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Facultad de Derecho y Ciencias Jurídicas Cátedra de Hechos y Áctos Dra. Gloria Espinoza Resumen de Apuntes de Clase e Investigación General Según el programa de estudios y observando el orden temático de cada bolilla Bolillas 01 a 17 Luis Sánchez Rodas Alumno – 1er Curso.  Noche. 2009

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resumen del programa de estudios de hechos y actos jurídicos, uninorte

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FacultaddeDerechoyCienciasJurdicas

CtedradeHechosyctosDra.GloriaEspinoza

ResumendeApuntesdeClase eInvestigacinGeneralSegnelprogramadeestudios yobservandoelordentemticodecadabolilla Bolillas01a17

LuisSnchezRodas Alumno1erCurso.Noche. 2009

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ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso2009

ndicedecontenido.................................................................5 Bolilla1.DeLosHechosyActos Jurdicos..................................................61.1Importanciadesuestudio.................................6 1.2Metodologa.......................................................6 1.3Loshechoscomoobjetoycomofuentede Derechos....................................................................6 1.4ClasificacindelosHechos..............................6 1.4.1DeloshechosExterioresoNaturales.............6 1.4.2DeloshechosHumanos..................................6 1.4.3Deloshechosvoluntarioseinvoluntarios......7 1.4.3.1Involuntarios...............................................7 1.4.3.2Voluntarios.................................................7 1.4.4Deloshechoslcitoseilcitos........................7 1.4.4.1Hechoslcitos.............................................7 1.4.4.2Ilcitos.........................................................7 1.5DelosActosJurdicos.......................................7 1.5.1Elementosesencialesdelosactosjurdicos....7 1.6Clasificacindelosactosjurdicos...................7 4.2.2Elementosaccidentales...............................12 4.3ElementoEsencial:Sujetos...........................12 4.3.1Partes:otorgantesyrepresentantes.Terceros .................................................................................12 4.3.2Partes.............................................................12 4.3.2.1Otorgante..................................................13 4.3.2.2Representantes..........................................13 4.3.3Terceros.........................................................13 4.3.3.1Sucesores:................................................13 4.3.3.2Acreedores................................................13 4.3.3.3Testigos.....................................................13 4.4ElementoEsencial:Objetodelacto...............13 4.4.1Caracteresquedebereunir............................14 4.4.2PosibilidaddelObjeto:LicitudoIlicitud....14 4.4.3Consecuenciadelafaltadelosrequisitosde laLey.......................................................................14

Bolilla5.DelosActosJurdicos(II) 145.1ElementoEsencial:Formas...........................14 5.1.1ElformalismoenelDerecho.........................14 5.1.1.1Conceptoysignificadodelasformas.......14 5.1.1.2Ventajasydesventajasdelformalismoen losActosJurdicos.................................................14 5.1.2Clasificacindelosactosencuantoasus formas......................................................................14 5.1.2.1Actosformalesynoformales.Solemnesy nosolemnes...........................................................15 5.1.2.1.1Formales...................................15 5.1.2.1.2NoFormales.............................15 5.2ElementoEsencial:LaCausa........................15

Bolilla2.TeoradelosActos Voluntarios..............................................82.1ElementosInternos............................................8 2.1.1Discernimiento................................................8 2.1.2Intencin..........................................................9 2.1.3Libertad...........................................................9 2.2ElementosExternos...........................................9 2.2.1ManifestacindelaVoluntad.........................9 2.2.1.1Expresa.......................................................9 2.2.1.2Tcita..........................................................9 2.2.1.3ElSilencio.................................................10 2.2.2ElSilenciocomomanifestacindela voluntad..................................................................10

Bolilla6.DelosActosJurdicos(III) ................................................................166.1TeoradelaInstrumentacin..........................16 6.2InstrumentosPrivados...................................16 6.2.1Requisitos......................................................16 6.2.2Efectosentrelaspartesyalrespectode terceros....................................................................16 6.2.3Fuerzaprobatoria..........................................17 6.2.4Modosdeadquirirfechacierta.....................17 6.2.5Documentosenblanco..................................17 6.3InstrumentosPblicos.....................................17 6.3.1Concepto........................................................17 6.3.2Importancia,EfectosyFuerzaprobatoria.....17 6.3.3Requisitos......................................................17 6.3.4Enumeracin.................................................17 6.4LasEscriturasPblicas...................................18

Bolilla3.TeoradelosActosLcitos103.1ActosIlcitos.....................................................10 3.2Loilcitocivilyloilcitopenal........................10 3.2.1Requerimientosdelaexistenciadeloilcito penal........................................................................10 3.2.2Requerimientosdeloilcitocivil..................11 3.3Delitosycuasidelitos.......................................11

Bolilla4.DelosActosJurdicos(I). 124.1Concepto...........................................................12 4.2Elementos.........................................................12 4.2.1Elementosesenciales....................................12

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ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso20099.1ElPlazo............................................................25 9.1.1Caractersticas...............................................25 9.1.2Diferenciaconlacondicin.........................25 9.1.3Clasificacin..................................................26 9.1.3.1Plazoexpresootcito...............................26 9.1.3.2Plazodeterminadoeindeterminado. Ciertosoinciertos.................................................26 9.1.3.3Plazoconvencional,legalyjudicial.........26 9.1.3.4Plazosuspensivoyresolutorio.................26 9.1.4Fijacindelplazo..........................................26 9.1.5Efectos...........................................................26 9.1.5.1EfectosdelPlazoSuspensivo....................26 9.1.5.2EfectosDelPlazoResolutorio..................27 9.1.6Antesdelvencimiento...................................27 9.1.6.1EnelPlazoSuspensivo.............................27 9.1.7CumplidoelplazoCmputodelplazo.......27 9.2Caducidad........................................................27 9.2.1EsLegal.........................................................27 9.2.2Esconvencional............................................27 9.3ElCargo...........................................................27 9.3.1Diferenciaconlacondicin..........................27 9.3.1.1Elcargocomocondicin.Elplazopara loscargos.............................................................28 9.3.2Cargosimposibles.IlcitosoInmorales......28 9.3.3Efectos..........................................................28 9.3.4Cumplimiento...............................................28 9.3.5Personasquepuedendemandarsu cumplimiento..........................................................28 9.3.6Situacionesenqueelincumplimientoacarrea laprdidadelderecho.............................................29 9.3.7Efectosrespectodeterceros..........................29 9.3.8Lmitesdelaresponsabilidaddelbeneficiario .................................................................................29

Bolilla7.EfectosdelosActos Jurdicos................................................187.1Relatividaddelosefectos.................................18 7.1.1Excepciones...................................................19 7.2Elprincipioysuslimitaciones........................19 7.2.1Culessonlaslimitacionesalprincipiodela autonoma?.............................................................19 7.3Laspartes.........................................................19 7.3.1Larepresentacinenlosactosjurdicos.......19 7.3.2Conceptoderepresentacin..........................19 7.3.3Clasesderepresentacin...............................19 7.3.3.1LegalesoForzosas....................................19 7.3.3.2VoluntariasoConvencionales..................20 7.3.4Actosquepuedenserobjetoderepresentacin .................................................................................20 7.3.4.1Limitacionesalarepresentacin.............20 7.4Losterceros......................................................20 7.4.1Sucesores......................................................20 7.4.1.1SucesoresattuloUniversal....................20 7.4.1.2Sucesoresattulosingular........................21 7.4.2Acreedores.....................................................21 7.4.3Tercerosbeneficiados....................................21

Bolilla8.ModalidadesdelosActos JurdicosLaCondicin....................218.1Lasmodalidades:Generalidades...................21 8.2LaCondicinConcepto...............................22 8.2.1CaractersticasdelaCondicin....................22 8.2.2Condicionesqueanulanelactojurdico......22 8.2.2.1Condicionesimposibles............................22 8.2.2.2Condicionesilcitas..................................22 8.2.2.3CondicionesContrariasalasbuenas costumbres.............................................................22 8.3Tiposdecondicin...........................................23 8.3.1Porlavalidezdesusefectos.........................23 8.3.2Porsuestado.................................................23 8.3.3Porsuscausas...............................................23 8.4Condicinsuspensiva......................................23 8.4.1Efectos.........................................................23 8.4.1.1Pendientelacondicin..............................23 8.4.1.2Cumplidalacondicin.............................24 8.4.1.3CumplimientoFicto..................................24 8.4.1.4Faltadecumplimiento..............................24 8.5CondicinResolutoria.....................................24 8.5.1Clases............................................................24 8.5.2Efectos..........................................................24 8.5.2.1Pendientelacondicin.............................24 8.5.2.2Cumplidalacondicin.............................24 8.5.2.3Faltadecumplimientodelacondicin....25

Bolilla10.InterpretacinyPruebade losActosJurdicos................................2910.1Lainterpretacindelosactosjurdicos........29 10.1.1Lateoradelavoluntad.Cuestindehecho .................................................................................29 10.1.2Lateoradeladeclaracin.Cuestinde derecho....................................................................29 10.1.3EfectosdelosActosysuInterpretacin.....30 10.1.4Funcin........................................................30 10.1.5PautasoReglas............................................30 10.1.5.1ReglasGenerales....................................30 10.1.5.1.1Primerareglageneral: Intencionalidad........................................30 10.1.5.1.2Segundareglageneral: Declaracin..............................................30 10.1.5.1.3Tercerareglageneral: Equiparacin............................................30 10.1.5.2Reglasespeciales....................................31 10.1.5.2.1DelaIntencindelossujetos.31

Bolilla9.ModalidadesdelosActos JurdicosPlazoyCargo....................25LuisSnchezRodas

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UNINORTE FacultaddeDerecho10.1.5.2.2DelContextodelActo............31 10.1.5.2.3DelObjetodelActo................31 10.1.5.2.4DelosEjemplosenelActo....31 10.1.5.2.5DelaValidezoNulidad.........31 10.1.5.2.6DelosFormularios.................31 10.1.5.2.7DelaBuenaFe.......................32 10.2Lapruebadelosactosjurdicos...................32 10.2.1ApreciacindelaPrueba............................32 10.2.1.1LaCargadelaprueba............................32 10.2.1.1.1Inversindelacargadela prueba......................................................32 10.2.1.2Quseprueba?.....................................32 10.2.1.3Quindetermina?.................................32 10.2.1.4Cmodetermina?.................................32 10.2.2Funcin.......................................................32 10.2.3Losmediosdeprueba.Clasificacin.........32 10.2.4LapruebaenelCdigoCivilParaguayo....33

