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1. INTRODUÇÃO Criado em 1973 o comitê de pronunciamentos contábeis internacionais - IASC (International Accounting Standards Committee), teve como objetivo criar e publicar de forma totalmente independente um novo padrão de normas contábeis internacionais, que poderia ser mundialmente aceito. Os primeiros pronunciamentos contábeis publicados pela IASCforam chamados de International Accounting Standard (IAS).Em 2001, o IASC, foi substituído pelo International Accounting Standards Board, ou IASB, organização internacional sem fins lucrativos que publica e atualiza as Normas Internacionais de Contabilidade IAS / IFRS e tem como compromisso principal desenvolver um modelo único de normas contábeis internacionais de alta qualidade, que requeiram transparência e comparabilidade na elaboração de Demonstrações Contábeis, e que atendam ao público interessado sejam eles investidores, administradores, analistas, pesquisadores ou quaisquer outros usuários e leitores de tais demonstrações.Desde 1º de janeiro de 2005, todas as empresas européias abertas passaram a adotar obrigatoriamente as normas IFRS para publicarem suas demonstrações financeiras consolidadas. No Brasil o processo de convergência as normas internacionais de contabilidade teve inicio com as alterações na lei das sociedades anônimas (6.404/76) promovida pelas leis 11.638/2007 e 11.941/2009. A presente Atividade Prática Supervisionada foi elaborada conforme orientação da mesma, e sua pesquisa foi baseada no livro proposto pela própria atividade, e enriquecida com pesquisas em sites relacionados.2. ETAPA 1 Quais os desafios para o Contador frente à Contabilidade Internacional?O primeiro grande desafio de acordo com Weffort (2005) é o sistema educacional e profissional contábil brasileiro, que não favorece os esforços de harmonização contábil, ainda afirma Weffort (2005) de que fatores culturais também influenciam as práticas contábeis de determinados países. Após avaliar as estruturas curriculares dos cursos de graduação e pós-graduação em contabilidade no país, além dos conteúdos de teses, de dissertações e de periódicos científicos e profissionais, verificou-se que os profissionais da área contábil necessitam de uma ampla readequação as normas contábeis. Essa readequação se faz necessário, visto eu que as práticas contábeis podem ser influenciadas pelas características dos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis. No contexto brasileiro, o processo de convergência das normas contábeis sofreu grande impulso com a lei 11.638/2007, auxiliando para que as normas contábeis brasileiras caminhem rumo às normas internacionais e sejam entendidas por todos os usuários das informações. Porém, como observado por Weffort (2005), a inserção de temas referentes à Contabilidade Internacional em cursos de graduação no Brasil ainda é tímida, o que prejudica o avanço do país em relação à convergência.Quais os desafios para as empresas brasileiras?O desafio principal das empresas seria adequar seus profissionais ao novo cenário globalizado, A adoção de normas internacionais pelas empresas também auxiliam na redução de custos, pois se a empresa tiver de preparar suas demonstrações contábeis de acordo com diferentes normas de distintos países, para se comunicar com investidores nos vários mercados de capitais em que opera, terá com isso elevados custos e dificuldades no processo de comunicação. A convergência das normas contábeis vai de encontro ao objetivo da própria contabilidade como um todo, Niyama e Silva (2011) observam a importância da padronização das normas contábeis como forma de diminuição da assimetria da informação contábil, pois esta acarreta perda da qualidade informação, por torná-la inútil para certos usuários. Diferenças entre padrões e praticas entre os países.A Contabilidade reflete as particularidades de cada país e suscita o estudo e a interpretação dos variados pronunciamentos sobre a matéria. O ingresso em novos mercados,

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

PLO SOROCABACINCIAS CONTBEISCONTABILIDADE INTERNACIONAL

DESAFIOS PARA O CONTADOR ATPS Contabilidade Internacional, disciplina aplicada pelo Prof. EAD Me. Hugo David Santana e supervisionada pelo Prof. Tutor Presencial Jos Severino Bessornia e pelas Tutoras Distncia Prof. Caroline Moraes e Prof. Gisele Bafume Quierelli.Sorocaba/SP

Abril/2015SUMRIO

1.INTRODUO..........................................................................................................03

2.ETAPA 1.....................................................................................................................03

3.ETAPA 2.....................................................................................................................05

4ETAPA 3.....................................................................................................................06

5.ETAPA 4.....................................................................................................................08

6.CONCLUSO............................................................................................................10

7.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.......................................................................11

1. INTRODUOCriado em 1973 o comit de pronunciamentos contbeis internacionais - IASC (International Accounting Standards Committee), teve como objetivo criar e publicar de forma totalmente independente um novo padro de normas contbeis internacionais, que poderia ser mundialmente aceito. Os primeiros pronunciamentos contbeis publicados pela IASCforam chamados de International Accounting Standard (IAS).

