Atps Ciencias Sociais Pronto

download Atps Ciencias Sociais Pronto

of 11

Transcript of Atps Ciencias Sociais Pronto

ANHANGUERA-UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA (CEAD)Curso AdministraoDisciplina Cincias SociaisProf.: Ma. Mariciane Mores Nunes.Tutora Claudiene Mota

Alex Lucas Santos Campelo RA: 430539Raily dos Santos Barroso RA: 417595

Turma 10 Semestre 2Araguana-TO23 de Novembro de 2013

ANHANGUERA-UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA (CEAD)Curso AdministraoDisciplina Cincias SocaisProf.: Ma. Mariciane Mores Nunes.Tutora Claudiene Mota

Alex Lucas Santos Campelo RA: 430539Raily dos Santos Barroso RA: 417595

Turma 10 Semestre 2Araguana-TO23 de Novembro de 2013

______________________Assinatura

SumrioCultura, individuo e Sociedade4Quais interaes6sociais so existentes no cotidiano da sociedade atual?.6Relatrios sobre os documentrios BUMBANDO e ILHA DAS FLORES7Relatrio sobre o Documentrio PAJERAMA9Referncias Bibliograficas:11

Cultura, individuo e SociedadeIndivduo o exemplar de uma espcie qualquer, orgnica ou inorgnica, que constitui uma unidade distinta. Sociedade um sistema de inter-relaes que envolvem os indivduos coletivamente. O que une as sociedades o fato de os seus membros se organizarem em relaes sociais estruturadas segundo uma nica cultura, isto , o que chamamos de socializao.Como vimos anteriormente, socializao o processo atravs do qual os membros da sociedade aprendem o modo de vida do grupo em que vivem. O homem desde tempos remotos sempre viveu em grupos, por isso que podemos afirmar que a vida em grupo que transforma o animal homem em seres humanos, sem contato com os seres humanos dificilmente o homem desenvolve caracterstica que chamamos humanas.Podemos afirmar que o grupo social, a sociedade, precede o individuo, sendo o ser humano um produto da interao social. Esta claro que esta afirmao uma viso dentro do campo da sociologia, no existindo nem ai uma concordncia de todos cientistas. Todos ns nascemos dentro de um grupo este nos dotar os mesmos traos sociais ali existentes. Podemos definir Socializao como sendo a aquisio das maneiras de agir, pensar e sentir prprias dos grupos, da sociedade ou da civilizao em que vivemos. Esse processo tem inicio no momento em que nascemos e continua ao longo de toda a nossa vida.A socializao do individuo numa dada sociedade permite que ele adquira uma personalidade prpria, que os diferenciar dos demais e ao mesmo tempo identificara com seu grupo social. O processo de socializao um processo profundamente cultural, no sentido da definio de que a cultura tudo que socialmente aprendido e partilhado pelos membros da sociedade incluindo conhecimento, crenas, arte, moral, costumes e outras capacidades hbitos adquiridos pelos indivduos em sociedade.Entre os principais agentes da socializao podemos identificar cinco: a famlia, a escola, os grupos de status, os meios de comunicao e os grupos de referencia.A famlia o principal agente da socializao no qual o individuo influenciado ao nascer, e mantm essa influencia durante uma forma significativa parte da sua vida. Os estilos de relacionamento nas famlias variam da classe social, grupos culturais diversos.A escola transmite s crianas a experincia de lidar com uma grande organizao, onde as relaes sociais so diferentes daquelas encontradas no ncleo familiar.Os grupos de status aumentam sua importncia para o processo de socializao com avano da idade do individuo. Pequenos grupos com a mesma faixa de idade so fundamentais no processo de socializao dos adolescentes, onde eles tm a oportunidade de testar o que aprenderam com os adultos, tendo o apoio do grupo para desenvolver atividades alternativas, como por exemplo, aprendem gestos, gostos por determinadas coisas, um linguajar prprio, algum tipo de consumo etc.Cultura o conjunto de caractersticas humanas que no so inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram atravs da comunicao e cooperao entre indivduos em sociedade. Um dos processos mais importantes que ocorre com o ser humano a continua aquisio de novas maneiras