SEGUN ,........,,.,.-...............,,,,..,........ i i r . - . i - . . . . . . . . . . . . . . - . i - i - . . r l r r . . . . . . . . . . . r -~ iv .v i .

E s t a segunda publ icac ión . -

Muchas cosas han pasado desde l a pr imera a n t o l o g í a d e l

; a l l e r "Mar A b i e r t a " a l a a p a r i c i ó n de e s t a segunda: ha co-

en e l ce r r ado ambiente d e n u e s t r o s d í a s ,

M a l Ú expone t r a 0 a j o s en d o s v e r t i e n t e s , 2.8 t r e s p r i -

meros son c o n t r a p o s i c i o n e s e n t r e lo sublime d e l s e r humano

en medio d e l t r a s fondq s o c i a l , , e s o s e s p a c i o s escondidos do;

de enseñqrea l a p9breza. Y e l Ú l t i m o poema en cambio, e s

una v i s i ó n a p o c a l í p t i c a l l e v a d a a l l e n g u a j e c o t i d i a n o , con

un predominiinte humor co r ros ivo . *

Mauricio también se m a n i f i e s t a en d o s p lanos , uno ded i - cado a l a c r í t i c a de a s p e c t o s que por comunes, pocas veces

8e consideran poé t i cos . Y l lHojasll , p o r o t r a p a r t e , e s una

descr ipci6n - l l e n a de s u t i l e z a s - donde e l juego con las pa-

labras r e v e l a su r e a l i d a d de meras he r ramien ta s d e l poeta.

Max hace un cuento c o i n c i d e n t e con s u t í t u l o , donde

nunca se a c l a r a e l l í m i t e exac to e n t r e l a r ea1 idad .y e l p s i - quismo d e l p r o t a g o n i s t a . E l l e n g u a j e bar roco e s t á a l s e r v i -

iilgunas. Dentro d e l espadio d i s p o n i b l e , lo escogjdo e s p l e -

R n d o l f o r e a l i z a un d i v e r t i m i e n t o ; una n a r r a c i ó n muy

o b j e t a b l e s i s e busca rea l i smo, pero cuyo o b j e t i v o más e v i -

dente e s l a s e n t r e t e n c i ó n . Para. e s t o u t i l i z a mucho humor y

un ri tmo. v e r t i g i n o s o logrado a t r a v é s d e l predominio de los

verbos. \

I

S i s e me escapa a l g o , el l e c t o r t e n d r á l a bondad de

d e s c u b r i r l o y h a c e r l o n o t a r .

C a r l o s L i e b e r G,

Exis t enc ia un3 Gabriel N.

La t a r d e t r i s t e

Preguntas

Mugrema un3

Mugrema dos

Mal6 Garc ía .

\ Mugrema t r e s

Prof a n a r i o uno

Pan p r o l e t a r i o

El buen c r i s t i a n o

Maldición DUOC

Maurico Manique de l a Tierra

Hojas

Es tac ión s u b j e t i v a

Cita a las c i n c e .

Max Valdés.

Rodoi fo Arenas R, 1

,

L A T A R D : E T R I S T E

Es ta ventan* me p a r e c e

un cuadro f a n t a s m a g ó r i c o ,

(que t r i s t e s e v e i a tarde

e n p ieno i n v i e r n o )

como s i h u b i e s e e s t a l l a d o

l a guerra n u c l e a r ;

mgs horrendo que e s o ,

L a n a t u r a l e z a está muerta ,

v sólo d i v i s o los c e r r o s de verde 1

y e l c a e r b u l l i c i o s o d e p e t a l o s ,

p a r e c i e r a que és te no e s e l p a t i o

e s p l e n d o r o s o que c o n o z c o ,

a h o r a veo e s q u e l é t i c o s árboles t é t r i c o s

y sólo se' d i v i s a en e l p a t i o

~

~

un g r a n c h a r c o .

L a p a r r a s e hz. desnudado a n t e m í

c o n una s e x u a l i d a d a r d i e n t e ,

c o n vergüenza e l membri l lo

d e s h o j a su Últ imo s u q i r o ,

g o t e r o n e s inmensos golpeando

e l amor de una n i ñ a .

Esta t a r d e me v e s t í de l í q u i d o ,

d e seda t r a n s p a r e n t e

me he a l e j a d o d e l a r d i e n t e fogón

acercándome a l a i n c o n c i e n t e m e l a n c o l í a ,

e i i n v i e r n o e s p a r t e de m í ,

Lporqug? . E s t e cuadro v i v i e n t e e s t r e m e c e

c o n t r u e n o s y l u c i é r n a g a s

( e n l a o s c u r i d a d de d e s t e l l o s m a l d i t o s ) ,

m i s e n s i b i l i d a d d e s p ó t i c a ,

estepa de l i t r e .

E l humo f i l t r a g o t a s ,

formando a r c o i r i s de mar iposas p l a t e a d a s ,

c u l e b r e a e l v e n t i s q u e r o

buscando un hueco e n t r e l a s latas l.

1 p a r a golperme l a e s p a l d a . ~

E l c i e l o d e a lgodón o s c u r o p r e p o t e n t e

1 e n donde s e b e s a n e l v i e n x o y l a l l u v i a ,

e l orgasmo c a e ,

como g a r g a j o de d e s p r e c i o ,

l a noche n i s i q u i e r z p i d e pe.rmiso,

s e d e j a c a e r ,

in terrumpiendo en e l l e c h o

como gqpta de t i n t a .

Los c r i s ta les no rompen e l r i t m o

y a m í me d i Ó frío.

r P R E G TJ N T A S

(Verso l ibr i smo)

l

S i me pregunt;.,s como podrí:: yo amclrte,

i . qué expl idicías d e éstpo 1 un c i ego l imosnesndo 1:s escc ' le ras ,

d e un p a l a c i o de dizmantes ,

un p e r r o mordiendo 8 SB prop io amo.

