ASPECTOS - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0622.pdf · 7,968 millones por año,...

Post on 10-Nov-2018

216 views 0 download

Transcript of ASPECTOS - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/reportesok/UAMR0622.pdf · 7,968 millones por año,...

ASPECTOS PRELIMINARES PARA UN ANALISIS DE LA PRODUCCION LECHERA EN MEXICO

Javier Bonilla Saus Alicia E. L,ara Munguia

Yolanda Xelhuantzi López

GhlSlON DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES Departamento de Sociología

UNIVERSIDAD AUTONQMA METROPOLITAVA

Unidad Azcapotzalco México 16, D.F.

ISBN 968-597-455- 1

Sept iembre de 1982. b í é x i c o , L) . F.

ADVERTE:NCIA PRELIMINAR """"-

Este "Reporte de Investigación" constituye la

primera entrega de un trab'3jo de más largo al iento que pre

tende adentrarse e n e l aná l i s i s de las peculiaridades y - los problemas de l a producción y consumo de leche e n Méxi-

-

co.

E s también e l f r u t o de una actividad de inves-

tigación que se ha desarrollado estrictamente acotada por

l a p r á c t i c a docente y conjuntamente con algunos alumnos del

Area de Sociología Rural.

En estas cortar ; cuart i l las no hay otra aspira-

ción que l a de introducir una ser ie de problemas que serán

presentados más analíticamente en una segunda entrega, me-

diante e l a n á l i s i s de un estudio de caso: La Cuenca Leche-

ra de Chalco en e l Estado de México.

Conviene señalar que, a l o largo de esta inveg

t igación, han intervenido personas que, s i bien no p a r t i c i - paron en l a redacción de este informe, colaboraron actual-

mente en e l desarrol lo general del t raba jo . Es e l caso de

l a Mtra. Sylvia Ortega, 1-a Mtra Teresa Psramo y l a L i c . Ma rina Gabilondo. Nuestro Agradecimi.ento.

3

La producción del ganado lechero constituye una

rama importante de l a economfa nacional. S i n embargo, l a

produccidn lechera, como parte del sector agropecuario, - ha sido uno de l o s denominados "cuellos de bote l la " de l a

economla d e l pais . Se ha expresado desde d is t in tas fuen-

tes y por diversos organismos privados y e s t a t a l e s que - e x i s t e un fuerte d e f i c i t de l a producci6n nacional; que - és ta es insuficiente para abastecer ya no digamos a toda

l a p o b l a c i h , s i n o a un porcentaje mfnimo de e s t a y , mds

afín, que e s incapaz de solventar las necesidades de l a i n - dustria (alimenticia, farmacéutica y o t ras ) que requieren

de l a l e c h e como materia prima.

Como veremos, es ta s i tuac i6n def i c i tar ia n o es re - ciente n i coyuntural.

Una grimera aproximaci6n, resulta contradictorio

e l hecho de que pese a l importante proceso de moderniza - - ción y a l a introducción de nuevas tgcnicas productivas - para la explotación lechera en M6xico que se l l evó a cabo

a p a r t i r de l o s años 50as, e l l i t r a j e producido es cada - vez mbs insuf ic iente .

5

En 1 9 5 2 se iniciaron las importaciones de leche

en polvo en Mgxico. Esta procedfa de Estados Unidos, que

entonces tenía grandes Stocks almacenados l o que permitió

queM6xico comprara esta leche a precios muy inferiores a

l o s costos reales de producci6n en una situación de "dum-

p i n g 'I . ' <

Para una aproximacidn es tadls t i ca de los p r o b l e

mas de l a producci6n lechera es necesario proceder a algu

nas definiciones fundamentales:

-Llamaremos OFERTA TOTAL DE LECHE a l a suma de

l a producción nacional de la l eche bronca y pasterizada

m& e l conjunto de l a s importaciones del lscteo.

-Llamaremos OFERTA NACIONAL INTERNA a l a produc - ción nacional en sent ido estr ic to (esto es la leche bron-

ca y pasterizada que es producida en e l p a f s ) .

-EL CONSUMO NACIONAL es igua l a l consumo t o t a l - e incluye, obviamente, tanto a l consumo directo como a l - consumo para uso industr ia l .

1) LA SITUACION ACTUAL

Durante e l decenio de 1 9 6 0 y concretamente en -

1 9 6 5 , e l volumen de p r o d u c c i ó n l d c t e a n a c i o n a l f u e d e - 3 , 0 5 0 m i l l o n e s de l i t r o s a n u a l e s , la o f e r t a t o t a l (es de-

c ir , agregando las i m p o r t a c i o n e s ) f u e de 3 , 2 3 7 m i l l o n e s - de l i t r o s , pero l a demanda g l o b a l teór ica ser ía de unos - 7 , 9 6 8 m i l l o n e s por a ñ o , l o q u e s i g n i f i c a un déf ic i t apro-

ximado d e 4 , 7 3 1 m i l l o n e s de l i t r o s .

Hacia 1 9 7 S , l a oferta global de leche fue de - 6 , 1 1 6 m i l l o n e s de l i - tsos a n u a l e s (1) y l a demanda g loba l

te6rica ser la de 1 1 , 9 5 6 m i l l o n e s de l i t ros , l o c u a l arro-

j a un d e f i c i t aproximado de 5 , 8 4 0 m i l l o n e s de l i t ros por

año.

SegGn datos de l I n s t i t u t o N a c i o n a l d e l a L e c h e

(INL) , la s o l a p r o d u c c i 6 n : n a c i o n a l de leche b r o n c a , se i n

c r e m e n t ó de 1 9 7 3 en una tasa media del. 4 % .

-

(1) Oferta q u e s u r g e d e c o n s i d e r a r l a p r o d u c c i e n n a c i o n a l en 1975 de 5,116 m i l l o n e s de l i t r o s más unos 1 , 0 0 0 m& l l o n e s que p r o v e n d r f a n de l a i m p o r t a c i 6 n .

7

CUADRO No. 1

PRODUCCION DE LECHE BRONCA DE VACA, 1972-1980

(Millones de litros)

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

4 915.2

5 225.3

5 S50.0

5 808.8

5 907.3

6.180.9

6 509.6

6 641.9

6 741.5

- 6.3

5.3

5.6

1.7

4.6

5.3

2.0

1.5

TASA MEDIA ANUAL 4.0%

FUENTE: INL, basado en SAN3, diciembre de 1980.

Como puede observarse, de 1 9 7 3 a 1 9 8 0 , e l l indi-

CE? de c r e c i m i e n t o a n u a l t i e n d e a d i s m i n u i r de manera d s

b i e n c o n t u n d e n t e .

S i cons ideramos l a p r o d u c c i 6 n de leche b r o n c a - de 1 9 7 0 a 1 9 7 9 , esta m i s m a f u e n t e arroja un incremento ge - n e r a l de l 4 8 . 2 % r e s u l t a n t e de que los m i l l o n e s de l i t ros

p r o d u c i d o s e n 1 9 7 0 f u e r o n 4 , 4 8 2 , en t a n t o que para 1 9 7 9 - se l l e g a a u n o s 6 , 6 4 1 . 9 m i l l o n e s (ver c u a d r o No. 1) .

Otra fuente de i n f o r m a c i 6 n , e l B a n c o N a c i o n a l - de C r g d i t o m a l , i n d i c a que en 1 9 8 0 l a p r o d u c c i d n n a c i o n a l

l d c t e a f u e de 7 , 7 5 2 mi l lonles de l i t r o s , i m p o r t s n d o s e ese

a ñ o 2 , 1 1 2 m i l l o n e s . Esto , s i g n i f i c O u n a oferta de leche - f l u l d a d e l o r d e n de los 8 , 0 8 8 m i l l o n e s de l i t r o s , tomando

e n c u e n t a q u e e l consumo de leche flufda n o i n c l u y e a l i n

d u s t r i a l , q u e se r e a l i z a sQlo c o n leche e n polvo. Eva - - luando l a demanda te6rica en 1 4 , 9 8 6 millones de l i t ros , -

e l d é f i c i t a l c a n 2 6 u n o s 6 , 8 9 8 m i l l o n e s para 1 9 8 0 .

-

9

F

CUADRO No. 2

PANORAMA GLOBAL DE LA SITTJACION DEL SECTOR

LECHE RO

( M i l l o n e s d e l i t r o s )

PRODUCCION NACIONAL

1965 3 050

1970 4 482

1975 5 116

1979 6 471

1980 7 752

359

1 O00

740

2 1.12

3FERTA LECHE FLUIDA

3 237

6 1.16

8 088

DEMANDA TEORICA

4 731

11 956

14 986

DEFICIT APROX.

5 840

6 890

UENTE: Cuadro cons t ru ldo a p a r t i r de datos o b t e n i d o s d e l B a n c o N a c i o n a l de C r g d i t o R u r a l y d e l I n t i t u t o N% c i o n a l de la L e c h e .

Por o t r a parte,. e l débi l c r e c i m i e n t o de l a pro-

d u c c i ó n lechera es un fenijmeno nomogeneo. Acont.eci6 en - todas l a s c u e n c a s d e l pals ( Ja l i sco , Estado de Mexico, HL

dalgo, P u e b l a , M i c h o a c i l n , Q u e r g t a r o , A g u a s c a l i e n t e s , Co - marca L a g u n e r a , Baja C a l i f o r n i a Norte, V e r a c r u z y Tabasco).

