Teoria da Contabilidade I DE ECONOMIA DO PORTO -TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 3 5...

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 1 Teoria da Contabilidade I Teoria da Contabilidade I (LGE202) (LGE202) Licenciatura em Licenciatura em Gestão Gestão CAP CAPÍ TULO I: TULO I: o balan o balan ç ç o o

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Ano Lectivo 2007/2008 1

Teoria da Contabilidade I Teoria da Contabilidade I (LGE202)(LGE202)

Licenciatura em Licenciatura em GestãoGestão

CAPCAPÍÍTULO I: TULO I: o balano balanççoo

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O BALANO BALANÇÇO REVISITADOO REVISITADO

44

�� Como Como éé óóbvio, a empresa para bvio, a empresa para desenvolver a sua actividade necessita desenvolver a sua actividade necessita de controlar um conjunto de de controlar um conjunto de bensbens, , direitosdireitos e e obrigaobrigaççõesões

�� Esse conjunto de elementos constitui o Esse conjunto de elementos constitui o PatrimPatrimóónionio da empresada empresa

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�� O patrimO patrimóónio de uma empresa nio de uma empresa éécomposto porcomposto por–– EdifEdifíícios, mcios, mááquinas, numerquinas, numeráário, rio, existências (existências (BensBens))

–– DDíívidas a receber (vidas a receber (DireitosDireitos))–– DDíívidas a pagar (vidas a pagar (ObrigaObrigaççõesões))

�� O patrimO patrimóónio inclui elementos nio inclui elementos positivos (Bens e Direitos) e negativos positivos (Bens e Direitos) e negativos (Obriga(Obrigaçções)ões)

66

�� Para calcular o valor do PatrimPara calcular o valor do Patrimóónio, temos nio, temos de comparar os elementos positivos com de comparar os elementos positivos com os negativos:os negativos:

Valor do PatrimValor do Patrimóónio = Activos nio = Activos –– PassivosPassivos

�� O valor do patrimO valor do patrimóónio não nio não éé mais do que mais do que a quantia necessa quantia necessáária para receber o activo ria para receber o activo ficando com o encargo de pagar o passivoficando com o encargo de pagar o passivo

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�� CaracterCaracteríísticas dos elementos sticas dos elementos patrimoniais:patrimoniais:–– HeterogeneidadeHeterogeneidade–– ComplementaridadeComplementaridade–– MonetarizaMonetarizaççãoão–– SujeiSujeiçção Administrativaão Administrativa

88

�� AtravAtravéés do s do inventinventááriorio, identificam, identificam--se os se os elementos patrimoniais da empresa atribuindoelementos patrimoniais da empresa atribuindo--lhes um determinado valorlhes um determinado valor

�� Para se determinar o valor desse patrimPara se determinar o valor desse patrimóónio, nio, basta subtrair o valor das basta subtrair o valor das obrigaobrigaççõesões (Passivo) (Passivo) ao valor dos ao valor dos bens e direitosbens e direitos (Activo)(Activo)

�� Na disciplina de Contabilidade Financeira, Na disciplina de Contabilidade Financeira, recordando a Equarecordando a Equaçção Fundamental do Balanão Fundamental do Balançço, o, verificouverificou--se que o balanse que o balançço esto estáá equilibradoequilibrado

�� O que permite identificar facilmente o valor do O que permite identificar facilmente o valor do patrimpatrimóónio: nio:

A A –– P = SituaP = Situaçção Lão Lííquidaquida

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�� AtravAtravéés do balans do balançço, podemos identificar facilmente o, podemos identificar facilmente as seguintes situaas seguintes situaçções patrimoniaisões patrimoniais

Activo > PassivoActivo > PassivoSituaSituaçção Patrimonial Positivaão Patrimonial Positiva

Activo < PassivoActivo < PassivoSituaSituaçção Patrimonial Negativaão Patrimonial Negativa

Activo = PassivoActivo = PassivoSituaSituaçção Patrimonial nulaão Patrimonial nula

1010

�� O O BalanBalanççoo ddáá--nos a conhecer a posinos a conhecer a posiçção ão financeira da empresa, ao relacionar os financeira da empresa, ao relacionar os activos com os passivos e os capitais activos com os passivos e os capitais prpróóprios.prios.

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1111

2002 2003 2002ACTIVO AB AA AL AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas 245.946 14.719 231.227 240.363 Capital 600.000 600.000Imobilizações Corpóreas 4.079.972 1.016.657 3.063.315 3.010.830 Reservas 197.228 114.583Investimentos Financeiros 568.764 568.764 542.731 Resultados transitados 393.645 393.645

4.894.682 1.031.376 3.863.305 3.793.923 Resultado líquido do exercício 151.675 213.063Total do capital próprio 1.342.547 1.321.291

CirculanteExistências 9 9 19 PassivoDívidas de terceiros 132.242 15.422 116.820 172.171 Provisões 40.339 34.949Disponibilidades 5.025 5.025 9.977 Dívidas a terceiros 2.229.335 2.318.809

137.275 15.422 121.853 182.167 Total do passivo 2.269.674 2.353.758

Acréscimos e diferimentos 483.223 483.223 549.661 Acréscimos e diferimentos 856.160 850.702

Total do activo 5.515.180 1.046.798 4.468.382 4.525.751 Total do Cap. Próp. e do Pass. 4.468.382 4.525.751

BRISA, SA

2003

Valores em '000 euros

(Balanço adaptado)

1212

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas 51.305 24.096 27.209 Capital 22.000Imobilizações Corpóreas 1.728 1.428 300 ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados -60.029

53.033 25.524 27.509 Resultado líquido do exercício -9.222Total do capital próprio -47.251

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros 42.540 1.851 40.689 Provisões 239Disponibilidades 3.494 Dívidas a terceiros 112.276

46.034 1.851 40.689 Total do passivo 112.515

Acréscimos e diferimentos 3.168 3.168 Acréscimos e diferimentos 6.102

Total do activo 102.235 27.375 71.366 Total do Capit. Próp. e do Passivo 71.366

SPORTING SAD, SA(Balanço adaptado)

30.06.2004

Valores em '000 euros

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1313

�� ACTIVOACTIVO–– ÉÉ formado pelos recursos controlados pela formado pelos recursos controlados pela empresa. Prevêempresa. Prevê--se que estes recursos originem se que estes recursos originem no futuro benefno futuro benefíícios para a empresacios para a empresa

–– Podemos dividir os activos em duas grandes Podemos dividir os activos em duas grandes categorias: categorias: CirculanteCirculante e e ImobilizadoImobilizado

–– Enquanto que os Enquanto que os activos imobilizadosactivos imobilizados são os são os recursos que a empresa detrecursos que a empresa detéém com um carm com um caráácter cter de continuidade, os de continuidade, os activos circulantesactivos circulantes têm a ver têm a ver com o ciclo operacional da empresacom o ciclo operacional da empresa

1414

�� ACTIVOACTIVO–– ÉÉ formado pelos recursos controlados pela formado pelos recursos controlados pela empresa. Prevêempresa. Prevê--se que estes recursos originem se que estes recursos originem no futuro benefno futuro benefíícios para a empresacios para a empresa

–– Podemos dividir os activos em duas grandes Podemos dividir os activos em duas grandes categorias: categorias: CirculanteCirculante e e ImobilizadoImobilizado

–– Enquanto que os Enquanto que os activos imobilizadosactivos imobilizados são os são os recursos que a empresa detrecursos que a empresa detéém com um carm com um caráácter cter de continuidade, os de continuidade, os activos circulantesactivos circulantes têm a ver têm a ver com o ciclo operacional da empresacom o ciclo operacional da empresa

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1515

CICLO OPERACIONAL CICLO OPERACIONAL –– EMPRESA EMPRESA COMERCIALCOMERCIAL

RECEBE

€ 250.000 € 250.000 € 300.000COMPRA VENDE

CICLO OPERACIONAL

DINHEIRO MERCADORIAS CRÉDITO S/ CLIENTES

1616

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

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1717

�� ACTIVO CIRCULANTEACTIVO CIRCULANTE–– As As DisponibilidadesDisponibilidades englobam os meios englobam os meios llííquidos de pagamento e as aplicaquidos de pagamento e as aplicaçções de ões de tesouraria de curto prazo.tesouraria de curto prazo.

–– As As DDíívidas de terceirosvidas de terceiros incluem as dincluem as díívidas vidas a receber pela empresaa receber pela empresa

–– As As ExistênciasExistências englobam os bens englobam os bens armazenarmazenááveis que foram adquiridos ou veis que foram adquiridos ou produzidos pela empresa e que se produzidos pela empresa e que se destinam a ser vendidos ou incorporados destinam a ser vendidos ou incorporados no processo produtivono processo produtivo

1818

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� ValorimetriaValorimetria

–– As disponibilidades em moeda estrangeira As disponibilidades em moeda estrangeira são convertidas para euros com base na são convertidas para euros com base na taxa de câmbio em vigor taxa de câmbio em vigor àà data da sua data da sua obtenobtenççãoão

–– As que existirem As que existirem àà data de elaboradata de elaboraçção do ão do BalanBalançço, são actualizadas ao câmbio em o, são actualizadas ao câmbio em vigor naquela datavigor naquela data

–– As diferenAs diferençças cambiais são reconhecidas as cambiais são reconhecidas como um proveito financeiro (positivas) como um proveito financeiro (positivas) ou como um custo financeiro (negativas)ou como um custo financeiro (negativas)

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1919

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

–– Nesta rubrica do activo serve para Nesta rubrica do activo serve para classificar os investimentos financeiros classificar os investimentos financeiros temportemporááriosrios

–– Na prNa práática, são aplicatica, são aplicaçções de tesouraria de ões de tesouraria de curto prazo. Destinamcurto prazo. Destinam--se se àà aplicaaplicaçção de ão de excedentes de tesouraria excedentes de tesouraria

–– São investimentos rapidamente realizSão investimentos rapidamente realizááveis veis (transformados em dinheiro) e que são (transformados em dinheiro) e que são detidos por um prazo inferior a um ano detidos por um prazo inferior a um ano (ac(acçções, obrigaões, obrigaçções,...)ões,...)

2020

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos Negociááveisveis�� ValorimetriaValorimetria

–– Para o cPara o cáálculo do custo de aquisilculo do custo de aquisiçção dos ão dos ttíítulos negocitulos negociááveis adoptaveis adopta--se os mesmos se os mesmos critcritéérios utilizados para as existências, rios utilizados para as existências, com as necesscom as necessáárias adaptarias adaptaçções:ões:

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2121

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos Negociááveisveis�� ValorimetriaValorimetria

–– Para o cPara o cáálculo do custo de aquisilculo do custo de aquisiçção dos ão dos ttíítulos negocitulos negociááveis adoptaveis adopta--se os mesmos se os mesmos critcritéérios utilizados para as existências, rios utilizados para as existências, com as necesscom as necessáárias adaptarias adaptaçções:ões:

Preço acrescido das despesas necessárias para a sua aquisição

2222

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos NegociááveisveisExemplo:Exemplo:A A TopcomTopcom decidiu aplicar os excedentes de decidiu aplicar os excedentes de tesouraria em actesouraria em acçções da Portugal Telecomões da Portugal Telecom

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2323

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos NegociááveisveisExemplo:Exemplo:

Banco SmallOnline

Compra em Bolsa 1.000 acções Portugal Telecom

1.000 x 8,80 Euro 8.800,00

Comissão 10,50 Imposto de selo (4%) 0,42 Taxa de bolsa 1,08

8.812,00

AVISO DE DÉBITO15-11-20x1

2424

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos NegociááveisveisExemplo:Exemplo:

Custo de cada acção =8.812/1.000 = =8,812 euros

Banco SmallOnline

Compra em Bolsa 1.000 acções Portugal Telecom

1.000 x 8,80 Euro 8.800,00

Comissão 10,50 Imposto de selo (4%) 0,42 Taxa de bolsa 1,08

8.812,00

AVISO DE DÉBITO15-11-20x1

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2525

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos NegociááveisveisExemplo:Exemplo:

8.812,00 8.812,00

Títulos Negociáveis Dep. à Ordem

2626

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

–– ÀÀ data da elaboradata da elaboraçção do balanão do balançço o éénecessnecessáário comparar a cotario comparar a cotaçção em bolsa ão em bolsa com o custo de aquisicom o custo de aquisiççãoão

–– Os tOs tíítulos negocitulos negociááveis surgem no Balanveis surgem no Balançço o valorizados ao menor de dois valores:valorizados ao menor de dois valores:��Custo de aquisiCusto de aquisiççãoão��CotaCotaçção em bolsa ão em bolsa àà data do balandata do balanççoo

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2727

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

–– ÀÀ data da elaboradata da elaboraçção do balanão do balançço o éénecessnecessáário comparar a cotario comparar a cotaçção em bolsa ão em bolsa com o custo de aquisicom o custo de aquisiççãoão

–– Os tOs tíítulos negocitulos negociááveis surgem no Balanveis surgem no Balançço o valorizados ao menor de dois valores:valorizados ao menor de dois valores:��Custo de aquisiCusto de aquisiççãoão��CotaCotaçção em bolsa ão em bolsa àà data do balandata do balanççoo

−−O ajustamento O ajustamento éé feito de forma indirecta feito de forma indirecta atravatravéés da conta Ajustamentos para s da conta Ajustamentos para AplicaAplicaçções de Tesourariaões de Tesouraria

2828

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

–– ÀÀ data da elaboradata da elaboraçção do balanão do balançço o éénecessnecessáário comparar a cotario comparar a cotaçção em bolsa ão em bolsa com o custo de aquisicom o custo de aquisiççãoão

–– Os tOs tíítulos negocitulos negociááveis surgem no Balanveis surgem no Balançço o valorizados ao menor de dois valores:valorizados ao menor de dois valores:��Custo de aquisiCusto de aquisiççãoão��CotaCotaçção em bolsa ão em bolsa àà data do balandata do balanççoo

−−O ajustamento O ajustamento éé feito de forma indirecta feito de forma indirecta atravatravéés da conta Provisões para aplicas da conta Provisões para aplicaçções ões de tesourariade tesouraria

Se a cotação > custo de aquisição: Ganho potencial que não é reflectido na valorização dos títulos

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2929

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

–– ÀÀ data da elaboradata da elaboraçção do balanão do balançço o éénecessnecessáário comparar a cotario comparar a cotaçção em bolsa ão em bolsa com o custo de aquisicom o custo de aquisiççãoão

–– Os tOs tíítulos negocitulos negociááveis surgem no Balanveis surgem no Balançço o valorizados ao menor de dois valores:valorizados ao menor de dois valores:��Custo de aquisiCusto de aquisiççãoão��CotaCotaçção em bolsa ão em bolsa àà data do balandata do balanççoo

−−O ajustamento O ajustamento éé feito de forma indirecta feito de forma indirecta atravatravéés da conta Provisões para aplicas da conta Provisões para aplicaçções ões de tesourariade tesouraria

Se a cotação < custo de aquisição: Perda potencial que deve ser reflectida na valorização dos títulos

3030

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos NegociááveisveisExemplo: Exemplo: Em 31.12.20x1, as acEm 31.12.20x1, as acçções da Portugal ões da Portugal Telecom estavam cotadas a 8 euros no Telecom estavam cotadas a 8 euros no EuronextEuronext LisboaLisboa

812,00 812,00

Ajustamentos de aplicações de Tesouraria

CPF - Ajustamentos de Aplicações Financeiras

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3131

812,00 812,00

Ajustamentos de aplicações de Tesouraria

CPF - Ajustamentos de Aplicações Financeiras

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADESTTíítulos Negocitulos NegociááveisveisExemplo: Exemplo: Em 31.12.20x1, as acEm 31.12.20x1, as acçções da Portugal ões da Portugal Telecom estavam cotadas a 8 euros no Telecom estavam cotadas a 8 euros no EuronextEuronext LisboaLisboa

1.000 x (8,812 – 8)

3232

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

Saldo devedor da conta Títulos negociáveis

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3333

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

Saldo credor da conta Ajustamentos de Aplicações de Tesouraria

3434

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

DISPONIBILIDADESDISPONIBILIDADES�� TTíítulos Negocitulos Negociááveisveis

AL (Activo Líquido) corresponde àdiferença entre os valores da coluna AB (Activo Bruto) e AA (Amortizações e Ajustamentos)

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3535

�� ACTIVO CIRCULANTEACTIVO CIRCULANTE–– As As DisponibilidadesDisponibilidades englobam os meios englobam os meios llííquidos de pagamento e as aplicaquidos de pagamento e as aplicaçções de ões de tesouraria de curto prazo.tesouraria de curto prazo.

–– As As DDíívidas de terceirosvidas de terceiros incluem as dincluem as díívidas vidas a receber pela empresaa receber pela empresa

–– As As ExistênciasExistências englobam os bens englobam os bens armazenarmazenááveis que foram adquiridos ou veis que foram adquiridos ou produzidos pela empresa e que se produzidos pela empresa e que se destinam a ser vendidos ou incorporados destinam a ser vendidos ou incorporados no processo produtivono processo produtivo

3636

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ValorimetriaValorimetria

–– Com o desenvolvimento das transacCom o desenvolvimento das transacçções ões comerciais a ncomerciais a níível internacional, vel internacional, éé natural natural que as empresas apresentem crque as empresas apresentem crééditos ditos sobre terceiros em moeda estrangeirasobre terceiros em moeda estrangeira

–– A questão que se coloca A questão que se coloca éé que taxa câmbio que taxa câmbio utilizar no registo das transacutilizar no registo das transacçções em ões em moeda estrangeira?moeda estrangeira?