1 LO-de é s t o ? , ,

una g a l l i n a dzrldo c", l u z ,

une m u j e r poniendo un huevo,

el FLmor de un m g e l con cmc7 de p u t a .

i C Ó m o puedes t ú b e s a r e l hoc ico de un ZnimFl!.

Y o no nací pnr? d ? r , s ó l o parc2 r e c i b i r ;

no encuent ro mujer zlgunc? que me quiercl.

Mirz d e n t r o d e m:,

de e s t e b a ú l de Fmtigüedzdes oscu ras ,

e s 'que s í q u i e r o ,

e s que yo s í c r e o en t í ,

no sé, no sé,

puede plgun?" nmzrme,

puede 2 l g u i e n llencvr el vpcfo de e s t ? v ida bohemi??.

T e r.cuerd?,s P ? . t r i c i ? de l c l n iñez ,

A n i t a en 12 l e j a n í a ,

oh j Clnudiz t u s c r r i c i p s e g o í s t a s

y t ú P i l r r jugando

Mcorcela la de siempre

s e r mujer,

\

1 --y--.- 4 .-?___"_ _. __- _ _ _ - . .. .... .. . .. . . - . . . ." ,. ._ _ _ _. _. . . , , . . . .,. . ....,. . _. . . -. -. . rr_ ~ . .

J

busc5ndome emtre lcls e s t r e l l a s ,

teniéndome r t u l l a d o .

~

Ne he 2costurnbrp"do

2- Ir soledad de m i cuc?rto, í.. los libros,

c? 13 i e j z n í a de m i s sueños.

iMejor ve t e ! que no quiero empezar de nuevo.

Dese?& violzrme

t o d ? s l a s r e i n a s de e s t ? t i e r r ? ,

desec>rí? ? p z r t ? r .

mi excremento d e l mzr,

,;mejor ~ $ 1 1 ~ t e !

que no quiero empezFr de nuevo.

/

r

l

( d e l P tado d e mugrems.s)

e s t ? pobl?*ciÓn e s t c llencn de m i e r d a ,

l l e n ? de p o b r e s ? ,

e n estp p o b l k i ó n hay sólo o l o r mugre,

sólo n i ñ o s h?-mbrientos ,

curcndos9 putc?.s o f r e c i é n d o s e p o r h;Lstr^

c incuentc? p e s o s ,

hc7y sólo zkpptos r o t o s ,?dornr-:ndo e l a m b i e n t e , \

c? .bles , c? ,such?s colg&dosc d e l p o s t e ,

y rc“tones y m:‘s r r t o n e s , ?rafízs y b i c h o s ,

p s r o e n e s t r . p o b k c i ó n Zsqueros:! v i v e s t ú y

por e s o y p<”rque e s m í d , e s que amo v i v i r

e n t r e l o s rc i . tones , e l h?mbre y 12 miseria,

e n e s t ? p o b l . ? c i 6 n h?y sólo e s o ,

e s o y t ú .

mpiú urr ioic? . I nov-84 l

( d e l ? t e d o de mugremzs)

y o no tengo nridc7 en con t r a

d e l t é , -

c"dvirt&ndo que si e s un? drog?,

dejpndo en cTaro que e s un?. rcl.rnifiezciÓn de

l? burguesíc? ingles;. . tom?ndo en cuenta que e s rnss barcito

que un2 cornid,r r?,sca,

pero tengo hnmbre y t u t e c i t o

no me l? q u i t ? . .

-

.

rn2"iú u r r i o i a

nov-84

( d e l F t t rdo de mugremp-s) \

Q u e r í a v e r t e y f u í por t u c a l l e ,

y en esR, t u c . : l l e , hFbbía un hombre

mei.ndo un m u r o ,

queríc? v e r t e y f u í p o r ’ t u c z i i e ,

y en es? , t u c r : l l e

h?bh un rnFricÓn que me s i l b z b c ? .

Q u e r h v e r t e y fuí por t u c ~ l l e ,

y e s a , t u , c p l l e , estpb?. l l e w de mierd? de c a b p l l o ,

p e r o yo q u e r í 2 ’ v e r t e ,

1

t e l o ju ro ,

q u e r í a v e r t e .

m a i ú u r r i o12

nov-84

("BeP profcbnprio s u e l t o s i n c rg o s )

Estoy c?ns;tdo,

d i j o m i hermcno,

cuando S F C Ó d e l pF"ntc7lÓn

s u g e n i t T i y c:metrp-iió e l i i v i n g

con espcrmios,

e l g c t o l o miró y poniendo ca ra de p e r r o

cagÓ 2.p plfombru,,

l o s v i d r i o s chorreabpn Óvulos que ic?nzzba

m i mzdre P r z t o s ,

mien t rps c o c i m b n C O S T ~ S que le revuelven

e l estómFgo,

y l a .muerte v io l?b? 10s ~ ~ u t : ~ C d e s ,

el pl?ne tn s e m-sturbc?bn en un e c l i p s e ,

los y i e t n c m i t r s colgPbPn y?-nquis,

los h F b i t c n t e s de Nngzspki prepzr?b--n

s u s bombrs ppr?\ 1uchi.r por 1s p e z s

y l ?s put;.s e r ? n s?lvcd.,s como estzb?. prometido,

los a.r@Jistas e r?n extcrmincdos poi-

d ivqgpr l o c u r ? s en nombre de 12 r evo luc ión dé las

i deFs ,

T F S guerrps s p n t r s v o l v i e r o n c? ponerse de mod?

los p r o t e s t p n t e s y a t e o s quemFbrn i g l e s i p 0 s , '

y l o s c e t ó l l c g s m:.t?b?n 2 todo el que

no p i l l ? r ? n de r o d i 1 l : s d i c i endo : soy c r i s t i ?*no z n t e s de

I

s e r c reyen te , 'soy cr is t ic? .no.

