TESIS D E A M A D O A L O N S O

F R A N C I S C O A B A D

Universidad Nacional de Educación a Distancia

R E S U M E N

Este trabajo se refiere a las tesis expuestas por A m a d o Alonso sobre la sig­ni f icación lingüística, las relaciones de lenguaje y pensamiento, y las tareas de la ciencia estilística.

PALABRAS CLAVE

Siglo XIX, signif icación, estilística, lenguaje y pensamiento, ideal ismo l i n ­güístico, estructura poética, sentimiento, in tu ic ión .

ABSTRACT

This paper refers to A m a d o Alonso's theses o n linguistics meaning,the rela­tions betwen language and thought , and the task of stylistics.

K E Y W O R D S

19th century, meaning, stylistics, language and thought , l inguistics idealism, poetic structure, feel ing, in tu i t ion .

R É S U M É

Ce travail traite des thèses défendues par Amado Alonso quant à la signif i ­cation l inguist ique, les relations entre language et pensée, et les objectifs de la science stylistique.

C.AVCE. Kcrista de- FiUt^la y m Dtddctlai, u." J0-2Ï. I997-9K / pâRS- '>->

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FRANCISCO A B A D

MOTS-CLÉ

XIXe siècle, signif ication, stylistique, langage et pensée, idéalisme l inguist i ­que, structure poét ique, sentiment, in tu i t ion .

OBSERVACIONES PRELIMINARES

A c o m i e n z o s d e n u e s t r o s i g l o p r o c l a m ó M e n é n d e z P e l a y o la n e c e s i ­

d a d d e a n a l i z a r y a h i s t o r i o g r á f i c a m e n t e la c e n t u r i a q u e q u e d a b a a t r á s , e s

d e c i r , la d e l O c h o c i e n t o s ; e s c r i b i ó e f e c t i v a m e n t e d o n M a r c e l i n o e s t a s

p a l a b r a s :

La conveniencia de incorporar a nuestra galería nacional lo más selecto del tesoro l iterario del siglo XIX... es tanto mayor cuanto que nunca después del Siglo de O r o se ha mostrado la literatura española con tanta pujanza y br ío c o m o en el per íodo románt ico y en sus inmediatas derivaciones.

S e t r a t a b a p o r t a n t o - y " c o n e x c l u s i ó n , p o r s u p u e s t o , d e l o s a u t o r e s

v i v o s " - d e o r g a n i z a r la e x p o s i c i ó n h i s t o r i o g r á f i c a d e l a s l e t r a s d e u n a

c e n t u r i a y a c u m p l i d a 1 ; p o r n u e s t r a p a r t e c r e e m o s q u e e n e f e c t o h a d e

a n a l i z a r s e b i e n t o d o e l O c h o c i e n t o s y n u e s t r o s i g l o h a s t a q u i z á 1 9 3 9 , e n

q u e e l p a s a d o e s t á c e r r a d o : a p a r t i r d e e s e a ñ o n o s e n c o n t r a m o s e n u n

p r e s e n t e a b i e r t o c u y o s p r o t a g o n i s t a s v i v e n a ú n e n p a r t e y n o s e e n c u e n ­

t r a n t o d a v í a e n la h i s t o r i a .

M e n é n d e z P e l a y o p e d í a s e e s t u d i a s e e l s i g l o X I X y n o s o t r o s p o s t u ­

l a m o s a s u v e z la n e c e s i d a d d e a t e n d e r a l s e g m e n t o c r o n o l ó g i c o d e e n t r e

1 8 0 8 y 1 9 3 9 , q u e c o n s t i t u y e u n a " l a r g a d u r a c i ó n " d e la h i s t o r i a e s p a ñ o ­

la c o h e r e n t e e n sí m i s m a ; d i v e r s o s c a p í t u l o s d e l o s e s t u d i o s f i l o l ó g i c o s

n e c e s i t a n u n a e x p o s i c i ó n d e c o n j u n t o j u s t a m e n t e p a r a e s o s c i e n t o t r e i n ­

t a a ñ o s ( s i d e t e n e m o s la a v e r i g u a c i ó n e n 1 9 3 9 , p o r c o n s i d e r a r l o p o s t e ­

r i o r a t a l f e c h a n u e s t r o p r e s e n t e ) .

E n e f e c t o la H i s t o r i a d e l a s i d e a s l i n g ü í s t i c a s , la H i s t o r i a d e l a s i d e a s

l i t e r a r i a s y la H i s t o r i a d e la l e n g u a ( l i t e r a r i a ) , n o s o n c o n o c i d a s e n c o n ­

j u n t o p o r l o q u e s e r e f i e r e a t a l e s a ñ o s ; a l g u n a v e z l o h e m o s s u b r a y a ­

d o y a .

1. M. Menéndez Pelayo, Orígenes de la novela, Santander CSIC, IV, MCMXLIII, pp. 278-279.

1 0

TESIS DE AMADO ALONSO

U n a u t o r h a p r o p u e s t o d e n o m i n a r s i g l o "XIX h i s t ó r i c o " , n o " c r o n o ­

l ó g i c o " , a l t i e m p o q u e v a " d e s d e l o s c o m i e n z o s d e l s i g l o h a s t a e l f in d e

la II R e p ú b l i c a " , y c i e r t a m e n t e e s t a m o s a n t e u n a u n i t a r i e d a d o u n i c i d a d

d e l a h i s t o r i a e s p a ñ o l a q u e d e b e a t e n d e r s e y e x a m i n a r s e e n c o n j u n t o .

