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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

TURMA: N40 - 4º SEMESTRE

Denise Barbosa de Oliveira – RA 354764

Fernanda Souza Badini – RA 372501

Regiane Roselli – RA 303215

Tamires Aparecida de Araújo Góes – RA 354874

Tutor: Henrique Alves da Silva

Profª Gisele Zanardi

Valparaíso – SP

26/09/2013

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo a construção de conceitos contábeis, bem como o estudo dos principais assuntos aplicados à contabilidade intermediária tais como despesas, custos, folha de pagamento, entre outros, assim podendo adquirir competências e habilidades de participação em grupo, responsabilidade e espírito científico, necessários para a formação profissional.

ETAPA 1

Passo 2 – Balancete de Verificação

CONTAS DÉBITO CRÉDITO

Receita de Serviço 477.000Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000Fornecedores (Curto Prazo) 90.000Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.00Veículos 45.000Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosas 33.000Despesas com Vendas 27.000Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000Empréstimos (Longo Prazo) 45.000Reserva de Lucros 60.000Despesas de Depreciação 37.500Despesas com Salários 189.000Despesas com Impostos 52.500Capital Social 294.000Dividendo a Pagar (Curto Prazo) 6.000Móveis e Utensílios 285.000Equipamentos 270.000Disponivel 30.000TOTAL 1.116.000,00 1.116.000,00

Passo 3 - Apresentação do Lucro – Demonstração do resultado do Exercicio

CONTA RECEITA DESPESA

Receita de Serviços 477.000,00Despesas com Vendas 27.000,00Despesas de Depreciaçaõ 37.500,00Despesas com Salários 189.000,00Despesas com Impostos 52.500,00TOTAL 477.000,00 306.000,00

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Apuração do Lucro da Companhia antes do Imposto de Renda é de: R$ 171.000,00

Passo 4 – Valor do Ativo Circulante

Disponivel 30.000,00Duplicatas a Receber 180.000,00Duplicatas Descontadas (57.000,00)Provisão para Crédito de LiquidaçaõDuvidosa 33.000,00Ativo Circulante 186.000,00

ETAPA 2

Regime de Competencia X Regime de Caixa.

A Contabilidade se utiliza do Regime de Competência, ou seja, são contabilizados

como Receita ou Despesa, os valores dentro do mês de Competência (qdo Gerados), na data

onde ocorreu o fato Gerador, na data da realização do serviço, material, da venda, do

desconto, não importando para a Contabilidade quando vou pagar ou receber, mas sim quando

foi realizado o ato.

Regime de Caixa: diferente do regime de competência o Regime de Caixa, considera o

registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse

uma conta bancária. 

Porém para se medir os resultados de uma companhia, recomendo que se utilize do

Regime de Competência, onde além de se considerar as vendas efetuadas, as despesas

realizadas, também considera-se a depreciação, que no Regime de Caixa não se considera. 

E talvez a depreciação do bens parece não ser importante, mas é, uma vez que no

futuro você precisará repor esse bem, por isso há necessidade de averiguar se o que você

ganha hoje, o seu lucro, cobre também essa depreciação.

É comum, nos depararmos com a seguinte situação: um empresário avaliando o

desempenho de sua empresa através da sobra ou falta de dinheiro em caixa.

Neste critério de avaliação, analisa-se o fluxo de caixa no período, ou seja, analisa-se

as entradas e saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diários, sendo que:

O correto é avaliar o desempenho através de dois critérios simultâneos: pelo Regime

de Caixa e Regime de Competencia.

Sobra de dinheiro em caixa não é sinônimo da obtenção de lucro.

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Exemplo de casos que retratam esta situação:

- venda a vista de itens comprados a prazo

- venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores

- recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento

dacompra é superior ao do recebimento das vendas)

- entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem

imobilizado, empréstimos, etc..)

* Não avalie sua empresa pela simples percepção da sobra de dinheiro no caixa!

* É necessário montar um demonstrativo de resultados no período para verificar tecnicamente

se ocorreu lucro ou prejuízo!

* Também é necessário montar um demonstrativo do fluxo de caixa deste mesmo período

para verificar a sobra ou falta de dinheiro!