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Bolilla13.LosviciosDElosActos Jurdicos:LaViolencia.......................3713.1Concepto.........................................................37 13.1.1Tiposdeviolencia........................................37 13.2Requisitosparaquelaamenazaofuerza vicienelacto............................................................37 13.2.1Irresistibilidad.............................................37 13.2.2Injusticiaeilicitud......................................37 13.2.3MalInminente.............................................38 13.2.4Gravedad.....................................................38 13.2.5Laspersonasafectadas................................38 13.3Violenciadeterceros.....................................38 13.4Personascontraquienesdebedirigirsela accin......................................................................38 13.5Efectos............................................................38 13.6ViciosdelaVoluntadPrescripcin............38 13.7ViciosdelaVoluntadPruebas.....................38

Bolilla11.LosviciosDElosActos JurdicosElError.............................33 Bolilla14.LosViciosENlosActos 11.1Ayudamemoria..............................................33 JurdicosFraudePauliano...............3911.1.1ElementosInternosdelosActosJurdicos..33 11.1.2ConceptodeActoJurdico..........................33 11.1.3Elementosesenciales...................................33 11.2ViciosdelosActosJurdicosConcepto......33 11.3Enumeracin..................................................33 11.3.1ViciosdelaVoluntad..................................33 11.3.2ViciosenlosActos......................................34 11.4ViciosdelaVoluntadError........................34 11.4.1Elerrordehechoyelerrordederecho.......34 11.4.1.1ErrordeDerecho....................................34 11.4.1.2Errordehecho........................................34 11.4.2SituacionesdeErrorExcusable..................35 11.4.2.1Excusabilidaddelerror..........................35 11.4.3ErrorEsencialyErrorAccidental...............35 11.4.4ElErrorEsencial.Casosyefectos.............35 14.1Concepto.........................................................39 14.1.1Caractersticas..............................................39 14.2LaaccinPauliana........................................39 14.2.1Requisitosparasuprocedencia...................39 14.2.1.1EnActosaTtuloOneroso......................40 14.2.1.2EnlosactosaTtuloGratuito................40 14.2.2Prueba.........................................................40 14.2.3Efectos.........................................................40

Bolilla15.LosviciosENlosActos JurdicosLaSimulacin...................4015.1Concepto.........................................................40 15.2Caractersticas...............................................40 15.2.1ActosqueNOpuedensimularse.................41 15.2.2Clasificacin................................................41 15.2.2.1Lasimulacinabsoluta...........................41 15.2.2.2Lasimulacinrelativa............................41 15.2.2.3Lasimulacinlcita................................41 15.2.2.4Lasimulacinilcita...............................41 15.3LaaccindeSimulacin...............................41 15.3.1Personascontraquienesdebedirigirse.......41 15.3.2Pruebaentrepartes......................................41 15.3.3Elcontradocumento....................................41 15.3.4Pruebaportercerosensimulacionesilcitas .................................................................................42 15.3.4.1Presuncionesdesimulacin...................42 15.3.5Efectos.........................................................42 15.3.5.1Entrepartes............................................42 15.3.5.2Conrelacinaterceros..........................42 15.3.6AccinRevocatoriaVs.DeSimulacin.....42

Bolilla12.LosviciosDElosActos Jurdicos:ElDolo................................3612.1ConceptodeDolo...........................................36 12.1.1Tiposdedolo..............................................36 12.1.1.1ElDoloPrincipal....................................36 12.1.1.2ElDoloIncidental...................................36 12.1.1.3Doloreciproco........................................36 12.1.1.4ElDolopositivoyelDolonegativo.La Reticencia..............................................................36 12.2RequisitosparaqueelengaovicieelActo. 36 12.3DolodeTercero..............................................36 12.4Personascontraquienesdebedirigirsela accin......................................................................37 12.5PruebadelDolo.............................................37 12.6Efectos............................................................37

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ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso200917.2.2Revocacin..................................................44 17.2.3Rescisin....................................................44 17.2.4Resolucin...................................................44 17.2.5Nulidad........................................................44 17.3DeclaracindeNulidad.................................44 17.4Clasificacindenulidades.............................44 17.5Actosnulosyactosanulables........................45 17.5.1Conceptos....................................................45 17.5.2Efectos.........................................................45 17.6Nulidadesabsolutasynulidadesrelativas....45 17.6.1Distincin.....................................................45 17.6.2Efectos.........................................................45 17.7ConfirmacindeActosJurdicos..................45 17.7.1Actosqueadmitenconfirmacin.................45 17.8Efectosdelasnulidadesentrepartesy respectodeterceros.................................................45

Bolilla16.ViciosENlosActos JurdicosLesin................................4216.1Antecedenteshistricos.................................42 16.2Elementosdelafigura...................................42 16.3mbitodeaplicacin.....................................43 16.3.1LosActosquepuedenseratacadospor lesin.......................................................................43 16.3.2Accionesquenacendelalesin.................43 16.3.3NaturalezaJurdica....................................43 16.3.4Efectos.........................................................43 16.3.4.1Presuncindelaexplotacin.................43

Bolilla17.LanulidaddelosActos Jurdicos................................................4317.1LanulidadenelDerecho..............................43 17.2ConceptodeIneficacia..................................43 17.2.1Oponibilidad................................................44

FuentesdeInformacin......................46

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Bolilla1.DeLosHechosyActosJurdicos1.1ImportanciadesuestudioEs de notar que Hechos, Actos, Hechos Jurdicos y Actos Jurdicos son tcnicamente diferentes en cuanto a su concepto y alcance. Es por tanto importante el estudiar los detalles especficos que hacen al Derecho y a la determinacin sin duda razonable de lo que constituyen Hechos y Actos Jurdicos en general y en particular aquellos que se ajusten a las leyes vigentes en el Paraguay. Es de notar, en forma inmediata que HECHO es algo que ocurre, ya fuere en forma intencional o no. El ACTO conlleva un hecho y una intencin de realizarlo. El hecho es de naturaleza pasiva. El acto es de naturaleza activa.Consultando el Diccionario de la Real Academia Espaola: hecho, cha. (Del part. irreg. de hacer; lat. Factus). 4. m. Accin u obra. 5. m. Cosa que sucede. acto.(Del lat. Actus). 1. m. accin ( ejercicio de la posibilidad de hacer). 2. m. accin ( resultado de hacer). hecho jurdico. 1.m. Der. El que tiene consecuencias jurdicas. acto jurdico. 1.m. Der. Hecho voluntario que crea, modifica o extingue relaciones de derecho, conforme a este.

1.2MetodologaMtodo es uso de un sistema racional para la exposicin e un idea. DRAE: metodologa. Del gr. ,

mtodo, y -loga). 1. f. Ciencia del mtodo. 2. f. Conjunto de mtodos que se siguen en una investigacin cientfica o en una exposicin doctrinal.

En las legislaciones, es el orden seguido para regular las distintas materias del derecho.

1.3LoshechoscomoobjetoycomofuentedeDerechosHecho: es cualquier acontecimiento que ocurra en el mundo, sea producido por el hombre o no. Algunos hechos no influyen en el campo jurdico, y son denominados como simples hechos. Hecho jurdico: acontecimiento susceptible de producir alguna adquisicin modificacin, transferencia o extincin de los derechos u obligaciones. Son los hechos que producen efectos o consecuencias jurdicas. Los hechos jurdicos producen efectos jurdicos, pueden ser ejecutados por el hombre o no, si fuesen ejecutados por el hombre, pueden ser voluntarios o no, lcitos o ilcitos.

1.4ClasificacindelosHechos1.4.1DeloshechosExterioresoNaturalesAquellos que se producen por causas extraas al hombre, ocurridos sin la intervencin del hombre, pueden dar lugar a efectos jurdicos. (la muerte de una persona produce la apertura de su sucesin, el nacimiento de una persona lo convierte en sujeto del derecho). Cod Civil PY Art.36.- La capacidad de hecho Algunos hechos exteriores, como una tor- consiste en la aptitud legal de ejercer uno por menta o una granizada pueden dar lugar a efectos s mismo o por s solo sus derechos. Este Cdijurdicos, en virtud de los contratos de ejecucin go reputa plenamente capaz a todo ser humano suspensiva, tal cual son los contratos de seguros que haya cumplido veinte aos de edad y no haya sido declarado incapaz judicialmente. (una granizada puede romper los vidrios de un Art.37.- Son absolutamente incapaces de heauto, y el seguro debe hacerse cargo de los gastos cho: a) las personas por nacer; b) los menores de reparacin del vehculo, por contrato) de catorce aos de edad; c) los enfermos men-

1.4.2DeloshechosHumanosSon aquellos realizados por el hombre: edificar, comprar, sembrar, cultivar. Los hechos humanos pueden ser voluntarios o involuntarios; lcitos o ilcitos.

tales; y d) los sordomudos que no saben darse a entender por escrito o por otros medios. Art.38.- Tiene incapacidad de hecho relativa, los menores que hayan cumplido catorce aos de edad y las personas inhabilitadas judicialmente.

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1.4.3Deloshechosvoluntarioseinvoluntarios1.4.3.1InvoluntariosCuando las personas capaces los realizan sin voluntad, sin discernimiento, sin intencin, sin libertad. No producen obligacin alguna para su autor. Son siempre considerados hechos involuntarios aquellos perpetrados por menores de 14 aos y por personas con discapacidades generales que no les permitan comunicarse con la sociedad o por personas clnicamente dementes.

1.4.3.2VoluntariosCuando es ejecutado con discernimiento, intencin y libertad. Los hechos humanos voluntarios pueden ser lcitos o ilcitos.

Cod. Civil PY. - Art.277.- Los actos voluntarios previstos en este Cdigo son los que ejecutados con discernimiento, intencin y libertad determinan una adquisicin, modificacin o extincin de derechos. Los que no reuniesen tales requisitos, no producirn por s efecto alguno.

1.4.4Deloshechoslcitos eilcitosLcitos: son los hechos voluntarios no prohibidos por la ley. Cuando el hecho voluntario lcito, tenga como fin inmediato producir efectos jurdicos se denomina ACTO JURIDICO. Cuando no tenga por fin inmediato producir efectos jurdicos, se denomina simplemente ACTO LICITO. Actos de ltima voluntad: Son las disposiciones que deje, en forma escrita y formal las personas y que se apliquen luego de su fallecimiento.