Em 2001, o IASC, foi substitudo pelo International Accounting Standards Board, ou IASB, organizao internacional sem fins lucrativos que publica e atualiza as Normas Internacionais de Contabilidade IAS / IFRS e tem como compromisso principal desenvolver um modelo nico de normas contbeis internacionais de alta qualidade, que requeiram transparncia e comparabilidade na elaborao de Demonstraes Contbeis, e que atendam ao pblico interessado sejam eles investidores, administradores, analistas, pesquisadores ou quaisquer outros usurios e leitores de tais demonstraes.

Desde 1 de janeiro de 2005, todas as empresas europias abertas passaram a adotar obrigatoriamente as normas IFRS para publicarem suas demonstraes financeiras consolidadas.

No Brasil o processo de convergncia as normas internacionais de contabilidade teve inicio com as alteraes na lei das sociedades annimas (6.404/76) promovida pelas leis 11.638/2007 e 11.941/2009.

A presente Atividade Prtica Supervisionada foi elaborada conforme orientao da mesma, e sua pesquisa foi baseada no livro proposto pela prpria atividade, e enriquecida com pesquisas em sites relacionados.

2. ETAPA 1

Quais os desafios para o Contador frente Contabilidade Internacional?

O primeiro grande desafio de acordo com Weffort (2005) o sistema educacional e profissional contbil brasileiro, que no favorece os esforos de harmonizao contbil, ainda afirma Weffort (2005) de que fatores culturais tambm influenciam as prticas contbeis de determinados pases. Aps avaliar as estruturas curriculares dos cursos de graduao e ps-graduao em contabilidade no pas, alm dos contedos de teses, de dissertaes e de peridicos cientficos e profissionais, verificou-se que os profissionais da rea contbil necessitam de uma ampla readequao as normas contbeis. Essa readequao se faz necessrio, visto eu que as prticas contbeis podem ser influenciadas pelas caractersticas dos responsveis pela elaborao das demonstraes contbeis. No contexto brasileiro, o processo de convergncia das normas contbeis sofreu grande impulso com a lei 11.638/2007, auxiliando para que as normas contbeis brasileiras caminhem rumo s normas internacionais e sejam entendidas por todos os usurios das informaes. Porm, como observado por Weffort (2005), a insero de temas referentes Contabilidade Internacional em cursos de graduao no Brasil ainda tmida, o que prejudica o avano do pas em relao convergncia.

Quais os desafios para as empresas brasileiras?

O desafio principal das empresas seria adequar seus profissionais ao novo cenrio globalizado, A adoo de normas internacionais pelas empresas tambm auxiliam na reduo de custos, pois se a empresa tiver de preparar suas demonstraes contbeis de acordo com diferentes normas de distintos pases, para se comunicar com investidores nos vrios mercados de capitais em que opera, ter com isso elevados custos e dificuldades no processo de comunicao. A convergncia das normas contbeis vai de encontro ao objetivo da prpria contabilidade como um todo, Niyama e Silva (2011) observam a importncia da padronizao das normas contbeis como forma de diminuio da assimetria da informao contbil, pois esta acarreta perda da qualidade informao, por torn-la intil para certos usurios.

Diferenas entre padres e praticas entre os pases.

A Contabilidade reflete as particularidades de cada pas e suscita o estudo e a interpretao dos variados pronunciamentos sobre a matria. O ingresso em novos mercados, seja como fonte alternativa de financiamentos e investimentos ou ainda como busca de consumidores, requer o entendimento do ambiente poltico-legal, bem como a adaptao s normas internacionais de contabilidade.

Ao considerar a contabilidade como linguagem universal dos negcios, pode-se presumir ainda que essa linguagem seja nica e aplicvel a qualquer pas ou ambiente de negcios, em qualquer situao. Porm, essa no uma verdade absoluta, pois os padres e prticas contbeis entre os pases diferem, e em muitos casos, substancialmente. As pesquisas sobre os fatores que influenciam as diferenas entre padres e prticas contbeis entre os pases apontam que as principais diferenas esto relacionadas basicamente a fatores econmicos e culturais.

