TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de...

8
r í.F ^ a o r .M T í- ........ . 203 . SAYNETE NUEVO, TITULADO: LAS PRECIOSAS RIDICULAS. FORMADO SOBRE LA PEQUEÑA PIEZA, QUE EN EL MISMO TITULO ESCRIBIO EL CELEBRE MOJLZJEJK. PARA NUEVE PERSONAS. 16 •. CON licencia : VALENCIA; EN LA IMPRENTA DE MARTIN PERIS. AÑO 1819. Se hallará en la librería de la Viuda de Navarro y calle de la Lonja de la Seda '-, asimismo un gran surtido de Comedias antiguas y mo- dernaSf Tragedias, Autos Sacramentales] Saynetes y Unipersonales»

Transcript of TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de...

Page 1: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

r í . F ^ a o r . M T í - .........

2 0 3 .S A Y N E T E NUEVO,

T I T U L A D O :

LAS PRECIOSASRIDICULAS.

FORMADO S O B R E L A PEQUEÑA PIEZA,Q U E E N E L M I S M O T I T U L O E S C R I B I O E L C E L E B R E

MOJLZJEJK.

PARA NUEVE PERSONAS.

16 •.

C O N l i c e n c i a :

V A L E N C I A ; E N L A I M P R E N T A D E M A R T I N P E R I S .

A Ñ O 1 8 1 9 .

Se hallará en la librería de la V iuda de N avarro y ca lle de la L on ja de la Seda '-, asimismo un gran surtido de Com edias antiguas y mo- dernaSf T ra g ed ia s , A utos Sacram entales] Saynetes y Unipersonales»

Page 2: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

P E R S O N A S .

Don H ipólito, ■padre de Lucía. Clara , su prim a

# Don Pasqual. ■> ^ Don Felix. /

Franco.L .ia ra , su prim a, ^ r r a n c o . j ̂ ,Benito. 1 p w t Perico. }T u I ̂ P a y o s , sus criados^ ^ ta /- • j uIsabel, í ^ ^ C ria d o s que no hhablani

^ Músicos que tocan en tablas»

La Escena es en Madrid.

t la lle : Puerta a l a izqu ierda , Franco

Franco. . ^ o q u i e r o ma s , t re i nt a ten-P f r . P u e s m i ó es el real de p l a t a , ( g o .

q u e y o l os t e n g o de ma no .Franc. C a r g u e e l d i a b l o c o n las cartas,

y m a l a peste l e ve n ga a l que i n v e n t ó l a baraja.L a mi tad de la r a d o n de h o y , se la l l e v ó la t rampa.

F<r. Pues q u é s o l o s quatro reales t e da t u a m o ?

Franc. N o da nada,pu«s a u nq ue da .una peseta^ n o la d a , pues n o la paga.Y q u á nt o te dan á t i?

Per. Seis r e a l e s , y la p i t a nz a ,Franc. S ü p l a !F tr . S o y l a c a y o en f o r m a ,

y que m e h a l l o c on quantas ha bi l i dades requi ere e l of icio.

Franc. N o me f al tan á mí t a m p o c o , p ues sé p eynar bien , h a c er l a barba, g u i s a r , c o s e r , apl anchar , dar recados á m a d a m a s , y desalünfibrar mari dos: s o l o que mi a m o es un m a nd r ia , y nu m e de xa l u c i r .

y en el suelo ju g an d o a naypes y P erico.

P er. P u e s e l r a i o , b i en l o mandaj p er o Bien l o r e co mp en sa .

Franc. O y e s , d i ce n que -se casaa c o n estas do s f orast eras?

Per. S í ; y o ya t en g o esperanzas de p i l la r l ibrea nueva.

Franc. Y o , a m l g O j no q ui e r o amaj l u e g o b u s c o c o n v e n i e n c i a q u e esté la b o d a ajustada.

per . Pu es m a l h a c e s , que un l a c a y o h á b i l , y de buena p lant a, p uede fundar en M a d r i d m u y f el ice s esperanzasj bien p o r e l m é r i t o s u y o , ó bien p o r e l de sus areias.