1.4.4.2Ilcitos

Son aquellos cuya realizacin positiva o negativa est prohibida por la ley o por disposiciones municipales o policiales, y a raz de 1.4.4.1Hechoslcitos los cuales se produce un dao. Pueden ser deLos voluntarios y realizados en forma litos o cuasidelitos. activa (o sea, son ACTOS): Los actos ilcitos pueden perpetrarse en cualquier fuero, pudiendo coexistir varios Actos Jurdicos: si tienen como finalidad el crear, modificar o extinguir derechos fueros en forma coincidente con un acto en particular (cuando el Fuero Civil espera las y obligaciones. decisiones del Fuero Penal) Actos Entre Vivos: Son los contratos unilaterales, bilaterales, a ttulo oneroso o gratuito. Contratos en general.

1.5DelosActosJurdicosLos actos jurdicos son humanos, - Forma voluntarios y lcitos. Su caracterstica prin- Causa cipal es que tiene por fin inmediato producir Si faltara algn elemento el acto es efectos jurdicos. La produccin de efectos inexistente. produce la distincin con los simples actos lcitos. Los efectos jurdicos implican la obliga1.6Clasificacindelosactos cin de hacer algo o no, de dar o no algo a otra persojurdicos na. Es el Tanto el Cdigo Civil como la doctrina origen de Cod. Civil PY - Art.296.- Son actos jurdicos los actos voluntarios lclasifican los actos jurdicos, mencionando en la relacin citos, que tengan por fin inmediato el presente la clasificacin clsica. jurdica. crear, modificar, transferir, conserLos actos jurdicos pueden clasificarvar o extinguir derechos. se en: 1.5.1 Positivos y negativos: En los positiElementosesencialesdelosactos vos el nacimiento, la modificacin o extincin jurdicos de un derecho depende de la realizacin de una accin. Ej: la realizacin de una obra de - Sujetos arte. En los negativos, la actitud es una abs- Objeto del acto tencin. Ej: comprometerse a no construir

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UNINORTE FacultaddeDerechouna determinada edificacin en un radio establecido. Unilaterales y bilaterales: Los actos jurdicos son unilaterales cuando es suficiente la voluntad de una sola persona para crearlos. Ej: otorgar un testamento. Son bilaterales cuando necesitan del consentimiento de dos o ms personas. Ej: la locacin de un inmueble (tambin todos los contratos) Onerosos y gratuitos: Son onerosos aquellos que otorgan a los celebrantes del acto ventajas recprocas. Ej: contratos de locacin. Son gratuitos aquellos que la ventaja slo alcanza a una de las partes. Ej: la renuncia a un derecho. Entre vivos y de ltima voluntad: Los actos jurdicos cuya eficacia no depende del fallecimiento de aquellos de cuya voluntad emanan, se llaman en el Cdigo Civil actos entre vivos, como son los contratos. Cuando no deben producir efecto sino despus del fallecimiento de aquellos de cuya voluntad emanan, se denominan disposiciones de ltima voluntad, como son los testamentos. Formales y no formales: Los formales son aquellos que requieren una de las for-

ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso2009malidades establecidas por la ley. Ej: el acto jurdico del matrimonio. Son no formales aquellos actos que no necesitan de ninguna formalidad para su validez. Las partes elijen la forma. Principales y accesorios: Son actos principales aquellos que no dependen para su existencia de ningn otro acto. Ej: el contrato de cesin de derechos. Son accesorios aquellos cuya existencia depende de la existencia de otro u otros actos. Ej: el contrato de prenda. Patrimoniales y extrapatrimoniales: Son de carcter patrimonial los que poseen un contenido econmico. Ej: el pago de una deuda. Son de carcter extrapatrimonial aquellos que no lo tienen. Ej: la adopcin. De administracin y disposicin: Son actos de administracin aquellos que suponen mantener en su integridad al patrimonio o en su caso aumentarlo. Ej: la reparacin de una finca para mantenerla en buen estado de conservacin. Son actos de disposicin aquellos que significan una modificacin importante del patrimonio. Ej: la donacin de un tractor.

Bolilla2.TeoradelosActosVoluntarios2.1ElementosInternos2.1.1DiscernimientoEs la facultad que permite a la persona Cod. Civil PY - Art.278.- Los actos se juzgaapreciar y saber lo que est haciendo, distin- rn ejecutados sin discernimiento: a) cuando guiendo lo bueno de lo malo, de modo tal que le sus agentes no hubiesen cumplido catorce sea posible comprender el significado y alcance aos; b) cuando sus autores, por cualquier causa estuviesen privados de razn; y c) si procede sus actos. diesen de personas sujetas a interdiccin o Se tendrn como cumplidos sin inten- inhabilitacin, salvo los casos previstos por este cin, los viciados por error o dolo; y sin libertad, Cdigo ...///... cuando mediase fuerza o temor. Las causas que afectan el discernimiento son: - Edad: los menores slo tienen discernimiento despus de los 10 aos para los actos ilcitos y de los 14 para los actos lcitos. - Demencia: sus actos son realizados sin discernimiento, salvo que hayan tenido un intervalo de lucidez. La privacin accidental de la razn: por causas pasajeras -jurdicas o naturales- se hallan privadas temporalmente del discernimiento. DRAE: discernir. (Del lat. Discernre). 1. tr. Distinguir algo de otra cosa, sealando la diferencia que hay entre ellas. Comnmente se refiere a operaciones del nimo.

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ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso2009Cod. Civil PY - Art.286.- No ser vlida la declaracin de voluntad cuando el error recayere sobre algunos de los puntos siguientes: a) la naturaleza del acto; b) la persona con quien se form la relacin jurdica, o a la cual ella se refiere; c) la causa principal del acto, o la cualidad que verosmilmente se tuvo en mira como esencial, segn la prctica de los negocios; d) el objeto, en el caso de haberse indicado un bien diverso o de distinta especie, o diferente cantidad, extensin o suma, u otro hecho que no sea aqul que se quiso designar; y e) cualquier otra circunstancia que, de buena fe, pudo considerar el agente como elemento necesario del acto celebrado. Cod. Civil - Art.285.- La ignorancia de las leyes o el error de derecho no impedir el efecto de los actos lcitos, ni excusar la responsabilidad por los ilcitos. Cod. Civil PY Art.290.- Accin dolosa para conseguir la ejecucin de un acto, es toda asercin falsa o disimulacin de lo verdadero, cualquier astucia, artificio o maquinacin que se emplee con ese fin. Las reglas se aplicarn igualmente a las omisiones dolosas. Art.291.- Para que el dolo cause la nulidad del acto se requiere que haya determinado la declaracin de voluntad y que ocasione dao. El dolo incidental slo obligar al resarcimiento del perjuicio. Art.292.- El dolo afectar la validez de los actos, sea que provenga de las partes o de un tercero.

2.1.2IntencinConsiste en el propsito de realizar el acto. Afectan como agravantes o atenuantes a la intencin el error, la ignorancia y el dolo. - Error: tener una falsa nocin sobre un determinado punto. La persona cree que sabe algo pero es un saber equivocado. Estas mismas reglas sern aplicables al caso de haberse transmitido con inexactitud la declaracin de voluntad - Ignorancia: ausencia completa de conocimiento. Se deja clara constancia de lo escrito ausencia COMPLETA de conocimiento y que la ignorancia es apenas un atenuante, dado lo dispuesto por el CCP . - Dolo: cuando un hombre, por medio de cualquier astucia, artificio o maquinacin, induce a otra persona a la realizacin o ejecucin de algn acto.DRAE: intencin. (Del lat. intento, -nis). 1. f. Determinacin de la voluntad en orden a un fin.

2.1.3LibertadPosibilidad del hombre, de decidir o elegir por s mismo la realizacin de sus actos. La libertad se ve afectada por la fuerza y la intimidacin. La violencia fsica o moral, transforma al acto en involuntario.DRAE: libertad. (Del lat. libertas, -tis). 1. f. Fa cultad natural que tiene el hombre de obrar de una manera o de otra, y de no obrar, por lo que es responsable de sus actos.

Cod. Civil PY Art.293.- Habr falta de libertad en el agente, cuando se empleare contra l fuerza irresistible. Se juzgar que hubo intimidacin cuando por injustas amenazas alguien causare al agente temor fundado de sufrir cualquier mal inminente y grave en su persona, libertad, honra o bienes, o en la de su cnyuge, descendiente, ascendientes, o parientes colaterales. ...///... Art.295.- La fuerza o la intimidacin vicia el acto, aunque se la haya empleado por un tercero. ...///...

2.2ElementosExternos2.2.1ManifestacindelaVoluntadPara que un acto sea considerado voluntario es necesario que la voluntad sea manifestada por hechos exteriores que demuestren su existencia. 1)Formal: la eficacia depende de que se observen las formalidades que indica la ley. 2)No formal: la ley no exige ninguna formalidad, el acto ser vlido cualquiera sea la forma de manifestacin de la libertad que las partes hayan elegido.Cod Civil PY - Art.279.- Ningn acto tendr el carcter de voluntario, sin un hecho exterior por el cual la voluntad se manifieste. Art.280.- La voluntad podr manifestarse, ya en un hecho material consumado, ya simplemente en su expresin positiva o tcita. Art.281.- Se tendr como declaracin positiva de la voluntad, aqulla que se manifieste verbalmente, o por escrito, o por signos inequvocos, con referencia a determinados objetos. No valdr sin embargo, la que no revista las solemnidades prescriptas, cuando la ley exigiere un forma determinada para ciertos actos jurdicos. Art.282.- La manifestacin tcita resultar de aquellos actos por los cuales se pueda conocer con certidumbre la existencia de la voluntad, siempre que no se exija una declaracin positiva o no exista otra expresa en sentido contrario. ...///...

2.2.1.1ExpresaCuando la voluntad se manifiesta verbalmente o por escrito o por otros signos inequvocos.

2.2.1.2TcitaCuando resulta de actos x los cuales se puede conocer con certidumbre la existencia de la voluntad.

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ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso2009Art.282.- ...///... El silencio ser juzgado como asentimiento a un acto o a una pregunta, cuando exista deber legal de explicarse, o bien a causa de la relacin entre el silencio actual y la conducta anterior del agente. La manifestacin de voluntad slo se presume en casos previstos expresamente por la ley. Cod. Proc. Civil PY - Artculo 235.- ...///...a) reconocer o negar categricamente cada uno de los hechos expuestos en la demanda, la autenticidad de los documentos acompaados que se le atribuyeren y la recepcin de las cartas, telegramas e instrumentos a l dirigidos, cuyas copias se hubieren acompaado. Su silencio, sus respuestas evasivas, o la negativa meramente general, podrn estimarse como reconocimiento de la verdad de los hechos pertinentes y lcitos a que se refieren. En cuanto a los documentos, se los tendr por reconocidos o recibidos, segn el caso.

