Revista forma renascimento x barroco

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7 291354 73948 4 R$12,90 Outubro, 2012 Revista FORMA A Técnica da Vida da Arte Por Velasquez e Da Vinci EDIÇÃO 2 Ano I

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Revista Forma , ano 1, número 2 é um trabalho da disciplina História da Arte e da Arquiteura III, ministrada pela Professora Viviane Marques do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Pitágoras, coordenadora Paula Alcântara.

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R$12,90

Outubro, 2012

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A Técnica da Vida da Arte Por Velasquez e Da Vinci

EDIÇÃO 2Ano I

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outubroPágina 5

O Sentimentalismo e o Êxtase...................................................................................................pág.5

São Pedro em Montorio e Santo André do Quinral:Comparativo Arquitetónico.......................................................................................................pág. 7

A Técnica da Vida da Arte Por Velasquez e Da Vinci.................................................................................................................................pág. 12

Tudo Sobre a Arquitetura e a Vida de Guarino Guarini e Leon Battista Albertini...........................................................................pág. 14

Créditos.....................................................................................................................................pág. 16

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taFORMAO Sentimentalismo e o Êxtase

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Apresentação Esta revista foi elaborada pelos alunos do 3° período de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros e tem a finalidade de transmitir no meiovirtual o conhecimento da matéria de História da Arte III lecionada pela professora Viviane Marques. Esta Segunda edição foi criada por um grupo de quatro alunos sob a supervisão de Viviane Marques e Paula Alcântara, esperamos contribuir para o seu conhecimento em artes barrocas e renascentistas.

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Equipe de Arquitetura e Urbanismo:Lhorenn Soares

Maíra DamascenoLucas Rametta

Tathiana Cavalcante

Coordenadora:Paula Alcântara

Orientador:Viviane Marques

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Por Lhorenn Soares

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O Sentimentalismo e o Êxtase O renascimento surgiu no final do século XIV ao século XVI, a partir do naturalismo e da valorização da ciência, que firmou o antropocentrismo na sociedade. As artes renascentistas são de caráter naturalista, onde os artistas buscam a união da razão com a ciência, havendo uma valorização dos aspectos culturais do passado. As esculturas renascentistas eram titânicas e na maioria, representações de figuras humana nua ou semi-nua, onde o artista procurava exprimir paixões e sentimentos clássicos do homem, tendo como fonte de criação a bíblia, a natureza e a mitologia. O Barroco surgiu a partir do renascimento, nos séculos XVI ao século XVIII, define-se pela busca de um equilíbrio entre os diversos componentes da composição, onde as partes não são perfeitas em si, como no Renascimento, mas adquirem harmonia pela sua relação dinâmica. O Barroco é a arte da harmonia intensa, por vezes dramática. Michelangelo Buonarroti (1475-1564) é um artista renascentista, podemos destacar uma das suas obras a Pietá (que significa piedade), escultura esculpida em mármore carrara. Esta obra se encontra na Basílica de São Pedro no Vaticano. A Pietá trata o tema da mãe com seu filho morto em seu colo, uma das cenas mais dramáticas da iconoclastia. A beleza trágica é fruto do classicismo presente, onde a angustia do

