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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANDRÉA RODRIGUES DA SILVA - RA 4311804278 ELAINE SOLER DE OLIVEIRA - RA 4311804213 MARCOS RIEG - RA 8332018801 THABATA FERREIRA HERNANDES - 7536621672 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Trabalho de Atividade Prática Supervisionada, Ciências Contábeis 7º Série Contabilidade Internacional Tutor a distancia Professor: Me. Hugo David Santana. Tutor presencial: Valmir Bezerra de Brito.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANDRÉA RODRIGUES DA SILVA - RA 4311804278

ELAINE SOLER DE OLIVEIRA - RA 4311804213

MARCOS RIEG - RA 8332018801

THABATA FERREIRA HERNANDES - 7536621672

CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Trabalho de Atividade Prática Supervisionada, Ciências Contábeis 7º Série Contabilidade Internacional

Tutor a distancia Professor: Me. Hugo David Santana.Tutor presencial: Valmir Bezerra de Brito.

Abril-2015SÃO PAULO-SP

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................2

ETAPA 1 

Quais os desafios para os contadores frente à contabilidade internacional................................3

Quais os desafio para empresas frente à contabilidade internacional.........................................4

As diferenças nos padrões e práticas contábeis entre os países..................................................5

ETAPA 2

EAS 1 .........................................................................................................................................5

Componentes das Demonstrações Financeiras...........................................................................9

Demonstrações das Mutações no Patrimônio Líquido..............................................................11

ETAPA 3

IAS 2 – Estoques........................................................................................................................8

ETAPA 4

Reconhecimento dos Ativos Intangíveis..................................................................................11

CONCLUSÃO.........................................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................14

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INTRODUÇÃO

Atividade prática de Contabilidade Internacional, para uma visão sistêmica e interdisciplinar

da atividade contábil. Descreve sobre as habilidades requeridas ao Contador, frente à

Contabilidade Internacional.

Para atingir os objetivos propostos pela ATPS, concluímos um desafio com quatro etapas.

Abordamos os principais tópicos sobre as novas alterações referentes à padronização

Internacional de Contabilidade como: Aderência às Normas Internacionais de Contabilidade

pelas Empresas Brasileiras, os desafios para o contador e para as empresas frente a essa

Contabilidade, destacando as diferenças, padrões e práticas entre outros países; 

A importância do entendimento das Demonstrações Financeiras, Mensuração dos Estoques e

as exigências para o reconhecimento de um Ativo Intangível.

Para realização desta atividade, pesquisamos e buscamos informações em sites e livros

relacionados ao assunto.

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ETAPA 01

1. Quais os desafios para o contador frente à contabilidade internacional?

O profissional contábil precisa ser visto como um comunicador de informações essenciais à

tomada de decisões, pois a habilidade em avaliar fatos passados, perceber os presentes e

predizer eventos futuros pode ser compreendido como fator preponderante ao sucesso

empresarial. (Silva, 2003, p. 3) 

Por muito tempo o contador foi visto e ainda continua sendo pelos microempresários como

um funcionário indireto do governo, apenas para cálculos e preenchimentos de guias e

formulários para atender o fisco. Dentro da nova tendência mundial, o profissional contábil

deverá mostrar que sua função não deixou de ser importante nos aspectos econômicos e

sociais. Apesar de a informática substituir o homem em alguns aspectos, a capacidade para

interpretar os números e tomar decisões continua sendo requerida pela sociedade humana pelo

cientista do patrimônio, com conhecimentos científicos, de ordem superior, requerido por um

profissional competente e gabaritado. . 

