Post on 04-Jan-2016
A INFLUÊNCIA DAS COLORAÇÕES CAPILARES POR OXIDAÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL
1. Amanda Luiza Dorice - Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi
2. Aparecida Maria Francisco de Magalhães - Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi
3. Jair da Silva Batista - Acadêmico do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi
4. Yandra Corrêa Peres- Acadêmica do curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi
5. Celso Martins Junior – Orientador –especialista 6. Ana Carolina Ribeiro Co-orientadora - mestre
Contato1. yandracp@uol.com.br2. amandadorice@hotmail.com3. nicolekim83@gmail.com4. cidamaria04@hotmail.com5. celso.junior@grandha.com.br6. achribeiro@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho mostra a relevância dos estudos clínicos e científicos
realizados para o esclarecimento dos profissionais da área da saúde e beleza e
das gestantes com relação ao uso e manuseio de colorações capilares por
oxidação. Para mostrar os benefícios e malefícios causados por substâncias
utilizadas em colorações capilares, realizaram-se inúmeras pesquisas com
diferentes metodologias de avaliação em artigos científicos. A pesquisa baseou-se
em revisões bibliográficas para maiores esclarecimentos sobre o tema abordado.
O objetivo deste estudo é o esclarecimento de duvidas sobre o uso de colorações
capilares por oxidação, durante o primeiro trimestre de gestação, tendo como foco
principal avaliar a saúde da mãe e do feto.
PALAVRAS-CHAVE:
Coloração capilar; gestação; toxicologia; cosméticos.
INTRODUÇÃO
No período gestacional ocorrem inúmeras mudanças nas mulheres; entre
elas mudanças hormonais, comportamentais, físicas e psicológicas. (KEDE &
SABATOVICH, 2009)
Pode haver reflexos em sua autoestima, tendo em vista que não podem
realizar procedimentos estéticos como antes da gravidez, entre estes
procedimentos estão também às colorações capilares (MACEDO, 2004).
Sem a comprovação cientifica, Macedo (2004), fala da contaminação por
iodo devido às colorações, os esmaltes e cosméticos não indicados para
gestantes em seu primeiro trimestre gestacional. Sendo assim foi realizado um
estudo piloto, que analisava a urina de voluntárias antes e depois do processo de
coloração; e observou-se que após o uso da mesma, a urina apresentava-se com
alterações nos níveis de Iodo, tendo a normalização estabelecida após 72 horas.
Nos processos químicos capilares ocorre vaporização de gases e inalação deles
por parte de quem os utiliza e aplica.
Alguns estudos tentam provar que os fetos podem sofrer influência direta ou
indireta das químicas contidas nas colorações capilares e sugerem que os
produtos químicos tóxicos em suficientes quantidades aumentam os riscos de
efeitos adversos da saúde das mulheres e bebês, que podem ser absorvidos
através do couro cabeludo. (NAKAMURA, 2007).
Segundo Couto (2010), no pré-natal e na gestação a exposição de agentes
cancerígenos, mesmo em níveis baixos foi relatado que pode ser prejudicial à
formação do feto. Com o uso das colorações foi relatado na literatura, sem
nenhuma comprovação cientifica, que potencializa no desenvolvimento de
neoplasias em adultos, pois em crianças não houve relatos.
JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento deste trabalho é de extrema importância para o
esclarecimento dos profissionais de saúde e beleza, tendo em vista que não há
até o momento amplos estudos específicos sobre o assunto.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é o esclarecimento de duvidas sobre o uso de
colorações capilares por oxidação, durante o primeiro trimestre de gestação.
Mostrando os benefícios e malefícios causados por estes, a mãe e o feto.
MÉTODOS
Essa é uma pesquisa descritivo-exploratória de caráter qualitativo, com
estudos baseados em referências bibliográficas e livros de estudos criados por
pessoas com interesse em comum nesse assunto. Descrito por apresentar as
principais definições da influencia da coloração por oxidação nos primeiros
trimestres gestacionais apresentados por Couto (2010), Kede & Sabatovich,
(2009), Nakamura (2007), Macedo (2004), entre outros. Exploratórios para buscar
saber se é nociva a saúde durante o primeiro trimestre gestacional.