Figura 1: Êxtase de Santa Teresa Figura 2: Pietá

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momento e a serenidade são unidos, há também um clima de melancolia, podemos observar que há a ausência do sofrimento explicito. Na expressão do Cristo podemos observar que não há uma representação da morte e sim é retratado a serenidade de um homem e o seu físico. A mão direita da virgem demonstra a forca com que ela segura - o em seus braços, os dedos estão entreabertos afim de se evidenciar as costelas do homem. Pode-se observar uma composição da escultura em forma piramidal. Um dos lados desse triangulo é formado pelo dorso, a região glutea e a coxa direita do Cristo. A panturrilha e o pé direito deste compõem o segundo lado. O terceiro é constituído por uma linha sobre o manto da virgem, que começa nos pés do cristo e se eleva até a extremidade esquerda da estátua. Ao pé direito do Cristo pode-se observar entre as dobras do manto algumas costelas seccionadas. Gian Lorenzo Bernini (1589-1680), artista barroco, foi o criador da obra O Êxtase de Santa Teresa, escultura também esculpida em mármore atualmente ela se encontra em um nicho em mármore e bronze dourado na Capela Cornaro, Igreja de Santa Maria della Vittoria, Roma. A base dessa escultura é composta por um arranjo que parece a imitação de uma nuvem, com formas que sugerem uma movimentação dinâmica, onde a mulher representada é envolta por essa armação dando a impressão de estar suspensa no ar. A figura feminina encontra-se deitada, sob a base onde remete supostamente a uma nuvem , aparentemente em um estado entre o prazer e a dor. A mão e o pé esquerdo caídos, remetem a um estado de entrega , a boca entre aberta deixa transparecer a sensação de um gozo que é alcançado pela dor, dor esta que está ligada ao prazer pelo abandono do corpo. De pé, em frente da mulher, se encontra uma figura jovial com asas, rosto delicado, sorriso enigmático. Ele carrega na mao um dardo e segura sua túnica de forma sutil como se fosse ataca-la com a flecha. Uma estrutura metálica em forma de raios na cor dourada desce da cúpula da capela onde a escultura se encontra. Os raios são iluminados por uma luz representando certa naturalidade, proporcionando a ela um tom mais divino com os raios que descem sobre os personagens representados. Enquanto a Pietá, de Michelangelo, transmite a ideia de uma cena bíblica e delicada a escultura de Bernini, transmite a seu observador uma ideia de prazer e gozo de forma sutil. A escultura de Bernini retrata um episodio presente na autobiografia de uma monja a Santa Teresa D'Ávila, mas o artista também buscou ressaltar a especulação surgida no renascimento quanto a concepção de sagrado e profano.

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Por Thatiana Cavalcante

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São Pedro em Montorio e Santo André do Quirinal:Compatativo Arquitetônico

Século XV, após uma época de “trevas”, como foi denominada a Idade Média, a arte retoma seu fôlego. Os artistas italianos saem de um estado de extremo decorativismo e excessividade, e influenciados por muitos vestígios da Roma antiga, que permanecem até os

dias de hoje em solo italiano, os influencia na plástica edificatória local, na utilização de elementos ou materiais já conhecidos, mantendo vivo o espírito das formas clássicas. Nasce então o Renascimento, período de extrema renovação tanto no plano teórico quanto no artístico.

Dois séculos mais tarde surge o estilo Barroco que contrapõe o Renascimento em suas formas e na monumentalidade. Movido pela Contra Reforma, rejeita a simetria do estilo anterior, destacando o dinamismo e a imponência. Há grande emotividade tanto na arquitetura quanto nas artes plásticas, conseguidos através de elementos arquitetônicos e técnicas de pintura e escultura.

Em ambos os estilos, na arquitetura, a expressão típica foi à construção de igrejas. A arquitetura sacra foi composta de variados elementos dando efeito emotivo e grandioso. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dá uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento.

No Renascimento destaca-se a construção de Donato Bramante, a capela de São Pedro em Montorio localizado em Roma, construída a pedido do Papa Júlio II em 1502. No Barroco a construção de Gian Lorenzo Bernini, a Igreja de Santo André do Qurinal. Em 1658, onde esse foi contratado para projetar uma nova igreja para os noviços da Companhia de Jesus, na colina Quirinal. A capela de São Pedro em Montorio foi construída no local onde já havia outra do século IX, marcando onde, de acordo com a tradição, foi crucificado São Pedro. A sua planta mostra um espaço circular fechado em um quadrado, rodeado por um pórtico em forma de anel, com colunas. A capela é circular e totalmente simétrica, mostrando o rigor dos edifícios clássicos (fig. 1).A rotunda, edifício circular que termina em cúpula arredondada, não era uma concepção inteiramente nova, edifícios circulares já existiam no século XV. O diferencial é a cela (câmara principal dos templos clássicos) ou sala do templo que foi construída igual às da Antiguidade, onde uma colunata (grupo de colunas espaçadas e ordenadas de acordo com sua relação estrutural) em forma circular sustenta a arquitrave (viga principal que se estende de coluna a coluna, apoiando-se diretamente nos capitéis).