2.2.1.3ElSilencioEl silencio, cuando existiere la disposicin legal de manifestarse, ser juzgado como asentimiento a las preguntas.

2.2.2ElSilenciocomomanifestacin delavoluntadEl silencio no puede ser considerado como una manifestacin tcita de voluntad, salvo que se trate de alguno de los casos que contempla el Cod. Civil PY y donde exista obligacin de expresarse o explicarse, establecida por la ley: una persona es llamada por un juez a reconocer su firma puesta en un documento privado; su silencio equivale al reconocimiento tcito de la firma.

Bolilla3.TeoradelosActosLcitosPara definir Actos Lcitos, utilizaremos primero la connotacin negativa Actos Ilcitos, y donde por contraposicin, se definen los Actos Lcitos.

3.1ActosIlcitos(C) La imputabilidad del agente. Su conducta debe ser dolosa o culposa. Es la responsabilidad subjetiva del agente. (D) Relacin de causalidad entre el acto (accin u omisin) que importa la antijuricidad y el dao causado. La causalidad se Son considerados Actos Voluntarios Ilcitos aquellos refiere especificamente a la relacin existente que renen los siguientes requisitos (Hechos y Actos ente el hecho y el dao causado, excluyendo Jurdicos; Bonifacio Rios): por tanto a la relacin entre el agente y el (A) La conducta antijurdica del dao. Agente. Los actos deben ser prohibidos por DRAE: Ilcito, ta. (Del lat. Illictus). 1. adj. No permiti las leyes, ordenanzas municipales u otras dis- do legal o moralmente. Acto ilcito. 1. m. Der. acto posiciones dictadas por la autoridad compe- contrario a derecho. Causa ilcita. 1. f. La que se opotente. Dentro de la conducta antijurdica se ne a las leyes o a la moral. encuentran las omisiones que causaren perPor contraposicin, Acto Lcito es juicio a terceros cuando la Ley o el Reglamen- toda aquella conducta respetuosa de las leyes to obligue a cumplir un hecho omitido, inclu- y normas positivas, de moral o de buenas cosyendo los contratos. tumbres. (B) El dao. Conforme a lo dispues- DRAE: lcito, ta. (Del lat. Lictus). 1. adj. Justo, perto por el Art. 1834 del Cod. Civil PY, es nece- mitido, segn justicia y razn. 2. adj. Que es de la ley sario que los hechos causen o produjeren o calidad debida. dao, o permitan que se produjera, como por ejemplo el peligro de derrumbe. Son los hechos humanos voluntarios, prohibidos por las leyes, que causan dao a otro, imputables al autor del hecho en razn de su dolo o culpa. El hecho ilcito se denomina delito, si actu con dolo o cuasidelito, si actu con culpa.

3.2Loilcitocivilyloilcitopenal3.2.1RequerimientosdelaexistenciadeloilcitopenalPara que un acto sea considerado, en el fuero penal, como ilcito, debe estar debidamente determinado y expresamente prohibido u obligado por Ley anterior alCod. Penal PY - Artculo 1.- Principio de legalidad . Nadie ser sancionado con una pena o medida sin que los presupuestos de la punibilidad de la conducta y la sancin aplicable se hallen expresa y estrictamente descritos en una ley vigente con anterioridad a la accin u omisin que motive la sancin.

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hecho, establecindose asimismo su antijuridicidad, su calificacin y su tipicidad (accin u omisin). Si la conducta que conlleva al hecho o acto NO est debidamente descripta en la normativa penal, NO constituye falta ni delito ni crimen. Num pena sine legis. Es decir, el Juez no puede juzgar aquello que no est claramente legislado dentro del derecho positivo del fuero penal. Se puede sintetizar: Falta de prohibicin = Autorizacin. Los delitos de orden penal deben tener dos caractersticas especficas: Tipicidad (accin u omisin) y antijuridicidad.

3.2.2RequerimientosdeloilcitocivilEn el fuero civil y rigiendo el principio de la autonoma de la voluntad, la clasificacin de las transgresiones a las normas, contratos y leyes respectivas se atiene a un concepto ms amplio, donde la ilicitud se encuentra en la transgresin -propia o ajena; voluntaria o involuntaria- a las normas del derecho civil y donde debe constatarse un dao al patrimonio de otra persona. En el Derecho civil rige la norma todo lo que no est jurdicamente prohibido, est jurdicamente permitido, gozando las personas y de esta manera de una amplia libertad contractual, dentro del marco jurdico vigente. Transgresin . Debe estar prohibido por las leyes ordinarias, municipales, o reglamentos y ser violatorio de ellas. Puede consistir en accin u omisin. Dao. Si un hecho no ocasiona dao no es ilcito. Hay dao cuando se causa a un hombre un perjuicio material o moral. La reparacin del dao comprende no slo el perjuicio efectivamente sufrido, sino tambin la ganancia de que fue privado el damnificado por el acto ilcito (lucro cesante) y en algunos casos, el dao moral (perjuicio que no influye sobre el patrimonio del damnificado, sino que influye subjetiva y espiritualmente sobre l): Material: un choque Lucro cesante: lo que se deja de percibir en

Cod. Civil PY Art.1834.- Los actos voluntarios slo tendrn el carcter de ilcitos: a) cuando fueren prohibidos por las leyes, ordenanzas municipales, u otras disposiciones dictadas por la autoridad competente. Quedan comprendidas en este inciso las omisiones que causaren perjuicio a terceros, cuando una ley o reglamento obligare a cumplir el hecho omitido; b) si hubieren causado un dao, o produjeren un hecho exterior susceptible de ocasionarlo; y c) siempre que a sus agentes les sea imputable culpa o dolo, aunque se tratare de una simple contravencin. Art.1835.- Existir dao, siempre que se causare a otro algn perjuicio en su persona, en sus derechos o facultades, o en las cosas de su dominio o posesin. La obligacin de reparar se extiende a toda lesin material o moral causada por el acto ilcito. La accin por indemnizacin del dao moral slo competer al damnificado directo. Si del hecho hubiere resultado su muerte, nicamente tendrn accin los herederos forzosos. Art.1836.- El hecho que no cause dao a la persona que lo sufre, sino por una falta imputable a ella, no engendra responsabilidad alguna. Si en la produccin del dao hubieren concurrido su autor y el perjudicado, la obligacin y el monto de la indemnizacin dependern de las circunstancias, y en particular, de que el perjuicio haya sido principalmente causado por una u otra parte.

Moral: afecciones al espritu. Se utiliza la

virtud del dao Fsico: daos en el cuerpo de la persona + pericia mdica. Va a determinar un % de incapacidad. Psquico: se designa un perito psicolgico que determina incapacidad, definida o transitoria, del paciente. + gastos de tratamiento psicolgico del hombre.

equidad, fuente de derecho, sano criterio del juzgador frente al caso concreto. El dao tambin se clasifica: Dao actual: perjuicios presentes, los que ya ha sufrido la vctima Dao futuro: perjuicio que an no han sido sufridos x el damnificado, pero se tiene la certeza de que habrn de producirse. Dao eventual: el dao puede ocurrir o no, de manera que no se sabe si habr de producirse o no.

3.3Delitosycuasidelitos Delitos: son los actos ilcitos realizados con la intencin de daar (dolo). Cuasidelitos: cuando el autor no actu con intencin de daar, pero el dao se ha producido

porque ha actuado con imprudencia, negligencia o impericia (culpa).

Acudiendo al Cdigo Civil Argentino, , utilizado en el Paraguay hasta la Ley 1183/85 , encontramos que aquel cdigo determinaba en su artculo 1109: Es el acto voluntario ilcito

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sin la intencin de daar, pero que causa un dao a otro por haberse incurrido en negligencia, imprudencia, impericia, etc.

Bolilla4.DelosActosJurdicos(I)4.1ConceptoEl acto jurdico es siempre un hecho humano, voluntario, posible y lcito, y su caracterstica principal es que tiene como fin inmediato producir efectos jurdicos.Cod. Civil PY Art.296.- Son actos jurdicos los actos voluntarios lcitos, que tengan por fin inmediato crear, modificar, transferir, conservar o extinguir derechos. Las omisiones que revistieren los mismos caracteres estn sujetas a las reglas del presente ttulo. Art.299.- No podr ser objeto de los actos jurdicos: a) aquello que no est dentro del comercio; b) lo comprendido en una prohibicin de la ley; y c) los hechos imposibles, ilcitos, contrarios a la moral y a las buenas costumbres, o que perjudiquen los derechos de terceros.

4.2Elementos4.2.1Elementosesenciales

Aquellos que son obligatorios y donde la inexistencia de alguno de ellos invalida el acto totalmente nulo de nulidad absoluta. Son elementos esenciales: Sujeto, Objeto, Forma y Causa.

4.2.2ElementosaccidentalesSon aquellos que por Ley no son obligatorios, mas que pueden ser incluidos a voluntad de las partes. Son considerados elementos accidentales aquellos denominados modales, o modalidades de los actos jurdicos: La condicin, tanto suspensiva como resolutoria, de la cual depende la exis-

tencia del acto jurdico. Podemos definir a la condicin como el acontecimiento futuro e incierto, del cual depende el inicio o la finalizacin del negocio jurdico. El plazo, que es el acontecimiento futuro, pero cierto del cual se hace depender el inicio o el trmino del negocio. En este caso se dan las mismas situaciones del anterior pero el acontecimiento ocurre un da determinado, por ejemplo te pagar desde o hasta el da 31 de diciembre de 2008. El modo o cargo: Se aade al negocio una imposicin, sin el cumplimiento de la cual el derecho, objeto del negocio no se adquiere. Ejemplo, te nombro heredero, pero te impongo la carga de un legado.

4.3ElementoEsencial:SujetosSon todos los entes susceptibles y capaces de contraer obligaciones y adquirir derechos en forma voluntaria. Entes o Sujetos: Pueden ser fsicos, que tienen existencia visible (personas humanas) o pueden ser jurdicos, que tienen existencia ideal; su naturaleza puede ser Pblica o Privada, Capacidad: Deben tener capacidad de Derecho (Cod. Civil PY, Art.28, desde el momento de la concepcin siempre y cuando naciera vivo) y de Hecho, que implica el poder ejecutar por mi mismo y slo los derechos que le son concedidos por Ley. Son incapaces de hecho las personas por nacer, los enfermos mentales, los menores de edad y aquellos que no saben darse a entender. Voluntad: Siempre que no se transgredan las Leyes y en general la normativa jurdica, primar la voluntad de los sujetos capaces que intervienen en el Acto Jurdico.

