Artigo sobre o Gefopi no Edipe 2015

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GEFOPI Grupo de Estudos em Formação

de Professores na Universidade Estadual de Goiás

Câmpus Jussara 2015/1

APRESENTAÇÃO

Este trabalho foi socializado no EDIPE 2015, em Goiânia, no mês de novembro e teve como objetivo apresentar os

dilemas entre formação e atuação do professor de Matemática por meio de

grupos de estudos - GEFOPI.

COMPONENTES DESSE TRABALHO

Andréa Kochhann, Alice Carlos,Pablinny Lima,Patrícia Ferreira, Patrícia Ramiro,

GEFOPI Grupo de Estudos em Formação

de Professores e Interdisciplinaridade

ACADEMIA

A Universidade tem como premissa a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão. Nesse viés os docentes devem assumir o papel de organizarem atividades para além do ensino. As instituições superiores, em especial, as universidades devem oferecer grupos de estudos, projetos de pesquisa e projetos de extensão. Quando autores conceituam a universidade como o espaço por excelência da pesquisa, estão diretamente afirmando a indissociabilidade entre a pesquisa, o ensino e a extensão.

SURGIMENTO

Foi inspirado no grupo da Prof. Dra. Ivani Fazenda. Em 2006, ano de sua criação chamava GEPI. Mas, como o GEPI é registrado em nome da Prof. Ivani Fazenda, o nome mudou para GEFOPI, com a Prof. Andréa Kochhann, e cresceu timidamente até 2013, envolvendo apenas acadêmicos de Pedagogia que tinham vínculo com projetos de pesquisa, de extensão e de produção científica. Final de 2013, houve um movimento para o ingresso de mais acadêmicos no grupo e de um debruçar maior nos estudos.

Assim, em 2014, novamente foi apresentado ao CAU do Câmpus São Luís de Montes Belos e aprovado como componente do ensino. No inicio de 2015, o GEFOPI, expandiu para o Câmpus Jussara. Solicitamos seu registro na PrE para Jussara como projeto de extensão e, na PrG para São Luís de Montes Belos como atividade complementar de ensino, relacionada à pesquisa.

OBJETIVOS

Discutir sobre a temática de formação de professores e interdisciplinaridade, aprofundar nas técnicas de escrita científica, aprofundar nas técnicas de apresentação científica, aprofundar na oralidade, aprofundar nas ações de intervenção social, possibilitar publicação e no domínio de vários temas, preparar os participantes para o mestrado e ingresso na carreira do Ensino Superior, efetivar a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão.

MISSÃO

O GEFOPI é um grupo de estudiosos que se dedicam ao tema formação de professores e a prática da interdisciplinaridade. Não se caracteriza apenas como atividade complementar a formação dos acadêmicos, principalmente da UEG, mas fomenta a pesquisa e extensão. O foco do grupo é o ensino, a pesquisa e a extensão.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Seja pelas vias da pesquisa, do ensino ou da extensão, a produção efetivada deve ser socializada em forma de divulgação textual ou virtual. Assim é

possível organizar livros, capítulos de livros, artigos, relatório técnico, relato de experiência, resumos expandidos, resumos simples, manuais

didáticos, anais de eventos, comunicações e banners em eventos, Cds, DVDs, moviemaker,

Slideshare, You tube, notas em jornais e revistas e outros. Levando toda essa questão em

consideração, é que foi criado o GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e

Interdisciplinaridade.

METODOLOGIA

Os componentes do GEFOPI participam de palestras mensais e realizam atividades semanais, com reuniões individuais ou coletivas, para planejamento das atividades de extensão, pesquisa e produção científica para a participação em eventos. A metodologia das reuniões individuais são de coaching educacional.

METODOLOGIA

As reuniões individuais e em pequenos grupos acontecem semanalmente, com horário agendado. As reuniões em grupos ocorrem uma vez ao mês, tendo um tema central de debate e convidados para palestrar. Outro movimento é a escrita de textos e a participação em eventos com apresentações como banner, comunicações orais e outras modalidades.

Os relatórios das atividades do grupo, bem como os textos produzidos e os

slides elaborados para as atividades, são disponibilizadas no slideshare. Até

agosto de 2015 o GEFOPI teve mais de cinquenta publicações no slideshare com significativas visualizações. As fotos das atividades são disponibilizadas também

no facebook do grupo “GEFOPI Andréa”.

As discussões do GEFOPI também acontecem virtualmente. O GEFOPI tem dois grupos

permanentes no WhatzApp. Um dos grupos chama “GEFOPI” pelo qual agendamos as

atividades, conversamos questões cotidianas que envolvem os componentes. O outro grupo é o “GEFOPI em Ação” pelo qual discutimos

teoria. Geralmente, a coordenadora do grupo, Profª. Ms. Andréa Kochhann lança questionamentos e os componentes

apresentam livremente suas contribuições. Além de grupos temporários, que surgem a

cada evento que participamos.