( 2 )

( 2 ) V e r B a n c o N a c i o n a l de Crédito Rura l , Panorama Genera l del Mercado N a c i o n a l de l a L e c h e . Depto. de P l a n e a c i h , j u n i o de 1976, pSg. a.

Consecuentemente, las exigencias insatisfechas

del mercado interno han requerido de importaciones cada

vez mds importantes (ver cuadros No. 3 y 5 ) . Dichas i m -

portaciones de leche en polvo provienen de Estados Unidos,

Inglaterra, Ir landa y Nueva Zelanda.

CUADRO No. 3

IMPORTACIONES EN MILES DE TONELADAS

ANO

1970

1973

1976

1977

1979

TONELADAS

23 a 25

37 a 43

4 3 a 56

77

7 4

FUENTE: Escuela Veterinaria y Zootecnia, UNAM, Mexico, 1 9 8 0 . CONASUPO, t ranscr i to por e l INL, Mgxico, 1980 Confederación, Nacional Ganadera, Mgxico Ganadero,# 2 5 8 .

La s i tuaci6n def ic i tar ia del mercado de l a l e c h e

constituye un problema de importancia para e l p a l s . En - e f e c t o , l a produccitin agropecuaria es una rama s o c i a l CUYO

ob je t ivo centra l es l a producción de bienes salario. En - este sentido s u participación en l a economfa nacional es -

11

bdsica a l integrar parte fundamental de e s t a producci6n a

l a reproducci6n de l a fuerza de trabajo y a l consumo a l i -

mentario de l a poblaci6n e n general o El consumo de leche,

por su parte , es uno de l o s pi lares üe dicha alimentacibn.

E l problema de l a alirnentacibn en Mgxico ocupa

en nuestros d í a s e l centro de akenci6n de todos los s e c t 2

res socia les y se pretende elevar la produccidn agropecua

r i a para que de es ta manera se reduzcan las importaciones

de alimentos. A l mismo tiempo se procuran acciones ten - - dientes a lograr un nivel nutricional mfnimo para la pobla

cien mexicana. Es precisamente en e l contexto de esta to-

ma de conciencia nacional sobre e l problema de l a n u t r L - ción en Mexico, donde las deficiencias del sector lechero

se advierten en toda s u magnitud.

SegGn datos expresados por los ganaderos organi-

zados en l a Confederacidn Nacional Ganadera, e l 40% de l a

poblaci6n nacional nunca toma leche, siendo que e s t e pro - - dueto constituye una de las fuentes proteicas mbs importan

t e s y m6s econdmicas (ver cuadro No. 4 ) . La FA0 recomien-

da 5 0 0 m1 diarios por persona y e l SAM ha propuesto como - mfnimo nutricional 1 1 5 gr. ( 3 ) de leche a l dfa . También - conviene señalar que hay un 15% de l o s habitantes del pals

( 3 ) México Ganadero, No. 267s p . 16

12

c1ue"rara vez" toman leche.

S61o .e l 10% de l a poblaciein ingiere leche en su

forma flulda natural. D e es te porcentaje se ubican como

centros de consumo p r i o r i t a r i o s a las tres ciudades p r i n -

c ipales d e l pals (D. F., Guadalajara y Monterrey).

CUADRO No. 4

~ ~ " _ PROTEINA COSTO POR KG CANT. PJQUERIDA PRECIO POR

P R O D U C T O % DE PROTEINA P/OBTENER 1 KG KG O LITRO (pesos 1 (ki logramos) (pesos)

Carne de bovino (magra 1 16.0 70.00 6.250 437.50

Carne de porcino 17.5 65 . O 0 5.710 371.15

Carne de ave ( p o l l o ) 18.2 55.00 5.494 302.17

Leche 3.5 6.50f: *9. 399".LL ,. ,. ,. 186.71

Huevo 11.3 ()O:$$: 8.849 159.28

$: P r e c i o s a l consumidor (ofic . ial) i't9c Precios de mercado 4 de sep. 78

.T. J. .v. ,. ,, ,. S e u t i l i z d el f a c t o r 1029 p a r a la convers idn de Its. en Kgs. ~~ ~-~

FUENTE: I n s t i t u t o N a c i o n a l d e la Leche. SkRh. "Cuadro comparativo de 1 Kg. de protelna de or ' igen animal" . en México Ganadero, r e v i s t a d e l a C N G , México:, N* 253, p. 10.

-

13

En c u a n t o a la pobEa.ci6n que sf consume regular -

m e n t e l e c h e , cabe decir que el p o r c e n t a j e de n i ñ o s que se

a l i m e n t a n con e l l a es probabPcmente muy r e d u c i d o . ( 4 )

S i pretendemos aproximar una c i f ra d e l de f i c i t - per c d p i t a de leche e n Mt$xico, para e l a ñ o de 1975 se cal-

c u l a q u e este serfa de alrededor de 80.6 l i t r o s por perso-

na al año i n c l u y e n d o en e l c 2 l c u l 0 , e l consumo de leche en

polvo importada. ( 5 )

"Los datos p r e l i m i n a r e s del. Gltimo c e n s o de p o b l a c i ó n 1 9 8 0 r e v e l a r o n que en este pals casi 4 m i l l o n e s de n i ños menores de 5 años m:, consumieron h a b i t u a l m e n t e n T l e c h e f . n i c a r n e , n i ~ u ; ~ v o s . " ; Ma. E s t h e r Ibarra y Juan Antonio ZúÍ í iga , "Opulenc ia y p o b r e z a , l a real idad de un México r i c o en petlc6leo y h a m b r i e n t o s " . e n PROCESO. S e m i n a r i o de i n f o r m a c i d n y a n d l i s i s , Mgxico, No. 296, 5 de j u l i o de 1 9 8 2 , p. 8, r e c u a d r o .

V e r Banco N a c i o n a l de Crgdito R u r a l , Opr c i t . , p . 25 Cabe señalar que e l 80% de la leche f l u da se consume d i r e c t a m e n t e y e l 20% r e s t a n t e t i e n e u t i l i z a c i ó n i n - d u s t r i a l . X de l a Peche imsortada e l 100% se consÜkte para uso i n d u s t r i , a l .

I_

El s i g u i e n t e cuadro indica cuB1 ha sido la variacídn

de l a s importaciones de leche, de 1968 A 1979 avaluadas - en millones de l i t ros .

CUADRO Non 5

IMPORTACIONES DE LECHE EN

POLVO "

ARO

1968

. 1969

1970

1971

19 72

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

MILLONES DE LITROS

293 * 364 * 359 * 481 * 558 * 493 * 919 *

1 O00 Jt

560 ** 770 **

740 ***

FUENTES: fi B a n c o Nacional de Crédito R u r a l . ** E s c u e l a Veter inar ia y Zootecnia.

*** Mexico Ganadero, CNC, CONASUPO citado e n Mxi- co Ganadero, No. 2 5 8 , p. 3 3

15

E s posible presentar una proyecci6n de l o que SS

r b l a importaci6n para 1 9 8 2 atendiendo, desde luego, a l I n - dice menguado del crecimiento en es ta rama y paralelamente,

a las exigencias industriales de e s t e producto.

CUADRO N o . 6 ”

/II~~PORTACIONES DE LECHE 7

EN POLVO M 1980 1982 1 I 8 4 L

I r 83.405.0 t S 03

D

T E 82

81 E LA 8q D A 79 S

70

FUENTE: NUEVA LACTOLOGIA MEXICANA, INL, Mexico, A ñ o 1,

N o . 1, Febrero 1981, p. 1 7 .

Es tas c i f ras son l a s que corresponden a la leche

oficialmente introducida por CONASUPO a l p a l s , pero los 9%

naderos han denunciado que cantidades similares de leche -

16

entran de contrabanda y se descinm fundamentalmente a l a

industria de l o s derivados Pbcteos.

Ademds de l prob2e:ma del d e f i c i t creciente de l a

oferta interna y d e l i r r e s i s t i b l e aumento de l a s importa

cienes, l a producci6n lechera presenta o t ro escol lo de i m

portancia en las carencias de s u fase csmercializaci6n.

- -

Hasta e l momento 10s canales de d i s t r i b u c i B n le_

chera existentes han operado inef icaz e insuficientemente

a nivel de la comercializaci6n local, regional y nacional

que realizan los introduckores y distribuidores ldcteos.

2 ) EL PROBLEMA DEL PRECIO DE GARANTIA EN EL SECTOR LECHE-

RO - - Para una primera explicaci6n de es te conjunto -

de problemas que aquejan a l sector lechero, se ha i n s i s t i - do hasta e l hartazgo que l a s dificultades radican en e l - problema del "precio de garantPa"

A l o largo de los dl-timos 20 años l a f i j a c i 6 n de

un precio a l a vez acces ible a l a poblaci6n consumidora y

redituable para l o s productores, ha s i d o uno de l o s pun_ - tos crucia les y polemices de P a discusi6n acerca de l a -

17

produccidn lechera. Este problema se ha agudizado de - 1 9 7 6 a l a fecha y e n e l l o convergen diversos factores.

La devaluación del peso, l a in f lac ión , e l incre - mento de l o s precios de los insumos ganaderos, e l mercado

internacional , la polit ica agropecuaria, etcetera. Es evi - dente que todos estos factores entran en l a d i s c u s i 6 n por

los precios. S i n embargo, creemos que es l a misma e s t r u c

tura de l a producción por unidades y ramas donde se hallan

las respuestas a l por que de esta problembtica.