I los c p l z o n c i l l o s , d e l p ~ p ? est?ha l l e n o de semenes E l e g i d o s ,

~

~

1

I e l r e s t o c~gc7,

los p r s s i d e n t e s d i c t zbpn l e y e s con 13s m?nos en los cocos,

13s dictc?durc?s se c o n c r e t z b m m $ s ZÚn.

un dedo dec í? t ú y t Ú v ienen conmigo, l

/

entonces comenzPbron i-? c p e r l l í ' m c T : s , p ? l o s , bombps kpcrimoge-

ncris, piedrr;,s y de t o d a s lrts po rque r i a s que s e pueda imagi-

n a r , C P C ~ vómitos.

De pronto s i " 1 t Ó e l pl?netcn en un m i l l o de humo d e s t r i p z n -

dose de s m g r e , tbd?s las s m g r e s se r evo lv ie ron .

y no hubo que. p e r t e n e c e r a un p m t i d o

r e l i g i o s a o c7 un c lub de f o o t - b o l 1

pa r a cker s e mue rt o ,

e l mundo v o l ó en m i l pedízzos y los muemos rechmaban

p o r s u s n i chos perpe tuos

y los p e r r o s g r i t a b a n que se s a l v e n 1 o s : p u l e n t o s

P h o r z que se sa lven ,

o a una comunidr-id

Sólo los h r d n d e r o s p-ncianos y los n iños no erp-n

tocado po r e l a i r e

todo e l r e s t o

n o s f u i m o s a. la c r e s t a

a page r n u e s t r a s conc ienc ia s

(maiú u r r i o P p w )

CT- ’ , ., ..

P A N P R O L E T A R I O

; Como no zvergonzmxe

v e n d e r s u pan r.ñejo

h a s t ? E S O nos n i c g m

comer pan f r e s c o ,

deszyuno9 cl lmrxrzo, o n c e ,

e s d e c i r , n u e s t r o FJimento! . Lo l l a m a i s pan frío s i n descaro

y l o vcndes m8s b?rc?to

p a r a no b o t a r l o ,

,!

\

merczder.es del hambre p r o l e t a r i o , r

s i e8 que e l hambre

t i e n e r;plt71lido o nombrc.

Me s w n a . P. risa’ tu l e t r e r o :

“pan f r i o l t

, me suenZu 3 t r c i g e d i a ,

h umi 11 a c i Ón

me sucnc? P las Ú l t i m P s rn0nedF-s

j u n t a s con ‘dolor,

me s’uena. a asco, m i s e r i e ,

pero SQII p o c a s ias moned?,s

y en f i n ;

deme medio k i l o de pcrn f r í o .

. . . ,. . , _-“-..__l__

E L B U E N C R L S T I A M O

Si señores, me he propuesto gancur e l c i c l o ,

Peabar6 con l a verdzd,

p s m que no me c?,cusen de mentiroso,

me proc1;tmo j u s t o y v i r t u o s o ,

pero primero d i p h m e , qué s i g n i f i c a e s o ,

s i no hay j u s t i c i a yo l a lPcvo aden t ro ,

l e s convido un poco, e s d e c i r , s i quieren .

Que mgs s i mPu?Lo ano que o t r o c r i s t i a n o

t o t ~ l soy humano, ( e r r z r l o e s ) .

S i D i o s no e x i s t e l o i nven to yo,

t o t a l , me he propuesto gznar e l c i e l o .

Sf señores, compar t i ré t o d o l o tengo,

c o n ’ i o s qrxc no es%& zquí por supues to ,

soy buen? g e n t e , amigo dé los hombres libres,

pcrmito que me a l a b e n c

pcro cu2,ndo no e s

y c o r t o 12s d e c?quellos.

-

,

l

a s f , me duele l ~ , ca.bzza

Sí s e ñ o r c s , mc he propues to gzn?r e l c i e l o ,

no importa que é s t e no e x i s t a ,

t o t a l soy un buen c r i s t i a n o ,

(aunquc c l P a p ~ diga l o c o n t r a r i o ) .

M A IJ D 1 C 1 - 0 N D U O C .

1 P i n t a r o n sus e sp--cios c e n t e n a r i o s

l o estucr2ron y sacpron b r i l l o ,

pe ro no l o ha r fpn mds b r i l l a n t e .

M i s pasos perd idos dan con s u s s a l u d o s

de besos 'y g e s t o s a r t i f i c i a 3 e s ,

ropa nueva, esmc"lltcs, s o n r i s a s de c r i s t a l ,

Escarb6 mucho trrrtando e n c o n t r a r personas,

mss no h a l l 6 nada,

s ó l o falsos c e r t i f i c a d o s a cambio de, s u c i a s monedas:

"Cer t i f i coque e s t e hombre,

alumno honorable , e s t u d i ó a q u i , ,

-mentira l a d r o n s s -

l e a l e ' i n t e l i g e n t e , tars ldo con d i n e r o ,

I

1

~ e st ud i o s o , puntua l , e t c6 tc ra It ~

l todo ment i ra . l

L a verds?d nos, h i z o m6s d i s t i n t o @ ,

v e n i r con zapa tos rotos, siin cuadernos,

e n c u b r i r l o c i e r t o con un poco de vergüenza,

ve r g üe nz a , vergüenza

e so f a i $ a aqu í .

ALTERNATIVA

Una br isa

d e &bolcs que

desnudan e l o t o ñ o

s e dcscuelg?,

e n t r e ramzs.

1

" H O J A S "

Yo s e n t a d o ? , q u f ,

afuera ei frío,

e x t i e n d e sus dedos

para a lcanaarme.