* Os dois demonstrativos devem ser elaborados periodicamente, sendo que, cada qual lhe

apresentará um resultado específico

* Aquele que demonstra o resultado através do lucro ou prejuízo, demonstra o seu

desempenho pelo Regime de Competencia, e, aquele que demonstra o resultado através do

saldo em caixa, demonstra o seu desempenho pelo Regime de Caixa.

* Estes dois demonstrativos são independentes e devem ser elaborados periodicamente e

simultaneamente

* Os resultados não deverão ser coincidentes, salvo por uma extrema coincidência ou quando

se tratar de baixíssimo volume negociado no período

* Ambos (demonstrativos) deverão ser seus referenciais para tomadas de decisões sobre:

estabelecer política de prazos para recebimentos e para pagamentos, evidenciar maiores

esforços de vendas, estabelecer políticas de compras.

Passo – 3

A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fábrica,

com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O premio foi de R$ 27.000,00, pago

em 3 parcelas iguais mensais, sem jur

os, sendo a última paga em 01/11/2010.

Com base nas informações acima:

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1) De acordo com o Regime de Competência a Companhia Beta deverá ter lançado em sua

escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o total de

R$ 27.000,00.

Ao final do exercício terá amortizado R$ 11.250,00 equivalente a 5/12.

a) 01/08/2010 Débito – Seguros pago antecipado (Ativo) R$ 27.000,00

01/08/2010 Crédito – Seguros a pagar (Passivo) R$ 27.000,00

b) 01/09/2010 Débito – Seguros a pagar (Passivo) R$ 9.000,00

01/09/2010 Crédito – Caixa ou Banco (Ativo) R$ 9.000,00

c) 01/08/2010 Débito – Despesa com Seguro (DRE) R$ 2.250,00

01/08/2010 Crédito – Seguros pago antecipado (Ativo) R$ 2.250,00

ETAPA 3

Passo 1 – Contas retificadoras

Também chamadas de redutoras, são contas que, embora apareçam num determinado grupo

patrimonial visam demonstrar um grupo com cotas de uma mesma família com o saldo global

mais correto. (Ativo ou Passivo) têm saldo contrário em relação às demais contas desse grupo.

Desse modo, uma conta retificadora do Ativo terá natureza credora, bem como uma conta

retificadora do Passivo terá natureza devedora. As contas retificadoras reduzem o saldo total

do grupo em que aparecem.

Vejamos as contas retificadoras mais comuns em cada grupo, e subgrupo:

► Ativo Circulante AC:

1. Duplicatas Descontadas

2. Provisão para Devedores Duvidosos

3. Provisões para Ajustes de Custos ao Valor de Mercado

► Ativo não Circulante ANC

1. Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos

2. Depreciação Acumulada

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3. Exaustão Acumulada

4. Amortização Acumulada

5. Duplicatas Descontadas

► Patrimônio Liquido PL

1. Capital a Realizar ou a Integralizar

2. Prejuízos Acumulados

3. Ações em Tesouraria

Redutoras do Ativo - Estas são contas do Ativo com características de contas do

Passivo, assim sendo têm funcionamento inverso as do Passivo, estas contas ficam do lado

esquerdo do balanço e devem sempre apresentar saldos credores. Para que uma conta do

Ativo tenha um saldo credor é necessário que os aumentos e diminuições nela ocorridos sejam

assim registrados: As diminuições geram lançamentos a débito e os aumentos a crédito.

Redutoras do Passivo - Estas são contas do Passivo com características do Ativo,

assim sendo, têm função inversa as do Ativo, estas contas ficam do lado direito do balanço e

devem sempre apresentar saldos devedores.

As contas retificadoras do PASSIVO são classificadas da seguinte forma, pois possuem

saldo devedor (-) são elas:

Deságio a Amortizar (na emissão de debêntures abaixo do par);

Juros a vencer.

Passo – 2

Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010. No fim do ano,

seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de mineração (não incluem

custo de depreciação, amortização ou exaustão):

Os dados referentes no Ativo usado na mineração de ouro são os seguintes:

Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a

capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas).....................R$ 1.050.000,00

Equipamento (o valor residual é estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada: 06

anos).........................................................................................R$ 168.000,00

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Benfeitorias (sem nenhum valor residual é estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada: 15

anos)......................................................................R$ 92.400,00

Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram

vendidas.

