CAJA DE AHORROS Y
PENSIONES DE BARCELONA
19 9 7
I n f o r m e a n u a l
D A T O S M Á S R E L E V A N T E S
Grupo ”la Caixa”A 3 1 D E D I C I E M B R E , E N M I L L O N E S D E P E S E T A S
VARIACIÓN
1997 1996 ABSOLUTA EN %
Patrimonio neto 624.389 474.092 150.297 31,7Activo total 10.004.147 9.905.786 98.361 1,0Recursos totales de clientes (1) 9.577.142 8.720.588 856.554 9,8Créditos sobre clientes 4.864.714 4.219.850 644.864 15,3Resultado después de impuestos y de minoritarios 94.133 70.544 23.589 33,4
( 1 ) I N C L U Y E L O S R E C U R S O S A J E N O S D E B A L A N C E , N E T O S D E L A S C E S I O N E S D E D E U D A A E M P R E S A S F I L I A L E S , E L PAT R I M O N I O D E L O S F O N D O S D E I N V E R S I Ó N ,L O S F O N D O S D E P E N S I O N E S Y L O S R E C U R S O S C A P TA D O S P O R L A S F I L I A L E S D E S E G U R O S .
”la Caixa”A 3 1 D E D I C I E M B R E , E N M I L L O N E S D E P E S E T A S
VARIACIÓN
1997 1996 ABSOLUTA EN %
Activo total 8.600.539 8.755.032 (154.493) (1,8)Recursos totales de clientes (1) 8.304.034 7.651.103 652.931 8,5Créditos sobre clientes 4.184.107 3.579.144 604.963 16,9Resultado después de impuestos 62.631 50.037 12.594 25,2
Número de empleados (2) 13.867 13.251 616 4,6Número de oficinas 3.300 3.054 246 8,1Terminales de autoservicio 4.739 4.255 484 11,4
( 1 ) I N C L U Y E L O S R E C U R S O S A J E N O S D E B A L A N C E , N E T O S D E L A S C E S I O N E S D E D E U D A A E M P R E S A S F I L I A L E S , E L PAT R I M O N I O D E L O S F O N D O S D E I N V E R S I Ó N ,L O S F O N D O S D E P E N S I O N E S Y L O S R E C U R S O S C A P TA D O S P O R L A S F I L I A L E S D E S E G U R O S .( 2 ) P L A N T I L L A F I J A A 3 1 D E D I C I E M B R E M Á S P L A N T I L L A N O F I J A M E D I A D E L M E S D E D I C I E M B R E .
Fundación ”la Caixa”E J E R C I C I O 1 9 9 7
NÚMEROUSUARIOS
O ASISTENTES
Programas sociales
«Esplais» 311 962.438Actividades 1.119 2.209.063
Ciencia
Museo de la Ciencia 1 366.043Actividades 349 985.072
Programas culturales
Bibliotecas 53 1.242.892Mediateca 1 70.895Exposiciones 171 987.513Conciertos y actividades musicales 208 53.050Otras actividades 315 83.963
Programas educativos
Actividades 316 443.607Programas de medio ambiente
Actividades 109 422.547Becas para ampliación de estudios en el extranjero (1982-1997) 938
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CAJA DE AHORROS Y PENSIONESDE BARCELONA
D A T O S D E I D E N T I F I C A C I Ó N
CAJA DE AHORROS Y PENSIONES DE BARCELONA, ”la Caixa”, se constituyó el 27 de julio de 1990 por la fusión de Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Barcelona, fundada en 1844, y Caja de Pensiones para la Vejez y de Ahorros deCataluña y Baleares, fundada en 1904.
Figura inscrita con el número 1 en el Registro de Cajas de Ahorros de Cataluña de la Dirección General de PolíticaFinanciera del Departamento de Economía y Finanzas de la Generalitat de Cataluña.
El 16 de noviembre de 1990 fue inscrita, con el número 3003, en el Registro Mercantil de Barcelona, en el tomo 20.397,folio 1, hoja n.B-5614, inscripción 1.ª En cuanto al Registro Especial de Cajas Generales de Ahorro Popular del Banco deEspaña, le corresponde el número de codificación 2100.
Los Estatutos de ”la Caixa” han sido aprobados por el Departamento de Economía y Finanzas de la Generalitat deCataluña. Se pueden consultar en el mismo Departamento, en el Banco de España y en el domicilio social de la Entidad.
El Consejo de Administración convoca la Asamblea General Ordinaria dentro del primer semestre natural del año. El anuncio de la convocatoria se publica en el «Boletín Oficial del Estado», en el «Diario Oficial de la Generalitat deCataluña» y, como mínimo, en un diario de amplia difusión en el ámbito de actuación de la Entidad, en el plazo ycondiciones establecidos en los Estatutos de ”la Caixa”. Asimismo, puede convocar la Asamblea General Extraordinariasiempre que lo estime conveniente, de acuerdo con lo que disponen los Estatutos, y dentro de los mismos plazos ycondiciones establecidos para la Asamblea General Ordinaria.
”la Caixa” es miembro del Fondo de Garantía de Depósitos de las Cajas de Ahorros.
Domicilio social: Avenida Diagonal, 621-629 - 08028 BARCELONANúm. de identificación fiscal: G-58 89999/8Teléfono: (93) 404 60 00. Telefax: (93) 339 57 03Télex: 52623-CAVEA E y 50321-CAIX EDirección en Internet: http://lacaixa.es
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A S A M B L E A G E N E R A L
a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7
Presidente de Honor
Salvador Millet Bel
Presidente
Juan Antonio Samaranch
Vicepresidente 1.º
Josep-Joan Pintó Ruiz
Vicepresidente 2.º
Enric Alcántara-García Irazoqui
Secretario-Consejero General
Adjunto a la Presidencia
Ricardo Fornesa Ribó
Consejeros Generales
José María Acebes Sánchez
Antonio Aguilera Hernández
Raimon Alabern Montis
Miguel Amorós Tapia
Eduard Amouroux Alemany
Montserrat Andreu Civit
Eduard Andrés Corominas
Enrique de Anguera Bachs
Joan Antolí Segura
Joan Albert Argente Giralt
Mateo Balaguer Fiol
Alejandro Balaguer Pfeiffer
Francesc-Xavier Ballabriga Cases
Albert Batlle Bastardas
Jaume Benages Olivé
Guillermo Benages Ruiz
Rosa Maria Bertran Soler
Joan Blanch Rodríguez
Josep Joaquim Boix Antolín
Salvador Bordes Balcells
Rafael Borràs Betriu
Martín Borrell Pou
Josep Cabau Capell
Antoni Calvo Giné
Josep Canal Roquet-Jalmar
Pilar Capel García
Alfons Cardelús Barcons
Ramon Cardús Llatse
Francisco Carlón Palol
M. del Carmen Carrázquez Quesada
Josep Maria Casals Pont
José Castells Bernis
Luis de Castellví Bosch-Labrús
Josep Maria Claret Sala
Francesc Coll Monné
Marta Corachán Cuyás
Enric Corominas Vila
Juana Cort Padilla
Enric Crous Millet
Martín Cruells Montasell
Joan Baptista Culla Clarà
Marià Curto Forés
Ignasi de Delàs de Ugarte
Josep Antoni Díaz Salanova
Juan Agustín Ejarque Royo
Lluís Elias Viñeta
Ohanes Emirkanian Boyadjian
Carles Esgleyas Manent
Ramon Fàbrega Sala
M. Lourdes Fàbrega Sánchez
Josep Maria Ferré Rom
Santiago Fisas Mulleras
Emilio Fontanals Jarque
Manel Fuster Pitarch
Salvador Gabarró Serra
Antonio Gallego Zurdo
Amelia García Álvarez
Manuel García Biel
Javier Garulo Franquesa
Fernando Giménez Pascual
Joan Giraut Cot
Josep Maria Giró París
Maria del Carme Gomà Raich
Juan Manuel González González
José Antonio González López
Antoni Jaume Gorgues Gorgues
Albert Gras Pahissa
Pere Grau Buldú
Antonio Hidalgo de la Rosa
Francesc Xavier del Hoyo Bernat
Jaume Iglesias Sitjes
Josep Janés Tutusaus
Lluís Jerez Fontao
Ma. Teresa Jiménez Castro
Vicenç Lluís Jordi Manent
Josep Lluís Jové Vintró
Consuelo Junco Vinuesa
Lluís López Juvés
Josep Magriñà Poblet
Joan Marginet Sorribes
Josep Marimón Casanellas
Josep Mariné Guardiola
Pere Marra Rosés
Maria Isabel Martínez García
Joan Mas Dordal
Miquel Mas Miró
Josep Massó Padró
Jordi Mateu Mateu
Francesc Medán Juanmartí
Maria Teresa de Miguel Gasol
Josep Millàs Estany
Fèlix Ma. Millet Tusell
Julio Miralles Balagué
Josep Mitjans Boada
Jordi Molina Bel
Alfred Molinas Bellido
Damián Montes Martínez
José Montilla Aguilera
Carlos de Montoliu Carrasco
Eduard Moreno Ibáñez
Miquel Muntané Muixench
Antoni Ma. Muntañola Castelló
Jordi Muria Lovera
Josep Maria Murillo Fondevilla
Joaquim de Nadal Caparà
Joaquim Nadal Farreras
Francesc Olivella Company
Vicenç Oller Compañ
Jordi Oller Piñol
Teresa Palacios Salvador
Albert Josep Palau Esteve
Pere de Palol Salellas
Maria Isabel Panadés Cervera
Andreu Parietti Lliteras
Judit Pascual Francés
Lluís Permanyer Lladós
José Piera Porta
Josep Pont Sans
Josep Maria Puig Salellas
Eduard Puig Vayreda
Mariano Pujol Poch
Anton Maria Pàmies Martorell
Maria Assumpció Rafart Serra
Manuel Raventós Negra
Carles Reitg Hernàndez
Joaquim Rey Llobet
Josep Maria Riba Satorras
Andrés Ribas Costa
Francesc Ribas Sala
Joan Riera Ribas
Luis Rigat Tortoricci
Jordi Rivas Canals
Antonio Roca García
Martí Rosàs Pujol
Pere Rotger Llabrés
Maria Carmen Sala Martínez
Ernest Sanclement Vallespí
Josep Antoni Segarra Torres
Mariano Serra Planells
Caterina Serrano Barba
Gonçal Serrate Cunill
Rosa Maria Seró Martí
Joan Sierra Fatjó
Antoni Siurana Zaragoza
Joan Lluís Solé Senan
Francesc Solà Busquets
Josep Solà Sánchez
Ramon Sostres Aytés
Francisco Javier Toldrà Nogué
Lluís Tomás Carreras
Josep Torras Porras
Joan Lluís Tous Álvarez
Francesc Tutzó Bennasar
Carles Vidal Bové
Joan Vilalta Boix
Ramon Vilardell Mitjaneta
Jaume Vilella Motlló
5
Dirección General
Director General
José Vilarasau Salat
Directores Generales Adjuntos Ejecutivos
Isidro Fainé Casas
Antonio Brufau Niubó
Directores Generales Adjuntos
Antonio Massanell Lavilla
Tomás Muniesa Arantegui
Rosa María Cullell Muniesa
6
C O N S E J O D E A D M I N I S T R A C I Ó N
a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7
Presidente
Juan Antonio Samaranch
Vicepresidente 1.º
Josep-Joan Pintó Ruiz
Vicepresidente 2.º
Enric Alcántara-García Irazoqui
Secretario-Consejero General
Adjunto a la Presidencia
Ricardo Fornesa Ribó
Vocales
Joan Antolí Segura
Francesc-Xavier Ballabriga Cases
Ramon Cardús Llatse
Marta Corachán Cuyás
Lluís Elias Viñeta
Ramon Fàbrega Sala
Maria Isabel Gabarró Miquel
Maria del Carme Gomà Raich
Lluís López Juvés
Josep Marimón Casanellas
Maria Teresa de Miguel Gasol
Julio Miralles Balagué
Joaquim de Nadal Caparà
Maria Assumpció Rafart Serra
Manuel Raventós Negra
Josep Torras Porras
Joan Vilalta Boix
Dirección General
Director General
José Vilarasau Salat
Directores Generales Adjuntos Ejecutivos
Isidro Fainé Casas
Antonio Brufau Niubó
Directores Generales Adjuntos
Antonio Massanell Lavilla
Tomás Muniesa Arantegui
Rosa María Cullell Muniesa
7
C O M I S I Ó N D E C O N T R O L
a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7
Presidente
Enric Corominas Vila
Secretario
Antoni Siurana Zaragoza
Vocales
Rosa Maria Bertran Soler
Maria Lourdes Fàbrega Sánchez
Jaume Iglesias Sitjes
Ma. Teresa Jiménez Castro
Vicenç Lluís Jordi Manent
Fèlix Ma. Millet Tusell
Francisco Javier Toldrà Nogué
Dirección General
Director General
José Vilarasau Salat
Directores Generales Adjuntos Ejecutivos
Isidro Fainé Casas
Antonio Brufau Niubó
8
D I R E C C I Ó N
a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7
Dirección General
José Vilarasau Salat
Direcciones Generales Adjuntas Ejecutivas
Isidro Fainé Casas
Antonio Brufau Niubó
Direcciones Generales Adjuntas
Antonio Massanell Lavilla
Tomás Muniesa Arantegui
Rosa María Cullell Muniesa
Direcciones Adjuntas
Joan Sogues Pibernat
Fernando Ramírez Mazarredo
Antoni Vila Bertran
Subdirecciones Generales
Andrés Pita Bergua Recursos Humanos
Jesús Escolano Cebolla Riesgo y Extranjero
Sebastià Sastre Papiol Asesoría Jurídica
Luis Furnells Abaunz Organización y Sistemas de Información
Luis Rullán Colom Calidad
José Antonio Ruiz-Garma Martínez Gestión de Riesgos Especiales
Directores de Área
Ricardo Agramunt Lamúa Marketing y Acción Comercial
Julián Cabanillas Moreno Gestión de Servicios Generales
Fernando Cánovas Atienza Gestión de Activos Financieros y Tesorería
Josep M. Carrau Ramon Servicio de Estudios
Pere Huguet Vicens Gestión Estratégica Aplicada
Joan Llopis Caldero Auditoría
Mª Victòria Matia Agell Administración de Servicios y Banca Electrónica
Asunción Ortega Enciso Mercado de Capitales
Javier José Paso Luna Asesoría Fiscal
Ramón José Rius Palleiro Tecnología de Informática y Telecomunicaciones
Manuel Rosales Acín Seguridad
Joaquim Vilar Barrabeig Intervención, Contabilidad y Control de Gestión
Javier Zuloaga López Comunicación y Relaciones Externas
Alfonso Maristany Cucurella División Internacional
Félix Alegre Conca División Extranjero
Direcciones Territoriales
Àngel Monell Planes Dirección Área Corporativa de Barcelona
Jesús Maria Zabalza Lotina Dirección Territorial Madrid-Castilla La Mancha
Manuel Romera Gómez Dirección Territorial Sur
Àngel Pes Guixà Delegación General Barcelona Sur
José Miguel Guardiet Gil Delegación General Barcelona Centro-Gràcia
Juan San Miguel Chápuli Delegación General Sarrià-Les Corts
Jesús Ángel Díaz Gómez Delegación General Horta-Sant Andreu
Climent Vilella Capallera Delegación General Cinturón de Barcelona
Joan Fàbrega Cardelús Delegación General Vallès-Penedès
Miquel Daurella Planes Delegación General Maresme
Josep Herrero Mateu Delegación General Bages-Osona
Rafael García García Delegación General Girona
Robert Leporace Roig Delegación General Tarragona
Josep Maria Sabaté Pla Delegación General Lleida
Josep Maria Monrabà Martí Delegación General Adjunta Lleida
José Francisco Conrado de Villalonga Delegación General Baleares
Jaime García Blasco Delegación General Madrid
Ángel García Llamazares Delegación General Centro
Juan José Muguruza Angulo Delegación General Norte
Evaristo del Canto Canto Delegación General Noroeste
Juan Reguera Díaz Delegación General Adjunta Andalucía Occidental
Francisco Cornejo Castillo Delegación General Adjunta Andalucía Oriental
Ángel Santiago Esteban Serrano Delegación General Canarias
Juan A. Odriozola Fernández-Miranda Delegación General Comunidades Autónomas Valencia y Murcia
Pere Guardiola Tey Delegación General Mercado Institucional de Barcelona
Fundación ”la Caixa”
Alejandro Plasencia García Vicepresidente
Lluís Monreal Agustí Director General
Lluís Reverter Gelabert Secretario General
9
Señor José Vilarasau, director general de ”la Caixa”.
Señor Juan Antonio Samaranch, presidente de ”la Caixa”.
E L G R U P O ” L A C A I X A ” E N 1 9 9 7
11
El Grupo ”la Caixa” ha obtenido un
resultado neto de 94.133 millones de pese-
tas en el ejercicio 1997, un 33% más que
en 1996. Este importante resultado ha per-
mitido un aumento significativo del presu-
puesto destinado a su actividad social en la
que, a través de la Fundación ”la Caixa” y
cada vez en mayor variedad de áreas, sigue
cubriendo necesidades y carencias de
nuestra sociedad. ”la Caixa” ha aprobado
un presupuesto para su Obra Social de
20.237 millones de pesetas para el ejercicio
1998, lo que representa un incremento de
más de 5.000 millones de pesetas respecto
al presupuesto de 1997.
Los recursos totales de clientes que ges-
tiona el Grupo ”la Caixa” han seguido cre-
ciendo durante 1997 hasta superar los 9,5
billones de pesetas, reflejando la confianza
que los clientes depositan en el Grupo. Ga-
rantizar la seguridad de los recursos de
clientes es el pilar básico sobre el que des-
cansa la política de la Entidad. Por esta
razón se han adoptado siempre posturas
conservadoras en las inversiones y se ha
prestado una especial atención a la calidad
de las garantías, logrando de este modo
que casi un 65% del total del balance del
Grupo esté invertido en activos considera-
dos de seguridad total o máxima.
Cada vez más, la orientación de la Enti-
dad se centra en ofrecer un servicio de
banca universal al mayor número de clien-
tes. Para ”la Caixa”, el crecimiento sigue
siendo una forma de garantizar el futuro,
al poder disponer de mayores y mejores
oportunidades para competir. Por ambos
motivos, el Grupo ”la Caixa” ha continua-
do con su plan de expansión de oficinas
con objeto de estar más cerca aún de los
clientes. La red de distribución se compo-
ne de 3.612 oficinas, de las que práctica-
mente la mitad ya se encuentran situadas
fuera del territorio tradicional de Cataluña
y Baleares. En los tres últimos ejercicios se
han incorporado 1.091 oficinas, tanto por
la vía de apertura de nuevas oficinas como
por la adquisición de entidades bancarias.
La estrategia de expansión desarrollada
masivamente a partir de 1990 en todo el
territorio español está demostrando ser
acertada pues el conjunto de las nuevas
oficinas, una vez transcurrido el período
de maduración, contribuyen de forma im-
portante a los resultados del Grupo.
Adicionalmente, el plan de expansión
ha supuesto la creación y consolidación de
2.877 puestos de trabajo en los tres últimos
ejercicios. En 1997 se ha firmado un acuer-
do con los sindicatos para incorporar,
como empleados fijos, a los casi 1.000
aprendices que actualmente prestan servi-
cio en la Entidad. Dicho acuerdo también
reconoce que, a partir de ahora, las nuevas
contrataciones adquieran el carácter de
fijo al cumplirse el primer año de contrato.
El aumento de la plantilla se ha concentra-
do en la expansión territorial y se han
mejorado, al mismo tiempo, los ratios de
productividad. En el ejercicio 1997 han se-
guido mejorando el resultado neto por
empleado (6,5 millones de pesetas) y los
recursos totales de clientes por empleado
(616 millones de pesetas). Esta línea de
descentralización de la gestión ha permi-
tido que el número de empleados en los
servicios centrales de ”la Caixa” sólo repre-
sente el 7,1% de la plantilla total.
La vocación de ”la Caixa” de ofrecer un
servicio de banca universal exige tener muy
en cuenta las necesidades de los clientes y
estar cerca de ellos, ofreciéndoles todo tipo
de productos y servicios. Para lograrlo es
imprescindible trabajar con calidad, motivo
por el cual toda la organización de ”la Cai-
xa” se ha comprometido con la atención al
cliente y el buen servicio. En este sentido,
”la Caixa” está realizando un gran esfuerzo
para conocer la opinión de sus clientes con
objeto de identificar posibles errores y co-
rregir las causas que los originan.
El deseo de ”la Caixa” de responder a las
necesidades de los clientes conlleva ofrecer
una amplia gama de productos y servicios
que se adapten a las particularidades de
cada uno de ellos. Los clientes tienen a su
disposición más de 150 productos y servi-
cios que les permiten rentabilizar sus aho-
rros, obtener financiación y operar a través
de los diferentes servicios y medios de
pago. En particular, en el ejercicio 1997 se
ha producido un importante crecimiento
de los fondos de inversión y ha habido
importantes colocaciones de títulos en bol-
sa. En este sentido, el Grupo ”la Caixa” ha
ampliado su extensa oferta de fondos de
inversión, consiguiendo que su patrimonio
supere los 2,2 billones de pesetas. Por otra
parte, en 1997 ”la Caixa” se ha convertido
en uno de los mayores colocadores del mer-
cado de títulos de compañías privatizadas.
Asimismo, la vocación de proximidad ha
hecho que se implante un nuevo diseño de
oficina en el que no existen barreras físicas
que impiden la acción comercial y la comu-
nicación con los clientes, lo que facilita un
trato personalizado. Al mismo tiempo se
están fomentando las zonas de autoservicio
y se han adoptado las últimas medidas de
seguridad. El Grupo dispone de una red de
4.739 cajeros automáticos y de 67.550 ter-
minales punto de venta que en 1997 han
generado un volumen conjunto de más de
200 millones de operaciones. Toda esta
inversión en tecnología permite aumentos
constantes en el volumen de actividad de
las oficinas y mejoras en los ratios de pro-
ductividad. De este modo, el ratio de efi-
ciencia (gastos de explotación respecto del
margen ordinario) ha pasado del 67,7% en
1995 al 62,5% en 1997. Ello ha permitido
liberar de trabajos administrativos al perso-
nal de la red y de los servicios centrales,
ganando tiempo para la gestión.
De igual manera y en relación con la
apuesta tecnológica, ”la Caixa” constituyó
en 1996 el Comité Euro encargado de anti-
cipar, proponer e impulsar las medidas
necesarias para poder ofrecer a los clien-
tes, desde el 1 de enero de 1999, todos los
productos y servicios en euros. El Grupo
”la Caixa” considera la entrada en vigor de
la moneda única como un reto y una opor-
tunidad para seguir aportando valor añadi-
do a los clientes.
Para mantener un crecimiento que ga-
rantice el futuro, ”la Caixa” debe obtener
elevados niveles de rentabilidad. En este
sentido, el resultado del ejercicio 1997
atribuido al Grupo, después de impuestos
y minoritarios, alcanza los 94.133 millones
de pesetas, con un aumento del 33%. Este
resultado, enmarcado en un contexto de
reducción de tipos de interés y un crecien-
te nivel competitivo, supone una rentabili-
dad neta del 18% sobre recursos propios.
El conjunto de actividades del Grupo ha
aportado una rentabilidad equivalente a
más de cuatro veces el rendimiento neto
de la deuda pública española a 10 años.
Garantizar un crecimiento sostenido
exige disponer de un adecuado nivel de re-
cursos propios. El ratio de solvencia del
Grupo ”la Caixa” alcanza el 12,3%, calcula-
do de acuerdo con la normativa vigente,
por encima del 8% mínimo exigido, situan-
do el exceso de recursos propios computa-
bles en 230.000 millones de pesetas. Por su
parte, los recursos propios contables del
Grupo alcanzan los 625.000 millones de
pesetas, con un incremento respecto a
1996 de 150.000 millones de pesetas. Dicho12
aumento recoge, además del resultado
del ejercicio 1997, el efecto de la actuali-
zación de balances que han aplicado las
principales empresas participadas del
Grupo ”la Caixa”, cuyo impacto en los re-
cursos propios ha sido de 65.000 millones
de pesetas.
Durante el ejercicio 1997, ”la Caixa” ha
consolidado su tradicional política de in-
versiones en distintos sectores de la econo-
mía no relacionados con la actividad finan-
ciera, atendiendo siempre a criterios de
seguridad, estabilidad y rentabilidad, cen-
trándose en los sectores de servicios, ener-
gía y telecomunicaciones. Las compañías a
las que se ha dirigido la inversión tienen
una probada historia de resultados e im-
portantes expectativas de crecimiento.
Responde a estos criterios el aumento de
las inversiones en Telefónica de España,
SA y en Repsol, SA durante los ejercicios
de 1995 a 1997. Esta estrategia ha permiti-
do reducir la incidencia de la evolución de
los tipos de interés en los resultados del
Grupo ”la Caixa”. Al mismo tiempo, la
gran calidad de las inversiones ha aporta-
do elevadas rentabilidades, así como la
acumulación de importantes plusvalías
que para los valores cotizados ascienden al
final de 1997 a medio billón de pesetas,
garantizando, aún más si cabe, la seguri-
dad de los recursos de nuestros clientes.
Por sus orígenes constitutivos, ”la Caixa”
tiene como uno de sus fines básicos la
financiación y sostenimiento de actividades
de carácter social, asistencial y cultural.
Cada año destina una parte importante de
su resultado a financiar su Obra Social.
Para el ejercicio 1998, el presupuesto de la
Obra Social supera los 20.000 millones de
pesetas, cubiertos en su mayor parte con la
aportación de ”la Caixa” para 1998, convir-
tiéndola en una de las mayores del mundo.
La Fundación ”la Caixa” gestiona los recur-
sos destinados a la Obra Social y centra sus
actividades en complementar las tareas
sociales y culturales que realizan las insti-
tuciones públicas o privadas, identificando
y ayudando a resolver nuevas necesidades
sociales. Luchar contra el Alzheimer y
otras enfermedades neurodegenerativas,
potenciar proyectos relacionados con la
infancia y la tercera edad, así como mante-
ner las líneas de trabajo ya iniciadas contra
el sida son los principales objetivos que se
ha marcado la Obra Social de ”la Caixa”
para los próximos años. Por otra parte, la
ya tradicional actividad de divulgación
científica se ha incrementado durante
1997 con la incorporación del Museo de la
Ciencia de Alcobendas (Madrid), que ten-
drá la misma orientación del Museo de la
Ciencia de Barcelona: hacer que la ciencia
sea comprensible y accesible a todos los
ciudadanos. Una atención especial han
merecido los centros para la tercera edad,
cuya red se ha visto incrementada durante
1997 en 300 centros. Asimismo, se ha
aumentado de 80 a 100 el número de becas
otorgadas para realizar estudios de posgra-
do en el extranjero. Por último, durante
1997 se ha constituido la Fundación Caixa-
Bank en Andorra.
