KmJ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00016.pdf · sobre elles pairam idéas...

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# KmJ 1 -1 - ¦*** r..'.! lf... SABBADO 19 DE JANEIRO -.<¦» »¦ fuiiliiMçòcs (llnhi).................«.«•• 010 AnnunclM.......,,,.»...•>!•.• ••••,••«• !•" Numero do dia 40 rs. 1878—ANNO Vi—N. 18 ASSIGNATURAS Ctpltit '• Provincial finn») >&{<«"> l'*r« I CipiUl lòraeata (trinulM) 4|0M Numero do dia 40 ri. 'oi.rigin.e- entregues àredaeça. OROAO DOS INTERESSES DO COMM]ERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA v^gR^^ lo será» restituidos embora na.e Dozombro sejam publicados' ¦. _ B,^__^ COMPLETA NCUTRALIOADR NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS nloU Janeiro.ESCRIPTORIO E REDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIDOR N. II nfto Hjft.-J1 ¦ IU' l EUM* .; i ,.~~~~.«~~ m.M~r*~*r~*** ' EXPEDIENTE m Aos Srs. agen- tes do correio rogamos o favor de declarar o nome da agen- cia quando nos devolverem fo- lhas de assig- nantes que não queiram conti- nuar. ' -ys :ssy O GLOBO A NOVA POLÍTICA E* mui difficil funccionar com regularidade, quanto mais com perfeição, o systema representa- tivo, nos paizes onde a massa é ignorante, onde ntto ha antago- nismo de idéas, e oneu >s partidos políticos nao tem a educação necessária para comprehenderem o movimento do mecanismo, attendendo ao lado pratico das cousas publicas e de todas as circumstancias, que á ellas se prendem. , Entre nós todas áquellas diffl- cuidados se encontram.e algumas outras peculiares ao nosso ca- racter, que ainda mais emba- raçara a regularidade desta ma- china, que se chama systema representativo. Os partidos nao estão completa- mente definidos, e nunca vae um ao poder em nome d'esta ou d'aquella idéa, d'este ou d'aquelle principio; o conservador tem mais de uma voz realisado idéas liberaès; o liberal quando no poder tem-se mostrado aferrado a princípios falsos da autori- dade e à idéas completamente anachronicas. Nao tem disciplina, nem edu- caçtto os partidos; cada um com- pOe-se de pequenos grupos, cujo ideal é vêr''no poder este ou aquelle indivíduo, que tem certos compromissos políticos a saldar, promessas a cumprir e ambições a satisfazer; de modo que se massa geral de um partido em opposicão ha contentamento no ; dia di queda dos adversários, vae elle esfriando a medida que surge a questão de pessoas. Aqui vê-se o que nao se passa em parte alguma; surgirem en- thusiastas de qualquer situação '4-nascente entre os partidários - ináis decididos dias antes do partido, quò estava no poder, e çpnservar-se em posições de ¦ confiança, quem na véspera atta- 1 cava com vehemencia aquelles .,' servir. I , < •Quando lia entre nós qualquer V «voiuçáo politica, nap se ouve ¦nos grupos dos enthusiastas» nas assotíiáçOès, e em toda ^ parte onde se reúnem partidários do ^8òl nascente, expressões de re- gosijo pelo triumpho desta ou . , d'aquelle idéa, deste ou d'aquelle, i i principio, mas sim expressão de contentamento e esperança, pelo bom êxito de certos favores .; <jA pedidos com instância pelas «suppostas influencias de oc- - casiôo. » v¦$., .v- íJNfto se vô, ntto «e sente, nos grupos dos vencidos nem nos dos vencedores, indicio algum de que sobre elles pairam idéas de pa- triotismo; aquelles lastimam-se por terem perdido as posições políticas com quo jogavam para seus interesses particulares, ob- tendo concessões, contractos, om- pregos para si e sous protegidos; estos exultam de contentamento, pois, imaginam quo quasi todos seus membros vtto, pelo menos, transformarem-se em ministros, deputados, presidentes ou outra qualquer posiçtto, que além de importância, os torno pensionistas do thesouro. Aquelles ntto sentem ter-lhes escapado o poder, por ntto have- rem realizado alguma grande idéa, algum projecto de onde re- dunde felicidade para o povo ou prosperidade para o paiz; estes ntto se alegram porque esperam vêr a victoria de princípios ten- dentes a transformar a pátria e imprimir-lhe novo cunho, mas porque contam com a]satisfação de desejos ou realização de pro- messas. Conyoque-se duas reuniões po- liticas no dia da mudança de qualquer situaçtto ; a do partido vencido será insignificante pela quantidade, talvez brilhe pela qualidade dos presentes, a do partido vencedor será numerosa, mas ttto numerosa, que o local será insufficiente para conter to- dos os adeptos e enthusiastas do sol nascente. Pergunte-se, porém, á maioria delles o que querem, o que feste- jara, o que applaudem ? Alli ouve-se recriminaçOes contra os cahidos, que ntto satis- fizeram cabalmente todas as exi- gencias dos amigos ; aqui tudo é esperança de obter favores, e se de quando em vez assomos de vaidade e pretençOes desarrazoa- das. Nestas tristes condições, é que um ministério se organiza, tendo de fazer face desde o primeiro dia ás exigências dos amigos, de conter as impaciencias de uns, a vontade de outros, de vencer preconceitos.de luetar com a iner- cia dos auxiliares officiaes que encontra e stto senhores de certos hábitos nocivos, de contar cora a dedicaçtto leal e abnegação sin- cera de poucos, e vendo-se quasi sem partido que o apoie na rea- lizaçtto das grandes idéas e das reformas precisas. As cousas postas neste estado, que é o verdadeiro, em que peze a muita gente, indicam ao go- verno, que siga seo caminho sem- pre pela linha recta, despresando os embaraços que encontrar, e se algum fôr tamanho que receie nao vencer, ao menos na. se renda, n'»o capitule, mais saiba eahir com dignidade. ultimo nuraoro dos libtUot Flu- minenm do talentoso escriptor Octavio Carvora. Appareceu om Nietheroy, o primeiro numero de uma folha intitulada o Liberal, diz : « A verdade do systema repre- sentativo, a elevaçfto das forças parlamentares stto o condiçflo preliminnr para a oxecuçtto dessa obra patriótica; o nesta esphora p.litica, como em todas as outros onde seja dado manifestar a nossa opinitto, havemos de inspirar-nos no sentir e crer do nosso par- tido, o que ó o mesmo que o sentir e crôr da consciência nacional. « E' oste o pensamento capital que presidio á creaçtto deste jornal, qu. nada mais quer do que pelejar á luz do dia em favor das liberdades publicas.e demons- trar por mais uma fôrma a grande vitalidade do partido liberal.» Contém um folhetim, dedicado à memória de José de Alencar, no gênero do que deu a Gastta de Noticias,. Encontra-se no Jornal do Com- mercio ura artigo sobre escolas normaes, e correspondências de Paris e Lisboa. REQUERIMENTOS DESPA- CHADOS Ministério da justiça: Melchirock Gomos Pereira do Vasconcelios, quoixando-so contra o juiz municipal e do orphttos o interino do direito da comarca de Piancó, na Parahyba, bacharel Joaquim Theophilo Agra da Sil- va.—Ao presidente da provincia para informar, ouvindo ao ac- cusado. Da agricultura: Vonoravel ordem terceira de S. Francisco de Paula, pedindo a concesstto do mais uma pena d'agua para o seu prédio, u. 41 á rua da Imperatriz, onde se acha estabelecida a empreza de carroças a frete.—Ao inspector geral das obras publicas para informar. Da marinha: Norton, Megaw & Youlo.—A' contadoria. Official de fazenda Antônio Luiz Rodrigues França.—Informe o contadoria. Padre Autonio Alvares Tei- xeira.—AoSr. director do collegio naval para informar. Pedro Ângelo Arigote.—Ao Sr. inspector para informar. . O prosidonte do Pernambuco concodeu dois mezes do licença ao juiz municipal do termo do Barreiros, bacharel Aquiliuo Go- mos Porto. Os russos apoderaram-se de Eski-Lagra ntto encontrando a menor resistência. , Quoixou-so à policia o Sr. Jos| do Magalhttes, que ante-hontom ás 11 l/2hora8 da noite, quando passava pela rua de S. Jorgo, sahio-lhe á frente um indivíduo que. o aggredio, o em seguida ovadio-se. Em um artigo, que tem por titulo economias diz o Cruzeiro que o bom governo consiste tanto em bem remunerar o bom serviço, como em despedir todqs os maus empregados e em supprimir todas as despezas inúteis. Por titulo de 14 do corrente foi nomeado o praticante da the- souraria do Espirito Santo, José Pinto das Neves, para o logar de 2.° escripturario da mesma thesouraria. Dedica o Jornal da Tarde um de seus artigos ao Sr. ex-chefe de policia da corte. A Gazela de . Noticias, um artigo sobre colonisaçtto e uma carta romana. Occupa-se ainda o Apóstolo com a portaria do Sr. bispo, sobre as exéquias por alma de Victor Manoel. NOTICIAS DIVERSAS Obteve 3 mezes de licença, com ordenado, para tratar de sua saude, o 2.' promotor publico da corte, Dr. Jotto Evangelista Saytto de Bulhões Carvalho. Transmittiu-se ao conselho su- premo militar de justiça, pára definitivo julgamento7 os pro- cessos de conselho de guerra a que responderam o 2.* sargento Manoel Olympio de Carvalho e oanspeçada Izaias Antônio Saboia, por ferimento; os soldados ür- bano Manoel de Paula Barros, Manoel' de Souza Letto e Ray- mundo Bernardino, por insubor- dinaçtto; Thomaz de Aquino Leite, por irregularidade de con- duct*; Antônio Alves de Car- valho, Calixto Corrêa Gomes, Ma- noel Joaquim dos Santos, Ma- noel Marcellino da Cruz, Antônio Francisco Flores, Eduardo Fran- cisco José de Souza, Carlos Fer- reira da Silva, Bento José da Silva e André dos Santos Pereira, por deserçtto. REVISTA M IMPRENSA i ii , .... L•«» A Reforma diz, que o partido conservador considera sua im- prensa reorganizada, e ainda uma vez assegura que é completa- mente falso ter o gabinete de 5 de Janeiro tomado o compromisso de promover a libertação total do elemento servil. . Transcreve um artigo editorial do Monitir, sobre a situaçtto politica, e . vários trechos . do Foi arbitrada em 1:0000000 a ajuda de custo do juiz substi- tuto nomeado para a comarca de Cuyaba, bacharel Balbino César de Mello. Um telegramma annuncia, que ante-hontem abrio-se o parla- mento inglez. A rainha ntto assistiu cere- monia. Odiscurso de abertura osplica os motivos porque o parlameuto foi convocada antes da epocha marcada. Era meio da gravidade das circumstancias actuaes, em vésperas de negociações -que de- vem terminar a guerrado Orien- te, o governo inglez tem o dever, hoje mais que nunca, de zelar e proteger os interesses britânicos que possam ser ameaçados. O discurso continua dizendo que chegou o momento de poder tratar-se da conclusão da paz e que o governo se occupa activa- mente de apressar esse mo- mento. Consta, que- apezar da atti- tude de imparcial neutralidade observada até hoje pela Ingla- terra, podem surgir circurastan- cias, que a obriguem a adoptar uma politica mais enérgica para a protecçtto de seus interesses, e que nessas circumstancias é pre- ciso oollocar o exercito e a ma- rinha ingleza em estado de sus- tentar essa politica. Espera, comtudo, que a paz será em breve .restabelecida. O discurso |xprimealém disso a confiança {que o governo tem nas promessas e lealdade do czar, esperando Fque o desinteresse da Rússia facilitará a paz. Comtudo | a Inglaterra deve estar prevenida' para todas as eventualidades. O governo conta com' a prudência é patriotismo do parlamento e da naçtto, que es- pera lhe forneçam meios de pro- teger os interesses britânicos. Termina, assegurando que a Inglaterra ntto sahirá da neutra- lidade senão para defender os in- teresses directamente ameaçados. Menciona as boas relações exte- riores, e falia emfim dos trabalhos legislativos de que as câmaras tertto que oecupar-se na presente sessão. Foram ante-hontem, recolhidos ao xadrez o preto, mina Eusta- quio e José Medeiros por estarem em desordem na praça de D. Pedro 11. Foram-nos remettidas as theses inauguraes dos Srs. Drs. Antônio José Nicolia, Jotto Paulo e Fran- cisco do Magalhttes. Ante-hontem, ás 11 horas da noite, na rua de S. Jorge, Manoel Ferreira e Joaquim de Almeida, estavam agarrados como dois leões; sendo presos e conduzidos á pre- sença da autoridade encontrou-se em poder d3 Ferreira 3 colheres de sopa, duas ditas pequenas, uma chave e uma medalha de ouro. Foi prorogado por dois mezes e meio o praso para o tabellião público, judicial e de notas e es- crivtto das execuções crimes e eiveis do termo deTraipü, Mes- sias Vieira da Fonseca, solicitar o respectivo titulo. Foi preso ante-hontem, no cães d.Pharoux o portuguez Francisco Alves Sardoeira, por andar con* vidando a certos indivíduos para jogllrem "a trancinha e estar ar- mado cora uma navalha de duaa folhas. . Foi queixar-se á policia, p francez Jotto Jacques Rossiaux, estabelecido á rua Sete de Sefem- bro n. 31, de que fora victima de um roubo de jóias, declarando ter suspeitas de uns italianos moradores na sala da frente do mesmo sobrado. Officiou-se ao pmsidente de Mi- nas-Geraes, para fazer constar ao inspector da thesouraria, em resposta ao officio n. 15 de 26 do mez findo, que as despezas do expediente da relação se façam sem attençtto ao credito distri- buido para as do § 3.°, recla- mando augmento, no penúltimo mez do actual exercicio, se veri- ficar insuficiência, visto„n3.o po- der ainda calcular-se os descontos nos vencimentos, dos desernbar- gadorese outros empregados bas- tartto 'para supprir a deficien- cia. Nttò foram; agraciados os se- guintes réos: , . . Porfirio, escravo, condemnado era 9 de Dezembro de 1876, á pena de galés perpétuas, em vir- tude de decistto do jury do terino de Macahé, na provincia do Rio de Janeiro, por crime de homici- dio, commettido a: 2 de Agosto 4e 1875."',. Ubaldo Alves Crispim,'condem- nado em 23 de Julho de 1875, á pena de 9 annos e 4 mezes de prisáo simples, em virtude de de- cisão, do jury'do. termo de Santa Rita do Turvo, em Minas-Geraés, por crime de cumplicidade de homicídio, commettido a 19 de Março de 1872. Recebemos o n. 3 da Imprensa Evangélica. \; O summario do presente nu- mero é o seguinte; O dom do Espirito-Santói Acçtto de Graças.—Historia dc uma Biblia contada por ella mes- ma.—A maledicencia.—Uma res- posta ao que o Apóstolo£iz sob a epigraphe: Creai o corvo que elle vos arrancará os olhos. .—Neces- sidade de uma firme e razoa- vel.—Estudos para os candidatos ao .ministério evangélico.—Noti- ciario e annuncios. Falleceu ante-hontem, repenti- namente, o portuguez Zeferino Moreira, feitor da chácara de F. Bastos, morador, á rua Braça de Ouro, em Andarahy-Grande, o qual fora no domingo 12 do corrente espancado por Jotto Fer- nandasda Silva Netto. A autoridade competente pro- cedeu com os médicos policia, a autópsia no cadáver, e abriu inquérito na fôrma da lei. Ás 11 horas da noite, de ante- hontem,. Jotto Pedro Moreira, foi encontrado cabido e ferido, na rua de D. Feliciana. Parecendo que o ferimento foi devido A quedas, pois achava-se de chapéo armado. Falleceu hontem, , ás 3 ho- ras da madrugada, n. hospital da Misericórdia o pardo Luiz, que fora ferido no ventre com uma punhaláda por Júlio Cezar de Miranda na noite de 16 do corrente, conforme noticiámos. Entre duas moças casadas que jogavam ag damas. > ²Quantos filhos tem? ²,Quatro; Tem criado todos? ²Ntto, criei um. ²E os outros? ²Têm sido criados por meu marido. ¦ •liara *mÊâ ::.'~'v«BK5»a«H y \^m^HB ' vj I ••a 1 <•# .;. - ü -1 - ;-'l Foi queixar-se á policia, Dio- go; Manoel' Gaspar, que ' ante- hontem á meia noite, aorípassar pela ladeira do Senado fora mor- dido por um caq? pejrtencente á Jotto Bento de Souza; Lima, morador ü mesma ladeira n. 7L, A casa de musicas de Henrique Préale acaba de publid&ras se- guintes; musicas: Cançati infan- til; O sonho do futuro, capricho; Aurora, mazúrka. Agradecemos os exemplares que nos, foram enviados. . O autor destas peças Sr.'Pres-v ciliano José da Silva, destina q produeto da venda As victimae da secca do norte. ,:.-£ i''iK'--í. 77: ''*.-:'.í'.-.t'.- "vh