Resolução

EXAUSTÃO;

VALOR DA MINA R$ 1.050.000,00

VALOR RESIDUAL R$ 210.000,00

VALOR EXAUSTADO R$ 840.000,00

CALCULO:

400 toneladas x100/5.000 = 8%

R$ 840.000,00 x 8% = R$ 67.200,00

LANÇAMENTO:

D-Exaustões de Recursos Minerais

C-Exaustão Acumulado

Pela apropiação exaustão no ano de 2010 R$ 67.200,00

DEPRECIAÇÃO

VALOR EQUIPAMENTO R$ 168.000,00

VALOR RESIDUAL R$ 21.000,00

VALOR A SER DEPRECIADO R$ 147.000,00

CALCULO:

100% / 6 = 16,66667%

R$ 147.000,00 x 16,66667% = 24.500,00

LANÇAMENTOS:

D-Depreciação

C- Depreciação acumulada

Pela apropiação da depreciação no ano de 2010 R$ 24.500,00

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AMORTIZAÇÃO

VALOR BENFEITORIAS R$ 92.400,00

SEM VALOR RESIDUAL

VALOR AMORTIZADO R$ 92.400,00

CALCULO:

100 % : 15 = 6,6666%

R$ 92.400,00 x 6,6666% = 6.159,93

LANÇAMENTOS:

D-Amortização

C-Amortização Acumulado

Pela apropiação da amortização no ano de 2010 R$ 6.159,93

PASSO 4:

1-Recebimento de clientes - Classe A

D-Caixa

C-Contas a Receber Classe A

Rec. dos clientes no exercício R$ 109.450

2-Baixa serem incobráveis da provisão Classe A

D - Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

C - Contas a Receber Classe A

Pela baixa incobráveis do PCLD no exercicio R$ 550

1-Recebimento de clientes - Classe B

D-Caixa

C-Contas a Receber Classe B

Rec. dos clientes no exercício R$ 93.000

2-Reversão do PCLD – Classe B

D - Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

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C – Outras Receitas Operacionais (ou Recuperação de Despesas)

Pela Reversão total da apropriação do PCLD R$ 930

1-Recebimento de clientes - Classe C

D-Caixa

C-Contas a Receber Classe C

Rec. dos clientes no exercício R$ 130.000

2-Baixa serem incobráveis da provisão Classe C

D - Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

C - Contas a Receber Classe C

Pela baixa incobrávesis do PCLD no exercicio R$ 4.350

3-Reconhecimento das perdas dos clientes Classe C

D-Perdas com incobráveis

C- Contas a Receber Classe C

Pelo reconhecimento da perda............................................R$ 10.650

1-Baixa serem incobráveis da provisão Classe D

D - Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

C - Contas a Receber Classe D

Pela baixa incobráveis do PCLD no exercicio R$ 8.000

2-Reconhecimento das perdas dos clientes Classe D

D-Perdas com incobráveis

C- Contas a Receber Classe D

Pelo reconhecimento da perda............................................R$ 72.000

ETAPA 4

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1. INSALUBRIDADE

Todo trabalhador que exercer atividade ou operações insalubres, nos moldes do art. 189, da

CLT, terá direito ao adicional de insalubridade respectivo:

"Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua

natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à

saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do

agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”

O artigo 192 da CLT, por sua vez, define os graus de insalubridade devidos, em função da

atividade exercida:

“Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância

estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente

de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo

da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.”

10% - Grau Mínimo

20% - Grau Médio

40% - Grau Máximo

2.1 PERICULOSIDADE

O adicional de periculosidade é um valor devido ao empregado exposto a atividades

periculosas.

São periculosas as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos

configure um contato com substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de risco

acentuado. Exemplo: frentista de posto de combustível, operador em distribuidora de gás, etc.

A periculosidade é caracterizada por perícia a cargo de Engenheiro do Trabalho ou Médico do

Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho (MTE).

Base: art. 195 da CLT.

A jurisprudência trabalhista tem determinado que, mesmo que o contato do trabalhador com

atividades periculosas não seja contínua há incidência do adicional de periculosidade.

Não se aplica a periculosidade ao trabalhador que é exposto apenas eventualmente, ou seja,

não tem contato regular com a situação de risco, salvo se estiver previsto em acordo ou

convenção coletiva de trabalho, o pagamento proporcional, conforme prevê o artigo 7º inciso

XXVI da Constituição Federal.

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Súmula Nº 364 do TST Adicional de periculosidade. Exposição eventual, permanente e

intermitente (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 5, 258 e 280 da SDI-1) - Res.

