: 344 Rio, 4-2-927. «S> mammemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00344.pdfmm ¦ Wl ** êiffiSii...

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mm ¦ Wl ** êiffiSii «S> mam —Mesta boa cerra,sabe-se salte cu±o.. %\é\^Wl\: 344 ¦' *1& §ílILi) v * i'''¦"ÜOi 5*. * ¦•--:.H| &~i'9*<¦ '*¦¦"¦• Rio, 4-2-927. Dirctfor-proprieirariq MARIO RODRIGUES TE Joquescnao'" \ ^Vítt. In mirai i 2? isfiiío T i ¦¦•:. ¦.^.-":c;i; Lançada, desde hontem, a minha candi- datara a deputado pelo 2o districto desta capi- tal, venho dizer ao eleitorado que a acceito". A rjiinhà vida de lutas acerbas, máo grado a qual ,ui nca desertei de posto, nem cedi sinão aos reclamos da minha consciência, é o aval da altitude que assumiria na Câmara, se me, ele- gesseis; Filho do povo, a participar de todos ds sentimentos poyo, e me interessando o que lhe, aproveita ou lhe minora a angustia infinita entrego ao povo o meu nome, para que o julgue, o coroe ou o condemne. Não me seduz a gloria parlamentar, a não «er pela efficiencia pratica do mandato de que o vosso voto me invista, porventura. Esse mandato daria ao jornalista, trabalhador de cerca de dezoito horas quotidianas, aeção obje- diva, afim de praticar utilmente, na medi- da de seu esforço, as idéas que prega, os alvos que collima. Tribuna, oecupo a de maior re- .percussão do Brasil, através do immenso pu- òlico que a levou, num breve anno de existen- cia, ao record de tiragem da nossa imprensa matutina. Vantagens correlatas, lógicas, no- torias, eu poderia alardeal-as aqui, se as pre- zasse, além do que prezo acima de todas: a es- lima dos que me lêem e reconhecem a minha sinceridade, o meu desprendimento pessoal, o meu incontentavel desejo de acerto, de fazer lodo o bem ao meu paiz, de honrar minha ingrata c triste carreira, triste e ingrata mes- mo com a precária fortuna do êxito. Eleitores! Sou um simples operário. N'A MANHà invocae o testemunho dos meus companheiros, desde o niais graduado '• -VW(..^»v ...t-l^WJ-'*; V>: -'M*lUlÍ ao mais humilde sou 'O madrugador, qüe vae de madrugada a madrugada, trabalhando c lutando. Eu desafiaria um plebiscito sobre os meus aclos nesta folha; agradar-me-ia que devassasseis as minhas attitudes; que exami- nasseis se vos trai algum dia; que sentencias- seis acerca da mais vaga falta do mais vago dos meus deveres de porta-voz do povo. Sem- pre col loquei as vossas acima das minhas con- veniencias. Vis-á-vis de mercenários da pen- na, de caflens da inlelligencia, eu continuo o pobre, de um anno atraz, apezar de proprieta- rio d'A MANHà em desabalada victoria. Oppo- sicionista, a minha voz não refugiu jamais ao patrocínio de cada um dos vossos reclamos. Que tyrannia, que violência, que iniqüidade escaparia ao clamor dos meus protestos cons- tantes? Dentro do sitio, resisti sempre vós o sa- beis. Oito vezes processado pela lei de im- prensa o torvo espantalho sempre, me en- controu na brecha, tanto mais decidido quan- to mais ameaçado. Eu, se for á Câmara, cumprirei como le- gislador o programma deste vosso jornal oppondo-me ao arbítrio dos governos, exigin- do paz, liberdade e justiça, mantendo, ali, a minha directriz de jornalista, euste o que custar. Acceito a minha candidatura, porque, antecipando, aos meus olhos, a expressão da vossa vontade, a recommendam, para orgulho meu, nomes do valor de Baptista Pereira, e Odin Góes. O primeiro significa a franqueza dos combatentes leaes, a pureza dos luetadores intemeratos. O outro é a abnegação, a honra, a humildade fulgida dos dignos. Em torno de um e outro, apoiando-me, vejo illustres fi- guras, cujos desígnios, de si, me enaltecem e enchem de fé. Confiae em mim, eleitorado livre. MARIO RODRIGUES. :<:>W-: A carne que o Rio come! ——————¦.' ¦ ' ' i.'. i ii n ii i' in1''i i i i'i i ——————»——¦ ¦: ú ¦' .m II 1.1, I I pi li III .1111III Onde a causa das epidemias e endemias que nos assolam CoDtraveafores das leis nicipoes prosperam fartamente, empolo ha deficiência He icaiação nos matadouros A MANHà aponta ao publico a grande fonte das suas desgraças A crise de trabalho em Santa ÇruzJ^ Uma historia antiga - O matadouro da Penha - Onde está o "gato"? - A qualidade' da carne -- Porque fugiram os marchantes do Matadouro da Prefeitura? munieipaes determinam A quem defendemos A concurrencia dos invasores O que as leis % RIGOLA E' UM 0P- PORTUNISTA... MILÃO, 3 (U. P.) Um eru- po chefiado pelo Sr. Rlnaldo Tti- Proia. antigo "leader" socialista, acaba rio publicar uma proclama- Ção em que affirma que as cias- s«s trabalhadora parecem para- lysatlasi não sendo pró nem con- tra o Estado e não tomando ne- nhunia ilirecção. 13 diz: "Se as organizações trabalhistas consti- utfssern uma ameaça para o Es- lado, o listado deveria intervir em sua defesa, por do outro modo seria átlmUtir uni Estado deníro do outro Estado". Deste inodo, considera-se que o referido grupo aceitou oa urin- cipiot fascistas.i ¦,w-4-»- •'••• *">¦ ¦ ¦ r-i-'<--r-f--r-t-f-T--*-T-T-f Atravéz da America A chegada a Paila LIAÍA. 3 (U. P.) Os hydro- planos "New York", "Detroit", "San Francisco" e ''St. Louis", da esquadrilha que está. fazendo o "rald" de circümnavcgaçjlo da America do Sul, chegaram a Pni- hontem á tarde. O "San An- tonio" ficou soffrendo reparos em Tu maço. PA1TA, 3 (U. P.) -- Quatro dos àpparelhos da esquadrilha Dargue, que est:i realizando o vôo pan-americano, partiram des- ta cidade com destino a. Chimbo- te, ás S horas e 12 minutos A decadência do Santa Cruaíaa- ta de 192Ó. Dahi para cá, perdeu por completo a sua physionomla alegre de povoado feliz. O único entrave que lhe sustava o. pro- gresso —' èra o foro. C.omtúdo, este empacho ainda persiste, por- que todo aquellè que possue, lá, um pedaço de terra, sem embar-' go dos esforços dispendldos em contrario, ha de pagal-o bem cá- ro. Paga-o, porque a localidade ainda é parte integrante da Fa- zenda Nacional de Santa Cruz. O embaraço do foro, porém; era compensado pela abundância. de trabalho. O "bras-a-bras" era, ali, a coisa mais facll do mundo. O sol da abundância e da prospe- perldade aquecia a todos sem dis- tineção de espécie alguma, B' que o Matadouro Munioip.U dava serviço a multas centenas de' homens. Dava-o, porque era exclusivamente seu o vprlvilegio fornecimento de' carnes para todo o Dlstricto Federal.s... Certo dia, porem, a " Brasillan Meat", companhia de carnes frl- gorificadas para exportação, loca- Hzada em Mendes, no Estado do Rio, atufou alguns carros de pro- duetos seus e avassalou, de cho- fré, o mercado carioca. Surgiram protestos, levanta- ram-se appellos, advocou-se a Justiça com um lance esperan- coso ao Supremo Tribunal Fe- deral. Este correspondou á an- cia espectante do povo, affirman- do que Mendes não podia forne- cer carnes, ap- Distrlcto^.' ¦ Entretanto (ponham-'."d" lenço ao nariz), o Sr. Àlaor Pràtà,. pre- feito ao tempo, de tristíssima me- morlii, amolleeeu os quadris o caiu para 6 lado da "Meat", que, indebltamente,. se firmou senhora o dona do mercado de carnes, e, ainda hoje, se apavona do lnven- cível e inexpugnável. Quem soffrcu ¦ com o assalto capeioso? A população da outr'ora jovial e risonha Santa Cruz que desde então entrou de sofffrcr uma cri- se terrível na sua economia. Não havendo trabalho, tudo so trans- torna, Impotentes para disputar,, nes- te campo, a primazia da poderosa empresa de Mendes, os marchan- tes santa-cruzenses abandonaram o mercado. Uns reduziram de muito as suas matanças; outros, abandonando o Matadouro Muni- cipal, foram procurar, noutros logarcs, vantagens iguaes ás de que gosava a "Meat''; outros ainda se passaram para o peque- no matadouro particular da Pe- nha. Com o desenrolar destes.fartos, resta agora á Santa Cruz a mais crua desolação. Massas de operários que de ou- tra tarefa nada percebem, sinão da lida com o boi, abandonaram a localidade, lá, porém, deixando as famílias, á procura, na Penha, e om outros sítios, de matadouros em que se pudessem exercitar. Ainda em fins do anno passado uma aura de esperança perpas- sou por aquella terra abandonada, enchendo a todos de legitimo ju- bilo. E' que se cogitava, no Conse- lho Municipal, de votar uma lei prohibltoria mais uma vez, aliás, porque á municipalidade jft se delegaram poderes para tal da entrada, no mercado carioca, do carnes verdes forasteiras. Ao que se diz, entretanto, os corredores da Gaiola se encheram de tantos e taes "advogados" que a lei virou sorvete immediata- mente... A CRISE DO TRABALHO Santa Cruz conta com uma po- pulação de 20.000 almas. A gran- do maioria dos seus habitantes vive do trabalho do Matadouro. Trabalho esse fornecido em parte pela Prefeitura e em parte pelos marchantes. Vive não é mais o termo: vivia até a data em que (outra vez o lenço ás narinas) o Sr. Alaor Prata, de buracal me- moria, se assenhoreou da Prefel- tura e o Sr. Botafogo da Directo- ria do Abastecimento. Dos operários que trabalhavam no Matadouro mais do seiscentoi ficaram, então, em completo abandono. Uma parte, diminuídas as ma- tanças, foi dispensada rio? loga- res de addidos o.ue occupiiya nn Prefeitura: ;i outra, pela re- tirada cios patrfles-qué até á pre- sente data nem mais umu -só ca- beca abaterauv Em 1925 abatia o Matadouro, diariamente, cerca de 700 800' bois, e, aos sabbados, V.200;! o que permlttia dar trabalho á mt- lhares de pessoas. UMA HISTORIA,ANTIGA ; A'"Brasillan, Meat", hoje fülio- cionando còm o nome de "Aiiglo. Brasileira", , o que, em uitlrha analyse, representa o "Frlgorifíoo do Mendes", no Estado do Kio, somente de meia dúzia de barra- aos sabbados, esse veterinário não portada de S. Paulo e de Bar- cSes em ruínas —pela pingue im- portancia de 700 contos de réis! Hoje, é. bem do ver, esse mata- dòuvo' está completamente refor- mado, adaptado e funcclonando regularmente. ONDE ESTA' O "GATO"? O escopo único, por lei, do ma- tadouro da Penha era abater tO tom conhecimento. Nem é da sua obrigação. Se, todavia, a exami- na, fal-o POR CONTA PRO- PRIA; ou: SEM RESPONSABI- LIDADE ALGUMA. O matadouro é particular. A administração é particular. Como defensor da saudo publica ha apenas um "abnegado"! Nas mesmas condiçSes do ma- retos (também Estado de S. Pau- Io) onde reside uma succursal do Frigorífico do Mepdes. POR QUE NÃO PO'DE O MA- TADOURO DE 'SANTA CRUZ CONCORRER COM OS INVASORES? O gado vem todo da mesma ori- gem o (adquirido, portanto, pelos mesmos preços, quer pelos mar- Vista geral do Matadouro da Santa Crun WmÊi íbf^Uma ¦ fraqueza òú yfanm&iá^ials ¦ díüríosv destlnàdÜà'a 'iílSas «Jò ^^^WÍi^^ÈÍ^S^Íi^"?^]:^!!; of subúrbios da J,eopoldlria pois dt> Sr. Botafogo ter entrado -PH.fa <i Directoria do Abasteci- fflerttoV ^começou o-; supracitado frigorífico a entulhar o Rio da sua carne. Foi um duplo desas- tre: para o operariado do Santa Cruz e para a população carioca. Para esta, porque se viu na contingência de comer carne sus- peita', situação perdurante uté o actual momento. Para 'áquelles,' porque os mar- chantes, não podendo concorrer com a poderosa empresa estran- gelra, paralysaram as matanças. o Matadouro da penha Um desses marchantes pnraly- sados, do' Santa Cruz, depois de "Bondar os horizontes", foi se es- tabelecer no Matadouro da Pe- Foi para abater,:só e só,-estas 40 cabeças, que o marchantp ar- ribado de Santa Cruz dèu¦'¦-íiW contos pelos barracões ruinosos? Absolutamente, não. Não, porque ello abate 200 bois diários e aos sabbados talvez o dobro. Toda essa carne vem para o Rio sem passar (porque não pôde.,.) pelo entreposto de S. Diogo, e é en- treguc em caminhões, directa- mente, aos açougueiros. Entre- tanto, quem catar não encontrará aqui um ünico açouguo que não ostente esta placa: "Carne procedente do Matadouro do Santa Cruz"!.' A QUALIDADE DA CARNE Emquanto existe no Matadouro nha. Esta deliberação veiu ainda | do Santa Cruz, apesar da grande mais aggrávar a situação dos operários de f(L. Eram tão promissores os nego- cios da Penha, que o marchante em questão acabou por adquirir aquelle Matadouro (o que antes havia era um contrato apenas por 3 ou 4 unnof) composto tão reducção das matanças, um corpo numeroso de veterinários, no da Penha ha apenas um! Para examinar 40 bois, como seria de direito,' não era preciso mais. Do restante' da matança, porém, isto ê, do "superávit" ilí 160 cabeças diárias, c do dobro tadouro da. Pènhai está o Frigorl- fico Meh4.es. . .Como acima so disse, ha em ¦Stijtta, Cruz .um, corpo supérfluo,' íl^WÍ^lijf^l1- Sánia-: Cruz' o gado é examinado quando a'in-j da vivo,, nos curraes. Abatido,; examinam-se-lhe lambem as carnes, as vísceras e o mais. A administração, ali, é da Prefeitura e os operários. quo trabalham na matança, até serem as carnes en- tregues aos marchantes» são to- dos da Prefeitura. POTf. QUE FUGIRAM OS MAR- CHANTES MATADOURO DA PREFEITURA? As matanças, agora, em Santa Cruz, estão reduzidas a'300 bois apenas, diariamente, e pouco mais aos sabbados. Fugiram-lhe os marchantes, porque não podem olles absolutamente concorrer com os matadouros da Penha o de Mendes, o, na aetualidade, com o Companhia Armour, de São Pau- Io, que também está mandando carnes para o Rio. Talvez não saiba o carioca que chantes do Rio, quer pelos Inva- sores.¦ , . No , matadouro, de Santa Cruz, porém, os marchantes pagam 28? deumpcjstp dp matança por cabeça eimais 3$000. por, couro; 50 réis por' kilo de sebo produzido e 2?400 por fusão. O Frigorífico de Mendes, po- rém, paga k Prefeitura apenas 15J por cabeça o nada mais! Ao Estado do Rio essa empresa paga a irrisória quantia de 1$ por cabeça.' O Matadouro da Penha paga 15$ e mais nem um ccitil a nin- guem. Neste caso, para uma matança do 500 bois, em cálculos, pessi- mistas,"a Prefeitura 6 lesada, dia- rlamente, cm cerca de 11:000$000. Não era de mais que o actual prefeito dedicasse um pouco da sua olympica atenção para es- tes íactos eloqüentíssimos, em que so cstereotypa indelevelmen- te a mentalidade alaorlca, domi- natriz, até ainda ha pouco, nos domínios deste malaventurado ¦ M\ O QUE AS LEIS MUNÍCIPAÈS*! DETERMINAM ' ' Determinam as leis m,unicrjwi«' , que o gado destinado ao consumo da população do Rio seja' abati- ', do no Matadouro quo a Prefei- ' tura mantém em Santa Cruz. "O ' que Impõem essas leis é que to- { das essas outras empresas, se qui- zerem fornecor-nos seus produ- ctos, venham abater seu gado ha- quolle matadouro, o sujeital-o, assim, ao rigor do exame sanita«- ' rio. A que assistimos, porém? A' burla das leis. Aliás outra coisa não se faz . neste engraça- dissimo paiz sinão burlar leis. . Burla-se-as sempre a favor dou poderosos e sempre contra oa ira» cos. li * * *H«H».«tj»««»4.»j..«»t~«t.t-f "•»«"•••••••"•"••••" •'••'•• »•>•• ¦••••••*¦•§•?•>••"#»#»••»•••••*••••••« Mt«»« como multa carne "fresca" im-Districto Federal. ••M-l»M"*»l"»"l«l»l»|H|»l««i'|H|»|.4»|u* *..«..!•••••••• |>4»«^>l«l«t"Miil»*i.i Não defendemos outros interes- ' sés, como se patenteia desta re- ¦ portagem, quo os da população do Santa Cruz em particular o os da, do Rio do Janeiro em geral. Do exposto resalta com a ai- vura, da neve a maneira por quo são fornecidas as carnes ao ca;- |loca explorado.-; Não ha, como fixamos, respon- . sabilidades determinadas, quanto ao examo sanitário do gado antes e depois. do abatido, ás empresas invasoras, irregularmente, dos mercados da capital. " , Portanto, não 'nos 6 darjo aa- j ber, por fôri^^ia^util^^iiiúey^r^i'-; dueto ingerimos. Sabemos ape- í . nas que o adquirimos pela elova- í da quantidade "do um negro # \ um cachimbo". Quanto ao resto, nicklca. Quando, amanhã, uma dessaa ' epidemias ímpiedbsas, irmãs da inexorável " hespanhola", en» * trar de nos razoirar sem cerimo- nias, a indefectível Saudo Publl- i ca sairá, a campo, com aquella sua hedionda e soporifera literatura medica, a offerecer aos pauperri- mos contaminados mil e duaâ prescripções hygfenicas, entre ai» , quaes a alimentação a caldo da galllnha, frutas estrangeiras outras fantasias doidas para. a. boi- sa dos espoliados... Antes, porém, do mal sobrovlr, niguom cxsurge por ahi, com pul- ,so c hombridade, pesando respon- ' sabllidadC3, quo procure cortar e mal pela cabeça, obrigando em- presas reíractarias ás leis a entra»- no3 trilhos, c não a andar fora delles, eternamente, como acom- tece com o ferro velho do "seu" . Zander, empresário venturoso d* macabra Estrada da Morte. Nova revolução em Portugal flp ||j rjp Estado do RJO Rebelou-se a guarnição do Porto Foi decretado o sitio para todo o paiz O general Carmona, chefe do governo português , .MADRIÍl, .1 (II I* ) .\oti- <;lnn pnrlIcnl.ircH <!ly.eni «|iie eH- liinin um movimento «le revolta em Portugal, esta innnhll. IJSBOA, 3 (i; ) O K«- vc-rno minunciii que nprnas unm parte . du «runrnlçllo «Io dlslTlcto do Porto «e revoltou. PARÁ DOMINAI» O MOVI- MEX.TO ms rio A, :s (I' P > O ko- verno 4-niií «r.ncfntriindo foryaH mflm «le dominar os revoluciona- rins do Porto, «ine «•ouFii-RiiIrnin prender o ministro dn In.struovilo Pnhüca, <|iie ie neli.-ivn de ville- gl.itnrn no Porto. O governo tem plena confiança em «|iie os reenrsiw de nue disptíe müo niifficlentex pnra dominar a slluneflo. f>tta ntpital acltu-.**c cm com- pletji calmn. O governo ordenou diversas medidas militares de lireeauçflo. As e*tneOe« telegrn- phleas estilo «endo l srunrdada» pela tropa. A CONFIRMAÇÃO I.ISnOA, :t (Ilnvas) Uma no- ia offlelima hoje, piihlicaHa, de- elnrn «pie parte «In grnarnlçflo «Io Porto tuin revoltada, ma.s n maior parte dou eoripos «In g-iiarniçüo liinntem-se tlel no (róverno: Com» mwlldn de precnuçno, foi ii rlilnde declarada em estado de sitio. Np resto do nniz reina calma. A CAISA DA REVOLTA PARIS. 3, 14 horas, (li V > —. As ultima* in(onna,çoeN proec- dentes de Piirtugal, reeeliidns nes- ta cmpital e que escapanim a censura, «llfiem «pie hn pouca* ditiN um grupo tlc offli-ine» do exercito apresentou um ultlinatiim ao (roverno, exigindo o renuncia do general Carmona c dos mem- liros do Ministério, nfim de se- rem sulistltuidos por. outro go- verno militar, de carneter repu- hllcano e constitucional. Acereseentam as noticia» ser possível «tuc hoje seja lançado um movimento com o mesmo fim por outros officlnc» do exercito. Como esteja nnnnnclada para amniihil unin mnnifestmçao em favor do governo, em <|ue to- ninriln parte dois estudantes, es- pern-se que o movimento revo- liicionnrio seja lançado hoje, afim de impedir o.neto de solidarleda- «le no reglmen Carmona, proje- 'ciado pela mocldnde acadêmica. .Voticias recehldnN «le Lisboa, confirmam a informação anterior- mente recebida, de ter sido res- talicleeido o estado de sitio em todo o pai/., devido aos nciintçcl- mentos do Porto. O MIMSTIIO DA GtEnn.l VAE COMBATER EM PORTO LISBOA; 3, 15,30, (ü. P.) O governo annunciu que o niints- tro da linerra chegou ao Avélro de onde tencinna seguir hoj'j mesmo para o Porto, afim de dar combate aos revolucionários. .O coronel Amaral, com um des- taçamento da tropas de V-innna do Gastello, Valonça ¦ c Braga, mafclia para o I'nrto com o pio- po^to de atacar os rebeldes. O MOVIMENTO CIRCUMSCR1PTO AO PORTO LISBOA, .1 (Americano) O movimento militar está eircnms- crlpto ti eldndc do Porto. No restante do palz a tranqull- lldade 6 absoluta. AS FORÇAS ftlJE MARCHAM CONTRA OS REVOLUCIÒ- NARIOS LISnOA, :t (Americana) —' An- nuncin-Nc que as forças de Va- lençn. Vlnnna do Castello e Ura- ^"¦^¦"'vXvXv^/V.vXv.v.-^ O Sr. Cunha Leal, chefe da União Liberal, um dos mais fortes adversários do governo Oártnóna gn, fieis ao governo, marcham Moltre ó Porto. As tropas dn Terceira Ilegiilo concentram-se no Entroncamento. OS LEGALISTAS NAS PRO\I- MIDADES DO PORTO LISBOA, 3 (Americana) Aca- ba de chegar a esta capital a no- ticia de que as tropas legaes que marcham contra os revoltosos da guarnição militar do Porto, jíi se acham nas, proxlniiduite.u diuucl- Ia cidadu. ••f*»fl»>l>«W»«tM*l.«<.ff..f.|Mf<.|.,«..C»«»«l Conforme havíamos annunciado, A MANHà fará rea- lizar no próximo domingo, ás 17 horas, na praça Martim Affonso, um grande comicio, em que á população da Ca.- pilai do Estado dirá o que pensa sobre a situação poli- tiça. Ale agora, estamos informados de que elementos de inncgavel prestigio usarão da palavra, que será facuf- lada a iodos, afim de que, livremente, exponham as suas idéas. Pede-se 'critica independente e sincera. O momento que corre, para a política fluminense, ó de grave importância c acarreta longa série de pro- hiernas de alta relevância, como a terminação do mau- drilo da Assembléa e do presidente do Estado, a situação econômica em face.de leis illegaes, a celebre instituição do Fomento; a falsidade do Sr. Rocha Werneck, os no- mes apresentados como candidatos á cadeira do Ihgá e á depútaçãò, a comedia das transacções e da convenien- ria, a personalidade do Sr. Manoel Duarte, indicado offi- cialmentc para .sucpcsspr do Sr. Sodré, a bancarrota em que se acha o Rio de'Janeiro, as immoralidades pratica- das por oceasião da constituição das mesas eleitoraes, as irregularidades do partido dominante, a condueta da op- posição, os accordistas,- a candidatura João Guimarães, as- idéas de Maurício de Lacerda, a União Republicana d<» Alfredo Backer, a reacção em todos os municípios, o ódio, emfim, que os homens de hoje começam a votar ao pro- fissionalismo político. Para tudo isso, A MANHÃ,, numa campanha alta- mente elevada e profundamente impessoal, -desejando apenas conhecer a vontade do povo acima de tudo, a vontade do povo appella para os fluminenses illus- Ires, os grandes espíritos que honram as gloriosas tradi- ções do Estado do Rio, afim de que accorram a esse co_ micio e, com a sua palavra, manifestem o sentimento da população do vizinho Estado. A ESSE RESPEITO, RECEBEREMOS SLGGESTÕES. | ri|..|..t..j,.»1.í„|M|.,,„c.,tn».,|..e,ií,i|,..o,H|i^.t.4.i|"I-íl.|..|"l'.*"í.'M-t-»ii- ¦.¦;;-;:^..W;^..,I^^^-^-----:^;:!-'': a ptite&wmygsimmm&Hmm**'* ' sitii nnn

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Lançada, desde hontem, a minha candi-datara a deputado pelo 2o districto desta capi-tal, venho dizer ao eleitorado que a acceito". Arjiinhà vida de lutas acerbas, máo grado a qual,ui nca desertei de posto, nem cedi sinão aosreclamos da minha consciência, é o aval daaltitude que assumiria na Câmara, se me, ele-gesseis; Filho do povo, a participar de todosds sentimentos dò poyo, e só me interessandoo que lhe, aproveita ou lhe minora a angustiainfinita — entrego ao povo o meu nome, paraque o julgue, o coroe ou o condemne.

Não me seduz a gloria parlamentar, a não«er pela efficiencia pratica do mandato deque o vosso voto me invista, porventura. Essemandato daria ao jornalista, trabalhador decerca de dezoito horas quotidianas, aeção obje-diva, afim de praticar utilmente, na medi-da de seu esforço, as idéas que prega, os alvosque collima. Tribuna, oecupo a de maior re-

.percussão do Brasil, através do immenso pu-òlico que a levou, num breve anno de existen-cia, ao record de tiragem da nossa imprensamatutina. Vantagens correlatas, lógicas, no-torias, eu poderia alardeal-as aqui, se as pre-zasse, além do que prezo acima de todas: a es-lima dos que me lêem e reconhecem a minhasinceridade, o meu desprendimento pessoal, omeu incontentavel desejo de acerto, de fazerlodo o bem ao meu paiz, de honrar minhaingrata c triste carreira, triste e ingrata mes-mo com a precária fortuna do êxito.

Eleitores! Sou um simples operário.N'A MANHÃ — invocae o testemunho dosmeus companheiros, desde o niais graduado'• -VW(..^»v ...t-l^WJ-'*; V> : -' *lUlÍao mais humilde — sou 'O madrugador, qüevae de madrugada a madrugada, trabalhandoc lutando. Eu desafiaria um plebiscito sobreos meus aclos nesta folha; agradar-me-ia quedevassasseis as minhas attitudes; que exami-nasseis se vos trai algum dia; que sentencias-seis acerca da mais vaga falta do mais vagodos meus deveres de porta-voz do povo. Sem-pre col loquei as vossas acima das minhas con-veniencias. Vis-á-vis de mercenários da pen-na, de caflens da inlelligencia, eu continuo opobre, de um anno atraz, apezar de proprieta-rio d'A MANHÃ em desabalada victoria. Oppo-sicionista, a minha voz não refugiu jamaisao patrocínio de cada um dos vossos reclamos.Que tyrannia, que violência, que iniqüidadeescaparia ao clamor dos meus protestos cons-tantes?

Dentro do sitio, resisti sempre — vós o sa-beis. Oito vezes processado pela lei de im-prensa — o torvo espantalho sempre, me en-controu na brecha, tanto mais decidido quan-to mais ameaçado.

Eu, se for á Câmara, cumprirei como le-gislador o programma deste vosso jornal —oppondo-me ao arbítrio dos governos, exigin-do paz, liberdade e justiça, mantendo, ali, aminha directriz de jornalista, euste o quecustar.

Acceito a minha candidatura, porque,antecipando, aos meus olhos, a expressão davossa vontade, a recommendam, para orgulhomeu, nomes do valor de Baptista Pereira, eOdin Góes. O primeiro significa a franquezados combatentes leaes, a pureza dos luetadoresintemeratos. O outro é a abnegação, a honra,a humildade fulgida dos dignos. Em tornode um e outro, apoiando-me, vejo illustres fi-guras, cujos desígnios, só de si, me enalteceme enchem de fé.

Confiae em mim, eleitorado livre.

MARIO RODRIGUES.

:<:>W-:A carne que o Rio come!——————¦.' ¦ ' ' i.'. i ii n ii i' in1'' i i

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.m II 1.1,I I pi li III .1111III

Onde a causa das epidemias e endemias que nos assolamCoDtraveafores das leis nicipoes prosperam fartamente,

empolo ha deficiência He icaiação nos matadourosA MANHÃ aponta ao publico a grande

fonte das suas desgraçasA crise de trabalho em Santa ÇruzJ^ Uma historia antiga - O matadouro da Penha - Onde está o "gato"? - A qualidade'da carne -- Porque fugiram os marchantes do Matadouro da Prefeitura?munieipaes determinam — A quem defendemos

A concurrencia dos invasores — O que as leis %

RIGOLA E' UM 0P-PORTUNISTA...

MILÃO, 3 (U. P.) — Um eru-po chefiado pelo Sr. Rlnaldo Tti-Proia. antigo "leader" socialista,acaba rio publicar uma proclama-Ção em que affirma que as cias-s«s trabalhadora parecem para-lysatlasi não sendo pró nem con-tra o Estado e não tomando ne-nhunia ilirecção. 13 diz: "Se asorganizações trabalhistas consti-utfssern uma ameaça para o Es-lado, o listado deveria intervirem sua defesa, por do outro modoseria átlmUtir uni Estado denírodo outro Estado".

Deste inodo, considera-se queo referido grupo aceitou oa urin-cipiot fascistas. i

¦,w-4-»- •'••• *">¦ ¦ ¦ r-i-'<--r-f--r-t-f-T--*-T-T-f

Atravéz da AmericaA chegada a Paila

LIAÍA. 3 (U. P.) — Os hydro-planos

"New York", "Detroit","San Francisco" e ''St. Louis",da esquadrilha que está. fazendoo "rald" de circümnavcgaçjlo daAmerica do Sul, chegaram a Pni-tá hontem á tarde. O "San An-tonio" ficou soffrendo reparosem Tu maço.

PA1TA, 3 (U. P.) -- Quatrodos àpparelhos da esquadrilhaDargue, que est:i realizando ovôo pan-americano, partiram des-ta cidade com destino a. Chimbo-te, ás S horas e 12 minutos

A decadência do Santa Cruaíaa-ta de 192Ó. Dahi para cá, perdeupor completo a sua physionomlaalegre de povoado feliz. O únicoentrave que lhe sustava o. pro-gresso —' èra o foro. C.omtúdo,este empacho ainda persiste, por-que todo aquellè que possue, lá,um pedaço de terra, sem embar-'go dos esforços dispendldos emcontrario, ha de pagal-o bem cá-ro. Paga-o, porque a localidadeainda é parte integrante da Fa-zenda Nacional de Santa Cruz.

O embaraço do foro, porém; eracompensado pela abundância. detrabalho. O "bras-a-bras" era,ali, a coisa mais facll do mundo.O sol da abundância e da prospe-perldade aquecia a todos sem dis-tineção de espécie alguma,

B' que o Matadouro Munioip.Udava serviço a multas centenasde' homens. Dava-o, porque eraexclusivamente seu o vprlvilegiodò fornecimento de' carnes paratodo o Dlstricto Federal.s...

Certo dia, porem, a " BrasillanMeat", companhia de carnes frl-gorificadas para exportação, loca-Hzada em Mendes, no Estado doRio, atufou alguns carros de pro-duetos seus e avassalou, de cho-fré, o mercado carioca.

Surgiram protestos, levanta-ram-se appellos, advocou-se aJustiça com um lance esperan-coso ao Supremo Tribunal Fe-deral. Este correspondou á an-cia espectante do povo, affirman-do que Mendes não podia forne-cer carnes, ap- Distrlcto^.'

¦ Entretanto (ponham-'."d" lençoao nariz), o Sr. Àlaor Pràtà,. pre-feito ao tempo, de tristíssima me-morlii, amolleeeu os quadris ocaiu para 6 lado da "Meat", que,indebltamente,. se firmou senhorao dona do mercado de carnes, e,ainda hoje, se apavona do lnven-cível e inexpugnável.

Quem soffrcu ¦ com o assaltocapeioso?

A população da outr'ora joviale risonha Santa Cruz que desdeentão entrou de sofffrcr uma cri-se terrível na sua economia. Nãohavendo trabalho, tudo so trans-torna,

Impotentes para disputar,, nes-te campo, a primazia da poderosaempresa de Mendes, os marchan-tes santa-cruzenses abandonaramo mercado. Uns reduziram demuito as suas matanças; outros,abandonando o Matadouro Muni-cipal, foram procurar, noutroslogarcs, vantagens iguaes ás deque gosava a "Meat''; outrosainda se passaram para o peque-no matadouro particular da Pe-nha.

Com o desenrolar destes.fartos,só resta agora á Santa Cruz amais crua desolação.

Massas de operários que de ou-tra tarefa nada percebem, sinãoda lida com o boi, abandonaram alocalidade, lá, porém, deixando asfamílias, á procura, na Penha, eom outros sítios, de matadourosem que se pudessem exercitar.

Ainda em fins do anno passadouma aura de esperança perpas-sou por aquella terra abandonada,enchendo a todos de legitimo ju-bilo.

E' que se cogitava, no Conse-lho Municipal, de votar uma leiprohibltoria — mais uma vez,aliás, porque á municipalidade jftse delegaram poderes para tal —da entrada, no mercado carioca,do carnes verdes forasteiras.

Ao que se diz, entretanto, oscorredores da Gaiola se encheramde tantos e taes "advogados" quea lei virou sorvete immediata-mente...

A CRISE DO TRABALHO

Santa Cruz conta com uma po-pulação de 20.000 almas. A gran-do maioria dos seus habitantesvive do trabalho do Matadouro.Trabalho esse fornecido em partepela Prefeitura e em parte pelosmarchantes. Vive não é mais otermo: vivia até a data em que(outra vez o lenço ás narinas) oSr. Alaor Prata, de buracal me-moria, se assenhoreou da Prefel-tura e o Sr. Botafogo da Directo-ria do Abastecimento.

Dos operários que trabalhavamno Matadouro mais do seiscentoificaram, então, em completoabandono.