Franc. Pues y o he o i d o deci r a l m i ó , q u e escás son unas ma damas q u e han v e n i d o de S e g o b i a á casarse} tan hurañas, tan p r e s u m i d a s , y tan r id ic ul as y preciadas de l i n d a s , y de señoras, que nadia p uede aguant ar l as , y c o n t í tu l o s ó grandes s o l o qu ie re n al ianza.

Per. M u y t o nt o s son nuestros amOS en v e n i r , y n o dexarlas p o r locas.

Page 3: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

pranc. E s que son ricas. ̂ ' ?er . E sa €s grande c i rcunst anc i a

para pretendidas , pero m a ld i ta para logradas .

Franc. Y o m e q ui er o desqui tar á o tro j ue go .

Per. P o r m i v ay a,Pranc. Sabes á l a m o r r a ?

'F e r . Si.Franc. U n real cada t i rada,

d a me la m a n o .P i r . P o r mí ,

v a m o s c o m o te dé gana.Juegan k la morra^y salen los dos amor^ F é lix . A m i g o » y o y a n o t en go

pac ie nc i a para aguantarlas .Pasq. Q u e haya h o m b r e q u e n o se ría

d e ' t a l e s e xt ra v ag a nc i as !F é lix . Q u é no sal is satisfecho?Pasq. Y aun h a r t o : pero c o n tantas

ganas de r e i r , q u e cr eo n o pasan de aquí á ma ña na.

F é l i x . Y o s a l g o e sca ndal i zad o.N o v e usted las cul ipardas q u é desprecios nos han h e c ho , q u é ge st os y q u e m o n a d a s ?Pu es d i g o , y el preguntar si s o m o s G ra nd es de Es p añ a?

Pasq. Y decirnos que en M a d r i d no hay S e ñ o r e s , c o n las damas a t e n t o s , p orque y a t odo s n o han v e n i d o á vis i tarlas?P o r v i d a de . . . p er o vos l o t o má is c o n demasi ada seriedad.

F é lix . T a t i t o , q u e nunca pienso v o l v e r á esta casa.

pasq. Q u er é i s ver c o m o l os dos las d e xa mo s chasqueadas?

F é lix . C ó m o ha de ser? pasq. M i l iJcayo

y el vuest ro , son dos alhajas de l o que se encuentra p o c o para q ua lq ui er humorada.

N o es v er dad?F é l i x . ‘Toma*! Y o os fio

á m i Pedrt».

Pasq. Pu es y o , pajas> á m i Francoi

Per. O y e s , parece ' que de n os ot ro s se trata.

Franc. Estarán q ui zá pensando en las l ibreas de gala.

Per. M i a m o está de m a l hunnor.Franc. E l m i ó es de buena pasca,

y c o n t o d o se c o n f o r m a .F é l i x . D e c i d m e pues vu e st ra traza,

ó idea.Pasq. Y o la diré,

v a m o s á vuestra posada, ó á la mi a.

F e l i x . D e t e n e o s ,p or qu e sal e á la campaña nuestro h o mb r e.

Q u i é n , e l s ue gro ?F e l i x , E l m i s m o , s eg ú n. la facha.Sale Don Hipólito. Ca ba l l e ro s .Los dos. D i o s os guarde. ’Hipólito. H a b l e m o s sin pataratas-

P u e s t o q u e salen ustedes de v e r sus partes contrarias» q u é tal Ies han par ec i do ?Q u é resultas nos aguardan d e esta v i s i ta ?

F e lix . R e s ul t a sque vo s podéis a ver iguar las de e l l a s , roas que de n os o t r o s . E n tr a m b o s os d a m o s gracias del f av o r que'" nos hacéis, y aquí y en qua lqui er e st anc i a s o m o s vuestros servi dores .P e r i c o , s igue mi s plantas.