4.3.1Partes:otorgantesyrepresentantes.TercerosLos sujetos adquieren tambin la connotacin de Partes, que a su vez pueden ser Otorgantes o Representantes. En el Acto Jurdico pueden tambin el estar presentes, como elementos accidentales, otras entidades o personas, cuales son Sucesores, Acreedores y Testigos.

4.3.2Partespersonas o entidades titulares que celebran un acto jurdico en nombre propio o ajeno.. Las partes ejercen prerrogativa propia y deciden dar nacimiento, extinguir, modificar, etc.

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un derecho u obligacin. Cuando una persona es parte pero carece de la movilidad que hace imposible o no necesario el concurrir personalmente a celebrar el acto, puede utilizar la figura del:

4.3.2.1OtorganteSon aquellos que otorgan la facultad a otra persona o entidad para que los represente.

4.3.2.2RepresentantesPersonas que concurren a nombre de una o cada una de las partes. Celebra un acto jurdico, pero ejerciendo un derecho ajeno y en nombre del Titular de ese derecho. Puede ser: Legal o Forzozo: para dementes o menores. Convencional o Voluntario: la parte elige una persona capaz (y esta acepta) para que la represente en un acto o una serie de actos.

4.3.3TercerosPresentes el el Acto Jurdico, pueden estar presentes, como elementos accidentales y en virtud de los derechos de accin que posean:

4.3.3.1Sucesores:Personas a las cuales se le transmiten los derechos de otras personas. Universal: cuando todo el patrimonio o una parte del mismo pasa a otra persona. Ocupa el lugar de las partes en el fallecimiento de la persona. Singular: el que recibe un bien o bienes determinados, legado, bienes especficos. Slo de transmite un objeto determinado.

4.3.3.2AcreedoresUn acreedor es aquella persona (fsica o jurdica) legtimamente facultada para exigir el pago o cumplimiento de una obligacin contrada por dos partes con anterioridad. Es el sujeto activo de una relacin jurdica en relacin con la correlativa del deudor obligado como sujeto pasivo. Hay que distinguir los distintos tipos de acreedores, segn la garanta del crdito pueden ser personales o reales, segn la preferencia y prelacin de su crdito pueden ser ordinarios, privilegiados o preferentes, segn la documentacin de la deuda pueden ser quirografarios o hipotecarios.

4.3.3.3TestigosLos que tienen incidencia en el acto, ya sea en carcter privado (testigos), como pblico (jueces, oficiales pblicos).

4.4ElementoEsencial:Objeto delactoEs aquello, la COSA, que las partes se comprometen a entregar (cosas o hechos). En el caso de las cosas, deben hallarse en el comercio, o no estar prohibidos por alguna norma jurdica. Una persona no puede, por testamento o por actos intervivos, disponer de una plaza pblica, o de un objeto robado. Los hechos no deben ser ilcitos, imposibles ni contrarios a las sanas costumbres, ni perjudicar los derechos de terceros. No podra celebrarse un acto jurdico cuyo objeto sea asaltar un Banco. Si se viola esta disposicin dichos actos sern nulos por carecer de objeto.

CN. Art 9 - ...///... nadie est obligado a hacer lo que la ley no ordena ni privado de lo que ella no prohibe)., El Cdigo Civil Paraguayo, Art.299.- No podr ser objeto de los actos jurdicos: a) aquello que no est dentro del comercio; b) lo comprendido en una prohibicin de la ley; y c) los hechos imposibles, ilcitos, contrarios a la moral y a las buenas costumbres, o que perjudiquen los derechos de terceros. Arts.1896.- Estn en el comercio todas las cosas cuya enajenacin no fuesen expresamente prohibida, o no dependiese de una autorizacin pblica. Art.1897.- Las cosas estn fuera del comercio por su inenajenabilidad absoluta o relativa. Son absolutamente inenajenables: a) las cosas cuya venta o enajenacin fuere expresamente prohibida por la ley; y b) las cosas cuya enajenacin se hubiere prohibido por actos entre vivos o disposiciones de ltima voluntad, en cuanto este Cdigo permita tales prohibiciones. Son relativamente inenajenables las que necesitan una autorizacin previa para su enajenacin.

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4.4.1CaracteresquedebereunirEl objeto por tanto implica una cosa, que debe ser: Material o Inmaterial Con valor pecunario Bien mueble, inmueble o servicios personales Ser posible Lcita Determinable

4.4.2PosibilidaddelObjeto:Licitud oIlicitudEl objeto NO puede: Ser contrario a la moral y a las buenas cos-

tumbres

Perjudicar derechos de terceros Ser ilcitos Ser de cumplimiento imposible.

4.4.3ConsecuenciadelafaltadelosrequisitosdelaLeyLa inobservancia de los caracteres que debe reunir el objeto del Acto Jurdico, o la transgresin a aquello que no debe infringir, causan la nulidad del acto.

Bolilla5.DelosActosJurdicos(II)5.1ElementoEsencial:Formas5.1.1ElformalismoenelDerecho Desde el punto de vista fiscal, facilitan la per-

Hay actos jurdicos formales, como la pblico que interviene en la celebracin acta compraventa de inmuebles, que deben hacercomo agente de retencin. se por escritura pblica o los matrimonios, Aumenta la capacidad circulatoria de ciertos ante un Funcionario del Registro Civil, y no derechos de crdito, como el caso de los ttuformales, donde la eleccin de la forma se los al portador. deja librada a la voluntad de las partes, como Desventajas un contrato de alquiler.

cepcin de ciertos impuestos, pues el oficial

5.1.1.1Conceptoysignificadodelas formas

Las formalidades hacen menos rpidas y gi-

les las transacciones.

Son el conjunto de prescripciones leellas puede significar la invalidez del acto. gales que deben cumplirse para que el acto Con frecuencia son incmodas y caras. sea vlido.

Suelen ser peligrosas, porque la omisin de

5.1.1.2Ventajasydesventajasdel formalismoenlosActosJurdicosVentajas: Facilitan, cuando no aseguran, la prueba del

5.1.2Clasificacindelosactosen cuantoasusformas

acto. Protegen contra la ligereza y la impremeditacin, sobre todo en ciertos actos trascendentales, como por ejemplo: el matrimonio, el testamento. Dan fijeza a la conclusin del negocio y permiten distinguirlos de los actos preparatorios. Las formalidades que tienden a la publicidad del acto y particularmente los registros, tienen como resultado la proteccin de los derechos de terceros.

Los actos jurdicos escritos pueden hacerse en instrumento pblico o privado, segn se requiera, para cada acto en particular. Los instrumentos pblicos, tienen fecha cierta, o sea que a partir de su firma son vlidos, sin necesitar ninguna prueba, y necesitan la intervencin de un funcionario pblico, como un Juez, escribano o funcionario del Registro Civil. Los instrumentos privados se suscriben entre las partes sin intervencin de ningn agente oficial. Su valor probatorio cobra vigencia cuando las partes reconocen sus firmas.

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5.1.2.1Actosformalesynoformales. Solemnesynosolemnes.5.1.2.1.1FormalesSon los actos jurdicos que, por disposicin legal, son exigidos como prueba de derechos. Pueden ser Formales Solemnes: Son los Actos Jurdicos don-

de la forma es inseparable del contenido del acto y donde la voluntad de las partes es dependiente e indisoluble del documento o instrumento legal, constituyendo este parte del acto en si. Son Actos Formales Solemnes las Escrituras Pblicas, las Sentencias Judiciales, los Laudos Arbitrales, etc. Formales No Solemnes: En los Actos Jurdicos Formales No Solemnes la forma es exigida al slo efecto de la prueba del derecho, donde la forma es independiente al fondo del contenido contractual respectivo.

Esto es posible porque la nulidad acarreada por el defecto de forma es independiente a la voluntad contractual y por tanto puede ser subsanada con posterioridad. La nulidad del documento no acarrea la nulidad del acto en si.

Cod. Civil PY - Art.302.- En la celebracin de los actos jurdicos debern observarse las solemnidades prescriptas por la ley. A falta de regla especial, las partes podrn emplear las formas que estimen convenientes. Art.303.Cuando una determinada forma instrumental fuere exclusivamente prescripta por la ley, no se la podr suplir por otra, aunque las partes se hubiesen comprometido por escrito a su otorgamiento en un tiempo determinado, e impuesto cualquier pena. Esta clusula y el acto mismo sern nulos. Art.304.- La expresin por escrito puede tener lugar por instrumento pblico o instrumento privado, salvo los casos en que la forma de instrumento pblico fuere exclusivamente dispuesta. Nulidad y Anulabilidad Cod. Civil PY Art.357.- Es nulo el acto jurdico: ...///... c) en caso de no revestir la forma prescripta por la ley; d) si dependiendo su validez de la forma instrumental, fuese nulo el instrumento respectivo; Art.358.- Es anulable al acto jurdico: ...///... d) cuando dependiendo su validez de la forma instrumental, fuese anulable el instrumento respectivo;

5.1.2.1.2NoFormales Constituyen y hacen relacin al principio de autonoma arriba citado y protegido por la Constitucin Nacional. En los actos No formales, las partes pueden utilizar la forma contratactual que ms se adecue a sus necesidades y que estimen ms conveniente.

5.2ElementoEsencial:LaCausaDel diccionario de Ciencias Jurdicas Polticas y Sociales - Manuel Ossorio: En materia de obligaciones y de contratos, se conoce como causa, para unos autores, el fin mediato que se busca en el contrato o que produce la obligacin; para otros, posiblemente el propsito o razn que motiv a cada una de las partes a celebrar el contrato. La causa constituye un elemento esencial, hasta el punto de que, faltando ella, el contrato no produce ningn efecto. La causa de las obligaciones y contratos tiene que ser ver dadera, lcita y no opuesta a la moral y a las buenas costumbres. Es la finalidad abstracta que han teni- Tambin, porque la causa podra confundirse con do las partes al contratar y que en los contra- el objeto del acto jurdico. Como conclusin, se sostiene que en detos iguales es siempre la misma. terminados actos jurdicos, como en los contratos, Objeto de debate doctrinal, donde alla causa es un elemento esencial, porque la misma gunas corrientes son favorables a incluirla representa el fin perseguido por las partes, al asudentro de los elementos esenciales de un acto mir una obligacin de esta naturaleza. ...///... jurdico y otras no, el Cdigo Civil Paraguayo ...///... El cdigo no alude expresamente al no la establece ni regula en forma expresa. trmino causa como elemento del contrato, por Segn Hechos y Actos Jurdicos, Boni- considerarlo controvertido e impreciso; sin embargo analizadas brevemente sus disposiciones, nos facio Rios Avalos: La corriente causalista sostiene que la hallamos con que el citado cuerpo legal lo admite en su doble interpretacin como causa-fuente y Causa es el fin material del Acto Jurdico, el hecho causa-fin. ...///... objetivo de cada contrato. ...///... En conclusin, nos lleva a consideLa corriente doctrinal anticausalistica rerar que del ordenamiento jurdico paraguayo no ha fiere que las obligaciones de una de las partes no desaparecido realmente la causa y como elemento pueden constituir causa para la otra parte, porque esencial se halla insito en una obligacin nacida en la causa precede al contrato y cada una de las partes puede tener un causal de rden particular. la voluntad del agente.