DISCUSSÃO
Desenvolvimento da gestação em 12 semanas
Segundo Resende & Montenegro (2011), os espermatozoides (gametas
masculinos) alcançam o óvulo (oócito, gameta feminino) através do semêm; que é
o liquido que nutre os espermatozoides. A contração vai impulsionando por
movimentos próprios da calda, após 5 minutos a inseminação. Quando fecundado
o óvulo, inicia-se o processo embrionário e fetal ilustrado na figura 1.
Figura 1
Desenvolvimento do ovo em 12 semanas
Fonte: MOORE, 2004
1° semana
À medida que o ovo passa pela trompa, em direção ao útero sofre rápidas
divisões mitóticas. Apos o 3° dia penetra na cavidade uterina.
A célula do trofoblasto começa invadir o epitélio do endométrio. De acordo
com a figura 2 (RESENDE & MONTEIRO, 2011).
Figura 2 Processo mitótico e instalação do ovulo na parede uterina
Fonte: (www.perinatal.com.br/2012)
Figura 2 mostra o processo de mitose celular, desde o momento da
fecundação do óvulo, até o fim da primeira semana, onde inicia-se o processo de
implantação na parede do útero (www.perinatal.com.br, 2012).
2°semana: É quando ocorrem várias transformações do embrião bi laminar.
De acordo Moore (2004) ao fim da segunda semana, o embrião já está bem
protegido dentro do endométrio, pois ocorre o surgimento das vilosidades
coriônicas primárias.
3°semana: Período rápido de desenvolvimento.
Figura 3 Feto de três semanas
Fonte: MOORE 2004
4° a 7° semana
Período embrionário formação de curvatura cefálica caudal e lateral e
sequência continuas. Conforme figura 4
Figura 4: Feto de cinco semanas
Fonte: http://www.perinatal.com.br/2009/secao.asp?id=7&id2=54
8°a 12° semana
O crescimento do período fetal, tendo já aparência humana. O feto possui o
aparelho digestivo, respiratório circulatório e urinário praticamente pronto para
uma vida uterina. De acordo com a figura 5
Figura 5 DESENVOLVIMENTO DO FETO
Fonte: (www.sitiodamulher.com)
Alterações durante o período gestacional segundo Kede e Sabatovich (2009)
Alterações Hormonais: Mudanças hormonais são as mais perceptíveis,
pois na gestação se forma um novo órgão endócrino, a placenta; esta produz
vários hormônios e influência a produção de outros pela hipófise. Os sintomas
desta alteração hormonal podem ser percebidos desde os primeiros dias de
gravidez.
Alterações fisiológicas relacionadas á pele e anexos: é muito comum em
gestante observar uma pigmentação geral ou localizada na pele, pois este órgão
também sofre alterações fisiológicas relacionada a gravidez. Os mamilos, aréolas,
axilas, pescoço e genitália externa se tornam mais escuros. Os melancólicos
aumentam em numero, tamanhos e atividade. As unhas também sofrem
alterações.
Nos pelos ocorrem comumente o hirsutismo, mais ainda em mulheres com
pelos escuros e nas que já apresentavam pilificação abundante antes da gravidez.
Durante este período aumenta a quantidade de cabelos anágenos e diminui a
queda (telógeno). Após o parto ocorre o eflúvio telógeno, que pode durar de 5
meses a 1 ano.
Existem raros casos em que na gestação ocorre alopecia de padrão
masculino ou rarefação difusa, mas após o parto ocorre uma normalização dos
padrões de crescimento. Essa queda é reversível, mas pode provocar alterações
psicológicas.
Segundo Rotta (2008) as alterações do tecido conjuntivo é em cerca de 55
á 90% das mulheres, sofrem de uma disfunção durante a gestação e estiramento
ou estrias gravídicas, no segundo ou terceiro trimestre. A manifestação destas,
pode se dar através de uma coloração rósea ou púrpura. A causa exata ainda é
desconhecida, mas alguns estudos sugerem que ela estava relacionada ao
distúrbio adrenocortical. Com o tempo a pigmentação das estrias tende a diminuir
tornando-as cor da pela ou mais clara.