'Vase con Perico.Pasq. S o mo s vuestros ser vi do res ,

aquí y en qual quier estancia. F r a s q u i t o , v e m e c o n t a n d o l o s p l iego s de la casaca.

Vase con Franco.Hipólito. O l a i parece q u e salen

de haber c o m i d o m o s ta za .Q u é causa podrán rener?N o , pues y o n o sufro chanzas ,y se acordarán po r v i dade D . H i p ó l i t o A l c a n a . Vase á la ca~

Page 4: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

Salón : Benito i I s a b e l , barriendo / limpiando.

Isah. L i m p i a bien e s o , z o q u e t e .Benit. E l a m o cveo que l lama.S a lt D.HIpoL O l a , m u c h a c h a , mucha-

d ó a d e se hal lan vuescras amas? ( c h o ,Is jb . E-vtá'i en e l ga bi net e .Hipól. Y q ‘j é h a c e n } D i l a s que salg.in.

A B e n i t o . V a t e *

h a h . Se están unt ando l os l abios c o n una cos a encarnada, y l os c a rr i l l o s c o n ot ra q u e no sé c ó m o se l lama.

D i l a s que ve n ga n. Según VAsab. e s t o y v i e n d o , l lev an traza de arruinarme j no v e o ot ro s m u e bl e s , que pomadas^ lec l i e v i r g i n a l , manteca, ma n o s de c o n e j o , claras d e h u e v o , y o tr os me jung es , que y o n o sé q u é substancia sacan de e l l o s j se pedi a ma n t e ne r c o n l o que gasean en e s o , quacro cr i ados , y bien g or do s.Salen Doña L ucía y Dona Clara,

L a j dos. Q i i é n os mandas .Señor?

Hip/ol. A c e r q úe ns e ustedes.V e r á s tú que p at ochada. A Clara.

H ip ó L Q ü é habéis h echo á esos S eñor es , que ahora de sal i r acaban de a q u í , que v a n á manera de qui en l l e v a c a lab az as ?N o ma ndé y o re ci b i r l os c o n t oda la salagarda d e b i d a , pues han de ser vu es t ro s esposos m a ña n a?

L u cía . Y qué e s t i m a c i ó n pensáis q u e h i c i é s e m o s , de la enerada i rregul ar de esa g e n t e ?

Ciar. U n a r az on abl e d a ma , no se p uede a c o m o d a r á gentes tan chavacanas .

JJipil. Q u é teneis mas q u e deci r?L u c ía . Q i i é f e s t e j o s , y qué ansias

de S e ñ o r e s , y al pr i me r e n v i t e , ma ri do 1

Hip'ol. Vaya}C o n q u e querian ustedes que e l l o s las env idar an c o n el c o r t e j o ? N o son sus ideas tan l ivianas.

L u cia . Piensa usted c o m o un h i d a l g o de una C i u d a d l imitadas y y o pienso c o n c l Hlis de la mas preciosa dama.

Ciar. Q i j é v e r g ü e n z a ! U s t e d pudiera t o ma r a l g un a enseñanza del buen gu st o .

Hip'ol, E l m a t r i m o n i o es una cosa sagrada, y l o o t r o i ntr oduc i r so mbre ro s c on faldas mangas»

Ciar. J es ús ! Si t odo s los j u i c i o s al de usted se sujetaran, en el mu n do y a no habría escampas , l ibros ni mapas.

L u cía . Q u é t uv ie ra que decirnos de Eneas y D i d o la f a ma , si al instante que l l egaron á v e r s e , se desposaran?

Ciar. E n to n c e s fueran o c i os os l os festejos y las galas,

• l os t o c a d o r e s , y q ua nt o hace esperar U esperanza.