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SABBADO 19 DE JANEIRO

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Numero do dia 40 rs.

1878—ANNO Vi—N. 18ASSIGNATURAS

Ctpltit '• Provincial finn») >&{<«">l'*r« I CipiUl lòraeata (trinulM) 4|0M

Numero do dia 40 ri.'oi.rigin.e- entregues àredaeça. OROAO DOS INTERESSES DO COMM]ERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA v^gR^^

lo será» restituidos embora na. e Dozombrosejam publicados ' ¦. _ ,^__^

COMPLETA NCUTRALIOADR NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS nloU Janeiro. ESCRIPTORIO E REDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIDOR N. II

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EXPEDIENTEm

Aos Srs. agen-tes do correiorogamos o favorde declarar onome da agen-cia quando nosdevolverem fo-lhas de assig-nantes que nãoqueiram conti-nuar.

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O GLOBO

A NOVA POLÍTICA

E* mui difficil funccionar comregularidade, quanto mais comperfeição, o systema representa-tivo, nos paizes onde a massa éignorante, onde ntto ha antago-

nismo de idéas, e oneu >s partidospolíticos nao tem a educaçãonecessária para comprehenderemo movimento do mecanismo,attendendo ao lado pratico dascousas publicas e de todas ascircumstancias, que á ellas se

prendem. ,Entre nós todas áquellas diffl-

cuidados se encontram.e algumasoutras peculiares ao nosso ca-racter, que ainda mais emba-raçara a regularidade desta ma-china, que se chama — systemarepresentativo.

Os partidos nao estão completa-mente definidos, e nunca vaeum ao poder em nome d'esta oud'aquella idéa, d'este ou d'aquelleprincipio; o conservador temmais de uma voz realisado idéasliberaès; o liberal quando no

poder tem-se mostrado aferradoa princípios falsos da autori-dade e à idéas completamenteanachronicas.

Nao tem disciplina, nem edu-caçtto os partidos; cada um com-pOe-se de pequenos grupos, cujoideal é vêr''no poder este ouaquelle indivíduo, que tem certoscompromissos políticos a saldar,promessas a cumprir e ambiçõesa satisfazer; de modo que sehá massa geral de um partido emopposicão ha contentamento no

; dia di queda dos adversários,vae elle esfriando a medida quesurge a questão de pessoas.

Aqui vê-se o que nao se passaem parte alguma; surgirem en-thusiastas de qualquer situação

'4-nascente entre os partidários- ináis decididos dias antes do

partido, quò estava no poder, eçpnservar-se em posições de

¦ confiança, quem na véspera atta-1 cava com vehemencia aquelles

.,' servir. I , <•Quando lia entre nós qualquer

V «voiuçáo politica, nap se ouve¦nos grupos dos enthusiastas» nasassotíiáçOès, e em toda ^ parteonde se reúnem partidários do

^8òl nascente, expressões de re-gosijo pelo triumpho desta ou

. , d'aquelle idéa, deste ou d'aquelle,i i principio, mas sim expressão de

contentamento e esperança, pelobom êxito de certos favores

.; <jA pedidos com instância pelas«suppostas influencias de oc-

- casiôo. » v¦$., .v-

íJNfto se vô, ntto «e sente, nosgrupos dos vencidos nem nos dosvencedores, indicio algum de quesobre elles pairam idéas de pa-triotismo; aquelles lastimam-sepor terem perdido as posiçõespolíticas com quo jogavam paraseus interesses particulares, ob-tendo concessões, contractos, om-pregos para si e sous protegidos;estos exultam de contentamento,pois, imaginam quo quasi todosseus membros vtto, pelo menos,transformarem-se em ministros,deputados, presidentes ou outraqualquer posiçtto, que além deimportância, os torno pensionistasdo thesouro.

Aquelles ntto sentem ter-lhesescapado o poder, por ntto have-rem realizado alguma grandeidéa, algum projecto de onde re-dunde felicidade para o povoou prosperidade para o paiz; estesntto se alegram porque esperamvêr a victoria de princípios ten-dentes a transformar a pátria eimprimir-lhe novo cunho, masporque contam com a]satisfaçãode desejos ou realização de pro-messas.

Conyoque-se duas reuniões po-liticas no dia da mudança de

qualquer situaçtto ; a do partidovencido será insignificante pelaquantidade, talvez brilhe pelaqualidade dos presentes, a dopartido vencedor será numerosa,mas ttto numerosa, que o localserá insufficiente para conter to-dos os adeptos e enthusiastas dosol nascente.

Pergunte-se, porém, á maioriadelles o que querem, o que feste-jara, o que applaudem ?

Alli só ouve-se recriminaçOescontra os cahidos, que ntto satis-fizeram cabalmente todas as exi-gencias dos amigos ; aqui tudo éesperança de obter favores, e sevê de quando em vez assomos devaidade e pretençOes desarrazoa-das.

Nestas tristes condições, é queum ministério se organiza, tendode fazer face desde o primeiro diaás exigências dos amigos, deconter as impaciencias de uns, amá vontade de outros, de vencerpreconceitos.de luetar com a iner-cia dos auxiliares officiaes queencontra e stto senhores de certoshábitos nocivos, de contar cora adedicaçtto leal e abnegação sin-cera de poucos, e vendo-se quasisem partido que o apoie na rea-lizaçtto das grandes idéas e dasreformas precisas.

As cousas postas neste estado,que é o verdadeiro, em que pezea muita gente, indicam ao go-verno, que siga seo caminho sem-pre pela linha recta, despresandoos embaraços que encontrar, ese algum fôr tamanho que receienao vencer, ao menos na. serenda, n'»o capitule, mais saibaeahir com dignidade.

ultimo nuraoro dos libtUot Flu-minenm do talentoso escriptorOctavio Carvora.

Appareceu om Nietheroy, oprimeiro numero de uma folhaintitulada o Liberal, diz :

« A verdade do systema repre-sentativo, a elevaçfto das forçasparlamentares stto o condiçflopreliminnr para a oxecuçtto dessaobra patriótica; o nesta esphorap.litica, como em todas as outrosonde seja dado manifestar a nossaopinitto, havemos de inspirar-nosno sentir e crer do nosso par-tido, o que ó o mesmo que osentir e crôr da consciêncianacional.

« E' oste o pensamento capitalque presidio á creaçtto destejornal, qu. nada mais quer doque pelejar á luz do dia em favordas liberdades publicas.e demons-trar por mais uma fôrma a grandevitalidade do partido liberal.»

Contém um folhetim, dedicadoà memória de José de Alencar,no gênero do que deu a Gasttade Noticias, .

Encontra-se no Jornal do Com-mercio ura artigo sobre escolasnormaes, e correspondências deParis e Lisboa.

REQUERIMENTOS DESPA-CHADOS

Ministério da justiça:Melchirock Gomos Pereira do

Vasconcelios, quoixando-so contrao juiz municipal e do orphttos ointerino do direito da comarca dePiancó, na Parahyba, bacharelJoaquim Theophilo Agra da Sil-va.—Ao presidente da provinciapara informar, ouvindo ao ac-cusado.

Da agricultura:Vonoravel ordem terceira de

S. Francisco de Paula, pedindoa concesstto do mais uma penad'agua para o seu prédio, u. 41á rua da Imperatriz, onde seacha estabelecida a empreza decarroças a frete.—Ao inspectorgeral das obras publicas parainformar.

Da marinha:Norton, Megaw & Youlo.—A'

contadoria.Official de fazenda Antônio Luiz

Rodrigues França.—Informe ocontadoria.

Padre Autonio Alvares Tei-xeira.—AoSr. director do collegionaval para informar.

Pedro Ângelo Arigote.—Ao Sr.inspector para informar. .

O prosidonte do Pernambucoconcodeu dois mezes do licençaao juiz municipal do termo doBarreiros, bacharel Aquiliuo Go-mos Porto.

Os russos apoderaram-se deEski-Lagra ntto encontrando amenor resistência. ,

Quoixou-so à policia o Sr. Jos|do Magalhttes, que ante-hontomás 11 l/2hora8 da noite, quandopassava pela rua de S. Jorgo,sahio-lhe á frente um indivíduoque. o aggredio, o em seguidaovadio-se.

Em um artigo, que tem portitulo economias diz o Cruzeiroque o bom governo consiste tantoem bem remunerar o bom serviço,como em despedir todqs os mausempregados e em supprimir todasas despezas inúteis.

Por titulo de 14 do correntefoi nomeado o praticante da the-souraria do Espirito Santo, JoséPinto das Neves, para o logarde 2.° escripturario da mesmathesouraria.

Dedica o Jornal da Tarde umde seus artigos ao Sr. ex-chefede policia da corte.

A Gazela de . Noticias, dá umartigo sobre colonisaçtto e umacarta romana.

Occupa-se ainda o Apóstolo coma portaria do Sr. bispo, sobre asexéquias por alma de VictorManoel.

NOTICIAS DIVERSAS

Obteve 3 mezes de licença, comordenado, para tratar de suasaude, o 2.' promotor publico dacorte, Dr. Jotto Evangelista Sayttode Bulhões Carvalho.

Transmittiu-se ao conselho su-

premo militar de justiça, páradefinitivo julgamento7 os pro-cessos de conselho de guerra a

que responderam o 2.* sargentoManoel Olympio de Carvalho eoanspeçada Izaias Antônio Saboia,por ferimento; os soldados ür-bano Manoel de Paula Barros,Manoel' de Souza Letto e Ray-mundo Bernardino, por insubor-dinaçtto; Thomaz de AquinoLeite, por irregularidade de con-duct*; Antônio Alves de Car-valho, Calixto Corrêa Gomes, Ma-noel Joaquim dos Santos, Ma-noel Marcellino da Cruz, AntônioFrancisco Flores, Eduardo Fran-cisco José de Souza, Carlos Fer-reira da Silva, Bento José daSilva e André dos Santos Pereira,por deserçtto.

