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I Quinta-feira 11 Maio d.e X OONiíiÇCHS BA ASSIGNATUB aiSsres b. OTormaor lOSOOO 5S000 i5'<5'-"' _JSS-?0' «•»••» O' •'•»•*"-•<»_¦•¦»# O'••'» FOTJ. 3m# '&E-nS_!. fo .>'•• c i c-, . . . . ; . ü ', ,*0 _**_ÍJ _* SSS tóS5SS38 0 a o o * . . , » o »é. o... *•.' <'iblieai-«« t-.->*<-»_ om «Um*- 3*f@JÉ-tó Ái^':Jsf'ésáí^bk*Ôi ' '.-.'¦''¦'¦¦. " * . V.'7:."e. ______áiiò 8 V—2_*_ X30 imiii__ii_iiiiiiiiMi iiiiiaiMiiiiiiiiiriiiiiiiiii-iiiiiiiiriii' CÕNDldÕlS BA ASSfôNATURA PKOVmCTAS (, t- O « * C. Por anno . í_ Pon "seis mezes ....*.»*«.* Pòr três mezes n « a _ e o c o © * 248000 5-.van.. 12S000 »••••«•••••••• 6!?000 origina-» -??>$ &3$f^í* »|K «?5í "«'Jtasí.-iS;- (3rgãO' cios interesses dio Oomraerõio* Si 'v c >uj?êl a, InctTisTxria., _.;-- t:. ... f ¦ 0 rtRÔ ê p-opriadad. de ama assôeiaçlo &_.<my__a-. )MPLSTA NlüTRiLIDÂDg M LÜT1 DOS PAKT1D0S POLÍTICOS. li OScinàs s S.dsesão #~ K«_ dos Ôitíwas tu 51. TELEGRAMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER Pariz, fl O d*^ Maio Surciram perturbações na cidade de Saloniqne (Turqui )• Os cônsul s de trança o da Allemanhá fur m assassinados, ,,__-.» Parte d;S e«qua"dr_s f anceza e allema do Me- diterranfo rtíOtíbfVarii'"or'derii de entrai n golpho da Salonique. A's ree amaç5>-s dii ig d s im edia- tamente peos respectivos embaixadoi es tia Fran- ça e da Allemanhá, respondeu o governo ottoma- no promettendo todas *s satis'ações. Foi enviada a Salonique alguma tropa de linha, pnra ajudar a policia a manter a oi dem. Cívís-o, IO «ie RSafo A conver-ão da divida eg-pcia está definitiva- mente efetuada. Uma comrois-ão composta di- capitalistas ins»le,zes. francezes e italianos está en- carr< gada de examinar os 1 endimentos affectados ao pagamento oosju os dest divida. jt.<ísí<_i'*-w, O de ____•*« Café do Rio. good cha- nel fioatin? cargoes : 71 sh. íi d h 73 sh. por 112 libras. Cnfé do Santos _ood averasr.0 floating cargoes •,¦! a 7í. sh. doi 112 libras. Caf-' da '""ahia, fair floating cargoes. 62 a 64 sh. por 112 Übras.Assucar de Pernambuco, eood brown floating cargoes. 18 sh. 3 d. por 112 libras. Assucar da Bahin g- od brown floating cargoes 18 sh. 3 d. poi 112 libras. 3 % consolidados inglezes 9C5 3j8. ti °/o empréstimo brazileiro do 1S75 90. 6 */<¦ dito argentino de 1871 55. o/o dito uruguayo de 1871 21. mais formal que ellas sSo destituídas de fuodamento; e que contra taes accusaçCes protesta a honrad z do altimo frabinete. Mas por outra parte lê-se no Courrier de France. *tf.|v«wpool.« 9 <Se tt_aio Assucar cl.yed mascavado 10 sh. 6 d por 112 libras. Amsterdam, 9 <íe Sla.o Café de Java good ordinary 55 1'2 c. por libra. Wamt-tnrjKo, 9 de Slaio Mercado de cafócalmo. Cambio sobre Lond es. 20 m. 30 pf. por f. Cafó do Rio real oídin-irio 84 pf- por libra. Cafó de Santos g od average 87 pf. por libra. Antueí-p-Ja, 9 «l> Maio Café de Santos good oi dinary 4C»cents por libra. Cambio-sebre Londres, f.s. 2õ. ir! por £. Pri-rí**. 9 ile S-taio Carrubio sobre Londres, frs. 25.22 cents por lb. ffl»çre, 9 de S-Saío Mercado de caf^ apitHico. Cafe do Hio ordinary 91 frs. por 50 kilogram- riito de Santos ordinary 05 a 96 frs. por 50 ki- logrammas. fí.vw-^í'-'vi>--í. 9 <_e !Wa5o Mercado da café lirme C»fó de Santos good cargoes 18 a 18 1*4 cents por libra.„„ -„ - . afe- d Rio, good cargoes floating, 18 a 1? ljí oents por libra. Caie do hb>, fair cargoes floating, 1- 1|-' a 17 3|4 cents por libra. Preço d" ouro, 11 ** li"2 Care:bio sobre Londres. 4.S7 1]2. F-ernaanifoMfto, IO tS« _'Iai*i! Camb'0 sobre l.ondies bancário ,25 5iS d. Dito dito particular 25 3i4 d. Dito dito sobre . ariz. bancário, 374 rs. ^'•Tto.a, SO ã? Maio C ml io sobre Londres bancário, 25 3[-i d. Dito dito particular, 26 d. -Santos, IO <_e SSaio "\fereado de café calmo. Preço do café superior 55800 por 10 kilogrammas nominal......, -< Entraram do interior, l.leO saccas de eafé. Venderam-se hoje 500s:,ccas de cafó. Bio, 10 ds Maio.éée Não houve cotações oüiciaes. O mercado de cau-blo esteve firma. O Binco Comirercial abrio taxi» sobre Lon- dres a 25 5*8 d. O? outros bancos estiveram retirados. Em papel particulKr houve pouco neg' cio a 3[4, 25 7*8 e 25 15.16 d. No de fundos venderam-se varies lotes de apólices geraes de 6 7. a 1:045$ e. 1:0460 a dinheiro. Em metaes venderam-s>3 lotes insignifl- «aaites de soberanos a 9#34Ü, a dinheiro. Ern peções nada constou. Fretou-se um navio ps-ra o Canal á - r- dem, c.fé, 30/ e 5 */. de capa. As vendas de cafe fornm regulàres. Mala da Europa O paquete franciz Sé-égal, entrou hon- tem da Europa, seudo de 23 do mez passa- do a ultima d ta. que nos trouxa de Lisbcn. Em França o acontecimento mais impor- tante f A a &ltpr«ç??o no cnrpn doe prefeitos. Entre quarenta e sete desses funecionarios foram apenas nove os postos em disporá- hilidade, sendo os outros passados de umas para outras localidades. Cemo de costume, era o acto diversn- menta apreciado, coaforme os interesíes dos varies grupes politicos. As duas commiFsOes encarregadas, no seriado e na câmara dos deputados, de exa- ininw at* propostas da amnisti;:, tenrei- narara os seus trabalhos. Ambas foram contrarias á amnistia jeropriainent. dita, e favoráveis a medidas de clemência, com- quaeto reconhecessem qussi unanimemen- te que a população de Pa*i_ por uma espe cie de fatalidade, fora arrastada para um movimento insurreccional muito condem- navelsem duvida, mas do quril é impotsi- •vel descriminar as responsabilidades in- dividuaes.' O-Sr. Dufaure achava se no exercicio interino da rireta do interior, por motivo de moléstia do Sr. Ricard. NSo se acredi- tava porém, nsfsc motivo o attribuia-se a sua retirnda tomporsria a desaccôrdo com os collegas pela maneira par que fora enet- aninhada a clemência db presidente da re- •publica para com ob deportados, em con- spquencia dos acontecimentos de Pttriz _m 1871. Diz-se que serão perdoados 1,200. Acham-se vagas quÍDze circumscripções , e foram convocadas para elegerem seusrde- putado°. O Sr. Rouher foi eleito deputado por Ajaccio, BaBtia e Roim e optou pela ultima. A correspondência Havas desmente o aue diversos jornaes disseram a respeito da subtracção de vários documentos e eorres- pondencias do ministério do interior e das series inteiras de despacheseiirigidos pelos prefeitos ao miDÍ*-ti'0 dun-nce o periodo flleit ral, qu^i dcappnreceram quando o Sr. Buffet stahio e^íoisteiio. A c rr"so- nderu,' 'JH-vas diz que a sen- i.3 8a.ãoprovi(r-díj.or estas aicusações impO" * ao govtrnp o dever de declarar da maneira « O negocio dos papeie que dí-SBppnre- ceram do mínisteric. do interior, continua a ser o obj cto d>-.s convereíss- nos corredo- res das cama-ns. « Diga-s- o que se disser, o freto é exacto. « O Sr. Corentin-Gruyho que hoje mes- mo devin levar a questão á tribuna, esteve esta manha com. o Sr. iuioistro do inte- rior, e & iuterpellação não t^rá Inpar. .. « Os círculos p_rb'.ment&res s;:bem oue as peças que faltam dizem princioaluiente respeito a saques dos prefeitos ao cofre das despezas secretas. « Entre os documentos que da-appare- ceiam está grande numero de despnchos :nu'to interessantes relativos ao periodo eleitoral. « outros documentos continham infjr- mnções puramente administrativas que daviam estar no archivo. » A Republique Française declara que a in- terpellação que o Sr. Corentin-Güyho devia fazer nSoteve lugsr. L_uito levianamente avançou a correspon- dencia HavaB, os boatos não estejam jus- cificados. Desappareceu, como justemente indica o Courrier de France. toda a serie de peças que tinham relação com os pedidos de dinheiro peks prefeitos durante o pe- riedo eleitoral. Um dos ministros sobre que a opinião publica poderia lançar suspeitas, escreveu, -egundo consta, á mesma folha, que se taes papeis haviam deeapparecido, elle não era re. ponsavel por esse facto, e que simi- ihnntes subtraçEScB teriam sido feitas sem elle o saber. As subtracções são com effeito attribuidas i ordens de subalternos do ministério muito compromettidos, e cujos nomes -ão conhecidos. Hoje a autoridade competente não perde de vista em França a grande sociedade se- creta conhecida pelo nome. da—Jesus R>.i e que um jornal de Pariz. (La Gazette) provou a exietencii por documeutes que varias folhas transcreveram. Pr.rece que esta vasta associr.ção é o < orollario da obra de —Jesus Operário.— •segundo affirina seu chefe superior o vis- conde Ponton d'Amécourt tem ella por ..listão dur governos ehristãos á Europa. A sede é em Pariz; tem grupos nas cida- ¦ies, villbs e aldêas, que se entendem entre -<i por meio de delegados, e estes com ou - tros grupos estabelecidos nos paize3 ca- tholicos. Os filiados recebem a senha da junta di- rectora, e correspondem-se com ella por meio de uma cifra; prestam juramento de obediência ao papa ; e devem estar promp tos psra trabalhar, porque a fortuna é dos bravos—e nada ha que temer quando Deus está por nó3,—etc, etc, Um questionário tinha estabelecido que a sociedade) recolhesse sub-cripçõa3 para os carlistas que dignamente preparavam a restauraç5o dos governos ehristãos, com o incêndio, a pilhagem e o assassinato. Esta associação que tem espalhado um vasto systema de aliciação clerical, e mi ihares de associações, círculos e obras catholicas, possue todas os caracteres de um_ sociedade illicita e secreta que cons- pira contra os governos liberaes. Os jornaes francezes dizem que não é unicamente por meio de orações que (dia conta restaurar uo mundo os governes ehristãos ; porque recommenda aos seus sectários que se pre- parem para juntar a acção á supplica. A Republique Française que largamente se refere ao assumpto, conclue assim : «Eats organisaçãn que teo ramificações m'is exteiDsa3 de que a f.<moRa junta de contabilidade, faz lembrar de maneira bas- thnt**? inqui tsdora ae antigas eoci dades de Jpsus. Esperamos que o governo se prerje- cupê com as suas ameaçns. Oa clericaes não e.-tão acima das leis ; e "não será super fluo f<»z_r«-lhes lembrar que não é bastante pre- ièJld&T est*r bem com Daus ; é tambem precis4* e indispensável que se mantenham nos limite' <*? c diS° PenaL . Agora por um ttlegraroma de M«drid, do dia 3, e publicado noT jornaes de sexta feirs, vê-se que o visconde* Pont-".0-0- Ajoaê- ceurt chefe da ten bro.-a associ- ção eS*& mettido em precesso; e que o gabinete hespanhol, apezar do seu o io á republica visinha ver-se-ba obrigado a internar e a vigiar o chefe da sociedade Jesus-R*i, ei o!le ee refugiar em H-spanha. Em H spanha iam ser apresentados ás cortes os orçamentos geraes do estado cuja receita se calcula em uns 2,700 milhões de realos, além d;i quantia que devem as pro- vincias vasconge.das ea Navarra,tanto ppr contribuição direct o indirecta, como pela remissão a metálico do serviço militar dos eeus filboB. O Sr. Salaverria t.enciona reslisar o grande descubierto que ha contra vários particulares; o qual ascende a maia de 900 milhões de renles. No orçamento será o governo autorisado para a reforma dos impostos de subsidio e de direitos reaes. Parece que se impõe ao clero o descorto de 30 0/0 e de 25 a todoa os empregados. Continua o licenciamento dos soldados que têm o tempo completo. Vão regressar ri suas casas uns 140:000 homens, levando ás industrias e aoa oíricios, a que dantes se dedicavam, elementos e riqueza para a pátria i E' objecto de censuras que os recrutamen- i.os de Navarra scffram dilações, quando n&o suecedeu o mesmo com as demais pro- vincias do reino ; e para esse fim recorda-se fi real cedplá de 16 de Maio de 1T72, alguns titulos do foro geral, outros da novíssima recopilação, o ter Sancho o Forte levado cs Navarros batalha das navas de Tolosa, assim como uma cédula de Carlos III de 15 rie Fevereiro do 177_. Entretanto, está duvidoso vencerão os qua.^ ajudam o Sr. Cánovas na sua em- preza des ganhar tempo na quertão dos foros. Convencidos ja os ultramontanos de que . base 11" do projecto constitucional eerá otada de seguro no congresso^ e ainda -ue cum d-fficuldade no senado, e Fanccio- rada pelo rei, esperam continuar á agita- vião que hoje promovem, dizendo de novo -ue o clero em geral não voará, a consti- tuição. Os curas andam cada vez mais de&com- postos; prégindo um de Valencia, disse j renovado as negociações com a casada que os sacrifícios que se fizeram padecer i Rothsthild de Londres a Jesua-Christo não eram. comparados com Uin telegramma de origem ingleza, da- os que soffre -na Hespanha liberal, mil vezes j tado do Cairo, do dia 8, diz que o, governo mais ímpia, áo que Jerusalém. A opinião unanime das pessoas illnstra- das, õ decoro e bem -estar do paiz, exigem sem hesitações nem escrúpulos, vigorosis- simas medidas para cortar pela raiz a atti- túde facciosa desse clero fanático, que não se emenda, nem se arrepende. Os negócios de Cuba acham-se grave- mente complicados, e o perigo que a Hes- panha corre em perder aquella grande ilha está cada vez mais proplnquo. Muitos hespanhóes alli residentes, que seguiam a causa de Hespanha, proprieta- rios, negreiroBnegociantes, etc, constitui- ratn-se em junta republicana, convencidos de que a monarchia ifeü. Affonso perde a ilha de Cuba para Hespanha. Os jornaes, porém, dizem que é tarde , não p rque, corno j-& <jue a gran(ie ilha ha de ser fatalmente livre. A derrota de Jovellanos em Cinco Villas foi a maior que têm soffrido as tropas de Hespanha nos oito annos que alli vão decorridos de guerra. Os insurgentes mataram á arma branca trezentos soldados, e sem disparar um tiro. Jovellanos deveu a sua salvação á lig8Íreza do cavallo em que montava, e á bravura do brigadeiro Armifia. O decreto do commissario régio Rubi foi saudado pela subida do ouro, de 112 a 140. Essa crise financeira produzio na- quella rica região um pânico espantoso; e os municípios monarchicos demittiram-se Em conseqüência disto o governo demittio, Jovelanos e Rubi. Os voluntários de Regia, que estavam em operHÇÕes, foram aprisionados pelos insur- gentes. De uma correspondência de Havana, copiamos o seguinte paragrapho : « O combiio que sahia de Colon no cen- tro da ilha, a 23 de Março ultimo, foi do- tido pelos insurgentes e obrigado a regres- sar a Colon «Os nu.chinistsB negam-se a levar o comboio por aquella importante linha central. « Fica pois interrompida alinha central de Cuba, » Dizia-se que o general Martinez Cam- pos seria nomeado para substituir o gene- r.il Jovellanos. Corria o boato de que em msiado do cor- rente mez de Maio, checariam a Aranjuez as rainhas Izabel e Christini.'. O augmento do income ísa;,proposto palc tninisterio inglez para o orçamento do anno próximo, e que foi rauito fiicilmente acceito, em primeira leitura, pela maioria conservadora da câmara dos communs, não ha de contribuir para o prestigio doa torys em Inglaterra. um membro in- dependente do parlamento, o Sr. Lewis, atacou vivamente a este respeito o Sr. Dis- raeli, lemhrando-lhe que por oceasião das eleições geraes promettera a abolição do imposto sobra a renda; e bem que a mo ção do Sr. Lewis contra o augmento ape- nas reunisse 52 votos contra 165 membros presentes, o Daily Tslegraph observa com razão que simillhante protesto ó muito si- gnifleativo, porque parte de um deputado que não pode ser aceusado de espirito de partido. Um outro jornal, o Echo, diz que se approxima o momento em que os repre sentantes da nação devem procurar a ms- neira de reduzir as de-*pe?as publicas. Ha quarenta annos o orçamento da ma- rinha era de 4,245,273 libras: e hojs ele- va-se a 11,289.000 libras. O orçamento da guerra que era de 6,763 488 libras, eleva-se a 15 250,000 libras. Quendo se pensa que o algarismo actual das despezas do orçamento inglez é de 78 milhões de libras sterlinss não admira que a imprensa se atamorise. Os negócios do Egypto, pnra cs quoe*? certos políticos ainda olham com indiffe- rença, têm sido a grande preoecupação da bolea de Pariz. Havendo-se entabolado negociações entre diversos grupos financeiros, qua sa flze- ram representar em uma grande reunião que heuve no Comptoir ã'escompte,- dessas negociações sahio um pr*>gran_m& formu- ]an do as condições que deviam ser apre- sentadas ao khediva. A publicação do relatório do Sr. Cave havia lançado bastante hesitaçgo nos 63pi- ritos; pois o financeiro inglez conclue o relatório pela possibilidade de se restaura- rrm a? finanças do Egypto mediante a in- troducção de ordem rigorosa na adminis- tação do paiz, ca custo de um sacrifício claramente indicado, e pedido aos credo- res. Por um lado o vice-rei deve renunciar ao sen systema de despezas e empréstimos ruinosos; e por outro os seus credores de-^ vem submetter-se á conversão e unificação da divi a, sob o algarismo de 7 por cento'. Na necessidade de reformas todos estão de accôrdo : mas a idéa de soffrer perda de juro. aggravada pela- suppressãó da' Hmortiáação é que não será acceita com tanta facilidade. O* próprio syndicato dos estabeleci men- tpa de credito francez. acha forçadas e duras ;ís conclusões do Sr. Cave. Nas conferências que houve no Comptoir â'escomple foi decidido excluir das nego- ciaçõás qualquer hypothese de reducção ; :>edio-8e ao vice-rei quoconsigriassé certos rendimentos e désBe certas garantias a fá- vor da divida, pondO-se-lhe pór cóndiçefo não pedir emprestado, durante quatro an- nos, mais de 50 milhões de francos por anno. Se este programma fosse acceito pelo khediva. desembaraçal-o-hiam do cuidado da divida fluetuante. A situação das finanças do Egypto não ricaria assim definitivamente] consolidada ; mas ganhar-se-hia tempo, deixar-se-hia ás reformas o cuidado -de '> produzir o seu egypcio apenas publicou o decreto de pro rogação dos bilhetes do thesouro, e que estude todas as questões de reorganisação das finanças com os commissarios euro- peus. Que nessa reorganisação os Srs. "Wilson, Baravelli e Vilette tem cada um as suas attribuiçõ8S ; sendo o Sr. "Wilson o mais particularmente encarregado da percepção dos impostos; e finalmente que nada está ainda decidido a respeito da unificação da divida. E_tre outras noticias do Egypto encon- trámos ainda as seguintes, compendiadas em uma folha de Lisboa: « Parece que on negócios do Earypto se tornaram em facto escandaloso.O vice-rei, de sua autoridade privada, decretou o não pagamento dos bilhetes do thesouro. E tuições representativas.— « Pelo que me respeita, prosegue o Sr. Nicotera, aceres- cantarei que as mais severas medidas serão tomadas contra os funecionarios que se afastarem do caminho que lhes é indicado pelo governo, fóVa do qual não pôde haver administração boa e honesta. » Ura telegramma de Pariz publicado, asse- vera dizer um periódico que o santo padre é o cardeal Antonelli estão gravemente erifarmos. A Grécia, esse paiz a que chamam mi- croscòpico, está dando um grande exemplo de moralidade aos governos parlamentares de certas naçõ88, que talvez olhem hoje cóm desdém para a região que outr'ora tantos titulos adquiriu para ser respeitado e admirado por todo o mundo. O tribunal Athenas proferiu no dia 12 a sua sen- tènça contra os membros do ministério transacto, aceusado, do crime de simonia. O Sr. Nikolopus, ex ministro de estado fói « Não demonstra, porém, este facto que a*? nossas rendas provinciaes tenham crês- cido pfiló augmento da producção. As razões do acerescimo di receita estão exa- ,-¦,,,- radas nesse mesmo documento décima | cante Lins, JoSo Pedro Siorões e Miguel de hflranç*is e legados é 30 contos de sun- j Fernandes de Barros. Pires e Dsomedonte de Almeidi Maga- lhães. Para a reeebedoria—José Barros Cavai- além disto diz-se que elle quer reduzir o, coupon da sua divida consolidada de 35 j condemnado a dez mezes de prisão; e o seu fr-iucos a 28. Os credores do vice-rei, indi- j collega o Sr. Valassopulos a um anno de effeito, e poáer-se-hiam evita^ meios mais ( nergicos para salvar o direito dos çredoreR. A resposta khediva chegou a.Pariz no dia 8 á noite: e foi negativa O f ica-reí volta-se para Inglaterra; e por isso tomou mais consistência o boato dc que se tinham genas, amotinaram-se; e sua altez - em presença do motim, encontrou o dinheiro necessário para pagtr as letras da sua ãaira pessoal Quanto aos credores do estado, terão que esperar pela boa vontade do khe- diva. Estas noticias adquiriram gravidade extraordinária com a publicação do rela- torio do Sr. Cave. » As negociações entre o governador da Dalmacia e os chefes dos insurgentes da Herzegovina não tiveram resultido, re- começaram as hostilidades ; e o projecto de pacificação do conde Andrassy acha-se seriamente compromettido. Como era de esperar, este mallogro deu força aos boatos mal abalados, de rivali- dade surda entre o governo ausbro-hungaro e o russo. E effectivamente, como diz o Siêcle, pei» falta de accôrdo entre os ga- binetos de Vienna e de S. Peteriburgo se explica o não poderam ostras imperadores im-jjôr a paz aos revoltosos da Herzegovina. Si o conde Andrassy e o príncipe de G rtechakoff estivessem realmente da ac- côrdo, dizem os jornaes slavophilos, si trabalhassem para fim commum e dasin- teressado, teriam conseguido ha muito -•empo pôr Sm á insurreição d_ península dos balkasns O principal alimento da insurreição é a convicção geralmente es- palhada eatre os insurgentes, de que a Rússia, a santa Rússia, não abandona nunca as populações christãs da Turquia; e que espera oceasião favorável para intsr- ?ir a seu favor. O que nestes últimos tempos tem dado apparcncia de verdade a estas más noti cias, é a fôrma do concurso prestado pela Rússia ás negociações do general Rodich, governador da Dalmacia. Não foi sem grande surpreza que se soube que o negociador escolhido pelo príncipe de Gortschakoff paraapoiar, junto aos chefes dos insurgentes, os esforços do governador da Dalmacia a favor da paz, era um certo agitador bem conhecido, por nome "Wessalitky-Boschidarowitz. Desde o principio da insurreição foi visto con_tan- temente esse indivíduo ir e voltar de Cet- tinje a S. Petersburgo o de S. Petersburgo a Cettinje, solicitando soccorros para os insurgentes. E, pois, a situação não mudou no Oriente; ainda não se pôde prever como a Turquia vencerá as difficuldades que lhe suscita a insurreição da Herzegovina. Por este lado a situação parece peiorar 'todos os dias. Quanto ao esfriamento nas relações das três cortes do norte de que se tem quês- tionado nestes últimos dias, não ae pensa geralmente que degenere em confiicto, «pezar dos artigos cheios de szedume qup se trocam entre os jornaes russos e alie- mães. Tal é pelo menos a opinião das fo- lhas que distante dos contendores julgam com sangue frio a situação. Em Italia os Srs. Nicotera, Mancini e Maiorana foram reeleitos deputados, por que tinham perdido os seus lugares em conseqüência de haverem sido nomeados ministros. O Diritto e o Bersaglíere publicam uma carta de Garibaldi diiigida ao Sr. Depretis, presidente do conselho de ministros, na qual lhe declara que acceita o dom de cem mil francos que lhe foi cffarecido pela nação e pelo rei. Garibaldi accrescenta que com esse do- nativo poderá concorrer para as despezas d03 trabalhos do Tibre. O illustre general exprime a sua viva gratidão para com a Italia, e para com Victor Manuel, e faz votos para que esse grande paiz marche sempra, e esda vez mais, pelo caminho da moralidade, da li berdade e do bsm publico. O Sr. Nicotera, ministro do reino!do'novo gabinete italiano, acaba de dirigir/aos go- vernadores civis uma circular qae tem o raro privilegio de ser appróvada por toda á imprensa liberal. Os governadores civis comprehenderão facilmente, escreve o mi- nie-tro, que para manter o alto principio de autoridade e o prestigio das instituições que nos regem, é preciso que as leis do Es- tado sejam escrupulosamente obeervadas, e imparcialmente executadas. Pára conse- guir esse fim o Sr. Nicotera recommenda aos governadores civis que não tenham no exercicio de suas funeções preoecupação alguma de partido. Diz-lhes aue é bom que às populações estejam cpnvencidas, pela linguagem de seus funecionarios, de que é a lei que governa em Italia. Sob o regimen constitucional os partidos lutam ma arena politica;. vencedoreshoje, e yen- cidos amanhã, chegarão por : eu turno ao governo do Estado,, ,.,v. NestaB lutas fecundas para o desenvql- vimento progressivo da liberdade, osfanc- cionarios têm o dever de se eollocar acima dos partidos, e de usar da sua influencia para . manter o, respeito á fei O governo Italiano não lhes - perguntuiá nem como pen8»m, nem como votam j mas pedir- lhes-ha contas severas, ei elles se servirem das* suas funeções, para favorecer ou ali- mentar paixões de, partido/ levando asaim a desor .em á administracãpe o desconten- tamento ás populações;,' O gabinete italiano eáté&de que a since- ridade das eleições e a liberdade do corpo eleitoral sgo a própria essência das in%ti- prisão, a cincoenta e duas mil drachmas de multa, e á perda dos direitos cívicos por espaço de três annos. Os três arcebispos que entraram em tão deplorável negocio foram condemnados na multa do dobro da somma empregada para corromper os ministros Além destas penas, o tribunal condem- nou todos os criminosos a pagarem soli- dariamente as custas do processo. Mala do Norte Das folhas do Recife de 5 do corrente co- piamos as noticias do norte do Império que alli foram levadas pelo paquete nacional Ceaá, esperado hoje da mesma proce- dancia. Amazonas. Datas até 19 de Abril próximo passado. ²O Commccio ão Amazonas, noticiando um 11 do passado a chetrada ao porto de Manáos do vupor Santa Cruz, publicou o seguinte artigo : a Ancorou ante-hontem á noite em nosso ¦jorto, o vapor;-&tvrf_' Cruz, qua em Novem- bro ultimo havia seguido para o rio Içá. « Se bem que nfio conseguisse chegar été o ponto onde achavam se os carreg«- mentos do Sr. Raphael Reyes, que devia transportar para Tocantins," por dispor de> nouea força para vencer as correntezas, e por falta de água para seu c.lado, em con- r;equencia de achar-se o rio muito baixo, comtudo tem animado o seu proprietário dispnsto a fazer a navegação em vapores íiproprihdos, logo que fique abérti a estrada que o governo colombiano projectapara transporte de mercadorias ao porto da 8. José. « Segundo noticias de Tocantins espera- se alli a todo o momento um vapor peruano, que dizem vir aprisionar o vapor que per- tence ao Sr. Raphael Rpye* e que está fa- zendo a navegação daquelle rio, correndo como certo que traz ietrucções para effa- ctuar o aprisionamento, ainda que seja nas águas do Brazil. « Não será por certo fora de propósito tomar-se desde qunlquer providencia que evite complicações futuras.» ²A folha acima citada, diz em sua edi- ção de 18 do passado: Pará.—Datas até 26 do passado. ²No dia 20 encerrára-se a assemblea legislativa provincial. ²A câmara municipal de Belém no dia 23, realizara a sessão solemne para entrega das cartas de liberdade aos 12 escravos emancipados em commemoração da passa- gem de Suas Magestádes Imperiaes por esta cidade. A Béssão concorreram os Srs; presidente da" província e da Assemblea Legislativa Provincial, vice-presidente e deputados còmmissiòoadoB pela mesma assemblea para representarem-na em tão philantro- pica ceremonia, commandante e officiaes districto naval, funecionarios públicos e-muitos eidadãos. A' porta do edificio fa- zia guarda de honra o 11o batalhão de in- fantaria ; nas salas que ladêam a da sessão tncavam as bandas de musica do instituto paraense, aprendizes marinheiros e artift- ces do arsenal da guerra. ²Noticias da villa de Oeiras dizem que alli estão grassando as febres intermitten- tes, que tem feito grande numero de vi- ctimas. —"Nó'dia 20, pela manhã, realizou-se no salão de honra Lycao Paraense, a 2a sessão das conferências pedagógicas. Aberta a sessão e appróvada a aCtá da sessão anterior, o Sr. director deu a pala- vra aos professores paralêrem os seus tra- balhos sobre o ponto—Dos methodos de en- sino, qual o mais vantajoso? Lid-iS os trabalhos, desenvolvidos eom mais ou menos proficiência e habilidade, o Sr. director declarou qué em tempo oppór- timo elles seriam publicados. O Sr. Luiz Valente, obtendo a palavra, propoz que as sessões fossem umavez por mez, em: vez de duas. Depois de" alguma-" considerações do director e variós profes- sores, resolveu-se que* ellas cèntinuassem como eram atí então.-' . ¦ O Sr. padre Julião apresentou a idéa de terem os trabalhos redigidos por um rela- sor, sendo 'O8"outro_ professores obrigados s discutil-os em sesBSó. ApproVáda a idéa, tirou-se á sorte o seguinte ponto, que deve' ser objecto da futura conferência.—Põdè" mos admittir entre nós a co-educdção^ós* sexos1 ou _y8te__à-das escolas mixtasyre- gidas por mulhoresí ²Entrou arribado no dia''_9, por ter aberto água, o brigue inglez Islqjqde no dia 15 sahirá com destino ás Antilhas. j —;Na madrugada de 19 do passado, quando o vapor-Mojú navegava no rio que banha o districto de Cairary, partio da ponte da casa do Sr. Francisco José de Mattos Junior com destino ao mesmo vapor," uma montaria tripolada por doas homens, que ao attracar ao: Mojú que ficara sobre rodas, bateu, precipitando ao rio os dou^* tripolantes.'<-' A-esforços da guarnição do Mojú sal- vQU-se um doa infdlizea, morrendo o outro, que era subdito portuguez. _f_.aFan__ãoç— Datas até _J8 do passado. -- À epidemia da beriberi aindareina em toda a província. "*": —Diz o Páiz que «do relatório do Sr.Ins- .pactor do theso.urp provincial, 8pr.*?s.i?nta*io pTim^nto dos cofres geraes para auxilio da despezi com o corpo de policia, quantias que entraram para oa cofres provinciaas inesperadamente. « Tambem se a divida fluetuante desap- pareceu foi por ter sido na sua maior parte convertida sm divida fundada, operação necessária pôr amor do credito da provin- cia. mas qu« sem duvida augmentará com os juros á despeza. « A conversão e resgate das apólices de 8 por cento fez desRpparecer os titulos dessa typo ficando metade da divida a ju- ros de 7 por cento e outra a 6 por cento. « Diz tambem o documento qua t"mos á fista. que a diminuição no imposto de ex- portação do assucar e algodão tirem á re- ceita mais 60 contos, e lembra a conve- niencia do restabelecimento dós 5 por cento. « E'uma necessidade livrar a lavoura do pesado imposto a que está 3ujeita ; mas, o qüe" julgamos impossível, como dissemos quando se tratava da diminuição de-ite imposto, é conservar a despeza com pe- quena diffarénça e rliminuir por essa fórm. a receita : supprima-se o imposto da ex- portação desses gêneros e de outros, mas regule-se a despeza contándo-se com essa súppressSo. « I=so pede a lógica econômica. « Esta ó a primeira, e a mais necessária operação. » ²Attendehdó ao que lhe representou a companhia Ferro-carris e as" actuaes cir" oumstancia8 do paiz, resolveu a presidência, da provincia rescindir o contracto celebrado com a mesma compaohii para o estabele- crmento de uma via-ferrea do Cufim, sen- do-lbe restituida * quantia que depositou no thesouro provincial como garantia do contrato ²Foi exonerado «¦ sou pedido, o Sr Dr. Altino Lellis de Moraes Rego do ergo da promotor publico da comarca Grijahú, sendo nomeado para súhstituil o o Sr* Orestes Cidronio da Silva', primeiro sup- plante Fallpceram na capital o Dr. Eduardo Moon "Wilson e o cidadão João Rodrigues Vidal. Piaulry.-—Datas ató 10 do passado. Achava-se no exercicio da chefatnra de policia o S-. Dr. Jesuino de Souza Martins, que para isto fora designado pèlã prêsi dencia da província. Houve um grave confiicto em Barras, por oceasião da organisar-se a junta paro- chiai. Um grupo capitaneado pelo juiz de paz, entrou na igreja e travou grande disputa com os que alli se achavam. A ordem restabeleceu-se, ficando a junta composta de três liberaes e dous conéer- vadores. Cea**».— Datas até 1 do corrente. ²A câmara munieipai da capital pro- cedeu no dia 19 á apuração dos votos dos collegioa do 1' dÍBtricto para a eleição dos rleput&dos provinciaes. Foram declarados eleitos os Sra Dr. Sa- muel Felippe de Souza Uchôá, coronel Joaquim José de Souza Sombra. Dr. Ma- noel de Souza «areia, major Chrysàntò Pinheiro de Almeida e Mello, coronel An- tinio Barroso de SOUza, barSo de Aquiraz, capitão José Maximianò Barroso, Dr. An- tonio Benicio Saraiva Leão Castello Branco, tenente-coronel João Segismundo Liberal, Dr. Manoel Fernandes Vieira, padre Frán- cisco Ribeiro Besaone e: capitão Gustavo Gurgolino de Souza. Na Pataeatuba grassam com intensidade as febres intermittentes, —O presidente da provincia visitara a Bibliotheca publica, thesouraria provin- ciai, Lyceu e quartel de linha, infor- mando se minuciosamente estado ms- terial e moral todoB esses estabeleci- mentos. A pedido d* mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia, sem retri- buição alguma, o engenheiro Dr. P. apra- sentou uma planta para o Asylo de Alie" nados que. a esforço do Sr. Visconde de Canhyra, trata-se. de fundar ns capital. ²O vapor inglaz Cearense cmduzio para Liverpool em 26 do paspadn com* es- cila pelo Pará, o seguinte : 2905 saceas de algodão...179 303 kilos 2279 » de assucar...132.126 » 76 » de cera de carnaftba3978 3 fardos de borracha...270 1 » de crinas 122 610 couros7 930 ossos20 000 ²No dia 23 do pasmado foram conferidas ordens de presbyteros aos diaconos Au- gusto Francisco Nogueira. Avelino Baptista Portella Ferreira, Balduino Pereira Mai-\ Custodio Josó da Silva Santos, Ely»eo Ce- zir Cavalcante, José Cabral de Vasconcellos Castro e Osório Attayde Cruz. ²Do Pereiro escreveram o seguinte ao Cearense: a Continua o inverno com algumas tro- veadas horrivéi-?. Hontem desabou uma trovoada medonha e tão forte qu» abalou tudo nesta villa; desprendeu se uma faísca electriça sobre as casaB unidas pelo oitâo dos negociantes Guerreiro eit«.liahb Braz. Aparte que cahio na casa de Guerreira f >i ter a um balaio que continha foeuetes com bomba» e apenas separou estas dos foguetes, sèm produzir^ explosão ; atirou' por terra uma moça qua, de joelhos, reza - va, e encheu a casa de: um cheiro desagra- davel; falizinente poyém nenhuma vida roubou; S s^íé- ou*ra pwte Tue cahio na casa A o italiano tambem não fez victima, apenas fttirou com fazendas ao chão e inutilisòu umsB agulhas eoutros objectos pequenos » —Falleceram :, na capital, o msjor Vi- Tinto Cândido -Rodrigues e o cidadão Ori- culo Cincinato Câmara Belém e no Araca ty, João Antônio de Vasconcellos. í _£__> íSraúdc _M» Norte.—Batas" "até do corrente. Nada oceorrera de importância. _>arabyba.—Datas até 3 do corrente. —O partido liberal fizera duas reuniões populares, sendo uma n.o theatro e outra no patgo dts igreja da S- Francisco. PeF-m.mii-raeo Datas até 5 do coV rente. * - ^•¦""¦¦e-e- e:'-7'eee ='*¦,¦;- ¦ '¦•-.. No dia 1*< prestou juramento perante a assambléa provincial e tomou posse dnad- Para a alfândega—Heliodoro Cyvino de Oliveira Ce>ragem e Manoel Ribeiro da Cnr- valho Junior. Na eleição a que proeedeu a companhia Santa Thereza para os seus diversos car- gos; foram escolhidos os Srs : Presidenta da assemblea, desemburga- dor Francisco de Assis Oliveira Maciel, (reelaito). Vice-presidente, ms jor Laurentino José Miranda. Secretario. Dr. Augusto Carlos Vaz de Oliveira. Directores, Exm. b'rão da Soledade (ree- leito), Francisco Ribeiro Pinto Guimarães ("idam), João Caríos Bastos de Oliveira. Commissão da exame de contas, José Joaquim da Custa Leite (reeleito), e Anto- nio José Coimbra Guimarães. No dia 29 seguio para o Alto Amazonas a canhoneira nacional de guerra Ipiranga, sob o commando do tenente Manoel Au- gusto de Castro Menezes. Fará escalas pelo Maranhão e Pará. Lô-se no Jornal do Recife: « Telegrapho electrico terrestre —- Dentro em quatro mezes, pouco mais ou menos, estaremos em communicacão telégraphica com a capital da P&rahybí. Os postes para s. suspeosão do fio eetão assentados desde alli _té Pedra, de Fogo, limitrophe entre as dua« províncias. « De Goyanna para ali estão tambem quasi todos os postes finca os, e breve- isente serão elles assentados desta ultima cidíide para esta capital. « Como o caminho e-stá desempedido, por ser estradt de rodagem, esta operação se fará em pr uco tempo, e apenas con- cluid-i será o fio colloeado. o Sob o titulo Juventude publicou-se um novo periódico, scientitieo e Jitterario. Cahio do mastro de gurupés ao mar e áfogou-se um mfirinheiro da barca fran- aezá Maria, que estava ancorsda no porto. . cif.ado Jornal do Recife lemos a se- guinto noticia, sobre o appaveeirnent-o de cédulas falsas da vinta mil ri-is. « Cédulas filsas.—Tèm apodrecido circulação cédulas fnlsas de vinte mil réí-í da extineta Caixa Filial do Banco doBre.zil, neeta província. Hontem foi uma dellas regada na sala da Associação Oouimerciai BerioDcente, afim d. que seja examinada e estejam todos prevenidos para aa não re- ceber. « Como tivemos occ-.sião de noticiar, e aiudu hoje dizem as noticias que damos la provincia da Alagoas, tambem slli apparecar^m em abundância estos mesmas cédulas falsas. « Igualmente do Rio de Jaueiro mandam dizer que ap pareceram circulação ce- duln8 falsas de 200, 100 e 50 mil réis. « i-;'uma innundoçáo. « Eff itos da tal crise. » Do Bom Consalho escreveram o seguinte sio Jornal ão R-cife : « Uma bôa policia é a verdadeira provi- iencia social dizia Jnrehal; e não sei se edla tinha razão, tratando-se das relações de homem pava homem. « O facto que passo & narrar põe bem era relevo o quanto tem direito a seciedarie de descançar á sombra delia, qusndo é bôa. « Ha quatro annos pouco mais- ou me- rios, um moço pobro e honrado, de. nome Manoel Victorino, foi ao termo ele. Águas Bellas, tratar de negócios concernentes ao seu casamento, desapparecencio ssm tar chegado sté hoje. « O velho pai procurou-o por toda parte <3 morreu o anno passado levando no co- ração a mágoa de não ter delle encontrado nenhum vestígio. « Logo apparece ram boõtoa populares de híver elle sido assassinado, más como, ;*aell8 não tinha inimigos e nem havia por aqui quadrilhas de ladrões? « No entanto, eorr ram os teinoos. e as sombras do desconhecido envolvi.itn um horrendo crime, que. agora acaba de serdescob rto, devido aos e;*f rços do digno delrjg.-.do ãe policia deste termo e dos ürs. juiz municipal e promotor da cr,i_arc*i. « No dia 17 do andante, compnreceu pe- rante oa Drs. juiz municío-d e> prom ntor, o inspector de ouart irão Zeferino Cordeiro t/íarjç -, dizendo ter achado uraa sepultura ao do Serrote do Fe-rno, na Serra da Tia7- veseada, seu quarteirão, « Logo, forKin ordenadas pesquizas ri- gorosas e chfsmados diversos ie.dividuos, que por ditos vagos davam indícios de ?ab3<- do facto; nada se "e. porém, no mesmo dia, fazer, porque os chamados co- briam-Be com uma obstia-.i ia negativa; entre elles, porém, notou-ííe quo u'!i de nome L^uo-indo se apoderou de um certo tremor, pelo que foi recolhido r cadeia, afim de ter lug-í.r no outro díS novo inter- rogatório ec.m elle outro indivíduo de nome Jesé Victe.rino, por se te,r mostrado nihis estranho ao facto que 03 demais in- tarrosrados; no outro dia proseguem os intertogstorios, havendo a mesma obsti- nação em neg_r, porém, not-mdo-sa ?era- pré" que LaUrindo subia alguma cousa, cm vista do que, foram atiradas certes t&ngen- tas a Lr-.urin.io. que, julfrs "dosa tr_bit!o por seu compar-heiro Jo*é Vicfconuo, con- f-ssou atinai o facto com todas as eirc.uma- tanci-s que chegaram _o seu conheci- oiento. « O assassino foi Josó Victorino que for- cou L^uriado a ajui_r a eutbnar ,0 morto. Proseguem as diligencias e ha prova robusta contra José Victoririo, que se ficha preso. « Fez-9) vistoria sobre 03 ossos,e Luu- rindo, i_vado pelo subdelege.do, mostrou a Cova collocada e.m lugar que qúemr-abe o pôde fazer, o No lugar Folha Branca, do termo de Tácaratú, na província de Parnsmouco, foi preso em!19 de Março ultimo, pelo promo- t-or publico cdm.árQi, o indivi-iuo José Ráinos de VaseoUcellós, qüe declarou aer assassino na comarca de Goremoabo, desta provincia, onde, por motivos de ciumeá, matara com 22 facadas a ~suá própria mu- lher, ea um seu irmão e compadre. As repartições fiscaes renderam rhoz próximo findo : Alfândega... ..... No mesmo mez de 1875..., Consulado Provincial...... No mesmo mez de 1875!... Re:c_badoriaL No -oesmo mez de 1875... Oapatàzia da alfândega.... No msaitfo mez de 1875... pas- e outra, aos cuidados do Dr. Homem de Carvalho, encarregado da enfermaria mi- litar, montada á sua requisição para o tra» tamento das praças da guarnição Cousts que na cidade do Pilar e povoa- ção de S. Luiz do Quitunde tam sadaoo cae=os desta terrível epidemia. O Sr. Dr. chefe, de policia*, toado, pro- c8dido a inquérito sobro a emissão de no- tas falsas de 20jjJ do Banco de Pei-iambiice, as quaes dizia-se haverem sahido de- the- souro provincial, remetfceu-o ao juizo cri- minai compatante , aflm ser processado Sr. Fortunato Lins, the.oureiró daquella: repartição. Falleceu o Dr. Miguel Alves Fe..osà. - A' vista de communicacão sobre o ap- parecirnento da febre amarellu cidade do Pikr. tomou o Sr. presidente, da ac- côrdo com o Dr; inspector da saúde pu- blica, providências, commissionando alli ao Sr. Dr. Joaquim Telesphoro Ferreira Lopes Vianna, para incumbir-Be, entre ou- trás medidas sanitárias, do tratamento e soccorros aos indigentes, affactados do ma!. Sergipe.- Dht-as até 27 do mez Sado. Funccionava a assemblea legislativa provincial. O Sr. Dr. Guilhe.-me Campos, offerecera ao hospital de Nossa Senhora da Conceição subsidio a que tinha direito coü.o de- putado. Falleceu Da capital o escrivão do muni- cipio de Laranjeiras, Manoel Joaquim de Sá. ®a__ia.-Datásaté7 do corrente. No di* 1' teve lugir a abertura da as- «amblée-. legislativa provincial. —O seminário archiépi«cop?.l de sciencias «ecleeiastics resolveu tomar luto durante 30 dias. eo! virtude do fiüecimanto do Sr. bispo do Maranhão, e a associação e Luzts as&entou consagrar uma SPSS-t0 magna á memória do illustre prelado, sendo eleito para escrever o elogio ÊiisoÚ o seminarista do anno Miguel Calmon de Aragão BulcSo, —No di_ 6 foi lido na assemblea provincial 8 remettido á respectiva commissão de agricultura, um requeriroento de Marinhos. & C. _ Joaquim Fernaudas Ribeiro, n^o- ciados pera o estabelecimento de fabricas aeiatre.es de assucar em Sr-m.ó Amaro, S. Francisco e Nazareth. pedindo autorisacão" para fundar uma desf.aa fabricas no cipio da Cachoeira, No mosiao dia foi presente & mesma «ssemblóa uma mynsagem em que a eom- missão encarregada de curar dos meios de erigir o monumento do Ypiranga, solicita para esse fim o apoio e o auxilio da As- «embléa da Bahia, como solicitou das de r.od^s as outras províncias. Foi dsda ál.«; commissão da fazenda para dar parecer. Tratava-sa de fundar capital uma t...ciedade beneficente de soccorros mútuos. Na reunião que houve para esse fim foi nomeada uma commissão para rovor os es- íatutos. A Associação Typographica Bahiana, por oceasião de solemnisar o anniver- sario de sua instalação, procedeu á eleicãe de seda novos funecionarios, cujo resultado- foi o seguin le ; Conselho Presidente, Ignacio Hermogenes Ca- jueiro. Vice-presidente, José Odorico Paranho». 1' secretario. Luiz Antônio Pereira da Silva. 2* secretario, Camillo Gonzaga da Puri- ficação. Thesoureiro, Ovidio José de Azeredo Coutinho (reeleito). Arehiviata, Jesuino Francisco ds Carva- lho Cabrera. Vogai. Victoriano Francisco dos Reis. Co-nmissão fiscalitadora Ludgero Jopó de Souza, Manoel Honorio da Silva, Augusto de O Mendes. -._ associação dos caixairoa nsciormes tnmbem elegeu a suà directoria que ficou compost-idos Srs. -. Presidenta Manoel Francisco SourZa Caria». Secretario - Antônio Vianna da Silva. The.oureiró - Aguedo Feliciano de CaS- tilho. muni- —Fallecòu no dia 1* do correnta, o official maior da secretaria da assemblea provin'- ciei, Dr. Symphronio Olympio de Brito.7 a Ei»., dizem __ folhas "da Babk." um t*mpragndo muito hábil exeloso. o qua lhe bavia conquistado orespeitode todo-? bem «'-'uu* *| s"a.s. hoas qualidades angariavam as sympathias de quem com elle tratava. » Em reconhecimento dos bóhs serviços que prestara hnquelle emprego, nomeou a As-emhléa uma commisBSo três de seus' membros para assistirão enterro, que teve lugar ás 4 horiis da* tarde cemitério do Campo Santo. Como daraonatrsção de pezar pelo sòú^ paí:a&mrnts resplV-U .imben. a" secretaria da Assemblea tora-ar luto"pof oito dias. O director um circo' qúe tràbâl&ou por- algum temf-,0" na capital,1Blas Otero pr-tendendó descer pelo Elevador Hydraü- lico. ficou quasi què esMágado eritrè ss* pared.6 do i^esmo Elevador. Os tWimentos foram claseifieádos graves; e„ imprudente reeolhido ao,h'ot}pitál da Misericórdia FaUeceu Feira dè-SàhfAnu» o-viga- no da freguezia üe Sôrr,vPreta} padre Joaa Alves Casaes;e SS 545JJ669 59 467S542 8:059^527 I2:768p33 ; Ã.àgôas.—Data.q aijéSS do m^t proxi- mo passada, ¦ Tem âpparecido alguns chso3 de febre amarella, tendo sido fatal a maioria delles. O Sr. presidente da provincia autorisou n abertura de duas enfermarias proviso- vias, em que fossem tratados os acomraeí- tidos dp maí, tendo sido estás efféctiva- monte roont.dns nos prédios próvmciáès ministraçSo da província o Sr. Dr. Mano»!! fronteiros ao cemitério. ao' Sr presiJehtè provincia, vê-se que ho anno haverá dinheiro para pagar quasi totalmente a despeza Clementino Carneiro da Cunha. * Foram nóméádcs praticantes : - . Para a thesouraria de fazenda Manoel * Eugênio "fia Rocha Samico, Francisco de Acham-se confiadas ara cuidados, uma do _)r,r inspecto.r s»*áde puMica, que oxtá ainda* incumbido,:entre outras medi- das.sanitárias, do tratamento e auxilio áós 45.2:61*5$796 8ll:168í!S53 84:838^836 ?-_*_59$à36 j Faleceram : na cidade do Santo Amaro a visoondess,- dtf Itapicurú de Cima, viuva , do va-condl-dff mé^mo titulo ; na cantai o tj pógrapho José Antônio Fiel « em via- ge.ín para* a Europa o 8r." Luiz de Faria empregado aposentado da thesouraria nrol vincial. Lê»se uo Jornal ãa Bahia, - ^iroà uma hn^ _S g.™$£™ *«*^ pi^re*^ dÍ8P^-?e_á p.ssáva' fôh^o^^s^^ «o' vapo^ Castro Nunes, Manoel Florencio de Moraes ' indigentos acommettidos mesmo mal; neamente O D de 'W«_vT»Ú t r9 P°liew* tw nq.ícfa Aa\lr. „ct° Por^.teíearnmma que reeebeudò aeiegario daquella cidadã manetóu. pelo