L u cía . A q u í teneis á mi pr i ma , ̂ que está c o m o y o enterada de que e l m a t r i m o n i o , debe en la ge nt e de i mp ort an ci a ser la ú l t i m a aventura.U n amante que i dol atra , debe subir la escalera del a m o r , po r las pisadas de l o d u l c e , de l o t ierno, del t e m o r , de la esperanza, y del obsequio , que enseña l a doc i l ida d del a lma.Pe r o ve ni r g o l p e en b o la á t o m a mi m a no , y daca la t u y a , d i c i e nd o ma r i do a la primera palabra, q u é i n c i v i l i d a d I seria

Page 5: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

e m pe za r po r do nde acaban t odas ó las mas historias.Y o e st oy e scandal iz ada de que quepan en mi sangre unas ideas tan baxas.

Htp'ol. Q u é e st i lo tan a h o , hi ja! escás mu^ adelantada.

CUr. T í o , d ice bien mi pr i ma , y á l o d i c h o es bien que añada el m a l gu s to de esos ho mb r es en su p r o d u c c i ó n , qué baxa ! a pu es t o y o que l os ve rs os , l as e n d e c h a s , y las cartas a m a t o r i a s , son para e l l o s t ierras i ncó gui ca s .

Hipol. Bastá .

E n t r a m b a s se han v u e l c o l o c a s . D e c i d m e , L u c í a , C l a r a . . .

L u cía . P a d r e , po r a m o r de D i o s no nos l l a m e , si nos l l ama Con n ombr es tan ordinarios ,

Hipól. Oc i ando os echaron e l agua del B a u t i s m o , así os pusieron.

L ucía. Q^ue v u l g a r s o i s ; vuestra facha y m o d o de p en sa r , m e hacen d i f í c i l me persuada q u e pudisteis hacer vo s una liija c o n cantas grac ias , y tan espiri tuosas: diera di ez reales de plata p o r q u e v i v i e r a mi madre p 3 ra que l o declarara.C l a r a ! Lnc í a ! E n q u é historia p o l í t i c a ni profana ha e nc on t ra d o usté esos nombres?

Clara. U n a oreja de l icada padece fur iosamente con a pel ac i ón tan clara.

L ucía. A q u e l l o s nombre s de A r m i n t a , A m a r i l i s , A d e l iy; ia. . .

U'ip'ol. Y d i m e , en q u é cal endar i os has encoi i t rado esas sancas?

L u cía . Las hay en l ibros i mpresos , y e nquadernados en pasta.

Hip'ol. Para m í , no sirven vuestras cr í t icas extravagancias: los dos c a b a l l e r o s , s o a

t i c o s y de i lustres casa«; ó habéis de casar con e l l os , ú os p o n g o mo n ja s mañana.

L u cía . A mi el n om b re de ma t í d o m e asusta.

Ciar. A mí me acobarda; porque dicen que los hay de buena y de mal a casta.

Hipól. Y o sé que a bsol ut ament e s o y el a m o de mi casa y mi f a m i l i a , y me bur lo de vuestras extravagancias .O m a t r i m o n i o , ó c on ve nt os pensadl o de aquí á mañana, que para un h ombr e en el día son dos hembras mucha carga. Vase,

Ciar. Q u e r i d a , qué estupidéz t iene tu padre en el a l m a !

L u cía . Y o me a ve rgü en zo de ser su hi ja , y tengo esperanza de que. andando el t i e mp o , a l guna a ve nt ur a .extraordinai ia me declare f el iz fruto de mas i lustre prosapia.

C ia r . Y o t ambién así l o pienso.Sale L ab. Esperando en la antesala,

hay un L a c a y o , Señoras, y dice que su a m o aguarda l icenc i a para subir.

Ciar. H a d i cho c o m o se l l a m a su a m o ?

Isab. sí.L u cía . Y c ó m o ha dicho?Isab. E l Marqués de D u l c e s A g u a s .L u cía . H i j a , un M a r q u é s , un M a r qu é s:

sin duda que nuestra f ama va corr iendo po r M a d r i d ,

Ciar. Seguramente.L ucía. A n d a , anda,

co nd úc e no s al instante al c o n su l t or de las gracias.

