências na formação e suas atribuições, alcances ou compe-tências e experiência mínima requerida, as provas de aptidão ou exames de habilitação e os requerimentos de educação permanente.

ANEXO II

FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS CENTROS FOCAIS DE INFORMAÇÃO E GESTÃO

1 – O Centro Focal em cada Estado Parte esta-rá formado pelas entidades que foram signatárias dos acordos quadro, responsáveis pela fiscalização do exercido profissional em suas jurisdições, que além de centro de informação e gestão estabelecerão seu regu-lamento e coordenarão as reuniões e suas agendas.

2 – Cada centro focal de um Estado Parte reali-zará, no mínimo as seguintes atividades:

a) manter atualizada a informação sobre legislações, regulamentações e procedimentos

que as entidades desse Estado aderidas ao acordo quadro tenham entregado;

b) arquivar cópia dos originais de homo-logação do acordo quadro efetuada pelo GMG e das adesões e informará das mesmas, man-tendo atualizada a informação respectiva;

c) organizar e manter uma base de dados com informação atualizada na que conste, entre outros, o movimento de profissionais temporá-rios e as eventuais sanções, sobre a base da informação provista por cada Entidade;

d) manter comunicação com os centros focais correspondentes dos outros três Esta-dos Partes;

e) contar com um sítio web onde se man-terá, a informação requerida sobre legislações, regulamentações e procedimentos aplicáveis, assim como toda outra informação que o or-ganismo quatripartite considere conveniente ao objetivo do centro focal.

3 – Os custos de criação e funcionamento dos centros focais serão patrocinados pelas entidades pro-fissionais integrantes.

ANEXO III

FUNCIONAMENTO DO MECANISMO

a) Operação do Mecanismo

1. Para prestar serviços profissionais tem-porários, ou profissional devidamente registra-do e habilitado em seu país de origem, deverá solicitar sua inscrição no registro profissional temporário na entidade fiscalizadora do exer-cício profissional, em cuja jurisdição acredite um contrato de prestação de serviços.

2. A entidade de fiscalização será a res-ponsável em aplicar o mecanismo e inscrever no registro temporário os profissionais dos ou-tros Estados Partes que o requeram e cumpram os requisitos previamente acordados.

3. Toda entidade aderente deverá infor-mar ao centro focal, periodicamente, as altas, baixas, sanções e toda novidade na normativa profissional vigente em sua jurisdição.

4. Os grupos de trabalho efetuarão um informe anual sobre o desenvolvimento da ati-vidade profissional na região e o enviarão ao GMC, por meio do grupo de serviços.

5. Os grupos de trabalho seguirão efetuan-do as propostas para o aperfeiçoamento do sis-tema ao GMC, por meio do grupo de serviços.

b) Mecanismo de adesão a cada acordo marco

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A incorporação a cada acordo marco de en-tidades de fiscalização do exercício profissional de um Estado Parte será solicitada ao GMC, por meio do grupo de serviços. Para isto, deverá apresentar a documentação legal que acredite sua condição de or-ganismo responsável da fiscalização do exercício na jurisdição correspondente, contar com a aprovação do grupo de trabalho e acompanhar de cópia da legisla-ção, regulamentação e procedimentos aplicados por esta entidade em sua jurisdição para a fiscalização do exercício profissional, como de toda outra normativa relacionada que se aplique ao exercício profissional nessa jurisdição. As entidades de fiscalização que se adiram, deverão adequar-se à normativa estabelecida para a outorga do registro temporal.

O grupo de serviço informará ao GMC sua con-formidade com o pedido de adesão.

c) Gestão de solução de controvérsiaO GS avaliará a consistência dos mecanismos de

solução de controvérsias elaborados pelos grupos de trabalho conforme ao art. 4º do item A do anexo I, com a normativa vigente no MERCOSUL e a viabilidade de sua aplicação. Este mecanismo de solução de contro-vérsias será único para todas as profissões.

Oficio nº 1.591 AAP/GM/MTE

Brasilia, 27 de julho de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosCâmara dos DeputadosBrasília – DFAssunto: Relatório do Grupo de Trabalho Fiscalização Segurança Nuclear da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Depu-tados.

Senhor Presidente,Cumprimentando-o, retiro-me ao Ofício nº

1.234/2006/SGM/P, de 9 de junho de 2006, através do qual Vossa Excelência encaminha cópia do rela-tório final do grupo de trabalho constituído, no âmbito da comissão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com a finalidade de traçar um diagnósti-co da situação da segurança nuclear e de formalizar propostas legislativas referentes ao assunto (GT Fis-calização e Segurança Nuclear).

A propósito, encaminho, em anexo, cópia da nota técnica nº 12/DSST/SIT da secretaria de inspeção do trabalho, com os devidos esclarecimentos sobre o assunto.

Atenciosamente, – Luiz Marinho, Ministro de Estado do Trabalho e Emprego.

Nota Técnica nº 12/DSST/SIT

Brasília, 3 de julho de 2006

Processo nº: 46.010.002.410/2006-71

Interessado: Assessoria Parlamentar

Assunto: Relatório do Grupo de Trabalho Fiscaliza-ção e Segurança Nuclear da Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

Relatório

Trata-se de manifestação deste departamento sobre o relatório final do grupo de trabalho fiscaliza-ção e segurança nuclear da comissão de meio am-biente e desenvolvimento snstentável da câmara dos deputados, instituído em 8-4-04 com o objetivo de traçar diagnóstico da situação da segurança nuclear no país e de formalizar propostas legislativas que tor-nem a fiscalização na área mais eficaz com vistas a evitar futuros acidentes e traçar estratégias para uma eventual atuação dos setores responsáveis em caso de sua ocorrência.

Inicialmente, o relatório discorre sobre a preocu-pação com a ampliação do setor nuclear no país e com o incremento na utilização de fontes radioativas nas áreas de diagnóstico e terapias médicas, sobretudo no que diz respeito à fiscalização e ao cumprimento das leis, normas e regras.

Após discorrer sobre aplicações da tecnologia nuclear, os riscos biológicos da radiação e os princí-pios constitucionais a serem observados quando das aplicações da energia nuclear no país, descreve o setor nuclear brasileiro, observando que, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear, existiam no ano de 2003 um total de 2.386 instalações radiativas ou nucleares no país, operando cerca de 50 mil fon-tes radioativas.

Continua o relatório tratando da fiscalização fe-deral na área nuclear e o papel das instituições envol-vidas: Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA, Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e Siste-ma Federal de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego – SFIT/MTE, conforme exposto a seguir.

À CNEN, por lei, estão atribuídos o licenciamento e a fiscalização do setor nuclear brasileiro com vistas à verificação do real cumprimento da legislação nuclear. Suas competências, além da fiscalização, abrangem ainda um amplo espectro de atividades relacionadas à questão nuclear, como formulação de política nuclear, regulação, guarda de rejeitos radioativos, prestação de serviços, realização de pesquisas científicas, produção

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e comercialização de materiais e equipamentos, fixação de preços de materiais nucleares. A CNEN tem ainda competência para exercer o monopólio sobre as ativida-des nucleares através de suas empresas controladas, Indústria Nucleares do Brasil – INB e Nuclebras Enge-nharia Pesada – NUCLEP. O IBAMA, autarquia perten-cente ao ministério do meio ambiente, tem competência na referência aos impactos ambientais de instalações que utilizem e manipulam materiais nucleares. Por sua vez, câbe à ANVISA, agência reguladora pertencente à estrutura do ministério da saúde, a fiscalização das especificações e qualidade de radiofármacos, equi-pamentos e radioisótopos utilizados em tratamentos médicos em radiodiagnóstico, medicina nuclear e ra-dioterapia. Finalmente, o sistema federal de inspeção do trabalho do ministério do trabalho e emprego tem atribuições na fiscalização das condições de seguran-ça dos trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLI, não tendo competência sobre os trabalhadores regidos pelo Regime Jurídico Único – RJU e servidores militares.

O documento faz uma análise crítica dessa es-trutura, inclusive em relação aos arranjos institucionais de outros países, ressaltando que a atual organização da CNEN não reflete, em termos da independência do órgão regulador, dispositivo adotado pela Conven-ção Internacional de Segurança Nuclear, promulgada pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legis-lativo 4 de 22-1-1997 e Decreto 2.648 de 1-7-1998, que expressa, em seu art. 8º que cada um dos países signatários deverá:

“Tomar medidas apropriadas para asse-gurar uma efetiva separação entre as funções do órgão regulador e aquelas de qualquer outro órgão ou organização relacionado com a pro-moção ou utilização da energia nuclear.”

Quanto ao papel do ministério do trabalho e em-prego, o relatório observa a inexistência de um corpo de especialistas na área, citando fala do diretor do de-partamento de segurança e saúde no trabalho.

O estudo conclui esse tópico considerando ine-xistir hoje um sistema legal de fiscalização na CNEN, a partir da comparação de parâmetros que configurariam um instrumental mínimo para a formalização de uma atividade de fiscalização eficiente e capaz de assegu-rar o devido controle do setor, que seriam:

• Carreira específica para o órgão;• Atribuição de fiscalização para os ser-

vidores públicos pertencentes aos quadros da carreira específica;

• Delegação, claramente enunciada, de atribuição de lavratura de auto de infração

para o servidor integrante da carreira de fis-calização;

• Legislação de tipificação de infrações e instituição de penalidades aos infratores da legislação do setor;

• Legislação permitindo a cobrança de ta-xas de fiscalização, licenciamento ou controle, instituidas com base no poder de polícia das respectivas organizações federais;

• Procedimento Administrativo Fiscal re-gulando a apuração das infrações e a imposi-ção de sanções dentro da organização, obe-decendo ao preceito constitucional de ampla defesa ao acusado.

São abordados a seguir os acidentes nucleares e radiológicos no Brasil, ressaltando a situação dos ex-trabalhadores e questionando a não-regulamentação da Convenção nº 115 da Organização Internacional do Trabalho – OIT no país.

O relatório traz as seguintes conclusões:

• A atual estrutura da Comissão Nacio-nal de Energia Nuclear órgão regulador e fis-calizador das atividades nucleares do país, não obedece, em termos de independência do órgão regulador, a várias convenções in-ternacionais e códigos de conduta no âmbito da agência internacional de energia atómica, das quais o Brasil é signatário(...);

• A atuação da CNEN é questionável, tendo sido identificada pelo GT a emissão ir-regular de autorizações para a Usina Nuclear de Angra II e para a unidade de mineração e beneficiamento de urânio de Caetité na Bahia (...);

• O arcabouço legal das atividades de regulação e fiscalização da área nuclear é praticamente inexistente, não apresentando um instrumental mínimo para a formalização de uma atividade de fiscalização eficiente e capaz de assegurar o devido controle sobre o setor que é altamente sensível (...);

• A questão dos rejeitos nucleares é tra-tada deforma provisória, improvisada (...);

• A Lei nº 10.308/01, que trata dos de-pósitos de rejeitos, deixou o país em confli-to com um documento do qual é signatário, a convenção comum sobre a segurança do combustível usado e sobre a segurança dos rejeitos radioativos, ao legitimar a inexistência da independência das funções reguladoras e fiscalizadoras na área de rejeitos, com a reu-

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nião de atribuições antagônicas e inconciliáveis em uma mesma instituição (...);

• A área nuclear brasileira, historicamen-te, converteu-se em uma verdadeira caixa-preta, não existindo transparência das suas atividades para a sociedade (...,);

• Com relação ao plano de emergência de acidentes nucleares, em 1995, através de uma decisão polêmica, foi reduzido o raio de exclusão ao redor das Usinas Nucleares de Angra dos Reis, de 15km para 5km, procedi-mento completamente contrário ao encontrado em vários países do mundo, que mantém, em caso de acidentes nucleares, a evacuação ime-diata da população dentro de um raio de 15km (ou 10 milhas) ao redor das usinas (...);

• Com relação ao SIPRON, é necessária a alteração das suas atribuições, fazendo com que atue diretamente em casos de acidentes no país envolvendo fontes radioativas (...);

• O maior acidente radiológico do Brasil e do mundo aconteceu em Goiânia em 1987 devido a falta de controle de fontes radioativas no Brasil (...);

• O problema dos pára-raios radioativos é real, está disseminado, e tem quantização in-determinada, pois nunca houve controle sobre a aquisição destes equipamentos (...);

• A entrada de navio carregado de urânio enriquecido na Baia de Todos os Santos (BA) sem autorização dos órgãos competentes, por duas vezes no ano de 2004, representou um perigo real de gravíssimas conseqüências para o meio ambiente, assim como para a po-pulação que vive no entorno da Baía de Todos os Santos, uma vez que no ano anterior um navio semelhante, e da mesma companhia de navegação, havia naufragado no Mar Me-diterrâneo, por imperícia na amarração de sua carga, sendo inadmissível que a INB apresente o comportamento de uma instituição que se acha acima da lei e das normas (...);

• Transcendendo as atribuições deste GT, é impossível não citar o completo abandono que hoje persiste com os radioacidentados de Goiânia e com os contaminados de São Paulo (...);

• A não-regulamentação do artigo 12 [da Convenção nº 115 da OIT] pelo Governo brasi-leiro, quatro décadas depois, é algo intolerável e inadmissível, não havendo o que justifique tal fato. É lamentável e vergonhoso que não haja ainda hoje nenhum movimento no âmbito

do Ministério do Trabalho para a regulamen-tação deste artigo;

• Durante audiência pública com autori-dades e a população de Angra dos Reis ficou patente a grande desconfiança sobre a efeti-vidade do Plano de Evacuação da População, principalmente devido as condições da estrada BR-10l (Rio-Santos), fazendo-se necessária a sua duplicação e a contenção de suas en-costas, atentando-se porém, aos possíveis impactos ambientais em conseqüência das obras, uma vez que a estrada corta área de Mata Atlântica.

Finalizando, o grupo de trabalho traz as seguintes propostas, apresentadas integralmente em anexos:

1. Criação de um órgão regulador autôno-mo e independente na área de salvaguardas, radioproteção e segurança nuclear, proven-do a segregação das atividades de fomento, pesquisa, produção e desenvolvimento das de regulação e fiscalização, ao mesmo tempo que dá a seus membros diretores garantia de estabilidade na função, adequando o arranjo institucional da área às convenções interna-cionais das quais o Brasil é signatário;

2. Criação de um arcabouço legal para a atividade reguladora nuclear, com a criação de um sistema federal de fiscalização na área de radioproteção e segurança nuclear, com a instituição de uma regulamentação da tipifica-ção de infrações à legislação nuclear, assim como a correspondente sanção a ser aplicada, assim como a implementação de um processo administrativo fiscal nuclear que permita os preceitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório aos infratores;

3. Criação de uma legislação que permita o acesso público aos dados e informações na área de radioproteção e segurança nuclear, fazendo com que exista um mínimo de trans-parência e informação da área nuclear para com a sociedade;

4. Criação de uma legislação que obrigue o cadastramento de todas as fontes radioa-tivas usadas, manipuladas ou operadas por pessoas físicas ou jurídicas, com a previsão de sanção aos infratores, ao mesmo tempo que determina que o órgão regulador da área de radioproteção e segurança nuclear esteja provido de uma estrutura material e administra-tiva suficiente para a manutenção de um ban-co de dados, com a previsão do cruzamento

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de informações com os bancos de dados de outras instituições;

5. Criação de uma legislação que regu-lamente a Convenção 115 da Organização In-ternacional do Trabalho – OIT, e que disponha sobre a proteção dos trabalhadores ocupacio-nalmente exposto às radiações ionizantes, ao mesmo tempo em que classifica as áreas e as atividades de risco;

6. Criação de uma legislação que autorize a União a indenizar as vítimas de danos nucle-ares, conforme definido pela Lei nº 6.453/77, pela atividade laborativa na antiga Usina San-to Amaro de propriedade da Nuclemon, então subsidiária da então Nuclebras, hoje Indústrias Nucleares do Brasil – INB;

7. Criação de uma legislação que dispo-nha sobre a responsabilidade civil em caso de acidentes radiológicos;

8. Criação de uma comissão especial para a identificação de todas as vítimas do acidente de Goiânia. O projeto de lei proposto no Anexo VIII deste relatório autoriza a União a indenizar as vítimas deste acidente radioló-gico, levando em conta a responsabilidade da União quanto às atividades nucleares, ou que utilizem fontes de radiação;

9. Extinção da pena de reclusão para quem se manifesta contra a atividade nuclear, já em tramitação na Câmara dos Deputados através do Projeto de Lei nº 990/2003;

10. Criação de legislação que obrigue o Poder Público a realizar o monitoramento de saúde da população em áreas onde há ativi-dade nuclear.

Outras propostas apresentadas são:

1. Elaboração de uma campanha gover-namental para recolhimento dos pára-raios ra-dioativos com a conscientização da população para apoiar a campanha;

2. Modificação da regulamentação do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro – Sipron, de forma a dar-lhe a com-petência para atuar diretamente em ocorrên-cias com fontes radioativas – supressão do artigo 22 do Decreto nº 2.210 de 22-4-1997, ou aprovação de proposta que atenda esta demanda;

3. Redefinição do raio de exclusão de 5 para 15km, no âmbito do plano de emergên-cia de acidentes nucleares, visando conferir maior segurança à população limítrofe, em

caso de acidente nas Usinas Nucleares de Angra dos Reis;

4. Atuação junto ao Governo Federal para o estudo da duplicação da BR–101 (Rio-Santos), assim como a ampliação do aero-porto de Angra dos Reis, com o objetivo de criar uma malha de infra-estrutura que permi-ta uma efetiva evacuação da população em caso de acidentes nas usinas nucleares de Angra dos Reis;

5. Atuação junto ao Governo Federal com o objetivo de que este assuma a res-ponsabilidade de prestar adequadamente o acompanhamento e tratamento médico, odon-tológico e psicológico das vítimas do acidente de Goiânia;

6. Solicitação ao Tribunal de Contas da União de realização de auditoria no Programa Nuclear brasileiro no que se refere à fiscaliza-ção e segurança, bem como demais aspectos inerentes à questão;

7. Formação de Grupo de Trabalho no âmbito da Comissão do Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados para acompanhar implerfientação das propostas.

DiscussãoO documento apresentado pelo Grupo de Tra-

balho traz uma abordagem ampla e aprofundada das questões relativas à área nuclear do Brasil, abordan-do aspectos que extrapolam o âmbito de atuação da Inspeção do Trabalho.

Cabe-nos, portanto, a manifestação em relação à atuação deste Departamento e da Secretaria de Ins-peção do Trabalho, trazendo esclarecimentos sobre as competências da Auditoria Fiscal do Trabalho, assim como em relação àregulamentação e implementação dos dispositivos da Convenção nº 115 da OIT no país.

A Constituição Federal, em seu Artigo 7º, deter-mina que:

“São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)

XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higie-ne e segurança;

XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;”

A garantia desses direitos constitucionais, no que tange ao setor formal da economia brasileira, en-contra-se estabelecida na Consolidação das Leis do

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Trabalho – CLI, Decreto-Lei nº 5.452/1943, em seu Capítulo V – Da Segurança e Medicina do Trabalho, redação dada pela Lei nº 6.514/1977. Por sua vez, o Capítulo é regulamentado por intermédio das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho – NR, aprovadas pela Portaria nº 3.214/1978.

O Departamento de Segurança e Saúde no Traba-lho, como órgão nacional competente na matéria, tem a atribuição de fiscalizar o cumprimento dos preceitos desse Capitulo e das Normas Regu]amentadoras, por intermédio das Delegacias Regionais do Trabalho, as-sim como de estabelecer normas e disposições com-plementares sobre sua aplicação.

O Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, portanto, atua no âmbito das relações de trabalho re-gidas pela CLT.

As competências da Auditoria Fiscal do Trabalho encontram-se definidas no Decreto nº 4.552/2002, Re-gulamento da Inspeção do Trabalho, ressaltando-se:

“Art. 18. (...)VIII – inspecionar os locais de trabalho,

o funcionamento de máquinas e a utilização de equipamentos e instalações;

IX – averiguar e analisar situações com risco potencial de gerar doenças ocupacion ais e acidentes do trabalho, determinando as medidas preventivas necessárias;

X – notificar as pessoas sujeitas à ins-peção do trabalho para o cumprimento de obrigações ou a correção de irregularidades e adoção de medidas que eliminem os riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, nas instalações ou métodos de trabalho;

XI – quando constatado grave e iminente risco para a saúde ou segurança dos trabalha-dores, expedir a notificação a que se refere o inciso X deste artigo, determinando a adoção de medidas de imediata aplicação;

XII – coletar materiais e substâncias nos locais de trabalho para fins de análise, bem como apreender equipamenros e outros itens relacionados com a segurança e saúde no trabalho, lavrando o respectivo termo de apreensão;

XIII – propor a interdição de estabeleci-mento, setor de serviço, máquina ou equipa-mento, ou o embargo de obra, total ou par-cial, quando constatar situação de grave e iminente risco à saúde ou à integridade física do trabalhador, por meio de emissão de laudo técnico que indique a situação de risco verifi-cada e especifique as medidas conetivas que deverão ser adotadas pelas pessoas sujeitas

à inspeção do trabalho, comunicando ofato de imediato à autoridade competente;

XIV – analisar e investigar as causas dos acidentes do trabalho e das doenças ocupa-cionais, bem como as situações com potencial para gerar tais eventos; (...)”

Trata-se, assim, de um amplo universo de atua-ção, tendo em vista a necessidade de intervenção nos ambientes de trabalho em todas as áreas da atividade econômica. Dessa forma, o objetivo não é a manuten-ção de um sistema de fiscalização especializado, mas, pelo contrário, de um sistema que tenha abrangência universal em relação ao setor produtivo formal da eco-nomia e em relação ao cumprimento do disposto na legislação trabalhista.

No âmbito dessa estrutura voltada para a garantia do direito de cada trabalhador a laborar em ambien-tes de trabalho seguros e saudáveis, os problemas e dificuldades específicas de setores econômicos são tratados em grupos e comissões especialmente cons-tituídos, em que se pode contar com especialistas nos temas-alvo, assim como com representantes de outras instituições públicas e privadas. Em especial a partir de 1996, com a criação da Comissão Tripartite Paritá-ria Permanente, o Departamento tem por prioridade a atuação interdisciplinar e a discussão tripartite de questões específicas de segurança e saúde, incluindo a elaboração e revisão de Normas Regulamentadoras, como no caso da elaboração do Anexo sobre Radia-ções Ionizantes da NR – 16.

No caso específico do setor nuclear, como ex-posto adiante, as Normas Regulamentadoras, no que diz respeito à proteção radiológica, remetem à legisla-ção especializada no assunto, ou seja, as normas da CNEN, inexistindo conflito de competências quanto à fiscalização na área.

Em relação à regulamentação e implementação da Convenção nº 115 no país, cabe observar, em pri-meiro lugar, que se trata de um compromisso do Es-tado, assumido quando da ratificação da Convenção. Sua aplicação no Brasil, conforme seu Artigo lº, deve ser efetuada por via legislativa, mediante repertórios de recomendações práticas ou por outros meios apro-priados. Existe, dessa maneira, a obrigação de manu-tenção de dispositivos legais específicos sobre o tema, cabendo, entretanto, ao Estado-Membro, a definição sobre quais devem ser tais dispositivos.

A Convenção nº 115 foi ratificada pelo Brasil em 5 de setembro de 1996 e promulgada por meio do Decreto nº 62.151, de 19 de janeiro de 1968. Sua im-

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40129

plementação no País é monitorada pela Organização Internacional do Trabalho por intermédio de relatórios periódicos.

As organizações que regulamentam a aplicação da Convenção no país, como já exposto, são a Comis-são Nacional de Energia Nuclear – CNEN e o Ministério do Trabalho e Emprego, dentro de suas atribuições no cumprimento das garantias constitucionais de proteção à saúde do trabalhador.

As diretrizes básicas de proteção radiológica da CNEN estabelecem requisitos básicos de proteção radiológica das pessoas em relação à exposição às radiações ionizantes, incluindo manuseio, produção, posse e utilização de fontes radioativas, abrangendo também exposições médicas e exposições do públi-co. As diretrizes definem os limites de dose individual de exposição, classificadas em “dose efetiva” e “dose equivalente”.

O Ministério do Trabalho incorpora as diretrizes da CNEN às suas normas, além de trazer disposições específicas nas Normas Regulamentadoras nº 7, 15, 16, 22, 29 e 32, apresentadas abaixo. A Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP é o fórum de discussão e deliberação das questões e formas nor-mativas de saúde e segurança no trabalho, inclusive no que diz respeito à radioproteção, sendo constituída pelas principais representações patronais e de traba-lhadores do Brasil, além dos órgãos públicos ligados às questões de saúde e segurança no trabalho.

Em relação especificamente ao Artigo 12 da Con-venção, cuja regulamentação efetiva é questionada no relatório sob análise, transcrevemos o texto integral:

Artigo 12Todos os trabalhadores diretamente ocu-

pados em trabalhos sob radiações deverão submeter-se a exame médico apropriado, antes ou pouco depois da ocupação em tais traba-lhos, e submeter-se ulteriormente a exames médicos a intervalos apropriados.

Observamos que a legislação vigente de segu-rança e saúde no trabalho, em especial a Norma Re-gulamentadora nº 7 – NR 7, Portaria nº 24/94, obriga todos os empregadores a manter um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que prevê exames médicos admissionais, ou seja, antes que os trabalhadores assumam suas atividades, periódicos e demissionais, além de exames de mudança de função e de retomo ao trabalho, Especificamente em relação aos empregados expostos a radiações ionizantes, a norma prevê a realização obrigatória de exame médico clínico e laboratorial à admissão e semestralmente:

7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre ou-tros, a realização obrigatória dos exames mé-dicos:

a) admissional;b) periódico;c) de retorno ao trabalho;d)de mudança de função;e) demissional7.4.2. Os exames de que trata o item

7.4.1 compreendem:a) avaliação clínica, abrangendo anam-

nese ocupacional e exame físico e mental;b) exames complementares, realizados

de acordo com os termos específicos nesta NR e seus anexos.

7.4.2.1. Para os trabalhadores cujas ati-vidades envolvemos riscos discriminados nos Quadros I e III desta NR, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios cons-tantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.

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40130 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Verifica-se, portanto, que o Artigo 12 da Conven-ção nº 115 encontra-se integralmente regulamentado no País.

A NR – 15 trata dos limites de exposição oeupa-cional à radiação ionizante, em seu Anexo 5:

Nas atividades ou operações onde tra-balhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princí-pios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.O1:

“Diretrizes Básicas de Radioproteção “, de julho de 1988, aprovada, em caráter expe-rimental, pela Resolução CNEN nº 12/88, ou daquela que venha a substituí-la.

Por sua vez, a Portaria nº 518/2003 garante o direito dos trabalhadores expostos a radiações à per-cepção de adicional de periculosidade, adotando como atividades de risco em potencial concernentes a radia-ções ionizantes ou substâncias radioativas o “Quadro de Atividades e Operações Perigosas”, aprovado pela CNEN, que inclui atividades de produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem e ma-nuseio de materiais radioativos, selados e não selados de estado físico e forma química quaisquer, naturais ou artificiais, atividades de operação e manutenção de reatores nucleares, atividades de operação e ma-nutenção de aceleradores de partículas, atividades de operação com aparelhos de raios X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação de nêu-trons, atividades de medicina nuclear, descomissio-namento de instalações nucleares e radioativas e de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais radioativos.

Outros preceitos sobre segurança no trabalho com radiação aparecem na NR 22 – Segurança e Saúde Oeupacional na Mineração (Portaria nº 27/2002):

22.25 Beneficiamento22.25.2 É obrigatória a adoção de medi-

das especiais de segurança para o trabalho no interior dos seguintes equipamentos:

(...)22.25.2.1 As medidas especiais de se-

gurança citadas devem contemplar no mínimo, os seguintes aspectos: (...)

e) monitoramento prévio, quando apli-cável de:

III. radiações ionizantes, quando utiliza-dos medidores radioativos

(...)22.31 Equipamentos Radioativos22.31.1 As minerações que utilizem fon-

tes ou medidores radioativos em seus proces-sos devem obedecer as Diretrizes Básicas e de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, especialmente nas NE nºs 3.01/83; 6.02/84; 3.02/88; 3.03/88 e alterações posteriores.

22.31.2 A empresa que utilizar fontes ou medidores radioativos deverá manter a disposição da fiscalização seu Plano de Ra-dioproteção, os resultados de exposição dos trabalhadores e dos levantamentos radiomé-tricos, além dos certificados de calibração dos aparelhos de medição.

22.31.3 Todas as fontes radioativas e áreas com possibilidade de expor os trabalha-dores a taxas de doses acima das permitidas para individuos do público devem ser manti-das sinalizadas.

22.31.4 Os trabalhadores sujeitos a ex-posição a radiações ionizantes e os que tran-sitem por áreas onde haja fontes radioativas devem ser informados sobre os equipamentos, seu funcionamento e seus riscos.

22.31.5 Os trabalhos envolvendo radia-ções ionizantes devem possuir orientação de um Supervisor de Radioproteção habilitado pela CNEN.

22.31.6 As fontes radioativas suplemen-tares e as fora de uso devem estar armazena-das segundo as normas da CNEN.

A Norma Regulamentadora nº 29 – NR –29 (por-taria nº 53/1997), que trata do trabalho portuário, traz, da mesma forma, itens específicos sobre o tema:

29.6.4 Nas operações com cargas pe-rigosas devem ser obedecidas as seguintes medidas gerais de segurança:

(...)b) as cargas relacionadas abaixo de-

vem permanecer o tempo mínimo necessário próximas às áreas de operação de carga e descarga:

III. radioativos;(...)

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40131

29.6.4.6 Nas operações com materiais radioativos – Classe 7:

a) exigir que as embarcações de ban-deira estrangeira que transportem materiais radioativos apresentem, para a admissão no porto, a documentação fixada no “Regulamen-to para o Transporte com Segurança de Ma-teriais Radioativos”, da Agência Internacional de Energia Atômica. No caso de embarcações de bandeira brasileira, deverá ser atendida a “Norma de Transporte de Materiais Radioativos” – Resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN nº 13/80 e Norma CNENNE 5.01/88 e alterações posteriores;

b) obedecer as normas de segregação desses materiais, constantes no IMDG, com as distâncias de afastamento aplicáveis;

c) a autorização para a atracação de em-barcação com carga da Classe 7 – materiais radioativos, deve ser precedida de adoção de medidas de segurança indicadas por pessoa competente em proteção radiológica. Enten-de-se por pessoa competente, neste caso, o Supervisor de Proteção Radiológica – SPR conforme a Norma nº 3.03 da CNEN e altera-ções posteriores;

d) monitorar e controlar a exposição de trabalhadores às radiações conforme critérios estabelecidos pela NE–3. 01 e NE–5.01 – Di-retrizes Básicas de Radioproteção da CNEN e alterações posteriores;

e) adotar medidas de segregação e isola-mento com relação a pessoas e outras cargas, estabelecendo uma zona de segurança para o trabalho, por meio de placas de segurança, sinalização, cordas e dispositivos luminosos, definidos pelo SPR, conforme o caso.

(...)29.6.6.3 O plano de atendimento às si-

tuações de emergência deve ser abrangente, permitindo o controle dos sinistros potenciais, como explosão, contaminação ambiental por produto tóxico, corrosivo, radioativo e outros agentes agressivos, incêndio, abalroamento e colisão de embarcação com o cais.

Finalmente, a NR – 32, Segurança e Saúde no Trabalho nos Estabelecimentos de Saúde, Portaria nº 485/2005, traz seção específica em relação ao con-trole da exposição a radiação nesse setor, em espe-

cial dada a ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento que utilizam radiações. Os itens incluem aspectos relacionados ao Plano de Proteção Radio-lágica, mecanismos de controle dos riscos derivados da exposição, instalações físicas, informação e capa-citação de trabalhadores, proteção de equipamentos e tratamento de rejeitos radioativos.

32.4 Das Radiações Ionizantes32.4.1 O atendimento das exigências des-

ta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposi-ções estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, do Ministério da Saúde.

32.4.2 É obrigatório manter no local de tra-balho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica – PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnós-tico aprovado pela Vigilância Sanitária.

32.4.2.1 O Plano de Proteção Radiolé-gica deve:

a) estar dentro do prazo de vigência;b) identificar o profissional responsável e

seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de trabalho do serviço;

c) fazer parte do PPRA do estabeleci-mento;

d) ser considerado na elaboração e im-plementação do PCMSO;

e) ser apresentado na CIPA, quando exis-tente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta comissão.

32.4.3 O trabalhador que realize ativida-des em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve:

a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do proce-dimento;

b) ter conhecimento dos riscos radioló-gicos associados ao seu trabalho;

c) estar capacitado inicialmente e defor-ma continuada em proteção radiológica;

d) usar os EPI adequados para a mini-mização dos riscos;

e) estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a aposição seja ocupacional

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40132 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

32.4.4 Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser re-manejada para atividade compatível com seu nível de formação.

32.4.5 Toda instalação radiativa deve dis-por de monitoração individual e de áreas.

32.4.5.1 Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusiva-mente em laboratórios de monitoração indivi-dual acreditados pela CNEN.

32.4.5.2 A monitoração individual externa, de corpo inteiro ou de extremidades, deve ser feita através de dosimetria com periodicidade mensal e levando-se em conta a natureza e a intensidade das aposições normais e poten-ciais previstas.

32.4.5.3 Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para leitura no prazo máximo de 24 horas.

32.4.5.4 Após ocorrência ou suspeita de aposição acidental afontes seladas, devem ser adotados procedimentos adicionais de monito-ração individual, avaliação clínica e a realiza-ção de exames complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a critério médico.

32.4.5.5 Após ocorrência ou suspeita de acidentes com fontes não seladas, sujeitas a aposição externa ou com contaminação inter-na, devem ser adotados procedimentos adicio-nais de monitora ção individual, avaliação clíni-ca e a realização de exames complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a análise in vivo e in vitro, a critério médico.

32.4.5.6 Deve ser elaborado e implemen-tado um programa de monitoração periódica de áreas, constante do Plano de Proteção Radiológica, para todas as áreas da instala-ção radiativa.

32.4.6 Cabe ao empregador:a) implementar medidas de proteção co-

letiva relacionadas aos riscos radiológicos;b) manter profissional habilitado, res-

ponsável pela proteção radiológica em cada área específica, com vinculação formal com o estabelecimento;

c) promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e deforma continua-da, para os trabalhadores ocupacionalmente

e para-ocupacionalmente expostos às radia-ções ionizantes;

d) manter no registro individual do traba-lhador as capacitações ministradas;

e) fornecer ao trabalhador por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos ris-cos radiológicos e procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa;

f) dar ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais e de emergências, por escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico coordenador do PCMSO ou médico encarregado dos exa-mes médicos previstos na NR 7.

32.4.7 Cada trabalhador da instalação radiativa deve ter um registro individual atu-alizado, o qual deve ser conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação, contendo as seguintes informações:

a) identificação (Nome, DN, Registro, CPF), endereço e nível de instrução;

b) datas de admissão e de saída do em-prego;

c) nome e endereço do responsável pela proteção radiológica de cada período traba-lhado;

d) funções associadas às fontes de ra-diação com as respectivas áreas de trabalho, os riscos radiológicos a que está ou esteve ex-posto, data de início e término da atividade com radiação, horários e períodos de ocupação;

e) tipos de dosimetros individuais utili-zados;

f) registro de doses mensais e anuais (doze meses consecutivos) recebidas e rela-tórios de investigação de doses;

g) capacitações realizadas;h) estimativas de incorporações;i) relatórios sobre exposições de emer-

gência e de acidente;j) exposições ocupacionais anteriores

afonte de radiação.32.4.7.1 O registro individual dos traba-

lhadores deve ser mantido no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho.

32.4.8 O prontuário clínico individual pre-visto pela NR-07 deve ser mantido atualizado e ser conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40133

32.4.9 Toda instalação radiativa deve pos-suir um serviço de proteção radiológica.

32.4.9.1 O serviço de proteção radiológi-ca deve estar localizado no mesmo ambiente da instalação radiativa e serem garantidas as condições de trabalho compatíveis com as ati-vidades desenvolvidas, observando as normas da CNEN e da Anvisa.

32.4.9.2 O serviço de proteção radiológi-ca deve possuir, de acordo com o especificado no PPR, equipamentos para:

a) monitoração individual dos trabalha-dores e de área;

b) proteção individual;c) medições ambientais de radiações ioni-

zantes específicas para práticas de trabalho.32.4.9.3 O serviço de proteção radioló-

gica deve estar diretamente subordinado ao Titular da instalação radiativa.

32.4.9.4 Quando o estabelecimento pos-suir mais de um serviço, deve ser indicado um responsável técnico para promover a integra-ção das atividades de proteção radiológica destes serviços.

32.4.10 O médico coordenador do PCM-SO ou o encarregado pelos exames médicos, previstos na NR-07, deve estar familiarizado com os efeitos e a terapêutica associados à exposição decorrente das atividades de rotina ou de acidentes com radiações ionizantes.

32.4.11 As áreas da instalação radiati-va devem ser classificadas e ter controle de acesso definido pelo responsável pela prote-ção radiológica.

32.4.12 As áreas da instalação radiati-va devem estar devídamente sinalizadas em conformidade com a legislação em vigor, em especial quanto aos seguintes aspectos:

a) utilização do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos con-trolados;

b) as fontes presentes nestas áreas e seus rejeitos devem ter as suas embalagens, recipientes ou blindagens identificadas em re-lação ao tipo de elemento radioativo, atividade e tipo de emissão;

c) valores das taxas de dose e datas de medição em pontos de referência significativos, próximos às fontes de radiação, nos locais de

permanência e de trânsito dos trabalhadores, em conformidade com o disposto no PPR;

d) identificação de vias de circulação, entrada e saida para condições normais de trabalho e para situações de emergência;

e) localização dos equipamentos de se-gurança;

f) procedimentos a serem obedecidos em situações de acidentes ou de emergência;

g) sistemas de alarme.32.4.13 Do Serviço de Medicina Nuclear32.4.13.1 As áreas supervisionadas e

controladas de Serviço de Medicina Nuclear devem ter pisos e paredes impermeáveis que permitam sua descontaminação.

32. 4.13.2 A sala de manipulação e ar-mazenamento de fontes radioativas em uso deve:

a) ser revestida com material imperme-ável que possibilite sua descontaminação, devendo os pisos e paredes ser providos de cantos arredondados;

b) possuir bancadas constituídas de ma-terial liso, de fácil descontaminação, recobertas com plástico e papel absorvente;

c) dispor de pia com cuba de, no mínimo, 40cm de profundidade, e acionamento para abertura das torneiras sem controle manual.

32.4.13.2.1 É obrigatória a instalação de sistemas exclusivos de exaustão:

a) local, para manipulação de fontes não seladas voláteis;

b) de área, para os serviços que realizem estudos de ventilação pulmonar.

32.4.13.22 Nos locais onde são manipu-lados e armazenados materiais radioativos ou rejeitos, não é permitido:

a) aplicar cosméticos, alimentar-se, be-ber, fumar e repousar;

b) guardar alimentos, bebidas e bens pessoais.

32.4.13.3 Os trabalhadores envolvidos na manipulação de materiais radioativos e marca-ção de fármacos devem usar os equipamentos de proteção recomendados no PPRA e PPR.

32.4.13.4 Ao término da jornada de tra-balho, deve ser realizada a monitora ção das superfícies de acordo com o PPR, utilizando-se monitor de contaminação.

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40134 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

32.4.13.5 Sempre que for interrompida a atividade de trabalho, deve ser feita a monito-ração das extremidades e de corpo inteiro dos trabalhadores que manipulam radiofármacos.

32.4.13.6 O local destinado ao decai-mento de rejeitos radioativos deve:

a) ser localizado em área de acesso con-trolado;

b) ser sinalizado;c) possuir blindagem adequada;d) ser constituído de compartimentos

que possibilitem a segregação dos rejeitos por grupo de radionuclideos com meia-vida física próxima epor estado físico.

32.4.13.70 quarto destinado à internação de paciente, para administração de radiofár-macos, deve possuir:

a) blindagem;b) paredes e pisos com cantos arredon-

dados, revestidos de materiais impermeáveis, que permitam sua descontaminação;

c) sanitário privativo;d) biombo blindado junto ao leito;e) sinalização externa da presença de

radiação ionizante;f) acesso controlado.32.4.14 Dos Serviços de Radioterapia32.4.14.1 Os Serviços de Radioterapia

devem adotar, no mínimo, os seguintes dispo-sitivos de segurança:

a) salas de tratamento possuindo portas com sistema de intertravamento, que previnam o acesso indevido de pessoas durante a ope-ração do equipamento;

b) indicadores luminosos de equipamento em operação, localizados na sala de tratamento e em seu acesso externo, em posição visível

32.4.14.2 Da Braquiterapia32.4.14.2.1 Na sala de preparo e arma-

zenamento de fontes é vedada a prática de qualquer atividade não relacionada com a preparação das fontes seladas.

32.4.14.2.2 Os recipientes utilizados para o transporte de fontes devem estar identificados com o símbolo de presença de radiação e a atividade do radionuclideo a ser deslocado.

32.4.14.2.3 No deslocamento de fontes para utilização em braquiterapia deve ser ob-servado o princípio da otimização, de modo a expor o menor nümero possível de pessoas.

32.4.14.2.4 Na capacitação dos traba-lhadores para manipulação de fontes seladas utilizadas em braquiterapia devem ser empre-gados simuladores de fontes.

32.4.14.2.5 O preparo manual de fontes utilizadas em braquiterapia de baixa taxa de dose deve ser realizado em sala específica com acesso controlado, somente sendo permitida a presença de pessoas diretamente envolvidas com esta atividade.

32.4.14.2.6 O manuseio de fontes de baixa taxa de dose deve ser realizado exclu-sivamente com a utilização de instrumentos e com a proteção de anteparo plumbífero.

32.4.14.2.7 Após cada aplicação, as ves-timentas de pacientes e as roupas de cama devem ser monitoradas para verificação da presença de fontes seladas.

32.4.15 Dos serviços de radiodiagnós-tico médico

32 4.15.1 É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Alvará de Funcionamento vigente concedido pela autoridade sanitária local e o Programa de Garantia da Qualidade.

32.4.15.2 A cabine de comando deve ser posicionada deforma a:

a) permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente;

b) permitir que o operador visualize a entrada de qualquer pessoa durante o proce-dimento radiológico.

32.4.15.3 A sala de raios X deve dispor de:

a) sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo interna-cional de radiação ionizante, acompanhado das inscrições: “raios X entrada restrita” ou “raios X, entrada proibida a pessoas não autorizadas”.

b) sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanha-da do seguinte aviso de advertência: “Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibi-da”. A sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos.

32.4.15.3.1 As portas de acesso das salas com equipamentos de raios X fixos devem ser mantidas fechadas durante as exposições.

32.4.15.3.2 Não é permitida a instalação de mais de um equipamento de raios X por sala.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40135

32.4.15.4 A câmara escura deve dis-por de:

a) sistema de exaustão de ar localizado;b) pia com torneira.32.4.15.5 Todo equipamento de radio-

diagnóstico médico deve possuir diafragma e colimador em condições de funcionamento para tomada radiográfica.

32.4.15.6 Os equipamentos móveis de-vem ter um cabo disparador com um compri-mento mínimo de 2 metros.

32.4.15.7 Deverão permanecer no local do procedimento radiológico somente o pa-ciente e a equipe necessaria.

32.4.15.8 Os equipamentos defluoros-copia devem possuir:

a) sistema de intensficação de imagem com monitor de vídeo acoplado;

b) cortina ou saiote plumbífero inferior e lateral para proteção do operador contra ra-diação espalhada;

c) sistema para garantir que o feixe de radiação seja completamente restrito à área do receptor de imagem;

d) sistema de alarme indicador de um determinado nível de dose ou exposição.

32.4.15.8.1 Caso o equipamento deflu-oroscopia não possua o sistema de alarme citado, o mesmo deve ser instalado no am-biente.

32.4.16 Dos Serviços de Radiodiagnós-tico Odontológico

32.4.16.1 Na radiologia intra-oral:a) todos os trabalhadores devem man-

ter-se afastados do cabeçote e do paciente a uma distância mínima de 2 metros;

b) nenhum trabalhador deve segurar o filme durante a aposição;

c) caso seja necessária a presença de trabalhador para assistir ao paciente, esse deve utilizar os EPIs.

32.4.16.2 Para os procedimentos com equipamentos de radiografia extra-oral de-verão ser seguidos os mesmos requisitos do radiodiagnóstico médico.

32.5.9 Os rejeitos radioativos devem ser tratados conforme disposto na Resolução CNEN NE-6.05.

Tendo efetuado esta breve exposição sobre a atu-ação da Inspeção do Trabalho no Brasil e a legislação de segurança e saúde no trabalho, no que diz respeito à proteção contra os riscos decorrentes da exposição

de trabalhadores àradiação ionizante, em especial à luz dos preceitos da Convenção nº 115 da OIT, resta-nos concluir esta manifestação.

Conclusão

O relatório final do Grupo de Trabalho da Comis-são de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados apresenta urna abordagem ampla da questão nuclear no país e trata de aspectos relevantes quanto à questão da regulamentação e fis-calização da área nuclear no país.

No que diz respeito às competências deste De-partamento, ou seja, a área de segurança e saúde no trabalho, a questão tem sido tratada nas Normas.

Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Tra-balho com ênfase específica, dada a magnitude dos ris-cos decorrentes da exposição a radiações ionizantes.

Em seu âmbito de atuação, este Departamento propõe-se a participar dos trabalhos que visem ampliar a proteção do trabalhador do setor, encontrando-se à disposição para contribuir nas discussões interinstitu-cionais sobre o tema.

Cópia original assinado. – Júnia Maria de Almeida Barreto, Auditora-Fiscal do Tra-balho – CIF 40.704-6.

Encaminhe-se, por cópia, à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentá-vel. Publique-se. Arquive-se.

Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. nº 311/2006–CN

Brasília, 20 de julho de 2006

Exmº Sr.Deputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,O Senhor Presidente da República adotou, em 19

de julho de 2006, e publicou no dia 20 do mesmo mês e ano, a Medida Provisória nº 312, de 2006, que “prorroga, para o trabalhador rural empregado, o prazo previsto no art. 143 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”.

Nos termos do § 2º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002–CN, e da Resolução nº 2, de 2000-CN, fica consti-tuída a Comissão Mista e estabelecido o calendário para a tramitação da matéria, conforme relação anexa.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª protestos de elevada estima e distinta consideração. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

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40136 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40137

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40138 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Of. nº 312/2006-CN

Brasília, 25 de julho de 2006

Exmº Sr.Deputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª e, por seu alto intermédio,

à Câmara dos Deputados, que foi lido na sessão do Senado Federal realizada nesta data, o Projeto de Lei nº 5, de 2006-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Câmara dos Deputa-dos, da Justiça Federal, da Justiça Eleitoral e do Ministério Público da União, crédito especial no valor global de R$5.834.330,00, para os fins que especifica, e dá outras providências”, e foi despa-chado à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Em anexo, encaminho a V. Exª calendário para a tramitação do projeto.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª protestos de estima e consideração. – Senador Re-nan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

Sobre a mesa projeto de lei que será lido pelo Senhor Primeiro Secretário.

Projeto de Lei nº 5, de 2006-CN, que “abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor da Câma-ra dos Deputados, da Justiça Federal, da Justiça Eleitoral e do Ministério Público da União, crédito especial no valor global de R$5.834.330,00 (cinco milhões, oitocentos e trinta e quatro mil, trezentos e trinta reais), para os fins que especifica, e dá ou-tras providências”. (Mensagem nº 71, de 2006-CN – nº 571/2006, na origem).

Nos termos das normas constantes da Re-solução nº 1, de 2001 – CN (Ofícios CN nºs 823 e 824, de 2004), a Presidência estabelece o seguinte calendário para tramitação do projeto:

Leitura: 15-7-2006Até 30-7 Publicação e distribuição de avul-

sos;Até 7-8 Prazo final para apresentação de emen-

das;Até 12-8 Publicação e distribuição de avulsos

das emendas;

Até 22-8 Encaminhamento do parecer final à

Mesa do Congresso Nacional.

O projeto lido vai à Comissão Mista de Planos,

Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Será feita comunicação à Câmara dos Depu-

tados.

Publique-se. Arquive-se.

Em 8-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. nº 314/2006-CN

Brasília, 26 de julho de 2006

Exmº Sr.

Deputado Aldo Rebelo

Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,

O Senhor Presidente da República adotou,

no dia 25 de julho de 2006, e publicou em 26 do

mesmo mês e ano, a Medida Provisória nº 313, de

2006, que “Abre crédito extraordinário, em favor

do Ministério da Integração Nacional, no valor de

R$10.000.000,00, para o fim que especifica”

Nos termos do § 6º do art. 2º da Resolução nº

1, de 2002-CN, o exame e o parecer serão realiza-

dos pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos

Públicos e Fiscalização.

Em anexo, encaminho a V. Exª calendário para

a tramitação da matéria.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª

protestos de elevada estima e distinta consideração.

– Senador Renan Calheiros, Presidente do Sena-

do Federal.

A Presidência comunica que a Medida Provisó-

ria nº 313, de 2006, que “Abre crédito extraordinário,

em favor do Ministério da Integração Nacional, no

valor de R$10.000.000,00 (dez milhões de reais),

para o fim que especifica”, será encaminhada, nos

termos do § 6º do art. 2º da Resolução nº 1, de

2002-CN, à Comissão Mista de Planos, Orçamen-

tos Públicos e Fiscalização, onde poderá receber

emendas (OF/SF nº 17/2006).

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40139

OF. nº 315/2006-CN

Brasília, 26 de julho de 2006

Exmº Sr.Deputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª e, por seu alto intermédio,

à Câmara dos Deputados, que foi lida na sessão do Senado Federal realizada nesta data, a Mensagem nº 73, de 2006-CN (nº 586/2006, na origem), do Pre-sidente da República, que encaminha ao Congresso Nacional, nos termos dos §§ 5º e 6º do art. 76 da Lei nº 11.178, de 20 de setembro de 2005, o Rela-tório de Avaliação de Receitas e Despesas, referen-te ao terceiro bimestre de 2006, e foi despachada à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Aproveito a oportunidade para renovar a V. Exª protestos de estima e consideração. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

Publique-se. Arquive-se. Em 8-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of. nº 1.465/2006/SGM/P

Brasília, 9 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Francisco GarciaAnexo IV – Gabinete nº 520NestaAssunto: Devolução de Proposição.

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei Complementar nº

369, de 2006, de sua autoria, que “Obriga os fabrican-tes de adoçantes e refrigerantes light e diet informar nos rótulos dos produtos o limite máximo de consumo de edulcorantes/dia ou Ingestão Diária Aceitável (IDA), além dos riscos à saúde”.

Informo a Vossa Excelência que não será possível dar seguimento à proposição em apreço, uma vez que a referida matéria deve ser regulada em lei ordinária.

Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Lei Complementar nº 369/06, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso I, do Regimento Interno, su-gerindo-lhe, outrossim, a reapresentação da matéria na forma de projeto de lei.

Atenciosamente, – Aldo Rebelo, Presidente.

Publique-se. Arquive-se.Em 8-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

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40140 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 369, DE 2006

(Do Sr. Francisco Garcia)

Obriga os fabricantes de adoçantes e refrigerantes light e diet informar nos rótulos dos produtos o limite máximo de consumo de edulcorantes/dia ou Ingestão Diária Aceitável (IDA), além dos riscos à saúde.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os fabricantes de refrigerantes e adoçantes

que utilizam edulcorantes ficam obrigados a informar nos rótulos dos produtos o limite máximo de consu-mo/dia ou Ingestão Diária Aceitável (IDA).

Art. 2º Os rótulos deverão trazer a IDA (Inges-tão Diária Aceitável) recomendada no Brasil para o aspartame:

I – 0,075 (g100g ou g/l00m) para alimentos e bebidas para controle de peso; para dietas com res-trição de açúcares; alimentos e bebidas com restrição nutricional complementar;

II – 0,056 (gl00g ou g/l00m) para alimentos e be-bidas com reduzido teor de açucares;

III – 0,400 (gl00g ou g/100m) para goma de mas-car.

Art. 3º Do rótulo deverá constar a seguinte ad-vertência: O uso excessivo deste produto pode pro-vocar câncer.

Parágrafo único. A regra se aplica aos demais edulcorantes, respeitado Parâmetro Toxicológico da Ingestão, previsto na Resolução – RDC nº 3, de 2 de janeiro de 2001, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.

Art. 4º As indústrias terão 120 dias para se ade-quarem às novas regras.

Art. 5º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A ingestão de alimentos diet e light tem crescido muito, estimulada pela obsessão as calorias. Cada vez mais pessoas aderem a tipos de adoçantes cujos fabri-cantes afirmam contribuir para uma dieta saudável. Mas as conseqüências desse hábito são comprovadamente danosas. Primeiro, pela falta de informação quanto ao seu uso; segundo, pelo desinteresse dos consumidores que aceitam passivamente a propaganda, geralmente en-ganosa, de que a substituição do açúcar pelos produtos diet e light representa uma barreira contra a gordura.

Assim, o ciclamato de sódio, proibido nos Estados Unidos depois que cientistas levantaram a suspeita de produzir câncer, entra na mesa dos consumidores

brasileiros de forma indiscriminada e sem que os fa-bricantes da maioria dos produtos light e diet advirtam no rótulo sobre esses riscos.

O aspartame é outro adoçante utilizado para substituir o açúcar comum. Ele tem maior poder de adoçar (cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose e é menos denso), sendo muito utilizado em bebidas, mas é uma neurotoxina, ou responsável pela morte de neurônios. Assim, parece urgente que seja exigido dos fabricantes de produtos light e diet a atenção necessá-ria com os consumidores, inserindo nos rótulos todas as informações sobre os produtos colocados à venda, respeitando o que prevê o Capítulo III do Código de Defesa do Consumidor, Artigo 6º – que específica os direitos básicos dos consumidores:

I – a proteção da vida, saúde e segurança con-tra os riscos provocados por práticas no fornecimen-to de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

II – a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a li-berdade de escolha e a igualdade nas contratações;

III – a informação adequada e clara sobre os dife-rentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

É sabido que em excesso os adoçantes podem fazer mal à saúde, causar alterações genéticas, provo-car câncer, entre outros males, o que justifica medidas que estimulem nos fabricantes uma maior responsabi-lidade com quem consome esses produtos.

Sala das Sessões, de de 2006. – Deputado Fran-cisco Garcia, PP/AM.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no art. 137, § 1º, inciso I, do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, su-gerindo-lhe a forma de Projeto de Lei. Oficie-se ao Autor e, após, publique-se.

Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. nº 226-PP/2006 – CCJC

Brasília, 30 de maio de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 3.648-A/2004.

No ensejo, remeto a Vossa Excelência a deci-são quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40141

Casa, dada à divergência de pareceres oferecidos pelas Comissões incumbidas da análise do mérito da referida proposição, nos termos do art. 24, II, g, do Regimento Interno.

Cordialmente, – Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente.

Ciente. Transfira-se ao Plenário a com-petência para apreciar o PL nº 3.648/04, nos termos do artigo 24, inciso II, alínea g do RICD. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 8-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. nº 295-PP/2006 – CCJC

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Orgão Técnico, nesa data, do Projeto de Lei nº 2.548-B/2003.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e parecer a ele oferecido.

Cordialmente, – Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente.

Publique-se. Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of. nº 296-PP/2006 – CCJC

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Orgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº

5.505-B/2005.Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação

do referido projeto e parecer a ele oferecido.Cordialmente, – Deputado Sigmaringa Seixas,

Presidente.

Publique-se.Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. nº 297-PP/2006 – CCJC

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloD.D Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 3.992/2000.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do Referido projeto e parecer a ele oferecido.

Cordialmente, – Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente.

Publique-se.Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF. nº 298-PP/2006 – CCJC

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 4.796-A/2005.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e parecer a ele oferecido.

Cordialmente, – Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente.

Publique-se. Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of. P – nº 234/06

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorAldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 1.956, de 2003, e o PL nº 6.430, de 2005, foram apreciados, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Asdrubal Bentes, Presidente.

Publique-se.Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

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40142 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Of. P – nº 236/06

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorAldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.322, de 2005, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Asdrubal Bentes, Presidente.

Publique-se. Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Of. P – nº 239/06

Brasília, 2 de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorAldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.760, de 2006, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Asdrubal Bentes, Presidente.

Publique-se. Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 479-A DE 2005, “QUE ACRESCENTA

DISPOSITIVO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONS-TITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, PARA CONSIDE-RAR ESTÁVEIS OS AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMAS, DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚ-

DE-FUNASA EM ATUAÇÃO HÁ 9 (NOVE) ANOS OU MAIS”

Ofício nº 1/06

Brasília, 1º de agosto de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Em reunião ordinária realizada hoje, a Comis-

são Especial destinada a apreciar e proferir parecer

à Proposta de Emenda à Constituição nº 479-A, de 2005, que “acrescenta dispositivo ao Ato das Dispo-sições Constitucionais Transitórias, para considerar estáveis os Agentes de Combate às Endemias, da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, em atua-ção há 9 (nove) anos” opinou, por unanimidade, pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 479-A, de 2005, com substitutivo, nos termos do pa-recer do relator.

Dessa forma, solicito a Vossa Excelência a pu-blicação em avulso da referida matéria, na forma re-gimental.

Atenciosamente, – Deputado Sandro Matos, Presidente.