–– A regra: utilizaA regra: utiliza--se a taxa de câmbio da se a taxa de câmbio da data da transacdata da transacççãoão, salvo se o câmbio , salvo se o câmbio estiver estiver fixadofixado pelas partes ou garantido pelas partes ou garantido por uma terceira entidadepor uma terceira entidade

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3737

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

3838

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

A Topcom aproveitou uma oportunidade de mercado, e efectuou uma exportação de diverso equipamento

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Ano Lectivo 2007/2008 20

3939

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

A Topcom facturou em dólares

4040

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

No registo da factura, que taxa de câmbio utilizar?

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Ano Lectivo 2007/2008 21

4141

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

H1: A taxa de câmbio não está fixada

Neste caso utiliza-se a taxa do dia

4242

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

H1: A taxa de câmbio não está fixada

Neste caso utiliza-se a taxa do dia

Consultado o site do Banco de Portugal obteve-se a taxa fixingEUR/USD do dia da factura 1,1356

3.544 / 1,1356 = 3.120,82 euros

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Ano Lectivo 2007/2008 22

4343

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

H2: A taxa de câmbio está fixada

Neste caso utiliza-se a taxa de fixação

4444

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Descrição Quant. Preço Unitário Valor

Telemóvel XPTO 15 $89,00 $1.335,00

Telemóvel RTYU 20 $56,00 $1.120,00

Kit mãos-livres Ref. 345 5 $7,80 $39,00

Kit Bluetooth Ref. 5672 6 $175,00 $1.050,00

$3.544,00

Valores retirados da Factura nº 4526/x1

H2: A taxa de câmbio está fixada

Neste caso utiliza-se a taxa de fixação

A TOPCOM acordou com o Banco Y, para a data devencimento da factura, a taxa de câmbio EUR/USD 1,1505

3.544 / 1,1505 = 3.080,40 euros

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Ano Lectivo 2007/2008 23

4545

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

H2: Com Fixação da Taxa de Câmbio

3.080,46 3.080,46

Lançamento da factura 4526/x1

Clientes Vendas

Clientes Vendas

4646

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ValorimetriaValorimetria

–– Quando não existe fixaQuando não existe fixaçção de câmbio, os ão de câmbio, os valores a receber em moeda estrangeira valores a receber em moeda estrangeira têm de ser actualizados têm de ser actualizados àà data do Balandata do Balançço o com base no câmbio dessa datacom base no câmbio dessa data

–– As diferenAs diferençças de câmbio calculadas nessa as de câmbio calculadas nessa data são reconhecidas em contas de data são reconhecidas em contas de custos (desfavorcustos (desfavorááveis)veis) e e proveitosproveitos(favor(favorááveis)veis)

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Ano Lectivo 2007/2008 24

4747

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceber

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

Clientes Vendas

4848

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceber

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

Clientes Vendas

Nos casos em que a taxa de câmbio não estáfixada, é necessário proceder à actualização àdata do Balanço

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Ano Lectivo 2007/2008 25

4949

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceber

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

Clientes Vendas

Consultado o site do Banco de Portugal, obteve-se a taxa EUR/USD 1,1967

5050

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceber

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

Clientes Vendas

Consultado o site do Banco de Portugal, obteve-se a taxa EUR/USD 1,1967

Utilizando a nova taxa, os 3.544 dólares equivalem a 2.961,48 euros

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Ano Lectivo 2007/2008 26

5151

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceber

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

Clientes Vendas

Utilizando a nova taxa, os 3.544 dólares equivalem a 2.961,48 euros

5252

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceber

H1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 3.120,82

Clientes Vendas

Utilizando a nova taxa, os 3.544 dólares equivalem a 2.961,48 euros

2961,48 < 3.120,82

Diferença de câmbio desfavorável

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Ano Lectivo 2007/2008 27

5353

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceberH1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 159,34 3.120,82

159,34

Clientes Vendas

CPF - Diferenças de câmbio desfavoráveis

5454

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceberH1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 159,34 3.120,82

159,34

Clientes Vendas

CPF - Diferenças de câmbio desfavoráveis

Saldo devedor

2.961,48

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Ano Lectivo 2007/2008 28

5555

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Regressando Regressando àà exportaexportaçção efectuada pela ão efectuada pela TopcomTopcom, em 31.12.20x1 a d, em 31.12.20x1 a díívida ainda estava por vida ainda estava por receberreceberH1: Sem Fixação da Taxa de Câmbio

3.120,82 159,34 3.120,82

159,34

Clientes Vendas

CPF - Diferenças de câmbio desfavoráveis

Perda cambial potencial registada como custo financeiro

5656

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– Se a diferenSe a diferençça cambial fosse favora cambial fosse favoráável, vel, procediaprocedia--se da mesma formase da mesma forma

–– Em vez de um custo financeiro, a Em vez de um custo financeiro, a TopcomTopcomregistava um proveito financeiroregistava um proveito financeiro

–– Existe uma excepExiste uma excepçção: no caso de ão: no caso de diferendiferençças cambiais as cambiais favorfavorááveis em dveis em díívidas vidas de MLPde MLP em que em que éé previsprevisíível sua vel sua reversãoreversão, a , a diferendiferençça a éé registada em Proveitos registada em Proveitos DiferidosDiferidos

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Ano Lectivo 2007/2008 29

5757

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� CrCrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– A empresa ao vender a crA empresa ao vender a créédito obtdito obtéém m benefbenefíícios mas tambcios mas tambéém suporta custos:m suporta custos:�� BenefBenefíícios:cios: Aumento das vendas. Os clientes Aumento das vendas. Os clientes que não têm possibilidade de pagar a pronto, que não têm possibilidade de pagar a pronto, podem adquirir a crpodem adquirir a créédito. O aumento das dito. O aumento das vendas vai originar um aumento dos lucrosvendas vai originar um aumento dos lucros

�� Custos:Custos: DDíívidas incobrvidas incobrááveis. Nem todos os veis. Nem todos os clientes vão pagar as dclientes vão pagar as díívidasvidas

5858

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� CrCrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– As dAs díívidas antes de serem incobrvidas antes de serem incobrááveis veis passam por uma fase intermpassam por uma fase interméédia de dia de cobrancobrançça duvidosaa duvidosa

–– A anA anáálise dos crlise dos crééditos de cobranditos de cobrançça a duvidosa pode ser efectuada utilizando um duvidosa pode ser efectuada utilizando um dos seguintes mdos seguintes méétodos:todos:��Percentagem das vendas efectuadasPercentagem das vendas efectuadas

��Antiguidade de saldos Antiguidade de saldos

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Ano Lectivo 2007/2008 30

5959

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� Percentagem das vendas efectuadasPercentagem das vendas efectuadas: :

–– Com base no historial da empresa, calculaCom base no historial da empresa, calcula--se uma taxa mse uma taxa méédia de cobrandia de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– AplicaAplica--se essa taxa gense essa taxa genéérica ao valor das rica ao valor das vendas do ano, obtendovendas do ano, obtendo--se o valor dos se o valor dos crcrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

�� Por exemplo, a Por exemplo, a TopcomTopcom vendeu 100.000 vendeu 100.000 euros durante o ano 20x2. O seuros durante o ano 20x2. O sóócio estima, de cio estima, de acordo com a experiência que tem do acordo com a experiência que tem do negnegóócio, que em mcio, que em méédia dia 1,5% das vendas1,5% das vendas são são de cobrande cobrançça duvidosa. Com base nessa a duvidosa. Com base nessa estimativa, o valor dos crestimativa, o valor dos crééditos de cobranditos de cobrançça a duvidosa duvidosa éé de 1.500 eurosde 1.500 euros

6060

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� Antiguidade dos SaldosAntiguidade dos Saldos: :

–– Ao contrAo contráário do mrio do méétodo anterior, o ctodo anterior, o cáálculo lculo éé feito com base no valor em dfeito com base no valor em díívidavida

–– Para cada um dos clientes Para cada um dos clientes éé elaborado um elaborado um mapa de antiguidade de saldos dividido mapa de antiguidade de saldos dividido em intervalos temporaisem intervalos temporais

–– A cada intervalo A cada intervalo éé aplicada a percentagem aplicada a percentagem previsprevisíível de incobrvel de incobrááveis veis

–– A percentagem aplicada depende do A percentagem aplicada depende do intervalo: a saldos mais antigos aplicaintervalo: a saldos mais antigos aplica--se se uma percentagem superioruma percentagem superior

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Ano Lectivo 2007/2008 31

6161

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– O sO sóócio da cio da TopcomTopcom pediu o mapa de pediu o mapa de antiguidade dos saldos de clientes antiguidade dos saldos de clientes

6262

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– O sO sóócio da cio da TopcomTopcom pediu o mapa de pediu o mapa de antiguidade dos saldos de clientes antiguidade dos saldos de clientes

Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias TotalF. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500G. Américo, SA 3.500 3.500J. Lemos, Lda. 150 900 1.050R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710

17.560 3.650 2.100 4.250 27.560

Dias após o vencimentoMAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

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Ano Lectivo 2007/2008 32

6363

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– O sO sóócio da cio da TopcomTopcom pediu o mapa de pediu o mapa de antiguidade dos saldos de clientes antiguidade dos saldos de clientes

Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias TotalF. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500G. Américo, SA 3.500 3.500J. Lemos, Lda. 150 900 1.050R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710

17.560 3.650 2.100 4.250 27.560

Dias após o vencimentoMAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

A estes valores, aplica-se uma percentagem que varia de acordo com a antiguidade dos saldos

6464

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– O sO sóócio da cio da TopcomTopcom pediu o mapa de pediu o mapa de antiguidade dos saldos de clientes antiguidade dos saldos de clientes

Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias TotalF. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500G. Américo, SA 3.500 3.500J. Lemos, Lda. 150 900 1.050R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710

17.560 3.650 2.100 4.250 27.560Percentagem estimadade incobráveis 0,1% 1% 15% 90%

Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

Dias após o vencimentoMAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

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Ano Lectivo 2007/2008 33

6565

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– O sO sóócio da cio da TopcomTopcom pediu o mapa de pediu o mapa de antiguidade dos saldos de clientes antiguidade dos saldos de clientes

Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias TotalF. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500G. Américo, SA 3.500 3.500J. Lemos, Lda. 150 900 1.050R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710

17.560 3.650 2.100 4.250 27.560Percentagem estimadade incobráveis 0,1% 1% 15% 90%

Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

Dias após o vencimentoMAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

Valor do ajustamento a efectuar

6666

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

–– No registo do ajustamento, seguimos os No registo do ajustamento, seguimos os passos referidos para os ajustamentos de passos referidos para os ajustamentos de existências:existências:1. Calcular o valor necess1. Calcular o valor necessáário do rio do ajustamentoajustamento2. Comparar esse valor com o 2. Comparar esse valor com o ajustamento registadoajustamento registado3. Efectuar o lan3. Efectuar o lanççamento de amento de constituiconstituiçção/reforão/reforçço ou o ou anulaanulaçção/reduão/reduççãoão

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Ano Lectivo 2007/2008 34

6767

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas de clientes

Ajustamentos do exercício

6868

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas de clientes

Ajustamentos do exercício

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Conta de diminuição do activo. Como nas existências, aplica-se a alternativa do reconhecimento indirecto

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Ano Lectivo 2007/2008 35

6969

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

Ajustamentos de dívidas de clientes

Ajustamentos do exercício

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Conta de custos operacionais

7070

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� ExemploExemplo

Lançamento do ajustamento de dívidas a receber

4.194,06 4.194,06

Ajustamentos de dívidas de clientes

Ajustamentos do exercício

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Ano Lectivo 2007/2008 36

7171

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� CrCrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– Para alPara aléém do registo do ajustamento, as dm do registo do ajustamento, as díívidas a vidas a receber, consideradas de cobranreceber, consideradas de cobrançça duvidosa, a duvidosa, devem ser relevadas como taldevem ser relevadas como tal

Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias TotalF. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500G. Américo, SA 3.500 3.500J. Lemos, Lda. 150 900 1.050R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710

17.560 3.650 2.100 4.250 27.560Percentagem estimadade incobráveis 0,1% 1% 15% 90%

Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

Dias após o vencimentoMAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

7272

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� CrCrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– Para alPara aléém do registo do ajustamento, as dm do registo do ajustamento, as díívidas a vidas a receber, consideradas de cobranreceber, consideradas de cobrançça duvidosa, a duvidosa, devem ser relevadas como taldevem ser relevadas como tal

Cliente 1-30 dias 31-60 dias 61-90 dias >90 dias TotalF. Fonseca, SA 9.000 3.500 12.500G. Américo, SA 3.500 3.500J. Lemos, Lda. 150 900 1.050R. Silva, Lda. 1.200 600 1.800T. Sousa, Lda. 8.560 150 8.710

17.560 3.650 2.100 4.250 27.560Percentagem estimadade incobráveis 0,1% 1% 15% 90%

Provisões necessárias 17,56 36,50 315,00 3.825,00 4.194,06

Dias após o vencimentoMAPA DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

Valor a transferir para a conta Clientes de cobrança duvidosa

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Ano Lectivo 2007/2008 37

7373

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� CrCrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– Para alPara aléém do registo do ajustamento, as m do registo do ajustamento, as ddíívidas a receber, consideradas de vidas a receber, consideradas de cobrancobrançça duvidosa, devem ser relevadas a duvidosa, devem ser relevadas como talcomo tal

27.560,00 27.560,00

ClientesClientes de cobrança

duvidosa

7474

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS�� CrCrééditos de cobranditos de cobrançça duvidosaa duvidosa

–– Em Portugal, as empresas normalmente Em Portugal, as empresas normalmente seguem as regras fiscais (Art. 35seguem as regras fiscais (Art. 35ºº do do CIRC)CIRC)

Mora % a provisionar 6 a 12 meses 25%12 a 18 meses 50%18 a 24 meses 75%> 24 meses 100%

Art. 35º do CIRC

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Ano Lectivo 2007/2008 38

7575

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS

Saldo devedor das contas de terceiros

7676

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS

Saldo credor da conta Ajustamentos de Dívidas de Clientes

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Ano Lectivo 2007/2008 39

7777

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

DDÍÍVIDAS DE TERCEIROSVIDAS DE TERCEIROS

AL (Activo Líquido) corresponde àdiferença entre os valores da coluna AB (Activo Bruto) e AA (Amortizações e Ajustamentos)

7878

�� ACTIVO CIRCULANTEACTIVO CIRCULANTE–– As As DisponibilidadesDisponibilidades englobam os meios englobam os meios llííquidos de pagamento e as aplicaquidos de pagamento e as aplicaçções de ões de tesouraria de curto prazo.tesouraria de curto prazo.

–– As As DDíívidas de terceirosvidas de terceiros incluem as dincluem as díívidas vidas a receber pela empresaa receber pela empresa

–– As As ExistênciasExistências englobam os bens englobam os bens armazenarmazenááveis que foram adquiridos ou veis que foram adquiridos ou produzidos pela empresa e que se produzidos pela empresa e que se destinam a ser vendidos ou incorporados destinam a ser vendidos ou incorporados no processo produtivono processo produtivo

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Ano Lectivo 2007/2008 40

7979

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� A natureza da empresa A natureza da empresa éé determinante do determinante do tipo de existências que a empresa possuitipo de existências que a empresa possui

�� As existências dividemAs existências dividem--se em:se em:–– MatMatéériasrias--primasprimas, que se destinam a serem , que se destinam a serem incorporadas nos produtosincorporadas nos produtos

–– MatMatéériasrias--subsidisubsidiááriasrias, que são indispens, que são indispensááveis veis ààproduproduçção, mas não são incorporadas nos ão, mas não são incorporadas nos produtosprodutos

–– Produtos acabados e intermProdutos acabados e interméédiosdios, que são os , que são os principais bens provenientes da actividade principais bens provenientes da actividade produtiva da empresaprodutiva da empresa

8080

EXEMPLO:EXEMPLO:�� Vamos considerar o caso da revista mensal EXAMEVamos considerar o caso da revista mensal EXAME

–– Para o quiosque que vende a revista, a Para o quiosque que vende a revista, a ““ExameExame””éé uma uma mercadoriamercadoria

–– Para a Para a LisgrLisgrááficafica (empresa que imprime a (empresa que imprime a ““ExameExame””):):

–– a revista a revista éé o o produto acabadoproduto acabado–– as revistas com defeitos de fabrico (falta as revistas com defeitos de fabrico (falta de pde pááginas, pginas, pááginas trocadas, pginas trocadas, pááginas mal ginas mal impressas) constituem o impressas) constituem o refugorefugo

–– o papel utilizado na impressão o papel utilizado na impressão éé uma das uma das matmatéériasrias--primasprimas

–– os restos de papel fazem parte dos os restos de papel fazem parte dos desperddesperdíícioscios

–– Para a Para a PortucelPortucel, a empresa que produz o papel , a empresa que produz o papel utilizado na impressão, o papel utilizado na impressão, o papel éé o o produto produto acabadoacabado

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Ano Lectivo 2007/2008 41

8181

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� As existências dividemAs existências dividem--se em: (se em: (contcont.).)