Finalmente, en el ejercicio 1998 el Gru-
po ”la Caixa” seguirá con su política de
servicio y proximidad al cliente. Para ello,
continuará el plan de expansión de ofici-
nas, aumentando y mejorándose la distri-
bución de sus productos y servicios, inci-
diendo en el uso de canales alternativos a
la red tradicional (nuevas oficinas más ági-
les, cajeros automáticos, ServiCaixa, In-
ternet, etc.). De igual modo, será el ejerci-
cio de consolidación para la llegada de la
moneda única, lo que exigirá seguir adap-
tando la organización a este marco econó-
mico, con el fin de reforzar la competitivi-
dad del Grupo ”la Caixa” para continuar
siendo una entidad líder en el nuevo con-
texto europeo.
13
proves
S E G U R I D A D
R E N T A B I L I D A D
C R E C I M I E N T O
C A L I D A D
D I S T R I B U C I Ó N D E L O S
R E S U L T A D O S A L A O B R A S O C I A L
P R O D U C T I V I D A D
L I Q U I D E Z Y C O N T R O L D E
R I E S G O S D E M E R C A D O
C O N F I G U R A C I Ó N D E L G R U P O
P R O T E C C I Ó N E N L A S O F I C I N A S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Esta sección del Informe Anual 1997proporciona la perspectiva y el análisis dela Dirección sobre la situación y laevolución económica y financiera del Gru-po ”la Caixa” correspondiente a los ejer-cicios anuales terminados el 31 de di-ciembre de 1997, 1996 y 1995. Este análisisse centra en las estrategias, los objetivos yla evolución del Grupo a través de los prin-cipales conceptos utilizados para controlarsu situación y su evolución económica yfinanciera global.
El análisis está basado en los estadosfinancieros consolidados del Grupo ”la Caixa” que se incluyen junto con elinforme de auditoría en este InformeAnual 1997 a partir de la página 45.
Un primer apartado presenta a doblepágina el contenido de esta sección,formato que permite una visualizaciónrápida de la evolución del Grupo ydestaca los aspectos más significativos decada concepto. Los siguientes apartadoscontienen los comentarios sobre lasestrategias, los objetivos y la evolucióndel Grupo ”la Caixa” referidos a cadaconcepto, una descripción y análisis delos resultados obtenidos y también gráfi-cos e información de soporte.
E L G R U P O ” L A C A I X A ” : R A S G O S F U N D A M E N T A L E S
16
1. S E G U R I D A DCalidad del activo■ El conjunto de los activos con un per fil de
riesgo nulo o bajo representa el 65% del to-tal del balance.
■ Especial atención a la calidad del activo cre-diticio. Garantía y atomización:
- 54% con garantía hipotecaria- 11% al sector público- Fuerte atomización (53% a particulares)
■ Disminución muy significativa del ratio demorosidad y notable aumento del grado decobertura con provisiones.
Solvencia■ Fuerte crecimiento de los recursos propios
contables.■ El coeficiente de solvencia supera el 12%.■ Los activos del balance ponderados por su
grado de riesgo quedan reducidos a menosde la mitad.
Rating■ El Grupo ”la Caixa” mantiene las buenas cali-
ficaciones a corto y a largo plazo e individual.
2. R E N T A B I L I D A DResultados■ Crecimiento sostenido del resultado atribui-
do al Grupo, después de impuestos y minori-tarios, que supera el 33% en 1997.
■ Una rentabilidad creciente sobre recursospropios (ROE) que supera en más de 13 pun-tos el tipo de la deuda pública a largo plazo.
3. C R E C I M I E N T OVolumen de negocio■ Una amplia base de clientes que facilita la
consecución de tasas anuales de crecimientodel volumen de negocio sostenidas.
■ Aumento continuado de las cuotas de mercado derecursos de clientes, créditos y oficinas.
■ Una extensa gama de productos y serviciosque responden y se adaptan constantementea las necesidades de nuestros clientes.
Expansión de la red■ Una red de distribución extensiva. En los
tres últimos años se han incorporado a la red1.091 oficinas.
■ Elevado volumen de actividad y crecimientodel resultado neto por oficina.
PERFIL DEL ACTIVO
OTROSACTIVOS
70,4%
1995
29,6%
70,3%
29,7%
1996
65,3%
1997
34,7%
RIESGONULO O BAJO
CRÉDITOS DUDOSOS SOBRE TOTAL DE CRÉDITOS
1,4%
1,0%
1,9%
1,9%
2,4%
2,2%
53,0%
73,4%
1995 1996 1997
2,4%3,8%
4,6%
% COBERTURA
OTRASGARANTÍAS
GARANTÍAHIPOTECARIA
56,6%
ATRIBUIDOAL GRUPO
RESULTADO DESPUÉS DE IMPUESTOS
(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
6.2337.874
56.221 70.544
∆ 18,1% ∆ 25,5%
101.274
94.133
7.14178.418
∆ 33,4%
62.454
DEMINORITARIOS
DEPÓSITOSDE CLIENTES
RECURSOS TOTALES DE CLIENTES
(Millardos de pesetas)
1995 1996 1997
10,8% 9,8%
9.5778.7217.846
11,1%
FONDOS DEINVERSIÓN
SEGUROS
% CRECIMIENTO
IBCA (1997)
A1+ AA- B
CORTOPLAZO
LARGOPLAZO INDIVIDUAL
RECURSOS PROPIOS CONTABLES
(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
624.389474.092412.923
E L G R U P O ” L A C A I X A ” : R A S G O S F U N D A M E N T A L E S
1995 1996 1997
1.8871.8371.800
1.120 1.506 1.725
3.612
NÚMERO DE OFICINAS
3.3432.920
ZONADE EXPANSIÓN
CATALUÑA YBALEARES
+ipágina
24
+ipáginas
27 a 32
+ipáginas
18 a 23
17
4. C A L I D A DLas cosas bien hechas desde el primer momento■ La Calidad, un compromiso de la Dirección.■ Desarrollo del método que normaliza el pro-
ceso de mejora de la calidad.
5. D I S T R I B U C I Ó N D E L O S R E S U LT A D O S A L A O B R A S O C I A LAportación para actividades de interés social■ La aportación a la Obra Social para 1998
representa el 30% del resultado de ”la Caixa”del ejercicio 1997 y asciende a 18.800 millo-nes de pesetas.
■ La Fundación ”la Caixa” ha gestionado un pre-supuesto de 15.000 millones de pesetas en 1997.
6. P R O D U C T I V I D A DOrganización y eficiencia■ Una organización descentralizada y eficiente
y un sistema de distribución basado en unavanzado soporte tecnológico que determinauna estructura altamente productiva.
■ La plantilla de las entidades de depósito delGrupo ha aumentado en 2.877 empleadosdurante los tres últimos ejercicios.
■ Mejora continuada del ratio de eficiencia,compatible con el proceso de expansión dela red de oficinas.
7. L I Q U I D E Z Y C O N T R O L D ER I E S G O S D E M E R C A D OActivos líquidos■ Los recursos líquidos del Grupo se sitúan
entorno a los 800.000 millones de pesetas,con un ratio de liquidez del 8,8%.
Control de riesgos de mercado■ Baja exposición a los riesgos de tipo de inte-
rés, de tipo de cambio y de contrapartida.
8. C O N F I G U R A C I Ó N D E L G R U P ODiversificación y rentabilidad■ Un amplio Grupo financiero que ofrece todos
los productos de banca universal y de finan-ciación especializada.
■ Un Grupo asegurador y un Grupo inmobilia-rio que complementan la actividad financiera.
■ Unas importantes inversiones financieras queaportan unos resultados crecientes y con ele-vadas plusvalías latentes a valor de mercado.
9. P R O T E C C I Ó N E N L A S O F I C I N A SEstrategia de seguridad■ Un modelo de oficina orientado a la atención
personalizada al cliente que incorpora medi-das de seguridad tecnológicamente avanzadas.
■ Una orientación a la protección de las perso-nas a partir de la protección del efectivo quese traduce en un índice muy bajo de atracos.
1995 1996 1997
PRODUCTIVIDAD POR EMPLEADO
(Millones de pesetas)
863877
929
4,65,3
6,5
RESULTADO NETOPOR EMPLEADO
VOLUMEN TOTALDE ACTIVIDADPOR EMPLEADO
1995 1996 1997
LIQUIDEZ
(Millones de pesetas)
1.441.828 1.436.407
808.61317,7%
8,8%
RATIO DELIQUIDEZ
LIQUIDEZPOTENCIAL
16,1%
RESULTADOSPOR PUESTA ENEQUIVALENCIA
84.591
RESULTADOS DE LAS INVERSIONES FINANCIERAS(ANTES DE IMPUESTOS)
(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
43.192
16.847
63.825
30.827
32.998 43.343
41.248
26.345
DIVIDENDOS
3,4 3,63,3
2,5 2,4 2,7
NÚMERO DE ATRACOS POR 100 0FICINAS
1995 1996 1997
“la Caixa”
PRINCIPALESBANCOS YCAJAS
+ipágina
33
+ipágina
34
+ipágina
36
+ipáginas
38 i 39
+ipágina
40
+ipágina
44
% % %19961997 1995
Balances de situación consolidados del Grupo ”la Caixa”M I L L O N E S D E P E S E T A S
Activo
Caja, depósitos en bancos centralesy entidades de crédito (neto) 919.583 10,0 1.203.783 13,5 966.916 11,9
Deudas del Estado y créditos a lasAdministraciones Públicas 2.377.020 26,0 2.697.904 30,3 2.583.391 31,8
Créditos con garantía hipotecaria 2.678.906 29,3 2.358.185 26,5 2.172.701 26,7
Activos con nulo o bajo riesgo 5.975.509 65,3 6.259.872 70,3 5.723.008 70,4
Créditos con garantía personal y otros 1.653.020 18,1 1.325.602 14,9 1.294.345 15,9
Cartera de renta variable 728.648 8,0 513.901 5,8 394.502 4,9
Inmovilizado 370.520 4,0 381.833 4,3 364.196 4,5
Otros activos 425.522 4,6 423.652 4,8 355.945 4,4
Total Activo (*) 9.153.219 100,0 8.904.860 100,0 8.131.996 100,0
Pasivo
Recursos de clientes 8.138.201 8.013.255 7.341.864
Otros pasivos 337.609 361.952 323.892
Beneficios consolidados del ejercicio 101.274 78.418 62.454
Del Grupo 94.133 70.544 56.221
De minoritarios 7.141 7.874 6.233
Intereses minoritarios 45.283 47.288 46.907
Fondo de dotación y reservas 530.852 403.947 356.879
Total Pasivo (*) 9.153.219 8.904.860 8.131.996
Promemoria:
Entidades de crédito (pasivo) 850.928 1.000.926 1.025.439
Activos totales 10.004.147 9.905.786 9.157.435Activos totales medios (ATM) 10.057.033 9.728.039 8.631.817
(*) Los saldos deudores y acreedores mantenidos con entidades de crédito se presentan en el activo por su importe neto.
1. S E G U R I D A DC a l i d a d d e l a c t i v o
El conjunto de los activos con unperfil de riesgo nulo o bajo repre-senta el 65% del total del balance.
La normativa que regula los requerimientosde recursos propios clasifica los activos del balan-ce según su perfil de riesgo (véase el apartado deSolvencia de este capítulo). En función de esteprincipio, se pueden clasificar como «Activoscon riesgo nulo o bajo» y como «Otros activos».
Dentro de la categoría «Activos con riesgo nu-lo o bajo» se incluyen las inversiones en activoslíquidos –efectivo en caja, en el Banco de Españay en el mercado interbancario, neto de la posición
tomadora–, los activos monetarios –letras delTesoro, certificados del Banco de España y deudadel Estado (bonos y obligaciones)–, la financia-ción en forma de crédito a las administracionespúblicas y los créditos con garantía hipotecaria.
La categoría «Otros activos» incluye los cré-ditos con garantía personal, la cartera derenta variable, el inmovilizado y el resto departidas que componen el balance del Grupo.
PERFIL DEL ACTIVO
70,4%
1995
29,6% 29,7%
1996
65,3%
1997
34,7%
70,3%
RIESGO NULO O BAJO OTROS ACTIVOS
18
19
1. S E G U R I D A DC a l i d a d d e l a c t i v o ( C O N T. )
Especial atención a la calidaddel activo crediticio. Garantía yatomización.
El crédito hipotecario concentra el 54,1%del crédito total. La actividad crediticia congarantía hipotecaria está directamente rela-cionada con la adquisición de vivienda, querepresenta la mayor parte del total del crédi-to hipotecario.
La cartera de préstamos y créditos delGrupo ”la Caixa” se caracteriza por una orien-tación a la financiación de los particulares,que concentra más de la mitad del total de lainversión. Las empresas concentran un terciode la inversión, en buena parte a causa de lafinanciación de promociones inmobiliariasque tienen como destino final la subrogaciónen favor de un adquirente particular. El10,8% del saldo de la inversión crediticiacorresponde a la financiación otorgada al sec-tor público.
Las características de la inversión crediticiageneran un alto grado de diversificación y deatomización de la cartera, de modo que elsaldo vivo promedio por titular en el caso delos préstamos destinados a la adquisición de vi-vienda de particulares es sólo de 4,4 millonesde pesetas por prestatario y de 14,8 millones depesetas en el caso de los préstamos y créditosconcedidos a las empresas. El hecho de que lafinanciación a las empresas, incluido el crédi-to a los promotores, represente una terceraparte de la inversión crediticia pone de mani-fiesto el soporte prestado a la financiación deun buen número de pequeñas y medianasempresas.
Esta inversión crediticia, adicionalmente ala solidez de sus garantías, es el resultado deuna política de concesiones que combina laagilidad en la tramitación con el análisis deta-llado de las operaciones, valorando como ele-mentos primordiales su finalidad y la capaci-dad de devolución de los prestatarios.
GARANTÍA
GARANTÍA REAL SECTOR PÚBLICO
GARANTÍA PERSONAL
35,1%54,1%
10,8%
DESTINATARIO Y GARANTÍA
10,3%
11,8%
24,8%10,8%
52,6%
42,3%
36,6%
SECTOR PÚBLICO GARANTÍA PERSONAL
GARANTÍA HIPOTECARIA
SECTOR PÚBLICO PARTICULARES EMPRESAS
20
1. S E G U R I D A DC a l i d a d d e l a c t i v o ( C O N T. )
Disminución muy significativadel ratio de morosidad y nota-ble aumento del grado de cober-tura con provisiones.
La inversión crediticia con un predominiode particulares y la preponderancia del crédi-to hipotecario para la adquisición de primeravivienda forman una estructura crediticia conun nivel de riesgo relativamente bajo, que en1997 se ha traducido en un ratio de morosi-dad del 2,4% para el Grupo ”la Caixa” y del1,5% para ”la Caixa” entidad matriz.
En los últimos dos años, el ratio de morosi-dad del Grupo ha disminuido en más de dospuntos y el volumen de créditos dudosos hadisminuido desde 182.923 millones de pese-tas al final de 1995 hasta 119.667 millones depesetas al cierre del ejercicio 1997. Ello repre-senta un descenso de 63.256 millones depesetas de los créditos dudosos, con un creci-miento significativo de la inversión crediticia.
Simultáneamente, la cobertura con provi-siones de los saldos de los deudores dudososha aumentado en términos relativos 20 pun-tos en los últimos dos años, hasta situarse enel 73%, porcentaje que, en el caso de los prés-tamos personales, supera el 100%. Si, además,se tiene en cuenta la cobertura derivada de lasgarantías hipotecarias, el porcentaje de cober-tura alcanza el 132%.
OTRAS GARANTÍAS
CRÉDITOS DUDOSOS SOBRE TOTAL DE CRÉDITOS
1995 1996 1997
4,6%3,8% 73,4%
GARANTÍAHIPOTECARIA
% COBERTURA
53,0%
2,2%
2,4% 1,9%
1,9%
1,0%
2,4%
1,4%
56,6%
DESGLOSE DE LA COBERTURA TOTAL ENFUNCIÓN DE LA GARANTÍA DE LOS CRÉDITOS
1995
69%
1996 1997
OTRAS GARANTÍAS GARANTÍA HIPOTECARIA
39%67%
46%53%
107%
132%
106%
COBERTURA TOTAL (INCLUIDAS GARANTÍAS REALES)
102%
1995 1996 1997(Millones de pesetas)
Superávit de recursos propios sobre los mínimos exigidos
21
1. S E G U R I D A DS o l v e n c i a
Fuerte crecimiento de los recur-sos propios contables.
Los recursos propios contables (patrimo-nio neto) del Grupo ”la Caixa”, que se mues-tran en los estados financieros consolidados,han aumentado en 150.297 millones de pese-tas en el ejercicio 1997 y en 61.169 millonesde pesetas en 1996. El notable aumento de1997 incluye, entre otros, el resultado del pro-pio ejercicio y el incremento extraordinariode reservas en sociedades consolidadas, quehan recogido el efecto de la actualización debalances de las principales sociedades partici-padas del Grupo por un importe total de65.473 millones de pesetas.
El crecimiento continuo de los recursospropios permite mantener un nivel de capita-
RECURSOS PROPIOS CONTABLES(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
412.923474.092
624.389
lización suficiente para cumplir holgadamen-te los requerimientos del coeficiente de sol-vencia y, al mismo tiempo, mantener un buenritmo de crecimiento y de expansión delnegocio.
El coeficiente de solvencia su-pera el 12%.
Los recursos propios computables del Grupo”la Caixa”, obtenidos por aplicación de la nor-mativa vigente, ascienden a 681.399 millonesde pesetas en 1997 y representan un coeficien-te de solvencia del 12,3%, con un superávit esti-mado de 230.000 millones de pesetas sobre elrequerimiento de recursos propios mínimosdel 8%. Los recursos propios computables delGrupo incluyen, además de los recursos pro-pios contables, otras partidas tales como lasobligaciones subordinadas, los intereses deminoritarios en las filiales de ”la Caixa” y elfondo de la Obra Social, y sólo incorporan laparte del resultado del ejercicio de ”la Caixa”que se aplicará a reservas. Asimismo, se dedu-cen algunas partidas, como, por ejemplo, losactivos inmateriales y los fondos de comerciode consolidación.
Los recursos propios básicos o de primeracategoría (Nivel I) ascienden en 1997 a
COEFICIENTE DE SOLVENCIA
9,2%
1995
2,3% 2,1%
1996
9,2%
1997
3,1%
9,2%
NIVEL I NIVEL II
Mínimo 8%
12,3%11,3%11,5%
160.646 159.378 230.000
22
1. S E G U R I D A DS o l v e n c i a ( C O N T. )
510.668 millones de pesetas, cifra que suponeun 9,2% de los activos ponderados por sugrado de riesgo (Risk-Weighted Assets) y, portanto, exceden por sí solos los requerimientostotales de recursos propios mínimos delGrupo consolidado.
Los recursos propios de segunda categoría(Nivel II) ascienden en 1997 a 170.731 millo-nes de pesetas, un 3,1% de los activos ponde-
rados por su grado de riesgo, y podríanaumentar hasta alcanzar el mismo volumenque los recursos del Nivel I. Las emisiones dedeuda subordinada, que forman parte delNivel II, tienen un límite máximo autorizadoigual al 50% de los recursos del Nivel I, esdecir, 255.000 millones de pesetas, y su saldoal cierre del ejercicio 1997 es de 89.500 millo-nes de pesetas.
Los activos del balance ponde-rados por su grado de riesgoquedan reducidos a menos dela mitad.
El elevado nivel de solvencia del Grupo ”la Caixa” viene determinado en buena medi-da por una estructura de activos del balance yde cuentas de orden con un perfil de riesgosignificativamente bajo.
En aplicación de la normativa vigente, alponderar cada uno de los activos del balancepor su grado de riesgo, los saldos de 1997 ex-perimentan una reducción total estimada deun 52% y las cuentas de orden, de un 82%.Esta ponderación resulta de aplicar a cadauno de los saldos un factor que oscila entre el0% para los activos con riesgo nulo, garantíadel Estado o dineraria y el 100% para los acti-vos con garantía personal, el inmovilizado y lacartera de valores.
Los recursos propios mínimos exigidos secalculan en función del riesgo de crédito ycontraparte, del riesgo de tipo de cambio y del riesgo de la cartera de negociación. Lapráctica totalidad de los recursos exigidospara el Grupo derivan del riesgo de crédito ycontraparte.
RIESGO PONDERADO
52%
18%
82%
100%
48%
100%
PONDERACIÓN POR GRADO DE RIESGO
ACTIVOS CUENTASDE ORDEN
23
1. S E G U R I D A DR a t i n g
El Grupo ”la Caixa” mantienelas buenas calificaciones a cortoy a largo plazo e individual.
En la revisión anual correspondiente a1997 la Agencia de Rating IBCA mantuvo lasbuenas calificaciones otorgadas al Grupo ”la Caixa”. En 1995 aumentó un grado la cali-ficación a largo plazo y en 1996 aumentó ungrado la calificación individual.
Las calificaciones se basan en los siguientesfundamentos:
– La amplia base de depósitos, el bajo nivel deriesgo, el buen nivel de rentabilidad y el altogrado de liquidez de los activos.
– El elevado grado de capitalización, favoreci-do por una actitud muy prudente con rela-ción al riesgo.
– Una extensa red de oficinas que facilita elcrecimiento del negocio y que ayuda a com-pensar la reducción de márgenes y un pro-ceso de expansión continuado de nuevasoficinas que permite alcanzar una presenciasignificativa en cualquier parte del territorioespañol.
– Un gran y seleccionado volumen de inver-siones financieras en compañías de energía,servicios e infraestructuras de la mejor cali-dad y que acumulan importantes plusvalíaslatentes.
– La buena trayectoria de los resultados obte-nidos en los últimos años.
1995 1996 1997
En conjunto, el proceso de expansión gene-ralizado y el crecimiento del volumen denegocio dan al Grupo ”la Caixa” fortaleza sufi-ciente para competir de forma eficaz con losgrandes grupos bancarios y con las entidadesregionales y las cajas de ahorros. Todo ello,además, mejorando su rentabilidad y mante-niendo un alto nivel de liquidez y de solvencia.
Ratings de IBCA
Corto plazo A1+ A1+ A1+
Largo plazo AA– AA– AA–
Individual B/C B B
24
2. R E N T A B I L I D A DR e s u l t a d o s
Crecimiento sostenido del resul-tado atribuido al Grupo, des-pués de impuestos y minorita-rios, que supera el 33% en 1997.
El Grupo ”la Caixa” ha mantenido un creci-miento sostenido de su resultado, con unosaumentos del 18,1%, 25,5% y 33,4% en los ejerci-cios de 1995, 1996 y 1997, respectivamente. Conestos aumentos, el resultado del Grupo en el ejer-
cicio 1997 de 94.133 millones de pesetas casi du-plica el obtenido en el ejercicio 1994. Para obte-ner esta serie creciente de resultados en un marcode descenso acentuado de los tipos de interés delmercado, el Grupo ”la Caixa”, entre otros aspec-tos, ha aumentado de forma continuada el volu-men de recursos de clientes negociados y ha prac-ticado una política de precios que ha permitidopaliar el efecto de la reducción de los márgenesentre las operaciones de activo y de pasivo.
variación % 1996 19951997
Complementando su actividad bancaria,”la Caixa” mantiene importantes inversionesfinancieras en sectores estratégicos de servi-cios, energía y telecomunicaciones, que tie-nen una elevada rentabilidad y un granpotencial de crecimiento. Estas inversioneshan aumentado de forma significativa en losúltimos tres ejercicios. El coste de su financia-
ción se compensa en el «Margen de interme-diación» sólo por la parte del resultado queestas sociedades han distribuido como divi-dendos, al registrarse la participación en elresto de su resultado en la rúbrica de «Resul-tados por puesta en equivalencia», por deba-jo del margen de explotación (véase el capí-tulo 8 sobre Configuración del Grupo).
Cuentas de pérdidas y ganancias consolidadas del Grupo ”la Caixa” (*)M I L L O N E S D E P E S E T A S
Margen de intermediación 246.369 2,2 241.020 223.899
Productos ordinarios 100.601 83.548 61.658
Margen ordinario 346.970 6,9 324.568 285.557
Gastos de explotación (243.860) (231.737) (204.834)
Margen de explotación 103.110 11,1 92.831 80.723
Resultados por puesta en equivalencia 43.343 32.998 16.847
Margen de explotación y resultado
de la cartera de valores 146.453 16,4 125.829 97.570
Insolvencias, saneamientos y otros (15.992) (21.709) (20.950)
Resultado antes de impuestos 130.461 25,3 104.120 76.620
Impuesto sobre beneficios (29.187) (25.702) (14.166)
Resultado después de impuestos 101.274 29,1 78.418 62.454
Resultado de minoritarios 7.141 7.874 6.233
Resultado atribuido al Grupo 94.133 33,4 70.544 56.221
(*) De acuerdo con criterios analíticos, los resultados de todas las sociedades puestas en equivalencia se presentan antes de
impuestos y, en consecuencia, también sus dividendos. Este tratamiento ha supuesto que el Margen de intermediación sea
superior al mostrado en los estados financieros del Grupo ”la Caixa” en 14.437 y 10.789 millones de pesetas en los ejercicios
1997 y 1996, respectivamente, y, asimismo, que los Resultados por puesta en equivalencia sean superiores en 1.723 millones
de pesetas en 1997 e inferiores en 400 millones de pesetas en 1996. Como contrapartida, el Impuesto sobre sociedades es
superior en 16.160 y 10.389 millones de pesetas en los ejercicios 1997 y 1996, respectivamente.
25
2. R E N T A B I L I D A DR e s u l t a d o s ( C O N T. )
Los productos ordinarios evolucionan muypositivamente a causa del importante creci-miento de las comisiones por la gestión de losfondos de inversión del Grupo, cuyo patrimo-nio ha crecido más de 650.000 millones depesetas en 1997 y supera los 2,2 billones depesetas al final del ejercicio. Asimismo, el au-mento de comisiones aportadas por el mayorvolumen de negocio y por el desarrollo queestán teniendo otras áreas de actividad, comola banca electrónica y la colocación de títulosen el mercado, han contribuido también a lamejora del margen ordinario.