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Bolilla6.DelosActosJurdicos(III)6.1TeoradelaInstrumentacinEs el instruir, el dar a conocer, informar y hacer saber. El instrumento es una especie de documento, donde el gnero es el documento en s. A modo de comparacin, Especie es por ejemplo la especie humana. Gnero es el gnero femenino. Se determina que documento es toda forma de dejar testimonio del pensamiento humano con el fin de perpetuar una idea (Hechos y Actos Jurdicos, Bonifacio Rios). El instrumento est vinculada a la prueba, en derecho, del Acto Jurdico, ya que con el mismo se prueba lo convenido, lo previsto y lo ejecutado por las partes.

6.2InstrumentosPrivadosLos instrumentos privados son elegidos por las partes para realizar sus actos jurdicos. Son instrumentos privados corrientes los contratos, las facturas, notas de remisin, etc. Son instrumentos privados solemnes y que revisten determinadas formalidades, los actos de ltima voluntad (testamentos). Estos pueden ser: Olgrafos: De puo y letra Cerrados: A mquina o de puo y letra Especiales: Usualmente utilizados por los

militares y redactados por las jerarquas superiores.

6.2.1Requisitos

El instrumento privado tiene naturaleza no formal, pues las partes tienen libertad en su confeccin, solo requiere la firma de ellas, a modo de consentimiento sobre el contenido del instrumento, sin requerir la intervencin de ningn oficial pblico. Sus tres requisitos ms importantes son: La firma de las partes ( sine-qua-non), fecha y tantos ejemplares como partes intervinientes hubieren.

Cod. Civil PY - Art.399.- Los instrumentos privados podrn ser otorgados en cualquier da, y ser redactados en la forma e idioma que las partes juzguen convenientes, pero la firma de ellas ser indispensable para su validez, sin que sea permitido substituirla por signos, ni por las iniciales de los nombres o apellidos. Art.400.- ...///... deben redactarse en tantos ejemplares como partes haya ...///... A falta de los requisitos enunciados, el instrumento slo podr valer, en su caso, como principio de prueba por escrito. Art.401.- La omisin de los requisitos mencionados en los artculos anteriores no perjudica la validez del acto: a) cuando uno de sus otorgantes haya cumplido todas la obligaciones por l asumidas en la convencin; b) siempre que por otras pruebas se demuestre que el acto fue concluido de una manera definitiva; c) si, de comn acuerdo, las partes depositaron el instrumento en poder de un escribano o de otra persona encargada de conservarlo; d) cuando los otorgantes cumplieren con posterioridad en todo o en parte, las obligaciones contenidas en el instrumento. La ejecucin por uno de ellos sin que concurra o intervenga el otro, no impide que el vicio subsista respecto del ltimo; y e) si quien alegare la falta del requisito, presentare su respectivo ejemplar.

6.2.2EfectosentrelaspartesyalrespectodetercerosEntre las partes, los instrumentos tie- Art.402.- ...///... La nulidad que en tal caso decretare el juez no producir efecto contra ternen el mismo efecto que la Ley. ceros que hubieren contratado de buena fe; En general, los terceros que obraran de buena f, estn siempre protegidos por la Art.408.- Los instrumentos privados, aunque estn reconocidos, no prueban contra los terLey. Valgan de ejemplo, en nuestro Cdigo Ciceros o los sucesores a ttulo singular, la vervil los Art.325.- ...///... La anulacin declarada no

dad de la fecha expresada en ellos;

afectar los derechos de terceros de buena fe; Art.363.- ...///... Los terceros podrn siempre ampararse en las reglas que protegen la buena fe en las transmisiones. Art.347.- La ratificacin equivale a la representacin. Tiene efecto retroactivo al da del acto, pero quedaran a salvo los derechos de los terceros. ...///...; Art.371.- ...///... Este efecto retroactivo no perjudicar los derechos de terceros.

Art.437.- ...///... El privilegio tiene efecto tam-

bin en perjuicio de los terceros que tienen derecho sobre las cosas, cuando el que hizo las prestaciones o los gastos haya procedido de buena fe ...///... Cuando las cosas afectadas hubiesen salido del inmueble, el locador podr embargarlas, dentro del trmino de treinta das, sin perjuicio de los derechos adquiridos por terceros de buena fe; etc.

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6.2.3FuerzaprobatoriaLos instrumentos privados adquieren fuerza probatoria desde el reconocimiento de las firmas en el registradas. El reconocimiento de firmas puede ser voluntario, extrajudicial (ante un oficial pblico o escribano) o judicial. Es uno de los pocos casos donde el Silencio se toma como asentimiento tcito y donde el Juez dictamina la certificacin de la firma.

6.2.4ModosdeadquirirfechaciertaEn caso de no establecerse la fecha cierta en el mismo documento, este la adquiere al momento del reconocimiento de firmas.

6.2.5DocumentosenblancoEs delito el firmar documentos en blanco? NO. Los documentos firmados en blanco, son legales? SI. Es peligroso? SI.

Art.402.- Los instrumentos privados pueden ser firmados en blanco antes de ser redactados, y en tal caso, harn fe, una vez llenados y reconocidas las firmas. El signatario podr, sin embargo, oponerse al contenido del documento, probando que no tuvo la intencin de declarar lo que en l se consigna, o de contraer las obligaciones que resultan de l. No bastar el dicho de los testigos, a menos que existiere principio de prueba por escrito. La nulidad que en tal caso decretare el juez no producir efecto contra terceros que hubieren contratado de buena fe.

6.3InstrumentosPblicos6.3.1ConceptoSe llaman instrumentos pblicos a aquellos a los cuales la ley les reconoce autenticidad, en forma automtica. Es decir, a los que se prueban per s, sin necesidad de reconocimiento de la firma como los privados. Ordinariamente interviene en su otorgamiento un oficial pblico, pero ste no es un requisito esencial para todos los instrumentos pblicos. Son los otorgados de acuerdo a las formalidades jurdicas establecidas en Ley, por o en presencia de un oficial pblico quien -por ley- los autoriza o autentica.

6.3.2Importancia,EfectosyFuerzaprobatoriaLos instrumentos pblicos tienen fuerza probatoria automtica, y por ello se merece de plena confianza inter partes y tiene efectos erga omnes. Es decir, goza de la confianza de las partes y sus efectos son generales, incluso para aquellos que no son parte directa. Un instrumento pblico, para mejor ejemplo, es la partida de nacimiento de cada ciudadano. Goza de confianza, es medio de prueba y sus efectos importan a toda la sociedad, dado que da fe de nacimiento y por tanto, el ciudadano ya goza de los derechos que le son propios y naturales.

6.3.3RequisitosIntervencin de un oficial pblico legalmente nombrado por la autoridad competente. Competencia del oficial pblico, es decir que debe obrar dentro de los lmites de sus atribuciones, no slo respecto de la naturaleza del acto, sino tambin dentro del territorio. Cumplimiento de las formalidades legales, sin olvidar las firmas del oficial pblico, las partes y los testigos si los hubiere.

6.3.4Enumeracin las escrituras pblicas;

Cod. Civil PY - Art.376.- La validez del instrumento pblico requiere: a) que el autorizante obre en los lmites de sus atribuciones en cuanto a la naturaleza del acto; b) que se extienda dentro de la jurisdiccin territorial asignada al oficial pblico para el ejercicio de sus funciones, salvo que el lugar fuere generalmente considerado como comprendido en aqul; y c) que llenadas las formas legales, contenga la firma del funcionario autorizante, as como las de todos los que aparezcan como partes o testigos necesarios de l. Si alguna de las personas mencionadas no lo suscribiere, carecer de valor para todos. La falta en el oficial pblico de las cualidades o condiciones necesarias para el desempeo del cargo, o cualquiera irregularidad en su nombramiento o recepcin del empleo, no afectar la eficacia del acto.

Cod. Civil PY - Art.375.- Son instrumentos pblicos: cualquier otro instrumento que autoricen los escribanos o funcionarios pblicos, en las condicio-

nes determinadas por las leyes;

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las diligencias y planos de mensuras aprobados por la autoridad judicial; las actuaciones judiciales practicadas con arreglo a las leyes procesales; las letras aceptadas por el Gobierno, o en su nombre y representacin por un Banco del Estado;

los billetes o cualquier ttulo de crditos emitidos con arreglo a la ley respectiva y los asientos de los libros de contabilidad de la Administracin Pblica; las inscripciones de la deuda pblica; los asientos de los registros pblicos, y las copias o fotocopias autorizadas de los instrumentos pblicos y los certificados autnticos de sus constancias fundamentales. Si stos no coincidieren con el original, prevalecer este ltimo.

6.4LasEscriturasPblicasSon Instrumentos Pblicos que no ne- Redactarse en espaol, luego de recibir los escribanos personalmente las declaraciones de cesitan ser probados, valen por si mismos y los interesados. tienen fuerza probatoria jurdica. Son de naturaleza formal y solemne, por tanto deben Deben estar consignadas en libros protocolaatenerse estrictamente a la Ley bajo pena de res. anulabilidad. Si alguna de las partes estuviera representada, la mencin y descripcin de los protocolos Son sus requisitos indispensables: Los nombres y apellidos de las partes, su esta-

do civil, si son mayores de edad, su nacionalidad y domicilio; su identificacin debe ser hecha por medios adecuados (documento de identidad) o con el testimonio de dos o ms testigos que den fe de identidad. El lugar y fecha en que firmaren, pudiendo serlo en da feriado; y La naturaleza y objeto del acto.

y poderes de representacin. Transcripcin de las procuraciones si las mismas no estuvieran en su libro de protocolos. Constancia de haber recibido personalmente las declaraciones Constancia de la lectura del acta a los interesados y testigos, si los hubiere. La firma de las partes, con indicacin de impedimento en el caso de firma a ruego. La firma del escribano y los testigos, si los hubiera.