El c r i t e r i o o f i c i a l que l a Secretarla de Comer-

c i o s i g u e para l a f i j a c i 6 n d e l p r e c i o tope de l a l e c h e , - incluye e l costo de produccidn de l a misma, e l costo del

transporte, pasterización y empaque. Ello, desde luego en

función de la "cal idad" de la l eche , es dec i r , de s u cate - goria.

E l control de precios ( 1 9 7 4 ) ha traido fuertes

res is tencias de parte de l o s ganaderos, quienes -mediante

s u Confederación- presionan a l a s instancias gubernamenta -

le? (SECOM, CONASUPO, etc * ) para aumentar e l precio de l a

leche argumentando a l t o s costos de producci6n.

18

El discurso de .Los ganaderos mexicanos propone

permanentemente una reorganizaci6n y clefinici6n de l o que

es l a producci6n lechera nacianal. Sobre todo evidenclan

l a e s c a s a producci6n -insatisfaeci6n de las necesidades - de consumo ldctes- cuando establecen los requerimientas - de l i t r o s de leche y el rpcbsto necesario para producirla y

pasterizarla.

Por l o pronto s u visi5n s e concentra en abolir

e l precio de garantfa que actualmente y a p a r t i r de 1 9 7 6

e s t a b l e c e l a SECO14 para l o s alimentos bssicos.

A s f cada año, justamente e n invierno, (cuando - escasea e l forra je) sobreviene un incremento a l p r e c i o d e l

litro de leche que ya ad.qu:iere per f i l es de sistematicidad.

Por ejemplo, e l incremento a l precio del. ldcteo en 1980 - fue del 51%, en 1 9 8 1 fue del 2 5 % y sn enero de 1982 fue - d e l 3 7 . 5 % . E n mayo de ese mismo a h r como efecto de l a - devaluaciSn, se increment6 en un 16% con respecto a l pre-

cio anter ior .

Los ganaderos ubican I¿+ ine f i c ienc ia del sec tor

lechero precisamente en e.l tope del. precio ‘I e . . l a produc-

ción como l a industrial izaci6n de La leche presentan un - cuadro desfavorable”, porque O ’ . . los altos costos de pro-

19

d u c c f h , derivsrdoe de, ia inf lacibn, han orlgznado la ds-

presi6n de la ganaderfla lechera, obl,$g&ndola a ser inefl-

ciente. " (6)

Desde luego, af irma que l a compensacidn o nive-

laci6n correspondienke a i incremento de los costos radica

en e l aumento en e l precio zl consumidor. La fundamenta-

ci6n de es te argumento es l a sigr;lente: e n 1 9 7 8 e l costa

de alimentacidn por vaca era de $46.00 diarios, en 1979 - fue de $53 .00 y en 1980 era de $70 .00

Es a s f como los ganaderos consideran que a los

iru=renentos de los costos de produccibn han de correspor - der ascensos en el precio de venta y de este modo podrd de-

c i r s e que ex is te "una raeionali.zaci6n" e n la pol-ltica eco-

ndmica mexicana, e n .lo que a incentivos de la producci6n - se re f iere .

Desde luego, los ganaderos tamhien hacen hinca-

pi6 en l o que es la l6gfca d e l capi ta l . Es decir , que l a

ganancia de la act ividad lechera tiene que ser amplia, de

t a l s u e r t e que estimule a l productor y a.1 pasterizador p a

ra continuar con sus actividades productivas.

Sobre l o que se Iza dado en llamar l a " c r i s i s de

(6) Mgxico Ganadero, No. 2 6 7 , mayo de 1 9 8 1 , p . 15.

1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978

21

Como puede observarse, hay un incremento escaso

de l L i t ra je sometido a pasterizaci6n entre 1972 y 1 9 7 8 y ,

ademEis, la leche producida que no se somete a paster iza - c i 6 n e s c a s i e l doble de l a que se pasteriza.

Entre otras cosas, estos datos IIGS proyectan - que tambign la paster izacien t iene sus propias dificulta-

des. Por ejemplo en 1981 los pasterizadores pagaban el- - l i t r o de leche bronca entre $ 6 . 4 2 y $ 7 . 4 2 ( 7 j , vendiendo-

lo con un 2 0 % de uti l idad.

La insta lac i6n de una planta pasteri.zadora s ig -

n i f i c a una inversi6n de 550 millones de pesos (precio '-

1 9 8 1 ) y en general los industrializadores de leche mani - - f iestan que sus gastos de inversi6n son elevados; de ahf

que sea poco estimulante dedicarse a la paster izaci6n l b c -

tea .

E l precio de l a l e c h e , según e l c r i t e r i o esta-

blecido, varia de acuerdo a las regiones donde sc produce.

Las zonas diferenciadas por precios corresponden a l a s que

se marcan en los cuadros: No. 8 y No. 8 his.

( 7 ) c f . Eduardo Resendiz, Mexico Ganadero, CNG, MQxico, - No. 267, 1 9 8 1 , p. 15

O =I NI

r f r i r - m a 3 r l o o o o o C Y C Y m C Y m C Y m m m m c c m

. . . . . .

m C Y f m m m c o o o o r l - . I c \ I

d N C \ 1 N C Y N . . . . . .

m c n m m o m r - r l m m r - a ,

m w w u 1 , c o w . . . . . .

" .........

H H H

er H

"

3 > t i =. H

rrj F:

m c 5

O o N M O o 0

" N N N

C 2 2 -"

N P

P R E C I O S

I . I

I

PASTEURIZADA PREFERESTE P A S T E R I Z A D O P . C O M E R C I A N T E P U B L I C O

ZOYA 1 4 - 1 1 1 - 8 0 2 1 - I X - 8 0 D I F . 6 14- I I I -YO>l - IX-83 DIF. S 1 4 - 1 1 1 - 8 0 2 1 - I X - 8 0 f IF . 6

I 1 . 7 6 1 1 1 . 7 3 I 1 1 1 . 7 8 IV 1 . 8 8 7 1 . 8 3 V I 1 . 8 1 V I I 2 . 2 2 VI11 2 . 2 8

2 . 1 9 2 . 1 6 2 . 2 2 2 . 3 5 2 . 2 8 2 . 2 5 2 . 7 9 2 . 8 6

0 . 4 3 2 4 . 4 3 0 . 3 6 0 . 4 4 0 . 0 8 0 . 4 3 2 4 . 8 5 0 . 3 6 0 . 4 1 0 . 0 5 1 3 . e9

2 2 . 2 2

0 . 4 4 2 4 . 7 1 0 . 3 6 0 . 4 8 0 . 1 2 3 3 . 3 4 0 . 4 7 2 5 . 0 0 0 . 3 6 0 . 4 5 0 . 0 9 2 5 . @ O 0 . 4 5 2 4 . 5 9 0 . 3 5 0 . 5 1 C .16 4 5 . 7 1 0 . 4 4 2 4 . 3 1 0 . 3 6 0 . 4 3 0 . 0 7 1 3 . 4 5 0 . 5 7 2 5 . 6 1 0 . 3 6 0 . 5 0 0.14 3 8 . 6 9 0 . 5 8 2 5 . 4 3 0 . 3 6 0 . 5 5 0 . 1 9 5 2 . 7 8

8 . 0 0 8 . 4 0 8 . 5 0 8 . 6 0 8 . 7 0 9 .o0 o. 10 9 . 6 0

1 0 . 4 0 1 0 . 9 0 1 1 . 1 0 1 1 . 2 0 1 1 . 4 0 1 1 . 7 0 1 1 . 9 0 1 2 . 6 0

2 - 4 0 3; .;a 2 . 5 0 2 4 . 7 6 2 . 6 0 3 0 . 5 8 2 . 6 0 3 s . 2 8 2 . ?O 3 . 0 3 2.70 3 0 . 2 0 2.80 3 3 . 7 6 3 . 0 0 3 1 . 2 5

Zona I E s t a d o s d e C a m p e c h e , C h i a p a s , T a b a s c o , S u r d e V e r a c r u z y R e g i ó n I s t inca d e Oaxaca. Zona I1 E s t a d o s d e A g u a s c a l i e n t e s , G u a n a j u a t o , H i d a l g o , S a n , L u i s P o t o s í y Zacatecas Zona 111 E s c a d o s d e C h i h u a h u a , E s t a 2 0 d e M é x i c o , e x c e p t o los m u c i c i p i o s d e N a u c a l p a r . , T l a l n e p a n t l a , N e t z a h u a l c o y o t 1 , T u l t i -

t l á n , C o a c a l c o , A t i z a p z n da Z a r a g o z a , C u a u t i t l S n , E c a t e p e c d e X o r e l o s y S a n t a Clara, G u e r r e r o , e x c e p t o A c a p u l c o ; M o r e l o s , M i c h o a c b n , Q u e r S t a r o , P u e b l a , T l a x c a l a y Oaxaca y R e g i o n e s L a g u n e r a y de los A l t o s d e Jalisco.

Zona I V E s t a d o s de C o a h u i l a , e x c e p t o R e g i ó n L a g m e r a y los m u n i c i p i o s d e P i e d r a s Negras y Ciudad Acuña, Nuevo Leh. Caaau l i p a s , e x c e p t o los m u n i c i p i o s d e Nuevo Laredo, Matamoros y R e y n o s a ; V e r a c r u z , excepto R e g i 6 n S u r ; Distrito Feas - t i t l á n , E c a t e p e c d e Morelos y S a n t a Clara, E s t a d o d e Mexico.

