Post on 18-Apr-2015
NÚCLEO DOS
INDICADORES
CONTÁBEIS
BRASILEIROSw w w . n i c b . u f s c . b r
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
L E I D E R E S P O N S A B I L I D A D E
F I S C A L :
R I S C O S E R E P E R C U S S Õ E S S O C I A I S
P r o f . F l á v i o d a C r u z Coordenador do NICB. Professor de Finanças Públicas da UFSC e ESAG/UDESC. Mestre em Administração Pública, autor do livro “Auditoria Governamental” e co-autor dos livros e “Comentários à Lei 4.320” e “Lei de Responsabilidade Fiscal Comentada”, pela ed. Atlas.
P r o f . O r i o n A u g u s t o P l a t t Pesquisador do NICB. Professor de Finanças Públicas da UFSC e de Contabilidade da ASSESC. Mestrando em Eng. de Produção, na área de Gestão de Negócios.
PALESTRANTES :
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
L E I D E R E S P O N S A B I L I D A D E
F I S C A L :
R I S C O S E R E P E R C U S S Õ E S S O C I A I S
Abordar atualidades e repercussões da
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
identificando seu impacto na sociedade
e os riscos de um projeto de mudança
cultural para uma nova gestão pública:
eficiente, eficaz e transparente.
OBJETIVOS :
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
L E I D E R E S P O N S A B I L I D A D E
F I S C A L :
R I S C O S E R E P E R C U S S Õ E S S O C I A I S
Introdução sobre a LRF
CONTEÚDO FOCALIZADO :
Riscos e Repercussões Sociais
Indicadores Contábeis Brasileiros
Metodologia de Custos
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
O NICB é um Núcleo de Pesquisa e Extensão vinculado ao Departamento de Ciências Contábeis da UFSC.
Foi criado em 2000, com o intuito de desenvolver os ICB’s (Indicadores Contábeis Brasileiros), entre outras metodologias inovadoras para controle e gestão.
A essência destas metodologiasé a produção de informações
úteis para análise das entidadesque compõem os diversos
setores da economia.
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O QUE É A LRF ?
A Lei Complementar nº. 101, de 4 de maio de 2000 é:
INTRODUÇÃO SOBRE A LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL
Um código de conduta para os administradores públicos
que passam a obedecer normas e limites
para administrar as finanças, prestando
contas de quanto e como gastam
os recursos da sociedade. (MPOG)
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INTRODUÇÃO SOBRE A LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL
A EVOLUÇÃO DO ESTADO
A necessidade da busca da eficáciaadministrativa, através dadesburocratização da AdministraçãoPública e seu conseqüente aumentode capacidade gerencial.
A ORIGEM
A NECESSIDADE DA GESTÃO PÚBLICA RESPONSÁVEL
Controlar e conter gastos públicos, gerando recursos para prestação de serviços à sociedade e incentivando o crescimento econômico para o desenvolvimento do país.
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INTRODUÇÃO SOBRE A LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCALOBJETIVOS E PRINCÍPIOS
Ação planejada e transparente para prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.
Planejamento
Transparência
Responsabilização
Participação Popular
Previsão das ações do Governo (Custo...)
Publicidade e Compreensibilidade
Audiências Públicas (Centros de Decisões)
Suspensão de Recursos / Reclusão
PRINCÍPIOS DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL :
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
INTRODUÇÃO SOBRE A LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCALSEUS MEIOS
Metas de Resultados entre Receitas e Despesas.Limites para despesas com pessoal, endividamento, seguridade social e serviços de terceiros, entre outros.
Relatórios provendo informações sobreas finanças públicas à sociedade.
As infrações poderão ser tipificadas como crime, ato de improbidade administrativa ou infrações administrativas e político-administrativas, resultando em penas ou penalidades.