Bolilla7.EfectosdelosActosJurdicosLos efectos de los actos jurdicos se dan, por principio general, entre las partes, que por s o por representacin celebrae el acto jurdico. La parte no es el representante, sino por quin est actuando. En cuanto a terceros, hay excepciones en lo que hace a efectos, como el seguro de vida, el de accidentes y responsabilidad civil, los sucesores, los acreedores, etc. Recurdese que son terceros los que no forman parte del acto jurdico.CCP. Art.717.- ...///.... Los contratos no pueden oponerse a terceros ni ser invocados por ellos, salvo los casos previstos en la ley. Art.718.- Las partes pueden extinguir por un nuevo acuerdo los efectos de un contrato anterior, pero la rescisin acordada no perjudicar en ningn caso los derechos adquiridos por terceros, a consecuencia del contrato rescindido.

7.1RelatividaddelosefectosEn general y salvo casos muy particulares, los actos jurdicos slo producen efecto entre las partes y no pueden afectar a los terceros, por su naturaleza extraa al acto y donde slo las partes podrn aprovecharse o perjudicarse a consecuencias del acto jurdico. Es de resaltar sin embargo que en innumerables oportunidades, los terceros son afectados por actos jurdicos sobre los que no tienen control alguno, al menos, en teora. Me refiero especialmente a los casos donde, a resultas de un acto jurdico, donde en un contrato X entre la parte A y la parte B, la parte A se compromete o establece otro acto jurdico Y con una parte C ... con sus propios efectos, causas, objetos, etc. Sin embargo, y en el supuesto que el acto X sea considerado nulo (por cualquiera de los motivos de nulidad, que no discutiremos ac), tambin sern nulos sus efectos, ya sea de origen primario (acto X) como de orden secundario (acto Y).

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Es por esto ltimo que en el Cdigo Civil abundan las protecciones a los terceros que obraren de buena fe, ya que aunque los efectos de los actos jurdicos sean exclusivos de las partes, las consecuencias de dichos efectos, pueden afectar a terceros en forma secundaria.

7.1.1ExcepcionesSi bien por regla general los actos jurdicos y sus efectos estn limitados a las partes, y como ya sealramos anteriormente, algunos actos jurdicos tienen efectos secundarios que son los que ataen a terceros. Sin embargo, tambin existen efectos primarios de actos jurdicos que son importantes para terceros y donde estos pueden ser clasificados en: 1. Sucesores 2. Acreedores 3. Terceros beneficiados.

7.2ElprincipioysuslimitacionesEl principio es claro. Los efectos consecuencia de actos jurdicos son exclusivos de las partes de los mismos, a cuyas convenciones particulares deben someterse como si fuera la Ley misma. Se parte del supuesto que el Acto Jurdico se ha sometido en forma y fondo a la Ley, y donde haciendo uso del principio de autonoma, y donde aquello que no est legislado ni prohibido, est permitido, en el acto jurdico -las parteshan establecido convenciones especiales.CCP. Art.715.- Las convenciones hechas en los contratos forman para las partes una regla a la cual deben someterse como a la ley misma, y deben ser cumplidas de buena fe. Ellas obligan a lo que est expresado, y a todas las consecuencias virtualmente comprendidas. Art.716.- Salvo estipulacin contraria, los contratos que tengan por finalidad la creacin, modificacin, transferencia o extincin de derecho reales sobre cosas presentes determinadas, o cualquier otro derecho perteneciente al enajenante, producirn esos efectos entre las partes desde que el consentimiento se haya manifestado legtimamente.

7.2.1Culessonlaslimitacionesalprincipiodelaautonoma?El padre no puede ceder la patria potestad de los hijos, ni comprometer los derechos de los menores. Tampoco se puede contratar para la comisin de hechos inmorales o presentar espectculos que violenten las buenas costumbres. Es ilcito tambin el vender una futura herencia o el contraer matrimonio sin las formalidades establecidas.Limitaciones a la Autonoma Las Leyes El Orden Pblico La Moral y las buenas costumbres La Forma Jurdica

7.3LaspartesSon partes de un acto jurdico aquellos sujetos con causa, interesados en su objeto. Son el sujeto activos del acto jurdico ya que sobre ellos recae el derecho de iniciarlo, determinar su objeto, sus formas (si por ley no precisara de alguna formalidad solemne) y sus modalidades. cial o general a una persona, para que acte en su nombre y beneficio.

7.3.2ConceptoderepresentacinEs la presencia, en un acto jurdico, de un sujeto que no es parte, pero que acta en nombre y representacin de su poderdante y donde adquiere derechos y obligaciones para este.

7.3.1Larepresentacinenlosactos jurdicos

No siempre las partes pueden estar presentes en los actos jurdicos que le sean de 7.3.3.1LegalesoForzosas. utilidad e importancia. Ya sea por viajes, por Se refiere a aquellas donde por ley o edad, por incapacidad o por tratarse de enti- necesidad de orden pblico, es forzoso exista dades con personalidad jurdica, las partes un representante legal. Tal es el caso de los pueden otorgar poder de representacin espe- menores de edad, personas declaradas inca-

7.3.3Clasesderepresentacin

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paces o sin juicio, as como aquellas que pade Curador (una vez efectuados cen de psicopatologas discapacitantes (sordelos trmites legales para la curatela). ra, ceguera, etc): 7.3.3.2VoluntariasoConvencionales Progenitor/es de un menor de Son aquellas que son convenidas en edad, en virtud de la patria potestad. forma libre y expresa por el poderdante y el Tutores Legales (carcter representante. Ambos tienen que ser capaces transitorio o pleno, este ltimo por de hecho. ejemplo en caso de adopcin plena).

7.3.4ActosquepuedenserobjetoderepresentacinPrcticamente todos los actos jurdicos pueden ser ejercidos por un representante. La nica excepcin especfica son aquellos determinados por el Derecho de Familia. Existen sin embargo algunas limitaciones especficas para los representantes.

7.3.4.1Limitacionesala representacin

El representante no puede excederse en la administracin de los bienes, derechos y obligaciones del poderdante sino hasta el lmite que le conceda el poder que le ha sido otorgado. Tampoco puede ejercer un contrato de compraventa entre s y los bienes del poderdante. Ni invertir los bienes de su poderdante en sus propios emprendimientos o de otros representados, salvo especificado en el poder otorgado. CCP Art.739.- Se prohbe la compraventa, aunquesea en remate, por s o por interpsita persona: b) a los representantes legales o convencionales, de los bienes comprendidos en su representacin.

CCP- Art.343.- Podrn celebrarse por medio de representantes los actos jurdicos entre vivos. Los que versaren sobre derechos de familia, slo admiten representacin en los casos expresamente autorizados por este Cdigo.

En general, no usar el poder otorgado en beneficio propio.

7.4LostercerosPor definicin, son terceros aquellos sujetos no intervinientes en un acto jurdico, que en la general de los casos, no son afectados en forma directa por dichos actos, salvo los sucesores, los acreedores y los terceros beneficiados.

CCP- Art.348.- El representante deber: a) atenerse a sus poderes, no obligndose el representante por lo que hiciere sin facultades o fuera de ellas, salvo ratificacin; b) abstenerse de formalizar consigo mismo un acto jurdico, sea por cuenta propia o de un tercero, si el representado no lo hubiera autorizado, a menos que se tratare de cumplir una obligacin; c) cuando el encargo fuere de colocar fondos a rditos, abstenerse de aplicarlos a sus negocios propios o a los de otros tambin representados por l, de no mediar conformidad expresa del representado; pero, cuando se le hubiere encomendado tomar dinero en prstamo, podr el mismo facilitarlo al inters en curso; y d) no usar de sus poderes en beneficio propio.

7.4.1SucesoresSon los herederos, aquellos que, al fallecimiento del causante, adquieren la propiedad, el patrimonio de este, con todos los derechos y obligaciones que conllevan. El causante puede testar de dos maneras, en forma universal o en forma singular y de igual modo, son denominados sus sucesores. Un causante que no haya testado slo tiene sucesores del tipo universal.CCP. Art.2444.- La sucesin a ttulo universal es la que tiene por objeto un todo ideal, sin consideracin a su contenido especial, ni a los objetos de esos derechos. La herencia comprende todos los bienes, as como los derechos y obligaciones del causante que no se hubieren extinguido por su fallecimiento; Art.2478.- Los acreedores y legatarios pueden decidir la liquidacin bajo las condiciones que resuelvan por mayora de personas y capitales. La oposicin ser resuelta por el juez en incidente breve y sumario. Art.2479.- Pagados los acreedores y legatarios, los bienes excedentes pertenecern al heredero. Si posteriormente se presentare algn acreedor, el heredero slo ser responsable en la medida del enriquecimiento causado por los bienes hereditarios recibidos.

7.4.1.1SucesoresattuloUniversalSon los sucesores naturales del causante, que pudiendo ser nombrados o no en forma especfica en el testamento (si lo hubiere), y donde, con consentimiento y negociacon entre ellos, se dividen la totalidad del patrimonio que hubiera

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dejado el causante, luego de separarse las partes correspondientes a los sucesores a ttulo singular y la de los acreedores. La herencia comprende todos los bienes, incluyendo tambin las obligaciones hacia acreedores, que pueden ser de orden quirografario o con garanta real.

7.4.1.2SucesoresattulosingularSon aquellos a los cuales el causante le se transmite la propiedad de uno o ms de sus bienes; en forma particular y en nominal. Es decir, implica un testamento escrito, donde en forma especfica se determina el quin queda con la propiedad de que cosa. Los sucesores a ttulo singular responden en forma exclusiva de las deudas -con garanta real- que tengan los acreedores a los mismos bienes que le han sido legados.

7.4.2AcreedoresFundamentado en el principio que establece El patrimonio del deudor es la prenda comn de los acreedores, los acreedores quirografarios en general y los con garantas reales en particular, son tambin terceros afectados de los actos jurdicos celebrados por los sujetos. Son acreedores con garantas reales aquellos que por instrumentos pblicos, demuestran la prenda o hipoteca de determinados bienes del deudor, y por tanto, poco o nada le afectan los actos realizados por su deudor, siempre que no acte contra el patrimonio objeto de prenda. Son acreedores quirografarios aquellos poseedores de instrumentos privados, donde si bien consta el montante de la deuda, esta no implica prenda o hipoteca alguna sobre una porcin especfica y nominal del patrimonio del deudor. Ej. Pagars, Facturas, Remisiones, Estados de Cuentas aceptados por el deudor, Cartas al acreedor o a terceros, Notas marginales de puo y letra del deudor, etc.