Uma parte, diminuídas as ma-tanças, foi dispensada rio? loga-res de addidos o.ue occupiiyann Prefeitura: ;i outra, pela re-tirada cios patrfles-qué até á pre-sente data nem mais umu -só ca-beca abaterauv

Em 1925 abatia o Matadouro,diariamente, cerca de 700 bü 800'bois, e, aos sabbados, V.200;! oque permlttia dar trabalho á mt-lhares de pessoas.

UMA HISTORIA,ANTIGA ;A'"Brasillan, Meat", hoje fülio-

cionando còm o nome de "Aiiglo.Brasileira", , o que, em uitlrhaanalyse, representa o "Frlgorifíoodo Mendes", no Estado do Kio,

somente de meia dúzia de barra- aos sabbados, esse veterinário não portada de S. Paulo e de Bar-cSes em ruínas —pela pingue im-portancia de 700 contos de réis!

Hoje, é. bem do ver, esse mata-dòuvo' está completamente refor-mado, adaptado e funcclonandoregularmente.

ONDE ESTA' O "GATO"?

O escopo único, por lei, do ma-tadouro da Penha era abater tO

tom conhecimento. Nem é da suaobrigação. Se, todavia, a exami-na, fal-o POR CONTA PRO-PRIA; ou: SEM RESPONSABI-LIDADE ALGUMA.

O matadouro é particular. Aadministração é particular. Comodefensor da saudo publica haapenas um "abnegado"!

Nas mesmas condiçSes do ma-

retos (também Estado de S. Pau-Io) onde reside uma succursal doFrigorífico do Mepdes.POR QUE NÃO PO'DE O MA-

TADOURO DE 'SANTACRUZ CONCORRER COM OS

INVASORES?O gado vem todo da mesma ori-

gem o (adquirido, portanto, pelosmesmos preços, quer pelos mar-

Vista geral do Matadouro da Santa Crun

WmÊiíbf^Uma ¦ fraqueza òú yfanm&iá^ials ¦ díüríosv destlnàdÜà'a 'iílSas«Jò ^^^WÍi^^ÈÍ^S^Íi^"?^]:^!!; of subúrbios da J,eopoldlriapois dt> Sr. Botafogo ter entrado

-PH.fa <i Directoria do Abasteci-fflerttoV ^começou o-; supracitadofrigorífico a entulhar o Rio dasua carne. Foi um duplo desas-tre: para o operariado do SantaCruz e para a população carioca.

Para esta, porque se viu nacontingência de comer carne sus-peita', situação perdurante uté oactual momento.

Para 'áquelles,' porque os mar-chantes, não podendo concorrercom a poderosa empresa estran-gelra, paralysaram as matanças.

o Matadouro da penhaUm desses marchantes pnraly-

sados, do' Santa Cruz, depois de"Bondar os horizontes", foi se es-tabelecer no Matadouro da Pe-

Foi para abater,:só e só,-estas40 cabeças, que o marchantp ar-ribado de Santa Cruz dèu¦'¦-íiWcontos pelos barracões ruinosos?Absolutamente, não. Não, porqueello abate 200 bois diários e aossabbados talvez o dobro. Todaessa carne vem para o Rio sempassar (porque não pôde.,.) peloentreposto de S. Diogo, e é en-treguc em caminhões, directa-mente, aos açougueiros. Entre-tanto, quem catar não encontraráaqui um ünico açouguo que nãoostente esta placa: — "Carneprocedente do Matadouro doSanta Cruz"! .'

A QUALIDADE DA CARNE

Emquanto existe no Matadouronha. Esta deliberação veiu ainda | do Santa Cruz, apesar da grandemais aggrávar a situação dosoperários de f(L.

Eram tão promissores os nego-cios da Penha, que o marchanteem questão acabou por adquiriraquelle Matadouro (o que anteshavia era um contrato apenaspor 3 ou 4 unnof) composto tão

reducção das matanças, um corponumeroso de veterinários, no daPenha ha apenas um!

Para examinar 40 bois, comoseria de direito,' não era precisomais. Do restante' da matança,porém, isto ê, do "superávit" ilí160 cabeças diárias, c do dobro

tadouro da. Pènhai está o Frigorl-fico dó Meh4.es. ..Como acima so disse, ha em

¦Stijtta, Cruz .um, corpo supérfluo,'íl^WÍ^lijf^l1- Sánia-: Cruz'o gado é examinado quando a'in-jda vivo,, nos curraes. Abatido,;examinam-se-lhe lambem ascarnes, as vísceras e o mais. Aadministração, ali, é da Prefeiturae os operários. quo trabalham namatança, até serem as carnes en-tregues aos marchantes» são to-dos da Prefeitura.

POTf. QUE FUGIRAM OS MAR-CHANTES DÓ MATADOURO

DA PREFEITURA?

As matanças, agora, em SantaCruz, estão reduzidas a'300 boisapenas, diariamente, e pouco maisaos sabbados. Fugiram-lhe osmarchantes, porque não podemolles absolutamente concorrer comos matadouros da Penha o deMendes, o, na aetualidade, com oCompanhia Armour, de São Pau-Io, que também está mandandocarnes para o Rio.

Talvez não saiba o carioca que

chantes do Rio, quer pelos Inva-sores. ¦ ,

. No , matadouro, de Santa Cruz,porém, os marchantes pagam 28?deumpcjstp dp matança por cabeçaeimais 3$000. por, couro; 50 réispor' kilo de sebo produzido e 2?400por fusão.

O Frigorífico de Mendes, po-rém, paga k Prefeitura apenas15J por cabeça o nada mais!

Ao Estado do Rio essa empresapaga a irrisória quantia de 1$por cabeça.'

O Matadouro da Penha paga15$ e mais nem um ccitil a nin-guem.

Neste caso, para uma matançado 500 bois, em cálculos, pessi-mistas,"a Prefeitura 6 lesada, dia-rlamente, cm cerca de 11:000$000.

Não era de mais que o actualprefeito dedicasse um pouco dasua olympica atenção para es-tes íactos eloqüentíssimos, emque so cstereotypa indelevelmen-te a mentalidade alaorlca, domi-natriz, até ainda ha pouco, nosdomínios deste malaventurado

¦ M\O QUE AS LEIS MUNÍCIPAÈS*!

DETERMINAM ' '

Determinam as leis m,unicrjwi«' ,que o gado destinado ao consumoda população do Rio seja' abati- ',do no Matadouro quo a Prefei- 'tura mantém em Santa Cruz. "O '

que Impõem essas leis é que to- {das essas outras empresas, se qui-zerem fornecor-nos seus produ-ctos, venham abater seu gado ha-quolle matadouro, o sujeital-o,assim, ao rigor do exame sanita«-

'

rio.A que assistimos, porém?A' burla das leis. Aliás outra

coisa não se faz . neste engraça-dissimo paiz sinão burlar leis. .Burla-se-as sempre a favor doupoderosos e sempre contra oa ira»cos.

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como multa carne "fresca" im-Districto Federal.

••M-l»M"*»l"»"l«l»l»|H|»l««i'|H|»|.4»|u* *..«..!•••••••• |>4»«^>l«l«t"Miil»*i.i

Não defendemos outros interes- 'sés, como se patenteia desta re- ¦portagem, quo os da população doSanta Cruz em particular o os da,do Rio do Janeiro em geral.

Do exposto resalta com a ai-vura, da neve a maneira por quosão fornecidas as carnes ao ca;-|loca explorado. -;

Não ha, como fixamos, respon- .sabilidades determinadas, quantoao examo sanitário do gado antese depois. do abatido, ás empresasinvasoras, irregularmente, dosmercados da capital. " ,

Portanto, não 'nos 6 darjo aa- jber, por fôri^^ia^util^^iiiúey^r^i'-;dueto ingerimos. Sabemos ape- í .nas que o adquirimos pela elova- ída quantidade "do um negro # \um cachimbo".

Quanto ao resto, nicklca.Quando, amanhã, uma dessaa '

epidemias ímpiedbsas, irmãs dainexorável " hespanhola", en» *trar de nos razoirar sem cerimo-nias, a indefectível Saudo Publl- ica sairá, a campo, com aquella suahedionda e soporifera literaturamedica, a offerecer aos pauperri-mos contaminados mil e duaâprescripções hygfenicas, entre ai» ,quaes a alimentação a caldo dagalllnha, frutas estrangeiras •outras fantasias doidas para. a. boi-sa dos espoliados...

Antes, porém, do mal sobrovlr,niguom cxsurge por ahi, com pul-,so c hombridade, pesando respon- 'sabllidadC3, quo procure cortar emal pela cabeça, obrigando em-presas reíractarias ás leis a entra»-no3 trilhos, c não a andar foradelles, eternamente, como acom-tece com o ferro velho do "seu" .Zander, empresário venturoso d*macabra Estrada da Morte.

Nova revolução em Portugal flp ||j rjp Estado do RJORebelou-se a guarnição do Porto

Foi decretado o sitio para todo o paiz

O general Carmona, chefe dogoverno português

, .MADRIÍl, .1 (II I* ) — .\oti-<;lnn pnrlIcnl.ircH <!ly.eni «|iie eH-liinin um movimento «le revoltaem Portugal, esta innnhll.

IJSBOA, 3 (i; I» ) — O K«-vc-rno minunciii que nprnas unmparte . du «runrnlçllo «Io dlslTlctodo Porto «e revoltou.

PARÁ DOMINAI» O MOVI-MEX.TO

ms rio A, :s (I' P > — O ko-verno 4-niií «r.ncfntriindo foryaHmflm «le dominar os revoluciona-rins do Porto, «ine «•ouFii-RiiIrninprender o ministro dn In.struoviloPnhüca, <|iie ie neli.-ivn de ville-gl.itnrn no Porto.

O governo tem plena confiançaem «|iie os reenrsiw de nue disptíemüo niifficlentex pnra dominar aslluneflo.

f>tta ntpital acltu-.**c cm com-pletji calmn. O governo ordenoudiversas medidas militares de

lireeauçflo. As e*tneOe« telegrn-phleas estilo «endo l srunrdada»pela tropa.

A CONFIRMAÇÃOI.ISnOA, :t (Ilnvas) — Uma no-

ia offlelima hoje, piihlicaHa, de-elnrn «pie parte «In grnarnlçflo «IoPorto tuin revoltada, ma.s n maiorparte dou eoripos «In g-iiarniçüoliinntem-se tlel no (róverno:

Com» mwlldn de precnuçno, foiii rlilnde declarada em estado desitio.

Np resto do nniz reina calma.

A CAISA DA REVOLTA

PARIS. 3, 14 horas, (li V > —.As ultima* in(onna,çoeN proec-dentes de Piirtugal, reeeliidns nes-ta cmpital e que escapanim acensura, «llfiem «pie hn pouca*ditiN um grupo tlc offli-ine» doexercito apresentou um ultlinatiimao (roverno, exigindo o renunciado general Carmona c dos mem-liros do Ministério, nfim de se-rem sulistltuidos por. outro go-verno militar, de carneter repu-hllcano e constitucional.

Acereseentam as noticia» serpossível «tuc hoje seja lançadoum movimento com o mesmo fimpor outros officlnc» do exercito.

Como esteja nnnnnclada paraamniihil unin mnnifestmçao emfavor do governo, em <|ue to-ninriln parte dois estudantes, es-pern-se que o movimento revo-liicionnrio seja lançado hoje, afimde impedir o.neto de solidarleda-«le no reglmen Carmona, proje-'ciado pela mocldnde acadêmica.

.Voticias recehldnN «le Lisboa,confirmam a informação anterior-mente recebida, de ter sido res-talicleeido o estado de sitio emtodo o pai/., devido aos nciintçcl-mentos do Porto.O MIMSTIIO DA GtEnn.l VAE

COMBATER EM PORTOLISBOA; 3, 15,30, (ü. P.) —

O governo annunciu que o niints-tro da linerra chegou ao Avélrode onde tencinna seguir hoj'jmesmo para o Porto, afim de darcombate aos revolucionários.

.O coronel Amaral, com um des-taçamento da tropas de V-innnado Gastello, Valonça ¦ c Braga,mafclia para o I'nrto com o pio-po^to de atacar os rebeldes.

O MOVIMENTO CIRCUMSCR1PTOAO PORTO

LISBOA, .1 (Americano) — Omovimento militar está eircnms-crlpto ti eldndc do Porto.

No restante do palz a tranqull-lldade 6 absoluta.

AS FORÇAS ftlJE MARCHAMCONTRA OS REVOLUCIÒ-

NARIOSLISnOA, :t (Americana) —' An-

nuncin-Nc que as forças de Va-lençn. Vlnnna do Castello e Ura-

^"¦^¦"'vXvXv^/V.vXv.v.-^

O Sr. Cunha Leal, chefe da UniãoLiberal, um dos mais fortes

adversários do governoOártnóna

gn, fieis ao governo, marchamMoltre ó Porto.

As tropas dn Terceira Ilegiiloconcentram-se no Entroncamento.OS LEGALISTAS NAS PRO\I-

MIDADES DO PORTOLISBOA, 3 (Americana) — Aca-

ba de chegar a esta capital a no-ticia de que as tropas legaes quemarcham contra os revoltosos daguarnição militar do Porto, jíi seacham nas, proxlniiduite.u diuucl-Ia cidadu.

• ••f*»fl»>l>«W»«tM*l.«<.ff..f.|Mf<.|.,«..C»«»«l

Conforme havíamos annunciado, A MANHÃ fará rea-lizar no próximo domingo, ás 17 horas, na praça MartimAffonso, um grande comicio, em que á população da Ca.-pilai do Estado dirá o que pensa sobre a situação poli-tiça. Ale agora, estamos informados de que elementos deinncgavel prestigio usarão da palavra, que será facuf-lada a iodos, afim de que, livremente, exponham as suasidéas. Pede-se 'critica independente e sincera.

O momento que corre, para a política fluminense,ó de grave importância c acarreta longa série de pro-hiernas de alta relevância, como a terminação do mau-drilo da Assembléa e do presidente do Estado, a situaçãoeconômica em face.de leis illegaes, a celebre instituiçãodo Fomento; a falsidade do Sr. Rocha Werneck, os no-mes apresentados como candidatos á cadeira do Ihgá eá depútaçãò, a comedia das transacções e da convenien-ria, a personalidade do Sr. Manoel Duarte, indicado offi-cialmentc para .sucpcsspr do Sr. Sodré, a bancarrota emque se acha o Rio de'Janeiro, as immoralidades pratica-das por oceasião da constituição das mesas eleitoraes, asirregularidades do partido dominante, a condueta da op-posição, os accordistas,- a candidatura João Guimarães,as- idéas de Maurício de Lacerda, a União Republicana d<»Alfredo Backer, a reacção em todos os municípios, o ódio,emfim, que os homens de hoje começam a votar ao pro-fissionalismo político.

Para tudo isso, A MANHÃ,, numa campanha alta-mente elevada e profundamente impessoal, -desejandoapenas conhecer a vontade do povo — acima de tudo, avontade do povo — appella para os fluminenses illus-Ires, os grandes espíritos que honram as gloriosas tradi-ções do Estado do Rio, afim de que accorram a esse co_micio e, com a sua palavra, manifestem o sentimento dapopulação do vizinho Estado.

A ESSE RESPEITO, RECEBEREMOS SLGGESTÕES. |ri|..|..t..j,.»1.í„|M|.,,„c.,tn».,|..e,ií,i|,..o,H|i^.t.4.i|"I-íl.|..|"l'.*"í.'M-t-»ii-

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Page 2: : 344 Rio, 4-2-927. «S> mammemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00344.pdfmm ¦ Wl ** êiffiSii «S>mam —Mesta boa cerra,sabe-se salte cu±o.. %\é\^Wl\: 344 ¦' *1& §ílILi)

rSP7A MANHA— Sexta-feira, 4 dc Fevereiro dc 1927

"A Manhã"|U{i-cc«*n<> e piropriedaile cxclnfiiv*»,,

dc aiAiuo ito»Kit;ui:y

Olrcetor-NiibHtltuto — Pedrom«>tin i,ipiii.' neilnctor-cjietc —• »Joi|é Aurcu-itnlie I/linn,

Secretario —- Milton RodriRUen.¦Suli-Necretnrlo — Dnutou Jp-

tiiii.

Por motivo «le hiiihIi», llecnclon-bc da gerencia, <1'A MANHA, ono.stio pi ea-adlssimo companheiroAlceu I.elte.

Bx«e cargo pamia n «er exer.oldo pelo nosso próprio «Urector,Dr. Mario Itodrlgueu, n «íncmonbHtltuIrA, eni ijoalnuer fmne-«llmenlo ou nnHCueln, Mnrlo Ho-«lrlsues Flllio,

Todn n correspondência comirocrclnl d'A MANHA deve ner ííb-ilcrcçniüi, daqui por dennte, n.nmon ontro.

KXPRDI1SNTB1 -•Asnlpnnturns!

PARA O BHABIIilAnno ..... .. ... ... ,. ;.. « r 38*J*D9

' Semestre ¦•;>. 20?«09( PARA O ESTRANGEIRO!

Anno . . ... •.,;........ i- ;.,...... «OWM'-Semestre w -A ;.;... ... . -,., -,..... 86Í»M

i Toda a corroBponflenola eom-Mmerclal devora per dirigida & ge-

¦ 'liwíjela.

j Admlnimíraeno, re«I«c(*flo e oi-'XiclntiB, roa IS de Maio, 41,

{ •telepnone» '•— Director, Cen»>tr*J 66*4 — Gerente,

'6SS6 — Se*MwBtario, 6&S6 e Official.

il Endereço tolegrapMco **• A«s«

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital e Nictheroy, 100* rs.

INTERIOR 200 RÉIS. w.i»i<»»¦>¦¦¦¦«»»t»a>*i»<»»*»i»o*tH»»»»»»««n#»»¦«««»¦»

1 (ntmisseE' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

' «^¦¦^¦¦tit».»«..t"i'iti'>i^M<«.«..»».^*».|w«*H>H»H»w<*»

0 vofo iiiiralf A questão do voto... Discutil-a

Sjo Brasil é cair no terreno daxnetaphysiea. E' calcular com ele-'• mentos imponderáveis. Raciocinar

i partindo do composto para o sim-' t pies, do complexo para o incom-( plexo, do ideal pára o material.

,< Cuidar do voto, discutir o go-.j' -nero do voto que mais nos con-¦' vém, quando sabemos as maiorias¦'{ sovemamentaes dos congressosI dispostas sempro a fazer valer à; vontade do um pequeno grupo

pj olygarchlco, dono do paiz... 'for-', nar cada vez mais perfeito o ap-• Darolho eleitoral, na certeza de

: <me «*! muito precária a moral dosjuizes dos pleitos...

Em todo o caso, devemos apro-y

"*jBitar do voto o máximo quo ello.' poss;i, dar-nos, nesta Çipoca de1 abastardamento do costumes. Sir-j vamo-nos dello como um mo-

. tivo do agitação o propaganda de,., idéas.,;. Que objecl ivaremos ? S6 a me-'• ihpr maneira do apurar a vontn-

.•3o das massas, dentro do regimen•-. democrático? Muito mais: a pos-

. se do poder político pela maioriai«eal, a maioria numérica, numa"pratica segundo a qual a quan-• tfdado so transforme em quall-dade.

Somos, assim, pelo voto univer-sal. Exigimos que não se negue

í a nenhum cidadão, soja sob quepretexto fôr, o direito de escolheraqncllcs a quem serã entregue a«Krecção dos negócios públicos.Nem a situação econômica, nem

i,, a condição dte subordinado mill-. tar, nem o gráo de cultura, nem

o sexo devem crear obstáculo aoalistando.

Mentalidades formadas na os-tufa das aristocracias contempo-

j ranças condemnam a universal!-¦zação do voto, advertindo que ellaproduz o rebaixamento do i»ivel

. da representação. Assim pensam,entro outros, o professor argen-tino Léon Suarez, que

"ainda ha

pouco se insurgiu contra a ada-¦,, ptação do voto secreto c obriga-

, toi-io nas jovens democracias sul-' "americanas.Essa visão, entretanto, 6 falsa.

-, Conscientemente ou não, o cathe-draticp da Faculdade de Direitoda Universidade do Buenos Airessustenta um ponto do vista erra-do. Preferindo-se o clássico iioío

. dc qualidade, o que se defende 6a exclusão da classo pobre, oppri-' mida, espoliada — aquella íi, qual

i> foram negados os recursos dc edu-cação, seja pela falta do escolas,seja pela dura contingência da

, lnta pela vida, numa organização•• ¦ social aberta em chagas, como a¦; «3o trabalho infantil — o que se

1 ilfiliri So lm IflõiitjisSignifictffivas adhesões

Novas e importonjv*s adhesõesacabam de ser msniy&adss & can-didattira do Aivetí/fr desta folha,Dr. Mario Roar^gyes. pelo 2° dis-tricto (lestti (\<(íil.yl e dc cujo. ian-«jamento pòi^-prestigiosos clemeu-tos dnli, il/íhios noticiu em nossaedição de, hontem.

Passi/inos a publicar abaixo ai.'gunins/ demonstrações que vêmsenc1/ festemunhadas ao Dr. Ma-riij, Rodrigues.

UM ALMOÇO EM BANGU'O director d'A MANHA recebeu

a seguinte communicação:"Esmo. Sr. Dr. Mario Rodri-gues — A commisí-íio de mora-dores e eleitores residentes cmBaijgu' c cujos nomes eonstumabaixo, deliberou offereeer a V.Ex. c ao Dr. Nicnnor JJaschncntouma munifeslação de apreço « bo-lidariedade politica. A manifesta-ção terá logar no próximo doinin-go, 6 de fevereiro, ás 14 hornsllia sede do "Prazer das More-nas", á rua Coronel Taniarindou. 640, Bangú.

A's 12 horas, a commissão of-ferece a V. Ex. c ao D»». Nica-nor, um almoço intimo, em um dosrestaurantes <la localidade. Certoque V. Ex. não se, negará a noshonrar com sua presença, sub-screvo-me — De V. Bx. attentocriado obrigado — (a) AntônioGomes Carregai. — A Commis-são: (aa) José Gonçahreu Teixei-ra, Seraphim Martins, AdelinoJosé de Souza, Francisco Teixeira,Alfredo Duarte, Luiz Teixeira eArlindo Salino."OS FUNCCIONARIOS PUBLI-

COS ADOPTAM A CÂNDIDA-TURA DO DIRECTOR D'"AMNHÃ"Eserevem-nos:"Iteulizou-se hontem, ás 17 ho-

ras, na rua dc >S. José n. 51,uniu grande reunião dos funccio-jiarios públicos de todos os mi-nisterios, afim dc accordarem osnomes a serem suffragados nopróximo pleito federal.

Ficou desde logo resolvido, poracclamação, apoiar-se, para sena-dor, o nome do Dr. Sampaio Cor-ròa, baluarte que foi, na questãodo montepio, dos funecionarios pu-blicos cm- geral.

Ficou também resolvido apoiar-se, para deputados, os mesmos no-raes da chapa do senador Paulode Frontin, rccorainendando-sc,entretanto, no 2o districto, maisum nome: o do Dr. Mario Rodri-gues, cuju candidatura, nliás, porsi só se rccommcnda: — pro-gramma vivo que 6 dc 14 annosüe incessante labor pelo Distri-cto.

No 1** districto, ao lado dos de-mais nomes já conhecidos, ficoupatente o maior empenho c o ma-m«4ii.fr«f»»>««fi»»«»«»«»'«i«'fi»««i*.>»«H«.^«.^i«»

defendo 6 a exclusão do proleta-riado dos comidos eleitoraes.

Voto do qualidade... Nôs temosp exemplo, nas altas assembléaspolíticas, quo reúnem, presumida-mente, o que ha dc mais selectopela intolligoncia, pola cultura,pela educação civlca, pela moral.E que 6 que vemos ? As attitu-des cynicas dos pereiras lobos; asubserviência ante o latego dossenhores do executivo, a falta docompostura o dignidade nos de-bales; a estupidez o n. dcsenvol-tura dos buenos brandões ou ahypocrisla das vestacs quo dei-xam, Inexplicavelmente, herdeirosmillionarios...

Voto de qualidade ?Não se permitte quo vote um

soldado rústico, daquelles que, va-ronis, sairam para morrer, abne-gadamente, na areia dc Copuca-bana, Não se consente qtie ummarujo da envergadura dc JoãoCândido, que aboliu a chibata c omarche-marcho, dè o seu voto deconsciência. Por que ? Porquo <*•preciso oppôr ao numero dos sol-dados limpos, sem ligações inte-resseiras, a qualidade do marechalEscuridão... E não se admitteque votem proletários sem traba-lho, sem renda, ou miseruvelmen-te pagos; nem a. mulher servido-ra do Estado; nem a mulher ope-rárjà; nem a mulher empregadado commercio; nem os campone-zes abandonados na sua misériagei*al — por quo?

Ah ! Porquo 6 preciso deixar ãvontade os parlamentares que fa-zem o jogo dos industrlaes; quemantêm as leis de sujeição otto-mana do elemento fominino; quefazem a legislação agraria doBrasil no interesse dos senhoreslatifundarios, dos coroiicf*- do in-torior, garantindo-lhes o domínioincontrastavel sobre a multidãode felahs dos campos, victimasda mais torpe exploração do queainda ha noticia cm nossa érasuper-civilizada...

Mostremos que o voto univer-sal, combinado com a representa-ção indirecta o com d diminuiçãodo tempo dos mandatos, será pre-ferivel, cm qualquer época, fisguitarras quo imprimem apenns,manipuladas por vinte sobas, oscaprichos da sociedade anonymapara a exploração das posições câo Thesouro do Brasil...

ximo carinho -pelo nome do Dr.ílenriquo Dudsworth.

O nome do Dr. Paulo de Fron-tiu foi por todos viramento ac-clufiiudo, bem como o do Dr. Sol-les Filho: — o primeiro, como aexpressão máxima da integridn-<le, do ciivalhoirismo c da intelle-dualidade brasileira; c o segundo,como o prototypo da abnegaçãoelevada e do estoicismo humilde,mas altivo, nfio se curvando dian-te dos potentados, noin mesmo cmface dn sua depuração.

Na próxima quarta-feira, 0 docorrente, ás 17 horus, haverá, narua de S. José nl 51, nova re-união."ADHESA0 DE UM CHEFE DO

MEYERO Sr. Ulysses Duarte, popular

e prestigioso político no Meyer,dirigiu ao Dr. Mario Rodrigues aseguinte carta:"Rio, 3 —- Fevereiro — 927-— Caro Dr. Mario — MeusBuudarcs. Com immcnso prazertive conhecimento da vossa ean-dida tura á deputação federal, pelo2" districto desta Capital. Fcli-cito aos Srs. üdin Gões c Ba-ptista Pereira, pela lembrança deprestar "ao querido povo" umahomenagem tão merecida e de tãoalta significação social. Vamoster, portanto, na Câmara dosDeputados, um baluarte digno desua terra querido, baluarte da ho-nestidndc, da nltivéz e, sobretudo,da verdade personificada.

Querendo eu dar uma prova dcadmiração c amizade, ponho nasvossas nulos os liieus serviços nassecções eleitoraes do Meyer, ondetenho um grupo de amigos, quevotarão junto commigo, nós can-didntos que merecem, como oDr., o apoio do povo, isto é, da-quelle povo que não se vende cvota livremente. — Do criadoobrigado — (n) Ulysses Duarte."O CENTRO POLÍTICO DE ME-

LHORAMENTOS DO MEYERE A SUA SOLIDARIEDADEE' do seguinte tcõr o officio di-

rigido no nosso director pelo cen-tro político acima:

"Exmo. Sr. Dr. Mario Rodri-gues — Communico a V. Ex. queo Centro Político dc Slelhoramcn-mentos do Meyer, reunido peloseu presidente, Sr. Paulo Gitto,secretariado pelo Sr. Bclihiro deAlcântara, no dia 1 dc fevereirodo corrente anno, ás 10,35, porproposta do Sr. Oswaldo Cunha,ficou o mesmo Centro soliduriocom o Centro de Thomaz Coelho,approvando a candidatura dcV. Ex. para deputado federalpelo 2o districto — O presidente,(u) Paulo Gitto. — 1° secreta-rio, (a) Bclmiro de Alcântara."A CONCENTRAÇÃO POLÍTICA

DE OLARIA TAMBÉM SOLI-DARIAFoi o seguinte o.officio .dirigido

pela associação acima ao Dr. Ma-rio Rodrigues:

"Exmo. Sr. Dr. Mario Rodri-gues — Communico a V. Ex. quea Concentração Politica de Ola-ria, reunida pelo seu presidente,secretariudo pelos Srs. MoacyrRangel e João Gomes, no diu 1de fevereiro do corrente mino, ás19,30, por 73v votos contra ü, fi-cou solidaria

"com o Centro Poli-tico de Thomaz Coelho, • appro-vundo a candidatura dc V. Ex.para deputado pelo 2o districtodesta Capital. —i O presidente,(a) Capitão Itelvino Juvcnclo. —Io secretario, (a) Moacyr Ran-gel."DO CENTRO POLÍTICO THO-

MAZ COELHO"Tllustrada redacção d'A MA-

NHA — Tenho a honra dc com-municar que o Centro PolíticoThoniuz Coelho ; presta o seu iu*tniro apoio á candidatura do Dr.Mario Rodrigues a deputado puto2o districto, deixando, otitrosiiu,de apoiar' a candidatura do Dr.Augusto Pinto Lima a deputadopolo Io districto. E' norma desteCentro só apoiar candidatos nini-gos e defensores do operariado.

Solidaria, com o Centro ThomazCoelho está, também, a Conceii-tração Polilica dc Olaria. — Peladirectoria, Zeferino Cabral, pne-sidente. —• Rio, 3 — 2 — 27."

Dr. Castro AraujoCirurgião, Director do H. Evan-

gelico. Telephone. Villa. 2261

UMA LEMBRANÇA A'"A MANHÃ"

Do Sr. Abílio Rodrigues, re-presentante da importante fabri-ca de Cigarros "Sudiin", recebe-mos como gentil lembrança, quemulto agradecemos, varias inte-resBiintos canetas o diversasmarcas de cigarros do afamodofabricante tíabbado D'Ângelo, deS. Paulo.

DR. VIEIRA ROMEIROClinica módica. S. JOSÉ', 82A's 3 1|2. Tel. C. 2393.

I íraielã è iníera verdeda Maaffià 72 owràrios üorlate

pela polia à líareial iocolateAláümas nelas eoi&iÉs com as çicüinas

Passageiros do paquete doLloyd Brasileiro "Manáos", che-gnram hontem à capital da ile-publica 72 operários deportadospela policia do marechal de cho-çolate, durante o período gover-namcntal do criminoso ArthurBernardes.

Os infelizes trabalhadores, quetão crlminosanicr-to foram man-dados para as zqnas inpestadasdo OyàpOck, registarão a pag-inamais triste da nossa historia.

O aspecto de bordo era triste.Uma grande leva de operáriosquasi mumlficados pela fome edevorados pelas febres, ¦ estavamamontoados como cães na popada náo, quo ostentava o pavilhãode uma Republica, que no con-celto universal é tida como naçãocivilizada.

Felizmente os quatro annos debanditismo passaram, entrando opaiz em seu verdadeiro regimenda ordem e do progresso.

OS OPERÁRIOS DEPORTADOSQUE CHEGARAM HONTEMA relação nominal dos ex-co-

lonos da Clevelandia, deportadospela policia do general do choco-late, 6 a seguinte:

Raymundo Caruzzo, MarcolinoRaynaldo Oáruso, Marcolino

Pereira, Sebastião Ramalho, Joa-quim Pinto do-ArauJò, João Pau-Uno da Costa, Geraldo de Pau-Ia, Mario Dinlz, ArSemiro Eduar-do da Silva, ijirceú Ângelo Vld-ra, Manoel dos Santos, BenedictoJesulno, ^Carlos Martins, Fran-cisco Firirilno Filho, Gablno '

Al-ves do Nascimento, Antônio Ma*»iod de Freitas, Josf Fortunatode Souza, .Toso Torres, Jorge Can-dido dá Luz, Waldemar Braga,Gregorio Ferroha., Sebastião Af-fonsb de Siqueira, Alfredo Uroy-fus, Luiz Aguirre. Matheus Pra-do, Josõ Arruda butelro, José Ti-motheo, Joaquim Araújo dá Cos-ta. isaias dá Silva Brasil, Leopol-dino, Ribeiro da Silva, Salathieldc Senna Faria, João pereira doNascimento, Sebastião CordeiroBenovides, Manoel Francisco daSilva, Augusto da Silva Ramalho,Jostj Francisco da Silva, Sebas-tlâo Leapoldlno da Silva, JoséPedro Meira, Philomono Cândido,Alberto Ferreira, Sylvio do Cas-tro, Nelson Pereira da Costa,Joaquim Afctorino Barbosa, Ber-hardlno Alves, Pedro FerreiraLeite, Avelino Rezende, Josc Sa-bino, Alfredo Vinques, BenedictoSaturn|no, Theodoro de Oliveira,Antônio Custodio de Alvarenga,Lúcio Augusto de Miranda, Aris-tides João Trindade, ClementeFerreira, .Tonas Rodrigues dosSantos, João de Burros, JoaquimBenlçíó Gomes Filho, Fernandode Oliveira, Antônio Rapháel,João Lopes Vieira, WaldemiroGonçalves do VascohcplIoS, Pc-dro Alves, João Silveira, JoséAdriano, .Tosí Miguel da Siíva,Eugênio Martins, Jacques Palu-cio, Pio Henrique Camargo, Do-mingos Passos, Victor Pereira,Abílio de Castro c Sebastião Car-los de Souza.COMO REYNALDO DE CARUZ-ZO, UMA DAS VICTIMAS, CON-

CEDEU "A MANHÃ" UMAENTREVISTA

No tombadllho do "Manáos",

palestramos alguns minutos comReynaldo de Caruzzo, sobre opresidio da Clevelandia, no Oya-pock, tendo em resumo dito o in-feliz deportado o seguinte:

— A minha missão era umadas mais tristes. O trabalho dia-rio de 4 horas ás 18 era enterraros companheiros que fulíeelamdurante a noite.

O maior numero de mor-tos, registava-se durante a noi-te. Com o calor ainda resis-tiamos á febi-e. Quando anoi-tecia, um vento frio penetrava nointerior dos barracões, produziu.-do um mal terrível nos corposfebris dos doentes, que tremiamaté morrer.

Diariamente enterrávamos cer-ca de vinte corpos. Uns estavamcobertos de tumores o de chagas,produzidos pelas niordldelas dos'insectos que infestavam toda aregião do Oyapock.

Estamos todos cobertos de fe-ridas o atacados da malditafebre. -,

Na longa travessia do Eítadòdo Amo-zonas ao Rio, régiBtaramA.se crises terríveis em quasr todos.... t,t« . . •os deportadas. Muitos pcrmnne-ceriim como mortos durnntemuitas horas sobre o convés,outros baixaram a enfermaria,tal o estado de fraqueza»O SECRETARIO DA UNIÃO DOSOPERÁRIOS EM CONSTRU-CÇÃO CIVIL TAtfBEÍ!' VEIU

DO OYAPOCKO operário Domingos Passos,

que foi várias vezes eleito secre-tario da Uliião dos Operários omConstrucção Civil, chçgpu hon-tem da Clevelandia, ondo estavadeportado.