A TRANSPARÊNCIA DOS RESULTADOS
LIMITES E METAS
SANÇÕES PELO DESCUMPRIMENTO DA LEI
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INTRODUÇÃO SOBRE A LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCALSEU ALCANCE
F E D E R A Ç Ã O
UNIÃO ESTADOS
MUNICÍPIOS
TCU Legislativo (Congresso Nacional)
Executivo (Adm. Direta e Indireta)
Judiciário (Trib. Sup., Trib. Reg. Fed.)MPF
TCE Legislativo (Assembléia Legislativa)
Executivo (Adm. Direta e Indireta)
Judiciário (Tribunal de Justiça)MPE
Legislativo (Câmara de Vereadores)Executivo (Adm. Direta e Indireta)
INTRODUÇÃO SOBRE A LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL
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RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
DESEMPENHO DOS MUNICÍPIOS
CATARINENSESÍndice de Aprovação e Rejeição das Contas Municipais
7 2 %212 Municípios
Rejeitados
2 8 %81 Municípios
Aprovados
Parecer/Ano 1992 1995
1999 2000Rejeitados 28% (60) 11% (29)
19% (56) 72% (212) Aprovados 72% (157) 89% (231)
81% (237) 28% (81)
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RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
PROBLEMA FREQÜENTE DOS PREFEITOS
Muitos municípios catarinenses desobedeceram o art. 42.
O TCE/SC rejeitou suas contas, considerando gravíssima tal desobediência.
É vedado ao titular de Poder ou Órgão contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dos
últimos dois quadrimestres do seu mandato, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. (art. 42)
Lei de Crimes Fiscais – Lei 10.028/00 (art. 359)
O administrador público estará sujeito à pena de 1 a 4 anos de reclusão.
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RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
MANIFESTAÇÕES DE PREFEITOSA LRF tem mais de 2 anos de vigência
Marchas de Prefeitos à Brasília
Os prefeitos buscam:
Adiamento de Punições
Obtenção de empréstimos
Renegociação de dívidas
Reforma Tributária
Em Santa Catarina, prefeitos lideram o ranking de ações
por improbidade administrativa
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RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
DESAFIOS DA TRANSPARÊNCIA
Imagem de bom ou mau gestor
Tribunal de Contas indica aprovação ou rejeição das contas
Câmara dos Vereadores leva à decisão final (2/3 aprovam)
Ministério Público prossegue às denúncias - isenção política
Judiciário julga denúncias e determina punições legais
A LRF VAI PEGAR ?
A transparência é umprincípio de gestão
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RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
A LRF NO ENSINO FUNDAMENTAL
Ministérios do Planejamento, da Educação e o Banco do
Brasil lançaram em abril de 2002 uma cartilha sobre a LRF,
para alunos da 5a. à 8a. séries do Ensino Fundamental.
Objetivo: despertar a criança para o
exercício da cidadania, aprendendo o
princípio básico do equilíbrio das
contas públicas.
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DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Ambiente turbulento, com grandes mudanças tecnológicas, legais e culturais.
Escassez de recursos e aumento das cobranças sociais.
Orientação sistêmica e multidisciplinar.
Busca de informações que auxiliemo controle e a gestão da ação governamental.
Vencer vícios políticos e comodismos.
RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
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A FUNÇÃO SOCIAL DA LRF
RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
“Representa um importante instrumento de
cidadania para o povo brasileiro, pois todos
os cidadãos terão acesso às contas
públicas, podendo manifestar
abertamente sua opinião,
com o objetivo de
ajudar a garantir
sua boa gestão.”
(MPOG)
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DESAFIOS DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS
O Governo na Internet (e-gov)
Audiências Públicas
Planejamento Participativo
Orçamento Participativo
União de Moradores
Segmentos Classistas
Outras formas...