–– Produtos em cursoProdutos em curso, que são os que se encontram , que são os que se encontram no processo produtivo e por isso ainda não estão no processo produtivo e por isso ainda não estão em condiem condiçções de serem vendidosões de serem vendidos

–– SubprodutosSubprodutos, que englobam os produtos de valor , que englobam os produtos de valor reduzido produzidos juntamente com os produtos reduzido produzidos juntamente com os produtos principaisprincipais

–– DesperdDesperdíícios, rescios, resííduos e refugosduos e refugos, que resultam da , que resultam da preparapreparaçção das matão das matéériasrias--primas e/ou do primas e/ou do processo produtivoprocesso produtivo

–– MercadoriasMercadorias, que foram adquiridas pela empresa , que foram adquiridas pela empresa com intencom intençção de serem vendidasão de serem vendidas

8282

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� AtravAtravéés do tipo de existências que a empresa possui, s do tipo de existências que a empresa possui, consegueconsegue--se identificar se a empresa se identificar se a empresa éé industrial ou industrial ou comercial:comercial:

Matérias-primas MercadoriasMatérias subsidiáriasProdutos acabadosProdutos em cursoSubprodutos, desperdícios e refugos

Empresa Industrial vs Empresa Comercial

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Ano Lectivo 2007/2008 42

8383

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� Sistemas de inventSistemas de inventááriorio–– Como jComo jáá éé do conhecimento, no registo da do conhecimento, no registo da movimentamovimentaçção das existências podem ser ão das existências podem ser utilizados dois sistemas distintos:utilizados dois sistemas distintos:

�� Sistema de Sistema de inventinventáário permanenterio permanente

�� Sistema de Sistema de inventinventáário intermitenterio intermitente

8484

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

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Ano Lectivo 2007/2008 43

8585

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Em sistema de Em sistema de inventinventáário permanente,rio permanente,éé registado sempreregistado sempre

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

8686

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Em sistema de Em sistema de inventinventáário intermitente,rio intermitente,registado registado apapóóssinventariainventariaçção fão fíísicasica

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

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Ano Lectivo 2007/2008 44

8787

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Que valor atribuir a este Que valor atribuir a este fluxo?fluxo?

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

8888

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Que valor atribuir aos Que valor atribuir aos fluxos?fluxos?

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

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Ano Lectivo 2007/2008 45

8989

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Que valor atribuir a este Que valor atribuir a este fluxo?fluxo?

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

Que valor atribuir ao stock

9090

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� No caso das existências adquiridas (mercadorias e No caso das existências adquiridas (mercadorias e matmatéériasrias--primas), este fluxo inclui:primas), este fluxo inclui:PrePreçço de comprao de compra

++ Direitos alfandegDireitos alfandegááriosrios++ Outros impostos (com excepOutros impostos (com excepçção daqueles que a ão daqueles que a empresa recupera)empresa recupera)

++ Transportes e outros custos suportadosTransportes e outros custos suportados–– Descontos de natureza comercialDescontos de natureza comercial== Custo de compra Custo de compra

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

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Ano Lectivo 2007/2008 46

9191

Existências adquiridasExistências adquiridas�� ExemploExemplo

A A TopcomTopcom adquiriu 100 telemadquiriu 100 telemóóveis veis àà NokiaNokiaPortugal nas seguintes condiPortugal nas seguintes condiççõesões�� PrePreçço unito unitáário: 300 eurosrio: 300 euros�� Desconto de revenda: 3%Desconto de revenda: 3%�� Transporte de n/ conta efectuado pela Transporte de n/ conta efectuado pela SeurSeur: : 200 euros200 euros

�� Desconto de pronto pagamento 1%Desconto de pronto pagamento 1%�� Incide IVA Incide IVA àà taxa de 21%taxa de 21%

Que valor atribuir Que valor atribuir àà entrada das 100 entrada das 100 unidades no stock da unidades no stock da TopcomTopcom??

9292

Existências adquiridas ao exteriorExistências adquiridas ao exterior�� ExemploExemplo

Qt Preço Unitário ValorTelemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00Desconto de 3% -900,00Custos de Transporte 200,00

29.300,00Desconto de p.p. -293,00

29.007,00IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47

Total recebido 35.098,47

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

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Ano Lectivo 2007/2008 47

9393

Qt Preço Unitário ValorTelemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00Desconto de 3% -900,00Custos de Transporte 200,00

29.300,00Desconto de p.p. -293,00

29.007,00IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47

Total recebido 35.098,47

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Existências adquiridas ao exteriorExistências adquiridas ao exterior�� ExemploExemplo

Este Este éé o valor do fluxo o valor do fluxo econeconóómico de entradamico de entrada

9494

Qt Preço Unitário ValorTelemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00Desconto de 3% -900,00Custos de Transporte 200,00

29.300,00Desconto de p.p. -293,00

29.007,00IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47

Total recebido 35.098,47

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Existências adquiridas ao exteriorExistências adquiridas ao exterior�� ExemploExemplo

Este Este éé o valor do fluxo o valor do fluxo econeconóómico de entradamico de entrada

Valor do fluxo económico 29.300,00Quant. adquiridas 100

Custo unitário 293,00

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Ano Lectivo 2007/2008 48

9595

Qt Preço Unitário ValorTelemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00Desconto de 3% -900,00Custos de Transporte 200,00

29.300,00Desconto de p.p. -293,00

29.007,00IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47

Total recebido 35.098,47

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Existências adquiridas ao exteriorExistências adquiridas ao exterior�� ExemploExemplo

O O desconto de p.p.desconto de p.p. não influencia o fluxo econnão influencia o fluxo econóómico mico de entrada. de entrada. ÉÉ um proveito financeiroum proveito financeiro

9696

Qt Preço Unitário ValorTelemóveis 7xxxi 100 300 30.000,00Desconto de 3% -900,00Custos de Transporte 200,00

29.300,00Desconto de p.p. -293,00

29.007,00IVA liquidado à taxa de 21% 6.091,47

Total recebido 35.098,47

Valores retirados da Factura-Recibo nº 256384/x1

Existências adquiridas ao exteriorExistências adquiridas ao exterior�� ExemploExemplo

Que tratamento a dar ao Imposto sobre o valor Que tratamento a dar ao Imposto sobre o valor acrescentado (acrescentado (IVAIVA)?)?

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 49

9797

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� No caso das No caso das empresas industriaisempresas industriais, a , a valorizavalorizaçção dos fluxo econão dos fluxo econóómicos e dos micos e dos stocks stocks éé mais complexamais complexa

FLUXO ECONÓMICO DE SAÍDA

FLUXO FINANCEIRO DE ENTRADA

FLUXO ECONÓMICO DE ENTRADA

FLUXO FINANCEIRO DE SAÍDA

STOCK

9898

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

ArmazémMercadorias

EMPRESA COMERCIAL

Fornecedor Cliente

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Ano Lectivo 2007/2008 50

9999

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

No caso da empresa comercial, No caso da empresa comercial, éé relativamente frelativamente fáácil cil calcular o fluxo econcalcular o fluxo econóómico de samico de saíída e o valor de da e o valor de stocks: como o que sai e o que fica em armazstocks: como o que sai e o que fica em armazéém não m não sofre qualquer transformasofre qualquer transformaççãoão

ArmazémMercadorias

EMPRESA COMERCIAL

Fornecedor Cliente

100100

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

No caso da empresa industrial, existe uma No caso da empresa industrial, existe uma diferendiferençça substancial entre o que a empresa a substancial entre o que a empresa vende (Produtos acabados) e o que compra vende (Produtos acabados) e o que compra (Mat(Matéériasrias--primas)primas)

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 51

101101

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

No caso da empresa industrial, existe uma No caso da empresa industrial, existe uma diferendiferençça substancial entre o que a empresa a substancial entre o que a empresa vende (Produtos acabados) e o que compra vende (Produtos acabados) e o que compra (Mat(Matéériasrias--primas)primas)

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

102102

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

No cNo cáálculo destes fluxos e deste stock lculo destes fluxos e deste stock aplicamaplicam--se as regras referidas para as se as regras referidas para as mercadorias mercadorias

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

Page 52: Teoria da Contabilidade I DE ECONOMIA DO PORTO -TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 3 5 O patrim ónio de uma empresa é composto por –Edifícios, m áquinas, numerário,

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 52

103103

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

No cNo cáálculo destes fluxos e deste stock lculo destes fluxos e deste stock aplicamaplicam--se as regras referidas para as se as regras referidas para as mercadorias mercadorias

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

104104

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Mas apMas apóós terem sofrido uma transformas terem sofrido uma transformaçção ão no processo produtivo, que valor atribuir aos no processo produtivo, que valor atribuir aos fluxos e aos stocks?fluxos e aos stocks?

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 53

105105

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� ÉÉ necessnecessáário calcular o custo de produrio calcular o custo de produççãoão

�� O custo de produO custo de produçção inclui:ão inclui:++ Custo das matCusto das matéérias consumidasrias consumidas++ Custos de conversãoCustos de conversão

MãoMão--dede--obra directaobra directaEncargos gerais de fabrico (fixos e variEncargos gerais de fabrico (fixos e variááveis)veis)

== Custo de produCusto de produççãoão

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

106106

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� ÉÉ necessnecessáário calcular o custo de produrio calcular o custo de produççãoão

�� O custo de produO custo de produçção inclui:ão inclui:++ Custo das matCusto das matéérias consumidasrias consumidas++ Custos de conversãoCustos de conversão

MãoMão--dede--obra directaobra directaEncargos gerais de fabrico (fixos e variEncargos gerais de fabrico (fixos e variááveis)veis)

== Custo de produCusto de produççãoão

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

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Ano Lectivo 2007/2008 54

107107

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� ÉÉ necessnecessáário calcular o custo de produrio calcular o custo de produççãoão

�� O custo de produO custo de produçção inclui:ão inclui:++ Custo das matCusto das matéériasrias--primas consumidasprimas consumidas++ Custos de conversãoCustos de conversão

MãoMão--dede--obra directaobra directaEncargos gerais de fabrico (fixos e variEncargos gerais de fabrico (fixos e variááveis)veis)

== Custo de produCusto de produççãoão

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

108108

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� O O custo de conversãocusto de conversão inclui apenas custos inclui apenas custos industriaisindustriais

�� O que obriga a, para calcular o custo dos produtos, O que obriga a, para calcular o custo dos produtos, dividir os custos da empresa pelas diversas fundividir os custos da empresa pelas diversas funçções:ões:–– Industrial ou de ProduIndustrial ou de Produççãoão–– ComercialComercial–– AdministrativaAdministrativa–– FinanceiraFinanceira

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

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Ano Lectivo 2007/2008 55

109109

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� O O custo de conversãocusto de conversão inclui apenas custos inclui apenas custos industriaisindustriais

�� O que obriga, para calcular o custo dos produtos, a O que obriga, para calcular o custo dos produtos, a dividir os custos da empresa pelas diversas fundividir os custos da empresa pelas diversas funçções:ões:–– Industrial ou de ProduIndustrial ou de Produççãoão–– ComercialComercial–– AdministrativaAdministrativa–– FinanceiraFinanceira

Armazém ProcessoMat. Primas Produtivo

EMPRESA INDUSTRIAL

Fornecedor ClienteArmazém Produtos Acabados

110110

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

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Ano Lectivo 2007/2008 56

111111

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosConsumo de Máterias-Primas (euros) 6.000Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000

112112

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosConsumo de Máterias-Primas (euros) 6.000Nº de unidades do produto P produzidas no período 1.000

Cálculo do custo unitário de PMatérias-primas (1) 6.000Custos de conversão (2) 2.200

Custo suportado (3) = (1) + (2) 8.200Nº unidades produzidas (4) 1.000

Custo unitário de P produzido no período (5) = (3)/(4) 8,2

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113113

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Nos cNos cáálculos anteriores, não foi tido em lculos anteriores, não foi tido em conta a separaconta a separaçção entre ão entre custos fixoscustos fixos e e varivariááveisveis

�� Os custos, em resposta a Os custos, em resposta a variavariaçções da ões da quantidade produzidaquantidade produzida, podem ser:, podem ser:–– FixosFixos

–– VariVariááveisveis

�� A A ttéécnica de custeiocnica de custeio adoptada pela empresa adoptada pela empresa éé que determina qual o tratamento a dar aos que determina qual o tratamento a dar aos custos fixos no ccustos fixos no cáálculo do custo de produlculo do custo de produççãoão

114114

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� As tAs téécnicas de custeio normalmente cnicas de custeio normalmente utilizadas são:utilizadas são:–– Custeio Total (Custeio Total (AbsorptionAbsorption CostingCosting))

•• IncluiInclui--se a totalidade dos custos fixos e se a totalidade dos custos fixos e varivariááveis veis

–– Custeio VariCusteio Variáável (vel (DirectDirect CostingCosting))•• Apenas se incluem os custos variApenas se incluem os custos variááveisveis

–– Custeio RacionalCusteio Racional•• IncluiInclui--se a totalidade dos custos varise a totalidade dos custos variááveis e a veis e a parte dos custos fixos relacionados com a parte dos custos fixos relacionados com a utilizautilizaçção da capacidade normal de produão da capacidade normal de produççãoão

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115115

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� As tAs téécnicas de custeio normalmente cnicas de custeio normalmente utilizadas são:utilizadas são:–– Custeio Total (Custeio Total (AbsorptionAbsorption CostingCosting))

•• IncluiInclui--se a totalidade dos custos fixos e se a totalidade dos custos fixos e varivariááveis veis

–– Custeio VariCusteio Variáável (vel (DirectDirect CostingCosting))•• Apenas se incluem os custos variApenas se incluem os custos variááveisveis

–– Custeio RacionalCusteio Racional•• IncluiInclui--se a totalidade dos custos varise a totalidade dos custos variááveis e a veis e a parte dos custos fixos relacionados com a parte dos custos fixos relacionados com a utilizautilizaçção da capacidade normal de produão da capacidade normal de produççãoão

Técnica utilizada no exemplo anterior

116116

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Voltando ao exemplo anterior:Voltando ao exemplo anterior:

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosNº de unidades do produto P produzidas no período 1.000Capacidade de produção normal (unidades) 1.200Custos Industriais VariáveisMatéria-Prima 6.000Mão-de-Obra directa 250FSE 150

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117117

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Voltando ao exemplo anterior:Voltando ao exemplo anterior:

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosNº de unidades do produto P produzidas no período 1.000Capacidade de produção normal (unidades) 1.200Custos Industriais VariáveisMatéria-Prima 6.000Mão-de-Obra directa 250FSE 150

Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo)Custos VariáveisMatéria-Prima 6.000Custos de Conversão variáveisMão-de-obra directa 250Encargos gerais de fabrico variáveis 150

Custos Variáveis 6.400Nº unidades produzidas 1.000

Custo unitário de P produzido no período 6,4

118118

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Voltando ao exemplo anterior:Voltando ao exemplo anterior:

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosNº de unidades do produto P produzidas no período 1.000Capacidade de produção normal (unidades) 1.200Custos Industriais VariáveisMatéria-Prima 6.000Mão-de-Obra directa 250FSE 150

Cálculo do custo unitário de P (Custeio Directo)Custos VariáveisMatéria-Prima 6.000Custos de Conversão variáveisMão-de-obra directa 250Encargos gerais de fabrico variáveis 150

Custos Variáveis 6.400Nº unidades produzidas 1.000

Custo unitário de P produzido no período 6,4

Se a empresa adoptar o Custeio Directo, os custos fixos não são utilizados para valorizar os produtos acabados, vão directamente a resultados

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119119

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Voltando ao exemplo anterior:Voltando ao exemplo anterior:

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosNº de unidades do produto P produzidas no período 1.000Capacidade de produção normal (unidades) 1.200Custos Industriais VariáveisMatéria-Prima 6.000Mão-de-Obra directa 250FSE 150

Cálculo do custo unitário de P (Custeio Racional)Custos VariáveisMatéria-Prima 6.000Custos de conversão variáveisMão-de-obra directa 250Encargos gerais de fabrico variáveis 150

Custos de conversão fixos [83,(3)%] 1.500Custos a imputar à produção 7.900

Nº unidades produzidas 1.000Custo unitário de P produzido no período 7,9

Un. Prod.Cap. Norm.