L a b . Y quién es ese S eño r?L u cía . E l espejo. Q u é criada

tan i ndece nt e!Jfah. Señoras,

si y o no ent ien do palabra de i a t i n , hablen ustedes

Page 6: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

Cristiano c o m o D i o s ma nda . Vaie.Ciar. Es prec i so sosccner

nuestra re put ac i ón.Sale L a b . V a y a , Saca e l espejo Itah,

aquí escá esce a n im a l ic o .L u cía . A v i s a q u e sin t a r d a n z i

suba el M a r q u e s i t o j y cú p o r n i ngún m o t i v o s al gas , no" desautori ces nuescro f i í is c o n tus pat ochadas. V a s e h a h ,

Ciar. E s t o y l inda?L u cia . C o m o V e nu s .

Y ^o?Ciar. C o m o una D ia n a .Sale L a b . Q u e s a l e , que sale.L u cia . T o m a ,

guarda e l e spe jo .Vase L a b e l i y sale Franco de figurón.

Frane, M a da m as ,Usí as se quedarán s orprendidas de la audacia de m i v i s i t a , mas v u e s t r o m é r i t o , Gorie con tanca f o rt una por el lugar , q u e c o m o va tras la garza e l a l con j v i e ne n s ig ui e nd o vues tros m é r i t o s mi s ansias.

Ciar. Si e l m é r i t o vais b u s c a n d o , ’ n o v i v e en aquesta casa.

L ucía. O s o l o v i v e aquel t i e m p o que U sí a guste de honrarl a.

d a r . Siéntese Usía..-Frane. N o escén

Usías i n c om o da da s .L ucía. A q u í e n m e d i o .Frane. Y o , Señoras,

os serviré.L ucía. Q u é cr ianza !Franco llega sillas ¡ y se sienta enmedio.

S e ñ o r a s , bien p u e d o dar e l parabién á mi p at r ia . . .Kial dixe , el pesar di ré , q uando debe a ve rgo nz ada ve r os qual f el iz c o m p e n d i o de suj bellezas- y gracias , que en e l l a baxan y s uben, y a q u í "n i suben ni b as an .

L u cia , ( ^ é perifraces tan l i n d ó , y qué o r i g i n a l !

Ciar. R e p a r aq u é bien a ca ba d o v i e n e de v e s t i r , y q u é ajustada trae la e v i l l a al z ap at o .

Franc. S o l o , S e ñ o r a s , repara m i t e m o r el v e r o s , pues n o es co rr es p on d en c ia hirlalga h?cer que cue st e á l os ho mb r es s o l o el mi rar os el a l m a .A y p obre l ibertad mi a, q u e distes en l a e m b o s c a d a de urros o j o s qué te o f re c en l a e sc l a v i t u d mas t i rana.

L u c ía . O S e ñ o r ! mi p ri ma y y o s o m o s las que roas incautas d i m o s de v ues tra s l i so nj as en el la zo .

Ciar. E s t o se l l a m a t o d o un h o m b r e .

L u c ía . E s un A n í b a l , ó un A d o u i s .

Franc. Y bien , m a da m as , qué os p ar ece de M a d r i d ?

L u cía . E s fuerza que una se ha l lara a nt í po d a del buen g u st o , pará negar las ve nta jas de M a d r i d , es el b ur ó de las ma ra v i l la s > la au l a d e l t aU i U o y del P eru l, es el rio de la pl at a.

Franc. Y d e c ü qué pet ime tr es han presentado en la aduaná f e l i z de v u e s t ro s discursos su pretensión ó d e m an d a?

L u cía . Ha st a ahora no e st amo s b i en c o n oc i da s ni anunci adas

‘ t o da v í a en la gaceta ni en e l d i ar i o.

Franc. M a ña n aharé y p esa d i l i g e n c i a , p o r q u e de vues tra l legada tenga n ot i c i a la E u r op a.

qué gustáis m a s ' , de danzas, de comtrdias ó de to ro s?

L ucía. E l Bayl e es e l que m e encanta.

Page 7: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

ciar . Y á mí.Fratic. Pu es es mi fuerte.