La política constante de contención de cos-tes ha permitido que, a pesar de recoger losgastos derivados del proceso continuado deapertura de nuevas oficinas (véase el capítulo3 sobre Crecimiento - Expansión de la red),los gastos de explotación hayan crecido pordebajo del aumento del volumen de negocio,que ha sido de un 10% (véase el capítulo 6sobre Productividad).
La buena evolución del «Margen de explo-tación y resultado de la cartera de valores»,con un aumento de un 16% en 1997, pone demanifiesto la capacidad del Grupo para gene-rar elevados resultados recurrentes y, almismo tiempo, permite el mantenimiento deuna política muy prudente de dotaciones y deotros saneamientos. A pesar de ello, el com-portamiento más positivo de la morosidad seha traducido en la menor necesidad de dotarfondos de insolvencias en 1997.
Hay que destacar la evolución de los bene-ficios durante los dos últimos ejercicios. En1996 ya se superó la cifra de 100.000 millonesde pesetas en el resultado antes de impuestos,mientras que en 1997 se ha superado esteimporte en el resultado después de impues-tos, alcanzando los 101.274 millones de pese-tas. De este importe, 7.141 millones de pesetascorresponden a los accionistas minoritariosde las sociedades filiales consolidadas y elresto, 94.133 millones de pesetas, se atribuyenal Grupo (un 92,9%).
En resumen, el ejercicio 1997 muestra unaevolución muy positiva del resultado delGrupo, fundamentada en el aumento de labase de clientes, la intensificación de nuevasáreas de negocio, la diversificación de lasinversiones y la productividad de la organiza-ción, que ha permitido generar una corrientecreciente de los resultados de carácter recu-rrente.
RESULTADO DESPUÉS DE IMPUESTOS(Millones de pesetas)
56.221
1995
6.233 7.874
1996
94.133
1997
7.141
70.544
101.274
78.41862.454
∆18,1% ∆33,4%∆25,5%
ATRIBUIDO AL GRUPO DE MINORITARIOS
26
2. R E N T A B I L I D A DR e s u l t a d o s ( C O N T. )
Una rentabilidad creciente so-bre recursos propios (ROE)que supera en más de 13 puntosel tipo de la deuda pública alargo plazo.
La rentabilidad del Grupo obtenida sobrerecursos propios (ROE) muestra una evolu-ción al alza en los últimos ejercicios y haalcanzado el 17,8% en 1997, aun después delaumento significativo que han tenido los re-cursos propios por el efecto de la actualiza-ción de balances. Si se compara esta rentabili-dad con la de la deuda pública a largo plazo,se obtienen unos diferenciales positivos entodos los ejercicios y en 1997 se registra unamáxima diferencia positiva de 13,6 puntos.
La rentabilidad sobre activos totalesmedios (ROA), netos de la intermediación detesorería, evoluciona también positivamente yaumenta desde el 0,83% en 1995 hasta el0,90% en 1996 y llega a un 1,10% en 1997.
Asimismo, la baja posición de riesgo de losactivos del balance del Grupo ”la Caixa”(véase el capítulo 1 sobre Seguridad - Sol-vencia) determina que la rentabilidad obteni-da en relación con el riesgo asumido (calcu-lada sobre los activos del balance ponderadospor su grado de riesgo) sea muy superior alROA y que, con un crecimiento que va de un1,64% en 1995 a un 2,10% en 1997, se sitúeentre las más altas del sector.
RENTABILIDAD
1996 1997
8,5%11,8%
17,8%
DIFERENCIAL ENTREEL ROE Y EL TIPO DELA DEUDA PÚBLICAA 10 AÑOS
RENTABILIDADSOBRE RECURSOSPROPIOS (ROE)
13,6%
17,5%15,8%
1995
27
3. C R E C I M I E N T OVo l u m e n d e n e g o c i o
Una amplia base de clientes quefacilita la consecución de tasasanuales de crecimiento del volu-men de negocio sostenidas.
El negocio del Grupo ”la Caixa” se sustentaen una amplia base de clientes que aumentaaño tras año. Así, en sólo tres años ha crecidoen casi un millón y a finales de 1997 ya supe-ra los 6,2 millones de clientes. Este grannúmero de clientes da estabilidad y facilita elaumento de la cifra de negocio, básicamenteen lo que respecta a los recursos gestionadosy a la financiación crediticia. La clientela de”la Caixa” está constituida en su mayor partepor clientes tradicionales y de una cierta sig-nificación, que mantienen, además, un altogrado de vinculación con la Entidad, tanto enel número de productos y de servicios contra-tados como por el volumen de depósitos y porla financiación otorgada.
Los dos componentes que caracterizan laevolución del negocio bancario típico –la cap-tación total de recursos de clientes y la inver-sión crediticia– han aumentado en 1997 abuen ritmo. Los recursos totales de clientesdel Grupo ”la Caixa” –depósitos de clientesnetos de cesiones, empréstitos, fondos deinversión y seguros– se sitúan al final del ejer-cicio 1997 por encima de los 9,5 billones depesetas –2,3 billones en fondos de inversión–y la inversión crediticia se coloca cerca de los5 billones de pesetas.
Con objeto de aprovechar las sinergias de sured de distribución, el Grupo ”la Caixa” (véaseel capítulo 8 sobre Configuración del Grupo)complementa su actividad captadora de recur-sos de clientes con la prestación de financia-ción especializada por parte de las compañíasdel grupo financiero –básicamente de arren-damiento financiero y de factoring–, que tie-nen un volumen de inversión de unos 124.000millones de pesetas, y con la colocación de pro-ductos de seguros y planes de pensiones de lascompañías del Grupo asegurador.
NÚMERO DE CLIENTES(Miles)
1995 1996 1997
6.0696.259
5.899
RECURSOS TOTALES DE CLIENTES(Millardos de pesetas)
1995 1996 1997
7.8468.721 9.577
10,8% 11,1%9,8%
DEPÓSITOSDE CLIENTES
FONDOS DE INVERSIÓN
% CRECIMIENTOSEGUROS
INVERSIÓN CREDITICIA(Millardos de pesetas)
1995 1996 1997
3.916 4.2204.865
7,8%
15,3%
INVERSIÓN CREDITICIA % CRECIMIENTO
16,4%
CUOTAS DE MERCADO EN CATALUÑA Y BALEARES Y EN LA ZONA DE EXPANSIÓN EL AÑO 1997 (EN %)
39,6
CATALUÑA Y BALEARES ZONA DE EXPANSIÓN
21,7
6,3
REC. CLIENTES CRÉDITOS OFICINAS
23,6
2,5 3,5
28
3. C R E C I M I E N T OVo l u m e n d e n e g o c i o ( C O N T. )
Aumento continuado de las cuo-tas de mercado de recursos declientes, créditos y oficinas.
Los elevados volúmenes de negocio en recur-sos de clientes y créditos, el significativo núme-ro de oficinas del Grupo ”la Caixa” y el ritmo decrecimiento registrado se traducen en impor-tantes cuotas de mercado. Estas cuotas se hanincrementado anualmente gracias al crecimien-to del volumen de actividad de las oficinas, alproceso continuado de apertura de nuevas ofi-
cinas y a la incorporación al Grupo de nuevasredes de oficinas que provienen de la adquisi-ción de participaciones mayoritarias en bancos.
En este sentido, y de acuerdo con la últimainformación pública disponible de entidadesde depósito, el Grupo ”la Caixa” ha manteni-do en los últimos tres ejercicios una cuota demercado creciente en recursos de clientes,que actualmente supera ya el 11% y ha expe-rimentado crecimientos significativos de lascuotas de mercado en volumen de créditos yen oficinas.
RECURSOS DE CLIENTES
9,0
1995
1,6 1,8
1996
9,2
1997
1,9
9,2
CATALUÑA Y BALEARES ZONA DE EXPANSIÓN
11,111,010,6
CRÉDITOS
4,6
1995
2,6 2,7
1996
4,9
1997
2,8
4,6
CATALUÑA Y BALEARES ZONA DE EXPANSIÓN
7,77,37,2
OFICINAS
5,4
1995
3,2 4,3
1996
5,5
1997
4,8
5,4
CATALUÑA Y BALEARES ZONA DE EXPANSIÓN
10,39,78,6
CUOTAS DE MERCADO EN ESPAÑA (EN %)
Si descomponemos las citadas cuotas entrela aportación que representa el mercado tradi-cional de Cataluña y Baleares y la correspon-diente a las otras comunidades autónomas(zona de expansión), se observa que la aporta-ción del mercado tradicional se mantiene con-solidada e incluso aumenta y que la aportaciónde la zona de expansión es creciente. Esta evo-lución irá ampliándose a medida que las nuevasoficinas alcancen su período de maduración,de manera que a medio plazo la implantacióndel Grupo ”la Caixa” en el conjunto de Españaestará más compensada y se reequilibrarán lasaportaciones entre los dos mercados, el tradi-cional y el de la zona de expansión. En este sen-tido, la voluntad del Grupo ”la Caixa” es crecerdiversificándose geográficamente.
En Cataluña y Baleares, las elevadas y soste-nidas cuotas de mercado son indicativas deuna posición de preeminencia del Grupo
”la Caixa”. En cambio, en la zona de expan-sión, la penetración aún es relativamentereducida, a pesar de que la expansión me-diante nuevas oficinas comporta un aumentogradual. Uno de los objetivos perseguidos conel plan de expansión es doblar en cinco añosla cuota de mercado de recursos de clientesque el Grupo tenía en 1995 en la zona deexpansión.
29
3. C R E C I M I E N T OVo l u m e n d e n e g o c i o ( C O N T. )
Los aumentos en la cuota de mercado en lazona de expansión son más acentuados en elcaso de la captación de recursos, situación queindica una cierta maduración del proceso deexpansión que se inicia con la apertura de ofi-
cinas, prosigue con la concesión de financia-ción crediticia y, finalmente, se consolida conla captación de recursos, variable en que des-taca fundamentalmente la actividad captadorade depósitos del Grupo ”la Caixa”.
Una extensa gama de productosy servicios que responden y seadaptan constantemente a lasnecesidades de nuestros clien-tes.
El Grupo ”la Caixa” ofrece una extensagama de productos financieros, disponiblesen toda la red. Los avances tecnológicos per-miten ofrecer diferentes opciones del mismoproducto con la finalidad de adaptarlo a lasnecesidades de nuestros clientes.
Entre los productos de activo, y para finan-ciar la adquisición de vivienda, se ofrece unproducto muy innovador, el «Crédito Abier-to», que, instrumentado como un crédito congarantía hipotecaria, permite al cliente dispo-ner de dinero en todo momento hasta el lími-te establecido, en diversas disposiciones ypara cualquier finalidad.
La financiación a las empresas requiereuna especialización, motivo por el cual elGrupo ”la Caixa” constituyó el Grupo Bancode Europa (véase el capítulo 8 sobreConfiguración del Grupo), orientado a lafinanciación empresarial en sus diferentesvertientes: leasing, factoring, financiación alconsumo, renting, etc. De forma paralela, sehan desarrollado nuevos productos para faci-litar a las empresas su implantación y la reali-zación de negocios en el extranjero.
En cuanto a los productos de pasivo, ademásde las tradicionales libretas a plazo, ”la Caixa”ofrece a su clientela la «Libreta Estrella», unproducto que da la liquidez de una libreta a lavista y la rentabilidad de una libreta a plazo.
Con las mismas características, más de mediomillón de jóvenes ya tiene la libreta «Súper 3»y la «Megalibreta». Se ofrecen también pro-ductos de ahorro fiscal, como las libretasvivienda y los planes de pensiones.
Los fondos de inversión han sido, sin duda,el producto más solicitado durante el ejercicio1997. El descenso de los tipos de interés y eltratamiento fiscal más favorable han contri-buido de forma determinante a su crecimien-to. A los clientes que optan por esta modali-dad de ahorro, ”la Caixa” les ofrece una diver-sificada gama de productos: fondos de rentafija, mixtos, de renta variable y fondos garanti-zados, en pesetas o en moneda extranjera. Elnúmero de partícipes al final de 1997 es caside 379.000, siendo titulares de un patrimonioque ya supera los dos billones de pesetas.
1995 1996 1997
36.795
2.233.974
162.941
61.784
2.595.165
253.387
100.022
2.870.083
378.906
ProductosN Ú M E R O D E O P E R A C I O N E S
Crédito Abierto(expedientes)
Libreta Estrella(libretas)
Fondos de inversión(partícipes)
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3. C R E C I M I E N T OVo l u m e n d e n e g o c i o ( C O N T. )
Además de los servicios tradi-cionales, el Grupo ”la Caixa” in-corpora nuevos servicios quesean atractivos para diferentessegmentos de clientes. Losavances tecnológicos facilitansu adaptación a las demandasde los clientes.
La gestión y abono de las nóminas y de laspensiones de la Seguridad Social es un servi-cio tradicional de ”la Caixa”. En la actualidad,más de un millón y medio de personas tienedomiciliado en ”la Caixa” estos cobros.Incluso algunas empresas que disponen delservicio «Línea Abierta» hacen el abono di-rectamente a las libretas de sus empleadosdesde la misma empresa.
En 1997, por medio del servicio de domici-liaciones y pagos de recibos, ”la Caixa” ha fac-turado más de 113 millones de recibos, cifraque experimenta un aumento anual delorden de 16 millones. Además, es posible do-miciliar recibos y aportaciones diferidas deplanes de pensiones con cargo al disponibledel «Crédito Estrella».
La difusión masiva del «Monedero Electró-nico», incorporado por un amplio abanico detarjetas de débito y de crédito emitidas por ”la Caixa” (Visa Cash, Electrón, Doctor Music,Tarjeta Joven, 40 Principales y Universidad),es un claro ejemplo de la posición de lideraz-go que mantiene el Grupo ”la Caixa” en elterreno de la banca electrónica. Durante elaño 1997, se ha puesto en marcha la campaña«Puntos Estrella», vinculada a las comprasrealizadas con tarjeta, que permite intercam-biar puntos por regalos y que ha comportadoun incremento notable del uso y de la difu-sión de este medio de pago.
La red de ServiCaixa pone a disposición delos clientes un gran número de servicios las 24horas del día, todos los días del año. Con cual-
quier tarjeta de crédito o de débito es posibleadquirir entradas para espectáculos, compraro vender valores, acceder al Servicio Catalánde Colocación y beneficiarse de muchas otrasprestaciones, como el intercambio de «PuntosEstrella» por obsequios o la consulta de laoferta inmobiliaria del Grupo ”la Caixa”.
Los usuarios de Internet cuentan, desde elmes de octubre de 1997, con una nueva webde ”la Caixa”, por medio de la cual puedenobtener información de la Entidad y, tam-bién, efectuar casi todas las operaciones máshabituales. La «Línea Abierta Web» es gratui-ta e incorporará un centro comercial virtual,gestionado por el Grupo, donde el clientepodrá comprar en diferentes tiendas (libros,discos, ordenadores, regalos, etc.) y recibir losencargos directamente en su casa. A finalesde 1997 ya se han abierto más de 10.000 con-tratos de «Línea Abierta», que realizan más de4.000 operaciones al día.
Con la web de Internet, se accede a la ofer-ta del ServiCaixa para consultar la agenda deespectáculos, escoger y comprar localidadesde cine y teatro, licitar en las subastas delMonte de Piedad y hacer donativos a más de20 entidades. Diariamente, más de 1.000 per-sonas entran en el ServiCaixa Internet.
31
3. C R E C I M I E N T OE x p a n s i ó n d e l a r e d
Una red de distribución exten-siva. En los tres últimos años sehan incorporado a la red 1.091oficinas.
La estrategia de desarrollo del negociobancario del Grupo ”la Caixa” se basa en unsistema de distribución extensivo, por mediode una amplia red de oficinas, intensificadocon un proceso continuado de apertura denuevas oficinas, controlando que la aporta-ción marginal al resultado de estas nuevas ofi-cinas sea positiva en un período razonable.
Desde el inicio de 1995, el Grupo ”la Caixa”ha incorporado más de mil oficinas. La aper-tura de nuevas oficinas se ha orientado casiexclusivamente a la zona de expansión –fuerade Cataluña y Baleares, ámbito tradicional de”la Caixa”–, que ha concentrado 1.016 deltotal de nuevas oficinas, mientras que en lazona tradicional sólo se han abierto 115, yaque la red de ”la Caixa” en esta zona ya es muyintensa y goza de una alta densidad de servi-cio financiero.
En los últimos tres años, el aumento de ofi-cinas en la zona de expansión corresponde ados vías bien diferenciadas: por una lado, laapertura de 580 nuevas oficinas y, por otro, laadquisición de entidades bancarias. Así, en1995 se adquirió el Banco Herrero, que cuen-ta actualmente con 244 oficinas, y en 1996, elBanco Granada Jerez, con 237 oficinas, quefueron integradas a la red de ”la Caixa”. Casila mitad de la red de oficinas del Grupo ban-cario está ubicada en la zona de expansión.
El plan de expansión del Grupo ”la Caixa”está orientado a aumentar de forma gradualsu presencia en el conjunto del territorioespañol y está previsto mantenerlo en el futu-ro inmediato. Es una constante de ”la Caixa”buscar la proximidad al cliente desde losángulos más diversos, de manera que laexpansión es el paradigma de esta proximi-
dad. En este sentido, la expansión futuraincorporará también nuevas modalidades detipos de oficina y de ubicaciones para facilitaresta proximidad al cliente donde sea necesa-rio.
La evolución y el comportamiento de las ofi-cinas del plan de expansión se contrastan conla experiencia adquirida. El análisis en funciónde los resultados de la expansión desarrolladamasivamente a partir de 1990 constituye unamuestra significativa tanto por el elevadonúmero de oficinas observadas como por sudispersión geográfica y temporal y porque inte-gra escenarios económicos y estructuras de pro-ducción diversas. Los resultados obtenidosponen de manifiesto que, al final del cuartoaño tras su apertura, las nuevas oficinas ya gene-ran un margen de explotación positivo y quedurante el quinto año ya obtienen un resultadode gestión positivo, es decir, ya superan elumbral de rentabilidad. La estrategia de expan-sión desarrollada en el conjunto del territorioespañol demuestra ser acertada, pues las nue-vas oficinas contribuyen de forma importante ala consecución del resultado del Grupo.
Asimismo, el coste de la expansión futurase compensa con la sobreaportación de resul-tados crecientes de las oficinas que ya hanentrado en proceso de maduración y que pro-vienen de la expansión pasada. El proceso deexpansión ha de permitir el aumento gradualde la cuota de mercado del Grupo ”la Caixa”y la obtención de mayores resultados.
NÚMERO DE OFICINAS
1.800
1995
1.120 1.506
1996
1.887
1997
1.725
1.837
CATALUÑA Y BALEARES ZONA DE EXPANSIÓN
3.6123.3432.920
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3. C R E C I M I E N T OE x p a n s i ó n d e l a r e d ( C O N T. )
La configuración física de las nuevas ofici-nas y de todas aquellas que se reforman estáencaminada a buscar un entorno más amiga-ble entre empleados y clientes, sin barrerasfísicas que dificulten la comunicación, como,por ejemplo, mostradores o ventanillas. Estenuevo modelo de oficina, conocido comoATP (Atención Totalmente Personalizada),consta de una zona de autoservicio, operativalas 24 horas, y de diversas zonas de atenciónpersonalizada alrededor de las mesas de tra-bajo. A finales de 1997, más de una cuartaparte del total de la red ya tiene este nuevoentorno físico, valorado positivamente por losclientes.
También para satisfacer las necesidades de losusuarios y ofrecer un servicio más eficiente a losclientes, el Grupo ”la Caixa” ha incorporado a laoficina una nueva plataforma tecnológica dealto rendimiento llamada PROA, que permite elsistema multitarea, con un escritorio de trabajopersonalizado, un equipo ofimático avanzadoque incorpora una nueva imprenta electrónica,que evita el almacenamiento de impresos, y quedispone de correo electrónico y de soporte elec-trónico de manuales y normativas. La flexibili-dad de este sistema informático permite incor-porar cualquier nueva tecnología. A finales demarzo de 1997, toda la red de oficinas del Grupo”la Caixa” contaba con esta nueva plataforma.
Elevado volumen de actividad ycrecimiento del resultado netopor oficina.
El ritmo creciente de nuevas oficinas haestado acompañado en los últimos tres ejerci-cios de un mantenimiento del volumen deactividad, que comprende los saldos de losrecursos totales de clientes y de los créditos,superando los 4.000 millones de pesetas poroficina, y de un crecimiento continuado delresultado neto por oficina.
Tanto el volumen de actividad como el resul-tado neto por oficina obtenidos deben sersituados en el contexto del importante procesode apertura de oficinas, ya que la red del grupobancario de ”la Caixa” ha aumentado más deun 40% durante los últimos tres años (más de1.000 nuevas oficinas) y, a pesar de este extra-ordinario incremento, prácticamente se hamantenido el volumen de actividad por oficinay han aumentado de forma extraordinaria losresultados por unidad de negocio.
La evolución positiva de estas variables corro-bora la validez de la estrategia seguida por elGrupo ”la Caixa” y es un parámetro ilustrativo delnivel de eficiencia de la estructura productiva.
VOLUMEN DE ACTIVIDAD POR OFICINA(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
4.132 4.1534.323
RESULTADO NETO POR OFICINA(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
25,029,1
23,0
33
4. C A L I D A DL a s c o s a s b i e n h e c h a s d e s d e e l p r i m e r m o m e n t o
La Calidad, un compromiso dela Dirección. Desarrollo delmétodo que normaliza el proce-so de mejora de la calidad.
«Las cosas bien hechas desde el primermomento» es el lema que define la calidad taly como se entiende en el Grupo ”la Caixa”.
«El defecto o el error es todo lo que el clienteno quiere o que, simplemente, no entiende. Nobasta con corregir el error; el objetivo de ”la Caixa” es suprimir la causa que lo ha hechoposible. Modificaremos o crearemos los procedi-mientos para que sea imposible cometer un error.
Éste es un cometido que no se consigue única-mente con voluntad, sino con inteligencia e inge-nio en todos los niveles de nuestra organización.»
Mejorar la calidad de los productos y servi-cios para conseguir la satisfacción de los clien-tes constituye el reto que se plantea permanen-temente ”la Caixa”. Ello representa, en primerlugar, un esmerado seguimiento de nuestrosprocedimientos; para este propósito se cuentacon el compromiso de la Dirección y con lacolaboración inestimable de todos los emplea-dos. Con esta finalidad, ”la Caixa” ha adoptadoun sistema de recogida de propuestas de mejo-ra, para aprovechar al máximo el potencial detodos los empleados de la organización. Así, en1997 se han presentado y analizado 326 pro-puestas por medio de la utilización de un Sis-tema de Acción Correctora y del procedimientode Sugerencias al Director General. El impulsodel proceso se canaliza mediante los diferentesequipos de mejora de la calidad existentes entoda la organización.
En segundo lugar, con el objetivo de con-seguir superarse realmente en este proceso demejora de la calidad, se ha realizado un granesfuerzo que nos permite conocer la opiniónde nuestros clientes. Con este propósito, se hainstaurado un nuevo sistema de consulta a losclientes, flexible y exhaustivo, por medio de
encuestas teléfonicas que permite conocer laopinión directa de su relación con cada unade las oficinas y así poder actuar con conoci-miento de causa en todas aquellas situacionessusceptibles de mejora.
Mientras tanto, ”la Caixa” ha definido unosindicadores de calidad de servicio que midenel grado de satisfacción de los clientesmediante encuestas y el nivel de calidad de lasoficinas mediante equipos internos y externosde observación y evaluación.
Asimismo, ”la Caixa” está potenciando el usodel sistema de reclamaciones de clientes (cartasal Director y una oficina telefónica de reclama-ciones) y se ha propuesto convertir cada quejaen una oportunidad que nos permita mejorar.
En el transcurso de 1997, se han recibido13.436 comunicaciones de los clientes, ya seapor carta al Director o por teléfono a la ofici-na de reclamaciones. Una parte de estascomunicaciones está relacionada con sugeren-cias y felicitaciones, poco más de la mitad soninformativas y el 41%, es decir, 5.513, son que-jas relativas a alguna actuación. Si se relacionael número total de quejas de un año con el nú-mero de clientes, se observa que uno de cadadiez mil clientes formula una queja al año.Además, hay que tener en cuenta que, a lolargo de un año, ”la Caixa” realiza más de dosbillones de transacciones, transmite a losclientes unos doscientos millones de docu-mentos y que el número total de operacionesrealizadas en régimen de autoservicio y enestablecimientos comerciales es también decasi doscientos millones de operaciones.
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5. D I S T R I B U C I Ó N D E L O S R E S U L T A D O S A L A O B R A S O C I A LA p o r t a c i ó n p a r a a c t i v i d a d e s d e i n t e r é s s o c i a l
La aportación a la Obra Socialpara 1998 representa el 30%del resultado de ”la Caixa” delejercicio 1997 y asciende a18.800 millones de pesetas.
”la Caixa” es una institución de naturalezano lucrativa y social. En este sentido, la reali-zación de obras sociales constituye, junto conel fomento del ahorro y la inversión, el objetosocial de ”la Caixa”. Por este motivo, entre sus
finalidades básicas destacan la financiación yel mantenimiento de actividades de caráctersocial, asistencial y cultural.
Por su condición de entidad exenta delucro mercantil, ”la Caixa” destina sus exce-dentes netos a la constitución de reservas,para una mayor garantía de los fondos admi-nistrados, y a la financiación de la ObraSocial. El mantenimiento de la Obra Social hade ser compatible con un adecuado nivel decapitalización de la Entidad.
% % %19961995 1997
Distribución del excedente de ”la Caixa” (entidad matriz)M I L L O N E S D E P E S E T A S
Resultado del ejercicio 43.512 100,0 50.037 100,0 62.631 100,0
Distribución:A Reservas 31.364 72,1 35.037 70,0 43.831 70,0
A la Obra Social (presupuestopara el ejercicio siguiente) 12.148 27,9 15.000 30,0 18.800 30,0
La distribución del excedente de ”la Caixa”de cada ejercicio y la correspondiente dota-ción al Fondo de la Obra Social permitenatender el presupuesto para el ejerciciosiguiente, tanto para su aplicación a los gastosde mantenimiento como para la realizaciónde las inversiones en nuevas obras afectas a laObra Social. A finales del ejercicio 1997, los
recursos propios de la Obra Social asciendena 26.141 millones de pesetas, materializadosen el inmovilizado afecto a las actividades pro-pias, con un valor neto de 19.417 millones depesetas, contando además con un fondo dereserva líquido para hacer frente a futurasnecesidades.