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TELEGRAMMASAGENCIA HAVAS-REUTER

Pariz, fl O d*^ MaioSurciram perturbações na cidade de Saloniqne

(Turqui )• Os cônsul s de trança o da Allemanháfur m assassinados, ,,__-.»

Parte d;S e«qua"dr_s f anceza e allema do Me-diterranfo rtíOtíbfVarii'"or'derii de entrai n golphoda Salonique. A's ree amaç5>-s dii ig d s im edia-tamente peos respectivos embaixadoi es tia Fran-ça e da Allemanhá, respondeu o governo ottoma-no promettendo todas *s satis'ações.

Foi enviada a Salonique alguma tropa de linha,pnra ajudar a policia a manter a oi dem.

Cívís-o, IO «ie RSafoA conver-ão da divida eg-pcia está definitiva-

mente efetuada. Uma comrois-ão composta di-capitalistas ins»le,zes. francezes e italianos está en-carr< gada de examinar os 1 endimentos affectadosao pagamento oosju os dest divida.

jt.<ísí<_i'*-w, O de ____•*«Café do Rio. good cha- nel fioatin? cargoes :

71 sh. íi d h 73 sh. por 112 libras.Cnfé do Santos _ood averasr.0 floating cargoes

•,¦! a 7í. sh. doi 112 libras.Caf-' da '""ahia, fair floating cargoes. 62 a 64 sh.

por 112 Übras. •Assucar de Pernambuco, eood brown floating

cargoes. 18 sh. 3 d. por 112 libras.Assucar da Bahin g- od brown floating cargoes

18 sh. 3 d. poi 112 libras.3 % consolidados inglezes 9C5 3j8.ti °/o empréstimo brazileiro do 1S75 90.6 */<¦ dito argentino de 1871 55.tí o/o dito uruguayo de 1871 21.

mais formal que ellas sSo destituídas defuodamento; e que contra taes accusaçCesprotesta a honrad z do altimo frabinete.

Mas por outra parte lê-se no Courrier deFrance.

*tf.|v«wpool.« 9 <Se tt_aioAssucar cl.yed mascavado 10 sh. 6 d por 112

libras.

Amsterdam, 9 <íe Sla.oCafé de Java good ordinary 55 1'2 c. por libra.

Wamt-tnrjKo, 9 de SlaioMercado de cafócalmo.Cambio sobre Lond es. 20 m. 30 pf. por f.Cafó do Rio real oídin-irio 84 pf- por libra.Cafó de Santos g od average 87 pf. por libra.

Antueí-p-Ja, 9 «l> MaioCafé de Santos good oi dinary 4C»cents por libra.Cambio-sebre Londres, f.s. 2õ. ir! por £.

Pri-rí**. 9 ile S-taioCarrubio sobre Londres, frs. 25.22 cents por lb.

ffl»çre, 9 de S-SaíoMercado de caf^ apitHico.Cafe do Hio ordinary 91 frs. por 50 kilogram-

riito de Santos ordinary 05 a 96 frs. por 50 ki-logrammas.

fí.vw-^í'-'vi>--í. 9 <_e !Wa5oMercado da café lirmeC»fó de Santos good cargoes 18 a 18 1*4 cents

por libra. „„ -„ - .afe- d Rio, good cargoes floating, 18 a 1? ljí

oents por libra.Caie do hb>, fair cargoes floating, 1- 1|-' a 17

3|4 cents por libra.Preço d" ouro, 11 ** li"2Care:bio sobre Londres. 4.S7 1]2.

F-ernaanifoMfto, IO tS« _'Iai*i!Camb'0 sobre l.ondies bancário ,25 5iS d.Dito dito particular 25 3i4 d.Dito dito sobre . ariz. bancário, 374 rs.

^'•Tto.a, SO ã? MaioC ml io sobre Londres bancário, 25 3[-i d.Dito dito particular, 26 d.

-Santos, IO <_e SSaio"\fereado de café calmo.Preço do café superior 55800 por 10 kilogrammas

nominal. ..... , -<Entraram do interior, l.leO saccas de eafé.Venderam-se hoje 500s:,ccas de cafó.

Bio, 10 ds Maio.éée

Não houve cotações oüiciaes.

O mercado de cau-blo esteve firma. O

Binco Comirercial abrio taxi» sobre Lon-

dres a 25 5*8 d. O? outros bancos estiveram

retirados. Em papel particulKr houve pouconeg' cio a 2õ 3[4, 25 7*8 e 25 15.16 d.

No de fundos venderam-se varies lotes de

apólices geraes de 6 7. a 1:045$ e. 1:0460 a

dinheiro.Em metaes venderam-s>3 lotes insignifl-

«aaites de soberanos a 9#34Ü, a dinheiro.Ern peções nada constou.Fretou-se um navio ps-ra o Canal á - r-

dem, c.fé, 30/ e 5 */. de capa.As vendas de cafe fornm regulàres.

Mala da EuropaO paquete franciz Sé-égal, entrou hon-

tem da Europa, seudo de 23 do mez passa-do a ultima d ta. que nos trouxa de Lisbcn.

Em França o acontecimento mais impor-tante f A a &ltpr«ç??o no cnrpn doe prefeitos.Entre quarenta e sete desses funecionariosforam apenas nove os postos em disporá-hilidade, sendo os outros passados de umaspara outras localidades.

Cemo de costume, era o acto diversn-menta apreciado, coaforme os interesíesdos varies grupes politicos.

As duas commiFsOes encarregadas, noseriado e na câmara dos deputados, de exa-ininw at* propostas da amnisti;:, já tenrei-narara os seus trabalhos. Ambas foram

contrarias á amnistia jeropriainent. dita, efavoráveis a medidas de clemência, com-

quaeto reconhecessem qussi unanimemen-te que a população de Pa*i_ por uma especie de fatalidade, fora arrastada para ummovimento insurreccional muito condem-navelsem duvida, mas do quril é impotsi-•vel descriminar as responsabilidades in-dividuaes.'

O-Sr. Dufaure achava se no exerciciointerino da rireta do interior, por motivode moléstia do Sr. Ricard. NSo se acredi-tava porém, nsfsc motivo o attribuia-se asua retirnda tomporsria a desaccôrdo comos collegas pela maneira par que fora enet-

aninhada a clemência db presidente da re-•publica para com ob deportados, em con-

spquencia dos acontecimentos de Pttriz _m

1871.Diz-se que serão perdoados 1,200.Acham-se vagas quÍDze circumscripções

, e foram convocadas para elegerem seusrde-

putado°.O Sr. Rouher foi eleito deputado por

Ajaccio, BaBtia e Roim e optou pela ultima.A correspondência Havas desmente o

aue diversos jornaes disseram a respeito dasubtracção de vários documentos e eorres-

pondencias do ministério do interior e dasseries inteiras de despacheseiirigidos pelosprefeitos ao miDÍ*-ti'0 dun-nce o periodoflleit ral, qu^i dcappnreceram quando oSr. Buffet stahio e^íoisteiio.

A c rr"so- nderu,' 'JH-vas diz que a sen-

i.3 8a.ãoprovi(r-díj.or estas aicusações impO"* ao govtrnp o dever de declarar da maneira

« O negocio dos papeie que dí-SBppnre-ceram do mínisteric. do interior, continuaa ser o obj cto d>-.s convereíss- nos corredo-res das cama-ns.« Diga-s- o que se disser, o freto é exacto.« O Sr. Corentin-Gruyho que hoje mes-mo devin levar a questão á tribuna, esteve

esta manha com. o Sr. iuioistro do inte-rior, e & iuterpellação não t^rá Inpar... « Os círculos p_rb'.ment&res s;:bem oueas peças que faltam dizem princioaluienterespeito a saques dos prefeitos ao cofre das

despezas secretas.« Entre os documentos que da-appare-ceiam está grande numero de despnchos:nu'to interessantes relativos ao periodoeleitoral.« outros documentos continham infjr-

mnções puramente administrativas quedaviam estar no archivo. »A Republique Française declara que a in-

terpellação que o Sr. Corentin-Güyho deviafazer nSoteve lugsr.L_uito levianamente avançou a correspon-dencia HavaB, os boatos não estejam jus-cificados. Desappareceu, como justementeindica o Courrier de France. toda a serie depeças que tinham relação com os pedidosde dinheiro peks prefeitos durante o pe-riedo eleitoral.

Um dos ministros sobre que a opiniãopublica poderia lançar suspeitas, escreveu,-egundo consta, á mesma folha, que se taespapeis haviam deeapparecido, elle não erare. ponsavel por esse facto, e que simi-ihnntes subtraçEScB teriam sido feitas semelle o saber.

As subtracções são com effeito attribuidasi ordens de subalternos do ministériomuito compromettidos, e cujos nomes já-ão conhecidos.

Hoje a autoridade competente não perdede vista em França a grande sociedade se-creta conhecida pelo nome. da—Jesus R>.i —

e que um jornal de Pariz. (La Gazette)provou a exietencii por documeutes quevarias folhas transcreveram.

Pr.rece que esta vasta associr.ção é o< orollario da obra de —Jesus Operário.—•segundo affirina seu chefe superior o vis-conde Ponton d'Amécourt tem ella por..listão dur governos ehristãos á Europa.

A sede é em Pariz; tem grupos nas cida-¦ies, villbs e aldêas, que se entendem entre-<i por meio de delegados, e estes com ou -tros grupos estabelecidos nos paize3 ca-tholicos.

Os filiados recebem a senha da junta di-rectora, e correspondem-se com ella pormeio de uma cifra; prestam juramento deobediência ao papa ; e devem estar promptos psra trabalhar, porque — a fortuna édos bravos—e nada ha que temer quandoDeus está por nó3,—etc, etc,

Um questionário tinha estabelecido quea sociedade) recolhesse sub-cripçõa3 paraos carlistas que dignamente preparavam arestauraç5o dos governos ehristãos, com oincêndio, a pilhagem e o assassinato.

Esta associação que tem espalhado umvasto systema de aliciação clerical, e miihares de associações, círculos e obrascatholicas, possue todas os caracteres deum_ sociedade illicita e secreta que cons-pira contra os governos liberaes. Os jornaesfrancezes dizem que não é unicamente pormeio de orações que (dia conta restauraruo mundo os governes ehristãos ; porquerecommenda aos seus sectários que se pre-parem para juntar a acção á supplica.

A Republique Française que largamentese refere ao assumpto, conclue assim :

«Eats organisaçãn que teo ramificaçõesm'is exteiDsa3 de que a f.<moRa junta decontabilidade, faz lembrar de maneira bas-thnt**? inqui tsdora ae antigas eoci dades deJpsus. Esperamos que o governo se prerje-cupê com as suas ameaçns. Oa clericaes nãoe.-tão acima das leis ; e

"não será super fluof<»z_r«-lhes lembrar que não é bastante pre-ièJld&T est*r bem com Daus ; é tambemprecis4* e indispensável que se mantenhamnos limite' <*? c diS° PenaL .

Agora por um ttlegraroma de M«drid,do dia 3, e publicado noT jornaes de sextafeirs, vê-se que o visconde* Pont-".0-0- Ajoaê-ceurt chefe da ten bro.-a associ- ção já eS*&mettido em precesso; e que o gabinetehespanhol, apezar do seu o io á republicavisinha ver-se-ba obrigado a internar e avigiar o chefe da sociedade Jesus-R*i, eio!le ee refugiar em H-spanha.

Em H spanha iam ser apresentados áscortes os orçamentos geraes do estado cujareceita se calcula em uns 2,700 milhões derealos, além d;i quantia que devem as pro-vincias vasconge.das ea Navarra,tanto pprcontribuição direct • o indirecta, como pelaremissão a metálico do serviço militar doseeus filboB.

O Sr. Salaverria t.enciona reslisar ogrande descubierto que ha contra váriosparticulares; o qual ascende a maia de 900milhões de renles.

No orçamento será o governo autorisadopara a reforma dos impostos de subsidio ede direitos reaes.

Parece que se impõe ao clero o descortode 30 0/0 e de 25 a todoa os empregados.

Continua o licenciamento dos soldados

que têm o tempo completo. Vão regressarri suas casas uns 140:000 homens, levandoás industrias e aoa oíricios, a que dantesse dedicavam, elementos e riqueza para apátria i

E' objecto de censuras que os recrutamen-i.os de Navarra scffram dilações, quandon&o suecedeu o mesmo com as demais pro-vincias do reino ; e para esse fim recorda-sefi real cedplá de 16 de Maio de 1T72, algunstitulos do foro geral, outros da novíssimarecopilação, o ter Sancho o Forte levado csNavarros .á batalha das navas de Tolosa,assim como uma cédula de Carlos III de 15rie Fevereiro do 177_.

Entretanto, está duvidoso bí vencerãoos qua.^ ajudam o Sr. Cánovas na sua em-preza des ganhar tempo na quertão dosforos.

Convencidos ja os ultramontanos de que. base 11" do projecto constitucional eeráotada de seguro no congresso^ e ainda-ue cum d-fficuldade no senado, e Fanccio-rada pelo rei, esperam continuar á agita-

vião que hoje promovem, dizendo de novo-ue o clero em geral não voará, a consti-tuição.

Os curas andam cada vez mais de&com-

postos; prégindo um de Valencia, disse j renovado as negociações com a casada

que os sacrifícios que se fizeram padecer i Rothsthild de Londresa Jesua-Christo não eram. comparados com Uin telegramma de origem ingleza, da-os que soffre -na Hespanha liberal, mil vezes j tado do Cairo, do dia 8, diz que o, governomais ímpia, áo que Jerusalém.