Assim como a capela de Bramante, a Igreja de Santo André do Quirinal, localizada sobre a colina Quirinal em Roma, foi projetada para substituir outra já existente situada em um terreno pequeno. Bernini então frente ao terreno diminuto e complicado empregou uma forma oval, uma planta elíptica, que seria algo inaceitável no Renascimento, uma vez que rompia com o classicismo grego/romano.Esse plano elíptico foi ideal para o terreno, pois sua versatilidade era

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Figura 1: Planta baixa, São Pedro em Montorio. A rotunda envolta por colunas (colunata).

Figura 2: Planta baixa, Santo André do Quirinal. Forma elíptica, rompimento com o clássico. Pode-se perceber o eixo curto, sentido longitudinal, e o longo, sentido latitudinal.

Pode-se perceber na fachada de São Pedro a influência clássica, a rotunda assentada sobre uma plataforma de três degraus que circundam por toda a sua extensão, essa é rodeada por colunas dóricas. Acima das colunas está à arquitrave, formando o pavimento superior, este sendo rodeado por balaústres.O andar superior recua em relação aos balaústres, com janelas que alternam entre nichos retangulares e semicirculares, janelas que iluminam o interior, com a luz que penetra por uma abertura no domo.Ainda no andar superior ergue-se a cúpula. Característico do Renascimento a fachada é pouco adornada e se assemelha aos edifícios clássicos. Contrariando o classicismo da fachada da capela de São Pedro, a obra de Bernini, a fachada é estreita de forma a não esconder a forma elíptica do edifício, ladeada por duas colunas onde sobre estas há capitéis coríntios. No topo destas há um frontão triangular, e na parte inferior, uma escadaria semi-ricular. No topo da escada, há uma varanda criada por Bernini com duas colunas jônicas, acima destas há o pórtico da igreja, projetado com o brasão do Cardeal Pamphilj.

ideal para “esconder” as dimensões difíceis do terreno, a planta possuindo dois centros, sendo um eixo longo e um curto.

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Figura 3: Fachada capela de São Pedro em Montorio. Figura 4: Fachada da Igreja de Santo André do Quirinal, Roma.

O interior de ambas as obras nos leva ao contato com o que veio a ser a arquitetura renascentista e barroca, o clássico e a contraposição à simetria, a emotividade e a grandiosidade. O interior da capela de São Pedro em Montorioé considerado um rompimento com a tradição clássica, pois esse é considerado pequeno, uma vez que o interior da cela, parte principal da capela possui apenas 4,5 m, aproximadamente. Sendo que, quase a metade do pavimento térreo é ocupada pelo altar e pelos degraus do altar de forma que só há espaço para o padre e seus ajudantes. O interior é branco, composto por nichos, recuos nas paredes que abrigam as esculturas; e adornados com colunas da ordem dórica. Os nichos do interior são colados exatamente no lugar dos exteriores. A capela é decorada com obras de arte datadas do século XVI e XVII de grandes mestres. Ainda no interior há uma passagem que leva à cripta onde jaz São Pedro. Muito diferente da obra de Bramante, que se mostra simples, uma vez que o arquiteto se deteve ao exterior trabalhando pouco o interior, a obra de Bernini se sobressaí. Bernini a considerou como o seu mais brilhante feito e de fato ele o é. Ao entrar na Igreja logo pode ser avistado o altar-mor, nesse momento pode-se perceber que a distância do observador ao altar é o eixo-curto, a distância menor. O entablamento desse quebra um pouco para frente criando uma capela articulada por colunas da ordem coríntia. No altar há a pintura 'O martírio de Santo André', de Borgognone. Acima do frontão do altar-mor Bernini colocou uma escultura de Santo André.