A secreção sebácea também aumenta na gravidez, acredite-se que isso se
dá pela atividade da hipófise; no período de lactação a secreção sebácea
continua. No ultimo trimestre gestacional a secreção sebácea tende a aumentar,
nesse período é onde os estrógenos que suprimem a atividade sebácea estão
aumentados.
Alterações da glândula écrina: A atividade das glândulas écrinas aumenta,
entretanto a sudorese palmar é significamente diminuída.
De acordo com Cúce & Festa (2001) as alterações Vasculares são devido
aos altos níveis de estrógenos circulantes durante o período gestacional. Os
angiomas em aranha se manifestam em 66% das gestantes de raça branca, tem
aparência de ramificações localizada na parte superior do tronco e frequentemente
aparece na face. O eritema palmar acorre com frequência neste grupo, sendo 70%
em gestantes de raça branca e 30% em gestantes de raça negra. Também por
conta das alterações vasculares ocorrem edemas na face, membros inferiores e
mãos, que são mais comuns no inicio da manhã.
Segundo Kede & Sabatovich (2009) no período gestacional as alterações
na mucosa ocorrem devido à hipertrofia gengival, em 80% delas sofrem de
gengivite, algumas podem até sangrar e doer, principalmente em gravidas que não
tem uma boa higiene bucal. Existe uma associação em 2% ao épulis da gravidez
ou granuloma gravidarum, que se traumatizado (lesionado) pode sangram
abundantemente. Nestes casos a vitamina C é uma aliada para o controle dessa
alteração.
A formação do folículo piloso e sua ligação com a rede sanguínea
Segundo Halal (2011) a formação do folículo se dá através de um
crescimento da epiderme no sentido da derme, ou seja, uma invaginação da
camada epidérmica para dentro da derme.
De acordo com Junqueira e Carneiro (2008) o pequeno espaço de tecido
dérmico em formato de cone que encontra a epiderme é chamado “derme papilar”,
ela realizará a irrigação sanguínea do folículo piloso, através de vasos sanguíneos
capilares, que tem como função levar os nutrientes e oxigênio para o bulbo capilar.
Figura 6: Camada da pele
TRABULO, C. 2012
A figura acima mostra que na camada dérmica da pele existe irrigação
sanguínea.
A figura abaixo de número 7 mostra a invaginação da epiderme para a derme.
Existe um aprofundamento da primeira camada para a formação do folículo piloso.
Figura 7 Desvendando o sistema nervoso
BEAR, M.F. & PARADISO, M. A., 2002
Ainda para o autor até o final dos anos de 1990 acreditava-se que as células-
tronco do couro cabeludo cresciam da raiz, através de pesquisas realizadas na
universidade da Pensilvânia comprovou-se que as células-tronco estão na
verdade localizadas sob a glândula sebácea, e é ai que o eixo capilar se inicia. Daí
inicia-se um processo chamado queratinização, onde o citoplasma das células
recém-formadas é substituído por uma proteína chamada queratina, nesta fase as
células perdem seu citoplasma e seu núcleo.
Inicialmente as células-tronco são produzidas e empurradas para o folículo,
quando este se enche de células, uma coluna de células queratinizadas emerge
do topo do folículo e sai do couro cabeludo. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008).
Características do tecido epitelial
Segundo Junqueira e Carneiro (2008) a formação das células epiteliais
apresentam variações desde as células colunares altas até células pavimentosas.
Estes tecidos apresentam pouca matriz extracelular por terem células justapostas.
Um exemplo pode ser balões de borracha comprimidos a um espaço limitado.
Alergias
De acordo com a Grafof (2011), qualquer tratamento químico pode
desencadear reações alergênicas a gestante isso, porque o corpo dela está em
constantes transformações hormonais, a pele pode ficar muito hidratada e é por
isso que o corpo absorve com mais rapidez os produtos químicos aumentando as
chances de alergias. A coloração é nociva por conter amônio, substância que, em
contato com o couro cabeludo materno, é transmitido pela circulação sanguínea,
podendo causar má formação fetal e até aborto. Alergia também é causada pela
inalação ou cheiro de amônio, iodo e peroxido de hidrogênio estão que contidos
na fórmula da coloração causando alergias respiratórias. Por isso o aconselhável
nesses casos é não colorir os cabelos nessa fase os órgãos fetais estão em maior
formação.