Publique-se.Em 9-8-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 559, DE 2006

(Do Sr. Eunício Oliveira e outros)

Dá nova redação ao § 6º do art. 14 da Constituição Federal.

Despacho: Apense-se à(ao) PEC nº 44/1999.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Art. 1º O § 6º do art. 14 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: .

“Art. 14. ................................................§ 6º Para concorrerem a quaisquer car-

gos eletivos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

.................................................... “(NR)”

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

O propósito da Emenda Constitucional que es-tamos apresentando é corrigir algumas distorções decorrentes da aprovação da modificação que possi-bilitou ao Presidente da República, Governadores de Estado e do Distrito Federal e Prefeitos pleitearem a reeleição para um único período subseqüente ao de seus mandatos.

A incongruência criada pela Emenda Constitu-cional nº 16, promulgada em 4 de junho de 1997, é evidente: permite a reeleição do Presidente da Repú-blica, Governadores de Estado e do Distrito Federal

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40143

e dos Prefeitos, sem qualquer necessidade de desin-compatibilização dos cargos que ocupam, mas exige que os mesmos representantes renunciem a seus mandatos quando decidirem concorrer a outros car-gos eletivos.

Para que essa aporia seja sanada e, ao mesmo tempo, a exigência legal da chamada igualdade de con-dições para todos os postulantes aos mandatos eletivos seja assegurada, estamos propondo, por intermédio da presente Proposta de Emenda Constitucional, que o Presidente da República, Governadores de Estado e do Distrito Federal e dos Prefeitos, se desejarem concorrer a qualquer cargo eletivo, renunciem a seus cargos seis meses antes do pleito.

Estaremos, por intermédio deste importante aper-feiçoamento de nossa legislação eleitoral, assegurando que a máquina pública não seja utilizada em benefício dos postulantes à reeleição, prática que compromete a adequada avaliação, por parte do eleitor, das diversas propostas políticas em disputa nos pleitos.

Conto com o apoio dos nobres pares na aprovação da presente Proposta de Emenda Constitucional.

Sala das Sessões, 12 de julho de 2006. – Depu-tado Eunício Oliveira.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotal de Assinaturas:Confirmadas:177Não Conferem:11Fora do Exercício:0Repetidas:9Ilegíveis:0Retiradas:0

Assinaturas Confirmadas1-ADELOR VIEIRA (PMDB-SC)2-ALBÉRICO FILHO (PMDB-MA)3-ALBERTO FRAGA (PFL-DF)4-ALEX CANZIANI (PTB-PR)5-ALEXANDRE CARDOSO (PSB-RJ)6-ALEXANDRE SANTOS (PMDB-RJ)7-ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA)8-ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB-RJ)9-AMAURI GASQUES (PL-SP)10-ANA ALENCAR (PSDB-TO)11-ANA GUERRA (PT-MG)12-ANDRÉ COSTA (PDT-RJ)13-ANDRÉ DE PAULA (PFL-PE)14-ANN PONTES (PMDB-PA)15-ANSELMO (PT-RO)16-ANTONIO CAMBRAIA (PSDB-CE)17-ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS)18-ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP)19-ANTONIO CRUZ (PP-MS)

20-ANTONIO JOAQUIM (PSDB-MA)21-ARACELY DE PAULA (PL-MG)22-ASDRUBAL BENTES (PMDB-PA)23-ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT-PR)24-ÁTILA LINS (PMDB-AM)25-ÁTILA LIRA (PSDB-PI)26-B. SÁ (PSB-PI)27-BABÁ (PSOL-PA)28-BENEDITO DE LIRA (PP-AL)29-BERNARDO ARISTON (PMDB-RJ)30-BETINHO ROSADO (PFL-RN)31-CARLOS BATATA (PFL-PE)32-CARLOS NADER (PL-RJ)33-CARLOS SANTANA (PT-RJ)34-CARLOS SOUZA (PP-AM)35-CARLOS WILLIAN (PTC-MG)36-CELCITA PINHEIRO (PFL-MT)37-CELSO RUSSOMANNO (PP-SP)38-CÉSAR BANDEIRA (PFL-MA)39-CHICÃO BRÍGIDO (PMDB-AC)40-CHICO ALENCAR (PSOL-RJ)41-CUSTÓDIO MATTOS (PSDB-MG)42-DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA)43-DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS)44-DELEY (PSC-RJ)45-DR. BENEDITO DIAS (PP-AP)46-DR. RIBAMAR ALVES (PSB-MA)47-DRA. CLAIR (PT-PR)48-EDINHO BEZ (PMDB-SC)49-EDIR OLIVEIRA (PTB-RS)50-EDUARDO GOMES (PSDB-TO)51-EDUARDO SEABRA (PTB-AP)52-EDUARDO VALVERDE (PT-RO)53-ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA-SP)54-ELISEU PADILHA (PMDB-RS)55-ENIO BACCI (PDT-RS)56-ÉRICO RIBEIRO (PP-RS)57-EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE)58-FERNANDO CORUJA (PPS-SC)59-FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA)60-FERNANDO GONÇALVES (PTB-RJ)61-FLEURY (PTB-SP)62-FRANCISCO GARCIA (PP-AM)63-FRANCISCO RODRIGUES (PFL-RR)64-FRANCISCO TURRA (PP-RS)65-GILBERTO NASCIMENTO (PMDB-SP)66-GONZAGA MOTA (PSDB-CE)67-GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)68-HERCULANO ANGHINETTI (PP-MG)69-ILDEU ARAUJO (PP-SP)70-INÁCIO ARRUDA (PCdoB-CE)71-INALDO LEITÃO (PL-PB)72-IRIS SIMÕES (PTB-PR)

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40144 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

73-ITAMAR SERPA (PSDB-RJ)74-IVAN RANZOLIN (PFL-SC)75-IVO JOSÉ (PT-MG)76-JAIME MARTINS (PL-MG)77-JAIR BOLSONARO (PP-RJ)78-JEFFERSON CAMPOS (PTB-SP)79-JOÃO ALFREDO (PSOL-CE)80-JOÃO CAMPOS (PSDB-GO)81-JOÃO MAGALHÃES (PMDB-MG)82-JOÃO MAGNO (PT-MG)83-JOÃO MATOS (PMDB-SC)84-JOÃO PAULO CUNHA (PT-SP)85-JOÃO TOTA (PP-AC)86-JOAQUIM FRANCISCO (PFL-PE)87-JONIVAL LUCAS JUNIOR (PTB-BA)88-JORGE GOMES (PSB-PE)89-JOSÉ DIVINO (S.PART.-RJ)90-JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT-SP)91-JOSÉ MILITÃO (PTB-MG)92-JOSIAS QUINTAL (PSB-RJ)93-JOVINO CÂNDIDO (PV-SP)94-JUÍZA DENISE FROSSARD (PPS-RJ)95-JÚLIO CESAR (PFL-PI)96-JÚLIO DELGADO (PSB-MG)97-LEODEGAR TISCOSKI (PP-SC)98-LEONARDO MONTEIRO (PT-MG)99-LINCOLN PORTELA (PL-MG)100-LUCI CHOINACKI (PT-SC)101-LUCIANA GENRO (PSOL-RS)102-LUCIANO ZICA (PT-SP)103-LUIZ BASSUMA (PT-BA)104-LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO)105-LUIZ SÉRGIO (PT-RJ)106-MANATO (PDT-ES)107-MANINHA (PSOL-DF)108-MARCELO CASTRO (PMDB-PI)109-MARCELO ORTIZ (PV-SP)110-MARCO MAIA (PT-RS)111-MARCOS ABRAMO (PP-SP)112-MARCUS VICENTE (PTB-ES)113-MARIA DO CARMO LARA (PT-MG)114-MARIA HELENA (PSB-RR)115-MÁRIO HERINGER (PDT-MG)116-MAURO BENEVIDES (PMDB-CE)117-MAURO LOPES (PMDB-MG)118-MEDEIROS (PL-SP)119-MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB-RS)120-MIGUEL DE SOUZA (PL-RO)121-MILTON MONTI (PL-SP)122-MOREIRA FRANCO (PMDB-RJ)123-NÉLIO DIAS (PP-RN)124-NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP)125-NELSON MEURER (PP-PR)

126-NEYDE APARECIDA (PT-GO)127-NILSON MOURÃO (PT-AC)128-NILSON PINTO (PSDB-PA)129-NILTON BAIANO (PP-ES)130-OLIVEIRA FILHO (PL-PR)131-OSMÂNIO PEREIRA (PTB-MG)132-OSMAR SERRAGLIO (PMDB-PR)133-OSVALDO BIOLCHI (PMDB-RS)134-OSVALDO REIS (PMDB-TO)135-PASTOR AMARILDO (PSC-TO)136-PASTOR REINALDO (PTB-RS)137-PAUDERNEY AVELINO (PFL-AM)138-PAULO BALTAZAR (PSB-RJ)139-PAULO FEIJÓ (PSDB-RJ)140-PEDRO CHAVES (PMDB-GO)141-PEDRO FERNANDES (PTB-MA)142-PEDRO NOVAIS (PMDB-MA)143-PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB-GO)144-RAIMUNDO SANTOS (PL-PA)145-REINALDO BETÃO (PL-RJ)146-REINALDO GRIPP (PL-RJ)147-RENATO CASAGRANDE (PSB-ES)148-RENILDO CALHEIROS (PCdoB-PE)149-RICARDO BARROS (PP-PR)150-RICARDO IZAR (PTB-SP)151-ROBÉRIO NUNES (PFL-BA)152-ROBERTO GOUVEIA (PT-SP)153-RUBENS OTONI (PT-GO)154-SALATIEL CARVALHO (PFL-PE)155-SALVADOR ZIMBALDI (PSB-SP)156-SANDES JÚNIOR (PP-GO)157-SEVERIANO ALVES (PDT-BA)158-SIGMARINGA SEIXAS (PT-DF)159-SILAS BRASILEIRO (PMDB-MG)160-SIMPLÍCIO MÁRIO (PT-PI)161-SUELY CAMPOS (PP-RR)162-TAKAYAMA (PMDB-PR)163-TARCÍSIO ZIMMERMANN (PT-RS)164-TEREZINHA FERNANDES (PT-MA)165-VADÃO GOMES (PP-SP)166-VADINHO BAIÃO (PT-MG)167-VANDER LOUBET (PT-MS)168-VANDERLEI ASSIS (PP-SP)169-VIEIRA REIS (PRB-RJ)170-VIGNATTI (PT-SC)171-VILMAR ROCHA (PFL-GO)172-WALTER BARELLI (PSDB-SP)173-WALTER FELDMAN (PSDB-SP)174-XICO GRAZIANO (PSDB-SP)175-ZÉ GERALDO (PT-PA)176-ZÉ LIMA (PP-PA)177-ZEQUINHA MARINHO (PSC-PA)

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40145

Assinaturas que Não Conferem1-CARLOS DUNGA (PTB-PB)2-COLBERT MARTINS (PPS-BA)3-DR. HELENO (PSC-RJ)4-HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)5-JOSIAS GOMES (PT-BA)6-MICHEL TEMER (PMDB-SP)7-MORONI TORGAN (PFL-CE)8-PAULO RUBEM SANTIAGO (PT-PE)9-ROMEU QUEIROZ (PTB-MG)10-SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB-MA)11-TATICO (PTB-DF)

Assinaturas Repetidas1-ANTONIO CRUZ (PP-MS)2-EDUARDO VALVERDE (PT-RO)3-GONZAGA MOTA (PSDB-CE)4-JORGE GOMES (PSB-PE)5-LUIZ SÉRGIO (PT-RJ)6-MARCELO ORTIZ (PV-SP)7-PEDRO NOVAIS (PMDB-MA)8-SEVERIANO ALVES (PDT-BA)9-ZÉ GERALDO (PT-PA)

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 371, DE 2006

(Do Sr. Ricardo Izar)

Altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezem-bro de 1964, para estabelecer tamanhos diferenciados das cédulas e moedas na-cionais.

Despacho: Apense-se à(ao) PLPnº 295/2005.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso IV do art. 4º da Lei nº 4.595, de

31 de dezembro de 1964, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 4º ...................................................I – ......................................................... ..............................................................IV – determinar as características das

cédulas e das moedas, obedecida a diferen-ciação de tamanhos e diâmetros para cada valor.

...................................................... (NR)

Art. 2º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O tamanho diferenciado das moedas e, princi-palmente, das cédulas é a maneira mais simples de resolver o problema cotidiano de identificar os respec-tivos valores, enfrentado pelos cegos e portadores de outros tipos de deficiência visual grave. As cédulas de réis emitidas, no passado, pelo Tesouro Nacional tinham tamanhos crescentes, segundo os valores. Quando da adoção do padrão cruzeiro, em 1942, foi feita opção pelo tamanho único para o papel-moeda. Em 1970, a Autoridade Monetária restabeleceu tama-nhos crescentes para novas famílias de cédulas que circularam por mais de quinze anos. Mas, ainda no final da década de 70, as cédulas voltaram a ser criadas em tamanho único, para todos os padrões monetários adotados desde então.

No nosso entendimento, a uniformidade de tama-nho prejudica particularmente os cegos e deficientes visuais, pois os elementos de diferenciação utilizados atualmente no Brasil e em outros países, sempre ba-seados na impressão a talho doce, não têm eficácia. A identificação das cédulas por meio do relevo de pequenos caracteres exige sensibilidade tátil muito acentuada, o que nem todo cego tem, mesmo aque-les alfabetizados e treinados a ler em método braile. Além disso, a medida que as cédulas são manusea-das, a aspereza deste tipo de impressão desaparece, e anula a diferenciação.

Destaque-se que tamanhos crescentes segundo os valores das cédulas são usados vários países, entre os quais citamos a Inglaterra, o Japão, a Suíça, a Ín-dia e a Rússia. Os países europeus sempre adotaram tamanhos diferentes para as respectivas cédulas. A tradição foi mantida quando da substituição dos vários padrões nacionais pela moeda única, o euro, em 2001, o que demonstra a importância que as autoridades da Europa continuam a dar a segmentos da população que merecem atenção especial.

O projeto de lei complementar que ora apresenta-mos tem o objetivo de estabelecer tamanhos diferentes para cada valor das moedas e das cédulas nacionais, a fim de minimizar a dificuldade de identificação dos valores nelas cunhados ou impressos, por parte dos portadores de deficiência visual.

Entendemos que a fixação de uma condição ini-cial e básica a ser observada pelo Conselho Monetário Nacional na sua competência legal de estabelecer as características das moedas e cédulas postas em cir-culação é a melhor forma de resolver este problema de cidadania.

Sala das Sessões, 1º de agosto de 2006. – Depu-tado Ricardo Izar.

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40146 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

PROJETO DE LEI Nº 7.308, DE 2006 (Do Sr. Ronaldo Cunha Lima)

Altera os artigos 61, 69, 72, 74, 75, 76, 77, 78, 83 e 84 e o parágrafo único do art. 66 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e acresce os artigos 76-A e 89-A ao mesmo diploma legal.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta Lei altera os artigos 61, 69, 72, 74,

75, 76, 77, 78, 83 e 84 e o parágrafo único do art. 66 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, e acresce os artigos 76-A e 89-A ao mesmo diploma legal.

Art. 2o O art. 61 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo para os efeitos desta Lei as contravenções penais, os crimes culposos, bem como os crimes dolosos a que a lei comine pena privativa de liberdade má-xima não superior a dois anos cumulada ou não com multa, independentemente de proce-dimento especial previsto em lei.

Parágrafo único. Em caso de concurso de infrações de menor potencial ofensivo, o Jui-zado Especial Criminal será competente para apreciar e julgar a matéria desde que a soma das penas privativas de liberdade máximas a elas cominadas não supere dois anos. (NR)”

Art. 3o O parágrafo único do art. 66 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 66. ................................................Parágrafo único. Não encontrado o acu-

sado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao juízo comum, que ado-tará, no que couber, o procedimento previsto nesta Lei. (NR)”

Art. 4o O art. 69 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo cir-cunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado com o autor do fato e o ofendido, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

§ 1o No termo circunstanciado, a autori-dade policial fará constar:

I – a qualificação e endereço residencial e do trabalho do autor do fato e do ofendido;

II – a narrativa resumida dos fatos e suas circunstâncias, a data, o horário e o local de sua ocorrência e os depoimentos das partes envolvidas;

III – a relação dos instrumentos da infra-ção e dos bens apreendidos;

IV – o rol de testemunhas com a respecti-va qualificação e a indicação dos locais em que poderão ser encontradas com breve resumo dos acontecimentos que presenciaram;

V – a relação dos exames periciais re-quisitados;

VI – as assinaturas das pessoas presen-tes à lavratura do termo.

§ 2o Ao autor do fato que for imedia-tamente encaminhado ao Juizado Especial Criminal ou que assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá a lavratura do auto de prisão em flagrante, devendo ser posto em liberdade independentemente do pagamento de fiança.

§ 3o Em caso de violência doméstica, o Juiz poderá determinar, após ouvido o Mi-nistério Público, como medida de cautela, o afastamento imediato do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a víti-ma. (NR)”

Art. 5o O art. 72 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 72. Na audiência preliminar, pre-sentes o representante do Ministério Público, o autor do fato e o ofendido e, conforme o caso, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz ou o conciliador escla-recerá sobre a possibilidade da composição dos danos civis e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade. (NR)”

Art. 6o O art. 74 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito ou a termo pelo juiz ou conciliador sob sua orientação, ficando o proce-dimento criminal suspenso até a comprovação efetiva do seu integral cumprimento.

§ 1o Tratando-se de ação penal de ini-ciativa privada ou de ação penal pública con-dicionada à representação, o cumprimento

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40147

integral do acordo de composição dos danos civis acarretará a renúncia ao direito de quei-xa ou representação e, consequentemente, a extinção da punibilidade do autor do fato, pro-duzindo, ainda, coisa julgada no juízo cível.

§ 2o O inadimplemento total ou parcial do acordo de composição dos danos civis implica a desconstituição do mesmo e o imediato pros-seguimento do procedimento criminal, devendo ser assegurada oportunidade para o exercício do direito de representação ou queixa.

§ 3o Durante o prazo de suspensão do procedimento criminal para fins de cumpri-mento do acordo de composição dos danos civis, não correrão os prazos de prescrição e decadência. (NR)”

Art. 7o O art. 75 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofen-dido oportunidade de exercer o direito de re-presentação, que, se verbal, será reduzida a termo.

§ 1o O não comparecimento do ofendido e, conforme o caso, de seu representante legal, apesar de devidamente intimados e advertidos dessa conseqüência, configurará renúncia à representação ou queixa.

§ 2o Para o exercício do direito de repre-sentação ou de queixa, o ofendido poderá de-signar procurador com poderes especiais.

§ 3o O não oferecimento da representa-ção ou queixa pelo ofendido ou seu represen-tante legal presente à audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei. (NR)”

Art. 8o O art. 76 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 76. Havendo representação ou tra-tando-se de crime de ação penal pública incon-dicionada e não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público proporá, desde que atendi-dos os requisitos legais, a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa a ser, de forma fundamentada, qualitativa e quanti-tativamente especificada na proposta.

§ 1o O juiz poderá, fundamentadamente, reduzir quantitativamente até a metade as pe-nas especificadas na proposta de transação penal de modo a atender os princípios da ra-

zoabilidade, proporcionalidade e individuali-dade da medida.

§ 2o .......................................................I – ter sido o autor da infração conde-

nado pela prática de crime à pena privativa de liberdade por sentença definitiva, se não houver transcorrido no mínimo cinco anos do respectivo cumprimento;

..............................................................§ 3o Somente mediante manifestação

fundamentada, poderá o Ministério Público se recusar ao oferecimento de proposta de apli-cação imediata de pena restritiva de direitos ou multa. Caso o Juiz não concorde com a re-cusa, proceder-se-á conforme estabelecido no art. 28 do Código de Processo Penal.

§ 4o Sendo a proposta do Ministério Pú-blico aceita pelo autor da infração e seu de-fensor, será a mesma submetida à homolo-gação pelo Juiz que, acolhendo-a, aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir a obtenção do mesmo benefício novamente no prazo de cinco anos. Caso o Juiz entenda que não estão atendidos os requisitos legais, poderá, de forma funda-mentada, deixar de homologar a transação proposta e aceita.

§ 5o Da sentença não homologatória pre-vista no parágrafo anterior, caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei.

§ 6o A imposição da sanção objeto da transação penal não implica reconhecimento de culpabilidade, não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para impedir a obtenção do mesmo benefício novamente no prazo de cinco anos, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor a ação ca-bível no juízo cível.

§ 7o Durante o prazo de cumprimento dos termos da transação penal, ficará suspenso o prazo de prescrição.

§ 8o O não integral cumprimento dos ter-mos da transação penal implicará o imediato prosseguimento do procedimento criminal com o oferecimento da denúncia. (NR)”

Art. 9o O art. 77 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 77. Quando não houver possibilidade de proposta de transação penal tendo em vista a ausência do autor do fato ou as hipóteses previstas nos artigos 76 e 76-A desta Lei, o

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Ministério Público, o ofendido ou seu repre-sentante legal oferecerá ao Juiz, de imediato, conforme o caso, denúncia ou queixa, prefe-rencialmente oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis.

§ 1o Para o oferecimento da denúncia ou queixa, que será elaborada com base no termo circunstanciado referido no art. 69 desta Lei, prescindir-se-á do exame de corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.

§ 2o Se a complexidade ou circunstân-cias do caso não permitirem a formulação da denúncia ou queixa, o Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal poderão requerer ao Juiz o encaminhamento das pe-ças existentes na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei.

§ 3o A complexidade do caso não poderá ser aferida tão somente pela necessidade de diligências simples ou que podem ser realiza-das com presteza. (NR)”

Art. 10. O art. 78 da Lei no 9.099, de 26 de se-tembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo se oralmente formulada, entregando-se, em qualquer caso, cópia ao acusado, o qual, mediante tal procedimento, ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, da qual também toma-rão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados.

..............................................................§ 3o As testemunhas arroladas, cujo nú-

mero não excederá três para cada uma das partes, serão intimadas na forma prevista no art. 67 desta Lei. (NR)”

Art. 11. O art. 83 da Lei no 9.099, de 26 de se-tembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 83. Caberão embargos de declara-ção quando, em sentença ou acórdão, hou-ver ambigüidade, obscuridade, contradição ou omissão.

§ 1o Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente no prazo de dois dias contados da ciência da decisão. (NR)”

Art. 12. O art. 84 da Lei no 9.099, de 26 de se-tembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 84. A execução e a fiscalização do cumprimento dos termos da transação penal serão feitas perante o próprio juízo que homo-logou a respectiva proposta.

Parágrafo único. Cumpridos os termos da transação penal, o Juiz declarará extinta a punibilidade. (NR)”

Art. 13. A Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos 76-A e 89-A:

Art. 76-A. Tratando-se de infração penal que se apura por meio de ação penal privada e não obtida a composição dos danos civis, o ofendido ou seu representante legal proporá, desde que atendidos os requisitos legais, a aplicação imediata de pena restritiva de direi-tos ou multa a ser, de forma fundamentada, qualitativa e quantitativamente especificada na proposta.

§ 1o O juiz poderá, fundamentadamente, reduzir quantitativamente até a metade as pe-nas especificadas na proposta de transação penal de modo a atender os princípios da ra-zoabilidade, proporcionalidade e individuali-dade da medida.

§ 2o Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

I – ter sido o autor da infração conde-nado pela prática de crime à pena privativa de liberdade por sentença definitiva, se não houver transcorrido no mínimo cinco anos do respectivo cumprimento;

II – ter sido o autor do fato anteriormente beneficiado, no prazo de cinco anos, pela apli-cação de pena restritiva de direitos ou multa nos termos deste artigo;

III – não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

§ 3o Sendo a proposta do ofendido ou seu representante legal aceita pelo autor da infra-ção e seu defensor, após ouvido o Ministério Público, será a mesma submetida à homolo-gação pelo Juiz que, acolhendo-a, aplicará a respectiva pena restritiva de direitos ou mul-ta, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir a obtenção

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40149

do mesmo benefício novamente no prazo de cinco anos.

§ 4o Somente mediante manifestação fundamentada, poderá o ofendido ou seu re-presentante legal se recusar ao oferecimento de proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa. Em caso de re-cusa injustificada, o Juiz facultará ao Ministério Público oportunidade para propor a transação penal, procedendo-se conforme previsto no art. 76 desta Lei, cabendo ao ofendido o direito de apelação referido em seu art. 82.

§ 5o A imposição da sanção objeto da transação penal não implica reconhecimento de culpabilidade, não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para impedir a aplicação do mesmo benefício novamente no prazo de cinco anos, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor a ação ca-bível no juízo cível.

§ 6o Durante o prazo de cumprimento dos termos da transação penal, ficarão suspensos os prazos de prescrição ou decadência.

§ 7o O não integral cumprimento dos ter-mos da transação penal implicará o imediato prosseguimento do procedimento criminal, de-vendo ser assegurada oportunidade ao ofen-dido para o oferecimento de queixa.

“Art. 89-A. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano e se processe mediante ação penal privada, abrangidos ou não por esta lei, o ofendido ou seu representante legal, ao oferecer queixa, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime e estejam presentes os demais requisitos que autorizariam a sus-pensão condicional da pena (art. 77 do CP).

§ 1o Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor na presença do Juiz, este, recebendo a queixa, poderá suspender o processo, sub-metendo o acusado a período de prova sob as seguintes condições:

I – reparação do dano, salvo impossibi-lidade de fazê-lo;

II – proibição de freqüentar determina-dos lugares;

III – proibição de se ausentar da comarca onde reside sem autorização do Juiz;

IV – comparecimento pessoal e obriga-tório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

§ 2o Durante o prazo de suspensão do processo, ficarão suspensos os prazos de prescrição ou decadência.

§ 3o A proposta de suspensão ficará su-jeita a controle judicial e, em caso de recusa injustificada do ofendido ou seu representante legal, será facultada ao Ministério Público a oportunidade de oferecê-Ia, procedendo-se de acordo com o que dispõe o art. 89 desta Lei.

§ 4o Aplica-se à hipótese prevista no ca-put deste artigo o disposto nos §§ 2o, § 3o, 4o, 5o e 7o do art. 89 desta Lei.”

Art. 14. Fica revogado o art. 85 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei tem por escopo aperfei-çoar o sistema processual penal instituído pela Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995) e ampliar o rol dos crimes nela abrangidos de modo a assegurar mais racionalidade e efetividade à persecução criminal, possibilitando o desafogamento das varas da justiça criminal comum e permitindo que estas se dediquem ao processamento e julgamento daqueles que cometem delitos de maior repercussão e lesividade social.

A redação do caput do artigo 61 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, que trata da competên-cia dos juizados especiais criminais, foi recentemente alterada pela Lei no 11.313, de 28 de junho de 2006, para dispor que as infrações de menor potencial ofen-sivo e cujo processamento e julgamento lhes compete são as contravenções penais e os crimes dolosos e culposos a que a lei comine pena privativa de liber-dade máxima não superior a dois anos cumulada ou não com multa, ampliando-se significativamente o rol dos crimes por aquela abrangidos, já que, segundo a redação anteriormente vigente, incluiam-se entre aquelas apenas as contravenções penais e os crimes a que a lei cominasse pena privativa de liberdade má-xima não superior a um ano, excetuados os casos em que a lei prevesse procedimento especial. Acredita-se, entretanto, que é possível avançar na direção em tela, dispondo que competirá aos juizados especiais criminais a apreciação dos crimes culposos em geral e não somente daqueles cujas penas privativas de li-berdade máximas em abstrato cominadas por lei não excedam o limite de dois anos.

O acréscimo de parágrafo único ao art. 61 da referida lei busca incorporar ao ordenamento jurídico o entendimento já pacificado no âmbito do Supremo

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Tribunal Federal de que, existindo concurso de crimes, se o limite da pena privativa de liberdade máxima ul-trapassar o quantum previsto na definição de infração de menor potencial ofensivo, o processo deverá ser encaminhado à justiça comum. Trata-se de aplicação e respeito ao princípio da proporcionalidade, pois não se poderia punir igualmente um indivíduo que comete um único delito e outro que comete várias infrações penais, ainda que cada uma delas, isoladamente, seja tida como de pequeno potencial ofensivo.

No âmbito da redação do parágrafo único do art. 66 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, pro-põe-se estabelecer que o processamento e o julga-mento de infração considerada de pequeno potencial ofensivo, ainda que realizados em uma vara da justiça criminal comum em virtude de o réu não ter sido en-contrado ou mesmo em atenção à complexidade da apuração do fato, deverão observar o rito previsto na mencionada lei.

A modificação do art. 69 da aludida lei visa a especificar de forma pormenorizada as informações mínimas necessárias que devem constar no termo circunstanciado com vistas a evitar a realização de diligências ou até mesmo arquivamentos de feitos solicitados pelo Ministério Público ante a ausência de dados suficientes para a instauração de uma ação pe-nal. Além disso, no que se refere à vedação contida no texto original de se proceder à prisão em flagrante do autor do fato que comparece perante a autorida-de policial e assume o compromisso de ir ao juizado quando convocado, mostra-se adequado modificar a redação original, já que, em verdade, buscou-se por seu intermédio proibir apenas a lavratura do auto ou termo de prisão em flagrante e não a prisão em si, pois, do contrário, a condução do infrator até a dele-gacia poderia ser tida absurdamente como abuso de autoridade.

No texto do art. 72 da Lei dos Juizados Especiais, a alteração proposta objetiva aperfeiçoá-lo mediante a substituição das expressões “vítima” e “se possível” respectivamente por “ofendido” e “conforme o caso”, bem como incluir a possibilidade de a audiência pre-liminar ser conduzida por conciliador sob orientação do juiz.

A modificação sugerida do art. 74 da lei em tela, por sua vez, têm por escopo conferir mais efetividade à composição de danos civis. A redação original do dispositivo estabelece que a simples celebração do acordo extingue a punibilidade do autor do fato, o que pode dar margem à impunidade, uma vez que este, sabedor de que não pode ou não cumprirá o acordo, pode celebrá-lo apenas para dar cabo ao procedimento penal. Ademais, registre-se que a execução cível do

acordo dependerá da existência de bens passíveis de penhora pertencentes ao autor do fato e, em caso de inexistência deles, o ressarcimento no âmbito da es-fera cível também restará frustrado. Sugere-se, pois, a adoção de medida que determine a suspensão do feito enquanto se cumpre o acordo de composição de danos civis, visto que indubitavelmente isto lhe tra-rá mais eficácia na medida em que, em caso de seu descumprimento, possibilita-se o prosseguimento do procedimento. É óbvio que, enquanto o procedimento estiver suspenso, não deverão correr os prazos prescri-cionais e decadenciais sob pena de se atentar contra o espírito da lei. No tocante à decadência, é importante registrar que a doutrina consolidou o entendimento de que prazo decadencial, em regra, não se suspende, nem se interrompe; entretanto, o próprio ordenamento jurídico estabelece, em casos excepcionais, a possibi-lidade de suspensão ou interrupção dos prazos deca-denciais, tal como se observa no texto do artigo 173, inciso 11, do Código Tributário Nacional, e do art. 26, § 2o, do Código de Defesa do Consumidor.

No âmbito do art. 75 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, a alteração proposta visa inicial-mente a especificar que a representação tanto pode ser verbal quanto escrita e ser oferecida pelo próprio ofendido ou por representante legal com poderes es-peciais. Buscou-se ainda atender ao escopo maior da instituição dos juizados especiais, que é a conciliação; assim, se a vítima regularmente intimada e advertida deixar injustificadamente de comparecer à audiência preliminar, tal ato implicará, no caso de crimes de ação privada ou de ação pública condicionada à re-presentação, a renúncia tácita ao direito de queixa ou representação.

O art. 76 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, trata do instituto da transação penal aplicável, segundo a redação original, apenas às infrações que se apuram mediante ação penal pública incondicio-nada e àquelas condicionadas à representação do ofendido. Busca-se, pois, ora modificar tal dispositi-vo com vistas a dar solução definitiva a uma questão bastante controvertida no âmbito doutrinário, qual seja, a polêmica existente sobre as conseqüências do não cumprimento da transação penal aceita. Atualmen-te, o Superior Tribunal de Justiça têm sustentado ser possível a conversão da medida em pena de prisão, uma vez que se trata de coisa julgada não passível de desfazimento. Já o Supremo Tribunal Federal vem acolhendo a desconstituição dos termos da transação penal com o normal prosseguimento do processo em respeito aos princípios constitucionais da ampla defe-sa, devido processo legal, proporcionalidade, individu-alidade e razoabilidade na aplicação da pena. Com a

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nova redação do dispositivo ora sugerida, o descum-primento do acordo deverá implicar a continuidade da ação, voltando a correr o prazo prescricional que se encontrará suspenso durante o prazo de cumprimento dos termos da transação penal. Tal posição parece ser a mais acertada, pois não se pode admitir a conversão de uma pena propriamente dita sem que exista uma acusação formal em desfavor do acusado. Ademais, não há qualquer critério que possa servir de parâmetro para determinar o tempo de prisão no caso de con-versão, o que significaria uma verdadeira violação aos critérios de dosagem da reprimenda. A resolução da matéria mostra-se importante para a segurança jurídica, a pacificação social e a estabilidade das decisões. Pre-tende-se também, por intermédio da alteração do alu-dido dispositivo, que a lei passe a exigir que a proposta seja fundamentada, tanto no que se refere à espécie de sanção alternativa imposta, quanto ao montante da reprimenda. Além disso, prevê-se a possibilidade de um controle qualitativo e quantitativo pelo juiz da transação penal, evitando-se abusos, excessos ou até arbitrariedades. Ademais, o novo texto estabeleceria ainda que, havendo recusa injustificada da proposta de transação penal pelo membro do Ministério Públi-co, o juiz deve remeter os autos ao Procurador-Geral de Justiça para apreciação e adoção das providências cabíveis, tudo em consonância da natureza jurídica da transação penal como sendo um direito discricionário regrado do Promotor de Justiça.

O acréscimo do art. 76-A à Lei dos Juizados Es-peciais visa inicialmente a autorizar a transação penal também no caso de infrações sujeitas à ação penal pri-vada. Já se tem sido reconhecido jurisprudencialmen-te que o ofendido, desde que atendidos os requisitos legais, poderá propor a transação penal ao autor do fato, pois, se é possível à aplicação de tal instituto em delitos de maior repercussão social, não se justifica ser incabível nos de menor repercussão. Prevê-se também no texto do aludido dispositivo que a transação penal deve ser motivada de maneira a assegurar o controle do referido ato. Outrossim, estabelece-se que o juiz, de forma fundamentada, poderá reduzir os seus termos se entender que se mostra excessiva ou desproporcional. Além disso, propõe-se que, se houver recusa imotivada do ofendido, o Ministério Público poderá propor subsi-diariamente a transação penal, evitando que a vítima se utilize do processo como instrumento de mera vin-gança. É mister salientar que restará ainda estatuído que, durante o prazo de cumprimento dos termos da transação, os prazos prescricionais e decadenciais não correrão, impedindo o perecimento do direito de punição do acusado em caso de desconstituição do acordo. Registre-se, ademais, que a transação penal

acordada não representará reconhecimento de culpa pela infração, já que não há um processo formalmente instaurado para tal fim, e, no procedimento criminal, prevalecerá sempre a verdade real que não pode ser suprimida nem mesmo pela confissão do acusado. O aludido dispositivo reproduz, enfim, o teor do art. 76 da Lei no 9.099, de 1995, com algumas peculiaridades em atenção à titularidade da transação penal.

A modificação proposta no texto do caput do art. 77 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, terá o condão de determinar que, em caso de descumpri-mento dos termos da transação penal, o procedimento terá o seu normal prosseguimento com o oferecimento da denúncia ou queixa. Outrossim, por intermédio da alteração de seus §§ 1o e 2o, busca-se tratar das in-frações que se apuram mediante ação penal pública e privada em um único texto com vistas a oferecer mais concisão e precisão à redação legislativa quanto ao que é comum a ambas. A redação contida em seu § 3o, por seu turno, recebe sugestão de alteração para nele se estabelecer que a necessidade de diligências simples ou que podem ser rapidamente realizadas não tornam a questão complexa, o que poderia implicar a redistribuição do feito para uma das varas criminais da justiça comum.

O art. 78 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, merece ser alterado com vistas a eviden-ciar que a denúncia e a queixa devem ser oferecidas, preferencialmente, de forma oral, mas que nada deve impedir que, por motivos excepcionais, qualquer delas seja ofertada de forma escrita, uma vez que inexistiria qualquer prejuízo à celeridade processual e ainda que, em diversas circunstâncias, isto se mostraria até reco-mendável para evitar o perecimento de direito. Quanto à modificação proposta no âmbito de seu § 3o, cabe assinalar que seu mérito consiste na fixação legal do número de testemunhas passíveis de ser arroladas por cada uma das partes, pondo fim à celeuma hoje em dia ainda existente a tal respeito, uma vez que, para alguns, aplica-se o disposto no artigo 539 do Código de Processo Penal (rito sumário) e, assim, poderiam ser arroladas até cinco testemunhas, e, para outros, poderiam ser arroladas apenas três testemunhas com fundamento no disposto no artigo 34 do capítulo da alu-dida lei que trata dos juizados especiais cíveis. Parece que o mais correto é determinar a limitação das teste-munhas numerárias a, no máximo, três por cada par-te, como forma de garantir a celeridade indispensável ao procedimento sumaríssimo dos juizados especiais criminais. É óbvio que a limitação em epígrafe não se estenderia às testemunhas referidas, aos declarantes (que não prestam compromisso) e àquelas indicadas pelo juiz de ofício.

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Merece ser modificado também o art. 83 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, com vistas a conferir redação mais adequada às hipóteses de ca-bimento de embargos declaratórios, repetindo-se as expressões contidas no Código de Processo Penal. No que se refere ao prazo de interposição, propõe-se ora reduzi-Io de cinco para dois dias contados da ci-ência da decisão, haja vista que não se justifica que, no âmbito do procedimento penal comum, tal prazo seja de apenas dois dias e, naquele adotado pelos juizados especiais, que é sumaríssimo, ele seja ele-vado para cinco dias.

Com a alteração proposta do texto do art. 84 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, objetiva-se apenas dirimir definitivamente a celeuma ainda existen-te sobre a execução das penas alternativas em sede de juizado, prevendo-se expressamente que a exe-cução e a fiscalização dos termos da transação penal deverá se dar perante o juízo que a acolheu enquanto que a execução e fiscalização da pena estabelecida em eventual sentença condenatória caberá ao juízo da execução penal.

O acréscimo do art. 89-A à da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, visa a regulamentar a pos-sibilidade de oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo também nas hipóteses de crimes que se apuram mediante ação penal privada, cabendo a titularidade da proposta, neste caso, ao ofendido ou seu representante legal. Em que pese a existência de divergências doutrinárias e jurispruden-ciais a respeito do assunto, o Superior Tribunal de Justiça vem acolhendo tal possibilidade de aplicação da suspensão condicional do processo também quan-to a tais delitos. Busca-se por seu intermédio também criar mecanismo de controle da proposta com vistas a se evitar abusos. Institui-se ainda a possibilidade do oferecimento subsidiário de proposta de suspensão condicional do processo pelo membro do Ministério Público quando restarem atendidos os requisitos le-gais e o ofendido deixar de propô-la por mero espírito de emulação ou vingança.

Finalmente, o art. 85 da Lei no 9.099, de 1995, estabelece que, não efetuado o pagamento da multa, deve ser ela convertida em pena privativa de liberda-de. O dispositivo, entretanto, teria sido revogado taci-tamente pela Lei no 9.268, de 1o de abril de 1996, que deu nova redação ao art. 51 do Código Penal. Agora, a multa é considerada dívida de valor, aplicando-se-Ihe as normas relativas à execução fiscal. Com efei-to, não se pode mais falar em conversão de multa em pena privativa de liberdade. Tal dispositivo deve, por conseguinte, ser expressamente revogado pelo projeto

de lei ora proposto a fim de se retirá-lo definitivamente do ordenamento jurídico pátrio.

Diante do exposto, solicita-se o apoio dos nobres Pares para aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2006. – Depu-tado Ronaldo Cunha Lima

PROJETO DE LEI Nº 7.311, DE 2006 (Da Sra. Socorro Gomes)

Inscreve o nome de Eduardo Angelim no Livro dos Heróis da Pátria.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Será inscrito no Livro dos Heróis da Pátria,

que se encontra no Panteão da Liberdade e da Demo-cracia, em Brasília-DF, o nome de Eduardo Angelim.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

No Panteão da Pátria, monumento em homena-gem a liberdade e a democracia, localizado em Bra-sília-DF, encontra-se o “Livro dos Heróis da Pátria”, onde, em páginas de aço, “ficarão gravados para a eternidade o nome dos que combateram e morreram para que todos os brasileiros fossem livres em sua pátria soberana”. Nele já encontra, entre outros, os nomes de Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Plácido de Castro.

O presente projeto visa homenagear Eduardo Angelim, a principal liderança do Movimento da Ca-banagem, um dos mais importantes levantes de ca-ráter nitidamente popular da história do nosso país, sendo o único em que o povo excluído efetivamente ocupou o poder.

A Cabanagem tem origem na luta do povo do Grão-Pará em favor da independência do Brasil, contra as forças colonizadoras que pretendiam reintegrá-lo ao império português. Nesta luta, formaram-se lideranças locais que com a implantação do novo governo impe-rial se viram novamente excluídas do poder e assim, desfeitos os sonhos de justiça e igualdade que a in-dependência prometia trazer.

Com a implantação do governo provincial o povo se decepcionou com a preservação dos privilégios dos portugueses colonizadores e da política de ódio racial praticada contra a população nativa do Grão-Pará; ín-dios, mestiços e escravos libertos, moradores das ca-banas ribeirinhas, que viviam em extrema pobreza.

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Assim, a Cabanagem, como os demais levantes ocorridos no período regencial, foi uma insurreição contra o poder centralizado do império. Um grito dos excluídos contra a ausência de melhorias na estrutura econômica que após a independência, alterassem as condições de marginalização, pobreza e semi-escra-vidão em que viviam.

Entre os líderes populares que derrubaram as autoridades provinciais e formaram um “governo re-volucionário”, destacou-se Eduardo Angelim, que foi o terceiro presidente cabano, depois de Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre. Eduardo Angelim re-sistiu até o término da Revolução Cabana, sendo, ao final, preso e julgado na capital, ficando gravada na memória dos paraenses a marca de sua coragem e intransigente defesa dos mais humildes.

Não bastasse a marca de sua liderança popu-lar, Eduardo Angelim merece ser lembrado também como símbolo da defesa da integridade do território e da soberania nacional. Os historiadores da cabana-gem destacam sua recusa às ofertas de ajuda militar e proteção de países estrangeiros para declarar a in-dependência do Pará, na época, quase a totalidade da Amazônia Legal. Para Angelim o Pará não existiria desmembrado do império.

Este fato histórico ganha maior relevância quan-do recentemente vêm a público, correspondências oficiais, nas quais o próprio regente Diogo Antonio Feijó solicita a invasão do Pará por tropas inglesas, francesas e portuguesas para combater os rebeldes, autorizando o assassinato de brasileiros em nosso próprio território, colocando em risco o controle so-bre a Amazônia.

A natureza popular da Cabanagem fez desenca-dear um processo de violência sem par com o objetivo de apagá-la de nossa memória. Segundo os historiado-res, em torno de 20% dos 150 mil habitantes da região foram mortos no período da “pacificação”, o equiva-lente hoje a aproximadamente 2 milhões de pessoas, constituindo-se assim no mais sangrento episódio de toda a história brasileira.

Pelo presente projeto de lei, buscamos res-gatar e dignificar cada gota de sangue brasileiro e paraense derramado, propondo que se inscreva o nome desse bravo brasileiro no “Livro dos Heróis da Pátria”, existente no Panteão da Liberdade e da Democracia, na Praça dos Três Poderes, em Brasília-DF.

Convido os nobres pares a apoiar a matéria, colaborando para resgatar e preservar a memória de nossos povos.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2006.– Depu-tada Socorro Gomes. – PCdoB/PA.

PROJETO DE LEI Nº 7.320, DE 2006 (Da Sra. Maria do Rosário)

Altera a Lei nº 11.282, de 23 de feverei-ro de 2006, que “Anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT punidos em razão da participação em movimento grevista”.

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o O caput do art. 1º da Lei nº 11.282, de 23

de fevereiro de 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º É concedida anistia aos traba-lhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT que, no período compre-endido entre 5 de outubro de 1988 e a data de publicação desta Lei, sofreram punições, dispensas e alterações unilaterais contratu-ais em razão da participação em movimento reivindicatório.

.................................................... ” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

As punições decorrentes de participação em mo-vimento reivindicatório foram objeto de anistia em diver-sas ocasiões. Os dirigentes ou representantes sindicais punidos no período compreendido entre 5 de outubro de 1988 e 5 de março de 1993 foram anistiados pela Lei nº 8.632, de 4 de março de 1993. Os servidores pú-blicos civis e os empregados da administração pública federal, direta ou indireta, punidos entre 16 de março de 1990 e 30 de setembro de 1992, foram anistiados pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994. Os empre-gados da Petrobras punidos entre 10 de setembro de 1994 e 1º de setembro de 1996 foram anistiados pela Lei nº 10.790, de 28 de novembro de 2003. Finalmente, os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT punidos entre 4 de março de 1997 e 23 de março de 1998 foram anistiados pela Lei nº 11.282, de 23 de fevereiro de 2006.

A delimitação temporal da anistia evidencia-se arbitrária. Todo movimento reivindicatório constitui forma legítima de defesa dos direitos da classe traba-lhadora, independente de quando ele ocorra, de modo

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que a demissão e qualquer outro modo de persegui-ção aos empregados configura inaceitável mecanismo de repressão.

Imperativo, por conseguinte, ampliar o perío-do compreendido pela Lei nº 11.282/06, que trata da anistia aos empregados dos Correios, para abranger desde a promulgação do Texto Constitucional de 1988 até o momento presente. É esse o intuito da presen-te proposição, para cuja aprovação contamos com a adesão dos ilustres Pares.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2006. – Depu-tada Maria do Rosário.

PROJETO DE LEI Nº 7.323, DE 2006 (Do Sr. Jaime Martins)

Dispõe sobre o contrato de cessão de ponto de venda em centros de compra.

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei regula o contrato de cessão de

ponto de venda em centro de compra (shopping cen-ter).

Art. 2º O centro de compra institui-se pelo regis-tro de seus estatutos no registro de pessoas jurídicas, devendo, sem prejuízo do disposto em outras leis:

I – identificar o empreendedor ou a sociedade empreendedora e, se for o caso, os aglomerados de empresas aos quais integra;

II – identificar as atividades empresariais ou pro-fissionais, incluindo os ramos de negócio ou as espe-cialidades, que podem se estabelecer no centro de compra.

III – identificar as áreas especiais destinadas a atividades determinadas, se houver;

IV – identificar as áreas destinadas à administra-ção do centro de compra;

V – identificar e individualizar as áreas destinadas aos pontos de vendas, com a sua área, de tal forma que o somatório das áreas dos pontos de vendas resultará na área bruta cedida do centro de compra;

VI – definir a participação do empreendedor na transferência do contrato de estabelecimento;

VII – O regimento interno.Art. 3º A administração do centro de compra po-

derá ser feita diretamente pelo cedente ou por admi-nistração por ele constituída.

Parágrafo único. Compete à administração do centro de compra:

I – convocar a assembléia dos cessionários;II – cumprir e fazer cumprir o estatuto, o regimento

interno e as determinações da assembléia;III – diligenciar a conservação e a guarda das

partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos cessionários;

IV – elaborar o orçamento da receita e da des-pesa relativa a cada ano;

V – cobrar dos cessionários as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

VI – prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;

Art. 4º O cedente deverá fornecer ao interessado em tornar-se um cessionário uma circular de oferta de contrato de cessão de ponto de venda em centro de compra, por escrito e em linguagem clara e acessível, podendo ser em meio eletrônico, contendo obrigato-riamente as seguintes informações:

I – cópia atualizada desta lei;II – cópia atualizada do estatuto do shopping;III – os balanços e demonstrações financeiras

do centro de compra relativos aos dois últimos exer-cícios;

IV – relação dos cessionários de pontos de ven-da do centro de compra e o prazo restante dos con-tratos;

V – minuta do contrato de estabelecimento em centro de compra.

§ 1º A circular a que se refere esse artigo deverá ser entregue ao interessado no mínimo dez dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato, ou ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo lojista ao em-preendedor ou a empresa ou pessoa ligada a este.

§ 2º Na hipótese do não cumprimento do disposto no caput deste artigo, o cessionário poderá argüir a anulabilidade do contrato e exigir devolução de todas as quantias que já houver pago ao empreendedor ou a terceiros por ele indicados, a qualquer título, devida-mente corrigidas, pela variação da remuneração básica dos depósitos de poupança mais perdas e danos.

§ 3º A sanção prevista no parágrafo anterior desta lei aplica-se, também, ao empreendedor que veicular informações falsas na sua circular de oferta de con-trato de estabelecimento em centro de compra, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

Art. 5º O contrato de cessão de ponto de venda em centro de compra deve especificar:

I – o ramo de negócio específico, com as carac-terísticas da atividade;

II – o espaço cedido, com sua área e localiza-ção;

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II – o prazo da cessão;III – a remuneração fixa e a remuneração variá-

vel, o prazo e o local para pagamento;IV – os índices e prazos para o reajuste da re-

muneração mínima;V – os encargos legais incidentes sobre a área

cedida;VI – a participação nas despesas coletivas refe-

rentes às áreas de uso comum;VII – a participação nos demais encargos legais

incidentes sobre a área comum;VIII – as cláusulas livremente estabelecidas pe-

las partes.§ 1º O contrato de estabelecimento de centro de

compra deve ser sempre escrito e assinado na pre-sença de duas testemunhas e terá validade indepen-dentemente de ser levado a registro perante cartório ou órgão público.

§ 2º As despesas coletivas devem ser previstas em orçamento, salvo casos de urgência ou força maior, devidamente demonstradas, podendo o cessionário, a cada sessenta dias, por si ou entidade de classe exigir a comprovação das mesmas.

Art. 6º Nos contratos de estabelecimento em centro de compra, o contratado não poderá, sem justa causa, recusar a renovação.

Art. 7º O cedente é obrigado a entregar ao ces-sionário a coisa cedida, com suas pertenças, em es-tado de servir ao uso a que se destina, e a mantê-la nesse estado, pelo tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário;

Art. 8º O cessionário é obrigado:I – a servir-se da coisa cedida para os usos con-

vencionados ou presumidos;II – a pagar pontualmente remuneração e os en-

cargos nos prazos ajustados;III – a restituir a coisa, finda a cessão, no estado

em que a recebeu, salvas as deteriorações naturais ao uso regular.

Art. 9º Se o cessionário empregar o ponto de ven-da em uso diverso do a que se destina, ou se ele se danificar por abuso do cessionário, poderá o cedente, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.

Art. 10. Havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes do vencimento não poderá o cedente reaver a coisa cedida, senão ressarcindo ao cessio-nário as perdas e danos resultantes, nem o cessio-nário devolvê-la ao cedente, senão pagando a multa prevista no contrato.

Parágrafo único. O cessionário gozará do direito de retenção, enquanto não for ressarcido.

Art. 11. Se o centro de compra for alienado, o adquirente ficará obrigado a respeitar os contratos de cessão de ponto de venda vigentes.

Art. 12. Salvo disposição em contrário, o cessio-nário goza do direito de retenção, no caso de benfeito-rias necessárias, ou no de benfeitorias úteis, se estas houverem sido feitas com expresso consentimento do cedente.

Art. 13. É vedado ao empreendedor:I – cobrar do cessionário remuneração não pre-

vista em lei;II – obrigar o cessionário a associar-se ou man-

ter-se associado.Art. 14. São direitos do cessionário:I – usar e fruir de seu ponto de venda;II – usar das partes comuns, conforme a sua

destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;

III – votar nas deliberações da assembléia e de-las participar, estando quite;

IV – a proteção contra métodos comerciais coer-citivos ou desleais, bem como contra práticas e cláu-sulas abusivas ou impostas no contrato de cessão de ponto de venda em centros de compras;

V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua re-visão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.

Art. 15. São deveres do cessionário:I – contribuir para as despesas do centro de com-

pras na proporção da área cedida, salvo disposição em contrário na convenção;

II – não realizar obras que comprometam a se-gurança da edificação;

III – dar ao ponto de venda a desatinação con-vencionada.

Parágrafo único. O concessionário que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados.

Art. 16. A realização de obras no centro de com-pras depende de autorização do cedente:

§ 1º As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pela administração do centro comercial ou por qual-quer cessionário interessado.

§ 2º O cessionário que realizar obras ou repa-ros necessários será reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza, embora de interesse comum.

Art. 17. É obrigatório o seguro de toda a edifi-cação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial.

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Art. 18. Depende da aprovação de dois terços dos votos dos cessionários a alteração de características do centro comercial que possa importar mudança no perfil da clientela.

Parágrafo único. A alteração de características mencionadas no caput realizada em desacordo com o caput implica em responsabilidade do empreendedor pelos prejuízos causados aos cessionários.

Art. 19. Salvo quando exigido quorum especial, as deliberações da assembléia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de votos dos cessio-nários presentes que representem pelo menos metade da área bruta cedida.

Parágrafo único. Os votos serão proporcionais à fração da área total cedida.

Art. 20. Em segunda convocação, a assembléia poderá deliberar por maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quorum especial.

Art. 21. A assembléia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados para a reunião.

Art. 22. Assembléias extraordinárias poderão ser convocadas pelo administrador ou pelos cessionários cuja soma das frações da área cedida seja igual ou superior a um quarto da área total cedida.

Art. 23. A assembléia de cessionários deve eleger um conselho fiscal, composto de três membros, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas centro de compras.

Art. 24. O disposto nesta lei aplica-se aos centros de compra que atualmente estejam sendo explorados mediante contrato atípico de locação.

Art. 25. No prazo de cento e oitenta dias após o início da vigência desta lei, os centros de compras deverão registrar seus estatutos no registro de imóveis de sua localização.

Art. 26. Revoga-se os art. 52 e 54 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991.

Art. 27. Esta lei entra em vigor sessenta dias após sua publicação.

Justificação

O contrato de centro de compras é uma realida-de que necessita de regulamentação legislativa que a trate de maneira ampla. Atualmente, por falta de re-gulamentação própria, tem sido tratado como um con-trato de locação atípico e, de forma imprópria, como um condomínio.

Visando torná-lo um contrato típico, com obe-diência a determinadas normas legais que lhe são próprias, bem como tratá-lo apropriadamente como um empreendimento conjunto de pessoas estabeleci-das em determinado imóvel com o objetivo de atrair a

clientela para esse imóvel, ou seja, diferenciá-lo dos verdadeiros condomínios, é que apresentamos o pre-sente projeto de lei.

O número cada vez maior de relações regidas por normas impróprias e pelo arbítrio conclama pela aprovação desse projeto, razão pela qual solicito o apoio de meus pares.

Sala das Sessões, 11 de julho de 2006. – Depu-tado Jaime Martins.

PROJETO DE LEI Nº 7.338, DE 2006 (Do Sr. Carlos Mota)

Dispõe sobre a renegociação de dí-vidas oriundas de operações de crédito urbano contratadas por micro e pequenos empresários na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, em situação de inadimplemento, e dá ou-tras providências.

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei trata da renegociação de dívidas

oriundas de operações de crédito urbano relativas à micro e pequenos empreendimentos localizados na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, em situação de inadimplemento, e dá outras providências.