A opinião unanime das pessoas illnstra-das, õ decoro e bem -estar do paiz, exigemsem hesitações nem escrúpulos, vigorosis-simas medidas para cortar pela raiz a atti-túde facciosa desse clero fanático, que nãose emenda, nem se arrepende.

Os negócios de Cuba acham-se grave-mente complicados, e o perigo que a Hes-panha corre em perder aquella grandeilha está cada vez mais proplnquo.

Muitos hespanhóes alli residentes, queseguiam a causa de Hespanha, proprieta-rios, negreiroBnegociantes, etc, constitui-ratn-se em junta republicana, convencidosde que a monarchia ifeü. Affonso perde ailha de Cuba para Hespanha.

Os jornaes, porém, dizem que já é tarde, não p rque, corno j-& <jue a gran(ie ilha ha de ser fatalmente

livre.A derrota de Jovellanos em Cinco Villas

foi a maior que têm soffrido as tropas deHespanha nos oito annos que alli vão jádecorridos de guerra.

Os insurgentes mataram á arma brancatrezentos soldados, e sem disparar um tiro.Jovellanos deveu a sua salvação á lig8Írezado cavallo em que montava, e á bravurado brigadeiro Armifia.

O decreto do commissario régio Rubifoi saudado pela subida do ouro, de 112 a140. Essa crise financeira produzio na-

quella rica região um pânico espantoso; eos municípios monarchicos demittiram-seEm conseqüência disto o governo demittio,Jovelanos e Rubi.

Os voluntários de Regia, que estavam emoperHÇÕes, foram aprisionados pelos insur-gentes.

De uma correspondência de Havana,copiamos o seguinte paragrapho :

« O combiio que sahia de Colon no cen-tro da ilha, a 23 de Março ultimo, foi do-tido pelos insurgentes e obrigado a regres-sar a Colon

«Os nu.chinistsB negam-se a levar ocomboio por aquella importante linhacentral.

« Fica pois interrompida alinha centralde Cuba, »

Dizia-se que o general Martinez Cam-pos seria nomeado para substituir o gene-r.il Jovellanos.

Corria o boato de que em msiado do cor-rente mez de Maio, checariam a Aranjuezas rainhas Izabel e Christini.'.

O augmento do income ísa;,proposto palctninisterio inglez para o orçamento doanno próximo, e que foi rauito fiicilmenteacceito, em primeira leitura, pela maioriaconservadora da câmara dos communs,não ha de contribuir para o prestigio doatorys em Inglaterra. Já um membro in-dependente do parlamento, o Sr. Lewis,atacou vivamente a este respeito o Sr. Dis-raeli, lemhrando-lhe que por oceasião daseleições geraes promettera a abolição doimposto sobra a renda; e bem que a mo

ção do Sr. Lewis contra o augmento ape-nas reunisse 52 votos contra 165 membrospresentes, o Daily Tslegraph observa comrazão que simillhante protesto ó muito si-gnifleativo, porque parte de um deputado

que não pode ser aceusado de espirito de

partido.Um outro jornal, o Echo, diz que se

approxima o momento em que os representantes da nação devem procurar a ms-neira de reduzir as de-*pe?as publicas.

Ha quarenta annos o orçamento da ma-rinha era de 4,245,273 libras: e hojs ele-va-se a 11,289.000 libras. O orçamento da

guerra que era de 6,763 488 libras, eleva-sea 15 250,000 libras.

Quendo se pensa que o algarismo actualdas despezas do orçamento inglez é de 78milhões de libras sterlinss não admira quea imprensa se atamorise.

Os negócios do Egypto, pnra cs quoe*?certos políticos ainda olham com indiffe-rença, têm sido a grande preoecupação dabolea de Pariz.

Havendo-se entabolado negociações entrediversos grupos financeiros, qua sa flze-ram representar em uma grande reunião

que heuve no Comptoir ã'escompte,- dessasnegociações sahio um pr*>gran_m& formu-]an do as condições que deviam ser apre-sentadas ao khediva.

A publicação do relatório do Sr. Cavehavia lançado bastante hesitaçgo nos 63pi-ritos; pois o financeiro inglez conclue orelatório pela possibilidade de se restaura-rrm a? finanças do Egypto mediante a in-troducção de ordem rigorosa na adminis-tação do paiz, ca custo de um sacrifícioclaramente indicado, e pedido aos credo-res. Por um lado o vice-rei deve renunciarao sen systema de despezas e empréstimosruinosos; e por outro os seus credores de-^vem submetter-se á conversão e unificaçãoda divi a, sob o algarismo de 7 por cento'.

Na necessidade de reformas todos estãode accôrdo : mas a idéa de soffrer perdade juro. aggravada pela- suppressãó da'Hmortiáação é que não será acceita comtanta facilidade.

O* próprio syndicato dos estabeleci men-tpa de credito francez. acha forçadas e duras;ís conclusões do Sr. Cave.

Nas conferências que houve no Comptoirâ'escomple foi decidido excluir das nego-ciaçõás qualquer hypothese de reducção ;:>edio-8e ao vice-rei quoconsigriassé certosrendimentos e désBe certas garantias a fá-vor da divida, pondO-se-lhe pór cóndiçefonão pedir emprestado, durante quatro an-nos, mais de 50 milhões de francos poranno.

Se este programma fosse acceito pelokhediva. desembaraçal-o-hiam do cuidadoda divida fluetuante.

A situação das finanças do Egypto nãoricaria assim definitivamente] consolidada ;mas ganhar-se-hia tempo, deixar-se-hia ásreformas o cuidado -de '>

produzir o seu

egypcio apenas publicou o decreto de prorogação dos bilhetes do thesouro, e queestude todas as questões de reorganisaçãodas finanças com os commissarios euro-peus. Que nessa reorganisação os Srs."Wilson, Baravelli e Vilette tem cada umas suas attribuiçõ8S ; sendo o Sr.

"Wilson

o mais particularmente encarregado dapercepção dos impostos; e finalmente quenada está ainda decidido a respeito daunificação da divida.

E_tre outras noticias do Egypto encon-trámos ainda as seguintes, compendiadasem uma folha de Lisboa:

« Parece que on negócios do Earypto setornaram em facto escandaloso.O vice-rei,de sua autoridade privada, decretou o nãopagamento dos bilhetes do thesouro. E

tuições representativas.— « Pelo que merespeita, prosegue o Sr. Nicotera, aceres-cantarei que as mais severas medidas serãotomadas contra os funecionarios que seafastarem do caminho que lhes é indicadopelo governo, fóVa do qual não pôde haveradministração boa e honesta. »

Ura telegramma de Pariz publicado, asse-vera dizer um periódico que o santo padreé o cardeal Antonelli estão gravementeerifarmos.

A Grécia, esse paiz a que chamam mi-croscòpico, está dando um grande exemplode moralidade aos governos parlamentaresde certas naçõ88, que talvez olhem hojecóm desdém para a região que outr'oratantos titulos adquiriu para ser respeitadoe admirado por todo o mundo. O tribunaldè Athenas proferiu no dia 12 a sua sen-tènça contra os membros do ministériotransacto, aceusado, do crime de simonia.O Sr. Nikolopus, ex ministro de estado fói

« Não demonstra, porém, este facto quea*? nossas rendas provinciaes tenham crês-cido pfiló augmento da producção. Asrazões do acerescimo di receita estão exa- ,-¦,,, -radas nesse mesmo documento — décima | cante Lins, JoSo Pedro Siorões e Miguelde hflranç*is e legados é 30 contos de sun- j Fernandes de Barros.

Pires e Dsomedonte de Almeidi Maga-lhães.

Para a reeebedoria—José Barros Cavai-

além disto diz-se que elle quer reduzir o,coupon da sua divida consolidada de 35 j condemnado a dez mezes de prisão; e o seufr-iucos a 28. Os credores do vice-rei, indi- j collega o Sr. Valassopulos a um anno de

effeito, e poáer-se-hiam evita^ meios mais( nergicos para salvar o direito dos çredoreR.

A resposta dò khediva chegou a.Parizno dia 8 á noite: e foi negativa O f ica-reívolta-se para Inglaterra; e por isso tomoumais consistência o boato dc que se tinham

genas, amotinaram-se; e sua altez - empresença do motim, encontrou o dinheironecessário para pagtr as letras da sua ãairapessoal Quanto aos credores do estado,terão que esperar pela boa vontade do khe-diva. Estas noticias adquiriram gravidadeextraordinária com a publicação do rela-torio do Sr. Cave. »

As negociações entre o governador daDalmacia e os chefes dos insurgentes daHerzegovina não tiveram resultido, re-começaram as hostilidades ; e o projectode pacificação do conde Andrassy acha-seseriamente compromettido.

Como era de esperar, este mallogro deuforça aos boatos mal abalados, de rivali-dade surda entre o governo ausbro-hungaroe o russo. E effectivamente, como diz oSiêcle, eó pei» falta de accôrdo entre os ga-binetos de Vienna e de S. Peteriburgo seexplica o não poderam ostras imperadoresim-jjôr a paz aos revoltosos da Herzegovina.

Si o conde Andrassy e o príncipe deG rtechakoff estivessem realmente da ac-côrdo, dizem os jornaes slavophilos, sitrabalhassem para fim commum e dasin-teressado, teriam conseguido ha muito-•empo pôr Sm á insurreição d_ penínsulados balkasns O principal alimento dainsurreição é a convicção geralmente es-palhada eatre os insurgentes, de que aRússia, a santa Rússia, não abandonanunca as populações christãs da Turquia;e que espera oceasião favorável para intsr-?ir a seu favor.

O que nestes últimos tempos tem dadoapparcncia de verdade a estas más noticias, é a fôrma do concurso prestado pelaRússia ás negociações do general Rodich,governador da Dalmacia.

Não foi sem grande surpreza que sesoube que o negociador escolhido pelopríncipe de Gortschakoff paraapoiar, juntoaos chefes dos insurgentes, os esforços dogovernador da Dalmacia a favor da paz,era um certo agitador bem conhecido, pornome "Wessalitky-Boschidarowitz. Desde oprincipio da insurreição foi visto con_tan-temente esse indivíduo ir e voltar de Cet-tinje a S. Petersburgo o de S. Petersburgoa Cettinje, solicitando soccorros para osinsurgentes.

E, pois, a situação não mudou no Oriente;ainda não se pôde prever como a Turquiavencerá as difficuldades que lhe suscita ainsurreição da Herzegovina. Por este ladoa situação parece peiorar

'todos os dias.Quanto ao esfriamento nas relações das

três cortes do norte de que se tem quês-tionado nestes últimos dias, não ae pensageralmente que degenere em confiicto,«pezar dos artigos cheios de szedume qupse trocam entre os jornaes russos e alie-mães. Tal é pelo menos a opinião das fo-lhas que distante dos contendores julgamcom sangue frio a situação.

Em Italia os Srs. Nicotera, Mancini eMaiorana foram reeleitos deputados, porque tinham perdido os seus lugares emconseqüência de haverem sido nomeadosministros.

O Diritto e o Bersaglíere publicam umacarta de Garibaldi diiigida ao Sr. Depretis,presidente do conselho de ministros, naqual lhe declara que acceita o dom de cemmil francos que lhe foi cffarecido pelanação e pelo rei.

Garibaldi accrescenta que com esse do-nativo poderá concorrer para as despezasd03 trabalhos do Tibre.

O illustre general exprime a sua vivagratidão para com a Italia, e para comVictor Manuel, e faz votos para que essegrande paiz marche sempra, e esda vezmais, pelo caminho da moralidade, da liberdade e do bsm publico.

O Sr. Nicotera, ministro do reino!do'novogabinete italiano, acaba de dirigir/aos go-vernadores civis uma circular qae tem oraro privilegio de ser appróvada por todaá imprensa liberal. Os governadores civiscomprehenderão facilmente, escreve o mi-nie-tro, que para manter o alto principio deautoridade e o prestigio das instituiçõesque nos regem, é preciso que as leis do Es-tado sejam escrupulosamente obeervadas,e imparcialmente executadas. Pára conse-guir esse fim o Sr. Nicotera recommendaaos governadores civis que não tenham noexercicio de suas funeções preoecupaçãoalguma de partido. Diz-lhes aue é bomque às populações estejam cpnvencidas,pela linguagem de seus funecionarios, deque é a lei só que governa em Italia. Sob oregimen constitucional os partidos lutamma arena politica;. vencedoreshoje, e yen-cidos amanhã, chegarão por : eu turno aogoverno do Estado,, ,. ,v.

NestaB lutas fecundas para o desenvql-vimento progressivo da liberdade, osfanc-cionarios têm o dever de se eollocar acimados partidos, e de só usar da sua influenciapara . manter o, respeito á fei O governoItaliano não lhes - perguntuiá nem comopen8»m, nem como votam j mas pedir-lhes-ha contas severas, ei elles se serviremdas* suas funeções, para favorecer ou ali-mentar paixões de, partido/ levando asaima desor .em á administracãpe o desconten-tamento ás populações;,'

O gabinete italiano eáté&de que a since-ridade das eleições e a liberdade do corpoeleitoral sgo a própria essência das in%ti-

prisão, a cincoenta e duas mil drachmasde multa, e á perda dos direitos cívicos porespaço de três annos.

Os três arcebispos que entraram em tãodeplorável negocio foram condemnados namulta do dobro da somma empregada paracorromper os ministros

Além destas penas, o tribunal condem-nou todos os criminosos a pagarem soli-dariamente as custas do processo.

Mala do NorteDas folhas do Recife de 5 do corrente co-

piamos as noticias do norte do Império quealli foram levadas pelo paquete nacionalCeaá, esperado hoje da mesma proce-dancia.

Amazonas. — Datas até 19 de Abrilpróximo passado.

O Commccio ão Amazonas, noticiandoum 11 do passado a chetrada ao porto deManáos do vupor Santa Cruz, publicou oseguinte artigo :

a Ancorou ante-hontem á noite em nosso¦jorto, o vapor;-&tvrf_' Cruz, qua em Novem-bro ultimo havia seguido para o rio Içá.

« Se bem que nfio conseguisse chegarété o ponto onde achavam se os carreg«-mentos do Sr. Raphael Reyes, que deviatransportar para Tocantins," por dispor de>nouea força para vencer as correntezas, epor falta de água para seu c.lado, em con-r;equencia de achar-se o rio muito baixo,comtudo tem animado o seu proprietário

dispnsto a fazer a navegação em vaporesíiproprihdos, logo que fique abérti a estradaque o governo colombiano projectaparatransporte de mercadorias ao porto da8. José.

« Segundo noticias de Tocantins espera-se alli a todo o momento um vapor peruano,que dizem vir aprisionar o vapor que per-tence ao Sr. Raphael Rpye* e que está fa-zendo a navegação daquelle rio, correndocomo certo que traz ietrucções para effa-ctuar o aprisionamento, ainda que seja naságuas do Brazil.

« Não será por certo fora de propósitotomar-se desde já qunlquer providenciaque evite complicações futuras.»

A folha acima citada, diz em sua edi-ção de 18 do passado:

Pará.—Datas até 26 do passado.No dia 20 encerrára-se a assemblea

legislativa provincial.A câmara municipal de Belém no dia

23, realizara a sessão solemne para entregadas cartas de liberdade aos 12 escravosemancipados em commemoração da passa-gem de Suas Magestádes Imperiaes poresta cidade.

A Béssão concorreram os Srs; presidenteda" província e da Assemblea LegislativaProvincial, vice-presidente e deputadoscòmmissiòoadoB pela mesma assembleapara representarem-na em tão philantro-pica ceremonia, commandante e officiaesdò districto naval, funecionarios públicose-muitos eidadãos. A' porta do edificio fa-zia guarda de honra o 11o batalhão de in-fantaria ; nas salas que ladêam a da sessãotncavam as bandas de musica do institutoparaense, aprendizes marinheiros e artift-ces do arsenal da guerra.

Noticias da villa de Oeiras dizem quealli estão grassando as febres intermitten-tes, que já tem feito grande numero de vi-ctimas.

—"Nó'dia 20, pela manhã, realizou-seno salão de honra dó Lycao Paraense, a 2asessão das conferências pedagógicas.Aberta a sessão e appróvada a aCtá dasessão anterior, o Sr. director deu a pala-vra aos professores paralêrem os seus tra-balhos sobre o ponto—Dos methodos de en-sino, qual o mais vantajoso?

Lid-iS os trabalhos, desenvolvidos eommais ou menos proficiência e habilidade, oSr. director declarou qué em tempo oppór-timo elles seriam publicados.

O Sr. Luiz Valente, obtendo a palavra,propoz que as sessões fossem umavez pormez, em: vez de duas. Depois de" alguma-"considerações do director e variós profes-sores, resolveu-se que* ellas cèntinuassemcomo eram atí então.-' . ¦

O Sr. padre Julião apresentou a idéa deterem os trabalhos redigidos por um rela-sor, sendo 'O8"outro_ professores obrigadoss discutil-os em sesBSó. ApproVáda a idéa,tirou-se á sorte o seguinte ponto, que deve'ser objecto da futura conferência.—Põdè"mos admittir entre nós a co-educdção^ós*sexos1 ou _y8te__à-das escolas mixtasyre-gidas por mulhoresí

Entrou arribado no dia''_9, por teraberto água, o brigue inglez Islqjqde nodia 15 sahirá com destino ás Antilhas.

j —;Na madrugada de 19 do passado,quando o vapor-Mojú navegava no rio quebanha o districto de Cairary, partio daponte da casa do Sr. Francisco José deMattos Junior com destino ao mesmo vapor,"uma montaria tripolada por doas homens,que ao attracar ao: Mojú que ficara sobrerodas, bateu, precipitando ao rio os dou^*tripolantes. '<-'

A-esforços da guarnição do Mojú sal-vQU-se um doa infdlizea, morrendo o outro,que era subdito portuguez.

_f_.aFan__ãoç— Datas até _J8 do passado.-- À epidemia da beriberi aindareina em

toda a província."*": —Diz o Páiz que «do relatório do Sr.Ins-.pactor do theso.urp provincial, 8pr.*?s.i?nta*io

pTim^nto dos cofres geraes para auxilio dadespezi com o corpo de policia, quantiasque entraram para oa cofres provinciaasinesperadamente.

« Tambem se a divida fluetuante desap-pareceu foi por ter sido na sua maior parteconvertida sm divida fundada, operaçãonecessária pôr amor do credito da provin-cia. mas qu« sem duvida augmentará comos juros á despeza.

« A conversão e resgate das apólices de8 por cento fez desRpparecer os titulosdessa typo ficando metade da divida a ju-ros de 7 por cento e outra a 6 por cento.

« Diz tambem o documento qua t"mos áfista. que a diminuição no imposto de ex-portação do assucar e algodão tirem á re-ceita mais dè 60 contos, e lembra a conve-niencia do restabelecimento dós 5 porcento.

« E'uma necessidade livrar a lavourado pesado imposto a que está 3ujeita ; mas,o qüe" julgamos impossível, como dissemosquando se tratava da diminuição de-iteimposto, é conservar a despeza com pe-quena diffarénça e rliminuir por essa fórm.a receita : supprima-se o imposto da ex-portação desses gêneros e de outros, masregule-se a despeza contándo-se com essasúppressSo.

« I=so pede a lógica econômica.« Esta ó a primeira, e a mais necessária

operação. »Attendehdó ao que lhe representou a

companhia Ferro-carris e as" actuaes cir"oumstancia8 do paiz, resolveu a presidência,da provincia rescindir o contracto celebradocom a mesma compaohii para o estabele-crmento de uma via-ferrea do Cufim, sen-do-lbe restituida * quantia que depositouno thesouro provincial como garantia docontrato

Foi exonerado «¦ sou pedido, o Sr Dr.Altino Lellis de Moraes Rego do ergo dapromotor publico da comarca Grijahú,sendo nomeado para súhstituil o o Sr*Orestes Cidronio da Silva', primeiro sup-plante

Fallpceram na capital o Dr. EduardoMoon "Wilson e o cidadão João RodriguesVidal.

Piaulry.-—Datas ató 10 do passado.Achava-se no exercicio da chefatnra de

policia o S-. Dr. Jesuino de Souza Martins,que para isto fora designado pèlã prêsidencia da província.

Houve um grave confiicto em Barras,por oceasião da organisar-se a junta paro-chiai.

Um grupo capitaneado pelo juiz de paz,entrou na igreja e travou grande disputacom os que já alli se achavam.

A ordem restabeleceu-se, ficando a juntacomposta de três liberaes e dous conéer-vadores.

Cea**».— Datas até 1 do corrente.A câmara munieipai da capital pro-

cedeu no dia 19 á apuração dos votos doscollegioa do 1' dÍBtricto para a eleição dosrleput&dos provinciaes.

Foram declarados eleitos os Sra Dr. Sa-muel Felippe de Souza Uchôá, coronelJoaquim José de Souza Sombra. Dr. Ma-noel de Souza «areia, major ChrysàntòPinheiro de Almeida e Mello, coronel An-tinio Barroso de SOUza, barSo de Aquiraz,capitão José Maximianò Barroso, Dr. An-tonio Benicio Saraiva Leão Castello Branco,tenente-coronel João Segismundo Liberal,Dr. Manoel Fernandes Vieira, padre Frán-cisco Ribeiro Besaone e: capitão GustavoGurgolino de Souza.

Na Pataeatuba grassam com intensidadeas febres intermittentes,

—O presidente da provincia visitara já aBibliotheca publica, thesouraria provin-ciai, Lyceu e quartel de 1« linha, infor-mando se minuciosamente dò estado ms-terial e moral d» todoB esses estabeleci-mentos.

A pedido d* mesa administrativa daSanta Casa da Misericórdia, sem retri-buição alguma, o engenheiro Dr. P. apra-sentou uma planta para o Asylo de Alie"nados que. a esforço do Sr. Visconde deCanhyra, trata-se. de fundar ns capital.

O vapor inglaz Cearense cmduziopara Liverpool em 26 do paspadn com* es-cila pelo Pará, o seguinte :2905 saceas de algodão... 179 303 kilos2279 » de assucar... 132.126 »

76 » de cera decarnaftba 3978

3 fardos de borracha... 2701 » de crinas 122

610 couros 7 930ossos 20 000No dia 23 do pasmado foram conferidas

ordens de presbyteros aos diaconos Au-gusto Francisco Nogueira. Avelino BaptistaPortella Ferreira, Balduino Pereira Mai-\Custodio Josó da Silva Santos, Ely»eo Ce-zir Cavalcante, José Cabral de VasconcellosCastro e Osório Attayde Cruz.

Do Pereiro escreveram o seguinte aoCearense:

a Continua o inverno com algumas tro-veadas horrivéi-?. Hontem desabou umatrovoada medonha e tão forte qu» abaloutudo nesta villa; desprendeu se uma faíscaelectriça sobre as casaB unidas pelo oitâodos negociantes Guerreiro eit«.liahb Braz.Aparte que cahio na casa de Guerreira f >iter a um balaio que continha foeuetescom bomba» e apenas separou estas dosfoguetes, sèm produzir^ explosão ; atirou'por terra uma moça qua, de joelhos, reza -va, e encheu a casa de: um cheiro desagra-davel; falizinente poyém nenhuma vidaroubou;

S s^íé- ou*ra pwte Tue cahio na casa A oitaliano tambem não fez victima, apenasfttirou com fazendas ao chão e inutilisòuumsB agulhas eoutros objectos pequenos »

—Falleceram :, na capital, o msjor Vi-Tinto Cândido -Rodrigues e o cidadão Ori-culo Cincinato Câmara Belém e no Aracaty, João Antônio de Vasconcellos.

í _£__> íSraúdc _M» Norte.—Batas" "até

do corrente.Nada oceorrera de importância._>arabyba.—Datas até 3 do corrente.—O partido liberal fizera duas reuniões

populares, sendo uma n.o theatro e outrano patgo dts igreja da S- Francisco.

PeF-m.mii-raeo — Datas até 5 do coVrente. * - ^•¦""¦¦e-e- e:'-7'eee ='*¦,¦;- ¦ '¦•-..

No dia 1*< prestou juramento perante aassambléa provincial e tomou posse dnad-

Para a alfândega—Heliodoro Cyvino deOliveira Ce>ragem e Manoel Ribeiro da Cnr-valho Junior.

Na eleição a que proeedeu a companhiaSanta Thereza para os seus diversos car-gos; foram escolhidos os Srs :

Presidenta da assemblea, desemburga-dor Francisco de Assis Oliveira Maciel,(reelaito).

Vice-presidente, ms jor Laurentino JoséMiranda.

Secretario. Dr. Augusto Carlos Vaz deOliveira.

Directores, Exm. b'rão da Soledade (ree-leito), Francisco Ribeiro Pinto Guimarães("idam), João Caríos Bastos de Oliveira.

Commissão da exame de contas, JoséJoaquim da Custa Leite (reeleito), e Anto-nio José Coimbra Guimarães.

No dia 29 seguio para o Alto Amazonasa canhoneira nacional de guerra Ipiranga,sob o commando do 1° tenente Manoel Au-gusto de Castro Menezes.

Fará escalas pelo Maranhão e Pará.Lô-se no Jornal do Recife:« Telegrapho electrico terrestre —- Dentro

em quatro mezes, pouco mais ou menos,estaremos em communicacão telégraphicacom a capital da P&rahybí. Os postes paras. suspeosão do fio eetão já assentadosdesde alli _té Pedra, de Fogo, limitropheentre as dua« províncias.« De Goyanna para ali estão tambemquasi todos os postes finca os, e breve-isente serão elles assentados desta ultimacidíide para esta capital.

« Como o caminho e-stá desempedido,por ser estradt de rodagem, esta operaçãose fará em pr uco tempo, e apenas con-cluid-i será o fio colloeado. o

Sob o titulo Juventude publicou-se umnovo periódico, scientitieo e Jitterario.

Cahio do mastro de gurupés ao mar eáfogou-se um mfirinheiro da barca fran-aezá Maria, que estava ancorsda no porto.

. Nó cif.ado Jornal do Recife lemos a se-guinto noticia, sobre o appaveeirnent-o decédulas falsas da vinta mil ri-is.

« Cédulas filsas.—Tèm apodrecido nácirculação cédulas fnlsas de vinte mil réí-ída extineta Caixa Filial do Banco doBre.zil,neeta província. Hontem foi uma dellas• regada na sala da Associação OouimerciaiBerioDcente, afim d. que seja examinada eestejam todos prevenidos para aa não re-ceber.

« Como já tivemos occ-.sião de noticiar,e aiudu hoje dizem as noticias que damosla provincia da Alagoas, tambem slli

apparecar^m em abundância estos mesmascédulas falsas.

« Igualmente do Rio de Jaueiro mandamdizer que ap pareceram n« circulação ce-duln8 falsas de 200, 100 e 50 mil réis.

« i-;'uma innundoçáo.« Eff itos da tal crise. »Do Bom Consalho escreveram o seguinte

sio Jornal ão R-cife :« Uma bôa policia é a verdadeira provi-iencia social dizia Jnrehal; e não sei se

edla tinha razão, tratando-se das relaçõesde homem pava homem.

« O facto que passo & narrar põe bem erarelevo o quanto tem direito a seciedarie dedescançar á sombra delia, qusndo é bôa.

« Ha quatro annos pouco mais- ou me-rios, um moço pobro e honrado, de. nomeManoel Victorino, foi ao termo ele. ÁguasBellas, tratar de negócios concernentes aoseu casamento, desapparecencio ssm lá tarchegado sté hoje.

« O velho pai procurou-o por toda parte<3 morreu o anno passado levando no co-ração a mágoa de não ter delle encontradonenhum vestígio.

« Logo apparece ram boõtoa popularesde híver elle sido assassinado, más como,;*aell8 não tinha inimigos e nem havia poraqui quadrilhas de ladrões?

« No entanto, eorr ram os teinoos. e assombras do desconhecido envolvi.itn umhorrendo crime, que. só agora acaba deserdescob rto, devido aos e;*f rços do dignodelrjg.-.do ãe policia deste termo e dos ürs.juiz municipal e promotor da cr,i_arc*i.

« No dia 17 do andante, compnreceu pe-rante oa Drs. juiz municío-d e> prom ntor, oinspector de ouart irão Zeferino Cordeirot/íarjç -, dizendo ter achado uraa sepulturaao pé do Serrote do Fe-rno, na Serra da Tia7-veseada, seu quarteirão,« Logo, forKin ordenadas pesquizas ri-gorosas e chfsmados diversos ie.dividuos,que por ditos vagos davam indícios de?ab3<- do facto; nada se pô "e. porém, nomesmo dia, fazer, porque os chamados co-briam-Be com uma obstia-.i ia negativa;entre elles, porém, notou-ííe quo u'!i denome L^uo-indo se apoderou de um certotremor, pelo que foi recolhido r cadeia,afim de ter lug-í.r no outro díS novo inter-rogatório ec.m elle outro indivíduo denome Jesé Victe.rino, por se te,r mostradonihis estranho ao facto que 03 demais in-tarrosrados; no outro dia proseguem osintertogstorios, havendo a mesma obsti-nação em neg_r, porém, not-mdo-sa ?era-pré" que LaUrindo subia alguma cousa, cmvista do que, foram atiradas certes t&ngen-tas a Lr-.urin.io. que, julfrs "dosa tr_bit!opor seu compar-heiro Jo*é Vicfconuo, con-f-ssou atinai o facto com todas as eirc.uma-tanci-s que chegaram _o seu conheci-oiento.

« O assassino foi Josó Victorino que for-cou L^uriado a ajui_r a eutbnar ,0 morto.Proseguem as diligencias e já ha provarobusta contra José Victoririo, que se fichapreso.

« Fez-9) vistoria sobre 03 ossos,e Luu-rindo, i_vado pelo subdelege.do, mostrou aCova collocada e.m lugar que só qúemr-abeo pôde fazer, o

— No lugar Folha Branca, do termo deTácaratú, na província de Parnsmouco, foipreso em!19 de Março ultimo, pelo promo-t-or publico dá cdm.árQi, o indivi-iuo JoséRáinos de VaseoUcellós, qüe declarou aerassassino na comarca de Goremoabo, destaprovincia, onde, por motivos de ciumeá,matara com 22 facadas a ~suá

própria mu-lher, ea um seu irmão e compadre.

As repartições fiscaes renderam nò rhozpróximo findo :Alfândega... .....No mesmo mez de 1875...,Consulado Provincial......No mesmo mez de 1875!...Re:c_badoriaNo -oesmo mez de 1875...Oapatàzia da alfândega....No msaitfo mez de 1875...

pas-

e outra, aos cuidados do Dr. Homem deCarvalho, encarregado da enfermaria mi-litar, montada á sua requisição para o tra»tamento das praças da guarnição

Cousts que na cidade do Pilar e povoa-ção de S. Luiz do Quitunde tam sadaoocae=os desta terrível epidemia.

— O Sr. Dr. chefe, de policia*, toado, pro-c8dido a inquérito sobro a emissão de no-tas falsas de 20jjJ do Banco de Pei-iambiice,as quaes dizia-se haverem sahido de- the-souro provincial, remetfceu-o ao juizo cri-minai compatante , aflm dé ser processado

Sr. Fortunato Lins, the.oureiró daquella:repartição.

Falleceu o Dr. Miguel Alves Fe..osà.- — A' vista de communicacão sobre o ap-parecirnento da febre amarellu ná cidadedo Pikr. tomou o Sr. presidente, da ac-côrdo com o Dr; inspector da saúde pu-blica, providências, commissionando alliao Sr. Dr. Joaquim Telesphoro FerreiraLopes Vianna, para incumbir-Be, entre ou-trás medidas sanitárias, do tratamento esoccorros aos indigentes, affactados do ma!.

Sergipe.- Dht-as até 27 do mezSado.

Funccionava a assemblea legislativaprovincial.

O Sr. Dr. Guilhe.-me Campos, offereceraao hospital de Nossa Senhora da Conceição

subsidio a que tinha direito coü.o de-putado.

Falleceu Da capital o escrivão do muni-cipio de Laranjeiras, Manoel Joaquim deSá.