- r a l y los m u n i c i p i o s d e N a u c a l p a n , T l a l n c p a n t l a , N e t z a h u a l c 6 y o t 1 , T u l t i t l b n , C o a c a l c o , A t i z a p d n de Zaragoza, Cua:

Zona V E s t a d o s d e D u r a n g o , Jalisco e x c e p t o l a R e g i ó n d e L o s A l t o s y los n a n i c i p i o s d e Matamoros y Reynosa, Tamps. Zona VI X ü n i c i p i o s d e N u e v o L a r e d o , T a q s , y C d . J u S r e z , C h i h u a h u a . Zona VIL E s t a d o s d e Colima y N n y a r i t . Z o n a v ; I ; E s t a d o s de B a j a C a l i f o r n i a Norte, E a j a C z l i f o r n i a S u r , S i n a l o a , S o n o r a , excepto Nogales, Q u i n t a n a Roo y Y u c a t s n y

los m u n i c i p i o s d e A c a p u l c o , Gro. y P i e d r a s N e g r a s y Ciudad Acuña, Coah.

I l .

FL’ESTE: “ M s x i c o G a n a d e r o “ , CNG, M6xico No. 2 6 8 , México. Abril/Mayo 81, pag. 4 3 .

L a evaluaci6n de los p r e c i o s p o r c a l i d a d e s de - l e c h e p u e d e e v a l u a r s e e n el. s iguiente cuadro:

CUADRO No. 9

PRECIO DE LECHE: (PESOS POR LITRO)

PASTEURIZADA l a . CATEGORIA 2a. CATEGORIA NO PASTEURIZADA

1 9 7 0 En e x p e n d i o 2 . 0 0 A d o m i c i l i o 2 . 2 0

1 9 7 1 En e x p e n d i o 2 . 4 0 A d o m i c i l i o 2.50

1 9 7 4 En e x p e n d i o 4 . 0 0 A d o m l c i l i o 4 . 4 0

1.70 1.80

2 . 2 0 2 . 3 0

3 . 9 0 4 . 3 0

0 . 8 5 - 1 . 3 0

1 . 7 0 - 1 . 8 0

2 . 8 0 - 3 . 3 0

FUENTE: Direcci6n G e n e r a l d e P r e c i o s , S I C .

E l p r e c i o d l t i m o $ 1 7 . 6 0 p a r a la l e c h e p r e f e r e n t e

25

extra en mayo de 1982 (en e l D. F . ) por l i t r o e s , a l pare - ter de los ganaderos productores de leche, apropiado para

e l fomento de es ta rama, pero tendrd que a j u s t a r s e a l au-

mentar los costos de producción.

Otra de l a s demandas exigidas por los producto-

res de leche organizados en l a CNG es l a dotaci6n de sub-

sidios a trav6s de forra jes y maquinaria ademds del esta-

blecimiento de estfmulos fiscales (reduccibn de impuestos).

As€ se incent ivar la l a ganaderla lechera rnayuinizada y , - c l a r o , s e i n c r e m e n t a r f a e l l i t r a j e de leche flulda pasteu -

rizada.

En 1 9 8 2 se real iz6 un cdlculo que dio por r e s u l

tad0 un indice para la f i jac i6n de los precios de l a 1 2 - che. Este cambiar5 segdn las var iables que l o comprenden

(costos de producci6n, principalmente). Este h d i c e se - obtiene al multiplicar un factor constante por e l s a l a r i o

mínimo establecido anualmente. ( 8 )

E l régimen actual ha elaborado todo un programa

( 8 ) Ver llRespuesta"."Una act i tud independientey Año 1 , V o l . 2 , No. 19, p. 11.

26 ~...

de desarrollo nacional (Plan Global de Desarrollo) que - prioriza la al imentaci6n (SAM) y dentro de Bstos se en - - cuentra e l Programa Integral para e l Desarrollo Lechero(9).

Tanto e l Programa Integral como e l Plan Global

de Desarrollo en su c o n j u n t o , pretenden e l aumento de l a - producci6n y s u canalizaci6n adecuada a los consumidores - de todo e l p a l s . En el los participan todas las Secreta - - r l a s de Estado y empresas e s t a t a l e s , a s f como algunas del

sector privado.

Por parte del sector pfíblico se han implementa

do medidas tendientes a mejorar e l cddigo genetic0 del ga-

nado para que, garantizando una buena alimentaci6n, se pue -

( 9 ) E l Programa Integral para el Desarrollo Lechero t iene l o s siguientes objet ivos: a ) Establecer los lineamientos estratégicos, acciones,

programas y proyectos adecuados, m6s congruentes pa ra cumplir con los objet ivos y p o l l t i c a s de desarr: 110 lechero.

b),Coordinarse e integrar las acciones del sector pG - blico (presupuestos sobretodo) que se relacionen- - con la act ividad lechera.

c ) Diseño e implementaci6n de un mecanismo de conguen- c ia g lobal y s e c t o r i a l -normativo- que ordene y j e - rarquice la ejecuci6n de acciones conforme a o b j e t i vos generales del sec:tor.

d) Orientar y regular instrumentos de planeacidn correc t a para guiar las acciones del sector privado para - e l desarro l lo de l a producci6n lechera.

-

- -

FUENTE : INL .

27

dan obtener altos rendimientos. Estas acciones estdn d i -

rigidas sobre todo a los pequeños productores, a quienes

se busca respaldar mediante la asignaci6n de canales ade-

cuados para l a d i s t r i b u c i 6 n del producto.

De igual forma se pretende auxiliar a los - gran des,^ medianos propietarios de explotaciones lecheras

a través del subsidio forrajero, de l a disminuaciGn de i n - puestos (predial) y de apoyo c r e d i t i c i o para mejorar los

hatos lecheros. En es ta ver t iente ex i s te ya un documento

firmado por l a CONASUPO y l a CNG que f inca un subsidio fo_

rra jero para l a produccidn de leche. TambiBn se han desa - rrollado l o s centros de r e c r € a de becerros para evitar a s €

' l a kmportacidn de ganado.

Todo l o que hasta ahora hemos apuntado no deja

de s e r una visi6n introductoria un tanto cuantitativa de l a

"cr is is1 ' del sector lechero. Ningtín estudio parece haber

abordado en profundidad un andlisis del .. . c&del conjun-

t o de problemas que se presehtan en e l sec tor l echero .

E l l o no e s c a s u a l . La dispersidn e i rregular i - dad de l a informacidn, a s l como el cardcter pollt icamente

"sensible" del problema lechero son di f icul tades importan-

t e s para una investigacidn en profundidad sobre e l tema.

ALGUNOS PROBLEMAS ESTRUCTURALES DEL SECTOR LECHERO.

Del "cuadro c r l t i c o " que se ha esbozado con - antelación pueden extraerse algunas indicaciones prelimi-

nares de importancia.

Ante todo conviene subrayar que eso que hemos

designado provisionalmente como "crisis lechera" parece - tener facetas sumamente agudas y que los "sfntomas" de i n

suficiencia productiva, comlo son l a p o l f t i c a de precios y

las d i f i cu l tades para instrumentar soluciones de fondo en

plazos razonables, se presentan de manera particularmente

compleja.

I

Por otro lado, cabe señalar que e l "cuadro c r k

t i c o " designado por e l conjunto de ''s2ntomas" no constitu-

ye de manera alguna un momento especial o excepcional en - l a his tor ia del sector . Por el contrario, l o que surge a

l a v i s t a de i a evolucidn de l a s primeras c i f r a s e s que e l

sector aquf estudiado vive, dede hace por l o menos veinte

años, "instalado" en l a c r i s i s .

-

Es decir que, en realidad, l o que a los efec-

tos de esta introducci6n designamos como "crisis lechera"

29

no señala uqa disfunci6n o un momento particularmente des

favorable en l a producci6n y comercializaci6n del Ibcteo.

M6s bien de l o que se t ra ta es de l a presencia de un con-

j u n t o de rasgos que, en l a medida en que son permanentes,

respmden a elementos estructurales y relativamente esta-

b les de l a s modalidades de organizaci6n adoptadas por e l

sector .

-

Esto resulta importante de señalar ya que la

re ferenc ia a l concepto de Itcrisis1' se ha tornado tan recu

rrente que cualquier explicaci6n que se precie de ser lo - se ve obligada, en los hechos, s i no a abandonar t a l r e f e

rencia, por l o menos a precisar la con e l debido cuidado.

-

-

Para e l caso que nos ocupa parecerfa aconseja

ble d i s t i n g u i r entre una s e r i e de fen6menos como l a esca-

sez de leche, las presiones de l o s productors hacia e l a l

za de los precios 'o las irregularidades en l a d i s t r i b u -

ci6n y comercializaci6n que aparecen cíclicamente de mane

r a " c r í t i c a " a l a consideracien del investigador y del pb

g l i c o en general, de o t r a s e r i e de carac ter í s t i cas es t ruc

turales del sector lechero que debieran ser visualizadas

desde una 6ptica más a n a l f t i c a y menos descriptiva que l a

l leva impl íc i ta la idea de "crisis lechera".

- -

- - -

30 "

En efecto, e l colncepto d e "crisis" remite i n e -

x o r a b l e m e n t e a l a idea de " d . i s f u n c i 6 n " . Es decir, a una - c o n c e p c i ó n q u e i d e n t i f i c a los "problemas" de un sector de-

t e r m i n a d o de l a economía con un momento e s p e c f f i c a m e n t e - c o n t r a d i c t o r i o de l a h i s t o r L a de dicho sector.