O seu único crime, era ser oSecretario de uma laboriosaclasse que dava o seu sanguee' o seu corpo para o .engrande-cimento da architectoniCa doBrasil.

Victimas como Domingos Pas-sos, registamos outras cujos no-mes são os 72 operários chega-dos, hontem, na suja gaiola doLloyd Brasileiro.AS COMMISSÕES QUE COMPA.

RECERAM AO DESEMBAR-QUE DOS INFELIZES

OPERÁRIOS '

No cães alfandegãdo das docasdo Lloyd Brasileiro comparece-ram varias commissões das as-seeiações oíperarias, que foramesperar os seus irmãos, que du-ronte longos mezes, estiveram de-portados nas longínquas c doèn-tias terras da fronteira franco-brasileira do Oyapock, o "lnfer-no verde" da Cleveiándiá.

Entre as muitas, notámos asseguintes:

A «y.iião dos Operaiios emConstrucção Civil, representadapor Antônio Leite, Josc Vieira.Agostinho Pereira e outi*os, cujosnomes não nos foi possível to-mar.

A Associação tios Empregadoshm hotéis, roprosontada pólos so-cios João Caetano da Silva, JosóPaiva, Joaquim Serra, CyprlanoTavares da Silva, Apiparlcio Fe-lix, Ernesto Kraug e AugustoGomes.

AS MÃES QUE FORAM.ESPE-RAR OS SEUS FILHOS

Era tristíssimo o aspecto donavio da morte, com a sua levade infelizes operários, as maioresvictimas do regimen . famigeratloda prolo dos bevnardistas,

A nota commpventc da chega-da do "Manáos" foi dada pelaspobres mães quo lá estavamaguardando o regresso dos seusidolatrados filhos, quo não vio-ram.

Já no convés do paquete, cilasindagavam pelo destino^ delles.

Os deportados, penalizados, nãoqueriam informar, tíepoiti demuito instados, disseram queaquelles que ellas procuravam,morreram de febres no "inferno

verde" da Clevelandia.E' quasi indescriptivel a scena

passada a bordo. Os mais fortesficaram oommovidos. Nunca foivista urna scena mais triste cn-tre mães brasileiras.

Raul Gomes de MattosOlavo Canararro Pereira

ADVOGADOSttorinrli.. 102. nitli.—-Tel. K«»rlit! 2r>(!3

em totot. («lsti e i>-h««por preçoi m*rticoi e a.lomiríio Telephooei Sr194» - B. M. \m.uni

PYORRHÊADr. Raflno Motta, medico, espe-clalistá e descobridor do espeel-

fico.Consultório no edifício do Iu>-

Aos meus amigos do Es-pi rito Santo e de irajá

Vae realizar-se no próximo dia 24 a eleiçãofederal para a renovação dos membros da Câmarados Deputados,, e do terço do Senado da Republica.Essa eleição tem a maior importância para o povocarioca, a quem cumpre resarcir os direitos dos sa-crifiçados á sua causa.

Assim, julgo cumprir um dever de civismo,recommendando aos meus presados amigos do Es-pirito Santo e de Irajá que votem sem discrepâncianos nomes dos Drs. Mario Rodrigues, para depu-tado, e Irineu Machado, para senador.

São duas grandes bandeiras de reivindicaçõesque o povo deve desfraldar no dia 24.

JOSÉ ANTÔNIO VIANNA.+',*»»><§•• »»*•¦» »»-«..»«t ••••'•¦•#•<•-•'••¦•••¦•''•'•••¦•» ¦••"•' «.^•«••••••••^•••••¦•••••«•••••^•••-•••••'••••¦'••••¦¦•¦'••'*

¦Minas políticaA política do Minas, presento-

mente, para se usar velha expres-«fio, não vive em mor do rosas,como pèdo parecer ao observadordèsàtitehto.

Ijaata considerar-se a í-omariaintensa ã Secretaria da Segurai»-ça Publica, onde êa faz politicaexclusivamente, detentor que 6 otitular da referida pasta do pen-Nampntò do presidente dp Estado.

Em quasi todos os dlstrictoseleltoraos 6 mais ou menos gran-de a actividade dos que sè árires-tam pára 24 do corrento confia-dq3 na palavra evanescente do se-hhor Antônio Carlos, dé promessade liberdade dô voto.

Assim, dia a dia surgem novoscandidatos ep» todas as circum-scripcõès eleitoraes, candidatos es-ses qüe, por um paradoxo politi-co, vêm fortalecer os apaniguadosdo P. B. M., com a Inevitável dis-persão de votos.

O caso typlco do 1" distrlcto,com a candidatura do Sr. LauroJacques, comprova o quo dis-sémos.

E'.sabido quo o Sr. Mello Vian-na, num gesto de coragem, com-mandou, na commissão executivado partido, a retirada do Sr. JosíGonçalves, que representava Mi-nas no 1° districto. Pnra substi-tuil-o fpl indicado o nomo do se-nhor Mario de Mattos, deputadoestadoal.

O Sr. José Gonçalves, excluído,contando com .algum elementoeleitoral, notadamente em Pitan-gtiy, candl(Jat(iu-se extra-çhapa,apoiado pelo Si*! Arthur Bernnr-des, que ainda finge ter presti-gio em Minas,

Para enfraquecer o senhor JosóGonçalves, surgiu a ciindHIaturndo sympathico presidente da As-sociaçâo Commerclal de Bello lio-rlzonle, Sr. Lauro Jacques.

Os votos do Sr. Josíi Gonçalvesserfio, assim, distribuídos com oSr. Lauro Jacques.«.»-, »•>»¦¦». ¦»•?¦«¦'«»>«¦»¦»§.¦-» ¦¦t«.t,.»-«t««»t«-^..«M»«««,

isto porque o governo, apezarde apregoar de publico t\ liberdn-do do voto, o respeito A vontadepopular, nos bastidores, ontretan-to, fecha a questão a favor deseus recommendados que não po-dem, som desprestigio r.nra elle,governo, soffrer derrota,

Inventando candidatos extra-chapas cm todo o Estudo, o go-verno vae se fortalecendo, so pá'ra fortalecel-o tnmbem não bas*tassem quatro mil balonctus daForça Publica...

O curioso, em tudo isso, 6 quetodo candidato avulso vive bafe-jado, com embuste já se ví, porum ou mais membros du Taràsca.

Nesse scenario dó confusão cdobrez, usando a taotlcá de Mn-chlavcl — dividir para reinar, —e que se agita a política do Ml-nas que, vista de longe, C> umaflorosta csmeraldinii o immovcl,mas cheia de esconsas lüras oabysmos hiarti.es, como a selvaoscura- do florcntino aedo, paraos que nella vjvem e sentcui-niide perto.

O ultimo candidata avulso 6 oSr. Silveira B r u m, prestigiosochefe em Muriáhô, mitigo ele-mento da politica sallistà, adver-sario temido do Sr. Bornardes.

Com quem contará do P. R. M.?Com o Sr. Ribeiro Junqueira '.'

C.

Pagamentos no ThesouroNa primeira pagadoria do The-

souro Nf.cionai serão pagas hojeas folhas da Escola Polylcenn!-ca, Officiaes de Justiça, Varas,Pretorlas, Serviço do FomentoAgrícola, Serviço de informações,Faculdade do Medicina, EscolaWcnccsinu Braz, Kscola 15 deNovembro, Directoria Geral deEstatística, Serviço <lo Aiígodão;lnspectorla Federal dius Estradase Instituto Medico Legal.

»..*..«..f ••••••» ,.»..«..».. •,-•-. «..<>.-*•••'.*<•«>¦

m emiti lireíliíMo (oram resolvidos os retras elei-

raes de Campos e S.0 Dr Luiz Giná é\m uma vistoria espieoíHa

e completa sobre os íoferoislas»t»*4»»'tM».««i».t«H««|.«»l<i1ti ¦,,§.••••••••••?••••••¦••"••-•"*-*#- I

São conhecidas as escandalosas fraudes eleitoraespraticadas pelo situacionismo fluminense.

Sobre a organização das mesas eleitoraes de S. Gon-calo, disse o juiz federal do Estado do Rio que era aquelleo maior escândalo que elle já testemunhara em toda asua vida dc magistrado.

Êni relação a Campos, a invicta capital nilisla, deu-se, mais ou menos, a mesma coisa.

Detentor dc um considerável prestigio político cmCampos, o ex-deputado fluminense foi victima dé vio-lendas do sodrésismo, que entendia tio fazer todas asmesas num município em que o governo é minoria insi-gnificante.

Recorrendo á Junta de Recursos, por intermédio dobrilhante advogado Dr. Cláudio Borges da Costa, o nu-clco político que obedece á orientação do Dr. Luiz Gua-raná obteve uma victoria completa sobre os governislas.

Toda a matéria dos seus recursos foi acceita pela| Junla de Recursos, que lhe deu ganho de causa.|*>l4MtMt'-'«»«»'t«»">"»M»'^

VIDA POLÍTICAO CHARCO DE SERGIPE

A eleição do Sr. Manoel Dantaspara o cargo de presidente i|,>Sorglpe é uma excellente amostrado que é a nossa democracia. Xin.guem concori-eu com olle ao piei.to, e, apezar disso, no Estudo |n.toiro o candidato único obteveapenas 11.9S3 votos ! Também nsua oleição foi quasi feita a eloctrlcidade... Mal o Sr. Cyro deAzovedo — quo Deus tenha com»sigo acabava de renunciai- eja o Sr. Dantas arranjava a suacandidatura.

Não so soube por aqui a dnt.xom que o seu nomo deveria sorsuffrngado; quando a noticia cho-gou, foi logo acompanhado do re-sultado final do pleito !

Do um conchavo entro os maio-raes da politica Indígena, elle saiucomo candidato de todos, e, porIsso, não teve opposicionista nns.urnas. Os opposicionistas, quecom certeza não seriam poucoi.dadas ns ligações do coronel com.o Sr. Graccho, preteriram abster-se do votar, a perder tempo cmsuffragar outro nome.

E eis porque o Sr. Dantas con-seguiu ser eleito sem competidor.O charco voltou à paz das esta-gnações pestllentas.

O SR. LÚZARÜO VAF.A MELO

Esta de viagem para o sul, pre-tendendo ir ate Mèlò, no Uru-guay, ondo se encontra o senhorAssis Brasil, o Sr..Baptlsta i.uznrdo. De regresso, S. Ex. demo-rar-se-â no Rio Grande, para fa-zer propaganda da chapa apre-sentada pela Alliança Libortadp-ru. o assistir, ali, o pleito quo aeferirá a M de:ite mez.

A SENATORIA CAPICHABA

A chegada do Sr. .IcronymoMonteiro ao Espirito Santo assa-nhini os políticos da terra. S. Ex.teve ali uma expressiva recepçãoo tudo indica que n sita cindi-cjàtiirà á senatoria esteja bemamparada pelo eleitorado do Es-tado.

NA VIAÇÃOTevo o seguinte despacho o re-

querinietito de licença do Manoelda Silva Porto, encarregado dodeposito dc fi. F. dc Obras Con-tra ah Seccàs:"Indeferido. flccominende-sc,ppréri», lio Sr. Irispootòr iiu.< Sec-cas, a usar dó toda à benevolén-cia pnra com o reqü-eíonté atéque se possa dar remédio & suasitunçilo".

— O Sr. Vlétor ICondcir Mcpn-ciou, os seguintes funecionariosda Central: Francisco Neves do(.'arvíillio, Aiitonietlu MeirellesGarcia; Çarmon da silva Sardl-nini o Joaquim Augusto, do P'aria.-i ——

Tribunal do JuryCom Ü presença de 17 jurados,

foi limitem aberta a sessão desse.Tribunáli soli a presidência dojuiz, Dr. Edgaril (.'osta. tendocomo promotor o Dr. Mairu del-iílCt.

Annuhcládo o julgamento doprocesso do roo Antônio PintoCoelho, que, apregoado, compare-cen, acompanhado do seu advo-gíídò, Ur. Augusto Pinto lilnui.

Como não houvesse çoniparoct-do Iodas as testemunhas, o pro-motor pediu o adífimerito, o quefoi concedido peto juiz.

Foi designado o d.lq 7 do cor-rente, para i-outiiiuai.Bo dos tra-ballios, devendo ser jnlp-ado omesmo rfio, linnteiu chamado.

As contas da S. Paulo RioGrande

O Sr. Victor Konder nppro-vou as tomadas de contas das II-nhas de concessilo da C. 13. F.S. Paulo llio Cirande, relatlvns ao2o semestre de 1925 o do prolou-gamehto dn E. F. Màrici; rela-Uvas ao i° semestre de i!i2U.

Vão receber o augmentoprovisório

O Sr. Victor Konder solicitouao seu eollesa da Fazenda, as pro-vldencins necessarlus afim de se-rem relacionadas e pagas porexercidos findos, as importânciasa que têm direito os seguintesempregados da Central: ÁlvaroBarbosa, Agostinho Rodriguesdos Santos, Bdiiardo Augusto BI-beiro, Francisco Xavier, Jaymel.uiz da Costa. .Tose Vianna, Va-ientlm Fernandes Pereira, .Toa-quim Comes de Almeida, Joa-quim de Mello, Joaquim DuarteLomba, .lodo Cancio dos Santose José Machado de Carvalho Ju-nior.

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cchih) "niartyr" da revolução, como hospede das "ge-ladeiras" policiaes. Sua prisão dera ensejo a vastos•discursos na Gamara e no Senado... Despreoccupa-'damente, e no tom de descrença digno de um lega-lista victorioso, perguntou o coronel:

Mas é verdade tudo quanto disseram os depu-tados da opposição?

Verdade, o que?Os maus tratos na prisão — atalhou GilFlores.

Si è verdade? Não se contou ainda a metadedo que nôs passámos, principalmente nos ires pri-meiros dias.

Aquella gente da policia é realmente muitoordinária...

. — Gomo a de toda policia, aliás. Quando o indi-viduo não dá mais para nada...

Mas não foi só a policia que se excedeu —lembrou Glemenlino, sem reparar que falava a umofficial governista. O que nós soffremos uo Corpode Segurança, ou mais ainda do que nós, soffreramos militares presos na ilha das Cobras e no Io deCavallaria.

Agora isso é da vida — sentenciou o coronel.Prisioneiros tle guerra não se tratam a vela delibra... Quem se mette numa revolução não deveesperar fianibrc c hotel dè primeira ordem, no casode um fracasso... Que tratamento nos dariam elles.a nós, legalistas, si ;V revolução triumphasse?

A conversa tomou novo rumo. Falaram ainda

das novidades de época, que Gil Flores não conhe-cia: da philarmonica viennense, das retretas dabanda do estado-maior mexicano, da orchestratypiea do México, do acampamento de marinheirosamericanos no Russel, do foot-ball internacional, daBa-la-clan... Clementino pouco se demorou. Eapenas elle sahiu voltou a Louzada a alegria infantil, avivacidade qne o animava sempre entre os íntimos,arrancando do bolso o telegramma, não se contevemais: **

Veja isto, ó Gil!De volta do Cattete, passara no Club Militar,

reaberto dias antes. Encontrara lá aquelle tele-gramma. Ia entregal-o ao Gil, para que o lesse, masresolveu ler elle próprio, declamando, com em-phase:"Bello Horizonte, 10 — Palácio Liberdade —Coronel Silva Louzada — Club Militar — Rio— Accusando seu telegramma congratulações pas-sagem Centenário, agradeço bondosas palavras meurespeito, sciente poderei contar, quando governo,sua collaboração manutenção ordem, necessária,como bem diz, progresso Republica — Cordiaes sau-dações — Arthur Bernardes."

E, depois de uma pausa:Que tal? Bom teiegramniâ, não acha? Bomtelegramma! Veja só — e. relendo: — ... "podereicontar, quando governo, sua collaboração"... Queentende você por isso? Nada? Não descobre nada?Oh] homem! Como c que eu posso collaborar cm

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seu governo? Só num cargo, num logar importanteque elle me reserva. Não lhe parece? Qual será,onde será, não sei. Na casa militar, no estado-maior,num posto politico? Diz elle: "... contar, quandogoverno, sua collaboração manutenção ordem"...Collaborar na manutenção da ordem... No com-mando da policia? Não sei. Não importa saber.

E sahiu muito ancho, a capengar, corredor afora, brandindo o telegramma:

— Não importa. Onde quer que o exija...Uma hora depois, á mesa do jantar, ainda fa-

lava Louzada do honroso tclegramma, que lhe ser-via de base a grandes e bellos castellos. Queriamandar abrir champagne. Mas Angelina não puderavir á mesa. A enxaqueca, ultimamente tão amiudadaviera mais forte. Estava, coitadinha, que parecianão dar accordo de si. Seria bom adiar, por isso, a"commemoração do convite".

Gil Flores, durante toda a refeição, esteve en-treguc a longas meditações, a que só o subtraída, dcvez em quando, uma interpcllação directa do coronel.Recurvado sobre os pratos, servia-se machinalmenté,o espirito longe, em evoluções arriscadas, emlooping the loops phantasticos, cabriolando com úmmundo de idéas que lhe povoavam a imaginação.As palavras do amigo, que não acabava mais detecer commcntarios e armar conjecturas em tornodo telegramma, passavam-lhe pelos ouvidos con-fusas, tumultuadas, incomprehensivcis.....

V11

Havia Ires dias andava a casa em alvoroço. Acriadagem agitada, e Louzada a reclamar que a es-posa adoecesse precisamente'quando elle carecia demais calma... Tinha de concluir o seu trabalhosobre "A batalha defensiva", que deveria apresentar,ainda naquella semana, á Escola de Estado- Maior...O Dr. Lincoln lá estivera na véspera, receitandopoções calmantes c fazendo espirito, no seu perma-nente, bom humor.

Gil Flores correu pressuroso para Angelina, aovel-a entrar no gabinete, mais adelgaçada, mais leve,mais espiritual. Era o restabelecimento mesmo ouapenas uma iniprudcnciazinha?... Boa, boa, nãopodia dizer que estivesse. De vez em quando ton-teava... Mas não havia imprudência. Imprudênciaseria ficar no quarto. Aquella pharmacia á cabe-eeira, aquelle ambiente matava-a... Nada de tóxicos,nada de drogas. De distrações era que precisava. O Dr.Lincoln linha razão. E porque não fazia uma via-gem de "recreio? — lembrou Gil Flores. Não! Eramuito insipido. Deus a livrasse! Que coisa Horrívelo turismo! Elle o aconselhava porque não tinha ex-periencia. Viajar, só quando se está farto de mun-dánismo, de divertimentos. Ella, pelo menos, assimentendia. Não descobria o prazer dc umaviagem.

longa

(CoritiíMíO),:

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A MANHA — Sexta-feira, 4 do Fevereiro de 193T ,-W

I SSiiliSlilflllti

Desde 13 -de Novembro de1889, governo o povo no Bra-sil vivem constantemente di-vorciarlos um dn outro. Osgovernos vão se engendrando'ti-ns aos outros sem Que opovo tenha a minima -intor-•venç&o òrri tüdò isso. O povo4 complétamohte estranho á

.escolha dos governantes. 15por isso o povo já si: aòóstii-mou a esse regimen, já sehabituou a considerar a es--^olha dos governantes comoíwisa fora de sua còmpeten-cia, só protestando quando atyrann-Ia o tortura demasia-do. E se não rj o povo que es-colho os seus igovernantCvS, oregirnon vigente conslitue fran-ca e posií.iyapnorité uma auto-crucia ou oligarchia.

Ha trinta o oito annos per-dura essa anomalia de gover-nas que não procuram appro-xi ruar-sc do ipovo, que não co-gitam de legitimar-se da uni-ca forma possível, isto 6, fun-- uaiulo-.se na designação- davontade popular espontânea-monte manifestada, sem inter-vnnrão dos governos o sempressão pelos Executivos naUnião e nos Estados, Os go-vemos brasileiros são comocorpos estranhos ou kystos(fuo vivem vida á parto nocorpo da nacionalidade. Umtystp, engendra ouiro e assim•:le seguida.

Esse divorcio entre governoo povo no Bras-i-i vem consti-iuindo um processo do de>o-neroscencia completa, o qualsumulou no perfeito, des fibra-uieiito do povo Q na atbniaBusol-uta dos políticos, perma-tientemònLo aneslhésiàdos.A politica no Brasil ó asoioucia o a ai-le do cortozà-•lusmo aluado ;i absoluta au-sencia de escrúpulo c compile-fada com a Lòchhicá malaba-insta a se utiliéár dos vocabu-ios ao sabor do òyiwsrho dasoonsoicncias. Desde que a vou-íade, do povo não vale coisanenhuma, nem tem funeção

fllgümà no Brasil, a carreirapolltica_ tem que se iniciarpela bajulação aos poderosos,erfecl.uamio-se inteira pelosprocessos do cortezánismo, doincondicionali-sftib, do maechia-volrsmo, da trapaça, da hypo-crisia. da insinceridade, daaóslealdadfj.•Na vida o caminho reclo éum só. -Fora desse caminhotudo mais é tortuoso. .\'a vi-da -politica o único caminhorecto 6 a vonlarto popular li-vromcnlo assentida como fon-te de Iodos os poderes. Des-de que a politica brasileiranunca quiz tomar esse canii-nho, ella vive permanentemen-to nus alullios mais tortuosos,cada vez mais se emmaranhan-do. mais e mais se afastandodos mcthodos rocios, numa de-genorescencia progressivalVei'mancnl.0.

Na .'18 atincvs, desde, lô deNovembro de 1889, a vida po-lilica const-ifuo um processocontinuo, ptrmauenlc e pro-,gressivü de de-gènerescencia,í i 11 ii ii na União como nos vinte«Estados. Nós somos uma Re-publica ou democracia emque o povo não exerce func-ção alguma, ó um rebanliode carneiros, cm que os po-'.ilicos ise constituíram uma.-lasse mõnòpplizadora dasfunòçoòs publicas, etn que aseleições são formal idades, va-sias de sentido, em que o povofino tem opinião alguma, emque os governantes não seconsideram delegados mas simpatrões ou tutores do povo!'Os effeitos desse regimensobre o caracter nacional sãoo-s peores possíveis. O povohahil.uou-so a sòffrèr tudo,acostumou-se a todas as usur-pações, perdeu o caracter c adignidade, ficou , sceptico ocynico, não temi noção de ei-vismo, Dahi a convicção don-ue somos definitivamente de-gradados.

O caracter c unia questãode. liabil.os. Bons costumespermanentemento seguidos fa-zem o bom caracter. Máos cos-fumes reilei-adaiuciitc usadosfazem i> mão caracter. O ca-nictei- iios poli ticos brasjlèiiros ise tornou um compêndiode leratologias cm consequen-cia do rqgimon vigente.. OspoIUicos viyórn num regirnon(Ic usurpação perinanenle, dofavor Jos poderosos, bajulan-do os governantes e mentindoao povo.

O Gongrosso Xaoional & umíi.iun lamento de lacaios doExecutivo, cumprindo falipial-rrtpnto quaesejuer ordens ema-nadas deste, O Presidente tiúas ordens mais rudes ao Con-gressbi que obed i servii-menic Os vinte c uni congees-sos iio- vinte e uni Estadossão vinte c um ajuntamentosde lacaios au serviço dos res-peclivos governadores, lia-laíTstado tom uma •c-onimanclilapie o explora.

(ilis ahi o ainbienle morai"idade. Pode con-assim'? lianão ser o

. . Igatorio? liaalgum paiz civilizado, uni sóque não lenha em \ igor o votosecreto?

A Nação Brasileira não ele-j- ninguém. Os nolilicqs fal-.-ificam Itidn, manipulando oi.tpparelho de fraudes, que é,o appárelho eleitoral, O povon>si.-|i< a tudo hostificado: os

restami-rualurns.

ás funeções quo usurpam per-manenfomente, porque seriarenunciar o monopólio om quedispõem a sou falante doscargos públicos.O povo perdeu eompletamen-

to a energia, a dignidade e ocivismo e hoje só tem a es-perança do que uma revohi-Cão qualquer ponha abaixotudo isso o levante qualquercoisa em seu logar, porquequalquer coisa é melhor queisso.

A -Republica tem sido o re-gimen da completa deseduca-cão do povo para a democra-cia. Só se aprende a fazer, fa-zendo. Só so apronde a nadar,nadando. Só so aprende a fa-lar, falando. Só se aprendea dansar, dansando. Só soaprendo a montar a cavailo,montando a cavailo.

O povo brasileiro «6 apren-dera a governar-se a si mes-mo, -a excercer a democracia,por um único processo, isto é,exercendo-a de facto, gover-nando-se a si mesmo, e nãoprivando-se-o ccvmplfttamenloda minima independência elei-(oral.

Os propagandistas da Repu-blica prógavam que se deviaacabar com a vontade aulocra-fica do Imperador e entregarao povo a escolha dos seusgovernantes. E a Republicaainda não realizou o ideal dapropaganda, que ora constituirno Brasil o governo do povo,pelo povo e para o povo.•Desde que o governo não éo governo do povo, esse go-verno, que monte á sua origem,esse governo é que ó a revolu-ção, e não o movimento civicoque pretende repor as insti-tuições na sua base, que deveser a vontade do povo.Os parti taoi rod op dopoh

Os políticos brasileiros en-tendem que o povo ainda nãotom competência para se go-vernar a si mesmo e por issonão querem decretar o votosecreto. Então para que pro-clamaram a Repuhlica?¦Mas, acaso o governo que ospolíticos tôm feito ha 38annos, sem a opinião publica,presta para alguma coisa?Não, ao contrario, os governosrepublicanos, escolhidos emcambalachos c conchavos, esem a intervenção do povo,têm sido os pcoros possíveis.Quasi todos os Estados doBrasil estão em bancarrota fi-nanceira o moral. A Uniãonão oscapa á regra. Logo, aineo-mptetoncia o deshonesti-dade dos políticos é que estademonstrada, cumulando natremenda crise social c poli»tica em que nos debatemos.

Resta experimentar a ver-dadeira Republica edeira democracia, com o votosecreto c obrigatório, pois quoa confrafacção desses regi-meus dou péssimo resultado.

MARIO TINTO SERVA.

Iflexivelmonto» áquolla uccommo-daçüo olygarchica.

— Não, Buono — teria dito osaudoso político. Teremos, de cs-colher uni dos dois, vocG ou oJulinho. Pae o filho na mesmabancada seria um escândalo. E, aescolher, você, que é uma figu-ra eminente do partido, 6 quemdove entrar...

E o filho do coronel teve mes-mo que esperar outra ocenaião.

E' opportuna a recordação doopisodlo no momento em que apoliticagem pernambucana met-to na mesma chapa tres indlvl-duos --- e que treo ! — tia mos-ma família: pae, filho o sogro,Blnnor, Amaury o Sorgio. Nãohouve cm Pernambuco um Del-fim Moreira paru Impedir a im-moralidade inédita e inexcedlvcl,

Mas agora é que damos contada injuria que fazemos, com ossoparallelo, á memória de Delfim eá própria politicagem olygurchioao suja do coronel Bueno...

Copoli-

Aiitl-.TiiilithiSno. ..Está noticiado que o Sr

riolano de Góes, chefe decia, acaba do determinar rigoro-sa campanha do repressão ao le-nocinio.

Quo será do rufião italianoAdolpho Judlth Bergamini, quoescrevia ii. sua infeliz o indefesaamante, pedindo-lhe para pagaro quarto, na época cm quo ora,ao mesmo tompo, escrivão de po-lida e caixeiro do bicheiros?

Esta ahi, está. na cadeia...

»l"l»»l*|M|H|H|H|«fll|««l<|H|HflnSHta|H|H|H|.ltH|

Tentando o lmpoxxlvc-1..Appareceu om Itabira, centro

de Minas, um candidato avulsoíi deputação federal, pelo Io dls-trlcto mineiro.

Ease moco apresenta-se, con-fiado nas promessas do Sr. An-tonlo Carlos, do respeitar a liber-dade de voto.

Multo bem. Ainda ha no Bra.-dquem acredile nessa historia deliberdade de votos e do respeitoá loi.

O moço mineiro, bacharel co-mo toda gente que se preza, d,porém, Ingênuo de mais.

Isso elle revela na sua cegaconfiança no governo.

E por isso é quo quer comba-ter o divorcio, tratar das vias decommunicação, do saneamento, daInstrucção e de outros assumptos,de que ninguém cogito.

A sua ingenuidade chega a serquasi infantilidade, quando ellediz que o seu lemma é:o di//i-

a verda- cil faz-se; o impossível tenta-se...Fazer o difflcil... ê difíicil...Mas tentar o impossível não 6

nada.A prova 6 quo olle, querendo

ser deputado por Minas, sem oapoio governamental, estfi, ten-tando o impossível...«•••«•..•.»..-,-,..,_..„„_,.,4,.,„,„,,.„,,,.4„4_^<t

58

derribada de todOB os seus adver-iwi-Ioh em voeperas de pleito,não podem merecer confiança.No Acre o Sr. Mathloa Olympionão passou, segundo o Sr. CunhaVasconcellos, de "um juiz po-litiqueiro". Na secção do Piauhy,entro outros caBos, aquello doox-intendonte Paz Eiiho, quefoi deposto pelo governador JoãoLuiz, desmanchado unanimementepelo Supremo Tribunal, tambémnão deixou a Integridade do co-ronel Mathiaa om bom estado,embora lhe tenha rendido o pos-to de sacrifício onde se frõca no•momento.

O telegrapho 6 porém o diver-tlmonto de Mathlns; e emquantoello o tiver por conta do depau-perado Estado pastoril temos dever o orgnm avariado a enchercom elle o seu pedaço docolumna.-

E, justiça se lhe faça, as auastiradas telegraphlcas, revelandosempre um aantarrao, são prefe-rivels Ag do seus patrão o enfa-tuado vallente.,. por telcgram-ma. Esse quando so utiliza dosfios é para destemperos inclas-slficnveis. Haja vista o tele-gramma malcrcado que o ex-identificador da Detenção diri-giu ultimamente, segundo o pro-prlo Jornal do Commercio, norespeitável desembargador Can-dido Martins, vice-govornndor doPiauhy, sô porque esse vene-rando cavalheiro, preferindo fi-car com os interesses legítimosde sua terra, rompeu com a si-tuação pachecal.

O tologramma do ulbatrõsda Chupada d.p Corisco ô conce-bjdo pos seguintes termos:

"Entro um governador quenão desertou do s-cu posto dohonra na hora do perigo o umvice-governador que, pela se-gunda vez, abandona os Into-rosses de sua terra o foge, não haquo escolher."

Disparatado José Felix!SI n coisa fosse aqui, era o

caso do desembargdaor CândidoMartins tocar para o 70 sul e...pedir providencias.

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que nasceu com um

programma de absoluto, radical li-lieralismo, affirmou aos sctis col-lahoradoros, em geral, a ma!-,completa liberdade para se mani-instaram cm suas oulumnas. Assim,uniforme do orientação na suaparle editorial, é uma tribuna ondotodas ns opiniões encontram aco-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos do vista.

Convém reiterar esta declaração,afim lie que não se doem mal en-tendidos.

.Ia nacionalíinuar-.-e a viver"algum remédio avotti secreto e nhr

Sente-se, Miguel!

O paquete Mandos, hontem che-gado, procedente do norte, trouxeos últimos desterrados da Clcve-landia —• setenta e dois homensde triste aspecto, doentes, ani-qitlllados pelas molestius, soffri-montos o torturas atrozes. Viram,todos quantos se encontravam átardo no cães, sob um céo radio-so, o desfilo sinistro dessas victi-mas do bernardismo nefandu. V,souberam os roporters, pelas nar-ratlvas cios horrores impostosáqirella pobre gente. Confirmou-se, nutrosim, a cifra macabra: G50mortos. No coro das maldiçõesum nome surgiu evocado com odu reprobo do Viçosa — o do ex-ministro da Agricultura, MiguelCalmon du Pin o Almeida. Ou.-ir-demos esso nome. Esguio, subtil,Migiu-l esguelrou-se, fugindo áresponsabilidade, Vo\ olle, entre-tanto, (sabo-sc agora), quem so-prou nos ouvidos do Bernardes qnome da região inhospita, indi-caudo-a para o supplicio o a mor-le do um punhado do brasileiros.Isso mesmo confessam as folhasbornardlstas, querendo desculpai-Bernardes, Nôs, que não encon-Iramos attenuantés para os cri-mos do reprobo, porque sabe-picA-oa todos friamente preniedi-tados, apontamos Miguel, atirou-do-lhc ii moaniu responsabilidadequo cabe aos comparsas. E1 pre-ciso que olle não se ovada, assim,cuu. aquello sett geitinho, o semmais àquella, do tribunal da opl-nião. O banco dos réos quo res-pondem pelos crimes do bernar-dismo ainda tom muitos logares.Que nelle tome assento o carras-co esguio.

&i

| ULTIMA NOVIDADE |DE CIGARROS'4

Pede-se aos Srs. fu-1mantes não inutiliza- ^

fi rem a carteira sem pri- pmeiro a examinar #bem, pois algumas |contêm surpresas. $

DINHEIRO §

A Ught nOo ndml(4el...A Llght, entre as empresas

particulares, sempre teve a pri-mázia doe males que atormentamo povo carioca. Para melhor exer-cer esse sou empenho, formou-seem uma espécie de estado dentrodo Estado, porque ao Estado,mercê das vastíssimas proporçõesdos desserviços públicos, é que opovo deve a maioria dns suasmais escolhidas torturas...

Nenhuma, nem mesmo á briosaCantareira, leva a palma .1 pode-rosa dependência do Canada. Mas,nestes últimos tempos, uma tra-gica conoorrento disputava áLight, por meios sinistros, o lo-gar do carrasco-chefe. A Auto-Viaçâo espalhou diversas guilho-tinas verdes que trabalhavamactlvamente. A Light offendeu-so.Como ? O povo estava sob amea-eus e essas ameaças não partiamdos esoriptorios da rua . Larga ';Desaforo I

E a Light comprou, segundoboatos correntes, por 12.000:000?— tal é o seu desejo de mantera primnsia tragioa, — as guilho-tinas verdes da outra, Agora sim;fica tudo em casa...

CnutlBiinilo a fniiiileEoi julgado hontem pela Junta' <iue isso

de Recursos Eleitoraes de Ni-ctheroy, o recurso do municípiode S. Gonçalo, apresentado peloDr. Jayme Figueiredo, chefe op-posicionista. E o julgamento docaso pôde ser aferido pelas pala-vras do Sr. Loon Iíoussouliere.s,juiz federal, o qual, deanto dasprovas que íiíiom-panhavani o re-curso, declarou, desolado:

— Nunca vi, na minha vida,tão grande immoi-nlidade I ...