®a__ia.-Datásaté7 do corrente.No di* 1' teve lugir a abertura da as-«amblée-. legislativa provincial.—O seminário archiépi«cop?.l de sciencias

«ecleeiastics resolveu tomar luto durante30 dias. eo! virtude do fiüecimanto do Sr.bispo do Maranhão, e a associação Fé eLuzts as&entou consagrar uma SPSS-t0magna á memória do illustre prelado,sendo eleito para escrever o elogio ÊiisoÚo seminarista do 3° anno Miguel Calmonde Aragão BulcSo,

—No di_ 6 foi lido na assemblea provincial8 remettido á respectiva commissão deagricultura, um requeriroento de Marinhos.& C. _ Joaquim Fernaudas Ribeiro, n^o-ciados pera o estabelecimento de fabricasaeiatre.es de assucar em Sr-m.ó Amaro, S.Francisco e Nazareth. pedindo autorisacão"para fundar uma desf.aa fabricas nocipio da Cachoeira,

No mosiao dia foi presente & mesma«ssemblóa uma mynsagem em que a eom-missão encarregada de curar dos meios deerigir o monumento do Ypiranga, solicitapara esse fim o apoio e o auxilio da As-«embléa da Bahia, como solicitou das der.od^s as outras províncias. Foi dsda ál.«;commissão da fazenda para dar parecer.Tratava-sa de fundar ná capital umat...ciedade beneficente de soccorros mútuos.

Na reunião que houve para esse fim foinomeada uma commissão para rovor os es-íatutos.

A Associação Typographica Bahiana,por oceasião de solemnisar o 5° anniver-sario de sua instalação, procedeu á eleicãede seda novos funecionarios, cujo resultado-foi o seguin le ;

ConselhoPresidente, Ignacio Hermogenes Ca-

jueiro.Vice-presidente, José Odorico Paranho».1' secretario. Luiz Antônio Pereira da

Silva.2* secretario, Camillo Gonzaga da Puri-

ficação.Thesoureiro, Ovidio José de Azeredo

Coutinho (reeleito).Arehiviata, Jesuino Francisco ds Carva-

lho Cabrera.Vogai. Victoriano Francisco dos Reis.

Co-nmissão fiscalitadoraLudgero Jopó de Souza, Manoel Honorio

da Silva, Augusto de O Mendes.-._ associação dos caixairoa nsciormes

tnmbem elegeu a suà directoria que ficoucompost-idos Srs. -.

Presidenta — Manoel Francisco SourZaCaria».

Secretario - Antônio Vianna da Silva.The.oureiró - Aguedo Feliciano de CaS-

tilho.

muni-

—Fallecòu no dia 1* do correnta, o officialmaior da secretaria da assemblea provin'-ciei, Dr. Symphronio Olympio de Brito.7

a Ei»., dizem __ folhas "da

Babk." umt*mpragndo muito hábil exeloso. o qua lhebavia conquistado orespeitode todo-? bem«'-'uu* *| s"a.s. hoas qualidades angariavamas sympathias de quem com elle tratava. »Em reconhecimento dos bóhs serviços

que prestara hnquelle emprego, nomeou aAs-emhléa uma commisBSo dé três de seus'membros para assistirão enterro, que tevelugar ás 4 horiis da* tarde nó cemitério doCampo Santo.

Como daraonatrsção de pezar pelo sòú^paí:a&mrnts resplV-U .imben. a" secretariada Assemblea tora-ar luto"pof oito dias.

O director dê um circo' qúe tràbâl&oupor- algum temf-,0" na capital,1Blas Oteropr-tendendó descer pelo Elevador Hydraü-lico. ficou quasi què esMágado eritrè ss*pared.6 do i^esmo Elevador. Os tWimentosforam claseifieádos graves; e„ imprudentereeolhido ao,h'ot}pitál da Misericórdia

FaUeceu ná Feira dè-SàhfAnu» o-viga-no da freguezia üe Sôrr,vPreta} padre JoaaAlves Casaes; e

SS 545JJ66959 467S5428:059^527

I2:768p33 ;Ã.àgôas.—Data.q aijéSS do m^t proxi-

mo passada, ¦

— Tem âpparecido alguns chso3 de febreamarella, tendo sido fatal a maioria delles.

O Sr. presidente da provincia autorisoun abertura de duas enfermarias proviso-vias, em que fossem tratados os acomraeí-tidos dp maí, tendo sido estás efféctiva-monte roont.dns nos prédios próvmciáès

ministraçSo da província o Sr. Dr. Mano»!! fronteiros ao cemitério.

ao' Sr presiJehtè dà provincia, vê-se queho anno haverá dinheiro para pagar quasitotalmente a despeza

Clementino Carneiro da Cunha. *

Foram nóméádcs praticantes : -. Para a thesouraria de fazenda — Manoel

* Eugênio "fia Rocha Samico, Francisco de

Acham-se confiadas ara cuidados, umado _)r,r inspecto.r dã s»*áde puMica, queoxtá ainda* incumbido,:entre outras medi-das.sanitárias, do tratamento e auxilio áós

45.2:61*5$7968ll:168í!S5384:838^836?-_*_59$à36 j

Faleceram : na cidade do Santo Amaroa visoondess,- dtf Itapicurú de Cima, viuva ,do va-condl-dff mé^mo titulo ; na cantai otj pógrapho José Antônio Fiel « em via-ge.ín para* a Europa o 8r." Luiz de Fariaempregado aposentado da thesouraria nrolvincial.

Lê»se uo Jornal ãa Bahia, -

^iroà uma hn^ _S g.™$£™ *«*^

pi^re*^ dÍ8P^-?e_á p.ssáva'

fôh^o^^s^^ «o' vapo^

Castro Nunes, Manoel Florencio de Moraes ' indigentos acommettidos dó mesmo mal;

neamenteO D

de'W«_vT»Ú t r9 P°liew* R° tw nq.ícfaAa\lr. „ct° Por^.teíearnmma que reeebeudòaeiegario daquella cidadã manetóu. pelo

Page 2: (3rgãO' cios interesses dio Oomraerõio* Si 'v c >uj?êl a ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00130.pdf · Quinta-feira 11 dé Maio d.e I X OONiíiÇCHS BA ASSIGNATUBÂ

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'y "-¦".".. >.'¦- :~.v"-'

•4'">7«íS íobo,-- Jtiío -rle ^aiieii'^, 18f*Tf>;¦Bubdelegado da Conceição da Praia inter-

logar a João do Nascimento, que poz fogoá peça, e ordenou aquelle delegado queprosegusse no inquérito, afim de conhe-cer-se bí foi ou não casual o aconteei-mento. »

O DiaHo de Noticias diz o seguinte:« Quinze soldados do novo corpo de ca-

çadores que se está organisando, cujo quar-tel é na Palma, pozeram em sobre-salto osmoradores da rua das Mercês, ás 5 1*2horas da tarde de hontem.

« Um delles, ao que parecia sargonta,avançou de faca em punho para um criouloque procurrvva defender-se com o fueiroarrancado de uma carrcça que nlli pará**aCorreram os outros para a mesma carroça,allm ce se armarem de fueiros e irem emsoccorro do seu camarada ; oppôz-s*e, po-lém, a isso o carroceiro e estnb-leceu 3eentão grande luta entre, todos os soldados,o carroceiro e grande numero di povo emdefeza deste.

a O conflicto tomou a principio pronor-

foes assustadoras, a ponto de muitas fami-

ias fecharem as portas de suas* casas« Só depois de observações judiciosas de

pes«o»s Eérias que se metteram de per-meio, socegaram os soldados amotina-dores.

« A questão começou no Campo-Graade,por palavraB offrnf-.iviie trocidas entre oeargento e o creoulo, par-i quain elle avan-çára armado de faca. »

—Diz o Sanf Amarense,da. cidade de SantoAmaro, com-tar-lhe que fora arrombada esaqueada a capella do Engenho de Brotas,propriedade do Dr. Antônio Pires de Car-valho e Albuquerque, ignorando-se quaesos autores do attentado.

Falleceu no dia 19 o negociante da-

quella cidade C.-ssiano Ferreira Tito.Diz o Rngeneraãor,de. cidade de Naza-

reth, o seguinte:« Informam-nos que fora chamado o Rav.

coadjúctor desta freguezia para baptisarem art-go da morte a Florencio Muniz.com 20 annos de idade, filho legitimo deMarciano Muniz, e que tem ainda outrospor baptiBar: é umn incúria condemnavel.» \

No sabbado de Alleluia, o indivíduoAntônio José. travando-se de razões, emnma taverna, no distrieto de Nova Loge,com Sotero de tal, assassinou a este comuma facada, eendo preso em flagrante.

Falleceu o negociante Rodrigo Pe-

reira e Câmara. Em Monte Alegre, Francisco Sedraes

de Salleã matou com um tiro de pistola An-tonio de Passos.

As repartições da provincia rendaram

o mez próximo findo :Alfândega 619:67(^925Mesa de rendas provinciaes. 141:509#tí9 ¦Recebedoria 76:9y9$íS_7

PORTUGALCARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE

Lisboa, 21 de Abril de 1876.-Meus caros

redactores.— Apezar da apparente serem-dade que se observa no ambiente políticode Portugal, não descontínua por is-10 omovimento, que poderá por ventura, emépoca não mui remota, influir saudável-mente no espirito do paiz, que uma situa-cão inimitavelmente corruptora tem conse-«uido trazer adormentado pelaB falsis e

eng-inosas perspectivas .da prosperidadematarial.

A agitação pacifica, inaugurada no mee-

Ung de Lisboe. e no que se lhe seguio em

Villa R«al de fras os-Montes, não parecet jr dito a .sua ultima palavra.

Esperava-Be que o Porto, des-nganado

finalmente acerca da nefasta gerencia do

gabinete, e vendo sacrificar diariamente

aos materiaes egoismos do presente a paze a riqueza no futuro, se levantaria inerme.

como convém, mas imperioso, como em

outras occasiões, para intimar com o aeu

descontentamento, que ó tempo de cahir o

panno e de findar a tragi-cornedia em

que os estadiítas regeneradores, a troco de

.alguns kilometros de via férrea, e de uma

p*.z, que significa o deBprezo da justiça e

da iiberdade, tèm postergado a seu talante

as leis mais claras, augmentado Bem me-

dida e sem critério os encargos da nação.

avolumado até giganteas dimensõ-s o di-

ficit do thesouro, a desamparado inteira--mente cs interesses moraes do povo por-tuaruez.

Ó meeting. annunciado como infallivel,

tem s'do forçosamente addiado pela con-

tradicção das classes conservadoras, queem Portugal, como em todos os paizes de

escassa liberdade, de tradições nimiaiaenteautoritárias, costumam confundir como

sinoDymas as imbelles manifestações da

opinião, quando collectivamente pronun-ciadas, e as tendências e symptomas da

perturbação e da anarchia.São poucos os espíritos que longe das

-nfluencias deletérias da corrupção gover-nativf. não pensem e não publiquem aber--tamente que a permanência de um poderexautorado portão longas e freqüentes de-

monstrações da perniciosa administração,iâ um mal incontestável para a nação.

Mas nos tempos revoltos qua vamos atra-

v-.ssando, quando o natural pendor das

jnultidõas é para as fôrmas demoerati-

cu' e para a toai emancipação de todo

o jugo tradicional, arreceiam-se 03 timo-

ratos (e destes se compõa na maior parte a

burguezia conservador») que as revelações |da opinião, quando formuladas em eom-

mum, em numerosas congregações e ajun-

tamentos populares, venha turbar a ordem

publica.Ora a ordem, com unBlonges daBtas ava-

rentas liberdades, que nos outorga, na sua

alforria generosa a carta constitucional, é

a suprema aspiração dos que nos degráos-médios ou superiores da escala social,

apreciam em maior valor a quietação do

que a largueza dos seuB foros e immuni-

dades. Não são do mesmo parecer os cida-

dãos qí?e constituem aB classes maÍB nu-

mero'sas e menos bem quinhoadas pelafortuna.

Essas desejariam ampliar as suas fran-

quias populares, ter mão nas insolencias,

nos deslizes, nos erros, nos attentados, nas

prodigalidades, concessões e desbaratos de

sua fazenda, tão des.leixadamente admi-

nistrada. Mas o povo, nesgas nossas monar-

chias, onde a força, o Ip^der, a iniciativa

se concentra indiviaa, como d'antes, nas

friculdndes omnimodas da coroa, o povo. a

quem não consentem por perigosa e sub-

versiva a educação conatitucional,não pôde

por si mesmo congregar-se em uniões pa-ciflca8.

,E' preciso que ob chefes, os políticos o

yanham dirigir e acaudilhar. B' forçoso

que doa graus mais subi-los na hierarcljiasoeial proceda a excitação e o convite par-tidario. Por isso não admira, que em face

dos escrúpulos ordeiros dos que maia po-dem pelos haveres ou pela influencia, se

*anham procrastinado aa annunciadas con-•vocações, em que o povo na segunda capi-•tal, e n'outraa povoações mais notáveisdo paiz, deveria repetir e eonflrmar as af-

firmações dc Lisboa e Villa-Real, conde

^panando'severamente a actual administra-

cá'o e pedindo as reformas que nas insti-

tui&ões e nas practicas do governo se fazem

agoí-tf impretariveis, para que haja nesta

boa teTí"a portugueza paz verdadeira, sem

affronta o"*-? .überdade.e progresso material,

gam agiotagem*, nem corrupção, nem que

O governo, apezar dos méritos, porqueo estão diariamente encomiando os seuspnnegyristas, mostra-se, todavia, receiosode que aa manifestações lhe venham sigai-ficar o termo impreterivel ao convívio mi-nistarial, em que os ministros e os seusparciaes se estão brindando, entra festivosdithyrambos, e bebendo em engrinaldadoscopos de ouro a substancia e a honra danaçãi. Os seus trombeteiros apregoam aosquatro ventos, que a liberdade, a genuína,a pura. a casta, a virtuosa liberdade elegeupor sua mansão dilectn e venturosa a Dem-fadada monarchia de Portugal.

Aqui dizam elles, impera sem restricçãoa liberdade. Aqui é a estância afortuna iada mais larga democracia. E' lastima sómente que a pobre carta constitucional,por alguma das folhas, que os ministrosdeixaram ainda inteiras, nos esteja a dizerque a liberdade de consciência é uma ironia,que a liberdade do suffragio é um mono-polio, e que os cidadãos portuguezes, apesardos idyllioa laudatorios d03 jornaes affectosao governo, estão ainda repartidos, comoem Athenas, em duas classes, uma de per-feitoa cidadãos, que tem o direito de vo-tar com o regedor, e a outra, uma comocongerie da metoicos athenienses, que sótem a invejável preeminencia de tomaremá força o uniforme e os encargos do sol-dado.

Ora ninguém t^ma a Bério as affirmaçõesdoa órgãos ministeriaes. A obrigação dequem governa em nome dos abusoB con-servadore3, é proclamar que se acha preenchida, quasi a pique de transbordada taçada3 liberdudes, qua. maii uma gota seriaa turbação e a anarchia; que o paiz se julgaventuroso ; que toda a idéa de progresso éuma utopia criminosa.

Ora acontece que o progresso está sor-rindo destas iunoceates credulidades con-servador.is e destas columnas de Herculeslevantadas pala u.onarchia pseudo-liberal,ao liborrimo curco das idéas e á sua conse-quent8 enciirnação nas fôrmas políticas esociaes.

E ó por iüto que em Portugal se começaa organisar, com infinito desprazer da bí-tuação e dos mais prec&tados conservadores, o partido francamente democrático.Em uma assemblék de cidadãos empenha-do:t sinceramente na victoria final da de-mocracia, foi eleito ha poucoB dias umdirectorio, onde figuram muitos antigosdeputados, um ministro, professores, me-dicos, advogados, funecionarios de supe-rior cathegoria, industriaes, commercian-tes, jornalistas. A emprez-i que se propõa,organisando em todo o pai'/, o partido de-mocratico, imprimindo vigor e unidade ásua acção e á-sua vida social, é a de pro-pagar e difundir os princípios da suaescola e empregar no seu triumpho a idéa,a palavra, o .íurTr-igio, a imprensa e a tri-buna, ob instrumentos legaes, pacíficos,per*suasi?03, incessantes, com que se prepara agleba social para qua possa receber novas epopulares instituições quan io bater a horaineluctavel, em que as fôrmas do passa io,envelhecidas pelo tempo, supplantaduspela idéa, Bijam, como osaaimaes de umafauna fossilisada, condemnadas, por in-compatíveis com a nova civilisação, etaçam praça ás instituiçõas políticas darazão, da justiça e da iguüldade.

Percebe-se já que os altos poderes doEstado se enojaram com a presença de umpartido, cuja existência negavam em Por-tugal. O despeito do governo e dos seus dis-cretos defensores na imprensa quotidianarevela-se nos artigos com que estea piedo-309 cortaaãos pedem a brados de varonil in-dignação, que sejam demittidos os funecio-narios qua tèm a audácia criminosa deexercer pacificamente o seu direito de pen-sar e discutir, em vez de applacarem como fragrante nevoeiro do incenso official opoder irresponsável, que preside aos des-tinos... quer dizer, á dourada servidãoio povo portuguez.

J. M. Latino Coelho.

Prov.ncia da Babia

Escrevem-nos de S. Salvador em dataie l."de Maio :

Parece que a. estação vai se regulari-sando: o inverno sem ser demasiada-nente chuvoso nem frio, promette sercriador, com o que se reanimam 03 la-rradores.

O concessionário da fabrica central deAssucar para o Iguape mostra-se activo empreparar os meios da leval-a á effeito, ecuido que o conseguirá, apez?ir das diffi-cuidades do tempo, que o fazem lutar com-a falta de capitães.

Mas como de todas aa concessões é aie mais fácil realisação, por causa das es-peciaes condições da localidade, penso quevencerá as difilculdades, achando até entr«oa próprios lavradores quem se associe áempreza.

São especiaes as condiçõis locaes doIguape por que os vinte e tantos engenhosque alli ha, ficam todos na pbinicie d'umvalle, ou bacia, próximos uns dos outros,com fácil communicação entre si, e por-tanto offerecendo a primeira condição de.-•uccesso das fabricas centraes; a fucilidadedo transporte daB caonas.

Outra localidade que me parece em con-diçõss apropriadas psra igual empreza éaM*.tta de S. João, ou Pojuca, serviudo-se afabrica da via férrea de Alagoinhas paratransporte das cannas.

Uma grande porção de terrenos ade-qua-dos á plantação de cannaB fica á margemda via férrea, e desde que a empreza dafabrica tiver conseguido que a vja férrea Beencarregue do transporte das cannas, jcaráalcançado o primeiro reqnesito á realisaçãoda idéa,*T-impraticavel onde não houvert-ránsporte facíl.

No 1* do f.orrente abrio-se a s3ess$o legis"lativa de nossa assembíéa provincial, da

qual muito teria que esperar a provincia^carecida de que se cuide de seus melhora-mentos ; se realmente tivesse ella escolhidoos que a linguagem convencional chamaseus representantes.

As nossas assembléas, que não são esco-lhidas pela provincia, estão muito desacreditadas no conceito publico, para queoão se possa esperar que a actual se redimadesse deBeonceito, quando traz o vicio deorige -;: não a elegeu a provincia. •

Consta-me, enfbrfltanto, que o Sr. SilvaNuneB, inspirando-se eni recommendaçãoespecial, como elle diz, de tomar a si, tu-telar e educar a assembiéa, mettendo-a porbom caminho, espera dirigil-a de modoconveniente á seus intuitos regeneradores

E* assim que já a mesa da assembíéa eas commissões foram eleitas per indicaçãodelle.

isto com a docilidide a ingratidão do par-tido, quando,como já notei em minha cartaanterior, de presente não ha qusm tenhamelhores serviços ao partido conservadordo que o Sr. Góes Júnior.

Dizem que a causa da guerra que lhe fazo Sr. Silva Nunes tem sua origem norompimento com o' Grêmio.

Esse rompimento trouxe a dissolução doGrêmio, que desde que aqui chegou a no-ticis de ter o Barão de Cotegipe, reprovadoseu proceder para com o Sr. Silva Nunes,nunca mais se reunio.

Dissolvido o Grêmio ficou o Sr. SilvaNunes constituído o director do partidoconservador, e me consta que elle se diz oc' fefolitico da provincia.

Não duvido que assim seja; não queromesmo entrar na apreoiição da conve-niencia ou inconveniência dessa posição do

presidente da provincia, o que observo,porém, é que a politica eleitoral do partidoconservador resente-se de duas correntescontrarias.

Em quanto a linguagem official con-demnaos abusos que os agentes do governo,e as juntas parochiaes vão praticando niB

qualificações dos cidadãos vitaes.OB abusescontinuam, mostrando que são antes atten-didos os conselhos dos caudilhos, do quess recommendações do presidente da pro-vincia, de quem se poderá dizer que ounão é PÍnc=-ro em suas recommendações ounão tem força para se fazer obedecer.

Fazendo justiça ao caracter do Sr. SilvaNunes opino pela ultima hypothese, tantomai-- quanto vejo que tem elle praticadodons actos significativos.

Demittio o subdelegado de Iguape, queá mão armada impedio a entrada na matrizdo juiz de paz para organizar a junta, e odo Pilar, que se recusava a attestar a resi-dencia dos cidadãos.

Mas como o subdelegado do Pilar, haoutros, mesmo aqui na cidade, que têmcommettido igual abuso, e estão sendoconservados, sem qua, portanto, haja lo-gica no procedimento do Sr. Silva Nunes,que bó muito á medo vai tomindo meiasmedidas para conter os agentes da aut*,-ridade que della abusam para não seremos coveiros de seu partido.

O certo é que se está realisando o quesempre previ: o partido conservador, donodaa posições, vai praticando toda sorte defraudes e abusos em contraposição do em-penho de honra

O Sr. Silra Nunes, no relatório com queabriu a assembíéa provincial diz que asjuntaB p-.-rochiaes vfio trabalhando com mai-ou menos regulariiaãe, mas a verdade éque em geral a lei se vai executando pessi-mamente.

Em grande numero de parochÍHs nãocompareceram nas matrizes as juntas : es-crevem-s9 actas e simulam-se alistamentosfeitoB em casa, sem nenhuma apparenciade publicidade.

As reclamações da opposição são des-presadas e escarnecidas.E onde se reuniram as juntas não são pou-

cas as parochias, nas quaes os liberaes têmsido excluídos em massa, como por exem-pio na dos Prazeres do município de I -ham-bupe, onde foram eliminados cerca dequinhentos cidadãos já qualificados.

No município de Alagoinhas a depuraçãodos liberaes tem exedido a todos os limites:na parochia da Igreja Nova, haviam qua-lificadoB 1,644 cidadãos, e pela qualifica-ção. que se acaba de fazer, ficaram re-duzidos á 465; e na par. chia da Villa demais de 1,200, ficaram somente na novaqualificação cerca de 300 1

Nessa localidade o chefe conservador co-ronel Miranda Rego não disfarça sua prepotência, diz de publico que ha de fazer oque quizer, lavrando suas actas como en-tender I

| Conhece-o bem o barão de Cotegipe, esi me fosse permittido devassar o intimode S. Ex. ao ler o que acabo de dizer, asse-vero que delle se ouviria o seguinte : «Co-nheço o homem, ó capaz daquiilo, pareceque o estou ouvindo... »

Mas bí desde agora nas qualificações sapraticam tantoB abusos e fraudes, que nãoserá nas eleições ?

E que se poderá esperar da regeneraçãopolitica deste paiz, quando se observa quebrazileiros eminentes, incapazes de empe-nhar nas relações particulares sua honra,para faltarem á palavra dada, não vacillamante responsabilidade da mais solemne lo-gr? ção do peiz?

Quando observo o que se está passandoni execução de umareforma.que se arrancoudo parlamento, para mallograr-se a idéada eleição directa, não posso deixar decensurar os responsáveis pela logração porque vai passar o paiz perante o qual até oImperador empenhou sua honra, promet-tendo eleição livre.

E contra o barão de Cotegipe, então nãopodemos deixar de ter grandes queixas ,*pois si 8. Ex. quizas8e, hoje teríamos aeleição directa, e o paiz estaria livra depassar por mais uma decepção, que muitoconcorrerá para aprofundar a desmorali-sa ção política, quo tanto lhe escurece oshorisontes.

Vaticino que as eleições vão ser as maisescandalosas de quantas têm tido o paiz,desde que observo que não ha partido quenão repilla a responsabilidade da reformaeleitoral, e o Jmperador, apezar do empenhode honra, está longe, com o que lavra aconvicção de que não ha quem contrasteo espirito partidário encarnado no governotanto mais quando o que corre cá pelasprovíncias,—ó que o duque de Caxias éapenas uma ãecoração no gabinete, mal sa-bend'> do que se psssa por sua pasta,qu-snto ipaie pelo Império!

O que se eatá passando relativamente áseleições, convence que com ot gabineteactual. que é considerado immutavel, opsrtido liberal, por flm, ou ha de abster-seou terá de entrar em lyts preparado paratudo.

As eleições hão de ser escandalosissimas,sendo, afinal, o único responsável por tudo

que houver aquelle que a constituiçãocoüocou superior a toda responsabilidade,mas que não se pôde furtar á lei moral,

que não deixa de parte quem governa paraottingir a quem não é senão instrumentode alheia vonjade.

Desde a viagem ao Jiesetiga%o o imperadorassumio uma responsabilidade" que de-balde se esforçaram as conveniências porilludir. k

E Sua Alteza o Sr. Conde d'EU, que conheee a hietoria do rei Luiz Felippe, e deveter lido recentemente as Memórias áe Odi-lon Barrot, quantas vezes nfto terá feito o

paralello entre 0 que se passou em Françae o qua se está passando no Brazil, onde,-*,inda estando o Imperador ausente, todos

também seu perigo, porque a partir dessedia, vamos ver desenrolat-sé uma serie delutas nas quaes a coroa não podia deixarde. Ber directaménte compromeftida.»

O meamo Odilon Barrot dizia no parla-mento: « Senhores, desde que' assisto ásdifferentes phases de nosso governo, tenhovisto singularmente crescer a lista doshomens impossíveis. Ah! não vos aterraeade se estender incessantemente ess. listae eomprehender succesBivamente todo ho-mem que tem uma vontade, uma força quelhe êp-ojtríi? Onde chegaremos com talsystema ? **

No Brazil já não são os homens quesão impossíveis, impossível parece-nos umgrande partido.

Impossível o partido liberal com o impe-rador, e impossível com a Princeza Impe-rial, que papel lhe está reservado na mo-narchia?

Quer eleição directa, obstina-se contraella o Imperador ; quer disputar eleições eencontra-se em luta com a fraude e a vio-lenda abrigada á sombra da autoridade;pede governo imparcial, e sua magestadevai ao Desengano consolidar um ministérioque somente se preoecupa de não ser o co-veiro áe seu partiâo !...

Si eu fosse chefe do partido liberal sóteria um conselho a dar-lhe: <x 'mpossivel,como estamos, com a monarchia, só nosresta um recurso—a dispersão »

Pedindo desculpa aos leitores do Globo,desta espansão, termino por hoje.

A. humanidade e seus progressos

Era candidato á presidência o Sr. Góe«*"eQnsider^iíi isua vontade encarnada, nosJúnior, que a tres sessões tem-na oceu I ministros,pado, iaas desta vez foi substituído peloSr. Corrêa de Araújo, indicado pelo Sr.

1 Silva Nunes, qne se oppôz formalmente á

biz permanente da moralidade e do pudor, i candidatura do Sr. G6qb, contando para

Não se recordará Sua Aiteza rio que ãíiQiilon Bflirot, a propósito da organisaçãodo primeiro ministério Mole em 1836: «era (a victoria do governo pessoal do rei ms?

Em presença das forç ia da natureza e dasmaravilhas da creação, em face do univerBOtal como a sciencia nol-o revela, quanto nosparece mesquinho o mundo social 1 Aterraem que o homem habita, e que pareça tudoa seuB olhos, não passa de um mundo en-tre milhares de mundos, arremeçadoscomo elle no espaço, que ahi descrevemcomo elle suas curvas inflnitaB, e todos,como elle, talvez habitados.

Apenas nos pontos de sua superfície queo mar deixa, a descoberto, na*? que não tor-nam inacessíveis os gelos dos colos, ou de-inasiadas elevações, ahi nascem, vivem,multiplicam-sa emorrem os seres humanos.

A sua própria residência não ó segura :porque o fogo subterrâneo que arde nocentro do globo e tende a deformar ouromper a crusta super icial, ou o mar quecorróe e invade os continentas, são causaspermanentes que põem em perigo a exis-tenda dos povos.

BaBta um pouco violento esforço da na-tureza, e o gênero humano deBappareceriatodo em um instante. E quando assim sue-cedesse, a própria terra Be desvaneceria noespaço, sem que deste facto resultassedamno sensível ao complexo.

Quando de um lado, imagina-se tudoisto, o nada ou a fragilidade da espéciehumana na grande obra do Creador, e que,do outro se pensa na importância que ligamos a todas as nossas acções, desde as quemais exaltam nossa admiração, como aorigem e a queda dos Estados, os grandesfeitos da guerra ou da politica, ató nossasintimas preoecupações quotidianas,não nospodemos esquivar a um movimento decompaixão; açode então á memória a finasatyra em que Franklin, em uma carta aMme. Brillant, relata uma conversa deephémeros: « Na folha de um arbusto, nouniverso de Moulin-Joli, um ancião fallav»com um bandos deBBes pequeno** sere-acerca de seus trabalhoB e de sua glori»durante uma longa vida de sete horas;mas de que servia tudo isto ?

«O mundo,conforme a opinião dos maissábios pbilosophos de todos os tempos, ovasto mundo de Moulin-Joli, não deve durar mais de 17 horas, etc. » A gloria, e asgrandezaB de nosso mundo, o que são ellas*para nós homens, a maior parte das vezes,diante da immensidade e da duração dotodo, senão as dos ephómeroa de Moulin-Joli?

Si, restringindo o ponto de vista, o ho-mem só considera a sua natureza physica,uma outra decepção abate o seu orgulho: reconhece que é o mais perfeito dos animaes.mas que cousa alguma em sua organisaçãoo distingue dos outros em qualquer pontoessencial; as mesmas funcçõas, uma struc-tura, quando muito mais modificada; vive,reproduz-se e morre como tantos entes queaão objecto de seu despreso.

Deveria até, segundo os sábios moder-nos, ser considerado como seu desceu-dente natural, aperfeiçoado segundo a leieterna do progresso. Como quer qua sejaem relação a estas ídé^s e a outras no pontode viBta de nosso ser physico, não é menos-verdade que com o homem apparéceu sobrta terra uma cousa grande e nova, a razão,a intelligencia humana, potência dosco-nhecida ate então, que nos tornou os uni-cos capazes de períéctibilidade ou de pro-gresBO continuo,collocando-nos deste modoem uma espüera á parte e superior.

Si o homem, com effeito, a alguma cousana creação, e alguma cousa de grande, épor essa faculdade que lhe faz conhecer onada de sua existe-ncia material, e, intro-duzmdo-o nos segredos de Deus, o appro-xima delle.

&' tão somente pelo titulo de creaturaracional e moral, que o eleva a seus proprios olhos, que pode sem demasiado des-dem inquietar-se de sua vida e da aeu des-tino terrestres ; interrogar-se a este res-peito é, para elle, estudar as leis do mundo,de um mundo onde nós, em verdade, nãosomos nada, mas.de que fazemos parte eque foi entregue ás investigações de nossoespirito.

:.,-: II ^7:;:Segundo a chronologia baseada nas Es-

criptqras, ha perto de seis mil annos que ohomem apparéceu sobre a terra.- Por outra parte resulta de todos os en-sinamentos da sciencia, e particularmenteda inspecção do »ólo, que ainda encerravestígios do passado, que esta appareci-mento foi posterior ao de todos oa outrosanimaes da creação.

As descobertas desta natureza que setêm dado na Europa, fazem remontar ge-ral mente esta época aos tempos que seguiram á formncão terciaria; ps primeirosrestos humanos foram de facto encontradosentre os de animaes vivos deste período.Entjío o solo europeu não havia tomadoainda a actual configuração • as terras e osmares estavam de oqtro modo distribuídos.

A esta primeira infância do homem éque os sábios modernos chamaram idadeáa, pedra.

Os machados e outroa objectos destamatéria, é mais Ou menos grosseiramentetrabalhados, que se encontraram nas mi-nas desta época, lhe grangearam este nome.A&idadts de bronze e de ferro, que vêm de

pois suçcessívamentè, ieni outras uivisõesj hgíoso

A inspecção das ossadas e esqueletosque se descobriram como pertencentes* aestes seres primitivos, em França, na Al-lemanha, na Bélgica, na Suécia e outros

paizes, demonstrou, a maior parte do tem-po que formavam uma raçt pequena e málconformada, mui semelhante á raça lapo-nia ainda existente, e da qual, no pensarde outros, os traços osteologicos foram en-contrados nos e3th0nianos da RusBiá

Tae3 eram os homens que povoavamnoasa-i regiões, quando os celtas e outrasnaçÕ3B de origem asiática os invaliram eafugentaram, ou destruíram ob primeiroshabitantes. Os racem-chegados eram, semduvida, seres de raça superior, e de umacivilisação mais adiantada.