Art. 2º Fica autorizada a repactuação de dívidas de operações originárias de crédito urbano, relativas a empreendimentos localizados na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, em situação de inadimplemento, contratadas por micro e pequenas empresas, suas cooperativas ou associa-ções, até 15 de janeiro de 2001, de valor originalmen-te contratado até R$50.000,00 (cinqüenta mil reais), em uma ou mais operações do mesmo mutuário, nas seguintes condições:

I – nos financiamentos concedidos até 31 de de-zembro de 1997, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE, do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, eqüalizadas pelo Te-souro Nacional, no valor total originalmente contratado de até R$25.000,00 (quinze mil reais), que não foram renegociadas, com suas respectivas alterações:

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40157

a) rebate no saldo devedor equivalente a oito inteiros e oito décimos por cento, na data da repactuação;

b) bônus de adimplência de 25% (vinte e cinco por cento) sobre cada parcela da dívi-da paga até a data do respectivo vencimento, sendo que, nas regiões do semi-árido, Norte do Espírito Santo e nos Municípios do Norte de Minas Gerais, do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, compreendidos na área da atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, o bônus será de 65% (sessenta e cinco por cento);

II – Encargos financeiros a partir da data da re-negociação:

um inteiro e cinco décimos por cento ao ano para as operações com valor originalmen-te contratado de até R$50.000,00 (cinqüenta mil reais);

três por cento para o montante da dí-vida originalmente contratada superior a R$50.000,00 (cinqüenta mil reais) até o mon-tante de R$250.000,00 (duzentos mil reais); e

cinco por cento para o montante da dí-vida originalmente contratada que exceder a R$250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais)

d) o saldo devedor apurado na data da repactuação será prorrogado pelo prazo de dez anos, incluídos dois anos de carência, a ser liquidado em parcelas anuais, iguais e sucessivas;

III – nos financiamentos de custeio e investimento concedidos no período de 2 de janeiro de 1989 a 15 de janeiro de 2001; com recursos do Fundo Constitu-cional de Financiamento do Nordeste – FNE; do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, equalizadas pelo Te-souro Nacional, no valor total originalmente contratado de até R$15.000,00 (quinze mil reais):

a) os mutuários que estiverem adimplen-tes na data de publicação desta Lei, ou que re-gularizarem seus débitos em até cento e oitenta dias contados a partir da data de publicação desta Lei, terão as seguintes condições:

1. rebate de oito inteiros e oito décimos por cento no saldo devedor, na posição de 1º de janeiro de 2002, desde que se trate de ope-ração contratada com encargos pós-fixados;

2. o saldo devedor apurado na data da repactuação será prorrogado pelo prazo de 10 (dez) anos, incluídos 2 (dois) anos de carên-

cia, a ser liquidado em parcelas anuais, iguais e sucessivas;

3. aplicação de taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) a partir de 1º de janeiro de 2002;

4. nas regiões do semi-árido, Norte do Espírito Santo, e nos Municípios do Norte de Minas Gerais, do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, compreendidos na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE – será concedido um bô-nus de adimplência de 65% (sessenta e cinco por cento) sobre cada parcela da dívida paga até a data do respectivo vencimento;

b) os mutuários que se encontrarem em inadimplência e não regularizarem seus débitos no prazo estabelecido na alínea a do inciso II deste artigo terão as seguintes condições:

1. o saldo de todas as prestações ven-cidas e não-pagas deverá ser corrigido até a data da repactuação com base nos encargos originalmente contratados, sem bônus e sem encargos adicionais de inadimplemento;

2. sobre o saldo das parcelas vencidas, será concedido, na data da repactuação, um rebate de 8,2% (oito inteiros e dois décimos por cento), desde que se trate de operação contratada com encargos pós-fixados, sendo aplicada taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) a partir da data de renego-ciação;

3. na parcela do saldo devedor vincendo será concedido, na posição de 1º de janeiro de 2002, um rebate de 8,8% (oito inteiros e oito décimos por cento) no saldo devedor, desde que se trate de operação contratada com en-cargos pós-fixados, passando a ter uma taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) a partir daquela data;

4. o saldo devedor das operações, apu-rado na forma dos itens 3 e 4 da alínea b do inciso II deste artigo, será consolidado na data da repactuação e prorrogado pelo prazo de 10 (dez) anos, incluídos 2 (dois) anos de carên-cia, a ser liquidado em parcelas anuais, iguais e sucessivas;

5. nas regiões do semi-árido, Norte do Espírito Santo, e nos Municípios do Norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, compreendidos na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, os mutuários que vierem a adimplir-se nessas condições farão jus a um

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40158 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

bônus de adimplência de 35% (trinta e cinco por cento) sobre cada parcela da dívida paga até a data do respectivo vencimento.

c) aplicação de taxa efetiva de juros de três por cento ao ano a partir de 1º de janeiro de 2002, com as condições diferenciadas para o semi-árido previstas na alínea b do inciso I deste artigo;

III – nos financiamentos concedidos nos perí-odos referenciados nos incisos I e II, ao amparo de recursos do FNE, com valor total originalmente con-tratado acima de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e até R$50.000,00 (cinqüenta mil reais), observadas as seguintes condições:

a) aplica-se o disposto no inciso I ou II, conforme a data da formalização da opera-ção original, para a parcela do saldo devedor, ou da prestação, que corresponda ao limite de R$15.000,00 (quinze mil reais) na data do contrato original;

b) a parcela do saldo devedor, ou da prestação, que diz respeito ao crédito original excedente ao limite de R$15.000,00 (quinze mil reais) será alongada em até dez anos, com dois anos de carência, sendo aplicada taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) a partir da data de renegociação.

§ 1º No caso de operações referenciadas no caput deste artigo formalizadas com cooperativa ou associação, considerar-se-á:

I – cada cédula-filha ou instrumento de crédito individual originalmente firmado por beneficiário final do crédito;

II – como limite, no caso de operação que não envolveu repasse de recursos a cooperados ou asso-ciados, o resultado da divisão do valor originalmente financiado pelo número total de cooperados ou asso-ciados ativos da entidade, respeitado o mesmo teto individual de R$50.000,00 (cinqüenta mil reais) para enquadramento.

§ 2º Na hipótese de liquidação antecipada e to-tal do saldo devedor das operações a que se refere o caput deste artigo até 31 de dezembro de 2008, aplicar-se-á bônus adicional de dez por cento sobre o montante devido.

§ 3º Para efeito do disposto nos incisos II e III do caput deste artigo, fica o gestor do Fundo Constitucio-nal de Financiamento do Nordeste autorizado a reclas-sificar as operações realizadas simultaneamente com recursos do FAT ou de outras fontes e do FNE para a carteira do Fundo, bem como, nesse caso, a assumir o ônus decorrente das disposições deste artigo.

§ 4o Aplicam-se as condições previstas no inci-so I, do caput deste artigo, aos mutuários que tenham renegociado as suas dívidas.

§ 5º Para os financiamentos de que tratam os incisos I e II, realizados na região Nordeste, no Norte do Espírito Santo e nos Municípios do Norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucu-ri, compreendidos na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, e lastreados com recursos do FAT ou de outras fontes, em opera-ções com recursos mistos dessas fontes e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE, ou realizadas somente com recursos dessas fontes sem equalização, nessa região, cujo valor total originalmente contratado não exceda a R$50.000,00 (cinqüenta mil reais), prevalecem as seguintes disposições:

I – aplicam-se os benefícios de que tratam os in-cisos I ou II, conforme a data da formalização da ope-ração original, para a parcela do saldo devedor, ou da prestação, que corresponda ao limite de R$15.000,00 (quinze mil reais);

II – a parcela do saldo devedor, apurado na data de repactuação, que diz respeito ao crédito original ex-cedente ao limite de R$15.000,00 (quinze mil reais), na região do semi-árido, incluído o Norte do Espírito Santo, e nos Municípios do Norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, compreendidos na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, poderá ser prorrogada pelo prazo de 10 (dez) anos, com vencimento da primeira parcela em 31 de outubro de 2007 observado o seguinte:

a) os mutuários que estiverem adimplen-tes na data de publicação desta Lei, ou que re-gularizarem seus débitos em até cento e oitenta dias contados a partir da data de publicação desta Lei, terão as seguintes condições:

1. farão jus a bônus de adimplência de 45% (quarenta e cinco por cento) sobre a prestação ou parcela liquidada na data do vencimento;

2. aplicação de taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) a partir de 1º de janeiro de 2002;

b) os mutuários que se encontrarem em inadimplência e não regularizarem seus dé-bitos no prazo estabelecido na alínea a do inciso II deste parágrafo terão as seguintes condições:

1. o saldo de todas as prestações ven-cidas e não-pagas deverá ser corrigido até a data da repactuação com base nos encargos originalmente contratados, sem bônus e sem encargos adicionais de inadimplemento, quan-

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40159

do passam a ter uma taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano);

2. na parcela do saldo devedor vincendo será aplicada uma taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) a partir de 1º de janeiro de 2002;

3. os mutuários que vierem a adimplir-se nessas condições farão jus a bônus de adim-plência de 15% (quinze por cento) sobre cada prestação ou parcela da dívida paga até a data do respectivo vencimento.

§ 6º O saldo devedor das operações de que tra-ta este artigo será apurado com base nos encargos contratuais de normalidade, sem o cômputo de multa, mora, quaisquer outros encargos por inadimplemento, ou honorários advocatícios.

§ 7º Para aderir à repactuação de que trata este artigo será exigido, como contrapartida por parte do mutuário, o pagamento de 1% (um por cento) do valor do saldo devedor atualizado.

§ 8º As disposições deste artigo se aplicam tam-bém aos mutuários de operações alongadas ou rene-gociadas.

Art. 3º Fica autorizada a repactuação de dívidas originárias de crédito urbano, relativas a empreendi-mentos localizados na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, em situação de inadimplemento, contratadas por micro e pequenas empresas, suas cooperativas ou associações, até 15 de janeiro de 2001, com recursos do Fundo Consti-tucional de Financiamento do Nordeste (FNE) ou do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), ou do FNE combinado com outras fontes, ou de outras fontes cujas operações tenham sido contratadas junto aos bancos oficiais federais, de valor originalmente con-tratado até R$100.000,00 (cem mil reais), em uma ou mais operações do mesmo mutuário, nas seguintes condições:

I – o saldo devedor da operação será apurado com base nos encargos contratuais de normalidade, sem o cômputo de multa, mora, quaisquer outros encargos por inadimplemento, ou honorários advocatícios;

II – encargos financeiros vigentes a partir da data de renegociação:

a) taxa efetiva de juros de 6% a.a. (seis por cento ao ano) para micro e pequenas em-presas.

b) taxa efetiva de juros de 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco décimos por cento ao ano) para as demais empresas.

III – bônus de adimplemento incidente sobre os encargos financeiros: 20% (vinte por cento), para os

mutuários que desenvolvem suas atividades na região do semi-árido, ou 10% (dez por cento) para os mutu-ários que desenvolvem suas atividades nas demais regiões abrangidas pela ADENE;

IV – prazo de até dez anos para o pagamento do saldo devedor, estabelecendo-se novo esquema de amortização, de acordo com a capacidade de pa-gamento do mutuário;

V – para aderir à repactuação de que trata este artigo será exigido, como contrapartida por parte do mutuário, o pagamento de 1% (um por cento) do valor do saldo devedor atualizado.

§ 1º No caso de operações referenciadas no caput deste artigo formalizadas com cooperativa ou associação de micro e pequenas empresas, consi-derar-se-á :

I – cada cédula-filha ou instrumento de crédito individual originalmente firmado por beneficiário final do crédito;

II – como limite, no caso de operação que não envolveu repasse de recursos a cooperados ou asso-ciados, o resultado da divisão do valor originalmente financiado pelo número total de cooperados ou asso-ciados ativos da entidade, respeitado o teto individual de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) para enqua-dramento.

§ 2º As operações com recursos do FAT e de ou-tras fontes, contratadas junto aos bancos oficiais fede-rais e renegociadas nos termos do caput deste artigo, não serão equalizadas pelo Tesouro Nacional, sendo autorizada a sua aquisição pelo FNE, que arcará com os custos decorrentes da renegociação.

Art. 4º Os débitos de micro e pequenas empre-sas, suas cooperativas ou associações, relativos a operações originárias de crédito urbano, alongados na forma da Lei nº 9.138, de 1995, e da Resolução nº 2.238, de 31 de janeiro de 1996, do Conselho Monetário Nacional, relativos a empreendimentos localizados na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE, em situação de inadimplemento, de valor originalmente contratado até R$100.000,00 (cem mil reais), em uma ou mais operações do mes-mo mutuário poderão ser repactuados nas seguintes condições:

I – o saldo devedor financeiro das operações em regime de normalidade será apurado pela multiplicação do saldo devedor das unidades de produtos vincula-dos pelos respectivos preços mínimos vigentes, des-contando a parcela de juros de três por cento ao ano incorporada às parcelas remanescentes;

II – o saldo devedor financeiro das operações cujos mutuários encontram-se inadimplentes será apurado da seguinte forma:

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a) valor das parcelas vencidas e não pagas: incorporação da taxa de juros de três por cento ao ano incidente sobre o resulta-do da multiplicação do número de unidades de produtos vinculados a cada parcela pelo respectivo preço mínimo vigente na data da repactuação;

b) valor das parcelas vincendas: multi-plicação do saldo devedor das unidades de produtos vinculados pelos respectivos preços mínimos vigentes, descontando a parcela de juros de três por cento ao ano incorporada às parcelas remanescentes;

c) total a ser repactuado: corresponde à soma dos valores apurados nas formas das alíneas a e b deste inciso;

III – sobre o saldo devedor financeiro, apurado nas formas previstas nos incisos I e II deste artigo, incidirão juros de três por cento ao ano, acrescidos da variação do preço mínimo da unidade de produto vinculado;

IV – as novas prestações serão calculadas sempre em parcelas iguais e sucessivas, em meses livremen-te pactuados entre os mutuários e credores, no último dia de cada mês, com vencimento pelo menos uma vez ao ano, sendo que a data da primeira prestação deverá ser até 31 de outubro de 2007 e da última até 31 de outubro de 2025;

V – a repactuação poderá prever a dispensa do acréscimo da variação do preço mínimo estipulado contratualmente sempre que os pagamentos ocorrerem nas datas aprazadas, salvo se o devedor optar pelo pagamento mediante entrega do produto;

VI – o inadimplemento de obrigação, cuja repac-tuação previu a dispensa a que se refere o inciso V deste artigo, ocasionará, sobre o saldo remanescen-te, o acréscimo da variação do preço mínimo a ser estipulado contratualmente, na forma do regulamento desta Lei;

VII – na hipótese de liquidação antecipada e to-tal da dívida até 31 de dezembro de 2008, aplicar-se-á, além do bônus descrito no § 5º do art. 5º da Lei nº 9.138, de 29 de novembro de 1995, desconto sobre o saldo devedor existente na data da liquidação, de acordo com o valor da operação em 30 de novembro de 1995, a saber:

a) dez pontos percentuais para opera-ções de valor até dez mil reais; ou

b) cinco pontos percentuais para opera-ções de valor superior a dez mil reais.

§ 1º Para aderir à repactuação de que trata este artigo, os mutuários deverão efetuar o pagamento mí-

nimo de 32,5% (trinta e dois inteiros e cinco décimos por cento) do valor da prestação vincenda em 31 de outubro de 2006 ou da última prestação vencida, atu-alizada com juros de 3% a.a. (três por cento ao ano) pro rata die.

§ 2º Caso o pagamento a que se refere o § 1º deste artigo ocorra em data posterior a 31 de outubro de 2006, incidirão juros de três por cento ao ano pro rata die, até a data do cumprimento da obrigação.

§ 3º No caso de operações referenciadas no caput deste artigo formalizadas com cooperativa ou associação, considerar-se-á:

I – cada cédula-filha ou instrumento de crédito individual originalmente firmado por beneficiário final do crédito;

II – como limite, no caso de operação que não envolveu repasse de recursos a cooperados ou asso-ciados, o resultado da divisão do valor originalmente financiado pelo número total de cooperados ou asso-ciados ativos da entidade, respeitado o teto individual de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) para enqua-dramento.

Art. 5º Os mutuários interessados na prorrogação ou repactuação de dívidas de que trata esta Lei deve-rão manifestar formalmente seu interesse à instituição financeira credora.

§ 1º Fica autorizada a suspensão da cobrança ou da execução judicial de dívidas originárias de cré-dito urbano abrangidas por esta Lei, a partir da data em que os mutuários manifestarem seu interesse na prorrogação ou repactuação dessas dívidas, na forma do caput deste artigo.

§ 2º Ficam as instituições financeiras credoras das dívidas renegociadas na forma desta Lei obrigadas a suspender a execução dessas dívidas, e a desistir, se for o caso, de quaisquer ações ajuizadas contra os respectivos mutuários, relativas às operações abran-gidas naquele instrumento de crédito.

§ 3º O Conselho Monetário Nacional fixará: I – prazo, não inferior a cento e oitenta dias após

a data de publicação do regulamento desta Lei, para que se cumpra a formalidade a que se refere o caput deste artigo ;

II – prazo, não inferior a sessenta dias após o término do prazo a que se refere o inciso I deste pa-rágrafo, a ser observado pelas instituições financeiras para a formalização das prorrogações e repactuações de dívidas de que trata esta Lei.

Art. 6º Não serão beneficiados com a repactua-ção de dívidas de que trata esta Lei os mutuários que tenham praticado desvio de recursos ou que tenham sido caracterizados como depositários infiéis.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40161

Art. 7º Os mutuários de operações realizadas sob a modalidade de contrato grupal ou coletivo po-derão beneficiar-se individualmente da renegociação de que trata esta Lei se o valor da fração do financia-mento original, de sua responsabilidade, for de até R$100.000,00 (cem mil reais).

Art. 8º Fica o gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE e o Tesouro Nacional autorizados a assumir os ônus decorrentes das disposições desta Lei, segundo a fonte de recur-sos a que se referem as operações alongadas.

Art. 9º O banco administrador do FNE deverá adotar, no prazo estabelecido no regulamento desta Lei, todos os procedimentos necessários para viabili-zar a reprogramação de pagamentos das operações, fornecendo aos Ministérios da Fazenda e da Integra-ção Nacional todas as informações sobre a situação final dos contratos de que trata esta Lei.

§ 1º Fica autorizada a substituição ou a liberação de garantias, nos termos estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional.

§ 2º O Conselho Monetário Nacional definirá:I – os casos em que as operações poderão ficar

garantidas apenas pela obrigação pessoal;II – os prazos para pagamento;III – as demais condições para viabilizar a imple-

mentação dessas medidas.Art. 10. O Poder Executivo deverá conside-

rar os custos decorrentes das vantagens concedi-das nos termos desta Lei, promovendo limitação de empenho e movimentação financeira em igual montante, quando da programação financeira do cronograma mensal de desembolso prevista nos arts. 8º e 9º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 11. O Conselho Monetário Nacional estabe-lecerá as condições necessárias à implementação das disposições constantes desta Lei.

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 10 de junho de 2006. – Car-los Mota, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.342, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS nº 48/06

Altera o § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para estabelecer regime inicial de cumprimento e condições

de progressão de regime para o cumpri-mento de pena.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 4.500/2001.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de ju-

lho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º .................................................. ..............................................................§ 1º A pena por crime previsto neste

artigo será cumprida inicialmente em regi-me fechado, admitida a transferência para o regime semi-aberto após o cumprimento de pelo menos metade dela, se o preso for pri-mário, ou de dois terços, se reincidente, e, posteriormente, para o regime aberto, após o cumprimento de, pelo menos, um sexto da pena do regime anterior, segundo o mérito do condenado.

.................................................... ” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 11 de julho de 2006. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.350, DE 2006 (Do Sr. Bernardo Ariston)

Acrescenta inciso ao art. 10 da Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que dispõe sobre o exercício do direito de greve, a fim de incluir entre os serviços ou atividades essenciais a educação.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 401/1991.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o O art. 10 da Lei nº 7.783, de 28 de junho de

1989, que “dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras pro-vidências”, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

“Art. 10. ................................................. ..............................................................XII – educação básica e superior.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

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40162 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Justificação

A educação é direito social garantido no art. 6º da Constituição Federal. A sua importância é indis-cutível.

No entanto, ainda hoje, são realizadas greves pelos profissionais da educação que esquecem o cará-ter social de sua atividade. Ao ingressarem em greve, acabam por atingir toda a sociedade.

São prejudicados os alunos, cujos cursos são des-continuados em virtude da greve, tendo muitas vezes que retomar aulas que já haviam sido ministradas.

No caso do ensino básico, famílias inteiras são prejudicadas em virtude da ausência de aulas. Normal-mente, o planejamento quando ao tempo necessário para o cuidado dos filhos é feito de forma a incluir o período em que se encontram na escola. Várias famí-lias não têm com quem deixar as crianças, tampouco podem os pais deixar de trabalhar.

A greve no ensino superior, que é alcançado com muito sacrifício por poucos, prejudica a formação de nossos acadêmicos e profissionais, atrasando o de-senvolvimento do país.

Julgamos, portanto, oportuna a apresentação do projeto que inclui entre os serviços ou atividades essenciais a educação básica e superior.

Assim, caso os trabalhadores na educação de-cidam realizar uma greve, devem de comum acordo com os empregadores garantir os serviços indispen-sáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

A educação não pode ser tratada de forma levia-na. É a educação um aspecto fundamental para que o Brasil se desenvolva.

Não se pode colocar o interesse de uma cate-goria profissional acima do interesse de toda a so-ciedade.

Contamos, assim, com o apoio de nossos ilustres Pares a fim de aprovar a presente proposição.

Sala das Sessões, 12 de julho de 2006. – Depu-tado Bernardo Ariston.

PROJETO DE LEI Nº 7.360, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS Nº 529/2003 OFÍCIO Nº 1313/2006 (SF)

Altera o parágrafo único do art. 39 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências,

no que concerne ao salário-maternidade devido à segurada especial.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 2.291/2000.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O parágrafo único do art. 39 da Lei nº

8.213, de 24 de julho de 1991, acrescentado pela Lei nº 8.861, de 25 de março de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 39. .................................................Parágrafo único. Para a segurada espe-

cial fica garantida a concessão do salário-ma-ternidade no valor de 1 (um) salário-mínimo, desde que comprove o exercício da atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 10 (dez) meses imediatamente anteriores à data do parto ou do atestado médico que recomende o afastamento da atividade rural.” (NR)

Art. 2º As despesas decorrentes da redução do prazo de comprovação de atividade rural, para a con-cessão deste benefício, correrão à conta das dotações próprias dos orçamentos da União.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do exercício financeiro seguinte ao de sua publicação.

Senado Federal, 12 de julho de 2006. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.375, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS Nº 16/2004 OFÍCIO Nº 1.476/2006 (SF)

Altera a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, para tornar obrigatória a colocação de advertência nas embalagens de bebida.

Despacho: Às Comissões de Segurida-de Social e Família; Defesa do Consumidor; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Co-mércio; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD). Apense-se a este o PL 3.418/00 e seus apensados.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 8º-A:

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40163

“Art. 8º-A As embalagens de bebidas de-verão ter impressa a advertência ‘MANTENHA LIMPA’, recomendando-se, para evitar contami-nação do produto, o uso de material protetor.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oi-tenta) dias da data de sua publicação.

Senado Federal, 28 de julho de 2006. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.384, DE 2006 (Da Sra. Maria do Rosário)

Altera a redação do art. 193 da Conso-lidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de incluir como perigosas as operações com energia elétrica.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 7378/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o O caput art. 193 da Consolidação das

Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 193 São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regula-mentação aprovada pelo Ministério do Traba-lho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica em condições de risco acen-tuado. (NR)

.............................................................”

Art. 2º É revogada a Lei nº 7.389, de 20 de se-tembro de 1985.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O adicional de periculosidade é garantido aos empregados expostos a condições de risco acentuado que, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, mantenham contato permanente com explosi-vos e inflamáveis.

A periculosidade está relacionada ao perigo de morte que está sujeito o trabalhador ao exercer sua atividade exposto a tais agentes.

A Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, por outro lado, garantiu o adicional de periculosidade aos empregados que exerçam sua atividade no setor de energia elétrica.

Foi assim vinculado o adicional ao setor ou cate-goria econômica da empresa, ao invés de ser adotado o critério de exposição aos agentes perigosos, como dispõe a CLT.

Vários trabalhadores que estão expostos à peri-culosidade em virtude do contato ou proximidade com a energia elétrica, como os empregados de empresas de telefonia, portanto, não estão amparados pela lei citada. Ingressam, então, com reclamações trabalhistas a fim de demonstrar o risco de sua atividade e o direito à percepção do adicional de periculosidade.

Entendemos que esse tipo de situação não pode prevalecer e que o adicional deve estar vinculado à exposição ao agente perigoso e não à atividade da empresa.

Nesse sentido apresentamos o nosso Projeto de Lei que visa alterar a CLT a fim de incluir como peri-goso o trabalho em contato com a energia elétrica em condição de risco acentuado, independente da ativi-dade empresarial.

Revogamos, outrossim, a Lei que utiliza como referência a atividade empresarial e não a exposição ao risco.

Contamos, portanto, com o apoio de nossos ilus-tres Pares a fim de aprovar a presente proposição.

Sala das Sessões, 1º de agosto de 2006. – Maria do Rosário, Deputada Federal PT/RS.

PROJETO DE LEI Nº 7.385, DE 2006 (Do Sr. Marcelo Ortiz)

Modifica o Decreto-Lei nº 791, de 27 de agosto de 1969, dispondo sobre a isen-ção de pagamento de pedágio em rodovias federais e dá outras providências.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 6.970/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:O art. 1º do Decreto-Lei nº 791, de 27 de agosto

de 1969, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º ...................................................§ 1º ...................................................... .a) ...........................................................

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40164 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

b) ...........................................................§ 2º Ficam isentos do pagamento de pedá-

gio os veículos oficiais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Corpo Diplomático e dos Oficiais de Justiça em serviço (NR).

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Os Oficiais de Justiça, no desempenho de suas funções são obrigados a trafegar por essas vias, uma vez que os mandados judiciais exigem, freqüentemen-te, percorrer longas distâncias para seu cumprimento e para consecução desta atividade de absoluto interesse público, a prestação jurisdicional, demais os oficiais de justiça colocam o veículo próprio a serviço do Estado, que é beneficiário mais direto desta prática.

É importante que o Parlamento Brasileiro corrija esta situação, que em muitos casos, impede o cumpri-mento do dever, causando danos irreversíveis a causa pública. É necessário a imediata isenção de tarifas a esta classe, tão importante para o Brasil.

Por essas razões, esperamos merecer dos no-bres pares anuência e aprovação para a presente propositura.

Sala das Sessões, 1º de agosto de 2006. – Depu-tado Marcelo Ortiz, PV/SP.

PROJETO DE LEI Nº 7.387, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS nº 258/03

Altera os arts. 125, 126, 131, II, e 132 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para dis-por sobre o seqüestro de bens provenientes de ações criminosas, acrescentando-lhes os arts. 144-A e 144-B, para introduzir a indis-ponibilidade dos bens no rol das medidas assecuratórias, modificando o caput do art. 4º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998.

Despacho: Apense-se à(ao) PL nº 7.226/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 125, 126 e 131, II, do Decreto-Lei

nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 125. Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os pro-ventos da infração, ainda que tenham sido re-gistrados diretamente em nome de terceiros ou a estes transferidos, ou misturados com o patrimônio legalmente constituído.” (NR)

“Art. 126. Para a decretação do seqües-tro, o juiz verificará a existência de indícios suficientes da materialidade do crime da pro-veniência ilícita dos bens.” (NR)

“Art. 131. .............................................. ..............................................................

II – se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, para prestar caução que assegurem a aplica-ção do disposto no art. 91, II, b, do Código Penal;

.................................................... ” (NR)

Art. 2º O art. 132 do Decreto-Lei nº 3.689, de 1941 – Código de Processo Penal, é acrescido do seguinte parágrafo único:

“Art. 132. ..............................................Parágrafo único. O seqüestro de que

trata o caput deste artigo poderá recair sobre bens, direitos e valores provenientes de atos ilícitos, ainda que registrados diretamente em nome de terceiros ou a estes transferidos, ou convertidos em ativos lícitos ou misturados ao patrimônio legalmente constituído, até o valor do produto e dos rendimentos auferidos com a prática do crime.” (NR)

Art. 3º O Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, é acrescido dos seguintes arts. 144-A e 144-B:

“Art. 144-A. Sem prejuízo das medidas assecuratórias anteriores, o juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou por re-presentação da autoridade policial, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) ho-ras, havendo indícios suficientes da materia-lidade e da autoria do crime, poderá decretar, a qualquer tempo, a indisponibilidade, total ou parcial, dos bens, direitos ou valores do indi-ciado, ou de terceiros favorecedores, desde que a medida seja necessária à recuperação dos montantes ou à diminuição do prejuízo econômico causado diretamente pela ação criminosa.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40165

§ 1º A indisponibilidade perde automati-camente seus efeitos se a ação penal não for intentada no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a sua decretação, bem como nos casos de extinção da punibilidade ou absolvição do réu por sentença transitada em julgado.

§ 2º Identificados todos os bens, direi-tos ou valores adquiridos ilicitamente, o juiz determinará a conversão da indisponibilidade em seqüestro.

§ 3º Salvo na hipótese de suspensão do processo pelo não-comparecimento do acusado (art. 366), a indisponibilidade dos bens não passará de 180 (cento e oitenta) dias, admitida uma única prorrogação por igual período.

§ 4º Na vigência da medida, o juiz po-derá admitir, em caráter excepcional, a dis-posição de parte dos bens como forma de evitar a depreciação do patrimônio como um todo.

Art. 144-B. O juiz determinará a libera-ção dos bens, direitos e valores seqüestra-dos, apreendidos ou declarados indisponí-veis quando comprovada a licitude de sua origem.

§ 1º Nenhum pedido de restituição ou de liberação será conhecido sem o compare-cimento pessoal do acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos indispensáveis à conservação dos bens, direitos ou valores.

§ 2º O seqüestro ou indisponibilidade de bens, direitos ou valores poderão ser sus-pensos pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a execução imediata dessas medidas possa comprometer as investigações ou quan-do se tornarem desnecessárias.”

Art. 4º O caput do art. 4º da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou representação da autoridade policial, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes do crime definido no art. 1º, pode-rá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, as medidas assecuratórias previstas no Capítulo VI do Título VI do Decreto-Lei nº

3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, observadas as disposições especiais desta Lei.

.................................................... ” (NR)Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.Senado Federal, 1º de agosto de 2006.– Senador

Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.349, DE 2006

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MSC Nº 489/2006 AVISO Nº 700/2006 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo sobre o Fortalecimento da Cooperação na Área de Implementação de Infra-Estrutura de Cons-trução entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Despacho: Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Minas e Energia; Finanças e Tribu-tação (art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo sobre

o Fortalecimento da Cooperação na Área de Imple-mentação de Infra-Estrutura de Construção entre o Governo da República Federativa do Brasil e Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49, da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – De-putado Alceu Collares, Presidente.

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40166 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

MENSAGEM Nº 489, DE 2006 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 700/06 – C. CIVIL

Submete à consideração do Con-gresso Nacional o texto do Acordo sobre o Fortalecimento da Cooperação na Área de Implementação de Infra-Estrutura de Construção entre o Governo da Repúbli-ca Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Minas e Energia; Finanças e Tribu-tação (art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário Senhores Membros do Congresso Nacional.

Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, o texto do Acordo sobre o Fortalecimento da Coopera-ção na Área de Implementação de infra-Estrutura de Construção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Brasília, 29 de junho de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 254 DAI/DAOC-I/DREN/MRE-ENER-BRAS-CHIN

Brasília, 29 de junho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submeto à elevada consideração de Vossa Ex-

celência o Acordo sobre o Fortalecimento da Coope-ração na Área de Implementação de Infra-Estrutura de Construção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, firmado pelo Ministro de Estado das Minas e Energia, em Pequim, em 5 de junho de 2006.

2. O Acordo em tela constitui relevante desdobra-mento dos compromissos acordados por ocasião das visitas dos Chefes de Estado e de Ministros do Brasil e da China realizadas desde 2003, dando margem a

elevadas expectativas de intensificação das relações econômico-comerciais entre os dois países. O Acordo tem a finalidade, entre outras, de intensificar a colabo-ração entre o Grupo Eletrobrás e o Grupo CITIC (China Intemational Trust & Investment Corporation).

3. Os objetivos imediatos, por sua vez, derivados da assinatura do Acordo são buscar revitalizar os par-ques geradores dos Sistemas Isolados, com ênfase em Manaus, no Estado do Amazonas, e de Macapá, no Estado do Amapá, como solução de longo prazo para aquelas áreas, e a necessidade de viabilizar o financia-mento, da ordem de R$1 bilhão, para a construção da fase C da Termoelétrica Candiota III, no Estado do Rio Grande do Sul, permitindo o cumprimento do Crono-grama de Construção estabelecido no pré-contrato de EPC entre a CGTEE e o CITIC Constructíon Co. LTD, ambos de importância estratégica para o Brasil.

4. À luz do exposto, rogo determinar seu encami-nhamento ao Congresso Nacional, a fim de que, no mais breve prazo possível, se possam concluir os trâmites de aprovação do Acordo em tela, de forma a permitir a implementação das medidas nele contidas.

Respeitosainente, – Samuel Pinheiro Guima-raes Neto.

ACORDO SOBRE O FORTALECIMENTO DA COOPERAÇÃO NA ÁREA DE IMPLEMENTAÇÃO

DE INFRA-ESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA

O Governo da República Federativa do Brasil eO Governo da República Popular da China (dora-

vante denominados “as Partes”), Tendo em vista fortale-cer a cooperação econômica e comercial bilateral base-ada no princípio da igualdade e do benefício mútuo;

Considerando a tradicional amizade entre os povos e a amigável cooperação entre os dois Governos;

Convencidos da necessidade de fortalecer e di-versificar as atividades de cooperação no campo da infra-estrutura de construção;

Encorajados pela vontade de aproveitar oportu-nidades para implementar a cooperação na área de infra-estrutura de construção;

Considerando o entendimento entre as autorida-des competentes e as empresas de ambas as Partes em torno da cooperação no referido campo de infra-estrutura de construção,

Acordam:

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40167

ARTIGO I

Aprofundar a cooperação bilateral no âmbito da infra-estrutura de construção, nos campos da energia elétrica, conservação de recursos hídricos, petróleo, gás natural, etc., assim como o intercâmbio de tecno-logias, informação, conhecimento e treinamento voca-cional nesses campos.

ARTIGO II

Estimular as autoridades e os organismos com-petentes dos dois países para que facilitem a imple-mentação da cooperação na área de infra-estrutura de construção entre empresas das duas Partes e auxiliem essas empresas a interagir com as autoridades citadas durante a execução de projetos.

ARTIGO III

Intercambiar informações sobre o planejamento e legislação e regulamentos da cooperação nas áre-as acima indicadas, bem como apresentar propostas de cooperação, estudar e solucionar conjuntamente questões que eventualmente sujam.

ARTIGO IV

Apoiar as empresas dos dois países na coope-ração para a construção da infra-estrutura na área de energia elétrica e em outras, assim como facilitar a cooperação entre essas empresas.

ARTIGO V

O Ministério de Minas e Energia da República Federativa do Brasil e o Ministério do Comércio da República Popular da China serão respectivamente responsáveis pela implementação do presente Acordo. Se necessário, outras instâncias de governo poderão ser convidadas a dele participar.

ARTIGO VI

Promover em caráter permanente, inclusive me-diante contratação direta, a cooperação entre empresas brasileiras e chinesas para os projetos relacionados no Anexo, e também para outros projetos nos quais as Partes identifiquem interesse mútuo.

ARTIGO VII

1. Este Acordo entrará em vigor na data de rece-bimento, por escrito e por via diplomática, da segun-da notificação pela qual uma Parte informe a outra do cumprimento dos respectivos requisitos constitucionais internos necessários para tal efeito,

2. A assinatura deste Acordo não afetará o cum-primento de outros documentos bilaterais sobre coo-peração que tenbam sido assinados entre as Partes. O presente Acordo poderá ser emendado com o con-sentimento mútuo das Partes, mediante troca de Notas diplomáticas, nos termos da legislação constitucional de cada país.

3. Este Acordo permanecera válido por (10) dez anos e sera automaticamente prorrogado por igual pe-ríodo. Caso uma das Partes decida denunciá-lo, deve-rá manifestar sua decisão expressamente à outra, por escrito e com antecedência mínima de seis (6) meses. A denúncia não afetará os projetos que, porventura, ainda se encontrem em curso.

Assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006, em três exemplares originais, nos idiomas português, inglês e chinês, sendo os textos igualmente autênticos. Em caso de divergência de interpretação, o texto em inglês prevalecerá. – Pelo Governo da República Federativa do Brasil, Silas Rondeau, Ministro de Minas e Energia. – Pelo Governo da República Popular da China, Ma Xiuhong, Vice-Ministra do Comércio Exterior.

ANEXO

Lista de Projetos

I) Entre a Petrobras e a Sinopeca) Projeto Gasene – Gasoduto Para Transporte

de Gás Natural;

II) Entre a Eletrobrás e o CITIC Groupb) Modernização dos Parques Térmicos dos sis-

temas associados de transmissão de Manaus e Ma-capá e de outros sistemas em cidades isolados do Norte do Brasil;

c) Construção da Fase C do Projeto da termelé-trica a carvão de Candiota II, no sul do Brasil;

d) Outros projetos de geração e transmissão incluindo porém não se limitando aos seguintes pro-jetos:

a. Candiota III – Termelétrica a carvão;b. Projetos Hidroelétricos de Santo An-

tônio e Jirau – Rio Madeira;c. Projeto Hidroelétrico de Belo Monte

– Rio Xingu;d. Projetos Hidroelétricos nos rios São

Francisco e Paraíba; ee. Pacotes de Transmissão do planeja-

mento 2006/2007.

Este Anexo é parte integrante deste Acordo.

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40168 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

MENSAGEM Nº 489, DE 2006

Submete á consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo sobre o Forta-lecimento da Cooperação na Àrea de Imple-mentação de Infra-Estrutura de Construção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popu-lar da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Autor: Poder ExecutivoRelator Deputado Luiz Sérgio

I – Relatório

Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combi-nado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Sr. Presidente da República subme-te à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo sobre o Fortalecimento da Cooperação na Área de Implementação de Infra-Estrutura de Construção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Na exposição de motivos que acompanha a pre-sente mensagem, o Ministro Interino das Relações Exteriores esclarece que o “Acordo tem a finalidade, entre outras, de intensificar a colaboração entre o Grupo Eletrobrás e o Grupo Citic (China International Trust & Investment Corporation)”. O objetivo imediato é promover a revitalização dos “parques geradores dos sistemas isolados, com ênfase em Manaus, no Estado do Amazonas, e de Macapá, no Estado do Amapá, como solução de longo prazo para aquelas áreas, e a necessidade de viabilizar o financiamento, da ordem de R$1 bilhão, para a construção da fase C da Termoelétrica Candiota III, no Estado do Rio Grande do Sul, permitindo o cumprimento do cronograma de construção estabelecido no pré-contrato de EPC entre a CGTEE e o CITIC Construction Co. LTD, ambos de importância estratégica para o Brasil”.

O texto em apreço contém preâmbulo, sete ar-tigos e um anexo que é parte integrante do Acordo. Neste, Brasil e China comprometem-se a “aprofundar a cooperação bilateral no âmbito da infra-estrutura de construção, nos campos da energia elétrica, conser-vação de recursos hidricos, petráleo, gás natural, etc., assim como o intercâmbio de tecnologias, informação, conhecimento e treinamento vocacional nesses cam-pos”. As partes pretendem ainda estimular as respec-tivas autoridades e organismos competentes a facilitar a cooperação entre empresas dos dois países.

A implementação do presente Acordo será de res-ponsabilidade, por parte do Brasil, do Ministério de Minas e Energia, e da China, do Ministério do Comércio.

Conforme disposto no artigo VII, o presente Acor-do permanecerá válido por (10) dez anos e será auto-maticamente prorrogado por igual período.

O Anexo ao Acordo especifica os projetos que são objeto de cooperação entre as partes.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos últimos três anos, as relações bilaterais en-tre o Brasil e a China têm-se intensificado bastante, contando inclusive com visitas recíprocas dos chefes de estado e de ministros e outras autoridades públicas e a assinatura de acordos em diversas áreas. Muito além das importantes e frutíferas ações políticas e diplomáticas que têm desenvolvido, os dois países buscam conferir materialidade às suas relações com o desenvolvimento de projetos de infra-estrutura de grande vulto, como o que ora apreciamos.

Considerando os aspectos referentes às atribui-ções desta Comissão de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional e dado que o presente Acordo expressa o aprofundamento das relações brasileiras com o governo chinês, este merece o apoio dos nobres pares desta comissão. Lembramos ainda que aspectos técnicos re-ferentes ao mérito dos projetos abrangidos pela coope-ração propugnada no texto em tela serão devidamente considerados nas demais comissões temáticas para as quais foi distribuído, especialmente a Comissão de Minas e Energia e Finanças e Tributação.

Pelo exposto, voto pela aprovação do texto do Acordo sobre o Fortalecimento da Cooperação na Área de Implementação de Infra-Estrutura de Construção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, de de 2006. – Depudo Luiz Sérgio, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

(Mensagem Nº 489, de 2006)

Aprova o texto do Acordo sobre o For-talecimento da Cooperação na Área de Im-plementação de Infra-Estrutura de Constru-ção entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo sobre o

Fortalecimento da Cooperação na Área de Implemen-

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40169

tação de Infra-Estrutura de Construção entre o Gover-no da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular da China, assinado em Pequim, em 5 de junho de 2006.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, de de 2006. – Deputado Luiz Sérgio, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 489/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Luiz Sérgio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Alceu Collares – Presidente, André Costa – Vice-

Presidente, Antonio Carlos Pannunzio, Carlos Melles, Feu Rosa, Francisco Rodrigues, João Paulo Gomes da Silva, Luiz Sérgio, Nilson Mourão, Pastor Frankember-gen, Paulo Pimenta, Socorro Gomes, André de Paula, Carlito Merss, Edson Ezequiel, Francisco Turra, Jairo Carneiro, Luiz Carlos Hauly, Mariângela Duarte, Mo-reira Franco e Rogério Teófílo.

Plenário Franco Montoro, 2 de agosto de 2006. – Deputado Alceu Collares, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.350, DE 2006

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MSC Nº 166/2006 AVISO Nº 253/2006 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazú, em 30 de novembro de 2005.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo Quadro

de Cooperação em Matéria de Defesa entre a Repú-blica Federativa do Brasil e a República Argentina,

celebrado na cidade de Puerto lguazú, em 30 de no-vembro de 2005.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Deputado Alceu Collares, Presidente.

MENSAGEM Nº 166, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo Quadro de Co-operação em Matéria de Defesa entre a Re-pública Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na Cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

Despacho: Às Comissões de: Parlamen-tar Conjunta do Mercosul; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional, nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à ele-vada consideração de Vossas Excelências, acompa-nhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argenti-na, celebrado na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 68 COCIT/DAI/DAM-I MRE-ASEG-BRAS-ARGT

Brasília, 21 de fevereiro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Tenho a honra de submeter à alta consideração

de Vossa Excelência texto de Mensagem que encami-nha à apreciação parlamentar o Acordo Quadro sobre Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, assina-do na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

2. O referido Acordo Quadro tem como propósito promover a cooperação bilateral em matérias relativas à

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40170 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

defesa, especialmente no tocante a operações, desen-volvimento e pesquisa, aquisição de bens e serviços, apoio logístico, além de intercâmbio de experiências e conhecimentos na área de ciência e tecnologia e cooperação em outras áreas de interesse mútuo no domínio da defesa.

3. O instrumento também prevê em, seu artigo 4º, a constituição de grupo de trabalho conjunto destinado a revisar os mecanismos de consulta bilateral em temas de defesa atualmente em vigor e definir as formas ins-titucionais de implementação do Acordo Quadro.

4. O Ministério da Defesa conduziu as negocia-ções do Acordo, com a participação do Itamaraty, e aprovou seu texto final.

5. À luz do exposto, e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Poder Legislativo, conforme estabelece o artigo 84, inciso VIII, da Cons-tituição Federal, submeto a Vossa Excelência projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com as cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente,

ACORDO QUADRO DE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA ENTRE A REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ARGENTINA

A República Federativa do BrasileA República Argentina(doravante denominados “Partes”),

Desejando incrementar as boas e cordiais rela-ções entre as Partes;

Tendo presente o memorando de entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina de consulta e co-ordenação, firmado no Rio de Janeiro em 28 de abril de 1997;

Buscando contribuir para o desenvolvimento de suas relações por meio da cooperação em assuntos políticos e estratégicos de interesse mútuo em maté-ria de defesa;

Tendo presente o interesse comum na manu-tenção da paz e segurança no plano internacional, e de que os conflitos internacionais sejam solucionados por via pacífica;

Convencidos de que o entendimento mútuo, o trabalho conjunto e a maior cooperação institucional entre as partes favorecerá a paz e a estabilidade in-ternacional;

Reconhecendo a soberania e a igualdade dos Estados e a não-intervenção em áreas de jurisdição exclusiva dos mesmos;

Acordam o seguinte:

ARTIGO 1 Objeto

A cooperação entre as Partes será regida pelos princípios da igualdade, da reciprocidade e do interesse mútuo, em consonância com as respectivas legislações nacionais e com as obrigações internacionais assumi-das. Tem por objetivo principal fortalecer a cooperação política em matéria de defesa, por meio da troca de ex-periências em desenho e gestão de políticas de defesa e de ações nas áreas de planejamento, gestão orça-mentária, pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços de defesa.

ARTIGO 2 Ações

As Partes desenvolverão as seguintes iniciativas, de comum acordo e em conformidade com as leis e normas nacionais e internacionais, bem como com os respectivos procedimentos de proteção da informação sigilosa e da propriedade intelectual:

a) compartilhar conhecimentos e experiências adquiridas na área de operações, em particular na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, na padronização e interoperacionalida-de, bem como em operações internacionais de ma-nutenção da paz e no apoio mútuo no cumprimento dos regimes internacionais de desarmamento de que ambos os países participam;

b) compartilhar conhecimentos nas áreas de ci-ência e tecnologia, por meio de contatos científicos e de pesquisa nas diferentes áreas da defesa, mediante troca de informações, visitas recíprocas e outras ini-ciativas de interesse mútuo;

c) colaborar em assuntos relacionados a equi-pamentos e sistemas militares na área da indústria da defesa, promovendo a participação conjunta em programas de investigação, intercâmbio de informação técnica e encontros de especialistas em armamento e equipamento.

d) promover ações conjuntas de treinamento e instrução militar, exercícios militares combinados, bem como a troca de informacões correspondente; e,

e) cooperar em outras áreas de defesa que pos-sam ser de interesse mútuo.

ARTIGO 3 Alcance da Cooperação

1. A cooperação entre as Partes, no campo da defesa, se desenvolverá da seguinte forma:

a) visitas mútuas de delegações civis e militares de alto nível dos respectivos ministérios de defesa a entidades civis e militares;

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40171

b) visitas mútuas de delegações, reuniões de pessoal e reuniões técnicas;

c) reuniões entre as instituições de defesa equi-valentes;

d) intercâmbio de instrutores e estudantes de instituições militares;

e) participação em cursos teóricos e práticos, se-minários, debates e simpósios em entidades militares, bem como em entidades civis de interesse para a área de defesa e de comum acordo entre as Partes;

f) visitas de navios de guerra;g) eventos culturais e desportivos;h) criação de facilidades na relação entre as ba-

ses industriais de defesa de ambos países.

ARTIGO 4 Implementação

As Partes decidem estabelecer um grupo de trabalho conjunto, sob responsabilidade da Secreta-ria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa brasileiro e da Secretaria de Assuntos Militares do Ministério de Defesa argentino, integrado por representantes dos respectivos minis-térios das relações exteriores e de outras instituições relevantes, a serem designadas pelas Partes, para de-cidir sobre as formas institucionais de implementação do presente acordo quadro, inclusive no que se refe-re à revisão dos mecanismos atualmente existentes na área de defesa. Até a conclusão desta tarefa este grupo de trabalho conjunto continuará coordenando as atividades de cooperação em matéria de defesa entre ambas as Partes.

ARTIGO 5 Aspectos Financeiros

1. Todos os gastos incorridos com o pessoal par-ticipante em atividades de cooperação derivadas deste Acordo serão regidas na base da reciprocidade e de acordo com as seguintes condições, salvo no caso de as partes virem a determinar outra modalidade:

a) A parte anfitriã cobrirá as despesas de trans-porte local para as delegações;

b) A parte de origem cobrirá as despesas de via-jem, alojamento e alimentação;

c) A parte de origem cobrirá os gastos relativos a tratamento médico e dentário, remoção ou evacuação de seu pessoal enfermo, ferido ou falecido.

2. Todos os custos correspondentes a atividades derivadas do presente Acordo estarão sujeitas à dis-ponibilidade de recursos financeiros das partes.

ARTIGO 6 Responsabilidade Civil

1. Nenhuma das partes poderá iniciar ação civil contra a outra parte ou seu pessoal por danos causa-dos em decorrência das atividades que se enquadrem no âmbito do presente Acordo.

2. Em caso de dano causado por pessoal de uma parte a terceiros por imprudência, imperícia ou negli-gência, a parte à qual pertence o agente que provocou a ocorrência se responsabilizará pela perda ou dano, nos termos da legislação vigente no estado anfitrião.

3. De acordo com a legislação nacional do esta-do anfitrião, as partes indenizarão todo dano que seu pessoal, no desempenho de seus deveres oficiais nos termos deste Acordo, vier a causar a terceiros.

4. No caso em que pessoal de ambas as partes sejam responsáveis pelos danos causados a terceiros, estas assumirão, solidariamente, a responsabilidade correspondente.

ARTIGO 7 Segurança da Informação e do Material

1. A segurança da informação e do material tro-cado ou produzido em decorrência deste Acordo será estabelecida entre as partes por meio de um Acordo complementar de proteção dos mesmos

2. Enquanto o referido Acordo complementar não entrar em vigor, toda informação de defesa trocada di-retamente entre as partes, assim como a informação de interesse comum obtida individualmente de outras fontes pelas partes será protegida de acordo com os seguintes princípios:

a) A parte destinatária não transmitirá a terceiros países informação obtida sob o presente Acordo sem prévia aprovação dá outra parte;

b) A parte destinatária procederá a classificar a informação, conservando o mesmo nível atribuído pela Parte remetente e tomando, em conseqüência, as medidas necessárias de proteção;

c) a informação será usada para a finalidade para a qual foi produzida ou obtida.

3. Enquanto não entrar em vigor o Acordo com-plementar referido no parágrafo primeiro, à parte des-tinatária não proverá terceiros países de equipamento militar ou tecnologia obtida sob o presente Acordo sem prévia aprovação da outra parte.

4. As respectivas responsabilidades e obriga-çães das partes quanto à segurança e proteção do material sigiloso serão mantidas depois do término deste Acordo.

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40172 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

ARTIGO 8 Protocolos Coinplementares/ Emendas/

Revisão/Programas

1. As partes poderão assinar protocolos comple-mentares nas áreas específicas de cooperação em defesa, envolvendo entidades civis e militares, nos termos deste Acordo.

2. Os programas de atividades derivadas deste Acordo ou dos referidos protocolos complementares serão elaborados, desenvolvidos e implementados por pessoas autorizadas do Ministério de Defesa da Re-pública Federativa do Brasil e do Ministério de Defesa da República Argentina.

3. Este Acordo poderá ser emendado ou revisado com o consentimento das partes, por troca de notas, por meio dos canais diplomáticos.

4. O início da negociação dos protocolos com-plementares, emendas ou revisões, deverá ocorrer até 60 dias após o recebimento da última notificação, os quais entrarão em vigor conforme previsto no Artigo 11, passando a ser parte integral deste Acordo.

ARTIGO 9 Solução de Controvérsias

Qualquer disputa relativa à interpretação ou apli-cação deste Acordo será solucionada por meio de consultas e negociações entre as partes, no âmbito do Ministério da Defesa da República Federativa do Brasil e do Ministério da Defesa da República Argentina.

ARTIGO 10 Vigência e Denúncia

1. Este Acordo permanecerá em vigor até que uma das partes decida por escrito e por via diplomáti-ca, notificar a outra parte sua intenção de denunciá-lo. A denúncia terá efeito noventa (90) dias após o rece-bimento da respectiva notificação.

2. A denúncia não afetará os programas e ativi-dades em curso derivados deste Acordo, a menos que as partes decidam em contrário.

ARTIGO 11 Entrada em Vigor

O presente Acordo entrará em vigor no trigésimo dia após a data de recebimento da última notificação, por escrito e por via diplomática, de que foram cum-pridos os requisitos de direito interno das partes, ne-cessários para tal efeito.

Feito em Puerto Iguazu em 30 de novembro de 2005, nos idiomas português e espanhol, sendo todos os textos igualmente autêntícos.

Pela República Federativa do Brasil, Celso Amo-rim, Ministro de Estado das Relações Exteriores.

Pela República Argentina, Rafael Antonio Bielsa, Ministro das Relações Exteriores, Comércio Interna-cional e Culto.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Fe-deral, o Excelentissimo Senhor Presidente da Repú-blica submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto lguazú, em 30 de novembro de 2005.

Na exposição de motivos que acompanha a pre-sente mensagem, o Ministro das Relações Exteriores esclarece que o Acordo “tem como propósito promo-ver a cooperação bilateral em matérias relativas á de-fesa, especialmente no tocante a operações, desen-volvimento e pesquisa, aquisição de bens e serviços, apoio logístico, além de intercâmbio de experiências e conhecimentos na área de ciência e tecnologia e cooperação em outras áreas de interesse mútuo no domínio da defesa”. Acresce que o instrumento prevê, ainda, a constituição de grupo de trabalho destinado a revisar os mecanismos de consulta bilateral em temas de defesa, em vigor, esclarecendo que as negociações foram conduzidas pelo Ministério da Defesa, com a participação do ltamaraty.

II – Voto do Relator

Pelo exposto, voto pela aprovação do texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazú, em 30 de novembro de 2005, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, de de 2006. – Deputado Luiz Sergio, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2006

(Mensagem Nº 166, de 2006)

Aprova o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto lguazú, em 30 de novembro de 2005.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo Quadro

de Cooperação em Matéria de Defesa entre a Repú-blica Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto lguazú, em 30 de no-vembro de 2005.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40173

Parágrafo único. Ficam sujeitos a aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, de de 2006. – Deputado Luiz Sérgio, Relator.

III – Parecer da Comissão

A comissão de relações exteriores e de defesa nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 166/2006, nos termos do projeto de decreto legislativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Depu-tado Luiz Sérgio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Alceu Collares – Presidente, André Costa – Vice-

Presidente, Antonio Carlos Pannunzio, Carlos Melles, Feu Rosa, Francisco Rodrigues, João Paulo Gomes da Silva, Luiz Sérgio, Nilson Mourão, Pastor Frankember-gen, Paulo Pimenta, Socorro Gomes, André de Paula, Carlito Merss, Edson Ezequiel, Francisco Turra, Jairo Carneiro, Luiz Carlos Hauly, Mariângela Duarte, Mo-reira Franco e Rogério Teófilo.

Plenário Franco Montoro, 2 de agosto de 2006. – Deputado Alceu Collares, Presidente

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.351, DE 2006

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MSC Nº 76/2004 AVISO Nº 147/2004 – SUPAR/C. Civil

Aprova o texto da Convenção Nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomenda-ção Nº 192, assinadas em 21 de junho de 2001.

Despacho: Às Comissões de: Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto da Convenção Nº

184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação Nº 192, assina-das em 21 de junho de 2001.

Parágrafo único, Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão das referidas Convenção e Recomen-dação, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravo-sos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Deputado Alceu Collares, Presidente

MENSAGEM Nº 76, DE 2004 (Do Poder Executivo)

Aviso Nº 147/04 SUPAR / C.Civil

Encaminha texto da Convenção nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação nº 192, assinada em 21 de junho de 2001.

(Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Agricultura e Política Rural; Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça e de Redação (art. 54 RICD)).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combi-

nado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acom-panhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, o texto da Convenção nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação nº 192, assinada em 21 de junho de 2001.

Brasília, 12 de fevereiro de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 266/DAI/DTS – MRE-PAIN-OIT

Brasília, 26 de agosto de 2003

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,A Convenção nº 184 relativa à segurança e saúde

na agricultura, complementada pela Recomendação nº 192, ambas da Organização Internacional do Tra-balho (OIT), adotadas, em 2001, pela 89ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, têm por objetivo a elaboração de normas de segurança e de saúde do trabalhador agrícola.

2. Nesse âmbito, determina-se o estabelecimen-to de um sistema adequado de inspeção de locais de trabalho agrícola; a existência de legislação dispondo sobre a obrigatoriedade de a maquinária e os equipa-mentos utilizados na agricultura atenderem às normas nacionais, e a tomada de medidas para assegurar que

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40174 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

haja um adequado sistema nacional estabelecendo critérios para a importação, classificação e embala-gem de produtos químicos utilizados na agricultura. O art. 4º da Convenção nº 184 trata da “prevenção de acidentes e danos à saúde em conseqüência do trabalho, relacionados a ele ou dele decorrentes, eli-minando, atenuando ou controlando os riscos no local de trabalho agrícola”.

3. Ambos os textos se coadunam, de acordo com a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), do Ministério do Trabalho e Emprego, com o capítulo da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e com a Lei nº 5.889, de 8 de abril de junho de 1973, que estatui as normas reguladoras do trabalho rural e vêm con-tribuir para o aperfeiçoamento das condições laborais no Brasil.

4. À luz do que precede, e tendo em conta a necessidade de concluir a tramitação interna iniciada com a adoção, por parte da 89ª Sessão da Conferên-cia Internacional do Trabalho, dos textos da Conven-ção nº 184 e da Recomendação nº 192 da OIT, elevo à consideração de Vossa Excelência o anexo projeto de mensagem ao congresso nacional, pelo qual sub-mete aqueles dois textos.

Respeitosamente, – Samuel Pinheiro Guimarães Neto.

CONVENÇÃO Nº 184

CONVENÇÃO RELATIVA À SEGURANÇA E SAÚDE NA AGRICULTURA

A conferência geral da organização internacional do trabalho, convocada em Genebra, pelo Conselho de Administração da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida naquela cidade em 5 de junho de 2001, em sua 89ª reunião;

Considerando os princípios consagrados nas pertinentes convenções e recomendações interna-cionais do trabalho, particularmente a Convenção e Recomendação sobre Plantações, de 1958, a Conven-ção e Recomendação Sobre Benefícios em Caso de Acidentes de Trabalho de Doenças Profissionais, de 1964, a Convenção e a Recomendação sobre Inspe-ção do Trabalho (Agricultura), de 1969, a Convenção e a Recomendação sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores, de 1981, a Convenção e a Recomen-dação sobre Serviços de Saúde no Trabalho, de 1985, e a Convenção e a Recomendação sobre Produtos Químicos, de 1990;

Ressaltando a necessidade de uma abordagem coerente da agricultura e tendo em vista o quadro mais ampla dos princípios consagrados em outros instru-

mentos da OIT, aplicáveis ao setor, particularmente a Convenção sobre a Liberdade Sindical é a Proteção do Direito de Sindicalização, de 1948, a Convenção sobre o Direito de Sindicalização e de Negociação Co-letiva, de 1949, a Convenção sobre a Idade Mínima, de 1973, e a Convenção sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil, de 1999;

Considerando a declaração tripartite de princí-pios sobre as empresas multinacionais e a política social assim como pertinentes códigos de práticas, principalmente o código de práticas sobre registro e notificação de acidentes e doenças profissionais, de 1996, e o código de práticas sobre a segurança e a saúde no trabalho florestal, de 1998;

Após se decidir pela adoção de algumas propo-sições relativas à segurança e à saúde na agricultura; questão que constitui o quarto item da ordem do dia da reunião;

Após determinar que essas proposições se re-vestissem da forma de convenção internacional;

Adota, neste vigésimo primeiro dia de junho do ano de dois mil e um, a seguinte convenção, que será denominada Convenção sobre a Segurança e a Saúde na Agricultura, de 2001.