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A primeira capela da Igreja de Santo André abriga três telas de Baciccia: 'Morte de São Francisco Xavier' e outros dois quadros de 1705. Na segunda capela se encontram três quadros de Giacinto Brandi de 1682. Na capela seguinte à esquerda há 'Nossa Senhora com Menino e São Estanislau de Kostka', de Carlo Marattacome há também um pedaço pintado em afresco sobre 'A glória dos Santos' de Giovanni Odazzi. Na quarta capela há novamente 'Nossa Senhora com Menino e Santos', de Ludovico Mazzanti, com teto sobre a 'Gloria dos Anjos', de Giuseppe Chiari.

Figuras 5: Interior da Capela de São Pedro em Montorio Figura 6: Altar-Mor. Pintura ao centro retratando o martírio de Santo André. 'O martírio de Santo André', Borgognone.

Figura 7: Escultura de Santo André, localizada acima do frontão do altar-mor.

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Mediante a diferença entre o interior de ambas as edificações sacras, onde uma segue o rigor clássico, possuindo seu interior pouco adornado; a outra foge quase quetotalmente do clássico, se não fosse os elementos arquitetônicos como colunas, frontão, entablamento. Há ainda um elemento arquitetônico em ambas as edificações que se constitui de uma das principais características da arquitetura renascentista e estando presente na arquitetura barroca, à cúpula, elemento presente em ambas às construções, Capela de São Pedro em Montorio e Igreja de Santo André do Quirinal. A cúpula da Capela de São Pedro é hemisférica (metade de uma esfera) e foi construída em alvenaria com argamassa. Essa foge da construção formal em que a cúpula elava-se diretamente da ordem principal, Bramante então inseriu um nível intermediário em forma de tambor cuja altura é aproximadamente o raio da cúpula. A cúpula é simples não possui ornamentação a não ser pela sua cor, azul. A iluminação entra a partir das janelas dispostas em volta do nível intermediário à cúpula. Diferente da cúpula da capela, a cúpula de Santo André ergue-se de forma clássica acima da ordem principal, essa foi dividida em dez partes iguais de onde partem as janelas e a ornamentação, com esculturas e estuque dourado e branco.

Tendo passado dois século do Renascimento ao Barroco, o classicismo perpetuou, ainda que os arquitetos tentassem romper com esse, involuntariamente ou não, ao inserir novas técnicas as suas edificações. De todo modo à racionalidade da linguagem clássica da arquitetura expressou aquilo que não poderia ser expresso de forma racional; uma expressão artística das experiências religiosas consagradas por Donato Bramante e Gian Lorenzo Bernini.

Figura 8: Cúpula da Capela de São Pedro em Montorio. Figura 9: Cúpula da Igreja Santo André do Qurinal.

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Por Maíra Damasceno

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A Técnica da Vida da Arte Por Velasquez e Da Vinci

Mona Lisa: Traduz-se como a obra mais conhecida de Leonardo da Vinci, é provavelmente o quadro mais elogiado, valioso e reproduzido do mundo. Com a pintura iniciada no ano de 1503, o quadro é a representação da expressão de timidez de uma mulher, dona de um sorriso sedutor e conservador, sendo determinado a partir de ângulos da pintura; a representação do seu corpo é espelhada no padrão de beleza das mulheres da mesma época. No pensamento de muitos historiadores, Mona Lisa é dona de um significado profundo possuindo uma mensagem oculta nas camadas de sua pintura. Pintada a óleo sob madeira de álamo, destaca-se pela estética, técnicas e recursos artísticos utilizados, existindo uma harmonia entre Mona Lisa e a paisagem, onde o pintor buscou atingir o equilíbrio e a perfeição. Mona Lisa possui como nome oficialLisa Gherardini, também conhecida como Gioconda. Muitas dúvidas surgem sobre quem foi à mulher retratada nesta pintura. Algumas hipóteses são geralmente questionadas, a primeira sendo a idealização da mulher pintada pelo artista, e a outra, um auto-retrato de Da Vinci vestido de mulher. Esta última hipótese é baseada no estudo das características faciais do rosto de Leonardo em relação à modelo. No entanto, a mais defendida hipótese seria que Mona Lisa era esposa de um italiano, rico comerciante de seda. Descobre-se também que ela havia se tornado mãe recentemente, o retrato foi idealizado em comemoração a recente maternidade. Infanta Margarida: Infanta Margarida possui como nome oficial Margarida Teresa de Habsburgo, filha do Rei Felipe IV de Espanha e sua segunda esposa Maria Ana de Áustria. Menina Bonita, sempre doce e alegre, Margarida era a filha favorita do Rei Felipe IV referindo-se a ela como 'mi