La Fundación ”la Caixa” ha ges-tionado un presupuesto de 15.000millones de pesetas en 1997.
La Fundación ”la Caixa” gestiona buenaparte de los recursos destinados a la ObraSocial y centra sus actividades en cubrir nece-sidades de la sociedad y paliar los déficit de
servicios y recursos que se originan en la ofer-ta de las instituciones públicas o privadas.
En función de las dotaciones anuales a laObra Social, la Fundación ”la Caixa” ha admi-nistrado un volumen creciente de recursospara el mantenimiento de las actividades y parala inversión en equipamientos. El presupuestode la Obra Social para 1996 incluía una asigna-
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5. D I S T R I B U C I Ó N D E L O S R E S U L T A D O S A L A O B R A S O C I A LApor ta c i ón pa ra a c t i v i dade s d e i n t e r é s s o c i a l ( C O N T. )
ción de 3.340 millones de pesetas destinados ala ampliación del Museo de la Ciencia deBarcelona, de los cuales ya se han materializado388 millones de pesetas a lo largo de 1997. Elresto se materializará entre 1998 y 1999.
El presupuesto de la Obra Social para 1997–15.000 millones de pesetas– no contemplabala aportación de 2.000 millones de pesetaspara constituir la Fundación CaixaBank enAndorra, que representa una partida extraor-dinaria. Por otro lado, la Fundación ”la Caixa” ha llegado a un acuerdo con elAyuntamiento de Alcobendas (Comunidadde Madrid) para hacerse cargo de las instala-ciones y del funcionamiento del Museo de laCiencia de esta localidad.
Para el ejercicio 1998, el presupuesto ges-tionado por la Fundación ”la Caixa” alcanza-rá los 20.237 millones de pesetas, cubierto ensu mayor parte con la aportación de ”la Caixa”para 1998, con una fuerte inversión destinadaa equipamientos.
Los principales programas de actuación dela Obra Social son los siguientes:
– Proyectos sociales: mediante el impulso deprogramas propios y el apoyo a iniciativasinnovadoras.
– Proyectos culturales y educativos: exposicio-nes de arte, colecciones y música.
– Ciencia y medio ambiente: divulgacióncientífica y técnica, principalmente pormedio del Museo de la Ciencia.
– Difusión de actividades: destinadas a unpúblico plural y concebidas en un marcoconcreto de actuación local, regional onacional.
La Fundación ”la Caixa”, además de prose-guir con la actividad que lleva a cabo tradicio-nalmente en el ámbito cultural y científico, tiene
como principales objetivos en los próximos añosla lucha contra las enfermedades neurodegene-rativas, la potenciación de los proyectos relacio-nados con la infancia y la tercera edad y el man-tenimiento de las líneas de trabajo contra el sida.
En este sentido, una de las iniciativas de laFundación en 1997 ha sido la Convocatoria deInvestigación en Enfermedades Neurodege-nerativas, a la cual han optado 177 proyectos, pro-cedentes de toda España, de los cuales han sido ele-gidos 11 temas de investigación que se centrarán,entre otras enfermedades neurodegenerativas, enenfermos de Parkinson, Alzheimer y síndrome deDown. La dotación económica para el conjunto delos proyectos escogidos, que se realizarán en dife-rentes comunidades autónomas de España, es de106 millones de pesetas. La dotación conjunta delas ayudas a la investigación para los próximos cincoaños, con el ánimo de facilitar a los equipos deinvestigación españoles las mejores condiciones detrabajo, será superior a los 300 millones de pesetas.
1996 1997 1998
Presupuesto anual de la Obra Social
PROGRAMAS
Sociales
Culturales
Educativos
Ciencia
Medio ambiente
Presupuesto anual
Aportación a la Obra Social
2.613
2.659
993
5.399
484
12.148
12.148
7.717
3.128
1.487
1.921
747
15.000
15.000
7.974
3.867
1.986
5.925
485
20.237
18.800
M I L L O N E S D E P E S E T A S
36
6. P R O D U C T I V I D A DO r g a n i z a c i ó n y e f i c i e n c i a
Una organización descentrali-zada y eficiente y un sistema dedistribución basado en un avan-zado soporte tecnológico quedetermina una estructura alta-mente productiva.
El Grupo ”la Caixa” desarrolla su actividadpor medio de una amplia red de oficinas quedisponen de las últimas innovaciones tecnoló-gicas y de un personal altamente productivoque presta una especial atención a la calidadde servicio (véase el capítulo 3 sobreCrecimiento y el capítulo 4 sobre Calidad).
Esto ha sido posible gracias a un modelodescentralizado de gestión, con una plantillade personal en servicios centrales que ha dis-minuido desde un 17,7% en 1990 hasta un7,1% en 1997, descenso que ha propiciado potenciar los recursos humanos destinados alas oficinas, donde desarrollan actividadescomerciales de atención al cliente.
La combinación de la política de tecnolo-gía avanzada con la orientación al cliente, a lavez que aumenta la plantilla del Grupo, com-porta una mejora continuada de los ratios deproductividad. Crecen de forma sostenida losratios de resultado neto por empleado y de
volumen de actividad por empleado –recursostotales de clientes y créditos–, que se comple-mentan con una cierta tendencia a la dismi-nución del número de empleados por oficina.
Las oficinas del Grupo disponen de áreasde autoservicio que permiten la realizaciónde transacciones dinerarias y de otras opera-ciones relacionadas con servicios que están enconstante desarrollo. Paralelamente, se desa-rrollan nuevos canales de comunicación conlos clientes y nuevos productos y sistemas depago, entre los cuales destaca la implantacióngeneralizada del «Monedero Electrónico»,integrado en las tarjetas Caixa Abierta y quesustituye la moneda fraccionaria en pagos depequeño importe.
PRODUCTIVIDAD POR EMPLEADO(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
863877
929
5,3
6,5
VOLUMEN TOTALDE ACTIVIDAD POREMPLEADO
RESULTADO NETOPOR EMPLEADO
4,6
199719961995
Terminales de autoservicio (Cajeros y ServiCaixa) 3.957 4.255 4.739
Terminales punto de venta (TPV) 44.316 62.203 67.550
Número de tarjetas emitidas (millones) 2,5 2,8 3,3
Número de operaciones de autoservicio (millones) 137,5 147,5 162,9
Número de operaciones TPV (millones) 29,4 34,8 50,3
Número de operaciones Línea «Home Banking» (millones) – 2,5 4,1
37
6. P R O D U C T I V I D A DO r g a n i z a c i ó n y e f i c i e n c i a ( C O N T. )
La plantilla de las entidades dedepósito del Grupo ha aumen-tado en 2.877 empleados duran-te los tres últimos ejercicios.
La plantilla de las entidades de depósitodel Grupo ”la Caixa” asciende a 15.851 em-pleados en 1997, con un incremento de 2.877personas desde principios de 1995, motivadopor nuevas contrataciones y por la incorpora-ción al Grupo de filiales bancarias (véase elcapítulo 3 sobre Crecimiento - Expansión dela red).
A fin de aumentar la estabilidad laboral dela plantilla, la Dirección y los sindicatos de ”la Caixa” firmaron en noviembre de 1997 un
Mejora continuada del ratio deeficiencia, compatible con elproceso de expansión de la redde oficinas.
Los gastos de explotación –generales, depersonal y amortizaciones–, si bien crecen ennivel absoluto a causa del notable aumento dela dimensión y del volumen de actividad delGrupo (véase el capítulo 3 sobre Crecimiento- Volumen de negocio y Expansión de la red),han disminuido en valor relativo sobre elvolumen total de activos gestionados y se hansituado en el 2,4% en 1997.
Asimismo, el ratio de eficiencia mejora deforma continuada ya que el peso de los gastosde explotación disminuye respecto del mar-gen ordinario, de manera que a finales de1997 sólo absorben el 62,5% de este margen,cuando en 1995 se situaba en el 67,7%.
acuerdo para incorporar como empleadosfijos a los casi 1.000 aprendices que actual-mente prestan sus servicios en la Entidad.También se acordó que, de ahora en adelan-te, los nuevos contratos adquirirán el carácterde fijo al cumplirse el primer año de trabajo.En este sentido, el aumento de personal fijode ”la Caixa” desde principios de 1995 hastafinales de 1999 será aproximadamente de5.000 nuevos puestos de trabajo.
1995 1996 1997
14.273
4,9
15.248
4,6
15.851
4,4
67,7
1995
32,3 35,2
1996
62,5
1997
37,5
64,8
GASTOS DE EXPLOTACIÓN
Margenordinario (1)
ABSORCIÓN DEL MARGEN ORDINARIO PORLOS GASTOS DE EXPLOTACIÓN (EN %)
100100100
(1) Incluidos los resultados de las sociedades puestas en equivalencia.
Número de empleados del Grupo
Número de empleadospor oficina
38
7. L I Q U I D E Z Y C O N T R O L D E R I E S G O S D E M E R C A D OA c t i v o s l í q u i d o s
Los recursos líquidos del Grupose sitúan en torno a los 800.000millones de pesetas, con unratio de liquidez del 8,8%.
El Grupo ”la Caixa” mantiene histórica-mente una holgada posición de liquidez, queen 1997 se sitúa en torno a los 800.000 millo-nes de pesetas. Este nivel representa un ratiode liquidez del 8,8%, entendido como por-centaje de los activos potencialmente líquidos–tesorería neta y activos monetarios y delTesoro no cedidos– sobre el total del balance.
La evolución de este ratio en los últimosejercicios es consecuencia del efecto del cre-cimiento continuado del crédito, del impor-tante aumento de los recursos de clientes enproductos fuera de balance (véase el capítulo3 sobre Crecimiento) y de las significativasinversiones financieras realizadas en los últi-mos ejercicios (véase el capítulo 8 sobreConfiguración del Grupo).
La gestión de la tesorería del Grupo seefectúa de forma centralizada en un únicocentro de decisión que, además de la gestiónde las posiciones estructurales y de la cober-tura de coeficientes, tiene la función de darservicio a los grandes clientes en sus necesi-dades operativas y de asistir a la red comercialen operaciones complejas o de gran volumen.
La gestión de los activos líquidos se com-plementa con la intermediación de depósitosen el mercado interbancario y el descuentode activos del Tesoro y del Estado, cuya nego-ciación genera un diferencial positivo de ren-dimiento respecto al tipo de interés mediodel mercado interbancario.
LIQUIDEZ(Millones de pesetas)
1995 1996 1997
1.441.828
808.61316,1%
8,8%
LIQUIDEZ POTENCIAL RATIO DE LIQUIDEZ
17,7%
1.436.407
39
7. L I Q U I D E Z Y C O N T R O L D E R I E S G O S D E M E R C A D OC o n t r o l d e r i e s g o s d e m e r c a d o
Baja exposición a los riesgos detipo de interés, de tipo de cam-bio y de contrapartida.
La gestión y el control de los riesgos demercado del Grupo ”la Caixa” comprende elriesgo de tipo de interés de los activos y pasi-vos del balance, el riesgo de tipo de cambio yel riesgo de contrapartida de las posicionestesoreras del Grupo. El seguimiento de estosriesgos se realiza en el Área de Control, sepa-rada funcionalmente del Área de Tesorería.
El seguimiento del riesgo de tipo de interésdel balance se realiza periódicamente por me-dio de estudios dinámicos y estáticos que po-nen de manifiesto las necesidades futuras y lasestrategias de actuación.
El análisis de la sensibilidad del balance delGrupo ”la Caixa” a las variaciones de los tiposde interés de mercado muestra que no haydesequilibrios significativos entre las masas deactivo y las masas del pasivo. Esta situaciónindica que la adaptación de los precios de losproductos de activo y pasivo del Grupo a loscambios en los tipos de mercado sería casisimétrica y que la exposición global al riesgode tipo de interés es muy reducida. En estesentido, y como ejemplo sobre la situación a31 de diciembre de 1997, el impacto que ten-dría una subida inmediata y sostenida de un1% en los tipos de interés de mercado seríainferior a un 2% del margen financiero pre-visto para 1998.
Por lo que respecta a los riesgos de merca-do, la política de gestión se caracteriza por laprudencia y por la cautela a la hora de esta-blecer posiciones con riesgo. El Grupo nomantiene cartera de negociación y la contra-tación de derivados tiene como objetivo la co-bertura de las operaciones del balance y laatención a las necesidades de la clientela. Laexposición al riesgo de tipo de cambio es
mínima, ya que, al margen de las inversionesfinancieras permanentes del Grupo en elextranjero (véase capítulo 8 sobre Configu-ración del Grupo), no se mantienen posicio-nes abiertas en divisas.
El riesgo de contrapartida, derivado de laposibilidad de incumplimiento de las contra-partidas de las operaciones del Área deTesorería, se gestiona de forma centralizada.La Dirección aprueba los límites de contra-partida de acuerdo con la información facili-tada por las principales agencias mundialesde «rating» y se realiza el seguimiento diariodel consumo de estos límites.
SENSIBILIDAD DEL BALANCE A VARIACIONESDE LOS TIPOS DE INTERÉS (EN %)(Situación a 31-12-97)
ALTA SENSIBILIDAD(vencimiento o revisiónde los tipos a cortoplazo)
MEDIA O BAJASENSIBILIDAD(vencimiento o revisiónde los tipos a medio ylargo plazo)
NO SENSIBLE(inmovilizado, renta variable, ahorro a la vista y recursos propios)
49,7
29,0
21,3
50,4
28,2
21,4
100 100
ACTIVO PASIVO
40
8. C O N F I G U R A C I Ó N D E L G R U P OD i v e r s i f i c a c i ó n y r e n t a b i l i d a d
GESCAIXA 100
INVERCAIXA 100
INVERSIONES
FINANCIERAS
REPSOL 8,4
TELEFÓNICA 5,0
GAS NATURAL 25,5
AGUAS DEBARCELONA 23,4
HIDROCANTÁBRICO 11,4
ACESA 41,7
SABA 53,3
EURO 79,4
TÚNEL DEL CADÍ 35,4
AUCAT 24,8
IBERPISTAS 6,1
GRUPO
INMOBILIARIO
INMOBILIARIACOLONIAL 100
PROMINMO 100
SUMASA 100
BUILDINGCENTER 100
PORT AVENTURA 33,6
GRUPO
ASEGURADOR
CAIFOR 50
VIDACAIXA 60
SEGURCAIXA 40
AGENCAIXA 50
CAIXAVIDA 100
RENTCAIXA 100
GDSCORREDURÍA 67
BANCOHERRERO 98,5
CAIXABANKFRANCE 100
CRÈDITANDORRÀ 32,6
CAIXABANK(ANDORRA) 100
SOCIÉTÉMONÉGASQUEDE BANQUEPRIVÉE 33,3
BANCOPORTUGUÊSDE INVESTI-MENTO 9,9
BANCODE EUROPA 99
CAIXALEASINGY FACTORING 99
FINCONSUM 99
CAIXARENTING 99
GDS-CUSA 99
GRUPO FINANCIERO
El Grupo ”la Caixa”, filiales más representativas y porcentaje totalde participación
Un amplio Grupo financieroque ofrece todos los productosde banca universal y de finan-ciación especializada.
La actividad bancaria y financiera delGrupo se desarrolla por medio de ”la Caixa” yde diversas filiales, cuyos aspectos más signifi-cativos se describen a continuación:
• Banco Herrero concentra su actividad enAsturias, con una red de 244 oficinas y unascuotas de mercado del 12% en créditos y del17% en recursos de clientes. Los activos tota-les gestionados por el Banco Herrero ascien-den en 1997 a 485.000 millones de pesetas.
• CaixaBank France, especializada en el mercadohipotecario en Francia, tiene una red de 48 ofi-cinas y gestiona una cartera de créditos de210.000 millones de pesetas. Durante el ejerci-cio 1997, el banco presenta una rentabilidad so-bre recursos propios similar a la tasa de rendi-miento de inversiones sin riesgo en el mercadofrancés y unas expectativas favorables de futuro.
• Société Monégasque de Banque Privée sededica en el Principado de Mónaco a labanca de gestión privada. En los últimosejercicios se ha abierto a la entrada de nue-vos socios, el BIL (Banco Internacional deLuxemburgo), con una participación del49%, y el Crèdit Andorrà, con una partici-pación del 25%.
• Crèdit Andorrà es el primer banco andorra-no, con una cuota de mercado que supera el33%. Dispone de 14 oficinas y gestiona unosactivos totales de 586.000 millones de pesetas.
• CaixaBank es un banco constituido enAndorra en 1997 por la aportación delnegocio de las cinco oficinas de ”la Caixa”en el Principado. Los activos totales ascien-den a 148.000 millones de pesetas.
• El Grupo Banco Português de Investimentoestá formado por cuatro bancos (un banco deinversión, un banco especializado en empre-sas y dos bancos dedicados a la banca univer-sal) que desarrollan su actividad en Portugalcon una cuota de mercado superior al 10%.
41
8. C O N F I G U R A C I Ó N D E L G R U P OD i v e r s i f i c a c i ó n y r e n t a b i l i d a d ( C O N T. )
• Banco de Europa es el holding que coordi-na todas las filiales que realizan operacionesde financiación especializada: leasing, facto-ring, financiación al consumo y renting. Elvolumen de inversión conjunto de estas acti-vidades parabancarias es de 124.000 millo-nes de pesetas.
• Completan la actividad financiera delGrupo ”la Caixa” las gestoras GesCaixa eInverCaixa Gestión, que administran lospatrimonios de los fondos de inversión, y lasociedad de valores y bolsa InverCaixa SVB.
Un Grupo asegurador con másde un billón de reservas mate-máticas.
El Grupo asegurador desarrolla su actividadpor medio de filiales del holding Caifor, cons-tituido por la alianza estratégica de ”la Caixa”con el Grupo Fortis, y de filiales participadasdirectamente por ”la Caixa”.
VidaCaixa centra su actividad en el ramode vida, recogiendo toda la nueva produccióndel Grupo y administra el patrimonio de losplanes de pensiones. La compañía tiene en1997 unas reservas matemáticas de 565.000millones de pesetas, que representan el 51%del total del Grupo.
CaixaVida, la otra sociedad del Grupodedicada al ramo de vida, tiene unas reservasmatemáticas de 274.000 millones de pesetas ygestiona el negocio asegurador transferidopor ”la Caixa” en 1994.
Completan el Grupo asegurador SegurCaixa,que centra su actividad en el seguro del ho-gar, AgenCaixa, GDS-Correduría de Seguros yRentCaixa, compañía con la que se tiene con-tratada una póliza de seguros para cubrir elfondo de pensiones interno para el personalde ”la Caixa”.
Los principales productos comercializadospor el Grupo asegurador son los siguientes:Planes de jubilación, Planes de pensiones,Pensiones vitalicias, Seguros de vida y acci-dentes y Seguros del hogar.
”la Caixa”Fortis
CAIFOR 5050
VIDACAIXA 20808020 SEGURCAIXA
AGENCAIXA 100
GDS CORREDURÍA 67
RENTCAIXA 100
CAIXAVIDA 100
1995 1996 1997
864.236
135.240
65.767
993.808
161.526
95.408
1.105.168
139.447
131.053
Grupo asegurador(Millones de pesetas)
Reservas matemáticas
Primas emitidas
Fondos de pensiones(VidaCaixa)
42
8. C O N F I G U R A C I Ó N D E L G R U P OD i v e r s i f i c a c i ó n y r e n t a b i l i d a d ( C O N T. )
Un Grupo inmobiliario que ges-tiona un patrimonio de 164.000millones de pesetas.
El Grupo inmobiliario gestiona un impor-tante patrimonio, dedicado básicamente a laactividad de alquiler y venta de locales comer-ciales y oficinas, que en 1997 aporta más deun 88% del margen de contribución total.Asimismo, en los últimos ejercicios se hapotenciado la actividad de promoción inmo-biliaria, con una facturación que en 1997 seacerca a los 13.000 millones de pesetas.
Las principales promociones finalizadas yen fase de realización se encuentran enBarcelona (Poblenou: 480 viviendas, SantAndreu-Sagrega: 900 viviendas, y Plaza Cerdà:150 viviendas), Sant Cugat y Valencia.
Por otro lado, Prominmo se ha convertidoen 1997 en la segunda inmobiliaria del Grupocomo resultado de la aportación de inmue-bles hecha por ”la Caixa” y por InmobiliariaColonial por un valor total superior a los25.000 millones de pesetas. La actividad deProminmo se centra en la gestión, comercia-lización y venta de activos singulares.
Completan el Grupo inmobiliario Buil-dingCenter, que se encarga de la comerciali-zación y venta de los inmuebles que son patri-monio del Grupo y de los procedentes de laregularización de créditos, y Sumasa, que ges-tiona las obras de las nuevas oficinas y lasreformas y el mantenimiento del resto de ofi-cinas y edificios del Grupo.
Por último, el Grupo tiene una participa-ción del 33% en el parque temático PortAventura, que ha cerrado la temporada 1997con casi 3 millones de visitantes.
PORT AVENTURA 33,6
”la Caixa”
INMOBILIARIA COLONIAL 100
SUMASA 100
BUILDINGCENTER 100
PROMINMO 78,721,3
1995 1996 1997
5.730
5.011
120.875
608.164
89
6.382
8.455
131.364
588.376
88
7.206
12.702
164.420
706.067
83
Grupo inmobiliario(Millones de pesetas)
Ingresos por alquileres
Cifra de ventasde promociones
Total activo
Superficie en explotación (m2)
Ocupación (%)
43
8. C O N F I G U R A C I Ó N D E L G R U P OD i v e r s i f i c a c i ó n y r e n t a b i l i d a d ( C O N T. )
Unas importantes inversionesfinancieras que aportan unosresultados crecientes y con ele-vadas plusvalías latentes a valorde mercado.
”la Caixa” ha mantenido tradicionalmenteuna política de diversificación de su actividadfinanciera y ha emprendido inversiones signi-ficativas y de carácter permanente en entida-des de gran solvencia con una presenciadominante en sectores estratégicos de servi-cios, energía y telecomunicaciones. Destacan,por su importancia, las inversiones realizadasen los últimos tres ejercicios en Telefónica deEspaña, SA y Repsol, SA.
La selección de inversiones se ha realizadoen función de criterios de seguridad, estabili-dad y rentabilidad y se ha centrado en com-pañías de servicios básicos, con importantesexpectativas de crecimiento tanto en volumende negocio como en resultados.
Los resultados antes de impuestos obteni-dos de las inversiones financieras alcanzan en1997 la cifra de 84.591 millones de pesetas. Laparte de este resultado distribuida como divi-dendos se registra en la cuenta de pérdidas yganancias como rendimientos de la cartera derenta variable, que forma parte del «Margende intermediación», mientras que la parte res-tante del resultado se registra en la rúbrica de«Resultados por puesta en equivalencia», pordebajo del «Margen de explotación». Sobreeste aspecto, hay que destacar que el resulta-do no distribuido como dividendos de estascompañías ha contribuido a su capitalizacióngenerando rentabilidades acumuladas supe-riores a las de mercado.
La revalorización en bolsa del conjunto deinversiones financieras de ”la Caixa” en losúltimos tres ejercicios corresponde a una tasaanual acumulativa del 41%, con un diferen-
cial positivo de 14 puntos respecto al Ibex-35.La rentabilidad global de estas inversionesfinancieras, obtenida al comparar sus resulta-dos antes de impuestos con su valor contableregistrado en los estados financieros delGrupo (valor teórico contable), supera el14% en 1997.
Adicionalmente, las plusvalías latentes avalor de mercado de estas inversiones, en rela-ción con el citado valor contable en cartera,superan los 500.000 millones de pesetas a 31de diciembre de 1997, a pesar de habersereducido en 65.000 millones de pesetas alhaber aumentado el valor en cartera de lasprincipales compañías participadas del Grupopor la actualización de sus balances (véase elcapítulo 1 sobre Solvencia).
RESULTADOS DE LAS INVERSIONES FINANCIERAS(ANTES DE IMPUESTOS)(Millones de pesetas)
16.8471995
26.345
30.827
1996
43.343
1997
41.248
32.998
RESULTADOS PORPUESTA ENEQUIVALENCIA
DIVIDENDOS
84.59163.825
43.192
44
9. P R O T E C C I Ó N E N L A S O F I C I N A SE s t r a t e g i a d e s e g u r i d a d
Un modelo de oficina orienta-do a la atención personalizadaal cliente que incorpora medi-das de seguridad tecnológica-mente avanzadas.
”la Caixa” ha diseñado la Oficina Abierta.Este modelo, junto con el más reciente de ofi-cina ATP (véase el capítulo 3 sobre Creci-miento - Expansión de la red), ya en funcio-namiento en más de dos mil oficinas, más de
la mitad de la red, está distribuido en treszonas: una zona de autoservicio (en funcio-namiento las 24 horas), una zona de atenciónrápida al cliente (mostrador de operaciones)y una zona de atención personalizada, dondelos empleados pueden atender a los clientessin ninguna barrera física. Este diseño de lasoficinas se basa en un entorno tecnológicomuy avanzado, que incluye un área de seguri-dad en que están situados todos los dispositi-vos de efectivo y otros efectos de valor.
NÚMERO DE ATRACOS POR 100 OFICINAS
1996 1997
3,33,6
3,4
1995
2,72,42,5
”la Caixa” PRINCIPALES BANCOSY CAJAS
Una orientación a la protecciónde las personas a partir de laprotección del efectivo que setraduce en un índice muy bajode atracos.
La estrategia de seguridad de la OficinaAbierta está basada en una orientación a laprotección de las personas a partir de la pro-tección del dinero, que, básicamente, se con-sigue disponiendo de un ajustado volumen deefectivo y de una dotación masiva de dispen-sadores que dificultan el acceso al efectivo.Asimismo, se han incorporado nuevas medi-das de seguridad (videograbación de imáge-nes, monitores exteriores, cajas de tránsito,etc.), que complementan o sustituyen lasmedidas de seguridad tradicionales (blindajesantibalas, vigilancia de seguridad, etc.).
La eficacia en la aplicación de estas medi-das ha situado en un nivel muy bajo el núme-ro de atracos y su impacto monetario, a pesardel elevado ritmo de apertura de nuevas ofici-nas (véase capítulo 3 sobre Crecimiento), ysiempre en un nivel inferior al del conjuntode las principales entidades de depósito.