RISCOS E REPERCUSSÕES SOCIAIS INDICADORES CONTÁBEIS BRASILEIROS - ICB’S
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
Uma das metodologias criadas pelo NICB:
Indicadores Contábeis Brasileiros: I C B ´s
S E T O RP R I V A D
O
Para todos os setores da economia:
T E R C E I R O
S E T O R
S E T O RP Ú B L I C O
S E T O RP Ú B L I
C O
Apresentamos a seguir o modelo dos ICB’s para Análise do Desempenho Municipal
INDICADORES CONTÁBEIS BRASILEIROS - ICB’S
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
Um exemplo de indicador de Função de Governo do Município de Florianópolis é o:
GASTOS COM SAÚDE POR HABITANTE
28,37
32,06
29,93
31,15
R$ 26
R$ 27
R$ 28
R$ 29
R$ 30
R$ 31
R$ 32
R$ 33
1997 1998 1999
2000
INDICADORES CONTÁBEIS BRASILEIROS - ICB’S
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Um ICB relacionado à Despesa Pública do Município de Florianópolis é o:
INVESTIMENTOS EM OBRAS POR HABITANTE
21,07
74,32
32,19
105,69
R$ 0,00
R$ 20,00
R$ 40,00
R$ 60,00
R$ 80,00
R$ 100,00
R$ 120,00
1997 1998 1999
2000
INDICADORES CONTÁBEIS BRASILEIROS - ICB’S
Núcleo dos Indicadores Contábeis Brasileiros
Um exemplo de indicador de Receita Pública do Município de Florianópolis é:
R$ 50
R$ 55
R$ 60
R$ 65
R$ 70
199
7
199
8
199
9
200
0
IPTU PER CAPITA
INDICADORES CONTÁBEIS BRASILEIROS - ICB’S
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METODOLOGIA DE CUSTOS
POR QUE IMPLANTAR O CONTROLE DE
CUSTOS ?Cumprir Determinação Legal na LRF:
Vantagem Gerencial
Buscar Redução de Custos
Conhecer processos para otimizá-los (e benchmarking)
Melhorar o aproveitamento dos Recursos (Planejamento)
Prestar serviços melhores à comunidade (Qualidade)
“A Administração Pública manterá sistema de custos que
permita a avaliação e o acompanhamento da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial.” (Art. 50, §3º)
Iniciativa da Prefeituraou da Câmara
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METODOLOGIA DE CUSTOS
ANÁLISE DE CUSTOS
Foi desenvolvido pelo NICB/UFSC uma
nova metodologia fundamentada no
Custeio Baseado em Atividades (ABC).
Com informações detalhadas sobre custos,
é permitida a análise de produtividade e de
custo/benefício das ações governamentais.
Avaliação de Desempenho
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METODOLOGIA DE CUSTOS
IMPACTOS DO USO DA METODOLOGIA
Com informações sobre custos, os debates
sociais e políticos ganham uma
perspectiva econômica mais
elaborada, onde beneficiam-se
os bons gestores e a população,
com transparência e responsabilidade.
O acompanhamento de custos dos serviços públicos
pode representar o início de uma profunda evolução
na cultura da administração pública brasileira.
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Conselho Regional de
Contabilidade de Santa Catarina
Conselho Regional de
Administração de Santa Catarina
U F S C Universidade
Federal de Santa Catarina
Fundação de Estudos e Pesquisas
Sócio-Econômicos
Conta com o apoio de:
DIFUSÃO DA METODOLOGIA DE
SISTEMA DE CUSTOS PARA PEQUENOS
MUNICÍPIOS
METODOLOGIA DE CUSTOS
NÚCLEO DOSINDICADORES CONTÁBEIS
BRASILEIROS
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Universidade Federal de Santa Catarina - U F S CDepartamento de Ciências Contábeis
E-mail: n i c b @ c s e . u f s c . b r
Telefone: ( 0 x x 4 8 ) 2 3 4 - 3 4 0 7
Prof. Flávio da Cruz e Prof. Orion A. PlattEstagiário Bruno D. Pereira