Os escândalos eleitoraos no Es-tado do Rio são todos da mesmacraveira. Viciados por • váriosannos de impunidade, os Jnilivi-duos do quem depondo a garan-tia do voto não ao convenceramainda do que já atravessámos otunnol do sitio, voltando, danovo, á claridade e ao m- livro.E dajii esse desembaraço, ossocynismo, esso modo despudoradopor que praticam toda a sorte deviolências, as quaes são uma ver-dadeira affronta ao brio dos ho-meus de bom.

A deliberação da Junta do Re-cursos, atinullando, por unaniml-dado, todas as mesas eleitoraesdo S. Gonçalo, devia constituirunia lição severa nos demais pro-varioadpres. lüstoa .lã. estão,porem, com a vergonha embota-da. O habito do cachlnvbo dei-xou-os do boca torta. De qual-quer modo, poi-óni, ó um consolosaber que a Junta de Recurso deNictheróy constituo uni buluar-te contra a fraude, o que jâ ha ialguma coisa no Estado do Riocm quo so possa depositar espe-rança...

KstrepoD-Nel...Mendonça Martins agora é um

trapo. Nunca foi muito mais doMas, em todo caso,

únicosã -1 n ditodos nsusurpadofuneçõesconferiu.Rrasil siiIpsfamenl

t» remíi-in ipie

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pois n-í eleiçõii punis stic-ciirias.-dio para Ilido

c .-er ' nãu pode ¦ irn vnlii sci-i-elo o i

, mas os iMil.üifWnãu tiiiercn) di-.-rolal-.n,soriu -isso renunciai'

lhos riiSSÕCi

IXillibri-hra-

••10», VOCÔ C sou puc1'...Nos aniiaos da política mineira

ha mu episódio significativo rela-livamènte aos monopólios de fa-miliu na distribuição dos postoschamados electivos. Reüntra-se aexecutiva do P. K. M- para n os-

i colha dos candidatos á represen-1 tação federal. O coronel Buciu; Brandão, então deputado, ora pu-! turulrnente indicado á reeleição.! Mas não se contentava com isto:! queria impingir o filho, o Juli-'nho. na mesma chapa. Quando,porém, surgiu cru debato o nome

Ido lllustro filhote. Delfim Morei-

jra oppoz-se cordialmente mus In-

0 meew ta baratasDizern-me que o Fígado Podre publicou

hontem covardissimo resumo de um discursodo Sr. Mauricio de Lacerda, pronunciadoante-hontem em Ramos, debaixo de chuva,entre baratas assanhadas pela inclemencia dotempo. Esse resumo attribue ao fulgurantecocainomano ataques ao meu nome, que, porsignal, o repórter, o precavido Bergamini,omittiu do registo. Será verdadeira a noticiada objurgatoria lançada contra o homem que,tendo estranhado só e só a juneção dos desti-nos inconciliáveis de Mauricio e Adolpho,procurou, phrase a phrase, não negar áquelleos epinicios velhos, continuos, febris, com queo exalçou sempre reiterada estima?

Ora, seu Lacerda, estou aqui, e estou ri-mando o troco que merece o ingrato. Eu, nocaso de seu Lacerda, mesmo com a esquis;1 asyritaxe lacerdista, que custa á gente d" ¦MANHÃ, a cada calhamaço de bullas do fal-lido jornalista, suores copiosos e esforçosatrozes de concerto, eu, no seu caso, delle, vi-ria de publico, ao sol, e não em noite dechuva, com o simples auditório das baratas,positivar o ataque, o nome por baixo. Aquillo,seu Lacerda, é ou não é commigo? Vamos queseja, dando de barato ás baratas a covardia daclandestinidade de taes insultos...

Ao que me contou o meu informante, umdos vagos leitores que ainda sobrerestani aoFigado Podre, Mauricio atacaria, ao lado deBergamini, seu companheiro de chapa (querocrer que não de lenocinio) o Sr. João Pallut.O Sr. João Pallut tornou-se o phantasma deMauricio, apercebido dos claros do eleitoradoque a sua egolatria sonhava. Muito bem.Nada lenho a objeclar a esse respeito. O queporém, considero impróprio é Mauricio, ir-mão de idéas e processos de Bergamini, aggre-dir, fora de propósito, a victima imbelle docabeça de turco. Bergamini viveu ás sopasdo incauto Sr. João Pallut annos a fio; para olar do Sr. João Pallut levou senhora c filhos,que em casa amiga, sob tecto dadivoso, vive-ram seis mezes, cercados de carinhos e auxi-lios; com dinheiro roubado ao Sr. João Pallut,Bergamini tornou-se proprietário da vivendaonde reside.

Oh! Mauricio, Bergamini cuspiu na sopaque o cevou; por que has de engolir o sobejodo villão?

MARIO RODRIGUES.

'«"-'.L.'... ¦¦..."l"l! 'i Iipiimil J.U.H1

so, como, por exemplo, ciraularesidioíns sobre a cultura do cacâo,no domínio da maldade tudo quedelle sae 6 claro c bem planeja-do. Disso temos uma prova: oaccôrdo. Depois de impingir aespiga que outros aceitaram comaquella alegria serena t&o cara-cterlstica dos Virgilios, Mauri-cios e dos A-ttilas Neves, Mexitrata, agora, de fugir ao com-promisso assumido. Contraria-mente ao estabelecido pelo ac-côrdo, os candidatos da dissiden-cia, em vez de entrarem na cha-pa única, passaram a constituiruma sub-chapa, publicada na fo-lha official, em baixo (parece atéallusao) da chapa completa dosituacionismo! Apparecom, as-slrn, 40 candidatos governistaspara -42 cudeirus de doputadosestadoaes! K ri-se Calmou dosquo aceitaram a espiga-...

Aceoiii-, Dr. JulinnolHa poucos dias o Jornal do

Commrreio trouxe um telcgram-ma, procedente de Tlierozina, re-

produzindo um outro em que o.Sr. Mathias Olympio governa-dor ou coisa quo o valha, doPiauhy, sangrando-se n-i vftiada saúde diante do Sr. Woship-glon Luis, affirmava que sabiarespeitar religiosamente a liber-dade das urnas o dava, como ga- ; da polo despotismo,r.sntia do sou proceder próximo I vlqos,lutiiro — o seu passado de valhomagistrado no Acre e no Piauhy.K:--sas garantias, apresentadaspelo homem quo esta. fazendo

ello se llludia e pensava que era"troço''.

Hoje, porém, está certo, cer-tissimo de que não presta paranada. Som Intelllgencfa, seminstrucção, sem geito para tra-balhar, Incompetente na expres-são verdadeira e 'lata da pala-vra, Mendonça das bebidas estaacabrunhado porque sabe quenão será reeleito para n Mesado .Senado.

Adeus, automóvel ""Lincoln''!Adeus, passeios nocturnos nasavenidas â beira mar! Adeus,comidas! Adeus, bebidas!...

Umn «rnndc flfmrnO Sr. Baptlsta Luzardo expri-

miu, hontem. em entrevista, o.pensamento que inspira hoje asforças opposlciontstas do Riotirando, rillas vão concorrer aopróximo cnròatc eleitoral cortasdo seu valor, pleiteando, com oselementos do que dispõem, seislogares na representação federal,A publicação da. chapa da Al-llança, desfez todas as versõesinsldiosamente espalhadas até hapoucos diaa om torno da attitii-do do partido nas olaiçííos.

Não poderia a AUlunça abster:se do pleito, contando com os so-lidos elementos affirmados na re-cente reeleição, c que represen-tam a repulsa da consciência H-vrc do povo gaúcho íi caricatadictadurR agonizante do Sr. Dor-ges de Modolros.

Não se limitou a opiposição apleitear na tres logares deixadosá minoria pelo governo. Suachapa de seis nomes — desmeti-tlndo taintjpm ahi os boatos ca-pcloBos — inclue todos os aòtuáesrnprespiitiintes na Câmara c maiso Sr. Assis Brasil.

Entre os indicados á reoleição,ha, decerto, figuras insignificati-vás. A outros, porím, o princi-[.ahnciuo ao Sr. tíaptiata Luz.ir-do, deve, não apenas a opposiçâogaúcha, mas a própria, causa -Iaconsciência nacional, espezinha-

rtuuics Bor-

mento, que tem estado numa taograve crise de intolligencia e decivismo, vae enriquecer o seuquadro de valores aüthenticos. Afigura do exilado de Melo nfiodovia mesmo permanecei- pormais tempo no seu isolamentoglorioso, enKjuanto qs represen-tações parlamentares se iam for-mando com o rcfoutalho da poli-tlquico opportunlsta e desfi-brada.

Com a eleição do Sr. AsaisBrasil a Câmara ganhará, polomenos — e não será pouco —

uma expressão fulgurante da. ta-lento o do honestidade civjca.

VBo para o Hialwl...Mussolini, segundo deixam trans-

parecer diversos manobras suas edos seus asseclas que acluam fó-ra da Itália, fixou os olhos tra-gleos no Brasil. A época da pu-checai subserviência lá se foi e odesvairado chefo do fascismo co-meça n ver cortados os seus nai-pes nestas bandas que não maisdeslustra e comproinette o ines-quccivel chanoeller que esmagouo pé sob um exemplar do Jornaldo Commercio. V,, como não con-fiasse nos aptigos homens, mudao embaixador o larga para cádois ou tres dos cães de fila doserviço secreto fascista. KieciotiCaribtüdi, aquello typo que a Fran-ça expulsou, cangada do tolerarps sous manejos irritantes, met-teu-se em um navio rumo ás pia-gas americanas. Declara que pre-tfer.de ficar em Cuba. Mas ns au-toridadés cubana» já declararamque não o engolem. .Vão é, por-tanto difflcil, t, antes, prolmbilis-slmo que o agente da diotiiduriiItaliana so atiro ate ao Brasil. Hapouco, de outro lado, noticiou-seo embarque para çfl do um com-panhoiro desse sinistro Riccloti,

O Brasil não os quer, urubusdo fascio ! Vivemos maravilhosa-

i mente com os italianos que au-

| xlllam o trabalho do nosso pro-I gresso o já nos bastam os bcr-

nardes como specimens do tyran-nla. Não carecemos de importarrepresentantes dos despotismosestrangeiros.

Na sua entrevista de hontem,salienta o Sr. l.uztmio a slgnltl-cação do nome do Sr. Assis Bra-sil, incluído na chapa. O parla-

Quem pM'' péde...O hoinotn que não quiz ser

senador — o Sr. Pedro Celestino— continua na ordem do dia.

Medido na chapa official dopresidente Corrêa, de MllttO

j Grosso, e.ssa figura extraordi-! naria. inconiprchensivel, lendária,: preliistorioa, j-egeitou a offerta! dos seis conto-: por mez. c mais! cinco por anno, durante nove

Alfaiatariad'A CAPITAL

Preços de roupas feitas PARAO VERÃO:Costume paletot "Mon-

te Cario" fantasia . . 165?Costume paletot "Mon-

te Cario", granité. . 225$Costume jaquetão "Mon-

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Costume "Tussor", pre-ço reclamo .... 108$

Vejam as exposiçõesd'A CAPITAl!

annos, dizendo altivamente parao mandão da sua terra: — "fi-

quo V. fixa. com a. cadeira quepretendo dar-nie o arranje outrocandidato."

Que coisa espantosa numa ter-ra o num momento em que ou-tros (suo, Bernardes!) dão tudopara ser senador!...

10 qual o motivo, forte, fortis-simo, do abalar céos c torras,que levaria um mortal a esseextremo? O soguinto: ü presiden-te Corrêa não quiz incluir nnchupa para doputados algunsamigos do Sr. Pedro Celestino.

Isto seria, quasi inacreditável,si a gente não soubesse queMatto Grosso fica muito longe eque o Sr. Pedro Celestino éhomem capaz do virar aquilloom fróso o mandar todos fis fa-vae, tomando conta do go-verno...

O Sr. Celestino não fi tão abnc-pado quanto parece. Elle sabeque quer c possuo força e dispo-siçâo... Pelo menos, já tem do-monstrado...

A espiga ile MexiApesar da acção tumultuaria

dos treponemas que lhe tomaramde assalto o cérebro, installap-do-se indlffçrentes ao mercúrio,Góes Calmou conserva ainda in-taetas as suas idéas satânicas.Elias resistem, na. sua. cabeçavasia, ás investidas dos bichinhosi;uo roeram em alvoroço Idí

| outras. E, de quando em voz,i dão provas cabaee da sua pxis-I tenda Emquanto que a massaI cinzenta de Me\i, só produz, no

terreno das coisas comniuns,I aialds desprovidos dê bom sen-

A. César o que í de CCKnrSr. César Magalhnens, não

obstante a sua condição de clinicona zona da Lapa, era inteíramen-to desconhecido no Rio de Janel-ro. As suas clientes não faziampropaganda do seu nome, e se ofaziam, era em polaco, de modoque pouca gente ns podia com-prehender.

13 foi quando, ninguém sabeporque, o Sr. Arthur Bernardes o

' ^scobriu. Descobriu-o e, om pou-tempo, era o homenzlnho Im-

pe -i á sensata fluminense, onde.o t informaram, do dia para anoitt. em deputado federal peloEstado do Rio.

Hospede na feitorla fronteira, oSr. César Magalhaens foi, na Ca-mara, um simples devorador desubsidio. Até que, approximando-se o fim da legislatura, estendeuos olhos para as bandas do Ceará,terra do seu nascimento, na espe-ranga do alliar-se a qualquer dospartidos do Estado. Repellido,ganhou então o interior, "cavan-do" votos, na esperança ingênuado eleger-se por conta própria,ou melhor, por coma de uns di-nlieiros que, .segundo se diz, e seprovou, lho foram dados peloThescuro nos bons tempos dasvaccas gordas.

Do modo, porém, por que foi ro-cebida a sua candidatura na suaprópria terra, dá idéa este trechode um protesto lavrado poreleitor om um dus jornues do Por-talezn:

"O Dr. César Magalhaens podosor um distineto conterrâneo nos-so, podo escrever livros sobre ;iBrnsilidado (e a pátria se afun-dando), pode apresentar projectoagora no fim da legislatura, masnão merece o voto do povo, o vneahi o motivo porque não mereço:

Ello deu apoio no Parlamento,pela assignnturu e pela palavra,a todos os despotismos do bernar-dlsmo sinistro; elle depurou Sal-le» Pilho quo foi eleito; elle vo-tou o sitio que ainda estrangulaa consciência nacional; olle aju-dou a deformar a Constituição(coitadinha da, violada!), e ellevotou approvando essa lei contraa imprensa, lol que é a vergonhada nossa cultura."

Esse eleitor está ou não estácom a razão?

A César o que é de César...

Senndo é ctidrln iO povo mineiro é o mais con-

servitdor e, por isso mesmo, omais religioso do Brasil. Os seussentimentos catholícos são in-contestáveis. E isso mesmo estáelle provando agora na campa-nha contra o Sr. Basilio Maga-lliães, o qual não se lembrou,quando no Rio, que Minas é ca-tholica, e que o seu manduto eraapenas de tres annos...

Antes de sor catholk-o, o mi-nclro é, porém, como consequen-cia disso, altamente christão. Aspalavras de bondade e de perdão,que são a essência mesmo dosEvangelhos, encontraram som-pro um éco sympathico no seucoração. E, sendo assim, comoadmittir quo Minas leve ás ur-mis no dia "4 do correm o o no-mo do Sr. Arthur Bernardes,cujos sentimentos de vingança,de odjo, de inveja, são a negaçãomais completa das virtudes chris-tas?

Não; Mina-s não votará no Sr.Arthur Bernardes, no homem«em alma. som piedade, sem amenor noção da bondade o doo mor do próximo. Não terãoacaso chegado ate lá os gritos,os gemidos, as blaspliemias dosmilhares de creaturas que a per-vorsldadc do ex-prosidonte encar-cerpu durante annos, num sadis-mo que fuz arrepiar 03 cabollos?A sombra dos mortos não andará,por lá, a pedir vingança, em nomede Deus?

Minas não consentirá nessesacrilégio. Senndo è Senado ocadeia ó cadeia.

Audácia e mentira

O Sr. Marcejüno Machado,aquello famoso deputado que foiuma espécie de corisco doidocaido na Câmara, c uma dessasfiguras ineffaveis que deixam fa-ma por onde passam. Desastradoc sem escrúpulos, emitte menti-ras como o Banco do Brasil emit-tia papel no tompo do Sr. Oinci-nato Braga. Do seu feitio, ahi es-tá, ainda hoje, na secçüo respecti-va, um telegranima dn Maranhão,om quo se conta que elle. Mareei-tino, publicou em "manchette"

do seu jornal a noticia de que oSr. AVashington Luis iria vera-near em Paquetá, na casa do ex-deputado Joaqi|im Pires, o que,

I nossa, casa, reside o Dr. Prederl-co Machado, irmão do dito Mar-

i cellino, que ó genro do Sr. .loa-; quim Pires. Só por isso. a politicaI do Maranhão iria mudar, virandoI de calrambias,

Pregos sem cabeçaO Sr. Mendonça Martins, além

de alto, c valente. Em Alagoas,'principalmente na capital, são,contados ainda hoje os seus actosde coragem e destemer, E erfrdi'«so que me dava noticia um*destas tardes o meu amigo Ma-rio Alves, ex-futuro deputado poraquella unidade da federação.

Vocô não Imagina — affir-mava-me este — o que foi oMendonça em Maceió,

E contou-mc:Certa vez, o Mendonça tom

uma desavença com. o Luiz Sil-velra, e mandou dizer-lhe que,onde o encontrasse, o aggrcdlriaa tabefe. O Luiz Spfvcira, comoera natural, precaveu-sc: passoua andar acompanhado por trc$capangas, disfarçados cm amigos.1Um dia, estava o Luiz Silveira dporta de Telegrapho Naeianalcom os seus tres guarda-costas,

'¦,

quando o Mendonça Martinssurgiu perto, com dois ou tret .camaradas. Vinha com o Euzc-bio de Andrade e outro. í

Vamos fer conflicto! — es»clamou o Euzcbio, apavorado, ,

O Mendonça Martins passou,porém, pelo Luiz Silveira, comose não o visse, c ooutítiaoit o seucaminho. Adeantc, o Euzcbio in-tcrpellou-o:

Então, você não queria aff»gredir o Luiz Silveira?

Quer.ia, e quero.E por que não o aggrcdlu

ha pouco?O Mendonça ficou vermelho

comto um tomate.Não o aggredi porque, nas-

condições em que elle se achaxw,seria da minha parte uma faltade cavalheirismo, \l

E referindo-se aos capangas deLuiz Silveira:

Um homem acompanhadode amigos é sempre sagrado.,,

VIANNA DO MARTELLO.«|..|H|H*,.|.l|..|..éM|«t»|ii|»iiiM«t»l"l'i|^«|ii|

Leia D. QU1XOTE«•«•••«••••llHl-l-tHl-lolUt-fHlHlxtHtHlxiMt»*»!

Não inferior a isso é, entretan-Io, a seguinte carta-circular, qui»o irrequieto pateta maranhenseenviou d'nqui aos amigos quo. sup-punha possuir no interior do Es»tado, e que é a seguinte:

"RIO, 17 do dezembro 020. Cum-primentos, Estando próxima *eleição de "i de fevereiro, venhosolicitar todo o concurso dn illus-tre amigo para a mesma eleição.Não preciso dizer-lhe que tonhenesse pleito o máximo interesse,jogando-se nelle a sorte da nossaterra. Nas instrucçõos annexasencontrará o que é necessário fa-zer para a nossa causa, pedindoquo as observo minuciosamente."Já estive 3 vezes com o Dr. W. '

Luis, quo mo declarou o seu go-verno fará respeitar a lei eleito-ml e a liberdade das urnas, asse- -

gurando o recolhimento dos livre-mente eleitos. Disse ainda o Pre-sldento que. já avisou dessa suaresolução nos governos estadoaes.agindo onde se der fraudo, comeaffirmou na sua plataforma n«Irccho transcripto na capa das In-strucçCos." Por outro lado tiqul te-nho boas relações, como as dosDrs. Arnolpho Azevedo, presiden-te da Cornara, Estacio, governa-dor de Pernambuco, e A:ianna doCastello, ministro do interior, quo '

estão trabalhando cm meu favor.Assim os amigos podem trabalharsem receio de sor burlado o es-forço que fizerem. Como sabe, asituação politica dominante estáslançando mão do todos os recursospara evitar a votação no meunome, inclusive fazendo promes-sas "aos outros candidatos oppa-sionistas e neutros com o fimúnico de dividir a votação do elel-lorado independente", com candi-datos sem possibilidade de êxitoo que nem siquer contestarão aseleições. Os maranhenses, porém,r.ão se deixarão "engodar", vo-tando cada um G vezes no meunome c em branco para Senadorpor ser esto o melhor meio demostrarmos a nossa repulsa pelocadáver moral que o Achilles Lis-boa enterrou difinitivamente,"Conto com o apoio valioso o es-forçado do illustrc amigo nesseliloito 0111 que tenho o máximo in-teresse. Peço-lhe que me respondaesta para S. Luiz", informando-me do que julgar conveniente equal a votação que calcula poderme dar.Aqul vao tudo bem e para >começar o governo federal no-meou novo director para S. Luiz aTherezina afim de acabar com apoliticalha que nella estavam ia-zendo."

Por esse documento, cuja au-thonticidade o Sr. Marcellino Ma-chado não contestou no Mara-nhão. podem os Srs. ArnolphoAzevedo. Vianna do Castello 4 ,Estado Coimbra, imaginar o queó o seu supposto protegido,..

O dinheiro dn elídrificaçnoO engenheiro Paul Caracas di

uma entrevista, procurando expli-car o desmantelo da Central doBrasil e as causas da inutiliza-ção do material. Para isso se ser-ve de termos technicos, inaccessi-veis á lntelllgencia do publico,leigo em taes assumptos.

O motivo verdadeiro do »in/ da.Central, porém, não está nos ga-barilos, nem nos limites de segu-rança de linha, nem nossas com-plicaçóes da engenharia, confor-me diz o Dr. Caracas.

O motivo está 110 cobre, quevoou. Estú nos 25 milhões de dol-lares, que. ¦ Epitacio comeu, dei-xando de electrificar a Estradade Fçrro.

Remendos, não adiantam. Só aelectrlficação resolveria o probl -ma. Isto está amplamente expli-cade^

.^'ass^smum

Page 4: : 344 Rio, 4-2-927. «S> mammemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00344.pdfmm ¦ Wl ** êiffiSii «S>mam —Mesta boa cerra,sabe-se salte cu±o.. %\é\^Wl\: 344 ¦' *1& §ílILi)

p, k' ¦,

-BIHIUR*"1!1' '" i '' ''*' '' ' T.; tfMXm^StxU^Mt», 4 èe rteveretro <K> lífiff

ICINEMÀTOGRAPHICAS

17

»

St

exito

í«^'GLORIA

Hoje,, nmnnhfl c depois —o pro,;rnnimti do (Jiwritt

¦ Um iirogramma esplendido 6 oWiue ostá no Gloria, e quo aindaÜor tre_ dias poderá ser vistoIjttll. Nello ha dois grandes moti-píoa para rir — a comedia da tela,Ma a revista no palco,f O Cllm 0. da United Artists —•r*0 habito faz o monge" — e nosmostra < Charles Ray no papelfirmei pai, de um rapaz, alfaiate,

?ue talhava casaca» para os ou-

ros, o sentia não poder enver-' _al-as também! crente de que 0

, roupa que faz o homem —• atotue as eireumstanelas lho vi"''"-'"Srovar o contrario. "O habito

(ítais o monge" 6 uma comediaína o ligeira, quo tem agradado

iodos, dê um modo absoluto.¦c No palco, e em três últimosMllas do representação, temosESpmodta "Viçosa!", cujo ex:tem sido magnífico, coin a aetua-

tcão de Alda Garrido e demais ar-pÇstas da Tangará.VODEON

"Jlelier, amar o Koffrer" —no Odeon

]3ríi geral os films possuem aMa parte forte no desempenho

-iue lhe dá o heroe ou a heroina4o film, na sua parte-romântica.

, Em "Beber, amar e soHrer —_© fllm da Universal Jcrwel que haEma semana vem trlumpliaiido noSOdeon, isso não so dá. A parteKwlitóipal, o pivot em redor dotaual fflva e se assenta toda a boi-'dezo do enredo, está no papel (les-.empenhado por Jean Hersholt.HBIle nos surge como um velhoftcDerrão a quem todos queremBem porque, embora eom aquel-ne vicio, o seu caraotor 6 bemWrmado o o seu coração 0. grau-

-•; A mulher e os filhos em vão-B procurado arrancal-o üp

isilo reconhece o mal,pode e.vital-o. Um dia

m

i

É

-jCnio.

QUINHENTOS CRUZ

I não pode oviuii-u. um ».«.ftlho comnifitto uma má acçao

*- rouba umas aponoos puni uaifcjii presente, á namorada. Gul-Sám o pae, o hebcrrfio... 1- elle,ffl_é tudo descobre, saorlficu-so.

«ume a responsabilidade... Jí-Hopols? Venha ver "Beber, amareb* soffrer" e terá uma das maisSfsllas impressões jamais senti-Mas em um fllm.^CAPITÓLIO

"Os milhões de Polly" conti-uuam a fazer carreira brilhante

• »« Capitólio, d porta do qual sur-rArohendemos hontem este inte-

rcusnnle trecho de conversação:ntao viesle ver arc

._- Com queJ3ebe Daniels?

Por certo... Mas jA devias estar farto:•nunca houve uma fita dolla que'tu nlo VlesBOS ver duas o tros:-vezes...

~- T'ols sim, mas agora o casoo difforenté.

nlfferentel? Por certo: Bebe sempre me.

agradou, mesmo sem uni nickel'•¦de seu. Imagina pois o que nãoiscrá agora, quando cila se apre-(Bciitar possuidora de um milhão

»le dollars, o em vésperas de|*_blscoltar mais Ires milhões!...

Tens razão: vamos entrar.O Capitólio, além de "Os ml-

áhSos do Polly" com Bebe Da-TÃIòls, offoreco ainda "As maravi-áhas do mar" e "Barbas alegres",Mcscnho e comddlá da Paramount,'O o "Mundo em foco II. lz'J". com,<_ representação einc-graplticaMios grandes sucooSSOS mundiaos.í IMPÉRIOt A penosa caminhada dessa tribuida Pérsia que. acossada por todaW* espécie do flagellos, se abalan-!«*n, a uma. longa jornada, ao ter-fluo da qual esperam iodos a sal-j-vação, tem enternecido quantosfospectadoivs esta semana aeudi-.iram ao Império; onde na tola re-'-«urge, sob o nome do "Náufragos'íla vida", h dolorosa historia des-¦Sc Calvário humano.

O programrna do Império, alémdo lindo fllm fia vida. real quetome tom agradado. Offoreco tam-bem ao publico "Os miseráveis"

!-ae Vlctor fclugro, na brilhante vor-não que dellos fez a "Patlté Con-

lísórtlüm".

paris; ENSE¦•.V esposa dn jn*r,". um

grande exito, no 1'urlsleitMe

Ha multo tempo que o Pro-gramiiui Malarassssp, não no» apre-Sentava unia olne-eomcdia detanta graça, enrede tão sugges-tive o ofjpórttino, quanto a "Ks-

BOsa do .laz~", que o Parisiensevêm ser.viiido ao seu publico, estasemana. ,,

Do facto, .Mane Prevost e MatMpore. dois 'artistas quo vé.mconquistando grandes sympathiasentre o nosso publico que apre-cia cinema, encontraram em "Es-

noBti do iázsi", ensejo feliz pararevelar suas aptidões artísticase de elegância, de tal maneiraque ò líaristenscj prbporoíonán-do aos seus "habitues", essa pel-licula, ealti certo do lhes offere-cer um mimo de arte e multagraça.

Hoje, amanhã.' o depois, serãoêf-fectuadas as ultimas e.xhibi-eõés dn "tísposa do jazz".S. JOSÉ"

¦•i» uuvnlheiro tln rosa" eon-(imita im sna carreira

de (rlumnhos no S. J«w£

Para qtiem ainda tiào assistiuo ''Cavalheiro d>i .Rosa",aqul ficaeste aviso:

Sfjmcnlo até domingo teremoso fllm dn Pau Film, na tela dotheatré São Joííé.

E' preciso que veja o novo tra-Jinllio de HuKttetto Duflos, nessapolliculn finíssima, iitie tem en-•tlitisiasmado meio mundo.

O "Cavalheiro da Kosn" tomuma acçüo intcnsisslma e um e.n-í.edo mimoso que n todos agrada.Or> amores clandestinos da maré-cha Ia de Vienna com o jovoh con-de. dão motivos multo sérios paralindas massagens emotivas', deSensibilidades, nunca vista, nosIfiliTis de hoje., K' demais um trabalho eapri-oh08o e cem um luxo pouco vul-car. Cosottò 6 o quarto capitulone "Os miseráveis" que. tambémíost.i Incluído rio programrna, sen-xlo notável ainda es números dejlpaleo, eom os artistas que ora.¦tirabnlham.

, Para sogu'nda*-folra, annuncla-pe

"Amar, beber e soffrer". aBupor-jewol, da Universal, eom'¦'ean Hersholt, .Time Marlpjyo o

utros, o quinto capitulo dos "Mi-craveis", .Mario, a obra prima

íd PatltC Consoriium.DIVERSAS

! .lohn í,. Dny Jr- — De sua via-

Í'8'cm

no Chile, e aos paizes do llioda Prata regressou ante-hpntem,aio ."Amerioan l,ecion", acompa-litluido do sua esposa e filhas, ol.Sr. Joh-n li. Day .Ir., represen-ftaiite geral da Pamous Players-Dashv Corporation na Americado Siti,

O Sr. Day, a quem receberam

a bordo todos os chcfoo.de ser-viço da Companhia d« Pelllculasdo Iaixo da. Amorlca do Sul, o umbom numoro de pessoas de des-taque da colônia americana, voltada sua viagem profundamentesatisfeito com a prosperidade emque encontrou ob negócios da Pa-ramount, em todos os paizes soba sua jurisdlocao: Brasil, Argen-tina, Uruguay, Paraffuay, Chile,Peru', Bolívia, «te.

l!n eacaii4-lo M Ave_ia» —Diariamente tem-se registado naporta do Clno Parisiense, umverdadeiro escândalo com as ses-soes especlaes para "reprise ' dofllm brasileiro que maior nume-ro de oxhlblçües já alcançou noRio do Janeiro — "Vicio e Boi-leza". Esse fllm cuj» "reprise"6 motivada pólos Innumeros pe-dldos quo tem a empresa recebi-du dos seus freqüentadores, temmerecido, por parte dou enten-dldos, verdadeiros encomios. Aimprensa unanime, ologlou-o co-mo uma obra de belleza e reinvl-dicaottó na pureza da raça, ten-do o Dr. Azurem Furtado, chro-nista urbano do "Jornal do Bra-sil", depois do commental-o,aconselhado ao governo a pas-sal-o nos quartclB, asyloa, etc,o quo prova e justifica o exitoquo vem elle obtendo em todo oBrasil e renovado agora no Pa-risiense.

P»de —Bver orgulho, quando hanmorf — Dois jovens sc amam.Elle, empobrecido por força deeireumstanelas, não a sabia rica.Um outro a requesta, também,mais pelo quo ella possuo, embo-ra seja elle rico tainbem. O jo-ven descobre ambas as coisas —que a sua amada 6 rica, e queum outro rico quor se casar coraolla. Enche-se de orgulho, paraque nao o supponham um "caça-dor de dotos" c desiste do souamor. Ella so dôe, na pergunta:— Mas então te julgas com di-rolto de ser orgulhoso, quandosc trata do nosso amor?

Thcma bem difflcll de resolveresse. De facto, sacrificando elleo seu amor, nfio se recordavaque também ella o amava, o nâotendo os mesmos motivos dellepara findar esse romance feliz,Ia soffrer polo egoísmo delle? E'esse thema que vemos em "Jo-gando no azar" — o fllm da FirstNational, que o Programrna Ser-rador vae começar a exhibir noOdeon, na próxima segunda-folra."Jogando no azar" é, além domais, um fllm que tom o desem-penho de Conway Toarle e Bar-bara Bedford. Conway Tearle éo galã que todos apreciamos, des-de quando o vimos ao lado doNorma Talmadge em "Duquezade Langeals". Barbara Bodforde um dos maiores encantos, embelleza, da cinematographla. Pos-suindo esses clementes interpro-,tatlvos, 6 mais que certo quis ofilm dará ao Odeon, na próximasegunda-feira, mais um motivopara triumphos.

Nupciat troenilns — Uma his-toria funambulesca a que nos rc-produz ltaymond Grifflth nessefilm de delicioso sabor cômicoque o Império nos apresentará napróxima semana.

A seqüência de aventuras dequo é vlctlma umas vezes, heroe,outras, o cômico da cartola re-brllhanto ,sô porque apostou quecasaria com a primeira mulherquo oncontrasse na rua, mereoeducidldamento ser vista, pois n4osabemos de outra creaçio deGrifflth quo o apresento numamaior variedade de "trues" doseu engenho, numa série de si-tuaçCes mais picarescas.

No film appareco também umgrupo de artistas bem conhecidosdo publico, como sejam HelenoCostelle, Bryant Washburn, Na-talie Klngston, Henry Kolker,otc„ os quaes emprestaram aodesempenho do argumento umainterpretação harmônica, e per-feita.. ¦

Ouro e mnldiçnn — Existe umamulto natural curiosidade de co-nhecer a famosa obra do ErlcVon Stroheim que o Capitólio le-vara ao seu "écran" na próximasemana. O grande apologista dorealismo no cinema, o grandoZola da tela muda, como é cos-tttme chamar-lhe nos EstadosUnidos, difficilmente poderá dormelhor cópia o seu poder crea-dor, ou apresentar obra de maisdolorosa realidade do quo "Ouroe maldição", o drama poderosocom que o "écran" do Capitólioso abrilhantará durante a sema-na próxima.

Os interpretes prlncipaes —Clibson Gowland, Zasu Pitts, Ches-ter Conklln, Jean Hersholt, etc.— estão muito bem nos papeisdo feição psychologlca, tão dif-ferente, que lhes foram distribui-dos. Más nao k a elles que sedove principalmente admirar em"Ouro c maldição", c sim á ge-nlal direcçào que deu Von Stro-heim a esse extraordinário tra-balho.

Na semana que vem, o nome deVon Stroheim, por effeito das ex-hibições do "Ouro c maldição"estará na bocea de todas as pes-soas que apreciam o bom cl-neraa.

Vm drama de pntxfio — E' oque se desenrola durante o cor-rer do fllm "O lyrio" quo a Foxapresentará, na próxima sema-na, nos cinemas Pathé e Irls.

Uma linda moça, na idade dedespertar para o amor, quandosentiu quo todo o seu ser setransformava influenciado pelapresença de Cupido, depois de terencontrado o ideal de sua vida,um homem a quem amou comtodas as forças de seu coração,ylll-se, de repente, obrigada a re-pudlal-o, a afastal-o do seu ea-minho, ünldamerile porque seupae exigia esse sacrifício em be-noflclo do seu b«m estar. Ellaera necessária em casa, paracuidar dos maninhos, pura servirde mãe, aos pequeninos orphãoso não tinha, por isso o direitoile amar livremente como qual-quer outra, moça na sua idade.