D e s d e h a c e u n o s a ñ o s v e n i m o s s u b r a y a n d o la n e c e s a r i a a t e n c i ó n

q u e h a d e p r e s t a r s e a e s t o s c i e n t o t r e i n t a a ñ o s e n h i s t o r i a d e la l e n g u a

y d e l a s i d e a s l i n g ü í s t i c a s y l i t e r a r i a s y a s i m i s m o h e m o s a p u n t a d o c ó m o

e n p a r t e la d e s a t e n c i ó n a la é p o c a s e d e b e a u n g e n e r a l r e c h a z o d e n u e s ­

t r o O c h o c i e n t o s h i s t ó r i c o a c t u a n t e e n l a c o n c i e n c i a y la c u l t u r a e s p a ñ o ­

la . El l l a m a d o " s i g l o l i b e r a l " ( q u e s o n 1 3 0 a ñ o s ) h a q u e d a d o p r e t e r i d o

m á s o m e n o s c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m e n t e p o r u n a c o n c i e n c i a

n a c i o n a l i s t a c o n v i g e n c i a c o l e c t i v a y q u e h a p r e f e r i d o m á s l o s s i g l o s d e

la R e c o n q u i s t a y l o s s i g l o s á u r e o s ; a d e m á s e l e s t u d i o d e l X I X r e q u i e r e

u n e s f u e r z o s u p l e m e n t a r i o e i n c ó m o d o d e l o c a l i z a c i ó n d e f u e n t e s , e t c .

El c a s o e s q u e - c o m o d e c i m o s - , s a l v o p a r a la H i s t o r i a d e la l i t e r a ­

t u r a , e l O c h o c i e n t o s n o h a s i d o h a s t a a h o r a o b j e t o d e a n á l i s i s d e c o n ­

j u n t o e n m a t e r i a f i l o l ó g i c a ( h a y - p o r s u p u e s t o - b u e n a s m o n o g r a f í a s

s o b r e a s p e c t o s p a r c i a l e s ) .

La p r e t e r i c i ó n d e l s i g l o X I X r e s u l t a b a h a s t a h a c e u n o s a ñ o s m u y

n o t o r i a e n l o s e s t u d i o s d e B a c h i l l e r a t o ; la ú n i c a e x c e p c i ó n a c a s o s e d a b a

( p o r la p r o p i a í n d o l e d e la m a t e r i a ) e n la a s i g n a t u r a d e " E d u c a c i ó n

P o l í t i c a " d e s e x t o c u r s o q u e c u r s á b a m o s l o s v a r o n e s : e n e l m a n u a l - d e

g r a n c a l i d a d - Política Económica e s c r i t o p o r E n r i q u e F u e n t e s y J u a n

V e l a r d e s e d e c í a e n e f e c t o q u e " la h i s t o r i a q u e n o s i n t e r e s a s e i n i c i a e n

e l s i g l o XIX . . . C o n l a s t e n d e n c i a s l i b e r a l e s . . . n u e v a s i d e a s f r u c t i f i c a n e n

n u e s t r a e c o n o m í a " .

E s t a m o s a n t e u n a e x c e p c i ó n ; e n g e n e r a l y a d e s d e e l B a c h i l l e r a t o

e r a n o t o r i a u n a i n e r c i a d e d e s a t e n c i ó n a e s e O c h o c i e n t o s l i b e r a l , y y a

d e c i m o s q u e t a l d e s a t e n c i ó n e n c o n j u n t o la m a n t i e n e n e n p a r t e l o s e s t u ­

d i o s f i l o l ó g i c o s .

L l a m a la a t e n c i ó n i n c l u s o q u e d o n A m é r i c o C a s t r o s e p r o p u s i e s e c o n

s u l a b o r h i s t o r i o g r á f i c a e x p l i c a r la g u e r r a c iv i l e s p a ñ o l a , e l p o r q u é u n o s

e s p a ñ o l e s h a b í a n m a t a d o a o t r o s c o n fu r i a i n c o n t e n i d a , y s i n e m b a r g o

b u s c a s e t a l e x p l i c a c i ó n n o e n l a s c a u s a s m á s o m e n o s i n m e d i a t a s d e

1 8 0 8 h a s t a 1 9 3 6 , s i n o e n l o o c u r r i d o e n 1 4 9 2 y t r a s e s e a ñ o . D o n

A m é r i c o p r e s c i n d e p a r a d ó j i c a m e n t e d e l O c h o c i e n t o s , c u a n d o e s e n t a l

c e n t u r i a d o n d e s e e n c u e n t r a o b j e t i v a m e n t e la c l a v e a c l a r a t o r i a q u e b u s ­

c a b a ; l l e g ó a d e m á s a c a l i f i c a r d e e v a s i v a s e i n c i e r t a s l a s a v e r i g u a c i o n e s

s o b r e e l D i e c i n u e v e n a d a m e n o s q u e d e J a i m e V i c e n s , j u i c i o d e v a l o r

q u e n i n g ú n h i s t o r i a d o r p r o b a b l e m e n t e a c e p t a ( u n a d e l a s g r a n d e z a s d e

11

FRANCISCO A B A D

V i c e n s s e h a l l a j u s t a m e n t e e n h a b e r s e d a d o c u e n t a d e la n e c e s i d a d d e

e s t u d i a r e l O c h o c i e n t o s , c o m o e s s a b i d o ) .

T e n e m o s e n d e f i n i t i v a q u e d e b e m o s l l e v a r e l a n á l i s i s , a d e m á s d e a

o t r a s é p o c a s , a 1 8 0 8 - 1 9 3 9 , y e n e s a c r o n o l o g í a e n c o n t r a m o s e l h e c h o

f i l o l ó g i c o m u y r e l e v a n t e d e la e x i s t e n c i a d e la e s c u e l a d e M e n é n d e z

P i d a l y s u s d i s c í p u l o s , e n t r e e l l o s A m a d o A l o n s o .