REVISTA M IMPRENSAi ii , .... •«»

A Reforma diz, que o partidoconservador considera sua im-prensa reorganizada, e ainda umavez assegura que • é completa-mente falso ter o gabinete de 5de Janeiro tomado o compromissode promover a libertação totaldo elemento servil.

. Transcreve um artigo editorialdo Monitir, sobre a situaçttopolitica, e . vários trechos . do

Foi arbitrada em 1:0000000 aajuda de custo do juiz substi-tuto nomeado para a comarca deCuyaba, bacharel Balbino Césarde Mello.

Um telegramma annuncia, queante-hontem abrio-se o parla-mento inglez.

A rainha ntto assistiu "á cere-

monia.Odiscurso de abertura osplica

os motivos porque o parlameutofoi convocada antes da epochamarcada. Era meio da gravidadedas circumstancias actuaes, emvésperas de negociações -que de-vem terminar a guerrado Orien-te, o governo inglez tem o dever,hoje mais que nunca, de zelar eproteger os interesses britânicosque possam ser ameaçados.

O discurso continua dizendoque chegou o momento de podertratar-se da conclusão da paz eque o governo se occupa activa-mente de apressar esse mo-mento.

Consta, que- apezar da atti-tude de imparcial neutralidadeobservada até hoje pela Ingla-terra, podem surgir circurastan-cias, que a obriguem a adoptaruma politica mais enérgica paraa protecçtto de seus interesses, eque nessas circumstancias é pre-ciso oollocar o exercito e a ma-rinha ingleza em estado de sus-tentar essa politica.

Espera, comtudo, que a pazserá em breve .restabelecida.

O discurso |xprimealém dissoa confiança {que o governo temnas promessas e lealdade do czar,esperando Fque o desinteresse daRússia facilitará a paz.

Comtudo | a Inglaterra deveestar prevenida' para todas aseventualidades. O governo contacom' a prudência é patriotismo doparlamento e da naçtto, que es-pera lhe forneçam meios de pro-teger os interesses britânicos.

Termina, assegurando que aInglaterra ntto sahirá da neutra-lidade senão para defender os in-teresses directamente ameaçados.

Menciona as boas relações exte-riores, e falia emfim dos trabalhoslegislativos de que as câmarastertto que oecupar-se na presentesessão.

Foram ante-hontem, recolhidosao xadrez o preto, mina Eusta-quio e José Medeiros por estaremem desordem na praça de D.Pedro 11.

Foram-nos remettidas as thesesinauguraes dos Srs. Drs. AntônioJosé Nicolia, Jotto Paulo e Fran-cisco do Magalhttes.

Ante-hontem, ás 11 horas danoite, na rua de S. Jorge, ManoelFerreira e Joaquim de Almeida,estavam agarrados como dois leões;sendo presos e conduzidos á pre-sença da autoridade encontrou-seem poder d3 Ferreira 3 colheresde sopa, duas ditas pequenas,uma chave e uma medalha deouro.

Foi prorogado por dois mezese meio o praso para o tabelliãopúblico, judicial e de notas e es-crivtto das execuções crimes eeiveis do termo deTraipü, Mes-sias Vieira da Fonseca, solicitaro respectivo titulo.

Foi preso ante-hontem, no cãesd.Pharoux o portuguez FranciscoAlves Sardoeira, por andar con*vidando a certos indivíduos parajogllrem "a trancinha e estar ar-mado cora uma navalha de duaafolhas. .

Foi queixar-se á policia, pfrancez Jotto Jacques Rossiaux,estabelecido á rua Sete de Sefem-bro n. 31, de que fora victimade um roubo de jóias, declarandoter suspeitas de uns italianosmoradores na sala da frente domesmo sobrado.

Officiou-se ao pmsidente de Mi-nas-Geraes, para fazer constarao inspector da thesouraria, emresposta ao officio n. 15 de 26do mez findo, que as despezasdo expediente da relação se façamsem attençtto ao credito distri-buido para as do § 3.°, recla-mando augmento, no penúltimomez do actual exercicio, se veri-ficar insuficiência, visto„n3.o po-der ainda calcular-se os descontosnos vencimentos, dos desernbar-gadorese outros empregados bas-tartto 'para supprir a deficien-cia.

Nttò foram; agraciados os se-guintes réos: , . .

Porfirio, escravo, condemnadoera 9 de Dezembro de 1876, ápena de galés perpétuas, em vir-tude de decistto do jury do terinode Macahé, na provincia do Riode Janeiro, por crime de homici-dio, commettido a: 2 de Agosto 4e1875."',.

Ubaldo Alves Crispim,'condem-nado em 23 de Julho de 1875, ápena de 9 annos e 4 mezes deprisáo simples, em virtude de de-cisão, do jury'do. termo de SantaRita do Turvo, em Minas-Geraés,por crime de cumplicidade dehomicídio, commettido a 19 deMarço de 1872.

Recebemos o n. 3 da ImprensaEvangélica. \;

O summario do presente nu-mero é o seguinte;

O dom do Espirito-Santói —Acçtto de Graças.—Historia dcuma Biblia contada por ella mes-ma.—A maledicencia.—Uma res-posta ao que o Apóstolo£iz sob aepigraphe: Creai o corvo que ellevos arrancará os olhos. .—Neces-sidade de uma fé firme e razoa-vel.—Estudos para os candidatosao .ministério evangélico.—Noti-ciario e annuncios.

Falleceu ante-hontem, repenti-namente, o portuguez ZeferinoMoreira, feitor da chácara deF. Bastos, morador, á rua Braçade Ouro, em Andarahy-Grande,o qual fora no domingo 12 docorrente espancado por Jotto Fer-nandasda Silva Netto.

A autoridade competente pro-cedeu com os médicos dà policia,a autópsia no cadáver, e abriuinquérito na fôrma da lei.

Ás 11 horas da noite, de ante-hontem,. Jotto Pedro Moreira, foiencontrado cabido e ferido, narua de D. Feliciana. Parecendoque o ferimento foi devido Aquedas, pois achava-se de chapéoarmado.

Falleceu hontem, , ás 3 ho-ras da madrugada, n. hospitalda Misericórdia o pardo Luiz,que fora ferido no ventre comuma punhaláda por Júlio Cezarde Miranda na noite de 16 docorrente, conforme noticiámos.

Entre duas moças casadas quejogavam ag damas. >

Quantos filhos tem?,Quatro;

— Tem criado todos?Ntto, só criei um.E os outros?Têm sido criados por meu

marido.

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Foi queixar-se á policia, Dio-go; Manoel' Gaspar, que ' ante-hontem á meia noite, aorípassarpela ladeira do Senado fora mor-dido por um caq? pejrtencenteá Jotto Bento de Souza; Lima,morador ü mesma ladeira n. 7L,

A casa de musicas de HenriquePréale acaba de publid&ras se-guintes; musicas: Cançati infan-til; O sonho do futuro, capricho;Aurora, mazúrka.

Agradecemos os exemplaresque nos, foram enviados. .

O autor destas peças Sr.'Pres-vciliano José da Silva, destina qprodueto da venda As victimaeda secca do norte.

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Page 2: KmJ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00016.pdf · sobre elles pairam idéas de pa-triotismo; aquelles lastimam-se por terem perdido as posições políticas

O GLOBO.—Sabbado 19 do Janeiro de 1878 .,*»«*mmmaaaaaaaaaaaãaaaaam i,«.i . imiii«»i_>tiii .wiv«r^ii_^

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Está em Petropolis, fazendo osestudos práticos sob a direcçaodo illustrado lente Dr. Josó doSaldanha da Gama* a turma de

. hlrotanica o zoologia dos alumnosda Escola Polytoohnica. No curto

«"pratio do monos de um mez, poisha tanto tiveram coraoça ossosexercícios, os estudantes guiados

2'11% aeu zeloso mostre tom por-corrido om proveitoso estudo so-

d] bre a naturesa grando parto da, . flora do logar, consolidando assim

. com verificações praticas os co-nhecimentos adquiridos no longoe esclarecido curso que fizeramno anno lectivo quo findou. Jávtto om numero elevado as fami-lias botânicas estudadas, e ó docrôr, quo o mesmo louvável oproveitoso zelo se faça notar nosestudos do zoologia quo devo-rtto ser encetados em breve.

Josó Maria de Carvalho Car-" doso, Luiz da Silva Lopes e Pe-

dro Cruz, foram ante-hontem pro-aos ás 5 1/2 horas da tarde, por

* estarem ora renhida lücta no lar-go de S. Francisco de Paula.

Um capitão héspanhol, que sedirigia de Cordova para Sevilhacora um destacamento, disse aura recruta, que nao andava tantocomo as outras praças :

Ou andas mais depressa, ouarrumo-te um pontapé, que vaisparar a Cantilhana. •

Então o capitão podia-mefazer um favor, disse o recruta.

Qual? perguntou-lhe o chefe.Era dar-me um pontapé com

um pouco menos força para irparar a Tocia, que tenho lá arainha familia.

l SuaÇx. o Sr. visconde de Pra-dos prestou hontem juramento eassumio a administração da pro-vi nei a.

. fl

LEILÕESIIojo :A'h h 1/2, travessa do Dosterro

n. 20—do um prédio.A's 10 1/2, rua do S. Podro

n. 74—de fazendas.A's 5, r.ua Torres Homem

n. 1 A—do um chalet.A's 4, rua do Jogo da Bola

n. 38—do diversos moveis, louça,fogões, etc.

A's 12, travessa da Barreirans. 8 e 10—do prédio «terreno.

A's 4 1/2,' rua do Aqucducton. 0 A—do bons moveis.

Â's 4 1/2, rua Bambina n. 48—de moveis.

A's 11, travessa do S. Franciscodo Paula n. 11—de moveis.

A's 11, rua do General Câmaran. 34—de bisnagas.

THEATROSHoje:Cassino. — Kean $u Gênio e Des-

ordem.Phenix.—A filha de Maria kugú.

OBITUARIO

MISSAS• Hoje:A's 8 1/2 horas, na igreja de

S. Francisco de Paula, por AglaéMargarida Claude ; ás 8 1/2, emS. Francisco de Paula, por José-pha Ro3a da Silva ; ás 8, emSanfAnna , por Laurinda Ro SaFerreira; ás 8, em S. Francisco

.de Paula, por Antônio José dosSantos Nora.

FOLHETIM

Maria Victoria do Josus, Oi an-nos, viuva, brasileira.— Iufuflt-ciência mi trai.

Manoel Maria Rios do Carvalho,brasileiro.—Derramamento core-br al. i' ,; £ j • , • (,}•Sonhormhn Rosa, 40 annos,.solteira, íliuninonso.— Cachexiasyphilitica.

Luiz Rib~e_.ro, UÕ nimo .'/fióTteifo,portuguez,—Dysenteria chronica.

João, filho de Soverino AntônioFernandes, 2 annos.—Eli toro mo-íénttWte.

Iracema! filha do commendadorMnlvino na Silva Reis, 9 dias,fluminense.—lintoro colito.

Jncques Rognior, 49 annos, sol-teiro, francez.— üastro entorocolito, ir

Georgina, filha do Manoel JosóMachado da Silveira, 27 mezes,fiuminenso.—Entero mesentorite.

Antônio da Silveira Ávila, 48annos, casado, portuguez.—Gas-tro enterite.

Martba, exposta da santa casa,18 dias.—.Nascimento prematuro.

Um feto, filho do Francisca Ma-ria da Conceição. —' lviubili-dade.

Antônio Nogueira Pinto, 07annos, viuvo, portuguez.—Dila-tacao da aorta.

José Dias da Silva, 33 annos,solteiro, portuguez.—Febre per-niciosa.

Sepultou-se mais 1 escravo quefalleceu de tuberculos miharagudo.

No numero dos24 sepultadas noscemitérios públicos estão inclui-dos 8 indigentes, cujos enterrosforam grátis.

Sepultaram-se no dia 17 docorrente, nos cemitérios públicos,os seguintes cadáveres:

Maria Joaquina de Araújo, 67annos, casada, riograndense dosul.—Febre perniciosa.

Apollonia Hilemun, 21 annos,solteira, rusea; Guilherme An-dors, 27 anuos, solteira, allemaq.—Febre amarella.

Agostinho, filho de João An-tonio do Nascimento, 15 mezes,fluminense ; José Francisco No-gueira, 25 annos, solteiro, por-tuguez; José Joaquim de Al-meida, 54 annos, solteiro, flu-minense.—Tuberculos pulmona-res.

Maria das Dores, filha de An-thero de Souza Júnior, 21 mezes,fluminense.—Tuberculos mesqn-tericos.

José Pereira do Nascimento,24 annos, solteiro, piauhyense —Hepatisaçao pulmonar.

.Manoel* de Jesus Almeida, ]48.annos, casado, portugiiezi—Le§ao ¦do coração. ; 1

Fortunata Maria da Conceição,80 annos, solteira, fluminense»—Congestão cerebral.

METEOROLOGIAObservações motoorologicas feitas no

dia 18 do Janeiro do 1878.Horti Th.Onl. Tli.Fhur. Bur.âí' rhjc.i!«Aju

24.5 76.10 757.995 -10.95

10 28.7' 83.00 758.195 19.9027.2 80.90 756.005 18.8025.4 77.72 756.485 17.08

Céo nublado ora cirro-cumulos entroclaros azues pelo alto, serras o montesnublados om cumulus e horizonte ensi-noirado. Aragcm muito branda dc NOpela manhã o viração fresca do SSE âtarde..