De acordo com Corrêa (2012) pessoas alérgicas a coloração de cabelo que
sofrem com a substância parafenilenodiamina, que é à base de quase todos os
produtos para colorir os cabelos.
Segundo Reis, (2011) o parafenilenodiamina representa um alergênico
potencialmente perigoso porque, usado mais frequentemente com tintura de
cabelo, sensibiliza uma área de grande reatividade com manifestações locais de
eczema, queda de cabelos e sintomas generalizados de urticária e angioedema.
Além disso, pelo fato do produto ficar impregnado no cabelo, a sua ação e
prolonga por dias ou semanas, sendo de difícil controle pelo médico, gerando
muito desconforto ao paciente, redução de sua capacidade produtiva, danos
estéticos e riscos a saúde pela possibilidade de infecções secundárias na área
eczematizada.
Alergia a corantes: sintomas
De acordo com Corrêa (2012) a gravidade dos sintomas varia de pessoa
para pessoa, os sinais de uma reação alérgica são notados no prazo de 24 horas
após a aplicação do corante de cabelo. Prurido couro cabeludo é um dos sintomas
mais comuns de reação alérgica a partir de um corante de cabelo. O couro
cabeludo pode apresentar sinais de formação de espinhas ou blister. Dermatite no
couro cabeludo é uma queixa comum entre os usuários de corantes capilares. Em
alguns casos, dermatite de contato não fica restrita à linha do cabelo, mas também
se espalha para a testa e do pescoço. Podem até afetar o rosto, uma forma grave
de manifestar alergia a coloração de cabelo pode, em forma de olhos inchados.
Erupções e inchaço também são visto em outras partes do corpo. A pessoa que
aplicou a coloração de cabelo também pode sentir febre e uma sensação
nauseante e pode ter também dificuldade para engolir os alimentos.
Colorações capilares por oxidação
Segundo Carvalho (2010) as cores vistas pelos olhos são analisadas pelo
cérebro. A cor do cabelo se dá pela presença de grânulos de melanina presentes
no córtex. Esses pigmentos são de três tipos: a eumelanina pigmento granulado
azul, feumelanina pigmento difuso que vai do laranja ao amarelo e tricosiderina
pigmento vermelho. Juntos estes pigmentos em diversas quantidades ou
concentrações determinam a cor natural dos cabelos.
De acordo com Halal (2011) coloração por oxidação é a coloração que tem
o poder de penetrar no fio de cabelo, e depositar pigmento ou retirá-los do fio,
essa reação química ocorre no córtex do cabelo Toda coloração por oxidação,
clareia apenas pigmentos naturais (melanina). Essa coloração é a sobreposição
de duas cores, a cor do cabelo (natural ou artificial) que será a base a ser colorida,
mas os pigmentos trazidos pela coloração.
De acordo com Pinheiro e Terce (2008) O processo de coloração dos
cabelos são baseados em sistemas oxidativos, são formados por substâncias
intermediárias ou precursoras de cor e acopladores. Estas substâncias
intermediárias funcionam como corantes apenas depois de oxidadas (H2O2),
ligando-se aos acopladores e produzindo a cor desejada. Este processo baseia-
se, portanto em reações de precursores - pigmentos, que ocorrem no interior da
fibra capilar sob condições específicas, estas reações geralmente ocorrem em
meio alcalino (amônia) PH 8 a 10. A amônia promove a tumefação e dilatação das
cutículas que facilita a absorção dos corantes e do peróxido de hidrogênio.
Ajustando as proporções de oxidante (H2O2), precursores e acopladores, podem-
se obter tonalidades mais claras ou escuras.