L A S I G N I F I C A C I Ó N

A m a d o A l o n s o e s a u t o r d e u n a o b r a f i l o l ó g i c a e s c r i t a q u e s e e x t i e n ­

d e p o r u n c u a r t o d e s i g l o , m á s o m e n o s e l s e g u n d o c u a r t o d e l s i g l o XX;

j u s t a m e n t e h a c i a la m i t a d d e t a l e s v e i n t i c i n c o a ñ o s p u b l i c ó la " G r a m á t i c a

C a s t e l l a n a " y e l v o l u m e n " C a s t e l l a n o , e s p a ñ o l , i d i o m a n a c i o n a l " . P o r

e n t o n c e s y e n l o s a ñ o s i n m e d i a t a m e n t e p o s t e r i o r e s p r e s t ó a t e n c i ó n a

c u e s t i o n e s d e t e o r í a l i n g ü í s t i c a y t e o r í a l i t e r a r i a , s e g ú n v a m o s a g l o s a r e n

p a r t e a h o r a .

E n u n m o m e n t o d e l l i b r o El problema de la lengua en América d e f i ­

n e A m a d o la " s i g n i f i c a c i ó n " d e l a s v o c e s e n t a n t o la ' d e c l a r a c i ó n d e l

o b j e t o o r e a l i d a d a q u e s e r e f i e r e n ' ; d i c h o d e o t r a m a n e r a , la " s i g n i f i c a ­

c i ó n " d e u n a p a l a b r a e s ' s u r e f e r e n c i a l ó g i c a a u n o b j e t o ' 2 .

P o r s u p u e s t o A m a d o s a b e q u e e s t r u c t u r a l m e n t e u n a s s i g n i f i c a c i o ­

n e s d e p e n d e n d e o t r a s , y a u n q u e c o n p a l a b r a s i n t u i t i v a s q u e l a l i n g ü í s ­

t i c a p o s t e r i o r s u p e r a r á , a c i e r t a a v e r b i e n l o s h e c h o s : "La s i g n i f i c a c i ó n d e

u n a p a l a b r a - e s c r i b e - e s t á d e t e r m i n a d a p o r e l m o d o d e e n g r a n a r s e c o n

l a s d e m á s s i g n i f i c a c i o n e s . C a d a s i g n i f i c a c i ó n e s t á l i m i t a d a y p r e c i s a d a

p o r l a s v e c i n a s " . D o s l í n e a s m á s a d e l a n t e , i n s i s t e n u e s t r o a u t o r : " U n a

p a l a b r a c o b r a s u s e n t i d o p l e n o s ó l o g r a c i a s al p r i n c i p i o s u b o r d i n a d o r y

c o o r d i n a d o r c o n q u e e l h a b l a n t e l a e n g a n c h e c o n o t r a s p a l a b r a s " .

V e m o s a l m a e s t r o n a v a r r o c o n c e b i r la s i g n i f i c a c i ó n d e l a s v o c e s e n

t a n t o ' r e f e r e n c i a l ó g i c a ' , p e r o n o s ó l o l ó g i c a , s i n o s u b j e t i v a , " i n t e r e s a d a "

( a ñ a d e ) ; a s i m i s m o v e m o s a A m a d o a d v e r t i r e l c a r á c t e r e s t r u c t u r a d o

- a u n q u e n o l o d i g a a s í - d e u n a s y o t r a s s i g n i f i c a c i o n e s e n s u c o n s i s t e n ­

c i a r e c í p r o c a : la s i g n i f i c a c i ó n e s e n d e f i n i t i v a u n " l í m i t e " i m p u e s t o p o r

l a s s i g n i f i c a c i o n e s p r ó x i m a s ( " v e c i n a s " ) . E s t a s i d e a s d a t a n d e 1 9 3 5 , y

d e b e n t e n e r s e p r e s e n t e s al t r a t a r d e la t r a y e c t o r i a d e la c i e n c i a s e m á n t i ­

c a e n n u e s t r a l e n g u a .

2. Vid. Amado Alonso, El problema... Madrid, Espasa-Calpe, 1935, pp.145 ss., para lo que sigue.

12

TESIS DE A M A D O ALONSO

P e r o a d e m á s A m a d o A l o n s o e s t a m p a b a u n p á r r a f o q u e a p u n t a h a c i a

l a s c o n e x i o n e s e n t r e l e n g u a y p e n s a m i e n t o , y q u e s u g i e r e la t e s i s d e l

i d e a l i s m o l i n g ü í s t i c o d e l l e n g u a j e c o n c e b i d o c o m o p r i n c i p i o o r g a n i z a d o r

y c o n f o r m a d o r d e l p e n s a m i e n t o ; e n ta l p á r r a f o l e e m o s :

Las pa l ab ra s . . . s o n u n m o d o d e dividir, objet ivar, de l imi ta r y c o o r d i ­

n a r la r ea l idad . Las s ign i f icac iones d e las p a l a b r a s f o r m a n c o m o u n a ret í­

cu la e n la q u e h a c e m o s enca ja r la r e a l i d a d d e f o r m á n d o l a ( n o : lo jus to

se rá dec i r f o r m á n d o l a , d á n d o l e fo rma) ; c o n s t i t u y e n c o m o u n a

esca la d e r a n g o s y c a t e g o r í a s e n la q u e c a d a t r a m o es tá fijado p o r el in te ­

rés y la l a b o r valora t iva de l h a b l a n t e .

La r e t í c u l a q u e c o n s t i t u y e l a s s i g n i f i c a c i o n e s i d i o m á t i c a s f o r m a la

r e a l i d a d , m a n i f i e s t a n u e s t r o a u t o r ; e s d e c i r , la l e n g u a d a f o r m a a la r e a ­

l i d a d , a n u e s t r a p e r c e p c i ó n d e la m i s m a , a l p e n s a m i e n t o , a l o s o b j e t o s

( m e n t a l e s ) .

S e g ú n h e m o s a p u n t a d o e s t a m o s a n t e u n a d e l a s t e s i s c e n t r a l e s d e l

l l a m a d o i d e a l i s m o l i n g ü í s t i c o , la q u e d e f i e n d e q u e e l i d i o m a d a f o r m a al

p e n s a m i e n t o y p o r t a n t o a n u e s t r a c o n c e p c i ó n y p e r c e p c i ó n d e la r e a l i ­

d a d . S i n e m b a r g o e s t a t e s i s e x t r e m a n o la a c e p t a n l o s p s i c ó l o g o s - c o s a

q u e n o s u e l e r e c o r d a r s e e n L i n g ü í s t i c a - : p a r a la p s i c o l o g í a e x i s t e c i e r ­

t a m e n t e u n a e s t r e c h a i n t e r a c c i ó n e n t r e l o m e n t a l y l o i d i o m á t i c o , p e r o

s e t r a t a d e r e a l i d a d e s q u e n o p u e d e n r e d u c i r s e la u n a a la o t r a .