Eis, além disto, a seu respeito, o què pa-rece resultar como facto seguro dos estudosethnologicos modernos ; em ép -ca remo-tissima, um grande povo dasceu dos altoschapadõaa da Azia cantral, ao norte daPérsia, dividio-Be em dous ramos e invadio,por uma parte a índia, e por outra, ocontinente europeu; de modo que estepovo, os Aryos, como se lhe chamou, éconsiderado como pai da maior parte daBgrandes naçõas, que depois figuraram nahistoria ; sua lingua servio para formartodas as outras e guiou as pesquizas dossábios que a acharam em nossos dias.

E' a um facto desta ordem.a esta commumorigem, que se deve atribuir o accordo detodas as tradições para dar a Ásia centralcomo berço da humanidade?

Quanto se pode asseverar, externadomesmo das crenças religiosas, é que a Ásiaparece ter titulos numerosos em seu favorneste sentido. Ignoramos, quanto ao mais,si o homem fóssil ahi foi encontrado comoua Europa, e si apresentou alli mais altográo de antigüidade do que em outra parte.

Si, dos resultados do exame do solo edos estudos ethnographicos se passa ásprimeiras noções históricas, é sem contra-dicção a Ásia que offarece mais numerosossignaes d-*, primeira passagem do homem.

riem duvida, alli nasceram ac grandes as-sociaçõ-s que nos legaram u.:;a historia emonumentos duralouros De modo que^conforme a tradição, Ua maia ds quatromil annos que Babylonia se fundou; a Chi-na faz ainda remontar mais alto os seustempos históricos, isto é, a tres mil annosantes da nossa éra ; o mesmo ae dá com aíndia

stineto; sente e não pensa; suas faculdades são limitadas, como suas precisõès;póie ser ao mesmo tempo melhor e peiorque o homem eivilisado, porqua ò seu co-ração é simultaneamente mais inclinado,a amar e a odiar ; no seio das socieda-des ainda organisadas em tribus, sabe-seque a affeição á familia é tanto mais vivazquanto o rancor pelo estrangeiro ó maisprofundo. « A mais elevada imparcialidadephilosophica, diz Alfredo Maury, qne noslevanta, acima das rivalidades das nações,das antipathias de raças, de espirit ¦> departido, de seita ou de provincialismo, éabsolutamente desconhecido ao homem pri-mitivo. »

Sob este ultimo ponto, é bom acerescen-tar. que somos .ainda nm pouco primitivos,e que muito temos que esperar do desen-volvimento da razão.

Si todos os gráos de cultura se encon-tram ainda na humanidade, desde o typomaia elementar até ao mais perfeito, nempor isso é menos verdade que o estado danatureza se desvanece cada vez mais diantedo estado eivilisado ; os homens de nosso*-tempos, em diversas circumstancias e va-rias épocas, entraram pela maior parte nomovimento que impelia todas as sociedadespara um mesmo fim.

III

CHRONICA DIÁRIA9fatas

Pelo paquete Rt**-. de Janeiro o correioexpedirá ho-j'**-, malas para as províncias doParaná. Santa Catharina. S. P.eiro do Sule Rio dá Prata, recebando-se jornaes e objectos para registrar-se até 9 horas da ma-nhã, cartas'ordinárias-até. 10 ou 10 1/2 ho-ras com o porte duplo.

Pelo paquete Senegal também hoje paraMontevidéo e Buenos Ayres. recebendo-secorre**pondencia até 1 hora da tarde.

— Pelo paquete P.<rtêna o correio expa-dirá, hoje, malas para o Rio da Prata, re-cebendo correspondência até ao meio-dia.

No emtanto é fora da Aaia, no Egypto,que se encontram oa vestígios mais nota-veia desta longiqua antigüidade. As com-

parações devem fazer-se por milhares deannos, quando se trata dessa excussão deimperioso dymnastia8,que deixaram tantosmonumentos sobre as ribaB do Nilo.

-Não obstante a incert-za das primeirasdatas, tendo em vi8ta que se pôde consi-derar como admittido que a décima oitavadymnastia egypciaca remonta a mil sete,centos annos, ou pouco mais ou menos-antes da nossa éra, não admira que 86 at-tribua hoje á-j primeiras uma antigüidadede seis ou sete mil annos.

A inspecção dos mais antigos monumen-tos, taes como a pyramide maior, parecemrobustecer esta opinião.

Assim, pois,emquanto sobre o solo euro-peu o homem, enfesado,solitario,miserável,vivia ainda nas cavernas, nas margens doGangas e do Nilo floresciam essas grandesa-sociações de que o mundo guardou ame-moria, e que nos transmjttiram, em restosindestruetiveis, a prova de sua antiga exiB-tencia. Mas estes homens da Ásia ou doEgypto, antes de alcançar este gráo da civi-lisáção, e em época muito mais recônditaainda, não haviam por ventura passado poresse estado miserável que caracterisa ainfância das.sociedades? E' muito verosimil.

Parece com effe-ito resultar de todas asobservações, que antes de se tornar o quedeve ser um dia, o homem estreou por todaa parte nesse estado de natureza em quenão procura mais que satisfazer-as neceat-i-dade3 mais grosseiras, sem industria equasi sem idéas.

Assim era, por exemplo, o homem pri-mitivo da Europa: o que se descobrio desuh ex;stencia passada, estabelece notávelanalogia entre seu modo de viv--r e o dosselvagena que ainda existem em diver-.-08pontos do globo.

A descoberta das cidades lacustres daSuissa, de que as mais antigas remontam, segundo se crê, acerca, de mil e qui-nhentos annos antes da nossa éra, forneceua eete respeito curiosas informaçõas. E'semduvida alguma este o ser primitivo encon-trado entre os Esquimós, em algumasÍlha3 da Polynasia e outros lugares, pelosv.ajantes modernos. Encontraram-se atéem Nova Guiné edificações construídasdentro d'agua sobre póste3, que lembrambgo osdos primeiros habitantes da Suiesa.

Nesta primeira infância do homem, a ao-ciedade não ultrapassava as raias da fa-milia : o pai, a mãi, o filho, tal foi a pri-méira associação, a mais natural, germende todas as outras.

Depois, alargou-se o circulo edeuori-gem á tribu, associação em que o paren-tesco era o vinculo, typo primitivo da s: -ciedade, que ainda hoje se encontra entreos orientaes, os índios da America, e queexistia outr'ora mais próximo de nós nasmontanhas da Escossia.

Nesta época a industria do homem nãolhe haviaén8Ínado ainda a cultivar a terra,conduzia os rebanhos nas pastagens naturaes que ella lhe offarecia, ou vivia da caçae da pesck. Apenas, porém, descobriu aarte de augmentar a riqueza pela cultura,para logo se fixou.

Uma veziflxadas, as pequenas associaçõeshumanas formaram outras maiores ; 'estas

miram-se entre si, quer voluntariamente,quer pela força das mais fortes, quer obri-gadas pela guerra e pela conquiata.

Foi este o começo do que se chamou civilis a ção entre os homens. Atravez de diversas peripécias, dest-arte se multiplicarame estenderam em todos os pontos em quea terra lheB permittia viver, cUltivando-ae f.ff içoando-a cada vez mais a suas neces-¦idades."Hojí existem ainda seres vivendon sse estado de rudeza que assignalou ainf-incia da himanidade, os viajantes couseguiram estudai-os e reconhecer os caracteres cómmiins ao homem primitivo detodaa as latitu ies e de todas as épocas.

Mais proxino da fera qué o homem cül-trvado, os inst netos é os áppatites grosséi-ros é que dominam ainda no homem pri-nativo; sua iatelligcncia -póde ser real,sem que por esse motivo a sua razão estejaméis desenvolvida ; não chiste nelle cousaalguma dessa delicadeza de sentimentos,que é fructo dapvilisação ; de tal modo,que o pudor ó miitas vezes um sentimentodesconhecido ad selvagem.: Sua religiãoconsiste nas mas grosseiras crenças,, épovos se encontram, como os Esquimós,ém que senão descobrio signal algum re-l***-

qijLé pareceram geralméniie convir aqs pri?meiros tempos da vida humana emj nossocontinente.

No homem/da natureza eneontram-setodos os germens de arperfeiçoamento, masnio é, de facto, mais que um ente de ia-

A civilisação é a educação da espéciehumana. E' na sociedade o que faz do ho-mem um ente á parte e progressivo, a razão.Esta nova força que o indivíduo, existênciapassageira, havia recebido apenas em ger-men desde o principio, não devia desen-volver-se depois completamente senão naeapecia que lhe sobreviveu. Foi esta a i-bra•ia civilisação.

Debaixo de cartas relações, ás leis quepresidem ao desenvolvimento do indivíduoapplicam-se ao da sociedade, porque a in-fan cia dos p*ovosfaz lembrar a do •> ornem

Do mesmo modo que a educação seapodera do indivíduo infanta para o tornarhomem, também a civilisação conduz a sociedade da infância ávirilidade.

A civilisação receba das mãos da natu-raza um Ber mesquinho e o transforma emum ser relativamente poderoso. A obra élenta, mas o que significam séculos na vidada humanidade ?

Raalisou-se á custa da experiência aeu-mulada das gerações e as descobertas dogênio. De distancia em distancia appare-ceram seres melhor dotados que os outrosdos dons de Deus, aos quaes se deve a in-venção e os progressos das artes e dassciencias, mais habeÍB em descobrir a ver-dade e dirigir os homens mai3 sensatos emelhores, mais poderosos e fortes, de queas primeiras idades fizeram d*, uses ; cha-mamos-lhe hoje homens superiores e degênio 6 foram elles na verdade os precep-tores e os guias da humanidade.

A inc-ipacidade das primeiras aocieda-des para governarem-8e a si próprias, adesordem que d'ahi resultava, crearam osdominadores.

E' crível qne os primeiros princípios degoverno cedo fossem descobertos, e applica-dos em certa proporção,^como hoje Be estápropenso a reconhecer; mas este períodonão foi de longa duração ; bem depressa odireito deu margam á força arbitraria, e opoder ora exercido em nome doB padres,ora em nome dos déspotas militares, nãopassou a maior parte das vezeB de umaH8urpação e uma tyrannia, que as desor-dehs e fraquezas inseparáveis de sociedadesprimitivas e inexperientes parmittiram deae estabelecer.

Como os homens se ajustarim aos diver-aos meios em que existiram, sua educaçãorevestio Caracteres análogos.

A civilisação produziu-se deste modoentre elles 80b varias fôrmas, modifican-do-se depois segundo as circumstanclaB detempo e de lugar, de épocas e climas,desapparecendo uma para dar lugar á outrafôrma.

Apparecia um núcleo em qualquer ponto,por effeito de circumstancia qualquer, amaior parte das vezes com um symboloreligioso : sua influencia alargava-se, quernaturalmente, quer pela conquista, até aoslimites onde uma outra civilisação lheoppunha as barreiras. A China, a índia, oEgypto, a 3Udóa, a Grécia, Roma e final-mente o christianismo, e o mahometismopartilharam deste modo o mundo, impri-mindo cada qual á civilisação caracteresvariados.

Uma associação de homens, um povo,uma civilisação, podem alargar os deaen-volvimentoB da rasão, mas assim como opróprio indivíduo, não podem exhauril-a.Cada phase da educação do gênero hu-mano produzio o que devia produzir, poucoou muito, segundo a fecundidade de seuprincipio ; e depois, esgotada a sua acçã >.tudo estacionou. Então as inBtituiçõea im-moveis mantiveram os povos immoveis,como na China, como não deixa de haverdemasiada tendência para o mesmo resul-tado no fatalismo musulmano ; ou dege-neraram com os costumes e os caracteres,para desabar como a Roma paga; ou vie-ram outras instituições baralhar o cutbodas cousas e das idéas ; foi o que fizerama civilisação christã e a civilisação mo-derna.

Parece que o que se deu na Europa é alei commum e o desenlace que se impõedeffiaitivãmente a todos os povos.

Uma melhor fôrma de civilisação excluecedo ou tarde nma fôrma inferior, porqueproduz homens mais perfeitos, aos quaesos mais fracos são obrigados a ceder o lu-gar, ou que servem de iniciadores a estes.

Hoje a própria China, e especialmente oJapão, fornecem novo documento destaverdade; os povos e as artes européss pe-netram ahi como vencedores, para talvezum dia os transformar completamente.

Süccedendo^se assim umas ás outras,todas estas civilisações particulares nãotêm por flm, nos designi.s de Deus, sinãoa marcha progressiva da grande civilisa-ção que visa por ideal o triumpho completodo bem, da verdade e do bello entre os homem*. Tudo nos leva com effeito a çrêr,queé este o fim que lhe é aasignalado natarra, e para o qual tende a sociedade.

Çóde no entanto, arfirmar-se que as di-versas phases da educação do gênero nu,-,mano ou da civilisação, se suecederam emp ogresso regular e continuo para este rc-sultado terminal?. Seria abalançar se emdemasia, a considerar-se cada caso em particülar. A acção do progresao produzio-senão raramente, de modo irregular, de ondese chegou até á inferir que a humanidadenão faz mais que móver-se em um circulo,piartindo sempre de um ponto para ahi vol-tár e sem adíantar-sé. -E* mister cOUcear agrandes distancias para péfceHer á cç^ti-'nuidade desta acção; § qQ^párando-sé;^«mculftfl&ènte o passado ao presente^chega-se a não poder duvidar niais daa|i

qúe impèlle a sociedade para um melhorfuturo. - ¦ AA'' :'77-. 7^,

Cintinú*....-,

Hinlsterio da fazendaPor decretos de 9 do corrente.Foi aposentado o thesoureiro da thesou-

raria de fazenda da provincia de S. Pedrodo Rio Grande do Sul, Cândido Josó Fer-reira Alvim.

E nomeado o 1* escriptarario da theBOU-raria das Alagoas, João Francisco Soares,para igual emprego na thesouraria doAmazonas.

Por titulos de 10 do corrente foram no-meados*:

Praticante da alfândega do Rio de Ja-oeiro, Luiz da Gama Barqió.

Dito da recebedoria João Alves da Vi-sitação.

Ministério da marinbaPor aviso de 6 do corrente foi nomeado o

capitão de fragata Custodio José de Mello,tparacommandar intarinamente o encoura-cado Lima Burros.

Slinisterio da AgriculturaPor decreto de 10 do corrente mez, foi

aposentado a seu pedido Raymundo Cie-mentino da Silva Lisboa, contador do cor*-eio da provincia do Pa*-á, por portaria d»mesma data, foi nomeado p-ira aquelle lu-gar Aureliano Pinto Lima GuedeB.

Ul nlsterio do ImpérioFoi concedida a Francisco Corbiniano

\rantes Franco, a exonernçâo que pedio dolugar de praticante da bibliothecanacional.

F*>ram nomeados para a referida biblio-thec-i:

Auxiliares :Felisbino Manoel da Rocha Porto, Gui-

Iherme José de Almeida, Eugênio Augustoda Costa Passos, Carlos Jouquim de L ma

- Cirne, Seb-stião José da Silva e BeiizarioAlmeno da Rocha Porto ;

Guarda, Sebastião Jcsé da Lima.

Juizes municipaes supplentes

O ministério da justiça expedio a 4 docirrente o seguinte officio á presidência deMatto Grosso :

«Illm. e Exm. Sr. — Em resposta aoofficio de V. Ex. de 10 de Março ultimosob n. 8, declaro que. com o quatrienniodos supplentes dos juizes muni iip«ea no-meados para toda a província ém 10 deFevereiro de 1872, considerou se termi-nado, nos t°rmos dos artigos 7 e 8 do de-creto n. 2,012 de 4 de Novembro de 1857o prazo do exercício doa supplentes dotermo de Corumbá, nomeados em 16 deJaneiro do anno seguinte, por t-r sidorestaurado aquelle município pela lei pro-vincial n. 7 de 7 de Outubro de 1812; eportanto não procede a reclamação de JoséJoaquim de Souza Franco, a que V. Ex. serefere.

Cumpre entretanto ob-*ervar que, man-dando o art. 6° §5' do regulamento annexoao decreto n. 4824 de 22 de Novembro de1871, que as nomeações de suppl^nt^s seiizassem quatro mezes deoois da publicaçãoda lei n 2033 de 20 de Setembro de 1871,•ó em Março de 1812 devera essa presidênciaterf iito as do quatriennio passado, e emMarco ultimo as do corrente.

Academia da 4 Bellas ArtesO minÍ8terio do império declarou a 29

de M-»rço ultimo ao Director da AcademiaIas Bellas Artes, em solução do ofBcio de¦8 do corrente mez, que foi approvada anomeação de membros correspondentesconferida pelo corpo acadêmico ás sesfoin-tes pessoas : Cezar Mariani, Roberto Bom-piani, Nicoláo Consoni. Scioião Vanutelli,Uexandre Castelli, Achilles Vertumni,Ciseri, Paliano. Morelli, Cabanal è Gerôme,ointores: Júlio MouteVerde,Franci**co Fabi,Luiz Amici. Estevão Gallati. JoãoDupré, eVictor Bastos, ésculptores*. Conde ViirginioVespignani. Francisco Azzuri, SalvadorBianchi. Lucas Cammini, JoséPojrgi. Men-goni, e Dalvino, architectos ; Paulo Mes-euri e Leopoldo Flameng, gravadores ;Henrique Herz. musico; Marquez de SouzaHÕlstfiin. Director da Academia das BellasArtes de Lisboa, e Salvador Betti,profeBsore Beeretario perpetuo da Academia deS. Lucas.

Fabrico de assucup

Por decreto n 6,18-7, de 26 do mez pas-sado, c->ncedeu-8e privilegio por oi to annosa A. Patur^ce para o apparelho e processode sua invenção, destinndos a fabricar as-sucar, segando a expisiçâo qua acompa-ihou o pau requerimento de 12 de Outu-bro de 1875.

tem

ReqaerimeutoaForam despachados:Paio ministério do império :Porflrio Antônio Caldeira. —Não

lugir o que requer.Pelo ministério da justiça:

Dr. Antônio Ferraz da Motta Pedreira,juiz de direito da comarca de Atalaia, pa-dindo' o pagamento de seu ordenado pelathesouraria de fazenda da provincia da Baraia> — Junte procuração.

Pelo ministério da marinha:Manoel Teixeira da Fonseca. — A' vista

daB informações, não pôde o supplicante•<er readmittido.

Os moradores do 1" e 2o quarteirões da.fre?uezia da Jurujuba, município de Nic-rheroy- — Ao Sr. capitão do • porto parainformar* '

Alexandrina Soares Moreno.—Informe oSr. inspector do arsenal.

Antônio Cardoso da Silva.—Ao quartel-general psra informar.

Companbia TransatlânticaEffeetuou-sa hontem a reunião da as-

sembléa geral dos accionistas desta com-paahia e transparecendo do parecer da.commissão de coutas cenBura a um dos*membros da directoria, todas elles solida-riamente ofereceram a resignação dos*cargos que óecupavam.

Procedendo-se em seguida á eleição danova Directoria foram reeleitos dous doBdirectores demissionários os Srs. com-mindador Antoaio Gomes de Mattos e<Dr. Andrade Pertence. Para substituira vaga do outro director dimittido foieleito, o Sr. Dr. João Ribeiro d*Almeida.

Testamento

Crimes policiaesA 4 do corrente officiou o ministério da

justiça ao presdente da provincia do Es-oirito Santo nos seguintes termos :

Illm. e Exm. Sr.—Em solução ás duvi-das con8tant-s do telegramma dessa pre-sideneia de 30 do mez findo, declaro :

Que os crimeB m3ocion*do8 no art. 2.0da lei n. 601 de 18 da Setembro de 1850 eart. 88do rpgulamento annexo ao decretoa. 1,318 de 30 de Janeiro de 1854,conside-ram-se policiaes e aub-dste contra elle3 oprocedimento offici:vl, que não foi aboli lopelo art. 15 da lei n. 2,033 de 20 de Se-*tembro da 1871.

Que o processo em taes casos é o deter-minado no art. 88 do citado regulamento.

Limpeza das praiasO serviço da limpeza das praias, durante

o mez de Março ultimo, teve o seguintemovimento:

R moveram-se 3 015,874 kilogrammas delix ?, empregando-se 3,593 carroças da üm-peza pirticular, 1,665 .ias da limpeza pu-blica, 556 escaleres e 145 barcaças.

Illuminação do littoralO ministério da marinha dirigiu a 2 do

corrente ao capitão de fragata FranciscoJosé de Freitas, director geral da repar-tição dos pharóes, o aviso abaixo trans-cri pto :

« Convindo resolver definitivamente asquestõas pendentes sobre a illuminação dolittoral e portos do sul do Império, e em-quanto se acha em obrns o navio do seucommando, que se destina a uma comm^ssão sobre o mesmo assumpto em ""fiaçãoao norta, recommendo a V. 5'- que sigapara as províncias de *..v,nta

Cathí-rin-i eRio Grande do S«i*. no primeiro paqueteque partir d« côrte com esse destino.Sciente óomo está V S. dos recursos deque pôde por agora 1-tnçar mão o governopara construcção de pharóes, e bem assimda necessidade que ha de serem com ur-gencia dotados desse melhoramento di-versos pontos da costa do Brazil, cumpreque, depois doa estud >s a que vae procedernas referidas províncias, indique V. S. asconstrucções que devam ser preferidas e ásquaes conve.nha desde já dar começo-,

Com o flm de animar a industria*naci-*-nal V. S. fará experieaciis de luz no RioGrande, do Sul, servindo-se do óleo deimendoim e comparando-o com o da azei-tona. V, S. inspeccionará os pharóes dalagoa dos Patos e da barra do Rio Grandedo Sul, e, com especialidade, os da Pontados Naufragados e Anhato-mirim em SantnCatharina.

Para o serviço da inspecção de pharóese estudos de pontos para novas construo-çõas, como o do Arvoredo, cabo de SantaMartha e outros, dou aB necessárias ordens,afim deque fiquem à disposição de V. S.,em Santa Catharina, a bombardeira Fortede Coi-nbra, e no Rio Grande do Sul, umdos navios da flotilha. Aos presidentes dascitadas províncias expeço aviso para faci-litar a V. S. os meios de' que carecer parao bom desempenho da commissão que lheé confiada, **.

Inst-ueeão publicaO ministério do Império dirige-se ã-221e Ma-ço ultimo ao director da Escola

Polytechniea nos seguintes termos: .IUm e Exm. Sr. — S. M. o Imperador,

o nformandq-se com o parecer da secçãodos hegociÒB do Império do conselho deestado, Houve por bem. por sua immediatarosolqçjSa de 2 de Fevereiro próximofindo, mandar decl-irar a V. Ex., em so-lução dos officios de 23 da"Setembro e6 de Novembro ultimo, que os titulos dehabilitação, expedidos ;, pela-.. inspectoriageral da instrucção primaria e secundariadò município'dá* côrte, p-*ra o exercício> dbmagistério particular na conformidade doart. \0\ do, regulamento, que baixou como decreto n, 1,831 A de 17 de Fevereiro dé18o4, não dispensam dos exames ém quese devem mostrar approvados, nos termosdo art. 67, dos estatutos annéxis ao decr* ;*n. 5,600 de 25 dé Abril de 1874, os ir dit,*duos. que pretenderem receber o r~ÍZ ]}'bacharel ha fôrma do mesmo de^fl^^SSmUnÍCOaV-Ex^«aoBvidos effeitos. de-

füngcubo centralSelo decreto n. 6,191, de 3 dò correyte

concedeu-se á'garantia d^ juro ds 7.*/" so-breiocapital dó,6Q0:000$â cjmpà.nl*!Ía,"quôo D<V;Joaqnim Carlos Travassos e odes-embargador Bernardo Avelino Gavião Pei-xoto,.organizarem para q, estabelecimentodé um engenho central, destinado ao.-fa-bricodé aBsucar, no município de Capi-vary, provincia de S. Paulo.

Em presença de todos os interessados,pelo Dr. juiz da Provedoria, foi aoertohont?.m ao meio-dia na sala dos d spachos,o testamento remettido pelo cônsul i*i«-liano, que se achava em seu poder, deDominico Felippone, nascido na Itália,em Palermo (Sicilia), b^ptisado na paro-chia de S. Cruz, filh 'legitimo" de CViuseppeFilippone e de D. Riaalia d*An;'.rea Filip-pone, esta já fallecida. casado c-om D Be-nedicta Saraiva, de cujo m-*trin_.onio exÍBteuna filha de nome Julia Flippone.

Nomeou testamenteiros d.e seus bens,em 1* lugar a su-i mulher, em 2" ao parente*de sun mulher, o conego Jo-é Mendes dePaiva e em 3" ao padre Antônio MandesFernandes de Paiva.

Declarou que sua. mulher e aua filha estãogarantidas com. pensões annuaes, para de—pois de sua morte, pelo monte-pio geralidesta côrte* sendo sua mulher com a pen-são de 1:000$ annual, e ch-gando á idadede 54 an o**, receberá mais 1:ÍS00#, per-fazendo dei-se mo 1o 2 500$ annnaes ; e suafilha receberá 200$ annuaes, e por mortede Bua mulher receberá maÍ3 500$000

Didarou mais, qu - fez uma renda vitali-cia a sua mulher .a sua filUa, no seguromutuo do Banco União do Porto, no reinode Portugal sendo aua vontade que fiqueo capiti>ldes8e seguro por 25 annos, nafór-ma porque está feito, recebenuo ellas só-mente os lucros ou rendimentos dividi los*em parteB iguaes, que podem dar de 1:200$ at1:600$ por anno,mais ou menos; quereodo_porém, os segurados levantar o c-pit*!que estána dita companhia.o poderão f .zer,de accordo com os testamenteiros,cujo ac-cordo será por eseripto. ¦ .

Era estabelecido á rua do Ouvidor n. 101.Sua terça se porá a render onde mai3 con-

veniente fôr, e de seu rendimento se tiraráõ0$ dando-s-¦ 25$* seu pai em quanto existir,,a os outros 25$ serão divididjs em 5 partes,para dar se mensalmente em quanto exis-tirem, a sua irmã Cecília Gambini 5$, asua irmã Marianna Accordi l?igleze, 5$, asua irmãs Carolina Galici, 5$. » sua irmãLuiza Masaro. 10$, passando por mortede seu pai os 25$ a aer divididos por suasirmãs, e por morte de cada uma destas irãosuas pensõas revertendo em favor de suamulher e filha, que receberão quaesquerren üm ntos que. dor a aua terça a maisde50$000.

Seu funeral seria feito á vontade de seus-testamenteiros,, com simplicidade.

Marcou o prap.o de 1 anno para conta dmtestamento, porém, devendo as pensões-mensaes acima referidas, principiarem no« ,mez em quo fallecer, e f-*z -ndo-**e remes-saia seu pae e irmãs das ditas pensões trim ea-tre.\mente.

Tavares Bastis

Pertencem ao Anglo Brazilian 'Time» asseguintes considerações:

« No dia 2 de Maio os.restos...mortaefj doDr. Aureliano Cândido Ta.va.res Bas tos,chegados da Europa, foram restituid-os ásua pátria, em presença de um immenBòconcurso de pessoas de íctdas a=í classes re-presentadas por suas cprporações oflicia es,judiciarias, profissionaes, commerciaeis eartísticas.

« Dissemos mal, a corporação conimér-ciai não foi. representada por seu repre-sentante official— a Cou-missãó da Praça..Da com-ni-são aó o visconde de S. Sal-¦ ador da MittoainhOs achava-se presente,,aão como delegado da commissão. mus in—dividualmenta, pagando seu ultimo tributo*a um dos mais distinetos brazileiros. Ne-nhum dos outros dez membros da com-missão achava-se ahi.«Não obstanta.Tavarps Bastos não era ne-ohum politiCo ordinário. Oeommercio bra',

zileiro deve-lhe muita. Foi á sua paiar,.» •eloqüente; sempre oavida, advogan io rx 1';berdade do commercio e o progresso r acio-nal, que se doveu as medidas grand'* Ôsblb evantajosas que abriram ao mundo a" nave_gação do Amazonas a a liberdade da cah0"tagem. Iato sóh.stava para qr e coro"do commercio do Rio de Janej?-o devesse-lhe a gratidão e induzisse a. r^mmis**ão d»

funerais "88 re^P'8Qtar em 8«5Porém verdade e que a.commií**.,- a*

praça haannos.se distingue pela na>jCó£tprebeni-ão r_os seus deveres e pela nnii-S-cação de sua capacidade offlci«l Jlf.de emn?ezas individu*.a*. Nenr r^Òmilcommercial t»m tão pouca inf 'um.oor->i>poderes do E-t.do, ou St 0^ l^ncll^osa nenhuma praça é- tão «^ £*°_

P^que diz respeito.a notioi* 3 S^rtíaM-Não que haja falta «,*? nUme?oso e bampa*o pessoal; nem qv . °S"ef™iX'Ll?a-perspicácia, mas poro?- laite zelo ematéria de

'***$$. ^JFmT&líltâ™'

formam «ml 7 ^c^as commerciaes, queaoSSteréSe- £&& ° que é P™Í*dicial

a ftST;par*,!"'dò commercioem «tí- " Tf-ivarea Bastos nSo descança!ÍÍ,JÍkÍ? e8tr'Jctura tão fraca, como a doPracp ,jC1í?.-''lito da part« da com missão daest'*;f** °' mas n°s serviço-* sólidos déf : -gaiata, orador, escriptor e patriota,.- e-jjoo amante do progresso de aeu pniz.; es-tamos envios- &« ascociavá a construcção deum monumento á sua memória.

IKotas falsasPet-ante o Dr. juiz do 9» distrieto crimi-uai compareceu hontem o Sr. João Cavai-ie.U-0 da Terra Ávila, para assistir ao exima«ios peritos, Henrique Pereira de Azevedo eJosé Alves da Silva Oliveira, sobre as no-tas falsas de 200$,a requerimento do Dr. 1*

promotor qué deve dar a denuncia e quepreviamente despachou nestes termos .*Antes de apresentar a deouncia. reqiíeiroque se p oceda a exnmo judicial por pa-ritos competentes sobre as notas fals-ss,afim desse exame .servir de base á mesmadenuncia e á òLfesificação do deiicto.._L(AasignadojJ_.. A. Fernandes ãe Oliveira.

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8

CliegratiaA bordo do paquete franc^z- Sétégal,

chegou hontem da Europa o distinctj lit-tor»to brazileiro Luiz Guimarães Júnior.

Studa.-nos com prazer ao noBao iilustradocompatriota, a quem as letras nacionaesdevem tsntos serviços brilhantes.

Incêndio

Hontem ás 3 horas e 50 minutos, rece-beu o corpo de bombeiros aviso de incen-dio na casa assobradada n. 170. sita á ruado C^nde d"Eu, propriedade d-* FranciscoMonteiro de Sampaio, e habitada por An-tonio Joaquim de Araújo, com sua familia

A'b 4 horaa chagaram os soccorros lev*-dos pelo corpo de bombeiros, que em 15minutos conseguio extinguir completa-mente o fogo, cuja origem fora o excessode fuligem.

Não consta que o prédio esteja seguro.O prejuízo causado limitou-se apenas

a alguns caibros. ripis e telhas, devido áproiuptidão cim que fora atslhalo

Compareceram o inspector de quarteirãoHanrique Augusto de Siqueira, e um piqu^te do corpo policial, commandado peloalferes Hermenegildo da Rocha.

Novo li ro àe Pedro Ivo

Fomos obsnqüiados com um exemplardo romance O sello da roda, obra devidaá pena do autor que se denomina PedroIvo, e cujos primeiros trabalhos litterariosgrangearam-lhe desde logo a reputação deum escriptor correcto e imaginoso.

A obra ó impressa no Porto.

Assaelação CisminerelaT:.-^^

NSo se tendo podido rauair hontem, porfalta de numero legal, os bocíos daquellaassociação, está convocada uma reuniãopara d dia 18, ao meio dia, no salão doBanco do Brazil, afim deae proceder adis-;cus-ão do projecto de reforma dos respe-ctivoa estatutos

Desasre

A febre amarella na Cachoeira

Offi naimente procurou-se ha dias dar-no?um dexmentido, aaBegurando-se que aadministrução da provincia do Rio de Ja-neiro b*via tomado t..-d»s as provideneiis»para impedir o desenvolvimento da febreamarella na Cachoeira, è para soccorrer osatacados por esta terrivel moleBtia.