129/2005 - DJ 20.04.05). I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto

permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido,

apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que,

sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-OJs nº 05 - Inserida em

14.03.1994 e nº 280 - DJ 11.08.2003) II - A fixação do adicional de periculosidade, em

percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser

respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-OJ nº 258 - Inserida

em 27.09.2002).

O valor do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem os

acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

PASSO 2

1. HORAS EXTRAS

A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos

especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo.

Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas

suplementares, em número não excedentes a duas, no máximo, para efeito de serviço

extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença

normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser prorrogada além

do limite legalmente permitido.

Obs: CLT art. 58 § 1º “Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária

as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o

limite máximo de dez minutos diários.(Parágrafo acrescentado”.

A remuneração do serviço extraordinário, desde a promulgação da Constituição Federal/1988,

que deverá constar, obrigatoriamente, do acordo, convenção ou sentença normativa, será, no

mínimo, 50% (cinqüenta por cento) superior à da hora normal.

A Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam que as horas extraordinárias

habitualmente prestadas devem ser computadas no cálculo do Descanso Semanal Remunerado

- DSR.

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FORMA DE CÁLCULO

A integração das horas extras no descanso semanal remunerado, calcula-se da seguinte forma:

- somam-se as horas extras do mês;

- divide-se o total de horas pelo número de dias úteis do mês;

- multiplica-se pelo número de domingos e feriados do mês;

- multiplica-se pelo valor da hora extra com acréscimo.

2. ADICIONAL NOTURNO

Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um

dia às 5:00 horas do dia seguinte.

A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição legal,

nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30

(trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou

ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna.

A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo 20%

(vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas previstas em

acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

3. VALE-TRANSPORTE

O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para

utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do

beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de trabalho.

Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento

do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de transporte coletivo por mínima que

seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.

O empregado para passar a receber o Vale-Transporte deverá informar ao empregador, por

escrito:

- seu endereço residencial;

- os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e

vice-versa.

- número de vezes utilizados no dia para o deslocamento residência/trabalho/residência.

O Vale-Transporte será custeado:

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- pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou

vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;

- pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.

4. SALÁRIO-FAMÍLIA

Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos

com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de

idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São equiparados aos filhos os enteados e

os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a

dependência econômica de ambos ser comprovada).

Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de

contribuição.

De acordo com a Portaria Interministerial nº 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do salário

família será de R$ 31,22, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar

até R$ 608,80.

Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 até R$ 915,05, o valor do salário-família por

filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 22,00.

Quem tem direito ao benefício

• o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;

• o empregado e o trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo de

auxílio doença;

• o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por

idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;

• os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando

completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher)

Os desempregados não têm direito ao benefício.

Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito

ao salário-família.

Atenção:

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O benefício será encerrado quando o(a) filho(a) completar 14 anos, em caso de falecimento do

filho, por ocasião de desemprego do segurado e, no caso do filho inválido, quando da

cessação da incapacidade.

Passo 3

1-PREVIDÊNCIA SOCIAL

A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública

que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida

pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando

ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e

desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.

2-IMPOSTO DE RENDA

É um imposto existente em vários países, onde pessoas ou empresas são obrigadas a deduzir

uma certa percentagem de sua renda média anual para o governo. Esta percentagem pode

variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada percentagem.

No Brasil, o Imposto de Renda é cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte

prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores

deverão ser homologados pelas autoridades tributárias. Os contribuintes se dividem em:

1. Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF)

2. Imposto sobre Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ)

A declaração de ajuste anual é obrigatoriamente feita através de um software próprio que

pode ser obtido no site da Receita Federal. A transmissão das informações é obrigatoriamente

feita pela internet.

TABELA DO IRF – VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2012

Base de Calculo mensal em R$ Aliquota % Parcela a deduzir do importo em R$

Até 1.637,11 0,00 0,00

De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78

De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,80

De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15

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Acima de 4.087,65 27,5 756,53

DEDUÇÕES POR DEPENDENTE: R$ 164,56 (CENTO E SESSENTA E QUATRO REAIS

E CINQUENTA E SEIS CENTAVOS)

3-FGTS

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado na década de 60 para proteger o

trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores

depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados e vinculadas ao

contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.