U n a c o s a e s e l d e s a r r o l l o m e n t a l y o t r a e l d e s a r r o l l o l i n g ü í s t i c o , a u n ­

q u e d e s d e l u e g o e x i s t e u n a v i n c u l a c i ó n e i n t e r a c t u a c i ó n e n t r e l e n g u a j e

y p e n s a m i e n t o y p e r c e p c i ó n d e la r e a l i d a d . P a r a e l l l a m a d o i d e a l i s m o

l i n g ü í s t i c o y p a r a A m a d o A l o n s o e l i d i o m a p r e s t a f o r m a a la r e a l i d a d ;

p a r a l o s p s i c ó l o g o s l o s h e c h o s r e s u l t a n m e n o s t a j a n t e s y u n i d i r e c c i o n a ­

l e s y d e s d e l u e g o m á s c o m p l e j o s .

E n t o d o c a s o v e m o s e n f e c h a s r e l a t i v a m e n t e t e m p r a n a s c ó m o

A m a d o h a b l a d e la s i g n i f i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a e n t a n t o u n h e c h o d e l í m i t e s

i n t e r n o s e n t r e l a s p a l a b r a s .

ESTILÍSTICA DEL S IGNO

D e 1 9 3 8 e s el a f o r t u n a d o l i b r o d e n u e s t r o a u t o r Castellano, español,

idioma nacional, e n e l q u e c a b e o b s e r v a r a s i m i s m o el r a s g o a l q u e n o s

h e m o s r e f e r i d o d e n u e s t r a t r a d i c i ó n f i l o l ó g i c a : la p e s q u i s a s e d e t i e n e c o n

e l S e t e c i e n t o s , y la c e n t u r i a d e l O c h o c i e n t o s q u e d a d e s a t e n d i d a .

1 3

FRANCISCO ABAD

Amado A lonso ins is te ahora en u n momento en cómo la s igni f ica­

ción no es só lo referencialidad lógica, s i n o que supone as im ismo otras

perspectivas más subjet ivas; nuest ro autor puede llegar así al f inal de s u

trabajo y decir:

Como la signif icación de una palabra no consiste exclusivamente en la designación del objeto signif icado, sino que también incluye la pers­pectiva interesada con que el objeto es considerado y v iv ido , b ien p o ­dríamos decir que en estricto sentido los nombres de nuestro id ioma tie­nen significaciones distintas. Castellano y español n o m b r a n a u n mismo objeto con perspectivas diferentes- 3.

Amado tiene en cuenta por tanto lo m i s m o la referencia lógica que

hace una palabra que lo que en otros textos l lama s u s sustancias extra-

intelectuales: el conjunto de estos contenidos da lugar a la signif icación,

y así cuando cualquiera de l os contenidos signi f icat ivos cambia (el lógi­

co o el est i l íst ico), la signif icación también cambia; de esta manera l os

nombres castellano y español "t ienen signif icaciones dist in tas" .

E l maestro navarro concluye s u re f lex ión l legando a una idea "en el

terreno teórico- l ingüíst ico", y es la de que " l os nombres que damos a las

cosas nada dicen de qué sean las cosas en s í y por s í , s i n o qué s o n para

los hablantes que así las nombran" 4 ; s i n duda se trata de una tes is estr ic­

tamente est i l íst ica, pues l os nombres de las cosas a la vez indican qué

s o n el las para l os hablantes y cómo s o n las cosas en s í (digamos para

entendernos).

La referencia lógica no se halla ausente del s igno l ingüíst ico, s i n o

que a la vez incluye otras sustancias fuera de lo lógico y que en la pro­

pia tradición del ideal ismo teórico se t ienen por "est i l ís t icas" .

L o s nombres de las cosas manif iestan qué son ellas para l os hablan­

tes, proclamaba Amado A lonso , y en esta traza se mov ió as im ismo

Amér ico Castro: don Américo interpretó -como se sabe- por qué la voz

español no podía ser castiza, pues para l os habitantes peninsu lares u n i ­

dos por la creencia cristiana no hacía falta u n nombre laico.

D o n Américo i n s i s t i ó mucho en s u obra f inal en este hecho de no

ser española la palabra español, y con el lo no só lo most ró s u romant i ­

c ismo e ideal ismo teór ico- l ingüíst icos (lengua y pueblo se identif ican; las

signif icaciones responden a perspectivas interesadas), s i n o que acaso

3. A. Alonso, Castellano,.. Historia espiritual de tres nombres, Buenos Aires, Instituto de Filología de la Universidad, 1938, p. 182.

4. lbid.. p . 183-

14

TESIS DE A M A D O ALONSO

m o s t r ó la hue l la q u e las pa l ab ra s d e A m a d o h a b í a n d e j a d o e n su p e n ­s a m i e n t o .

SOBRE LENGUAJE Y PENSAMIENTO

En es tos a ñ o s cen t ra les d e su t rayectoria , e n los q u e n u e s t r o au to r se o c u p ó d e teoría l ingüíst ica y literaria, p u b l i c ó i g u a l m e n t e el ar t ículo "Por q u é el lenguaje e n sí m i s m o n o p u e d e ser impres ion i s t a" 5 .