Movimento das enfermarias do Hospitalda Santa-Casa da Misericórdia o enfer-marias annexas, do dia de 17 Janeiro.

Existiam 1,359Entraram 05Sahiram 40Fallccorara *,7Existem 1,377

SECCA DO • CEARA'

CARTAS DE PARIS20 de Dezembro de 1877.

^tv'!Deixo hoje de lado a politica.A França acaba de entrar.de

novo no caminho de sua reorga-nisaçao. Nao perturbemos essesprimeiros mysterios de. um renas-cimento....

A capital da França nào é só-mente o centro da vida politicada humanidade, é tambem ogrande fórum onde a sciencia sepurifica e propaga. Nas investi-gaçOes especiaes, na exploraçãodos* pequenos recantos desconhe-cidos ó provável que a Allema-nha esteja superior á França,mas o que ó peculiar ao gêniodesta ó a propaganda dos resul-tados obtidos, e d'ahi a consisten-cia do seu ensino.

Nao quero cora isto negar asqualidades originaes e creadorasdesse gênio. Contra semelhanteintento' bastaria lembrar a crea-çao da chimica por Lavoisier, dabiologia por Bichat, da sociolo-gia por Augusto Oomte, para sócitar as grandes çonstruecões ;iriaô o que ó incontestável e queem parte nenhuma a assimilaçãose faz mais rápida , e a propa-gaçao mais multiplicada. E' ,estefacto que torna as academias,da . França, e sobretudo as deParis, verdadeiros estabelecimen-,tos de sciencia cosmopolita, pontode reunião de todos os que, fu-gindo ao atraso pátrio, procu-ram na instrucção já uma arma' para ferir com vantagem a gran-de batalha da vida, já uma fonteinexgotavel de prazeres intelle-ctuaes ou uma esperança de gio-' ria, a qual, como diz'Espronceda,a todos acena neste mundo.' E' aqui qu«s se. pôde observar

'a realisação do ideal dó professor:conhecimento profundo da scien-cia que ensina, austeridade espe-lhando a independência da func-cao social' qúe' exerce, palavrafácil e perauas.ya, todas as qua-

ESTRADASaçudes, AnnomsAÇÃo,DE FlittRO

¦ :'C: v• •; v •

A construcção dòs açudes ea arborisaçao*, principalmentenas visinhaças d'elles, pensamosque devera

* deixar-se aos parti-

culhrcs : d govorno animo a ini-çiativi.,particular, por meio dopremiou. A' mos ma iniciativa 11-cará u drainage dos campos.

Alóm dos prêmios, chajno ogoverno aattoiiçftii do•povq,.pormoio do pbk.oas

' competente..,praticas, conhecodoras das lo-calidades, para o melhor meiodó offfe-ctimF W rtivôrstííí^ttWífis*lhos;- dd planos de açudes, dodrainagrs; indique as arvoresmais próprias' "para o plantio;mostro as vantagens, que cadaagricultor o criador tirará,, dadralnagt dos «eus campos, vistoquo a despeza com' ella serácoborta pelo lucro, quo olio teria,!livrando-se das inundações. I .• Alóm das medidas, que temospassado om revista, ha outras,quo merecem a mais sória ntten-çao do povo cearense, especin-íntmto dos criadores. Queremosfallar da conveniência do 'prepa-rar-so o pasto secco ou forra-gera, o]do melhorar o systema decriação do gado.

Es*to systema, que aliás é omesmo seguido nas outras pro-vincias criadoras do Brasil, óextremamente primitivo. O gadovivo solto nos campos, entreguea si mesmo, em um estado deindependência, que só ó que-brado nas occasiOes do rodeio, oureunião do todo o gado era uralogar determinado, para dilFe-rentes misteres.

Os inconvenientes de tal sys-tema sao no Ceará ainda maisgraves, do que nas outras pro-vincias, por causa das seccas.Cora effeito, esse gado, que estáhabituado a cuidar da sua pro-pria manutenção, isto ó, a ir pro-cural-a, muitas • vezes nao a en-contra, ou só a encontra a grandesdistancias das bebidas, e entãoé obrigado a fazer viagens demuitas léguas diariamente. Qualó a conseqüência ? E' que morrede cansaço e de fome.

Ora, se'tivesse havido, da partedos criadores, o cuidado de pre-parar forragens no tempo pro-prio, é evidente que esse estadode cousas desappareceria; e pelolado da industria pastoril, as sec-cas nao apresentariam, comoactualmente, o caracter de umaverdadeira calamidade.

A preparação de forragens parao gado nas

'estações seccas ordi-narias, seria o' primeiro passopara a mudança do systema decriação, — mudança que eviden-temente se ha-de réalisár ura dia,ao menos quando o crescimentoda população nao permitir a perdade grandes extensões de terrepo,necessárias nesse fatal systema.

E' cousa facilima a preparaçãoda forragem. Transcrevemos dasObservações sobre as seccas do Ceará,do Dr. Marcos de Macedo (pagi-

uns HO -88) os seguintes interes-laftttMe^eha. ...»<•«• .

«— lí.te o.tado (le.ptnftiffl lm-providencia o miséria voluntária,produzida unicamente pola igno-ranrifcf .vjánwjivpajfo jodoleji.ia,falta quo nao sutyW é'at Iril^ujr nocearèncOi podia ser remediadaargamente polo estabelecimento

porM) wrúiihoíi,(\w\» vozoh noauno."por.falte ide,.oouUimnçaoda"! chuvas," íereiiaMce1 lôà^dar-fnlqUO A\_%_Ílt Hlfify» (1° n0Vüúitíi' j/nWüfda ^iitftfò?

0 iuoíiuo phouumeno#nço;uew,qutt|Jilu ,a jiruga

'(l|l, íng^te " ogafanhoto,(UtYormg pa^to verde,ou quando _« rórta o matapaste.

i <W1m w \mwanr.\»m> ifHCtü.Hovidentos, quo a torra, depoisdo di.r o pastO"nnWHKarinr pnra o

oporacao do corto o recolhimentodo capim :ua$>;.&..tíin ^eJardados.« O^fénoJ que tem do sof, posto«ui.uuVlati .devo mf corta^Jç, logoqué .sd^aelía somòntntlo-6 Antes

prmcipios substanciaes. Diisantea opoVhehd "(h)' Wrto| H-al-fee^s-palhando o capim, sobro a torra,Còm òianfliolio e'.'tu tforquilha,afim do soecarao sol, o quo soefthétuará! etrf flbiai ^u tá£/J Ülas.Uma das condicçfles essenpiaesphra a bfia,>consej'vuçao/d<*paatoò ipottdl-o õm moda bem enxuto.Para-. isso,; depdi!) doj^cfcç óamarrado em molhos, o posto omOrdqm naj mjSda^»).) ( f j; \:

lidades que na sociedade modernadevem fazer do professor o equi-valente social do sacerdote e após-tolo das sociedades antigas. 1

Um professor aqai representouma vida dç trabalho acabÍMinha-dor, de luetas incessantes, de per-tinacia invencível, e ainda.espa-lha os esplendores de ura talentosuperior. Para vencer as diffieul-dades que se lhe antolhara e rea-lisar a sua aspiração só se lheimpõe uma condição, o trabalhoteimoso. Nao ha'elle mister deir fazer a corte aos poderes; doestado degradando assim a scien-cia que representa e afogando opróprio talento na decomposiçãode sua moralidade, nem virar"dçavesso o seu cérebro para con-formar-se ás exigências de umabajulação torpe.

Esta independência e dignidadedo professor tprnam os corposdocentes ciosos de suas prerogar-tivás, e em caso de necessidadesabem reagir dignamente contraas imposições de Ura poder quemuitas vezes se acredita omni-potente. ;

Nao ha muito que deu-se aquium facto que demonstra p quedigo. O ministro da instrucçãopublica nomeara arbitrariamentetrez ou quatro professores, paraa faculdade de medicina, imme-diátftmente reuniu-se a congre-gaçao é todos os professores assi-gnâram um protesto enérgico quefoi. enviado ao ministro. Todos,éngano-me, só um professor re-cíisou acompanhar os seus colle-gas:nesta, manifestação, fpi o Sr.Chauffard. Coincidência notável!O Sr. Cháilffardé vitalistá'é ca-tholico ! A. mocidade unia-se aosseus mestreé na indignação con-tra | o acto ministerial, e • quandod professor de pathologia geralquiz cdme'çar o seu curso^ ella oobrigod a

"descer da.tribuna. NoBrasil, até noá falta este recursoda pateada contra a falta de pil-dor que algumas vezes, quasisempre,;ostentam os nossos cor-pos docentes.,

A pqsiçáo, do professor é poisaqui complétainèntè' indépenden-te, elle nao depende de um cap ri-cho administrativo, nem de Uma

lias i|ines s • con ;i>rv;f> pu >Ui fuiutodas as condições de cor osvor-dinhafia, cliMiró, salior o li.Iàífint(pinlidades nutritivas, o (pib nfi>>acoutjjco, quapdo o pápjm o asdemais horviis forragoiras saoabandonadad'.,!'

«Para obter-èeruma métlaomboa», jcondiçao, nos. sertões,.dpCeará, nada mais .será preciso dòque fazer-..e um aterro circular,do 5 ou 0 metro» do diâmetro,sobre 10 centímetros de altura,comum rego á roda, para a ova-cunçAó das águas o um o-iteio so-lidnínente fixado ao contro, tondoa altura quo se julgar convo-niente, O aterro doverá sor for-rado de palhas seccas de car-naúha. Depois de feita a mole decapim, deverá ser cercada á roda,afim do ovitnr-so a destruição dosaniníaes. Na parte superior, amoda ó terminada por umacartv-puça formada de palha, tendo nomelo um buraco, para deixar pas.-,sar o esteio, pelo qual escorregaesta sorte de chapou, que descepelo esteio abaixo, á proporçhoque so vai tirando o capim pelaparto inferior.

a O corte do capim poderá serfeito pelo methodo usado no paiz,apezar de ser elle tao primitivocomo o dos tempos, em que se co-meçoun dar palha aos animaes.Entretanto rio interesso da dimi-nuiçao dos braços, podem servir-se dá. foucinhnjá usada em muitospoptpft.do Brasil, ou do facão deu-tsch, quq se poderá chamar sichel{como ntt'Dèütschlhnd, onde foi elleinventado, on finalmente do facãoinglez, que tem a vantagem deamolar-se em pedra, entretantoque asicáe/ é amolada bateiido-sena folha com um martelo sobreuma pedra, e depois passando-seuma pedra de afiar no gume.

« O mimoso cearense nao pareceser como o feno da Europa, quedá dois e trez cortes no mesmoanno; mas possuindo a sementedo feno brasileiro a'faculdade deconservar-se na terra com- todasuaforça germinatiya, por tempoindefinido, acontece que em ca-hindo chuva, ou irngando-se aterra, em qualquer estação, brotao capim no espaço de trez a seisdias, o que acontece, mesmo de-pois de'uma seòca de trez arinps.

Tantes sao as camadas; de se-mentes, que muitas vezes morrea babugem (é o 'nome que se ;dáao pasto quando começa a desr

l USVI

protecção immoral. E' verdade,que os*francezes nao gosam comonós a grande felicidade de pos-súir um chefe de estado sábio eque se constituo em supremo ar-bitro scientifico....

Na organisação do ensino su-perior ha porém um ponto que atorna sem duvida alguma infe-rior á organisação allema. Re-firo-me ao facto* de preencher-seainda os lo<rares de professor porconcurso. Houve tempo em queacreditei que o coucursoera o me-lhor meio de fazer a escolha, oque apresentava mais garantiaspara preservar o, verdadeiro me-rito de ser supplantado pelo char-latanismo scientifico. O que te-nho observado, porém, (os factossao de hontem), e os resultadosobtidos na AUem.anha por outrosystema, convenceram-me de que,infelizmente, o concurso longe defavorecer a victoria do mereci-mento real, as mais das vezessó consegue fazel-ò desconhecer.Imaginai um homem que toda asua vida, passou no gabineteou no laboratório, sem hábitosoratórios, tímido, modesto, a lu-ctar cora .outro indivíduo afeito'ás subtilezas da escolastica e eò*•lhe.ndo iia própria audácia e su-perficialidader ps, elemçntas desua força, perante um auditórioque amedronta ao primeiro, edizeí-me qual" será o vencedorapparente nesse ;conste .desi-'gual f. , t.,.

' ,' ,.''.. ,;

VictorCousin, essagrandeper-sonificaçaò do Charlatão superficiae' dá immoralidade: philosophicá,dizia ,o"seguinte :• Em um conrcurso é necessário, antes de tudü,uma grande memória, uma gran-de presença de espirito, o audá-cia...'.'. «' II faut être, en,un'motí,,'(accrescenta''.o'.Sr. GeorgesPouchet) dissèrt plütôt que sá-vant, habile a exposer plutôtqu'a approfondir, savoir plaire.ases juges plutôt que defendreune véritó nouvelle qui peufblesser leurs convictiorís. Lespatientes recherches de labora-toire, ne balahcerons jamais,pour le concours, Vavantagedhmesprit facile quiycueille dans ks li-vres, i droiteet â gaúche, la seience

Kb medidiis. tí t\né nos tfeèiosreferido, sao indispensáveis naraa salvação do gado mte wWsiOesde secca, o para impedir que seretirem das locaHdadea-onitó-vi-vem os jCi^adores, os agricultores« enl* gerar,- ás'pessoas* de umacerta abastança, que podem con-tar, durante as calamidades, comos recursos5 ido .ultimo anno defartura; mas nao resolvem detodo o problema, das seccaa, por-que uma grande parte da popu-lação,—essa qué áti teirt o-paode'cada dia, continuará abuscaro. litoral,» onde .os recursos, defóra da proviuciá' chegate commais facilidade.