Os grupos pelo WhatzApp favorecem as atividades do GEFOPI e o

desenvolvimento dos acadêmicos porque a maioria deles residem em cidades

diferentes da cidade em que se localiza a Universidade. Por este motivo os

encontros presenciais são de quinze em quinze dias e os semanais são agendados

conforme a disponibilidade dos acadêmicos de estarem na instituição no

período matutino ou vespertino, visto que suas aulas são no noturno.

FUNDAMENTAÇÃOGrupos de estudos podem influenciar uma formação

com base sólida, tanto teórica quanto metodológica. Espera-se que essa formação reflita diretamente em sua atuação. Uma base sólida pode propiciar ao professor

um trabalho docente pautado no que Demo (2006) apresenta como perfil do professor do futuro e também o que Freire (2012) defende como saberes necessários à

prática educativa. Infere-se que a práxis de grupos de estudos durante a formação podem facilitar o trabalho docente. Moraes (2004) afirma que vivemos uma crise paradigmática na formação e atuação de professores.

Moraes (2004) afirma que a formação dos professores, principalmente os de

Matemática, tem passado por mudanças paradigmáticas. O modelo educacional de

outrora já não atende mais as necessidades da atualidade. Para a autora

o paradigma cartesiano predominou os últimos quatro séculos. Contudo, o

paradigma emergencial tem sido discutido como alicerce do trabalho docente.

Para superar dilemas entre formação e atuação do professor, em especial de

Matemática, Demo (2006) apresenta que o perfil do professor do futuro deve ser

composto por alguns elementos essenciais. Demo (2006) assevera que o docente precisa

ser instruído para pesquisar e elaborar com as próprias mãos, procurando conhecimento por

interesse pessoal a fim de satisfazer sua curiosidade epistemológica, como aponta

Freire (2012). Assim, ao acadêmico dos cursos de formação de professores torna-se

indispensável construir e reconstruir teorias de maneira a praticar a ideia proposta no

ensino cotidiano das universidades.

GEFOPI CÂMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS

GEFOPI CÂMPUS JUSSARA

Desde 2006 dedicou-se a projetos de pesquisa e de extensão, bem como a produção científica para participação em eventos. Os trabalhos realizados pelos componentes do GEFOPI, transformam-se em trabalho final de curso. No Câmpus São Luis de Montes Belos já totalizam 16 projetos de pesquisas, 15 projetos de extensão e 13 monografias vinculadas a temática do GEFOPI.

Em 2015 dedicou-se ao ensino, com produção de textos para apresentação em eventos científicos. O grupo já apresentou em eventos de Sanclerlândia, Goiás, Inhumas, Itapuranga, Jussara e Goiânia. Almeja-se para 2016 trabalhar com projetos de extensão e de pesquisa.

NOSSAS REUNIÕES

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O professor deve ter uma visão ampla com um olhar científico, evidenciando de uma boa formação da sociedade contemporânea, visando a aprendizagem do acadêmico. Por isso Freire(2012), assevera que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades da sua própria produção ou sua construção”. As possibilidades que encontramos de discutir sobre os dilemas da formação e atuação do professor de Matemática, foi com um grupo de estudos que trabalha com pesquisa, ensino e extensão – GEFOPI.

REFERÊNCIAS

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p. 47-58, 1995. ______. Pedagogia, pedagogos e formação de professores: busca e movimento. Campinas, SP, 1996. ______. Notas sobre o currículo na formação de professores: teoria e prática. In: SERBINO, R. V. (Org.) Formação de

professores. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. ______. Pedagogia universitária e sucesso acadêmico: um olhar brasileiro. In: BRZEZINSKI, Iria et al.Pedagogia

universitária o sucesso acadêmico. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2002. BRZEZINSKI, I. Pesquisar o quotidiano do Curso de Pedagogia: uma investigação inconclusa. In:ECCOS. São Paulo: v.7,

n.I.p. 113-137, Jun, 2005. ______. As políticas de formação de professores e a identidade unitas multiplex do pedagogo: professor-pesquisador-gestor.

In: SILVA, M. A. e BRZEZINSKI, I. Formar professores-pesquisadores: construir identidades. Goiânia: PUC Goiás, 2011ª.

_____. ANFOPE em movimento 2008-2010. Brasília: Líber Livro,Anfope: Capes, 2011b. DEMO, P. Desafios modernos da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. ______. Pesquisa: princípio científico e educativo.12.ed. São Paulo: Cortez, 2006. ______. Professor do futuro e reconstrução do conhecimento. Rio de Janeiro: Vozes.(2004) FAZENDA, I. O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008. _____. O sentido da ambiguidade numa didática interdisciplinar. In: PIMENTA, S.G. Didática e formação de professores:

percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal.6.ed. São Paulo, Cortez, 2011. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 2012. GATTI, B. e BARRETTO, E. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009. GATTI, B e NUNES, M. (Org) Formação de Professores para o Ensino Fundamental: estudo de currículos das

licenciaturas em Pedagogia, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Biológicas. São Paulo: FCC/DPE, 2009.      

OBRIGADA!

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