I N F O R M E D E A U D I T O R Í A Y
E S T A D O S F I N A N C I E R O S C O N S O L I D A D O S
D E L G R U P O ” L A C A I X A ” D E L O S
E J E R C I C I O S 1 9 9 7 Y 1 9 9 6
E S T A D O S F I N A N C I E R O S C O N S O L I D A D O S
1 B A L A N C E S D E S I T U A C I Ó N
2 C U E N T A S D E P É R D I D A S Y G A N A N C I A S
3 E S T A D O S D E O R I G E N Y A P L I C A C I Ó N D E F O N D O S
4 E S T A D O S D E E V O L U C I Ó N D E L O S R E C U R S O S P R O P I O S
5 N O T A S A L O S E S T A D O S F I N A N C I E R O S C O N S O L I D A D O S
proves
48
a 31 de diciembre de 1997 y 1996, antes de la aplicación del beneficio (Notas 1, 2 y 3), en millones de pesetasCAJA DE AHORROS Y PENSIONES DE BARCELONA Y SOCIEDADES QUE COMPONENEL GRUPO ”la Caixa”
A c t i v o
1997 1996
Caja y depósitos en bancos centrales 135.411 121.419
Deudas del Estado (Nota 4) 1.844.232 2.161.841
Entidades de crédito (Nota 5) 1.635.100 2.083.290
Créditos sobre clientes (Nota 6) 4.864.714 4.219.850
Cartera de valores (Nota 7) 900.250 683.948
Obligaciones y otros valores de renta fija 171.603 170.047
Acciones y otros títulos de renta variable 61.394 17.037
Participaciones 372.712 261.080
Participaciones en empresas del Grupo 294.541 235.784
Inmovilizado (Nota 8) 411.280 413.228
Activos inmateriales 4.219 2.927
Fondo de comercio de consolidación 36.541 28.468
Activos materiales 370.520 381.833
Otros activos 103.069 103.470
Cuentas de periodificación 109.495 118.341
Pérdidas en sociedades consolidadas 596 399
Total 10.004.147 9.905.786
Cuentas de orden (Nota 13) 2.051.830 1.595.777
L a s n o t a s 1 a 1 6 a d j u n t a s f o r m a n p a r t e i n t e g r a n t e d e e s t o s b a l a n c e s d e s i t u a c i ó n .
1. B A L A N C E S D E S I T U A C I Ó N
49
P a s i v o
1997 1996
Entidades de crédito (Nota 5) 850.928 1.000.926
Recursos de clientes (Nota 9) 8.048.701 7.923.755
Débitos a clientes 7.677.386 7.695.192
Débitos representados por valores negociables 371.315 228.563
Otros pasivos 116.943 105.928
Cuentas de periodificación 133.621 176.534
Provisiones para riesgos y cargas (Notas 10 y 11) 86.930 76.416
Fondo para riesgos bancarios generales 115 180
Diferencia negativa de consolidación – 2.894
Beneficios consolidados del ejercicio 101.274 78.418
Del Grupo 94.133 70.544
De minoritarios 7.141 7.874
Pasivos subordinados (Nota 9) 89.500 89.500
Intereses minoritarios (Nota 12) 45.283 47.288
Fondo de dotación 500 500
Reservas 385.962 353.981
Reservas en sociedades consolidadas 144.390 49.466
Total 10.004.147 9.905.786
Ejercicios anuales terminados el 31 de diciembre de 1997 y 1996 (Notas 1, 2 y 3), en millones de pesetasCAJA DE AHORROS Y PENSIONES DE BARCELONA Y SOCIEDADES QUE COMPONEN EL GRUPO ”la Caixa”
1997 1996
Intereses y rendimientos asimilados 639.157 789.185
Intereses y cargas asimiladas (435.996) (580.810)
Rendimiento de la cartera de renta variable 28.771 21.856
Margen de intermediación 231.932 230.231
Comisiones (neto) 91.680 71.630
Resultados de operaciones financieras y diferencias de cambio 8.921 11.918
Margen ordinario 332.533 313.779
Otros productos y cargas de explotación 2.334 667
Gastos de personal (145.685) (139.291)
Otros gastos administrativos (70.700) (69.254)
Amortización y saneamiento de activos materiales e inmateriales (Nota 8) (29.809) (23.859)
Margen de explotación 88.673 82.042
Resultados netos generados por sociedades puestas en equivalencia 41.620 33.398
Margen de explotación y resultado de la cartera de valores 130.293 115.440
Amortización del fondo de comercio de consolidación (6.361) (5.182)
Resultados por operaciones de Grupo 126 2.465
Amortización y provisiones para insolvencias (neto) (Nota 10) (15.538) (18.594)
Saneamiento de inmovilizaciones financieras (neto) – (532)
Otras dotaciones y resultados extraordinarios (Nota 14) 5.781 134
Resultado antes de impuestos 114.301 93.731
Impuesto sobre beneficios (Nota 15) (12.767) (15.274)
Otros impuestos (Nota 15) (260) (39)
Resultado del ejercicio 101.274 78.418
Resultado atribuido a la minoría 7.141 7.874
Resultado atribuido al Grupo 94.133 70.544
L a s n o t a s 1 a 1 6 a d j u n t a s f o r m a n p a r t e i n t e g r a n t e d e e s t a s c u e n t a s d e p é r d i d a s y g a n a n c i a s .
50
2. C U E N T A S D E P É R D I D A S Y G A N A N C I A S
51
3. E S T A D O S D E O R I G E N Y A P L I C A C I Ó N
D E F O N D O S
Ejercicios anuales terminados el 31 de diciembre de 1997 y 1996 (Notas 1, 2 y 3), en millones de pesetasCAJA DE AHORROS Y PENSIONES DE BARCELONA Y SOCIEDADES QUE COMPONENEL GRUPO ”la Caixa”
O r i g e n d e f o n d o s
1997 1996
Recursos generados de las operaciones 112.863 97.042Resultado del ejercicio 101.274 78.418Amortizaciones y dotación neta a fondos específicos de inmuebles 30.645 25.289Amortización del fondo de comercio de consolidación 6.361 5.182Variación neta del fondo de fluctuación de valores de inmovilizacionesfinancieras – (304)
Variación neta del fondo de fluctuación de valores 403 24Dotación neta al fondo de insolvencias y riesgo-país 9.634 15.309Dotación neta a fondos especiales 9.338 13.249Resultados de sociedades puestas en equivalencia despuésde impuestos (31.414) (23.327)
Beneficio neto por venta de inmovilizado (12.772) (12.425)Beneficio neto por venta de participaciones (606) (4.373)
Títulos de renta variable no permanente (variación neta) – 8.108Financiación neta al Banco de España, Deudas del Estado y Entidades de Crédito (variación neta) 601.819 –
Acreedores (incremento neto) – 648.840Empréstitos (incremento neto) 142.752 22.551Venta de inversiones permanentes 69.898 98.150
Venta de participaciones en empresas del Grupo y asociadas 1.021 14.941Venta de elementos de inmovilizado material e inmaterial 68.877 83.209
Total 927.332 874.691
A p l i c a c i ó n d e f o n d o s
1997 1996
Inversión neta al Banco de España, Deudas del Estado y Entidades de Crédito (variación neta) – 264.280
Inversión crediticia (incremento neto) 654.190 318.686Títulos de renta fija (incremento neto) 2.052 32.755Títulos de renta variable no permanente (variación neta) 45.136 –Acreedores (disminución neta) 17.806 –Adquisición de inversiones permanentes 160.643 256.373
Compra de participaciones y ampliaciones de capital en empresas del Grupo y asociadas 65.106 136.355
Compra de elementos de inmovilizado material e inmaterial 95.537 120.018Otros conceptos activos menos pasivos (variación neta) 47.505 2.597
Total 927.332 874.691
L a s n o t a s 1 a 1 6 a d j u n t a s f o r m a n p a r t e i n t e g r a n t e d e e s t o s e s t a d o s d e o r i g e n y a p l i c a c i ó n d e f o n d o s .Se han cons iderado como or ígenes y ap l i cac iones l a s va r i ac iones en e l per ímet ro de conso l idac ión (Nota 1) .
Beneficios
atribuidos al
Grupo
Total recursos
propios atribuidos
al Grupo
Reservas de
consolidación
(*)
Reservas
52
Fondo de
dotación de
”la Caixa”
4. E S T A D O S D E E V O L U C I Ó N D E L O S
R E C U R S O S P R O P I O S
Ejercicios anuales terminados el 31 de diciembre de 1997 y 1996, antes de la aplicacióndel beneficio (Notas 1, 2 y 3), en millones de pessetasCAJA DE AHORROS Y PENSIONES DE BARCELONA Y SOCIEDADES QUE COMPONENEL GRUPO ”la Caixa”
Saldo a 31-12-1995 500 327.626 28.576 56.221 412.923
Aplicación del beneficio del ejercicio anterior a Reservas – 31.364 12.709 (44.073) –
Aplicación del beneficio del ejercicio anterior al Fondo de la Obra Social – – – (12.148) (12.148)
Registro de las diferencias de valoración de la cartera de renta fija en las compañías de seguros (OM 28-12-1992) – – 678 – 678
Diferencias de conversión/cambio y otros ajustes de consolidación – 218 1.877 – 2.095
Ajustes de consolidación atribuibles a la Entidad dominante (s/Circ. 4/91 del B.E.) – (5.227) 5.227 – –
Beneficios del ejercicio atribuidos al Grupo – – – 70.544 70.544
Saldo a 31-12-1996 500 353.981 49.067 70.544 474.092
Aplicación del beneficio del ejercicio anterior a Reservas – 35.037 20.507 (55.544) –
Aplicación del beneficio del ejercicio anterior al Fondo de la Obra Social – – – (15.000) (15.000)
Incremento de Reservas de las Sociedades que se han acogido a la actualización de balances establecida por el RDL 7/1996 de 7 de junio y RD 2607/1996 de 20 de diciembre – – 65.473 – 65.473
Traspaso de la diferencia negativa deconsolidación (Nota 3 c5) – – 2.511 – 2.511
Diferencias de conversión/cambio y otros ajustes de consolidación – 481 2.699 – 3.180
Ajustes de consolidación atribuibles a la Entidad dominante (s/Circ. 4/91 del B.E.) – (3.537) 3.537 – –
Beneficios del ejercicio atribuidos al Grupo – – – 94.133 94.133
Saldo a 31-12-1997 500 385.962 143.794 94.133 624.389
L a s n o t a s 1 a 1 6 a d j u n t a s f o r m a n p a r t e i n t e g r a n t e d e e s t o s e s t a d o s d e e v o l u c i ó n d e l o s r e c u r s o s p r o p i o s .( * ) E s t e c o n c e p t o i n c l u y e l a s « R e s e r v a s e n s o c i e d a d e s c o n s o l i d a d a s » y l a s « P é r d i d a s e n s o c i e d a d e s c o n -
s o l i d a d a s » .
En la Nota 1 adjunta se detalla la propuesta de aplicación del beneficio de ”la Caixa” del ejercicio 1997.
Ejercicios anuales terminados el 31 de diciembre de 1997 y 1996CAJA DE AHORROS Y PENSIONES DE BARCELONA Y SOCIEDADES QUE COMPONENEL GRUPO ”la Caixa”
1. Naturaleza de la Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona y de su Grupo
La Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona (de ahora en adelante, ”la Caixa”), entidaddominante del Grupo ”la Caixa”, es una entidad nacida el 27 de julio de 1990 de la fusiónde la Caja de Pensiones para la Vejez y de Ahorros de Cataluña y Baleares (Caja de Pen-siones) y la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Barcelona (Caja de Barcelona), y es suce-sora legítima y continuadora, a título universal, de la personalidad de aquéllas en cuanto asu naturaleza, finalidades, derechos y obligaciones.
Por sus orígenes constitutivos, es una entidad de carácter financiero, de naturaleza nolucrativa, benéfica y social, de patronato privado, independiente de cualquier empresa oentidad, e inscrita con el número 1 en el Registro Especial de Cajas de Ahorros de la Gene-ralitat de Cataluña.
Las finalidades señaladas en los estatutos se concretan en la intermediación financiera yen las operaciones de previsión y fomento del ahorro popular, canalizándolo hacia la inver-sión productiva en su doble vertiente económica y social.
Según lo que establece el Decreto 1838/1975, de 3 de julio, ”la Caixa” se constituyó conun fondo de dotación de 500 millones de pesetas.
Por lo que respecta a la distribución del resultado neto del ejercicio, ”la Caixa” debe apli-car un 50%, como mínimo, a Reservas y el importe restante al Fondo de la Obra Social. Eldetalle de la propuesta de la aplicación del beneficio de ”la Caixa” del ejercicio 1997 y laaplicación del beneficio del ejercicio 1996 son los siguientes:
Millones de pesetas
1997 1996
Dotación al Fondo de la Obra Social 18.800 15.000
Dotación a Reservas 42.931 34.272
Dotación a Reservas para inversión en Canarias 900 765
Resultado 62.631 50.037
Los resultados de las sociedades que componen el Grupo ”la Caixa” se aplicarán de lamanera que acuerden las respectivas Juntas Generales de Accionistas.
Los grupos consolidables de entidades de crédito deben mantener en todo momento unvolumen suficiente de recursos propios para cubrir la suma de las exigencias por riesgo de
53
5. N O T A S A L O S E S T A D O S F I N A N C I E R O S
C O N S O L I D A D O S
crédito, por riesgo de cambio y por riesgo de mercado de la cartera de negociación, y paradar cobertura a los riesgos derivados de ser un grupo mixto compuesto, si se da el caso, porgrupos de entidades de crédito y entidades aseguradoras, según se determina en las Normas4.ª, 6.ª y 35.ª de la Circular 5/1993 del Banco de España, de 26 de marzo. A 31 de diciem-bre de 1997 y 1996, el Grupo ”la Caixa” cumple estos requisitos legales.
La Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona es la entidad dominante del Grupo ”la Caixa”, definido de acuerdo con la Ley 13/1985, de 25 de mayo, y disposiciones que ladesarrollan, en especial el artículo segundo del Real Decreto 1371/1985, de 1 de agosto, yla Circular 4/1991 del Banco de España, de 14 de junio, por los cuales se regula la conso-lidación de los estados financieros de las entidades de crédito.
El detalle de las principales variaciones en el perímetro de consolidación del Grupo ”la Caixa” para los ejercicios 1997 y 1996 es el siguiente:
En febrero de 1997 se procedió a la venta de Inverban, SVB, SA y de Inverban, SGIIC, SAa Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Madrid y se constituyó InverCaixa, SVB, SA, que,junto con InverCaixa Gestión, SGIIC, SA, depende de la sociedad InverCaixa Holding, SA.El mes de julio se adquirió el 22,88% de Repinves, SA por medio de la aportación de accio-nes de Repsol, SA, que representaban el 1,40% del capital de esta sociedad. El mes de agos-to se constituyó CaixaBank, SA en el Principado de Andorra con la aportación de todos losactivos y pasivos de las cinco oficinas de ”la Caixa” en el Principado. Durante el ejercicio1997 se han producido compras de acciones de Banco Herrero, SA que han incrementadola participación en este banco en un 15,6%, hasta alcanzar el 98,55%.
En enero de 1996 se incorporó al Grupo ”la Caixa” el Banco Granada Jerez, SA, incor-poración que representó una aportación del 2,0% en el activo y del 1,9% en los ingresos.El mes de setiembre se acordó la disolución sin liquidación de esta sociedad con la inte-gración de sus activos y pasivos en ”la Caixa”. Adicionalmente, a lo largo del ejercicio 1996se incorporaron al Grupo ”la Caixa”, por el procedimiento de puesta en equivalencia, lassociedades: Repsol, SA, Hidroeléctrica del Cantábrico, SA, Ibérica de Autopistas, SA y BancoPortuguês de Investimento, SGPS, SA.
54
A continuación se relacionan las sociedades más significativas consolidadas por los méto-dos de integración global y proporcional y las integradas por puesta en equivalencia:
Sociedades consolidadas por los métodos de integración global y proporcional
(millones de pesetas) 31-12-1997 31-12-1996
Denominación social% Participación % Participación
VTC (a) Directa Indirecta Total Total
Bancos
Crèdit Andorrà, SA (G) 55.130 32,61 – 32,61 32,61
Banco Herrero, SA (G) 52.006 98,16 0,39 98,55 82,93
Banco de Europa, SA (G) 9.833 99,36 – 99,36 99,03
CaixaBank France (G) 16.844 – 99,99 99,99 99,99
Société Monégasque de Banque Privée, S.A.M. (G) 5.335 25,10 8,15 33,25 33,24
CaixaBank, SA (G) 7.029 100,00 – 100,00 –
Establecimientos financieros de crédito
CaixaLeasing y Factoring, EFC, SA (G) 6.006 – 99,36 99,36 100,00
HipoteCaixa, EFC, SA (G) 2.883 100,00 – 100,00 100,00
Finconsum, EFC, SA (G) 236 – 99,33 99,33 99,03
Sociedades gestoras de instituciones de inversión colectiva y sociedades de valores y bolsa
GesCaixa I, SGIIC, SA (G) 10.017 99,98 – 99,98 99,97
InverCaixa Gestión, SGIIC, SA (G) 519 – 100,00 100,00 –
InverCaixa, SVB, SA (G) 1.163 – 100,00 100,00 –
Sociedades tenedoras de acciones
Hisusa, SA (P) 80.341 49,00 – 49,00 49,00
Hodefi, SAS (G) 23.903 99,99 – 99,99 99,99
Caifor, SA (P) 16.844 50,00 – 50,00 50,00
Soteltur, SL (P) 5.057 50,00 – 50,00 50,00
InverCaixa Holding, SA (G) 2.302 100,00 – 100,00 –
Repinves, SA (P) 114.990 22,88 – 22,88 –
Otras sociedades
BuildingCenter, SA (G) 383 100,00 – 100,00 100,00
Servicios Urbanos Mantenimientos y Aparcamientos, SA (G) 460 – 99,88 99,88 99,87
GDS-Cusa, SA (G) 716 – 99,34 99,34 100,00
( G ) G l o b a l ( P ) P r o p o r c i o n a l( a ) Va l o r t e ó r i c o - c o n t a b l e . I n c l u y e : C a p i t a l d e s e m b o l s a d o , R e s e r v a s y R e s u l t a d o s .
55
Sociedades integradas por el procedimiento de puesta en equivalencia
(millones de pesetas) 31-12-1997 31-12-1996
Denominación social% Participación
Valor en% Participación
VTC (a) Directa Indirecta Total cartera (b) Total
Bancos
Banco Português de Investimento, SGPS, SA 108.237 9,88 – 9,88 10.871 9,88
Grupo viario
Autopistas Concesionaria Española, SA (ACESA) 273.583 34,72 6,94 41,66 109.157 (c) 41,66
Túnel del Cadí Concesionaria del Estado, SA 17.689 35,39 – 35,39 4.721 35,39
Ibérica de Autopistas, SA 37.621 6,07 – 6,07 2.329 6,07
Aucat, Autopistes de Catalunya, SA 11.783 5,52 19,30 24,82 650 (c) 25,63
Grupo asegurador
Caixa de Barcelona Seguros de Vida, SA de Seguros y Reaseguros 21.729 100,00 – 100,00 21.729 100,00
VidaCaixa, SA de Seguros y Reaseguros 13.520 20,00 40,00 60,00 8.112 60,00
RentCaixa, SA de Seguros y Reaseguros 12.850 100,00 – 100,00 12.850 100,00
SegurCaixa, SA de Seguros y Reaseguros 4.946 – 39,87 39,87 1.972 39,87
GDS-Correduría de Seguros, SA 192 67,00 – 67,00 28 67,00
AgenCaixa, SA 174 – 50,00 50,00 86 50,00
Grupo inmobiliario
Inmobiliaria Colonial, SA 95.490 99,88 – 99,88 102.007 99,87
Prominmo, SA 31.015 78,70 21,28 99,98 24.259 (c) 99,91
GDS-Foment Immobiliari, SA 2.382 100,00 – 100,00 2.382 100,00
Grupo de servicios
Telefónica de España, SA 1.978.476 5,04 – 5,04 100.122 5,01
Repsol, SA 912.769 7,00 1,40 8,40 104.571 5,01
Gas Natural, SDG, SA 352.805 25,53 3,80 29,33 92.910 (c) 27,76
Hidroeléctrica del Cantábrico, SA 175.500 1,38 9,98 11,36 19.811 8,89
Sociedad General de Aguas de Barcelona, SA 123.126 – 23,37 23,37 29.692 23,37
Otras sociedades
CaixaRenting, SA 140 – 99,37 99,37 138 100,00
Saba-Sociedad de Aparcamientos de Barcelona, SA 15.290 24,06 29,28 53,34 4.361 (c) 53,28
Euro-Sociedad Europea de Estacionamiento, SA 8.278 55,94 23,47 79,41 6.463 (c) 79,39
Baqueira Beret, SA 3.433 11,72 – 11,72 402 11,72
Hotel Oasis de Lanzarote, SA 2.239 – 49,97 49,97 1.118 48,41
Edicions 62, SA 1.330 24,52 – 24,52 326 24,52
Promociones Inmobiliarias Modelo, SA 1.380 – 50,00 50,00 690 50,00
( a ) Va l o r t e ó r i c o - c o n t a b l e . I n c l u y e : C a p i t a l d e s e m b o l s a d o , R e s e r v a s y R e s u l t a d o s .( b ) C a r t e r a d e r e n t a v a r i a b l e d e l b a l a n c e c o n s o l i d a d o d e l G r u p o .( c ) E l v a l o r e n c a r t e r a n o i n c l u y e e l v a l o r d e l a p a r t i c i p a c i ó n i n d i r e c t a m a n t e n i d a p o r m e d i o d e s o c i e -
d a d e s i n t e g r a d a s p o r p u e s t a e n e q u i v a l e n c i a , q u e s e i n c l u y e e n e l v a l o r d e l a c a r t e r a d e l a s o c i e d a dq u e d e t e n t a l a p a r t i c i p a c i ó n i n d i r e c t a .
Nota: A través de Inmobil iar ia Colonial , SA, ” la Caixa” part ic ipa en las s iguientes sociedades: Port Aventura, SAc o n u n 3 3 , 5 5 % , G r a n P e n í n s u l a C o m e r c i a l , S A c o n u n 6 9 , 9 9 % y G r a n P e n í n s u l a R e s o r t , S A c o n u n 6 9 , 9 9 % .56
2. Bases de presentación y principios de consolidación
2.1. Bases de presentación
Los estados financieros consolidados adjuntos se presentan siguiendo los modelos públi-cos, agregando algunos capítulos y eliminando ciertos detalles que no aportan informaciónsignificativa para su correcta interpretación y de acuerdo con los principios contables y nor-mas de valoración establecidos por la Circular 4/1991 del Banco de España, de manera quemuestran la imagen fiel del patrimonio y de la situación financiera del Grupo ”la Caixa” a 31de diciembre de 1997 y 1996 y de los resultados de sus operaciones, de los recursos obteni-dos y aplicados y de la evolución de los recursos propios durante los ejercicios anuales aca-bados en estas fechas. Se han elaborado a partir de los registros de contabilidad de ”la Caixa”y de las sociedades que componen el Grupo ”la Caixa”, y han sido preparados por los Admi-nistradores de la Entidad. Adicionalmente y de acuerdo con la legislación vigente, el Consejode Administración ha formulado las cuentas anuales del Grupo ”la Caixa” de los ejercicios1997 y 1996, que cumplen todos los requisitos legales establecidos por la legislación vigentepara ser depositadas en el Registro Mercantil una vez aprobadas por la Asamblea General.
La aplicación de las normas contenidas en la Circular 5/1997 del Banco de España ha re-presentado, a efectos de hacer comparables los ejercicios 1997 y 1996, modificar los siguien-tes capítulos de los estados financieros del ejercicio 1996 formulados por los Administrado-res de la Entidad: en el balance se han reclasificado 41.742 millones de pesetas entre elcapítulo de «Deudas del Estado» en el activo y el de «Cuentas de periodificación» en el pasi-vo, para recoger las letras del Tesoro por su precio de adquisición corregido por los intere-ses devengados (véase Nota 3 c3.1), en lugar de hacerlo por el importe nominal. Por lo querespecta a la cuenta de pérdidas y ganancias, se han reclasificado gastos por valor de 10.389millones de pesetas del capítulo «Impuesto sobre beneficios» al de «Resultados netos genera-dos por sociedades puestas en equivalencia», ya que, de acuerdo con la nueva Circular, de-ben contabilizarse como resultados de sociedades puestas en equivalencia los importes antesde impuestos si las sociedades pertenecen al grupo económico, y los resultados después deimpuestos, en el caso de las asociadas. También se añade a la cuenta de pérdidas y gananciasel capítulo denominado «Otros impuestos», que recoge los importes relativos a impuestossobre beneficios correspondientes a regímenes fiscales extranjeros y a sociedades en régimende transparencia fiscal, que figuraban en el capítulo «Impuestos sobre beneficios» por unimporte de 39 millones de pesetas. Por otro lado, siguiendo el criterio de la norma 21.ª apar-tado 3 punto e) de la Circular 4/1991 del Banco de España, se han reclasificado 5.227 millo-nes de pesetas de «Reservas» a «Reservas en sociedades consolidadas», al considerar básica-mente los dividendos complementarios del ejercicio anterior, cobrados por ”la Caixa” en elejercicio 1996, como más Reservas y las amortizaciones de plusvalías y fondo de comercio desociedades del Grupo o asociadas como menos Reservas, en ambos casos atribuibles a laEntidad dominante.
Los estados financieros consolidados del ejercicio 1997 incluyen los efectos del incremen-to de los recursos propios de las sociedades dependientes y asociadas que se han acogido ala actualización de balances establecida por el RDL 7/1996, de 7 de junio, y el RD2607/1996, de 20 de diciembre, hecho que ha representado fundamentalmente un incre-mento de las reservas en sociedades consolidadas por 65.473 millones de pesetas, una dismi-nución del fondo de comercio de consolidación por 9.098 millones de pesetas, un incre-mento del «Inmovilizado - Activos materiales» por 398 millones de pesetas, un aumento de966 millones de pesetas de los intereses de minoritarios y, como contrapartida, un incre-
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mento de la cartera de valores por 75.171 millones de pesetas, distribuidos entre los epígra-fes «Participaciones» y «Participaciones en empresas del Grupo». Las sociedades afectadasmás significativas han sido: Autopistas Concesionaria Española, SA, Gas Natural, SDG, SA,Telefónica de España, SA, Hidroeléctrica del Cantábrico, SA, Repsol, SA e Ibérica deAutopistas, SA (véase Notas 7 y 8).