Telegrapho snbmarino.A "Webtern and Brazli»n Telegraph Com-

pany, cinmunicou hontem íi Praça d'1Commercio que d'ora em diante toduB ostelpgrammas,qualquer que Beja o seu deatino, contendo algarismos oucif aou naocontendo, pagarão roais meia taxa e serãorepetidos para garantia a exsctidâo.

Não pretendemos nó" desmentir ao nossoturno a asseveração official: cumprimosporém. U'n dever assegurando sob a fé dainformações insuspeitas, que taes provi-dencias ainda não chegaram áCichoeira (ea distancia é curta), que a epidemia continúa a assolar essa localidade, tendo já feitoestragos lamentáveis; qne, finalmente, nemnós nem a população* do lugar devemoagradecimento e elngioa senão ao dignoSr. barão de Nova Friburgo que. com in-ex edi vel zelo e rara espontaneidade temsupprido, felizmente a administração publica no desempenho doa deveres que ••<eati cabiam.

Com r«rfarencia a este triste apsumptoreferim^-nos simplesmente ao Correio d,--Çaattgallo, cuja illustrada e inde pendant.redacção tem nobremente verberado a faltade providencias aiminiatrativas, lnmeatando ob males que dessa falta provém.

Distribuirão de prêmiosConforme noticiamos, teve hontem ás

2 I/2 hor«s da tarde lugar, no saião do Cod-servatorio de Mu ma, asolemnidadeda dis-tribuiçã ; dos prêmios aos artistas que m»iase distinguiram na exposição que ultima-mente realizou-Be na Imperial Academia•das Bellas Artes.

Compareceram S. S. A. A. I. I , o Srministro do Império e grande concurso dncidadãos.

Começou a solemnidade por um discursoque sobre o assumpto da festa prcnuiciouo Sr. cmselheiro Nicolau Tolentino, direc-tor da academia, seguindo-se a distribui-ção dos prêmios feita por S. Alteza a Prin-êeza Imperial.

Em seguida os alumnos e aiumnas doConservatório de Muti a cantaram o hy nnodas art,s.

Depois de uma pequena interrupção t-eguio-se o concarto, que constou do se-guinte :

O Sonho, romance para violoncello e so-prano, de Mercadánte.

Romance de Marit Padilld, para tenor,de Donizetti. -

Um dueto de Maria Padilla. para dou*Bopr-inos.

Terminando a festa com o hymno dePio IX, de Mereadnnte, cantmo pelosalumnos do alludido conservatório.

Em frente ao edifido estava postida umaguarda de honra do 1° batalhão de infin-laria.

Eis os nomes dos artistas premiados :Ia medalha de ouro aos Srs : Antonii

Araújo de Souza Lobo, Rodolpho Bernardeli «V José Maria de Madeiros.

2» medalha de ouro aos Sr.-=. : Leoncio daCosta Vieira e D. Fmucísca Breve3.

Medal.ii'* de pratn aoa S.*s. : Delfim dr.Câmara. Estevão Roberto de Souza e TJi-rica Svffen..

Menção honrosa ao Srs.: Antônio Alvef-do Valle, Christiam Schmidt. D. ElvirnAyrosa, Francisco de.Cruz Autunes, Fran-cisco Villaça.

Ageiica de ioeação de serviço*

Pelo Dr. juiz de direito do 4o districtocriminal Accioli de Azevedo foram t>ronunciados J-ão Ignacio Martins e Ayrei-Francisco do Nascimento o 1* como autore o 2° como cúmplice do crime de estallio-nato por haverem na caHa de commi-^õeda .rua da Urugu«ynnn n. 180 attrahi t<

por meios de manobras fraudulentas e sobsuppo&toncme de Man el Martins de Senavários indivíduos de quem recebiam com-missões para arranjar lhes empregos e ser-víçob, que jamais lhes conseguiam, fican-do-se com as esportulas.

Foi hontem recolhido á Misericórdia osueco J. Lumugrer, tripolante do patachonoruegueuse Melanchton, o qual, tendodado uma queda á bordo, fracturou a coxadireita.

O 3" delegado tomou conhecimento dofacto.

Casa de Detenção

O Sr Dr. chefe de oolicia. acompanhadodo Sr.Dr Fernandes de Oliveira. 1* promo-tor publico, vintou hontem a Casa de De-tenção, e provid--nci u sobra o andamentodoaprocessos dos detentos.

Fnrto

Hontem ás 8 1-2 horas da manhã foipreso em fligrante. Felix dos Santos Ro-driguas, por ter furtado 15$020 em prata,enore e papel no quar o n 4. onde moraValente Pereira Leite, nos fundos da vendan. 151, da rua do Riachuelo. A quantia foiencontrada em seu poder

Accidentes e delictosNa rua do Riachuelo foi encontrado ás

2 1(2 horas da madrugada de hontemum pret¦> conduzindo á cabf-çi um colchãoduas esteiras, dous travesseiros e um co-bertor.

Suspeitnado o ròndante daquelle carreto,chamou o carregador, que,porém,atirandocom a carga ao chão, fugio. :

T-es indiviluo8, que vinham em umcarro de Botafogo, com duas damas, espancaram brutalmente a Mathias Ribeiro Go-mes, hontem ás 3 horas da madrugada, nurua do Marq'uez de Abrantes; Gomes er-.iempregado nn limpeza das ruas, tendo umdelleB tentado feril-o com uma faca.

Ante-hontem ás 10 horas da noite, Fran-cisco da Silva M*cliado e José Alves foramconluzidos á proí-ença da autoridade porter^m sido encontrados em luta corporalárua de João Caetano.

José Rodrigues Casquilho entregou «Manoel J.-aquim Franco a quantia de27#500 para comprar bilhets da loteriam-s Franco de-<appareceu.

Tendo Casquilho desconfiado da demoradeu queixa á policia, que mandou chamnrFranco para liquidar o negocio.

AVISOS IMPORTANTES

Quebra de termoFoi condemnhd > peli) m-smn juiz, a 3

¦EKZfS de prisão e na multa de30P000 o ré«Maurício oa silva Évora por qurbra de ternno de bem viver.

Xavier EymaFalleceu em Pariz, este distineto jorna

lista e apreciado romancista. Era redacto*da Patrie.

O fabrico de assacar um Per-nambuco

Fomos oba«oquiados com um exemplardo relntorio q'\? a sociedade Auxiliador»da Agricultura em Pernambuco apresen-tou o respectivo gerente, c Sr. Ignacio deBarros Barret .««sobre o fabrico de assu-car» na meBi^a provincia.

COMERCIOE?.-%aia."*ii'

-"ssíteLSa""'***'

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BctíCimento do dia 1 a 9..._ » 10...

Somma

Jí.TOEBKnOÍVt»

íio da í a 9 ...f, 10 .RATidíU

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946:2535348llü;943j?419

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150:178$56816:345gu22

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Somma

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Somma

166:523ff590

43:932^3895280384

44*460$T73

Eínl-árcei-õe^ dles|*acbaaasno dia IO

•i„c -"Víid; franc Henry IV,953Htr

,ec«msdgs: Z|3uba &C, nã^f«:chou

c:m™.S-b,í, mm- mmRi0 de Jan,iro de 845 ^'^'vegTcão^a Coinpv.nhi» NV-cional do

"Navegteao a

Vaoor: manif-stouvários g--n eros*. 95n

Porto Alhgre—Pat. n«c. Echo,- ™ mtona., consiga. R*is Brandão «to t- > ma*nifestou vários gêneros.

juespacbo de exportaçãono dia IO

Canax—Na barca sueca Bele: Gross. Kobler& C , 5.200 saccas de café no valor de167:232)5000

Bio da Peata — No vap franc. Senegal:Teix ira Pinto «fe C . 203 vols. de fumono vai' r do8.752j?500. Tèix«iia Bastos &Lopp.-*,27 dirospe dito no valor de 2:64fíj?:Leivas, Saraiva & C. 12 ditos d<* dito novalor de 1:270$,-, A. M Siqueira & Ir-mãos, 48 saccaap de café no valor de

PintoJ \ Salgado, 1 sacco de1:5430680;

/À-^CmmmmiuljJSm\WmL!r, 'mL ."^~~

¦> .- ¦ - ...

Sfat «douro Publico.— No dia 10 d ¦corrente cortaram se neste estabelecimento,para o consumo, 273 rezís, que foram veu -didas ao^ preços de 200 a. 330 róis o kilo.

Associação Brazileira de Acclimação.— R-une-B9 h.>j<>, o conselho aduinistrativo, ás 6 horas da tarde, á ruvL-jrga de S. Joaquim n. 187.

Pagadoría do Tbesouro.—Paga-se hoje todas as folhas até o presenteinnunciadas, gratificaçõ s aos medices«•accinadore.^, guardas da visita do port ¦carta geral, servente, da junta de hygienee depois das horas do expediente ao pes-soai da casa de correcção e de detenção.

Inapefi*-! -^oeierlarle Amante«ia Instrucção.— Hoje ás 6 horas datarde reunir-se-hn o conselho administra-tivo.—O 1" secretario. Dr. Souza Rego.

Instrucção publica3UMM.VR10.—Regimen militar nas escolas —As re-

f.>' ma entre nós.—O estupend ¦ programma d ¦instiucção naci mal.— Os nossos regulamen-tos.—Os casarOes e o supplicio das creanças.—O autor da Selecta e a sua excursão pela Eu-ropa.

No seu numero de 6 do corrente pub ic*> Globo, sob o titulo —Organisação militnh-tas escolas no Chile, o relatório que sobre n«ssumpto apresentou o intendente da insnrucção publica de Valparaizo ao respectiv¦«ministro.

Nesse rel.itsrio affirma aquelle funecio-aario que sáo muito reaes as vantagens coihidas da applicação do regimen militar, ou«ntes, de uma imitação do regimen militf.rnas escolas publicas.

PedimoB á patriotici redacção do Globpara lhe declarar que entre nós já houv--liguem que propozesse na imprens.í es?rm°sma pratica, e isso ha tres annos

Lembrando por essa oceasião os exercidasmilitares como excellente meio de disciplina, desenvolvimento physico, recreio eemulação dos alumnos das aulas primariasexprimimo-nos nos seguinteB termos :

« Em alguns paizes da Europa e notável-mente na Suécia, os alumnos das escolasoublic»8 estão organizados em companhia•* batalhões, e têm os sus uniformes, quese guardam nas escolas.

« Julgamos muito bôa esta practica. poisreconh^cemos-lhe, independente do fimpolítico remoto que lhe possam visar osgovernantes, as vantagens seguintes: 1°constituem esses exercícios uma verdadeirasjymnastica, são úteis á saúde e dão ao

fu-vm no valor de 2720500; J. M. Moreira.113 saccas de assucar no valor de1 8640500.

Havre—Vap. fr .nc. Henry IV, J. M. Vin-cengi ss. Filho, 200 saccas de cafó no va-jor de f:4320OOO

Vatores expo*?****'--® «<* dia f©

Bkn s Ayres —Vap. franc Sê ègâl; Lu*7Hen-iques Ribeiro (ouro)

'9:779gOÔÒ.

SAHIDAS NO DIA 10

Havre e escalas — Vap francez Henri IV,953 tonB., comm. BoulLinger, equip. 38:c. café; passags. o portuguez ManoelJoaquim Alves ; os suissos Júlio Dallin-ges, Eugênio Rodolphe D^llinges, suamulher e 2 filhos ; o italiano Barazzi Ba-tiste ; o francez Adphonse Krauller, e 11em tran«ito.

New-YíjEK—Barca ing. Dipton. 345 tons.,in. George Gauntle, equip. 9: c. c»fé.

PensaCOLA.—Barca ingleza Araminta, ^59toas., m P. A. Stanberg, equip. 15 : ccs fé

Bolívia—Barc. suec. Java, 540 tons., m.L. E. Alengren, equip. 14: em lastro depe ira

Aracaju' —Brig. port. Lopes if Silva, 220tons., m. J' sé de Abreu, equip. 7 : emlastro de pedra.

Campos—Pat. Social, 164 tons., m. JcãoM»chado, equip 8: c. vários gêneros.

Portos? do Norte — Paq. ava.or Pernam-buco. comm. capitão-tenente Pedro H.Duarte ; paeeags. Luthero

"Wagner, Luiz

Corrêa de Avellar, Leopoldo Smith deVasconcellos, Laurindo Gama, sua mu-lher e 1 criada; tenente Arthur O car deAndrade Guimarães Augusto de PariaLoureiro, Arthur Alves de Souza, Joã"Lopes Garcia Rangel, Custodio Jor-é dosReis, Calisto Vicente, JoSo Alves de3ouza, Roberto Manoel, Chrispim JoséGregorio, Pedro de Abrfu Lage JoséGuedes Coelho e sua mulher. Segiemun-do Aurélio de Moura, Tiieodorico Franciscp £ronçalves. Joáo* Baptista da Cruz,Luiz Ignacio Ferreira, Francisco Ma-chado dos Santos, n. Rosa Barroso, 2 fl-"lhos e 2 criadas; o suis^o Jean UlrichGraf; os .portuguezes gmilio da Costa,Bernardino Pereira Arouca, ^j^heus F.Paim, e 2 escravos » entregaiÇ'

corpo uma attitude esvelta; 2* tiram á ea- Jn'o á administração ; esta. dá o Beucola suá habitual monotonia, reunindo lhe .-¦.....sttractivos dos maia cubiçidos pelos íne-ninos, qüe s&o ext.rèmamehte apaixonadosde uniformes vistosos e de todo o arremedode milifança; 3* a circumstaneia de h*»verpostos a subir, desperta, a emulação e o"briopor meios mais nobres e efficazes do quealguns .dos qué ainda estão, infelizmente,em uso. »

Ora, é provável que foi pelo tempo queos jornaes europeus nos fallaram desteassumpto, de modo a nos despertar taeBconsiderações; que levaram tambem aoChile o.conhecimento, de, taes melhora-mentos; mas, o que fez o Chile ?

Adoptou o melhoramento, e hoje saapplaude de o ter adoptado.

Ó que se fez entre nÒB *í

O que se costuma-fazer....A. idéa que então apresentamos, bem

como outras de maior e mais elevado al-cance, que tambem temos lembrado, tive-ram e continuam a ter o apreço que a aí-minis.tração costuma ligar a tudo que senão refere a eleiçOes, contractos de empre-zas e reformas de repartições, -quando.ha

afilhados para arranjar.Não ha quem o ignore, e até já corre

como provérbio: as nossas reformas temtre3 fins : arranjar os filhotes, promoverob amigos malleaveis e desfazer-se daquel-les que ae nSo preBtam a baixezas.

Haja vista a reforma do collegio imperial*cujaB cadeiras ainda não foram a concursoe continuara a ser regidas interinamente ;nem irão, podemos affirmal-o, nem irão tãocedo, porque os governant' s não tem ain-dependência necessária para tirar dalli os

que alli encaixou sem direito algum.Deixtuios, porém, este assumpto para

outra vez, e volvamos ás idéas, que, disse-mos, por diversas vszes temos apresentadoa bem do ensino.

Filhas de longa practica e de verdadeiro

patriotismo, eBsas idéas só tem itído porfim tornar as nossas escolas publicas colmeias de oode saiam cidadãos dignos detal nome, consci'-s de seus devere.a e di-reitos, e não pecUnte-s.:;.¦& grammatiquistas,qae nem sequer feJlam e escrevem corren-temente no propri :> idioma.

Custa a crer qu» o progr-imma das nossasescolas primarias, o programma da educa-

ção nacional conste, ainda hoje, apenas debiituru. cacripta princípios d-.- grammaticae contas (1), isto em 1876 e na capital doIdo perio!

Eotretanto.ba mnis da oito annos alguémanda clamando:

a O ensino da religião, da leitura, escripta,e, dizem, gramm-itica, — eis o programmad<i ensino publioo primário-, o quai nemsempre dão tempo os pães de realizal-o em»ua integra!

« Esses estudos elementares serão ute.saos nossos jovens concidadãos, não restaluvida ; a religião, por exemplo, lhes d«rá

a remgnação tão necessária neste tristmundo, tornai os-ha teuaent'8 a Djus, be-uevoloscom o próximo, moralisadosemfl n;mas se assim formamos alguns para binschristãos, conseguiremos preparar cidu-dãos úteis a bí e á nação, sem lhes inspirnro amor da pátria, contando -lhes a historiado nossos maiores, mostrando-lhes as ri-quezas naturaes do nosso solo e os immensos recursos que delle se. podem extrahir,sem lhes dar a conscienciu de seus deverese direitos ; e, finalmente, sem habilitai os,pelo estudo do desenho linear, para todosos misteres da vi<ia, e mormente para asartes e industria? I »

Não tem faltado, pois, professores quedigam a verd&de aos que governam; nãolhes tem faltado a esses idolatras do deusAcaso e blasphemadores da Provi lencia Di-vina, Jeremias que os advirtam, e os previ-nam dos males que podem sobrevir.

Dá se em nosso paiz o contrario do quesa faz em toda a parte do mundo : lá é a ad-ministiação que estimula os preceptores ;

sabip

placet ao montar^ ds díscordancias, em-

presta-lhe os foros de lei, e ahi fleamos nóscom mais uma planta exótica, incapaz demedrar e fruetificar em nosso solo com umalei de abaolutã impracticabWtiáder entrenós, cujos hábitos, condições de vida, circumstancias locaes e regimen administra-tivo s&o inteiramente diversos dos daFrança !

Saiba a illustre redacção, saiba o publico,que a instrucção primaria, esse pão do ea-

"pirito, que a nossa constituição política

manda distribuir profusamente por noBsosconcidadãos, não. passa de um grande em-buste com que Be tem illu dido sempre aopublico. ; .j¦..' "' "77 ¦;-.

Elles têm razão, — conservar a popula-ção na ignorância é conservar7 a«sua in-fiuencia e poler : um povo: culto e consciode seus direitos já-maia tolerarià"o7que nóstemos soffrido com heróica paciência atéhoje.

Não se julgaem as nossas proposiçõesabsolutas de mais, nem que pão dessasex^geraçõès commun.s em quem falia apai-xonadamente ; não, compromettemos-noBdesde já a demonstrar em subsequentes ar-tigoB si noi o permittir esta honrada re-dacção, que nao dize.nos nula de mais.

Ainit-ucção. a edues ção publica no municipio neutro não tem regulamento, nemadminiat.açãa, nem cabeça, nem cousa al-guma; se alguma cousa apparece com quese pretende embalar acredulidade publica,como estes easarões que tem custado milhõe iao Estado, ella cahe por si mesmo, porque opublico iilustrado, que já está affdito a apre-ciar o illibado patriotismo e immaculadahonestidade dos nossos administradores,pergunta comsigo mesmo ss com o dinheirodispendido com um destes casarõ38, nãose teriam construído oito ou dez edifícioselegantes e com todos os requisitos neces-sari 's

para escola-* primarias, pergunta e'inquire se a instrucção tem melhorado comtaes construcçõos!

O governo do Brazil, que ainda nãomandou dar uma jaquetinha e uma c:dçaa um menino pobre para freqüentar a es-cola, compraz-se em desperdiçar enormesquantias afim dé imitar o que os outros

paizas só fizeram a bem do material da es-cola depois da tsrem curado muito do seuorganismo e pessoal! . -J

Qu1. assumpto de meditação para os phi-lantropos e para os patriotas sinceros 1

Exterioridades, embustes, imposturaspara inglez ver, é do que curam as notabili-dades que entre nos querem ser, ou se temem conta de estadistas.

Por fora das nossas modernas escolas, osap para to.-i ide magestosa i.ichitectura, oszig zsgs á as cornuccpiis da gesso, e pordentro ? .

Por d3*ítro o professor lutando com amiséria a falta de. administração, de regi-men, de ujtrthodo, de coherencia, de com-

pendios. da tudo ISãyassioi oh monumentos dos cemite-

rios,—mármores e estatuas por fora, pordentro pó, vermes, podridão e miaerial.,.

Deus se ha de condoer de nós, alimenta-nos essa esperança: o dia da reacção ha dechegar, e nós seremos mais bem gover-nados.

Já que falíamos nos casacões, pedimos a

quem nos lê que considere um facto queabona tudo o que temos dito a respeitodelles.

Em todos esses palacioB ha jardins, quedevem servir (e para isso foram feitos) paraexercícios dos alumnos ao ar livre, exerci-cies recommendados, não só pelos pedago-

aqui são estes qua clamam á administra- | hygienistasse nào pelo sim pies bom senso,......

ção que é necessário ter pundonor e pa-t-iotismo, que é mister cumprir os seusdeveres.

O regulamento pelo qual ae dirige anossa instrucção primarin ainía é um re-

gimento copiado em 1854 de certa lei fran-ceza, antiga ! e ha nelle artigos tão vergo-nhosumente trasladados, etão á lettra, quecausam v/rdadeiro tédio!

Esse regulamento mesmo não tem sidoobservado, e pôde dizer-se que não ha umde seus artigos, q:ie não esteja infringido

por portarias e avisos de ministros.não fal-lando já em certas disposi ões que nuncaforam observadas, isto no longo espaç- de22 annos, que tantos tem de idade o mòns-truoso acervo de disposições obnoxias a

qua bo deu o nome de lei da instrucção

primaria e secundaria.Quando entre nó' se pretende regula-

meatar qualquer ramo de serviço publico,não se appella para os profissionaet, não seos consulta sequer • chamam-se certos in-dividuos que neste paiz servem para tudo,aos quaes os governos que se suecedem

parecem ter por obrigação conceder pin-gues gratific*çõe8. e encarregam lhes de

fazer um regulamento ; siia elle como sahirpouco importa, a questão é fazei o.

E eBtes fazedores de regulamentos quenada entendem da matéria, lançam mãodo único recurso de que dispõem: procu-ram a 1-i franceza correspe ndente, tradu-zem-n7 em máo portuguez e apresentam-

Sautos — Paq a vapor Santa Ma*ia. 364,tons. comm. Luiz da Silva Cunha, equip.32: c. vários generoá; pa«sag«. CorinthoFreire de Mello, Ernesto Rodrigues Cha-ves, Dr Eudoro de Carvalho CasielloBranco, Firmino Tbeotonio de Murada,Manoel Alexandre Gudian, Manoel Fran-eisco Paraflta e sua mulher, D. AnnaAlberta. Antoni) Francisco de Souza,Jpuó Felippe Pestana, Juvenal Coelhodi'Oliveira Penna. Mamei Alves B bia-no, Francisco José Corrêa Quint-dla,* '-«Tava; Alfredo de OUveir* R.Qcha,?, .Vi"" Í7 -''«th Júnior. Aj-thur áèGuilherme He,. . - . ^ LeiteOiiveira, Jose Carlos das o- _ ¦.* -aÍ

¦ Cândido Ferreira Pinto. João Mendes ^Magalhães, D Joaquina Máxima Paria.Abilio Domingos Soares, João Rios esua mulher, João Alves Ribdiro Cirne,Cândido Ignticio da Silva, FredericoFrancisco Duncan, Mc. Iutayne, ManoelAugusto da Souza Amaral, Paulo deSouza Vieira e 1 filho ; José de SouzaVieira e 1 criado, José de Souza-Silva;Joaquim Alberto da Fonceca, De. Joa-quim Carlos Travassos, Alfredo Cárnei-ro da Silva Braga, Carlos José,: Freitas,conselheiro João Cardt-zo de Menezese Souza, Francisco Antônio de SouzaPaulista, Roberto Júlio Crimer ; ps por-tuguezes Manoel Gonçalves, SíerattmLeitão, Manoel dosSsntôs Junior;ó aus-triaco Achille Martinelli; a dinamãrque-za A.nna Maria Clanaen ; o hespanholJosé Mari Filhares ; os italiáneis -DoteGiovanni, Mme. Chiarini, lj filho e 1criada ;<os americanos Mme. aiclsrd elfilho. 22 immigrantes e 2 escravlos a"en-trffrar. ,. ... . .

Rio de S. JoXo — Hiat: Ünião dos Tre*Morros,40 r..,ns., m Francigço José Ifaschõal,equip. 5 : c. vários gener ç.

Itabápdana— Hiati. Fiôr d?Itabapoana, 2J5tons . m. Antônio Nunes dá Silva, equip.4:c vários gêneros f [

Caj»o-Frio—Pat Fonte ãe Ouro, ;*ti33 tons.,ip. José Cardozo da Silva, equip. 7 : c,vários gêneros; passags. José Corrêa Es-pindola e sua mulher

Imbetiba—Vap. Imbetiba. 400toiis. comm.1" tenente Candid** LopeèMoutinhoiequip 26 : c, vsri..- gêneros, passags.dar-se-ha amanhada relação.

ENTRADAS NO DIA 10 j

Bobdeaux e escalas—20 ds.(21/2daBalnY>paq. franc. Senegal, comm G. Gr< upassagB. Dr. Luiz Guimarães Juiiior.Carlos Francisco Moureaux. e sua mulherLuiz Joaquim Soares de Miranda, 1.* te-

como regra de hygiene indispensável paradesenvolvimento physico dos alumnos ;pois bem," tanto isso nã.; passa de umagrande impostura, que ainda nã? vimos,nem ninguém viu ainda, um só menino nostaes jardins ; antes as crianças continuama permanecer nas srIís, sem refrigerio al-gum, e sentados em bsncosde páo durantequatro e cinco horaB seguidas !

Quizeramos poder reter um ministro ouum inspectir de initrucção, e obrigal-o aconservar-se sentado durante cinco horasem uma bancada de madeira, para lhefazer seatir a dureza da pena que inflingamaos pobres innocentes, que lhe não Azaramma", algum.

Por uma lei da^natureza a que os meninosnão podem fugir, elles precisam estar emmovimento, si não continuamente, ao me-nos de vez em quando ; é condição es- enrcialissima para o seu crescimento physico;mas os homens (os noasoB homens d'Es-tado e os seus fazedores de regulamentos)querem reformar a obra de DeuB e emendaros erros da natureza, obrigando a puericiadurante annos, asupplicios que elles nãoseriam capazes de supportar um só dia I

E oxalá que os despropósitos que sepraticam na instrucção publica fossem eóde>te gênero ; mas não, elles são muitos, etãj importante ramo de serviço publicoarrasta-se miseravelmente sem cabeça nemdirecção, mormente de tres annos a estaparte.

nente Antônio José Leite Lobo, Sigis-mund .lacobson, sua mulher e 2 filhos,Eliseo Teixeira Nogueira. Antônio deCarvalho, José Rodriguez Gomes daSilva^Jonathas dé Freitas Pedrosa, í}r.CeBar Quirino da Silva e 1 escravo, Gus-.tavo Wid-kind, -Felix Rodrignes Cam-belle e sua mulher. D Herculana Mariados*Res Velloso, Lázaro Jose de Souza,Antônio de Azevedo; os franeezes Melle.Madeleine Emile B-ton, Eugen.e Nebíe,Mme. Anne E. Fraiasard e 1 fl.ho, MiriéTaillandier, Lucien Duviau Augusto.Lou^e' VeFní*?r Buél-te. J. P„ EugehèCrétónier, Eugene" Krtnpn-jaud. 'AlbertMéjsmel, Constant B, Cprpa, Aimé Dauf-.' "** -lisan B Prosper Mohtíiubar, BurréÍt1^' ¦¦¦ t ^" D»vier, Mme Huiíues,TJrbain, Josep^ .. * -¦ «„. " »V!Jeanne Marie Pittarino e "á ninos, . lmon Perruchet, os itíliauos Mme AogilaGrantoni, Maria Romagnolli ; a suecaM.Wiese; p bdga J. Kétèle ; a allemãJ. Senninger; os portuguezes F. SalgadoZ nha, Marcos José Chaves, AntònjoGonçalves, Henrique Pereira Serzedello,Antônio Manoel Rodrigues de Carvalho,e sua mulher, Antônio Martins Siqueiras**a mulher, 1 filha e 1 criada, ManoelJoaquim Ferreira João Antônio Martins,

: Francisco "Aiexandrino : Botelho; Joa-quim Magalhães dos. Santos. José daSilva Barboza, Joaquim Antônio de Sã,Antônio Soares de Medeiros júnior, Ma-noal Vicente Ribai.ro, Gaspar F> de ÍÍP"raes, Maria Si loni el filha, Antônio P.Nunes Guimarães , Antônio Joaquim

. Nunes,>Antônio Luiz FernandeBJG-uima-rSes, José Pereira'Duarte; os africanos

: Constança, Maria,Güllo, e Horacio e mais• , 43 em^transito.- - í- v \Glasoo-w:.—õO.ds., lugar ing. Aurora, 211

tons., m J*>hn Cragie, equip. 9 : c. tubosde ferro i Ponte d^Arjêi & C.

NEvr-CASTtB.—53 ds., parca ing. Cheviot,494 tons., m.Thom^S; R. Jòhns, equip.Í4: c. carvão e cok a E. P.

"Wilson. 7

— 57 ds. barca norueg. Necoljne,201 tons.,m. O.-J. Btrg, equip.. 7-; c. carvão á or-dem.

— 58 ds. pat. norueg. Zaritxa.YTl tons.,:><m.: G. B

"Waugberg, equip. 7: c carvão

a Harfcrig Willurnsen.Ricmj^Nb—49 ds., pat amer. FrancesJane.•*; 230 toDs. ip: Thomèz 2aU. equip. 7, c. :

farinha a Phipps Jrmgo & C. ; passag.a mulher do mestre.

MARSBtH\—114 ds., brig; ing. Zing\ra,194 tons., na. Jones David,-equip 7, c.;varioB gcneroB a J. F. Artigues & C.

Andam as cousas no mesmo desgraçadoestado, sem ninguém que olha para ellaí,e d governo, para que nada falte com quese p ossa demonstrar a sua incapacidade,acaba de mandar fazer uma excursão pelaEuropa é Estados-Unidos pelo

"illustre Sr.Motta de Azevedo, mais conhecido com'o oautor da Séleela. .**

O Sr. Motta foi aos Estados-ÚnidoB estu-dar... o que ?

Pois o governo, para dispor e regular asescolas, de modo que dellas saiam cidadãos

que não tolerem mais governantes venaese corrompidos, preciBa mandar fazer esturdos na Europa ?

Temos os relatórios doa nossos ministrosno estrangeiro, dando contada organisaçãodas escolas de diversos paizes, (tudo istoestá inserto n-) Diário Official), temoB asobras de Hippeau, Laverleye, e tanti s ou"trás que nos chegam todos os dias da Eu-ropa e do Norte-Ameriea ; temos as con-fèrencias dos professores, temos centenasde pareceres dos pr «ticos, temis profissio-naes e proficientes na materia ; que Be temfeibo de tudo iBto ?

Archivou-se. está archivado. Ah! santaindolência !

Manda-se o Sr. Motta da Azevedo viajarcom niaií* de um conto de réis por mez, o

que faz mais de 12:000$ por unno. maia4:000g da ajuda de custo mais5:000$ comoprimeira verba para relatiri-jB enão sabe-mos que ni-^is ; e tudo isto sahe das costa-dsstjpovo que não sabe cabe, etudo isto

que tem de. montar em uma somma enorme

para que e a quem vai servir ?...Este assumpto demanda longo estudo :

voltaremos a elle.Digne-s? a illustrada redacção do Globo,

que tão patrioticamente franqueia as suascolumnas a todoB os assumptos de im-mediato interesse publico, não ser menosgenerosa tratando-se daquelle que mais di-rectamente ha de contribuir para a gran-deza e a prosperidade de nossa pátria — ainstrucção nacional.

Maio de 1876. ,/A. STEPHANIUS.y^

TRIBUNAESSupremo Tribunal de Justiça.

28a SESSÃO ORDINÁRIA EM 10 DE MAIO DE 1876

Presidência do Exm. Sr. conselheiro JoaquimMaicelliuo de Brito.

Secretario o Sr. Dr. João Pedreira do CoutoFerraz.

A's 9 1|2 horas, presentes os Srs. minis-tros conselheiros, presidente Brito, Veiga,barão de Pirapama, Simões da Silva, Mes-eÍP8 r]p. Leão. "Villares, Vildet^ro C« staPinto, Albuquerque. C"Uto, Peraira Mon-teiro e D. Francisco Balth^znr da Silveira,f i abrta a S' &são, lida a -pprovada aacta da HL.te^edento.

expüsiçõf-sO °r. conse]hfiro Co*-ta lipto expôzo

fuLdnm nto da revista crime 2.249. Feitaí« exposição, pa-sou ao Sr Coito

O Sr. conselheiro exnôz os fundamentosda ravista c^vel n. 8 898 e passou os autosao seu s guinte..

Julgamentos Revista civel X 8.847. (DePernambuco). Recorrentes o "Vi*c; n<1e deSuassuna e sua mulher. Recorridos ManoelPires Ferreira e outros. — Não tomaramconhecimento d* revista, manmemente.Não votou por tar chegado depoia o Sr.conselheiro Barão de Pirapama.