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alegria' (Minha Alegria). Ainda criança, por razões políticas, Infanta Margarida ficou noiva de seu tio materno e primo paterno, Leopoldo I; pois seu pai havia estipulado que ela deveria manter sua posição na linha de sucessão ao trono. A pintura da Infanta Margarida feita por Diego Velázquez foi concluída em 1656, data que se encaixa com a idade que aparentava ter, uns cinco anos. O aposento que aparece representado no quadro seria uma sala ampla do piso térreo do antigo Alcázar de Madrid, onde Velázquez trabalhava. Sendo a figura principal da obra, esta acompanhada de suas damas de companhia, de seus criados, de uma anã e uma criança que mexe com um cão.Na pintura, Velázquez demonstra grande habilidade na composição do espaço, perspectiva e luz que nos integra na pintura, fusionando realidade e aparência. A infanta Margarida foi à pessoa da família real mais retratada por Velázquez.É uma das obras pictóricas mais analisadas e comentadas no mundo da arte.

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Por Lucas Rametta

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Tudo Sobre a Arquitetura e a Vida de Guarino Guarini e Leon Battista Albertini

Guarino Guarini X Leon Battista Albertini Camilo Guarino Guarini nasceu em Módena, em 1639 entrou para a ordem dos Teatinos, mudando-se para Roma. Em 1660 para ser professor de Matemática e filosofia, Guarino se muda para Messina. Guarino também tem varias autoria, como livros de matemática, escritas em latim e em italiano. Guarino Guarini contribuiu para a arquitetura, desenhando um grande números edifício públicos e privados em Turim, são eles, o palácio do Duque de Savóia; o Palazzo Carignano; a igreja real de São Lourenço; a maior parte da capela do Santissima Sindone que abriga o Sudário de Turim. Guarino teve como discípulos, Filippo Juvarra e Bernardo Vittone. Já Leon Battista Albertini nasceu em Génova, filho ilegítimo de um florentino exilado em Génova, vinha de uma família de mercadores. Estudou direito na Universidade de Bolonha, tendo a carreira encurtada por uma doença que resultou em sua perda parcial da memória. Albertini então teve seus interesse virados para a ciência e a arte. Leon foi excelente na concepção de plantas e modelos, que são eles, a frontaria de Santa Maria Novella e o Palácio Rucellai, em Florença; San Sebastiano e Sant´Andrea, em Mântua; o Templo Malatesta, de Rimini; a Igreja de São Francisco, onde deu por fachada um arco do triunfo. Uma de suas melhores frases foi ''Uma obra só está completa quando nada pode ser acrescentado, retirado ou alterado, a não ser para pior'' (Leon Battista Albertini). Sabe-se que ele viveu em Roma de 1432 à 1434, a partir dai ele foi para Florença, Bolonha, Mântua e Ferrara, onde atuou como arquiteto. A partir de 1443 ele se concentrou em Roma, onde começou a estudar o segado clássico da cidade. Ele foi arquiteto e teórico da arte, humanista italiano seu estilo era o ideal renascentista, também era filosofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor. Foi assistente do papa Nicolau V, dando-lhe conselhos de diversos projetos.