"-

Veamos a l g u n a s de s u s i m p l i c a c i o n e s . En primer

t é r m i n o ''la cr is is" , concebi lda como crisis de un sistema e n

s u c o n j u n t o , r e m i t e a una s i t u a c i ó n i n i c i a l " n o crítica" - d e l todo c o n s i d e r a d o . Esta , s i t u a c i d n " n o - c r í t i c a " f u n c i o -

n a como "punto de part ida" , como "un o r i g e n " a p a r e n t e m e n t e

e x e n t o de problemas , cuya fu :nc ión l ó g i c a p r i m r d i a l es ha - - ter aparecer a " l a crisis'' cmomo una s i t u a c i ó n a pos ter ior i ,

d e r i v a d a de l a i n t e r v e n c i d n (de alglin fendmeno esptireo, que

d e s v í a e l desarrollo " n a t u r a l " de a q u e l p u n t o de p a r t i d a - declarado de o f i c i o como " n o - c r í t i c o " ( l o )

(10) E l m e c a n i s m de u t i l i z a l z i ó n de g t a idea de "crisis" c o n l l e v a a una confusió :n muy u s u a l e n t r e e l proceso 1ó gico y ' e l proceso his tór ico . Por l o g e n e r a l , u n a s e c u e n c i a l ó g i c a de p e n s a m i e n t o : " s i t u a c i ó n n o - c r í t i c a " segui da de u n a c a r a c t e r i z a c i ó n de l a " s i t u a c i ó n crítica" se t r a s p o n e a l a "his tor ia" de manera que s e c o n s t r u y e l a f a n t a s í a de un pasado p e r f e c t a m e n t e o r g a n i z a d o , c o h e r e n t e y e n e q u i l i b r i o , seguido de un p r e s e n t e c a ó t i c o , c o n t r a d i c t o r i o y " e n d e c a d e n c i a " .

- - -

- -

31

ES decir , que l a si'tuacidn segunda, " l a cr is is11 ,

su-rge naturalmente corm e fec to de una alteración de.1 estado

originario, natural y primero de "equil ibrio" . Consecuente-

mente "la c r i s i s " aparece- como desequil ibrio, anomalla o , - como decíamos antes, "disfuncibn" .

En e l c a s o de " las crisis" del sector lechero,

e l mecanismo no deja de estar presente. S e presupone l a - -

exis tencia de un momento his tór ico or iginal en e l c u a l e l . .

sector - lechero "no estaba .en cr is is" y un deterioro de ese

momento Griginal -que l o habrla.' conducido posteriormente a

" l a crisis". Ello es evidentemente fa lso . Las insuficien

cias productivas del sector lechero, así como la notor ia - ' ihefIicacia de sus c i rcu i tos de comercialización pasan s in

duda'por verdaderos momentos de escasez, desorganizaci6n y

hasta par6l is is en e¡ sentido en que e l conjunto de l o s - procedixyientos y formas de exis tencia "normales" enfrentan

una situación de co lapsol l l ) i f

: I

I Pero estas situaciones de colapso parecen ser

simplemente e l resultado de l a modalidad históricamente -

( 11) T a l -conlo indicamos, prdcticamente cada invierno hace aparecer como elemtntos de l a crisis del sector leche ro la escasez de 'animales, su pobre calidad genetics, l a caída repentina del nfimero de animales en produc - c i ó n , los cuellos de bote l la en la comercialización, las presiones sobre e l p r e c i o de l o s productores, e.1 cuestionamiento a.1 precio de l o s forra jes , e tce tera .

32 ""_ II ""

''normal" de l a e s t r u c t u r a del sistema d e p r o d u c c i 6 n y d i s - t r i b u c i e n de l e c h e e n M6xico. Es d e c i r , q u e c o r r e s p o n d e

i n d a g a r sobre un c o n j u n t o de características e s t r u c t u r a l e s

q u e , e n l a medida e n q u e d a t a n y a de muchos a ñ o s y que - c o n s t i t u y e n v e r d a d e r o s rasgos d e f i n i t i v o s d e l p e r f i l d e l

s e c t o r , s o n las q u e d e t e r m i n a n , por las modalidades de s u

n o r m a l i d a d " , l a a p a r i c i ó n sistemática de esos fenómenos - que han sido llamados ncr í t icosn.

Con c a r d c t e r m e r a m e n t e i n t r o d u c t o r i o será s u -

f i c i e n t e un b r e v e recorrido por las dos i n s t a n c i a s f u n d a -

m e n t a l e s d e l s e c t o r , - ( l a p r o d u c c i ó n y l a c o m e r c i a 1 i z a c i ó n ) -

p a r a poder señalar a q u e l l o s rasgos de e s t r u c t u r a q u e s o n - l o s q u e , de a l g u n a m a n e r a , c o n v o c a n c í c l i c a m e n t e l a pre -

a e n c i a de " l a cr is is" .

-

Un primer e l e m e n t o q u e s a l t a a l a v i s t a es que

l a e s t r u c t u r a de p r o d u c c i ó n de l a g a n a d e r í a lechera h a pa-

decido u n a a n a r q u í a n o t o r i a e n e l desarrollo de un proceso

de m o d e r n i z a c i ó n q u e se i n i c i a h a c i a l o s años de 1 9 5 0 . E s

t a característ ica de l a g a n a d e r í a lechera e s , e n r e a l i d a d ,

un rasgo compartido con e l c o n j u n t o de l a e s t r u c t u r a n a c i o

n a l de p r o d u c c i ó n g a n a d e r a .

-

-

33

E l p r o c e s o a n d r q u i c o de " m d e r n i z a c i d n " d e l - sector ganadero se ref le ja , e n primer t Q r m i n o , e n l a exis - t e n c i a de d i f e r e n t e s " t ipos" de e x p l o t a c i d n g a n a d e r a , t a n -

t o e n t é r m i n o s de e x t e n s i ó n terr i tor ia l , como de i n t e n s i - -

dad de c a p i t a l o d e s t i n o de l a p r o d u c c i 6 n . En este s e n t i - do se d i s t i n g u e n u s u a l m e n t e u n i d a d e s " p r o d u c t i v a s e x t e n s i -

v a s " , " i n t e n s i v a s " y "dom&ticas".

Las u n i d a d e s e x t e n s i v a s p r o l i f e r a n e n e l n o r t e

d e l país y proceden casi todas de a n t i g u o s l a t i f u n d i o s y - e n o r m e s h a c i e n d a s ( 1 2 ) . G e n e r a l m e n t e r e a l i z a n l a v e n t a de

ganado en p i e a compradores de Estados U n i d o s , q u i e n e s l u e - go de e n g o r d a r a l a s reses las s a c r i f i c a n para consumo d i -

recto o b i e n para s u i n d u s t r i a l i z a c i ó n m e d i a n t e l a v e n t a a

las c o m p a ñ í a s t r a n s n a c i o n a l e s ( A n d e r s o n C l a y t o n y G e n e r a l I -___

Foods, por ejemplo) . Algunas de estas u n i d a d e s e x t e n s i v a s

h a n a d q u i r i d o m a q u i n a r i a p e c u a r i a (sistemas de b a ñ o a n t i g a -

rrapata, por ejemplo), pero no es fundamental para s u fun-

-

c i o n a m i e n t o r u t i n a r i o .

' l . . . a l a sombra d e l p o r f i r i a t o , los t e r r a t q n i e n t e s em p i e z a n g ver e n s u hato de ganado l a p o s i b i l i d a d de una área e s p e c i a l i z a d a de i n v e r s i o n e s p r o d u c t i v a s capi ta l i s tas , con l o c u a l e l ganado bovino y l a p r o d u c c i ó n de - c a r n e y leche se c o n v i e r t e n e n p r o d u c c i ó n de m e r c a n c í a s propiamenke dichas. Por v e z primera. desde l a C o n q u i s t a se t r a t a de mejorar g e n é r i c a m e n t e a l ganado con l a a d q u i s i c i ó n de ejemplares de regis tro e u r o p e o y de los Esta- dos Unidos; . se empieza a i n t r o d u c i r t é c n i c a s de i n d u s - t r i a l i z a c i ó n de l a leche y de p r o c e s a m i e n t o de carne-va c u n a y p o r c i n a , es to Gltimo con capi ta l e x t r a n j e r o , p r i n c i p a l m e n t e , y asimismo, se i n i c i a r o n ya las exportacia- n e s de ganado en p i e a l v e c i n o país n o r t e a m e r i c a n o " , M i t c h i l d Rutch , "Ganader ía capi ta l i s ta e n México", en Nueva A n t r o p o l o g í a , México, Año I V , No.13-14, may. 1 9 8 0 , p p . 148- 1 4 9 .

-

-

34

Las unidades de p r s d u c c i B n i n t e n s i v a s corres-

ponden más b i e n a unidades 'que se d e s a r r o l l a r o n s i m u l t á n e a

y p o s t e r i o r m e n t e a l perlodo S . e l auge del reparto agrar io - ( c a r d e n i s m o ) . Estas unidades han crecido a p a r t i r de l a -

i n t r o d u c c i ó n de t e c n o l o g í a m o d e r n a . E l mercado de s u pro-

d u c c i ó n se dedica p r i n c i p a l m e n t e a cubrir los r e q u e r i m i e n t o s

de l a demanda p a c i o n a l , y en menor escala a l mercado exter-

no , r e a l i z á n d o s e e n este caso s u v e n t a como ganado en p i e .