I – CAMPO DE APLICAÇÃO

ARTIGO 1

Para os fins desta convenção, o termo “agricul-tura” compreende as atividades agrícolas e florestais conduzidas em explorações agrícolas, incluindo pro-dução vegetal, atividades florestais, pecuária e cria-ção de insetos, processamento primário de produtos agrícolas e animais pelo empreendedor ou em seu nome, assim como a utilização e manutenção da ma-quinaria, de equipamentos, aparelhos, instrumentos e instalações agrícolas, inclusive todo processamento, armazenamento, operação ou transporte realizados no empreendimento agrícola.

ARTIGO 2

Para os fins desta Convenção, o termo “agricul-tura” não se compreende:

a) agricultura de subsistência;b) processamento industriais que utilizam pro-

dutos agrícolas como matéria-prima, e serviços cor-relatos;

c) exploração industrial de florestas.

ARTIGO 3

1. A autoridade competente de um país-membro que ratificar a Convenção, após consultar organizações

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40175

representativas de empregadores e de trabalhadores interessados:

a) poderá excluir, da aplicação desta convenção ou de algumas de suas disposições, alguma explora-ções agrícolas ou determinadas categorias de traba-lhadores, quando se puserem problemas especiais de natureza grave;

b) na hipótese dessas exclusões, deverá planejar a progressiva abrangência de todos os empreendimen-tos e de todas as categorias de trabalhadores.

2. Todo país-membro mencionará, em seu primei-ro relatório sobre a aplicação da convenção, enviando em virtude do art. 22 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, toda exclusão. Nos relató-rios subseqüentes, exporá as providências tomadas com vista à progressiva extensão das disposições da convenção aos trabalhadores concorrentes.

II – DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 4

1. À luz das condições e da prática nacionais e após consulta com organizações representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas, os países-membros deverão definir, pôr em prática e, periodicamente, reexaminar uma política nacional co-erente em matéria de segurança e de saúde na agri-cultura. Essa política terá como objetivo a prevenção de acidentes e danos à saúde em conseqüência do trabalho, relacionados com o trabalho ou dele decor-rentes, eliminando, atenuando ou controlando os riscos no focal do trabalho agrícola.

2. Para esse fim, a legislação nacional deverá:a) designar a autoridade competente responsável

pela implementação dessa política e pelo cumprimento da legislação nacional sobre a segurança e saúde no trabalho na agricultura;

b) definir os direitos e os deveres dos emprega-dores e dos trabalhadores em matéria de segurança e saúde na agricultura;

c) criar mecanismos de coordenação intersetorial entre autoridades e órgãos competentes para o setor agrícola e definir suas funções e responsabilidades, levando em conta sua complementaridade e as con-dições e práticas nacionais.

3. A autoridade competente designada deverá pre-ver medidas corretivas e sanções apropriadas de acordo com a legislação nacional, inclusive, quando for o caso, a suspensão ou a limitação de atividades agrícolas que ofereçam risco iminente para a segurança e a saúde dos trabalhadores, até que se corrijam as condições que deram lugar à suspensão ou à restrição.

ARTIGO 5

1. Os países-membros deverão providenciar um sistema adequado e conveniente de inspeção de lo-cais de trabalho agrícola, dotado dos meios suficientes para a sua missão.

2. De acordo com a legislação nacional, a auto-ridade competente poderá confiar a título auxiliar, cer-tas funções de inspeção, no âmbito regional ou local, a adequados serviços públicos, instituições públicas ou as instituições privadas sob a supervisão pública, ou poderá associar esses serviços ou instituições ao exercício dessas funções.

III – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTEÇÃO GENERALIDADES

ARTIGO 6

1. Desde que compatível com a legislação nacio-nal, o empregador terá o dever de garantir a seguran-ça e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o trabalho.

2. A legislação nacional ou a autoridade compe-tente providenciará para que, num local de trabalho agrícola onde dois ou mais empregadores exerçam atividades ou onde quer que um ou mais empregados e um ou mais trabalhadores autônomos exerçam ativi-dades, eles colaborem no atendimento aos requisitos de segurança e de saúde. Quando for o caso, a auto-ridade competente prescreverá procedimentos gerais para essa colaboração.

ARTIGO 7

1. No cumprimento da política nacional a que se refere o Artigo 4º da convenção, a legislação nacional ou a autoridade competente disporá, levando em conta a dimensão do empreendimento e a natureza de sua atividade, que o empregador:

a) faça adequadas avaliações de riscos com rela-ção à segurança e à saúde dos trabalhadores e, com base nos resultados obtidos, adote medidas de pre-venção e de proteção para garantir que, em todas as condições de utilização previstas, as atividades agríco-las, os locais de trabalho, a maquinaria, equipamentos, produtos químicos, instrumentos e procedimentos sob o controle do empregador sejam seguros e atendam às norma prescritas de segurança e de saúde;

b) assegure que os trabalhadores na agricultura, levando-se em consideração seu nível de instrução e diferença de línguas, recebam adequado e conve-niente treinamento e instruções compreensíveis, em matéria de segurança e de saúde, e orientações ou monitorações necessárias, inclusive informações so-

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bre os perigos e riscos inerentes a seu trabalho e as medidas a tomar para sua proteção;

c) tome providências imediatas para fazer cessar toda operação que ofereça sério e iminente perigo para a segurança e a saúde e evacuar os trabalhadores de uma maneira adequada.

ARTIGO 8

1. Os trabalhadores na agricultura deverão ter o direito:

a) de ser informados e consultados sobre ques-tões de segurança e de saúde, inclusive sobre os ris-cos inerentes às novas tecnologias;

b) de participar na aplicação e exame de medi-das que visem a garantir a segurança e a saúde e, em consonância com a lei e a prática nacionais, escolher representantes competentes em matéria de segurança e de saúde e representantes nos comitês de seguran-ça e de saúde;

c) de se preservarem de perigo que apresen-te seu trabalho quando tiverem motivo razoável para crer na existência de grave e iminente risco para sua segurança e saúde, e disso dar informação imediata a seu supervisor. Eles não deverão ser prejudicados em conseqüência dessas ações.

2. Os trabalhadores na agricultura e seus repre-sentantes terão o dever de observar as medidas de segurança e de saúde prescritas e de cooperar com os empregadores para que estes cumpram seus pró-prios deveres e responsabilidades.

3. As modalidades do exercício dos direitos e deveres a que se referem os parágrafos 1 e 2 serão estabelecidos por legislação nacional, pela autorida-de competente, por acordos coletivos ou outros meios apropriados.

4. Quando as disposições desta convenção forem aplicadas nos termos do parágrafo 3, deverão ser pre-viamente consultadas as organizações representativas de empregadores e trabalhadores interessadas.

ARTIGO 9 Segurança da Maquinaria e Ergonomia

A legislação nacional ou a autoridade competente deverá dispor que a maquinaria, os equipamentos, in-clusive equipamentos de proteção pessoal, aparelhos e instrumentos manuais utilizados na agricultura atendam às normas nacionais, ou a outras normas reconhecidas em matéria de segurança e saúde e sejam adequada-mente instalados, mantidos e salvaguardados.

2. A autoridade competente deverá tomar medi-das para garantir que os fabricantes, importadores e

fornecedores observem as normas mencionadas no parágrafo 1 e dêem, aos usuários e, a pedido, à au-toridade competente, informações apropriadas e sufi-cientes, inclusive de sinalizações de perigo, na língua ou línguas oficiais do país usuário.

3. Os empregadores deverão assegurar que os trabalhadores recebam e compreendam as informa-ções de segurança e saúde dadas por fabricantes, importadores e fornecedores.

ARTIGO 10

A legislação nacional preservará que a maquinaria e os equipamentos agrícolas:

a) Só serão utilizados para o trabalho para o qual foram concebidos, a menos que sua utilização para fins outros que os inicialmente previstos tenha sido consi-derada como segura de acordo com a legislação e a prática nacionais, e particularmente, não deverão ser utilizados para transporte de pessoas, a menos que te-nham sido concebidos ou adaptados para esse fim;

b) Serão operados por pessoas treinadas e qua-lificadas, de acordo com a legislação e a prática na-cionais.

ARTIGO 11 Manipulação e Transporte de Materiais

1. A autoridade competente, após consultar as organizações representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas, deverá baixar normas de segurança e de saúde para a manipulação e o trans-porte de materiais, particularmente sua manipulação. Essas normas deverão basear-se na avaliação dos riscos, em normas técnicas e pareceres médicos, le-vando em consideração todas as condições relevantes em que o trabalho é executado, em conformidade com a legislação nacional.

2. Os trabalhadores não serão obrigados ou au-torizados a manipular ou transportar carga cujo peso ou natureza possa pôr em risco sua segurança ou saúde.

ARTIGO 12 Gestão Racional de Profutos Químicos

A autoridade competente, de acordo com a le-gislação nacional, deverá tomar medidas para asse-gurar que:

a) haja adequado sistema nacional ou qualquer outro sistema aprovado pelas autoridades competentes que estabeleça critérios específicos para a importação, classificação, embalagem e etiquetagem de produtos

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químicos utilizados na agricultura e para sua proibição ou restrição;

b) quem produz, importa, fornece, vende, trans-porta, armazêna ou elimina produtos químicos utilizados na agricultura observe as normas nacionais ou outras reconhecidas em matéria de segurança e saúde e dê aos usuários e, a pedido, à autoridade competente, informações suficientes e apropriadas, na língua ou línguas oficiais do país.

c) haja adequado sistema de coleta, reciclagem e eliminação em condições de segurança, de resíduos químicos, de produtos químicos de validade vencida de recipientes vazios que contiveram produtos químicos que impeçam sua utilização para outros fins, eliminan-do-se ou se minimizando os riscos para a segurança, a saúde e o meio-ambiente.

ARTIGO 13

A legislação nacional ou autoridade competente deverá assegurar a existência de medidas de preven-ção e de proteção concernentes ao uso de produtos químicos e à manipulação de resíduos químicos no âmbito da exploração.

2. Essas medidas deverão compreender, entre outras coisas

a) preparação, manipulação, aplicação, armaze-nagem e transporte de produtos químicos;

b) atividades agrícolas que envolvam a dispersão de produtos químicos;

c) manutenção, reparo e limpeza de equipamentos e recipientes utilizados para produtos químicos;

d) descarte de recipientes vazios e tratamento e eliminação de resíduos químicos e de produtos quí-micos de validade vencida.

ARTIGO 14 Contatos com Animais e Proteção

Contra Riscos Biológicos

A legislação nacional deverá assegurar que se-jam evitados riscos tais como os de infecção, alergia ou envenenamento, ou resíduos ao mínimo, na mani-pulação agentes biológicos, e que, em atividades que envolvam animais, gado e locais de criação, observem-se as normas nacionais ou outras normas reconhecidas em matéria de saúde e segurança.

ARTIGO 15 Instalações Agrícolas

A construção, a manutenção e reparos de instala-ções agrícolas deverão observar a legislação nacional e as prescrições em matéria de segurança e saúde.

IV – OUTRAS DISPOSIÇÕES

ARTIGO 16 “Trabalhadores Jovens e

Trabalho Perigoso”

1. A idade mínima para a execução de trabalho na agricultura que, por sua natureza ou condições em que é feito, pode causar dano à segurança e à saúde de tra-balhadores jovens, não poderá ser inferior a 18 anos.

2. Os tipos de emprego ou de trabalho a que se refere o parágrafo 1 serão definidos por legislação na-cional ou pela autoridade competente, após consulta com as organizações representativas de empregado-res e de trabalhadores interessadas.

3. Não obstante as disposições do parágrafo 1, a legislação nacional ou a autoridade competente poderá, após consulta com as organizações representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas, auto-rizar a execução de trabalho referido naquele parágra-fo a partir de 16 anos de idade, desde que ministrado prévio treinamento e estejam plenamente protegidas a segurança e a saúde dos jovens trabalhadores.

ARTIGO 17 Trabalhadores Temporários e Sazonais

Providências devem ser tomadas para assegurar que trabalhadores temporários e sazonais tenham a mesma proteção em matéria de segurança e de saúde de que gozam trabalhadores permanentes na agricul-tura em situações comparáveis.

ARTIGO 18 Trabalhadoras

Medidas deverão ser tomadas para assegurar que as necessidades especiais de mulheres trabalhadoras na agricultura sejam levadas em conta com relação a gravidez, amamentação e saúde reprodutiva.

ARTIGO 19 Serviços de Bem-estar e Alojamento

A legislação nacional ou a autoridade competen-te deverá prever, após consulta com as Organizações representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas:

a) a disponibilidade de adequados serviços de bem-estar sem custo para o trabalhador;

b) condições mínimas em matéria de alojamento para os trabalhadores que, tendo em vista a natureza do trabalho, são obrigados a viver temporária ou per-manentemente na exploração.

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ARTIGO 20 Organização do Horário de Trabalho

A duração do trabalho, trabalho noturno e perí-odos de descanso para os trabalhadores na agricul-tura observarão a legislação nacional ou convenções coletivas.

ARTIGO 21 Cobertura de Acidentes de Trabalho

e de Doenças Profissionais

1. De acordo com a legislação nacional, os tra-balhadores na agricultura deverão ser protegidos por seguro ou plano de previdência social contra aciden-tes de trabalho e doenças profissionais fatais ou não, assim como contra a invalidez e outros riscos para a saúde de origem profissional, que ofereçam cobertura no mínimo equivalente à de que se beneficiam traba-lhadores em outros setores.

2. Esses planos podem fazer parte de um plano nacional ou assumir qualquer outra forma adequada e compatível com a lei e a prática nacionais.

ARTIGO 22 Disposições Finais

As ratificações formais desta convenção serão comunicadas, para registro, ao Dirotor-Geral da Se-cretaria Internacional do Trabalho.

ARTIGO 23

1. Esta convenção obrigará unicamente os paí-ses-membros da Organização Internacional do Trabalho cujas ratificações tiverem sido registradas pelo Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho.

2. Esta convenção entrará em vigor doze meses após a data de registro, pelo Diretor-Geral, das ratifi-cações de dois países-membros.

3. A partir de então, esta Convenção entrará em vigor para todo país-membro, doze meses após a data do registro de sua ratificação.

ARTIGO 24

1. O país-membro que ratificar esta convenção poderá denunciá-la ao final de um período de dez anos, a contar da entrada em vigor da convenção, mediante comunicação ao Diretor-Geral da Secretaria Interna-cional do Trabalho, para registro. A denúncia não terá efeito antes de se completar um ano a contar da data de seu registro.

2. Todo país-membro que ratificar esta convenção e que, no prazo de um ano após expirado o período de dez anos referido no parágrafo anterior, não tiver exer-

cido o direito de denúncia provido neste artigo, ficara obrigado a um novo periodo de dez anos e, daí por diante, podera denunciar esta convenção ao final de cada período de dez anos, nos termos deste artigo.

ARTIGO 25

1. O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho dara ciência a todos os países-membros da Organização Internacional do Trabalho do registro de todas as ratificações, e atos de denúncia que lhe forem comunicadas pelos países-membros da Orga-nização.

2. Ao notificar aos países-membros da organi-zação sobre o registro da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o Diretor-Geral lhes chamara a atenção para a data em que a convenção entrará em vigor.

ARTIGO 26

O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho comunicara ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para registro, nos termos do art. 102 da Car-ta das Nações Unidas, informações circunstanciadas sobre todas as ratificações e atos de denúncia por ele registrados, conforme o disposto nos artigos an-teriores.

ARTIGO 27

O conselho de Administração da Secretaria Inter-nacional do Trabalho apvesentara à Conferência Geral, quando considerar necessário, relatório sobre a apli-cação desta convenção e examinará a conveniência de incluir na ordem do dia da conferência a questão de sua revisão total ou parcial.

ARTIGO 28

1. No caso de a conferência vir a adotar uma nova convenção de que resulte a revisão parcial desta con-venção, e a menos que a nova convenção disponha de outro modo;

a) a ratificação, por um país-membro, da nova convenção revisora implicara, ipso juree, a partir do momento em que entra em vigor a convenção reviso-ra, a denúncia imediata desta convenção;

b) esta Convenção continuará a vigorar, na sua forma e conteúdo, nos países-membros que a ratifica-ram, mas não ratificarem a convenção revisora.

ARTIGO 29

As versões em inglês e francês do texto desta convenção são igualmente oficiais.

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R-192 Recomendação sobre seguridade e saúde na agricultura – 2001

A Conferência Geral da Organização Internacio-nal do Trabalho:

Convocada, em Genebra, pelo conselho de ad-ministração do escritório internacional do trabalho e tendo realizado sua octogésima nona reunião na re-ferida cidade em 5 de junho de 2001;

Após haver decidido pela aprovação de várias propostas relacionadas com seguridade e saúde na agricultura, questão que constitui o quarto item da ordem do dia da reunião, e após haver decidido que tais propostas constituam uma recomendação que complemente o convênio sobre seguridade e saúde na agricultura, 2001 (doravante denominado “o Con-vênio”). Aprova, com data de vinte e um de junho de dois mil e um, a seguinte recomendação, que poderá ser denominada Recomendação sobre Seguridade e Saúde na Agricultura – 2001;

I – DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Em consonância com a Cláusula nº 5 do Con-vênio, as medidas relativas à inspeção do trabalho na agricultura deverão ser aprovadas à luz dos princípios consagrados no convênio e na recomendação sobre inspeção do trabalho (agricultura), 1969.

2. As empresas multinacionais deverão prover adequada proteção, em matéria de seguridade e saúde, a todos os seus trabalhadores agrícolas, sem discri-minação e independentemente do lugar ou país onde se localizem, em conformidade com o disposto em le-gislação e prática nacionais, bem como na declaração tripartite de princípios sobre empresas multinacionais e política social.

II – SUPERVISÃO DA SEGURIDADE E DA SAÚDE NO TRABALHO

3. 1) Caberá à autoridade responsável pela apli-cação da política nacional referida na Cláusula nº 4 do Convênio, consultadas as entidades representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas:

a) identificar os principais problemas, estabe-lecer as medidas prioritárias, desenvolver métodos eficazes para enfrentá-los e periodicamente avaliar os resultados;

b) prescrever medidas visando à prevenção e o controle dos riscos profissionais na agricultura:

i) levando em consideração os progressos tecno-lógicos e os conhecimentos em matéria de seguridade e saúde, bem como as normas, diretrizes e recomen-dações práticas pertinentes aprovadas por organismos nacionais ou internacionais reconhecidos;

ii) tendo em conta a necessidade de proteger o meio ambiente em geral contra o impacto das ativida-des agrícolas;

iii) especificando as medidas a serem adotadas para prevenir ou controlar o risco de enfermidades en-dêmicas resultantes do trabalho e às quais se expõem os trabalhadores da agricultura;

iv) especificando que a nenhum trabalhador será permitido realizar trabalhos perigosos em zona isolada ou em espaços confinados sem possibilidades de co-municação e meios de assistência adequados, e

c) elaborar diretrizes destinadas a empregadores e trabalhadores.

2) Com vistas ao cumprimento do disposto na Cláusula nº 4 do Convênio, cabera ás autoridades competentes:

a) proceder à progressiva ampliação dos serviços de saúde no trabalho, adequados aos trabalhadores do setor agrícola;

b) proceder ao registro e à notificação dos aci-dentes de trabalho e doenças profissionais no setor agrícola, em particular para elaboração de estatísticas, aplicação da política nacional e desenvolvimento de programas de prevenção em nível de exploração, e

c) zelar pela seguridade e saúde no setor agrícola mediante utilização de programas e material educativo adequados às necessidades dos respectivos empre-gadores e trabalhadores.

4. 1) Em cumprimento ao que dispõe a Cláusula nº 7 do Convênio, competira às autoridades compe-tentes estabelecer um sistema nacional de vigilância da seguridade e da saúde no trabalho, o qual inclua a vigilância da saúde dos trabalhadores e das condições do ambiente de trabalho.

2) Tal sistema devera abranger a necessária ava-liação de riscos e, sempre que conveniente, sua pre-venção e seu controle, levando em conta, entre outros, os seguintes aspectos:

a) produtos e resíduos químicos perígosos;b) agentes biológicos tóxicos, infectantes ou aler-

gênicos e resíduos biológicos;c) vapores tóxicos ou irritantes;d) poeira perigosa;e) substâncias ou agentes cancerígenos;f) ruídos e vibrações;g) temperaturas extremas;h) radiações solares ultravioletas;i) doenças animais transmissíveis;j) contacto com animais selvagens ou venenosos;k) utilização de maquinário ou equipamentos,

inclusive os destinados a proteção pessoal;l) manipulação ou transporte manual de cargas;

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m) esforços físicos e mentais intensos ou susten-tados, estresse relacionado com o trabalho e posturas inadequadas resultantes do trabalho executado, e

n) riscos derivados de novas tecnologias.3) Sempre que necessário, deverão ser adota-

das medidas de vigilância da saúde dos trabalhadores jovens, das mulheres gestantes e daquelas em fase de amamentação, bem como dos trabalhadores de idade avançada.

III – MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

Avaliação e gestão dos riscos5. Com vistas ao cumprimento do disposto na

Cláusula nº 7 do Convênio, o conjunto de medidas sobre seguridade e saúde em nível de exploração deverá incluir:

a) serviços de segurança e saúde no trabalho;b) medidas de avaliação e gestão dos riscos,

obedecida a seguinte ordem de prioridade:i) eliminação do risco;ii) controle do risco na respectiva origem;iii) minimização do risco, por meio da formulação

de sistemas de segurança no trabalho, da introdução de procedimentos técnicos ou organizacionais e de práticas seguras, bem como de capacitação, e

iv) permanecendo o risco, utilização de equipa-mento e roupa de proteção individual, sem ônus para o trabalhador;

c) medidas para enfrentamento de acidentes e situações de emergência, em especial primeiros socorros e acesso a adequado meio de transporte a serviços médicos;

d) procedimentos para registro e notificação dos acidentes e das enfermidades;

e) medidas adequadas à proteção das pessoas que se encontrem em área de exploração agrícola, bem assim dos habitantes de área limítrofe e do meio ambiente, contra riscos eventualmente resultantes das atividades agrícolas, tais como os decorrentes de resí-duos de produtos químicos, excrementos de animais, contaminação do solo e da água, esgotamento do solo e alterações topográficas, e

f) medidas para assegurar a adequação da tecno-logia utilizada às condições climáticas, à organização das tarefas e às práticas trabalhistas.

Segurança da Maquinária e Ergonomia6. Em cumprimento ao disposto na Cláusula nº 9

do Convênio, deverão ser adotadas deverão ser adota-das medidas que garantam a seleção ou a adaptação adequadas à tecnologia, ao maquinário e ao equipa-mento, com a inclusão do equipamento de proteção individual, levando em conta as condições locais dos

países usuários e, em especial, as repercussões ergo-nômicas e o efeito das condições climáticas.

Gestão Nacional dos Produtos Químicos7) 1) As medidas previstas em termos de gestão

nacional dos produtos químicos na agricultura deverão ser adotadas à luz dos princípios fixados no Convênio e na Recomendação sobre produtos químicos (1990), bem assim de outras normas técnicas internacionais pertinentes.

2) As medidas de prevenção e proteção a serem adotadas no contexto exploratório terão que abranger, especialmente:

a) equipamento e roupa de proteção individual e instalações sanitárias adequados aos que utilizam produtos químicos e para manutenção e limpeza do equipamento de proteção pessoal e dos instrumentos de aplicação, sem ônus para o trabalhador;

b) precauções que se tomem necessárias durante e após a pulverização, bem como depois desta, nas áreas tratadas com produtos químicos, inclusive me-didas para evitar a contaminação dos alimentos e das fontes de água potável, como também das fontes da água utilizada em instalações sanitárias e irrigação;

c) manipulação e eliminação dos produtos quí-micos perigosos e já considerados desnecessários, bem como dos recipientes que tenham sido esvazia-dos, mas que não possam mais conter resíduos de produtos químicos perigosos, de modo a suprimir ou reduzir ao mínimo os riscos à segurança, à saúde e ao meio ambiente, em consonância com a legislação e a prática nacionais;

d) manutenção de registro da aplicação de agro-tóxicos na agricultura, e

e) permanente treinamento dos trabalhadores agrícolas, abrangendo, quando for o caso, capacita-ção sobre práticas e procedimentos ou sobre perigos e precauções a serem observados em relação à utili-zação de produtos químicos.

Manejo de Animais e Proteção Contra Riscos Biológicos

8. Com vistas ao cumprimento da Cláusula nº 14 do Convênio, dentre as medidas relacionadas com a manipulação dos agentes biológicos que impliquem ris-cos de infecção, alergia ou intoxicação, bem assim com o manejo de animais, deverão constar as seguintes:

a) avaliação dos riscos, de conformidade com o parágrafo 5º , a fim de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos biológicos;

b) controle e exame dos animais, de acordo com as normas veterinárias e a legislação e prática nacio-nais, visando ao diagnóstico de enfermidades trans-missíveis aos seres humanos;

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40181

c) proteção ao manejo de animais e, quando necessário, fornecimento de equipamento e roupa de proteção;

d) proteção à manipulação de agentes biológicos e, se necessário, diretrizes para utilização de equipa-mento e roupa de proteção adequados;

e) imunização, quando for o caso, dos trabalha-dores que tenham contacto com os animais;

f) fornecimento de desinfetantes e de instalações sanitárias, bem como manutenção e limpeza do equi-pamento e da roupa de proteção individual;

g) prestação de primeiros socorros, fornecimento de antídotos ou adoção de outros procedimentos de urgência, sempre que houver contacto com animais, insetos ou plantas venenosas;

h) medidas de segurança para manipulação, coleta e armazenamento e eliminação do esterco e dos resíduos;

i) medidas de segurança para manipulação e eli-minação dos restos de animais infectados, incluindo-se limpeza e desinfecção dos locais contaminados, e

j) informações sobre segurança, incluindo-se sinais de alerta, bem como capacitação dos trabalha-dores que estejam em contacto com animais.

Instalações agrícolas9. Com vistas ao cumprimento do disposto na

Cláusula nº 15 do Convênio, as diretrizes em termos de segurança e saúde relacionadas com instalações agrícolas deverão incluir normas técnicas referentes a edifícios, estruturas, corrimãos, cercas e espaços confinados.

Áreas de Bem-Estar e Alojamento10. Com vistas ao cumprimento da Cláusula nº

19 do Convênio, os empregadores deverão colocar à disposição dos trabalhadores agrícolas, quando ne-cessário e de conformidade com a legislação e práti-ca nacionais:

a) fornecimento de água potável;b) instalações para guarda e lavagem da roupa

de proteção;c) refeitórios e, sempre que possível, espaço para

amamentação no local de trabalho;d) sanitários e chuveiros, separados, ou de utiliza-

ção separada, para trabalhadores e trabalhadoras, e e) transporte para e do local de trabalho.

IV – Outras Disposições

Trabalhadoras11. Para cumprimento da Cláusula nº 18 do Con-

vênio, deverão ser adotadas medidas que garantam a avaliação de quaisquer riscos no local de trabalho que afetem a segurança e a saúde das mulheres grávidas

ou em fase de amamentação, bem como sua saúde reprodutiva.

Agricultores autônomos12. 1) Levando em conta a opinião das entida-

des representativas de agricultores autônomos, cabe-rá aos membros proceder à progressiva extensão da proteção prevista no Convênio, quando for o caso, a tais agricultores.

2) Para tanto, na legislação nacional deverão ser explicitados os direitos e deveres dos agricultores autônomos, no que se refere à seguridade e à saúde no setor agrícola.

3) À luz das condições e da prática nacionais, e sempre que necessário, deverão ser levadas em con-sideração as opiniões das entidades representativas de agricultores autônomos, quando da implementação e da revisão periódica da política nacional referida na Cláusula nº 4 do Convênio.

13. 1) Em consonância com a legislação e a prática nacionais, caberá à autoridade competente a adoção de medidas que assegurem aos agricultores autônomos a proteção relacionada com seguridade e saúde prevista no Convênio.

2) Tais medidas deverão incluir:a) disposições relativas à progressiva extensão

de serviços de saúde no trabalho adequados aos agri-cultores autônomos;

b) progressiva adoção de procedimentos que vi-sem a incluir os agricultores autônomos nos sistemas de registro e notificação relacionados com acidentes de trabalho e doenças profissionais;

c) elaboração de diretrizes, programas e mate-rial educativo, bem como assessoramento e capacita-ção adequados aos agricultores autônomos, os quais abranjam, entre outros, os seguintes temas:

i) sua segurança e saúde, como também as dos que com eles trabalham, no quê se refere aos riscos vinculados ao trabalho, inclusive os referentes a pro-blemas musculares e ortopédicos, seleção e utilização de produtos químicos e de agentes biológicos, planeja-mento de sistemas de segurança no trabalho e seleção, utilização e manutenção do equipamento de proteção individual, maquinário, ferramentas e aparelhos, e

ii) impedir que crianças sejam empregadas em atividades perigosas.

14. Sempre que as condições econômicas, so-ciais e administrativas não permitam a inclusão de agricultores autônomos e de suas famílias nas nor-mas referentes a seguro, nacionais ou voluntárias, caberá aos Membros a adoção de medidas para sua progressiva cobertura, até o nivel previsto na Cláusula nº 21 do Convênio, mediante as providências a seguir indicadas:

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a) criação de regimes ou de seguradoras espe-ciais, ou

b) adaptação dos regimes de seguridade social existentes.

15. Na adoção das medidas referidas anterior-mente e relativas aos agricultores autônomos, deverá ser levada em conta a situação especial de:

a) pequenos arrendatários e parceleiros:b) pequenos proprietários;c) associados de cooperativas agrícolas;d) membros da família, tal como definidos na le-

gislação e práticas nacionais;e) pessoas que vivem da agricultura de subsis-

tência, ef) outros trabalhadores agrícolas autônomos, em

consonância com a legislação e prática nacionais.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Excelentíssimo Senhor Presidente da República encaminha à apreciação do Congresso Nacional o texto da Convenção Nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação Nº 192, assinadas em 21 de junho de 2001.

A Convenção Nº 184 e a Recomendação nº 192 sobre segurança e saúde na agricultura, adotadas pela Organização Internacional do Trabalho, tratam do estabelecimento de normas de segurança e de saúde do trabalhador agrícola.

O texto da convenção estabelece o compromis-so dos países membros em “definir, por em prática e, periodicamente, reexaminar uma política nacional co-erente em matéria de segurança e de saúde na agri-cultura”, após consulta com organizações representati-vas de empregadores e de trabalhadores interessadas (artigo 4º). A convenção dispõe que cada legislação nacional deverá:

designar a autoridade competente responsável pela implementação dessa política e pelo cumprimen-to da legislação nacional na área em questão; definir os respectivos direitos e deveres dos empregadores e dos trabalhadores; e criar mecanismos de coordenação intersetorial entre autoridades e órgãos competentes para o setor agrícola e definir suas funções e respon-sabilidades. Os estados se comprometem também a providenciar um sistema adequado e conveniente de inspeção de locais de trabalho agrícola.

A Convenção em tela possui 29 artigos, dividi-dos em quatro capítulos: I – Campo de aplicação, II – Disposições gerais; III – Medidas de prevenção e de proteção; IV – Outras disposições.

Do artigo 6º ao 15 são definidas as medidas de prevenção e de proteção que deverão ser abordadas pela referida política nacional em matéria de seguran-ça e de saúde na agricultura.

Entre outros, essa política nacional deverá con-templar os seguintes aspectos:

– dispor que o empregador adote medidas de prevenção e de proteção, bem como promova o devi-do treinamento dos trabalhadores;

– assegurar o direito dos trabalhadores a ser in-formados e consultados sobre a matéria, a participar na aplicação e exame das medidas pertinentes à se-gurança e saúde, e a se preservarem de perigo apre-sentado em seu trabalho;

– dispor que a maquinaria e os equipamentos de agricultura atendam às normas adequadas de se-gurança e saúde;

– baixar normas referentes à manipulação e ao transporte de materiais;

– adotar medidas para assegurar a gestão racio-nal de produtos químicos;

– assegurar que sejam evitados riscos na mani-pulação de agentes biológicos.

A Convenção Nº 184 estabelece a idade mínima de 18 anos para a execução de trabalho perigoso na agricultura, bem como prescreve a adoção de medi-das para assegurar que trabalhadores temporários e sazonais tenham a mesma proteção em matéria de segurança e de saúde de que gozam os trabalhado-res permanentes. O texto dispõe ainda sobre serviços de bem-estar e alojamento; organização do horário de trabalho; e cobertura de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

A entrada em vigor da referida Convenção para cada País membro ocorrerá doze meses após a data do registro de sua ratificação.

A Mensagem Presidencial encaminhada à apre-ciação do congresso nacional inclui ainda a Reco-mendação Nº 192 da OIT sobre seguridade e saúde na agricultura. Essa Recomendação, denominada em seu texto de Convênio, é dividida em quatro partes: I – Disposições gerais; II – Supervisão da seguridade e da saúde no trabalho; III – Medidas de prevenção e proteção; IV – Outras disposições.

A Recomendação Nº 192 tem como objetivo as-segurar que cada país adote um “sistema nacional de vigilância da seguridade e da saúde no trabalho”, que inclua a vigilância da saúde dos trabalhadores e das condições do ambiente de trabalho. Tal sistema deverá contemplar a avaliação de riscos, levando em conta, entre outros, os seguintes aspectos: vapores tóxicos ou irritantes; poeira perigosa; substâncias ou agentes cancerígenos; ruídos e vibrações; temperaturas extre-

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mas; radiações solares ultravioletas; doenças animais transmissíveis; contato com animais selvagens ou ve-nenosos; utilização de maquinário ou equipamentos; manipulação ou transporte manual de cargas; esforços físicos e mentais intensos ou sustentados, estresse relacionado com o trabalho e posturas inadequadas resultantes do trabalho executado; e riscos derivados de novas tecnologias.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A exposição de motivos ministerial que acompa-nha a presente mensagem afirma que, “de acordo com a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), do minis-tério do trabalho e emprego”, os textos encaminhados à devida apreciação do poder legislativo se coadunam com as normas adotadas pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLI) e pela Lei nº 5.889/1973, que estatui as normas reguladoras do trabalho rural.

É salutar lembrar que a Organização Internacio-nal do Trabalho congrega 178 países, sendo o único organismo multilateral onde cada estado envia uma de-legação tripartite para participar da conferência geral, que se reúne anualmente. Cada delegação é composta por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores, todos com direito a voz e a voto na Conferência. Assim, são adotadas convenções e reco-mendações no campo do trabalho que visam promover a necessária harmonização, modernização e adequa-ção das normas trabalhistas em todo o mundo.

A Convenção Nº 184 e a Recomendação Nº 192 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabe-lecem parâmetros mínimos que deverão ser adotados em cada país por meio do estabelecimento de uma política nacional de segurança e saúde na agricultura. Essa política se dará “à luz das condições e da prática nacionais” (grifos nossos), conforme consta da aber-tura do artigo 4º da referida convenção.

As ações prescritas pelos atos internacionais em apreço deverão harmonizar as medidas adotadas em todo o mundo no que tange a esse setor econômico tão importante para à humanidade, que garante sua subsistência e que emprega grande parcela da popu-lação mundial.

Observamos, ainda, que a mensagem em tela foi distribuída para esta douta comissão de relações exteriores e de defesa nacional no mês de março de 2004. A matéria aguarda a devida apreciação há dois anos, sendo necessário que se inicie logo sua dis-cussão sob o ponto de vista das Relações Exteriores para que outros aspectos sejam considerados pelas demais comissões designadas: Agricultura e Política

Rural; Trabalho, Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Diante do exposto, voto pela aprovação do texto da Convenção nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação nº 192, assinada em 21 de junho de 2001, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo em anexo.

Sala da Comissão, de de 2006. – Deputado Francisco Turra, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2006

(Mensagem Nº 76, de 2004)

Aprova o texto da Convenção nº 184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomenda-ção nº 192, assinadas em 21 de junho de 2001.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto da Convenção nº

184, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), complementada pela Recomendação nº 192, assina-das em 21 de junho de 2001.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam re-sultar em revisão das referidas convenção e recomen-dação, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravo-sos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em de de 2006. – Deputado Francisco Turra, Relator

III – Parecer da Comissão

A comissão de relações exteriores e de defesa nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 76/2004, nos termos do projeto de decreto legislativo que apresenta, acatando o parecer do relator, Depu-tado Francisco Turra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Alceu Collares – Presidente – André Costa – Vice-

Presidente – Antonio Carlos Pannunzio – Carlos Melles – Feu Rosa – Francisco Rodrigues – João Paulo Gomes da Silva – Luiz Sérgio – Niison Mourão – Pastor Frankem-bergen – Paulo Pimenta – Socorro Gomes – André de Paula – Carlito Merss – Edson Ezequiel – Francisco Tur-ra – Jairo Carneiro – Luiz Carlos Hauly – Mariângela Duarte – Moreira Franco e Rogério Teófilo.

Plenário Franco Montoro, 2 de agosto de 2006. – Deputado Alceu Collares, Presidente.

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INDICAÇÃO Nº 9.449, DE 2006 (Do Sr. Marcelo Ortiz)

Sugere ao Senhor Presidente da Repú-blica, no âmbito da Secretária-Geral / Sub-secretaria de Comunicação Institucional, que viabilize estudo técnico no sentido de destinar parte da Publicidade Institucional do Governo Federal e de suas Estatais para as emissoras de Televisão e Rádios Educa-tivas e Comunitárias do país.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Não é mais possível ignorar a influência e força

com que as emissoras de Televisão e Rádios Educa-tivas e Comunitárias penetram nas vidas das pesso-as, que refletem o cotidiano de uma comunidade. Que cobre as ações e a cultura local, desenvolvendo uma conexão regional.

Como conciliar dentro da dispendiosa e poderosa empresa de radiodifusão interesses mais nobres? E mais, como não pensar sobre esta equação num país como o Brasil, onde as emissoras estão arraigadas na vida do povo e ocupa um papel importante na forma-ção dos indivíduos? Temos em nossa população uma enorme porcentagem de jovens e crianças, que con-somem rádio e TV intensamente. Por que não ajudar na sua formação? Por que não utilizar o veículo num sentido mais construtivo? Esse é o valoroso papel das emissoras educativas e comunitárias, conceito hoje bastante definido e limitado quanto ao uso, mas de uma programação na linha de informação, conhecimento e entretenimento saudável.

Temos que admitir que a qualidade em um pro-grama de TV ou Rádio está intimamente ligada com investimento, humano e financeiro. E para que a avalia-ção da qualidade seja válida, temos de nos fazer per-guntas que remetem à responsabilidade e ao papel das emissoras em nossa sociedade e o papel do Governo Federal, como agente de investimentos voltados para a formação e divulgação dos atos institucionais.

Com estas indagações como escopo para uma ampla discussão, solicito a Vossa Excelência que via-bilize estudo técnico, no sentido da destinação de parte da publicidade institucional do Governo Federal e de suas Estatais para as emissoras de televisão e rádios educativas e comunitárias do país.

Sala das Sessões, 1 de agosto de 2006. – Marcelo Ortiz, Deputado Federal – PV/SP.

INDICAÇÃO Nº 9.450, DE 2006 (Da Sra. Perpétua Almeida)

Sugere ao Ministério da Saúde a regu-larização dos vencimentos dos servidores

da Fundação Nacional de Saúde demitidos no governo Collor e anistiados pela Lei nº 8.878, de 1994.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde :Existe uma situação extremamente delicada ocor-

rendo na Fundação Nacional de Saúde no Estado do Acre que sinto-me no dever de relatar a Vossa Exce-lência. Servidores da FUNASA no Acre, demitidos no governo Collor e anistiados pela Lei nº 8878/94, foram reintegrados as suas funções naquela fundação, po-rém, para surpresa deste mandato popular, recebendo vencimentos diferentes dos servidores que realizam as mesmas funções administrativas.

A luta destes servidores parece não ter fim. De-pois de anos lutando pela reintegração, eles são ainda submetidos a discriminação. Recebem vencimentos di-ferentes de outros servidores no exercício de funções idênticas. O motivo, segundo seus representantes, é somente um: são servidores anistiados do governo Collor de Mello. Inadmissível este tipo de tratamento num governo democrático e popular. É necessário rever imediatamente esta situação e garantir o direito destes servidores que buscam de volta sua dignidade tirada por um presidente derrubado pelo povo.

Desta forma, apresentada nosso breve relato, e certa de que a medida colaborará para a melhoria dos serviços prestados pela FUNASA, expresso minha confiança em contar com o empenho de V. Exa. e do corpo técnico e administrativo do Ministério da Saúde para analisar e concretizar nossa sugestão.

Sala das Sessões, 1 de agosto de 2006. – Perpétua Almeida, Deputada Federal PCdoB – AC

REQUERIMENTO Nº 4.282/06 (Do Senhor Moroni Torgan)

Solicita a prorrogação do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de inquérito “destinada a investigar as or-ganizações criminosas “, do Tráfico de Ar-mas, por mais 60 (sessenta) dias.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 35, § 3º do Regimento Interno

da Câmara dos Deputados, requer a Vossa Excelência seja prorrogado o prazo de funcionamento da comissão parlamentar de inquérito destinada a investigar as or-ganizações criminosas, do tráfico de armas, por mais de 60 (sessenta) dias, a contar a partir do dia 3-9-06.

Justificação

Ocorre que as ações desenvolvidas por esta co-missão parlamentar de inquérito até o presente mo-mento, entre tomadas de depoimentos, audiências

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públicas e outras diligências, inclusive com as viagens para os Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janei-ro, São Paulo e Pernambuco, permitiram a reunião de farto acervo documental, que vem sendo analisado. Faz-se necessária a colheita de mais alguns depoi-mentos, a realização de diligências nos Municípios de Foz do Iguaçu, Feira de Santana e outras aprova-das em requerimento, como ainda o recebimento de informações solicitadas, dentre essas as referentes a quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico, que até o momento não foram respondidas, que permitirão o esclarecimento de fatos novos supervenientes e da fi-nalização da análise em curso. Esta CPI está à espera do envio de sugestões de propostas, requestadas aos secretários de estado de segurança pública, de alte-rações legislativas com o fito de atualizar e aprimorar o arcabouço jurídico atual voltado ao combate às or-ganizações criminosas, informações que nortearão o relatório final da CPI-Tráfico de Armas.

Sala das Comissões, 1º de agosto de 2006. – Deputado Moroni Torgan.

O SR. PRESIDENTE (José Carlos Aleluia) – Que-ro registrar a presença no plenário de delegação de Parlamentares da Indonésia que visita nosso Congres-so. Tive a oportunidade de conversar com o Presidente da delegação, o Congressista Pataniari Siahaan, deste lindo país irmão do Brasil.

Muito obrigado pela visita. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (José Carlos Aleluia) – Pas-

sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Lupércio Ramos.

O SR. LUPÉRCIO RAMOS (PMDB – AM. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, neste momento, com apenas 2 Deputados, damos início à sessão, honrando a Câmara dos Deputados, embora saibamos que outros Parlamentares estejam na Casa aguardando a leitura do resultado preliminar da CPMI dos Sanguessugas, assunto que tem ocupado páginas e mais páginas na imprensa nacional, além de preocupar centenas de Parlamentares e, sobretudo, a sociedade brasileira.

O Congresso Nacional está diante de uma triste realidade que nós – Parlamentares, cidadãos brasi-leiros – não podemos ignorar. Venho então à tribuna fazer um breve comentário a respeito de provocação feita pelo Presidente Lula, na semana passada, sobre a preocupação de S.Exa. com a criação de uma As-sembléia Constituinte para fazer a reforma política. A meu ver, isso é muito salutar.

Sr. Presidente, grande Líder da Minoria, estra-nhou-me o comportamento de parte da Oposição, que sem querer discutir com mais profundidade esse tema,

sem querer avaliá-lo com mais propriedade, e, antes de tudo, sem querer observar o momento político em que vivemos, posicionaram-se radicalmente contrários à proposta do Presidente.

Quero dizer ao Sr. Presidente Lula e aos demais candidatos à Presidência da República que há Parla-mentares que comungam da idéia de que nada é mais necessário, na Legislatura vindoura, do que a instala-ção de uma Assembléia Constituinte para promover a reforma política no País.

Urge uma tomada de posição de todos nós; urge uma tomada de posição do povo brasileiro, pois não podemos continuar com o atual quadro político-elei-toral.

Alguns questionam a forma e até mesmo a in-constitucionalidade da instalação de uma assembléia. Essa é outra tese que esta Casa precisa discutir e a própria sociedade brasileira avaliar. Mas parece-me muito oportuno a sociedade brasileira, por meio de plebiscito ou referendo, convocar uma Constituinte e, assim, mudar um pouco a vida política, a fim de cha-mar à ordem o ideal republicano.

Sei que promover a reforma política, assim como a tributária ou a previdenciária, é tema difícil para esta Casa, diante de Parlamentares eleitos com interesses políticos, eleitorais e até mesmo eleitoreiros os mais diversos possíveis. Dificilmente se vai conseguir cha-mar o processo democrático e o ideal republicano à ordem no País. Mas não há pessoa que não queira ver este País mudar, e mudar para melhor.

Portanto, a Assembléia Constituinte seria de bom alvitre, pois viria logo após a instalação da próxima Legislatura.

Sr. Presidente, muitas questões são impopulares, como quando aqui se vota a reforma previdenciária por exemplo. E algumas questões, como a reforma tributária, são insuperáveis, porque cada Unidade da Federação, Estado ou Município quer ter sua partici-pação e não deseja ver seus benefícios ou privilégios suprimidos. Portanto, uma Assembléia Constituinte seria o ideal.

O País precisa de uma assembléia de notáveis. Essa é uma questão a ser discutida evidentemente com a participação popular. Não pode existir uma as-sembléia de notáveis apenas da elite, diga-se de pas-sagem. E que fique bem registrada esta preocupação: uma assembléia de notáveis com a participação de representantes de todos os segmentos da sociedade civil organizada. Portanto, uma assembléia de notáveis eleita pelo povo, com a participação popular, sem, en-tretanto, deixar de fora o Congresso Nacional.

Alguns Parlamentares nesta Casa dão maus exemplos. Mas há também Parlamentares íntegros, honestos, responsáveis, que desejam ver o país cha-

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mado Brasil melhor. Por isso a participação das 2 Casas nessa Constituinte será de fundamental importância.

Esta Casa não pode abrir mão da participação do Congresso Nacional na futura ou provável Assembléia Constituinte. O ideal seria a revisão da Carta Magna e também as reformas política, tributária, previdenciária e trabalhista.

Assim, Sr. Presidente, sugiro a todos os candida-tos à Presidência da República a assumirem publica-mente o compromisso com a sociedade brasileira de incluir esses 4 temas de fundamental importância para a vida nacional em seus programas de governo.

O Presidente Lula precisa dizer, de público, que vai incentivar o Congresso Nacional a encontrar uma maneira de convocar uma Constituinte para promover a reforma política. Se não fizer isso, os Parlamentares vão continuar mostrando à sociedade brasileira, eter-namente, condutas éticas inaceitáveis.

É preciso mexer na raiz do problema e alterar o processo político-eleitoral. Estou convencido disso.

Todos os Parlamentares deveriam dar sua par-cela de contribuição, esquecendo-se dos privilégios e lembrando, sobretudo, do Brasil.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (José Carlos Aleluia) –

Deputado Lupércio Ramos, solicito a V.Exa. que as-suma a presidência dos trabalhos.

O Sr. José Carlos Aleluia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Lupércio Ra-mos, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado José Carlos Aleluia, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Lupércio Ramos, como V.Exa. mencionou, estamos em pleno período eleitoral. E como é normal nesta época as sessões são de debate. Infelizmente hoje o número de Parlamentares para o debate é pe-queno, mas é importante que a sociedade tome conhe-cimento de alguns fatos que estão acontecendo.

Um dos motivos da minha presença em Brasí-lia é exatamente o fato de eu estar trabalhando na conclusão do primeiro relatório parcial da CPMI dos Sanguessugas, que investiga um dos maiores escân-dalos da história do Brasil no Ministério da Saúde. O referido Ministério desenvolveu, com a participação de Deputados e Senadores, esquemas sofisticados para roubar o dinheiro público, roubar o dinheiro do povo brasileiro.

Sr. Presidente, para V.Exa. ter uma idéia, os en-volvidos não se contentaram apenas em enviar dinheiro

para as licitações de Prefeituras, muitas delas forjadas, ou comprar ambulâncias superfaturadas. Isso aconteceu em muitos casos. Mas eles chegaram a um refinamen-to tal que alguns Congressistas criaram no gabinete deles organizações não-governamentais e recebiam volumosos recursos do Ministério da Saúde com au-torização de Ministro do Governo Lula, do PT. Parte desse dinheiro era desviado em favor de integrantes do Executivo e de Deputados e Senadores.

Estamos diante de um escândalo, porque ama-nhã o relatório parcial vai citar o nome de mais de 50 Congressistas envolvidos nesse esquema.

Portanto, os partidos devem tomar providências urgentes, pois o processo será enviado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Nesse sentido, é im-portante que os partidos se antecipem ao julgamento. O PFL, cuja Executiva integro, decidiu abrir processo para excluir de seu quadro todos os Deputados indi-ciados pela CPMI dos Sanguessugas.

Sr. Presidente, a CPMI dos Sanguessugas, a cada dia, apresenta mais surpresas. Na semana passada, como Sub-Relator da CPMI, ouvi alguns assessores de Deputados e deparei com outra imoralidade deste Governo que não acontece no Ministério da Saúde. Para V.Exa. ter uma idéia, o caso específico que ana-lisei nesse dia é parecido com o que está no jornal O Globo de hoje. O jornal relata a ocorrência de um escândalo em Volta Redonda, onde foram desviados recursos para a compra dos chamados ônibus de in-clusão digital.

Sr. Presidente, sou engenheiro e tenho relativa habilidade com a área de comunicação. Sou engenhei-ro eletricista, professor, e conheço muito bem como se faz para uma pessoa ser inserida.

Temos aqui 2 funcionárias que, podemos dizer, estão digitalmente incluídas. Elas estão trabalhan-do com computador. Elas sabem que ninguém inclui uma pessoa no computador num ônibus que passa na porta um dia e não passa no outro. Para ser incluída digitalmente, a pessoa precisa ter acesso freqüen-te ao computador, à Internet. Se alguém aprender a usar o computador hoje e passar uma semana sem usá-lo, vai esquecer, porque o manuseio tem que ser feito todo dia.

O Ministério da Ciência e Tecnologia também criou um programa que não tem sustentação como elemento de inclusão digital. Parte do programa desse Ministério eu aplaudo, que é a criação dos Centros de Inclusão Digital. Em vários Municípios meus que tenho visitado verifico que os jovens estão entusiasmados com uma sala simples com ar-condicionado, onde há 10, 15 computadores. Uma sala dessas, Sr. Presidente, devidamente instalada, com reforma, com computado-

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res, com equipamentos de comunicação para Internet, custa 50 mil, 60 mil reais.

O caso específico do Rio de Janeiro é de uma organização protegida por um dos nossos colegas, que certamente será punido, o qual recebeu 800 mil reais para comprar 2 ônibus velhos e colocar um computa-dor dentro deles. Isso mostra que o envolvimento do Poder Executivo com o escândalo dos sanguessugas é muito maior do que se pensa.

Às vezes, Sr. Presidente, a imprensa passa a idéia de que foi um escândalo do Congresso. Não, foi um escândalo do Governo Lula, do PT. A roubalheira começou no Ministério da Saúde. O Ministro nomeou uma funcionária de uma das empresas envolvidas, ou seja, colocou uma sanguessuga para tomar conta do banco de sangue. Essa funcionária montava o esque-ma. Ela conseguia a liberação de recursos do Ministro sem emenda. Muitas liberações, Deputado Lupércio Ramos, não continham emenda. Essa senhora, que foi presa e libertada pela Polícia Federal, liberava os recursos sem ter emenda de Deputado para a compra de ambulâncias. Elas poderiam ser compradas por 30 mil reais, 40 mil reais, e foram compradas por 90 mil reais, num sobrepreço fantástico.

Portanto, num país pobre como o nosso, saiu-se gastando, saiu-se jogando dinheiro fora.

Sr. Presidente, parte dos Congressistas será de-nunciada amanhã, às 10h. Se V.Exa. estiver aqui, está convidado a assistir a reunião. A TV Câmara, segura-mente, vai transmiti-la, porque tive a confirmação hoje da Diretora da nossa emissora de que será transmitida ao vivo amanhã, às 10h, a leitura do primeiro relatório da CPMI dos Sanguessugas, mostrando o envolvimen-to de Congressistas.

Mas vamos continuar detalhando o envolvimento das pessoas do Governo.

O grande erro do Governo Lula, do PT, foi ter aparelhado o Estado. Ele não prestigiou os servido-res públicos. Ele não deixou o Ministério da Saúde na mão desses funcionários. O PT é um partido criado e mantido por eles. No Governo, desprestigiaram os servidores públicos.

O Ministério da Saúde foi loteado – primeiro, pelo PT; num segundo momento, pelo PMDB. É uma pena, porque são 2 grandes partidos. Mas terminaram se envolvendo e lambuzando muita gente. Vi Deputados desesperados na CPMI porque se sujaram. Não sou-beram resistir à tentação.

Imagine V.Exa. o que é termos de processar ao mesmo tempo 60 Deputados num período eleitoral. Os partidos têm de tomar a iniciativa. O meu partido vai excluir do partido e mandar cancelar o registro da candidatura de qualquer um que seja denunciado pela CPMI.

Portanto, Sr. Presidente, é importante que a socie-dade saiba que não existiria sanguessuga se o Minis-tério da Saúde e o Ministério da Ciência e Tecnologia não tivessem um ninho de sanguessugas, um lugar em que se estimulava o nascimento delas.

Tive uma conversa com um Deputado de São Paulo, de primeiro mandato, que, aqui chegando, cer-tamente não conhecia nada. Uma funcionária de outro Deputado que já era sanguessuga foi para seu gabi-nete e o contagiou.

Sr. Presidente, esta Legislatura está contaminada. Concordo com V.Exa. quando fala em reforma política. Há necessidade de fazer reforma política. O eleitor tem de começar a votar pela cabeça dele, porque os meios de comunicação estão aí. O eleitor sabe quem trabalha e quem não trabalha. O eleitor percebe que o Depu-tado está armando. No jornal O Globo de hoje há uma matéria mostrando o que um Deputado armava, com inclusão digital, ambulância, até com o esporte.

Pode-se realizar iniciativas sérias nessas áreas. A inclusão digital é importantíssima. No meu Estado, a Bahia, graças ao programa de inclusão digital re-alizado pelo Governador, inclusive com recursos do Governo Federal, hoje há mais pessoas tomando co-nhecimento das notícias por meio da Internet do que nos jornais escritos.

Temos três jornais na Bahia: o A Tarde, o maior deles, um grande jornal; o Correio da Bahia, também importante, mas de menor tiragem; e o Tribuna da Bahia. Tem menos gente lendo jornais, por exemplo, na cidade de Paulo Afonso do que acessando os diversos sites dos próprios jornais. Acontece de as pessoas fica-rem sabendo das notícias antes de nós. Muitas vezes, chegamos no interior e vemos que o jovem já sabe o que aconteceu. Eles é que nos dão as notícias.

Sr. Presidente, precisamos de uma reforma po-lítica porque a cabeça do brasileiro está mudando. A reforma mais importante que precisa ser feita no Brasil é a das crenças do povo brasileiro. Nosso povo não pode querer manter um governo que deixa roubar. O Governo não pode roubar nem deixar roubar. O Go-verno que deixa roubar tem que ser eliminado. Quando recebemos a delegação do povo para sermos gover-nantes, não podemos roubar nem deixar roubar.

O povo brasileiro vai saber escolher em 1º de outubro e haverá uma melhora. Mas não é a melhora que V.Exa. deseja, nem a que eu desejo.

Agora, é importante que se leve em conta que não houve reforma política nesta Legislatura porque o Governo do Lula, do PT, optou pelo mensalão. Em vez de fazer a reforma política, como queriam o PFL, o PSDB, o próprio PT, o PMDB, ele optou pelo men-salão. Por meio do mensalão, foi retirando Deputados do PFL, do PSDB, e colocando nos partidos menores.

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Com isso, criou uma base de espuma. É uma base que não vem ao plenário votar os projetos do Governo se não receber algo em compensação.

Portanto, a reforma política não foi feita porque Lula, do PT, não quis.

Quero testemunhar a favor do ex-Presidente João Paulo Cunha. Uma vez S.Exa. estava numa reunião de Líderes – eu era Líder do PFL – e disse: “Vou colocar em votação a reforma política tão bem relatada pelo Deputado Ronaldo Caiado”. O Líder do Governo disse: “Vamos colocar em votação”. Já o Líder do PL, Depu-tado Sandro Mabel, à época, disse: “Se V.Exa. colo-car a reforma política em votação, vou mandar meus Deputados assinarem a CPI do Waldomiro”.