Los citados efectos no fueron incluidos en los estados financieros consolidados del ejer-cicio 1996 porque las sociedades participadas que se acogieron a esta actualización no dis-ponían de la información correspondiente en la fecha en que fueron formulados.
2.2. Principios de consolidación
La definición del Grupo ”la Caixa”, y por tanto la definición de las sociedades que se hanconsolidado por el método de integración global, se ha efectuado de acuerdo con la Ley13/1985 y disposiciones que la desarrollan.
Las sociedades consolidables por su actividad, respecto a las que no existe una relaciónde control, pero de las que ”la Caixa” tiene al menos un 20% del capital o de los derechosde voto, se han consolidado por el método de integración proporcional en el caso de queestén gestionadas conjuntamente con otras personas o entidades.
Las filiales no consolidables del Grupo y las empresas asociadas a las que se refiere elapartado 3 del artículo 47 del Código de Comercio, y según lo que establece la citada Circu-lar 4/1991 del Banco de España, se han integrado en los estados financieros consolidadospor el procedimiento de puesta en equivalencia (participaciones del 20% como mínimo, odel 3% si la empresa asociada cotiza en Bolsa).
El resto de las inversiones en valores representativos de capital se presentan en los balan-ces de situación adjuntos de acuerdo con los criterios indicados en la Nota 3 c3.
Todas las cuentas y transacciones importantes entre las sociedades consolidadas se haneliminado en el proceso de consolidación. La participación de terceros en el patrimonioneto de las sociedades dependientes del Grupo se presenta en el capítulo «Intereses mino-ritarios» y en el epígrafe «Beneficios consolidados del ejercicio - De minoritarios» de losbalances de situación consolidados adjuntos. Para la integración de las sociedades porpuesta en equivalencia se han utilizado los estados financieros de las sociedades participa-das, cerrados a 31 de diciembre de 1997 y 1996, en aquellos casos en que se dispone de lainformación, y cuando la misma no ha estado disponible, se han utilizado las mejores esti-maciones al cierre del ejercicio.
3. Principios de contabilidad y normas de valoración aplicados
Los principios de contabilidad y normas de valoración que se han aplicado en la prepa-ración de los estados financieros consolidados adjuntos son básicamente los establecidospor la citada Circular 4/1991 del Banco de España así como por las posteriores modifica-ciones de ésta. No existe ningún principio contable ni norma de valoración obligatoriosque no se hayan aplicado en la elaboración de los estados financieros consolidados adjun-tos. Se resumen a continuación los más importantes:
a) Principio del devengo. Los ingresos y los gastos se registran en función de su flujo real,con independencia del flujo monetario o financiero que de ellos se deriva. Los intere-ses devengados por deudores clasificados como dudosos, incluidos los de riesgo-país, se
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abonan a resultados en el momento de su cobro, hecho que constituye una excepciónal principio del devengo.
b) Principio del registro. Siguiendo la práctica financiera, las transacciones se registran eldía en que se producen, que puede ser diferente de su fecha-valor, de acuerdo con lacual se calculan los ingresos y los gastos por intereses.
c) Normas de valoración y prácticas de contabilidad aplicadas. De acuerdo con lo quedispone la normativa del Banco de España:
c1) Transacciones en moneda extranjera:
Los activos y pasivos en moneda extranjera se han convertido a pesetas utilizan-do el tipo de cambio medio del mercado de divisas de contado español corres-pondiente al cierre de los ejercicios 1997 y 1996, a excepción de:
– Las reservas de las sociedades dependientes y las inversiones permanentes envalores denominados en divisas y financiados en pesetas, que se han valorado atipos de cambio históricos.
– Las cuentas de ingresos y gastos de las sociedades dependientes extranjeras, quese han convertido al tipo de cambio medio de cada ejercicio.
Las operaciones de compra-venta de divisas a plazo contratadas y no vencidas,que no son de cobertura, se valoran a los tipos de cambio del mercado de divisasa plazo, publicados por el Banco de España al cierre de cada ejercicio.
Las diferencias de cambio se registran íntegramente por el neto en el capítulo«Resultados de operaciones financieras y diferencias de cambio» de la cuenta depérdidas y ganancias, y con contrapartida en el capítulo «Otros activos/pasivos»del balance de situación, por lo que respecta a operaciones a plazo.
Las diferencias de cambio por consolidación se registran en el capítulo «Reser-vas/Pérdidas en sociedades consolidadas» del balance de situación, deducida laparte de la citada diferencia correspondiente a accionistas minoritarios.
c2) Inversiones crediticias, otros activos a cobrar y fondo de provisión para insolvencias:
Las cuentas a cobrar, reflejadas fundamentalmente en los capítulos «Créditossobre clientes» y «Entidades de crédito» del activo del balance de situación, secontabilizan generalmente por el importe efectivo librado o dispuesto por los deu-dores, excepto los activos a descuento, que lo son por su importe nominal, y ladiferencia entre este importe y el efectivo dispuesto se registra en el capítulo«Cuentas de periodificación» del pasivo del balance de situación.
El fondo de provisión para insolvencias tiene por objeto cubrir las pérdidas quese puedan producir en la recuperación de las inversiones crediticias y otros riesgos,incluso de firma. El fondo se ha abonado por las dotaciones cargadas en las cuen-tas de pérdidas y ganancias, y se ha cargado por las cancelaciones de deudas con-sideradas incobrables y por la recuperación de los importes previamente dotados.
Para la cobertura de aquellas pérdidas que se puedan manifestar en el futuro enriesgos no identificados individualmente como problemáticos en el momentoactual, y siguiendo la normativa del Banco de España, se han dotado provisionesgenéricas que han supuesto para las entidades de crédito del Grupo el 1% de lainversión crediticia, títulos de renta fija, pasivos contingentes y activos dudosos sin
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cobertura obligatoria. En el caso de determinados créditos hipotecarios, de acuer-do con la misma normativa, la provisión genérica dotada ha sido del 0,5%.
El fondo de provisión para riesgo-país se dota en función de la clasificación esti-mada del grado de dificultad financiera de cada país.
c3) Cartera de valores:
La cartera de valores se clasifica y valora de la manera siguiente:
c3.1) Los valores de renta fija pueden figurar en la cartera de negociación, en la carte-ra de inversión ordinaria o en la cartera de inversión a vencimiento.
Los valores de renta fija que integran la cartera de negociación se presentan a suvalor de cotización del último día hábil de cada ejercicio. Las diferencias que seproducen por las variaciones de valoración se registran por el neto en la cuenta depérdidas y ganancias, en el capítulo «Resultados de operaciones financieras y dife-rencias de cambio».
Los valores de renta fija situados dentro de la cartera de inversión ordinaria sepresentan como se indica a continuación:
– Los valores adquiridos a descuento, excepto los valores negociables, se registranpor su valor de reembolso.
– Todos los otros valores que forman esta cartera, incluidas las letras del Tesoro, secontabilizan, inicialmente, por su precio de adquisición, ex-cupón si es el caso. Ladiferencia, positiva o negativa, entre el precio de adquisición y el valor de reem-bolso se periodifica mensualmente por la tasa interna de rentabilidad durante lavida residual del valor, y se corrige el precio inicial del título con abono o cargoen la cuenta de pérdidas y ganancias. La valoración resultante se denomina pre-cio de adquisición corregido. Trimestralmente, y por tanto al final del ejercicio,se calcula para cada clase de valor la diferencia entre el valor de mercado, cotiza-ción del último día hábil del ejercicio, y el precio de adquisición corregido, ysiempre que el sumatorio de las diferencias negativas supere al de las positivas sedota por su importe neto un fondo de fluctuación de valores con contrapartida enuna cuenta periodificadora de activo. De acuerdo con la normativa del Banco deEspaña, las minusvalías correspondientes a los valores cedidos a terceros con com-promiso de recompra se sanean por la parte proporcional del período compren-dido entre la fecha prevista de recompra y la fecha de vencimiento.
– En caso de enajenación, las pérdidas respecto del precio de adquisición corregi-do se llevan a resultados; en el caso de los beneficios, se aplican contra el saldode la citada cuenta periodificadora de activo y sólo se llevará a resultados laparte que exceda del saldo indicado; sin embargo, si con posterioridad y dentrodel mismo ejercicio, el saldo de la cuenta periodificadora aumentase, se rebaja-rán los resultados anteriores hasta este saldo y se aplicarán contra la cuentaperiodificadora.
Por último, los valores de renta fija situados en la cartera de inversión a venci-miento son los que el Grupo ”la Caixa” ha decidido, de acuerdo con la normativavigente, mantener en cartera hasta la fecha de su amortización. Estos títulos sepresentan valorados de la misma forma que los que figuran en la cartera de inver-sión ordinaria, pero para éstos no es necesario constituir el fondo de fluctuaciónde valores.
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Los resultados de las enajenaciones que puedan producirse se llevan a la cuentade pérdidas y ganancias como resultados extraordinarios, pero, en caso de benefi-cio, se dota una provisión específica por el mismo importe y se dispone linealmen-te de esta provisión a lo largo de la vida residual del valor vendido.
c3.2) Los valores de renta variable pueden figurar en las carteras de negociación, de in-versión ordinaria o de participaciones permanentes. Se registran en la cartera departicipaciones permanentes aquellos valores destinados a servir de manera dura-dera las actividades de ”la Caixa” o del Grupo ”la Caixa”.
Los títulos de renta variable se registran en el balance por su precio de adquisi-ción regularizado y/o actualizado, si procede, o a su valor de mercado, el que fue-ra menor. En el caso de las participaciones en empresas del Grupo no consolida-bles y de las participaciones en otras empresas (sociedades asociadas) en las quese posea una participación del 20% como mínimo (si no cotizan en Bolsa) o del3% (si cotizan), el valor de mercado se determina por el valor de la fracción querepresentan del neto patrimonial de la filial o empresa asociada, corregido en elimporte de las plusvalías tácitas asignadas a elementos patrimoniales concretos,existentes en el momento de la adquisición, que aún perduran. Las plusvalías asig-nadas al inmovilizado financiero de las sociedades participadas se determinan apli-cando el método de actualización de flujos de caja futuros, y se sanean si se produ-ce una disminución de su valor. Las plusvalías asignadas al inmovilizado materialse amortizan en función de su vida útil.
Para el resto de los títulos representativos del capital, el valor de mercado se de-termina de acuerdo con los siguientes criterios:
– Títulos cotizados: cotización media del último trimestre o cotización del últimodía del ejercicio, la menor.
– Títulos no cotizados: el valor teórico-contable de la participación, obtenido apartir del último balance de situación disponible.
Se constituye una provisión para cubrir las minusvalías existentes, cuyo saldo fi-gura en la cuenta «Fondo de fluctuación de valores». Este Fondo minora el capítu-lo «Cartera de valores» del balance de situación.
c4) Inmovilizado:
El inmovilizado incluye los activos materiales e inmateriales y los fondos de co-mercio de consolidación.
c4.1) Activos materiales:
El inmovilizado material propio y el afecto a la Obra Social se presentan a su pre-cio de adquisición, neto de su correspondiente amortización acumulada y de losfondos específicos afectos al inmovilizado.
El precio de adquisición está regularizado y actualizado de acuerdo con las nor-mas legales aplicables.
”la Caixa” no se acogió a la actualización de balances establecida por el RDL7/1996, de 7 de junio, y el RD 2607/1996, de 20 de diciembre. Banco Herrero, SAes la única sociedad de las que consolidan global o proporcionalmente que ha actua-lizado sus activos, por un importe de 398 millones de pesetas. Por lo tanto, el incre-mento de las amortizaciones derivado de este hecho ha sido intrascendente.
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La amortización se calcula aplicando el método lineal, en función de los años devida útil estimada de los diferentes elementos del activo inmovilizado que se muestrana continuación:
Amortización del inmovilizado
Años de vida útil estimada
Inmuebles
Construcción 50-75
Instalaciones 8-25
Mobiliario e instalaciones 4-20
Equipos electrónicos 4-8
Otros 7-14
Los gastos de conservación y de mantenimiento producidos durante el ejerciciose cargan en la cuenta de pérdidas y ganancias.
c4.2) Activos inmateriales:
En este epígrafe se incluyen los gastos de ampliación de capital de sociedadesdependientes y otros gastos amortizables relacionados con el desarrollo de los sis-temas informáticos y de banca electrónica. Todos los activos inmateriales se amor-tizan en un plazo máximo de cinco años.
c4.3) Fondo de comercio de consolidación:
El epígrafe «Fondo de comercio de consolidación» recoge las diferencias de con-solidación, una vez consideradas las plusvalías tácitas asignables a los activos de lasociedad participada, pendientes de amortizar y que se originaron en la adquisi-ción de acciones de sociedades consolidadas por los métodos de integración globalo proporcional o integradas por el procedimiento de puesta en equivalencia. Estasdiferencias se amortizan linealmente en un período máximo de cinco años, excep-to en el caso de la sociedad Repsol, SA, en que se amortizan en un período máxi-mo de diez años, ya que se considera que éste es el período durante el cual estainversión contribuye a la obtención de resultados del Grupo.
c5) Diferencia negativa de consolidación:
Cuando las diferencias de consolidación citadas en el párrafo anterior son nega-tivas, se contabilizan en el capítulo «Diferencia negativa de consolidación» delpasivo del balance de situación. Estas diferencias tienen la consideración de pro-visión, no podrán abonarse a resultados si no corresponden a beneficios realizadosy sólo podrán compensarse con el «Fondo de comercio de consolidación» cuandocorrespondan a las generadas por una misma sociedad. La diferencia negativa deconsolidación a 31 de diciembre de 1996 correspondía a las sociedades Telefónicade España, SA e Iberpistas, SA. Estas diferencias negativas procedían en su totali-dad de resultados generados por las sociedades indicadas en el período compren-dido entre su adquisición y la primera consolidación.
Durante el ejercicio 1997, el saldo remanente, teniendo en cuenta su naturale-za, ha sido traspasado a «Reservas en sociedades integradas por el procedimientode puesta en equivalencia», previa compensación del «Fondo de comercio de con-
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solidación» generado por las compras en el ejercicio 1997 de acciones de Telefó-nica de España, SA, por un importe de 383 millones de pesetas.
c6) Pensiones y subsidios al personal:
De acuerdo con el convenio colectivo vigente, ”la Caixa” y algunas de sus filialesestán obligadas a complementar las percepciones de la Seguridad Social a susempleados o derechohabientes en los casos de jubilación, invalidez, viudedad y or-fandad. El Grupo ”la Caixa” tiene cubiertas todas sus obligaciones, tal y como seexplica en la Nota 11. Las dotaciones correspondientes al ejercicio se registrancon cargo al capítulo «Gastos de personal» de la cuenta de pérdidas y ganancias.
c7) Operaciones de futuro:
Las sociedades del Grupo ”la Caixa” utilizan estos instrumentos básicamentecomo operaciones de cobertura de sus posiciones patrimoniales. En estas opera-ciones de cobertura, los beneficios o quebrantos generados se han periodificadode forma simétrica a los ingresos o gastos del elemento cubierto.
Se muestran como cuentas de orden los importes correspondientes a las opera-ciones que en la normativa del Banco de España reciben la denominación genéri-ca de «operaciones de futuro», con las siguientes especificidades para cada una deellas:
a) Las compraventas de divisas no vencidas y las permutas financieras de monedasse contabilizan según lo que se indica en la Nota 3 c1).
b) Las compraventas de valores no vencidas se contabilizan por el valor contrata-do de los valores, según el alcance del contrato.
c) Los futuros financieros sobre valores y tipos de interés recogen, por su princi-pal, las operaciones de esta clase contratadas en mercados organizados.
d) Las opciones compradas o emitidas se contabilizan por el valor de ejercicio delinstrumento financiero subyacente. En las opciones sobre tipos de interés, se en-tiende por elemento subyacente el importe sobre el que se calculan los intere-ses pactados. Las opciones compradas incluyen los activos adquiridos temporal-mente con opción de venta.
e) Los acuerdos sobre tipos de interés futuros (FRA), permutas financieras de inte-reses y otros contratos de futuro contratados fuera de mercados organizados secontabilizan por el principal de la operación.
Las operaciones que han tenido por objeto y por efecto eliminar o reducir deforma significativa los riesgos de cambio, de interés o de mercado, existentes enposiciones patrimoniales o en otras operaciones, se han considerado de cobertu-ra. Asimismo, se han considerado de cobertura las operaciones que se utilizan parareducir el riesgo global al que se expone el Grupo en su gestión de masas correla-cionadas de activos, pasivos y otras operaciones. En estas operaciones, los benefi-cios o quebrantos generados se han periodificado de forma simétrica a los ingre-sos o gastos del elemento cubierto.
Las operaciones que no son de cobertura –también denominadas operaciones denegociación contratadas en mercados organizados– se han valorado de acuerdocon su cotización, y las variaciones en las cotizaciones se han registrado íntegra-mente en la cuenta de pérdidas y ganancias.
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Los resultados de las operaciones de negociación contratadas fuera de estos mer-cados no se reconocen en la cuenta de pérdidas y ganancias hasta su liquidaciónefectiva. No obstante, al final de cada período se efectúan valoraciones de las posi-ciones y se provisionan, si es necesario, con cargo a la cuenta de pérdidas y ganan-cias las pérdidas potenciales netas por cada clase de riesgo resultante de estas valo-raciones. Las clases de riesgos que se consideran a estos efectos son el de tipo deinterés, el de precio de mercado y el de cambio.
c8) Impuesto sobre Sociedades y Otros impuestos:
”la Caixa” y las sociedades dependientes han registrado como gasto del ejercicioel importe devengado del Impuesto sobre Sociedades, que se calcula en funcióndel resultado económico, aumentado o disminuido, en su caso, por las diferenciaspermanentes con el resultado fiscal, entendido éste como la base imponible del ci-tado impuesto.
Durante los ejercicios 1997 y 1996, de acuerdo con las normas del Banco de Es-paña, se han registrado los impuestos anticipados por dotaciones al fondo de pen-siones no deducibles, con las limitaciones establecidas en la citada Circular 4/1991del Banco de España (véase Nota 15).
El beneficio fiscal correspondiente a las deducciones por inversiones en ele-mentos nuevos del inmovilizado material, por gastos en formación de personal ypor doble imposición, se considera como un importe menor del Impuesto sobreSociedades de cada ejercicio. Para que estas deducciones sean efectivas, deberáncumplirse los requisitos establecidos en la normativa vigente.
El capítulo «Otros impuestos» recoge los importes relativos a impuestos sobrebeneficios correspondientes a regímenes fiscales extranjeros y a sociedades en ré-gimen de transparencia fiscal.
c9) Fondo de Garantía de Depósitos:
Las contribuciones que reglamentariamente corresponden al Fondo de Garantíade Depósitos en Entidades de Crédito se imputan a la cuenta de pérdidas y ganan-cias del ejercicio en que se satisfacen.
c10) Indemnizaciones por despido:
De acuerdo con la legislación vigente, existe la obligación de indemnizar a aque-llos empleados que puedan ser despedidos sin causa justificada. No existe ningúnplan de reducción de personal que haga necesaria la dotación de una provisiónpor este concepto.
4. Deudas del Estado
Este capítulo recoge básicamente los certificados del Banco de España, las letras delTesoro y los bonos y obligaciones del Estado, netos del fondo de fluctuación de valores:
Millones de pesetas
1997 1996
Certificados del Banco de España 93.624 119.728
Letras del Tesoro, bonos y obligaciones del Estado 1.750.541 2.042.055
Otros 89 90
Subtotal 1.844.254 2.161.873
Menos: Fondo de fluctuación de valores (22) (32)
Total 1.844.232 2.161.841
El Grupo ”la Caixa” no mantiene saldos significativos en cartera de negociación. A 31 de diciembre de 1997, el saldo de esta cartera es nulo; el de la cartera a vencimiento es de124.377 millones de pesetas, y el de la cartera ordinaria asciende a 1.719.855 millones depesetas. Los saldos a 31 de diciembre de 1996 eran de 2 millones de pesetas en la carterade negociación, 306.125 millones de pesetas en la cartera a vencimiento y 1.855.714 millo-nes de pesetas en la cartera ordinaria.
La rentabilidad de los certificados del Banco de España ha sido del 6% en 1997 y 1996.El rendimiento medio correspondiente a las letras, bonos y obligaciones del Estado ha sidodel 7,03% en 1997 y del 9,10% en 1996.
La estructura de vencimientos de las deudas del Estado a 31 de diciembre de 1997 y 1996es la siguiente:
Millones de pesetas
1997 1996
Hasta 3 meses 117.308 364.609
De 3 meses a 1 año 750.538 1.220.318
De 1 año a 5 años 912.254 536.772
Más de 5 años 64.154 40.174
Total 1.844.254 2.161.873
La mayor parte de las letras del Tesoro y de los bonos y obligaciones del Estado está cedi-da a clientes y entidades de crédito (véase Nota 9).
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5. Entidades de crédito
El detalle del saldo de las entidades de crédito, activas y pasivas, por moneda, neto defondos de provisión (véase Nota 10), a 31 de diciembre de 1997 y 1996, es el siguiente:
Millones de pesetas
1997
En pesetasEn moneda
Totalextranjera
Entidades de crédito activas 1.105.559 529.541 1.635.100
Entidades de crédito pasivas 620.889 230.039 850.928
Millones de pesetas
1996
En pesetasEn moneda
Totalextranjera
Entidades de crédito activas 1.045.242 1.038.048 2.083.290
Entidades de crédito pasivas 873.912 127.014 1.000.926
Los saldos en moneda extranjera no comportan riesgos de cambio significativos, ya quelas posiciones están básicamente cubiertas con operaciones de venta de divisa a plazo (véaseNota 13).
El detalle por plazos de vencimiento, neto de fondos de provisión, a 31 de diciembre de1997 y 1996, es el siguiente:
Millones de pesetas
Activas Pasivas
1997 1996 1997 1996
A la vista 73.561 64.220 108.388 15.467
A plazo 1.561.539 2.019.070 742.540 985.459
Hasta 3 meses 1.145.485 1.724.504 657.925 841.334
De 3 meses a 1 año 368.305 174.708 57.775 116.278
De 1 año a 5 años 26.183 93.652 22.060 20.802
Más de 5 años 21.566 26.206 4.780 7.045
Total 1.635.100 2.083.290 850.928 1.000.926
La rentabilidad media de los depósitos a plazo con entidades de crédito activas ha sidodel 5,62% en 1997 y del 7,71% en 1996 y el coste medio de los depósitos a plazo con enti-dades de crédito pasivas ha sido del 5,55% en 1997 y del 7,64% en 1996.
6. Créditos sobre clientes
El detalle de los créditos sobre clientes por su naturaleza es el siguiente:
Millones de pesetas
1997 1996
Sector público 532.788 536.063
Otros sectores residentes y no residentes 4.300.092 3.611.999
Garantía real 2.678.906 2.358.185
Otros deudores a plazo 1.221.367 885.636
Otros 399.819 368.178
Activos dudosos 119.667 165.296
Total crédito bruto 4.952.547 4.313.358
Menos: Fondo de provisión para insolvencias (Nota 10) (87.390) (93.119)
Fondo de provisión para riesgo-país (Nota 10) (443) (389)
Total crédito neto 4.864.714 4.219.850
A 31 de diciembre de 1997, del total de crédito bruto, 340.814 millones de pesetascorresponden a créditos denominados en moneda extranjera. A 31 de diciembre de 1996,esta cifra era de 315.846 millones de pesetas.
El detalle por plazo de vencimiento residual a 31 de diciembre de 1997 y 1996 es elsiguiente:
Millones de pesetas
1997 1996
Hasta 3 meses 340.085 229.183
De 3 meses a 1 año 513.118 545.726
De 1 año a 5 años 1.684.573 1.375.389
Más de 5 años 2.414.771 2.163.060
Total 4.952.547 4.313.358
El rendimiento medio de los saldos rentables de la inversión crediticia ha sido del 8,55%en 1997 y del 10,48% en 1996.
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7. Cartera de valores
La estructura de la cartera de valores es la siguiente:
Millones de pesetas
1997 1996
Obligaciones y otros valores de renta fija 172.126 170.074
Menos: Fondo de fluctuación de valores (Nota 10) (65) (27)
Fondo genérico de provisión para insolvencias (Nota 10) (458) –
Total neto de renta fija 171.603 170.047
Títulos de renta variable 734.549 518.994
Acciones y otros títulos de renta variable 64.592 19.456
Participaciones 374.261 262.672
Participaciones en empresas del Grupo 295.696 236.866
Menos: Fondo de fluctuación de valores (Nota 10) (5.902) (5.093)
Total neto de renta variable 728.647 513.901
Total cartera de valores (neta) 900.250 683.948
La clasificación en el balance de la cartera de renta variable en los epígrafes que se deta-llan en el cuadro anterior se ha hecho atendiendo a lo regulado por la norma 28 de laCircular 4/1991 del Banco de España y la Ley de Sociedades Anónimas.
El epígrafe «Acciones y otros títulos de renta variable» recoge las acciones y títulos querepresentan participaciones en el capital de otras sociedades por un valor inferior al 20%si no cotizan en Bolsa y al 3% si cotizan, así como las participaciones en fondos de inver-sión mobiliaria.
El epígrafe «Participaciones» recoge los derechos sobre el capital de otras sociedadesque, sin pertenecer al Grupo económico, mantienen con él una vinculación duradera y tie-nen como finalidad contribuir a la actividad del Grupo, es decir, participaciones como mí-nimo del 20% si no cotizan en Bolsa o del 3% si cotizan.
El epígrafe «Participaciones en empresas del Grupo» recoge la inversión en sociedadesdependientes no consolidables por no estar su actividad directamente relacionada con ladel Grupo.
A 31 de diciembre de 1997 y 1996, las participaciones del Grupo ”la Caixa” en los fondosde inversión gestionados por sociedades del Grupo suman 5.896 y 4.130 millones de pese-tas, respectivamente. El patrimonio total gestionado por el Grupo ”la Caixa” a 31 de di-ciembre de 1997 y 1996 es de 2.259.108 y 1.603.311 millones de pesetas, respectivamente.