Repudiou-o, isolou-se na suadesventura, viveu como um lyrioImaculado, unia mulher que nãoconhecera a verdadeira luz davida, o amor, que não sentira asalegrias da maternidade...

E de que valeu essa renuncia?Não deixem de assistir, na pro-

xima semana a essa primorosaproducção da Fox, que encerrauma historia profundamente hu-mana.

EIROSjfj q j gjH-e

O FRUTO reOH.BIDOA Cocota, hontem, "pegou" o

Porco e o Deao.Para hoje ella chama a atten-

çilo dos seus "frognezos" para achapinha abaixo, recebida por te-legramma, dum seu represontan-te em Portugal.

Eis o que o illustro luzitanomanda jogar hoje:

or.a S34

De tal valor deve ser, dentro do poucos mezes, o ordenado du um competente guarda-livrosou de um idôneo correspondente commercial. Esses cargos proflsslonaes se acham, entretanto,ao alcence de todos quo queiram com pequeno esforço e com algumas horas semanaes de estudoadquirir os conhecimentos imprescindíveis a vencerem com facilidade. A Escola 1 ratica de com-merclo "Avalfred" está recebondo as ultimas inscripções ás matrículas de suas novas turmas.

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lie todo3, o meUier-?

^C—-^ü—

A. MagalhãesClrurgiao-Dentista

Oons: Ramalho Ortigâo, 9 -- 1»andar — Sala 11

TeL C. 1466 — Das 10 1|2 ás 5

E' a vós quemos.O Bloco Operário, creado

pelo Partido Communiata doBrasil, é o único bloco eleito-ral que apresemkm um pro-gramrna nitidamente vosso,claro c precisamente defensordos vossos direitos.

O P. C. B., demonstrando-se, ainda uma vez, o partidopolítico dos explorados, o par-tido vanguarda do proletária-do revolucionário, que desejaa união do todos os explora-dos contra a minoria sançuc-suga dos exploradores, creoueste bloco e convidou as pes-soas o centros que se diziamdefensores dbs opprimidos,para uma frente única, emtorno do programrna do Bló-co Operário para que, naspróximas eleições, possam ele-ger representantes seus aoCongresso da Republica, re-presentantes que não ae limi-tem a perceber os seis contosde réis do subsidio ou a umacampanha de palavrorio inef-ficaz e vasio.

O programrna do Bloco Ope-rario não é uma formula vãe tem de ser executado 'á ris-ca, pelos que o apoiarem, afimde que os explorados do Bra-sil possam resistir, com vida,á atmosphera opprcssora doregimen capitalista, até ao dia,sobre todos glorioso, do trium-pho definitivo da revoluçãoproletária.

A e»se convite, que o P. C.B. dirigiu aos "leaders" domovimento proletário, sem dis-tineção de partidos ou deidéas, somente responderam,acceitando a formação da fren-te única dos explorados con-tra os exploradores, AzevedoLima e os Centros PolíticosProletários da Gávea e de Ni-ctheroy.

0 Partido Socialista do Bra-sil recusou, entre gargalhadasde deboche que- revelam o pou-co que lhe merece a sorte dosopprimidos, a frente únicaproletária, porque, o que 'lheconvém, é a frente única coma burguézia.

O intendente Maurício deLacerda, nosso irmão, nem sedignou responder ao conviteque lhe ei'a nominalmente fei-to, pelo Bloco Operário, paraunia luta em commum, emtorno de um programrna com-nium, nitidamente proletário,o qual foi amplamente divul-gado no seio do proletariado,por intermédio da A NAÇÃO.

Ao mesmo tempo que silen-ciava quanto ao B. 0., Mau-ricio de Lacerda tinha o seunome apoiado pelo Partido So-fialista do Brasil, do qual échefe ostensivo Agrippino Na-zareth, o mesmo que nos ata-cava pela imprensa, sob a as-phyxia do sitio de Bernardes,aluado de Amaro Araújo, esteserviçal da policia de Fontou-ra, sócio de todos os lacaiosda burguezia, que lhe servemos interesses, no seio do pro-letariado.

Além disto, e ao mesmo pas-so que as peores infâmiasoram articuladas por Agrippi-no, contra alguns camarada,communistas, cheios de ser-

'm^ssssmsmmaaBmamm

ALDINA"ÍCTANTE NACIONAL00 E BACTERICIDA

DE GRANDE PODER ANTIINSUBSTITUÍVEL NA DESIN

0 DE RALOS, PRIVADAS, ESCARRADE4RAS, SARGE-TAS, ETC ,E NAS LAVAGENS DE CASAS

_^. VOLÚPIACigarros de finas misturas. Suave, aromatico,

macio, e fabricado nas machlnas mais aperfeiçoa-das e hygienicas que têm apparecido. v";sía 800 réis. Não é barato, mas éincompara-

vel em gosto, em elegância, em distineção

viços a causa do proletariado,saiam em "Vanguarda", jor-nal do capitalista Geraldo Ro-cha, braço esquerdo da re-acção bernardista, escriptos deMaurício de Lacerda, numaoomo que solidariedade comaquelles inimigos do proleta-riado.

Gomo explicar, pois, a ra-zão desse silencio, unilateral,para com o Bloco Operário, seMaurício de Lacerda vem pres-lando apoio á candidalura Iri-ncu Machado e, no Estado doRio, desfraldou a bandeira da"Reacção Republicana"?

Estas attitudes, explicam,precisamente, o seu silencio,quanto ao Bloco Operário.

Senão, vejamos.Que. significa, em ultima

analyse, "Reacção Republica-na"? Significa o propósito dereagir contra "deturpações" daohamada "democracia burgue-za", que não passa da diòtadu-ra de uma classe, mais ou me-nos disfarçada, afim de con-_o!idal-a, isto é, de-C9_eoHdar

-1_B0 0S«8[0 «p BJUpCpip U1S3tãlista contra a classe prole-tariá.

Enveredando neste caminho,que não queremos classificarde tortuoso e preferimos cha-mar de inconsciente, Mauríciode Lacerda, no dwcurso pro-nunciado em Barreto, mesmoem flagrante contraste com asua ideologia do pequeno hur-gueE liberal, sustentou queWasbington Luis "tinha" inau-gurado uma era de democra-cia no Brasil".

Será possiveil que • Mauríciode Lacerda não saiba que foieste mesmo Washington Luisquem, como «secretario de Se-gurança Publica, em S. Pau-Io, deu mão forte ao capilalis-mo explorador, facilitando odespejo de operários de fa-bricas e mandando incendiaros barracões onde os mesmosse haviam recolhido proviso-rianieate?

Será possivel que Mauríciode Lacerda não se lemb.eque Washington Luis foi ai-liado de Bernardes, sustenta-culo de Beruardes, cúmplicede Bernardes no assassinio,que outra coisa não foi, deoperários na Clevolandia e acuja sanha, nem mesmo esca-pou a pessoa de nosso pae?

Como estabelecer, pois, umasolução de continuidade entreos dois governos?

Ambos representam o domi-nio de uma classe, a classeòurgueza agraria, a pandilhaexploradora e reaccionaria dosfazendeiros de café.

E, justamente neste instan-to, em quo seria preciso queMaurício de Lacerda, dandoum passo á fronte, se collocas-se francamente ao lado do pro-letariado, contra todos os ex-ploradorcs contumazes do seubraço, vemol-o, cada vez mais,apegado aos farrapos da ban-deira de um liberalismo in-efficiente o fora, por comple-to, da realidade histórica queatravessamos.

Vive de frente para o pas-sado, • de costas para o fu-turo.

Procura galvanizar o cada-ver da democracia burgueza erecusa-se, pelo sou silencio deum lado, e pelas suas attitu-des do outro, a collaborar coma vanguarda do proletariado,na obra, sobre todas actual,de destruição do regimen bur-guez para a construcção deuni novo regimen — o do pro-letariado.

Elle, que, no Centro Cosmo-polua, em 1924, pronunciavaum discurso c terminava comum viva. á Rússia proletária,desconhece, actualmente, estamesma Rússia, tem medo depronunciar-lhe o nome e, quan-do, em sua gíria liberadoide,refere-se á revolução proleta-ria, fü'1-o num trecho isolado,para illudir as massas e dar-lhes a impressão de que tem"idéas avançadas".

Elle, que, no discurso deposse, pronunciado no Consc-lho Municipal, declarou que aquestão soeiaí não era umaquestão russa ou allemã, esim, uma questão univereal,porque uma questão de elas-ses, na pratica, desconhece estaverdade, porque visa a colla-boração das classes, coisa kn-possível num regimen de di-ctadura de uma classe sobreoutra, da classe burgueza so-bre a proletária, irreconcilia-veis entre si, pelas própriascondições da monstruosa ex-ploração do capital e da es-craviração, cada vez maior, dostrabalhadores.

AHia-se aos fazendeiros doEstado do Rio, aos uzineirosde Campos, aos industriaes deVai onça, encapotados de libe-

Jornal de redactores cegosNo segundo domingo deate inez,

dia 13, começando ás 16 horas,haverá era Mendanha, prósperopovoado de Campo Grando, impor-tantes Besta campal, promovidacm beneficio do semanário "ODestino", jornal que nesse mes-mo din começará a circular, depropriedade e dirofeção de dois cc-gos, os jovens Luiz de Azevedo eJosé" Miguel Bastos Filho, o doqual será gerente o Sr. FranciscoSylvcstrc dos Santos.

Constará a festa de coreto comboa .iiusica, leilão do prendas cduas conferências — "O cego",feita por Miguel Bastos e "O quelienso do cego", por Norberto dosSantos.

Outros oradore>! falarão iam-bem, entro ollcs o» Si\s. Dr. .TosúVelloso, professor Vicente For-reira, jornalista .foão Cancio duSilva c '» illustrudo cego directordo "Destino", Luiz de Azevedo.

Bilhete inteiro30$000

Décimo 3$000Com dezena até ao 5»

prêmio

Vende-se em todaparte

B__a___MM_B_|_WMI

NA ALFÂNDEGA

4T6Quando eu seisino com um bichoE' raro lhe dar do mio.Hoje selsmei com o GalloMas vou jogar no Pav&o.

í_WfQ _^^-s_4«1_3_*4 -4_M_la____.. M ff f- r __S_^*»s_d».

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Pansa hoje o anniversario na-tallcio da senhorinha Alice iUSilva Uebello, filha <lo Sr. Do-mingos Crespo da Silva Rebollo,ji fullecido.

Faz annns hoje a Sr.\.Djanira Carvalhaes, esposa doSr. O. Carvalhaes. Festejandoessa data o illustre casal offere-corü, um jantar às pessoas d.>sua» relações, seguindo-ne depois,animado baile.

Festejou hontem a passa-Kem do s^u anniversario nala-lieio a Sra. D. Idalina. CardosoCastro, digníssima esposa dn Sr.João Thomé Cardoso de Castro.

A data de hontem replstono anniversario natallclo da JOxm».Sra. D. Adalglza Ferraz de FI-guoiredo, multo relaclonavla n,inossa alta sociedade.CASAMENTOS

Realizou-so hontem o enlacematrimonial da senhorinha Odei-te do Rego Barros, professoramunicipal, filha do pharmácòuti-co Rego Barros e de IX Adelaidedo Rego Barros com o Sr. Nes,-tor Pereira, do alto commerciodesta praça. Os nubontes, apôsas cerimonias, seguiram paruFriburgo.BAILES

PROFESSORA DE HES-PANHOL

Uma senhora de cultura offe-rece-se para ensinar liespanholem casas de família. Dirigir-se arua do Klachuelo n. 145.

MOCINHA distilicta, precisa deuma collocação até 000$ monsaes.Cartas nesta folha a M. E. O.'

Dom Sylverio de Souza,arcebispo de Diamantina,

agraciado pelo PapaA Nunciatura Apostólica com-

múnica que S. Santidade o PapaPio XT, celebrando hontem as lio-das do prata episcbpacs de D.Joaquim Sylverio de Souza, arce-bispo de Diamantina, dignou sc.uoméal-o conde romano c nssis-tente ao Solio Pontifício.

Papel para imprensaO Sr. Dr. Souza Vargas, ins-

pector da nossa Alfândega, baixouante-hontem a seguinte portariaque regula a isenção de papel pa-ra joniiiios:

Declaro, para os devidos effei-tos, que, de accordo com o artigoIo do decreto n. 5.181j de 26 dejaneiro do corrente anno, o papel"eouclié" e o assetinado ou lisopara impressão, quando destina-dos ás íicvistas ou jornaes illus-tirados e nssignalàdos eom linhadágua ficam equiparados para ogozo dos beneficiòs fiscaes ao pa-pel commum para impressão dejornaes de que trata o art. 54,da lei n. 4.1)84, de 31 de dez,eni-bro de 1925;

0 papel para escrever, branco,liso, assetinado ou de qualqueroutra qualidade, em face da dis-posição infcerpretatira do decretolegislativo supra citado, está com-prehèndkío no párag. 4" da leiu. 4.!)cS4, de !il de dezembro delí)_5, sujeito, portanto, á taxa de£:.!0() por kilogrnmrao;

De nccOrdo com o paragraphoúnico do mesmo artigo, o pesomáximo do papiol "couchC" serádo 130 grammas, o dó assetinadode 120 grammhs e o do commumpara jornaes de 75 grammas pormetro quadrado.

O citado decreto que foi pubii-eado no "Diário Official", de 2!)do janeiro próximo findo, entra cmvigor nesta data, visto não tratarde alteração ou creação de impôs-tos a que se refere 0 paragraphoúnico do art. 27 do Código deContabilidade da União.

730 138NO ANTIGO INVERTIDO

KM CENTENAS.4(18

INVERTIDO, EM CENTENAS,PELOS SETE LADOS

106»O PALPITE DO CORCUNDA

O Grajahu' F.lhores clubs

C. um dos me-sporltivo-soclaea,

NO "QUADRO NEGRO"

RESULTADO DE HONTEM

Anilico — Macneo .... 0088Moderno — Mncaco . . OfiflRio — Touro h • 281Saltendo — Porco .... —2° prcmlo — Ledo .... »4«2S" prêmio — Mncnco . . 88074» prêmio — Tlure . . . i. 4088B» prêmio — Touro .... 2481

JA comprarnm bilhete* nuCASA SORTE... t

' uma qneMtBo de experiênciaOUVIDOR. 81

LOTERIASCAPITAL FEDERAL

O resultado da Loteria dü. Ca-pitai Federal, extrahida hontem,Foi o seguinte:

(gordura!I smtt pa Especial

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13234 57908 20104 32414 4617960546 32838 44975 24028 4514746545 63845 13706 69814 4818654154 47458 66116 45754 51277

RS prcmioH de lOOf170 12321 21025 32899 40168

51809 2677 11398 28142 3762140564 61)136 2094 17625 2055S34526 45019 60711 2748 1836429108 43744 57044 C3876 936535860 21157 40303 54642 666456215 45099 20415 43404 51568

60346 8253 36477 3S842 4950554363 65784 2255 40766 3188429791 61792 61798 4553 6828Í35147 56189 52895 65943 2424

37217 60311 52495

abrirá, no dia 28 do corrente, oaseus salões para a realização deum grandioso baile a fantasia.quo constituirá um verdadeirosuecesso. |

Domingo. 20 haverá matlníeinfantil dedicada aos filhos do3associados.

K' uma conseqüência redun-dante do carnaval, os quatros"bals masques" no palácio darua Santo Amaro. Kste anno, sc-rão abrilhantados com duas ma-gnlflcas jazz-bands, que encherãodo alegria os seis salões orna-mentidos a oriental e nos seusmagníficos jardins suspensos,íeéricatnonto llluminados, dará"rende-vouH", certamente, todaa "jenousse dorée" carioca.

No Theatro Phenix, haveráno carnaval quatro grandiosos"bals masques", devendo no do-mingo, gordo realizar-so umamatinée dansante infantil, comprêmios aos petixes.

O Casinb Beira Mar, daráno carnaval quatro bailes a fan-tasla.VIAJANTES

Partiu para Paraty o Sr. Josí1Cancio Machado, agricultor na-quelle município.

CORONEL ALCKBIADKS MI-RANDA — Embarca hoje, as 10horas,, pelo vapor nacional "Com-mandante Rtuper", n Sr, Coro-nel Alcebiades de Miranda, figu-ra de real destaque nos nonsosmeios militar e social.

S. S. vae, designado pelo go-verno da Republica, desempenharImportante commissão militar n#Estado do Sergipe.

Levando em conta os predica-dos moraes e Intellectuaes do cp-ronel Mirando, 0 de esperar quesc façam sentir os melhores re-sullados da acção do illustre ml-litar naquelle Estado do Norte,

Ao coronel Alcebiades de Mi-randa os nossos votos de. foliiviagem."HUMANITÕITPremindo eom o Grande Prêmioe mednlhn de onro nn EtposiçfinInternacional de Roma, em 102(1.Poderoso medicamento para AS-THMA, BRONCIUTES agudas ouchronieas o todas :\r etfcflçõeàpulmonares. Adoptado na clinicade dlverson hospitaes.DEP.i RODOLPHO HESS & O.

RIOJOÃO LOPES, S. PAULO

DELOTERIA DO ESTADOSANTA CATHARINA

ExtracçAo em 3 de fevereiro de I1927 — Sabc-sc por telegramma:

7950 (R. Grande) . . . 50:000$10792 (Rio) 5:000$13135 (S. Paulo) .... 3:000»

3789 (Rio) 1:000»8377 (Rio) 1:000$9193 (Rio) 1:000$

ULTIMA CREAÇAOForma "CHARLESTON" —Com

cnlre Nola de borracha c rlveronzebra, Marrou, vermelho, preto cvernin.

48&O00

3:506$000 HONTEM!E' pouco, não lia duvida, pois

foi o 3° prêmio, n. •:lS.'il)7 e todaa dezena de ns. 48361 a 48370,vendidos hontem no Ao MundoLotcrieo — Rua Ouvidor, 130 —que assim prova diariamente asua grande "chance" paru osmaiores prêmios. Hoje, _1) con-tos por 2$, dezenas 20.?.... Ama-nhã, 200 contos com direito a 10finaes do mesmo dinheiro.

o proletariado do Brasil, nãopara emaiicipal-o, a sim, paraque collaboro com os sous ini-rnigos de classe, afim de con-serval-o na escravidão econo-mica e polilica.Membros que somos do Par-tido Communisla do Brasil,do único partido proletário doBrasil, não podíamos, de fór-ma alguma, abandonar os in-teremos do nosso partido, porcausa dos laços do sangue quenos prendem a Maurício deLacerda.

Tomando em consideraçãosuas recentes altitudes poliu-cas, contrarias aos interessesmais sagrados do proletariado,appellamos para este, afim deque apoie o Bloco Operário,cujo programrna de classe,proletário, consulta, directa-mente, a aspiração da massatrabalhadora, e não a Mauríciode Lacerda, que não represen-ta, absolutamente, uma ideolo-gfa proletária definida.

Que todo o proletariado seuna, como um só homem, emtorno do Bloco Operário e doseu programrna!

Viva o Bloco Operário! Vivaa frente tiniea do proletariado

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Noticias FúnebresMISSAS

Dr. Agostlaho Pereira — Hojo,ás 9 horas, na egreja de SantoAffonso, á. rua Major Ávila, serfi.rezada missa de 30° dia, em suf-fraglo da alrna do Dr. AgostinhoPereira, curador de massas falll-das.

— Rezam-se hoje as seguintesmissas:

Kduardo Fellppe Dias, ás 9 ho-ras, na egreja de N. S. da Con-ceição; Anna Francisca dos San-tos, ás 10 1|2, na egreja de SaoFrancisco de Paula; coronelFrancisco Moreira Pacheco, ás 9horas, na eapella de N. S. dasGraças: Carlon DelTArgua RI-volta, ás 9 horas, na egreja deN. S. de Copacabana; SeraphimPereira da Silva, ás 9 horas, naegreja do Carmo.

eoníra a frente única da burraes, mas exploradores effecti- iguezia!vos do braço assalariado dos Abaixo os myslificadores docampos e das fabricas. proletariado! — Fernando Pai-

Com uma das mãos nas dei-les, com a outra pretende guiar

va de Lacerda. — Paulode Lacerda.

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José Tavares de Mattos

t(JUCA)Alberto de Oliveira con-

vida todos os parentes eamigos do finado JOSÉ' TAVA-RES DE MATTOS, para assisti-rem à. missa que por alma do seufinado amigo, manda rezar nodia 7 do corrente, ás S horas damanhã, na matriz de S. Christo-vão, agradecendo anleoipadamen-te aos que comparecerem.

Amando da Silva Loredo

tGeorgina

da Silva I.ore-do, Maria Argentina RayeI^oredo e filhas, Orlantinoda Silva Loredo e senhora,e demais parentes, agrade-

cem a todos os que acompanha-ram os restos mortaes de seusaudoso filho, esposo, pae, irmãoe cunhado AMANCIO DA SILVALOREDO. e de novo convidam pa-ru assistir á missa que, pelo re-pouso de sua alma, maneiam ce-lebrar hoje, sexta-feira, 1 docorrente, ás 9 1|2 horas, na egrejade São Francisco de Paula (ca-pella de N. S. das Victorias),agradecendo antecipadamente.

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CAI1WES RESERVADASOs nossos Peritos terão muitoprazer em o servir, sem com-promlsso algum, da mesma for-ma quo. têm feito a milhares depessoas que hoje desfrutam com-

modidade dos pés

Foo Eazer, do Dr. SchoílBffieaz pa-ra os p 6 scansados oud o 1 o r Idos,callos, arcosfracos, p é aplanos, etc,etc. Usa-sedentro dopróprio cal-çado.

Reduzidor de Joanetes,do Dr. Schoil

Allivia e re-duz o joanc-te eliminan-do a pressãosão o frio-

tio. Escòn-1.0 a defor-uiidade.

Zino-pads, do Dr. SchoilFazem dos-apparecer in-

stantanea-mente a doídos calos.pois elinil-nam a pies.são e fricçãodo calçado.

Tamanhosíspeciaes pura juanetes (sulades, São antisepticos,mêavels c curativos.

CAIXINHA, «çtMif»AMOSTRA GRÁTISRKITl.: THE SCHOLL MFG. Co

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ltl'A UO OUVIDOR,1ÍIO DIS JANEIRO

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A MANHA— Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 19Ü7

"fl Manhã" proletáriaNoHcias, avisos, communicados «z ppoclamações

DO EXTREMO NORTEDa leva de deportados para as

vegiões inhoHpitas da Olcvelnndia,hontem chegados a esta capital,fazia parte o operário DomingosPassos, figura de prestigio no seioda ciosos a que pertence. Paraque sc avalie do seu valor, 6 bas-tante dizer, que Domingos Passos

.exerceu por varias vezes o cargo desecretario da União doa Operáriosem Construcçao Civil, por escolhaunanime dos seus companheiros.

I«ogo que desembarcou do "Ma-núos", Passos, acompanhado dequinai! coÜegas, voiu a esta roda-cção em visita, onde lançou ò seuprotesto contra a violência inuo-minarei de que foi victima.

Em seguida, nos fez dntnega dosmanifestos, que abaixo se seguem,e de que foi portador, a pedido,dos seus eollegus do Pará:'•Federação das Classes Traba-Ibadoras dn Pará — 0 1° de ja-ncii-o em Belém — Imponente ses-oão solemne — Vibrante manifestoda União dos Operários em Con-•itnicçáo Civil de Belém — Moçãoíoh trabalhadores do uiiind»' —'Esteve,

simplesmente iiu^mcntis-sima a sessão solemne na dia 1°de janeiro de 1927, promovia* pelaUnião dos Operários em Constru-cção Civil de Relera c puü-ocinndapela Federação das dftuses Traba-Ihndoras do Pará.

Foi uma bclla tarde de festa c

profusa propaganda, libertaria pa-ra a qual concorreram mais de dezorgansiwos syndicalistas, liberta-nos e outros;, o Centro de Estu-dos Sociaes, a Escola BneionulFrancisco, Ferrcr, a . GuninissüoExecutiva do 3° Congresso Opera-no Brasilcii», alem de muitas con-t.cnas de trabalhadores acompanha-dos de suas famílias.

E'-nos iinmensamcntc encoraja-dor registar o inicio deste novoanno, o despertar d0 proletariadodo norte do Brasil para a grandeluta pelus supremas neivindicações.

Pnrn a frente, camaradas!Sempre avante na csealada do

porvir!!Ave, companheiros!Que o vosso exempla seja se-

cundado de norte a sul, afim deque, superando o ambiente de ter-ror e pusilanimidade creada pelasinnominnveis perseguições e vio-Içnciiifi contra nos e noeoas asso-ciuçõeu descundeudns e exeredinsha mais de dois annos, passamosbreve e bem breve formar «o ladodos nossos irmãos intemacionaes,oecupando com hombridade de ga-lhnrtlitt o posto de combatentes quenos compete na pugna pela emau-cipação humana!

Que ol° de janeiro de 1027.seja o marco dum nove resurgi-mento do espirito combativo e re-beldc do proletariado bragielido!"

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMCONSTRUCÇAO CIVIL

Salve! i" de Janeiro de 1927,Salve! — Aos seus associados e

aos trabalhadoresCOMPANHEIROS — Na pas-

«agem de cada 1° de janeiro lem-bra-nos a ephemcride um anno que«e escoa da umpulhcta do tempoe outro que enigmático e presagio-surge, desponta cada vez commais accentnados característicosde peiTwtuidade do nosso tetrico epenoso viver...

Anno novo! Diu de festas e re-.wsijos! De prazeres e alegrias!dizem -os que da vida não conh*-ceai senão as nunnces roseas desuas aspirações satisfeitas...

De amarguras, tristezas e ap-preliensões! dir.emos nõs; nós osque curtimos o amargor dos lugu-hres dius que atravessa a humani-dade... »

Como 6 cruel a realidade da vi-da! E quanta tristeza! E quantatragédia encerra a vida do prole-lario, do misero e desprotegidoproletário!...

Aos dias suecedem-se os dias;aos mezes, os mezes;, aos annos,os nnnos; aos séculos, os séculosei nossa escrava situação sem in-dicios de solução de continuida-de!... O trabalhador sempre op-primido, humilhado, esbulhado!...Sem ver o despontar rubro do diadas suas alegrias; do mez dosseus prazicres; do anno dos seusregosijos...

Vae anno o entra anno... e...sempre a eterna eondeaiuação aotrabalho forçado, ao definhar jun-gido á Roclia-Preconccito; acorren-tudo ao MaiLeiro-ExpIoraçSo; agri-Uioado acs cios despoticos da Cor-rente-T.vrauuia!

Quando despontará a nirroraradiante do nosso dia? do nossoanno novo? O dia, o anno dn nossaemancipação moral, econômica csocial? A era du Justiça, do Amoro dn Fraternidade universal?

Preparemo-nos paru .esse diasorridente! Apressuremos-lhc «5advento! — A commissão executi-va."

AOS OPPRIMIDOSMoção de solidariedade

Considerando' que n.este momen-to o inicio dum novo anuo nãoconstituo, motivo de festas e re-jjosijos para o proletariado do to-dos ps paizes; que ú maneira dosnossos camaradas de Hespanha cItália que definham sob oguantelyrunnico o opprcssor, de Rivcrae Mnssolini. todos nfis somos vi-ctisnas doutros algozes que nada

lhes ficara devendo em malvadeze crueldade, que se não empregamo punhal, o cacete, o oleo de rici-no, possuem e põem em pratica adeportação paru a Sibéria, Pata-goniu, Austrália, Oyapock, Áfricac tantos outros logares mortíferos.e inhospitos que pelo seu clima Cri-gido ou torrido, mais se prestampara túmulo dos arroubos gene-rosos, altivos e libertários dasmassas opprimidas. A União dosOperários cm Contrucção Civil, re-unida cai aessão solcinne paracoinuicmornr a entrada do novoanno, a 1° de janeiro de 1027, nasede da Federação das ClassesTrubalhadoras do Pará, em nomedo operariado deste Estado .envia«os seus irmãos do sul c de alémrimr um solidário abraço de fro-ternidade c incitamento, desejandoque este nnno seja o inicio de umnera de resurgimento pela derroca-dade deste vil regimen de oppres-são e tyrunuia que tanto nos ubutee amesquinha. Belém, janeiro de1027.

UNIÃO DOS TRABALHADORESGRAPHICOS

"O Dia do Graphico"A União dos Trabalhadores (írii-

phicos, conforme ficou resolvidoem assembléa, pretende comme-morar no dia 7 de fevereiro, o"Dia do Graphico". Scrâ. íwstnscondições, a primeira pedra paraa organiznçüo graphica nacional.

A significação desta data, pren-de-sc á greve geral que, em 7de fevereiro de 1022, foi levada a ef-feito, pela primeira vez, em SãoPaulo, pelos operários graphicos.

Lutando com as maiores díffi-culdndes, debaixo du peior re-acção policial, os graphicos conse-gurrnm vencer u greve.

Dnhi a idéa de transformar-seeste dia nunin data commemorativados trabalhadores graphicos emgeral.

Para isto, será realizada no pro-ximo dia 7 de fevereiro, ás 17 ho-ras. uma sessão durante a qualserão rememorados não sé q mo-vimento de S. Paulo, como igual-mente todas as lutas da corporn-ção graphica do Brasil cm prol deseus interesses e aspirações.

Dando cumprimento á resoluçãoda assembléa de domingo ultimo, acommissão executiva expediu a to-das as associações graphicas dopaiz o seguinte telcgramma cir-cular:

"Assembléa geral U. T. G., de-liberou commemorar sete fevereiro4o anniversorio reivindicações gra-phicas paulistas symbolisando to-

CARNAVAL!!...3$o

LINDOSBONETS

íí>, JOCK(Japonezes)

fí Wíw&v s** " \ '¦EB?

LINDOS A f% ^ |kimonos jOSalJAPONESES B ^"^ ^K ¦ B II ¦

PYJAMAS ZEPHIR -J4^5QOc/guarnição fustão.

tsmsm JaLwmassBBBsamam %?

dos movimentos graphtôos realiza-dos no Brasil aproveitando oppor-tunidade propagar Federação Po-lygraiphica Nacional appellamoa ca-marudas realizarem igual solcmni-dade. Saudações proletárias. —Pimenta, secretario gerai,"SYNDICATO DOS FUNDIDORES

E ANNEXOSSede, rua do Senado, 61 (sob )

Concivados os delegados desteSyndicato -pura a reunião de hojequatro do corrente, em conjuntocom a commissão executiva, naqual será ventilada a "lei de fé-rins", c outros assumptos. Espe-ramos que não falteih. O 1" se-cretario, Júlio de Souza.AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES DOCENTRO AUXILIADORES DOS

OPERÁRIOS EMCALÇADOS

Companheiros:Kealizando-se a 20 de fevereiro

ás eleições da nova directoria des-te "Centro" é indispensável oconcurso de todos os nssociudos dasdiversas aecções, du industria. As-sim, pois, a vanguarda desta cor-poração, convida a todos os asso-ciados deste Centro nas «ccções,Ooodeyar, Blaelt, Luiz XV, Vira-do de criança, Cortadores, Pcspon-tndores. Montadores e Acabador.esa blaelt, Modeladores, Mestres ccontra-mestres á uma reunião nodia 7 do corrente, ás 18 horas,cujo fim é apresentarmos uma cha-pu ao suffragio dos nossos conso-cios, e seu respectivo programma.— A vanguarda, do C. A. C,em Calçados. „

UNIÃO DOS PINTORES EANNEXOS

Sede: rua Barão do S. Folix, 162Telp. Norte 2463

Do ordem do camarada presi-denta, convido a todos os asso-ciados c, bem assim, a todos quequeiram coiunosco collaborar noreergtiimcnto da corporação dospintores, a comparecer á assem-bléa geral ordinária a realizar-sehoje, 4 de (fevereiro, ás dezenovehoras.

Ordem do dia: :Leitura da acta da sessão ante-

rior; leitura do expediente dobalancete do mez de janeiro c or,esultado da rifa de 24 de de-zembro: resultado da commissãodesignada pam entender-se comos consocios João Fontes, Floria-no Àmorhn; preenchimento doscargos de procurador e du com-missão de syndienncia; discussãodos estatutos « bem assim de as-sumptos de interesse da classe.

Aog militantes c directores peçoo seu comparccimcnto. — ÁlvaroPeneira da Sliva, Io secretario.

— E' do conhecimento de todosos nossos associados que estathesotiruria não tem cobrador parucobranças externas; todas as con-tribuicões são effcctuadas nu sedesocial, das IS ás 21 horas.

Attendcrci n todos os compa-nheiros que queiram inscrever-secpmp sócios ou .pagar as suas con-tribuicões.

A nossa organização ha de serum Jacto, o nosso programmasocial ha de ser cumprido. Oque hoje negam o s.cu ápòio, te-nho a certeza que amanhã hãode querer comnosco collaborar eengradecer a nossa grande classeqiK! é a dos pintores. — GermanoJ. Gonçalves, thesoureiro.

CENTRO COSMOPOLITASenado, 215

São convidados todos os dire-ctores e comraissõcs a reunirem-se hoje, dia 4 do corrente, sexta-feira. — O secretario.

UNIÃO BENEFICENTE DOSCHAU~FEURS DO RIO DE

JANEIRORouniao do conselho deliberativo

(em continuação)De ordem do Sr. presidente,

convido so Srs. membros do con-selho deiiberiitivo a tomarem par-te na runião ordinária em conti-nuução a realizar-se sexta-feira, 4do contente, ás 20 horas. — ü Iosecretario, Adolpho Ferreira Mar-quês de Abreu.

mmmgmmisssszmsssi

Rua Sete Setembro - 29

Deu na amante e na filhadesta

A joven Colina Alves de Sou-za, rcsiderfto ü, rua Milton n. 98,estação de Rimos, queixou-se á.policia do 22° districto contraManoel Alves de Souza, amantede sua progenitora, por tel-a afi-gredido,

Disse Celina que fora victimade Manoel no momento em quoeste cupancava a companheira evictima, .T.pós o que se evadiu.

Gelina foi mandada ü, Assisteh-cia, estando naquella delegaciaaberto inquérito a respeito,

0 BEBÊ NÃO VIN60U...—*—

Como encara o caso a com-panheira do estudante

Proseguo no S° districto 0 In-querito sobre o estranho caso oc-corrido na Circular da Penha,onde um estudante de medicina,aliás com longo tirooinio, poisquo tem mais do dez annos Uc.Faculdade, tentou enterrar umrecomnascido, seu filho, com An-tonia Pinheiro da Silva, residentoá rua Senador Ponvpcu n, 17S.

A párturiente, ouvida, disseque, segunda-feira ultima, levouum tombo na escada de sua resi-dencia, indo para a cama, doente,em virtude do seu estado interes-santo, oitavo mez de gestação.

Quarta-feira, de madrugada,depois de ter sido examinada poruma parteira, Antônio chamouseu amante, o acadêmico GeorgeLemos, que a assistiu, levando,em seguida, para a Penha b feio,afim de enterral-o.