Son unidades domesticas a q u e l l a s d o n d e e l ganado

t i e n e , corn f i n a l i d a d básica, cubris las n e c e s i d a d e s de l a

familia. E n c o n s e c u e n c i a , se t r a t a de unidades de produc - - c i ó n q u e m a n e j a n poca c a n t i d a d de ganado y donde l a c a l i d a d

de las reses no es buena. En t a n t o estas unidades domes ti-

cas produzcan leche s u f i c i e n t e para e l consumo de s u s miem-

bros, n o se u t i l i z a r á a l ga.nado como c a r n e ya que para eso

la familia c u e n t a c o n l a pcls ibi l idad de c r i a n z a de o t ras es -

pecies p e c u a r i a s .

La p r o d u c c i ó n lechera se u b i c a c o n mayor f re - -

c u e n c i a e n l a s u n i d a d e s i n t e n s i v a s y d o m g s t i c a s . D u r a n t e - l o s a ñ o s c i n c u e n t a s y mSs a d n d u r a n t e los s e s e n t a s , e s t a - p r o d u c c i ó n i n i c i ó e n Méxiccl una modalidad p e c u l i a r , d e s t i n a -

da a l a f o r m a c i ó n de a g r 0 i r : t d u s t r i a s . Dichas empresas .- de

o r i g e n n o r t e a m i r c a n o y suiz:o- comenzaron a procesar e l lác -

teo e n sus p l a n t a s i n s t a l a d a s e n e l p a í s , E s decir , se -

captó parte de l a producción interna para que sirviese Como

materia prima de l a s procesadoras de leche.

E l caso de l a producci6n lechera en par t i cu lar ,

merece adends una c l a s i f i c a c i 6 n mds especlf ica. Esta atañe

a l a e x i s t e n c i a o no del pastoreo como modalidad de alimen-

tación del ganado. S i Bste sale a l o s campos a pastar , se

t r a t a de ganado no estabulado. S i por e l c o n t r a r i o , perma-

nece siempre dentro de un es tab lo , se llama ganado estabula

do. Hay también unidades productoras donde coexisten ambas

maneras y-entonces se considera que e l ganado es "semiesta-

bulado". E l cuadro No. LO, nos muestra l a e x i s t e n c i a de ga

nado lechero, de acuerdo con e l c r i t e r i o expuesto, para e l

año de 1 9 7 8 , y de s u revisión general podemos concluir que

l a modalidad no estabulada, familiar u ordeña estaciona1 re

presenta una proporción c inco veces mayor que las otras dos,

en cuanto a l a cantidad de vacas existentes e n e l p a í s , s i e n

do Veracruz e l estado que concentra e l mayor número de cabe-

zas de ganado lechero no estabulado. Tanhi& se destaca - cuantitativamente que e l rendimiento del ganado no estabula

do (modalidad predominante) es tan s610 de 3 0 4 l i t r o s anua-

les contra los 3 , 6 3 7 que en promedio anual produce el ganado

es tabulado.

-

-

-

-

-

c :i .4 ." 3 0 : 3

PRCDGCCION DE LECHE 3~ V A C A P C R srsnv!a D E E X P L O T A C I O N 1 9 7 8

24 955 3 800

1 '184 3 723 3 603 2 R10

7 5 734 i: 5 6 9 1 0 son 2 5 G O

4 8 3 3 2 95ii 50 602 3 0C6

19 a 5 0 3 689

22 341 3 8\27 60 612 4 363 70 130 4 427 12 153 3 100 35 626 4 23-1

135 578 3 524 137 355 4 O35

90 000 2 332 2 553 2 583 4 255 2 400 ?E O00 2 674 18 326 2 7 6 1 7Q 687 3 4S6 4 0 C63 4 562

IO!¡ 1 o19 1 3 1 7 6 3 428

5 672 2 725 i! 5.63 2 692

6 ?Y3 2 450 5 55i ? 105

3G IS8 3 4 3 C 12 8 5 0 2 1 2 2

2 282 1 s a g 18 S 3 7 3 562

94 448 73 218

5 525 10 1 2 5

346 O46 ?7 021 14 169

197 658 1 6 1 19% 246 237 310 455

37 673 1cs k01 4?7 747 554 220 210 420

6 595 10 212 5 9 5 1 s 59 7E5

26C 540 182 767

105 45 5D5 1 5 b 5 5 21 Of6 15 050 11 7Lll

102 468 27 290

4 540 66 991

27 076 8 773 8 976

10 ?34 6? 427 9 8i8

169 369 99 967

2 O10 87 669 43 314 65 243 S4 489 ILL(? sg5

24 724 52 a52

8 O 4 1 36 917 11 7 7 0

2 O03 11 149 1 5 717

34 5 56 471 70 360 21 292 iC1 9?3 97 044

3 062 243 979

28 691 74 016

593 1 5 963 7 32 6 423 647 5 804 5: 9 5 313 ;c- " 4 0 C24 f-17 655

5 1c2 110 937

6 i i 64 C55 E26 1 660 4 4 8 39 302 4 5 5 1 9 7 2 5 L75 30 cIC7 1;31 16 939 SU& 110 537 777 19 2c5 597 31 312 726 5 83s 715 26 306 484 5 691 493 588 850 C 4 S 1 545 8 570 571 1cJ7 585 33 192 488 34 305 579 1 2 323 675 66 9 3 5 5Sz; 57 IF1 553 1 € S 3 827 201 717 533 1 5 232 539 35 892

1 2 5 O94 7 8 9 1 1

7 051 2 i57

?FP :?2 4 2 :IC

415 376 383 436

k b 508 204 2 2 5

15 666 87 147

153 333 95? 25: 1 3 5 283 118 678

53 093 133 S67

30 k75 52 864 6(i 577 57 343

4 38 202 513 16 '+O1 59 821

376 5 5 s 32, 7 21

3 1 2 9 1 100 501

54 815 4 0 8 3 8

296 306 185 334 278 7 5 % ~.

303 24 1 337 3C8 3c,2 173 372 357 167 191 228 272 204 253 263 346 313 174 319 221 258 1 3 9 1 8 2 427 1 6 3 1 6 0

35 553 1 7 2 . 0 24 127 107 .4 1 302 1 7 . 5

690 1 5 . 9

Y P?7 3 , 6 1 2 5 935 589.5

92 287 534. O 1 4 978 8 8 . 9 62 901 352 .5

4 7 3 1 1 2 9 . 1 1 5 067 1 6 4 . 5 36 573 1 6 3 . 5

22 575 297 .4 22 703 2 6 1 . 1 12 097 63 .7 36 370 175 .0

6 217 68 .2 8 307 5 3 . 3

16 968 150.4 19 6 6 3 1 1 3 . 1

1 3 9 0.9 35 340 272.6 5 1 9 9 9 2 . 4

1 3 2 1 1 92.7 97 169 482 .7 49 461 457.4

571 3 6 . 3 508 594 1 447 .3

8 928 85.8 6 525 133.7

74 496 4 1 1 ~ 2

=,o nnr; , - 7 - c " I " 22.. I I<*."

1 4 6 . 0 1 2 3 . 8 ::.F> 16.:

&E,?. 6 5 5 . ti

2 5 1 . 0 351;. o 177 .8 34E.4 3 3 1 . 9

83 .7 16'1.8 c1. c, ?

264 .4 596.0

2 4 . 5 93 . O 8'1.4 60.1

267 . O 2 1 1 . 2

0 . 4 1 1 4 . 0

J l l ..I

55.0 56.6

1 8 1 . 1 l i 8 . 4 13b .7 7 3 7 . 6

28 .8 1 1 3 . 4

Esta d i v i s i ó n se da de i g u a l form e n l a pro-

d u c c i 6 n de carne , predominando e l p a s t o r e o , esto e s , e l - ganado no es t a b u l a d o e

La modernizac ibn de l a p r o d u c c i ó n p e c u a r i a , - e n t e n d i d a a q u í como l a t r a n s f o r m a c i 6 n de las unidades pro

d u c t i v a s e n t é r m i n o s de s u c o q p o s i c i 6 n y u s o de c a p i t a l , -

h a determinado cambios i m p o r t a n t e s e n los procesos de pro

d u c c i ó n de e s t a rama, Ante todo c o n v i e n e seíialar que se

h a e s t i m u l a d o , c o n s c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m n t e , l a especia

l i z a c i ó n de ].as d i s t i n t a s r e g i o n e s d .e l p a í s en d e t e r m i n a -

dos p r o d u c t o s a g r í c o l a s . Es to es e v i d e n t e e n l a c r i a n z a

de ganado en general.