É depositado até o dia 7 do mês subsequente ao mês trabalhado

Valor: 8% (Oito por cento) do salário pago ao trabalhador. No caso de contrato de trabalho

firmado nos termos da Lei n.º 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), o percentual é reduzido

para 2%. O FGTS não é descontado do salário, é uma obrigação do empregador, exceto em

caso de trabalhador doméstico

4- CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo, poderá ser

fixada em assembléia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da Constituição

Federal, independentemente da contribuição sindical citada acima.

Art., 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observando o seguinte:

IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional,

será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical

respectiva, independentemente da contribuição prevista por lei;”

5- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de

pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um

dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical,

concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais prevêem tal contribuição a

todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.

6- FALTAS

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As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais conseqüências legais, e

podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem

ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de

doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.

O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido

integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas

justificadas. Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o

direito à remuneração do dia respectivo

FALTAS ADMISSÍVEIS

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,

irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob

sua dependência econômica;

- até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

7 – PENSÃO ALIMENTÍCIA

A pensão alimentícia é a "quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável

(pensioneiro), para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge".

O valor dessa contribuição é variável a cada família e não existe uma tabela padrão que

indique o quanto é justo ou não.

Se o contribuinte da pensão tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionário público),

o valor deverá ser estipulado em percentual da sua renda. Para cálculo da alíquota, influirá o

número total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor

real. Secundariamente, também afetará se ele possui outros dependentes (esposa, pais,

enteados, etc), se tem moradia própria, o estado de saúde dos envolvidos, se oferece

dependência no plano de saúde, além da existência de outras despesas excepcionais.

Normalmente, a pensão é fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho. O

percentual de 30% é usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no caso

de prole numerosa. Se forem dois filhos de mães diferentes, costuma ser em 15% para cada

um. Se forem três, 10% cada; porém, percentual inferior a esse somente tem sido admitido

quando o valor representa quantia razoável.

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Caso o pagador de pensão seja profissional liberal ou autônomo ou caso tenha renda informal

ou extra-salarial, a pensão costuma ser estabelecida em valores certos. É prevista correção

anual dos valores pelo salário mínimo ou outro índice econômico. Irá influenciar no valor da

pensão a média de ganhos do pai, o padrão de vida que ele leva e os sinais de "riqueza" que

ele apresenta. Os filhos têm direito de usufruir do mesmo padrão de vida do pai, mas a pensão

não deve servir para fazer poupança.

CONCLUSÃO

Nesta atividade aprendemos que apuração ocorre quando a DRE (Demonstração do Resultado

de Exercício) é zerada. Isto ocorre no final do exercício, através deste procedimento é

possível verificar a diferença entre as receitas e despesas de toda organização e apurar se a

empresa obteve lucros ou prejuízos, que o balancete deve ser levantado mensalmente segundo

a NBC T 2.7, unicamente para fins operacionais, não tendo obrigatoriedade fiscal, com suas

informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados.

Aprendemos o método de Apuração dos Resultados do Exercício, a diferença entre Regime de

Competência e o Regime de Caixa e sobre as contas Redutoras do Ativo.

A respeito do Regime de Competência consideramos que o mesmo ocorre quando registramos

o fato contábil no período em que ele ocorreu, já o Regime de Caixa é quando ocorre a

movimentação no Disponível (caixa e banco) da empresa. Isto é muito utilizado para

pagamento de funcionários, o registro de salários a pagar é feito no mês em que o funcionário

trabalhou (através de uma provisão), já o regime de caixa ocorre quando acontece baixa no

banco com a despesa provisionada no mês anterior.

Por fim concluímos o nosso trabalho conhecendo um pouco mais sobre as contas redutoras do

ativo, que são as contas que entram como credoras no grupo Ativo, diferente da maioria das

contas deste grupo que são devedoras

http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/regime-de-

competencia-x-regime-de-caixa/20654/

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/regime-de-competencia-x-regime-de-

caixa/20654/

Acesso em: 10 de Setembro de 2013.

Page 18: ATPS - CONTABILIDADE INTERMEDIARIA.docx

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/regcompetencia.htm

Acesso em: 10 de Setembro de 2013.

http://www.mundosebrae.com.br/2010/02/regime-de-caixa-x-regime-de-competencia/

Acesso em: 14 de Setembro de 2013.

Sites: www.sebrae.com.br www.portaldacontabilidade.com.br