Revista civel n 8 859 (Da côrte). Recor-rente Hanrique Districk Recorrido Au-gusto de Souza Brandão.—Nagaram a re-vista por falta de fundamentos para a suaconcessão.

Revista civel n. 8,j363 (Dn côrte). Recor-rente, Thobias, por seu curador, tíecorridoJoaquim Correia de Azevedo.—Nega-am arevist» pelas mesmas xazões de denegaçãoda antecedente.

Não votou por impedido o Sr. conselhei-roD. Francisco, tendo funceionado nestacpusa como procurador da coroa.

R'vista civel n. 8,872. Recorrente ManoelMartins Ferreira. Recorridos FranciscoFernandes Bandeira e sua mulher. Juizesrtlator o Sr. barão de Pirapam*, e reviso-res os Srs. Simõa3 da Silva e Menezes deLeão.—Relatado o feito e debatido, foioncedida a revista para ser novsmente

julgada a cau*<a pela R dação desta côrte,que designaram para a revisão.

Pi.blic&remos a integra ao accordão l«*>goque fôr approvada a redacção e assignado.

Rtvisti cvel. N. 8,873 (Da côrte). Recor-ren*e Ap llinario da Fonseca Coelho. Re-corrido Bonifácio Miguel Antunes.— Negaram a revista por não haver injustiçanotória,-nem manifesta nullidade ; unani-memente.

Dttrib viçâo. Foi distribuída ao Sr. con-selheiro F-gueira de Mallo a queixa e de-nuncia apre-entada pelo bichar 1 JoséAlves Pereira da Cãrvclho contra o conse-lheiro D. Fmncií-co Balthasar da Silveira,por actos que, diz o queixoso, elle praticaracomo desembargador procurado:* da corôi,Soberania e Fazenda Nicional.

Idem ao Sr. cons^lhdro Pereira Mon-teiro, sob n 170, outra queixa e denunciado mesmo bacharel contra òs Srs. desem-bargadores Freitis Travassos, Sajão Lo-bato e outros, por actos, corno membros daRalação da côrte, em que, diz o queixoso,elles commetteram crime de responsabi-lidade.

Não havendo mais feitos cpm dia e juizespresentes a julgar, o Sr. presidente levan-tou a sessão á 1 hora da tarde.

Nos autos de notificaçã** de Júlio Rodri-gueé de Oliveira, escrivão o Sr. Gomes deP«iva, foi proferida^sentença definitiva,julgando procedente a notificação.

Km - seguida - ábriõ sua audiência o Sr.Dr. Segurado, como juiz substituto deBtavara para os despachos interlocutorios.

Pelo cartório do Sr. Gomes de Paiva des-pacharam-se os seguintes:"

Inventar ios.-~B': Dr. Francisco FreireAllemSo.—Mandou subir ps autoa á con-clusão final do Dr juiz de orphãos.

F. Jeronymo José dos Santos.—Man-dou-Beproceder ás partilhas.

F. Manoel Cornalio do* Santoa.—Man-dou--»e paBBar o alvará requerido.

F- Manoel José de Novies Castro.—No-meou sa inventariante e tutor á menor. .

F. Henrique Domingas d^ Gusmão.—Mandou-se pagar a differença do impostode tranBmisaão entre a partilha e o c-.lculo.

F. Antônio Pereira Ribeiro Guimarães—Mandou adjudicar a Maria de MagalhãesPereira os bens lançados em folha dépa-gamento da legitima parte de suas filhasmenores*

F. Francisca Carolina Martin3 Coelho.—Mandou-se dar vista ao Dr. procuradordos feitos da fazenda

F. Maria Angélica Rimalho. —Manduu-se dizer o Dr curador-gíral.

Deferimento para cobrança de divida. —Supplicante o Dr Joaquim José da Rosa.—Mandou-Be pagar pelos bens do espoliodo devedor.

Tuteílas. Supplicante João Baptista Cos-melli—Sellada a folha accrescida,voltem áconclusão.

Supplicante Francisco Pinto de Faria.—Foi nomeado tutor Antônio José Vieira daRocba.

Deposito. Supplicanta Antônio Carvalhode Oliveira Guimarães.—M^ndou-se Shtis-f«zer o que preceitúa o regulamento de 15le Dezembro de 1860. art 11, § único.

PELO CARTÓRIO DO SR. DR MENEZES

Inventario F. Manoel José Ferreira daSilva — Juhrou-se a desistência

F. Sabas-tião Rodrigues Lopes de. Brito,Mandou-f e dar vista ao Or. ajudante do

procurador dos feitos da f «zenda.F Dr Augusto Dias Carneiro.— Mau-

dou-se na fôrma do requerimento do Dr.curador geral.

F José Bento Alvares Ferreira da Rocha.—Mandou-se passar editaes de praça parevenda dos bens do espolio.

F. Marianna Josepha —Mandou-se inti-mar o inventariante nomoado para vir as-signar o termo.

F Amélia Joseflnn Torres Rangel —Man-dou-se que o Dr. curador geral proponhapessoa idônea para inventnriante afim de.substituir o que foi destituído.

F. Luiz». Maria da Conceição.— Foi exo-nerado o inventariante

F. Antônio Cardoso de Almeida. —Proca ta-se na forma do requerimento aocurador garal.

F. Thereza Amélia dos Santos Lima.—Foi concedida a "-uthorisRoão requerida.

F. JíPeph Br."qu°t. — Foi nomeado in-ventariante Constantino Teixeira da Silvo.F. R berts Cummengham Sharps. — Foiexonerado o inventariante.

Providencia a favor ãe orphãos— Mandou-se interrogar o Luenor Anastácio.

Oi menores IV aaoel a Rachai, filhos dapreta Rita —Mand u-se raoaatter ao Dr.curador geral sobre o.seu deposito.

O menor Paulino, filho da preta Justi-niana —O mesmo despacho.

Noliflcaçã'.— Mandou-sa cumprir o da1--pacho de fl 10 na notificação de José An-tonio Ribeiro de Freitas.

N->s autos de requerimento de Jofó Bentode Faria Braga, mandou que este jn tecertidão de óbito do pai do menor e daidade deste

Nos de requerimento de Cypriano Josédos Santos, mandou satisfazer o que requero Dr. curador garal.

No exame de sanidade requerido porMaria Velluta Ribeiro de Souza, mandou sedizer o Dr curftdor geral.

Comojuizde ausentes o mesmo Sr. D*,substituto proferio os seguintes despachos:

PELO ÇARTOnIO DO 8R. RABELLO

Arrecadação ãe ausente. N*s autos dearracadaçã..- dos bens de Virginio --Se tal,qúe se ausentou sem se saber para omle,

; mandou subir os me"n*.*a autos á conclu-i são do Dr. juiz de dir- ito de ausentes.

Atreaãação de faVecidos áb intestato.—F. Canuto José Alves.—Mandou subir aoDr. ju"z da di-eito.

F M<nce.l Joaquim Pinheiro.—Mandoudizer os interessados

S- bre o que requer Antônio Ferreira deMagalhães, mandou se séllar e prepararpara ir á conclusão do mesmo juiz substi-

í tuto.

ESTATÍSTICAMeteorol«gi» —No .' - ssríal "Ex- •-

vatorio Aüironfí.-uicj üz%íi.iX:-íe a.- ii"" 10-'e Maio »;' 5i'*í**.in'!-*-s bbaifvaçi-ie^Horas Th C!t»t. Th. Pafiv. Ba-, a O. Psvehr. d< .i

7—M10-M1—Ti—T

21,123.026.223 5

69 9873.4079 1673,30

761,785763 033763 222762.037

15.4415 3316,8916 85

•Juízo de orpttãos da 2a varaAUDIÊNCIA DE 9 DO CORRENTE

Presidência do Sr. conselheiro Paranaguá, comosupplente do desembargador honorário FariaLemos, oo impedimento desta, só para as senten-ças definitivas.

A*s 11 horas foi aberta a audiência, pre-sentes o juiz, seus escrivães, solicitadorese psrteB.

Céo limpo e azulado com pequenos cirrus pelo alto. Serras e mont°s nublidcs ehorizonte limjto. NO. freco pela manhã, N.a S. e SSE. fresco á tarde

As notas falsas

Folgados dias deixamos aò Sr, Exm. chefede policia,' pára qüe

'os_ seus patronos naimprensa achassem oom que e muito emdefende-lo; mas «is que o Sr.Dr.71* promo-tor público, dando a sua primeira promoçãonos autos, obriga-nos a romper o silencioa que noa havíamos recolhido por medo dagente talentosa e limpa do Diário do RioAgora o qüé vem sorprendernos, a seriabem capaz de encher-nos de orgulho, sinão tivéssemos em conta que seria comísbo contentar-nos comais desgraçis alheiasfoi o caracter e o funio dessa promoção.

Escrevemos nós no nosso primeiro artigoo ses* ui ate:

a Ha notas falsas? Queremos crâr quehaja, posto que não conste do relatório oprimeiro dever do chefe de pdicia, qual ode proceder a exame sobre ellaa, com p-jritos juramentadosj- lavrando-se o. queficaria sendo o auto de corpo da delicto,base de todo o processo.»

Contra isso, que noa pareceu da maisimprescindível obrigação jurídica, vieramoa homens de S. Ex. dizendo-nos o quedizem sempre, qua S. Ex. é um homemhonrado, cheio de virtudes^ que convémdescobrir os moedeiroB e em seguida pu-ni-los, e que andamos nós no mundo dalua, e que ha catões burlescos, cousa quesó agora teve a franqueza de descobrir oDiirio do Rio.

Pois bem, eis-aqui o que exigio o Sr. Di*f1" promotor publico, que é homem queaquelie Diário deve ter como sabendo di-reito e insuapeitoa todos.

Eis :« AnteB de apres mtar a denuncia, re-

queiro que se proceda a ex-me juiciaspor pontos competentes sobre as notas f»l-sas; afim desse exame servir de base á mes-ma denuncia e á classificação do delicto.Rio. 7 de :Maio de 1876.'— J" A. Fernànãesds Oliveira. »

Vê V. Sr Ex.,chefe de policia, este promo-tor que diz que'falta bíise áo seu inquérito,e que elle não prescinde delia', pois qúe sóentão pôde dar uma denuncia e classificaro crime!

O que, Sr. chefe, pois este Sr. promotoratreve se a dizer que no inquérito de V. Ex;não ha exame que possa servir de base ádenuncia !

Pois que então ? tão volumoso relatórioprecisa ainda de exame judicial e de examepor peritos competentes ?

Temos, pois, conflicto de sabedoria ju-ridica ; porque, ou tem nzâo o Sr. chefiou o Sr. promotor. Si tem-na o Sr. ch«fa,não se explica a exigência do Sr. promotorque traria nease caso, e por conseqüência,perda de tempo, em prejuízo dajustiça pu-blicaedoiadici'do; si ó, porém, o Sr. pro-motor quem está com o direito, como jus-tificaremos nós os Brazileiros, perante, omundo civilisalo, levantar se nesta t--rraum processo que é um ediücio, sem o co-u-petente alicerça?

«Perguntas são estas que dispensam r«;--•posta, porque mesn*o; ó Justiça, não foi 'ebalde que te puzeram a vetidi aos oltu s....pois si visses tudo I...

«A outro ponto agora e que sirva e;-te paramostrar o culto á verdade, que o lelatoriodo Sr. chefe prova a cada trecho.

«Escreveu S. Ex.: «Segundo a declaraçãode Terra Ávila, tiuha a casa de que é ge-rente recebido no dia 15 rio corranta rs **e-

guinteB quantias : de I. A. Alvas de Car-valho 1:254)51314; de Abrabâo Canapos &C 1:375$ : de Victorino Ferreira da SilvJúnior 400$ em dinheiro e um cheque da2:100$ contra o Banco Iuduatrial Mercan-til »

E mais abaixo: «t Por fim os empregadosdessis casis, chamados a depor, declaramnão ter dado as notas, etc »

De.sta exposição, portanto, de S. Ex.,esta patente que foram á policia os em-pregados das casas de I. A. Alves de Carvalho, de Abrahão Campos «fe C, de Vie-torino Ferreira da Silva Júnior.

Bem, leia agora o publico a correBpon-dencia que trocámoB com uma dessas re.3-peitr.veia casas.

« lllms. Srs. Abr*hgo Campos & C.—Peçi a VV. SS, o favor de declararem jun-to desta si é verdad- teren sido chamadosá policia e la depusto o quo quer que fosserelativo ao inquérito qne correu contra o Sr.João Cavalheiro da Terra Avilla. Com aresposta muito obrigarão ao de VV. SS.attencioao criado. 8 deMaio de 1876.—JoséFerreira ãe Meneses.

Illm. Sr. Dr. José Ferreira de"Menezes.—Respondendo á carta de V. S., datada dehoje, declaramos nunca ter sido chamados apolicia a depor fosse o que fosse rel-itiv«<ao inquérito que corre contra o Sr. JuáoCavalheiro da Terra Ávila; nem qualquer-empregado nosso.

Aproveitamos o ensejo de assegurar aalta consideração que lhe dedicamos sub-screvendo nos*de V. S.attentos venerado-res e criados. Rio, 8 de Mtio de 1876 —Abranhão Campos & C.

Leu o publico ? Meditou, médio e percebe como é qua se amarra um homem ese o manda para a ilha de Fernando, infa-mado para sempre, perdido para os seusamigos, perdido para a sociedade?

Qh I Sjm, tem toda a razão o Diária doRio quando declara que é « indecente »trazer estas cousas a publico !

E* sim, é indecente, e é mais l

F-j-iheira ns Menezes.

"«*¦•

Minas

SANTANNA DO DESERTO

INEDIT0RIAES

New-York -52 d** , pat. amer. Mary B.Leighton, 455 tons., m. Charles P. Luigh-ton, equip. 9: passag. a mulher do meBtre.

— 44 ds . brig ing. J i. Horsey, 188 tons.,m. Co^ll. equip 6: c. vários generqs aArthur Moss & C,

Havre por Teneriffe— 20 ds., (14 do ult.)Vap. franc. Portena, 1,462 tma , comm.P. Robert, equip 44: c vários gênerosa J. P. Martin Potey & C.; passags. os

.franeezes Jules Tiercelin, sua mulher e1 filho, 125 immigrantes de diversas na-cionilidades e 113 passageiros em tran-sito-

Ham§u go - 110 ds . brig. al}em. Lub.eck,193 tons., m. % Gr. D. Sçhenermann,"equip. 8: c. vários gêneros a BrandesKrammer & C.

Londres — 54 da., barca,Ing. Troubadour,327 tons.,m. John Scader, equip. 9:c vários generoB a P. E. Nicolson fe C.

Ilha.dô -Sal—26 ds > gal- P°rt Tentadora,368 tons., m. Mathias de Souza Maciel,equip. ͧ; ç. sal a Hime Zanha & SiUveíira.

;,,'¦'• .-.. v.

Ilha bo Maio — 30 ds, lugar port. Men-tor II, 250 tona ,.m: Camillo Vieira Fer-rinho, equip. 9 :'. c.sal.a Azevedo Ber-nardesfe Ribeiro. «, -.,

Pqrto-— 47 ds., lüarár nortug. Maria t?|ãw*ding, 23^ t-^ns., m. Francisco Alyes Vian-na, equip. 11: c. varióa.gériero8 a Augugto:da Rocha Romariz, passaga' o portuguez', Domingos José Eduardo Raphael e l^a-noel de Oliveira DiebOí 7

Lisboa—36 ds. .brig. portug. D. Anna, 288.toas., m. Franco-Leitão,-equip.-H &a\4vaTioá gêneros a Maaoal Fr»^ísco dáSilva Novaes, passag. o portuguez Fran-' Cisôò Pereira Lopes. - **

Macahé-2 da., pát. Sauti Qúitéria, 124tons., m. João FranciBCQ, equip. 7: c.café è madeira a Brum Alvea & Carneiro!

Villa do Prado—6 ds., pat. Lealdade, 145tons., m. Luiz Antônio Sabreta, equip.-9 : c madeira a Antônio José FernandesFigueira & C.

Rio de S.. João-^1 d., hiate S. Sebastião|^tons., m. Jpaé ^oxa%o de Castro, equip.&: c. madeira e gêneros a Antônio JoséBarboza Guimarães.

-r Sds.^iate Paquete Ostrense, bitoaB,m. Ifelippe Josqüim dos Saotòs, equip.6 rc."madeira e gêneros a Domingos JoséLopes Gúimàr§ç3. °

Òampos-2 ds., pat: Ulysees, 189 tons., m.Francisco da Silva Tavares, èqüip. 8: c.madeira e aguardente a Joaquim Fran-cisco Torrea. .! .

Ao Sr. «Ministro do Império

Sr redactor.—Os habitantes da fregue-zia da Lagoa do Rodrigo de Freitas nãopodem deixar de dirigir suis supplicaa aoSr. ministro do Império para que se lembrede fundar aUi uma escola publica, não como apparato eom que se fundaram outras nasdifferentes freguezias desta cipital. pornão permittir actualmente o estado finán-c°iro do paiz, maa um pequeno e reode-*toedifício, construido econoirrjcamante, des-tina-io só para q Çíi?inp pubííco. E--8á8f-egueziag no DOnto dè engrandeci mentoem que se, acham, pela sua grande popu-lação, merecem este favor do governo porser justo e eqnitativo, e sendo ssaim, roga-aé ap Sr. redactor que patrocine esta ju**tacausa, emittindo seu muito esclarecidojuizo.

Campo3— 18 hs. vap Ce es, 182 tons.,comm. Manoel Jes=é da Silva Rei5?, equip.27; c. café á companhia Espirito Santo& Campo!*!; pass-aga. Caetano Pinto e suamulher,D.Maria de Moura, Manoel PintoBastos,AntonioPinto Nunes,sua mulher,1 escrava, e uma criada Theodora, Ma-noel José de Andrade e Silva e 2 filhos,Manoel Gregorio Francisco de Miranda,Vicente Trapiche, José Duarte Leite So-brinho,JoãoM. Arautos,João A.PalmeiraJúnior, José Domingos Tinoco Snbriuhp,

. Manoel José Nuiies Teixeira, JoaquimLuiz Machado, Manoel Gomes" Alves dáSilva, Joaquim Silvino Carra-i "d**, Joãoíferreirá dos Santos Silva, D. Maria An-geliea- Souza Freitas, 2 policiaes e 1 re-cruta. ,. ;

Pesca—30 ds. vap. Concórdia, 64 tons. m.João José Ribairo. equio. 8: c. peixe vivoa Francisco Manoel dá Silva.1

¦"Vapore»! esperaslos

Yalparwso (allemão) do Rio; da* Pratapor Sant<>8, até 11 do corrente.

Ptolemy (ihglez) de Liverpool e eHoala-4hoje. 7- •' ""

Sorata ('inglez) de Liverpool e escalasboja. v

Tvcho-Brahe (inglez) de Liverpool e çç=calaB até li do coerente. 'r

Ro^si vjngles) do^Rio da Prat» •.;.,, An

Correntar*" - ate lido

la^^^t^S doa P«tos do norte até•"" .^ corrente.Olbbrs (inglez) do Rio da Prata até 15do corrente.Ilumani (inglez) do Pacifico por Monte-

yidèo até 14 do corrente. -

Consta-nos que alguém se empenha pelapassagem desta freguezia para o municípiodo Mar de Hespanha.

Estamos muito satisfeitos com o Juiz deFora, portanto não achamos o motivo peloqual o tal senhor quer passar-se para oMar de Hespanha. Será para fortaleceremos liberaeB desBe município"* Adrede seespalha que para maia escândalo está en-carregado de arranjar isto o deputado pro-Tinoiàl por este districtq e município.

Alerta, Srs. conservadores do Mar deIlespanha, que vos avisa amigo e

A senti-sella da Parahyla.

Agua d® Flori-la de Hurray eLanman.

Na verdade, é cousa mais que agradávelo podermos esntribuir, ou achar ^m n voe delicedo meio de deleitavel prazer para ogentil e bello sexo Lanman e Kemp, porsem duyid*"- *ilguoaa, conseguiram es»e d"-sejado fim, introduzindo a â.gua dé Fio-ri*ia da Murray e Lauman (c ijo artig-; hamais de vinte anüos tem sido o constantefavorito para o toucadrir em toda Amerie»Haapanhola) ao conhecimento das senh •-ras deste paiz.

Não são,poi8,só as senhoras que sa sentemreconhecidas e obrigadas, para1 com aquell»firma empraher-dadora, pois que, se o ar--tigo çm q^esfão outorga e dá ao lenço defina cambraia uma frngrancia deliciôsa;esummamente refrigerante, e ás faces umaalvura doce e juvenil, ella igualmente pos-sue a rara efficacia e virtude de fazer rt*-.mover a ardencia ciusada depois do fszerda'barba, assim como dissipa o rof^y gostodepoiB de se haver gozado a*-, oelíiB fuma-ças de um charuto. * ..-

"

Dissolvida em ag^sj, aerve ella de gran-de proveito T»a*"§ a conservação dosdentese geng^^ dando ao paladar um gostosuave e agradável. *

Afim, pois, de se poder conseguir o des-fruete de todas essas vantagens, indispen-8avel se torna o possuir se a real e preciosa4í""<? ãe. Florida de Murray t Lanman, eneofeuma outra maia, b'5»3

Formiclda Capanema

Nó artigo publicado heja sob esta epi-

grapheonde sele no final do artigo.—-amei-

gar a crença — deve 16r-se---á-fT^igj|f^j*i

crança..

4,'—-O Sr. i." delegado CamWnaef}

Supremo Tribunal de Justiça

. Na Gaze til ba do Jornal do Comme >-cio da9 do correita appareceu ò Sr: 1.* delegadode policia acraditando-se innocénta da.%v*bitrariedade contra mim comBaetÜla^aarmando a popularidade çtmtta. o acto doSuflt-emo T ibunal da Justiçi, que ialgouem sua sabedoria mandar resoonsabilwara t-^sa zelos a autoridade policial. •.,,

E' què o Sr. delegado pensa qttô o publi»co desta côrte é tão ignorante quanto d«»veria ser um povo que é administrado porquejandas autoridales.

O Supremo Tribunal de Justiça não foipr- cioitado, como quer fazer crôr o'Sri.í'de-lagüdo; a ordememanada daquella fonte«le sabedoria e prudência para a responsa-bilidade do Sr. Caminha, foi porque S.S.me reteve preso no dia20 de Março, quandoo mandado do juiz compatante me' "foi.apresentado no dia 21 "ho estado-maior doquartel do corpo policial desta cidade,e isto fazendo o delegado demorar o pro-cesso por muitos dias, apesar do promotordeclarar que nãò havia criminalidadee nãoquerer denunciar.

Já vô o publico que o Supremo Tribunalnão foi precipitado, mandando' responsa»bilisnr a ease delegado que aliás se julgainvulnerável.

O procedimento do Sr. delegado é dignode toda censura comquanto seja um. crimeneste paiz censurar-se a indivíduos quoexercem cargo policial. *--'- ."v

Filizmente ha tribunaes de cathegoriasuperior á policia, e 08 Srs. delegados pormais que saqu8iram fazer de regulos, já»maia passarão de uns empavezadós ignoorantea, e ó a ignorância que dá tanta força ass.ss.

Em tempo voltarei a provar tudo, e Opublico que noa julgue.

Rio, 10 de Maio de 1876.

Eugênio A Fhankxin db Cabvalhj. ,

P. S.— Apezar de innocente, já reque-ri o andamento do processo, e exame deaanidade na indigitada escrava Umbelina.e mais tarde darei publicidade do oceorri-do, e proBeguirei em meus" direitos. .

EDITAES

Vapores a sanir-¦¦¦

RlQDB Janeiro (nacional) para ob pçf-tos do Sul. hoje, ao meio-diaí; Valpaeaiso (allemSo) para Hamburgo eesctlns ho diá 13 do corrente.

Olbebs (inglez) para Southampton ees-calas logo que chegue.

Illimani (inglez) para Liverpool s escalasno dia.l5..é»i2 hdras.í- <

Sorata (inglez) para o Ptcifico . porMontevidéo, lngç,rque chegue.Cervanteb (nacional) para ob Portos do

Sul, no dial7. ao meio-dia.: S.négai, (fráncêè)*'para o Bio da PratB,

hoje, ;«s 3 hdfás. "7 "¦'.'¦¦¦" :.Portena (francez^^ara c kio da Pxutai

hoje, á tarde.' ¦' - .•'''¦¦/ . .7 .--.'jMI&r,-'-;. :77:.- ;.: -'-77^''

Febre antarella

DBCLARATION IMPORTANTE

111 ésulte de recentes expériences faites,tant en France qu*ailleurs,-quel'air atmos-phériqae ne contient aucun virus. maisseulement des miasmes méphitiques ougermes morbiflques (gaz.)

Or* il est c^rtainque-la fièvre jaune estcausée par 1'inoculation d'un virus, et quece poÍ8on pestílentiél nè peut exister quedans un animalcule. Donc. la démolítiondes kiosques, des corliços, èt la conatruc-tion des lazaretB, avec rétablissemehtdela quaráutaine (voire même, la reconstruo-tion de la ville de Rio de'-Janeiro) he peu-vent aucunement, détruire la cause de la.fièvre jaune, nien empôcber le reto ur dansla capitale de rèmpire-

..<.! D'ou je conclua7: prijíiort'-" et á posterior*que iãnévre jaune provientd'une animal-culé, óu vitrion, et ja soutiens que cet;'in-Bect:(ou- ver-infusotr <tki) c"e8fcle ció «ptére.

Je fai8 pios de sòútenir lá chos«: je de-fie ln plus Uerédules comme les plus habitesde me prouver elairemcnt le contraire.

Ria de Janeiro, le 9 Mai 1876.GABaiEL

GüERY.

Edital

O Dr. Àt)t-"bí') Cândido de Ázambuja,juiz sub-tituto do 10° districto criminal fazsaber que pelo Exm. Sr. Dr, juiz do 10' dis-tricto criminal, foi communicado que. doconformidide com o arti Io do decreton. 5.72Ô de 27 de Agosto de 1874, haverdesignado o dia i7 do mez de Maio proxi-mo faturo, áa 11 horas da manhã, páraabrir a 5*1 sassão ordinária do jury, qúetrabalhará em dias consecutivos';, e quatando procedido ao sorteio dos 48 jurados,que têm da servir na dita sessão, na fôrmaüisposta no art. 326 do regulamento n. 120da 31 de Janeiro de 1842, foram designadosos cidadãos seguintes :

Pela freguezia do Sacramento:Antônio Francisco Damasceno.Ignacio José Monjardim de AndradaNevea.

Luiz Alves Horta.Manoel Fernandes Peixoto.

Pela freguezia de S. José:ã Antônio João Fernandes Pizarro Gabizo

Custodio Mnrcos Msfra.João Paulo Ferreira Dias.

,i it-é Fortunato de Araújo.Manoel Fernandes de ABSumpção.

Pela freguezia da Candelária :10 João de Souza Mello Al vim Júnior.

Pela freguezia de Santa Rita:11 José Antordo Carvalho.

Pela freguezia de SanfAnna t12 Domingos Lobo Salgado.13 João B-iptista de Avell tr Cortes.14 João Gomas de Aguiar.15 Dr. João Raphael de Azavedo,16 Manoel Augusto Gonçalves.17 Ruflno Mendes.

Pela freguezia de Sa^to Antônio :18 Antônio Caetano <ia Silva.19 Antônio Joaqi^m Caminha.20 Fraricisco Antônio de MattOB.21 Francisco Leão «"*oho Filho.22 João Jo--é Luiz Vianna.23 Joaé Francisco Lobo. -24 José Paea do S:.uto%

Pela freguezia. do Espirito-Santo:25 João AntQ*4io da Silva Guimt-Sèa.

Pola fi*egua2ia do Engenho Valho :2|5 Dr. Luiz Goazagn de Souza Bastos: '«7 ÁugUBto José da Conceição.

Pela freguezia da Gloria :28 Dr. Albino RodrJg msde Alvarf-tfgãí29 Dr Ameriao de Moura Marcondes An-drad-.30 Antônio Carlos de A raujo Lima.31 Conde de Rozwadwoski.32 Francisco Caetano de Almeids Franca.33 João Frederico RüsséU7

Pela freguezia do Engenho Novo7:34 Francisco Xavist de Oliveira Piméntel.!3o Lourenco de AsBumpção.36 Modesto Cândido da Silva Moura.7

Pela freguezia de Campo Grande::37 A.ntonio da Gloria Dantas.S' Firmino Soares» Campos.39 João Camillo de Aguiar.40 José Joaquim de Azevedo.41 Leonardo de Moraes e Souza.42 Luiz Antunes Suzano.

Pela freguezia da Gnaratiba :43 João Tinoco de Carvalho.44 João Pereira Monteiro Torres..

Pela freguezia de Inhaúma :45 Quintino Ferreira Coutinho,;Pala freguezia do Curato da Santa Cruz :46 João Branco de Oliveira Mattos.

Pela freguezia da Ilha do GovernadorY47 Cypriano José de Oliveira.

Pela freguezia de Paquetá :48 Joaquim LopeB Pinhal.

A todos os quaes, e a cada um de per si.bem como a todos os interessados em geralse convida a comparecerem na antiga casado Aljube, em a sala das sessSes do iurvtanto no referido, dia e hora, como no»mais diaa emquanto durar a sessão, sob aapenas da lei sa faltarem.

E para que chegue á noticia de todovs hapassou, não bo o presente edital, que, serálido e afflxado nos lugares mais públicos*lpubl.cado Pela imprensa, como remettem!se exemplares doimeamo aos s^díeTadSsnot^a W P^Í^Kcarem fe fazerem ásnot.fica.^^ aos jurados, culpados e teste-muDiaa que existem nos seus districtos-^a-io e passado nesta côrte, aos 20 de Abriíde 1876 E eu Acacio Baar4ue de Gusmão*n

e^1V5° a° JUíy-° 8uba«evi.-Antônio

Cândido ãe Azambuja. .• >,a

DECLARACÕISIlluminaçáo publica a a^feite

f^hvida-senõvàinente ás pessoas, annemconvier, apresentar propostss em cútL fe.chada,ate ao dia 18 do córrente.no depósitodeBta-iUuminação, travesaa de S. Luia Gón-caga-n. 3, em S. Chriátoyão, as quaes dê-vem ser assignadas, com declaração da íe--sidencia dos proponentes e o ultimo preçode cana um dos artigos, sendo todos-de bõíqualidade eremettidOB ao dito depoBikCsalvo os paospara postes de lampeoes «uSaerao enviados para onde fôr mister na áreafo^dt^1^^tudo p°r ««tSÇ

A saber; ;7.Páos do prumo" reforçados, marlei-a á»leiv.preço de cada um;- ; 7* ^««a aaAzeite de sebo, Ltro.

'"¦>." 7*7»

Pixé, idem. 7 "\v-C.Broxaa inglezas n. 8, duzia^7-Bjolçs de limpar mefaeíi. ídflwi^cotes

dei torcidas n^^T^

da^^refo^0adel4^^Polega.Algodão em rama, kilò

.^Cabo -leünhopatente

de 21/2pôlegad.a,

PoSsa^^50/8.^.Breu, idem. . -i .¦'*•'

poS^dam?«?^f h0?*8 d& ^de, no de-

¦aé nro\£tt£,T* %****«<&>, serão abértarae SrnL«í ,deVead0 oa Proponentes aohar-•se presentes a essa acto.

Rio de Janeiro, 10de Maio de1876— Joséüazilyo Pyrrho, administrador.

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Page 4: (3rgãO' cios interesses dio Oomraerõio* Si 'v c >uj?êl a ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00130.pdf · Quinta-feira 11 dé Maio d.e I X OONiíiÇCHS BA ASSIGNATUBÂ

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Wl&fi$ O CMobo.-»- JELia à.è ãmmèáro, QTitetâ^fe^á;'ÍÍ/ide. Maio die ISTSm

Companhia União Agrícolafi,i:...... (bm liquidaçXo)

Por deliberação dá assembléa dos Srs.accionistas e credores reunidos,'a 6 do cor-tente, será posta á arrematação em leilãopublico, que se fará em Maio próximo, asdividas desta liquidação; e para os Srs.pretendentes examinarem, acha-se desdejá a ralação respectiva e nominal no e scrip-torio, á rua de Theophilo Ottoni n. 19, Ioandar.

Rio, 20 de Abril de 1876 — O liquidante,I. Lopes ãe Azevedo.