-

I

-

' I

L a m o d e r n i z a c i ó n r e a l i z a d a ha. s ido lenta y di

f i c u l t o s a . E l sector ganadero se h a v i s t o p o l a r i z a d o de

manera t a l que a aquellos procesos de " c e n o v a c i 6 n " de l a

-

g a n a d e r í a ha r e s p o n d i d o siempre, en o t r a s z o n a s d e l pazs ,

una profundizaciGn y d e f i c i e n c i a p r o d u c t . i v a e n la produ - c i ó n p e c u a r i a " n o r e n o v a d a "

-

Parece per f i larse a.sí l e n t a m e n t e un sector g_a

nadero l lmoderno" que se e n f r e n t a a u n a g a n a d e r l a t radic io

n a l . La c o n s o l i d a c i 6 n de es ta e s t r u c t u r a b i p o l a r no gene

ra s i m p l e m e n t e " d e s e q u i l i b r i o " , " i n j u s t i c i a " o " i r l e f i c i e n

-

"

-

38

- -I . .

c ia" como señala e l d i scurso o f i c ia l desarro l l i s ta . M&

bien parecerla evidente que el novel "sector moderno" de - l a ' ganadería padece intensamente de la subsis tencia del - sector tradicional . La producción tecnif icada de ganado

(fundamentalmente situada en e l norte del país y en algu - - nas regiones tropicales) parece consolidarse con base en

e l proceso de acumulacidn de capital centrado en l a obten-

ción de renta diferencial y no e n una verdadera bdsqueda - de un aumento en l a productividad.

Así, cada inversión realizada en l a e s f e r a pro

ductiva del sector ganadero moderno t iene como objet ivo - conseguir e l avance "mínimo" necesario para garantizar la

extracción de renta diferencial y no e l de poner en marcha

e l proceso de reproducción ampliada capita l is ta , sustenta-

da en l a maximización de :La ganancia.

No es ajeno a este proceso el controvertido - problema de la tenencia de l a t i e r r a ganadera.

Las c i fras of . ic ia . les de l a tenencia de l a t i e -

rra destinada a uso ganadero son las siguientes:

39

"""""~-.I""""""vI""-

: I

A pesar del i r : c r e ~ ~ x n t o de la s u ~ J e r % i c i c e j i d a l ,

es eviden-te la. concentxacF6n de predios ganaderos en manos

privadas.

Algunas disposiciones legales que smgaraban e l

fenómeno de l a concentrack& privada de l a c explotaciones

pecuarias datan de ia promulgaci6n de la Ley d.eS 6 de - Enero de 1915. E s t a Ley proteg.if.a a 10s poseedores de las

resoluciones de dctaci6n de tierra que se establecieron co - m0 parte de l a s demandas d e l campesrinado durante 12, Hevolu -

del 6 de Enero se l es llam6 amparo agrario.

En 1 9 3 1 se d.ercog:"> o se amparo y dux-ant.e e.ste pe

ríodo (cardenismo) se posibilitó l a repartición ejidal-, - a s í como e l fracccionamiento de alganos 1at.ifundi.o; ganade

ros I No obstante, pese a e s t a re-Iistui.btx56n, l a s e q l o t a c i o

n e s privadas se incrementarm en nemero y extensien.

-

-

-

40

____ " ".

AcPern$s de la repartici6n de l a t i e r r a para pe-

queñas explotaciones privadas,. surgieron mecanismos de ín-

dole estructural , tanto econ6nicos como p o l r t i c o s , que ga-

rantizaron s u e x i s t e n c i a .

De e s t a manera, hacirt 1937 se habl’an otorgado

entre 5 0 0 y 8 0 0 concesio.nes de ex$lotaciones ganaderas ina - fec tab les , cuya. duraci6n tenfa vigencia por 25 años. S e - declararon inafectables mtre 6 y 3 millones de hectáreas

de t i e r r a s ganaderas.

En cuanto a :La organizsci6n de los productores

pecuarios, se estableci6 que l o s pequefios y medianos pro - pie tar ios de fundos ganaderos se organizaran e n asociacio-

nes. E l instrumento lega1 para t a l e fec to fue la Ley de -

Asociaciones Ganaderas 2.e 1 9 3 8 .

-

La importancia política de estas organizacio - - nes se ha manifestado, desde s u formac.l.Bn a l a fecha, en - l a defensa acgrrima y permanente de 10s intereses de l a - i n i c i a t i v a pri.vada ganadera. S u carbcter ha s ido siempre

e l de asociaciones cerradas y moilolft’icas.

Contrariamente al. supuesto propósito político-

económico de las cuncesiones de inafectabil idad, é s t a s fue -

41

ron incapaces de egtimular e l uso racional del suelo y e l

desarrollo moderno de la ganaderfa nacional. Esto sucedí6

quizá , porque a l tener l a garantfa de posesitjn de t i e r r a ,

no se h i z o necesario para sus propietarios hacer inversio-

nes que desarrollaran esta rem productiva.

De las modificaciones jurídico-legales que han

surgido posteriormente se destaca l a del C6digo Agrario - ( 1 9 4 3 ) . Este texto estipulaba quep a l término de l o s 25 - años concedidos para poseer y explotar un predio privado,

el propietario podrla escoger la parte de l a f i n c a que 81

quisiera, sea esta elecci6n por las inversiones hechas, o

bien, por l a calidad de l a t i e r r a . De es te modo, la sec -

ci6n seleccionada constituiría la pequeña propiedad del an

t i g u o concesionario y sería inafectable defiriktivamente.

-

91 CBdigo de 1 9 4 3 no es tab lec ía con precisión

l a s dimensiones de . t a l "pequeña propiedad", pero se supo -

ne que no serían más de 3 0 0 has. de tierras -f&-tiles o de - 5 0 , 0 0 0 has. de t ierras es tgr i les (seg6n e l Art ículo 27'.

Constitucional).

'Otra de las disposiciones importantes fue l a

Ley de 1948, que determinó como cr i ter io central para esta

t u i r l a tenenci,a de predios ganaderos, la relación calidad

-

de l a tierra/cantidad de ganado; es to es , l a t i e r r a de pas-

to necesaria para mantener c i e r t o nGnlero de cabezas de ganz

do de "buena c lase" .

En 1 9 7 2 s e aprobó l a Ley Federal de Reforma -

Agraria; ese año fue s igni f i ca t ivo porque caducaron muchas

de las concesiones de inafectabilidad. Frente a e s t a s i t u a -

c i 6 n , l a p o l í t i c a gubernamental y los ganaderos convinieron

seguir e l procedimientG d e l Código Agrario del 4 3 : los con -

cesionarios se queclarian con l a fracci6n de t i e r r a que pre-

f i r i e r a n de la f inca , ut i l izgndose tambign e l c r i t e r i o C a l i - dad de t ierra/t ipo y cantidad de ganado para establecer las

bases de la extensi6n del predio inafectable.

De e s t a manera fue necesario precisar normas y

par?%netros que definieran ios procedimientos a seguir , em-

plesndose ahora argumentos d e tipo "t6cnico" para convertir -

los en c r i t e r i o s l e g a l e s .

Se encomendó a l a S.ARH l a f i j a c i ó n de los í n d i -

ces de agostadero a p a r t i r de estudios regionales sobre ca-

r a c t e r l s t i c a s de l a t i e r r a ( t i p o de suelo, regimen pluviome -

trice, hidrología,etcetera) . En 10s Indices obtenidos se - funda la posibi l idad de una extensibn parz mantener S u f i I --

43

cientemente a 500 cabezas de ganado mayor de buena c a l . - dad.

E l Poder Ejecutivo declar6 ese año que ya no - se otorgarLan más concesiones ganaderas. S i n embargo, las

estadísticas correspondientes señalan que s í hubieron a l r e -

dedor de 2 1 0 concesiones, en 1 9 7 2 .

Actualmente s e p e r f i l a una tendencia a l a "ga-

naderizaci6n" de t ierras foresta les en l a mayor parte del

pa ís , pero se acenttia en las regiones norte y sureste del

mismo. E l siguiente cuadro muestra someramente e l porcen - t a j e de esta tendencia:

Zona 1Período Porcentaje de incremento de potreros ' """"

50%

12%

7 1% " " ~ ""I

A pesar del aumento nacional del hato ganade-

r o , e s t e incremento es de una magnitud menor a la expan - - si6n de l a t i e r r a para este propósito.

44

.._".., _"""._l "_""""-." . . " _ . I _I__

Las limitaciones del crecimiento pecuario no

radican en cuestiones ecolóaicas n i yeofísicas, s ino e n l a

naturaleza propietarista y expansionista del sector priva-

do pecuario, que pretende crecer como "propietario" y no - como inversionista.

Las condiciones legales vigentes en materia' gg

nadera est5n estipuladas en l a s Leyes de Fomento Agropecua -

r i o y l a Federal de Reforma Agraria. La primera señala un

límite de 2 0 0 has. para las unidades privadas ganaderas, - mientras que l a segunda establece e l c r i t e r i o de los i n d i -

ces de agostadero para l a f i j a c i b n de l a pequeña propiedad

privada pecuaria. Los indices de agostadero consideran a

la ca l idad de l a t i e r r a , a l regimen pluviométrico y a la - topografía de l a zona; es tas carac ter í s t i cas se precisan - para fundamentar l a cantidad de hectáreas de eso suelo que

son necesarias para la manutención de 5 0 0 cabezas de gana-

do mayor.

La Ley aludida con antelacibn procura q'ae los

poseedores de dichas t ierras inviertan en e l l a s , ddndoles

faci l idades lagales y f i n a n c i e r a s ( c r e d i t i c i a s ) . S i e l l o s

no uti l izaron estos suelcs para la producción pecuaria y

comercializaran los pastos, s u s propiedazes serían suscep-

45

t ib les de a f e c t a c i 6 n .

No o b s t a n t e los e s f u e r z o s i e g i s l a t i v o s imple-

m e n t a d o s r e c i e n t e m e n t e , l a t e n d e n c i a a l a p o l a r i z a c i ó n me -

d i a n t e e l "propietarismo" de l o s p r o d u c t o r e s p e c u a r i o s ps

rece i n c o n t e n i b l e .