Figura 1: Guarino Guarini Figura 2: Leon Battista Abertini

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Principais Obras:Catedral de Turim – Guarino Guarini

O principal templo da Igreja catolica em Turim, Italia. Construida entre 1491 e 1498, a catadral se localiza onde era o teatro da antiga cidade de Roma. a area sagrada cristã incluia três igrejas que foram demolidas entre 1490 e 1492. A catedral que foi iniciada em 1491, foi desenhada por Amedeo di Settignano de Francisco, que era conhecido também por Meo Del Caprino, terminando ela sete anos depois. A catedral teve algumas modificações no Sec. XVII por Filippo Juvarra, tendo sido confirmada pelo papa Leão X oficialmente como sede metropolitana no ano de 1515. Com a chegada de Bernardino Quadri, teve a modificação para alargar o catedral, criando lugares mais luxuosos para o Santo Sudário, em 1649. Baseando-se em um projeto anterior de Carlo di Castellamonte, Quadri construiu uma capela oval atrás do coro. Guarino Guarini, foi chamado logo então em 1667 para terminar o projeto, construindo uma cúpula, cujas obras foram se completar 28 anos depois, em 1694. Foi adicionada a capela de Santo Sudário a estrutura em 1668-1694.

Santa Maria Novella – Leon Battista Albertini A Basílica é uma igreja que se situa na Florença, Itália. Construída em 1049 a pequena Santa Maria Novella, é uma obra de Leon Battista. Sua principal ampliação foi feita em 1279, seguindo o projeto de Fra Sisto da Firenze e Fra Ristoro da Campi. Completada por volta do sec. XIII, a igreja só foi consagrado pelo papa Eugenio IV, em 1420. Reformada pelo arquiteto Giorgio Vasari, foi levada a cabo entre 1565 e 1571, removendo o cinto do coro e construindo os altares laterais. Entre 1858 e 1860, ele foi novamente reformada pelo arquiteto Enrico Romoli. A igreja é constituída de três naves, tendo a central cem metros de largura, e igreja é em forma de cruz latina.

Foto 1: Catedral de Turim Foto 2: Santa Maria Novella

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- BURDEN, Ernest. Dicionário ilustrado de arquitetura. São Paulo: Bookman, 2006.

-N EMES, Kurt. Sant'Andrea al Quirinale, Rome. Díponivel em: <http://www.sacred-destinations.com/italy/rome-sant-andrea-al-quirinale>. Acesso em: 09 out. 2012

- Saylor. San Pietro in Montorio. Díponivel em: < http://www.saylor.org/site/wp-content/uploads/2011/06/San-Pietro-in-Montorio.pdf>. Acesso em: 04 out. 2012

-W OLFGANG; Christina Fino Lotz. Arquitetura na Itália: 1500-1600. São Paulo: Cosac&Naify, 2008.

-http://www.sabercultural.org/template/obrasCelebres/LeonardoDaVinciMonaLisa.html

-http://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa

-http://www.brasilescola.com/artes/mona-lisa.htm

-http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/mona-lisa-%25E2%2580%2593-portrait-lisa-gherardini-wife-francesco-del-giocondo&prev=/search%3Fq%3Dmonalisa%26start%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26biw%3D1280%26bih%3D624%26prmd%3Dimvns&sa=X&ei=IvCPUMOWLouk8gTK_YGIAg&ved=0CEQQ7gEwBDgK

-http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/vinci/joconde/

-http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/07/pedido-do-illustrated-london-news-em.html

-http://lilimachado.wordpress.com/2012/07/14/a-infanta-margarita-paniers/

-http://pt.wikipedia.org/wiki/Margarida_Teresa_de_Habsburgo

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Créditos

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-PROENCA, Graca. Michelangelo: a genialidade a servico da expressao da dignidade humana.In: O renascimento na italia.Historia da arte. 16 edicao.Sao Paulo. Editora ática. 2002. p.89 - 90.

-FILHO, Jose almir valente costa ; SILVA, Francisco gleydson lima da ; SILVA, Lucas Viana. O extase de santa teresa: entre o sagrado e o profano. Revista Eletrônica Multidisciplinar Pindorama do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA.Bahia. n 1. p.01 - 18. Agosto. 2010.

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