Composição química da coloração por oxidação
Segundo França (2011) as colorações por oxidação tem como resultado as
reações químicas entre pequenas moléculas primárias de acoplamento como o
parafenilenodiamina (PPD), o paraaminofenol (PAP), o ortoaminofenol (OAP) e o
parafenilenodiamina sulfatado (PPDS) e moléculas consideradas modificadoras
como metaaminofenol (MAP), resorcinol (RCN), naftol (NA) 4-clororesorcinol
(4CLR), 4-amino2hidróxitolueno (AHT), 2-amino4hidróxietilamino-anisole sulfato
(AHEAS), 2-4-diaminofenoxietanol HCL (2-4-DAPE), entre outras, reagindo entre
si, forma moléculas maiores, obtidas de misturas com amônia, e que ficarão de
certo modo “aprisionadas” no córtex dos fios de cabelos.
Reações das colorações por oxidação
De acordo com Souza (2011) colorações por oxidação, são consideradas
permanentes dento resistência em média a 24 lavagens, permitindo a cobertura
total dos fios brancos. Colorações desse tipo em geral requerem o uso de
hidróxido de amônia como substância alcalinizante, para reagir com a melanina
natural dos fios de cabelos e promover o seu clareamento, e também não
dispensam o uso de peróxido de hidrogênio, a ser utilizado como substância
oxidante e acidificante. “Os corantes de oxidação são constituídos por bases de
acoplamento e por modificadores de reação de baixo peso molecular, que vão
sofrer oxirredução no interior do córtex capilar e proporcionar o polímero colorido
responsável pela coloração”. As colorações de oxidação reduzem os tons de cores
naturais, permitem a tintura em cores-fantasia cobrindo em até 100% dos fios.
Segundo o Souza (2011) para obter resultado, as colorações de oxidação
precisam ser trabalhadas em faixas de PH acima de 9,0, e necessitam de
substância alcalinizante como o hidróxido de amônio ou a monoetanolamina, para
que ocorra a reação de oxirredução. As colorações por oxidação promovidas em
meio fortemente alcalino e oxidante irão dilatar as cutículas dos cabelos,
permitindo que as bases e os acopladores de baixo peso molecular penetrem
facilmente na estrutura interna dos fios. No transcorrer do processo de oxidação, a
molécula se polimeriza internamente, originando polímeros coloridos, e sofrerem
aumento o seu peso molecular, o que, consequentemente, irá evitar que a cor seja
removida.
Substituições do hidróxido de amônio por monoetalonamina
Segundo Souza (2011), existe outro tipo de as colorações
demipermanentes, que não utilizam amônia para promover a reação oxidativa. “As
tinturas que não utilizam amônia contêm a molécula de monoetanolamina
(MEA),que é menos agressiva, mas também menos oxidativa, e se encaixam na
categoria de tinturas amônia-free, consideradas tinturas demipermanentes.
A monoetanolamina (MEA), utilizada como molécula alcalinizante, em substituição
à amônia, que promove baixo efeito clareador e não tem capacidade para reduzir
tons, pode resistirem média , a 12 lavagens. A MEA é, sem dúvida, uma opção
menos agressiva, mas não irá proporcionar 100% de cobertura dos fios brancos”.
Hidróxido de Amônio
De acordo com Cardoso (2012) o hidróxido de amônio é uma base fraca
representada pela fórmula química (NH4OH), único composto desse grupo que
não possui metal em sua composição. Esta substância é um produto da ionização
da amônia e, por isso, somente existe em (base solúvel) solução aquosa, assim
como na reação. O hidróxido de amônio é um composto muito volátil, incolor, de
cheiro amargo e altamente penetrante, se decompõe a temperaturas a partir de
450°C, liberando os gases hidrogênio e nitrogênio, que são tóxico, corrosivo,
sensível ao calor e incompatível com vários tipos de substâncias tais como,
ácidos, oxidantes fortes, peróxidos, acroleína, aldeído acético, hidrazina,
ferrocianeto de potássio e grande parte dos metais, entre outros.
Na produção descolorações capilares, o hidróxido de amônio é utilizado
como reagente pela indústria química, e também em produtos branqueadores de
tecidos, fertilizantes agrícolas, explosivos, borrachas, couro, sabão amoniacal,
lubrificantes, cerâmicas e detergentes.