de agir, pensar, comportar, so hbitos e costumes que vo se consolidando ao longo dos tempos de tal modo nos indivduos que passam a serem considerados comportamentos naturais. Por hora suficiente definir cultura como a maneira de viver de uma sociedade compreendendo inmeros fatores ligados ao comportamento dos indivduos. Mas entre os fatores comportamentais que difere uma sociedade h sempre fatores em comum entre eles. A cultura, como um todo, proporciona aos membros de uma sociedade um guia indispensvel em todos os campos da vida e sem ela os seus membros estariam impossibilitados de ser eficientes, esse o pr-requisito em todo tipo de vida social organizada. A existncia de padres culturais necessria tanto para o funcionamento de qualquer sociedade, como para sua conservao, isto , o sistema de organizao , em si, um aspecto da cultura.A palavra cultura na linguagem cotidiana empregada com vrios significados. Ora significa erudio, grande soma de conhecimentos, quando, por exemplo, se diz que, o indivduo no tem cultura, ora significa certo tipo de realizao humana, como a arte, a cincia, a filosofia. J o sentido sociolgico desta palavra, no entanto, to amplo que no exclui nenhum desses significados. A linguagem sociolgica define a palavra como toda criao que resulta da criao humana. A cultura, compreende todas as elaboraes resultantes das capacidades adquiridas pelo homem como integrante da sociedade, pois a mesma no decorre da herana biolgica do homem, mas de capacidades por ele desenvolvidas atravs do convvio social.S o homem possui cultura. Todos os homens possuem cultura, no sentido de que, vivendo em sociedade, participam de alguma cultura. Ao contrrio do que se afirma na linguagem vulgar, quando se diz que algum individuo no tem cultura, a cultura no exclusiva das pessoas letradas, j que qualquer individuo normalmente socializado participa dos costumes, das crenas e de algum tipo de conhecimento da sua sociedade.Seguindo este raciocnio, podemos afirmar que todas as sociedades, e no apenas as que possuem escritas, tm uma cultura. Tanto a mais simples e isolada sociedade tribal quanto a mais complexa sociedade urbanoindustrial possui cultura. A cultura seria ento o modo de vida prprio de cada povo. Ela o fundamento da sociedade e o que distingue o homem dos animais no humanos. Cada povo, cada sociedade tem sua cultura, o que equivale dizer, seu modo de vida.Percebemos que a discusso precedente a respeito da nfase da sociedade e da cultura se formou a partir da passividade do indivduo e como este moldado por fatores culturais e sociais. Chegamos concluso que o ser humano da nossa poca iguais os dos antepassados, o que caracteriza como diferente simplesmente certos fatores sociais que foram inseridos na cultura, que com que esses indivduos tomassem novas maneiras de comportamentos, por exemplo: drogas, vulgarizao do sexo, violncia etc. Para reverter esse quadro preciso investir nos principais agentes da socializao, os quais so responsveis diretamente na formao do individuo.Quais interaessociais so existentes no cotidiano da sociedade atual?. notrio que hoje em dia, desde criana, cada indivduo da atual sociedade urbana direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento tendo em vista, de alguma forma, as caractersticas do mercado de trabalho e as estruturas do consumo prprias da nossa sociedade. Por exemplo, a escolha da formao escolar, as opes de aquisio de conhecimentos, a valorizao e a carga simblica emprestada a determinadas atividades, instituies, profisses e marcas de produtos e servios, tudo isso est inserido numa enorme engrenagem que mantm em funcionamento o sistema poltico-econmico capitalista neoliberal globalizado que nos envolve. Alm disso, esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam, em algum grau, um incentivo mais ou menos explcito manuteno do jogo da concorrncia empresarial, da competitividade dos espaos de trabalho, da elevao dos padres e da quantidade de consumo, entre outras coisas. Trabalho e consumo, na nossa sociedade, possuem caractersticas interdependentes.