¡ Q u e r e i s , S e ñ o r a s , que haga v e n i r m s m ú ' . i c o s , y un sarao 6 serenata nos coqueo , p or qu e se l uz ca m i g r an de za r q u é decís?

L u c ía . P o r no d . x a r dssayrada vues tra b l ¿ a r r í a , acepto.

D o m i n g o , L ó p e z , Qj i i xa daj P e dr o . . . á que mi s cr i ados se han ¡ do ?

L u cía . B e ni t o .Sale Bcnii. V a y a ?L u c ia . L o s cr i ados d e l Señor

M. irqués.Benit. Y o no he v i s t o nada.Franc. Se habrán ¡do á las tabernas.

Si es i m p o s i b l e q u e haya un Se ño r peor s er vi do que y o . M á r c h a t e r ú , y l l a m a quanc os mús i co s encuentres en la puerca del S o l , para q u e mientras v i enen los mí os no estén las gentes paradas.

Bentt. A n s i n a l o haré, Vase»Sale h a h . S e ñ o r a s ?

s upl ica le deis entrada, e l V ¡ z c o n d e de M i l Va l l e s .

Franc. M i l V a l l e s ! mi camarada y m i a m i g o . O I es un gran m o z o ,

L u cía . H a z l e , entrar l u e g o , despacha* Vaie hahel.

L e c o n o c é i s ?Franc. C o m o á mi:

h e m o s he cho m i l campañas l os do s j untos 5 gran s o l da do ! V i z c o n d e i A él.

Sale Perico de figurón.Ver. Ma rq ué s !.. M a d a m a s . . .L u cía . Graci as á D i o s , y a e m p e za m os

á ' v e r n o s co mun ic a da s de! gran mundo.

Franc. A q u í os presento este a m ig o , cuyas a l t as prendas son bien conoc i das .

? e r . D i M m u l a d la tardanza d e l a o b l i g a c i ó n > que a codas

las gentes de circunstancias vues tros méri tos ¡ mponen. .

L u cia . Vuescras acenc¡ones pasan ya los ú l t i m o s confines de la l isonja.

Ver. Marcadaquedara en mi cr onicón c o m o ve nt uro sa y rara la. hora de co noc er os .

L ucía. Siéntense Usías . Se stentan,Franc. Ma da ma s,

n o os espante ni os admire el ver la figura flaca ¿ ú V i z c o n d e » p or qu e ha p o c o que s al ió de unas terc¡anas. ' Frura de la c o r t e , en f in. . .

Per. R « u l t a s de las batal las.Franc. S a b e ¡ s , Señor as , que ahora

estáis v i e n d o facha á íacha al m e j o r s ol dado , que se pasea po r Es pañ a?

Per. B ie n saben c o d o s , Ma rqué s , ̂q u e no te a ve nt ajo en nada..* pero qué c a l o r hacía donde nos v i m o s las caras p or pr i mera v e z !

Franc. Y no habiaa l l í estas dos luminarias.

Per, Nue str o gran c o n o c i m i e n t o , m e acuerdo que f ue en la armada; tú aun eras m u y p eq ue ñi t o , O f i c i a l , y y o mandaba toda la cabal lería de las galeras de M a l t a .

Franc. E n efecto.Ciar. Y o quiero m u c h o

á los soldados.L ucía. Y o j pajas.F/anc.’ T e acuerdas q uando g an amo s

la medi a luna?Per. Q u é hablas!

n o era sino l una entera: a l l í un casco de granada m e l l e v ó la pierna i zquierda.

L u cía . Pues no las teneis entrambas?Per. Es que l a e n c on t r ó un s o ldado ,

y v i e n d o q u e era la pata de su G e n e r a l , la t raxo,

Page 8: TITULADO: LAS PRECIOSAS - Universidad de Navarradadun.unav.edu/bitstream/10171/26300/1/FA.Foll.005.417.pdf · en la gente de importancia ser la última aventura. Un amante que idolatra,

y v o l v i m o s á pegarla.V e a üsí . i la añadidura.Em eña la charretera del calz-Ott.