GUC = 83,333%

GUC =

120120

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Voltando ao exemplo anterior:Voltando ao exemplo anterior:

Industrial Comercial Administrativa FinanceiraFornecimento e Serviços Externos 300 500 100 10 910Custos com o Pessoal 400 1.000 200 100 1.700Amortizações do Exercício 1.500 500 300 10 2.310

Total 2.200 2.000 600 120 4.920

FunçãoNatureza Total

Repartição funcional dos custos da empresa Indústria & Indústria

Outros dadosNº de unidades do produto P produzidas no período 1.000Capacidade de produção normal (unidades) 1.200Custos Industriais VariáveisMatéria-Prima 6.000Mão-de-Obra directa 250FSE 150

Cálculo do custo unitário de P (Custeio Racional)Custos VariáveisMatéria-Prima 6.000Custos de conversão variáveisMão-de-obra directa 250Encargos gerais de fabrico variáveis 150

Custos de conversão fixos [83,(3)%] 1.500Custos a imputar à produção 7.900

Nº unidades produzidas 1.000Custo unitário de P produzido no período 7,9

Se a empresa adoptar o Custeio Racional, os custos fixos que não são imputados àprodução, vão directamente a resultados

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121121

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Acabamos de ver que as existências são Acabamos de ver que as existências são valorizadas ao valorizadas ao custo de aquisicusto de aquisiççãoão(mercadorias e mat(mercadorias e matéériasrias--primas) ou de primas) ou de produproduççãoão (produtos acabados)(produtos acabados)

�� Parece ser relativamente simples determinar Parece ser relativamente simples determinar o valor dos stocks e dos fluxos de sao valor dos stocks e dos fluxos de saíída, da, quando os custos são estquando os custos são estááveis. Mas, veis. Mas, actualmente, esta não actualmente, esta não éé a situaa situaçção habitual ão habitual

�� O que fazer quando os custos variam? Se o O que fazer quando os custos variam? Se o custo estcusto estáá a subir/descer que valor atribuir a subir/descer que valor atribuir ao stock e aos fluxos de saao stock e aos fluxos de saíída?da?

122122

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Não Não éé suficiente saber que custos incluir na suficiente saber que custos incluir na valorizavalorizaçção das existênciasão das existências

�� ÉÉ necessnecessáário definir um mrio definir um méétodo para custear todo para custear as saas saíídas (fluxo econdas (fluxo econóómico de samico de saíída) da)

�� Os mOs méétodos de custeio que normalmente se todos de custeio que normalmente se utilizam são:utilizam são:–– Custo especCusto especííficofico–– Custo mCusto méédio ponderadodio ponderado–– LIFO (LIFO (lastlast inin, , firstfirst outout))–– FIFO (FIFO (firstfirst inin, , firstfirst outout) )

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123123

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� Custo especCusto especííficofico: Existem neg: Existem negóócios que utilizam cios que utilizam determinados existências que devem ser determinados existências que devem ser identificados individualmente por não serem identificados individualmente por não serem misturmisturááveis (automveis (automóóveis, jveis, jóóias, imobiliias, imobiliáário). Nestes rio). Nestes casos, o custo das existências casos, o custo das existências éé custo perfeitamente custo perfeitamente identificidentificáável com determinada unidade.vel com determinada unidade.

�� Custo mCusto méédio ponderadodio ponderado: as existências são vistas : as existências são vistas como um todo. O custo de cada unidade como um todo. O custo de cada unidade éédeterminada a partir da mdeterminada a partir da méédia ponderada do custo dia ponderada do custo das unidades existentesdas unidades existentes

Custo médio=Custo das unidades existentes + Custo total das novas entradas

Quantidades existentes + Novas quantidades entradas

124124

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� FIFOFIFO: as unidades consumidas ou vendidas são : as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que ficam em armazficam em armazéém estão valorizadas ao custo mais m estão valorizadas ao custo mais recenterecente

�� LIFOLIFO: as unidades consumidas ou vendidas são : as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais recente. As unidades que valorizadas ao custo mais recente. As unidades que ficam em armazficam em armazéém estão valorizadas ao custo mais m estão valorizadas ao custo mais antigo antigo

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Ano Lectivo 2007/2008 63

125125

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� FIFOFIFO: as unidades consumidas ou vendidas são : as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que valorizadas ao custo mais antigo. As unidades que ficam em armazficam em armazéém estão valorizadas ao custo mais m estão valorizadas ao custo mais recenterecente

�� LIFOLIFO: as unidades consumidas ou vendidas são : as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao custo mais recente. As unidades que valorizadas ao custo mais recente. As unidades que ficam em armazficam em armazéém estão valorizadas ao custo mais m estão valorizadas ao custo mais antigo antigo

Estes dois métodos de custeio das saídas não obrigam a movimentar fisicamente as existências de acordo com as mesmas regras

126126

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� Por vezes, o prePor vezes, o preçço de mercado das o de mercado das existências existências éé inferior ao custoinferior ao custo

�� A perda de valor pode resultar de A perda de valor pode resultar de obsolescência, deterioraobsolescência, deterioraçção fão fíísica, quebra de sica, quebra de prepreçços no mercadoos no mercado

�� Neste caso, abandonaNeste caso, abandona--se o custo histse o custo históórico rico (de produ(de produçção, de compra) e utilizaão, de compra) e utiliza--se o valor se o valor realizrealizáável/custo de reposivel/custo de reposiçção na sua ão na sua valorizavalorizaççãoão

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Ano Lectivo 2007/2008 64

127127

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� Os ajustamentos a efectuar aos valores das Os ajustamentos a efectuar aos valores das existências existências éé a aplicaa aplicaçção prão práática do princtica do princíípio pio da prudênciada prudência

�� Existem duas alternativas para o registo do Existem duas alternativas para o registo do ajustamento:ajustamento:–– Efectuar o registo directo na conta de existências, Efectuar o registo directo na conta de existências, ajustamento directamente o custoajustamento directamente o custo

–– Efectuar o registo numa conta de ajustamentosEfectuar o registo numa conta de ajustamentos

128128

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� Os ajustamentos a efectuar aos valores das Os ajustamentos a efectuar aos valores das existências existências éé aplicaaplicaçção prão práática do princtica do princíípio pio da prudênciada prudência

�� Existem duas alternativas para o registo do Existem duas alternativas para o registo do ajustamento:ajustamento:–– Efectuar o registo directo na conta de existências, Efectuar o registo directo na conta de existências, ajustamento directamente o custoajustamento directamente o custo

–– Efectuar o registo numa conta de ajustamentosEfectuar o registo numa conta de ajustamentos

Solução adoptada em Portugal

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Ano Lectivo 2007/2008 65

129129

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

�� O ajuste indirecto (O ajuste indirecto (ajustamentoajustamento) permite ) permite não perder a informanão perder a informaçção relativa ao custo ão relativa ao custo histhistóóricorico

�� Quando deixarem de existir os motivos que Quando deixarem de existir os motivos que originaram o registo do ajustamento, originaram o registo do ajustamento, éénecessnecessáário proceder rio proceder àà sua sua anulaanulaçção ou ão ou redureduççãoão

�� Se pelo contrSe pelo contráário a situario a situaçção se agravar ão se agravar éénecessnecessáário rio reforreforççarar o ajustamentoo ajustamento

130130

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

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Ano Lectivo 2007/2008 66

131131

1.500 1.500

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Conta de diminuição do activo

132132

1.500 1.500

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Contas de custos e proveitos

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Ano Lectivo 2007/2008 67

133133

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Registo do Ajustamento

134134

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

Reversões de ajustamentos

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Anulação/Redução do Ajustamento

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Ano Lectivo 2007/2008 68

135135

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– No âmbito do trabalho de encerramento das No âmbito do trabalho de encerramento das contas a 31.12.20x1, o scontas a 31.12.20x1, o sóócio da cio da TopcomTopcom pediu ao pediu ao contabilista da empresa o mapa de existências contabilista da empresa o mapa de existências sem movimentosem movimento nos nos úúltimos 2 mesesltimos 2 meses

136136

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– No âmbito do trabalho de encerramento das No âmbito do trabalho de encerramento das contas a 31.12.20x1, o scontas a 31.12.20x1, o sóócio da cio da TopcomTopcom pediu ao pediu ao contabilista da empresa o mapa de existências contabilista da empresa o mapa de existências sem movimentosem movimento nos nos úúltimos 2 mesesltimos 2 meses

Descrição Quant. Custo Unitário Valor

Estimativa Preço de Venda

Valor do Ajustamento

Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00 3.800,00 150 800

Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150

Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250

Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300

14.100,00 815815815815 1.5001.5001.5001.500

TOPCOM - 31.12.20x1Mapa de Existências s/ Movimento

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Ano Lectivo 2007/2008 69

137137

Descrição Quant. Custo Unitário Valor

Estimativa Preço de Venda

Valor do Ajustamento

Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00 3.800,00 150 800

Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150

Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250

Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300

14.100,00 815815815815 1.5001.5001.5001.500

TOPCOM - 31.12.20x1Mapa de Existências s/ Movimento

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– No âmbito do trabalho de encerramento das No âmbito do trabalho de encerramento das contas a 31.12.20x1, o scontas a 31.12.20x1, o sóócio da cio da TopcomTopcom pediu ao pediu ao contabilista da empresa o mapa de existências contabilista da empresa o mapa de existências sem movimentosem movimento nos nos úúltimos 2 mesesltimos 2 meses

O contabilista solicitou ao sócio que completasse o mapa de forma permitir o registo do ajustamento das existências

138138

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– No âmbito do trabalho de encerramento das No âmbito do trabalho de encerramento das contas a 31.12.20x1, o scontas a 31.12.20x1, o sóócio da cio da TopcomTopcom pediu ao pediu ao contabilista da empresa o mapa de existências contabilista da empresa o mapa de existências sem movimentosem movimento nos nos úúltimos 2 mesesltimos 2 meses

Descrição Quant. Custo Unitário Valor

Estimativa Preço de Venda

Valor do Ajustamento

Telemóvel Nokia 76xxx 20 190,00 3.800,00 150 800Telemóvel SonyEricsson T7xxx 15 100,00 1.500,00 90 150Telemóvel Alcatel OTxxx 10 100,00 1.000,00 75 250Telemóvel Siemens Uxx 15 520,00 7.800,00 500 300

14.100,00 815 1.500

TOPCOM - 31.12.20x1Mapa de Existências s/ Movimento

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Ano Lectivo 2007/2008 70

139139

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– Com base nos valores introduzidos pelo sCom base nos valores introduzidos pelo sóócio no cio no mapa, foi efectuado o lanmapa, foi efectuado o lanççamento:amento:

1.500 1.500

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

140140

1.500 1.500

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– Com base nos valores introduzidos pelo sCom base nos valores introduzidos pelo sóócio no cio no mapa, foi efectuado o lanmapa, foi efectuado o lanççamento de constituiamento de constituiçção ão da provisão:da provisão:

A conta tem que apresentar um saldocredor igual ao valor total do ajustamento

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Ano Lectivo 2007/2008 71

141141

1.500 1.500

Ajustamentos de Existências Ajustamentos do Exercício

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– Com base nos valores introduzidos pelo sCom base nos valores introduzidos pelo sóócio no cio no mapa, foi efectuado o lanmapa, foi efectuado o lanççamento de constituiamento de constituiçção ão da provisão:da provisão:

Como o saldo inicial era 0, foi necessário registar um ajustamento de 1.500 (1.500 -0)

142142

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS�� ExemploExemplo

–– Em resumo, os passos que foram dados Em resumo, os passos que foram dados para o registo do ajustamento foram:para o registo do ajustamento foram:1. Calcular o valor necess1. Calcular o valor necessáário de rio de ajustamentoajustamento2. Comparar esse valor com o 2. Comparar esse valor com o ajustamento actualmente registadoajustamento actualmente registado3. Efectuar o lan3. Efectuar o lanççamento de amento de constituiconstituiçção/reforão/reforçço ou o ou anulaanulaçção/reduão/reduççãoão

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Ano Lectivo 2007/2008 72

143143

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Saldo devedor das contas de existências

144144

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS

Saldo credor da conta Ajustamentos de Existências

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145145

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

EXISTÊNCIASEXISTÊNCIAS AL (Activo Líquido) corresponde àdiferença entre os valores da coluna AB (Activo Bruto) e AA (Amortizações e Ajustamentos)

146146

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

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Ano Lectivo 2007/2008 74

147147

�� ACTIVOACTIVO–– ÉÉ formado pelos recursos controlados pela formado pelos recursos controlados pela empresa. Prevêempresa. Prevê--se que estes recursos originem se que estes recursos originem no futuro benefno futuro benefíícios para a empresacios para a empresa

–– Podemos dividir os activos em duas grandes Podemos dividir os activos em duas grandes categorias: categorias: CirculanteCirculante e e ImobilizadoImobilizado

–– Enquanto que os Enquanto que os activos imobilizadosactivos imobilizados são os são os recursos que a empresa detrecursos que a empresa detéém com um carm com um caráácter cter de continuidade, os de continuidade, os activos circulantesactivos circulantes têm a ver têm a ver com o ciclo operacional da empresacom o ciclo operacional da empresa

148148

�� IMOBILIZADOIMOBILIZADO–– ÉÉ constituconstituíído pelos recursos que a do pelos recursos que a empresa detempresa detéém com carm com caráácter de cter de continuidade, não se destinando a ser continuidade, não se destinando a ser vendidos ou transformados no decorrer vendidos ou transformados no decorrer das suas actividades normaisdas suas actividades normais

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Ano Lectivo 2007/2008 75

149149

�� IMOBILIZADOIMOBILIZADO–– DivideDivide--se em:se em:

–– Imob. IncorpImob. Incorpóóreoreo, que , que éé formado pelos formado pelos activos sem substância factivos sem substância fíísica e por isso sica e por isso tambtambéém designados de intangm designados de intangííveisveis

–– Imob. CorpImob. Corpóóreoreo, que , que éé constituconstituíído pelos do pelos activos tangactivos tangííveis, mveis, móóveis ou imveis ou imóóveis, veis, que não se destinam a ser vendidos ou que não se destinam a ser vendidos ou transformadostransformados

–– Inv. FinanceirosInv. Financeiros, que engloba as , que engloba as aplicaaplicaçções financeiras de carões financeiras de caráácter cter permanente permanente

150150

�� IMOBILIZADOIMOBILIZADO–– DivideDivide--se em:se em:

–– Imob. IncorpImob. Incorpóóreoreo, que , que éé formado pelos formado pelos activos sem substância factivos sem substância fíísica e por isso sica e por isso tambtambéém designados de intangm designados de intangííveisveis

–– Imob. CorpImob. Corpóóreoreo, que , que éé constituconstituíído pelos do pelos activos tangactivos tangííveis, mveis, móóveis ou imveis ou imóóveis, veis, que não se destinam a ser vendidos ou que não se destinam a ser vendidos ou transformadostransformados

–– Inv. FinanceirosInv. Financeiros, que engloba as , que engloba as aplicaaplicaçções financeiras de carões financeiras de caráácter cter permanente permanente

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151151

�� IMOBILIZADO INCORPIMOBILIZADO INCORPÓÓREOREO–– Normalmente incluiNormalmente inclui--se no imobilizado se no imobilizado incorpincorpóóreo:reo:–– MarcasMarcas–– Franquias (franchising)Franquias (franchising)–– Direitos desportivos (passes de jogadores)Direitos desportivos (passes de jogadores)–– Direitos de autorDireitos de autor–– Custos com a constituiCustos com a constituiçção da empresa ão da empresa (Portugal)(Portugal)

–– Despesas de investigaDespesas de investigaçção e desenvolvimentoão e desenvolvimento–– TrespassesTrespasses–– LicenLicençças (pesca, transporte)as (pesca, transporte)

152152

�� IMOBILIZADO INCORPIMOBILIZADO INCORPÓÓREOREO

–– O Imobilizado incorpO Imobilizado incorpóóreo reo éé inicialmente inicialmente registado ao custo de aquisiregistado ao custo de aquisiççãoão

–– O custo de aquisiO custo de aquisiçção engloba:ão engloba:–– PrePreçço de comprao de compra–– Encargos que estejam directamente Encargos que estejam directamente relacionados com o activorelacionados com o activo

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153153

�� IMOBILIZADO INCORPIMOBILIZADO INCORPÓÓREOREO

–– O Imobilizado incorpO Imobilizado incorpóóreo reo éé inicialmente inicialmente registado ao custo de aquisiregistado ao custo de aquisiçção. Este custo ão. Este custo engloba:engloba:–– PrePreçço de comprao de compra–– Encargos que estejam directamente Encargos que estejam directamente relacionados com o activorelacionados com o activo

Tratamento igual ao das existências

154154

�� IMOBILIZADO INCORPIMOBILIZADO INCORPÓÓREOREOExemploExemplo

Com o objectivo de aumentar as vendas e Com o objectivo de aumentar as vendas e reduzir o custo das vendas, a reduzir o custo das vendas, a TopcomTopcom decidiu decidiu associarassociar--se se àà cadeia de lojas cadeia de lojas TheThe PhonePhoneCompanyCompany . Foram suportados os . Foram suportados os sguintessguintescustos:custos:

Valor da franquia 25.000,00Parecer do escritório de advogados 5.000,00Deslocação a Londres para assinatura do contrato 2.300,00

32.300,00

Custos suportados com o processo The Phone Company

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155155

�� IMOBILIZADO INCORPIMOBILIZADO INCORPÓÓREOREOExemploExemplo

1) Registo do contrato de franquia

32.300 32.300

Imob. Incorpóreas - Prop. industrial e outros

direitos Caixa/Dep. à Ordem

156156

�� IMOBILIZADO INCORPIMOBILIZADO INCORPÓÓREOREOExemploExemplo

1) Registo do contrato de franquia

32.300 32.300

Imob. Incorpóreas - Prop. industrial e outros

direitos Caixa/Dep. à Ordem

Inclui o preço adicionado dos outros custos suportados

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157157

�� IMOBILIZADOIMOBILIZADO–– DivideDivide--se em:se em:

–– Imob. IncorpImob. Incorpóóreoreo, que , que éé formado pelos formado pelos activos sem substância factivos sem substância fíísica e por isso sica e por isso tambtambéém designados de intangm designados de intangííveisveis

–– Imob. CorpImob. Corpóóreoreo, que , que éé constituconstituíído pelos do pelos activos tangactivos tangííveis, mveis, móóveis ou imveis ou imóóveis, veis, que não se destinam a ser vendidos ou que não se destinam a ser vendidos ou transformadostransformados

–– Inv. FinanceirosInv. Financeiros, que engloba as , que engloba as aplicaaplicaçções financeiras de carões financeiras de caráácter cter permanente permanente

158158

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREO–– Engloba os bens que são propriedade da Engloba os bens que são propriedade da empresa e aqueles que estão a ser empresa e aqueles que estão a ser utilizados pela empresa em regime de utilizados pela empresa em regime de localocaçção financeiraão financeira

–– Inicialmente são registados ao custo de Inicialmente são registados ao custo de aquisiaquisiçção ou de produão ou de produççãoão

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159159

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREO–– Engloba os bens que são propriedade da Engloba os bens que são propriedade da empresa e aqueles que estão a ser empresa e aqueles que estão a ser utilizados pela empresa em regime de utilizados pela empresa em regime de localocaçção financeiraão financeira

–– Inicialmente são registados ao custo de Inicialmente são registados ao custo de aquisiaquisiçção ou de produão ou de produççãoão

Calculados de acordo com as regras definidas para as existências

160160

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOExemploExemploNo No ambitoambito da associada associaçção da ão da TopcomTopcom àà cadeia cadeia TheThe PhonePhone CompanyCompany , , foi necessfoi necessáário adquirir rio adquirir o novo mobilio novo mobiliáário para a loja:rio para a loja:

Expositor modelo Exp3456 1.750,00Expositor modelo Exp3416 750,00Cadeira modelo C124 900,00Deslocação do técnico 100,00Montagem e teste dos expositores 250,00

Subtotal 3.750,00

IVA Liquidado à taxa de 21% 787,5Total 4.537,50

Pagamento a 30 dias

Factura da The Phone Company

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161161

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOExemploExemplo

3.750,00 4.537,50

787,50

Imobilizações corpóreasODC - Fornecedores de

Imobilizado

IVA dedutível

162162

3.750,00 4.537,50

787,50

Imobilizações corpóreasODC - Fornecedores de

Imobilizado

IVA dedutível

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOExemploExemplo

Para além do preço, inclui os encargos suportados

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Ano Lectivo 2007/2008 82

163163

3.750,00 4.537,50

787,50

Imobilizações corpóreasODC - Fornecedores de

Imobilizado

IVA dedutível

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOExemploExemplo

O IVA suportado quando édedutível não éincluído no valor do imobilizado

164164

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREO–– Engloba os bens que são propriedade da Engloba os bens que são propriedade da empresa e aqueles que estão a ser empresa e aqueles que estão a ser utilizados pela empresa em regime de utilizados pela empresa em regime de localocaçção financeiraão financeira

–– Inicialmente são registados ao custo de Inicialmente são registados ao custo de aquisiaquisiçção ou de produão ou de produççãoão

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Ano Lectivo 2007/2008 83

165165

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREO–– Uma Uma localocaççãoão éé um acordo segundo o qual um acordo segundo o qual o locato locatáário utiliza um bem do locador rio utiliza um bem do locador contra o pagamento de uma renda. contra o pagamento de uma renda.

–– Existem dois tipos de locaExistem dois tipos de locaçções:ões:��FinanceiraFinanceira, em que o , em que o locadorlocador(propriet(proprietáário do bem) transfere para o rio do bem) transfere para o locatlocatááriorio (empresa que utiliza o bem) os (empresa que utiliza o bem) os riscos e os benefriscos e os benefíícios associados cios associados àà posse posse do bemdo bem

��OperacionalOperacional, quando não , quando não éé classificada classificada de financeirade financeira

166166

��� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓÓREOREOREO––– Uma Uma Uma localocalocaçççãoãoão ééé um acordo segundo o qual um acordo segundo o qual um acordo segundo o qual o locato locato locatááário utiliza um bem do locador rio utiliza um bem do locador rio utiliza um bem do locador contra o pagamento de uma renda. contra o pagamento de uma renda. contra o pagamento de uma renda.

––– Existem dois tipos de locaExistem dois tipos de locaExistem dois tipos de locaççções:ões:ões:���FinanceiraFinanceiraFinanceira, em que o , em que o , em que o locadorlocadorlocador(propriet(propriet(proprietááário do bem) transfere para o rio do bem) transfere para o rio do bem) transfere para o locatlocatlocatááárioriorio (empresa que utiliza o bem) os (empresa que utiliza o bem) os (empresa que utiliza o bem) os riscos e os benefriscos e os benefriscos e os benefííícios associados cios associados cios associados ààà posse posse posse do bemdo bemdo bem

���OperacionalOperacionalOperacional, quando não , quando não , quando não ééé classificada classificada classificada de financeirade financeirade financeira

A distinção éimportante, porque apenas se regista no imobilizado os bens em regime de locação financeira

��FinanceiraFinanceira, em que o , em que o locadorlocador(propriet(proprietáário do bem) transfere para o rio do bem) transfere para o locatlocatááriorio (empresa que utiliza o bem) os (empresa que utiliza o bem) os riscos e os benefriscos e os benefíícios associados cios associados àà posse posse do bemdo bem

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Ano Lectivo 2007/2008 84

167167

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão Financeira–– Apesar de, por vezes, ser difApesar de, por vezes, ser difíícil classificar um cil classificar um contrato de locacontrato de locaçção, existem algumas ão, existem algumas caractercaracteríísticas que permitem identificar um sticas que permitem identificar um contrato de locacontrato de locaçção de financeira:ão de financeira:�� A propriedade do bem A propriedade do bem éé transferida no final do transferida no final do contratocontrato

��O contrato inclui uma opO contrato inclui uma opçção de compra de ão de compra de valor baixovalor baixo

��O prazo de locaO prazo de locaçção cobre a maior parte da vida ão cobre a maior parte da vida úútil do bemtil do bem

�� O valor actual dos pagamentos corresponde a O valor actual dos pagamentos corresponde a parte substancial do valor do bemparte substancial do valor do bem

��O bem objecto do contrato O bem objecto do contrato éé especespecíífico do fico do locatlocatááriorio

168168

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemploA A TopcomTopcom celebrou um contrato de locacelebrou um contrato de locaçção ão financeira com a locadora Troca & Loca para financeira com a locadora Troca & Loca para a aquisia aquisiçção de uma viatura ligeira de ão de uma viatura ligeira de mercadorias. mercadorias.

Valor do contrato 20.000

Nº prestações mensais antecipadas 48

Taxa de juro anual 3%

Características do contrato

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Ano Lectivo 2007/2008 85

169169

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo

Nº Prestação

Capital em dívida no início do período

Valor da prestação

Reemb. Capital Juros

Capital em dívida

1 20.000,00 441,58 441,58 0,00 19.558,422 19.558,42 441,58 392,69 48,90 19.165,733 19.165,73 441,58 393,67 47,91 18.772,064 18.772,06 441,58 394,65 46,93 18.377,415 18.377,41 441,58 395,64 45,94 17.981,776 17.981,77 441,58 396,63 44,95 17.585,147 17.585,14 441,58 397,62 43,96 17.187,528 17.187,52 441,58 398,61 42,97 16.788,919 16.788,91 441,58 399,61 41,97 16.389,3010 16.389,30 441,58 400,61 40,97 15.988,69...47 879,86 441,58 439,38 2,20 440,4848 440,48 441,58 440,48 1,10

PLANO FINANCEIRO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

170170

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo–– Na contabilizaNa contabilizaçção dos contratos de locaão dos contratos de locaçção ão financeira aplicafinanceira aplica--se o princse o princíípio pio contabilcontabilíístico da substância sobre a formastico da substância sobre a forma

1) Registo inicial do contrato

20.000 20.000

Imob. Corpóreas - Eq. de Transporte

Outros devedores e credores - Fornecedores de

Imob.

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Ano Lectivo 2007/2008 86

171171

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo–– Na contabilizaNa contabilizaçção dos contratos de locaão dos contratos de locaçção ão financeira aplicafinanceira aplica--se o princse o princíípio pio contabilcontabilíístico da substância sobre a formastico da substância sobre a forma

1) Registo inicial do contrato

20.000 20.000

Imob. Corpóreas - Eq. de Transporte

Outros devedores e credores - Fornecedores de

Imob.

172172

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo–– Depois do registo inicial, mensalmente Depois do registo inicial, mensalmente éécontabilizada o pagamento da renda contabilizada o pagamento da renda mensal a que acresce o valor do IVAmensal a que acresce o valor do IVA

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Ano Lectivo 2007/2008 87

173173

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo–– Depois do registo inicial, mensalmente Depois do registo inicial, mensalmente éécontabilizada o pagamento da renda contabilizada o pagamento da renda mensal a que acresce o valor do IVAmensal a que acresce o valor do IVA

2) Registo da 1ª Prestação

534,31 441,58

92,73

Caixa/Do

Outros devedores de credores - Fornecedores de

Imob.

CPF - Juros suportadosEstado e outros entes públicos - IVA dedutível

174174

2) Registo da 1ª Prestação

534,31 441,58

92,73

Caixa/Do

Outros devedores de credores - Fornecedores de

Imob.

CPF - Juros suportadosEstado e outros entes públicos - IVA dedutível

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo

A 1ª prestação não inclui juros, apenas reembolso de capital (prest. antecipadas)

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Ano Lectivo 2007/2008 88

175175

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo

3) Registo da 2ª Prestação

534,31 392,69

48,90 92,73

Caixa/Do

Outros devedores de credores - Fornecedores de

Imob.

CPF - Juros suportadosEstado e outros entes públicos - IVA dedutível

176176

3) Registo da 2ª Prestação

534,31 392,69

48,90 92,73

Caixa/Do

Outros devedores de credores - Fornecedores de

Imob.

CPF - Juros suportadosEstado e outros entes públicos - IVA dedutível

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Financeiraão FinanceiraExemploExemplo

As restantes prestações dividem-se em duas componentes: juros e amortização de capital

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 89

177177

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Operacionalão OperacionalExemploExemplo–– A A TopcomTopcom antes de decidir pela celebraantes de decidir pela celebraçção do ão do contrato de locacontrato de locaçção financeira, analisou a ão financeira, analisou a alternativa de utilizar a viatura atravalternativa de utilizar a viatura atravéés de um s de um contrato de locacontrato de locaçção operacional ão operacional

178178

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Operacionalão OperacionalExemploExemplo–– A A TopcomTopcom antes de decidir pela celebraantes de decidir pela celebraçção do ão do contrato de locacontrato de locaçção financeira, analisou a ão financeira, analisou a alternativa de utilizar a viatura atravalternativa de utilizar a viatura atravéés de um s de um contrato de locacontrato de locaçção operacional ão operacional

Viatura Opel Combo 1.7 CDTIValor mensal 242,00Duração do contrato 18 mesesInclui:

Manutenção4 pneus em cada 25.000 kmsViatura de substituição

Características do contrato

50.000 kms anuaisSeguroImposto de circulação

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Ano Lectivo 2007/2008 90

179179

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Operacionalão OperacionalExemploExemplo–– Apenas se regista a renda mensalApenas se regista a renda mensal

Registo da renda mensal

292,82 242,00

50,82

Estado e outros entes públicos - IVA dedutível

FSE - Rendas e AlugueresCaixa/Do

180180

Registo da renda mensal

292,82 242,00

50,82

Estado e outros entes públicos - IVA dedutível

FSE - Rendas e AlugueresCaixa/Do

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOLocaLocaçção Operacionalão OperacionalExemploExemplo–– Apenas se regista a renda mensalApenas se regista a renda mensal

Os bens utilizados pela Os bens utilizados pela empresa em regime de empresa em regime de localocaçção operacional não ão operacional não fazem parte do activo fazem parte do activo imobilizadoimobilizado

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Ano Lectivo 2007/2008 91

181181

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Os Os activos corpactivos corpóóreosreos, com excep, com excepçção dos ão dos terrenos (na generalidade dos casos), terrenos (na generalidade dos casos), estão sujeitos a perda de valor devido ao estão sujeitos a perda de valor devido ao desgaste a que estão sujeitos ou desgaste a que estão sujeitos ou àà simples simples passagem do tempopassagem do tempo

–– Por outro lado, a empresa vai obtendo Por outro lado, a empresa vai obtendo benefbenefíícios econcios econóómicos com a utilizamicos com a utilizaçção do ão do activo corpactivo corpóóreoreo, e , e àà medida que a empresa medida que a empresa o utiliza o utiliza éé necessnecessáário reduzir o valor do rio reduzir o valor do activo de forma a reflectir o activo de forma a reflectir o ““consumoconsumo””desse activodesse activo

182182

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– TambTambéém nos m nos activos incorpactivos incorpóóreosreos, , ààmedida que a empresa obtmedida que a empresa obtéém os m os benefbenefíícios incorporados nos activos cios incorporados nos activos éénecessnecessáário reduzir o valor desse activo rio reduzir o valor desse activo incorpincorpóóreo de forma a reflectir o reo de forma a reflectir o ““consumoconsumo”” do mesmodo mesmo

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183183

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões

A viatura que a Topcom está a utilizar perde valor com a utilização e com a passagem do tempo

A franquia que a Topcom pagou àThe Phone Company está a gerar benefícios para a empresa

184184

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões

–– AtravAtravéés das amortizas das amortizaçções:ões:��Imputamos o custo da utilizaImputamos o custo da utilizaçção do ão do activo imobilizadoactivo imobilizado

��Actualizamos o valor do activo Actualizamos o valor do activo imobilizadoimobilizado

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185185

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Determinar a vida Determinar a vida úútiltil

��Calcular o valor amortizCalcular o valor amortizáávelvel

��Escolher um mEscolher um méétodo de amortizatodo de amortizaççãoão

186186

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Determinar a vida Determinar a vida úútiltil

a) A vida útil é o período de tempo durante o qual se espera utilizar o activo ou,

b) O número de unidades de produção ou similares que se espera obter a partir da activo

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187187

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Determinar a vida Determinar a vida úútiltilNa determinação da vida útil é necessário considerar:

� a utilização esperada do activo

� o número de turnos e programa de manutenção

� a obsolescência técnica (alterações tecnológicas e de mercado)

� os limites legais sobre o uso do activo (concessões)

188188

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Calcular o valor amortizCalcular o valor amortizáávelvel

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189189

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Calcular o valor amortizCalcular o valor amortizáávelvelO valor amortizável do activo é obtido através da dedução do valor residual ao valor de aquisição

190190

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Calcular o valor amortizCalcular o valor amortizáávelvelO valor amortizável do activo é obtido através da dedução do valor residual ao valor de aquisição

O valor residual é o montante que a empresa espera obter por um activo no fim da vida útil

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191191

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Calcular o valor amortizCalcular o valor amortizáávelvelO valor amortizável do activo é obtido através da dedução do valor residual ao valor de aquisição

O valor residual é o montante que a empresa espera obter por um activo no fim da vida útil

Valor amortizável = Valor Aquisição – Valor Residual

192192

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Escolher um mEscolher um méétodo de amortizatodo de amortizaççãoão

Os métodos dividem-se em dois grandes grupos:

� Rígidos, em que o factor tempo é determinante no cálculo do valor da quota de amortização

� Elásticos, em que o uso é o factor determinante no cálculo do valor da quota de amortização

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193193

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesões–– Para determinar o valor da quota de Para determinar o valor da quota de amortizaamortizaçção a imputar a determinado bem ão a imputar a determinado bem do imobilizado do imobilizado éé necessnecessáário:rio:

��Escolher um mEscolher um méétodo de amortizatodo de amortizaççãoãoMétodos Rígidos (exemplos):

Quotas constantes

Quotas degressivas

Métodos Elásticos (exemplo):

Quotas proporcionais à utilização

194194

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

Valor de Aquisição (V0): 20.000,00Vida útil (n): 4Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000Quota de amortização (Qn): 4.000,00 = 16.000 / 4

H1: Método das quotas constantes

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195195

Valor de Aquisição (V0): 20.000,00Vida útil (n): 4Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000Quota de amortização (Qn): 4.000,00 = 16.000 / 4

H1: Método das quotas constantes

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

Quota igual em todos os anos

196196

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes

Ano n Qn Rn Vn0 20.000,00

20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,0020x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,0020x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,0020x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

MAPA DE AMORTIZAÇÕES

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Ano Lectivo 2007/2008 99

197197

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes

Ano n Qn Rn Vn0 20.000,00

20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,0020x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,0020x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,0020x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

MAPA DE AMORTIZAÇÕES

Quotas iguais em todos os anos

198198

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes

Ano n Qn Rn Vn0 20.000,00

20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,0020x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,0020x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,0020x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

MAPA DE AMORTIZAÇÕES

Amortizações acumuladas em cada um dos anos

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Ano Lectivo 2007/2008 100

199199

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes

Ano n Qn Rn Vn0 20.000,00

20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,0020x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,0020x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,0020x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

MAPA DE AMORTIZAÇÕES

Valor líquido contabilístico no final do ano n

200200

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Constantes)todo das Quotas Constantes)–– Relativamente Relativamente àà viatura ligeira de viatura ligeira de mercadorias sabemercadorias sabe--se que a vida se que a vida úútil til éé de 4 de 4 anos e o valor residual de 4.000 euros.anos e o valor residual de 4.000 euros.