ALTERNATIVA 11

' Una b r i s a

d e s c u e l g o c n t r e ramas

z r b o l e s que

d e snudan

e1 o t o ñ o .

c?,yendo amarillas

a l aire g i r z n d o ,

v o l v i e n d o a c a e r .

h

P e r o 1 ~ s hoj2.s

mueren,

(digo YO), I

no c a e n ,

son e l lc^s q u i e n e s

o l v i d a n €1 s o l .

,

E S T A C I O N S U B.J E T 1 ' V & i

Un? fría escarcha de mzdrug?.dP, t r a s c e n d í a l o s márgenes de

la zm;..necidp. Recuerdos . S í , r e c u e r d o s .

A s í fue como comencé una m?ñ?rm de r e p c t i c i o n e s a b s u r d a e

i n m ó v i l e s t r m s p o r t ? , n d o 1 ~ s ruedas d e l c 2 ceguerc?

sí-, lo SG a s í .

S ~ l l a q u e l l a mañan? un poco a n t e s de es jcuchzr e l pPtc?zo que

Zvisaba c l comienzo de l a s P b o r e s de los o b r c r o s ' d e 1 ~ " fa-

b r i c a cerc.znc7. Siempre lo e s c u c h é j u n t o a mis s e n t i d o ; erPv

medid? de t iempo y apuro.

Estas i n d i E a m i s a l i d a r n i e n t r m aún: no v e í a sz l i r €1 sol.

I i ~ ~ s l u c e s de l a ciudad ZÚn

de hc?ber in terrumpido la s o r d i d e z de l a n o c h e ; l a s noches

que combaten l o s e s p í r i t u s son&bulos y abzndonan l a s p a l z -

b r p s P-ireadas d e l d í a .

De ,maña,na las cosas no cambian. Dan lc?. p a r t i d ? l? inmuni

dad: Los o b r e r o s se t r a n s p o r t m e n camiones p p r a desembP.r-

c2-r después e n p l a y m de ~ ~ s f a l t o c o n d i c i o n a d a s p o r piedr2.s .

p e r m m e c h n encendidps después

-

LE señora que azguardz a l a s a l i d ? de un banco e x t r a n j e r o La,

moneda. desnhuciF.da d e l p r i m e r b o l s i l l o c o n suis pcq-ueños cu-

e r p o s d e s c a l z o 8 e s p a z c i d o s por adoquines .

Los hombres se mueven l i g e r a m e n t e 21 c?lacince d e l minuto fi-

n z l .

E l comienzo e s e l mismo. Se repite l u z y o s c u r i d a d . 58s

m i c r o s c a r g m c e r e b r o s e n v i d r i o s ' t r a n s p a r e n t e s , cc.rg?n e l

12 E, sq riinc

Me s u b í í' c s t c micro, Estt-bn w s i v ; :ch . LP-S form. . ' s me t6 l i -

CLS en sr,n;uid:L p o s i c i ó n ( f r í 2 s todavíc2) FnunciFndo l o s esp;:-

c ios . S i i s t ? f u c r r t::n sÓ - l o un ccr rpdo casco me t5 l i co no sopor t? r í?mos vernos P los o-

j o s , s e b c r c d n t o s gils?nos sc mucvcn b?.jo 13s m c j i l l ? u s t r z s

l a mas? fcnecidci dc n u e s t r o rostro.

!!le ubiquc' n l l p d o de 1:: pucrt??l

DE: r epen te s u b i ó ~ 1 1 ~ . H ~ c í ? t m t o que no l? r(teordab?.

C u h t o s s e c r c t o s e . lmcenc ron nuest rps tc2rdes de verano en e l

perd ido t o c a c ? s s c t t e de n u e s t r ? memori?. S i n emb'argo mi rc-

cuerdo cstiibc7 olvid2do parc. e l l ~ " , no era pm3e de s u s cc7be-

110s.

-F'igur?s Pbstrp,ctsds f o r w l? mirFdc de t u s o j o s - l c d i -

je . - Comcnznstc de nuevo l?, h i s t o r i n que no mc! i n t e r e s 2 . -

No biistcl Ximencn - Respondí - D i b u j a r un2' s o n r i s a pcixa c r e c r

s c r f e l i z .

Much8s v c c e s s d i m o s en busca de los sent imhentos ppsa je -

CZmináb?rnos par?- l u e g o r e c o g c r IPS palpbrcls s u - r o s de o t r o s .

c i p s a c?Lus?-dc l Óxido hpbido en l o s r s i e n t o s f o r e s t a l e s .

Ell? recogía 1iis lSgr im?s de i c l " niñz .

cii-ballcro. HPci6ndo t o d o dc nuevo, los uníamos a lc, cpídc? rg

mantic? de p r i m v c r z r ev iv i endo z s í e l d i s l o g s inrnortPJ de 1;1

pa r e j ? humma, .

Yo, la s c v e r i d a d d e l

/

;'hTo baF;tzn pa1abm.s i n ú t i l e s SÓcrates si Grecia , olvido t u s e h c r l p s en lc? Alcimed;: de Acrópolis.". ."

. -1 7-

l l . , , C a l l a d d i s t i n g u i d a señora que ,el c i e l o de Sevi - l l a no perdona v u e s t r a s i n s o l e n c i a s . . . I1

I'iOh, Romeo! , l a s paredes de m i c u a r t o pernaneccn'

dolor id? s po r t u a u s e n c i a , . . It Despue's damos l a e spa lda a f o t o g r a f í a s i n m o r t a l e s

d e l amor p o é t i c o , veíamos enrojecer n u e s t r a s m e j i l k s y un frí

o :

- IIAdiÓs t e ver6 en clases" que no me bas t abz .

Estoy a b u r r i d a j me d e c í a , a'lo mejor es t u grave-

d a d f r i a ; no e s eso , respondía , e s t o y seguro que no.

e l l a s e iba de M i l a d o formando una p e r s p e c t i v a Tuminosa con

Después

les á r b o l e s f l o r e c i d d s en convergencia i n v i s i b l e .