Um Governo comprometido com escândalos como o caso Waldomiro perdeu legitimidade para fazer a re-forma política. Portanto, reforma política não precisa de Constituinte. Precisa de vergonha. Este Governo que se está encerrando não teve vergonha.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Con-

cedo a palavra ao Sr. Deputado Julio Lopes.O SR. JULIO LOPES (PP – RJ. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sra. e Srs. Deputados, vim hoje a Brasília para tratar de assunto que julgo da maior importância para a sociedade brasileira, sobretudo a classe média. Trata-se da lei que vai permitir a utilização do crédito consignado para fiança de locação.

Hoje, o mercado brasileiro de locação tem grande carência em função de que, com o julgamento da pe-nhorabilidade do bem de família pelo Supremo Tribunal Federal, mais de 2 milhões de brasileiros não têm como alugar um imóvel para morar ou para uma atividade comercial porque não têm acesso à fiança.

Hoje, é praticamente uma tarefa de gincana achar um fiador no Brasil. Com isso, observando o mercado, a sistemática que se dá em torno da Lei do Inquilina-to, propusemos em um projeto de lei que o Governo adapte o crédito consignado para a fiança de locação e também para a aquisição da casa própria.

Com muito alegria, Sr. Presidente, vimos no do-mingo passado que o Sr. Ministro Guido Mantega, fi-nalmente, aquiesceu com o uso do crédito consignado para a aquisição da casa própria. S.Exa. disse numa entrevista ao jornal O Globo que o Governo vai anun-ciar, dentro de 15 dias, a utilização dessa modalidade de crédito. Com essa alegria, procuramos a Casa Civil e argüimos sobre a lei que propusemos, que adapta o crédito consignado para o mercado de locação.

Por que propusemos as 2 leis – uma, para a aqui-sição da casa própria e lotes; a outra, para a questão do aluguel? Hoje tivemos reunião na Casa Civil em que ultimamos, com o Governo, as tratativas nessa direção.

Estamos também trabalhando intensivamente para aprovar a Lei de Saneamento, já aprovada em primeiro e segundo turnos no Senado, e que só de-pende de aprovação pela Câmara dos Deputados. Trata-se de matéria importantíssima, que espero pos-samos votar no esforço concentrado de setembro. Se não for de todo possível, que pelo menos o façamos em outubro, após as eleições.

Dessa forma, Sr. Presidente, tenho a impressão de que estamos contribuindo para resolver um dos antigos problemas do Brasil: as 7,5 milhões de famí-lias que ainda não têm teto para morar e que poderão se servir de um mercado de locação aquecido ou de novas modalidades que o ampliem e o fortaleçam de forma geral.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como é do conhecimento de todos, esta-mos enfrentando a árdua e difícil missão de investigar Parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Temos procurado conduzir os trabalhos na linha de uma investigação séria e fundamentada em docu-mentos consistentes. A CPMI iniciou seus trabalhos a partir de denúncias da Controladoria-Geral da União, que, investigando Municípios sorteados, percebeu esse fraudulento esquema que envolvia equipamentos de saúde, em especial ambulâncias.

Em seguida, a Polícia Federal do Estado de Mato Grosso aprofundou as investigações e o Ministério Público Federal ofereceu denúncia, tendo iniciado pro-cesso contra 81 pessoas que participaram da fraude e que não eram Parlamentares. Naquele momento mesmo as interceptações telefônicas revelaram que Parlamentares também estavam se beneficiando do esquema ao apresentarem emendas cuja destinação final eram Municípios em que a PLANAM e as demais empresas trabalhavam.

No momento em que se decidiu instalar essa Co-missão Parlamentar Mista de Inquérito, por deliberação do Presidente do Congresso, procuramos prosseguir na investigação.

Sempre critiquei algumas CPIs em virtude do grande número de depoimentos, de exposições e até de humilhação das pessoas, além de não chegarem a um resultado concreto. Ouvia-se depoentes duran-te 14 horas e muitas vezes os Parlamentares não di-rigiam perguntas às testemunhas ou aos indiciados, mas por horas faziam discursos de ofensas. Jamais considerei esse um método adequado de investigação. Então, mudamos.

Estamos tendo, pela primeira vez, uma inves-tigação que procura atingir seu objetivo. E ele será

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40189

alcançado, Sr. Presidente, sem dúvida alguma. Ama-nhã apresentaremos o relatório da primeira fase. O Relator está, neste momento, ultimando os trabalhos e provavelmente haverá apresentação de provas con-cretas com relação ao envolvimento de Deputados e Senadores, que serão encaminhadas às respectivas Mesas, as quais devem, a meu ver, iniciar os proces-sos de cassação de mandatos, ainda que estejamos num período eleitoral. Depois prosseguiremos am-pliando um pouco mais o espectro das investigações para verificar até onde chegavam os tentáculos dessa organização criminosa que, além das ambulâncias, es-tavam com ônibus de inclusão digital, a fim de ampliar suas atividades.

Essa, Sr. Presidente, é uma difícil missão, porque, de alguma forma, estamos investigando e propondo

drásticas punições a Parlamentares no campo políti-co. Mas os integrantes da CPMI e eu, no exercício da Presidência, procuramos cumprir nosso dever com absoluta isenção, afastada qualquer disputa político-eleitoral.

Com a conclusão de amanhã, não tenho dúvi-da de que estaremos prestando inestimável serviço à Câmara dos Deputados, ao Congresso Nacional e à Nação.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Passa-

se ao

V – GRANDE EXPEDIENTENão há oradores inscritos.O SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Apre-

sentação de proposições.

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40190 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

VI – ORDEM DO DIA(Debates e trabalho de Comissões.)O SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Vai-se

passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESNão há oradores inscritos.

VIII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Lupércio Ramos) – Encerro

a sessão, convocando para amanhã, quinta-feira, dia 10, às 14h, sessão ordinária da Câmara dos Depu-tados com a seguinte

ORDEM DO DIA

TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERALPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato da Mesa nº 177, de 1989).

PROJETO DE LEI

Nº 7.363/06 (Poder Executivo) – Dá nova redação ao art. 3º-A da Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que dispõe sobre a profissão de empregado doméstico SOBRESTA A PAUTA EM: 4-9-06(46º dia)ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

II – RECURSOS

1.CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART.24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.023/2005 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária, Ecológica, Educativa

e Cultural “Z” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Mauá, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.050/2005 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Amigos de Ouroes-te a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ouroeste, Estado São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.061/2005 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Edéia, Estado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.071/2005 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Radiodifusão de Sertãozi-nho Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.120/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Saudades a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Saudades, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 2.132/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural e Comunitária de Cesário Lange a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cesário Lange, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.188/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Mundo Jovem Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 2.196/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação João Dehon a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40191

radiodifusão comunitária na cidade de Boa Vista do Buricá, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.197/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação de Monte Carmelo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Monte Carmelo, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.198/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Fundação Massaranduba – FUNMAS a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Massaranduba, Estado da Paraíba.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.221/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária de Conchal a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Con-chal, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO:10-8-06

Nº 2.223/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a ACC Sempre Cultura – Associação Cultural de Congonhal “Sempre Cultura”, a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Congonhal, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.228/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Rádio e TV Educativa Atlântico Norte para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de Castanhal, Estado do Pará.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.235/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Laudano Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pojuca, Estado da Bahia.DECURSO:2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 2.242/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária José de Sousa Tei-xeira da Cidade de Cachoeira dos Índios a executar,

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ca-choeira dos Índios, Estado da Paraíba.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.247/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à Rádio Cajazeiras FM Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Solânea, Estado da Paraíba.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 2.259/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Entre Amigos de Re-serva a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Reserva, Estado do Paraná.DECURSO:2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 2.294/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Difusão Cultural e Comunitá-ria Boas Novas de Assis – SP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Assis, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

PROJETO DE LEI

Nº 5.150/2001 (Salvador Zimbaldi) – Institui o dia 27 de setembro de cada ano como “Dia Nacional dos Vicentinos”.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 5.95/2003 (Perpétua Almeida) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de emissoras de radiodifusão transmi-tirem o programa oficial dos Poderes da República. Apensados: PL-4250/2004 (Ivan Ranzolin) PL-5123/2005 (Medeiros) DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 4.446/2004 (Zé Geraldo) – Acrescenta dispositivo ao art. 116, do Código Penal Brasileiro – Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – dispondo sobre o impedimento da prescrição. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 4.732/2004 (Poder Executivo) – Dá nova redação ao art. 896 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

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40192 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Nº 5.900/2005 (Edson Ezequiel) – Altera dispositivos da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que “regula o exer-cício profissional das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências”, para instituir a representação federativa no plenário do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

Nº 6.164/2005 (Maria Lúcia Cardoso) – Altera o inci-so I do art. 1º da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, prorrogando até 31 de dezembro de 2010, a obrigação de as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica aplicarem, no mínimo, cinqüenta centésimos por cento de sua re-ceita operacional líquida em programas de eficiência energética no uso final.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-8-06

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 3691/1997 (Salatiel Carvalho) – Dispõe sobre a proibição de qualquer tipo de publicidade comercial nas emissoras de televisão por assinatura.Apensados: PL-4097/2001 (Salvador Zimbaldi) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-8-06

2.CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART.54 DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART. 144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 5204/2005 (Eduardo Paes) – Institui na Cidade do Rio de Janeiro / RJ, o Pólo Internacional Rio de Segu-ros e Resseguros e cria incentivos para as empresas do mercado de seguros e resseguros com sede no estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 16-8-06

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 1º, DO RICD

(Sujeitos a deliberação do Plenário, após ouvida a CCJC, nos termos do art. 164, §§ 2º e 3º do RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 3.869/2000 (Coriolano Sales) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 7.319/2002 (Crescêncio Pereira Jr.) – Dispõe so-bre a proibição de divulgação de pesquisas eleitorais a menos de trinta dias das eleições.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 7.440/2002 (Giovanni Queiroz) – Acrescenta § 5.º ao artigo 33 da Lei nº 9.504, de 30 de Setembro de 1997, que dispõe sobre normas para a eleição.ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 7.488/2002 (Adão Pretto) – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “Estabelece Normas para as Eleições”, a fim de vedar a veiculação de pesquisas eleitorais no ano em que ocorrerem eleições. ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 4.284/2004 (Jandira Feghali) – Acrescenta-se pa-rágrafo, no artigo 33 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e dá outras providências. ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 4.424/2004 (Jorge Gomes) – Modifica a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, a fim de permitir a veiculação de pesquisas eleitorais somente até dez dias antes da eleição .ÚLTIMA SESSÃO: 10-8-06

Nº 7.102/2006 (Senado Federal) – Inscreve o nome de Sepé Tiarajú no Livro dos Heróis da Pátria.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-8-06

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 7.283/2006 (Luiz Carlos Hauly) – Dispõe sobre a representação da República Federativa do Brasil em eventos organizados pela Federação Internacional de Futebol – FIFA e dá outras providências.DECURSO:3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-06

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40193

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 4.008/2006 (Comissão de Fiscalização Financeira e Controle) – Solicita auditoria especial à Controla-doria-Geral da União para apuração de denúncias de prejuízos, gestão temerária dos recursos alocados ao Banco Popular do Brasil e os critérios de fiscalização adotados pelo Banco Central do Brasil, com referência a créditos considerados irrecuperáveis.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-06

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE AGOSTO DE 2006

Dia 10, 5ª-feira

15:00 MARCOS DE JESUS (PFL – PE)15:25 EDUARDO GOMES (PSDB – TO)

Dia 11, 6ª-feira

10:00 CÉSAR MEDEIROS (PT – MG)10:25 GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)10:50 VICENTE CASCIONE (PTB – SP)11:15 JOSÉ PIMENTEL (PT – CE)11:40 MARIA DO CARMO LARA (PT – MG)

Dia 14, 2ª-feira

15:00 JORGE ALBERTO (PMDB – SE)15:25 NILSON PINTO (PSDB – PA)15:50 NILTON CAPIXABA (PTB – RO)16:15 AGNELO QUEIROZ (PCdoB – DF)16:40 LUIZ ALBERTO (PT – BA)

Dia 15, 3ª-feira

15:00 HAMILTON CASARA (PSDB – RO)15:25 JOÃO MENDES DE JESUS (PSB – RJ)

Dia 16, 4ª-feira

15:00 ANDRÉ COSTA (PDT – RJ)15:25 JOSÉ PRIANTE (PMDB – PA)

Dia 17, 5ª-feira

15:00 EDSON DUARTE (PV – BA)15:25 MARCUS VICENTE (PTB – ES)

Dia 18, 6ª-feira

10:00 MAURÍCIO RANDS (PT – PE)10:25 MAURÍCIO RABELO (PL – TO)10:50 SALATIEL CARVALHO (PFL – PE)11:15 EDINHO BEZ (PMDB – SC)11:40 DR. BENEDITO DIAS (PP – AP)

Dia 21, 2ª-feira

15:00 DR. RODOLFO PEREIRA (PDT – RR)

15:25 TAKAYAMA (PMDB – PR)15:50 PAULO DELGADO (PT – MG)16:15 ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)16:40 IVAN VALENTE (PSOL – SP)

Dia 22, 3ª-feira

15:00 ÁTILA LINS (PMDB – AM)15:25 WALDEMIR MOKA (PMDB – MS)

Dia 23, 4ª-feira

15:00 JOÃO CAMPOS (PSDB – GO)15:25 VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG)

Dia 24, 5ª-feira

15:00 MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)15:25 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)

Dia 25, 6ª-feira

10:00 LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR)10:25 CORONEL ALVES (PL – AP)10:50 LUIZ COUTO (PT – PB)11:15 GERALDO RESENDE (PPS – MS)11:40 MANINHA (PSOL – DF)

Dia 28, 2ª-feira

15:00 SARNEY FILHO (PV – MA)15:25 EDUARDO VALVERDE (PT – RO)15:50 PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)

Dia 29, 3ª-feira

15:00 LUCI CHOINACKI (PT – SC)15:25 JOÃO LYRA (PTB – AL)

Dia 30, 4ª-feira

15:00 DR. PINOTTI (PFL – SP)15:25 AGNALDO MUNIZ (PP – RO)

Dia 31, 5ª-feira

15:00 VICENTINHO (PT – SP)15:25 MARIA DO ROSÁRIO (PT – RS)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

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40194 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.127/06 – do Sr. José Militão – que “altera a alíquota da contribuição a que se refere o inciso IV do art. 6º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – Fust, e acrescen-ta receita ao Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP, a que se refere o art. 2º da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.290/06 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 268/2003) – que “altera a redação dos arts. 6º e 49 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE BITTAR. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.319/04 – do Sr. Dr. Heleno – que “dispõe sobre a obrigatoriedade dos meios de comuni-cação de massa que exploram a imagem visual e so-nora, disponibilizar em seus anúncios, alguma forma de contato audível que facilite o acesso aos deficientes visuais às informações, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARIÂNGELA DUARTE.

PROJETO DE LEI Nº 5.080/05 – do Sr. Waldemir Moka – que “faculta ao assinante do Serviço Móvel Celular ou do Serviço Móvel Pessoal o cancelamento do con-trato firmado com a empresa prestadora desses ser-viços em caso de roubo, furto ou extravio do aparelho telefônico, nos termos que especifica”. RELATOR: Deputado EUNÍCIO OLIVEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.550/03 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos efetivos e em comissão e funções comis-sionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

B – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.588/06 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 11/2004) – que “altera o art. 41 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para prever a interceptação de correspondência de presos condenados ou provisó-rios para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 7.337/06 – do Senado Federal – José Jorge – (PLS 50/2006) – que “altera a Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951, para dispor sobre a concessão de medida liminar em mandados de se-gurança contra atos do Supremo Tribunal Federal, do Presidente da República ou das Mesas ou Comissões do Congresso Nacional ou de suas Casas e para es-tabelecer o cabimento de agravo contra a decisão do relator concessiva de liminar”. RELATOR: Deputado LUIZ EDUARDO GREENHALGH.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.727/03 – do Sr. Coronel Al-ves – que “dispõe sobre a divulgação do telefone da Ouvidoria e Corregedoria através da frota oficial da Segurança Pública da União, dos Estados e do Distri-to Federal, e dá outras providências”. (Apensado: PL 4062/2004) RELATOR: Deputado FLEURY.

PROJETO DE LEI Nº 5.334/05 – do Sr. José Roberto Arruda – que “”Fixa o limite máximo de chumbo per-mitido na fabricação de tintas imobiliárias e de uso infantil e escolar, vernizes e materiais similares e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-08-06

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40195

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 836/03 – do Sr. Bernardo Aris-ton – que “disciplina o funcionamento de bancos de dados e serviços de proteção ao crédito e congêneres e dá outras providências”. (Apensados: PL 2101/2003, PL 2798/2003, PL 3347/2004, PL 5870/2005, PL 5958/2005, PL 5961/2005, PL 6558/2006 e PL 6888/2006) RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO.

PROJETO DE LEI Nº 6.404/05 – do Sr. Nelson Pellegri-no – que “altera o inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.345/04 – do Sr. Osório Adriano – que “altera o Inciso I do artigo 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que dispõe sobre o Re-gistro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins”. (Apensados: PL 5806/2005, PL 5288/2005, PL 6529/2006 e PL 7007/2006) RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.346/05 – do Senado Federal – Augusto Botelho – (PLS 247/2003) – que “acrescen-ta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, definindo como nula a cláusula de eleição de foro em prejuízo da de-fesa do consumidor”. RELATOR: Deputado JONIVAL LUCAS JUNIOR.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.014/06 – do Sr. Ivo José – que “estabelece incentivos fiscais para cooperativas de transporte”. RELATOR: Deputado JOAQUIM FRANCISCO.

PROJETO DE LEI Nº 7.140/06 – do Sr. Edinho Bez – que “”Dispõe sobre o funcionamento de hotéis, res-taurantes, bares e similares””. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PROJETO DE LEI Nº 7.205/06 – do Sr. Elimar Máxi-mo Damasceno – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para obrigar as montadoras e im-portadoras de veículos automotores a fornecerem uma garantia de, no mínimo, 6 (seis) meses aos compradores de veículos novos, nos termos que especifica”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.213/06 – do Sr. Carlos Nader – que “ficam as empresas que especifica obrigadas a colocarem no rótulo de seus produtos se foram utili-zados testes em animais para a sua elaboração, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.240/06 – do Sr. Carlos Mota – que “acrescenta § 4º ao art. 3º da Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001”. RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.771/03 – do Sr. Milton Monti – que “obriga empregadores a manterem berçário ou creche e e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANA ALENCAR.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

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40196 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.681/06 – do Senado Federal – Delcidio Amaral – (PLS 36/2003) – que “acres-centa os §§ 5º e 6º ao art. 19 da Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, para dispor sobre a compra dos produtos alimentícios destinados aos programas governamentais de distribuição de alimentos e com-bate à fome”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO TEÓFILO.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.326/05 – do Sr. Carlos Nader – que “concede incentivo fiscal às empresas de todo o território nacional que firmarem convênios com os presídios para o emprego de mão-de-obra carcerária”. (Apensado: PL 6629/2006) RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

PROJETO DE LEI Nº 7.278/06 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “cria o Fundo Nacional de Registro Civil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.359/05 – do Sr. Capitão Way-ne – que “altera a tabela de taxas constante do anexo à Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, sobre o registro de arma de fogo”. RELATOR: Deputado CARLOS SOUZA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 6.299/05 – do Sr. Celso Russo-manno – que “destina recursos ao Fundo Penitenciário Nacional – FUNPEN”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 625/03 – do Sr. Wasny de Rou-re – que “altera o parágrafo único do art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, substituindo pagou em excesso por se cobrou em excesso”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

PROJETO DE LEI Nº 7.239/06 – do Sr. Pedro Fernandes – que “estende às pessoas físicas o direito de opção pelo menor valor da parcela mensal, prevista no § 4º do art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRANT.

PROJETO DE LEI Nº 7.253/06 – do Sr. Darcísio Pe-rondi – que “dá nova redação ao Art. 46 e ao seu § 2º, acrescentando o § 3º ao mesmo artigo da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992. Acrescenta o § 1º e dá nova redação ao artigo 12 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que modificam a legislação do Imposto de Renda e dão outras providências”. RELATOR: Deputado MUSSA DEMES.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.093/05 – do Sr. Carlos Nader – que “institui o Programa Lixo Reciclado na Escola, na rede pública de ensino”. (Apensado: PL 6269/2005) RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 6.100/05 – do Sr. Dr. Rodolfo Pereira – que “altera os limites da Floresta Nacional de Roraima, no Estado de Roraima”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.249/06 – do Sr. Carlos Nader – que “dispõe sobre a conversão de valores oriundos

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40197

de multas ambientais em transferências de bens ou prestação de serviços”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 91/03 – do Sr. João Alfredo – que “considera efeito prejudicial sobre o meio ambiente so-cioeconômico o deslocamento de populações imposto pela construção de barragens, rodovias e outras obras, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO BAUER. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.261/06 – do Sr. Pastor Francis-co Olímpio – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Microdestilarias de Álcool – Pronama, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.254/98 – do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 31/95) – que “Altera dispositi-vos do Código de Processo Penal referentes ao curso dos procedimentos policiais e dá outras providências”. (Apensado: PL 5353/01) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.784/05 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a proibição da ven-da de soda cáustica em supermercados e similares”. RELATORA: Deputada SELMA SCHONS.

PROJETO DE LEI Nº 5.534/05 – do Senado Federal – Jonas Pinheiro – (PLS 512/2005) – que “torna obriga-tória a proteção contra radiação ultravioleta nos óculos de sol e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE ALBERTO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.847/05 – do Sr. Paulo Maga-lhães – que “altera a Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que “Regula a recuperação judicial, a ex-trajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresarial””. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

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40198 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

PROJETO DE LEI Nº 6.505/06 – do Sr. Maurício Rabe-lo – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, para dispor sobre a identidade profissional de Radialistas”. RELATORA: Deputada DRA. CLAIR. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.028/06 – do Poder Executivo – que “autoriza o Poder Executivo a desapropriar, em favor do Ministério Público Federal, os imóveis que especifica, de propriedade do Município do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.152/05 – da Sra. Laura Car-neiro – que “altera a Consolidação das Leis do Traba-lho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a aplicação de multas por descumprimento da legislação trabalhista”. RELATORA: Deputada ANN PONTES.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-08-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.198/06 – da Sra. Mariângela Duarte – que “dispõe sobre a criação de Pólo Esporti-vo, Comercial, Industrial e Exportador nos municípios que indica”. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO.

II – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

DECURSO: 2º DIAÚLTIMO DIA: 16-8-06

PROJETO DE LEI Nº 08/2006-CN, que “abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor de Encargos Finan-ceiros da União, crédito suplementar no valor de R$ 349.826.000,00 (trezentos e quarenta e nove milhões, oitocentos e vinte e seis mil reais), para reforço de do-tação constante da Lei Orçamentária vigente.”RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO

PROJETO DE LEI Nº 09/2006-CN, que “abre aos Or-çamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo e do Ministério Público da União, crédito suplementar no valor global de R$ 476.825.930,00 (quatrocentos e setenta e seis milhões, oitocentos e vinte e cinco mil, novecentos e trinta reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”RELATOR: Deputado NELSON MEURER

PROJETO DE LEI Nº 10/2006-CN, que “abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Comba-te à Fome, crédito suplementar no valor global de R$6.561.055.555,00 (seis bilhões, quinhentos e ses-senta e um milhões, cinqüenta e cinco mil, quinhentos e cinqüenta e cinco reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”RELATOR: Deputado VIGNATTI

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 9-8-06:

Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.349/2006

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural:

PROJETO DE LEI Nº 7.313/2006 PROJETO DE LEI Nº 7.335/2006

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.349/2006 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 559/2006

Comissão de Desenvolvimento Urbano:

PROJETO DE LEI Nº 6.639/2006

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:

PROJETO DE LEI Nº 7.328/2006

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40199

Comissão de Minas e Energia:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.349/2006

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 7.360/2006 PROJETO DE LEI Nº 7.375/2006 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 371/2006

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:

PROJETO DE LEI Nº 7.350/2006 PROJETO DE LEI Nº 7.384/2006

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 7.336/2006

(Encerra-se a sessão às 15 horas e 6 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ORLANDO FANTAZZINI NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 130, REALIZADA EM 1º DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. ORLANDO FANTAZZINI (PSOL – SP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço uso desta tribuna por 2 questões. A primeira é para manifestar a minha solidariedade ao povo do Líbano que vem so-frendo esses terríveis bombardeios por parte de Israel. É inconcebível um país que tem 2 de seus soldados seqüestrados compreender que esse episódio isola-do lhe dê o direito de massacrar mulheres, crianças e idosos totalmente indefesos.

Manifesto meu repúdio ao Estado de Israel – não ao povo judeu –, apoiado pelos Estados Unidos e pela Inglaterra nesse ato que representa um crime contra a humanidade e que sinaliza, com clareza, uma atitude totalmente fascista. Parece que, mesmo diante de tudo o que passou nas mãos de Hitler, o povo judeu não aprendeu lição alguma, ou melhor, aprendeu, sim, a cometer maldades tanto quanto lhe foram cometidas.

Outro assunto a que me reporto, Sr. Presidente, diz respeito à CPI dos Sanguessugas. Nós ouvimos muitos discursos do partido do Governo, ou seja, do PT, tentando justificar algumas ocorrências, como, por exemplo, o mensalão, em que alguns diziam: se parti-dos do passado faziam, que novidade há? Se alguém comete atos ilícitos, isso dá o direito de, também, todos cometerem atos ilícitos? Em hipótese alguma, ainda mais quando se trata do PT, partido que hasteava a bandeira da ética e da moralidade, firmava com o povo brasileiro o compromisso da transformação, até mes-

mo fazendo críticas ácidas ao partido que governava este País anteriormente.

Ora, na questão dos sanguessugas, é interessan-te que o depoimento do Sr. Vedoin tem valor quando se trata de Deputados dos mais variados partidos. Mas, quando se trata de ex-Ministros, o depoimento não tem valor. E aí o Governo trabalha para impedir que seus ex-Ministros prestem depoimento.

Se nada devem, por que temem? Esse episódio me lembra o do mensalão, quando se tentou, por todas as formas, impedir as investigações, sob o argumento de que elas estavam a cargo do Ministério Público e de que o Governo nada tinha a temer. Se nada tinha a temer, por que tentava impedir a criação da CPMI?

Tenho a convicção de que o Governo e o PT ten-tam impedir que seus Ministros prestem depoimento na CPI dos Sanguessugas porque sabem que têm razões para estarem temerosos, exatamente como no passado, quando as denúncias fizeram com que um de seus Ministros deixasse o cargo e perdesse o mandato de Deputado.

Portanto, Sr. Presidente, se o Governo e o PT querem de fato uma apuração correta e transparente, não devem, em hipótese alguma, tentar impedir que os ex-Ministros compareçam para depor e prestar escla-recimentos. Caso contrário, veremos mais uma pizza ser feita. Lamentavelmente, a maioria da base gover-nista, sob o comando do Partido dos Trabalhadores, está mais uma vez impossibilitando que os diretamente envolvidos nesse escândalo sejam responsabilizados, assim como aconteceu com os mensaleiros, até hoje impunes.

Não conseguiremos fazer uma mudança na so-ciedade acobertando erros ou justificando nossos pró-prios erros nos erros de outros. Precisamos punir quem deve ser punido e resgatar de uma vez a dignidade desta Casa e das demais instituições públicas. Cada vez mais, Executivo e Legislativo perdem a confiança da população.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ORLANDO FANTAZZINI NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. ORLANDO FANTAZZINI (PSOL – SP. Pela ordem.) – Sr. Presidente, inicialmente, presto meu apoio ao pronunciamento do Deputado Dr. Pinotti com relação à área de saúde. Enquanto há falta de recur-sos, mau pagamento a médicos, algumas Prefeituras usam recursos do Fundo Municipal da Saúde para

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40200 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

comprar Ford Ranger a ser utilizado pelo Prefeito em sua atividade pessoal. Dinheiro alocado para a saúde é desviado para atender à necessidade do Prefeito de Guarulhos.

Por outro lado, registro minha indignação com a manifestação do Presidente Lula de que a Oposição brinca com os aposentados, porque pretende reajustar seus benefícios em 16,67%.

Quem está brincando com aposentados e pensio-nistas é o Governo Federal com sua política econômica que, no primeiro semestre, possibilitou lucro líquido ao Banco Itaú de mais de 19%. Se alguém está brincando com aposentados e pensionistas não é a Oposição, que quer dar a esse setor da sociedade, que tem ao longo dos anos perdido seu poder aquisitivo, a recupe-ração, ainda que não total, de seus salários, enquanto a política do Governo Lula dá 19%, 20%, 25% de lucro líquido para os banqueiros.

Muito obrigado.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO NILTON BAIANO NO PERÍO-DO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. NILTON BAIANO (PP – ES.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, há 15 dias, fui sur-preendido por matéria da revista Veja sobre a máfia dos sanguessugas. Meu nome, de maneira inconve-niente e imprópria, consta da “lista da vergonha” por ela publicada. Em momento algum, participei desse escândalo.

Não há denúncia alguma contra meu nome na CPMI dos Sanguessugas. Há a citação de um empre-sário, que, em contato com o assessor de um Depu-tado, de nome Alexandre, esse assessor teria pedido 10 mil reais para que eu apresentasse emendas ao Orçamento. Ele diz ainda que apresentei 3 emendas de 250 mil reais para inclusão digital. Em momento algum apresentei emenda nesse valor para os Muni-cípios relacionados por esse cidadão.

Sr. Presidente, minha história nesta Casa to-dos conhecem. Sempre mantive a independência nos meus 4 mandatos. Nunca votei contra o trabalhador, o aposentado, o servidor público, nesses 16 anos. Pa-rabenizo V.Exa., que disse que nunca mais vai votar contra o aposentado.

Ora, eu ser cooptado por um servidor de outro Deputado! Se eu tivesse de ser cooptado, certamente seria pelo Governo. Todos sabem como são as ofertas

de vantagens para que Deputados apóiem emendas de Governo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nunca es-tive envolvido com nenhum animal hematófago – san-guessuga, carrapato, percevejo –, muito menos com vampiros. Por isso, não venho defender-me de acu-sações, mesmo porque não fui acusado. Meu nome foi citado levianamente. Estou aqui para provar minha inocência para esta Casa, para meus amigos e espe-cialmente para o povo do Espírito Santo.

Tenho comigo as notas fiscais e os depoimentos dos Prefeitos, que tive oportunidade de encaminhar à CPMI. Não estou preocupado com minha reeleição, mas com meu nome. Sou médico, modéstia a parte, bem conceituado. Tenho uma família formada e sólida, além de amigos. Todos aqueles que convivem comigo sabem que, em nenhum momento, participaria de um escândalo como esse.

Os jornais divulgam que esse cidadão disse que não me deu nenhum centavo, que não ganhei nenhum benefício. Apenas houve a conversa desse cidadão com o assessor de um Deputado. Repito, se fosse para ser cooptado, seria mais fácil sê-lo pelo Governo. Sempre tive, nesta Casa, posição coerente. Sou de oposição, mesmo meu partido fazendo parte da base de susten-tação do Governo.

A CPMI realiza grande trabalho. Espero que o conclua e indicie os envolvidos. Porém, ela não teve o cuidado de chamar os Parlamentares que apenas tiveram seus nomes numa citação para se explicarem. Aí, meu nome foi para a imprensa.

Aqui está a “lista da vergonha”. Dela eu não cons-to. Essa carapuça não cabe em minha cabeça. A CPMI deveria ter chamado os Parlamentares para que apre-sentássemos nossa documentação.

Quero dizer à Câmara dos Deputados e à CPMI que meu sigilo bancário, o da minha esposa, o dos meus filhos, o dos meus parentes mais próximos e o dos fun-cionários do meu gabinete estão à disposição.

Não me envergonho de pertencer a esta Casa, assim como não envergonho a minha família, os meus amigos e o povo do Estado do Espírito Santo, que tem me honrado com o seu voto, pois estou no quarto mandato, sendo o Deputado mais votado nas últimas eleições.

Peço a esta Casa que investigue. Em maio oficia-lizei à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas do meu Estado e ao Tribunal de Contas da União que investigassem a compra de veículos, cujas emendas foram por nós apresentadas. Nenhuma ambulância, repito, foi vendida por essa empresa ou por alguma empresa participante desse esquema de corrupção.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40201

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANDIRA FEGHALI NO PERÍO-DO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB – RJ.) – Sr. Presidente, agradeço ao Deputado Jamil Murad a ces-são do tempo. S.Exa. é grande combatente da causa dos árabes e tem se destacado por sua atuação ex-tremamente dedicada à luta política e à solidariedade a esses povos.

Sr. Presidente, sou filha de pai libanês; minha mãe, carioca, também é descendente de libaneses e parte de nossa família está em Beirute. Meu pai veio muito jovem para o Brasil, constituiu família, pagou seus impostos, trabalhou, comemora as vitórias e chora as derrotas do País como qualquer cidadão brasileiro. No Brasil, hoje, está a maior colônia libanesa do mundo, fora do território libanês.

É profundamente repugnante assistir às cenas que temos visto de Beirute, onde as atrocidades do Governo de Israel têm fornecido um espetáculo ab-solutamente terrível para os povos de todo o mundo. Combater as inaceitáveis ações do Governo de Israel é defender o povo judeu, porque evitaremos o cresci-mento do anti-semitismo.

Nossa crítica é à política de governo, nada tem a ver com a população, com o povo de Israel, sua fi-losofia, sua religiosidade, sua cultura e sua forma de convivência. Estamos combatendo aqui uma políti-ca de governo que, a partir de 2005, assumiu em Tel Aviv, em profunda cumplicidade com o terrorismo de estado norte-americano, e que faz hoje vítima a so-berania, a autonomia, os direitos humanos e os civis – crianças, mulheres, idosos, homens, trabalhadores daquele país.

Os libaneses precisam enxergar na população palestina seus aliados, porque neste momento é im-portante que 2 povos vítimas dessa política se unam para combater a tentativa de uma chamada nova or-dem no Oriente Médio, que significa nada mais nada menos do que subjugar povos daqueles países a uma geopolítica de domínio econômico de suas riquezas, cultural e político, tornando impossível se formar como nação o Estado palestino, sem nenhum confronto com a existência do Estado de Israel, como também a so-berania e a autonomia da nação libanesa.

Tenho em mão textos de Francisco Carlos Teixeira e do Prof. Boaventura de Sousa Santos, da Universi-dade de Coimbra. Francisco Carlos Teixeira, além de registrar essa visão da nova ordem do Oriente Médio,

também assinala com ironia alguns fatos. Diz ele que a guerra de Israel contra o Líbano, muito mais do que uma guerra contra o Hezbollah, é o produto de uma longa exasperação, cansaço e inabilidade de uma nova elite dirigente que chegou ao poder em Tel Aviv em 2005 ansiosa para dar provas de ser tão capaz de defender o país como foram gerações anteriores. E procuraram resolvê-la, unilateralmente, com os canhões, a partir do conflito militar.

O poderio militar israelense hoje subjuga povos como o faz o poderio militar norte-americano. Condo-leezza Rice tocava piano, como diz Francisco Carlos, no momento em que se bombardeavam terras no Lí-bano e crianças eram mortas, como em Qana, onde, de 52 pessoas, 33 eram crianças.

O Prof. Boaventura de Sousa Santos expressa com clareza a situação ao responder um convite a um amigo israelense. Diz ele:

“Meu Caro Frank, o teu país não quer a paz, quer a guerra, porque não quer dois Estados. Quer a destruição do povo palestino ou, o que é o mesmo, quer reduzi-lo a grupos dispersos de servos politicamente desarticulados, vagueando como apátridas desenraizados em quadrí-culos de terreno bem vigiados. Para isso dá-se ao luxo de destruir, pela segunda vez, um país inteiro e cometer impunemente crimes de guerra contra populações civis. Depois do Líbano, seguir-se-á a Síria e o Irã”.

Precisamos reconhecer a solidariedade de muitos de nós, no Parlamento e na sociedade, no sentido de fazer a luta política, como sempre fizemos, na defesa da soberania e da autodeterminação dos povos árabes. Não somos cúmplices de ações terroristas que tenham como alvo a população civil. Condenamos todas, mas é inigualável o chamado “terrorismo de Estado”.

Sr. Presidente, precisamos reconhecer que o Go-verno brasileiro tem sido solidário, retirando de lá os bra-sileiros, nossos irmãos, chorando a perda daqueles já assassinados nos ataques israelenses. Contudo, quere-mos que o Governo brasileiro avalie, para além da ajuda humanitária, repensar a retirada da Embaixada do Brasil do território israelense até que cessem os bombardeios e uma situação de paz realmente se estabeleça.

Muito obrigada, Sr. Presidente, Srs. Parlamentares.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DESTINADO À ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 131, REALIZADA EM 2 DE AGOSTO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI. Pela ordem.) – Sr. Presidente, os jornais O Estado de S. Paulo e

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40202 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Correio Braziliense trouxeram hoje matérias envolven-do o eminente Governador do Piauí, Wellington Dias, no problema das ambulâncias, que vem ocasionando perplexidade no País.

Sr. Presidente, o Dr. Wellington Dias é o mesmo homem de antes de ser Governador, modesto, simples. A única mudança em sua vida foi sair do modesto apar-tamento em que morava, antes de ser Deputado, para uma residência apropriada a Governador de Estado. Seu pai, meu velho amigo Joaquim Félix, é o mesmo que conheci há 40 anos, com a mesma humildade. D. Terezinha, sua mãe, mora na mesma modesta casa em Paes Landim. Conheço a história dos seus avós e do seu sogro, meu querido amigo Miguel Moura, que tem a mesma casinha em São João do Piauí. Quer di-zer, nada foi alterado. Nenhuma exacerbação pessoal de poder o Dr. Wellington Dias tem. É, portanto, uma grave injustiça.

O Piauí todo reconhece no Governador um ho-mem honrado, de bem, que tem se comportado com muita compostura, lhaneza e civilidade na sua gestão, e, de certa maneira até, mudando os costumes polí-ticos do Estado.

Pode até ter cometido erros políticos – e, acredi-to, erros administrativos –, mas sua honorabilidade é inquestionável, e o Piauí é todo testemunha dos seus atos diários. Nada pode desabonar a conduta do jo-vem Governador, homem idealista, apaixonado pelos problemas do Estado. Convicto de que o Piauí tem solução, S.Exa. racionalizou a administração pública e as finanças. Exatamente, mercê do seu comporta-mento, mercê da maneira como vem se conduzindo à frente do Governo do Estado, S.Exa. vem atingindo índices de popularidade crescentes e está sempre em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais.

Dr. Wellington Dias, asseguro a V.Exa., é um padrão de dignidade. Tenho certeza de que devem haver erros em seu Governo, mas ele, pessoalmente, é homem de correção indiscutível e inquestionável. O Piauí todo é testemunha disso.

Muito obrigado.

PARECERES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 479-B, DE 2005

(Da Sra. Almerinda de Carvalho e outros)

Acrescenta dispositivo ao Ato das Dis-posições Constitucionais Transitórias, para considerar estáveis os Agentes de Comba-te às Endemias, da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, em atuação há 9 (nove)

anos, ou mais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade (relatora: Dep. San-dra Rosado); e da Comissão Especial, pela aprovação desta, com substitutivo (relator: Dep. Devanir Ribeiro)

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposta sujeita à aprecia-ção do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão Especial Des-tinada a Proferir Parecer à Proposta de Emenda à Constituição Nº 479-A, de 2005

I – Relatório

O nobre Deputado Luiz Sérgio já havia apre-sentado parecer à PEC ora apreciada. Entrementes, estando o mesmo impossibilitado de comparecer à reunião realizada na data de hoje, fomos designados para substitui-lo. Reconhecendo a excelência da mani-festação firmada por aquele nobre colega, acolhemos integralmente o parecer por ele apresentado em 11 de julho de 2006, o qual passamos a reproduzir.

A proposição epigrafada, assinada por 172 mem-bros desta Casa Legislativa, foi apresentada em 17 de novembro de 2005.

Trata-se de proposta de acréscimo de disposi-tivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitó-rias – ADCT para considerar “estáveis os Agentes de Combate às Endemias vinculados à Fundação Na-cional de Saúde (FUNASA), em exercício há 9 (nove) anos, ou mais.”

A Justificação registra que, a partir do final da década de 80, do século passado, ocorreram vários surtos endêmicos, notadamente de dengue e sua ver-são hemorrágica. O Poder Público reagiu a tais pro-blemas mediante contratação emergencial de Agentes de Combate às Endemias, e, graças à valorosa con-tribuição desses trabalhadores, expostos a produtos quimicos altamente nocivos à saúde, os indices de incidência das doenças citadas retornaram à norma-lidade. Nada obstante, milhares foram demitidos no ano de 1999, somente sendo reintegrados por força de decisão judicial.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em 8 de março do ano em curso, opinou pela admissibilidade da PEC.

O prazo regimentalmente previsto para apresen-tação de emendas perante esta Comissão Especial transcorreu sem o recebimento de qualquer sugestão de aprimoramento da proposta.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40203

II – Voto do Relator

Levantamento da legislação que tratou da matéria revela que a contratação de trabalhadores para execu-tar os serviços de combate a epidemias e endemias foi autorizada pela Medida Provisória nº 151 (art. 79, parágrafo único), de 15 de março de 1990, convertida na Lei nº 8.029 (art. 11, § 2º), de 12 de abril de 1990.

Com a edição da Lei nº 8.745 (arts. 2º, II, e 42, I), de 9 de dezembro de 1993, a vigência dos contratos temporários para combate a surtos endêmicos passou a ser limitada a seis meses. Todavia, os contratos ce-lebrados tiveram autorizada sua prorrogação:

– até 31 de dezembro de 1996, pelas Medidas Provisórias nº 1.368, de 21 de março de 1996, nº 1.411, de 18 de abril de 1996, nº 1.458, de 16 de maio de 1996, nº 1.505, de 13 de junho de 1996, nº 1.505-4, de 11 de julho de 1996, nº 1.505-5, de 8 de agosto de 1996, nº 1.505-6 (todas art. 2º), de 5 de setembro de 1996, nº 1.505-7 (art. 2º II), de 2 de outubro de 1996, e nº 1.505-8 (art. 2º II), de 31 de outubro de 1996;

– até 31 de março de 1998, pelas Medidas Pro-visórias nº 1.505-9, de 29 de novembro de 1996, nº 1.554, de 18 de dezembro de 1996, nº 1.554-11, de 16 de janeiro de 1997, nº 1.554-12, de 14 de feverei-ro de 1997, nº 1.554-13, de 14 de março de 1997, nº 1.554-14, de 15 de abril de 1997, nº 1.554-15, de 15 de maio de 1997, nº 1.554-16, de 12 de junho de 1997, nº 1.554-17, de 11 de julho de 1997, nº 1.554-18, de 8 de agosto de 1997, nº 1.554-19, de 9 de setembro de 1997, nº 1.554-20, de 9 de outubro de 1997, nº 1.554-21, de 6 de novembro de 1997, nº 1.554-22, de 4 de dezembro de 1997, e nº 1.554-23 (sempre art. 2º, II), de 31 de dezembro de 1997;

– até 31 de março de 1999, “com redução es-calonada no período”; pelas Medidas Provisórias nº 1.554-24, de 29 de janeiro de 1998, nº 1.554-25, de 26 de fevereiro de 1998, nº 1.554-26, de 26 de março de 1998, nº 1.554-27, de 23 de abril de 1998, nº 1.554-28, de 21 de maio de 1998, nº 1.554-29, de 18 de ju-nho de 1998, nº 1.672-30, de 29 de junho de 1998, nº 1.672-31, de 29 de julho de 1998, nº 1.672-32, de 27 de agosto de 1998, nº 1.672-33, de 25 de setembro de 1998, nº 1.672-34, de 26 de outubro de 1998, nº 1.672-35, de 25 de novembro de 1998, nº 1.748-36, de 14 de dezembro de 1998, nº 1.748-37, de 13 de janeiro de 1999, e nº 1.748-38 (sempre art. 2º, II), de 11 de fevereiro de 1999;

– até 30 de junho de 1999, pelas Medidas Pro-visórias nº 1.748-39, de 11 de março de 1999, nº 1.748-40, de 8 de abril de 1999, nº 1.748-41, de 6 de maio de 1999, nº 1.748-42, de 2 de junho de 1999, nº 1.887-43, de 29 de junho de 1999, nº 1.887-44, de 28 de julho de 1999, nº 1.887-45, de 27 de agosto de

1999, e nº 1.887-46, de 24 de setembro de 1999, bem como pela Lei nº 9.849 (sempre art. 2º, II), de 26 de outubro de 1999.

A Lei nº 10.667, de 14 de maio de 2003, em seu art. 23, autorizou a fundação nacional de saúde a rein-tegrar os agentes de controle de endemias substitui-dos em processo coletivo impetrado perante a justiça federal, ficando limitada a vigência dos respectivos contratos ao prazo máximo de dois anos, contado do efetivo retorno ao serviço.

A vigência dos contratos firmados com funda-mento no dispositivo recém citado teve autorizada sua prorrogação, por até vinte e quatro meses, a contar do seu encerramento, pelo art. 13 da Lei nº 11.204, de 5 de dezembro de 2005, resultante da adoção da Medida Provisória nº 259, de 21 de julho de 2005.

A Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, acrescentou ao art. 198 da Carta Política três parágrafos, sendo que o último deles preceitua que o servidor que exerça funções equivalentes às de agente de combate às endemias podera perder o cargo, além das hipóteses aplicáveis aos servidores estáveis, “em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.”

A EC nº 51/06 é regulamentada pela Medida Provisória nº 297, de 9 de junho de 2006, a qual de-termina, em seu art. 15, § 1º, o enquadramento, em quadro suplementar específico, no prazo de trinta dias, dos profissionais que, em 14 de fevereiro de 2006, se achavam no desempenho de atividades de combate a endemias no âmbito da FUNASA, desde que con-tratados a partir de processo de seleção pública, por ela efetuado ou supervisionado, com observância aos principios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Em sintese, desde o ano de 1990 até o momen-to presente, a contratação de agentes de combate a surtos endêmicos já foi objeto de nada menos de cin-qüenta medidas provisórias, cinco leis ordinárias e uma emenda constitucional. O período apontado abrange quatro mandatos presidenciais, passando pelos Go-vernos dos ex-Presidentes Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tais fatos já revelam a magnitude da matéria.

Por um lado, a administração pública não pôde e não pode prescindir dos serviços dos agentes de combate a endemias. Por outro, tais trabalhadores têm necessidade de seus empregos. Insustentável, por conseguinte, a manutenção do caráter precário do vínculo entre servidores e administração.

Pode parecer que a Emenda Constitucional nº 51, de 2006, e a Medida Provisória nº 297, também

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40204 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

desse ano, tenham equacionado definitivamente o problema. Todavia, a apreciação de tais diplomas re-clama cautela.

Em primeiro lugar, embora a MP nº 297/06 de-termine o enquadramento dos agentes de combate às endemias em quadro suplementar da FUNASA, a possibilidade de rescisão unilateral dos contratos de trabalho não está descartada. Basta, para tanto, a al-teração dos requisitos para o exercício da atividade, atualmente especificados pelo art. 7º da MP.

Além disso, poderia ser contestada, judicialmen-te, a constitucionalidade do enquadramento, previsto expressamente apenas em nível infraconstitucional. Literalmente, o art. 2º da EC nº 51/06 apenas dispen-sa os profissionais que, na data de sua promulgação, desempenhavam atividades de agente de combate a endemias, de sujeição a processo seletivo promovido pelos gestores locais do sistema único de saúde. Não se identifica, em tal dispositivo, qualquer garantia de efetivação.

Portanto, a Emenda Constitucional nº 51 e a MP nº 297, ambas de 2006, não solucionaram a contento o problema dos atuais Agentes de Combate a Endemias. Somente a expressa concessão de estabilidade a tais servidores, objeto da Proposta de Emenda Constitucio-nal ora sob comento, pode produzir tal resultado.

Embora meritória, a Proposta sob análise recla-ma aperfeiçoamento formal.

O parecer adotado pela Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania a propósito da admissi-bilidade das Propostas de Emenda à Constituição nº 7 e nº 224, ambas de 2003, as quais deram origem à já mencionada EC nº 51, de 2006, registra, a respeito do assunto, que “a modificação alvitrada não se coa-duna com a natureza jurídica do ato das disposições constitucionais transitórias por tratar de matéria que não se relaciona com a alteração de dispositivos per-manentes do texto constitucional O ADCT deve disci-plinar o período de transição entre a antiga e a nova ordem constitucional, conforme entendimento jurispru-dencial e a doutrina especializada.” Ademais, não seria possível inserir o dispositivo no ADCT com indicação de vigência a partir da data de promulgação da nova emenda constitucional.

Resta, por conseguinte, reconhecer a autonomia da norma, dispensando sua vinculação a qualquer dis-posição da Constituição Federal Diversas emendas constitucionais contêm dispositivos autônomos. Tanto que a Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezem-bro de 2003, revogou alguns dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e teve um de seus dispositivos revogado pela Emenda Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005. E a Emenda

Constitucional nº 2, de 1992, não promoveu qualquer alteração ao Texto Constitucional, mas apenas fez re-ferência ao art. 2º do ADCT.

Por todo o exposto, voto pela aprovação da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 479, de 2005, na forma do Substitutivo anexo.

Sala da Comissão, 1º de agosto de 2006. – De-putado Devanir Ribeiro, Relator

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR À PEC Nº 479-A, DE 2005

SUBSTITUTIVO DO RELATOR

Considera estáveis no serviço públi-co os agentes de combate a endemias em exercício há pelo menos nove anos.

As mesas da câmara dos deputados e do se-nado federal, nos termos do art. 60 da constituição federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Art. 1º São considerados estáveis no serviço público os profissionais contratados pela fundação nacional de saúde, na forma da lei, para o combate a surtos endêmicos, desde que, na data de promulgação desta emenda constitucional, estejam em exercicio de tais atividades há pelo menos nove anos.

Art. 2º Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 1º de aqosto de 2006. – De-putado Devanir Ribeiro, Relator

PARECER DA COMISSÃO

A comissão especial destinada a proferir à pro-posta de emenda à Constituição nº 479-A, de 2005, que “acrescenta dispositivo ao ato das disposições constitucionais transitórias para considerar estáveis os agentes de combate às endemias, da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, em atuação há 9 (nove) anos ou mais”, em reunião ordinária realiza-da hoje, opinou, por unanimidade, pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 479-A, de 2005, com substitutivo, nos termos do parecer do relator.

Participaram da votação os Deputados Alexandre Cardoso – Aimerinda de Ann Pontes – Arnaldo Faria de Sá – Carlos Nader – Devanir Ribeiro – Edson Jandira Feghali – Jorge Gomes – Luiz Couto – Luiz Sérgio – Ma-ninha – Mário Moreira Franco –Sandro Matos – Chicão Brígido – Fernando Gabeira e Rafael Guerra.

Sala das Comissões, 10 de agosto de 2006. – Deputado Sandro Matos, Presidente – Deputado Devanir Ribeiro, Relator

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40205

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO

Considera estáveis no serviço públi-co os agentes de combate a endemias em exercício há pelo menos nove anos.

As mesas da câmara dos deputados e do se-nado federal, nos termos do art. 60 da constituição federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Art. 1º São considerados estáveis no serviço pú-blico os profissionais contratados pela fundação nacio-nal de saúde, na forma da lei, para o combate a surtos endêmicos, desde que, na data de promulgação desta emenda constitucional, estejam em exercício de tais atividades há pelo menos nove anos.

Art. 2º Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 10 de agosto de 2006 – De-putado Sandro Matos, Presidente – Deputado Deva-nir Ribeiro, Relator

PROJETO DE LEI Nº 3.992-A, DE 2000 (Da Sra. Luiza Erundina)

Acrescenta parágrafo ao artigo 4º da Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (relator: Dep. Jamil Murad).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A proposição em questão tem por objetivo alterar a Lei nº 9.807/99, para dispor sobre a composição do Conselho Deliberativo Federal, órgão instituído pela referida Lei.

Justifica a autora a sua iniciativa sustentando ser o seu intuito o de “reforçar o espírito norteador do le-gislador ordinário, que previu a participação de entida-des representativas da sociedade civil nos conselhos deliberativos dos programas especiais de proteção às vítimas e testemunhas”.

Cabe a esta CCJC o exame da constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito, nos termos regimentais.

Aberto o prazo, não foram apresentadas emendas.É o relatório.

II – Voto do Relator

O projeto de lei em apreço atende aos pressupos-tos de constitucionalidade relativos à competência da União (art. 22 da CF), ao processo legislativo (art. 59 da CF) e à legitimidade de iniciativa (art. 61 da CF).

A proposição foi apresentada na forma regimental adequada, inexistindo reparos a serem feitos quanto à juridicidade e à técnica legislativa.

No mérito, a proposição visa inserir na Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas a com-posição do Conselho Deliberativo Federal, órgão que tem a competência para decidir sobre o ingresso ou exclusão do protegido do programa, bem como so-bre as providências necessárias ao cumprimento do programa.

Segundo o projeto, o Conselho seria composto por onze representantes, a saber:

I – da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos;II – da Secretaria Nacional de Segurança Pública;III – da Secretaria Nacional de Justiça;IV – do Departamento de Polícia Federal;V- do Ministério Público Federal;VI – do Poder Judiciário Federal, indicado pelo

STJ;VII – de entidade não-governamental com atuação

na proteção de vítimas e testemunhas ameaçadas, in-dicado pelo Secretário de Estado Direitos Humanos;

VIII – da OAB;IX – da ABONG – Associação Brasileira das Or-

ganizações Não-Governamentais;X – da CNBB – Confederação Nacional dos Bis-

pos do Brasil;XI – do Movimento Nacional dos Direitos Hu-

manos.A lei vigente determina, em seu art.12, que de-

creto do Poder Executivo regulamentará o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, o que efetivamente foi feito pelo Decreto nº 3.518, de 20 de junho de 2000, que dispôs sobre a composição do Conselho Deliberativo Federal, com sete membros, com mandato de dois anos, permitida a recondução.

Os sete membros constantes do Decreto são os mesmos previstos no projeto ora analisado, tendo ficado de fora apenas os representantes da OAB, da ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais); da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) e do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.

Assim, o Projeto de Lei em exame confirma o sistema em vigência e o aperfeiçoa, tornando-o mais adequado à necessidades atuais.

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40206 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Desse modo, meu voto é pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 3.992/00.

Sala da Comissão, 23 de junho de 2006. – Deputado Jamil Murad, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 3.992/2000, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Jamil Murad.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sigmaringa Seixas – Presidente, José Eduardo

Cardozo, Osmar Serraglio e Mendonça Prado – Vice-Presidentes, André de Paula, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bosco Costa, Colbert Martins, Humberto Michiles, Inaldo Leitão, Ivan Ran-zolin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Almeida, João Campos, João Paulo Cunha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Ney Lopes, Paulo Maga-lhães, Professor Irapuan Teixeira, Renato Casagrande, Roberto Magalhães, Robson Tuma, Sérgio Miranda, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Antonio Carlos Pannunzio, Ary Kara, Coriolano Sales, Coronel Alves, Fernando Coruja, Iara Bernardi, Iriny Lopes, João Fontes, João Paulo Gomes da Silva, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Eduardo Greenhalgh, Mauro Benevides, Pastor Francisco Olímpio, Paulo Afonso e Pedro Irujo.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Deputado Sigmaringa Seixas, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.956-A, DE 2003 (Do Sr. Deley)

Dispõe sobre contratos, cessões, ter-mos, ajustes, procurações e outros instru-mentos congêneres, unilaterais ou bilate-riais, assinados por atletas profissionais ou não profissionais e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Turismo e Desporto, pela rejeição deste e do de nº 6.430/05, apensado (relator: Dep. André Figueiredo).

Despacho: Às Comissões de: Turismo e Desporto e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Mérito e art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

Os projetos de Lei em análise, de autoria dos nobres Deputados Deley e Celso Russomano, visam, respectivamente, disciplinar contratos e quaisquer ou-tros tipos de ajustes, entre atletas e agentes de atletas e a prestação de serviços para atletas profissionais e amadores.

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24,II do Regimento Interno das Câmara dos Deputados.

A apreciação é conclusiva por parte desta Co-missão de Turismo e Desporto.

Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-zos, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

As proposições em análise são meritórias, na medida em que pretendem criar mecanismos de pro-teção ao atleta, nos ajustes com os empresários ou agentes de atletas, de forma a coibir os abusos que eventualmente têm ocorrido.

A primeira proposição tem o foco nas regras es-pecíficas do contrato esportivo, enquanto a segunda procura trazer para este âmbito as regras de proteção ao consumidor.

Entretanto, a questão foi objeto de exaustivo de-bate no âmbito da Comissão Especial que examinou as emendas de plenário ao Estatuto do Desporto, pro-posição em adiantado estágio de tramitação na Casa, e que logrou acordo entre os parlamentares identifica-dos com os diferentes e legítimos interesses dos atores envolvidos. Examinados os ângulos de atletas, clubes e empresários, o Substitutivo adotado pela Comissão – em condições de ser apreciado pelo plenário da Casa, estabeleceu uma série de salvaguardas para os atletas ( arts. 114 a117), entre as quais destacamos: previsão de requisitos para o exercício da função de empresá-rio ou agente de atleta; obrigatoriedade de procuração pública; vedação à inclusão de cláusula de irrevoga-bilidade; fixação do limite de dez por cento do valor do contrato para os honorários dos agentes; previsão expressa de cláusulas nulas de pleno direito.