Nessa esteira, quando se fala aqui do trabalho e do consumo envolvidos no funcionamento da organizao social pautada no atual modelo poltico-econmico, no se trata de qualquer trabalho e de qualquer consumo. H um modelo de trabalho e um padro de consumo bem delimitados, com caractersticas prprias e de contornos relativamente precisos, segundo a nossa sociedade se organiza, se desenvolve e se compreende. O trabalho e o consumo a que me refiro aqui so diferente, por exemplo, do trabalho praticado entre comunidades rurais mais tradicionais em que prevalece a base de troca de mercadorias e de servios, em que a agricultura de subsistncia ou com mnima produo de excedente ainda forte e em que o mercado exercido de modo marcadamente local, com predomnio de produtos de origem regional, baixo nvel de processamento e industrializao, constncia de padres de consumo, etc.

Para ns aqui, traos importantes para se pensar o modelo de trabalho e de consumo cuja crtica proposta so, por exemplo, a economicidade, a competitividade e a idolatria de certo desenvolvimento, temas que dominam os discursos tpicos empresariais e do interesse dos grandes capitais em geral. Esses temas tm hoje uma fora tal que chega a ser dotada de evidncia, baseada em pressupostos assumidos indefinidamente pela sociedade e reafirmados dia a dia, muitas vezes sem qualquer reflexo acerca de alternativas, pela mdia, pelos governos e pelo senso comum. Tais discursos, ainda que irrefletidos, vm se impondo e se sobrepondo ao discurso e ao espao de muitos outros sistemas sociais e atividades humanas, tais como o domnio artstico, ambiental, religioso, do lazer, da sade, da diversidade cultural, etc. A necessidade e o valor emprestado criao de postos de trabalho com a instalao de uma grande empresa, por exemplo, em muitos casos, atropela institutos legais como a legislao oramentria municipal, passa por cima de interesses de outros grupos, tal como comunidades indgenas ou quilombolas que vivem em reas de interesse econmico, justifica agresses ao meio-ambiente tais como o corte de vegetao de valor significativo e a degradao de nascentes e do habitat de animais silvestres, justifica a transferncia de valores pblicos para o capital privado atravs de subsdios, incentivos fiscais, maracutaias, trocas de favores na velha e conhecida politicagem, entre outras coisas.A forma mais tpica de interao social, aquela em que h influncia recproca entre os participantes. Mas alguns autores falam de interao social quando apenas um dos elementos influncia o outro. Isso acontece quando um dos polos de interao est respresentado por um meio de comunicao apenas fsico, como a televiso ou o livro. Ocorre, nesse caso, uma interao no recproca. Neste tipo de interao, apenas um dos lados influncia o outro.Relatrios sobre os documentrios BUMBANDO e ILHA DAS FLORES