O novo perfil do contador moderno é de um profissional que precisa acumular

conhecimentos, ou seja, que tenha consciência de que a maior remuneração exige qualidade

de trabalho e para conseguir tal conhecimento necessita de estudo, com aplicação, tem que ser

tecnicamente inteligentes e ter capacidade criativa; ter alta integridade, e ter iniciativa; ter

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coragem, ética, visão de futuro, habilidade de negociação, agilidade, segurança para resolver

os problemas que surgem, capacidade de aprender a lidar com mudanças, ideias de melhoria,

flexibilidade, capacidade de inovar e criar, sobretudo na sua área de atuação, interagir e

estudar as realidades políticas, sociais e financeiras, saber orientar as empresas para o melhor

caminho de forma que elas sobrevivam aos fortes abalos gerados pela globalização da

economia, o poder de manipular conhecimentos é o ponto chave das grandes decisões.

O contabilista é um profissional que precisa deter a visão integrada; conhecimento dos

aspectos de natureza fiscal e tributária. Entendida a necessidade de participação efetiva do

contador na implantação deste Sistema, abordarão, os processos da implantação do ERP, 

2. Quais os desafios para as empresas brasileiras?

A prática contábil no Brasil vem sempre tendo forte influência de legislações fiscais

específicas, que definiam critérios de avaliação e contabilização para diversos itens

patrimoniais e de resultado. As taxas de depreciação de bens do ativo imobilizado,

amplamente utilizadas pelas empresas, em evidente inobservância dos critérios adequados de

depreciação que respeitam o tempo de vida útil econômica dos bens, constitui um claro

exemplo desta prática. O avanço da nova legislação nesse sentido foi salutar, pois permitiu

que as empresas passassem a adotar critérios estritamente contábeis em suas avaliações, e que

os ajustes necessários ao processo de convergência, não tivessem efeitos tributários, liberando

as amarras à qual a contabilidade brasileira estava sujeita. Para controlar os ajustes

necessários para a anulação dos efeitos tributários da conversão às normas internacionais de

contabilidade, foi criado o RTT – regime transitório de tributação, por força do artigo 15 da

Lei 11.941/2009.

Contudo, o questionamento ainda persiste: será que as empresas, diante de uma situação de

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alteração da legislação e normatização vigentes, porém com possibilidade de adoções de

práticas alternativas, adotariam as novas práticas, em detrimento das antigas, promovendo

uma contabilidade de fato e de direito plenamente idênticas, no tocante aos critérios de

depreciação? 

Além dessa introdução, o referencial teórico sobre os principais assuntos que permeiam o

tema é analisado a seguir. Ao final, são apresentados os resultados de uma pesquisa empírica

sobre empresas brasileiras listadas em bolsa, do setor de Bens Industriais, e suas práticas

sobre a adoção de taxas fiscais de depreciação e taxas baseadas na vida útil econômica dos

bens do ativo imobilizado.

3. Destaque as diferenças, padrões e práticas contábeis entre os países 

Diversos autores pesquisaram sobre as diferenças nos padrões e práticas contábeis entre os

países. Weffort (2005), além de apontar as principais causas dessas diferenças, afirma ainda

que esse processo pode conduzir à existência de uma contabilidade de fato e outra de direito.

Corroborando o pensamento de Weffort (2005), Carmo et al. (2011) asseveram que apesar da

ressaltada relevância da convergência internacional da contabilidade, a simples introdução das

normas, sem considerar os aspectos culturais e institucionais dos países, pode levar a uma

adoção de jure (de direito) e não de facto (de fato) das normas, o que prejudicaria o processo

de uniformização das práticas contábeis, transformando a convergência em uma simples

questão de formalidade

Segundo Ikuno et al. (2010) é notável o crescente número de pesquisas acerca dos fatores que

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influenciam as diferenças entre padrões e práticas contábeis entre os países, após o período de

1960 a 1965. Dentre estes estudos, citam-se Nobes (1998); Weffort (2005); Niyama (2005);

Baker e Barbu (2007); Ding et al. (2005); e Zeff (2007), entre outros. As principais diferenças

estão relacionadas a fatores econômicos e culturais (Barker e Barbu, 2007), diferenças entre

países (Ding et al., 2005), diferenças entre sistemas legais (Niyama et al., 2005), linguagem,

educação, inflação (Niyama, 2005), cultura contábil, cultura de auditoria e regulatória (Zeff,

2007).Pode se dizer que e um conjunto de normas, requesitos gerais para apresentação de

demonstrações financeiras, diretrizes para sua estrutura e requisitos mínimos para seu

conteúdo.Seu objetivo e para comparabilidade de anos anteriores da entidade e das outras

entidades.