Desta forma, parece-nos que a questão está ade-quadamente encaminhada no instrumento que consi-deramos mais correto – o Estatuto do Desporto, que pretende unificar a legislação desportiva.

Posto isto, e ressalvando a nobre intenção dos nobres autores, votamos contrariamente ao projeto de Lei nº 1.956, de 2003 e ao Projeto de Lei nº 6.430,de 2005.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2006. – Deputado André Figueiredo, Relator.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40207

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela rejeiçãodo Projeto de Lei nº 1.956/03 e do PL nº 6.430/05, apensado, nos termos do parecer do relator, Deputado André Figueiredo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Asdrubal Bentes,Presidente; Alex Canziani, André

Figueiredo, Bismarck Maia, Deley, Gilmar Machado, Ivo José, Kelly Moraes, Vadinho Baião, Antonio Cambraia e Dr. Ribamar Alves.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Depu-tado Asdrubal Bentes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.548-C, DE 2003 (Do Tribunal Superior do Trabalho) OF.STST.GDGCA.GP.Nº 736/03

Cria e transforma no Quadro de Pes-soal do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, os cargos que menciona e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: Dep. Tarcísio Zimmermann); da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação financeira e orçamentária deste, com emen-da (relator: Dep. Luiz Carlos Hauly); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa deste e da emen-da da Comissão de Finanças e Tributação (relator: Dep. Mendes Ribeiro Filho).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A proposição em epígrafe cria 754 cargos efetivos e 650 cargos em comissão e funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Re-gional do Trabalho da 4ª Região. Transforma ainda 317 funções comissionadas naquele tribunal, mediante a elevação de seus respectivos níveis.

O projeto dispõe, finalmente, que as despesas decorrentes de sua aplicação correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Tribunal Re-

gional do Trabalho da 4ª Região no Orçamento Geral da União.

Como justificativa, o Ministro Presidente do Tribu-nal Superior do Trabalho aponta o aumento das ações ajuizadas no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e a conseqüente elevação do volume de serviços e de responsabilidades de seus servidores. Esse quadro, aliado à necessidade de propiciar maior funcionalidade e dinâmica às unidades administrativas daquela corte, faria indispensável adaptar a estrutura organizacional do TRT da 4ª Região para ali assegurar a celeridade na entrega da prestação jurisdicional.

O projeto recebeu parecer pela aprovação na Co-missão de Trabalho, Administração e Serviço Público. A Comissão de Finanças e Tributação, a seu turno, ma-nifestou-se pela adequação orçamentária e financeira do projeto, com emenda de adequação que parcela sua implementação em quatro exercícios.

Em cumprimento ao art. 88 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (Lei Nº 11.178, de 20 de setembro de 2005), o Conselho Nacional de Justiça manifestou-se favoravelmente à aprovação integral do projeto em exame.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do art. 32, IV, a, do Regimen-to Interno, pronunciar-se quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do projeto.

No que toca à constitucionalidade formal, fo-ram obedecidos os ditames constitucionais relativos à competência legislativa da União, visto que a esta cabe legislar sobre seus próprios serviços. É atribuição do Congresso Nacional dispor sobre a matéria, com posterior sanção do Presidente da República (CF, art. 48), mediante iniciativa legislativa concorrente (CF, art. 61, caput).

Com respeito à constitucionalidade material, res-salvamos a necessidade de adequação do projeto ao requisito da existência de prévia dotação orçamentária (CF, art. 169, § 1º, I), pelo que adotamos a emenda oferecida pela Comissão de Finanças e Tributação que divide a implementação do projeto em quatro exercí-cios. No mais, não se configuram outras violações a princípios ou normas de ordem material na Constitui-ção de 1988. Segundo se vê da justificação, o projeto dá conseqüência ao inciso LXXVIII do art. 5º da Lei Maior, contribuindo para a celeridade na atuação da Justiça do Trabalho da 4ª Região e merecendo, por-tanto, a aprovação deste colegiado.

Nada tendo a opor quanto à juridicidade e à técnica legislativa da proposição, manifestamo-nos

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40208 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei Nº 2.548, de 2003, com a emenda apresentada pela Comissão de Finanças e Tributação.

Sala da Comissão, 1º de agosto de 2006. – Depu-tado Mendes Ribeiro Filho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 2.548-B/2003 e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sigmaringa Seixas – Presidente, José Eduardo

Cardozo, Osmar Serraglio e Mendonça Prado – Vice-Presidentes, André de Paula, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bosco Costa, Colbert Martins, Humberto Michiles, Inaldo Leitão, Ivan Ran-zolin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Almeida, João Campos, João Paulo Cunha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Ney Lopes, Paulo Maga-lhães, Professor Irapuan Teixeira, Renato Casagrande, Roberto Magalhães, Robson Tuma, Sérgio Miranda, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Antonio Carlos Pannunzio, Ary Kara, Coriolano Sales, Coronel Alves, Fernando Coruja, Iara Bernardi, Iriny Lopes, João Fontes, João Paulo Gomes da Silva, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Eduardo Greenhalgh, Mauro Benevides, Pastor Francisco Olímpio, Paulo Afonso e Pedro Irujo.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Depu-tado Sigmaringa Seixas, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.796-B, DE 2005 (Da Sra. Jandira Feghali)

Regula o exercício profissional de Geo-físico; tendo pareceres: da Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relatora: Dep. Dra. Clair); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa, com emendas (relator: Dep. Cezar Schirmer).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de projeto de lei, de autoria da Deputada Jandira Feghali, que visa a regulamentar o exercício da profissão de Geofísico.

Na proposição, conceitua-se como Geofísica o estudo da terra mediante métodos físicos quantitati-vos, especialmente os de reflexão e refração sísmicas, gravimétricos, magnetométricos, elétricos, eletromag-néticos e radioativos (art. 1º, § 1º).

A aplicação de princípios físicos para o estudo da terra compreende os ramos da Geofísica ali discri-minados (art. 1º, § 2º).

Conforme o art. 2º, o exercício da profissão de Geofísico é assegurado:

aos portadores de diploma de graduação em Ge-ofísica, Geologia ou Engenharia Geológica, expedido por instituições de ensino oficiais ou reconhecidas pelo Ministério da Educação ou por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, depois de revalidado na forma da legislação vigente; e aos profissionais de nível superior que, comprovadamente, exerçam ativi-dade de Geofísico há, pelo menos, oito anos ininter-ruptos no Brasil e requeiram registro dentro de um ano a contar da publicação da lei.

O art. 3º prevê a aplicação do disposto na Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e da Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, aos Geólogos e aos Engenheiros Geólogos.

O art. 4º exige, como pré-requisito para o exer-cício da profissão, o registro profissional no órgão fis-calizador da respectiva unidade federativa.

O art. 5º contém a competência do Geofísico, do Geólogo ou do Engenheiro Geólogo, dentro de suas áreas de atuação, a qual pode ser estendida pelo ór-gão fiscalizador.

O art. 8º altera o art. 6º da Lei nº 4.076, de 24 de junho de 1962, que regula a profissão de Geólogo, para ampliar a competência do Geólogo ou Engenhei-ro Geólogo.

Na inclusa Justificação, acentua-se a importân-cia da regulamentação da profissão de Geofísico, em especial diante da crescente demanda dos serviços de Geofísica aplicada à prospeção de petróleo e às questões ambientais e geotécnicas.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público opina pela aprovação do projeto, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Dra. Clair.

Nesta Comissão, esgotado o prazo regimental, nenhuma emenda foi apresentada.

É o relatório.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40209

II – Voto do Relator

Conforme previsto no art. 32, inciso IV, alínea a, do Regimento Interno, compete à Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania manifestar-se sobre o projeto sob os aspectos de constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa.

As condições para o exercício de profissões é matéria inserida na competência da União e, por con-seguinte, do Congresso Nacional, por força do art. 22, incisos I e XVI, e art. 49, caput, da Constituição Federal.

Quanto à iniciativa legislativa, entendemos que há de prevalecer o princípio da iniciativa concorren-te, o que significa dizer que o poder para propor lei sobre a matéria pode ser exercido, indistintamente, tanto pelo Presidente da República quanto por par-lamentar, na forma prevista no caput, do art. 61, da Carta Política.

A técnica legislativa merece reparos, com vistas a utilizar a numeração ordinal, na indicação dos arti-gos, em lugar de algarismos arábicos, e de deslocar as letras ‘NR’ do final da alínea g do art. 6º da Lei nº 4.076, de 1962, com a redação dada pelo art. 8º do projeto, para o final da alínea m, do citado artigo, a fim de adequá-la aos ditames da Lei Complementar nº 95, de 28 de fevereiro de 1998, alterada pela de nº 107, de 26 de abril de 2001.

Diante do exposto, o voto é no sentido da cons-titucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.796, de 2005, nos termos das emendas anexas.

Sala da Comissão, 6 de dezembro de 2005. – Deputado Cezar Schirmer, Relator.

EMENDA MODIFICATIVA Nº 1

Modifique-se, na indicação dos arti-gos do projeto, a numeração arábica pela numeração ordinal.

Sala da Comissão, 6 de dezembro de 2005. – Deputado Cezar Schirmer, Relator.

EMENDA MODIFICATIVA Nº 2

Modifique-se a redação da alínea g do art. 6º da Lei nº 4.076, de 1962, com a redação dada pelo art. 8º do projeto, para deslocar as letras ‘NR’ ali constantes, para o final da alínea m do citado artigo.

Sala da Comissão, 6 de dezembro de 2005. – Deputado Cezar Schirmer, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com 2 emendas (apresentadas pelo Relator), do Projeto de Lei nº 4.796-A/2005, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Cezar Schirmer.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sigmaringa Seixas – Presidente, José Eduardo

Cardozo, Osmar Serraglio e Mendonça Prado – Vice-Presidentes, André de Paula, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bosco Costa, Colbert Martins, Humberto Michiles, Inaldo Leitão, Ivan Ran-zolin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Almeida, João Campos, João Paulo Cunha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Ney Lopes, Paulo Maga-lhães, Professor Irapuan Teixeira, Renato Casagrande, Roberto Magalhães, Robson Tuma, Sérgio Miranda, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Antonio Carlos Pannunzio, Ary Kara, Coriolano Sales, Coronel Alves, Fernando Coruja, Iara Bernardi, Iriny Lopes, João Fontes, João Paulo Gomes da Silva, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Eduardo Greenhalgh, Mauro Benevides, Pastor Francisco Olímpio, Paulo Afonso e Pedro Irujo.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Depu-tado Sigmaringa Seixas, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.505-C, DE 2005 (Do Senado Federal)

OFÍCIO Nº 1135/05 (SF)

Institui o “Dia Nacional de Combate à Psoríase”; tendo pareceres: da Comis-são de Seguridade Social e Família, pela aprovação (relatora: Dep. Suely Campos); da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (relator: Dep. Joel De Hollanda); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: Dep. Robson Tuma).

Despacho: Às Comissões de: Seguri-dade Social e Família; Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

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40210 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

I – Relatório

Sob exame, nesta Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania, o Projeto de Lei nº 5505, de 2005 (Projeto nº 282, de 2004, de autoria do Senador Delcídio Amaral, na Casa de origem), que define o dia 29 de outu-bro, como o “Dia Nacional de Combate à Psoríase”.

Na justificativa, o nobre proponente salienta o caráter educativo da matéria, por ser a psoríase uma doença de pele crônica, de difícil tratamento, que não tem cura mas não é contagiosa, e é muito comum.

No Brasil, seriam cinco milhões de portadores de psoríase, que corresponde a aproximadamente 3% da população, mas a grande maioria dos brasileiros, ja-mais ouviu sequer o termo “psoríase”, sendo a doença um verdadeiro tabu, e esse tabu traduz-se em atitudes banais e preconceituosas contra os portadores.

A escolha da data deu-se em função do dia 29 de outubro ser o Dia Mundial da Psoríase, assim o Brasil poderia sincronizar esforços em campanhas mundiais em torno da doença.

No Senado Federal, o Projeto foi objeto de uma audiência pública realizada na Comissão de Educa-ção desta Casa, sendo aprovado por unanimidade em deliberação terminativa nesta Comissão, em sessão realizada em 31 de maio de 2005, tendo como relator o nobre Senador Mão-Santa.

Nos termos regimentais, na Câmara dos Depu-tados, a matéria foi submetida à deliberação termina-tiva das Comissões de Seguridade Social e Família – CSSF, Educação e Cultura – CEC e Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC.

Na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF, no dia 25 de outubro de 2005, realizou-se uma segunda Audiência Pública para instruir o presen-te Projeto de Lei. No dia 21 de fevereiro do corrente, a CSSF aprovou, por unanimidade, parecer favorável da Deputada Suely Campos, e a matéria foi remetida a esta Comissão de Educação e Cultura.

Em seguida a matéria foi submetida ao exame da Comissão de Educação e Cultura, quando novamente foi aprovado por unanimidade o parecer do Deputado Joel de Hollanda.

Em conclusão, podemos observar que em todas as Comissões por onde tramitou, o Projeto de Lei em exame foi aprovado por unanimidade e não recebeu nenhuma emenda.

II – Análise

A instituição das chamadas “datas comemorati-vas” tem sido uma prática comum na sociedade mo-derna. Embora não implique em maiores efeitos práti-cos, trata-se de um instrumento de grande valia para o desenvolvimento humano, normalmente no sentido

do esclarecimento social visando a eliminação de pre-conceitos, como no presente caso.

A construção de uma sociedade moderna, justa e humanitária, não versa apenas pelas questões mera-mente econômicas, mas sobretudo pela eliminação dos preconceitos que transformam em desiguais aqueles que devem ser tratados como semelhantes, pois assim somos todos, respeitado assim a nossa vasta diversidade.

Considerado esse caráter educativo, ressalte-se que a presente proposição encontra-se inserida do de-ver do Estado de promover a saúde e a educação de todos, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, na forma preceituada pelos arts. 196 e 205 da Cons-tituição Federal.

O presente projeto está em conformidade com a Constituição Federal, e observa a boa técnica legislativa, conforme previsto na Lei Complementar nº 95, de 1998.

III – Voto

Considerando que o Congresso Nacional tem aprovado diversas iniciativas de estabelecimento de datas comemorativas com intuitos semelhantes ao presente caso, manifestamos nosso voto pela consti-tucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5505, de 2005.

Sala da Comissão, 4 de julho de 2006. – Depu-tado Robson Tuma, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unani-memente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.505-B/2005, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Robson Tuma.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sigmaringa Seixas – Presidente, José Eduardo

Cardozo, Osmar Serraglio e Mendonça Prado – Vice-Presidentes, André de Paula, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Magalhães Neto, Bosco Costa, Colbert Martins, Humberto Michiles, Inaldo Leitão, Ivan Ran-zolin, Jamil Murad, Jefferson Campos, João Almeida, João Campos, João Paulo Cunha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz Piauhylino, Marcelo Ortiz, Mendes Ribeiro Filho, Michel Temer, Ney Lopes, Paulo Maga-lhães, Professor Irapuan Teixeira, Renato Casagrande, Roberto Magalhães, Robson Tuma, Sérgio Miranda, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Ann Pontes, Antônio Carlos Biffi, Antonio Carlos Pannunzio, Ary Kara, Coriolano Sales, Coronel Alves, Fernando Coruja, Iara Bernardi, Iriny Lopes, João Fontes, João Paulo Gomes da Silva, José Pimentel, Léo Alcântara, Luiz Eduardo Greenhalgh, Mauro Benevides, Pastor Francisco Olímpio, Paulo Afonso e Pedro Irujo.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Depu-tado Sigmaringa Seixas, Presidente.

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40211

PROJETO DE LEI Nº 6.322-A, DE 2005 (Do Sr. Carlos Nader)

Determina que os órgãos competen-tes construam ginásios poliesportivos es-pecíficos para o paradesporto e lazer das pessoas portadoras de deficiências e dá outras providências; tendo parecer da Co-missão de Turismo e Desporto, pela rejeição (relator: Dep. André Figueiredo).

Despacho: Às Comissões de: Turismo e Desporto; Seguridade Social e Família; Finan-ças e Tributação (art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24, II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

O Projeto de Lei Nº 6.322/2005, apresentado pelo Deputado Carlos Nader, determina a construção pelo Ministério dos Esportes de ginásios poliesportivos específicos para o paradesporto e lazer das pessoas portadoras de deficiências em cada cidade com mais de cinqüenta mil habitantes.

Esta proposição foi distribuída às Comissões de Tu-rismo e Desporto, Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.

A matéria tramita sob rito ordinário, sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, RICD).

Cumpre-me, por designação da Presidência da CTD, a elaboração de parecer sobre o mérito despor-tivo da proposta em apreço.

No prazo regimental não foram apresentadas emendas.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A iniciativa do nobre Deputado Carlos Nader de determinar a construção de ginásios poliesportivos específicos para o paradesporto e lazer das pessoas portadoras de deficiências, nas cidades com mais de cinqüenta mil habitantes, é meritória, mas enfrenta alguns impedimentos.

Os projetos de construção de ginásios e quadras de esporte são da responsabilidade do Poder Executivo, principalmente os estaduais e municipais. As adminis-trações locais estão mais próximas dos problemas e carências do desporto, bem como de outras demandas sociais e econômicas. Por isso estão mais aptas para decidir em que e como deverão investir seus recursos.

Determinar, por meio de lei federal, a construção de ginásios esportivos é interferir na atuação de outro Poder e de outro ente federado.

O problema de infra-estrutura desportiva no Brasil existe e deve ser combatido. Nesse sentido, a preocu-pação do nobre colega Deputado Carlos Nader é muito oportuna. Entretanto nem todas as soluções estão ao alcance ou dependem do Poder Legislativo Federal.

Diante do exposto, voto pela rejeição do Projeto de Lei Nº 6.322/2005, de autoria do Deputado Carlos Nader.

Sala da Comissão, 26 de junho de 2006. –Depu-tado André Figueiredo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela rejeição do Projeto de Lei nº 6.322/05, nos termos do parecer do relator, Deputado André Figueiredo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Asdrubal Bentes, Presidente; Alex Canziani, André

Figueiredo, Bismarck Maia, Deley, Gilmar Machado, Ivo José, Kelly Moraes, Vadinho Baião, Antonio Cambraia e Dr. Ribamar Alves.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Depu-tado Asdrubal Bentes, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.760-A, DE 2006 (Do Sr. Carlos Nader)

Torna obrigatória a afixação de carta-zes com mensagens educativas, nos está-dios de futebol de todo o Território Nacio-nal durante os eventos esportivos; tendo parecer da Comissão de Turismo e Des-porto, pela aprovação (relator: Dep. André Figueiredo).

Despacho: Às Comissões de: Turismo e Desporto e Constituição e Justiça e de Cida-dania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Turismo e Desporto

I – Relatório

Pelo projeto de lei em exame, pretende seu Autor determinar a obrigatoriedade de afixação de cartazes com mensagens educativas em todos os estádios de futebol, durante os eventos desportivos neles realizados.

A proposição lista alguns temas possíveis, tais como combate ao preconceito e às drogas, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e outros temas de relevância social.

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40212 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

Encerrado o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas no âmbito desta Comissão.

II – Voto do Relator

Os eventos desportivos em estádios de futebol reúnem grandes contingentes da população das loca-lidades em que se encontram localizados.

Não fossem os estádios ambientes propícios para a divulgação de mensagens, não estariam eles hoje repletos de cartazes de propaganda dos mais diversos produtos.

Inserir neste meio a disseminação de mensagens que contribuam para a educação e a saúde da popu-lação parece iniciativa oportuna e meritória.

Voto, pois, pela aprovação do projeto de lei nº 6.760, de 2006.

Sala da Comissão, 14 de junho de 2006. – Depu-tado André Figueiredo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje,concluiu unanimemente pela aprovaçãodo Projeto de Lei nº 6.760/06, nos termos do parecer do relator, Deputado André Figueiredo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Asdrubal Bentes, Presidente; Alex Canziani, André

Figueiredo, Bismarck Maia, Deley, Gilmar Machado, Ivo José, Kelly Moraes, Vadinho Baião, Antonio Cambraia e Dr. Ribamar Alves.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2006. – Depu-tado Asdrubal Bentes, Presidente.

COMISSÃO

ATA

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PL 2671, DE 1989, DO SENADO FEDERAL, QUE “ DISPÕE SOBRE

O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE POSTO REVENDEDOR DE DERIVADOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO COMBUSTÍVEL

– AEHC, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. APENSADOS: PL 2316/03 E OUTROS (CÓDIGO

BRASILEIRO DE COMBUSTÍVEIS)

Ata da 16ª reunião ordinária audiência pública realizada em 11 de julho de 2006.

Às quinze horas e treze minutos do dia onze de julho de dois mil e seis, reuniu-se a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei 2.671, de 1989, que “dispõe sobre o exercício das atividades de Posto Revendedor de derivados do petróleo e álco-ol etílico hidratado combustível – AEHC, e dá outras providências” – Código Brasileiro de Combustíveis

– (Apensados: PL 2.316/03 e outros), no Plenário 10, Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Simão Sessim – Presidente; José Carlos Araújo – Vice-Presidente; Daniel Almei-da – Relator; Carlos Melles, Eduardo Valverde, Júnior Betão, Luiz Alberto, Marcus Vicente e Sandro Matos – Titulares; Alex Canziani, Ricardo Barros e Severia-no Alves – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Betinho Rosado, Beto Albuquerque, Car-los Sampaio, Deley, Dra. Clair, Eduardo Sciarra, Eliseu Padilha, Fernando Estima, Gervásio Silva, Hélio Este-ves, João Magalhães, João Pizzolatti, Júlio Redecker, Luciano Zica, Lupércio Ramos, Marco Maia, Mário Heringer, Moreira Franco, Nélio Dias, Nelson Marque-zelli, Paulo Feijó, Wellington Roberto e Wladimir Costa. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da 15ª reunião, realizada no dia 20 de junho de 2006. Dispensada a leitura da ata, por solicitação do Deputado Eduardo Valverde, não houve quem quisesse discuti-la. Submetida à votação, a Ata obteve aprovação unânime. ORDEM DO DIA: Audiên-cia Pública com os senhores Bruno Batista, Diretor-Executivo da Confederação Nacional do Transporte, em substituição ao Sr. Clésio Andrade, Presidente da entidade; Otávio Vieira da Cunha Filho, Presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos; e George Ermakoff, Diretor-Presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, que não compareceram, mas justificaram as ausências Após esclarecer as regras que regulariam o andamento dos trabalhos, o Presidente concedeu a palavra ao expositor. Finda a apresentação, o Presidente concedeu a pala-vra, respectivamente, aos Deputados Daniel Almeida, Sandro Matos e Carlos Melles, para formularem seus questionamentos, os quais foram respondidos pelo palestrante. O Deputado Daniel Almeida propôs que a Comissão volte a expedir convite às autoridades que não puderam comparecer às reuniões anteriores, a fim de serem ouvidas antes da formulação do seu parecer. Submetida ao Plenário, a proposta foi aprovada. EN-CERRAMENTO: Às dezesseis horas e nove minutos, o Presidente encerrou a reunião, E, para constar, eu ______________________, Carla Rodrigues de Me-deiros Tavares, Secretária, lavrei a presente Ata, que, após lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Simão Sessim, ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Declaro abertos os trabalhos da Comissão de Espe-cial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 2.671, de 1989, do Senado Federal, que “dispõe sobre o exercício das atividades de Posto Revendedor de de-

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rivados do petróleo e álcool etílico hidratado combus-tível – AEHC, e dá outras providências”, apensados o Projeto de Lei nº 2.316, de 2003, e outros.

Em discussão a ata da reunião anterior.O SR. DEPUTADO EDUARDO VALVERDE – Sr.

Presidente, solicito a dispensa da leitura da ata da reunião anterior.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – O Deputado Eduardo Valverde solicita a dispensa da leitura da ata da reunião anterior.

Submeto a solicitação ao Plenário. (Pausa.)A proposta foi acolhida. Está dispensada a leitura.Passo à discussão.Não havendo quem queira discutir, passa-se à

votação. Em votação a ata.Aqueles que a aprovam permaneçam como se

encontram. (Pausa.)Aprovada.Ordem do Dia.Audiência pública. É o item único da Ordem do

Dia.Informo aos Srs. Deputados que esta reunião

de audiência pública decorre do Requerimento nº 17, de 2006, de autoria do nobre Deputado Sandro Ma-tos, aprovado em 16 de maio de 2006. S.Exa. propôs o convite a 3 autoridades de diferentes áreas do se-tor de transporte. Lamentavelmente, houve algumas justificativas.

Convido para tomar assento à mesa o único presente, Dr. Bruno Batista de Barros Martins, Dire-tor-Executivo da Confederação Nacional do Transporte – CNT, em substituição ao Dr. Clésio Andrade, presi-dente da entidade.

O convidado Otávio Vieira da Cunha Filho, Pre-sidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, informou que não virá devido a compromissos anteriormente assumidos para a mesma data.

O meu amigo George Ermakoff, Diretor-Presi-dente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviá-rias – SNEA, que seria uma voz importante para nós devido à sua experiência, também não virá, por moti-vo de saúde. Pedimos a Deus que se recupere o mais rapidamente possível.

Esclareço aos senhores que adotaremos os se-guintes procedimentos regimentais para o melhor an-damento dos trabalhos.

O convidado Dr. Bruno Batista poderá falar por até 20 minutos, prorrogáveis a juízo da Comissão, não sendo, durante a sua palestra, admitidos apar-tes. Finda a exposição, aqueles que se inscreverem poderão formular as suas indagações pelo prazo de 3

minutos, dispondo o convidado do mesmo prazo para a resposta.

Serão permitidas ainda a réplica e a tréplica, pelo prazo de 3 minutos.

Não é permitido ao orador interpelar quaisquer dos presentes.

Concedo a palavra ao Dr. Bruno Batista, que falará em nome da Confederação Nacional do Transporte.

O SR. BRUNO BATISTA DE BARROS MARTINS – Boa-tarde a todos.

Agradeço, em nome da CNT, o convite feito pelo Deputado Simão Sessim para que tratemos hoje, nes-ta Comissão, do Projeto de Lei nº 2.671, que “dispõe sobre o exercício das atividades de Posto Revendedor de derivados do petróleo e álcool etílico hidratado com-bustível – AEHC, e dá outras providências”.

Cabe a nós da Confederação analisar o impacto dessas medidas para o setor transportador, entendendo este setor como o responsável por todas as modali-dades de transporte, a saber: transporte rodoviário de cargas e passageiros; transporte ferroviário; transporte aquaviário; transporte dutoviário; e transporte aéreo.

A CNT congrega em seus quadros a representa-ção das federações e sindicatos de todas essas mo-dalidades, à exceção do transporte dutoviário.

Quando se fala da regulamentação dos postos de combustível no País, há grande impacto no setor transportador. Por quê? Principalmente no transporte terrestre, esses pontos têm de estar espalhados, têm de ter grande capilaridade no território nacional. Com isso, eles vão permitir que ônibus e caminhões, que as frotas de maneira geral, atendam às demandas na-cionais pelo transporte tanto de passageiros quanto de cargas.

Estamos falando em universo muito extenso, em número volumoso de agentes que operam e que de-pendem desses postos e pontos de abastecimento. Para os senhores terem idéia, a frota hoje estimada de caminhões no Brasil gira em torno de 1 milhão e 700 mil veículos de carga. Para a frota de ônibus, só no transporte interestadual o cadastro indica algo en-tre 13 e 14 mil veículos. Entre ônibus urbanos, é algo próximo de 95 a 100 mil veículos urbanos que trans-portam as populações nas cidades do País. Afora isso, a estimativa é de que haja cerca de 25 mil ônibus de fretamento.

Evidentemente, esses veículos trabalham de acordo com característica bastante diferenciada, tan-to do ponto de vista gerencial das empresas quanto dos autônomos. Na prática, isso é o que vai definir o uso, em maior ou menor escala, dos postos de abas-tecimento. As empresas maiores, mais estruturadas, correspondem, no transporte rodoviário de cargas, a

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15% do total da frota e trabalham com um sistema de abastecimento diferenciado.

São criados pontos de abastecimento dentro das empresas. Elas compram combustível diretamente das distribuidoras. Elas não são, a princípio, atingidas por qualquer medida que venha a ser relacionada com os postos que comercializam combustível ao longo das malhas rodoviárias estaduais e nacionais.

Por outro lado, os autônomos – trata-se de uma frota de cerca de 700 mil veículos que rodam pelo País –, quando não estão agregados a uma empresa, sen-tem necessidade muito grande da eficiência desses postos de combustível do País.

Para os senhores terem idéia da magnitude do tema a que nos referimos, vou mostrar os dados de venda de combustíveis no País em 2005. Foram 39 milhões de metros cúbicos de óleo diesel. O setor exportador, principalmente de cargas e passageiros, é o maior consumidor desse volume. Foram 4 milhões de metros cúbicos de álcool e cerca de 24 milhões de metros cúbicos de gasolina. Ele atende mais veículos de passeio e não especificamente o tipo de consumo do setor transportador de cargas e passageiros.

Quanto ao projeto de lei, segundo a nossa avalia-ção ele vem em boa hora para sanar grave deficiência hoje existente no País: o cadastramento dos postos de combustível. No ano passado, atendendo a pedido da Agência Nacional do Petróleo – ANP, a CNT a auxiliou na elaboração de minuta de resolução para fazer a caracterização de postos e de pontos de combustível. Foi grande a nossa surpresa em saber que não existe hoje, segundo fonte ANP, cadastro estruturado no País que identifique os locais dos postos de combustível – quantos são, onde estão e quais são os índices de venda desses locais. E isso, quando se trata de uma atividade de planejamento de longo prazo do setor de transporte, gera incerteza e aflige o nosso setor.

Por quê? Principalmente pelo fato de que autôno-mos e algumas empresas de menor porte, que consti-tuem 85% do nosso público, dependem fundamental-mente da existência e da boa execução das atividades vinculadas a esses postos de combustível.

A última versão do projeto de lei transmite certa segurança para que as atividades relacionadas à dis-tribuição de combustível no País passem a ser mais bem gerenciadas do que hoje.

É inadmissível não existir centralização de dados de identificação desses postos, de volumes transpor-tados. Os reflexos dessa indefinição ou da carência desses números acabam gerando possibilidades bas-tante nefastas para o setor de transportes. Cito, por exemplo, a adulteração de combustíveis, que prejudica o setor como um todo; as fraudes; as evasões fiscais

que atingem diretamente a receita dos Estados; e, evi-dentemente, a questão ambiental.

Quando não se sabe quais as condições e a idade dos tanques de armazenamento desses pos-tos, existe a grande possibilidade de se gerar passivo ambiental que atingirá o setor de transporte e a popu-lação como um todo.

A CNT tem feito algumas ações no sentido de auxiliar o setor de transportes e a sociedade brasilei-ra na melhor gestão da questão energética do País, principalmente vinculada aos combustíveis utilizados pelas nossas frotas. Uma delas é a parceria feita com a PETROBRAS, por meio do CONPET, que gerou o Projeto Economizar, uma forma de contribuição. Pri-meiramente, para reduzir a dependência de importa-ções de combustíveis.

Para os senhores terem uma idéia, em 2005 fo-ram feitas 93.165 aferições de veículos de transporte de carga no País. As empresas cadastradas a federa-ções e sindicatos se inscrevem no programa. Repre-sentantes da CNT vão até essas empresas e fazem a aferição. O objetivo claro é reduzir a emissão de poluentes, atender às demandas das empresas para redução de consumo, o que gera ganhos econômicos e passivo ambiental para a sociedade.

Segundo os nossos cálculos, no ano passado foram economizados, mediante essas aferições, 9,7 milhões de litros de diesel; não foram emitidas na atmosfera 570,7 toneladas de particulados; e houve redução de 26.647 toneladas de gás carbônico na atmosfera.

Há relação entre essas ações e o projeto de lei em discussão. Evidentemente, as ações de estrutura-ção de dados – e é esse o resultado prático do Projeto Economizar – permitem outras, de reflexo mais ime-diato, tanto na área gerencial das empresas quanto na maior segurança dos atores envolvidos: caminhoneiros e empresas de ônibus urbanos e interestaduais.

Só com a estruturação de um banco de dados confiável, a ANP, ou o Ministério de Minas e Energia, ou o Ministério dos Transportes conseguirá estruturar algum tipo de política que favoreça o setor. É preciso ter conhecimento de como funciona o setor no País. Esse dado, pelo menos na nossa avaliação, ainda é um pouco nebuloso.

Os pontos específicos do projeto podem ser con-densados basicamente no recadastramento – atividade fundamental, já que os cadastros, na nossa opinião, não estão atualizados – e na definição bastante clara dos direitos do revendedor.

Surge preocupação específica quanto à possibili-dade de esse projeto de lei não resultar na diferenciação entre ponto e posto de abastecimento. De acordo com

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descrição contida na resolução da ANP, no ponto de abastecimento é abastecido um veículo ou uma frota para uso próprio. Isso tem de ser preservado e não pode de maneira alguma ser confundido com posto, onde é feita a comercialização do combustível.

No próprio trato com as distribuidoras há diferen-ciação até fiscal. No ponto de combustível, a empre-sa compra em determinada quantidade, num volume maior do que o cidadão comum, do que o usuário ou proprietário de um único veículo. Não se pode confundir ponto e posto de abastecimento, o que pode resultar em acréscimo de tributo para as empresas que traba-lham com maior volume de combustível para suprir a necessidade das frotas.

Na nossa avaliação, a redação final está bem coerente com a exigência do mercado. O setor trans-portador não vê nenhum ponto específico prejudicial às atividades efetuadas hoje.

Estamos à disposição para o repasse de qual-quer informação e também para o esclarecimento do público.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Agrademos ao Dr. Bruno Batista, Diretor-Executivo da Confederação Nacional do Transporte, a exposição didática e abrangente com que nos premiou.

Passamos ao debate.Concedo a palavra ao Relator, se desejar fazer

as indagações que julgar necessárias. O SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA – Inicial-

mente, agradeço ao Dr. Bruno Batista a presença. Entendemos as razões apresentadas por aqueles

que não puderam comparecer. E, desde já, sugiro a V.Exa. que promova a discussão dos próximos passos a serem dados por esta Comissão, dos procedimentos a serem adotados em relação àqueles que, por vários motivos, não puderam aceitar o convite para compa-recer a esta reunião. Sei que alguns demonstraram interesse de comparecer a esta Comissão. Por isso, temos de discutir a respeito desse caso, bem como sobre outros procedimentos referentes ao funciona-mento desta Comissão daqui para a frente.

Quero fazer algumas indagações ao Sr. Bruno Ba-tista. Uma delas refere-se ao impacto dos combustíveis no sistema de transporte do País. Ele é crescente ou decrescente? Qual a repercussão dos combustíveis no transporte de cargas e no transporte coletivo?

A Confederação Nacional do Transporte abriga várias modalidades de transporte. Não seria prudente detalhar cada uma delas? Queremos saber como se comporta esse mercado e qual impacto provoca.

E mais: queremos saber se é conveniente man-ter esse modelo de distribuição e revenda atual. Ele

necessita de mudanças mais profundas ou apenas de pequenos ajustes?

V.Sa. abordou aqui aspecto que considero impor-tante – e a Comissão deve observá-lo com cuidado –, ou seja, o cadastro dos pontos de venda de combus-tíveis, não apenas de gasolina e de óleo diesel. Os projetos apensados tratam, aqui e acolá, desse aspec-to. É fundamental sabermos o tamanho, as caracterís-ticas, o perfil do mercado no qual se localizam esses pontos, a diferenciação entre as regiões. Enfim, esse cadastro me parece essencial. Teríamos de evoluir de forma objetiva nessa direção.

V.Sa. tem alguma sugestão melhor, já que foi feito esse levantamento pela Confederação? Tem algo mais elaborado, alguma síntese desse trabalho já produzido que pudesse ser útil na apreciação que esta Comissão está fazendo?

Outra questão: os pontos de abastecimento ou de combustível, adquirido nas distribuidoras. Há necessi-dade de ajustes de características, volume, tamanho desses pontos? Sei que eles são utilizados por órgãos públicos, em alguns casos, e por empresas, em outros casos. Seria conveniente detalharmos melhor caracte-rísticas, perfil, volume, tamanho, porte desses pontos, ou isso deveria ser objeto de normas da Agência Na-cional do Petróleo? Como a Comissão deveria tratar esses aspectos?

São essas as minhas indagações iniciais, a partir da intervenção feita pelo Sr. Bruno.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Pergunto ao Relator, uma vez que há apenas um Deputado inscrito – o autor do requerimento para a realização desta audiência pública, Deputado Sandro Matos –, se poderíamos deixar que o nobre Deputado fizesse as perguntas para depois o nosso convidado responder a todas, ou seja, as de S.Exa. e do Depu-tado Sandro Matos. (Pausa.)

Havendo concordância, concedo a palavra ao nobre Deputado Sandro Matos, autor do requerimento que nos proporcionou esta audiência pública.

O SR. DEPUTADO SANDRO MATOS – Sr. Pre-sidente, é com muita honra que o temos de volta na direção dos trabalhos.

Deputado Relator, Daniel Almeida; Sr. Bruno Batista, representando a Confederação Nacional do Transporte, agradeço a sua presença. Ficamos tristes pela ausência de representantes das outras entidades convidadas.

O Presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias não pôde estar presente porque está com pneumonia, mas o Presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos justificou a au-sência alegando ter outros compromissos.

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O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – O Sr. Otávio disse que tinha compromissos assumi-dos anteriormente e não deu mais explicações.

Concordo com V.Exa.: acho que a prioridade era nossa. Foi com bastante antecedência que ele recebeu o convite. Mas, se nesta data ele tinha um compromis-so, podemos convidá-lo novamente.

O SR. DEPUTADO SANDRO MATOS – Acre-dito que talvez não seja de tanta importância para o setor que ele representa. Então, não seria tão inte-ressante.

A Comissão tem de agilizar seus trabalhos, inde-pendentemente de qualquer coisa. A nossa idéia era a de dar a cada setor a oportunidade de se posicionar a respeito do tema, de passar a esta Comissão as suas informações, as suas posições e até mesmo as suas dificuldades.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Ele tinha o direito de mandar um representante.

O SR. DEPUTADO SANDRO MATOS – Deputado Daniel Almeida, V.Exa. já fez algumas ponderações muito parecidas com as que eu faria.

Sr. Bruno Batista, V.Sa. citou o cadastramento dos postos. Fiquei em dúvida. Eles já existem e precisam ser recadastrados ou eles não existem? Se não exis-tem, a preocupação realmente é muito grande.

Acho que a sua manifestação é de grande va-lia para termos maior controle sobre os postos e, ao mesmo tempo, darmos andamento a outros assuntos já discutidos a respeito da ANP.

Em relação ao diferenciamento entre ponto e pos-to de abastecimento, é algo que o Código Brasileiro de Combustíveis poderia prever. Sugiro ao Relator e ao Presidente da Comissão que destaquem a neces-sidade de ser bem estabelecida essa diferença, para que não venha a ser criado nenhum tributo que onere sobretudo a sociedade.

Acho que esse é o principal objetivo desta Comis-são. Aliás, desde a época da CPI dos Combustíveis, quando começamos o trabalho de forma conjunta e conseguimos aumentar bastante a arrecadação no País, melhorando a qualidade de vida de grande par-te da população.

Quanto a essa diferença entre ponto e posto de abastecimento, V.Sa. teria alguma sugestão, algum questionamento, algum direcionamento a apresentar, para que pudéssemos entender melhor as necessida-des do setor, até mesmo em termos de redação, para facilitar o trabalho do Relator?

Qual é o custo operacional do combustível para o setor, hoje, em percentuais? O que representa isso em termos de custo? Isso seria importante para ava-liarmos se a questão são os encargos. É claro que o

PL não cuida da tributação, mas acho que daqui po-deria sair algo para futura discussão. Precisamos de direcionamento para a melhorar a qualidade de vida da população com a redução de custos, para melhorar as condições do transporte no País.

Eram essas as considerações que teria a fazer. Agradeço mais uma vez a presença ao Sr. Bruno Ba-tista.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Vou passar a palavra ao Sr. Bruno Batista para as devidas respostas.

O Sr. Relator e o Deputado Sandro Matos terão direito à réplica, se entenderem necessário, e o Sr. Bruno terá direito à tréplica.

Concedo a palavra ao Sr. Bruno Batista, para as devidas respostas.

O SR. BRUNO BATISTA DE BARROS MARTINS – Vou tentar aglutinar alguns questionamentos em co-mum do Sr. Relator e do Deputado Sandro Matos, para explicar o contexto do setor transportador do País.

Analisando, por exemplo, o transporte público de passageiros, qual a situação hoje? As empresas têm sofrido concorrência bastante pesada do transporte informal, dito “pirata”, que muitas vezes não paga a tributação que a empresa é obrigada a pagar, pelo porte, pela capacidade de fiscalização.

De 1994 para cá houve reversão no cenário de queda da demanda, sempre crescente, mesmo que em níveis bastante suaves de incremento de passa-geiros. O número de concorrentes, principalmente no transporte urbano, cresceu muito, e isso gerou perda de passageiros. Por conseqüência, perda de receita pelas empresas.

Analisando o transporte rodoviário de cargas, tem-se mercado bastante pulverizado, conforme co-mentei mais cedo com V.Exas., com cerca de 700 mil autônomos. Eles trabalham numa concorrência pre-datória muito grande, que vai resultar a médio prazo em implicações bastante severas para o desempenho, para a própria sobrevivência do setor.

O resultado prático dessa concorrência preda-tória é a redução do valor do frete. Hoje, muitas das viagens realizadas pela maioria dos transportadores não remunera nem os custos com o próprio transpor-te. A curto prazo, isso dá a sensação de que se está conseguindo arrecadar recursos, mas, se fizermos as contas da depreciação do veículo, do investimento em manutenção, de seguro, pagamento de impostos, licen-ciamento de veículos, o que muitas vezes não fazem, veremos que o setor trabalha com margem operacional de lucro muito baixa, quando ocorre lucro.

Respondendo a uma pergunta em comum de V.Exas., esclareço que o estudo das planilhas de custo

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40217

das empresas dá conta de que o custo com combus-tível chega a atingir valores aproximados de 30% do total, o que é significativamente alto, especialmente quando se considera que o mercado não está remu-nerando de forma adequada os agentes do transporte de passageiros e de cargas. Então, gira em torno de 30% o custo relacionado com combustível.

Em relação ao cadastramento, a CNT não tem um específico de pontos nem de postos de abasteci-mento. As informações que detemos e que poderemos repassar à Comissão, com muito prazer, referem-se à localização dos postos de combustível, conforme a Pesquisa Rodoviária CNT deste ano. As equipes já estão em campo coletando dados de infra-estrutura. Localizamos as regiões em que esses postos de com-bustíveis estão instalados.

Não sabemos dizer muito bem, em função da inexistência de um cadastro confiável, qual é o univer-so de postos localizados nas cidades e nas rodovias. Esse número nós não temos. Nas conversas mantidas no ano passado e no início deste ano, causou-nos es-tranheza o fato de a Agência Nacional do Transporte, responsável pelo controle dos combustíveis no País, não ter esse cadastro. Disseram seus representantes que existia cadastro bastante antigo que não foi atu-alizado. Então, não sei informar com precisão a acui-dade desse cadastro, se está atualizado ou não. Sei que incompleto ele está porque, quando iniciamos os debates para definir algumas questões da resolução, fomos questionados se tínhamos esses números. Como não é, evidentemente, uma função institucional nossa, nós dissemos que não.

Em relação à diferença entre pontos e postos de abastecimento, essa discussão já foi bastante ama-durecida no passado. Existem até pareceres internos nossos, obtidos após consulta a algumas empresas que trabalham com o sistema de ponto de abasteci-mento nos seus pátios. Podemos encaminhar esses pareceres e a redação final da resolução à Comissão, porque acho que podem facilitar bastante o trabalho de V.Exas. nas discussões subseqüentes a esta au-diência pública.

Em relação à conveniência do atual modelo, de distribuidores e revendedores de varejo, de certa for-ma, a sua regulamentação e a sua melhor estrutura-ção, sob a nossa ótica, são bastante proveitosas. Não vejo necessidade de gerar um novo modelo, de rees-truturar ou alterar muito a estrutura de distribuição de combustível adotada hoje no País.

O que falta, na minha opinião, e o projeto de lei pode detalhar de forma mais incisiva, é controle dos combustíveis. Não vi aqui – e talvez isso não seja ne-cessariamente um dos objetos da proposição – des-

taque maior sobre o controle do combustível pelos postos ou pontos de abastecimento. A adulteração de combustível é um problema crescente, assim como o roubo de cargas. Isso preocupa muito o setor trans-portador, embora o diesel não seja prioritariamente o combustível que sofre adulteração.

Em relação ao detalhamento dos pontos de com-bustível, acho que não tem de ser explicitamente in-cluído na lei. Pode ser feito via regulamento da própria Agência, desde que os princípios fundamentais que definem a atuação e as obrigações de todos os agentes envolvidos nessa cadeia sejam explicitados – e acho que isso já está bastante contemplado aqui – e que seja feito treinamento pouco maior no que se refere à verificação da qualidade do combustível recebido.

Isso tem de ficar bastante claro , para que o con-sumidor final identifique o responsável e eventualmente tente o ressarcimento por dano provocado ao veículo, o que ainda é um processo bastante complexo e, mais do que isso, demorado.

Quando se avalia a situação operacional dos transportadores, verifica-se muitas vezes problema causado por combustível adulterado ou em más con-dições, o que pode comprometer a sobrevivência dos autônomos, principalmente. Quebrado o caminhão, ele não vai conseguir, em um período de tempo muito curto, obter recursos suficientes para fazer o conserto e retornar à sua atividade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Ses-sim) – Antes das possíveis réplicas, vou conceder a palavra, para as suas indagações, ao nosso sempre Ministro e Sub-Relator desta Comissão, Deputado Carlos Melles.

Tem V.Exa. a palavra.O SR. DEPUTADO CARLOS MELLES – Mui-

to obrigado, Sr. Presidente, nobre Deputado Simão Sessim.

Sr. Relator, Deputado Daniel Almeida, Dr. Bruno Batista, Diretor-Executivo da CNT, Sras. e Srs. Depu-tados, mais do que uma indagação, quero pedir tam-bém a ajuda do representante da CNT para que, juntos, ofereçamos ao Relator contribuição substancial – eu na condição de Sub-Relator – nessa área que nos cabe, da produção de combustíveis, levando em conta, pois percebi esta preocupação por parte do Diretor da CNT, a adulteração de combustíveis.

Antes, discutíamos muito a elaboração de leis e a sua fiscalização; hoje, apenas fiscalização. Atual-mente, graças a projeto de lei de nossa autoria que recomendamos também como Código Nacional de Combustíveis, a legislação tipifica a adulteração de combustíveis como crime. Exemplo muito bom disso, antes de ser tipificada como crime a adulteração, foi

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40218 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

o incidente ocorrido em Belo Horizonte, que motivou a Secretaria de Fazenda, o Ministério Público, a MI-NASPETRO e a ANP a realizarem um grande trabalho. Belo Horizonte é hoje uma das Capitais com menor índice de adulteração de combustíveis do Brasil. En-tão, o Código Brasileiro de Combustíveis reforçaria justamente a fiscalização.

Por outro lado, vale ressaltar o trabalho da Con-federação Nacional do Transporte nos últimos anos, a sua área de atuação, a sua importância social e eco-nômica e mesmo a sua atuação fiscalizatória. Conheço sobretudo a área de treinamento e apoio. Certamente, a CNT pode propiciar subsídios valorosos ao Relator e à Comissão.

Fazemos o pedido, vamos dizer assim, de que se fortaleça essa parceria – e contamos também com a Assessoria desta Casa –, esperando obter subsídios para a elaboração do relatório final.

Eram essas as considerações que desejava fazer.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim)

– Com a palavra o Dr. Bruno Batista.O SR. BRUNO BATISTA DE BARROS MARTINS

– Concordo com o Deputado Carlos Melles. É o que vem sendo feito pela CNT em todas as áreas relacio-nadas com o transporte.

A nossa Confederação tem-se pautado ao longo dos últimos anos por oferecer à sociedade, ao Legislati-vo e ao Executivo, sempre que solicitadas, todas as in-formações coletadas nos trabalhos que desenvolve.

Evidentemente, a CNT fica à disposição desta Comissão. Assumo o compromisso de encaminhar a V.Exas. respostas às questões relativas à definição dos pontos de abastecimento, o que, a meu ver, será uma grande ajuda. Ou seja, fica à disposição tanto para fa-zer a divulgação quanto para ajudar na estruturação do banco de dados, se V.Exas. assim entenderem neces-sário, ou seja, coletar dados mais precisos que ajudem na definição das políticas do setor de transporte.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Consulto o nobre Relator, Deputado Daniel Almeida, o Deputado Sandro Matos, autor do requerimento, e nosso Sub-Relator, Deputado Carlos Melles, sobre se gostariam de fazer a réplica.

Com a palavra o nobre Deputado Daniel Almeida.O SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA – Sr. Pre-

sidente, a Comissão tem interesse em receber esse material. Agradecemos por disponibilizá-lo.

O Sr. Bruno afirma que a ANP não detém um ca-dastro completo dos postos de combustível. Acho que é uma afirmação de certa gravidade porque os postos dependem de autorização da ANP para funcionar. É provável que a ANP não tenha um cadastro elaborado,

sistematizado. Se não tem, é algo grave. Acho que isso mereceria um cuidado maior. São dados que devem fazer parte de uma informação universal, ou seja, to-dos devem ter acesso aos postos através da Internet, assim como outros dados – são os sócios, quais as condições. Se essas informações não estão disponi-bilizadas de forma aberta, temos que ver que medidas seriam necessárias para assegurar essa condição.

Sr. Bruno, num debate na Comissão, surgiu a idéia de separar de forma mais efetiva distribuição e revenda. Só os revendedores poderiam revender dire-tamente ao consumidor. Aqui se falou dos pontos de combustíveis, ou dos pontos de abastecimento. Haveria interesse das empresas em adquirir combustível dire-tamente das distribuidoras, ou deveríamos radicalizar, como alguns sugerem, dizendo que não é possível mais adquirir diretamente das distribuidoras, como há espaço hoje, e só ser possível adquirir dos revendedo-res? Que opinião V.Sa. tem a respeito dessa tese de que deveríamos proibir qualquer aquisição diretamente dos distribuidores, que todas as aquisições deveriam ser feitas apenas dos revendedores?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Consulto o nobre Deputado Sandro Matos sobre se tem alguma réplica.

O SR. DEPUTADO SANDRO MATOS – Basica-mente, é em cima disso que o nobre Deputado afirmou. Acredito que para as empresas é um pouco complicado o fato de não terem acesso à compra diretamente.

Estou dando uma opinião. Gostaria de escutar o posicionamento da empresa. Fiz um questionamento de quanto estaria o custo operacional, mais ou me-nos, o percentual. Estaria em 30%, não é? Uma vez acontecendo aquilo que já discutimos aqui no passado, que é o fato de acabarmos com a compra diretamente, poderíamos estar criando uma dificuldade maior não só para o setor, mas principalmente para a população, porque o custo operacional aumentando, automatica-mente vai aumentar o valor da passagem.

Essa é uma preocupação nossa. Então, sua per-gunta é muito pertinente.

Estou fazendo essa observação porque tem a ver com aquela pergunta que tinha feito sobre o custo operacional.

Portanto, é só para, de alguma forma, termos um posicionamento do setor.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Com a palavra o nobre Deputado Carlos Melles.

O SR. DEPUTADO CARLOS MELLES – Sr. Pre-sidente, nem é uma questão de fazer pergunta. Na realidade, a parte normativa deve ser a mais sucinta e, na mesma medida, ampla para que não possa sus-citar dúvidas na penalização no caso da fiscalização.

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Certamente, a ANP com 200, 300 fiscais, não será a saída. Ela vai ter que ser terceirizada e feita na am-plitude, inclusive com a sociedade e o consumidor participando.

Com relação ao processo da cadeia distributiva – quem produz, quem refina, quem distribui e os pos-tos de gasolina –, vamos ter de fazer uma discussão muito aberta nesta Comissão. Um dos aspectos seria o seguinte: se quem refinar tiver os postos de gaso-lina também, poderá tirar a competitividade de quem só tem posto de gasolina. Temos aproximadamente 40 mil postos. É uma discussão que tem que ser muito abrangente nesse sentido.

Vamos ter também outros problemas. No caso do combustível biológico, o biocombustível, entrando nessa velocidade, sua distribuição deverá ser um fator muito complicador. É uma variável nova que vai dar trabalho, sobretudo na ótica do Código Brasileiro de Combustí-veis – como é que se convive com mais essa variável no processo energético de transporte no Brasil?

Penso, Relator Daniel Almeida, que a esta altura, como muitos itens do Código Brasileiro de Combustíveis vieram de proposta da nossa Comissão – e da ANP, da PETROBRAS, da BR Distribuidora, do SINDICOM, não deixamos ninguém de fora –, a hora é do aperfeiçoa-mento. Depois, fora das reuniões de audiência pública, vamos ter que sentar para discutir com os técnicos e dar o acabamento político necessário.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim)

– Passo a palavra ao Dr. Bruno Batista para as res-postas às indagações dos Srs. Deputados.

O SR. BRUNO BATISTA DE BARROS MARTINS – Só para esclarecer a questão levantada pelo Sr. Re-lator em relação ao cadastro da ANP, nas nossas tra-tativas, no ano passado, eles alegaram que, quando da própria criação da agência – não me recordo que órgão detinha a função de atualizar esse cadastro e receber os registros –, como aconteceu com outras agências, ficou um vácuo de tempo que fez com que esses cadastros se desestruturassem. Acredito que até o presente isso não tenha sido sanado.

De fato, é uma questão que precisa ser tratada com bastante cuidado.

A respeito da separação entre distribuição e reven-da, acho que essa questão pode ser respondida pela própria característica mercadológica. É difícil agrupar consumidores de porte tão diferenciados dentro de um mesmo grupo sem que essa ação cause algum tipo de prejuízo para alguma das partes. Acho que o perfil do consumidor transportador, das empresas que têm tanques para abastecer frotas de 700, 300 veículos, é muito diferenciado daquele consumidor que vai es-

tacionar seu veículo na bomba do posto de gasolina para abastecer.

Inicialmente, se houver uma proibição desse tipo de ação, se o setor transportador tiver que migrar para o abastecimento nos postos distribuídos nas cidades, nas rodovias, isso causaria um caos operacional no próprio trânsito.

A outra questão é que, se houver a equiparação dos dois postos de consumidor, como reflexo imediato disso, as empresas comprarão o combustível mais caro do que hoje. Uma vez que elas não compram direta-mente da distribuidora, haveria um outro elo na cadeia de suprimento que tem de ser remunerado. Com as empresas comprando combustível por um valor maior, o repasse seria feito de forma imediata, tanto em rela-ção ao custo do frete de mercadorias quanto ao custo das tarifas de transporte urbano, principalmente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Não mais havendo oradores inscritos para fazer argüições ao nosso convidado, agradeço a V.Sa. a presença.

Solicito ainda ao Dr. Bruno Batista que transmita ao Presidente da CNT, Clésio Andrade, nosso abraço. O Presidente é muito próximo, tem presença forte nesta Casa e é nosso amigo, por isso sentimos muito a sua falta. No entanto, Sr. Bruno Batista, a presença de V.Sa. bastou. Agradecemos a V.Sa. sua palestra, participação e colaboração no sentido de examinar, elaborar, discu-tir e concluir um código que venha a atingir o objetivo principal, que é a defesa do consumidor.

Antes de conceder a palavra ao Relator, agradeço mais uma vez ao nosso convidado, cuja presença foi de suma importância. Esperamos continuar contando com sua colaboração.

O SR. BRUNO BATISTA DE BARROS MARTINS – Em nome da CNT, agradeço a V.Exas. o convite. Estamos à disposição dos senhores para prestar as informações que julgarem necessárias.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – Obrigado.

Concedo a palavra ao Relator, Deputado Daniel Almeida.

O SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA – Sr. Pre-sidente, como disse no início dos trabalhos, elabora-mos um calendário para ouvir os diversos segmentos do transporte. Cumprimos esse calendário com a im-portante complementação feita pelo Deputado Sandro Matos, que nos ofereceu a oportunidade de convidar algumas empresas distribuidoras e, hoje, a Confede-ração Nacional dos Transportes.

Algumas pessoas e entidades convidadas não puderam aqui comparecer. Parece-me que seria útil não darmos como encerrada essa fase, uma vez que

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devemos ouvir a contribuição desses segmentos. Ci-taria, Sr. Presidente, a própria ANP. O Diretor-Geral da ANP não pôde comparecer quando foi convidado, mas colocou-se à disposição para vir aqui, em outra oportunidade, apresentar sua opinião a respeito dos trabalhos desta Comissão, principalmente no que se refere ao conteúdo das proposições analisadas.

O ex-Deputado Haroldo Lima, Diretor-Geral da ANP, demonstrou interesse em aqui comparecer, para demonstrar seu apreço pelo trabalho realizado pela Comissão. Portanto, seria útil darmos uma oportu-nidade ao Diretor-Geral da ANP, Haroldo Lima, para conosco colaborar.

Também não pôde aqui se apresentar um repre-sentante do Ministério Público. Esteve aqui um procu-rador de Minas Gerais, representando o PROCON. Ele trouxe grande contribuição. No entanto, representante da Procuradoria-Geral da República, que tem relações com o Código de Defesa do Consumidor, não pôde aqui comparecer.