Ora, toda.a solução' que naotiver como resultado evitar telretirada, ed deplorável éínigra-ção para' fórá dá provincia dosmíseros cearenses, éincompleta:ella traria, quando muito».o.de-senvoluiineritò' dó litoral: "masincontestávèlménte á penuriadossertões e o decrescimento da po-pulação da provinciaf...,;,

As" estradas,de ferro sa'o o. cora-plemento necessário'^ indispensa-vel, de .toda solução. • •.. ,

Se çonsf,.ru,ir .se-jiara o.jnteriorda província, ura certo nUnierode estradas'aeferrd; partindo dacapital-, ede ¦:pontos, onde. osrecursos jÇ^eguem ppr rn^f «¦ serápossivel áeúdir directamente áspopulações margináes^põr íneiode depósitos • em determinadospontos d'essas, estradas, e de um.._....,—,..J..u.—_,. imm—

des antres et sait pn faire un Mlélalage deúnt' tin auditoire s$ilvenlpretenu. »

O systema allemão do privaidocentem é muito -mais> eficaz econsegue a apuração definitivado verdadeiro mérito. Para serprofessor por este systema bastaao pretendente apresentar o seutitulo'scientifico e subjeitar-seaum exame de habilitação , sobrea matéria que se propõe a erisi-nar. ,

Sendo approvado é nomeadoprofessor livre e tem-á sua dis-posição tudo o que é necessáriopara* fazer o seu curso.

> 0 estado poíénv nao Jhe re-tribue o trabalho, este' retribui-cao lhe será dada pelos alumnosque livremente o escolherem páramestre. '.,.

Desta maneira fica só por contado professor o êxito do,seu en-,sino e delle somente depende oter uma sala cheia ou vazia.^E*claro que nestas circumstanciasrealiza-se a conseqüência de todaeoncurrencia: os fortes ficamj osfracos desapparecem'. Dòpôis queura professor livre deu repetid,as.provas do|seu merecimento, o quèsé mede pelo ritiriie'rò!de alutnrios'que fornece, ó nomeado dente ca-thedratico e começa então a re-ceber do estado a retribuição doseu trabalho.— '¦ \

< A posição,, porém, do professorlivre sèrja completamente falsase ellé nao gozasse do direito dêexaminar,-As mezas de exame;,de,vem perapre cómpor-se de doisprofessores livres e de um cáthe-draticò/Nesta attribuiçao é qneestá a garantia da :sua indepen-dencia, porque de outra r^aneirátòrnar-se-hia o cbrtezao dòs exá-toinádorós; para conseguir a apr,provação dos seus .alumnos, ousua victima em caso de,rivali-dade..".. ,' >.'•'.'

Este. systema, cuja 'exposiçãodesenvolvida pôde ver-seaio livrode Hippeau, conta já numerososdefensores em Franca, e afacúl-dadé dè medicina. de Paris, éebem que òradultôragse còmtudpprocurou imital-o. , ,;j

Entre nós, o Sr. Cunha Lei|ao;

apresentou ultimamente' á câmarade deputados íí um projecto queestabelece o prpfessoràdo livre,mas em que, infelizmente, faltaa; condição necessária á indepen-dencia do professor livre; o seiexainador. Si 9. projecto n^to fôr.emmendado neste sentido, longede melhorar qualquer óòiisa piiium paiz onde b filhotismo Con-fere todos os titulos,,só yirá aq:g-mentar"0. abaixáriientõ' do niyel..cientifico é com elle o damora^lidade do magisteribiiut!/ üíít\C{

Tal é a fe-rande .reforraa..q,ué,t\.França, deve aiuda introduzir ,riàorganisação dò seu' ensiuo-pâratornal-o

"eríi tudo sem. rivaL jno,mundo., ,, ... ;i..s,,. .. :••. 7,.Np meio desta grandeza iiitèl-

lèctiiáij' deste aftibien'tè; vivifica-dor, o espirito sente-se arrastadopelos grandes irapulsòs,,,progresr,sistas do seculòqué só1 chegaraa oütrás partes quando já ámbr-tecidos. E' aqui que se podo, sor-,prender,, por assim dizer, ,a ejla-bpracào dos elementos da! gran-desa íiuraariá, dòs poderosos meioscom que,a humanidade' proseguena | çqnquista. do; seu, plapeta.1 E,'aqniteinbe.m,' infelizmente^quècom Verdadeira dôr ie .mede onosso atrazo, a distancia que nossepara de uu,m. grande. desenvo}-vimehtq scientifico.' '

í .Üavetá f injustiça neste' pàf,&lu

leio ,; .:¦',' t'{\ jiúi<,.~ ¦ ¦-di, Pois o Brasjl»',responderáo'^.

optimistas,' com' òs poucos anpós'.que^MBitaj4e.i)xJsteaiãutóW«pôde ser comparado com equi-dadé;,á I jififia/ ã&$Q'M$®t 'fiíTÇÇft.èntréas mais' velhdswfcivihrsacãò occidentel?

Responderia a este argumento 1dis{endo.que .0 que eu censuro riapé;o, facj;o; ;do atraco inevitável,dada a nossa curtá"Jvida 'è' áü^sônciá Vle;^recársos á!empregar.;O que ôu lamento ;ó.,.que ;se, naofaca.tudo, o que.ó possivel .pKtóaccèléráfà nossa evolução, o quéeu lamèhto' é'que' a nossa pat. ia»nova,: püjante, seja ruida ;.pelovírus da corrupção administrativaque tudo 'mata, sciendris, 'ártèávmoral; lamento que quíisi ao nas-inery a .mao,'de ferro.....^ nap,' degato, raachiavelica, astuta,de 'imipoder sem tradição na 'Amèrjlca,

entrónizasSe comsigo40dosjoàvi-cios. das nações dçcajfônte^. e, aca-basse a copntêdia disfarçandd-sd erasábiopárá 'esirangiílar1' a' sòien-cia. Lamento•como.,patriotai(:e oexibe .yqluntario.jp.UqUjto, .jfcorna-nos mais interessados' no futurodá' pátria),'qné ximk :'óèíitrali'sa-çab' ofQcial, podrbj acanhadía_i;semidéas, corrompida,,, ei(caçcuptpra,§e ,tep,ha^ apoderado dá 'du^èccaoscien .ificE;'pá'rá^fi\z,éií •' cbfiVergirtbdoá os' seus esforçps.. nandes-truiçãO; de toda^. .qi_^lqnerr (ten-ta|;iva dé sciencia '.jbáclarpcí^à

éhdnéstà/Qnerdís üiáá 'pr'dvá;re-"cènte ? Ahi está o galardão que aescola demeido.ci.naaçaba^qcon-ferir,. a( úin dos poucos' ítfetiícostortâUèifos' que' pòsáuiftt6'.i,í.tíl.fÍJti*/liOidrMouraí-L» : 'léhtàiiliiU n -C--,,; Um., çoppp. co^epfiyp, ^çujo.. pri- ;m^iro dever, ó contribuir pára õadiarltáriieritb'da •sciencia qUe' po-;zeraralsob sua.-Salva guarda^ dáo. riste.espeçtejçjilojdp fletnonstrarque perante

'..elíe'" nada valem

sèrVièos1' eminèhtesn ^réfeYádós aessa scienciav illustracãoíip/icien-temente, adquirida è ,alta. morali-dado. , {'." 'Vai ntótò "áóíbrWtúcIó" tfnla^a^tadè ;pati|iotismo porque inoillustramedipo íg^o-s^ ,}}m;jd.q^ CÒtístruc-tores da,nossa pàtnójbffiá.

.Como brasileiros teríamos dèse-jádo dütro resültâ&'í.f,.,of3ííflígosporém; doiu distinctoiv.faoültaití voevem^.fflmfl* iWmrWá,-mna-jza, costuma applicar âí»§ye2a,tiircd'aima' a' lei1 qun.' os - Tomanos' ap-plicavara á véstal que-íjinháium^ptp^J^Pttcp.jof R?p,u^iirá èfnvida. Juhò dè. Moura Ma suaili ustrá'óab, ¦''pelát/ '^Ms^pítfides;qu&Iidftdes.(.nao<.D.erqce:-o iprófes-.^çadff r ,offlçial ,no .Bía^',,;,/,, , Y-' Agíiella' alma púrá náo cogitou(lètedás ^íinai^WiíTádèà eó#qüè::sè> cori"segueí (penetra .jao kínvi-^í^i? quOíífi^tit^i^amiÇs.bra-süeiros o . mystenosoV, méiô''qtieèÜcef^rVi'& sátisfaéad dd-lídèàí1 'sò'-nhadOi .em i nbitesíde, (fiebrei; ambi-•ciosa.,,,;.,(,;„,.;, (ijj.í,,.,,./,',-,, .'(

fènhq,féem^ne umdíáa'his-'tòria, mm- a 1'tíí: bi-ilHántè^da' suajiustiçai.tbüríarárbem^izivel .dque

MlQUEL(Ll.l«0S. i ¦

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Page 3: KmJ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00016.pdf · sobre elles pairam idéas de pa-triotismo; aquelles lastimam-se por terem perdido as posições políticas

O GLOBO.-Sabbado 19 de Janeiro de 1878

ayntoma do transportes . con-vonioiiieiiumte orgnnUto. i aoipovoa da localidade* inriM au»tiinuu. Esta gX«Mf M W?"pòrtfc 3B fácil * :ik OJMwW®1»doHdoquo nflo faltaram aos- uni-mãos lomm-onHsflaffUft. . ,

PoiiHamrft qu^'iw uÉlradM doferro, que lAttlhor jdntnriixeiii íwcondiitood indicada*! j afto ns ho-guintttf : da capital ft Bnturtto,du barrado Acaçacú a. Sobral, doArucaty no Icó.

A primeira duetos çâtradrts.quotem U7 kilometros q R malfos citaconstruída i» 610 fraf^üu-tetó Puca-tuba com um ramal para Mn-rnnguauo: faltarii 50 ltilomotronpura ni» turminnçilo..

As obra* ustAu paradas por fal-tn do dinheiro.

Ha muito quo o governo doYuitor tratado Horiamoqto dessa os-trada, tomando-a a si, ou dandoa companhia os moios para ter-minal-a. í, • , , .

As outras duas ostradus nilofôrnm ainda estudadas ; mas umad'ellas--a dc Acaracú u Sobralfaz parlo da linha do Acaracú «olpú, concedida pela assembléaprovincial; nilo sabemos so a con-cessão está ainda de pé.A estradado Aracaty ao Icó ntto tora talvezmais do 3è0 kilometros; a do Aca-rncú a Sobral 150: total das duasestradas 500 kilomotros, O terre-no, principalmente da ultima, éfacillimo."

Quinze mil contos dao prova-* velmente para as três estradas deque falíamos. A -eoinina pareceráelevada aquém ntto nttende quea vida do milhares de brasileirosvale esse sacrificio actuai, Alémdisso, o Ceará, quo apesar dasseccas pèriodicas,qüe o flagollam,progride em uma proporção, quentto é excedida por suas irmãsde todo o império, progridiráainda em mais- elevada propor-ctto, quando ntto |iver que receiarôs effeitos dessa calamidade: ecomo contribuinte, quo ó, trará,annualmente aos cofres geraes,em vez de perto de dois milcontos, o dobro, ou mais,,dessaquautia. A - questão, portanto,niio é só. de sentimento é de cal-culo. wi |Só o Indepencxa, vendido pelametade do que custou, em dinhei-ro, ao Estado daria para meta-de das estradas de ferro emquestão....

-•'••. • • • « • t "•:

O Dr. Marcos de Macedo pro-poz a construcctto de um canal,ligando o rio*S. Francisco norio Salgado, confluente do Ja-,guaribe, Esse canal, que devia-partir de uni .ponto, acima daBoa-Vista, cortava os riachos doJacaré, da Brigida, e apanhandoas cabeceiras do riacho da TerraNova, dirigia-se. ao riacho dosPorcos, fe por este" seguia até orio Salgado : o. desenvolvimentodo,canal htto seria talvez infe-rior á 300 kiíometros.