: Tanto ella como Lemos,0 0 01 disse a depoente, ignoravam que' íosse irregular enterrar o feto,

sem disso dar splencia ás autori-dades competentes.

A policia procede a investiga-ções.

O TEMPOBOLETIM DA DIRECTORIA DE

METEOROLOGIA

Districto Federal o Nictheroy— Tempo bom, passando a «neta-vel, sujeito a chuvas.

Temperatura — Elevada dedia.. >

Ventos — Variáveis, possível-mente frescos.

Estado do Eio — Tempo bom,ipossando a instável, salvo a. lúste,ondo continuará instável; chu-vas.

Temperaturaelevada.

-Estados do Sul' — Tempo per-turbado; ohuvas e possíveis tro-voadas esparsas.

Temperatura — Em ascensão.Ventos — Variáveis, frescos.

-Mi ! ".. BBSg

I Lustres le km 1

— Manter-se-á

"SEM ELLA, PREFIROMORRER..."

E o apaixonado se atirouás rodas do auto

Espirito fraco, Oscar Moreira,de, 22 annos do edade, "garçon"de'vhotel, entendeu do se apaixo-nar' por uma pequena tentadora,que, depois de fingir correspon-der á sua aífeiyao, acabou dan-do-lho uma "lata" formidável.

Não se conformou com isso oOscar, que, resolveu dar cabo davida.

Hontem, ao passar pela ruaPedro Américo, o impagável na-morado jogou-se á, frente do

Cinzelado e de

crystal lapidado

da-Bohemia

ARTE * LUXO

BOM GOSTO

|íiili|1 GONÇALVES DIAS, 40 1

I Telep. Central 2209 |

ZiG-Z/G- BUMmmaÊÊÊKÊiÊÊÊÊÊMmÊÊÊÊÊBmmmmHÊMmam imwjusmsmiajítMviiuwoammmtmmmmmÊÊmm

As entrevistas opportunasMuratori Barreiros, Quininho, fala-nos sobre o pri-meiro carnaval dos "Pierrots da Caverna"

».^l.|l| »¦¦>!.«!¦ >¦!»¦» 4M»>»>fHN»l»4» +••**>

auto n. 2.187, do .que resultoureceber ferimentos generalizados.

A Assistência soecorreu Oscar,tendo a policia do tí° districtoapurado a nenhuma culpa do mo-torista, quo era Antônio Câmara.

MS. S3:000$000«5 n quantia quo a acreditada

LOTERIA DO ESPIRITO SANTOncalm de distribuir, nesta Capital, na extração realizada

nnte-hentem e que coube aos Mllic-tcm

"¦•'** •. LU oi li! ,)i i«i m (ii in RS» 5U l

L. i LL ., r.. ,.¦ . . ... . ... f\S. D lQ,VAllTA-VmiBA, 0: — MAIS

50:000$000POR 15Í000—:— APENAS 12.000 BILHETES! —:

ZÊKtUÊBÊKÉMJÊKÊÊmmÊÊÊBÊUÈÊÊBKIÊKÊÊÊláÊÊÊÊBKÊÊÉM^'iniiiiiiiiiiiitiniiiiinniaiimiiiiiiniiiNiiiiiiiaiiiiiiiHiiiniHiimnKaiiifliiiiiiiuiiiiiHHiHaiiiiiin

I PELA Ii«l-PiY$ICJl E PELA !| PYRQTHERAPIA BRASfLEIRJl |

O PROF. MOURA LACERDA, 1physlatra, seiontlsta, diplomado |ha 41 annos, de regresso da SRepublica Argentina o do Um- =guny, avisa a todas as pessoas, ~affectadas de quaesquer moléstias =chronicas, e já. desenganudas, de =drogas venenosas, de injeccões gmortíferas, dn soros corruptos e =lorruptores do sangue e dos hu- Smores, crassamente grosseiros e ¥.antlscicntlficoK, retirados de, ir- §rncionaes empestados, o também 1desenganadoçj de absurdas e des- 1necessárias operações cirúrgicas, §íoje, em grande parte, converti- nIas em puro mercantilismo, que §Iara consultas e tratamentos, do =íoje ato HS do Fevereiro, das 13 =

.'is 1G horas, em seu consultório, çnesta Capital, íl rua Rodrigo Sil- =va, 26, sala 1, Io andar. g

j Pela Autocur.a o pola Pyrothe- §f,-apla, hoje em dia, todos os clien- §es sejam da capital, dos Esta- glos ou do estrangeiro, podem g•urar-se em suas próprias casas, 5

. om ife virtudes i.-xtraordlnarias —Ias plantas modiclnaes do Brasil, =ipllma o variada alimentação, =•om acçio conjunta dos agentes 8Ijysicòs, naturaes, emquanto náo =

g houver lesilo anatômica irreparável. ~B nessas circuinstahbias, é positiva, radical e proinpta a =

5 cura da sjphili» e da artcrlo-osclcrose — que sào as causas 3S de todas as outras moléstias chronicas taes como a tuber- gg.culose, o câncer, a lepra, a asthma, a gotta, a dlabettes, o gg tubeg dor.siilix, oa pnralyHias, a prisão do ventre, todas as mo- =•g lestias dos olhos, garganta, nariz e ouvidos, todas as enfer- Sg mldades do estômago, figado, rins, intestinos, e as causadoras gg de todas as perturbações do systema nervoso, como das irre- =B gularidades menstruaos, sendo que as melhoras em qualquer Üg caso sio notórias já aos primeiros dias do autocurismo. =

Os clientes deverão vir pessoalmente ao nosso consultório, =g fazer os seus chamados ajustados para visitas, do véspera; e g8 os de fora dos Estados, que nâo possam vir, entonder-se-âo gg por intermediários idôneos. =^initiHiiiE3iiiiiiiiiiiir3iuiiiiifiiic3i»rriiitiiic7uiiii»ifitcsnttWitiinEauiitiiiiHicaniitiniinc3itiiiuitHiE3iitfHUfHicxiHiiiHiif^

Hmnra^a £ |Neves h l

I Grande Companhia de Revistas e Feérres, da qual |faz parte a archi-graciosa artista brasileira %

LIA BINATTI 1A's 7 3{4 - HOJE - A's 9 3|4 » TX)DAS AS NOITES |—:— DOMIiVGO, MA.TINK'E, A'S 2 3|4 —1— 1

Quando entramos na sede dos"Pierrots da Caverna," tudo erapreparativos numa asafama des-temida, de quem quer vencer!

No amplo o luxuoso salão tudoindicava bom gosto, por todos oscantos grupos de "pierrots"

queobedeciam ás ordens de comman-do do grande "Qui-ni-no", o in-comparável e indispensável ba-luarte a uma sociedade como os"Pierrots da Caverna/' a grandesociedade, que pola primeira vezexpõe ao publico carioca o esfor-go, a competência e a tenacidadede seus incorporadores sem me-dlr sacrlficios nem responsabilida-des no inicio do seu primeiro Car-naval.

Entretanto, o fim que visamosquando ali entramos, era entre-vistar o grande propulsor das pu-gnas de MOmo.

Fizemo-nos annunciar e eis quepromptamonte a figura sympathi-ca mas sempre irriquieta se fazapparecer. — "Quinino", A MA-NHA vem ouvll-o; seus leitoresanselam pela sua palavra...Com o maior prazer! Quedeseja?

Entrevistal-o, afim de quepossamos satisfazer os innumerospedidos de informações que portelephone e cartas nos são pedi-do!

Em primeiro logar tenho queagradecer a attengâo que A MA-NHA, o baluarte da Mario Rodri-gues, nos dispensa e antes de tudoo meu reconhecimento pelo gran-de "Kanôa", nosso sócio honora-rio e elemento de primeira linhanas hostes carnavalescas comotechnico o jornalista, em terceirotogar você, brilhante e condignoauxiliar, nosso sócio fundador,S6mpre querido o estimado Bara-tinha.

Agradecemos ao grande carna-lesco a aníavel cortezia com quenos sensibilizara para entrarmoslogo apíis no principal objectivoda nossa entrevista.

Antes do tudo mais, desejofazer sclonte a todos que tenho aomeu lado, o nosso presidente dacommissão de Carnaval, o meuamigo João Antônio Novaes, quenão tem poupado sacrifícios parao apparecimento do nosso novoclub, o bem assim os meus com-nanhoiros do Directoria: PereiraJúnior, o "Pereirão", Amorirn Ju-nlor, Rodrigo de Azevedo, Álvarodo Assumpção e ainda o bomcompanheiro do luta no momen-to, Mauro Pereira Rego. A estesdevem os "Pierrots da Caverna"o seu futuro Carnaval externo.Não posso esquecor dentro desteClub,, o nome de sua Exciu. oSr. Dr. Vianna do Cnstello a quemdevo o nosso club a sua licença.Algumas difficuldades que encon-trámos no inicio dos nossos servi-ços, felizmente temos resolvido.Não procuramos disputar victo-ria, no entretanto, esperamosapresentar um prestito digno aopovo carioca. E' nosso artista onosso patrício Raul de Castro.

Casos passados com o nosso

Club, não desejo mais lembrar.No momento actual o nosso Club,conta com um numero regular desócios aqui no Rio o ainda emnossa Succursul no Estado doRio. N'cste momento so espera-mos uma resposta com relaçãoao auxilio offioiol. E' o do Dr.Antônio Prado Júnior, digno pre-fe^to do Districto Federal. Nestecaso temos o dia i do corrente,marcado para obtermos a sua res-posta. Temos jíl como certo, mes-mo porque julgamos ser justo onosso pedido.

Desejo também fazer sciente abõa vontade com quo têm sidorecebido os nossos livros de ouropelo commercio, bem assim pe-Ias companhias de cerveja:Br.ahma, Hanseatica, Antártica ePolônia e pela Llght. Ainda nestemesmo jornal o seu digno Dlre-ctor na pessoa do Dr. MarioRodrigues, correspondeu com asua assignatura.

Quanto ao Carnaval?Vae perdoar ao seu criado em

não pod»1!- responder. Segredo.Posso adiantar é que no dia fi

do corrente reallza-se cm nossasede uma pelxada o baile a fan-tasla. Tendo vindo a esta suacasa, tomo a liberdade do offere-cer a photographia do nosso ar-tista Raul de Castro, para queassim o publico melhor o conheça.

Despedimo-nos, agradecendo aforma fidalga com que fomos re-cebidos não só pelos seus dignosdirectores, como pólos innumerossócios que a essa hora começa-vam a reunir-se para melhor re-solverem a sua entrada trlumplmlnas pugnas do Momo.

AS BATALHASPara o dia 5

Na rua Santa Luzia — Organi-rada pela commissão dos clubs deregatas dn rua Santa Luzia, terálogar, sabbado, uma estupenda bn-talha de coufetti cm homenageiaao Prefeito, Dr. Antônio PradoJúnior.

Haverá prêmios para os blocos,ranchos c grupoB.

Na ma da Passagem — Nestarua terá logar. no pro\iino snbbu-do, unia grandiosa batalha de cou-íetti que foi transferida por mo-tivo do mão tempo.

No largo da Lapa, em homona-gem á "A Pátria" — Patrocinadapor uni grupo de commercianteslocaes, realiza-se, no próximo dia5 deste mez, uma imponente lm-talha de coufetti em homenagemaos nossos collegns du "A Pa-tria".

Vários coretos serão nrininlosno local, onde tocarão bandas demusica. Haverá farta distribuiçãode prêmios aos automóveis miiifibem ornamentadas, as melhoresfantasias, ele.

Na rua Theophilo Ottonl — Realiza-se, sabbado próximo, umabatalha de coufetti nn rua Tlioo-phiio Ottõni, organizada pelos nè-goeinntes e moradores da mesma,que melhor ornamentado a.ppare-

ça e no rancho que melhor agrada*'á couimiasão encarregada de oB'distribuir.

E' esta ü commissão:Presidente, L. Monteiro Dcv»*''

zn; vice, Joaquim Valente; 1* thft-sourciro, H. S. Raiuallío; 2o tho-'soureiro, Edmundo de Oliveira; 1* ;secretario, Clemente Baptistn e'2' secretario, Hcrmano Guimarães.

Em. um trem Ha Estrada do Fer-;ro Rio D'Ouro — Promovida pck»bloco "Girações no trem",v será;realbadu, no próximo sabbado,uian batalha de confetti no tremque chega ú estação de Francisco-Sã ás 7,15.

DOMINGONa Avenida Rio Branco — Pro-

movida pelos nossos collegas da"Gazeta de Noticias", terá logar •no próximo domingo, na Avenida-Rio Branco, uma grandiosa bata- •Diu de confetti.

Liados e artísticos coretos serfi»armados, onde deverão tocar vn-,rins bandas de musica militares.

Serão distribuídos ricos prêmios ,aos blocos, ranchos e grupos de ',

fantasiados em automóveis, e ou-trás surprczns. .

Na rua D. Pollxena — Haveránesta rua. no proximn domingo, .unia batalha do confetti organiza-da pela eoniniissüo composta doa .seguintes scnlim-cs: Niigib Slide,Valcntiiu Pereira, Joaquim da Sil-va Pereira, José da Silva Corrêae outros.

Na rua Jardim Botânico — Pro-movida pelo Club dos Gravatas,terá logar nessa rua uma grandebatalha de confetti;

Esta batalha, que foi tambémtransferida devido ao máo tempo,alcançará, certamente, desusadaconcurreucin.

Na Avonida Suburbana — Serárealizada umn batalha de confettie làncn-perfume, no próximo do-mitigo, entre as ruas Bcrqtiõ e ,(Cottete. orgftnizadii pólos foliões <Antenor Messina Gcmiano. Ivo \Xavier do Burros, Luiz Reis. An- ,tonio ThiorH Siqueira, Salvador • jRoâolpho Hcnriquos. ':

li

M

Sobrados no centroAluganrsa os '.1 andares do pre-

dio da rua Santo Antônio n. 10,ex-S. Joso, 118, sorvidos comelevador; podom ser vistos a qual-,ouor hora; as chaves estão na SA*PATARIA BRISTOL, S. JosÇ108 o 110.

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te —RUA DIAS DA OHU5J. IriJ.e íettí de setembro, 97 — ssKitn»das, quartas e sextas — 5 '.jras.

DU, AIlNAI.nO ÜA.WÍ,CA VTlUlrurgia — Moléstias de se-

bhorns — CarlòcA, 81 — Tele-Jhono C. 2II3'J — Terças — (Juln-tas e sabbadòs — 10 — 1|ii 4 em diante.

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Dlrecçüo artística de Abadie Faria Rosa

HOJE A's 8 e ás 10 horas ida noite HOJE

URI

de Marques Porto e Luiz Peixoto, partitura de 1J. Christobal e Sá Pereira i

IH i "S. KxH o Sr. Dr. Evarlsto de Moraes, era scena aberta, | jg;K f disse que n actnal tcmporndn do Ilccrelo, peln peça que l Nm 1 ü\

f tem cm scena c peln sun directriz, taz recordar o tempo f «i

|| i em qnc n Historia política do Pais tinha contacto directo J 1M ' com u vida dn rlbalta". I ^1Ba l ¦ a

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phina", o "CliampaRne" e o "Calmrct", os deusesda moriilaric de lnijc no culto ilcxenfrendo do Pra-

zer, num film vibrante e .sensacional

LINDAS BAILARINAS EM LOUCOSBAILADOS.' NU' ARTÍSTICO!

BELLEZAS! PRAZERES!

¦l„^^..„,..^...-^et atôtaii?sast^fi»iaiffl>i5íSBi^

—m aaBttsMftii '-""¦'WiBiiiai

HOJE EM SESSOIQS ESPECIAKSprohiliiilas para scnhoriiilins e crcançxs I

A's 11 horns da noiteHOJE — REPRISE

Durante semanas consecutivas foram uecessa-rios euvnliarla <¦ au soldados com armas emüa-ladas para conter a onda humana que nfflnla aoCinema estreante em s. Paulo, nn nnsin de con-

seiíulr Iofvar paru ver ¦ .

VICIO E BELLEZAfBpfaB-raBÉmsMBBagt^^

PARISIENSEAV. RIO BRANCO, 179 — TEL. C. 123

-Exclusividade de AI,VIM & FREITAS-S. PAVLO

KSSf^q:

iUAierr» J=^s^a!!*»íe***,l

Page 6: : 344 Rio, 4-2-927. «S> mammemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00344.pdfmm ¦ Wl ** êiffiSii «S>mam —Mesta boa cerra,sabe-se salte cu±o.. %\é\^Wl\: 344 ¦' *1& §ílILi)

A MANHA — Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 1027

FOOTBALLmfiwwwwwa—r

CARIOCA F. C..'A nova diroctoria deste antigo o

valoroso grêmio sportivoEm sessão realizada a 27 do mez

J>. passado, do ü, C. Deliberativodo Carioca F. C, foi eLeita aseguinte directoria, que conta comnomes de vulor, sento todos muitodedicados e competentes pura re-BOt* os destinos do Carioca este

Presidem*, Paulo Mintins Tor-res.

Vice, Antônio Pinto Filho,1" secretario, Eduardo Loureiro

(reeleito).2" secretario, Mòncyr de Araújo.1" tbíCsoureiro, Manoel Riiíz

Mnrlins Filho.2g thegourei.ro, Renato Souza

Bastos (reeleito).Procurador, Augusto í'. Àzoro-

do (reeleito).Ooinmlsrão de spovts

GRANDE FESTIVALRIO BRANCO, DO-

MINGO

DO

c

t

Leram a ç/foiio, domingo, nocampo da avenida Sete (le"Sòtçhi-bro, um imponente festival spor-livo, o beniqiiisto Uio Branco l!\C.j no qual reunirá o campeãoda A. S, N. e o CombinadoUrilguay (Barretol. disputando oinvencível Combinado S. hourenc<> (Vpirungu I1'. C.l li prova dehonra com o Uio Auto, dn Liga(irapUira.

ÁSSEMBLÉAA. S

DÊN.

HOJE NA

Floria-no Magalhães e Fortunato Min-tho,

C. R. VASCO DA GAMAReserva Naval

Conforme o determinado pela¦ Federação Brasileira das Socieda-des do Remo om circular n. 12. dehoje, avisa-se os associado» abai-xo inscriptos na Reserva Navalque, de ordem do respectivo dire-ctor da 2a categoria, devem osmesmos comparecer á sCkle claquol-]a eorop.iracão, domingo próximo,6 do corrcnt.e, ás !) horas da ma-nllü, fazendo-se acompanhar dassuas certidões de nascimento fi nn-torizaeão dos |>aes ou tutores, afimde receberem ordens, a saber: .Toa-quim liamos ItVíos Cruz, I n!zIÇlinglier Ramos, Joaquim da Sil-va Barbosa, Nelson Azevedo .la-cobina, Áureo Silva, Álvaro «iaCruz Rolão, Bernnrdino VielriiGomes, João Correu, FncderictiCorrêa, Oscar de Oliveira, Manoelde Aguiar, Augusto de Aguiar,Arlindo Tinto Nogueira, Clavo daSilva Aleixo, Milton Xavier Ttn-jitistil, Celso Vasques Casado, Ar-thiir Lnge, Xcls/in Rodrigues Sei'-ra, João Soares de Oliveira. Lu-cilio de Souza, Roberto llitzsçhe,Da rio Jesus da Silva, Antônio l'in-to de Almeida. Ileruclyln Jorge deAguiar. Edmundo Vní.tuitim Guc-tüos, Fioramante (le Anjcel... l'ro-logeiies Phidias, José Martins doAmaral, Álvaro Ferreira. NelsonMotta, Antônio Machado BaetaNeves, Josií Cardoso Taveira. Car-

¦. los Martins Santos, Hygino Kran-cisco Figueiredo, Carlos Furtadoâc Mendonça, Roberto Ilicarl. An-tonio Lntufo, .Tos.:'. Luso Affonso,Luiz Pires, Augusto Ribeiro Al-VfS, Humberto Câmara, .Toso Diasdn Silvn, Jorge Ah<]0 Mevy. Ale-xandre Saavcilra, Francisco Angus-to Pinto, .Tosd Maria Soares daFonseca, João Mora, Manoel Pe-

• reira Martins. Antônio Jnsd deOlivicira. Manoel Alves CardosoFerreira. Arthur José dn Purifica-c5o. João Ferreira Soares de Aze-vedo, Octavio Moraes. HenriqueGonçalves Maia Filho. Celso Por-to, Ja.Miie Cias dn Silva, Primeis-co Santos Almeida, ll.enato Mar-tins da Cruz. Carlos Martins daSilva, José IVuiiz Iliislaniante, Al-annno Martins da Costa Cruz, Ma-rio Marques Barbosa, Ruy Ben-tes Ribeiro. Olavo Ferreira P.ihia,José liins. Antônio Monteiro Car-

/¦, rapatoso Filho e Oswaldo Monlei-no Gomes.

INDEPENDÊNCIA F. C.Ássembléa geral extraordinária, 2"

e ultima convocaçãolie ordem do Sr. presidente,

convido os Srs. associados a sereunirem em nsscmbddn geral ex-t.rnordinaria, a rciillznr-se segun-dn-f.eira, 7 de fevereiro próximo,lis 21 horas.

Ordem do dia:ai eleição de cargo vago;b) interesses geraes.SPORT CLUB I" DE MAIORializa-se tio próximo (lia 10

do corrente, nos salões dos l!ri-Ihantes de S. Christovão, o baileem beneficio dos cofres sociaesdesta querida iiggremiação snn-cliristovense. A aet.ividade vemBendo desenvolvida nos nrepnrnti-vos dn ínesma, pelos seus iiieiin-«Níveis directores, é o uwTnor in-dicio de que ella so revestirá de umcunho altamente significativo emarcarií época a quantos a assis-tirem.

Para maior brillinnlisino da fes-ta foi contratada a jazz-hand Ira-puá. qu.e, segundo 0 contrato, u"dará una fo-lgn nos dansarinos.O S. C. CAMPINAS E 0 SEU

GRANDIOSO FESTIVALDE DOMINGO

Realiza-se no iliu (! de fevereiroo grande festival organizado poloS. O. CampinasMangueira o programamgliinte:

1" prova, ás 1Sr.| Raul Corrêa dedisputa de uma bella

Ideal x 2-1 de Maioás 13.80 dedicada aoCastro Lima em disputa <letnon — Cernmlcn Brasileira xra Cruz, ás lõ horas, dedicadacapitão Antônio Mayrluk, cm i]itiln de uma artística tngn. Bom-fim l!\ O. x Indiano. -1" prova ---honra, dedicada ao Sr. Dr. LuizC. (Virréa de Almeida. Mi (lispu- Ita de riquissiinn tuyii. Social I".C. x America Suburbano.GRANDIOSO FESTIVAL SPOR-

TIVO DO C0M3ÍNAD0 BA-PTISTA JÚNIOR

Fi' no próximo doiningo que sorealiza no campo do S. C. Tupysito ao largo di) Octaviaiio (Ata-

^«Jurcira), o festival deste elub o'qual será abrilhantado, por uma

éxoellentc blinda de nuisrcu, paraisso já contratada.

As provas são as seguintes:¦' 1» prova, ás !i horas — Iniaii-

til Baptislíi Júnior x Infantil .11 de•Julho.

2" prova, ás 11 1,2 horas — Ws;trelln do Norte x Quebra ma».Custa.",'

proca. ás 12 112 horas —Pai-moirus x Aventureiro,

•Ia prova, ás '<"• 1:2 horas —Fui-¦dos S. C. x Santa Therezit,

H" prova, ás M 1!2 horas —>Chac;'inha s 1 i >i>' Julho -Ii 6" prova — llmirn, ás Li 1 2!is..\,— Combinado Baptista Júnior x

W jCombinndo Josd de Alienem:.i liareni a laça de sympath a de-

inada "Elite", para o elub que

Para eleição dn nova directdria,reuiieni-se liòje os reprcsontithtesdos clulis filiados á A. S. N., emusseinbléa geral ordinária,

A chapn mais ou menos assen-tada está assim organizada:

Presidente, Joviniano Bezerra;vice presidente, Tlicodoiniro Friin-cisco Martins; .1" secretario, 01demar de Andrade; 2" secretario,Edgar Seiggs; Io tlicsoiireiro, Ar-unido Ooulinho; 2" tlionoureiro,Manoel da Costa,

NICTHEROYENSE I". C.De ordem do Sr. presidente,

convido os demais directores parase reunirem hoje cm sessão or-dinaria, ás 20 1|2 horas, e liemassim os membros das coinmis-sõos dist» elub, afim de truta-rem de assumptos de máxima im-porlaiicia. — .1. O. Souza, 1" se-orca rio.

!)" parco — 2.000 metros —4:000$00().

Itapuli.v, 51 kllos, ... 30Miiraiiguape, õl .... 2.1Serio, 52 35Nossnú, 40 -10Ignrnssú, 52 3510" parco — 1.000 metros —

4:0005)000.Boreas, 51 kilos. . . 30Danúbio, 52. ..... 35Verona, 48 30Tatlersal, 50 10Kmboaba, 50 10

VARIAS

turfCOTAÇÕES PARA A CORRIDA

DE DOMINGO

$

1" parco -ÍI:5»3íi>d00.

Chinezil, -IVCervuntcs,Dôiui, 53 . . . .Danaide, 47. . . .Pimenta do Heino, I.Mosquito, 51. . .2" parco — 1.500

3:5Ò0$Ô00'.Bafcteur (l'Or, 5:Monolombo, 50.SpriugenMiurkii, 52. .Yormoiith, 50.3" parco —

8:500^0110.Obelisco, õlBarbara, •">:Grnnito, 51Serrote, 52Kb.ino,Ynru, õ2 .Perdiz. 50.4" pnreo -

4:0OO!fQ00.Orunge, 5,'!Milford, 55'Pannrd, 51Allah, 51.líook. ãl.Ncnuza, 515" parco -

4:00!!$000.Sultana, 5-1 leilosCoiifif.uce, 52. . .Pcrcy, 52Krug, 50Moscou, -1S. . . .Aventureiro, 50 . .(V pareô — 1.100

3:500$000.Eniboabn, 5-1 kilos.ÜMonotombo, -17. .Paeknrd. 52_. . . .Personcro, 52 . .Poesia. 48.' ... .T.viiibira, 50.. . .Titiauu, -18. . . .Mac, -18Argentino, 40 . .Priiicezinlia, iBatteur d'Ür7" pn'reo —

3:5008000.Fantasia, 52Bnronezn, 5-1Tritão, 5-1Ancora, 51.(Ibelisco,Grnnito, 51.8" pnreo ¦—

-1:0008000.Rmbnixndor,Pntusco, 54.1'aco, 53. .Tupy, õl .Percy, 48. .

1.200 metros

203530

50metros

( ircunislHiieius imprevistas nosforçaram a adiar para amanhã asnotas que vínhamos publicando so-bro o turf no Paraná.

-¦- Deve ehcgiir hoje, de Sn.)Paulo, o conhecido tnrfman rio-granileiise Sr. Ataliba (.'orréa.

Os po.tros que o Dnrby Clubncnba de importar da Inglaterraestão alojados nas coçhelras doseu liippodromo, onde podem serexaiiiinndos. Dotados de oxcel-lentes correntes de sangue, ine-'lhor oceasião não se pôde offe-reeor para uma boa nequisição.

Duas potrtiricas já foram osco- IIhWils pelo Sr. Álvaro Martins

(Ca th n ri no.A egun Poesia, que foi victi_

ma ile um accidente, não correrano próximo domiiugo.

SENSACI0NAES LUTASDE AMANHÃ

A Sociedade Nacional de P>nxacaba de organizar para amanhãum excellontè programma de lu-Ias siüisacioiiaes, em que se de-íroiitaríio Roniiilo Pnriioni e Tn-vnrès Crespo, dois pugilistas devalor o ferozes, (pie se einpenlin-rão niiinn. liçyi Corinidavol puralevnr a pnlinii dn viclorin; Ar-niándinlio dnfroritnndo Joc Asso-brad, tambeni- dará ensejo a queo publico assista a uma pugna re-nliida o com lances teclinicosapreciáveis,

Todas ns outras lutas do pro-granima serão também interes-santos e por certo despertarãobastante entliusiasnío uos especta-dores.

Teremos, portanto, ensejo deassistir amanhã, no rlieatro Re-publica, a uma boa noite pugilis-tica.

SAPATEIROSCortadores de Pancada, precisam-se na Fabrica da Rua S. Chrlsto-vDo n. 548. 03220

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1.300 metros —

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- 1.000 metros — &

'. ' 30 *'jk$3^fc.

i"etios ~ i íiCíT^s

:: i. ifoiii• • 8() I li00 | íj

47. ... 40 f1.000 metros — |(IJ,««««« (P,„„... ,„ pieiep s•¦ •*••.•.*.: Io I s. a.40 <Jt r^*

40 <|..... 50 %2.000 metros |

10 kilso. . 20^

\é70 á,

fi a mais caratrabalhos tem

impagável actor cômico." mas nin-dn pelo cmrrai.wMssiiiio ArnnldoCoutrvho, Edmundo Maia, TeixeiraBastos, Bani Onnçnlves, Vanelli oAranha. Dulce de Almeidu, a grn-ciosa inorenn, tom lindos e bre-geiros números de canto, nssimcomo Wnnda Booms, netriz ciui-tora'do grande, mérito.UMA EMPRESA THEATRAL

QUE NAO PAGA OSARTISTAS

hontem em nossa redn-Sr. R, Ilarcellos, daArkmuii, de variedades,veiu contar ler sido a

bigodenda" jiela empresa

Estevecçno o"troupe"que nosmesma "

CAMJ3IO

i Brasileira!e Fisstriciíafe

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Escriptorlo, deposito evendas

I Roa-Primeiro fie Março, 88RIO DE JANEIRO

Percy. °48.'

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40 I I^^&^^í^í-^^S^^^^Sxí^

"ííí: m^ W^Êk vi^•"'''"'Ü-Íi fÍ~^ -C'/^ ^^Ír^^m ' ^: \

^Jtó Ha iniilviduos que, embora avançados em ||=$JÉsliS^Íâ criado, lèiit apparcncia de mocidade sadia e sfpê$|

Dvla Brandão, encantadora actrizda Companhia do Trlanon, filhado applaudido actor Brandão So-brlnho, o uma indíseutivcl espe-

rança do nosso theatro decomedia

PIF... PAF... PUFF!! E SEUSESPECTACULOS, SEGUN-

DO EDUARDO VIEIRAA grande curiosidade que as uo-

licias acerca do "ii^i novo gênerode theatro que (!• um novo gênerode cinema", vê despertando, le-voa-nos. hontem, ao Lyrico., Kdu-urdo Vieira, assim que nos viu,correu no nosso encontro. Andatransbordando de entliusiasnío pelaidía quo í sua, do Mario Nunese d0 Ângelo Lnznry, de adaptar aonosso meio uai gênero tlieatrnl,que está sondo explorado, comenorme suecesso, nos Estados Uni-dos.

11 á nossa primeira pergunta, foirespondendo:

Isto, meu amigo, é positiva-monte o ovo de Colombo. Umdispositivo no palco que linda tomde complicado alguns projectores,luz, muita luz, tornada mnis inteu-sa pela escuridão da plateu ,e es-turnos apparolhndos para repre-sentar peças tão rápidas comofilias, apresentando uma diversi-dade enorme do ambientes,;.

Mudando-se òs sceuarios?Necessariamente! E' um ,es-

poctaciilo muito gnlnnte, que di-verte, encjintn e nãò fntign.

Fomos buscar no cir.eniu o queelle tem de mnis seduetor p suh-stituimos ns legendas, que sempreesperara a ucção pelas "fnlns" dosuctistiis. A nopresentnção seguidanão deixa esmorecer o interesse.A facilidade de mudar 15 ..u 20vezes de ambiente, abre ao ,oscri-ptor vastissiiuo campoI

E' renlaionte, interossante...Muito! Verá quarta-feira á

noite. Temos n felicidade de es-troar coai uma peça muito oppor-tuna c bem feita, de agrudo cor-to. "Sonho de uma noite que pas-sou...", do nosso Mario Nunes,só por si, garante o suecesso del'iif... Paf... Puff!! f

SVu enredo...Perdoe, mas ha uniu série do

imprevistos que não desejArhosdesvendar. Truta-sc de uma "char-ge." acro, mus eom fundo humo-ristico. Critica costumes, sem to-car pessoas. A ácçãd pode a in-terferonciu de números de ciuito oilansti que tornam a comedin-filnimais intcrossníita ainda.

Era bastante. Saímos.A SENSACIONAL PRIMEIRA

DO "BRAÇO DE CERA"HOJE. NO CARLOS

GOMESApproximnndo-so a época do

Carnaval, não quiz a Emp. M. Piu-to neixarde offerec.er aos frequen-tadores do querido theatro unia ro-dores do querido theatro uma ro-vista ciirniivalicscn, expressamenteeseriptn parn a Companhia Mnrgn-rida Max quo para tal fim escolheua Érerio ,Tr., que nos últimos an-nos tom sido o detentor dos êxitoscarnavalescos no Rio de Janeiro,seju inscrevendo peçns do gênerocomo "Ai. Zizinliu!" e "Vamos

.7. VoiiRocn & C, do cine lhou-tro Nilopolis, que além de fur.irum contrato existente entre nm-bos, deixou de llies ptigar o únicodia dn espectaculo que trabalha-ram, o do estréa, cm 31 do 11107.passado.UM POUCO MAIS DE MORA-

LIDADE! *1O que aconteceu lionlem, 110

tlientro Plienix, vem clamar con-tra 11 Immoralidade, que reinnabsoluta e dospotien, nos nossosthiaatròs.v. Trntnse dos insul-tos abjeclos e nojentos com quefoi attingido um dos nossos com-pnnlieiros de trabalho; O faetodesenvolveu-se dn seguinte fôrma:

Estava o nosso rednetor no cai-xa do Plienix, cuja entrada sem-pre lhe fora franqueada, quando,por uni motivo por elle absoluta-mente ignorado, viu avançar cmsim dirccção, em altitude aggres-siva, o "fiel" daquella casa do di-versões, vomitando sobre si todosos ndjeotivos (pie existem 110 dic-cionario. Surpreso, o nosso com-parihclrò interrogou n causu duquello barulho lodo.

O "fiel", que era um .velhoinepto c boçal, continuou nos seusabjectos insultos, sem explicar tiorigem de sua estranha o ignóbilatUPudo, ('V-iulo ; mostras eviden-tes do alienação mental c do cs-tar sob os cffcitos do alguma bo-bida alcoólica.

O nosso rednetor não reagiu,ntteiidendã aos cabellos brancosdo provocador e uo respeito quesente )ioln fiinpresa Stnffn. Iteti-rou so imniediiitamentc, fugindo aum palavreado inútil.

Contentamos nos om registar ocaso, sem os devidos conimentn-rios. lamentando apenas que numestabelecimento respeitável o con-ceitundo como é o theatro Plic-nix. hnjtt elementos tão nefastos etão imiteis como osso velho bo-gul, que são uma ameaça perma-nente 110 decoro e á moralidade.

ã 20|»2515Í1C d.