¿Qué p i e n s a s Ximena? v e s mucho h a c i a f u e r a y no ha - c fa m í .

No e r e s e l m i s m o de antes- imaginaba y o que pensa-

Tu p i e l s i - ba Ximena-cómo cambian los p a s 6 l l o s v i v e n c i a l e s . -

gue humeando de n o s t a l g i a s y sinsabores p r i m i t i v o s .

Qu6 t a n t o mira e l l a a travéz d e l v i d r i o . ' Sé que

l o hace pa ra e s c a p a r ¿De quién?.

l l e n a b a poco a ,poco ,

Mien t r a s t a n t o l a m2cao se \

El p a s i l l o s e h a c í a más e s t r e c h a p a r a

e q u i l i b r a r su l ! g a peld imaginado p o r m í . Se ponfa d i f í c i l

conversar .

De pronto . . . IV.. . .Señoras y Señorei;, no e s m i i n t e n c i ó n d i s t r a -

eir s u a t e n c i ó n h a c i a l a nada n i tampoco roba r a l o s v i d r i o s

s u s f a n t a s í a s . . . " imaginé yo a n t e e s t e c a n t a u t o r .

Y a no i a v e í a ¿o quizá6 imaginaba?. C a d a vez 1

l o s c r i s t a l e s d i s t r a , c t o & e s acumulaban más y más m i r a d a s adhe

r idas a su t r a n s p a r e n c i a . Miradas de sol, de p i e d r a , miyadas

de l l u v i a . L o s v e í a a t o d o s i n a d v e r t i d o s , inmÓuiles, t a c i t u r - n,o s . ché. ¿Puedes r e p e t i r l o que d i j i s t e ? . \

C r e o q.ue.elia qu iso decirme a l g o pero no l a e scu

S u j e t a a l pasamanos de l a v i c t o r i a , Ximena son-

r i ó a l a d i s t a n c i a .

¿Tiene Ximena ia s o l u c i ó n a n u e s t r a s a n t i g u a s ' 1 t a r d e s f o r & s l e s ? .

Mien t r a s t a n t o s c o i r í a confuso a l p a i s a j e e x t e r - no y s u s , á r b o l e s .....~.........~. ~ o . . o a . o o o . . . . a . . ~ o ~ . . . o . o ~ ~ I

l

I;a mañana t r a n s c u r r í a a f u e r a , t ras e l r e c o r r i d o *iIYiA(IIIAi"k

y e l v i d r i o . F ranc i sco r e p e t í a s u hecho d e l o c u r a , isw4fi hs

B l a B a , P4ucho y a l o s a b í a n : F ranc i sco , e l pe r sona je de húme-

dad melancol ía en busca de s ú b i t o s recuerdo* de a d o l e s c e n t e

poblado de ince r t idumbres .

Después, bajaba, yéndose a l a s a f u e r a s d e l Mu-

s e o de B e l l a s A r t e s a d e s c a n s a r sobre l o s peldaños de l a e s -

c a i e r a p r i n c i p a l .

E s t a vez no e s t a r á en e l museo temprano, pues

no r ecue rda l a s f ó r m u l a s c e r e b r a l e s que l e enseñaron sus m a -

t e m á t i c a s p a r a aband'onar e l pehsamiento reemplazado p o r u n a ,

i n c o g n i t a e levada a c u a t r o ruedas . /

A g o s t o 17 de 1984.-

C I T A A L A S C I E C O

1 ' l 1

-Verá Ud.,, t o d o comenzó e l v i e r n e s de l a semana pasada;

te rminaba para mí l a jornada l a b o r a l y y a me e s t a b a preparab; 1

do p a r a irme de l a o f i c ina ' , cuando sonó e l t e l é f o n o : e r a la .

voz a g i t a d a de Lucía , l a reconocí a l i n s t a n t e , i f 'Sebas t i án - me d i j o - m i m a r i d o supo t o d o , l a imbéc i l de E l o í s a nos v i6

e n V i f i a y i e f u e a c o n t a r a l t i r o , prometió que t e va a matar,

t e anda Buscando". Miedo no me diÓ, yo t engo una sangre f r í a

de p e l í c u l a no d e j é de preocuparme, e l m a r i d o de Lucía m i d e

un metro noventa y l e v a n t a pesas . Que l e i b a a h a c e r , me pu- , l

a d a r Vue l t a s , v e i n t e cuadras más a l l a me b a j é para t o m a r o-

t r a y me fuí a casa de Nax. Estuvimos t o d a l a t a r d e ozJrr-61

y Manolo, l e s con té m i s problemas y nos refmos b a s t a n t e -yo

,

n i sospechaba l a s c a g a d i t a s que i b a n a quedar después-.. Esa ~ 1

, noche a l l l e g a * a m i c a sa l o v í parado a f u e r a jugando C O R I

< una cadena, me f u f a l a casa. de R a ú l para d o r m i r a l l a , lindo '

comenzabü m i f i n de semana. E l sábado en l a mañana l o g r é ir- ~

l ~

we a m i c a sa , t e n í a que habe r se cansado de esperarme o por e l l

toque que s e yo , l l e g u é a pensa r que s e terminaban m i s p r o b l e - mas.

de e j é r c i t o y su h i j o , un cade te de l a Escuela MTl i ta r" , e l

padre de Rosaura y e l hermano pense', -ssvenían a d e c i r que su

h i j a e s t a embarazada y que s i no t e c a s a s t e van a rn;l..tzr"-

muy capaces e r a n con toda s u huevá d e l h o n m y e s a s t cmte ras ,

e n qué l í o me había metido a l 'acostarme con esa, n i ñ i t a , p e r o

l o comido y l o b a i l a d o no m e l o q u i t a b a nadie , h a r t o buena l a

t o n t a ; t e n d r í a que h u i r , n i muerto ye rno de un mi l i co . M i m a -

Apenas e n t r é m i papá me d i j o : -Es tuvo a q u í un corone l

rná l l o r a b a como l o c a , m i papá Tndignado, no sab ía s i con ' t a r l e

o no de Lucía y e l mar ido , pa ra qué d a r l e s más problemas.