Efeitos adversos à saúde relacionada a hidróxido de amônio
Segundo Cardoso (2012) essa substância é altamente nociva à saúde
humana. Por liberar amônia, o hidróxido de amônio é sufocante e bastante irritante
aos olhos, aparelho respiratório superior, pele e mucosas. Os efeitos provocados
são fortes, devido o composto dependendo do tempo de exposição e podendo
variar de leves irritações até sérias lesões. Quando inalado, pode provocar
dificuldades para respirar, queimaduras, espasmo brônquico, edema pulmonar,
retenção da urina, entre outras variações; o contato com a pele e olhos pode
ocasionar dor, rubor, irritação e até queimaduras graves; caso ingerido pode
causar uma corrosão do esôfago e inflamação do peritônio (camada serosa
responsável pela redução do atrito entre as vísceras), apresentando sintomas
como: dores na boca, no tórax e no abdômen, vômitos, tosse e desmaio.
Exposições repetidas ao hidróxido de amônio geralmente causam tosse,
respiração ruidosa e ofegante, laringite e bronquite crônica. Os órgãos mais
afetados pela contaminação por esse produto são o estômago e os pulmões. O
hidróxido de amônio não é considerado uma substância cancerígena.
Peróxido de Hidrogênio e seus efeitos adversos à saúde.
De acordo com (ALVES 2011) o composto Peróxido de Hidrogênio é
conhecido popularmente como “água oxigenada”, solução aquosa cuja fórmula é
H2O2, que se classificam conforme a concentração.
Nos rótulos podemos observar oxidantes de 10 volumes= 3% de peróxido de
hidrogênio, 20 volumes= 6% de peróxido de hidrogênio, 30 volumes= 9% de
peróxido de hidrogênio, 40 volumes= 12% de peróxido de hidrogênio, para o uso
cosmético em colorações capilares, de acordo com a legislação brasileira.
Entretanto essa substância pode ser encontrada em maiores concentrações para
outras finalidades; sendo que, quanto maior o volume mais concentrada será a
solução. Quando a concentração de peróxido de hidrogênio é muito alta (100
volumes), a solução apresenta aspecto viscoso. Neste caso é usada em
laboratório e indústrias. Se a concentração for de 10 volumes, é usada como
agente bactericida dos ferimentos externos e em gargarejos, por que possui ação
antisséptica. Também pode ser utilizada como alvejante de tecidos, e como
descoloraste de pelos e cabelos. É usado como conservante em indústrias
alimentícias, como bactericida e fungicida de sementes na agricultura, para
restaurar pinturas a óleo, na restauração de cores brancas escurecidas pela ação
de alguns poluentes atmosféricos. Efeitos principais: corrosivo para a mucosa, os
olhos e a pele. A gravidade das lesões e o prognostico da intoxicação. São:
irritação do nariz de e da garganta e tosse. No caso de exposição repetida ou
prolongada, risco de dor de garanta, de sangramento pelo nariz. Podendo atacar
os brônquios.
A maneira que a fragrância é extraída
Segundo Halal (2011) os produtos que têm fragrância ou perfume, indicam
que substâncias naturais ou sintéticas utilizadas para conferir a fragrância
especifica a um produto cosmético de acordo com as fragrâncias que atribuem,
aumentam ou combinam são ingredientes de produtos cosméticos que podem ser
obtidas de fontes sintéticas ou naturais por meios de processos químicos ou
físicos, incluindo aromas químicos, óleos essenciais, extratos naturais, destilados
e resíduos oleosos.
Corantes na coloração
Segundo Pedro, (2000), os corantes podem ser classificados em orgânicos e
inorgânicos, tem suas funções distintas de acordo com sua classificação.
Segundo (Halal, 2011), normalmente cores insolúveis são popularmente
conhecidas como pigmentos, entretanto, esta informação é incorreta, tento em
vista que pigmentos são de origem natural, não podendo ser quimicamente
modificado em laboratório. Os corantes artificiais são produzidos de maneira
química industrial para atuar na coloração da fibra capilar.
Podem ser usados em associação com outros componentes para
proporcionar efeitos ópticos que podem refletir um leve brilho ou cor intensa como
é o caso da matéria prima Mica que se trata de um grande grupo de silicatos
hidratados de alumínio e potássio, sendo este um produto colorante inorgânico.