H1: Método das quotas constantes

Ano n Qn Rn Vn0 20.000,00

20x1 1 4.000,00 4.000,00 16.000,0020x2 2 4.000,00 8.000,00 12.000,0020x3 3 4.000,00 12.000,00 8.000,0020x4 4 4.000,00 16.000,00 4.000,00

MAPA DE AMORTIZAÇÕES

Valor (residual) no final da vida útil

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Ano Lectivo 2007/2008 101

201201

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Valor de Aquisição (V0): 3.750,00Vida útil (n): 6

Método das quotas degressivas

202202

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Neste método as quotas de amortização não são constantes

Valor de Aquisição (V0): 3.750,00Vida útil (n): 6

Método das quotas degressivas

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Ano Lectivo 2007/2008 102

203203

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

A taxa de amortização é a das quotas constantes majorada por um factor multiplicativo

Valor de Aquisição (V0): 3.750,00Vida útil (n): 6

Método das quotas degressivas

204204

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

A taxa de amortização é a das quotas constantes majorada por um factor multiplicativo

Valor de Aquisição (V0): 3.750,00Vida útil (n): 6

Método das quotas degressivas

1,5 se a vida útil < 5 anos

2 se a vida útil = 5 ou 6 anos

2,5 se a vida útil > 6 anos

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Ano Lectivo 2007/2008 103

205205

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

A taxa de amortização é a das quotas constantes majorada por um factor multiplicativo

Valor de Aquisição (V0): 3.750,00Vida útil (n): 6

Método das quotas degressivas

1,5 se a vida 1,5 se a vida 1,5 se a vida úúútil < 5 anostil < 5 anostil < 5 anos

2 se a vida útil = 5 ou 6 anos

2,5 se a vida 2,5 se a vida 2,5 se a vida úúútil > 6 anostil > 6 anostil > 6 anos

206206

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Valor de Aquisição (V0): 3.750,00Vida útil (n): 6

Método das quotas degressivas

Taxa Quotas Degressivas = 33,33% = (1/6) x 2

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Ano Lectivo 2007/2008 104

207207

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn0 3.750,00

20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,0020x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,6720x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,1120x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,7420x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,3720x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

Quotas DegressivasMAPA DE AMORTIZAÇÕES

625 = 3.750/6

208208

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn0 3.750,00

20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,0020x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,6720x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,1120x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,7420x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,3720x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

Quotas DegressivasMAPA DE AMORTIZAÇÕES

1.250 = 3.750 x 33,3%

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Ano Lectivo 2007/2008 105

209209

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn0 3.750,00

20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,0020x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,6720x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,1120x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,7420x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,3720x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

Quotas DegressivasMAPA DE AMORTIZAÇÕES

Como 1.250 > 625

210210

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn0 3.750,00

20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,0020x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,6720x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,1120x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,7420x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,3720x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

Quotas DegressivasMAPA DE AMORTIZAÇÕES

2.500/5 2.500 x 33,(3)%

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Ano Lectivo 2007/2008 106

211211

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas Degressivas)todo das Quotas Degressivas)–– Relativamente ao mobiliRelativamente ao mobiliáário adquirido rio adquirido ààTheThe PhonePhone CompanyCompany, a vida , a vida úútil til éé de 6 de 6 anos.anos.

Ano n Constantes Geométrica Qn Rn Vn0 3.750,00

20x1 1 625,00 1.250,00 1.250,00 1.250,00 2.500,0020x2 2 500,00 833,33 833,33 2.083,33 1.666,6720x3 3 416,67 555,56 555,56 2.638,89 1.111,1120x4 4 370,37 370,37 370,37 3.009,26 740,7420x5 5 370,37 370,37 3.379,63 370,3720x6 6 370,37 370,37 3.750,00 0,00

Quotas DegressivasMAPA DE AMORTIZAÇÕES

De forma a permitir a amortização total do bem, ocorre a mudança para o método de quotas constantes

212212

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas proporcionais todo das Quotas proporcionais àà utilizautilizaçção)ão)–– Relativamente Relativamente àà viatura, vamos considerar viatura, vamos considerar que a vida que a vida úútil til éé de 200.000 de 200.000 KmsKms

Valor de Aquisição (V0): 20.000,00Vida útil (Kms): 200.000Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

H2: Método das quotas proporcionais à utilização

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Ano Lectivo 2007/2008 107

213213

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas proporcionais todo das Quotas proporcionais àà utilizautilizaçção)ão)–– Relativamente Relativamente àà viatura, vamos considerar viatura, vamos considerar que a vida que a vida úútil til éé de 200.000 de 200.000 KmsKms

Quota de amortização depende dos Kms percorridos

Valor de Aquisição (V0): 20.000,00Vida útil (Kms): 200.000Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

H2: Método das quotas proporcionais à utilização

214214

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas proporcionais todo das Quotas proporcionais àà utilizautilizaçção)ão)–– Relativamente Relativamente àà viatura, vamos considerar viatura, vamos considerar que a vida que a vida úútil til éé de 200.000 de 200.000 KmsKms

Em 20x1 percorreu 52.500 Kms

Valor de Aquisição (V0): 20.000,00Vida útil (Kms): 200.000Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

H2: Método das quotas proporcionais à utilização

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Ano Lectivo 2007/2008 108

215215

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesExemplo (MExemplo (Méétodo das Quotas proporcionais todo das Quotas proporcionais àà utilizautilizaçção)ão)–– Relativamente Relativamente àà viatura, vamos considerar viatura, vamos considerar que a vida que a vida úútil til éé de 200.000 de 200.000 KmsKms

Em 20x1 percorreu 52.500 52.500 X ,08 = 4.200

Valor de Aquisição (V0): 20.000,00Vida útil (Kms): 200.000Valor Residual (Vr): 4.000,00

Valor Amortizável: 16.000,00 = 20.000 - 4.000Custo Quilómetro: 0,08 = 16.000 / 200.000

H2: Método das quotas proporcionais à utilização

216216

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesRegisto ContabilRegisto Contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

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Ano Lectivo 2007/2008 109

217217

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesRegisto ContabilRegisto Contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

Conta de diminuição do activo

218218

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesRegisto ContabilRegisto Contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

Conta custos

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Ano Lectivo 2007/2008 110

219219

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREO E INCORPREO E INCORPÓÓREOREOAmortizaAmortizaççõesõesRegisto ContabilRegisto Contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas Amortizações do Exercício

220220

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Como vimos, os bens do activo imobilizado Como vimos, os bens do activo imobilizado são registados são registados inicialmenteinicialmente ao custo de ao custo de aquisiaquisiççãoão ou de ou de produproduççãoão

–– Por vezes, em resultado do crescimento Por vezes, em resultado do crescimento econeconóómico e da inflamico e da inflaçção os valores iniciais ão os valores iniciais ficam desactualizados ficam desactualizados

–– Por isso, Por isso, éé necessnecessáário efectuar rio efectuar periodicamente reavaliaperiodicamente reavaliaçções do activo ões do activo imobilizadoimobilizado

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Ano Lectivo 2007/2008 111

221221

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– As reavaliaAs reavaliaçções podem ser:ões podem ser:

�� livres, quando efectuados pela empresa livres, quando efectuados pela empresa com base no justo valor dos activoscom base no justo valor dos activos

�� legais, quando efectuadas com base em legais, quando efectuadas com base em diploma legal. Neste caso aplicamdiploma legal. Neste caso aplicam--se os se os coeficientes de desvalorizacoeficientes de desvalorizaçção ão monetmonetáária.ria.

222222

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Registo contabilRegisto contabilíísticostico

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO+

PASSIVO

BALANÇO

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Ano Lectivo 2007/2008 112

223223

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Registo contabilRegisto contabilíísticostico

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO+

PASSIVO

BALANÇO

Através da reavaliação o valor do activo aumenta. Esse aumento reflecte-se num aumento do valor do património da empresa: A-P=SL

224224

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Registo contabilRegisto contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

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Ano Lectivo 2007/2008 113

225225

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Registo contabilRegisto contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

Contas do activo

226226

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Registo contabilRegisto contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

Conta de Capital Próprio

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Ano Lectivo 2007/2008 114

227227

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão–– Registo contabilRegisto contabilíísticostico

Amortizações Acumuladas

Imobilizações Corpóreas Reservas de Reavaliação

228228

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

ANOS COEFICIENTES1908 3.450,101909 2.875,081910 2.395,90

...1987 8,381988 6,45

...1998 1,161999 1,142000 1,13

...20x1 1,00

Coeficientes de Desvalorização

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Ano Lectivo 2007/2008 115

229229

ANOS COEFICIENTES1908 3.450,101909 2.875,081910 2.395,90

...1987 8,381988 6,45

...1998 1,161999 1,142000 1,13

...20x1 1,00

Coeficientes de Desvalorização

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

Entre 20x1 e 1998, a taxa de inflação foi de 16%

230230

DescriçãoAno de Aquis.

Ano da Reav.

Valor de Aquis. ou Reav.

Amort. Acum.

Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00

Imobilizado CorpóreoANOS COEFICIENTES

1908 3.450,101909 2.875,081910 2.395,90

...1987 8,381988 6,45

...1998 1,161999 1,142000 1,13

...20x1 1,00

Coeficientes de Desvalorização

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

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Ano Lectivo 2007/2008 116

231231

DescriçãoAno de Aquis.

Ano da Reav.

Valor de Aquis. ou Reav.

Amort. Acum.

Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00

Imobilizado CorpóreoANOS COEFICIENTES

1908 3.450,101909 2.875,081910 2.395,90

...1987 8,381988 6,45

...1998 1,161999 1,142000 1,13

...20x1 1,00

Coeficientes de Desvalorização

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

232232

DescriçãoAno de Aquis.

Ano da Reav.

Valor de Aquis. ou Reav.

Amort. Acum.

Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00

Imobilizado CorpóreoANOS COEFICIENTES

1908 3.450,101909 2.875,081910 2.395,90

...1987 8,381988 6,45

...1998 1,161999 1,142000 1,13

...20x1 1,00

Coeficientes de Desvalorização

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

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Ano Lectivo 2007/2008 117

233233

DescriçãoAno de Aquis.

Ano da Reav.

Valor de Aquis. ou Reav.

Amort. Acum.

Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00

Imobilizado CorpóreoANOS COEFICIENTES

1908 3.450,101909 2.875,081910 2.395,90

...1987 8,381988 6,45

...1998 1,161999 1,142000 1,13

...20x1 1,00

Coeficientes de Desvalorização

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

234234

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

DescriçãoAno de Aquis.

Ano da

Reav.

Valor de Aquis. ou Reav.

Amort. Acum.

Factor de Actual.

Valor Reaval.

Amort. Acum.

Edifício Sede 1988 1998 360.000,00 234.000,00 1,16 417.600,00 271.440,00Máq. XTY 1998 - 45.750,00 17.156,25 1,16 53.070,00 19.901,25Empilhador 2000 - 22.500,00 4.500,00 1,13 25.425,00 5.085,00

Imobilizado Corpóreo

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 118

235235

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

DescriçãoValor Reaval.

AA Após Reav. Imob. Corp AA

Edifício Sede 417.600,00 271.440,00 57.600,00 37.440,00Máq. XTY 53.070,00 19.901,25 7.320,00 2.745,00Empilhador 25.425,00 5.085,00 2.925,00 585,00

67.845,00 40.770,00

Variação

236236

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoãoExemplo:Exemplo:A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a A sociedade IMOCORP decidiu efectuar a reavaliareavaliaçção de todo o activo corpão de todo o activo corpóóreo de acordo com reo de acordo com Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.Dec. Lei 67/x1, de 27 de Novembro.

67.845 40.770 67.845

40.770

Reservas de Reavaliação

Amortizações Acumuladas

Imobilizações Corpóreas

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Ano Lectivo 2007/2008 119

237237

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão Valor de

Aquisição/Produção ou Reavaliado

238238

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão

Amortizações Acumuladas

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Ano Lectivo 2007/2008 120

239239

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

�� IMOBILIZADO CORPIMOBILIZADO CORPÓÓREOREOReavaliaReavaliaççãoão

Valor líquido contabilístico do activo imobilizado

240240

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

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Ano Lectivo 2007/2008 121

241241

�� IMOBILIZADOIMOBILIZADO–– DivideDivide--se em:se em:

–– Imob. IncorpImob. Incorpóóreoreo, que , que éé formado pelos formado pelos activos sem substância factivos sem substância fíísica e por isso sica e por isso tambtambéém designados de intangm designados de intangííveisveis

–– Imob. CorpImob. Corpóóreoreo, que , que éé constituconstituíído pelos do pelos activos tangactivos tangííveis, mveis, móóveis ou imveis ou imóóveis, veis, que não se destinam a ser vendidos ou que não se destinam a ser vendidos ou transformadostransformados

–– Inv. FinanceirosInv. Financeiros, que engloba as , que engloba as aplicaaplicaçções financeiras de carões financeiras de caráácter cter permanente permanente

242242

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROS

ImImóóveisveisInst. de dInst. de díívidavida

Inst. FinanceirosInst. FinanceirosInst. de CapitInst. de Capitalal

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Ano Lectivo 2007/2008 122

243243

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROS

ImImóóveisveisInst. de dInst. de díívidavida

Inst. FinanceirosInst. FinanceirosInst. de CapitInst. de Capitalal

Engloba os imóveis não afectos àexploração operacional (imóveis de rendimento)

244244

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROS

ImImóóveisveisInst. de dInst. de díívidavida

Inst. FinanceirosInst. FinanceirosInst. de CapitInst. de Capitalal

Obrigações e empréstimos concedidos a empresas participadas

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Ano Lectivo 2007/2008 123

245245

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROS

ImImóóveisveisInst. de dInst. de díívidavida

Inst. FinanceirosInst. FinanceirosInst. de CapitInst. de Capitalal

Participações financeiras no capital de outras empresas (acções e quotas)

246246

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSImImóóveisveis–– AplicamAplicam--se as mesmas regras dos imse as mesmas regras dos imóóveis veis utilizados na actividade operacionalutilizados na actividade operacional

–– No BalanNo Balançço, encontramo, encontram--se registados ao se registados ao custo de aquisicusto de aquisiçção ou valor reavaliado ão ou valor reavaliado deduzido das amortizadeduzido das amortizaçções acumuladasões acumuladas

–– O rendimento obtido (rendas) O rendimento obtido (rendas) éé um um proveito financeiro e as amortizaproveito financeiro e as amortizaçções são ões são um custo financeiroum custo financeiro

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Ano Lectivo 2007/2008 124

247247

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSImImóóveisveisA A TopcomTopcom adquiriu por 37.500 euros uma adquiriu por 37.500 euros uma loja com o objectivo de arrendloja com o objectivo de arrendáá--lala

37.500 37.500

I.F. - Investimentos em Imóveis Dep. à Ordem

248248

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSImImóóveisveisA A TopcomTopcom adquiriu por 37.500 euros uma adquiriu por 37.500 euros uma loja com o objectivo de arrendloja com o objectivo de arrendáá--lala

Contabilização da renda

Renda Renda

Contabilização da Amortização

Quota de Quota deAmortização Amortização

P.G.F. - Rendimento de Imóveis Dep. à Ordem

C.P.F. - Amortizações de Invest. em Imóveis

Amortizações Acumuladas - Investimentos em Imóveis

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Ano Lectivo 2007/2008 125

249249

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSImImóóveisveisA A TopcomTopcom adquiriu por 37.500 euros uma adquiriu por 37.500 euros uma loja com o objectivo de arrendloja com o objectivo de arrendáá--lala

Contabilização da renda

Renda Renda

Contabilização da Amortização

Quota de Quota deAmortização Amortização

P.G.F. - Rendimento de Imóveis Dep. à Ordem

C.P.F. - Amortizações de Invest. em Imóveis

Amortizações Acumuladas - Investimentos em Imóveis

Contas de custos e proveitos financeiros

250250

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSInstrumentos de dInstrumentos de díívidavida–– Os instrumentos de dOs instrumentos de díívida estão vida estão registados ao menor de dois valores: custo registados ao menor de dois valores: custo de aquiside aquisiçção ou valor de mercadoão ou valor de mercado

–– Por isso, Por isso, àà data do balandata do balançço o éé necessnecessáário rio calcular as provisões necesscalcular as provisões necessááriasrias

–– O rendimento obtido O rendimento obtido éé o juro (para alo juro (para aléém m da valorizada valorizaçção dos tão dos tíítulos) tulos)

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Ano Lectivo 2007/2008 126

251251

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSInstrumentos de dInstrumentos de díívidavida–– Os instrumentos de dOs instrumentos de díívida estão vida estão registados ao menor de dois valores: custo registados ao menor de dois valores: custo de aquiside aquisiçção ou valor de mercadoão ou valor de mercado

–– Por isso, Por isso, àà data do balandata do balançço o éé necessnecessáário rio calcular os ajustamentos necesscalcular os ajustamentos necessááriosrios