Abriu calmo e nssim funcelo-nava o merendo monetário aindalioiitetn, Os lmacos operaram semmodificação de importância nastaxas, pois era pequena a P1'0"cura c poucas ns letras parti-oularés oíferecldas. O Banco donrasll sacou a 5 2t>|32 d., o osoutros a 6 7|Sd., com dinliciro a5 16|l'fl d., para o particular.

O mercado ficou sem niovimen-to de. maior importância.

Os soberanos rogularam «e42S500 a 'UÇ000 e us llbraf-papelde 'llÇI'00 a -il$500. O dollnr co-tòü-SO, ál visto, dn W«n »• 8?5'10'e a praso, de 8S400 u W70.

O mrccadi) do cambio ã, tarde,regulou sem Interesso e paraly-sndü.

Fechou, poréni, firmo, com *PDnnco do Brasil sacanil- a r ""' "

o os outros de 5 7|R acontra o particular dea B 31112 d.

Os bancos afflxaram as sepuin-tos taxas: „.

A «0 d!v. — Londres m!* p5 20132 (libra, 401581 e 40Ç034);Parls;,?330 a ?335; Nova Jork,85400 a SJ470; Canada, 8?4-'J;Allemanha, 1$990.

A 3 d|v. — Londres. 5 2532 e5 27132 (livra, 411513 o 41i0.fi.»).;Paris S384 a $337; ltnlia, 5302 aÍ31HI; Portugal, $'487 n $442j pro-vindas, $440 a $444; Nov^JorU.85-180 a. B§õ'.ü; Canada, «ato.Heapanha. 1Ç428 11. 1*442; Provin-chis, 1$483 a 11.452 i Sulssa, l$6?'8a 1$050; Buenos Aires, papel,35532 a ")$õfi3;. ouro, 81020 aSS080; Montcvidéo. 8$«00 a «5««0;Japão, 451(10 a 4$172j Suécia,2J270 a 2S2M0; Noruega, 25100 a25215; Dinamarca, 25270 a 2$235:Hollanda, 35-100 a 35430; Syrla,S335; Bélgica, ouro. 15185 a 15190;papel, 5237 a 5238; Slovaquia;$252 a 5255; Ruriianla, $505; Chi-le, 1501)0; Áustria, 15220; Alie-manha. 25012 a 25022; vales-cate, 5335 a 5337, por franco.

SAQUES POR CABOGRAMMA:'A' vista — Londres, 5 49|84 a

5 13116; Paris, 337 à 389; NovaYork S.500 a 8.900;. Canada.,8.540; Itália, 304 a 3(19; Bélgica,

289, ouro, 1.195; Hollanda,n 3.440; Suissa, 1.050 a

para o TtlocabotaKem.

Havia, emsnecas.

CotaçõesTypo 3 .Typo 4 .Typo 5 .Typo 0 .Typo 7 .Typo 8 .

"stock"

da Prata e 425 por ohnealH para automóveis, pneu-inaticos, câmaras de ar, rodas macissas, motocyclettas, blcyclctta;cid-Ciir e accessnrios para automoveis.

Movimento deEsperados:

Norte

.... S95700

.... 39?200

.... 38S70O

.... 385200 375700

.... 3752OOO mercado de café durunto. A

tarde funecionou sem maior aoti-vidnde. Venderam-se mais 2.054suecos, 110 total de 4.090 ditas eo merendo fechou fraco.

— Esteve completamente pa-ralysado o mercado de cafí: ntermo, não se registrando vendasnn. primeira bolsa.

Regúiafam na seguintes opções:Fevereiro: 2íi540O vend. e ...

25Í250 comp.; março: 255250 o25Í200; abril: 214050 e 245950;maio; 245100 e 245125; junho,23Í200 o julho: 225800 e .225000,respcotlvamente.

Km Santoo — o mercado decafé nessa praça aceusou entra-des de 35.911 saccas e não foramdivulgadas saldas, sendo o "stock"de. 942.801 saccas. Foi feriado,não tendo havido preços, nemvendas.

O mercado a termo nessa praçateve as cotações seguintes: Feve-rciro, 275025; marqo, 275025;março, 27Í025; abril, 205075; mer-ciulo calmo; vendas, não houve;total do dia, 2»000 saccas; dis-ponivel, 20$8QO; mercado calmo.

vapoi\ s

'Cam-

O QUE DIZEMPREZAS.

AS EM-

Hespanlia. 1.435 e Japão

, TIOIOT

SSwíggs

flii....!:l1..i

ta iniilviduos que, embora avançados emodade, lêm apparcncia de mocidade sadia eventurosa. tTeralmenle são indivíduos livros detaras, de desordens nervosas, c que, proviclen-cialmenle, apresentam os seus órgãos emuneto-rios (rins, pelle, intestinos) cm opllnm tuneçãodesasslmlladora das toxinas formadas noorganismo.

A um medico de 40 annos, apresentandoapenas 20 u poucos, ao qual perguntaram osegredo de sua mocidade sadia, respondeu;— nasci livre de taras, não tenho vícios, os meusèmunetorlos se acham em perfeito estado, equando os sinto um pouco Irregulares, sobre-(tido 110 verão, tomo alguns comprimidos Bayerde Holmitol. Ellès mo lavam tis vias uriparinst> auxiliam a desintoxicação gerai do orga-nismo. L'sso o segredo da mociriaie sadia.

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Maio, 64-A em fronte uo Theatro Lyr:Cia. PREDIAL

no

^s^^Miítm^^E^mss^m^^L^mms^^s^BSES^sssw'

seja offerecendo nas ruas amusica popular (pw todo o mundoaprende, num instante come "Ai,seu Mc" <|iie tão rapidamente sepòpularisou, titulo .este que serveagora para sub-intitnlar a revista«Braço de cera", a que esta noiteassistiremos 110 theatro CarlosGomes,

"Braço de ce"n", vae posta emscena cem o i...iior apuro polaCompanhia Margarida Max cpw aseus ensaios tem dedicado o maiorcuidado e interesse. TàndoH sec-narios são moldura parn as sce-nua engraçadas ou.de fantasia quêo afortunado aulor soube escr.evere que esla noite 11 todos dlver-tirfio.

A musica é toda cila lindissiniii enão só da autoria de Freire .Tu-nior como ainda de outros maestrosque gozam dn mais justificada po-polaridade, como SinliO, Freitas,etc.

A npotheose do primeiro acto 6110 novel elub "1'ierrots du Cnver-nn", os quaes serão interpretadospor Margarida Max em homenagemno elub que sur.i,c e a do "2" neto cdedicada aos Democráticos, Fenia-nos e Tenentes do Diabo, sendoque nn noite de boje esses clubsserão interpretados por MargaridaMax, Cnndidnllosa c Popa Huifcque faz u sua estréa.

Como já dissemos, a ordem deentrada dos clubs será alternadatodas as noites n as actri/.es nãoserão detentoras dos papeis tro-eàndp-os entre si diariamente.

O entliusiasnío pela representa-Ção de hoje (1 a prova de qu.e opublico iifio só confia na peça deFreire .Ir. como na CompanhiaMargarida Max que tir.-n agora Afreiit.- dn sua orchestra o sym-pathico e tão populnr maestro Ba-da que foi .especialmente convidadopeln empresa M. Pinto. <">s ensn-ios da revista foram dirigidos porel!c e pelo esforçado maestro Vo-geler que terá parte nos applausosde esta noite bem como Mamtlloque dirijiu as marcações.

O GRANOU SCCCE5S0 DE"DENTRO DA NOITE"

Uma das peças de maior sue-cesso da presente temporada é anova revista de Abadio FnriilKomi, que 1 empresa OlenrivaPinto Filho* vem represem nado motheatro Plienix. com o agrado ge-ra! de •uma pintou filia. As grau-des i.ttrKcçõcs dessa revista sãoos bni.Mos do Maria Olenewa nsuas "gir!-". uns clássicos e oil;tros excêntricos) c as "ehnrgos"

politicas, nas (JUlieS Pinto Filhoconsegue o maior Suecesso do gargnlliada e Mariska. que faz o "Arlliurzinlio", interessante ellu.giioao ex presidente, Além disso, ou"slcetclies" são tlesopillUltes c fi-nos, defendidos uão só por aquelle

"TURTJNA8 DA MAÜRIC1*'A"— Na próxima quarta-feira, dia 0,do corrente, o palco do theatroSão José, será enriquecido com umamagnífica nttracçíio; "Os Turunusda Mnurieía", cinco nortistas quodescuidam em toadas, modinhas esambas, n alma poética do serta-nèjo brasileiro.

Dirigidos pelo violonista JoãoFnizão, aprosicntar-so-ão: MnnoolLima, por nlcunliu Mnnoclito, umfamoso violonista cego; João deMiranda, bandolinisto"; Romualdode Miranda, violonista, e João Ca-lheiros, denominado "A patalivado norte", pela sua voz miignifi-ca, somente comparável a duquel-les pássaros quo povoam os ser-toes.

Esperemos, pois, pelo dia 0, pa-ra, ás 20 1|2 e 22 1|2, desfrutar-mos o espectaculo maravilhoso quo"Os Turunus da MauHcéà", iclpoffcrcccr ú selecta osslstencla dotheatro S. José.

OS PERSONAGENS DO "CA-FE' DA MAE JOANNA" — Nadamenos de doze suo os pcrsonngensque vão actiuir no quadro de"ehnrge politica — Cnfé dn mã.o.Tonnua", com que "Prestes 11 che-gar...", 11 revista do Recreio, vheser enriquecida a partir de 15 docorrente, data icm que co.iiplctn oprimeiro centenário do representa-ções. A todos esses personagenssão exigidos dotes vocaes, vistocomo a musica do quadro é inspi-rndn em trechos dn partitura daopern — "Bohemiu".

O QUE SE DIZ NO TRIANONDA REVISTA "VAES, Í3NTAO,IjlirS ':" — Hontem, á tardo, du-rnntc o ensaio, fuluva-sc 11 respoUto da revista, "Vnos, lentfio. Luis?"— de Duque o de Oscar Lopes,que subirá á scena, 110 theatro daAvenida, dentro do uma semana,Mas falava-se com .entliusiasnío,mwia unanimidade de louvores,vendo-se que todos dali confiamabsolutamente no grande suecessoque scrK "Vues, então, Luis'.'".

Brandão Sobrinho, antigo conhiç-cedor de theutro, actor do indis-culivel merecimento e ".'netteur ensctfio". dos molhows, deu rápida-imite a sua opinião;

"A revista tem tudo. tudo, nadoze bastante pura agradar uo cs-peetador mais exigente".

Puluieirim Silvn. quo npnuliou nndistribuição vários papeis magni-ficos. dizia:

"Vulo 11 pena ir-se parn 11 scenacom papeis assim. Náo é precisoque o artista se gaste para que oipublioo ria; 0111 Vãos, então Luis?n pltitea rirá a valer, porque acoinieidado da revista assim oexige".

Edith Falcão, n elegante cs-trelln que se engastou na constei-lnção do Triunon, mostra-se snlis-feitissimn i-oni o que lhe caberáfazer mi revista è. Kdith Kalcãoestá aquinhoada com varias figij-ras que tem dn cantar o dizer coi-sas interessantes.

Olga Navarro, artista cujosprogressos se acccntanni do diapara dia, não occulta ò seu ontbu-siasino,

E como Olgn Navarro procedemtodos os artistas que vão intervirno desempenho, que vão concorrercom o seu osforoõ pára que 11 mi-vista de Duque C Oscar Lopes re.-giste, no Triaiion. o maior ncimte-cimento da época carnavalesca des-te anno.

Enquanto não se du a premie-re continua em scena a interes-cante comedia "A cuixeirinliu duSloper".

papel3;4201,6604.170.

MOEDAS ESTRANGEIRASO Banco do Brasil deu as se-

gunltès cotações — Libra sterll-na papel, 41*520; dollar, 8$(530;Idem, ouro, S$750; peso uruguayo,S?7I10; peso argentino, papel, 3550;Ura, 378 e peseta, 1.443.

O CAMBIO NO ESTRANGEIROO mercado de cambio em Lon-

dres abriu hontem com as se-guintes cotações:

S|Nova York, 4.85,00;; Pnns,123,25; Bélgica, ouro, 34,83; pa-pel, 174,40; Itália, 113,50 e Hes-paiiha, 28,98.

VALES OUROO Banco do Brasil cotando o

dollar a vista a 8$520 e a prasoíi, 88470 emlttlu os cheques-ouropara parngento de direitos nafnndega a razão de 4J053por 4?000 ouro.

A.SSUCAR

Alpapel

BOLSAO mercado de Títulos regulou

sem trabalhos de maior impor-tancla o ficou com os seguintespregões:

Apólices geraes uniformizadas,vend., n|c, comp., 1199$; DiversasEmissões, nova, 070? a «69$, (li-tas, cautela, 650$; Div. Emissões,port., 607? o 605? e Obrig. The-souro — S$7D7.

Bancos — Brasil 400$ c 3S1$,Portugal, 190$ c 189$ c Funccio-narios, 47Ç500 e 47$, respectiva-mente.

As vendas apuradas foram asseguintes:

128 uniformizadas de 697$000 a700$, 54. Div. Emissões, nom., de66S$ a 670$, 1.094 ditas, cautela,u 645$ e 650$, 323 ditas, port., do606$ è 008$, 30 Obrig. Thesouro, aS75$ e 360 Ferroviárias a 802$ e803S000.

Municipaes — 78 Emp., 1.906,port., a 1-105500, 37 Dec, 1.933, a167$ o 16.8$, 300 Dec, 209$000 a144$000.

Bancos — 120 Funccionarios a47$000 e 50 Portuguez, port., a190$000.

Cotaram-se o? seguintes títulos:Obrliiaçõds Ferroviárias

99 1" Emissão S02$000226 2" Emissão 802S000

35 2" Emissão 803$000Apólices Federaes

Geral, unif.,

O mercado de assucar estevecom o movimento, quasi paraly-sado e frouxo, com tendênciaspara a baixa.

Não houve entradas o saíram6.283 suecos, sendo o "stock" de366.147 ditos. O gênero brancocrvstal cotou-se a 44$000; os do-meraras de 38$000 a 40$000; osmascavinhos de 35$000 a 40$000;os niascavos, de 30$000 a 43$000e os terceiros jactos de 32Ç0OO a331900.

O mercado a termo reguloucalmo, reglstrando-so vendas de5.000 suecos na primeira Bolsa_.

Regularam as seguintes opçõesFevereiro, 44JO0O vendedores;

43$400, compradores; março, ...45$900 e 45$S00; abril 47$000 e46$900; maio, 47$000 e 46$600;junho, n|c. o 455000 e julho,46?000 e 44$500.

ALGODÃO w'O mercado de algodão funccio-

nou, na primeira Bolsa, estável,com vendas de 90.000 kllos aprazo.

Opções — Fevereiro, vend. ...27$900 compradores 27$000; mar-ço 28$500 o 28$200; abril, 30$000e 28$700; maio 30Ç700 o 30$600;junho,'' 30$800 e 30$600 e julho,31$300 e 3l$00, respectivamente.

O mercado disponível funccio-nou firme e não uecusou alto-ração de preços. Não houve en-Iradas o sairam 556 fardos, fi-cando em "stock" 24.243 ditos.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

amarca-

— OliveiraMonteiro o

Ouro Papel ....

Total..

Do 1 a 3rente ..

Em igualde 1926

178:1S7$197201:427$382

379:624$579

do cor-

período1.285:152*608

1.457:367$378

120 Geraes, unlf., 16 Geraes, unif., 86 Geraes, unif.,

•I Empréstimo, I 9 0 3,port., a

21. D.! li missões, nom.,5 D. Emissões, nom..

28 D.iHmissOes, nom..594 D.

In,500 D,

Ia,186 D. |

dor56 D. i

dor85 D. |dor,

30:000$

Emissões,11 Emissões,

1 Emissões,

Emissões.', a | Emissões,a,

aa8-

caute-

caule-

porta-

porta-

porta-

NAGRIPPERenieillõ liifntlivisi nas Cmis-liifnUivel mis

t' vèlllln em (odas «h lions.plmrmneins

Mioi.piio v.vscoxfioi.i.os(Vultandn, '-"

Professora àKortoadíi n

conhecendo cImpério —

sen!o ".:'. •

inglêsEfttfidos Unidos

portugue

Obrigações doThesouro Naclonul, a

.4poíior.i EsIad-oacs18 Rio de Janeiro, 4 "i"

Apólices Municipaes7S do 1906, portador, a10 de 8 Qi°; Dec. 1933, a.10 de 8 "i", Dec. 1933,

portador, 27 de. 8 "|", Dec. 1933,

portador, a 300 de 7 "í", Dec. 2097,

portador, 7 de 8 "!°. Dec. 2093,

(alvará), c| 3 semes-

650$00li699$000699Í0OO700$000

040$000668ÍOO06691000670$0()0

6451000

65OÇ000

606$000

607$000

608(000

S75$000

99$500

Ires vencidos, Acçõcs

120 Banco dos Funccio-narios, a

200 Banco Português; doBrasil, c| 50 "i"....

i",0 Banco Portuguez doBrasil, portador, a..

23 Cia. Docas de Santos

140S500167$000

:I67$000

16RS000

14BÇ0O0

190$000

47(000

85(000

1!)0$000278(000

cAFE

,((. indur

Ma.chiiui dUUIS lemfl, forte

nítido ' profundo.TVI'0 IX) IlHASILiCiinilrlnria, Ni .

: escrever 111-pratica, typoCIA. iUOJÍO-

S. iV., Itun (lii

1'ni'i AnemiiisAncmil 1 Anemiolcmrgautt.

Opiiação, oTostes, sons

O merendo de café funecionou,mal colloonão C fraco, devido ápequenez-dè procura, e de nego-oloo reallSados sobre o disponível,na taboa para a e:.'!)ortação, Oscompradores permaneciam retrai-dos o, assim, evitavam intervirna compra do produeto,, com ointuito de forçar os possuidores a

| transigir, baixando' os pregos.Comtudo, estes foram mantidos

Apo- I na base anterior.j arroba do typo 7.i in abertura tipen;; O mercado ficouj fraco.

.•\s en Irada f1 saci as, sendij diiía " 1.6»'I embarques fi| ros. sendo I.I Unidos, 8.321

di 37Ç700 poryendèram-se.636 saccas.taclonario e

Coram de 4.tuU.1IÍ4 pela T,oopol-pela (.'entrai. Os1111 de 10.162 sac-

¦ira os Estados11 Europa, 225pi

Differença a maiorem 1926 ' 192:214(770

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 3 DE FEVEREIRO212 —- De Hamburgo, vapor ai-

lomão Schawart Wáld (vários ge-neros), consignado a TheodorWil-le & C„ ao escripturarlo Ataliba.

213 — De Londres, vapor lnglozIlioland Pridc (vários gêneros),consignado fi. Mala Real Ingleza,ao escripturario B. Noronha.

214 — De Norfolk, vapor inglezTrevider (carvão), consignado aoLloyd Brasileiro, ao escripturarioB. Noronha.

215 — De Rosário, vapor ipglezW. J. Radeliffe (em transito),consignado á Cia. Anglo Brasi-leiro, ao escripturario B. Noro-nha.

216 — De Buenos Aireg, vaporfrancez Desirade (em transito),consignado fi Cia. Chargeurs Reu-,nis, 110 escripturario B. Noronha.

217 — De Buenos Aires, vaporfrancez Capitaíno Raul Lemer C(om transito), consignado, á Cia.Chargeurs Reunis, ao eserlptüra-rio B. Noronha.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 3 DE FE-VEREIRO

A*apor nacional Amarante (ca-botágem) — armazém 1.

Chatas diversas c|c P. Chrlsto-pherseii — armazém 1,

Vapor nacional F!a5iicn£ro (ca-botngem) — armazém 2.

Vapor inglez Dalmor (serviçode carvão) — armazém 3.

Chatas diversas c|o do V. Chris-topherèên (Deso. urmuzom 1) —armazém 1.

Vapor nacional Etha (cabota-gem) — armazém 4.

Vapor nacional /.«emita (cabo-tagém) — armazém 4.

Vapor nacional Sierra. Grande(cabotagem') — armazém 4.

Vapor allemão Nicmbiirp (Deso,armazém 1) — armazém 5 e Ex-terno B.

Vapor allemão Skamcrland(Dose. armazém 1) — armazém 6e Externo A.

Chatas diversas elo do Norgc —ármàzom 6 e lixterno A.

Chatas nacionaes da Cia. Cos-teira (serviço de. sal) —- arma-zem 7.

Vapor dinamarquês Sourdbór-gsnd (serviço de carvão) — ar-rnázem 9.

Vapor allemão Tcncrlffe (Dcsc.armazém 1) — armazem 9.

Vapor inglez JJnron Maciav(serviço de carvfio) — Pateo 10.

Vapor belga Ar.cieníinicr (ser-viço de café e carvão) — nrma-zem 10.

Hiato nacional Angela, (cabotn-'jvm) — Pateo 11.

Vapor Inglez Higland Pridc —armazém 16 e Externo C.

Chatas diversas e.|e •HouthernCross — armazém 16 e Externo C

ACTOS DA 1NSPECTORIADA ALFÂNDEGA

O Sr. inspeetor, pára conheci-monto do seus empregados, o do-vida. observância transcreveu emportaria o decreto do n. 6,14Í, de5 de janeiro do corrente anno, pu-blicadp 110 Diário Officiál, de 8do corrente mez, que entrará emvigor tros menos depois da suapublicação.

Fica crendo u fundo especialpara ti construecõo p conservaçãode Estrados de Rodagem Federaesconstituído por uma addicionalaos impostos de importação paraconsumoaqiie estão sujeitos: ga-zolina, automóveis, autp-cuminhão,

Portos dopinas

Nova York "Tnubaté" ... 4Boniíos "l.iUtetia" tR. da Pra'.\a, "GeneralBelg." 1

Portos do Sul "Anua". . . .',Antoninn. "Tobatinga" ... ',,

A sairPnríi. "Cto. Rlpticr" \R. da Prata "Lutetia" ... .1Camoclni "Camiieiro" ... 4Hamburgo "Gral. Bel-grano" ,,, .(

Penedo "Flamengo" ....Laguna "Jiipilur"

Fallencias e concordataAssembléas de credores

dns para hoje:Na 3a Vara Civel

<? Bustos, A. PintoSiqueira o Silva; e

Na. 4" Vara Civel — J. Maga-lliães Costa & Cia e KranzSchaef.

1" Vara — Foi decretada aíallenciii. do Luiz Ànaoletó Pouse-ca, estabelecido á rua 28 de Se-tembro n. 354, o designada a as-sembléa. para o dia 2 de .Março.São syndicos os credores Fi-guoircdo Caminha, & Cia.

Em substituição foi nomea-do syndico da fàllericla de Tei-xeirn, & Moreira, os credores J.Silva & Carvalho.

'Foram nomeados commlssa-rios da concordata de LeonardoTeixeira & Cia., Teixeira Borges& Cia.

Por sentença de hontem foidecretada a fallenoia do JaburFiard. estabelecido á rua da Al-fandega n. 303 com o negocJode fazendas o armarinho, e mar-cada a ássembléa para o dia 3de, Março próximo. Os syndicosdessa fallenoia são os credoresA. S. A. Etabllssements Ameri-can Gatry.

5a Vara — Os Juiz julgou lioane bem prestadas as contas pies-tadas por Dias Ramnlho & Clá",,na qualidade de syndico da fal-lenda de Abel de Jesus Longo.

José Teixeira d'AMü>idà & Cia.— Sobre a concordata proveu-Uva desta firma estabelecida 4rna da Quitanda 118. o juiz mim-dou que se satisfaçam as variasexigências do curador das min-sas.

Teíireira & Moreira — Em sub-stitüição foram nomeados oscredores J. Silva & Carvalho.

Wenóesláo N Flacshchen — Ojuiz deferiu ante-hontem o pc-dido do concordata, preventivada firma supra, Wèhoesláe *Flaeshchen estabelecida á avéni-da Mem de Sá 291. com com-merclo de aves e ovos.

A proposta è do 30°]" porsaldo dos créditos cm trêsprestações eguaes do 10"|" enos prazos de cinco, dez e quinzemozes íi contar da sontneòá ho-mologatorla.

Foram nomeados commissariosos credores .1. Simões c Sou-za Banco Econômico c A. Rocha.

A ássembléa do credores estáconvocada para o dia 12 de mar-ço próximo íls 13 horas.

O passivo conforme o balançonos autos, é de 209:511(787.

Richard ir. l"*a'rcfott;/'i—Rea-lizou-so hontem a ássembléa docredores desta fallencia.

Não houve ImpugnaçõM.Feita a chamada dos oradores,

foi lido e approvado o relatório.O 1'íillido apresentou uma con-

cordata extinetiva, apoiada, pelaqual se obriga a pagar aos oro-dores integralmente e no pruzJqe vinte e quatro mezes

Não luuvo embargos. Vão ossulos conclusos para ser exaradaa sentença homologa toria.

José Aíartítis Ferreira — Foideferido o pedido de venda dosbens da massa feito pelo syndicodesta fallencia, de acc.ordo eomo art. 77 da lei 2.024 de 1908.

Norberto Nunes Siqueira —Foi nomeado syndico ,0 credorMoinho Inglez.

Faria Plácido & Cia.. — Reali-zou-se hontem Ss 13 horas'na -'.*Vara a ássembléa do credoresdesta concordata.

Carvalheir aLopes & Cia. -—Realizou-so hontem ás 13 horasna 3* Vara a ássembléa de cre-dores desta fallencia.

JUVENTUDEALEXANDRPoderoso Tônico para os Cabellos

Extingui) a caspa om 3 dias.Combata a calvfclo.

OS CABELLOS BRANCOS VO*.-TAM A CÔR PRIMITIVA.

Hão mancha a pellenom contam suas da praia.

JUVENTUDE ALEXANDREM vigor o modelado aos eaboHo*» lonea exlstei\cia, irinumeros artes-iados, appiovaçâo. medalhas do ouro.«ssim como as Imitações, conlorpam a»u valor invnjavol A venda nas boaa canas. Pelo Oorreio n|

Deposito «CASA ALEXANDRE»OUVIDOR, 148-Rlo

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i js R ^*íílfc;:''U

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raeillcol c de pMio.i' ¦:u-redai provttm eíia gran liv.-idíui' ! < ..aint.. tlppi:-tivo de innmic.

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Page 7: : 344 Rio, 4-2-927. «S> mammemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00344.pdfmm ¦ Wl ** êiffiSii «S>mam —Mesta boa cerra,sabe-se salte cu±o.. %\é\^Wl\: 344 ¦' *1& §ílILi)

í

PARIS, 3 (Havas) — 0/fcanco dc França reau-

ziu de (5 ÍJ2 "|" para 5 1|2/?|? a taxa de desconto.

A taxa de caução*je títulos passou de 8 1,2 »{«

para 8 °|°.

JIS2)CTv jff!fàf&/* ^ncwM 4M»VJBte

Dlrector-propnctarto MARIO RODRIGUES

CHE1B0TE, Peru, 3" (U. P.) — Chegaram hoje

ás 12 horas e 45 minutos quatro dos cinco aviões amox

ricanos que estão fazendo o "raid" aéreo pan-ameri-

cano.

O momenj'o revolucionário

O OUE VAE NO RIO GRANDEEm S. tícpé, no Hio Grande do

Sul, como se sabe,' oceorrou o'principal combate do ultimo le-vante no Rio Grande. Aprovei-rando da situação do terreno aliquo é torto accielentado, numaseqüência, caprichosa de serra-nias de pedra os revolucionáriosatraíram uma grossa columnacomrnnridada poi' Oswnlo Ara-nha o ali a destruíram quasi quecompletamente.

Passaram-se os tempos, os vi-e-torlosos abandonaram o local,percorreram outras zonas do RioGrande, foram "dizimados com-rilelamente" no dizer dos commu-nie'ados officiaes o agora entre-

¦' tanto, accorrem novas forças go-vcrnistns para S. Sèpê,

Xão se encontra explicação a•essa medida do precaução gover-^nlsta a so dar credito ao que at6\ agora o governo do Rio Grande

-¦* informou annunolando a suffoca-i ção completa da revolução na-i quelle Estado.

E! opportuno informar, en-tretanto, que sobre os officiaesque commiindáram a columna re-voluclonarla em ti. Sepè, os ir-mãos Echegoy quo revoltaram ocorpo de Sta. Maria, ambos pri-mòlros tenentes, até hojo nadaae sabe. Apesar da diligenciaborgista cm referir prisões, emi-grações, etc daquelles dois elç-mentos revolucionários, até, hoje,liada se disse.

B 6 diante disso quó se ficaduvidoso, a esta hora imaglnan-elo-se que as providencias borgls-tas ele ,S. Sepe, não envolverão operigo do que no mesmo localresurja a heróica columna revo-luçjpnairlá, com os seus eloisbravos commandant-es para in-

.„. fringlr do novo derrota some-lhante a do novembro ultimo

! aos assalariados do borglsmo.A notir-la sobro as provlden-

em S._ Sepó fi á, seguinte:"Aeiu eln Caçapavu, o cseiuadrão., d0 -I" corpo auxiliar, com mandai! of polo capitão Waldomiro Can-nlho.

Está aqui lambem, o trnente-coro-; ne-l A. Carvalho, commandante do

respectivo e-órpo. Está sendoesperada mais urna uuidade d0 4"corpo, n qual ao passar pelo logarchamado Boqueirão, foi tiroteado<ln mattcv provavelmente por nl-gtuis revolucionários dispersos. Afrunnlii elo o° districto deste mu-nie.-ipio foi lambem tii-otionda elolimito; avane;ando cm direcção aoloe-al^ donde era.n disparado» vistiros eg<:ontrou a guarda apenasuriia «/pa manchnila de sangue."

MEDO DA COLUMNAPRESTES

Reportamos u um collega de^S. Paulo, o seguinte:"Pessoa qu,c esteve cm Goynze asssil.iu a varias episódios elarevolução naquelle Estado, trem-xç-nos noticias intnressántes acercada maneira com ali se fez a per-acgiiiçSei ás forças rebeldes que' livremente so locomoviam, rorlunduei Kstado em todas as eliree-çõcs.

A Koi-çu Publica Paulista, porev.emplo. em tare dc Prestes e on-tros chefes, portou-se çOm o maioreivalheirismo.

Os contingentes frc()iièntelnehtè'ilestucad^s pnra eei-car as coliiin-.., nas revoltosas, chegavam lavaria-»

i velruento aos pontos estratégicosdias após a passagem rios rebeldes.

l'm official, cçrta occiisião, foimandado eom quasi cem praças danossa policia aó encontro elo gros-so dos revolucionários. Embarca-rum os locaes ,em varies i-iuninliões0 foram avistar à coltiauia Prestesacampada huma grande baixada.Eram talvez, 600 homens.

Logo que o e-ominanduiite avistouo ncampaménto, em vez do offe-roflr?!' combate, ordenou immediataretirada, embora lh efosse possi-vel obter algumas vantagens, por-que na posição dominante em quese achava, podei'ln facilmente en-trinclieirnr-so nos accldentes dolieiTcno e dar forte ataque aos re-beldes.

A força legal, porém, retirou-se prccipitnmentp, enquanto, lrí debaixo, vinha uma vaia immensados; revoltosos, puviiido-se, Vntrooutros, desafios mino est,e: "Çhc-guem, seus policias, que mis nãnfazemos nada!"

Do faet.o, os revoltosos pouparamos reiii-niites. não disparando con-trn elles nenhum tiro...

Como ei stibido, o suicídio domajor Arliiii,. ele Alm.eida, foi emconseqüência de havei' esse offi-ciai, com rara força, chegado paraguanieeer certa posição sô três(lias depois que Pr.estes por lá ha-via passado.

Certo official do Exercito, brio-so, quiz levai- a sírio a persegui-ção. Teve assim diversos encontroscom contingentes rebeldes.

Tinha ás suas ordens um teaon-te e 40 praças do 0" B. C, malarmadas e niunie-iadas. não obstan-te as reiteradas rçqíllsífloos de re-cursos epie fez e nunca foram at-ticnilidns.

No primeiro encontrei eom umaforça rebelde, esse. official pro-curou, ilesric logo, assegurar aposse sobre os 60 animaes queeram quantos coutava a sua cava-lluida.

Recolheu, pois, as montadas ao

O Rio Grande ameaça novas surpresas — Sobre a mortede Joaquim Távora — A revolução e a poesia popular— O que diz um jornal paragruayo -

curral dn estância onde se achavae aguardou o ntuque|

Este não dcmoi-ou. Caiu morto,logo aos primeiros tiros, o tenen-te. Houve alguns soldados feridos,e os revoltosos deixaram um mor-to nas prpximidades do curral.

Quando, horas depois, o's legaesprocediam ao sepultamcnto domiillogrãdo tenente, que deixouviuva e um filhinho, deú-se novoataque dos rebeldes; que prctciji-diàln apoderar-se da cavalhada., Novamente repcllidos, os assai-tantes se retiraram.

O tenente só foi sepultado mui-to tempo depois, quando já oem-po apresentava os primeirossigna es tle decomposição.

Foi umii cerimonia tocante. Nãohouve sondado qii,e não pranteassea morte do bravo offie-ial du Kxer-cito, um joven de L'íi anhós ape-nas.

Raros offeiaiM levaram a sérioa perseguição aos rebeldes, Porfim percebendo que seria rema-tuda tolice expor-se aos ivrolto-sos, quando chefes de maioresresponsa bilidade delles geitòsa-mente se esquivavam deliberavamfazer o mesmo.

A nossa policia, nor vezes,sustentou grandes tiroteios, emcargas cerradas contra mattagaes,onde suppunha haver inimigos.Quando cessava o ataque, verifica-va-sc que o local estuva deserto.EÒra rebate falso...

Quanto nos revoltosos, quandoagiram ,em Goynz, mantinham sem-pre boa ordem ele marcha e seapresentaram bem dispostos p np-timainpntc montados, em sua maio-ria. Cada soldado. revoltoBo pa-recia um official, pela calma, co-rapem e grande espirito de ini-ciativa."A REVOLUÇÃO E A POESIA

POPULAR — OS DE-PORTADOS

(Musica do "Chuá, Chuá")Deixa Oyapock, queridos irmãos,Nobres soldadosEstendo tuas mãos.Amaldiçoa essa terra malditaEssa desditaDo infame sertão.So tu naseeste heroc brasileiro,Forte escudeiro,Da nobre vietorin.Serás o idolo eterno dn Patria,— Gênio do povo —Gloria dn historia.

(Estribilho)

E o tiro que cstalla,Tia... Tia...

No ík:o da mal Ia,Pia... Pia...

Parece que o céoEnvolto num véo,Diz epie o infameBernardes fi rioNo destino inteiro. ..Xão é um brasileiro.

Nossos amigos que o destino levouE o crime matou iSom nada dever,Clamam no espaço terrível viu-

[gança.f.ei que não cançaDe bem proceder;Mãos criminosas e amaldiçoadasTão praguejadaslio mundo inteiroVos condemnou, mas terão o cas-

rtig»Sem ler abriroDe um brasileiro.