A Refinaria de Manguinhos foi convidada, mas não pôde vir.

A BRASKEM produz combustível e o coloca no mercado. Para os nossos padrões, é uma grande pro-dutora de combustível. Inclusive trata-se de um setor diferenciado. Essa empresa também não teve oportu-nidade de vir a esta Comissão.

Hoje duas instituições não puderam aqui compa-recer. Portanto, deveríamos fazer novamente o convite à área de aviação e à área de transportes urbanos.

Há a área de solventes, tema delicado, sensível. Todos falam do problema da adulteração, mas não foi possível contarmos com a colaboração do setor de solventes.

Foram apresentados requerimentos, que foram aprovados, em torno dessas convocações. Bastaria repetirmos o convite e marcarmos uma data. Não sei se seria possível ouvirmos todos em uma mesma data. Como temos o calendário de funcionamento da Casa em duas semanas até as eleições – 1º, 2 e 3 de agosto; 4, 5 e 6 de setembro –, poderíamos realizar audiência pública nos dias 1º e 2 de agosto e na pri-meira semana de setembro, a fim de ouvirmos esses convidados.

A BR Distribuidora também manifestou interesse em aqui comparecer, considerando que ela é a princi-pal distribuidora. Sente-se representada pelo SINDI-COM, mas gostaria de apresentar alguns comentários, inclusive levando em conta que outras distribuidoras aqui vieram.

O requerimento de convite à BR Distribuidora não foi aprovado e hoje não há quorum para votá-lo. Se

for conveniente, poderemos, então, em outra reunião aprovar requerimento de convite à BR Distribuidora.

Portanto, Sr. Presidente, proponho seja marcada reunião de audiência pública na primeira semana de agosto para ouvirmos os referidos convidados que não tiveram oportunidade de aqui comparecer.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Simão Sessim) – A proposta do Relator tem amparo regimental. Trata-se de requerimentos aprovados, mas os convidados não puderam comparecer. Portanto, o convite pode ser feito novamente.

Consulto o Plenário. (Pausa.)Está de acordo. No ciclo de audiências públicas, cada segmento

foi ouvido individualmente. Nas próximas audiências, ouviríamos vários setores no mesmo dia ou em 2 dias, dependendo da confirmação de presenças.

Solicito à Secretaria que faça os convites, confir-mando-os para a primeira semana de agosto.

Agradeço ao Deputado Sandro Matos a presen-ça, assim como a vários outros Deputados.

Mesmo em ano eleitoral, com os esforços con-centrados em agosto e setembro, esperamos votar o relatório e concluir os trabalhos desta Comissão.

Nada mais havendo a tratar, encerro os trabalhos, antes agradecendo ao convidado a presença.

Convoco próxima reunião na primeira semana de agosto.

Está encerrada a reunião.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALCINDA MARIA MACHADO GODOI, ponto n. 6.731, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Consultoria, Classe B, Padrão 36, da função comissionada de Consultor Legislativo – Área XVI, FC-07, da Consultoria Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 4 de julho do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CARMEN ISABEL DELPINO LIMA, ponto n. 6.304, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Clas-se Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Programação de Rádio, FC-05, da Coordenação da Rádio Câmara dos Deputados,

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Agosto de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 10 40221

da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de agosto do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PAU-LO CÉSAR RIBEIRO LIMA, ponto n. 6.721, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Consultoria, Classe B, Padrão 36, da função comissionada de Consultor Legislativo – Área XII, FC-07, da Consultoria Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 4 de julho do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, CASSIANO LUIZ CRESPO ALVES NEGRÃO, ponto n. 6.967, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Consultoria, Classe “A”, Padrão 31, para exercer, a partir de 31 de julho do corrente ano, a função comissionada de Consultor Legislativo – Área VII, FC-07, da Consultoria Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformada pelo parágrafo 2º do artigo 15 da Resolução n. 28, de 20 de maio de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção n. 21, de 4 de novembro de 1992, MARCELO SOBREIRO MACIEL, ponto n. 6.968, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Consultoria, Classe “A”, Padrão 31, para exercer, a partir de 31 de julho do corrente ano, a fun-ção comissionada de Consultor Legislativo – Área III, FC-07, da Consultoria Legislativa, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, transformada pelo parágrafo 2º do artigo 15 da Resolução n. 28, de 20 de maio de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, MÁRCIO ACHILLES SARDI, ponto n. 6.854, ocupante de cargo da Cate-goria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe B, Padrão 36, para exercer, a partir de 1º de agosto do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Programação de Rádio, FC-05, da Coordenação da Rádio Câmara dos Deputados, da Secretaria de Co-municação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 85, de 2 de abril de 1998.

DESIGNAR na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, MARIA APARECI-DA ANDRES RIBEIRO, ponto n. 6.969, ocupante de

cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Consultoria, Classe “A”, Padrão 31, para exercer, a partir de 31 de julho do corrente ano, a fun-ção comissionada de Consultor Legislativo – Área XV, FC-07, da Consultoria Legislativa, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, transformada pelo parágrafo 2º do artigo 15 da Resolução n. 28, de 20 de maio de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, WALTER SIMÕES FILHO, ponto n. 6.970, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Consul-toria, Classe “A”, Padrão 31, para exercer, a partir de 31 de julho do corrente ano, a função comissionada de Consultor Legislativo – Área XXI, FC-07, da Con-sultoria Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 2º do Ato da Mesa n. 98, de 29 de novembro de 2001.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUIZ ALBERTO DA CUNHA BUSTAMANTE, ponto n. 6.830, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Engenheiro, Classe B, Padrão 36, substi-tuto do Chefe da Seção de Equipamentos Especiais, FC-05, da Coordenação de Equipamentos, do Depar-tamento Técnico, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 17 a 23 de julho do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SÔNIA MARIA DA SILVA ARAÚJO, ponto n. 5.798, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, substituta da Secretária-Executiva do Pecúlio, FC-07, da Diretoria de Recursos Humanos, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 17 a 23 de julho do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SÔNIA MARIA DA SILVA ARAÚJO, ponto n. 5.798, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, 2ª substituta da Secretária-Executiva do Pecúlio, FC-07, da Diretoria de Recursos Humanos, do Qua-dro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de agosto do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-

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40222 Quinta-feira 10 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2006

tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa Nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CELSO LUIZ ESCAQUETTE, ponto Nº 116.975, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Progressista.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, IGOR DANIN TOKARSKI, ponto Nº 117.258, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjun-to D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Terceiro-Se-cretário.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ISA-DORA DE PAULO FONSECA, ponto Nº 116.249, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Coordenação de Regis-tro Funcional, do Departamento de Pessoal.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA AMÉLIA SASAKI, ponto Nº 111.337, do cargo em co-missão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, que exercia no Gabinete do Terceiro-Secretário, a partir de 1º de agosto do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SIL-VANA MARIA CASADIO THOMAZ, ponto Nº 117.170, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Terceiro-Secretário.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa Nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Nº 8.112, de 1990, CAMILA DOREA LAGOS para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, trans-

formado pelo artigo 3º do Ato da Mesa n. 15, de 26 de maio de 1987, combinado com o artigo 1º da Resolução n. 4, de 13 de junho de 1991, e com o artigo 3º do Ato da Mesa n. 47, de 7 de outubro de 1992.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Nº 8.112, de 1990, EDUARDO DE OLIVEIRA SILVA para exercer, no Gabinete do Terceiro-Secretário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câma-ra dos Deputados, transformado pelo artigo 3º do Ato da Mesa n. 15, de 26 de maio de 1987, combinado com o artigo 1º da Resolução n. 4, de 13 de junho de 1991, e com o artigo 3º do Ato da Mesa n. 47, de 7 de outubro de 1992.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Nº 8.112, de 1990, ERIVAN FLORIANO ALVES para exercer, na Coordenação de Registro Funcional, do Departamento de Pessoal, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, remanejado pelo Ato da Mesa n. 52, de 7 de fevereiro de 2001, e pelo parágrafo único do artigo 5º do Ato da Mesa n. 27, de 20 de agosto de 2003.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Nº 8.112, de 1990, JÚLIO JULINHO MARCONDES MOURA para exercer, no Gabinete do Líder do Par-tido Progressista, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 26, de 7 de dezembro de 1995, combinado com o Ato da Mesa n. 1, de 24 de fevereiro de 1999.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei Nº 8.112, de 1990, PATRÍCIA GUILHERME ARAÚJO SCHÜLLER para exercer, no Gabinete do Terceiro-Se-cretário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, transformado pelo ar-tigo 3º do Ato da Mesa n. 15, de 26 de maio de 1987, combinado com o artigo 1º da Resolução n. 4, de 13 de junho de 1991, e com o artigo 3º do Ato da Mesa n. 47, de 7 de outubro de 1992.

Câmara dos Deputados, 9 de agosto de 2006. – Deputado Aldo Rebelo, Presidente.

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MESA DIRETORAPresidente:ALDO REBELO - PCdoB - SP1º Vice-Presidente:JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL2º Vice-Presidente:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE2º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO3º Secretário:EDUARDO GOMES - PSDB - TO4º Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL1º Suplente de Secretário:GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL2º Suplente de Secretário:JORGE ALBERTO - PMDB - SE3º Suplente de Secretário:GERALDO RESENDE - PPS - MS4º Suplente de Secretário:MÁRIO HERINGER - PDT - MG

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Fernando Ferro (1º Vice), Angela Guadagnin, Anselmo, CarlitoMerss, Luiz Couto, Luiz Sérgio, Maria do Carmo Lara, MaurícioRands, Nilson Mourão, Marco Maia, Professor Luizinho, RicardoBerzoini, Zezéu Ribeiro, Dr. Rosinha, Orlando Desconsi, TarcísioZimmermann, Selma Schons, César Medeiros, Luciano Zica,Mauro Passos e Terezinha Fernandes.

PMDBLíder: WILSON SANTIAGO

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Benjamin Maranhão, Asdrubal Bentes,Adelor Vieira, Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, OsmarSerraglio, Mauro Benevides, Zé Gerardo, Marcelino Fraga, PedroNovais, Wladimir Costa, Eliseu Padilha, Jorge Alberto, HermesParcianello, Marcelo Castro, Gervásio Oliveira, Gastão Vieira,Marcello Siqueira e João Matos.

PFLLíder: RODRIGO MAIA

Vice-Líderes:Kátia Abreu (1º Vice), Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Pauderney Avelino,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Corauci Sobrinho, FélixMendonça, Júlio Cesar, Alberto Fraga, Murilo Zauith, RonaldoCaiado, Eduardo Sciarra, Roberto Brant e Nice Lobão.

PSDBLíder: JUTAHY JUNIOR

Vice-Líderes:Bismarck Maia (1º Vice), Ronaldo Dimas (Licenciado), AntonioCarlos Mendes Thame, Antonio Carlos Pannunzio, EduardoBarbosa, Nilson Pinto, Zulaiê Cobra, Júlio Redecker, AlbertoGoldman, Paulo Bauer, Bosco Costa, Gonzaga Mota, LeonardoVilela, Arnaldo Madeira e Thelma de Oliveira.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Nélio Dias, Feu Rosa, Romel Anizio,João Pizzolatti, Francisco Dornelles, Francisco Appio, Roberto

Balestra, Julio Lopes, Darci Coelho (Licenciado), Antonio Cruz,Professor Irapuan Teixeira e Pedro Henry.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Fleury (1º Vice), Ricarte de Freitas, Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, Pastor Reinaldo,Paes Landim, Jackson Barreto, Jovair Arantes e Edir Oliveira.

PLLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Almir Sá, Lincoln Portela, SandroMabel, Giacobo, Humberto Michiles, Coronel Alves, Milton Monti eReinaldo Betão.

PSBLíder: ALEXANDRE CARDOSO

Vice-Líderes:Dr. Ribamar Alves (1º Vice), Luiza Erundina, Marcondes Gadelha,Mário Assad Júnior, Renato Casagrande e Sandra Rosado.

PDTLíder: MIRO TEIXEIRA

Vice-Líderes:Álvaro Dias (1º Vice), Manato, Pompeo de Mattos, João Fontes eAndré Figueiredo.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Cezar Silvestri, Colbert Martins, Rogério Teófilo e RaulJungmann.

PCdoBLíder: INÁCIO ARRUDA

Vice-Líderes:Jamil Murad, Vanessa Grazziotin e Agnelo Queiroz.

PVLíder: JOVINO CÂNDIDO

Vice-Líderes:Fernando Gabeira e Sarney Filho.

PSOLLíder: MANINHA

Vice-Líderes:Chico Alencar (1º Vice) e Orlando Fantazzini.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Zequinha Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

PRBRepr.:

PTCRepr.: CARLOS WILLIAN

Liderança do GovernoLíder: ARLINDO CHINAGLIA

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Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PTBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PSBPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáBadu Picanço - PLCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PFLDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBEvandro Milhomen - PCdoBGervásio Oliveira - PMDBHélio Esteves - PT

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - PSOLJader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBRaimundo Santos - PLSocorro Gomes - PCdoBVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PMDBPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPAnselmo - PTEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSDBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNatan Donadon - PMDBNilton Capixaba - PTB

AcreChicão Brígido - PMDBHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PPJúnior Betão - PLNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBZico Bronzeado - PT

TocantinsAna Alencar - PSDBEdmundo Galdino - PDTEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTB

Kátia Abreu - PFLMaurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSC

MaranhãoAlbérico Filho - PMDBAntonio Joaquim - PSDBCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PDT

CearáAlmeida de Jesus - PLAndré Figueiredo - PDTAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBEunício Oliveira - PMDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PSOLJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PSDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBIberê Ferreira - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PSB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBEnivaldo Ribeiro - PP

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Inaldo Leitão - PLLúcia Braga - PMDBLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PSBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLRonaldo Cunha Lima - PSDBWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Batata - PFLCarlos Eduardo Cadoca - PMDBEduardo Campos - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PLJoaquim Francisco - PFLJoel de Hollanda - PFLJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PDTMarcos de Jesus - PFLMaurício Rands - PTOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PFLSalatiel Carvalho - PFL

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJorge Vi - PSCJosé Thomaz Nonô - PFLMaurício Quintella Lessa - PDTRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLJackson Barreto - PTBJoão Fontes - PDTJorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFLMendonça Prado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Leão - PPJonival Lucas Junior - PTBJorge Khoury - PFLJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PSCNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PMDBReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAna Guerra - PTAracely de Paula - PLBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PMDBCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PSBCarlos Willian - PTCCésar Medeiros - PTCustódio Mattos - PSDBDanilo de Castro - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PPSEdmar Moreira - PFLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHerculano Anghinetti - PPIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PSBJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PSBLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PSBMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PDTSilas Brasileiro - PMDBVadinho Baião - PTVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PV

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJair de Oliveira - PMDBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PFLAndré Costa - PDTAntonio Carlos Biscaia - PTArolde de Oliveira - PFLBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLDeley - PSCDr. Heleno - PSCEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PPJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSBJorge Bittar - PTJosé Divino - S.PART.Josias Quintal - PSBJuíza Denise Frossard - PPSJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMiro Teixeira - PDTMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLReinaldo Gripp - PLRenato Cozzolino - PDTRodrigo Maia - PFLRonaldo Cezar Coelho - PSDBSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PRB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAldo Rebelo - PCdoBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Madeira - PSDBAry Kara - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PMDBDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdinho Montemor - PSBEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAFernando Estima - PPSFleury - PTBGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PSOLJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PTBJoão Batista - PPJoão Herrmann Neto - PDTJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PPMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PSOLPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLSalvador Zimbaldi - PSBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Barelli - PSDBWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLXico Graziano - PSDBZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

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Lino Rossi - PPPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWellington Fagundes - PL

Distrito FederalAgnelo Queiroz - PCdoBAlberto Fraga - PFLJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PSOLSigmaringa Seixas - PTTadeu Filippelli - PMDBTatico - PTB

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PPSAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PMDBAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBReinhold Stephanes - PMDBRicardo Barros - PP

Selma Schons - PTTakayama - PMDBVitorassi - PT

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PFLJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PSDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEdir Oliveira - PTBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Otávio Germano - PPJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsmar Terra - PMDBOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcísio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (PFL)1º Vice-Presidente: Osvaldo Coelho (PFL)2º Vice-Presidente: João Grandão (PT)3º Vice-Presidente: Francisco Turra (PP)Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Luci ChoinackiAnselmo Neyde AparecidaAssis Miguel do Couto Odair CunhaJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Vander LoubetOrlando Desconsi Vignatti

PMDBDarcísio Perondi Eliseu PadilhaLeandro Vilela Jorge AlbertoMoacir Micheletto Olavo Calheiros (Licenciado)Odílio Balbinotti vaga do PTB 3 vagasSilas BrasileiroWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Alberto FragaCarlos Batata vaga do PSOL Betinho Rosado vaga do PSOL

Eduardo Sciarra Carlos MellesEnéas vaga do PC do B Félix MendonçaJairo Carneiro Ivan RanzolinKátia Abreu vaga do PV Lael Varella vaga do PC do B

Onyx Lorenzoni vaga do PSC (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo CoelhoRonaldo Caiado

PSDBLeonardo Vilela Anivaldo ValeXico Graziano Antonio Carlos Mendes Thame(Dep. do PP ocupa a vaga) Júlio Redecker(Dep. do PP ocupa a vaga) Julio Semeghini

PPCleonâncio Fonseca vaga do PSDB Darci Coelho (Licenciado)Dilceu Sperafico vaga do PSDB Enivaldo Ribeiro vaga do PSC

Francisco Turra Érico RibeiroLuis Carlos Heinze Ricardo BarrosNélio Dias Zé LimaRoberto Balestra vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PL

ZontaPTB

Carlos Dunga Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nelson Marquezelli(Dep. do PP ocupa a vaga) Tatico

PLAlmir Sá Maurício RabeloHeleno Silva Wellington Fagundes(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PSBIberê Ferreira Sandra RosadoLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio BacciPompeo de Mattos 1 vaga

PPSCezar Silvestri Airton Roveda

Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PV(Dep. do Bloco PFL, PRONA Edson Duarte

ocupa a vaga)PSOL

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PL)2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)3º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)Titulares Suplentes

PTHenrique Afonso AnselmoZé Geraldo Eduardo ValverdeZico Bronzeado Nilson Mourão

PMDBAnn Pontes Átila LinsFernando Lopes vaga do PTB Gervásio OliveiraNatan Donadon Lupércio Ramos1 vaga Marinha Raupp vaga do PPS

Bloco PFL, PRONAArolde de Oliveira Júlio Cesar(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDBAntonio Joaquim Anivaldo Vale(Dep. do PL ocupa a vaga) Hamilton Casara vaga do PP

Zenaldo CoutinhoPP

Agnaldo Muniz Suely CamposCarlos Souza (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Alceste Almeida(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PLMiguel de Souza Almir Sá vaga do Bloco PFL, PRONA

Wanderval Santos vaga do PSDB Júnior BetãoWellington Fagundes Raimundo Santos

PSBMaria Helena 1 vaga

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PPS1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoBPerpétua Almeida vaga do PTB Socorro Gomes vaga do Bloco PFL, PRONA

Vanessa Grazziotin vaga do PTB

PSCZequinha Marinho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Nilza Maria Ferreira AlvesLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Vic Pires Franco (PFL)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Jorge Bittar (PT)3º Vice-Presidente: Wladimir Costa (PMDB)Titulares Suplentes

PT

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Durval Orlato vaga do PDT Angela GuadagninJorge Bittar Fernando FerroMariângela Duarte Guilherme MenezesWalter Pinheiro Josias Gomes(Dep. do PP ocupa a vaga) Vicentinho(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PDT Eduardo CunhaAníbal Gomes Henrique Eduardo AlvesEunício Oliveira João MagalhãesGilberto Nascimento Takayama

Jader Barbalho(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Nelson Bornier 1 vagaPedro Irujo vaga do PT

Wladimir CostaBloco PFL, PRONA

Almir Moura vaga do PTB Arolde de OliveiraCorauci Sobrinho César Bandeira vaga do PMDB

Davi Alcolumbre Eduardo SciarraFábio Souto Marcos de JesusJosé Mendonça Bezerra Murilo ZauithJosé Rocha vaga do PSC Robson TumaJúlio Cesar vaga do PTB

Vic Pires FrancoPSDB

Alberto Goldman Lobbe NetoGustavo Fruet Manoel SalvianoJulio Semeghini Professora Raquel TeixeiraNarcio Rodrigues Zenaldo Coutinho

PPJoão Batista Antonio CruzLino Rossi vaga do PT Francisco GarciaMarcos Abramo Romel AnizioRicardo Barros Vanderlei AssisSandes Júnior

PTBSilas Câmara Arnon Bezerra(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Iris Simões

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Philemon Rodrigues

PLBadu Picanço Almeida de JesusCarlos Nader Amauri GasquesMaurício Rabelo vaga do PT Remi TrintaRaimundo Santos

PSBJoão Mendes de Jesus Ariosto HolandaLuiza Erundina Mário Assad Júnior

Salvador Zimbaldi vaga do PT

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Ademir Camilo(Dep. do PT ocupa a vaga) Luiz Piauhylino

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PSOLOrlando Fantazzini Ivan Valente

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Sigmaringa Seixas (PT)1º Vice-Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJoão Paulo Cunha Carlos AbicalilJosé Eduardo Cardozo Devanir RibeiroLuiz Couto Fátima BezerraMaurício Rands Iara BernardiNelson Pellegrino Iriny LopesOdair Cunha José MentorRicardo Berzoini José PimentelRubens Otoni Luciano ZicaSigmaringa Seixas Luiz Eduardo Greenhalgh

PMDBCezar Schirmer André ZacharowLeonardo Picciani Aníbal GomesMendes Ribeiro Filho Ann PontesMichel Temer Cabo JúlioNelson Trad Gilberto NascimentoOsmar Serraglio Mauro BenevidesPaulo Lima Odílio BalbinottiWilson Santiago Paulo Afonso(Dep. do PDT ocupa a vaga) Pedro Irujo1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula vaga do PP Almir MouraAntonio Carlos Magalhães Neto Coriolano SalesEdmar Moreira EnéasIvan Ranzolin vaga do PSC Laura CarneiroLuiz Carlos Santos Moroni TorganMendonça Prado Onyx LorenzoniNey Lopes Pauderney AvelinoPaulo Magalhães Vic Pires FrancoRoberto MagalhãesRobson TumaVilmar Rocha vaga do PSOL

PSDB

Bosco CostaAntonio Carlos

PannunzioJoão Almeida Bonifácio de AndradaJoão Campos vaga do PP Carlos SampaioRonaldo Cunha Lima Custódio MattosVicente Arruda Helenildo RibeiroZenaldo Coutinho Léo AlcântaraZulaiê Cobra

PPDarci Coelho (Licenciado) Agnaldo MunizJair Bolsonaro Celso RussomannoProfessor Irapuan Teixeira Herculano Anghinetti(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

José Otávio Germano

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Marcos Abramo(Dep. do PL ocupa a vaga) Sandes Júnior

PTBEdna Macedo Ary KaraJefferson Campos Enio TaticoJoão Lyra FleuryPaes Landim Jackson BarretoVicente Cascione 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Coronel AlvesHumberto Michiles GiacoboInaldo Leitão Jaime MartinsNeucimar Fraga José Carlos AraújoSandro Mabel vaga do PP

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PSB

Alexandre CardosoJoão Paulo Gomes da

SilvaRenato Casagrande Marcondes GadelhaSandra Rosado Pastor Francisco Olímpio

PDTLuiz Piauhylino vaga do PMDB João FontesSérgio Miranda Severiano AlvesWagner Lago

PPSColbert Martins Dr. Francisco GonçalvesRoberto Freire Fernando Coruja

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Chico Alencar

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Pastor Amarildo

PRB(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Vieira Reis

S.PART.José Divino vaga do PRB

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Iris Simões (PTB)1º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Gervásio Oliveira (PMDB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra João GrandãoSelma Schons Maria do Carmo Lara(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Simplício Mário

1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PMDB

Chicão Brígido Edinho Bez vaga do PT

Gervásio Oliveira Leandro Vilela vaga do PPS

Luiz Bittencourt vaga do PT Max RosenmannPastor Pedro Ribeiro Paulo Lima

Wladimir CostaBloco PFL, PRONA

Marcelo Guimarães Filho Fernando de FabinhoRobério Nunes Kátia Abreu(Dep. do PTB ocupa a vaga) Mussa Demes

PSDBCarlos Sampaio Vicente Arruda(Dep. do PTB ocupa a vaga) Yeda Crusius

PPAntonio Cruz Julio LopesCelso Russomanno (Dep. do PTB ocupa a vaga)Zé Lima vaga do PL

PTBFleury vaga do Bloco PFL, PRONA Alex CanzianiIris Simões Paes Landim vaga do PL

Jonival Lucas Junior Ricardo IzarOsmânio Pereira vaga do PSDB Sandro Matos vaga do PP

PLJosé Carlos Araújo Reinaldo Betão(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBJúlio Delgado Givaldo Carimbão

PDTRenato Cozzolino Enio Bacci

PPS

Dimas Ramalho(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)1º Vice-Presidente: Júlio Redecker (PSDB)2º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Titulares Suplentes

PTJorge Boeira Jorge BittarReginaldo Lopes Luiz Alberto1 vaga Rubens Otoni

PMDBBernardo Ariston Carlos Eduardo CadocaEdson Ezequiel Lupércio Ramos

Paulo Afonso(Dep. do PTB ocupa a

vaga)Bloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Davi AlcolumbreJoaquim Francisco Gerson GabrielliJoel de Hollanda vaga do PTC

PSDBAna Alencar vaga do PDT Gonzaga MotaAnivaldo Vale Yeda CrusiusJúlio RedeckerLéo Alcântara vaga do PP

Ronaldo Dimas (Licenciado) vaga do PSB

PPIldeu Araujo Dr. Benedito Dias(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vadão Gomes

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro

Romeu Queiroz vaga do PMDB

PL1 vaga Reinaldo Betão vaga do PSB

Sandro MabelPSB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a

vaga)PDT

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) André FigueiredoPTC

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: João Leão (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Titulares Suplentes

PTMaria do Carmo Lara João MagnoZezéu Ribeiro Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Vitorassi

PMDBMarinha Raupp Rose de Freitas

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(Dep. do PP ocupa a vaga) Zé Gerardo(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Murilo Zauith (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

1 vaga

PSDBCustódio Mattos Domiciano Cabral (Licenciado)Walter Feldman Gustavo Fruet

PPBenedito de Lira vaga do PMDB João PizzolattiJoão Leão Márcio Reinaldo MoreiraJoão Tota vaga do PT Nelson Meurer vaga do PTB

Julio Lopes vaga do PL

Romel AnizioPTB

Jackson Barreto Pastor FrankembergenJosé Chaves (Dep. do PP ocupa a vaga)Pedro Fernandes vaga do PMDB

PL(Dep. do PP ocupa a vaga) Chico da Princesa

Paulo Gouvêa vaga do PMDB

Wellington Roberto vaga do Bloco PFL, PRONA

PSBBarbosa Neto (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT1 vaga Ademir Camilo vaga do PSB

Wagner LagoPCdoB

Inácio Arruda vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCosta Ferreira vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)1º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Reinaldo Betão (PL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes vaga do PMDB Adão PrettoLuci Choinacki Ana GuerraLuiz Alberto Luiz CoutoLuiz Eduardo Greenhalgh Maria do Rosário vaga do PP

Nelson Pellegrino vaga do PDT

PMDB(Dep. do PT ocupa avaga)

Hermes Parcianello

2 vagas Nelson Trad(Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONA2 vagas Elimar Máximo Damasceno

Jairo Carneiro vaga do PP

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PSDB

Átila Lira João Almeida(Dep. do PV ocupa avaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

PP

Nilton Baiano(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PTBPastor Reinaldo Vicente Cascione

PL

Reinaldo Betão Heleno SilvaPSB

Paulo Baltazar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PDT

Neiva Moreira (Dep. do PT ocupa a vaga)PSC

(Dep. do PSOL ocupa avaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PRBVieira Reis (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu vaga do PMDB

PCdoBDaniel Almeida vaga do PSB

Perpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Jovino Cândido vaga do PSDB

PSOLJoão Alfredo vaga do PSC Orlando Fantazzini vaga do PSC

S.PART.José Divino vaga do PRB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6575FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Neyde Aparecida (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)3º Vice-Presidente: Osvaldo Biolchi (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi vaga do PL Assis Miguel do CoutoCarlos Abicalil Gilmar MachadoColombo Henrique AfonsoFátima Bezerra vaga do PMDB Nazareno FontelesIara Bernardi vaga do PL Walter PinheiroMaria do RosárioNeyde AparecidaPaulo Delgado vaga do PTB

Paulo Rubem SantiagoProfessor Luizinho vaga do PP

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos Osmar TerraOsvaldo Biolchi Paulo Lima(Dep. do PT ocupa a vaga) Saraiva Felipe(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro Corauci SobrinhoCésar Bandeira Joel de HollandaDr. Pinotti Ney LopesNice Lobão Osvaldo Coelho vaga do PPS

Paulo MagalhãesPSDB

Armando Abílio (Licenciado) vaga

do PP Átila Lira

Bonifácio de Andrada vaga do PP Itamar SerpaLobbe Neto Rafael GuerraNilson PintoProfessora Raquel Teixeira

PP(Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Linhares(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PTBEduardo Seabra Fernando GonçalvesRicardo Izar Jonival Lucas Junior(Dep. do PT ocupa a vaga) Neuton Lima

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PL(Dep. do PT ocupa a vaga) Carlos Nader(Dep. do PT ocupa a vaga) Milton Monti

PSBAriosto Holanda Renato Casagrande(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

PDTMaurício Quintella Lessa vaga do

PMDB Álvaro Dias

Severiano AlvesPPS

Rogério Teófilo(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PC do B

Alice Portugal Evandro MilhomenPV

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar Luciana GenroIvan Valente vaga do PV

PSCCosta Ferreira vaga do PSB Dr. Heleno vaga do PP

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Moreira Franco (PMDB)1º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)2º Vice-Presidente: Vignatti (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Dra. ClairJosé Pimentel João Paulo CunhaVignatti Jorge BoeiraVirgílio Guimarães Paulo Rubem Santiago1 vaga Ricardo Berzoini

PMDBAlbérico Filho vaga do PP Gervásio OliveiraDelfim Netto Marcelo CastroEduardo Cunha Michel TemerGeddel Vieira Lima 2 vagasMarcelino Fraga vaga do PDT

Max Rosenmann vaga do PSB

Moreira FrancoPedro NovaisReinhold Stephanes vaga do PTB

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Eliseu Resende vaga do PC do B

Félix Mendonça vaga do PL Jorge Khoury vaga do PL

José Carlos Machado vaga do PL Júlio CesarMussa Demes vaga do PC do B Luiz CarreiraPauderney Avelino Mendonça PradoRoberto Brant 1 vaga(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSDBAntonio Cambraia vaga do PTB Custódio MattosArnaldo Madeira João CasteloGonzaga Mota Julio SemeghiniLuiz Carlos Hauly Walter BarelliYeda Crusius

PPEnivaldo Ribeiro Benedito de LiraFrancisco Dornelles Carlos Souza vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luis Carlos HeinzeZonta

PTBArmando Monteiro Eduardo Seabra

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Humberto Michiles

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Beto Albuquerque1 vaga Sandra Rosado

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) André Figueiredo vaga do PTB

Sérgio MirandaPPS

Fernando Coruja Nelson ProençaPC do B

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PVVittorio Medioli (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSOL(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do PSOL

PTCCarlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Carlos Mota (PSB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Alberto Fraga (PFL)3º Vice-Presidente: Simplício Mário (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Mentor Reginaldo LopesSimplício Mário Sigmaringa SeixasVander Loubet Terezinha Fernandes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Almerinda de CarvalhoJoão Correia vaga do PTB Nelson BornierJoão Magalhães vaga do PT 1 vagaMauro BenevidesOlavo Calheiros (Licenciado) vaga do

PDT

1 vagaBloco PFL, PRONA

Alberto Fraga José Carlos Machado(Dep. do PSB ocupa a vaga) Salatiel Carvalho(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBEduardo Paes Armando Abílio (Licenciado)Manoel Salviano vaga do Bloco PFL, PRONA Luiz Carlos HaulyPaulo Bauer

PPFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiMárcio Reinaldo Moreira Nélio Dias

PTBRomeu Queiroz Jefferson Campos(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PL2 vagas Wellington Roberto

1 vagaPSB

Carlos Mota Barbosa NetoJosias Quintal vaga do Bloco PFL, PRONA

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PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)Maurício Quintella Lessa vaga do

PTB

Renato CozzolinoPPS

Juíza Denise Frossard 1 vagaSecretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Geraldo Thadeu (PPS)1º Vice-Presidente: Fernando Estima (PPS)2º Vice-Presidente: Paulo Gouvêa (PL)3º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra César MedeirosCarlos Abicalil Fátima BezerraLeonardo Monteiro vaga do PDT Fernando FerroSelma Schons Ivo José vaga do PTB

Vadinho Baião vaga do PPS

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasFernando DinizOlavo Calheiros (Licenciado)

Bloco PFL, PRONAMendonça Prado 2 vagas1 vaga

PSDBAntonio Joaquim 2 vagas1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PTBPastor Reinaldo Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PPS ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

PLPaulo Gouvêa Jaime Martins

PSBLuiza Erundina 1 vaga

PDT(Dep. do PT ocupa a vaga) Neiva Moreira

PPSFernando Estima vaga do PTB (Dep. do PT ocupa a vaga)Geraldo ThadeuSecretário(a): Miriam Cristina Gonçalves QuintasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Luiz Carreira (PFL)1º Vice-Presidente: Gervásio Silva (PFL)2º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)3º Vice-Presidente: Jorge Pinheiro (PL)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Henrique AfonsoLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuciano Zica Mauro Passos

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga) Albérico Filho2 vagas Max Rosenmann

(Dep. do PL ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

Gervásio Silva José Carlos Aleluia vaga do PSC

Jorge Khoury vaga do PDT (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Luiz Carreira 2 vagas(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Affonso CamargoHamilton Casara Xico Graziano

PP(Dep. do PV ocupa a vaga) Roberto Balestra(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTBNeuton Lima João LyraSandro Matos vaga do PMDB

PLJorge Pinheiro Badu Picanço vaga do PMDB

Oliveira Filho vaga do PP Luciano CastroPSB

Givaldo Carimbão Jorge GomesPDT

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PV

Edson Duarte vaga do PP Fernando Gabeira vaga do PP

Sarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLBabá vaga do PSC João Alfredo vaga do Bloco PFL, PRONA

PTCCarlos Willian vaga do PDT

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Ronaldo Cezar Coelho (PSDB)2º Vice-Presidente: Marcelo Castro (PMDB)3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Ivo JoséFernando Ferro João MagnoHélio Esteves Luiz BassumaMauro Passos Walter PinheiroTerezinha Fernandes Zé Geraldo

PMDBMarcelo Castro Delfim NettoRose de Freitas Edinho BezTakayama Marcello Siqueira2 vagas Marinha Raupp

Mauro LopesBloco PFL, PRONA

Betinho Rosado Aroldo CedrazGerson Gabrielli Carlos Batata(Dep. do PSC ocupa a vaga) Gervásio Silva1 vaga Luiz Carlos Santos

PSDBCarlos Alberto Leréia João AlmeidaHelenildo Ribeiro vaga do PP Paulo Bauer

Nicias Ribeiro vaga do PDT Ronaldo Dimas(Licenciado)

Paulo FeijóRonaldo Cezar Coelho

PPJoão Pizzolatti Francisco AppioNelson Meurer Romel Anizio(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior

PTB

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Marcus Vicente Pastor ReinaldoTatico 1 vaga

PLJosé Santana de Vasconcellos Aracely de Paula1 vaga Miguel de Souza

PSBB. Sá Edinho MontemorSalvador Zimbaldi Josias Quintal

PDT(Dep. do PSDB ocupa a vaga) André Costa

PPSAirton Roveda Fernando Estima

PC do BEvandro Milhomen Inácio Arruda

PSOL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Dr. Heleno vaga do Bloco PFL, PRONA Deley vaga do PSOL

Pastor Amarildo vaga do PSOL

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente: André Costa (PDT)2º Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PFL)Titulares Suplentes

PTJoão Magno Carlito Merss vaga do PTB

Luiz Sérgio Dr. RosinhaNilson Mourão Leonardo MonteiroPaulo Pimenta Mariângela Duarte(Dep. do PTB ocupa a vaga) Paulo Delgado

Zico BronzeadoPMDB

André Zacharow Edson EzequielÁtila Lins João Matos(Dep. do PDT ocupa a vaga) Moreira Franco

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz André de PaulaCarlos Melles vaga do PL Antonio Carlos Magalhães NetoClaudio Cajado Jairo CarneiroFrancisco Rodrigues Roberto BrantMarcos de Jesus Vilmar Rocha vaga do PL

Salatiel Carvalho vaga do PPS Zelinda Novaes vaga do PMDB

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Alberto GoldmanItamar Serpa Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Zulaiê CobraSebastião Madeira vaga do PL

PPFeu Rosa Francisco DornellesReginaldo Germano Francisco Turra(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

PTBAlceste Almeida José ChavesArnon Bezerra (Dep. do PT ocupa a vaga)Pastor Frankembergen vaga do PT

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Medeiros

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSB

Eduardo Campos vaga do PMDB Alexandre CardosoJoão Paulo Gomes da Silva Júlio DelgadoMarcondes Gadelha

PDTAlceu Collares (Dep. do PSOL ocupa a vaga)André Costa vaga do PMDB

João Herrmann Neto vaga do PMDB

PPS(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Rogério Teófilo

PC do BSocorro Gomes Renildo Calheiros

PVFernando Gabeira Vittorio Medioli

PSOLManinha vaga do PP Babá vaga do PDT

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)3º Vice-Presidente: Ademir Camilo (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Assis Miguel do CoutoJosé Eduardo Cardozo ColomboPaulo Pimenta Hélio Esteves

PMDBCabo Júlio Gilberto Nascimento(Dep. do PTB ocupa a vaga) Mendes Ribeiro Filho1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga Edmar MoreiraMoroni Torgan Laura Carneiro

Roberto Magalhães vaga do PPS

PSDBJoão Campos Bosco Costa(Dep. do PP ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPJosé Otávio Germano Jair BolsonaroProfessor Irapuan Teixeira vaga do

PSDB Reginaldo Germano

(Dep. do PL ocupa a vaga)PTB

Arnaldo Faria de Sá FleuryAry Kara vaga do PMDB Pastor Frankembergen vaga do PDT

José Militão Pastor ReinaldoPL

Coronel Alves vaga do PP Neucimar FragaLincoln Portela

PSBJosias Quintal Gonzaga Patriota

PDTAdemir Camilo (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPS

Raul Jungmann(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

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Presidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente: Vanderlei Assis (PP)2º Vice-Presidente: Nazareno Fonteles (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Durval OrlatoDr. Rosinha Orlando DesconsiGuilherme Menezes Selma SchonsLuiz Bassuma vaga do PTB Tarcísio ZimmermannNazareno Fonteles Telma de SouzaRoberto Gouveia

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoJorge Alberto Chicão BrígidoOsmar Terra Darcísio PerondiSaraiva Felipe Lúcia BragaTeté Bezerra Silas Brasileiro vaga do PL

Waldemir MokaBloco PFL, PRONA

Elimar Máximo Damasceno Celcita PinheiroZelinda Novaes Laura Carneiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Nice Lobão(Dep. do PL ocupa a vaga) Ronaldo Caiado

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarRafael Guerra Antonio Joaquim vaga do PV

Raimundo Gomes de Matos Eduardo PaesThelma de Oliveira Leonardo Vilela

Walter BarelliPP

Dr. Benedito Dias Feu RosaJosé Linhares vaga do PSOL João BatistaSimão Sessim Nilton BaianoSuely Campos vaga do PV

Vanderlei AssisPTB

Arnaldo Faria de Sá Edir OliveiraFernando Gonçalves Kelly Moraes(Dep. do PT ocupa a vaga) Osmânio Pereira

PLAmauri Gasques Lincoln Portela

Reinaldo Gripp(Dep. do PMDB ocupa

a vaga)Remi Trinta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSBDr. Ribamar Alves Iberê FerreiraJorge Gomes Luiza Erundina

PDTManato Mário Heringer

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA Colbert MartinsGeraldo Resende

PC do BJandira Feghali Jamil Murad

PV

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa

a vaga)PSOL

(Dep. do PP ocupa a vaga) ManinhaSecretário(a): Gardene AguiarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Aracely de Paula (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)

3º Vice-Presidente: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaMarco Maia Luiz SérgioTarcísio Zimmermann Maurício RandsVicentinho Professor Luizinho

PMDBHenrique Eduardo Alves Ann PontesLúcia Braga Leonardo PiccianiMoraes Souza Osvaldo BiolchiOsvaldo Reis 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia Dr. Pinotti(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Joaquim Francisco(Dep. do PC do B ocupa a vaga) Laura Carneiro

PSDBWalter Barelli Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa a vaga) Eduardo Barbosa(Dep. do PL ocupa a vaga) Narcio Rodrigues

PPÉrico Ribeiro Benedito de LiraPedro Henry Sandes Júnior

PTBEdir Oliveira vaga do PSDB Arnaldo Faria de SáEnio Tatico Ricarte de FreitasJovair Arantes

PLAracely de Paula Sandro Mabel

Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a

vaga)Luciano Castro vaga do PMDB

Medeiros vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio Carlos Mota vaga do PPS

Isaías Silvestre vaga do PL

Maria HelenaPDT

João Fontes Pompeo de MattosPPS

Cláudio Magrão(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLLuciana Genro vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Asdrubal Bentes (PMDB)1º Vice-Presidente: Hermes Parcianello (PMDB)2º Vice-Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosIvo José José Eduardo CardozoVadinho Baião Simplício Mário

PMDBAsdrubal Bentes Bernardo AristonBenjamin Maranhão vaga do PP Moacir Micheletto vaga do PL

Carlos Eduardo Cadoca Pastor Pedro RibeiroHermes Parcianello 1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Mendonça Bezerra

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(Dep. do PSC ocupa a vaga) José Rocha(Dep. do PTB ocupa a vaga) Marcelo Guimarães Filho

PSDBBismarck Maia Antonio CambraiaMarcelo Teixeira 1 vaga

PPHerculano Anghinetti Ildeu Araujo(Dep. do PMDB ocupa a vaga) João Tota

PTBAlex Canziani vaga do Bloco PFL, PRONA Edna Macedo vaga do PDT

Josué Bengtson vaga do PL Jovair ArantesKelly Moraes vaga do Bloco PFL, PRONA Marcus VicenteRicarte de Freitas1 vaga

PL

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Edinho Montemor Dr. Ribamar AlvesPDT

André Figueiredo(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PPS

Fernando Estima Roberto FreirePSC

Deley vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Mauro Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Lupércio Ramos (PMDB)2º Vice-Presidente: Giacobo (PL)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Hélio EstevesDevanir Ribeiro Marco MaiaTelma de Souza Vadinho BaiãoVitorassi Virgílio Guimarães(Dep. do PL ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro

PMDBEdinho Bez Alexandre SantosEliseu Padilha Átila LinsJair de Oliveira vaga do PDT Nelson BornierJosé Priante vaga do PC do B Osvaldo ReisLupércio Ramos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcello SiqueiraMauro LopesPedro Chaves vaga do PSC

Bloco PFL, PRONAEliseu Resende Francisco RodriguesLael Varella Robério Nunes(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Marcelo TeixeiraDomiciano Cabral (Licenciado) Narcio Rodrigues(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paulo Feijó

PPFrancisco Appio Dilceu SperaficoLeodegar Tiscoski João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Mário Negromonte Nilton Baiano(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBAry Kara Carlos DungaPhilemon Rodrigues Pedro Fernandes vaga do PMDB

Romeu Queiroz vaga do PC do B

Silas CâmaraPL

Chico da Princesa vaga do PT Jorge Pinheiro vaga do PP

Giacobo José Santana de VasconcellosJaime Martins vaga do Bloco PFL, PRONA Oliveira Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Júnior Betão vaga do Bloco PFL, PRONA Reinaldo GrippMilton MontiWellington Roberto vaga do PPS

PSBBeto Albuquerque vaga do PSDB (Dep. do PPS ocupa a vaga)Gonzaga Patriota 1 vagaMário Assad Júnior

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS(Dep. do PL ocupa a vaga) Cezar Silvestri vaga do PSB

Juíza Denise FrossardPC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton BarbosaSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente:1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PSOL)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Dra. ClairPaulo Delgado Henrique FontanaRubens Otoni Luci ChoinackiTarcísio Zimmermann Paulo Pimenta(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PFLFábio Souto Robério NunesNey Lopes (Dep. do PTB ocupa a vaga)Pauderney Avelino 3 vagasRonaldo Caiado(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDB

Alberto GoldmanAloysio Nunes Ferreira

(Licenciado)Antonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão GomesMarcos Abramo vaga do PFL

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de Sá1 vaga Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

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PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) Humberto Michiles1 vaga 1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Renato CasagrandeJoão Paulo Gomes da Silva vaga do

PL 1 vaga

Luiza ErundinaPPS

Nelson Proença Fernando CorujaPDT

Severiano Alves ManatoPC do B

Jamil Murad Inácio ArrudaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoPSOL

Maninha vaga do PT Ivan Valente vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROPOR DIRETRIZESE NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO TRATAMENTO A SERDADO AOS ARQUIVOS GOVERNAMENTAIS DADOS COMO

CONFIDENCIAIS, RESERVADOS E/OU SECRETOS, BEMCOMO PROMOVER A CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E

LEGISLAÇÃO EXISTENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO.Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh

PMDBMauro Benevides

PFLVilmar Rocha

PTBVicente Cascione

PLLincoln Portela

PDTMário HeringerSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO DEPROJETOS E AÇÕES COM VISTAS À TRANSPOSIÇÃO E À

INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA AREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO.

Presidente: José Carlos Machado (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Marcondes Gadelha (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Zezéu RibeiroFernando Ferro 5 vagasJosé PimentelJosias GomesLuiz CoutoNazareno Fonteles

PFL

Fernando de Fabinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)José Carlos Machado (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBBenjamin Maranhão Aníbal GomesHenrique Eduardo Alves (Dep. do PSB ocupa a vaga)Jorge Alberto 2 vagasMarcelo Castro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Bosco CostaHelenildo Ribeiro Eduardo BarbosaManoel Salviano Gonzaga Mota1 vaga João Castelo

PPBenedito de Lira Mário NegromonteCleonâncio Fonseca Nélio DiasEnivaldo Ribeiro 1 vaga

PTBJackson Barreto Carlos Dunga(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Almeida de Jesus 2 vagasHeleno Silva

PSBB. Sá vaga do PPS Isaías SilvestreGonzaga Patriota Luciano Leitoa vaga do PDT

Marcondes Gadelha vaga do PTB Sandra Rosado vaga do PMDB

Pastor Francisco Olímpio 1 vagaPPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert MartinsPDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DEBATER EEXAMINAR A GESTÃO DO FUNCAFÉ, A EFETIVIDADE E A

EFICIÊNCIA DA GESTÃO DO CDPC NAS POLÍTICASPÚBLICAS E PRIVADAS DO SETOR, BEM COMO AVALIARMODELOS ADMINISTRATIVOS ALTERNATIVOS E PROPOR

MEDIDAS LEGISLATIVAS PARA APERFEIÇOAR ALEGISLAÇÃO DO SETOR.

Presidente: Odair Cunha (PT)1º Vice-Presidente: Renato Casagrande (PSB)2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Relator: Carlos Melles (PFL)Titulares Suplentes

PTIvo José Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro 3 vagasLuiz Eduardo GreenhalghOdair Cunha

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoMarcello Siqueira José PrianteMauro Lopes 2 vagasMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Coriolano Sales

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Eduardo Sciarra Kátia AbreuRoberto Brant Paulo Magalhães

PSDBXico Graziano 2 vagasYeda Crusius

PPDilceu Sperafico Nilton BaianoRomel Anizio 1 vaga

PTBJosé Militão Osmânio PereiraNelson Marquezelli Romeu QueirozTatico vaga do PL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) José Santana de Vasconcellos(Dep. do PTB ocupa a vaga) Neucimar Fraga

PPSGeraldo Thadeu Geraldo Resende

PSBMário Assad Júnior vaga do PL Luciano LeitoaRenato Casagrande

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BInácio Arruda Daniel Almeida

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6235/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 002-A, DE2003, QUE "ACRESCENTA ARTIGOS 90 E 91 AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,POSSIBILITANDO QUE OS SERVIDORES PÚBLICOSREQUISITADOS OPTEM PELA ALTERAÇÃO DE SUA

LOTAÇÃO FUNCIONAL DO ÓRGÃO CEDENTE PARA OÓRGÃO CESSIONÁRIO".

Presidente: Reinaldo Betão (PL)1º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)2º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Philemon Rodrigues (PTB)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Iara BernardiZé Geraldo 5 vagas4 vagas

PMDB

Cabo Júlio vaga do PSC (Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Castro 4 vagasMauro BenevidesOsvaldo ReisWilson Santiago(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva 4 vagasLaura CarneiroVilmar Rocha(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Leodegar TiscoskiHerculano Anghinetti Mário NegromonteSandes Júnior Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Itamar SerpaNicias Ribeiro João CamposZenaldo Coutinho 1 vaga

PTBJovair Arantes Jefferson Campos vaga do PMDB

Nelson Marquezelli José MilitãoPhilemon Rodrigues 2 vagas

Bloco PL, PSLJúnior Betão Almeida de JesusReinaldo Betão Luciano Castro1 vaga Medeiros

PPSGeraldo Thadeu 1 vaga

PSBGonzaga Patriota Luciano LeitoaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos Alceu CollaresSérgio Miranda vaga do PC do B Renato Cozzolino vaga do PSC

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

Milton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do PDT ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo Luiz CoutoPaulo Delgado Maria do Carmo LaraRubens Otoni 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PFLAndré de Paula Davi Alcolumbre vaga do PDT

Eduardo Sciarra Fernando de FabinhoJairo Carneiro Rodrigo MaiaMendonça Prado Ronaldo CaiadoNice Lobão (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Magalhães vaga do PTB 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo Alves(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiRomel Anizio Mário Negromonte1 vaga 1 vaga

PTB

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Jefferson Campos vaga do PMDB Arnaldo Faria de SáVicente Cascione Fleury(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Carlos Nader vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga

PSBJoão Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasPastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDT

Manato(Dep. do PFL ocupa a

vaga)PC do B

Renildo Calheiros 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 6 vagasFátima BezerraJorge BoeiraOdair CunhaTarcísio Zimmermann1 vaga

PFLLaura Carneiro Antonio Carlos Magalhães NetoNey Lopes José Roberto Arruda(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas2 vagas

PMDBJorge Alberto Adelor VieiraLeonardo Picciani 3 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Itamar SerpaHamilton Casara Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PPAgnaldo Muniz vaga do PPS Nilton BaianoFeu Rosa Zé LimaNélio Dias 1 vagaSandes JúniorVanderlei Assis vaga do PFL

PTB

Eduardo Seabra Philemon RodriguesJefferson Campos vaga do PMDB 1 vaga1 vaga

PLLuciano Castro Medeiros1 vaga Wellington Fagundes

PSBGonzaga Patriota 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasNilson MourãoVignatti1 vaga

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Darcísio PerondiOsmar Serraglio João MatosTeté Bezerra Lupércio Ramos vaga do PPS

Waldemir Moka Moacir Micheletto(Dep. do PTB ocupa avaga)

Nelson Trad

1 vaga 1 vagaBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Francisco Rodrigues Ronaldo CaiadoMurilo Zauith 3 vagasOnyx Lorenzoni

PPCarlos Souza José JaneneCleonâncio Fonseca vaga do PV Mário NegromonteJair Bolsonaro 1 vagaLuis Carlos Heinze vaga do PSB

Pedro HenryZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Helenildo Ribeiro

Júlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Iris SimõesNelson Marquezelli Silas CâmaraRicarte de Freitas 1 vaga1 vaga

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Bloco PL, PSL(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL Barbosa Neto

(Dep. do PP ocupa a vaga)João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco PL,

PSL

PDT(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (S.PART.)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoEdmar Moreira vaga do PL (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Roberto Arruda 3 vagasLuiz Carlos SantosMarcelo Guimarães Filho(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBMarcelino Fraga Ann PontesNelson Trad Osmar Serraglio(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Antonio Cruz vaga do PTB

Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL 3 vagas

Dilceu Sperafico1 vaga

PTBFleury Paes Landim vaga do PFL

Vicente Cascione (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)José Santana de

Vasconcellos(Dep. do PSB ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBMário Assad Júnior vaga do PL 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.José Divino vaga do PMDB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni 2 vagas1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Átila Lins vaga do PPS

Nelson Trad Pastor Pedro Ribeiro1 vaga Wilson Santiago

Zé GerardoBloco PFL, PRONA

Laura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDB

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Aloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Jorge Gomes 1 vagaPDT

Álvaro Dias Mário HeringerJoão Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 106-A, DE

1999, QUE "SUPRIME O § 7º DO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (SUPRIMINDO O DISPOSITIVO QUE TORNA

INELEGÍVEL, NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR,CÔNJUGE E OS PARENTES CONSANGÜÍNEOS OU AFINS,DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DE GOVERNADOR E DE

PREFEITO).Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: André de Paula (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Ana GuerraHenrique Afonso Rubens OtoniJosé Mentor 4 vagasPaulo DelgadoZico Bronzeado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasCezar SchirmerHermes ParcianelloMauro BenevidesMauro Lopes

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasNey LopesRoberto MagalhãesVic Pires Franco

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioSebastião Madeira Zenaldo CoutinhoYeda Crusius 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagasLeodegar Tiscoski(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Paes LandimFleury 2 vagas1 vaga

PLAlmeida de Jesus (Dep. do PDT ocupa a vaga)Badu Picanço (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja 1 vaga

PSB1 vaga Edinho Montemor vaga do PL

João Mendes de Jesus vaga do PL

1 vagaPDT

Alceu Collares Ademir Camilo vaga do PL

Wagner Lago vaga do PP Luiz PiauhylinoPC do B

Perpétua Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE1995, QUE "MODIFICA O PARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCLUINDO O CERRADO NARELAÇÃO DOS BIOMAS CONSIDERADOS PATRIMÔNIO

NACIONAL".Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasLeonardo MonteiroNeyde AparecidaRubens Otoni(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Hamilton CasaraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas (Licenciado) 2 vagasThelma de Oliveira

PPRomel Anizio Carlos SouzaZé Lima Sandes Júnior1 vaga 1 vaga

PTBRicarte de Freitas 2 vagasSandro Matos

PL

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Jaime Martins Jorge PinheiroMaurício Rabelo Raimundo Santos

PSBGivaldo Carimbão 2 vagas1 vaga

PPSGeraldo Resende Colbert Martins

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga Elimar Máximo Damasceno

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 138, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOSECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DA JUVENTUDE".