–– O rendimento obtido O rendimento obtido éé o juro (para alo juro (para aléém m da valorizada valorizaçção dos tão dos tíítulos) tulos)

Tratamento idêntico ao dos Títulos Negociáveis

252252

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSInstrumentos de capitalInstrumentos de capital–– Os investimentos financeiros em partes de Os investimentos financeiros em partes de capital podem ser divididos em dois capital podem ser divididos em dois grandes grupos:grandes grupos:�� Partes de capital em empresas filiais e Partes de capital em empresas filiais e empresas associadasempresas associadas

�� Partes de capital em empresas que não Partes de capital em empresas que não são filiais e associadassão filiais e associadas

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Ano Lectivo 2007/2008 127

253253

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSInstrumentos de capitalInstrumentos de capital––– Os investimentos financeiros em partes de Os investimentos financeiros em partes de Os investimentos financeiros em partes de capital podem ser divididos em dois capital podem ser divididos em dois capital podem ser divididos em dois grandes grupos:grandes grupos:grandes grupos:�� Partes de capital em Partes de capital em empresas filiaisempresas filiais e e empresas associadasempresas associadas

��� Partes de capital em empresas que não Partes de capital em empresas que não Partes de capital em empresas que não são filiais e associadassão filiais e associadassão filiais e associadas

� As empresas associadas são aquelas em que a empresa participante tem entre 20% e 50% dos direitos de voto

� As empresas filiais (ou do grupo) são as participadas em mais de 50%

254254

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSInstrumentos de capitalInstrumentos de capital– Os investimentos financeiros em partes de capital podem ser divididos em dois grandes grupos:�� Partes de capital em Partes de capital em empresas filiaisempresas filiais e e empresas associadasempresas associadas

�� Partes de capital em empresas que não são filiais e associadas

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Ano Lectivo 2007/2008 128

255255

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Restantes empresasRestantes empresas–– Nestes casos, a participaNestes casos, a participaçção financeira ão financeira ééinferior a 20% do poder de voto na inferior a 20% do poder de voto na participadaparticipada

–– A empresa participante não controla e não A empresa participante não controla e não exerce uma influência significativa na exerce uma influência significativa na gestão da participadagestão da participada

–– O objectivo da participaO objectivo da participaçção ão éé a obtena obtençção ão de ganhos numa perspectiva de de ganhos numa perspectiva de mméédio/longo prazodio/longo prazo

256256

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Restantes empresasRestantes empresas–– AplicamAplicam--se as regras referidas se as regras referidas anteriormente para os anteriormente para os ttíítulos negocitulos negociááveisveis

–– ÀÀ data do balandata do balançço, a participao, a participaçção ão financeira encontrafinanceira encontra--se registada ao menor se registada ao menor de dois valores: custo de aquiside dois valores: custo de aquisiçção ou ão ou valor de mercadovalor de mercado

Page 129: Teoria da Contabilidade I DE ECONOMIA DO PORTO -TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 3 5 O patrim ónio de uma empresa é composto por –Edifícios, m áquinas, numerário,

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Ano Lectivo 2007/2008 129

257257

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Restantes empresasRestantes empresas–– AplicamAplicam--se as regras referidas se as regras referidas anteriormente para os anteriormente para os ttíítulos negocitulos negociááveisveis

–– ÀÀ data do balandata do balançço, a participao, a participaçção ão financeira encontrafinanceira encontra--se registada ao menor se registada ao menor de dois valores: custo de aquiside dois valores: custo de aquisiçção ou ão ou valor de mercadovalor de mercado

Custo de aquisição = Preço + despesas adicionais

258258

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Restantes empresasRestantes empresas–– AplicamAplicam--se as regras referidas se as regras referidas anteriormente para os anteriormente para os ttíítulos negocitulos negociááveisveis

–– ÀÀ data do balandata do balanççoo, a participa, a participaçção ão financeira encontrafinanceira encontra--se registada ao menor se registada ao menor de dois valores: custo de aquiside dois valores: custo de aquisiçção ou ão ou valor de mercadovalor de mercado

Se o preço de mercado < custo de aquisição

Ajustamento através da conta de Ajustamentos

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Ano Lectivo 2007/2008 130

259259

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– A empresa participante exerce uma A empresa participante exerce uma influência significativa (PF entre 20% e influência significativa (PF entre 20% e 50%) ou... 50%) ou...

–– ...controla a empresa participada (PF ...controla a empresa participada (PF superior a 50%)superior a 50%)

260260

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– A empresa participante exerce uma A empresa participante exerce uma influência significativa (PF entre 20% e influência significativa (PF entre 20% e 50%) ou... 50%) ou...

–– ...controla a empresa participada (PF ...controla a empresa participada (PF superior a 50%)superior a 50%)

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Ano Lectivo 2007/2008 131

261261

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– A empresa participante exerce uma A empresa participante exerce uma influência significativa (PF entre 20% e influência significativa (PF entre 20% e 50%) ou... 50%) ou...

–– ...controla a empresa participada (PF ...controla a empresa participada (PF superior a 50%)superior a 50%)

262262

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– A empresa participante exerce uma A empresa participante exerce uma influência significativa (PF entre 20% e influência significativa (PF entre 20% e 50%) ou... 50%) ou...

–– ...controla a empresa participada (PF ...controla a empresa participada (PF superior a 50%)superior a 50%)

Nestes casos as participações financeiras encontram-se registadas pelo método de equivalência patrimonial

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Ano Lectivo 2007/2008 132

263263

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– Pelo mPelo méétodo de equivalência patrimonial, todo de equivalência patrimonial, o investimento financeiro o investimento financeiro éé inicialmenteinicialmenteregistado ao custoregistado ao custo, de acordo com as , de acordo com as regras referidas anteriormente: preregras referidas anteriormente: preçço o acrescido das despesasacrescido das despesas

–– Mas como a empresa participante exerce Mas como a empresa participante exerce uma influência significativa ou controla a uma influência significativa ou controla a empresa participada, as alteraempresa participada, as alteraçções ões verificadas no verificadas no valor do patrimvalor do patrimóónio da nio da empresa participadaempresa participada têm de ser reflectidas têm de ser reflectidas no valor do no valor do investimento financeiroinvestimento financeiro

264264

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– Pelo mPelo méétodo de equivalência patrimonial todo de equivalência patrimonial (MEP), o investimento financeiro (MEP), o investimento financeiro ééinicialmenteinicialmente registado ao custoregistado ao custo, de acordo , de acordo com as regras referidas anteriormente: com as regras referidas anteriormente: prepreçço acrescido das despesaso acrescido das despesas

–– Mas como a empresa participante exerce Mas como a empresa participante exerce uma influência significativa ou controla a uma influência significativa ou controla a empresa participada, as alteraempresa participada, as alteraçções ões verificadas no verificadas no valor do patrimvalor do patrimóónionio da da empresa participadaempresa participada têm de ser reflectidas têm de ser reflectidas no valor do no valor do investimento financeiroinvestimento financeiro

Capital Próprio da empresa participada

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Ano Lectivo 2007/2008 133

265265

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– Por exemplo, no caso de uma empresa Por exemplo, no caso de uma empresa participada em 20% apresentar um lucro participada em 20% apresentar um lucro de 100.00 euros, o investimento financeiro de 100.00 euros, o investimento financeiro da empresa participante vale mais 20.000 da empresa participante vale mais 20.000 euros (20% x 100.000) euros (20% x 100.000)

–– Assim, aplicando o MEP, sempre que se Assim, aplicando o MEP, sempre que se verifica uma variaverifica uma variaçção do valor do ão do valor do patrimpatrimóónio (capitais prnio (capitais próóprios) da empresa prios) da empresa participada o valor do investimento participada o valor do investimento acompanha acompanha proporcionalmenteproporcionalmente aquela aquela variavariaççãoão

266266

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– Por exemplo, no caso de uma empresa Por exemplo, no caso de uma empresa participada em 20% apresentar um lucro participada em 20% apresentar um lucro de 100.00 euros, o investimento financeiro de 100.00 euros, o investimento financeiro da empresa participante vale mais 20.000 da empresa participante vale mais 20.000 euros (20% x 100.000) euros (20% x 100.000)

–– Assim, aplicando o MEP, sempre que se Assim, aplicando o MEP, sempre que se verifica uma variaverifica uma variaçção do valor do ão do valor do patrimpatrimóónio (nio (capitais prcapitais próópriosprios) da empresa ) da empresa participada o valor do investimento participada o valor do investimento acompanha acompanha proporcionalmenteproporcionalmente aquela aquela variavariaççãoão

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Ano Lectivo 2007/2008 134

267267

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSPartes de capital Partes de capital –– Empresas associadas e Empresas associadas e empresas do grupoempresas do grupo–– Por exemplo, no caso de uma empresa Por exemplo, no caso de uma empresa participada em 20% apresentar um lucro participada em 20% apresentar um lucro de 100.00 euros, o investimento financeiro de 100.00 euros, o investimento financeiro da empresa participante vale mais 20.000 da empresa participante vale mais 20.000 euros (20% x 100.000) euros (20% x 100.000)

–– Assim, aplicando o MEP, sempre que se Assim, aplicando o MEP, sempre que se verifica uma variaverifica uma variaçção do valor do ão do valor do patrimpatrimóónio (nio (capitais prcapitais próópriosprios) da empresa ) da empresa participada o valor do investimento participada o valor do investimento acompanha acompanha proporcionalmenteproporcionalmente aquela aquela variavariaççãoão

268268

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

Em 1 de Janeiro de 20x1, a sociedade SóPart, SA adquiriu, por 54.000 euros,40.000 acções da sociedade MEP, SA.O capital da sociedade MEP está dividido em 100.000 acçõescom o valor nominal de 1 euro.Em 31.12.20x2, a cotação das acções no Euronext Lisboa atingiu os 2,5 euros,uma subida de 66,67% face ao ano anteriorA evolução dos capitais próprios da sociedade MEP é apresentadano quadro seguinte:

20x1 20x2 VariaçãoCapital 100.000 120.000 20.000Reservas Legais 15.000 15.750 750Reservas Livres 20.000 0 -20.000Reservas de Reavaliação 200.000 200.000Resultado Líquido 15.000 10.000 -5.000

150.000 345.750 195.750

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 135

269269

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

I - Lançamento da aquisição das 40.000 acções (1.01.20x1)

54.000 54.000

II - Lançamento do resultado líquido do exercício (31.12.20x1)

54.000 6.0006.000

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas

PGF - Ganhos em associadas

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas Dep. à Ordem

270270

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

II (A) - Lançamento do recebimento dos dividendos (20x2)

60.000 5.700 5.700

II (B) - Lançamento dos resultados não distribuídos (20x2)

300 300

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas Dep. à Ordem

Ajustamentos em partes de capital em filiais e associadas - Resultados não atribuídos Resultados transitados

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 136

271271

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

III - Lançamento das Reservas de Reavalição (20x2)

54.300 80.00080.000

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas

Ajustamentos em partes de capital em filiais e associadas - Outras variações nos cp

272272

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

IV - Lançamento dos Resultados Líquidos da MEP (31.12.20x2)

134.300 4.0004.000

PGF - Ganhos em Associadas

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 137

273273

IV - Lançamento dos Resultados Líquidos da MEP

134.300 4.0004.000

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas

PGF - Ganhos em Associadas

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

A conta apresenta um saldo devedor de 138.300 euros

O valor corresponde a 40% x 345.750 euros

274274

IV - Lançamento dos Resultados Líquidos da MEP

134.300 4.0004.000

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas

PGF - Ganhos em Associadas

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

O valor corresponde a 40% x 345.750 euros

A PF vale em bolsa 48.000 x 2,5 =120.000 euros

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 138

275275

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

V - Lançamento da Provisão (31.12.20x2)

138.300 18.300

18.300

I.F. - Partes de Capital em empresas associadas AJPCFA - Depreciações

Ajustamentos de Inv. Financ.

276276

�� INVESTIMENTOS FINANCEIROSINVESTIMENTOS FINANCEIROSMMéétodo de Equivalência Patrimonialtodo de Equivalência PatrimonialExemplo:Exemplo:

Informação disponível no Balanço

AB AA AL... ...Investimentos Financeiros 138.300 -18.300 120.000 Ajus. de partes de capital em... filiais e associadas 62.000

...

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

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Ano Lectivo 2007/2008 139

277277

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

278278

�� PASSIVOPASSIVO

–– O passivo da empresa O passivo da empresa éé constituconstituíído pelas do pelas obrigaobrigaçções presentes resultantes de ões presentes resultantes de acontecimentos passadosacontecimentos passados

–– Estas obrigaEstas obrigaçções vão originar, no futuro, ões vão originar, no futuro, sasaíídas de fundosdas de fundos

–– Os passivos sOs passivos sóó devem ser registados devem ser registados quando for provquando for prováável a savel a saíída de recursosda de recursos

–– Exemplos: dExemplos: díívidas a fornecedores, dvidas a fornecedores, díívidas vidas ao estado, emprao estado, emprééstimos obtidos...stimos obtidos...

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Ano Lectivo 2007/2008 140

279279

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos–– A contabilizaA contabilizaçção das provisões ão das provisões éé uma uma áárea rea subjectivasubjectiva

–– Na prNa práática, as tica, as provisões para riscos e provisões para riscos e encargosencargos correspondem a obrigacorrespondem a obrigaçções de ões de montante incerto ou de ocorrência montante incerto ou de ocorrência temporal incertatemporal incerta

–– Por exemplo, sPor exemplo, sóó devemos registar as devemos registar as perdas contigentes com um processo perdas contigentes com um processo judicial, quando a perda for provjudicial, quando a perda for prováávelvel

280280

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos

...PASSIVO:Provisões para riscos e encargos:Processos judiciais em curso 15.400.862Outras provisões p/ riscos e encargos 4.890.339

20.291.201...

Valores retirados do Balanço da REFER - Rede Ferroviária Nacional, EP (31.12.2003)

Neste caso, valor relativo a processos colocados por terceiros relacionados com expropriação de terrenos, pedidos de indemnização por estragos, ocupação de terrenos, despedimentos, etc.

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Ano Lectivo 2007/2008 141

281281

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

282282

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Conta do Passivo

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Ano Lectivo 2007/2008 142

283283

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Contas de custos e proveitos

284284

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Constituição/Reforço

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Ano Lectivo 2007/2008 143

285285

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos

ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DE PROVISÕES P/ OUTROS RISCOS E ENCARGOS

Provisões para Outros Riscos e Encargos Provisões do Exercício

PGE - Redução de Provisões

Anulação/Redução

286286

�� PASSIVOPASSIVOProvisões para riscos e encargosProvisões para riscos e encargos–– No registo, seguimos os passos referidos No registo, seguimos os passos referidos anteriormente para as provisões :anteriormente para as provisões :1. Calcular o valor necess1. Calcular o valor necessáário de rio de provisõesprovisões2. Comparar esse valor com as provisões 2. Comparar esse valor com as provisões jjáá constituconstituíídasdas3. Efectuar o lan3. Efectuar o lanççamento de amento de constituiconstituiçção/reforão/reforçço ou o ou anulaanulaçção/reduão/reduççãoão

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Ano Lectivo 2007/2008 144

287287

�� PASSIVOPASSIVODDíívidas a terceirosvidas a terceiros–– AplicamAplicam--se os critse os critéérios de valorimetria rios de valorimetria utilizados na contabilizautilizados na contabilizaçção das Dão das Díívidas de vidas de TerceirosTerceiros””

–– No caso das dNo caso das díívidas em moeda vidas em moeda estrangeira, no registo inicial estrangeira, no registo inicial éé aplicado a aplicado a taxa de câmbio do diataxa de câmbio do dia ou a ou a taxa de câmbio taxa de câmbio fixadafixada

–– ÀÀ data do Balandata do Balançço, quando se utiliza a taxa o, quando se utiliza a taxa de câmbio do dia, de câmbio do dia, éé necessnecessáário actualizar o rio actualizar o valor das dvalor das díívidas a terceiros atravvidas a terceiros atravéés da s da aplicaaplicaçção da taxa de câmbio ão da taxa de câmbio àà data do data do balanbalanççoo

288288

�� PASSIVOPASSIVODDíívidas a terceirosvidas a terceiros–– As diferenAs diferençças de câmbio resultantes, as de câmbio resultantes, apesar de serem apenas potenciais, são apesar de serem apenas potenciais, são reconhecidas em resultados em contas de reconhecidas em resultados em contas de custos e proveitos financeiros (com custos e proveitos financeiros (com excepexcepçção das favorão das favorááveis reversveis reversííveis em veis em ddíívidas de mvidas de méédio longo prazo) dio longo prazo)

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Ano Lectivo 2007/2008 145

289289

�� PASSIVOPASSIVODDíívidas a terceirosvidas a terceirosExemplo:Exemplo:Com o objectivo de reduzir o custo do Com o objectivo de reduzir o custo do financiamento, a financiamento, a TopcomTopcom decidiu contrair decidiu contrair um emprum emprééstimo de 5.000.000 JPY (Ienes) stimo de 5.000.000 JPY (Ienes) àà taxa anual de 0,1%.taxa anual de 0,1%.