"Como no t e encont raron van a v o l v e r e s t a t a r d e " -por 12s du-

.das d e c i d í a lmorza r r á p i d i t o y sa l i r temprano- no e s que sea

cobarde, s i n o que e l hermano e s t i r a d o r escogido en l a Escue-

l a y e l v i e j o , o f i c i a l de comandos.

v í jugando con l a cadena, p o r s i a e a s a l t é l a t a p i z y s i n dar -

l e muchas e x p l i c a c i o n e s l e ped í a l a vec ina de l o s p i e s que

me d e j a r a usar s u p u e r t a , quedó supe r i n t r i g a d a y f i j o que el

pelambre ya se sabe q quince cuadras a l a redonda, p r o que

i

I

I b a s a l i e n d o cuando l o

t

más podía hace r .

d i s t r a e r m e que po r o t r a c o s a ; estuvimos un p a r de ho ras con

Me f u f donde Pedro a j u @ r n a i p e s , más por

una inocua c h l f l o t a hasta que un t i p o que no conocía propaso

j u g a r poker con a p u e s t a s , después nos dimos cuent?* po r qué l o

p ropon ía , nos desplumó, p a r e c í a t a h u r p r o f e s i o n a l ; como anda-

ba - de otras cosas p e r d í poco menos que la camisa y PW?CXUp&dO

--_-- --_--

tuve que f i r m a r l e un papel por l o que le debía .

olvidarme de t o d o s m i s problemas y me f u í conten to p2ra m i cg

s a , s ó l o preocupado de f i8arme s i e s t a b a o no e l mar ido de Lu - eíag 61 no s e encontrzLba PLl1g9 pero s í , padre e h i j o fumando

envue l tos en s u s capo tes m i l i t a r e s , e sa noche d o r m í donde Al-

f r edo .

n í a reunión y e se e s e l mejor l u g a r

Pero l o g r 6

A la mañana s i g u i e n t e p a r t í a l cementerio porque t e -

l o s domingos, e s t a b a pa- , : r a d o con m i r a m i t o de f l o r e s de camouflge en el lugar f i j a d o

cuando Adriano me t o c ó de r epen te l a e spa lda , e9-a t a l m i n e r c

viosismo que d í un s a l t o como de d o s metros , Ircálmese cornpa-

ñe ro , cálmese-me d i j o qué l e pasa i l o t i e n e n así l a s mujeres"

"no compañero, como s e i e ocurre-1s c o n t e s t é - e s que y o siem-

p r e e s toy a lkr ta cuando ando en e s t e s cosasf1, "de eso p r e c i s a I

mente s e t ra ta -comenzó a d a r i n s t r u c c l o n e s acordándose que

e r a m i s u p e r i o r - e l l u n e s e, l a s v e i n t e h o r a s hay un encuent ro

de coordinación' de zona1 y U d . , nos rep%esentará a noso t ros ,

\

~ deberá e s p e r a r en se i s -qu ince -ve in t idós , memorice l a c l ave

compzñero, mantenga l as d e c i s i o n e s d e l séptimo congresop nu-

~ cha s u e r t e " . Le d e j e las flores a una tumba que se v e í a abaz

donada y me f u í a m i casa pa ra a lmorzar , pero no pude porque

e s t a b a e l marido y su l n e f a b l e acompañante de h i e r r o , , comí

un sandwich en un c a f é de mala muertc; no sabía donde i r e n

la t a r d e , e s t a b a n l o s m i l i c o s f r e n t e a m i r e s i d m c i a que ya

1

, de jaba de s e r h a b i t u a l . Semi-escondido deambulaba por las

~

c a l l e s cuando d o s desconocidos, gabard ina oscura y sombreros

b l ancos , s e me ace rca ron , 11t6 eres S e b a s t i á n Bar re ra t1 - n l es-

p e r a r o n a que c o n t e s t a r a - " t ú f i r m a s t e e s t e pape1, e n t o n c e s l e

d e b e s l a p l a t a a Don F e l i c i o , p r o c u r a p a g m l u e g o o s i no t 6

q-iebraremos un hueso por cada p e s o , ¿ e n t e n d i s t e ? I 1 , quedé algo

preocupado, r e a l m e n t e d i n e r o para p z g a r a l contado e s o no t e r

nía; t r a t é d e llegar a m i casa y e s t a b a n e l marido de Lucía. y

los f a m i l i a r e s de Rosaura conversando apoyados e n l a r e j a .

No t e n í a donde poder d o r m i r y , en medio de l a d e s e s p e r a c i ó n ,

n o s e me o c u r r i ó o t r a c o s a que i r donde María E u g e n i a , es l c 7

m u j e r más fea de S a n t i a g o , p e r o se me ha d e c l a r a d o f n c o n d i c i s -

nalmente como m o c o c i e n t a s v e c e s , e s t a r í a s f e l i z de r e c i b i r m e y

l a p r e s e n c i a de sus p a d r e s me salvaría de o b l i g a c i o n e s e n o j o -

sas. Pie a c o g i ó con una s o n r i s a panorámica , unicamente cuando

me d i j o llcÓmo s u p i s t e que mis papás andan fuera" comprendi que

la c o s a se p o n í a peludcl y n e c e s i t a b a u r g e n t e una ch iva , cenarno5

l i v i a n o y l l e g a n d o e l momento de i r n o s a d o r m i r s e me puso car - g o s a , t u v e que d e c i r l e que t e n í a j a q u e c a , se l a r g ó a l l o r a r JT

para calmarla le expl iqué quesno era por e l l a s i n o e l d o l o r de

c a b e z a y d e b í j u r a r l e que l a próxima v e z sería t o d o suyo, se

l i m p i ó s u repugnante r o s t r o y me d e j ó d o r m i r t r a n q u i l o .