El valor en cartera de las sociedades que se han acogido a la actualización de balances es-tablecida por el RDL 7/1996, de 7 de junio, y el RD 2607/1996, de 20 de diciembre, se haincrementado por este motivo en 41.357 millones de pesetas en el caso de las «Participacio-nes» (básicamente Gas Natural, SDG, SA, Telefónica de España, SA, Hidroeléctrica del Can-tábrico, SA, Repsol, SA e Ibérica de Autopistas, SA) y en 33.814 millones de pesetas en elde las «Participaciones en empresas del Grupo» (básicamente Autopistas Concesionaria Es-pañola, SA).
El rendimiento medio de los títulos de renta fija ha sido de un 8,04% en 1997, mientrasque en 1996 fue de un 9,55%.
Las operaciones más significativas por su valor contable de los ejercicios 1997 y 1996 yque afectan a la cartera de renta variable son las siguientes:
Millones de pesetas
1997
SociedadCompras Ventas
Ampliaciones
de capital
Repsol, SA 60.185
Empresa Nacional de Electricidad, SA (1) 40.897 (274)
Prominmo, SA 18.966 (2)
Hidroeléctrica del Cantábrico, SA 2.320
Telefónica de España, SA 969
Sociedad General de Aguas de Barcelona, SA 414
( 1 ) A 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7 , l a p a r t i c i p a c i ó n e n e s t a s o c i e d a d e s d e l 1 , 4 3 % d e s u c a p i t a l s o c i a l .( 2 ) A m p l i a c i ó n e f e c t u a d a c o n a p o r t a c i ó n d e i n m u e b l e s d e ” l a C a i x a ” ( v é a s e N o t a 8 ) . A d i c i o n a l m e n t e ,
I n m o b i l i a r i a C o l o n i a l , S A a p o r t ó i n m u e b l e s p o r v a l o r d e 6 . 5 1 4 m i l l o n e s d e p e s e t a s .
Millones de pesetas
1996
SociedadCompras Ventas
Ampliaciones
de capital
Repsol, SA 71.928 (4.503)
Telefónica de España, SA 51.340 (1)
Autopistas Concesionaria Española, SA (ACESA) 2.685 (2)
Banco Português de Investimento, SGPS, SA 695 2.506
Hidroeléctrica del Cantábrico, SA 4.858 (90)
Eurosuministros, SA (3.255) (3)
Banco Español de Crédito, SA (7.466)
Sociedad General de Aguas de Barcelona, SA (2.163) 521
( 1 ) 3 5 . 3 0 5 m i l l o n e s d e p e s e t a s f u e r o n a d q u i r i d o s a C a i x a d e B a r c e l o n a S e g u r o s d e V i d a , S A ( c o n e s t ao p e r a c i ó n e l G r u p o ” l a C a i x a ” n o r e a l i z ó n i n g ú n b e n e f i c i o ) .
( 2 ) A d q u i r i d o s a C a i x a d e B a r c e l o n a S e g u r o s d e V i d a , S A ( c o n e s t a o p e r a c i ó n e l G r u p o ” l a C a i x a ” n or e a l i z ó n i n g ú n b e n e f i c i o ) .
( 3 ) D i s o l u c i ó n d e l a s o c i e d a d .
69
La composición de la cartera de valores (neta), a 31 de diciembre de 1997 y 1996, es lasiguiente:
Millones de pesetas
1997 1996
Renta fija
Cartera de negociación 544 1.163
Cartera de inversión ordinaria 98.500 93.225
Cartera de inversión a vencimiento 72.559 75.659
Total cartera de renta fija 171.603 170.047
Renta variable
Cartera de negociación – –
Cartera de inversión ordinaria 61.394 16.966
Cartera de participaciones permanentes 667.253 496.935
Total cartera de renta variable 728.647 513.901
Del total de la cartera de renta variable a 31 de diciembre de 1997, sin deducir su fondode fluctuación de valores, 529.936 millones de pesetas corresponden a títulos que cotizanen Bolsa. A 31 de diciembre de 1996, el importe de este concepto era de 339.897 millonesde pesetas.
Las plusvalías latentes no realizadas en la cartera de participaciones permanentes a 31 dediciembre de 1997 y 1996, referidas a las sociedades que cotizan en Bolsa, ascienden a500.000 y 427.000 millones de pesetas, respectivamente. Estas plusvalías corresponden bási-camente a las sociedades Gas Natural, SDG, SA, Telefónica de España, SA, Autopistas Con-cesionaria Española, SA (ACESA), Sociedad General de Aguas de Barcelona, SA, Repsol, SA,Banco Português de Investimento, SGPS, SA, Hidroeléctrica del Cantábrico, SA e Ibérica deAutopistas, SA.
El rendimiento medio de las inversiones en renta variable ha sido del 13,43% en 1997 ydel 13,38% en 1996. Este rendimiento se incluye en los capítulos de la cuenta de pérdidasy ganancias «Rendimiento de la cartera de renta variable» y «Resultados netos generadospor sociedades puestas en equivalencia», y está formado mayoritariamente por los rendi-mientos de las participaciones en el Grupo de servicios, Grupo viario y Grupo asegurador(véase Nota 1), que, en el ejercicio 1997, han aportado el 64%, el 19% y el 7%, respectiva-mente, del rendimiento total citado con anterioridad. Durante los ejercicios 1997 y 1996,la práctica totalidad de los dividendos que figuran en el capítulo de la cuenta de pérdidasy ganancias «Rendimiento de la cartera de renta variable» corresponden a los cobrados desociedades integradas por puesta en equivalencia.
70
8. Inmovilizado
Millones de pesetas
1997 1996
Activos inmateriales 4.219 2.927
Fondo de comercio de consolidación 36.541 28.468
Por integración global y proporcional 6.819 10.137
Por puesta en equivalencia 29.722 18.331
Activos materiales 370.520 381.833
Inmuebles 252.022 275.792
Terrenos y edificios de uso propio 186.101 185.640
Afectos a la Obra Social 19.109 18.121
Inmuebles en explotación y en venta 103.116 127.632
Menos: Fondo de amortización (34.731) (35.480)
Fondo específico para activos adjudicados en pago de deudas (Nota 10) (21.573) (20.121)
Mobiliario, instalaciones y otros 118.498 106.041
Mobiliario, instalaciones y otros 239.295 234.044
Fondo de amortización (120.797) (128.003)
Total inmovilizado 411.280 413.228
Durante el ejercicio 1997, los fondos de comercio de consolidación han disminuido en9.098 millones de pesetas por aplicación de la actualización de balances (véase Nota 2.1),se han incrementado mayoritariamente por la adquisición de nuevas participaciones enRepsol, SA y también por nuevas compras de acciones de Banco Herrero, SA, y han dismi-nuido por las amortizaciones del ejercicio. A 31 de diciembre de 1997 y 1996, el saldo deestos fondos corresponde en su mayor parte a Repsol, SA y el resto a Banco Granada Jerez, SAy a Grupo Banco Herrero.
En el ejercicio 1997, ”la Caixa” ha aportado inmuebles por valor de 18.964 millones depesetas a Prominmo, SA en concepto de ampliación de capital (véase Nota 7).
Asimismo, se han producido ventas de «Inmuebles en explotación y en venta» que hangenerado beneficios netos por un importe de 12.772 millones de pesetas. En 1996, losbeneficios netos por este concepto fueron de 12.425 millones de pesetas (véase Nota 14).
El capítulo «Amortización y saneamiento de activos materiales e inmateriales» de lacuenta de pérdidas y ganancias recoge, en el ejercicio 1997, 26.821 millones de pesetas deamortización de activos materiales y 2.988 millones de pesetas de amortización de activosinmateriales, amortizaciones de arrendamientos financieros y otros saneamientos. En elejercicio 1996, estos importes fueron de 22.503 y 1.356 millones de pesetas, respectiva-mente.
71
9. Recursos de clientes y pasivos subordinados
Millones de pesetas
1997 1996
Débitos a clientes 7.677.386 7.695.192
Administraciones públicas 142.316 112.503
Otros sectores residentes 6.650.291 6.761.638
Cuentas corrientes 956.291 853.409
Cuentas de ahorro 1.276.446 1.167.149
Imposiciones a plazo 2.433.796 2.798.229
Cesión temporal de activos (Nota 4) 1.955.202 1.929.217
Otras cuentas 28.556 13.634
No residentes 884.779 821.051
Débitos representados por valores negociables 371.315 228.563
Bonos y obligaciones en circulación 371.277 228.500
Pagarés y otros valores 38 63
Total recursos de clientes 8.048.701 7.923.755
Pasivos subordinados 89.500 89.500
Total 8.138.201 8.013.255
Débitos a clientes
Del total del epígrafe «Débitos a clientes» del balance de situación a 31 de diciembre de1997, 451.424 millones de pesetas corresponden a saldos en moneda extranjera. A 31 dediciembre de 1996, esta cifra era de 411.486 millones de pesetas.
El coste medio del total de «Recursos de clientes y pasivos subordinados» ha sido de un4,77% en 1997 y de un 6,47% en 1996.
Del total de imposiciones a plazo y cesión temporal de activos a 31 de diciembre de 1997,1.150.056 millones de pesetas tienen un vencimiento superior a un año. A 31 de diciembrede 1996, este importe era de 866.624 millones de pesetas.
Débitos representados por valores negociables (Bonos y obligaciones en circulación)
Las emisiones efectuadas por ”la Caixa” y pendientes de amortización a 31 de diciembrede 1997 son en su totalidad de cédulas hipotecarias.
De acuerdo con las disposiciones vigentes, ”la Caixa” afecta expresamente las hipotecasque consten inscritas a su favor en garantía del capital y de los intereses de las emisionesde cédulas hipotecarias.
72
A continuación se detallan las características de cada una de las emisiones:
Importe nominalImporte pendiente
de la emisiónde amortización
Emisor/Divisa Fecha de emisión(en millones de
Tipo de interés Fecha de(en millones de pesetas)
pesetas)
nominal amortización
a 31-12-1997 a 31-12-1996
”la Caixa” 07-07-1995 100.000 9,18% 07-07-1998 95.325 100.000
”la Caixa” 30-10-1995 50.000 8,25% 30-10-1998 46.622 50.000
”la Caixa” 08-07-1996 50.000 5,87% 08-07-1999 50.000 50.000
”la Caixa” 20-12-1996 50.000 5,25% 20-12-1999 50.000 27.581
”la Caixa” 08-05-1997 100.000 4,18% 08-05-2000 100.000 –
”la Caixa” (*) 18-12-1997 50.000 4,00% 18-12-2000 28.401 –
CaixaBank France (**) 05-11-1990 150 11,00% 05-11-2000 929 919
Total 371.277 228.500
( * ) E n t r á m i t e d e s u b s c r i p c i ó n .( * * ) I m p o r t e s n o m i n a l e s e n F F.
Pasivos subordinados
Las obligaciones subordinadas corresponden íntegramente a emisiones efectuadas por ”la Caixa”. Estos títulos son de carácter perpetuo (sin vencimiento), al portador, de 100.000pesetas nominales cada uno, abono de cupones mensual y tipo de interés variable en fun-ción del índice previsto en cada emisión. A 31 de diciembre de 1997 y 1996, no hay ningúntítulo pignorado.
Ninguna de las empresas del Grupo no consolidable de ”la Caixa” y asociadas tieneadquiridas obligaciones subordinadas emitidas por ”la Caixa”.
73
10. Fondos que minoran el activo y Provisiones para riesgos y cargas
A continuación se detalla el movimiento durante los ejercicios 1997 y 1996 tanto de losfondos que minoran el activo, que en los balances de situación consolidados figuran res-tando de las correspondientes masas patrimoniales, como de los que componen el capítu-lo «Provisiones para riesgos y cargas» del pasivo de los balances de situación consolidadosadjuntos.
Millones de pesetas
1997
Dotaciones netas Incorporación/
Fondo ade disponibilidades
Utilizaciónsegregación
Fondo a
31-12-1996con cargo
de fondosde entidades
31-12-1997a resultados y otros
del ejercicio movimientos
Fondo de provisión para insolvencias 93.364 9.631 (15.001) 99 88.093
De las inversiones crediticias (Nota 6) 93.119 9.616 (15.001) (344) 87.390
De entidades de crédito (Nota 5) 245 – – – 245
De renta fija (Nota 7) – 15 – 443 458
Fondo de provisión para riesgo-país 389 3 – 51 443
De las inversiones crediticias (Nota 6) 389 3 – 51 443
Fondo de fluctuación de valores 5.152 403 (29) 463 5.989
De deudas del Estado (Nota 4) 32 (10) – – 22
De títulos de renta fija (Nota 7) 27 (2) – 40 65
De títulos de renta variable (Nota 7) 5.093 415 (29) 423 5.902
Fondo específico para activosadjudicados en pago de deudas (Nota 8) 20.121 836 (54) 670 21.573
Total de fondos que minoran el activo 119.026 10.873 (15.084) 1.283 116.098
Fondo de pensionistas (Nota 11) 16.326 1.400 (92) – 17.634
Fondo de provisión para impuestos 25 – – – 25
Fondo para pasivos contingentes 3.360 1.469 – 161 4.990
Provisiones para operaciones de futuro – – – – –
Provisiones para contingenciasdiversas y otros 56.705 6.469 (497) 1.604 64.281
Total provisiones para riesgos y cargas 76.416 9.338 (589) 1.765 86.930
Total de fondos 195.442 20.211 (15.673) 3.048 203.028
74
Millones de pesetas
1996
Dotaciones netas Incorporación/
Fondo ade disponibilidades
Utilizaciónsegregación
Fondo a
31-12-1995con cargo
de fondosde entidades
31-12-1996a resultados y otros
del ejercicio movimientos
Fondo de provisión para insolvencias 96.848 15.334 (18.338) (480) 93.364
De las inversiones crediticias (Nota 6) 96.603 15.334 (18.338) (480) 93.119
De entidades de crédito (Nota 5) 245 – – – 245
Fondo de provisión para riesgo-país 383 (25) – 31 389
De las inversiones crediticias (Nota 6) 383 (25) – 31 389
Fondo de fluctuación de valores 7.674 (280) (1.955) (287) 5.152
De deudas del Estado (Nota 4) 46 (14) – – 32
De títulos de renta fija (Nota 7) 895 (47) – (821) 27
De títulos de renta variable (Nota 7) 6.733 (219) (1.955) 534 5.093
Fondo específico para activosadjudicados en pago de deudas (Nota 8) 19.216 1.430 – (525) 20.121
Total de fondos que minoran el activo 124.121 16.459 (20.293) (1.261) 119.026
Fondo de pensionistas (Nota 11) 10.241 1.419 (840) 5.506 16.326
Fondo de provisión para impuestos 76 – – (51) 25
Fondo para pasivos contingentes 2.662 684 – 14 3.360
Provisiones para operaciones de futuro – – – – –
Provisiones para contingenciasdiversas y otros 45.898 11.146 (241) (98) 56.705
Total provisiones para riesgos y cargas 58.877 13.249 (1.081) 5.371 76.416
Total de fondos 182.998 29.708 (21.374) 4.110 195.442
El importe del Fondo de pensionistas, correspondiente a la columna «Incorpora-ción/segregación de entidades y otros movimientos», del ejercicio 1996 incluye el extornode prima de RentCaixa, SA a ”la Caixa” que se indica en la nota 11 y la aportación de primaa RentCaixa, SA realizada por el Banco Herrero, SA para cubrir los compromisos por pen-siones con su personal.
Los Fondos de pensionistas corresponden al total de los que figuran en los balances desituación de ”la Caixa”, Banco Herrero, SA, Banco de Europa, SA y CaixaBank, SA.
En el ejercicio 1997, las amortizaciones sin fondo y las recuperaciones de activos en sus-penso han ascendido a 10.170 y 5.735 millones de pesetas, respectivamente. Por lo que res-pecta al ejercicio 1996, ascendieron a 10.669 y 8.068 millones de pesetas, respectivamente.
El importe de dotaciones netas de disponibilidades del apartado «Provisiones para con-tingencias diversas y otros» del ejercicio 1997 corresponde a disponibilidades del fondopara contingencias fiscales, cuyo mantenimiento no era necesario (véase Nota 15.3), y a laconstitución de provisiones para la cobertura de contingencias diversas que puedan produ-cirse en el futuro y que potencian la solvencia patrimonial del Grupo. Entre éstas, cabe des-tacar las efectuadas para la cobertura de compromisos con el personal, los gastos de adap-tación, básicamente de las aplicaciones informáticas, derivados de la introducción del euro,y otros riesgos generales de la actividad financiera, de carácter excepcional y naturalezaplurianual (véase Nota 14).
75
76
11. Fondo de pensionistas
El Grupo ”la Caixa” tiene cubiertos sus compromisos y riesgos por pensiones en su prác-tica totalidad con pólizas de seguros contratadas con RentCaixa, SA de Seguros y Reaseguros.
A 31 de diciembre de 1997 y 1996, las provisiones matemáticas correspondientes a laspólizas con RentCaixa, SA de Seguros y Reaseguros ascienden a 265.607 y 253.803 millonesde pesetas, respectivamente. Los estudios actuariales han sido realizados por actuariosindependientes, calculados según el método de capitalización individual, utilizando lastablas de mortalidad PEM/F-80 ajustadas en función del análisis de la propia experienciade la Entidad, con un interés técnico del 9,5% durante los primeros 59 meses y del 6%durante el período restante y considerando como salarios pensionables en el momento dela jubilación los actuales, incrementados por la inflación sobre el salario de convenio máslos incrementos de categoría y de antigüedad obligatorios.
Los pagos por complementos de pensiones de los ejercicios 1997 y 1996 han representa-do 12.725 y 11.933 millones de pesetas, respectivamente. En el ejercicio 1996 se produjo unextorno de prima de 11.463 millones de pesetas, que, junto con los intereses devengadosen 1997, se mantienen como un fondo interno equivalente al que representarían las primasadicionales que deberían pagarse por la utilización de las tablas de mortalidad GR-80.
Por otro lado, a efectos puramente informativos y sin que el cálculo de compromisos de-vengados se haya realizado de acuerdo con los normas FASB, utilizadas en Estados Unidosde América, se ha calculado para el personal activo de ”la Caixa” la denominada, por elFASB 87, «obligación por prestaciones acumuladas», que representa el pasivo devengadopor los compromisos por pensiones en función de los salarios pensionables actuales, sinconsiderar los incrementos futuros. El indicado cálculo asciende aproximadamente al 66%de las provisiones matemáticas constituidas para el personal activo de ”la Caixa”.
Adicionalmente, determinadas sociedades del Grupo tienen constituidos fondos de pen-siones internos por un importe total, junto con el constituido por ”la Caixa”, de 17.634 y16.326 millones de pesetas a 31 de diciembre de 1997 y 1996, respectivamente (véase Nota 10).
12. Intereses minoritarios
Los movimientos que se han producido durante los ejercicios 1997 y 1996 en el saldo delcapítulo «Intereses minoritarios» del balance de situación son los siguientes:
Millones de pesetas
1997 1996
Saldo al inicio del ejercicio 47.288 46.907
Beneficio neto del ejercicio anterior aplicado a Reservas 4.385 3.639
Variaciones de participaciones (7.444) (3.573)
Actualización de balances establecida por el RDL 7/1996 de 7 de junioy el RD 2607/1996 de 20 de diciembre 966 –
Ampliaciones de capital y otros 88 315
Saldo al cierre del ejercicio 45.283 47.288
Los saldos a 31 de diciembre de 1997 y 1996 del capítulo «Intereses minoritarios» de losbalances de situación adjuntos, así como del capítulo «Resultado del ejercicio atribuido a
77
la minoría» de las cuentas de pérdidas y ganancias adjuntas, corresponden mayoritariamen-te a Crèdit Andorrà, SA y el resto fundamentalmente al Grupo Banco Herrero.
13. Cuentas de orden y operaciones en moneda extranjera
El capítulo «Cuentas de orden» del balance de situación incluye, entre otros, los princi-pales compromisos y contingencias, con el siguiente detalle:
Millones de pesetas
1997 1996
Pasivos contingentes (básicamente: fianzas, avales y cauciones) 518.547 346.275
Disponibles por terceros 1.478.615 1.218.459
Otros compromisos 54.668 31.043
Total 2.051.830 1.595.777
A continuación se detallan las principales operaciones a plazo no vencidas del Grupo ”la Caixa” a 31 de diciembre de 1997 y 1996, para la cobertura de riesgos de cambio y detipo de interés.
Tipo Tipo de riesgoMoneda
Millones de pesetas
de operación que cubre 1997 1996
Ventas de divisa hasta 2 días y a plazo Cobertura De cambio Divisas 287.621 1.173.401
Compras de divisa hasta 2 días y a plazo Cobertura De cambio Divisas 116.810 408.412
Ventas de divisa hasta 2 días y a plazo Comercial De cambio Divisas 29.051 17.234
Compras de divisa hasta 2 días y a plazo Comercial De cambio Divisas 42.258 18.012
Ventas a plazo de deuda para Cartera de inversión Cobertura De interés Pesetas – 19.009
Compras a plazo de deuda para Cartera de inversión Cobertura De interés Pesetas 1.613 36.138
Ventas a plazo de deuda para Cartera de negociación Cobertura De interés Pesetas 31.695(*) –
Compras a plazo de deuda para Cartera de negociación Cobertura De interés Pesetas 32.115(*) –
Permutas financieras Cobertura De interés Pesetas 665.544(**) 344.367
Permutas financieras Comercial De interés Pesetas 2.966 4.600
Permutas financieras Cobertura De interés Divisas 85.687 144.690
FRA’S - Ventas Cobertura De interés Pesetas 83.500 –
FRA’S - Ventas Comercial De interés Pesetas – 3.800(*)
FRA’S - Compras Comercial De interés Pesetas – 3.800(*)
FRA’S - Compras Cobertura De interés Pesetas 36.650 –
FRA’S - Ventas Cobertura De interés Divisas 3.793 –
Futuros (MEFFSA) s/Mibor. Comprados Cobertura De interés Pesetas 19.000 –
Futuros (MEFFSA) s/Bono Nocional. Vendidos Cobertura De interés Pesetas 12.560 –
Opciones vendidas sobre valores Negociación Pesetas 35.575 –
Opciones vendidas s/tipos de interés, valores Cobertura De interés Pesetasy divisas y cambio /Divisas 42.884(*) 16.602(*)
Opciones compradas s/tipos de interés, valores Cobertura De interés Pesetasy divisas y cambio /Divisas 42.884(*) 7.016(*)
Total 1.572.206 2.197.081
( * ) O p e r a c i o n e s e n l a s c u a l e s e l r i e s g o d e t i p o d e i n t e r é s s e c o m p e n s a e n t r e s í .( * * ) I n c l u y e d o s g r u p o s d e « P e r m u t a s d e t i p o d e i n t e r é s » ( I R S ) , p o r i m p o r t e d e 8 5 . 0 9 8 m i l l o n e s d e
p e s e t a s c a d a u n o , e n l o s q u e e l r i e s g o d e t i p o d e i n t e r é s s e c o m p e n s a e n t r e s í .
Siguiendo los criterios de valoración definidos en la Nota 3 c1, a continuación se indicael total del balance en moneda extranjera que presenta el Grupo a 31 de diciembre de 1997y 1996.
Millones de pesetas
1997 1996
Total activo en moneda extranjera 974.215 1.455.538
Total pasivo en moneda extranjera 728.703 590.113
Mayoritariamente, los saldos activos de los ejercicios 1997 y 1996 corresponden a saldosa plazo con entidades de crédito. Tal y como se indica en la Nota 5, estos saldos no com-portan ningún riesgo de cambio significativo, ya que las posiciones están básicamentecubiertas con operaciones de ventas de divisa a plazo, según se indica en el cuadro dedetalle anterior. Los saldos pasivos de los ejercicios 1997 y 1996 corresponden mayorita-riamente al epígrafe «Débitos a clientes» (véase Nota 9).
14. Otras dotaciones y resultados extraordinarios
La composición de las otras dotaciones y de los beneficios y quebrantos extraordinarioscorrespondientes a los ejercicios 1997 y 1996 es la siguiente:
Millones de pesetas
1997 1996
Beneficios extraordinarios 20.171 18.247
Beneficios en ventas de inmovilizaciones financieras (no Grupo) 480 1.908
Beneficios por enajenación de inmovilizado 15.377 13.149
Beneficios de ejercicios anteriores 125 1.442
Otros productos 4.189 1.748
Quebrantos extraordinarios (14.390) (18.113)
Pérdidas en ventas de inmovilizaciones financieras (no Grupo) – –
Pérdidas por enajenación de inmovilizado (2.605) (724)
Dotaciones netas a fondos específicos (7.305) (12.576)
Quebrantos de ejercicios anteriores (666) (1.325)
Otros quebrantos (3.814) (3.488)
Resultados extraordinarios 5.781 134
El apartado «Dotaciones netas a fondos específicos» de los ejercicios 1997 y 1996 corres-ponde, básicamente, a las dotaciones efectuadas para inmuebles y otras contingenciasdiversas que puedan producirse en el futuro y a fondos que han quedado disponibles a con-secuencia de las ventas de inmuebles adjudicados en pago de deudas y de contingencias fis-cales, cuyo mantenimiento no era necesario (véase Notas 10 y 15.3).
El apartado «Beneficios por enajenación de inmovilizado» de los ejercicios 1997 y 1996corresponde a ventas de inmuebles en explotación y en venta, cuyo importe, consideradoindividualmente, no es significativo en ningún caso.
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15. Situación fiscal
15.1. Consolidación fiscal
La Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona está acogida al régimen de tributación con-solidada en el Impuesto sobre Sociedades desde el ejercicio 1991.
15.2. Impuesto sobre Sociedades
De acuerdo con la normativa mercantil y las disposiciones del Banco de España, elImpuesto sobre Sociedades correspondiente al resultado contable ha sido registrado comogasto en la cuenta de pérdidas y ganancias del ejercicio, según el principio del devengo.
Como consecuencia de las divergencias existentes entre las normas contables y las tribu-tarias, el impuesto correspondiente al resultado contable no coincide con el importe de laliquidación tributaria que determina la cuota a satisfacer a la Hacienda Pública; ello con-duce a contabilizar el impuesto sobre beneficios anticipado, por el exceso de impuestopagado respecto al impuesto devengado, y el diferido, por el exceso del impuesto sobrebeneficios devengado respecto al impuesto a pagar. En este sentido, las cuentas de pérdi-das y ganancias adjuntas de los ejercicios 1997 y 1996 incluyen los capítulos correspon-dientes a «Impuesto sobre beneficios» y «Otros impuestos», que ascienden conjuntamentea 13.027 y 15.313 millones de pesetas, respectivamente.