ETAPA 02

As demonstrações Financeiras

Fornecer informações financeiras, desempenho financeiro e seu fluxo de caixa que com essas

informações no campo da economia que, esta prestara tais informações a outras empresas que

depende das suas informações para tomada de decisões financeiras.

Frequência e relato e período de cobertura

A norma geral e que seja apresentado anualmente, a norma prossegue mencionando que a data

demonstração da posição financeira anuais pode ser, portanto, apresentadas em um período

superior ou inferior a um ano. IAS 1 exige se a divulgação, por se utilizar um período

superior.

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Componentes das demonstrações financeiras:

- demonstração da posição financeira, na data de encerramento período (balanço)

- demonstração abrangente;

- demonstração das mutações no patrimonial liquido;

-demonstração do fluxo de caixa;

- nota, incluindo um resumo das políticas contábeis importantes e outras informações

explicativas;

-será exigida a apresentação de uma coluna adicional com os saldos de abertura da

demonstração da posição financeira, atual e anterior e as informações comparativas.

Informações comparativas

Esta informação devera abranger o período anterior sobre todas as quantias relatadas para

deixar claras as divulgações anteriores e respalda no caso de erros futuros ou passados para

resolver incertezas de decisões tomadas na época anterior.

Identificação das demonstrações financeiras e informações anexas

- Identificação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras deveram ser identificadas quando for usadas IFRS, deveram ser

utilizadas notas explicativas para que se obtenha conformidade total.

Estrutura das demonstrações financeiras sobre as diretrizes das IAS 1

A norma a dota uma postura permissiva e permite grande flexibilidade, demonstração de

fluxos de caixa bem como nas notas .

A demonstração da posição financeira

Para o IASB, a demonstração da posição financeira, por ser conhecido a mais de 20 anos no

mercado e apresenta de forma bem coerente à demonstração de forma consistente para uma

posição financeira.

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Estrutura da posição financeira

Distinção entre o ativo e o passivo corrente e não corrente

Ativos não correntes e grupos de alienação mantidos para venda

Ativos correntes

Passivos correntes

Informações exigidas no corpo da demonstração da posição financeira das notas

Demonstração do resultado abrangente

O IAS 1 tem adotado uma abordagem permissiva sobre a demonstração abrangente, deixando

livres os efeitos das varias atividades , transações e outros eventos de Uma entidade serem

diferentes em frequência, potencial de ganho ou perda e previsibilidade, a divulgação dos

componentes de desempenho financeiro atingindo e ajuda a fazer projeções de resulta futuros.

(Segundo PLT do Manual e Normas Internacionais de Contabilidade por Ernest & Yong

FIPECAFI) 

Procedimentos importantes são:

Lucro ou prejuízo do período

Resultado abrangente para o período

Classificação de despesas por natureza ou função

Itens materiais

Demonstrações das mutações no patrimônio líquido pelo resultado abrangente

Para execução da demonstração mutações mo patrimônio liquido exige se algumas

apresentações no corpo da demonstração

Resultado abrangente total do período, mostrando os valores separadamente;

Cada componente do patrimônio liquido, as consequências das mudanças nas políticas

contábeis e a correção dos erros reconhecidos de acordo com a IAS 8;

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Uma reconciliação entre o saldo acumulado no inicio e no final do período;

Cada item de outro resultado abrangente;

Transações com proprietários 

Notas importantes para apresentação às demonstrações financeiras

Apresente informações sobre os fundamentos da preparação das demonstrações financeiras e

as políticas contábeis 

Divulgue as informações pelas IFRS que não constem do corpo da demonstração da posição

financeira, e da demonstração do resultado abrangente, da demonstração das mutações no

patrimônio liquido ou demonstração de fluxo de caixa;

Forneça informações adicionais que não constem em qualquer outra a notação, que podem ser

relevante à demonstração financeira.