L ucía. E n e f e c t o , está bien c h r a . Franc. P e r d ó n e m e U s í a , y cíente

do nde t en go y o una bala C o mo una nuez. Señala l * nuca.

Ciar, E s verdad.L u cia . T o d a la g en te de España

t iene cosas p ri mor os as .Ciar. A mi es la que mas me agrada.

Sale Benito sin hablar.Franc. L o s m á s í c o s han venido?Benit. Y a aguardan en la antesala. L u cía . Q o e entren.

Vate Benito , / salen los 'másícos. M üsic. A l os pi¿s de Usías.Lu cía . V e aquí l o que nos falcaba,

unos co rt e j os en. forma.Franc. E st án t empl adas las gayt as ? A f ¿ / . T o d a la orquesta está á pünto.r^íj . Franc. V i z c o n d e , c o n estas damas

b a y l e m o s un minuete.Ciar. C o n unas p o b i es patanas. . .

S<;ñores...? e r . A l sol jamás

le ofuscan las nubes pardas.Tocan y baylan un minué á quatro. Salen Don Fasqual y Don F é lix y Cria­

dos que los apalean.F é lix . P i c a i o , qué h i c e s aquí?Fer. H a g o l o que usted me manda. Pasq. D i m e , b r i b ó n , t ú m e t i d o

a s ug e to de i mp ort an ci a?Franc. A y , a y , ay.L u cía . P e ro q u é es esto?

C ó m o no sacan la espada?Per. Q u é ! si est o es amistad.Franc. Pues no c o n o c é i s que es chanza? F é lix . P o r no m a c a r l o s , no quiero

irr i tarme.Ciar. Pues qué infami a

es esta ?F é lix . Po rq ue c o n oz c an

á l o que buen gust o l l aman i . .O l a , S e ñ o r e s , al punto

• va y an fuera las casacas.* F I

Los Criados se las quUan^y sale D.íJipolsto.Hipól. Q 'jé b u l l a es tsra ; qué es esio?L u cía . L o s Señores q u e profanan

tu casa y nuestro respetp.Pasq. N o es s i no d ese nga ña da s

de su e l e c c i ó n , pues las mismas que de nostitros se enfadan, a d mi t en nuestros l acayos , y por la apariencia vana prefieren sus t ravesuras, y á ser c o rt e j os se humanan.

Franc. V e aquí l o q u e es un M a r qu é s en paños menores.

Per. A h ! temerariaf o r t u n a , qué p ro n to has he c ho mi V i z c o n d a d o una pasta.

Pasq S e ño r as , si en el estado q u e los ve i S) os arrebatan e l buen g a s t o , y e l espíri tu c i v i l , no cenemos nada que d e c i r , ahí se os que dan, g o z a d l o s y sant . isPasquas.ra«/. los 2 .

L u c ía . Y o re bient o de despecho.Ciar. Q u é soj i rojo.M ú j í c . Q u i é n nos paga?Franc. A h í está e l Se ño r V i z c o n d e *Per. El S ;ñ o r M a r qu é s os l l ama.Músico. S e ñ o r , aunque usted p er do ne ,

es usté el a mo de casa?Hipól. S o y e l d ia bl o. P i c ar on e s!

A Franco y Perico.Franc, Us t ed sabe c o n quién habla?Lucía. De s pu e s de tanta i nsol enci a,

a t r e v i d o s , teneis cara pai. . mirarnos?

Franc. A h mundo!c ó m o á la me no r desgracia, desprecia á un h o m b r e , la p ropi a lengua que antes le adul aba!V a m o s á buscar fortuna á otra p a r ce , camarada.

Per. V a m o s , pues v e m o s que s o l o las apariencias se pagan, y la v i i t u d , en estando d e s n u d a , no v a l e nada.

Todos. Y aquí se acaba el S íy nece , perdonad sus muc has fal tas.

N.