La conciliación entre la cuota del Impuesto sobre Sociedades que se obtiene del resulta-do contable y el importe del impuesto imputado al ejercicio se efectúa considerando comobase la cuota del impuesto (35% del resultado antes de impuestos), aplicando los aumen-tos o disminuciones permanentes pertinentes. Por su significación, cabe destacar las dismi-nuciones permanentes derivadas del neto de dotaciones/prestaciones del Fondo dePensiones y las provenientes de las dotaciones a la Obra Social y, posteriormente, la apli-cación de las deducciones y bonificaciones procedentes, entre las cuales hay que destacarlas que tienen por objeto eliminar la doble imposición intersocietaria.
Con carácter general, y específicamente por lo que se refiere a dotaciones a fondos depensiones para cubrir los compromisos con el personal, de acuerdo con las normas fijadaspor el Banco de España, se han contabilizado como impuestos anticipados los que se prevéque serán recuperados antes de transcurrir el plazo de 10 años, a contar desde la fecha desu activación.
En la declaración del Impuesto sobre Sociedades del ejercicio 1996, la Entidad se acogióal diferimiento por reinversión de beneficios extraordinarios generados básicamente en laventa de inmuebles (artículo 21 de la Ley 43/1995). El importe del resultado que se ajustónegativamente, como diferencia temporal, en la declaración fue de 13.146 millones depesetas. En la declaración del impuesto que se presente en relación con el ejercicio 1997,la Entidad también se acogerá a este diferimiento y, de acuerdo con los artículos 34 y 38 delReglamento del Impuesto, manifestará el método de integración, en la base imponible, delos beneficios extraordinarios ajustados negativamente en el ejercicio 1996.
15.3. Otra información fiscal
Durante el ejercicio 1996, la Inspección de Tributos inició la comprobación de la Entidady de las sociedades que integraron el Grupo Consolidable a efectos del Impuesto sobreSociedades para los años 1991 a 1993, en relación con los principales impuestos que les son
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de aplicación. La citada comprobación ha finalizado durante el ejercicio 1997 y se han incoa-do actas correspondientes en su mayor parte a diferencias temporales derivadas de las diver-gencias entre las normas contables y fiscales. Si bien estas actas han sido firmadas en dis-conformidad, se han efectuado provisiones por 1.251 millones de pesetas para la coberturade los riesgos máximos que pudiesen derivar de ellas.
En relación con las liquidaciones practicadas al Grupo ”la Caixa” por la AdministraciónTributaria para los ejercicios 1986 a 1989 por las operaciones de seguros «Libreta 2000 SM»y «Libreta KD», y a consecuencia de la jurisprudencia del Tribunal Supremo, relativa a laaplicación de la prescripción en el ámbito tributario, en el ejercicio 1997 se han liberadoprovisiones constituidas por un total de 28.113 millones de pesetas (véase Notas 10 y 14).
Como consecuencia de las diferentes interpretaciones posibles que se pueden dar a lanormativa fiscal aplicable a las operaciones realizadas por entidades financieras, puedenexistir determinados pasivos fiscales de carácter contingente que no son susceptibles decuantificación objetiva. La dirección de la Entidad y sus asesores estiman que las provisio-nes existentes en el capítulo «Provisiones para riesgos y cargas» de los balances de situaciónadjuntos son suficientes para la cobertura de los citados pasivos contingentes.
16. Principales saldos con sociedades vinculadas
Los principales saldos correspondientes a operaciones activas y pasivas con sociedadesdel Grupo no consolidable y asociadas son los siguientes:
Millones de pesetas
1997 1996
Créditos sobre clientes 294.263 88.211
Cartera de renta fija 20.077 17.590
Débitos a clientes 551.553 526.765
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O B R A S O C I A L D E ” L A C A I X A ”
Órganos de Gobierno, Informe de actividades de
la Fundación ”la Caixa” y estados financieros de la
Obra Social de Caja de Ahorros y Pensiones de
Barcelona correspondientes al ejercicio de 1997.
Presidente
Josep-Joan Pintó Ruiz
Secretario-Consejero General
Ricardo Fornesa Ribó
Vocales
Joan Antolí Segura
Maria Teresa de Miguel Gasol
Julio Miralles Balagué
Joaquim de Nadal Caparà
Maria Assumpció Rafart Serra
Manuel Raventós Negra
Joan Vilalta Boix
Dirección General
Director General
José Vilarasau Salat
Director Adjunto
Alejandro Plasencia García
Presidente
Josep-Joan Pintó Ruiz
Vicepresidente 1.º
José Vilarasau Salat
Vicepresidente 2.º
Alejandro Plasencia García
Secretario
Ricardo Fornesa Ribó
Vocales
Joan Antolí Segura
Maria Teresa de Miguel Gasol
Julio Miralles Balagué
Joaquim de Nadal Caparà
Maria Assumpció Rafart Serra
Manuel Raventós Negra
Joan Vilalta Boix
Director General
Lluís Monreal Agustí
C O M I S I Ó N D E O B R A S S O C I A L E S
a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7
P A T R O N A T O D E L A F U N D A C I Ó N ” L A C A I X A ”
a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 7
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I N F O R M E D E A C T I V I D A D E S
D E L A F U N D A C I Ó N ” L A C A I X A ”
Como institución privada sin afán de
lucro, la Fundación ”la Caixa” tiene enco-
mendada la gestión de la Obra Social de la
Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona.
La Fundación se ha impuesto centrar su
atención en los cambios que comporta la
rápida transformación de la sociedad en
ámbitos tan diversos como el arte, la histo-
ria, la cultura en general, el debate y los
progresos científicos, las nuevas tecnolo-
gías de la información y la comunicación o
el medio ambiente.
A lo largo de 1997, la Fundación ha
aumentado su actua-
ción en el ámbito so-
cial con el impulso de
un nuevo proyecto di-
rigido a la gente ma-
yor de toda España.
También ha consolida-
do sus proyectos sobre
las enfermedades neu-
rodegenerativas, muy
concretamente sobre
el Alzheimer, y ha man-
tenido el apoyo a la
investigación aplicada
sobre el sida en el Hos-
pital Trias i Pujol de Badalona y en el Hos-
pital Clínico de Barcelona.
Asimismo, ha iniciado el nuevo programa
de Proyectos de Cooperación Internacional
para el Desarrollo con la concesión de ayu-
das económicas a proyectos que cubran las
necesidades de los países más desfavoreci-
dos de la Tierra.
La investigación espacial y las epidemias
del siglo XXI han sido los ejes temáticos del
Museo de la Ciencia a lo largo del año, con
la celebración de la exposición Cuenta atrás.
Europa en el espacio, que acogió en directo,
como hecho excepcional, el lanzamiento
del Ariane-5, satélite europeo de telecomu-
nicaciones. Por su parte, Robert Gallo, des-
cubridor del virus del sida, asistió a las
Jornadas sobre las Epidemias del siglo XXI
para tratar de la aparición de nuevas enfer-
medades en estos últimos años de nuestro
siglo. Todo ello, en el marco del gran pro-
yecto de ampliación del Museo de la
Ciencia, que a partir del próximo año ini-
ciará los trabajos de reforma para convertir-
se en uno de los museos emblemáticos del
siglo XXI.
El Centro Cultural de Barcelona se ha con-
vertido en el principal espacio de dinamiza-
ción cultural de la Fun-
dación, con muestras co-
mo las llevadas a cabo
sobre la modernidad ar-
tística en España o la ce-
lebración del XX Fes-
tival de Música Antigua y
gran número de activi-
dades educativas, musi-
cales y culturales, como
talleres y visitas comenta-
das o conferencias y cur-
sos de divulgación gene-
rados, en buena parte, por
las propias exposiciones.
La expansión de las actividades por toda
España, con exposiciones itinerantes, iniciati-
vas culturales y la firma de numerosos conve-
nios de colaboración con las comunidades
autónomas, ha favorecido el incremento de las
actuaciones de la Fundación. En 1997, el nú-
mero de usuarios de los servicios que ofrece a
través de sus 368 espacios permanentes fue de
2.702.243. Si comparamos las actividades pro-
gramadas en 1996 con las de 1997, observamos
que mientras que en 1996 cerca de 7 millones
de visitantes participaron en 2.400 actividades
llevadas a cabo en 638 localidades, en 1997, un
total de 7.887.058 usuarios disfrutaron de
2.587 actividades en 645 poblaciones.
Alzheimer: cuando la gente mayor retorna a la infacia.
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La Fundación ”la Caixa” ha incrementa-do su actuación en el ámbito social por me-dio de la consolidación del proyecto dedica-do a la gente mayor de toda España, que seha basado en la experiencia de la red de«esplais» en Cataluña y que la Fundación haquerido extender al resto del país medianteconvenios y acuerdos de colaboración. Elproyecto cuenta ya con más de 300 centrosde gente mayor distribuidos por 10 comuni-dades autónomas. Paralelamente a la dina-mización de la red de gente mayor, la Fun-dación ha puesto en marcha el llamado Pun-to Azul, un terminal informático para ofre-cer a la gente mayor toda la informacióndisponible sobre recursos y prestaciones,públicos y privados, de su comunidad autó-noma.
P R I O R I D A D A L O S P R O Y E C T O S
S O C I A L E S
También ha impulsado el programa dedi-cado a las enfermedades neurodegenerativas,en especial la enfermedad de Alzheimer, conuna amplia propuesta de conferencias, cursosy servicios asistenciales destinados a mejorarla calidad de vida de las personas afectadas yde sus familiares. Como experiencia asisten-cial innovadora, cabe citar el programa deconvivencia de enfermos de Alzheimer lleva-da a cabo en el Balneario Santa Susanna deCaldes de Montbui, en Barcelona.
En el campo de la investigación científi-ca, destaca la convocatoria, por primera vez,
El Departamento de Proyectos Socioasistenciales dela Fundación ”la Caixa” otorga ayudas económicas para pro-yectos de investigación en enfermedades neurodegenerati-vas. El objetivo prioritario de esta nueva área de actuaciónes favorecer la investigación científica en este campo.Dentro del Programa Alzheimer, uno de los más destacadosdentro de este grupo, la Fundación destina distintas ayudasa enfermos y familiares.
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de ayudas a la investigación sobre enferme-dades neurodegenerativas, que recibió 177proyectos de 193 universidades, hospitales ycentros de investigación de todo el país,once de los cuales han contado con la ayudaeconómica de la Fundación.
La Fundación abrió en 1997 un nuevofrente de actuación social con la convocatoriade los Proyectos de Cooperación Interna-cional para el Desarrollo, destinados a fo-mentar proyectos solidarios que favorezcan elprogreso de los países más pobres del mundoy dirigidos a las ONGD (Organizaciones NoGubernamentales para el Desarrollo).
En términos globales, la Fundación pro-movió 1.119 actividades en toda España, quecontaron con 2.209.063 participantes. Hayque añadir, además, las 22.041 actividades
que tuvieron lugar en la red de «esplais» yen los centros culturales, en las cuales parti-ciparon 962.438 personas.
En el nuevo terminal informático «Punto azul» ya sepueden consultar temas económicos, servicios de asisten-cia, actividades de ocio y teléfonos de intéres, siempre rela-cionados con los mayores.
Las Aulas informáticas, una actividad inaugurada esteaño en dos «esplais» de Barcelona, quieren dar a conocer ala gente mayor las nuevas tecnologías de la información. LaFundación cuenta con más de 300 centros de gente mayordistribuidos por 10 comunidades autónomas.
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do su prestigio entre lasuniversidades extranje-ras donde los becarioscursan sus estudios.
La presencia de losReyes de España en laceremonia de entrega debecas que se celebraanualmente supone unreconocimiento y un im-pulso a la labor llevada acabo por la Fundaciónen este campo.
N U E V O I M P U L S O A L P R O G R A M A
D E B E C A S
Becarios en el curso de orienta-ción del programa de becas en losEstados Unidos, que tuvo lugar enIndiana University durante el mesde agosto. Es el prólogo de susestudios de posgrado, financiadospor la Fundación ”la Caixa”.
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En su XVI edición, el programa de becas de ”la Caixa”aumentó de 80 a 100 el número de becas otorgadas para reali-zar estudios de posgrado en el extranjero, distribuidas de lasiguiente forma: 50 en Estados Unidos, 25 en Gran Bretaña y 25en Alemania. Hasta el momento, el total de becas otorgadasdesde la creación de este programa asciende a 938, con unainversión económica de 4.100 millones de pesetas.
Reconocido como el más importante de los que ofrece unainstitución privada en España, el programa también se ha gana-
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Ritual de aniversario, 1996. Una de lascomposiciones que Sophie Calle realizó parala muestra Sophie Calle. Relatos, expuesta enel Centro Cultural de Barcelona.
Fatigada, 1894. Óleo sobre tela de FrancescMasriera, de la colección de pinturas delCírculo del Liceo, exhibida dentro del ciclo quela Fundación dedica al Modernismo.
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La modernidad artística fueobjeto especial de reflexión a tra-vés de las exposiciones Las van-guardias fotográficas en España1925-1945 y Madrid-Barcelona.1930-1936. La tradición de lo nue-vo, que expusieron los movimien-tos artísticos de renovación de lasprimeras décadas del siglo y elproyecto republicano de moder-nización de las grandes ciudades.Otra muestra, dedicada a OskarSchlemmer, también reivindicó lamodernidad vinculada al impulsorenovador de la Bauhaus.
Un interés muy especial susci-taron las exposiciones dedicadasa los grabados de Rembrandt olas litografías de Miró, que formanparte de la colección de obra grá-fica propiedad de la Fundación”la Caixa” desde 1995, o la exhi-bición de la pintura modernistade la colección del Círculo delLiceo. En la sala de exposicionesde la Fundación ”la Caixa” enMadrid tuvo lugar la primera re-trospectiva europea del escultorestadounidense Martin Puryear,
L A M O D E R N I D A D A R T Í S T I C A ,
P R I N C I P A L C E N T R O D E A T E N C I Ó N
D E L A S A R T E S P L Á S T I C A S
uno de los principales representantes de laescultura posminimalista de los EstadosUnidos. Destaca también el alto interés dela muestra exhibida en Oviedo de los dos ar-tistas más representativos del arte asturiano,Nicanor Piñole y Evaristo Valle.
La sede de la Fundación ”la Caixa” en Palmaacogió una exposición antológica de la obra deJoaquim Mir, especialmente significativa, ya quefue el propio artista quien, en 1903, pintó elcomedor del Gran Hotel, sede actual de la Fun-
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La tierra misma o dos desnudos en la jungla, 1939. Obra deFrida Kahlo que inicialmente se presentó en la Sala de Ex-posiciones de la Fundación en Madrid en una exposiciónconjunta con Tarsila do Amaral y Amelia Peláez.
Cartel de José Caballero, un elemento clásico de la vidacultural de los últimos años de la república, que recogió la ex-posición Madrid-Barcelona 1930-1936. Crónica de dos ciudades.
Dentro de la muestra Los pintores modernistas en el Círculo del Liceo se pudieron contemplar numerosas obrasinéditas de colecciones públicas y privadas, además de las37 obras cedidas por la institución barcelonesa. Las repro-ducciones corresponden a Ramon Casas (Baile de tarde,1890) y Lluís Masriera (Libélula, 1912).
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dación. Además, prosiguió elprograma de divulgación delModernismo en el Mediterrá-neo con la realización de un ci-clo sobre Modernismo y de unciclo cinematográfico.
La colección de arte con-temporáneo de la Funda-ción fue objeto de exposi-ciones temáticas en diferen-tes ciudades de España y enel Centro Cultural de Barce-lona, donde inauguró latemporada 1996-97.
En el transcurso del año, sellevaron a cabo 40 exposicio-nes, que contaron con la pre-sencia de 515.962 visitantes.
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La exposición de fotografía más importante del añofue Las vanguardias fotográficas en España. 1925-1945, queofreció un recorrido por la experimentación fotográficay reivindicó para la fotografía una plena autonomía ex-presiva y significativa.
En este sentido, se llevaron a cabo cuatro exposicionesitinerantes para dar a conocer la obra artística de cuatrofotógrafos españoles: Alberto Schommer, Carlos PérezSiquier, Salvador Serra y Josep Salvany. Paralelamente, lamuestra Espejos del cielo acercó a los espectadores los pai-sajes, las formas de cultura tradicional y la vida cotidianareflejada por las cámaras de los socios del CentroExcursionista de Cataluña de finales del siglo pasado yprincipios del actual.
Durante el año 1997, se presentaron 131 exposicionesde fotografía, que acogieron a 471.551 visitantes.
P A S E O P O R L A F O T O G R A F Í A D E
V A N G U A R D I A E N E S P A Ñ A
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La diversidad de la obra de Pérez Siquier se aprecia en el monográfi-co que de este fotógrafo andaluz presentó la Fundación ”la Caixa”. Por pri-mera vez en España, se ofreció una amplia selección de su trabajo.
Una de las 8 fotografías de la serie ¡Vivan los novios!, primer premioFotopres’97 para Txema Salvans, realizadas en blanco y negro en Barcelona,Nápoles y La Habana. Por primera vez en este certamen, este premio se otor-gó a dos series del mismo autor: ¡Vivan los novios! y La historia de Joan Durban.
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El año 1997 ha sido escenario del XX Festival de Música Antiguaen Barcelona, así como de la segunda edición de Músicas del Mun-do, una propuesta innovadora para un encuentro tradicional.
El programa Fringe de música en la calle, reservado para nuevos intér-pretes, ofreció al grupo The Carolinian Consort la oportunidad de actuaren el bello escenario del patio de la Real Academia de Buenas Letras.
Actuación en la plaza George Orwell (barrio gótico de Barce-lona) del grupo de percusión del Templo de Kerala, dentro de laserie de representaciones de las llamadas Músicas del Mundo.
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El Festival de Música Antigua, queeste año ha llegado a su vigésima edi-ción, ha sido pionero en nuestro paísen la interpretación con instrumentosde época. Y, desde el año pasado,también saca la música a la calle conel programa Fringe, que durante elFestival llevó a cabo 46 actuaciones alaire libre a cargo de jóvenes intérpre-tes. Alrededor del Festival tuvieronlugar conciertos, cursos monográficosy audiciones para escolares. Tambiénse celebró la segunda edición del Fes-tival de Músicas del Mundo, centradoen las audiciones de músicas y cantosétnicos y tradicionales de diversos pue-blos y culturas. Cabe destacar, dentrode la programación musical de laFundación, la nueva audición de ElMesías de Händel, en el tradicionalConcierto de Navidad, este año ofre-cido en versión participativa delpúblico, como ya se hizo en 1995. LaFundación siguió impulsando el estu-dio de la teoría musical y de la inter-pretación por medio de la potencia-ción de jóvenes intérpretes con lanueva edición del programa de for-mación de músicos en el Curso Inter-nacional de Música celebrado en Te-nerife.
La Fundación ”la Caixa” organizó125 conciertos, con 44.544 participan-tes, y 68 talleres y actividades paraescolares, que contaron con 7.024 par-ticipantes. En términos globales, pro-movió 208 actividades musicales, a lascuales asistieron 53.050 espectadores.
V E I N T E A Ñ O S
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La red de bibliotecas de la Fundación ”la Caixa” mantuvo su política de promo-ción y estímulo de la lectura por medio dediversas propuestas: desde la publicación delas colecciones Guías de lectura y Mis libroshasta el servicio de ocio y lectura llamadoBibliopiscinas, que en 1997 se extendió a 22localidades de Cataluña y de las Balearesdurante los meses de verano. También pro-siguió la transferencia de bibliotecas pro-piedad de la Fundación ”la Caixa” a la redde lectura pública de Cataluña y de lasBaleares gracias a la firma de 16 acuerdosde municipalización. Las 53 bibliotecas queforman la red de la Fundación recibieron1.242.892 usuarios.
E S P A C I O S D E L E C T U R A
Y M U L T I M E D I A
Los recursos educativos de la Fundación,en especial las nueve maletas pedagógicasdiseñadas hasta el momento para su utiliza-ción en las escuelas, han contribuido a quelos niños ingresados en centros hos-pitalarios no perdiesen su proceso educati-vo, gracias al programa Infancia y Calidadde Vida, que reúne, además, proyectos deacogida temporal de niños en situación dedesamparo y de asistencia domiciliaria. Enun ámbito más estrictamente formativo, elprograma Laboratorio de las Artes acerca
I N F A N C I A : C A L I D A D D E V I D A
Y M E D I O A M B I E N T E
La Mediateca, espacio multimedia delCentro Cultural de Barcelona, programó ci-clos de tertulias, conferencias y mesas re-dondas sobre manifestaciones de videoarte.Un paso importante para fomentar el usopúblico de la tecnología ha sido el accesode sus usuarios y socios a Internet pormedio de consultas generales o de itinera-rios interactivos sobre arte y música.
Combinando la lectura y el baño... El servicio de biblio-piscinas quiere promocionar la lectura aprovechando estetiempo de ocio de pequeños y mayores.
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La participación de escolares en las distintas propuestasque plantea el Laboratorio de las Artes complementa su for-mación en el ámbito cultural. En la fotografía, una de lasactividades organizadas alrededor de la exposición retros-pectiva de Oskar Schlemmer.
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los escolares a las artes plásticas, la música yla creatividad por medio de la realizaciónde talleres y de las visitas comentadas a ma-nifestaciones artísticas.
Asimismo, las mochilas medioambientales,diseñadas para escolares entre 8 y 18 años,fueron el eje de divulgación y adquisiciónde valores a favor del medio ambiente.
La exposición itinerante Estiércol. Residuoo riqueza también prosiguió su itineraciónpor las localidades españolas. La exposición,también itinerante, Vivir las ciudades históricasgeneró un recurso educativo dirigido a esco-lares de 12 a 16 años para valorar el presentey el futuro de las ciudades históricas y supatrimonio medioambiental.
A lo largo del año, la Fundación realizó316 actividades educativas, en las cuales par-ticiparon 443.607 escolares.
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La gran novedad del año fue la presenta-ción del proyecto de ampliación del Museode la Ciencia de Barcelona, que dispondrá de24.000 m2 de espacio útil y de 15.000 m2 paraun Parque de la Ciencia al aire libre, de usopúblico. El inicio de las obras está previstopara el año próximo y la inauguración tendrálugar durante el primer semestre del emble-mático año 2000. Se trata del proyecto másimportante de la Fundación en el campo delas infraestructuras culturales. Por otro lado,la Fundación ”la Caixa” se ha hecho cargo delMuseo de la Ciencia de Alcobendas (Ma-drid), un espacio de 3.500 m2 dedicado a ladivulgación de la ciencia y la tecnología. Apartir de la segunda mitad de 1998, contarácon nuevos talleres para escolares, un audito-rio y espacios expositivos para acoger mues-tras temporales y permanentes.
La Estación Ciencia, un museo de la cien-cia itinerante inaugurado en 1996, continuósu itineración por la geografía española y, alo largo del año, consiguió reunir a 409.511visitantes.
El Museo de la Ciencia continuó desarro-llando sus programas de divulgación cientí-fica mediante los ciclos Las Tardes del Museoy los Cursos del Museo. En conjunto, las acti-vidades científicas de la Fundación en todoel territorio español contaron con la parti-cipación de 1.305.916 personas, mientrasque el Museo recibió a 366.043 visitantes.
U N M U S E O P A R A E L
S I G L O X X I
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Maqueta del proyecto de ampliación del Museo de laCiencia de Barcelona.
Joseph Rotblat, premio Nobel de la Paz 1995, en la con-ferencia que ofreció en el Museo de la Ciencia, coincidien-do con el Día de la Tierra.
La maqueta de la lanzadera europea «Ariane» constituyóun reclamo de la exposición Cuenta atrás. Europa en el espacio.
La alcaldesa de Sevilla, Soledad Becerril, visitó la Esta-ción Ciencia, museo de la ciencia itinerante.
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Liquidación del presupuesto dela Obra Social del ejercicio de 1997en millones de pesetas
Programas
Sociales 6.867
Culturales 3.182
Educativos 1.603
Ciencia 2.355
Medio ambiente 503
Fundación CaixaBank 2.000
Total 16.510
Presupuesto de la Obra Socialpara 1998en millones de pesetas
Programas
Sociales 7.974
Culturales 3.867
Educativos 1.986
Ciencia 5.925
Medio ambiente 485
Total 20.237
Relación de activos y pasivos de la Obra Sociala 31 de diciembre de 1997, después de la liquidación del ejercicio y antes de la aplicación del beneficio,en millones de pesetas
A c t i v o
Circulante 14.927
Disponible 100
Otras aplicaciones ”la Caixa” 14.827
Fijo 19.417
Inmovilizado 26.610
Solares e inmuebles 19.109
Mobiliario e instalaciones 7.501
Fondo de amortización (7.193)
Inmuebles (2.585)
Mobiliario e instalaciones (4.608)
Total 34.344
P a s i v o
Circulante 8.203
Gastos diferidos a pagar 4.029
Otras cuentas a pagar 22
Fundación ”la Caixa” 4.152
Recursos propios de la Obra Social 26.141
Fondo de la Obra Social 6.723
Reservas de la Obra Social 19.418
Total 34.344
E S T A D O S F I N A N C I E R O S D E L A O B R A S O C I A L
93
En fecha 26 de enero de 1998 se someterán a la aprobación de la Asamblea General de”la Caixa” los siguientes acuerdos:
1.º Aprobación del informe de gestión, de la memoria, balance y cuenta de resultados,tanto individuales como consolidados, así como de la gestión del Consejo de Admi-nistración y de la aplicación de resultados.
2.º Aprobación de la memoria, de los estados financieros y presupuesto de la Obra So-cial, de la obra nueva y de la gestión y liquidación correspondientes.
3.º Designación, si procede, de miembros de los órganos de gobierno.
4.º Reelección de Auditor de Cuentas, tanto para las individuales como para las consoli-dadas.
5.º Autorización al Consejo de Administración para que pueda acordar la emisión decualquier tipo de valores, de renta fija o variable.
6.º Aprobación de las líneas generales del plan de actuación anual de la Entidad finan-ciera.
7.º Delegación de facultades para la ejecución de acuerdos.
P R O P U E S T A D E A C U E R D O S D E L A A S A M B L E A G E N E R A L
Diseño gráfico:Moril las & Associats
Maquetación e impresión:CEGE Creaciones Gráf icas , S .A.Ciutat d’Asunción, 4208030 Barcelona
D.L. : B. 1654-1998
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