ETAPA 03

O Tratamento dos estoques.

IAS 2-Estoque

A - Resumo da Norma Internacional

Objetivo da IAS2-estoque

O objetivo da IAS2 é prescrever o tratamento contábil para os estoques das entidades.Os

estoques são ativos

a)destinados à venda no decurso normal dos negócios da entidade;

b) no processo de produção para venda;ou

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c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na

prestação de serviços.

A IAS2 aplica-se a todos os (Tipos de estoques,com exceção dos seguintes:

a) produção em curso proveniente de contratos de construção (AIS11);

b) instrumentos financeiros;e

c) ativos biológicos (IAS41).

1. Custos dos estoques:a IAS2 estipula que “o custo dos estoques deve incluir todos os custos

de inquisição,custos de transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques a sua

condição e localização atuais”.

Um processo de produção pode resultar em mais de um produto fabricado simultaneamente.O

nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal.

2. Método de mensuração dos estoques:os estoques são mensurados utilizando como fórmula

de custeio,o custo médio ou o “primeiro a entrar,primeiro a sair”

A entidade deve utilizar a mesma fórmula de custeio para os estoques que tenham a mesma

natureza e uso para a entidade;contudo,a IAS2 propicia a possibilidade de utilização de mais

de uma fórmula de custeio em um mesmo grupo de empresas,se essa for justificada em função

do tipo e uso dos estoques.

3 Valor realizável liquido:O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos

estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado”.

B-Comparação com as normas e práticas contábeis Brasileiras.

O objetivo da norma é prescrever um tratamento para os estoques,focando o montante a ser

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considerado como ativo e o que deve ser levado para o resultado do período.

b) todos os custos de produção e transformação;

c) demais custo incorridos para colocar os estoques em condições de uso ou venda.

Os custos indiretos de produção variáveis referem-se aos custos que variam diretamente,ou

quase diretamente,com o volume de produção,tais como certos tipos de materiais e mão de

obra indireta.

A norma brasileira anterior (NPC 2)determina que em período de baixa produção na fábrica,o

custo de ociosidade seria apurada e levada ao resultado em rubrica específica.Entretanto,o

trabalho e outros custos que se relacionam ás vendas e ao pessoal administrativo geral devem

Ser contabilizados como despesas na medida em que ocorrerem,assim como os estoques não

devem incluir margens de lucros ou custos de gastos gerais não atribuíveis.

A norma brasileira anteriormente estabelece que o método de custo-padrão é também

aceitável,desde que,na data do balanço,o custo padrão seja ajustado ao real.O custo dos

estoques é determinado reduzindo-se do preço de venda dos estoques um apropriado

percentual de margem bruta.

Contudo,na definição do valor de mercado,a referida lei inclui a margem de lucro para

calcular desse valor de mercado.A NPC2 menciona,de forma explícita,que devem ser

avaliados pelo valor realizável liquido os itens que,em função do tempo,do avanço

tecnológico ou de outros fatores,se tornam obsoletos ou deteriorados.

O montante de baixas e perdas deve ser registrado como despesas no momentos em que a

baixa ou a perda tenha ocorrido.

Com a adoção do CPC 16,os requerimentos de divulgação nas práticas contábeis adotadas no

Brasil são plenamente alinhados com a normas internacionais.

Referência: Manual de Normas Internacionais de Contabilidade

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IFRS versus Normas Brasileiras 2 edição

Atualizado conforme pronunciamentos emitidos em 2009 pelo comitê de Pronunciamento

Contábeis (CPC)

ETAPA 04

Quais são as exigências para o reconhecimento de um Ativo Intangível?

Reconhecimento dos Ativos Intangíveis.

Conceito de ativo intangível: É um ativo não monetário identificável sem substância física ou

incorpóreo.