Quando pela primeira vez le-.mos o trabalho daquelle distin-,ctissimo cearense, cujos altosdotes tivemos a fortuna de apre-ciar pessoalmente, formámos, arespeito dó projecto do, canal,,favorável juizo. Hoje esse juizo:•está ihodificador'; ' •

,A abertura de um canal entreos dois valles do Jaguáribe edp

7 S. Francisco,] seja: partindo daBoa-Vista, como queria o Dr. M,de Macedo, ou do Sobrado, como.parece!qüe èr^-a id£fê'npJitetópoi

T!i '¦¦ n 1 h\ ¦¦¦' • ul ¦

de D. Joflo VI, oirerocosérioadif-nciildndoH, o por isso exigiria adesmoza do muitos milhares üecontos. Ora, o contestável queoshO trnbnlho viouso assegurar asçttoimlmicnçOea ,Hó vnllé do Ca-riry com a capital, pelo rio .ia-giiaribe, e com ò vnlln do S. v ran-cisco, pulo próprio canal. Pulomenos havoria necessidade, qunn-to ás primeiritH cntnmimicnçOoa,do oxecular no rio Jaguáribetrabalhos importantes, que o tor-uíiasuiií' navegável.' Uinn estrada do forro, quo,partindo doura ponto do S. Fran-cisco fosse tor no Jardim, Horm,ao nosso vôr, tnnis importante}permittindo em caso do secca, oacceôào prompto dosocc»rrosáuroviuciu do Ceará pela estradado forro do Pernambuco.

A construcctto dè Unhas tolo-ffràphiCM oiíí toda a provínciaó tamboin uma medida, que deve(¦•or tomada desde já. Si a capitalestivesse ligada ás cidades prin-cipaes da província, quando co-moçou a secca, pároco fora deduvida que a calamidade ntto te-ria tomado as proporções medo-nhas a que já chegou. Ter-se-ja,ao monos, regularisado a marchados retirantes, evitando quo estesfos3om encontrar a morte, omlogares ttto baldos do recursocomo aquelles de onde elles vi-nham. ,.,

Quasi todas as modidas queacabamos de ennumerar tem sidojá indicadas e discutidas : nem aspretendemos apresentar comonossas. Outros procurem a gloriade ns ter concebido o apresen-tado : o humilde Sertanejo só as-pira á fortuna de snber que ospoderes públicos do Brasil tratamseriamente do os realisar.

Mus a eíílcacia de algumasdessas medidas foi contestada pe-

Companhias DiversasI, Flurolnenaa. I'Ú Jj}'

400 '-feV.hab I&0S «MW»Transatlantloa. | •¦,•• "•*08

PORÁ DA IIOIJAO marcado do cambio continua na an-

terlor no)lç4o. . .A» tr»n»acçAe* raalliad»» «obra Lon-

dro». foram a íl l/M. Wü\ ^nm\w,14 1/4 »t 3/8 a 94 l/f d. |»»pol particular

Sobro França nada noa conttou.

O* bancai ficaram hojo com ai icguln-im taxa».

Londroa 00 d/v vi l/l d.I»arl» UO d/v »9.*i rril* |>or franro.llnmburRO 00 d/v 4»t por marco.Portugal a vi-.lu 220 a SM •/«•

Ai vandas de caía foram naquenai.Km awucar foram Inilgnllloantoi para

consumo local..\N.ii» nos conalou fratamontoi.

üencro» nntrodoi pola Kstrado do FarroD. Fodro II era 17 de Janolro 1878.

OafóFumo.........Toucinho..,..QuoijoiDlvontoiAguardente...

300.038 kilos0,089 »

11,107 »1,111 •

50,890 »0 pipo*

VAPORUS ESPERADOSÜABisBunoo, de llromon e escalas, o todo

o raomonio. ,".Vai.i-aiuiso, do Pacifico e escalos, no dia

20.HuhÚouit, do Londres o osculas a todo omomento. ._

Ckaiu, dos portos do Norte, amanha.Tagub, do nio dn Prata, amanha.Rio GnANOB, doi portos do Sul, amoniia.

VAPORES A SAUIIIVau-aiuho, paro Liverpool e escalas,

dia 81. l u. .Pernambuco, para portos do Norte,

amanhã.Amkhica, para Santoi amanha.Tagus, para Southampton o escalas, no

dia 84.

los Srs. Drs. Viriato de Medeirose conselheiro Capanema.

Passaremos a considerar os ar-(jumentos do Sr. Dr. Viriato deMedeiros.

Seutankjo.

SECÇÃO LIVRE

COMMERCIORie, 18 do Janeiro de 1878.

JUNTA DOS CORRETORESr.OTAÇÕliS OFFICIAES

CambioLondres 90 d/v, 84 1/3 d. bancário.Idem 90 d/v 94 1/2 d. particular.Descontos, letras da praça 97 ./" ao

anno. MApólices geraes de 0 o/* 1:0058.Letras hypothecarias, banco do brasil,

(7 c) 78 o/».AcçOesi bane» predial 229g.Comp." Commercial 1308. ;Comp. Integridade 408.

Joaquim José Fernandes, presidenteAlfredo de Barros, secretario.

Na Hora Official da BolsaAPRESENTARAM-SE:

VBNDEDORBS COMPRADORESApólices

Geraes de 6 »/„ 1:004» 1:003JJOOOMefaes ,

soberanos.'!. .ÍOjjibO.j •' 10*080

i.7 '.

Lettras hypolhecaria^Bi'Brasil7/c.....78 o/° 77 o/1

FOLHETIM 40

PrediaT<,..'..i;..70 o'/»'i -69 0/°AcçOes de Bancos

Brasil........230JJ0OO! .7 299»Rural... 213»Industrial.... 1730000 | 70flCommercial ......1300

Companhias de SegurosIntegridade Ir,........c\ 408P. Fluminense...Í660I ...;.'..

A. IGREJA E O ESTADOXLV

Caveat populus.D'entre os rarissimos reis sin-

ceramente liberaes, d'entre os

que se suhmettem severamenteaos preceitos constitucionaes ese acommodam á Índole distin-ctiva dos governos mixtos,d'entreos rarissimos reis que dotados deverdadeiro patriotismo seguemas inspirações nacionaes, e com-

prehendem que só a vontade do

povo constituo a legitimidade do

poder, um dos mais notáveis enobres que o mundo tem con-templado, o rei cidadão, o grandeVictor Emmanuel, acaba de de-sapparecer (Ventre os vivos, dei-xando, porém glorioso renomena historia.

A Italia quo, na phrase do

príncipe de Metternich, e parafavonear a politica austríaca, nao

passava de uma denominação geo-graphica, seconstituio uma grandenação, e isto a exforços e pelopatriotismo e sinceridade desseroi constitucional modelo.

Foi elle quem libertou o nortedesse reino do vergonhoso jugoda Áustria, foi elle â quem sorrio

0 ItJMU ERRANTEPOR

a grandiosa idéa do constituir<¦ ;i bella pouinsula n'uroa sónaçílb, foi elle quem libertou oItalia do jugo foros doa padrosdo Vaticano, para coustitull-aum paiss livro, oigtilhoso o po-tente, a respeitável Italia do hojo.

Sa o poder temporal do papadüánpparocou auto o civismo dossoroi patriota, mio ú monos verdadequo esso grando acontecimentonflo foi mais do quo o roaultudodo despotismo da Igreja, e damiiniftístnçflo da vontade do umpovo quo quiz o soube ser livro,tendo h testa do sou governo urahomem livro como olio.

Pio IX recobou uma licçflo se-vera; conheceu a ineílcncia dosuas maldições, o foi convencidodo quo u simples força do habitoo dos preconceitos, a hypocrisiae o fanatismo nflo resistem ao me-nor aceno da intelligencia o doliberdado, especialmente quandoii frente do movimento regone-rador se appresenta nm cavalleirodenodado e convencido, ura ho-mem liberal o verdadeiramentenobre, como foi esse heróe daliberdade Italiana.

Ao patriotismo, à abnegação,o & probidade politica do VictorEmmanuel deve a Italia a suaactuai prosperidade, a sua auto-nomia de povo livre, o sua li-bertaçflo do ominoso e ferrenhogoverno dos padres de Roma, aforça, o poder, a importância ea gloria a que attingio apoz adesconsideração em que haviacabido.

A Italia escravisada às armasestrangeiras que descommunal-mente amparavam a hediondarealesa pontifícia ; a ítalia teveem tempo quera foliasse a seusbrios, quem lhe apontasse o ca-minhoda honra, quem águias-se à victoria de sua ligitima li-herdade.

O movimento em 1848, jà erafranco nos Estados pontifícios,o Pio IX começou a desconfiar deseu próprio valor.

Temendo a revolução, promet-teu reformas liberaes, e entre-tanto, mudando constantementeos ministérios, nflo mudava ja-mais de princípios !

O povo amotinou-se, e reque-reu que fossem chamados ao go-verno democratas que lhe ga-rantissem liberdade.

Pio IX negou-se a isso.O povo insistio, e cercou o

Quirinal A guarda suissa tomouas armas e Mons disparou deuma das janellas o primeiro tiro.

Palma, secretario do papa,rompeu o fogo contra o povo, e

foi morto. Desde logo Pio Hcodeu A* exigências do povoeapoz, aterroriaado ante a guerracivil provocada pelo seu meou-soquouto o miserável governoabsoluto, invocou a protecejo dadiplomacia, o disfarçado em la-caio fugio do Roma para Gaôta»afim do sor levado pelo embaixa-dôr Frnucoí à Givitta Vechia,para dalli seguir para a França,como haviam combinado.

A ausência do papa nflo cau-sou o monor abalo ao povo.

O parlamento romano delegouo podor executivo em um trinm-virato composto do Cossini, Ca-morata o Gnlleti. Estes convo-caram a constituinte, por suf-fragio universal.

Pio IX convonceu-se de queestava perdido, o usou da armaenferrujada e embotada já, quelho restava: anathematisoutudol

A constituinte so reunio e to-mou por sua divisa—DEUS E OPOVO.

Nesse mesmo anno de 1848, Ga-rihaldi prevaloceudo-se da agita-çflo geral, proclamou a repubíi-ca, e a 9 de Fevereiro de 1849 fc*resolvida a abolição do podertemporal.

O papado, como potência tem-poral, pode-se dizer deixou desdeentilo de existir aute o direito dopovo dos seus próprios Estados.

O poder temporal do papa erauma excrescencia do direito pu-blico da Europa, e portanto im-possivel.

O povo dos Eátados pontifíciosmanifestou a sua vontade: que-

uitnos pa.raada por todos oa itttriotas.

Victor Kmm&nuel, que cora-preheudia o que é ura rei cons-titudoual, sujeitou-se sempre aoque a sobarama nacional lheprescwria.

Consentir em que contínuas^dividido o reino de Italia, qneuma grande parte desse povopermanecesse sob a pressão doum governo retrogrado, immorale despotieo, era íkltar aos devo-res de um rei cidadão.

Victor Emmanuel fe» vôr essascircumstancias à Pio IX, jamais.leixou de prcstar-lhc todas ashomenagens e respeito corapatí-veis com os legítimos iuteressese com a dignidade da Italia,

Pio IX, portou, acoroçoado pe-los seus padres, confiando nasforças estrangeiras, resistio a to-dos os pedidos e admoesstaçoes,e empregou todos os esforçospar* manter uma posição já ira-poetei.

Nada cedeu, nem diante daguerra civil, em que se acha-vam os sw* E&aêoti.

Victor Emmanuel, porém, tendoa seu lado um dos mais notáveisestadistas, o grande Cavour, at-tendeu s&nentò aos decretos dopovo, já pronunciados por Gari-

ria a sua intervenção no gover-no, e a liberdade politica.

É que, segundo diz sabiamenteum escriptor da historia dessaépoca, no mundo catholico o uni-co inimigo do papado è o espi-rito humano.

Entretanto, a precipitação coraque procedeu Garibald', ea per-suasflo que o dirigio, de qua ne-nhuma naçflo culta tomaria adefeza do governo theocraticoi edegradante do papado, o illm-diram. A proclamaçao da repu-blica em 1848 teve de baquear antea vontade da França» que se tessentir pela occupaçao de Romapelas tropas francezas» no cor-rer do anuo de 1849.

Os francezes conseguiram res-tabelecer o epheiuero poder dePio IX em Agosto do mesmto»anno, sem attenderem a quena-da conseguiriam de duradouuroi* eque o poder do papa achava-sealluido, de modo a cahir pairasempre e infallivelmente»

A unidade da Italia era teela-

EUGÈNÉ SUE

TERCEIRA PARTEv: Os;;; es tra n'g,u 1 a do r o s

feV-fe-fe

^^-k^flTÜLO.VI*'.Â-

Conta lâ> disse o negroinquieto,; então conseguiste?.....j-r^vDjalm^Vtrarà toda a.vida osignal, da. Òbn(aT£ia, disse o Malaiotodo orgulhoso; mas, pára'clie-gar onde'elle estava.;, foi mistero^eWO^pBQfywôfci^ nm hçimemqué' me* ajpparèceii üo camiinho.vlâ!ficoi£ 6*cor0ò*frôs'Hojos áô t>èdo ajoupa de Dialma..., Mastòrnb^a^difcer ;'qjièf lf Ó" deixei,com õ,hoss'o,sígpàl;.f. 0 ôpntra-rbandista' Màhal foi ,o>. primeiroque b. soübepj, esta^ a 'á '* minhaespora próximo de Batavia....-fençontr(eirO,debaixo ,o7e urna £ro-

;voádá.7,M.dÍBiíe4h'0*-' •••--• *r*. —- E Djalmçu.nflo acordou?^perguntou o indio espantado da'astucia do.Malaio.-. "* . i¦ — Sè tiveèsyiaqordádp, rèspon-

k deu eáte cdm-Hmiiito:-'socego, aestas horas estava eu morto...,.e elle nflo, porque, eu tihhaorrdèin de poupar-lhe á vida. , -

— Sim, _,poi'que:., o.,,sua ;vidapôde ser-nos mais.util do que a

: sua morte, replicou o mestiço.