7.4.3TercerosbeneficiadosSon las personas afectadas por actos jurdicos de sujetos, que se benefician de los mismos. Por ejemplo. Un empleado aporta a IPS. Los sujetos del acto jurdico son el Empleado y el IPS, donde uno aporta y el otro se compromete a brindar determinados servicios y ventajas. Entre estos servicios est la posibilidad de inscribir como beneficiarios a los padres mayores del aportante, as como a su cnyuge e hijos. Los padres, conyuge e hijos son los terceros beneficiados, dado que tcnicamente no han formalizado acto jurdico alguno con el IPS y usufructan las posibilidades que le otorga la firma del empleado. Otro ejemplo son los seguros de vida. Contratante y Empresa constituyen las partes del acto jurdico, en tanto que el beneficiario es un tercero, ajeno al proceso en si. Tambin los inquilinos o locatarios de una propiedad, que vendida por el locatario a un nuevo propietario, este ltimo tiene la obligacin de respetar el contrato de alquiler respectivo. El acto jurdico se celebr entre el antiguo y el nuevo propietario. El inquilino es un tercero ajeno al acto.

Bolilla8.ModalidadesdelosActosJurdicosLaCondicin8.1Lasmodalidades: Generalidadessus efectos inmediatamente despus de celebrados y para siempre, no encontrndose limitados por modalidades, ya que las partes al celebrar el acto jurdico pretenden lograr su Las modalidades tienen tres caracteobjetivo lo antes posible. rsticas muy marcadas: No se presumen. Esta caracterstica es con Son elementos accidentales del acto jurdisecuencia de la anterior, por ello, para que co, vale decir, pueden o no hallarse incorporahaya modalidades, es necesario que las partes das a un acto, sin que por ello tenga influenlo declaren expresamente, de lo contrario no cia en su existencia o validez. se subentienden, ni la ley tampoco las presu Son de carcter excepcional, es decir, la reme. Tenemos eso si el caso excepcional de la gla general es que los actos jurdicos sean pucondicin resolutoria tcita que permite dejar ros y simples, vale decir, que ellos produzcan sin efecto un contrato, si la otra parte no cum-

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UNINORTE FacultaddeDerechople con su obligacin. Sin embargo, ms que una excepcin a la regla, la condicin resolutoria tcita, no es un elemento accidental del acto jurdico, sino un elemento de la naturaleza del mismo.

ResumendeHechosyActosJurdicos 1erCurso2009lia, aquellos destinados a regular intereses de la persona o de la familia, porque los efectos de los actos de familia no los establecen las partes, sino que estn sealados por el legislador en forma imperativa y expresa.

El principio general es que no admitan modalidades en o para los actos de fami-

8.2LaCondicinConceptoEs un acontecimiento incierto, que incide en los efectos de un Acto Jurdico. Es de naturaleza no formal ni esencial, queda librada a las decisiones de las partes celebrantes de cada acto jurdico. Las condiciones tienen carcter de FUTURIDAD, de INCERTIDUMBRE y de VOLUNTARIEDAD.

8.2.1Caractersticasdela Condicin Futuridad:

La condicin hace referencia a un acontecimiento an no ocurrido y que eventualmente pudiera ocurrir. Incertidumbre: El acontecimiento al que esta sujeto el o los efectos del acto jurdico pueden ocurrir o no. Voluntariedad: La condicin se origina exclusivamente por voluntad y aceptacin de las partes.

Del Diccionario de Ciencias Jurdicas Polticas y Sociales - Manuel Ossorio: Se habla de condicin cuando las consecuencias de un acto jurdico quedan supeditadas a un acontecimiento incierto y futuro que puede llegar o no, o a la resolucin de un derecho ya adquirido. En ningn caso, la condicin puede referirse a una cosa imposible, contraria a las buenas costumbres ni prohibida por las leyes. La condicin se llama suspensiva cuando debe existir o no existir, segn que un acontecimiento futuro e incierto suceda o no suceda. Y se llama resolutoria cuando las partes subordinan a un hecho incierto y futuro la resolucin de un derecho adquirido. En la suspensiva, si la condicin no se cumple, la obligacin se considera como si nunca se hubiese formulado, y en la resolutoria, no cumplida la condicin o siendo cierto que no se cumplir el derecho subordinado ella, queda irrevocablemente adquirido como si nunca hubiese habido condicin. Si la condicin no depende de la voluntad humana sino del azar, se llama casual. Si se impone en forma alternativa o se deja a la opcin de una de las partes, es disyuntiva. La imposibilidad de la condicin puede ser de hecho o de derecho, segn que dependa de su misma naturaleza o que se refiera a algo ilcito, ilegal o deshonesto. Si en parte depende de la voluntad y en parte del azar, se llama mixta. Y sera potestativa si depende de la voluntad de aquel a quien se impone. CCP. Art.319.- La condicin de un hecho imposible, contrario a la moral o a las buenas costumbres, o prohibido por las leyes, deja sin efecto el acto jurdico. Quedan especialmente prohibidas las siguientes condiciones: a) habitar siempre un lugar determinado o sujetar la eleccin de domicilio a la voluntad de un tercero; b) mudar o no mudar de religin; c) casarse con determinada persona, con aprobacin de un tercero, o en cierto lugar o en cierto tiempo; pero ser vlida la de contraer matrimonio; y d) vivir clibe perpetua o temporalmente, o no casarse con persona determinada, o divorciarse.

8.2.2Condicionesqueanulanelacto jurdicoEn general, anulan cualquier acto jurdico las condiciones imposibles de cumplir, o contrarias a las leyes o a las buenas costumbres. Estn especfica y nominalmente prohibidas aquellas que coarten algunas de las libertades esenciales de las personas: eleccin de domicilio, religin, modo de vida y cnyuge.

8.2.2.1CondicionesimposiblesSon condiciones imposibles, aquellas de carcter fsico o jurdico. Fsico:

algo que fsicamente sea imposible, como para un ser humano correr en una carrera pedestre a ms de 100 Km/h. O lograr que broten orqudeas -sin instalaciones especiales- en el desierto del sahara o en la antrtida. Jurdico: algo que jurdicamente no est contemplado o que no est permitido por considerarse no necesario, sin que ello constituya delito per se: Gravar en hipoteca una mesa.

8.2.2.2CondicionesilcitasSon las condiciones de realizar actos contrarios a la normativa determinadas por ley. Por ejemplo, robar un banco, vender una herencia futura.

8.2.2.3CondicionesContrariasalas buenascostumbresSon las conductas que afectan a los valores sociales y de comportamiento. Se basa en el principio de la moral como patrimonio de la sociedad. Las condiciones que

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atenten contra la moral de la sociedad (pasear 8.3.3Porsuscausas desnudo por un shopping, por ejemplo) anu Condicin Potestativa: es aquella que delan la condicin en si.

pende de la voluntad o de un hecho del acreedor o del deudor, por ejemplo, te regalo 100 8.3Tiposdecondicin dlares si subes el Cerro Acahay o te vendo mi caballo si me voy a Asuncin. En el primer Existen muchos tipos de condicin, caso el cumplimiento de la condicin depende dependiendo de varios factores. Mencionarede hecho voluntario del acreedor y en el semos todos y estudiaremos especialmente dos. gundo de un hecho voluntario del deudor. 8.3.1Porlavalidezdesusefectos La condicin es pura o meramente potestativa, cuando ella depende de la Condicin Suspensiva: se define como el hepura o mera voluntad del acreedor o del cho futuro e incierto del cual depende el nacideudor, por ejemplo: te vendo mi casa si miento o adquisicin de un derecho: te regaquiero, o bien te regalo mi lpiz si quielo mi casa si te recibes de abogado. res. Condicin Resolutoria: es el hecho futuro e La condicin es simplemente potestatiincierto de cual depende la resolucin o extinva cuando depende de un hecho voluntacin de un derecho: te presto mi casa pero si rio que debe realizar el acreedor o el me caso, me la devuelves. deudor, el cual ordinariamente no se deja de realizar, no se omite o no se verifica, 8.3.2Porsuestado sin algn motivo, ejemplo: te arriendo Condicin Pendiente: La condicin mi casa si me voy a CDE, (condicin simse encuentra pendiente cuando el hecho en plemente potestativa que depende de un que ella consiste, no se ha verificado y no se hecho voluntario del deudor), te presto sabe si se realizar o no: Te doy Gs 100.000 mi caa si vas a pescar (condicin simsi te va bien en el examen. En este ejemplo la plemente potestativa que depende de un condicin va a estar pendiente desde que se hecho voluntario del acreedor). celebra el negocio hasta la fecha del examen. Condicin Casual: es aquella que depende Condicin Cumplida: La condicin del azar o bien de la voluntad o un hecho de un tercero, por ejemplo: te regalo mi parase encuentra cumplida cuando el hecho en guas si llueve maana (depende del azar) te que consiste se ha verificado. En el ejemplo regalo mi vehculo si Fulano me regala el sealado si el acreedor rindi examen y le fue suyo (depende de un tercero). bien. Condicin Fallida: La condicin se Condicin Mixta: es la que depende en parte de la voluntad del deudor o del acreedor y en encuentra fallida cuando el hecho en que conparte de un tercero o de un acaso (azar), es siste la condicin no se ha realizado y no hay decir, participa de las dos clases de condicioduda de que no se verificar, o sea ya no es nes ya definidas, de la potestativa y de la caposible que se verifique . En el ejemplo, si llesual, por ejemplo: Si me caso con Lidia te regado el da del examen al acreedor le fue mal galar 1.000 USD, es mixta porque depende o no lo rindi. en parte de la voluntad del deudor y en parte de la voluntad de un tercero (Lidia).

8.4CondicinsuspensivaLos derechos que emanados por efectos de un acto jurdico con clusulas de condicin suspensiva subordinan su nacimiento al acontecimiento incierto y futuro, determinado por la condicin. NO existen derechos hasta en tanto cumplida la condicin.

CCP Art.323.- Pendiente la condicin suspensiva no puede exigirse el cumplimiento de la obligacin a ella subordinada. Si por error el deudor hubiere entregado bienes en ejecucin de la obligacin condicionada, podr repetirlos. Si la condicin no llegare a cumplirse, se juzgar que el acto no existi. CCP Art.321.- La condicin se juzgar cumplida, cuando las partes a quienes su cumplimiento aprovecha, voluntariamente la renuncien; o cuando, dependiendo del acto voluntar