Nobes (1998) apresentou uma listagem extensa de fatores que podem ocasionar as diferenas entre os padres e prticas contbeis, para o autor, os modelos contbeis se diferem por alguns motivos, os principais so de carter cultural, segundo o autor, a variao dos modelos ocorre no nvel das entidades, ou seja, as variaes podem ocorrer dentro de um mesmo pas.

Weffort (2005) apresenta um estudo da situao do Brasil, na poca, em relao chamada harmonizao contbil internacional. Nesse estudo, so discutidas as influncias das foras de mercado, do sistema jurdico, do sistema educacional dos profissionais contbeis e dos fatores culturais no modelo contbil brasileiro.

3. ETAPA 2A IAS 1 uma norma que define as bases para a apresentao de demonstraes financeiras de objetivos gerais para assegurar comparabilidade tanto com as demonstraes financeiras de anos anteriores da entidade, quanto com a de outra entidade. Ela estabelece os requisitos gerais para a apresentao de demonstraes financeiras, diretrizes para sua estrutura e requisitos mnimos para seu contedo. A verso atual entrou em vigor em 2009, sendo revisada em 2007, em conjunto pelos comits de Internacional Accounting Standards Board (IASB), que representava a liderana das prticas na Europa, e o comit Financial Accounting Standards Board (FASB), que representava as prticas adotadas nos Estados Unidos, alm da participao de membros do Comit de Normas Contbeis do Japo (ASBJ).

A IAS1 explana sobre a apresentao de demonstraes financeiras para fins gerais para garantir a comparabilidade tanto com as demonstraes financeiras de perodos anteriores da entidade quanto com as demonstraes financeiras de outras entidades.

Ela estabelece requisitos gerais para a apresentao de demonstraes financeiras, diretrizes para a sua estrutura e requisitos mnimos para o seu contedo.

Os principais pontos da IAS1 compreendem a uniformizao das demonstraes financeiras que compreendem:

A obrigatoriedade das demonstraes financeiras para fins gerais para garantir a comparabilidade ter no mnimo dois exerccios;

A demonstrao do resultado abrangente para o perodo; Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido para o perodo; Demonstrao dos fluxos de caixa para o perodo em substituio da doar;

A obrigatoriedade das notas explicativas, compreendendo um resumo das principais polticas contbeis e outras informaes.Uma entidade apresentar um conjunto completo de demonstraes financeiras (incluindo informaes comparativas) pelo menos anualmente.As principais mudanas na estrutura do Balano Patrimonial: A criao do subgrupo INTANGVEL no Ativo Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado; Extino da possibilidade de reavaliao dos bens do Ativo Imobilizado e, consequentemente a eliminao das Reservas de Reavaliao; O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pr-operacionais e aos gastos de reestruturao; Eliminao da conta Lucros ou Prejuzos Acumulados mantendo somente a conta Prejuzos Acumulados; Criao no Patrimnio Lquido, do subgrupo Ajustes de Avaliao Patrimonial; Como Reservas de Capital passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o Capital Social da empresa; Reserva de Lucros a Realizar Incluso, no clculo da parcela realizada do lucro lquido do exerccio, do resultado no realizado da contabilizao de ativo e passivo pelo valor de mercado.

4. ETAPA 3

IAS 2 tem o objetivo de prescrever o tratamento contbil para os estoques das entidades. A contabilizao dos estoques refere-se aos custos a serem reconhecidos como um ativo. Os estoques so ativos: destinados a venda no decurso normal dos negcios da entidade; no processo de produo de venda; ou da forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produo ou na prestao de servios.

A IAS 2 aplica-se a todos os tipos de estoques, com excees dos seguintes: produo em curso proveniente de construo; instrumentos financeiros, e ativos biolgicos (IAS 41).

Essa norma IAS 2 proporciona que:

CUSTOS DOS ESTOQUES: estipula que o custo do estoques deve incluir todos os custos de aquisio, custos de transformao e outros custos incorridos para trazer os estoques a sua condio e localizao atuais. A entidade deve utilizar a mesma formula de custeio para os estoques que tenham a mesma natureza e uso para a entidade. Contudo a IAS 2 propicia a possibilidade de utilizao de mais de uma formula de custeio em um mesmo grupo de empresas, se essa for justificada em funo do tipo e uso de estoque.

O VALOR REALIZVEL LQUIDO: a IAS 2 especifica que, o custo dos estoques pode no ser recupervel se esse estoques estiverem danificados, se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preos de venda tiverem diminudo. Portanto, o seu valor realizvel lquido, onde os ativos no devem ser escriturados por quantias superiores que sejam realizadas com a venda ou uso.