Exemplos de ativos intangíveis:

Softwares;

Licenças;

Marcas;

Patentes;

Direitos autorais;

direitos de exibição de filmes

Critérios para o reconhecimento:

Um item do ativo intangível adquirido deve ser reconhecido quando satisfizer a definição de

ativo intangível, quando os benefícios econômicos futuros forem prováveis e se o custo puder

ser mensurado. Para tanto, uma empresa deve ser capaz de demonstrar todos os seguintes

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critérios:

Viabilidade técnica;

Capacidade de usar ou vender o ativo intangível;

Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento;

Capacidade de medir confiavelmente o gasto com o desenvolvimento.

Caso não haja condições de reconhecer um ativo intangível este deve ser registrado como

despesa.

Os ativos intangíveis adquiridos separadamente em geral deverão ser reconhecidos como

ativos. A IAS 38 determina que o preço pago para adquirir um ativo intangível separadamente

em geral reflete a probabilidade de os benefícios econômicos econômicas futuros estão

refletidos no custo de aquisição do ativo intangível. Por conseguinte, quando a entidade adere

um ativo intangível separadamente, a norma.

Sempre considera que os benefícios econômicos futuros são prováveis ,e pressupõe que o

custo de um ativo intangível adquirido separadamente e geralmente mensurado com

segurança, sobretudo quando o valor pago e feito em espécie ou com outros ativos

monetários.

O reconhecimento de ativos intangíveis nas demonstrações financeiras sempre foi um tópico

polemico, pois existem dificuldades relacionadas á sua identificação, passando pela análise de

seu potencial de geração de benefícios econômicos futuros e mensuração de seu custo de

maneira confiável. Porém, o alto volume investido em ativos intangíveis resultou,

inevitavelmente, na busca de maior orientação para o seu tratamento contábil.

O desenvolvimento de propriedades intelectuais,como marcas e patentes, passou a ser um

fator crítico de sucesso para várias organizações.Outro fato relevante é o de que, virtualmente,

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em todas as fusões e aquisições a diferença entre o patrimônio liquido contábil e o custo de

aquisição é bastante significativa, justamente em virtude dos intangíveis que possuem valor.

Estudo recente da Ernest & Yourg sobre a alocação do preço de compra (Puchase Price

Allocation) em operações de fusões e aquisições envolvendo empresas do setor de

biotecnologia e farmacêutico relevou que aproximadamente 50% do valor da transação foi

alocado como ativos intangíveis identificáveis.

Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no principio geral aplicável aos custos

incorridos com a aquisição ou geração interna de um ativo intangível e os custos

subsequentemente incorridos com sua complementação, manutenção ou substituição de parte.

O item que entender á definição de ativo intangível somente deverá ser reconhecido se.

a. For provável que os benefícios econômicos futuros atribuíveis ao ativo serão gerados em

favor da entidade, e

b. O custo do ativo puder ser mensurado com segurança.

 

CONCLUSÃO

A realização desta atividade nos forneceu uma série de informações necessárias e

conhecimentos fundamentais a respeito dos sistemas contábeis, principalmente sobre as

alterações referente à Padronização Intencional de Contabilidade, de acordo com o Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (CPC) .

Na Contabilidade Internacional a maioria dos países usam o máximo possível das normas

internacionais. Basicamente todos esses países geram relatórios baseados nessas normas, ou

seja, todos buscam credibilidade, sem distorções.

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Estamos em processo de aprendizagem. Podemos dizer que é um processo de adaptação, o

qual definimos o que fazer com as novas contas, adotadas para a padronização internacional.

Para ganharmos força, reconhecimento e credibilidade na profissão de Contador, faz-se

necessário conhecimento e habilidades frente a essas mudanças, pois estamos adotando um

“Padrão Internacional”, que em outras palavras quer dizer ser aceito internacionalmente. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://dx.doi.org/10.11606/rco.v6i15.52654

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ERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI. Manual de Normas

Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2ª edição. SP:

Atlas, 2010 - PLT 429.

http://www.afixcode.com.br/ativos-intangiveis-conceito-mensuracao-divulgacao

http://www.rco.usp.br/index.php/rco/article/view/384/236