Voltando-se depois para o Ma-laio.r dissei

Se tu, irmflo, arriscaste atua vida por interesse da Obra-Pia, fizeste hoje o mesmo quenós. hontem praticámos e queamanha repetiremos..... Se hojeobedeceste, n'outro dia mandarás.

Todos nós pertencemos áBohwania, disse o Malaio.

Que mais é preciso fazer.?...eu cá estou prompto.

E dizendo isto, pôz-se o Ma-laio defronte da porta do par-dieiro. De repente estremeceu,descoçou o disse^ em voz baixa:/ Aíkai ;está'Djalma... elle ahiVetfaf.J '• ' j: l-

Nflo quero que me veja: porora, disse Faringhea mottendo^sèpara um canto escuro | da cabanae escondendo-se debaixo de umaesteira. Tratai de o convencer...e se resistir... então cá tenhoo meu plano. ¦.-¦¦¦-.

Apenas Faringhea acabará defallar e se esconder;-quando Djalrma appareceu á porta do ca-sebre. , .•i-# recuou espantado-mal, vio ajphysionomia medonha destas tfes'personagens.

Ignorando que estes homenspertenciam à seita dos Phansêr

'.gafa, e sabendo qúè nesta terra,onde nao ha estalagens, passammuitas vezes ás noites os via-jantes debaixo de barracas ouminas ,que encontram, deu umpasso direito para elles.

Passada a primeira impressflo,e. reconhecendo na côr. bronzeadae no vestuário de uni delles que

disse-lhe na suaera indio,lingua:

Esperava achar aqui umeuropeu... um francez.

Ainda nao veio... respondeuo indio; mas nao pôde tardar.

CT indio tinha comprehendido,pela pergunta de Djalma, o meiode que se servira o contraban-dista Mahal para o fazer cahirno laço, e por isso esperava ga-nhar

' tempo conservando-o noengano. „• — É tu conheces esse francez iperguntou Djalma ao Phansègar.

Mandou-nos dizei, I assimcomo a ti. que aqui viria, repli-cou o inalo. '* '

Mas para que? perguntouDjalma cada vez mais admirado.

_ Tn o sáberás... guando ellechegar. , „. n. — Então foi o general Simaoque os mandou estar aqui?

4* Esse mesmo, tornou o índio.Seguio-se uma calada, durante

a qual debeidb'procurava Djalmaa explicação desta aventura mys-tprios£t

Masquem saovossês? per-guhtou elle ao indio, já algumacousa desconfiado do silencioprofundo dos dous companheirosdo Phansègar. que nao faziamsenão olhar um para o outro.' — Queres saber quem somos ?respondeu o itidio, Somos teus...se quizères üér nosso.

Nem eu preciso de vossês,nem vossês de mim.

Quem sabe? !'.'— Sei eu..'.. 'Enganas-te.... Os inglezes

baüdi, e se decidio a dar aòs.Estados Pontifictosa mesma liber-dade italiana,

Ksto M com a republica, foi«mu a monarelua.

A. fôrma de governo era diversa,mas a liberdade era a mesma.

A Fiança a hiasôos com a guerradeclarada à Prússia, comprehen-dendo que deeahia no conceitodos povos cultos com a sua ira-perüiuente e impolitica protecçfloa nm poder apodsrecido e desa-crestado, cumpriu a convençãofeiSa em 1864, <e retirou de Romaas suas íarças, deixando Pio IXentregue a» valor de suas sxcom-muidtôes,

A. Áustria ddxou de ser umobstáculo ante <o> vigor o pátrio-tósmo d© legitimo governo ita-ti&QO,

Pio IX desacreàitaào, sem forçae sssm papularilade, recorreu àesíiratepa ecdeàaslica, reuniomuna ©anwàli© geial ecumênico em18681 e ISfóô, proclamou-se infal-Hvel; mas !«üg<o apoz viu o quevalia essa cateaMa impostura.

As «jfôammnnMies perderam onaerito» e e exewàto italianoenirau ema Bomamo mesmo anno©ma que a inSálsiUidade fora pro-

mataram teu pai... elle era rei...prenderam-te... desterraràm-te...e já nflo tens .nada....

Anuviaram-se as feições deDjalma com .esta horrivel Iem-branca, estremeceu, e um amar-go sorriso contrahio-lhe os la-bios.

O Phansègar continuou:Teu pai era justo, valente...

e amado pelos seus vassallos, edenominavam-o com razão o paido generoso. .-...'¦;È esquecer-te-has$u da sua morte sem te -vingar ?Será por ventura estéril a raivaque te despedaça o coração?...

Meu pai 'morreu com as

armas na mao... e nos inglezesque matei na guerra vinguei eua sua morte. Disse-me, e diziabem, aquelle que me ficou fa-zendo as vezes de pai... e quetambém por'elle derramou seusangue que fora hoje umaloucura querer combater contraos inglezes, para conquistar osmeus dominios. Quando elles mesoltaram, jurei eu de nunca maistornar a entrar na índia... e seicumprir os juramentos que faço.' — Os que te roubaram, os quete perderam, os que mataramteu pai... sflo homens... Ha pelomundo ainda muitos em quemte poder vinhar.

Mas esses nao têm culpado mal que estes me fizeram.

-- Sflo homens... sao çorapli-ces... deve o teu ódio saciar-senelles... . "¦'.';

—,Mas tu, que assim fallas,nao és homem também ?

Eu... e os que se reúnem

<0 dsffiroto de aMexaçao dos Es-ís & Italia foi pu-

commigo somos mais. do quie. lto-raens... somos para todo o restedo gênero humano o que os ca-çadores atrevidos sao; para asferas que perseguem no bosque,,,Queres ser como nós-s,.. aaiaásque um homem ? Depois & una!que te têm feito* queres <tnmsegurança, usura e impunidladle,fartar o* ódio que te deroira. <a>coração !

—*Cada vez te entenda me-nos... Nao tenho ódio nemltojaí-,,disse Djalma. Quando; o iaínaigiO)é digno de mim... b.atorine mm.elle... quando o n5o ê,,* ^es-prezo-o... por conseqüência,. W&aborreço os valentes mm os cta-bardes*.

— Traição!. gritou de repenteo negro, apontando rapManieoitepara a porta donde üptata, e o>índio se. tinham ido afástan<topouco e pouco, entretMos ma cfinn-versa, a ponte de estaíem |â7 aum canto da cabana.

Faringhea, que Djalma aindanao tinha visto, mal envfea ©grito do negro, afastam â pressaa esteira onde estava eseondíd!©),pegou no punhal; deui rm p*como o tigre, e com » «& salteestava fora da cabana. Ma*» ven-do approximar com toda. a eami-tela um cordão- cie soMactass*deitou um por terra ferife -mstórtalmente, atirou com dlofe an»chão e desapparecen por enteas minas A: ':. _,

Esta scena se passem «a> m*pressa, que, no momento em qneDjalma se virava para saber arazão por que o negro» gpíltítea

Wm atesraail®, desaparecia Farin-giiea per taaa deUe,

Itoqnante muitos soldados cor-riaia atutazs és» ífníígMvo, apinha-xawm-se «wnttr^s »witos á porta, edeiteiasa h^n por terra a Djal-

e a«s toss «stran-guladores.© n^gro, <o Malaio e o

a„â Ws» p&âi&m resistir,apenas sãütorím rapidamente ai-gnuEBias palavras, e «estenderam astaaãte pana as ©eràas qwe algunssÀtaèas ttóazàana,

ÜSeste iniMíwente entrou na ca-„jj» «9 <e»M®o Mlandez, com-maaílante m tetacamento.

wíàd este? disse aos sol-(lautos qne nàitain aaaarrado os-

1 apíanteu pajr®, Bjatea,—Ha'

ros;; là

e a. sua-vez,um sar-

iajmos agora,

Djplmaia ©stava petrifcádoynSLO'Ip^roateiiíto) nala mo (que se -pas--$&v& ©sa roda êêki* anas quandoT&» qn© vaiÉiiaM paáa, ©lo o sar-gente © ©s s©lè»a©3-'«wn cordaspura © ptNMiaron^ empurrou-os;mm. vM©nta Siadiigiaaçao, e cor-nem pam a pwwrta wde estava o

CteBa© ias süfldaíte snppozeram;[ia© Bjja!i_aa se resignaria, ao seu

.Jetsftfin© «©ni a imesma' impasài-Midafe êffls .©ciimpaintóros," nao:esüavam preparados ^ara estanesfeto©5a), ® Itaàa» »ÍFectaãos,s©m m sfe-Dlàrema,,pêlo ar-nobre© nnag©steso è© ire&.-ièe Kadja-

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Page 4: KmJ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00016.pdf · sobre elles pairam idéas de pa-triotismo; aquelles lastimam-se por terem perdido as posições políticas

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O OLOBO.-Sabbado 19 de Janeiro de 1878

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"blicado a 2 do Outubro desse

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mesmo atmo.Pio IX oxtorcondo-senas agonias do sua perdiçtto,enraivecido, o em falta de outravingança, excommungou os sal-vadores da Itália, mas a suapxcommunhBo tovo resposta ca-thogorica o digna com a ele-voçOo de Roma ix capital daItália.

As câmaras italianas, se rou-nirara; Victor Emmanuel foiinstallado, e om 1873 estavamexpulsos os jesuítas, o os seusbens passados ao lotado, a quemde diroito pertenciam.

A usurpação cessou: o povopronunciou o sou •— QUERO.

O papa-rei desappareceu, edelle restou apenas—o bispo deRoma.

Ao oterno—non possumns—deRoma, responderam Victor Em-manuel e a Europa com o seu— non vêlumus.

A Europa já não ora a dotempo de Carlos Magno.

Os vôos á elevação de um povonão se cortam facilmento; nin-guem lhe póde tolher as nobresaspirações.

Quando a idéa surge altiva nãoha mão de homem que a façasuccumbir.

Sirva Victor Emmanuel deexemplo ao Imperador do Bra-^sil,; sirvam Cavour e tantos ou-tros notáveis estadistas que o se-guiram e o guiaram magistral-mente á prosperidade da Itália,de exemplo também aos nossosministros de Estado.

Se querem que se suppêrte oactual systema, eduquem a rea-1

do governo imperial que umbispo so atrevo a desfeitear assimo cadáver dosso rei I

Mas sempre modroso, como sem-pre insidioso, não disse clara-monte o quo queria, mas impedioos suffragios, emquanto consultao Vaticano I

Eom Roma bo fizeram exéquias IComo se o quo alli se decretar

deva, sem intorvonçflo do gover-no, sor aqui executado !

E esse bispo foi mais longo naalgaravia quo escreveu na suacelebro carta do ordem.

Calumniou o illustre finado atri-buindo-lho rotrntaçOes indignas,atribuindo-lhe degradante contra-dicção.

Nem se quor conhece o homema quem so dirigio 1

O bispo do Rio de Janeiro, o

que primeiro levantou a lucta daIgreja contra o Estado: quizapenas, e surrateiramente expe-rimentar o actual gabinete.

Acautelem-se pois o honradoSr. Sinimbú e seus dignos com-panheiros. Suas intenções ma-infestadas são as melhores ; seusdesejos de fazerem effectivas noBrasil as aspirações altamente de-mocraticas, devem ser compro-vados pelos seus netos. Nós espe-ramos.

No actual ministério se acharepresentada a idéa a mais avan-cada na politica do paiz.

Caminhemos, pois, ao progres-sejamos todos eoherentes e

presto, em quanto quo as pro-prins praias fogem, do«apparecomdiante d'elle*: rubis, osmornldaso snphiras vivas, tom a infloxi-bilidado o a permanoncia dosdiamantes.

Todos os tempos passam porcima d'ellcs sem os consumir;e ó por isso quo o scaravelho, ouantes o coleoptro, devora todasas gerações vogotaes o auimaessem quo nenhuma o esmague soba sua armadura motallica o sobo sou escudo olympico.

Rival dos deuses, anterior aosdeuses mais duradouro que osdeuses pae de innuineravol pos-terioridade, recebeu dos antigos onome doJupitor-Scaravolho, som-pro moco, sempro antigo, po-tonto o invoncivol, tanto hojecomo no tompo do cahos.

IIA revolução floral não den ca-

bo destas* dynastias soberanasdo insectos roedores, mas, doi-xnndo-os subsistir, fez apparçoroutros quo não tinham podidomostrar-se antes. '-¦

O que significa effectivamenteosta revolução ?

O desabrochar do mundo dasflores.

Ató então as plantas cresciamsem perfumes. Agora, a immensafloresta terciaria desenrola-se so-bre uma parto do globo; emlogar das plantas cryptogamicnsdos tompos anteriores, em logardos vegetaes tristes o conaceosde que so compunham as flores-tes primarias e secundarias, oh!maravilha! eis que apparecem

so

abelha adamitica, precursora d»abelha actual.

Esta, nascida no mundo floral,é n'elle que toma arte e costu-mes : a vida mais fácil tornou-amais sociavol que us precedeu-tes. No meio do inesgotáveisthesou ros de pó donsado o domel, os fêmeas, condemnados aum trabalho immonso, osquecomtodos os instinetos do sexo, aponto do doixar atrophiar osórgãos. Trabalham pura se ap-propriarem um mundo do flores:labor infinito. Do. amor só con-servam a maternidade. Uma sosorámtti por todas as outras.