En e l sector pecuario d e d i c a d o a l a produc - - c i ó n lechera han aparecido, e n los iíltlrnos 2 0 a í í o s , verda -

deras " c u e n c a s lecheras" q u e c o n s t i t u y e n o t r a s t a n t a s re-

g i o n e s a l t a m e n k e e s p e c i a l i z a d a s e n l a p r o d u c c i ó n d.e leche.

Ello no sería m a y o r m e n t e s i g n i f i c a t i v o s i no - f u e r e posible s o s p e c h a r q u e e l desarrollo de estas reg io - - n e s lecheras por e x c e l e n c i a ha r e p e r c u t i d o n e y a t . i v a r n e n t e e n

e l d e s e n v o l v i m i e n t o de l a capacidad p r o d u c t i v a de ieche e n

zonas menos p r i v i l e g i a d a s o q u e h a n d e s t i n a d o menor c a n t i -

dad de r e c u r s o s a es te t i p o de producc i f in . E s f a c t i b l e - a d e l a n t a r q u e , s i e l mencionado problema de " l a - moderniza-

c i ó n " golpea f u e r t e m e n t e a toda l a ganaderza del paes, e l

mismo problema afecta de manera mucho más i n t e n s a a l sec - - t o r lechero. En efecto , la msdernizac i6n . de l a s unidades

ganaderas ha p u e s t o a l o r d e n d e l dza l a n e c e s i d a d de i n t r o -

d u c i r cr i terios de r e n t a b i l i d a d c a p i t a l i s t a en e l sector - p e c u a r i o . Pero e n e l caso d e 1.a g a n a d e r í a lechera, e s t a -

cuestidn de l a rentabilidad est% Intimanente vinculada a - l a necesidad de realizar inversiones importantes y sister@

t i c a s -(con e l c o r r e l a t o d e l permanente mejoramiento t g c n i - co requerido) - mucho mSs cuantiosas que para l a c r í a de g_a

nado de engorda ( 1 3 ) . Mbs adn, es posible pensar que l a - inversión masiva y s i s t e d t . i c a de c a p i t a l - ( b a j o l a forma

de mejoramiento gedtico, alimentacidn balanceada, mejoras

sani tar ias , e t cé tera ) sea en realidad una verdadera "condi - ción de existencia" para un. sector lechero capi ta l is ta mo-

derno.

Ello no es es t r i c tamente c ier to s i nos r e f e r i -

mos a l a producción de gana.do no lechero. Mientras que en

l p pyoducci6n lechera las d.iferencias de rendimientos por

animal pueden l l egar a ser del orden de 1 a 8 entre la pro -

ducción de un establecimiento tradicional y l a de un esta-

b lec imiento capi ta l is ta , en. l a producción los establecimien -

tos tradicionales extensivos y aquellos que han incorporado

tecnología, dif íci lmente superan una relación de '1 a 3 . ( 1 4 ) -

( 1 3 ) SegGn e l consumo que tenga, e l ganado bovino puede ser criado para carne o bien para leche. Estos usos están determinados en buena medida por l a raza de l o s anima- l e s , f a c t o r que determina su rendimiento. Así, e l gana do Hereford e s e l t í p i . c o empleado -por sus caracterís= t i c a s - para ser consumido como carne (CebG, Simental y Angus son también razas bovinas para carne), e l Hols - tein para leche (Jersey también) y algunas de doble- - propósito (carne y leche) como Pardo americano, Pardo suizo y e l Charolais.

(14) En realidad, en las condiciones históricas de Mexico, " l a modernizacidn" de l a producci6n de ganado para cay ne se ha expresado casi exclusivamente en una pequeña mejora de k i l a j e por animal, un acortamiento del c i c l o de engorde y un aument-o en l a e f i c a c i a de l a reproduc- ción.

5 ' 47

Por otra parte , e l g r a d o de intesraci6n de la

producción lechera a los procesos de " p r e - i n a ~ . s t r i a l i z a c i 6 n "

como pasterizacidn y empayw 8;; siempre Sas tknte miis a l t o

que en la producci6n de carn.es .. E1:t.o se ver i f j -cs de mane-

ra palpable en la notar ia inadecuaci6n de una grar; cant i - dad de establecimientos lecheros, a los requerimientos de l a

pre-industrializacign y , por es,&, al. mercado "ceapit:alista"

de la l ecne .

"uno de carscter estrictamente capi tn iLs ta q u e

funciona vinculado - ( y como subsidiario) - de .las unidades

de producción lechera mediana y altarnente modernizadas, y

mercado de l a llamada "leche bronca" y q u e , si. S i e n es sub -

48

"_."- - - "- . "

s id iar io de las unidades de p r o d u c c i d n t r a d i c i o n a l e s , n o

por e l l o c o n s t i t u y e un "me:rcado s e c u n d a r i o o s u b s i d i a r i o "

ya que l a s cifras i n d i c a n u n a oferta de este t i p o de leche

d e l o r d e n d e l m i l l ó n y medio de miles de l i t r o s (1978). (15)

( V e r cuadro No. 11) .

La m a n i f e s t a c i i j n &S n o t a b l e de esta i n e x i s t e n

c i a de un mercado m e d i a n a m e n t e u n i f i c a d o es e l fen6meno de

l a e x t r a o r d i n a r i a d i v e r s i d a d de precios d e l lscteo e n e l - t e r r i t o r i o n a c i o n a l . D i v e r s i d a d q u e , c o n v i e n e s e ñ a l a r , n o

c r e e r m s q u e a p a r e z c a e n lar; ci fras o f i c i a l e s e n s u s d i m e n -

s i o n e s reales.

-

En efecto , debe t e n e r s e e n c u e n t a q u e los pre-

cios de l a "leche b r o n c a " :;on precios a p r o x i m a t i v o s c a l c u -

lados e n real idad a p a r t i r de l o s precios c o n s u e t u d i n a r i o s

que ese t i p o de leche a d q u i e r e e n e l e n t o r n o de las g r a n d e s

a g l o m e r a c i o n e s u r b a n a s . Pero el sector t r a d i c i o n a l d e pro

d u c c i ó n de leche - ( y e l mercado que l o acompaña) - deben - ser pensados como un sisterna p r o f u n d a m e n t e d i f e r e n c i a d o y

disperso q u e i n c l u y e desde l a "leche b r o n c a " q u e se consu-

me e n los c i n t u r o n e s de l a s g r a n d e s c i u d a d e s del p a í s , has

t a una producc i6n de o r i g e n y consumo e s t r i c t a m e n t e domgs-

-

-

t i cos q u e , s i n l u g a r a dudas , debe adoptar e n a l g u n o s ca - -

(15) FUENTE: I n s t i t u t o N a c i o n a l de l a Leche, S A M .

49

h

P m 4 Y

N r l ~ d

o? PI m

in (0 o 3 - m

. . .

m c n w . . . 3 m T i * - m

I '

sos hasta formas no gaonetarias de intercambio (16).

La subsistencia de este sector lechero " t radi-

cional" t iene ademds una multiplicidad de efectos sobre e l

sec tor capi ta l i s ta . No sol-amente cabe pensar en e l proble -

ma de la di ferencia , ,de precios , en realidad soprendente pa

ra un artículo tan "estandard"como un l i t r o de leche, ( $ - 1 4 . 0 0 leche bronca a $ 2 0 . 0 0 leche pasterizada preferente -

. 1 . -

,

en l a zona metropolitana) sino que, eom los dos sistemas

que hemos distinguido aqul: de inanera a n a l í t i c a , funcionan

en los hechos de forma fntimamente ligada, los efectos so-

bre e l sec tor l echero más modernizado s e hacen s e n t i r a d i -

ferentes niveles.

Las cali,dades de l o s dis t intos lácteos que Cop

curren a l mercado son, en Icorlsecuencia con l o anter ior , s u -

mamente dispares, tanto en l o que s e r e f i e r e a la sa lubr i -

dad como a los contenidos de grasa. E l l o no puede de j a r - de repercutir a niyel de consumo directo y sobre todo a - efectos del consumo industrial de l a leche.

( 1 6 ) De lo: ankerior se deriva, entre otras cosas, que l a demanda, a s í como l a o f e r t a e f e c t i v a s y l o s d g f i c i t s que de estas c i fras se derivan, han de ser algo dife rentes a las cifras calculadas por los organismos e s t a t a l e s .

A MODO DE CONCLUSIONES P R O V I S O R I S "- I"

En v i s t a d e l conjunto de elementos anteriormen

te vertidos, parece posible concluir que e l sec tor l echero

en México adolece de una serie de problemascoyunturales

que son l o s que marcan las pautas determinantes de Ifla cri

s i s " de l a leche que enfrenta e l p a í s .

-

-

Un proceso de modernización acelerado y c a 6 t i -

co , una polarizaci6n aguda entre unidades de producci6n - ''modernas" y empresas "tradicionales" y una estructura del

consumo estrechamente dependiente d e l dualismo antes seña-

lado pueden s e r 3 de l a s c a r a c t e r í s t i c a s mbs importantes - para lograr una explicación acertada de los problemas del

sector .

Por e l momento, y antes de encarar estas "ca - r a c t e r í s t i c a s " como verdaderas "hipótes is expl icat ivas" , -

-

pasaremos a l a n á l i s i s de nuestro estudio de caso.

52