Presidente: Júnior Betão (PL)1º Vice-Presidente: Roberto Gouveia (PT)2º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)3º Vice-Presidente: Zonta (PP)Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PTIvo José Carlos AbicalilReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Maurício RandsSelma Schons 3 vagasVignatti(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBBenjamin Maranhão 5 vagasLeandro VilelaMarcelino FragaMarinha RauppZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis FecuryDavi AlcolumbreLaura Carneiro

PSDBEduardo Barbosa Bonifácio de AndradaLobbe Neto João Campos1 vaga Thelma de Oliveira

PPSandes Júnior Ildeu AraujoZonta Julio Lopes(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PTBCarlos Dunga (Dep. do PSB ocupa a vaga)Kelly Moraes 2 vagas1 vaga

PLHeleno Silva Humberto MichilesJúnior Betão Paulo GouvêaReinaldo Betão Wellington Fagundes

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBLuciano Leitoa Barbosa Neto

Marcondes Gadelha vaga do PTB

PDT

André Costa vaga do PT Álvaro DiasAndré FigueiredoWagner Lago vaga do PP

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 157-A, DE

2003, DO SR. LUIZ CARLOS SANTOS, QUE "CONVOCAASSEMBLÉIA DE REVISÃO CONSTITUCIONAL E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Michel Temer (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia José Eduardo CardozoJoão Paulo Cunha Luiz BassumaLuiz Eduardo Greenhalgh Maurício RandsMariângela Duarte Paulo Rubem SantiagoOdair Cunha Walter PinheiroRubens Otoni (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlbérico Filho Mendes Ribeiro FilhoEliseu Padilha Nelson TradMauro Benevides 3 vagasMichel TemerMoreira Franco

Bloco PFL, PRONALuiz Carlos Santos Alberto FragaPaulo Magalhães Coriolano SalesRoberto Magalhães Pauderney AvelinoVilmar Rocha Ronaldo Caiado

PSDBBonifácio de Andrada Gonzaga MotaBosco Costa Ronaldo Cezar CoelhoZenaldo Coutinho Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Antonio CruzDarci Coelho (Licenciado) Ricardo BarrosProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PTBJefferson Campos FleuryPaes Landim 2 vagasVicente Cascione

PLCoronel Alves Carlos NaderMilton Monti Maurício RabeloNeucimar Fraga 1 vaga

PPSNelson Proença Rogério Teófilo

PSBSandra Rosado 1 vaga

PDTAlceu Collares Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha Donati

Page 130: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

Local: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6215/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 200-A, DE2003, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS

SERVIDORES DO EXTINTO TERRITÓRIO FEDERAL DERONDÔNIA AOS QUADROS DA UNIÃO".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PFL)3º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)Relator: Agnaldo Muniz (PP)Titulares Suplentes

PTAnselmo 6 vagasEduardo ValverdeFernando FerroHélio EstevesZé GeraldoZico Bronzeado

PMDBLeonardo Picciani Gervásio Oliveira vaga do PDT

Marinha Raupp Lupércio Ramos vaga do PPS

Natan Donadon 5 vagasOsvaldo Reis1 vaga

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 4 vagasFrancisco RodriguesKátia AbreuPauderney Avelino

PSDBCarlos Alberto Leréia 3 vagasHamilton Casara vaga do PL

2 vagasPP

Agnaldo Muniz Celso RussomannoDarci Coelho (Licenciado) 2 vagas1 vaga

PTBEduardo Seabra Homero BarretoJosué Bengtson vaga do PV Pedro FernandesPastor Frankembergen Philemon Rodrigues1 vaga

PLCoronel Alves Luciano CastroMiguel de Souza (Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBGonzaga Patriota Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS Luciano LeitoaPDT

Dr. Rodolfo Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216-6216/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215-A, DE

2003, QUE "ACRESCENTA O § 3º AO ART. 42 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DISPÕE SOBRE OSMILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS

TERRITÓRIOS" (POSSIBILITANDO AOS MILITARES DOSESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS A

ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO DE PROFESSOR,CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO OU DE CARGO PRIVATIVO

DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE).Presidente: Jorge Alberto (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)3º Vice-Presidente:Relator: Odair Cunha (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJosé Eduardo CardozoMaria do Carmo LaraOdair Cunha(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Darcísio PerondiJoão Correia Gervásio Oliveira vaga do PDT

Jorge Alberto 4 vagasMendes Ribeiro Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion 4 vagasAlberto Fraga vaga do PTB

Onyx LorenzoniRonaldo Caiado1 vaga

PSDBBismarck Maia Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia João CamposLuiz Carlos Hauly Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Darci Coelho (Licenciado)(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ildeu Araujo1 vaga 1 vaga

PTBPastor Reinaldo 3 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PLCoronel Alves Luciano CastroJorge Pinheiro Remi Trinta1 vaga 1 vaga

PPSColbert Martins 1 vagaDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Givaldo Carimbão1 vaga

PDT

Álvaro Dias(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Wagner Lago vaga do PP

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

Page 131: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, 255,285 E 293, DE 2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO

NACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo (Licenciado) Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBDelfim Netto vaga do PP Ann PontesEduardo Cunha Benjamin MaranhãoHenrique Eduardo Alves José PrianteLupércio Ramos vaga do PPS Luiz BittencourtOsmar Serraglio Wilson SantiagoPedro ChavesPedro Novais

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Paulo Bauer vaga do PFL

Zenaldo Coutinho Ronaldo Dimas (Licenciado)Yeda Crusius

PPFrancisco Dornelles Enivaldo RibeiroRomel Anizio Feu Rosa(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Humberto MichilesRaimundo Santos Jaime MartinsSandro Mabel 1 vaga

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTManato Dr. Rodolfo PereiraSérgio Miranda vaga do PC do B João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)Nilson Mourão 5 vagasPaulo DelgadoZé Geraldo vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBFernando Lopes Átila Lins vaga do PPS

João Correia 5 vagasWilson Santiago(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Ivan Ranzolin vaga do PP 4 vagasMurilo ZauithVilmar Rocha1 vaga

PPFeu Rosa Dilceu Sperafico(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Francisco Dornelles

1 vaga Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Bosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Jaime Martins

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Alexandre Cardoso 1 vagaCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco

PL, PSL

PDTJoão Herrmann Neto vaga do PPS André Costa vaga do PT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Zequinha Marinho (Dep. do PTC ocupa a vaga)PV

1 vaga 1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Page 132: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

Orlando Fantazzini vaga do PT

PRBVieira Reis vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 333-A, DE

2004, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "MODIFICA AREDAÇÃO DO ART. 29A E ACRESCENTA ART. 29B À

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISPOR SOBRE O LIMITEDE DESPESAS E A COMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS DE

VEREADORES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB)2º Vice-Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Ana GuerraJoão Grandão AnselmoLuiz Eduardo Greenhalgh Durval OrlatoMaria do Carmo Lara Eduardo ValverdeReginaldo Lopes Leonardo MonteiroRubens Otoni Zezéu Ribeiro

PMDBDarcísio Perondi Átila LinsGilberto Nascimento Osvaldo ReisMarcelino Fraga 3 vagasMauro BenevidesPedro Chaves

Bloco PFL, PRONACarlos Batata José Carlos MachadoFernando de Fabinho 3 vagasGervásio SilvaIvan Ranzolin

PSDBÁtila Lira Ana AlencarCarlos Alberto Leréia Antonio Carlos PannunzioGonzaga Mota Yeda Crusius

PPDilceu Sperafico Feu RosaLeodegar Tiscoski Professor Irapuan TeixeiraLino Rossi Reginaldo Germano

PTBArnon Bezerra Jackson BarretoFernando Gonçalves Jefferson CamposMarcus Vicente 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Jaime MartinsMilton Monti Oliveira FilhoNeucimar Fraga 1 vaga

PPSCezar Silvestri Geraldo Resende

PSBJorge Gomes Júlio Delgado

PDTMário Heringer Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 334-A, DE1996, "QUE VEDA A NOMEAÇÃO DE PARENTES DE

AUTORIDADES PARA CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕESDE CONFIANÇA".

Presidente: Manato (PDT)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)3º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Ana GuerraJosé Eduardo Cardozo Luiz BassumaLuiz Couto Vadinho BaiãoRubens Otoni 3 vagasWalter Pinheiro(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasMauro Benevides3 vagas

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto ArrudaOnyx Lorenzoni

PSDBYeda Crusius Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bosco CostaZulaiê Cobra 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagas(Dep. do PDT ocupa a vaga)1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Iris SimõesJackson Barreto Nelson Marquezelli(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PLMedeiros Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PSBCarlos Mota vaga do PL Iberê Ferreira vaga do PTB

Edinho Montemor vaga do PL Jorge GomesIsaías SilvestreMarcondes Gadelha vaga do PTB

PDTManato Luiz PiauhylinoWagner Lago vaga do PP

PC do BPerpétua Almeida Daniel Almeida

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO

SECRETO NAS DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EDO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PPS)

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1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo 6 vagasNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaPaulo Afonso2 vagas

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo RibeiroRomel Anizio João Leão vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga Márcio Reinaldo Moreira1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bonifácio de Andrada(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PTBFleury Jovair ArantesRicardo Izar 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLAlmir Sá Oliveira Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Dimas Ramalho1 vaga

PSB

Alexandre CardosoMário Assad Júnior vaga do Bloco PL,

PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do

Bloco PL, PSL Renato Casagrande

PDTAdemir Camilo Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 358-A, DE

2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA DISPOSITIVOSDOS ARTS. 21, 22, 29, 48, 93, 95, 96, 98, 102, 103-B, 104, 105,107, 111-A, 114, 115, 120, 123, 124, 125, 128, 129, 130-A E 134DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ACRESCENTA OS ARTS. 97-

A, 105-A, 111-B E 116-A, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".(REFORMA DO JUDICIÁRIO).

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairIriny Lopes Nelson PellegrinoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasLuiz AlbertoMaurício RandsRubens Otoni

PMDBAlbérico Filho Ann PontesÁtila Lins 4 vagasMauro BenevidesMendes Ribeiro FilhoPaulo Afonso

Bloco PFL, PRONAFélix Mendonça 4 vagasJosé RochaPaulo MagalhãesRobério Nunes

PSDBBonifácio de Andrada Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Helenildo RibeiroVicente Arruda João Campos

PPAgnaldo Muniz 3 vagasBenedito de LiraDarci Coelho (Licenciado)

PTBFleury 3 vagasPaes Landim1 vaga

PLAracely de Paula Carlos NaderInaldo Leitão José Santana de VasconcellosMilton Monti Raimundo Santos

PPSJuíza Denise Frossard Colbert Martins

PSBSandra Rosado (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PDTLuiz Piauhylino João Fontes

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PSB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6201/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

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PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcísio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula Marcos de Jesus vaga do PL

Fábio Souto 5 vagasJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado

PMDBCezar Schirmer André Zacharow vaga do PDT

Gilberto Nascimento vaga do PSB João CorreiaMarcelo Castro Osvaldo ReisMax Rosenmann (Dep. do PSB ocupa a vaga)Paulo Afonso 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter FeldmanYeda Crusius (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira ZontaJosé Linhares 2 vagasSuely Campos

PTBKelly Moraes Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Wanderval SantosOliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Sandra Rosado vaga do PMDB

Marcondes Gadelha vaga do PTB 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS1 vaga Geraldo Resende

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTMário Heringer (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcísio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Eduardo ValverdeDra. Clair João Grandão vaga do PSB

Leonardo Monteiro Jorge Boeira

Neyde Aparecida Zé GeraldoTarcísio Zimmermann (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionKátia Abreu Alberto Fraga vaga do PTB

Ronaldo Caiado Fernando de Fabinho(Dep. do PP ocupa a vaga) Ivan Ranzolin vaga do PP

1 vaga (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)Asdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bosco Costa

Anivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPMarcos Abramo vaga do PFL Cleonâncio FonsecaZé Lima Enivaldo Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBHomero Barreto Pastor ReinaldoJosué Bengtson (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLMedeiros José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Luciano Castro(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Sandra Rosado vaga do PMDB

Luiza Erundina (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTDr. Rodolfo Pereira João FontesWagner Lago vaga do PP

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 446-A, DE

2005, QUE "DISPÕE SOBRE A NÃO APLICAÇÃO DARESSALVA DO ART. 16 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL AOPLEITO ELEITORAL DE 2006" (AMPLIANDO PARA 31 DE

DEZEMBRO DE 2005 O PRAZO PARA APROVAÇÃO EVIGÊNCIA DE LEI QUE ALTERE O PROCESSO ELEITORAL

DE 2006).Presidente: João Almeida (PSDB)1º Vice-Presidente: Telma de Souza (PT)

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2º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: B. Sá (PSB)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Iriny LopesReginaldo Lopes Maria do RosárioRoberto Gouveia 4 vagasRubens OtoniTelma de SouzaVitorassi

PMDBHermes Parcianello Aníbal GomesJorge Alberto Cezar SchirmerOlavo Calheiros (Licenciado) Luiz BittencourtRose de Freitas Marinha Raupp1 vaga Paulo Lima

Bloco PFL, PRONAIvan Ranzolin Aroldo CedrazNey Lopes 3 vagasRoberto MagalhãesRonaldo Caiado

PSDBJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Custódio MattosZenaldo Coutinho Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz 3 vagasBenedito de LiraDarci Coelho (Licenciado)

PTBFleury 3 vagasIris SimõesPaes Landim

PLLincoln Portela Júnior BetãoMiguel de Souza Reinaldo Betão1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBB. Sá 1 vaga

PDTJoão Herrmann Neto João Fontes

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lucia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 457-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 40 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, RELATIVO AO LIMITE DE IDADEPARA A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DO SERVIDOR

PÚBLICO EM GERAL, E ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATODAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS".

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo 5 vagasJosé PimentelMaurício Rands

Rubens Otoni(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PMDBAsdrubal Bentes Albérico FilhoEunício Oliveira Almerinda de Carvalho vaga do PP

Jader Barbalho Átila LinsMauro Benevides Benjamin MaranhãoNelson Bornier Marinha Raupp

Mendes Ribeiro FilhoBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho José Carlos AleluiaJosé Carlos Machado Mussa DemesJúlio Cesar 2 vagasLaura Carneiro

PSDBBosco Costa Antonio Carlos Mendes ThameGonzaga Mota Paulo BauerJoão Castelo 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Carlos SouzaFrancisco Garcia Nelson MeurerRomel Anizio (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáArnon Bezerra 2 vagasPaes Landim

PLInaldo Leitão Humberto MichilesMedeiros Reinaldo BetãoSandro Mabel 1 vaga

PPSFernando Estima Colbert Martins

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTAlceu Collares João Fontes

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVSarney Filho 1 vaga

PTCCarlos Willian vaga do PT

Secretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 479-A, DE

2005, DA SRA. ALMERINDA DE CARVALHO, QUE"ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS PARA CONSIDERAR

ESTÁVEIS OS AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS, DAFUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA, EM ATUAÇÃO

HÁ 9 (NOVE) ANOS OU MAIS".Presidente: Sandro Matos (PTB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Sérgio (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Reginaldo LopesDevanir Ribeiro 4 vagasJorge BittarLuiz CoutoLuiz Sérgio

PMDBAlmerinda de Carvalho Chicão BrígidoAnn Pontes Leonardo Picciani

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Benjamin Maranhão Osvaldo BiolchiEdson Ezequiel Paulo LimaMoreira Franco Wladimir Costa

Bloco PFL, PRONAAlmir Moura Alberto FragaArolde de Oliveira 3 vagasFernando de FabinhoLaura Carneiro

PSDBAntonio Joaquim Marcelo TeixeiraHelenildo Ribeiro Rafael GuerraThelma de Oliveira 1 vaga

PPJulio Lopes 3 vagasSimão SessimVanderlei Assis

PTBArnaldo Faria de Sá Nelson MarquezelliFernando Gonçalves Paes LandimSandro Matos 1 vaga

PLCarlos Nader Paulo GouvêaReinaldo Betão Reinaldo Gripp

PSBAlexandre Cardoso Josias QuintalJorge Gomes 1 vaga

PDTMário Heringer Manato

PPSGeraldo Resende 1 vaga

PC do BJandira Feghali Perpétua Almeida

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PSOLManinha BabáSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6215/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 487-A, DE2005, DO SR. ROBERTO FREIRE, QUE "DISPÕE SOBRE A

DEFENSORIA PÚBLICA, SUAS ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS,VEDAÇÕES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Wilson Santiago (PMDB)1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB)2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Eduardo ValverdeLuiz Couto José Eduardo CardozoNelson Pellegrino José MentorNilson Mourão Maurício RandsVander Loubet 1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Albérico FilhoMauro Benevides Ann PontesNelson Trad Mendes Ribeiro FilhoOsmar Serraglio Teté BezerraWilson Santiago 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoFernando de FabinhoMurilo Zauith

PSDB

Carlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Léo Alcântara

PPEnivaldo Ribeiro Agnaldo MunizFeu Rosa 2 vagasJosé Otávio Germano

PTBEdir Oliveira Fernando GonçalvesJefferson Campos FleuryPaes Landim Romeu Queiroz

PLAlmeida de Jesus Almir SáSandro Mabel José Carlos Araújo

PSBCarlos Mota 2 vagasMário Assad Júnior

PDTSeveriano Alves André Figueiredo

PPSJuíza Denise Frossard Fernando Estima

PC do BVanessa Grazziotin Inácio Arruda

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSCZequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLManinha vaga do PSC

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6203/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524-A, DE

2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, A FIM DE

INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃOHIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Júlio CesarJosé Rocha (Dep. do PL ocupa a vaga)Luiz Carreira 2 vagasOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo Calheiros (Licenciado)Wilson Santiago

PSDBBosco Costa Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

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PPCleonâncio Fonseca João Leão vaga do PL

Márcio Reinaldo Moreira 3 vagasMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas Junior(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLHeleno Silva José Carlos Araújo vaga do PFL

Jaime Martins (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga PatriotaMarcondes Gadelha vaga do PTB

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 533-A, DE

2006, DO SR. JOSÉ MÚCIO MONTEIRO, QUE "ACRESCENTAO INCISO VI AO ART. 51, O INCISO XVI AO ART. 52,

MODIFICA OS §§2º E 3º DO ART. 55, ACRESCENTA O §5º AOART. 55 E A ALÍNEA 'S' AO INCISO I DO ART. 102, PARA

ATRIBUIR AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ACOMPETÊNCIA PARA JULGAR PARLAMENTAR EM

DETERMINADOS CASOS DE PERDA DE MANDATO (ART. 55,I E II), APÓS ADMITIDO O PROCESSO, POR VOTAÇÃO

OSTENSIVA E MAIORIA ABSOLUTA, PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS OU PELO SENADO FEDERAL".

Presidente: Jairo Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)2º Vice-Presidente: José Carlos Araújo (PL)3º Vice-Presidente: Feu Rosa (PP)Relator: Fleury (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 5 vagasJosé Eduardo CardozoLuiz CoutoLuiz Eduardo GreenhalghMaurício Rands

PMDBAdelor Vieira 5 vagasAlbérico FilhoAlexandre SantosAlmerinda de CarvalhoAndré ZacharowEduardo Cunha vaga do PSC

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro 4 vagasMendonça PradoPaulo MagalhãesRoberto Magalhães

PSDBCustódio Mattos Antonio Carlos PannunzioGonzaga Mota Bosco CostaGustavo Fruet Ronaldo Cezar Coelho

PPFeu Rosa 3 vagas

Leodegar TiscoskiNilton Baiano

PTBArnaldo Faria de Sá Alex CanzianiArnon Bezerra Jackson BarretoFleury Romeu Queiroz

PLInaldo Leitão Almir SáJosé Carlos Araújo José Santana de Vasconcellos

PSBMarcondes Gadelha 2 vagasRenato Casagrande

PDTMário Heringer Enio Bacci

PPSJuíza Denise Frossard Dr. Francisco Gonçalves

PC do BAgnelo Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino Cândido

PSC(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. HelenoSecretário(a): Valdivino Tolentino Filho-Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde Odair CunhaIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Paulo Rubem Santiago 2 vagas1 vaga

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales (Dep. do PL ocupa a vaga)Dr. Pinotti 3 vagasEdmar Moreira vaga do PL

Félix Mendonça1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Cabo JúlioCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Itamar Serpa(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Arruda

PPFrancisco Garcia Érico RibeiroNelson Meurer Julio Lopes1 vaga Leodegar Tiscoski

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarNelson Marquezelli Romeu Queiroz

PL

Page 138: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

Coronel Alves Humberto Michiles(Dep. do PFL ocupa a vaga) José Carlos Araújo vaga do PFL

Maurício RabeloPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 536-E, DE 1997, DO SR.VALDEMAR COSTA NETO, QUE "MODIFICA O ARTIGO 60 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS" (RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO

DO ENSINO FUNDAMENTAL).Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Antônio Carlos BiffiFátima Bezerra ColomboIara Bernardi Luci ChoinackiMaria do Rosário Nazareno FontelesPaulo Rubem Santiago Selma Schons

PMDBGastão Vieira Luiz BittencourtJoão Matos 4 vagasOsmar SerraglioOsvaldo BiolchiWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasLuiz CarreiraPaulo MagalhãesVilmar Rocha

PSDBLobbe Neto Átila LiraNilson Pinto Luiz Carlos HaulyProfessora Raquel Teixeira Yeda Crusius

PPJosé Linhares 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMarcos Abramo

PTBAlex Canziani 3 vagasKelly MoraesPaes Landim

PLInaldo Leitão Humberto MichilesMedeiros Milton Monti

PSBAriosto Holanda 2 vagasRenato Casagrande

PDTSeveriano Alves Maurício Quintella Lessa

PPS

Rogério Teófilo Geraldo ResendePC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

Chico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): .

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Eduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasMauro LopesRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoGustavo Fruet vaga do PMDB Narcio RodriguesJoão Almeida Sebastião MadeiraLuiz Carlos Hauly 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa avaga)

PPDilceu Sperafico Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL

Herculano Anghinetti Mário Negromonte1 vaga 2 vagas

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLOliveira Filho Chico da Princesa(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBMário Assad Júnior vaga do PL Carlos Mota vaga do PL

Pastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

PDT(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PV

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Leonardo Mattos Sarney FilhoPSOL

Orlando Fantazzini vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 603, DE

1998, QUE "REVOGA O § 3º DO ART. 49 DO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(EXCLUINDO A APLICAÇÃO DA ENFITEUSE AOS TERRENOSDE MARINHA SITUADOS NA FAIXA DE SEGURANÇA NA

ORLA MARÍTIMA).Presidente: Feu Rosa (PP)1º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)2º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)3º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)Relator: Telma de Souza (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Selma SchonsLuiz Sérgio (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Mauro Passos 4 vagasTelma de SouzaZezéu Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlexandre Santos Moraes SouzaAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasEliseu PadilhaGilberto NascimentoMax RosenmannRose de Freitas

Bloco PFL, PRONAFélix Mendonça José Carlos MachadoJúlio Cesar 3 vagasLaura CarneiroPaulo Magalhães

PSDBGonzaga Mota Affonso CamargoLuiz Carlos Hauly Antonio Carlos PannunzioYeda Crusius Antonio Joaquim vaga do PP

João CasteloPP

Feu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

João Leão vaga do PL (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Julio Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)Leodegar Tiscoski 1 vaga

PTBJackson Barreto José ChavesPedro Fernandes Paes Landim1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PLAlmir Sá Coronel AlvesReinaldo Betão José Santana de Vasconcellos(Dep. do PP ocupa a vaga) Luciano Castro

PPS1 vaga Cláudio Magrão

PSBRenato Casagrande 1 vaga

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro Dias(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PV

Sarney Filho Jovino CândidoPSOL

Chico Alencar vaga do PT

PSCDr. Heleno vaga do PP

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORAMARIA DO CARMO LARA, QUE "INSTITUI A POLÍTICANACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINEDIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Colbert Martins (PPS)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Teté Bezerra (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Machado (PFL)Relator: Julio Lopes (PP)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dr. RosinhaMaria do Carmo Lara Dra. ClairOrlando Desconsi Mauro PassosSimplício Mário Paulo Rubem SantiagoTerezinha Fernandes Walter PinheiroZezéu Ribeiro 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Darcísio PerondiMarinha Raupp Eduardo CunhaMoreira Franco João MagalhãesTeté Bezerra Nelson BornierZé Gerardo Olavo Calheiros (Licenciado)

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Gervásio SilvaJosé Carlos Machado (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo Coelho 2 vagasPaulo Magalhães

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Antonio Carlos Pannunzio

Julio Semeghini Domiciano Cabral (Licenciado)Rafael Guerra Eduardo Barbosa

PPJulio Lopes Ildeu AraujoVanderlei Assis Romel AnizioZé Lima Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáNelson Marquezelli 2 vagasPedro Fernandes

PLJaime Martins Chico da PrincesaJorge Pinheiro Heleno SilvaSandro Mabel Paulo Gouvêa

PPSColbert Martins Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Rogério TeófiloPSB

1 vaga 1 vagaPDT

Severiano Alves André FigueiredoPC do B

Inácio Arruda Vanessa GrazziotinPV

Fernando Gabeira Edson DuarteSecretário(a): Fernando Maia Leão

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Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PSB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Dr. Francisco Gonçalves (PPS)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny Lopes

Luci Choinacki(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Maria do Rosário 4 vagasSelma SchonsTelma de Souza1 vaga

PFLCelcita Pinheiro Marcos de Jesus vaga do PL

Kátia Abreu (Dep. do PDT ocupa a vaga)Laura Carneiro 4 vagasNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Lúcia BragaMarinha Raupp Teté Bezerra(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo Dimas (Licenciado)Yeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBElaine Costa Kelly Moraes(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PLMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)Oliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS 2 vagasSandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Álvaro DiasRenato Cozzolino vaga do PFL

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PVFernando Gabeira Leonardo Mattos

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PDT)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo Bernardo (Licenciado)Paulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBÁtila Lins vaga do PPS 5 vagasEliseu PadilhaMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Corauci Sobrinho Eduardo SciarraMussa Demes Pauderney Avelino1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

1 vagaPP

Ricardo Barros João Leão vaga do Bloco PL, PSL

Zonta 3 vagas1 vaga

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos Hauly1 vaga Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

Walter FeldmanPTB

Elaine Costa José ChavesEnio Tatico (Dep. do PPS ocupa a vaga)José Militão 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

Miguel de Souza (Dep. do PP ocupa a vaga)Milton Monti 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

Geraldo ThadeuPSB

Gonzaga Patriota 1 vagaPDT

Mário Heringer André FigueiredoSérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B(Dep. do PDT ocupa avaga)

Vanessa Grazziotin

PSC(Dep. do PTC ocupa avaga)

Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PTCCarlos Willian vaga do PSC

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Secretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE

O ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, OTRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE".Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Alberto (PMDB)3º Vice-Presidente: Marcos Abramo (PP)Relator: Cezar Silvestri (PPS)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Angela GuadagninDr. Rosinha ColomboFernando Ferro Iara BernardiLuciano Zica Leonardo MonteiroOrlando Desconsi Mariângela DuarteSelma Schons Mauro Passos

PMDBBenjamin Maranhão Albérico FilhoJorge Alberto Alexandre Santos vaga do PP

Max Rosenmann Chicão BrígidoNelson Trad Gervásio OliveiraPedro Chaves Marcelo Castro

Natan DonadonBloco PFL, PRONA

Betinho Rosado Alberto FragaJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJúlio Cesar Marcos de Jesus vaga do PL

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ronaldo Caiado(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Eduardo BarbosaLéo Alcântara Julio SemeghiniRonaldo Dimas (Licenciado) Rafael Guerra

PPCelso Russomanno Dr. Benedito DiasEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiFeu Rosa (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Marcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

PTBJosé Militão FleuryJovair Arantes Jefferson CamposNeuton Lima Ricarte de Freitas

PLAmauri Gasques Paulo GouvêaJorge Pinheiro (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Remi Trinta(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

Cezar Silvestri Geraldo ResendePSB

Dr. Ribamar Alves Carlos Mota vaga do PL

Gonzaga PatriotaPDT

Mário Heringer Álvaro DiasPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Edson DuartePSC

Dr. Heleno vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212/6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bismarck Maia (PSDB)1º Vice-Presidente: João Grandão (PT)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Costa Ferreira (PSC)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosJosé Pimentel 5 vagasReginaldo LopesRubens Otoni(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCarlos Eduardo Cadoca 5 vagasPedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPDr. Benedito Dias Francisco GarciaHerculano Anghinetti João Tota vaga do Bloco PL, PSL

João Pizzolatti 2 vagasPSDB

Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral (Licenciado) Professora Raquel TeixeiraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Arnon BezerraAlex Canziani Jovair ArantesJosé Militão Marcus VicenteJosué Bengtson

Bloco PL, PSLChico da Princesa (Dep. do PP ocupa a vaga)Reinaldo Betão 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa NetoJoão Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasSeveriano Alves

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216.6232

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI 2.671, DE 1989, QUE "DISPÕE SOBREO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE POSTO REVENDEDOR

DE DERIVADOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOL ETÍLICOHIDRATADO COMBUSTÍVEL - AEHC, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (PL 2316/03 - CÓDIGO BRASILEIRO DECOMBUSTÍVEIS - APENSADO).

Presidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente: Nélio Dias (PP)2º Vice-Presidente: Moreira Franco (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Araújo (PL)Relator: Daniel Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Devanir RibeiroEduardo Valverde Fernando FerroHélio Esteves Ivo JoséLuciano Zica Luiz BassumaLuiz Alberto Paulo Rubem SantiagoMarco Maia 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Alexandre SantosJoão Magalhães Eduardo CunhaLupércio Ramos Max RosenmannMoreira Franco Nelson BornierWladimir Costa Paulo Lima

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Almir MouraCarlos Melles Claudio CajadoEduardo Sciarra Fernando de FabinhoGervásio Silva Gerson Gabrielli

PSDBCarlos Sampaio Antonio CambraiaJúlio Redecker Julio SemeghiniPaulo Feijó Nicias Ribeiro

PPJoão Pizzolatti Celso RussomannoNélio Dias Feu RosaSimão Sessim Ricardo Barros

PTBMarcus Vicente Alex CanzianiNelson Marquezelli Paes LandimSandro Matos Ricardo Izar

PLJosé Carlos Araújo Aracely de PaulaJúnior Betão Jorge PinheiroWellington Roberto (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Estima Dimas Ramalho

PSBBeto Albuquerque João Mendes de Jesus vaga do PL

Josias Quintal vaga do PC do B

Pastor Francisco OlímpioPDT

Mário Heringer Severiano AlvesPC do B

Daniel Almeida (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vagaPSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SR. BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41 DA LEI Nº 6.766,

DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMOPARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO"(ESTABELECENDO QUE, PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR,IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO).Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)3º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)Relator: Barbosa Neto (PSB)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo Durval OrlatoMaria do Carmo Lara Luciano ZicaRoberto Gouveia Mariângela DuarteTarcísio Zimmermann 2 vagasZezéu Ribeiro

PMDBAlbérico Filho Carlos Eduardo CadocaBenjamin Maranhão Cezar SchirmerEdinho Bez Mauro LopesLeandro Vilela Max Rosenmann vaga do PP

Marinha Raupp Nelson TradOsmar Terra

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra 4 vagasJorge KhouryOnyx LorenzoniPauderney Avelino

PSDBCustódio Mattos Bosco CostaGustavo Fruet Paulo BauerWalter Feldman Zenaldo Coutinho

PPHerculano Anghinetti (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Julio Lopes 2 vagasMárcio Reinaldo Moreira

PTBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáJackson Barreto José ChavesRicardo Izar Ricarte de Freitas

PLJorge Pinheiro Inaldo LeitãoMiguel de Souza José Santana de Vasconcellos

PSBBarbosa Neto 2 vagasGivaldo Carimbão

PDTLuiz Piauhylino 1 vaga

PPSDimas Ramalho Fernando Estima

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho 1 vaga

PSC1 vaga 1 vagaSecretário(a): Regina VeigaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6216/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHO

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DE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaTerezinha Fernandes Zezéu RibeiroWalter Pinheiro 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Cabo Júlio vaga do PSC

Mauro Lopes Darcísio PerondiMoreira Franco Eduardo CunhaOsmar Serraglio Gilberto Nascimento

José PrianteBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende Rodrigo Maia

José Roberto Arruda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)Vilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias Julio LopesFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos Mendes Thame Ronaldo Cezar CoelhoBismarck Maia Ronaldo Dimas (Licenciado)

PTBIris Simões FleuryJackson Barreto Jovair ArantesJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Jaime MartinsLuciano Castro José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Medeiros1 vaga

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBMário Assad Júnior vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaRenato Casagrande

PDTAndré Figueiredo Severiano AlvesRenato Cozzolino vaga do PSC

Sérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Inácio Arruda

PSC(Dep. do PDT ocupa a vaga) Deley vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Sarney Filho (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Vadinho BaiãoAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoLuci ChoinackiMaria do RosárioNeyde Aparecida

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Marcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Zelinda Novaes 4 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraJoão Campos Walter FeldmanThelma de Oliveira (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRicardo Izar 1 vaga

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel Alves

Maurício Rabelo(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Paulo Gouvêa 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Cláudio Magrão

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA Costa FerreiraPastor Amarildo Deley vaga do PV

PVLeonardo Mattos (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DEDEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRAS

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PROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃOSUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Dr. Pinotti (PFL)2º Vice-Presidente: João Matos (PMDB)3º Vice-Presidente: Átila Lira (PSDB)Relator: Paulo Delgado (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Iara BernardiMaria do Rosário Neyde AparecidaMariângela Duarte Paulo PimentaPaulo Delgado Reginaldo LopesPaulo Rubem Santiago Walter Pinheiro

PMDBGastão Vieira Almerinda de CarvalhoJoão Matos (Dep. do PP ocupa a vaga)Mauro Benevides 3 vagasOsmar SerraglioOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasDr. PinottiOnyx Lorenzoni1 vaga

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Gonzaga MotaProfessora RaquelTeixeira

Lobbe Neto

PPFeu Rosa Ildeu AraujoFrancisco Dornelles Márcio Reinaldo MoreiraJosé Linhares Professor Irapuan Teixeira vaga do PMDB

Simão SessimPTB

Eduardo Seabra Neuton LimaFleury Paes LandimJonival Lucas Junior 1 vaga

PLJorge Pinheiro Humberto MichilesMilton Monti 1 vaga

PSBLuiza Erundina 2 vagasMaria Helena

PDTMaurício Quintella Lessa Severiano Alves

PPSRogério Teófilo Airton Roveda

PC do BAlice Portugal Vanessa Grazziotin

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLIvan Valente Chico AlencarSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 3216-6205/6230FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2004, DE AUTORIA DACOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E

ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)2º Vice-Presidente: Elaine Costa (PTB)

3º Vice-Presidente: Luciano Leitoa (PSB)Relator: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Fátima BezerraIvo José Iara BernardiReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Odair CunhaSelma Schons Zico BronzeadoVignatti 1 vaga

PMDBAnn Pontes André Zacharow vaga do PSB

Benjamin Maranhão Marinha RauppDarcísio Perondi (Dep. do PTB ocupa a vaga)Leandro Vilela 3 vagasRose de Freitas

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro André de PaulaClóvis Fecury 3 vagasDavi AlcolumbreMurilo Zauith

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarLobbe Neto Rafael GuerraZenaldo Coutinho Thelma de Oliveira

PPNilton Baiano Feu RosaZonta 2 vagas1 vaga

PTBElaine Costa Alceste Almeida vaga do PMDB

Homero Barreto Alex Canziani1 vaga 2 vagas

PLGiacobo Jorge PinheiroJúnior Betão Neucimar FragaMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSRogério Teófilo Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa João Mendes de Jesus vaga do PL

Sandra Rosado vaga do PC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

Jovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.679, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE ADIÇÃO DE FARINHA DEMANDIOCA REFINADA, DE FARINHA DE RASPA DE

MANDIOCA OU DE FÉCULA DE MANDIOCA À FARINHA DETRIGO".

Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)1º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)2º Vice-Presidente: João Grandão (PT)3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Relator: Nilson Mourão (PT)Titulares Suplentes

PTAssis Miguel do Couto Reginaldo LopesJoão Grandão 4 vagasNazareno Fonteles

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Nilson MourãoRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes Osvaldo ReisGervásio Oliveira 4 vagasMoacir MichelettoRose de FreitasWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Moroni TorganFernando de Fabinho 3 vagasIvan RanzolinOnyx Lorenzoni

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Júlio RedeckerÁtila Lira Leonardo VilelaRaimundo Gomes de Matos Luiz Carlos Hauly

PPBenedito de Lira Nélio DiasDilceu Sperafico 2 vagasNelson Meurer

PTBArnaldo Faria de Sá José MilitãoCarlos Dunga 2 vagasJosué Bengtson

PLSandro Mabel Almir SáWellington Roberto Wellington Fagundes

PSBB. Sá 2 vagasEdinho Montemor

PDTMaurício Quintella Lessa Ademir Camilo

PPSCezar Silvestri Rogério Teófilo

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Sarney Filho

PSC1 vaga 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6211FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4846, DE 1994, QUE "ESTABELECE

MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR O CONSUMO DEBEBIDAS ALCOÓLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)1º Vice-Presidente: Osmânio Pereira (PTB)2º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)3º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)Relator: Sandes Júnior (PP)Titulares Suplentes

PTAna Guerra 6 vagasAngela GuadagninDurval OrlatoLuiz BassumaNazareno Fonteles1 vaga

PMDBLeandro Vilela Paulo LimaMarinha Raupp 4 vagasWilson Santiago(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONA

Dr. Pinotti 4 vagasGerson GabrielliJosé Roberto ArrudaLaura CarneiroMarcos de Jesus vaga do PL

PSDBBismarck Maia Julio SemeghiniJoão Castelo Narcio RodriguesLobbe Neto Yeda Crusius

PPJulio Lopes João PizzolattiNilton Baiano Luis Carlos HeinzeSandes Júnior 1 vaga

PTBArnon Bezerra Nelson MarquezelliEnio Tatico vaga do PL (Dep. do PPS ocupa a vaga)Neuton Lima 1 vagaOsmânio Pereira

PLMiguel de Souza Lincoln Portela(Dep. do PTB ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

Dr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

PSBPastor Francisco Olímpio 1 vaga

PDTManato Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PRBVieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PSC)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge Bittar1 vaga

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu FilippelliGastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado 1 vaga

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PPJulio Lopes João Tota vaga do Bloco PL, PSL

2 vagas 3 vagasPSDB

Bismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLReinaldo Betão Maurício Rabelo2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)PPS

Cláudio Magrão Colbert MartinsPSB

Dr. Ribamar Alves João Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPSC

Deley vaga do PV Costa Ferreira(Dep. do PTC ocupa avaga)

PV(Dep. do PSC ocupa avaga)

Leonardo Mattos

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)1º Vice-Presidente: Carlos Melles (PFL)2º Vice-Presidente: Marcus Vicente (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Enivaldo Ribeiro (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Dr. RosinhaIvo José 5 vagasNelson PellegrinoSimplício MárioVadinho Baião1 vaga

PMDBBernardo Ariston 5 vagasMendes Ribeiro FilhoPedro ChavesWilson Santiago(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles 4 vagasClaudio CajadoJosé RochaMarcelo Guimarães Filho vaga do PL

1 vagaPSDB

Antonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaBismarck Maia Lobbe Neto

1 vaga Nilson PintoPP

Enivaldo Ribeiro João Pizzolatti2 vagas 2 vagas

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Enio Tatico vaga do PL

Marcus Vicente Josué BengtsonSandro Matos

PL

Giacobo(Dep. do PSB ocupa a

vaga)

Reinaldo Betão(Dep. do PTB ocupa a

vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

PPSGeraldo Resende Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Edinho Montemor vaga do PL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSC

Deley vaga do PMDB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5234, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "INSTITUI A PROTEÇÃO ESPECIAL ÀSCRIANÇAS OU ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE,

CRIA O PROGRAMA FEDERAL DE PROTEÇÃO ESPECIAL ÀSCRIANÇAS E ADOLESCENTES AMEAÇADOS DE MORTE, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Thelma de Oliveira (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)Relator: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi 5 vagasLuiz CoutoMaria do Carmo LaraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PMDBAlmerinda de Carvalho Ann PontesMarinha Raupp Lúcia BragaRose de Freitas 3 vagasTeté Bezerra1 vaga

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasLaura CarneiroNice Lobão1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Bosco CostaThelma de Oliveira João CamposWalter Barelli 1 vaga

PPDarci Coelho (Licenciado) 3 vagas

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Nilton BaianoSuely Campos

PTBPastor Reinaldo 3 vagas(Dep. do PPS ocupa a vaga)1 vaga

PL2 vagas Jorge Pinheiro

1 vagaPSB

Luiza Erundina 2 vagasSandra Rosado

PDTSeveriano Alves André Figueiredo

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuGeraldo Resende

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Vittorio Medioli

PSC1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6214/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5403, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Reginaldo Germano (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Julio Semeghini (PSDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro 6 vagasJorge BittarLuiz Eduardo GreenhalghWalter Pinheiro2 vagas

PMDBGastão Vieira Cezar SchirmerLuiz Bittencourt Jorge AlbertoWilson Santiago Marcelo Castro2 vagas Paulo Afonso

1 vagaBloco PFL, PRONA

José Carlos Aleluia 4 vagasLaura CarneiroMarcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Ricardo BarrosJoão Batista vaga do Bloco PFL, PRONA 2 vagasMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

Reginaldo Germano1 vaga

PSDB

Carlos Alberto LeréiaDomiciano Cabral

(Licenciado)Julio Semeghini Narcio RodriguesNilson Pinto 1 vaga

PTBAlex Canziani Edna MacedoPastor Frankembergen Ricarte de Freitas

Philemon Rodrigues 1 vagaBloco PL, PSL

Paulo Gouvêa Lincoln Portela(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

Reinaldo Betão

1 vaga 1 vagaPPS

Nelson Proença Raul JungmannPSB

Luciano Leitoa 1 vagaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Edson Duarte 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5476, DE 2001, DO SR. MARCELO

TEIXEIRA, QUE "MODIFICA A LEI Nº 9472, DE 16 DE JULHODE 1997, DETERMINANDO QUE A ESTRUTURA TARIFÁRIA

DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA,PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO, SEJA FORMADA

APENAS PELA REMUNERAÇÃO DAS LIGAÇÕESEFETUADAS".

Presidente: Francisco Dornelles (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)Relator: Léo Alcântara (PSDB)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Fernando FerroJorge Bittar Gilmar MachadoJosé Mentor Ivo JoséProfessor Luizinho Nilson MourãoSelma Schons Reginaldo LopesWalter Pinheiro 2 vagas1 vaga

PMDBAníbal Gomes 7 vagasÁtila Lins vaga do PPS

Delfim Netto vaga do PP

Geddel Vieira LimaLuiz BittencourtMauro LopesMoacir MichelettoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Fernando de FabinhoJosé Carlos Aleluia Marcelo Guimarães Filho vaga do PL

Mussa Demes Onyx LorenzoniRoberto Brant Robson Tuma(Dep. do PP ocupa a vaga) Vilmar Rocha

1 vagaPSDB

Eduardo Paes João CasteloGonzaga Mota 3 vagasJulio SemeghiniLéo AlcântaraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PPCelso Russomanno Benedito de Lira

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Francisco Dornelles Cleonâncio FonsecaMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA Julio LopesRomel Anizio Simão Sessim(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBJonival Lucas Junior Alex CanzianiMarcus Vicente Enio Tatico vaga do PL

Romeu Queiroz Paes Landim(Dep. do PSB ocupa a vaga) Pedro Fernandes

1 vagaPL

Júnior Betão Heleno Silva(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nelson ProençaPSB

Edinho Montemor vaga do PL 1 vagaGivaldo CarimbãoMário Assad Júnior vaga do PL

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

PDTMário Heringer Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino CândidoSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6222, DE 2005, QUE "DÁ NOVA

REDAÇÃO AO § 2º DO ART. 46 E AO CAPUT DO ART. 52 DALEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 - ESTATUTO DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, SOBRE ADOÇÃOINTERNACIONAL". (PL 1756/03 APENSADO)

Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuMarcos de Jesus vaga do PL Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDB

Eduardo BarbosaProfessora Raquel

TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagas

Paulo Bauer vaga do PFL

Thelma de OliveiraPP

Darci Coelho (Licenciado) vaga do PFL 3 vagasFrancisco GarciaJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas Junior1 vaga 1 vaga

PL(Dep. do PFL ocupa a vaga) Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad

PV

Marcelo Ortiz(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.666, DE 2006, DO SR. LUCIANOZICA, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE

1997, QUE 'DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ENERGÉTICANACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AO MONOPÓLIO

DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHO NACIONAL DEPOLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA NACIONAL DO

PETRÓLEO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS'".Presidente: João Almeida (PSDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Madeira (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Bassuma (PT)3º Vice-Presidente: Betinho Rosado (PFL)Relator: José Priante (PMDB)Titulares Suplentes

PTLuciano Zica Durval OrlatoLuiz Alberto Fernando FerroLuiz Bassuma Luiz Eduardo GreenhalghMariângela Duarte Mauro PassosTarcísio Zimmermann 1 vaga

PMDBAlbérico Filho Aníbal GomesDelfim Netto Átila LinsJosé Priante Marcelo CastroLupércio Ramos Mauro LopesMarcello Siqueira Natan Donadon

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Eliseu ResendeFernando de Fabinho Júlio CesarJosé Carlos Aleluia 2 vagasJosé Carlos Machado

PSDBArnaldo Madeira Hamilton CasaraGonzaga Mota Nilson PintoJoão Almeida Paulo Bauer

PPBenedito de Lira Herculano AnghinettiFrancisco Appio João Pizzolatti

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Nelson Meurer Romel AnizioPTB

Arnon Bezerra Arnaldo Faria de SáJonival Lucas Junior Iris SimõesJovair Arantes Neuton Lima

PLJaime Martins GiacoboMilton Monti José Carlos Araújo

PSBJoão Mendes de Jesus Isaías SilvestreRenato Casagrande Josias Quintal

PDTMaurício Quintella Lessa Sérgio Miranda

PPSFernando Estima Cezar Silvestri

PC do BVanessa Grazziotin Jandira Feghali

PVEdson Duarte Leonardo Mattos

PSOLBabá (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSCDr. Heleno vaga do PSOL

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho AguiarLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2004, QUE

"REGULAMENTA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 146 E OINCISO IX DO ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (APENSADOS: PLP 210/04 EOUTROS).

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Eduardo ValverdeJosé Pimentel Jorge BoeiraNazareno Fonteles VitorassiReginaldo Lopes 3 vagasSelma SchonsVignatti

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Alexandre Santos vaga do PP

Eliseu Padilha 5 vagasMax RosenmannWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Gervásio SilvaGerson Gabrielli Joaquim Francisco vaga do PTB

Luiz Carreira José Roberto ArrudaVilmar Rocha

PPFrancisco Dornelles Benedito de Lira2 vagas Feu Rosa

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSDB

Luiz Carlos Hauly Júlio RedeckerRonaldo Dimas (Licenciado) Julio SemeghiniWalter Barelli 1 vaga

PTBArmando Monteiro Enio Tatico vaga do Bloco PL, PSL

Arnaldo Faria de Sá (Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)José Militão 2 vagas

Bloco PL, PSLGiacobo Heleno SilvaMiguel de Souza Milton Monti(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBRenato Casagrande B. Sá vaga do PPS

Jorge GomesPDT

Ademir Camilo vaga do Bloco PL, PSL Álvaro DiasSérgio Miranda

PC do BVanessa Grazziotin 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVVittorio Medioli Jovino CândidoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Sigmaringa Seixas

Carlos Abicalil(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)João Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens Otoni1 vaga

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaRonaldo Caiado 2 vagas1 vaga

PPDarci Coelho (Licenciado) Pedro Henry(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior1 vaga 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Ronaldo Dimas (Licenciado)João Campos (Dep. do PV ocupa a vaga)Leonardo Vilela vaga do PP 1 vagaProfessora Raquel Teixeira

PTBEnio Tatico 3 vagasJovair ArantesRicarte de Freitas

Bloco PL, PSL

Page 150: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

Jorge Pinheiro Luciano CastroLincoln Portela vaga do PV Maurício RabeloSandro Mabel Miguel de Souza1 vaga

PPSGeraldo Resende (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBarbosa Neto Júlio Delgado vaga do PPS

1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Zequinha MarinhoPV

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vittorio Medioli vaga do PSDB

1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Josias GomesJosé Pimentel Luiz AlbertoLeonardo Monteiro Maurício RandsLuiz Couto Terezinha Fernandes

Paulo Rubem Santiago(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Zezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula Coriolano SalesCésar Bandeira Fernando de FabinhoFábio Souto José Carlos MachadoJosé Rocha Marcelo Guimarães FilhoLuiz Carreira (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes Souza(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaBosco Costa João CasteloHelenildo Ribeiro 2 vagasJoão Almeida

PPBenedito de Lira Enivaldo RibeiroCleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraReginaldo Germano Zé Lima

PTBArmando Monteiro 2 vagasJackson Barreto

PLJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Sandro Mabel1 vaga

PSBB. Sá vaga do PPS Eduardo CamposIsaías Silvestre 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Rogério TeófiloPDT

Álvaro Dias Wagner LagoMaurício Quintella Lessa vaga do PSB

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSDB)Titulares Suplentes

PTAnselmo Eduardo ValverdeCarlos Abicalil Nilson MourãoHélio Esteves Zico BronzeadoHenrique Afonso 3 vagasTerezinha FernandesZé Geraldo

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Davi Alcolumbre vaga do PDT

Vic Pires Franco Francisco Rodrigues(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas1 vaga

PMDBAsdrubal Bentes Ann PontesÁtila Lins vaga do PPS Wladimir CostaMarinha Raupp 2 vagasOsvaldo Reis(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBHamilton Casara Anivaldo ValeNicias Ribeiro João CasteloNilson Pinto Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PPDarci Coelho (Licenciado) vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia 2 vagasSuely Campos1 vaga

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Josué BengtsonPastor Frankembergen 1 vagaSilas Câmara

Page 151: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PDT

Dr. Rodolfo Pereira(Dep. do PFL ocupa a

vaga)PC do B

Perpétua Almeida Vanessa GrazziotinPV

Sarney Filho(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaNilson Mourão (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PMDB Ivan Ranzolin vaga do PP

Félix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PSB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PP ocupa a vaga)Robson Tuma 1 vaga(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiAlexandre Santos vaga do PSDB 4 vagasDarcísio PerondiJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPDarci Coelho (Licenciado) vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

Jair Bolsonaro Reginaldo Germano vaga do PFL

José Linhares (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga 2 vagas

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo Izar

(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga) 1 vaga

PLChico da Princesa Humberto MichilesMedeiros Maurício Rabelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSBCarlos Mota vaga do PL João Mendes de Jesus vaga do PDT

Paulo Baltazar Marcondes Gadelha vaga do PFL

1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuFernando Coruja

PDTAlceu Collares (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do PT Luciana Genro vaga do PT

Maninha vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PSOL)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair 6 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício Rands(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PFLCoriolano Sales Antonio Carlos Magalhães NetoJairo Carneiro José Mendonça BezerraLuiz Carlos Santos Robério NunesMendonça Prado Vilmar Rocha(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bonifácio de Andrada

João Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPDarci Coelho (Licenciado) vaga do PFL Celso RussomannoFeu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

2 vagas Nélio DiasRoberto Balestra

PTB

Page 152: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD10AGO2006.pdf · nhando cópia da Nota Técnica nº 12/DSST/SIT da Secretaria de Inspeção do Trabalho, com os

Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL (Dep. do PP ocupa a vaga)Vicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLJosé Santana de Vasconcellos Raimundo Santos(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Carlos Mota vaga do PL João Paulo Gomes da Silva vaga

do PL

Renato Casagrande 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando CorujaJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro César MedeirosFernando Ferro ColomboJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo Lara

Paulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Rubens Otoni (Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFL

André de PaulaAntonio Carlos Magalhães

NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraRoberto Magalhães vaga do PTB José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Zelinda Novaes

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoMarcelino Fraga Átila Lins vaga do PPS

Osmar Serraglio Jorge AlbertoOsvaldo Biolchi Leandro Vilela(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Mauro Benevides

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PSDB

Affonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Paulo Bauer vaga do PFL

João Almeida Thelma de OliveiraProfessora Raquel Teixeira Vicente Arruda

1 vagaPP

Leodegar Tiscoski Francisco DornellesMarcos Abramo vaga do PFL Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBAlexandre Cardoso Mário Assad Júnior vaga do PL

João Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasLuiza Erundina

PPS

Fernando Coruja(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PT

Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar vaga do PT João Alfredo vaga do PT

PRBVieira Reis vaga do PMDB

S.PART.José Divino vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaVicentinho Tarcísio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLAlmir Moura vaga do PL Celcita PinheiroCoriolano Sales Gerson GabrielliJoaquim Francisco vaga do PTB Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

PMDBLeonardo Picciani Leandro Vilela

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Wladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia Leonardo Vilela vaga do PP

Eduardo Paes 4 vagasMarcelo Teixeira vaga do PMDB

Paulo Bauer vaga do PFL

Ronaldo Dimas (Licenciado)Zenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Luis Carlos HeinzeJoão Batista vaga do PFL Vadão GomesNelson Meurer (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Roberto Balestra

PTBIris Simões Homero BarretoJosé Chaves vaga do PMDB Jefferson Campos vaga do PMDB

José Múcio Monteiro Paes Landim vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga) Philemon Rodrigues1 vaga

PLMiguel de Souza Heleno SilvaSandro Mabel Milton Monti(Dep. do PFL ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasMaria Helena vaga do PMDB

PPSCláudio Magrão Raul Jungmann

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLBabá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Paulo PimentaJorge Bittar Reginaldo LopesJosé Mentor Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) VignattiPaulo Rubem Santiago (Dep. do PV ocupa a vaga)Virgílio Guimarães 2 vagasWalter Pinheiro

PFLEdmar Moreira vaga do PL Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Gervásio SilvaMussa Demes Júlio CesarPauderney Avelino Vic Pires Franco

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT Ann PontesCarlos Eduardo Cadoca Jorge AlbertoDelfim Netto vaga do PP Paulo AfonsoLuiz Bittencourt Pedro ChavesMax Rosenmann 1 vaga(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusMarcelo Teixeira vaga do PMDB (Dep. do PTB ocupa a vaga)Narcio RodriguesWalter Feldman

PPFrancisco Dornelles Herculano AnghinettiJoão Leão vaga do PL Márcio Reinaldo MoreiraRomel Anizio 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa avaga)

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro Fernandes1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLSandro Mabel Jaime Martins(Dep. do PFL ocupa a vaga) Reinaldo Betão(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBeto Albuquerque João Paulo Gomes da Silva vaga do PL

Renato Casagrande Pastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSFernando Coruja (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTSérgio Miranda vaga do PC do B André Figueiredo(Dep. do PMDB ocupa avaga)

João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vanessa Grazziotin

PVEdson Duarte Fernando Gabeira vaga do PT

Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos Pedro Irujo vaga do Bloco PL, PSL

Marinha Raupp 4 vagas

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Osvaldo Biolchi1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Almir Moura vaga do Bloco PL, PSL

César Bandeira 4 vagasCorauci SobrinhoDr. PinottiMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Suely CamposSimão Sessim (Dep. do PDT ocupa a vaga)Vanderlei Assis 1 vaga

PSDBNilson Pinto Bonifácio de AndradaProfessora Raquel Teixeira Lobbe Neto1 vaga Rafael Guerra

PTBEduardo Seabra Alex CanzianiJonival Lucas Junior Elaine Costa(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Paes Landim

Bloco PL, PSL

Milton Monti(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaLuciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Wagner Lago vaga do PP

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Sarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PFLCarlos Melles

PP1 vaga

PTBElaine CostaSecretário(a): Tarciso Aparecido Higino de CarvalhoLocal: Secretaria Executiva da Cesp de Doc. SigilososTelefones: 216-5625FAX: 216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EOFERECER PROPOSIÇÕES SOBRE O TEMA TRABALHO E

EMPREGO DOMÉSTICO.

Presidente: Elaine Costa (PTB)1º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)Relator: Luci Choinacki (PT)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dra. ClairLuci Choinacki Maria do RosárioLuciano Zica Neyde AparecidaLuiz Alberto Selma Schons

PMDBBenjamin Maranhão Leonardo PiccianiLúcia Braga Osvaldo Reis(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 3 vagasZelinda Novaes(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPJosé Linhares Érico RibeiroNilton Baiano Mário Negromonte1 vaga Vadão Gomes

PSDBBosco Costa Thelma de OliveiraWalter Barelli 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Edna MacedoElaine Costa (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Wanderval SantosMedeiros 1 vaga

PPS

Cláudio MagrãoDr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

1 vagaPSB

Jorge Gomes 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares André Figueiredo

PC do BJandira Feghali Vanessa Grazziotin

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6216/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO

DE ARMAS.Presidente: Moroni Torgan (PFL)1º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Couto Antonio Carlos BiscaiaOdair Cunha Iriny LopesPaulo Pimenta José Eduardo Cardozo1 vaga Zico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira Cabo JúlioMauro Lopes Gilberto NascimentoNelson Trad 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

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Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionLaura Carneiro Eduardo SciarraMoroni Torgan Onyx LorenzoniRobson Tuma

PSDBCarlos Sampaio Helenildo RibeiroJoão Campos Julio Semeghini

Zulaiê Cobra vaga do PTB

PPNilton Baiano Francisco AppioReginaldo Germano Mário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PLCoronel Alves MedeirosNeucimar Fraga 1 vaga

PPSColbert Martins Raul Jungmann

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Gonzaga PatriotaPaulo Baltazar

PDTPompeo de Mattos Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6210/6252FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)PMDB

(Dep. S.PART. ocupa a vaga)PFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliPSOL

Chico Alencar vaga do PT

S.PART.José Divino vaga do PMDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Relator: Carlos Mota (PSB)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFL

José Roberto ArrudaPSDB

Eduardo BarbosaPTB

Arnaldo Faria de SáPSB

Carlos MotaPDT

Sérgio MirandaPPS

Colbert MartinsSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PSOL)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de SáJefferson Campos vaga do PMDB

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza Erundina

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesProfessor LuizinhoZico Bronzeado1 vaga

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PFLFrancisco Rodrigues

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB

Pastor FrankembergenPP

Suely CamposPDT

Dr. Rodolfo PereiraPC do B

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Vanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPMDB

Moreira FrancoPFL

Carlos MellesIvan RanzolinMarcos de JesusMurilo ZauithRobério Nunes

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PPFeu RosaJair Bolsonaro

PDTJoão Herrmann Neto

PVEdson DuarteFernando Gabeira

PSOLManinhaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OSTRABALHOS RELACIONADOS À CHACINA OCORRIDA NA

BAIXADA FLUMINENSE, INCLUSIVE A APURAÇÃO QUE VEMSENDO FEITA PELOS ÓRGÃOS POLICIAIS.

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho vaga do PP

Nelson BornierBloco PFL, PRONA

1 vagaPSDB

1 vagaPP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PTB

1 vagaPL

Reinaldo BetãoPDT

André Costa vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira Lima

Jorge AlbertoBloco PFL, PRONA

José Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPSDB

Luiz Carlos HaulyPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONARobson Tuma(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSB1 vaga

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PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PFL)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PFLAlberto Fraga

PPAgnaldo MunizLuis Carlos Heinze

PTBNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlmir Moura vaga do Bloco PL, PSL

Laura CarneiroPP

Reginaldo GermanoPSDB

(Dep. do PPS ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Wanderval Santos(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a vaga)

PPSGeraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBAlexandre CardosoJosias Quintal vaga do PMDB

PDT

Mário HeringerPSOL

Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PDT)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBSandro Matos

PDTRenato Cozzolino

PVEdson DuarteFernando GabeiraJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

PSCDeleySecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLIvan Ranzolin vaga do PP

Laura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Eduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho (Licenciado) vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

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PTBFleuryVicente Cascione

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do PL

Luiza ErundinaPPS

Rogério TeófiloPDT

Severiano AlvesSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Professora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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