Nas formigas o nas abelhas,sobretudo nas vespas, sobrevivoainda uma parto das armas e doscostumes cruéis dos insoctos pri-marios o secundários. As ulti-mns conservaram o ferrão.

Eis um ser, finalmente quo pa-reco datar aponus da éra uns llô-res, só tor recebido das flores osseus hábitos o ató as própriascores. E' a borboleta.

E' o recem-noscido, o mnis re-cento [das ordens dos insectos.E" olio que se elevo acima da fio-rosta terciaria como a mais elo-vada o pura expressão do mundofloral. Depois de sua appariçãonenhum ser novo da sua classese mostrou sobre a terra. Fechae domina a creação do mundodos insectos.

Admirai, porém. Na sua pri-meira metaraorphqse, no estodode lagarta, conserva ainda osinstinetos e a voracidade dos in-sectos dos tempos anteriores.Assim como tem os instinetos,tem também a figura na confir-

methodo. Na verdade, haolgu-ma cousa d'imperfeito, mesmono grande Reoumur, quando co-moça a historia doa insectos pelaborboleta, isto ó, pelo mais ro-conto, por aquello que, vindo omultimo logttri pertence[ ao fim enão ao principio do historio d'cs-to classe dos seres orgonisodos.Appareça, pelo controrio, em seulogar, depois do todos os outrosgêneros ae insectos. Occuporáentão no sciencia o logar queoecupo na natureza. E nao eesto o signnl do verdadeiro me-thodo o o fim nfauo se devo pro-poro naturalista?

Enain Qüinbt.

TecSIps

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NOVAS COMPOSIÇÕES

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ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA v

A directoria convoca o assembléa geral ordinário dos Srs. oc-cionistas pnra o dia 24 do cor-rente ao meio-dia, no escriptorioda Companhia á rua do Rosárion. 4G, nfim de lhes ser apresen-tado o relatório annual, o pro-ceder ás eleicOes que marcam osestatutos, ficando Buspensas astransferencias de ocçOes oté essedia inclusive.

O relatório estará á disposiçãodo3 Srs. accionistas do dia 21em diante.—Rio, 1G do Janeirode 1878.-—A ntonio Paulo de MelloBarreto. — Presidente da dire-ctoria.-

PRESGllM) JOSÉ DA SILVAO sonho do futuro—Capricho.Aurora—Mazurka do Salfto.Canção iníantil-Peça sem oi-

to vos. , ítiContinuo o vendo dos segiun-

tes composições do mesmo autor,sendo o produeto destinnde o fo-vor das victimas do secco nonorte do imperfcr: .

Ganganelíi—Rahecae piano.Aimons toujours — Romance

poro canto e piano.Idem — Romance poro piano

fió.Saldanha Marinho. — Hymno

paro canto e piano.

15 Hu» do Theatro 1»

manivunui cio 4"« «ri"**Y |win »""""« a uguia ¦» wuu»carregadas de gòmos coloridos; maçao de todas as partes do

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lezo, façam delia ura écho daliberdade do povo ; governem osministros, e na senda das idéasavançadas, resistam ao rei paramelhor servirem o paiz, compe-netrem-se da necessidade abso-luta de uma mudança radicalnos hábitos governativos do Bra-sil..

O povo quer saber como o que-rem governar: cançado de illu-sOes, de mystificações, cançadode ser victima de expoliações defortunas e de direitos, apoiará aquem o dirigir com lealdade, euo caminhe do progresso e daliberdade da pátria.

A quem quer que se anime aperpetuar no Brasil a vontade deum só homem, o povo, usandodo seu direito, póde pela sua vezdizer—non velumus, e esta ex-pressão do povo será sempre maisvaliosa e potente do que a dequalquer pontífice ou rei.

Neste momento oceorre-nos umaconsideração por um facto queacaba de dar-se sm relação aoimmortal Victor Emmanuel, factoque contristou a todos os brasi-leiros que se presam, e ijue de-verá ter summamente contris-tado o actual - gabinete o qual,certamente, não consentirá que

. seja a sua legitima autoridade, ea dignidade do paiz, enxovalha-das pelo capricho e desregra-mento de qualquer energúmenoromano.

Quando todas as nações cultasse manifestam surprendidas do-lorosamente pela morte dessemagnânimo, e patriota rei libe-ral, o bispo do Rio de Janeiro,capellão-mór de S. M. oJmpe-rador,; cego de ódio, e na idéade cortejar á gente do Vaticano,aos inimigos desprezíveis destegrande cidadão, obsía a que acolônia italiana faça celebrar emum templo catholico exéquias

•pelo descanço eterno de suaalma!

O rei de Itália achava-se emrelaç03s as mais cordiaes Com ogoverno- do Brasil. ,'A,

n8>eão brasileira está eriiperfeita . confraternisação com aitaliana,-

K ó na» Rio de Janeiro, á face

probos, e cada um no seu postocumpra sem receio o seu dever.

Rio, 18 ds Janeiro de 1878.Ganganelíi.

VARIEDADEA POESIA DA SCIENCIA

0 insecto na época terciaria.—AppariçSoda flor. — Effeitos da revolução floralsobre o insecto. — Os insoctos floraes.

I

A ivica revolução do globo queverdadeiramente

"atacou o insectoa ponto de lhe crear costumesinteiramente novos, foi a revolu-cão floral. E' por isso que a his-toria natural do insecto se pódedividir em duas épecas—antes edepois da flor.

Emquanto não houve flor nomundo, isto é, até ao começo daépoca terciaria, o mundo dos in-sectos esteve condemnado a roero tronco ou as folhas ou a terra,ou a triturar carnes. E' d'ahi queprovém a innumeravel multidãode insectos trituradores que en-chem esse tempo. Parece que seesgotaram então todas as fôrmaspara o trabalho da destruição :dentes, verrumas, brocas, serras,pinças,, styletes, dardos, forceps,limas, ganchos. Para vida tãodiflicil é necessário estar compla-tamente armado. D'ahi os escu-dos,, as Couraças, os elytros dastrinta mil espécies de coleopteros.

ás suas azas sãó envolvidaspor estojos cqriaceos.. E' porqueestes invulneráveis estão encar-regados de livrar o mundo dasgerações de vegetaes e animaesque se suecedem umas ás outras.Devoram não só as gerações

fdeindividuos, mas ainda as famílias,os gêneros, as espécies, e tãobem que mal se lhes reconhecemhoje os vestígios. Fazem o officiode Saturno : são elles que de-voram 'ás épocas. E depois deteretu devorado mundos e épocasinteiras, sobrevivem a todos eficamx os mesmos ou quasi osmesmos, a ponto de que os seusmais remotos antepassados apenasse distinguem da sita mais re-cente posteridade.

Quasi immutavel atravez dasmetamorphosés, o insecto sobre-vive aos typos, ás famílias, aosgêneros, ás espécies de vegetaese de animaes: não só lhessobrevive mas é elle quem osdespoja e devora. Chega aapagar os vestígios das.ordensque se suecedem nas differentesedades do globo. Para a fazerdesapparecer melhor, satura-sed'essa substancia viva. Durantea interminável duração dos maresjurassicos e cretáceos, permanecequasi idêntico a si próprio. Asedades geológicas fornecem aoscoleopteros não sei quantos mun-dos suecessivos para devorar.O ardente sol do mundo secun-dario grava os raios e as coresnos escudos armoriados do bu-

e os botões abrem pela primeiravez e o que ainda se não tinhavisto sobre a terra, a flor, desa-brocha, isto ó um cálice, umacorolla recortada, foliolos, lobu-los, e como que umas antenasvegetaes que estão apalpandoem roda de si e n'este cálice umpó saturado do ambrosia, umneetar preparado para a meni-nice dos deuses, ou para o pri-meiro ser que souber aproxi-mar-se e colhel-o.

Ora esta taça cheia de ambro-sia revela-se" de longe por umperfume que ainda não foi res-pirado.

Insinua-se por toda a partee excede em delicias o incensodos olympicos.

Esta bebida divina não se en-contra n'um só ponto da terra,acha-se espalhada por toda aparte.

A floresta terciaria é um oceanode flores que cerca o mundo coma sua grinalda.

Está preparado o sustento:deixará de haver seres qu,e ovenham saborear?

Não.A' revolução floral respondem

os insectos floraes. Estes não têmnecessidade da dura maxilla dosinsectos roedores.

As mandibulas, as serras, asbrócas, eram feitas para a vege-tação coriacea das cryptogamicasnos tempos anteriores.

D'ora em diante, quando o re-pasto é a flor, são precisos in-strumentos mais delicados e sub-tis. Troropas, sugadoiros, órgãosfiliformes, bocas desarmadas, lin-guas afiladas; este typo variaráde mil maneiras, mas encontrar-e-ha com toda a ordem novasdos hymenopteros.

Sem duvida esta ultima classe,estas famílias de insectos data-vam de mais longe.

Havia já formigas que encar-reravam, abelhas que sussurra-vam, na época secundaria, masraras como a própria flor, divi-didas em pequenos grupos, quotentavam viver de folhas, pro-vavelraente sem sociedade e nQestado \ de percursores.

Agora, estes grupos, ¦ obscuros,prematuros, que a natureza des-presa va, multiplicam-se infinita-mente, rompem de todos os ladoscom o novo mundo-vegetal. Es-panejam-se como elle.

já attrahidas pelo perfumeque exhala o mundo terciarió,eis em multidão innumeravel asnegras legiões das formigas queprecedem a hercúlea. Sobem aoalto das arvores para sugar osrebanhos de colônias de pulgões.Este mundo é o mundo das for-migas, a quem attrahe a matériaassucarada da vegetação nova ;contam-se cem espécies em lo-gar das quarenta dò nosso tempo.

Depois, das formigas, as pri-meiras creaturas, que vêm ena-madas pelo attractivo das flores,são as abelhas. Talvez que antesdisso,, ellas vivessem solitárias ebarbaras, sem industria nem ci-dade em alguns troncos de arvo-res, reduzidas a devorar as asfolhas. Depois (Pellas, apparecenos confins do nosso mundo, a

boca, maxillns, mandibulas, ar-mas dos coleopteros. Bem comoelles, devora os corpos sólidos,ataca o páo, despedaça as folhas,perfura os lichens.

Eis pois, um ser que no senprimeiro estado, conservou asfôrmas, os costumes dos insectosdaidade primaria e secundaria.Sim, sem duvida. Esperai, porém;e vede o que suecede. As meta-morphoses vão-se cumprindo eno seu ultimo estado, já borboleta,o que é que acontece ? —Tudo o

3ue recordavam as edades antigas

o mundo desappareceu. Já nãoha vestígios de maxillas, nem demandibulas dentadas," como nosinsectos roedores dos velhos tem-pos. Deixaram de existir as armasoffensivas o deffensivas; deixoude 'existir o próprio ferrão: tor-naram-se inúteis. Ficaram ape-nas quatro grandes azas planas,uma longa tromba, um fio deseda enrolado em espiral, paraaspirar a alma das flores. E' apé-nas feita para esvoaçar e sugaro neetar dellas, sem mesmo dss-cançar.

Assim se descobre uma cousaperfeitamente natural. Da la-garta á chrysalida, á borboleta,não ha somente o emblema vul-gar da passagam da vida á morte,á immortalidade. Ha também,em resumo, a historia de toda anatureza viva, desde o insectorasteiro e lenhoso dos primeirostempos do inundo até ao insectoaéreo e floral que se espanejou nacreação actual. v ;

O mesmo ser, em seus diver-sos estados, percorre, reproduzas edades diversas da vida uni-versai. Lagarta, entra de novonos typos da época primaria ousecundaria. Borboleta, data ape-nas do mundo terciarió. Crea-tura nova de um universo novo,traz comsigo o certificado deduas eras differentes da histo-ria do globo.

Segui esta consideração, quese pode converter no ve"rdadeiro

VALENÇA

COMPANHIA. UNIÃO VÀLBNCIANA.

Convido os Srs. accionistas areunirem-se em assembléa geralordinária, no dia 31 do correntemez, ao meio dia, para ser-lhespresente o relatório e balanço doultimo semestre. m

Valenca, 14 de Janeiro de 1878.—O gerente, Pedro Moreno de Ala-gâo.

AVISOS MARÍTIMOS

SOCIETÉ GENERALEDB

100UOOO,._.-¦'. í. )¦ ¦.

Barra MansaFugio no dia 7 do corrente ao

abaixo assignado, o escravo Ri-cardo, pardo cloro.idode 30 annos»estatura um pouco mais do queregular, cheio de corno porémbem feito, rosto redondo, boadentadura, falia grossa • des-cançada, tem alguns fios debarba», levou toupa de brim par-do, calca branca de brim e ca-mizas de morim e chita musseli- ,na de3Confia-se que elle seguirapara Dores de Boa-Esperança,Provincia de Minas, onde foicomprado á Antônio JoaquimVillela; quem o aprehender atrouxer ao abaixo 'assignadolavrador no destricto d'esta chdade terá ÍOOJÜQPO de gratifica-cSo além "das despezas, ou po-dera avisar na corte á rua deS.Bento ns. 43 e 45. .

Barra Mansa, 12 de Janeirode 1878.—Francisco Carvalha i»Mattos. ''¦,'¦"'":A (•

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OHRISTIANO Ottoqi, sobre a qüeslâe re-ligiosa. ."¦! ¦ ' ¦"¦'¦ "¦¦- i'':'' í 'k!:":''': A

Vôride-S.e neste escrijptorli».

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