A m a d o r e c o g e d e E u g e n Lerch la idea d e q u e el i m p r e s i o n i s m o es ' d e sca r t amien to d e la ac t i tud vitalista ( e m o c i ó n , afecto, acc ión) ' , y c o n ­c luye m a n t e n i e n d o q u e e n s u m a , "decir l enguaje e i m p r e s i o n i s m o es u n a contradictio", p u e s "la r a z ó n o r d e n a d o r a . . . r e d u c e a c lases el c aos d e las i m p r e s i o n e s " 6 . D e n u e v o v e m o s e n u n c i a d a la tesis l ingüíst ico-ideal is ta d e la p r imac ía d e lo id iomát ico e n la conf igurac ión del p e n s a m i e n t o : la len­g u a da forma a nues t r a conf igurac ión y p e r c e p c i ó n d e la real idad; n o obs t an t e , ya q u e d a s u g e r i d o q u e la ps ico logía del p e n s a m i e n t o n o a c e p ­ta esta idea tan uni la tera l d e las in t e racc iones e n t r e lo id iomát ico y lo men ta l .

Nues t ro au to r s a b e m o s q u e m a n t i e n e q u e la l e n g u a d a forma a la rea l idad, a su p e r c e p c i ó n , y aho ra lo p r o c l a m a e n la fo rmulac ión d e q u e el l enguaje n o es impres ionis ta :

La p e r c e p c i ó n lingüística - e s c r i b e - destruye o adultera la p e r c e p c i ó n virginal d e lo real q u e n o s p u e d a dar una "primera impresión". El len­guaje e s des impres ionis ta ... Las impres iones d e nuestros sent idos q u e ­dan radicalmente adulteradas por la ingerencia d e e l e m e n t o s p r o c e d e n ­tes d e nuestra exper ienc ia pasada y aun d e las d e nuestros antepasados l ingüísticos. El lenguaje e s des impres ionis ta 7 .

C a r e c e m o s p e r s o n a l m e n t e d e cua lqu ie r p r e p a r a c i ó n e n Psicología , p e r o la consu l t a d e a lgunas o b r a s n o s indica q u e a u n q u e los especia l i s ­tas r e c o n o c e n la ín t ima in te racc ión d e los p r o c e s o s l ingüís t icos y los men ta l e s , n o los identif ican e n a b s o l u t o y los c o n s i d e r a n dis t intos e irre­duc t ib les sin m á s p u n t o a p u n t o .

5. Recogido en Estudios lingüísticos. Temas españoles, Madrid, Gredos, 196l 2 , pp. 272 ss.

6. Loe. cit., pp. 2~4 y 276. 7. Ibid., pp. 276-27-?.

15

FRANCISCO ABAD

Amado terminaba su escrito con la idea de que, en efecto, la actitud categorial de nuestro conocimiento es "don e imposición de nuestro len­guaje" y de esta manera "el objeto queda constituido por el espíritu gra­cias a ese precipitador de cristalización que es el signo lingüístico" 8.

El signo idiomático constituye los objetos, la realidad, según esta concepción que nosotros en algún escrito juvenil asimismo repetíamos; los procesos - n o obstante- resultan más complejos. Antonio Llórente proclamó que "debemos, en la medida de lo posible, aceptar la con­cepción del lenguaje de los idealistas" 9, pero ya decimos que acaso no cabe adherirse a algunas tesis del idealismo lingüístico con la decisión con que en el conjunto de sus páginas lo hace el prof. Llórente: sólo por filólogos se mantiene la idea de que la lengua sola conforma el pensa­miento y la percepción de la realidad.

ESTRUCTURA COMO ESTILO

Los seis capítulos primeros del libro de Amado Materia y forma en poesía son de carácter teórico; los dos más conocidos son la "Carta a Alfonso Reyes sobre la estilística" y "La interpretación estilística de los textos literarios", aunque desde luego importan los seis. En realidad los dos que hemos mencionado, que datan de 1 9 4 1 y 1 9 4 2 respectivamen­te, resultan análogos y hasta se repiten en su literalidad en algunos pasa­jes, por lo que cualquiera vale para entender las concepciones del autor: nosotros nos haremos cargo del primero de ellos.

Amado expone una idea formalista e inmanente de la obra literaria, acorde con la que - p o r su par te - venían defendiendo los formalismos desde comienzos de siglo: se trata de atender "preferentemente a lo que de creación poética tiene la obra estudiada" 1 0; intuitivamente se nos dice que debemos atender a lo poético o literario en sí, es decir, a la que Jakobson llamará función poética del lenguaje. Amado Alonso, aunque en términos más informales, viene a decir esto y se muestra en conver­gencia con las tesis de los fitólogos rusos que aún no eran conocidas.

Estamos ante el estudio de lo literario del texto, y así resulta "obli-gack)n de la ciencia de la literatura intentar el conocimiento metódico de

S. lbid., p. 283. 9. A.Llórente Maldonado, Teoría de la lengua e historia de la lingüística, Madrid,

Alcalá, 1967, p. 394. !u. A . Alonso. Materia.... Madrid, Credos, I96>\ p. 81

16

TESIS DE A M A D O A L O N S O

lo poético en la obra literaria" 1 1; se trata de ver en efecto el texto u obra en su consistencia formal interna, o sea, cómo tal obra de que nos ocu­pemos "está constituida, formada, hecha, lo mismo en su conjunto que en sus elementos"1 2.

Amado remite de manera explícita a una estructura poética y advier­te la emoción (diríamos nosotros mejor) o "placer estético que mana de la contemplación y experimentación de [esa] estructura poética". Esta­mos ante el análisis de la consistencia estructural de lo poético, y por ello

la estilística estudia pues el sistema expresivo de una obra o de un autor, o de un grupo pariente de autores, entendiendo por sistema expresivo desde la estructura de la obra (contando con el juego de calidades de los materiales empleados), hasta el poder sugestivo de las palabras 1 3 .

Pero debemos entender que e l sistema expresivo de autores y obras supone una unitariedad en la que asimismo importan los contenidos en cuanto puedan hallarse relacionados con los rasgos de forma; el maes­tro navarro termina la "Carta a Alfonso Reyes" con estas palabras de relieve:

La estilística estudia el sistema expresivo entero en su funciona­miento, y si una estilística que no se ocupa del lado id iomát ico es incom­pleta, una que quiera llenar sus fines ocupándose solamente del lado id iomát ico es inadmisible, porque la forma idiomática de una obra o de u n autor no tiene signif icación si no es por sti relación con la construc­c ión entera y con el juego cualitativo de sus c o n t e n i d o s 1 4 .