Instituto Histórico e «Sèogrà-

phfco Brasileiro

Quiàta-feira, 11 do corrente, ás 6 horasda tarde, haverá sessão, sendo a ordem dodia: apresentfição de propostas, depare-ceres de commissões e leitura de trabalhosde sócios.— 0 2° secretario interino, Dr.Manoel D. Moreira áe Azeveão.

RIO DE JA._____iR G._ _. C©_I-PAI_¥ -Ll-HUTE-D

Avisa-se aos Srs. accionistas.lesta companMa, qu* se distri-tbuir&o as cautelas do SI* divi-dendo, papa vel em Londres, dodia 9 do corrente em diante.

Escriptorio da cfy__-_.-an2_.--_., araaâaQuitanda n. 141!, placa,em 5 de Mai» de 1896.—WíBHamH. ilolman, gerente.

Companhia É_»tra-üa oe Ferro daLeopoidina

Oa Sra accionistas são convidados arealisar no escriptorio da companhia á ruadO Rozario n. 33 a 14» entrada de suasaceites á razão de 10 •»/. ou 200 por acção,do dia 20 a 31 do corrente mez. Rio de Ja-neiro, 5 de Maio de 1876. — ThemistoclesPetrocockino, director thpsoureiro. (.

The Westérâ Brszilian Tele-graph Company Limited

Desta data todos os telegrrammas còn-tendo algarismos em sentido secreto ounão, pagarão mais a metade da importan-cia do telegramma, afim de ser repetido echegarem aos seus destinos com a exacti-dão do original. Rio, 10 de Maio de 1876.—M.Beran, superintendente.

Policia da CôrtePela secretaria de Policia da Côrte, faz-sè

publico, para conhocimento de qaem còn-vier, que se acha. recolhido na casa ded.tenção, Thomaz, preto moçambiqiie,eBcravo de Fuão Varella, afim. de serreclamado.

Secretaria da Policia da Côrte, em 6 deMaio de 1876.—-*?. ./. áe Lima.

LEILÕES

COMPANHIA DE MEGAÇÃ0 PAULISTASANTOS

America, Paulista, Santa Slariae S. José

eahem nos diaB _., 10, 15, 20, 25 é 30 dècada mez.. ReObem carga todos os diaspp.l.» trapiche da companhia. Pará mais,in_òr__j_rç388, i o a .criptorio dò mesmo tra-piche, entrada pelo

BECCO DO CLETO.*Tf__hMTTF7r^*S-í- __ •¦^•a****^*1--*^*-^231^**8

ANNUNGI0S

P RIS E R V ATIIV 0da

DO

Associação Commercial doRio de Janeiro

Não tendt» tido lugar a assembléa geral eiissunciada par» hojenor ralta dc numero, convido «sSrs. sócios a reunirem se iuo &»-São do Banco do Brazil, no *iaÉ__l dò corrente » o meio dia, «ifimde sè |iróeed«*r á süiscussao ca«projecto de. reforma dos esta-tutos. _ _, __ .

Rio de Janeiro, «Ode Maio *|e1896. — O pretS-dente, Viscondede Tocantins.

Loteria da ___abiaPagam-se os bilhetes premiados de_ta

loteris, a rua da Alfândega n. 63, sobrado.—F. áe Figuetreáo tf C. i •

Policia da côrte.Pelst secretaria da policia da côrte f_z se

¦publico, para conhpcimento de quem con-Vier que ee acham detidos na essa de De-tenc-io os esr-ravos seguintes: Manoel, deEduardo de Faria ; Theotonio, do espoliodo finado Dr. Feliciano José Vidigal deMedeiros, afim de serem reclamados.

Secretaria da policia da côrte, 10 deJíaio de 1876. — F. J- áe Lima.

Policia _a côrte

Pela Becretaria cia polícia da côrte se fuzpublico para conhecimento de quem con-vier aue se acha detida a escrava Emi-vier quelia, do Antonio da isilva Moreira íiio ce

Crystaes. poircela-nas. elèct_?o-pla-te,, alfaias, etc.

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ser reclamada.—-Secretaria da policia da|rja &e cozinha, e muitos outros objectoscôrte, 10 de Maio de 1876.— F. J. de Lima. I que egtaraò presentes

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Imperatriz n. 140, eom agua e grandequintal.

BACHAREL ML H-SWDU mII

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Remédio efficaz, não sò para curar qualquer ataque de erysipella, eomo para impedir o seu reapparecimento.

Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á disposiçSo do Publico cog_instrucções, datadas e rubricadas pelo autor, e attestados -de pessoas hotaveix emédicos de grande reputação.

DEPOSITO IMICOEua do Ouvidor n. 78 (placa), am casa de Bernardo Ribeiro da CunhaNas outras províncias s&o indicaaoe pelas respectiva^ gazetas.

ÂLUG-V-SE a casa n. 19 da rua do Sen*-

dor Vergueiro; para tratar ná Praça daAcclamac&o n. 73 sobrado.

ÂLUGA-SE um preto cabendo eo?i ;iar o

trivial e para todo o mais serviço naPraça da AcclanaacSo n. 73, sobrado."

ARJLOS Darbaím & C , fazemsciente a esta pr__ç*- e aos

r.eus fregu.-.zes _««*» curâfi-ruae alei ea_a vtgor, regtstrarana no me-r-tisslmo TrU»an_l «9o Co-jn^er*eio _.oB> ora. 41?, a maré» -Ss- suasfazendas, euj.- enarea represeutaum BOI eiu um campo, e paraque _aín_puei2_ Ignore fazem ageresente decüav-ação.

D MARIA do Carmo Lanes prepõâ-se a

. fazer um accordo com os credores docasal do seu finada genro, José FranciscoAyres de Magalhães; e assim, convida aoBmesmos credoreB queiram entender-se como Illm. Sr. José Cardoso Moreira, nestacidade, o qual se aeba habilitado para omesmo accordo. Campos, 28 de Abril de1876.

A. encommendas de escravos de. ambosos sexos, tanto para a côrte como para o

interior, garantindo-se bons preços, nãofazendo seus senhores despezas, sê houverdemora nas . ndas; pura m*iis esclareci-mentos. no escriptorio de Antonio Caetanoda Silva, praça do General Ozorio n. 61,sobrado, antigo largo do Capim.

MANTEIGA fini«sinia d'I.ii_ny, em lataB

de 1 kilo, » 2$,2g200 e 2g400; Vermouth,caixa com 12 garrafas por 9/jf; agua deS ltz, cesto com 24 meias botiJHS por 4$ ;'•ntatas novas em cestos de 15 kilos a 1$,1#200, avulso 60, 80 -> 100 rs. , azeite fino,caixa a 8$, garrafa 800 ; massas, macarrão,L-tria e lazanha, 3 caixas por 12$000. avulso*ág500; vinho bordeaúx, caixa por 5g ; narua da Assembléa n. 2 B.

VENDE-SE o n_.**g*nifico e solido prédio,

da rua dos Barbonos. esquina da dasMarreca*", sendo sua entrada principal ádos Barbonos n 27, pintada e forrada denovo p a capricho, com abundante agua egaz ; trata-se á rua do Hospieio n. 23, loja.

TAntônio Manoel Ayrosa e sua esposa

D. Jacyntha üandid.. de Almeida Ayrosa e.eus filhos, feri.ios da msis acerba riôr peloi assacoeuto pr?-1 matuto de sua idolatradatilna e irmã, D. Eivira Ayrosa, rogam aosseus parentes e amigos o caridoso obséquiode acomp.nhíir o enterro da mesma quedeverá ter lugar hoje peiaB 5 horas, sahindoo corpo da rua uo Cães da Gloria n. 66, porcujo acto de religião e caridade desde já sed nfessam etern&mante agradecidos aosmesmos.

Previne-se que não se faz convites porcartas, do que pedem desculpa.

¦¦¦iiwim—M

MliLLvPOR

PEDRO IVOE^te lindo romance de costumes e de ea.

rocteres, do festejado autor dos CONTOS,acha se á venda nas principaes livrarias.

1 volume brochado, 2$000.

DE

Boliarina e FerroCONTRA A OPILAÇÃO

PREPÀ_AI..S PELO

DR. THEODORO PECKOLTA applicação vantajosa, feita pelo povo,

do leite da GamelUira e Jaracathiá f-z-mecom que procurasse extrahir dessas sub-stancias a parte nativa, afim de que a suaadministração não tivesse os inconvenien-tes da digestão de um**, grande quantidadede substancia nimiamente desagradável, eem grande parte inerte.

Extrabi urna substancia crystalizavel,qui5 appellidei—-D0LT4RINA—. que con-stitue os pós já conceituados pelo publico eqne especialmente reeommendo aos Srsfazendeiros.

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l FÈABMfâmÍGQ £?,B0RDE0SL«- 593-____a______s_ij__?_a5___g__s• .-i i.?-.iír..*?aíi__i.üli'...iias ao poito

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A influencia que tem oa principios resinosos do pin-beiro marítimo sobre o pním&o em todos os gráos datísica, be tão maravilhosa, que a medida que desenvolve-se a sua accão, vè-ie por assim dizer o doentevoltar à vida.

Nosso xarope fabricado com a seiva do pinheiro,recolhida logo ao sahir da arvore, contèni os* princípiosresinosos oom toda a sua energia e pureza; seu effeitoé pois immediato e seguro contra os defluxos, ca-ía.rho pulmonar, rouquidões, TXSZCA e em

qualquer que seja o seu estado.ara. hslüc ccíí.ü de conseguir ou nossos produetoa legitimos e verdadeiros, e mister dirigir-ae•__4.-.-: a"r:?i3_*.- designadas, a._ quaes 3Q còmpromettérão por escrito em não vender, nem sequerisus3ei_sarma^eo-.*gênerosfa_siíicados- Ddponchellee C*; Berrini eC-*; A. Soaub3,Di_.i'-¦'

:'Silva Vi.\rn.-\ v. ?.'¦¦>: J.-F. Rclva Monteiro e Oí«; Alvess Virira b Skrzrbrli.o: Vima»,; {'¦¦¦ '¦ ,ri-. -.srrn.i.-r nu P.-.i.v*

-*•_*!.«ut.-. b &• : J lÍBSKÍr.

DA

CHACARA DO VINTÉMContimia-se a receber assignaturas mensaes, na rua da Quitanda n. 65, pára o

centro da cidade, C&tteii, Bott 'gr-, rua de S. Joaquim, S. Clemente, Kio Comprido eSaúde, a 6$ cada assignatura, e sendo duas lOflOOO.

Também recebem-se paraa rua da Fabrica das Chitas e adj acentss a 3jj[. Umaassignatura dá direito a um barril por dia.

Esta e_r-cel!ente cgua, tomada na sua própria nascente, pela sua frescura, limiideze leveza, não pode confundir-se com outra qualquer; todavia, assegura-se aos ássig-nantes que torna-se impossível aos conduetore.. falsifica-Ia, p.rque as pipas sahem deperto da _>nte, fechadas a cadeado de lettras.

*^*|^x_ii_-_i__r''T-i--"1'' _sSfts___

^í__ft___gV <ivr"'"

__, j» m tíf1 utó2S_i___2S;

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"à_ c^v__2ái_is--Hg^jwv'- ..¦ .¦j^yis^?fi^^'j*agp*t"'*-****^^

£4.» Wjs mui tes B$ía_.B__l *tsm "si?* ¦*- *ri_i -M Ü S

8____^____^_l3_F_-MWT-_____rr-__5_---a__^B-B KBBAS, phai-niftCeali*», DOUTOR EM SCIENCIAS.

Todos os ferruginosos conhecidos até hoje, produzem grandes irritações e prisão de ventre,tjuer seja porque o estômago não pôde supportal-os ou então que necassitão do sueco gástricopara assimilar-se ao organismo. O que hoje recommendamos ao publico á um liquido quenão tem gosto nem sabor de ferro, não ennegrece os dentes, e como ae assimila imme-ais.tamen.ts, não produz nenhum dos mãos effeitos que acabamos de citar,

O phosphato de ferro de Lenta cura rapidamente e com certeza as cores p_______>as, chlohosss,e debilidades, regulariza a menstruação e ajuda vigorosamente as convalbsceuças diflieeis;asa uma palavra é o panacâa certo de todas as moléstias que tem por origem a pobrezaâo sangue, e o remédio mais enérgico para reanisnar as forças debilitadas pelas fati-gas ou pelos ardores do clima.

fSÉ-f^raS - i.¥^ m.. S ém m

íWÊÈÊmIMÊhÊÈÉÈA injeòção tío Matico.. remédio essencialmente anodino e conhecido, ciu*a rapridarneíila as

__I.ar.:-<____agl--9 recentes, antigas e e__r©__icas, sem dores, sem pos,_i_ji_idads alguma deMcidentas, e sem oceasionar estreitamento de nenhum gênero, posto que não exerce acçãoitigama corrosiva.

A1** CSaps-iias de Matico di__8-.em completamente de todas as outras empregadas até hoje;ab .*_-psul--s do commercio contem a copahiba liquida e caueão enjôo, arrotos evomítos, porquedissolvem-se no estômago; as nossas ao contrario cobertas com uma capa de glúten (principionutritivo do trigo) só se dissolvem nos intestino.-, e poõm o remédio imn_ediatan_ent.fr em contactocom as vias urinarias. - .

 £_jecç_o e ás Gapsnlas constituem reunidas uma medicação enérgica o ino_íen__va% qual não resiste biehhorrhagia alguma,

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legitimos e verdadeiros, e mister dirigir-seás casas abaixo designadas, as quaês se còmpromettérão por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems generos ialsificados: Düponchellb s O**-; Bbrrini s C»; A.Soarbb, D___aB 0-«; Sjxva Viamka e O; J.-F. Silva Monteiro e O; Alves Vieira b Sbrsbbeüo; VntER»Íi-uí. b 0'»: Lmz Akiohio da Silva Mbhdbz b O»; 3. Ubkbr

pílulas II IÂ 1ÂRÂVÍLHÂ D©S TE^í

OLLOWAYEstas famosas e incomparaveis Pilulas purificam O SANGUE, obram suavemente,

mas com efficacia, sobre O FI(3r._DO "E O ESTÔMAGO, dando tom, energia e vigor aestes grandes mananciaes da vida. Ellas curam as doenças próprias do sexo feminino.m todas as idades, ao paBso que reduzido a pó, eBte medicamento constitue um reme-dio summamente apropriado para as crianças. O emigrado, o militar e o marinheiroeconheeem em todos os climas o valor das Pilulas Hollovíat.

HOLLO w A1E' um remédio .infallivel para as moléstias das PERNAS E DO PEITO, PARA AS

FERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o Unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dòr de GAKOAINTA, dipntena, oroncnites, tosBe, cons-tipacõps e asthma. Este b?ls-amo é especialmente efficaz para as inchações glandulosas,"e

BHEüMATlsrviO. Alén. disto, todas _ts aííeccões cuífinea*. cedem ao ooder eudgota ,rativo deste remédio, com tanto qne se.tomet- simultaneamente: &s Pílula.* Hor,T.o-WA.vsuppvriácar o sangue.

CO"ali àS! _l.â$FALSIFICAÇÕES FEITAS-

PKICCiO

Continua a vender-Be a 600 réis o litro e400 a garrafa deste superior vinho de ce-vada, approvado pela junta de hygienepublica e priveligiado pelo governo impe-rial: na rua do __.rêal n. 16

PO' ffl-ASTimDO

DR. A. A.Medicamento precioso no tratamento

d'aBthma. Centenas de curas obtidas peloautor, dão-lhe o direito de quasi chamartal preparação infallivel. Vende-se á resi-denC-a e consultório do Dr. A. A. F. á ruada Imperatriz n. 40..

omoo riental_*.<

.„_q_ agradável o íragrante preparação,para pentear os cabellos, evitar as cãs e er-t-írpar a tinha,£. «aspa e todaB as iholeatiaade cabí-ya ; conserTundo o cabello sempre-6.bi-ne.an4e, lustoroBO e tí»o coono a soda.

PÍLULAS de unguento deHOLLOWAY

Os Droguistas J. F. Henry, Curran & C, de Nova York, manipulam e vendemsob o nome de a Hollo\ray & C.,» e jt$sifÈç>k eom & supposta marca de patents —assim--—umas falsas pilulas, que mui-ra||iJ|-fatos negociantes, sem escrúpulonem consciência, obtendo-as dos ditos^W^^^Droguistas por mui indmos preços,tratam de vender ao publico, como se ^^sggí^ foram as minhas verdadeiras Pilulase Unguento, quando aliás aquellas suas composições nenhuma efficacia e valor tem

Rogo, pois, muito encarecidamente a todas as pessoas, residentes no Império doBrasil,"a cujas mãos este meii aviso possa chegar, e principalmente ás mães de fami-lia e outras senhoras, que sa dignem prestar-me todo o auxilio que lhes s<-ja possivel,para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todos os seusamigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixo dotitulo de «Pilulas e Unguento de Holloway », que levem algum rotulo de Nova York.

Antes de effectuar a compra deve examinara-se com muita attenção o Rotulo ouLetreiro contido nos Frascos ou caixss, certificando-se cada pessoa _e elles tem aseguinte declaração, 533, Oxford Street, London, porque a não a conterem estámanifesta uma descarada falsificação.

Cada frasco ou Vidro d_s Pilulas e Unguento levam o Bello do Thesouro Inglez,com aB palavras « Holloway's Pills and Omtment », London, n.elles gr§üpíòastr Norotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, -LQhdoü.,- locarem que uniça-mente se fabricam. '

Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas Pilulas edo falso Unguento, que me communiquem as particularidades, afim de que eii im--mediatamente possa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pessoasque me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, comprometten-do-me a hão divulgar os seus nomes.

AssignadoThomas Hollo _vay.

Londres, 15 de Março de 1876.

OsBeffredoB da calligraphia ingleza, com exemplares para os coll-Jgios, ou parti-culares, l| cada exemplar. Mappasdo Império, dos maia finos e mais correetos quaainda foram publicadoB, 6$ cada um.

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XAROPE LEMTIVO PEITOBAL H_ FL0H. Racomniendado ka miii i» meio Mcalojralo» nait e.lebrei desterat de todos M paiie», eomo.sendo om «peci-fco boUtoI contra as CONSTIPAÇOES, tostes ntrvoMU, totttã convedtox, ea-tkarros agudot ou ehronicot, otc. , -

0 gosto tgradatoldo XAROPE FLOR e a rea scçfio adoelssanta em todas atirríta^es do pntolhe Talaram a. na reputacSo ani*. ersal é lho siíefaram para sempre e sen alta Tilor therapenüco.'¦*- Petrít, _W, rn» Taitbont, REYRAL, pharmacegtic»medico • C%sneçessores. -:-.,-.

Deposito no Rio-ée-Janeiro, f. DÜPONCHELLB • C, IN,ni ii SSo-Pedro.

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____ typog_?aplaia do -< Or_C_.Q_BO' % iiicumbe-se <ie ^t_aljq_iier obra tjrpo.__'___

g<ãraiitiii<Ío nitidLe__ piroiãa_-vi___k_r._--i1___! TY_TTT*l*rr> -irr»Cm r_*<rv___ --C*7*____í c_<

grapkica, £c*_.c*^^.__^w xxx.xv*^ ^_v._-> ^ ^ s. _ ^ preços mxiito rááoávéifeptidão51 Rua dos Ourives

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POLKA. PARA. PIANO

pelo bem conhecido compositor brazileiro

J. L da Silva Callado2» edição das composições do mesmo autor

P0LKA.S

CRUZES, MINHA PRIMAComo é bom

LINGUAGEM DO CORAÇÃO E.IMANA' venda unicamente em casa da editora

viuva Canongia

103 Bua do Ouvidor 103. AGUA.

DELâljRâNHEMOSTATICA E VULNERARI .

Esta prepsrsção é diaiimente emprega-da com successo nas feridas em geral,chagãB fétidas e gangrenosas, de má natu-reza, das maia antigas, necros^s, secreçõasmórbidas, e feridas profundas produzidaspor instrumentos cortantes ou armas defogo, queimaduras, frieiras, inflammaçãodas partes molle* com edema ou tumor,ulceras no collo da matriz, flores branca»e hemorrbagia8 uterinas.

Sua acção é quasi immediata em todosos caros; esta tgua tem curado semprequando ha inflammação, curando até frac-turas em que as partes mollós foram es-magadas mesmo em certos casos em que aamputação é julgada indispensável.

Adoptada nos hospitaes civis, nas am-bulancias e hospitaes militares, na ma-rinha franceza e na marinha real de ínglaterra.Únicos depositários no Rio de Janeiro

FOrVSiiCA, _3_£&AC_A & <C.

II1ENLAOJtTL JL JL -3____JL _ ÍM.JF3L WTendo-se deseneaminhado & apólice de

n 11,553 de seguro de vida do banco uniãoda cidade do Porto, reino d" Portugal, feitopelo fallecido Domingos Gonçalves Bouçassobre a vida de sua filha D. Emilia RfzaBouças, residente neBta cidade, si algumapessoa se julgar com direito á mesmaapólice, reclame por espaço de 30 dias acontar de hojie perante a direcção do mesmobanco, findo este prazo se julgará livre edesembaraçada a dita apólice. — Rio deJaneiro, 4 de Maio de 1876.

FUGIOno dia 28 do passado o escravo de nomeCamillo, de côr preta, idade de 23 annos,e&tatura regular, desdentado, lábios gros-sos e um tanto cabidos, falia descançado etem olhos grandes ; sahio com calça decasemira de côr, collete e paletot branco,gravata e chapéo preto. Coasta ter sido en-c ntrado em Nitherohy, onde disse que iaassentar praça; quem delle der noticiacerta ou levaf o a su senhor Ignacio Joséde Azeredo, fazendeiro em Cabussú deItaborahy, sara bem recompensado.

> =£¦*;• ^W^^i^\-yfiPl^^:fi^fi .fififi '_.4.<isj^_

VINHO SBi-BIGEOT-VO »K

CH_SS_!_-COM

npsme e coa diutuiAfCBtef BmtBXtm • i*ad_-ptB_c-«_i és

DIGESTÃO1$ aianee de ¦¦«¦—»

contra uBI6ESTSES •IPFteElt,

OB inCBSPLETfiS,BALES BO ESTOBaea,

¦TfPÉFSIBS, SSST R&LQI0Í,PEBU BE APPETITE, E OM FSBfJtS.

ÈAGRrTZA, COBSUPÇM,HHVftLESCERCAS LEHT

S0E.ITOÇ»..,TH-

PA_us, ^, Arenas Vietori», «, P__Bjt.._'__h«i".«à toda u prtnclpacj Pkm_*_ii_.

Joaquim César de Andrade Duque Es-trada Júnior, tendo-se desligado da casade cominissQes de café de Feliciano Henri-quês-& Sobrinho, á rua de Brpgança n. 4,pjrevjne.á.çsta praça e aos c. mmittentes eamigo-8._ .o interior, que deixou de 8erassociado da mesma casa, como foi annun-ciado i-m--V-.de Setembro de 1874, e quenada mais tem com os seus negocies destadata em diante.

Rio.-èlde Abril de 1876— Joaquim Ce^ardefiAnárpdie Duque Estrada Junio {•

mmMmTJnicóáS depositários dás águas mineraes

alcalino-ka:'.osàs de .Vidago,". autoriz-tdospela en-OTèzB, fazem. publico que acabamdé recèbar ama nova remessa destas águas,que ha diass.e tinham acabado.'OntrÒB^oí,;

previnem àò. respeitavi-l pu-blico, dè. qu^ 9? bons resultados.que têmobtido dà applicação dpstasangu. s nas mo-leatia8 dò éstpmago,. .fígado e o.urin^s^ tor-nando-iis muito; procuradas,-animaram- os"eèpeçuiadpres a introduzir, no mercadogrande quantidade dell.s fál-iflcadás, e porisso pedem todo p cuidado em comprar aslegitimas águas ,de

"Vid.\go, que serão en-

Contrj_das em casa de "

Féiisf&ã, &m\iâi®à. % _]¦'¦j DROGUISTAS

í?» Rua ;Pri__aeãro âe Siarço SS

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APPROVADO PELA ACADEMIA DE HB9ICINA DE PARIS.A Academia de Medicina de Paris he um dos corpos sábios o mais av&ro de recomnwai.•*açõe_ e tanto he qne ji ha alguns annos que nenhum medicamento novo reoebeo • sus appro»

vaçao.Devem logo serem accolhidas com toda a benevolência, pelos Senhores médicos,JSSJPr-f*5?'

rações que merecerão tal distineção, e oremos prestar-lhes um verdadeiro serviço, extraniuaoo seguinte do Boletim da Academia -. „, .. ...

« A Academia julga que o proto___lato de ferro apresentado pelo doutor Girara * õwrç1"nado a prestar os maiores serviços á therapeutioa, posto que tem a propriedade de nao darprizão de ventre, e sendo quasi insulso, é tomado oom gosto pelos doentes; oura radicalnjentoem doses de 10 à 20 centigrammas diárias, a chlorose, a anemia, o bysterismo e todas «s soa*'ções que teem por origem a pobreza de sangue- »

Além do que acabamos de dizer he elle om regessrador heróico e rápido das forcas perdi**d?.s nos convalescentes, ou nas debilidades de compleição-

:: ^ís- fi - 'fi-fi fi ;-i:'.-*• fififi-'-_.. .••*.?-*•-:¦'*'¦-->*-. --fik- fi" . fi. ' ' --*¦- v; -'""¦' T ' '.

de GRIMAULT e CAV pharmaceuticos em PARISSubstituo admiravelmente o óleo de figado de bacalhio, e tem sobre este «s segolntca

grandes vantagems : 1* Em doses iguaes contem mais iode .* 2* Seu sabor he summamenteagradável - 3* Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tom&o sem s menor repugnância.

E um dos mais poderosos agentes conhecidos para modificar os temperamentos lymphs->rapidamente todas as moléstias que tinto sua origem dos vicios do isangue, oomo

A sua efficacia he extraordinária nos cuidados tão delicadosprodigiosa ou moléstias d*

deos e curar rao rachitismo,'pallidez, etc... que exigem a saúde das crianças, e sua accio curativa épeito e da pelle, nos enfartes das glândulas.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legitimos • verdadeiros, e mister dirigir-sefcs casas abaixo designadas, as quaês se oompromettérSo por escrito em nio vender, nem sequerter nos seus armazems generos falsificados • Dupoi.ch_._j_s b O; Bb__b__u b O; A. Soabxs, Diass O; Silva Vi___i_.a b <>; J.-P. Selva __o_tbi__o b O; Aktss Voou ¦ fl_S_msus;<.Va____»Lixa b O»; Lwu Amorno ba fiava Msbbbs b Oí«: 3. tt

M CARTAS DE ENT1 EO'i-V' iniein- se oai % íxb J. í.:-v•'onej* b.oi»a do

enterro

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lOBURSTQ DB FBRHO e MMGA.t__Z) appr.radas pela kademia de fiedieiaa da Pariw.òureto de ferro provém de que não entra n'ellasA inefüc&cia t_o freqüente das pilulas deice•-sr.riganez.. corpo que sempre se acha unido £<

bos dos mais distinetos chyinicce, ¦.. í* pilulr.-. dc iedureto de ferro e mánganez d:-.r-.Kíiia tí€* lí-.õdi.cina saüsfaaem estas condirv >... ro.araviihosos, seguros _. ínía-i-V-is err. tis.*aé_iitjcá.a e •tffibes/cu.os.as, nos ex_í'ai»êsai'

i_-.nstt.jj-F-», s noa accitíeates â@ sipísisis co

ferro no organismo, como prov2o os traba*Burin du Buisson, «.pp-*i>v__âas pela Aca-

ia, e é este_o motivo pelo qual os seus effeitos> as affecções lymphatic&s, escroftilo8ast.¦¦•* glândulas, __?_**egu_&._-_,.£-_.de_< cia nsens"•t_t*..cioja_.._e

;<&v_v_sft-;_^^^ zmmmâm § k if Èi értè %. 1 WÍ %vv--íi^. -iíí i;>^ .%*.fi _fiá-__lfeTC^^í.s5c__ra'.3'_ C_!__í__-í_SiS5!

M^âROFE o?HYP0PI°:f^4*"Ir_^*^-^-*^rí*^-«^^

B,*:<? <? sabido que o phosplioro e a cal são a. i

^ffiffisaãigagBBSSÇ ¦ s_s_aíisgsaai*-,

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vi. § 1 i W®.

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bs^es essenciaes de qualquer producto desti».ado a reconstituir o organismo e a cicatrizar >s tubsreulos dos pulmões,Comtudo deve se notar que, para que estas preparações produzem o effeito desejado, ho ne»í-ssario que sejão absolutamente puras, condi cão que nenhuma casa pòras realizar melhor dojue-a nossa.

Os Sürs médicos e os doentes que quizer. >a comparar o nosso xarope com os demaisconhecidos até hoje nos darão certamente a j referencia, sendo a sua efficacia superior à d-viodos os outros, no curativo daa affeições pulmonares.Elle calma a tosse, faz desapparecer os suores nocturnos, cura a bronchite, os catarrho^pulmonares, a tisica, e corta a febre lenta que -estros as forças do doente,

Para ficar certo de conseguir os nossos prodactos legitimos e verdadeiroh. e mister dirigir-seis casas abaixo designadas, as quaês se compro «ettéráo por escrito em não vender, nem sequercernosseus armazems geherosjalsificadqs: Dr. cnchellbeG'»; B*_r_.*_-_bCí« ; A. Soares, Di_s

o b C»; Alves Vibira k Sbrzbdb_j,o; Vám*.* • J. Ubmbb.s O; Silva Vianna b O'»; J.-F. Silva Monte:_4_j__3l s O*. Ls_z Atraorue cia Silva j__z.-d._z __ .

. 0 REMÉDIO DE AYER -PARA

FEBRES INTERMITTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASe f.íí.-.s :as febres e c._.ra_ ___aole._-.t__.s <n_e

f?e-í'a__aa..mie são cews;.*. .ás pelos ssíasmaseas íufecções çaees*:-:.^..;-'.* dosIogr<*re__

insalubres, impuros e p-a-dtanosos gEste admirável REMÉDIO descoburto e preparado pelo Dr. Ayer,

dos Estados Unirto:., oíferece uma oira prompta e segura nos casosde febres ioieruiftcteates, h _*«ôes ii as ou.-.a_ .noleBtias quesão causadas pela" inf*.cção miasmati^a a pelo ar infectado dos luga-rea immundcs e insalubres. lègga

Nus sezões, sobre tudo, não Im aoticia de ter falhado uma voasequer, dos milhares de casos em¦•;-.-> cem sido empregado.

Além das _»ezões! e da3 febre, daãta clas-re, ha uma variedadâde moléstias que prove ori de meani. causa, taes como iBHEDIâTfISm HnterftniU .mie oa p&rimMeo. NE-

Vi£ iS-^IAS, DORES OI CABEÇA, SSft__.É'.. ff.AS_i>0 IFIGAUO li_ üi-_Çtt ._ outras âiff_reaCes,

enfesnaitía-ies d_e ty?»iao intergaitít-míe,nzsZü é, .^ue voitassa t».......a ?í»a__aieaíe om

con- intervallos.O 3_6.esir.eaBO óe Ayer, e^i ulsando do 8ystai:a& o veneno

miasm-tico, cura todas ellas com ¦*, mesma promptidão fe certeza,possuindo aindu a vantagean de nã- prejudicar a saúde geral, comoaeontece com o emprego do sulfato dé quina, o qual, também, jamaisobra cotii a energia e infallibilidaàtí que são .caracterUiticos do

Remédio-..&© Ayer

Ha milhares de peBsoas que-sofirius do FÍGADO sem ter.-q en-contrado um remédio adequado. Freqüentemente este mal pro?émde causas que o __S.e__ae4tío «Se -iyer combate promptâmea6«,restabelecendo em seguida a saúde cum uma rapidez que tem »id<>b«m admirável.

D REMÉDIO DE AYE-R* vreparado pelo Dr. J. C. h^yer J$ C. \

chimicos práticos e analíticosLoroell. Estaárt-Uniãos

_-_c_ü_a-?e â veailaijnas g-rine-^aos - _>o^eas e «HrogariasDeioB.to gera .ra o§Brazü

N. 13, RUA PRIMB.R0 DE HüRÇO. - RIO DE JANEIRO

ESPECTACULOS

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Os Brs. sócios <0t:è GLixize_re_m. dis-tríbiaiqp oa_?tõ^s, poderá pr-ociaral-osria tliesorirarVa deste clnb.V ^ : Eanes Pires, teoareiro-^¦rgí!" __!ffi»:i:-i»_«.^

TVP DQ—GLOBO-rBTIik DOS OUWVBS N 5)

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