EXCEES NA REGRA DE MENSURAO: pertencendo os operadores de commodities que mensurem o estoque pelo valor justo (fair value); produtores de mercadorias agrcolas e florestais, que detenham produtos agrcolas aps o ponto da colheita e de produtos minerais;

DIVULGAES REQUERIDAS: requer que sejam divulgadas as polticas contbeis adotadas na mensurao dos estoques, incluindo a formula de custeio usado. Tambm so requeridas explicaes sobre as circunstncias ou acontecimentos que conduzem reverso de uma reduo (write dows) de estoque.

A comparao com as normas e praticas contbeis brasileiras, em 8 maio de 2009, o Comit de Pronunciamento Contbeis (CPC) emitindo o Pronunciamento Tcnico CPC 16-Estoques, o qual foi elaborado a partir do IAS 2- Inventories (IASB) e sua aplicao.

As diferenas e similaridades entre a norma brasileira e a norma internacional:

CONCEITO DE ESTOQUE: no existe divergncia entre a norma internacional (IAS 2, CPC 16 e as normas brasileiras anteriores NPC 2 e NBC T 4), ou seja estoque so ativos.

MENSURAO DOS ESTOQUES: em regra geral de mensurao de estoque no h divergncias, no custo de aquisio ou de fabricao e o valor realizvel lquido/ valor justo, dos dois o menor.

EXCEES NA APLICAO DA NORMA: a norma internacional e o CPC 16 declaram que as normas no se aplicam a: produo em curso proveniente de contratos de construo; instrumentos financeiros; ativos biolgicos relacionados com atividade de agricultura e da produo agrcola no ponto de colheita;

CUSTO DE AQUISIO: a IAS 2 e o CPS 16 definem que os descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes so deduzidos na determinao do custo de aquisio do estoque.

COMPRAS A PRAZO: as normas estabelecem que os elementos financeiros de uma compra a prazo expandido fora das condies normais de negociao para empresa e o setor, sejam reconhecidas como despesa no perodo de financiamento.

Na mensurao de estoque encontramos tambm a compreenso sobre: empresas em processo de descontinuidade; o processo de mensurao dos estoques; custo de transformao; efeito de ociosidade; custo de armazenagem e distribuio; produo conjunta; custos dos estoques de prestadores de servios;

Em Estoque temos as Tcnicas de Custeio, onde as normas brasileiras e as internacionais permitem a utilizao das mesmas formulas de custeio, sendo essas: custeio mdio; primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS); identificao especifica; custo- padro; e mtodo de varejo. A IAS 2 a partir de sua reviso em 2003, passou a no mais permitir a utilizao da formula do ultimo a entrar, primeiro que sai- UEPS( last-in, last-out; LIFO).

5. ETAPA 4

Na Norma Internacional, para o reconhecimento de ativos intangveis nas demonstraes financeiras, existe algumas dificuldades relacionadas sua identificao. Porm, o alto volume investido em ativos intangveis resultou, na busca de maior orientao para seu tratamento contbil. O desenvolvimento de propriedades intelectuais como marcas e patentes, passou a ser um fator critico de sucesso para varias organizaes. Devido fora da sua marca, torna-se complicado avaliar seu custo histrico. Outro fato relevante o de que, em todas as fuses e aquisies a diferena entre o patrimnio lquido contbil e o custo de aquisio bastante significativa, justamente em virtude dos intangveis que possuem valor.

O regulamento relativo aos intangveis evolui ao longo do tempo, sempre buscando o equilbrio entre duas caractersticas qualitativas que a informao contbil deve apresentar: relevncia e confiabilidade. A IAS 38, ao mesmo tempo em que permite o reconhecimento de inmeros ativos intangveis, acaba por ser mais criteriosa, exigindo um maior grau de verificabilidade para seu reconhecimento nas demonstraes financeiras.

A exigncia da IAS 38 tem o objetivo de defini o tratamento contbil de ativos intangveis, exceto aqueles tratados expressamente em outra forma, e que no se aplica: (a) contabilizao de ativos financeiros, conforme definio contida na IAS 32- Investimentos Financeiros: Apresentao; (b) ao reconhecimento e mensurao de ativos de explorao e avaliao no alcance IFRS 6- Explorao e Avaliao de Recursos Minerais; (c) aos gastos com o desenvolvimento e extrao de minerais, petrleo, gs natural e recursos no renovveis similares e ao goodwill.