E l análisis no puede quedarse sólo en lo idiomático o elocutivo -enseña muy bien Amado-, y a la vez tampoco puede prescindirse de este componente; s in embargo vemos que lo uno y lo otro suele ocurrir.

En la Historia de la literatura resulta relativamente frecuente que apenas se haga mención de lo elocutivo de los textos: s i acaso se tiene presente la métrica, pero las estructuras formales de la prosa suelen dejarse preteridas; por parte de los profesionales de la lingüística las cosas no van mucho mejor, y más de una y de dos veces se ha dicho que la literatura "desde la lengua se explica", lo cual supone un reduc-

1 1 . I b i d . , p . 8 2 .

12. I b i d .

13- I b i d .

14. I b i d . , p . 8 6 .

1 7

FRANCISCO A B A D

c i o n i s m o v e r d a d e r a m e n t e i n a d m i s i b l e , s e g ú n d e c í a y a a la l e t r a n u e s t r o a u t o r . N u e s t r a e x p e r i e n c i a p r o f e s i o n a l n o s d i c e q u e p o r p a r t e d e l o s l i n ­g ü i s t a s n o e s i n s ó l i t o r e d u c i r la c o n s i s t e n c i a d e l o s t e x t o s l i t e r a r i o s a l t e j i ­d o i d i o m á t i c o , p e r o e s t o s u p o n e d e s a t e n d e r la v e r d a d e r a c o n s i s t e n c i a e m p í r i c a d e t a l e s t e x t o s p o é t i c o s ; e n r e a l i d a d m a n t e n e r t a l s i m p l i f i c a c i ó n s u p o n e s i t u a r s e a n t e s d e A m a d o A l o n s o .

N u e s t r o a u t o r a p u n t a a s i m i s m o cc>mo la e l o c u c i ó n d e b e a t e n d e r s e e n s u s r e l a c i o n e s c o n e l f o n d o d e l c o n t e n i d o , e s d e c i r , q u e l a s f o r m a s l i n g ü í s t i c a s h a n d e a n a l i z a r s e e n la v i n c u l a c i ó n q u e t e n g a n c o n l o s c o n ­t e n i d o s : e l c o n t e n i d o p u e d e r e c l a m a r - e n e l t e x t o l o g r a d o - d e t e r m i n a ­d o s r a s g o s f o r m a l e s .

A n t e s d e l p á r r a f o ú l t i m o d e la " C a r t a . . . " q u e h e m o s g l o s a d o , A m a d o A l o n s o y a h a b í a d i c h o q u e la e s t i l í s t i c a a s i m i s m o n e c e s i t a e s t u d i a r " l o s p e n s a m i e n t o s e i d e a s " , e s d e c i r , la " v i s i ó n i n t u i c i o n a l d e l m u n d o " q u e l l e v a n e n sí l o s d i s c u r s o s l i t e r a r i o s , v i s i ó n i n t u i c i o n a l q u e e s t a m b i é n " u n a creación poética"; la e s t i l í s t i c a e n ú l t i m o t é r m i n o s a b e q u e " h a y v a l o r e s c u l t u r a l e s , s o c i a l e s , i d e o l ó g i c o s , m o r a l e s . . . q u e n o p u e d e n i q u i e r e d e s a ­t e n d e r " 1 5 .

El t e x t o l i t e r a r i o c o n s i s t e e n u n a u n i t a r i e d a d - i d e a q u e r e c o g e r á l u e g o D á m a s o A l o n s o - , y e n e s a u n i t a r i e d a d e n t r a a s i m i s m o c o m o c r e a ­c i ó n p o é t i c a e l c o n t e n i d o h i s t ó r i c o - c u l t u r a l ; a s í d i c e la t e s i s d e n u e s t r o a u t o r , t e s i s q u e l a s v i s i o n e s q u e é l m i s m o l l a m a b a " i n a d m i s i b l e s " h a n d e s c o n o c i d o e i n c l u s o a v e c e s p a r e c e n s a t i s f e c h a s e n d e s c o n o c e r . C o m o h e m o s a p u n t a d o y a v a r i a s v e c e s p o r n u e s t r a p a r t e , e l t e x t o l i t e ­r a r i o e s o b r a e n s í , p e r o n o s ó l o o b r a e n s í ; A m a d o n o d e s c o n o c e l o s c o n t e n i d o s p r e s e n t e s e n l a s o b r a s , y l o s t i e n e p r e s e n t e s n o c o m o p u r o s p e n s a m i e n t o s o i d e a s s i n o e n t a n t o c r e a c i ó n a s i m i s m o i n t u i c i o n a l y p o é t i c a .

El c o n t e n i d o q u e s e h a l l a e n l a s o b r a s l i t e r a r i a s n o e s e n e f e c t o p r o ­p i a m e n t e d i s c u r s i v o , s i n o i n t u i c i o n a l y p o é t i c o , p e r o e s t i m a A m a d o A l o n s o q u e d e b e a n a l i z a r s e : d e e s e a n á l i s i s s u r g i r á n l a s c o n s i d e r a c i o n e s c u l t u r a l e s y m o r a l e s q u e n o s e p u e d e n d e s a t e n d e r . N u e s t r o a u t o r h a b í a d i c h o y a p o r o t r o l a d o q u e la i n t u i c i ó n c o n s i s t e e n "e l h a l l a z g o d e u n s e n t i d o d e l a s c o s a s " 1 6 ; e s e s e n t i d o c u l t u r a l , i d e o l ó g i c o , m o r a l , s e n t i d o i n t u i t i v o e n m á s p r o p o r c i ó n q u e d i s c u r s i v o , i n c u m b e p o r i g u a l a l a s e s t u ­d i o s e s t i l í s t i c o s .