Outros exemplos são os corantes puros, que na cosmetologia são usados
para correções ou como aditivos corantes; Neste caso pode-se citar o Yellow 6 –
CI 15985 que se trata do amarelo puro; Curry Red também é um corante orgânico
monoazo que representa a cor vermelho intenso, pode ser usado para colorir os
fios ou em outros produtos cosméticos como xampus, condicionadores e sprays.
No Brasil, a Resolução nº 79, de 28 de agosto de 2000, estabelece a lista
de corantes identificada pelo número do Colour Index, denominação, cor e campo
de aplicação, dividindo este último em quatro seções: (1) permitidos para todos os
tipos de produtos; (2) permitidos para todos os tipos de produtos, exceto área dos
olhos; (3) permitidos exclusivamente em produtos que não entram em contato com
mucosas; e (4) permitidos em produtos que tenham breve tempo de contato com a
pele e cabelos, as colorações capilares por oxidação devem seguir está norma
para poder ser comercializada. (PEDRO, 2000)
A influência da coloração na saúde da gestante e do feto
Segundo Kokol (2010) a neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o
termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado
destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na
qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de
mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A
neoplasia pode ser maligna ou benigna.
Já para Couto (2011) em sua pesquisa ele relata um possível aparecimento
de neoplasias em gestantes devido o uso dessas substâncias, mesmo em níveis
reduzidos, a exposição é prejudicial ao desenvolvimento fetal. Alguns compostos
químicos presentes nas colorações capilares podem ser absorvidos por inalação
ou por contato com a pele, podendo desenvolver patologias dérmicas, no trato
respiratório ou até mesmo neoplasias. Estas substâncias podem levar ao acúmulo
de alterações em genes que regulam o processo de diferenciação, proliferação,
reparo e apoptose, levando à aquisição de um fenótipo maligno em que as células
se imortalizam e deixam de exercer suas funções normais no organismo. O
desenvolvimento de câncer está relacionado com o uso de coloração capilar e
outros cosméticos. Em 1979, Ames e colaboradores observaram que certos
componentes utilizados em colorações capilares eram mutagênicos em células
bacterianas. Outros estudos foram realizados nas décadas de 70 e 80,
observando ausência, associando a neoplasia. Estudos realizados na Europa
analisaram a exposição por colorações em adultos e linfomas com poucas
estimativas de riscos.
De acordo com Couto, (2010) o desenvolvimento de leucemias por
componentes químicos presentes nas colorações ainda são desconhecidos. O que
se sabe é o acúmulo de mutações em loci reguladores das diferentes etapas do
processo de diferenciação, proliferação, reparo e apoptose podem evoluir para o
processo de carcinogenese. A análise de clones leucêmicos pode, portanto,
fornecer informações sobre o momento em que ocorreu a transformação maligna
e quais são os mecanismos moleculares envolvidos. Neste intuito é que são
enfocadas as pesquisas para compreender a origem das leucemias.
Desta maneira, foi possível determinar a magnitude de associação entre
exposições maternas selecionadas, como uso de tinturas de cabelo e produtos de
alisamento capilar antes da gravidez, durante a gestação (1º, 2º e 3º trimestre) e
no período de lactação, com o desenvolvimento de leucemias em lactentes.
Contaminações por iodo
De acordo com a pesquisa realizada por Macedo, (2004) as gestantes que
fazem uso de colorações capilares podem sofrer contaminação por iodo;
entretanto, não há indícios de problemas relacionados ao feto e a gestante. As
mulheres que não podem se submeter a procedimentos estéticos tendem a ter
reflexos em sua autoestima, sendo esta, imensamente prejudicada em relação a
sua autoimagem antes do processo de gestação. Existem enormes privações
durante este período, no qual restringe inúmeros procedimentos de
embelezamento, dentre estes estão também às colorações capilares. Sem a
comprovação cientifica, o autor fala da contaminação por iodo devido às
colorações, os esmaltes e cosméticos não indicados para gravidas em seu
primeiro trimestre gestacional. Sendo assim foi realizado um estudo piloto, que
analisava a urina de voluntárias antes e depois do processo de coloração; e
observou-se que após o uso da mesma, a urina apresentava-se com alterações
nos níveis de Iodo, tendo a normalização estabelecida após 72 horas.