Os curtas Bumbando e Ilha das Flores mostram toda trajetria de uma sociedade de consumo. Mostra o processo de gerao de riquezas as desigualdades no decorrer do caminhoA desigualdade social baseia-se ns seguintes aspectos: Coisas materiais, raa, sexo e outros, acontecem quando a distribuio econmica de oportunidades, de direitos e feitos de forma diferente, sendo que a maior parte destes fatores s abrange uma minoria da sociedade.Podemos perceber que a maior causa de desigualdade da sociedade capitalista o dinheiro pois uns tm demais j outros nada. A incessante busca de emprego nos grandes centros urbanos e a superpopulao acabou por disseminar um grande nmero de pessoas, incapacitadas, na cidade instaurando-se a pobreza e o contraste social, as favelas so os melhores exemplos disso, so lugares inadequados para morar, sem saneamento bsico, sem segurana mas a nica opo para as pessoas que no tem emprego, nem dinheiro para comprar uma casa. O lixo causado pela superproduo das organizaes um fato muito importante a ser pautado pois a sustentabilidade deve ser tida com um foco das empresas para uma menor degradao do meio ambiente e das pessoas que vivem no mesmo, prezando sade o bem estar, a satisfao mas sem prejudicar ambos. Pode-se observar nas imagens escolhidas o grande contraste social existente hoje, a quantidade de lixo produzida e que tm pessoas que trabalham nessa imundcia para sobreviver enquanto alguns esto desfrutando de coisas luxuosas. Pode-se concluir esse texto com as frases contidas nas imagens: pois quanto mais se tem, mais coisas o homem pode obter e fazer... seja por opo, origem ou falta de oportunidade[os pobres] mais humilhados, destratados e descriminados eles so.Relatrio sobre o Documentrio PAJERAMAO documentrio Pajerama tem a inteno de mostrar e evidenciar os impactos e estranhamento por parte do ndio das situaes do mundo moderno, desconhecidas por ele. Retratando os sinais da modernidade e da civilizao no meio do universo dos ndios, mostrando o contato estranho em que as pessoas mostram quando se deparam com uma situao desconhecida. Cada dia que passa os homens brancos est fazendo desses ndios vitimas de diversas obras da modernidade que traz um olhar sobre a verdadeira selva que vivemos atravs dos grandes processos de urbanizao que passa as cidades, e tudo isso atravs do olhar do passado. Fazendo com que a gente reflita o rumo que esta tomando o planeta, com desmatamento.A caracterizao do ndio brasileiro do fim do sculo XX, exige novas abordagens, em funo de alteraes no contexto social e poltico. Como resultado da mobilizao da comunidade indgena, bem como de organizaes polticas e civis convencidas da importncia da defesa dos direitos dos ndios para o futuro do pas, a constituio brasileira de 1988 trouxe duas inovaes conceituais importantes.

A importncia das novas abordagens da questo indgena no fim do sculo XX reside no s na identificao do ndio com outras minorias em seu direito diferena, mas tambm em sua ntima associao com a questo ambiental.

Tendo em foco a cidade de So Paulo como se nota no curta, observa-se que a cidade, em seu desenvolvimento, se sobreps aos limites naturais antes existentes, a cidade cresceu e suas construes englobaram rios, vales e morros. No foram preservados nem o povo indgena, que antes ali viviam, tais como Tucunas, Aimberes, Caiovs, etc. Este processo intenso de urbanizao no poupa pessoas, sua cultura ou a natureza.Logo se conclui que o curta Pajerama tem a inteno de mostrar e evidenciar os impactos e estranhamento por parte do ndio das situaes do mundo moderno, desconhecidas por ele. Retratando os sinais da modernidade e da civilizao no meio do universo dos ndios, mostrando o contato estranho em que as pessoas mostram quando se deparam com uma situao desconhecida. Cada dia que passa os homens brancos est fazendo desses ndios vitimas de diversas obras da modernidade que traz um olhar sobre a verdadeira selva que vivemos atravs dos grandes processos de urbanizao que passa as cidades, e tudo isso atravs do olhar do passado. Fazendo com que a gente reflita o rumo que esta tomando o planeta, com desmatamento.

Referncias Bibliograficas:PAJERAMA. Diretor: Leonardo Cadaval. So Paulo, 2008. Disponvel em:. Acesso em: 15 maio 2013.BUMBANDO. Diretor: Coletivo Cinema para todos. Rio de Janeiro, 2010. Disponvelem: . Acesso em: 15 maio2013. ILHA das Flores. Diretor: Jorge Furtado. RS, 1989. Disponvel em:. Acesso em: 15 maiohttp://www.academia.edu/461849/Cultura_e_Sociedade_de_Consumo_um_olhar_em_retrospectoBERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construo social da realidade:tratado de sociologia do conhecimento. Petrpolis: Vozes, 2006.11