15. Ibid, pp. 83-84.

16. Ibid, p. 11; son palabras del capítulo "Sentimiento e intuición en la lírica".

1 8

TESIS DE A M A D O ALONSO

I N T U I C I Ó N Y SENTIMIENTO

M u y b r e v e m e n t e c a b e s u b r a y a r c ó m o A m a d o p l a n t e a e n e f e c t o q u e

e l a u t o r l i t e r a r i o t r a d u c e d e m o d o p o é t i c o u n a c o n c e p c i ó n d e l m u n d o ,

y q u e c o m p e t e a la c i e n c i a e s t i l í s t i c a h a c e r s e c a r g o l o m i s m o d e l v a l o r

e s t é t i c o - f o r m a l d e l t e x t o q u e d e e s a v i s i ó n s o c i a l y c u l t u r a l i n t u i t i v a . E s t a

p e r s p e c t i v a d e l c r í t i c o n a v a r r o d e b e m o s d e s t a c a r l a p o r q u e q u i z á n o s e

h a a d v e r t i d o l u e g o : n i A m a d o n i D á m a s o A l o n s o d e f e n d i e r o n y p r a c t i ­

c a r o n s ó l o u n a c r í t i c a l i t e r a r i a i n m a n e n t e y f o r m a l i s t a ; a m b o s e r a n l o

s u f i c i e n t e m e n t e i n t e l i g e n t e s c o m o p a r a s a b e r q u e n o h a y d i s c u r s o s v a ­

c í o s , y q u e l o s t e x t o s p o é t i c o s t a m b i é n s i g n i f i c a n y r e m i t e n a l m u n d o . El

d i s c u r s o p o é t i c o e s t á h e c h o c o n f o r m a s y c o n l e n g u a ( e s t o ú l t i m o s u e l e

r e p e t i r s e , c o m o h e m o s d i c h o ) , y j u s t a m e n t e p o r q u e l o s i d i o m a s s i g n i f i ­

c a n l o s t e x t o s a r t í s t i c o s l l e v a n t a m b i é n e n sí u n a s i g n i f i c a c i ó n .

A m a d o c o n c r e t a b a a d e m á s q u e "e l s e n t i d o i n t u i d o s e j u s t i f i ca e n e l

s e n t i m i e n t o d e l p o e t a " 1 7 , e s d e c i r , q u e e l f o n d o d e i d e a s c o l o r e a d i r e c ­

t a m e n t e la c r e a c i ó n p o é t i c a e n u n a u o t r a t r a z a ; la i n t u i c i ó n d e l o r e a l s e

c o n c r e t a e n s e n t i m i e n t o y l u e g o t o d o e l l o c r i s t a l i z a y s e h a l l a p r e s e n t e

e n la c o n s t r u c c i ó n l i t e r a r i a a l c a n z a d a .

E n d e f i n i t i v a e s t a m o s a n t e la i n t u i c i ó n d e la r e a l i d a d , e l s e n t i m i e n t o

q u e u n a u o t r a i n t u i c i ó n d e s p i e r t a , y la f o r m a p o é t i c a c o n s t r u i d a : d e l o s

t r e s t é r m i n o s s e h a d e h a c e r c a r g o e l a n á l i s i s e s t i l í s t i c o . Intuición, senti­

miento y creación poética: la Estilística no puede ni quiere desatenderlos,

v e n í a a p r o c l a m a r A m a d o .

L A ESCUELA D E M E N É N D E Z P I D A L

L o s e s c r i t o s d e t e o r í a l i t e r a r i a y l i n g ü í s t i c a d e A m a d o A l o n s o c o r r e s ­

p o n d e n - c o m o q u e d a a p u n t a d o - a m á s o m e n o s l o s a ñ o s c e n t r a l e s c r o ­

n o l ó g i c a m e n t e d e s u t r a y e c t o r i a . La o b r a d e A m a d o s e h i z o c a s i e x a c t a ­

m e n t e e n e l s e g u n d o c u a r t o d e n u e s t r o s i g l o ; n u e s t r o a u t o r m a n t u v o

s i e m p r e a l o l a r g o d e t a l c u a r t o d e c e n t u r i a la d e d i c a c i ó n a l a d i a l e c t o ­

l o g í a h i s p a n o a m e r i c a n a , y a d e m á s ( s e g ú n m o m e n t o s ) s e o c u p ó d e s u c e ­

s i v o s a s u n t o s : la g r a m á t i c a e s p a ñ o l a e n l o s a ñ o s t r e i n t a , l o s e s t u d i o s l i t e ­

r a r i o s m u y a p r i n c i p i o s d e l o s c u a r e n t a , la t e o r í a l i n g ü í s t i c a e n e l e n t o r ­

n o d e 1 9 4 0 , y la h i s t o r i a d e la p r o n u n c i a c i ó n e s p a ñ o l a d e s d e h a c i a 1 9 4 6

y h a s t a e l f i na l d e s u s d í a s .

17. Ibid., p. 24.

1 9

FRANCISCO A B A D

D e o t r a p a r t e e l t r a b a j o d e n u e s t r o a u t o r h a y q u e e n t e n d e r l o e n e l

m a r c o d e la e s c u e l a d e M e n é n d e z P i d a l ; a s í l o h a h e c h o J o s é P o r t ó l e s ,

p e r o e n u n l i b r o q u e s i s e l e e b i e n r e s u l t a b a s t a n t e s o m b r í o y n e g a t i v o

e n la e s t i m a c i ó n i n t e l e c t u a l d e l o s f i l ó l o g o s e s t u d i a d o s 1 8 . E n e s t a v i s i ó n

d e la e s c u e l a p i d a l i n a s e m a n t i e n e n a s i m i s m o t e s i s q u e n o s o t r o s a l

m e n o s n o s o s t e n e m o s : e l l i b r o Orígenes del español n o n o s p a r e c e " f i lo ­