Nos processos químicos capilares ocorre vaporização de gases e inalação
deles por parte de quem os utiliza e aplica.
Absorções do peroxido de hidrogênio em gestante
Segundo Nakamura (2007) em um processo de coloração ou descoloração
capilar são absorvidos baixos níveis de peroxido de hidrogênio. Em sua pesquisa
foi realizado testes em animais com doses de 100 vezes mais altas do que o que
seriam usadas normalmente na aplicação humana, também não foram observados
alterações significativas no feto. Os procedimentos de coloração já estudados
sofrem variações pelo tempo em que a cor permanece em contato com o couro
cabeludo e o cabelo. As colorações permanentes por oxidação recebem maior
atenção e incluem uma variedade dos produtos químicos. Descolorir e colorir o
cabelo exige o uso do peróxido de hidrogênio. Por isso, o tempo de exposição à
coloração, o sincronismo e a frequência do uso durante a gravidez são fatores
importantes a serem relevados.
Segundo Bedin e Zitron (2011) os usos das colorações não causam mal
algum. Eles alertam o uso depois do primeiro trimestre gestacional, onde ocorrem
20% dos abortamentos.
França (2011) especialista em vigilância sanitária explica que a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) comprova a teoria dos especialistas
acima e comenta que todas as substancias passam por um controle. Antes de
comercializar a ANVISA avalia todas as substancias, se tiverem uma
concentração acima do permitido o dado não é registrado e não recomenda o uso
de colorações para prevenir o nível de absorção das substancias no organismo.
O ginecologista e obstetra Lister (2011) acredita que a gravidez é um
período onde, não custa nada fazer um sacrifício, e menciona: “Nesse período o
bom senso é primordial para ter uma vida normal. No primeiro trimestre
gestacional não se deve usar nenhum tipo de coloração, porque não temos
certeza de que não são nocivos. Tudo que se tem dúvida é proibido, por
segurança. Coloração permanente é proibida até a hora do parto. Amônia é
perigoso, qualquer contato com essa substância é arriscado”.
O técnico químico Martins JR (2011), diretor da Associação Brasileira de
Cosmetologia, comenta: “É coerente e seguro considerar tantas mudanças
fisiológicas que acontecem na gravidez. A gestante, assim como o feto, não deve
se expor a qualquer tipo de risco ou grau de irritabilidade excessivo”.
Conclusão
Através dessa pesquisa, observou-se que o uso de colorações capilares por
oxidação e substâncias contidas na mesma, podem favorecer mudanças ou
alterações das funções fisiológicas das gestantes e o processo de embriologia
fetal. Este estudo visa esclarecer duvidas em relação ao tema, mostrando que no
primeiro trimestre gestacional é onde ocorrem inúmeras mudanças com a gestante
e consequentemente ao feto.
Os estudos realizados destacam evidências que no período em que o feto
está sendo formado, o uso de colorações por oxidação e outras químicas
capilares, são potencialmente alergênicas, devido à exposição, às substancias
como: hidróxido de amônio, peróxido de hidrogênio, fragrâncias e corantes.
As substâncias citadas acima são passíveis a alergias e contaminações, e
que podem trazer riscos a sua formação, e a saúde da gestante, de acordo com a
constância e o grau de exposição.
Observa-se em alguns estudos que os fetos podem sofrer influência direta
ou indireta das substâncias químicas existentes nas colorações capilares e
sugerem que os produtos químicos tóxicos em suficientes quantidades aumentam
os riscos de efeitos adversos da saúde das mulheres e bebês, que podem ser
absorvidos através do couro cabeludo ou por inalação, quando ocorre a
evaporação da matéria.
Existe também o fator de contaminação das colorações em seu processo
de fabricação, tendo em vista que são fabricadas em grande escala em indústrias
que desenvolvem outros produtos químicos. Estes podem conter resíduos tóxicos
e alergênicos.
Entretanto não existem conclusões cientificas que as substâncias
efetivamente prejudiquem e/ou desenvolvam patologias no grupo estudado;
sugerem-se maiores estudos a respeito deste tema.
REFERÊNCIAS
LIVROS
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