290290

�� PASSIVOPASSIVODDíívidas a terceirosvidas a terceirosExemploExemplo

Registo efectuado com base na taxa de câmbio da data de obtenção do empréstimo

EUR/JPY: 140,15

5.000.000/140,15=35.676,06 euros

I - Lançamento do Financiamento

35.676,06 35.676,06

Empréstimos Obtidos Dep. à Ordem

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Ano Lectivo 2007/2008 146

291291

�� PASSIVOPASSIVODDíívidas a terceirosvidas a terceirosExemploExemplo

Em 31.12.20x1, o iene valorizou-se. O valor da dívida em euros aumentou

EUR/JPY: 136,15

5.000.000/136,15=36.724,20 euros

II - Actualização do financiamento à data de 31.12.20x1

1.048,14 1.048,14

Empréstimos ObtidosCPF - Dif. De câmbio

desfavoráveis

292292

�� PASSIVOPASSIVODDíívidas a terceirosvidas a terceirosExemploExemplo

Dif. de câmbio desfavorável

36.724,20 – 35.676.06 = 1.048,14

II - Actualização do financiamento à data de 31.12.20x1

1.048,14 1.048,14

Empréstimos ObtidosCPF - Dif. De câmbio

desfavoráveis

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Ano Lectivo 2007/2008 147

293293

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

294294

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

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Ano Lectivo 2007/2008 148

295295

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIO

–– ÉÉ o interesse residual no activo da o interesse residual no activo da empresa depois de deduzidos todos os empresa depois de deduzidos todos os passivospassivos

–– Ou seja, Ou seja, éé o valor lo valor lííquido do patrimquido do patrimóónio da nio da empresaempresa

–– De uma forma simplista, podemos afirmar De uma forma simplista, podemos afirmar que se a empresa vender todos activos e que se a empresa vender todos activos e pagar todos os passivos, o que sobra para pagar todos os passivos, o que sobra para os accionistas os accionistas éé o capital pro capital próóprioprio

296296

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIO

É constituído pelo capital subscrito, ou seja pelo capital colocado inicialmente àdisposição da empresa

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 149

297297

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIO

É constituído pelo capital adquirido, ou seja acumulado após a constituição da empresa

298298

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– O capital corresponde aos fundos ou bens O capital corresponde aos fundos ou bens que os proprietque os proprietáários colocaram rios colocaram ààdisposidisposiçção da empresaão da empresa

–– O capital da empresa encontraO capital da empresa encontra--se dividido se dividido em acem acçções (sociedades anões (sociedades anóónimas) ou em nimas) ou em quotas (sociedade por quotas)quotas (sociedade por quotas)

–– Nas sociedades anNas sociedades anóónimas, o nimas, o capitalcapital (no (no mmíínimo 50.000 euros) e as nimo 50.000 euros) e as acacççõesões têm um têm um valor nominalvalor nominal, que neste caso , que neste caso éé o valor o valor que representam no capital da sociedade que representam no capital da sociedade (obrigatoriamente superior a um cêntimo)(obrigatoriamente superior a um cêntimo)

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Ano Lectivo 2007/2008 150

299299

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

300300

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Capital 100.000.000nº de acções 20.000.000Valor Nominal da cada acção = = = 5 euros

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 151

301301

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Num momento inicial, o capital é subscrito

302302

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

100.000.000 100.000.000

Capital O.D.C. - Subscritores de Capital

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Ano Lectivo 2007/2008 152

303303

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

100.000.000 100.000.000

Capital O.D.C. - Subscritores de Capital

Conta do activo

304304

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

Após a subscrição, é efectuada a realização do capital.

De acordo com o Cód. das Soc. Comerciais, pode-se diferir até 70% do capital subscrito (por um prazo máximo de 5 anos).

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 153

305305

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

100.000.000 100.000.000

O.D.C. - Subscritores de Capital Dep. à Ordem

306306

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOCapitalCapital–– Exemplos:Exemplos:

Mota & Engil – Relatório e Contas de 2003

Nota 36 (Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados)

Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros, cada, totalmente subscrito e realizado

100.000.000 100.000.000

O.D.C. - Subscritores de Capital Dep. à Ordem

Após a realização do capital, a conta de terceiros (do Activo) fica saldada

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Ano Lectivo 2007/2008 154

307307

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOPrPréémios de emissão de acmios de emissão de acççõesões–– Por vezes, nos casos em que as empresas Por vezes, nos casos em que as empresas têm resultados acumulados positivos, os têm resultados acumulados positivos, os aumentos de capital são realizados a um aumentos de capital são realizados a um valor de subscrivalor de subscriçção superior ao do valor ão superior ao do valor nominal.nominal.

–– Nestes casos, o preNestes casos, o preçço de subscrio de subscriçção ão éécomposto por duas componentes:composto por duas componentes:��Valor NominalValor Nominal��PrPréémio de Emissãomio de Emissão

308308

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOPrPréémios de emissão de acmios de emissão de acççõesões–– Exemplo:Exemplo:

Texto retirado do prospecto da OPS de acções da EDP –19/11/2004

A EDP vai proceder a um aumento do seu capital no montante de 656.537.715 euros, mediante a emissão de 656.537.715 euros, de valor nominal de 1 euro cada. Todas as acções a emitir serão oferecidas à subscrição pelo preço de 1,84 euros, o que representa um prémio de 0,84 euros por acção.

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 155

309309

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOPrPréémios de emissão de acmios de emissão de acççõesões

Texto retirado do prospecto da OPS de acções da EDP –19/11/2004

A EDP vai proceder a um aumento do seu capital no montante de 656.537.715 euros, mediante a emissão de 656.537.715 euros, de valor nominal de 1 euro cada. Todas as acções a emitir serão oferecidas à subscrição pelo preço de 1,84 euros, o que representa um prémio de 0,84 euros por acção.

656.537 .715 1 .208.029.396

551.491 .681

Capita l O .D .C . - Subscritores de Capita l

Prém ios de em issão

310310

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOReservasReservas–– PodemPodem--se dividir em:se dividir em:

��Reservas de lucrosReservas de lucros��Reservas de capitalReservas de capital��Reservas de reavaliaReservas de reavaliaççãoão

Relacionadas com subsídios e doações recebidos pela empresa (vamos analisar posteriormente)

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 156

311311

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOReservasReservas–– PodemPodem--se dividir em:se dividir em:

��Reservas de lucrosReservas de lucros��Reservas de capitalReservas de capital��Reservas de reavaliaReservas de reavaliaççãoão

Resultantes das reavaliações realizadas pela empresa (estudado anteriormente)

312312

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOReservasReservas–– PodemPodem--se dividir em:se dividir em:

��Reservas de lucrosReservas de lucros���Reservas de capitalReservas de capitalReservas de capital���Reservas de reavaliaReservas de reavaliaReservas de reavaliaçççãoãoão

São constituídas pelos lucros obtidos pela empresa e não distribuídos aos accionistas (soc. anónimas)

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 157

313313

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIOReservas de lucros não distribuReservas de lucros não distribuíídosdos–– ApApóós o encerramento das contas, estas s o encerramento das contas, estas têm de ser aprovadas em Assembleia Geral têm de ser aprovadas em Assembleia Geral de accionistas (soc. ande accionistas (soc. anóónimas)nimas)

–– Para alPara aléém da aprovam da aprovaçção das contas, ão das contas, éétambtambéém decidido qual a aplicam decidido qual a aplicaçção a dar ão a dar aos resultados obtidosaos resultados obtidos

–– Os resultados podem ao não ser Os resultados podem ao não ser distribudistribuíídos aos accionistasdos aos accionistas

–– Exemplo:Exemplo:�� CIN CIN –– Extracto da acta da Assembleia GeralExtracto da acta da Assembleia Geral

314314

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral

200.000 10.000

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos

100.000 100.000

Accionistas Dep. à Ordem

Resultados Transitados Reservas Legais

Reservas LivresAccionistas

Resultados Transitados Resultado Líquido

Exemplo de aplicação dos resultados quando Res. Líquido > 0

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 158

315315

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral

200.000 10.000

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos

100.000 100.000

Accionistas Dep. à Ordem

Resultados Transitados Reservas Legais

Reservas LivresAccionistas

Resultados Transitados Resultado Líquido

316316

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral

200.000 10.000

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos

100.000 100.000

Accionistas Dep. à Ordem

Resultados Transitados Reservas Legais

Reservas LivresAccionistas

Resultados Transitados Resultado Líquido

É obrigatório que 5% do RL do exercício seja aplicado em Reservas Legais até estas atingirem 20% do Capital Social

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 159

317317

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral

200.000 10.000

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos

100.000 100.000

Accionistas Dep. à Ordem

Resultados Transitados Reservas Legais

Reservas LivresAccionistas

Resultados Transitados Resultado Líquido

Dividendos atribuídos aos accionistas

318318

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral

200.000 10.000

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos

100.000 100.000

Accionistas Dep. à Ordem

Resultados Transitados Reservas Legais

Reservas LivresAccionistas

Resultados Transitados Resultado Líquido

Reservas não obrigatórias

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 160

319319

I - Transferência em Janeiro de 20x2 do resultado obtido em 20x1 (RL=200.000)

200.000 200.000

II- Aplicação dos resultados após deliberação da Assembleia Geral

200.000 10.000

100.000 90.000

III - Pagamento dos dividendos

100.000 100.000

Accionistas Dep. à Ordem

Resultados Transitados Reservas Legais

Reservas LivresAccionistas

Resultados Transitados Resultado Líquido

Pagamento dos dividendos

320320

ACTIVO AB AA AL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Imobilizado Capital PróprioImobilizações Incorpóreas CapitalImobilizações Corpóreas ReservasInvestimentos Financeiros Resultados transitados

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

CirculanteExistências PassivoDívidas de terceiros ProvisõesDisponibilidades Dívidas a terceiros

Acréscimos e diferimentosAcréscimos e diferimentos Total do passivo

Total do activo Total do Capital Próp. e do Passivo

BALANÇO

�� CAPITAL PRCAPITAL PRÓÓPRIOPRIO

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 161

321321

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado–– Principais caracterPrincipais caracteríísticas:sticas:

�� Incide sobre as transacIncide sobre as transacçções de bens e serviões de bens e serviççosos�� ÉÉ um imposto um imposto plurifplurifáásicosico, sendo liquidado em , sendo liquidado em todas as fases do circuito econtodas as fases do circuito econóómicomico

�� Não Não éé cumulativo, na medida que permite cumulativo, na medida que permite deduzir o imposto suportado na aquisideduzir o imposto suportado na aquisiçção de ão de bens e servibens e serviçços necessos necessáários rios àà realizarealizaçção da ão da vendavenda

�� ÉÉ um imposto com pagamentos fraccionados, um imposto com pagamentos fraccionados, uma vez que a empresa entrega a diferenuma vez que a empresa entrega a diferençça a entre aquilo que liquidou e o que entre aquilo que liquidou e o que éé dedutdedutíívelvel

�� Por isso, normalmente não Por isso, normalmente não éé custo para a custo para a empresa...empresa...... at... atéé porque o IVA porque o IVA éé um imposto sobre o um imposto sobre o consumoconsumo

322322

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

Quem suporta o IVA?Quem suporta o IVA?

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado0 210 210 630

630 - 210 = 420210 - 0 = 210Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença

EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR

ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 eurosIVA Liquidado por A - 210 euros

Factura 3.630IVA Liquidado por B - 630 euros

Page 162: Teoria da Contabilidade I DE ECONOMIA DO PORTO -TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 3 5 O patrim ónio de uma empresa é composto por –Edifícios, m áquinas, numerário,

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 162

323323

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado0 210 210 630

630 - 210 = 420210 - 0 = 210Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença

EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR

ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 eurosIVA Liquidado por A - 210 euros

Factura 3.630IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

Quem suporta o IVA?Quem suporta o IVA? O consumidorO consumidor

324324

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado0 210 210 630

630 - 210 = 420210 - 0 = 210Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença

EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR

ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 eurosIVA Liquidado por A - 210 euros

Factura 3.630IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

Quem suporta o IVA?Quem suporta o IVA? O consumidorO consumidor

O Estado recebe o IVA em duas fasesO Estado recebe o IVA em duas fases

Page 163: Teoria da Contabilidade I DE ECONOMIA DO PORTO -TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 3 5 O patrim ónio de uma empresa é composto por –Edifícios, m áquinas, numerário,

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 163

325325

IVA Dedutível IVA Liquidado IVA Dedutível IVA Liquidado0 210 210 630

630 - 210 = 420210 - 0 = 210Entrega ao Estado a diferença Entrega ao Estado a diferença

EMPRESA A EMPRESA B CONSUMIDOR

ESQUEMA RESUMIDO DO FUNCIONAMENTO DO IVA

Factura 1.210 eurosIVA Liquidado por A - 210 euros

Factura 3.630IVA Liquidado por B - 630 euros

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

Quem suporta o IVA?Quem suporta o IVA? O consumidorO consumidor

O Estado recebe o IVA em duas fasesO Estado recebe o IVA em duas fases

Normalmente, o IVA suportado Normalmente, o IVA suportado éé dedutdedutíível pelas vel pelas empresas. As empresas limitamempresas. As empresas limitam--se a entregar a se a entregar a diferendiferençça entre o IVA Liquidado e o IVA Deduta entre o IVA Liquidado e o IVA Dedutíívelvel

326326

C x 1,21 C x 21% V x 1,21

C V x 21% V

Clientes/Caixa/DO

Vendas

Esquema de movimentação de Contas IVA

Fornecedores/Caixa/DO

Compras

IVA Dedutível

IVA Liquidado

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

O IVA suportado nas aquisiO IVA suportado nas aquisiçções de bens e serviões de bens e serviçços os normalmente normalmente éé dedutdedutíível. Este esquema aplicavel. Este esquema aplica--se se ààcompra de mercadorias e matcompra de mercadorias e matéériasrias--primasprimas

Page 164: Teoria da Contabilidade I DE ECONOMIA DO PORTO -TEORIA DA CONTABILIDADE I Ano Lectivo 2007/2008 3 5 O patrim ónio de uma empresa é composto por –Edifícios, m áquinas, numerário,

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 164

327327

C x 1,21 C x 21% V x 1,21

C V x 21% V

Clientes/Caixa/DO

Vendas

Esquema de movimentação de Contas IVA

Fornecedores/Caixa/DO

Compras

IVA Dedutível

IVA Liquidado

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

O IVA liquidado na venda de bens e serviO IVA liquidado na venda de bens e serviçços tem de os tem de ser entregue ao Estado. Este esquema aplicaser entregue ao Estado. Este esquema aplica--se se ààvenda de mercadorias e produtos acabadosvenda de mercadorias e produtos acabados

328328

C x 1,21 C x 21% V x 1,21

C V x 21% V

Clientes/Caixa/DO

Vendas

Esquema de movimentação de Contas IVA

Fornecedores/Caixa/DO

Compras

IVA Dedutível

IVA Liquidado

IVA IVA -- Imposto sobre o valor Imposto sobre o valor acrescentadoacrescentado

�� Mensalmente/Trimestralmente Mensalmente/Trimestralmente éé efectuada a efectuada a comparacomparaçção entre as duas contas de IVA ão entre as duas contas de IVA com o objectivo de determinar o IVA a pagar com o objectivo de determinar o IVA a pagar ou a recuperar ou a recuperar

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 165

329329

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

�� Mensalmente/Trimestralmente, transfereMensalmente/Trimestralmente, transfere--se o saldo se o saldo das contas IVA Dedutdas contas IVA Dedutíível e IVA Liquidado para IVA vel e IVA Liquidado para IVA ApuramentoApuramento

Esquema de Apuramento do IVA

IVA ApuramentoIVA Dedutível IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

330330

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

�� Mensalmente/Trimestralmente, transfereMensalmente/Trimestralmente, transfere--se o saldo se o saldo das contas IVA Dedutdas contas IVA Dedutíível e IVA Liquidado para IVA vel e IVA Liquidado para IVA ApuramentoApuramento

Esquema de Apuramento do IVA

IVA ApuramentoIVA Dedutível IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

Quando IVA Liquidado > IVA Dedutível

O saldo de IVA Apuramento corresponde ao valor de IVA a Pagar

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FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO - TEORIA DA CONTABILIDADE I

Ano Lectivo 2007/2008 166

331331

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

�� Mensalmente/Trimestralmente, transfereMensalmente/Trimestralmente, transfere--se o saldo se o saldo das contas IVA Dedutdas contas IVA Dedutíível e IVA Liquidado para IVA vel e IVA Liquidado para IVA ApuramentoApuramento

Esquema de Apuramento do IVA

IVA ApuramentoIVA Dedutível IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

O saldo de IVA Apuramento corresponde ao valor de IVA a Recuperar

Quando IVA Liquidado < IVA Dedutível

332332

IVA IVA -- Imposto sobre o valor acrescentadoImposto sobre o valor acrescentado

�� Mensalmente/Trimestralmente, transfereMensalmente/Trimestralmente, transfere--se o saldo se o saldo das contas IVA Dedutdas contas IVA Dedutíível e IVA Liquidado para IVA vel e IVA Liquidado para IVA ApuramentoApuramento

Esquema de Apuramento do IVA

IVA ApuramentoIVA Dedutível IVA Liquidado

IVA a Pagar IVA a Recuperar

O saldo de IVA Apuramento corresponde ao valor de IVA a Recuperar

Quando IVA Liquidado < IVA Dedutível