l u n e s l l e g u é a t r a s a d o a l t r a b a j o por d a r v u e l t a s de recormocl-

m i e n t o $ e n t r a r p o r la p u e r t a de atrás, apenas revis6 los pz-

p e l e s del p r o y e c t o f lCurani lahuel l , a l d í a s i g u i e n t e l o haría,

El

firmé t o d o no más, l a j o r n a d a pasó l e n t a m e n t e y nada pudo sa-

car d.e mis problemas. A l a sal ida e s t a b a n l o s t i p o s de som-

b r e s o s b l a n c o s , a s í que l e rogué a un c h o f e r que me sacara en

1

uno de los camiones de l a empresa ; t r a t é de l l e g a r a l a r e u -

n i ó n , p e r o nunca he l o g r a d o aprenderme l a s c laves y l a s o l u c

c iÓn l a t e n í a en m i casa, l l e n o de remordimiento caminé t o d a

l a t a r d e y p a r a c a p e a r e l toque Es tuve en un h o t e l u c h o t o d a

l a noche. E l martes dn l a mañana l l e g u é a t iempo a la . o f i c i - na., pero e l j u n i o r me pa.rÓ en l a p u e r t a , "Don S e b a s t i á n , uno

t i p o s supere raros l o andan buscando, e s t á n en l a gerencfa" ,

haciéndome e l t o n t o l o s e s p i é desde d e t r á s de un gomero,

e r a n dos g@los muy a l t o s , con termo y l e n t e o s c u r o s , pare-

c f a n a g e n t e s de i n t e l i g e n c i a o d e t e c t i v e s , t a l v e z e l papá

d e R6saura- había a l SIPi tras de m í . Dec id í m e j o r f a l tar e s e

d í a a l t r z b a j o . En l a c a l l e m i e n t r a s e s p e r a b a m i c r o , r e c i é n

me v i n e a d a r cuenta de los t i t u l a r e s de los d i a r i o s : T k s -

b a r a t a d o c o n c l a v e s u b e r s i v o " , "A bala ,zos - t e r m i n ó reunión; t e -

r r o r i s t a t l g compré %i>, Qrzinta" y leí l a i n f o r m a c i ó n , l a reu- ,

niÓn zona1 había s i d o cercada por e l CWI y t o d o s murieron .n

re^ t3rs$eo, 30 que m& me impactó f u e que e i r i i t imo p a r r a f s

d e c í a que uno de los c o n j u r a d o s no l i egÓ a l e n c u e n t r o , p e r o

s e c o n o c í a su i d e n t i d a d y p r o n t o ser ía c a p t u r a d o ; d e todo e-

s o d e d u j e d o s cosas, pr imero que e x i s t í a un s o p l 6 n a muy a l -

t o n i v e l y segundo, q u i e n e r a n l o s que andaban buscándome en

l a o f i c i n a . Wo podía ir ya para m i casa, l e s e s c r i b í una

carta a mis p a d r e s d i c i e n d o que me i b a repent inamente d e va-

c a c i o n e s , que no se preocuparan y que l u e g o s a h r h n de mí, - o

jaiá no e s t u v i e r c l v i g i l a n d o m i c o r r e s p o n d e n c i a ; e n t r é a un8

pe luque r í a y me a f e i t é l a barba po r s i a & o ; te rminé e l dka

durmiendo en un h o t e l o r d i n a r i o de l a c a l l e Rosas. Ilr al tm-

b a j o e r a un su ic id io , . a e s a a l t u r a d e l p a r t i d o i r 3. c u a l q u i e r

p a r t e . 1 0 e r a , me empecé c? s e n t i r como un an t i -hé roe de t r a g e -

d i a gr iega . ; d e c i d í r e c o r r e r l o s lugczres en que 1

nos veíamos u-

sualmente con 'Adrián, con l a esperanzz de e n c o n t r a r l o y p e d i r

i n s t r u c c i o n e s , mejor no l o hub ie ra hecho, i ba l l egando a l a

p l a z a cuando g r i t a r o n 77a l l< e s t á , e s e es1' - e n n c u a t r o t i p o s

de "Tos puños d e l pueblo", un pequeño grupo u l t r a de tenden-

c i a bakunis ta -eoológica- "ese e s e l ' t r a i d o r que vendió 8 nues - tres compañeros'', cuando sacaron las armas eché a c o r r e r , ¿no

i b a a ponerme a d a r complicadas e x p l i c a c i o n e s se me empezaban

a d i s p a r a r con uba AKA de cañón r eco r t ado z i g z a g d e n t r e

l a geh te y l o s a u t o s no d e j s n d o l e s e l s u f i c i e n t e gngulo n i

campo despejado para que me b a l e a r z n y l o g r é - p e r d e r l o s . Fuí

a m i c a sa a v e r s i podíc7 h a b l a r con m i m a & que e s t a r í a h i s -

t é r i c a , ,pero me v i e r o n e l coronel de comandos y s i h i j o , que-

rían lavar con m i sangre e l honor f a m i l i a r , t uve q u e c o r r e r ,

f u e r o n vsrias cuadras , que manera de t e n e r buen estcido f í s i -

co e s t o s m i l i c o s , doblzba un? esquin8 cuando trí t, l o s t i p o s

de gaba rd ina , s a l i e r o n co r r i endo hacia. mí y no pude devolver-

me porque l o s o t r o s ya hac ían a p a r i c i ó n , e n t r é en un e d i f i c i o

de departzmentos, c o r r í e s c a l e m s y p a s i l l o s h a s t a e n c o n t r a r

una puer ta a b i e r t z , t e n í a un c a r t e l que d e c í a fTsicÓ1ogofl ,

pero n i me f i J 6 s i q u i e r a , pa ra s u e r t e m í 2 no h a b h g e n t e en