A IAS 38 define ativo intangvel como um ativo no monetrio identificvel e sem substncia fsica. A definio de ativo pela norma a mesma da estrutura conceitual uma vez que um ativo um recurso contratado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual so esperados benefcios futuros para a entidade.

Para serem reconhecidos como ativo intangvel, esses itens precisam atender e da existncia de benefcios econmicos futuros. Caso os gastos no atendam todos esses critrios, sero lanados como despesa.

Para efeito de reconhecimento, necessrio que o ativo intangvel seja identificvel, de forma a distingui-lo do goodwill. Nos termos da IAS 38, o ativo intangvel, atende o critrio de identificao quando: for separvel da entidade, ou seja, poder ser separado da entidade e vendido; ou resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais.

Para controle definidos como o poder de obter os benefcios econmicos futuros a serem gerados pelo ativo intangvel e a capacidade de restringir o acesso de terceiros a esses benefcios. Para ter benefcios econmicos futuros no incluem somente as receitas futuras da venda de produtos ou servios, mas tambm economias de custos.

Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no principio geral aplicvel aos custos incorridos com a aquisio ou gerao interna de um ativo intangvel e aos custos subseqentemente incorridos com sua complementao, manuteno ou substituio de parte.

A mensurao inicial quando o reconhecimento inicial do ativo intangvel dever ser mensurado pelo custo.

A exigncia especifica de reconhecimento e mensurao, verifica se, os ativos intangveis adquiridos separadamente devero ser reconhecidos como ativo. Sendo assim, observa-se os componentes de custo se so: ativos intangveis adquiridos numa combinao de negcios; ativos intangveis obtidos por meio de subsidio governamental; ativo intangveis obtidos e permutas de ativo; goodwill gerado internamente; ou ativos intangveis gerados internamente.

Marca, nomes comerciais, ttulos de publicaes, lista de clientes e itens similares gerados internamente. A IAS 38 probe o reconhecimento desses itens como ativos intangveis, pois considera que eles no so distinguveis do custo de desenvolvimento de um negocio.

A mensurao aps o reconhecimento inicial, a IAS 38, a exemplo de varias outras normas internacionais, proporciona s entidades a opo de escolher entre dois tratamentos alternativos: o modelo do custo e o modelo de reavaliao.

A Avaliao da vida til de um ativo intangvel, a IAS 38 define que o perodo no decorrer do qual se prev que o ativo esteja disponvel para uso por parte de entidade; ou o numero de unidades de produo ou unidades de produo ou unidades similares que, segundo previso, ser obtido do ativo pela entidade. O Ativo intangvel com vida til definida possui e calcula: o perodo de amortizao; analise do perodo e do mtodo de amortizao; valor residual. Os ativos intangveis com vida indefinida: nos termos da IAS 36, a entidade deve testar a perda de valor de um ativo intangvel com til indefinido e comparando o seu valor recupervel com o seu valor contbil.

A comparao com as normas e prtica contbeis brasileiras, o Pronunciamento CPC 04 integralmente baseado na norma internacional IAS 38, onde a CPC 04 trouxe orientao mais especifica para a contabilizao de ativos intangveis.

6. ConclusoAnalisar as normas contbeis internacionais nos agregou muito conhecimento. A realizao desta atividade nos forneceu uma srie de informaes necessrias e conhecimentos fundamentais a respeito dos sistemas contbeis, principalmente sobre as alteraes referentes padronizao. Na Contabilidade Internacional a maioria dos pases usam o mximo possvel das normas internacionais. Basicamente todos esses pases geram relatrios baseados nessas normas, ou seja, todos buscam credibilidade, sem distores.Um bom contador deve estar atento a esse processo, e as empresas tambm, para que ambos posam ser competitivos no mercado internacional.7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASAderncia s Normas Internacionais de Contabilidade pelas Empresas Brasileiras. Disponvel em:

. Acesso em: 05/03/2015.

Ativos Intangveis: Conceito, Mensurao e Divulgao. Disponvel em:

. Acesso em: 05/03/2015.

IAS 1 Apresentao das Demonstraes Financeiras. Disponvel em:

. Acesso em: 05/03/2015.

Manual de normas internacionais de contabilidade : IFRS versus normas brasileiras / Ernst & Young, Fipecafi. 2. ed. So Paulo : Atlas, 2010.

Normas Internacionais de Contabilidade. Disponvel em:

. Acesso em: 06/03/2015.