l o g í a p o s i t i v i s t a " , s e g ú n d i c e n u e s t r o d i s t i n g u i d o c o m p a ñ e r o 1 9 , s i n o j u s ­

t a m e n t e e l m á s l o g r a d o y s e ñ e r o i n t e n t o h e c h o e n s u m o m e n t o p o r fa l -

s a r e l p o s i t i v i s m o n a t u r a l i s t a d e l o s n e o g r a m á t i c o s m e d i a n t e la a p e l a c i ó n

a l o s f a c t o r e s h i s t ó r i c o s , g e o g r á f i c o s y c u l t u r a l e s q u e i n c i d e n e n la h i s ­

t o r i a i d i o m á t i c a ; p o r l o d e m á s y e n e l m e d i o s i g l o d e e n t r e 1 8 9 6 y 1 9 5 2 ,

t a m b i é n n o s o t r o s a l m e n o s n o h u b i é r a m o s d e j a d o d e m e n c i o n a r ( y a n a ­

l i z a r ) la o b r a d e R a f a e l L a p e s a . E t c . 2 0 .

F INAL Y C O N C L U S I O N E S

L o s a n t e r i o r e s a p u n t e s h a n t r a t a d o s ó l o d e e s b o z a r a l g u n o s h e c h o s

- e n d i e c i s i e t e f o l i o s - , q u e p u e d a n a y u d a r a e n t e n d e r la o b r a d e A m a d o

A l o n s o : q u i s i é r a m o s h a b e r e s t a m p a d o j u s t a m e n t e u n c o n j u n t o d e s u g e ­

r e n c i a s q u e r e s t i l t e n ú t i l e s .

E n r e a l i d a d s e g ú n p a s a n l o s a ñ o s n o s p a r e c e q u e n u e s t r a i n t e r p r e ­

t a c i ó n d e la o b r a f i l o l ó g i c a l l e v a d a a c a b o p o r d o n R a m ó n M e n á n d e z

P i d a l y s u s d i s c í p u l o s r e s u l t a u n t a n t o d i s t i n t a d e la q u e a v e c e s s e p r e ­

s e n t a : n o s p r e o c u p a s o b r e t o d o q u e s e a j u s t e a l o s h e c h o s y d é c u e n t a

d e e l l o s , y e n ta l s e n t i d o d i r i g i m o s n u e s t r o e s f u e r z o .

A m o d o d e c o n c l u s i o n e s d e s t a c a m o s a l g u n a s t e s i s d e A m a d o A l o n s o

e n c i n c o e n u n c i a d o s , a s a b e r :

1. A m a d o s e m u e s t r a p i o n e r o d e la S e m á n t i c a e n t r e n o s o t r o s y c o n ­

s i d e r a q u e la s i g n i f i c a c i ó n e s u n a r e f e r e n c i a a la v e z l ó g i c a e i n t e r e s a d a

( e m o t i v a ) , y q u e s e e n c u e n t r a l i m i t a d a o d e l i m i t a d a p o r l a s s i g n i f i c a c i o ­

n e s v e c i n a s .

18. José Portóles, Medio siglo de filología española (1896-1952), Madrid, Cátedra, 1986.

19. Medio siglo.... p. 13. 20. Acaso podría haberse sugerido el lugar de Salvador Fernández Ramírez en la

"escuela española", en el discurso académico de Ignacio Bosque La búsqueda infinita. Sobre la visión de la gramática en Salvador Fernández Ramírez, Madrid, RAE, 1997: lo decimos con el respeto y cariño que tenemos al autor.

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TESIS DE AMADO ALONSO

2 . N u e s t r o a u t o r s e s u m a a la t e s i s d e l i d e a l i s m o l i n g ü í s t i c o d e q u e

l a s p a l a b r a s d e l i d i o m a d a n f o r m a a la r e a l i d a d y a n u e s t r a p e r c e p c i ó n

d e e l l a : e l l e n g u a j e r e d u c e a s í a c l a s e s e l c a o s d e l a s i m p r e s i o n e s .

3 . C o m o q u e d a d i c h o la s i g n i f i c a c i ó n s u p o n e u n a r e f e r e n c i a n o s ó l o

l ó g i c a , s i n o q u e i n c l u y e u n a p e r s p e c t i v a i n t e r e s a d a , u n a s u s t a n c i a

e x t r a i n t e l e c t u a l .

4 . C o n la a n t e r i o r i d e a A m a d o A l o n s o p r o b a b l e m e n t e s u g i r i ó a

A m é r i c o C a s t r o la e s t i m a c i ó n q u e h i z o d e l h e c h o d e q u e la p a l a b r a e s p a ­

ñ o l f u e s e u n e x t r a n j e r i s m o l é x i c o : d o n A m é r i c o v a l o r ó e f e c t i v a m e n t e la

p e r s p e c t i v a d e s i n t e r e s a d a d e l o s c r i s t i a n o s p e n i n s u l a r e s h a c i a u n p o s i b l e

n o m b r e l a i c o , y d e s d e f u e r a s e b u s c ó u n a d e n o m i n a c i ó n l a i c a - p o r c o n ­

t r a - p a r a e l g r u p o q u e a s í m i s m o s e l l a m a b a y c o n s i d e r a b a c r i s t i a n o .

5 . La c i e n c i a e s t i l í s t i c a h a d e e s t u d i a r m e t ó d i c a m e n t e l o p o é t i c o e n

s í , e l s i s t e m a e x p r e s i v o d e c a d a t e x t o y e n s u r e l a c i ó n c o n la c u a l i d a d

d e l o s c o n t e n i d o s , c o n e l f o n d o d e p e n s a m i e n t o s i n t u i d o s y s e n t i d o s . S e

t r a t a p o r t a n t o d e a b o r d a r a s i m i s m o l a s i n t u i c i o n e s n o c i o n a l e s y s e n t i ­

m e n t a l e s q u e v a n c o n t e n i d a s e n c a d a o b r a y c a d a a u t o r .

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