O QUE DIZ UM JORNAL PA-RAGUAYO

Uma informação vinda de As-BUihpçfld, no Paraguriy, diz:

" ASSUM PÇÃO. 1 — O diário"La Tribuna", desta Capital, pu-blica noticias sobre as operaçõesmilitares epie os revolucionáriosdesenvolvem no Estado de MattoGroRso.

A columna chefiada por Prestesmarchou de Presidente Murtinhopara Cuvnhá. destruindo ,is linhastelegrnphicas c obstruindo ns viasde communicações parn diffii-ultai-as manobras das forças èstaduaes.

Nos Estudos dn Bahia e Maranhiio existem mioleos de revólti-cionarios, que tentarão reunir-seás tropas que operam em Go.ynze Matto Grosso.

Nos ultimos dias passaram afronteira, em transito para o lo-gar das operações, Varieis nffjcinosque pertenceram ao exercito re-volueioiiarió de S. Paulo; a Cidadeqne arvorou o emblema elos ideaesela revolução em varins Est-ielos.

As tronis legaes de CampoGrarilié continuam cohqpntr.idnti eas notividfed.es que desenvolvemas autoridades são extrâorditíh1rins. afim de evitar qualquer ten-tativa revolucionaria em Cuynbá cCorumbá."SOBRE A MORTE DE JOA-

QUIM TÁVORAEm uma pequena nota, de nos-

srt edição ele hontem, fi/^mos rc-ferencins a Joaquim Távora, oheróico e abnegado militar que foium dos elementos mais efficazesdo movimento paulista e a quema morte surpl-ehendeu em plenaactividade revolucionaria.

Eis o que da sua morte diz oDr. Celso Barroso:

"O capitão Távora, commnn-dante de um dos seetores das for-ças revolucionárias, um elos typosmais perfeitos de guerreiro e

¦ "I I ¦»»«>»**^*<->«'-*«'»»'»-»-'*»»»-»»»«t^ *

idealista, foi ferido em campo debatalha, junto aos seus soldados,quando de.scium todos de um ca-niinhão. A mais provável hypo-these 6 n qüe suppoè terem ossoldados dn legalidade, do telhadodc uma casa, feito fogo de metra-lhariora sobre as forças de .Toa-quim Tnvorn.

Ao lado de alguns soldados, caiuferido o capitão revoltosei, que foitransportado pára o Hospital Mi-litar da Força Publica. A bàlnpenetrara mi parte lateral do pes-co(;o e sairá nn região supi-a-e.H-popular, sem lézar os vasos daregião. O seu estudo era lisonjei-ro, ç já pousava o capitão Fernan-eles Tnvorn poder voltar, de.ntrodc alguns dias, ao posto que lheconfiara o Estado-Mnior.

Morreria ou seria victotipsocom a revolução, talvez pensasse,com aquelle ar marcial ele cn-vnlleiro dn Reforma.

A pedido de amigos do capitãorevolucionário, fomos ao hospitalexaminar o paciente.

Dc animador que ern, (ornara-se naquelle dia desesperado!' oseu estado. Lá encontramos odoente cyanosado, com grandedyspnéa, mas ainda lúcido.

1—"Doutor, que dyspnéa! Livre-me disso", disse-nos.

Os médicos do hospital, devo-tados a todos os doentes, não ti-niiam, até o instante, deixado ocapitão Távora sem os cuidadosacontecera: nenhum vaso ou or-profissionaes. Não sabiam o quegão importante tinha sido lesado;(> pulmão estava integro, não po-(liam interpretar, naquelle moatento de npprehensões, a causndaquelle suecesso, disseram-nos

Examinamos cuidadosnmente odoente e pedimos um exame deurina. Pelas pesquizas clinicas cde laboratório ficou verificado queu causa patholeigica elaquelle estado era uma nephrite chronien que,despertada pelo traumatismo epeio desconforto das trincheiras,se manifestara por uma crise urc-mica. A nosso pedido, ainda, foifeita uma sungria (', por via en-dovenosa, injetada nina determi-nada quantidade ele soro glyco-sado.

O paciente sentiu umn pequenamelhora, morrendo no dia seguiu-te, na mais cruel das agonias.

Foi assim que morreu um dosmais bravos e dos mnis internem-tos Idealistas dn revolução dc1024."

•»««4»^..t^*^-4»'>tH»><«^<-t< 4 •••••«•••••••> ¦•••••«••«•^•••••••••«••••••l» .§»•»•••••••¦•••••»#.'•.•# OI-*-••»*•<• ••*••¦•«

Descoberto o crime daPonta cTAreia

Humberto Trindade, apresen-tou-se á policia, confessando omotivo porque feriu Ramon

AlonsoA' delegacia da 1* circumscrip-

cão de NlctHeroy, apresentou-sehonte-m, o menor Humberto Trin-dade, de 18 annos, Brasileiro, mo-rador na Ponta d'Areia, c que fu-gira na noite cm que foi encon-trado morto o hespanhol RamonAlonso, naquelle bairro da capi-tal vizinha.FALA HUMBERTO TRINDADE

Na delegacia, ouvimos Hum-bsrto Trindade, um rapaz alto,franzino, de eabclloira, branco, degrandes olhos castanhos. Foi as-sim que elle nurrou a scena tra-gica:

— No dia 1° do corrente, esta-va eu sentado numa barrica, comuns companheiros ela minha ida-do, conversando. Nessa oceasião,chegou-se a nós Ramon Alonso,que comee;ou a dizer-me immora-lidaeles. .Era seu costume, convi-dur-me para a pratica dc actosindecorosos o, nessa noite, depoisdo mo injuriar, agarrou-me, obri-ganelo-nio a reagir com energia.Ao invés de ir c-mbora, elle ficoun. brincar com uns meninos, quelhe esconderam o tamanco; Ra-mon, julgando ter sido ou o au-tor; disse que eu fosse ao seuquarto, pagar o tamanco. Disse-lho que estava'doido. Pois, agora,luis ele m'o dar, por bem ou pormal. disse-me ello. E entrou logoá uggredir-me com o outro ta-manco, enfurecido. Eu estava comurna pequena faca o no mornen-to èm quo Ramon mo agarrava,senti que u fac.a pegara-lhe dolado esquerdo. Ouvl-o dizer — es-tou ferido ! Corri, então, yqrulijainda Ramon com a minha facana mão. Fui correndo até em e.-a-sa, onde disse a um inquilino eiomeu pae que parcela tor feridoRamon. Vesti um paletòt preto éfugi pelo morro da Penha, e.-rentedc quo seria perseguido pelo lies-panhol. Depois, fui até â, ponte,tomando ,unia baiTa para o Rio,ali ficando a noite inteira, perãm-bulando. Sem dinheiro, andei ucielado toda o aô pelos jornaessoube da morto elo Ramon. Voltei

A revolução em Por-tugal

O CONSELHO DU MIV.ISTROSHKUNinO

I/ISnOA. U (Aincr|cnnn) — Ogoverno estíi reunido em conselito, exprillniio ordens pnrn iodosos pomos do pnlai, ordens chhiinrelatHonadRH eom o mi>vini*»iilorevoliielnnario que nenhn de o.s-tnlnr ne> Porto.O MINISTRO HA Í.LKIU..V EM

ESPINHOLISBOA, « (Amerlennni _ Acn-

hn de ser dndu :'¦ piililleldnde umnnntn, dc e-nracter nffli-lnso, nnqual çc. iinnune-lu qne o ininlNtroUn Guerrn chesjoii a Knplnhò, iiíren'(e de tropns, cNtabelcccnilonaqnclln lncnlidnde o sen qnnr-t(»l-iççn*rnl.

A notn ucçroHcontn «ine n Riinr-nlcite> dc 10vom cnntinu'n ne) Indodo governo.PARTE IJA GIJAWXioAÓ IJO

PORTO PIEI, AO REGIMENLISUOA. 3, \2 horas (U. T\)

— O governo enviou um oomrau-picado dos jornaes, dee.-lar.-indoque luna parto da guarniçfi.0 per-maneoe fiel ao regimen.

Aobrescénta o docUmento quon governo adóptoh brierglcas me-dlda.s tendentes a dominar a in-surreição. _

UM MENOR ESPÂN-CADO

A' policia do lti" districto quei-xou-sc, hiintem, Pedro Luiz Mar;condes dos Reis. elo que seu afi-lhaâo o menor Apièriçb Ferreirado 15 nnnos o com elle residenteA rua D. Zulmlra n: 112, íol e-s-pànóàdo a bengala por EuricoCoelho, morador na mesma ruanumero 100.

Accroscentou Marcondes que seuafilhado estava discutindo comoutro menor, filho elo acc.usaeln,quando foi por este barbaramenteaggredido.•««•>«M«.t«..«..«..»..|..«,.«„t»f«Mt«««ei»i-*«»t>»«»»<»4

a Nictheroy. acompanhado elomeus tios, apresentando-me a. po-licia.

DIZENDO-SE DA PO-LICIA...

TENTARAM EXTOHQUIR DI-MIEIRO E AGGREDlRAiU

DOIS HOMENSA' policia do 9" districto esta.

affocta a apuração de um casoassãs escandaloso, qual o do doisIndivíduos, dizendo-se da policia,haverem tentado extorquir di-nhelro de um pacato bhãufféúr o,repellldos, o aggredUi, assim co-mo ao empregado do estabeleci-monto onde a victima procurouse refugiar.

Avelino de Mello Pedra, do 2-1nnnos de idade, foguista de 2"classe, da Armada, è DomingosRosa Machado, de 21 nnnos, lus-trador, entraram na cisa n. fllida rua Pereira Franco o, dizendo-se Investigadores da 4" delegaciaauxiliar, tiveram qualquer exlgen-cia para com o chauffeur UlysscsPereira Pinto, ali residente. Comoeste se negasse a attendel-os, exl-giram-lhe, então, algum dinheiro.Contrariados ainda em suas pre-tonijões umoi-aes, entraram a ag-greillr a victima de seus proces-sos criminosos. Ulysses, vendo-sesó e. sem posibilldade de defesa,correu para a rua, batendo íiporta da leitèrla de n. 88, da mesma via publica. Ao entrar ali, omotorista, que era perseguido polos aggressores, foi novamentemaltratado por elles, que feriramtambém o menor José FerreiraAlves, empregado do estabeleci-mento. Os elois audaciosos individuos foram presos.

Suicidou-se na via pu-blica

A victima, uma mulherainda joven, é desconhe-

cidaTrajando decentemente, vestido

azul o sapatos pretos, uma mu-lher ainda joven ao passar, hon-tem, á noite, pela rua IlaeldookLobo, esquina do Aristides Lobo,baqueo.ii de repente.

Alguns populares condoídos coma sorte da infeliz apressaram-seem chamar a Assistência. A am-bulnncia não tardou o a desven-turudn. mulher foi levada para oposto da Prai;a da Republica.

Quando ora pore>:n medicada adesconhecida que ora dc cor bran-ca c apparentava tor 30 annos,veiu a fallecer.

Tratava-se, como verificaram osmédicos, de um suicídio.

A pobre mulher ingerira taldose de, lysol que fora, como sedisse, baldados todos os sóocqrròs.

A policia do 15" districto queregistou o facto não conseguiu ate'-íi ultima restabelecer a identidadeda morta.

A MORTE TRÁGICA DOCORONEL CARVA-

LHO MOTTA

O Dr. Oswaldéi Orlmulini tomouesso depoimento o o de muitaspessoas, quo narram o crime talqual se deu, mas sô por ouvirdizer...

Humberto continua detido, pro-seguindo hoje o inquérito.

EM PLENO CORAÇÃO

Os ladrões assaltaram c furtaram, tranquil-lamente, uma casa da praça

Marechal Fíbríánó

Foi feito, hontem, o or.lciTa-mento do rix-nrcsidelitc

do Ceará

Uma denuncia...s>

Informado que a esposa o traiaum medico da Saúde Publica

tentou matar o seduetorA íraüedia do limitem, á tarda, ns rsia Gonçalves Dias

0 MURO CAIU

nWMWiai.lliaMWllWIIHMIII l' ¦¦'¦ ¦»«ll«'ll.Ml»li ¦¦—¦^L»» "l ''

A victima quando era recolhi da á ambulância da Assistência

Quando hontem a cidade se agi-tava pa movimentação periódicado todos os dias, ã hora em quesc enchem as ruas do transouh-tes em demanda dos lares ou dosimples flaneúrs, sem destino, anoticia do uma tragédia conjugaicspalhou-RO com a ccleridaelo dascoisas más, fazendo com que nf-fluísse fi rua Gonejalves Dias qua-si canto da de Ouvidor uma ver-dadejra multidão de curiosos, Júhavia lá, entre a massa compactade povo que so comprimia, cadaqual mais ávido de pormenores,um carro branco da Assistênciaem cujo interior era recolhidoum homem com o busto cnvol-vido por uma toalha.

Bra — soube-se logo — a vieti-ma da tragédia, cujos detalhesdamos a seguir; de accordo como que apurou a policia do 3° dis-tricto.

lie;ão ondo trabalha. Lonfje, po-i-C-m, de fazer o que havia ilecla-rado o facultativo collocou-se emlogar que não poderia ser notadoe logrou ver, assim, e,ue a espo-sa algum tempo depois tomava

IL»niiaOTiiinrjnnii»M»K».e»iCTi^J»am^«»w^ ' «

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O Dr. Gualter de. Almeida, me-dico do Departamõhto Nacionaldo Saúde Publica o residente fl,Avenida Paulo de Frontin, fi ca-sado ha 11 annos com D. Olgado Castro Oomcs elo Almeida, ha-vendo elo casal uma filhinha. Em-bora, ultimamente, surgisse en-tre o Dr. Gualter o sua. esposauma incompatibilidade de gêniosque os levou a procurar o elesqui-te. nunca D. Olga deixou .perco-ber qualquer coisa eme pudessemacular a sua honestidade

Ha dias, porém, uma vizinho.do Dr. Gualter lhe fess grave nc-cusaqfiò contra a esposa, affií--mando quo D. Olga o traia, ten-elo encontros illie-itos com deter-minado cavalheiro.

Desde então ei Dr. Gualter pas-sou a. seguir o.s passos eln, òsposasem dar cntrelanto a perceberque assim procedia.

Hontem, como de hábito o dou-tor Gualter deixou a sua residen-cia dizendo que se dirigia a, repar-

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firaaSiriwnrrT-g"* iwÍiiimÍéih iiiiiii 1

Dr. Jorge Dyoll Fonlencllc

um bonde de linha "Tijuca".O Dr. Gualter imitou a. Ao che-

gar & cidade, D. Olga saltou Aosqutna ela rua da Carioca comUruguayàha, onconti-antló-so alicom um cavalheiro, dirigindo-secom este a seguir para li rua Gem-calvos Dias em cujo n. ãti on-trararn.

O Dr. Gualter sogula-os n. dis-tancia. K entrando por sua voz

1 O SEU PROPRIETÁRIO'VAE RECONSTRWL-O; EMFLAGRANTE DIOSRESPEI-TO AS EXIGÊNCIAS SIU-NICIPAES!Em conseqüência das ultima*

chuvas, ruiu ante-hontem, umaipnredo que separa o terreno do>pnedio u. 57 do de n. õ,'l, ir.naavenida, derrubando parte dacasinha n. 8,

Os projulzoa foram grandes,tanto para o dono do prédiocomo para o inquilino, quo cor»rou risco do vida.

O facto foi levado no conheci-mento da policia do 7° dlstricto:tomando esta as providencias ne-cossarias.

O mais gravo no caso o quf.osse muro caiu em vlrtudo d»sua Insegurança, por não tot-sido feito de accordo com os re-qüislto tochnicoH o, o proprleta-rio do prédio n. 57 pretende le-vantal-o novamente, da mesmaiforma que o fizera antes!

Para o caso chamamos a atten-cão elo agente ela Prefeitura, quenão pôde consentir em semelhan-le abuso.

na iUludlda casa percebeu queparados no alto da escadn a es-posa e o cavalheiro pareciam en-tragues a uni colloqulo amoroso.

Não mais se podendo conter, amedico galgou rápido a escada,de revólycr em punho e chegan-do ondo eslava o cavalheiro sd-vertlu-o imperiosamente, batendo,-lhe no hoinbro:

— Vira-to, que vaes morrer !E quando o cavalheiro virou-

,se, mal comprehendendo o quo sopassava o Ur. Gualter alvejou-ocom um tiro.

D. Olga tomada de crise nor-vosa poz-se cm fuga, gritando ;desesporadajnonto.

A. esse tempo alguns populares,despertados pelo estampido, ha-viam corrido ao local chamandoa Assistência para soecorrer avictima que fora nttinglda no bra-qo esquerdo. Era olla o Dr. .lorgeDyott Kontonolle. advogado nosauditórios desta capital.

Preso no local, o criminoso foiconduzido para n. delegacia do li"districto o ali autoado.

Antes, poreMn. quando em com»pftnhta das autoridades o f)°utorGualter procurava a esposa, cn-contrando-a no primeiro andur,foi por ella aggredido.

D. Olga ao sor apontada, pelomarido, num gesto do repulsa,íitirou-lhe violentamente ao rostoa bolsa que trazia.

Nas declarações prestadas Apolicia o Dr. Gualter assim ex- ¦pòz os antecedentes do caso: emmaio do anno passado teve, dc- .pois ele um longo c feliz consor-cio, a primeira ruaga síria com aÒsposa. Desde então D. Olga doducil que era corhefiou a mostrar-sc altiva e utf mesmo rlspidâi

13 a tal ponto chògÒU essa in-,commoel.i situação, que já. crainum para o outro como pes-soas indiferentes, que foi obrl-gado a propor desqulte, com acondição, porérrií do ficar com afilhlrina que conta actualmente10 annos.

D. Olga, entretanto, sempre senegou a aoe-oder ãs propostas Aomarido, recusandq-so a asslgnaros papeis exigidos puni essa pro-vidôhclà judicial.

Assim foi perdurando o horrl-vel estudo do coisas ate que sur-giram suspeitas sobre a f.Idelldá-do do D. Olga o o triste epílogo datarde de hontoijl.

•••••«••«••fV' .,».-IV.-»"<••.O-.t" ••««•¦|«|m|i< „).,*,..t,.Q.,*,..,..-... ••O ••*-•#••••••. Ht» ...».,|-.).-l|..t,i.|.'l' ¦•-*..»<..*)*.9..:*§***n»)"*«o-*<

Ainda hontem, quando tratíl-mos dos ruidosos acontecimentosprovocados por um grupo de cln'eo vigaristas que depois de furtara luz merldinha um mnritimo n:ipraga' 15 do Novembro, reagiu vio-lentamente <1 prisão, dissemos qu«a cidade não conta actualmentecom um apparelhamento policialcapaz de lhe acuutclar os bens eo socego dos seus habitantes. Edecorridas apenas 24 horas somosobrigados á mesma ordem de con-sideragõés, com um novo factoonde não se sabe que mais la-montar se a audácia dos melian-<-?s ou a desidla da policia. Nar-remos, porém, o caso pois quetanto fi bastante para documen-tar o que vimos affirmàndo.

Muito cedo, passava pela pragaMarechal Floriano, caminho dobanho de mar, o Sr. Caetano Oro-terá. quando uo passar pelu por-ta do prédio n. 55, estabelecimen-to dc modas da firma Kaphael Is-

[ rael & Cia., denominado Casa Rlp: rida, notou que u mesmo estava| aberta. Intrigado com o (.-uso oI Sr. Gi-otera parou e- elo fóru pou-I ele ver quo t li cl n eslava remo.vidoI no interior do estabelecimento.

Apressou-se, assim-, em'commu-nic.ar o caso ao commissario 8o-lon, cm serviço no 5o dlstricto,tendo essa autoridade so dirigidoincontinenti para o local. Lã pou-de ver a autoridade que os me-liantes haviam penetrado no pre-dio, provavelmente, por um co-fthecido processo. Valendo-se deum arame os meliantes levanta-rum pelo lado de fora os forro-lhos da porta de agó restando-lhesapenas depois erguel-a.

Mais tarde os proprietários doestabelecimento verificaram torsido furtados em cerca de 40 pe-qas de seda, 200 pares de meiaspura senhora, 120 pares de meiapára homem, tudo avaliado em40:000$ mais ou menos.

'.•..•¦.•..«..»..»..#..#,.«.,»..,..«,,»..»„,.,«,,d

A TRAGÉDIA DO INFERNO VERDE

Coronel Carvalho Motta

Causou grande consternarjrio otrágico dosenlace elo uoreinol An-leinio Frederico elo Cai-vai lie Mol-ta. amigo comraorcianto, indus»tria! e ppliticei no Ceará, sua ter-ru natal, ,que foi ülicoiitraÜú, con-forme hotlàldiitòs, gnive-n-n-n!,- fe-rido, A praia de Botafogo', esqui-ra ela rua S. Clemente, i-ictlinade mn automóvel.

Nüo col ainda .possivrl -i poli-»ia «lu '711 tliatrictp, clencobrlr <»nuincrp elõ auto quo vi, tiiiiou opréstlmoso cidadão, qub, no SbuEütado oepupou altas invostldu-,raR, inclusive a curul preslden-elul, ondo [eii suecedido pelo co-ronel Franco liai,ello.

Nossa grande desgraça que .â ti -lutou unia família conhecltlissl-ma aqui e no Ceará, mn úétalbií houve digno de destaque. Foio gesto humanitário do "Chauf-feur" Antônio .Marinho que, aopassar pelo local elo accldònto,recolheu no seu carro o illustre-ancião; levando ao 7" districto,primeiro e, depois, ú Assistência,onde o coronel Carvalho Mottaveiu a fallecer.

Com o consentimento da pn-lieia, o cadáver elo coronel .Mottaficou nu residência da familia, úrua Munlz Barreto n. 03, ele ondesaiu o enterro, hontem. ,-i. tarde,com grande acompanhamento,para o cemitério (Io S. João Ba-plista.

-V-

Um grupo de deportados posando para a nossa objeetiva a bordo do "Mandos". O operário Domingos Passos. (Lêr na 2a pagina).

A rua Castro Menezes,em Braz de Pinna,

está as escuras ha umasemana

Ha, por ahi a fora, uns pobresfunccionarios que recebem dinhei-ro uma ou tfuns vezes por annoe que se chamam fiscaes de illu-mina ção.

Póeiu bem ser que fiscalizar alilumlnBção dentro da cidade, on-de tal fiscalização é quasi desne-cessaria, seja, atei um negociorendoso o que os encarregadosalem disso recebam seus ordena-dos em dia; mas, com os que tra-brilham nos subúrbios, onde aslâmpadas dqllpcadas por favor, aduas para cada rua, precisamtodas de um fiscal, acontececomo acima dissemos. Por issoelles não fiscalizam i'oisu algum i.éntregondó-se a outros serviçosque lhes rendam o dinheiro deque cílVecem.

E' por osta razão, talvez, quea rua Castro Menezes, em Brazde Pinna, esta ús escuras, hauma semana, precisamente.

E como esta muitas outras. Ese fossemos'registar todas as re-clamaçQes que rf.is são dirigidas,dariam para encher .eolumnas.

jgpjBBBnWMBPiMHBíap

de indivíduos dariam tudo por esta juventudevem desorientadas, sem memória, nervosas,que na luta diária o dispendio de energianervoso, e não nos lembramos que é indispmentos pendidos; onde encontral-os? NaturalG E N O L ; aue contém todos os elementosmos. Outros ha ainida que, dia a dia, emdos, não têm appetite; ao lavantar-se, sentto ao deitar-se, julgam-se velhos; impotentes, rficando brancos, os intestinos presos, o estornas?sa, máo hálito, dores de cabeça, emfim julgama causa? Sempre a falia dos elementos perdidtuidos; sem plusphoro, cal, ferro, sódio potasmo não vive; e estes elementos só existem, cmNAMOGENOL. — Use, hoje mesmo; ao 3o diaque faz.

Vende-se em tod o o mundo e no deposito186 - U. C. M. s. a.

1 rtSSSS

e milhões de pessoaes vi-irritadas; por que? Por-

desequilibra o systemaensavel substituir os ele-mente no D Y N A M O -que diariamente perde-magrecem, ficam palli-em-se tão cançados quan-ôsto enrugado, os cabelloso doente, lingüa saburro-a vicia um inferno; qual

os e que não foram substi-sio e magnesio o organis-estado assimilável, no DY-veja a differença enorme

á Rua 7 de Setembro,

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Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 1927i; f, À MANHA-

COMPANHIA BR A SI L Cl NE MAT06 RAPHSCAODEON-

Eil-o alegre, sorridente, apenas porque"0 ZE' ESTA' ALI!"

E' que o ZE' representava para elle apenas o jque BEBER...

Beier, Amar e MfrerJEAN

HERSHOLT

é o-heroe deste film lindo da

. UNIVERSAL-JEWEL

que será exhibidoL. HOJE AMANHÃ e DEPOIS —

SEGUNDA-FEIRA * • .,

0 homem luta, ou— por AMOR V

— ou por DINHEIRO— ou pela FOME

' CONWAY TEARLE

aqui está luetando

por AMORpor causa de

BARBARA BEDFORD

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mÊBR /' Çt

^$ft^^JQGRNOQ gfiZHRJSSSaaKBBZSE

E' UM FILM DR SENSAÇÃO DA FIRST XAT10XAL

PROGRAMMA SERRADOR

HOJE- AINDA O EMPOLGANTE FILM:

GLORIA

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!!

liiiie (az o BBÉedu LNITEU AilTISTS com

RAY JF

SEGUNDA-FEIRAMais um film sensacional da UNIVERSAL-JEWEL U

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;i| Amores de Circo ^fWS. Wv '&'"¦'¦¦¦ -

comCHARLtS PAT 0'MALLEY c MARIOX NIXON

COMPANHIA. TAN 6ARÁ —- jj— HOJE AMANHÃ e DEPOIS — SEGUNDA-FEIRA

ultimas representações da revistapolitieo-humoristica

VIÇOSA!ile Yiclor .Snrilinhn — Musica ilc Hckel Tavares, com — —- —

— ALDA GARRIDO —Henrique Chaves o os bailarinos MOXTEXEGRO

>oooooocrc

Primeira representação de

Toca o BondeItcvisin de Freire Júnior, com

ALDA GARRIDOe Ioda a troupe da i

TANGARA' U

SAINDO FOKA n . m n J. VOX JOltXAl, ~\UO SEUIO SP M T Ba li NnUíii<nn«lri-Ne o Dia M

ilo Pollciíi om Hmiiiis jjjAires }*;

porDOPOTY BEVIBR

Pffll, >30COCOCXXXOCOCO0000000:J

HOJE II O .1 EÍ5— — Malicioso, alegre c uHrn-linpngnrcl o "rnuilevllle" — — :jj£

iSahindo fora do sérioj§} Com o concurso dn urnçn e üell^Kn de DOROTIIY REVIER e o jSespirito do cômico FOR» STERI,I\G $j

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^ * fS8»Sy«r^49^5 SSLJBii ""â1 «1Im3S^«hm vais ^-Kaf*TOr^H

HOJE HOJEMuis ii in grande suecesso

A's S o 10 horasA COMEDIA EM 3 ACTOS:

ACAIXEIRINHADA- SLOPER —

Truducçfto e adnptntjflo deArilndo Ramos

Rrillimiie (rahnllio de Paiiiirirlin Silva, llrandilo Soliri

nlio c toda a CompanhiaAmanha — grande %e.si'im:rai, »s t noras

NO DlA 10A maior surpresa tnealral

deste começo de anno!VAES, ENTÃO, LUIZ?

uma pilhéria cm - actos, de, Duque e Oscar I.opes

HUMORTSMO — SATYRA —BLAGUES POLÍTICAS —

Chortícs Carnavalescasliir durante duas horas a fio!A mais novn dns revistas lio-

— vas! —Scenarios de Mario Tiitllo——Filíiirinos de Stornl——

,.#'••••••¦»"«"••-••¦•'••-•*"

7 Propriedade da — — — — —— Ij — Empresa P. Segrcto |

EMPRESA

M. PINTO«.»..»•• «..fi »•-••*••••••••*••••*'•»•*••**•'••"•••• H#^»«#H#Mt«^MARGARIDA MflX

Ia representação da revista carnavalesca em 2 actos, 24quadros, 2 apotheoses, de Freire Júnior

JgBSÍÜl ;l'v.><í!v«' "3<:» ;>.?.«"¦')« XS!!? ."8 iRiTtfi Wíf sí ;ü ¦>< '"¦:' ií f« a « SSTíVúâítiyBiiÇgSg ^

PARAMOUNTI CAPITÓLIO

Conin se llvrnr da presença de uniu esposa "ostrn"f A espectn- !>,'Uvíi de unia noitada alegre, cm meio <le garrida companhia. ^punlm o marido numa iitrnpnlhnçilo única, nins no mesmo ,':

K tempo ilesejoso de froitur as delicias da farra, nfto teve duvidu^}£ em snlr $

As situações, no entanto, se conipilennii n secretaria c olirlfcnda^j\$ a pnssiir poln vcnlndcira cspíisn, v iipôíi Impai^avcls Ncchnn *í5j

numa caso de banhos, surge a policia, quando appnrccc um §•2? providencial salvador du situaçüo :•..'« " ..- _ . %

II O .1 ENÁUFRAGOS DA VIDA

t(irass)A pcrcurrlnoçfln torturante de Iuma populacho nômade dn Asiu, í

na anciã de fugir ã Morte! fel

Os Miseráveis 1DE VICTOR HUGO |

5? capitulo gMARIO 1

Cm ohra-prima dr Pathc Con- asortium Ú

A SEUCIRl 101 RO E ill AI.DIÇAO — (firecd) — A ce- M

e lirirli vou Strohcim — Inlerprotcs prin«i- ]Hpaesi Zosu Pltte e Cllison Gow laiad — Cia film da METRO tí

U, distribuído pela — 1'ARAMOC \T. i

.,,,,,„, ,„ ,. . ,„ 10 - ll.VYMONI) GRÍFPITH em MPCIAS IBuenos Aires — As delicias do llnliicnrio no Texas — Proezas !D Sf\ de mil caiupcflo de ".loar." cm I.os Angeles, etc. Á W TROCADAS — CVVct Palnt) •— Im film da PARAMOUNT g

»5 HORA RIO I8 Jornal: 2 — ¦« — ti — S — 10.(10| ürnntn: 2.20 — 1.20 — 11.20 —| 8.U0 — 10.20» Comediu: «.40 — .'.-10 — 7.40 —| 0.40| HOJE — ."OS MILHÕES DE

1 POIjLY" (Miss Itrcvtstcr'spi Mlllinns) — Cuia aventura co-[!? mico-romnntica, vivida por

DEUE UANIEI-SSM a rainha das netrixes coinicnslí anivrtCMiiii.M v mais

HA lt II AS ALEGUES'b

snlnete cômico dn Parumounlh AS MARAVILHAS UO MAR

£ desenho animado da Paro-niount

I Mundo em Foco li. 129Actualldadc uiilv.ersaes

IMPÉRIO!HORÁRIO:

Drama: — 2 — I — 0 —-8 — j10.00

MISERÁVEIS — ;; — .-, — 7 —D — J1.00

mtiíBas noticias pelo famoso

52i§ NO CAIMTOLTO

Destacando-se: — Sensacional revista no Dln do Policia, *m ^ g \jo (MPERdo llnlncnrio nó Teuns — Proezas :* S

IÍE-A'S 731No Io acto a querida

actrizMARGARIDA MAXdesempenha os seguin-

tes papeis:"Barriga Verde" —"Brasilina" -- "Morado Ford" - "Pierrotsda Caverna" — (Pi-

nal)

HOIE AS 9 3I4

No 2° acto a popular actrizJB

(flí, seu mé!)

:: Theatro São José ::Empresa Paschonl Segreto

HÕ.TE '- "' HÒJHNa tela — A partir de 2 horas:"0 MIrá U Rosa"da CPA, cJtn Hiiguette Duflns"COSETTE"4o capitulo de

"OS MISERÁVEIS"No palco —- -I —¦ fi — IO horas ] |l"As chrysalidas" (Dansarlnas ex-Tf

ceiltrleas) — Vl.ala &. Xewton" IÍAcrobatas e àraniistas) —¦ "Os \4 Roughjs" (Saltadorea aéreos) j— "I,n Hiirtine * Shcrry" (Bai- jlados sobro escadas)

i

Direcção musical do mães-tro Seraphim Rada — Mis-en-scene de Francisco Mar-zullo — Scenarios dos me-

lhores artistas QGuarda roupa da Empresa,confeccionado sob a dirc-cção de Margarida Max. U

ESTRÉA DO MAESTRO

SERAFIM RADAE DA ACTRIZ

PEPA RUIZ

desempenha os seguintespapeis:"Bal masque" — "Joven

amante" — "Ama de leite"— "Carnaval portuguez"—"Club dos Democráticos"

Os ensaios foram dirigidospelos maestros SerafimRADA c enrique VOGE-LER —• Bailados de Yati-Yara — Montagem de An-

tonio NovelinoQ Effcitos de luz de completa

novidade"ZÉ PEREIRA" Olympio Bastos - "MAJOR FUMAÇA", Au-gusto Annibal -"CATHAR1NA'', Luiza dd Valle.

A apotheose do 1' acto. em homenagem ao Dr. Prado Júnior, digno prefeito do Districto Federal, édedicada ao Club "PIERROTS DA CAVERNA". A apohteose do 2" acto apresenta os clubs: DEMO-CRATICOS (Margarida Max) — FENIANOS (Cândida Rosa), e TENENTES (Pepa/Ruis) — A orldem

e interpretes serão alte rnados diariamente.

AMANHA ás 7 3|4 c 9 3|4 DEMOCRÁTICOS (Cândida Rosa) — TENENTES (Pepa Ruis — FE-NI ANOS (Margarida Max)

iaggBmmnmsm5mBammsm&

2.a Feira no IMPÉRIORAYMUNDO GRIFFITH vivendo algumas acenas joviaes cia

sua vida quotidiana, em

NUPCIAS TROCADAS(WET PAINT)

Outros Interpretes: IIELENE GOSTELLO, BRYAND WASM5URN, NATALII:KINGSTON, rIENRY KOLKER, cie.

UM FILM DA

PARAMOUNT

ammmii^jmKmm^sMmKBii^M saBBBBBmamnman

ERÍCH VON STROHEÍNo Apóstolo do Realismo no Cinema apresenta ^,

OURO E MALDIÇÃOInterpretes Principaes: GREED GIBSON GOWLAND, ZASU PITTS,

CHESTER CONKLI, JEAN HERSHOLT, cíc.Um film da "Metro" distribuído pela "PARAMOUNT"

2.a FEIRA no "CAPITÓLIO"

Não deixe de assistir,HOJE

A artista que sabe fazer de cadaespectador, um seu admirador"enragée"; -

Marie PrevosfE o galã impeccavel, que todas as

mulheres apreciam:

Maf MooneNo film mais engraçado da semana:"A ESPOSADO JAZZ"

Uma eme-comedia que todas ascasadas e solteiras precisamconhecer, apresentada pelo

PROGRAMMA MATARAZZONo cinema dos films selecciO'

nados!

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