\

l a s a l a de e spe ra y l a s e c r e t a r i a me h i z o p a s z r enseguida de

e x p l i c a r l e que era una consu l t a de p F r t i c u l a r de urgencia ,

( ; c u a n t a urgencia) y no por Sermena, me t e n d i ó en un sofd y

empecé a c o n t a r l e m i i n f a n c i a , un p s i c o a n a l i s t a c l á s i c o pen-

sé mien t r a s comenzzba: "Cuando e r a n iño me gus t abz juga r a

la p i n t a , 21 pxco-ladrón, a l p i l l a r s e y a m l siempre me toca -

ba escapar . .." no supe como de ahí pasé a c o n t a r l e todo mis

a c t u a l e s problemas, fue ron como t r e s h o r a s , a l f i n a l i z a r d i a &

n o e t i c ó que yo e r a un czso t í p i c o de manía de p e r s e c u t o r i a d e - p r e s i v a , l e d i j e que estaba huevón y salí dando un po r t azo ;

g r a c i a s a D i o s ambos grupos ya se habían a b u r r i d o de buscarme

d o r m í en un h o t e l de no recuerdo donde. E l j u e b e s es tuve t o -

do e l d í a caminando por b a r r i o s que no conocía y pensaba que

ya e r a demasiado, deb ía e scapaz d e l p a í s ; sólo hubo d o s pro-

blemas e s a t a rde , en e l c e n t r o me topé p o r a z a r con Marh Eu-

g e n i a y me salió persigEiendo mien t r a s g r i t a b a %oy tuya, m i

amor , soy tuyat1, tuve que meterme en un tarro de basu ra pa ra

p e r d e r l a ; también me encont ré con Juan Carlos, m i compañero

de o f i c i n a , y me contó la cagada que h a b í a de jcldo en 118. empre - sa, e l martes s e f u e t o d o e l equipo a Curanilahme s iguiendo

l a s i n s t r u c c i o n e s firmadas p o r m í , pero a l l á nadie s a b í a na-

da , en t o t a l e r an d o s días despe rd ic i ados y más de s i e t e ml-

l l o r r e s en p é r d i d a s , los abogados de l a conpañía habían p resen - t a d o c inco q u e r e l l a s en c o n t r a m í a , por no cumplir c o n t r a t o

\

l a b o r a l , a b u s o de conf ianza , n e g l i c e n c i a c r i m i n a l , e s p i o n a j e

i n d u s t r i a l y h a s t a un p o s i b l e d e s f a l c o ; ya t e n í a que anda r i n - v e s t i g a c i o n e s buscándome. Esa noche rondé e l Gabine te de 1-

d e n t i f i c a c i o n e s , e r a y a l a h o r a d e l toque cuando me met í p o r

una ventana y con un pa lo d e j é a t u r d i d o a l s e r e n o ; m e h i c e m

completísimo a u t o s e s v i c i o ; e n t i n t é m i s pu lga res , e s tuve t o -

mandome f o t o s h a s t a que s a l í buen mozo en una, E a l s i f i q n 6 pa-

p e l e s , e s tuve t o d a l a noche y me cos tó s a l i r parque andaba. u

un a u t o s i n p a t e n t e rondando, pero t e n í a cédula de iden-tidad

y pasapor t e nuevos; a l o t r o d í a v í . e n l o s d i a r i o s que l a i n -

t e r p o l e s t a b a sobre a v i s o por m i a cc ión , pero y a me-importaba

b i e n poco $no más o menos.

mañana e s c r i b í c a r t a s c i t ando a cada uno de m i s pe r s igu idob

r e s a verme a las c inco de hoy en Ahumada con E a Alameda, l e s

\

Ayer v i e r n e s era e l d í a , t o d a l a

mandé a l mar ido d e Lucía , la, familia de Rosaura, a l o s aboga-

d o s de l a compañía, a l CNI, i n v e s t i g a c i o n e s , a m i psicóls-

g o , a Don F e l i c i a n o y sus muchachos, a E x t r a n j e r í a , a l a In-

t e r p o l , a Marfa Eugenia - c l a r o que a e x l a con perfume y d i -

c iendo que l a amaba -sólo d e j é f u e r a a. l o s d e l "Puño d e l pue-

b l o " , m a l que m a l l o de e l l o s e ran s i n mala i n t e n c i ó n , a Úi-

t i m a h o r a también i n c l u t también a Carabineros por l o que ha-

r fa e s a noche; a l l á deben e s t a r a e s t a ho ra , f e l k c e s de encon - t ra rse y hace r se amigos conversando sobre m í y l o que me harám:

s i me p i l l a n . Anoche -como l e e s t a b a d ic iendo- me robé un a u - t o pa ra que m,e s i g u i e r a también l a p o l i c í a y hoy p o r l a maña - na i n i c i é e l ascenso hasta a q u í , ca lcu landó para l l e g a r j u s t o

a l a s c i n c o y poder r e i r m e de l o l i n d o d e la c i t a que s e e s t á

ce18brando e n S a n t i a g o s i n m í . Y a h o r a todo e s t o de l a buro-

cracia , r e a l m e n t e de r e p e n t e p i e n s o que e s o de no de jarme en-

t rar a su p a í s porque me fa l ta l a vacuna i n t e r n a c i o n a l e s C U -

rno una verdadera. p e r s e c u s i ó n en m i c0iltp.a.-

S a n t i a g o , 20 d e de 1985.-

.